Aula 5 - Sistemas LTI-C Transformada de Laplace Transformada de Laplace Conceitos e Aplicação Transformada de Laplace Conceito TRANSFORMADA: Dado um sinal x(t) a sua transformada de Laplace é dada por: X(s) = ∞ ∫−∞ x(t)e −st dt com x(t) ∈ (−∞, ∞) TRANSFORMADA INVERSA: Dado um sinal X(s) a sua sua transforma de Laplace inversa é dada por: c+j∞ 1 st x(t) = X(s)e ds 2πj ∫c−j∞ c é uma constante que garante a convergência da integral Transformada de Laplace Nomenclatura X(s) = +∞ ∫−∞ x(t)e −st dt ⟺ X(s) = ℒ[x(t)] c+j∞ 1 st −1 x(t) = X(s)e ds ⟺ x(t) = ℒ [X(s)] 2πj ∫c−j∞ x(t) ⟺ X(s) Transformada de Laplace Operador Linear Dados: x1(t) ⟺ X1(s) Prova: ℒ[ax1(t) + bx2(t)] = x2(t) ⟺ X2(s) ax1(t) + bx2(t) ⟺ aX1(s) + bX2(s) ∞ ∫−∞ =a st (ax1(t) + bx2(t))e dt ∞ ∫−∞ st x1(t)e dt + b = aX1(s) + bX2(s) ∞ ∫−∞ st x2(t)e dt Transformada de Laplace Região de Convergência RoC x(t) ∈ (−∞, + ∞) SINAL CAUSAL: x1(t) = e X1(s) = ∞ ∫−∞ ∞ e −at u(t)e −at −st u(t) SINAL NÃO CAUSAL: x2(t) = − e X2(s) = dt ∞ 1 −(s+a)t −(s+a)t X1(s) = e dt = − e ∫0 s+a 0 Com t → ∞ 0, ℜ{s} > − a −(s+a)t e {∞, ℜ{s} < − a RoC ⟹ ℜ{s} > − a então temos que: 1 X1(s) = ℜ{s} > − a s+a ∞ ∫−∞ X2(s) = − −e 0 ∫−∞ Com t → − ∞ e −at u(−t)e −(s+a)t −st −at u(−t) dt 1 −(s+a)t dt = e s+a ∞, ℜ{s} > − a −(s+a)t e { 0, ℜ{s} < − a RoC ⟹ ℜ{s} < − a então temos que: 1 X2(s) = ℜ{s} < − a s+a 0 −∞ Transformada de Laplace Unilateral Temos interesse apenas em sinais causais Transformada de Laplace Unilateral: X(s) = ∞ ∫0− x(t)e −st dt Transformada de Laplace Unilateral − Devido a necessidade de se tratar condições Iniciais em t = 0 e o impulso unitário δ(t), usa-se a transformada de Laplace unilateral: X(s) = ∞ ∫0− x(t)dt → ℒ−[x(t)] Ao invés de: X(s) = ∞ ∫0+ x(t)dt → ℒ+[x(t)] Pois: •Não permite separar a resposta de sistema LTI em entrada nula e estado nulo; e + •Há dificuldades matemáticas para lidar com δ(t), pois ℒ [δ(t)] = 0 Transformada de Laplace Aplicação da transformada - Uso de tabela x(t) δ(t) u(t) r(t) = tu(t) λt e u(t) λt te u(t) X(s) 1 1 s 1 s2 1 s−λ 1 (s − λ)2 x(t) cos bt u(t) sin bt u(t) e at cos bt u(t) at e sin bt u(t) re at cos(bt + θ) u(t) X(s) s s2 + b2 b s2 + b2 s+a (s + a)2 + b 2 b (s + a)2 + b 2 0.5re jθ 0.5re −jθ + s + a − jb s + a + jb Transformada de Laplace Aplicação da transformada - Uso de tabela x(t) at re cos(bt + θ) u(t) r= 2 A c + B − 2ABa c − a2 −1 θ = tan b= 2 ( A c − a2 ) c−a Aa − B 2 X(s) As + B s 2 + 2as + c Transformada de Laplace Transformada direta Exemplo: Calcule a transforma de Laplace do sinal: x(t) = u(t) + tu(t) + e −2t u(t) + 2cos(4t)u(t) X(s) = ℒ{u(t) + tu(t) + e −2t u(t) + 2cos(4t)u(t)} −2t X(s) = ℒ{u(t)} + ℒ{tu(t)} + ℒ{e u(t)} + ℒ{2cos(4t)u(t)} 1 1 1 s X(s) = + 2 + +2 2 s s s+2 s+4 4 3 2 4s + 7s + 34s + 48s + 32 X(s) = 5 4 3 2 s + 2s + 16s + 32s Transformada de Laplace Transformada inversa N(s) Calcular a transformada inversa de uma razão polinomial: X(s) = D(s) N(s) −1 −1 x(t) = ℒ {X(s)} = ℒ { D(s) } 4s + 7s + 34s + 48s + 32 −1 −1 Exemplo: x(t) = ℒ {X(s)} = ℒ 5 4 3 2 { s + 2s + 16s + 32s } 4 3 Melhor opção separar em frações parciais primeiro 2 Transformada de Laplace Transformada inversa 4s + 7s + 34s + 48s + 32 −1 −1 Exemplo: x(t) = ℒ {X(s)} = ℒ { s 5 + 2s 4 + 16s 3 + 32s 2 } 4 Separando em frações parciais: 3 2 1 1 1 s −1 x(t) = ℒ + 2+ +2 2 {s s s+2 s + 42 } 1 1 1 s −1 −1 −1 −1 x(t) = ℒ +ℒ + ℒ + 2ℒ {s} { s2 } {s + 2} { s 2 + 42 } −2t x(t) = u(t) + tu(t) + e u(t) + 2cos(4t)u(t) Transformada de Laplace Transformada inversa - Frações Parciais 1.Raízes distintas no denominador: Dada: EXEMPLO: P(s) P(s) H(s) = = Q(s) (s − λ1)(s − λ2)⋯(s − λn) 7s − 6 7s − 6 X(s) = 2 = s − s − 6 (s + 2)(s − 3) Temos: 4 3 X(s) = + s+2 s−3 kn k1 k2 H(s) = + +⋯+ s + λ1 s + λ2 s + λn Com: ki = (s − λi)H(s) s=λi x(t) = (4e −2t 3t + 3e )u(t) Transformada de Laplace Transformada inversa - Frações Parciais 2.Fator Quadrático com raízes complexas: P(s) P(s) = Dada: H(s) = Q(s) (s + λ1)(s 2 + 2as + c) Raízes s1,2 = a ± jb com b = 2 (c − a ) k1 As + B + 2 Temos: H(s) = (s + λ1) (s + 2as + c) Com: k1 = (s − λ1)H(s) s=λ1 Determinação de B k1 As + B H(s) = + 2 ( ) (s + λ ) (s + 2as + c) 1 s=0 s=0 Determinação de A k1 As + B lim sH(s) = lim s + 2 s→∞ s→∞ ( (s + λ1) (s + 2as + c) ) Ou H(s) s=s1 k1 As + B = + 2 ( (s + λ1) (s + 2as + c) ) s=s1 Transformada de Laplace Transformada inversa - Frações Parciais EXEMPLO: 6(s + 34) X(s) = s(s 2 + 10s + 34) 6 −6s − 54 X(s) = + 2 s s + 10s + 34 x(t) = (6 + 10e −5t o cos(3t + 126.9 ))u(t) Transformada de Laplace Transformada inversa - Frações Parciais 3. Fator Quadrático com raízes complexas: P(s) P(s) = Dada: H(s) = Q(s) (s + λ1)(s 2 + 2as + c) Raízes s1,2 = − a ± jb com b = Temos: s=λ1 H(s) s=−a k1 s+a b = +C + D ( (s + λ1) (s + a)2 + b 2 (s + a)2 + b 2 ) s=−a 2 (c − a ) k1 s+a b H(s) = +C + D (s + λ1) (s + a)2 + b 2 (s + a)2 + b 2 Com: k1 = (s − λ1)H(s) Determinação de D Determinação de C k1 s+a b lim sH(s) = lim s +C +D 2 2 s→∞ s→∞ ( (s + λ1) (s + a) + b (s + a)2 + b 2 ) Ou H(s) s=s1 k1 s+a b = +C + D ( (s + λ1) (s + a)2 + b 2 (s + a)2 + b 2 ) s=s1 Transformada de Laplace Transformada inversa - Frações Parciais 4.Raízes repetidas no denominador: P(s) P(s) = Dada: H(s) = Q(s) (s − λ)r 8(s + 10) X(s) = (s + 1)(s + 2)3 Temos: a0 a1 ar−1 H(s) = + + ⋯ + (s − λ)r (s − λ)r−1 (s − λ) 2 6 2 2 X(s) = + − 2 − s + 2 (s + 2)3 (s + 2)2 (s + 2) −t 2 x(t) = (2e + (3t − 2t − 2)e j 1 d r Com: aj = (s − λ) H(s) [ ] j dt j EXEMPLO: s=λ −2t )u(t) Transformada de Laplace Transformada inversa - Frações Parciais 5.Fração própria com n = m: Dada: n n−1 bns + bn−1s + ⋯ + b1s + b0 P(s) H(s) = = n Q(s) s + an−1s n−1 + ⋯ + a1s + a0 Temos: kn k1 k2 H(s) = bn + + +⋯+ s + λ1 s + λ2 s + λn Com: ki = (s − λi)H(s) s=λi EXEMPLO: 2 2s + 5 X(s) = 2 s + 3s + 2 7 13 X(s) = 2 + − s+1 s+2 −t x(t) = δ(t) + (7e − 13e −2t )u(t) Transformada de Laplace: Propriedades e Solução de Sistemas LTI Solução de Sistemas LTI - TL Ideia Equação Diferencial Transformada Laplace Representação Solução Domínio s Transformada Laplace inversa Solução domínio tempo Solução de Sistemas LTI - TL Transformada da derivada tempo de uma função Dado x(t) ⟺ X(s) Então dx(t) − ⟺ sX(s) − x(0 ) dt Solução de Sistemas LTI - TL Transformada da derivada tempo de uma função Prova: dx(t) dx(t) −st ℒ = e dt { dt } ∫0− dt ∞ ∞ Integrando por partes u=e −st ∫0− → du = − se −st udv = uv ∞ 0− − ∞ ∫0− vdu dt dx(t) dv = dt → v = x(t) dt ∞ ∫0− dx(t) −st −st e dt = e x(t) dt ∞ 0− − ∞ ∫0− x(t)(−se −st )dt Solução de Sistemas LTI - TL Transformada da derivada tempo de uma função ∞ ∫0− dx(t) −st −st e dt = e x(t) dt Condição do RoC ⟶ lim e t→∞ ∞ ∫0− −st ∞ 0− +s ∞ ∫0− x(t)e −st dt x(t) = 0 ∞ dx(t) −st 0− − −st e dt = 0 − e x(0 ) + s x(t)e dt ∫0− dt ∞ ∫0− dx(t) −st − e dt = − x(0 ) + sX(s) dt Solução de Sistemas LTI - TL Transformada da derivada tempo de uma função • Propriedade de diferenciação no tempo x(t) ⟺ X(s) Se Então Recursivamente dx(t) − ⟺ sX(s) − x(0 ) dt 2 d x(t) 2 − − · ⟺ s X(s) − sx(0 ) − x(0 ) dt 2 3 d x(t) 3 2 − − − · ·· ⟺ s X(s) − s x(0 ) − s x(0 ) − x(0 ) dt 2 Solução de Sistemas LTI - TL Aplicação Exemplo − sY(s) − y(0 ) + 2Y(s) = X(s) dy(t) + 2y(t) = x(t) dt (s + 2)Y(s) = y(0 ) + X(s) ℒ[y(t)] = Y(s) Y(s) = dy(t) − ℒ = sY(s) − y(0 ) [ dt ] ℒ[x(t)] = X(s) − − y(0 ) (s + 2) Entrada Nula 1 + X(s) (s + 2) Estado Nulo Solução de Sistemas LTI - TL Aplicação Considere y(0−) = 1 e x(t) = u(t) − y(0 ) 1 Y(s) = + X(s) (s + 2) (s + 2) Y0(s) YESN(S) Y(s) = Y0(s) + YESN(s) ⟺ y(t) = y0(t) + yESN(t) 1 −2t y(t) = (1 + e )u(t) 2 Ou 1 Y0(s) = ⟺ y0(t) = e −2tu(t) s+2 1 1/2 1/2 YESN(s) = = − s(s + 2)) s s+2 1 YESN(s) ⟺ yESN(t) = (1 − e −2t)u(t) 2 1 1 s+1 Y(s) = + = (s + 2) s(s + 2) s(s + 2) 1/2 1/2 1 −2t Y(s) = + ⟺ y(t) = (1 + e )u(t) s (s + 2) 2 Solução de Sistemas LTI - TL Ideia Equação Diferencial Transformada Laplace Razão polinomial Representação Solução Domínio s Entrada Nula Estado Nulo Transformada Laplace inversa Frações Parciais Solução domínio tempo Solução de Sistemas LTI - TL Aplicação Exemplo 4.10 - Determine a Resposta total do Sistema: −4t − · (D + 5D + 6)y(t) = (D + 1)x(t) com y(0 ) = 2, y(0 ) = 1 e x(t) = e u(t) 2 − − − · sy(0 ) + y(0 ) + 5y(0 ) s+1 1 Y(s) = + 2 2 s + 5s + 6 s + 5s + 6 s + 4 − Entrada Nula y(t) = (7e −2t − 5e −3t Estado Nulo 1 −2t 3 −4t 13 −2t 3 −4t −3t −3t )u(t) + − e + 2e − e u(t) ⟹ y(t) = e − 3e − e u(t) ( 2 ) ( 2 ) 2 2 Entrada Nula Estado Nulo Solução de Sistemas LTI - TL − Diferença das condições iniciais em t = 0 e t = 0 Exemplo Em t = 0 − y0(t) = (7e −2t − 5e −3t )u(t) ·y (t) = (−14e −2t + 15e −3t)u(t) ⟹ y(0−) = 2 e y(0 · −) = 1 0 Em t = 0+ 13 −2t 3 −4t −3t y(t) = e − 3e − e u(t) ( 2 ) 2 y(t) = (−13e −2t + 9e −3t + 6e −4t + · ) u(t) ⟹ y(0 ) = 2 e y(0 ) = 2 + + Solução de Sistemas LTI - TL Transformada da integração no tempo de uma função Dado x(t) ⟺ X(s) Então t X(s) x(τ)dτ ⟺ ∫0− s E ainda 0 − X(s) ∫−∞ x(τ)dτ ⟺ + ∫−∞ s s t x(τ)dτ Solução de Sistemas LTI - TL Aplicação Determine y(t) para t ≥0 t dy(t) 1 L + Ry(t) + y(τ)dτ = x(t) dt C ∫−∞ ℒ[y(t)] = Y(s) dy(t) ℒ = sY(s) − y(0−) [ dt ] t Y(s) ℒ y(τ)dτ = + s [ ∫−∞ ] ℒ[x(t)] = X(s) 0− ∫−∞ y(τ)dτ s Solução de Sistemas LTI - TL Aplicação Determine y(t) para t ≥0 t dy(t) 1 L + Ry(t) + y(τ)dτ = x(t) dt C ∫−∞ 0− ∫−∞ Y(s) − L(sY(s) − y(0 )) + RY(s) + + = X(s) Cs Cs 0− ∫−∞ y(τ)dτ − − L = 1, R = 2, C = 1/5, y(0 ) = 2 e = vc0 = 10 C 10 X(s) = s y(τ)dτ Solução de Sistemas LTI - TL Aplicação Determine y(t) para t ≥0 Y(s) 10 10 (sY(s) − 2) + 2Y(s) + 5 + = s s s 2s Y(s) = 2 s + 2s + 5 y(t) = −t o 5e cos(2t − 26.6 )u(t) Transformada de Laplace Teorema do Valor Inicial e do Valor Final Dada a resposta do sistema Y(s) Teorema do Valor Inicial + y(0 ) = lim sY(s) s→∞ Teorema do Valor final lim y(t) = lim sY(s) t→∞ s→0 Exemplo: dy(t) − + 2y(t) = x(t) com y(0 ) = 1 e x(t) = u(t) dt s+1 1 −2t Y(s) = ⟺ y(t) = (1 + e )u(t) s(s + 2) 2 s+1 1 + 1/s y(0 ) = lim = lim =1 s→∞ s + 2 s→∞ 1 + 2/s + s+1 1 lim y(t) = lim = t→∞ s→0 s + 2 2 Transformada de Laplace Teorema do Valor Inicial e do Valor Final • O teorema do valor inicial é aplicável diretamente a X(s) estritamente própria (M < N) • Se X(s) tiver (M ≥ N), basta calcular divisão polinomial e aplicar o teorema. Exemplo: 3 2 s + 3s + s + 1 2s = (s + 1) − s 2 + 2s + 1 s 2 + 2s + 1 2s + x(0 ) = lim s − 2 =−2 s∞ ( s + 2s + 1 ) Transformada de Laplace Teorema do Valor Inicial e do Valor Final 3 2 s + 3s + s + 1 2s 2 2 = (s + 1) − = (s + 1) − + 2 2 2 s + 2s + 1 s + 2s + 1 s + 1 (s + 1) 2 2 · −t −t Y(s) = (s + 1) − + ⟺ y(t) = δ(t) + δ(t) − 2e u(t) + 2te u(t) 2 s + 1 (s + 1) + y(0 ) = − 2 Transformada de Laplace Teorema do Valor Inicial e do Valor Final • O teorema do valor final ⟹ Raízes do − denominador Y(s), ℜ{λ} ∈ ℜ e λ=0 + ∄x(∞) λ ∈ ℜ lim y(t) → ∞ Se : , • t→∞ λ ∈ ℑ Se : oscila, ∄x(∞) lim y(t) • t→∞ lim y(t) → k ∃x(∞) λ = 0 Se : , • t→∞ Transformada de Laplace Teorema do Valor Inicial e do Valor Final Exemplo, determine o valor inicial e final de: 10(2s + 3) Y(s) = s(s 2 + 2s + 5) Transformada de Laplace Propriedade do Deslocamento no Tempo Dado x(t)u(t) ⟺ X(s) então para t0 > 0 x(t − t0)u(t − t0) ⟺ X(s)e −st0 Transformada de Laplace Propriedade do Deslocamento no Tempo Exemplo 4.4 [Lathi] Encontre a transformada de Laplace do sinal abaixo: x(t) 1 1 2 4 t Exemplo 4.5 – Encontre a transformada inversa de: −2s s + 3 + 5e X(s) = (s + 1)(s + 2) Solução de Sistemas LTI - TL Propriedade do Deslocamento no Tempo e da Derivada Exemplo 4.7 (Acompanhar no livro) −2s −3s 1 e e x(t) = r(t) − 3r(t − 2) + 2r(t + 3) ⟺ X(s) = 2 + 2 + 2 s s s dx = u(t) − 3u(t − 2) + 2u(t − 3) dt −2s −3s 1 e e − sX(s) − x(0 ) = − 3 +2 s s s 2 dx = δ(t) − 3δ(t − 2) + 2δ(t − 3) 2 dt 2 − − −2s −3s · s X(s) − sx(0 ) − x(0 ) = 1 − 3e + 2e Transformada de Laplace Propriedade do Deslocamento na Frequência • Deslocamento na frequência x(t) ⟺ X(s) s0t x(t)e ⟺ X(s − s0) Exemplo 4.6 Derive o par 9.a do par 8.a s 8.a) cos(bt)u(t) ⟺ 2 s + b2 s + a −at 9.a) e cos(bt)u(t) ⟺ (s + a)2 + b 2 Transformada de Laplace Propriedade da Convolução e Função de Transferência Dado que: x1(t) ⟺ X1(s) e x2(t) ⟺ X2(s) Então temos para convolução no tempo que : x1(t) * x2(t) ⟺ X1(s)X2(s) e para convolução na frequência que: 1 x1(t)x2(t) ⟺ X1(s) * X2(s) 2πj Transformada de Laplace Propriedade da Convolução e Função de Transferência Convolução aplicação: y(t) = h(t) * x(t) Y(s) = H(s)X(s) FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA Y(s) ℒ{resposta de estado nulo} H(s) = = X(s) ℒ{entrada} Transformada de Laplace Resposta de Estado Nulo e Função de Transferência Dado o sistema Q(D)y(t) = P(D)x(t) − − N−1 − · ·· Resposta de Estado Nulo: y(0 ) = y(0 ) = y(0 ) = ⋯ = y (0 ) = 0 − − − N−1 − · ·· Entrada causal: x(0 ) = x(0 ) = x(0 ) = ⋯ = x (0 ) = 0 − Assim: ℒ[Q(D)y(t)] = ℒ[P(D)x(t)] ⟹ Q(s)Y(s) = P(s)X(s) Y(s) P(s) Função de Transferência: H(s) = = X(s) Q(s) Transformada de Laplace Resposta de Estado Nulo e Função de Transferência Calcule a Função de transferência de: 2 2 (D + a1D + a2)y(t) = (b0D + b1D + b2)x(t) Transformada de Laplace Resposta de Estado Nulo e Função de Transferência x(t) ℒ( . ) X(s) X(s) H(s) H(s) Y(s) = H(s)X(s) Y(s) = H(s)X(s) −1 ℒ (.) y(t) Transformada de Laplace Resposta de Estado Nulo e Função de Transferência Calcule a resposta de estado nulo de: 2 (D + 5D + 6)y(t) = (D + 1)x(t) com x(t) = 3e Determine a função de transferência de: 1. Delay y(t) = x(t − t0) dx(t) 2. Diferenciador ideal y(t) = dt 3. Integrador ideal y(t) = t ∫0 − x(τ)dτ −5t u(t) Função de Transferência Formas de Escrita 3s + 9 Forma 1: H(s) = 2 s + 6s + 25 s+3 Forma 2: H(s) = 3 s 2 + 6s + 25 s+3 Forma 3: H(s) = 3 (s + 3 − 4j)(s + 3 + 4j) 0.33s + 1 Forma 4: H(s) = 0.36 2 0.04s + 0.24s + 1 Função de Transferência Formas de Escrita Forma 1: m m−1 b0s + b1s + bm−1s + bm H(s) = n n−1 s + a1s + an−1s + an Forma 2: coeficiente dos termos de maior grau iguais a 1 m m−1 s + d1s + dm−1s + dm H(s) = k n s + a1s n−1 + an−1s + an k é o ganho da função de transferência. Função de Transferência Formas de Escrita Forma 3: H(s) = k M ∏i=1 (s − zi) N ∏i=1 (s − pi) Forma 4: o coeficiente do termo independente é igual a 1 m m−1 β0s + β1s + βm−1s + 1 H(s) = ke α0s n + α1s n−1 + αn−1s + 1 ke ganho estático que valor definido para sistemas BIBO estáveis. Função de Transferência Ganho Estático ke É o valor dado pela razão entre saída y(∞) e entrada x(∞) no REGIME PERMANENTE quando sistema é excitado por degrau: y(∞) ke = x(∞) (D 2 + a1D + a2)y(t) = (b0D 2 + b1D + b2)x(t), assintoticamente estável, com x(t) = ku(t) b2 b2 x(∞), logo ke = No Regime Permante y(∞) = a2 a2 x(t) = ku(t) k y(t) x(∞) = k t t REGIME TRANSITÓRIO y(∞) REGIME PERMANENTE Função de Transferência Ganho Estático ke E se tivéssemos: 3(s + 2) H(s) = ⟹ Y(s) = H(s)X(s) s(s + 3) 3(s + 2) 1 2 1/3 1/3 Y(s) = = 2+ − s(s + 3) s s s s+3 1 −3t y(t) = 2r(t) + (1 − e )u(t) 3 Não temos ke definido t → ∞ ke → ∞ Função de Transferência Ganho Estático ke E se tivéssemos: 1 H(s) = 2 ⟹ Y(s) = H(s)X(s) (s + 32) 1 1 1/9 1/9s Y(s) = 2 = − (s + 32) s s s 2 + 32 1 y(t) = (1 − cos(3t))u(t) 9 Não temos ke definido Função de Transferência Ganho Estático ke Cálculo do ganho estático direto da FT y(∞) ke = x(∞) com k x(t) = ku(t) ⟺ X(s) = s Do teorema de valor final: y(∞) = lim sY(s) = lim sH(s)X(s) ∴ y(∞) = lim kH(s) s→0 s→0 s→0 Como: x(∞) = k ke = lim H(s) s→0 Função de Transferência Ganho Estático ke Cálculo do ganho estático exemplo: 3(s + 2) H(s) = 2 s + 2s + 10 Determine a função de transferência e ganho estático do sistema abaixo: 2 2 (D + a1D + a2)y(t) = (b0D + b1D + b2)x(t) Função de Transferência Polos Considera a função de transferência, com ganho K H(s) = k M ∏i=1 (s − zi) N ∏i=1 (s − pi) pi são os polos de H(s), ou seja: H(s) s=pi =∞ ➡ Definem os modos característicos do sistema ➡ Definem a estabilidade do sistema ➡ Efeito polarização na frequência do polo 1 1 1 1 −1 1 H(s) = ⟹ Y(s) = = + + e X(s) = (s + 1)(s + 2) s+1 (s + 1)2(s + 2) (s + 1)2 (s + 1) (s + 2) y(t) = (te −t−e −t + e −2t)u(t) Função de Transferência Polos - Resposta Monotônica ou Oscilatório Sistema com resposta monotônica: Polos reais y(t) 2 (s + 1)(s + 2) 1 Resposta ao Degrau Unitario 0.5 0 0 1 2 3 4 5 t 9 9 = 2 (s + 1 − 3j)(s + 1 + 3j) s + 2s + 9 y(t) Sistema com resposta oscilatória Polos complexos ou imaginários 1.5 1 0.5 0 0 Resposta ao Degrau Unitario 1 2 3 t 4 5 Função de Transferência Polos - Velocidade de Resposta ℐ Sistema 1 1 H(s) = (s + 1) X -5 1 1 1 1 −t ∴ y(t) = (1 − e )u(t) Y(s) = = − (s + 1) s s s+1 1 Sistema 2 ℛ Resposta ao Degrau Unitario y1 (t) y2 (t) 0.8 y(t) 5 H(s) = (s + 5) 5 1 1 1 −5t ∴ y(t) = (1 − e )u(t) Y(s) = = − (s + 5) s s s+5 X -1 0.6 0.4 0.2 0 0 1 2 3 t 4 5 Função de Transferência Polos - Dominância • Considere os exemplos: 1. σ1 = 1, σ2 = 2 e k = 2 k H(s) = (s + σ1)(s + σ2) ℐ 2. σ1 = 1, σ2 = 5 e k = 5 3. σ1 = 1, σ2 = 10 e k = 10 X −10t -10 → e X −5t -5 → e -1 → e X X −2t -2 → e −t ℛ Função de Transferência Polos - Dominância • Vamos analisar a resposta ao impulso 1. σ1 = 1, σ2 = 2 e k = 2 2 2 2 H1(s) = = − (s + 1)(s + 2) s + 1 s + 2 2. σ1 = 1, σ2 = 5 e k = 5 5 1.25 1.25 H(s) = = − (s + 1)(s + 5) s + 1 s + 5 3. σ1 = 1, σ2 = 10 e k = 10 10 1.11 1.11 H(s) = = − (s + 1)(s − 10) s + 1 s + 10 ∴ h1(t) = 2(e −t − e −2t)u(t) h2(t) = 1.25(e −t − e −5t)u(t) ∴ ∴ −t h3(t) = 1.11(e − e −10t )u(t) Função de Transferência Polos - Dominância −t 2 h1(t) = 2(e − e −2t −t )u(t) h2(t) = 1.25(e − e 1 0 -1 -2 0 1 2 3 4 5 −5t 1.5 1 1 0.5 0.5 0 0 -0.5 -0.5 -1 -1 -1.5 -1.5 1 2 3 4 5 −10t 3 4 h3(t) = 1.11(e − e )u(t) 1.5 0 −t 0 1 2 Os polos mais lentos dominam a curva da resposta pois os polos mais rápidos geram modos que evoluem mais rápido para seu valor final. )u(t) 5 Função de Transferência Polos - Dominância Conclusões • A resposta do sistema é uma combinação das contribuições de resposta de cada polo ℐ • O polo mais próximo da origem domina a resposta (mais lentos) X −10t -10 → e X −5t -5 → e -1 → e X X −2t -2 → e −t ℛ Função de Transferência Polos - Dominância −3 + j10 As mesmas conclusões são validas com polos complexos X ℐ p1 = − λ e p1,2 = − σ ± jω = − 3 ± j10 109λ H(s) = 2 (s + λ)(s + 6s + 109) 1. λ = 10 2. λ = 5 3. λ = 2 λ = 10 X −10 λ=2 λ=5 X X −2 −5 X −3 − j10 ℛ Função de Transferência Polos - Dominância As mesmas conclusões são validas com polos complexos p1 = − λ e p1,2 = − σ ± jω = − 3 ± j10 109λ H(s) = 2 (s + λ)(s + 6s + 109) 1. λ = 10 2. λ = 5 3. λ = 2 1.5 1 0.5 0 0 1 2 3 Função de Transferência Zeros Considera a função de transferência, com ganho K H(s) = k M ∏i=1 (s − zi) N ∏i=1 (s − pi) zi são os ZEROS FINITOS de H(s), ou seja: H(s) s=zi zit =0 zit s = z x(t) = e u(t) ⟶ y(t) = f(t) + 0e u(t) Tem a propriedade boquear sinais de frequência , ➡ i (s + 2) 1 H(s) = e X(s) = (s + 1)(s + 3) s+2 1 1/2 1/2 1 −t ⟹ Y(s) = = − ∴ y(t) = (e − e −3t)u(t) (s + 1)(s + 3) s + 1 s + 3 2 ➡ Tem efeito na dinâmica transitória do sistema ➡ Com M < N temos zeros no infinito H(s) s=∞ = 0 ➡ Tem efeito sobre observabilidade e controlabilidade do sistema. Função de Transferência Zeros - Cancelamento Considere os sistemas cujos modelos internos são dados por: 2 Sys 1: (D + 12D + 20)y1(t) = 20x1(t) 2 Sys2: (D + 12D + 20)y2(t) = 10(D + 2)x2(t) Suas funções de transferências são: 20 Polos = {−2, − 10} e zeros infinitos H1(s) = 2 s + 12s + 20 10(s + 2) Polos = {−2, − 10}, Zeros = − 2 e um zero no infinito H2(s) = 2 s + 12s + 20 10(s + 2) 10 Há cancelamento H2(s) = H2(s) = (s + 2)(s + 10) (s + 10) Função de Transferência Zeros - Cancelamento Resposta a degrau unitário 20 1 1 1.25 0.25 Y1(s) = = − + (s + 2)(s + 10) s s s + 2 s + 10 −2t −10t y1(t) = (1 − 1.25e + 0.25e )u(t) 1 y(t) 10 1 1 −1 Y2(s) = = + (s + 10) s s s + 10 −10t y2(t) = (1 − e )u(t) Resposta ao Degrau Unitario y1 (t) y2 (t) 0.5 0 0 1 2 3 t 4 5 Função de Transferência Zeros - Atenuação • Considere o sistema sem zero: 2 H(s) = (s + 1)(s + 2) • RESPOSTA IMPULSO 2 2 H(s) = − (s + 1) (s + 2) −t h(t) = (2e − 2e −2t )u(t) • Considere a adição de um zero z = − a • RESPOSTA IMPULSO 2(s + a) Hz(s) = a(s + 1)(s + 2) Hz(s) = 2− 2 a − 4 a −2 (s + 1) (s + 2) 2 −t 4 −2t h(t) = ((2 − )e + ( − 2)e )u(t) a a Função de Transferência Zeros - Atenuação • Estudo de casos a = 8, a = 2.1 e a = 1.1 ℐ a=8 a=2.1 X -2 a=1.1 X -1 ℛ Função de Transferência Zeros - Atenuação 2 • Estudo de casos a = 8 −t hz(t) = (1.75e − 1.5e −2t )u(t) • Efeito muito pequeno devido ao zero estar longe dos polos dominantes. • Se o zero estivesse mais distante o efeito seria desprezível 1 0 -1 -2 0 5 10 Função de Transferência Zeros - Atenuação • Estudo de casos a = 2.1 −t hz(t) = (1.05e − 0.1e −2t • O zero em -2.1 atenua a contribuição do sinal associado ao polo em -2, devido sua proximidade. • Se fosse iguais anularia completamente. 1 )u(t) 0.8 0.6 0.4 0.2 0 0 5 10 Função de Transferência Zeros - Atenuação 2 • Estudo de casos a = 1.1 −t hz(t) = (0.18e + 1.64e −2t )u(t) 1.5 • O zero em -1.1 atenua a contribuição do sinal associado ao 1 polo em -1, devido sua proximidade. • Se fosse iguais anularia 0.5 completamente. • Ficou mais rápido que o caso anterior 0 0 5 10 Função de Transferência Zeros - Atenuação Função de Transferência Zeros Dominante - Aceleração e Pico na resposta Sistema com um zero z = − a, com a < 1 Sistema sem zero: 2 H(s) = (s + 1)(s + 2) Y(s) = H(s)X(s) 2(s + a) Hz(s) = a(s + 1)(s + 2) 2 1 −2 1 Yz(s) = = + + s(s + 1)(s + 2) s (s + 1) (s + 2) −t y(t) = (1 − 2e + e −2t )u(t) 2 a 2 a −2 1− 2(s + a) 1 Yz(s) = = + + as(s + 1)(s + 2) s (s + 1) (s + 2) 2 2 −t −2t yz(t) = (1 + ( − 2)e + (1 − )e )u(t) a a −t yz(t) = (1 − 2e + e −2t 2 −t 2 −2t )u(t) + ( e − e )u(t) a a Efeito do Zero - Acelerar e Gerar Pico • Estudo de caso a = 0.5 1.5 1 0.5 0 0 2 4 6 8 10 Efeito do Zero - Acelerar e Gerar Pico • ANÁLISE • ANÁLISE 2(a + s) Yz(s) = as(s + 1)(s + 2) 1 2 sYz1(s) = a a(s + 1)(s + 2) 2 2 Yz(s) = + s(s + 1)(s + 2) a(s + 1)(s + 2) 2 Yz1(s) = s(s + 1)(s + 2) 2 Yz2(s) = a(s + 1)(s + 2) 1 Yz2(s) = sYz1(s) a −1 −1 ℒ {Yz1(s)} = y1(t) e ℒ {Yz2(s)} = y2(t) 1 1 dyz1(t) Yz2(s) = sYz1(s) ⟺ yz2(t) = a a dt 1 dyz1(t) y(t) = yz1(t) + a dt Efeito do Zero - Acelerar e Gerar Pico • Estudo de caso a = − 0.5 1 0.5 0 -0.5 -1 0 2 4 6 8 10 Função de Transferência Estabilidade Q(D)y(t) = P(D)x(t) Transformada de Laplace Q(s)Y(s) = P(s)X(S) Y(s) P(s) = H(s) = X(s) Q(s) • Controlável e Observável Q(D) ⟹ Raízes Características = Polos ⟸ Q(s) • Não Controlável e Observável ( Polo e zero com mesmo valor se cancelam ) P(s) Cancelamento em H(s) = ➡ Q(s) ➡ Não aparecem todas as raízes características no denominador de H(s) Função de Transferência Estabilidade - SISTEMA CONTROLÁVEL E OBSERVÁVEL • Assintoticamente Estável e BIBO Estável ➡ Se os POLOS estiverem no semiplano esquerdo SPE • Assintoticamente Instável e BIBO Instável ➡ Se existe pelo menos um POLO no semiplano direito SPD ➡ Se existem POLOS repetidos sobre o eixo imaginário • Marginalmente estável e BIBO Instável ➡ Se existe POLO NÃO repetido sobre o eixo imaginário e não tem nenhum POLO no semipleno direito SPD Função de Transferência Estabilidade - SISTEMA NÃO CONTROLÁVEL E OBSERVÁVEL • BIBO Estável ➡ Se todas as raízes de Q(s) estiverem no semiplano esquerdo SPE • BIBO Instável ➡ Se existe pelo menos uma raízes de Q(s) no semiplano direito SPD ➡ Se existem raízes repetidas de raízes de Q(s) sobre o eixo imaginário ➡ Se existem raízes repetidas de Q(s) sobre o eixo imaginário e não tem nenhuma raiz no semipleno direito SPD Função de Transferência Estabilidade EXEMPLOS Função de Transferência Sistemas de primeira e Segunda ordem Uma função de transferência de maior ordem pode ser desmembrada em partes menos que configuram dinâmicas de primeira e/ou segunda ordem: 2 s + 3s + 2 H(s) = 4 3 2 s + 12s + 52s + 100s + 75 15 9 6s + 8 H(s) = + − 2 s + 3 s + 5 s + 4s + 5 15 9 8 6s H(s) = + − 2 − 2 s + 3 s + 5 s + 4s + 5 s + 4s + 5 Função de Transferência Sistemas de primeira e Segunda ordem Primeira ordem: ke k k ou H(s) = onde ke = H(s) = s+σ τs + 1 σ 1 e τ= σ Segunda ordem: 2 ωn 2 2 σ +ω H(s) = ke 2 e H(s) = ke 2 2 2 2 s + 2σs + σ + ω s + 2ξωns + ωn Função de Transferência Sistemas de primeira Primeira ordem: Ganho da TF: k ke k ou H(s) = H(s) = s+σ τs + 1 Polo: −σ k Ganho estático: ke = σ 1 Constante de tempo: τ = σ Função de Transferência Sistemas de primeira Primeira ordem: k H(s) = s+σ −σt Resposta ao impulso: h(t) = ke u(t) k A kA/σ kA/σ = − Resposta ao degrau x(t) = Au(t): Yu(s) = s+σ s s s+σ kA t −σt −τ yu(t) = (1 − e )u(t) ∴ yu(t) = Ake(1 − e )u(t) σ Função de Transferência Sistemas de primeira Primeira ordem: 4 H(s) = s+2 h(t) = 4e t − 0.5 u(t) x(t) = 2u(t) t − 0.5 yu(t) = 4(1 − e )u(t) 4 h(t) yu (t) 2.53 2 1.48 0 0 0.5 1.5 2.5 t 3.5 4.5 Função de Transferência Sistemas Segunda ordem H(s) = ke 2 s 2 ωn + 2ξωns + Ganho estático: ke 2 ωn Coeficiente de amortecimento: ξ Frequência Natural: ωn Polos: s1,2 = −2ξωn ± 4ξ 2 2 2 ωn − 2 4ωn ⟹ s1,2 = − ξωn ± ωn ξ − 1 2 Função de Transferência Sistemas Segunda ordem • ξ > 1 duas raízes reais ⟹ Sistema sobre-amortecido 2 ± s1,2 = − ξωn ωn ξ − 1 • ξ = 1 duas raízes repetidas ⟹ Sistema criticamente amortecido s1,2 = − ξωn • 0 < ξ < 1 raízes complexas conjugadas ⟹ Sistema sub-amortecido 2 ± s1,2 = − ξωn jωn 1 − ξ • ξ = 0 raízes imaginárias ⟹ Sistema não amortecido s1,2 = ± jωn Sistemas Segunda ordem Localização dos polos ℐ X X X - Sobre amortecido ξ > 1 X - Criticamente amortecido ξ = 1 X - Sob amortecido 0 < ξ < 1 X - Não amortecido X X X X X ℛ X Sistemas Segunda ordem: Sobre-amortecido ξ Análise ℐ X −σ2 X −σ1 H(s) = ke ℛ 2 s 2 ωn + 2ξωns + 2 ωn σ1σ2 H(s) = ke (s + σ1)(s + σ2) ωn = σ1σ2 σ1 + σ2 ξ= 2ωn >1 Sistemas Segunda ordem: Sobre-amortecido ξ Análise Exemplo Resposta ao impulso 10 H(s) = 2 s + 11s + 10 10 H(s) = (s + 1)(s + 10) ke = 1, ξ = 1.7393, ωn = 10 >1 10 H(s) = (s + 1)(s + 10) 10/9 10/9 H(s) = − s + 1 s + 10 10 −t −10t h(t) = (e − e )u(t) 9 Sistemas Segunda ordem: Sobre-amortecido ξ Análise >1 Resposta ao impulso 10 −t −10t h(t) = (e − e )u(t) 9 Resposta ao degrau unitário 10 Yu(s) = s(s + 1)(s + 10) 1 10/9 1/9 Yu(s) = − + s s + 1 s + 10 10 −t 1 −10t yu(t) = 1 − e + e u(t) ( ) 9 9 1 h(t) yu (t) 0.8 0.6 0.4 0.2 0 0 1 2 3 t 4 5 Sistemas Segunda ordem: Criticamente amortecido ξ Análise ℐ H(s) = ke 2 s 2 ωn + 2ξωns + 2 X X −σ −σ ℛ σ H(s) = ke (s + σ)(s + σ) ωn = σ ξ=1 2 ωn =1 Sistemas Segunda ordem: Criticamente amortecido ξ Análise Exemplo 1 H(s) = 2 s + 2s + 1 1 H(s) = (s + 1)(s + 1) ke = 1, ξ = 1, ωn = 2 Resposta ao impulso 1 H(s) = 2 (s + 1) −t h(t) = te u(t) =1 Sistemas Segunda ordem: Criticamente amortecido ξ Análise 1 Resposta ao impulso h(t) = te −2t u(t) h(t) yu (t) 0.8 y(t) Resposta ao degrau unitário 1 Yu(s) = 2 s(s + 1) 1 1 1 Yu(s) = − − s (s + 1)2 s + 1 −t −t yu(t) = (1 − te − e ) u(t) =1 0.6 0.4 0.2 0 0 5 t 10 Sistemas Segunda ordem: Sob-amortecido 0 Análise ℐ X ξ = sin(θ) jωd ωn −σ θ ℛ X −jωd <ξ<1 2 ωn H(s) = ke s 2 + 2ξωns + ωn2 2 2 σ + ωd H(s) = ke 2 s + 2σs + σ 2 + ωd2 ωn = 2 σ + 2 ωd frequência natural σ ξ= = sin(θ) coeficiente de amortecimento ωn σ = ξωn módulo da parte real ωd = ωn (1 − ξ) frequência amortecida Sistemas Segunda ordem: Sob-amortecido 0 Análise Resposta ao impulso 2 2 ωd σ + H(s) = ke 2 2 (s + σ) + ωd 2 2 ωd ) ke(σ + ωd H(s) = 2 2 ωd (s + σ) + ωd 2 2 ke(σ + ωd ) −σt h(t) = e sin(ωdt)u(t) ωd h(t) = 2 keωn −ξω t n ωd e <ξ<1 2 sin(ωn 1 − ξ t)u(t) Sistemas Segunda ordem: Sob-amortecido 0 Análise 1 2 keωn −ξω t n ωd e 0.8 2 sin(ωn 1 − ξ t)u(t) 9 9 9 9 9 ωn = 1 0.6 0.4 y(t) h(t) = <ξ<1 = 0:1 = 0:3 = 0:5 = 0:7 = 0:9 0.2 0 -0.2 -0.4 -0.6 -0.8 0 2 4 6 t 8 10 12 Sistemas Segunda ordem: Sob-amortecido 0 Análise ωd e 4 2 sin(ωn 1 − ξ t)u(t) y(t) h(t) = 2 keωn −ξω t n <ξ<1 3 !n !n !n !n ξ = 0.5 2 =1 =3 =5 = 0:7 1 0 -1 0 2 4 6 8 Sistemas Segunda ordem: Sob-amortecido 0 Análise Resposta ao Degrau Unitário 2 2 ωd σ + 1 Yu(s) = ke 2 2 (s + σ) + ωd s ωd 1 σ s+σ Yu(s) = ke − + 2 2 2 2 s ω (s + σ) + ω (s + σ) + ω ( ) d d d σ −σt −σt yu(t) = ke 1 − e sin(ωdt) − e cos(ωdt) u(t) ωd ( ) <ξ<1 Sistemas Segunda ordem: Sob-amortecido 0 Análise <ξ<1 ωn = 1 1.6 1.4 y(t) 1.2 1 0.8 0.6 9 9 9 9 9 0.4 0.2 0 0 5 10 = 0:1 = 0:3 = 0:5 = 0:7 = 0:9 15 Sistemas Segunda ordem: Sob-amortecido 0 Análise 1 1.8 0.8 1.4 0.4 -0.2 ωn = 1 1 0.8 0.6 -0.4 -0.6 0.4 -0.8 0.2 -1 -1 = 0:1 = 0:3 = 0:5 = 0:7 = 0:9 1.2 y(t) 0 9 9 9 9 9 1.6 0.6 0.2 <ξ<1 -0.5 0 0 0 5 10 t 15 Sistemas Segunda ordem: Sob-amortecido 0 Análise 1.2 1 ξ = 0.5 y(t) 0.8 0.6 !n !n !n !n 0.4 0.2 0 0 2 4 t 6 =1 =3 =5 = 0:7 8 <ξ<1 Sistemas Segunda ordem: Sob-amortecido 0 Análise 8 <ξ<1 1.2 6 1 4 0 ξ = 0.5 y(t) 2 0.8 -2 !n = 1 !n = 4 !n = 7 0.6 0.4 -4 0.2 -6 -8 -4 -3 -2 -1 0 0 0 2 4 6 t 8 10 Sistemas Segunda ordem: Não amortecido ξ Análise ξ = sin(θ) = 0 ℐ X jωd θ=0 ωn = ωd σ=0 ℛ X −jωd H(s) = ke H(s) = 2 + ωn 2 ωd ke 2 2 s + ωd ωn = ωd ξ=0 σ=0 2 s 2 ωn =0 Sistemas Segunda ordem: Não amortecido ξ Análise Resposta ao impulso H(s) = ke 2 s 2 ωd + 2 ωd ωd H(s) = keωd 2 2 (s + σ) + ωd h(t) = keωdsin(ωdt)u(t) =0 Reposta ao degrau unitário 2 ωd 1 Yu(s) = ke 2 2 s + ωd s 1 s Yu(s) = ke − 2 2 ( s s + ωd ) yu(t) = ke (1 − cos(ωdt)) u(t) Sistemas Segunda ordem: Não amortecido ξ Análise 3 Resposta ao impulso yu(t) = ke (1 − cos(ωdt)) u(t) ωd = 2 h(t) yu (t) 2 h(t) = keωdsin(ωdt)u(t) 1 y(t) Reposta ao degrau unitário =0 0 -1 -2 -3 0 2 4 6 t 8 10 Sistemas Segunda ordem: Não amortecido ξ =0 Análise 8 2.5 !n !n !n !n 6 =1 =4 =7 =9 2 4 1.5 y(t) 2 0 -2 1 0.5 -4 0 -6 -8 -1 -0.5 0 0.5 1 -0.5 0 1 2 3 t 4 5 Características da Resposta ao Degrau Tempo de Subida tr • Tempo para yu(t) sair de um regime perante para outro 1 0.9 • Medida de velocidade de resposta y(t) • Tipicamente 10% a 90% da transição total tr = 1.61 0.5 • Aproximação grossa 1.8 t = • r ωn 0.1 0 0 2 4 6 t 8 10 Características da Resposta ao Degrau Sobre Sinal Mp 1.163 • Pico de magnitude que yu(t) ultrapassa seu valor final • Aumenta a medida que ξ diminui Mp = e − 1 y(t) • Tipicamente expresso como percentagem tr = 16,3 % 0.5 ξπ 1 − ξ2 .100 % 0 0 5 10 t 15 Características da Resposta ao Degrau Sobre Sinal Mp Mp = e − ξπ 1 − ξ2 .100 % ξ MP(%) 0.45 20 0.5 16 0.6 10 0.7 5 Características da Resposta ao Degrau Tempo de acomodação ts • Tempo para que yu(t) chegue a uma distância percentual de seu valor final ts = 8.8s • Inversamente proporcional a parte real do polo, σ. y(t) • Tipicamente ± 1 ou ± 5 1.01 1 0.99 • Para ± 1 4.6 4.6 ts ≈ = σ ξωn 0 5 8.8 10 t 15 Característica da Resposta ao Degrau Especi cando uma resposta desejada Escolhemos 1.8 tr = ωn Mp = e − ξπ 1 − ξ2 fi 4.6 ts = σ .100 % Encontramos valores limitantes para ωn ≥ ωn0 ξ ≥ ξ0 σ ≥ σ0 Algebra de Bloco Algebra de Bloco Algebra de Bloco Exemplo