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Interface PI para OPC DA 2.6: Guia do Usuário

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Interface PI para OPC DA 2.6
Guia do usuário
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Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
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Versão: 2.6.0.x
Publicado em: 21 de março de 2016
Conteúdo
Introdução à interface PI para OPC DA.................................................................... 1
Configuração do hardware para a interface PI para OPC DA......................................................................1
Visão geral operacional da interface PI para OPC DA................................................................................ 2
Manuais relacionados à interface PI para OPC DA..................................................................................... 2
Ferramentas relacionadas à interface PI para OPC DA.............................................................................. 4
Recursos com suporte na interface PI para OPC DA.................................................................................. 4
Instalação da interface PI para OPC DA................................................................... 7
Pré-requisitos da instalação...................................................................................................................... 7
Diretório de instalação e locais de arquivos............................................................................................... 7
Instalar a interface PI para OPC DA........................................................................................................... 8
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA......................................... 9
Lista de verificação para a interface PI para OPC DA................................................................................. 9
Configuração da inicialização da interface............................................................................................... 11
Criação e configuração da instância de interface..................................................................................... 11
Gerenciamento da conexão do servidor...............................................................................................12
Configuração de segurança para a interface PI para OPC DA...................................................................12
Práticas recomendadas de segurança para a interface PI para OPC DA................................................12
Criar trusts...........................................................................................................................................14
Configurar o serviço do Windows.........................................................................................................15
Configuração do DCOM para a interface PI para OPC DA.................................................................... 16
Configuração do ponto PI para a interface PI para OPC DA..................................................................... 19
Exportar itens do OPC para o configurador do ponto PI.......................................................................20
Criar pontos PI manualmente..............................................................................................................20
Configurar os atributos de ponto.........................................................................................................20
Configurações e taxas de atualização da scan class............................................................................. 29
Pontos de entrada da interface PI para OPC DA...................................................................................31
Configuração do ponto de saída.......................................................................................................... 35
Compatibilidade do tipo de dado......................................................................................................... 37
Configuração do failover para a interface PI para OPC DA.......................................................................46
Modos de failover UniInt para a interface PI para OPC DA................................................................... 46
Failover no nível do OPC Server.......................................................................................................... 48
Buffering para interfaces PI..................................................................................................................... 52
Serviços de buffering........................................................................................................................... 53
Buffering e coletivos............................................................................................................................ 53
Configuração do buffering................................................................................................................... 53
Ativar o buffering................................................................................................................................ 54
Plug-ins (DLLs pós-processamento)........................................................................................................ 54
Operação da interface PI para OPC DA.................................................................. 55
Verificar a inicialização da interface.........................................................................................................55
Coleta de dados do OPC Server...............................................................................................................55
Referência do PI ICU para a interface PI para OPC DA............................................. 57
Configurações do OPC Server..................................................................................................................57
Configurações de opções avançadas....................................................................................................... 58
Configurações de processamento de dados............................................................................................ 59
Configurações de segurança do DCOM................................................................................................... 61
Configurações de failover........................................................................................................................62
Configurações de plug-in........................................................................................................................ 64
Configurações diversas........................................................................................................................... 64
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
iii
Conteúdo
Configurações de depuração...................................................................................................................64
Opções de timestamp no PI ICU.............................................................................................................. 65
Parâmetros de linha de comando para interface PI para OPC DA.............................67
Lista alfabética de parâmetros................................................................................................................ 67
Parâmetros por função........................................................................................................................... 82
Solução de problemas da interface PI para OPC DA................................................85
Abrir a ferramenta cliente do PI OPC.......................................................................................................85
Problemas do OPC Server....................................................................................................................... 85
Navegação por itens............................................................................................................................85
Opções de timestamp do OPC Server..................................................................................................85
Valores não confiáveis.........................................................................................................................86
Caminho de acesso............................................................................................................................. 86
Problemas com dados retornados pelo OPC Server.............................................................................86
Solução de problemas de operação do OPC Server..............................................................................87
Atualizações do OPC...........................................................................................................................88
Mensagens de erro e informativas para a interface PI para OPC DA........................................................ 89
Registrar em log..................................................................................................................................89
Mensagens..........................................................................................................................................90
Erros de sistema e erros do PI System................................................................................................. 97
Mensagens específicas de failover UniInt.............................................................................................97
Suporte técnico e outros recursos....................................................................... 101
iv
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Introdução à interface PI para OPC DA
A interface PI para OPC DA é um aplicativo cliente da OSIsoft que faz a comunicação entre um
OPC Server e o PI Data Archive. A interface PI para OPC DA coleta os dados em tempo real do
OPC Server e grava os valores nos pontos PI. Opcionalmente, a interface pode gravar os dados
dos pontos PI no PI Data Archive para OPC Server.
A interface PI para OPC DA é baseado na estrutura UniInt da OSIsoft, que inclui um conjunto
padrão de recursos comuns. Por exemplo, a interface pode ser configurada para funcionar
como um serviço automático, usar a inicialização desconectada e usar o buffering para evitar a
perda de dados. Os recursos estruturais do UniInt são documentadas no PI Universal Interface
(UniInt) User Manual, que é um guia que acompanha o PI Interface for OPC DA User Guide.
O OPC é dependente dos serviços COM e DCOM da Microsoft e a interface deve ser executada
nas plataformas Windows. A interface PI para OPC DA é compatível com as versões 1.0a, 2.0 e
2.05 do padrão de acesso a dados do OPC.
Nota:
O padrão OPC DA foi projetado para os dados em tempo real. Para os dados da
especificação OPC XML-DA, use a interface PI para OPC DA XML. Para coletar ou
sincronizar dados históricos do OPC usando o padrão OPC HDA, use o PI Interface for OPC
HDA. Para coletar dados de alarme e evento do OPC usando o padrão OPC AE, use o PI
Interface for OPC Alarms and Events.
Configuração do hardware para a interface PI para OPC DA
A interface PI para OPC DA pode ser configurado para execução na máquina do OPC Server, na
máquina do servidor PI Data Archive ou em uma máquina separada. Cada configuração requer
um conjunto diferente de configurações para executar a interface. Para garantir que a interface
não concorra com o PI Data Archive pelos recursos do sistema, instale-a em um computador
dedicado.
A configuração a seguir é simples e permite o armazenamento de dados em buffer no nó de
interface:
A configuração a seguir coloca o OPC Server em seu próprio computador:
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
1
Introdução à interface PI para OPC DA
Visão geral operacional da interface PI para OPC DA
A interface PI para OPC DA inicia usando um arquivo de lote do Windows (.bat) que invoca o
executável da interface. O arquivo .bat contém os parâmetros de linha de comando para as
configurações da interface.
Para a inicialização normal, a interface PI para OPC DA executa as seguintes operações:
1. Conecta-se ao PI Data Archive (a menos que a inicialização desconectada esteja
configurada)
2. Obtém pontos PI do PI Data Archive
3. Conecta-se ao OPC Server
4. Cria grupos do OPC
5. Adiciona itens aos grupos
6. Ativa grupos (a menos que os grupos sejam criados como ativos)
7. Inicia a coleta de dados
Uma vez que a coleta de dados inicia, a interface executa as seguintes operações:
• Atende aos pontos de entrada agendados e processa uma scan class de cada vez
• Atende aos pontos de saída conforme os eventos chegam
• Atende aos pontos de entrada desencadeados conforme os eventos chegam
• Verifica o banco de dados de ponto PI quanto aos pontos adicionados, editados e excluídos
• Recarrega pontos novos ou alterados
A interface verifica as atualizações do ponto a cada 2 minutos. A interface processa 25
atualizações de ponto de cada vez. Se mais de 25 pontos forem adicionados, editados ou
excluídos de uma vez, a interface processará os primeiros 25 pontos, esperará 30 segundos
(padrão) ou um quarto do tempo especificado pelo parâmetro updateinterval UniInt (o que
for menor), processará o próximo 25 pontos e assim por diante. Depois que todos os pontos
foram processados, a interface retoma a verificação das atualizações no intervalo definido.
Manuais relacionados à interface PI para OPC DA
A interface PI para OPC DA é baseado na estrutura UniInt. As interfaces UniInt usam e
interagem com muitos outros componentes do PI System. Para obter informações relacionadas,
consulte os seguintes documentos:
2
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Introdução à interface PI para OPC DA
• PI Universal Interface (UniInt) User Guide
Descreve a configuração, operação e solução de problemas para interfaces baseadas no
UniInt.
• DCOM Security and Configuration Guide
Descreve a configuração de segurança dos produtos do PI System relacionados ao OPC.
• PI OPC Client User's Guide
Inclui informações sobre como usar a ferramenta cliente do PI OPC.
• PI Server System Management Guide
Documentação para gerenciar as instalações do PI Data Archive, interfaces, pontos PI e
conjuntos de estado digital.
• Configuring PI Server Security
Inclui informações sobre a segurança PI Data Archive.
• High Availability Administrator Guide
Descreve como configurar a alta disponibilidade e gerenciar PI Data Archive e as instalações
de interface ao usar PI collectives.
• PI SDK and PI API Online Help Files
Documentação do PI SDK e as bibliotecas do PI API usadas pelas interfaces. Os arquivos de
ajuda integrados (.chm) estão localizados no diretório %PIHOME%\PIPC\Help\. PIHOME é
uma variável de ambiente que contém o caminho de instalação do PI API.
• PI API Installation Instructions User Guide
Detalhes da instalação dos componentes de suporte, incluindo o buffering para evitar a
perda de dados se a conexão com PI Data Archive for perdida.
• PI Buffering Manager Help Files
Explica como configurar o buffering usando o PI Buffer Subsystem 4.3 ou posterior,
incluindo como atualizar do API Buffer Server (bufserv), se necessário. Os arquivos de ajuda
integrados estão localizados em PIPC/HELP/BufferManager.chm.
• PI Interface Configuration Utility User Guide
Descreve como configurar as interfaces usando o PI ICU.
• Registro em log da interface
Para obter mais informações sobre a leitura dos registros de mensagens, consulte o artigo
da base de conhecimento da OSIsoft sobre como ler os novos logs de mensagem de interface
do UniInt 4.5.0.x e posterior (http://techsupport.osisoft.com/techsupport/
nontemplates/KB/article.aspx?id=KB00401).
• Notas de versão da interface
Informações específicas da versão sobre atualizações funcionais, correções de bugs e novos
recursos. As notas de lançamento são fornecidas para a estrutura UniInt e para cada
interface.
• Data Access Custom Interface Standard v2.05a
A documentação da OPC Foundation para o v2.05a do OPC DA.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
3
Introdução à interface PI para OPC DA
Ferramentas relacionadas à interface PI para OPC DA
A interface PI para OPC DA não tem sua própria interface gráfica do usuário (GUI). As seguintes
ferramentas executam várias funções relacionadas à instalação, configuração, execução e
solução de problemas da interface e do OPC Server:
• Ferramenta cliente do PI OPC
Conecta-se aos OPC Servers e exibe os dados nos OPC Servers conectados, incluindo grupos
e itens.
• Ferramenta de OPC para CSV
Fornece acesso às propriedades do item do OPC e permite aplicar o conhecimento específico
do OPC Server ou do site para revisar ou criar atributos do ponto PI antes que os pontos PI
sejam criados ou editados. Exporta itens do OPC para um arquivo de valores separados por
vírgulas que pode ser carregado no suplemento para Excel do PI Tag Configurator.
• Ferramenta OPC Enum
Descobre os OPC Servers.
• opcscan.exe
• opcrefresh.exe
• opcresponse.exe
Usada para converter os timestamps dos logs de atualização para OPC Server e execução na
linha de comando.
• PI Interface Configuration Utility (PI ICU)
Usado para criar e configurar instâncias de cada interface. Uma vez criada, cada instância
está disponível no menu suspenso no PI ICU.
Recursos com suporte na interface PI para OPC DA
Número de referência da interface PI para OPC DA: PI-IN-OS-OPC-NTI
Sistemas operacionais com suporte
4
Plataforma
Aplicativo de 32 bits
Aplicativo de 64 bits
Sistema operacional Windows
2012 Server R2 32 bits
Sim
Não
Sistema operacional Windows
2012 Server R2 64 bits
Sim (modo de emulação)
Não
Sistema operacional Windows
Vista 32 bits
Sim
Não
Sistema operacional Windows
Vista 64 bits
Sim (modo de emulação)
Não
Sistema operacional Windows
2008 32 bits
Sim
Não
Sistema operacional Windows
2008 R2 64 bits
Sim (modo de emulação)
Não
Sistema operacional Windows 7
32 bits
Sim
Não
Sistema operacional Windows 7
64 bits
Sim (modo de emulação)
Não
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Introdução à interface PI para OPC DA
Plataforma
Aplicativo de 32 bits
Aplicativo de 64 bits
Windows 8
Sim (modo de emulação)
Não
Servidor 2012
Sim (modo de emulação)
Não
Nota:
A OSIsoft recomenda a instalação regular das atualizações de segurança da Microsoft. A
OSIsoft recomenda o uso das versões mais recentes do Windows para obter os recursos
de segurança mais atualizados. Para obter mais informações sobre segurança, consulte
Práticas recomendadas de segurança para a interface PI para OPC DA.
Não há nenhuma compilação de 64 bits da interface PI para OPC DA disponível.
Recurso
Suporte
OPC Data Access Standard
1.0a/2.0/2.05
Criação automática de pontos PI
APS Connector
Utilitário Point Builder
Sim
ICU Control
Sim
Tipos de ponto PI
Timestamp de string digital Int16 Int32 Float16
Float32 Float64
Timestamps em nível inferior ao segundo
Sim
Scan classes em nível inferior ao segundo
Sim
Incorpora automaticamente alterações ao atributo
do ponto PI
Sim
Algoritmo de exceção
Interface: exceções do PI
OPC Server: banda morta
Saídas do PI Data Archive
Sim
Entradas para o PI Data Archive
Tags de evento não solicitados com base em scan
Saídas para a fonte de dados
Sim
* Interface somente leitura disponível
Sim
Suporte para bit questionável
Sim
Suporte para atributo do ponto PI pointsource
de múltiplos caracteres
Sim
Contagem máxima de pontos
Ilimitado
Usa o PI SDK
Sim
Suporte para a string PINet
N/D
Origem de timestamps
Interface ou OPC Server (configurável)
Recuperação de histórico
Não
Disconnected startup
Sim
SetDeviceStatus
Sim
Opções de failover
Failover no nível do OPC Server e failover no nível
da interface UniInt de fase 2
Software do fornecedor requerido no nó de
interface PI
Não
Software do fornecedor requerido na fonte de
dados
Sim
Hardware do fornecedor requerido
Não
Software PI adicional incluído na interface
Sim
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
5
Introdução à interface PI para OPC DA
Recurso
Suporte
Tipos de ponto do dispositivo
VT_I2
VT_I4
VT_R4
VT_R8
VT_BSTR
VT_DATE
Interface baseada em série
6
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Não
Instalação da interface PI para OPC DA
Para instalar a interface PI para OPC DA, você deve cumprir todos os pré-requisitos de
instalação e, então, executar o arquivo executável (.exe).
Uma vez que o software de interface estiver instalado, configure a interface usando o PI ICU.
Nesta seção
• Pré-requisitos da instalação
• Diretório de instalação e locais de arquivos
• Instalar a interface PI para OPC DA
Pré-requisitos da instalação
Antes de instalar e configurar a interface, certifique-se de que os seguintes pré-requisitos do
sistema sejam cumpridos:
• Sistema operacional, hardware e software do fornecedor compatíveis.
Para obter mais informações, consulte Recursos com suporte na interface PI para OPC DA.
• Conexão a um nó do PI Data Archive que está rodando.
Use o PI System Management Tools (PI SMT) para visualizar o status do PI Data Archive.
• Conexão a um OPC Server que está rodando e é preenchido com pontos.
Use a ferramenta cliente do PI OPC para visualizar a conexão e o conteúdo do OPC Server.
• Corrija a configuração do fuso horário para o nó de interface.
• Você está instalando a interface usando uma conta de administrador.
Para obter mais informações sobre os requisitos de segurança para a interface, consulte
Configuração de segurança para a interface PI para OPC DA.
Diretório de instalação e locais de arquivos
O diretório de instalação da interface PI para OPC DA contém todos os arquivos exigidos para
configurar e executar a interface. Por padrão, a interface PI para OPC DA é instalado no
seguinte local: \%PIHOME%\Interfaces\OPCInt\.
O diretório raiz%PIHOME% é uma variável do ambiente em que os produtos OSIsoft são
instalados e é definida pela entrada PIHOME no arquivo de configuração pipc.ini no diretório
%windir%. Para substituir os locais padrão, edite o arquivo de configuração pipc.ini.
Nota:
Restrinja as contas do Windows que podem criar ou gravar arquivos na pasta %PIHOME%
e subpastas. Para obter mais informações sobre a segurança da conta e a restrição do
acesso ao diretório e ao arquivo, consulte PI Universal Interface (UniInt) User Manual.
A ferramenta OPCEnum, que descobre os OPC Servers, é instalada no diretório \%windir%
\system32, exceto nos sistemas de 64 bits, onde é instalada em %windir%\sysWOW64. As
bibliotecas do OPC, fornecidas pela OPC Foundation e instaladas com a interface, são instaladas
no mesmo diretório que o OPCEnum.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
7
Instalação da interface PI para OPC DA
Instalar a interface PI para OPC DA
Instale o software para a interface no nó de interface.
Antes de Iniciar
Pré-requisitos da instalação
Procedimento
1. No nó de interface, execute o programa de instalação da interface PI para OPC DA.
2. Teste a conexão ao PI Data Archive do nó de interface.
◦ Para as conexões do PI API, abra um command prompt, navegue até o diretório %PIPC%
\bin e emita o comando apisnap PISERVERNODE.
◦ Para as conexões do PI SDK, no menu Inciar do Windows, clique em Todos os Programas
> PI System > About PI-SDK, e clique em File > Connections para se conectar.
O que Fazer Depois
Configure a interface usando o PI ICU.
8
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para
OPC DA
Uma vez que o software de interface for instalado, será necessário configurar os seguintes
itens:
• Parâmetros de inicialização
• Segurança
• Serviço do Windows
• Pontos PI
• Armazenando em Buffer
As opções de configuração adicionais incluem failover, inicialização desconectada, desempenho
da interface e pontos de status. Para obter os detalhes da configuração de recursos comuns da
interface UniInt, consulte PI Universal Interface (UniInt) User Guide.
As cópias do software de interface, chamadas de instâncias de interface, podem ser feitas em
um ou mais nós de interface. Cada instância da interface requer seu próprio arquivo de
inicialização (.bat). O arquivo .bat contém parâmetros, às vezes chamados de sinalizadores,
que são configurados para criar as configurações de inicialização e tempo de execução da
interface.
Use o PI ICU para configurar a interface e garantir uma arquivo .bat corretamente formatado.
Uma vez que a primeira instância da interface for configurada, você poderá usar uma cópia do
arquivo .bat configurado e substituir os parâmetros específicos da instância para cada
instância da interface. Os arquivos .bat estão localizados no diretório da instalação da
interface, que também inclui um template de arquivo de lote (opcint.bat_new) que você
pode usar para referência e testes.
Os parâmetros do arquivo .bat também podem ser executados na linha de comando para
testes e solução de problemas. Para obter uma lista completa dos parâmetros, abra uma janela
de comando, navegue até o diretório de instalação da interface e execute o seguinte comando:
opcint -help.
Lista de verificação para a interface PI para OPC DA
Quando o software da interface for instalado, use o PI ICU para configurar a instância da
interface. Uma configuração padrão incluiria as etapas a seguir. Para obter mais informações
sobre configurações para a interface UniInt, consulte o PI Universal Interface (UniInt) User
Guide. Para obter mais informações sobre como usar o PI ICU, consulte o PI Interface
Configuration Utility (PI ICU) User Guide.
Procedimento
1. Crie a instância da interface no nó de interface.
2. Configure a segurança.
a. Configurar o serviço do Windows.
b. Acesso restrito a contas de serviço.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
9
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
c. Crie e configure uma PI identity, PI trust e mappings para a interface (nome do
aplicativo: OPCpE), o subsistema de buffering e os aplicativos PI ICU.
d. Configure as configurações do DCOM.
3. Configure os parâmetros do arquivo de lote de inicialização da interface (.bat) com as
configurações mínimas:
◦ Point source
Use OPC ou uma point source não utilizada de sua escolha.
◦ Scan classes
Configure conforme desejado. A scan class 1 é reservada para pontos de aviso.
◦ Interface ID
Use 1 ou qualquer ID numérico não utilizado.
4. Configure a conexão com um OPC Server. Na guia OPC Server, na guia OPCInt no PI ICU,
clique no botão List Available Servers e selecione o servidor. Se o servidor estiver em outra
máquina, especifique essa máquina ou endereço IP no campo Server Node.
5. Use a ferramenta cliente do PI OPC para verificar se o OPC Server está conectado, rodando e
preenchido com pontos.
6. Verificar a inicialização da interface.
7. Configure os conjuntos de estado digital para pontos PI digitais.
8. Crie tags de entrada e tags de saída (opcional) para a interface e verifique se os dados
aparecem no PI Data Archive.
Para obter detalhes sobre atributos de ponto, consulte Configuração do ponto PI para a
interface PI para OPC DA.
9. Configurar buffering.
Pare a interface, então configure e inicie o buffering. Reinicie a interface e confirme se o
serviço e o buffering reiniciam.
10. Configure os seguintes recursos opcionais:
◦ Performance and health points
Pontos de performance e integridade são pontos PI que acompanham o status e a
performance da interface.
Nota:
A interface PI para OPC DA não é compatível com pontos de performance de scan
class.
◦ Disconnected startup
A inicialização desconectada permite que a interface inicialize mesmo que o PI Data
Archive não esteja disponível.
◦ UniInt failover
O failover UniInt minimiza a perda de dados habilitando uma instância de interface de
backup para coletar dados se a instância da interface primária falhar.
10
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Configuração da inicialização da interface
A interface PI para OPC DA é normalmente executado como um serviço do Windows. A
interface usa um arquivo de lote do Windows (.bat) que especifica as configurações usando
parâmetros de linha de comando.
Para garantir um arquivo .bat corretamente formatado, use o PI ICU. Não edite o arquivo
manualmente. Para obter uma lista completa dos parâmetros de inicialização do UniInt,
consulte PI Universal Interface (UniInt) User Guide. Este documento descreve os parâmetros
específicos da interface.
Criação e configuração da instância de interface
Para cada OPC Server que deve trocar dados com o PI System, crie pelo menos uma instância
da interface PI OPC. Para cada instância criada, as configurações são armazenadas em um
arquivo de comando do Windows separado (um arquivo .bat) no diretório de instalação da
interface PI OPC.
Dica:
Configure várias instâncias da interface PI para OPC DA com parâmetros exclusivos de
inicialização de ID de interface (id) e point source (ps) para identificar com mais
facilidade onde os dados são gravados no PI Data Archive originado e rastrear quaisquer
problemas que surjam.
Procedimento
1. Ative o PI ICU e clique em Interface > New from BAT file.
2. Navegue até o diretório de instalação da interface (padrão %PIPC%\Interfaces\OPCInt),
selecione OPCInt.bat_new e clique em Open.
A janela Select PI Host Server se abre.
3. Especifique o PI Data Archive e clique em OK.
O PI ICU exibe as configurações da nova instância da interface.
4. Configure as configurações básicas da seguinte maneira:
◦ Guia Geral
▪ Origem do ponto
Use OPC ou uma point source que ainda não esteja em uso.
▪ ID
Use 1 ou um ID numérico que ainda não esteja em uso por outra instância da
interface.
▪ Scan Class
Configure-a para a frequência de scan desejada. A scan class 1 é reservada para tags
de aviso. Ao definir múltiplas scan classes, é possível distribuir a carga de trabalho do
servidor usando offsets.
◦ Página OPCInt
Clique no botão List Available Servers, então selecione seu OPC Server na lista suspensa
de servidores. Se o servidor residir em outro computador, especifique o nome do nó ou o
endereço IP no campo Server Node antes de listar os servidores disponíveis.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
11
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Nota:
Determinados OPC Servers podem recusar tentativas de conexão "remota". Se o
campo Server Node estiver em branco ou definido para LocalHost (sem
sensibilidade a maiúsculas e minúsculas), a interface tratará o servidor como se ele
fosse local. Se qualquer outro valor for usado no campo Server Node, a conexão será
tratada como remota.
◦ Guia Security Parameters
A maioria dos OPC Servers não é compatível com a segurança do OPC. Verifique se o OPC
Server suporta a segurança antes de ativar essa opção. Se o seu OPC Server exigir que os
clientes usem segurança OPC, habilite a segurança OPC e selecione NT security ou Private
OPC security e, em seguida, insira o ID de usuário e a senha.
Nota:
A OSIsoft recomenda usar a segurança do NT para criptografar o ID de usuário e a
senha. A segurança do OPC privada armazena e transmite essas informações em texto
não criptografado. Para obter mais informações, consulte Configuração de segurança
para a interface PI para OPC DA.
Gerenciamento da conexão do servidor
Cada instância da interface PI para OPC DA se conecta a um único OPC Server. Para lidar com
múltiplos OPC Servers, execute várias instâncias da interface PI OPC. Várias instâncias da
interface podem ser configuradas para a conexão ao mesmo OPC Server. Para ativar a interface
para coletar os dados sem uma conexão ao PI Data Archive, configure a inicialização
desconectada para a interface.
Se a interface não puder se conectar ao OPC Server durante a inicialização, ela registrará o
problema em log e tentará a conexão novamente a cada 5 segundos, até se reconectar. Quando
o OPC Server relatar que está rodando, a interface se conecta a ele e começa a criar grupos e a
adicionar itens. Se a interface PI OPC perder a conexão com o OPC Server após a conexão
inicial, ela tentará restabelecer a ligação. Para garantir que nenhum dado do OPC Server seja
perdido se o PI Data Archive for desconectado, configure o buffering no nó de interface.
Para obter mais informações sobre buffering, consulte PI Buffering Manager Help Files.
Configuração de segurança para a interface PI para OPC DA
O envio dos dados via redes e máquinas individuais dentro dessas redes pode representar
riscos de segurança. Portanto, a OSIsoft recomenda configurar as contas de serviço da interface
usando os métodos mais seguros possíveis que atendam a seus requisitos.
Para obter informações gerais sobre os tipos de conta de serviço, restrição do acesso às contas
de segurança e proteção das interfaces de leitura e gravação, consulte PI Universal Interface
(UniInt) User Guide. Para obter mais informações sobre a configuração da segurança do DCOM,
consulte DCOM Security and Configuration Guide.
Práticas recomendadas de segurança para a interface PI para OPC DA
Para obter mais informações sobre segurança para OPC, consulte o DCOM Security and
Configuration Guide. Para obter mais informações sobre a configuração da segurança para o PI
Data Archive, consulte PI Server Configuring PI Server Security.
A instalação da interface requer uma conta de administrador para as seguintes tarefas:
12
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
• Instalação do software da interface
• Criação de uma conta de serviço da interface
• Criação, edição e remoção do serviço da interface
• Inclusão, atualização e remoção de performance counters
Contas de serviço com considerações sobre segurança para interfaces PI com base na estrutura
UniInt são discutidas no PI Universal Interface (UniInt) User Guide.
Nota:
Em alguns casos, os privilégios da conta de serviço da interface podem ser restringidos
para limitar o acesso a arquivo, pasta e chave de registro. Contas de serviço virtuais,
contas de serviço gerenciadas, contas de serviço de domínio que não são do
administrador e contas de serviço locais que não são do administrador são as melhores
opções para limitar as permissões de conta de serviço.
Para obter mais informações sobre o gerenciamento de trusts e segurança do PI Data Archive,
consulte o PI Server System Management Guide.
Autenticação e autorização
Para a interface se conectar ao PI Data Archive, a conta de serviço da interface deve ser
autenticada e autorizada para comunicações. Isso requer configurar a segurança para
aplicativos que se conectem ao PI Data Archive. Para obter mais informações autenticação e
autorização para interfaces, consulte o Guia do usuário da PI Universal Interface (UniInt).
Nota:
Ao configurar usuários do PI e grupos do PI para a interface, evite usar o superusuário
piadmin ou o grupo piadmins. Esses usuários e grupos integrados têm privilégios de alto
nível que podem impor riscos à segurança.
Arquivos da lista branca e de segurança do ponto PI
A segurança do ponto PI pode ser configurada para acesso do usuário aos atributos de ponto
usando o atributo ptsecurity e acesso do usuário aos dados da tag usando o atributo
datasecurity.
Para pontos de saída, os atributos zero e span podem ser usados para especificar os valores
mínimo e máximo permitidos pela tag de saída.
Para todas as interfaces que podem gravar na fonte de dados, a OSIsoft recomenda configurar
um arquivo de tags de saída permitidos do PI Data Archive para a fonte de dados. Crie uma
whitelist de pontos de saída para especificar atualizações de pontos autorizados para a fonte de
dados. Ao usar uma lista branca, a interface verifica um ponto de saída relacionado à lista antes
de atualizar a fonte de dados. O arquivo da lista branca é um arquivo de valores separados por
vírgula (.csv) que contém uma lista de pontos de saída válidos e quaisquer atributos
necessários para especificar os pontos de saída e seu local pretendido na fonte de dados. Use
um arquivo de lista branca vazio se não precisar de saídas para a fonte de dados. Habilite o uso
de lista branca usando o parâmetro de inicialização /whitelist=path/filename.
Para obter mais informações sobre a configuração do arquivo de lista branca e sobre o
parâmetro do arquivo de inicialização para habilitar o arquivo de lista branca, consulte
Configurações do arquivo de lista de desbloqueio ou o PI Universal Interface (UniInt) User
Guide.
Segurança do DCOM
Aplicativos OPC Server e cliente são baseados no modelo de comunicação COM/DCOM da
Microsoft. Para obter uma visão geral, consulte Configuração do DCOM para a interface PI para
OPC DA.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
13
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Para obter mais informações sobre segurança do DCOM para produtos PI OPC, consulte o
DCOM Security and Configuration Guide.
Criar trusts
Você tem muitas opções ao criar trusts. A seguir está uma abordagem simples e segura, criar
um trust para os seguintes aplicativos:
• Interface PI para OPC DA
• PI Interface Configuration Utility (PI ICU)
• Armazenando em Buffer
Nota:
A OSIsoft desencoraja o uso de identidades, usuários ou grupos altamente privilegiados
em PI trusts para interfaces. Evite usar o superusuário piadmin e o grupo piadmins. A
prática recomendada para a segurança PI Data Archive é criar uma identidade, usuário ou
grupo que tenha apenas os direitos de acesso necessários para o funcionamento da
interface, PI ICU ou buffering.
Para criar cada um desses trusts usando o PI System Management Tools, conecte-se ao
servidor PI Data Archive e execute as seguintes etapas:
Procedimento
1. Clique em Security e escolha Mappings & Trusts.
2. Na guia Trusts, clique com o botão direito e escolha New Trust.
O assistente Add Trust é aberto.
3. Especifique um nome significativo e uma descrição para o trust.
4. Configure conforme segue:
14
Trust
Tipo
Nome do
Aplicativo
Caminho de Rede
PI Usuário
Interface PI para
OPC DA
Aplicativo PI API
OPCpE
Nome do nó de
interface ou
endereço IP, além
da máscara de
rede
255.255.255.255
Identidade com
direitos de acesso
aos pontos PI para
a interface.
Ativado pelo
atributo
datasecurity.
PI ICU
Aplicativo PI API
PI-ICU.exe
Nome do nó de
interface ou
endereço IP, além
da máscara de
rede
255.255.255.255
PI Identity
dedicado com as
permissões
precisas exigidas
(acesso de leitura
ao banco de
dados, ptsecurity
de leitura e
permissão de
leitura e gravação
para pontos do
OPC)
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Trust
Tipo
Nome do
Aplicativo
Caminho de Rede
PI Usuário
Armazenando em
Buffer
Aplicativo PI API
Bufserv: APIBE
Nome do nó de
interface ou
endereço IP, além
da máscara de
rede
255.255.255.255
Identidade do
serviço de
buffering, com os
direitos de acesso
necessários aos
pontos PI para
todas as interfaces
no nó de interface.
PIBufss:
Pibufss.exe
Configurar o serviço do Windows
Para garantir que a interface PI para OPC DA reinicie quando o nó de interface for reiniciado,
configure-o como um serviço do Windows.
Nota:
Como defesa de segurança, a OSIsoft recomenda executar o serviço de interface em uma
conta com privilégios mínimos, por exemplo, uma conta virtual de serviço integrado do
Windows, conta interna do serviço de rede ou uma conta não administrativa criada por
você. Para obter mais informações sobre segurança, consulte Práticas recomendadas de
segurança para a interface PI para OPC DA.
Use o PI ICU para instalar a interface como um serviço.
Procedimento
1. Inicie o PI ICU e clique na guia Service.
2. Configure os campos conforme descrito na tabela a seguir.
Campo
Descrição
Service name
Nome descritivo para o serviço de interface.
ID
ID numérico da instância da interface. Deve ser exclusivo para cada instância.
Display name
O nome do serviço exibido no painel de controle dos serviços do Windows.
O nome a ser exibido padrão é o nome do serviço com um prefixo PI-. Você pode
substituir o padrão. Para garantir que os serviços relacionados à OSIsoft sejam
classificados juntos no painel de controle de Serviços, mantenha o prefixo PI-.
Log on as
A conta de usuário do Windows associada ao serviço.
O usuário deve ter permissões DCOM configuradas no OPC Server. Configure a
expiração da senha como Never.
Password
Senha, se houver, do usuário prévio.
Dependencies Qualquer serviço do qual a interface dependa.
A única dependência é o serviço TCP/IP, que é pré-configurado. Se o buffering
estiver ativado, será solicitado que você crie uma dependência no serviço de
buffering.
Startup type
Especifica se o serviço da interface iniciará automaticamente quando o nó de
interface for reiniciado. Em geral, os serviços de interface são configurados para
iniciar automaticamente.
3. Para criar o serviço, clique em Create.
4. Para iniciar o serviço, clique no botão
.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
15
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Gerenciar o serviço da interface PI para OPC DA
Depois de instalar a interface como um serviço do Windows, use os procedimentos descritos
nesta seção para gerenciar o serviço.
Procedimento
• Para verificar se o serviço está rodando, execute services.msc no menu Iniciar do
Windows.
• Para iniciar e parar o serviço, use o PI ICU.
• Para remover o serviço usando o PI ICU, pare-o e clique em Remove.
• Para iniciar o serviço de forma interativa, use o PI ICU e clique em Interface > Start
Interactive.
Geralmente, a inicialização interativa é feita apenas para depuração.
Configuração do DCOM para a interface PI para OPC DA
Os aplicativos clássicos de servidor e cliente do OPC são baseados no modelo de comunicação
COM/DCOM da Microsoft. O tipo de comunicação depende da configuração da rede:
• COM (Modelo do objeto componente)
Fornece um conjunto de interfaces que permitem que os componentes de software se
comuniquem em um único computador.
• DCOM (Modelo do objeto componente distribuído)
Estende o COM para permitir que componentes de software se comuniquem entre os nós da
rede.
O DCOM permite que um processo em um computador solicite a outro computador que
execute programas em seu nome, portanto as permissões devem ser concedidas com
cuidado para manter a segurança.
Nota:
As permissões do DCOM devem ser concedidas às contas em que o OPC Server e a
interface PI para OPC DA são executados, mesmo se você estiver usando o mesmo nó para
OPC Server e o cliente do OPC.
Para obter mais detalhes, consulte o DCOM Security and Configuration Guide.
Nesta seção
• Níveis de segurança do DCOM
• Clientes e servidores do DCOM
• Domínios e usuários do Windows
• Contas do usuário do DCOM
• Firewalls e segurança
Níveis de segurança do DCOM
O acesso a um servidor do COM é administrado pela segurança do Windows e controlado pelas
listas de controle de acesso (ACLs), que concedem a usuários ou grupos específicos a
permissão para usar esse servidor. Além disso, as políticas e as configurações no nível do
sistema determinam como os usuários são autenticados e as permissões são concedidas.
16
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
A segurança do DCOM é implementada em vários níveis:
• Os ACLs, configurações e políticas no nível do sistema definem o nível mínimo de segurança
para todos os componentes do DCOM (os ACLs Edit Limits em dcomcnfg).
• Os ACLs e os níveis de segurança padrão são usados se um componente do DCOM não
configurar explicitamente um nível de segurança (os ACLs Edit Defaults em dcomcnfg).
• Os ACLs e os níveis de segurança personalizados podem ser especificados para os
servidores do DCOM individuais usando o utilitário do Windows dcomcnfg psgetsid.
• A segurança personalizada pode ser implementada no código pelo servidor do DCOM
(CoInitializeSecurity).
Clientes e servidores do DCOM
Os OPC Servers são servidores do DCOM e os clientes do OPC são clientes do DCOM, mas as
funções não são corrigidas.
A interface PI para OPC DA recupera os dados do OPC Server usando retornos de chamada
assíncronos. Durante um retorno de chamada, a interface PI para OPC DA atua como um
servidor do DCOM, enquanto o OPC Server atua como um cliente do DCOM. Por essa razão, a
segurança do DCOM no nó de interface deve ser configurada para permitir o acesso pela conta
associada ao OPC Server.
Domínios e usuários do Windows
Um domínio do Windows é uma rede de computadores com um banco de dados de segurança
comum. Se o nó de interface PI para OPC DA e o OPC Server forem membros do mesmo
domínio (incluindo domínios com trusts bidirecionais), os usuários do domínio podem ser
usados nas listas de controle de acesso do DCOM. Se a interface e o servidor residirem em
domínios diferentes, configure contas locais idênticas em ambas as máquinas e use-as nos
ACLs. Essas contas devem ter o mesmo nome de usuário e senha; a expiração de senha deve ser
desativada.
Se a interface e o OPC Server estiverem no mesmo computador, qualquer conta reconhecida
pelo computador pode ser usada, incluindo a conta integrada SYSTEM. Alguns OPC Servers
implementam a segurança personalizada. Nesse caso, a conta deve ter o acesso concedido ao
OPC Server, além de quaisquer permissões do DCOM.
Os computadores na configuração do grupo de trabalho do Windows têm políticas padrão que
interferem nas comunicações entre o servidor e o cliente do OPC, exigindo que você desative o
compartilhamento de arquivos simples.
Contas do usuário do DCOM
Se o fornecedor do OPC Server tiver prescrito configurações DCOM, não as altere, a menos que
não seja possível se comunicar com o servidor usando essas configurações. As configurações do
DCOM não retêm um histórico das alterações que foram realizadas. Para garantir que você
possa reverter as configurações para os valores originais (se necessário) registre as
configurações atuais antes de fazer quaisquer alterações. Ajuste as configurações do cliente
para acomodar o servidor, em vez do contrário.
O acesso aos servidores DCOM é controlado pelas ACLs que especificam contas de usuário e
suas permissões associadas. Quando o cliente chama o servidor, a conta de usuário associada
ao processo do cliente é autenticada, então a ACL é avaliada para determinar se a conta tem
permissão para usar o servidor.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
17
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Para clientes interativos como o PI OPC Client ou a interface PI para OPC DA rodarem de modo
interativo, o usuário efetivo é a conta que foi usada para efetuar logon no computador. Um
processo interativo pode ser rodado sob uma conta diferente usando o comando RunAs.
Para programas cliente rodando como serviços do Windows, o usuário é a conta especificada
na guia Logon no painel de controle Services.
Para o OPC Server, o usuário é a conta especificada na guia Identity na configuração do DCOM
para o servidor. O Windows oferece diversas opções para a identidade usada por um servidor
do DCOM:
• Interactive user
A conta que efetuou logon no console do computador em que o servidor está rodando. Essa
configuração é problemática para comunicações do OPC: se ninguém tiver efetuado logon
no console ou se o usuário que efetuou logon não tiver permissões do DCOM, o cliente não
poderá se conectar ao OPC Server.
• Launching user
O processo do servidor roda sob a mesma conta que o cliente responsável pela chamada.
Não use essa configuração se vários clientes rodando sob diferentes contas precisarem
acessar o mesmo OPC Server, pois uma nova instância do OPC Server é ativada para cada
usuário. Observe que o ID de usuário do cliente responsável pela chamada pode não ter
permissão para se conectar ao servidor, pois muitos servidores implementam a própria
autenticação de usuário além das permissões do DCOM.
• This user
Recomendado, a menos que o fornecedor do OPC Server especifique uma configuração
diferente. Inclua o usuário especificado nas ACLs do DCOM padrão no nó de interface. Se o
OPC Server rodar como um serviço do Windows, use a mesma conta como a conta de logon
para o serviço.
• System account (services only)
Use apenas se a interface rodar no mesmo computador que o OPC Server.
Firewalls e segurança
O DCOM depende de portas TCP atribuídas dinamicamente. Quando um cliente do OPC se
conecta a um OPC Server, ele se conecta a porta 135 (o mapeador de porta RPC), que atribui
uma porta TCP e uma porta UDP ao componente. A comunicação entre o cliente e o servidor é
direcionada a essas portas. Devido a essas limitações, é difícil configurar o DCOM para
funcionar por meio de um firewall convencional.
Os fornecedores de terceiros oferecem produtos que cumprem essas limitações. Os
tunelizadores do OPC usam um cliente do OPC especializado, que espelha os dados para um
OPC Server especializado por meio de um canal criptografado. Os firewalls que reconhecem o
OPC permitem a comunicação segura com os OPC Servers com configuração mínima.
Se as soluções de terceiros não forem desejáveis, proteja o OPC com a seguinte configuração:
• Se o fornecedor do OPC Server oferecer suporte, instale a interface PI para OPC DA na
máquina que está rodando o OPC Server. A conexão local do COM permite ignorar os
problemas de firewall entre o cliente e o servidor.
• Se um nó de interface separado for exigido, localize a interface na sub-rede do OPC Server. É
muito mais fácil abrir uma única exceção de firewall para a porta 5450 no servidor PI Data
Archive do que configurar o DCOM para funcionar por meio de um firewall convencional.
18
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
• Configure as permissões do DCOM com base no "privilégio mínimo", incluindo apenas
contas de serviços específicos nos ACLs do DCOM.
• Use o firewall do Windows incorporado, incluído na versão do Windows que você está
usando.
Configuração do ponto PI para a interface PI para OPC DA
O ponto PI é um registro com timestamp de um único conjunto de medições (por exemplo,
temperatura do tanque). Configure os pontos PI para permitir que a interface PI para OPC DA
transmita os dados do OPC Server para o PI Data Archive.
Nota:
Para popular o PI Data Archive com os pontos definidos no seu OPC Server, use a
ferramenta cliente do PI OPC ou o OPCtoCSV para exportar os itens do OPC para um
arquivo do Excel (.csv); em seguida, use o recurso PI SMT Tag Configurator para
carregar as tags no PI Data Archive. Para obter mais informações, consulte Exportar itens
do OPC para o configurador do ponto PI.
Se as saídas para OPC Server não forem necessárias, configure a instância da interface para
desativar as saídas do PI Data Archive. Se as saídas forem necessárias, configure uma lista de
desbloqueio de pontos de saída para a instância da interface.
Nota:
Desativar saídas ou configurar uma lista de desbloqueio de pontos de saída estabelece
uma defesa contra alterações acidentais ou mal-intencionadas ao sistema de controle.
Para obter mais informações, consulte Práticas recomendadas de segurança para a
interface PI para OPC DA.
Os pontos PI para a interface PI para OPC DA exigem os seguintes atributos mínimos para
serem configurados:
• Nome do ponto (tag)
• Point source (pointsource)
• Tipo de dado (pointtype)
• Interface da instância (location1)
• Tipo de ponto PI: advise, evento ou sondagem (location3)
• Scan class (location4)
• ItemID do OPC (instrumenttag)
Dependendo do tipo de ponto que você está criando, as configurações de atributos adicionais
podem ser exigidas.
Nesta seção
• Exportar itens do OPC para o configurador do ponto PI
• Criar pontos PI manualmente
• Configurar os atributos de ponto
• Configurações e taxas de atualização da scan class
• Pontos de entrada da interface PI para OPC DA
• Configuração do ponto de saída
• Compatibilidade do tipo de dado
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
19
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Exportar itens do OPC para o configurador do ponto PI
Para preencher o PI Data Archive com os pontos definidos no seu OPC Server, use a ferramenta
cliente do PI OPC ou o OPCtoCSV (instalado em %PIPC%\PI OPC Tools\PI_OPCtoCSV) para
exportar os itens do OPC para um arquivo Excel (.csv); em seguida, use o Tag Configurator no
PI System Management Tools (PI SMT) para carregar os pontos no PI Data Archive.
Nota:
Para permitir que o PI Tag Configurator crie pontos PI, é necessário definir um trust ou
configurar permissões que permitam que o Microsoft Excel faça gravações no PI Data
Archive.
Para exportar pontos OPC e criar os pontos PI correspondentes, execute as seguintes etapas:
Procedimento
1. Inicie a ferramenta cliente do PI OPC e conecte-se ao OPC Server.
2. Para selecionar os itens do OPC que deseja exportar, crie um grupo (clique em ) e adicione
os itens desejados.
3. Escolha File > Save As e especifique o nome e o local do arquivo de exportação.
4. Clique em Save.
A ferramenta cliente do PI OPC cria um arquivo .csv que contém os itens do OPC que você
selecionou.
5. No PI SMT, inicie o Microsoft Excel escolhendo Tools > Tag Configurator.
6. No Microsoft Excel, abra o arquivo .csv que contém os itens do OPC exportados.
7. Examine as entradas geradas para garantir que os pontos desejados estejam listados. Se
alguma entrada tiver Unknown na coluna PointType, especifique o tipo de dado desejado
para o ponto.
8. Para gerar os pontos PI, escolha PI SMT > Export Tags. A janela Export PI Tags é aberta.
9. Escolha o nó de destino do PI Data Archive e clique em OK.
10. Examine a lista de resultados para verificar se os pontos PI foram criados.
Criar pontos PI manualmente
Para criar pontos PI individuais manualmente, use o Point Builder no PI System Management
Tools (SMT). Para iniciar o Point Builder, escolha Points > Point Builder
Configurar os atributos de ponto
Configure pontos PI de entrada e de saída opcionais para a interface PI para OPC DA, usando os
seguintes atributos mínimos.
Procedimento
1. Certifique-se de que os seguintes atributos do ponto PI estejam configurados:
◦ pointsource
Identifica todos os pontos que pertencem a esta instância da interface PI OPC.
Especifique a mesma Point source inserida na guia General do PI ICU.
20
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
◦ location1
Especifica o ID da instância da interface OPC, que é exibido na guia General do PI ICU.
◦ location2
Para ativar o processamento de OPC Servers que não retornam certos tipos numéricos
em seu formato nativo, configure location2 como 1. Os dados numéricos são
retornados como uma string.
◦ location3
Tipo de ponto. As opções são:0 (sondagem), 1 (advise) ou 2 (saída).
◦ location4
Especifica a scan class.
◦ location5
Valor opcional de banda morta para pontos advise.
◦ exdesc
Especifica os pontos de evento, Long ItemID, Dzero para pontos escalados ou ItemID
para obter o timestamp para um valor de saída.
◦ instrumenttag
OPC ItemID que corresponde ao ponto PI que você está definindo. Sensível a maiúsculas
e minúsculas. Para exibir os itens do OPC Server, use a ferramenta cliente do PI OPC.
◦ datasecurity
Para cada ponto PI atendido pela instância da interface, a lista de controle do acesso no
atributo datasecurity deve conceder acesso de leitura ao PI identity no PI trust que
autentica a instância da interface. Se a interface for usada sem um aplicativo de buffering,
o acesso de gravação também deverá ser concedido. Se a interface for usada com um
aplicativo de buffering, esse aplicativo exigirá o acesso de gravação, mas não a interface.
Nota:
Quando o buffering estiver configurado, o atributo datasecurity deve permitir o
acesso de gravação ao PI trust ou mapeamento do aplicativo de buffering. A permissão
de gravação datasecurity para o PI trust da interface é exigida apenas quando o
buffering não estiver configurado.
◦ ptsecurity
A lista de controle de acesso no atributo ptsecurity de cada ponto PI atendido pela
instância da interface deve conceder acesso de leitura ao PI identity no PI trust que
autentica a instância da interface.
Atributos de pontos para a interface PI para OPC DA
Algumas configurações de atributos do ponto PI são específicas dos pontos da interface PI para
OPC DA, enquanto outras são comuns a todos os pontos. Para obter informações adicionais
sobre as configurações de ponto PI, consulte PI Universal Interface (UniInt) User Guide e PI
Server System Management Guide.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
21
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Tag
O atributo da tag (ou nome de tag) é o nome de um ponto. Existe uma correspondência
individual entre o nome de um ponto e o ponto em si. Devido a essa relação, a documentação
do PI System usa os termos "tag" e "ponto" de forma intercambiável.
Siga estas regras para nomear os pontos PI:
• O nome deve ser exclusivo no PI Data Archive.
• O primeiro caractere deve ser alfanumérico, um underscore (_) ou um sinal de porcentagem
(%).
• Os caracteres de controle, como feeds de linha ou tabulações, são ilegais.
• Os seguintes caracteres também são ilegais: * ’ ? ; { } [ ] | \ ` '‘"“
Comprimento
Dependendo da versão do PI API e do PI Data Archive, a interface suporta os atributos da tag
cujo comprimento máximo seja 255 ou 1023 caracteres. A tabela a seguir indica o
comprimento máximo desse atributo para todas as diferentes combinações de versões do PI
API e do PI Data Archive.
PI API
PI Data Archive
Comprimento máximo
6.0.2 ou posterior 4.370.x ou
posterior
4.370.x ou posterior
1023
6.0.2 ou superior
Anterior a 3.4.370.x
255
Anterior a 1.6.0.2
4.370.x ou posterior
255
Anterior a 1.6.0.2
Anterior a 3.4.370.x
255
Se a versão do PI Data Archive for anterior a 3.4.370.x ou a versão do PI API for anterior a
1.6.0.2, e você desejar usar um comprimento máximo de Tag de 1023, ative o PI SDK. Consulte
***Opções do SDK*** para obter informações.
PointSource
O atributo PointSource contém uma string única, com um ou múltiplos caracteres, que é usada
para identificar o ponto PI como um ponto que pertence a uma interface específica.
Atributo de tipo de dado
O atributo de tipo de dado (pointtype) especifica qual tipo de dado está armazenado no
ponto PI.
Normalmente, os tipos de dados do item do OPC não precisam corresponder exatamente aos
tipos de dados do ponto PI, mas devem ser compatíveis. Por exemplo, os valores de número
inteiro de um dispositivo podem ser enviados para o ponto flutuante ou pontos PI digitais. Da
mesma forma, um valor do ponto flutuante do dispositivo pode ser enviado ao número inteiro
ou pontos PI digitais, embora os valores possam ser truncados.
A interface PI para OPC DA suporta todos os tipos de ponto PI, exceto BLOB.
Nota:
Alguns OPC Servers não têm suporte para toda a variedade de tipos de ponto PI. Para
determinar quais tipos de ponto PI são compatíveis com o OPC Server, consulte a
documentação do fornecedor.
22
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Se o tipo de ponto definido no PI Data Archive não coincidir com o tipo de dado exigido
definido no OPC Server, a interface tentará converter os dados. Para determinar se o ponto
pode ser lido como o tipo exigido, use a ferramenta cliente do PI OPC para tentar ler o ponto
diretamente do OPC Server. Para obter mais informações sobre a compatibilidade entre tipos
de dados, consulte Compatibilidade do tipo de dado.
Location1
Location1 indica a cópia da interface à qual o ponto pertence. O valor desse atributo deve
corresponder ao parâmetro da linha de comando /id.
Atributo de processamento de tipo de dado (location2)
O atributo location2 configura o processamento de tipos de dado para a interface PI para
OPC DA.
As configurações válidas para location2 são as seguintes:
Valor
Descrição
0
Processamento normal; nenhum processamento especial é usada.
1
Lê e grava valores como uma string.
Para pontos digitais, as strings lidas do OPC Server devem corresponder àquelas do
conjunto de estados digitais usado pelo ponto PI. Para pontos inteiros e reais, a
interface solicita um valor de string e o converte em um número.
2
Valor lido como booliano. Valores boolianos são zero ou diferentes de zero.
Para pontos numéricos, qualquer valor, exceto 0 (False), é definido para -1 (True).
Use essa opção para converter corretamente um valor booliano do OPC Server para
o estado digital do PI System, que impede que o ponto PI de receba valores Bad
quality para um valor booliano que seja True.
3
Valor lido como um inteiro de quatro bytes.
Essa configuração acomoda servidores que não podem enviar o valor como um
inteiro de dois bytes, que é como os pontos digitais costumam ser lidos.
4
Armazena a qualidade do item, em vez do valor.
5
Solicita pontos reais como itens VT_R8 (real de oito bytes).
Por padrão, a interface solicita pontos reais como itens VT_R4 (real de quatro bytes).
Para pontos do tipo float32 (incluindo todos os pontos PI2 Real), os valores que não
se encaixam em um número de ponto flutuante de 32 bits perdem precisão. Essa
configuração é incluída para dar suporte a servidores que não convertem dados
VT_R8 em dados VT_R4 e para permitir o uso de pontos do tipo float32 quando o
benefício da maior precisão não compensa a sobrecarga de usar pontos do tipo
float64.
6
Leia os timestamps do OPC Server como strings e transforme-os em segundos.
O ponto PI pode ser um int ou um flutuante. O formato da string de timestamp é
especificado no arquivo de lote da interface usando o parâmetro tf.
7
Leia timestamps do OPC Server como variáveis VT_DATE.
Esses valores podem ser convertidos em strings de timestamp ou enviados a um PI
Data Archive como um número de segundos, adequado para uso em computações.
Se o valor for convertido para uma string, o formato da string de timestamp será
especificado no arquivo de lote da interface usando o parâmetro tf.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
23
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Valor
Descrição
8
Instrui o OPC Server a enviar o tipo de dado canônico.
A interface tenta transformar o valor no tipo de dado adequado para o ponto PI. Use
com cuidado, pois a transformação poderá falhar se o tipo de dado de origem for
incompatível com o tipo de dado do ponto PI, ou se o valor não puder ser
representado usando o tipo de dado do ponto PI.
>= 1024
Quando uma DLL de pós-processamento for usada com a interface PI para OPC DA,
encaminha os dados a serem processados pela DLL.
Adicionar qualquer uma das configurações acima (1 – 8) a 1024 possibilita o uso
dessas opções durante o processamento. Para obter mais informações, consulte
TimeArray Plug-in User Manual.
Processamento do tipo de atributo (location3)
O atributo location3 especifica se este ponto PI sondado, advise, evento ou saída.
Location3
Descrição
0
Sondagem ou evento
1
Advise
2
Saída
3
Watchdog sondado usado com o failover no nível do servidor
4
Watchdog de advise usado com o failover no nível do servidor
Para um ponto advise, a interface PI para OPC DA se registra para atualizações com o OPC
Server, que por sua vez envia novos valores para a interface. A taxa de atualização do servidor
não deve exceder a taxa de atualização do grupo.
Atributo de scan classe (location4)
O atributo location4 configura a scan class para o ponto PI. A scan class determina a
frequência com que as tags de entrada são examinadas quanto a novos valores.
Para os pontos baseados em gatilho, configure location4 como zero. Para todos os outros
pontos, o atributo location4 deve ser um número positivo. Para as tags de saída, location4
configura a classe de saída. Quando necessário para o balanceamento de carga, a interface
distribui tags na scan class 1 em vários grupos do OPC. Scan classes diferentes de 1 são
atribuídas a grupos separados para o balanceamento de carga.
Você pode atribuir vários grupos às mesmas scan classes para a interface PI para OPC DA. Para
cada scan class (com exceção da scan class 1), é possível atribuir no máximo um grupo
sondado, um grupo advise e um grupo de saída. Os limites são os seguintes:
Tag
Número máximo de grupos
Polled
200
Advise
600
Evento
199
Saída
Sem máximo
O padrão do OPC não garante o scan dos dados na taxa que você especificar para uma scan
class. Se o OPC Server não suportar a frequência de scan solicitada, a frequência atribuída à
classe será registrada no arquivo pipc.log. Se a carga de trabalho da interface for intensa, os
24
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
scans podem ocorrer com atraso ou serem ignorados. Para obter mais informações sobre scans
ignorados, consulte PI Universal Interface (UniInt) User Guide.
Para obter mais informações sobre a configuração da scan class, scan offset e taxa de
atualização, consulte Configurações e taxas de atualização da scan class.
Banda morta do OPC (location5)
Conforme o padrão do OPC, o processamento de banda morta é opcional para os servidores. Se
o OPC Server não suportar o processamento de banda morta, o ponto PI é atualizado para
todas as alterações de valor no ponto, dependendo dos atributos de exceção especificados para
o ponto PI.
Use uma banda morta para reduzir a quantidade de tráfego de rede do OPC Server para a
interface PI para OPC DA. Se a alteração entre o último valor lido e o novo valor for menor que
a banda morta, o OPC Server não enviará o valor para a interface. Para os pontos advise, o
atributo location5 especifica um valor de banda morta para itens analógicos do OPC.
Nota:
Antes de tentar configurar os pontos advise, certifique-se de que o OPC Server suporte o
processamento de banda morta.
O processamento de banda morta do OPC Server não é igual ao processamento de banda morta
de exceção que ocorre entre a interface e o PI Data Archive.
Para configurar a banda morta do OPC Server, especifique uma porcentagem do intervalo de
banda morta da exceção, multiplicada por 100. A banda morta do OPC Server aplica-se apenas
aos itens analógicos dwEUType, que usam as propriedades EU Baixo e EU Alto para calcular o
intervalo para o item. Essas propriedades de item do OPC correspondem aos atributos zero e
span na definição do ponto PI. Para obter mais informações sobre a banda morta do OPC
Server, consulte a especificação OPC DA 2.05.
Por exemplo, se o item do OPC Server for definido como analógico com um EU Baixo de -10 e
um EU Alto de 10, e location5 for configurado como 2500 (25%), os dados são enviados para
a interface apenas quando a diferença entre o novo valor e o valor antigo for pelo menos 5
(25% de 20 = 5). O processamento de banda morta de exceção continua sendo aplicado aos
valores recebidos pela interface. A configuração do atributo de banda morta do OPC
(location5) afeta apenas os valores enviados pelo OPC Server.
Atributo ItemID do OPC (instrumenttag)
O atributo instrumenttag mapeia o ponto PI para um item do OPC. Esse campo deve
corresponder exatamente ao nome do item definido no OPC Server, incluindo qualquer
pontuação, espaços e sensibilidade a maiúsculas e minúsculas.
Para verificar um ItemID, use a ferramenta cliente do PI OPC. Se o OPC Server suportar a
navegação, escolha List Server’s Tags para visualizar uma lista dos valores ItemID definidos.
Para exibir o ItemID completo exigido para o campo instrumenttag, clique duas vezes no
ItemID na lista
O comprimento máximo do atributo instrumenttag depende das versões do PI Data Archive
e do PI API em uso. Se a versão do PI API for 1.6.0.2 ou posterior e do PI Data Archive for
3.4.370.x ou posterior, o comprimento máximo será 1023. Para todas as versões anteriores, o
máximo será 32. Se você estiver rodando versões anteriores e precisar de mais de 32
caracteres para especificar o ItemID, ative o PI SDK ou use o extended descriptor (atributo
exdesc) para especificar o ItemID do OPC.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
25
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Atributo extended descriptor (exdesc)
O atributo extended descriptor (exdesc) é um campo multiuso.
Se você usar o atributo exdesc para especificar mais de uma configuração, coloque uma
vírgula entre as definições.
Por padrão, espaços no início ou no fim são removidos das entradas no atributo exdesc. Para
preservar os espaços no início e no fim, coloque a entrada entre aspas duplas.
A interface PI para OPC DA usa o atributo exdesc das seguintes maneiras:
• Coleção de dados baseada em evento
Para definir uma tag do evento, configure esse atributo para event=tag. Quando a tag
especificada tiver um evento de exceção, as tags para as quais ela é um gatilho são lidas do
OPC Server.
• Dzero para tags em escala
Quando o dispositivo retorna valores que devem passar por ajuste de escala para caberem
no intervalo de valores armazenados na tag, armazene o zero do dispositivo no atributo
exdesc. O formato para especificar o zero do dispositivo é Dzero=nnnnn.nnn. Para
especificar o span do dispositivo, use o atributo convers.
• Item do OPC do elemento monitorado para timestamp da tag de saída
Para direcionar o timestamp de um ponto de saída para um item OPC, especifique o ItemID
do elemento monitorado no atributo exdesc.
O formato do timestamp depende do tipo de dado do ItemID que deve receber o timestamp,
da seguinte maneira:
◦ Tim=ItemID
Configurar a opção Tim faz o timestamp ser gravado como uma string (VT_BSTR),
formatada para a instância da interface usando o parâmetro de formato de timestamp
(tf) no arquivo de lote. O timestamp vem do servidor PI Data Archive e não é ajustado
para diferenças de configuração de fuso horário ou horário de versão.
◦ Dat=ItemID
Configurar o Dat faz o timestamp ser gravado como uma VT_DATE. VT_DATE é um tipo
de automação que não especifica fuso horário. Os valores de VT_DATE costumam ser
tratados como horário local.
Em mensagens de erro relacionadas a esse ItemID do timestamp, a interface relata um nome
de tag gerado da forma TS:pointname, em que pointname é o nome (atributo tag) do
ponto PI de saída.
• OPC ItemID
Devido a limitações ao comprimento máximo do atributo instrumenttag, pode ser
necessário especificar o OPC ItemID no atributo exdesc.
Use a sintaxe instr=ItemID, em que ItemID corresponde exatamente ao ItemID definido
no OPC Server. Se o ItemID contiver uma vírgula ou um espaço, coloque-o entre aspas
duplas.
Se a PI API for versão 1.6.0.2 ou posterior e o PI Data Archive for 3.4.370.x ou posterior, o
comprimento máximo do atributo instrumenttag será de 1.023 caracteres. Para todas as
versões anteriores, o máximo é de 32. Se você estiver rodando versões anteriores e precisar
de mais de 32 caracteres para especificar o ItemID, habilite o PI SDK ou use o atributo
exdesc para especificar o ItemID do OPC.
26
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Atributo do ponto PI Source (sourcetag)
Para os pontos de saída (aqueles que gravam os dados no OPC Server), o atributo sourcetag
especifica o nome (armazenado no atributo tag) do ponto PI do qual os dados são lidos.
Para obter mais informações, consulte Configuração do ponto de saída.
Atributo do código de dimensionamento (totalcode)
O atributo totalcode contém um código que especifica como o valor deve ser dimensionado.
O atributo totalcode é usado em conjunto com os atributos squareroot, convers e exdesc.
Para obter mais informações, consulte Transformações e ajuste de escala.
Atributo de raiz quadrada (squareroot)
O atributo squareroot especifica que o quadrado ou a raiz quadrada do valor deve ser usado.
Para obter mais informações, consulte Transformações e ajuste de escala.
Atributo do fator de conversão (convers)
O atributo convers aplica um offset ou um multiplicador a um valor do ponto.
Para as tags escaladas, o atributo convers contém o span do dispositivo. Para obter mais
informações, consulte Transformações e ajuste de escala.
O item do OPC pode ter valores de banda morta que correspondam aos atributos zero e span,
que definam o span real dos valores enviados pelo OPC Server. A interface PI para OPC DA pode
usar esses valores de banda morta do OPC para converter as unidades usadas pelo dispositivo
em unidades definidas para o ponto PI. Para obter mais informações, consulte Banda morta do
OPC (location5).
Atributo de índice da matriz do OPC (userint1)
O atributo userint1 mapeia um valor do ponto PI para um elemento em um item da matriz do
OPC. Garanta que todos os pontos PI mapeados para a mesma matriz do OPC tenham
configurações idênticas para instrumenttag, exdesc e todos os atributos de local.
Para pontos PI que não são mapeados para uma matriz do OPC, defina userint1 para 0 (zero).
Um item de matriz do OPC contém diversos valores mais um timestamp único e um campo de
qualidade. Esses itens podem ser identificados usando a ferramenta cliente do PI OPC para ler
o item e examinando o tipo de dado retornado pelo OPC Server. Se for um item de matriz, o tipo
do valor será VT_ARRAY | VT_other, em que VT_other é um tipo de dado, como VT_R4 ou
VT_I2. Os valores na matriz são enviados como um item de dado e todos têm o mesmo tipo de
dado.
O PI Data Archive não tem suporte para pontos PI com um tipo de matriz, assim, os valores
devem ser atribuídos a vários pontos PI individuais. O primeiro valor na matriz é mapeado
para o ponto PI que tem userint1 definido para 1, o segundo para a tag com userint1
definido para 2 e assim por diante.
Se esses valores precisarem ser processados como tipos de dados diferentes, use o atributo
location2 para o ponto PI com userint1=1 e as configurações para ajuste de escala e
transformação para cada ponto individual para configurar como a interface PI para OPC DA
manipula o valor individual.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
27
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
A interface PI para OPC DA recebe os dados usando o tipo de dado especificado pelo valor
location2 para o ponto com userint1=1, então processa o valor de acordo com o modo
como a tag individual é configurada. Observe que alguns servidores não podem fornecer dados
de matriz usando nenhum outro tipo de dado que não o tipo de dado canônico, ou nativo
(aquele exibido na ferramenta cliente do PI OPC se você omitir o tipo de dado). Para esses
servidores, é preciso usar um ponto PI com o tipo de dado correto ou definir location2 para 8
para configurar a interface para pedir o tipo de dado canônico. Para máxima eficiência, sempre
solicite o tipo de dado canônico.
Atributo de grupo de evento (userint2)
O atributo userint2 atribui um grupo de evento a um ponto de evento. Para os pontos que
não sejam de evento, configure userint2 como 0 (zero).
Para obter mais informações, consulte Pontos de evento.
Scan (Varredura)
Por padrão, o atributo Scan tem um valor de 1, o que significa que o scan está ativado para o
ponto. Configure o atributo Scan como 0 para desativar o scan. Se o atributo Scan for 0 quando
a interface iniciar, uma mensagem será gravada no log e o ponto não será carregado pela
interface. Há uma exceção à declaração anterior.
Se algum ponto PI for removido da interface enquanto ela estiver rodando (incluindo a
configuração do atributo Scan para 0), SCAN OFF será gravado no ponto PI,
independentemente do valor do atributo Scan. Dois exemplos de ações que removeriam um
ponto PI de uma interface seriam alterar o point source ou configurar o atributo Scan como 0.
Se um atributo específico da interface for alterado, fazendo com que o ponto seja rejeitado pela
interface, SCAN OFF será gravado no ponto PI.
Desligamento
O atributo "Shutdown" é 1 (true) por padrão. O comportamento padrão do PI Shutdown
Subsystem é gravar o estado digital SHUTDOWN em todos os pontos PI quando o PI é iniciado.
O timestamp usado para eventos de SHUTDOWN é recuperado de um arquivo atualizado pelo
Snapshot Subsystem. O timestamp normalmente é atualizado a cada 15 minutos, o que significa
que o timestamp para os eventos de SHUTDOWN terão uma precisão dentro de 15 minutos do
evento de uma falha de energia. Para obter mais informações sobre evento de shutdown,
consulte os manuais do PI Data Archive.
Nota:
Os eventos SHUTDOWN que são gravados pelo PI Shutdown Subsystem são independentes
dos eventos SHUTDOWN que são gravados pela interface quando o parâmetro de linha de
comando /stopstat=Shutdown é especificado.
Para configurar o PI Shutdown Subsystem para gravar eventos SHUTDOWN apenas para pontos
PI que tenham o atributo shutdown definido para 1, edite o arquivo \PI\dat\Shutdown.dat,
conforme descrito em PI Server System Management Guide.
A gravação de eventos de SHUTDOWN em pontos PI pode ser desativada quando o PI Data
Archive é reiniciado configurando o atributo "Shutdown" para 0 para cada ponto. Como
alternativa, o comportamento padrão do PI Shutdown Subsystem pode ser alterado para
gravar eventos de SHUTDOWN apenas para pontos PI que tenham o atributo "Shutdown"
definido para 0. Para alterar o comportamento padrão, edite o arquivo Shutdown.dat,
conforme discutido nos manuais do PI Data Archive.
28
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Bufserv e PIBufss
Não é desejável gravar eventos de shutdown quando se estiver usando buffering. Bufserv e
PIBufss são programas utilitários que oferecem a capacidade de armazenar e encaminhar
eventos para um PI Data Archive, permitindo coleta contínua de dados quando um PI Data
Archive está inativo devido a manutenção, upgrades, backups e falhas inesperadas. Ou seja,
quando o PI Data Archive é desligado, o Bufserv ou o PIBufss continuará coletando dados para
a interface, tornando indesejável gravar eventos de SHUTDOWN nos pontos PI para essa
interface. É recomendado desabilitar o desligamento ao enviar dados para um Coletivo PI Data
Archive altamente disponível. Consulte os manuais do Bufserv ou do PIBufss para obter mais
informações.
Atributos do algoritmo de exceção
Para minimizar os dados que são armazenados e transmitidos via rede, você pode usar o
algoritmo de exceção para filtrar as alterações de valor que não sejam significativas. A
filtragem ocorre no nó de interface antes que os dados sejam enviados ao PI Data Archive.
• Intervalo máximo do algoritmo de exceção (excmax)
Esse atributo configura o período máximo permitido entre o envio de valores ao PI Data
Archive.
Essa configuração aplica-se às tags sondadas e de aviso. Para as tags advise, se a interface PI
para OPC DA não receber um valor após o número especificado de segundos e não detectar
uma conexão encerrada, ela enviará o último valor recebido ao PI Data Archive com o
timestamp configurado como o último timestamp mais a hora excmax. Para as tags
sondadas, a interface envia um valor ao PI Data Archive se não enviou um valor nos últimos
excmax segundos, mesmo que o novo valor não passe nos testes excdev.
• Intervalo mínimo do algoritmo de exceção (excmin)
Esse atributo configura o período mínimo permitido entre os valores enviados ao PI Data
Archive.
• Desvio de exceção (excdev)
Esse atributo configura a alteração mínima do último valor enviado ao PI Data Archive
exigido para a interface PI para OPC DA enviar um novo valor.
Para desativar o algoritmo de exceção, configure todos os três valores de atributos como 0.
Para obter mais informações sobre o algoritmo de exceção, consulte PI Universal Interface
(UniInt) User Guide.
Configurações e taxas de atualização da scan class
Scan classes especificam a frequência com que a fonte de dados é verificada quanto a novos
dados. O parâmetro f no arquivo .bat define uma ou mais scan classes.
Sintaxe: /f=scan-interval
Especifica o intervalo de scan e o offset opcional usando o formato a seguir: time value,time
offset,L
Valores de hora da scan class e hora do offset usam o seguinte formato: HH:MM:SS.##, em que:
• HH representa as horas
• MM representa os minutos
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
29
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
• SS representa os segundos
• ## representa centésimos de segundo (01 a 99)
Se você omitir HH e MM, presume-se que o período de scan está em segundos. Por exemplo, /
f=00:01:00,00:00:05 equivale a /f=60,5.
O valor L associa o valor da unidade de tempo às configurações de hora do dia do computador
local. Scans de hora do dia usam um relógio de 24 horas e são ajustados automaticamente para
o horário de verão. Eles também são conhecidos como agendamento baseado no relógio. O
exemplo a seguir usa uma frequência de scan de 24 horas (uma vez ao dia), um offset de 8
horas a partir da meia-noite (8 AM) e habilita scan de hora do dia especificando o valor de L: /
f=24:00:00,08:00:00,L
A frequência da scan class determina com que frequência fazer o scan dos dados. O offset
especifica quanto tempo depois do valor de tempo da frequência fazer o scan dos dados. Para
equilibrar a carga de trabalho de scan, especifique um offset para scan classes que tenham o
mesmo intervalo para que elas não passem pelo scan simultaneamente.
Para cada scan class que você deseja definir, especifique o parâmetro f. As scan classes são
numeradas pela ordem em que você as define. A scan class 1 é o primeiro parâmetro f definido
e a scan class 2 é o segundo parâmetro f definido.
Exemplos:
• A scan class 1 tem uma frequência de scan de 1 minuto, com um offset de 5 segundos; a scan
class 2 tem uma frequência de scan de 7 segundos e nenhum offset.
/f=00:01:00,00:00:05 /f=00:00:07
• Duas scan classes, definidas usando apenas segundos:
/f=60,5 /f=7
• Scan classes em nível inferior ao segundo definidas como valores decimais:
/f=0.5 /f=00:00:00.1
Nota:
Excluir scan classes ou alterar sua ordem pode afetar negativamente a operação de
pontos PI existentes, que estão fortemente relacionados às taxas de scan. As scan classes
devem ser ajustadas apenas por administradores do PI System que estejam totalmente
cientes da configuração do PI System e dos efeitos dessas alterações.
Para obter mais informações sobre scan classes, consulte PI Interface Configuration Utility (PI
ICU) User Guide.
Offsets de scan
Para minimizar a carga de trabalho sobre a interface e o OPC Server, use offset para escalonar
as operações de scan. Se um offset for especificado, o tempo de scan será calculado a partir da
meia-noite do dia em que a interface foi iniciada, aplicando qualquer offset especificado. Na
primeira scan class no exemplo acima, se a interface tiver sido iniciada às 05h06min06s, o
primeiro scan ocorrerá às 05h07min05s, o segundo scan ocorrerá às 05h08min05s e assim por
diante. Se o offset for omitido, o scan será executado ao intervalo especificado,
independentemente do horário do relógio.
Os offsets determinam quando a interface pede ao OPC Server os valores atuais para as classes
agrupadas. Eles não controlam o comportamento do OPC Server e não têm efeito sobre as
classes de aviso, a menos que o parâmetro ga seja especificado para escalonar a ativação de
grupos. Nesse caso, os offsets são utilizados para sincronizar a ativação de todos os grupos,
exceto a scan class 1, que é reservada para tags de aviso.
30
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Taxas de atualização
O OPC Server lê dados do dispositivo de acordo com a taxa de atualização para o grupo em que
o item reside. Por padrão, a taxa de atualização é igual à taxa de scan.
Para substituir o padrão usando PI ICU, navegue para página OPCInt > OPC Server > Advanced
Options e insira seu valor de taxa de atualização para o parâmetro ur na área Update Rates.
Para grupos sondados, configurar uma taxa de atualização mais curta que o período de scan
garante que a interface esteja recebendo dados atuais. Por exemplo, se o período de scan for de
5 segundos, mas a taxa de atualização for de 2 segundos, os dados não terão mais de 2
segundos ao serem lidos. Porém, observe que a taxa de atualização mais rápida aumenta a
carga de trabalho sobre o OPC Server.
Para grupos de aviso, atribua taxas de atualização e scan idênticas, exceto em casos em que o
failover UniInt de fase 1 esteja configurado para a interface. Nesse caso, para garantir que a
interface veja novos valores para tags de heartbeat de failover assim que possível, configure a
taxa de atualização para metade do período de scan. Essa configuração reduz o risco de
alternância desnecessária do controle. Dedique uma scan class com uma taxa de atualização
mais rápida aos pontos de heartbeart de failover.
Nota:
A OSIsoft recomenda usar failover UniInt de fase 2. Para obter mais informações sobre a
conversão de failover UniInt de fase 1 para fase 2, consulte o PI Universal Interface
(UniInt) User Guide.
Pontos de entrada da interface PI para OPC DA
A interface PI para OPC DA usa os seguintes três tipos de pontos de entrada para coletar os
dados das fontes de dados do OPC DA:
• Pontos Advise
A entrada é coletada e armazenada em pontos PI quando o OPC Server atualiza os valores de
item no cache do servidor, com base na scan class configurada para o ponto PI. A interface
atualiza os pontos PI quando avisada de que um valor mudou.
• Pontos de evento
A entrada é armazenada em pontos PI quando a interface é notificada de um ponto de
gatilho atualizado. A interface lê os pontos de evento, que podem ser associados a um grupo
de eventos, do OPC Server.
• Pontos sondados
A entrada é coletada e armazenada em pontos PI com base na scan class configurada para o
ponto e na taxa de atualização do OPC Server. A interface efetua a sondagem do OPC Server
regularmente.
Todos os três tipos de pontos são recebidos pela interface de forma assíncrona.
Pontos Advise
Os pontos Advise são enviados à interface PI para OPC DA pelo OPC Server apenas quando um
novo valor é lido no cache do OPC Server.
A scan class 1 está reservada para os pontos advise e você pode criar scan classes adicionais
para os pontos advise conforme necessário. Certifique-se de que a taxa de scan class seja
rápida o suficiente para capturar todas as alterações da fonte de dados.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
31
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
O número padrão máximo de pontos PI na scan class 1 é 800. Até 800 pontos com a mesma
banda morta podem residir no mesmo grupo. Se houver mais de 800 pontos com a mesma
banda morta na scan class 1, a interface criará quantos grupos forem necessários. Para garantir
o melhor desempenho, certifique-se de que o tamanho do grupo não exceda 800 itens.
Nota:
O seu servidor pode ter um desempenho melhor com tamanhos de grupos menores; um
limite de 200 pontos por grupo provou-se eficaz com um número de OPC Servers.
Para alterar o limite padrão para pontos PI baseados em advise em uma scan class, use o PI ICU
para configurar Number of Tags no campo advise group na página OPCInt > Data Handling.
Configure os seguintes atributos do ponto PI para criar pontos sondados:
• location3
Configure como 1 para os pontos advise.
• location4
Atribui a scan class a um ponto.
Nota:
Não atribua a mesma scan class aos pontos sondados e de aviso. Use uma classe
separada para cada tipo de ponto.
Pontos de evento
Os pontos de evento são lidos pela interface OPC do PI quando ela recebe uma notificação de
que uma ponto de gatilho tem um novo evento. Os pontos PI do evento são configurados como
um ponto PI do gatilho. Quando uma ponto de gatilho recebe um valor, a ponto de evento é
lido.
Leituras frequentes do dispositivo podem prejudicar o desempenho do OPC Server. Por padrão,
o servidor é solicitado a atualizar seu cache a cada segundo para cada ponto de evento
definido. É possível definir leituras para diferentes taxas de atualização dependendo da versão
do OPC Server:
• O OPC v2.0 Servers sempre lê pontos de evento do dispositivo, não do cache. Para reduzir a
sobrecarga de recursos do sistema devido a atualizações de cache para OPC Server, defina a
o padrão de taxa de eventos do parâmetro (er) para um valor alto, como 8 horas.
• Para servidores OPC v1.0a, leituras assíncronas vêm do cache. O intervalo de atualização de
cache interno precisa ser rápido o suficiente para garantir que os dados no cache não
caduquem.
Para qualquer leitura assíncrona, o OPC Server deve retornar todos os valores juntos, o que
pode atrasar o retorno de novos valores para o PI Data Archive se o OPC Server encontrar um
atraso na leitura dos valores. Para melhorar o desempenho nesse caso, agrupe os pontos de
acordo com o dispositivo que dá origem aos dados.
Configure os seguintes atributos do ponto PI para criar pontos sondados:
• location3
Configure como 2 para pontos de evento.
• location4
Atribui a scan class a um ponto. Configure como 0 para pontos de evento.
32
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
• userint2
Para cada grupo de eventos do OPC, configure esse atributo como o mesmo inteiro para
cada ponto PI no grupo. Atribuir pontos PI a grupos de eventos do OPC assegura que os
pontos sejam lidos juntos.
Por exemplo, uma DLL de plug-in que faz o pós-processamento dos dados pode exigir que os
dados sejam enviados em um único grupo.
• exdesc
Para cada grupo de eventos do OPC, configure o atributo exdesc usando o mesmo nome do
ponto de gatilho. Use a sintaxe TRIG='trigger_point_name’ event_condition. Use
aspas simples. Para tratar todas as alterações como eventos de gatilho, omita
event_condition.
Consulte a tabela a seguir para obter uma lista de descrições de evento:
Condição do evento
Descrição
Anychange
Atua como gatilho em qualquer troca, desde que
o valor do evento atual seja diferente do valor do
evento anterior. Estados digitais do sistema
também acionam eventos. Por exemplo, um
evento será acionado em uma troca de valor de 0
para "Bad Input" e um evento será acionado em
uma troca de valor de "Bad Input" para 0.
Increment
Atua como gatilho em qualquer aumento de
valor. Estados digitais do sistema não acionam
eventos. Por exemplo, um evento será acionado
em uma troca de valor de 0 para 1, mas não será
acionado em uma troca de valor de "Pt Created"
para 0. Da mesma forma, um evento não será
acionado em uma troca de valor de 0 para "Bad
Input".
Decrement
Atua como gatilho em qualquer redução de valor.
Estados digitais do sistema não acionam eventos.
Por exemplo, um evento será acionado em uma
troca de valor de 1 para 0, mas não será acionado
em uma troca de valor de "Pt Created" para 0. Da
mesma forma, um evento não será acionado em
uma troca de valor de 0 para "Bad Input".
Nonzero
Atua como gatilho em qualquer valor diferente
de zero. Os eventos não são acionados quando
um estado digital do sistema é gravado na tag
gatilho. Por exemplo, um evento é acionado em
uma troca de valor de "Pt Created" para 1, mas
não é acionado em uma troca de valor de 1 para
"Bad Input".
O ponto PI que aciona a leitura é um ponto de entrada separado dos pontos de evento.
Quando um novo evento para um ponto de gatilho é enviado ao snapshot PI, o PI System
notifica a interface, que então lê os valores para todos os pontos de evento associados do
OPC Server.
Para servidores v1.0a, uma leitura assíncrona é enviada ao cache do servidor. Para
servidores v2.0, a interface executa uma leitura assíncrona do dispositivo.
Para obter mais informações sobre como configurar os pontos de gatilho de entrada, consulte
PI Universal Interface (UniInt) User Guide.
Para eficiência com servidores v1.0a, separe pontos de evento em grupos com base no evento
acionador. Para servidores OPC v2.0, separe os pontos de evento conforme a fonte de dados. O
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
33
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
padrão do OPC v2.0 requer que todas as leituras assíncronas originem-se do dispositivo, e não
do cache do servidor, assim, configure a taxa de atualização do cache para um valor alto e não
agrupe valores vindos de dispositivos diferentes.
A tabela a seguir ilustra os pontos PI configurados para pontos de evento separados.
Tag
ExDesc
Instrum
entTag
Location Location Location Location Location UserInt1 UserInt2
1
2
3
4
5
PM1_Te
mp.PV
TRIG=P ItemID1 1
M1_Trig
ger
0
0
0
0
0
1
PM1_Rat TRIG=P ItemID2 1
e.PV
M1_Trig
ger
0
0
0
0
0
1
PM2_Te
mp.PV
0
0
0
0
0
2
TRIG=P ItemID3 1
M2_Trig
ger
No exemplo anterior, PM1_Trigger e PM2_Trigger são pontos atualizados por esta instância
da interface, por outra interface ou por entrada manual. Quando o PM1_Trigger recebe um
novo evento no snapshot, a interface envia ao OPC Server um comando read que solicita dados
tanto para PM1_Temp.PV quanto para PM1_Rate.PV. Ambos os valores são retornados em uma
única chamada. Da mesma forma, quando PM2_Trigger recebe um evento no snapshot, a
interface solicita um valor para PM2_Temp.PV.
Pontos sondados
Os pontos PI sondados são agrupados por scan class. Se possível, a interface lê os grupos
usando a taxa de scan class configurada para o ponto. Configurar as taxas de scan class usando
o PI ICU.
Nota:
O OPC Server não garante que as taxas de scan correspondam entre o OPC Server e a
interface. A interface PI para OPC DA envia uma solicitação ao OPC Server para usar uma
taxa de atualização que corresponda à scan class, mas o OPC Server determina a sua
própria taxa de atualização para executar um scan de suas fontes de dados. O offset da
scan class não tem efeito no OPC Server, a menos que a interface seja configurada para a
ativação do grupo escalonado e o OPC Server use a ativação do grupo para iniciar o ciclo
de scan.
Para obter mais informações sobre pontos sondados, consulte o documento Data Access
Custom Interface Standard v2.05a da OPC Foundation.
Configure os seguintes atributos do ponto PI para criar pontos sondados:
• location3
Configure como 0 para os pontos sondados.
• location4
Atribui a scan class a um ponto.
Nota:
Não atribua a mesma scan class aos pontos sondados e de aviso. Use uma classe
separada para cada tipo de ponto.
34
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Configuração do ponto de saída
Pontos de saída enviam dados do PI Data Archive para OPC Server. Observe que apenas valores
válidos podem ser enviados. Estados digitais do sistema não são enviados a itens OPC.
Para configurar um ponto de saída, edite-o usando o PI Point Builder e especifique as seguintes
configurações:
• Configure location1 para o valor de parâmetro id da instância da interface.
• Configure location3 para 2.
• Especifique o ItemID (o item OPC a ser gravado) para o atributo instrumenttag.
• Opcional: especifique o ponto de origem (o ponto PI que contém o valor a ser gravado para
OPC Server) no atributo sourcetag. Não exigido se você pretender enviar o valor
diretamente ao item de saída sem copiar os valores e timestamps para um ponto PI.
• Opcional: defina location4 para o grupo de saída desejado. Pontos de saída com
location4 definido para 0 são distribuídos entre grupos de saída para balanceamento de
carga.
É possível acionar uma saída para OPC Server da interface usando o ponto de entrada que
armazena os dados do OPC Server ou de um ponto PI separado configurado para coletar
valores de saída e o timestamp para a gravação. Para configurar pontos de saída, use um dos
métodos a seguir:
• Para usar o mesmo ponto PI como ponto de origem e de saída, deixe o atributo sourcetag
em branco.
Qualquer meio de atualizar o valor do snapshot do ponto de saída é aceitável. Qualquer
novo valor é enviado para o item OPC.
Para acionar a saída para o item OPC do elemento monitorado, o timestamp deve ser mais
recente que o timestamp anterior, independentemente de o valor mudar. O valor inserido
no snapshot do ponto de saída é gravado no item do elemento monitorado no OPC Server.
• Para configurar o ponto de saída usando um ponto de origem separado, defina o atributo
sourcetag para o nome de outro ponto PI que vá conter os valores que você deseja gravar
no item do OPC.
Quando o ponto de origem é atualizado com sucesso, o novo valor é gravado no item do OPC
do elemento monitorado. Se a interface PI OPC obtiver sucesso em atualizar o item do OPC,
ela gravará o valor e o timestamp no ponto de saída. Se a interface não obtiver sucesso em
atualizar o item do OPC, ela grava um estado digital que descreve o erro para o ponto de
saída. Para pontos de saída, um status success indica que o item do OPC Server foi
atualizado, mas não há garantia de que a fonte de dados correspondente tenha sido
atualizada. Para verificar se a fonte de dados foi atualizada, crie um ponto de entrada
correspondente e adicione lógica para garantir a correspondência dos valores dos pontos de
entrada e saída.
O atributo pointsource do ponto de saída deve corresponder ao valor do point source (ps)
da instância da interface, mas o ponto de origem pode ser associado a qualquer point
source. O tipo de dado do ponto de origem deve ser compatível com aquele do ponto de
saída.
Configurações do arquivo de lista de desbloqueio
Para aumentar a segurança, crie uma lista de desbloqueio de pontos de saída e ative o
parâmetro de inicialização whitelist para a interface. Quando esse recurso estiver ativado, a
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
35
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
interface verificará se um ponto de saída está na lista de desbloqueio antes de gravar em uma
fonte de dados do OPC.
O arquivo de lista de desbloqueio é um arquivo de valores separados por vírgulas (.csv) que
contém uma lista de pontos PI de saída aprovados e os atributos que associam o ponto PI a um
valor gravável em um dispositivo do OPC.
Para essa interface, inclua os seguintes atributos exigidos no arquivo de lista de desbloqueio
para proteger os pontos de saída:
• tag
• instrumenttag
• location3
• userint1
O recurso de lista de desbloqueio também suporta a verificação do intervalo dos valores de
saída. Inclua os atributos zero e span para especificar um intervalo seguro de valores para
enviar para a fonte de dados do OPC. Esses atributos especificam o mínimo (zero) e o máximo
(soma de zero e span) permitidos para o valor de saída.
Para obter informações adicionais sobre como criar, configurar e ativar um arquivo de lista de
desbloqueio de pontos de saída, consulte PI Universal Interface (UniInt) User Guide.
Saídas da interface para os OPC Servers
Quando a interface grava um valor para OPC Server, ela espera um reconhecimento (ACK) do
servidor e monitora os reconhecimentos das gravações.
Para acelerar o processamento de saídas, você pode controlá-lo das seguintes maneiras:
• Configure vários grupos de saídas
• Especifique o número de gravações pendentes permitidas para um grupo
• Especifique a quantidade de dados que serão enviados em cada gravação
Para atribuir um ponto de saída a um grupo de saída, configure o seu atributo location4
como o número do grupo. Para o balanceamento de carga, os pontos de saída com location4
configurados como 0 asão distribuídos entre os grupos de saídas, incluindo os grupos aos quais
os pontos de saída são explicitamente atribuídos.
O OPC Server não é obrigado a aceitar mais de uma gravação por vez de qualquer grupo, mas
muitos servidores permitem que múltiplas gravações sejam enviadas sem esperar que a
primeira seja reconhecida.
Mesmo se o servidor aceitar apenas uma gravação por vez, a definição de múltiplos grupos de
saídas pode melhorar a produtividade. Se você especificar mais gravações pendentes que o
OPC Server pode aceitar, a interface PI para OPC DA reduz a sua configuração para o máximo
do OPC Server.
Você pode especificar o tempo de espera até o OPC Server reconhecer uma gravação. Se
nenhum reconhecimento for recebido no período especificado, a interface cancela a gravação e
a emite novamente.
Se o OPC Server não reconhecer gravações, você pode criar um alerta usando o ponto de
integridade Status do Dispositivo. Configure o alerta para detectar um número desejado de
gravações na fila. Quando o nível especificado for atingido, o alerta configurará um estado de
alarme e desconectará um número especificado de valores, mais antigos ou mais novos.
36
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Compatibilidade do tipo de dado
O tipo de dado de um ponto PI deve ser compatível com o tipo de dado do item OPC
correspondente. Por exemplo, se um valor de string do OPC Server precisar ser colocado em
um ponto PI Int32, a string deverá conter um número. Se um valor do ponto flutuante de 64
bits precisar ser colocado em um ponto Int16, seu valor não deverá estourar para o tipo de
dado do elemento monitorado.
A interface PI para OPC DA especifica o tipo de dado desejado ao solicitar informações do OPC
Server, e o OPC Server é responsável por entregar o tipo de dado solicitado se puder.
A interface PI para OPC DA normalmente solicita valores usando os seguintes tipos de dados
padrão:
Tipo de dado PI System (pointtype)
Tipo de dado OPC
Digital
Inteiro de dois bytes (VT_I2)
Int16
Inteiro de dois bytes (VT_I2)
Int32
Inteiro de quatro bytes (VT_I4)
Float32
Flutuante de quatro bytes (VT_R4)
Float64
Flutuante de oito bytes (VT_R8)
String
String (VT_BSTR)
Se o OPC Server não permitir que o cliente especifique um tipo de dado, defina location2
para 8 para todos os pontos PI baseados em OPC com o intuito configurar a interface a fim de
solicitar o tipo de dado canônico, ou nativo, do OPC Server.
Nota:
A interface PI para OPC DA pode receber dados para os quais nenhuma conversão
razoável seja possível. Quando possível, sempre especifique o tipo de dado OPC que
corresponde ao ponto PI.
Strings numéricas do OPC
Alguns OPC Servers retornam determinados tipos de dados numéricos apenas como strings.
Para interpretar valores Int16, Int32, Float32 e Float64 formatados como string, defina
location2 para 1. A interface PI para OPC DA solicita os dados como uma string (VT_BSTR) e
os interpreta como um número.
Os pontos PI digitais contêm valores inteiros que correspondem a strings específicas na tabela
de estados digitais na propriedade de conjunto digital do ponto. Alguns dispositivos podem ler
e gravar o valor da string, em vez do valor inteiro. Para ler e gravar pontos digitais como
valores de string, defina location2 para 1. Certifique-se de que as strings usadas pelo OPC
Server sejam idênticas àquelas no conjunto digital, incluindo pontuação e espaços. Para obter a
melhor performance, leia os pontos digitais como números sempre que possível.
Valores boolianos
Alguns OPC Servers enviam valores boolianos como 0 e -1 quando lidos como inteiros. Essa
abordagem cria um problema ao ler esses dados em um ponto PI digital, pois "-1" não é o valor
que deve ser armazenado. Para processar os dados desses servidores, a interface usa o valor
absoluto de qualquer inteiro ou valores reais lidos para pontos digitais. Uma vez que os valores
do ponto digital são, na verdade, offsets, o conjunto digital para o ponto, e um offset negativo
não tem significado funcional, essa questão não causa problemas para servidores gravados
adequadamente.
A interface PI para OPC DA também pode solicitar o item como um booliano (VT_BOOL). Essa
abordagem funciona apenas para itens que tenham dois estados possíveis, pois qualquer valor
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
37
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
que não é zero é interpretado como 1. Para que os itens sejam lidos e gravados como se fossem
valores boolianos, defina location2 para 2.
Inteiros de quatro bytes
Se o OPC Server não tiver suporte para o tipo de dado inteiro de dois bytes (VT_I2), configure a
interface PI para OPC DA para solicitar os dados como um inteiro de quatro bytes (VT_I4)
configurando location2 para 3.
Valores do tipo float64
Para processar números de ponto flutuante de oito bytes (VT_R8), defina o location2 do
ponto do elemento monitorado para 5. O PI Data Archive armazena o valor como um número
de ponto flutuante de quatro bytes, com possível perda de precisão. Se o número for grande
demais para caber no ponto, um status de BAD INPUT será armazenado.
Nesta seção
• Ajustes de timestamp
• Transformações e ajuste de escala
• Informações sobre a qualidade de dados
• Leitura da qualidade do OPC em um ponto PI digital
• Pontos PI do item de matriz do OPC
• Matrizes do OPC como pontos de evento
Ajustes de timestamp
A interface PI para OPC DA não ajusta os timestamps que recebe, independentemente das
configurações de fuso horário ou do parâmetro ts especificado no arquivo de lote. Qualquer
ajuste de escala ou transformação é realizado depois de a string ter sido convertida para
segundos, o que habilita o processamento de uma ampla gama de valores.
Há dois tipos diferentes de timestamps:
• Timestamp do tipo Windows
Esse tipo de timestamp acompanha valores de item e é definido como um horário UTC.
• VT_DATE ou outro tipo de variante (VT_*)
Esse é um tipo de valor de item que pode representar uma data, hora ou combinação de
ambas. Um item que contém um valor VT_DATE é interpretado como horário local sem
ajustes de horário de verão. Valores de item que contêm uma representação VT_BSTR
(string) de uma data ou hora não têm especificação para o fuso horário presumido; o OPC
Server tem a opção de horário local ou UTC.
Timestamp para segundos
Para armazenar uma string de timestamp (VT_BSTR) como segundos, defina location2 para
6.
Se o ponto PI for um inteiro, a interface PI para OPC DA tentará converter o timestamp para
segundos inteiros. Uma vez que pontos Int16 podem conter apenas números de até 32767, use
pontos Int32 para spans de tempo maiores que nove horas.
Se o ponto PI tiver um tipo de dado de ponto flutuante, o timestamp será convertido para
segundos e armazenado como um número de ponto flutuante.
38
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Timestamps como tipos de dados VT_DATE
O padrão OPC permite o tipo de dado VT_DATE, que é uma representação interna de um
timestamp. A interface PI para OPC DA converte entre VT_DATE e pontos inteiros, flutuantes ou
de string. A interface não ajusta os timestamps recebidos, não importa quais sejam as
configurações de fuso horário.
Para configurar a interface PI para OPC DA usar o tipo de dado VT_DATE a fim de lero valor do
OPC Server ou de gravar o valor em tags de saída, defina location2 para 7.
Para pontos de string, o formato do timestamp da string deve ser especificado usando o
parâmetro da linha de comando tf.
Strings de timestamp
Para configurar o formato do timestamp enviado pelo OPC Server usando o PI ICU, vá para a
página OPCInt > Data Handling e especifique o formato no campo Format of Timestamp
Strings usando os seguintes tokens:
Token do timestamp
Descrição
cc
Século com dois dígitos
yy
Ano com dois dígitos
mn
Mês com dois dígitos
mon
Mês com três caracteres (Jan Feb Mar, etc.)
dd
Dia com dois dígitos
hh
Hora com dois dígitos de 0 a 23
hr
Hora com dois dígitos de 0 a 12
mm
Minuto com dois dígitos
ss
Segundo com dois dígitos
000
Milissegundos com três dígitos
XM
AM ou PM
A posição dos tokens e dos delimitadores deve especificar o formato da string de timestamp
com precisão. Exemplos:
string de formato
Resultado
ccyy/mn/dd hh:mm:ss.000
1998/11/29 15:32:19.391
dd mon, ccyy hr:mm:ss XM
29 Nov, 1998 03:32:19 PM
mn-dd-ccyy hh:mm:ss
11-29-1998 15:32:19
hh:mm:ss.000
15:32:19.482
Apenas uma string de formato pode ser especificada para cada instância da interface PI para
OPC DA. Se mais de um formato de timestamp precisar ser processado, configure instâncias
adicionais da interface com a string de formato de timestamp exigida.
Se você omitir elementos das strings de formato, os padrões serão os seguintes (valores
"atuais" são UTC):
Elemento da string de formato omitido
Padrão
Day
Dia atual
Month
Mês atual
Year
Ano atual
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
39
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Elemento da string de formato omitido
Padrão
Century
Século atual
Nota:
Se você especificar apenas horas, minutos e segundos, a data assumirá como padrão 1º de
janeiro de 1970. Para garantir timestamps precisos, especifique todos os elementos do
formato de timestamp. Se o OPC Server retornar um valor de zero para o elemento de dia,
mês ou ano, a interface aplicará os padrões descritos acima, independentemente da string
de formato especificada.
Transformações e ajuste de escala
É possível configurar pontos PI para que a interface PI para OPC DA realize transformações e
ajuste de escala. Transformação e ajuste de escala são aplicados antes de o valor ser
comparado com os parâmetros de exceção para o ponto, de modo que os parâmetros de
exceção são aplicados ao valor que deve ser enviado ao PI Data Archive, em vez de ao valor
bruto.
Ajuste de escala
Para configurar o ajuste de escala para um ponto PI baseado em OPC, defina os atributos
totalcode e squareroot do ponto. O atributo convers especifica o span do dispositivo, e o
exdesc especifica o zero do dispositivo (Dzero). Usando esses valores, a interface pode
converter um valor de uma escala do dispositivo para a escala do ponto PI. Apenas pontos
numéricos são compatíveis com o ajuste de escala.
Para ajuste de escala de raiz quadrada/quadrado simples, defina totalcode e convers para
zero. Para configurar como o valor é armazenado, defina squareroot da seguinte maneira:
• Para definir o quadrado de um valor antes de enviá-lo ao PI Data Archive, defina
squareroot para 1. Para valores de saída, a raiz quadrada é calculada antes de ser gravada
no dispositivo.
• Para enviar a raiz quadrada ao PI Data Archive e o quadrado para o dispositivo, defina
squareroot para 2.
Transformação
Para transformar o valor em outra escala de medida, aplicar um offset, um fator de conversão
ou para realizar um pouco de mascaramento, defina as configurações conforme mostrado na
tabela a seguir. Se squareroot estiver definido para 1 ou 2, a raiz quadrada ou o quadrado do
valor será calculado primeiro, então a fórmula será aplicada.
40
Conver TotalCo
s
de
SquareRo Dzero
ot
0
1
2
0
Tags de entrada da
operação
Tags de saída da operação
Sem
efeito
(Valor)2
(Valor)0,5
Sem
efeito
(Valor)0,5
(Valor)2
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Conver TotalCo
s
de
SquareRo Dzero
ot
Tags de entrada da
operação
Tags de saída da operação
Não
zero
0
Definid [ (Value – Dzero)/Convers ]
o
* Span + Zero
[ (Valor – Zero)/Span] *
Convers + Dzero
1
Definid [ ((Value)2 – Dzero)/
o
Convers ] * Span + Zero
[ ((Value)0,5 – Zero)/Span] *
Convers + Dzero
2
Definid [ ((Value)0,5 – Dzero)/
o
Convers ] * Span + Zero
[ ((Value)2 – Zero)/Span] *
Convers + Dzero
0
Sem
efeito
Valor * Convers
Valor/Convers
1
Sem
efeito
(Valor)2 * Convers
(Valor)0,5 /Convers
2
Sem
efeito
(Valor)0,5 * Convers
(Valor)2 /Convers
0
Definid (Valor/Convers) – Dzero
o
(Valor + Dzero) * Convers
1
Definid ((Valor)2 /Convers) – Dzero
o
((Valor)0,5 + Dzero) * Convers
2
Definid ((Valor)0,5 /Convers) –
o
Dzero
((Valor)2 + Dzero) * Convers
0
Definid (Value – Dzero)/Convers
o
(Valor * Convers) + Dzero
1
Definid ((Valor)2 – Dzero)/Convers
o
((Valor)0,5 * Convers) + Dzero
2
Definid ((Valor)0,5 – Dzero)/Convers ((Valor)2 * Convers) + Dzero
o
0
Sem
efeito
Valor + Convers
Valor – Convers
1
Sem
efeito
(Valor)2 + Convers
(Valor)0,5 – Convers
2
Sem
efeito
(Valor)0,5 + Convers
(Valor)2 – Convers
6
Sem
efeito
Sem
efeito
Valor AND Convers
Valor AND Convers
7
Sem
efeito
Sem
efeito
Valor OR Convers
Valor OR Convers
8
Sem
efeito
Sem
efeito
Valor = Valor XOR Convers
Valor = Valor XOR Convers
1
2
3
4
5
Informações sobre a qualidade de dados
O padrão do OPC Data Access especifica um conjunto de flags de qualidade. A interface PI para
OPC DA converte os flags de qualidade para a aproximação mais próxima no conjunto de
estados digitais do sistema padrão. Os oito bits baixos dos flags de qualidade são organizados
em três campos, qualidade (QQ), substatus (SSSS) e status de limite (LL), organizados da
seguinte maneira: QQSSSSLL.
Processamento de dados de qualidade questionável
A interface PI para OPC DA armazena a qualidade ou o valor em um ponto PI, enquanto o OPC
Server retorna valor e qualidade em campos separados. Se um valor for válido, ele será
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
41
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
armazenado no ponto. Se um valor for inválido, um estado digital que descreve a qualidade
será armazenado. Para dados de qualidade questionário, é possível configurar a interface para
tratar os valores como válidos e armazená-los, ou tratá-los como inválidos e armazenar um
estado digital. Não é possível configurar a interface para armazenar um valor de má qualidade.
Para configurar o processamento de dados de qualidade questionável usando PI ICU, vá para a
página OPCInt > OPC Server e habilite a opção desejada, conforme mostra a figura a seguir.
Armazenamento de informações tanto de valores quanto de qualidade
Para registrar tanto os valores relatados quanto as informações de qualidade retornadas com
os valores, armazene a qualidade em um ponto PI separado. Para configurar um ponto com o
fim de armazenar a qualidade para o ItemID associado, defina location2 para 4. Uma vez que
as qualidades do OPC são inteiros de 16 bits sem sinal, a interface PI para OPC DA requer uma
tag Int32 para armazená-las. As qualidades são armazenadas em PI Data Archive sem qualquer
alteração e seu status é sempre GOOD. Para obter detalhes sobre os valores de qualidade OPC,
faça o download do OPC Data Access specification de http://www.opcfoundation.org ou
consulte o PI OPCClient User’s Guide.
Estados de qualidade
Os dados de qualidade são compostos por três subcampos. A tabela a seguir lista os valores que
são retornados.
Boa qualidade
Qualidade
Definição do OPC
Status do PI System
11SSSSLL
Não específico
Good
Exceto:
Substituição local
_SUBStituted*
110110LL
* Esses valores serão marcados como questionáveis, a menos que você use o seguinte para
ignorar valores questionáveis.
• Se você usar /SG=S, "Local Override" será tratado como válido. Porém, também suprime
valores inválidos e questionáveis.
• /SQ=I grava valores questionáveis, mas suprime o flag questionável, de modo que eles
aparecem no PI como se fossem válidos.
Não usado pelo OPC
Qualidade
Definição do OPC
Status do PI System
10SSSSLL
Inválido
Bad Input
Qualidade
Definição do OPC
Status do PI System
010110 LL
Inferior ao normal
Bad_Quality
010101LL
Unidades de engenharia
excedidas
LL=01
Limite inferior
Qualidade questionável
42
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Under LCL
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Qualidade
Definição do OPC
Status do PI System
LL=10
Limite superior
Over UCL
Outro
Inp OutRange
010100LL
Sensor não preciso
LL=01
Limite inferior
Under Range
LL=10
Limite superior
Over Range
Outro
Fora de calibração (se não estiver Invalid Data
abaixo ou acima da faixa)
010011LL
Inválido
Bad Input
010010LL
Inválido
Bad Input
010001LL
Último valor usável
No_Sample
010000LL
Não específico
Doubtful
Má qualidade (PI versão 3.3 e superior)
Qualidade
Definição do OPC
Status do PI System
000111LL
Out of Service
Out of Service
000110LL
Falha de comunicação
Comm Fail
000101LL
Último valor conhecido
Scan Timeout
000100LL
Falha do sensor
Equip Fail
000011LL
Falha do dispositivo
Unit Down
000010LL
Not Connect
Not Connect
000001LL
Erro de configuração
Configure
000000LL
Não específico
Bad
Para substituir os estados digitais do PI System padrão por estados personalizados usando o PI
ICU, vá para a página OPCInt > Data Handling e defina o campo Alternate Digital State for
Questionable/Bad Qualities. Para substituir os estados padrão, especifique todo o conjunto de
substituições e os valores numéricos devem ser contíguos.
A tabela a seguir lista os estados digitais e os status do PI que se podem substituir.
Estados digitais personalizados
Ordem após o estado do marcador
Status padrão do PI
1
Bad_Quality
2
Under LCL
3
Over UCL
4
Inp OutRange
5
Under Range
6
Over Range
7
Invalid Data
8
Bad Input
9
No_Sample
10
Doubtful
11
Out of Service
12
Comm Fail
13
Scan Timeout
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
43
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Ordem após o estado do marcador
Status padrão do PI
14
Equip Fail
15
Unit Down
16
Not Connect
17
Configurar
18
Bad
Leitura da qualidade do OPC em um ponto PI digital
Para armazenar a qualidade do OPC em um ponto PI digital, use as transformações e o
dimensionamento de converter a qualidade em um conjunto de estados digitais de Bad Value,
Questionable Value, Invalid Value ou Good Value.
Para definir esse ponto PI, configure location2 como 4 para ler a qualidade do item e não seu
valor; em seguida, defina uma transformação matemática que converta os valores da qualidade
em um número inteiro de 0 a 3. Divida o número da qualidade por um fator de conversão que
produza o número adequado.
A qualidade do OPC é retornada em intervalos de valores, conforme segue:
Intervalo
Descrição
Menos de 0x40
Valor ruim
Maior ou igual a 0x40 e menor que 0x80
Valor questionável
Maior ou igual a 0x80 e menor que 0xc0
Não usado pelo OPC
Maior ou igual a 0xc0
Valor bom
Uma vez que cada intervalo tem o mesmo tamanho (decimal 64), você pode usar uma
conversão simples para obter o estado digital correspondente, conforme segue:
Convers
TotalCode
SquareRoot
Dzero
Operação
Não 0
3
0
Definido
Pontos de entrada:
Valor = (Valor/convers) – Dzero
Pontos de saída:
Valor = (Valor + Dzero) * convers
Configure os atributos de ponto conforme segue:
Atributo
Configuração
convers
64
totalcode
3
squareroot
0
exdesc
"Dzero=0"
Pontos PI do item de matriz do OPC
Os OPC Servers podem conter matrizes de dados, que são compostos por diversos valores do
mesmo tipo de dado, mais uma qualidade única e um timestamp. Uma vez que o PI Data
Archive não tem suporte para tipos de dados de matriz, é preciso configurar um ponto PI para
44
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
cada elemento de matriz que deseja armazenar, ou usar o plug-in TimeArray. Para obter
detalhes consulte o guia do usuário do plug-in TimeArray.
Para definir um ponto PI para conter um elemento de uma matriz do OPC, especifique o ItemID
do item da matriz no atributo instrumenttag e defina userint1 para o número de índice do
elemento na matriz. É preciso definir um ponto PI para o primeiro elemento da matriz
(userint1 = 1), mesmo que não precise dos seus dados. No entanto, não é preciso definir tags
para todos os elementos da matriz, apenas para o primeiro elemento da matriz e quaisquer
elementos individuais de interesse.
Se uma tag da matriz do OPC Server for lida em vários pontos PI, cada ponto PI receberá o valor
do elemento da matriz indexado pela configuração userint1 e o mesmo timestamp e
qualidade, pois uma matriz contém diversos valores, mas apenas um timestamp e uma
qualidade. Para ler uma tag da matriz do OPC em um único ponto PI, use o plug-in TimeArray,
que armazena uma matriz de valores em um único ponto PI como valores de dados sucessivos,
incrementando o timestamp que veio com a matriz por um intervalo configurado para cada
valor. Para obter detalhes, consulte o manual do plug-in TimeArray.
Todos os pontos PI configurados para uma matriz OPC devem ter configurações idênticas para
pointsource, location1 e location4 (e userint2, se forem tags de evento). Para tags de
aviso, defina location3 para 1. Para pontos sondados, defina location3 para 0.
Ao configurar pontos PI para ler matrizes do OPC, observe o seguinte:
• É preciso definir um ponto que lê o primeiro elemento da matriz.
• Atribua as tags à mesma scan class.
• Para otimizar o uso da CPU, não utilize a mesma scan class para ler mais de uma matriz do
OPC.
• Se você precisar ler o mesmo elemento da matriz do OPC em mais de um ponto, atribua os
pontos a diferentes scan classes.
Matrizes do OPC como pontos de evento
Múltiplas scan classes podem ter o mesmo período de scan e as classes de eventos são um
agrupamento lógico de pontos PI. Para a eficiência, coloque as matrizes de eventos em suas
próprias scan classes, com quaisquer outros pontos que precisarem ser lidos com a matriz.
A configuração de matrizes que são lidas coma tags de evento é complexa: como apenas o
primeiro item da matriz (com userint1 = 1) causa uma leitura, você deve criar um ponto PI
gatilho fictício para usar com os demais itens da matriz. Esse ponto PI deve ter um
pointsource que não seja usado ou que seja usado para os pontos de entrada manual (os
dados de laboratório normalmente são inseridos manualmente, portanto o L é frequentemente
usado como pointsource para os pontos PI de entrada manual).
No exemplo a seguir, o ponto PI gatilho é chamado de TriggerTag e o ponto PI gatilho fictício
é chamado de DummyTrigger.
Tag
ExDesc
Instrum
entTag
Location Location Location Location Location UserInt1 UserInt2
1
2
3
4
5
Array00 TRIG=Tr Data.Arr 1
01.PV
iggerTag ay
0
0
0
0
1
1
Array00 TRIG=D Data.Arr 1
02.PV
ummyTr ay
igger
0
0
0
0
2
1
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
45
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Tag
ExDesc
Instrum
entTag
Location Location Location Location Location UserInt1 UserInt2
1
2
3
4
5
Array00 TRIG=D Data.Arr 1
03.PV
ummyTr ay
igger
0
0
0
0
3
1
Uma vez que todas as tags de uma matriz devem pertencer ao mesmo grupo, mesmo se o OPC
Server for v2.0 e uma parte dos dados da matriz se originar de um dispositivo diferente dos
demais dados, todas as tags de matriz devem ser configuradas para estarem no mesmo grupo
de eventos.
Configuração do failover para a interface PI para OPC DA
A interface PI para OPC DA fornece dois métodos para configurar o failover, a fim de garantir
que a coleta de dados continue se a interface ou o OPC Server falhar:
• UniInt failover
Se uma instância da interface PI para OPC DA falhar, outra instância pode assumir a coleta
de dados.
Nota:
O failover do UniInt é um recurso comum às interfaces baseadas no UniInt. Para obter
mais informações sobre a configuração do failover do UniInt, consulte PI Universal
Interface (UniInt) User Guide.
• OPC server-level failover
Se a interface PI para OPC DA parar de receber os dados do OPC Server atualmente
conectado, ela poderá mudar para outro OPC Server e retomar a coleta de dados.
Se você estiver configurando os dois tipos de failover, siga esta ordem:
1. Configure e verifique o failover do UniInt.
2. Desative o failover do UniInt.
3. Configure e verifique o failover no nível do OPC Server.
4. Reative o failover do UniInt.
O failover de cluster do Windows não é mais recomendado.
Nesta seção
• Modos de failover UniInt para a interface PI para OPC DA
• Failover no nível do OPC Server
Modos de failover UniInt para a interface PI para OPC DA
O modo de failover especifica como a interface PI de backup para a instância OPC DA lida com a
conexão a um OPC Server, criando grupos e adicionando pontos quando ocorre failover.
Quanto mais rápido a instância da interface de backup puder assumir a coleção de dados,
menos dados são perdidos. Porém, as atividades em andamento exigidas para maximizar a
prontidão da instância da interface de backup aumenta a carga do OPC Server e o consumo dos
recursos do sistema. Para determinar qual modo usar, considere quanto tempo o failover leva e
quanta carga de trabalho o seu sistema pode suportar. Esteja preparado para experimentar e
consulte a documentação do OPC Server e do fornecedor, conforme necessário.
46
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
A interface PI para OPC DA fornece cinco níveis de failover, de cold failover a hot failover.
Níveis mais altos ("hotter") garantem que mais dados sejam preservados no caso de failover,
mas impõem uma carga de trabalho crescente sobre o sistema. O hot failover, de nível mais
alto, não tem perda, a menos que tanto a instância da interface primária quanto a de backup
falhem juntas.
Hot failover
O hot failover é o modo que mais consome recursos. Tanto a instância de interface primária
quanto a de backup está coletando dados, possivelmente do mesmo OPC Server. Nenhum dado
é perdido durante o failover, mas o OPC Server suporta uma carga de trabalho dupla ou, se
forem usados dois servidores, o sistema de back-end deve ter suporte para ambos os OPC
Servers.
Warm failover
Há três opções para warm failover:
• Nenhum grupo na instância da interface de backup (opção 1)
A instância de backup se conecta ao OPC Server a cada 30 segundos e verifica seu status,
mas não cria grupos nem adiciona itens. Uma vez que a interface carrega previamente as
informações do ponto do PI Data Archive, essa opção é mais rápida que o cold failover, mas
quando o backup se torna a instância primária, ele deve criar grupos, adicionar itens a eles,
ativá-los e então avisá-los. Devido ao tempo exigido, é possível haver perda de dados
durante o failover. Essa opção é para servidores OPC que não têm suporte para grupos
quando eles não são o OPC Server ativo.
• Grupos inativos na instância da interface de backup (opção 2)
A instância de backup se conecta ao OPC Server, cria grupos inativos e adiciona itens aos
grupos, mas não ativa os grupos. Para a maioria dos OPC Servers, essa abordagem reduz a
carga de trabalho, pois o servidor não precisa manter os valores atuais para grupos inativos.
Quando a instância da interface se torna primária, ela ativa os grupos e então os avisa. Essa
abordagem é mais rápida que a opção 1.
• Grupos ativos na instância da interface de backup (opção 3)
A instância de interface de backup se conecta ao OPC Server, cria grupos, adiciona itens e
ativa os grupos, mas não avisa os grupos. O OPC Server deve manter seu cache de valores
atuais para todos os itens, mas não envia os valores para a instância da interface de backup.
Se ambas as instâncias da interface estiverem conectadas ao mesmo OPC Server e o servidor
mantiver um cache central para os dados, essa abordagem pode impor muito pouca carga
sobre o servidor, pois o cache deve ser atualizado para a instância da interface primária.
Para um OPC Server que não usa um cache centralizado ou uma configuração em que as
instâncias da interface se conectam a diferentes servidores OPC, essa abordagem pode
impor uma carga considerável sobre o OPC Server ou sobre o sistema de fonte de dados.
Quando a instância da interface de backup se torna a primária, tudo o que ela precisa fazer
para começar a coleção de dados é avisar os grupos, tornando esta a opção de warm failover
mais rápida.
Cold failover
O cold failover é necessário se um OPC Server tiver suporte para apenas um cliente ou se você
estiver usando OPC Servers redundantes e o OPC Server de backup não puder aceitar conexões.
A instância de backup não se conecta ao OPC Server até se tornar a primária. Nesse momento,
ela deve criar grupos, adicionar itens a grupos e avisar os grupos. Esse atraso quase sempre
causa alguma perda de dados, mas não impõe qualquer carga sobre o OPC Server ou sobre o
sistema de fonte de dados.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
47
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Nota:
A interface PI para OPC DA é compatível com o uso de pontos de watchdog do OPC para
controlar o failover. Os pontos de watchdog possibilitam que a interface detecte quando o
OPC Server não consegue veicular os dados adequadamente e faça failover para a outra
interface se ela estiver mais apta a coletar dados. Essa abordagem é voltada para OPC
Servers que são agregadores de dados, coletando dados de vários PLCs. Se um ponto em
cada PLC for designado como ponto de watchdog, a interface poderá ser instruída a fazer
failover se menos que um número especificado desses pontos for legível. Essa abordagem
permite aplicar os benefícios da redundância no nível da coleção de dados. Para saber
mais sobre como configurar pontos de watchdog do OPC, consulte Status do servidor e
pontos de watchdog do OPC.
Failover no nível do OPC Server
Para garantir que os dados continuem fluindo do OPC Server para a interface PI para OPC DA, a
interface pode ser configurada para mudar para outro OPC Server nas seguintes condições:
• Perda de conectividade ao OPC Server atual
• O estado do OPC Server muda para um valor diferente de "RUNNING"
• Os itens especificados do OPC Server indicam que ele está indisponível, seja por um valor
específico ou pela qualidade
Os OPC Servers podem ser completamente redundantes (vários servidores ativos ao mesmo
tempo) ou configurados para o failover, no qual um servidor fica ativo por vez. Observe que os
OPC Servers variam muito em sua abordagem para status de rastreamento e de relatórios,
portanto consulte a documentação do OPC Server para determinar quais opções são
compatíveis.
O diagrama a seguir ilustra uma configuração básica de failover no nível do OPC Server.
Nesta seção
• Configurar o failover do OPC Server
• Failover na alteração de estado do OPC Server
• Status do servidor e pontos de watchdog do OPC
48
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
• Temporização do failover
Configurar o failover do OPC Server
Configure a interface PI para OPC DA para executar o failover para outro OPC Server, caso ela
perca a conexão ao OPC Server original.
Procedimento
1. No PI ICU, vá para a página OPCInt Failover > Server Level e insira o nó e o nome do outro
OPC Server.
Essa configuração básica desencadeia o failover apenas quando a interface PI para OPC DA
perde a conectividade ao OPC Server.
2. Opcionalmente, crie um ponto PI de string para rastrear o OPC Server ativo. Atribua o ponto
PI a uma point source não usada.
No PI ICU, vá para a página OPCInt > Failover > Server Level e insira o nome do ponto PI no
campo Current Active Server Tag. Para exibir o valor do ponto, inicie o PI SMT e use o
recurso Data > Current Values.
Quando o failover ocorrer, o valor desse ponto mudará para o nome do OPC Server
conectado no momento. O archive dessas alterações permite que você visualize o histórico
de failover.
3. Para verificar se o failover ocorre quando a conectividade é perdida:
a. Inicie os dois OPC Servers e, em seguida, a interface.
b. Use PI SMT ou o utilitário pigetmsg para verificar o log do PI SDK no nó do PI Data
Archive em busca de mensagens que verifiquem o êxito da inicialização.
c. Pare o OPC Server atualmente ativo e verifique o log do SDK para confirmar se a
interface mudou para o outro OPC Server.
d. Para voltar para o primeiro OPC Server, reinicie-o, pare o segundo servidor e verifique o
log do SDK ou o valor do ponto PI do servidor ativo, se definido, verifique se a interface
PI OPC retornou para o primeiro OPC Server.
Failover na alteração de estado do OPC Server
Você pode configurar o failover para os casos em que o OPC Server sai do estado RUNNING.
Navegue até a página OPCInt > Failover > Server Level e marque Failover if Server Leaves
RUNNING State.
Para configurar um período de espera, configure o campo Wait For RUNNING State com o
número desejado de segundos. Se o OPC Server não entrou no estado RUNNING antes de o
período especificado expirar, a interface PI para OPC DA tentará se conectar a outro servidor.
Se o outro servidor não entrou no estado RUNNING antes de o período especificado expirar, a
interface tentará novamente o primeiro servidor, alternando entre os dois até detectar que um
deles esteja rodando novamente.
Status do servidor e pontos de watchdog do OPC
Para ativar a interface para rastrear a disponibilidade dos OPC Servers, use o PI ICU para
configurar os pontos PI de watchdog, que são mapeados para os itens do OPC que refletem
confiavelmente a situação do OPC Server.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
49
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Os itens do OPC devem conter um número inteiro positivo se o OPC Server estiver rodando ou
0 se o OPC Server não estiver disponível e os pontos de watchdog do OPC devem ter um tipo de
dado inteiro.
Ao escolher os itens do OPC que mapearão para os pontos de watchdog do OPC, considere
quais são os mais confiáveis e representativos do estado do OPC Server. Por exemplo, em um
contexto de fabricação, um item que contar o número de unidades fabricadas pode fazer
sentido. Para assegurar que o OPC Server primário e o de backup relatem o status de forma
consistente, escolha um item do OPC com base na própria fonte de dados (não um item
originado no OPC Server).
Para garantir que os valores nos pontos de watchdog do OPC sejam válidos (0 ou inteiros
positivos), use o dimensionamento e a transformação para os pontos PI conforme necessário.
Para reduzir a carga de trabalho do sistema, configure os pontos de watchdog do OPC como
pontos advise se o OPC Server suportá-los. Se não, atribua-os a uma scan class com um período
de scan curto.
Se mais de uma instância da interface estiver rodando, no mesmo nó ou em diferentes nós, crie
pontos de watchdog do OPC separados para cada instância da interface. Quando o ID de
instância não for usado, cada instância examina apenas os pontos PI com atributos
pointsource que correspondam ao parâmetro ps de instância da interface. Quando o ID de
instância for usado, o atributo pointsource deve corresponder ao parâmetro ps da interface
e o atributo location1 deve corresponder ao parâmetro id da interface.
Configurar um único ponto PI de watchdog
Se você puder determinar a disponibilidade do OPC Server com base em um único item do OPC,
crie um único ponto PI de watchdog. Quando o valor do item do OPC for 0, a interface PI para
OPC DA tenta se conectar a outro servidor. Se ela não puder se conectar com êxito a outro
servidor dentro do período limite de conexão especificado, tentará se reconectar ao primeiro
OPC Server novamente.
Para criar e configurar um ponto de watchdog do OPC:
Procedimento
1. Crie um ponto PI. Mapeie o ponto para um item do OPC que você considera um indicador
confiável do status do servidor.
O item OPC para o qual o ponto é mapeado deve ser definido de forma idêntica no OPC
Server primário e no de backup, embora possivelmente tenha valores diferentes nos dois
servidores.
2. Indique o ponto de watchdog para os OPC Servers primário e de backup: usando o PI ICU, vá
para a página OPCInt > Failover > Server Level e configure os campos Primary Server
Watchdog Tag e Backup Server Watchdog Tag.
3. Verifique se o item do OPC desencadeia o failover:
a. Inicie os OPC Servers e verifique se o item de watchdog é diferente de zero em pelo
menos um dos servidores. Inicie a interface.
b. Configure manualmente o item do OPC como 0 no servidor atualmente conectado.
c. Examine o log do PI SDK ou verifique o ponto do servidor ativo para determinar se a
interface executou o failover para o outro OPC Server.
50
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
Configurar múltiplos pontos PI de watchdog
Se você precisar avaliar vários itens do OPC para determinar a disponibilidade (por exemplo,
quando o OPC Server pode relatar a disponibilidade das fontes de dados de back-end),
configure múltiplos pontos PI de watchdog do OPC. A soma dos valores dos pontos de
watchdog do OPC determina se o servidor é considerado ativo. A interface atribui inicialmente
um valor de 1 a cada ponto de watchdog e recalcula o total sempre que recebe um novo valor
para um dos pontos. Se a soma ficar abaixo do mínimo especificado, o failover será acionado.
Procedimento
1. Crie pontos PI e mapeie-os aos itens do OPC que você considera indicadores confiáveis do
status do OPC Server. Para cada ponto, configure location3 como 3 para os pontos
sondados ou 4 para os pontos advise.
2. Usando o PI ICU, vá para a página OPCInt > Failover > Server Level e configure o campo
Multiple Watchdog Tags Trigger Sum como o total aceitável mínimo para os valores dos
pontos de watchdog.
3. Verifique se o failover é desencadeado quando o total dos valores fica abaixo do mínimo
especificado:
a. Inicie os OPC Servers e a interface.
b. Configure manualmente os valores dos itens do OPC.
c. Examine o log do PI SDK ou verifique o ponto do servidor ativo para determinar se a
interface executou o failover para OPC Server de backup.
Qualidade do item do OPC
Se você tiver vários pontos PI de watchdog, poderá configurar o failover para ocorrer quando
um número especificado de pontos de watchdog for lido com a qualidade BAD. Para fazer essa
configuração, vá para a página OPCInt > Failover > Server Level e insira o máximo desejado no
campo Maximum number of Watchdog Tags which can have Bad Quality or Any Error without
triggering Failover.
Configuração das tags watchdog OPC específicas do servidor para failover eficiente
Os OPC Servers rastreiam os próprios estados (modo isolado). Com o fim de habilitar a
interface PI para OPC DA para determinar o estado de um OPC Server antes de tentar realizar
failover para ele, configure ambos os OPC Servers com o fim de rastrear o estado um do outro
também (modo específico do servidor). Essa configuração possibilita ao OPC Server determinar
o estado de ambos os servidores sem a sobrecarga de criar uma segunda conexão.
Nota:
O método pelo qual um OPC Server rastreia seu estado depende muito do fornecedor, e as
implementações variam. Para obter detalhes, consulte a documentação do OPC Server.
Use o PI ICU para configurar tags watchdog do OPC.
Procedimento
1. Em ambos os servidores OPC, crie itens idênticos que rastreiem o status de cada servidor.
Se um OPC Server estiver ativo, o item do OPC deverá conter um valor positivo. Se um OPC
Server não for capaz de veicular dados, o valor do item deverá ser zero. Implemente
qualquer lógica necessária para garantir que ambos os servidores detectem e mantenham
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
51
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
corretamente o status do outro servidor e que, em ambos os OPC Servers, os valores sejam
idênticos.
2. Configure os OPC Servers de modo que, durante a operação normal, um servidor envie
dados para a interface PI para OPC DA e o outro espere até que o servidor primário falhe.
O status do servidor primário deve ser positivo e, para o servidor de backup, o status pode
ser zero. Se ocorrer failover, o status do servidor primário deve ser definido para zero e o
status do servidor de backup, para um valor positivo.
3. No PI Data Archive, crie um ponto PI watchdog para cada OPC Server, mapeado para os
itens do OPC que rastreiam o status do servidor.
4. Usando o PI ICU, vá para a página OPCInt > Failover > Server Level e defina os campos
Primary Server Watchdog Tag e Backup Server Watchdog Tag para os nomes dos pontos PI
de watchdog criados na etapa anterior.
No arquivo de inicialização de lote da interface, essas configurações são especificadas pelos
parâmetros wd1 e wd2.
Resultados
Se ambos os pontos de watchdog forem zero, a coleta de dados será interrompida até um ponto
de watchdog se tornar positivo. Se ambas as tags watchdog forem positivas, a interface
permanecerá conectada ao servidor que está veiculando dados a ela.
Temporização do failover
Quando o failover é desencadeado, a interface PI para OPC DA deve reconhecer rapidamente
que o OPC Server atual não está mais disponível e determinar se o OPC Server de backup está
disponível. Para configurar a eficiência do failover no PI ICU, você pode ajustar as seguintes
configurações na página OPCInt > Failover > Server Level:
• Switch to Backup Delay (/FT=#)
Especifica, em segundos, por quanto tempo a interface OPC tentará se reconectar ao
servidor atual antes de executar o failover para o outro servidor e, se for menor que 30,
quantas vezes a interface verificará o estado do servidor.
• Number of Interfaces on this Node (/NI=#)
Especifica o número de instâncias da interface rodando neste nó. Esse valor é usado para
escalonar a inicialização das instâncias da interface, a fim de evitar o impacto causado
quando várias instâncias conectam-se ao OPC Server simultaneamente. (Para reduzir o
impacto ao reiniciar várias instâncias, você também pode usar a configuração referente a
atraso na inicialização).
• Wait for Running State (/SW=#)
Especifica quantos segundos a interface espera até que o servidor entre no estado RUNNING
antes de executar o failover para o outro servidor. Por padrão, a interface espera
indefinidamente até que o servidor entre no estado RUNNING. Observe que o tempo exigido
para os OPC Servers entrarem no estado varia significativamente RUNNING.
Buffering para interfaces PI
O nó de interface usa o buffering para evitar a perda de dados quando o PI Data Archive não
estiver disponível. As interfaces UniInt podem executar o buffer dos dados para armazenar
valores do ponto quando a rede de comunicação do PI Data Archive não estiver disponível. A
52
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
inicialização desconectada do UniInt exige buffering e é altamente recomendada para o
failover. O buffering para as interfaces é configurado e ativado por meio do PI ICU.
Serviços de buffering
O PI System oferece dois serviços para implementar o buffering nas interfaces:
• PI Buffer Subsystem (PIBufss)
• API Buffer Server (Bufserv)
O PI Buffer Subsystem é a melhor opção para a maioria dos ambientes.
Use o API Buffer Server apenas se uma ou mais das seguintes condições forem verdadeiras:
• A versão do PI Data Archive que está recebendo os dados por buffering é anterior à 3.4.375
• A interface executa em uma plataforma não baseada em Windows
Se uma das condições acima se aplicar a você, consulte a documentação PI Buffering Manager
Help (PIPC/HELP/BufferManager.chm) para o PI Server. Caso contrário, use o PI Buffer
Subsystem.
Buffering e coletivos
O PI Buffer Subsystem 4.3 e posterior pode executar o buffer dos dados para vários servidores
independentes, incluindo aqueles configurados como coletivos de PI Server. Para as interfaces
usarem o PI Buffer Subsystem com os coletivos do PI Server, os servidores do PI Data Archive
devem estar rodando o PI Data Archive versão 3.4.375 ou posterior.
CUIDADO:
O API Buffer Server não detecta nem valida a configuração do coletivo do PI Server. Como
resultado, o API Buffer Server exige a configuração manual sempre que um coletivo
mudar. Além disso, como um API Buffer Server resulta na compressão no servidor PI
Data Archive, os arquivos em diferentes servidores no coletivo podem conter diferentes
registros.
Configuração do buffering
Use o PI Interface Configuration Utility (ICU) para configurar o buffering da interface.
A opção Tools > Buffering ajuda na configuração do buffering. Dependendo da configuração
atual, essa opção executa uma das seguintes ações:
• Se o computador estiver configurado para executar o buffer dos dados usando o PI Buffer
Subsystem 4.3 ou posterior, a janela do Buffering Manager será aberta e mostrará um painel
de buffering. O painel exibe informações detalhadas sobre o status do buffering no
computador.
• Se o computador não estiver configurado no momento para o buffer dos dados e o PI Buffer
Subsystem 4.3 ou posterior estiver instalado, será solicitado que você configure o PI Buffer
Subsystem. Se você clicar em Yes, a janela do Buffering Manager será aberta e mostrará o
assistente de instalação, que o ajuda a configurar o PI Buffer Subsystem.
• Se o computador estiver configurado para o buffer dos dados usando o API Buffer Server
(Bufserv), e o PI Buffer Subsystem 4.3 ou posterior estiver instalado, será solicitado que
você converta e configure o PI Buffer Subsystem. Se você clicar em Yes nos dois prompts, a
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
53
Visão geral da configuração da interface PI para OPC DA
janela Buffering Manager será aberta e mostrará o assistente de atualização, que o ajuda a
atualizar do API Buffer Server para o PI Buffer Subsystem.
• Se o PI Buffer Subsystem 4.3 ainda não estiver instalado, a janela Buffering será aberta para
o API Buffering ou para a versão anterior do PI Buffer Subsystem.
No PI Buffer Subsystem 4.3, ao configurar uma interface para executar o buffer dos dados a um
servidor PI Data Archive que não foi adicionado à lista de servidores de buffer, você deve ativar
o buffering. Clique no botão Enable na caixa Buffering Status na página de interface General.
Para verificar se o status do buffering é On, saia do PI ICU e reinicie e selecione a interface.
Você pode usar o Buffering Manager para configurar, monitorar e solucionar problemas de
buffering usando o PI Buffer Subsystem. O PI Buffer Subsystem é recomendado para os
aplicativos que conectam-se ao PI Data Archive 3.4.375 ou posterior. Versões mais antigas do
PI Data Archive exigem o API Buffer Server, assim como alguns sites com soluções
personalizadas. Consulte Buffering Manager help (PIPC/HELP/BufferManager.chm) para
obter mais informações.
Ativar o buffering
Procedimento
1. No PI ICU, escolha Tools > Buffering. A janela Buffering é aberta.
2. Clique em Enable buffering with PI Buffer Subsystem.
3. Inicie o serviço de buffering. Clique em PI Buffer Subsystem Service, e, em seguida, em
.
4. Verifique se o buffering é iniciado com êxito. Verifique no log de mensagens se há
mensagens indicando que o aplicativo de buffering está conectado ao PI Data Archive.
5. Verifique se o buffering está funcionando conforme previsto. Reinicie o nó de interface e
confirme se o serviço de interface e o aplicativo de buffering reiniciam.
Plug-ins (DLLs pós-processamento)
A interface PI para OPC DA pode ser configurado para usar plug-ins, os quais são DLLs que
contêm bibliotecas de rotinas que executam o processamento de dados específicos do
aplicativo antes que os dados sejam enviados ao PI Data Archive ou ao OPC Server. As DLLs e
os arquivos, bem como a documentação que as acompanham, estão incluídas no kit de
instalação da interface PI para OPC DA e são instaladas no subdiretório Plug-ins do diretório
de instalação. Cada pacote de plug-in contém a documentação do usuário e você pode baixar
guias do usuário do plug-in no OSIsoft Download Center.
54
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Operação da interface PI para OPC DA
Durante a operação da interface PI para OPC DA, você pode verificar a inicialização da
interface, confirmar se os dados estão sendo coletados do OPC Server, bem como solucionar
problemas operacionais e de configuração.
Verificar a inicialização da interface
Você pode usar o log de mensagens para verificar a inicialização adequada da interface.
Procedimento
1. Exiba o log de mensagens. Abra o PI System Management Tools e clique em Operation >
Message Logs.
2. Inicie a interface. Abra o PI ICU, navegue até a instância da interface e clique em Interface >
Start Interactive.
O PI ICU abre uma janela de comando e executa o arquivo de lote de inicialização (.bat). A
interface registra as mensagens conforme tenta inicializar e executar.
3. Observe no log as mensagens indicando êxito ou erros.
4. Para parar a interface, feche a janela de comando.
Coleta de dados do OPC Server
Os dados são lidos dos OPC Servers em grupos, não como itens individuais. A interface PI para
OPC DA cria grupos do OPC para as scan classes do PI System. (Para os pontos PI advise na scan
class 1, vários grupos podem ser criados.) O OPC Server armazena em cache os dados mais
recentes.
Por padrão, a interface PI para OPC DA lê o cache de um OPC Server. Quando a interface cria
um grupo, ela especifica a frequência com que os valores do cache para os pontos nesse grupo
serão atualizados. A taxa de atualização solicitada geralmente é a mesma que a taxa de scan
para esses pontos. O OPC Server pode recusar a taxa solicitada e retornar à taxa de atualização
compatível para esse grupo. A taxa de atualização com a qual o OPC Server concorda é
registrada no arquivo local do log de mensagens PI.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
55
Operação da interface PI para OPC DA
56
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Referência do PI ICU para a interface PI para OPC
DA
O PI Interface Configuration Utility (PI ICU) é uma interface gráfica do usuário para configurar
interfaces. O PI ICU garante que as informações de configuração armazenadas no arquivo de
lote de inicialização e no PI Module Database sejam geradas e atualizadas corretamente,
eliminando a necessidade de editá-las manualmente.
O PI ICU exige o PI Data Archive 3.3 ou posterior. Para obter mais informações, consulte PI
Interface Configuration Utility (PI ICU) User Manual.
Nesta seção
• Configurações do OPC Server
• Configurações de opções avançadas
• Configurações de processamento de dados
• Configurações de segurança do DCOM
• Configurações de failover
• Configurações de plug-in
• Configurações diversas
• Configurações de depuração
• Opções de timestamp no PI ICU
Configurações do OPC Server
OPC Server Node Name
O nome ou o endereço IP do nó do OPC Server (/SERVER=node::name). Deixe em branco ou
configure como "localhost" (não diferencia maiúsculas e minúsculas) se a interface PI para OPC
DA e OPC Server estiver no mesmo nó. Se qualquer outro elemento for usado para o nome do
nó, a interface tratará o OPC Server como remoto. Isso pode afetar determinados OPC Server
que podem recusar tentativas de conexão "remota".
OPC Server Name
Nome registrado do OPC Server no nó do OPC Server.
Force v1.0a Protocol
Por padrão, a interface tenta se conectar ao OPC Server usando a especificação do OPC Data
Access v2.0 (/vn=2). Se a tentativa falhar, ela usará o protocolo v1.0a. Para forçar a interface a
usar apenas a especificação do OPC Data Access v1.0a, habilite essa opção.
Timestamps
Interface Provides Timestamp: a interface OPC fornece um timestamp quando os dados são
recebidos (/ts=N).
OPC server Provides Timestamp: a interface OPC usa os timestamps de dados fornecidos pelo
OPC Server e contas para o offset entre o OPC Server e o nó do PI Data Archive (/ts=Y).
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
57
Referência do PI ICU para a interface PI para OPC DA
Timestamp for Advise Tags Only: o servidor OPC fornece timestamps apenas para tags de
aviso, e as contas de interface para o offset entre o OPC Server e o nó do PI Data Archive. Para
todos as outras tags, a interface fornece um timestamp quando os dados são recebidos (/
ts=A).
OPC Server Provides Timestamp (no offset): o OPC Server fornece os timestamps para todos os
dados, e a interface não aplicará nenhum offset de tempo a esses valores. Ocorrerá perda de
dados se um valor for recebido do OPC com o timestamp 10 minutos ou mais depois do horário
atual do nó do PI Data Archive. (/ts=U).
Qualidade questionável
Store Quality Only: se os dados tiverem uma qualidade diferente de GOOD, armazene as
informações sobre qualidade, em vez do valor (/sq=Y).
Store Value Only: a interface trata qualidade "questionável" como "boa" (/sq=I). Dados de má
qualidade são armazenados como um estado digital do sistema.
Configurações de opções avançadas
Time delay before reading OPC Tags (sec)
Especifique um retardo (em segundos) antes da leitura do OPC Server ou da gravação no OPC
Server. Se esse parâmetro for configurado, a interface se conectará a um OPC Server e
aguardará a quantidade de tempo especificada antes de tentar ler os dados. (/sd=#).
Event Tags Source
Para OPC Servers v1.0a, especifique se as tags de evento são lidas do cache do OPC Server ou
diretamente do dispositivo. Para servidores v2.0, não tem efeito, pois todas as leituras de tag
de evento são do dispositivo. (/es=CACHE ou DEVICE).
Advise Groups on Creation
Alguns OPC Servers não retornam um valor inicial quando um ponto PI de aviso é criado. O
sintoma resultante é que, para um valor que não muda com frequência, a interface PI para OPC
DA não grava um valor no PI Data Archive quando a interface inicia. Para determinar se o seu
OPC Server tem esse problema, use a ferramenta PI OPCClient para criar um grupo, adicionar
tags e então avisar o grupo. Se um valor não for retornado imediatamente para suas tags, mas
adicionar uma tag à scan class fizer um valor ser retornado, habilite essa configuração. (/
af=Y).
Disable Mass Tag Adding
Mass Tag Adding: Default /ma=N. Por padrão, a interface não adiciona diversas tags a um grupo
de uma só vez. Alguns OPC Servers rejeitam todo o grupo se uma tag for inválida. Para habilitar
a adição de tag em massa, defina /ma=Y. Observe que habilitar a adição de tag em massa pode
retardar significativamente a inicialização da interface. Para instruir a interface a adicionar
tags a um grupo OPC de uma só vez, habilite essa opção. Por padrão, adições em massa estão
desativadas (a menos que você configure a interface usando PI ICU, que habilita a opção). Se
várias tags forem adicionadas a um grupo de uma só vez, alguns servidores OPC rejeitam todo
o grupo se uma tag for inválido. Observe que a desativação pode causar um retardo
significativo à inicialização da interface. (/ma=N).
GlobalLocking Not Valid
Se você visualizar mensagens OnDataChange: Invalid group ID no arquivo de log de
mensagens PI local, habilite essa opção. Se o problema for resolvido, o OPC Server não segue as
especificações da OPC. Nesse caso, envie os detalhes por e-mail (incluindo fornecedor e versão
58
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Referência do PI ICU para a interface PI para OPC DA
do OPC Server) para techsupport@osisoft.com. Esse flag é significativo apenas para a versão
1.0a do OPC DA. (/gl=N).
Ignore Group Status
Se você visualizar OnDataChange: Header status: no arquivo de log de mensagens PI local,
o status do grupo enviado pelo servidor é inválido. Para ignorar o status do grupo, habilite essa
opção. Esse flag é significativo apenas para a versão 1.0a do OPC DA. (/gs=N).
Ignore Server Status
Se o OPC Server não for para o estado OPC_STATUS_RUNNING quando estiver pronto para
enviar dados, ative essa opção para direcionar a interface a fim de tentar se comunicar com ele
mesmo assim (/is=Y).
Ignore OPC Server Access Rights
Se você visualizar mensagens "Invalid read/write mode requested" no arquivo de log de
mensagens PI local, habilite essa opção. (/ar=N).
Use Honeywell Plantscape Failover Error Codes
Habilite a verificação de códigos de erro específicos do sistema Honeywell Plantscape para
failover no nível do servidor. Configura a interface para realizar failover se receber um código
de erro de 0xE00483FD ou 0xE00483FC em qualquer tag. Isso não ocorre mais porque a
Honeywell parou de usar esses códigos depois de apenas uma liberação. (/hwps)
Reconnect to Server Delay (sec)
Especifica quanto tempo esperar, em segundos, antes de tentar se reconectar ao OPC Server
caso a conexão seja interrompida. (/rd=#).
Update Rates
Especifica a taxa de atualização solicitada se for diferente do período de scan. Selecione uma
scan class na lista suspensa, insira a taxa desejada na caixa à direita da scan class e clique em
. A scan class, a taxa de scan e a taxa de atualização aparecem na caixa abaixo do período.
Apenas scan classes que têm taxas de atualização são listadas.
Essa opção é útil quando o servidor necessitar ter um valor recente para os itens, mas a
interface não o lê com muita frequência, por exemplo, se a interface PI para OPC DA sondar o
valor a cada 30 minutos, mas o valor em si não puder ter mais de um minuto. Essa situação
impõe mais carga sobre o OPC Server do que se a taxa de atualização e o período de scan forem
iguais, mas ela pode reduzir a latência dos valores para itens que precisam ser lidos com menos
frequência. (/ur=period).
Configurações de processamento de dados
Staggered Group Activation
Essa opção direciona a interface PI para OPC DA com o fim de desativar todos os grupos na
inicialização e de escalonar a ativação dos grupos com base nos offsets especificados para o
período de scan do grupo. Esse recurso não afeta a operação de todos os OPC Servers. É feito
para ajudar a nivelar a carga de trabalho distribuindo atualizações para grupos que têm o
mesmo período de scan. (/ga).
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
59
Referência do PI ICU para a interface PI para OPC DA
Inactivate Groups on Startup
Desativa todos os grupos na inicialização. Depois de os grupos serem criados, eles são ativados.
Essa opção ajuda a reduzir a carga sobre o OPC Server durante a inicialização. (/gi).
Update Snapshot
Se o snapshot atual for um estado digital do sistema (como I/O timeout, Shutdown entre
outros) e a interface ler um novo valor mais antigo que o snapshot, a interface envia o novo
valor um segundo depois do timestamp do snapshot do estado digital do sistema. Essa
verificação é omitida se o snapshot atual for um valor válido. Isso é útil para tags de ajuste que
raramente mudam. (/us).
Ignore First Value
Se o OPC Server enviar dados antes de ler sua fonte de dados, ele provavelmente transmitirá
zeros ou valores incorretos. Esse parâmetro instrui a interface a ignorar o primeiro valor
recebido após a inicialização para cada tag. (/if=Y).
Ignore Subsecond Timestamps
Se a parte de milissegundo do timestamp não for exigida, ela poderá ser truncada, o que pode
acelerar o processamento no PI Data Archive (/it=Y).
No Timeout
Instrui a interface PI para OPC DA a nunca gravar erros I/O timeout, mesmo que perca
conexão com o OPC Server. Configure essa opção ao configurar o failover. (/nt=Y).
Disable Callbacks
Reduza a carga sobre o OPC Server desabilitando retornos de chamada para grupos checados.
Por padrão, grupos sondados têm os retornos de chamada habilitados, mas eles não são usados
pela interface. Essa opção não tem efeito sobre grupos de aviso. (/dc).
Write Status to Tags on Shutdown
Esse parâmetro especifica o estado digital a ser gravado em todos os pontos PI quando a
interface é desligada (/opcstopstat=state).
Alternate Digital State for Questionable/Bad Qualities
Atribua estados digitais alternativos para itens questionáveis e de má qualidade. Para usar essa
opção, crie um conjunto contíguo de estados digitais no conjunto de estados digitais do sistema
que corresponda ao conjunto de estados listados no manual do OPC, então atribua o primeiro
estado digital ao conjunto na opção da linha de comandos. (/as=system digital state).
Para visualizar os estados digitais do sistema usando PI System Management Tools, vá para
Points > Digital States.
Format of Timestamp Strings
Define o formato para strings de timestamp lidas do OPC Server ou gravadas nele. (/
tf=format). Para obter mais informações, consulte Ajustes de timestamp.
Number of Tags in Advise Group
Configure o número máximo de tags para cada grupo de aviso criado com a scan class 1. O
máximo recomendado é de 800 tags por grupo, que é o padrão. Ajuste esse número conforme
os requisitos do OPC Server. (/am=#).
60
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Referência do PI ICU para a interface PI para OPC DA
Time Offset
Se o nó do OPC Server for definido para um fuso horário que não o local, essa opção instrui a
interface a ajustar todos os timestamps pelo valor especificado. Para especificar o offset, use o
formato [-]HH:MM:SS. (/to=offset).
Event Update Rate
Especifique a taxa de atualização solicitada para o grupo da classe de evento. Todos as tags
baseadas em evento pertencem ao mesmo grupo, e a taxa de atualização padrão para o grupo é
de um segundo. Se o cache de dados do OPC Server para tags baseadas em evento não precisar
ser atualizado a cada segundo, é possível reduzir a carga sobre o OPC Server configurando esse
parâmetro para um valor mais alto (uma taxa menor). Para servidores v2.0, todos os eventos
são lidos do dispositivo, assim, esse valor pode ser definido para um nível bastante alto, a
menos que haja outro motivo para atualizar o cache.
Trend Advise
Para pontos PI de aviso, envie o valor do scan anterior se o timestamp do novo valor for maior
que o número de períodos de scan (configurado pelo parâmetro ta). Quando essa configuração
é ativada, as tags de aviso comportam-se como se o atributo step estivesse ativado.
Configurações de segurança do DCOM
Para obter mais informações sobre a configuração da segurança do DCOM, consulte a OSIsoft
DCOM Security and Configuration Guide.
Nível de autenticação padrão
Configure o nível de autenticação da segurança do DCOM (/da) como uma das seguintes
opções:
• DEFAULT
• NONE
• CONNECT (padrão)
• CALL
• PKT
• PKT_INTEGRITY
• PKT_PRIVACY
Nível de personificação padrão
Configure o nível de personificação da segurança do DCOM (/di) como uma das seguintes
opções:
• ANONYMOUS
• IDENTIFY (padrão)
• IMPERSONATE
• DELEGATE
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
61
Referência do PI ICU para a interface PI para OPC DA
Configurações de failover
UniInt-Interface Level Failover
As três opções a seguir são habilitadas somente se o warm failover estiver habilitado na página
UniInt > Failover:
• Warm_1: não criar grupos no servidor (/fm=1)
• Warm_2: criar grupos inativos e adicionar pontos PI (/fm=2)
• Warm_3: criar grupos ativos; não usar grupos de aviso (padrão)
• Percent of tags accepted by OPC Server as valid
Especifique a percentagem de pontos que devem ser aceitos pelo OPC Server como válidos.
Se uma porcentagem menor que essa for aceita, a interface PI para OPC DA define o status
do dispositivo para Connected/No Data, o que aciona failover se o failover UniInt estiver
configurado. (/rp).
• Maximum number of Watchdog Tags which can have Bad Quality or Any Error
without triggering Failover
Especifique o número máximo de pontos PI de watchdog que podem ter um erro ou má
qualidade antes do acionamento do failover. É possível configurar pontos PI de watchdog
para controlar o failover quando a interface não pode ler alguns ou todos os itens ou quando
os itens têm má qualidade. Esse recurso possibilita acionar o failover quando uma fonte de
dados perde a conexão com um OPC Server, mas consegue veicular dados para o outro. Para
configurar pontos PI de watchdog, defina location3. Para um ponto de watchdog que
esteja em um grupo de aviso, defina location3 para 4. Para um ponto de watchdog que
esteja em um grupo sondado, defina location3 para 3. (/uwq).
Cluster Interface Failover
Para fazer seleções nesta opção, primeiro ative-a marcando a caixa de seleção Enable Cluster
Interface Failover. Observe que esta guia está disponível apenas quando UniInt Failover não
estiver selecionado.
Configuração
Descrição
This node is the
Especificar se esse nó é primário (/pr=1) ou de
backup (/pr=2).
Failover Mode
Chilly: não criar grupos no servidor (/fm=1).
Cool: criar grupos inativos e adicionar tags (/
fm=2).
Warm: criar grupos ativos; não avisar grupos
(padrão) (/fm=3).
Cluster Mode
Configurar o comportamento da interface de
backup.
Primary Bias: esse nó é o primário preferencial.
(/cm=0).
No Bias: nenhum nó é preferencial. A interface PI
OPC ativa permanece ativa até o recurso do cluster
executar failover, seja como resultado de uma falha
ou por meio de intervenção humana. (/cm=1).
62
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Referência do PI ICU para a interface PI para OPC DA
Configuração
Descrição
Resource Number for APIOnline
Identifique a instância apionline que corresponde
a esta instância da interface. Por exemplo, para
configurar a interface para depender de uma
instância chamada apionline2, defina esse campo
para 2. Para configurar a interface para depender
de uma instância chamada apionline (sem número
de recurso), defina esse campo para -1. (/rn=#).
Active Interface Node Tag
Especifique ponto da string que contém o nome do
nó de interface OPC ativo no momento. (/cn).
Health Tag ID
Esse parâmetro é usado para filtrar pontos de
integridade UniInt por location3. O parâmetro
deve ser exclusivo para cada interface, deve ser um
parâmetro do membro de failover. Se esse
parâmetro tiver um valor inválido ou não estiver
definido, o valor padrão de 0 será usado para o
atributo location3 ao criar pontos de integridade
UniInt. (/uht_id).
Server Level Failover
Configuração
Descrição
Backup OPC Server Node Name
O nome ou o endereço IP do nó do OPC Server de
backup (/backup).
Backup OPC Server Name
O nome registrado do OPC Server (/backup).
Number of Interfaces on this Node
O número de instâncias da interface que estão
rodando neste nó (/ni=#).
Switch to Backup Delay (sec)
O número de segundos a tentar se conectar antes
de trocar para o servidor de backup (/ft=#).
Wait for RUNNING State (sec)
O número de segundos a aguardar o estado
RUNNING antes de trocar para o servidor de
backup (/sw=#).
Current Active Server Tag
(Opcional) Ponto PI da string que contém o nome
do servidor ativo no momento. Se definido, a
interface grava o nome do OPC Server nesse ponto
sempre que se conectar. Útil para depurar failover
no nível do servidor. (/cs=tag).
Primary Server Watchdog Tag
Ponto de watchdog para o servidor primário (/
wd1=tag).
Backup Server Watchdog Tag
Ponto de watchdog para o servidor de backup (/
wd2=tag).
Multiple Watchdog Tag Trigger Sum
O valor total mínimo dos pontos de watchdog. O
failover é acionado se a soma do valor desses
pontos cair para menos que o valor especificado.
(/wd=#).
Maximum number of Watchdog Tags which can
have Bad Quality or Any Error without triggering
Failover
Default=0 se apenas um ponto de watchdog. Não
pode exceder o número de pontos de watchdog
definidos. (/wq=#).
Failover if Server Leaves RUNNING State
Aciona o failover se o estado do servidor mudar
para qualquer outro que não seja RUNNING.(/
ws=1).
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
63
Referência do PI ICU para a interface PI para OPC DA
Configurações de plug-in
• DLL pós-processamento
Insira o nome da DLL e caminho da DLL pós-processamento, por exemplo, /DLL=”
\Interfaces\OPCInt\plug-ins\exampledll.dll”
• Arquivo de configuração do plug-in
Insira o nome do arquivo de configuração da DLL pós-processamento. Essa caixa de texto é
exibida apenas se a DLL pós-processamento exigir um arquivo de configuração.
Configurações diversas
CUIDADO:
Não modifique essas configurações a menos que o Suporte técnico da OSIsoft o oriente a
fazê-lo.
• Tag de status do OPC Server
Especifique um ponto PI para armazenar o status do OPC Server quando ele alterar. (/ST)
Configurações de depuração
Para habilitar opções de depuração usando o PI ICU, vá para a guia UniInt > Debug. Em geral,
habilite as opções de depuração para um curto período de tempo, uma vez que elas inflam os
arquivos de log e reduzem a performance. Para opções marcadas como "Technical Support
only", habilite apenas mediante instrução do Suporte técnico da OSIsoft. Para obter detalhes
sobre outros parâmetros da linha de comando, consulte o PI Universal Interface (UniInt) User
Guide.
64
Opção
Descrição
Valor
Internal Testing Only
Somente para teste interno da
OSIsoft.
/db=1
Log of Startup
Registra informações de
inicialização para cada ponto PI,
incluindo instrumenttag e
exdesc
/db=2
Log Write Op’s and Acks for Tag
/db=4
Registra a interface PI para
gravações do OPC DA, ACKs do
OPC Server e gravações
colocadas em fila na fila "pending
write". Pode ser configurado
para registrar valores enviados
para um ponto específico se o
campo Debug Tag for
especificado.
Log Timestamps of refresh
Somente para uso pelo suporte
técnico da OSIsoft.
/db=8
Log Information for ExcMax
Registre informações sobre
algoritmo de exceção
/db=16
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Referência do PI ICU para a interface PI para OPC DA
Opção
Descrição
Valor
Log Timestamp and Data (All
Tags)
Para cada valor de dados que a
interface recebe, registra o
timestamp com os dados, o
timestamp ajustado, o tempo PI,
a scan class e o ID da transação.
/db=32
Log Timestamp and Data for Tag
Somente para uso pelo suporte
técnico da OSIsoft.
/db=64
/dt=tagname
Logging of Event Tags
Registra o nome de cada ponto PI /db=256
no arquivo de log de mensagens
PI conforme recebe dados para a
tag.
Logging of Array Tags
Registra informações sobre os
pontos PI da matriz
/db=512
Logging of OPC List Pointers
Somente para teste interno da
OSIsoft.
/db=1024
Log TS, Data and Quality for Tag
/db=4096
Para o ponto especificado no
campo Debug Tag, registra
timestamps, valores e qualidades
no log de mensagens PI. Se não
houver um ponto especificado, o
primeiro ponto para o qual um
valor é recebido será registrado.
Essa opção é detalhada e pode
inflar o arquivo de log.
Log debugging info for /US
command
Forneça as informações de
depuração para Update
Snapshot (opção /us), se
habilitada.
/db=8192
Log client, server, and group
handles
Registre os endereços usados
pela interface e servidor para
cada tag adicionada à interface.
Habilite apenas sob instrução do
Suporte técnico da OSIsoft.
/db=16384
Insira quaisquer parâmetros que não estejam disponíveis por meio do PI ICU (por exemplo, /
dbuniint=0x0400). Separe os parâmetros com um ou mais espaços. Se um argumento de
parâmetro contiver espaços embutidos, coloque o argumento entre aspas duplas.
Opções de timestamp no PI ICU
A interface PI para OPC DA pode usar os timestamps fornecidos pelo OPC Server ou criar os
próprios timestamps no momento do recebimento dos dados. Os timestamps do tipo Windows
são definidos como Coordinated Universal Time (UTC), e itens com valores de variante VT_*
são interpretados como horário local sem ajustes de horário de verão.
Se o OPC Server fornecer timestamps, será possível usar o PI ICU para configurar o
comportamento da interface da seguinte maneira:
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
65
Referência do PI ICU para a interface PI para OPC DA
Opção
Descrição
Offset do timestamp aplicado
Interface Provides Time
stamp
(Padrão) A interface aplica o
timestamp a cada valor conforme o
recebe. Escolha essa opção se o OPC
Server não puder fornecer
timestamps precisos ou se você não
quiser usar os timestamps
retornados pelo OPC Server.
Diferença entre o nó PI Data
Archive e o nó de interface.
A interface usa o timestamp UTC
fornecido pelo OPC Server.
Diferença entre o nó PI Data
Archive e o nó do OPC Server.
Para leituras checadas, alguns
servidores OPC retornam o horário
da última alteração do valor, em vez
do horário da leitura. Essa opção
configura a interface para usar
timestamps de aviso, mas fornece
timestamps para os valores
checados. Para mais detalhes sobre
tags de aviso e checados, consulte
Pontos de entrada da interface PI
para OPC DA.
Para dados de aviso, a diferença
entre o nó PI Data Archive e o nó
do OPC Server. Para todos os
outros dados, a diferença entre o
nó PI Data Archive e o nó de
interface.
A interface usa o timestamp UTC
fornecido pelo OPC Server e não
aplica nenhum offset aos
timestamps.
Nenhuma.
(/ts=N)
OPC Server Provides Time
stamp
(/ts=Y)
Time stamp for Advise Tags
Only
(/TS=A)
OPC Server Provides
Timestamp, no Offset
(/ts=U)
CUIDADO:
Use essa configuração com
muito cuidado, uma vez que há
perda de dados se o OPC
Server enviar um valor com um
timestamp que seja 10 minutos
ou mais após o horário atual do
PI Data Archive.
Para obter detalhes sobre a leitura e a gravação de timestamps de um ponto PI quando o
timestamp é o valor do ponto, consulte Ajustes de timestamp.
66
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Parâmetros de linha de comando para interface PI
para OPC DA
Existem duas tabelas que listam os parâmetros de linha de comando usados no arquivo de lote
da inicialização da interface, para fins de configurações. Uma delas é organizada em ordem
alfabética e a outra por funcionalidade. Esses parâmetros são fornecidos apenas para fins de
depuração, para ajudar a ler o arquivo. Para garantir um arquivo corretamente formatado, use
o PI Interface Configuration Utility (PI ICU) para configurar a interface.
Lista alfabética de parâmetros
Lista alfabética da interface PI para parâmetros .bat do OPC DA
Parâmetro e sintaxe
Descrição
/af=Option
Opcional. Configura o processamento de dados
para pontos de aviso. Ative se os pontos de aviso
não receberem um valor atual na inicialização. Não
ative essa configuração se estiver usando o failover
de cluster do Windows, porque isso faz com que os
grupos de OPC sejam avisados assim que forem
criados.
Padrão: N
Opções: Y ou N
/ag=group_name
Opcional. Usado para configurar nomes
personalizados do grupo de aviso.
Para nomear um grupo específico, use /ag#=name.
Por exemplo, /ag1=MyAdvise e /ag2=NextAdvise
instruirão a interface a usar o nome “MyAdvise”
para o primeiro grupo de aviso e “NextAdvise”
para o segundo.
Para configurar um nome de base para os grupos
de aviso, use /ag=name. Se um nome não for
especificado para um determinado grupo usando /
ag#=name, o nome desse grupo será o nome de
base com o número do grupo anexado a ele. Por
exemplo, se /ag=AdviseGroup e não houver
um /ag3 especificado, o terceiro grupo de aviso
será chamado de “AdviseGroup3”.
O nome de base padrão para os grupos de aviso é
“Advise”. Se os nomes de grupos de aviso não
forem configurados, esses grupos serão nomeados
“Advise1”, “Advise2”, “Advise3” e assim por diante.
Padrão: /ag=Advise
/am=#
Opcional. Especifica o número de pontos em cada
grupo de aviso do OPC criado para a scan class 1.
Destina-se a gerenciar a carga de trabalho do OPC
Server.
Padrão: 800
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
67
Parâmetros de linha de comando para interface PI para OPC DA
Parâmetro e sintaxe
Descrição
/ar=Option
Opcional. Ative/desative o uso da propriedade de
direitos de acesso nos itens adicionados a um
grupo. Se a interface registrar o erro“Invalid
read/write mode requested”, tente desativar
os direitos de acesso configurando /AR=N
Padrão: Y
Opções: Y ou N
/as=system_digital
Opcional. Atribua estados digitais alternativos para
itens questionáveis e de má qualidade. Para usar
essa opção, é necessário criar um estado digital no
conjunto de estados digitais do sistema que
corresponda à opção system_digital da linha de
comando. Em seguida, quaisquer estados digitais
que seguirem o argumento system_digital serão
usados para mapear estados os digitais para os
pontos PI quando forem recebidos dados com
qualidades questionáveis ou ruins do OPC Server,
substituindo os estados digitais padrão. Para obter
mais informações, consulte Informações sobre a
qualidade de dados.
/at=#
Tempo de espera pelo reconhecimento da
gravação do OPC Server (milissegundos). Quando
esse tempo passar, a interface cancela a gravação e
a reenvia. Mínimo: 2000 milissegundos.
Padrão: 2000 ms (2 segundos)
/backup=hostname::OPCservername
Para o failover no nível do servidor, especifica o
nome do OPC Server de backup. Se o OPC Server
estiver na máquina local, omita hostname. Se o
nome do servidor tiver espaços incorporados,
coloque o nome entre aspas duplas.
/cachemode
Ative a inicialização desconectada.
/cachepath=filepath
(Opcional) Especifica o diretório em que os
arquivos de cache de ponto são criados para a
inicialização desconectada. O diretório já deve
existir na máquina de destino. Por padrão, os
arquivos são criados no mesmo local que o
executável da interface. Se o caminho contiver
algum espaço, coloque-o entre aspas duplas.
Exemplos:
• /cachepath=D:\PIPC\Interfaces
\CacheFiles
• /cachepath=”D:\Program Files\PIPC
\MyFiles”
68
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Parâmetros de linha de comando para interface PI para OPC DA
Parâmetro e sintaxe
Descrição
/cachesync=#
(Opcional) Especifica o período em milissegundos
(ms) alocado para sincronizar o arquivo de cache
do ponto de interface com o PI Data Archive. Por
padrão, a interface sincroniza o cache do ponto se
estiver rodando no modo de inicialização
desconectada. Para desativar a sincronização do
arquivo de cache do ponto, especifique /
cachesync=0. O mínimo é 50 milissegundos e o
máximo 3000 milissegundos (3s). Os valores
menores que o mínimo ou maiores que o máximo
são ajustados conforme a ocasião. Esse valor deve
ser menor que o menor período da scan class. Se o
valor for maior que o menor valor da scan class, as
scans de entrada serão perdidas enquanto o
arquivo de cache do ponto estiver sendo
sincronizado.
Padrão: 250 milissegundos
/cm=Option
(Opcional) Configure o comportamento
relacionado ao cluster para o failover no nível da
interface rodando em um cluster. O modo 0 (/
cm=0) é o modo primário preferencial. O modo 1
(/cm=1) é um modo não preferencial, em que a
instância de interface ativa, seja qual for,
permanecerá ativa até que o recurso de cluster
tenha um failover.
Padrão: 0
Opções: 0 ou 1
/cn=tag_name
(Opcional) Para o failover no nível da interface
rodando em um cluster, esse parâmetro especifica
um ponto PI de string que recebe o nome do nó da
instância da interface que está coletando os dados
no momento. Esse recurso permite que você
rastreie o nó do cluster que é o nó de interface
ativo. Certifique-se de que a point source do ponto
especificado não esteja em uso por alguma
interface.
/cs=tag_name
(Opcional) Ponto PI que rastreia o OPC Server
atualmente ativo quanto ao failover. Certifique-se
de que a point source do ponto especificado não
esteja em uso por alguma interface.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
69
Parâmetros de linha de comando para interface PI para OPC DA
Parâmetro e sintaxe
Descrição
/da=option
(Opcional) Configura o nível de autenticação
padrão, uma parte das configurações de segurança
do DCOM para a interface. Esse parâmetro
configura o nível de autenticação específico da
interface, exigido para verificar a identidade do
OPC Server durante as chamadas. Os valores option
válidos são os seguintes:
• DEFAULT
• NONE
• CONNECT (padrão)
• CALL
• PKT
• PKT_INTEGRITY
• PKT_PRIVACY
Use essa configuração com o parâmetro di. Se você
configurar /di e omitir /da, CONNECT será usado.
Se da e di não forem configurados, a interface
usará as permissões padrão na máquina do cliente.
Padrão: CONNECT
/bd=#
(Opcional) Configure o nível de saída da depuração
a ser registrado. Por padrão, o registro em log da
depuração é desativado. Para obter as
configurações válidas, consulte Configurações de
depuração.
/dc
(Opcional) Desative os retornos de chamada para
os grupos sondados para reduzir a carga de
trabalho do OPC Server. Não há efeito sobre os
grupos de aviso. Por padrão, os retornos de
chamada são ativados.
/df=tag_name
(Opcional) Configure um ponto PI que contenha
um nível de depuração, que permita alterar o nível
de depuração enquanto a interface estiver
rodando. Configure um ponto de saída Int32 para a
interface e configure seu valor como 0; em seguida,
configure o ponto usando o parâmetro df. Depois
de iniciar a interface, você pode alterar o nível de
depuração configurando o ponto com o nível
desejado. Para obter as configurações válidas,
consulte Configurações de depuração.
Para instrumenttag, você é obrigado a inserir
um valor, mas ele será ignorado e não precisa ser
um OPC ItemID válido.
70
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Parâmetros de linha de comando para interface PI para OPC DA
Parâmetro e sintaxe
Descrição
/di=level
(Opcional) Configura o nível de personificação
específico da interface que será concedido a um
OPC Server para executar as tarefas de
processamento em nome da interface. O nível
padrão de personificação é uma das configurações
de segurança do DCOM para a interface. Os níveis
de autoridade válidos são:
• ANONYMOUS
• IDENTIFY (padrão)
• IMPERSONATE
• DELEGATE
Use com o parâmetro da. Se você especificar o
parâmetro /da e omitir /di, o padrão IDENTIFY
será usado. Se nenhum parâmetro for configurado,
a interface usará as configurações de segurança do
DCOM padrão do computador.
Padrão: IDENTIFY
/dll=drive:\path\filename.dll
(Opcional) Configure uma DLL pós-processamento.
O caminho padrão é o subdiretório PlugIns do
diretório de instalação da interface. Não é possível
configurar mais de um plug-in.
/dllconfig=config_file_name
ou
(Opcional) Especifica o caminho do diretório e o
nome do arquivo de configuração para uma DLL de
pós-processamento. (Algumas DLLs pósprocessamento não exigem um arquivo de
configuração.)
/dll_ini=config_file_name
/dt=tag_name
(Opcional) Especifique o ponto para o qual as
informações detalhadas serão registradas ao usar
o nível de depuração detalhado. (/DB=64). Se você
omitir essa configuração, a interface usará o
primeiro ponto para o qual recebe um valor.
/ec=#
(Opcional) Especifique um número do contador
para um ponto de taxa de E/S. Se você precisar de
várias instâncias de interface com contadores de
eventos, especifique um número de contador
diferente para cada instância. Deve corresponder a
um ponto PI no arquivo iorates.dat. Se você
especificar /ec e omitir o argumento, o contador
padrão será 1. Padrão: /ec=1
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
71
Parâmetros de linha de comando para interface PI para OPC DA
Parâmetro e sintaxe
Descrição
/eg=group_name
Opcional. Usado para configurar nomes
personalizados do grupo de eventos.
Para nomear um grupo específico, use /eg#=name.
Por exemplo, /eg1=MyEvent e /eg2=NextEvent
instruirão a interface a usar o nome “MyEvent”
para o primeiro grupo de eventos e “NextEvent”
para o segundo.
Para configurar um nome de base para os grupos
de eventos, use /eg=name. Se um nome não for
especificado para um determinado grupo usando /
eg#=name, o nome desse grupo será o nome de
base com o número do grupo anexado a ele. Por
exemplo, se /eg=EventGroup e não houver
um /eg3 especificado, o terceiro grupo de eventos
será chamado de “EventGroup3”.
O nome de base padrão para os grupos de eventos
é “Event”. Se os nomes de grupos de eventos não
forem configurados, esses grupos serão nomeados
“Event1”, “Event2”, “Event3” e assim por diante.
Padrão: /eg=Event
/er=hh:mm:ss
(Opcional) Especifica a taxa de atualização
solicitada para o grupo de scan classes do evento.
(Todos os pontos baseados em eventos pertencem
ao mesmo grupo). A taxa de atualização padrão do
grupo é de 1 segundo. Caso não seja necessário
atualizar com essa frequência o cache de dados do
OPC Server para tags baseadas em eventos, reduza
a carga de trabalho especificando uma taxa mais
baixa.
Para OPC Servers v2.0, todas as leituras de eventos
são feitas do dispositivo; portanto, configure essa
taxa com um valor alto (/er=24:00:00) a menos
que você precise de atualizações mais frequentes
do cache por outros motivos.
Padrão: 00:00:01
/es=option
(Opcional) Para o OPC Server V1.0A, especifique se
as leituras de tag de eventos vêm do cache (CACHE)
ou do dispositivo (DEVICE). As leituras de
dispositivo podem afetar negativamente o
desempenho do OPC Server. Para obter mais
informações, consulte Pontos de evento.
Padrão: CACHE
/f=frequency[,offset]
72
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Configure uma scan class e especifique a
frequência com que os dados na classe são
examinados. Especifique a frequência de scan e o
offset opcional usando o seguinte formato:
HH:MM:SS.##,HH:MM:SS.##. Para obter mais
informações, consulte Atributo de scan classe
(location4).
Parâmetros de linha de comando para interface PI para OPC DA
Parâmetro e sintaxe
Descrição
/fm=#
(Opcional) Configure o tipo de failover no nível da
interface. As opções válidas são:
• 1: não crie grupos no servidor
• 2: crie grupos inativos e adicione tags
• 3: crie grupos ativos, mas não grupos de aviso
Para obter mais informações, consulte
Configuração do failover para a interface PI para
OPC DA.
Padrão: 3
/ft=#
(Opcional) Especifica (em segundos) por quanto
tempo a interface tenta se conectar ao servidor
atual antes de executar o failover para o servidor
especificado pelo parâmetro backup. Se o valor
especificado for menor que 30, também configura
a frequência com que a interface verifica o estado
do servidor. Por padrão (e no mínimo), a interface
verifica o estado do servidor a cada 60 segundos.
Padrão: 60
/ga
(Opcional) Escalona a ativação do grupo para
reduzir a carga de trabalho do OPC Server. Use em
combinação com os offsets de scan class.
/gi
(Opcional) Para reduzir a carga do OPC Server
durante a inicialização, torna os grupos inativos
até que sejam construídos.
/gl=Option
(Opcional) Correção para alguns servidores v1.0A
antigos. Se o log contiver a mensagem de erro
OnDataChange: Invalid group ID, tente
configurar /gl=N.
Padrão: Y
Opções: Y ou N
/gs=Option
(Opcional) Correção para OPC Servers mais
antigos, que não apresentam conformidade e não
fornecem um GroupStatus válido em leituras
assíncronas. Se o arquivo de log contiver a
mensagem de erro OnDataChange: Header
status, tente configurar/gs=N para instruir a
interface a ignorar os parâmetros de status do
grupo.
Opções: Y ou N
/host=host:5450
(Exigido) Especifica o host e a porta do nó do PI
Data Archive para os quais a interface envia os
dados. Host é o nome do nó do host.
/hs=Option
(Obsoleto) Solicite uma taxa de atualização do
cache que corresponde à metade da taxa de scan
para a scan class. Use ur em vez disso.
Opções: Y ou N
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
73
Parâmetros de linha de comando para interface PI para OPC DA
Parâmetro e sintaxe
Descrição
/hwps
(Opcional) Verifique os códigos de erro do item
específico do Plantscape 0xE00483FD ou
0xE00483FC e, se encontrá-los, execute o failover
para OPC Server alternativo.
/id=#
(Opcional) Especifica o ID da instância da interface.
Máximo de nove dígitos. Opcional, mas altamente
recomendado.
/if=Option
(Opcional) Ignore o primeiro valor enviado para
cada ponto. Para usar com OPC Servers que
enviam uma resposta quando a interface se
conecta a um ponto, independentemente de ter ou
não um valor válido.
Padrão: N
Opções: Y ou N
/is=Option
(Opcional) Ignore o estado retornado pelo OPC
Server. Alguns OPC Servers não retornam
OPC_STATUS_RUNNING quando prontos. Se a
interface atender na inicialização e a ferramenta PI
OPC Client exibir um estado do OPC Server
diferente de RUNNING, configure /is=Y e
comunique o problema ao fornecedor do seu OPC
Server.
Padrão: N
Opções: Y ou N
/it=Option
(Opcional) Para arredondar a parte de frações de
segundos referentes aos timestamps transferidos
ao PI Data Archive e enviar apenas segundos de
números inteiros, configure como Y. Reduz o
consumo da CPU e disco.
Padrão: N
Opções: Y ou N
/ma=Option
(Opcional) Por padrão, a interface OPC adiciona
um item por vez aos grupos, porque alguns OPC
Servers rejeitam um grupo inteiro se um item for
inválido. Para adicionar todos os itens em uma
classe ao mesmo tempo, configure como Y.
Recomendado para obter eficiência, se compatível
com o OPC Server.
Padrão: N
Opções: Y ou N
/maxstoptime=#
(Opcional) Especifica quantos segundos são
alocados para a interface fechar suas conexões e
sair de forma limpa.
Padrão: 120 segundos
/ni=#
74
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
(Opcional) Especifica o número de instâncias da
interface rodando no nó. Usado em combinação
com o parâmetro ft para determinar o tempo de
espera antes de iniciar o failover no nível do
servidor.
Parâmetros de linha de comando para interface PI para OPC DA
Parâmetro e sintaxe
Descrição
/nt=Option
(Opcional) Grave/não grave I/O Timeout para os
pontos PI quando a conexão ao OPC Server for
perdida. Configure como Y para desativar a
gravação.
Padrão: N
Opções: Y ou N
/oc=#
Número máximo de saídas pendentes por grupo.
Depois de emitir o número especificado de
gravações, a interface esperará que uma ou mais
sejam reconhecidas antes de emitir quaisquer
gravações adicionais.
/od=#
(Opcional) Nível em que as saídas começam a ser
desconectadas. Quando a fila de saída de um grupo
contiver o número especificado de saídas, a
interface desconectará a saída mais antiga ou a
mais nova. Para desconectar a saída mais nova,
especifique um valor positivo. Para desconectar a
saída mais antiga, especifique um valor negativo.
Padrão: 1
/og=#
Número de grupos de saídas. Cada grupo tem sua
própria fila.
Padrão: 1
/opcstopstat=system_digital_state
(Opcional) Para indicar que a coleta de dados foi
interrompida quando a interface foi desconectada,
grava o estado digital para cada tag de entrada. Se
o estado digital for omitido, “I/O Timeout” será
gravado. Se o estado digital for especificado, deve
ser um estado válido do conjunto de estados
digitais do sistema.
CUIDADO:
Não use o parâmetro UniInt stopstat com a
interface OPC. O stopstat pode fazer
valores inválidos serem armazenados nos
pontos PI.
Padrão: "I/O Timeout"
/ot=#
Número máximo de valores do ponto para gravar
de uma vez.
Padrão: 36
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
75
Parâmetros de linha de comando para interface PI para OPC DA
Parâmetro e sintaxe
Descrição
/ou=group_name
Opcional. Usado para configurar nomes
personalizados do grupo de saídas.
Para nomear um grupo específico, use /ou#=name.
Por exemplo, /ou1=MyOutput e /ou2=NextOutput
instruirão a interface a usar o nome “MyOutput”
para o primeiro grupo de saídas e “NextOutput”
para o segundo.
Para configurar um nome de base para os grupos
de saídas, use /ou=name. Se um nome não for
especificado para um determinado grupo usando /
ou#=name, o nome desse grupo será o nome de
base com o número do grupo anexado a ele. Por
exemplo, se /ou=OutputGroup e não houver
um /ou3 especificado, o terceiro grupo de saídas
será chamado de “OutputGroup3”.
O nome de base padrão para os grupos de saídas é
“Write”. Se os nomes de grupos de saídas não
forem configurados, esses grupos serão nomeados
“Write1”, “Write2”, “Write3” e assim por diante.
Padrão: /ou=Write
76
/outputsnaptime
(Opcional). Para as tags de saída, use o timestamp
do evento original que desencadeou a saída. Por
padrão, a interface usa a hora em que recebe um
novo valor como o timestamp para armazenar a
saída, depois de completa.
/outputacktime
(Opcional) Para timestamps da tag de saída, use a
hora do "reconhecimento" em vez do timestamp
do evento que desencadeou a saída. Usa o
timestamp de reconhecimento da gravação do OPC
Server. Substitui outputsnaptime, se ativado.
/ow=#
(Opcional) Número de saídas pendentes em que o
status do dispositivo deve ser configurado para
avisar que as saídas estão chegando mais rápido
que a capacidade do OPC Server para processá-las.
Se ow e od forem especificados, ow deve ser
inferior a od.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Parâmetros de linha de comando para interface PI para OPC DA
Parâmetro e sintaxe
Descrição
/pg=group_name
Opcional. Usado para configurar nomes
personalizados do grupo sondado.
Para nomear um grupo específico, use /pg#=name.
Por exemplo, /pg1=MyPolled e /pg2=NextPolled
instruirão a interface a usar o nome “MyPolled”
para o primeiro grupo sondado e “NextPolled”
para o segundo.
Para configurar um nome de base para os grupos
sondados, use /pg=name. Se um nome não for
especificado para um determinado grupo usando /
pg#=name, o nome desse grupo será o nome de
base com o número do grupo anexado a ele. Por
exemplo, se /pg=PolledGroup e não houver
um /pg3 especificado, o terceiro grupo sondado
será chamado de “PolledGroup3”.
O nome de base padrão para os grupos sondados é
“Poll”. Se os nomes de grupos sondados não forem
configurados, esses grupos serão nomeados
“Poll1”, “Poll2”, “Poll3” e assim por diante.
Padrão: /pg=Poll
/pisdk=#
(Opcional) Ative (1) ou desative (0) o PI SDK. Se
exigido por uma interface do PI System, o PI SDK é
ativado e não pode ser desativado usando essa
configuração.
/pisdkcontimeout=#
(Opcional) Configure o número de segundos para
esperar antes do tempo limite nas chamadas do PI
SDK.
Padrão: 15
/pr=#
Configurar o failover de cluster para a instância da
interface:
• 0: nenhum failover de cluster (padrão)
• 1: instância da interface primária
• 2: instância da interface de backup
Padrão: 0
/ps=point_source
(Exigido) Especifica a point source para a instância
da interface. Não é sensível a maiúsculas e
minúsculas A instância da interface usa essa
configuração para determinar quais pontos PI deve
carregar e atualizar.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
77
Parâmetros de linha de comando para interface PI para OPC DA
Parâmetro e sintaxe
Descrição
/pw=password
(Opcional) A senha do ID do usuário especificada
com o parâmetro sec Sensível a maiúsculas e
minúsculas.
CUIDADO:
A adição da senha ao arquivo .bat expõe a
senha para qualquer pessoa que possa ler o
arquivo .bat; isso pode representar um risco
de segurança. A lista de controle do acesso ao
arquivo .bat deve negar o acesso de leitura
a todas as contas, exceto as que conhecerem
a senha. Para obter mais informações sobre
segurança, consulte Práticas recomendadas
de segurança para a interface PI para OPC
DA.
/rd=#
(Opcional) Número de segundos para esperar
antes de tentar se reconectar ao OPC Server.
/rn=#
(Opcional) Especifica o número do recurso do
serviço APIonline do qual a interface depende. Por
exemplo, /rn=1 configura a interface para
depender do apionline 1. Exigido se houver várias
instâncias da interface PI para OPC DA rodando
com diferentes nomes de serviço na mesma
máquina. Para configurar o failover de cluster do
Windows.
/rp=#
Especifica a porcentagem de pontos mínima
exigida para ser aceito pelo OPC Server como
válido. Se uma porcentagem inferior à especificada
for aceita, a interface configura seu status
dispositivo como Connected/No Data, que
aciona o failover UniInt se configurado.
Padrão: 80
/rt=#
Somente scan classes sondadas: o número máximo
de scans que podem retornar sem dados antes que
o grupo seja considerado não responsivo e a
interface configure o status do dispositivo para
alertar sobre o problema. O mínimo é 2 períodos
de scan.
Padrão: 10
/sd=#
(Opcional) Especifica quantos segundos esperar
depois da conexão, antes de ler os pontos do OPC.
Por padrão, não há atraso depois da conexão.
Padrão: 0
/sec
ou
/sec=userid
/server=host::name
78
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
(Opcional) Para ativar a opção de segurança NT do
padrão OPC, especifique /sec (omita o ID do
usuário). Se você estiver usando a opção de
segurança privada do OPC, especifique o ID do
usuário usando esse parâmetro e a senha usando o
parâmetro pw. Requer um OPC Server que suporte
a segurança OPC.
(Exigido) Configura o OPC Server de destino. Se o
OPC Server executar na mesma máquina que a
interface, omita o nome do host e o símbolo de
dois-pontos. Se o nome do servidor tiver espaços
incorporados, coloque o nome entre aspas duplas.
Parâmetros de linha de comando para interface PI para OPC DA
Parâmetro e sintaxe
Descrição
/sg=[S]
(Opcional) Envie apenas os dados de qualidade
GOOD. Os dados de qualidade questionável e dados
de qualidade BAD são ignorados. Para ignorar o
substatus dos valores com o status GOOD,
especifique /sg=s.
Para tratar OPC_QUALITY_LOCAL_OVERRIDE como
SUBSTITUTED, especifique /sg. Para tratar
OPC_QUALITY_LOCAL_OVERRIDE como GOOD,
especifique /sg=s.
Se o parâmetro /sq=I ou /sq=y também for
configurado, os dados de qualidade questionável
serão enviados ao PI Data Archive. Os dados de
qualidade. BAD serão ignorados. As informações de
qualidade continuam sendo enviadas para os
pontos configurados para armazenar a qualidade
em vez dos valores.
/sin=node
(Obsoleto) Especifica o nome do nó de interface
secundária para o failover de cluster.
/sq=Option
(Opcional) Por padrão, a interface armazena e
sinaliza os valores de qualidade indeterminada.
Para armazenar dados de qualidade em vez do
valor para os dados que não sejamGOOD,
especifique /sq=Y. Para armazenar dados
questionáveis, especifique /sq=I. Para os dados de
qualidade BAD a interface envia um código de
estado digital para o ponto PI.
Padrão: N
Opções: Y ou I
/st=tag_name
(Opcional) Configure um ponto PI digital para
armazenar o estado do OPC Server quando ele
alterar. Certifique-se de que haja um conjunto de
estados digitais com os seguintes estados:
1. OPC_STATUS_RUNNING
2. OPC_STATUS_FAILED
3. OPC_STATUS_NOCONFIG
4. OPC_STATUS_SUSPENDED
5. OPC_STATUS_TEST
Se o servidor retornar qualquer coisa diferente de
um dos estados anteriores, 0 será armazenado.
Configure um estado zero para este conjunto de
estados que reflita o status do servidor não padrão.
/startup_delay=#
(Opcional) Configura um atraso pós-inicialização. A
interface espera durante o período especificado
antes de iniciar a operação. Destinado a ser usado
se você configurou a interface para a inicialização
automática e a camada da rede precisar de tempo
para concluir a inicialização antes de se tornar
disponível. Se você especificar /startup_delay e
omitir o atraso, um atraso de 30 segundos será
configurado.
Padrão: 30
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
79
Parâmetros de linha de comando para interface PI para OPC DA
Parâmetro e sintaxe
Descrição
/sw=#
(Opcional) Especifica quanto tempo (em segundos)
a interface esperará até que o OPC Server entre no
estado OPC_STATUS_RUNNING. Se o período
especificado decorrer e o OPC Server não estiver
rodando, a interface executará o failover para OPC
Server alternativo.
/ta=#.#
(Opcional) Para os pontos PI de aviso, envie o valor
do scan anterior se o timestamp do novo valor for
maior que o número especificado de períodos de
scan. Quando essa configuração é ativada, as tags
de aviso comportam-se como se o atributo Step
estivesse ativado.
/tf=format
(Opcional) Especifica o formato das strings de
timestamp. Usado para pontos com location2 = 6
ou 7, em que ItemID é uma string que contém um
timestamp ou um valor VT_DATE. Também é
usado para gravar timestamps de saída usando
TIM= no campo do atributo exdesc. Os tokens
válidos são: cc, yy, mn, mon, dd, hh, hr, mm, ss, 000,
XM. Para obter mais informações, consulte Ajustes
de timestamp.
/to=HH:MM:SS
(Opcional) Aplica um offset a todos os timestamps
originados no servidor. Fornecido para lidar com
os servidores e instalações que não seguem as
especificações do OPC (por exemplo, quando o fuso
horário deve ser UTC, independentemente da
localização do servidor). O formato é o mesmo do
parâmetro do período de scan (f). Para offsets
negativos, precede o offset com um sinal de menos.
/ts=Option
(Opcional) Especifica se os timestamps são
originados no OPC Server ou são aplicados pela
interface quando os dados chegam. Por padrão, a
interface fornece timestamps (/ts=N). Se o OPC
Server puder fornecer timestamps válidos,
especifique /ts=Y. Se o OPC Server puder fornecer
timestamps válidos apenas para pontos de aviso,
especifique /ts=A. Para usar apenas timestamps
fornecidos pelo OPC Server e não aplicar um offset
de tempo, especifique/ts=U.
Padrão: N
Opções: Y ou N ou A ou U
/ufo_id=#
(Exigido para a fase 1 ou 2 do failover da interface
UniInt) Especifica o ID do failover. Deve ser um
número inteiro exclusivo e positivo.
/ufo_interval=#
(Opcional) Especifica em milissegundos a
frequência com que os pontos de pulsação do
failover são atualizados e o status da interface é
verificado. Deve ser o mesmo em ambos os nós de
interface. Mínimo: 50 Máximo: 600000
milissegundos (10 minutos)
Padrão para failover de fase 1: 1000
Padrão para failover de fase 2: 5000
80
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Parâmetros de linha de comando para interface PI para OPC DA
Parâmetro e sintaxe
Descrição
/ufo_otherid=#
ID do failover da outra instância da interface.
Exigido para o failover no nível da interface da fase
1 ou 2.
/ufo_sync=path/[file_name]
(Exigido para o failover no nível da interface da
fase 2) Caminho e, opcionalmente, nome do
arquivo compartilhado contendo o estado de
failover. O path pode ser um nome de nó e
diretório totalmente qualificado, uma letra de
unidade mapeada ou um caminho local se o
arquivo compartilhado estiver em um nó de
interface. O path deve ser terminado por um
caractere de barra ou barra invertida. O nome do
arquivo padrão é:
executablename_pointsource_interfaceID.dat se
houver espaços no path ou filename, o caminho
inteiro e o nome do arquivo devem ser colocados
entre aspas. Se você colocar o caminho entre aspas,
a barra invertida final deverá ser uma barra
invertida dupla \\.
/ufo_type=type
(Exigido para o failover no nível da interface da
fase 2) Especifica o tipo de configuração de
failover: HOT, WARM ou COLD.
/uht_id=#
(Opcional) Especifica o ID exclusivo de instâncias
da interface executadas em um modo redundante,
sem usar o mecanismo de failover UniInt. Se o ID
for especificado, apenas os pontos de integridade
com o valor especificado em location3 serão
carregados.
/ur=HH:MM:SS.000
(Opcional) Especifica a taxa de atualização
solicitada para o grupo. Por padrão, a taxa de
atualização solicitada para uma scan class é a
mesma que a taxa. A taxa de atualização é aplicada
ao período de scan que ela segue. Por exemplo:
• /f=00:00:02 – Taxa de atualização de 2
segundos
• /f=00:00:03 /ur=00:00:00.5 – Taxa de
atualização de 0,5 segundo
• /f=00:00:01 – Taxa de atualização de 1
segundo
/us
(Opcional) Se o snapshot atual for um estado
digital do sistema e o novo valor for mais antigo
que o snapshot, a interface enviará o novo valor ao
PI Data Archive 1 segundo após o timestamp do
snapshot do estado digital do sistema. Essa
verificação não será feita se o snapshot atual for
um valor válido.
/uwq=#
(Opcional) Instrui a instância da interface a
executar o failover se o número especificado de
pontos de watchdog não tiverem a qualidade GOOD
e, para os OPC Servers v2.0, se houver um erro de
leitura dos pontos de watchdog.
/vn=Option
(Opcional) Especifica a versão do OPC Server
(v1.0a ou V2.0).
Padrão: 2
Opções: 1 ou 2
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
81
Parâmetros de linha de comando para interface PI para OPC DA
Parâmetro e sintaxe
Descrição
/wd=#
(Opcional) Para configurar o failover usando
múltiplos pontos de watchdog, acione o failover se
a soma dos valores dos pontos ficar abaixo do
valor especificado.
/wd1=wd1tagname
e
(Opcional) Configure os pontos de watchdog para
o failover. Para obter mais informações, consulte
Status do servidor e pontos de watchdog do OPC.
/wd2=wd2tagname
/whitelist=path\filename
Ativa o arquivo de lista de desbloqueio para os
pontos de saída. Especifica o caminho do arquivo
da lista de desbloqueio. O arquivo da lista de
desbloqueio especifica uma lista dos pontos de
saída permitidos e seus atributos, os quais a
interface usa para gravar os dados de saída na
fonte de dados.
/wq=#
(Opcional) Para configurar o failover usando
múltiplos pontos de watchdog. Instrui a interface a
executar o failover se o número de pontos de
watchdog com qualidade diferente de GOOD
exceder o valor especificado (e, para servidores
v2.0, se houver um erro de leitura do item).
/ws=Option
(Opcional) Para o failover, configure como 1 para a
instância da interface se desconectar do servidor
se ele sair do estado OPC_STATUS_RUNNING. Por
padrão, a interface permanece conectada.
Padrão: 0
Opções: 0 ou 1
Parâmetros por função
Os parâmetros são agrupados pela forma como são usados e são específicos da interface PI
para OPC DA, com exceção dos parâmetros UniInt, que são comuns a todas as interfaces
baseadas no UniInt da OSIsoft. Os parâmetros não são sensíveis a maiúsculas e minúsculas.
82
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Parâmetros de linha de comando para interface PI para OPC DA
Parâmetros UniInt comuns
Parâmetros avançados
Manipulação de dados
/CACHEMODE
/AM
/AF
/CACHESYNC
/AR
/AS
/EC
/AT
/ER
/F
/DC
/HOST
/ID
/ES
/IF
/MAXSTOPTIME
/GA
/IT
/PISDK
/GI
/NT
/PISDKCONTIMEOUT
/GL
/OPCSTOPSTAT
/PS
/GS
/SG
/STARTUP_DELAY
/HWPS
/SQ
/WHITELIST
/IS
/TA
/MA
/TF
/OC
/TO
/OD
/UR
/OG
/US
/OT
/OUTPUTACKTIME
/OUTPUTSNAPTIME
/OW
/RD
/SD
Segurança do DCOM
Plug-ins (DLLs pósprocessamento)
Depuração
/DA
/DLL
/DB
/DI
/DLLCONFIG
/DF
/DT
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
83
Parâmetros de linha de comando para interface PI para OPC DA
Failover no nível do servidor
Failover no nível da interface
UniInt
Failover no nível da interface
/BACKUP
/UFO_ID
/CM
/CS
/UFO_INTERVAL
/CN
/FT
/UFO_OTHERID
/FM
/NI
/UFO_SYNC
/PR
/SW
/UFO_TYPE
/RN
/WS
/UWQ
/UHT_ID
/WD
/RP
/WD1
/RT
/WD2
/WQ
/WS
84
OPC Server
Diversos
/Server
/PW
/TS
/SEC
/VN
/ST
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Solução de problemas da interface PI para OPC DA
Consulte as seções a seguir para solucionar os problemas da interface ou do OPC Server.
Abrir a ferramenta cliente do PI OPC
Para se conectar e visualizar o conteúdo do seu OPC Server, use a ferramenta cliente do PI OPC.
Você pode testar os procedimentos de trocas de dados como sync read, refresh, advise e
outputs usando essa ferramenta.
Procedimento
1. Abra a ferramenta cliente do PI OPC de uma das duas maneiras:
◦ Localize e clique duas vezes no arquivo executável OPCClient.exe.
◦ No menu Iniciar do Windows, clique em Todos os Programas > PI System > PI OPCClient.
Problemas do OPC Server
A especificação do OPC permite grande flexibilidade no design dos OPC Servers e nos recursos
compatíveis. Essas variações nos OPC Servers podem afetar os usuários da interface PI para
OPC DA.
Nesta seção
• Navegação por itens
• Opções de timestamp do OPC Server
• Valores não confiáveis
• Caminho de acesso
• Problemas com dados retornados pelo OPC Server
• Solução de problemas de operação do OPC Server
• Atualizações do OPC
Navegação por itens
Para poder mapear os pontos PI para os itens do OPC, você deve ter acesso aos nomes dos itens
do OPC. No entanto, os OPC Servers não são exigidos para suportar a navegação por itens. Se a
navegação for suportada, você poderá usar a ferramenta cliente do PI OPC para exibir os
pontos que o OPC Server reconhece.
Opções de timestamp do OPC Server
Os OPC Servers enviam timestamps de uma das duas maneiras:
• Eles enviam o timestamp referente à última vez que o valor de dados e da qualidade foram
lidos do dispositivo. Nesse caso, o timestamp muda mesmo se o valor não mudar.
• Eles enviam o timestamp referente à última alteração do valor de dados ou da qualidade.
Nesse caso, se os dados continuarem os mesmos, o timestamp não mudará.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
85
Solução de problemas da interface PI para OPC DA
Configure a forma como os timestamps são registrados, configurando o parâmetro de
timestamp (ts) usando o PI ICU.
Valores não confiáveis
Alguns OPC Servers retornam um valor quando um cliente conecta-se a um ponto, mesmo se o
servidor ainda não tiver um valor válido para o ponto. Alguns servidores enviam um valor não
confiável com um status GOOD, o que faz esse valor ser enviado ao PI Data Archive.
Para filtrar esses valores não confiáveis, use o PI ICU para ativar a opção Ignore First Value na
página Data Handling (/if=Y).
Caminho de acesso
Nos itens OPC, o caminho de acesso sugere como o servidor pode acessar os dados. O padrão
OPC afirma que é válido os servidores exigirem informações sobre o caminho para acessarem
um valor, mas não exigirem que ele seja enviado no campo do caminho de acesso. De acordo
com o padrão, o servidor OPC pode ignorá-lo, mas alguns OPC Servers não têm conformidade e
exigem o caminho de acesso.
Por exemplo, o RSLinx exige as informações sobre o caminho no caminho de acesso ou como
parte do ItemID, no seguinte formato: [accesspath]itemid.
Se o seu OPC Server exigir um caminho de acesso, entre em contato com o seu OPC Server para
determinar a melhor forma de configurar o servidor com interface PI para OPC DA.
Problemas com dados retornados pelo OPC Server
As mensagens de erro Unpack2 no log de mensagens PI local podem indicar dados inválidos.
Em alguns casos, a interface PI para OPC DA pode estar enviando dados para o PI Data Archive
e também registrando erros Unpack2 para o ponto PI, pois o OPC Server envia valores válidos
quando pode e códigos de erro quando não pode. Falhas intermitentes entre o OPC Server e a
fonte de dados resultam em uma combinação de erros e valores.
As seguintes mensagens de erro genéricas são comumente registradas:
In UnPack2 Tag MyPV.pv returns error 80020005: 80020005(Type mismatch)
In UnPack2 Tag MyPV2.pv returns error: The operation failed (80004005)
As seguintes mensagens de erro indicam que os dados recebidos do OPC Server continham
erros e o OPC Server não retornou uma explicação de texto do erro:
In UnPack2 Tag MyPV3.pv returns error : Unknown error(800482d2)
In UnPack2 Tag MyPV4.pv returns error E004823E: Unknown error (e004823e).
In UnPack2 Tag MyPV5.pv returns error E241205C: Unknown error (e241205c)
In UnPack2 Tag MyPV6.pv returns error E2412029: Unknown error (e2412029)
Para solucionar esses problemas relacionados a dados, considere as seguintes causas e
soluções:
• Se você visualizar erros Unknown, consulte o fornecedor do OPC Server e peça para ele
analisar o código de erro exibido na mensagem de erro. Os OPC Servers podem gerar
códigos de erro específicos do fornecedor e apenas o fornecedor do OPC Server pode
explicar o que eles significam.
• Reiniciar o OPC Server pode resolver o problema.
• Erros Type mismatch indicam tipos de dados incompatíveis. Verifique se há uma
incompatibilidade entre o tipo de dado PI Data Archive e o tipo de item OPC. Verifique as
86
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Solução de problemas da interface PI para OPC DA
configurações do location2. Para evitar problemas de cache depois da alteração de tipos
de dado, reinicie a interface.
• Verifique se o tipo de dado do ponto PI pode acomodar a variedade de valores que estão
sendo enviados pelo OPC Server. Por exemplo, se um ponto PI estiver definido como inteiro
de dois bytes e o OPC Server enviar valores grandes demais para ele acomodar, haverá
estouro do ponto.
• Garanta que o tipo de dado do item OPC seja compatível com o ponto PI.
• A fonte de dados pode estar enviando dados corrompidos para OPC Server. Verifique
problemas de rede que possam corromper os pacotes de dados.
• Verifique o tamanho do grupo do OPC Server. Se a scan class contiver mais pontos que o
permitido no grupo do OPC Server, poderão ocorrer erros Unpack2. Consulte a
documentação do OPC Server sobre limites de tamanho de grupo.
• Se o ponto for digital, e os dados puderem ser lidos em um ponto PI de string, e se o sistema
subjacente for Honeywell, as strings de estado digital no PI Data Archive podem precisar
corresponder exatamente à string relatada pelo SDCD. Para determinar os estados digitais,
vá para a Honeywell Universal Station ou GUS para procurar cada bloco do controlador
(fonte de dados).
Solução de problemas de operação do OPC Server
A interface PI para OPC DA pode registrar as interações do OPC Server nos arquivos
opcresponse.log, opcscan.log e opcrefresh.log. Para interpretar as informações que
constam nesses arquivos, você precisa entender a arquitetura básica da interface. A interface PI
para OPC DA tem dois threads de operação:
• PI thread
Interage com o PI Data Archive.
• COM thread
Interage com o OPC Server.
Pontos PI sondados
Para os pontos PI sondados, a interface notifica o PI thread quando for a hora do scan. O PI
thread inicia o processo de coleta de dados e registra a hora, o número do grupo e o valor atual
do flag no opcscan.log; em seguida, configura o flag. (Se o flag em opcscan.log for diferente
de zero, a última chamada feita para o servidor não retornará antes que a interface inicie outra
sondagem e os dados podem ser perdidos como resultado.)
Quando o COM thread detecta que o flag está configurado, ele registra a hora, o número de
grupo e o ID da transação no arquivo opcrefresh.log e faz uma chamada de atualização para
OPC Server. Quando ele recebe a resposta síncrona do OPC Server, limpa o flag.
Agora o OPC Server pode enviar os dados a qualquer momento, de forma assíncrona. Quando o
OPC Server envia os dados para o COM thread da interface, a hora, o número do grupo e o ID da
transação são registrados no opcresponse.log.
Pontos PI advise
Para os pontos PI advise, o COM thread recebe retornos de chamada apenas quando os dados
do OPC Server mudarem de valor. Portanto, os pontos advise não geram entradas nos arquivos
opcscan.log ou opcrefresh.log e apenas os retornos de chamada dos dados são
registrados no arquivo opcresponse.log. Os pontos advise podem ser identificados no
arquivo opcresponse.log pelos números do grupo, que variam de 200 a 800.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
87
Solução de problemas da interface PI para OPC DA
Atualizações do OPC
Registrar em log as atualizações
Para registrar em log as atualizações do OPC, habilite a opção de depuração 8, que faz a
interface PI para OPC DA criar três arquivos de log: opcscan.log, opcrefresh.log e
opcresponse.log. Se a interface estiver rodando como um serviço, os arquivos estarão
localizados no diretório %windows%/system32 (%windows%/sysWOW64 para sistemas de 64
bits). Caso contrário, os arquivos residirão no diretório de trabalho para o processo da
interface. O diretório de trabalho não precisa ser o mesmo diretório que contém o
arquivo .exe.
Quando a interface define o flag para uma scan, ela registra a hora atual, o número da scan class
e o valor atual do flag de scan no arquivo opcscan.log. O timestamp está em UTC (fuso
horário de Greenwich, não é seguido o horário de verão), estruturado como uma estrutura
FILETIME gravada como um campo hexadecimal de 64 bits. As metades inferior e superior do
número são transpostas e o número real é uma contagem do intervalo desde 1º de janeiro de
1601, medido em 10E-7 segundos.
Depois de registrar os dados em log, a interface define o flag de scan para o grupo, então é a vez
do thread COM. Quando a interface executa um ciclo para realizar a sondagem, ela registra o
tempo, a scan class e o TransID usado no arquivo opcrefresh.log. Para o servidor v1.0a, o
TransID registrado é o TransID retornado da última sondagem do grupo. Para servidores v2.0,
é o TransID real retornado do servidor.
Quando a interface recebe dados do OPC Server, ela registra o tempo, a scan class e o TransID
recebido no arquivo opcresponse.log. Para tags de aviso, nenhuma entrada é registrada nos
arquivos opcrefresh.log e opcscan.log. Apenas o arquivo opcresponse.log é atualizado.
Timestamps na interface PI para registros do OPC DA são armazenados no formato nativo, que
é difícil de ler. Para traduzir os timestamps para um formato prontamente legível, use os
seguintes programas, que são instalados no subdiretório Tools abaixo do diretório da
interface:
• opcscan.exe
• opcrefresh.exe
• opcresponse.exe
Para rodar um desses programas da linha de comando, especifique os nomes do arquivo de
entrada e de saída. Exemplos:
> opcscan.exe opcscan.log scan.log
> opcrefresh c:\pipc\Interfaces\OPCInt\opcrefresh.log c:\temp\refresh.log
> tools\opcresponse opcresponse.log response.log
Os utilitários exibem o timestamp UTC que veio com os dados, tanto brutos quanto
convertidos, o timestamp convertido para o horário local, tanto bruto quanto convertido, e o
tempo PI enviado ao PI Data Archive. Por exemplo:
response.log 126054824424850000 2000/06/14 18:54:02.485 126054680424850000
2000/06/14 14:54:02.485 960994309.485001 2 1db8
Para verificar o timestamp retornado do OPC Server, consulte estes arquivos de registro. O
timestamp é baseado em 1º de janeiro de 1600 UTC, assim, se você visualizar uma data em
torno de 1600, ela indica que o servidor não está enviando timestamps válidos. Para configurar
a interface com o intuito de criar timestamps quando ela recebe dados, use PI ICU a fim de
habilitar a opção Interface Provides Timestamp na página OPCInt (ou edite o arquivo de lote e
especifique o parâmetro /ts=N).
88
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Solução de problemas da interface PI para OPC DA
Se a interface estiver rodando com as opções de depuração 32 ou 64 habilitadas, o arquivo de
log conterá entradas para itens de dados individuais que foram recebidos pelo thread COM.
Para tags de aviso, o número do grupo no arquivo opcresponse.log pode não estar correto
para as entradas geradas pelas opções de depuração 32 ou 64, embora as entradas mais curtas
geradas pela opção de depuração 8 corresponda ao número de grupo correto.
Ao analisar os arquivos de registro, é possível ver quando a interface decidiu sondar, quando
realizou a chamada e quando os dados entraram. Se o flag em opcscan.log for diferente de
zero, a última chamada feita para o servidor não havia retornado no momento em que a
interface iniciou outra sondagem. Se você encontrar flags diferentes de zero no arquivo de log,
fale com o fornecedor do servidor e peça para que ele fale com a OSIsoft.
Nenhuma resposta do OPC Server a chamadas de atualização
Para determinar se o OPC Server está respondendo às chamadas de atualização feitas pela
interface, verifique o arquivo de log de mensagens PI quanto à seguinte mensagem:
The OPC server did not respond to the last refresh call for scan class 2, and has
not has not responded to the previous 100 refresh call(s).
Essa mensagem indica que o OPC Server falhou em responder a uma chamada de atualização.
Esse problema ocorre quando o OPC Server não consegue acompanhar as taxas de atualização
ou suspendeu uma operação devido a um erro. A mensagem é repetida para cada 100
chamadas de atualização adicionais que recebem respostas do OPC Server para cada scan class.
Se essas mensagens aparecerem no seu log de mensagens PI local, pode estar ocorrendo perda
de dados. Fale imediatamente com o fornecedor do OPC Server e considere os seguintes ajustes
para reduzir a carga sobre o OPC Server:
• Mova os pontos para a scan class 1 de aviso.
• Reduza o número total de scan classes para a interface.
Mensagens de erro e informativas para a interface PI para
OPC DA
As mensagens são registradas conforme segue:
• Durante a inicialização: as mensagens incluem a versão da interface e do UniInt, os
parâmetros de linha de comando usados e o número de pontos.
• Durante a recuperação do ponto: as mensagens são enviadas para o log se houver
problemas na configuração dos pontos.
• Se a depuração estiver ativada.
Para obter mais informações sobre os logs de mensagens, consulte PI Universal Interface
(UniInt) User Guide.
Registrar em log
A interface PI para OPC DA registra mensagens sobre a sua operação no arquivo local do log de
mensagens PI.
As seguintes informações são registradas:
• Mensagens de status de inicialização e desligamento
• A taxa de scan configurada para cada scan class e a taxa de atualização real fornecida pelo
OPC Server
• O número de pontos PI em cada scan class, pontos de saída e tags advise e de evento
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
89
Solução de problemas da interface PI para OPC DA
• Pontos incorretamente configurados
• Pontos rejeitados pelo OPC Server (e outras mensagens de erro do OPC Server)
• Tentativas de conexão do OPC Server e resultados, incluindo perda de conectividade
Mensagens
O log contém mensagens da interface PI para OPC DA, da estrutura UniInt e da PI API. Esta lista
descreve apenas mensagens da interface. Se alguma mensagem de erro tiver um número de
ponto PI, bem como um nome de ponto, use o número de ponto para identificar o ponto do
problema, pois nomes longos de ponto são arredondados para 12 caracteres.
Informativo
Mensagem
No ConnectionPoint for OPCShutdown
Shutdown Advise Failed
Significado
O OPC Server não implementa a interface de
desligamento ou não a implementa
apropriadamente. Não impede a operação
adequada da interface.
Mensagem
QueryInterface:IID_IconnectionPointCont
ainer failed, using v1.0a protocol
Significado
O OPC Server não é compatível com OPC DA v2.0.
Mensagem
GetStatus: Server has no current time.
Significado
Indica um servidor padrão que não seja o OPC nem
envie a hora do dia. As especificações do OPC
determinam que o servidor deve incluir a hora
atual quando envia seu status. A interface adivinha
os timestamps, mas sua precisão provavelmente é
questionável.
Mensagem
Cleaning up connections
Cleaned up connections
Significado
Indica que a interface está se desconectando e
saindo.
Mensagem
Server sent shutdown notice.
Significado
A interface recebeu uma notificação de
desligamento do OPC Server. A interface tenta
periodicamente se reconectar ao servidor, até que
ela seja desligada ou a conexão tenha êxito.
Mensagem
Got %d and cleared it
ClearWrite: dwTransID mismatch, have
%d, got %d
Stashing transid %d
Sending transid %d
Writing transid %d
90
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Solução de problemas da interface PI para OPC DA
Significado
Mensagens de nível 4 de depuração indicando que
o servidor reconheceu a gravação especificada e a
interface está livre para enviar outro valor de
gravação. A variável %d é um placeholder para um
valor decimal inteiro.
Mensagem
Can’t find status tag, ignoring
Can’t find queue tag, ignoring
Status tag is not Digital tag, ignoring
Queue tag is not Integer tag, ignoring
Significado
O status/ponto da fila não existe ou o tipo de dado
está incorreto.
Mensagem
Can’t connect to OPC Server, going into
slow cycle wait
Significado
A interface tentou se conectar ao OPC Server.
Verifique se há outras mensagens contendo
detalhes sobre o motivo para a falha na tentativa. A
interface tenta se reconectar periodicamente.
Mensagem
AddItems failed, server not in RUNNING
state, will try later
Significado
A interface está esperando o OPC Server entrar no
estado RUNNING. Use a ferramenta PI OPCClient
para verificar o estado do servidor (use o botão
Get Status). Se o servidor não entrar no estado
RUNNING, investigue a causa.
Erros
Mensagem
Out of Memory.
Cannot allocate a list; fails.
Unable to add tag.
Causa
O sistema ficou sem recursos.
Resolução
Use o Gerenciador de Tarefas do Windows para
verificar os recursos que estão sendo usados:
pressione Ctrl+Shift+Esc para abrir o Gerenciador
de Tarefas. Se você observar alto uso de memória
para o opcint.exe, pode haver um gargalo entre
a interface e o PI Data Archive. Procure mensagens
relacionadas no log (consulte também Running
low on memory, dropping data).
Mensagem
CLSIDFromProgID
Causa
As entradas do registro do OPC Server são
inválidas.
Resolução
Verifique as instruções de instalação do servidor.
Mensagem
CoCreateInstanceEx
Causa
Indica um problema com a configuração do DCOM.
Resolução
Verifique as configurações do DCOM.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
91
Solução de problemas da interface PI para OPC DA
Mensagem
IOPCServer
Causa
Os arquivos stub de proxy não estão registrados.
Resolução
Para registrar os arquivos opcproxy.dll e
opccomn_ps.dll, use uma conta de
administrador. Abra uma janela command prompt,
vá para o diretório em que as DLLs estão
instaladas e emita os seguintes comandos:
>regsvr32 opcproxy.dll
>regsvr32 opccomn_ps.dll
92
Mensagem
AddRef
Causa
Indica que o OPC Server não deixa a interface
executar a função mais simples.
Resolução
Se você puder ler e gravar pontos usando o PI
OPCClient, mas esse erro for registrado, verifique
as configurações do DCOM, veja sob qual conta de
usuário a interface está rodando e tente rodar a
interface de maneira interativa.
Mensagem
Advise returns error: 80040202(Unable
to open the access token of the current
thread)
Causa
Se você receber esse erro após se conectar ao
servidor com sucesso, pode ser que o
opcproxy.dll incorreto tenha sido carregado.
Resolução
Se você tiver diversas cópias do opcproxy.dll no
seu nó de interface (possivelmente porque você
tem mais de um OPC Server no seu computador),
certifique-se de que sejam da mesma versão. É
mais seguro ter apenas uma versão no seu sistema
(no diretório \%windows%\system32 ou
%windows%\sysWOW64). Verifique se diretórios
contendo versões mais antigas estão especificados
no caminho do sistema.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Solução de problemas da interface PI para OPC DA
Mensagem
AddGroup failed for scanclass %d
AddItem failed for %s
AddItems failed for tag %s
Advise Group failed for %s
Advise returns E_OUTOFMEMORY
Advise returns E_UNEXPECTED
Advise returns error
No ConnectionPoint for scanclass %d
QueryInterface:IID_IdataObject failed
for scanclass %d
QueryInterface:IID_IOPCAsyncIO2 failed
for scanclass %d
Read: (string)
Refresh: (string)
Unable to add to group
Unable to add to OPC group.
Unable to advise event group
Unable to advise group
Unable to advise output group
Unable to create group
Write error %X for tag
Write failed
Causa
Esses são erros fatais retornados pelo OPC Server.
Resolução
Tente executar a mesma operação usando o PI
OPCClient. Se obtiver sucesso, rode a interface de
modo interativo para verificar se o mesmo erro
ocorre. Se obtiver sucesso, verifique a configuração
do DCOM para garantir que você tenha concedido
as permissões necessárias para a conta
INTERACTIVE. c0040004: Indica se o tipo de dado
solicitado não pode ser retornado para esse item.
Use o PI OPCClient para adicionar o Item a um
grupo, omitindo o tipo de dado. O servidor enviará
os valores usando o tipo de dado que ele usa
internamente para o item. c0040007: Retornado
de AddItem, indica que o servidor não tem o item
especificado. Verifique se o campo
instrumenttag do ponto PI corresponde
exatamente ao nome do item OPC. Usando o PI
OPCClient, tente adicionar o item a um grupo ou, se
o OPC Server tiver suporte para navegação,
navegue até o item e clique duas vezes nele para
exibir seu nome completo.
Mensagem
Invalid read/write mode requested for
tag %s
Causa
O servidor está retornando informações inválidas
sobre acesso de leitura/gravação.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
93
Solução de problemas da interface PI para OPC DA
Resolução
Para dizer para a interface ignorar essas
informações, especifique o parâmetro /ar=N.
Mensagem
RemoveItem failed for tag %s
dev_remove_tag: Unable to unadvise %s
dev_remove_tag: Unable to remove group
%s
Causa
O servidor não removerá nenhum item de um
grupo nem parará de coletar dados para um grupo.
Resolução
Não é um problema grave, a menos que esteja
acompanhado por muitas outras mensagens, mas
indica algum problema com o OPC Server.
Mensagem
Write unable to get values:
Getsnapshotx error %d
Causa
A interface não conseguiu ler um valor do PI para
gravar no OPC Server.
Resolução
Para verificar se o PI Data Archive está rodando,
use apisnap (no diretório API). Verifique se os
valores e os tipos de dados de origem, bem como o
elemento monitorado são compatíveis.
Mensagem
Event Point has invalid scan class (!=
0)
No Item name – instrumenttag and exdesc
both empty
Nonzero Totalcode requires nonzero
Convers
Point cannot be write and Read On
Change
Point has invalid scan class
Point has invalid scan class (== 0)
ROC Point has invalid scan class (= =
0)
Square root must be 0, 1 or 2
This Totalcode requires Dzero to be
specified.
Total must be 0,1,2,3,4, or 5
Unable to get point type
Unable to get source point type.
Unable to get square root
Unable to get total specs
94
Causa
Indica que um ponto PI está configurado
inadequadamente.
Resolução
Verifique a configuração do ponto, especialmente o
atributo indicado.
Mensagem
GetStatus
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Solução de problemas da interface PI para OPC DA
Causa
O OPC Server não respondeu a uma consulta de
status. Pode estar inativo ou desconectado.
Resolução
Use o PI OPCClient para verificar o status.
Mensagem
Interface failed to write some %s
states
Causa
Quando o OPC Server desliga, a interface envia um
status de desligamento para cada ponto, se
configurada para isso (/opcstopstat). Essa
mensagem de erro indica que a interface não pôde
enviar todo ou parte dele devido à falta de
conectividade ao PI Data Archive ou à falta de
buffering.
Resolução
Você pode desejar inserir manualmente o estado
digital para os pontos afetados para indicar o
desligamento da interface.
Mensagem
OnDataChange:Invalid group ID < 0
OnDataChange:Invalid advise group ID:
OnDataChange:Invalid group ID > 999
OnDataChange: Header status:
OnDataChange has format not Hglobal
OnDataChange:Invalid group ID for write
completion
Unknown access type for group %s
Causa
Indica que o servidor está enviando dados sem
sentido.
Resolução
Para ignorar o campo de status do cabeçalho nos
dados de entrada, defina /gs=N. Fale com o
fornecedor do OPC Server. Use o PI OPCClient para
criar grupos e testar AsyncReads e Advises.
Verifique se os dados de entrada são válidos: os
dados sem sentido não podem interferir na coleta
de dados.
Mensagem
OnDataChange: Bad Timestamp
Causa
A interface recebeu um timestamp inválido com
dados do OPC Server.
Resolução
Verifique seu OPC Server e use o PI OPCClient para
exibir timestamps.
Mensagem
Invalid timestamp for tag: %s, %d and
%.36f
Causa
A interface recebeu um timestamp inválido com
dados do OPC Server. Indica um problema no OPC
Server.
Resolução
Use o PI OPCClient para exibir o item em questão.
Use Refresh ou Advise ou AsyncRead para
visualizar um timestamp.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
95
Solução de problemas da interface PI para OPC DA
Mensagem
Putsnap system error %d, %d
Putsnap no longer in system error %d,
%d
Causa
Erro do sistema indicando um problema no envio
de dados para o PI Data Archive.
Resolução
Nenhuma ação requerida, a menos que o erro
persista.
Mensagem
Putsnapsx not implemented %d
Getsnapshotx not implemented
Causa
Indica uma versão desatualizada da PI API.
Resolução
Atualiza sua versão da PI API.
Mensagem
Unable to translate string.
Causa
A tentativa de converter um valor de string ASCII
de um ponto PI para Unicode falhou.
Resolução
Verifique o valor do ponto.
Mensagem
Unable to initialize server object
Causa
Os privilégios não estão concedendo acesso.
Resolução
Verifique se a conta tem privilégios suficientes.
Mensagem
No OPC Server specified
Causa
O parâmetro server especifica um servidor
inexistente ou a chamada está em diversas linhas.
Resolução
Verifique se o arquivo de inicialização de lote da
interface especifica um parâmetro server válido e
se a chamada está em uma única linha.
Mensagem
Unable to create clock drift timer
Causa
A interface não pode criar um temporizador para
rastrear o desvio.
Resolução
Verifique os recursos do sistema.
Mensagem
Running low on memory, dropping data
Memory load within acceptable limits,
resuming data collection
96
Causa
Se o PI Data Archive não puder aceitar os dados
com a mesma rapidez com que a interface pode
enviá-los, a interface armazena os dados em buffer
na memória. Para evitar consumir toda a memória
disponível, a interface começa a eliminar dados ao
se aproximar dos limites configurados por hq e lq.
Resolução
Considere atribuir ao PI System mais recursos,
alterando os parâmetros de exceção de seus
pontos ou alterando o período de scan de seus
pontos.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Solução de problemas da interface PI para OPC DA
Mensagem
Failed to open cluster: error ####.
Intf-failover will not be supported.
Failed to open cluster resource: error
####. Intf-failover will not be
supported.
Causa
Win32 código de erro indicando que uma tentativa
de abrir o serviço ou o recurso de cluster falhou.
Resolução
Verifique as configurações do cluster.
Erros críticos
Mensagem
Error from CoInitialize:
Error from CoInitializeSecurity:
Causa
O COM pode não ter sido instalado adequadamente
no seu sistema.
Resolução
Se isso for verdadeiro, é um problema grave.
Primeiro verifique a configuração do COM.
Também pode ser necessário falar com o Suporte
técnico da OSIsoft.
Mensagem
Cannot get PI Server time.
Causa
Não é possível se conectar ao PI Data Archive.
Resolução
Para sistemas recém-instalados, reinicie e
verifique se é possível se conectar ao PI Data
Archive. Para verificar a conectividade, faça o ping
do servidor PI Data Archive. Para verificar se o PI
Data Archive está rodando, use apisnap. Para
instalações existentes, fale com o Suporte técnico
da OSIsoft.
Mensagem
OnDataChange: VariantCopy
Causa
Indica que o OPC Server enviou dados sem sentido.
A interface rejeita os dados e grava BADSTAT no
ponto. O timestamp é válido.
Resolução
Verifique os dados com o PI OPCClient.
Erros de sistema e erros do PI System
Os números de erro do sistema são positivos. Os números de erro do PI System são negativos.
Para exibir as descrições de erros do sistema e do PI System, use o utilitário pidiag :
\PI\adm\pidiag -e error_number
Mensagens específicas de failover UniInt
Informativo
Mensagem
16-May-06 10:38:00 OPCInt 1> UniInt failover: Interface in the
“Backup” state.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
97
Solução de problemas da interface PI para OPC DA
Significado
Na inicialização da interface, a transição inicial é feita para o estado de backup.
Nesse estado, a interface monitora o status da outra interface que participa do
failover. Quando configurada para hot failover, os dados recebidos da fonte de
dados são colocados na fila e não são enviados ao PI Data Archive enquanto estão
nesse estado. O intervalo de atualização de failover determina a quantidade de
dados que são colocados na fila enquanto estão nesse estado. Em qualquer caso,
normalmente não haverá mais de dois intervalos de atualização de dados na fila em
qualquer momento específico. Algumas cadeias de transição podem fazer a fila ficar
em espera por até cinco intervalos de atualização de failover em termos de dados.
Mensagem
16-May-06 10:38:05 OPCInt 1> UniInt failover: Interface in the
“Primary” state and actively sending data to PI. Backup
interface not available.
Significado
No estado primário, a interface envia dados para o PI Data Archive da maneira
como eles são recebidos. Essa mensagem também indica que não há uma interface
de backup participando do failover.
Mensagem
16-May-06 16:37:21 OPCInt 1> UniInt failover: Interface in the
“Primary” state and actively sending data to PI. Backup
interface available.
Significado
Enquanto está nesse estado, a interface envia dados para o PI Data Archive da
maneira como eles são recebidos. Essa mensagem também diz que a outra cópia da
interface parece estar pronta para assumir a função da primária.
Mensagens de erro (Fases 1 e 2)
98
Mensagem
16-May-06 17:29:06 OPCInt 1> One of the required Failover
Synchronization points was not loaded. Error = 0: The Active ID
synchronization point was not loaded. The input PI tag was not
loaded.
Causa
A tag Active ID não está configurada adequadamente.
Resolução
Verifique a validade dos atributos de ponto. Garanta que o atributo location1
esteja definido para o parâmetro do ID da interface. Todas as tags de failover
devem ter os mesmos atributos pointsource e location1. Modifique os atributos
de ponto conforme necessário e reinicie a interface.
Mensagem
16-May-06 17:38:06 OPCInt 1> One of the required Failover
Synchronization points was not loaded. Error = 0: The Heartbeat
point for this copy of the interface was not loaded. The input
PI tag was not loaded.
Causa
A tag heartbeat não está configurada adequadamente.
Resolução
Verifique a validade dos atributos de ponto. Garanta que o atributo location1
esteja definido para o parâmetro do ID da interface. Todas as tags de failover
devem ter os mesmos atributos pointsource e location1. Modifique os atributos
de ponto conforme necessário e reinicie a interface.
Mensagem
17-May-06 09:06:03 OPCint > The UniInt FailOver ID (/UFO_ID)
must be a positive integer.
Causa
Não foi atribuído um valor positivo inteiro ao parâmetro ufo_id.
Resolução
Altere e verifique o parâmetro para um positivo inteiro e reinicie a interface.
Mensagem
17-May-06 09:06:03 OPCInt 1> The Failover ID parameter (/UFO_ID)
was found but the ID for the redundant copy was not found
Causa
Não foi atribuído ou definido um valor positivo inteiro ao parâmetro ufo_otherid.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Solução de problemas da interface PI para OPC DA
Resolução
Altere e verifique o parâmetro ufo_otherid para um positivo inteiro e reinicie a
interface.
Erros (Fase 1)
Mensagem
17-May-06 09:06:03 OPCInt 1> UniInt failover: Interface in an
“Error” state. Could not read failover control points.
Causa
Os pontos de controle de failover na fonte de dados estão retornando um valor
incorreto para a interface. Esse erro pode ser causado pela criação de um ponto de
controle não inicializado na fonte de dados. Essa mensagem será recebida apenas
se a interface estiver configurada para ser sincronizada por meio da fonte de dados
(Fase 1).
Resolução
Verifique a validade do valor dos pontos de controle na fonte de dados.
Mensagem
16-May-06 17:29:06 OPCInt 1> Loading Failover Synchronization
tag failed Error Number = 0: Description = [FailOver] or
HeartBeat:n] was found in the exdesc for Tag Active_IN but the
tag was not loaded by the interface. Failover will not be
initialized unless another Active ID tag is successfully loaded
by the interface.
Causa
A tag Active ID ou heartbeat não está configurada adequadamente. Essa mensagem
é recebida apenas se a interface estiver configurada para ser sincronizada por meio
da fonte de dados (Fase 1).
Resolução
Verifique a validade dos atributos de ponto. Garanta que o atributo location1
esteja definido para o parâmetro do ID da interface. Todas as tags de failover
devem ter os mesmos atributos pointsource e location1. Modifique os atributos
de ponto conforme necessário e reinicie a interface.
Mensagem
17-May-06 09:05:39 OPCInt 1> Error reading Active ID point from
Data source Active_IN (Point 29600) status = -255
Causa
O valor do ponto Active ID na fonte de dados causou um erro ao ser lido pela
interface. O valor lido da fonte de dados deve ser válido. Ao receber esse erro, a
interface entra no "Backup in Error state".
Resolução
Verifique a validade do valor do ponto Active ID na fonte de dados.
Mensagem
17-May-06 09:06:03 OPCInt 1> Error reading the value for the
other copy’s Heartbeat point from Data source HB2_IN (Point
29604) status = -255
Causa
O valor do ponto heartbeat na fonte de dados causou um erro ao ser lido pela
interface. O valor lido da fonte de dados deve ser válido. Ao receber esse erro, a
interface entra no "Backup in Error state".
Resolução
Verifique a validade do valor do ponto heartbeat na fonte de dados
Mensagens de erro (Fase 2)
Mensagem
27-Jun-08 17:27:17 PI Eight Track 1 1> Error 5: Unable to create
file ‘\\georgiaking\GeorgiaKingStorage\UnIntFailover\
\PIEightTrack_eight_1.dat’ Verify that interface has read/write/
create access on file server machine. Initializing uniint
library failed Stopping Interface
Causa
A interface não consegue criar um novo arquivo de sincronização de failover na
inicialização. A criação do arquivo ocorre na primeira vez que qualquer cópia da
interface é iniciada e o arquivo não existe. O número de erro mais observado é o
erro de número 5. O erro de número 5 é um erro de "acesso negado" e
provavelmente resulta de um problema de permissões.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
99
Solução de problemas da interface PI para OPC DA
100
Resolução
Garanta que a conta sob a qual a interface está rodando tenha permissões de leitura
e gravação para o diretório. Configure a lista de controle de acesso para acesso de
leitura/gravação/criação para a conta que roda a interface.
Mensagem
Sun Jun 29 17:18:51 2008 PI Eight Track 1 2> WARNING> Failover
Warning: Error = 64 Unable to open Failover Control File ‘\
\georgiaking\GeorgiaKingStorage\Eight\PIEightTrack_eight_1.dat’
The interface will not be able to change state if PI is not
available
Causa
A interface não consegue abrir o arquivo de sincronização de failover. O failover da
interface continua operando incorretamente se a comunicação com o PI Data
Archive não for interrompida. Se a comunicação com o PI Data Archive for
interrompida enquanto uma ou ambas as interfaces não conseguem acessar o
arquivo de sincronização, as interfaces permanecem no estado em que estavam no
momento da segunda falha: a interface primária continua sendo primária e a
interface de backup continua sendo a de backup.
Resolução
Garanta que a conta sob a qual a interface está rodando tenha permissões de leitura
e gravação para o diretório. Configure a lista de controle de acesso para acesso de
leitura/gravação/criação para a conta que roda a interface.
Interface PI para OPC DA 2.6, Guia do usuário
Suporte técnico e outros recursos
Para obter assistência técnica, fale com o Suporte Técnico da OSIsoft no telefone +1
510-297-5828 ou na página Suporte Técnico da OSIsoft - Entre em Contato (https://
techsupport.osisoft.com/Contact-Us/). O site oferece opções de contato adicionais para os
clientes fora dos Estados Unidos.
Ao contatar o Suporte Técnico da OSIsoft, tenha estas informações em mãos:
• Nome do produto, versão e números de compilação
• Detalhes sobre a plataforma do computador (tipo da CPU, sistema operacional e número da
versão)
• Horário em que o problema começou
• Arquivos de log nesse horário
• Detalhes de todas as alterações no ambiente anteriores ao início do problema
• Resumo do problema, inclusive os arquivos de log relevantes durante o horário em que o
problema ocorreu
Para fazer perguntas a outros usuários do software OSIsoft, entre na comunidade de usuários
do OSIsoft, PI Square (https://pisquare.osisoft.com). Os membros da comunidade podem
solicitar conselhos e compartilhar ideias sobre o PI System. O espaço PI Developers Clube
dentro do PI Square oferece recursos para ajudá-lo na programação e integração dos produtos
OSIsoft.
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