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AULA 01 - INTORDUÇÃO filoso

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Aula 01 - INTRODUÇÃO
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A aula 01 foi publicada no Moodle
BIBLIO
GRAFIA
Bibliografia Básica
COSTA, Claudio. Filosofia da mente. Rio de Janeiro:
Zahar, 2018.
REY, Fernando Luis González. Sujeito e Subjetividade:
uma aproximação histórico-cultural. [Minha Biblioteca].
São Paulo: Cengage Learning, 2019.
ELIA, Luciano. O conceito de sujeito. [Minha
Biblioteca]. — 3.ed. — Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
2019
Acervo físico
MINHA
BIBLIOTECA
A filosofia comomedicina
da alma
Filosofia da mente
Introdução à Filosofia
A filosofia: O que é? Para
que serve?
Introdução à Filosofia, 4ª
edição
REALE, Miguel
Giovanni Reale
•
História da Filosofia 1 – Filosofia
Pagã Antiga
•
História da Filosofia 2 – Patrística
e Escolástica
• História da Filosofia 7 – De Freud a
Atualidade
E muitas outras obras
https://onlinecursosgratuitos.com/10-livros-de-giovanni-reale-para-baixar-em-pdf-historia-da-filosofia/
✓ Atividades
▪
▪
▪
▪
▪
Leitura de textos
Mitos e alegorias
Simulado
Exercícios: mapa mental e Padlet
Vídeos didáticos
Soma: 3,0 pontos
Processo
Avaliativo
✓ Prova escrita
Soma: 7,0 pontos
✓ Tipo de prova
10 Questões: 8 objetivas e 2 subjetivas
A média para aprovação na
disciplina é nota 7,0.
Cálculo da
nota final
Av1 + Av2
2
=X
X precisa ser igual ou
maior que 4,0 pontos para
ter direito a fazer a prova
final
X – 10 = n
n é a nota que irá precisar
para fazer a prova final
Faltas
Quando precisar faltar
informe ao amigo ou ao
presidente da turma
para comunicar ao
professor da disciplina.
FILOSOFIA
É pois evidente que a sabedoria [sophia] é uma ciência sobre certos
princípios e causas. E, já que procuramos essa ciência, o que deveríamos
indagar é de que causas e princípios é ciência a sabedoria. Se levarmos
em conta as opiniões que temos a respeito do sábio, talvez isso se torne mais claro.
Pensamos, em primeiro lugar, que o sábio sabe tudo, na medida do possível, sem ter
ciência de cada coisa particular. Em seguida, consideramos sábio aquele que pode
conhecer as coisas difíceis, e não de fácil acesso a inteligência humana (pois o sentir é
comum a todos, e por isso é fácil, e nada tem de sábio). Ademais àquele que conhece
com mais exatidão e é capaz de ensinar as causas, consideramo-lo mais sábio em
qualquer ciência. E, entre as ciências, pensamos que é mais sabedoria a que é
desejável por si mesma e por amor ao saber, do que aquela que se procura por causa
dos resultados, e [pensamos] que aquela destinada a mandar é a mais sabedoria que a
subordinada. Pis não deve o sábio receber ordens, porém dá-las, e não é ele que há de
obedecer a outro, porém deve obedecer a ele o mesmo sábio. Tais são, por sua
qualidade e seu número, as ideias que temos acerca da sabedoria e dos sábios.
(Aristóteles, Metafísica, p. 984)
1 – É um saber “de todas as coisas”, um saber universal
ARISTÓTELES
APONTA ALGUMAS
CARACTERÍSTICAS
DO PENSAMENTO
FILOSÓFICO
2 – É um saber pelo saber: uma saber livre, e não um saber
que se constitui para resolver uma dificuldade de ordem
prática
3 – É um saber pelas causas, envolve o exercício da razão,
e esta envolve a crítica.
O saber filosófico é, pois, um saber crítico.
De fato, os homens começaram a
filosofar, agora como na origem, por
causa da admiração (...). Ora, quem
experimenta uma sensação de
dúvida e de admiração reconhece
que não sabe; e é por isso que
também aquele que ama o mito é, de
certo modo, filósofo: o mito, com efeito,
é constituído por um conjunto de coisas
admiráveis (Metafísica, 1, 2, 982 b 12).
A admiração, nas mais diversas
expressões do pensamento grego, orienta
o modo pelo qual o homem grego entende
a si mesmo, enquanto homem, aquilo em
que consiste sua humanidade, orientando
também sua relação com o real.
(Luiza Simões Pacheco)
FILOSOFIA
Com efeito, foi pela admiração [Thauma] que os homens começaram a
filosofar tanto no princípio como agora; perplexos, de início, antes as
dificuldades mais óbvias, avançaram pouco a pouco e enunciaram
problemas a respeito das maiores, como os fenômenos da lua, do sol e das estrelas,
assim como a gênese do universo. E o homem que é tomado de perplexidade e
admiração julga-se ignorante (por isso o amigo dos mitos (Filómito) é de um certo
modo filósofo, pois também o mito é tecido de maravilhas; portanto, como
filosofavam para fugir à ignorância, é evidente que buscavam a ciência a fim de
saber, e não com uma finalidade utilitária.
(Aristóteles, Metafísica, p. 982b)
Etimologia
Segundo a historiografia usual, a palavra “filósofo”
foi usada pela primeira vez por Pitágoras de Samos
(c.582-497 a.C.).
Daí teria surgido a palavra “filosofia”, oriunda dos termos
gregos philos e sophia, que apontam respectivamente
para “amor” e “sabedoria”.
Assim, na sua origem, filosofia seria antes o “amor ao
saber” que a posse de alguma sabedoria.
O filósofo seria antes aquele que se filia ao
saber do que propriamente o sábio.
Pitágoras de Samos
Fonte: Paulo, GHIRALDELLI J. A Aventura da Filosofia: de
Parmênides a Nietzsche. Editora Manole, 2010. Notas.
A filosofia se propõe realizar a desbanalização
do banal. Há uma atitude de
admiração e espanto no olhar do
filósofo.
Platão (429-347 a.C.) e Aristóteles (384-322
a.C), descreveram a atitude filosófica
como um estranhamento ou
admiração para com o mundo.
O filósofo cria as condições para que
outros também observem com certo
estranhamento aquilo que todos os dias
era observado sem qualquer
estranhamento.
Dessa forma, o filósofo redescreve a
banalidade observada de um modo não
mais banal e, então, o que parecia estar
longe de ser problemático começa a
ganhar aspectos que reclamam pela
nossa reflexão.
Fonte: Paulo, GHIRALDELLI J. A Aventura da Filosofia: de
Parmênides a Nietzsche. Editora Manole, 2010. Notas.
O saber filosófico surge, tal como afirma Aristóteles no
Livro I, da Metafísica, quando os homens se sentem
admirados, espantados com as coisas e reconhecem
que não sabem
O filósofo, antes de tudo, é um pensador
que se dedica à arte
do incômodo.
Em especial, ele perturba de modo mais drástico
aqueles que se colocam como guardiões do status quo
vigente.
A filosofia está imbuída do fomento à indignação –
indignação moral e intelectual sobre o corriqueiro,
visando a transformação do mundo, mesmo que de
forma utópica.
Sócrates – 470 a. C.
Fonte: Paulo, GHIRALDELLI J. A Aventura da Filosofia: de
Parmênides a Nietzsche. Editora Manole, 2010. Notas.
Aula data, aula estudada, hoje!
O aprendizado se dá de forma individual e
solitária. (prof. Pierluigi Piazze)
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