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solucao prova 3

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Terceira prova de EDC – 2021/1
QUESTÃO 1
a) Encontre a série de fourier para a função 𝑓(π‘₯) = |sen(πœ‹π‘₯)|
b) Utilizando o teorema de Fourier, o que podemos dizer sobre 𝑓(1) e sobre sua série
de Fourier calculada em π‘₯ = 1?
c) Utilizando os itens a) e b), encontre o valor de
∞
∑
π‘˜=1
1
4π‘˜ 2 − 1
Solução:
O gráfico de 𝑓(π‘₯) = |sen(πœ‹π‘₯)| é:
a)
A série de Fourier é
∞
π‘Ž0
π‘›πœ‹π‘₯
π‘›πœ‹π‘₯
𝑓(π‘₯) =
+ ∑ [π‘Žπ‘› cos (
) + 𝑏𝑛 sen (
)]
2
𝐿
𝐿
𝑛=1
Onde
1 𝐿
π‘Ž0 = ∫ 𝑓(π‘₯) 𝑑π‘₯
𝐿 −𝐿
1 𝐿
π‘›πœ‹
π‘Žπ‘› = ∫ 𝑓 (π‘₯)cos ( π‘₯) 𝑑π‘₯
𝐿 −𝐿
𝐿
1 𝐿
π‘›πœ‹π‘₯
𝑏𝑛 = ∫ 𝑓 (π‘₯)sen (
) 𝑑π‘₯
𝐿 −𝐿
𝐿
Considerando que 𝑓(π‘₯) = |sen(πœ‹π‘₯)|, está definido em −1 ≤ π‘₯ ≤ 1. Então 𝐿 = 1
1 1
π‘Ž0 = ∫ |sen(πœ‹π‘₯)| 𝑑π‘₯ →
1 −1
πœ‹
π‘Ž0 = 2 ∫ sen(πœ‹π‘₯) 𝑑π‘₯ → π‘Ž0 =
0
2
πœ‹
Calculando π‘Žπ‘›
1
1 1
π‘Žπ‘› = ∫ |sen(πœ‹π‘₯)| cos(nπœ‹π‘₯)𝑑π‘₯ → π‘Žπ‘› = ∫ |sen(πœ‹π‘₯)| cos(nπœ‹π‘₯)𝑑π‘₯
1 −1
−1
Como |sen(πœ‹π‘₯)|cos(nπœ‹π‘₯) é uma função par, então
1
π‘Žπ‘› = 2 ∫ sen(πœ‹π‘₯) cos(nπœ‹π‘₯)𝑑π‘₯
0
Integrando por partes
(1)
onde 𝑒 = 𝑠𝑒𝑛(πœ‹π‘₯) e 𝑣 =
1
π‘›πœ‹
π‘Žπ‘› = 2sen(πœ‹π‘₯) [
𝑠𝑒𝑛(𝑛π‘₯πœ‹)
1
1
1
1
sen(nπœ‹π‘₯)]| − 2 ∫ πœ‹cos(πœ‹π‘₯)
sen(nπœ‹π‘₯)𝑑π‘₯
nπœ‹
nπœ‹
0
0
1
1
1
1
π‘Žπ‘› = 2sen(πœ‹π‘₯) [ sen(nπœ‹π‘₯)]| − 2 ∫ πœ‹cos(πœ‹π‘₯)
sen(nπœ‹π‘₯)𝑑π‘₯
nπœ‹
nπœ‹
⏟
0
0
0
1
π‘Žπ‘› = −2 ∫ πœ‹cos(πœ‹π‘₯)
0
1
sen(nπœ‹π‘₯)𝑑π‘₯
nπœ‹
2 1
π‘Žπ‘› = − ∫ cos(πœ‹π‘₯) sen(nπœ‹π‘₯)𝑑π‘₯
n 0
Integrando novamente por partes, agora 𝑒 = π‘π‘œπ‘ (πœ‹π‘₯) e 𝑣 =
1
π‘›πœ‹
π‘π‘œπ‘ (𝑛π‘₯πœ‹)
2 1
π‘Žπ‘› = − ∫ cos(πœ‹π‘₯) sen(nπœ‹π‘₯)𝑑π‘₯
n 0
1
2
cos(π‘›πœ‹π‘₯)
2 1 cos(π‘›πœ‹π‘₯)
= cos(πœ‹π‘₯)
| + ∫
πœ‹sen(πœ‹π‘₯)𝑑π‘₯
𝑛
π‘›πœ‹
𝑛 0
π‘›πœ‹
0
1
2
1
[−cos(π‘›πœ‹)
π‘Žπ‘› = 2
− 1] + 2 2 ∫ cos(π‘›πœ‹π‘₯) sen(πœ‹π‘₯)𝑑π‘₯
𝑛 πœ‹
𝑛 ⏟0
π‘Žπ‘›
Sabemos que cos(π‘›πœ‹) = (−1)𝑛
2
1
[− (−1)𝑛 − 1] + 2 π‘Žπ‘›
2
𝑛 πœ‹
𝑛
1
2
π‘Žπ‘› (1 − 2 ) = 2 [−(−1)𝑛 − 1]
𝑛
𝑛 πœ‹
π‘Žπ‘› =
π‘Žπ‘› =
2𝑛2
[−(−1)𝑛 − 1]
𝑛2 πœ‹(𝑛2 − 1)
π‘Žπ‘› =
2
[ (−1)𝑛 + 1]
2
πœ‹(1 − 𝑛 )
Podemos ver que π‘Žπ‘› é 0 para n ímpar, e
π‘Žπ‘› =
4
πœ‹(1 − 𝑛2 )
π‘π‘Žπ‘Ÿπ‘Ž 𝑛 π‘π‘Žπ‘Ÿ
Calculando 𝑏𝑛
1 1
𝑏𝑛 = ∫ |sen(πœ‹π‘₯)| sen(π‘›πœ‹π‘₯)𝑑π‘₯
𝐿 −1
Como |sen(πœ‹π‘₯)|cos(nπœ‹π‘₯) é uma função ímpar, então
1 1
𝑏𝑛 = ∫ |sen(πœ‹π‘₯)| sen(π‘›πœ‹π‘₯)𝑑π‘₯ = 0
𝐿 −1
Finalmente, a série de Fourier é, para n par
∞
2
4
𝑆(π‘₯) = + ∑ [
cos(π‘›πœ‹π‘₯)]
πœ‹
πœ‹(1 − 𝑛2 )
𝑛:π‘π‘Žπ‘Ÿ
Para generalizar o resultado forçamos que 𝑛 sempre seja para, para isso fazemos 𝑛 → 2𝑛
∞
2
4
𝑆(π‘₯) = + ∑ [
cos(2π‘›πœ‹π‘₯)]
πœ‹
πœ‹(1 − 4𝑛2 )
𝑛=1
b)
A função em 𝑓(1), é
𝑓(1) = |sen(πœ‹)| = 0
Na série de Fourier é
∞
2
4
𝑆(1) = + ∑ [
cos(2π‘›πœ‹)]
πœ‹
πœ‹(1 − 4𝑛2 )
𝑛=1
∞
2
4
𝑆(1) = + ∑ [
]
πœ‹
πœ‹(1 − 4𝑛2 )
𝑛=1
Segundo o teorema de Fourier, a serie converge na média dos limites lateares em torno a
π‘₯ → 1, ou seja:
lim+ 𝑓(π‘₯) + lim− 𝑓(π‘₯)
π‘₯→1
𝑆(π‘₯=1) = π‘₯→1
≅0
2
c) Usando o resultado de b)
∞
2
4
0 = +∑[
]
πœ‹
πœ‹(1 − 4𝑛2 )
𝑛=1
∞
∑[
𝑛=1
4
2
]=
2
πœ‹(4𝑛 − 1)
πœ‹
∞
∞
𝑛=1
𝑛=1
4
1
2
1
1
∑[ 2
]=
→ ∑[ 2
]=
πœ‹
4𝑛 − 1
πœ‹
4𝑛 − 1
2
Se 𝑛 = π‘˜
∞
∑
π‘˜=1
1
1
=
−1 2
4π‘˜ 2
QUESTÃO 2 – Considere o seguinte problema de condução de calor:
𝑒𝑑 = 3𝑒π‘₯π‘₯ ,
𝑒(0, 𝑑) = 0,
{
𝑒(πœ‹, 𝑑) = 10,
𝑒(π‘₯, 0) = 3sen(2π‘₯),
0 < π‘₯ < πœ‹, 𝑑 > 0
𝑑>0
𝑑>0
0<π‘₯<πœ‹
a) Encontre a solução 𝑒(π‘₯, 𝑑) desse problema.
b) Qual a temperatura de equilíbrio em cada ponto π‘₯ da barra?
Solução:
Para este caso as condições de contorno agora são não homogêneas. Podemos reescrever
a solução 𝑒(π‘₯, 𝑑) como uma soma de 2 partes, uma parte independente do tempo e uma
parte dependente do tempo:
𝑒(π‘₯, 𝑑) = 𝑣(π‘₯) + 𝑀(π‘₯, 𝑑)
Onde 𝑣(π‘₯) é a solução de estado estacionário, que é independente de t, e 𝑀(π‘₯, 𝑑) é
chamada de solução transitória, que varia com 𝑑.
A solução de estado estacionário, 𝑣(π‘₯), de um problema de condução de calor é a parte
da função de distribuição de temperatura que é independente do tempo 𝑑. Ele representa
a distribuição de temperatura de equilíbrio. Para encontrá-lo, notamos o fato de que é uma
função de π‘₯, mas tem que satisfazer a equação de condução de calor. Substituindo na
equação de condução de calor, obtemos
∂
∂2
(𝑣(π‘₯)) = 3 2 (𝑣(π‘₯))
∂t
∂x
∂2
0 = 3 2 (𝑣(π‘₯))
∂x
Resolvendo a eq. Diferencial
𝑣(π‘₯) = 𝐡 + 𝐴π‘₯
Considerando as condições de contorno 𝑒(0, 𝑑) = 0 e 𝑒(πœ‹, 𝑑) = 10
𝑣(0) = 0
E
𝑣(πœ‹) = 10
Então
𝑣(0) = 0 = 𝐡 + 𝐴 βˆ™ 0 → 𝐡 = 0
E
𝑣(πœ‹) = 10 = 𝐡 + π΄πœ‹ → 𝐴 =
10
πœ‹
Assim, a solução estacionaria é:
𝑣(π‘₯) =
10
π‘₯
πœ‹
(1)
Devido a que a solução é da forma 𝑒(π‘₯, 𝑑) = 𝑣(π‘₯) + 𝑀(π‘₯, 𝑑), agora adaptaremos as
condições iniciais
𝑒(π‘₯, 0) = 𝑓(π‘₯) = 𝑣(π‘₯) + 𝑀(π‘₯, 0)
→
𝑀(π‘₯, 0) = 𝑓(π‘₯) − 𝑣(π‘₯)
Consequentemente, a solução transitória é uma função de π‘₯ e 𝑑 que deve satisfazer o novo
problema de valor inicial:
𝛼 2 𝑀π‘₯π‘₯ = 𝑀𝑑 , 0 < π‘₯ < πœ‹,
𝑀(0, 𝑑) = 0
𝑀(πœ‹, 𝑑) = 0
𝑀(π‘₯, 0) = 𝑓(π‘₯) − 𝑣(π‘₯)
𝑑>0
Onde 𝛼 2 = 3 e 𝑓(π‘₯) = 3sen(2π‘₯)
O primeiro passo é a separação das variáveis
𝑀π‘₯ (0, 𝑑) = 0 → 𝑋 ′ (0)𝑇(𝑑) = 0 → 𝑋 ′ (0) = 0 or
𝑀π‘₯ (πœ‹, 𝑑) = 0 → 𝑋 ′ (πœ‹)𝑇(𝑑) = 0 → 𝑋 ′ (πœ‹) = 0 or
𝑇(𝑑) = 0
𝑇(𝑑) = 0
Então
𝑋 ′′ + πœ†π‘‹ = 0,
𝑋 ′ (0) = 0
e
𝑋 ′ (πœ‹) = 0
𝑇 ′ + 𝛼 2 πœ†π‘‡ = 0
A segunda etapa é resolver o problema do autovalor
𝑋 ′′ + πœ†π‘‹ = 0,
𝑋 ′ (0) = 0
e
𝑋 ′ (πœ‹) = 0
Sabemos que a solução existe para πœ† > 0
πœ†=
𝑛2 πœ‹ 2
= 𝑛2 ,
πœ‹2
𝑛 = 1,2,3, …
As funções próprias correspondentes que satisfazem as referidas condições de contorno
são
π‘›πœ‹π‘₯
) = sen(𝑛π‘₯) ,
πœ‹
𝑋𝑛 = sen (
𝑛 = 1,2,3, …
(2)
Então a eq. 𝑇 ′ + 𝛼 2 πœ†π‘‡ = 0 fica
𝑇 ′ + 𝛼 2 𝑛2 𝑇 = 0
O qual é uma eq. Diferencial de coeficiente constantes, e a solução é
𝑇𝑛 (𝑑) = 𝐢𝑛 𝑒 −𝛼
2 𝑛2 𝑑
,
𝑛 = 1,2,3, …
𝑇𝑛 (𝑑) = 𝐢𝑛 𝑒 −3𝑛 𝑑 ,
𝑛 = 1,2,3, …
2
Combinando as eqs. (2) e (3) obtemos
2
𝑀𝑛 (π‘₯, 𝑑) = 𝑇𝑛 (𝑑)𝑋𝑛 (𝑑) = 𝐢𝑛 𝑒 −3𝑛 𝑑 sen (𝑛π‘₯)
A solução geral é sua combinação linear é:
∞
2
𝑀(π‘₯, 𝑑) = ∑ 𝐢𝑛 𝑒 −3𝑛 𝑑 sen (𝑛π‘₯)
𝑛=1
(3)
Onde os coeficientes 𝐢𝑛 são iguais aos coeficientes de seno de Fourier correspondentes
𝑏𝑛 da (reescrita) condição inicial 𝑀 (π‘₯, 0) = 𝑓(π‘₯) − 𝑣(π‘₯). Explicitamente, eles são
dados por
𝐢𝑛 = 𝑏𝑛 =
2 πœ‹
∫ ( 𝑓(π‘₯) − 𝑣(π‘₯))sin (𝑛π‘₯)𝑑π‘₯
πœ‹ 0
Sabemos que 𝑓(π‘₯) = 3sen(2π‘₯) e 𝑣(π‘₯) =
10
πœ‹
π‘₯
2 πœ‹
10
𝐢𝑛 = 𝑏𝑛 = ∫ ( 3sen(2π‘₯) − π‘₯)sin (𝑛π‘₯)𝑑π‘₯
πœ‹ 0
πœ‹
2 πœ‹
10
𝑏𝑛 = ∫ ( 3sen(2π‘₯)sin (𝑛π‘₯) − π‘₯sin (𝑛π‘₯))𝑑π‘₯
πœ‹ 0
πœ‹
𝑏𝑛 =
2 πœ‹
2 πœ‹ 10
∫ ( 3sen(2π‘₯)sin (𝑛π‘₯)) 𝑑π‘₯ − ∫ ( π‘₯ sin(𝑛π‘₯)) 𝑑π‘₯
πœ‹ 0
πœ‹ 0 πœ‹
Integrando a anterior eq. (usando os resultados da questão 1)
12sen(π‘›πœ‹) 2 πœ‹ 10
𝑏𝑛 = 2
− ∫ ( π‘₯ sin(𝑛π‘₯)) 𝑑π‘₯
(𝑛 − 4)πœ‹ πœ‹ 0 πœ‹
𝑏𝑛 =
12sen(π‘›πœ‹) 20
−
(𝑛2 − 4)πœ‹
πœ‹
⏟
0
𝑏𝑛 = −
20
πœ‹
Finalmente a solução é:
∞
10
20
2
𝑒(π‘₯, 𝑑) =
π‘₯ − ∑ 𝑒 −3𝑛 𝑑 sen (𝑛π‘₯)
πœ‹
πœ‹
𝑛=1
b) A temperatura de equilíbrio é a solução estacionaria, também podemos confirmar essa
solução fazendo que 𝑑 → ∞ , que fisicamente se interpretaria como a temperatura em um
tempo muito longo o qual é a temperatura de equilíbrio. Então essa temperatura de
equilíbrio em função de π‘₯ é:
𝑒(π‘₯) =
10
π‘₯
πœ‹
QUESTÃO 3 – Considere uma modificação da equação da onda:
𝑒𝑑𝑑 + 𝑒 = 4𝑒π‘₯π‘₯ ,
{𝑒(0, 𝑑) = 𝑒(πœ‹, 𝑑) = 0,
𝑒(π‘₯, 0) = 𝑓(π‘₯), 𝑒𝑑 (π‘₯, 0) = 0,
0 < π‘₯ < πœ‹, 𝑑 > 0
𝑑>0
0<π‘₯<πœ‹
a) Encontre a solução geral desse problema, utilizando separação de variáveis.
b) Resolva o problema para 𝑓 ≡ 1.
Solução:
a) Considerando a separação de variáveis
𝑒(π‘₯, 𝑑) = 𝑋(π‘₯)𝑇(𝑑)
Então
𝑋𝑇𝑑𝑑 + 𝑋𝑇 = 4𝑋π‘₯π‘₯ 𝑇
𝑋(𝑇𝑑𝑑 + 𝑇) = 4𝑋π‘₯π‘₯ 𝑇
(𝑇𝑑𝑑 + 𝑇) 𝑋π‘₯π‘₯
=
= −πœ†
4𝑇
𝑋
As equações diferenciais separadas são
4𝑋π‘₯π‘₯
= −πœ† →
𝑋
𝑋π‘₯π‘₯ + πœ†π‘‹ = 0
(1)
Para πœ† < 0, a solução de (1) é
𝑋 = 𝑐1 𝑒 √πœ†π‘₯ + 𝑐2 𝑒 −√πœ†π‘₯
Sabemos que 𝑋(0) = 𝑋(𝐿) = 0, com 𝐿 = πœ‹
0 = 𝑐1 + 𝑐2 → 𝑐1 = −𝑐2
0 = 𝑐1 𝑒 √πœ†πΏ + 𝑐2 𝑒 −√πœ†πΏ → 0 = 𝑐1 𝑒 √πœ†πΏ − 𝑐1 𝑒 −√πœ†πΏ ;
𝑐1 = 0
Para πœ† > 0, a solução de (1) é
𝑋 = 𝑐3 cos(√πœ†π‘₯) + 𝑐4 𝑠𝑒𝑛(√πœ†π‘₯)
Sabemos que 𝑋(0) = 𝑋(𝐿) = 0, com 𝐿 = πœ‹
0 = 𝑐3 cos(0) + 𝑐4 𝑠𝑒𝑛(0) →
0 = 𝑐3 cos(√πœ†πΏ) + 𝑐4 𝑠𝑒𝑛(√πœ†πΏ) →
√πœ†πΏ = π‘›πœ‹ → πœ† =
𝑐3 = 0
𝑐4 𝑠𝑒𝑛(√πœ†πΏ) = 0
𝑛2 πœ‹ 2
→ πœ† = 𝑛2
𝐿2
Então
𝑋 = 𝑐4 𝑠𝑒𝑛 (
π‘›πœ‹
π‘₯)
𝐿
𝑋 = 𝑐4 𝑠𝑒𝑛(𝑛π‘₯)
Agora resolvendo a eq.:
(𝑇𝑑𝑑 + 𝑇)
= −πœ†
4𝑇
→ 𝑇𝑑𝑑 + (1 + 4πœ†)𝑇 = 0
(3)
Para 1 + 4πœ† > 0, a solução de (3) é
𝑇 = 𝑐5 cos(√1 + 4πœ†π‘‘) + 𝑐6 𝑠𝑒𝑛(√1 + 4πœ†π‘‘)
A solução geral é:
𝑒(π‘₯, 𝑑) = 𝑋(π‘₯)𝑇(𝑑)
𝑒(π‘₯, 𝑑) = 𝑐4 𝑠𝑒𝑛(𝑛π‘₯)[𝑐5 cos(√1 + 4πœ†π‘‘) + 𝑐6 𝑠𝑒𝑛(√1 + 4πœ†π‘‘)]
𝑒(π‘₯, 𝑑) = [π‘Ž cos(√1 + 4πœ†π‘‘) + 𝑏 𝑠𝑒𝑛(√1 + 4πœ†π‘‘)]𝑠𝑒𝑛(𝑛π‘₯)
Como πœ† = 𝑛2
𝑒(π‘₯, 𝑑) = [π‘Ž cos (√1 + 4𝑛2 𝑑) + 𝑏 𝑠𝑒𝑛 (√1 + 4𝑛2 𝑑)] 𝑠𝑒𝑛(𝑛π‘₯)
A combinação linear das soluções possíveis, é
∞
𝑒(π‘₯, 𝑑) = ∑ (π‘Žπ‘› cos (√1 + 4𝑛2 𝑑) + 𝑏𝑛 sin (√1 + 4𝑛2 𝑑)) sin (𝑛π‘₯)
𝑛=1
Com as condições de contorno 𝑒(𝑑 = 0) = 𝑓(π‘₯), 𝑒𝑑 (𝑑 = 0) = 0
∞
𝑓(π‘₯) = 𝑒(π‘₯, 0) = ∑ π‘Žπ‘› sin(𝑛π‘₯)
𝑛=1
E
∞
0 = 𝑒𝑑 = ∑ (−π‘Žπ‘› √1 + 4𝑛2 sen (√1 + 4𝑛2 𝑑)
𝑛=1
+ 𝑏𝑛 √1 + 4𝑛2 cos (√1 + 4𝑛2 𝑑)) sin (𝑛π‘₯)
∞
0 = 𝑒𝑑 (π‘₯, 0) = ∑ 𝑏𝑛 (√1 + 4𝑛2 ) sin(𝑛π‘₯)
𝑛=1
Por ortogonalidade, podemos multiplicar ambas as equações por sen(π‘šπ‘₯) e integrar:
πœ‹
∫ 𝑓 (π‘₯)sin (π‘šπ‘₯)𝑑π‘₯ = π‘Žπ‘š
0
πœ‹
2
→ π‘Žπ‘› =
2 πœ‹
∫ 𝑓 (π‘₯)sin(𝑛π‘₯)𝑑π‘₯
πœ‹ 0
πœ‹
πœ‹
∫ 0 𝑑π‘₯ = π‘π‘š √1 + π‘š2
2
0
→ 𝑏𝑛 = 0
Finalmente a solução geral é:
∞
𝑒(π‘₯, 𝑑) = ∑ (π‘Žπ‘› cos (√1 + 4𝑛2 𝑑)) sin (𝑛π‘₯)
𝑛=1
Onde
2 πœ‹
π‘Žπ‘› = ∫ 𝑓(π‘₯) sin(𝑛π‘₯)𝑑π‘₯
πœ‹ 0
b) Resolvendo o problema para 𝑓 ≡ 1.
2 πœ‹
π‘Žπ‘› = ∫ sin(𝑛π‘₯) 𝑑π‘₯
πœ‹ 0
π‘Žπ‘› =
2 1 − cos (π‘›πœ‹)
[
]
πœ‹
𝑛
π‘Žπ‘› =
2
[1 − (−1)n ]
πœ‹π‘›
Então a solução é
∞
2[1 − (−1)n ]
𝑒(π‘₯, 𝑑) = ∑ (
cos (√1 + 4𝑛2 𝑑)) sin (𝑛π‘₯)
πœ‹π‘›
𝑛=1
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