Lista 1 - Cap. 3 Prof. Ariaster B. Chimeli Monitor: João Marcolin (joao.marcolin@usp.br) EAE0203 - Microeconomia I FEA - USP 1 de Maio de 2020 1. (Exercı́cio 3.3 Nicholson Ed. 10) Considere as seguintes funções de utilidade: (a) U (x, y) = xy (b) U (x, y) = x2 + y 2 (c) U (x, y) = ln x + ln y Mostre que cada uma destas funções possui Taxa Marginal de Substituição (TMS) decrescente, mas as utilidades marginais são constante, crescente e decrescente, respectivamente. O que você conclui? T MS = ∂U/∂x ∂U/∂y (a) U (x, y) = xy: utilidades marginais constantes. ∂U =y ∂x ∂U =x ∂y y T MS = x (b) U (x, y) = x2 y 2 : utilidades marginais crescentes. ∂U = 2xy 2 ∂x ∂U = 2x2 y ∂y y T MS = x (c) U (x, y) = ln x + ln y: utilidades marginais decrescentes. ∂U 1 = ∂x x ∂U 1 = ∂y y y T MS = x 1 Note que U (x, y) = xy é uma função homotética: sua TMS depende apenas da razão y/x. U (x, y) = x2 y 2 e U (x, y) = ln x + ln y são transformações monotônicas da primeira função logo, também são homotéticas e apresentam a mesma TMS da primeira função. Por outro lado, a transformação monotônica afeta a utilidade marginal de cada bem. 2. (Exercı́cio 3.4 Nicholson Ed. 10) Como visto na figura 3.5, uma forma de mostrar convexidade de curvas de indiferença é mostrar que, para quaisquer dois pontos (x1 , y1 ) e (x2 , y2 ) pertencentes a uma curva de indiferença que provê 2 y1 +y2 é ao menos tão grande quanto , 2 U = k, a utilidade associada ao ponto x1 +x 2 k. Use essa abordagem para discutir a convexidade das curvas de indiferença dadas pelas três funções abaixo. Mostre graficamente. (a) U (x, y) = min (x, y) (b) U (x, y) = max (x, y) (c) U (x, y) = x + y (a) Considere duas cestas (x1 , y1 ) e (x2 , y2 ) na mesma curva de indiferença U (x, y) = k. Se xi 6= yi , dizemos que o bem em menor quantidade ”limita”a função utilidade: não importa o quanto aumentemos a quantidade do bem em excesso, a pessoa só obtém utilidade igual à quantidade do bem em menor quantidade. No gráfico, a área hachurada nos dá o conjunto de cestas que dão utilidade maior que a obtida na curva de indiferença desenhada. Supondo que x1 6= y1 e x2 6= y2 , há duas situações para levar em consideração: • suponha que o bem que limita a cesta 1 seja o mesmo bem que limita a cesta 2 - por exemplo, k = x1 ≤ y1 e k = x2 ≤ y2 , e temos U (x1 , y1 ) = x1 = k ≤ y1 U (x2 , y2 ) = x2 = k ≤ y2 x1 + x2 k+k x1 + x2 y 1 + y 2 U , = = =k 2 2 2 2 • suponha agora que o bem que limita a cesta 1 seja diferente do bem que limita a cesta 2 2 - por exemplo, k = x1 ≤ y1 e k = y2 ≤ x2 . Temos k+k x1 + x2 > =k 2 2 y1 + y2 k+k > =k 2 2 x1 + x2 y 1 + y 2 U , >k 2 2 E esses são os únicos casos interessantes de analisar, pois se uma das cestas apresenta igualdade xi = yi , então a outra cesta ou é igual à primeira (e uma combinação das duas oferece a mesma utilidade k) ou apresenta excesso em apenas um dos bens (e uma combinação das duas também oferece a mesma utilidade k). Logo, as curvas de indiferença da função U (x, y) = min (x, y) são convexas. (b) U (x, y) = max (x, y) Raciocı́nio similar ao do item anterior. Considere duas cestas (x1 , y1 ) e (x2 , y2 ) da mesma curva de indiferença U (x, y) = k. Se uma das cestas é tal que xi = yi , então a outra cesta ou é igual à primeira (e uma média das duas cestas dá a mesma utilidade k) ou tem uma quantidade menor de um dos bens (e uma média das duas cestas dá a mesma utilidade k). Então, os casos interessantes são aqueles em que x1 6= y1 e x2 6= y2 . Temos então dois casos: • Suponha que o mesmo bem está em maior quantidade nas duas cestas: por exemplo, x1 ≥ y1 ⇒ U (x1 , y1 ) = max (x1 , y1 ) = x1 = k x2 ≥ y2 ⇒ U (x2 , y2 ) = max (x2 , y2 ) = x2 = k Logo, max x1 + x2 y1 + y2 , 2 2 = x1 + x2 k+k = =k 2 2 • Suponha que bens diferentes estão em maior quantidade em cada cesta: por exemplo, x1 ≥ y1 ⇒ U (x1 , y1 ) = max (x1 , y1 ) = x1 = k x2 ≤ y2 ⇒ U (x2 , y2 ) = max (x2 , y2 ) = y2 = k 3 Logo, como x1 = y2 = k e x2 , y1 < k, x1 + x2 <k 2 y1 + y2 <k 2 x1 + x2 y 1 + y 2 max , <k 2 2 E as curvas de indiferença desta função não são convexas. (c) U (x, y) = x + y. Agora considere duas cestas (x1 , y1 ) e (x2 , y2 ) que pertençam à mesma curva de indiferença U (x, y) = k. Ou seja, devemos ter x1 + y1 = x2 + y2 = k Logo, U x1 + x 2 y 1 + y 2 , 2 2 = x1 + y1 + x2 + y2 k+k x1 + x2 y1 + y2 + = = =k 2 2 2 2 Ou seja, a curva de indiferença é linear. 3. (Exercı́cio 3.7 Nicholson Ed. 10) (a) Um consumidor está disposto a trocar 3 unidades de x por 1 unidade de y quando ele possui 6 unidades de x e 5 unidades de y. Ele também está disposto a trocar 6 unidades de x por 2 unidades de y quando ele possui 12 unidades de x e 3 unidades de y. Ele é indiferente entre a cesta (6,5) e a cesta (12,3). Qual é a função de utilidade pelos bens x e y? Dica: Qual é o formato da curva de indiferença? (b) Um consumidor está disposto a trocar 4 unidades de x por 1 unidade de y quando ele está consumindo a cesta (8,1). Ele também está disposto a trocar 1 unidade de x por 2 unidades de y quando ele está consumindo a cesta (4,4). Ele é indiferente entre essas duas cestas. Assumindo que a função de utilidade é uma Cobb-Douglas da forma U (x, y) = xα y β , onde α e β são constantes positivas, qual é a função de utilidade do consumidor? (c) Houve informação(ões) redundante(s) no item (b)? Se sim, qual o mı́nimo de informações necessárias nessa questão para se derivar a função utilidade? 4 (a) Em sı́ntese, o enunciado nos diz que: • Quando consome a cesta (6,5), a pessoa está disposta a trocar 3 de x por 1 de y. • Quando consome a cesta (12,3), a pessoa está disposta a trocar 6 de x por 2 de y. • A pessoa é indiferente entre as cestas (6,5) e (12,3). Se a pessoa está consumindo a cesta (6,5) e aceita trocar 3 de x por 1 de y, ela vai para a cesta (3,6), que deve ser indiferente a (6,5). Então as cestas (3,6), (6,5) e (12,3) são indiferentes entre si. Note que as taxas de troca sugeridas pelo problema implicam uma TMS constante: a pessoa troca 3 unidades de x por 1 unidade de y independentemente da cesta que ela está consumindo. Este é o caso de uma função de utilidade de substitutos perfeitos, do tipo U (x, y) = αx + βy. Como sabemos que U (6, 5) = U (12, 3) e U (6, 5) = U (3, 6), podemos achar α e β: e chegamos à função utilidade desta pessoa, dada por U (x, y) = x + 3y (b) Sabemos que para U (x, y) = xα y β a TMS é dada por T MS = αy ∂U/∂x = ∂U/∂y βx Sabemos também que U (8, 1) = U (4, 4), então 8α 1β = 4α 4β (23 )α = (22 )α+β β 23α = 22α+2 α = 2β Então a função utilidade desta pessoa é algo como U (x, y) = x2β y β para algum β > 0. Se supomos α + β = 1, a função utilidade será U (x, y) = x2/3 y 1/3 . Mas podemos nos contentar com U (x, y) = x2β y β pois qualquer transformação monotônica desta função (inclusive mudanças no valor de β) vai preservar o ordenamento de preferências descrito. (c) Se sabemos que a função utilidade tem um formato do tipo U (x, y) = xα + y β e sabemos que U (8, 1) = U (4, 4), não precisamos saber as trocas que esta pessoa está disposta a fazer em cada ponto, pois podemos calcular a taxa de trocas a partir da TMS. 5 4. (Exercı́cio 3.9 Nicholson Ed. 10) Dotações iniciais Suponha que uma pessoa possua inicialmente quantidades de dois bens que provêm utilidade a ela. Essas quantidades iniciais são dadas por x̄ e ȳ. (a) Mostre graficamente essas quantidades iniciais na curva de indiferença desta pessoa. (b) Se essa pessoa pode trocar x por y (ou vice versa) com outras pessoas, qual tipo de troca ela faria voluntariamente? Qual tipo de troca não seria feita? Como essas trocas se relacionam com a TMS dessa pessoa no ponto (x̄, ȳ)? (c) Suponha que uma pessoa está relativamente contente com a dotação inicial recebida e, por isso, levará em consideração apenas trocas que aumentem a utilidade em pelo menos k. Como você ilustraria essa situação em um mapa de curvas de indiferença? (a) Aqui não há uma única resposta certa. Como a questão não especifica o formato da função utilidade, qualquer curva de indiferença serviria. (b) Quando dizemos que a TMS de uma pessoa no ponto (x̄, ȳ) é igual a A, queremos dizer que neste ponto a pessoa está disposta a trocar A unidades de y por uma unidade de x. Qualquer oportunidade de troca a uma taxa diferente da TMS provê uma oportunidade de aumentar a utilidade. Suponha que a TMS desta pessoa no ponto (x̄, ȳ) seja igual a A ∈ R. Então, • Se esta pessoa tem a oportunidade de trocar B unidades de y por uma unidade de x, B > A, ela vai trocar x por y, aumentando sua utilidade. Essa situação é ilustrada no gráfico da esquerda, abaixo: as cestas que ela pode alcançar a esta taxa de troca que lhe dão uma utilidade maior estão na linha vermelha. • Se esta pessoa tem a oportunidade de trocar C unidades de y por uma unidade de x, C < A, ela vai trocar y por x, aumentando sua utilidade. Essa situação é ilustrada no gráfico da direita, abaixo: as cestas que ela pode alcançar a esta taxa de troca que lhe dão uma utilidade maior estão na linha vermelha. Nos gráficos abaixo, desenhei uma curva de indiferença pensando numa utilidade CobbDouglas. Isto não é essencial para responder a questão. 6 (c) Veja o gráfico abaixo: a pessoa só vai fazer uma troca se ela levá-la para um nı́vel de utilidade maior ou igual à curva de indiferença vermelha. 5. (Exercı́cio 3.10 Nicholson Ed. 10) Utilidade Cobb-Douglas. O exemplo 3.3 mostra que a TMS de uma função Cobb-Douglas U (x, y) = xα y β é dado por T M S = (α/β)(y/x). (a) Este resultado depende de α + β = 1? Essa soma tem alguma relevância para a teoria da escolha? (b) Para cestas de commodities onde x = y, de que maneira a TMS depende dos valores de α e β? Desenvolva uma explicação intuitiva do porquê, se α > β, TMS > 1. Ilustre seu argumento graficamente. (c) Suponha que um indivı́duo apenas obtém utilidade de quantidades de x e y que excedem o nı́vel mı́nimo de subsistência dado por x0 e y0 . Nesse caso, U (x, y) = (x − x0 )α (y − y0 )β Essa função é homotética? (a) O resultado não depende do valor de α + β. Prova: ∂U/∂x ∂U/∂y αxα−1 y β = βxα y β−1 αy = βx T MS = Além disso, o valor de α + β não tem relevância na teoria da escolha porque, ao aplicarmos à função de utilidade qualquer transformação monotônica (por exemplo, multiplicando α e β pelo mesmo número), a função de utilidade continua representando as mesmas preferências. (b) Nos pontos em que x = y então T M S = α/β. Quando α > β, a pessoa valoriza x relativamente mais que y: temos T M S > 1, o que significa que quando x = y a pessoa está 7 disposta a trocar mais de uma unidade de y para obter apenas uma unidade de x. (c) Esta função não é homotética pois, se fosse, sua TMS dependeria apenas da razão y/x. Isto não acontece, como provamos abaixo: ∂U/∂x ∂U/∂y α(x − x0 )α−1 (y − y0 )β = β(x − x0 )α (y − y0 )β−1 α(y − y0 ) = β(x − x0 ) T MS = 6. (Exercı́cio 3.11 Nicholson Ed. 10) Utilidades marginais independentes. Dois bens possuem utilidades marginais independentes se ∂ 2U ∂ 2U = =0 ∂y∂x ∂x∂y Mostre que se assumirmos utilidade marginal decrescente para cada um dos bens, então qualquer função de utilidade com utilidades marginais decrescentes possuirão TMS decrescente. Dê um exemplo para mostrar que o oposto dessa afirmação não é verdadeira. O enunciado descreve uma função U (x, y) tal que ∂U = f (x), f 0 (x) < 0 ∂x ∂U = g(y), g 0 (y) < 0 ∂y ∂f (x) ∂ 2U = =0 ∂y∂x ∂y ∂ 2U ∂g(y) = =0 ∂x∂y ∂x Pelas duas últimas linhas, sabemos que y não é argumento de f (x) e que x não é argumento de g(y). Sabemos que ∂U/∂x f (x) T MS = = ∂U/∂y g(y) Então, a TMS é decrescente, pois • Se aumentamos x, f (x) diminui e g(y) se mantém constante, de modo que a TMS diminui; • Se diminuı́mos y, f (x) se mantém constante e g(y) aumenta, de modo que a TMS diminui. 8 O oposto a afirmação no enunciado é ”uma função de utilidade com utilidades marginais decrescentes não possuirá TMS decrescente”. Esta afirmação não é verdadeira. Por exemplo, tome uma função de utilidade Cobb-Douglas U (x, y) = xα y β . Esta função tem utilidades marginais decrescentes e sua TMS também é decrescente. 7. (Exercı́cio 3.12 Nicholson Ed. 10) Utilidade CES (a) mostre que a função CES U (x, y) = α yδ xδ +β δ δ é homotética. Como a TMS depende da razão y/x? (b) Mostre que seus resultados do item (a) estão de acordo com a discussão para os casos onde δ = 1 (substitutos perfeitos) e δ = 0 (Cobb-Douglas). (c) Mostre que a TMS é estritamente decrescente para todos os valores de δ < 1. (d) Mostre que se x = y, a TMS para essa função depende apenas dos tamahos relativos de α e β. (e) Calcule a TMS para essa função quando y/x = 0, 9 e y/x = 1, 1 para os casos δ = 0, 5 e δ = −1. O que voc e conclui a respeito de quanto varia a TMS na vizinhança de x = y? Como você interpretaria isso geometricamente? (a) Como a TMS é função de y/x, a função é homotética. ∂U/∂x ∂U/∂y αxδ−1 = βy δ−1 α y 1−δ = β x T MS = (b) Para δ = 1, T M S = α/β, uma constante, como no caso de uma função de utilidade de αy substitutos perfeitos. Para δ = 0, T M S = βx , igual ao caso Cobb-Douglas. (c) ∂T M S = (δ − 1) ∂x α 1−δ δ−2 y x β O primeiro termo entre parênteses é negativo e o segundo é positivo. Então sabemos que ∂T M S/∂x < 0: a TMS é decrescente em x. (d) Para x = y, T M S = α/β. 9 (e) Para y/x = 0, 9, • Se δ = 0, 5, T M S ≈ 0, 95 αβ • Se δ = −1, T M S ≈ 0, 81 αβ Para y/x = 1, 1, • Se δ = 0, 5, T M S ≈ 1, 05 αβ • Se δ = −1, T M S ≈ 1, 21 αβ Na vizinhança de x = y, a TMS muda mais quando δ = −1 do que quando δ = 0, 5. Ou seja, quanto menor δ, mais curvadas são as curvas de indiferença. Com δ → −∞, temos o caso de proporções fixas (complementares perfeitos). 8. (Exercı́cio 3.13 Nicholson Ed. 10) Função quase-linear Considere a função U (x, y) = x + ln y. Esta é uma função que é usada com relativa frequência em modelagens econômicas por esta possuir algumas propriedades úteis. (a) Encontre a TMS da função. Agora, interprete o resultado. (b) Confirme que a funçõa é quase-côncava. (c) Encontre a equação para uma curva de indiferença desta função. (d) Compare a utilidade marginal de x e de y. Como você interpreta essas funções? Como os consumidores poderiam escolher entre x e y tentando aumentar sua utilidade a partir de, por exemplo, um aumento no consumo quando sua renda aumenta? (e) Considerando como a utilidade vaira de acordo com aumentos nas quantidades dos dois bens, descreva algumas situações onde esta função poderia ser útil. (a) T MS = 1 ∂U/∂x = =y ∂U/∂y 1/y O bem y tem utilidade marginal decrescente, enquanto o bem x tem utilidade marginal constante. A TMS diminui à medida que a quantidade de y diminui, mas independe da quantidade de x que é consumida. Note que esta função não é homotética. (b) A função é quase-côncava se e somente se f11 f22 − 2f12 f1 f2 + f22 f12 < 0 10 No caso, f1 = Ux = 1 1 f2 = Uy = y f11 = Uxx = 0 f21 = U + yx = 0 f12 = Uxy = 0 1 f22 = Uyy = − 2 y Logo, f11 f22 − 2f12 f1 f2 + f22 f12 = 0 − 0 − 1 1 =− 2 <0 2 y y (c) Tome um nı́vel de utilidade Ū qualquer, e analise os pontos (x, y) que satisfazem este nı́vel de utilidade: U (x, y) = x + ln y = Ū ln y = Ū − x y = eŪ −x (d) A utilidade marginal de x é ∂U/∂x = 1 e a utilidade marginal de y é ∂U/∂y = 1/y. Note que: • Se y < 1, Uy > Ux • Se y = 1, Uy = Ux • Se y > 1, Uy < Ux Se a restrição orçamentária da pessoa permite que ela consuma ao menos 1 unidade de y, ela consome y = 1 e gasta todo o resto da sua renda em x. Se a restrição orçamentária não permite que a pessoa consuma y ≥ 1, ela gasta toda a sua renda em y. (e) Esta função é normalmente usada para descrever o consumo de um bem com relação a todos os outros bens. No caso, ln y pode representar um bem especı́fico, e x um agregado de todos os outros bens. 11