CURSO ECG PRO V1 a V6 – plano precordial Nodo Sinusal: gera onda P no eletro Toda vez que um eletro não tiver onda P quer dizer que ele se originou em outro local que não foi o Nó Sinusal. Temos 3 Marca-passos: Nodo Sinusal – fisiológico – sofre influência simpático e parassimpático, há onda P Nodo AV – marca passo ectópico, muito rápido, gera as taquicardias, não tem onda P com QRS estreito Nodo do feixe de His - marca passo ectópico – pior marca passo , ele é lento para gerar estímulo, QRS largo O QUE EU ENTENDI Plano Precordial Avaliamos o plano anterior de v1 a v6 V1 fica no 4 espaço intercostal ao lado do esterno do lado direito V2 fica no 4 espaço intercostal ao lado do esterno do lado esquerdo V3 fica entre 0 4 e 5 espaço intercostal na linha hemiclavicular esquerda V4 fica no 5 espaço intercostal na linha hemiclavicular esquerda V5 fica no 5 espaço intercostal na linha hemiaxilar esquerda V6 fica no 5 espaço intercostal na linha axilar esquerda Derivações Nós temos 3 derivações: D1, D2 e D3 D1 está perpendicular a AVF D2 está perpendicular a AVL D3 está perpendicular a AVR Eixo O eixo normal fica entre -30 e +90 O eixo desviado a esquerda fica entre -30 e -90 O eixo desviado a direita a +30 e +90 Indeterminado de +90 a +180 PLANOS PRECORDIAL E FRONTAL Derivações precordiais: de V1 a V6 V1 e V2 – plano anterior, ou seja, da frente, do lado direito Quem pega o plano anterior e posterior do coração? As derivações precordiais de V1 a V6 AvF, AvL, AvR, e Derivação 1, 2 e 3 pega o plano frontal OBS: Paciente com IAM do ventrículo direito é feito V1 a V6 do lado direito para confirmar Onde vão os eletrodos de um ECG padrão de 12 derivações: V1 – 4º espaço intercostal justaesternal do lado direito V2 – 4º espaço intercostal justaesternal do lado esquerdo V3 – Entre V3 e V4 V4 – 5º espaço intercostal da linha hemiclavicular esquerda V5 – 5º espeço intercostal da linha axilar anterior esquerda V6 – 5º espeço intercostal da linha axilar média esquerda Eixos: Derivações Perpendiculares Corte frontal para identificar o eixo ventricular do coração, se está no local correto ou desviado para esquerda ou direita Derivação 1 está perpendicular para AVF Derivação 2 está perpendicular para AVL Derivação 3 está perpendicular para AVR Derivação 1 está do lado esquerdo do coração e AVF está na parte inferior Derivação 2 está na parte inferior do coração e AVL está na parte superior esquerda Derivação 3 está a inferior direita do coração e AVR está na parte superior direita Valores de referência do eixo: Eixo Normal: de -30 a +90 Desvio para a Esquerda: de -30 a -90 Desvio para a Direita: de +90 a +180 Desvio extremamente para a direita (indeterminado): de 180 a 270 ou de 180 a -90 Como determinar o eixo? 1º Determinar qual eixo está mais ISOELÉTRICO O eixo é avaliação de QRS, a parte ventricular, ou seja, a onda R e a onda S precisam ser do mesmo tamanho para ser isoelétrico, não necessariamente na linha de base, mas tendo o mesmo tamanho, uma anula a outra. Então preciso determinar nas derivações frontais (D1, D2 e D3, AVL, AVR, AVF) quais são isoelétricas. 2º Procure a derivação PERPENDICULAR D1 é perpendicular para AVF D2 é perpendicular para AVL D3 é perpendicular para AVR 3º Verifica se é positivo ou negativo Ou seja, você olha no ECG e o QRS está negativo por exemplo, você vai olhar a derivação aposta. Se o eixo for positivo, o eixo está correto. Se o eixo for negativo, o vetor está em sentido oposto. Ou seja, eu sempre vejo o lado oposto quando o eixo perpendicular for negativo. EXEMPLO Neste eletro eu não vou olhar o plano precordial (V1, V2, etc...) eu vou olhar as derivações frontais. Quem é perpendicular? Aqui observamos que em D1 a onda R e S são praticamente proporcionais. Ou seja, isoelétricas. Quem é perpendicular a ela? AVF. Neste caso o QRS está positivo, então é um eixo normal, porque o AVF é 90º positivo, então não vou olhar oposta a AVF que é 90º , agora que a onda fosse negativa em AVF ai sim estaria desviado a esquerda, mas neste caso está normal. O que eu observo então neste exemplo: Eu tenho a D1 isoeletrica, quem é perpendicular a D1? AVF. O QRS está positivo ou negativo? Positivo, porque a onda R é a que mais sobressai, não vejo nem onda S em AVF, então, eu tenho um eixo normal. ESQUEMA RÁPIDO: Olha a D1 e D2, se a derivação 1 tiver onda positiva, e a derivação 2 tiver onda positiva, o eixo está normal. Outro exemplo: Vamos procurar aqui o que é isoelétrico: Em d1 tenho uma onda R muito alta, em d2 tenho uma onda R alta, mas não tenho onda S, tenho neste caso uma supra, em baixo tenho uma onda negativa e positiva mais ou menos do mesmo tamanho, não considerando o segmento ST nem a onda T que está alta, então a derivação 3 está isoelétrica. Então a parte de QS e R, estão iguais, então D3 está isoelétrica. Quem é perpendicular a D3? AVR. Olhando para AVR, a onda predominante é negativa, aposto a AVR (-150º) está +30º. Então o eixo está normal. Qual o eixo eu vi isoelétrico? D3 Recapitulando: D3 é a mais isoelétrica que eu tenho, o que é perpendicular a ela? AVR, que está predominantemente com QRS negativo, então olhando o oposto eu tenho 30º positivo, ou seja, o eixo está normal. Forma rápida de ver o eixo? Olhar D1 e D2: D1 está positivo, a onda R está positiva. A D2 tem uma onda positiva? Sim. Então o eixo está normal. ESQUEMA DO QUADRO: Toda vez que o quadro for verde o eixo está normal. Se for amarelo está desviado para a direita ou esquerda. Se for vermelho está desviado para extrema direita. Exemplo: No exemplo abaixo temos uma D1 e D1 positiva. Eixo normal. Parte isoelétrica destas 6 derivações: D1 e D2 tenho uma onda predominante positiva, então não é isoelétrica. D3 nem tenho onda negativa. AVR tenho uma onda negativa. AVL a quantidade de amplitude de onda R que tenho para cima eu tenho para baixo de S. Então quem é perpendicular a AVL? D2, ela é uma onda positiva? Sim. E D2 está quantos graus? 60º. Então temos um eixo de 60º é um eixo normal. Pois lembra que é de -30 a mais 90. Jeito rápido: D1 e D2 positivo: eixo normal. Outro exemplo: