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2.3- Equação de Laplace

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Resolução das equações
 Equação de Difusão (calor) (1D)
 Equação de ondas (corda
vibrante) (1D)
 Equação de Laplace (2D)
-
Difusão térmica em estado estacionário (2D e 3 D);
Função potencial de uma partícula livre no espaço sob
ação de forças gravitacionais;
Etc
Equação de Laplace (2D)
Problema
Independente do tempo → não tem condições iniciais!
Em 2D : 4 condições de contorno, uma para cada fronteira (2 para cada dimensão)
Condições de contorno
1) Sobre a função u (x,y) → Problema de Dirichlet
2) Sobre as derivadas u/x e u/y → Problema de Neumann
Resolução: Problema de Dirichlet em um
retângulo
Condições de contorno
Sobre a função u (x,y)
Resolução: Problema de Dirichlet em um retângulo
𝒖 𝒙, 𝒃 = 𝟎
𝒖 𝒂, 𝒚 = 𝒇(𝒚)
𝒖 𝟎, 𝒚 = 𝟎
𝒖 𝒙, 𝟎 = 𝟎
Condições de contorno para o retângulo 0 < x < a e 0 < y < b:
Separação de variáveis: u(x,y) = X(x) Y(y)
1 𝑑2 𝑋
1 𝑑2 𝑌
2
=
−
=
𝜆
𝑋 𝑑𝑥 2
𝑌 𝑑𝑦 2
 é a constante de separação, se  é um número real e chega-se as EDOs:
𝑑2𝑋
2𝑋 = 0
−

𝑑𝑥 2
𝑋 𝑥 = 𝐴. cosh 𝜆𝑥 + 𝐵. sinh 𝜆𝑥
𝑒 ±𝜆𝑥
𝑑2𝑌
2𝑌 = 0
+
𝜆
𝑑𝑦 2
𝑌 𝑦 = 𝐶. cos 𝜆𝑦 + 𝐷. sin 𝜆𝑦
𝑒 ±𝑖𝜆𝑥
Aplicando as CC (y):
u(x,y) = X(x) Y(y) = 𝐴. cosh 𝜆𝑥 + 𝐵. sinh 𝜆𝑥 𝐶. cos 𝜆𝑦 + 𝐷. sin 𝜆𝑦
𝒖 𝒙, 𝟎 = 𝟎 → 𝑿 𝒙 . 𝒀 𝟎 = 𝟎 → 𝒀 𝟎 = 𝟎
𝒖 𝒙, 𝒃 = 𝟎 𝑿 𝒙 . 𝒀 𝒃 = 𝟎 𝒀 𝒃 = 𝟎
𝑌 𝑦 = 𝐶. cos 𝜆𝑦 + 𝐷. sin 𝜆𝑦
𝒀 𝟎 =𝟎
𝑌 0 = 𝐶. cos 𝜆0 + 𝐷. sin 𝜆0 = 𝐶 = 0
𝑌 𝑦 = 𝐷. sin 𝜆𝑦
𝒀 𝒃 =𝟎
𝒏𝝅
𝝀 = 𝝀𝒏 =
𝒃
𝑌 𝑏 = 𝐷. sin 𝜆𝑏 = 0
𝑛𝜋𝑦
𝑌 𝑦 = 𝐷. sin
𝑏
𝜆𝑏 = 𝑛𝜋
u(x,y) = 𝑨. 𝒄𝒐𝒔𝒉 𝝀𝒙 + 𝑩. 𝒔𝒊𝒏𝒉 𝝀𝒙 𝑫. 𝒔𝒊𝒏
𝒏𝝅𝒚
𝒃
u(x,y) = 𝑨. 𝒄𝒐𝒔𝒉 𝝀𝒙 + 𝑩. 𝒔𝒊𝒏𝒉 𝝀𝒙 𝑫. 𝒔𝒊𝒏
𝒏𝝅𝒚
𝒃
Aplicando as CC (x):
𝒖 𝟎, 𝒚 = 𝟎 → 𝑿 𝟎 . 𝒀 𝒚 = 𝟎 → 𝑿 𝟎 = 𝟎
𝒖 𝒂, 𝒚 = 𝒇(𝒚)
𝒖 𝟎, 𝒚 = 𝟎→ 𝑿 𝟎 = 𝟎 →
𝑋 𝑥 = 𝐴. cosh 𝜆𝑥 + 𝐵. sinh 𝜆𝑥
𝑋 0 = 𝐴. cosh 𝜆0 + 𝐵. sinh 𝜆0 → 𝐴 = 0
u(x,y) = 𝑩. 𝒔𝒊𝒏𝒉 𝝀𝒙 𝑫. 𝒔𝒊𝒏
B.D = 𝑨𝒏
𝒏𝝅𝒚
𝒃
𝑛𝜋
𝑛𝜋
𝒖𝒏 (x,y) = 𝑨𝒏  sinh
𝑥 × sin
𝑦
𝑏
𝑏
A solução geral é a superposição linear de todas as
soluções un e agora resta apenas a constante An para
ser determinada.
𝑛𝜋
𝑛𝜋
𝒖𝒏 (x,y) = 𝑨𝒏  sinh
𝑥 × sin
𝑦
𝑏
𝑏
∞
𝑛𝜋𝑥
𝑛𝜋𝑦
u(x,y) = ෍ 𝑨𝒏 sinh
 sin
𝑏
𝑏
𝒏=𝟎
Resta a última condição de contorno a ser aplicada:
∞
𝑛𝜋𝑎
𝑛𝜋𝑦
u(a,y) = ෍ 𝐴𝑛 sinh
 sin
= 𝑓(𝑦)
𝑏
𝑏
𝑛=0
𝒖 𝒂, 𝒚 = 𝒇 𝒚
∞
𝑛𝜋𝑎
𝑛𝜋𝑦
u(a,y) = ෍ 𝐴𝑛 sinh
 sin
= 𝑓(𝑦)
𝑏
𝑏
𝑛=0
∞
∞
𝑛=0
𝑛=0
𝑛𝜋𝑎
𝑛𝜋𝑦
𝑛𝜋𝑦
f(y)= ෍ 𝐴𝑛 sinh
 sin
= ෍ 𝐵𝑛 sin
𝑏
𝑏
𝑏
Independe de y
𝑛𝜋𝑦
𝑓 𝑦 = ෍ 𝐵𝑛 sin
𝑏
𝑛
Série de Fourier:
𝑛𝜋𝑎
𝐵𝑛 = 𝐴𝑛 sinh
𝑏
𝒖 𝒙, 𝒃 = 𝟎
𝒖 𝒂, 𝒚 = 𝒇(𝒚)
𝒖 𝟎, 𝒚 = 𝟎
𝒖 𝒙, 𝟎 = 𝟎
2 𝑏
𝑛𝜋𝑦
𝐵𝑛 = න 𝑓 𝑦 sin
𝑑𝑦
𝑏 0
𝑏
Logo:
∞
𝑛𝜋𝑥
𝑛𝜋𝑦
u(x,y) = ෍ 𝑨𝒏 sinh
 sin
𝑏
𝑏
𝒏=𝟎
Determina-se An por:
𝑛𝜋𝑎 2 𝑏
𝑛𝜋𝑦
𝐴𝑛 sinh
= න 𝑓 𝑦 sin
𝑑𝑦
𝑏
𝑏 0
𝑏
E assim u(x,y) fica determinada, dependendo do
que é a função f(y).
Resumo:
Condições de contorno para o
retângulo 0 < x < a e 0 < y < b:
∞
𝑛𝜋𝑥
𝑛𝜋𝑦
u(x,y) = ෍ 𝑨𝒏 sinh
 sin
𝑏
𝑏
𝒏=𝟎
𝑛𝜋𝑎 2 𝑏
𝑛𝜋𝑦
𝐴𝑛 sinh
= න 𝑓 𝑦 sin
𝑑𝑦
𝑏
𝑏 0
𝑏
2
𝑏
𝑛𝜋𝑦
𝐴𝑛 =
𝑛𝜋𝑎 න 𝑓 𝑦 sin 𝑏 𝑑𝑦
𝑏. sinh
𝑏 0
Exemplo para f(y) = y
Para determinar a solução final da equação de Laplace em
2D em coordenadas cartesianas com as CC apresentadas,
é preciso determinar An a partir de f(y) = y:
∞
𝑛𝜋𝑥
𝑛𝜋𝑦
u(x,y) = ෍ 𝐴𝑛 sinh
 sin
𝑏
𝑏
𝑛=0
𝑛𝜋𝑎 2 𝑏
𝑛𝜋𝑦
𝐴𝑛 sinh
= න 𝑓 𝑦 sin
𝑑𝑦
𝑏
𝑏 0
𝑏
1
2 𝑏
𝑛𝜋𝑦
𝐴𝑛 =
𝑛𝜋𝑎 𝑏 න 𝑦. sin 𝑏 𝑑𝑦
sinh
0
𝑏
𝑏
1
2
𝑛𝜋𝑦
𝐴𝑛 =
𝑛𝜋𝑎  𝑏  න 𝑦. sin 𝑏 𝑑𝑦
sinh
0
𝑏
𝑏
2
𝑛𝜋𝑦
𝑏2
𝑏
න 𝑦. sin
𝑑𝑦 = −
−1 𝑛 =
−1 𝑛+1
𝑏
𝑛𝜋
𝑛𝜋
0
1
2
𝑏2
𝑛+1
𝐴𝑛 =


−1
𝑛𝜋𝑎 𝑏 𝑛𝜋
sinh
𝑏
2𝑏 −1 𝑛+1
𝐴𝑛 =
𝜋 𝑛 sinh 𝑛𝜋𝑎
𝑏
Finalmente
∞
𝑛𝜋𝑥
𝑛𝜋𝑦
u(x,y) = ෍ 𝐴𝑛 sinh
 sin
𝑏
𝑏
𝑛=0
∞
2𝑏
−1 𝑛+1
𝑛𝜋𝑥
𝑛𝜋𝑦
u(x,y) = ෍
sinh
 sin
𝑛𝜋𝑎
𝜋
𝑏
𝑏
𝑛
sinh
𝑛=0
𝑏
Neste caso: 𝐴 = 8 sin(𝑛𝜋Τ2)
𝑛
2 2
𝑛 𝜋
3𝑛𝜋
sinh 2
∞
𝟖
𝟏 𝒔𝒊𝒏(𝒏𝝅Τ𝟐)
𝒏𝝅𝒙
𝒏𝝅𝒚
u(x,y) = 𝟐 ෍ 𝟐
𝒔𝒊𝒏𝒉
 𝒔𝒊𝒏
𝟑𝒏𝝅
𝝅
𝒏 𝒔𝒊𝒏𝒉
𝒃
𝒃
𝒏=𝟎
𝟐
Curvas de nível de u(x,y)
Gráfico de u(x,y) para n = 20
Resumo: Laplace coordenadas
Problema de Dirichlet
retangulares em 2D
𝝏𝟐 𝒖
𝝏𝒙𝟐
+
𝝏𝟐 𝒖
𝝏𝒚𝟐
𝒖 𝒙, 𝒃 = 𝟎
=𝟎
𝒖 𝒂, 𝒚 = 𝒇(𝒚)
𝒖 𝟎, 𝒚 = 𝟎
u(x,y) = X(x) Y(y)
𝒖 𝒙, 𝟎 = 𝟎
𝒅𝟐 𝑿
− 𝟐 𝑿 = 𝟎
𝟐
𝒅𝒙
𝑿 𝒙 = 𝑨. 𝐜𝐨𝐬𝐡 𝝀𝒙 + 𝑩. 𝐬𝐢𝐧𝐡 𝝀𝒙
CC
𝒅𝟐 𝒀
+ 𝝀𝟐 𝒀 = 𝟎
𝟐
𝒅𝒚
𝒀 𝒚 = 𝑪. 𝐜𝐨𝐬 𝝀𝒚 + 𝑫. 𝐬𝐢𝐧 𝝀𝒚
∞
u(x,y) = ෍ 𝑨𝒏 𝒔𝒊𝒏𝒉
𝒏=𝟎
∞
f(y)= ෍ 𝐴𝑛 sinh
𝑛=0
𝒏𝝅𝒙
𝒏𝝅𝒚
 𝒔𝒊𝒏
𝒃
𝒃
𝑛𝜋𝑎
𝑛𝜋𝑦
 sin
𝑏
𝑏
com
𝑿 𝒙 = 𝑩. 𝐬𝐢𝐧𝐡
𝒏𝝅𝒙
𝒃
𝒏𝝅𝒚
𝒀 𝒚 = 𝑫. 𝒔𝒊𝒏
𝒃
𝒏𝝅
𝝀=
𝒃
𝒖 𝒂, 𝒚 = 𝒇 𝒚
𝑛𝜋𝑎 2 𝑏
𝑛𝜋𝑦
𝐴𝑛 sinh
= න 𝑓 𝑦 sin
𝑑𝑦
𝑏
𝑏 0
𝑏
Resolução da Equação de
Laplace em um círculo.
No círculo
𝑪𝒐𝒐𝒓𝒅𝒆𝒏𝒂𝒅𝒂𝒔 𝒄𝒊𝒍í𝒏𝒅𝒓𝒊𝒄𝒂𝒔 𝒄𝒐𝒎 𝒛 = 𝟎
Singularidade
para r=0
r<a
𝜕𝑢
𝜕2𝑢
𝜕2𝑢
; 𝑢𝜃𝜃 = 2
𝑢𝑟𝑟 = 2 ; 𝑢𝑟 =
𝜕𝑟
𝜕𝑟
𝜕𝜃
𝑷𝒂𝒓𝒂 𝒓 < 𝒂 𝒆 𝒖 𝒂, 𝜽 = 𝒇(𝜽)
f() é uma função dada em 0    2
u(r,) é periódica de período 2 e finita em r=0
Separação de variáveis: u(r,) = R(r) ();
Substitui as derivadas parciais de u(r,) na equação de Laplace abaixo:
𝜕 2 𝑢 1 𝜕𝑢 1 𝜕 2 𝑢
+
+ 2 2=0
2
𝜕𝑟
𝑟 𝜕𝑟 𝑟 𝜕𝜃
𝑑2𝑅
1 𝑑𝑅
1 𝑑2
Θ+
+ 2𝑅 2 = 0
2
𝑑𝑟
𝑟 𝑑𝑟
𝑟
𝑑𝜃
Multiplica por r2 e divide por R 
𝑟 2 𝑑 2 𝑅 𝑟 𝑑𝑅
1 𝑑2
+
=−
=λ
2
2
𝑅 𝑑𝑟
𝑅 𝑑𝑟
 𝑑𝜃
𝑟 2 𝑑2 𝑅 𝑟 𝑑𝑅
1 𝑑2 
+
=−
=𝜆
2
2
𝑅 𝑑𝑟
𝑅 𝑑𝑟
 𝑑𝜃
Separando as equações em R e :
2𝑅
𝑑
𝑑𝑅
2
𝑟
+𝑟
− 𝑅 = 0
2
𝑑𝑟
𝑑𝑟
𝑑2 
+ 𝜆 = 0
2
𝑑𝜃
É possível mostrar que u(r,) é periódica de período 2, somente se
 for um número real.
Estudaremos os casos:  < 0 e   0
Quais as condições que permitem
resolver este problema ?
1) A função () deve ser periódica no círculo,
ou seja: (0) = (2);
𝑑2 
+ 𝜆 = 0
𝑑𝜃 2
2) A função R(r) deve ser finita para r → 0;
2𝑅
𝑑
𝑑𝑅
2
𝑟
+𝑟
− 𝜆𝑅 = 0
2
𝑑𝑟
𝑑𝑟
3) Além de : 𝒖 𝒂, 𝜽 = 𝒇(𝜽)
Equação de Euler
2𝑦
𝑑
𝑑𝑦
2
𝑥
+𝑥
+ 𝑦 = 0
2
𝑑𝑥
𝑑𝑥
2𝑅
𝑑
𝑑𝑅
2
𝑟
+𝑟
− 𝜆𝑅 = 0
2
𝑑𝑟
𝑑𝑟
=1 e  = -
Procurar soluções do tipo: R = rk;
rk[𝑘 2 − 𝜆]=0
rk  0
Equação de Euler
Soluções do tipo: R(r) = rk
[𝑘 2 − 𝜆]=0
As raízes para k são:
𝑘𝑖 = ± 𝜆
𝑘1 = + 𝜆
𝑘2 = − 𝜆
Lembrando ...  é um número real
Estudo dos valores de 
𝑑2 
+ 𝜆 = 0
2
𝑑𝜃
2𝑅
𝑑
𝑑𝑅
2
𝑟
+𝑟
− 𝑅 = 0
2
𝑑𝑟
𝑑𝑟
𝑅 = 𝐴𝑟 𝑘1 + 𝐵𝑟 𝑘2
Soluções do tipo: R(r) = rk
𝑘1 = + 𝜆
𝑘2 = − 𝜆
𝑅 = 𝐴𝑟 + 𝜆 + 𝐵𝑟 − 𝜆
1) Se  < 0 →  = -2, sendo  um nº real.
𝒅𝟐 
𝟐
−

=𝟎
𝟐
𝒅𝜽
 𝜃 = 𝑐3 𝑒 𝜇𝜃 + 𝑐4 𝑒 −𝜇𝜃
Aplicando as condição de periodicidade (0) = (2)
𝑐3 + 𝑐4 = 𝑐3 𝑒 2𝜋𝜇 + 𝑐4 𝑒 −2𝜋𝜇
 𝜃 =0
u(r,) = 0
c3 = c4 = 0
Solução trivial
Portanto ,  < 0 não é solução
2) Se  = 0
𝒅𝟐 
=𝟎
𝟐
𝒅𝜽
(0) = (2)
𝟐𝑹
𝒅
𝒅𝑹
𝟐
𝒓
+𝒓
=𝟎
𝟐
𝒅𝒓
𝒅𝒓
 𝜃 = 𝑐1 + 𝑐2 
𝑘1 = + 𝜆
𝑘2 = − 𝜆
c2 = 0
k1 = k2 = 0
 𝜽 = 𝒄𝟏
2𝑅
𝑑
𝑑𝑅
2
𝑟
+𝑟
=0
2
𝑑𝑟
𝑑𝑟
Eq. De Euler para k1=k2=0
a2 = 0
R(r) = (a1 + a2lnr). rk2 = (a1 + a2lnr).
𝒖 𝒓, 𝜽 = 𝒖𝟎 𝒓, 𝜽 = a1.
3) Se  > 0 →  = 2
𝑑2 
2
+

=0
2
𝑑𝜃
 𝜃 = 𝑐1 cos 𝜇𝜃 + 𝑐2 sin 𝜇𝜃
1
(0) = (2)
0
𝑐1 cos 𝜇0 + 𝑐2 sin 𝜇0 = 𝑐1 cos 𝜇2𝜋 + 𝑐2 sin 𝜇2𝜋
cos 𝜇2𝜋 = 1
𝜇=n
 𝜃 = 𝑐1 cos 𝑛𝜃 + 𝑐2 sin 𝑛𝜃
n=0, 1,2,3...
Continuando ... Se  > 0 → 2 =  = n2
2𝑅
𝑑
𝑑𝑅
2
2𝑅 = 0
𝑟
+
𝑟
−
𝑛
𝑑𝑟 2
𝑑𝑟
𝑘1 = + 𝜆
R(r) = rk
𝑘2 = − 𝜆
k1  k2 , k1 = n e k2 = - n
R(r) = c3 rn + c4 r -n
Para r → 0 escolhe-se c4 = 0, função não diverge em r → 0
R(r) = c3 rn
Finalmente: u(r,) = R(r) ()
 > 0 e  = n2
 𝜃 = 𝑐1 cos 𝑛𝜃 + 𝑐2 sin 𝑛𝜃
R(r) = c3 rn
𝒖𝒏 𝒓, 𝜽 = 𝑛 𝜃 ∗ 𝑅𝑛 (r)= 𝑟 𝑛 𝑐𝑛 cos 𝑛𝜃 + 𝑘𝑛 sin 𝑛𝜃
𝒖 𝒓, 𝜽 = ෍ 𝒖𝒏 𝒓, 𝜽
∞
𝒖 𝒓, 𝜽 = ෍ 𝑟 𝑛 𝑐𝑛 cos 𝑛𝜃 + 𝑘𝑛 sin 𝑛𝜃
𝑛=1
=0
 𝜃 = 𝑐1
R(r)= c1
∞
𝒖 𝒓, 𝜽 = ෍ 𝑟 𝑛 𝑐𝑛 cos 𝑛𝜃 + 𝑘𝑛 sin 𝑛𝜃
𝑛=1
𝑴𝒂𝒔: 𝒖 𝒂, 𝜽 = 𝒇(𝜽)
∞
𝑐0
𝒇 𝜽 = + ෍ 𝑎𝑛 𝑐𝑛 cos 𝑛𝜃 + 𝑘𝑛 sin 𝑛𝜃
2
𝑛=1
Onde
2𝜋
1
𝑎𝑛 𝑐𝑛 = න 𝑓(𝜃) cos 𝑛𝜃 𝑑𝜃
𝜋 0
2𝜋
1
𝑎𝑛 𝑘𝑛 = න 𝑓(𝜃) sin 𝑛𝜃 𝑑𝜃
𝜋 0
Exemplo: f() =(−)
∞
𝒖 𝒓, 𝜽 = ෍ 𝑟 𝑛 𝑐𝑛 cos 𝑛𝜃 + 𝑘𝑛 sin 𝑛𝜃
𝑛=1
2𝜋
Com:
1
𝑎 𝑐𝑛 = න 𝑓(𝜃) cos 𝑛𝜃 𝑑𝜃
𝜋 0
𝑛
2𝜋
1
𝑎𝑛 𝑘𝑛 = න 𝑓(𝜃) sin 𝑛𝜃 𝑑𝜃
𝜋 0
Substituindo-se f():
2𝜋
1
𝑐𝑛 = 𝑛 න (−) cos 𝑛𝜃 𝑑𝜃
2𝜋
1
𝜋𝑎 0
𝑘𝑛 = 𝑛 න (−) sin 𝑛𝜃 𝑑𝜃
𝜋𝑎 0
Para calcular as integrais a tabela de
integrais pode ser útil:
Resolução: Problema de Neumann em um
retângulo
Condições de contorno
Sobre as derivadas u/x e u/y
A equação a ser resolvida é exatamente a mesma e o
método da separação de variáveis e resulta na mesma
solução anterior feita para Dirichlet
𝝏𝟐 𝒖 𝝏𝟐 𝒖
+ 𝟐=𝟎
𝟐
𝝏𝒙
𝝏𝒚
u(x,y) = X(x) Y(y)
𝒅𝟐 𝑿
𝟐𝑿 = 𝟎
−

𝒅𝒙𝟐
𝑿 𝒙 = 𝑨. 𝐜𝐨𝐬𝐡 𝝀𝒙 + 𝑩. 𝐬𝐢𝐧𝐡 𝝀𝒙
𝒅𝟐 𝒀
𝟐𝒀 = 𝟎
+
𝝀
𝒅𝒚𝟐
𝒀 𝒚 = 𝑪. 𝐜𝐨𝐬 𝝀𝒚 + 𝑫. 𝐬𝐢𝐧 𝝀𝒚
Condições de Contorno de Neumann
𝒖𝒚 𝒙, 𝒃 = 𝟎
𝒖𝒙 𝒙, 𝒚 =
𝝏𝒖
𝝏𝒙
𝒖𝒚 𝒙, 𝒚 =
𝝏𝒖
𝝏𝒚
𝒖𝒙 𝒂, 𝒚 = 𝒇(𝒚)
𝒖𝒙 𝟎, 𝒚 = 𝟎
𝒖𝒚 𝒙, 𝟎 = 𝟎
u(x,y) = X(x) Y(y)
𝑿 𝒙 = 𝑨. 𝐜𝐨𝐬𝐡 𝝀𝒙 + 𝑩. 𝐬𝐢𝐧𝐡 𝝀𝒙; 𝒀 𝒚 = 𝑪. 𝐜𝐨𝐬 𝝀𝒚 + 𝑫. 𝐬𝐢𝐧 𝝀𝒚
u(x,y) = (𝑨. 𝐜𝐨𝐬𝐡 𝝀𝒙 + 𝑩. 𝐬𝐢𝐧𝐡 𝝀𝒙).(𝑪. 𝐜𝐨𝐬 𝝀𝒚 + 𝑫. 𝐬𝐢𝐧 𝝀𝒚)
Calculando as derivadas, para depois aplicar as condições
de Neumann, iniciando com a derivada em y:
𝝏𝒖
𝒖𝒚 𝒙, 𝒚 =
= 𝑋 𝑥 . −𝜆𝐶. sin 𝜆𝑦 + 𝜆𝐷. cos 𝜆𝑦
𝝏𝒚
u(x,y) = (𝑨. 𝐜𝐨𝐬𝐡 𝝀𝒙 + 𝑩. 𝐬𝐢𝐧𝐡 𝝀𝒙).(𝑪. 𝐜𝐨𝐬 𝝀𝒚 + 𝑫. 𝐬𝐢𝐧 𝝀𝒚)
𝝏𝒖
𝒖𝒚 𝒙, 𝒚 =
= 𝑋 𝑥 . −𝜆𝐶. sin 𝜆𝑦 + 𝜆𝐷. cos 𝜆𝑦
𝝏𝒚
Condições de contorno:
0
𝑢𝑦 𝑥, 0 =
1
𝜕𝑢
= 𝑋 𝑥 . −𝜆𝐶. 𝑠𝑖𝑛 𝜆0 + 𝜆𝐷. 𝑐𝑜𝑠 𝜆0 = 0
𝜕𝑦
𝝏𝒖
𝒖𝒚 𝒙, 𝒚 =
= 𝑋 𝑥 . −𝜆𝐶. sin 𝜆𝑦
𝝏𝒚
𝜕𝑢
𝑢𝑦 𝑥, 𝑏 =
= 𝑋 𝑥 . −𝜆𝐶. 𝑠𝑖𝑛 𝜆𝑏 = 0
𝜕𝑦
 b = n
D = 0 ou  = 0
𝝀𝒏 =
𝒏𝝅
𝒃
𝒏𝝅𝒙
𝒏𝝅𝒙
𝒏𝝅𝒚
un(x,y) = (𝑨. 𝒄𝒐𝒔𝒉 𝒃 + 𝑩. 𝒔𝒊𝒏𝒉 𝒃 ).(𝑪. 𝒄𝒐𝒔 𝒃 ) São várias soluções que dependem de n
Falta aplicar as condições de contorno para a derivada em x:
Aplicar as condições de contorno para a derivada em x:
u(x,y) = σ𝒏 un(x,y)= σ𝒏 (𝑨𝒏. 𝒄𝒐𝒔𝒉
𝒏𝝅𝒙
𝒏𝝅𝒙
𝒏𝝅𝒚
+ 𝑩𝒏. 𝒔𝒊𝒏𝒉
).(𝑪𝒏. 𝒄𝒐𝒔
)
𝒃
𝒃
𝒃
𝜕𝑢
𝑛𝜋
𝑛𝜋𝑥
𝑛𝜋
𝑛𝜋𝑥
𝑛𝜋𝑦
= ෍ (𝐴𝑛. 𝑠𝑖𝑛ℎ
𝑥 − 𝐵𝑛.
𝑐𝑜𝑠ℎ
𝑥).(𝐶𝑛. 𝑐𝑜𝑠
)
𝜕𝑥
𝑏
𝑏
𝑏
𝑏
𝑏
𝑛
0
1
𝜕𝑢
𝑛𝜋
𝑛𝜋0
𝑛𝜋
𝑛𝜋0
𝑛𝜋𝑦
(0,y)= ෍ (𝐴𝑛. − 𝑠𝑖𝑛ℎ
𝐵𝑛.
cosh
). (𝐶𝑛. 𝑐𝑜𝑠
)=0
𝜕𝑥
𝑏
𝑏
𝑏
𝑏
𝑏
𝑛
u(x,y) = σ𝒏 (𝑨𝒏. 𝒄𝒐𝒔𝒉
𝒏𝝅𝒙
𝒏𝝅𝒚
).(𝑪𝒏. 𝒄𝒐𝒔
)
𝒃
𝒃
u(x,y) = σ𝒏 𝑫𝒏 . 𝒄𝒐𝒔𝒉
𝒏𝝅𝒙
𝒏𝝅𝒚
. 𝒄𝒐𝒔 𝒃
𝒃
Bn= 0 ou
n= 0;
Cn=0 não
é opção
𝑨𝒏.𝑪𝒏 = 𝑫𝒏
u(x,y) = σ𝒏 𝑫𝒏 . 𝒄𝒐𝒔𝒉
𝒏𝝅𝒙
𝒏𝝅𝒚
. 𝒄𝒐𝒔 𝒃
𝒃
Falta aplicar a condição de contorno para a derivada em x a seguir:
𝜕𝑢
𝑛𝜋
𝑛𝜋𝑎
𝑛𝜋𝑦
𝑎, 𝑦 = ෍ 𝐷𝑛 .
𝑠𝑒𝑛ℎ
. 𝑐𝑜𝑠
= 𝑓(𝑦)
𝜕𝑥
𝑏
𝑏
𝑏
𝑛
Série de Fourier da função f (y):
𝑛𝜋𝑦
𝑓 𝑦 = ෍ 𝐹𝑛 . 𝑐𝑜𝑠
𝑏
𝑛
𝑛𝜋
𝑛𝜋𝑎
2 𝑏
𝑛𝜋𝑦
𝐹𝑛 = 𝐷𝑛 .
𝑠𝑒𝑛ℎ
= න 𝑓 𝑦 𝑐𝑜𝑠
𝑑𝑦
𝑏
𝑏
𝑏 0
𝑏
𝑏
2
1
𝑛𝜋𝑦
𝐷𝑛 =
න 𝑓 𝑦 𝑐𝑜𝑠
𝑑𝑦
𝑛𝜋 𝑠𝑒𝑛ℎ 𝑛𝜋𝑎 0
𝑏
𝑏
As condições de contorno de Dirichlet
indicam o valor que a função solução u (x,y)
para a equação diferencial deve ter na
fronteira do domínio C.
As condições de contorno de Neumann indicam
o valor que a derivada função solução u(x,y)
para a equação diferencial deve ter na
fronteira do domínio C. (ideia de fluxo)
Condições de contorno de Dirichlet
∞
𝒏𝝅𝒙
𝒏𝝅𝒚
u(x,y) = ෍ 𝑨𝒏 𝒔𝒊𝒏𝒉
 𝒔𝒊𝒏
𝒃
𝒃
𝒏=𝟎
𝑛𝜋𝑎 2 𝑏
𝑛𝜋𝑦
𝐴𝑛 sinh
= න 𝑓 𝑦 sin
𝑑𝑦
𝑏
𝑏 0
𝑏
Condições de contorno de Neumann
∞
𝒏𝝅𝒙
𝒏𝝅𝒚
u(x,y) = ෍ 𝑫𝒏 𝒄𝒐𝒔𝒉
 𝒄𝒐𝒔
𝒃
𝒃
𝒏=𝟎
𝑛𝜋
𝑛𝜋𝑎
2 𝑏
𝑛𝜋𝑦
𝐷𝑛 .
𝑐𝑜𝑠ℎ
= න 𝑓 𝑦 sin
𝑑𝑦
𝑏
𝑏
𝑏 0
𝑏
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