Aula 01 - INTRODUÇÃO WhatsApp: (83) 98891-9939 Email: prof736@iesp.edu.br A aula 01 foi publicada no Moodle BIBLIO GRAFIA Bibliografia Básica COSTA, Claudio. Filosofia da mente. Rio de Janeiro: Zahar, 2018. REY, Fernando Luis González. Sujeito e Subjetividade: uma aproximação histórico-cultural. [Minha Biblioteca]. São Paulo: Cengage Learning, 2019. ELIA, Luciano. O conceito de sujeito. [Minha Biblioteca]. — 3.ed. — Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2019 Acervo físico MINHA BIBLIOTECA A filosofia comomedicina da alma Filosofia da mente Introdução à Filosofia A filosofia: O que é? Para que serve? Introdução à Filosofia, 4ª edição REALE, Miguel Giovanni Reale • História da Filosofia 1 – Filosofia Pagã Antiga • História da Filosofia 2 – Patrística e Escolástica • História da Filosofia 7 – De Freud a Atualidade E muitas outras obras https://onlinecursosgratuitos.com/10-livros-de-giovanni-reale-para-baixar-em-pdf-historia-da-filosofia/ ✓ Atividades ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ Leitura de textos Mitos e alegorias Simulado Exercícios: mapa mental e Padlet Vídeos didáticos Soma: 3,0 pontos Processo Avaliativo ✓ Prova escrita Soma: 7,0 pontos ✓ Tipo de prova 10 Questões: 8 objetivas e 2 subjetivas A média para aprovação na disciplina é nota 7,0. Cálculo da nota final Av1 + Av2 2 =X X precisa ser igual ou maior que 4,0 pontos para ter direito a fazer a prova final X – 10 = n n é a nota que irá precisar para fazer a prova final Faltas Quando precisar faltar informe ao amigo ou ao presidente da turma para comunicar ao professor da disciplina. FILOSOFIA É pois evidente que a sabedoria [sophia] é uma ciência sobre certos princípios e causas. E, já que procuramos essa ciência, o que deveríamos indagar é de que causas e princípios é ciência a sabedoria. Se levarmos em conta as opiniões que temos a respeito do sábio, talvez isso se torne mais claro. Pensamos, em primeiro lugar, que o sábio sabe tudo, na medida do possível, sem ter ciência de cada coisa particular. Em seguida, consideramos sábio aquele que pode conhecer as coisas difíceis, e não de fácil acesso a inteligência humana (pois o sentir é comum a todos, e por isso é fácil, e nada tem de sábio). Ademais àquele que conhece com mais exatidão e é capaz de ensinar as causas, consideramo-lo mais sábio em qualquer ciência. E, entre as ciências, pensamos que é mais sabedoria a que é desejável por si mesma e por amor ao saber, do que aquela que se procura por causa dos resultados, e [pensamos] que aquela destinada a mandar é a mais sabedoria que a subordinada. Pis não deve o sábio receber ordens, porém dá-las, e não é ele que há de obedecer a outro, porém deve obedecer a ele o mesmo sábio. Tais são, por sua qualidade e seu número, as ideias que temos acerca da sabedoria e dos sábios. (Aristóteles, Metafísica, p. 984) 1 – É um saber “de todas as coisas”, um saber universal ARISTÓTELES APONTA ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DO PENSAMENTO FILOSÓFICO 2 – É um saber pelo saber: uma saber livre, e não um saber que se constitui para resolver uma dificuldade de ordem prática 3 – É um saber pelas causas, envolve o exercício da razão, e esta envolve a crítica. O saber filosófico é, pois, um saber crítico. De fato, os homens começaram a filosofar, agora como na origem, por causa da admiração (...). Ora, quem experimenta uma sensação de dúvida e de admiração reconhece que não sabe; e é por isso que também aquele que ama o mito é, de certo modo, filósofo: o mito, com efeito, é constituído por um conjunto de coisas admiráveis (Metafísica, 1, 2, 982 b 12). A admiração, nas mais diversas expressões do pensamento grego, orienta o modo pelo qual o homem grego entende a si mesmo, enquanto homem, aquilo em que consiste sua humanidade, orientando também sua relação com o real. (Luiza Simões Pacheco) FILOSOFIA Com efeito, foi pela admiração [Thauma] que os homens começaram a filosofar tanto no princípio como agora; perplexos, de início, antes as dificuldades mais óbvias, avançaram pouco a pouco e enunciaram problemas a respeito das maiores, como os fenômenos da lua, do sol e das estrelas, assim como a gênese do universo. E o homem que é tomado de perplexidade e admiração julga-se ignorante (por isso o amigo dos mitos (Filómito) é de um certo modo filósofo, pois também o mito é tecido de maravilhas; portanto, como filosofavam para fugir à ignorância, é evidente que buscavam a ciência a fim de saber, e não com uma finalidade utilitária. (Aristóteles, Metafísica, p. 982b) Etimologia Segundo a historiografia usual, a palavra “filósofo” foi usada pela primeira vez por Pitágoras de Samos (c.582-497 a.C.). Daí teria surgido a palavra “filosofia”, oriunda dos termos gregos philos e sophia, que apontam respectivamente para “amor” e “sabedoria”. Assim, na sua origem, filosofia seria antes o “amor ao saber” que a posse de alguma sabedoria. O filósofo seria antes aquele que se filia ao saber do que propriamente o sábio. Pitágoras de Samos Fonte: Paulo, GHIRALDELLI J. A Aventura da Filosofia: de Parmênides a Nietzsche. Editora Manole, 2010. Notas. A filosofia se propõe realizar a desbanalização do banal. Há uma atitude de admiração e espanto no olhar do filósofo. Platão (429-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C), descreveram a atitude filosófica como um estranhamento ou admiração para com o mundo. O filósofo cria as condições para que outros também observem com certo estranhamento aquilo que todos os dias era observado sem qualquer estranhamento. Dessa forma, o filósofo redescreve a banalidade observada de um modo não mais banal e, então, o que parecia estar longe de ser problemático começa a ganhar aspectos que reclamam pela nossa reflexão. Fonte: Paulo, GHIRALDELLI J. A Aventura da Filosofia: de Parmênides a Nietzsche. Editora Manole, 2010. Notas. O saber filosófico surge, tal como afirma Aristóteles no Livro I, da Metafísica, quando os homens se sentem admirados, espantados com as coisas e reconhecem que não sabem O filósofo, antes de tudo, é um pensador que se dedica à arte do incômodo. Em especial, ele perturba de modo mais drástico aqueles que se colocam como guardiões do status quo vigente. A filosofia está imbuída do fomento à indignação – indignação moral e intelectual sobre o corriqueiro, visando a transformação do mundo, mesmo que de forma utópica. Sócrates – 470 a. C. Fonte: Paulo, GHIRALDELLI J. A Aventura da Filosofia: de Parmênides a Nietzsche. Editora Manole, 2010. Notas. Aula data, aula estudada, hoje! O aprendizado se dá de forma individual e solitária. (prof. Pierluigi Piazze)