Plano de Voo Completo OBJETIVO ▪ Familiarizar o aluno com a estrutura de um plano de voo (FPL); ▪ Ensinar o aluno a realizar o preenchimento correto do FPL completo. O Plano de voo O Plano de voo ▪ Quando uma aeronave irá realizar um voo seja ele local ou de navegação ela estará utilizando o espaço aéreo. ▪ Quando este espaço aéreo é controlado ou a rota a ser voada se afasta mais de 27NM do aeródromo/aeroporto de decolagem, é necessário o uso de um “Plano de Voo”. O Plano de voo • O plano de voo portanto, contém informações específicas, relacionadas com um voo planejado ou com parte de um voo de uma aeronave, fornecidas aos órgãos que prestam os serviços de tráfego aéreo. • Estas informações são utilizadas pelos órgão de controle, para que haja uma melhor organização e utilização do espaço aéreo. • Além do mais, é muito importante que que os órgãos de controle saibam de onde você está decolando e para onde você está indo. Pois em casos de emergência em voo ou pouso de emergência, ele conseguirá te assessorar e se necessário enviar uma equipe de busca e salvamento. Tipos de Plano de Voo (FPL) • Existem 3 tipos de plano de voo (FPL): • Plano de voo completo. • Plano de voo simplificado (Apesar de não ser a nomenclatura oficial, este também é conhecido como “notificação de voo”). • Plano de voo repetitivo. FPL Simplificado ▪ Plano de voo simplificado: Deve ser utilizado quando pretende-se fazer um voo com regras visuais (VFR) e inteiramente dentro de uma ATZ (Zona de Tráfego de Aeródromo), CTR (Zona de Controle), TMA (Área de Controle Terminal) ou, na inexistência destes, em um raio de até 50km (27 NM) do aeródromo de partida. (ICA 100-11). O formulário pode ser visualizado na IEPV 100-7 FPL Completo ▪ Plano de voo completo: Deve ser utilizado quando pretende-se fazer um voo com regras visuais (VFR) ou instrumentos (IFR) e fora de uma ATZ (Zona de Tráfego de Aeródromo), CTR (Zona de Controle), TMA (Área de Controle Terminal) ou, na inexistência destes, em um raio maior de 50km (27 NM) do aeródromo de partida. ▪ O plano completo pode ser apresentado no lugar do simplicado, visto que este tem mais informações relacionadas ao voo e deve ser apresentado com no mínimo 45 minuitos de antecedência. O formulário pode ser visualizado na IEPV 100-7 FPL Repetitivo ▪ Os planos repetitivos devem ser utilizados somente para voos IFR ou com trechos IFR operados regularmente no(s) mesmo(s) dia(s) de semanas consecutivas, com pelo menos dez frequências (repetições) ou todos os dias em um período de pelo menos dez dias consecutivos. ▪ Portanto este tipo de plano se aplica normalmente a empresas de transporte aéreo que operem de forma regular e recorrente, não sendo assim aplicável à um voo de aeroclube, portanto, não será mostrado modelo deste tipo de plano no presente slide Apresentação do FPL Completo Apresentação FPL ▪ O plano simplificado pode ser apresentado por: ▪ A) Internet, através do aplicativo FPL-BR ou através do site do DECEA no sistema “SIGMA”; ▪ b) Por telefone; ▪ c) Por radiotelefonia no solo, ao órgão ATS do aeródromo de partida, somente onde tal meio de transmissão seja explicitamente permitido, conforme divulgado nas publicações aeronáuticas. ▪ d) Presencialmente em alguma sala AIS ▪ ATENÇÃO: É importante checar os NOTAMS das localidades a serem voadas pois existem muitos aeródromos que já não aceitam FPL apresentado por radiotelefonia, visto que ela ocupa muito tempo na fonia! Modelo FPL Simplificado Modelo FPL Completo Preenchimento FPL Completo O plano de voo deverá ser preenchido seguindo-se as numerações dos campos de cima para baixo. Exemplo: 7-Identificação da aeronave, 9Número, Tipo da aeronave, Hora etc. Informações a serem preenchidas: Matrícula da aeronave (Sem o hífen) Tipo ICAO da aeronave Somente deve ser preenchido quando realizar voo de formação (Ou seja, não é preenchido em casos de vôo de instrução.) OBS: O tipo ICAO da aeronave pode ser consultada no RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro, disponível no site da ANAC) Ex: C152, C172, AB11, P28A, PA28 etc. Informações a serem preenchidas: Esteira de turbulência, L para Leve, M para médias, H para pesadas e J para especial Regra de voo a ser utilizada, V para visual, I para IFR, Y para primeiro IFR e posteriormente VFR ou Z para VFR primeiramente e posteriormente IFR. Equipamentos Capacidades O campo EQUIPAMENTO diz respeito aos equipamentos de comunicação e navegação de sua aeronave. Ao passo que o campo CAPACIDADE é o modo como seu transponder pode operar. Existem os modos A, C e S. Equipamentos Capacidades Equipamento: Deverá ser preenchido de acordo com os equipamentos existentes na aeronave utilizando-se letras: • • • N – Se a aeronave não dispuser de equipamento de radiocomunicações, de auxílio à navegação e à aproximação exigidos para a rota considerada ou se estes não funcionarem; ou S – Se a aeronave dispuser dos equipamentos padronizados de radiocomunicações, de auxílios à navegação e à aproximação exigidos para a rota considerada e estes funcionarem. OBS: Será considerado equipamento padronizado as aeronaves que dispuserem de rádio VHF, VOR e ILS. Caso sua aeronave possua equipamentos diferentes ou você deseje complementar as categorias descritas acima você pode utilizar a tabela a seguir: Exemplos: N S SDFG FV Equipamentos Capacidades Capacidade: Devem ser descritos os tipos de equipamentos e/ou capacidades de vigilância em funcionamento instalados na aeronave. Utilizando-se as letras: • • • • N: Se não houver equipamento de vigilância a bordo para a rota a ser voada ou o equipamento estiver inoperante. A – Transponder modo A (Aeronave transmite somente a matrícula). C - Transponder modo C (Aeronave transmite matrícula e altitude). S - Transponder modo S ( A aeronave possui capacidade para comunicar outros dados além de altitude e matrícula, ou seja, sua capacidade de vigilância é melhorada). Atenção: As aeronaves do ACJF são todas modo “C” AERÓDROMO DE PARTIDA: Deve ser preenchido o código ICAO do local de decolagem EX: SBJF, SBZM, SBBQ, SNUB etc. Atenção: Caso seu local de partida não possua um código ICAO, o campo deverá ser preenchido com: ZZZZ. No campo 18 do plano chamado de “Outras Informações” deverá ser especificado o nome do local de partida após a sigla DEP/ conforme o exemplo a seguir: DEP/ FAZENDA MONTES CLAROS No campo HORA, deverá ser inserida a hora estimada de calços fora ou a hora real de decolagem para o caso de AFIL (plano de voo passado por rádiotelefonia). Atenção: No caso do plano de voo simplificado, só será possível inserir a hora de calços fora, no mínimo 45 minutos antes do envio do plano. Veja os exemplos a seguir: Ex 1: Horário de apresentação do plano: 15:00 Z horário mínimo para EOBT: 15:45 Z Ex 2: Horário de apresentação do plano: 14:15 Z horário mínimo para EOBT: 15:00 Z. Inserir a velocidade verdadeira de cruzeiro para a primeira parte ou a totalidade do voo. • Se sua aeronave for voar em quilômetro por hora deverá ser inserida a letra K seguida de 4 dígitos correspondentes a velocidade verdadeira em cruzeiro. EX: K0160, K0250, K0300, etc. • Se sua aeronave for voar em milhas náuticas por hora deverá ser inserida a letra N seguida de 4 dígitos correspondentes a velocidade verdadeira em cruzeiro. EX: N0090, N0120, N0350, etc. • Se sua aeronave for voar em mach deverá ser inserida a letra M seguida de 3 dígitos arredondando os centésimos mais próximos. EX: M082, M091, M076, etc. Inserir O nível que será conduzido o voo da aeronave. Atenção: Deve-se ser respeitado o rumo magnético da rota a ser voada e a regra de voo que será utilizada para determinação do nível. Ou seja, deve-se definir se o nível será PAR ou ÍMPAR, e se este será para voo VFR ou IFR. • Além disso teremos a possibilidade de inserir um NÍVEL de voo se este for ocorrer acima da altitude de transição ou do nível de voo mais baixo utilizável. Para isto deve-se inserir a letra F seguida de três algarismos. Ex: F080 (nível de voo 080), F055 (nível de voo 055). • Caso o voo for ser conduzido abaixo da altitude de transição ou do nível de voo mais baixo utilizável, o campo NÍVEL deverá ser preenchido como ALTITUDE, utilizando-se a letra A e 3 algarismos. Ex: A035 (altitude de 3500 pés) • Quando o voo VFR não for conduzido conforme a Tabela de Níveis de Cruzeiro (Nível ou Altitude de Voo), o Item 15 (NÍVEL) deve ser preenchido com sigla “VFR”, especificando-se no Item 18, por meio do indicador RMK/, a altura planejada para a realização do voo, conforme o exemplo seguir: V F R Para o campo rota deverão ser preenchidos os pontos por onde a aeronave pretende passar ou então onde ela pretende fazer mudanças de regras, nível, velocidade, aerovia, etc. Veja os exemplos a seguir: Ex 1: A aeronave vai voar para o waypoint POSBI e após vai utilizar a aerovia UW15, por fim em um determinado ponto da aerovia, a aeronave vai ir direto para o destino: Rota: POSBI UW15 DCT Ex 2: Como muitos voos visuais não possuem waypoints, o piloto poderá utilizar as coordenadas geográficas do pontos que ele pretenda voar: Rota: 2623S04825W DCT 2655S04850W DCT Obs: A sigla DCT é uma abreviatura do termo “DIRECT” ou seja a aeronave voará direto para o ponto especificado em linha reta. Mudanças de nível, regra e ou velocidade: Deve-se inserir o ponto ou coordenada onde pretende-se realizar a mudança seguido de uma barra oblíqua, velocidade de cruzeiro e do nível de cruzeiro que serão mantidos: Ex 1: A aeronave está no nível 075 e vai subir para o nível 090 e alterar para IFR mantendo a mesma velocidade de cruzeiro de 90 KT. A mudança ocorrerá no ponto “SISSA” Rota: SISSA/N0090F090 IFR Ex 2: A mudança poderá ser feita em uma coordenada. Neste exemplo a aeronave irá descer para o nível 055 e vai voar com 100 KT em cruzeiro na coordenada 2623S04825W. Rota: 2623S04825W/N0100F055 Atenção: A mudança de velocidade deverá ser informada quando houver previsão de variação em 5% da velocidade verdadeira (TAS) ou 0,01 Mach ou mais em relação à declarada no ITEM 15. Por Fim, nos casos onde a aeronave deseja fazer o voo ou parte dele em uma REA (Rota Especial de Aeronaves) deve-se ser inserida a coordenada do portão de entrada, REA, e a coordenada do portão de saída. No campo 18, deve-se inserir RMK/ e especificar os corredores e as altitudes que serão utilizadas, conforme o exemplo abaixo: Ex 1: Será utilizada a REA de são paulo, a aeronave entrará no portão TAPIRAÍ, seguirá pelo corredor OSCAR e sairá no porão FURNAS: Rota: 2351S04721W REA 2340S04706W. AERÓDROMO DE DESTINO: Deve ser preenchido o código ICAO do local de pouso EX: SBJF, SBZM, SBBQ, SNUB etc. Atenção: Caso seu local de destino não possua um código ICAO, o campo deverá ser preenchido com: ZZZZ. No campo 18 do plano chamado de “Outras Informações” deverá ser especificado o nome do local de partida após a sigla DEST/ conforme o exemplo a seguir: DEST/ FAZENDA RIO CLARO 0 1 0 0 TEMPO TOTAL ou EET: Deve ser preenchido com o tempo total pretendido de voo do aeródromo de partida até o de destino conforme o exemplo seguir: AERÓDROMO DE ALTERNATIVA: Deve ser preenchido o código ICAO do local de pouso EX: SBJF, SBZM, SBBQ, SNUB etc. AERÓDROMO DE 2° ALTERNATIVA: Não é obrigatório para voos VFR e IFR, porém sempre recomendável preencher Atenção: Caso seu local de alternativa não possua um código ICAO, o campo deverá ser preenchido com: ZZZZ. No campo 18 do plano chamado de “Outras Informações” deverá ser especificado o nome do local de partida após a sigla ALTN/ conforme o exemplo a seguir: ALTN/ FAZENDA RIO CLARO • O campo outros dados deve ser preenchido com informações que não constam no plano de voo ou julgue ser necessária. • Todos os designativos mostrados devem ser seguidos de uma barra oblíqua e do indicador ou designador a ser registrado. Exemplo: STS/, PBN/, RIF/, RMK/ entre outros. O designador STS deverá ser inserido quando deseja receber tratamento especial dos órgãos e deverá ser inserido o motivo constante na tabela abaixo: O designador PBN deverá ser inserido para a indicação das especificações RNAV e/ou RNP. Incluir a quantidade necessária de designadores mostrados abaixo, aplicados ao voo, até o máximo de 8 inserções, isto é, um total de até 16 caracteres. • NAV/ Equipamento adicional de navegação, se indicada a letra Z no ITEM 10, e/ou de aumentação GNSS externa, se indicada a letra G no ITEM 10. • COM/ Indicar equipamentos e capacidades de comunicações, se indicada a letra Z no ITEM 10. • DAT/ Indicar equipamentos e capacidades de dados não especificadas no ITEM 10. (Equipamentos) • SUR/ Indicar equipamentos e capacidades de vigilância não especificadas no ITEM 10. Indique o maior número de especificações RSP aplicáveis ao voo, usando o(s) designador(es) sem espaço. Várias especificações RSP são separadas por um espaço. • DEP/ Coordenadas geográficas da localidade de partida ou, caso não seja possível, o nome do município, seguido de um espaço, a Unidade da Federação (UF), seguido de um espaço, e a localidade de partida, se indicado ZZZZ no ITEM 13. Neste último caso, o Plano de Voo poderá não ser recebido se o nome de tal localidade não constar da base de dados. OBS: As coordenadas geográficas devem ser inseridas com 4 algarismos, que indiquem a latitude em graus e dezenas e unidades de minutos, seguidos da letra “N” (Norte) ou “S” (Sul), seguida de 5 algarismos, que indiquem a longitude em graus e dezenas e unidades de minutos, seguida de “E” (Este) ou “W” (Oeste). Completar o número correto de algarismos, quando necessário, inserindo-se zeros, por exemplo: 4620N07805W (11 caracteres). • DEST/ Coordenadas geográficas da localidade de destino ou, caso não seja possível, o nome do município, a Unidade da Federação (UF) e a localidade de destino, se indicado ZZZZ no ITEM 16. Neste último caso, o Plano de Voo poderá não ser recebido se o nome de tal localidade não constar da base de dados. • DOF/ A data de partida do voo em formato de seis letras (YYMMDD), onde: YY é o ano; MM, o mês; e DD, o dia, caso não esteja previsto para ocorrer no dia da apresentação do Plano de Voo. OBS: As coordenadas geográficas devem ser inseridas com 4 algarismos, que indiquem a latitude em graus e dezenas e unidades de minutos, seguidos da letra “N” (Norte) ou “S” (Sul), seguida de 5 algarismos, que indiquem a longitude em graus e dezenas e unidades de minutos, seguida de “E” (Este) ou “W” (Oeste). Completar o número correto de algarismos, quando necessário, inserindo-se zeros, por exemplo: 4620N07805W (11 caracteres). • REG/ A marca comum ou de nacionalidade e a marca de matrícula da aeronave, se diferentes da identificação da aeronave que figura no Item 7. Registro das aeronaves em caso de voo de formação, separadas por um espaço. • EET/ Designadores de pontos significativos ou limites de FIR internacionais e duração total prevista de voo, desde a decolagem até tais pontos ou limites de FIR, separadas por um espaço. • SEL/ Código SELCAL, para aeronaves com esse equipamento. • TYP/ Tipo(s) de aeronave(s) precedido(s), caso necessário, sem espaço, pelo número de aeronaves e separados por um espaço, quando houver tipos diferentes de aeronaves, se registrado ZZZZ no ITEM 9. Ou seja, quando a aeronave possui mais de 4 caracteres. • DLE/ Atraso ou espera em rota: inserir os pontos significativos da rota onde se tenha previsto que ocorrerá o atraso, seguidos da duração do atraso, utilizando-se 4 algarismos para o tempo em horas e minutos (hhmm). • OPR/ Designador radiotelefônico ou nome do explorador da aeronave (para aeronaves civis) ou a sigla da Unidade Aérea à qual pertence a aeronave (para aeronaves militares), se não estiver evidente na identificação registrada no ITEM 7. • PER/ Dado da performance da aeronave, relativo à velocidade de cruzamento sobre a cabeceira durante o pouso (Vat), no peso máximo certificado de pouso, indicado por uma única letra, conforme descrito abaixo. • ALTN/ Coordenadas geográficas da localidade de alternativa ou, caso não seja possível, o nome do município, a Unidade da Federação (UF) e a localidade de alternativa de destino, se indicado ZZZZ no ITEM 16. Neste último caso, o Plano de Voo poderá não ser recebido se o nome de tal localidade não constar da base de dados. OBS: As coordenadas geográficas devem ser inseridas com 4 algarismos, que indiquem a latitude em graus e dezenas e unidades de minutos, seguidos da letra “N” (Norte) ou “S” (Sul), seguida de 5 algarismos, que indiquem a longitude em graus e dezenas e unidades de minutos, seguida de “E” (Este) ou “W” (Oeste). Completar o número correto de algarismos, quando necessário, inserindo-se zeros, por exemplo: 4620N07805W (11 caracteres). • RALT/ Inserir o indicador de localidade definido pela autoridade competente, de quatro caracteres, para aeródromos de alternativa em rota ou o nome e a localidade dos aeródromos de alternativa em rota, se não for alocado nenhum indicador. OBS: No caso de utilização da letra Y ou Z no ITEM 8, e o aeródromo de destino opere apenas VFR, indicar o nível de voo IFR, a rota e o indicador de localidade do aeródromo de alternativa IFR. Adicionalmente, para aeródromos que não constem nas Publicações de Informação Aeronáutica pertinentes, indicar a localidade. • TALT/ Inserir o indicador de localidade definido pela autoridade competente, de quatro caracteres, para aeródromos de alternativa pós-decolagem, ou o nome e a localidade dos aeródromos de alternativa pós-decolagem, se não for alocado nenhum indicador. Adicionalmente, para aeródromos que não constem nas Publicações de Informação Aeronáutica pertinentes, indicar o local OBS: O TALT deverá ser utilizado sempre que a decolagem for efetuada de aeródromos cujas condições meteorológicas estiverem no mínimo ou abaixo dos mínimos regulares. O TALT poderá ser utilizado, também, em qualquer outra situação em que o piloto julgue não ser possível regressar ao aeródromo de partida. O TALT poderá ser informado no momento do preenchimento do Plano de Voo ou, oportunamente, via radiotelefonia para Órgão ATS do local de partida. • RIF/ Os detalhes da rota que leva ao novo destino, seguidos do indicador de localidade definido pela autoridade competente, de quatro caracteres, para tal aeródromo. A rota revisada está sujeita a nova autorização em voo. • RMK/ É usado para outras informações, devem ser inseridas na ordem definida na sequência mostrada abaixo. • TREN ou TROV Quando inserido no item 17 STS/MEDEVAC deve-se dizer no campo RMK se é transporte de enfermo (TREN) ou transporte de órgão vital (TROV). • SEGP ou DEFC Informação de operações aéreas de segurança pública (SEGP) ou de defesa civil (DEFC), quando inserido STS/HUM no item 18, para esses fins. • CLR Código alfanumérico precedido da sigla CLR, acrescida de duas letras do indicador de localidade definido pela autoridade competente do aeroporto coordenado, que está condicionado à obtenção de SLOT ATC para operações de pouso e decolagem, seguido das letras “P” ou “A”, simbolizando pista “Principal” ou “Auxiliar”, caso haja a necessidade dessa diferenciação, e de “R” ou “G” para as aviações “Regular” ou “Geral”; ou, ainda, o SLOT ATC de oportunidade para pouso ou decolagem precedido da sigla OPT; • AVO Número da respectiva autorização de sobrevoo (AVO), expedida pela autoridade competente para as aeronaves autorizadas a sobrevoar e/ou pousar no território nacional; • CFM Confirmação do acerto prévio quanto à disponibilidade dos Órgãos ATS, auxílios à navegação aérea ou auxílios luminosos que implica, necessariamente, na adequação dos horários previstos de funcionamento dos mesmos para o referido voo; • INDICATIVO DE CHAMADA Indicativo de chamada oficial, a ser utilizado em radiotelefonia, que ultrapasse os 7 (sete) caracteres previstos para o ITEM 7. • AUTORIDADE ABORDO E SERVIÇOS SOLICITADOS Aeronaves militares, transportando altas autoridades, inserir os códigos de “autoridade a bordo” e de “serviços solicitados”, de acordo com os quadros seguintes: CÓDIGOS DE AUTORIDADES A BORDO CÓDIGOS DE SERVIÇOS SOLICITADOS EXEMPLO: • AFIL Registro da sigla AFIL, seguida do local (preferencialmente com telefone) ou do Órgão ATS onde se poderá obter as informações suplementares, se o Plano for apresentado em voo OBS: Essa informação será inserida pelo Órgão ATS que recebeu o AFIL, de acordo com os dados transmitidos pelo piloto • FROM Indicador de localidade definido pela autoridade competente ou o nome do aeródromo da última decolagem; OBS: Não se aplica às aeronaves militares brasileiras e de transporte aéreo regular. Excepcionalmente, poderá ser inserido o aeródromo de partida, caso o piloto desconheça o aeródromo da última decolagem, em função do tempo que a aeronave permaneceu estacionada. Independentemente das demais informações prestadas no ITEM 18, o “FROM” deverá ser, sempre, o último dado a ser inserido. • NONRNAV5 Designador NONRNAV5 para aeronaves de Estado, aeronaves em missão SAR e aeronaves em missão humanitária que não sejam aprovadas para operação RNAV5, mas que pretendam operar em rota RNAV5; • DEP Informação da certeza de decolagem para aeronave que decolar de aeródromo desprovido de órgão ATS com destino a aeródromo provido de órgãos ATS, caso o piloto deseje assegurar a prestação do Serviço de Alerta. OBS: Frise-se que, caso o piloto opte em inserir tal informação e o voo não venha a ocorrer, ele estará obrigado a informar o correspondente cancelamento a um órgão ATS, o mais rápido possível, no máximo até o horário estimado de pouso no aeródromo de destino, a partir da EOBT. O descumprimento dessa obrigação poderá resultar na responsabilização judicial do piloto pelo acionamento indevido dos meios de busca e salvamento. • VOO EXPERIMENTAL No caso de aeronave experimental, deverá ser declarado que o voo planejado cumpre todos os requisitos estabelecidos no item 91.319 ou 91.321, conforme aplicável, do RBAC 91 OBS:Essa informação é de caráter obrigatório para a aceitação do Plano de Voo de aeronave experimental pelos Órgãos AIS/ATS. • PAGAMENTO DE TARIFA OU OUTRAS INFOS Número do pagamento de tarifa para aeronaves civis estrangeiras, se aplicável; e/ou quaisquer outras observações em linguagem clara, separadas por um espaço. • COOR No caso de voo de aeronave estrangeira para aeródromo de destino ou alternativa desprovido de Órgão ATS, deverá ser declarado que a tripulação possui capacidade de realizar as coordenações ar-ar por radiotelefonia utilizando o idioma português; OBS: Essa informação é de caráter obrigatório para a aceitação do Plano de Voo de aeronave estrangeira para aeródromo de destino ou alternativa desprovido de Órgão ATS. • GEDEC Confirmação do preenchimento da Declaração Geral (General Declaration) para voos com destino ao exterior, quando aplicável; 0 4 0 0 0 2 Total de pessoas a bordo Autonomia total do avião com 4 dígitos Hora e minutos OBS: Quando o número de pessoas a bordo for desconhecido no momento da apresentação do FPL deve ser inserido TBN no campo pessoas a bordo, e o número total de pessoas deve ser informado posteriormente aos Órgãos ATS envolvidos por radiotelefonia até o momento da decolagem. Devem ser riscados os itens e equipamentos que a aeronave NÃO possui/dispõe No exemplo acima a aeronave não possui UHF e nem VHF, por isso estão riscados BRANCO COM FAIXAS AZUIS CLÁUDIO 999999 Nome e código ANAC do piloto em comando Deve-se inserir a cor da aeronave (cor predominante) e marcas (adesivo e segunda cor) OBS: Riscar a letra N (Observações), se não houver, ou indicar outros equipamentos de sobrevivência que possuir a bordo. Exemplo: Primeiros socorros Nome de quem preencheu o plano Código ANAC do preenchedor do plano Assinatura do preenchedor do plano Obrigado pela Atenção!!