MAT-2454 — C ÁLCULO D IFERENCIAL E I NTEGRAL II — P RIMEIRA L ISTA DE E XERCÍCIOS 1. P OLINÔMIO DE TAYLOR E XERCÍCIOS 1.1. Utilizando o polinômio de Taylor de ordem 2, calcule um valor aproximado e avalie o erro. √ a. 3 8, 2; b. ln(1, 3); c. sin(0, 1). 1.2. Mostre que: x3 a. |sin x − x | ≤ , ∀ x ∈ R; 3! x2 b. 0 ≤ e − 1 + x + 2 x3 , ∀ x ∈ [0, 1]. 2 √ 1.3. Determine o polinômio de Taylor de ordem 5 da função f ( x ) = 3 x em torno de x0 = 1. x < √ 1.4. Determine P3 ( x ), o polinômio de Taylor de ordem 3 da função f ( x ) = 5 x em torno de x0 e dê a fórmula para o erro E( x ) = f ( x ) − P3 ( x ). Use este polinômio com um x0 conveniente √ para avaliar 5 34 com erro inferior a 5−2 · 2−15 . 1.5. a. Seja n > 0 um inteiro ímpar. Mostre que n −1 sin x − x3 x5 (−1) 2 x n + +···+ x− 3! 5! n! ! ≤ | x n +2 | , ∀ x ∈ R. ( n + 2) ! b. Avalie sin 1 com erro inferior a 10−5 . 1.6. a. Determine o polinômio de Taylor de ordem n da função f ( x ) = e x em torno de x0 = 0. b. Avalie e com erro, em módulo, inferior a 10−5 . 6 2n x2 2n+2 4 2 c. Mostre que e x − 1 + x2 + x2 + x3! + · · · + xn! ≤ e(nx+1)! , ∀ x ∈ R. d. Avalie Ze0,25 com erro inferior a 2−18 . 1 2 e. Avalie e x dx com erro inferior a 10−5 . 0 1.7. Seja f : ] a, b[→ R uma função de classe C 2 e suponha que x0 ∈] a, b[ seja um ponto crítico de f . Mostre que: a. se f ′′ ( x0 ) > 0, então x0 é um ponto de mínimo local de f ; b. se f ′′ ( x0 ) < 0, então x0 é um ponto de máximo local de f . 1.8. Seja f : R → R uma função derivável até quarta ordem tal que f (0) = 3, f ′ (0) = −2, √ f ′′ (0) = 2 e f ′′′ (0) = 4. Suponha que f (4) ( x ) = 1 + 144x4 , para todo x ∈ R. Obtenha uma aproximação com cinco casas decimais para f (1/3) e determine o erro cometido nessa aproximação. 1.9. Sejam I um intervalo aberto e f : I → R uma função n vezes derivável em I, onde n ≥ 1. Suponha que exista um polinômio Q ( x ) = a n ( x − p ) n + a n −1 ( x − p ) n −1 + . . . + a 1 ( x − p ) + a 0 tal que f ( x ) − Q( x ) = 0. ( x − p)n Deduza quem são os coeficientes de Q( x ). lim x→ p 1 1.10. Sejam f : R → R uma função infinitamente derivável, a um número real fixado e, para cada n ≥ 1, Pn o polinômio de Taylor de ordem n de f em torno de x0 = a. Seja ainda En ( x ) = f ( x ) − Pn ( x ) o erro cometido na aproximação de f ( x ) por Pn ( x ). Verifique se as afirmações abaixo são verdadeiras ou falsas. Justifique. f ( x ) − Pn ( x ) = 0. a. Pn é o único polinômio que satisfaz lim x→a ( x − a)n b. Para todo n ≥ 1 temos En+1 ( x ) ≤ En ( x ), ∀ x ∈ R. (k) c. Se 1 ≤ k ≤ n, então f (k) ( a) = Pn ( a). 1 d. Se | f (n+1) ( x )( x − a)n+1 | ≤ 1, para todo x ∈ R, então | En ( x )| ≤ , ∀ x ∈ R. ( n + 1) ! 1.11. Use o seguinte roteiro para provar que e é irracional. a. Use a Fórmula de Taylor com Resto de Lagrange para provar que, para cada número inteiro n ≥ 1, temos 1 1 1 + Rn , e = 1+ + +...+ 1! 2! n! onde Rn satisfaz 0 < Rn < (n+3 1)! . b. Suponha, por absurdo, que e seja racional e escreva e = ba , onde a, b são inteiros positivos. Escolha um número inteiro N tal que N > 3 e N > b. Use o item anterior para concluir que a 1 1 = 1+1+ +...+ + RN . b 2! N! c. Reescreva a igualdade acima para obter N!R N = N! N! N! N! a − 2N! − −...− − . b 2! ( N − 1)! N! d. Mostre que cada termo do lado direito da igualdade acima é um número inteiro (aqui a desigualdade N > b será crucial). Deduza que N!R N também é inteiro. e. Usando as desigualdades 0 < Rn < (n+3 1)! e N > 3, mostre que 0 < N!R N < 43 . Obtenha uma contradição e conclua que e não pode ser racional. R ESPOSTAS −6 < E < 2 × 10−6 ; 1.1. a. 14519 7200 , 1 × 10 51 − 3 b. 200 , 4 × 10 < E < 9 × 10−3 ; 1 c. 10 , −2 × 10−4 < E < −1 × 10−4 . 1 1.3. 729 308 + 770x − 616x2 + 385x3 − 140x4 + 22x5 . √ 259123 1.4. x0 = 32, 5 34 ≈ 128000 , −2 × 10−6 < − 7 E < −9 × 10 . 1.5. b. n = 8 (polinômio de grau 7), sin(1) ≈ 4241/5040. 1.6. b. n = 8 e x = 1 no item anterior, e ≈ 109601 40320 . d. n = 5 e x = 12 no item anterior, e0.25 ≈ 157781/122880. Z 1 2 2635403 e. n = 7 e . e x dx ≈ 1801800 0 1 196 − 4 1.8. f 3 ) ≈ 81 , 5 × 10 < E < 8 × 10−4 . 2. C URVAS P LANAS E XERCÍCIOS 2.1. Desenhe as imagens das seguintes curvas, indicando o sentido de percurso: a. γ(t) = (1, t), t ∈ R; c. γ(t) = (sin t, sin2 t), t ∈ R e. γ(t) = ( 21 , 1 − t), t ∈ [−2, 0] g. γ(t) = (sec t, tan t), t ∈] − π2 , π2 [ i. γ(t) = (sin t, cos2 t + 2), t ∈ R MAT–2454 (2022) b. γ(t) = (cos2 t, sin t), 0 ≤ t ≤ 2π; d. γ(t) = (2 + cos t, 3 + 4 sin t), t ∈ [−π, π ] f. γ(t) = (et cos t, et sin t), t ≥ 0 √ h. γ(t) = ( 2 cos t, 2 sin t), t ∈ R j. γ(t) = (2 + e−t , 3 − et ), t ≥ 0 Página 2 2.2. Esboce e parametrize cada conjunto C como uma curva: a. C = ( x, y) ∈ R2 : x2 + y2 = 4, y ≥ − x e y ≥ x b. C = ( x, y) ∈ R2 : xy = 1, x < 0 e y > −10 y2 ( x −1)2 c. C = ( x, y) ∈ R2 : 9 − 4 = 1 e y < 0 d. C = ( x, y) ∈ R2 : d ( x, y), r = d ( x, y), P , sendo P = (0, 3) e r a reta y = 4. e. C = ( x, y) ∈ R2 : d ( x, y), P + d ( x, y), Q = 10 , sendo P = (2, 0) e Q = (−2, 0). f. C = ( x, y) ∈ R2 : d ( x, y), P − d ( x, y), Q = 1, x > 0 , com P = (2, 0) e Q = (−2, 0). Observação. Para os três últimos itens consulte o texto sobre cônicas disponível no site da disciplina. 2.3. Mostre que a curva γ(t) = (cos t, sin t cos t), t ∈ R tem duas tangentes em (0, 0) e ache suas equações. Faça um esboço da curva. √ 2 2.4. Considere f ( x ) = 3 x . a. Mostre que a função f não é derivável em x = 0. b. Determine uma curva γ : R → R2 , derivável e cuja imagem seja igual ao gráfico de f . c. Interprete geometricamente o fato de que f não é derivável em x = 0, mas a curva γ é derivável em t0 , onde γ(t0 ) = (0, 0). 2.5. Sejam I um intervalo aberto de R e γ : I → R2 uma curva diferenciável. Mostre que, se existe C ∈ R tal que ∥γ(t)∥ = C, para todo t ∈ I, então γ(t) é ortogonal a γ ′ (t), para todo t ∈ I. Vale a recíproca? Interprete geometricamente. 2.6. Um barbante é enrolado ao redor de um círculo e então desenrolado, sendo mantido esticado. A curva traçada pelo ponto P no final do barbante é chamada de involuta do círculo. Se o círculo tiver raio r e centro O, a posição inicial de P for (r, 0), e se o parâmetro θ for escolhido como na Figura 1(a), mostre que as equações paramétricas da involuta são: x (θ ) = r (cos θ + θ sin θ ) e y(θ ) = r (sin θ − θ cos θ ). 2.7. Considere a curva γ : R → R2 dada por γ(t) = t2 cos(πt), t2 sin(πt) . Sabe-se que a imagem de γ admite, no ponto (4, 0), dois vetores tangentes, unitários e com produto escalar positivo. Determine o valor desse produto escalar. 2.8. Considere as seguintes afirmações: I. A imagem da curva γ1 (t) = (cos(2t), sin2 (t)), t ∈ R está contida em uma reta. II. A imagem da curva γ2 (t) = (e2t , et ), t ∈ R é uma parábola. III. A imagem da curva γ3 (t) = (et + e−t , et − e−t ), t ∈ R está contida em uma hipérbole. São corretas apenas as afirmações a. I; b. II; c. III; d. I e III; e. II e III. 2.9. Uma circunferência de raio r rola sem escorregar ao longo do eixo Ox. Encontre equações paramétricas para a curva descrita por um ponto P(θ ) da circunferência que se encontra inicialmente no origem. (Esta curva é chamada de ciclóide, veja Figura 1(b).) MAT–2454 (2022) Página 3 y T y P(θ ) θ P(θ ) x θ x ( A ) Involuta do círculo ( B ) Ciclóide F IGURA 1. Exercícios 2.6 e 2.9 2.10. Considere a curva plana dada por γ(t) = (sin(t) − sin(t) cos(t), sin2 (t) + cos(t)), t ∈ [0, 2π ]. Esboce a imagem da curva γ e o sentido do percurso. Sugestão: tente calcular em alguns pontos e ver se consegue visualizar a curva e o sentido do percurso, depois cheque usando um aplicativo: desmos, wolframalpha ou outro. O nome dessa curva é “cardioide” - você vai entender a razão! Agora, determine: a. o ponto mais à direita da curva; b. o ponto mais à esquerda da curva; c. o ponto mais alto da curva; d. o ponto mais baixo da curva; e. quais das curvas abaixo têm a mesma imagem que a curva γ I. σ(t) = (sin2 (t) + cos(t), sin(t) − sin(t) cos(t)), t ∈ [0, 2π ]. II. β(t) = (sin(2t) − sin(2t) cos(2t), sin2 (2t) + cos(2t)), t ∈ [−π/2, π/2]. III. ϕ(t) = (cos(t) − sin(t) cos(t), cos2 (t) + sin(t)), t ∈ [0, 2π ]. √ √ IV. ζ (t) = (t − t 1 − t2 , t2 + 1 − t2 ), t ∈ [−1, 1]. f. Qual o ponto da curva γ mais próximo da origem? E o mais distante? g. Determine todos os pontos da curva γ cuja reta tangente é paralela à reta x − y = 0. Dê as equações dessas retas. R ESPOSTAS 2.2. a. γ(t) = (2 cos t, 2 sin t), t ∈ [ π4 , 3π 4 ]; 1 1 b. γ(t) = (t, t ), t ∈] − ∞, − 10 [; c. γ(t) = (1 + 2 tan t, 3 sec t), t ∈] π2 , 3π 2 [; 1 2 d. γ(t) = (t, 2 (7 − t )), t ∈ R; √ e. γ(t) = (5 cos√t, 21 sin t), t ∈ [0, 2π [; 15 t π π f. γ(t) = ( sec 2 , 2 tan t ), t ∈] − 2 , 2 [. 2.3. y = x e y = − x. 2.4. b. γ(t) = (t3 , t2 ) t ∈ R. 2.8 d. 2 −1 2.7. π . π 2 +1 2.10. a. x (t) é máximo para t = √ γ( 2π 3 ) ( 3 4 3 , 14 ). γ( 4π 3 ) (− 3 4 3 , 14 ). = b. x (t) é mínimo para t = √ = MAT–2454 (2022) 2π 3 , o ponto é 4π 3 , o ponto é c. y(t) é máximo para t = 5π são 3 , os pontos √ 3 5 5π γ( 3 ) = (− 4 , 4 ) γ( π3 ) = π 3 √ou t = ( 43 , 54 ) e d. y(t) é mínimo para t = π, o ponto é γ(π ) = (0, −1). e. As curvas dadas em II e III têm a mesma imagem que a curva γ. Para a curva dada em IV, temos Im (ζ ) ⫋ Im (γ). A imagem da curva dada em I é uma rotação de π/2 da imagem da curva γ. f. Os pontos mais distantes da origem são γ( π2 ) = (1, 1) e γ( 3π 2 ) = (−1, 1); os pontos mais próximos da origem são Página 4 γ( 3π 2 ) = (−1, 1); logo as equações (vetoriais) √ das√retas são: 2− 3 1+2 3 ( 4 , 4 ) + λ(1, 1), λ ∈ R, γ(0) = (0, 1) e γ(π ) = (0, −1). g. São 3 √pontos√ onde isso ocorre: γ( π6 ) = ( 2−4 3 , 1+24 γ( 5π 6 )= 3 ), √ 2+ 3 1−2 3 ( 4 , 4 ) √ √ √ ( 2+4 3 , 1−24 3 ) + λ(1, 1), λ ∈ R e (−1, 1) + λ(1, 1), λ ∈ R. e 3. F UNÇÕES DE DUAS VARIÁVEIS E C URVAS DE NÍVEL E XERCÍCIOS 3.1. Para cada função dada, determine o domínio e faça um esboço dele: √ y 1 a. f ( x, y) = x − y; b. f ( x, y) = arctg( ); c. f ( x, y) = p ; 2 x x + y2 − 1 x f. f ( x, y) = ln( xy2 − x3 ); d. f ( x, y) = tan( x − y); e. f ( x, y) = x ; y g. f ( x, y) = ln(16 − 4x2 − y2 ). 3.2. Esboce uma família de curvas de nível das seguintes funções: p x+y ; b. f ( x, y) = x − 1 − y2 ; a. f ( x, y) = x−y 2xy2 x2 ; d. f ( x, y ) = . c. f ( x, y) = 2 x − y2 x 2 + y4 3.3. Encontre uma parametrização para a curva de nível k de f nos casos: p 1 a. f ( x, y) = x + 2y − 3, k = −2; b. f ( x, y) = x − 1 − 2y2 , k = 5; c. f ( x, y) = 2 , k = 1. x − y2 √ Determine a reta tangente às curvas acima nos pontos ( 12 , 41 ), (6, 0) e ( 2, 1), respectivamente. 3.4. Esboce os gráficos de: a. f ( x, y) = 1 − x − y; d. f ( x, y) = 4x2 + y2 ; g. f ( x, y) = y2 + x; 1 ; j. f ( x, y) = 2 4x + 9y2 1 m. f ( x, y) = 2 ; ( x + 2y2 )2 p p. f ( x, y) = x2 + y2 − 9; x ; x2 + 1 2 2 e. f ( x, y) = y − x ; p x2 + 9y2 ; b. f ( x, y) = c. f ( x, y) = h. f ( x, y) = xy; f. f ( x, y) = y2 + 1; √2 2 i. f ( x, y) = e x +y ; k. f ( x, y) = ( x − y)2 ; l. f ( x, y) = x2 + y2 + 2y + 3; p n. f ( x, y) = ln(9x2 + y2 ); o. f ( x, y) = 2 − 4 x2 + 4y2 ; p p q. f ( x, y) = x2 + y2 + 1; r. f ( x, y) = y − 2x2 − 1. 3.5. Seja γ(t) = (et + 1, e−t ), para t ∈ R. a. Desenhe a imagem de γ, indicando o sentido de percurso. b. A imagem de γ está contida numa curva de nível da função f : R2 → R dada por f ( x, y) = x2 y2 − 2y − y2 + 4? Em caso afirmativo, em qual nível? 3.6. Considere a curva γ(t) = (sin t, sec2 t − 1), curva de nível a. b. c. d. e. t ∈ − π2 , π2 . A imagem de γ está contida na c = 0 da função f ( x, y) = y(1 − x2 ); c = −1 da função f ( x, y) = (y + 1)( x2 − 1); c = 2 da função f ( x, y) = (y + 1)( x2 − 1); c = 0 da função f ( x, y) = y(1 − x2 ) + x2 ; c = −1 da função f ( x, y) = (y + 1)(1 − x2 ). MAT–2454 (2022) Página 5 2x2 + 4y2 . x 2 + y2 + 1 Esboce as curvas de nível de f dos níveis c = 1, c = 2 e c = 3. Encontre uma curva derivável γ, definida num intervalo I ⊂ R, cuja imagem seja a curva de nível de f do nível c = 1. Determine o vetor tangente à curva γ, que você encontrou no item anterior, no ponto (−1, 0). Seja Γ : [0, 2π ] → R3 dada por Γ(t) = (sin t, cos t, z(t)). Sabendo que a imagem da curva está contida no gráfico de f , encontre o vetor tangente a Γ em Γ( π3 ). 3.7. Seja f ( x, y) = a. b. c. d. R ESPOSTAS c. γ(t) = (sec t, tan t), t ∈] −2π , 3π 2 [, t ̸ = √ √ π 2 .X = ( 2, 1) + λ ( 2, 2), λ ∈ R d. k = 1: elipse; k = 2: um par de retas paralelas; k = 3: uma hipérbole. 3.5. b. Sim, no nível 5. 3.6. b. 3.7. a. c = 1: x2 + 3y2 = 1; c = 2: y = 1 e 3.1. a. ( x, y) ∈ R2 : y ≤ x ; b. ( x, y) ∈ R2 : x ̸= 0 ; c. ( x, y) ∈ R2 : x2 + y2 > 1 ; d. ( x, y) ∈ R2 : y ̸= x + 1+22k π, k ∈ Z ; e. ( x, y) ∈ R2 : y > 0 ; f. ( x, y) ∈ R2 : x (y − x )(y + x ) > 0 ; g. ( x, y) ∈ R2 : 4x2 + y2 < 16 . 3.3. a. γ(t) = (t, 12 (1 − t)), t ∈ R X = ( 21 , 14 ) + λ(2, −1), λ ∈ R √ t ), t ∈ [− π , π ] b. γ(t) = (5 + cos t, sin 2 2 2 y2 y = −1; c = 3: − x3 + 3 = 1; √ t ), t ∈ [0, 2π ]; b. γ(t) = (sin t, cos c. (0, √1 ); 3 3√ d. ( 12 , − 2 X = (6, 0) + λ(0, 1), λ ∈ R √ 3 3 , − 2 2 ). 4. L IMITES E C ONTINUIDADE E XERCÍCIOS 4.1. Calcule os seguintes limites, caso existam. Justifique quando não existirem: x2 y cos( x2 + y2 ) ; x 2 + y2 ( x,y)→(0,0) x2 y c. lim ; d. lim ; 2 2 4 ( x,y)→(0,0) x + y ( x,y)→(0,0) 2x + x2 y + y2 x2 y 2x2 + 3xy + 4y2 e. lim ; f. lim ; 3x2 + 5y2 ( x,y)→(0,0) x4 + y2 ( x,y)→(0,0) xy x4 sin( x2 + y2 ) g. lim ; h. lim ; x4 + y2 ( x,y)→(0,0) x3 − y ( x,y)→(0,0) ( x + y )3 x2 xy √ ; i. lim ; j. lim sin x 2 + y2 ( x,y)→(0,0) x2 + y2 ( x,y)→(0,0) x2 + y2 x 3 y + y4 + x 4 x3 + sin( x2 + y2 ) k. lim ; l. lim ; 3 ( x,y)→(0,0) x3 y − xyp ( x,y)→(0,0) y4 + sin( x2 + y2 ) x 3 y4 + x 5 3 y4 x3 (1 − cos( x2 + y2 )) m. lim ; n. lim . x 6 + y8 ( x 2 + y2 )3 ( x,y)→(0,0) ( x,y)→(0,0) a. lim xy ( x,y)→(0,0) x2 + y2 x 3 + y3 ; b. lim 4.2. Decida se os limites abaixo existem, determinando seu valor em caso afirmativo: sin( x2 + y2 ) a. lim ; b. lim ( x2 + y2 )ln( x2 + y2 ); x 2 + y2 ( x,y)→(0,0) ( x,y)→(0,0) 1 1 c. lim x2 ln(3x2 + y2 ) arctan 2 ; d. lim x2 ln(3x2 + y2 ) arctan 2 . 2 y −x y − x2 ( x,y)→(0,0) ( x,y)→(1,1) MAT–2454 (2022) Página 6 4.3. Determine os pontos de continuidade da seguinte função ( x2 − y2 )( x − 1)2 , se ( x, y) ̸= (0, 0) e ( x, y) ̸= (1, 1); ( x2 + y2 )[( x − 1)2 + (y − 1)2 ] f ( x, y) = 1, se ( x, y) = (0, 0); 0, se ( x, y) = (1, 1). 4.4. Seja f ( x, y) = x4 x 4 + y2 sin e − 1 x 2 + y2 , se ( x, y) ̸= (0, 0); L, se ( x, y) = (0, 0). Existe algum número real L para o qual f seja contínua em (0, 0)? Justifique. 4.5. O valor de k que torna a função ( x −1)( x2 +y2 ) − 1 e , x 2 + y2 f ( x, y) = k, se ( x, y) ̸= (0, 0) se ( x, y) = (0, 0) contínua em R2 é a. −2; b. −1; c. 0; d. 1; e. Não existe tal k. 3( x − 1)2 + ( y − 1)2 . x 2 − y2 a. Num mesmo sistema de coordenadas, esboce as curvas de nível de f nos níveis k = 1 e k = 3. b. Existe lim f ( x, y)? Justifique. 4.6. Seja f ( x, y) = ( x,y)→(1,1) p xy2 + x3 5 y6 4.7. Seja f ( x, y) = p . Então o limite lim f ( x, y) ( x,y)→(0,0) x 4 + y8 √ 2 a. é ; b. é +∞; c. não existe; d. é zero; e. é 1. 2 4.8. O valor de a. 0; lim ( x,y)→(0,0) b. 1; x2 é: x+y c. −1; d. 2; e. inexistente. R ESPOSTAS 4.1. a. não existe; b. 0; c. 0; d. não existe; e. não existe; f. não existe g. não existe; h. 0; i. 0; j. 0; k. não existe; l. 1; m. não existe; n. 0. 4.2. a. 1; b. 0; c. 0; d. não existe. 4.3. ( x, y) ∈ R2 : ( x, y) ̸= (0, 0) . MAT–2454 (2022) 4.4. 4.5. 4.6. 4.7. 4.8. L = 0. b. O limite não existe. c. e. Página 7 5. D ERIVADAS PARCIAIS , D IFERENCIABILIDADE E P LANO TANGENTE E XERCÍCIOS 5.1. Calcule as derivadas parciais de primeira ordem das funções: y a. f ( x, y) = arctan ; b. f ( x, y) = ln 1 + cos2 ( xy3 ) . x 3 5.2. Dada a função f ( x, y) = x ( x2 + y2 )− 2 esin(x 5.3. 5.4. 5.5. 5.6. 2 y) , ache ∂f (1, 0). ∂x Dica. Neste caso, usar a definição de derivada parcial é menos trabalhoso do que aplicar as regras de derivação. p Verifique que a função u( x, y) = ln x2 + y2 é solução da equação de Laplace bidimensional ∂2 u ∂2 u + 2 = 0. ∂x2 ∂y 2 xy , se ( x, y) ̸= (0, 0); 2 Seja f ( x, y) = x + y4 0, se ( x, y) = (0, 0). ∂f ∂f a. Mostre que as derivadas parciais e existem em todos os pontos. ∂x ∂y b. f é contínua em (0,0)? c. f é diferenciável em (0,0)? 3 x , se ( x, y) ̸= (0, 0); Seja f ( x, y) = x2 + y2 0, se ( x, y) = (0, 0). a. Mostre que f é contínua em (0, 0). ∂f ∂f b. Calcule (0, 0) e (0, 0). ∂x ∂y c. f é diferenciável em (0, 0)? ∂f ∂f e são contínuas em (0, 0)? d. ∂x ∂y p Seja g( x, y) = 3 3x4 + 2y4 . Mostre que g é de classe C 1 em R2 . 5.7. Determine o conjunto de pontos de R2 onde f não é diferenciável, sendo: √4 4 p p x +y 3 3 3 a. f ( x, y) = x + y ; b. f ( x, y) = x |y|; c. f ( x, y) = e ; d. f ( x, y) = cos( x2 + y2 ). 5.8. Ache a equação do plano tangente e a equação da reta normal a cada superfície no ponto indicado: 2 2 y a. z = e x +y , no ponto (0, 0, 1); b. z = e x ln( 2 ), no ponto (3, 2, 0). p 1 5.9. Mostre que os gráficos das funções f ( x, y) = x2 + y2 e g( x, y) = 10 ( x2 + y2 ) + 25 se intersectam no ponto (3, 4, 5) e têm o mesmo plano tangente nesse ponto. 5.10. Determine uma equação do plano que passa pelos pontos (0, 1, 5) e (0, 0, 6) e é tangente ao gráfico de g( x, y) = x3 y. Existe um só plano? 5.11. Determine k ∈ R para que o plano tangente ao gráfico de f ( x, y) = ln( x2 + ky2 ) no ponto (2, 1, f (2, 1)) seja perpendicular ao plano 3x + z = 0. 5.12. Seja f :R → R uma função derivável. Mostre que todos os planos tangentes à superfície x z = xf passam pela origem. y MAT–2454 (2022) Página 8 5.13. 5.14. 5.15. 5.16. 2 2 x y , se ( x, y) ̸= (0, 0); Considere f ( x, y) = x2 + y4 0, se ( x, y) = (0, 0). a. Mostre que f é diferenciável em (0, 0). ∂f ∂f e são contínuas em (0, 0)? b. As derivadas parciais ∂x ∂y 3 xy , se ( x, y) ̸= (0, 0); 2 Seja f ( x, y) = x + y2 0, se ( x, y) = (0, 0). ∂f ∂f a. Verifique que (0, y) = y para todo y, e que ( x, 0) = 0, para todo x. ∂x ∂y ∂2 f ∂2 f b. Verifique que (0, 0) = 0 e que (0, 0) = 1. ∂x∂y ∂y∂x p Seja f ( x, y) = x x2 + y2 . a. Verifique que f é de classe C 1 em R2 . ∂2 f ∂2 f (0, 0) e (0, 0). b. Determine, se existirem, ∂x∂y ∂y∂x 1 2 2 2 ( x + y ) sin , se ( x, y) ̸= (0, 0); x 2 + y2 Seja f ( x, y) = 0, se ( x, y) = (0, 0). a. Verifique que f é de classe C 1 em R2 . ∂2 f ∂2 f b. Verifique que ( x, y) = ( x, y), para todo ( x, y) ∈ R2 . ∂x∂y ∂y∂x ∂2 f c. é contínua em (0, 0)? ∂x∂y 5.17. Sejam γ : R → R2 e σ : R → R2 dadas por γ(t) = (1, t) e σ(t) = (t, 0) para todo t ∈ R. Considere ainda F : R2 → R, diferenciável e tal que F (γ(t)) = −5t2 + t + 1 e F (σ(t)) = t2 , ∀t ∈ R. Dê a equação do plano tangente ao gráfico de F no ponto ( x0 , y0 ) = (1, 0). 5.18. Sejam f : R → R derivável e F : R2 → R dada por F ( x, y) = x f (y). Considerando apenas as informações apresentadas, quais das afirmações abaixo são verdadeiras? a. O eixo Oy está contido em todos os planos tangentes ao gráfico de F em pontos da forma (0, y0 , F (0, y0 )). b. O ponto (1, 1, 1) pertence a todos os planos tangentes ao gráfico de F em pontos da forma (0, y0 , F (0, y0 )). c. As condições para que o plano z = x + y seja o plano tangente ao gráfico de F em ( x0 , y0 ) são: y0 = 0, f (0) = 1 e x0 f ′ (0) = 1. d. O plano tangente ao gráfico de F nunca será paralelo ao plano z = 0. MAT–2454 (2022) Página 9 5.19. (P2 2019 adaptada) Seja f : R2 → R uma função qualquer. Decida se cada uma das cinco afirmações abaixo é verdadeira ou falsa. a. Se | f ( x, y)| ≤ x2 + y2 para todo ( x, y) ∈ R2 , então f é diferenciável em (0, 0). ∂2 f ∂x∂y ( x0 , y0 ) também existe. ∂f ∂f Se f é uma função de classe C 2 em R2 , então as funções ∂x e ∂y são diferenciáveis em R2 . ∂f ∂2 f ∂f ∂2 f Se as funções ∂x e ∂y são de classe C 1 em R2 , então ∂x∂y ( x, y) = ∂y∂x ( x, y) para todo ( x, y) ∈ R2 . b. Se c. d. ∂2 f ∂y∂x ( x0 , y0 ) existe, então e. f pode ser de classe C 2 e satisfazer ∂f ∂x ( x, y ) = x2 + y sin x e ∂f ∂y ( x, y ) = xy2 , para todo ( x, y) ∈ R2 . R ESPOSTAS −y x e f y ( x, y) = x2 + x 2 + y2 y2 −y3 sin(2xy3 ) f x ( x, y) = 1+cos2 ( xy3 ) e f y ( x, y) −3xy2 sin(2xy3 ) . 1+cos2 ( xy3 ) 5.1. a. f x ( x, y) = b. = 5.2. −2. 5.4. Não é contínua nem diferenciável em (0, 0). ∂f ∂f 5.5. ∂x (0, 0) = 1 e ∂y (0, 0) = 0; não é diferenciável em (0, 0); nenhumas das derivadas parciais é contínua em (0, 0). 5.7. a. f não é diferenciável em nenhum ponto da reta y = − x. b. f não é diferenciável nos pontos da forma ( a, 0) com a ̸= 0. c., d. f é diferenciável em R2 pois é de classe C1 em R2 . MAT–2454 (2022) 5.8. a. z = 1 e r : X = (0, 0, 1) + λ(0, 0, 1), λ ∈ R. b. e3 y − 2z − 2e3 = 0 e r : X = (3, 2, 0) + λ(0, e3 , −2), λ ∈ R. 5.10. 6x − y − z + 6 = 0 (sim, só um). 5.11. k = 8. 5.13. f x : não; f y : sim. ∂2 f (0, 0) = 0 e 5.15. b. ∂x∂y ∂2 f (0, 0) não existe. ∂y∂x 5.16. c. Não é contínua em (0, 0). 5.17. 2x + y − z − 1 = 0 5.18. a. V; b. F; c. V; d. F 5.19. a. V; b. F; c. V; d. V; e. F Página 10