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Resistencia dos Materais Hebeler solutio - Opção Melhor

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Resistência dos
Materiais R. C.
Hibbeler 7ª edição
De acordo com o Sistema Internacional de Unidades (SI)
SUMÁRIO
1. TENSÃO ....................................................................................................................................................... 1
1.1. PROBLEMAS ................................................................................................................................. 2
1.2. PROBLEMAS ............................................................................................................................... 27
1.3. PROBLEMAS ............................................................................................................................... 52
1.4. PROBLEMAS DE REVISÃO ...................................................................................................... 69
1.5. CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER ............................................... 74
2. DEFORMAÇÃO ........................................................................................................................................ 75
2.1. PROBLEMAS ............................................................................................................................... 76
2.2. CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER ............................................... 93
3. PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS ........................................................................... 94
3.1. PROBLEMAS ............................................................................................................................... 95
3.2. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 107
3.3. PROBLEMAS DE REVISÃO .................................................................................................... 111
3.4. CORREÇÃO ............................................................................................................................... 116
4. CARGA AXIAL ....................................................................................................................................... 117
4.1. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 118
4.2. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 134
4.3. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 154
4.4. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 163
4.5. PROBLEMAS DE REVISÃO .................................................................................................... 176
4.6. CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER ............................................. 181
5. TORÇÃO .................................................................................................................................................. 182
5.1. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 183
5.2. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 204
5.3. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 219
5.4. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 227
5.5. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 239
5.6. PROBLEMAS DE REVISÃO .................................................................................................... 249
5.7. CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER ............................................. 255
6. FLEXÃO ................................................................................................................................................... 256
6.1. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 257
6.2. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 296
6.3. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 338
6.4. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 350
6.5. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 371
6.6. PROBLEMAS DE REVISÃO .................................................................................................... 385
6.7. CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER ............................................. 392
7. CISALHAMENTO TRANSVERSAL ................................................................................................... 393
7.1. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 394
7.2. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 417
7.3. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 428
7.4. PROBLEMAS DE REVISÃO .................................................................................................... 444
7.5. CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER ............................................. 450
8. CARGAS COMBINADAS ...................................................................................................................... 451
8.1. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 452
8.2. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 458
8.3. PROBLEMAS DE REVISÃO .................................................................................................... 497
8.4. CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER ............................................. 509
9. TRANSFORMAÇÃO DA TENSÃO ...................................................................................................... 510
9.1. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 511
9.2. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 555
9.3. PROBLEMAS ............................................................................................................................. 588
9.4. PROBLEMAS DE REVISÃO .................................................................................................... 599
9.5. CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER ............................................. 605
10. TRANSFORMAÇÃO DA DEFORMAÇÃO ....................................................................................... 606
10.1. PROBLEMAS ........................................................................................................................... 607
10.2. PROBLEMAS ........................................................................................................................... 638
10.3. PROBLEMAS ........................................................................................................................... 654
10.4. PROBLEMAS DE REVISÃO .................................................................................................. 669
10.5. CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER ........................................... 674
11. PROJETO DE VIGAS E EIXOS ......................................................................................................... 675
11.1. PROBLEMAS ........................................................................................................................... 676
11.2. PROBLEMAS ........................................................................................................................... 706
11.3. PROBLEMAS DE REVISÃO .................................................................................................. 722
11.4. CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER ........................................... 728
12. DEFLEXÃO EM VIGAS E EIXOS ..................................................................................................... 729
12.1. PROBLEMAS ........................................................................................................................... 730
12.2. PROBLEMAS ........................................................................................................................... 758
12.3. PROBLEMAS ........................................................................................................................... 774
12.4. PROBLEMAS ........................................................................................................................... 799
12.5. PROBLEMAS ........................................................................................................................... 808
12.6. PROBLEMAS ........................................................................................................................... 817
12.7. PROBLEMAS ........................................................................................................................... 823
12.8. PROBLEMAS DE REVISÃO .................................................................................................. 833
12.9. CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER ........................................... 840
13. FLAMBAGEM DE COLUNAS............................................................................................................ 841
13.1. PROBLEMAS ........................................................................................................................... 842
13.2. PROBLEMAS ........................................................................................................................... 871
13.3. PROBLEMAS ........................................................................................................................... 898
13.4. PROBLEMAS ........................................................................................................................... 912
13.5. PROBLEMAS ........................................................................................................................... 928
13.6. CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER ........................................... 936
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................................... 937
APÊNDICE A. PRORIEDADES MECÂNICAS MÉDIAS DE MATERIAIS TÍPICOS DE
ENGENHARIA ............................................................................................................................................ 938
APÊNDICE B. PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DE PERFIS ESTRUTURAIS ........................... 939
APÊNDICE C. INCLINAÇÕES E DEFLEXÕES DE VIGAS ............................................................... 943
APRESENTAÇÃO
Este livro contém as resoluções dos problemas do livro Resistência dos Materiais R.C. Hibbeler 7ª
edição, dos capítulos 1 ao 13 (sujeito a correções e melhorias), tem sido elaborado ao longo da minha vida
acadêmica
como aluno do curso de engenharia civil pelo Centro Universitário de Anápolis
UniEVANGÉLICA. As resoluções deste livro foram desenvolvidas de forma objetiva e passo a passo, e
estão de acordo com o Sistema Internacional de Unidades (SI). Ao final de cada capítulo existe um quadro
de correção das respostas do livro do Hibbeler, que pude observar que não estão de acordo com as
desenvolvidas neste livro devido a problemas de convenção de unidades. Os desenhos esboçados os
ajudaram no entendimento dos problemas como um todo. O objetivo aqui é despertar o interesse do aluno
pela disciplina Resistência dos Materiais, tão importante na engenharia e mostrar que tal disciplina não é um
bicho de sete cabeças.
Bons estudos e faça bom proveito.
Capítulo 1
Tensão
1
Tensão
1.1 - PROBLEMAS
1.1. Determine a força normal interna resultante que age na seção transversal no ponto A em cada
coluna. Em (a), o segmento BC tem massa de 300 kg/m e o segmento CD tem massa de 400 kg/m. Em
(b), a coluna tem uma massa de 200 kg/m.
Figura 1.1
(a) Coluna (a)
(b) Coluna (b)
W 2 = 400 x 9,81 x 1,2 = 4,7088 kN
W = 200 x 9,81 x 3 = 5,886 kN
∑
W 1 = 30 x 9,81 x 3 = 8,829 kN
∑
NA – 5,886 – 8 – 6 – 6 – 4,5 – 4,5 = 0
NA – 4,7088 – 8,829 – 5 – 6 = 0
NA = 34,9 kN
NA = 24,54 kN
1.2. Determine o torque resultante interno que age sobre as seções transversais nos pontos C e D do
eixo. O eixo está preso em B.
Figura 1.2
∑
∑
;
250 - TC = 0
TD + 250 - 400 = 0
TC = 250 N.m
TD = 150 N.m
2
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
1.3. Determine o torque resultante interno que age nas seções transversais nos pontos B e C.
Figura 1.3
∑
∑
;
TC - 500 = 0
TB - 500 + 350 = 0
TC = 500 N.m
TB = 150 N.m
*1.4. O dispositivo mostrado na figura sustenta uma força de 80 N. Determine as cargas internas
resultantes que agem sobre a seção no ponto A.
Figura 1.4
∑
;
- VAcos(60°) + NAcos(30°) - 80sen(45°) = 0 [1]
∑
VAsen(60°) + NAsen(30°) – 80cos(45°) = 0 [2]
Resolvendo as equações [1] e [2], obtemos: VA = 20,7 N ; NA = 77,3 N
∑
MA + 80cos(45°) x 0,3cos(30°) - 80sen(45°) x (0,1 + 0,3sen30°) = 0
MA = - 0,55 N.m
3
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
1.5. Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal no ponto D do elemento AB.
Figura 1.5
∑
(
0,4Ay - 70 = 0
)
∑
Ay + Cy = 0
Ay = 175 N
∑
(
0,15Cy - 0,2Cx = 0
;
Cy = 175 N
∑
;
;
Cx = 131,25 N
∑
;
ND + 131,25 = 0
– VD – 175 = 0
ND = - 131,25 N
VD = - 175 N
4
Resolução: Steven Róger Duarte
)
∑
Ax - C x = 0
Ax = 131,25 N
∑
MD + 175 x 0,05 = 0
MD = - 8,75 N.m
Tensão
1.6. A viga AB é suportada por um pino em A e por um cabo BC. Determine as cargas internas resultantes
que agem na seção transversal no ponto D.
Figura 1.6
∑
;
TBC = 12 kN
- ND - TBCcos(θ) - 5cos(ϕ) = 0
ND = - 15,63 kN
/ = arctang(1,25) = 51,34°
θ = 51,34° - 36,87° = 14,47°
;
∑
;
VD + TBCsen(θ) – 5sen(ϕ) = 0
VD = 0 kN
∑
- MD + dBDTBCsen(θ) - 5sen(ϕ) x dBD = 0
MD = 0 kN.m
5
Resolução: Steven Róger Duarte
/ = arctang(0,75) = 36,87°
θ + ϕ = artang.
- 2TBCsen(θ) – 5 x 1,2 = 0
∑
ϕ = arctang.
Tensão
1.7. Resolva o Problema 1.6 para as cargas internas resultantes que agem no ponto E.
Figura 1.7
∑
;
TBC = 12 kN
- NE – TBCcos(θ) – 5cos(ϕ) = 0
NE = - 15,63 kN
/ = arctang(1,25) = 51,34°
θ = 51,34° - 36,87° = 14,47°
;
∑
;
VE + TBCcos(θ) – 5sen(ϕ) = 0
VE = 0 kN
∑
- ME + dBETBCsen(θ) - 5sen(ϕ) x dBE = 0
ME = 0 kN.m
6
Resolução: Steven Róger Duarte
/ = arctang(0,75) = 36,87°
θ + ϕ = arctang.
- 2TBCsen(θ) – 5 x 1,2 = 0
∑
ϕ = arctang.
Tensão
*1.8. A lança DF do guindaste giratório e a coluna DE têm peso uniforme de 750 N/m. Se o guindaste e a
carga pesam 1.500 N, determine as cargas internas resultantes nas seções transversais que passam nos
pontos A, B e C.
Figura 1.8
∑
)
Seção 1 (0
∑
VA – 0,675 – 1,5 = 0
NA = 0 kN
- MA - 1,5 x 0,9 - 0,675 x 0,45 = 0
VA = 2,17 kN
Seção 2 (0
)
M A = - 1,654 kN.m
∑
;
∑
∑
;
VB – 2,475 – 1,5 = 0
NB = 0 kN
Seção 3 (0
∑
;
- MB - 1,5 x 3,3 - 2,457 x 1,65 = 0
VB = 3,98 kN
)
∑
VC = 0 kN
;
∑
;
- NC – 1,125 – 2,925 – 1,5 = 0
NC = - 5,55 kN
∑
- MC - 2,925 x 1,95 - 3,9 x 1,5 = 0
MC = - 11,554 kN.m
7
Resolução: Steven Róger Duarte
MB = - 9,034 kN.m
Tensão
1.9. A força F = 400 N age no dente da engrenagem. Determine as cargas internas resultantes na raiz do
dente, isto é, no centroide da seção a-a (ponto A).
Figura 1.9
∑
∑
;
∑
;
VA – 400cos(15°) = 0
NA – 400sen(15°) = 0
VA = 368,37 N
NA = 103,57 N
- MA + 400cos(15°) x 0,00575 – 400sen(15°) x 0,004 = 0
MA = 1,808 N.m
1.10. A viga suporta a carga distribuída mostrada. Determine as cargas internas resultantes na seção
transversal que passa pelo ponto C. Considere que as reações nos apoios A e B sejam verticais.
Figura 1.10
∑
∑
;
- 3 x 27 – .
/(8,1) + 6RB = 0
RA + 22,815 – 27 – 8,1 = 0
RB = 22,815 kN
∑
;
NC = 0 kN
RA = 12,286 kN
∑
;
12,285 – 16,2 – VC = 0
MC + 16,2 x 1,8 – 12,285 x 3,6 = 0
VC = 3,92 kN
MC = 15,07 kN.m
8
Resolução: Steven Róger Duarte
∑
Tensão
1.11. A viga suporta a carga distribuída mostrada. Determine as cargas internas resultantes nas seções
transversais que passam pelos pontos D e E. Considere que as reações nos apoios A e B sejam verticais.
Figura 1.11
∑
∑
;
- 3 x 27 – .
/(8,1) + 6RB = 0
RA + RB – 27 – 8,1 = 0
RB = 22,815 kN
RA = 12,286 kN
Ponto E
∑
∑
;
NE = 0 kN
∑
;
VE – 2,03 = 0
- ME - 2,03 x
VE = 2,03 kN
=0
ME = - 0,911 kN.m
Ponto D
∑
ND = 0 kN
;
∑
;
- VD – 8,1 + 12,285 = 0
VD = 4,18 kN
MD + 8,1 x 0,9 – 12,285 x 1,8 = 0
MD = 14,823 kN.m
9
Resolução: Steven Róger Duarte
∑
Tensão
*1.12. Determine as cargas internas resultantes que agem sobre (a) seção a-a e (b) seção b-b. Cada
seção está localizada no centroide, ponto C.
Figura 1.12
(a) Seção a-a
∑
∑
;
3,6 x 3 – 6sen(45°) x RB = 0
∑
;
- NC - 2,5456cos(45°) = 0
RB = 2,545 kN
2,5456sen(45°) - 2,4 + VC = 0
NC = - 1,8 kN
VC = - 1,723 kN
∑
MC + 2,4 x 2 – 2,5456 x 4sen(45°) = 0
MC = 2,4 kN.m
(b) Seção b-b
∑
;
∑
;
∑
NC + 2,5456 – 2,4cos(45°) = 0
VC – 2,4sen(45°) = 0
MC + 2,4 x 2 – 2,5456 x 4sen(45°) = 0
NC = - 0,85 kN
VC = 1,7 kN
MC = 2,4 kN.m
10
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
1.13. Determine a resultante das forças internas normal e de cisalhamento no elemento e : (a) seção a-a e
(b) seção b-b, sendo que cada uma delas passa pelo ponto A. Considerando θ = 60°. A carga de 650 N é
aplicada ao longo do eixo do centroide do elemento.
Figura 1.13
(a) Seção a-a
∑
(b) Seção b-b
∑
;
Va-a = 0 N
∑
∑
;
Vb-b = 650cos(90° - 60º)
Nb-b = 650sen(90°- 60º)
Vb-b = 563 N
Nb-b = 325 N
Na-a = 650 N
1.14. Determine a resultante das forças interna normal e de cisalhamento no elemento na seção b-b, cada
uma em função de θ. Represente esses resultados em gráficos para
θ
°. A carga de 650 N é
aplicada ao longo do eixo do centroide do elemento.
Figura 1.14
∑
∑
;
Nb-b – 650sen(90° - θ) = 0
Vb-b – 650cos(90° - θ)
Nb-b = 650cos(θ)
Vb-b = 650sen(θ)
11
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
1.15. A carga de 4.000 N está sendo levantada a uma velocidade constante pelo motor M, que pesa 450
N. Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal que passa pelo ponto B na
viga. A viga pesa 600 N/m e está fixada à parede em A.
Figura 1.15
∑
;
- NB – 2 = 0
NB = - 2 kN
∑
;
VB – 0,72 – 4 = 0
∑
- MB - 0,72 x 0,6 + 2 x 0,45 - 4 x 1,275 = 0
VB = 4,72 kN
MB = - 4,632 kN.m
*1.16. Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal que passa pelos pontos C
e D da viga no Problema 1.15.
Figura 1.16
12
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
Ponto C
∑
∑
;
- NC – 2 = 0
∑
;
VC – 4 – 1,26 = 0
NC = - 2 kN
- MC + 2 x 0,45 – 1,26 x 1,05 – 4 x 2,175 = 0
VC = 5,26 kN
MC = - 9,123 kN.m
Ponto D
∑
;
ND = 0 kN
∑
∑
;
VD – 2,52 – 4 – 0,45 = 0
- MD - 0,45 x 1,2 - 2,52 x 2,1 - 4 x 4,275 = 0
VD = 6,97 kN
MD = - 22,932 kN.m
1.17. Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal que passa pelo ponto B.
Figura 1.17
∑
NB = 0 kN
;
∑
;
VB – 1.440 = 0
VB = 1.440 kN
13
Resolução: Steven Róger Duarte
∑
- MB – 1.440 x
=0
MB = - 1.920 kN.m
Tensão
1.18. A viga suporta a carga distribuída mostrada. Determine as cargas internas resultantes que agem na
seção transversal que passa pelo ponto C. Considere que as reações nos apoios A e B sejam verticais.
Figura 1.18
∑
;
- 4,5 x 4,5 – 4,5 x 6 + 9RB = 0
∑
[1]
∑
;
RA + RB – 4,5 – 4,5 = 0 [2]
∑
;
NC = 0 kN
VC = 1,75 kN
RA = 3,75 kN e RB = 5,25 kN
∑
;
- VC – 0,5 – 1,5 + 3,75 = 0
Resolvendo [1] e [2]:
MC – 3,75 x 3 + 0,5 x 1 + 1,5 x 1,5 = 0
MC = 8,5 kN.m
1.19. Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal que passa pelo ponto D no
Problema 1.18.
Figura 1.19
∑
- 4,5 x 4,5 – 4,5 x 6 + 9RB = 0
;
[1]
∑
;
RA + RB – 4,5 – 4,5 = 0 [2]
14
Resolução: Steven Róger Duarte
Resolvendo [1] e [2]:
RA = 3,75 kN e RB = 5,25 kN
Tensão
Ponto D
∑
∑
;
ND = 0 kN
∑
;
VD – 0,5 – 3,5 + 5,25 = 0
- MD - 3,5 x 1,5 - 0,5 x 2 + 5,25 x 3 = 0
VD = - 1,25 kN
MD = 9,5 kN.m
*1.20. A estrutura do poste de energia elétrica suporta os três cabos, e cada um deles exercem uma força
de 4 kN nas escoras. Se as escoras estiverem acopladas por pinos em A, B e C, determine as cargas
internas resultantes nas seções transversais que passam pelos pontos D, E e F.
Figura 1.20
∑
∑
;
Ax - Cx = 0 [1]
∑
;
- Ay – Cy + 12 = 0
[2]
M – 4 x 1,2 – 4 x 1,2 + 4,1,2 = 0
M = 4,8 kN.m
∑
1,2Ay + 0,9Ax – 4 x 2,4 = 0 [3]
;
∑
;
1,2Cy + 0,9Cx - 4 x 2,4 = 0 [4]
15
Resolução: Steven Róger Duarte
Cx = 2,67 kN
;
Cy = 6 kN
Ax = 2,67 kN
;
Ay = 6 kN
Tensão
Ponto D
∑
∑
;
VD = 0 kN
;
ND = 0 kN
∑
MD = 0 kN.m
Ponto E
∑
∑
;
∑
;
- VE + 2,67 = 0
NE - 6 = 0
ME - 2,67 x 0,9 = 0
VE = 2,67 kN
NE = 6 kN
ME = 2,4 kN.m
Ponto F
∑
;
∑
;
∑
VF + 2,67 – 2,67 = 0
NF – 6 – 6 = 0
MF + 2,67 x 0,9 - 2,67 x 2,67 = 0
VF = 0 kN
NF = 12 kN
MF = 4,8 kN.m
1.21. O guindaste de tambores suspende o tambor de 2,5 kN. O pino de ligação está conectado à chapa
em A e B. A ação de aperto sobre a borda do tambor é tal que somente forças horizontais e verticais são
exercidas sobre o tambor em G e H. Determine as cargas internas resultantes na seção transversal que
passa pelo ponto I.
Figura 1.21
16
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
∑
∑
;
RACsen(30°) – RBDsen(30°) = 0
- RACcos(30°) – RBDcos(30°) + 2,5 = 0
RAC = RBD = R
R = 1,443 kN
Ponto I
∑
;
VI – 1,443cos(60°) = 0
VI = 0,722 kN
∑
;
- NI + 1,443sen(60°) = 0
NI = 1,25 kN
∑
- MI + 1,443cos(60°) x 0,2 = 0
MI = 0,144 kN.m
1.22. Determine as cargas internas resultantes nas seções transversais que passam pelos pontos K e J
no guindaste de tambores no Problema 1.21.
Figura 1.22
17
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
∑
∑
;
RACsen(30°) – RBDsen(30°) = 0
- RACcos(30°) – RBDcos(30°) + 2,5 = 0
RAC = RBD = R
R = 1,443 kN
Ponto J
∑
∑
;
NJ + 1,443 = 0
∑
;
VD = 0 kN
MJ = 0 kN.m
NJ = - 1,443 kN
Ponto K
∑
3,016 - NK = 0
;
∑
;
VK = 0 kN
∑
MK = 0 kN.m
NK = 3,016 kN
1.23. O cano tem massa de 12 kg/m. Se ele tiver fixado à parede em A, determine as cargas internas
resultantes que agem na seção transversal em B. Despreze o peso da chave CD.
Figura 1.23
18
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
∑
∑
;
(NB)x = 0 N
∑(
∑(
;
)
(VB)z = 12 x 9,81 x 0,4 + 12 x 9,81 x 0,2
(TB)x = 47,088 x 0,2
(VB)z = 70,6 N
(TB)x = 9,42 N.m
)
∑(
;
(MB)y = 60 x 0,35 – 60 x 0,05 – 47,088 x 0,2 – 23,544 x 0,1
)
(MB)z = 0 N.m
(MB)y = 6,23 N.m
∑
;
(VB)y = 0 N
*1.24. A viga mestra AB suporta a carga na asa do avião. As cargas consideradas são a reação da roda
de 175 kN em C, o peso de 6 kN do combustível no tanque da asa, com centro de gravidade em D, e o
peso de 2 kN da asa, com centro de gravidade em E. Se a viga estiver fixada à fuselagem em A,
determine as cargas internas resultantes na viga nesse ponto. Considere que a asa não transfere
nenhuma carga à fuselagem, exceto pela viga.
Figura 1.24
∑(
)
∑(
;
(TA)y + 0,45 x 6 – 0,3 x 2 = 0
)
(MA)z = 0 kN.m
(TA)y = - 2,1 kN.m
∑
;
(VA)x = 0 kN
)
(MA)x – 6 x 1,8 – 2 x 3,6 + 175 x 3 = 0
(MA)x = - 507 kN.m
∑
(NA)y = 0 kN
;
∑
(VA)z + 175 – 6 – 2 = 0
19
Resolução: Steven Róger Duarte
∑(
;
;
(VA)z = - 167 kN
Tensão
1.25. Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal que passa pelo ponto B do
poste de sinalização. O poste está fixado ao solo, e uma pressão uniforme de 50 N/m² age
perpendicularmente à parede frontal da placa de sinalização.
Figura 1.25
∑
∑
;
(VB)x = 750 N
∑
;
(VB)y = 0 N
∑(
(NB)z = 0 N
)
;
∑(
;
∑(
)
(MB)x = 0 N.m
)
(MB)y = 750 x 7,5
(T B)z = 570 x 0,5
(MB)y = 5.625 N.m
(TB)z = 375 N.m
1.26. O eixo está apoiado em suas extremidades por dois mancais A e B e está sujeito ás polias nele
fixadas. Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal que passa pelo ponto D.
As forças de 400 N agem na direção –z e as forças de 200 N e 80 N agem na direção +y. Os suportes A e
B exercem somente as componentes y e z da força sobre o eixo.
Figura 1.26
20
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
∑
(0,4i) x (160j) + (0,7i) x (400j) + (1,1i) x (- 800k) + (1,4i) x (- Ay j + Az k) = 0
(880 – 1,4Az)j + (334 + 1,4Ay)k = 0
Ay = 245,71 N
∑
;
880 – 1,4Az = 0 [1] ; 334 + 1,4Ay = 0 [2] ; resolvendo [1] e [2]:
Az = 628,57 N
;
;
By = 314,29 N
∑
;
(VD)z + 171,43 = 0
(VD)y + 160 – 314,29 = 0
(VD)z = - 171,4 N
(VD)y = 154,3 N
∑(
)
∑(
;
)
(MD)z + 314,29 x 0,55 – 160 x 0,15 = 0
(MD)y + 171,43 x 0,55 = 0
(MD)z = - 149 N.m
(MD)y = - 94,3 N.m
;
Bz = 171,43 N
∑
(ND)x = 0 N
;
∑(
)
(TD)x = 0 N.m
1.27. O eixo está apoiado em suas extremidades por dois mancais, A e B, e está sujeito às forças
aplicadas às polias nele fixadas. Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal
que passa pelo ponto C. As forças de 400 N agem na direção –z e as forças de 200 N e 80 N agem na
direção +y. Os apoios A e B exercem somente as componentes y e z da força sobre o eixo.
Figura 1.27
21
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
∑
(0,4i) x (160j) + (0,7i) x (400j) + (1,1i) x (-800k) + (1,4i) x (- Ay j + Az k) = 0
(880 – 1,4 Az)j + (334 + 1,4 Ay)k = 0
Ay = 245,71 N
∑(
;
Az = 628,57 N
)
;
∑(
;
By = 314,29 N
;
)
;
(MC)y – 800 x 0,2 + 629 x 0,5 = 0
(MC)z + 246 x 0,5 = 0
(MC)y = - 154 N.m
(MC)z = - 123 N.m
∑
;
(NC)x = 0 N
∑
;
Bz = 171,43 N
∑( )
(TC)x = 0 N.m
∑
(VC)y - 246 = 0
(VC)z – 800 + 628,57 = 0
(VC)y = 246 N
(VC)z = 171 N
*1.28. Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal da estrutura nos pontos F
e G. O contato em E é liso.
Figura 1.28
22
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
∑
∑
;
∑
;
1,5FE – 400 x 2,7 = 0
0,9Cy – 720sen(30°) x 1,8 = 0
720 – By - 720sen(30°) = 0
FE = 720 N
Cy = 720 N
By = 360 N
Ponto F
∑
∑
;
1,2Cx – 0,9Cy = 0
∑
;
- MF – 400 x 0,6 = 0
Cx = 540 N
∑
;
NF = 0 N
VF – 400 = 0
MF = 240 N.m
VF = 400 N
Bx = 83,5383 N
Ponto G
∑
;
∑
;
∑
83,54 + NG = 0
VG - 360= 0
360 x 0,45 - MG = 0
NG = 83,54 N
VG = 360 N
MG = 162 N.m
23
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
1.29. A haste do parafuso está sujeita a uma tensão de 400 N. Determine as cargas internas resultantes
que agem na seção transversal no ponto C.
Figura 1.29
∑
∑
;
400 + NC = 0
∑
;
VC = 0 N
MC + 400 x 0,15 = 0
NC = - 400 N
MC = - 60 N.m
1.30. O cano tem massa de 12 kg/m e está preso à parede em A. Determine as cargas internas
resultantes que agem na seção transversal que passa por B.
Figura 1.30
∑
;
(VB)x = 0 N
∑
∑
;
(NB)y = - 600 N
(VB)z = 235,44 + 235,44 + 450
(VB)z = 921 N
∑(
)
∑(
;
(MB)x = 1 x 235,44 + 2 x 235,44 + 2 x 450
(TB)y = 0 N.m
(MB)x = 1.606 N.m
24
Resolução: Steven Róger Duarte
)
;
∑(
)
(MB)z = - 800 N.m
Tensão
1.31. A haste curvada tem raio r e está presa em B. Determine as cargas internas resultantes que agem
na seção transversal que passa pelo ponto A, o qual está localizado a um ângulo θ em relação à
horizontal.
Figura 1.31
∑
∑
;
;
∑
VA – Pcos(90° - θ) = 0
NA – Psen(90° - θ) = 0
MA – P(r – rcosθ) = 0
VA = Psen(θ)
NA = Pcos(θ)
MA = Pr(1 – cosθ)
*1.32. A haste curvada AD de raio r tem peso por comprimento w. Se ela estiver no plano horizontal,
determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal que passa pelo ponto B. Dica: A
distância entre o centroide C do segmento AB e o ponto O é CO = 0,9745r.
Figura 1.32
∑
∑(
;
NB = 0
)
(MB)x +
x 0,9745rsen(22,5°) = 0
(MB)x = - 0,293wr²
∑
VB –
∑(
;
=0
TB -
VB = 0,785 wr
(r – 0,9745rcos22,5°)
TB = 0,0783 wr²
25
Resolução: Steven Róger Duarte
)
Tensão
1.33. Um elemento diferencial tomado de uma barra curva é mostrado na figura. Mostre que dN/dθ = V,
dV/dθ = -N, dM/dθ = -T e dT/dθ = M.
Figura 1.33
26
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
1.2 - PROBLEMAS
1.34. A coluna está sujeita a uma força axial de 8 kN aplicada no centroide da área da seção transversal.
Determine a tensão normal média que age na seção a-a. Mostre como fica essa distribuição de tensão
sobre a seção transversal da área.
Figura 1.34
A = 10 x 150 x 2 + 10 x 140 = 4.400 mm²
σ=
= 1,82 MPa
1.35. O arganéu da âncora suporta uma força de cabo de 3 kN. Se o pino tiver diâmetro de 6 mm,
determine a tensão média de cisalhamento no pino.
Figura 1.35
= 53,05 MPa
27
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
*1.36. Durante uma corrida, o pé de um homem com massa 75 kg é submetido momentaneamente a uma
força equivalente a 5 vezes o seu peso. Determine a tensão normal média desenvolvida na tíbia T da
perna desse homem na seção a-a. A seção transversal pode ser considerada circular, com diâmetro
externo de 45 mm e diâmetro interno de 25 mm. Considere que a fíbula F não está suportando nenhuma
carga.
Figura 1.36
P = 5mg = 5 x 75 x 9,81 = 3.678,75 N
σméd =
(
(
)
)
= 3,346 MPa
1.37. O mancal de encosto está sujeito às cargas mostradas. Determine a tensão normal média
desenvolvida nas seções transversais que passam pelos pontos B, C e D. Faça um rascunho dos
resultados sobre um elemento de volume infinitesimal localizados em cada seção.
Figura 1.37
Dados: NB = 500 N, NC = 500 N, ND = 200 N, dB = 65 mm, dC = 140 mm, dD = 100 mm
= 151 kPa
;
= 32,5 kPa
28
Resolução: Steven Róger Duarte
;
= 25,5 kPa
Tensão
1.38. O pequeno bloco tem espessura de 5 mm. Se a distância de tensão no apoio desenvolvida pela
carga variar como mostra a figura, determine a força F aplicada ao bloco e a distância d até o ponto onde
ela é aplicada.
Figura 1.38
∑
30 + 6 – F = 0
;
6
F1 = (60 + 40) x 10 x 0,06 x 0,005 = 30 kN
; XCG = 124 mm (centro de gravidade do trapézio)
6
F2 = 40 x 10 x 0,03 x 0,005 = 6 kN
F = 36 kN
∑
x 60 x 6 + 124 x 30 – 36d = 0
d = 110 mm
1.39. A alavanca está presa ao eixo fixo por um pino cônico AB, cujo diâmetro médio é 6 mm. Se um
binário for aplicado à alavanca, determine a tensão de cisalhamento média no pino entre ele e a alavanca.
Figura 1.39
T = 20 x 0,5 = 10 N.m
= 29,5 MPa
méd
29
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
*1.40. O bloco de concreto tem as dimensões mostradas na figura. Se o material falhar quando a tensão
normal média atingir 0,84 MPa, determine a maior carga vertical P aplicada no centro que ele pode
suportar.
Figura 1.40
A = 350 x 25 x 2 + 3 x 50 x 100 = 32.500 mm²
σrup =
Padm = σrup x A = 0,84 x 32.500 = 27,3 kN
1.41. O bloco de concreto tem as dimensões mostradas na figura. Se ele for submetido a uma força P = 4
kN aplicada em seu centro, determine a tensão normal média no material. Mostre o resultado sobre um
elemento de volume infinitesimal do material.
Figura 1.41
A = 350 x 25 x 2 + 3 x 50 x 100 = 32.500 mm²
σrup =
= 0,123 MPa
30
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
1.42. A luminária de 250 N é sustentada por três hastes de aço interligadas por um anel em A. Determine
qual das hastes está submetida à maior tensão normal média e calcule seu valor. Considere θ = 30°. O
diâmetro de cada haste é dado na figura.
Figura 1.42
∑
∑
;
FACcos(30°) + FADcos(45°) = 0 [1]
σAD =
;
Resolvendo [1] e [2]:
FAC = 183,2 N e FAD = 224,2 N
FACsen(30°) + FADsen(45°) – 250 = 0 [2]
= 5,074 MPa
σAC =
;
= 6,473 MPa
σAB =
;
= 3,93 MPa
1.43. Resolva o Problema 1.42 para θ = 45°.
Figura 1.43
∑
;
FACcos(45°) - FADcos(45°) = 0 [1]
σAB =
= 3,93 MPa
∑
;
FACsen(45°) + FADsen(45°) – 250 = 0 [2]
;
σAC =
= 6,252 MPa
31
Resolução: Steven Róger Duarte
;
σAD =
Resolvendo [1] e [2]:
FAC = FAD = 176,78 N
= 4,001 MPa
Tensão
*1.44. A luminária de 250 N é sustentada por três hastes de aço interligadas por um anel em A. Determine
o ângulo de orientação θ de AC de modo que a tensão normal média na haste AC seja duas vezes a
tensão normal média na haste AD. Qual é a intensidade da tensão em cada haste? O diâmetro de cada
haste é dado na figura.
Figura 1.44
∑
∑
;
FACcos(θ) – FADcos(45°) [1]
;
σAC = 2σAD
FAC = 1,28FAD [3]
FACsen(θ) + FADsen(45°) – 250 = 0 [2]
Solucionando as equações [1], [2] e [3], obtemos:
θ = 56,466°, FAD = 140,92 N e FAC = 180,377 N
σAB =
= 3,93 MPa
σAC =
;
= 6,38 MPa
;
σAD =
= 3,19 MPa
1.45. O eixo está sujeito à força axial de 30 kN. Se ele passar pelo orifício de 53 mm de diâmetro no apoio
fixo A, determine a tensão no mancal que age sobre o colar C. Determine também a tensão de
cisalhamento média que age ao longo da superfície interna do colar no ponto onde ele está acoplado ao
eixo de 52 mm de diâmetro.
Figura 1.45
σmancal =
(
(
)
)
= 48,3 MPa
;
32
Resolução: Steven Róger Duarte
méd
=
(
(
)
)(
)
= 18,4 MPa
Tensão
1.46. Os dois elementos de aço estão interligados por uma solda de topo angular de 60°. Determine a
tensão de cisalhamento média e a tensão normal média suportada no plano da solda.
Figura 1.46
∑
;
- 8 + Vcos(60°) + Ncos(30°) = 0
A’ =
(
)
(
)
[1]
= 866,03 mm²
∑
;
Resolvendo [1] e [2], obtemos:
- Vsen(60°) + Nsen(30°) = 0 [2]
;
méd =
= 4,62 MPa
V = 4 kN e N = 6,93 kN
;
σ=
= 8 MPa
1.47. O gancho é usado para sustentar o tubo de tal modo que a força no parafuso vertical é 775 N.
Determine a tensão normal média desenvolvida no parafuso BC se ele tiver diâmetro de 8 mm. Considere
que A seja um pino.
Figura 1.47
∑
775 x 0,04 – 0,07FBCcos(20°) = 0
FBC = 471,28 N
33
Resolução: Steven Róger Duarte
;
σBC =
= 9,38 MPa
Tensão
*1.48. A prancha de madeira está sujeita a uma força de tração de 425 N. Determine a tensão de
cisalhamento média e a tensão normal média desenvolvida nas fibras da madeira orientadas ao longo da
seção a-a a 15° em relação ao eixo da prancha.
Figura 1.48
∑
∑
;
- Vcos(15°) – Ncos(75°) + 425 = 0 [1]
A’ =
(
)
(
)
;
Resolvendo [1] e [2]:
Nsen(75°) - Vsen(15°) = 0 [2]
= 7244,444 mm²
;
σ=
= 0,0152 MPa
N = 109,86 N e V = 410 N
;
méd
=
= 0,0567 MPa
1.49. A junta de topo quadrada aberta é usada para transmitir uma força de 250 N e uma placa a outra.
Determine as componentes da tensão de cisalhamento média e da tensão normal média que essa carga
cria na face da solda, seção AB.
Figura 1.49
∑
- Vcos(60°) - Ncos(30°) + 250 = 0 [1]
A’ =
∑
;
(
)
(
)
;
- Vsen(60°) + Nsen(30°) = 0
= 8.660,254 mm²
;
σ=
34
Resolução: Steven Róger Duarte
= 25 kPa
[2]
Resolvendo [1] e [2]:
N = 216,506 N e V = 125 N
;
méd =
= 14,34 kPa
Tensão
1.50. O corpo de prova falhou no ensaio de tração a um ângulo de 52° sob uma carga axial de 100 kN. Se
o diâmetro do corpo de prova for 12 mm, determine a tensão de cisalhamento média e a tensão normal
média que agem na área do plano de falha inclinado. Determine também qual a tensão normal média em
atuação sobre a seção transversal quando acorreu a falha.
Figura 1.50
∑
∑
;
100 – Ncos(38°) – Vcos(52°) = 0 [1]
A’ =
(
)
(
;
- Vsen(52°) + Nsen(38°) = 0 [2]
)
=143,5226 mm²
;
méd =
Resolvendo [1] e [2], temos:
N = 78,8 kN e V = 61,57 kN
σ=
= 549,05 MPa
= 428,96 MPa
1.51. Um corpo de prova sob tração com área de seção transversal A é submetido a uma força axial P.
Determine a tensão de cisalhamento média máxima no corpo de prova e indique a orientação θ de uma
seção na qual ela ocorre.
Figura 1.51
∑
∑
;
Ncos(90° - θ) + Vcos(θ) - P = 0 [1]
;
Nsen(90° - θ) – Vsen(θ) = 0 [2]
Para que V seja máximo,
A’ =
=0
(
θ = 45°
)
35
Resolução: Steven Róger Duarte
N = Vtang(θ) ; V =
; Substituindo θ em V, obtemos:
;
√
Resolvendo [1] e [2], temos:
méd =
=
( )
V=
( )
√
( )
Tensão
*1.52. A junta está submetida a uma força axial de 5 kN. Determine a tensão normal média que age nas
seções AB e BC. Considere que o elemento é liso e tem 50 mm de espessura.
Figura 1.52
∑
∑
;
NABcos(30°) – 5cos(45°) = 0 [1]
σAB =
;
- NBC - NABsen(30°) + 5sen(45°) = 0 [2]
(
)
= 2,04 MPa
;
σBC =
Resolvendo [1] e [2], obtemos:
NAB = 4,082 kN NBC = 1,4945 kN
(
)
= 0,598 MPa
1.53. O garfo está sujeito a força e a um binário. Determine a tensão de cisalhamento média no parafuso
que age nas seções transversais que passam por A e B. O parafuso tem 6 mm de diâmetro. Dica: O
binário sofre a resistência de um conjunto de forças desenvolvidas nas hastes do parafuso.
Figura 1.53
36
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
1.54. Os dois elementos usados na construção da fuselagem de um avião estão interligados por uma
solda em boca-de-peixe a 30°. Determine a tensão de cisalhamento média e a tensão normal média no
plano de cada solda. Considere que cada plano inclinado suporta uma força horizontal de 2 kN.
Figura 1.54
∑
∑
;
- Ncos(60°) – Vcos(30°) + 2 = 0 [1]
A’ =
(
)
(
)
;
Resolvendo [1] e [2], obtemos:
Nsen(60°) – Vsen(30°) = 0 [2]
= 1.875 mm²
méd =
;
σ=
N = 1 kN e V = 1,732 kN
= 0,533,33 MPa = 533,33 kPa
= 0,92376 MPa = 923,76 kPa
1.55. Os grampos na fileira AB contida no grampeador estão colados de modo que a tensão de
cisalhamento máxima que a cola pode suportar é θmáx = 84 kPa. Determine a força mínima F que deve ser
aplicada ao êmbolo para extrair um grampo da fileira por cisalhamento e permitir que ele saia sem
deformação pela fenda em C. As dimensões externas do grampo são mostradas na figura, e a espessura
é 1,25 mm. Considere que todas as outras partes são rígidas e despreze o atrito.
Figura 1.55
A = (7,5 – 1,25) x 1,25 x 2 + 12,5 x 1,25 = 31,25 mm²
θmáx =
Fmín = Aθmáx = 31,25 x 0,084 = 2,63 N
37
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
*1.56. Os diâmetros das hastes AB e BC são 4 mm e 6 mm, respectivamente. Se for aplicada uma carga
de 8 kN ao anel em B, determine a tensão normal média em cada haste se θ = 60°.
Figura 1.56
∑
∑
;
FBCcos(60°) – FAB = 0 [1]
;
Resolvendo [1] e [2], obtemos:
FBCsen(60°) – 8 = 0 [2]
σAB =
= 368 MPa
FBC = 9,2376 kN e FAB = 4,6188 kN
σBC =
;
= 327 MPa
1.57. Os diâmetros das hastes AB e BC são 4 mm e 6 mm, respectivamente. Se a carga vertical de 8 kN
for aplicada ao anel em B, determine o ângulo θ da haste BC de modo que a tensão normal média em
cada haste seja equivalente. Qual é essa tensão?
Figura 1.57
∑
;
FBCcos(θ) – FAB = 0 [1]
∑
;
FBCsen(θ) – 8 = 0 [2]
σAB = σBC
θ = 63,6°
σAB = σBC =
FBC =
;
FBC =
(
= 316 MPa
38
Resolução: Steven Róger Duarte
Resolvendo [1] e [2], obtemos:
)
( )
= 8,93 kN
e
FAB =
( )
Tensão
1.58. Cada uma das barras da treliça tem área de seção transversal de 780 mm². Determine a tensão
normal média em cada elemento resultante da aplicação da carga P = 40 kN. Indique se a tensão é de
tração ou de compressão.
Figura 1.58
Dado: A = 780 mm²
Ponto C
∑
40 x 2,4 + 30 x 1,2 - 0,9FBC = 0
FBC = 146,667 kN
Ponto A
∑
Ponto B
∑
;
∑
;
0,8FAB – FAE = 0
0,6FAB – 40 = 0
FAE = 53,33 kN
FAB = 66,667 kN
- 0,6FAB - FBE + 0,6FBD = 0
FBD = 116,667 kN
Ponto E
∑
∑
;
- FED + FAE = 0
FBE – 30 = 0
FED = 53,33 kN
σAB =
= 85,47 MPa (T)
;
σAE =
σBE =
= 38,462 MPa (T)
;
σBD =
FBE = 30 kN
= 68,376 MPa (C)
= 149,573 MPa (C)
39
Resolução: Steven Róger Duarte
;
σED =
; σBC =
= 68,376 MPa (C)
= 188,034 MPa (T)
Tensão
1.59. Cada uma das barras da treliça tem área de seção transversal de 780 mm². Se a tensão normal
máxima em qualquer barra não pode ultrapassar 140 MPa, determine o valor máxima P das cargas que
podem ser aplicadas à treliça.
Figura 1.59
∑
σAB =
;
0,6FAB – P = 0
∑
;
P = 65,52 kN
;
FBE – 0,75P = 0
FAB = 1,667P
σBE =
P = 145,6 kN
FBE = 0,75P
∑
;
σBC = σadm =
2,4P + 0,75P x 1,2 - 0,9FBC = 0
P = 29,78 kN
FBC = 3,667P
*1.60. O tampão é utilizado para vedar a extremidade do tubo cilíndrico que está sujeito a uma pressão
interna p = 650 Pa. Determine a tensão de cisalhamento média que a cola exerce sobre os lados do tubo
necessária para manter o tampão no lugar.
Figura 1.60
ρ=
V=
méd =
x 0,035² x 650 = 0,6254 N
=
= 199 Pa
40
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
1.61. O alicate de pressão é usado para dobrar a extremidade do arame E. Se uma força de 100 N for
aplicada nas hastes do alicate, determine a tensão de cisalhamento média no pino em A. O pino está
sujeito a cisalhamento duplo e tem diâmetro de 5 mm. Somente uma força vertical é exercida no arame.
Figura 1.61
∑
∑
;
37,5Ay – 87,5By = 0
[1]
A=
;
Resolvendo [1] e [2], obtemos:
- 25By + 100 x 125 = 0 [2]
x 5² = 19,635 mm²
;
(
Ay = 1.166,667 N e By = 500 N
méd)A =
= 29,709 MPa
1.62. Resolva o Problema 1.61 para o pino B, o qual está sujeito a cisalhamento duplo e tem 5 mm de
diâmetro.
Figura 1.62
∑
∑
;
37,5Ay – 87,5By = 0 [1]
A=
;
- 25By + 100 x 125 = 0 [2]
x 5² = 19,635 mm²
;
(
méd)B
41
Resolução: Steven Róger Duarte
=
Resolvendo [1] e [2], obtemos:
Ay = 1.166,667 N e By = 500
= 12,732 MPa
Tensão
1.63. A lâmpada de engate do vagão é sustentada pelo pino de 3 mm de diâmetro em A. Se a lâmpada
pesar 20 N e peso do braço extensor AB for 8 N/m, determine a tensão de cisalhamento média no pino
necessária para sustentar a lâmpada. Dica: A força de cisalhamento no pino é causada pelo binário
exigido para o equilíbrio em A.
Figura 1.63
∑
;
A=
- 0,45 x 7,2 – 0,9 x 20 + 0,032V = 0
x 3² = 7,0686 mm²
méd =
= 93,901 MPa
V = 663,75 N
*1.64. A estrutura de dois elementos está sujeita a um carregamento distribuído mostrado. Determine a
tensão normal média e a tensão de cisalhamento média que agem nas seções a-a e b-b. A seção
transversal quadrada do elemento CB tem 35 mm. Considere w = 8 kN/m.
Figura 1.64
Dados: Aa-a = 1.225 mm² , Ab-b = 2.041,667 mm²
∑
Seção a-a
0,8FBC x 3 – (8 x 3) x 1,5 = 0
∑
;
FBC = 15 kN
∑
;
15 – N = 0
Seção b-b
;
Va-a = 0 kN
Na-a = 15 kN
σa-a =
= 12,2 MPa
;
a-a =
= 0 MPa
;
N – 15 x 0,6 = 0
;
σb-b =
= 4,41 MPa
∑
15 x 0,8 – V = 0
Nb-b = 9 kN
42
Resolução: Steven Róger Duarte
∑
Vb-b = 12 kN
;
b-b =
= 5,88 MPa
Tensão
1.65. O elemento A da junta escalonada de madeira usada na treliça está submetida a uma força de
compressão de 5 kN. Determine a tensão normal média que age na haste do pendural C com diâmetro de
10 mm e no elemento B com espessura de 30 mm.
Figura 1.65
∑
5cos(60°) – FB = 0
FB = 2,5 kN
;
∑
;
- 5cos(30°) + FC = 0
σC =
σB =
= 55,1 MPa
(
)
= 2,08 MPa
FC = 4,33 kN
1.67. A viga é apoiada por um pino em A e um elo curto BC. Se P = 15 kN, determine a tensão de
cisalhamento média desenvolvida nos pinos em A, B e C. Todos os pinos estão sujeitos a cisalhamento
duplo, como mostra a figura, e cada um tem diâmetro de 18 mm.
Figura 1.67
43
Resolução: Steven Róger Duarte
∑
Tensão
∑
;
2 x 15 x 0,5 + 4 x 15 x 2 + 4 x 15 x 3,5 + 4,5 x 15 – FBCsen(30°) = 0
- FBCcos(30°) + Ax = 0
FBC = 165 kN
Ax = 142,8942 kN
∑
A = √(
;
- 15 – 4 x 15 – 4 x 15 – 2 x 15 + Ay + 165sen(30°) = 0
)
(
)
A = 165 kN
Ay = 60,5 kN
A’ =
= 254,47 mm²
;
A=
= 324 MPa
;
B=
C=
324 MPa
*1.68. A viga é apoiada por um pino em A e um elo curto BC. Determine o valor máximo P das cargas que
a viga suportará se a tensão de cisalhamento média em cada pino não puder ultrapassar 80 MPa. Todos
os pinos sofrem cisalhamento duplo, como mostra a figura, e cada um tem diâmetro de 18 mm.
Figura 1.68
∑
∑
;
- 0,5 x P – 4P x 1,5 – 4P x 3 – 2P x 4,5 + 5Ay = 0
- P – 4P – 4P – 2P + 5,5P + FBCsen(30°) = 0
Ay = 5,5P
FBC = 11P
∑
Ax - 11P x cos(30°) = 0
Ax = 9,5263P
A=
√
;
)
(
;
x 18² = 254,469 mm²
;
=
44
Resolução: Steven Róger Duarte
= √(
P=
= 3,70 kN
) = 11P
Tensão
1.69. A estrutura está sujeita a carga de 1 kN. Determine a tensão de cisalhamento média no parafuso em
A em função do ângulo da barra θ. Represente essa função em gráfico para
e indique os
valores de θ para os quais essa tensão é mínima. O parafuso tem diâmetro de 6 mm e está sujeito a
cisalhamento simples.
Figura 1.69
∑
0,15FABcos(θ) +0,6 FABsen(θ) – 1,05 = 0
FAB =
( )
;
;
( )
A=
=
( )
Para que a tensão seja mínima:
.
/
Sendo assim, resolvendo a derivada, obtemos: θ = 75,96°
45
Resolução: Steven Róger Duarte
( )
MPa
Tensão
1.70. O guindaste giratório está preso por um pino em A e suporta um montacargas de corrente que pode
deslocar-se ao longo da flange inferior da viga,
. Se a capacidade de carga normal
máxima do guindaste for 7,5 kN, determine a tensão normal média máxima na barra BC de 18 mm de
diâmetro e a tensão de cisalhamento média máxima no pino de 16 mm de diâmetro em B.
Figura 1.70
∑
- 7500x + 3FBCsen(30°) = 0
FBC = 5.000x
;
Para que a tensão seja máxima: x = 3,6 m
ABC =
x 18² = 254,47 mm²
AB =
x 16² = 201,062 mm²
FBC = 5.000 x 3,6 = 18.000 N
;
= 70,736 MPa
;
= 44,762 MPa
1.71. A barra tem área de seção transversal A e está submetida à carga axial P. Determine a tensão
normal média e a tensão de cisalhamento média que agem na seção sombreada que está orientada a um
ângulo θ em relação à horizontal. Represente em gráfico a variação dessas tensões em função de
θ(
º).
Figura 1.71
46
Resolução: Steven Róger Duarte
∑
Tensão
∑
;
- P + Ncos(90° - θ) + Vcos(θ) = 0 [1]
Nsen(90° - θ) – Vsen(θ) = 0 [2]
Resolvendo as equações [1] e [2], obtemos: N = Psen(θ) e
A’ =
;
( )
σ=
= sen²θ
V=
;
=
( )
( )
( )
sen2θ
=
*1.72. A lança tem peso uniforme de 3 kN e é alçada até a posição desejada por meio do cabo BC. Se o
cabo tiver diâmetro de 15 mm, construa um gráfico da tensão normal média no cabo em função da posição
da lança θ para
º.
Figura 1.72
(BC)² = 1² + 1² - 2 x 1 x 1 x cos(ϕ)
( )
BC = √
cos(α) =
(√
;
( )
√
)² = (1 – senθ)² + x²
x = cos(θ)
=
( )
√
( )
;
sen(α) =
( )
( )
√
∑
- 3 x 0,5cos(θ) + Fcos(α) x [1 – (1 – senθ)] + Fsen(α)cos(θ) = 0
F = 1,5√
( ) kN
;
A=
x 15² = 176,715 mm²
47
Resolução: Steven Róger Duarte
;
.
√
( ) /.
/
12√
MPa
Tensão
1.73. A área da seção transversal da barra é 400(10-6) m². Se ela estiver sujeita a uma carga axial
distribuída uniformemente ao longo de seu comprimento e a duas cargas concentradas como mostra a
figura, determine a tensão normal média na barra em função de x para
.
Figura 1.73
∑
∑
;
3 + 6 + 8 x 1,25 – R = 0
N + 8x – 19 = 0
R = 19 kN
N = (19 – 8x) kN
σ=
(
)(
)
= (47,5 – 20x) MPa
1.74. A área da seção transversal da barra é 400(10-6) m². Se ela estiver sujeita a uma carga axial
distribuída uniformemente ao longo de seu comprimento e a duas cargas concentradas como mostra a
figura, determine a tensão normal média na barra em função de x para
.
Figura 1.74
∑
∑
;
3 + 6 + 8 x 1,25 – R = 0
N + 6 + 8x – 19 = 0
R = 19 kN
N = (13 – 8x) kN
σ=
(
)(
)
48
Resolução: Steven Róger Duarte
= (32,5 – 20x) MPa
Tensão
1.75. A coluna é feita de concreto de densidade 2,30 Mg/m³ e está sujeita a uma força de compressão
axial de 15 kN em sua extremidade superior B. Determine a tensão normal média na coluna em função da
distância z medida em relação à base. Observação: por causa da deformação localizada nas
extremidades, o resultado servirá apenas para determinar a tensão normal média em seção removida das
extremidades da coluna.
Figura 1.75
A = π x 180² = 101.787,602 mm² ; V = 101.78776 x 4 = 407.150,408 mm³ ; W = ρgV = 9,1865 kN
∑
;
P(z) = ρ x V(z) = ρ x g x π x r² x z = 2,29663z
∑
F – w -15 = 0
F = 24,186 kN
- N – P(z) + F = 0
σ=
(
)(
(
)
)
N = (24,186 – 2,29663z) kN
= (238 – 22,6z) kPa
*1.76. A estrutura de dois elementos está sujeita à carga distribuída mostrada. Determine a maior
intensidade w da carga uniforme que pode ser aplicada à estrutura sem que a tensão normal média ou a
tensão de cisalhamento média na seção b-b ultrapasse ζ = 15 MPa e
elemento CB tem seção transversal quadrada de 30 mm de lado.
Figura 1.76
49
Resolução: Steven Róger Duarte
= 16 MPa, respectivamente. O
Tensão
∑
;
∑
4VA – 1,5 x 3w = 0
1,5 x 3w – 3HA = 0
HB – HA = 0
VA = 1,125w
HA = 1,5w
HB = 1,5w
∑
A’ =
∑
;
∑
;
;
1,5w – Vb-b = 0
1,125 – Nb-b = 0
Vb-b = 1,5w
Nb-b = 1,125w
= 1.500 mm²
;
σb-b =
w = 20 kN/m
sen(θ) = 0,6
A = 30 x 30 = 900 mm²
;
b-b =
w = 16 kN/m
1.77. O pedestal suporta uma carga P em seu centro. Se a densidade de massa do material for ρ,
determine a dimensão radial r em função de z de modo que a tensão normal no pedestal permaneça
constante. A seção transversal é circular.
Figura 1.77
50
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
1.78. O raio do pedestal é definido por
(
) m, onde y é dado em metros. Se o material tiver
densidade de 2,5 Mg/m³, determine a tensão normal média no apoio.
Figura 1.78
V=∫
.
/dy = 1,58404 m³
N = W = ρ x g x V = 38,848 kN
σméd =
= 49,5 kPa
1.79. A barra uniforme com área da seção transversal A e massa por unidade de comprimento m está
apoiada por um pino em seu centro. Se ela girar no plano horizontal a uma velocidade angular constante
, determine a tensão normal média na barra em função de x.
Figura 1.79
51
Resolução: Steven Róger Duarte
Tensão
1.3 - PROBLEMAS
1.80. O elemento B está sujeito a uma força de compressão de 4 kN. Se A e B forem feitos de madeira e
tiverem 10 mm de espessura, determine, com aproximação de 5 mm, a menor dimensão h do apoio de
modo que a tensão de cisalhamento média não exceda
adm
= 2,1 MPa.
Figura 1.80
V=
= 1,538 kN
;
adm =
= 2,1
h = 73,24 mm
75 mm
1.81. A junta está presa por dois parafusos. Determine o diâmetro exigido para os parafusos se a tensão
de ruptura por cisalhamento para os parafusos for
cisalhamento FS = 2,5.
rup
= 350 MPa. Use um fator de segurança para
Figura 1.81
V = 20 kN
;
rup =
d=√
52
Resolução: Steven Róger Duarte
√
= 13,49 mm
Tensão
1.82. As hastes AB e CD são feitas de aço cuja tensão de ruptura por tração é ζrup = 510 MPa. Usando
um fator de segurança FS = 1,75 para tração, determine o menor diâmetro das hastes de modo que elas
possam suportar a carga mostrada. Considere que a viga está acoplada por pinos em A e C.
Figura 1.82
∑
∑
;
- 4 x 2 – 6 x 4 – 5 x 7 – 10FCD = 0
FCD = 6,7 kN
;
rup =
d=√
FAB – 15 + 6,7 = 0
√
F AB = 8,3 kN
= 6,02 mm
1.83. A manivela está presa ao eixo A por uma chaveta de largura d e comprimento 25 mm. Se o eixo for
fixo e uma força vertical de 200 N for aplicada perpendicularmente ao cabo, determine a dimensão d se a
tensão de cisalhamento admissível para a chaveta for
adm
= 35 MPa.
Figura 1.83
∑
;
adm =
(
20Fa-a – 200 x 500 = 0
Fa-a = 5 kN
53
Resolução: Steven Róger Duarte
)
d = 5,71 mm
Tensão
*1.84. O tamanho a do cordão de solda é determinado pelo cálculo da tensão de cisalhamento média ao
longo do plano sombreado, que tem a menor seção transversal. Determine o menor tamanho a das duas
soldas se a força aplicada á chapa for P = 100 kN. A tensão de cisalhamento admissível para o material da
solda é
adm
= 100 MPa.
Figura 1.84
Dado:
A = 2a x 100 x cos(45°) = (141,42a) mm²
;
V = P = 100 kN
;
adm =
a = 7,071 mm
1.85. O tamanho do cordão de solda é a = 8 mm. Considerando que a junta falhe por cisalhamento em
ambos os lados do bloco ao longo do plano sombreado, que é a menor seção transversal, determine a
maior força P que pode ser aplicada à chapa. A tensão de cisalhamento admissível para o material da
solda é
adm
= 100 MPa.
Figura 1.85
A = 2 x 8 x 100 x cos(45°) = 1.131,371 mm²
adm =
V=P
P = 113,14 kN
54
Resolução: Steven Róger Duarte
;
Tensão
1.86. O parafuso de olhal é usado para sustentar a carga de 25 kN. Determine seu diâmetro d com
aproximação de múltiplos de 5 mm e a espessura exigida h com aproximação de múltiplos de 5 mm do
suporte de modo que a arruela não penetre ou cisalhe o suporte. A tensão normal admissível para o
parafuso é ζadm = 150 MPa e a tensão de cisalhamento admissível para o material do suporte é
MPa.
adm
= 35
Figura 1.86
σadm =
d
√
= 14,57 mm
15 mm
;
adm =
h=
= 9,09 mm
10 mm
1.87. A estrutura está sujeita a carga de 8 kN. Determine o diâmetro exigido para os pinos em A e B se a
tensão de cisalhamento admissível para o material for
adm = 42 MPa. O pino A está sujeito a
cisalhamento duplo, ao passo que o pino B está sujeito a cisalhamento simples.
Figura 1.87
∑
∑
;
3FD – 8 x 2,1 = 0
- Ax + 8 = 0
FD = 5,6 kN
V = A = 9,765 kN
∑
;
- Ay + 5,6 = 0
Ax = 8 kN
;
adm =
;
A=√
A = 9,765 kN
Ay = 5,6 kN
dA = √
√
= 12,166 mm
∑
-1,5FBCsen(α) + 3Ay = 0
;
FBC = 15,84 kN
;
55
Resolução: Steven Róger Duarte
dB = √
√
= 21,913 mm
Tensão
*1.88. Os dois cabos de aço AB e AC são usados para suportar a carga. Se ambos tiverem uma tensão
de tração admissível ζadm = 200 MPa, determine o diâmetro exigido para cada cabo se a carga aplicada for
P = 5 kN.
Figura 1.88
Dado:
∑
;
0,8TAC – TABsen(60°) = 0 [1]
σadm =
∑
;
Resolvendo [1] e [2], obtemos:
0,6TAC + TABcos(60°) – 5 = 0 [2]
dAB = √
= 5,26 mm
TAB = 4,35 kN e TAC = 4,71 kN
dAB = √
σadm =
;
= 5,48 mm
1.89. Os dois cabos de aço AB e AC são usados para suportar a carga. Se ambos tiverem uma tensão de
tração admissível ζadm = 180 MPa, e se o cabo AB tiver diâmetro de 6 mm e o cabo AC tiver diâmetro de 4
mm, determine a maior força P que pode ser aplicada à corrente antes que um dos cabos falhe.
Figura 1.89
Dado:
∑
;
FACcos(ϕ) - FABcos(30°) = 0 [1]
AAB =
σadm =
∑
;
FACsen(ϕ) + FABcos(30°) – P = 0 [2]
x 6² = 28,2743 mm²
P = 5,85 kN
;
AAC =
;
56
Resolução: Steven Róger Duarte
σadm =
Resolvendo [1] e [2], obtemos:
FAB = 0,87P e FAC = 0,941726P
x 4² = 12,5664 mm²
P = 2,4 kN
Tensão
1.90. A lança é suportada pelo cabo do guincho com diâmetro de 6 mm com tensão normal admissível
ζadm = 168 MPa. Determine a maior carga que pode ser suportada sem provocar a ruptura do cabo quando
θ = 30° e ϕ = 45°. Despreze o tamanho do guincho.
Figura 1.90
∑
; α + β = 60°
A=
- [Tcos(60°) + W] x 6cos(45°) + Tsen(60°) x 6sen(45°) = 0
x 6² = 28,2743 mm²
σadm =
;
T = 2,73206W
W = 1,739 kN
1.91. A lança é suportada pelo cabo do guincho cuja tensão normal admissível é ζadm = 168 MPa. Se a
lança tiver de levantar lentamente uma carga de 25 kN, de θ = 20° até θ = 50°, determine o menor
diâmetro do cabo com aproximação de múltiplos de 5 mm. O comprimento da lança AB é 6 m. Despreze o
tamanho do guincho. Considere d = 3,6 m.
Figura 1.91
( )
tang(20º) =
(3,6 + 6cosϕ) x tang(20°) = 6sen(ϕ)
( )
;
α = 90° - ϕ = 58,158°
(0,6 + cosϕ) x tang(20°) = sen(ϕ)
β = ϕ – 20º = 11,842°
1,13247cos²ϕ + 0,159cosϕ – 0,95231 = 0 ; Resolvendo a equação, obtemos: Φ = 31,842°
∑
;
α + β = 70°
;
- [Tcos(α + β) + 25] x 6cos(ϕ) + Tsen(α + β) x 6sen(ϕ) = 0
T = 103,491 kN
57
Resolução: Steven Róger Duarte
σadm =
√
d0 = √
= 28 mm
30 mm
Tensão
*1.92. A estrutura está sujeita ao carregamento distribuído de 2 kN/m. Determine o diâmetro exigido para
os pinos em A e B se a tensão de cisalhamento admissível para o material for
pinos estão sujeitos a cisalhamento duplo.
adm
= 100 MPa. Ambos os
Figura 1.92
∑
∑
;
3HA – 6 x 1,5 = 0
HA = 3 kN
RA = √
√
= 4,243 kN
;
∑
;
- 3 + HB = 0
VA + VB – 6 = 0
HB = 3 kN
VA = VB = 3 kN
√
dA = dB = √
adm =
= 5,20 mm
1.93. Determine as menores dimensões do eixo circular e da tampa circular se a carga que devem
suportar é P = 150 kN. A tensão de tração, a tensa de apoio e a tensão de cisalhamento admissível são
(ζt)adm = 175 MPa, (ζa)adm = 275 MPa e ζadm = 115 MPa.
Figura 1.93
(σa)adm =
d3 = √
σadm =
(σt)adm =
(
)
t=
d1 = √
(
= 26,4 mm
= 15,8 mm
√
)
58
Resolução: Steven Róger Duarte
√
= 44,6 mm
Tensão
1.94. Se a tensão de apoio admissível para o material sob os apoios em A e B for (ζa)adm = 2,8 MPa,
determine os tamanhos das chapas de apoio quadradas A’ e B’ exigidos para suportar a carga. Considere
P = 7,5 kN. A dimensão das chapas deverá ter aproximação de 10 mm. As reações nos apoios são
verticais.
Figura 1.94
∑
∑
;
- 10 x 1,5 -15 x 3 -10 x 4,5 + 4,5 FB – 7 x 7,5 = 0
FA + 35 -10 – 10 – 15 – 10 – 7,5 = 0
FB = 35 kN
FA = 17,5 kN
(σa)adm =
(σa)adm =
(
)
(
(
)
(
aA = 80 mm
)
aB = 120 mm
)
1.95. Se a tensão de apoio admissível para o material sob os apoios em A e B for (ζa)adm = 2,8 MPa,
determine a carga P máxima que pode ser aplicada à viga. As seções transversais quadradas das chapas
de apoio A’ e B’ são 50 mm x 50 mm e 100 mm x 100 mm, respectivamente.
Figura 1.95
Dados: (
)
; AA = 2.500 mm² ;
∑
;
- 10 x 1,5 – 15 x 3 – 10 x 4,5FB – 7P = 0
FB = .
FA = .
P = 26,4 kN
;
59
Resolução: Steven Róger Duarte
∑
FA + FB – 10 – 10 – 15 – 10 – P = 0
/
(σa)adm =
AB = 10.000 mm²
(σa)adm =
/
P = 3 kN
Tensão
*1.96. Determine a área da seção transversal exigida para o elemento BC e os diâmetros exigidos para os
pinos em A e B se a tensão normal admissível for ζadm = 21 MPa e a tensão de cisalhamento for
MPa.
adm
Figura 1.96
∑
∑
;
- 7,5 x 0,6 – 7,5 x 1,8 + 2,4By = 0
Ay – 7,5 – 7,5 + By = 0
By = 7,5 kN
Ay = 7,5 kN
∑
- Bx x L x sen(60°) + 7,5 x L x cos(60°) = 0
Bx = 4,33 kN
A=B=√
dB = √
∑
;
√
= 14,03 mm
= 8,66 kN
;
(
)
- 4,33 + Cx = 0
- Ax + 4,33 = 0
Cx = 4,33 kN
Ax = 4,33 kN
(
;
dA = √
adm)A =
FBC = A = 8,66 kN
60
Resolução: Steven Róger Duarte
∑
;
;
ABC =
= 19,84 mm
= 412,6 mm²
= 28
Tensão
1.97. O conjunto consiste em três discos A, B e C usados para suportar a carga de 140 kN. Determine o
menor diâmetro d1 do disco superior, o diâmetro d2 do espaço entre os apoios e o diâmetro d3 do orifício
no disco inferior. A tensão de apoio admissível para o material é (ζadm)a = 350 MPa e a tensão de
cisalhamento admissível é
adm
= 125 MPa.
Figura 1.97
(σadm)a =
d1 = √
(σadm)a =
√
= 22,6 mm
;
adm =
√
d3 = √
d2 =
= 35,7 mm
= 27,6 mm
1.98. As tiras A e B devem ser coladas com a utilização das duas tiras C e D. Determine a espessura
exigida t para C e D de modo que todas as tiras falhem simultaneamente. A largura das tiras A e B é 1,5
vezes a das tiras C e D.
Figura 1.98
;
(
)(
t = 22,5 mm
61
Resolução: Steven Róger Duarte
)
Tensão
1.99. Se a tensão de apoio admissível para o material sob os apoios em A e B for (ζa)adm = 2,8 MPa,
determine os tamanhos das chapas de apoio quadradas A’ e B’ exigidos para suportar a carga. A
dimensão das chapas deve ter aproximação de múltiplos de 10 mm. As reações nos apoios são verticais.
Considere P = 7,5 kN.
Figura 1.99
∑
∑
;
- 45 x 22,5 + 4,5RB – 7,5 x 6,75 = 0
RA – 45 + 33,75 – 7,5 = 0
RB = 33,75 kN
RA = 18,75 kN
(σadm)A =
(
aA = 90 mm
)
(σadm)B =
(
;
aB = 110 mm
)
*1.100. Se a tensão de apoio admissível para o material sob os apoios em A e B for (ζa)adm = 2,8 MPa,
determine a carga máxima P que pode ser aplicada à viga. As seções transversais quadradas das chapas
de apoio A’ e B’ são 50 mm x 50 mm e 100 mm x 100 mm, respectivamente.
Figura 1.100
∑
∑
;
- 45 x 2,25 + 4,5RB – 6,75P = 0
RA – 45 + RB – P = 0
RB = (22,5 + 1,5P) kN
(σadm)A =
(σadm)B =
RA = (22,5 – 0,5P) kN
(
)(
(
)(
62
Resolução: Steven Róger Duarte
)
P = 31 kN
)
P = 3,67 kN
Tensão
1.101. O conjunto de pendural é usado para suportar um carregamento distribuído w = 12 kN/m. Determine
a tensão de cisalhamento média no parafuso de 10 mm de diâmetro em A e a tensão de tração média na
haste AB, com diâmetro de 12 mm. Se a tensão de escoamento por cisalhamento para o parafuso for e =
175 MPa e a tensão de escoamento por tração para a haste for ζe = 266 MPa, determine o fator de
segurança em relação ao escoamento em cada caso.
Figura 1.101
∑
;
adm =
- 21,6 x 0,9 + 1,2FABsen(ϕ) = 0
adm =
;
(FS)pino =
= 1,02
171,88 MPa
FAB = 27 kN
adm =
= 238,732 MPa
;
(FS)haste =
= 1,11
1.102. Determine a intensidade w da carga distribuída máxima que pode ser suportada pelo conjunto de
pendural de modo a não ultrapassar uma tensão de cisalhamento admissível de adm = 95 MPa nos
parafusos de 10 mm de diâmetro em A e B e uma tensão de tração admissível de ζadm = 155 MPa na
haste AB de 12 mm de diâmetro.
Figura 1.102
∑
1,2FABsen(ϕ) – 1,8w x 0,9 = 0
Dados:
;
adm
= 95 MPa ; σadm = 155 MPa ; dp = 10 mm ; dAB = 12 mm
adm =
w = 6,632 kN/m
FAB = 2,25w
63
Resolução: Steven Róger Duarte
;
adm =
w = 7,791 kN/m
Tensão
1.103. A barra é suportada pelo pino. Se a tensão de tração admissível para a barra for (ζt)adm = 150 MPa
e a tensão de cisalhamento admissível para o pino for adm = 85 MPa, determine o diâmetro do pino para o
qual a carga P será máxima. Qual é essa carga máxima? Considere que o orifício na barra tem o mesmo
diâmetro d do pino. Considere também t = 6 mm e w = 50 mm.
Dados: (σt)adm = 150 MPa ;
Figura 1.103
P= (
adm =
(
)
(
= 0,5
)
)
;
(
adm
= 85 MPa ; t = 6 mm ; w = 50 mm
adm =
)
P = 0,5
;
Resolvendo a equação: d = 15,29 mm
P = 0,5π x 15,29² x 85 = 31,23 kN
*1.104. A barra está acoplada ao suporte por um pino de diâmetro d = 25 mm. Se a tensão de tração
admissível para a barra for (ζt)adm = 140 MPa e a tensão de apoio admissível entre o pino e a barra for
(ζa)adm = 210 MPa, determine as dimensões w e t tais que a área bruta da área da seção transversal seja
wt = 1.250 mm² e a carga P seja máxima. Qual é essa carga? Considere que o orifício da barra tem o
mesmo diâmetro do pino.
Figura 1.104
5
adm =
P = [(1,75 – 35t) x 10 ] N
5
;
5
(1,75 – 35t) x 10 = (52,5 x 10 )t
5
P = (52,5 x 10 )(0,02) = 105 kN
64
Resolução: Steven Róger Duarte
5
adm =
;
P = [(52,5 x 10 )t] N
t = 20 mm
= 62,5 mm
Tensão
1.105. A viga composta de madeira está interligada por um parafuso em B. Considerando que os
acoplamentos em A e B, C e D exerçam somente forças verticais na viga, determine o diâmetro exigido
para o parafuso em B e o diâmetro externo exigido para as respectivas arruelas se a tensão de tração
admissível para o parafuso for (ζt)adm = 150 MPa e a tensão de apoio admissível para a madeira for (ζa)adm
= 28 MPa. Considere que o orifício das arruelas tem o mesmo diâmetro do parafuso.
Figura 1.105
∑
;
- 3 x 2 + 4FC + 5,5FB = 0 [1]
dB = √
(σt)adm =
∑
;
2 x 1,5 + 3 x 1,5 + 4,5FB + 6FC = 0 [2]
= 6,11 mm
;
(σa)adm =
Resolvendo [1] e [2], obtemos:
FB = 4,4 kN e FC = 4,55 kN
dm = √
= 15,4 mm
1.106. A barra é mantida em equilíbrio por pinos em A e B. Observe que o apoio em A tem uma única
orelha, o que envolve cisalhamento simples no pino, e o apoio B tem orelha dupla, o que envolve
cisalhamento duplo. A tensão de cisalhamento admissível para ambos os pinos é adm = 150 MPa. Se uma
carga uniformemente distribuída w = 8 kN/m for colocada sobre a barra, determine sua posição admissível
mínima x em relação a B. Cada um dos pinos A e B tem diâmetro de 8 mm. Despreze qualquer força axial
na barra.
Figura 1.106
Dados:
∑
adm
;
(2i) x (Byj + Bzk) + (3 + 0,5x)i x [- 8(2 – x)]k = 0
adm =
Bz = 15,08 kN
x² + 4x – 4,4602 = 0 ; Resolvendo a equação:
Bz = (24 – 8x – 2x²) kN
x = 0,909 m
65
Resolução: Steven Róger Duarte
= 150 MPa ; dA = dB = 8 mm
Tensão
1.107. A barra é mantida em equilíbrio pelos apoios de pino em A e B. Observe que o apoio em A tem
uma única orelha, o que envolve cisalhamento simples no pino, e o apoio B tem orelha dupla, o que
envolve cisalhamento duplo. A tensão de cisalhamento admissível para ambos os pinos é adm = 125 MPa.
Se x = 1 m, determine a carga distribuída máxima w que a barra suportará. Cada um dos pinos A e B tem
diâmetro de 8 mm. Despreze qualquer força axial na barra.
Figura 1.107
∑
;
Dados:
(2i) x (Byj + Bzk) + (3,5i) x (- wk) = 0
By = 0 kN
;
adm =
w = 7,18 kN/m
Bz = (1,75w) kN
1.108. A barra é mantida em equilíbrio pelos apoios de pino em A e B. Observe que o apoio em A tem
uma única orelha, o que envolve cisalhamento simples no pino, e o apoio B tem orelha dupla, o que
envolve cisalhamento duplo. A tensão de cisalhamento admissível para ambos os pinos é adm = 125
MPa. Se x = 1 m e w = 12 kN/m, determine o menor diâmetro exigido para os pinos A e B. Despreze
qualquer força axial na barra.
Figura 1.108
∑
;
adm =
dB = √
√
= 10,3 mm
(2i) x (Byj + Bzk) + (3,5i) x (- 12k) = 0
Bz = 21 kN ; Az = 9 kN
;
adm =
66
Resolução: Steven Róger Duarte
dA = √
√
= 9,57 mm
Tensão
1.109. O pino está submetido a cisalhamento duplo, visto que é usado para interligar os três elos. Devido
ao desgaste, a carga é distribuída nas partes superior e inferior do pino como mostra o diagrama de corpo
livre. Determine o diâmetro d do pino se a tensão de cisalhamento admissível for
P = 40 kN. Determine também as intensidades das cargas w1 e w2.
adm
= 70 MPa e a carga
Figura 1.109
0,0375w1 = P
;
0,0125w2 = 0,5P
w1 = 1.066,67 kN/m
;
adm =
w2 = 1.600,00 kN/m
d= √
√
d = 19,073 mm
1.110. O pino está submetido a cisalhamento duplo, visto que é usado para interligar os três elos. Devido
ao desgaste, a carga é distribuída nas partes superior e inferior do pino como mostra o diagrama de corpo
livre. Determine a carga máxima P que o acoplamento pode suportar se a tensão de cisalhamento
admissível para o material for adm = 56 MPa e o diâmetro do pino for 12,5 mm. Determine também as
intensidades das cargas w1 e w2.
Figura 1.110
0,0375w1 = P
w1 = 26,667P
;
Dados:
0,0125w2 = 0,5P
w2 = 40P
w1 = 26,667 x 13,744 = 366,52 kN/m
= 56 MPa ;
;
d = 12,5 mm
adm =
P = 13,744 kN
;
67
Resolução: Steven Róger Duarte
adm
w2 = 40 x 13,744 = 549,78 kN/m
Tensão
1.111. A chaveta é usada para manter as duas hastes juntas. Determine a menor espessura t da chaveta
e o menor diâmetro d das hastes. Todas as partes são feitas de aço com tensão de ruptura por tração ζrup
= 500 MPa e tensão de ruptura por cisalhamento
rup =
375 MPa. Use um fator de segurança (FS)t = 2,50
em tração e (FS)c = 1,75 em cisalhamento.
Figura 1.111
σrup = (
adm
=
)
(
d= √
)
(
)
(
;
68
Resolução: Steven Róger Duarte
√
= 13,8 mm
)
t = 7 mm
Tensão
1.4 - PROBLEMAS DE REVISÃO
*1.112. O parafuso longo passa pela chapa de 30 mm de espessura. Se a força na haste do parafuso for
8 kN, determine a tensão normal média na haste, a tensão de cisalhamento média ao longo da área
cilíndrica da chapa definida pelas linhas de corte a-a e a tensão de cisalhamento média na cabeça do
parafuso ao longo da área cilíndrica definida pelas linhas de corte b-b.
Figura 1.112
(
méd =
(
méd)a =
(
)
= 4,72 MPa
;
)
(
= 208 MPa
(
méd)b =
(
)
)(
)
= 45,5 MPa
1.113. A sapata de apoio consiste em um bloco de alumínio de 150 mm por 150 mm que suporta uma
carga de compressão de 6 kN. Determine a tensão normal média e a tensão de cisalhamento média que
agem no plano que passa pela seção a-a. Mostre os resultados em um elemento de volume infinitesimal
localizado no plano.
Figura 1.113
∑
A=
(
)
∑
;
Va-a – 6cos(60°) = 0
N a-a – 6sen(60°) = 0
Va-a = 3 kN
N a-a = 5,196 kN
= 25.980,762 mm²
;
a-a =
= 115,5 kPa
69
Resolução: Steven Róger Duarte
;
a-a =
= 200 kPa
Tensão
1.114. Determine as cargas internas resultantes que agem nas seções transversais que passam pelos
pontos D e E da estrutura.
Figura 1.114
∑
∑
;
0,9sen(θ)FBC – 6 x 1,2 = 0
∑
;
- Ax + FBCcos(θ) = 0
FBC = 10 kN
- Ay – 6 + FBCsen(θ) = 0
Ax = 6 kN
Ay = 2 kN
Ponto D
∑
∑
;
∑
;
ND – 6 = 0
- 2 – 1,125 – VD = 0
MD + 2 x 0,45 + 1,125 x 0,225 = 0
ND = 6 kN
VD = - 3,13 kN
MD = - 1,153 kN.m
Ponto E
∑
NE = - 10 kN
;
∑
;
VE = 0 kN
70
Resolução: Steven Róger Duarte
∑
ME = 0 kN.m
Tensão
1.115. O punção circular B exerce uma força de 2 kN na parte superior da chapa A. Determine a tensão
de cisalhamento média na chapa provocada por essa carga.
Figura 1.115
(
méd =
)
= 79,6 MPa
*1.116. O cabo tem peso específico (peso/volume) e área de seção transversal A. Se a flecha s for
pequena, de modo que o comprimento do cabo seja aproximadamente L e seu peso possa ser distribuído
uniformemente ao longo do eixo horizontal, determine a tensão normal média no cabo em seu ponto mais
baixo C.
Figura 1.116
w=
;
∑
;
Ts -
=0
71
Resolução: Steven Róger Duarte
;
méd
=
=
Tensão
1.117. A viga AB é suportada por um pino em A e também por um cabo BC. Um cabo separado CG é
usado para manter a estrutura na posição vertical. Se AB pesar 2 kN/m e o peso da coluna FC for 3 kN/m,
determine as cargas internas resultantes que agem nas seções transversais localizadas nos pontos D e E.
Despreze a espessura da viga e da coluna nos cálculos.
Figura 1.117
∑
∑
;
∑
;
3,5TBCsen(θ) – 7,2 x 1,8 = 0
Ax – TBCcos(θ) = 0
Ay + TBCsen(θ) – 7,2 = 0
TBC = 11,3842 kN
Ax = 10,8 kN
Ay = 3,6 kN
Ponto D
∑
∑
;
- ND – TBCcos(θ) = 0
VD + TBCsen(θ) – 3,6= 0
ND = - 10,8 kN
∑
;
VD = 0 kN
- MD – 3,6 x 0,9 + 1,8TBCsen(θ) = 0
MD = 3,24 kN.m
Ponto E
∑
- VE + 2,7 = 0
VE = 2,7 kN
;
∑
;
- NE + 25,2 – 3,6 = 0
NE = 21,6 kN
72
Resolução: Steven Róger Duarte
∑
- ME + 2,7 x 1,2 = 0
ME = 3,24 kN.m
Tensão
1.118. O tubo de concreto de 3 Mg está suspenso por três cabos. Se os diâmetros de BD e CD forem 10
mm e AD tiver diâmetro de 7 mm, determine a tensão normal média em cada cabo.
Figura 1.118
sen(θ) =
; cos(θ) =
√
√
TAD = (TADcosθ x cos60°)i + ( - TADcosθ x cos30°)j + (TADsenθ)k
TBD = ( - TBDcosθ)i + (TBDcosθ x cos90°)j + (TBDsenθ)k
TAD = TBD = TCD T = 10,968 kN
TCD = (TCDcosθ x cos60°)i + (TCDcosθ x cos30°)j + (TCDsenθ)k
W = (- 29,43 kN)k
CD
=
BD
=
= 140 MPa
;
AD
=
= 285 MPa
1.119. O acoplamento de gancho e haste está sujeito a uma força de tração de 5 kN. Determine a tensão
normal média em cada haste e a tensão de cisalhamento média no pino A entre os elementos.
Figura 1.119
30 =
(
)
= 7,07 MPa
;
40 =
(
)
= 3,98 MPa
73
Resolução: Steven Róger Duarte
;
méd =
(
)
= 5,09 MPa
Tensão
1.5 – CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER
Problema
Resposta do livro R. C. Hibbeler
Correção
1.12
NC = -16,2 kN, VC = -5,4 kN, MC = -12,96 kN.m
NC = -1,8 kN, VC = -1,723 kN, MC = 2,4 kN.m
NC = -7,64 kN, VC = -15,27 kN, MC = -12,96 kN.m
NC = - 0,85 kN, VC = 1,7 kN, MC = 2,4 kN.m
1.40
Padm = 1,092 kN
Padm = 27,3 kN
1.41
σ = 3,08 MPa
σ = 0,123 MPa
1.49
σ = 25 MPa,
1.54
σ = 533,33 Pa,
méd
= 14,434 MPa
méd
= 923,76 Pa
σ = 25 KPa,
σ = 533,33 kPa,
méd
= 14,34 kPa
méd
= 923,76 kPa
1.81
h = 75 mm
d = 13,5 mm
1.86
d = 15 mm, d = 10 mm
d = 15 mm, h = 10 mm
1.96
ABC = 1.834,416 mm², dA = 41,854 mm, dB = 29,595 mm
ABC=412,6 mm², dA=19,84 mm, dB=14,03 mm
w1 = 366,52 kN/m, w2 = 549,78 kN/m
w1=366,52 kN/m, w2=549,78 kN/m, P =13,744
kN
1.110
Quadro 1 - Correção
74
Resolução: Steven Róger Duarte
Capítulo 2
Deformação
75
Deformação
2.1 - PROBLEMAS
2.1. O diâmetro de um balão de borracha cheio de ar é 150 mm. Se a pressão do ar em seu interior for
aumentada até o diâmetro atingir 175 mm, determine a deformação normal média na borracha.
∊=
= 0,1667 mm/mm
2.2. O comprimento de uma fita elástica delgada não esticada é 375 mm. Se a fita for esticada ao redor de
um cano de diâmetro externo 125 mm, determine a deformação normal média na fita.
∊=
= 0,0472 mm/mm
2.3. A barra rígida é sustentada por um pino em A e pelos cabos BD e CE. Se a carga P aplicada à viga
provocar um deslocamento de 10 mm para baixo na extremidade C, determine a deformação normal
desenvolvida nos cabos CE e BD.
Figura 2.3
ΔBD = 4,2857 mm
∊CE =
= 0,0025 mm/mm
;
76
Resolução: Steven Róger Duarte
∊BD =
= 0,00107 mm/mm
Deformação
*2.4. O diâmetro da parte central do balão de borracha é d = 100 mm. Se a pressão do ar em seu interior
provocar o aumento do diâmetro do balão até d = 125 mm, determine a deformação normal média na
borracha.
Figura 2.4
∊méd =
=
= 0,25 mm/mm
2.5. A viga rígida é sustentada por um pino em A e pelos cabos BD e CE. Se a carga P aplicada à viga for
deslocada 10 mm para baixo, determine a deformação normal desenvolvida nos cabos CE e BD.
Figura 2.5
ΔBD = 4,2857 mm
(∊CE)méd =
;
-3
= 1,79 x 10 mm/mm
;
77
Resolução: Steven Róger Duarte
ΔCE = 7,142857 mm
(∊BD)méd =
-3
= 1,43 x 10 mm/mm
Deformação
2.6. A viga rígida é sustentada por um pino em A e pelos cabos BD e CE. Se a deformação admissível
máxima em cada cabo for ∊máx = 0,002 mm/mm, determine o deslocamento vertical máximo da carga P.
Figura 2.6
Dados: ∊máx = 0,02 mm/mm ; LCE = 4 m
∊máx =
ΔCE = 8 mm
;
ΔP = 11,2 mm
2.7. Os dois cabos estão interligados em A. Se a força P provocar um deslocamento horizontal de 2 mm
no ponto em A, determine a deformação normal desenvolvida em cada cabo.
Figura 2.7
LCA’ = √(
)
∊AC =
= 0,00578 mm/mm
78
Resolução: Steven Róger Duarte
= 301,733 mm
Deformação
*2.8. Parte de uma ligação de controle para um avião consiste em um elemento rígido CBD e um cabo
flexível AB. Se uma força for aplicada à extremidade D do elemento e provocar uma rotação θ = 0,3º,
determine a deformação normal no cabo. Em sua posição original, o cabo não está esticado.
Figura 2.8
(AB’)² = (400)² + (300)² - 2(400)(300)cos(90,3°)
AB’ = 501,25506 mm
-3
∊AB =
= 2,51 x 10 mm/mm
2.9. Parte de uma ligação de controle para um avião consiste em um elemento CBD e um cabo flexível
AB. Se uma força for aplicada à extremidade D do elemento e provocar uma deformação normal no cabo
de 0,0035 mm/mm, determine o deslocamento do ponto D. Em sua posição original, o cabo não está
esticado.
Figura 2.9
AB’ = (1 + ∊)AB = (1 + 0,0035)(500) = 501,75 mm
(501,75) ² = (400)² + (300)² - 2(400)(300)cos(ϕ)
θ = 90,48º – 90° = 0,418°
DD’ = (600 x 0,418º).
;
79
Resolução: Steven Róger Duarte
ϕ = 90,418°
/ = 4,38 mm
Deformação
2.10. O cabo AB não está esticado quando θ = 45º. Se uma carga vertical for aplicada à barra AC e
provocar a mudança do ângulo para θ = 47º, determine a deformação normal no cabo.
Figura 2.10
AB = √ L
BC = √
;
(
) =√ L
=18,435° + 2° = 20,435°
L² = (√
)² + (BA’)² - 2(√
)(BA’)cos(20,435º)
Resolvendo a equação acima, obtemos: BA’ = 1,4705L
√
∊AB =
√
√
= 0,0398 mm/mm
2.11. Se a carga aplicada á barra AC provocar o deslocamento do ponto A para a esquerda de uma
quantidade ΔL, determine a deformação normal no cabo AB. Originalmente, θ = 45º.
Figura 2.11
(BA’)² = (ΔL)² + (√ L)² - 2(ΔL)(√
Dados: AB = √ L
)cos(135°)
;
BA’ = √
=√
∊AB =
80
Resolução: Steven Róger Duarte
∊AB =
-1
Deformação
*2.12. A forma original de uma peça de plástico é retangular. Determine a deformação por cisalhamento
xy nos cantos A e B se o plástico se distorcer como mostra as linhas tracejadas.
Figura 2.12
α=
(
= 0,00662252 rad
;
)xy = α + β = 11,6 x 10-3 rad
β=θ=
)xy = - (θ + α) = - 11,6 x 10-3 rad
(
;
= 0,00496278 rad
2.13. A forma original de uma peça de plástico é retangular. Determine a deformação por cisalhamento
nos cantos D e C se o plástico se distorcer como mostram as linhas tracejadas.
Figura 2.13
(
xy
Dados: α = 0,00662252 rad ; β = 0,00496278 rad (Ver Problema anterior)
)xy = - (α + β) = 11,6 x 10-3 rad
;
(
)xy = α + β = 11,6 x 10-3 rad
2.14. A forma original de uma peça de plástico é retangular. Determine a deformação normal média que
ocorrer ao longo das diagonais AC e DB.
Figura 2.14
81
Resolução: Steven Róger Duarte
Deformação
AC = 500 mm
DB’ = √
= 506,4 mm
.
β=
√(
)
DC’ = √
;
(
∊AC =
)
(
DA’ = √
;
/ = 0,3794°
= 302,007 mm
;
= 403,005 mm
.
α=
)(
-3
= 1,6 x 10 mm/mm
)
(
;
∊DB =
/
) = 500,8 mm
-3
= 12,8 x 10 mm/mm
2.15. Originalmente, o cabo de ancoragem AB de uma estrutura de edifício não está esticado. Devido a
um terremoto, as duas colunas da estrutura inclinam-se até um ângulo θ = 2º. Determine a deformação
normal aproximada do cabo quando a estrutura estiver nessa posição. Considere que as colunas são
rígidas e giram ao redor de seus apoios inferiores.
Figura 2.15
xB = 4sen(2°) = 0,1396 m
yB = 4cos(2°) = 3,9976 m
;
AB’ = √(
∊AB =
xA = sen(2°) = 0,0349 m
82
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
) = 5,0827 m
-3
= 16,8 x 10 m/m
Deformação
*2.16. Os cantos da chapa quadrada sofrem os deslocamentos indicados. Determine a deformação por
cisalhamento ao longo das bordas da chapa em A e B.
Figura 2.16
(
θA =
.
θA’ =
.
)xy = 2(
/ = 45°
;
/ = 43,5607°
).
/ = 0,05024 rad
;
(
θB =
.
θB’ =
.
/ = 46,43923°
).
/ = - 0,05024 rad
)xy = 2(
/ = 45°
2.17. Os cantos da chapa quadrada sofrem os deslocamentos indicados. Determine as deformações
normais médias ao longo do lado AB e das diagonais AC e DB.
Figura 2.17
AC = 500 mm
;
∊AB =
AC’ = 510 mm
AB = √
A’B’ = √
DB = 500 mm ;
∊AC =
= 353,553 mm
∊DB =
= 351,897 mm
D’B’ = 485 mm
83
Resolução: Steven Róger Duarte
-3
= 20 x 10 mm/mm
-3
= - 4,686 x 10 mm/mm
-3
= - 30 x 10 mm/mm
Deformação
2.18. O quadrado deforma-se até chegar à posição mostrada pelas linhas tracejadas. Determine a
deformação normal média ao longo de cada diagonal AB e CD. O lado D’B’ permanece horizontal.
Figura 2.18
AB = √
= 70,711 mm
AB’ = √(
)
= 70,824 mm
(
)
C’D’ = 79,6 mm
-3
∊AB =
C’D’ = √
;
= 1,61 x 10 mm/mm
;
-3
∊CD =
= 126 x 10 mm/mm
2.19. O quadrado deforma-se até chegar à posição mostrada pelas linhas tracejadas. Determine a
deformação por cisalhamento em cada um de seus cantos A, B, C e D. O lado D’B’ permanece horizontal.
Figura 2.19
(
)
=
(
) = - 0,0262 rad
;
(
) =
(
(
) =
(
)= 0,0262 rad
;
( ) =
(
84
Resolução: Steven Róger Duarte
) = - 0,205 rad
)= 0,205 rad
Deformação
*2.20. O bloco é deformado até chegar à posição mostrada pelas linhas tracejadas. Determine a
deformação normal média ao longo da reta AB.
Figura 2.20
AB = √
h=√
= 107,7033 mm
∊AB =
;
= 0,0381 mm/mm
= 108,9725 mm
AB’ = √
= 111,8034 mm
2.21. Um cabo fino que se encontra ao longo do eixo x é deformado de tal modo que cada um de seus
pontos sofre um deslocamento Δx = kx² ao longo do eixo. Se k for constante, qual é a deformação normal
em qualquer ponto P ao longo do cabo?
Figura 2.21
(
(
)
85
Resolução: Steven Róger Duarte
)
= 2kx
Deformação
2.22. A chapa retangular é submetida à deformação mostrada pela linha tracejada. Determine a
deformação por cisalhamento média xy da chapa.
Figura 2.22
tang(θ’) =
θ’ = 1,1458°
=
( )
;
(
θ = 90° + 1,1458° = 91,1458º
) = - 0,02 rad
2.23. A chapa retangular é submetida à deformação mostrada pelas linhas tracejadas. Determine a
deformação por cisalhamento média xy da chapa.
Figura 2.23
θ=
=
.
( )
(
86
Resolução: Steven Róger Duarte
/ = 88,854°
) = 0,02 rad
Deformação
*2.24. A chapa retangular é submetida à deformação mostrada pelas linhas tracejadas. Determine as
deformações normais médias ao longo da diagonal AC e do lado AB.
Figura 2.24
CD’ = A’B = √
θ = arctang.
= 150,03 mm
√(
;
/ = 88,854°
)
(
)
(
)
( ) = 252,40642 mm
-4
∊AB =
= 2 x 10 mm/mm
-3
∊AC =
ϕ = 180° - 88,854° = 91,14576°
)(
= 9,63 x 10 mm/mm
2.25. A forma original da peça de borracha é retangular. Determine a deformação por cisalhamento média
xy, se os cantos B e D forem submetidos a deslocamentos que provoquem a distorção da borracha
mostrada pelas linhas tracejadas.
Figura 2.25
= tang
-1
.
/ = 0,4297°
;
= θ + θ’ = 0,497° + 0,382° = 0,879° x
87
Resolução: Steven Róger Duarte
-1
θ’ = tang
.
/ = 0,382°
= 0,0142 rad
Deformação
2.26. A forma original da peça de borracha é retangular e ela é submetida à deformação mostrada pelas
linhas tracejadas. Determine a deformação normal média ao longo da diagonal DB e do lado AD.
Figura 2.26
AD’ = √
= 400,011 mm
AB’ = √
= 300,007 mm
( ) = 496,6 mm
D’B’ = √
;
∊DB =
= - 0,00680 mm/mm
ϕ = arctng.
/ = 0,382°
θ = arctng.
/ = 0,43° ; α = 90° - 0,382° – 0,43° = 89,1883°
-3
∊AD =
= 0,0281 x 10 mm/mm
2.27. O material é distorcido até a posição, como mostra a figura. Determine (a) as deformações normais
médias ∊x e ∊y e a deformação por cisalhamento xy em A e (b) a deformação normal média ao longo da
reta BE.
Figura 2.27
(a)
∊x = 0
(b)
;
∊y =
√
BB’ =
EE’ =
BE = √
= 0,00319 mm/mm
= 8 mm
xy =
B’E’ = √
;
∊BE =
= 6 mm
= 94,34 mm
x’ = 80 + 6 – 8 = 78 mm
88
Resolução: Steven Róger Duarte
;
arctang.
/ = 4,574° = 0,0798 rad
= 92,65 mm
= - 0,0179 mm/mm
Deformação
*2.28. O material é distorcido até a posição, como mostra a figura. Determine a deformação normal média
que ocorre ao longo das diagonais AD e CF.
Figura 2.28
AD = CF = √
-1
= tang
.
= 148,408 mm
;
/ = 6,843°
FD’ = √
AD’ = √
(
∊AD =
) = 157,0032 mm
= 0,0579 mm/mm
= 125,90 mm
-1
= tang
.
/ = 4,574°
AC’ = √
;
C’F = √
(
∊CF =
= 125,4 mm
) = 143,2654 mm
= - 0,0347 mm/mm
2.29. O bloco é deformado até a posição mostrada pelas linhas tracejadas. Determine a deformação por
cisalhamento nos cantos C e D.
Figura 2.29
( )
=
0
.
/1= - 0,137 rad
;
89
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
=
0
.
/1 = 0,137 rad
Deformação
2.30. O comprimento original da barra é 30 mm quando está reta. Se ela for submetida a uma deformação
por cisalhamento definida por
, onde x é dado em milímetros, determine o deslocamento Δy na
extremidade de sua borda inferior. A barra foi distorcida até a forma mostrada, na qual não ocorre
alongamento da barra na direção x.
Figura 2.30
(
∫
∫
)
(
(
)
;
)
Δy = 2,03 mm
2.31. O raio original do tubo curvado é 0,6 m. Se ele sofrer aquecimento não uniforme que provoque uma
deformação normal ao longo de seu comprimento ∊ = 0,05cosθ, determine o aumento no comprimento do
tubo.
Figura 2.31
d = ∊rdθ
;
∫
( )
=
90
Resolução: Steven Róger Duarte
∫
( )
= 0,030 m = 30 mm
Deformação
*2.32. Resolva o Problema 2.31 considerando ∊ = 0,08senθ.
Figura 2.32
d = ∊rdθ
;
( )
∫
=
( )
∫
= 0,048 m = 48 mm
2.33. Um cabo fino é enrolado ao longo da superfície cuja forma é y = 0,02x², onde x e y são dados em
mm. A posição original da extremidade B é x = 250 mm. Se o cabo sofrer uma deformação normal ∊ =
0,0002x ao longo de seu comprimento, determina mudança no comprimento do cabo. Dica: Para a curva y
= f(x), ds = √
(
) dx.
Figura 2.33
AB
= ∊dL = 0,0002 x √
. /
;
∫
91
Resolução: Steven Róger Duarte
√
= 42,252 mm
Deformação
2.34. A fibra AB tem comprimento L e orientação θ. Se suas extremidades A e B sofrerem deslocamentos
muito pequenos uA e vB, respectivamente, determine a deformação normal na fibra quando ela estiver na
posição A’B’.
Figura 2.34
LA’B’ = √(
∊AB =
)
=√
) =√
(
(
(
)
)
-1=
2.35. Se a deformação normal for definida em relação ao comprimento final, isto é:
em vez de em relação ao comprimento original, Equação 2.2, mostre que a diferença entre essas
deformações é representada como um termo de segunda ordem, a saber, ∊n - ∊’n = ∊n∊’n.
(
Logo:
92
Resolução: Steven Róger Duarte
)
.
/.
/
Deformação
2.2 – CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER
Problema
Resposta do livro R. C. Hibbeler
Correção
2.4
∊CE = 0,00250 mm/mm, ∊BD = 0,00107 mm/mm
∊méd = 0,25 mm/mm
2.16
(
) = 0,05024 rad, (
) = 0,05024 rad
Quadro 2 - Correção
93
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
= 0,05024 rad, (
)
= - 0,05024 rad
Capítulo 3
Propriedades mecânicas dos
materiais
94
Propriedades Mecânicas dos Materiais
3.1 - PROBLEMAS
3.1. Um cilindro de concreto com 150 mm de diâmetro e 300 mm de comprimento de referência é testado
sob compressão. Os resultados do ensaio são apresentados na tabela como carga em relação à
contração. Desenhe o diagrama tensão-deformação usando escalas de 10 mm = 2 MPa e 10 mm = 0,1
(10-3) mm/mm. Use o diagrama para determinar o módulo de elasticidade aproximado.
Figura 3.1
Eaprox =
= 26,67 GPa
3.2. Os dados obtidos em um ensaio de tensão-deformação para um material cerâmico são dados na
tabela. A curva é linear entre a origem e o primeiro ponto. Represente o diagrama em gráfico e determine
o módulo de elasticidade e o módulo de resiliência.
Figura 3.2
Eaprox =
= 387,3 GPa
ur =
= 0,0696 MJ/m³
95
Resolução: Steven Róger Duarte
Propriedades Mecânicas dos Materiais
3.3. Os dados obtidos em um ensaio de tensão-deformação para um material cerâmico são dados na
tabela. A curva é linear entre a origem e o primeiro ponto. Represente o diagrama em gráfico e determine
o valor aproximado do módulo de tenacidade. A tensão de ruptura é σr = 373,8 MPa.
Figura 3.3
( )
(
)(
)
(
)(
)
(
)(
)
(
)(
)
ut = 0,595 MJ/m³
*3.4. Um corpo de prova de aço com diâmetro original de 13 mm e 50 mm de comprimento de referência
foi submetido a um ensaio de tração. Os dados resultantes são apresentados na tabela. Construa o gráfico
do diagrama tensão-deformação e determine os valores aproximados do módulo de elasticidade, da
tensão de escoamento, do limite de resistência e da tensão de ruptura. Use uma escala de 10 mm = 209
MPa e 10 mm = 0,05 mm/mm. Desenhe novamente a região elástica usando a mesma escala de tensão,
mas use uma escala de deformação de 10 mm = 0,001 mm/mm.
Figura 3.4
Eaprox =
= 260,8 GPa
;
96
Resolução: Steven Róger Duarte
;
Propriedades Mecânicas dos Materiais
3.5. A figura apresenta o diagrama tensão-deformação para um aço-liga com 12 mm de diâmetro original
e comprimento de referência 50 mm. Determine os valores para o material, a carga aplicada ao corpo de
prova que causa escoamento e a carga máxima que o corpo de prova suportará.
Figura 3.5
Dados:
E=
= 290 GPa
;
Pe = 32,80 kN
Pmáx = 62,2 kN
3.6. A figura apresenta o diagrama tensão-deformação para um aço-liga com 12 mm de diâmetro original
e 50 mm de comprimento de referência. Se o corpo de prova for submetido a carga de tração até 500
MPa, determine o valor aproximado da recuperação elástica e do aumento no comprimento de referência
após o descarregamento.
Figura 3.6
E=
(
)
= 290 GPa
-3
;
= 1,72414 x 10 mm/mm
-3
= 1,72414 x 10 x 50 = 0,08621 mm
Aumento no comprimento = (0,08 – 0,00172414) x 50 = 3,91379 mm
97
Resolução: Steven Róger Duarte
Propriedades Mecânicas dos Materiais
3.7. A figura apresenta o diagrama tensão-deformação para um aço-liga com 12 mm de diâmetro original
e 50 mm de comprimento de referência. Determine os valores aproximados do módulo de resiliência e do
módulo de tenacidade para o material.
Figura 3.7
ur =
= 0,145 MPa
ut = 33 x 0,04 x 100 = 132 MPa
*3.8. A figura apresenta o diagrama tensão-deformação de uma barra de aço. Determine os valores
aproximados do módulo de elasticidade, limite de proporcionalidade, limite de resistência e módulo de
resiliência. Se a barra for submetida a uma carga de tração de 450 MPa, determine o valor da recuperação
da deformação elástica e da deformação permanente na barra quando descarregada.
Figura 3.8
(
)
;
(
)
(
(
)
)
= 325 MPa
;
= 500 MPa
;
98
Resolução: Steven Róger Duarte
;
(
)(
)(
)
Propriedades Mecânicas dos Materiais
3.9. A figura mostra o diagrama σ - ∊ para as fibras elásticas que compõem a pele e os músculos dos
seres humanos. Determine o módulo de elasticidade das fibras e estime os módulos de tenacidade e de
resiliência.
Figura 3.9
E=
= 38,5 kPa
;
ut = 77 + (385 + 77).
ur =
= 77 kPa
/ = 134,75 kPa
3.10. Uma barra de aço A-36 tem comprimento de 1.250 mm e área de seção transversal de 430 mm².
Determine o comprimento da barra se ela for submetida a uma tração axial de 25 kN. O material tem
comportamento elástico linear.
Figura 3.10
= 58,14 MPa
;
= E∊
-4
∊=
L = ∊L0 + L0 = 2,907 x 10 x 1.250 + 1.250 = 1.250,363 mm
99
Resolução: Steven Róger Duarte
-4
= 2,907 x 10 mm/mm
Propriedades Mecânicas dos Materiais
3.11. O diagrama tensão-deformação para o polietileno que é utilizado para revestir cabos coaxiais é
determinado por um ensaio com um corpo de prova com comprimento de referência de 250 mm. Se uma
carga P aplicada ao corpo de prova desenvolver uma deformação ∊ = 0,024 mm/mm, determine o valor
aproximado do comprimento do corpo de prova medido entre os pontos de referência quando a carga é
removida. Considere que o corpo de prova se recupere elasticamente.
Figura 3.11
E=
= 3,5 GPa
;
9
∊ = 0,01657 mm/mm
3,5 x 10 =
L = ∊L0 + L0 = 0,01657 x 250 + 250 = 254,143 mm
*3.12. A figura mostra o diagrama tensão-deformação para fibra de vidro. Se uma barra de 50 mm de
diâmetro e 2 m de comprimento fabricada com esse material for submetida a uma carga de tração axial de
60 kN, determine seu alongamento.
Figura 3.12
=
= 30,56 MPa
∊=.
;
/ = 1,0375 x 10-2 mm/mm
= ∊L = 0,010375 x 50 = 20,8 mm
100
Resolução: Steven Róger Duarte
Propriedades Mecânicas dos Materiais
3.13. A mudança de peso de um avião é determinada pela leitura de um extensômetro A montado no
suporte de alumínio da roda do avião. Antes de o avião ser carregado, a leitura do extensômetro no
suporte é ∊1 = 0,00100 mm/mm, ao passo que, após o carregamento, é ∊2 = 0,00243 mm/mm. Determine a
mudança na força que age sobre o suporte se a área da seção transversal dele for 2.200 mm². Eal = 70
GPa.
Figura 3.13
∊ = ∊2 - ∊1 = 0,00243 – 0,00100 = 0,00143 mm/mm
9
= ∊Eal = 0,00143 x 70 x 10 = 100,1 MPa
;
=
ΔP = 220,22 kN
3.14. Um corpo de prova com comprimento original de 300 mm tem diâmetro original de 12 mm e é
submetido a uma força de 2,5 kN. Quando a força é aumentada para 9 kN, o corpo de prova sofre um
alongamento de 22,5 mm. Determine o módulo de elasticidade para o material se ele permanecer elástico.
ΔP = P2 – P1 = 6,5 kN
;
=
= Δ∊L =
= 57,473 MPa
E=
;
Δ∊ =
= 766,3 MPa
3.15. Um elemento estrutural de um reator nuclear é feito de uma liga de zircônio. Se esse elemento tiver
se suportar uma carga axial de 20 kN, determine a área da seção transversal exigida. Use um fator de
segurança 3 em relação ao escoamento. Qual é a carga sobre o elemento se ele tiver 1 m de comprimento
e seu alongamento for 0,5 mm? Ezr = 100 GPa, σe = 400 MPa. O material tem comportamento elástico.
Dados: P = 20 kN ; FS = 3 ;
=
Aexig = 150 mm²
= 0,5 mm ; Ezr = 100 GPa ; σe = 400 MPa ; L = 1 m
;
∊=
101
Resolução: Steven Róger Duarte
=
P = 7,5 kN
Propriedades Mecânicas dos Materiais
*3.16. O poste é sustentado por um pino em C e por um arame de ancoragem AB de aço A-36. Se o
diâmetro do arame for 5 mm, determine quanto ele se deforma quando uma força horizontal de 15 kN agir
sobre o poste.
Figura 3.16
LAB =
∑
;
=
∊
- 15 x 1,2 + 2,2 x TABsen(30°) = 0
(
)
= 2,54 m
= 833,4 MPa
= 0,004167 mm/mm
= ∊LAB = 0,004167 x 2.540 = 10,586 mm
TAB = 16,3636 kN
3.17. A adição de plastificadores ao cloreto de polivinil provoca a redução de sua rigidez. Os diagramas
tensão-deformação apresentados a seguir mostram tal efeito para três tipos desse material. Especifique o
tipo que deve ser usado na fabricação de uma haste com 125 mm de comprimento e 50 mm de diâmetro
que terá de suportar, no mínimo, uma carga axial de 100 kN e alongar, no máximo, 6 mm.
Figura 3.17
=
= 50,93 MPa
;
= 0,048 mm/mm
Logo, o material que atende as características do diagrama tensão – deformação é o copolímero.
102
Resolução: Steven Róger Duarte
Propriedades Mecânicas dos Materiais
3.18. Os cabos de aço AB e AC sustentam a massa de 200 kg. Se a tensão axial admissível para os
cabos for σadm = 130 MPa, determine o diâmetro exigido para cada cabo. Além disso, qual é o novo
comprimento do cabo AB após a aplicação da carga? Considere que o comprimento não alongado de AB
seja 750 mm. Eaço = 200 GPa.
Figura 3.18
W A = 200 x 9,81 = 1.962 N
∑
;
- TABcos(60°) + 0,6TAC = 0 [1]
dAB = √
=
dAC = √
√
∑
;
TABsen(60°) + 0,8TAC – 1.962 = 0 [2]
√
= 3,54 mm
= 3,23 mm
Resolvendo [1] e [2], obtemos:
TAB = 1.280,177 N e TAC = 1.066,77 N
;
LAB’ = (1 + ∊)LAB = (1 + 0,00065)(750) = 750,49 mm
;
3.19. A figura mostra o diagrama tensão-deformação para duas barras de poliestireno. Se a área da
seção transversal da barra AB for 950 mm² e a de BC for 2.500 mm², determine a maior força P que pode
ser suportada antes que qualquer dos elementos sofra ruptura. Considere que não ocorre nenhuma
flambagem.
Figura 3.19
∑
- 1,2P + 1,2(0,6FAB) = 0
FAB = 1,667P
Dados: AAB = 950 mm² ; ABC = 2.500 mm²
∑
;
0,8FAB – Cx = 0
Cx = FCB = 1,333P
103
Resolução: Steven Róger Duarte
(
) =
(
)
P = 99,75 kN
P = 65,63 kN
Propriedades Mecânicas dos Materiais
*3.20. A figura mostra o diagrama tensão-deformação de duas barras de poliestireno. Determine a área da
seção transversal de cada barra de modo que elas sofram ruptura simultânea quando a carga P = 15 kN é
aplicada. Considere que não ocorra nenhuma flambagem.
Figura 3.20
Dados: (
∑
; (
∑
;
- 1,2 x 15 + 1,2(0,6FAB) = 0
)
)
;
0,8 x 25 – Cx = 0
FAB = 25 kN
(
) =
AAB = 142,86 mm²
(
)
ABC = 571,43 mm²
Cx = FCB = 20 kN
3.21. A figura apresenta o diagrama tensão-deformação para uma resina de poliéster. Se a viga for
suportada por uma barra AB e um poste CD, ambos feitos desse material, e for submetida à carga P = 80
kN, determine o ângulo de inclinação da viga quando a carga for aplicada. O diâmetro da barra é 40 mm, e
o diâmetro do poste é 80 mm.
Figura 3.21
∑
;
Dados: dAB = 40 mm ; dCD = 80 mm ; LCD = 500 mm
E=
= 3,22 GPa
;
FAB + FCD – 80 = 0
=
= 31,831 MPa
FAB = FCD = 40 kN
=
= 7,958 MPa
= ∊CDLCD = 1,235665 mm
;
104
Resolução: Steven Róger Duarte
∊AB =
= 0,0098854 mm/mm
∊CD =
= 0,00247133 mm/mm
= ∊ABLAB = 19,7708 mm
α = arctang.
/ = 0,708°
Propriedades Mecânicas dos Materiais
3.22. A figura apresenta o diagrama tensão-deformação para uma resina de poliéster. Se a viga for
suportada por uma barra AB e um poste CD, ambos feitos desse material, determine a maior carga P que
pode ser aplicada à viga antes da ruptura. O diâmetro da barra é 12 mm, e o diâmetro do poste é 40 mm.
Figura 3.22
∑
Dados: dAB = 12 mm ; dCD = 40 mm
;
FAB + FCD – P = 0
=
;
=
P = 11,31 kN
P = 238,76 kN
FAB = FCD = 0,5P
3.23. A viga é sustentada por um pino em C e por um cabo de ancoragem AB de aço A-36. Se o cabo
tiver diâmetro de 5 mm, determine quanto ele estica quando um carregamento distribuído w = 1,5 kN/m
agir sobre o tubo. O material permanece elástico.
Figura 3.23
∑
LAB =
;
=
∊=
- 4,5 x 1,5 + 3FABsen(30°) = 0
)
= 3,46 m
= 229,18 MPa
-3
= 1,146 x 10 mm/mm
-3
= ∊LAB = 1,146 x 10 x 3.460 = 3,970 mm
FAB = 4,5 kN
105
Resolução: Steven Róger Duarte
(
Propriedades Mecânicas dos Materiais
*3.24. A viga é sustentada por um pino em C e por um cabo de ancoragem AB de aço A-36. Se o cabo
tiver diâmetro de 5 mm, determine o carregamento w se a extremidade B for deslocada 18 mm para baixo.
Figura 3.24
Dados: AB =
∑
(
)
= 3,46 m ; Eaço = 200 GPa
α = arctang.
;
-1,5 x 3w + 3FABsen(30°) = 0
AB’ = √(
)
/ = 0,343776°
(
FAB = 3w
)
(
)
AB’ = 3,4731 m
-3
∊=
= 2,59471 x 10 mm/mm
= Eaço∊
;
=
= 152.788,745w
w = 3,40 kN/m
3.25. Às vezes, são instalados indicadores de tração em vez de torquímetros para garantir que um
parafuso tenha a tração prescrita quando utilizado em conexões. Se uma porca do parafuso for apertada
de tal modo que seis cabeças do indicador, cujas alturas originais eram de 3 mm, forem esmagadas até
0,3 mm, deixando uma érea de contato de 1,5 mm² em cada cabeça, determine a tensão na haste do
parafuso. O diagrama tensão-deformação do material é mostrado na figura.
Figura 3.25
∊=
= 0,1 mm/mm
Equação da reta que passa pelos pontos (0,0015 mm/mm;450 MPa) e (0,3 mm/mm;600 MPa):
σ = 502,513∊ + 449,246
Logo, quando ∊ = 0,1 mm/mm; temos: σ = 502,513 x 0,1 + 449,246 = 500 MPa, sendo assim:
T = 6A = 6 x 1,5 x 500 = 4.500 N= 4,50 kN
106
Resolução: Steven Róger Duarte
Propriedades Mecânicas dos Materiais
3.2 - PROBLEMAS
3.26. A haste plástica de acrílico tem 200 mm de comprimento e 15 mm de diâmetro. Se uma carga axial
de 300 N for aplicada a ela, determine a mudança em seu comprimento e em seu diâmetro. Ep = 2,70
GPa, p = 0,4.
Figura 3.26
=
= 1,6976
∊long =
;
= 0,00062874 mm/mm
= ∊longL = 0,00062874 x 200 = 0,126 mm
∊lat = - 0,0002515 mm/mm
;
= d∊lat = 15 x (- 0,0002515) = - 0,00377 mm
3.27. O bloco é feito de titânio Ti-6A1-4V. É submetido a uma compressão de 1,5 mm ao longo do eixo y,
e sua forma sofre uma inclinação de θ = 89,7°. Determine ∊x, ∊y e ∊xy.
Figura 3.27
Dados:
= - ∊yLy
; Ly = 100 mm ;
∊y = - 0,01500 mm/mm
∊x = 0,00540 mm/mm
;
α = 180° - 89,7° = 90,3°
(
=
)
- 0,00524 rad
*3.28. Um bloco cilíndrico curto de bronze C86.100, com diâmetro original de 38 mm e comprimento de 75
mm, é colocado em uma máquina de compressão e comprimido até atingir o comprimento de 74,5 mm.
Determine o novo diâmetro do bloco.
= L – L0 = 74,5 – 75 = - 0,5 mm
;
∊y =
=
-3
= - 6,667 x 10 mm/mm
-3
.
∊x = 2,2667 x 10 mm/mm
/
-3
d’ = d + d∊x = 38 + 38 x 2,2667 x 10 = 38,0861 mm
107
Resolução: Steven Róger Duarte
Propriedades Mecânicas dos Materiais
3.29. A figura mostra a porção elástica do diagrama tensão-deformação para um aço-liga. O corpo de
prova do qual ela foi obtida tinha diâmetro original de 13 mm e comprimento de referência de 50 mm.
Quando a carga aplicada ao corpo de prova for 50 kN, o diâmetro é 12,99265 mm. Determine o coeficiente
de Poisson para o material.
Figura 3.29
E=
= 200 GPa
;
σ=
(
σ = E∊long
-3
)
∊long = 1,883 x 10 mm/mm
-4
∊lat =
= 376,7 MPa
= - 5,6538 x 10 mm /mm
.
;
/
= 0,300
3.30. A figura mostra a porção elástica do diagrama tensão-deformação para um aço-liga. O corpo de
prova do qual ela foi obtida tinha diâmetro original de 13 mm e comprimento de referência de 50 mm. Se
uma carga P = 20 kN for aplicada ao corpo de prova, determine seu diâmetro e comprimento de referência.
Considere
.
Figura 3.30
Dados: d0 = 13 mm ; L = 50 mm ; v = 0,4
E=
= 200 GPa
(
σ = E∊long
L’ = L + L∊long = 50,0377 mm
;
;
= 150,68 MPa
-4
)
∊long = 7,534 x 10 mm/mm
-4
∊lat = - 3,0136 x 10 mm/mm ; d = d0 + d0∊lat = 12,99608 mm
108
Resolução: Steven Róger Duarte
σ=
Propriedades Mecânicas dos Materiais
3.31. A figura mostra o diagrama tensão-deformação de cisalhamento para um aço-liga. Se um parafuso
de 6 mm de diâmetro feito desse material for utilizado em uma junta sobreposta, determine o módulo de
elasticidade E e a força P exigida para provocar o escoamento do material. Considere
.
Figura 3.31
=
P = 9,896 kN
G=
(
;
)
= 87,5 GPa
9
(
E = 2(1 + 0,3)(87,5 x 10 ) = 227,5 GPa
)
*3.32. As sapatas do freio do pneu de uma bicicleta são feitas de borracha. Se uma força de atrito de 50 N
for aplicada de cada lado dos pneus, determine a deformação por cisalhamento média na borracha. As
dimensões da seção transversal de cada sapata são 20 mm e 50 mm. Gb = 0,20 MPa.
Figura 3.32
= 50 kPa
;
3
109
Resolução: Steven Róger Duarte
6
50 x 10 = (0,20 x 10 )
= 0,250 rad
Propriedades Mecânicas dos Materiais
3.33. O tampão tem diâmetro de 30 mm e ajusta-se ao interior de uma luva rígida com diâmetro interno de
32 mm. Ambos, tampão e luva, têm 50 mm de comprimento. Determine a pressão axial p que deve ser
aplicada à parte superior do tampão para que ele entre em contato com as laterais da luva. Determine
também a que distância o tampão deve ser comprimido para baixo para que isso aconteça. O material do
tampão tem E = 5 MPa e
.
Figura 3.33
-7
;
= (- 2 x 10 )p
(
∊
d’t = dl
)(
,(
∊latdt + dt = dl
(
)
) -(
)(
(
)
)
)(
p = 741 kPa
) = - 7,41 mm
3.34. O bloco de borracha é submetido a um alongamento de 0,75 mm ao longo do eixo x, e suas faces
verticais sofrem uma inclinação de modo que θ = 89,3°. Determine as deformações ∊x, ∊y e xy. Considere
.
Figura 3.34
∊x =
= 0,00750 mm/mm
=
∊y = - 0,00375 mm/mm
;
( )
(
110
Resolução: Steven Róger Duarte
) = 0,0122 rad
Propriedades Mecânicas dos Materiais
3.3 - PROBLEMAS DE REVISÃO
3.35. A figura mostra a porção elástica do diagrama tensão-deformação para uma liga de alumínio. O
corpo de prova usado para o ensaio tem comprimento de referência de 50 mm e 12,5 mm de diâmetro.
Quando a carga aplicada for 45 kN, o novo diâmetro do corpo de prova será 12,48375 mm. Calcule o
módulo de cisalhamento Gal para o alumínio.
Figura 3.35
E=
= 81,433 GPa
;
-3
= 4,503 x 10 mm/mm
= 366,693 MPa
-3
∊lat = - 4,503(10 )
;
12,48375 = 12,5 + (12,5)(- 0,004503 )
;
(
(
)
)
= 31,60 GPa
*3.36. A figura mostra a porção elástica do diagrama tensão-deformação para uma liga de alumínio. O
corpo de prova usado para o ensaio tem comprimento de referência de 50 mm e 12,5 mm de diâmetro.
Quando a carga aplicada é 50 kN, determine o novo diâmetro do corpo de prova. O módulo de
cisalhamento Gal = 28 GPa.
Figura 3.36
E=
= 81,433 GPa
;
= 407,4366 MPa
-3
= 5,0032 x 10 mm/mm
-3
∊lat = - 5,0032(10 )
-3
-3
∊lat = - 5,0032 x 10 x 0,454 = - 2,272 x 10 mm/mm
;
111
Resolução: Steven Róger Duarte
;
(
)
d’ = d + d∊lat = 12,5 + (12,5)(- 0,002272) = 12,4716 mm
Propriedades Mecânicas dos Materiais
3.37. O cabeçote H está acoplado ao cilindro de um compressor por seis parafusos de aço. Se a força de
aperto de cada parafuso for 4 kN, determine a deformação normal nos parafusos. Cada um deles tem 5
mm de diâmetro. Se ζe = 280 MPa e Eaço = 200 GPa, qual é a deformação em cada parafuso quando a
porca é desatarraxada, aliviando, assim, a força de aperto?
Figura 3.37
= 203,72 MPa
σp = Eaço∊
;
∊ = 0,0010186 mm/mm
Ao desatarraxar a porca, o parafuso volta ao seu tamanho original, pois σ p
σe = 280 MPa
= 0, logo: ∊ = 0
3.38. O tubo rígido é sustentado por um pino em C e um cabo de ancoragem AB de aço A-36. Se o
diâmetro do cabo for 5 mm, determine o quanto ele é esticado quando uma carga P = 1,5 kN age sobre o
tubo. O material permanece elástico.
Figura 3.38
LAB =
∑
)
= 2,771 m
;
= 152,79 MPa
σAB = Eaço∊
- 2,4 x 1,5 + 2,4TABcos(60°) = 0
-4
∊ = 7,63944 x 10 mm/mm
-4
= ∊LAB = 7,63944 x10 x 2.771 = 2,1171 mm
TAB = 3 kN
112
Resolução: Steven Róger Duarte
(
Propriedades Mecânicas dos Materiais
3.39. O tubo rígido é sustentado por um pino em C e um cabo de ancoragem AB de aço A-36. Se o
diâmetro do cabo for 5 mm, determine a carga P se a extremidade B for deslocada 2,5 mm para a direita.
Figura 3.39
Dados: dAB = 5 mm ; Eaço = 200 Gpa ; LAB =
∑
(
= 2,771 m ; BC = 2,4 m ; AC =
(
)
= 1,386 m
-5
;
= 1,0186 x 10 P
-7
σAB = Eaço∊
- 2,4P + 2,4TABcos(60°) = 0
∊ = 5,093 x 10 P
-6
LAB’ = LAB + LAB∊ = 2,7713 + 1,41075(10 )P
TAB = 2P
=
)
= 0,059683°
;
LAB’ = √(
)
(
-6
2,7713 + 1,41075(10 )P = 2,772531
)
(
)(
)
(
) = 2,772531 mm
P = 0,885 kN
*3.40. Ao ser submetido a um ensaio de tração, um corpo de prova de liga de cobre com comprimento de
referência de 50 mm sofre uma deformação de 0,40 mm/mm quando a tensão é de 490 MPa. Se ζe = 315
MPa quando ∊e = 0,0025 mm/mm, determine a distância entre os pontos de referência quando a carga é
aliviada.
∊=
-3
= 3,8889 x 10 mm/mm
;
∊p = 0,40 – 0,0038889 = 0,3961 mm/mm
= L + ∊pL = 50 + 0,3961 x 50 = 69,806 mm
113
Resolução: Steven Róger Duarte
Propriedades Mecânicas dos Materiais
3.41. O parafuso de 8 mm de diâmetro é feito de uma liga de alumínio e está instalado em uma luva de
magnésio com diâmetro interno de 12 mm e diâmetro externo de 20 mm. Se os comprimentos originais do
parafuso e da luva forem 80 mm e 50 mm, respectivamente, determine as deformações na luva e no
parafuso se a porca do parafuso for apertada de tal modo que a tensão no parafuso seja de 8 kN.
Considere que o material em A é rígido. Eal = 70 GPa, Emg = 45 GPa.
Figura 3.41
= 159,15 MPa
(
)
(
)
σp = Eal∊p
;
= 39,789 MPa
;
σl = Emg∊l
∊p = 0,00227 mm/mm
∊l = 0,000884 mm/mm
3.42. Um corpo de prova de aço com diâmetro original de 12,5 mm e comprimento de referência de 50
mm foi submetido a um ensaio de tração. Os dados resultantes do teste são apresentados na tabela.
Construa o diagrama tensão-deformação e determine os valores aproximados do módulo de elasticidade,
limite de resistência e tensão de ruptura. Use uma escala de 20 mm = 50 MPa e 20 mm = 0,05 mm/mm.
Desenhe novamente a região elástica linear usando a mesma escala de tensão, mas uma escala de
deformação de 20 mm = 0,001 mm/mm.
Figura 3.42
A=
(
) = 1,2272 x 10-4 m²
Eaprox =
= 250 GPa
114
Resolução: Steven Róger Duarte
Propriedades Mecânicas dos Materiais
3.43. Um corpo de prova de aço com diâmetro original de 12,5 mm e comprimento de referência de 50
mm foi submetido a um ensaio de tração. Usando os dados apresentados na tabela, construa o diagrama
tensão-deformação e determine o valor aproximado do módulo de tenacidade. Use uma escala de 20 mm
= 50 MPa e 20 mm = 0,05 mm/mm.
Figura 3.43
6
ut = 188,5 x 25 x 10 x 0,025 = 118 x 10
6
*3.44. Uma haste de latão de 8 mm de diâmetro tem módulo de elasticidade Elat = 100 GPa. Se a haste
tiver 3 m de comprimento e for submetida a uma carga axial de 2 kN, determine seu alongamento. Qual
será o alongamento se o diâmetro for 6 mm?
Figura 3.44
= 39,7887 MPa
;
-4
σ = Elat∊long
∊long = 3,97887 x 10 mm/mm
-4
= L∊long = 3.000 x 3,97887 x 10 = 1,193 mm
= 70,7355 MPa
;
-4
σ = Elat∊long
∊long = 7,07355 x 10 mm/mm
-4
= L∊long = 3.000 x 7,07355 x 10 = 2,122 mm
115
Resolução: Steven Róger Duarte
Propriedades Mecânicas dos Materiais
3.4 - CORREÇÃO
Problema
Resposta do livro
Correção
3.9
E = 38,5 GPa, ur = 77,00 MPa, ut = 134,75 MPa E = 38,5 kPa, ur = 77,00 kPa, ut = 134,75 kPa
Quadro 3 - Correção
116
Resolução: Steven Róger Duarte
Capítulo 4
Carga axial
117
Carga Axial
4.1 - PROBLEMAS
4.1. O navio é impulsionado na água pelo eixo de uma hélice de aço A-36 com 8 m de comprimento
medido desde a hélice até o mancal de encosto D no motor. Se o eixo tiver diâmetro externo de 400 mm e
espessura de parede de 50 mm, determine a quantidade de contração axial do eixo quando a hélice
exercer uma força de 5 kN sobre o eixo. Os apoios em B e C são mancais de deslizamento.
Figura 4.1
.
/
.
/ = 300 mm
-3
;
(
)
(
)(
)
= - 3,64 x 10 mm
4.2. A coluna de aço A-36 é usada para suportar as cargas simétricas dos dois pisos de um edifício.
Determine o deslocamento vertical de sua extremidade, A, se P1 = 200 kN, P2 = 310 kN e a coluna tiver
área de seção transversal de 14.625 mm².
Figura 4.2
= - 0,492308 mm
(
;
= - 0,492308 – 1,255385 = - 1,74769 mm
118
Resolução: Steven Róger Duarte
)(
)
= - 1,255385 mm
Carga Axial
4.3. A coluna de aço A-36 é usada para suportar as cargas simétricas dos dois pisos de um edifício.
Determine as cargas P1 e P2 se A se mover 3 mm para baixo e B se mover 2,25 mm para baixo quando as
cargas forem aplicadas. A coluna tem área de seção transversal de 14.625 mm².
Figura 4.3
(
(
(
(
)
)(
)(
)(
)
)
)
P1 = 304,69 kN
P2 = 609,38 kN
*4.4. O eixo de cobre está sujeito às cargas axiais mostradas na figura. Determine o deslocamento da
extremidade A em relação à extremidade D se os diâmetros de cada segmento forem dAB = 20 mm, dBC =
25 mm e dCD = 12 mm. Considere Ecobre = 126 GPa.
Figura 4.4
∑
= - 3,8483 mm
119
Resolução: Steven Róger Duarte
Carga Axial
4.5. A haste de aço A-36 está sujeita ao carregamento mostrado. Se a área de seção transversal da haste
for 60 mm², determine o deslocamento de B e A. Despreze o tamanho dos acoplamentos em B, C e D.
Figura 4.5
(
)(
(
)
(
)
)(
)(
)
(
)(
)
)
= 2,64 mm
= 2,31 mm
4.6. O conjunto é composto por uma haste CB de aço A-36 e uma haste BA de alumínio 6061-T6, cada
uma com diâmetro de 25 mm. Determine as cargas aplicadas P1 e P2 se A deslocar 2 mm para a direita e
B se deslocar 0,5 mm para a esquerda quando as cargas forem aplicadas. O comprimento de cada
segmento quando não alongado é mostrado na figura. Despreze o tamanho das conexões em B e C e
considere que elas são rígidas.
Figura 4.6
(
.
(
)
)(
120
P1 = 70,46 kN
)
(
.
Resolução: Steven Róger Duarte
)
/(
/(
)
)(
)
P2 = 152,27 kN
Carga Axial
4.7. O eixo AC de aço A-36 com 15 mm de diâmetro é sustentado por um colar rígido fixado ao eixo B. Se
for submetido a uma carga axial 80 kN em sua extremidade, determine a distribuição de pressão uniforme
p no colar exigida para o equilíbrio. Calcule também o alongamento nos segmentos BC e BA.
Figura 4.7
(
)(
.
)
)
/(
= 1,13 mm
;
PBA = 0
∑
(
)
p = 21,8 MPa
*4.8. A carga é sustentada pelos quatro cabos de aço inoxidável 304 conectados aos elementos rígidos
AB e DC. Determine o deslocamento vertical da carga de 2,5 kN se os elementos estiverem na horizontal
quando for aplicada. Cada cabo tem área de seção transversal de 16 mm².
Figura 4.8
∑
;
- 2,5 x 0,9 + 1,2 TB = 0
TB = 1.875 N
= 0,01093 mm ;
Dados: Eaço = 193 GPa ; A = 16 mm²
∑
∑
;
TA + TB – 2,5 = 0
- 0,625 x 0,3 + 0,9TC = 0
TA = 625 N
= 0,91078 mm ;
∑
TD + TC – 0,625 = 0
TC = 208,333 N
121
Resolução: Steven Róger Duarte
;
TD = 416,667 kN
;
= 0,12144 mm
Carga Axial
y = 0,04048 mm
tangϕ =
= 5,83333 x 10
-4
;
HH’ = y +
;
= 0,1012 mm
;
( ) = 0,524646 mm
;
AA’ = HH’ +
= 0,2105 mm
= 0,736 mm
4.9. A carga é sustentada pelos quatro cabos de aço inoxidável 304 conectados aos elementos rígidos AB
e DC. Determine o ângulo de inclinação de cada elemento após a aplicação da carga de 2,5 kN. A posição
original dos elementos era horizontal e cada cabo tem área de seção transversal de 16 mm².
Figura 4.9
∑
Dados: Eaço = 193 GPa ; A = 16 mm²
∑
;
- 2,5 x 0,9 + 1,2 TB = 0
∑
;
TA + TB – 2,5 = 0
TB = 1.875 N
- 0,625 x 0,3 + 0,9TC = 0
TA = 625 N
TC = 208,333 N
= 0,01093 m ;
;
y = 0,04048 mm
-1
ϕ = tang
.
;
;
122
Resolução: Steven Róger Duarte
TD + TC – 0,625 = 0
TD = 416,667 N
= 0,91078 mm ;
HH’ = y +
/ = 0,0334°
∑
;
= 0,1012 mm
-1
θ = tang
.
;
AA’ = HH’ +
/ = 0,0039°
= 0,12144 mm
= 0,2105 mm
Carga Axial
4.10. A barra tem área de seção transversal de 1.800 mm² e E = 250 GPa. Determine o deslocamento da
extremidade A da barra quando submetida ao carregamento distribuído.
Figura 4.10
P(x) = ∫
∫
⁄
= 375x
4/3
∫
;
( )
(
)
∫
⁄
-4
= 9,2 x 10 mm
4.11. O conjunto é composto por três hastes de titânio (Ti-6A1-4V) e uma barra rígida AC. A área da
seção transversal de cada haste é dada na figura. Se uma força de 30 kN for aplicada ao anel F,
determine o deslocamento horizontal do ponto F.
Figura 4.11
Dado: Eti = 120 GPa
∑
;
0,6FCD – 0,3FAB = 0
x=
= 0,1111 mm ;
∑
;
FAB + FCD = 30
;
FCD = 10 kN
= 0,278 mm ;
123
Resolução: Steven Róger Duarte
FAB = 20 kN
= 0,3333 mm
= 0,1667 mm
= 0,0625 mm ;
= 0,34 mm
Carga Axial
*4.12. O conjunto é composto por três hastes de titânio (Ti-6A1-4V) e uma barra rígida AC. A área da
seção transversal de cada haste é dada na figura. Se uma força de 30 kN for aplicada ao anel F,
determine o ângulo de inclinação da barra AC.
Figura 4.12
Eti = 120 GPa
∑
;
0,6FCD – 0,3FAB = 0
x=
∑
;
FAB = 20 kN
FAB + FCD = 30
;
= 0,3333 mm
FCD = 10 kN
= 0,1111 mm
;
α = tang
= 0,1667 mm
-1
.
/ = 0,01061°
4.13. Um suporte para tubos apoiado por molas é composta por duas molas que, na posição original, não
estão alongadas e têm rigidez k = 60 kN/m, três hastes de aço inoxidável 304, AB e CD, com diâmetro de
5 mm e EF com diâmetro de 12 mm e uma viga rígida GH. Se o tubo e o fluido que ele transporta tiverem
um peso de 4 kN, determine o deslocamento do tubo quando estiver acoplado ao suporte.
Figura 4.13
124
Resolução: Steven Róger Duarte
Carga Axial
;
FEF = 4 kN
;
= 33,333 mm (deformação da mola)
= 33,87 mm
4.14. Um suporte para tubos apoiados por molas é composto por duas molas que, na posição original,
não estão alongados e têm rigidez k = 60 kN/m, três hastes de aço inoxidável 304, AB e CD, com diâmetro
de 5 mm e EF com diâmetro de 12 mm, e uma viga rígida GH. Se o tubo for deslocado 82 mm quando
estiver cheio de fluido, determine o peso do fluido.
Figura 4.14
;
FEF = 4 kN
x=
= 80,71 mm
W = 2kx = 2 x 60 x 80,71 = 9.6852 N = 9,69 kN
125
Resolução: Steven Róger Duarte
Carga Axial
4.15. O conjunto é composto por três hastes de titânio e uma barra rígida AC. A área da seção transversal
de cada haste é dada na figura. Se uma força vertical P = 20 kN for aplicada ao anel F, determine o
deslocamento vertical do ponto F. Eti = 350 GPa.
Figura 4.15
Dados: P = 20 kN ; Eti = 350 GPa
∑
;
0,75FCD – 0,5FAB = 0
∑
FAB + FCD – 20 = 0
= 1,142857 mm
= 1,142857 mm
=x+
FAB = 12 kN
FCD = 8 kN
;
= 1,015873 mm
;
x = 0,0762 mm
= 1,092073 mm
;
=
+
= 2,23 mm
*4.16. O sistema articulado é composto por três elementos de aço A-36 conectados por pinos, cada um
com área de seção transversal de 500 mm². Se uma força vertical P = 250 kN for aplicada à extremidade B
do elemento AB, determine o deslocamento vertical do ponto B.
Figura 4.16
126
Resolução: Steven Róger Duarte
Carga Axial
FAD = FAC = F
∑
;
2F x 0,8 – 250 = 0
= 3,90625 mm
(2.500 +3,90625)² = (1.500)² + (2.000 +
F = 156,25 kN
)²
;
= 4,88 mm
+ 4,88
= 12,37 mm
4.17. O sistema articulado é composto por três elementos de aço A-36 conectados por pinos, cada um
com área de seção transversal de 500 mm². Determine o valor da força P necessária para deslocar o
ponto B a uma distância de 2,5 mm para baixo.
Figura 4.17
Dados: A = 500 mm² ;
; Eaço = 200 GPa
FAD = FAC = F
∑
-8
;
2F x 0,8 – P = 0
F = 0,625P
= 1,5625(10 )P
(2,5 +
√
)² = (1,5)² + (2 +
(
)
;
(
127
Resolução: Steven Róger Duarte
)²
)
+
= 2,5 mm
P = 50,47 kN
Carga Axial
4.19. A barra rígida é sustentada pela haste CB acoplada por pino, com área de seção transversal de 14
mm² e feita de alumínio 6061-T6. Determine a deflexão vertical da barra em D quando a carga distribuída
for aplicada.
Figura 4.19
∑
;
(
2 x 0,6 FBC – 2 x 1,2 = 0
)
( )
(
)
( )(
)
( )
α = 90,248°
FBC = 2 kN
β = 90,248° – 90° = 0,248°
= 5,1835 mm
;
= 4tang(0,248°) = 17,3 mm
*4.20. A viga rígida está apoiada em suas extremidades por dois tirantes de aço A-36. Se a tensão
admissível para o aço for ζadm = 115 MPa, a carga w = 50 kN/m e x = 1,2 m, determine o diâmetro de cada
haste de modo que a viga permaneça na posição horizontal quando carregada.
Dados: σadm = 115 MPa ; Eaço = 200 GPa
Figura 4.20
∑
;
- 60 x 0,6 + 2,4FCD = 0
FC = 15 kN
∑
;
- 60 + FAB + FCD = 0
FA = 45 kN
128
Resolução: Steven Róger Duarte
√
= 22,321 mm
√
= 12,887mm
Carga Axial
4.21. A viga rígida está apoiada em suas extremidades por dois tirantes de aço A-36. Os diâmetros das
hastes são dAB = 12 mm e dCD = 7,5 mm. Se a tensão admissível para o aço for ζadm = 115 MPa, determine
a intensidade da carga distribuída w e seu comprimento x sobre a viga para que esta permaneça na
posição horizontal quando carregada.
Dados: σadm = 115 MPa ; Eaço = 200 GPa ; dAB = 12 mm ; dCD = 7,5 mm
Figura 4.21
∑
∑
;
- wx(0,5x) + 2,4FCD = 0
- wx + FAB + FC = 0
FCD =
FAB = wx [1]
wx²
Igualando as equações [1] e [2], temos: x =
[2]
= 1,35 m
;
(
w=
) (
(
)
13,41 kN/m
)
4.22. O poste é feito de Abeto Douglas e tem diâmetro de 60 mm. Se estiver sujeito a uma carga de 20 kN
e o solo proporcionar resistência ao atrito w = 4 kN/m uniformemente distribuída ao longo de seus lados,
determine a força F na parte inferior do poste necessária para haver equilíbrio. Calcule também qual é o
deslocamento da parte superior do poste, A, em relação á sua parte inferior, B. Despreze o peso do poste.
Figura 4.22
∑
F + 8 – 20 = 0
(
;
(
F = 12 kN
129
Resolução: Steven Róger Duarte
) (
)( )
)
+∫
(
) (
)
= - 0,864 m
Carga Axial
4.23. O poste é feito de abeto Douglas e tem diâmetro de 60 mm. Se estiver sujeito a uma carga 20 kN e
o solo proporcionar resistência ao atrito uniformemente distribuído ao longo do comprimento do poste e
variar linearmente de w = 0 em y = 0 a w = 3 kN/m em y = 2 m, determine a força F em sua parte inferior
necessária para haver equilíbrio. Calcule também qual é o deslocamento da parte superior do poste, A, em
relação à sua parte inferior, B. Despreze o peso do poste.
Figura 4.23
∑
;
w(x) = 1,5y
F + 3 – 20 = 0
)( )
(
;
(
) (
)(
P(y) = 1,5y²
)
+∫
(
) (
)(
)
= - 1,03 mm
F = 17 kN
*4.24. A haste tem uma leve conicidade e comprimento L. Está suspensa a partir do teto e suporta uma
carga P em sua extremidade. Mostre que o deslocamento de sua extremidade em razão dessa carga é δ =
PL/(πEr2r1). Despreze o peso do material. O módulo de elasticidade é E.
Figura 4.24
A equação da reta que passa pelos pontos (r1,0) e (r2,L) é: x =
∫
( )
=
∫ 0
(
)
1 dy
130
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
, logo: A(y) = πx²
=
Carga Axial
4.25. Resolva o Problema 4.24 incluindo P e o peso do material e também considerando que o peso
específico da haste é (peso por unidade de volume).
Figura 4.25
4.26. Dois lados opostos de uma esfera de raio r0 foram cortados para fabricar o suporte apresentado na
figura. Se a altura original do suporte for r0/2, determine até que distância ele se encurta quando suporta
uma carga P. O módulo de elasticidade é E.
Figura 4.26
2
A(y) = πx² = π(r0 – y²)
∫
;
⁄
⁄
Resolvendo a integral, obtemos:
131
Resolução: Steven Róger Duarte
( )
∫
⁄
⁄ (
)
Carga Axial
4.27. Uma bola cujas extremidades foram truncadas é usada para suportar a carga de apoio P. Se o
módulo de elasticidade para o material for E, determine o decréscimo em sua altura quando a carga é
aplicada.
Figura 4.27
2
A(y) = πx² = π(r – y²)
∫
;
x² + y² = r²
√ ⁄
√ ⁄
( )
∫
√ ⁄
√ ⁄ (
)
Resolvendo a integral, obtemos:
. / + y² = r²
y=
√
4.28. Determine o alongamento da tira de alumínio quando submetida a uma força axial de 30 kN. Eal = 70
GPa.
Figura 4.28
(
)
. /
=
(
132
Resolução: Steven Róger Duarte
)
. /+
Carga Axial
4.29. A peça fundida é feita de um material com peso específico e módulo de elasticidade E. Se ela tiver
a forma da pirâmide cujas dimensões são mostradas na figura, determine ate que distância sua
extremidade será deslocada pela ação da gravidade quando estiver suspensa na posição vertical.
Figura 4.29
x=z=
;
V(y) =
=
A(y) = xz =
W=
∫
;
( )
∫
=
4.30. O raio do pedestal apresentado na figura é definido pela função r = 2/(2+y1/2) m, onde y é dado em
metros. Se o módulo de elasticidade para o material for E = 100 MPa, determine o deslocamento da parte
superior do pedestal quando ele suportar a carga de 5 kN.
Figura 4.30
A(y) = πr² =
∫
( )
⁄
(
(
∫
(
.
⁄ /
) (
)
133
Resolução: Steven Róger Duarte
)
m
)∫ (
2
⁄
)
-4
= 1,804 x 10 m = 0,1804 mm
Carga Axial
4.2 - PROBLEMAS
4.31. A coluna é construída de concreto de alta resistência e seis hastes de reforço de aço A-36. Se ela
for submetida a uma força axial de 150 kN, determine a tensão normal média no concreto e em cada
haste. Cada uma tem diâmetro de 20 mm.
∑
=
Fconc =
(
;
)(
(
)(
)
Figura 4.31
6Faço + Fconc = 150 kN [1]
= 13,63Faço [2]
)
= 24,323 MPa
Faço = 7,641 kN
;
;
Fconc = 104,152 kN
= 3,527 MPa
*4.32. A coluna é construída de concreto de alta resistência e seis hastes de reforço de aço A-36. Se for
submetida a uma força axial de 150 kN, determine o diâmetro exigido para cada haste, de modo que 1/4
da carga suportada pelo concreto e 3/4 , pelo aço.
Figura 4.32
Fconc =
= 37,5 kN
=
;
6Faço =
37,5 =
(
√
)(
)
(
= 44,95 mm
134
Resolução: Steven Róger Duarte
=112,5 kN
)
Carga Axial
4.33. O tubo de aço A-36 tem núcleo de alumínio 6061-T6 e está sujeito a uma força de tração de 200 kN.
Determine a tensão normal média no alumínio e no aço devido a essa carga. O tubo tem diâmetro externo
de 80 mm e diâmetro interno de 70 mm.
Figura 4.33
Faço + Fal = 200 kN [1]
=
Faço =
(
)
)(
(
)(
= 0,8886Fal [2]
)
Substituindo Faço na equação [1], obtemos: Faço = 94,1 kN e Fal = 105,9 kN , sendo assim:
(
(
)
)
= 79,9 MPa
;
= 27,5 MPa
4.34. A coluna de concreto é reforçada com quatro hastes de aço, cada uma com diâmetro de 18 mm.
Determine a tensão no concreto e no aço se a coluna for submetida a uma carga axial de 800 kN. Eaço =
200 GPa, Ec = 25 GPa.
Figura 4.34
∑
;
Fconc =
Fconc + 4Faço = 800 kN [1]
(
)(
(
)(
)
)
= 43,71Faço [2]
Substituindo Fconc na equação [1], obtemos: Faço = 16,768 kN e Fconc = 732,933 kN, sendo assim:
(
)
= 65,9 MPa
(
;
(
135
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
= 8,24 MPa
Carga Axial
4.35. A coluna é de concreto de alta resistência e reforçada com quatro hastes de aço A-36. Se for
submetida a uma força axial de 800 kN, determine o diâmetro exigido para cada haste de modo que 1/4 da
carga seja suportada pelo aço e 3/4, pelo concreto. Eaço = 200 GPa e Ec = 25 GPa.
Figura 4.35
Faço =
Fc =
= 200 kN
daço = √
;
√
= 600 kN
(
(
) (
)(
(
)
)
)
= 33,9 mm
*4.36. O tubo de aço A-36 tem raio externo de 20 mm e raio interno de 15 mm. Se ele se ajustar
exatamente entre as paredes fixas antes de ser carregado, determine a reação nas paredes quando for
submetido à carga mostrada.
Figura 4.36
∑
FA + FC – 16 = 0 [1]
;
;
FA =
[2]
136
Resolução: Steven Róger Duarte
Substituindo FA na equação [1], obtemos:
FA = 11,2 kN e FC = 4,8 kN
Carga Axial
4.37. O poste A de aço inoxidável 304 tem diâmetro d = 50 mm e está embutido em um tubo B de latão
vermelho C83400. Ambos estão apoiados sobre a superfície rígida. Se for aplicada uma força de 25 kN à
tampa rígida, determine a tensão normal média desenvolvida no poste e no tubo.
Figura 4.37
∑
;
;
Faço + Flat = 25 kN [1]
(
Faço =
(
)(
(
) (
(
)
)(
)
)
)
Substituindo Faço em [1], temos:
= 0,7212Flat [2]
= 5,335 MPa
;
Flat = 14,5247 kN e Faço = 10,4752 kN
(
)(
(
)
)
= 2,792 MPa
4.38. O poste A de aço inoxidável 304 está embutido em um tubo B de latão vermelho C83400. Ambos
estão apoiados sobre a superfície rígida. Se for aplicada uma força de 25 kN à tampa rígida, determine o
diâmetro d exigido para o poste de aço para que a carga seja compartilhada igualmente entre o poste e o
tubo.
Figura 4.38
Faço = Flat = F = 12,5 kN
;
daço = 2√
∑
Flat + Faço – 25 = 0 ; F = 12,5 kN
137
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)(
(
)
)
= 58,88 mm
Carga Axial
4.39. A carga de 7,5 kN deve ser suportada pelos dois cabos verticais de aço para os quais ζe = 500 MPa.
Se os comprimentos originais dos cabos AB e AC forem 1.250 mm e 1.252,5 mm respectivamente,
determine a força desenvolvida em cada cabo depois da suspensão da carga. Cada cabo tem área de
seção transversal de 12,5 mm².
Figura 4.39
Dados: σe = 500 MPa ; Eaço = 200 GPa ; A = 12,5 mm² ; LAB = 1.250 mm ; LAC = 1.252,5 mm
∑
;
TAB + TAC – 7,5 = 0 [1]
;
TAB =
.
/ = (1,002TAC + 5.000) N [2]
Substituindo TAB em [1]:
TAB = 6,251 kN e TAC = 1,249 kN
*4.40. A carga de 4 kN deve ser suportada pelos dois cabos verticais de aço para os quais ζe = 560 MPa.
Se os comprimentos originais dos cabos AB e AC forem 1.250 mm e 1.252,5 mm respectivamente,
determine a área da seção transversal de AB para que a carga seja compartilhada igualmente entre os
dois cabos. O cabo AC tem área de seção transversal de 13 mm².
Figura 4.40
Dados: σe = 560 MPa ; Eaço = 200 GPa ; AAC = 13 mm² ; LAB = 1.250 mm ; LAC = 1.252,5 mm
∑
;
;
TAB + TAC = 4 kN
OK !
TAB = TAC = 2 kN
= 3,60911 mm²
138
Resolução: Steven Róger Duarte
= 554,15 MPa
Carga Axial
4.41. O apoio é composto por um poste sólido de latão vermelho C83400 embutido em um tubo de aço
inoxidável 304. Antes da aplicação da carga, a folga entre essas duas partes é 1 mm. Dadas as
dimensões mostradas na figura, determine a maior carga axial que pode ser aplicada à tampa rígida A
sem provocar o escoamento de qualquer um dos materiais.
Figura 4.41
∑
;
Flat + Faço – P = 0 [1]
(
)
(
)(
P = Flat =
(
)
(
(
)
) (
)
(
)
) (
(
) [2]
)
4.42. Dois cabos de aço A-36 são usados para suportar o motor de 3,25 kN ( 325 kg). O comprimento
original de AB é 800 mm e o de A’B’ é 800,2 mm. Determine a força suportada por cada cabo quando o
motor é suspenso por eles. Cada cabo tem área de seção transversal de 6,25 mm².
Figura 4.42
∑
;
TA’B’ + TAB = 3.250 N [1]
(
*
(
TA’B’ = (0,99975TAB + 312,422) N [2]
Substituindo TA’B’ na equação [1], obtemos: TAB = 1,469 kN e TA’B’ = 1,781 kN
139
Resolução: Steven Róger Duarte
*
Carga Axial
4.43. O parafuso AB tem diâmetro de 20 mm e passa por uma luva com diâmetro interno de 40 mm e
diâmetro externo de 50 mm. O parafuso e a luva são feitos de aço A-36 e estão presos aos apoios rígidos
como mostra a figura. Se o comprimento do parafuso for 220 mm e o comprimento da luva for 200 mm,
determine a tração no parafuso quando for aplicada uma força de 50 kN aos apoios.
Figura 4.43
∑
;
(
Pp + Pl – 50 = 0 [1]
.
)
(
)
/(
(
)
)(
Pl = 2,475Pb
)
[2]
Substituindo Pl na equação [1], obtemos: Pp = 14,4 kN
*4.44. O corpo de prova representa um sistema de matriz reforçada por filamentos feito de plástico
(matriz) e vidro (fibra). Se houver n fibras, cada uma com área de seção transversal Af e módulo Ef,
embutidas em uma matriz com área de seção transversal Am e módulo Em, determine a tensão na matriz e
em cada fibra quando a força P for imposta ao corpo de prova.
Figura 4.44
∑
;
Ff + Fm – P = 0 [1]
;
Ff = .
/
Substituindo Ff na equação [1], temos:
[2]
Fm =
;
140
Resolução: Steven Róger Duarte
;
Ff =
Carga Axial
4.45. O carregamento distribuído é sustentado pelas três barras de suspensão AB e EF são feitas de
alumínio e CD é feita de aço. Se cada barra tiver área de seção transversal de 450 mm², determine a
intensidade máxima w do carregamento distribuído de modo a não ultrapassar uma tensão admissível de
(ζadm)aço = 180 MPa no aço e (ζadm)al = 94 MPa no alumínio. Eaço = 200 GPa, Eal = 70 GPa.
Figura 4.45
∑
;
;
TAB + TCD + TEF – 3w = 0 [1]
TAB =
Substituindo TAB em [1] , temos: TCD = 1,7647w
(
= 0,35TCD [2]
TAB = 0,35 x 1,7647w = 0,617645w
(
;
)
)
w = 45,9 kN/m
w = 68,49 kN/m
4.46. O elo de aço BC com comprimento de 200 mm quando não alongado com área de seção transversal
de 22,5 mm² e um bloco curto de alumínio com 50 mm de comprimento quando não carregado com área
de seção transversal de 40 mm². Se o elo for submetido à carga vertical mostrada, determine a tensão
normal média no cabo e no bloco. Eaço = 200 GPa, Eal = 70 GPa.
Figura 4.46
∑
;
450 x 0,25 – 0,15FBC – 0,15FD = 0
FD = (
*
.
FBC + FD = 750 [1]
/
= 2,4889FBC [2]
Substituindo FD na equação [1], obtemos: FBC = 215 N e FD = 535 N, logo:
= 9,55 MPa
;
141
Resolução: Steven Róger Duarte
= 13,4 Mpa
Carga Axial
4.47. O elo rígido é sustentado por um pino em A, um cabo de aço BC com comprimento de 200 mm
quando não alongado com área de seção transversal de 22,5 mm² e um bloco curto de alumínio com 50
mm de comprimento quando não carregado com área de seção transversal de 40 mm². Se o elo for
submetido á carga vertical mostrada na figura, determine a rotação do elo em torno do pino A. Dê a
resposta em radianos. Eaço = 200 GPa, Eal = 70 GPa.
Figura 4.47
∑
450 x 0,25 – 0,15FBC – 0,15FD = 0
FD = (
*
.
FBC + FD = 750 [1]
/
= 2,4889FBC [2]
Substituindo FD na equação [1], obtemos: FBC = 215 N e FD = 535 N
= 0,00955 mm
.
;
/ = 0,003648° = 63,7 x 10-6 rad
*4.48. Cada um dos três cabos de aço A-36 tem diâmetro de 2 mm e comprimentos LAC = 1,60 m e LAD =
2,00 m quando não carregados. Determine a força em cada cabo depois que a massa de 150 kg é
suspensa pelo anel em A.
Figura 4.48
Dados: Eaço = 200 GPa ; LAC = 1,60 m ; LAD = LAB = 2,00 m ; d = 2 mm
∑
;
0,6FAD – 0,6FAB = 0 ; FAD = FAB = F [1]
∑
2 x (0,8F) + FAC – 1.471,5 = 0 [2]
( )
;
F = 0,64FAC [3]
Substituindo F na equação [2], obtemos: FAC = 727 N e FAB = FAD = 465 N
142
Resolução: Steven Róger Duarte
Carga Axial
4.49. Cada um dos três cabos AB e AD de aço A-36 tem diâmetro de 2 mm e comprimento LAC = 1,60 m e
LAB = LAD = 2,00 m quando não carregados. Determine o diâmetro exigido para o cabo AC de modo que
cada cabo seja submetido à mesma força provocada pela massa de 150 kg suspensa pelo anel em A.
Figura 4.49
∑
∑
;
0,6FAD – 0,6FAB = 0 ; FAD = FAB = F [1]
( )
;
2 x (0,8F) + FAC – 1.471,5 = 0 [2]
dAC = √
√
[3]
= 1,79 mm
4.50. As três barras de suspensão são feitas de mesmo material e têm áreas de seção transversal iguais,
A. Determine a tensão normal média em cada barra se a viga rígida ACE for submetida à força P.
Figura 4.50
∑
∑
;
- 0,5dP + dFCD + 2dFEF = 0 [1]
;
FAB – P + FCD + FEF = 0 [2]
Desmembrando a equação [3], obtemos: FAB = 2FCD – FEF, sendo assim: FCD =
;
;
143
Resolução: Steven Róger Duarte
=
=2
[3]
; FEF =
e FAB =
Carga Axial
4.51. O conjunto é composto por um parafuso de aço A-36 e um tubo de latão vermelho C83400. Se a
porca for apertada contra o tubo de modo que L = 75 mm, e quando girada um pouco mais, avance 0,02
mm no parafuso, determine a força no parafuso e no tubo. O parafuso tem diâmetro de 7 mm, e o tubo tem
área de seção transversal de 100 mm².
Figura 4.51
∑
;
Faço – Flat = 0 ; Faço = Flat = P
[2]
[1]
= 1,16 kN
*4.52. O conjunto é composto de aço A-36 e um tubo de latão vermelho C83400. A porca foi apertada
contra o tubo de modo que L = 75 mm. Determine a quantidade máxima de avanço adicional da porca no
parafuso para que o material não sofra escoamento. O parafuso tem diâmetro de 7 mm, e o tubo tem área
de seção transversal de 100 mm².
Figura 4.52
(
)
(
a=
Paço =
)
(
Plat = (
=
= 9,621 kN
)
= 70 x 100 = 7 kN
= 0,120 mm
144
Resolução: Steven Róger Duarte
)
Carga Axial
4.53. O parafuso de aço com 10 mm de diâmetro está embutido em uma luva de bronze. O diâmetro
externo dessa luva é 20 mm e seu diâmetro interno é 10 mm. Se o parafuso for submetido a uma força de
compressão P = 20 kN, determine a tensão normal média no aço e no bronze. Eaço = 200 GPa, Ebr = 100
GPa.
Figura 4.53
∑
;
;
Fbr + Faço – 20 = 0 [1]
Fbr =
(
)
Substituindo Fbr na equação [1], obtemos:
= 1,5Faço [2]
= 102 MPa
;
Faço = 8 kN e Fbr = 12 kN
(
)
(
)
= 50,9 MPa
4.54. O parafuso de aço com 10 mm de diâmetro está embutido em uma luva de bronze. O diâmetro
externo dessa luva é 20 mm e seu diâmetro interno é 10 mm. Se a tensão de escoamento para o aço for
(ζe)lat = 520 MPa, determine o valor da maior carga elástica P que pode ser aplicada ao conjunto. Eaço =
200 GPa, Elat = 100 GPa.
Figura 4.54
∑
;
Fbr + Faço – P = 0 [1]
;
Fbr =
(
)
= 1,5Faço [2]
P = 126 kN
145
Resolução: Steven Róger Duarte
Substituindo Fbr na equação [1], temos:
Faço = 0,4P
Carga Axial
4.55. O elemento rígido é mantido na posição mostrada na figura por três tirantes de aço A-36. Cada
tirante tem comprimento de 0,75 m quando não alongado e área de seção transversal de 125 mm².
Determine as forças nos tirantes se for dada uma volta completa em um parafuso tensor na haste EF. O
avanço da rosca é 1,5 mm. Despreze o tamanho do parafuso tensor e considere-o rígido. Observação: O
avanço provocaria na haste, quando não carregada, um encurtamento de 1,5 mm quando o parafuso
tensor girasse uma revolução completa.
Figura 4.55
Dados: Eaço = 200 GPa ; A = 125 mm² ; LEF = 0,75 m
∑
∑
;
0,5TEF – 1TCD = 0 [1]
;
TAB + TCD – TEF = 0 [2]
TCD = 0,5TEF = 16,67 kN
;
TEF =
= 33,3 kN
TAB = TCD = 16,7 kN
*4.56. A barra está presa por um pino em A e é sustentada por duas hastes de alumínio, cada um com
diâmetro de 25 mm e módulo de elasticidade Eal = 70 GPa. Considerando que a barra é rígida e
inicialmente vertical, determine o deslocamento da extremidade B quando for aplicada uma força de 10 kN.
Figura 4.56
∑
Dados: d = 25 mm ; Eal = 70 GPa ; LEF = 0,3 m ; LAE = 0,9 m
;
;
0,3FCD + 0,9FEF – 10 x 0,6 = 0 [1]
= 0,055142 mm
FEF = 6FCD [2]
;
tang( ) =
= 6,127 x 10
146
Resolução: Steven Róger Duarte
Substituindo FEF na equação [1], temos:
FCD = 1,053 kN e FEF = 6,316 kN
-5
;
= LABtang( ) = 0,073522 mm
Carga Axial
4.57. A barra está presa por um pino em A e é sustentada por duas hastes de alumínio, cada uma com
diâmetro de 25 mm e módulo de elasticidade Eal = 70 GPa. Considerando que a barra é rígida e
inicialmente vertical, determine a força em cada haste quando for aplicada uma força de 10 kN.
Figura 4.57
∑
;
=3
; Substituindo FEF na equação [1], temos:
0,3FCD + 0,9FEF – 10 x 0,6 = 0 [1]
FEF = 6FCD [2]
FCD = 1,053 kN e FEF = 6,316 kN
4.58. O conjunto é composto por dois postes do material 1 com módulo de elasticidade E1 e cada um com
área de seção transversal A1 e um poste do material 2 com módulo de elasticidade E2 e área de seção
transversal A2. Se uma carga central P for aplicada à tampa rígida, determine a força em cada material.
Figura 4.58
∑
;
F1 + F2 + F1 – P = 0 [1]
;
F2 = .
[2]
147
Resolução: Steven Róger Duarte
Substituindo F1 na equação [1], obtemos:
/
F1 = .
/
Carga Axial
4.59. O conjunto é composto por dois postes AB e CD do material 1 com módulo de elasticidade E1 e área
de seção transversal A1 cada e um poste central EF do material 2 com módulo de elasticidade E2 e área de
seção transversal A2. Se os postes AB e CD tiverem de ser substituídos por postes do material 2,
determine a área da seção transversal exigida para esses novos postes de modo que ambos os conjuntos
sofram o mesmo grau de deformação quando carregados.
Figura 4.59
∑
;
;
F1 + F2 + F1 – P = 0 [1]
Substituindo F1 na equação [1], temos:
F2 = .
[2]
;
/
Substituindo F1 e F2 em
e F1 = .
/
, obtemos:
A1’ = . /
A1’ =
*4.60. O conjunto é composto por dois postes AB e CD do material 1 com módulo de elasticidade E1 e
área de seção transversal A1 cada e um poste central EF do material 2 com módulo de elasticidade E2 e
área de seção transversal A2. Se o poste EF tiver de ser substituído por um poste do material 1, determine
a área da seção transversal exigida para esse novo poste de modo que ambos os conjuntos sofram o
mesmo grau de deformação quando carregados.
Figura 4.60
∑
;
F1 + F2 + F1 – P = 0 [1]
;
Substituindo F1 na equação [1], temos:
F2 = .
[2]
Após o poste EF ser substituído pelo material 1, temos:
Substituindo F2 na equação [1], teremos: F1 =
e
F1 = .
F2 =
; igualando as duas equações de F1, obtemos:
=
148
Resolução: Steven Róger Duarte
/
/
Carga Axial
4.61. O suporte é mantido preso à parede por três parafusos de aço A-36 em B, C e D. Cada parafuso
tem diâmetro de 12,5 mm e comprimento de 50 mm quando não alongado. Se uma força de 4 kN for
aplicada ao suporte como mostra a figura, determine a força desenvolvida em cada parafuso. Para o
cálculo, considere que os parafusos não sofrem cisalhamento; ao contrário, a força vertical de 4 kN é
suportada pela saliência em A. Considere também que a parede e o suporte são rígidos. O detalhe mostra
a deformação muito ampliada dos parafusos.
Figura 4.61
∑
;
[2]
12,5FB + 37,5FC + 87,5FD – 4 x 50 = 0 [1]
[3]
Substituindo FD e FB na equação [1], obtemos:
FC = 0,8136 kN
;
FD = (
) = 1,8983 kN
; FB = (
) = 0,2712 kN
4.62. O suporte é mantido preso à parede por três parafusos de aço A-36 em B, C e D. Cada parafuso
tem diâmetro de 12,5 mm e comprimento de 50 mm quando não alongado. Se uma força de 4 kN for
aplicada ao suporte como mostra a figura, determine até que distância s a parte superior do suporte
afasta-se da parede no parafuso D. Para o cálculo, considere que os parafusos não sofrem cisalhamento;
ao contrário, a força vertical de 4 kN é suportada pela saliência em A. Considere também que a parede e o
suporte são rígidos. O detalhe mostra a deformação muito ampliada dos parafusos.
Figura 4.62
∑
;
[2]
12,5FB + 37,5FC + 87,5FD – 4 x 50 = 0 [1]
[3]
Substituindo FD e FB na equação [1], obtemos: FC = 0,8136 kN, sendo assim:
= 0,003867 mm
149
Resolução: Steven Róger Duarte
Carga Axial
4.63. A barra rígida é apoiada pelos dois postes curtos de pinho branco e uma mola. Se o comprimento
dos postes quando não carregados for 1 m e a área de seção transversal for 600 mm² e a mola tiver
rigidez k = 2 MN/m e comprimento 1,02 m quando não deformada, determine a força em cada poste após
a aplicação da carga á barra.
Figura 4.63
FA = F B = F
;
∑
[2]
2F + Fk – 100 = 0 [1]
FA = FB = 25,6 kN
*4.64. A barra rígida é apoiada pelos dois postes curtos de pinho branco e uma mola. Se o comprimento
dos postes quando não carregados for 1 m e a área de seção transversal for 600 mm² e a mola tiver
rigidez k = 2 MN/m e comprimento de 1,02 m quando não deformada, determine o deslocamento vertical
de A e B após a aplicação da carga à barra.
Figura 4.64
Dados: L0 = 1 m ; Lf = 1,02 m ; A = 600 mm² ; k = 2 MN/m ; E = 9,65 GPa
FA = F B = F
;
∑
[2]
2F + Fk – 100 = 0 [1]
FA = FB = 25,6 kN
= 4,42 mm
150
Resolução: Steven Róger Duarte
Carga Axial
4.65. A roda está sujeita à força de 18 kN transmitida pelo eixo. Determine a força em cada um dos três
raios. Considere que o aro é rígido, que os raios são feitos do mesmo material e que cada um tem a
mesma área de seção transversal.
Figura 4.65
FAC = FAD
Lei do cosseno
∑
;
)
(
(
FACcos(60°) + FADcos(60°) + FAB – 18 = 0 [1]
)
[2]
Desmembrando a equação [2], e deixando-a em função de FAB, obtemos:
0,004
+ 43.200 FAB – 518.400 = 0 [3]
Solucionando a equação do segundo grau, obtemos: FAB = 12 kN (T)
FAC = FAD = 18 - 12 = 6 kN (C)
4.66. O poste é feito de alumínio 6061-T6 e tem 50 mm de diâmetro. Está preso aos suportes A e B e em
seu centro C há uma mola espiral acoplada ao colar rígido. Se a mola não estiver comprimida na posição
original, determine as reações em A e B quando a força P = 40 kN é aplicada ao colar.
Figura 4.66
FA = FB [1]
Dados: Eal = 68,9 GPa ; d = 50 mm ; P = 40 kN ; k = 200 MN/m
;
x+
[3]
∑
FA = FB =
FA + FB + Fk – 40 = 0 [2]
151
Resolução: Steven Róger Duarte
x=
= 16,9 kN
0,0312 mm
Carga Axial
4.67. O poste é feito de alumino 6061-T6 e tem diâmetro de 50 mm. Está preso aos suportes A e B e em
seu centro C há uma mola espiral acoplada ao colar rígido. Se a mola não estiver comprimida na posição
inicial, determine a compressão na mola quando a carga P = 50 kN for aplicada ao colar.
Figura 4.67
FA = FB [1]
x+
;
∑
[3]
x=
= 0,0390 mm
FA + FB + Fk – 50 = 0 [2]
*4.68. A barra rígida suporta um carregamento distribuído uniforme de 90 kN/m. Determine a força em
cada cabo se cada um tiver área de seção transversal de 36 mm² e E = 200 GPa.
Figura 4.68
∑
- 270 x 1,5 +
;
√
x1+
√
x 3 = 0 [1]
TCD = 3TBC [2]
Substituindo TCD na equação [1], obtemos: TBC = 45,2804 kN
152
Resolução: Steven Róger Duarte
e TCD = 3 x 45,2804 = 135,8411 kN
Carga Axial
4.69. A posição original da barra rígida é horizontal e ela é sustentada por dois cabos com área de seção
transversal de 36 mm² cada e E = 200 GPa. Determine a leve rotação da barra quando uma carga
uniforme é aplicada.
Figura 4.69
∑
- 270 x 1,5 +
;
√
x1+
√
x 3 = 0 [1]
TCD = 3TBC [2]
Substituindo TCD na equação [1], obtemos: TBC = 45,2804 kN e TCD = 135,8411 kN, sendo assim:
√
√
√
= 14,0625 mm
153
Resolução: Steven Róger Duarte
; LAB = 1 m
;
.
/
Carga Axial
4.3 - PROBLEMAS
4.70. A chave elétrica fecha quando as hastes de ligação CD e AB se aquecem, o que provoca a
translação e a rotação do braço rígido BDE até fechar o contato em F. A posição original de BDE é vertical
e a temperatura é 20°C. Se AB for feita de bronze C86100 e CD, de alumínio 6061-T6, determine o espaço
s exigido entre os contatos para a chave fechar quando a temperatura alcançar 110°C.
Figura 4.70
-6
-6
Dados: ΔT = 90°C ; αal = 23 x 10 /°C ; αbr = 17 x 10 /°C ; LCD = 300 mm ; LAB = 300 mm
(
)
(
(
)
s = 0,7425 mm
)
4.71. Uma trena de aço é usada por um supervisor para medir o comprimento de uma reta. A seção
transversal da trena é retangular, com 1,25 mm de espessura por 5 mm de largura, e o comprimento é 30
m quando T1 = 20°C e a carga de tração na trena é 100 N. Determine o comprimento verdadeiro da reta
medida se a leitura da trena for 139 m quando usada sob tração de 175 N a T2 = 40°C. O piso onde a
trena é utilizada é plano. αaço = 17(10-6)/°C, Eaço = 200 GPa.
Figura 4.71
-6
= 17 x 10 x 20 x 139 = 0,04726 m
L’ = L +
;
)
(
(
)
= 139 + 0,04726 + 0,00834 = 139,056 m
154
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)(
)
= 8,34 mm
Carga Axial
*4.72. Os diâmetros e materiais de fabricação do conjunto são indicados na figura. Se o conjunto estiver
bem ajustado entre seus apoios fixos quando a temperatura é T1 = 20°C, determine a tensão normal média
em cada material quando a temperatura atingir T2 = 40°C.
Figura 4.72
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
;
= 33,85 MPa
= 135,41 MPa
Fbr = Fal = Faço
Fbr = Fal = Faço = 1.063,49 kN
= 15,05 MPa
4.73. Uma placa de concreto de alta resistência utilizada em uma pista de rolamento tem 6 m de
comprimento quando sua temperatura é 10 °C. Se houver uma folga de 3 mm em um de seus lados antes
de tocar seu apoio fixo, determine a temperatura exigida para fechar a folga. Qual é a tensão de
compressão no concreto se a temperatura aumentar até 60 °C.
T=
(
)
= 55,45°C
-6
155
Resolução: Steven Róger Duarte
3
= (11 x 10 )(60 – 55,45)(29 x 10 ) = 1,45 MPa
Carga Axial
4.74. Um tubo de vapor com 1,8 m de comprimento é feito de aço com ζe = 280 MPa e está ligado
diretamente as duas turbinas A e B, como mostra a figura. O diâmetro externo do tubo é 100 mm e a
espessura da parede é 6 mm. A ligação foi feita a T1 = 20°C. Considerando que os pontos de acoplamento
das turbinas são rígidos, determine a força que o tubo exerce sobre elas quando o vapor e, portanto, o
tubo, atingem uma temperatura de T2 = 135°C.
Figura 4.74
ri = r0 – t = 50 – 6 = 44 mm
(
F=
(
)
(
)
(
)
= 276 MPa
) = 489,03 kN
;
OK!
4.75. Um tubo de vapor com 1,8 de comprimento e feito de aço com ζe = 280 MPa e está ligado
diretamente a duas turbinas A e B, como mostra a figura. O diâmetro externo do tubo é 100 mm e a
espessura da parede é 6 mm. A ligação foi feita a T1 = 20°C. Considerando que a rigidez dos pontos de
acoplamento das turbinas é k = 16 MN/mm, determine força que o tubo exerce sobre as turbinas quando o
vapor e, portanto, o tubo, atingem uma temperatura de T2 = 135°C.
Figura 4.75
ri = 50 – 6 = 44 mm
(
x=
)
(
(
)
)(
)(
(
(
)(
)(
)
)
= 0,02983 mm
)
6
F = kx = 16 x 10 x 0,02983 = 477,29 kN
(
)
(
)
= 269,37 MPa
156
Resolução: Steven Róger Duarte
;
OK!
Carga Axial
*4.76. Os trilhos de aço A-36 de uma ferrovia têm 12 m de comprimento e foram assentados com uma
pequena folga entre eles para permitir dilatação térmica. Determine a folga δ exigida para que os trilhos
apenas encostem um no outro quando a temperatura aumentar de T1 = - 30°C para T2 = 30°C.
Considerando essa folga, qual seria a força axial nos trilhos se a temperatura atingisse T3 = 40°C? A área
de seção transversal de cada trilho é 3.200 mm².
Figura 4.76
(
) = 8,640 mm
Até 30°C, sua dilatação será 8,64 mm, passando dessa temperatura haverá tensão devido a força, uma vez que os
trilhos estarão encostados um no outro, logo:
;
(
)
(
)(
)
(
F=
)(
)
= 76,80 kN
4.77. Os dois segmentos de haste circular, um de alumínio e o outro de cobre, estão presos às paredes
rígidas de tal modo que há uma folga de 0,2 mm entre eles quando T1 = 15°C. Qual é a maior temperatura
T2 exigida para apenas fechar a folga? Cada haste tem diâmetro de 30 mm, αal = 24(10-6)/°C, Eal = 70 GPa,
αcobre = 17(10-6)/°C, Ecobre = 126 GPa. Determine a tensão normal média em cada haste se T2 = 95°C.
-6
Figura 4.77
(
T’ =
)
(
)
= 45,77°C
;
= 30,77°C
= 0,0523 mm
Fal = Fcu = F ;
(
-6
Dados: αal = 24 x 10 /°C ; Eal = 70 GPa ; αcobre = 17 x 10 /°C ; Ecobre = 126 GPa
)(
)
F = 61,958 kN
(
)
(
(
)(
;
(
= 0,1477 mm
)
(
)
(
)
= 87,65 MPa
157
Resolução: Steven Róger Duarte
)
;
)
(
)
Carga Axial
4.78. Os dois segmentos de haste circular, um de alumínio e o outro de cobre, estão presos às paredes
rígidas de modo tal que há uma folga de 0,2 mm entre eles quando T1 = 15°C. Cada haste tem diâmetro
de 30 mm, αal = 24(10-6)/°C, Eal = 70 GPa, αcobre = 17(10-6)/°C, Ecobre = 126 GPa. Determine a tensão normal
média em cada haste se T2 = 150°C. Calcule também o novo comprimento do segmento de alumínio.
Figura 4.78
-6
-6
Dados: αal = 24 x 10 /°C ; Eal = 70 GPa ; αcobre = 17 x 10 /°C ; Ecobre = 126 GPa ; T1 = 15 °C ; T2 = 150 °C
(
T’ =
)
(
)
= 45,77°C
= 30,77°C
;
= 0,0523 mm
Fal = Fcu = F
(
)(
(
;
)
)
(
)
(
(
(
F = 131,2 kN
(
)
)
(
)(
= 0,1477 mm
)
(
)
(
)
;
)
(
)
= 185,58 MPa
(
)
;
)(
(
(
)
)
)
= 0,117793 mm
= 200,117793 mm
4.79. Duas barras feitas de materiais diferentes são acopladas e instaladas entre duas paredes quando a
temperatura é T1 = 10ºC. Determine a força exercida nos apoios (rígidos) quando a temperatura for T2 =
20ºC. As propriedades dos materiais e as áreas de seção transversal de cada barra são dadas na figura.
Figura 4.79
Dados: T1 = 10 °C ; T2 = 20 °C ; Laço = Llat = 300 mm
(
)
(
F = 6,99 kN
158
Resolução: Steven Róger Duarte
)
Carga Axial
*4.80. A haste central CD do conjunto é aquecida de T1 = 30ºC até T2 = 180°C por resistência elétrica. Na
temperatura mais baixa, a folga entre C e a barra rígida é 0,7 mm. Determine a força nas hastes AB e EF
provocadas pelo aumento na temperatura. As hastes AB e EF são feitas de aço e cada uma tem área de
seção transversal de 125 mm². CD é feita de alumínio e tem área de seção transversal de 375 mm². Eaço =
200 GPa, Eal = 70 GPa, αaço = 12(10-6)/ºC e αal = 23(10-6)/ºC.
Figura 4.80
(
)
(
∑
)
= 0,7 mm
Tf = 156,8116°C
(
;
(
- FAB + FCD – FEF = 0
)
(
)(
)
)
(
)
2FAB = FCD [1]
(
)
(
)
[2]
FAB = 4,23 kN
FCD = 2 x 4,23 = 8,46 kN
4.81. A haste central CD do conjunto é aquecida de T1 = 30°C até T2 = 180°C por resistência elétrica. As
duas hastes AB e EF situadas nas extremidades também são aquecidas de T1 = 30°C até T2 = 50°C. Na
temperatura mais baixa, T1, a folga entre C e a barra rígida é 0,7 mm. Determine a força nas hastes AB e
EF provocada pelo aumento na temperatura. As hastes AB e EF são feitas de aço e cada um tem área de
seção transversal de 125 mm². CD é feita de alumínio e tem área de seção transversal de 375 mm². Eaço =
200 GPa, Eal = 70 GPa, αaço = 12(10-6)/°C e αal = 23(10-6)/°C.
Figura 4.81
(
(
)
)
(
)
(
)
= 0,1104 mm
;
= 0,072 mm
;
∑
- FAB + FCD – FEF = 0
(
;
2FAB = FCD [1]
(
)(
)
(
(
)
(
,
) -
Tf = ΔT + T2 = 169,8°C
(
(
)
(
) )
)
(
FAB = FEF = 1,85 kN
159
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
) )
(
(
) )
[2]
Carga Axial
4.82. O tubo de aço A-36 está acoplado aos colares em A e B. Quando a temperatura é 15 °C, não há
nenhuma carga axial no tubo. Se o gás quente que passa pelo tubo provocar uma elevação de ΔT =
(20+30x)°C na temperatura do tubo, onde x é dado em metros, determine a tensão normal média no tubo.
O diâmetro interno é 50 mm, e a espessura na parede é 4 mm.
Figura 4.82
;
∫ (
∫
)
4.83. O tubo de bronze 86100 tem raio interno de 12,5 mm e espessura de parede de 5 mm. Se o gás que
passa por ele mudar a temperatura do tubo uniformemente de TA = 60°C em A para TB = 15°C em B,
determine a força axial que ele exerce sobre as paredes. O tubo foi instalado entre as paredes quando T =
15 °C.
Figura 4.83
T(x) = TA + kx, sabemos que para x = L, T(x) = TB, logo:
temperatura será:
( )
; sendo assim, a variação de
= 45 -18,75x
;
(
160
Resolução: Steven Róger Duarte
;
r0 = ri + t = 12,5 + 5 = 17,5 mm
)
∫ (
)
F = 18,566 kN
Carga Axial
*4.84. O bloco rígido pesa 400 kN e será suportado pelos postes A e B, feitos de aço A-36, e pelos postes
C, feito de latão vermelho C83400. Se todos os postes tiverem o mesmo comprimento original antes de
serem carregados, determine a tensão normal média desenvolvida em cada um deles, quando o poste C
for aquecido de modo que sua temperatura aumente 10°C. Cada poste tem área de seção transversal de
5.000 mm².
-6
Dados: αlat = 18 x 10 /°C ; Elat = 101 GPa ; ΔT = 10 °C ; A = 5.000 mm²
Figura 4.84
∑
(
;
)
(
)
(
)
2Faço + Flat = 400 kN [1]
[2]
Faço = 123,393 kN
Flat = 400 – 2Faço = 153,214 kN
= 24,68 MPa
;
= 30,64 MPa
4.85. A barra tem área de seção transversal A, comprimento L, módulo de elasticidade E e coeficiente de
expansão térmica α. A temperatura da barra muda uniformemente ao longo de seu comprimento de TA em
A para TB em B de modo que, em qualquer ponto x ao longo da barra, T = TA + x(TB - TA)/L. Determine a
força que a barra exerce nas paredes rígidas. Inicialmente, não há nenhuma força axial na barra.
Figura 4.85
∫
F=
∫ 0
(
;
)
1
∫
161
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
=
(
)
Carga Axial
4.86. A haste é feita de aço A-36 e tem diâmetro de 6 mm. Se as molas forem comprimidas 12 mm
quando a temperatura da haste é T = 10ºC, determine a força na haste quando sua temperatura for T =
75ºC.
Figura 4.86
k = 200 N/mm ; x0 = 12 mm
F = k(x + x0) [1]
2x =
[2]
(
(
)(
)(
(
).
).
)
/(
/
(
)
)(
(
)
)(
)(
)
= 0,20892 mm
Substituindo o valor de x na equação [1], obtemos: F = 200(0,20892 + 12) = F = 2,442 kN
162
Resolução: Steven Róger Duarte
Carga Axial
4.4 - PROBLEMAS
4.87. Determine a tensão normal máxima desenvolvida na barra quando submetida a uma carga P = 8 kN.
Figura 4.87
= 0,25
k = 2,375
(
;
(
)
)(
(
)
)( )
= 190 MPa
*4.88. Se a tensão normal admissível para a barra for ζadm = 120 MPa, determine a força axial máxima P
que pode ser aplicada à barra.
Figura 4.88
k = 2,375
;
(
)
; 120 = 2,375 x 0,01P
(
)( )
= (0,01P) MPa
P = 5,05 kN
4.89. A barra de aço tem as dimensões mostradas na figura. Determine a força axial máxima P que pode
ser aplicada de modo a não ultrapassar uma tensão de tração admissível ζadm = 150 MPa.
Figura 4.89
= 0,2
k = 2,45
;
(
P = 44,1 kN
163
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
)(
)
Carga Axial
4.90. Determine a força axial máxima P que pode ser aplicada à barra. A barra é feita de aço e tem tensão
admissível ζadm = 147 MPa.
Figura 4.90
= 0,2
k = 2,45
;
(
)
(
)( )
P = 5,4 kN
4.91. Determine a tensão normal máxima desenvolvida na barra quando sujeita a uma carga P = 8 kN.
Figura 4.91
= 0,2
k = 2,45
(
;
(
)
)(
(
)
)( )
= 217,78 MPa
*4.92. Determine a tensão normal máxima desenvolvida na barra quando sujeita a uma carga P = 8 kN.
Figura 4.92
= 0,5
= 0,1
k = 1,4
k = 2,65
;
= 74,7 MPa
(
;
(
164
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
)(
)
)( )
= 88,3 MPa
Carga Axial
4.93. A distribuição de tensão resultante ao longo da seção AB para a barra é mostrada na figura. Por
essa distribuição, determine o valor aproximado da força axial resultante P aplicada à barra. Além disso,
qual é o fator de concentração de tensão para essa geometria?
Figura 4.93
= 0,75
k = 1,26
P = 19 kN
4.94. A distribuição de tensão resultante ao longo da seção AB para a barra é mostrada na figura. Por
essa distribuição, determine o valor aproximado da força axial resultante P aplicada à barra. Além disso,
qual e o fator de concentração de tensão para essa geometria?
Figura 4.94
= 0,25
k = 1,6
;
P = 36 kN
= 45 MPa
165
Resolução: Steven Róger Duarte
Carga Axial
4.95. A chapa de aço A-36 tem espessura de 12 mm. Se houver filetes de rebaixo em B e C, e ζadm = 150
MPa, determine a carga axial máxima P que ela pode suportar. Calcule o alongamento da chapa
desprezando o efeito dos filetes.
Figura 4.95
= 0,5
;
=2
k = 1,4
P = 77,1 kN
= 0,429 mm
*4.96. O peso de 1.500 kN ( 150 t) é assentado lentamente no topo de um poste feito de alumínio 2014T6 com núcleo de aço A-36. Se ambos os materiais puderem ser considerados elásticos perfeitamente
plásticos, determine a tensão em cada um deles.
Figura 4.96
∑
;
Fal + Faço = 1.500 kN [1]
;
(
Substituindo Fal na equação [1], temos:
Fal = 1,0965Faço [2]
)
Faço = 715,478 kN
(
= 364,4 MPa; constata-se que ocorre escoamento no aço, pois:
Portanto:
;
Fal = 1.500 – 490,87 = 1.009,13 kN
(
)
;
166
Resolução: Steven Róger Duarte
)
Faço = 490,87 kN
(
)
= 171,31 MPa
Carga Axial
4.97. A haste do parafuso de aço com 10 mm de diâmetro está embutida em uma luva de bronze. O
diâmetro externo dessa luva é 20 mm. Se a tensão de escoamento for (ζe)aço = 640 MPa para o aço e (ζe)br
= 520 MPa para o bronze, determine o valor da maior carga elástica P que pode ser aplicada ao conjunto.
Eaço = 200 GPa, Ebr = 100 GPa.
Figura 4.97
∑
;
; Substituindo Fbr na equação [1], temos:
P – Fbr – Faço = 0 [1]
(
Fbr = 1,5Faço [2]
)
(
)
Faço = 0,4P
P = 126 kN
4.98. O peso é suspenso por cabos de aço e alumínio, cada um com mesmo comprimento inicial de 3 m e
área de seção transversal de 4 mm². Se considerarmos que os materiais são elásticos perfeitamente
plásticos com (ζe)aço = 120 MPa e (ζe)al = 70 MPa, determine a força em cada cabo se o peso for (a) 600 N
e (b) 720 N. Eal = 70 GPa, Eaço = 200 GPa.
Figura 4.98
(a) W = 600 N
∑
;
Faço + Fal = 600 [1]
;
= 0,35Faço [2]
= 111,11 MPa
(
)
Fal = 600 – 444 = 156 N
167
Resolução: Steven Róger Duarte
Substituindo Fal na equação [1], obtemos:
Faço = 444 N
Carga Axial
(b) W = 720 N
∑
;
;
Faço + Fal = 720 [1]
Substituindo Fal na equação [1], obtemos: Faço = 533,33 N
= 0,35Faço [2]
Ocorre escoamento no aço, logo: (
= 133,33 Mpa
)
Faço = 480 N
;
(
)
Fal = 720 – 480 = 240 N
4.99. A barra tem área de seção transversal de 625 mm². Se uma força P = 225 kN for aplicada em B e,
então, removida, determine a tensão residual nas seções AB e BC. ζe = 210 MPa.
Figura 4.99
∑
;
FA + FC – P = 0 [1]
;
FA = P – FC = 56,25 kN
= 168,75 kN [2]
= 270 MPa
Ocorre escoamento do material, logo:
FC’ =
FA’ = P – FC’ = 93,75 kN
= 150 MPa
= 60 MPa (T)
;
168
Resolução: Steven Róger Duarte
;
= 210 MPa
= 131,25 kN
= 90 MPa
= 60 MPa (T)
Carga Axial
*4.100. A barra tem área de seção transversal de 300 mm² e é feita de um material cujo diagrama tensãodeformação pode ser aproximado pelos dois segmentos de reta mostrados na figura. Determine o
alongamento da barra resultante do carregamento aplicado.
Figura 4.100
(
)
= 83,33 MPa (não ocorre escoamento)
;
mm/mm
= 0,357 mm
(
)
= 216,67 MPa ; ocorre escoamento em B, pois:
= 17,93 mm
;
= 18,286 mm
169
Resolução: Steven Róger Duarte
= 140 MPa, sendo assim:
Carga Axial
4.101. A barra rígida é sustentada por um pino em A e dois cabos de aço, cada um com diâmetro de 4
mm. Se a tensão de escoamento para os cabos for ζe = 530 MPa e Eaço = 200 GPa, determine a
intensidade da carga distribuída w que pode ser colocada sobre a viga e provocará um início de
escoamento somente no cabo EB. Qual é o deslocamento do ponto G para esse cabo? Para o cálculo,
considere que o aço é elástico perfeitamente plástico.
Figura 4.101
Dados: d = 4 mm ; σe = 530 MPa ; Eaço = 200 GPa
∑
;
0,4TBE – 0,4 x 0,8w + 0,65TCD = 0
(
)
TBE = 6,66 kN [2]
[1]
;
= 861,25 MPa ;
[3]
TCD = 10,823 kN
, ocorre escoamento do material, logo: T CD = TBE = 6,66 kN
Substituindo TCD e TBE na equação [1], obtemos: w = 21,9 kN/m
= 2,12 mm
;
( )
= 0,0053
170
Resolução: Steven Róger Duarte
;
( ) = 4,24 mm
Carga Axial
4.102. A barra é sustentada por um pino em A e dois cabos de aço, cada um com diâmetro de 4 mm. Se a
tensão de escoamento para os cabos for ζe = 530 MPa e Eaço = 200 GPa, determine (a) a intensidade da
carga distribuída w que pode ser colocada sobre a viga de modo a provocar um início de escoamento
somente em um dos cabos e (b) a menor intensidade da carga distribuída que provoque o escoamento de
ambos os cabos. Para o cálculo, considere que o aço é elástico perfeitamente plástico.
Figura 4.102
Dados: d = 4 mm ; σe = 530 MPa ; Eaço = 200 GPa
(a) Início de escoamento apenas em um dos cabos
∑
;
(
)
TBE = 6,66 kN [2]
0,4TBE – 0,4 x 0,8w + 0,65TCD = 0 [1]
[3]; TCD = 10,823 kN
= 861,25 MPa ;
, ocorre escoamento do material, logo: T CD = 6,66 kN
TCD = 1,625TBE ; TBE = 4,099 kN
Substituindo TBE e TCD na equação [1], obtemos: w = 18,7 kN/m
(b) Escoamento de ambos os cabos
TBE = TCD = 6,66 kN ; substituindo TBE e TCD na equação [1], obtemos:
w = 21,9 kN/m
171
Resolução: Steven Róger Duarte
Carga Axial
4.103. A viga rígida é suportada pelos três postes A, B e C de comprimentos iguais. Os postes A e C têm
diâmetros de 75 mm e são feitos de alumínio, para o qual Eal = 70 GPa e (ζe)al = 20 MPa. O poste B tem
diâmetro de 20 mm e é feito de latão, para o qual Elat = 100 GPa e (ζe)lat = 590 MPa. Determine o menor
valor de P de modo que (a) somente as hastes A e C sofram escoamento e (b) todos os postes sofram
escoamento.
Figura 4.103
(a) Somente as hastes A e C sofram escoamento
∑
Fal = (
;
(
Fal + Flat + Fal – P – P = 0 [1]
)
*
= 9,844Flat [2]
Fal = 88,357 kN [3]
Substituindo Fal na equação [2], temos: Flat = 8,976 kN ; Agora substituindo Fal e Flat em [1], temos: P = 92,8 kN
(b) Todos os postes sofram escoamento
(
(
)
)
Fal = 88,357 kN
Flat = 18,535 kN, substituindo Fal e Flat na equação [1], obtemos: P = 181 kN
4.104. A viga rígida é suportada pelos três postes A, B e C de comprimentos iguais. Os postes A e C têm
diâmetros de 60 mm e são feitos de alumínio, para o qual Eal = 70 GPa e (ζe)al = 20 MPa. O poste B é feito
de latão, para o qual Elat = 100 GPa e (ζe)lat = 590 MPa. Se P = 130 kN, determine o maior diâmetro do
poste B, de modo que todos os postes sofram escoamento ao mesmo tempo.
Figura 4.104
∑
Fal + Flat + Fal – P – P = 0 [1]
;
(
)
Fal = 56,549 kN [2]
(
)
Flat =
Substituindo Fal e Flat na equação [1], obtemos:
dB = √
172
Resolução: Steven Róger Duarte
√
N [3]
= 17,8 mm
Carga Axial
4.105. A viga é sustentada por três cabos de aço A-36, cada um com comprimento de 1,2 m. A área da
seção transversal de AB e EF é 10 mm², e a área da seção transversal de CD é 4 mm². Determine a maior
carga distribuída w que pode ser suportada pela viga antes que qualquer dos cabos comece a escoar. Se
considerarmos que o aço é elástico perfeitamente plástico, determine até que distância a viga é deslocada
para baixo exatamente antes de todos os cabos começarem a escoar.
Figura 4.105
∑
;
TAB + TCD + TEF – 3w = 0 [1]
;
TEF = TAB = 2,5 kN [3]
TEF = 2,5TCD [2]
Substituindo TEF em [2]: TCD =
= 1 kN
Substituindo TCD , TEF e TAB na equação [1], obtemos: w = 2,00 kN/m
= 1,500 mm
4.106. O diagrama tensão-deformação de um material pode ser descrito pela curva σ = cε1/2. Determine a
deflexão δ da extremidade de uma haste feita desse material se ela tiver comprimento L, área de seção
transversal A e peso específico .
Figura 4.106
w=
. /
.
/
.
/
173
Resolução: Steven Róger Duarte
∫ .
/
=
4.107. Resolva o Problema 4.106 se o diagrama tensão-deformação for definido por σ = cε3/2.
Carga Axial
Figura 4.107
w=
.
⁄
⁄
/
.
⁄
⁄
⁄
/
.
⁄
⁄
⁄
/
∫ .
⁄
⁄
⁄
/
= . /
⁄
⁄
*4.108. A barra com diâmetro de 50 mm está presa em suas extremidades e suporta a carga axial P. Se o
material for elástico perfeitamente plástico com mostra o diagrama de tensão-deformação, determine a
menor carga P necessária para provocar o escoamento do segmento AC. Se essa carga for liberada,
determine o deslocamento permanente do ponto C.
Figura 4.108
∑
;
FA + FB – P = 0 [1]
E=
FA = 274,89 kN [2]
FA = FB = 274,89 kN, substituindo FA e FB na equação [1], obtemos: P = 549,78 kN
= 140 GPa
;
= 1,80 mm
174
Resolução: Steven Róger Duarte
Carga Axial
4.109. Determine o alongamento da barra no Problema 4.108 quando são removidos tanto a carga P
quanto os apoios.
Figura 4.109
∑
;
FA + FB – P = 0 [1]
FA = 274,89 kN [2]
FA = FB = 274,89 kN, substituindo FA e FB na equação [1], obtemos: P = 549,78 kN
E=
= 140 GPa
;
= 1,80 mm
=
= - 0,300 mm
A barra alonga-se 0,3 mm para a esquerda em A, daí o sinal negativo.
175
Resolução: Steven Róger Duarte
Carga Axial
4.5 - PROBLEMAS DE REVISÃO
4.110. Um rebite de aço com 6 mm de diâmetro a uma temperatura de 800°C está preso entre duas
chapas de tal modo que, nessa temperatura, ele tem 50 mm de comprimento e exerce uma força de aperto
de 1,25 kN entre as chapas. Determine o valor aproximado da força de aperto entre as chapas quando o
rebite esfriar até 5°C. Para o cálculo, considere que as cabeças do rebite e as chapas são rígidas.
Considere também αaço = 14(10-6)/°C, Eaço = 200 GPa. O resultado é uma estimativa conservadora da
resposta real? Justifique sua resposta.
Figura 4.110
FT =
(
)
(
)(
)(
)(
) = 62,94 kN
Logo, a força de aperto devido à tração será: Faperto = 1,25 + 62,94 = 64,189 kN
Sim, porque conforme o rebite esfria, as chapas e as cabeças do rebite também se deformarão. A força F T no rebite
não será tão grande.
4.111. Determine a força axial máxima P que pode ser aplicada à chapa de aço. A tensão admissível é
ζadm = 150 MPa.
Figura 4.111
=2
;
= 0,1
k = 2,4
;
= 0,1
P = 22,5 kN
(
176
Resolução: Steven Róger Duarte
)
k = 2,65
(
)( )
P = 32,60 kN
Carga Axial
*4.112. O elo rígido é sustentado por um pino em A e dois cabos de aço A-36, cada um com comprimento
de 300 mm quando não alongados e área de seção transversal de 7,8 mm². Determine a força
desenvolvida nos cabos quando o elo suportar a carga vertical de 1,75 kN.
Figura 4.112
∑
;
1,75 x 0,15 – 0,1FB – 0,225FC = 0 [1]
FC = 2,25FB [2]
Substituindo FB e FC na equação [1], obtemos: FB = 0,433 kN e FC = 0,974 kN
4.113. A força P é aplicada à barra, a qual é composta por um material elástico perfeitamente plástico.
Construa um gráfico para mostrar como a força varia em cada seção AB e BC (ordenadas) à medida que
P (abscissa) aumenta. A barra tem áreas de seção transversal de 625 mm² na região AB e 2.500 mm² na
região BC e σe = 210 MPa.
Figura 4.113
177
Resolução: Steven Róger Duarte
Carga Axial
4.114. A haste de alumínio 2014-T6 tem diâmetro de 12 mm e está levemente conectada aos apoios
rígidos em A e B quando T1 = 25°C. Se a temperatura baixar para T2 = - 20°C e uma força axial P = 80 N
for aplicada ao colar rígido, como mostra a figura, determine as reações em A e B.
Figura 4.114
-6
Dados: αal = 23 x 10 /°C ; Eal = 73,1 GPa ; L = 325 mm ; L1 = 125 mm ; d = 12 mm ; P = 80 N ; T1 = 25 °C ; T2 = -20°C
∑
(
;
- FA + FB + P = 0 [1]
)
FB = 8,526 kN [2]
FA = P + FB = 0,080 + 8,526 = 8,606 kN
4.115. A haste de alumínio 2014-T6 tem diâmetro de 12 mm e está levemente conectada aos apoios
rígidos em A e B quando T1 = 40°C. Determine a força P que deve ser aplicada ao colar de modo que,
quando T = 0°C, a reação em B seja nula.
Figura 4.115
-6
Dados: αal = 23 x 10 /°C ; Eal = 73,1 GPa ; L = 325 mm, L1 = 125 mm ; d = 12 mm ; T1 = 40 °C ; T2 = 0 °C
(
Para: T = 0°C ; FB = 0, logo: P =
(
)
)
= 19,776 kN
*4.116. A coluna de aço A-36 tem área de seção transversal de 11.250 mm² e está engastada em
concreto de alta resistência, como mostra a figura. Se uma força axial de 300 kN for aplicada à coluna,
determine a tensão de compressão média no concreto e no aço. Até que distância a coluna se encurta?
Seu comprimento original é 2,4 m.
Figura 4.116
178
Resolução: Steven Róger Duarte
Carga Axial
∑
;
Fconc =
Fconc + Faço – 300 = 0 [1]
= 1,015Faço [2]
Substituindo Fconc na equação [1], obtemos: Faço = 148,88 kN
= 13,23 kN
;
Fconc = 300 – 148,88 = 151,12 kN
;
= 1,92 kN
= 0,15881 mm
4.117. A coluna de aço A-36 está engastada em concreto de alta resistência, como mostra a figura. Se
uma força axial de 300 kN for aplicada à coluna, determine a área exigida para o aço de modo que a força
seja compartilhada igualmente entre o aço e o concreto. Até que distância a coluna se encurta? Seu
comprimento original é 2,4 m.
Figura 4.117
∑
; Faço = Fconc = F
;
Aaço =
Fconc + Faço – 300 = 0 ; F = 150 kN
= 11.397,38 m²
= 0,15793 mm
4.118. O conjunto é formado por uma barra de alumínio ABC com 30 mm de diâmetro com um colar fixo
em B e uma haste de aço CD com 10 mm de diâmetro. Determine o deslocamento do ponto D quando o
conjunto for carregado como mostra a figura. Despreze o tamanho do colar em B e o acoplamento em C.
Eaço = 200 GPa, Eal = 70 GPa.
Figura 4.118
= 1,17 mm
179
Resolução: Steven Róger Duarte
Carga Axial
4.119. A junta é composta por três chapas de aço A-36 interligadas nas costuras. Determine o
deslocamento da extremidade A em relação à extremidade B quando a junta for submetida às cargas
axiais mostradas. Cada chapa tem espessura de 5 mm.
Figura 4.119
= 0,276 mm
= 0,03067 mm
= 0,184 mm
= 0,276 + 0,03067 + 0,184 = 0,491 mm
180
Resolução: Steven Róger Duarte
Carga Axial
4.6 – CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER
Problema
Resposta do livro
Correção
4.10
= 2,990 mm
= 0,00092 mm
4.12
= 0,00143°
= 0,0106°
4.69
= 0,180°
= 0,806°
4.94
P = 72,00 kN,
= 45,00 MPa, k = 1,60
Quadro 4 - Correção
181
Resolução: Steven Róger Duarte
P = 36,00 kN,
= 45,00 MPa, k = 1,60
Capítulo 5
Torção
182
Torção
5.1 - PROBLEMAS
5.1. Um eixo é feito de aço com tensão de cisalhamento admissível τadm = 84 MPa. Se o diâmetro do eixo
for 37,5 mm, determine o torque máximo T que pode ser transmitido. Qual seria o torque máximo T’ se
fosse feito um furo de 25 mm de diâmetro no eixo? Faça um rascunho da distribuição da tensão de
cisalhamento ao longo de uma linha radial em cada caso.
Figura 5.1
= 0,87 kN.m
(
;
)
= 0,698 kN.m ;
(
)
= 56 MPa
5.2. O eixo maciço de raio r está sujeito a um torque T. Determine o raio r’ do núcleo interno do eixo que
resista à metade do torque aplicado (T/2). Resolva o problema de duas maneiras: (a) usando a fórmula da
torção e (b) determinando a resultante da distribuição da tensão de cisalhamento.
Figura 5.2
(a) Usando a fórmula da torção
(
Substituindo
em
.
, temos:
)
/
;
=
; sabemos que
, logo:
(b) Determinando a resultante da distribuição da tensão de cisalhamento
∫
∫
∫
∫
√
183
Resolução: Steven Róger Duarte
∫
(
= 0,841r
*
√
= 0,841r
Torção
5.3. O eixo maciço de raio r está sujeito a um torque T. Determine o raio r’ do núcleo interno do eixo que
resista a 1/4 do torque aplicado (T/4). Resolva o problema de duas maneiras: (a) usando a fórmula da
torção e (b) determinando a resultante da distribuição da tensão de cisalhamento.
Figura 5.3
(a) Usando a fórmula da torção
(
Substituindo
em
, temos:
.
)
/
;
=
; sabemos que
, logo:
= 0,707r
√
(b) Determinando a resultante da distribuição da tensão de cisalhamento
.
/(
.
dT =
)
/
;
;
∫
dA = 2
( )
∫
;
r’ = 0,707r
*5.4. O tubo é submetido a um torque de 750 N.m. Determine a parcela desse torque à qual a seção
sombreada cinza resiste. Resolva o problema de duas maneiras: (a) usando a fórmula da torção e (b)
determinando a resultante da distribuição da tensão de cisalhamento.
Figura 5.4
(a) Usando a fórmula da torção
(
;
)
(
)
(b) Determinando a resultante da distribuição da tensão de cisalhamento
. /
;
∫
. /
∫
184
Resolução: Steven Róger Duarte
∫
T’ = 515 N.m
Torção
5.5. O eixo maciço de 30 mm de diâmetro é usado para transmitir os torques aplicados às engrenagens.
Determine a tensão de cisalhamento máxima absoluta no eixo.
Figura 5.5
Tmáx = 400 N.m
;
= 75,5 MPa
5.6. O eixo maciço de 32 mm de diâmetro é usado para transmitir os torques aplicados às engrenagens.
Se o eixo estiver apoiado em mancais lisos em A e B, que não resistem a torque, determine a tensão de
cisalhamento desenvolvida no eixo nos pontos C e D. Indique a tensão de cisalhamento nos elementos de
volume localizados nesses pontos.
Figura 5.6
Ponto C
TC = 185 N.m
;
= 28,75 MPa
Ponto D
TD = 75 N.m
;
= 11,66 MPa
185
Resolução: Steven Róger Duarte
Torção
5.7. O eixo tem diâmetro externo de 32 mm e diâmetro interno de 25 mm. Se for submetido aos torques
aplicados mostrado na figura, determine a tensão de cisalhamento máxima absoluta desenvolvida no eixo.
Os mancais lisos em A e B não resistem a torque.
Figura 5.7
Tmáx = 185 N.m
;
(
)
(
(
)
)
= 45,82 MPa
*5.8. O eixo tem diâmetro externo de 32 mm e diâmetro interno de 25 mm. Se for submetido aos torques
aplicados mostrado na figura, faça o gráfico da distribuição da tensão de cisalhamento que age ao longo
de uma linha radial que se encontra no interior da região EA do eixo. Os mancais lisos em A e B não
resistem a torque.
Figura 5.8
(
)
(
)
= 45,82 MPa
;
186
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
(
)
= 35,80 MPa
Torção
5.9. O conjunto é composto por duas seções de tubo de aço galvanizado interligados por uma redução em
B. O tubo menor tem diâmetro externo de 18,75 mm e diâmetro interno de 17 mm, enquanto que o tubo
maior tem diâmetro externo de 25 mm e diâmetro interno de 21,5 mm. Se o tubo estiver firmemente preso
à parede em C, determine a tensão de cisalhamento máxima desenvolvida em cada seção do tubo quando
o conjugado mostrado na figura for aplicado ao cabo da chave.
Figura 5.9
TAB = 75(0,15 + 0,2) = 26,25 N.m
(
;
(
)(
(
)(
)
(
)
–
)
)
= 62,55 MPa
= 18,89 MPa
5.10. O elo funciona como parte do controle do elevador de um pequeno avião. Se o tubo de alumínio
conectado tiver 25 mm de diâmetro interno e parede de 5 mm de espessura, determine a tensão de
cisalhamento máxima no tubo quando a força de 600 N for aplicada aos cabos. Além disso, trace um
rascunho da distribuição da tensão de cisalhamento na seção transversal.
Figura 5.10
c0 = ci + t = 12,5 + 5 = 17,5 mm
T = 600 x (0,75 + 0,75) = 90 N.m
(
;
)
(
(
)
187
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
= 10,32 MPa
)
= 14,5 MPa
Torção
5.11. O eixo é composto por três tubos concêntricos, todos do mesmo material, e cada um com os raios
internos e externos mostrados na figura. Se for aplicado um torque T = 800 N.m ao disco rígido preso à
sua extremidade, determine a tensão de cisalhamento máxima no eixo.
Figura 5.11
) = 2,54502 x 10-6 m4
J= (
= 11,9 MPa
*5.12. O eixo maciço está preso ao suporte em C e sujeito aos carregamentos de torção mostrados.
Determine a tensão de cisalhamento nos pontos A e B e faça um rascunho da tensão de cisalhamento nos
elementos de volume localizados nesses pontos.
Figura 5.12
(
)(
(
)
)
= 7,42 MPa ;
188
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)(
(
)
)
= 6,79 MPa
Torção
5.13. Um tubo de aço com diâmetro externo de 62,5 mm é usado para transmitir 3 kW quando gira a 27
rev/minuto. Determine, com aproximação de múltiplos de 5 mm, o diâmetro interno d do tubo se a tensão
de cisalhamento admissível for τadm = 70 MPa.
Figura 5.13
;
√
T=
√
= 0,05683 m = 56,83 mm
5.14. O eixo maciço de alumínio tem diâmetro de 50 mm e tensão de cisalhamento admissível
60 mm
τadm =
6
MPa. Determine o maior torque T1 que pode ser aplicado ao eixo se ele também estiver sujeito a outros
carregamentos de torção. Exige-se que T1 aja na direção mostrada. Determine também a tensão de
cisalhamento máxima no interior das regiões CD e DE.
Figura 5.14
TBC = (T1 – 68) N.m
;
TCD = 215,26 – 68 – 49 = 98,26 N.m
TDE = 215,26 – 68 – 49 – 35 = 63,26 N.m
(
(
;
)
)
(
;
189
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
T1 = 215,26 = 215 N.m
= 4,00 MPa
)
= 2,58 MPa
Torção
5.15. O eixo maciço de alumínio tem diâmetro de 50 mm. Determine a tensão de cisalhamento máxima
absoluta no eixo e trace um rascunho da distribuição da tensão de cisalhamento ao longo da linha radial
do eixo onde a tensão de cisalhamento é máxima. Considere T1 = 20 N.m.
Figura 5.15
Tmáx = 68 + 49 + 35 – 20 = 132 N.m
;
= 5,38 MPa
*5.16. O motor transmite um torque de 50 N.m ao eixo AB. Esse torque é transmitido ao eixo CD pelas
engrenagens em E e F. Determine o torque de equilíbrio T’ no eixo CD e a tensão de cisalhamento
máxima em cada eixo. Os mancais B, C e D permitem a livre rotação dos eixos.
Figura 5.16
TCD =
∑
T’ – TCD = 0
= 125 N.m
(
;
(
T’ = 125 N.m
190
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
= 9,43 MPa
= 14,8 MPa
Torção
5.17. Se o torque aplicado ao eixo CD for T’ = 75 N.m, determine a tensão de cisalhamento máxima
absoluta em cada eixo. Os mancais B, C e D permitem a livre rotação dos eixos, e o motor impede a
rotação dos eixos.
Figura 5.17
(
)
= 8,91 MPa
(
;
)
= 30 N.m
= 5,66 MPa
5.18. O tubo de cobre tem diâmetro externo de 62,5 mm e diâmetro interno de 57,5 mm. Se estiver
firmemente preso à parede em C e for submetido a um torque uniformemente distribuído, como mostra a
figura, determine a tensão de cisalhamento desenvolvida nos pontos A e B. Esses pontos se encontram na
superfície externa do tubo. Faça um rascunho da tensão de cisalhamento sobre os elementos de volume
localizados em A e B.
Figura 5.18
TA = 625 x 0,3 = 187,5 N.m
;
TB = 625 x 0,525 = 328,125 N.m
191
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
(
)
(
)
(
)
= 13,79 MPa
= 24,14 MPa
Torção
5.19. O tubo de cobre tem diâmetro externo de 62,5 mm e diâmetro interno de 57,5 mm. Se estiver
firmemente preso à parede em C e for submetido ao torque uniformemente distribuído ao longo de todo o
seu comprimento, determine a tensão de cisalhamento máxima absoluta no tubo. Discuta a validade desse
resultado.
Figura 5.19
Tmáx = 625 x (0,3 + 0,225 + 0,1) = 390,625 N.m
(
(
)
)
= 28,73 MPa
*5.20. O eixo maciço com 60 mm de diâmetro está sujeito aos carregamentos de torção distribuídos e
concentrados mostrados na figura. Determine a tensão de cisalhamento nos pontos A e B e trace um
rascunho da tensão de cisalhamento nos elementos de volume localizados nesses pontos.
Figura 5.20
TA = 400 N.m
;
TB = 800 + 400 – 600 = 600 N.m
= 9,43 MPa
;
192
Resolução: Steven Róger Duarte
= 14,15 MPa
Torção
5.21. O eixo maciço com 60 mm de diâmetro está sujeito aos carregamentos de torção e concentrados
mostrados na figura. Determine as tensões de cisalhamento máxima e mínima no eixo e especifique suas
localizações, medidas em relação à extremidade fixa.
Figura 5.21
Tmáx = 0,4 + 2 x 0,8 + 0,6 = 1,4 kN.m
;
= 33,0 MPa (Ocorre em x = 0)
T – 0,4 + 0,6 – 2(0,8 – x) = 0
T = (1,4 – 2x) kN.m
Para que T seja mínimo, T = 0 ; 1,4 – 2x = 0
x = 0,700 m
Entretanto, por conta do princípio de Saint-Venant, a
;
obtida não é válida.
5.22. O eixo maciço é submetido aos carregamentos de torção distribuídos e concentrados mostrados na
figura. Determine o diâmetro d exigido para o eixo se a tensão de cisalhamento admissível para o material
for τadm = 175 MPa.
Figura 5.22
Tmáx = 0,4 + 2 x 0,8 + 0,6 = 1,4 kN.m
√
√
= 17,2 mm
d = 2c = 2 x 17,2 = 34,4 mm
Entretanto, a análise não é válida por conta do princípio de Saint Venant.
193
Resolução: Steven Róger Duarte
Torção
5.23. Os eixos de aço estão interligados por um filete de solda como mostra a figura. Determine a tensão
de cisalhamento média na solda ao longo da seção a-a se o torque aplicado aos eixos for T = 60 N.m.
Observação: A seção crítica onde a solda falha encontra-se ao longo da seção a-a.
Figura 5.23
T = Vd
A = 2 x [2 (
)
V=
= 1.935,48 N
- = 1.652,7524 mm²
;
= 1,17 MPa
*5.24. A haste tem diâmetro de 12 mm e peso de 80 N/m. Determine a tensão de torção máxima
provocada na haste pelo seu peso em uma seção localizada em A.
Figura 5.24
w1 = 0,9 x 80 = 72 N
;
Tx = 0,9 x 24 + 0,45 x 72 = 54 N.m
w2 = 0,9 x 80 = 72 N
= 159,15 MPa
w3 = 0,3 x 80 = 24 N
194
Resolução: Steven Róger Duarte
Torção
5.25. Resolva o Problema 5.24 para a tensão de torção máxima em B.
Figura 5.25
w1 = 80 x 0,9 = 72 kN
;
TB = 0,45 x 72 + 0,9 x 24 = 54 N.m
w2 = 80 x 0,9 = 72 kN
= 159,15 MPa
w3 = 80 x 0,3 = 24 kN
5.27. O poste de madeira, o qual está enterrado no solo até a metade de seu comprimento, é submetido a
um momento de torção de 50 N.m que o faz girar a uma velocidade angular constante. Esse momento
enfrenta a resistência de uma distribuição linear de torque desenvolvida pelo atrito com o solo, que varia
de zero no solo a t0 N.m/m na base do poste. Determine o valor de equilíbrio para t0 e, então, calcule a
tensão de cisalhamento nos pontos A e B que se encontram na superfície externa do poste.
Figura 5.27
Equação da reta da distribuição de torque que passa pelos pontos (0,5t 0;0) e (0;0,75m): t(y) = t0.
( )
T = 2∫
∑
;
TA = 50 N.m
TB = 2∫
( )
∫
0,375t0 – 50 = 0
;
= 27,78 N.m
/
= 0,375t0
t0 = 133,33 = 133 N.m/m
= 0,255 MPa
;
= 0,141 MPa
195
Resolução: Steven Róger Duarte
.
/
Torção
*5.28. Uma mola cilíndrica é composta por um anel de borracha e eixo rígidos. Mantendo o anel fixo e
aplicando um torque T ao eixo, determine a tensão de cisalhamento máxima na borracha.
Figura 5.28
5.29. O eixo tem diâmetro de 80 mm e, devido ao atrito na superfície no interior do furo, está sujeito a um
torque variável descrito pela função t = (
) N.m, onde x é dado em metros. Determine o torque
mínimo T0 necessário para vencer o atrito e fazer o eixo girar. Determine também a tensão máxima
absoluta no eixo.
Figura 5.29
T=∫
∑
∫
;
T0 – 670 = 0
T0 = 670 N.m
196
Resolução: Steven Róger Duarte
= 670 N.m
= 6,66 MPa
Torção
5.30. O eixo maciço tem conicidade linear de rA em uma extremidade e rB na outra extremidade. Deduza
uma equação que dê a tensão de cisalhamento máxima no eixo em uma localização x ao longo da linha
central do eixo.
Figura 5.30
y=(
).
(
c = y + rB
=
,
( – )
/
)
-
5.31. Ao perfurar um poço à velocidade constante, a extremidade inferior do tubo de perfuração encontra
uma resistência à torção TA. Além disso, o solo ao longo das laterais do tubo cria um torque de atrito
distribuído ao longo do comprimento do tubo, que varia uniformemente de zero na superfície B a tA em A.
Determine o torque mínimo TB que deve ser transmitido pela unidade de acionamento para se vencerem
os torques de resistência e calcule a tensão de cisalhamento máxima no tubo. O tubo tem raio externo ro e
raio interno ri.
Figura 5.31
Equação da reta da distribuição de torque que passa pelos pontos (t A;0) e (0;L):
( )
∑
.
;
/
TB – TA – T = 0
∫ ( )
;
;
/
;
197
Resolução: Steven Róger Duarte
∫ .
=
(
)
=
(
)
(
)
Torção
*5.32. O eixo de transmissão AB de um automóvel é feito de aço com tensão de cisalhamento admissível
τadm =
56 MPa. Se o diâmetro externo do eixo for 62,5 mm e o motor transmitir 165 kW ao eixo quando
estiver girando a 1.140 rev/minuto, determine a espessura mínima exigida para a parede do eixo.
Figura 5.32
= 119,38 rad/s
(
√
√
)
;
= 0,02608 m = 26,08 mm
= 31,25 – 26,08 = 5,17 mm
5.33. O projeto prevê que o eixo de transmissão AB de um automóvel será um tubo de parede fina. O
motor transmite 125 kW quando o eixo está girando a 1.500 rev/minuto. Determine a espessura mínima da
parede do eixo se o diâmetro externo for 62,5 mm. A tensão de cisalhamento admissível do material é
= 50 MPa.
τadm
Figura 5.33
= 157,08 rad/s
(
)
√
;
√
= 0,028252 m = 28,252 mm
= 31,25 – 28,252 = 2,998 mm
198
Resolução: Steven Róger Duarte
Torção
5.34. O motor de engrenagens pode desenvolver 100 W quando gira a 300 rev/minuto. Se o eixo tiver
diâmetro de 12 mm, determine a tensão de cisalhamento máxima que será desenvolvida no eixo.
Figura 5.34
= 31,416 rad/s
;
= 9,382 MPa
5.35. O motor de engrenagens pode desenvolver 100 W quando gira a 80 rev/minuto. Se a tensão de
cisalhamento admissível para o eixo for τadm = 28 MPa, determine, com aproximação de múltiplos de 5
mm, o menor diâmetro do eixo que pode ser usado.
Figura 5.35
= 8,378 rad/s
√
√
199
Resolução: Steven Róger Duarte
;
= 0,01016 m = 10,16 mm
15 mm
Torção
*5.36.
O eixo de transmissão de um trator é feito de um tubo de aço com tensão de cisalhamento
admissível
τadm = 42 MPa. Se o diâmetro externo for 75 mm e o motor transmitir 145 kW ao eixo quando
estiver girando a 1.250 rev/minuto, determine a espessura mínima exigida para a parede do eixo.
= 130,9 rad/s
(
)
√
;
√
= 0,03407 m = 34,07 mm
= 37,5 – 34,07 = 3,427 mm
5.37. O motor-redutor de 2,5 kW pode girar a 330 rev/minuto. Se o diâmetro do eixo for 20 mm, determine
a tensão de cisalhamento máxima que será desenvolvida no eixo.
Figura 5.37
= 34,557 rad/s
;
= 46,055 MPa
200
Resolução: Steven Róger Duarte
Torção
5.38. O motor-redutor de 2,5 kW pode girar a 330 rev/minuto. Se a tensão de cisalhamento admissível
para o eixo for
τadm = 56 MPa, determine, com aproximação de múltiplos de 5 mm, o menor diâmetro do
eixo que pode ser usado.
Figura 5.38
= 34,557 rad/s
;
√
√
= 0,01874 m = 18,74 mm
20 mm
5.39. O eixo maciço de aço AC tem diâmetro de 25 mm e está apoiado nos mancais lisos em D e E. O
eixo está acoplado a um motor em C, que transmite 3 kW de potência ao eixo quando está girando a 50
rev/s. Se as engrenagens A e B absorvem 1 kW e 2 kW, respectivamente, determine a tensão de
cisalhamento máxima desenvolvida no eixo no interior das regiões AB e BC. O eixo é livre para girar em
seus mancais de apoio D e E.
Figura 5.39
= 314,16 rad/s
= 3,183 N.m
= 9,55 N.m
;
(
)
;
(
)
201
Resolução: Steven Róger Duarte
= 1,04 MPa
= 3,11 MPa
Torção
*5.40. Um navio tem um eixo de transmissão da hélice que gira a 1.500 rev/minuto quando está
desenvolvendo 1.500 kW. Se o eixo tiver 2,4 m de comprimento e 100 mm de diâmetro, determine a
tensão de cisalhamento máxima no eixo causado por torção.
= 157,08 rad/s
;
= 48,634 MPa
5.41. O motor A desenvolve potência de 300 W e gira a polia acoplada a 90 rev/minuto. Determine os
diâmetros exigidos para os eixos de aço nas polias em A e B se a tensão de cisalhamento admissível for
τadm = 85 MPa.
Figura 5.41
= 9,425 rad/s
;
√
√
= 0,0124 m = 12,4 mm
√
√
= 0,0168 m = 16,8 mm
202
Resolução: Steven Róger Duarte
;
Torção
5.42. O motor transmite 400 kW ao eixo de aço AB, o qual é tubular e tem diâmetro externo de 50 mm e
diâmetro interno de 46 mm. Determine a menor velocidade angular com que ele pode girar se a tensão de
cisalhamento admissível para o material for
τadm = 175 MPa.
Figura 5.42
(
(
(
)
(
)
)(
)
= (328,3712 rad/s) x
)
= 3.135,714 rpm
5.43. O motor transmite 40 kW quando está girando a taxa constante de 1.350 rpm em A. Esse
carregamento é transmitido ao eixo de aço BC do ventilador pelo sistema de correia e polia mostrado na
figura. Determine, com aproximação de múltiplos de 5 mm, o menor diâmetro desse eixo se a tensão de
cisalhamento admissível para o aço for τadm = 84 MPa.
Figura 5.43
= 141,372 rad/s
;
√
√
= 0,0325 m = 32,5 mm
203
Resolução: Steven Róger Duarte
35 mm
Torção
5.2 - PROBLEMAS
*5.44. As hélices de um navio estão acopladas a um eixo maciço de aço A-36 com 60 m de comprimento,
diâmetro externo de 340 mm e diâmetro interno de 260 mm. Se a potência de saída for 4,5 MW quando o
eixo gira a 20 rad/s, determine a tensão de torção máxima no eixo e seu ângulo de torção.
;
(
(
)
)
(
(
(
)
)(
)
)
= 44,3 MPa
= (0,2085 rad) x
= 11,9°
5.45. Um eixo é submetido a um torque T. Compare a efetividade da utilização do tubo mostrado na figura
com a de uma seção maciça de raio c. Para isso, calcule o aumento percentual na tensão de torção e no
ângulo de torção por unidade de comprimento para o tubo em comparação com o da seção maciça.
Figura 5.45
(
)
=
;
Aumento percentual na tensão de torção =
(
* = 6,67%
Aumento percentual do ângulo de torção = Aumento percentual na tensão de torção = 6,67%
204
Resolução: Steven Róger Duarte
Torção
5.46. O eixo de transmissão tubular para a hélice de um aerodeslizador tem 6 m de comprimento. Se o
motor transmitir 4 MW de potência ao eixo quando as hélices giram a 25 rad/s, determine o diâmetro
interno exigido para o eixo, considerando que o diâmetro externo seja 250 mm. Qual é o ângulo de torção
do eixo quando ele está em operação? Considere τadm = 90 MPa e G = 75 GPa.
Figura 5.46
;
(
Φ=
(
(
)
√
√
)
)
(
)(
= 0,201 m = 201 mm
)
= (0,0095558 rad) x
= 3,30°
5.47. O eixo de aço A-36 é composto pelos tubos AB e CD e uma seção maciça BC. Está apoiado em
mancais lisos que permitem que ele gire livremente. Se as engrenagens, presas às extremidades do eixo,
forem submetidas a torques de 85 N.m, determine o ângulo de torção da engrenagem A em relação à
engrenagem D. Os tubos têm diâmetros externos de 30 mm e diâmetro interno de 20 mm. A seção maciça
tem diâmetro de 40 mm.
Figura 5.47
(
)
(
)(
)
= 0,007104 rad
;
= 0,001127347 rad
= 0,007104 rad
= 0,007104 + 0,001127347 + 0,007104 = (0,015335 rad) x
205
Resolução: Steven Róger Duarte
= 0,879°
Torção
*5.48. O eixo de aço A-36 é composto pelos tubos AB e CD e uma seção maciça BC. Está apoiado em
mancais lisos que permitem que ele gire livremente. Se as engrenagens, presas às extremidades do eixo,
forem submetidas a torques de 85 N.m, determine o ângulo de torção da extremidade B da seção maciça
em relação à extremidade C. Os tubos têm diâmetro externo de 30 mm e diâmetro interno de 20 mm. A
seção maciça tem diâmetro de 40 mm.
Figura 5.48
= 0,001127347 rad
= 0,0646°
x
5.49. O eixo da hélice do hidrofólio é de aço A-36 e tem 30 m de comprimento. Está acoplado a um motor
diesel em linha, o qual transmite uma potência máxima de 2.000 kW e provoca rotação de 1.700 rpm no
eixo. Se o diâmetro externo do eixo for 200 mm e a espessura da parede for 10 mm, determine a tensão
de cisalhamento máxima desenvolvida no eixo. Determine também o ângulo de torção no eixo à potência
total.
Figura 5.49
ci = c0 – t = 100 – 10 = 90 mm
= 178,0236 rad/s
(
)
(
)
(
)
(
(
)
(
)
)(
206
Resolução: Steven Róger Duarte
;
)
= 20,797 MPa
= (0,083188 rad) x
= 4,766°
Torção
5.50. As extremidades estriadas e engrenagens acopladas ao eixo de aço A-36 estão sujeitas aos torques
mostrados. Determine o ângulo de torção da engrenagem C em relação à engrenagem D. O eixo tem
diâmetro de 40 mm.
Figura 5.50
;
= (0,004244 rad) x
= 0,243°
5.51. O eixo de aço A-36 de 20 mm de diâmetro é submetido aos torques mostrados. Determine o ângulo
de torção da extremidade B.
Figura 5.51
TBC = 80 N.m
TCD = 80 – 20 = 60 N.m
TDA = 60 + 30 = 90 N.m
= (0,1 rad) x
207
Resolução: Steven Róger Duarte
= 5,74°
Torção
*5.52. O parafuso de aço A-36 com 8 mm de diâmetro está parafusado firmemente ao bloco em A.
Determine as forças conjugadas F que devem ser aplicadas à chave de torque de modo que a tensão de
cisalhamento máxima no parafuso seja de 18 MPa. Calcule também o deslocamento correspondente de
cada força F necessário para causar essa tensão. Considere que a chave de torque seja rígida.
Figura 5.52
T = 2 x 150F = 300F
(
;
;
)( )
F = 6,03 N
= 0,720 mm
5.53. A turbina desenvolve 150 kW de potência, que é transmitida às engrenagens de tal modo que C
recebe 70% e D recebe 30%. Se a rotação do eixo de aço A-36 de 100 mm de diâmetro for = 800
rev/minuto, determine a tensão de cisalhamento máxima absoluta no eixo e o ângulo de torção da
extremidade E do eixo em relação a B. O mancal em E permite que o eixo gire livremente em torno de seu
eixo.
Figura 5.53
Dados: P = 150 kW ; c = 50 mm ;
; Gaço = 75 GPa
= 83,776 rad/s
;
= 1790,493 N.m
PC = 70% x 150 = 105 kW
;
= 1253,342 N.m
PD = 30% x 150 = 45 kW
;
= 537,147 N.m
= 9,12 MPa
;
= (0,01021317 rad) x
208
Resolução: Steven Róger Duarte
= 0,585°
Torção
5.54. A turbina desenvolve 150 kW de potência, que é transmitida às engrenagens de tal modo que C e D
recebem quantidades iguais. Se a rotação do eixo de aço A-36 de 100 mm de diâmetro for = 500
rev/minuto, determine a tensão de cisalhamento máxima absoluta no eixo e a rotação da extremidade B do
eixo em relação a E. O mancal em C permite que o eixo gire livremente em torno de seu eixo.
Figura 5.54
Dados: P = 150 kW ; c = 50 mm ; Gaço = 75 GPa
= 52,36 rad/s
= 2864,789 N.m
= 1432,394 N.m
;
= 14,6 MPa
;
= 75 kW
;
= (0,019454 rad) x
= 1,11°
5.55. O motor transmite 33 kW ao eixo de aço inoxidável 304 quando gira a 20 Hz. O eixo é apoiado em
mancais lisos em A e B, que permite a livre rotação do eixo. As engrenagens C e D presas ao eixo
absorvem 20 kW e 12 kW, respectivamente. Determine o diâmetro do eixo com aproximação de mm se a
tensão de cisalhamento admissível for
for 0,2º.
τadm = 56 MPa e o ângulo de torção admissível de C em relação a D
Figura 5.55
Dados: Pm = 33 kW ; f = 20 Hz ; PD = 12 kW ; PC = 20 kW ; LCD = 200 mm ; Gaço = 75 GPa ;
Tm =
TCD =
= 262,6056 N.m
= 95,493 N.m
;
(
√
;
)
209
Resolução: Steven Róger Duarte
= 14,4 mm
√
d = 2c = 2 x 14,4 = 28,8 mm
30 mm
= 0,2° = 3,491 rad
= 14,68 mm
Torção
*5.56. O motor transmite 32 kW ao eixo de aço inoxidável 304 quando gira a 20 Hz. O eixo tem diâmetro
de 37,5 mm e está apoiado em mancais lisos em A e B, que permitem a livre rotação do eixo. As
engrenagens C e D presas ao eixo absorvem 20 kW e 12 kW, respectivamente. Determine a tensão
máxima absoluta no eixo e o ângulo de torção da engrenagem C em relação à engrenagem D.
Figura 5.56
Dados: P = 32 kW ; f = 20 Hz ; PD = 12 kW ; PC = 20 kW ; LCD = 200 mm ; Gaço = 75 GPa ; c = 18,75 mm
= 254,65 N.m
TCD =
= 95,493 N.m
;
= 24,59 MPa
;
= (0,001312 rad) x
= 0,075152°
5.57. O motor produz um torque T = 20 N.m na engrenagem A. Se a engrenagem C travar repentinamente
e parar de girar, mas B puder girar livremente, determine o ângulo de torção F em relação a E e de F em
relação a D do eixo de aço L2 cujo diâmetro interno é 30 mm e diâmetro externo é 50 mm. Calcule
também a tensão de cisalhamento máxima absoluta no eixo. O eixo está apoiado em mancais em G e H.
Figura 5.57
= 66,67 N.m
;
(
)
(
)
-3
(
)
(
210
Resolução: Steven Róger Duarte
)
= 0,999 x 10 rad
= 3,12 MPa
Torção
5.58. Os dois eixos são feitos de aço A-36. Cada um tem diâmetro de 25 mm e ambos estão apoiados em
mancais em A, B e C que permitem livre rotação. Se o apoio em D for fixo, determine o ângulo de torção
da extremidade B quando os torques são aplicados ao conjunto como mostra a figura.
Figura 5.58
= 90 N.m
;
TDH = 120 – 90 = 30 N.m
= 0,020861 rad
x
;
= 0,0313 rad
= 1,793°
5.59. Os dois eixos são feitos de aço A-36. Cada um tem diâmetro de 25 mm e ambos estão apoiados em
mancais em A, B e C que permitem livre rotação. Se o apoio em D for fixo, determine o ângulo de torção
da extremidade A quando os torques são aplicados ao conjunto como mostra a figura.
Figura 5.59
= 90 N.m
;
TDH = 120 – 90 = 30 N.m
= 0,020861 rad
;
= (0,03651 rad) x
211
Resolução: Steven Róger Duarte
= 0,0313 rad
= 2,092°
Torção
5.61. Os eixos de 30 mm de diâmetro são feitos de aço-ferramenta L2 e estão apoiados em mancais que
permitem aos eixos girarem livremente. Se o motor em A desenvolver um torque T = 45 N.m no eixo AB,
enquanto a turbina em E é fixa e não pode girar, determine a quantidade de rotação das engrenagens B e
C.
Figura 5.61
TAB = 45 N.m
= 0,648°
;
= 67,5 N.m
= (0,0084883 rad) = 0,486°
5.62. O eixo maciço de 60 mm de diâmetro é feito de aço A-36 e está sujeito aos carregamentos de torção
distribuídos e concentrados mostrados na figura. Determine o ângulo de torção na extremidade livre A do
eixo devido a esses carregamentos.
Figura 5.62
T(x) = (2.000x) N.m
(
∫
212
Resolução: Steven Róger Duarte
)
= (0,007545 rad) x
= 0,432°
Torção
5.63. Quando um poço é perfurado, considera-se que a extremidade do tubo da perfuratriz que se
aprofunda no solo encontra uma resistência à torção TA. Além disso, o atrito do solo ao longo das laterais
do tubo cria uma distribuição linear de torque por unidade de comprimento que varia de zero na superfície
B a t0 em A. Determine o torque necessário TB que deve ser fornecido pela unidade de acionamento para
girar o tubo. Calcule também o ângulo de torção relativo de uma extremidade do tubo em relação à outra
extremidade no instante em que o tubo está prestes a girar. O tubo tem raio externo ro e raio interno ri. O
módulo de cisalhamento é G.
Figura 5.63
Equação da distribuição de torque que passa pelos pontos (0,5t0;0) e (0,L) é : ( )
∑
∫ ( )
;
TA - TB + T = 0 [1]
( )
( )( )
.
∫ .
/
.
=
/
[2]
Substituindo [2] em [1] , obtemos:
/
∫
;
( )
(
)
(
)
=
(
(
)
)
*5.64. O conjunto é feito de aço A-36 e é composto por uma haste maciça de 15 mm de diâmetro
conectada ao interior de um tubo por meio de um disco rígido em B. Determine o ângulo de torção em A. O
tubo tem diâmetro externo de 30 mm e espessura de parede de 3 mm.
Figura 5.64
(
)
213
Resolução: Steven Róger Duarte
= (0,0470565 rad) x
= 2,70°
Torção
5.65. O dispositivo serve como uma mola de torção compacta. É feito de aço A-36 e composto por um
eixo interno maciço CB embutido em um tubo AB e acoplado a esse tubo por um anel rígido em B.
Podemos considerar que o anel em A também é rígido e está preso de modo que não pode girar. Se um
torque T = 0,25 kN.m for aplicado ao eixo, determine o ângulo de torção na extremidade C e a tensão de
cisalhamento máxima no tubo e eixo.
Figura 5.65
.
/(
)
(
= 81,49 MPa
)(
;
)
= (0,054536 rad) x
(
)
= 3,125°
= 14,9 MPa
5.66. O dispositivo serve como uma mola de torção compacta. É feito de aço A-36 e composto por um
eixo interno maciço CB embutido em um tubo AB e acoplado a esse tubo por um anel rígido em B.
Podemos considerar que o anel em A também é rígido e está preso de modo que não pode girar. Se a
tensão de cisalhamento admissível para o material for τadm = 84 MPa e o ângulo de torção em C estiver
limitado a ϕadm = 3º, determine o torque máximo T que pode ser aplicado na extremidade C.
Figura 5.66
(
)(
Substituindo T na fórmula da tensão de torção, obtemos:
TC = 240,02 N.m
= 78,23 MPa <
214
Resolução: Steven Róger Duarte
)
= 84 MPa OK!
Torção
5.67. O eixo tem raio c e está sujeito a um torque por unidade de comprimento t0 distribuído
uniformemente por todo o comprimento L do eixo. Se ele estiver preso em sua extremidade distante A,
determine o ângulo de torção ϕ na extremidade B. O módulo de cisalhamento é G.
Figura 5.67
T(x) = t0x
∫
( )
∫
=
*5.68. O parafuso de aço A-36 é apertado dentro de um furo de modo que o torque de reação na haste AB
pode ser expresso pela equação t = (kx²) N.m/m, onde x é dado em metros. Se um torque T = 50 N.m for
aplicado à cabeça do parafuso, determine a constante k e a quantidade de torção nos 50 mm de
comprimento da haste. Considere que a haste tem um raio constante de 4 mm.
Figura 5.68
(
∫
)
;
∫
∫
( )
,
215
Resolução: Steven Róger Duarte
k = 1,20 x 10 N/m²
(
∫
∫
6
50 – T = 0
(
) -
)
= 0,06217 rad = 3,56°
Torção
5.69. Resolva o Problema 5.68 se o torque distribuído for t = (kx2/3)N.m/m.
Figura 5.69
∫
∫
(
∑
⁄
;
)
T - 50 = 0
k = 12,28 x 10³
5.70. O contorno da superfície do eixo é definido pela equação y = eax, onde a é uma constante. Se o eixo
for submetido a um torque T em suas extremidades, determine o ângulo de torção na extremidade A em
relação à extremidade B. O módulo de cisalhamento é G.
Figura 5.70
∫
∫
(
)
216
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
Torção
5.71. O eixo de aço A-36 tem diâmetro de 50 mm e está sujeito aos carregamentos distribuídos e
concentrados mostrados. Determine a tensão de cisalhamento máxima absoluta no eixo e construa um
gráfico para o ângulo de torção do eixo em radianos em relação a x.
Figura 5.71
T(x) = (150 + 200x) N.m, o torque T será máximo para x = 0,5, portanto: Tmáx = 150 + 200 x 0,5 = 250 N.m
= 10,2 MPa
( )
∫
( )
∫(
217
Resolução: Steven Róger Duarte
)
-3
= [3,26x + 2,17x²](10 ) rad
Torção
*5.72. Uma mola cilíndrica é composta por um anel de borracha preso a um anel e eixo rígidos. Se o anel
for mantido fixo e um torque T for aplicado ao eixo rígido, determine o ângulo de torção do eixo. O módulo
de cisalhamento da borracha é G. Dica: Como mostrado na figura, a deformação do elemento no raio r
pode ser determinada por rdθ = dr . Use essa expressão juntamente com
(
) do Problema
5.28 para obter o resultado.
Figura 5.72
;
∫
.
218
Resolução: Steven Róger Duarte
/
Torção
5.3 - PROBLEMAS
5.73. O eixo de aço A-36 tem diâmetro de 50 mm e está preso nas extremidades A e B. Se for submetido
ao momento, determine a tensão de cisalhamento máxima nas regiões AC e CB do eixo.
Figura 5.73
∑
;
300 – TAC – TBC = 0 [1]
(
(
)(
)
TAC = 2TBC [2]
Substituindo TAC na equação [1], obtemos: TAC = 200 N.m e TBC = 100 N.m
)
= 8,15 MPa
;
(
)
= 4,07 MPa
5.74. O tubo de bronze C86100 tem diâmetro externo de 37,5 mm e espessura de 0,3 mm. A conexão C
está sendo apertada com uma chave de torque. Se o torque desenvolvido em A for 16 N.m, determine o
valor F das forças conjugadas. O tubo está engastado na extremidade B.
Figura 5.74
∑
;
16 + TBC – 0,3F = 0 [1]
;
TBC = 20 N.m [2]
Substituindo TBC na equação [1], obtemos: F = 120 N
219
Resolução: Steven Róger Duarte
Torção
5.75. O tubo de bronze C86100 tem diâmetro externo de 37,5 mm e espessura de 3 mm. A conexão em C
está sendo apertada com uma chave de torque. Se for aplicada uma força F = 100 N, determine a tensão
de cisalhamento máxima no tubo.
Figura 5.75
∑
;
TBC + TAC – 30 = 0 [1]
TBC = 1,25TAC [2]
Substituindo TBC na equação, obtemos: TAC = 13,333 N.m e TBC = 1,25 x13,333 = 16,667 N.m
ci = c0 – t = 18,75 – 3 = 15,75 mm
;
(
)
(
)
= 3,21 Mpa
*5.76. O eixo de aço é composto por dois segmentos: AC, com diâmetro de 12 mm e CB, com diâmetro
de 25 mm. Se estiver preso em suas extremidades A e B e for submetido a um torque de 750 N.m,
determine a tensão de cisalhamento máxima no eixo. Gaço = 75 GPa.
Figura 5.76
(
)
= 232,30 MPa
220
Resolução: Steven Róger Duarte
=0
TA = 78,816 N.m
Torção
5.77. O eixo é feito de aço-ferramenta L2, tem diâmetro de 40 mm e está preso em suas extremidades A e
B. Se for submetido ao conjugado, determine a tensão de cisalhamento máxima nas regiões AC e CB.
Figura 5.77
∑
;
TA + TB – 200 = 0 [1]
TA = 1,5TB [2]
Substituindo TA na equação [1], obtemos: TB = 80 N.m e TA = 120 N.m
(
)
= 9,55 MPa
(
;
)
= 6,37 MPa
5.78. O eixo composto tem uma seção média que indica o eixo maciço de 20 mm de diâmetro e um tubo
soldado a flanges rígidas em A e B. Despreze a espessura das flanges e determine o ângulo de torção da
extremidade C do eixo em relação à extremidade D. O eixo é submetido a um torque de 800 N.m. O
material é aço A-36.
Figura 5.78
∑
;
.
Ttubo + Teixo – 800 = 0 [1]
/
=.
/Teixo [2]
Substituindo Ttubo na equação [1], obtemos: Teixo = 18,632 N.m e Ttubo = 781,38 N.m
.
/(
)
(
)(
221
Resolução: Steven Róger Duarte
)
= (0,00553536 rad) x
= 0,317°
Torção
5.79. O eixo é composto por uma seção maciça de aço AB e uma porção tubular feita de aço com núcleo
de latão. Se o eixo estiver preso a um apoio rígido A e for aplicado um torque T = 50 N.m a ele em C,
determine o ângulo de torção que ocorre em C e calcule a tensão de cisalhamento máxima e a
deformação por cisalhamento máxima no latão e no aço. Considere Gaço = 80 GPa, Glat = 40 GPa.
Figura 5.79
∑
;
(
Taço + Tlat – 50 = 0 [1]
)
= 30Tlat [2]
Substituindo Taço na equação [1], obtemos: Tlat = 1,613 N.m e Taço = 48,387 N.m
.
)
/(
(
)
.
)
/(
= 4,11 MPa
-6
= 51,34 x 10 rad
= (0,0062974 rad) x
;
= 0,361°
= 1,03 MPa
-6
;
= 25,67 x 10 rad
*5.80. Os dois eixos de 1 m de comprimento são feitos de alumínio 2014-T6. Cada eixo tem diâmetro de
30 mm e os dois estão acoplados pelas engrenagens presas a uma das extremidades de cada um deles.
As outras extremidades de cada um dos eixos estão engastadas em apoios fixos em A e B. Além disso, os
eixos estão apoiados em mancais em C e D, que permitem que eles girem livremente ao longo de suas
linhas centrais. Se um torque de 900 N.m for aplicado à engrenagem que está mais acima, como mostra a
figura, determine a tensão de cisalhamento máxima em cada eixo.
Figura 5.80
∑
;
TA + 0,8F – 900 = 0 [1]
F = 2,5TB [2]
;
TB = 2TA [4]
TA + 2TB – 900 = 0 [3]
TA = 180 N.m e TB = 360 N.m
= 33,95 MPa
222
Resolução: Steven Róger Duarte
Substituindo TB na equação [3], obtemos:
;
= 67,91 MPa
Torção
5.81. Os dois eixos são feitos de aço A-36. Cada eixo tem diâmetro de 25 mm e os dois estão acoplados
pelas engrenagens presas a uma das extremidades de cada um deles. As outras extremidades de cada
um dos eixos estão engastadas em apoios fixos em A e B. Além disso, os eixos estão apoiados em
mancais em C e D, que permitem que eles girem livremente ao longo de suas linhas centrais. Se for
aplicado um torque de 500 N.m à engrenagem em E, como mostra a figura, determine as reações em A e
B.
Figura 5.81
TA + 0,1F – 500 = 0 [1]
;
;
Substituindo TA na equação [3], obtemos:
TB – 0,05F = 0 [2]
TA = 55,6 N.m
TA + 2TB = 500 [3]
TA = 0,25TB [4]
TB = 222 N.m
5.82. Determine a rotação da engrenagem em E no Problema 5.81.
Figura 5.82
TA + 0,1F – 500 = 0 [1]
;
;
Substituindo TA na equação [3], obtemos:
TB – 0,05F = 0 [2]
TA + 2TB = 500 [3]
TA = 55,6 N.m
TA = 0,25TB [4]
TB = 222 N.m
= (0,028973 rad) x
223
Resolução: Steven Róger Duarte
= 1,66°
Torção
5.83. O eixo de aço A-36 é composto por dois segmentos: AC, com diâmetro de 10 mm e CB, com
diâmetro de 20 mm. Se o eixo estiver engastado em suas extremidades A e B e for submetido a um torque
distribuído uniforme de 300 N.m/m ao longo do segmento CB, determine a tensão de cisalhamento
máxima absoluta no eixo.
Figura 5.83
t = 300 N.m /m
=0
.
/(
TB = ∫
= 108 N.m
)
;
.
T(x) = tx = 300x
/(
∫
)
( )
.
/(
;
TA = 12 N.m
)
= 68,75 MPa
*5.84. O eixo cônico está confinado pelos apoios fixos em A e B. Se for aplicado um torque T em seu
ponto médio, determine as reações nos apoios.
Figura 5.84
∑
;
= .
;
. /
TA + TB – T = 0
∫
Resolvendo a integral, obtemos:
;
224
Resolução: Steven Róger Duarte
⁄
/
∫⁄
(
)
Torção
5.85. Uma porção do eixo de aço A-36 é submetida a um carregamento de torção distribuído linearmente.
Se o eixo tiver as dimensões mostradas na figura, determine as reações nos apoios fixos A e C. O
segmento AB tem diâmetro de 30 mm, e o segmento BC tem diâmetro de 15 mm.
Figura 5.85
Usando semelhança de triângulos, a equação da distribuição de torque é:
( )
( )
(
) N.m/m
( )
;
( )
(
( )
∫
Resolvendo a integral, obtemos: TC = 21,74 N.m
∫ (
;
) N.m
)
= 878,26 N.m
5.86. Determine a rotação da junta B e a tensão de cisalhamento máxima absoluta no eixo do Problema
5.85.
Figura 5.86
Usando semelhança de triângulos, a equação da distribuição de torque é:
( )
( )
(
) N.m/m
;
( )
( )
(
) N.m
( )
∫
Resolvendo a integral, obtemos: TC = 21,74 N.m
= 165,66 MPa
;
;
)
= 878,26 N.m
= (0,056 rad) x
225
Resolução: Steven Róger Duarte
∫ (
3,208°
Torção
5.87. O eixo de raio c é submetido a um torque distribuído t, medido como torque/comprimento do eixo.
Determine as reações nos apoios A e B.
Figura 5.87
∑
∫
;
( )
T – TA – TB = 0 [1]
∫
( )
∫ .
/
;
Substituindo TA na equação [1], obtemos:
226
Resolução: Steven Róger Duarte
∫ [
.
. / ]
=
/
[2]
Torção
5.4 - PROBLEMAS
*5.88. Compare os valores da tensão de cisalhamento elástica máxima e do ângulo de torção
desenvolvidos em eixos de aço inoxidável 304 com seções transversais circular e quadrada. Cada eixo
tem a mesma área de seção transversal de 5.600 mm², comprimento de 900 mm e está submetido a um
torque de 500 N.m.
Figura 5.88
√
√
= 42,22 mm
( )
= (0,00120215 rad) x
;
√
√
= 4,23 MPa
;
0,0689°
;
( )
= 5,74 MPa
= (0,001359 rad) x
= 0,0778°
5.89. O eixo é feito de latão vermelho C83400 e tem seção transversal elíptica. Se for submetido ao
carregamento de torção mostrado, determine a tensão de cisalhamento máxima no interior das regiões AC
e BC e o ângulo de torção ϕ da extremidade B em relação à extremidade A.
Figura 5.89
= 1,592 MPa
∑
(
)
(
(
;
-
),
227
Resolução: Steven Róger Duarte
)
= 0,955 MPa
= (- 0,0036175 rad) x
= - 0,2073°
Torção
5.90. Resolva o Problema 5.89 para a tensão de cisalhamento máxima no interior das regiões AC e BC e
ângulo de torção ϕ da extremidade B em relação à C.
Figura 5.90
= 1,592 MPa
(
)
(
(
;
)(
)(
)
)
= 0,955 MPa
= (- 0,0011227 rad) x
= - 0,0643°
5.91. O eixo de aço tem 300 mm de comprimento e é parafusado em parede com uma chave de torque.
Determine as maiores forças conjugadas F que podem ser aplicadas ao eixo sem provocar o escoamento
do aço.
e
= 56 MPa.
Figura 5.91
T = 0,4F
;
F = 454,78 N
228
Resolução: Steven Róger Duarte
Torção
*5.92. O eixo de aço tem 300 mm de comprimento e é parafusado em uma parede com uma chave de
torque. Determine a máxima tensão de cisalhamento no eixo e o deslocamento que cada força conjugada
sofre se o valor das forças conjugadas for F = 150 N. Gaço = 75 GPa.
Figura 5.92
T = 0,4 x 150 = 60 N.m
= 18,47 MPa
;
= 0,004362 rad
= 200 x 0,004362 = 0,872 mm
5.93. O eixo é feito de plástico e tem seção transversal elíptica. Se for submetido ao carregamento de
torção mostrado, determine a tensão de cisalhamento no ponto A e mostre a tensão de cisalhamento em
um elemento de volume localizado nesse ponto. Determine também o ângulo de torção ϕ na extremidade
B. Gp = 15 GPa.
Figura 5.93
= 2,86 MPa
∑
(
)
(
)(
229
Resolução: Steven Róger Duarte
)
= (0,0157 rad) x
= 0,899°
Torção
5.94. O eixo quadra é usado na extremidade de um cabo de acionamento para registrar a rotação do cabo
em um medidor. Se tiver as dimensões mostradas na figura e for submetido a um torque de 8 N.m,
determine a tensão de cisalhamento no eixo no ponto A. Faça um rascunho da tensão de cisalhamento
sobre um elemento de volume localizada nesse ponto.
Figura 5.94
(
)
= 308 MPa
5.95. O cabo de latão tem seção transversal triangular de 2 mm em um lado. Se a tensão de escoamento
para o latão for τe = 205 MPa, determine o torque máximo T ao qual o cabo pode ser submetido de modo a
não sofrer escoamento. Se esse torque for aplicado a um segmento de 4 m de comprimento, determine o
maior ângulo de torção de uma extremidade do cabo em relação à outra extremidade que não causará
dano permanente ao cabo. Glat = 37 GPa.
Figura 5.95
T=
= 0,0820 N.m
230
Resolução: Steven Róger Duarte
;
= 25,5 rad
Torção
*5.96. Pretende-se fabricar uma barra circular para resistir a torque; todavia, durante o processo de
fabricação, a barra ficou elíptica, sendo que uma dimensão ficou menor que a outra por um fator k, como
mostra a figura. Determine o fator k que causará aumento da tensão de cisalhamento máxima.
Figura 5.96
(
)
. /
;
. /
(
)
. /.
Fator de aumento da tensão de cisalhamento máxima =
/
(
)
(
)
5.97. Uma escora de alumínio 2014-T6 está presa entre as duas paredes em A e B. Se tiver seção
transversal quadrada de 50 mm por 50 mm e for submetida ao carregamento de torção mostrado,
determine as reações nos apoios fixos. Determine também o ângulo de torção em C.
Figura 5.97
Dados: LBD = 600 mm ; LDC = 600 mm ; LAC = 600 mm ; a = 50 mm ; Gal = 27 GPa
;
TA = 60 + 30 – 40 = 50 N.m
(
)
(
;
= (0,001262 rad) x
231
Resolução: Steven Róger Duarte
)
TB = 40 N.m
= 0,0723°
Torção
5.98. O tubo de aço inoxidável 304 tem espessura de 10 mm. Se a tensão de cisalhamento admissível for
τadm = 80 MPa, determine o torque máximo T que ele pode transmitir. Calcule também o ângulo de torção
de uma extremidade do tubo em relação à outra se o tubo tiver 4 m de comprimento. Despreze as
concentrações de tensão nos cantos. As dimensões médias são mostradas na figura.
Figura 5.98
Dados: t = 10 mm ; Gaço = 75 GPa ; L = 4 m ;
Am = 30 x 70 = 2.100 mm² ;
s = 2 x 30 + 2 x 70 = 200 mm
T = 3,36 kN.m
∮
;
= (0,2032 rad) x
= 11,6°
5.99. O tubo de aço inoxidável 304 tem espessura de 10 mm. Se o torque aplicado for T = 50 N.m,
determine a tensão de cisalhamento média no tubo. Despreze as concentrações de tensão nos cantos. As
dimensões médias são mostradas na figura.
Figura 5.99
(
232
Resolução: Steven Róger Duarte
)
= 1,19 MPa
Torção
*5.100. Determine a espessura constante do tubo retangular se a tensão de cisalhamento média não pode
ultrapassar 84 MPa quando um torque T = 2,5 kN.m for aplicado ao tubo. Despreze as concentrações de
tensão nos cantos. As dimensões médias do tubo são mostradas na figura.
Figura 5.100
= 0,00298 m = 2,98 mm
5.101. Determine o torque T que pode ser aplicado ao tubo retangular se a tensão de cisalhamento média
não pode ultrapassar 84 MPa. Despreze as concentrações de tensão nos cantos. As dimensões médias
do tubo são mostradas na figura e o tubo tem espessura de 3 mm.
Figura 5.101
= 2.520 N.m
233
Resolução: Steven Róger Duarte
Torção
5.102. Um tubo com as dimensões mostradas na figura é submetido a um torque a T = 50 N.m. Despreze
as concentrações de tensão em seus cantos, determine a tensão de cisalhamento média no tubo nos
pontos A e B. Mostre a tensão de cisalhamento nos elementos de volume localizados nesses pontos.
Figura 5.102
.
(
)
/.
= 3,94 MPa
/
;
(
)
= 2,36 MPa
5.103. O tubo é feito de plástico, tem 5 mm de espessura, e as dimensões médias mostradas na figura.
Determine a tensão de cisalhamento média nos pontos A e B se ele for submetido ao torque T = 5 N.m.
Mostre a tensão de cisalhamento nos elementos de volume localizados nesses pontos.
Figura 5.103
= 53 kPa
= 53 kPa
234
Resolução: Steven Róger Duarte
Torção
*5.104. O tubo de aço tem seção transversal elíptica com as dimensões médias mostradas na figura e
espessura constante t = 5 mm. Se a tensão de cisalhamento admissível for
τadm = 56 MPa e o tubo tiver de
resistir a um torque T = 375 N.m, determine a dimensão b. A área média para a elipse é Am = πb(0,5b).
Figura 5.104
Am = 0,5πb²
√
√
= 20,65 mm
5.105. O tubo é feito de plástico, tem 5 mm de espessura e as dimensões médias são mostradas na
figura. Determine a tensão de cisalhamento média nos pontos A e B se o tubo for submetido a um torque T
= 500 N.m. Mostre a tensão de cisalhamento em elementos de volume localizados nesses pontos.
Despreze as concentrações de tensão nos cantos.
Figura 5.105
(
(
)
)( )
(
)
= 9,62 MPa
235
Resolução: Steven Róger Duarte
;
(
)
(
) = 9,62 MPa
Torção
5.106.
O tubo de aço tem seção transversal elíptica de dimensões médias mostradas na figura e
espessura constante t = 5 mm. Se a tensão de cisalhamento admissível for
τadm
= 56 MPa, determine a
dimensão b necessária para resistir ao torque mostrado. A área média para a elipse é Am = πb(0,5b).
Figura 5.106
∑
;
Am = 0,5πb²
Tmáx – 450 + 120 – 75 = 0
√
Tmáx = 405 N.m
√
= 21,46 mm
5.107. O tubo simétrico é feito de aço de alta resistência, tem as dimensões médias mostradas na figura e
5 mm de espessura. Se for submetido a um torque T = 40 N.m, determine a tensão de cisalhamento média
desenvolvida nos pontos A e B. Indique a tensão de cisalhamento em elementos de volume localizados
nesses pontos.
Figura 5.107
Am = (40 x 60) x 2 + (60 + 60 + 40) x 40 = 11.200 mm²
(
)
(
)
= 357 kPa
236
Resolução: Steven Róger Duarte
Torção
*5.108. Devido a um erro de fabricação, o círculo interno do tubo é excêntrico em relação ao círculo
externo. Qual é a porcentagem de redução da resistência à torção quando a excentricidade e for igual a
1/4 da diferença entre os raios?
Figura 5.108
(
(
) .
) .
0 (
(
/
) .
.
;
/
)1 .
/
/
/
;
.
Percentual de redução da resistência à torção =
/
5.109. Para uma tensão de cisalhamento média dada, determine o fator de elevação da capacidade de
resistência ao torque se as seções semicirculares forem invertidas das posições indicadas pelas linhas
tracejadas para as posições da seção mostrada na figura. O tubo tem 2,5 mm de espessura.
Figura 5.109
√
(
= 8,292 mm
)
;
.
;
;
;
;
237
Resolução: Steven Róger Duarte
/
Torção
;
;
= 1.215,457 mm²
Logo, o fator de elevação da capacidade de resistência ao torque será:
= 2,85
5.110. Para uma dada tensão de cisalhamento máxima, determine o fator de elevação da capacidade de
resistência ao torque se a seção semicircular for invertida da posição indicada pelas linhas tracejadas para
a posição da seção mostradas na figura. O tubo tem 2,5 mm de espessura.
Figura 5.110
√
= 8,292 mm
.
(
;
/
)
;
;
;
;
(
)
;
= 1.500 mm²
= 1,66
238
Resolução: Steven Róger Duarte
= 27,5 mm
Torção
5.5 - PROBLEMAS
5.111. A tensão de cisalhamento admissível para o aço usada no eixo é τadm = 8 MPa. Se os elementos
forem interligados por um filete de solda de raio r = 4 mm, determine o torque máximo T que pode ser
aplicado.
Figura 5.111
= 2,5
;
= 0,2
k = 1,25
( ⁄ )
T = 20,1 N.m
*5.112. O eixo é usado para transmitir 660 W ao girar a 450 rpm. Determine a tensão de cisalhamento
máxima no eixo. Os segmentos são interligados por um filete de solda de raio 1,875 mm.
Figura 5.112
= 47,124 rad/s
=2
;
= 0,15
;
k = 1,3
= 47,48 MPa
239
Resolução: Steven Róger Duarte
Torção
5.113. O eixo está preso à parede em A e é submetido aos torques mostrados na figura. Determine a
tensão de cisalhamento máxima no eixo. Um filete de solda de raio 4,5 mm é usado para interligar os eixos
em B.
Figura 5.113
Dados: r = 4,5 mm ; c = 15 mm
=2
(
)
= 47,2 MPa ;
;
(
= 0,15
)
= 17,68 MPa ;
k = 1,3
(
)
= 12,26 MPa
5.114. O eixo aumentado foi projetado para girar a 720 rpm enquanto transmite 30 kW de potência. Isso é
possível? A tensão de cisalhamento admissível é
τadm = 12 MPa.
Figura 5.114
= 75,398 rad/s
= 1,25
;
= 0,133
k = 1,28 ;
= 29,98 kW
Não, não é possível, pois Pmáx < P = 30 kW
240
Resolução: Steven Róger Duarte
= 397,61 N.m
Torção
5.115. O eixo aumentado foi projetado para girar a 540 rpm. Se o raio do filete de solda que interliga os
eixos for r = 7,20 mm e a tensão de cisalhamento admissível para o material for
τadm = 55 MPa, determine
a potência máxima que o eixo pode transmitir.
Figura 5.115
= 56,549 rad/s
= 1,25
;
= 0,12
k = 1,3
= 1.794,33 N.m
= 56,549 x 1.794,33 = 101,5 kW
101 kW
*5.116. A tensão de cisalhamento admissível para o aço usado na fabricação do eixo é τadm = 8 MPa. Se
os elementos forem interligados por um filete de solda de raio r = 2,25 mm, determine o torque máximo T
que pode ser aplicado.
Figura 5.116
=2
;
= 0,15
( ⁄ )
= 8,16 N.m
241
Resolução: Steven Róger Duarte
k = 1,3
Torção
5.117. Um eixo maciço é submetido ao torque T, que provoca o escoamento do material. Se o material for
elástico-plástico, mostre que o torque pode ser expresso em termos do ângulo de torção ϕ do eixo como T
= 4/3Te(1-ϕe3/4ϕ3), onde Te e ϕe são o torque e o ângulo de torção quando o material começa a escoar.
(
)
Substituindo
;
[2]
na equação [1], obtemos:
.
5.118.
[1]
/
(
*
Um eixo maciço com diâmetro de 50 mm é feito de material elástico-plástico com tensão de
escoamento τe = 112 MPa e módulo de cisalhamento G = 84 GPa. Determine o torque exigido para
desenvolver um núcleo elástico no eixo com diâmetro de 25 mm. Calcule também o torque plástico.
Dados:
; G = 84 GPa ;
(
= 12,5 mm ; c = 25 mm
) = 3,551 kN.m
= 3,665 kN.m
5.119. Determine o torque necessário para torcer um cabo de aço curto de 3 m de diâmetro por várias
revoluções se ele for feito de um aço que se presume ser elástico-plástico com tensão de escoamento
80 MPa. Considere que o material se torna totalmente plástico.
(
)(
τe =
) = 0,565 N.m
*5.120. Um eixo maciço tem diâmetro de 40 mm e comprimento de 1 m e é feito de um material elásticoplástico com tensão de escoamento
. Determine o torque elástico máximo Te e o ângulo de
torção correspondente. Qual é o ângulo de torção se o torque for aumentado para T = 1,2Te? G = 80 GPa.
1.256,64 N.m = 1,26 kN.m
= 0,0625 rad = 3,58°
(
)
(
= 0,0848 rad = 4,86°
242
Resolução: Steven Róger Duarte
)
Torção
5.121. O eixo é submetido a um torque T que produz escoamento na superfície do segmento de maior
diâmetro. Determine o raio do núcleo elástico produzido no segmento de menor diâmetro. Despreze a
concentração de tensão no filete.
Figura 5.121
(
(
) , substituindo
, obtemos: .
)
/
0
1
Logo:
5.122. Uma barra com seção transversal circular de 75 mm de diâmetro é submetido a um torque de 12
kN.m. Se o material for elástico-plástico, com
, determine o raio do núcleo elástico.
(
) ; substituindo os dados, obtemos:
(
)
Logo:
5.123. Um eixo tubular tem diâmetro interno de 20 mm, diâmetro externo de 40 mm e comprimento de 1
m. É feito de um material elástico perfeitamente plástico com tensão de escoamento τe = 100 MPa.
Determine o torque máximo que ele pode transmitir. Qual é o ângulo de torção de uma extremidade em
relação à outra extremidade se a deformação por cisalhamento na superfície interna do tubo estiver
prestes a escoar? G = 80 GPa.
Figura 5.123
Dados:
(
= 0,00125 rad
) = 1,47 kN.m
(
;
243
Resolução: Steven Róger Duarte
)
Torção
*5.124. O tubo de 2 m de comprimento é feito de um material elástico-plástico como mostra a figura.
Determine o torque aplicado T que submete o material da borda externa do tubo a uma deformação por
cisalhamento de
Qual seria o ângulo de torção permanente do tubo quando o torque for
removido? Faça um rascunho da distribuição da tensão residual no tubo.
Figura 5.124
5.125. O tubo tem comprimento de 2 m e é feito de um material elástico – plástico material como mostra a
figura. Determine o torque necessário só para tornar o material totalmente plástico. Qual é o ângulo de
torção permanente do tubo quando esse torque é removido?
Figura 1.125
(
)
.
(
) = 71.837,75 N.m = 71,8 kN.m
/( )
(
;
)
244
Resolução: Steven Róger Duarte
Torção
5.126. O eixo é feito de um material endurecido por deformação cujo diagrama
é mostrado na figura.
Determine o torque T que deve ser aplicado ao eixo de modo a criar um núcleo elástico no eixo com raio
.
Figura 5.126
5.127. O tubo de 2 m de comprimento é feito de um material elástico perfeitamente plástico como mostra
a figura. Determine o torque aplicado T que submete o material da borda externa do tubo à superfície à
deformação por cisalhamento
= 0,006 rad. Qual será o ângulo de torção permanente do tubo quando
esse torque for removido? Faça um rascunho da distribuição de tensão residual no tubo.
Figura 5.127
Dados:
; logo, ocorre escoamento do material
(
= 70 GPa
;
) = 6,98 kN.m
(
)
;
= 0,184 rad (ângulo de torção após T p ser removido)
= (0,159 rad) x
245
Resolução: Steven Róger Duarte
= 0,343 rad
= 9,11°
Torção
*5.128. O diagrama tensão – deformação por cisalhamento para um eixo maciço de 50 mm de diâmetro
pode ser aproximado como mostra a figura. Determine o torque exigido para provocar uma tensão de
cisalhamento máxima de 125 MPa no eixo. Se o eixo tiver 3 m de comprimento, qual será o ângulo de
torção correspondente?
Figura 5.128
(
;
(
∫
∫
(
)
∫
,(
)
)
)
(
) -
= 3.269 N.m = 3,27 kN.m
= 1,20 rad = 68,8°
5.129. O eixo é composto por duas seções rigidamente acopladas. Se o material for elástico
perfeitamente plástico como mostra a figura, determine o maior torque T que pode ser aplicado ao eixo.
Além disso, desenhe a distribuição da tensão de cisalhamento na linha radial para cada seção. Despreze o
efeito da concentração de tensão.
Figura 5.129
∫
246
Resolução: Steven Róger Duarte
Torção
5.130. O eixo é feito de um material elástico perfeitamente plástico como mostra a figura. Faça um gráfico
da distribuição da tensão de cisalhamento que age ao longo de uma linha radial se o eixo for submetido a
um torque T = 2 kN.m. Qual será a distribuição da tensão no eixo quando o torque for removido?
Figura 5.130
Dados: c = 20 mm ; T = 2 kN.m ;
(
= 159,15 MPa
)
;
√
( )
= 18,7 mm
= 9,15 MPa
( )
;
= 148,81 MPa
= - 1,22 MPa
5.131. Um eixo de 40 mm de diâmetro é feito de um material elástico – plástico como mostra a figura.
Determine o raio de seu núcleo elástico se ele for submetido a um torque T = 300 N.m. Se o eixo tiver 250
mm de comprimento, determine o ângulo de torção.
Figura 5.131
Dados:
(
)
√
= 16,77 mm
247
Resolução: Steven Róger Duarte
;
= 0,089445 rad = 5,1248°
Torção
*5.132. Um torque é aplicado ao eixo que tem raio de 100 mm. Se o material obedecer a uma relação
⁄
tensão – deformação por cisalhamento de
MPa, determine o torque que deve ser aplicado ao
eixo de modo que a máxima deformação por cisalhamento se torne 0,005 rad.
Figura 5.132
(
)
;
(
∫
(
)∫
)
(
)
= 6446,46 N.m = 6,45 kN.m
5.133. O eixo é feito de um material perfeitamente plástico como mostra a figura. Determine o torque que
o eixo pode transmitir se o ângulo de torção admissível for 0,375 rad. Determine também o ângulo de
torção permanente, uma vez removido o torque. O eixo tem 2 m de comprimento.
Figura 5.133
= 0,00375 rad
= 10 mm
(
;
= 80 GPa
)
(
;
) = 2,43 kN.m
= 0,242 rad
= 0,133 x
248
Resolução: Steven Róger Duarte
)(
= 7,61°
Torção
5.6 - PROBLEMAS DE REVISÃO
5.134. Considere um tubo de parede fina de raio médio r e espessura t. Mostre que a tensão de
cisalhamento máxima no tubo devido a um torque aplicado T se aproxima da tensão de cisalhamento
média calculada pela Equação 5.18 quando r/t ∞.
Figura 5.134
, isso nos mostra que t é tão pequeno que
(
)
(
)(
; sabendo-se que
(
)
, pelo fato de que
(
, logo:
)(
)
, tem-se que:
)
5.135. O eixo de aço inoxidável 304 tem 3 m de comprimento e diâmetro externo de 60 mm. Quando está
girando a 60 rad/s, transmite 30 kW de potência do motor E para o gerador G. Determine a menor
espessura do eixo se a tensão de cisalhamento admissível for
uma torção não maior do que 0,08 rad.
τadm = 150 MPa e o eixo estiver restrito a
Figura 5.135
= 500 N.m
√
√
= 0,0284 m = 28,4 mm
= 30 – 28,4 = 1,6 mm
(
)
(
)
249
Resolução: Steven Róger Duarte
= 59,88 MPa <
OK!
Torção
*5.136. O eixo maciço de aço inoxidável 304 tem 3 m de comprimento e diâmetro de 50 mm. Ele deve
transmitir 40 kW de potência do motor E para o gerador G. Determine a menor velocidade angular que o
eixo pode ter se estiver restrito a uma torção não maior do que 1,5º.
Figura 5.136
;
(
).
/
= 99,6 rad/s
5.137. O tubo de uma perfuratriz de poço de petróleo é feito de aço e tem diâmetro externo de 112 mm e
espessura de 6 mm. Se o tubo estiver girando a 650 rev/minuto enquanto recebe potência de um motor de
12 kW, determine a tensão de cisalhamento máxima no tubo.
= 68,068 rad/s ;
= 176,295 N.m
;
(
(
)
)
(
)
= 1,75 MPa
5.138. O eixo cônico é feito de liga de alumínio 2014-T6 e seu raio pode ser descrito pela função r =
0,02(1 + x3/2) m, onde x é dado em metros. Determine o ângulo de torção de sua extremidade A se ele for
submetido a um torque de 450 N.m.
Figura 5.138
( )
∫
∫
( )
250
Resolução: Steven Róger Duarte
⁄
(
(
)
m
⁄
)
4
= 0,0277 rad = 1,59°
Torção
5.139. O motor do helicóptero transmite 660 kW ao eixo do rotor AB quando a hélice está girando a 1.500
rev/minuto. Determine, com aproximação de múltiplos de 5 mm, o diâmetro do eixo AB se a tensão de
cisalhamento admissível for τadm = 56 MPa e as vibrações limitarem o ângulo de torção do eixo a 0,05 rad.
O eixo tem 0,6 m de comprimento e é feito de aço-ferramenta L2.
Figura 5.139
Dados:
= 157,08 rad/s
√
;
= 4.201,7 N.m
= 25,58 mm
;
Logo, ocorre escoamento do material, pois:
, logo:
= 159,86 MPa
√
= 72,56 mm
75 mm
*5.140. O motor do helicóptero transmite 660 kW ao eixo do rotor AB quando a hélice está girando a 1.500
rev/minuto. Determine, com aproximação de múltiplos de 5 mm, o diâmetro do eixo AB se a tensão de
cisalhamento admissível for τadm = 75 MPa e as vibrações limitarem o ângulo de torção do eixo a 0,03 rad.
O eixo tem 0,6 m de comprimento e é feito de aço-ferramenta L2.
Figura 5.140
Dados:
= 157,08 rad/s
√
;
= 29,06 mm
√
;
= 32,92 mm
251
Resolução: Steven Róger Duarte
= 4.201,7 N.m
= 109 MPa >
;
d = 2c = 65,84 mm
70 mm
Torção
5.141. O material de fabricação de cada um dos três eixos tem tensão de escoamento
τe
e módulo de
cisalhamento G. Determine qual das geometrias resistirá ao maior torque sem escoamento. Qual
porcentagem desse torque pode ser suportada pelos outros dois eixos? Considere que cada eixo é feito
com a mesma quantidade de material e tem a mesma área de seção transversal A.
Figura 5.141
Círculo:
[1]
Quadrado:
;
√
[2]
Triângulo:
(
)
√
;
√
[3]
Comparando os resultados encontrados para os torques, nota-se que a forma circular resistirá ao maior torque, logo:
. / , substituindo r em [1], obtemos:
Forma quadrangular:
Forma triangular:
252
Resolução: Steven Róger Duarte
Torção
5.142. O tubo circular de aço A-36 é submetido a um torque de 10 kN.m. Determine a tensão de
cisalhamento no raio médio ρ = 60 mm e calcule o ângulo de torção do tubo se ele tiver 4 m de
comprimento e estiver preso em sua extremidade mais distante. Resolva o problema usando as equações
5.7, 5.15, 5.18 e 5.20.
Figura 5.142
Equação 5.18
= 11.309,733 mm²
;
= 88,42 MPa
Equação 5.7
[1]
;
[2]
Resolvendo as equações [1] e [2], obtemos:
;
(
Equação 5.20
∮
0,078595 rad = 4,503°
Equação 5.15
(
)
(
)(
253
Resolução: Steven Róger Duarte
)
= 0,07845882 rad = 4,495°
)
= 88,27 MPa
Torção
5.143. O tubo de alumínio tem 5 mm de espessura e dimensões da seção transversal externa mostradas
na figura. Determine a máxima tensão de cisalhamento média no tubo. Se o tubo tiver comprimento de 5
m, determine o ângulo de torção Gal = 28 GPa.
Figura 5.143
.
(
∑
/.
/ = 13.775 mm²
)
= 2,03 MPa
∮
.
(
)
254
Resolução: Steven Róger Duarte
/.
/
Torção
5.7 – CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER
Problema
5.1
5.129
Resposta do livro
(a) T = 0,87 kN.m (b) T' = 0,87 kN.m
Correção
(a) T = 0,87 kN (b) T' = 0,698 kN.m
Tp = 1,173 kN.m ,
Tp = 146,61 N.m ,
= 47,79 MPa
Quadro 5 - Correção
255
Resolução: Steven Róger Duarte
= 47,79 MPa
Capítulo 6
Flexão
256
Flexão
6.1 - PROBLEMAS
6.1. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para o eixo. Os mancais
em A e B exercem somente reações verticais no eixo.
Figura 6.1
∑
∑
;
- 0,8RB + 24 x 0,25 = 0
RA – 7,5 – 24 = 0
RB = 7,5 kN
Seção 1 (
)
( )
( )
RA = 31,5 kN
;
)
( )
257
Resolução: Steven Róger Duarte
)
( )
kN.m
(
Seção 2 (
kN.m
(
)
Flexão
6.2. Um dispositivo é usado para suportar uma carga. Se a força aplicada ao cabo for 250 N, determine as
tensões T1 e T2 em cada extremidade da corente e, então, represente graficamente os diagramas de força
cortante e momento para o braço ABC.
Figura 6.2
∑
0,3 x 250 – 0,075T2 = 0
T1 – 1 – 0,250 = 0
T2 = 1,00 kN
T1 = 1,25 kN
Seção AB (
)
( )
( )
∑
;
;
Seção BC (
( )
kN.m
(
)
( )
258
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN.m
(
)
Flexão
6.3. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletror para o eixo. Os mancais
em A e D exercem somente reações verticais sobre o eixo. A carga é aplicada às polias em B, C e E.
Figura 6.3
∑
;
- 0,35 x 400 – 0,85 x 550 + 1,225RD – 1,525 x 175 = 0
RA + 713,775 – 400 – 550 – 175 = 0
RD = 713,775 N
RA = 411,23 N
Seção AB (
)
( )
( )
;
)
;
)
)
Seção DE (
( )
259
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
( )
N.m
(
N.m
( )
)
( )
)
( )
Seção CD (
( )
Seção BC (
N.m
(
∑
N.m
(
)
Flexão
*6.4. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga.
Figura 6.4
∑
∑
;
- 10 x 1 – 10 x 2 – 10 x 3 – 10 x 4 + 5R2 = 0
R1 + 20 – 40 = 0
R2 = 20 kN
R1 = 20 kN
Seção 1 (
)
( )
(
( )
Seção 3 (
)
( )
( )
;
kN.m
( )
)
( )
;
Seção 4 (
)
( )
(
)
( )
kN.m
(
)
260
Resolução: Steven Róger Duarte
Seção 2 (
;
)
kN.m
(
)
Seção 5 (
)
( )
( )
kN.m
(
)
Flexão
6.5. Um suporte de concreto armado é usado para apoiar as longarinas da plataforma de uma ponte.
Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento para o suporte quando submetido à
carga das longarinas mostradas na figura. Considere que as colunas A e B exercem somente reações
verticais no suporte.
Figura 6.5
∑
;
∑
60 x 1 – 35 x 1 – 35 x 2,5 – 35 x 4 + 5RB – 60 x 6 = 0
RA + 112,5 – 225 = 0
RB = 112,5 kN
RA = 112,5 kN
Seção 1 (
)
( )
Seção 2 (
(
)
( )
Seção 4 (
)
( )
kN.m
(
)
)
( )
kN.m
( )
( )
;
;
(
)
kN.m
(
)
261
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN.m
(
( )
)
( )
Seção 3 (
( )
kN.m
Seção 5 (
( )
;
;
Seção 6 (
)
( )
( )
)
kN.m
(
)
Flexão
6.6. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para o eixo. Os mancais
em A e B exercem somente reações verticais sobre o eixo. Expresse também a força cortante e o
momento no eixo em função de x dentro da região 125 mm < x < 725 mm.
Figura 6.6
∑
∑
;
- 800 x 0,125 – 1.500 x 0,725 + 0,8RB = 0
RA + 1.484,38 – 800 – 1.500 = 0
RB = 1.484,38 N
RA = 2.300 N
Seção 1 (
)
( )
( )
;
Seção 2 (
N.m
(
)
Seção 3 (
(
)
N.m
(
)
262
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
( )
( )
(
)
N.m
(
)
Flexão
6.7. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para o eixo e determine a
força cortante e o momento em todo o eixo em função de x. Os mancais em A e B exercem somente
rações verticais sobre o eixo.
Figura 6.7
∑
∑
;
- 4 x 0,9 + 1,5RB – 2,5 x 1,95 = 0
RA + 5,65 – 6,5 = 0
RB = 5,65 kN
RA = 0,85 kN
Seção 1 (
(
)
(
)
)
;
Seção 2 (
kN.m
(
)
Seção 3 (
(
)
(
)
)
(
)
)
kN.m
(
)
263
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
kN.m
(
)
Flexão
*6.8. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para o tubo. A
extremidade rosqueada está sujeita a uma força horizontal de 5 kN. Dica: As reações no pino C devem ser
substituídas por cargas equivalentes no ponto B no eixo do tubo.
Figura 6.8
∑
∑
;
0,4Cy – 0,08Cx = 0
[1]
Cx – 5 = 0
Substituindo [2] em [1], obtemos:
Cy = RA = 1 kN ; CX = 5 kN
Seção AB (
( )
( )
)
kN.m
( )
264
Resolução: Steven Róger Duarte
[2]
Flexão
6.9. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga. Dica: A carga
de 100 KN deve ser substituída por cargas equivalentes no ponto C no eixo da viga.
Figura 6.9
∑
∑
;
- 75 x 1 + 100 x 0,25 + 3By = 0 [1]
∑
;
RA + By - 75 = 0 [2]
Bx – 100 = 0 [3]
Resolvendo as equações [1], [2] e [3], obtemos: By = 16,67 kN ; RA = 58,33 kN ; Bx = 100 kN
Seção 1 (
)
( )
( )
;
Seção 2 (
( )
kN.m
(
)
( )
Seção 3 (
)
( )
( )
kN.m
(
)
265
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN.m
(
)
Flexão
6.10. O guindaste de motores é usado para suportar o motor que pesa 6 kN. Represente graficamente os
diagramas de força cortante e momento fletor da lança ABC quando ela está na posição horizontal
mostrada.
Figura 6.10
∑
;
∑
∑
;
1,2 x 0,6FB – 2,4 x 6 = 0 [1]
[2]
[3]
Resolvendo as equações [1], [2] e [3], obtemos: FB = 20 kN ; Ay = 10 kN ; Ax = 12 kN
Seção AB (
)
( )
( )
;
Seção BC (
( )
kN.m
(
)
( )
266
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN.m
(
)
Flexão
6.11. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga composta.
Ela é suportada por uma chapa lisa em A, que desliza no interior de uma ranhura e, por isso, não pode
suportar uma força vertical, embora possa suportar momento e carga axial.
Figura 6.11
∑
∑
;
MA – Pa + 3a x 2P – 4a x P= 0
FC – 2P = 0
MA = - Pa
FC = 2P
Seção AB (
)
;
Seção BC (
( )
( )
( )
(
)
( )
Seção CD (
)
( )
( )
(
267
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
(
)
Flexão
*6.12. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga composta
interligada por um pino em B.
Figura 6.12
∑
∑
;
30 x 1 – 40 x 2,5 + 3,5Cy = 0
Ay + 20 – 70 = 0
Cy = 20 kN
Ay = 50 kN
Seção 1 (
)
( )
( )
;
Seção 2 (
( )
kN.m
(
)
(
Seção 3 (
( )
)
)
( )
kN.m
(
)
268
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN.m
( )
Flexão
6.13. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga.
Figura 6.13
∑
- M0 – M0 + M0 + 3aRB = 0
Seção 1 (
( )
( )
- Ay + RB = 0
)
.
(
;
Seção 2 (
/
)
Seção 3 (
)
( )
.
( )
(
/
)
269
Resolução: Steven Róger Duarte
∑
;
)
( )
.
( )
(
/
)
Flexão
6.15. A viga está sujeita ao momento uniforme distribuído m (momento/comprimento). Represente
graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga.
Figura 6.15
∑
- MA + mL = 0
MA = mL
Seção AB (
( )
)
(
)
*6.16. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga.
Figura 6.16
270
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
∑
;
Seção 1 (
)
( )
- MA – (10 x 2,5) x 1,25 + (10 x 2,5) x 3,75 = 0
( )
MA = 62,5 kN.m
Seção 2 (
kN.m
(
)
kN
)
( )
kN.m
(
( )
)
kN
6.17. Um homem de massa 75 kg está sentado no meio de um barco com largura uniforme e peso de 50
N/m. Determine o momento fletor máximo exercido sobre o barco. Considere que a água exerce uma
carga distribuída uniforme para cima na parte inferior do barco.
Figura 6.17
∑
5w – 750 – 50 x 5 = 0
Seção 1 (
)
( )
( )
;
Seção 2 (
)
( )
N
Mmáx = M(2,5) = 75 x 2,5² = 468,75 N.m
271
Resolução: Steven Róger Duarte
)
( )
N.m
(
w = 200 N/m
N.m
(
)
469 N.m
N
Flexão
6.18. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga. Ela é
suportada por uma chapa lisa em A que desliza no interior de uma ranhura e, por isso, não pode suportar
uma força vertical, embora possa suportar momento e carga axial.
Figura 6.18
∑
MA – (wL) x
∑
;
+ FBL= 0
- wL + FB = 0
FB = wL
Seção AB (
( )
)
(
)
( )
272
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
6.19. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga.
Figura 6.19
∑
∑
;
(30 x 1,5) x 0,75 – 45 + 3FB = 0
FA + 3,75 – 45 = 0
FA = 41,25 kN
Seção 1 (
)
( )
( )
;
Seção 2 (
( )
kN.m
(
)
( )
kN
Seção 3 (
)
( )
( )
kN.m
(
)
273
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN.m
(
)
Flexão
*6.20. Determine os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga e determine a força
cortante e o momento em toda a viga em função de x.
Figura 6.20
∑
∑
;
M – (30 x 2,4) x 1,2 – 50 x 2,4 – 40 x 3,6 - 200 = 0
- 30 x 2,4 + F – 50 - 40 = 0
M = 550,4 kN.m
F = 162 kN
Seção 1 (
(
)
)
( )
;
(
kN.m
(
)
)
)
( )
274
Resolução: Steven Róger Duarte
Seção 2 (
kN.m
(
)
Flexão
6.21. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga e determine a
força cortante e momento na viga em função de x, 1,2 m < x < 3 m.
Figura 6.21
∑
∑
;
0,3 – (2,5 x 1,8) x 0,9 + 1,8FB – 0,3 = 0
FA + 2,25 – 4,5 = 0
FB = 2,25 kN
FA = 2,25 kN
Seção1 (
)
Seção 2 (
;
( )
( )
(
(
)
(
Seção 3 (
( )
( )
275
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN.m
(
)
)
( )
)
)
kN
Flexão
6.22. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga composta. Os
três segmentos estão interligados por pinos em B e E.
Figura 6.22
∑(
)
∑
;
3 x 1 - 3FA = 0
3 x 2 - 4FA – (0,8 x 4) x 1 – 3 x 4 + 6FF +2 FD= 0
FA = 1 kN
FD = 3,6 kN
Seção 1 (
)
( )
( )
;
;
Seção 2 (
( )
kN.m
(
)
( )
Seção 4 (
)
( )
(
( )
)
Seção 6 (
(
(
Seção 5 (
kN.m
( )
kN
( )
)
)
kN
)
kN.m
(
)
kN
Seção 7 (
)
( )
( )
276
Resolução: Steven Róger Duarte
kN.m
( )
;
)
( )
)
kN.m
(
Seção 3 (
;
kN.m
;
)
( )
( )
)
kN.m
(
)
Flexão
6.23. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga.
Figura 6.23
∑
∑
;
(30 x 1,5) x 0,75 – 30 – (30 x 1,5) x 2,25 + 3FB = 0
FA + 32,5 – 90 = 0
FB = 32,5 kN
F A = 57,5 kN
Seção 1 (
)
( )
( )
(
)
Seção 2 (
;
kN.m
( )
kN
( )
Seção 3 (
(
kN.m
(
)
kN
277
Resolução: Steven Róger Duarte
kN.m
)
( )
( )
)
)
Flexão
*6.24. A viga está parafusada ou presa por pino em A e repousa sobre um coxim em B que exerce uma
carga uniformemente distribuída na viga ao longo de seu 0,6 m de comprimento. Represente graficamente
os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga se ela suportar uma carga uniforme de 30
kN/m.
Figura 6.24
∑
∑
;
(0,6w) x 3 – (30 x 2,4) x 1,5 = 0
RA + 0,6 x 60 – 72 = 0
w = 60 kN/m
RA = 36 kN
Seção 1 (
)
( )
( )
Seção 2 (
;
( )
kN.m
(
)
( )
Seção 3 (
)
( )
( )
kN.m
(
)
kN
278
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN.m
(
)
kN
Flexão
6.25. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga. Os dois
segmentos estão interligados em B.
Figura 6.25
∑(
)
∑
;
∑(
;
)
2,4FC – (5 x 2,4) x 1,2 = 0
FA + 6 – 52 = 0
MA + 40 x 1,5 – 2,4 x 46 = 0
FC = 6 kN
FA = 46 kN
MA = 50,4 kN.m
Seção 1 (
)
( )
( )
Seção 2 (
;
( )
kN.m
(
)
( )
Seção 3 (
)
( )
( )
kN.m
(
)
kN
279
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN.m
(
)
Flexão
6.27. Determine a distância de colocação a do suporte de rolete de modo que o maior valor absoluto do
momento seja um mínimo. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para
essa condição.
Figura 6.27
∑
;
aFB – wL x 0,5L = 0
∑
FA + FB – wL = 0
.
Seção 1 (
)
( )
( )
(
Seção 2 (
;
.
)
( )
.
/
(
)
;
/
√
280
Resolução: Steven Róger Duarte
)
( )
/
.
/
Flexão
*6.28. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a barra. Somente
reações verticais ocorrem em suas extremidades A e B.
Figura 6.28
.
( )
.
Seção AB (
( )
( )
281
Resolução: Steven Róger Duarte
/
/
)
Flexão
6.29. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga.
Figura 6.29
∑
;
⁄ )
Seção 1 (
Seção 2 ( ⁄
;
( )
( )
∑
⁄ )
( )
(
)
( )
282
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
Flexão
6.30. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga.
Figura 6.30
∑
;
⁄ )
Seção 1 (
Seção 2 ( ⁄
;
( )
( )
∑
⁄ )
( )
(
)
( )
283
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
Flexão
6.31. A viga T está sujeita ao carregamento mostrado. Represente graficamente os diagramas de força
cortante e de momento fletor.
Figura 6.31
∑
(
)
Seção 1 (
)
( )
( )
∑
;
Seção 2 (
;
( )
kN.m
(
)
kN.m
(
( )
Seção 3 (
( )
)
)
( )
kN.m
(
)
284
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN
Flexão
*6.32. O esqui suporta o peso de 900 N ( 90 kg) do homem. Se a carga de neve em sua superfície
inferior for trapezoidal, como mostra a figura, determine a intensidade w e, então, represente graficamente
os diagramas de força cortante e momento fletor para o esqui.
Figura 6.32
∑
(
(
;
). /
( )
( )
w = 600 N/m
(
)
( )
( )
N.m
(
)
285
Resolução: Steven Róger Duarte
)
N
N.m
(
)
N
Flexão
6.33. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga.
Figura 6.33
∑
∑
;
- 112,5 x 1,5 – 112,5 x 7,5 + 9FB = 0
FA + 112,5 – 225 = 0
FB = 112,5 kN
(
)
( )
( )
FA = 112,5 kN
(
;
( )
kN.m
(
)
( )
kN
286
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN.m
(
)
kN
Flexão
6.34. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga de madeira e
determine a força cortante e o momento fletor em todo o comprimento da viga em função de x.
Figura 6.34
∑
∑
;
1 x 1 – (2 x 1,5) x 0,75 + 1,5FB – 1 x 2,5 = 0
FA + 2,5 – 5 = 0
FB = 2,5 kN
FA = 2,5 kN
(
(
)
(
)
)
(
;
kN.m
(
)
(
)
(
)
(
kN.m
)
287
Resolução: Steven Róger Duarte
kN.m
(
)
Seção 3 (2,5 m
)
)
kN
Flexão
6.35. O pino liso está apoiado em duas chapas A e B e sujeito a uma carga de compressão de 0,4 kN/m
provocada pela barra C. Determine a intensidade da carga distribuída w0 das chapas agindo sobre o pino e
represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para o pino.
Figura 6.35
∑
(
( )
)
(
;
( )
kN.m
( )
( )
288
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN.m
(
)
kN
Flexão
*6.36. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga.
Figura 6.36
∑
∑
;
- 2,25 + 3,6FB – 4,05 x 4,2 = 0
- FA + 5,35 – 4,05 = 0
FB = 5,35 kN
(
( )
( )
FA = 1,3 kN
)
kN.m
(
;
( )
( )
289
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN.m
(
)
kN
Flexão
6.37. A viga composta consiste em dois segmentos interligados por um pino em B. Represente
graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor se ela suportar a carga distribuída mostrada
na figura.
Figura 6.37
∑
∑
;
;
;
(
)
( )
( )
( )
290
Resolução: Steven Róger Duarte
∑
Flexão
6.38. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga.
Figura 6.38
∑
∑
;
MB + 9 x 1 - 36 x 1,5 = 0
FB – (18 + 12) x 1,5 = 0
MB = 63 kN.m
FB = 45 kN
(
( )
( )
kN.m
( )
291
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN
Flexão
6.39. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga e determine a
força cortante e o momento em função de x.
Figura 6.39
∑
∑
;
- 600 x 4,5 – 300 x 5 + 6FB = 0
FA + 700 – (400 + 200) x 1,5 = 0
FB = 700 N
FA = 200 N
(
(
)
(
)
)
(
;
(
N.m
(
292
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
)
N.m
(
)
N
Flexão
*6.40. Determine a distância de colocação a do suporte de rolete de modo que o maior valor absoluto do
momento seja um mínimo. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para
essa condição.
Figura 6.40
∑
∑
;
0,5PL + aFB - PL = 0
⁄ )
(
( )
FA + FB – 2P = 0
.
(
( )
/
(
( )
( ⁄
;
)
.
)
( )
/
;
.
/
(
)
.
;
( )
( )
)
|Mmáx| = |Mmín|
(
)
a = 0,866L
293
Resolução: Steven Róger Duarte
/
Flexão
6.41. Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga.
Figura 6.41
∑
;
;
∑
∫
∫
∫
MA = 0,5 kN.m
(
)
( )
( )
( )
294
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
6.42. O caminhão será usado para transportar a coluna de concreto. Se ela tiver um peso uniforme de w
(força/comprimento), determine a colocação dos apoios a distâncias a iguais em relação às extremidades,
de modo que o momento fletor absoluto máximo na coluna seja o menor possível. Além disso, represente
graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a coluna.
Figura 6.42
∑
.
(
)
(
/
)
(
;
( )
( )
;
F1 + F2 – wL = 0
)
;
( )
(
)
( )
; para x = 0,5L, temos:
(
)
4a² + 4La – L² = 0; resolvendo a equação: a = 0,207L
295
Resolução: Steven Róger Duarte
∑
Flexão
6.2 - PROBLEMAS
6.43. Um elemento com as dimensões mostradas na figura deverá ser usado para resistir a um momento
fletor interno M = 2 kN.m. Determine a tensão máxima no elemento se o momento for aplicado (a) em
torno do eixo z e (b) em torno do eixo y. Trace um rascunho da distribuição de tensão para cada caso.
Figura 6.43
(a) Em torno do eixo z
-6
= 8,64 x 10 m
4
;
= 13,89 MPa
(b) Em torno do eixo y
-6
= 2,16 x 10 m
4
;
= 27,78 MPa
*6.44. A haste de aço com diâmetro de 20 mm está sujeita a um momento interno M = 300 N.m.
Determine a tensão criada nos pontos A e B. Além disso, trace um rascunho de uma visão tridimensional
da distribuição de tensão que age na seção transversal.
Figura 6.44
-9
(
yA = c = 10 mm
;
) = 7,854 x 10 m
yB = csen(θ) = 10sen(45°) = 7,0711 mm ; M = 300 N.m
;
296
Resolução: Steven Róger Duarte
4
Flexão
6.45. A viga está sujeita a um momento M. Determine a porcentagem desse momento à qual resistem as
tensões que agem nas pranchas superior e inferior A e B da viga.
Figura 6.45
Dados:
;
(
)
(
)(
;
)
4
;
5
(
*
6.46. Determine o momento M que deve ser aplicado à viga de modo a criar uma tensão de compressão
no ponto D ζD = 30 MPa. Além disso, trace um rascunho da distribuição de tensão que age na seção
transversal e calcule a tensão máxima desenvolvida na viga.
Figura 6.46
=
= 40 MPa
297
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
6.47. A peça de mármore, que podemos considerar como um material linear elástico frágil, tem peso
específico de 24 kN/m³ e espessura de 20 mm. Calcule a tensão de flexão máxima na peça se ela estiver
apoiada (a) em seu lado e (b) em suas bordas. Se a tensão de ruptura for ζrup = 1,5 MPa, explique as
consequências de apoiar a peça em cada uma das posições.
Figura 6.47
(a) Em seu lado
W=
= (24 x 10³)(0,5 x 1,5 x 0,02) = 360 N
∑
;
-4
= 2,0833 x 10 m
Mmáx + 0,375 x 180 – 180 x 0,75 = 0
4
= 0,081 MPa
Mmáx = 67,5 N.m
(b) Em suas bordas
-7
= 3,333 x 10 m
4
;
= 2,025 MPa (quebra)
σmáx = 2,025 MPa > σrup = 1,5 MPa; logo, a peça quebra nessa posição
298
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
*6.48. A peça de mármore, que podemos considerar como material linear elástico frágil, tem peso
específico de 24 kN/m³. Se for apoiada nas bordas como mostrado em (b), determine a espessura mínima
que ela deve ter para não quebrar. A tensão de ruptura é ζrup = 1,5 MPa.
Figura 6.48
(
W(t) =
)(
) = (18.000t) N
∑
Mmáx + (9.000t)(0,375) – (9.000t)(0,75) = 0
Mmáx = (3.375t) N.m
Dados: c = 0,5t ;
m
4
;
27 mm
299
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
6.49. A viga tem seção transversal mostrada na figura. Se for feita de aço com tensão admissível ζadm =
170 MPa, determine o maior momento interno ao qual pode resistir se o momento for aplicado (a) em torno
do eixo z e (b) em torno do eixo y.
Figura 6.49
(a) Em torno do eixo z
0
-6
1
= 5,41 x 10 m
4
;
(b) Em torno do eixo y
-6
= 1,44125 x 10 m
4
;
6.50. Foram apresentadas duas alternativas para o projeto de uma viga. Determine qual delas suportará
um momento de M = 150 kN.m com a menor quantidade de tensão de flexão. Qual é essa tensão? Com
que porcentagem ela é mais efetiva?
Figura 6.50
( )
0
( )
0
-4
1
1
= 2,1645 x 10 m
-4
= 3,6135 x 10 m
(
( )
( )
4
* = 100%.
4
;
;
( )
( )
/
( )
( )
= 114,34 MPa
= 74,72 MPa
53%
A seção (b) terá a menor quantidade de tensão de flexão. Porcentagem de maior eficácia = 53,0%
300
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
6.51. A peça de máquina feita de alumínio está sujeita a um momento M = 75 N.m. Determine a tensão de
flexão criada nos pontos B e C da seção transversal. Trace um rascunho dos resultados sobre um
elemento de volume localizado em cada um desses pontos.
Figura 6.51
(
∑
∑
(
0
)(
(
)
)
(
)(
(
)(
)(
(
)
)
= 32,5 mm (centroide da seção transversal)
) 1
)
-7
(
= 3,61 MPa
) = 3,6333 x 10 m
(
;
)(
)
4
= 1,55 MPa
*6.52. A peça de máquina feita de alumínio está sujeita a um momento M = 75 N.m. Determine as tensões
de flexão máximas tanto de tração quanto de compressão na peça.
Figura 6.52
(
∑
∑
(
0
(
)
)(
(
) (
) (
)(
(
)(
)(
)
)
= 32,5 mm (centroide da seção transversal)
) 1
)
= 3,6 MPa
;
301
Resolução: Steven Róger Duarte
-7
(
(
)
) = 3,6333 x 10 m
(
)(
)
= 6,71 MPa
4
Flexão
6.53. A viga é composta por quatro peças de madeira coladas como mostra a figura. Se o momento que
age na seção transversal for M = 450 N.m, determine a força resultante que a tensão de flexão produz na
peça superior A e na peça lateral B.
Figura 6.53
-4
= 1,316 x 10 m
(
)
4
= 0,41033 MPa
(
)
(
;
)
(
;
(
)(
(
)
)
(
)
= 0 kN
= 0,341876 MPa
)
= 1,50 kN
6.54. A área da seção transversal da escora de alumínio tem forma de cruz. Se ela for submetida ao
momento M = 8 kN.m, determine a tensão de flexão que age nos pontos A e B e mostre os resultados em
elementos de volume localizados nesses pontos.
Figura 6.54
-5
= 1,7813 x 10 m
= 49,4 MPa (C)
;
302
Resolução: Steven Róger Duarte
4
= 4,49 MPa (T)
Flexão
6.55. A área da seção transversal da escora de alumínio tem forma de cruz. Se ela for submetida ao
momento M = 8 kN.m, determine a tensão de flexão máxima na viga e faço o rascunho de uma vista
tridimensional da distribuição de tensão que age em toda a seção transversal.
Figura 6.55
-5
= 1,7813 x 10 m
4
;
= 49,4 MPa
*6.56. A viga é composta por três tábuas de madeira pregadas como mostra a figura. Se o momento que
age na seção transversal for M = 1,5 kN.m, determine a tensão de flexão máxima na viga. Faça um
rascunho de uma vista tridimensional da distribuição de tensão que age na seção transversal.
Figura 6.56
(
∑
) (
(
∑
) (
) (
) (
.
/
-4
I = 4,74038 x 10 m
(
)(
4
) (
) (
) (
)
= 216,2907 mm (centroide da seção transversal)
.
/
(
;
)
= 0,5642 MPa
(
)
)(
.
/
)
)(
(
;
303
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)(
= 0,3851 MPa
= 0,6844 MPa
)
= 0,5054 MPa
Flexão
6.57. Determine a força resultante que as tensões de flexão produzem na tábua superior A da viga se M =
1,5 kN.m.
Figura 6.57
(
∑
∑
) (
(
) (
) (
) (
.
/
-4
I = 4,74038 x 10 m
(
4
)
= 216,2907 mm (centroide da seção transversal)
/
(
;
(
(
)
(
)
) (
)
.
)
(
) (
) (
)(
)(
/
)
)(
)
)(
.
= 0,5054 MPa
= 0,3851 MPa
)
= 4,23 kN
6.58. A alavanca de controle é usada em um cortador de grama de empurrar. Determine a tensão de
flexão máxima na seção a-a da alavanca se uma força de 100 N for aplicada ao cabo. A alavanca é
suportada por um pino em A e um cabo em B. A seção a-a é quadrada, 6 mm por 6 mm.
Figura 6.58
∑
;
M + 100 x 0,05 = 0 ; M = 5 N.m
-10
m
4
= 138,89 MPa
304
Resolução: Steven Róger Duarte
= 1,08 x 10
Flexão
6.59. Determine a maior tensão de flexão desenvolvida no elemento se ele for submetido a um momento
fletor interno M = 40 kN.m.
Figura 6.59
(
∑
) ( )
(
∑
(
) (
)
.
(
)
)
/
) (
(
(
)
)
= 143,411 mm (centroide da seção transversal)
.
/
-5
I = 4,464 x 10 m
.
/
4
= 129 MPa (T)
*6.60. A peça fundida cônica suporta a carga mostrada. Determine a tensão de flexão nos pontos A e B. A
seção transversal na seção a-a é dada na figura.
Figura 6.60
∑
; F1 = F2
∑
;
F1 + F2 -750 - 750 = 0
M – 0,25 x 750 = 0
F1 = F2 = 750 N
M = 187,5 N.m
-5
= 1,276041 x 10 m
= 0,918 MPa
;
305
Resolução: Steven Róger Duarte
4
= 0,551 MPa
Flexão
6.61. Se o eixo do Problema 6.1 tiver diâmetro de 100 mm, determine a tensão de flexão máxima absoluta
no eixo.
Figura 6.61
∑
∑
;
- 0,8RB + 24 x 0,25 = 0
RA – 7,5 – 24 = 0
RB = 7,5 kN
Seção 1 (
( )
RA = 31,5 kN
)
;
Seção 1 (
( )
kN.m
= 61,12 MPa
306
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN.m
Flexão
6.62. Se o eixo do Problema 6.3 tiver um diâmetro de 40 mm, determine a tensão de flexão máxima
absoluta no eixo.
Figura 6.62
∑
∑
;
- 0,35 x 400 – 0,85 x 550 + 1,225RD – 1,525 x 175 = 0
RA + 713,775 – 400 – 550 – 175 = 0
RD = 713,775 N
RA = 411,23 N
Seção AB (
( )
)
;
( )
N.m
Seção CD (
( )
Seção BC (
)
N.m
Seção DE (
( )
N.m
= 23,8 MPa
307
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
N.m
Flexão
6.63. Se o eixo do Problema 6.6 tiver um diâmetro de 50 mm, determine a tensão de flexão máxima
absoluta no eixo.
Figura 6.63
∑
∑
;
- 800 x 0,125 – 1.500 x 0,725 + 0,8RB = 0
RA + 1.484,38 – 800 – 1.500 = 0
RB = 1.484,38 N
R A = 2.300 N
Seção 1 (
( )
)
;
Seção 2 (
( )
N.m
Seção 3 (
)
( )
N.m
= 9,05 MPa
308
Resolução: Steven Róger Duarte
)
N.m
Flexão
*6.64. Se o tubo do Problema 6.8 tiver diâmetro externo de 30 mm e espessura de 10 mm, determine a
tensão de flexão máxima absoluta no eixo.
Figura 6.64
∑
∑
;
0,4Cy – 0,08Cx = 0
[1]
Cx – 5 = 0
Substituindo [2] em [1], obtemos:
Cy = RA = 1 kN ; CX = 5 kN
Seção AB (
( )
)
kN.m
(
309
Resolução: Steven Róger Duarte
)
= 153 MPa
[2]
Flexão
6.65. Se a viga ACB no Problema 6.9 tiver seção transversal quadrada de 150 mm por 150 mm,
determine a tensão de flexão máxima absoluta na viga.
Figura 6.65
∑
∑
;
- 75 x 1 + 100 x 0,25 + 3By = 0 [1]
;
RA + By - 75 = 0 [2]
∑
Bx – 100 = 0 [3]
Resolvendo as equações [1], [2] e [3], obtemos: By = 16,67 kN ; RA = 58,33 kN ; Bx = 100 kN
Seção 1 (
( )
)
;
Seção 2 (
( )
kN.m
Seção 3 (
)
( )
kN.m
= 103,7 MPa
310
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN.m
Flexão
6.66. Se a lança do guindaste ABC no Problema 6.10 tiver seção transversal retangular com base de 60
mm, determine, com aproximação de múltiplos de 5 mm, a altura h exigida se a tensão de flexão
admissível for ζadm = 170 MPa.
Figura 6.66
∑
;
∑
∑
;
1,2 x 0,6FB – 2,4 x 6 = 0 [1]
= 0 [2]
[3]
Resolvendo as equações [1], [2] e [3], obtemos: FB = 20 kN ; Ay = 10 kN ; Ax = 12 kN
Seção AB (
)
( )
( )
;
Seção BC (
( )
kN.m
(
)
( )
√
311
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN.m
(
)
= 0,0728 m = 75 mm
Flexão
6.67. Se a lança do guindaste ABC no Problema 6.10 tiver seção transversal retangular com base 50 mm
e altura de 75 mm, determine a tensão de flexão máxima absoluta na lança.
Figura 6.67
∑
;
∑
∑
;
1,2 x 0,6FB – 2,4 x 6 = 0 [1]
= 0 [2]
[3]
Resolvendo as equações [1], [2] e [3], obtemos: FB = 20 kN ; Ay = 10 kN ; Ax = 12 kN
Seção AB (
)
( )
( )
;
Seção BC (
( )
kN.m
(
)
)
( )
kN.m
(
= 192 MPa
312
Resolução: Steven Róger Duarte
)
Flexão
*6.68. Determine a tensão de flexão máxima absoluta na viga no Problema 6.24. A seção transversal é
retangular com base de 75 mm e altura 100 mm.
Figura 6.68
∑
∑
;
(0,6w) x 3 – (30 x 2,4) x 1,5 = 0
RA + 0,6 x 60 – 72 = 0
w = 60 kN/m
RA = 36 kN
Seção 1 (
( )
)
Seção 2 (
;
( )
kN.m
Seção 3 (
kN.m
)
( )
kN.m
= 259,2 MPa
313
Resolução: Steven Róger Duarte
)
Flexão
6.69. Determine a tensão de flexão máxima absoluta na viga no Problema 6.25. Cada segmento tem
seção transversal retangular com base de 100 mm e altura de 200 mm.
Figura 6.69
∑(
)
∑
;
;
∑(
)
2,4FC – (5 x 2,4) x 1,2 = 0
FA + 6 – 52 = 0
MA + 40 x 1,5 – 2,4 x 46 = 0
FC = 6 kN
FA = 46 kN
MA = 50,4 kN.m
Seção 1 (
( )
)
Seção 2 (
;
( )
kN.m
Seção 3 (
)
( )
kN.m
= 75,6 MPa
314
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN.m
Flexão
6.70. Determine a tensão de flexão máxima absoluta no pino de 20 mm de diâmetro no Problema 6.35.
Figura 6.70
∑
(
( )
)
(
;
( )
kN.m
= 331 kPa
315
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN.m
Flexão
6.71. O elemento tem seção transversal com as dimensões mostradas na figura. Determine o maior
momento M que pode ser aplicado sem ultrapassar as tensões de tração e compressão admissíveis de
(ζt)adm = 150 MPa e (ζc)adm = 100 MPa, respectivamente.
Figura 6.71
(
∑
) ( )
(
(
∑
) (
)
.
(
/
-5
I = 4,464 x 10 m
4
;
( )
)
)
(
) (
(
)
)
= 143,411 mm (centroide da seção transversal)
.
/
(
( )
(
)(
.
)(
)
/
)
= 46,691 kN.m
= 41,9 kN.m
*6.72. Determine a tensão de flexão máxima absoluta no eixo de 30 mm de diâmetro que está sujeito às
forças concentradas. Os mancais de luva em A e B suportam somente forças verticais.
Figura 6.72
= 181 MPa
316
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
6.73. Determine o menor diâmetro admissível do eixo que está sujeita às forças concentradas. Os
mancais de luva em A e B suportam somente forças verticais, e a tensão de flexão admissível é ζadm = 160
MPa.
Figura 6.73
√
;
= 0,01563 m
d = 2c = 0,0313 m = 31,3 mm
6.74. Determine a tensão de flexão máxima absoluta no eixo de 40 mm de diâmetro que está sujeito às
forças concentradas. Os mancais de luva em A e B suportam somente forças verticais.
Figura 6.74
∑
;
- 2 x 300 + 750FB – 1,5 x 1.125 = 0
FA + 3,05 – 2 – 1,5 = 0
FB = 3,05 kN
FA = 0,45 kN
317
Resolução: Steven Róger Duarte
∑
Flexão
= 89,52 MPa
6.75. Determine o menor diâmetro admissível para o eixo que está sujeito às forças concentradas. Os
mancais de luva em A e B suportam somente forças verticais, e a tensão de flexão admissível é ζadm = 150
MPa.
Figura 6.75
∑
;
- 2 x 300 + 750FB – 1,5 x 1.125 = 0
∑
FA + 3,05 – 2 – 1,5 = 0
FB = 3,05 kN
F A = 0,45 kN
√
= 0,01684 m
d0 = 2c = 2 x 0,01684 = 0,03368 m = 33,68 mm
318
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
*6.76. A travessa ou longarina de suporte principal da carroceria do caminhão está sujeita à carga
distribuída uniforme. Determine a tensão de flexão nos pontos A e B.
Figura 6.76
F1 = F2 = F
∑
;
∑
M + 60 x 1,2 – 75 x 2,4 = 0
2F – 25 x 6 = 0
M = 108 kN.m
F = 75 kN
.
/
.
-4
/ = 1,808 x 10 m
= 89,6 MPa
= 101,55 MPa
319
Resolução: Steven Róger Duarte
4
Flexão
6.77. Uma porção de fêmur pode ser modelada como um tubo com diâmetro interno de 9,5 mm e
diâmetro externo de 32 mm. Determine a força estática elástica máxima P que pode ser aplicada ao centro
do osso sem causar fratura. Considere que as extremidades do osso estão apoiadas em roletes. O
diagrama ζ - ε para a massa do osso é mostrada na figura e é o mesmo para tração e para compressão.
Figura 6.77
∑
;
)( ) (
(
Mmáx – 0,5P x 0,1 = 0
(
Mmáx = 0,05P
)
)
P = 558,6 N
6.78. Se a viga do Problema 6.20 tiver seção transversal retangular com largura de 200 mm e altura 400
mm, determine a tensão de flexão máxima absoluta na viga.
Figura 6.78
;
= 103,2 MPa
320
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
6.79. Se o eixo tiver diâmetro de 37,5 mm, determine a tensão de flexão máxima absoluta no eixo.
Figura 6.79
∑
;
∑
2.000 x 0,45 + 0,6FB – 1.500 x 0,9 = 0
FA + 750 – 2.000 – 1.500 = 0
FB = 750 N
FA = 2.750 N
= 173,84 MPa
321
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
*6.80. Se a viga tiver seção transversal quadrada de 225 mm em cada lado, determine a tensão de flexão
máxima absoluta na viga.
Figura 6.80
∑
;
∑
MA – 1,25 x 37,5 – 6 x 5 = 0
FA -37,5 - 6 = 0
MA = 76,875 kN.m
FA = 43,5 kN
Seção 1 (
( )
)
;
Seção 2 (
( )
kN.m
= 40,49 MPa
322
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN.m
Flexão
6.81. A viga está sujeita a carga P em seu centro. Determine a distância a dos apoios de modo que a
tensão de flexão máxima absoluta na viga seja a maior possível. Qual é essa tensão?
Figura 6.81
∑
.
∑
;
/
.
/
;
;
Para que a tensão de flexão seja a maior possível, a = 0, logo:
(
)
323
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
Flexão
6.82. Se a viga no Problema 6.23 tiver a seção transversal mostrada na figura, determine a tensão de
flexão máxima absoluta na viga.
Figura 8.82
∑
∑
;
(30 x 1,5) x 0,75 – 30 – (30 x 1,5) x 2,25 + 3FB = 0
FA + 32,5 – 90 = 0
FB = 32,5 kN
FA = 57,5 kN
Seção 1 (
)
( )
Seção 2 (
;
( )
kN.m
Seção 3 (
kN.m
)
( )
kN.m
.
/
-5
= 2,184 x 10 m
= 131,87 MPa
324
Resolução: Steven Róger Duarte
)
4
Flexão
6.83. O pino é usado para interligar os três elos. Devido ao desgaste, a carga é distribuída na parte
superior e inferior do pino, como mostra o diagrama de corpo livre. Se o diâmetro do pino for 10 mm,
determine a tensão de flexão máxima na área da seção transversal na seção central a-a. Para resolver o
problema, em primeiro lugar, é necessário determinar as intensidades das cargas w1 e w2.
Figura 6.83
w2 = 160 kN/m
;
w1 = 106,667 kN/m
∑
;
M – 0,01875 x 2 + 0,02708333 x 2 = 0
M = 16,667 N.m
*6.84. Um eixo é feito de um polímero com seção transversal elíptica. Se ele resistir a um momento
interno M = 50 N.m, determine a tensão de flexão máxima desenvolvida no material (a) pela fórmula da
flexão, onde Iz = 1/4π(0,08m)(0,04m)3, e (b) por integração. Trace o rascunho de uma vista tridimensional
da distribuição de tensão que age na área da seção transversal.
Figura 6.84
(a) Pela fórmula da flexão
= 497,36 kPa
(b) Por integração
√
√
;
∫
-6
Resolvendo a integral, obtemos: I = 4,021238 x 10 m
325
Resolução: Steven Róger Duarte
4
∫
;
√
= 497 kPa
Flexão
6.85. Resolva o Problema 6.84 se o momento M = 50 N.m for aplicado em torno do eixo y em vez de em
torno do eixo x. Aqui, Iy = 1/4 π(0,04 m)(0,08 m)³.
Figura 6.85
(a) Pela fórmula da Flexão
= 249 kPa
(b) Por integração
M=∫
(
)
.
∫
/ (
)
.
/∫
/ (
.
)
Resolvendo a integral, obtemos:
6.86. A viga simplesmente apoiada é composta por quatro hastes de 16 mm de diâmetro, agrupadas
como mostra a figura. Determine a tensão de flexão máxima na viga devido à carga mostrada.
Figura 6.86
∑
∑
;
F1 + F2 – 400 – 400 = 0
Mmáx – 400 x 0,5 = 0
F1 = F2 = 400 N
Mmáx = 200 N.m
-8
.
/ = 6,434 x 10 m
= 49,74 MPa
326
Resolução: Steven Róger Duarte
4
Flexão
6.87. Resolva o Problema 6.86 se o conjunto girar 45° e for assentado nos apoios.
Figura 6.87
Mmáx = 400 x 0,5 = 200 N.m
0 (
) 1
0 (
)
(
(
) 1 = 6,434 x 10-8 m4
) (
)(
)
= 60,04 MPa
6.88. A viga de aço tem a área de seção transversal mostrada na figura. Determine a maior intensidade
da carga distribuída w0 que ela pode suportar de modo que a tensão de flexão máxima na viga não
ultrapasse ζmáx = 150 MPa.
Figura 6.88
∑
;
∑
;
8F2 – (4w0) x 4= 0
F1 + 2w0 – 4w0 = 0
F2 = 2w0
F1 = 2w0
.
/
∑
-5
= 6,3685 x 10 m
= 13,47 kN/m
327
Resolução: Steven Róger Duarte
4
Flexão
6.89. A viga de aço tem a área da seção transversal mostrada na figura. Se w0 = 10 kN/m, determine a
tensão de flexão máxima na viga.
Figura 6.89
∑
;
∑
8F2 – (40) x 4= 0
F1 + 20 – 40 = 0
F2 = 20 kN
F1 = 20 kN
∑
.
/
-5
= 6,3685 x 10 m
= 111,38 MPa
328
Resolução: Steven Róger Duarte
4
Flexão
6.90. A viga tem a seção transversal retangular mostrada na figura. Determine a maior carga P que pode
ser suportada em suas extremidades em balanço de modo que a tensão de flexão na viga não ultrapasse
ζmáx = 10 MPa.
Figura 6.90
= 1,67 kN
6.91. A viga tem a seção transversal retangular mostrada na figura. Se P = 1,5 kN, determine a tensão de
flexão máxima na viga. Faça um rascunho da distribuição de tensão que age na seção transversal.
Figura 6.91
|Mmáx| = 750 N.m
= 9 MPa
329
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
6.92. A viga está sujeita ao carregamento mostrado na figura. Se a dimensão de sua seção transversal a
= 180 mm, determine a tensão de flexão máxima absoluta na viga.
Figura 6.92
∑
∑
;
- 80 x 1 – 60 x 3 + 2FB = 0
FA + 130 – 80 – 60 = 0
FB = 130 kN
FA = 10 kN
Seção 1 (
)
( )
∑
[. / . /
.
( )
kN.m
.
∑
Seção 2 (
;
.
/.
/. /
.
/. /
/
.
/
/ ]
kN.m
= 75 mm (centroide da seção transversal)
[. / . /
(
.
/.
)(
330
Resolução: Steven Róger Duarte
)
/ ]
)
= 105,11 MPa
= 59.940.000 m
4
Flexão
6.93. A viga está sujeita ao carregamento mostrado na figura. Determine a dimensão a exigida para sua
seção transversal se a tensão admissível para o material for ζmáx = 150 MPa.
Figura 6.93
∑
∑
;
- 80 x 1 – 60 x 3 + 2FB = 0
FA + 130 – 80 – 60 = 0
FB = 130 kN
FA = 10 kN
Seção 1 (
)
( )
Seção 2 (
;
( )
kN.m
.
∑
∑
[. / . /
/. /
.
.
/.
.
/. /
/ .
/
/ ]
kN.m
(centrpoide da seção transversal)
[. / . /
√
.
/.
/ ]
= 0,15988 m = 159,88 mm
331
Resolução: Steven Róger Duarte
)
Flexão
6.94. A longarina ABD da asa de um avião leve é feita de alumínio 2014 T6 e tem área de seção
transversal de 1.000 mm², profundidade de 80 mm e momento de inércia em torno de seu eixo neutro de
1,662(106) mm4. Determine a tensão de flexão máxima absoluta na longarina se a carga for a mostrada na
figura. Considere que A, B e C são pinos. O acoplamento é feito ao longo do eixo longitudinal central da
longarina.
Figura 6.94
sen( ) = 0,545
∑
.
∑
;
( )
/
- Ay - FBCsen(ϕ) + 22,5 = 0
FBC = 41,285 kN
Seção BD (
( )
Ay = 0 kN
)
Seção AB (
;
( )
kN.m
= 160,45 MPa
332
Resolução: Steven Róger Duarte
)
kN.m
Flexão
6.95. O barco pesa 11,5 kN e tem centro de gravidade em G. Se estiver apoiado no reboque no contato
liso A e preso por um pino em B, determine a tensão de flexão máxima absoluta desenvolvida na escora
principal do reboque. Considere que a escora é uma viga-caixão com as dimensões mostradas na figura e
presa por um pino em C.
Figura 6.95
∑
;
∑
1,5 x (11,5) – 2,7FA
6 388 + By – 11,5 = 0
FA = 6,388 kN
By = 5,111 kN
-6
= 1,29726 x 10 m
4
= 166,2 MPa
333
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
6.96. A viga suporta a carga de 25 kN. Determine a tensão de flexão máxima absoluta na viga se os lados
de sua seção transversal triangular forem a = 150 mm.
Figura 6.96
∑
√
. /( ).
;
M – 25 x 0,6 = 0
/
√
√
(
) = 9133861,68055 mm4
= 142,2 MPa
M = 15 kN.m
6.97. A viga suporta a carga de 25 kN. Determine o tamanho a exigido para os lados de sua seção
transversal triangular se a tensão de flexão admissível for ζadm = 126 MPa.
Figura 6.97
∑
√
. /( ).
;
Mmáx – 25 x 0,6 = 0
√
a = 156,2 mm
Mmáx = 15 kN.m
334
Resolução: Steven Róger Duarte
/
Flexão
6.98. A viga de madeira está sujeita à carga uniforme w = 3 kN/m. Se a tensão de flexão admissível para
o material for ζadm = 10 MPa, determine a dimensão b exigida para sua seção transversal. Considere que o
suporte em A é um pino e em B é um rolete.
Figura 6.98
∑
∑
;
- 6 x 1 + 3F2 = 0
2+2-6=0
F2 = 2 kN
Seção 1 (
( )
F1 = 4 kN
)
Seção 2 (
;
( )
kN.m
(
)
)
kN.m
4
= 0,28125b
b = 89,3 mm
335
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
6.99. A viga de madeira tem seção transversal retangular na proporção mostrada na figura. Determine a
dimensão b exigida se a tensão de flexão admissível for ζadm = 10 MPa.
Figura 6.99
∑
∑
;
- 1.000 x 1 + 4FB= 0
FA + 250 – 1.000 = 0
FB = 250 N
Seção 1 (
( )
FA = 750 N
)
Seção 2 (
;
( )
N.m
(
)
4
= 0,28125b m
)
N.m
4
b = 53,1 mm
336
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
*6.100. A viga é feita de um material com módulo de elasticidade sob compressão diferente do módulo de
elasticidade sob tração. Determine a localização c do eixo neutro e deduza uma expressão para a tensão
de tração máxima na viga cujas dimensões são mostradas na figura se ela estiver sujeita ao momento
fletor M.
Figura 6.100
6.101. A viga tem seção transversal retangular e está sujeita ao momento fletor M. Se o material de
fabricação da viga tiver módulos de elasticidades diferentes para tração e compressão, como mostrado na
figura, determine a localização c do eixo neutro e a tensão de compressão máxima na viga.
Figura 6.101
√
( )
(
( )
(
)
)
; substituindo o valor de n, obtemos:
√
√
337
Resolução: Steven Róger Duarte
√
Flexão
6.3 - PROBLEMAS
6.102. A viga caixão está sujeita a um momento fletor M = 25 kN.m direcionado, como mostra a figura.
Determine a tensão de flexão máxima na viga e a orientação do eixo neutro.
Figura 6.102
Dados: y =
75 mm ; z =
75 mm
-5
;
= 3,38541667 x 10 m
-5
;
= 3,38541667 x 10 m
= - 77,5 MPa (C)
( )
;
4
= 77,5 MPa (T)
( )
;
4
( )
6.103. Determine o valor máximo do momento fletor M de modo que a tensão de flexão no elemento não
ultrapasse 100 MPa.
Figura 6.103
-5
;
= 3,38541667 x 10 m
-5
;
= 3,38541667 x 10 m
(
)(
338
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
)(
)
4
4
Flexão
*6.104. A viga tem seção transversal retangular. Se estiver sujeita a um momento fletor M = 3.500 N.m
direcionado como mostra a figura, determine a tensão de flexão máxima na viga e a orientação do eixo
neutro.
Figura 6.104
(
)
(
)
(
= 3,375 x 10 m
-5
;
(
( )
-4
;
)(
( )
;
)
4
= 8,4375 x 10 m
)
(
)(
)
4
= 2,90 MPa
( )
6.105. A viga em T está sujeita a um momento fletor M = 15 kN.m direcionado, como mostra a figura.
Determine a tensão de flexão máxima na viga e a orientação do eixo neutro. A localização y do centroide,
C, deve ser determinada.
Figura 6.105
(
∑
∑
)(
(
) (
) (
)(
)
)
= 75 mm (centroide da seção transversal)
339
Resolução: Steven Róger Duarte
(
Flexão
)
(
)
-4
;
.
/
= 1,1458333 x 10 m
-4
.
/ = 1,30208333 x 10 m
( )
Dados: y = 75 mm ; z = 150 mm ;
= 21,33 MPa (T)
(
)
( )
;
4
( )
6.106. Se o momento interno resultante que age na seção transversal da escora de alumínio tiver valor M
= 520 N.m e for direcionado como mostra a figura, determine a tensão de flexão nos pontos A e B. A
localização y do centroide C da área da seção transversal da escora deve ser determinada. Especifique,
também, a orientação do eixo neutro.
Figura 6.106
(
∑
)(
(
∑
) (
) (
)(
)
)
= 57,3684 mm (centroide da seção transversal)
;
.
-4
/
.
/
(
( )
;
)
)(
(
)
( )
340
Resolução: Steven Róger Duarte
4
/ = 5,76014 x 10-5 m4
.
)(
(
= 3,66822667 x 10 m
)(
)
(
)(
( )
= 1,30 MPa (C)
)
= 0,587 MPa (T)
Flexão
6.107. O momento interno resultante que age na seção transversal da escora de alumínio tem valor de M
= 520 N.m e está direcionado como mostra a figura. Determine a tensão de flexão máxima na escora. A
localização y do centroide C da área da seção transversal da escora deve ser determinada. Especifique,
também, a orientação do eixo neutro.
Figura 6.107
(
∑
)(
(
∑
) (
) (
)(
)
)
= 57,3684 mm (centroide da seção transversal)
;
.
-4
/
.
/
(
( )
;
= 3,66822667 x 10 m
4
/ = 5,76014 x 10-5 m4
.
)(
)
( )
(
)(
)
= 1,30 MPa (C)
( )
*6.108. O eixo de 30 mm de diâmetro está sujeito às cargas verticais e horizontal de duas polias como
mostra a figura. O eixo está apoiado em dois mancais em A e B, que não oferecem nenhuma resistência à
carga axial. Além do mais, podemos considerar que o acoplamento ao motor em C não oferece nenhum
apoio ao eixo. Determine a tensão de flexão máxima desenvolvida no eixo.
Figura 6.108
341
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
∑
(i)(Bzk – Byj) + (2i + 0,1j)(- 400k) + (2i – 0,1j)(-400k) + (3i)(Ayj + Azk) + (4i – 0,06k)(-150j) + (4i + 0,06k)(-150j) = 0
(1.600 – Bz – 3Az)j + (3Ay – By – 1.200)k = 0
;
3Az + Bz = 1.600 [1]
∑
;
3Ay – By = 1.200 [2]
Resolvendo [1], [2], [3] e [4], obtemos:
Ay – By – 300 = 0 [3]
;
∑
Ay = 450 N
;
Az = 400 N
By = 150 N
Bz = 400 N
Az + Bz – 800 = 0 [4]
√
√(
)
(
)
;
(
)
= 161 MPa
6.109. O eixo está sujeito às cargas vertical e horizontal de duas polias, como mostra a figura, e está
apoiado em dois mancais em A e B, que não oferecem nenhuma resistência à carga axial. Além do mais,
podemos considerar que o acoplamento ao motor em C não oferece nenhum apoio ao eixo. Determine o
diâmetro d exigido para o eixo se a tensão de flexão admissível para o material for ζadm = 180 MPa.
Figura 6.109
∑
(i)(-Byj – Bzk) + (2i + 0,1j)(- 400k) + (2i – 0,1j)(-400k) + (3i)(Ayj + Azk) + (4i – 0,06k)(-150j) + (4i + 0,06k)(-150j) = 0
(1.600 – Bz – 3Az)j + (3Ay – By – 1.200)k = 0
3Az + Bz = 1.600 [1] ;
342
Resolução: Steven Róger Duarte
3Ay – By = 1.200 [2]
Flexão
∑
Resolvendo [1], [2], [3] e [4], obtemos:
Ay – By – 300 = 0 [3]
;
Ay = 450 N
∑
;
By = 150 N
Az = 400 N
Bz = 400 N
Az + Bz – 800 = 0 [4]
√
)
√(
(
(
)
)
c = 14,46 mm
d = 2c = 2 x 14,46 = 28,9 mm
6.110. A tábua é usada como uma trave de assoalho simplesmente apoiada. Se um momento fletor M =
1,2 kN.m for aplicado a 3º em relação ao eixo z, determine a tensão desenvolvida na tábua no canto A.
Compare essa tensão com a desenvolvida pelo mesmo momento aplicado ao longo do eixo z (θ = 0º).
Qual é o ângulo para o eixo neutro quando θ = 3º? Comentário: Normalmente, as tábuas do assoalho
seriam pregadas à parte superior da viga de modo que θ~0º e a alta tensão devido a um mau alinhamento
eventual não ocorreria.
Figura 6.110
( )
-6
;
= 1,5625 x 10 m
-5
( )
= 1,40625 x 10 m
= 7,40 MPa (T)
Para θ = 0°, temos: M = 1,2 kN.m
( )
;
;
4
( )
= 6,40 MPa (T)
343
Resolução: Steven Róger Duarte
4
Flexão
6.111. Considere o caso geral de uma viga prismática sujeita às componentes de momento fletor My e Mz,
como mostra a figura, quando os eixos x, y, z passam pelo centroide da seção transversal. Se o material
for linear elástico, a tensão normal na viga é uma função linear da posição tal que
. Usando
as condições de equilíbrio
∫
∫
∫
, determine as constantes a, b e c e
mostre que a tensão normal pode ser determinada pela equação
) ] (
[ (
)
(
), onde os momentos e produtos de inércia são definidos no Apêndice A.
Figura 6.111
*6.112. O eixo de aço de 65 mm de diâmetro está sujeito a duas cargas que agem nas direções
mostradas na figura. Se os mancais em A e B não exercem uma força axial sobre o eixo, determine a
tensão de flexão máxima absoluta desenvolvida no eixo.
Figura 6.112
∑
(1,25i)(-3,464j – 2k) + (2,25i)(- 3,464j + 2k) + (3,5i)(Ayj - Azk) =0
(3,5Az - 2)j + (3,5Ay – 12,124)k = 0
; 3,5Az – 2 = 0 [1] ;
3,5Ay – 12,124 = 0 [2]
Resolvendo [1] e [2], obtemos: Ay = 3,464 kN e Az = 0,571 kN
√
√(
)
(
)
;
344
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
= 163 MPa
Flexão
6.113. O eixo de aço está sujeito às duas cargas que agem nas direções mostradas na figura. Se os
mancais em A e B não exercerem uma força axial sobre o eixo, determine o diâmetro exigido para o eixo,
se a tensão de flexão admissível for ζadm = 180 MPa.
Figura 6.113
∑
(1,25i)(-3,464j – 2k) + (2,25i)(- 3,464j + 2k) + (3,5i)(Ayj - Azk) =0
(3,5Az - 2)j + (3,5Ay – 12,124)k = 0
; 3,5Az – 2 = 0 [1] ;
3,5Ay – 12,124 = 0 [2]
Resolvendo [1] e [2], obtemos: Ay = 3,464 kN e Az = 0,571 kN
√
√(
)
(
)
c = 31,43 mm
d = 2c = 2 x 31,43 = 62,9 mm
345
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
6.114. Usando as técnicas descritas no Apêndice A, Exemplo A.5 ou A.6, a seção em Z tem momentos
principais de inércia Iy = 0,06(10-3) m4 e Iz = 0,471(10-3) m4, calculados em torno dos eixos principais de
inércia y e z, respectivamente. Se a seção for submetida a um momento interno M = 250 N.m direcionado
na horizontal, como mostra a figura, determine a tensão produzida no ponto A. Resolva o problema
usando a Equação 6.17.
Figura 6.114
Utilizando geometria analítica, devemos primeiramente encontrar a equação da reta a fim de determinarmos a
coordenada do ponto A, uma vez que os eixos estão inclinados. Traça-se a reta paralela a reta y que passa por A.
Equação da reta y que passa pelos pontos (0;0) e (- 150 mm;97,04 mm): y = - 0,647x
Equação da reta A que passa pelos pontos (0;0) e (- 150 mm;175 mm): yA = - 0,647x + 77,95
Equação da reta z cuja inclinação é α = 57,1°: yz = tang(57,1°)x = 1,546x
Igualando as duas equações yA = yz , temos; xAZ = 35,548 mm (ponto de intersecção das retas em x)
Substituindo x em yz, temos: yAz = (1,5458)(35,548) = 54,95 mm (ponto de intersecção das retas em y)
Logo, a distância entre o ponto A e o ponto de intersecção das retas yA e yz será a nova coordenada de A em y,
)
√(
sendo assim:
(
)
= 221 mm
Agora devemos encontrar a distância entre A e a reta y, que será a nova coordenada de A em z. Essa distância será:
(
)
= - 65,45 mm; logo a coordenada do ponto A é: (221 mm;-65,45 mm)
(
)
;
(
)
;
(
)(
)
346
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)(
)
= 293 kPa (C)
Flexão
6.115. Resolva o Problema 6.114 usando a equação desenvolvida no Problema 6.111.
Figura 6.115
(
)(
.
/ = 0,18125 x 10-3 m4
.
/ = 0,350 x 10-3 m4
)(
)(
)
(
)(
)(
)(
) = - 0,1875 x 10-3 m4
Dados: y = 0,15 m ; z = - 0,175 m ; My = 250 N.m ; Mz = 0 N.m
(
)
(
)
= - 293 kPa = 293 kPa (C)
*6.116. Usando as técnicas descritas no Apêndice A, Exemplo A.5 ou A.6, a seção em Z tem momentos
principais de Iy = 0,060(10-3)m4 e Iz = 0,471(10-3)m4, calculados em torno dos eixos principais de inércia y e
z, respectivamente. Se a seção for submetida a um momento interno M = 250 N.m direcionado na
horizontal, como mostra a figura, determine a tensão produzida no ponto B. Resolva o problema usando a
Equação 6.17.
Figura 6.116
(
(
)
(
)
)
(
(
;
)(
)
(
347
Resolução: Steven Róger Duarte
(
;
)(
)
)
)
(
)
= - 293 kPa = 293 kPa (C)
Flexão
6.117. Para a seção, Iy’ = 31,7(10-6) m4, Iz’ = 114(10-6) m4, Iy’z’ = 15,1(10-6) m4. Usando as técnicas
apresentadas no Apêndice A, a área da seção transversal do elemento tem momentos principais de inércia
Iy = 29,0(10-6) m4 e Iz = 117(10-6) m4, calculados em torno dos eixo principais de inércia y e z,
respectivamente. Se a seção for submetida a um momento M = 2.500 N.m direcionado como mostra a
figura, determine a tensão produzida no ponto A, usando a Equação 6.17.
Figura 6.117
Utilizando geometria analítica, devemos primeiramente encontrar a equação da reta a fim de determinarmos a
coordenada do ponto A
Equação da reta y cuja inclinação é α = 100,1°: y = - 5,614x
Equação da reta A que passa pelos pontos (0;0) e (60 mm;-140 mm): yA = 0,178x -150,688
Equação da reta z cuja inclinação é α = 10,1°: yz = tang(10,1°)x = 0,178x
Igualando as duas equações y = yA , temos; x = 26,016 mm (ponto de intersecção das retas em x)
Substituindo x em y, temos: y = (- 5,614)(26,016) = -146,054 mm (ponto de intersecção das retas em y)
Logo, a distância do ponto de intersecção das retas y e yA e a origem dos eixos será igual a coordenada y do ponto
A:
)
√(
(
)
= -148,35 mm
Logo, a distância do ponto A (60 mm;-140 mm) até o ponto de intersecção das retas y e yA (26,016 mm;-146,054 mm)
)
√(
será igual a coordenada z do ponto A:
(
)
= - 34,519 mm
Sendo assim, a coordenada do ponto A é: (-148,35 mm;-34,519 mm)
(
(
)
;
)
;
(
)(
)
348
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)(
)
= 2,60 MPa (T)
Flexão
6.118. Resolva o Problema 6.117 usando a equação desenvolvida no Problema 6.111.
Figura 6.118
(
(
)(
(
)(
)
)
)
(
)(
)
349
Resolução: Steven Róger Duarte
(
(
)
)
= 2,60 MPa (T)
Flexão
6.4 - PROBLEMAS
6.119. A viga composta é feita de alumínio 6061-T6 (A) e latão vermelho C83400 (B). Determine a
dimensão h da tira de latão de modo que o eixo neutro da viga esteja localizado na costura dos dois
metais. Qual é o momento máximo que essa viga suportará se a tensão de flexão admissível para o
alumínio for (ζadm)al = 128 MPa e para o latão (ζadm)lat = 35 MPa?
Figura 6.119
= 0,682
;
(
∑
)(
= 0,682 x 150 = 102,327 mm
) (
(
∑
).
) (
.
(
/
)
M = 6,60 kN.m
/
)
= 50
h = 41,3 mm
.
/
(
;
)
M = 29,2 kN.m
*6.120. A viga composta é feita de alumínio 6061-T6 (A) e latão vermelho C83400 (B). Se a altura h = 40
mm, determine o momento máximo que pode ser aplicado à viga se a tensão de flexão admissível para o
alumínio for (σadm)al = 128 MPa e para o latão (σadm)lat = 35 MPa.
Figura 6.120
= 0,682
(
∑
∑
)(
(
;
= 0,682 x 150 = 102,327 mm
) (
) (
.
)(
)
/
(
)
M = 6,41 kN.m
)
= 49,289 mm (centroide da seção transversal)
.
;
350
Resolução: Steven Róger Duarte
/ = 7,45799 x
(
)
M = 28,4 kN.m
Flexão
6.121. As partes superior e inferior da viga de madeira são reforçadas com tiras de aço, como mostra a
figura. Determine a tensão de flexão máxima desenvolvida na madeira e no aço se a viga for submetida a
um momento fletor M = 5 kN.m. Trace um rascunho da distribuição de tensão que age na seção
transversal. Considere Emad = 11 GPa, Eaço = 200 GPa.
Figura 6.121
= 0,055
;
= 0,0555 x 200 = 11 mm
.
(
)
/
= 3,70 MPa
(
;
/ = 2,2981667 x 10-4 m4
.
)
= 0,179 MPa
6.122. O centro e os lados da viga de abeto Douglas são reforçados com tiras de aço A-36. Determine a
tensão máxima desenvolvida na madeira e no aço se a viga for submetida a um momento fletor Mz = 10
kN.m. Faça um rascunho da distribuição de tensão que age na seção transversal.
Figura 6.122
= 0,0655
(
= 62,7 MPa
;
= 0,0655 x 100 = 6,55 mm
)
-5
= 1,196719 x 10 m
;
= 4,1 MPa
351
Resolução: Steven Róger Duarte
4
Flexão
6.123. A viga em U de aço é usada para reforçar a viga de madeira. Determine a tensão máxima no aço e
na madeira se a viga for submetida a um momento M = 1,2 kN.m. Eaço = 200 GPa, Emad = 12 GPa.
Figura 6.123
= 0,06
(
∑
)
(
∑
.
(
)
;
)
(
/
= 0,06 x 375 = 22,5 mm
(
)
)
(
= 29,04 mm (centroide da seção transversal)
)
.
/
-6
I = 8,21406 x 10 m
(
)
= 10,37 MPa
.
/
4
;
= 0,62 MPa
*6.124. Os lados da viga de abeto Douglas são reforçados com tiras de aço A-36. Determine a tensão
máxima desenvolvida na madeira e no aço se a viga for submetida a um momento fletor Mz = 4 kN.m.
Faça um rascunho da distribuição de tensão que age na seção transversal.
Figura 6.124
= 0,0655
;
= 0,0655 x 200 = 13,1 mm
-4
= 1,54 x 10 m
(
)
= 4,55 MPa
(
;
352
Resolução: Steven Róger Duarte
)
4
= 0,298 MPa
Flexão
6.125. A viga composta é feita de aço A-36 (A) e latão vermelho C83400 (B) e tem a seção transversal
mostrada na figura. Se for submetida a um momento M = 6,5 kN.m, determine a tensão máxima no latão e
no aço. Determine também a tensão em cada material na junção entre eles.
Figura 6.125
= 0,505 ;
(
0
(
;
= 0,505 x 125 = 63,125 mm
) 1
= 9,42 MPa
Na junção:
(
;
= 1,86 MPa
(
)
)
= 116,4452 mm
(
-5
)
)
) (
0
I = 5,76206 x 10 m
(
)(
(
) 1
4
)
= 6,63 MPa
;
= 0,937 MPa
6.126. A viga composta é feita de aço A-36 (A) unido a latão vermelho C83400 (B) e tem seção
transversal mostrada na figura. Se a tensão de flexão admissível para o aço for (ζadm)aço = 180 MPa e para
o latão (ζadm)lat = 60 MPa, determine o momento máximo M que pode ser aplicado à viga.
Figura 6.126
= 0,505
(
∑
∑
)(
(
;
)
)
= 0,505 x 125 = 63,125 mm
(
(
)
)
(
0
= 116,4452 mm (centroide da seção transversal)
) 1
(
0
-5
I = 5,76206 x 10 m
(
)
M = 124,1306 kN.m
;
353
Resolução: Steven Róger Duarte
) 1
4
(
)
M = 58,8 kN.m
Flexão
6.127. A viga de concreto armado é feita com duas hastes de reforço de aço. Se a tensão de tração
admissível para o aço for (ζaço)adm = 280 MPa e a tensão de compressão admissível apara o concreto for
(ζconc)adm = 21 MPa, determine o momento máximo M que pode ser aplicado a seção. Considere que o
concreto não pode suportar uma tensão de tração. Eaço = 200 GPa, Econc = 26,5 GPa.
Figura 6.127
(
Dados:
= 7,54717
(
). /
)
(
.
;
(
)(
)
)
/ = 7.409,42 mm²
(
)
h’ = 3,411 mm
4
5
4
5
-3
I = 1,3681744 x 10 m
(
)
Madm = 277,84 kN.m
;
(
(
)
4
)
Madm = 127,98 kN.m
6.128. Determine a carga uniforme distribuída máxima w0 que pode ser suportada pela viga de concreto
armado se a tensão de tração admissível para o aço for (ζaço)adm = 200 MPa e a tensão de compressão
admissível para o concreto for (ζconc)adm = 20 MPa. Considere que o concreto não pode suportar uma
tensão de tração. Considere Eaço = 200 GPa, Econc = 25 GPa.
Figura 6.128
354
Resolução: Steven Róger Duarte
∑
- 5w0 x 2,5 + 2,5F2 = 0
F1 + 5w0 – 5w0 = 0
F2 = 5w0
F1 = 0 N
Seção 1 (
)
Seção 2 (
;
( )
Dados: (
)
Flexão
∑
;
)
( )
(
=8
)
(
;
(
) = 3.217 mm²
)
h’ = 95,5144 mm
.
(
-4
/
)
w0 = 31,95 kN/m
;
= 4,768632 x 10 m
(
)
4
w0 = 10,76 kN/m
6.129. Uma tira bimetálica é feita de pedaços de alumínio 2014-T6 e latão vermelho C83400 e tem a
seção transversal mostrada na figura. Um aumento na temperatura provoca a curvatura de sua superfície
neutra e forma um arco circular com raio de 400 mm. Determine o momento que agiria em sua seção
transversal resultante de sua tensão térmica. Eal = 74 GPa e Elat= 102 GPa.
Figura 6.129
355
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
= 0,7255
(
∑
)
(
∑
)
;
(
)
(
)
= 0,7255 x 6 = 4,353 mm
= 2,1591 mm (centroide da seção transversal)
.
/
.
-11
I = 2,708378 x 10
(
/
m
4
)
M = 6,87 N.m
6.130. O garfo é usado como parte do conjunto do trem de pouso de um avião. Se a reação máxima da
roda na extremidade do garfo for 4,5 kN, determine a tensão de flexão máxima na porção curva do garfo
na seção a-a. Nesse lugar, a área da seção transversal é circular, com diâmetro de 50 mm.
Figura 6.130
.
∫
√
∑
M – 4,5d = 0
M = 112,5 N.m
/
(
) = 7,8737 mm
√
;
= 249,373 mm
∫
d = 150 – 250cos(60°) = 25 mm
(
)
(
(
(
(
)
)
)
356
Resolução: Steven Róger Duarte
;
)
(
(
)
)
(
)
= - 8,52 MPa
= 9,91 MPa
Flexão
6.131. Determine o maior valor das forças aplicadas P se a tensão de flexão admissível for (ζadm)c = 50
MPa sob compressão e (ζadm)t = 120 MPa sob tração.
Figura 6.131
Dados: (
)
(
∑
∑
)
(
(
(
)
)
)
(
)
(
)
(
)
= 69 mm
;
A = 0,15 x 0,01 x 2 + 0,075 x 0,01 = 0,00375 m²
∑
M – 0,41P + 0,25P = 0
M = 0,16P
;
∑
∫
∫
(
= 12,245 mm
= 0,306243 m
;
(
(
)
)
)
(
)
(
(
)
)
P = 159,5 kN
*6.132. Se P = 6 kN, determine as tensões de tração e compressão máximas na viga.
Figura 6.132
357
Resolução: Steven Róger Duarte
P = 55,2 kN
(
∑
)
(
(
∑
)
(
) (
Flexão
)
) (
= 69 mm
)
;
A = 0,15 x 0,01 x 2 + 0,075 x 0,01 = 0,00375 m²
∑
∑
∫
;
M – 0,41 x 6 + 0,25 x 6 = 0
.
/
= 0,306243 m
∫
(
M = 960 N.m
.
(
;
(
(
)
)
)
/
)
.
(
)
)
(
/ = 12,245 mm
= - 5,44 MPa
= 4,51 MPa
6.133. A viga curva está sujeita a um momento fletor M = 900 N.m como mostra a figura. Determine a
tensão nos pontos A e B e mostre a tensão sobre um elemento de volume localizado em cada desses
pontos.
Figura 6.133
(
∑
)
(
∑
(
)
) (
)
= 115 mm
;
A = 150 x 15 + 100 x 20 = 4.250 mm²
∫
∑
.
/
.
(
(
(
)
)
(
(
(
.
(
)
)
(
/
)(
)(
)
)(
)(
)(
)
)
)(
)
358
Resolução: Steven Róger Duarte
/ = 8,3486 mm
;
∫
= 3,82 MPa (T)
= - 9,73 MPa = 9,73 MPa (C)
= 509,067 mm
Flexão
6.134. A viga curva está sujeita a um momento fletor M = 900 N.m. Determine a tensão no ponto C.
Figura 6.134
(
∑
)
(
∑
(
)
)
(
= 115 mm
)
;
A = 150 x 15 + 100 x 20 = 4.250 mm²
∑
∫
.
/
.
(
/
(
)
(
)
.
(
/ = 8,3486 mm
)(
)
)(
)(
)
;
∫
= 509,067 mm
= 2,66 MPa (T)
6.135. A barra curva usada em uma máquina tem seção transversal retangular. Se a barra for submetida
a um conjugado, como mostra a figura, determine as tensões de tração e compressão máximas que agem
na seção a-a. Trace um rascunho tridimensional da distribuição de tensão na seção.
Figura 6.135
∑
;
M – 250sen(60°) x 0,15 – 250cos(60°) x 0,075 = 0
A = 75 x 50 = 3.750 mm²
∫
= 197,634 mm
(
;
(
)
(
(
)
(
)
(
)
(
(
)(
)(
)(
)(
)
)(
)
)
)(
359
Resolução: Steven Róger Duarte
.
∫
M = 41,851 N.m
)
/ = 18,974 mm
= - 792 kPa = 792 kPa (C)
= 1,02 MPa (T)
Flexão
*6.136. A braçadeira circular de mola produz uma força de compressão de 3 N sobre as chapas.
Determine a tensão de flexão máxima produzida na mola A. A mola tem seção transversal retangular,
como mostra a figura.
Figura 6.136
∑
;
M – 3 x 0,22 = 0
A = 20 x 10 = 200 mm²
.
∫
M = 0,660 N.m
(
)
(
(
)
(
(
)
)(
(
)
(
(
/ = 0,9758 mm
)
)(
)
)(
)
)(
)(
)
;
∫
= 204,9593 mm
= 2,01 MPa (T)
= -1,95 MPa = 1,95 MPa (C)
6.137. Determine a força de compressão máxima que a braçadeira de mola pode exercer sobre as chapas
se a tensão de flexão admissível para a braçadeira for ζadm = 4 MPa.
Figura 6.137
A = 20 x 10 = 200 mm²
(
(
)
)
∫
M = 1,35648 N.m
M = P(204,9593 + 0,22) = 0,4249593P
;
;
360
Resolução: Steven Róger Duarte
.
∫
;
(
(
/ = 0,9758 mm
= 204,9593 mm
)
)
1,3131 = 0,4249593P
M = 1,3131 N.m
P = 3,09 N
Flexão
6.138. Em voo, a nervura curva do avião a jato é submetida a um momento previsto M = 16 N.m na seção.
Determine a tensão de flexão máxima na nervura nessa seção e trace um rascunho bidimensional da
distribuição de tensão.
Figura 6.138
;
∑
∫
.
-4
A = 0,005 x 0,03 x 2 + 0,005 x 0,02 = 4 x 10 m
(
( )
(
)
(
(
( )
(
4
)(
)
(
/
)
)
)(
/ = 6,506251 x 10 m
= 0,6147933 mm
= - 4,67 MPa = 4,67 MPa (C)
)
)(
-4
.
=
∫
)(
(
)
.
;
)(
(
)
/
)(
)
= 4,77 MPa (T)
6.139. A haste de aço tem seção transversal circular. Se cada uma de suas extremidades for segurada e
um conjugado M = 1,5 N.m for desenvolvido nesses locais, determine a tensão que age nos pontos A e B
e no centroide C.
Figura 6.139
;
A = π x 12² = 452,3893 mm²
(
)
(
)
;
√
.
∫
∫
= - 1,0247 MPa (C)
= 61,4138126 mm
;
361
Resolução: Steven Róger Duarte
/
(
) = 7,36625 mm
√
(
;
)
(
(
)
(
)
)
= 1,2912 MPa (T)
= - 0,0535 MPa (C)
Flexão
*6.140. Uma barra curva é usada em uma máquina e tem seção transversal retangular. Se a barra estiver
sujeita a um conjugado, como mostra a figura, determine as tensões de tração e compressão máximas
que agem na seção a-a. Trace um rascunho tridimensional da distribuição de tensão na seção.
Figura 6.140
A = 50 x 75 = 3.750 mm²
∑
.
∫
;
;
;
∫
(
=
134,02052 mm
(
)
/ = 27,981 mm
)
(
)
= - 0,673 MPa = 0,673 MPa (C)
M + 250(R + 0,05) – 250(R + 0,2) = 0
(
M = 37,5 N.m
362
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
(
)
)
= 0,978 MPa (T)
Flexão
6.141. O elemento tem seção transversal elíptica. Se for submetido a um momento M = 50 N.m, determine
a tensão nos pontos A e B. A tensão no ponto A’, que está localizado no elemento próximo à parede é
igual à tensão no ponto A? Explique sua resposta.
Figura 6.141
;
∫
A = πab =
.
√
/
8.835,7293 mm
(
)
(
)
= 446 kPa (T)
(
;
= 166,55694 mm
∫
(
;
) = 53,049 mm
√
)
(
)
= - 224 kPa (C)
Não, por conta da concentração de tensão localizada no muro.
6.142. O elemento tem seção transversal elíptica. Se a tensão de flexão admissível for ζadm = 125 MPa,
determine o momento máximo M que pode ser aplicado ao elemento.
Figura 6.142
;
∫
A = πab = 8.835,7293 mm
(
)
(
)
M = 27,94 kN.m
√
.
/
;
∫
;
363
Resolução: Steven Róger Duarte
(
) = 53,049 mm
√
= 166,55694 mm
(
(
)
)
M = 14,0 kN.m
Flexão
6.143. A barra tem espessura de 6,25 mm e é feita de um material com tensão de flexão admissível ζadm =
126 MPa. Determine o momento máximo M que pode ser aplicado.
Figura 6.143
= 0,25
;
=4
k = 1,45
= 8.138,0208333 mm
4
M = 56,57 N.m
6.144. A barra tem espessura de 12,5 mm e está sujeita a um momento de 90 N.m. Determine a tensão
de flexão máxima na barra.
Figura 6.144
= 0,25
;
=4
= 100,22 MPa
364
Resolução: Steven Róger Duarte
k = 1,45
Flexão
6.145. A barra está sujeita a um momento fletor M = 40 N.m. Determine o menor raio r dos filetes de modo
a não ultrapassar a tensão de flexão admissível σadm = 124 MPa.
Figura 6.145
Dados:
;
=4
= 4.666,667 mm
.
4
/
k = 1,45
r = 20 x 0,25 = 5,00 mm
6.146. A barra está sujeita a um momento M = 17,5 N.m. Se r = 5 mm, determine a tensão de flexão
máxima no material.
Figura 6.146
= 0,25
;
=4
k = 1,45
= 54,4 MPa
365
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
6.147. A barra está sujeita a um momento M = 20 N.m. Determine a tensão de flexão máxima na barra e
trace um rascunho que mostre, aproximadamente, a variação da tensão na seção crítica.
Figura 6.147
= 0,15
;
=3
k = 1,6
= 384 MPa
6.148. A tensão de flexão admissível para a barra é ζadm = 175 MPa. Determine o momento máximo M
que pode ser aplicado à barra.
Figura 6.148
= 0,15
;
=3
= 416,667 mm
k = 1,6
4
M = 9,11 N.m
366
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
6.149. Determine a tensão de flexão máxima desenvolvida na barra se ela for submetida aos conjugados
mostrados na figura. A barra tem espessura de 6 mm.
Figura 6.149
= 0,75
;
=3
k1 = 1,15
= 6,66 MPa
= 0,1
;
= 1,5
k2 = 1,75
= 6,77 MPa
6.150. Determine o comprimento L da porção da barra de modo que as tensões de flexão máximas em A,
B e C sejam as mesmas. A barra tem espessura de 10 mm.
Figura 6.150
∑
∑
;
;
MB – 0,2 x 175 = 0
MC – 175(0,5L + 0,2) = 0
MB = 35 N.m
MC = 87,5L + 35
(
(
)
(
(
)
(
)
)
= (14,58333L + 5,8333) MPa
L = 950 mm
367
Resolução: Steven Róger Duarte
= 1,5
k = 1,5
= 19,6875 MPa
)
= 0,175
Flexão
6.151. Se o raio de cada entalhe na chapa for r = 10 mm, determine o maior momento M que pode ser
aplicado. A tensão de flexão admissível para o material é ζadm = 180 MPa.
Figura 6.151
= 0,08
;
= 20
;
= 3.255.208,333 mm
=2
k = 2,1
4
M = 4,46 kN.m
*6.152. A barra escalonada tem espessura de 15 mm. Determine o momento máximo que pode ser
aplicado às suas extremidades se ela for feita de um material com tensão de flexão admissível σadm = 200
MPa.
Figura 6.152
=3
;
= 0,6
k = 1,2
;
= 1,5
;
M = 41,7 N.m
M = 257 N.m
368
Resolução: Steven Róger Duarte
= 0,1
k = 1,75
Flexão
6.153. A barra tem espessura de 12,5 mm e é feito de um material com tensão de flexão admissível ζadm =
140 MPa. Determine o momento máximo M que pode ser aplicado.
Figura 6.153
= 0,15
;
=3
k = 1,6
-7
= 1,30208333 x 10 m
4
M = 455,73 N.m
6.154. A barra tem espessura de 12,5 mm e está sujeita a um momento de 900 N.m. Determine a tensão
de flexão máxima na barra.
Figura 6.154
= 0,15
;
=3
= 276,48 MPa
369
Resolução: Steven Róger Duarte
k = 1,6
Flexão
6.155. A barra entalhada simplesmente apoiada é submetida a duas forças P. Determine o maior valor de
P que pode ser aplicado sem provocar o escoamento do material. O material é aço A-36. Cada entalhe
tem raio r = 3 mm.
Figura 6.155
∑
;
= 0,1
;
=2
k = 1,92
M + 0,5P – P = 0
M = 0,5P
P = 468,75 N
6.156. A barra entalhada simplesmente apoiada é submetida a duas cargas, cada uma de valor P = 500
N. Determine a tensão de flexão máxima desenvolvida na barra e trace um rascunho da distribuição da
tensão de flexão que age na seção transversal no centro da barra. Cada entalhe tem raio r = 3 mm.
Figura 6.156
∑
;
= 0,1
;
M + 0,5 x 500 – 500 = 0
M = 250 N.m
= 266,67 MPa
370
Resolução: Steven Róger Duarte
=2
k = 1,92
Flexão
6.5 - PROBLEMAS
6.157. Uma barra retangular de aço A-36 tem largura 25 mm e altura 75 mm. Determine o momento
aplicado em torno do eixo horizontal que provocará o escoamento de metade da barra.
6
6
M = 2 x (250 x 10 x 0,01875 x 0,025 x 0,028125 + 250 x 10 x
x 0,01875 x 0,025 x 0,0125)
M = 8,06 kN.m
6.158. A viga-caixão é feita de um material elástico perfeitamente plástico para o qual ζe = 250 MPa.
Determine a tensão residual nas partes superior e inferior da viga após a aplicação e posterior remoção do
momento plástico Mp.
Figura 6.158
6
C1 = T1 = 250 x 10 x 0,2 x 0,025 = 1.250 kN
6
C2 = T2 = 250 x 10 x 0,075 x 0,025 x 2 = 937,5 kN
Mp = 2(1.250 x 0,0875 + 937,5 x 0,0375) x 10³ = 289,0625 kN.m
= 317,14 MPa
;
371
Resolução: Steven Róger Duarte
= 67,1 MPa
Flexão
6.159. A viga é feita de um material elástico perfeitamente plástico para o qual ζe = 250 MPa. Determine a
tensão residual nas partes superior e inferior da viga após a aplicação e posterior remoção do momento
plástico Mp.
Figura 6.159
.
/
6
C1 = T1 = 250 x 10 x 0,015 x 0,2 = 750 kN
6
;
Mp = 2(750 x 0,1075 + 500 x 0,05) = 211,25 kN.m
/ = 8,2783333 x 10-5 m4
.
C2 = T2 = 250 x 10 x 0,1 x 0,02 = 500 kN
;
= 293,462 MPa
= 43,5 MPa
*6.160. Determine o módulo da seção plástica e o fator de forma da seção transversal da viga.
Figura 6.160
∑
;
C1 = 2a²σe
C 1 + C2 – T = 0
C2 = (2a – 2a)aσe
(a x 2a x σe) + (2a – d)aσe – adσe = 0
(
∑
(
)
(
) 1
0
)( )
(
∑
0
; d = 2a
(
T = 2a²σe
(
)(
) (
)
) 1 = 3,08333
)
;
= 1,75a
3
Mp = (2a²σe) x 0,5a + (2a²σe) x a = 3a σe
Me = 1,762a³σe
= 1,70
;
372
Resolução: Steven Róger Duarte
= 3,00a³
Flexão
6.161. A viga é feita de um material elástico perfeitamente plástico. Determine o momento elástico
máximo e o momento plástico que podem ser aplicados à seção transversal. Considere a = 50 mm e ζe =
230 MPa.
Figura 6.161
∑
;
6
C1 + C 2 – T = 0
C = 2a²σe = 2 x 0,05² x 230 x 10 = 1.150 kN
(a x 2a x σe) + (2a – d)aσe – adσe = 0
6
d = 2a = 100 mm
T = 2a²σe = 2 x 0,05² x 230 x 10 = 1.150 kN
6
Mp = (2a²σe) x 0,5a + (2a²σe)a = 3a²σe = 3 x 0,05² x 230 x 10 = 86,25 kN.m
(
∑
(
∑
0
(
)
(
)( )
) 1
(
)(
) (
)
)
(
0
= 1,75a = 87,5 mm (centroide da seção transversal)
) 1 = 3,08333a4 = 3,08333 x 0,054 = 1,92708333 x 10-5 m4
Me = 50,7 kN.m
6.162. A haste tem seção transversal circular. Se for feita de um material elástico plástico, determine o
fator de forma e o módulo de seção plástica Z.
Figura 6.162
;
. /
= 1,70
;
373
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
6.163. A haste tem seção transversal circular. Se for feita de um material elástico plástico, determine o
momento elástico máximo e o momento plástico que podem ser aplicados à seção transversal. Considere r
= 75 mm, ζe = 250 MPa.
Figura 6.163
;
= 82,83 kN.m
. /
= 140,63 kN.m
*6.164. Determine o módulo da seção plástica e o fator de forma da seção transversal.
Figura 6.164
C1 = T1 = a x a x σe = a²σe
;
Mp = 2(aC1 + 0,25aC2) = 2,75a³σe
(
C2 = T2 = 0,5a x 3a x σe = 1,5a²σe
)
= 1,6111a³σe
= 1,71
;
374
Resolução: Steven Róger Duarte
( )
= 2,41667a
4
Flexão
6.165. A viga é feita de um material elástico perfeitamente plástico. Determine o momento elástico
máximo e o momento plástico que podem ser aplicados à seção transversal. Considere a = 50 mm e ζe =
250 MPa.
Figura 6.165
Dados:
C1 = T1 = a x a x σe = a²σe = 625 kN
;
Mp = 2(aC1 + 0,25aC2) = 2,75a³σe = 85,94 kN.m
C2 = T2 = 0,5a x 3a x σe = 1,5a²σe = 937,5 kN
(
)
( )
4
-5
= 2,41667a = 1,51041667 x 10 m
4
= 50,35 kN.m
6.166. A viga é feita de um material elástico perfeitamente plástico. Determine o momento plástico Mp que
pode ser suportado por uma viga que tenha a seção transversal mostrado na figura ζe = 210 MPa.
Figura 6.166
6
C1 = T1 = π(0,05² - 0,025²) x 210 x 10 = 1.237 kN
6
C2 = T2 = 0025 x 0,125 x 210 x 10 = 656,25 kN
Mp = 2(0,175C1 + 0,0625C2) = 515 kN.m
375
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
6.167. Determine o momento plástico Mp que pode ser suportado por uma viga que tenha a seção
transversal mostrada na figura ζe = 210 MPa.
Figura 6.167
Dado:
C 1 + C2 – T = 0
;
C1 = π(0,05² - 0,025²)σe = 1.237 kN
π(0,05² - 0,025²)σe + 0,025(0,25 – d)σe – 0,025dσe = 0
C2 = 0,025(0,25 – d)σe = 37,7475 kN
d = 242,81 mm < 250 mm OK
T = 0,025 x 0,24281σe = 1.274,752 kN
Mp = 0,05719C1 + 0,003595C2 = 225,6 kN.m
*6.168. Determine o módulo da seção plástica e o fator de forma para o elemento que tem seção
transversal tubular.
Figura 6.168
,
) -
(
=
=
;
;
= 1,58
,
- )=
=
;
376
Resolução: Steven Róger Duarte
(
Flexão
6.169. Determine o módulo da seção plástica e o fator de forma para o elemento.
Figura 6.169
;
.
T–C=0
/
.
√
.
2d² - 4hd + h² = 0
(
)
/.
(
/
/
(
;
√
.
;
)
)(
√
/
.
)
√
/
;
= 2,34
;
6.170. O elemento é feito de material elástico perfeitamente plástico para o qual ζe = 230 MPa. Determine
o momento elástico máximo e o momento plástico que podem ser aplicados à seção transversal.
Considere b = 50 mm e h = 80 mm.
Figura 6.170
;
.
/
2d² - 320d + 6.400 = 0
.
/(
T–C=0
/(
.
d = 23,4315 mm
).
= 711.111,111 mm
;
;
)(
)
)(
.
√
/(
).
)
√
(
/
) = 7,19 kN.m
Me = 3,07 kN.m
377
Resolução: Steven Róger Duarte
(
. /(
;
/
4
)
Flexão
6.171. O elemento em T é feito de um material elástico plástico. Determine o fator de forma e o módulo da
seção plástica, Z.
Figura 6.171
C1 = T1 = btσe
(
(
/
0.
;
)
,
(
)
)(
(
0
(
)
–(
(
)(
)
)
1
;
)(
(
)
1
0 (
)
(
)
1
) )
(
)
(
)
*6.172. A viga é feita de um material elástico plástico para o qual σ e = 200 MPa. Se o maior momento na
viga ocorre no interior da seção central a-a, determine o valor de cada força P que faz com que esse
momento seja (a) o maior momento elástico e (b) o maior momento plástico.
Figura 6.172
(a) O maior momento elástico
378
Resolução: Steven Róger Duarte
∑
∑
;
- 2P – 6P + 8R2 = 0
R2 = P
∑
;
R1 + P - 2P = 0
M + 2P – 4P = 0
R1 = P
M = 2P
Flexão
P = 66,7 kN
(b) O maior momento plástico
6
C = T = 0,1 x 0,1 x 200 x 10 = 2.000 kN
;
Mp = 2C x 0,05 = 2 x 2.000 x 0,05 = 200 kN.m
Mp = 2P = 200
P = 100 kN
6.173. A viga é feita de um material fenólico, um plástico estrutural, cuja curva tensão deformação é
mostrada na figura. Se uma porção da curva puder ser representada pela equação ζ = [5(106)ε]1/2 MPa,
determine o valor w da carga distribuída que pode ser aplicada à viga sem que a deformação máxima
provocada nas fibras em sua seção crítica ultrapasse εmáx = 0,005 mm/mm.
Figura 6.173
∑
√
;
Mmáx + 2w x 1 = 0
= 1.185,854 kN
Mmáx = 2w
= 106,727 kN.m
w = 53,4 kN/m
379
Resolução: Steven Róger Duarte
= 158,114 MPa
Flexão
6.174. A viga-caixão é feita de um material elástico plástico para o qual ζe = 175 MPa. Determine a
intensidade da carga distribuída w0 que fará com que o momento seja (a) o maior momento elástico e (b) o
maior momento plástico.
Figura 6.174
(a) O maior momento elástico
∑
;
∑
∑
;
(- 3w0) x 3 + 6F2= 0
F1 + 1,5w0 - 3w0 = 0
Mmáx + (1,5w0) – 3 x 1,5w0 =0
F2 = 1,5w0
F1 = 1,5w0
Mmáx = 3w0
-4
= 7,291667 x 10 m
4
;
w0 = 212,67 kN/m
(b) O maior momento plástico
6
C1 = T1 = 0,2 x 0,05 x 175 x 10 = 1.750 kN
6
C2 = T2 = 2 x 0,025 x 0,15 x 175 x 10 = 1.312,5 kN
Mp = 2(0,175C1 + 0,075C2) = 809,375 kN.m
w0 = 269,79 kN/m
380
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
6.175. A viga é feita de um poliéster cuja curva tensão-deformação e mostrada na figura. Se a curva
puder ser representada pela equação σ = 140 tg-1(15∊) MPa, onde tg-1(15∊) é dada em radianos,
determine o valor da força P que pode ser aplicada à viga se que a deformação máxima provocada nas
fibras em sua seção crítica ultrapasse ∊máx = 0,003 mm/mm.
Figura 6.175
∑
-1
;
σmáx = 140tang (15 x 0,003) = 360,72 MPa
-1
Mmáx – 2,4 x 0,5P = 0
σ(y) = ktang (y)
Mmáx = 1,2P
360,72 x 10 = ktang (0,05)
6
∫
( )
∫
∫
M = 1,2P = 262,41035
-1
( )
k = 126,02 x 10
6
= 262,41035 N.m
P = 218,67 N
6.176. O diagrama tensão–deformação para uma liga de titânio pode ser aproximado pelas duas retas
mostradas na figura. Se uma escora feita desse material for submetida a flexão, determine o momento ao
qual ela resistirá se a tensão máxima atingir um valor de (a) ζA e (b) ζB.
Figura 6.176
(a) σA
-6
= 1,7578 x 10 m
4
;
381
Resolução: Steven Róger Duarte
Me = 45,94 kN.m
Flexão
(b) σB
y = 9,375 mm
(
)
= 196,875 kN
= 1.378,125 kN
= 229,6875 kN
Mp = 2(0,028125C1 + 0,0234375C2 + 0,00625C3) = 78,54 kN.m
6.177. A viga é feita de plástico polipropileno, e seu diagrama tensão-deformação pode ser aproximado
pela curva mostrada na figura. Se a viga for submetida a uma deformação máxima tanto para tração
quanto para compressão de ∊ = 0,02 mm/mm, determine o momento máximo M.
Figura 6.177
6
1/4
σmáx = 10 x 10 x 0,02
1/4
σ(y) = ky
;
∫
6
= 3,7606 MPa
3,7606 x 10 = k(0,05)
∫
1/4
( )
M = 250,71 N.m
382
Resolução: Steven Róger Duarte
k = 7,9527073 x 10
∫
⁄
6
Flexão
6.178. A barra é feita de uma liga de alumínio cujo diagrama tensão – deformação pode ser aproximada
pelos segmentos de reta mostrados na figura. Considerando que esse diagrama é o mesmo para tração e
compressão, determine o momento que a barra suportará se a deformação máxima nas fibras superiores e
inferiores da viga for ∊máx = 0,03.
Figura 6.178
(
)(
)(
)(
) = 354,375 kN
(
)(
)(
)(
) = 1.163,75 kN
(
)(
)(
)(
) = 1.163,75 kN
M = 354,375 x 0,0917 + 1.163,75 x 0,053175 + 157,5 x 0,013333 = 96,48 kN.m
6.179. A barra é feita de uma liga de alumínio cujo diagrama tensão-deformação pode ser aproximado
pelos segmentos de reta mostrados na figura. Considerando que esse diagrama é o mesmo para tração e
compressão, determine o momento que a barra suportará se a deformação máxima nas fibras superiores e
inferiores da viga for ∊máx = 0,05.
Figura 6.179
= 6 mm
;
σ1 = ky1
;
420 = k(6)
k = 70
σ1 = 70y
= 25 mm
Equação da tensão σ2 que passa pelos pontos (420 MPa;6 mm) e (560 MPa;25 mm):
y3 = 50 mm
Equação da tensão σ3 que passa pelos pontos (560 MPa;25 mm) e (630 MPa; 50 mm):
0
∫
∫
∫
383
Resolução: Steven Róger Duarte
1 = 107,25 kN.m
(
)
Flexão
*6.180. A viga é feita de um material que pode ser considerado como perfeitamente plástico sob tração e
plástico sob compressão. Determine o momento fletor máximo M que pode ser suportado pela viga de
modo que o material sob compressão na borda externa comece a escoar.
Figura 6.180
;
∫
(
C–T=0
)
.
/ .
/
6.181. A barra de plexiglass tem uma curva tensão – deformação que pode ser aproximada pelos
segmentos de reta mostrados na figura. Determine o maior momento M que pode ser aplicado à barra
antes que ela falhe.
Figura 6.181
384
Resolução: Steven Róger Duarte
Flexão
6.6 - PROBLEMAS DE REVISÃO
6.182. A viga é composta por três tábuas unidas por pregos, como mostra a figura. Se o momento que
age na seção transversal for M = 650 N.m, determine a força resultante que a tensão de flexão produz na
tábua de cima.
Figura 6.182
(
∑
)
(
∑
)
(
)
(
)
(
0
= 95,067 mm (centroide da seção transversal)
) 1
-5
I = 1,8 x 10 m
(
(
(
)
(
)
= 1,623 MPa
)
= 1,081 MPa
= 5,88 kN
385
Resolução: Steven Róger Duarte
4
)
(
)
(
0
) 1
Flexão
6.183. A viga é composta por três tábuas unidas pregos, como mostra a figura. Determine as tensões de
tração e compressão máximas na viga.
Figura 6.183
(
∑
)
(
) (
(
∑
)
(
0
= 95,067 mm (centroide da seção transversal)
)
) 1
-5
I = 1,8 x 10 m
(
(
)
)
(
0
= 1,62 MPa (C)
;
) 1
4
(
)
= 3,43 MPa (T)
6.184. Faça os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga e determine a força cortante e o
momento fletor na viga em função de x, onde
Figura 6.184
∑
∑
;
M – (30 x 1,8) x 0,9 – 75 – 40 x 3 = 0
R – 54 – 40 = 0
M = 243,6 kN.m
R = 94 kN
(
(
)
(
)
)
)
( )
kN
386
Resolução: Steven Róger Duarte
)
( )
kN.m
(
(
;
kN.m
(
)
kN
Flexão
6.185. Faça os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga. Dica: A carga de 100 kN deve
ser substituída por carregamento equivalente no ponto C sobre o eixo da viga.
Figura 6.185
∑
∑
;
- 3,6VA + 2,4 x 75 + 0,3 x 100 = 0
58,33 + VB - 75 = 0
VA = 58,33 kN
Seção 1 (
)
( )
( )
VB = 16,67 kN
Seção 1 (
;
( )
kN.m
(
)
( )
= 58,33 kN
Seção 3 (
)
( )
( )
kN.m
(
)
387
Resolução: Steven Róger Duarte
)
= -16,67 kN
kN.m
(
)
= -16,67 kN
Flexão
6.186. Determine o módulo da seção plástica e o fator de forma para a viga em I.
Figura 6.186
-3
C1 = T1 = 0,18 x 0,022 x σe = 3,6 x 10 σe
-4
;
Mp = 2(0,1C1 + 0,045C2) = 9,63 x 10 σe
-3
C2 = T2 = 0,090 x 0,03 x σe = 2,7 x 10 σe
.
/
/ = 8,682 x 10-5 m4
.
-4
Me = 7,89273 x 10 σe
= 1,22
-3
;
= 0,963 x 10 m³
6.187. Faça os diagramas de força cortante e momento fletor para o eixo se ele for submetido às cargas
verticais da correia, engrenagem e volante. Os mancais em A e B exercem somente reações verticais
sobre o eixo.
Figura 6.187
∑
;
- 450 x 0,2 + 0,6 x 300 + 0,9FB – 1,1 x 150 = 0
FA + 83,33 – 450 -150 + 300 = 0
FB = 83,33 N
FA = 216,67 N
388
Resolução: Steven Róger Duarte
∑
Flexão
6.188. A viga é composta por quatro peças de madeira coladas, como mostra a figura. Se o momento
fletor interno for M = 120 kN.m, determine a tensão de flexão máxima na viga. Trace um rascunho
tridimensional da distribuição de tensão que age na seção transversal.
Figura 6.188
-4
= 3,4948 x 10 m
4
= 51,51 MPa
6.189. A viga é composta por quatro peças de madeira coladas, como mostra a figura. Se o momento
fletor interno for M = 120 kN.m, determine a força resultante que o momento fletor exerce nas peças
superior e inferior da viga.
Figura 6.189
-4
= 3,4948 x 10 m
= 51,51 MPa
(
;
)(
= 49,921 MPa
)(
389
Resolução: Steven Róger Duarte
4
)(
)
= 354,10 kN
Flexão
6.190. Para a seção, Iz = 114(10-6) m4, 31,7(10-6) m4, Iyz = 15,1(10-6) m4. Pelas técnicas descritas no
apêndice A, a área da seção transversal do elemento tem momentos de inércia principais de Iy’ = 29(10-6)
m4 e Iz’ = 117(10-6) m4, calculados em torno dos eixos principais de inércia y’ e z’, respectivamente. Se a
seção for submetida a um momento M = 2 KN.m direcionado, como mostra a figura, determine a tensão
produzida no ponto A, (a) pela Equação 6.11 e (b) pela equação desenvolvida no Problema 6.111.
Figura 6.190
Utilizando geometria analítica, devemos primeiramente encontrar a equação da reta a fim de determinarmos a
coordenada do ponto A. Traça-se uma reta que passa pelo ponto A.
Equação da reta y’ cuja inclinação é α = 10,10°: y’ = 0,17813x
Equação da reta A que passa pelos pontos (0;0) e (140 mm;60 mm): yA = 0,178x + 35,06
Equação da reta z’ cuja inclinação é α = - 79,9°: yz’ = tang(-79,9°)x =- 5,614x
Igualando as duas equações yA = yz’ , temos; x = - 6,053 mm (ponto de intersecção das retas em x)
Substituindo x em yz’, temos: y = (- 5,614)(- 6,053) = 33,98 mm (ponto de intersecção das retas em y)
Logo, a distância do ponto de intersecção das retas yA e yz’ (- 6,053 mm;33,98 mm) e o ponto A(140 mm;60 mm)
)
√(
será igual a coordenada em y do ponto A:
(
)
= 148,35 mm
Logo, a distância do ponto de intersecção das retas yA e yz’ (- 6,053 mm;33,98 mm) e a origem dos eixos (0;0) será
)
√(
igual a coordenada z’ do ponto A:
(
)
= 34,516 mm
Sendo assim, a coordenada do ponto A é: (148,35 mm;34,516 mm)
(
)
(
)
(
;
)(
)
(
390
Resolução: Steven Róger Duarte
)(
)
= - 2,08 MPa = 2,08 MPa (C)
Flexão
6.191. A escora tem seção transversal quadrada a por a e está sujeita ao momento fletor M aplicado ao
um ângulo θ, como mostra a figura. Determine a tensão de flexão máxima em termos de a, M e θ. Qual
ângulo resultará na maior tensão de flexão na escora? Especifique a orientação do eixo neutro para este
caso.
Figura 6.191
;
;
(
)
Para que a tensão de flexão seja máxima,
0
(
)1
( )
( )
(
( )
(
)
θ = 45°
)
391
Resolução: Steven Róger Duarte
, logo:
α = - 45°
Flexão
6.7 – CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER
Problema
Resposta do livro
Correção
F = 4,795 kN
F = 4,23 kN
6.56
6.57
6.69
6.76
,
,
6.78
6.157
M = 9,52 kN.m
M = 8,06 kN.m
6.177
M = 9,03 kN.m
M = 250,71 N.m
6.179
M = 46,84 kN.m
M = 107,25 kN.m
6.176
Quadro 6 - Correção
392
Resolução: Steven Róger Duarte
Capítulo 7
Cisalhamento Transversal
393
Cisalhamento transversal
7.1 - PROLEMAS
7.1. Se a viga for submetida a um cisalhamento de V = 15 kN, determine a tensão de cisalhamento na
alma em A e B. Indique as componentes da tensão de cisalhamento sobre um elemento de volume
localizado nesses pontos. Considere w = 125 mm. Mostre que o eixo neutro está localizado em y’ = 0,1747
m em relação à parte inferior e INA = 0,2182(10-3) m4.
Figura 7.1
(
∑
)(
)
(
∑
(
)(
) (
(
0
) (
)
) 1
)(
(
)
)
= 174,7 mm (Centroide da seção transversal)
0
(
-4
INA = 2,1818 x 10 m
) 1
(
0
4
-4
QA = A’y’CG = (0,2 x 0,03)(0,31 – 0,1747 – 0,015) = 7,218 x 10 m
-4
QB = A’y’CG = (0,1747 – 0,015)(0,03 x 0,125) = 5,9888 x 10 m
(
)(
(
)
)(
)
= 1,99 MPa
;
394
Resolução: Steven Róger Duarte
) 1
(
3
3
)(
(
)
)(
)
= 1,65 MPa
Cisalhamento transversal
7.2. Se a viga de abas largas for submetida a um cisalhamento V = 30 kN, determine a tensão de
cisalhamento máxima na viga. Considere w = 200 mm.
Figura 7.2
.
/
/ = 2,68652 x 10-4 m4
.
-3
Qmáx = A’y’CG = (0,2 x 0,03)(0,14) + (0,025 x 0,125)(0,0625) = 1,0353125 x 10 m
(
)(
)
(
)(
)
3
= 4,62 MPa
7.3. Se a viga de abas largas for submetida a um cisalhamento V = 30 kN, determine a força de
cisalhamento à qual a alma da viga resiste. Considere w = 200 mm.
Figura 7.3
.
( )
∑
/
(
)(
)
( )
∫
∫
/(
.
( )
/ = 2,68652 x 10-4 m4
)(
)
(
)
= (4,624 – 55,834y²) MPa
(
)(
395
Resolução: Steven Róger Duarte
.
)(
)
= 27,1 kN
Cisalhamento transversal
*7.4. Se a viga de abas largas for submetida a um cisalhamento V = 125 kN, determine a tensão de
cisalhamento máxima na viga.
Figura 7.4
.
/
/ = 2,22135 x 10-4 m4
.
-4
Qmáx = A’y’CG = (0,125 x 0,025)(0,0625) + (0,2 x 0,025)(0,1375) = 8,828125 x 10 m
(
)(
)
(
)(
)
3
= 19,87 MPa
7.5. Se a viga de abas largas for submetida a um cisalhamento V = 125 kN, determine a força de
cisalhamento à qual a alma da viga resistirá.
Figura 7.5
.
( )
∑
/
/,
.
( )
( )
(
(
))(
(
∫
∫
)(
(
)
)(
)
(
)
)(
396
Resolução: Steven Róger Duarte
/ = 2,22135 x 10-4 m4
.
(
(
)
)
)(
)
= 115,04 kN
Cisalhamento transversal
7.6. A viga tem seção transversal retangular e é feita de madeira com tensão de cisalhamento admissível
τadm = 11,2 MPa. Se for submetida a um cisalhamento V = 20 kN, determine a menor dimensão a de sua
parte inferior e 1,5a de seus lados.
Figura 7.6
Qmáx = A’y’CG = (0,75a)(a)(0,375a) = (0,28125a³) m³
( )(
)
4
= 0,28125a m
(
)(
(
4
)
a = 42,26 mm
)( )
7.7. A viga tem seção transversal retangular e é feita de madeira. Se for submetida a um cisalhamento de
V = 20 kN, e a = 250 mm, determine a tensão de cisalhamento máxima e trace uma curva da variação da
tensão de cisalhamento na seção transversal. Faça um rascunho tridimensional do resultado.
Figura 7.7
-3
Qmáx = A’y’CG = (0,75 x 0,250)(0,250)(0,375 x 0,250) = 4,39453 x 10 m
(
)(
)
(
)(
(
)
)(
397
Resolução: Steven Róger Duarte
-3
= 1,098633 x 10 m
)
4
= 0,320 MPa
3
Cisalhamento transversal
*7.8. Determine a tensão de cisalhamento máxima na escora se ela for submetida a uma força de
cisalhamento V = 20 kN.
Figura 7.8
∑
(
)(
)
-5
(
) = 8,784 x 10 m
.
/
(
7.9.
/ = 5,207 x 10-6 m4
.
)(
)
(
)(
3
)
= 4,22 MPa
Determine a força de cisalhamento máxima V que a escora pode suportar se a tensão de
cisalhamento admissível para o material for
τadm = 40 MPa.
Figura 7.9
∑
(
)(
)
-5
(
) = 8,784 x 10 m
.
/
/ = 5,207 x 10-6 m4
.
(
(
398
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)(
)
V = 190 kN
3
Cisalhamento transversal
7.10. Faça um gráfico da intensidade da tensão de cisalhamento distribuída na seção transversal da
escora se ela for submetida a uma força de cisalhamento V = 15 kN.
Figura 7.10
∑
(
)(
)
-5
(
) = 8,784 x 10 m
-5
Q = A’y’CG = (0,12 x 0,012)(0,036) = 5,184 x 10 m
.
/
(
(
(
)
)
(
/ = 5,207 x 10 m
)
)(
)
)(
)
)(
)
)(
(
(
)
)(
(
399
Resolução: Steven Róger Duarte
-6
.
)(
(
3
)
= 3,16 MPa
= 1,24 MPa
= 1,87 MPa
4
3
Cisalhamento transversal
7.11. Se o tubo estiver sujeito a um cisalhamento V = 75 kN, determine a tensão de cisalhamento máxima
nele.
Figura 7.11
∑
.
/.
/
.
-6
(
/ = 6,0667 x 10-5 m3
/.
) = 5,27 x 10 m
(
)(
(
)
)(
)
4
= 43,17 MPa
*7.12. A escora está sujeita a um cisalhamento vertical V = 130 kN. Construa um gráfico da intensidade da
distribuição da tensão de cisalhamento que age na área da seção transversal e calcule a força de
cisalhamento resultante desenvolvida no segmento vertical AB.
Figura 7.12
-4
= 1,8177 x 10 m
4
-4
Q = A’y’CG = (0,15 x 0,05)(0,1) = 7,5 x 10 m
-4
∑
(
3
= (0,35 x 0,025)(0,0125) + (0,15 x 0,05)(0,1) = 8,59375 x 10 m
)(
(
)
)(
)
= 10,73 MPa
(
)
)(
400
)(
(
)(
(
Resolução: Steven Róger Duarte
(
;
)
= 1,76 MPa
)
)(
)
3
= 1,53 MPa
Cisalhamento transversal
( )
∑
( )
/(
.
( )
(
)(
(
∫
)
∫
)(
)(
(
)
)
(
)
= (10,9513 – 357,6y²) MPa
)(
)(
)
= 50,3 kN
7.13. O raio da haste de aço é 30 mm. Se ela for submetida a um cisalhamento V = 25 kN, determine a
tensão de cisalhamento máxima.
Figura 7.13
.
/.
/
= 11,79 MPa
401
Resolução: Steven Róger Duarte
Cisalhamento transversal
7.14. Se a viga T for submetida a um cisalhamento vertical V = 60 kN, determine a tensão de
cisalhamento máxima na viga. Calcule também o salto da tensão de cisalhamento na junção aba-alma AB.
Trace um rascunho da variação da intensidade da tensão de cisalhamento em toda a seção transversal.
Figura 7.14
(
∑
)(
(
∑
∑
(
)
(
)
)(
(
)
= 142,5 mm (Centroide da seção transversal)
)
)(
)
(
(
)(
) = 1,0153125 x 10-3 m3
)(
-3
) = 1,0125 x 10 m
-3
= 1,0125 x 10 m
.
/
3
/ = 1,52578125 x 10-4 m4
.
(
)(
)
(
)(
(
)(
(
)(
(
)
= 3,993Pa
= 1,327 MPa
)
)(
402
)
)
)(
(
Resolução: Steven Róger Duarte
3
)
= 3,982 Mpa
Cisalhamento transversal
7.15. Se a viga T for submetida a um cisalhamento vertical V = 60 kN, determine a força de cisalhamento
vertical à qual a aba resiste.
Figura 7.15
(
∑
)(
)
(
∑
(
)
.
)(
(
/
( )
( )
/(
.
( )
(
= 142,5 mm (Centroide da seção transversal)
/ = 1,52578125 x 10-4 m4
.
)(
)
)(
)(
∫
(
)(
(
∫
)
)
)
(
)
)
= (1,33825 – 196,6206y²) MPa
)(
)(
)
= 19,08 kN
*7.16. A viga T está sujeita ao carregamento mostrado na figura. Determine a tensão de cisalhamento
transversal máxima na seção crítica da viga.
Figura 7.16
∑
;
- 20 x 2 – (8 x 3) x 5,5 + 7VB = 0
VA + 19,43 – 20 – 24 = 0
VB = 19,43 kN
VA = 24,57 kN
403
Resolução: Steven Róger Duarte
∑
Cisalhamento transversal
|Vmáx| = 24,57 kN
(
∑
)(
(
∑
)
)
.
(
)(
(
)
/
∑
)
= 80 mm (Centroide da seção transversal)
/ = 5,333 x 10-6 m4
.
-5
= (0,02 x 0,02)(0,01) + (0,02 x 0,1)(0,03) = 6,4 x 10 m
(
)(
(
7.17.
)
)(
)
3
= 14,7 MPa
Determine as maiores forças P que o elemento pode suportar se a tensão de cisalhamento
admissível for τadm = 70 MPa. Os apoios em A e B exercem somente reações verticais sobre a viga.
Figura 7.17
∑
;
∑
P – 6 x 1 + 2VB – 3P = 0
VA + VB - 6 - P - P = 0
VB = (P + 3) kN
VA = (P + 3) kN
404
Resolução: Steven Róger Duarte
Cisalhamento transversal
|Vmáx|= P
(
∑
)(
(
∑
∑
)
(
)(
)
(
)
)
= 58,57 mm (Centroide da seção transversal)
-4
= 2(0,05857 x 0,04)(0,0292857) = 1,3722 x 10 m
.
/
3
/ = 9,15048 x 10-6 m4
.
(
(
)
)(
)
P = 373,43 kN
7.18. Se a força P = 4 kN, determine a tensão de cisalhamento máxima na seção crítica da viga. Os
apoios em A e B exercem somente reações verticais sobre a viga.
Figura 7.18
∑
;
∑
4 – 6 x 1 + 2VB – 3 x 4 = 0
VA + 7 - 6 - 4 - 4 = 0
VB = 7 kN
VA = 7 kN
405
Resolução: Steven Róger Duarte
Cisalhamento transversal
|Vmáx|= 4 kN
(
∑
∑
)(
(
∑
.
)
(
)(
)
(
)
)
= 58,57 mm (Centroide da seção transversal)
-4
= 2(0,05857 x 0,04)(0,0292857) = 1,3722 x 10 m
/
/ = 9,15048 x 10-6 m4
.
(
3
)(
)
(
)(
)
= 0,750 MPa
7.19. Faça uma representação gráfica da distribuição da tensão de cisalhamento na seção transversal de
uma haste com raio c. Quantas vezes a tensão de cisalhamento máxima é maior que a tensão de
cisalhamento média que age na seção transversal?
Figura 7.19
.
406
Resolução: Steven Róger Duarte
/.
/
.
/
Cisalhamento transversal
*7.20. Desenvolva uma expressão para a componente vertical média da tensão de cisalhamento que age
no plano horizontal que passa pelo eixo, localizado a uma distância y do eixo neutro.
Figura 7.20
√
√
∫
∫
(
√
(
6 (
)
407
Resolução: Steven Róger Duarte
)
) 7
( )(
)
(
)
Cisalhamento transversal
7.21.
Dormentes de ferrovia devem ser projetados para resistir a grandes carregamentos de
cisalhamento. Se o dormente for submetido a cargas de 150 kN exercidas pelos trilhos e o leito de
cascalho exerce uma reação distribuída como mostra a figura, determine a intensidade w para o equilíbrio
e determine a tensão de cisalhamento máxima no dormente.
Figura 7.21
∑
- 150 – 150 + (1,8 + 0,9) x 0,5w = 0
w = 222,22 kN/m
A força cortante máxima ocorre na seguinte seção:
∑
;
-4
Qmáx = A’y’CG = (0,2 x 0,075 x 0,0375) = 5,625 x 10 m
-5
- Vmáx – 150 + 200 + 50 = 0
= 5,625 x 10 m
(
Vmáx = 100 kN
408
Resolução: Steven Róger Duarte
4
)(
(
3
)
)(
)
= 5 MPa
Cisalhamento transversal
7.22. A viga está sujeita a um carregamento uniforme w. Determine a localização a dos apoios de modo
que a tensão de cisalhamento na viga seja a menor possível. Qual é essa tensão?
Figura 7.22
Seção 1 (
)
Seção 2 (
;
( )
.
)
( )
/
. /. /
;
;
;
|Vmáx| = |Vmín|
(
;
⁄ )(
(
⁄
⁄ )
)( )
7.23. As extremidades da viga de madeira devem ser entalhadas como mostra a figura. Se a viga tiver de
suportar o carregamento mostrado, determine a menor profundidade d da viga no entalhe se a tensão de
cisalhamento admissível for τadm = 3,6 MPa. A largura da viga é de 200 mm.
Figura 7.23
.
;
(
)(
(
⁄
409
Resolução: Steven Róger Duarte
)(
⁄
)
)
/. /
d = 62,5 mm
Cisalhamento transversal
*7.24. A viga é composta por três tábuas coladas nas linhas de junção A e B. Se for submetida ao
carregamento mostrado na figura, determine a tensão de cisalhamento desenvolvida nas juntas coladas na
seção a-a. Os apoios em C e D exercem somente reações verticais sobre a viga.
Figura 7.24
∑
-4
;
QA = A’y’CG = (0,15 x 0,04)(0,12) = 7,2 x 10 m
.
- V – 25 + 37,5 = 0
/
(
V = 12,5 kN
/ = 2,0773 x 10-4 m4
.
)(
)(
(
3
)(
)
)
= 0,866 MPa
7.25. A viga é composta por três tábuas coladas nas linhas de junção A e B. Se for submetida ao
carregamento mostrada na figura, determine a tensão de cisalhamento máxima desenvolvida nas juntas
coladas. Os apoios em C e D exercem somente reações verticais sobre a viga.
Figura 7.25
∑
-4
;
- Vmáx + 37,5 = 0
QA = A’y’CG = (0,15 x 0,04)(0,12) = 7,2 x 10 m
.
/
(
Vmáx = 37,5 kN
410
Resolução: Steven Róger Duarte
/ = 2,0773 x 10-4 m4
.
)(
(
3
)(
)(
)
)
= 2,6 MPa
Cisalhamento transversal
7.26. A viga é composta por três tábuas coladas nas linhas de junção A e B. Se for submetida ao
carregamento mostrada na figura, determine a força de cisalhamento vertical máxima à qual resiste a aba
superior da viga. Os apoios em C e D exercem somente reações verticais sobre a viga.
Figura 7.26
∑
- Vmáx + 37,5 = 0
Vmáx = 37,5 kN
.
/
( )
.
( )
( )
(
(
∫
( )
∫
/(
)(
) = (1,47 – 75y²) x 10-3 m3
)(
)(
)
)(
(
)
)(
411
Resolução: Steven Róger Duarte
/ = 2,0773 x 10-4 m4
.
= (1,7691 – 90,26y²) MPa
)(
)
= 2,74 MPa
Cisalhamento transversal
7.27. Determine a tensão de cisalhamento nos pontos B e C localizados na alma da viga de fibra de vidro.
Figura 7.27
∑
∑
;
- 5 x 1 – 3 x 3,2667 + 4,6VD = 0
VA – 5 – 3 + 3,2174 = 0
VD = 3,2174 kN
∑
VA = 4,783 kN
-4
;
QB = A’y’CG = (0,1 x 0,018)(0,084) = 1,512 x 10 m
.
4,783 – V – 2,5 = 0
/
(
V = 2,2826 kN
/ = 2,88738 x 10-5 m4
.
)(
(
)
)(
3
)
= 0,996 MPa
*7.28. Determine a tensão de cisalhamento máxima que age na seção crítica da viga de fibra de vidro.
Figura 7.28
∑
;
- 5 x 1 – 3 x 3,2667 + 4,6VD = 0
VA – 5 – 3 + 3,2174 = 0
VD = 3,2174 kN
VA = 4,783 kN
412
Resolução: Steven Róger Duarte
∑
Cisalhamento transversal
.
Vmáx = 4,783 kN
;
/
/ = 2,88738 x 10-5 m4
.
-4
Qmáx = ∑A’y’CG = (0,1 x 0,018)(0,084) + (0,075 x 0,012)(0,0375) = 1,8495 x 10 m
(
)(
(
)
)(
)
3
= 2,55 MPa
7.29. A viga é composta por três peças de plástico coladas nas linhas de junção A e B. Se for submetida
ao carregamento mostrada na figura, determine a tensão de cisalhamento desenvolvida nas juntas coladas
na seção crítica. Os apoios em C e D exercem somente reações verticais sobre a viga.
Figura 7.29
Vmáx = 3,75 kN
;
-3
QA = A’y’CG = (0,2 x 0,05)(0,125) = 1,25 x 10 m
.
/
(
)
)(
413
Resolução: Steven Róger Duarte
/ = 3,5 x 10-4 m4
.
)(
(
3
)
= 0,268 MPa
Cisalhamento transversal
7.30. A viga é composta por três peças de plástico coladas na linha de junção A e B. Se for submetida ao
carregamento mostrada na figura, determine a força de cisalhamento vertical à qual resiste à aba superior
da viga na seção crítica. Os apoios em C e D exercem somente reações verticais sobre a viga.
Figura 7.30
Vmáx = 3,75 kN
.
;
( )
/
/(
.
( )
( )
(
)(
(
∫
( )
)(
∫
)
)
(
/ = 3,5 x 10-4 m4
) = (2,25 – 100y²) x 10-3 m3
)(
)(
.
)(
= (1,2053 – 5,357y²) MPa
)(
)
= 0,357kN
7.31. Determine a variação da tensão de cisalhamento na seção transversal de um rebite oco. Qual é a
tensão de cisalhamento máxima no rebite? Mostre também que, se
Figura 7.31
414
Resolução: Steven Róger Duarte
, então τmáx = 2(V/A).
Cisalhamento transversal
*7.32. A viga tem seção transversal quadrada e está sujeita à força de cisalhamento V. Faça um rascunho
da distribuição da tensão de cisalhamento na seção transversal e especifique a tensão de cisalhamento
máxima. Além disso, determine o local em relação ao eixo neutro onde começará a aparecer uma trinca ao
longo do elemento devido ao cisalhamento.
Figura 7.32
√
.
.
.
√
√
/.
/
√
√
.
(
).
/ =
√
)1
(
√
.
/
√
√
415
√
.
Para y = 0, obtemos:
Resolução: Steven Róger Duarte
√
)
√
)
√
(
/ ]
*
(
/
/
√
[
.
√
[ (√
0 (
√
/
/
]
)
Cisalhamento transversal
7.34. A viga tem seção transversal retangular e está sujeita a uma carga P cuja intensidade é suficiente
para desenvolver um momento totalmente plástico Mp = PL no apoio fixo. Se o material for elástico
plástico, então, a uma distância x < L, o momento M = Px cria uma região de escoamento plástico com um
núcleo elástico associado de altura 2y’. Essa situação foi descrita pela Equação 6.30, e o momento M é
distribuído na seção transversal como mostra a Figura 6.54e. Prove que a tensão de cisalhamento máxima
desenvolvida na viga é dada por
(
), onde A’ = 2y’b, a área da seção transversal do núcleo
elástico.
Figura 7.34
7.35. A viga na Figura 6.54f é submetida a um momento totalmente plástico Mp. Prove que as tensões de
cisalhamento longitudinal e transversal na viga são nulas. Dica: Considere um elemento da viga como
mostra a Figura 7.4d.
416
Resolução: Steven Róger Duarte
Cisalhamento transversal
7.2 - PROBLEMAS
*7.36. A viga é construída com duas tábuas presas uma à outra na parte superior e na parte inferior por
duas fileiras de pregos espaçados de 150 mm. Se cada prego puder suportar uma força de cisalhamento
de 2,5 kN, determine a força de cisalhamento máxima V que pode ser aplicada à viga.
Figura 7.36
-4
Q = A’y’CG = (0,15 0,05)(0,025) = 1,875 x 10 m
( )(
)
= 15V
3
;
;
-5
= 1,25 x 10 m
4
Vmáx = 2,222 kN
7.37. A viga é construída com duas tábuas presas uma à outra na parte superior e na parte inferior por
duas fibras de pregos espaçados de 150 mm. Se uma força de cisalhamento interna V = 3 kN for aplicada
as tábuas, determine a força de cisalhamento à qual cada prego resistirá.
Figura 7.37
-4
Q = A’y’CG = (0,15 0,05)(0,025) = 1,875 x 10 m
(
)(
)
= 45 kN/m
3
;
-5
= 1,25 x 10 m
4
F = 3,37 kN
417
Resolução: Steven Róger Duarte
;
Cisalhamento transversal
7.38. A viga é construída com cinco tábuas parafusadas como mostra a figura. Determine a força de
cisalhamento máxima desenvolvida em cada parafuso se o espaço entre eles for s = 250 mm e o
cisalhamento aplicado for V = 35 kN.
Figura 7.38
(
∑
)(
(
∑
)
(
)(
)
(
)
.
/
)
= 223,387 mm (Centroide da seção transversal)
-4
.
/ = 5,236 x 10 m
-3
Q = ∑A’y’ = 2(0,25 x 0,025)(0,325 – 0,2234) = 1,27 x 10 m
3
(
;
)(
)
4
= 84,91 kN/m
F = 5,31 kN
7.39. A viga é construída com cinco tábuas parafusadas como mostra a figura. Determine o espaçamento
máximo s para os parafusos se cada um deles puder resistir a um cisalhamento de 20 kN e o cisalhamento
aplicado for V = 45 kN.
Figura 7.39
(
∑
)(
(
∑
)
(
)(
)
(
)
.
/
-3
Q = ∑A’y’ = 1,27 x 10 m
3
;
(
)
= 223,387 mm (Centroide da seção transversal)
-4
.
/ = 5,236 x 10 m
)(
)
418
Resolução: Steven Róger Duarte
= 109,165 kN/m
;
4
s = 733 mm
Cisalhamento transversal
*7.40. A viga está sujeita a um cisalhamento V = 800 N. Determine a tensão de cisalhamento média
desenvolvida nos pregos ao longo dos lados A e B se eles estiverem espaçados de s = 100 mm. Cada
prego tem diâmetro de 2 mm.
Figura 7.40
(
∑
)(
)
(
∑
)
(
)(
(
)
.
/
)
= 102,273 mm (Centroide da seção transversal)
/ = 3,216477 x 10-5 m4
.
-4
Q = ∑A’y’ = 2(0,25 x 0,03)(0,03273) = 2,45475 x 10 m
3
;
F = 305,27 N
= 97,2 MPa
7.41. A viga é fabricada com dois T estruturais equivalentes e duas chapas. Cada chapa tem altura de
150 mm e espessura de 12 mm. Se um cisalhamento V = 250 kN for aplicado à seção transversal,
determine o espaçamento máximo dos parafusos. Cada parafuso pode resistir a uma força de
cisalhamento de 75 kN.
Figura 7.41
.
/
.
/
.
-5
/ = 3,48714 x 10 m
-4
Q = ∑A’y’ = (0,075 x 0,012)(0,106) + (0,075 x 0,012)(0,0625) = 1,5165 x 10 m
(
)(
)
= 1.087,21 kN/m
;
419
Resolução: Steven Róger Duarte
4
3
s = 138 mm
Cisalhamento transversal
7.42. A viga é fabricada com dois T estruturais equivalentes e duas chapas. Cada chapa tem altura de
150 mm e espessura de 12 mm. Se os parafusos estiverem espaçados de s = 200 mm, determine a força
de cisalhamento máxima V que pode ser aplicada à seção transversal. Cada parafuso pode resistir a uma
força de cisalhamento de 75 kN.
Figura 7.42
.
/
.
/
.
-5
/ = 3,48714 x 10 m
-4
Q = ∑A’y’ = (0,075 x 0,012)(0,106) + (0,075 x 0,012)(0,625) = 1,5165 x 10 m
(
)
= 4,349V
;
4
3
V = 172,5 kN
7.43. A viga-mestra de alma dupla é composta por duas chapas de compensado presas a elementos de
madeira na parte superior e na parte inferior. Se cada elemento de fixação puder suportar 3 kN em um
cisalhamento simples, determine o espaçamento s exigido entre os elementos de fixação para suportar o
carregamento P = 15 kN. Considere que A é presa por pino e B é um rolete.
Figura 7.43
-3
= 1,126 x 10 m
V = 0,5P = 7,5 kN
;
4
-3
;
Q = A’y’CG = (0,15 x 0,1)(0,175) = 2,625 x 10 m
(
)(
)
= 17,4845 kN/m
s = 0,34316 m = 343,2 mm
420
Resolução: Steven Róger Duarte
3
Cisalhamento transversal
*7.44. A viga-mestra de alma dupla é composta por duas folhas de compensado presas a elementos de
madeira na parte superior e na parte inferior. A tensão de flexão admissível para a madeira é ζadm = 56
MPa, e a tensão de cisalhamento admissível é τadm = 21 MPa. Se os elementos de fixação forem
espaçados de s = 150 mm e cada um puder suportar 3 kN em cisalhamento simples, determine a carga
máxima P que pode ser aplicada à viga.
Figura 7.44
-3
= 1,126 x 10 m
-3
4
Q = A’y’CG = (0,15 x 0,1)(0,175) = 2,625 x 10 m
Vmáx = 0,5P
;
(
)(
)
= 1,16563P
3
;
P = 34,32 kN
-3
Qmáx = ∑A’y’CG = 2(0,225 x 0,0125)(0,1125) + (0,15 x 0,1)(0,175) = 3,2578 x 10 m
Mmáx = 0,6P
;
P = 14.614,5 kN
421
Resolução: Steven Róger Duarte
;
3
P = 470,23 kN
Cisalhamento transversal
7.45. A viga é composta por três tiras de poliestireno coladas como mostra a figura. Se a cola tiver uma
resistência ao cisalhamento de 80 kPa, determine a carga máxima P que pode ser aplicada sem que a
cola perca sua capacidade de aderência.
Figura 7.45
-5
Q = A’y’CG = (0,04 x 0,03)(0,05) = 6 x 10 m
.
/
.
/ = 6,68 x 10-6 m4
.
)
/(
(
3
)(
)
P = 238 N
7.46. A viga é feita com quatro tábuas pregadas como mostra a figura. Se cada um dos pregos puder
suportar uma força de cisalhamento de 500 N, determine o espaçamento s’ e s exigidos entre eles se a
viga for submetida a um cisalhamento V = 3,5 kN.
Figura 7.46
(
∑
∑
)(
(
)
(
)
)(
(
)
)
(
(
)(
)
422
Resolução: Steven Róger Duarte
)
= 189,06 mm (Centroide da seção transversal)
Cisalhamento transversal
.
/
-4
I = 1,37712 x 10 m
4
.
/
.
/
-4
;
Q’ = A’y’CG = (0,25 x 0,040)(0,25 – 0,18906 – 0,125) = 6,406 x 10 m
3
O fluxo de cisalhamento na parte hachurada é :
(
)(
)
= 16,281 kN/m
;
s’ = 30,7 mm
-5
Q = A’y’CG = (0,075 x 0,025)(0,04844) = 9,1583 x 10 m
(
)(
)
= 2,308 kN/m
3
;
s = 216,6 mm
7.47. A viga é fabricada com dois perfis em U equivalentes e duas chapas. Cada chapa tem altura de 150
mm e espessura de 12 mm. Se um cisalhamento V = 250 kN for aplicado à seção transversal, determine o
espaçamento máximo entre os parafusos. Cada parafuso pode resistir a uma força de cisalhamento de 75
kN.
Figura 7.47
-4
Q = ∑A’y’CG = 2(0,088 x 0,012)(0,069) + (0,3 x 0,012)(0,119) = 5,7413 x 10 m
-4
3
= 1,31632 x 10 m
(
)(
)
= 1.090,4 kN/m
;
4
s = 137,6 mm
7.50. A escora é construída com três peças de plástico coladas como mostra a figura. Se a tensão de
cisalhamento admissível para o plástico for
τadm = 5,6 MPa e cada junta colada puder resistir a 50 kN/m,
determine o maior carregamento distribuído w que pode ser aplicado à escora.
Figura 7.50
423
Resolução: Steven Róger Duarte
Cisalhamento transversal
(
∑
)(
(
∑
)
(
)(
)
(
)
.
/
)
= 62,842 mm (Centroide da seção transversal)
/ = 3,2228 x 10-6 m4
.
-5
Qmáx = ∑A’y’CG = (0,074 x 0,025)(0,024658) + 2(0,012158 x 0,012)(0,0060790) = 4,739 x 10 m
Vmáx = w
(
;
)
(
-5
Q = (0,074 x 0,025)(0,024658) = 4,56173 x 10 m
4
)(
(
;
3
w = 9,14 kN/m
)
)
w = 7,06 kN/m
7.51. A escora é construída com três peças de plástico coladas como mostra a figura. Se a carga
distribuída for w = 3 kN/m, determine o fluxo de cisalhamento ao qual cada junta colada deve resistir.
Figura 7.51
(
∑
∑
.
)(
(
)
(
)(
)
(
)
/
)
= 62,842 mm (Centroide da seção transversal)
/ = 3,2228 x 10-6 m4
.
424
Resolução: Steven Róger Duarte
Cisalhamento transversal
-5
Q = (0,074 x 0,025)(0,024658) = 4,56173 x 10 m
4
Vmáx = 3 kN
(
)(
)
(
)
= 21,24 kN/m
*7.52. A viga está sujeita ao carregamento mostrado na figura, onde P = 7 kN. Determine a tensão de
cisalhamento média desenvolvida nos pregos no interior da região AB da viga. Os pregos estão
localizados em cada lado da viga e espaçados de 100 mm. Cada prego tem diâmetro de 5 mm.
Figura 7.52
∑
V–3–7=0
-5
;
= 7,2 x 10 m
-4
Q = A’y’CG = (0,25 x 0,03)(0,06) = 4,5 x 10 m
V = 10 kN
F = 3.125 N
= 159,2 MPa
425
Resolução: Steven Róger Duarte
4
3
Cisalhamento transversal
7.53. A viga é composta por quatro tábuas pregadas. Se os pregos estiverem de ambos os lados da viga
e cada um puder resistir a um cisalhamento de 3 kN, determine a carga máxima P que pode ser aplicada à
extremidade da viga.
Figura 7.53
-5
= 7,2 x 10 m
Vmáx = (3 + P) kN
-4
;
Q = A’y’CG = (0,25 x 0,03)(0,06) = 4,5 x 10 m
(
;
)(
)
3
= (18,75 + 6,25P) kN/m
P = 6,60 kN/m
7.54. O elemento consiste em dois canais [U] de plástico com 12 mm de espessura colados em A e B. Se
a cola puder suportar uma tensão de cisalhamento admissível de τadm = 4,2 MPa, determine a intensidade
máxima w0 do carregamento distribuído triangular que pode ser aplicado ao elemento tomando como base
a resistência da cola.
Figura 7.54
426
Resolução: Steven Róger Duarte
Cisalhamento transversal
-5
= 2,11835 x 10 m
4
-4
Qmáx = ∑A’y’CG = 2(0,063 x 0,012)(0,0315) + (0,15 x 0,012)(0,069) = 1,7183 x 10 m
(
(
)
)(
3
w0 = 12,43 kN/m
)
7.55. O elemento consiste em dois canais [U] de plástico com 12 mm de espessura colados em A e B. Se
a carga distribuída tiver intensidade máxima w0 = 50 kN/m, determine a tensão de cisalhamento máxima à
qual a cola resiste.
Figura 7.55
-5
= 2,11835 x 10 m
4
-4
Qmáx = ∑A’y’CG = 2(0,063 x 0,012)(0,0315) + (0,15 x 0,012)(0,069) = 1,7183 x 10 m
(
)(
(
427
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)(
)
= 16,9 MPa
3
Cisalhamento transversal
7.3 - PROBLEMAS
*7.56. Uma força de cisalhamento V = 18 kN é aplicada à viga-caixão simétrica. Determine o fluxo de
cisalhamento em A e B.
Figura 7.56
.
/
.
/
-4
I = 1,251667 x 10 m
-4
3
-4
3
QB = A’y’B = (0,125 x 0,01)(0,105) = 1,3125 x 10 m
)(
)
(
)
= 13,03 kN/m
/
4
QA = A’y’A = (0,125 x 0,01)(0,145) = 1,8125 x 10 m
(
.
(
;
)(
)
(
)
= 9,44 kN/m
7.57. A força de cisalhamento V = 18 kN é aplicada à viga-caixão. Determine o fluxo de cisalhamento em
C.
Figura 7.57
.
/
.
/
-4
I = 1,251667 x 10 m
.
/
4
-4
QC =∑A’y’C = 2(0,15 x 0,01)(0,075) + (0,125 x 0,01)(0,105) + (0,125 x 0,01)(0,145) = 5,375 x 10 m
(
)(
(
428
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
= 38,6 kN/m
3
Cisalhamento transversal
7.58. O perfil em U é submetido a um cisalhamento V = 75 kN. Determine o fluxo de cisalhamento
desenvolvido no ponto A.
Figura 7.58
(
∑
)(
(
∑
)
(
)(
)
(
)
.
/
)
= 157,5 mm (Centroide da seção transversal)
/ = 1,2025 x 10-4 m4
.
-4
QA = Ay’CG = (0,4 x 0,03)(0,215 – 0,1575) = 6,9 x 10 m
(
)(
(
)
)
3
= 215 kN/m
7.59. O perfil em U é submetido a um cisalhamento V = 75 kN. Determine o fluxo de cisalhamento máximo
no perfil.
Figura 7.59
(
∑
∑
.
)(
(
)
(
)(
)
(
)
/
)
= 157,5 mm (Centroide da seção transversal)
/ = 1,2025 x 10-4 m4
.
-4
Qmáx = ∑Ay’CG = (0,4 x 0,03)(0,215 – 0,1575) + 2(0,0425 x 0,03)(0,02125) = 7,44825 x 10 m
(
)(
(
)
429
Resolução: Steven Róger Duarte
)
= 232 kN/m
3
Cisalhamento transversal
*7.60. A viga suporta um cisalhamento vertical V = 35 kN. Determine a força resultante desenvolvida no
segmento AB da viga.
Figura 7.60
.
( )
/
.
/ = 3,94225 x 10-6 m4
/(
(
( )
.
)(
∫
) = (2,34375 – 600y²) x 10-5 m3
)(
)
= (208,0823 – 53269,072y²) kN/m
(
∫
)
= 7,43 kN
7.61. A escora de alumínio tem 10 mm de espessura e a seção transversal mostrada na figura. Se for
submetida a um cisalhamento V = 150 N, determine o fluxo de cisalhamento nos pontos A e B.
Figura 7.61
(
∑
)( )
(
∑
(
)
)(
(
.
/
)
)
(
(
)(
)
)
= 27,727 mm (Centroide da seção transversal)
.
/
-7
I = 9,8197 x 10 m
.
/
4
-6
QA = A’Ay’A = (0,04 x 0,01)(0,022727) = 9,0908 x 10 m
-5
3
QB = A’By’B = (0,06 x 0,01)(0,022727) = 1,63638 x 10 m
(
)(
)
= 1,39 kN/m
;
430
Resolução: Steven Róger Duarte
(
3
)(
(
)
)
= 1,25 kN/m
Cisalhamento transversal
7.62. A escora de alumínio tem 10 mm de espessura e a seção transversal mostrada na figura. Se for
submetida a um cisalhamento V = 150 N, determine o fluxo de cisalhamento máximo na escora.
Figura 7.62
(
∑
)( )
(
∑
(
)
)(
(
.
)
)
/
(
)(
(
)
)
= 27,727 mm (Centroide da seção transversal)
.
/
-7
I = 9,8197 x 10 m
.
/
4
-5
Qmáx = ∑A’y’CG = (0,06 x 0,01)(0,055 – 0,027727) + 2(0,022273 x 0,01)(0,0111365) = 2,13246 x 10 m
(
)(
)
(
)
3
= 1,63 kN/m
7.63. A cantoneira está sujeita a um cisalhamento V = 10 kN. Faça um rascunho da distribuição do fluxo
de cisalhamento ao longo da aba AB. Indique valores numéricos em todos os picos.
Figura 7.63
0.
( )
0
.
( )
/
/.
( )
(
(
)
1 = 9,765625 x 10-7 m4
/1 .
) = (8,286375 – 4241,29y²) x 10-6 m3
/(
)(
)(
)
= (84,85 – 43430,81y²) kN/m
Para que q(y) seja máximo, y = 0, logo:
qmáx = 84,85 kN/m
431
Resolução: Steven Róger Duarte
Cisalhamento transversal
*7.64. A viga está sujeita a uma força de cisalhamento V = 25 kN. Determine o fluxo de cisalhamento nos
pontos A e B.
Figura 7.64
(
∑
)(
)
(
∑
(
)(
)
.
(
/
)
)
(
)(
(
)
)
= 119,528 mm (Centroide da seção transversal)
.
/
-5
I = 5,46 x 10 m
.
/
4
-4
QA = A’Ay’A = (0,274 x 0,012)(0,086472) = 2,8432 x 10 m
-4
3
QB = A’By’B = (0,250 x 0,012)(0,063528) = 1,90584 x 10 m
(
)(
(
)
)
= 65,09 kN/m
;
(
3
)(
(
)
)
= 43,63 kN/m
7.65. A viga é composta por quatro chapas e está sujeita a uma força de cisalhamento V = 25 kN.
Determine o fluxo de cisalhamento de máximo na seção transversal.
Figura 7.65
432
Resolução: Steven Róger Duarte
(
∑
∑
)(
(
.
)
(
)
)(
(
/
)
)
(
)(
(
)
)
Cisalhamento transversal
= 119,528 mm (Centroide da seção transversal)
.
/
-5
I = 5,46 x 10 m
.
/
4
-4
Qmáx = ∑A’y’CG = 2(0,08047 x 0,012)(0,04024) +(0,274 x 0,012)(0,08647) = 3,6203 x 10 m
(
)(
)
(
)
3
= 82,88 kN/m
7.66. A força de cisalhamento V = 18 kN é aplicada à viga-mestra-caixão. Determine a posição d das
chapas de reforço BE e FG de modo que o fluxo de cisalhamento em A seja duas vezes maior do que o
fluxo de cisalhamento em B. Use as dimensões da linha central para o cálculo. Todas as chapas têm 10
mm de espessura.
Figura 7.66
-4
QA = A’Ay’A = (0,135 x 0,01)(0,145) = 1,9575 x 10 m
-3
QB = A’By’B = (0,135 x 0,01)(d) = 1,35d x 10 m
qA = 2qB
3
QA = 2QB ; substituindo os valores de QA e QB, temos:
-4
1,9575 x 10 = 1,35d x 10
-3
433
Resolução: Steven Róger Duarte
3
d = 72,5 mm
Cisalhamento transversal
7.67. O tubo está sujeito a uma força de cisalhamento V = 40 kN. Determine o fluxo de cisalhamento no
tubo nos pontos A e B.
Figura 7.67
QA = 0 m³
∑
.
/.
/
(
= 0,00 kN/m
.
/.
/
-5
) = 5,57245 x 10 m
(
;
-4
(
) = 2,32583333 x 10 m
4
)(
(
3
)
)
= 83,48 kN/m
*7.68. Determine a localização e do centro de cisalhamento (ponto O) para o elemento de paredes finas
com seção transversal mostrada na figura, onde b2 > b1. Os segmentos do elemento têm a mesma
espessura t.
Figura 7.68
434
Resolução: Steven Róger Duarte
Cisalhamento transversal
7.69. Determine a localização e do centro de cisalhamento (ponto O) para o elemento de paredes finas
que tem a seção transversal mostrada na figura. Os segmentos do elemento têm a mesma espessura t.
Figura 7.69
√
6.
√
/.
/
( )
√
(
√
√
( )
∫
(√ ) .
)
√
/ 7
.
;
)
/
(
( )
( )
;
√
(
∫
√
/.
)
√
(
)
eV = 2Fdsen(45°)
(
)
7.70. Determine a localização e do centro de cisalhamento (ponto O) para o elemento de paredes finas
que tem a seção transversal mostrada na figura. Os segmentos do elemento têm a mesma espessura t.
Figura 7.70
[
. / ]
[
.
/ ]
(
[
0
;
∫
(
]
/1
) ]
(
∫
;
)
(
eV = 2F1 x 0,5h + 2F2b = hF1 + 2bF2
)
(
435
Resolução: Steven Róger Duarte
.
[
;
)
)
Cisalhamento transversal
7.71. Determine a localização e do centro de cisalhamento (ponto O) para o elemento de paredes finas
que tem a seção transversal mostrado na figura. Os segmentos do elemento têm a mesma espessura t.
Figura 7.71
eV = 0,5hF – 0,5hF
e=0
7.72. Determine a localização e do centro de cisalhamento (ponto O) para o elemento de paredes finas
que tem a seção transversal mostrada na figura. Os segmentos do elemento têm a mesma espessura t.
Figura 7.72
(
⁄ )( )(
(
.
/
⁄ )
(
436
Resolução: Steven Róger Duarte
)
⁄
)
Cisalhamento transversal
7.73. Determine a localização e do centro de cisalhamento (ponto O) para o elemento de paredes finas
que tem a seção transversal mostrada na figura. Os segmentos do elemento têm a mesma espessura t.
Figura 7.73
. / ]
[
.
[
,
/ ]
(
;
)
(
;
∫
∫
) -
(
)
∫
∫ (
)
eV = 0,5h x 2F1 – b x 2F2 = hF1 – 2bF2
(
)
(
)
(
)
7.74. Determine a localização e do centro de cisalhamento (ponto O) para o elemento de paredes finas
que tem a seção transversal mostrada na figura. Os segmentos do elemento têm a mesma espessura t.
Figura 7.74
437
Resolução: Steven Róger Duarte
Cisalhamento transversal
.
/
.
/ = 4,21875t x 10-3 m4
Q = A’y’CG = [0,075 + (0,15 – 0,5s) x 0,5]st = (0,15s – 0,25s²)t m³
( )
= (35,555s – 59,26s²)V
∫
;
eV = 75 x 2Fcos(30°)
( )
∫
(
)
e = 43,30 mm
7.75. Determine a localização e do centro de cisalhamento (ponto O) para o elemento de paredes finas
que tem uma fenda ao longo de sua lateral.
Figura 7.75
*7.76. Determine a localização e do centro de cisalhamento (ponto O) para o elemento de paredes finas
que tem uma fenda ao longo de sua lateral. Cada elemento tem espessura constante t.
Figura 7.76
438
Resolução: Steven Róger Duarte
Cisalhamento transversal
7.77. Determine a localização e do centro de cisalhamento (ponto O) para o elemento de paredes finas
que tem a seção transversal mostrada na figura.
Figura 7.77
√
.
.
/
/
( ⁄ )
( ⁄ )( )( ⁄ )
. /
√
439
Resolução: Steven Róger Duarte
Cisalhamento transversal
7.78. Se a cantoneira tiver espessura de 3 mm, altura h = 100 mm e for submetida a um cisalhamento V =
50 N, determine o fluxo de cisalhamento no ponto A e o fluxo de cisalhamento máximo na cantoneira.
Figura 7.78
.
/ = 7,07107 x 10-7 m4
/(
.
QA = 0 m
= 0 N/m
) = 5,3033 x 10-6 m3
)(
3
(
;
)(
)
= 375 N/m
7.79. A cantoneira está sujeita a um cisalhamento V = 10 kN. Faça um rascunho da distribuição do fluxo
de cisalhamento ao longo da aba AB. Indique os valores numéricos em todos os picos. A espessura é 6
mm, e as abas (AB) têm 125 mm.
Figura 7.79
( )
0
.
( )
( )
(
0.
/
/.
/1 .
)
1 = 9,765625 x 10-7 m4
/
= (84,85 – 43430,81y²) kN/m ; para que q(y) seja máximo, y = 0, logo:
qmáx = 84,85 kN/m
440
Resolução: Steven Róger Duarte
-6
= (8,286375 – 4241,29y²) x 10 m
3
Cisalhamento transversal
*7.80. Determine a posição e para a aplicação da força P de modo que a viga sofra deflexão para baixo
sem torção. Considere h = 200 mm.
Figura 7.80
(
)
(
(
)
)
(
(
)(
( ⁄ )(
(
∫
)
)
)
∫
441
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
(
)
(
)
)
Cisalhamento transversal
7.81. A força P é aplicada à alma da viga como mostra a figura. Se e = 250 mm, determine a altura h da
aba direita de modo que a viga sofra deflexão para baixo sem torção. Os segmentos têm a mesma
espessura t.
Figura 7.81
.
/
.
(
/
)
Q = A’y’ = (0,5y + 0,25h)(0,5h – y)t = (0,125h² - 0,5y²)t
(
( )
∫
⁄
⁄
( )
∫
⁄
⁄
eP = 0,3F
)
(
)
h = 171 mm
7.82. Determine a localização e do centro de cisalhamento (ponto O) para o elemento de paredes finas
que tem a seção transversal mostrada na figura.
Figura 7.82
442
Resolução: Steven Róger Duarte
Cisalhamento transversal
7.83. Determine a localização e do centro de cisalhamento (ponto O) para o tubo que tem uma fenda ao
longo de seu comprimento.
Figura 7.83
443
Resolução: Steven Róger Duarte
Cisalhamento transversal
7.4 - PROBLEMAS DE REVISÃO
*7.84. A viga é composta por quatro tábuas quebradas como mostra a figura. Determine a força de
cisalhamento à qual cada prego ao longo dos lados C e da parte superior D deve resistir se estiverem
uniformemente espaçados de s = 75 mm. A viga está sujeita a um cisalhamento V = 22,5 kN.
Figura 7.84
(
∑
)(
(
∑
)
(
)(
)
(
.
/
)
)
(
)(
(
)
)
.
= 237,5 mm (Centroide da seção transversal)
/
-4
I = 1,60352 x 10 m
.
/
4
-5
QC = A’Cy’C = (0,1 x 0,025)(0,275 – 0,2375) = 9,375 x 10 m
-4
QD = A’Dy’D = (0,3 x 0,025)(0,0875) = 6,5625 x 10 m
(
(
)(
)
= 13,155 kN/m
)(
)
;
= 92,083 kN/m
;
3
3
13,155 =
FC = 0,987 kN
92,083 =
FD = 6,906 kN
7.85. A viga é composta por quatro tábuas coladas ao longo das linhas de junção. Se a cola puder resistir
a 15 kN/m, qual é o cisalhamento vertical máximo V que a viga pode suportar?
Figura 7.85
.
/
/ = 3,5447 x 10-5 m4
.
-5
Q = A’y’CG = (0,1 x 0,012)(0,0435) = 5,22 x 10 m
(
)(
)
(
)
444
Resolução: Steven Róger Duarte
3
Vmáx = 20,37 kN
Cisalhamento transversal
7.86. Resolva o Problema 7.85 se a viga sofrer uma rotação de 90º em relação à posição mostrada na
figura.
Figura 7.86
.
/
/ = 2,081245 x 10-5 m4
.
-4
Q = A’y’CG = (0,249 x 0,012)(0,056) = 1,67328 x 10 m
(
)(
)
(
3
Vmáx = 3,731 kN
)
7.87. O elemento está sujeito a uma força de cisalhamento V = 2 kN. Determine o fluxo de cisalhamento
nos pontos A, B e C. A espessura de cada segmento de paredes finas é 15 mm.
Figura 7.87
(
∑
)(
(
∑
)
(
)(
)
.
/
(
)
)
(
(
)(
)
)
.
/
-5
I = 8,6939 x 10 m
QA = 0 m
3
;
= 227,02 mm (Centroide da seção transversal)
.
/
4
-5
QB = A’By’B = (0,115 x 0,015)(0,2575 – 0,22702) = 5,2578 x 10 m
3
-4
QC = A’Cy’C = (0,115 x 0,015)(0,2575 – 0,22702) + (0,0925 x 0,015)(0,3075 – 0,22702) = 1,64244 x 10 m
= 0 kN/m
;
(
)(
)
445
Resolução: Steven Róger Duarte
= 1,21 kN/m
;
3
= 3,78 kN/m
Cisalhamento transversal
*7.88. O elemento está sujeito a uma força de cisalhamento V = 2 kN. Determine o fluxo de cisalhamento
máximo no elemento. Todos os segmentos da seção transversal têm 15 mm de espessura.
Figura 7.88
(
∑
)(
)
(
∑
(
)
)(
)
(
)
(
)(
(
)
)
= 227,026 mm (Centroide da seção transversal)
-4
Qmáx = A’y’CG = (0,227026 x 0,015)(0,113513) = 3,86556 x 10 m
4
5
4
5
-5
I = 8,6939046 x 10 m
(
)(
3
4
5
4
)
= 8,892 kN/m
7.89. A viga é composta por três chapas finas soldadas, como mostra a figura. Se submetida a um
cisalhamento V = 48 kN, determine o fluxo de cisalhamento nos pontos A e B. Calcule também a tensão de
cisalhamento máxima na viga.
Figura 7.89
(
∑
)(
(
∑
.
)
(
)(
)
(
)
/
)
= 176,917 mm (Centroide da seção transversal)
/ = 4,37135 x 10-5 m4
.
-4
QA = A’Ay’A = (0,1 x 0,015)(0,215 – 0,17692 + 0,05) = 1,321245 x 10 m
446
Resolução: Steven Róger Duarte
3
-5
QB = A’By’B = (0,1 x 0,015)(0,2075 – 0,17692) = 4,58745 x 10 m
-4
3
Qmáx = A’y’CG = (0,176917 x 0,015)(0,0884585) = 2,34747 x 10 m
(
)(
)
= 145 kN/m
(
(
;
)(
)
(
)(
)
Cisalhamento transversal
3
)(
)
= 50,4 kN/m
= 17,2 Mpa
7.90. Uma chapa de aço com espessura 6 mm é dobrada para formar a seção de paredes finas mostrada
na figura. Se for submetida a uma força de cisalhamento V = 1,25 kN, determine a tensão de cisalhamento
nos pontos A e C. Indique os resultados nos elementos de volume localizados nesses pontos.
Figura 7.90
(
∑
)( )
(
∑
.
(
)(
)
(
/
.
)
)
(
(
)(
)
)
= 25,4 mm (Centroide da seção transversal)
/
-7
I = 7,8626 x 10 m
.
/
4
-6
QA = A’Ay’A = (0,025 x 0,006)(0,059 – 0,0254) = 5,04 x 10 m
QC = 0 m
3
3
-6
QC = A’Cy’C = (5,04 x 10 ) + (0,0153 x 0,0306 x 0,006) – (0,0097 x 0,0194 x 0,006) – (0,0224 x 0,05 x 0,006) = 0 m
(
)(
(
)
)(
)
= 1,335 MPa
447
Resolução: Steven Róger Duarte
;
= 0 MPa
3
Cisalhamento transversal
7.91. Uma chapa de aço de espessura de 6 mm é dobrada para formar a seção de paredes finas
mostrada na figura. Se for submetida a uma força de cisalhamento V = 1,25 kN, determine a tensão de
cisalhamento no ponto B.
Figura 7.91
(
∑
)( )
(
∑
.
(
)
/
)(
(
)
)
(
(
)(
)
)
= 25,4 mm (Centroide da seção transversal)
.
/
-7
I = 7,8626 x 10 m
.
/
4
-5
QB = A’By’B = (0,1 x 0,006)(0,0254 – 0,003) = 1,344 x 10 m
(
)(
(
)
)(
)
3
= 1,781 MPa
*7.92. Determine a localização e do centro de cisalhamento (ponto O) para o elemento de paredes finas
que tem a seção transversal mostrada na figura.
Figura 7.92
448
Resolução: Steven Róger Duarte
Cisalhamento transversal
7.93. Faça um rascunho da intensidade da distribuição da tensão de cisalhamento que age na área da
seção transversal da viga e determine a força de cisalhamento resultante que age no segmento AB. O
cisalhamento que age na seção é V = 175 kN. Mostre que INA = 340,82(106) mm4.
Figura 7.93
(
∑
)(
(
∑
) (
)(
) (
)
.
/
)
= 222,368 mm (Centroide da seção transversal)
/ = 3,4081689 x 10-4 m4
.
6
I = 340,82 x 10 mm
4
-3
(Qmáx)aba = A’y’CG = (0,127632 x 0,2)(0,063816) = 1,629 x 10 m
-3
QB = (0,2 x 0,2)(0,25 – 0,222368) = 1,10528 x 10 m
(
(
)
(
(
(
)(
(
(
(
)(
(
)
3
= 4,18 MPa
= 2,84 MPa
= 11,35 MPa
)(
) = (1,236544 – 25y²) x 10-3 m3
)(
)
)
)(
449
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)(
)(
∫
)
)(
/(
)
)
)(
(
.
∫
)
)(
(
)
( )
)(
(
)
( )
(
)
3
= (12,7 – 256,734y²) MPa
)(
)
= 49,78 kN
Cisalhamento transversal
7.5 – CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER
Problema
Resposta do livro
Correção
P = 30,2 kN
P = 34,32 kN
7.24
7.25
7.26
7.27
7.28
7.29
7.30
7.43
7.44
7.54
7.55
Quadro 7 - Correção
450
Resolução: Steven Róger Duarte
Capítulo 8
Cargas combinadas
451
Cargas Combinadas
8.1- PROBLEMAS
8.1. Um tanque esférico de gás tem raio interno r = 1,5 m. Se for submetido a uma pressão interna p =
300 kPa, determine a espessura exigida para que a tensão normal máxima não ultrapasse 12 MPa.
(
)
)(
t = 0,01875 m = 18,8 mm
8.2. Um tanque esférico pressurizado deverá ser fabricado com aço de 12,5 mm de espessura. Se for
submetido a uma pressão interna p = 1,4 MPa, determine seu raio externo para que a tensão normal
máxima não ultrapasse 105 MPa.
)( )
(
(
)
8.3. A figura mostra duas alternativas para apoiar o cilindro de parede fina. Determine o estado de tensão
na parede do cilindro para ambas as alternativas, se o pistão P provocar uma pressão interna de 0,5 MPa.
A parede tem espessura de 6 mm, e o diâmetro interno do cilindro é 200 mm.
Figura 8.3
Caso (a):
Caso (b):
= 8,33 MPa
= 8,33 MPa
452
Resolução: Steven Róger Duarte
;
;
= 4,17 MPa
Cargas Combinadas
*8.4. O tanque do compressor de ar está sujeito a uma pressão interna de 0,63 MPa. Se o diâmetro
interno do tanque for 550 mm e a espessura da parede for 6 mm, determine as componentes da tensão
que age no ponto A. Desenhe um elemento de volume do material nesse ponto e mostre os resultados no
elemento.
Figura 8.4
= 28,88 MPa
= 14,44 MPa
8.5. O tubo de extremidade aberta tem parede de espessura 2 mm e diâmetro interno de 40 mm. Calcule
a pressão que o gelo exerceu na parede interna do tubo para provocar a ruptura mostrada na figura. A
tensão máxima que o material pode suportar na temperatura de congelamento é ζmáx = 360 MPa. Mostre
como a tensão age sobre um pequeno elemento de material imediatamente antes de o tubo falhar.
Figura 8.5
A tensão na direção circunferencial é a que provoca ruptura na parede interna, sendo assim:
p = 36 MPa
453
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
8.6. O tubo de extremidade aberta feito de cloreto de polivinil tem diâmetro interno de 100 mm e
espessura de 5 mm. Se transportar água corrente à pressão de 0,42 MPa, determine o estado de tensão
nas paredes do tubo.
Figura 8.6
= 4,2 MPa
8.7. Se o fluxo de água no interior do tubo do Problema 8.6 for interrompido devido ao fechamento de uma
válvula, determine o estado de tensão nas paredes do tubo. Despreze o peso da água. Considere que os
apoios exercem somente forças verticais sobre o tubo.
Figura 8.7
= 4,2 MPa
= 2,1 MPa
*8.8. A cinta de aço A-36 tem 50 mm de largura e está presa ao redor do cilindro rígido. Se os parafusos
forem apertados de modo que a tração neles seja 2 kN, determine a tensão normal na cinta, a pressão
exercida sobre o cilindro e a distância até onde metade da cinta estica.
Figura 8.8
= 13,33 MPa
p = 0,199 MPa
-5
(
= 6,665 x 10 mm/mm
454
Resolução: Steven Róger Duarte
) (
) = 0,0422 mm
Cargas Combinadas
8.9. Inicialmente, a cinta de aço inoxidável 304 está perfeitamente ajustada em torno do cilindro rígido liso.
Se ela for submetida a uma queda de temperatura não linear ΔT = 12sen²θ ºC, onde θ é dado em
radianos, determine a tensão circunferencial na cinta.
Figura 8.9
. /(
∫
(
∫
)(
*
)
∫
∫
= 19,69 MPa
8.10. O barril está cheio de água até em cima. Determine a distância s entre o aro superior e o aro inferior
de modo que a força de tração em cada aro seja a mesma. Determine também a força em cada aro. O
barril tem diâmetro interno de 1,2 m. Despreze a espessura da parede. Considere que somente os aros
resistam à pressão da água. Observação: A água desenvolve pressão no barril de acordo com a lei de
Pascal, p = (900z) Pa, onde z é a profundidade da água em relação à superfície, medida em metros.
Figura 8.10
p = 900z
∫
∑
∑
( )
;
;
∫ (
)(
)
4F – P = 0
= 777,6 N
2 x 777,6 x 0,6 + 2 x 777,6 x (0,6 + s) – 3110,4 x 0,8 = 0
s = 0,4 m = 400 mm
455
Resolução: Steven Róger Duarte
= 3.110,4 N
Cargas Combinadas
8.11. Um tubo de madeira com diâmetro interno de 0,9 m é atado com aros de aço cuja área de seção
transversal é 125 mm². Se a tensão admissível para os aros for ζadm = 84 MPa, determine o espaçamento
máximo s dos aros ao longo da seção do tubo de modo que este possa resistir a uma pressão
manométrica interna de 28 kPa. Considere que cada aro suporta a pressão do carregamento que age ao
longo do comprimento s do tubo.
Figura 8.11
P = 28 x 10³ x 0,9 x s = 25.200s
∑
;
2F – P = 0
= 12.600s
s = 0,83333 m = 833,33 mm
*8.12. Uma caldeira é feita de chapas de aço de 8 mm de espessura ligadas nas extremidadades por uma
junta de topo que consiste em duas chapas de cobertura de 8 mm e rebites com diâmetro de 10 mm e
espaçados de 50 mm, como mostra a figura. Se a pressão do vapor no interior da caldeira for 1,35 MPa,
determine: (a) a tensão circunferencial na chapa da caldeira separada da costura, (b) a tensão
circunferencial na chapa de cobertura externa ao longo da linha de rebites a-a e (c) a tensão de
cisalhamento nos rebites.
Figura 8.12
(a) A tensão circunferencial na chapa da caldeira separada da costura
6
= 126,56 x 10 = 127 MPa
(b) a tensão circunferencial na chapa de cobertura externa ao longo da linha de rebites a-a
6
126,56 x 10 x 0,05 x 0,008 =
x 2 x 0,04 x 0,008
= 79,1 MPa
(c) a tensão de cisalhamento nos rebites
∑
;
6
F – 79,1 x 10 x 0,008 x 0,04 = 0
= 322 MPa
456
Resolução: Steven Róger Duarte
F = 25,3 kN
Cargas Combinadas
8.13. O anel cujas dimensões são mostradas na figura é colocado sobre uma membrana flexível
bombeada com uma pressão p. Determine a mudança no raio interno do anel após a aplicação dessa
pressão. O módulo de elasticidade para o anel é E.
Figura 8.13
/, (
.
;
(
)
(
)- =
)
8.14. Um vaso de pressão com extremidades fechadas é fabricado com filamentos de vidro trançados
sobre um mandril de modo que, no final, a espessura da parede t dovaso é composta inteiramente de
filamento e adesivo epóxi, como mostra a figura. Considere um segmento do vaso de largura w trançado a
um ângulo . Se o vaso for submetido a uma pressão interna p, mostre que a força no segmento é
, onde
é a tensão nos filamentos. Além disso, mostre que as tesões nas direções
circunferencial e longitudinal são
e
, respectivamente. A que ângulo (ângulo
de trançamento ótimo) os filamentos teriam de ser trançados para obterem-se tensões circunferencial e
longitudinal equivalentes?
Figura 8.14
457
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
8.2 - PROBLEMAS
8.15. O suporte de aço é usado para ligar as extremidades de dois cabos. Se a tensão normal admissível
para o aço for ζadm = 168 MPa, determine a maior força de tração P que pode ser aplicada aos cabos. O
suporte tem espessura de 12 mm e largura de 18 mm.
Figura 8.15
∑
;
M – 0,059P = 0
M = 0,059P
(
)(
)
P = 1,756 kN
*8.16. O suporte de aço é usado para ligar as extremidades de dois cabos. Se a força P = 2,5 kN for
aplicada, determine a tensão normal máxima no suporte. O suporte tem espessura de 12 mm e largura de
18 mm.
Figura 8.16
∑
;
M – 0,059 x 2,5 x 10³ = 0
458
Resolução: Steven Róger Duarte
M = 147,5 N.m
Cargas Combinadas
8.17. A junta está sujeita a uma força de 1,25 kN, como mostra a figura. Faça um rascunho da distribuição
da tensão normal que age na seção a-a se a seção transversal retangular do elemento tiver largura de 12
mm e espessura de 18 mm.
Figura 8.17
∑
;
∑
∑
;
;
1–N=0
V – 0,75 = 0
N = 1 kN = 1.000 N
V = 0,75 kN = 750 N
- M - 750 x 0,05 + 1.000 x 0,032 = 0
Tensão de tração máxima:
= 17,36 MPa (T)
Tensão de compressão máxima:
= - 8,10 MPa (C)
y = 8,2 mm
459
Resolução: Steven Róger Duarte
M = 5,5 N.m
Cargas Combinadas
8.18. A junta está sujeita a uma força de 1,25 kN, como mostra a figura. Determine o estado de tensão
nos pontos A e B e faça um rascunho dos resultados em elementos diferenciais localizados nesses
pontos. O dispositivo tem área de seção transversal retangular de largura 12 mm e espessura 18 mm.
Figura 8.18
∑
∑
∑
;
;
;
1–N=0
N = 1 kN = 1.000 N
V – 0,75 = 0
V = 0,75 kN = 750 N
- M - 750 x 0,05 + 1.000 x 0,032 = 0
M = 5,5 N.m
Tensão Normal:
= 4,63 MPa (T)
= - 8,10 MPa (C)
Tensão de Cisalhamento:
(
)(
)
(
QB = 0
*(
;
= 5,21 MPa
= 0 MPa
460
Resolução: Steven Róger Duarte
)
Cargas Combinadas
8.19. A serra tem lâmina ajustável que está apertada com uma tensão de 40 N. Determine o estado de
tensão nos pontos A e B da estrutura.
Figura 8.19
Seção A
∑
∑
;
;
40 - N = 0
M – 40 x 0,1 = 0
N = 40 N
M = 4 N.m
Seção B
∑
∑
;
;
V - 40 = 0
M – 40 x 0,05 = 0
V = 40 N
M = 2 N.m
Tensão Normal:
= 123 MPa (T)
= 62,5 MPa (T)
461
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
8.20. Determine as tensões normais e máximas na seção a do suporte quando a carga é aplicada em x=0.
Figura 8.20
∑
∑
;
;
V-4=0
V = 4 kN
Mx – 4.000 x 0,015 = 0
M = 60 N.m
= - 26,7 MPa (C)
= 13,3 MPa (T)
8.21. Determine as tensões normais mínimas e máximas na seção a do suporte quando a carga é
aplicada em x = 50 mm.
Figura 8.21
∑
∑
;
;
V-4=0
Mx – 4.000 x 0,035 = 0
V = 4 kN
M = 140 N.m
= - 53,3 MPa (C)
= 40 MPa (T)
462
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
8.22. A força vertical P age na parte inferior da chapa cujo peso é desprezível. Determine a distância
máxima d até a borda na qual aquela força pode ser aplicada de modo a não produzir nenhuma tensão de
compressão na seção a-a da chapa. A chapa tem espessura de 10 mm, e P age ao longo da linha central
dessa espessura.
Figura 8.22
∑
∑
;
;
N-P=0
N=P
M – (d – 0,075)P = 0
,(
) -(
)
M = (d – 0,075)P
= 666,67P - 26.666,67P(d – 0,075)
Para que a tensão de compressão seja nula,
= 0, logo:
666,67P - 26.666,67(d – 0,075)P = 0 ; resolvendo a equação obtemos: d = 0,100 m = 100 mm
463
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
8.23. A força vertical P = 600 N age na parte inferior da chapa, cujo peso é desprezível. A chapa tem
espessura de 10 mm, e P age ao longo da linha central dessa espessura, de modo que d = 100 mm.
Desenhe um gráfico da distribuição da tensão normal que age ao longo da seção a-a.
Figura 8.23
∑
∑
;
;
N-P=0
N = 600 N
M – (0,100 – 0,075) x 600 = 0
M = 15 N.m
Tensão de tração maxima na chapa:
(
)
= 800 kPa
Tensão de compressão maxima na chapa:
(
)
= 0 kPa
464
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
*8.24. A cabine de teleférico e seus passageiros pesam 7,5 kN, e o centro de gravidade do conjunto está
em G. O braço de suspensão AE tem área da seção transversal quadrada de 38 mm por 38 mm e está
preso por pinos acoplados às suas extremidades A e E. Determine a maior tensão de tração desenvolvida
nas regiões AB e DC do braço.
Figura 8.24
Região DC
∑
∑
;
;
7,5 - N = 0
N = 7,5 kN
M – 7,5 x 0,375 = 0
M = 2,8125 kN.m
= 312,73 MPa (T)
Região AB
∑
;
∑
7,5 - N = 0
;
N = 7,5 kN
M = 0 N.m
= 5,19 MPa (T)
465
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
8.25. O suporte em degrau está sujeito à carga de apoio de 50 kN. Determine as tensões de compressão
máxima e mínima no material.
Figura 8.25
∑
;
∑
N – 50 = 0
;
N = 50 kN
My = 50 x 0,02 = 1 kN.m
Tensão de compressão máxima na base superior:
(
)
= 8,33 MPa (C)
Tensão de compressão máxima na base inferior:
(
)
= - 11 MPa = 11 MPa
(
)
=0
8.26. A barra tem diâmetro de 40 mm. Se submetida a uma força de 800 N, como mostra a figura,
determine as componentes da tensão que age no ponto A e mostre os resultados em um elemento de
volume localizados nesse ponto.
Figura 8.26
∑
;
∑
∑
;
;
400 - N = 0
N = 400 N
V – 692,82 = 0
N = 50 N
Mx – 692,82 x 0,2 = 0
Mx = 138,564 N.m
(
= 0,318 MPa
;
(
466
Resolução: Steven Róger Duarte
).
*
/(
*(
)
= 0,735 MPa
Cargas Combinadas
8.27. Resolva o Problema 8.26 para o ponto B.
Figura 8.27
∑
;
∑
∑
;
;
400 - N = 0
N = 400 N
V – 692,82 = 0
N = 50 N
Mx – 692,82 x 0,2 = 0
Mx = 138,564 N.m
= - 21,7 MPa
;
0 MPa
*8.28. Visto que o concreto só pode suportar pouca ou nenhuma tração, esse problema pode ser evitado
se o concreto for protendido com cabos ou hastes. Considere a viga simplesmente apoiada como mostra a
figura, que tem seção transversal retangular de 450 mm por 300 mm. Se o peso específico do concreto for
24 kN/m³, determine a tração exigida na haste AB, que se estende por toda a viga, de modo que nenhuma
tensão de tração seja desenvolvida na seção central a-a da viga. Despreze o tamanho da haste e qualquer
deflexão da viga.
Figura 8.28
W=
= 24 x 0,3 x 0,45 x 2,4 = 7,776 kN
∑
∑
;
;
T-N=0
N=T
M – 3,888 x 1,2 + 3,888 x 0,6 + 0,175T = 0
M = (2,3328 – 0,175T) kN.m
A tensão de tração na viga será:
(
)(
)
= 230,4 – 24,6914T
Como sabemos que nenhuma tensão de tração é desenvolvida na viga na seção a-a, então:
230,4 – 24,6914T = 0 , resolvendo a equação, obtemos: T = 9,331 kN
467
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
8.29. Resolva o Problema 8.28 se o diâmetro da haste for 12 mm. Use o método da área transformada
discutido na seção 6.6. Eaço = 200 GPa, Ec = 25 GPa.
Figura 8.29
W=
= 24 x 0,3 x 0,45 x 2,4 = 7,776 kN
∑
;
∑
;
;
M – 3,888 x 1,2 + 3,888 x 0,6 + 0,175T = 0
=8
(
;
).
/
(
T-N=0
N=T
M = (2,3328 – 0,175T) kN.m
).
/ = 791,681348 mm²
= 226,02027 mm
(
)(
)
(
)(
(
(
)(
) = 0,002302229 m
)(
)
)
4
= 226,953926 – 24,389657T
226,953926 – 24,389657T = 0, resolvendo a equação, obtemos: T = 9,305 kN
8.30. O bloco está sujeito às duas cargas axiais mostradas na figura. Determine a tensão normal
desenvolvida nos pontos A e B. Despreze o peso do bloco.
Figura 8.30
∑
∑
;
;
∑
N – 250 - 500 = 0
N = 750 N
My = 500 x 0,0375 – 250 x 0,0375 = 9,375 N.m
;
Mz = 500 x 0,025 – 250 x 0,025 = 6,25 N.m
= - 0,200 MPa (C)
= - 0,600 MPa (C)
468
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
8.31. O bloco está sujeito às duas cargas axiais mostradas na figura. Faça um rascunho da distribuição da
tensão normal que age na seção transversal no corte a-a. Despreze o peso do bloco.
Figura 8.31
∑
;
N – 250 - 500 = 0
N = 750 N
∑
;
My = 500 x 0,0375 – 250 x 0,0375 = 9,375 N.m
∑
;
Mz = 500 x 0,025 – 250 x 0,025 = 6,25 N.m
= - 0,200 MPa (C)
= - 0,600 MPa (C)
= - 0,200 MPa (C)
= 0,200 MPa (T)
469
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
*8.32. Uma barra de seção transversal quadrada de 30 mm por 30 mm tem 2 m de comprimento e é
segura pela mão por uma das extremidades, com a outra volta para cima. Se tiver massa de 5 kg/m,
determine o maior ângulo medido em relação à vertical no qual ela pode ser segura sem sofrer tensão
de tração perto da mão.
Figura 8.32
∑
∑
N – 5 x 2 x 9,81 x cos( ) = 0
;
M – 5 x 2 x 9,81 x sen( ) x 1 = 0
;
( )
( )
N = 98,1cos( )
M = 98,1sen( )
= 0 (Tensão de tração perto da mão é nula)
tang( ) = 0,0050
8.33. Resolva o Problema 8.32 se a barra tiver seção transversal circular de 30 mm de diâmetro.
Figura 8.33
∑
∑
N – 5 x 2 x 9,81 x cos( ) = 0
;
;
M – 5 x 2 x 9,81 x sen( ) x 1 = 0
( )
( )
M = 98,1sen( )
= 0 (Tensão de tração perto da mão é nula)
tang( ) = 0,00375
470
Resolução: Steven Róger Duarte
N = 98,1cos( )
Cargas Combinadas
8.34. A viga de abas largas está sujeita à carga mostrada na figura. Determine as componentes da tensão
nos pontos A e B e mostre os resultados em um elemento de volume em cada um desses pontos. Use a
fórmula do cisalhamento para calcular a tensão de cisalhamento.
Figura 8.34
Reações:
∑
;
- 2,5 x 0,5 – 12,5 x 1,5 – 15 x 2,5 + 4R2 = 0
∑
;
R1 – 2,5 – 12,5 – 15 + 14,375 = 0
∑
∑
;
;
15,625 – 2,5 – V = 0
M – 15,625 x 1 + 2,5 x 0,5 = 0
.
QA = 0
/
;
R1 = 15,625 kN
V1 = 13,125 kN
M = 14,375 kN.m
-5
= 1,91502 x 10 m
-4
4
QB = 0,050 x 0,050 x 0,012 + 0,081 x 0,1 x 0,012 = 1,272 x 10 m
= - 65,31 MPa (C) ;
= 0 MPa
;
3
= 18,77 MPa (T)
= 7,265 MPa
471
Resolução: Steven Róger Duarte
R2 = 14,375 kN
Cargas Combinadas
8.35. A viga em balanço é usada para suportar a carga de 8 kN. Determine o estado de tensão nos pontos
A e B e trace um rascunho dos resultados sobre os elementos diferenciais localizados em cada um desses
pontos.
Figura 8.35
Reações:
∑
∑
;
;
.
V-8=0
V = 8 kN
M–8x3=0
/
.
M = 24 kN.m
/ = 1,67333 x 10-6 m4
-5
QA = 2 x 0,0375 x 0,01 x 0,025 = 1,875 x 10 m
-5
3
-5
QB = 0,015 x 0,020 x 0,010 x 2 + 1,875 x 10 = 2,475 x 10 m
= 358,566 MPa
359 MPa (T) ;
= 4,48 MPa
;
472
Resolução: Steven Róger Duarte
3
= 71,7 MPa (T)
= 5,92 MPa
Cargas Combinadas
*8.36. O cilindro e peso desprezível repousa sobre um piso liso. Dtermine a distânia excêntrica
na qual
a carga pode ser posicionada de modo que a tensão normal no ponto A seja nula.
Figura 8.36
N=P
;
M=P
=0
Resolvendo a equação, obtem-se:
8.37. A viga suporta a carga mostrada na figura. Determine o estado de tensão nos pontos E e F na seção
a-a e represente os resultados em um elemento de volume diferencial localizado em cada um desses
pontos.
Figura 8.37
473
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
sen( ) = 0,6 ; cos( ) = 0,8
∑
- 10 x 2 + TDsen( ) x 4 + TDcos( ) x 0,3 = 0
;
∑
;
∑
;
Ax – 7,5758 x 0,6 = 0
TD = 7,5758 kN
Ax = 6,061 kN
Ay + 7,5758 x 0,8 - 20 = 0
Ay = 15,454 kN
Seção a-a
∑
;
∑
∑
;
;
6,061 – N = 0
N = 6,061 kN
15,454 – 10 – V = 0
V = 5,454 kN
M + 10 x 0,5 – 15,454 x 1 = 0
.
/
.
M = 10,454 kN.m
/ = 4,31 x 10-5 m4
-4
QE = 0,05 x 0,1 x 0,015 + 0,105 x 0,15 x 0,01 = 2,325 x 10 m
3
QF = 0
= - 1,01 MPa = 1,01 MPa (C)
= - 27,7 MPa = 27,7 MPa (C)
= 1,96 MPa
474
Resolução: Steven Róger Duarte
;
= 5,92 MPa
Cargas Combinadas
8.38. O elo do metal está sujeito à força axial P = 7 kN. Sua seção transversal original deve ser alterada
pelo corte de uma ranhura circular em um lado. Determine a distância a até onde a ranhura pode penetrar
na seção transversal de modo que a tensão de tração não ultrapasse ζadm = 175 MPa. Indique um modo
melhor de remover o material até essa profundidade da seção transversal e calcule a tensão de tração
para esse caso. Despreze os efeitos da concentração de tensão.
Figura 8.38
∑
(
.
0
;
/1
kN.m
(
)
(
)(
)
)(
)
(
)
, com isso, tem-se que:
175a² - 28,56a + 1,0976 = 0, solucioando a equação do segundo grau, obtemos: a = 0,0619 m = 61,9 mm
(
)(
)
= 15,5 MPa
8.39. Determine o estado de tensão no ponto A quando a viga está sujeita à força de 4 kN no cabo.
Indique o resultado como um elemento de volume diferencial.
Figura 8.39
Reações:
∑
∑
;
;
Cx – 4 = 0
4 x 0,625 - 3,75Cy = 0
475
Resolução: Steven Róger Duarte
Cx = 4 kN
Cy = 0,667 kN
Cargas Combinadas
∑
;
∑
;
∑
;
N–4=0
N = 4 kN
V – 0,667 = 0
V = 0,667 kN
M – 0,667 x 1 = 0
.
/
M = 0,667 kN.m
.
/ = 8,28 x 10-5 m4
-4
QA = 0,05 x 0,1 x 0,015 + 0,11 x 0,15 x 0,02 = 4,05 x 10 m
3
= 0,444 MPa (T)
(
)(
(
)
)(
)
= 0,217 MPa
*8.40. Determine o estado de tensão no ponto B quando a viga está sujeita à força de 4 kN no cabo.
Indique o resultado como um elemento de volume diferencial.
Figura 8.40
∑
∑
;
;
Cx – 4 = 0
4 x 0,625 - 3,75Cy = 0
476
Resolução: Steven Róger Duarte
Cx = 4 kN
Cy = 0,667 kN
Cargas Combinadas
∑
∑
;
;
N–4=0
N = 4 kN
V – 0,667 = 0
V = 0,667 kN
= - 0,522 MPa = 0,522 MPa (C)
)( )
(
(
)(
.
/
)
= 0 MPa
.
/ = 8,28 x 10-5 m4
QB = 0
= - 0,522 MPa = 0,522 MPa (C)
)( )
(
(
)(
)
= 0 MPa
8.41. O pino de suporte sustenta a carga de 3,5 kN. Determine as componentes da tensão no elemento
estrutural do suporte no ponto A. O suporte tem 12 mm de espessura.
Figura 8.41
∑
∑
;
;
Ncos(60°) - Vcos(30°) = 0 [1]
Nsen(60°) + Vsen(30°) – 3,5 = 0 [2]
Resolvendo [1] e [2], obtemos: N = 3,0311 kN e V = 1,75 kN
∑
;
M – 3,5 x (0,032 – 0,025) = 0
M = 0,0245 kN.m = 24,5 N.m
= - 23,78 MPa (C)
QA = 0
= 0 MPa
477
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
8.42. O pino de suporte sustenta a carga de 3,5 kN. Determine as componentes da tensão no elemento
estrutural do suporte no ponto B. Suporte tem 12 mm de espessura.
Figura 8.42
∑
∑
;
;
Ncos(60°) - Vcos(30°) = 0 [1]
Nsen(60°) + Vsen(30°) – 3,5 = 0 [2]
Resolvendo [1] e [2], obtemos: N = 3,0311 kN e V = 1,75 kN
∑
;
M – 3,5 x (0,032 – 0,025) = 0
M = 0,0245 kN.m = 24,5 N.m
= 51,84 MPa (T)
QB = 0
= 0 MPa
8.43. O painel de sinalização uniforme pesa 7,5 kN e é suportado pelo tubo AB que tem raio interno de 68
mm e raio externo de 75 mm. Se a parte frontal do painel estiver sujeita a uma pressão uniforme do vento
p = 8 kN/m², determine o estado de tensão nos pontos C e D. Mostre os resultados em um elemento de
volume diferencial localizado em cada um desses pontos. Despreze a espessura do painel de sinalização
e considere que ele está apoiado ao longo da borda do tubo.
Figura 8.43
478
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
W = 7,5 kN
;
P = 8 x 3,6 x 1,8 = 51,84 kN
∑
;
∑
;
∑
;
∑
;
.
Vy = P = 51,84 kN
Tx = 1,8 x 51,84 = 93,312 kN.m
;
∑
Nx = W = 7,5 kN
My = 1,8 x 7,5 = 13,5 kN.m
Mz = 1,8 x 51,84 = 93,312 kN.m
(
)
(
)
(
)
(
)
/.
/
.
/.
= 111,5 MPa (T)
= 866,2 MPa (T)
(
/
)
QD = 0
(
)0 (
(
)1
)(
(
(
(
)
)( )
)(
479
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
(
)
= - 360,8 MPa
= 434,3 MPa
Cargas Combinadas
*8.44. Resolva o Problema 8.43 para os pontos E e F.
Figura 8.44
W = 7,5 kN
;
P = 8 x 3,6 x 1,8 = 51,84 kN
∑
;
∑
∑
;
;
∑
;
My = 1,8 x 7,5 = 13,5 kN.m
Mz = 1,8 x 51,84 = 93,312 kN.m
(
)
(
)
(
)
(
)(
)
)(
)
)0 (
(
)
= - 870,9 MPa (C)
= - 128,05 MPa (C)
(
)
= - 434,3 MPa
)1
480
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)( )
(
(
Vy = P = 51,84 kN
Tx = 1,8 x 51,84 = 93,312 kN.m
;
∑
Nx = W = 7,5 kN
(
)
= 467,2 MPa
Cargas Combinadas
8.45. A barra tem diâmetro de 40 mm. Se sua extremidade for submetida às duas componentes de força
mostradas na figura, determine o estado de tensão no ponto A e mostre os resultados em um elemento de
volume diferencial localizado nesse ponto.
Figura 8.45
∑
;
∑
;
∑
Vy = 300 N
;
∑
Nx = 0 N
;
Vz = 500 N
Tx = 0 N.m
∑
;
My = 500 x 0,15 = 75 N.m
∑
;
Mz = 300 x 0,15 = 45 N.m
= 11,9 MPa (T)
= - 0,318 MPa
481
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
8.46. Resolva o Problema 8.45 para o ponto B.
Figura 8.46
∑
;
∑
;
∑
Vy = 300 N
;
∑
Nx = 0 N
;
Vz = 500 N
Tx = 0 N.m
∑
;
My = 500 x 0,15 = 75 N.m
∑
;
Mz = 300 x 0,15 = 45 N.m
= 7,16 MPa (C)
= 0,531 MPa
482
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
8.47. O guindaste AB consiste em tubo que é usado para levantar o feixe de hastes que tem massa total
de 3 Mg e centro de massa em G. Se o tubo tiver diâmetro externo de 70 mm e 10 mm de espessura de
parede, determine o estado de tensão que age no ponto C. Mostre os resultados em um elemento de
volume diferencial localizado nesse ponto. Despreze o peso do tubo.
Figura 8.47
3
W = 3 x 10 x 9,81 = 29,43 kN
∑
∑
∑
;
(
;
;
)
T = 20,81 kN
N – 20,81cos(45°) = 0
N = 14,715 kN
M – 20,81sen(45°) x 1,5 + 14,715 x 1,5 – 20,81cos(45°) x 0,075 = 0
(
)
(
)
= 0 MPa
483
Resolução: Steven Róger Duarte
M = 1,10362 kN.m
= - 52,1 MPa = 52,1 MPa (C)
Cargas Combinadas
*8.48. O guindaste AB consiste em um tubo que é usado para levantar o feixe de hastes que tem massa
total de 3 Mg e centro de massa em G. Se o tubo tiver diâmetro externo de 70 mm e 10 mm de espessura
da parede, determine o estado de tensão que age no ponto D. Mostre os resultados em um elemento de
volume diferencial localizados nesse ponto. Despreze o peso do tubo.
Figura 8.48
3
W = 3 x 10 x 9,81 = 29,43 kN
∑
∑
∑
;
(
;
;
)
T = 20,81 kN
N – 20,81cos(45°) = 0
N = 14,715 kN
M – 20,81sen(45°) x 1,5 + 14,715 x 1,5 – 20,81cos(45°) x 0,075 = 0
(
)
(
)
= 0 MPa
484
Resolução: Steven Róger Duarte
M = 1,10362 kN.m
= - 7,81 MPa = 7,81 MPa (C)
Cargas Combinadas
8.49. O painel de sinalização está sujeito à carga uniforme do vento. Determine as componentes da
tensão nos pontos A e B no poste de sustentação de 100 mm de diâmetro. Mostre os resultados em um
elemento de volume localizado em cada um desses pontos.
Figura 8.49
P = 1,5 x 2 x 1 = 3 kN
∑
;
∑
∑
∑
;
∑
Vx = 3 kN
;
Vy = 0 kN
;
Nz = 0 kN
My = 3 x 3,5 = 10,5 kN.m
;
Tz = 3 x 1 = 3 kN.m
= 107 MPa
= 15,3 MPa
= 0 MPa
(
).
.
/
/(
485
Resolução: Steven Róger Duarte
)
= 14,8 MPa
Cargas Combinadas
8.50. O painel de sinalização está sujeito a carga uniforme do vento. Determine as componentes da
tensão nos pontos C e D no poste de sustentação de 100 mm de diâmetro. Mostre os resultados em um
elemento de volume localizado em cada um desses pontos.
Figura 8.50
P = 1,5 x 2 x 1 = 3 kN
∑
;
∑
∑
∑
;
∑
Vx = 3 kN
;
Vy = 0 kN
;
Nz = 0 kN
My = 3 x 3,5 = 10,5 kN.m
;
Tz = 3 x 1 = 3 kN.m
= - 107 MPa = 107 MPa (C)
= 15,3 MPa
= 0 MPa
(
).
.
/
/(
486
Resolução: Steven Róger Duarte
)
= 15,8 MPa
Cargas Combinadas
8.51. O eixo de 18 mm de diâmetro é submetido à carga mostrada na figura. Determine as componentes
da tensão no ponto A. Trace um rascunho dos resultados em um elemento de volume localizado nesse
ponto. O mancal em C só pode exercer as componentes de força Cy e Cz sobre o eixo, e o mancal de
encosto em D só pode exercer as componentes de força Dx, Dy e Dz sobre o eixo.
Figura 8.51
∑
∑
;
;
Vz = 600 N
My = 600 x 0,25 = 150 N.m
= - 262 MPa (C)
;
= 0 MPa
*8.52. Resolva o Problema 8.51 para as componentes da tensão no ponto B.
Figura 8.52
∑
∑
;
;
= 0 MPa
My = 600 x 0,25 = 150 N.m
;
= 3,14 MPa
487
Resolução: Steven Róger Duarte
Vz = 600 N
Cargas Combinadas
8.53. A haste maciça está sujeita à carga mostrada na figura. Determine o estado de tensão desenvolvido
no material no ponto A e mostre os resultados em um elemento de volume diferencial nesse ponto.
Figura 8.53
∑
∑
∑
;
;
;
Nx = 10 kN
Tx = 200 N.m
Mz = 10 x 0,03 = 0,3 kN.m = 300 N.m
= 17,7 MPa (T)
;
= 4,72 MPa
8.54. A haste maciça está sujeita à carga mostrada na figura. Determine o estado de tensão desenvolvido
no material no ponto B e mostre os resultados em um elemento de volume diferencial nesse ponto.
Figura 8.54
∑
∑
;
;
∑
;
Nx = 10 kN
∑
;
Vy = 10 kN
Tx = 10.000 x 0,03 – 200 = 100 N.m
Mz = 10 x 0,03 + 10 x 0,15 = 1,8 kN.m
= - 81,3 MPa = 81,3 MPa (C)
488
Resolução: Steven Róger Duarte
;
= 2,36 MPa
Cargas Combinadas
8.55. A haste maciça está sujeita à carga mostrada na figura. Determine o estado de tensão desenvolvido
no material no ponto C e mostre os resultados em um elemento de volume diferencial nesse ponto.
Figura 8.55
∑
;
;
Nx = 10 kN
∑
;
Vy = 10 kN
∑
;
Vz = 15 kN
Tx = 10.000 x 0,03 – 200 – 15.000 x 0,03 = - 350 N.m
∑
∑
∑
;
;
My = 15 x 0,15 = 2,25 kN.m
Mz = 10 x 0,03 + 10 x 0,45 = 4,8 kN.m
= - 103 MPa = 103 MPa (C)
(
).
.
/(
489
Resolução: Steven Róger Duarte
/
)
= 3,54 MPa
Cargas Combinadas
*8.56. A haste maciça de 25 mm de diâmetro está sujeita às cargas mostradas na figura. Determine o
estado de tensão no ponto A e mostre os resultados em um elemento diferencial localizado nesse ponto.
Figura 8.56
∑
;
Nx = 375 N
∑
;
Vy = 400 N
∑
;
Vz = 500 N
∑
∑
;
;
∑
Tx = 400 x 0,075 = 30 N.m
My = 500 x 0,2 – 375 x 0,075 = 71,875 N.m
;
Mz = 400 x 0,2 = 80 N.m
= 52,9 MPa (T)
(
).
.
/(
490
Resolução: Steven Róger Duarte
/
)
= - 11,14 MPa
Cargas Combinadas
8.57. A haste maciça de 25 mm de diâmetro está sujeita às cargas mostradas na figura. Determine o
estado de tensão no ponto B e mostre os resultados em um elemento diferencial localizado nesse ponto.
Figura 8.57
∑
;
Nx = 375 N
∑
;
Vy = 400 N
∑
;
Vz = 500 N
∑
∑
;
;
∑
Tx = 400 x 0,075 = 30 N.m
My = 500 x 0,2 – 375 x 0,075 = 71,875 N.m
;
Mz = 400 x 0,2 = 80 N.m
= - 46,1 MPa (C)
(
).
.
/(
491
Resolução: Steven Róger Duarte
/
)
= - 10,86 MPa
Cargas Combinadas
8.58. A lança de guindaste é submetida a uma carga de 2,5 kN. Determine o estado de tensão nos pontos
A e B. Mostre os resultados em um elemento de volume diferencial localizado em cada um desses pontos.
Figura 8.58
∑
;
∑
;
V = 2,5 x (3/5) = 1,5 kN
∑
;
N = 2,5 x (4/5) = 2 kN
M = 2,5 x (3/5) x 2,4 + 2,5 x (4/5) x 1,5 = 6,6 kN.m
.
/
.
/ = 3,928275 x 10-6 m4
A = 2 x 0,012 x 0,075 + 0,075 x 0,012 = 0,0027 m²
QA = QB = 0
= 83,34 MPa (T)
= 0 MPa
= - 84,75 MPa (C)
= 0 MPa
492
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
8.59. A pilastra de alvenaria está sujeita à carga de 800 kN. Determine a equação da reta y = f(x) ao longo
da qual a carga pode ser posicionada sem provocar tensão de tração na pilastra. Despreze o peso da
pilastra.
Figura 8.59
∑
(
;
Nz = 800 kN
∑
;
Mx = 800y kN.m
∑
;
My = 800x kN.m
(
)
)(
)
(
Como a carga não provoca tensão de tração na pilastra, logo: (
)(
)
= 118,52x + 79,012y – 59,26
)
–
.
Isolando y na equação, obtemos: y = 0,75 – 1,5x
*8.60. A pilastra de alvenaria está sujeita à carga de 800 kN. Se x = 0,25 m e y = 0,5 m, determine a
tensão normal em cada canto A, B, C, D (não mostrado na figura) e trace a distribuição da tensão na
seção transversal. Despreze o peso da pilastra.
Figura 8.60
∑
∑
;
;
Mx = 800 x 0,5 = 400 kN.m
493
Resolução: Steven Róger Duarte
Nz = 800 kN
Cargas Combinadas
∑
;
My = 800 x 0,25 = 200 kN.m
(
)
)(
(
)(
(
)(
)
(
)(
)
(
)(
)
(
)(
)
(
)(
)
(
)
)(
)
= 9,88 kPa (T)
= - 49,4 kPa = 49,4 kPa (C)
= - 128 kPa = 128 kPa (C)
= - 69,1 kPa = 69,1 kPa (C)
8.61. A barra de distribuição de peso carregada simetricamente é usada para levantar o tanque de 10 kN
(~1 tonelada). Determine o estado de tensão nos pontos A e B e indique os resultados em elementos de
volumes diferenciais.
Figura 8.61
∑
∑
;
;
2Tcos(30°) – 10 = 0
N = 5,7735sen(30°) = 2,89 kN
∑
;
T = 5,7735 kN
∑
;
)(
= 0 MPa
(
;
= 218,31 MPa (T)
= 2,31 MPa (T)
)
)(
(
494
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)( )
(
;
V = 5,7735cos(30°) = 5 kN
M = 5,7735 x cos(30°) x 0,45 = 2,25 kN.m
(
QA = 0
;
*(
)
= 6 MPa
Cargas Combinadas
8.62. Um poste com as dimensões mostradas na figura está sujeito à carga de apoio P. Especifique a
região na qual essa carga pode ser aplicada sem provocar o desenvolvimento de tensão de tração nos
pontos A, B, C e D.
Figura 8.62
∑
(
(
)(
)(
)
;
Nx = P
∑
;
My = Pez
∑
;
Mz = Pey
)
[
.
[
(
.
)(
)
.
/. / ]
/.
/ ]
/ = 6a²
Como só há desenvolvimento de tensão de compressão, segue a condição:
.
Reduzindo a inequação, obtemos: 6ey + 18ez < 5a
495
Resolução: Steven Róger Duarte
/
Cargas Combinadas
8.63. O homem tem massa de 100 kg e centro de massa em G. Se ele mantiver na posição mostrada na
figura, determine a tensão de tração máxima e a tensão de compressão máxima desenvolvida na seção aa da barra curva. Ele é suportado uniformemente pelas duas barras, e cada uma delas tem diâmetro de 25
mm. Considere que o piso é liso.
Figura 8.6
W = 100 x 9,81 = 981 N
∑
;
∑
;
√
.
∫
981 x 0,35 – 1,35R2 = 0
2R1 + 254,33 – 981 = 0
/
∑
-3
/ = 3,02524 x 10 m
= 0,162259 m
(
(
)
;
;
(
)
(
(
N – 363,33 = 0
(
)
(
)
)
(
)(
)(
M = 167,95 N.m
)(
)(
(
496
Resolução: Steven Róger Duarte
N = 363,33 N
M – 363,33(0,3 + 0,162259) = 0
)
(
R1 = 363,33 N
√
.
∫
∑
R2 = 254,33 N
)
)(
)
)
)(
)
= 103 MPa (T)
= - 117 MPa = 117 MPa (C)
Cargas Combinadas
8.3 - PROBLEMAS DE REVISÃO
*8.64. O bloco está sujeito às três cargas axiais mostradas na figura. Determine a tensão normal
desenvolvida nos pontos A e B. Despreze o peso do bloco.
Figura 8.64
∑
∑
;
;
Nz = 500 + 250 + 1.250 = 2.000 N
Mx = - 250 x 0,1625 + 1.250 x 0,0375 + 500 x 0,0375 = 25 N.m
∑
;
My = 250 x 0,05 + 1.250 x 0,1 – 500 x 0,1 = 87,5 N.m
(
)(
(
)
)(
.
)
/ = 2,8958333 x 10-4 m4
.
/ = 7,08333 x 10-5 m4
A = 0,1 x 0,325 + 2 x 0,05 x 0,075 = 0,04 m²
= - 0,1703 MPa (C)
= - 0,0977 MPa (C)
497
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
8.65. Se P = 15 kN, desenhe o gráfico da distribuição de tensão que age na seção transversal a-a do elo
fora de centro.
Figura 8.65
∑
∑
;
(
(
;
N – 15 = 0
N = 15 kN
M – 15 x 0,055 = 0
M = 0,825 kN.m = 825 N.m
)
= 228 MPa (T)
)
= - 168 MPa = 168 (C)
y = 28,8 mm
8.66. Determine o valor da carga P provocará a tensão normal máxima ζmáx = 200 MPa na seção a-a do
elo.
Figura 8.66
∑
∑
;
;
N–P=0
M – P x 0,055 = 0
N=P
M = 0,055P
P = 13,2 kN
498
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
8.67. A pressão do ar no cilindro será aumentada se forem exercidas as forças P = 2 kN nos dois pistões,
cada qual raio de 45 mm. Se a espessura da parede do cilindro for 2 mm, determine o estado de tensão na
parede do cilindro.
Figura 8.67
= 0,31438 MPa
= 7,07 MPa
*8.68. Determine a força máxima P que pode ser exercida em cada um dos dois pistões de modo que a
componente da tensão circunferencial no cilindro não ultrapasse 3 MPa. Cada pistão tem raio de 45 mm e
espessura da parede do cilindro é 2 mm.
Figura 8.68
(
)(
499
Resolução: Steven Róger Duarte
)
Cargas Combinadas
8.69. O parafuso da prensa exerce uma força de compressão de 2,5 kN nos blocos de madeira.
Determine a tensão normal máxima desenvolvida ao longo da seção a-a. Nesse lugar, a seção transversal
é retangular com dimensões 18 mm por 12 mm.
Figura 8.69
∑
∑
;
;
N – 2,5 = 0
M – 2,5 x 0,1 = 0
N = 2,5 kN = 2.500 N
M = 0,25 kN.m = 250 N.m
= 397,4 MPa (T)
8.70. O suporte de parede tem espessura de 6 mm e é usado para suportar as reações verticais da viga
carregada, como mostra a figura. Se a carga for transferida uniformemente para cada alça do suporte,
determine o estado de tensão nos pontos C e D da alça B. Considere que a reação vertical F nessa
extremidade age no centro e na borda do suporte, como mostra a figura.
500
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
Figura 8.70
∑
;
50 x 0,6 + 54 x 2,1 – 3FB = 0
∑
;
FB = 47,8 kN
M = 47,8 x 0,025 = 1,195 kN.m
(
)( )
(
*
(
)(
(
= 0 MPa
= 79,67 MPa (T)
)
*
;
= - 159,33 MPa (C)
= 0 MPa
8.71. O apoio está sujeito à carga de compressão P. Determine as tensões normais absolutas máximas e
mínimas que agem no material.
Figura 8.71
∑
∑
;
N–P=0
.
;
A = a(a + x)
/
M = 0,5Px
(
;
(
(
N=P
)
),
(
(
)
)
)(
Para que a tensão normal de compressão seja máxima,
0
(
)
(
)
1
)
(
)
(
)
501
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
, portanto:
; resolvendo a derivada, obtemos: x = 0,5a, sendo assim:
(
(
)
(
)(
)
)
( )
(
(
)
),
(
(
)
Cargas Combinadas
)(
)
Para que a tensão normal de tração seja mínima,
0
(
)
(
)
1
)
, portanto:
; resolvendo a derivada, obtemos: x = 2a, sendo assim:
(
(
(
)
(
)
(
)
)(
(
)
( )
)
*8.72. O apoio tem seção transversal circular, cujo raio aumenta linearmente com a profundidade. Se for
submetido à carga de compressão P, determine as tensões normais máxima e mínima que agem no
material.
Figura 8.72
d' = 2r + x
;
A = (r + 0,5x)²
(
(
(
;
)(
)
(
)
)
0(
)
Para que a tensão normal de compressão seja máxima,
2
0(
)
13
)
1
0(
)
(
(
13
)
( )
)(
)
(
)
0(
)
1
, portanto:
; resolvendo a derivada, obtemos: x = 2r, sendo assim:
0(
)
1
0(
502
Resolução: Steven Róger Duarte
, portanto:
1
Para que a tensão normal de tração seja mínima,
)
1
; resolvendo a derivada, obtemos: x = 0,4r, sendo assim:
0(
2 0(
)
)
1
( )
Cargas Combinadas
8.73. A tampa do tanque cilíndrico é parafusada ao tanque ao longo das abas. O tanque tem diâmetro
interno de 1,5 m e espessura da parede de 18 mm. Considerando que a maior tensão normal não deve
ultrapassar 150 MPa, determine a pressão máxima que o tanque pode sustentar. Calcule também o
número de parafusos necessários para prender a tampa ao tanque se cada um deles tiver diâmetro de 20
mm. A tensão admissível para os parafusos é (ζadm)p = 180 MPa.
Figura 8.73
(
)
= 20.250 MPa
(
= 113 parafusos
)
8.74. A tampa do tanque cilíndrico é parafusada ao tanque ao longo das abas. O tanque tem diâmetro
interno de 1,5 m, e a espessura da parede é 18 mm. Se a pressão no interior do tanque for p = 1,20 MPa,
determine a força nos 16 parafusos utilizados para prender a tampa ao tanque. Além disso, especifique o
estado de tensão na parede do tanque.
Figura 8.74
(
Logo, a força em cada parafuso será:
= 50 MPa
;
503
Resolução: Steven Róger Duarte
)
= 132,54
133 kN
= 25 MPa
Cargas Combinadas
8.75. Um pé-de-cabra é usado para retirar o prego em A. Se for necessária uma força de 40 N, determine
as componentes da tensão na barra nos pontos D e E. Mostre os resultados em um elemento de volume
diferencial localizado em cada um desses pontos. A barra tem seção transversal circular com diâmetro de
12 mm. Não ocorre deslizamento em B.
Figura 8.75
∑
√
;
∑
;
∑
.
V – 7,071 = 0
M = 0,8839 N.m
)(
)
)( )
/(
)
= 5,21 MPa (T)
= 0 MPa
;
504
Resolução: Steven Róger Duarte
V = 7,071 N
;
(
(
P = 7,071 N
(
;
(
.
)( )
).
/
/(
)
= 0 MPa
= 0,0834 MPa
Cargas Combinadas
8.76. O parafuso de prensa exerce uma força de compressão de 2,5 kN nos blocos de madeira. Faça um
rascunho da distribuição de tensão ao longo da seção a-a da prensa. Nesse lugar, a seção transversal é
retangular com dimensões 18 mm por 12 mm.
Figura 8.76
∑
∑
;
;
2,5 – N = 0
M – 2,5 x 0,1 = 0
N = 2,5 kN = 2.500 N
M = 0,25 kN.m = 250 N.m
= 397,4 MPa (T)
= - 374,2 MPa (C)
y = 8,73 mm
505
Resolução: Steven Róger Duarte
Cargas Combinadas
8.77. O parafuso de prensa é composto pelos elementos estruturais AB e AC conectados por um pino em
A. Se a força de compressão em C e B for 180 N, determine o estado de tensão no ponto F e indique os
resultados em um elemento de volume diferencial. O parafuso DE está sujeito somente a uma força de
tração ao longo de seu eixo.
Figura 8.77
∑
;
∑
;
;
)(
)
420 – 180 – V = 0
= - 6,4 MPa = 6,40 MPa (C)
506
Resolução: Steven Róger Duarte
T = 420 N
M – 180 x 0,055 + 420 x 0,015 = 0
∑
(
30T – 180 x 70 = 0
M = 3,6 N.m
V = 240 N
;
= 0 MPa
Cargas Combinadas
8.78. O olhal está sujeito à força de 250 N. Determine as tensões de tração e compressão máxima na
seção a-a. A seção transversal é circular e tem 6 mm de diâmetro. Use a fórmula da viga curva para
calcular a tensão de flexão.
Figura 8.78
√
.
∫
/
∑
(
;
;
250 - N = 0
(
)
(
)
(
)
(
)(
)(
(
(
M = 8,233 N.m
)
)(
)(
)(
507
Resolução: Steven Róger Duarte
N = 250 N
M – 250 x 0,03293167 = 0
)
(
/ = 8,585756 x 10 m
= 0,03293167 m
∫
∑
-4
√
.
)
)
)(
)
= - 354,4 MPa (C)
= 425,3 MPa (T)
Cargas Combinadas
8.79. Resolva o Problema 8.78 se a seção transversal for quadrada, de dimensões 6 mm por 6 mm.
Figura 8.79
. /
∫
/ = 1,093929 x 10-3 m
.
= 0,0329089 m
∫
∑
∑
;
;
(
250 - N = 0
M – 250 x 0,0329089 = 0
)
(
(
)
(
)
(
)
(
)(
)(
(
)(
M = 8,2272 N.m
)
)(
)(
(
508
Resolução: Steven Róger Duarte
N = 250 N
)
)
)(
)
= - 208,4 MPa (C)
= 250,2 MPa (T)
Cargas Combinadas
8.4 – CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER
Problema
Resposta do livro
Correção
8.2
Caso (a):
8.3
Caso (a):
Caso (b):
Caso (b):
8.29
T = 9,343 kN
T = 9,305 kN
8.34
( )
8.43
( )
( )
( )
(
(
)
( )
)
( )
(
)
( )
8.44
( )
( )
8.58
(
)
( )
( )
( )
( )
)
( )
( )
( )
( )
( )
509
(
( )
( )
Quadro 8 - Correção
)
( )
( )
( )
Resolução: Steven Róger Duarte
( )
( )
(
( )
( )
( )
( )
( )
Capítulo 9
Transformação da tensão
510
Transformação da Tensão
9.1 - PROBLEMAS
9.1. Prove que a soma das tensões normais σx + σy = σx’ + σy’ é constante. Veja figuras 9.2a e 9.2b.
∑
;
( )
( )
( )
( )
( )
( )
∑
;
( )
( )
( )
( )
( )
( )
[
( )
( )]
( )
[
( )]
,
( )
,
( )-
( )
( )-
9.2. O estado de tensão em um ponto em um elemento estrutural é mostrado no elemento. Determine as
componentes de tensão que agem no plano inclinado AB. Resolva o problema usando o método do
equilíbrio descrito na Seção 9.1.
Figura 9.2
∑
(
;
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
∑
(
)
(
)
(
)
(
)
511
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
(
)
(
)
(
)
)
Transformação da Tensão
9.3. O estado de tensão em um ponto em um elemento estrutural é mostrado no elemento. Determine as
componentes da tensão que agem no plano inclinado AB. Resolva o problema usando o método de
equilíbrio descrito na Seção 9.1.
Figura 9.3
∑
;
(
)
(
)
(
)
(
)
∑
;
(
)
(
)
(
)
(
)
*9.4. O estado de tensão em um ponto em um elemento estrutural é mostrado no elemento. Determine as
componentes da tensão que agem no plano inclinado AB. Resolva o problema usando o método de
equilíbrio descrito na Seção 9.1.
Figura 9.4
∑
∑
;
(
)
;
(
)
512
Resolução: Steven Róger Duarte
(
(
)
)
(
(
)
)
(
)
(
)
Transformação da Tensão
9.5. O estado de tensão em um ponto em um elemento estrutural é mostrado no elemento. Determine as
componentes da tensão que agem no plano inclinado AB. Resolva o problema usando o método de
equilíbrio descrito na Seção 9.1.
Figura 9.5
∑
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
∑
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
9.6. O estado de tensão em ponto em um elemento estrutural é mostrado no elemento. Determine as
componentes da tensão que agem no plano inclinado AB. Resolva o problema usando o método de
equilíbrio descrito na Seção 9.1.
Figura 9.6
∑
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
∑
;
(
)
(
)
(
)
(
)
513
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
Transformação da Tensão
9.7. Resolva o Problema 9.2 usando as equações de transformação de tensão desenvolvidas na Seção
9.2.
Figura 9.7
(
(
)
(
)
(
)
(
)
)
(
)
(
(
) = - 4,05 MPa
) = - 0,404 MPa
*9.8. Resolva o Problema 9.4 usando as equações de transformação de tensão desenvolvidas na Seção
9.2.
Figura 9.8
(
)
(
(
)
)
(
(
)
(
514
Resolução: Steven Róger Duarte
) = - 387,5 kPa = - 0,387 MPa
) = 454,66 kPa = 0,455 MPa
Transformação da Tensão
9.9. Resolva o Problema 9.6 usando as equações de transformação de tensão desenvolvidas na Seção
9.2. Mostre o resultado em um desenho.
Figura 9.9
(
)
(
)
(
)
(
)
(
(
)
)
(
(
) = 49,7 MPa
) = - 34,8 MPa
9.10. Determine o estado de tensão equivalente em um elemento, se ele estiver orientado a 30º em
sentido anti-horário em relação ao elemento mostrado. Use as equações de transformação de tensão.
Figura 9.10
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
0,748 MPa
(
)
(
)
(
)
- 1,048 MPa
(
)
(
)
(
515
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
) = 345,096 kPa = 0,345 MPa
Transformação da Tensão
9.11. Determine o estado de tensão equivalente em um elemento, se ele estiver orientado a 60º em
sentido horário em relação ao elemento mostrado.
Figura 9.11
(
)
(
)
(
)
(
)
- 0,0289 MPa
(
)
(
)
(
)
(
)
0,329 MPa
(
)
(
)
(
)
(
) = 69,90 kPa = 0,0699 MPa
*9.12. Resolva o Problema 9.6 usando as equações de transformação de tensão.
Figura 9.12
;
(
)
(
)
(
)
(
)
49,7 MPa
(
)
(
)
(
516
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
) = - 34,8 MPa
Transformação da Tensão
9.13. O estado de tensão em um ponto é mostrado no elemento. Determine (a) as tensões principais e (b)
a tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão normal média no ponto. Especifique a orientação
do elemento em cada caso.
Figura 9.13
(a) As tensões principais:
√.
,
√.
/
-
/
= - 7,5 MPa
60,467 MPa
;
(
)
(
)⁄
(
,
(
;
-)⁄
)
(
,
)
-
,
-
(
)
(
)
53 MPa
(b) A tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão normal média no ponto:
√.
√.
/
,
-
/
= 60,5 MPa
= - 7,50 MPa
(
)
(
)
,
-
(
)
;
,
-
517
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
(
) = 60,5 MPa
Transformação da Tensão
9.14. O estado de tensão em um ponto é mostrado no elemento. Determine (a) as tensões principais e (b)
a tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão normal média no ponto. Especifique a orientação
do elemento em cada caso.
Figura 9.14
(a) As tensões principais:
√.
√.
/
(
/
) = 90 MPa
174,928 MPa
;
(
)
(
)⁄
(
(
;
)⁄
)
(
)
(
)
(
265 MPa
(b) A tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão normal média no ponto:
√.
√.
/
(
/
) = 175 MPa
= 90 MPa
(
)
(
(
)
;
)
(
)
(
518
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
) = - 175 MPa
)
Transformação da Tensão
9.15. O estado de tensão em um ponto é mostrado no elemento. Determine (a) as tensões principais e (b)
a tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão normal média no ponto. Especifique a orientação
do elemento em cada caso.
Figura 9.15
(a) As tensões principais:
√.
√.
/
(
/
) = -15 MPa
19,21 MPa
;
(
)
)⁄
(
(
(
;
)⁄
)
(
)
(
)
(
- 34,21 MPa
(b) A tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão normal média no ponto:
√.
/
√.
(
/
) = 19,21 MPa
= - 15 MPa
(
)
(
(
)
;
)
(
)
(
519
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
) = - 19,21 MPa
)
Transformação da Tensão
*9.16. O estado de tensão em um ponto é mostrado no elemento. Determine (a) as tensões principais e
(b) a tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão normal média no ponto. Especifique a
orientação do elemento em cada caso.
Figura 9.16
(a) As tensões principais:
√.
√.
/
(
/
) = 25 MPa
285,044 MPa
;
(
)
(
(
)⁄
(
;
)⁄
)
(
)
(
)
(
- 260 MPa
(b) A tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão normal média no ponto:
√.
/
√.
(
/
) = 285 MPa
= 25 MPa
(
)
(
(
)
;
)
(
)
(
520
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
) = 285 MPa
)
Transformação da Tensão
9.17. Um ponto sobre uma chapa fina está sujeito aos dois estados de tensão sucessivos mostrados na
figura. Determine o estado de tensão resultante representado no elemento orientado como mostrado à
direita.
Figura 9.17
Primeiro caso:
(
)
(
,
)
-
(
)
- 237,5 MPa
(
)
(
,
)
-
(
)
- 312,5 MPa
(
)
(
,
)
-
(
) = 64,95 MPa
Segundo caso:
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
44,43 MPa
(
)
(
)
(
)
- 44,43 MPa
(
)
(
)
(
)
Logo, o estado de tensão resultante será:
;
521
Resolução: Steven Róger Duarte
(
) = 37,28 MPa
Transformação da Tensão
9.18. A barra de aço tem espessura de 12 mm e está sujeita à carga periférica mostrada na figura.
Determine as tensões principais desenvolvidas na barra.
Figura 9.18
F = 4 x 0,5 = 2 kN
√.
= 0,333 MPa
√.
/
/
(
)
;
9.19. Uma placa de aço tem espessura de 10 mm e está sujeita à carga periférica mostrada na figura.
Determine a tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão normal média desenvolvida no aço.
Figura 9.19
= 3 MPa
√.
;
= 4 MPa
√.
/
/
( ) = 0,500 MPa
= 3,50 MPa
522
Resolução: Steven Róger Duarte
;
= 0 MPa
Transformação da Tensão
*9.20. A tensão que age nos dois planos em um ponto é indicada na figura. Determine a tensão de
cisalhamento no plano a-a e as tensões principais no ponto.
Figura 9.20
(
(
)
)
(
;
(
)
Resolvendo a equação, obtemos:
(
√.
)
(
)
√.
;
523
(
)
(
(
) = - 1,96 MPa
48,04 MPa
(
/
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
/
(
) = 50 MPa
30,064 MPa
)
Transformação da Tensão
9.21. A tensão que age nos dois planos em um ponto é indicada na figura. Determine a tensão normal σ b
e as tensões principais no ponto.
Figura 9.21
(
)
(
(
;
)
(
)
(
Resolvendo a equação, obtemos:
(
√.
)
(
(
√.
;
524
)
7,464 MPa
)
/
Resolução: Steven Róger Duarte
)
/
)
(
( ) = 5,464 MPa
) = 7,46 MPa
2,828 MPa
Transformação da Tensão
9.22. O grampo de fixação força a superfície lisa contra o ponto E quando o parafuso é apertado. Se a
força de tração no parafuso for 40 kN, determine as tensões principais nos pontos A e B e mostre os
resultados em elementos localizados em cada um desses pontos. A área da seção transversal em A e B é
mostrada na figura adjacente.
Figura 9.22
∑
;
40 x 300 – 500V1 = 0
∑
;
∑
;
24 – V = 0
)( )
(
= 0 MPa
)
*(
V = 24 kN
M – 24 x 0,1 = 0
= - 192 MPa (C)
(
V1 = 24 kN
M = 2,4 kN.m
;
= 0 MPa
(
;
)
)(
(
*(
)
= 24 MPa
Tensões principais no ponto A:
√.
√.
/
,
-
/
( ) = - 96 MPa
96 MPa
;
Tensões principais no ponto B:
√.
√.
/
/
(
;
(
)
(
)⁄
(
;
)⁄
525
Resolução: Steven Róger Duarte
) =
24 MPa
Transformação da Tensão
9.23. Resolva o Problema 9.22 para os pontos C e D.
Figura 9.23
∑
;
∑
∑
40 x 300 – 500V1 = 0
;
;
V – 40 + 24 = 0
)
)(
(
)
*(
V = 16 kN
M – 24 x 0,3 + 40 x 0,1 = 0
= - 153,6 MPa (C)
(
V1 = 24 kN
M = 3,2 kN.m
;
= 256 MPa (T)
= 10,24 MPa
(
;
(
)( )
*(
)
= 0 MPa
Tensões principais no ponto C:
√.
√.
/
( ) = 128 MPa
/
128 MPa
;
Tensões principais no ponto D:
√.
√.
/
,
-
/
(
) = - 76,8 MPa
;
(
)
(
)⁄
(
,
;
-)⁄
526
Resolução: Steven Róger Duarte
77,48 MPa
Transformação da Tensão
*9.24. As fibras da madeira da tábua formam um ângulo de 20° com a horizontal como mostra a figura.
Determine a tensão normal e a tensão de cisalhamento que agem perpendicularmente às fibras, se a
tábua é submetida a uma carga axial de 250 N.
Figura 9.24
= 166,67 kPa
(
;
)
;
(
;
)
(
)
19,5 kPa
(
)
(
)
(
) = - 53,6 kPa
9.25. Um bloco de madeira falhará, se a tensão de cisalhamento que age ao longo da fibra for 3,85 MPa.
Se a tensão normal σx = 2,8 MPa, determine a tensão de compressão σy necessária para provocar ruptura.
Figura 9.25
;
(
)
;
(
)
Resolvendo a equação, obtemos:
527
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
Transformação da Tensão
9.26. A viga T está sujeita ao carregamento distribuído aplicado ao longo de sua linha central. Determine
as tensões principais nos pontos A e B e mostre os resultados em elementos localizados em cada um
desses pontos.
Figura 9.26
∑
;
∑
;
V – 24 = 0
V = 24 kN
M – 24 x 2 = 0
M = 48 kN.m
= 117,5 mm (centroide da seção transversal)
.
/
.
= 152,15 MPa (T)
;
)( )
(
(
)(
)
= 0 MPa
/ = 1,65625 x 10-5 m4
(
(
;
)
)(
= - 195,6 MPa (C)
)(
)(
(
)(
)
)
= 6,7 MPa
Tensões principais no ponto A:
√.
√.
/
( ) = 76,075 MPa
/
76,075 MPa
;
Tensões principais no ponto B:
√.
√.
/
/
(
) = - 97,8 MPa
;
(
)
(
)⁄
(
;
)⁄
528
Resolução: Steven Róger Duarte
98,029 MPa
Transformação da Tensão
9.27. A haste curva tem diâmetro de 15 mm e está sujeita à força de 600 N. Determine as tensões
principais e a tensão de cisalhamento máxima no plano desenvolvidas no ponto A e no ponto B. Mostre os
resultados em elementos adequadamente orientados nesses pontos.
Figura 9.27
∑
;
∑
;
600 - N = 0
N = 600 N
M – 600 x 0,05 = 0
M = 30 N.m
= - 87,146 MPa (C)
= 93,94 MPa (T)
Ponto A:
√.
√.
/
( ) = - 43,575 MPa
/
;
√.
(
√.
/
)
( ) = 43,6 MPa
/
;
( )
(
)
(
)
(
= - 43,6 MPa
Ponto B:
529
Resolução: Steven Róger Duarte
) = 43,6 MPa
43,575 MPa
Transformação da Tensão
√.
√.
/
( ) = 46,97 MPa
/
46,97 MPa
;
√.
(
√.
/
)
( ) = 47 MPa
/
;
( )
(
)
(
)
(
) = - 47 MPa
= 47 MPa
*9.28. A superfície da viga simplesmente apoiada está sujeita à tensão de tração
tensões principais nos pontos A e B.
Figura 9.28
.
√.
/. /
√. /
/
.
/. /
;
530
Resolução: Steven Róger Duarte
Determine as
Transformação da Tensão
9.29. A viga tem seção transversal retangular e está sujeita às cargas mostradas. Determine as tensões
principais e a tensão de cisalhamento máxima no plano desenvolvidas no ponto A e no ponto B. Esses
pontos estão imediatamente à esquerda da carga de 10 kN. Mostre os resultados em elementos
adequadamente orientados localizados nesses pontos.
Figura 9.29
Reações:
∑
;
10 x 0,6 + 1,2V = 0
∑
;
∑
∑
Rx – 5 = 0
;
Ry – 10 + 5 = 0
Rx = 5 kN
Ry = 5 kN
∑
;
5-N=0
N = 5 kN
∑
;
5–V=0
V = 5 kN
;
M – 5 x 0,6 = 0
531
Resolução: Steven Róger Duarte
V = 5 kN
M = 3 kN.m
= - 0,942 MPa (C)
;
= 0,764 MPa (T)
;
= 0 MPa
= 0 MPa
Transformação da Tensão
No ponto A:
√.
√.
/
/
( ) = - 0,471 MPa
/
( ) = 0,471 MPa
0,471 MPa
;
√.
√.
/
= - 0,471 MPa
(
)
;
( )
(
)
(
)
(
) = 0,471 MPa
No ponto B:
√.
√.
/
/
( ) = 0,382 MPa
/
( ) = 0,382 MPa
0,382 MPa
;
√.
√.
/
= 0,382 MPa
(
)
;
( )
(
)
(
)
532
Resolução: Steven Róger Duarte
(
) = 0,382 MPa
Transformação da Tensão
9.30. A viga de abas largas está sujeita às cargas mostradas. Determine a tensão principal na viga no
ponto A e no ponto B. Esses pontos estão localizados na parte superior e na parte inferior da alma,
respectivamente. Embora a precisão não seja muito boa, use a fórmula do cisalhamento para calcular a
tensão de cisalhamento.
Figura 9.30
∑
;
∑
∑
;
;
21,65 – N = 0
N = 21,65 kN
V – 12,5 – 24 = 0
V = 36,5 kN
M – 24 x 1,5 – 12,5 x 3 = 0
.
/
M = 73,5 kN.m
/ = 5,08 x 10-5 m4
.
A = 2 x 0,2 x 0,01 + 0,01 x 0,2 = 0,006 m²
= 148,29 MPa (T)
= - 141,076 MPa (C)
(
)
)(
(
(
)(
)
)(
)
)
)(
(
= 15,089 MPa
= 15,089 MPa
Tensões principais no ponto A:
√.
/
√.
;
533
Resolução: Steven Róger Duarte
/
(
) = 74,145 MPa
75,66 MPa
Transformação da Tensão
Tensões principais no ponto B:
√.
√.
/
(
/
) = - 70,54 MPa 72,14 MPa
;
9.31. O eixo tem diâmetro d e está sujeito às cargas mostradas. Determine as tensões principais e a
tensão de cisalhamento máxima no plano desenvolvido em qualquer lugar na superfície do eixo.
Figura 9.31
;
√.
( ⁄ )
0
√4
/
√
/
4
√4
534
Resolução: Steven Róger Duarte
5
4
√
√.
1
5
.
√
/
√
5
√
5
.
/
√
Transformação da Tensão
*9.32. Um tubo de papel é formado enrolando-se uma tira de papel em espiral e colando as bordas como
mostra a figura. Determine a tensão de cisalhamneto que age ao longo da linha de junção localizada a 30°
em relação á vertical, quando o tubo é submetido a uma força axial de 10 N. O papel tem 1 mm de
espessura e o tubo tem diâmetro externo de 30 mm.
Figura 9.32
(
(
)
)
(
= 109,76 kPa
)
(
)
= - 47,5 kPa
9.33. Resolva o Problema 9.32 para a tensão normal que age perpendicularmente à linha de junção.
Figura 9.33
(
(
)
)
(
= 109,76 kPa
)
82,3 kPa
535
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
Transformação da Tensão
9.34. O eixo tem diâmetro d e está sujeito às cargas mostradas. Determine as tensões principais e a
tensão de cisalhamento máxima no plano desenvolvidas no ponto A. Os mancais suportam apenas
reações verticais.
Figura 9.34
∑
;
∑
∑
;
;
N-F=0
N=F
0,5P – V = 0
V = 0,5P
M – (0,5P)(0,5L) = 0
.
M = 0,25PL
/
;
. /
√.
√.
√4
/
/
.
/
.
/
√4
536
Resolução: Steven Róger Duarte
.
5
( )
/
;
5
( )
.
/
Transformação da Tensão
9.35. O tubo da perfuratriz tem diâmetro externo de 75 mm, espessura de parede de 6 mm e pesa 0,8
kN/m. Se for submetido a um torque e a carga axial como mostra a figura, determine (a) as tensões
principais e (b) a tensão de cisalhamento máxima no plano em um ponto sobre a sua superfície na seção
a.
Figura 9.35
(a) As tensões principais:
W = 0,8 x 6 = 4,8 kN
∑
;
N – 7,5 – 4,8 = 0
∑
(
√.
;
)
T – 1,2 = 0
= - 9,46 MPa (C)
,
/
N = 12,3 kN
-
T = 1,2 kN.m
(
;
√.
(
,
-
/
(
)(
)
)
= 28,85 MPa
) = - 4,73 MPa
;
(b) A tensão de cisalhamento máxima no plano:
√.
/
√.
537
Resolução: Steven Róger Duarte
,
-
/
(
) = 29,24 MPa
29,235 MPa
Transformação da Tensão
*9.36. As cargas internas em uma seção da viga mostradas na figura. Determine as tensões principais no
ponto A. Calcule também a tensão de cisalhamento máxima no plano nesse ponto.
Figura 9.36
Nx = 500 kN
;
Vy = 800 kN
; Mz = 40 kN.m
.
/
;
My = 30 kN.m
.
/ = 3,5 x 10-4 m4
A = 2 x 0,2 x 0,05 + 0,05 x 0,2 = 0,03 m²
.
/
(
√.
.
/ = 6,875 x 10-5 m4
)
)(
(
√.
/
)(
)
= - 77,45 MPa (C)
( ) = - 38,725 MPa
/
;
√.
√.
/
538
Resolução: Steven Róger Duarte
/
( ) = 38,7 MPa
;
38,725 MPa
Transformação da Tensão
9.37. Resolva o Problema 9.36 para o ponto B.
Figura 9.37
Nx = 500 kN
;
Vy = 800 kN
; Mz = 40 kN.m
.
/
;
My = 30 kN.m
.
/ = 3,5 x 10-4 m4
A = 2 x 0,2 x 0,05 + 0,05 x 0,2 = 0,03 m²
.
/
(
√.
.
)(
/ = 6,875 x 10-5 m4
)
(
√.
/
)(
)
= 44,11 MPa (T)
( ) = 22,055 MPa
/
;
√.
√.
/
539
Resolução: Steven Róger Duarte
/
( ) = 22,1 MPa
;
22,055 MPa
Transformação da Tensão
9.38. Resolva o Problema 9.36 para o ponto C localizado no centro na superfície inferior da alma.
Figura 9.38
Nx = 500 kN
;
Vy = 800 kN
; Mz = 40 kN.m
.
/
;
.
My = 30 kN.m
/ = 3,5 x 10-4 m4
A = 2 x 0,2 x 0,05 + 0,05 x 0,2 = 0,03 m²
.
/
.
/ = 6,875 x 10-5 m4
(
(
)
)(
(
√.
)
√.
/
)
)(
= - 5,24 MPa (C)
= 57,14 MPa
/
(
) = - 2,62 MPa
/
(
) = 57,2 MPa
;
√.
/
√.
540
Resolução: Steven Róger Duarte
57,2 MPa
Transformação da Tensão
9.39. A viga de abas largas está sujeita à força de 50 kN. Determine as tensões principais na viga no
ponto A localizado na alma na parte inferior da aba superior. Embora a precisão não seja muito boa, use a
fórmula do cisalhamento para a tensão de cisalhamento.
Figura 9.39
∑
∑
;
;
V - 50 = 0
M – 50 x 3 = 0
.
M = 150 kN.m
/
(
)(
(
/
/ = 9,545 x 10-5 m4
= 196,44 MPa (T)
)
)
√.
;
541
Resolução: Steven Róger Duarte
)
.
)(
(
√.
V = 50 kN
/
= 16,47 MPa
(
) = 98,22 MPa
99,59 MPa
Transformação da Tensão
*9.40. Resolva o Problema 9.39 para o ponto B localizado na alma na parte superior da aba inferior.
Figura 9.40
∑
∑
;
;
V - 50 = 0
M – 50 x 3 = 0
.
M = 150 kN.m
/
(
(
)(
/
)
/ = 9,545 x 10-5 m4
= - 196,44 MPa (C)
)
)
√.
;
542
Resolução: Steven Róger Duarte
.
)(
(
√.
V = 50 kN
/
= 16,47 MPa
(
) = - 98,22 MPa
99,59 MPa
Transformação da Tensão
9.41. O parafuso está preso a seu suporte em C. Se aplicarmos uma força de 90 N à chave para apertálo, determine as tensões principais desenvolvidas na haste do parafuso no ponto A. Represente os
resultados em um elemento localizado nesse ponto. A haste tem 6 mm de diâmetro.
Figura 9.41
∑
∑
;
;
Vy - 90 = 0
Mx = 90 x 0,05 = 4,5 N.m
√.
∑
;
= 212,21 MPa (T)
;
Tz = 90 x 0,15 = 13,5 N.m
;
√.
/
Vy = 90 N
= 318,31 MPa
/
(
) = 106,105 MPa
335,53 MPa
;
(
)
(
(
)⁄
(
)
;
)⁄
(
)
(
441,63 MPa
543
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
)
Transformação da Tensão
9.42. Resolva o Problema 9.41 para o ponto B.
Figura 9.42
∑
∑
;
;
Mx = 90 x 0,05 = 4,5 N.m
= 0 MPa
Vy - 90 = 0
Vy = 90 N
∑
;
(
;
√.
;
).
/
.
√.
/
Tz = 90 x 0,15 = 13,5 N.m
/(
(
/
= 314,07 MPa
)
) =
314,07 MPa
;
(
)
)⁄
(
(
)
(
;
)⁄
(
)
(
544
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
) = 314,07 MPa
Transformação da Tensão
9.43. A viga tem seção transversal retangular e está sujeita às cargas mostradas. Determine as tensões
principais desenvolvidas no ponto A e no ponto B, localizado imediatamente à esquerda da carga de 20
kN. Mostre os resultados em elementos localizados nesses pontos.
Figura 9.43
Reações:
∑
;
- 20 x 2 + 4R = 0
R = 10 kN
∑
;
Fx – 10 = 0
Fx = 10 kN
∑
;
Fy – 20 + 10 = 0
∑
;
∑
∑
;
;
10 – N = 0
N = 10 kN
10 – V = 0
V = 10 kN
M – 10 x 2 = 0
(
)
)(
= 29,5 MPa (T)
= - 0,5 MPa MPa (C)
;
Ponto A:
545
Resolução: Steven Róger Duarte
Fy = 10 kN
M = 20 kN.m
;
= 0 MPa
(
)
)(
(
*(
)
= 0,75 MPa
Transformação da Tensão
√.
√.
/
( ) = 14,75 MPa
/
14,75 MPa
;
(
)
(
)⁄
(
;
)⁄
Ponto B:
–
√(
√.
*
(
/
) = - 0,25 MPa
0,791 MPa
;
(
)
(
–
–
)⁄
(
)
(
;
– )⁄
(
–
)
(
)
(
) = - 1,04 MPa
*9.44. O eixo maciço da hélice de um navio estende-se para fora do casco. Em operação, ele gira a =
15 rad/s quando o motor desenvolve 900 kW de potência, o que causa um impulso de F = 1,23 MN no
eixo. Se o diâmetro externo do eixo for 250 mm, determine as tensões principais em qualquer ponto
localizado na superfísie do eixo.
Figura 9.44
900 = 15T
= - 25,06 MPa (C)
√(
–
*
(
;
√.
;
546
Resolução: Steven Róger Duarte
T = 60 kN.m
/
(
)(
)
= 19,56 MPa
) = - 12,53 MPa
23,23 MPa
Transformação da Tensão
9.45. O eixo maciço da hélice de um navio estende-se para fora do casco. Em operação, ele gira a ω = 15
rad/s quando o motor desenvolve 900 kW de potência, o que causa um impulso de F = 1,23 MN no eixo.
Se o diâmetro externo do eixo for 250 mm, determine a tensão de cisalhamento máxima no plano em
qualquer ponto localizado na superfície do eixo.
Figura 9.45
900 = 15T
= - 25,06 MPa (C)
√(
–
*
T = 60 kN.m
(
;
√.
–
/
(
)(
)
= 19,56 MPa
) = 23,2 MPa
9.46. O tubo de aço tem diâmetro interno de 68 mm e diâmetro externo 75 mm. Se estiver preso em C e
for submetido à força horizontal de 100 N que age na extremidade do cabo da chave, determine as
tensões principais no tubo no ponto A localizado na superfície do tubo.
Figura 9.46
547
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Tensão
Esforços atuantes no ponto A:
∑
∑
; Tx = 100 x 0,3 = 30 N.m
;
Vz = 100 N
∑
;
(
(
–
√(
)
My = 100 x 0,25 = 25 N.m
) (
)
(
√.
*
;
)(
/
)
(
= - 0,863 MPa
) =
0,863 MPa
;
9.47. Resolva o Problema 9.46 para o ponto B localizado na superfície do tubo.
Figura 9.47
Esforços atuantes no ponto B:
∑
∑
; Tx = 100 x 0,3 = 30 N.m
(
)
;
∑
;
= 1,8616 MPa MPa (T)
548
Resolução: Steven Róger Duarte
Vz = 100 N
;
;
My = 100 x 0,25 = 25 N.m
(
)
= 1,117 MPa
Transformação da Tensão
√(
–
√.
*
(
/
) = 0,931 MPa
1,454 MPa
;
*9.48. A extremidade da viga em balanço está sujeita à carga mostrada. Determine as tensões principais
na viga nos pontos A e B.
Figura 9.48
Esforços:
Vy = 15 x (4/5) = 12 kN
;
My = 9 x 1,2 = 10,8 kN.m
(
;
Mz = 12 x 1,2 = 14,4 kN.m
)
)(
(
(
)(
)
*(
(
)
)
)(
(
*(
549
)
)(
)(
(
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
)(
(
Vz = 15 x (3/5) = 9 kN
)
= - 10,8 MPa (C)
)
= 42 MPa (T)
= 0,640 MPa
= - 0,667 MPa
Transformação da Tensão
Ponto A:
√.
√.
/
(
/
) = - 5,40 MPa
5,4378 MPa
;
Ponto B:
√.
√.
/
/
(
) = 21 MPa
21,0105 MPa
;
9.49. A viga-caixão está sujeita às cargas mostradas na figura. Determine as tensões principais na viga
nos pontos A e B.
Figura 9.49
Reações:
∑
;
∑
∑
4 x 0,9 – 6 x 1,5 + 3V2 = 0
;
;
V1 – 4 – 6 + 1,8 = 0
M – 4 x 1,65 + 8,2 x 0,75 = 0
∑
;
8,2 – 4 – V = 0
550
Resolução: Steven Róger Duarte
V2 = 1,8 kN
V1 = 8,2 kN
M = 0,45 kN.m = 450 N.m
V = 4,2 kN
(
)(
)
(
*
= 0,4937 MPa (T)
)( )
(
(
*(
)
(
;
= 0 MPa
)(
)
(
*
= - 0,370 MPa (C)
)( )
(
;
Transformação da Tensão
(
*(
)
= 0 MPa
Ponto A:
√.
√.
/
/
( ) = 0,247 MPa
/
( ) = - 0,185 MPa
0,247 MPa
;
Ponto B:
√.
√.
/
0,185 MPa
;
9.50. Uma barra tem seção transversal circular com diâmetro de 25 mm e está sujeita a torque e a
momento fletor. No ponto de tensão de flexão máxima as tensões principais são 140 MPa e -70 MPa.
Determine o torque e o momento fletor.
√.
/
MPa [1]
√.
e
Sabemos que:
√. /
MPa [2]
, logo:
MPa [1]
e
Resolvendo as equações [1] e [2], obtemos:
√. /
MPa [2]
, sendo assim:
551
Resolução: Steven Róger Duarte
/
Transformação da Tensão
9.51. As cargas internas em uma seção da viga consistem em uma força axial de 500 N, uma força de
cisalhamento de 800 N e duas componentes de momento de 30 N.m e 40 N.m. Determine as tensões
principais no ponto A. Calcule também a tensão de cisalhamento máxima no plano nesse ponto.
Figura 9.51
Nz = 500 N ; Mx = 30 N.m ;
My = 40 N.m ;
Vy = 800 N
= - 20 kPa (C)
√.
√.
/
/
( ) = - 10 kPa 10 kPa
;
√(
–
√.
*
552
Resolução: Steven Róger Duarte
–
/
( ) = 10 kPa
Transformação da Tensão
*9.52. As cargas internas em uma seção da viga consistem em uma força axial de 500 N, uma força de
cisalhamento de 800 N e duas componentes de momento de 30 N.m e 40 N.m. Determine as tensões
principais no ponto B. Calcule também a tensão de cisalhamento máxima no plano nesse ponto.
Figura 9.52
Nz = 500 N ; Mx = 30 N.m ;
My = 40 N.m ;
Vy = 800 N
= 145 kPa (T)
(
)(
)
(
√.
*(
√.
/
= 60 kPa
)
/
(
) = 72,5 kPa
/
(
) = 94,1 kPa
;
√(
–
√.
*
553
Resolução: Steven Róger Duarte
–
94,108 kPa
Transformação da Tensão
9.53. As cargas internas em uma seção da viga consistem em uma força axial de 500 N, uma força de
cisalhamento de 800N e duas componentes de momento de 30 N.m e 40 N.m. Determine as tensões
principais no ponto C. Calcule também a tensão de cisalhamento máxima no plano nesse ponto.
Figura 9.53
Nz = 500 N ; Mx = 30 N.m ;
My = 40 N.m ;
Vy = 800 N
= 47,5 kPa (T)
(
)(
)
(
√.
*(
)
√.
/
/
= 45 kPa
(
) = 23,75 kPa
(
) = 50,9 kPa
;
√(
–
√.
*
554
Resolução: Steven Róger Duarte
–
/
50,883 kPa
Transformação da Tensão
9.2 - PROBLEMAS
*9.56. Resolva o Problema 9.4 usando o círculo de Mohr.
Figura 9.56
= -125 kPa (Centro do círculo)
√(
(
–
*
√(
)
;
555
Resolução: Steven Róger Duarte
–
*
= 525 kPa
(
)
Transformação da Tensão
9.57. Resolva o Problema 9.2 usando o círculo de Mohr.
Figura 9.57
= 4 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
√( – *
= 8,062 MPa
( )
(
)
;
556
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
Transformação da Tensão
9.58. Resolva o Problema 9.3 usando o círculo de Mohr.
Figura 9.58
= 75 kPa (Centro do círculo)
√(
(
–
*
)
;
557
Resolução: Steven Róger Duarte
–,
√(
-
*
= 275 kPa
(
)
Transformação da Tensão
9.59. Resolva o Problema 9.10 usando o círculo de Mohr.
Figura 9.59
= - 150 kPa (Centro do círculo)
√(
(
–
√( – ,
*
-
*
*
(
)
(
(
)
)
558
Resolução: Steven Róger Duarte
= 961,77 kPa
Transformação da Tensão
*9.60. Resolva o Problema 9.6 usando o círculo de Mohr.
Figura 9.60
= 70 MPa (Centro do círculo)
√(
(
–
*
–
√(
(
*
*
(
(
559
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
)
= 40,311 MPa
Transformação da Tensão
9.61. Resolva o Problema 9.11 usando o círculo de Mohr.
Figura 9.61
= 150 kPa (Centro do círculo)
√(
(
–
*
(
)
(
(
)
)
560
Resolução: Steven Róger Duarte
–
√(
*
*
= 192,1 kPa
Transformação da Tensão
9.62. Resolva o Problema 9.13 usando o círculo de Mohr.
Figura 9.62
(a) As tensões principais:
= - 7,5 MPa (Centro do círculo)
–
√(
√.
*
,
-
/
= 60,467 MPa
;
(
)
(sentido anti-horário)
(b) A tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão normal média:
;
(
= - 7,50 MPa
)
(sentido horário)
561
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Tensão
9.63. Resolva o Problema 9.14 usando o círculo de Mohr.
Figura 9.63
(a) As tensões principais:
= 90 MPa (Centro do círculo)
–
√(
*
√.
/
(
) = 174,93 MPa
;
(
)
(sentido horário)
(b) A tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão normal média:
;
(
= 90 MPa
)
(sentido anti-horário)
562
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Tensão
*9.64. Resolva o Problema 9.16 usando o círculo de Mohr.
Figura 9.64
(a) As tensões principais:
= 25 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
√.
/
(
) = 285,04 MPa
;
(
)
(sentido horário)
(b) A tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão normal média:
;
(
= 25 MPa
)
(sentido anti-horário)
563
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Tensão
9.65. Resolva o Problema 9.15 usando o círculo de Mohr.
Figura 9.65
(a) As tensões principais:
= - 15 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
√.
/
(
) = 19,21 MPa
;
(
)
(sentido anti-horário)
(b) A tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão normal média:
;
(
)
= - 15 MPa
(sentido horário)
564
Resolução: Steven Róger Duarte
;
Transformação da Tensão
9.66. Determine o estado de tensão equivalente se um elemento estiver orientado a 20º em sentido
horário em relação ao elemento mostrado. Mostre o resultado no elemento.
Figura 9.66
= 0,5 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
√.
/
. /
(
)
(
)
(
565
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
) = 4,717 MPa
Transformação da Tensão
9.67. Determine o estado de tensão equivalente se um elemento estiver orientado a 60º em sentido antihorário em relação ao elemento mostrado.
Figura 9.67
= - 25 kPa (Centro do círculo)
√(
–
,
√.
*
-
(
/
.
(
)
(
(
)
)
566
Resolução: Steven Róger Duarte
) = 896,17 kPa
/
Transformação da Tensão
*9.68. Determine o estado de tensão equivalente se um elemento estiver orientado a 30° em sentido
horário em relação ao elemento mostrado.
Figura 9.68
= 290 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
√.
(
)
(
)
(
567
Resolução: Steven Róger Duarte
(
/
)
) = 483,73 MPa
Transformação da Tensão
9.69. Determine o estado de tensão equivalente, se um elemento estiver orientado a 30º em sentido
horário em relação ao elemento mostrado. Mostre o resultado no elemento.
Figura 9.69
= 7,5 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
√.
(
/
) = 15,00833 MPa
.
(
)
(
(
568
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
/ = 31,909°
Transformação da Tensão
9.70. Determine (a) as tensões principais e (b) a tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão
normal média. Especifique a orientação do elemento em cada caso.
Figura 9.70
(a) As tensões principais:
= 75 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
,
√.
-
/
(
) = 570,64 MPa
;
(
)
(sentido anti-horário)
(b) A tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão normal média:
;
(
= 75 MPa
)
(sentido horário)
569
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Tensão
9.71. Determine (a) as tensões principais e (b) a tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão
normal média. Especifique a orientação do elemento em cada caso.
Figura 9.71
(a) As tensões principais:
= 45 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
√.
/
(
) = 69,46 MPa
;
(
)
;
(
(b) A tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão normal média:
;
(
)
(sentido horário)
570
Resolução: Steven Róger Duarte
= 45 MPa
)
Transformação da Tensão
*9.72. Determine (a) as tensões principais e (b) a tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão
normal média. Especifique a orientação do elemento em cada caso.
Figura 9.72
(a) As tensões principais:
= 25 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
√.
/
(
) = 39,05 MPa
;
(
)
(
)
(b) A tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão normal média:
;
= 25 MPa
(
571
Resolução: Steven Róger Duarte
)
Transformação da Tensão
9.73. Determine (a) as tensões principais e (b) a tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão
normal média. Especifique a orientação do elemento em cada caso.
Figura 9.73
(a) As tensões principais:
= - 10 MPa (Centro do círculo)
–
√(
√.
*
,
-
/
( ) = 4,47 MPa
;
(
)
(
)
(b) A tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão normal média:
;
(
= - 10 MPa
)
(sentido anti-horário)
572
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Tensão
9.74. Determine (a) as tensões principais e (b) a tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão
normal média. Especifique a orientação do elemento em cada caso.
Figura 9.74
(a) As tensões principais:
= 37,5 MPa (Centro do círculo)
–
√(
√.
*
/
(
) = 50,56 MPa
;
(
)
(
)
(b) A tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão normal média:
;
(
= 37,5 MPa
)
(sentido horário)
573
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Tensão
9.75. A chapa quadrada de metal tem espessura de 12 mm e está sujeita ao carregamento mostrado.
Determine as tensões principais desenvolvidas no aço.
Figura 9.75
= 0,267 MPa
= 0 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
√.
/
;
574
Resolução: Steven Róger Duarte
(
) = 0,267 MPa
Transformação da Tensão
*9.76. Determine (a) as tensões principais e (b) a tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão
normal média. Especifique a orientação do elemento em cada caso.
Figura 9.76
(a) As tensões principais:
= 52,5 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
√.
/
(
) = 63,1 MPa
;
(
)
(
)
(b) A tensão de cisalhamento máxima no plano e a tensão normal média:
;
(
= 52,5 MPa
)
(sentido anti-horário)
575
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Tensão
9.77. Obtenha o círculo de Mohr que descreve cada um dos seguintes estados de tensão.
Figura 9.77
√(
= 0 MPa (Centro do círculo) ;
–
√.
*
( ) = 30 MPa
/
9.78. Obtenha o círculo de Mohr que descreve cada um dos seguintes estados de tensão.
Figura 9.78
Elemento (a)
= 100 kPa (Centro do círculo)
;
576
Resolução: Steven Róger Duarte
√(
–
*
√.
,
-
/
( ) = 700
Transformação da Tensão
Elemento (b)
= - 1 MPa (Centro do círculo)
;
√(
–
*
√.
,
-
( ) = 1 MPa
/
Elemento (c)
= 0 MPa (Centro do círculo)
;
577
Resolução: Steven Róger Duarte
√(
–
*
√.
/
(
) = 20 MPa
Transformação da Tensão
9.79. Um ponto sobre uma chapa fina está sujeito a dois estados de tensão sucessivos como mostra a
figura. Determine o estado de tensão resultante com referência a um elemento orientado como mostrado
na parte inferior da figura.
Figura 9.79
Elemento 1:
= 25 kPa (Centro do círculo)
(
(
)
√(
;
)
(
;
(
(
)
–
√.
*
(
)
/
( ) = 25 kPa
/
(
)
)
Elemento 2:
= - 9 kPa (Centro do círculo)
(
(
)
)
(
(
)
(
(
;
(
)
)
;
(
)
(
)
578
Resolução: Steven Róger Duarte
–
√(
;
√.
*
(
)
)
(
)
(
)
)
) = 45,89
Transformação da Tensão
*9.80. O círculo de Mohr para o estado de tensão na Figura 9.15a é mostrado na Figura 9.15b. Mostre
que determinar as coordenadas do ponto (
) no círculo dá o mesmo valor que as equações de
transformação de tensão (equações 9.1 e 9.2).
579
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Tensão
9.81. A barra retangular em balanço está sujeita à força de 25 kN. Determine as tensões principais no
ponto A.
Figura 9.81
Nz = 25 x (4/5) = 20 kN
;
Vy = 25 x (3/5) = 15 kN
(
)
)(
(
(
;
*
Mx = 15 x 0,4 = 6 kN.m
= 10,35 MPa (T)
)
)(
(
*(
)
= 1,32 MPa
= 5,175 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
√.
/
;
580
Resolução: Steven Róger Duarte
(
) = 5,34 MPa
Transformação da Tensão
9.82. Resolva o Problema 9.81 para as tensões principais no ponto B.
Figura 9.82
Nz = 25 x (4/5) = 20 kN
;
Vy = 25 x (3/5) = 15 kN
(
Mx = 15 x 0,4 = 6 kN.m
)
)(
(
(
;
*
= - 3,93 MPa (C)
)
)(
(
*(
)
= 1,586 MPa
= - 1,965 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
√.
/
;
581
Resolução: Steven Róger Duarte
(
) = 2,525 MPa
Transformação da Tensão
9.83. Os degraus da escada rolante estão apoiados nos dois lados pelo pino móvel em A e pelo rolete em
B. Se um homem que pesa 1.500 N (~150 kg) estiver em pé no centro do degrau, determine as tensões
principais desenvolvidas na seção transversal no ponto C. Os degraus movem-se à velocidade constante.
Figura 9.83
∑
;
1.500 x 0,375 – 2Fsen(60°) x 0,15 – 2Fcos(60°) x 0,45 = 0
∑
;
∑
V – 396,235 = 0
;
∑
;
V = 396,235 N
686,3 – N = 0
N = 686,3 N
M – 396,235 x 0,15 = 0
= - 1,1438 MPa (C)
M = 59,435 N.m
(
;
)(
(
)
*(
= - 0,572 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
√.
,
-
/
;
582
Resolução: Steven Róger Duarte
F = 792,47 N
(
) = 1,1439 MPa
)
= 0,9906 MPa
Transformação da Tensão
*9.84. A manivela do pedal de uma bicicleta tem a seção transversal mostrada na figura. Se ela estiver
presa à engrenagem em B e não girar quando submetida a uma força de 400 N, determine as tensões
principais no material na seção transversal no ponto C.
Figura 9.84
∑
;
∑
;
= 40 MPa (T)
V - 400 = 0
V = 400 N
M – 400 x 0,1 = 0
M = 40 N.m
(
;
)(
(
)
*(
= 20 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
√.
;
583
Resolução: Steven Róger Duarte
/
( ) = 20,224 MPa
)
= 3 MPa
Transformação da Tensão
9.85. A estrutura suporta a carga distribuída de 200 N/m. Determine a tensão normal e a tensão de
cisalhamento no ponto D que agem nos sentidos perpendiculares e paralelos às fibras, respectivamente.
Nesse ponto, as fibras formam um ângulo de 30º com a horizontal, como mostra a figura.
Figura 9.85
∑
;
∑
;
∑
;
- 500 x 1,25 + 2,5FC = 0
FC = 250 N
250 – 200 x 1,5 + V = 0
V = 50 N
M – (200 x 1,5) x 0,75 – 250 x 1,5 = 0
= 56,25 kPa (T)
(
;
M = 150 N.m
)(
)
(
*(
)
= 28,125 kPa (Centro do círculo)
–
√(
.
√.
*
/
(
/
) = 28,344 kPa
;
)
;
584
Resolução: Steven Róger Duarte
(
(
)
= 3,516 kPa
Transformação da Tensão
9.86. A estrutura suporta a carga distribuída de 200 N/m. Determine a tensão normal e a tensão de
cisalhamento no ponto E que agem nos sentidos perpendicular e paralelo às fibras, respectivamente.
Nesse ponto, as fibras formam um ângulo de 60º com a horizontal, como mostra a figura.
Figura 9.86
∑
∑
;
- 500 x 1,25 + 2,5FC = 0
;
FA + 250 – 500 = 0
∑
;
FC = 250 N
FA = 250 N
250 – N = 0
N = 250 N
= - 50 kPa (C)
;
= 0 kPa
= - 25 kPa (Centro do círculo)
√(
(
–
*
)
;
585
Resolução: Steven Róger Duarte
,
√.
-
/
( ) = 25 kPa
(
)
Transformação da Tensão
9.87. A haste curva tem diâmetro de 15 mm e está sujeita à força de 600 N. Determine as tensões
principais e a tensão de cisalhamento máxima no plano desenvolvidas no ponto A e no ponto B. Mostre os
resultados em elementos localizados nesses pontos.
Figura 9.87
∑
;
∑
;
600 – N = 0
N = 600 N
M – 600 x 0,05 = 0
M = 30 N.m
= - 87,146 MPa (C)
= 93,94 MPa (T)
No ponto A:
= - 43,573 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
√.
/
;
;
(
586
Resolução: Steven Róger Duarte
( ) = 43,573 MPa
)
Transformação da Tensão
No ponto B:
= 46,97 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
√.
;
/
;
(
587
Resolução: Steven Róger Duarte
( ) = 46,97 MPa
)
Transformação da Tensão
9.3 - PROBLEMAS
*9.88. Desenhe os três círculos de Mohr que descrevem cada um dos seguintes estados de tensão.
Figura 9.88
(a)
(b)
588
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Tensão
(c)
(d)
(e)
589
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Tensão
9.89. Desenhe os três círculos de Mohr que descrevem cada um dos seguintes estados de tensão.
Figura 9.89
(a)
(b)
590
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Tensão
9.90. A tensão em um ponto é mostrada no elemento. Determine as tensões principais e a tensão de
cisalhamento máxima absoluta.
Figura 9.90
= 5 MPa (Centro do círculo)
√(
–
√.
*
,
-
/
(
) = 93,94 MPa
;
;
,
591
Resolução: Steven Róger Duarte
-
= 99,47 MPa
Transformação da Tensão
9.91. A tensão em um ponto é mostrada no elemento. Determine as tensões principais e a tensão de
cisalhamento máxima absoluta.
Figura 9.91
= 0 MPa (Centro do círculo)
√(
–
√.
*
( ) = 5 MPa
/
;
;
,
592
Resolução: Steven Róger Duarte
-
= 6 MPa
Transformação da Tensão
*9.92. A tensão em um ponto é mostrada no elemento. Determine as tensões principais e a tensão de
cisalhamento máxima absoluta.
Figura 9.92
= 45 MPa (Centro do círculo)
√(
–
√.
*
(
/
;
;
,
593
Resolução: Steven Róger Duarte
) = 91,79 MPa
-
= 98,4 MPa
Transformação da Tensão
9.93. As tensões principais que agem em um ponto em um corpo são mostradas na figura. Desenhe os
três círculos de Mohr que descrevem esse estado de tensão e determine as tensões de cisalhamento
máximas no plano e as tensões normais médias associadas para os pontos x-y, y-z e x-z. Para cada caso,
mostre os resultados no elemento orientado na direção adequada.
Figura 9.93
Plano x-y:
;
Plano y-z:
;
Plano x-z:
;
594
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Tensão
9.95. O eixo maciço está sujeito a torque, momento fletor e força de cisalhamento como mostra a figura.
Determine as tensões principais que agem nos pontos A e B e a tensão de cisalhamento máxima absoluta.
Figura 9.95
Vy = 800 N
;
Tx = 45 N.m
;
= 4,889 MPa (T)
Mz = 800 x 0,45 – 300 = 60 N.m
;
= 0 MPa
= 1,833 MPa
(
) (
.
)
= - 1,29 MPa
)
/(
No Ponto A:
= 2,445 MPa (Centro do círculo)
√(
–
√.
*
/
(
) = 3,0558 MPa
;
;
;
595
Resolução: Steven Róger Duarte
,
-
Transformação da Tensão
= 3,06 MPa
No Ponto B:
= 0 MPa (Centro do círculo)
√(
–
√.
*
(
/
) = 1,29 MPa
;
;
;
,
596
Resolução: Steven Róger Duarte
-
= 1,29 MPa
Transformação da Tensão
*9.96. O parafuso está preso a seu suporte em C. Se a força de 90 N for aplicada à chave para apertá-lo,
determine as tensões principais e a tensão de cisalhamento máxima absoluta desenvolvidas na haste do
parafuso no ponto A. Represente os resultados sobre um elemento localizado nesse ponto. A haste tem
diâmetro de 6 mm.
Figura 9.96
Vy = 90 N
;
Tx = 90 x 0,15 = 13,5 N.m
= 212,206 MPa (T)
;
Mz = 90 x 0,05 = 4,5 N.m
;
= 318,31 MPa
Ponto A:
= 106,103 MPa (Centro do círculo)
√(
–
√.
*
(
/
) = 335,53 MPa
;
;
(
(
;
)
(
)
(
,
597
Resolução: Steven Róger Duarte
)
-
= 335,53 MPa
)
Transformação da Tensão
9.97. Resolva o Problema 9.96 para o ponto B.
Figura 9.97
Vy = 90 N
;
Tx = 90 x 0,15 = 13,5 N.m
= 0 MPa
;
(
;
Mz = 90 x 0,05 = 4,5 N.m
) (
.
)
/(
)
Ponto B:
= 0 MPa (Centro do círculo)
√(
–
√.
*
(
/
) = 314,066 MPa
;
;
;
(
)
,
598
Resolução: Steven Róger Duarte
-
;
= 314,07 MPa
= - 314,066 MPa
Transformação da Tensão
9.4 - PROBLEMAS DE REVISÃO
9.98. A tensão em um ponto é mostrada no elemento. Determine as tensões principais e a tensão de
cisalhamento máxima absoluta.
Figura 9.98
Plano x-y:
= - 10 MPa (Centro do círculo)
√(
–
,
√.
*
-
/
(
;
;
,
599
Resolução: Steven Róger Duarte
) = 85,44 MPa
-
= 97,72 MPa
Transformação da Tensão
9.99. O vaso de pressão cilíndrico tem raio interno de 1,25 m e espessura de parede de 15 mm. É feito de
chapas de aço soldadas ao longo de uma linha de junção a 45º em relação à horizontal. Determine as
componentes de tensão normal e da tensão de cisalhamento ao longo dessa linha de junção, se o vaso
estiver sujeito a uma pressão interna de 3 MPa.
Figura 9.99
= 250 MPa
;
= 125 MPa
= 187,5 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
√.
;
600
Resolução: Steven Róger Duarte
/
( ) = 62,5 MPa
Transformação da Tensão
*9.100. Determine o estado de tensão equivalente, se um elemento estiver orientado a 40º em sentido
horário em relação ao elemento mostrado. Use o círculo de Mohr.
Figura 9.100
= - 2 MPa (Centro do círculo)
√(
(
–
,
√.
*
)
)
601
Resolução: Steven Róger Duarte
/
( ) = 8 MPa
(
;
(
-
)
Transformação da Tensão
9.101. As cargas internas que agem sobre uma seção transversal no eixo de acionamento de uma turbina
de 150 mm de diâmetro consistem em uma força axial de 12,5 kN, um momento fletor de 1,2 kN.m e um
momento de torção de 2,25 kN.m. Determine as tensões principais no ponto A. Calcule também a tensão
de cisalhamento máxima no plano nesse ponto.
Figura 9.101
Nx = 12,5 kN
;
Mz = 1,2 kN.m
;
Tx = 2,25 kN.m
= - 4,33 MPa (C)
= 3,395 MPa
Ponto A:
= - 2,165 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
√.
/
;
602
Resolução: Steven Róger Duarte
(
) = 4,026 MPa
Transformação da Tensão
9.102. As cargas internas que agem sobre uma seção transversal no eixo de acionamento de uma turbina
de 150 mm de diâmetro consistem em uma força axial de 12,5 kN, um momento fletor de 1,2 kN.m e um
momento de torção de 2,25 kN.m. Determine as tensões principais no ponto B. Calcule também a tensão
de cisalhamento máxima no plano nesse ponto.
Figura 9.102
Nx = 12,5 kN
;
Mz = 1,2 kN.m
;
Tx = 2,25 kN.m
= - 0,707 MPa (C)
= 3,395 MPa
Ponto B:
= - 0,3535 MPa (Centro do círculo)
√(
–
*
√.
/
;
603
Resolução: Steven Róger Duarte
(
) = 3,413 MPa
Transformação da Tensão
9.103. Determine o estado de tensão equivalente em um elemento se ele estiver orientado a 30º em
sentido horário em relação ao elemento mostrado. Use as equações de transformação de tensão.
Figura 9.103
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
- 0,898 MPa
(
)
(
)
(
)
0,598 MPa
(
)
(
)
(
604
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
) = 605 kPa = 0,605 MPa
Transformação da Tensão
9.5 – CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER
Problema
Resposta do livro
Correção
No ponto A:
9.43
No ponto A:
No ponto B:
No ponto B:
9.50
T = 4,199 N.m
T = 303,7 N.m
9.83
Quadro 9 - Correção
605
Resolução: Steven Róger Duarte
Capítulo 10
Transformação da
deformação
606
Transformação da Deformação
10.1 - PROBLEMAS
10.1. Prove que a soma das deformações normais nas direções perpendiculares é constante.
(
)
(
)
(
)
(
)
10.2. As componentes do estado plano de deformação no ponto da aba da bequilha são ∊x = - 400(10-6),
∊y = 860(10-6) e
= 375(10-6). Use as equações de transformação da deformação para determinar as
deformações equivalentes no plano sobre um elemento orientado a um ângulo de θ = 30º em sentido antihorário em relação à posição original. Trace um esboço do elemento deformado devido a essas
deformações dentro do plano x – y.
Figura 10.2
(
(
)
)
(
(
)
)
(
(
(
)
(
)
)
(
(
)
(
607
)
(
)
(
)
(
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
)
(
(
(
)
)
(
)
)
Transformação da Deformação
10.3. As componentes do estado plano de deformação no ponto sobre a aba do pino são ∊x = 200(10-6), ∊y
= 180(10-6) e
= - 300(10-6). Use as equações de transformação da deformação e determine as
deformações equivalentes no plano sobre um elemento orientado a um ângulo θ = 60º em sentido antihorário em relação à posição original. Trace um esboço do elemento distorcido devido a essas
deformações no plano x-y.
Figura 10.3
(
(
(
)
)
(
)
(
(
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
(
)
)
(
)
(
)
(
)=
)=
(
)
(
)
)
)
*10.4. Resolva o Problema 10.3 para um elemento orientado a um ângulo
em sentido horário.
Figura 10.4
(
(
)
)
(
(
)
(
)
)
(
(
)
)
(
)
(
608
(
)
)=
(
)
)
(
(
)
)
(
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
(
(
(
(
)
)
Transformação da Deformação
10.5. Devido à carga P, as componentes do estado plano de deformação no ponto do suporte são ∊x =
500(10-6), ∊y = 350(10-6) e
= - 430(10-6). Use as equações de transformação da deformação para
determinar as deformações equivalentes no plano sobre um elemento orientado a um ângulo de θ = 30º
em sentido horário em relação à posição original. Trace um esboço do elemento distorcido devido a essas
deformações no plano x-y.
Figura 10.5
(
(
)
(
)
(
)
)
)
(
)
(
(
)
(
(
609
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
(
(
(
)
)
)
(
)=
)
(
)=
)
(
)
(
(
)
)
Transformação da Deformação
10.6. As componentes do estado plano de deformação no ponto sobre uma chave são ∊x = 120(10-6) ∊y =
- 180(10-6),
= 150(10-6). Use as equações de transformação da deformação para determinar (a) as
deformações principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação
normal média. Em cada caso, especifique a orientação do elemento e mostre como as deformações
distorcem o elemento no plano x-y.
Figura 10.6
(a) As deformações principais no plano:
(
√.
/
.
)
(
)
(
(
)
-
;
/
.
(
)
= 0,5
)
(
)
(
,
√.
/
(
(
)
)
/ = - 30(10-6)
-6
167,705(10 )
;
(
)
)
(
)
(
)=
(
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média:
√.
/
.
,
√.
/
-
/
.
(
/
)
-6
= - 30(10 )
(
(
)
(
)
)
(
=-2
)
;
,
-
(
610
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
)
(
)
)
Transformação da Deformação
10.7. As componentes do estado plano de deformação no ponto sobre o dente da engrenagem são ∊x =
850(10-6) ∊y = 480(10-6) e
= 650(10-6). Use as equações de transformação da deformação para
determinar (a) as deformações principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano
e a deformação normal média. Em cada caso, especifique a orientação do elemento e mostre como as
deformações distorcem o elemento no plano x-y.
Figura 10.7
(a) As deformações principais no plano:
(
√.
/
)
.
(
)
(
√.
/
(
(
)
)
/
(
;
= 1,757
(
)
(
.
)
/ = 665(10-6)
-6
373,96(10 )
)
;
)
(
)
(
)=
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média:
√.
/
.
√.
/
/
.
(
/
)
-6
= 665(10 )
(
)
=-2
(
)
(
;
)
(
(
611
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
(
)
(
)
Transformação da Deformação
10.8. As componentes do estado plano de deformação no ponto sobre o dente da engrenagem são ∊x =
520(10-6) ∊y = - 760(10-6) e
= - 750(10-6). Use as equações de transformação da deformação para
determinar (a) as deformações principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano
e a deformação normal média. Em cada caso, especifique a orientação do elemento e mostre como as
deformações distorcem o elemento no plano x-y.
Figura 10.8
(a) As deformações principais no plano:
(
√.
/
.
)
(
)
,
(
-
)
(
)
(
,
√.
/
(
(
)
-
/
.
/ = - 120(10-6)
(
;
)
-6
741,77(10 )
)
= - 0,586
;
,
)
-
(
)
(
)=
(
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média:
√.
/
.
,
√.
/
-
/
.
(
/
)
-6
= - 120(10 )
(
,
)
(
)
-
= 1,7067
(
;
,
)
-
(
612
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
)
(
)
)
Transformação da Deformação
10.9. As componentes do estado plano de deformação no ponto sobre a chave de porca são ∊x = 260(106) ∊ = 320(10-6) e
= 180(10-6). Use as equações de transformação da deformação para determinar (a)
y
as deformações principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação
normal média. Em cada caso, especifique a orientação do elemento e mostre como as deformações
distorcem o elemento no plano x-y.
Figura 10.9
(a) As deformações principais no plano:
√.
/
(
)
.
/
(
)
(
√.
(
(
)
)
/
(
;
=-3
(
)
(
.
)
/ = 290(10-6)
-6
94,87(10 )
)
;
)
(
)
(
)=
(
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média:
√.
/
.
/
√.
/
.
(
/
)
-6
= 290(10 )
(
)
= 0,3333
(
)
(
;
)
(
(
613
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
(
)
)
Transformação da Deformação
10.10. As componentes do estado plano de deformação no braço são ∊x = 250(10-6) ∊y = - 450(10-6) e
= - 825(10-6). Use as equações de transformação da deformação para determinar (a) as deformações
principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média.
Em cada caso, especifique a orientação do elemento e mostre como as deformações distorcem o
elemento no plano x-y.
Figura 10.10
(a) As deformações principais no plano:
(
√.
/
.
)
/
(
(
)
,
(
)
-
(
)
(
)
√.
,
(
-
/
.
/ = - 100(10-6)
(
;
)
-6
540,977(10 )
)
= - 1,1786
;
,
)
-
(
)
(
)=
(
(
)
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média:
√.
/
.
/
,
√.
-
/
.
/
-6
= - 100(10 )
(
,
)
(
)
-
= 0,8485
(
;
,
)
-
(
614
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
)
(
)
)
Transformação da Deformação
10.11. As componentes do estado plano de deformação no ponto sobre a pá do ventilador são ∊x =
250(10-6) ∊y = - 450(10-6) e
= - 825(10-6). Use as equações de transformação da deformação para
determinar (a) as deformações principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano
e a deformação normal média. Em cada caso, especifique a orientação do elemento e mostre como as
deformações distorcem o elemento no plano x-y.
Figura 10.11
(a) As deformações principais no plano:
(
√.
/
.
)
/
(
(
)
,
(
)
-
(
)
(
)
√.
,
(
-
/
.
/ = - 100(10-6)
(
;
)
-6
540,977(10 )
)
= - 1,1786
;
,
)
-
(
)
(
)=
(
(
)
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média:
√.
/
.
/
,
√.
-
/
.
/
-6
= - 100(10 )
(
,
)
(
)
-
= 0,8485
(
;
,
)
-
(
615
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
)
(
)
)
Transformação da Deformação
*10.12. Um extensômetro está montado no eixo de aço A-36 de 25 mm de diâmetro como mostra a figura.
Quando o eixo está girando a uma velocidade angular
e usando um anel corrediço, a
(
). Determine a potência de saída do motor. Considere que o eixo
leitura no extensômetro é
está sujeito somente a um torque.
Figura 10.12
= 184,307 rad/s
(
)
(
)
(
(
(
616
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
)
)0 (
) 1
= 425,2195 N.m
) = 800(10-6)
Transformação da Deformação
10.13. As componentes do estado plano de deformação no ponto sobre o suporte são ∊x = 350(10-6) ∊y =
400(10-6) e
= - 675(10-6). Use as equações de transformação da deformação para determinar (a) as
deformações principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação
normal média. Em cada caso, especifique a orientação do elemento e mostre como as deformações
distorcem o elemento no plano x-y.
Figura 10.13
(a) As deformações principais no plano:
(
√.
/
)
.
(
)
(
√.
/
(
(
)
)
/
)
(
/ = 375(10-6)
(
;
= - 13,5
(
.
)
-6
338,424(10 )
)
;
)
(
)
(
)=
(
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média:
√.
/
.
√.
/
/
.
(
/
)
-6
= 375(10 )
(
)
= - 0,07407
(
)
(
;
)
(
(
617
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
(
)
)
Transformação da Deformação
10.15. Resolva o Problema 10.2 usando o círculo de Mohr.
Figura 10.15
(
)
(
/(
.
√.
.
,
(
)-(
/
.
/ = 16,574°
)
(
/
)
(
;
)
618
Resolução: Steven Róger Duarte
)
.
-6
/ = 675,31(10 )
;
(
)
(
) = 230(10-6) (centro do círculo)
√.
/
)
,
(
(
)-(
)
)
(
)
Transformação da Deformação
*10.16. Resolva o Problema 10.4 usando o círculo de Mohr.
Figura 10.16
(
)
(
/(
.
√.
.
,
/
.
/ = 86,186°
(
)-(
)
/
)
) = 190(10-6) (centro do círculo)
√.
/
)
)
.
-6
/ = 150,33(10 )
(
(
,
;
)
619
Resolução: Steven Róger Duarte
(
;
(
(
)
(
)-(
)
)
(
)
Transformação da Deformação
10.17. Resolva o Problema 10.3 usando o círculo de Mohr.
Figura 10.17
(
)
(
/(
.
√.
.
,
/
.
/ = 86,186°
(
)-(
)
(
)
/
√.
(
)
)
) = 190(10-6) (centro do círculo)
/
.
-6
/ = 150,33(10 )
;
)
(
(
,
;
)
620
Resolução: Steven Róger Duarte
(
(
)-(
)
)
(
)
Transformação da Deformação
10.18. Resolva o Problema 10.5 usando o círculo de Mohr.
Figura 10.18
(
)
(
/(
.
√.
/
.
,
(
)-(
.
/ = 70,77°
)
)
/
)
(
;
)
621
Resolução: Steven Róger Duarte
)
.
-6
/ = 227,7(10 )
;
(
(
(
) = 425(10-6) (centro do círculo)
√.
/
)
,
(
(
)-(
)
)
(
)
Transformação da Deformação
10.19. Resolva o Problema 10.6 usando o círculo de Mohr.
Figura 10.19
(a) As deformações principais no plano:
(
)
(
/(
.
√.
(
)(
(
)
/
)
.
(
)
(
)
) = - 30(10-6) (centro do círculo)
,
√.
/
)
-
/
.
)(
(
;
= 0,5
-6
/ = 167,7(10 )
)
(
)
;
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média:
(
)
(
/(
.
(
)
=2
(
)
622
Resolução: Steven Róger Duarte
)
) = - 30(10-6)
;
(
)
Transformação da Deformação
*10.20. Resolva o Problema 10.8 usando o círculo de Mohr.
Figura 10.20
(a) As deformações principais no plano:
(
)
(
/(
.
√.
/
.
(
(
)
)
(
)
) = - 120(10-6) (centro do círculo)
,
√.
/
)
-
/
-6
.
/ = 741,77(10 )
(
;
= 0,5859
)
;
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média:
(
)
(
/(
.
(
)
=2
(
) = - 120(10-6)
)
623
Resolução: Steven Róger Duarte
)
;
(
)
Transformação da Deformação
10.21. Resolva o Problema 10.7 usando o círculo de Mohr.
Figura 10.21
(a) As deformações principais no plano:
(
)
(
/(
.
√.
(
/
)(
(
)
)
.
)
(
)
)
) = 665(10-6) (centro do círculo)
√.
/
(
/
.
-6
/ = 373,96(10 )
(
;
)(
)
(
1,7568
(
)
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média:
(
)
(
/(
.
(
)
624
Resolução: Steven Róger Duarte
) = 665(10-6)
(
= 0,5692
)
)
)
Transformação da Deformação
10.22. Resolva o Problema 10.9 usando o círculo de Mohr.
Figura 10.22
(a) As deformações principais no plano:
(
)
(
/(
.
√.
(
/
)(
)
(
)
.
)
(
)
)
) = 290(10-6) (centro do círculo)
√.
/
(
/
.
-6
/ = 94,868(10 )
(
;
)(
)
(
=3
(
)
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média:
(
)
(
/(
.
(
)
625
Resolução: Steven Róger Duarte
) = 290(10-6)
(
= 0,333
)
)
)
Transformação da Deformação
10.23. As componentes da deformação no ponto A sobre o suporte são ∊x = 300(10-6), ∊y = 550(10-6),
= - 650(10-6), ∊z = 0. Determine (a) as deformações principais em A, (b) a deformação por cisalhamento
máxima no plano x-y e (c) a deformação por cisalhamento máxima absoluta.
Figura 10.23
(a) As deformações principais em A:
(
)
(
/(
.
√.
(
)(
/
)
.
/
√.
(
)
)
(
)
) = 425(10-6) (centro do círculo)
/
;
.
-6
/ = 348,21(10 )
(
)(
)
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano x-y:
(
)
(
(c) A deformação por cisalhamento máxima absoluta:
(
626
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
(
)
Transformação da Deformação
(
)
(
)
*10.24. As componentes da deformação em um ponto são
(
)
. Determine (a) as deformações principais, (b) a deformação por cisalhamento máxima
no plano x-y e (c) a deformação por cisalhamento máxima absoluta.
(a) As deformações principais:
(
)
(
/(
.
√.
(
)(
/
.
)
)
)
(
)
) = 85(10-6) (centro do círculo)
√.
/
(
(
)
/
.
-6
/ = 686,53(10 )
(
;
;
)(
)
(
;
(
)
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano x-y:
(
)
(
)
(c) A deformação por cisalhamento máxima absoluta:
,
(
627
Resolução: Steven Róger Duarte
)-(
)
(
)
)
Transformação da Deformação
10.25. As componentes da deformação em um ponto sobre a parede de um vaso de pressão são ∊x =
350(10-6) ∊y = - 460(10-6),
= - 560(10-6) ∊z = 0. Determine (a) as deformações principais no ponto, (b)
a deformação por cisalhamento máxima no plano x-y e (c) a deformação por cisalhamento máxima
absoluta.
(a) As deformações principais:
(
)
(
(
)(
/
.
(
(
)
,
)
)
) = - 55(10-6) (centro do círculo)
√.
/
)
(
/(
.
√.
)
-
/
.
-6
/ = 492,37(10 )
(
;
;
)(
)
(
;
(
)
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano x-y:
(
)
(
)
(c) A deformação por cisalhamento máxima absoluta:
,
(
628
Resolução: Steven Róger Duarte
)-(
)
(
)
)
Transformação da Deformação
10.26. As componentes da deformação no ponto A sobre a aba da cantoneira são ∊x = - 140(10-6) ∊y =
180(10-6),
= - 125(10-6) ∊z = 0. Determine (a) as deformações principais em A, (b) a deformação por
cisalhamento máxima no plano x-y e (c) a deformação por cisalhamento máxima absoluta.
Figura 10.26
(a) As deformações principais:
(
)
(
/(
.
√.
(
)(
/
)
)
.
(
)
)
) = 20(10-6) (centro do círculo)
√.
/
(
/
;
.
-6
/ = 171,77(10 )
(
)(
)
(
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano x-y:
(
)
(
(c) A deformação por cisalhamento máxima absoluta:
(
629
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
)
Transformação da Deformação
10.27. A barra de aço está sujeita à carga de tração de 2,5 kN. Se tiver 12 mm de espessura, determine a
deformação por cisalhamento máxima absoluta. E = 200 GPa, = 0,3.
Figura 10.27
= 4,167 MPa
(
;
(
(
/(
.
√.
/
.
(
,
(
) = 7,292(10-6) (centro do círculo)
,
-
-6
/ = 13,54(10 )
)
(
(
630
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
√.
/
)-(
)
)
)
(
)
)
Transformação da Deformação
*10.28. A roseta de deformação a 45° está montada sobre a superfície de uma chapa de alumínio. As
seguintes leituras foram obtidas em cada extensômetro: ∊a = 475(10-6) ∊b = 250(10-6) e = - 360(10-6).
Determine as deformações principais no plano.
Figura 10.28
(
)
(
( )
(
)
( )
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
)
(
( )
( )
(
)
(
(
)
(
/(
.
√.
/
)(
)
(
.
/
(
,
;
631
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
) , -
)
(
)
(
( )
)
(
(
)
) , -
) , -
)
(
)
) = 57,5(10-6) (centro do círculo)
√.
)
(
( )
Substituindo [1] e [3] em [2], obtemos:
(
( )
)
( )
)
)
( )
)
(
( )
(
(
( )
( )
(
)
-
/
.
(
-6
/ = 459,74(10 )
)(
)
(
)
Transformação da Deformação
10.29. A roseta de deformação a 60º está montada sobre a superfície do suporte. As seguintes leituras
foram obtidas em cada extensômetro: ∊a = -780(10-6) ∊b = 400(10-6) ∊c = 500(10-6). Determine (a) as
deformações principais e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal
média associada. Em cada caso, mostre o elemento distorcido devido a essas deformações.
Figura 10.29
(a) As deformações principais:
(
)
(
( )
(
)
( )
(
)
(
)
(
)
(
)
)
(
[
)
√ ][
√
(
]
(
)
(
(
(
)
)(
= 0,07041
/
)
)
/(
(
(
)
(
)
)
.
/
√.
(
)
(
√
( )
(
) , -
) , -
( )
)
(
√
]
(
(
*
) , -
)
) +
)
(
) = 40(10-6) (centro do círculo)
/
;
(
632
Resolução: Steven Róger Duarte
( )
)
)+ ,resolvendo a matriz, obtemos: [
)
.
√.
)
(
)
( )
( )
)
(
(
(
*
( )
( )
( )
(
(
( )
( )
(
)
-6
.
/ = 822,03(10 )
(
)(
)
;
)
(
)
(
)
Transformação da Deformação
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média associada:
(
)
/(
.
(
)
) = 40(10-6)
(
)
10.30. A roseta de deformação a 45º está montada próxima ao dente da ferramenta. As seguintes leituras
foram obtidas em cada extensômetro: ∊a = 800(10-6) ∊b = 520(10-6) ∊c = -450(10-6). Determine (a) as
deformações principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação
normal média associada. Em cada caso, mostre o elemento distorcido devido a essas deformações.
Figura 10.30
(a) As deformações principais:
(
)
(
( )
(
)
(
)
(
)
(
(
)
(
( )
( )
)
(
633
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
(
( )
)
(
)
)
(
(
)
) , -
(
)
(
)
(
)
(
( )
(
)
(
[
)
][
]
*
(
(
)
)(
/
)
(
( )
(
( )
)
(
(
(
(
)
) + ,resolvendo a matriz, obtemos: [
)
.
(
)
/
(
]
(
(
(
*
)
)+
)
/ = 713,9(10 )
(
)
)(
)
(
)
(
;
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média associada:
(
/(
.
)
) = 175(10-6)
(
634
Resolução: Steven Róger Duarte
) , -
-6
.
;
(
= 1,8116
)
) = 175(10-6) (centro do círculo)
√.
/
) , -
( )
)
/(
(
Transformação da Deformação
)
(
.
√.
)
)
)
Transformação da Deformação
10.31. A roseta de deformação a 60º está montada sobre uma viga. As seguintes leituras foram obtidas
em cada extensômetro: ∊a = 150(10-6) ∊b = - 330(10-6) ∊c = 400(10-6). Determine (a) as deformações
principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média.
Em cada caso, mostre o elemento distorcido devido a essas deformações.
Figura 10.31
(a) As deformações principais:
(
)
(
( )
(
)
(
)
(
( )
)
( )
(
)
(
(
)
)
(
(
)
)
)
)
(
)
(
[
][
)
(
]
(
(
(
*
( )
)
(
(
)
/
)(
= 0,8484
.
/(
)
/
(
(
√.
/
)
)
)
)
(
)
) , ( )
)
(
) , (
]
*
(
)
)
+
(
)
) = 73,33(10-6) (centro do círculo)
;
(
-6
.
/ = 428,38(10 )
(
)(
)
635
Resolução: Steven Róger Duarte
( )
)
(
)
)+ ,resolvendo a matriz, obtemos: [
)
.
√.
(
(
(
(
( )
)
) , -
(
(
( )
(
(
)
;
)
(
)
(
)
Transformação da Deformação
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média associada:
(
/(
.
)
(
)
) = 73,3(10-6)
(
)
*10.32. A roseta de deformação a 45° está montada sobre um eixo de aço. As seguintes leituras foram
obtidas em cada extensômetro: ∊a = 800(10-6) ∊b = 520(10-6) ∊c = - 450(10-6). Determine (a) as
deformações principais no plano e suas orientações.
Figura 10.32
636
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Deformação
(a) As deformações principais:
(
)
(
( )
(
)
(
)
(
( )
)
( )
(
)
(
(
)
( )
)
(
( )
(
)
)
(
)
][
]
(
(
(
*
(
(
(
)(
)
(
(
)
= 1,8116
.
/
(
,
)
) , -
( )
(
)
(
)
) , -
]
(
(
(
*
(
-
/
.
(
;
(
)
637
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
)+
)
)
) = 175(10-6) (centro do círculo)
√.
)
)
)
)
/(
.
/
(
)
) + ,resolvendo a matriz, obtemos: [
)
)
√.
)
( )
(
[
(
( )
( )
(
)
) , -
( )
( )
( )
(
(
)
;
-6
/ = 713,9(10 )
)(
)
(
(
)
)
Transformação da Deformação
10.2 - PROBLEMA
10.34. Mostre que, para o caso do estado plano de tensão, a lei de Hooke pode ser expressa como
ζx = (
(
∊y), ζy = (
(∊x +
)
)
(
(∊y +
)
(
∊y)
)
)
(
(
)
(
)
)
(
(
)
)
10.35. Use a lei de Hooke, Equação 10.18, para desenvolver as equações de transformação da
deformação, equações 10.5 e 10.6, a partir das equações de transformação de tensão, 9.1 e 9.2.
(
)
(
)
(
;
(
;
)(
)
(
)(
(
)(
)
(
(
)
(
(
)
)
(
(
638
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
(
)
(
)(
)
(
)
(
(
)
;
)
)
(
)
)
)
(
(
)
(
(
)
;
;
(
(
(
;
(
(
)
)
)
)
)
)
)
Transformação da Deformação
*10.36. Uma barra de liga de cobre é carregada em um equipamento de ensaio de tração e constata-se
(
)
que
Determine o módulo de elasticidade,
, e a dilatação,
, do cobre.
.
[
(
(
)]
(
)
)
(
)
,
,
(
)
(
(
)- = 2,820 x 10-4
)-
10.37. As tensões principais no plano e as deformações associadas em um plano em ponto são ζ1 = 250
MPa, ζ2 = 112 MPa, ∊1 = 1,02(10-3), ∊2 = 1,080(10-3). Determine o módulo de elasticidade e o coeficiente
de Poisson.
(
(
)
(
)
(
)
(
)
)
(
[1]
)
[2]
Resolvendo as equações [1] e [2], obtemos:
10.38. Determine o módulo de compressibilidade para borracha dura se Eb = 5 GPa e
(
)
(
)
.
= 11,90 GPa
10.39. As deformações principais em um ponto sobre a fuselagem de alumínio de um avião a jato são ∊1
= 780(10-6) e ∊2 = 400(10-6). Determine as tensões principais associadas no ponto no mesmo plano. Eal =
70 GPa e
. Dica: Veja o Problema 10.34.
(
(
)
)
(
)
(
(
)
Resolvendo as equações [1] e [2], obtemos:
639
Resolução: Steven Róger Duarte
[1]
)
(
[2]
)
e
Transformação da Deformação
*10.40. A haste é feita de alumínio 2014-T6. Se for submetida à carga de tração de 700 N e tiver diâmetro
de 20 mm, determine a deformação por cisalhamento máxima absoluta na haste em um ponto sobre sua
superfície.
Figura 10.40
= 2,2282 MPa
,
)- = 30,48(10-6)
(
[
(
)]
[
(
)]
,
(
)- = - 10,67(10-6)
[
(
)]
,
(
)- = - 10,67(10-6)
(
)
(
;
(
)
,
(
)
)-
(
)
10.41. A haste é feita de alumínio 2014-T6. Se for submetida à carga de tração de 700 N e tiver diâmetro
de 20 mm, determine as deformações principais em um ponto sobre a superfície da haste.
Figura 10.41
= 2,2282 MPa
,
)- = 30,5(10-6)
(
[
(
)]
[
(
)]
,
(
)- = - 10,7(10-6)
[
(
)]
,
(
)- = - 10,7(10-6)
(
)
(
;
640
Resolução: Steven Róger Duarte
)
Transformação da Deformação
10.42. Uma haste tem raio de 10 mm. Se for submetida a uma carga de 15 N tal que a deformação axial
na haste seja ∊x = 2,75(10-6), determine o módulo de elasticidade E e a mudança em seu diâmetro.
.
= 47,75 kPa
[
(
(
)]
,
)
(
)
(
)-
E = 17,4 GPa
[
(
,
)]
(
)- = - 6,3255(10-7)
(
)
(
)
10.43. As deformações principais em um ponto sobre a superfície de alumínio são ∊1 = 630(10-6) e ∊2 =
350(10-6). Se for um caso de estado plano de tensão, determine as tensões principais associadas no ponto
no mesmo plano. Eal = 70 GPa,
. Dica: Veja o Problema 10.34.
,
-
(
)
(
)
(
)
,
-
,
-
, -
,
-
(
)
, -
Resolvendo as equações [1] e [2], obtemos:
;
*10.44. Uma carga periférica uniforme de 100 kN/m e 70 kN/m é aplicada a um corpo de prva de
poliestireno. Se a forma original do corpo de prova for quadrada, de dimensões a = 50 mm, b = 50 mm e
espessura t = 6 mm, determine suas novas dimensões a’, b’ e t’ após a aplicação da carga. Ep = 4 GPa e
.
Figura 10.44
641
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Deformação
= 16,667 MPa
[
(
(
[
[
(
= 11,667 MPa
,
)]
)]
;
(
,
)- = 3,4376(10-3)
)- = 1,8750625(10-3)
(
,
)]
;
)- = - 1,771(10-3)
(
(
)
(
)
(
)
10.45. As tensões principais em um ponto são mostradas na figura. Se o material for grafite, para o qual
Eg = 5,6 GPa e
, determine as deformações principais.
Figura 10.45
[
(
)]
,
[
(
)]
,
[
(
(
(
,
)]
)- = - 0,01415
(
;
)- = - 0,0310625
;
642
Resolução: Steven Róger Duarte
)- = 0,0242875
Transformação da Deformação
10.46. O eixo tem raio de 15 mm e é feito de aço-ferramenta L2. Determine as deformações nas direções
x’ e y’, se for aplicado um torque T = 2 kN.m ao eixo.
Figura 10.46
(
(
( )
( )
)
)(
= 377,26 MPa
,
(
( )
( )
)
)- = 0,00503 rad
(
)
(
)
(
)
10.47. A seção transversal da viga retangular é submetida ao momento fletor M. Determine uma
expressão para o aumento no comprimento das retas AB e CD. O material tem módulo de elasticidade E e
coeficiente de Poisson .
Figura 10.47
;
∫
⁄
∫
⁄
;
( )
643
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Deformação
*10.48. O vaso de pressão esférico tem diâmetro de 2 m e espessura de 10 mm. Um extensômetro com
20 mm de comprimento é ligado ao vaso e constata-se um aumento no comprimento de 0,012 mm quando
o vaso é pressurizado. Determine a pressão que provoca essa deformação e calcule a tensão de
cisalhamento máxima no plano e a tensão por cisalhamento máxima absoluta em um ponto sobre a
superfície externa do vaso. O material é aço, para o qual
e
Figura 10.48
(
,
)
(
= 50p
-3
;
= 0,6(10 ) mm/mm
)-
(
,
)
(
)-
;
= 85,7 MPa
10.49. Uma haste tem raio de 10 mm. Se estiver sujeita a uma carga axial de 15 N tal que a deformação
axial na haste seja ∊x = 2,75(10-6), determine o módulo de elasticidade E e a mudança em seu diâmetro.
= 0,23.
= 47,75 kPa
[
(
(
)]
)
,
(
)
(
)-
E = 17,4 GPa
[
(
,
)]
(
)
(
644
Resolução: Steven Róger Duarte
)- = - 6,3255(10-7)
(
)
Transformação da Deformação
10.50. Um extensômetro colocado no plano vertical sobre a superfície externa a um ângulo de 60° em
relação ao eixo do tubo dá uma leitura ∊A = - 250(10-6) no ponto A. Determine a força vertical P, se o tubo
tiver diâmetro externo de 25 mm e diâmetro interno de 15 mm. O tubo é feito de bronze C86100.
Figura 10.50
;
;
(
(
)
)
(
) = 1,0208333 x 10-6 m3
( )(
)(
(
)
(
)
(
)
(
)
(
(
(
)
)(
)
(
)
= - 50.056,098P
) = (- 1,317 x 10-6)P
)
(
P = 438,4 N = 0,438 kN
645
Resolução: Steven Róger Duarte
= 0 MPa
)
(
)
(
)
(
)
Transformação da Deformação
10.51. Um extensõmetro colocado no plano vertical sobre a superfície externa a um ângulo de 60° em
relação ao eixo do tubo dá uma leitura ∊A = - 250(10-6) no ponto A. Determine as deformações principais
no tubo no ponto A. O tubo tem diâmetro externo de 25 mm e diâmetro interno de 15 mm e é feito de
bronze C86100.
Figura 10.51
(
)
(
)
(
)
(
)
(
(
)
(
)
)
= 0 MPa (centro do círculo)
√.
/
.
√.
/
/
.
/ = 2,88675 x 10-4
;
(
)
;
;
646
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
(
)
Transformação da Deformação
*10.52. Um material está sujeito às tensões principais
Determine a orientação
de um
extensômetro colocado em um ponto, de modo que sua leitura da deformação normal responda apenas a
, e não a . As constantes do material são E e .
Figura 10.52
10.53. As tensões principais em um ponto são mostradas na figura. Se o material for alumínio, para o qual
Eal = 70 GPa e
, determine as deformações principais.
Figura 10.53
,
)- = 2,353(10-3)
(
[
(
)]
[
(
)]
,
(
)- = - 9,720(10-4)
[
(
)]
,
(
)- = - 2,435(10-3)
647
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Deformação
10.54. Um vaso de pressão cilíndrico de parede fina tem raio interno r, espessura t e comprimento L. Se
for submetido a uma pressão interna p, mostre que o aumento em seu raio interno é dr = r∊1 = pr²(1 1/2 )/Rt e o aumento em seu comprimento é ΔL = pLr(1/2 - )/Et. Com esses resultados, mostre que a
mudança no volume interno torna-se dV = πr²(1 + ∊1)²(1 + ∊2)L – πr²L. Visto que ∊1 e ∊2 são quantidades
pequenas, mostre também que a mudança no volume por unidade de volume, denominada deformação
volumétrica, pode ser expressa como dV/V = pr(2,5 – 2 )/Et.
;
;
,
(
)-
0
1
.
/
.
/
,
(
)-
0
1
.
/
.
/
(
) (
)
(
(
) (
)
(
)(
) (
)
)
.
/
.
(
/
)
10.55. As extremidades do vaso de pressão cilíndrico são fechadas com tampas semiesféricas para
reduzir a tensão de flexão que ocorreria se as tampas fossem planas. As tensões de flexão nas linhas de
junção entre as tampas e o corpo podem ser eliminadas com a escolha adequada das espessuras t h e tc
das tampas e do cilindro, respectivamente. Isso requer que a expansão radial seja a mesma para o cilindro
e para as semiesferas. Mostre que essas relação é tc/th = (2 - )/(1 - ). Considere que o vaso é feito do
mesmo material e que ambos, cilindro e semiesferas, têm o mesmo raio interno. Se a espessura do
cilindro for 12 mm, qual será a espessura exigida para as semiesferas? Considere
.
Figura 10.55
No vaso cilíndrico, temos:
;
,
(
)-
0
;
1
.
/
.
No vaso semiesférico temos:
,
(
)-
0
;
(
1
)
Para que a expansão radial seja a mesma, tem-se que:
Simplificando a equação, obtemos a seguinte relação:
(
.
, sendo assim:
648
Resolução: Steven Róger Duarte
/
/
(
)
)
th = 4,94 mm
Transformação da Deformação
*10.56. O tubo de aço A-36 está sujeito à carga axial de 60 kN. Determine a mudança no volume do
material após a aplicação da carga.
Figura 10.56
;
(
)
.
/
.
. /
. /
/(
)(
;
) = 54 x 10-9 m3 = 54 mm³
10.57. A cavidade de um corpo rígido liso está cheia com alumínio 6061- T6 líquido. Quando frio, o líquido
fica a 0,3 mm da parte superior da cavidade. Se essa parte superior for coberta e a temperatura aumentar
110°C, determine as componentes da tensão ζx, ζy e ζz no alumínio. Dica: Use a Equação 10.8 com um
termo adicional αΔT para a deformação (Equação 4.4).
Figura 10.57
[
(
)]
[
]
(
)(
)
]
(
)(
)
, -
(
[
)]
[
, -
[
(
)]
[
]
, -
Resolvendo [1], [2] e [3], obtemos:
;
649
Resolução: Steven Róger Duarte
;
(
)(
)
Transformação da Deformação
10.58. A cavidade de um corpo rígido está cheia com alumínio 6061-T6 líquido. Quando frio, o líquido fica
0,3 mm da parte superior da cavidade. Se essa parte superior não for coberta e a temperatura aumentar
110°C, determine as componentes da deformação ∊x, ∊y e ∊z no alumínio. Dica: Use as Equações 10.18
com um termo adicional αΔT para a deformação (Equação 4.4).
Figura 10.58
(
;
[
(
)
)]
]
(
)(
)
]
(
)(
)
[
, -
[
(
)]
[
, -
Solucionando as equações [1] e [2], obtemos:
Sendo assim, a deformação
[
(
)]
,
(
650
Resolução: Steven Róger Duarte
;
será:
)-
(
)(
)
Transformação da Deformação
10.59. O vaso de pressão cilíndrico de parede fina com raio interno r e espessura t é submetido a uma
pressão interna p. Se as constantes do material forem E e v, determine as deformações nas direções
circunferencial e longitudinal. Com esses resultados, calcule o aumento no diâmetro e no comprimento de
um vaso de pressão de aço cheio de ar e sob pressão manométrica de 15 MPa. O vaso tem 3 m de
comprimento, raio interno de 0,5 m e espessura da parede de 10 mm. Eaço = 200 GPa,
.
Figura 10.59
;
,
(
)-
;
0
,
(
(
(
))
)(
)(
(
(
(
1
)(
)(
)
)
)
)
.
0
(
1
/
)
)( ) = 3,19 x 10-3 m = 3,19 mm
(
)( ) = 2,25 x 10-3 m = 2,25 mm
(
*10.60. Estime o aumento no volume do tanque do Problema 10.59. Dica: Use os resultados do Problema
10.54 como confirmação.
Figura 10.60
(
) (
)
(
(
)
(
(
)
)(
)
;
)(
(
;
)
(
)
(
(
)
= 0,00159375 m
)(
651
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)( )
)(
)(
)
)
(
)(
)( ) = 0,0168 m³
Transformação da Deformação
10.61. Um material macio está confinado no interior de um cilindro rígido que repousa sobre um suporte
rígido. Considerando que ∊x = 0 e ∊y = 0, determine qual será o fator de aumento do módulo de
elasticidade quando é aplicada uma carga, se
para o material.
Figura 10.61
;
[
(
;
)]
(
(
[
(
)]
[
(
)]
, -
)
)]
(
[
, -
)
Resolvendo as equações [1] e [2], obtemos:
[
(
,
)]
, sendo assim:
-, substituindo
, obtemos:
(
0
(
)(
1
)
(
652
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
)(
)(
)
)
= 1,35
0
1
Transformação da Deformação
10.62. Um vaso de pressão esférico de parede fina com raio interno r e espessura t é submetido a uma
pressão interna p. Mostre que o aumento de volume no interior do vaso é ΔV = (2pπr 4/Et)(1 - ). Use uma
análise de pequenas deformações.
;
(
(
)
)
.
(
(
)
/
.
)
/
(
;
(
653
Resolução: Steven Róger Duarte
;
)
)
Transformação da Deformação
10.3 - PROBLEMAS
10.63. Um material está sujeito ao estado plano de tensão. Expresse a teoria da falha de energia de
distorção em termos de σx, σy e xy.
[1]
√.
/
;
√.
;
/
;
;
Substituindo
(
)
;
na equação [1], obtemos:
(
)
, substituindo os valores de a e b, tem-se que:
, simplificando a equação, obtemos:
*10.64. Um material está sujeito ao estado plano de tensão. Expresse a teoria da falha da tensão de
cisalhamento máxima em termos de
. Considere que as tensões principais têm sinais algébricos
diferentes.
√.
;
√.
.
/
/
/
(
)
10.65. As componentes do estado plano de tensão em um ponto crítico de uma carcaça de aço estrutural
A-36 são mostradas na figura. Determine se ocorreu falha (escoamento) com base na teoria de
cisalhamento máxima.
Figura 10.65
√.
√.
/
/
(
) = 25 MPa ± 128,065 MPa
;
O material escoa de acordo com a teoria da tensão de cisalhamento máxima.
654
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Deformação
10.66. As componentes do estado plano de tensão em um ponto crítico de uma carcaça de aço estrutural
A-36 são mostradas na figura. Determine se ocorreu falha (escoamento) com base na teoria da energia de
distorção máxima.
Figura 10.66
√.
√.
/
(
/
) = 25 MPa ± 128,065 MPa
;
(
)
(
)(
)
(
)
O material não escoa de acordo com a energia de distorção máxima.
10.67. A tensão de escoamento para uma liga de magnésio e zircônio é σe = 107 MPa. Se uma peça de
máquina for fabricada com esse material e um ponto crítico no material for submetido às tensões principais
no plano σ1 e σ2 = - 0,5σ1, determine o valor de σ1 que provocará escoamento de acordo com a teoria da
tensão de cisalhamento máxima.
(
)
Resolvendo a equação, obtemos:
*10.68. Resolva o Problema 10.67 usando a teoria de energia de distorção máxima.
(
Resolvendo a equação, obtemos:
655
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
)
Transformação da Deformação
10.69. Se um eixo for feito de um material para o qual σe = 350 MPa, determine a tensão de cisalhamento
por torção máxima exigida para provocar escoamento pela teoria da energia de distorção máxima.
(
)
(
)
Resolvendo a equação, obtemos:
10.70. Resolva o Problema 10.69 usando a teoria da tensão de cisalhamento máxima. As duas tensões
principais têm sinais opostos.
(
)
Resolvendo a equação, obtemos:
10.71. A tensão de escoamento para um material plástico é σe = 110 MPa. Se esse material estiver sujeito
ao estado plano de tensão e ocorrer uma falha elástica quando uma tensão principal for 120 MPa, qual
será o menor valor da outra tensão principal? Use a teoria da energia de distorção máxima.
(
)
, resolvendo a equação do segundo grau, obtemos como menor valor da outra tensão:
*10.72. Resolva o Problema 10.71 usando a teoria da tensão de cisalhamento máxima. Ambas as tensões
principais têm o mesmo sinal.
O material irá falhar por qualquer
656
Resolução: Steven Róger Duarte
, desde:
Transformação da Deformação
10.73. A chapa é feita de bronze Tobin, que escoa a σe = 175 MPa. Pela teoria de falha da tensão de
cisalhamento máxima, determine a tensão de tração máxima σx que pode ser aplicada à chapa, se
também for aplicada uma tensão de tração σy = 0,75σx.
Figura 10.73
√.
√.
/
/ = 0,875
± 0,125
;
10.74. A chapa é feita de bronze Tobin, que escoa a σe = 175 MPa. Pela teoria da energia de distorção
máxima, determine a tensao de tração σx que pode ser aplicada à chapa, se também for aplicada uma
tensão de tração σy = 0,75σx.
Figura 10.74
√.
√.
/
/ = 0,875
;
(
)
Resolvendo a equação do segundo grau, obtemos:
657
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
± 0,125
Transformação da Deformação
10.75. Uma liga de alumínio 6061- T6 deve ser usada para fabricar um eixo de acionamento maciço que
transmite 33 kW a 2.400 rev/min. Usando um fator de segurança de 2 para o escoamento, determine o
menor diâmetro do eixo que pode ser selecionado com base na teoria da tensão de cisalhamento máxima.
= 251,3274 rad/s
√.
;
= 131,303 N.m
√.
/
/
.
/ =±
;
.
/
, resolvendo a equação, obtemos: c = 0,010945 m = 10,945 mm
d = 2c = 2 x 10,945 = 21,89 mm
*10.76. Resolva o Problema 10.75 usando a teoria da energia de distorção máxima.
= 251,3274 rad/s
√.
;
= 131,303 N.m
√.
/
/
.
/ =±
/
.
/
;
.
. /
/
.
/.
.
/
Resolvendo a equação, obtemos: 0,0104328 m = 10,4328 mm, logo: d = 2c = 2 x 10,4328 = 20,87 mm
10.77. Uma liga de alumínio deve ser usada para fabricar um eixo de acionamento que transmite 20 kW a
1.500 rev/min. Usando um fator de segurança de 2.5 para escoamento, determine o menor diâmetro do
eixo que pode ser selecionado com base na teoria da energia de distorção máxima. σe = 25 MPa.
= 157,0796 rad/s
√.
;
= 127,324 N.m
√.
/
/
.
/ =±
;
. /
.
/
.
/.
/
.
/
.
/
Resolvendo a equação, obtemos: 0,024124 m = 24,124 mm, logo: d = 2c = 2 x 24,124 = 48,25 mm
658
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Deformação
10.78. Uma barra com área de seção transversal quadrada é feita de um material cuja tensão de
escoamento é σe = 840 MPa. Se a barra for submetida a um momento fletor de 10 kN.m, determine o
tamanho exigido para a barra de acordo com a teoria da energia de distorção máxima. Use um fator de
segurança de 1,5 para o escoamento.
(
√.
)
)(
√.
/
/
±
=
;
. /
.
/
.
/ , resolvendo a equação, obtemos: a = 0,0475 m = 47,50 mm
10.79. Resolva o Problema 10.78 usando a teoria da tensão de cisalhamento máxima.
(
√.
)
)(
√.
/
/
±
=
;
, resolvendo a equação, obtemos: a = 0,0475 m = 47,50 mm
*10.80. As tensões principais de deformação no plano que agem sobre um elemento diferencial são
mostradas na figura. Se o material for aço-máquina com tensão de escoamento
, determine o
fator de segurança para escoamento usando a teoria da energia de distorção máxima.
Figura 10.80
;
(
)
(
)(
= 1,47
659
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
)
Transformação da Deformação
10.81. As tensões principais no plano que agem sobre um elemento diferencial são mostradas na figura.
Se o material for aço-máquina com tensão de escoamento σe = 700 MPa, determine o fator de segurança
para escoamento, se for considerada a teoria da tensão de cisalhamento máxima.
Figura 10.81
;
√.
;
,
√.
/
-
/
=
± 65 MPa
;
(
)
Resolvendo a equação, obtemos: FS = 5,38
10.82. O estado de tensão que age sobre um ponto crítico em um elemento de máquina é mostrado na
figura. Determine a menor tensão de escoamento para um aço que possa ser selecionado para a
fabricação da peça com base na teoria da tensão de cisalhamento máxima.
Figura 10.82
;
√.
;
√.
/
,
-
/
(
;
(
660
Resolução: Steven Róger Duarte
)
) =
± 68,942 MPa
Transformação da Deformação
10.83. A tensão de escoamento para uma liga de urânio é σe = 160 MPa. Se uma peça de máquina for
fabricada com esse material e um ponto crítico no material for submetido ao estado plano de tensão de
modo tal que as tensões principais sejam σ1 e σ2 = 0,25σ1, determine o valor de σ1 que causará
escoamento de acordo com a teoria da energia de distorção máxima.
(
)
(
)
*10.84. Resolva o Problema 10.83 usando a teoria da tensão de cisalhamento máxima.
;
| |
= 80 MPa
;
10.85. Uma liga de alumínio deve ser usada para fabricar um eixo de acionamento maciço que transmite
25 kW a 1.200 rev/min. Usando um fator de segurança de 2,5 para escoamento, determine o menor
diâmetro do eixo que pode ser selecionado com base na teoria da tensão de cisalhamento máxima. σ e =
70 MPa.
= 125,664 rad/s
;
= 198,944 N.m
. /
√.
√.
/
/
.
/ =±
;
.
/
, resolvendo a equação, obtemos:
d = 0,04167 m = 41,67 mm
661
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Deformação
10.86. O estado de tensão que age sobre um ponto crítico na estrutura de um banco de automóvel
durante uma colisão é mostrada na figura. Determine a menor tensão de escoamento para um aço que
possa ser selecionado para fabricar o elemento estrutural com base na teoria da tensão de cisalhamento
máxima.
Figura 10.86
;
√.
;
√.
/
/
(
) =
± 330,19 MPa
;
(
)
10.87. Resolva o Problema 10.86 usando a teoria de energia de distorção máxima.
Figura 10.87
;
√.
;
√.
/
/
(
) =
)(
)
± 330,19 MPa
;
(
)
662
Resolução: Steven Róger Duarte
(
(
)
Transformação da Deformação
*10.88. Se uma peça de máquina for feita de titânio (Ti-6A1-4V) e um ponto crítico no material for
submetido ao estado plano de tensão de modo tal que as tensões principais são
, determine
o valor de
em MPa que provocará escoamento de acordo com (a) a teoria de tensão de cisalhamento
máxima e (b) teoria da energia de distorção máxima.
(a) Teoria de tensão de cisalhamento máxima:
|
(b) Teoria da energia de distorção máxima:
(
)
(
)
10.89. Deduza uma expressão para um torque equivalente Te que, se aplicado sozinho a uma barra
maciça de seção transversal circular, provocaria a mesma energia de distorção que a aplicação
combinada de um momento fletor M e um torque T.
Aplicação do torque equivalente Te, temos:
√.
√.
/
/
.
/
;
.
/
.
/.
/
.
√
/
Aplicação combinada de um momento fletor M e um torque T, temos:
;
√.
(
0
(
√
)1
0
√4
/
√
(
)
√
(
;
)1 0
.
5
(
√
√
/
√
)1
)
0
(
√
)1
√
Igualando as energias de distorção, temos:
√
√
663
Resolução: Steven Róger Duarte
√
, isolando Te, obtemos:
Transformação da Deformação
10.90. Uma liga de alumínio 6061-T6 deve ser usada para fabricar um eixo de acionamento que transmita
40 kW a 1.800 rev/min. Usando um fator de segurança FS = 2 para escoamento, determine o menor
diâmetro do eixo que pode ser selecionado com base na teoria da energia de distorção máxima.
= 188,4956 rad/s
;
= 212,2066 N.m
. /
√.
√.
/
/
.
/ =±
;
. /
.
/
.
/.
/
.
/
.
/
Solucionando a equação, obtemos: d = 0,024486 m = 24,49 mm
10.91. Deduza uma expressão para um momento fletor equivalente Me que, se aplicado sozinho a uma
barra maciça de seção transversal circular, provocaria a mesma energia de distorção que a aplicação
combinada de um momento fletor M e um torque T.
Aplicação do momento fletor equivalente Me, temos:
√.
√4
/
( )
5
;
.
/
/( )
.
( )
Aplicação combinada de um momento fletor M e um torque T, temos:
;
√.
(
0
(
√
)1
0
√4
/
√
(
)
√
(
;
)1 0
.
5
(
√
√
/
√
)1
)
0
(
√
)1
√
Igualando as energias de distorção, temos:
√
664
Resolução: Steven Róger Duarte
, isolando Me, obtemos:
√
Transformação da Deformação
*10.92. O resultado do cálculo das cargas internas em uma seção crítica ao longo do eixo de acionamento
de aço de um navio são um torque de 3,45 kN.m, um momento fletor de 2,25 kN.m e uma propulsão axial
de 12,5 kN. Se os limites de escoamento para tração e cisalhamento forem σ e = 700 MPa e Te = 350 MPa,
respectivamente, determine o diâmetro exigido para o eixo pela teoria da tensão de cisalhamento máxima.
Figura 10.92
(
)
.
(
√.
|
√.
/
)
√4
/
/
(C)
.
5
.
√.
/
.
/ MPa
√.
/
.
/ MPa
√.
/
Simplificando a equação, temos: (
/
/
.
/ |
)
Logo, a solução da equação será: c = 0,0196215 m = 19,6215 mm, sendo assim: d = 2c = 2 x 19,6215 = 39,24 mm
665
Resolução: Steven Róger Duarte
Transformação da Deformação
10.93. O elemento está sujeito às tensões mostradas na Figura. Se σe = 350 MPa, determine o fator de
segurança para essa carga com base na (a) teoria da tensão de cisalhamento máxima e (b) teoria da
energia de distorção máxima.
Figura 10.93
(a) Teoria da tensão de cisalhamento máxima:
;
√.
;
√.
/
,
-
(
/
) =
± 85,446 MPa
;
(
)
FS = 2,05
(b) Teoria da energia de distorção máxima:
(
. /
)
(
)(
)
(
)
.
/
FS = 2,35
10.94. O estado de tensão que age em um ponto crítico sobre uma chave de porca é mostrado na figura.
Determine a menor tensão de escoamento para o aço que poderia ser selecionado para a fabricação da
ferramenta com base na teoria da energia de distorção máxima.
Figura 10.94
;
√.
;
√.
/
(
/
) =
± 112,0547 MPa
;
(
)
(
)(
666
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
)
Transformação da Deformação
10.95. O estado de tensão que age em um ponto crítico sobre uma chave de porca é mostrado na figura.
Determine a menor tensão de escoamento para o aço que poderia ser selecionado para a fabricação da
ferramenta com base na teoria da tensão de cisalhamento máxima.
Figura 10.95
;
√.
;
√.
/
(
/
) =
± 112,0547 MPa
;
(
)
*10.96. O pequeno cilindro de concreto com diâmetro de 50 mm está sujeito a um torque de 500 N.m e a
uma força de compressão axial de 2 kN. Determine se ele falhará de acordo com a teoria da tensão
normal máxima. O limite de resistência do concreto é
.
Figura 10.96
= 1,019 MPa
;
= 20,372 MPa
;
√.
/
;
,
√.
;
;
Não falhará.
667
Resolução: Steven Róger Duarte
-
/
(
) =
± 20,378 MPa
Transformação da Deformação
10.97. Se um eixo maciço de diâmetro d for submetido a um torque T e um momento M, mostre que, pela
teoria da tensão normal máxima, a tensão principal máxima admissível é σadm = (16/πd³)(M + √
Figura 10.97
;
. /
√.
√(
/
(
√
)
+
.
(
;
√
.
668
Resolução: Steven Róger Duarte
. /
/
/
√
√
)
).
Transformação da Deformação
10.4 - PROBLEMAS DE REVISÃO
10.98. As tensões principais que agem em um ponto sobre um vaso de pressão cilíndrico de parede fina
são σ1 = pr/t, σ2 = pr/2t e σ3 = 0. Se a tensão de escoamento for σe, determine o valor máximo de p com
base na (a) teoria da tensão de cisalhamento máxima e (b) teoria da energia de distorção máxima.
(a) Teoria da tensão de cisalhamento máxima:
;
(b) Teoria da energia de distorção máxima:
. /
. /. /
. /
√
10.99. Um vaso de pressão esférico de parede fina tem raio interno r e espessura t e está sujeito a uma
pressão interna p. Se as constantes do material forem E e , determine a deformação na direção
circunferencial em termos dos parâmetros citados.
;
[
(
)]
0
(
1
)
(
)
*10.100. As componentes da deformação no ponto A sobre a carcaça são
(
)
(
)
. Determine (a) as deformações principais em A, (b) a deformação por
cisalhmento máxima no plano x-y, e (c) a deformação por cisalhamento máxima absoluta.
Figura 10.100
(a) As deformações principais em A:
(
)
(
√.
(
)(
/
)
.
√.
/
(
(
)
) = 325(10-6) (centro do círculo)
/(
.
)
/
)
;
.
-6
/ = 156,62(10 )
(
)(
)
(
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano x-y:
(
)
(
(c) A deformação por cisalhamento máxima absoluta:
(
)
(
669
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
)
Transformação da Deformação
10.101. Um elemento diferencial é submetido à deformação no plano que tem as seguintes componentes:
∊x = 950(10-6) ∊y = 420(10-6),
= - 325(10-6). Use as equações de transformação da deformação e
determine (a) as deformações principais e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a
deformação média associada. Em cada caso, especifique a orientação do elemento e mostre como as
deformações distorcem o elemento.
(a) As deformações principais:
(
√.
/
(
(
)
.
(
)
)
(
√.
/
)(
)
(
)
/
.
)(
= - 0,6132
(
)
(
/ = 685(10-6)
(
;
)
)
-6
310,856(10 )
(
)
;
)
(
)
(
)=
(
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média associada:
√.
/
.
/
√.
/
)
)
(
;
)
(
(
670
Resolução: Steven Róger Duarte
)
) = 685(10-6)
= 1,63077
(
(
/
/(
.
(
.
)
)
(
)
)
Transformação da Deformação
10.102. As componentes do estado plano de tensão em um ponto crítico sobre uma carcaça fina de aço
são mostradas na figura. Determine se ocorre falha (escoamento) com base na teoria da energia de
distorção máxima. A tensão de escoamento para o aço é σe = 650 MPa.
Figura 10.102
√.
√.
/
/
(
) = 142,5 MPa ± 207,9213 MPa
;
(
)
(
)(
)
(
)
Não ocorre falha.
10.103. Resolva o Problema 10.102 pela teoria da tensão de cisalhamento máxima.
Figura 10.103
√.
/
√.
/
(
;
(
416 MPa < 650 MPa OK!
Não ocorre falha.
671
Resolução: Steven Róger Duarte
)
) = 142,5 MPa ± 207,9213 MPa
Transformação da Deformação
*10.104. A roseta de deformação a 60° está montada sobre uma viga. As seguintes leituras foram obtidas
(
)
(
)
(
) Determine (a) as deformações
para cada extensômetro:
principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média.
Em cada caso, mostre o elemento distorcido devido a essas deformações.
Figura 10.104
(a) As deformações principais no plano:
(
)
(
( )
(
)
(
)
(
)
)
(
(
( )
( )
(
( )
(
)
)
(
( )
)
(
)
)
(
)
(
)
(
)
(
)
][
]
(
(
(
*
√.
(
(
)
/
)(
.
)
= 2,81
/(
√.
/
)
(
(
(
)
)
(
)
(
)
)
)
(
)
(
)
) , -
.
(
;
(
(
(
]
*
(
)
)
+
(
)
) = 83,3(10-6) (centro do círculo)
/
672
Resolução: Steven Róger Duarte
( )
)
) + ,resolvendo a matriz, obtemos: [
)
.
) , -
) , -
(
[
(
)
(
(
( )
( )
(
)
)
;
-6
/ = 796,52(10 )
)(
)
(
(
)
)
Transformação da Deformação
(b) A deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média associada:
(
)
(
/(
.
)
) = 83,3(10-6)
(
)
10.105. A viga de alumínio tem seção transversal retangular mostrada na figura. Se for submetida a um
momento fletor M = 7,5 kN.m, determine o aumento na dimensão de 50 mm na parte superior da viga e a
redução dessa dimensão na parte inferior da viga. Eal = 70 GPa e al = 0,3.
Figura 10.105
(
;
[
(
)]
,
(
(
673
Resolução: Steven Róger Duarte
)(
(
)(
)
)(
)
)
= - 160 MPa (C)
)- = 6,857 x 10-4
Transformação da Deformação
10.5 – CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER
Problema
Resposta do livro
( )
(
)
(
Correção
)
( )
( )
10.9
(
(
)
(
(
10.22
)
(
(
)
(
)
( )
(
(
)
)
( )
10.10
)
)
(
( )
(
( )
(
)
(
)
(
(
(
(
(
)
)
(
(
)
10.74
10.77
d = 55,23 mm
d = 48,25 mm
Quadro 10 - Correção
674
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
( )
)
(
)
)
)
)
)
(
)
Capítulo 11
Projeto de vigas e eixos
675
Projeto de Vigas e Eixos
11.1 - PROBLEMAS
11.1. A viga simplesmente apoiada é feita de madeira com tensão de flexão admissível σ adm = 6,5 MPa e
tensão de cisalhamento admissível
= 500 kPa. Determine as dimensões da viga se ela tiver de ser
retangular e apresentar relação altura/largura de 1,25.
Figura 11.1
∑
;
R1 + R2 - 64 = 0
|Vmáx| = 16 kN
;
R1 = R2 = 64/2 = 32 kN
|Mmáx| = 16 kN.m
(
= 0,00246154 m
σ
b = 0,21144 m = 211 mm
τ
((
;
= 0,0246154
h = 1,25b = 1,25 x 211 = 264 mm
) )
) ((
)
;
)(
(
[
Resolução: Steven Róger Duarte
3
) )
](
676
)
= 429,5 kPa <
500 kPa OK!
Projeto de Vigas e Eixos
11.2. As vigas do assoalho de um galpão de depósito devem ser selecionadas em função de vigas
quadradas de madeira feitas de carvalho. Se cada viga tiver de ser projetada para suportar uma carga de
1,5 kN/m sobre um vão simplesmente apoiado de 7,5 m, determine a dimensão a de sua seção ransversal
quadrada com aproximação de múltiplos de 5 mm. A tensão de flexão admissível é σ adm = 32 MPa e a
tensão de cisalhamento admissível é
= 0,875 MPa.
Figura 11.2
∑
;
∑
;
R1 + R2 - 11,25 = 0
R1 = R2 = 11,25/2 = 5,625 kN
M(x) – 5,625x + (1,5x)(0,5x) = 0
( ) = 5,625 – 1,5x kN
-4
= 3,2959 x 10 m
(
|Mmáx| = 10,547 kN.m ; |Vmáx| = 5,625 kN
3
-4
;
= 3,2959 x 10
)(
(
)
)
*(
Logo, a = 125,5 mm
Resolução: Steven Róger Duarte
M(x) = 5,625x – 0,75x² kN.m
677
= 0,535 MPa <
130 mm
a = 0,12552 m
0,875 MPa OK!
Projeto de Vigas e Eixos
11.3. A viga de madeira deve ser carregada como mostra a figura. Se as extremidades suportarem
somente forças verticais, determine o maior valor de P que pode ser aplicado. σadm = 25 MPa,
= 700
kPa.
Figura 11.3
∑
;
∑
0,5P - V = 0
;
M – 0,5P x 4 = 0
V = 0,5P
M = 2P
= 96,29032 mm (centroide da seção transversal)
.
/
/ = 1,9162016 x 10-5 m4
.
= 25 x 10
(
P = 2,48753 KN = 2,49 kN
)(
(
Resolução: Steven Róger Duarte
6
)
)(
678
)
= 301 kPa <
700 kPa OK!
Projeto de Vigas e Eixos
*11.4. Selecione no Apêndice B a viga de aço de abas largas de menor peso que suportará com
segurança a carga da máquina mostrada na figura. A tensão de flexão admissível é σ adm = 168 MPa e a
tensão de cisalhamento admissível é 98 MPa.
Figura 11.4
|Mmáx| = 45 kN.m ;
|Vmáx| = 50 kN
-4
3
3
= 2,67857 x 10 m = 268 x 10 mm³
3
Selecionado: W310 x 24 (Sx = 281 x 10 mm³, d = 305 mm, talma = 5,59 mm)
= 29,33 MPa <
Resolução: Steven Róger Duarte
679
98 MPa OK!
Projeto de Vigas e Eixos
11.5. A viga simplesmente apoiada é feita de madeira com tensão de flexão admissível σadm = 7 MPa e
tensão de cisalhamento admissível
= 0,5 MPa. Determine as dimensões da viga se ela tiver de ser
retangular e apresentar relação altura/largura de 1,25.
Figura 11.5
y = 37,5x kN/m
∑
;
;
(
;
M(x) – 75x + (18,75x²)(x/3) = 0
( ) = 75 – 18,75x² kN
;
)( )
= 18,75x² kN
M(x) = 75x – 6,25x³ kN.m
|Mmáx| = 100 kN.m ; |Vmáx| = 75 kN
(
)
b = 0,38 m
(
)
)(
(
[
(
)
)
)(
[
Resolução: Steven Róger Duarte
)
](
(
)
]( )
680
= 0,623 MPa >
0,5 MPa, Portanto:
b = 0,42426 m = 424,3 mm
Projeto de Vigas e Eixos
11.6. A viga de madeira tem seção transversal retangular e é usada para suportar uma carga de 6 kN. Se
a tensão de flexão admissível for σadm = 14 MPa e a tensão de cisalhamento admissível for
= 5 MPa,
determine a altura h da seção transversal com aproximação de múltiplos de 5 mm, se ela tiver de ser
retangular e ter largura b = 75 mm. Considere que os apoios em A e B exercem somente reações verticais
sobre a viga.
Figura 11.6
Reações:
∑
;
∑
;
3RB – 6 x 1,2 = 0
RA + 2,4 – 6 = 0
|Mmáx| = 4,32 kN.m
;
RB = 2,4 kN
RA = 3,6 kN
|Vmáx| = 3,6 kN
h = 0,1571 m = 157,1 mm
(
)
)(
(
Resolução: Steven Róger Duarte
*(
681
)
= 0,46 MPa <
160 mm
5 MPa OK!
Projeto de Vigas e Eixos
11.7. Resolva o Problema 11.6 se a seção transversal tiver largura desconhecida, mas tiver de ser
quadrada, isto é, h = b.
Figura 11.7
Reações
∑
;
∑
;
3RB – 6 x 1,2 = 0
RA + 2,4 – 6 = 0
|Mmáx| = 4,32 kN.m
;
RB = 2,4 kN
RA = 3,6 kN
|Vmáx| = 3,6 kN
b = 0,12279 m = 122,79 mm
(
)
)(
(
Resolução: Steven Róger Duarte
*(
682
)
= 0,36 MPa <
125 mm
5 MPa OK!
Projeto de Vigas e Eixos
*11.8. A viga simplesmente apoiada é composta por duas seções W310 x 33 montadas como mostra a
figura. Determine a carga uniforme máxima w que ela suportará se a tensão de flexão admissível for σadm =
160 MPa e a tensão de cisalhamento admissível for
= 100 MPa.
Figura 11.8
6
4
W310 x 33 (d = 313 mm, talma = 6,6 mm, A = 4,180 mm², Ix = 65 x 10 mm )
.
[
∑
;
/ ] = 334.755.210 mm4 = 3,3475521 x 10-4 m4
M(x) – 4wx + wx(0,5x) = 0
M(x) = 4wx – 0,5wx²
( ) = 4w – wx
|Mmáx| = 8w
;
|Vmáx| = 4w
w = 21,391 kN/m = 21,39 kN/m
= 20,71 MPa <
Resolução: Steven Róger Duarte
683
100 MPa OK!
Projeto de Vigas e Eixos
11.9. A viga simplesmente apoiada é composta por duas seções W310 x 33 montadas como mostra a
figura. Determine se ela suportará com segurança uma carga w = 30 kN/m. A tensão de flexão admissível
é σadm = 160 MPa e a tensão de cisalhamento admissível for
= 100 MPa.
Figura 11.9
6
4
W310 x 33 (d = 313 mm, talma = 6,6 mm, A = 4,180 mm², Ix = 65 x 10 mm )
.
[
∑
;
/ ] = 334.755.210 mm4 = 3,3475521 x 10-4 m4
M(x) – (4)(30)(x) + (30)(x)(0,5x) = 0
M(x) = 120x – 15x² kN.m
( ) = 120 – 30x kN
|Mmáx| = 240 kN.m
(
)(
;
)
|Vmáx| = 120 kN
= 224,4 MPa >
= 29,04 MPa <
160 MPa
100 MPa OK!
Falha por conta do critério da tensão de flexão.
Resolução: Steven Róger Duarte
684
Projeto de Vigas e Eixos
11.10. Selecione no Apêndice B a viga de aço de abas largas de menor peso que suportará com
segurança as cargas mostradas na figura, na qual w = 100 kN/m e P = 25 kN. A tensão de flexão
admissível é σadm = 160 MPa e a tensão de cisalhamento admissível é
= 100 MPa.
Figura 11.10
∑
∑
;
2,4R2 – 4,2 x 25 – 2,4 x 1,2 x 100 = 0
;
R1 + 163,75 – 25 – 2,4 x 100 = 0
|Mmáx| = 50,8 kN.m
;
R2 = 163,75 kN
R1 = 101,25 kN
|Vmáx| = 138,75 kN
-4
3
3
= 3,175 x 10 m = 317,5 x 10 mm³
3
3
Selecionado: W310 x 33 (Sx = 415 x 10 mm , d = 313 mm, talma = 6,60 mm)
= 67,04 MPa <
Resolução: Steven Róger Duarte
685
100 MPa OK!
Projeto de Vigas e Eixos
11.11. Selecione no Apêndice B a viga de aço de abas largas de menor peso e menor altura que
suportará com segurança as cargas mostradas na figura, na qual w = 0 e P = 50 kN. A tensão de flexão
admissível é σadm = 168 MPa e a tensão de cisalhamento admissível é
= 100 MPa.
Figura 11.11
∑
∑
;
;
2,4R2 – 4,2 x 50 = 0
R2 = 87,5 kN
R1 + 87,5 – 50 = 0
|Mmáx| = 90 kN.m
;
R1 = 37,5 kN
|Vmáx| = 50 kN
-4
3
3
= 5,357143 x 10 m = 535,7 x 10 mm³
3
3
Selecionado: W310 x 39 (Sx = 547 x 10 mm , d = 310 mm, talma = 5,84 mm)
= 27,62 MPa <
Resolução: Steven Róger Duarte
686
100 MPa OK!
Projeto de Vigas e Eixos
11.12. Determine com aproximação de múltiplos de 5 mm, a largura mínima da viga que suportará com
segurança a carga P = 40 kN. A tensão de flexão admissível é σadm = 168 MPa e a tensão de cisalhamento
admissível é
= 105 MPa.
Figura 11.12
Reações
∑
;
∑
;
40 x 4 – 2RA = 0
80 – RB – 40 = 0
|Mmáx| = 80 kN.m
;
RA = 80 kN
RB = 40 kN
|Vmáx| = 40 kN
b = 0,127 m = 127 mm
(
(
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)(
*(
)
687
= 3,15 MPa <
130 mm
105 MPa OK!
Projeto de Vigas e Eixos
11.13. Selecione no Apêndice B a viga de aço de abas largas de menor peso que suportará com
segurança as cargas mostradas na figura. A tensão de flexão admissível é σadm = 168 MPa e a tensão de
cisalhamento admissível é
= 100 MPa.
Figura 11.13
∑
;
∑
75 x 5 – 3R1 + (7,5 x 0,5) x 3 x (2/3) x (3) = 0
;
132,5 – R2 – 3 x (7,5 x 0,5) – 75 = 0
|Mmáx| = 150 kN.m
;
R1 = 132,5 kN
R2 = 46,25 kN
|Vmáx| = 75 kN
(
)
( )
( )
(
)
( )
( )
|Mmáx| = 150 kN.m
;
-4
|Vmáx| = 75 kN
3
3
3
Selecionado: W410 x 53 (Sx = 923 x 10 mm , d = 403 mm, talma = 7,49 mm)
= 24,85 MPa <
Resolução: Steven Róger Duarte
3
= 8,9286 x 10 m = 892,9 x 10 mm
688
100 MPa OK!
3
Projeto de Vigas e Eixos
11.14. Selecione no Apêndice B a viga estrutural de aço de abas largas de menor peso e menor altura
que suportará com segurança a carga mostrada na figura. A tensão de flexão admissível é σadm = 168 MPa
e a tensão de cisalhamento admissível é
= 100 MPa.
Figura 11.14
∑
;
( )
M(x) = - 10x³ kN.m
|Mmáx| = 80 kN.m
;
|Vmáx| = 120 kN
-4
3
3
= 4,762 x 10 m = 476,2 x 10 mm
3
3
3
Selecionado: W310 x 39 (Sx = 547 x 10 mm , d = 310 mm, talma = 5,84 mm)
= 66,28 MPa <
Resolução: Steven Róger Duarte
689
100 MPa OK!
Projeto de Vigas e Eixos
11.15. Selecione no Apêndice B a viga de aço de abas largas mais curtas de menor peso que suportará
com segurança as cargas mostradas na figura. A tensão de flexão admissível é σ adm = 160 MPa e a tensão
de cisalhamento admissível é
= 84 MPa.
Figura 11.15
∑
;
∑
- 4,8RA + 20 x 3,6 + 50 x 2,4 + 30 x 1,2 = 0
;
47,5 – 20 – 50 – 30 + RB = 0
|Mmáx| = 90 kN.m
;
RA = 47,5 kN
RB = 52,5 kN
|Vmáx| = 52,5 kN
-4
= 5,625 x 10 m
3
3
3
563 x 10 mm
3
3
Selecionado: W250 x 58 (Sx = 693 x 10 mm , d = 252 mm, talma = 8 mm)
= 26,25 MPa <
Resolução: Steven Róger Duarte
690
84 MPa OK!
Projeto de Vigas e Eixos
*11.16. A viga é feita de um material cerâmico cuja tensão de flexão admissível é σadm = 5 MPa e tensão
de cisalhamento
= 2,8 MPa. Determine a largura b da viga, se a altura for h = 2b.
Figura 11.16
∑
;
∑
75 x 0,05 – 0,18 x 0,075 + 0,15R2 – 50 x 0,2 = 0
;
R1 + 41,76 – 0,18 – 75 – 50 = 0
|Mmáx| = 3,75 kN.m
;
R2 = 41,76 kN
R1 = 83,42 kN
|Vmáx| = 75 kN
(
)
b = 0,104 m = 104 mm
(
Logo:
Resolução: Steven Róger Duarte
)
= 5,2 MPa >
(
)
)(
[
691
(
2,8 MPa Não OK!
)
]( )
b = 0,14174 m
141,74 mm
Projeto de Vigas e Eixos
11.17. A viga de aço em balanço foi montada com duas chapas como mostra a figura. Determine as
cargas máximas P que podem ser suportadas com segurança pela viga, se a tensão de flexão admissível
for σadm = 170 MPa e a tensão de cisalhamento admissível for
= 95 MPa.
Figura 11.17
∑
;
M – 2P – 4P = 0
M = 6P
∑
;
V–P–P=0
V = 2P
= 116,25 mm (centroide da seção transversal)
.
/
/ = 1,1918 x 10-5 m4
.
|Mmáx| = 6P
;
|Vmáx| = 2P
(
)(
)
(
(
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)(
(
)
)(
)
692
= 3,294 MPa <
P = 2,90 kN
OK!
Projeto de Vigas e Eixos
11.18. Trace os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga W310 x 21 e verifique se ela
suportará com segurança a carga mostrada na figura. A tensão de flexão admissível é σ adm = 160 MPa e a
tensão de cisalhamento admissível é
= 84 MPa.
Figura 11.18
Reações:
∑
∑
;
;
75 – 100 x 2 + 4RB = 0
RB = 31,25 kN
RA + 31,25 - 100 = 0
RA = 68,75 kN
3
W310 x 21 (Sx = 244 x 10 mm³, d = 303 mm, talma = 5,08 mm)
|Mmáx| = 75 kN.m
;
-4
|Vmáx| = 68,75 kN.m
3
3
3
3
= 4,6875 x 10 m = 468,75 x 10 mm > Sx = 244 x 10 mm
= 44,66 MPa <
Falha por conta do critério de tensão de flexão.
Resolução: Steven Róger Duarte
693
OK!
3
Projeto de Vigas e Eixos
11.19. Selecione no Apêndice B a viga de aço de abas largas de menor peso que suportará com
segurança as cargas mostradas na figura. A tensão de flexão admissível é σ adm = 160 MPa e a tensão de
cisalhamento admissível é
= 84 MPa.
Figura 11.9
Reações:
∑
∑
;
;
75 – 100 x 2 + 4RB = 0
RB = 31,25 kN
RA + 31,25 - 100 = 0
RA = 68,75 kN
|Mmáx| = 75 kN.m
;
|Vmáx| = 68,75 kN.m
-4
3
3
= 4,6875 x 10 m = 468,75 x 10 mm
3
3
Selecionado: W360 x 33 (Sx = 475 x 10 mm³, d = 349 mm, talma = 5,84 mm)
= 33,73 MPa <
Resolução: Steven Róger Duarte
694
OK!
Projeto de Vigas e Eixos
*11.20. A viga composta foi feita com duas seções unidas por pino em B. Use o Apêndice B e selecione a
viga de abas largas leve que seria segura para cada seção, se a tensão de flexão admissível for σadm =
168 MPa e a tensão de cisalhamento admissível for
= 100 MPa. A viga suporta a carga de um tubo
de 6 kN e 9 kN, como mostra a figura.
Figura 11.20
∑
∑
;
;
5,4RC – 9 x 2,4 = 0
MA – 6 x 1,8 – 9 x 6 + 9 x 4 = 0
∑
;
)
MA = 28,8 kN.m
RA + 4 – 6 - 9 = 0
|Mmáx|AB = 28,8 kN.m
(
RC = 4 kN
;
RA = 11 kN
|Vmáx|AB = 11 kN.m
-4
3
3
= 1,714286 x 10 m = 171,43 x 10 mm
3
3
3
Segmento AB: W250 x 18 (Sx = 179 x 10 mm , d = 251 mm, talma = 5,83 mm)
(
)
= 7,52 MPa <
|Mmáx|BC = 12 kN.m
(
)
;
OK!
|Vmáx|BC = 5 kN.m
-5
3
3
= 7,143 x 10 m = 71,43 x 10 mm
3
3
3
Segmento BC: W150 x 14 (Sx = 91,2 x 10 mm , d = 150 mm, talma = 4,83 mm)
(
)
Resolução: Steven Róger Duarte
= 6,90 MPa <
695
OK!
Projeto de Vigas e Eixos
11.21. A viga de aço tem uma tensão de flexão admissível σadm = 140 MPa e uma tensão de cisalhamento
admissível
= 90 MPa. Determine a carga máxima que ela pode suportar com segurança.
Figura 11.21
Reações:
∑
∑
;
;
4P – 2R1 = 0
R1 = 2P
- R2 + 2P - P = 0
R2 = P
= 112,777 mm (centroide da seção transversal)
.
/
/ = 1,533833 x 10-5 m4
.
-4
Qmáx = 0,112777 x 0,02 x 0,0563885 = 1,271865 x 10 m
|Mmáx| = 2P
;
3
|Vmáx| = P
P = 9,52 kN
(
)(
(
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)(
696
)
= 3,95 MPa <
OK!
Projeto de Vigas e Eixos
11.22. A viga de madeira tem seção transversal retangular. Se sua largura for 150 mm, determine a altura
h de modo que atinja simultaneamente sua tensão de flexão admissível σadm = 10 MPa e uma tensão de
cisalhamento admissível
= 0,35 MPa. Calcule também a carga máxima P que a viga pode suportar.
Figura 11.22
Reações:
∑
;
RA + R B - P = 0
|Mmáx| = 0,75P
;
(
RA = RB = 0,5P
|Vmáx| = 0,5P
)(
(
)
P = 333.333,333h² [1]
)(
(
Igualando [1] e [2], temos: 333.333,333h² = 70.000h
)
*(
)
h = 0,210 m = 210 mm
P = 70.000 x 0,210 = 14.700 N = 14,70 kN
Resolução: Steven Róger Duarte
697
P = 70.000h [2]
Projeto de Vigas e Eixos
11.23. A viga será usada para suportar a máquina que tem peso de 80 kN e centro de gravidade em G.
Se a tensão de flexão máxima nõ puder ultrapassar σadm = 160 MPa, determine a largura b exigida para as
abas. Os apoios em B e C são lisos.
Figura 11.23
Reações:
∑
;
6RD – 30 x 4,2 – 50 x 1,8 = 0
∑
∑
;
RA + 36 - 80 = 0
;
∑
RA = 44 kN
- 0,9 x 80 + 2,4RC = 0
;
.
RC = 30 kN
RB + 30 - 80 = 0
|Mmáx| = 79,2 kN.m
/
;
RD = 36 kN
RB = 50 kN
|Vmáx| = 44 kN
/ = [(2,10102 x 10-4)b + 5,359375 x 10-6] m4 [1]
.
(
)(
-4
-6
)
Igualando [1] e [2], temos: (2,10102 x 10 )b + 5,359375 x 10 = 4,92525 x 10
Resolução: Steven Róger Duarte
698
-5
4
I = 4,92525 x 10 m [2]
-5
b = 0,2089 m = 208,9 mm
Projeto de Vigas e Eixos
*11.24. A largura das abas da viga é b = 200 mm. Se a tensão de flexão máxima não puder ultrapassar
σadm = 160 MPa, determine o maior peso da máquina que a viga pode suportar. O centro de gravidade da
máquina encontra-se em G e os apoios em B e C são lisos.
Figura 11.24
∑
;
6RD – 2,7W = 0
RD = 0,45W
O momento máximo ocorre na região AB, logo:
∑
∑
.
;
;
RA – W + 0,45W = 0
RA = 0,55W
Mmáx – 0,55W x 1,8 = 0
/
Mmáx = 0,99W
/ = 4,7379775 x 10-5 m4
.
(
)(
)
W = 76,96 kN
11.25. A viga-caixão tem tensão de flexão admissível σadm = 10 MPa e tensão de cisalhamento admissível
= 775 kPa. Determine a intensidade máxima w da carga distribuída que ela pode suportar com
segurança. Calcule também o espaçamento máximo seguro entre os pregos para cada terço do
comprimento da viga. Cada prego pode resistir a uma força de cisalhamento de 200 N.
Figura 11.25
Resolução: Steven Róger Duarte
699
Projeto de Vigas e Eixos
∑
;
6w x 3 – 6R1= 0
R1 = 3w
-4
= 1,877 x 10 m
(
)(
)
4
w = 3,337 kN/m
-4
Qmáx = 2 x 0,125 x 0,03 x 0,0625 + 0,03 x 0,15 x 0,110 = 9,6375 x 10 m
(
)(
(
(
)
)(
).
)
/
.
/(
3
= 856,67 kPa > 775 kPa (Não OK!), logo:
w = 3.018,8 N/m = w = 3,02 kN/m
)
V = 3w = 3 x 3.018,8 = 9.056,4 N
(
)(
)
= 23.883,42 N/m
s = 0,016748 m = 16,7 mm
∑
;
9.056,4 – 12.075,2 + V = 0
(
)(
V = 3.018,8 N
)
= 7.961,14 N/m
s = 0,05024 m = 50,2 mm
∑
;
9.056,4 – 18.112,8 + V = 0
(
)(
V = 9.056,4 N
)
= 23.883,42 N/m
s = 0,016748 m = 16,7 mm
Resolução: Steven Róger Duarte
700
Projeto de Vigas e Eixos
11.26. A viga foi construída com três tábuas como mostra a figura. Se cada prego puder suportar uma
força de cisalhamento de 250 N, determine o espaçamento máximo entre os pregos, s, s’ e s’’, para as
regiões AB, BC e CD, respectivamente.
Figura 11.26
Reações:
∑
;
4 x 1,5 – 6 x 1,5 + 3RD = 0
∑
;
RB + 1 – 4 - 6 = 0
RD = 1 kN
RB = 9 kN
= 110 mm (centroide da seção transversal)
.
/
/ = 3,7291667 x 10-5 m4
.
Região AB:
(
)
)(
(
)
s = 0,01776 m = 17,76 mm
Região BC:
(
)
)(
(
)
s’ = 0,01421 m = 14,21 mm
Região CD:
(
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)(
(
)
701
s’’ = 0,07103 m = 71,03 mm
Projeto de Vigas e Eixos
11.27. A viga foi construída com duas tábuas como mostra a figura. Se cada prego puder suportar uma
força de cisalhamento de 1 kN, determine o espaçamento máximo entre os pregos, s, s’ e s’’ com
aproximação de 25 mm para as regiões AB, BC e CD, respectivamente.
Figura 11.27
Reações:
∑
;
2,5 x 1,5 – 7,5 x 1,5 + 3RD = 0
∑
;
RB + 2,5 – 2,5 – 7,5 = 0
RD = 2,5 kN
RB = 7,5 kN
= 125 mm (centroide da seção transversal)
.
/
/ = 2,369791667 x 10-5 m4
.
-4
Qmáx = (0,1625 – 0,125)(0,2 x 0,025) = 1,875 x 10 m
3
Região AB:
(
)
)(
(
)
s = 0,05056 m
55 mm
Região BC:
(
)
)(
(
)
s’ = 0,0253 m
30 mm
Região CD:
(
(
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)(
)
702
s’’ = 0,05056 m
55 mm
Projeto de Vigas e Eixos
*11.28. Trace os diagramas de força cortante e momento fletor para o eixo e determine, com aproximação
de múltiplos de 5 mm, o diâmetro exigido se σadm = 50 MPa e
= 20 MPa. Os mancais em A e D
exercem somente reações verticais sobre o eixo. A carga é aplicada às polias em B, C e E. Considere P =
550 N.
Figura 11.28
Reações:
∑
;
- 400 x 0,35 – 550 x 0,85 + 1,225RD – 175 x 1,525 = 0
∑
;
RA – 400 – 550 + 713,78 - 175 = 0
|Mmáx| = 149,54 N.m
;
RD = 713,78 N
RA = 411,22 N
|Vmáx| = 538,78 N
c = 0,0156159 m
d = 2c = 2 x 15,6159 = 31,23 mm
(
)0 (
(
Resolução: Steven Róger Duarte
) 1
) (
)
703
35 mm
= 0,938 MPa <
OK!
Projeto de Vigas e Eixos
11.29. Trace os diagramas de força cortante e momento fletor para o eixo e determine, com aproximação
de múltiplos de 5 mm, o diâmetro exigido, se σadm = 50 MPa e
= 20 MPa. Os mancais A e D exercem
somente reações verticais sobre o eixo. A carga é aplicada às polias em B, C e E. Considere P = 400 N.
Figura 11.29
Reações:
∑
;
- 400 x 0,35 – 400 x 0,85 + 1,225RD – 175 x 1,525 = 0
∑
;
RA – 400 – 400 + 609,69 - 175 = 0
|Mmáx| = 127,83 N.m
;
RD = 609,69 N
RA = 365,31 N
|Vmáx| = 434,69 N
c = 0,01482 m
d = 2c = 2 x 14,82 = 29,64 mm
(
)0 (
(
Resolução: Steven Róger Duarte
) (
) 1
)
704
30 mm
= 0,840 MPa <
OK!
Projeto de Vigas e Eixos
11.30. A viga com avanço foi construída com duas peças de madeira de 50 mm por 100 mm escoradas
como mostra a figura. Se a tensão de flexão admissível for σ adm = 4,2 MPa, determine a maior carga P que
pode ser aplicada. Calcule também o espaçamento máximo associado, s, entre os pregos ao longo da
seção AC da viga, se cada um deles puder resistir a uma força de cisalhamento de 4 kN. Considere que a
viga está unida por pinos em A, B e D. Despreze a força axial desenvolvida na viga ao longo de DA.
Figura 11.30
6
= 4,2 x 10
P = 777,8 N
V=P
(
)(
)
= 11.666,667 N/m
= 0,34286 m = 342,9 mm
Resolução: Steven Róger Duarte
705
Projeto de Vigas e Eixos
11.2 - PROBLEMAS
11.31. A viga mostrada na figura suporta uma força concentrada P em seu centro. Se for feita de uma
chapa com largura constante b, determine a tensão de flexão máxima absoluta na viga.
Figura 11.31
∑
;
M – 0,5Px = 0
M = 0,5Px
(
;
.
/. /
(
0
(
)
1
)
;
Para que
seja máxima,
; Resolvendo a derivada, obtemos: x = L/2, sendo assim:
)
, logo:
(
). /
0
. /1
*11.32. Determine a variação do raio r da viga em balanço que suporta a carga distribuída uniforme, de
modo que ela tenha uma tensão de flexão máxima constante
em todo o seu comprimento.
Figura 11.32
;
[1], para x = L e r = r0, temos:
Como a tensão de flexão máxima é constante, igualando [1] e [2], temos:
Resolução: Steven Róger Duarte
706
[2]
Projeto de Vigas e Eixos
11.33. Determine a variação na altura d de uma viga em balanço que suporta uma força concentrada P
em sua extremidade, de modo que ela tenha uma tensão de flexão máxima constante ζmáx em todo o seu
comprimento. A viga tem largura constante b0.
Figura 11.33
∑
;
Px - M = 0
M = Px
[1] , para x = L e d = d0 , temos:
[2]
√
Como a tensão de flexão máxima é constante, igualando [1] e [2], temos:
11.34. A viga tem a forma de um tronco de cone reto com diâmetro de 150 mm em A e de 300 mm em B.
Se ela suportar uma força de 750 N em A, determine a tensão de flexão máxima absoluta na viga e
especifique sua localização x.
Figura 11.34
∑
;
750x - M = 0
= 0,08333x
(
)(
)
(
0
(
;
)
)
1
(
)
c = y + 0,006 = (0,08333x + 0,075) m
; Para que
seja máxima,
, logo:
; Resolvendo a derivada, obtemos: x = 0,450 m = 450 mm
Então a tensão de flexão máxima absoluta será:
Resolução: Steven Róger Duarte
M = 750x
707
(
)
= 0,3018 MPa
Projeto de Vigas e Eixos
11.35. A viga tem largura w e altura que varia como mostra a figura. Se ela suportar uma força
concentrada P em sua extremidade, determine a tensão de flexão máxima absoluta na viga e especifique
sua localização x.
Figura 11.35
∑
;
Px - M = 0
.
(
)0
{
.
/
/
/
1
0.
/
1
0.
}
.
;
1
0.
M = Px
/
1
; Para que
/
, logo:
seja máxima,
; Resolvendo a derivada, obtemos:
.
Então a tensão de flexão máxima absoluta será:
0.
/
/.
/
(
1
)
*11.36. A viga mostrada na figura suporta uma carga distribuída uniforme w. Se for feita de uma chapa
com largura constante b, determine a tensão de flexão máxima absoluta na viga.
Figura 11.36
.
;
.
/
(
)
.
{
6
/
.
[
]}
.
/
/
.
/
.
/
.
7 ; Para que seja máxima,
, logo:
; Resolvendo a derivada, obtemos: x = L/4
/
Então a tensão de flexão máxima absoluta será:
Resolução: Steven Róger Duarte
;
708
[
. /
.
. /
/
]
/
Projeto de Vigas e Eixos
11.37. A viga afunilada simplesmente apoiada suporta a força concentrada P em seu centro. Determine a
tensão de flexão máxima absoluta na viga.
Figura 11.37
∑
;
. /
.
/0. /
0. /
{
0. /
;
1
1
0. /
1
}
1
; Para que
, logo:
seja máxima,
; Resolvendo a derivada, obtemos:
Então a tensão de flexão máxima absoluta será:
Resolução: Steven Róger Duarte
. /
709
. /
0. /. /
1
Projeto de Vigas e Eixos
11.38. Os mancais em A e D exercem somente as componentes y e z da força sobre o eixo. Se
= 60
MPa, determine, com aproximação de 1 mm, o eixo de menor diâmetro que suportará a carga. Use a
teoria da tensão de cisalhamento máxima.
Figura 11.38
Reações:
∑
;
(- 5k)(0,3i) + (- 5j)(0,6i) + (Dy j – Dz k)(0,9i) = 0
1,5 – 0,9Dz = 0
Dz = 1,667 kN
;
|My| = 1 kN.m ; |Mz| = 0,5 kN.m
√
/
3 – 0,9Dy = 0
;
|T| = 0,25 kN.m
.
√
d = 2c = 2 x 23 = 46 mm
Resolução: Steven Róger Duarte
Dy = 3,333 kN
√
√
.
(1,5 – 0,9Dz)j + (3 – 0,9Dy)k = 0
710
/ = 0,023 m = 23 mm
Projeto de Vigas e Eixos
11.39. Resolva o Problema 11.38 usando a teoria de falha da energia de distorção máxima com ζmáx =
180 MPa.
Figura 11.39
Reações:
∑
;
(- 5k)(0,3i) + (- 5j)(0,6 i) + (Dyj – Dzk)(0,9i) = 0
1,5 – 0,9Dz = 0
Dz = 1,667 kN
;
|My| = 1 kN.m ; |Mz| = 0,5 kN.m
(
)1
0
3 – 0,9Dy = 0
;
(
)
|T| = 0,25 kN.m
(
)1 = 0,02005 m = 20,05 mm
d = 2c = 2 x 20,05 = 40,1 mm
Resolução: Steven Róger Duarte
Dy = 3,333 kN
√
√
0
(1,5 – 0,9Dz)j + (3 – 0,9Dy)k = 0
711
41 mm
Projeto de Vigas e Eixos
*11.40. Os mancais em A e D exercem somente as componentes y e z da força sobre o eixo. Se
, determine, com aproximação de 1 mm, o eixo de menor diâmetro que suportará a carga. Use a
teoria da falha da tensão de cisalhamento máxima.
Figura 11.40
Reações:
∑
; (- 2k)(0,35i) + (- 3j)(0,75 i) + (Ayj + Azk)(0,95i) = 0
0,95Az – 0,7 = 0
Az = 0,7368 kN
;
2,25 – 0,95Ay = 0
|My| = 147,4 N.m ; |Mz| = 473,7 N.m
√
/
.
√
d = 2c = 2 x 17,6 = 35,3 mm
Resolução: Steven Róger Duarte
;
Ay = 2,3684 kN
|T| = 150 N.m
√
√
.
(0,95Az - 0,7)j + (2,25 – 0,95Ay)k = 0
712
/ = 0,0176 m = 17,6 mm
36 mm
Projeto de Vigas e Eixos
11.41. Os mancais em A e D exercem somente as componentes y e z da força sobre o eixo. Se
= 60
MPa, determine, com aproximação de 1 mm, o eixo de menor diâmetro que suportará a carga. Use a
teoria da energia de distorção máxima. ζmáx = 130 MPa.
Figura 11.41
Reações:
∑
; (- 2k)(0,35i) + (- 3j)(0,75i) + (Ayj + Azk)(0,95i) = 0
0,95Az – 0,7 = 0
Az = 0,7368 kN
;
2,25 – 0,95Ay = 0
|My| = 147,4 N.m ; |Mz| = 473,7 N.m
(
)1
0
(
)
(
d = 2c = 2 x 17,13 = 34,26 mm
Resolução: Steven Róger Duarte
;
Ay = 2,3684 kN
|T| = 150 N.m
√
√
0
(0,95Az - 0,7)j + (2,25 – 0,95Ay)k = 0
713
)1 = 0,01713 m = 17,13 mm
35 mm
Projeto de Vigas e Eixos
11.42. As polias acopladas ao eixo estão carregadas como mostra a figura. Se os mancais em A e B
exercem somente forças horizontais e verticais sobre o eixo, determine, com aproximação de 1 mm, o
diâmetro exigido para o eixo usando a teoria de falha da tensão de cisalhamento máxima.
= 84 MPa.
Figura 11.42
Reações:
∑
;
(- 2.000j)(0,6i) + (- 2.000k)(2,1i) + (Ayj + Azk)(2,4i) = 0
(2,4Az - 4.200)j + (1.200 – 2,4Ay)k = 0
2,4Az – 4.200 = 0
Az = 1.750 N
;
1.200 – 2,4Ay = 0
|My| = 150 N.m ; |Mz| = 900 N.m
√
.
√
/
|T| = 6 N.m
√
.
√
d = 2c = 2 x 19,052 = 38,1 mm
Resolução: Steven Róger Duarte
;
Ay = 500 N
714
/ = 0,019052 m = 19,052 mm
39 mm
Projeto de Vigas e Eixos
11.43. As polias acopladas ao eixo estão carregadas como mostra a figura. Se os mancais em A e B
exercerem somente forças horizontais e verticais sobre o eixo, determine, com aproximação de 1 mm, o
diâmetro exigido para o eixo. Use a teoria de falha da energia de distorção máxima. ζmáx = 140 MPa.
Figura 11.43
Reações:
∑
;
(- 2.000j)(0,6i) + (- 2.000k)(2,1i) + (Ayj + Azk)(2,4i) = 0
(2,4Az - 4.200)j + (1.200 – 2,4Ay)k = 0
2,4Az – 4.200 = 0
Az = 1.750 N
;
1.200 – 2,4Ay = 0
|My| = 150 N.m ; |Mz| = 900 N.m
√
0
(
)1
|T| = 6 N.m
√
0
(
)
(
)1 = 0,020245 m = 20,245 mm
d = 2c = 2 x 20,245 = 40,5 mm
Resolução: Steven Róger Duarte
;
Ay = 500 N
715
41 mm
Projeto de Vigas e Eixos
*11.44. O eixo está apoiado sobre mancais que não oferecem resistência a carga axial. Se a tensão
normal admissível para o eixo for
, determine, com aproximação de 1 mm, o menor
diâmetro do eixo que suportará a carga. Use a teoria de falha da energia de distorção máxima.
Figura 11.44
|Mx| = 39,0625 N.m ; |My| = 46,01 N.m
(
)1
0
(
)
(
)1 = 0,009942 m = 9,942 mm
d = 2c = 2 x 9,942 = 19,88 mm
Resolução: Steven Róger Duarte
|T| = 15 N.m
√
√
0
;
716
20 mm
Projeto de Vigas e Eixos
11.45. O eixo está apoiado sobre mancais que não oferecem resistência a carga axial. Se a tensão de
cisalhamento admissível para o eixo for
, determine, com aproximação de 1 mm, o menor
diâmetro do eixo que suportará a carga. Use a teoria de falha de cisalhamento máxima.
Figura 11.45
|Mx| = 39,0625 N.m ; |My| = 46,01 N.m
√
/
.
√
d = 2c = 2 x 10,42 = 20,84 mm
Resolução: Steven Róger Duarte
|T| = 15 N.m
√
√
.
;
717
/ = 0,01042 m = 10,42 mm
21 mm
Projeto de Vigas e Eixos
11.46. O eixo é suportado por mancais em A e B que exercem sobre o eixo somente as componentes da
força nas direções x e z. Se a tensão normal admissível para o eixo for ζadm = 105 MPa, determine, com
aproximação de 1 mm, o menor diâmetro do eixo que suportará a carga da engrenagem. Use a teoria de
falha da energia de distorção máxima.
Figura 11.46
Reações:
∑
;
(- 1.250i)(0,1j) + (- 250k)(0,3i) + (Azk – Axi)(0,5j) + (1.000i)(0,7j) = 0
(75 - 0,5Az)i + (575 – 0,5Ax)k = 0
75 – 0,5Az = 0
Az = 150 N
;
575 – 0,5Ax = 0
|Mx| = 0 N.m ; |Mz| = 200 N.m
√
0
(
)1
0
;
|T| = 100 N.m
√
(
)
(
)1 = 0,013826 m = 13,826 mm
d = 2c = 2 x 13,826 = 27,65 mm
Resolução: Steven Róger Duarte
Ax = 1.150 N
718
28 mm
Projeto de Vigas e Eixos
11.47. O eixo é suportado por mancais em A e B que exercem sobre o eixo somente as componentes da
força nas direções x e z. Se a tensão normal admissível para o eixo for ζadm = 105 MPa, determine, com
aproximação de 1 mm, o menor diâmetro do eixo que suportará a carga da engrenagem. Use a teoria de
falha da tensão de cisalhamento máxima com
= 42 MPa.
Figura 11.47
Reações:
∑
;
(- 1.250i)(0,1j) + (- 250k)(0,3i) + (Azk – Axi)(0,5j) + (1.000i)(0,7j) = 0
(75 - 0,5Az)i + (575 – 0,5Ax)k = 0
75 – 0,5Az = 0
Az = 150 N
;
575 – 0,5Ax = 0
|Mx| = 0 N.m ; |Mz| = 200 N.m
√
.
√
/
;
|T| = 100 N.m
√
.
√
d = 2c = 2 x 15,02 = 30,04 mm
Resolução: Steven Róger Duarte
Ax = 1.150 N
719
/ = 0,015021 m = 15,02 mm
31 mm
Projeto de Vigas e Eixos
*11.48. A polia acoplada à extremidade do eixo está sujeita à carga mostrada na figura. Se os mancais
em A e B exercerem somente as componentes y e z da força sobre o eixo, determine o torque de equilíbrio
T na engrenagem C e então determine, com aproximação de 1 mm, omenor diâmetro do eixo que
suportará a carga. Use a teoria de falha da tensão de cisalhamento máxima com
.
Figura 11.48
50F = T
∑
F = T/50
;
;
T’ – 150 = 0
T’ = 75F = 75 x (T/50) = 1,5T
1,5T – 150 = 0
|My| = 225 N.m ; |Mz| = 0 N.m
√
.
√
/
;
|T| = 150 N.m
√
.
√
d = 2c = 2 x 14,21 = 28,4 mm
Resolução: Steven Róger Duarte
T = 100 N
720
/ = 0,01421 m = 14,21 mm
29 mm
Projeto de Vigas e Eixos
11.49. A polia acoplada à extremidade do eixo está sujeita à carga mostrada na figura. Se os mancais em
A e B exercerem somente as componentes y e z da força sobre o eixo, determine o torque de equilíbrio T
na engrenagem C e então determine, com aproximação de 1 mm, o menor diâmetro do eixo que suportará
a carga. Use a teoria de falha de energia de distorção máxima com ζmáx = 80 MPa.
Figura 11.49
50F = T
∑
F = T/50
;
;
T’ – 150 = 0
T’ = 75F = 75 x (T/50) = 1,5T
1,5T – 150 = 0
|My| = 225 N.m ; |Mz| = 0 N.m
√
0
(
)1
0
;
|T| = 150 N.m
√
(
)
(
d = 2c = 2 x 16,05 = 32,1 mm
Resolução: Steven Róger Duarte
T = 100 N
721
)1 = 0,01605 m = 16,05 mm
33 mm
Projeto de Vigas e Eixos
11.3 - PROBLEMAS DE REVISÃO
11.50. Trace os diagramas de força cortante e momento fletor para o eixo, em seguida, determine o
diâmetro exigido com aproximação de 1 mm se ζadm = 140 MPa e
= 80 MPa. Os mancais em A e B
exercem somente reações verticais sobre o eixo.
Figura 11.50
∑
;
∑
0,8RB – 1.500 x 0,725 – 800 x 0,125 = 0
;
RA + 1.484,4 – 800 – 1.500 = 0
RB = 1.484,4 N
RA = 815,6 N
|Mmáx| = 111,33 N.m ; |Vmáx| = 1.484,4 N
c = 0,010041 m = 10,041 mm
d = 2c = 2 x 10,041 = 20,082 mm
(
).
/
.
Resolução: Steven Róger Duarte
/
722
21 mm
= 6,26 MPa <
OK!
Projeto de Vigas e Eixos
11.51. A viga em balanço tem seção transversal circular. Se ela suportar uma força P em sua
extremidade, determine seu raio y em função de x, de modo que seja submetida a uma tensão de flexão
máxima constante ζmáx em todo o seu comprimento.
Figura 11.51
∑
;
(
M – Px = 0
M = Px
)
0
1
*11.52. A viga simplesmente apoiada é feita de madeira com tensão de flexão admissível
e
tensão de cisalhamento admissível
. Determine suas dimensões se ela tiver de ser
retangular e a relação altura/largura tiver se ser h/b = 1,25.
Figura 11.52
∑
∑
;
;
6RB – 0,5 x 300 x 3 x 2 = 0
RB = 150 N
RA + 150 – 0,5 x 300 x 3 = 0
RA = 300 N
|Mmáx| = 489,9 N.m ; |Vmáx| = 300 N
(
)(
(
)
)
b = 0,06172 m = 61,7 mm
h = 1,25b = 1,25 x 61,72 = 77,2 mm
= 0,0945 MPa = 94,5 kPa <
Resolução: Steven Róger Duarte
723
OK!
Projeto de Vigas e Eixos
11.53. A viga tem a forma de um tronco de cone reto com diâmetro de 0,3 m em A e diâmetro de 0,6 m
em B. Se suportar um momento de 12 kN.m em sua extremidade, determine a tensão de flexão máxima
absoluta na viga e especifique sua localização x.
Figura 11.53
∑
;
M – 12 = 0
M = 12 kN.m
;
(
(
[
(
)
)
)(
]
(
)
; Como
)
; Para que
seja máxima,
, logo:
é uma função decrescente, a tensão máxima de flexão ocorre em x = 0.
Sendo assim, a tensão de flexão máxima absoluta será:
(
)
(
)
= 4,527 MPa
11.54. Selecione no Apêndice B a viga com avanço de abas largas de aço que tenha o menor peso e que
suportará com segurança as cargas. Considere que o apoio em A é um pino e que o apoio em B é um
rolete. A tensão de flexão admissível é ζadm = 168 MPa e a tensão de cisalhamento admissível é
=
100 MPa.
Figura 11.54
∑
∑
Resolução: Steven Róger Duarte
;
2,4RB – 10 x 3 – 10 x 4,2 = 0
;
30 - RA – 10 – 10 = 0
724
RB = 30 kN
RA = 10 kN
Projeto de Vigas e Eixos
|Mmáx| = 24 kN.m
;
|Vmáx| = 20 kN
-4
3
3
= 1,4286 x 10 m = 142,86 x 10 mm
3
Selecionado: W250 x 18 (Sx = 179 x 10³ mm³, d = 251 mm, talma = 4,83 mm)
= 16,5 MPa <
OK!
11.55. Os mancais em A e B exercem somente as componentes x e z das forças sobre o eixo de aço.
Determine, com aproximação de 1 mm, o diâmetro do eixo, de modo que ele possa resistir às cargas das
engrenagens sem ultrapassar uma tensão de cisalhamento admissível de
= 80 MPa. Use a teoria de
falha da tensão de cisalhamento máxima.
Figura 11.55
∑
;
(- 7,5 k)(0,25j) + (- 5i)(0,6j) + (Axi + Azk)(0,75j) = 0
(1,875 - 0,75Az)i + (0,75Ax – 3)k = 0
1,875 – 0,75Az = 0
Resolução: Steven Róger Duarte
Az = 2,5 kN
;
725
0,75Ax – 3 = 0
Ax = 4 kN
Projeto de Vigas e Eixos
|Mx| = 1.250 N.m ; |My| = 250 N.m
√
.
|T| = 375 N.m
√
/
√
;
√
.
/ = 0,02195 m = 21,95 mm
d = 2c = 2 x 21,95 = 43,9 mm
44 mm
*11.56. Os mancais em A e B exercem somente as componentes x e z das forças sobre o eixo de aço.
Determine, com aproximação de 1 mm, o diâmetro do eixo, de modo que ele possa resistir às cargas das
engrengens sem ultrapassar uma tensão de cisalhamento admissível
. Use a teoria de falha
da energia de distorção máxima com
Figura 11.56
∑
;
(- 7,5k)(0,25j) + (- 5i)(0,6j) + (Axi + Azk)(0,75j) = 0
(1,875 - 0,75Az)i + (0,75Ax – 3)k = 0
1,875 – 0,75Az = 0
Az = 2,5 kN
;
0,75Ax – 3 = 0
|Mx| = 1.250 N.m ; |My| = 250 N.m
√
0
(
)1
|T| = 375 N.m
√
0
(
)
(
)1 = 0,02031 m = 20,31 mm
d = 2c = 2 x 20,31 = 40,62 mm
Resolução: Steven Róger Duarte
;
Ax = 4 kN
726
41 mm
Projeto de Vigas e Eixos
11.57. Selecione no Apêndice B a viga de abas largas de aço que tenha o menor peso e que suportará
com segurança as cargas mostradas. A tensão de flexão admissível é ζadm = 160 MPa e a tensão de
cisalhamento admissível é
= 84 MPa.
Figura 11.57
Reações:
∑
;
∑
9RB – 40 x 6 – 50 x 4,5 – 40 x 3 = 0
;
RA + 65 – 40 – 50 - 40 = 0
|Mmáx| = 232,5 kN.m
;
RB = 65 kN
RA = 65 N
|Vmáx| = 65 kN
-3
3
3
= 1,453 x 10 m = 1.453 x 10 mm
3
Selecionado: W460 x 74 (Sx = 1.460 x 10³ mm³, d = 457 mm, talma = 9,02 mm)
= 15,77 MPa <
Resolução: Steven Róger Duarte
727
OK!
Projeto de Vigas e Eixos
11.4 – CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER
Problema
Resposta do livro R. C. Hibbeler
Correção
11.16
b = 10,40 mm
b = 141,74 mm
11.41
d = 34,3 mm
d = 35 mm
Quadro 11 - Correção
Resolução: Steven Róger Duarte
728
Capítulo 12
Deflexão em vigas e eixos
729
Deflexão em Vigas e Eixos
12.1 - PRBLEMAS
12.1. Uma tira de aço L2 com 3 mm de espessura e 50 mm de largura é curvada até formar um circular de
15 m de raio. Detrrmine a tensão de flexão máxima na tira.
12.2. A figura de um homem executando um salto em altura com vara permitiu estimar por medição que o
raio de curvatura mínimo da vara é 4,5 m. Se a vara tiver 40 mm de diâmetro e for feito de plástico
reforçado com fibra de vidro, determine a tensão de flexão máxima na vara. Ev = 131 GPa.
Figura 12.2
12.3. Determine a equação da linha elástica para a viga utilizando a coordenada x válida para
Especifique a inclinação em A e a deflexão máxima da viga. EI é constante.
Figura 12.3
∑
Resolução: Steven Róger Duarte
( )
( )
730
Deflexão em Vigas e Eixos
( )
Condições de contorno:
obtemos: C2 = 0.
Condições de continuidade:
Logo, a equação da linha elástica será:
(
)
Inclinação em A:
Deflexão máxima:
*12.4. Determine as equações da linha elástica para a viga utilizando as coordenadas x1 e x2. Especifique
a deflexão máxima da viga. EI é constante.
Figura 12.4
( )
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
Equações da linha elástica:
(
)
;
Deflexão máxima: ocorre em x2 = 0
Resolução: Steven Róger Duarte
731
(
)
Deflexão em Vigas e Eixos
12.5. Determine as equações da linha elástica utilizando as coordenadas x1 e x2. EI é constante.
Figura 12.5
∑
( )
( )
∑
( )
( )
(
(
( )
)
)
(
(
(
)
)
)
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
(
Equações da linha elástica:
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
[ (
)
)
(
732
(
)
)
(
) ] ;
[
(
)
]
Deflexão em Vigas e Eixos
12.6. Determine as equações da linha elástica para a viga utilizando as coordenadas x1 e x3. Especifique a
deflexão máxima da viga. EI é costante.
Figura 12.6
∑
;
∑
;
( )
∑
( )
( )
( )
∑
(
( )
)
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
Equações da linha elática:
(
)
Deflexão máxima: ocorre em
Resolução: Steven Róger Duarte
733
;
(
)
Deflexão em Vigas e Eixos
12.7. Determine as equações da linha elástica para a viga utilizando as coordenadas x1 e x2. Especifique a
inclinação em A e o deslocamento no centro do eixo. EI é constante.
Figura 12.7
∑
( )
( )
( )
∑
( )
(
( )
)
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
(
Equações da linha elática:
)
(
,
Inclinação em A: ocorre em
(
[
;
(
734
)
]
)
(
Deslocamento no centro do eixo:
Resolução: Steven Róger Duarte
)-
)
Deflexão em Vigas e Eixos
*12.8. Determine as equações da linha elástica para o eixo utilizando as coordenadas x1 e x3. Especifique
a inclinação em A e a deflexão no centro do eixo. EI é constante.
Figura 12.8
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
(
)
(
[
Equações da linha elástica:
(
)
)
(
Inclinação em A: ocorre em x1 = a
Deflexão no centro do eixo: ocorre em x3 = b/2
Resolução: Steven Róger Duarte
735
)]
;
(
)
Deflexão em Vigas e Eixos
12.9. A viga é composta por duas hastes e está sujeita à carga concentrada P. Determine a deflexão
máxima da viga, se os momentos de inércia das hastes forem IAB e IBC e o módulo de elasticidade for E.
Figura 12.9
∑
( )
( )
( )
∑
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
.
/
2
.
0
.
/
/
.
2.
Deflexão máxima: ocorre em
Resolução: Steven Róger Duarte
1
736
/
/
3
3
Deflexão em Vigas e Eixos
12.10. A viga é composta por duas hastes e está sujeita à carga concentrada P. Determine a inclinação
em C. Os momentos de inércia das hastes são IAB e IBC e o módulo de elasticidade é E.
Figura 12.10
∑
( )
( )
( )
( )
∑
( )
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
.
/
.
Inclinação em C, ocorre em x1 = 0
Resolução: Steven Róger Duarte
737
/
0
(
)
1
Deflexão em Vigas e Eixos
12.11 A barra é suportada por um rolete restritivo em B, que permite deslocamento vertical, mas resiste a
carga axial e a momento. Se a barra for submetida à carga mostrada, determine a inclinação em A e a
deflexão em C. EI é constante.
Figura 12.11
∑
( )
( )
( )
( )
∑
.
/
( )
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
Inclinação em A: ocorre em x1 = 0
Deflexão em C: ocorre em
Resolução: Steven Róger Duarte
738
Deflexão em Vigas e Eixos
*12.12. Determine a deflexão em B na barra do Problema 12.11.
Figura 12.12
∑
( )
( )
( )
( )
∑
.
/
( )
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
Deflexão em B: ocorre em x2 = 0
Resolução: Steven Róger Duarte
739
Deflexão em Vigas e Eixos
12.13. A tábua de cerca está entrelaçada entre os três mourões lisos fixos. Se os mourões estiverem
instalados ao longo da mesma linha reta, determine a tensão de flexão máxima na tábua. A largura e a
espessura da tábua são 150 mm e 12 mm, respectivamente. E = 12 GPa. Considere que o deslocamento
de cada extremidade da tábua em relação a seu centro seja 75 mm.
Figura 12.13
( )
∑
( )
( )
( )
∑
( )
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
(
) ;
(
; logo: P = 67,5 N
) = 40,5 N.m ; sendo assim:
Resolução: Steven Róger Duarte
740
= 11,25 MPa
Deflexão em Vigas e Eixos
12.14. Determine a equação da linha elástica para a viga utilizando a coordenada x. Especifique a
inclinação em A e a deflexão máxima. EI é constante.
Figura 12.14
( )
∑
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno nas equações, obtemos:
(
Equação da linha elástica:
)
Inclinação em A:ocorre em x = 0
Para que a deflexão seja máxima,
, logo: (
)=0
Substituindo x na equação da linha elástica, obtemos:
12.15. Determine a deflexão no centro da viga e a inclinação em B. EI é constante.
Figura 12.15
Resolução: Steven Róger Duarte
741
x = 0,42265L
Deflexão em Vigas e Eixos
( )
∑
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno nas equações, obtemos:
Equação da linha elástica:
(
)
Deflexão no centro da viga: ocorre em x = L/2
Inclinação em B: ocorre em x = L
12.16. Uma chave de torque é usada para apertar a porca de um parafuso. Se o mostrador indicar que foi
aplicado um torque de 90 kN.m quando o parafuso estiver totalmente apertado, determine a força P que
age no cabo da ferramenta e a distância s até onde a agulha se desloca ao longo da escala. Considere
que somente a porção AB da viga sofre distorção. A seção transversal é quadrada e mede 12 mm por 12
mm. E = 200 GPa.
Figura 12.16
Resolução: Steven Róger Duarte
742
0,45P = 90
P = 200 kN
∑
;
( )
Deflexão em Vigas e Eixos
( )
( )
Condições de contorno:
(
), Logo, para x = 0,3 m, obtemos:
(
) = 0,00911 m = 9,11 mm
12.17. O eixo é suportado em A por mancal de apoio que exerce somente reações verticais sobre o eixo e
em B por um mancal de encosto que exerce reações horizontais e verticais sobre o eixo. Trace o diagrama
de momento fletor para o eixo e a seguir, por esse diagrama, trace a curva de deflexão ou linha elástica
para a linha central do eixo. Determine as equações da linha elástica usando as coordenadas x1 e x2. EI é
constante.
Figura 12.17
( )
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
Substituindo as constantes nas equações da linha elástica, obtemos:
(
Resolução: Steven Róger Duarte
)
;
743
(
)
Deflexão em Vigas e Eixos
12.18. Determine as equações da linha elástica utilizando as coordenadas x1 e x2 e especifique a deflexão
e a inclinação em C. EI é constante.
Figura 12.18
∑
∑
( )
∑
( )
( )
∑
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
Equações da linha elástica:
(
)
Deflexão em C: ocorre em x2 = 0
Inclinação em C: ocorre em x2 = 0
Resolução: Steven Róger Duarte
744
;
(
)
Deflexão em Vigas e Eixos
12.19. Determine as equações da linha elástica utilizando as coordenadas x1 e x2 e especifique a
inclinação em A. EI é constante.
Figura 12.19
∑
∑
( )
∑
( )
( )
∑
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
Equações da linha elástica:
(
)
Inclinação em A: ocorre em x1 = 0
Resolução: Steven Róger Duarte
745
;
(
)
Deflexão em Vigas e Eixos
*12.20. Determine as equações da linha elástica utilizando as coordenadas x1 e x2 e especifique a
inclinação e a deflexão em B. EI é constante.
Figura 12.20
( )
∑
( )
( )
( )
∑
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
Equações da linha elástica:
(
)
(
;
Inclinação em B: ocorre em x2 = L
Deflexão em B: ocorre em x2 = L
Resolução: Steven Róger Duarte
746
(
)
)
Deflexão em Vigas e Eixos
12.21. Determine as equações da linha elástica utilizando as coordenadas x1 e x3 e especifique a
inclinação e a deflexão no ponto B. EI é constante.
Figura 12.21
( )
∑
( )
( )
( )
∑
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
Equações da linha elástica:
(
)
(
;
Inclinação em B: ocorre em x3 = 0
Deflexão em B: ocorre em x3 = 0
Resolução: Steven Róger Duarte
747
(
)
)
Deflexão em Vigas e Eixos
12.22. Determine a inclinação máxima e a deflexão máxima da viga simplesmente apoiada submetida ao
momento M0. EI é constante.
Figura 12.22
( )
∑
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno nas equações, obtemos:
(
Para que a deflexão seja máxima:
)
Substituindo o valor de x na equação da linha elástica, obtemos:
√
√
Inclinação máxima: ocorre em x = L
12.23. As partes centrais das duas fitas métricas de madeira estão separadas por um cilindro rígido liso
de 50 mm de diâmetro. Determine a força F que deve ser aplicada a cada extremidade de modo que suas
extremidades apenas se toquem. Cada fita tem 20 mm de largura e 5 mm de espessura. Em = 11 GPa.
Figura 12.23
Resolução: Steven Róger Duarte
748
Deflexão em Vigas e Eixos
∑
( )
( )
( )
∑
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
(
Equação da linha elástica:
)
(
)
Resolvendo a equação acima, obtemos: F = 1,375 N
*12.24. Podemos considerar que o tubo está apoiado em ambas extremidades por roletes e no centro por
uma haste rígida C. A haste descansa sobre um cabo que está ligado aos apoios. Determine a força que
deve ser desenvolvida no cabo, se a haste impedir que o tubo ceda ou sofra deflexão no centro. O tubo e
o fluido dentro dele têm um peso combinado de 2 kN/m. EI é constante.
Figura 12.24
Resolução: Steven Róger Duarte
749
Deflexão em Vigas e Eixos
∑
( )
(
( )
)
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
∑
2 x 2,8125 – 15 + F = 0
F = 9,375 kN
12.25. Determine as equações da linha elástica utilizando as coordenadas x1 e x2 e especifique a
inclinação em C e o deslocamento em B. EI é constante.
Figura 12.25
∑
.
∑
/
( )
∑
( )
.
( )
/
.
.
Resolução: Steven Róger Duarte
/
750
.
/
/
Deflexão em Vigas e Eixos
( )
∑
( )
. /
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
(
Equações da linha elástica:
)
(
;
)
Inclinação em C: ocorre em x1 = a
Deslocamento em B: ocorre em x2 = 0
12.26. Determine as equações da linha elástica utilizando as coordenadas x1 e x3 e especifique a
inclinação em B e a deflexão em C. EI é constante.
Figura 12.26
∑
.
∑
( )
∑
( )
Resolução: Steven Róger Duarte
.
/
( )
/
.
751
.
/
/
Deflexão em Vigas e Eixos
.
/
( )
∑
(
).
/
( )
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
(
Equações da linha elástica:
)
(
;
)
Inclinação em B: ocorre em x3 = 2a
Deflexão em C: ocorre em x1 = a
12.27.
Determine a linha elástica para a viga simplesmente apoiada utilizando a coordenada x onde
Determine também a inclinação em A e a deflexão máxima da viga. EI é constante.
Figura 12.27
;
Resolução: Steven Róger Duarte
752
( )
.
/. /
Deflexão em Vigas e Eixos
( )
∑
( ). /
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno e continuidade na equação, obtemos:
(
Equação da linha elástica:
)
Inclinação em A: ocorre em x = 0
Deflexão máxima: ocorre em x = L/2
12.28. Determine a curva da linha elástica para a viga em balanço utilizando a coordenada x. Determine
também a inclinação máxima e a deflexão máxima. EI é constante.
Figura 12.28
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação, obtemos:
(
Equação da linha elástica:
Deflexão máxima: ocorre em x = 0
Inclinação máxima: ocorre em x = 0
Resolução: Steven Róger Duarte
753
)
Deflexão em Vigas e Eixos
12.29. A viga é feita de um material compeso específico Determine o deslocamento e a inclinação em
sua extremidade A devido a seu peso. O módulo de elasticidade para o material é E.
Figura 12.29
W = peso da viga ;
;
( )
∑
.
/. /
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno e continuidade na equação, obtemos:
Deslocamento em A: ocorre em x = 0
Deslocamento em A: ocorre em x = 0
Resolução: Steven Róger Duarte
754
Deflexão em Vigas e Eixos
12.30. A viga é feita de ummaterial com peso especíco Determine o deslocamento e a inclinação em
sua extremidade A devido a seu peso. O módulo de elasticidade para o material é E.
Figura 12.30
W = peso da viga ;
;
( )
∑
.
/. /
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno e continuidade na equação, obtemos:
Deslocamento em A: ocorre em x = 0
Deslocamento em A: ocorre em x = 0
Resolução: Steven Róger Duarte
755
Deflexão em Vigas e Eixos
12.31. O feixe de molas à mesma tensão de flexão máxima em todo seu comprimento. Se a espessura
das chapas de cada lâmina for t e se uma puder deslizar livremente entre a outra, mostre que o feixe de
molas deve ter a forma de um arco de círculo para que a mola inteira fique achatada quando for aplicada
uma carga P suficientemente grande. Qual é a tensão normal máxima no feixe de molas? Considere que
ele foi construído com n tiras cortadas de uma chapa em forma de losango com espessura t e largura b. O
módulo de elasticidade para o material é E. Dica: Mostre que o raio de curvatura do feixe de molas é
constante.
Figura 12.31
( )
.
/
( )
.
/. /
( )
( )
( )
(
*
*12.32. A viga cônica mostrada na figura tem largura constante b. Se ela suportar uma carga P em sua
extremidade, determine a deflexão em B. A carga P é aplicada a uma curta distância s da extremidade B,
onde
EI é constante.
Figura 12.32
Resolução: Steven Róger Duarte
756
Deflexão em Vigas e Eixos
12.33. Uma haste delgada e flexível de 6 m de comprimento e 10 N/m de peso repousa sobre uma
superfície lisa. Se uma força de 15 N for aplicada a sua extremidade para levantá-la, determine o
comprimento suspenso x e o momento máximo desenvolvido na haste.
Figura 12.33
∑
(
). /
∑
Resolução: Steven Róger Duarte
757
Deflexão em Vigas e Eixos
12.2. PROBLEMAS
12.34. O eixo suporta as cargas das duas polias mostradas na figura. Determine a equação da linha
elástica. Os mancais em A e B exercem somente reações verticais sobre o eixo. EI é constante.
Figura 12.34
∑
- Pa + 2aVB – 2P x 3a = 0
∑
- VA + VB – P – 2P = 0
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Equação da linha elástica:
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
758
Deflexão em Vigas e Eixos
12.35. Determine a equação da linha elástica. Especifique as inclinações em A e B. EI é constante.
Figura 12.35
∑
- wa x 0,5a + 2aRB = 0
∑
RA + RB – wa = 0
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Equação da linha elástica:
(
Inclinação em A: ocorre em x = 0
Inclinação em B: ocorre em x = 2a
Resolução: Steven Róger Duarte
759
)
Deflexão em Vigas e Eixos
*12.36. A viga está sujeita à carga mostrada na figura. Determine a equação da linha elástica. EI é
constante.
Figura 12.36
( )
(
)
(
*
(
)
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Substituindo C1 e C2 na equação da linha elástica, obtemos:
*
+
12.37. O eixo suporta as cargas das duas polias mostradas na figura. Determine a equação da linha
elástica. Os mancais em A e B exercem somente reações verticais sobre o eixo. EI é constante.
Figura 12.37
∑
∑
- VA + VB – 200 - 300 = 0
( )
( )
( )
Resolução: Steven Róger Duarte
760
Deflexão em Vigas e Eixos
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
(
Equação da linha elástica:
)
12.38. A viga está sujeita à carga mostrada na figura. Determine a equação da linha elástica. EI é
constante.
Figura 12.38
∑
∑
VA + VB – 12 – 50 = 0
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Equação da linha elástica:
Resolução: Steven Róger Duarte
*
+
761
Deflexão em Vigas e Eixos
12.39. A viga está sujeita à carga mostrada na figura. Determine o deslocamento em x = 7 m e a
inclinação em A. EI é cosntante.
Figura 12.39
∑
∑
VA + VB – 12 – 50 = 0
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
*
Equação da linha elástica:
+
Para x = 7 m, obtemos:
Inclinação em A: ocorre em x = 0 ;
Resolução: Steven Róger Duarte
762
Deflexão em Vigas e Eixos
*12.40. A viga está sujeita às cargas mostradas na figura. Determine a equação da linha elástica. EI é
constante.
Figura 12.40
∑
∑
VA + VB – 30 = 0
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Equação da linha elástica:
*
+
12.41. A viga está sujeita à carga mostrada na figura. Determine a equação da linha elástica. EI é
constante.
Figura 12.41
∑
∑
VA + VB – 9 - 20 = 0
( )
( )
Resolução: Steven Róger Duarte
763
Deflexão em Vigas e Eixos
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
*
+
12.42. A viga está sujeita à carga mostrada na figura. Determine as equações da inclinação e da linha
elástica. EI é constante.
Figura 12.42
∑
∑
VA + 10,5 – 15 = 0
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
*
+
*
Resolução: Steven Róger Duarte
+
764
Deflexão em Vigas e Eixos
12.43. Determine a equação da linha elástica. Especifique a inclinação em A e o deslocamento em C. EI é
constante.
Figura 12.43
∑
∑
VA + VB - wa = 0
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
*
+
Inclinação em A: ocorre em x = 0
Deslocamento em C: ocorre em x = a
Resolução: Steven Róger Duarte
765
Deflexão em Vigas e Eixos
*12.44. Determine a equação da linha elástica. Especifique as inclinações em A e B. EI é constante.
Figura 12.44
∑
∑
VA + VB - wa = 0
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
*
Inclinação em A: ocorre em x = 0
+
; Inclinação em B: ocorre em x = 2a
12.45. A viga está sujeita à carga mostrada na figura. Determine a equação da linha elástica. EI é
constante.
Figura 12.45
∑
∑
VA + 20 – 20 – 20 = 0
( )
Resolução: Steven Róger Duarte
766
Deflexão em Vigas e Eixos
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
2
3
12.46. A viga está sujeita à carga mostrada na figura. Determine as equações da inclinação e da linha
elástica. EI é constante.
Figura 12.46
∑
∑
VA + 17,8 – 10 – 8 = 0
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Substituindo C1 e C2 nas equações da inclinação e da linha elástica, obtemos:
*
+
*
Resolução: Steven Róger Duarte
+
767
Deflexão em Vigas e Eixos
12.47. A viga está sujeita à carga mostrada na figura. Determine a inclinação em A e o deslocamento em
C. EI é constante.
Figura 12.47
∑
∑
VA + 17,8 – 10 – 8 = 0
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Substituindo C1 e C2 nas equações da inclinação e da linha elástica, obtemos:
*
+
*
+
Inclinação em A: ocorre em x = 0
Deslocamento em C: ocorre em x = 8 m
Resolução: Steven Róger Duarte
768
Deflexão em Vigas e Eixos
*12.48. A viga está sujeita à carga mostrada na figura. Determine a equação da linha elástica.
Figura 12.48
∑
∑
VA - 25 – 300 – 225 = 0
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Substituindo C1 e C2 na equação da linha elástica, obtemos:
{
}
12.49. Determine o deslocamento em C e a inclinação em A da viga.
Figura 12.49
∑
∑
VA - 25 – 300 – 225 = 0
( )
( )
Resolução: Steven Róger Duarte
769
Deflexão em Vigas e Eixos
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Substituindo C1 e C2 na equação da linha elástica, obtemos:
*
+
Deslocamento em C: ocorre em x = 0
Inclinação em A: ocorre em x = 2 m
12.50. Determine a equação da linha elástica. Especifique a inclinação em A. EI é constante.
Figura 12.50
∑
∑
VA - VB - wL = 0
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Substituindo C1 e C2 na equação da linha elástica, obtemos:
Resolução: Steven Róger Duarte
770
Deflexão em Vigas e Eixos
{
}
Inclinação em A: ocorre em x = L
12.51. Determine a equação da linha elástica. Especifique a deflexão em C. EI é constante.
Figura 12.51
∑
∑
VA - VB - wL = 0
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Substituindo C1 e C2 na equação da linha elástica, obtemos:
{
}
Deflexão em C: ocorre em x = 0
Resolução: Steven Róger Duarte
771
Deflexão em Vigas e Eixos
*12.52. Determine a equação da linha elástica. Especifique a inclinação em B. EI é constante.
Figura 12.52
∑
∑
VA - VB - wL = 0
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Substituindo C1 e C2 na equação da linha elástica, obtemos:
{
}
Inclinação em B: ocorre em x = 2L
Resolução: Steven Róger Duarte
772
Deflexão em Vigas e Eixos
12.53. O eixo é feito de aço e tem diâmetro de 15 mm. Determine sua deflexão máxima. Os mancais em A
e B exercem somente reações verticais sobre o eixo. Eaço = 200 GPa.
Figura 12.53
∑
∑
VA + 128,57 – 250 – 80 = 0
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
(
(
).
/
,
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
(
773
)
)
- = - 0,00364 m = - 3,64 mm
Deflexão em Vigas e Eixos
12.3. PROBLEMAS
Devido a complexidade deste tópico, os Problemas foram resolvidos pela função de Macaulay.
12.54. Determine a inclinação e a deflexão em C. EI é constante.
Figura 12.54
∑
∑
- VA + 112,5 – 75 = 0
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
(
Inclinação em C: ocorre em x = 12 m
(
Deflexão em C: ocorre em x = 12 m
)
12.55. Determine a inclinação e a deflexão em B. EI é constante.
Figura 12.55
∑
( )
( )
( )
Resolução: Steven Róger Duarte
774
(
)
(
)
)
Deflexão em Vigas e Eixos
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Inclinação em B: ocorre em x = L
;
Deflexão em B: ocorre em x = L
*12.56. Se os mancais exercem somente reações verticais sobre o eixo, determine a inclinação nos
mancais e a deflexão máxima do eixo. EI é constante.
Figura 12.56
∑
∑
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Inclinação nos mancais A e B:
A deflexão é máxima quando
, x < L/2
, logo:
√
Resolvendo a equação do segundo grau, obtemos:
[
Resolução: Steven Róger Duarte
√
.
/
775
]
. Substituindo x em v, obtemos:
√
Deflexão em Vigas e Eixos
12.57. Determinea inclinação em B e a deflexão em C. EI é constante.
Figura 12.57
∑
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Inclinação em B: ocorre em x = 2a
;
Deflexão em C: ocorre em x = a
12.58. Determine a inclinação em C e a deflexão em B. EI é constante.
Figura 12.58
∑
( )
( )
( )
Resolução: Steven Róger Duarte
776
Deflexão em Vigas e Eixos
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Inclinação em C: ocorre em x = a
;
Deflexão em B: ocorre em x = 2a
12.59. Uma ginasta de 60 kg está em pé no centro da trave (viga) de equilíbrio simplesmente apoiada. Se
a trave for feita de madeira e tiver a seção transversal mostrada na figura, determine a deflexão máxima.
Considere que os apoios em A e B são rígidos. Em = 12 GPa.
Figura 12.59
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
(
)(
(
)
(
)(
)(
)
(
)(
)
.
/
(
)(
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
= 81,25 mm (Centroide da seção transversal)
/ = 2,75390625 x 10-5 m4
.
(
) = - 0,00584 m = - 5,84 mm
777
Deflexão em Vigas e Eixos
*12.60. O eixo é suportado por um mancal de apoio em A, que exerce somente reações verticais sobre o
eixo, e por um mancal de encosto em B, que exerce reações horizontais, bem como reações verticais
sobre o eixo. Determine a inclinação do eixo nos mancais. EI é constante.
Figura 12.60
∑
∑
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Logo, a inclinação nos mancais será:
Para x = 0:
;
Para x = 0,6 m
12.61. A viga está sujeita à carga mostrada na figura. Determine a inclinação em A e o deslocamento em
C. Considere que o apoio em A é um pino e em B, um rolete. EI é constante.
Figura 12.61
∑
∑
( )
Resolução: Steven Róger Duarte
778
Deflexão em Vigas e Eixos
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Inclinação em A: ocorre em x = 0
Deflexão em C: ocorre em x = 2a
12.62. A haste é composta por dois eixos para os quais o momento de inércia de AB é I e de BC, 2I.
Determine a inlinação e a deflexão máximas da haste devido à carga. O módulo de elasticidade é E.
Figura 12.62
; Sabe-se que:
∑
( )
( )
( )
; sabe-se que:
∑
( )
( )
( )
Resolução: Steven Róger Duarte
779
Deflexão em Vigas e Eixos
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
Substituindo C1 e C2 nas equações da inclinação e da linha elástica, a inclinação e a deflexão máxima será:
Para x1 = 0
;
12.63. Determine a deflexão e a inclinação em C. EI é constante.
Figura 12.63
∑
∑
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Inclinação em C: ocorre em x = 2L
Deflexão em C: ocorre em x = 2L
Resolução: Steven Róger Duarte
780
Deflexão em Vigas e Eixos
*12.64. Se os mancais em A e B exercem somente reações verticais sobre o eixo, determine a inclinação
em A. EI é constante.
Figura 12.64
∑
∑
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Inclinação em A: ocorre em x = 0
Resolução: Steven Róger Duarte
781
Deflexão em Vigas e Eixos
12.65. Se os mancais em A e B exercem somente reações verticais sobre o eixo, determine a inclinação
em C. EI é constante.
Figura 12.65
∑
∑
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Inclinação em C: ocorre em x = a
12.66. Determine a deflexão em C e a inclinação da viga em A, B e C. EI é constante.
Figura 12.66
∑
∑
( )
Resolução: Steven Róger Duarte
( )
782
Deflexão em Vigas e Eixos
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Deflexão em C: ocorre em x = 9 m
Inclinação em A: ocorre em x = 0
;
Inclinação em A: ocorre em x = 6 m
Inclinação em C: ocorre em x = 9 m
12.67. A barra é suportada pelo rolete em C, que permite deslocamento vertical, mas resiste a carga axial
e momento. Se ela for submetida à carga mostrada na figura, determine a inclinação e o deslocamento em
A. EI é constante.
Figura 12.67
∑
M = Pa
∑
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Inclinação em A: ocorre em x = 0
Resolução: Steven Róger Duarte
; Deflexão em A: ocorre em x = 0
783
Deflexão em Vigas e Eixos
) e está suspenso pelos braços uniformemente no centro da barra
*12.68. O acrobata pesa 750 N (
alta. Determine a tensão de flexão máxima no tubo (barra) e sua deflexão máxima. O tubo é feito de aço
L2 e tem diâmetro externo de 25 mm e espessura da parede de 3 mm.
Figura 12.68
VA = VB = V
∑
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Deflexão máxima: ocorre em x = 1,125 m, logo:
(
)(
(
)(
(
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
)
784
= - 0,06546 m = - 65,47 mm
= 330,17 MPa
Deflexão em Vigas e Eixos
12.69. Determine o valor de a de modo que o deslocamento em C seja nulo. EI é constante.
Figura 12.69
∑
(
)
∑
( )
.
( )
/
.
( )
/
.
/
( )
.
.
.
/
/
/
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Como o deslocamento em C é nulo, deve-se igualar
, sendo assim, obtemos a seguinte equação:
12.70. A viga é feita de um material cerâmico. Para obter seu módulo de elasticidade, ela é submetida às
cargas elásticas mostradas na figura. Se o momento de inércia for I e a deflexão máxima medida na viga
for , determine E. Os suportes em A e D exercem somente reações verticais sobre a viga.
Figura 12.70
Resolução: Steven Róger Duarte
785
Deflexão em Vigas e Eixos
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
A deflexão é máxima em x = L/2, Logo:
. /. /
.
/
.
(
/. /
)
12.71. Determine a deflexão máxima do eixo. EI é constante. Os mancais exercem somente reações
verticais sobre o eixo.
Figura 12.71
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Deflexão máxima: ocorre em x = a
Resolução: Steven Róger Duarte
786
Deflexão em Vigas e Eixos
*12.72. A viga está sujeita à carga P como mostra a figura. Determine o valor da força F que deve ser
aplicada na extreimidade da extensão C de modo que a deflexão em C seja nula. EI é constante.
Figura 12.72
∑
∑
( )
(
( )
(
(
)
(
.
/
)
.
)
.
)
.
/
/
/
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
(
Como a deflexão em C é nula, temos:
)
(
)
(
)
.
/(
)
(
)
Resolvendo a equação, obtemos:
12.73. A que distância a os mancais de apoio A e B devem ser colocados de modo que a deflexão no
centro do eixo seja igual à deflexão em suas extremidades? Os mancais exercem somente reações
verticais sobre o eixo. EI é constante.
Figura 12.73
( )
( )
( )
Resolução: Steven Róger Duarte
787
Deflexão em Vigas e Eixos
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
(
)
(
)
Igualando a deflexão no centro do eixo com a delexão em suas extremidades:
, tem-se que:
, resolvendo a equação do terceiro grau, obtemos: a = 0,152L
12.74. Determine a inclinação do eixo de aço A-36 de 50 mm de diâmetro nos mancais em A e B. Os
mancais exercem somente reações verticais sobre o eixo.
Figura 12.74
∑
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
.
.
/(
Resolução: Steven Róger Duarte
)
/(
(
)
= 0,0105 rad
) = 0,00968 rad
788
Deflexão em Vigas e Eixos
12.75. Determine a deflexão máxima do eixo de aço A-36 de 50 mm de diâmetro. As extremidades A e B
do eixo estão apoiadas em mancais que exercem somente reações verticais sobre o eixo.
Figura 12.75
∑
( )
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Para que v sejá máximo,
(
, logo:
)
, x < 1,3 m
Resolvendo a equação do segundo grau, obtemos: x = 1,236 m. Substituindo o valor de x em v:
.
/(
)
,
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
789
- = - 0,00816 m = - 8,16 mm
Deflexão em Vigas e Eixos
*12.76. Determine a inclinação do eixo de aço A-36 de 20 mm de diâmetro nos mancais em A e B. Os
mancais exercem somente forças verticais sobre o eixo.
Figura 12.76
∑
∑
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Inclinação em A: ocorre em x = 0,2 m
Inclinação em B: ocorre em x = 1 m
(
).
/
(
).
/
= 0,0181 rad
= 0,00592 rad
12.77. Determine o deslocamento do eixo de aço A-36 de 20 mm de diâmetro em D. Os mancais em A e
B exercem somente reações verticais sobre o eixo.
Figura 12.77
∑
( )
( )
( )
Resolução: Steven Róger Duarte
790
Deflexão em Vigas e Eixos
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Deslocamento em D: ocorre em x = 0
.
)
/(
= - 0,00498 m = - 4,98 mm
12.78. A viga está sujeita à carga mostrada na figura. Determine a inclinação em B e a deflexão em C. EI
é constante.
Figura 12.78
∑
(
)
( )
( )
( )
( )
(
(
)
)
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
(
)
(
)
Inclinação em B: ocorre em x = a + b
Deflexão em C: ocorre em x = a
Resolução: Steven Róger Duarte
791
(
)
(
)
(
(
)
)
Deflexão em Vigas e Eixos
12.79. Determine a inclinação em B e o deslocamento em C. Os mancais em A e B exercem somente
reações verticais sobre o eixo. EI é constante.
Figura 12.79
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Inclinação em B: ocorre em x = 3a
Deslocamento em C: ocorre em x = 4a
*12.80. Determine o deslocamento em D e a inclinação em C. Os mancais em A e B exercem somente
reações verticais sobre o eixo. EI é constante.
Figura 12.80
( )
( )
Resolução: Steven Róger Duarte
792
Deflexão em Vigas e Eixos
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Inclinação em C: ocorre em x = 4a
Deslocamento em D: ocorre em x = 2a
12.81. As duas componentes da força agem sobre o pneu do automóvel como mostra a figura. O pneu
está fixo ao eixo, que é suportado pelos mancais em A e B. Determine a deflexão máxima do eixo.
Considere que os mancais resistem somente a cargas verticais. A resistência ao empuxo no eixo ocorre
em C. O eixo tem diâmetro de 32 mm e é feito de aço A-36. Despreze o efeito da carga axial sobre a
deflexão.
Figura 12.81
∑
F = 5,538 kN
∑
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
A deflexão é máxima, quando
(
, logo:
)
, x < 0,7 m
Resolvendo a equação do segundo grau, obtemos: x = 0,2963 m, sendo assim:
.
/(
)
,(
)(
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
)(
)
793
(
)(
)
(
)(
)- = 2,21 mm
Deflexão em Vigas e Eixos
12.82. Determine o deslocamento em D e a inclinação em C. Os mancais em A e B exercem somente
reações verticais sobre o eixo. EI é constante.
Figura 12.82
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Deflexão máxima: ocorre em x = 0,75 m
12.83. É possível que um dia as vigas feitas de plástico reforçado com fibras substituam as de aço A-36,
visto que seu peso é 1/4 das de aço e são resistentes à corrosão. Utilizando a Tabela no Apêndice B, com
e
, selecione a viga de aço de abas largas mais leve que suportará com
segurança os 25 kN de carga e então calcule sua deflexão máxima. Qual seria a deflexão máxima dessa
viga, se ela fosse feita de plástico reforçado com fibras com Ep = 126 GPa e tivesse o mesmo momento de
inércia que o da viga de aço?
Figura 12.83
3
;
3
3
3
3
6
4
= 234,38 x 10 mm < S = 244 x 10 mm
3
Use: W310 x 21 (S = 244 x 10 mm , talma = 5,08 mm, d = 303 mm, baba = 101 mm, Ix = 37 x 10 mm )
( )
( )
Resolução: Steven Róger Duarte
794
Deflexão em Vigas e Eixos
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Deflexão máxima: ocorre em x = 3 m
(
)
,
(
)
( )- = 0,0152 m = 15,2 mm
-4
Qmáx = (0,1458 x 0,00508)(0,0729) + (0,101 x 0,0057)(2,9958) = 2,26463 x 10 m
= 8,12 MPa <
3
OK!
Deflexão máxima para a viga de plástico reforçado com fibras será:
(
)
,
( )
( )- = 0,02413 m = 24,13 mm
*12.84. O eixo simplesmente apoiado tem momento de inércia 2I para a região BC e momento de inércia I
para as regiões AB e CD. Determine a deflexão máxima do eixo decorrente da aplicação da carga P. O
módulo de elasticidade é E.
Figura 12.84
; sabe-se que:
∑
( )
( )
( )
; Sabe-se que:
∑
( )
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Deflexão máxima: ocorre em x = L/2
Resolução: Steven Róger Duarte
795
( )
Deflexão em Vigas e Eixos
12.85. O eixo de aço A-36 é usado para suportar um rotor que exerce uma carga uniforme de 5 kN/m
dentro da região CD do eixo. Determine a inclinação do eixo nos mancais A e B. Os mancais exercem
somente reações verticais sobre o eixo.
Figura 12.85
; Sabe-se que:
∑
( )
( )
( )
; Sabe-se que:
∑
( )
(
= 16
( )
)
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
Inclinação nos mancais A e B será:
.
/(
)
= 0,003059 rad = 0,175º
12.86. A viga está sujeita à carga mostrada na figura. Determine a inclinação em B e a deflexão em C. EI
é constante.
Figura 12.86
( )
( )
Resolução: Steven Róger Duarte
796
Deflexão em Vigas e Eixos
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Inclinação em B: ocorre em x = 3a
; Deflexão em C: ocorre em x = 1,5a
12.87. Determine a inclinação do eixo em A e o deslocamento em D. Os mancais em A e B exercem
somente reações verticais sobre o eixo. EI é constante.
Figura 12.87
∑
∑
( )
( )
Condições de contorno:
Inclinação em A: ocorre em x = 0
Deslocamento em D: ocorre em x = 3a
Resolução: Steven Róger Duarte
797
Deflexão em Vigas e Eixos
*12.88. Determine a inclinação em B e o deslocamento em C. O elemento é um T estrutural de aço A-36
para o qual I = 30(106) mm4.
Figura 12.88
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Inclinação em B: ocorre em x = 2 m
(
Deflexão em C: ocorre em x = 1 m
Resolução: Steven Róger Duarte
(
798
)(
)(
)
)
= 0,00243 rad
= - 0,00156 m = 1,56 mm
Deflexão em Vigas e Eixos
12.4 - PROBLEMAS
12.89. A viga em balanço com perfil W200 x 71 feita de aço A-36 é submetida à carga mostrada na figura.
Determine o deslocamento em sua extremidade A. W200 x 71 (Ix = 76,6 x 106 mm4)
Figura 12.89
6
4
W200 x 71 (Ix = 76,6 x 10 mm )
(
0
)
(
)
(
1
0
)(
)
(
)
(
)
1
= 0,01613 m = 16,13 mm
12.90. A viga em balanço com perfil W200 x 71 feita de aço A-36 é submetida à carga mostrada na figura.
Determine o deslocamento em C e a inclinação em A. W200 x 71 (Ix = 76,6 x 106 mm4)
Figura 12.90
(
(
)(
)
)
(
= 0,00508 m = 5,08 mm
(
Resolução: Steven Róger Duarte
)
;
)(
)
799
= 0,00498 rad
Deflexão em Vigas e Eixos
12.91. A viga simplesmente apoiada com perfil W360 x 64 feita de aço A-36 é submetida à carga
mostrada na figura. Determine a deflexão em seu centro C.
Figura 12.91
6
4
W360 x 64 (Ix = 179 x 10 mm )
(
)
(
(
)(
)
)
= 0,01084 m = 10,84 mm
*12.92. A viga simplesmente apoiada com perfil W360 x 64 feita de aço A-36 é submetida à carga
mostrada na figura. Determine a inclinação em A e B.
Figura 12.92
6
4
W360 x 64 (Ix = 179 x 10 mm )
(
)(
)
= 0,0049756 rad = 0,285°
(
Resolução: Steven Róger Duarte
800
)(
)
= 0,007594 rad = 0,435°
Deflexão em Vigas e Eixos
12.93. Determine o momento M0 em termos da carga P e da dimensão a de modo que a deflexão no
centro da viga seja nula. EI é constante.
Figura 12.93
Deflexão no centro da viga é nula, logo:
(
. /
(0 1
)
0 1
*
. /
(0 1
(
)
0 1
*
12.94. A viga suporta à carga mostrada na figura. Em razão do forro de gesso, as restrições determinam
que a deflexão máxima não pode ultrapassar 1/360 do comprimento do vão. Selecione no Apêndice B a
viga de abas largas de aço A-36 de menor peso que satisfará esse requisito e suportará a carga com
segurança. A tensão de flexão admissível é
e a tensão de cisalhamento admissível é
. Considere que A é um rolete e B, um pino.
Figura 12.94
∑
;
∑
Resolução: Steven Róger Duarte
;
801
Deflexão em Vigas e Eixos
3
3
= 0,0013017857 m = 1.302 x 10 mm
3
3
6
3
4
Use: W410 x 74 (S = 1.330 x 10 mm , Ix = 275 x 10 mm , d = 413 mm, talma = 9,65 mm)
= 40,65 MPa <
(
OK!
) = 20 mm
(
)(
)
= 19,24 mm < 20 mm OK!
12.95. A viga simplesmente apoiada suporta uma carga uniforme de 30 kN/m. Em razão do forro de
gesso, as restrições determinam que a deflexão máxima não pode ultrapassar 1/360 do comprimento do
vão. Selecione no Apêndice B a viga de abas largas de aço A-36 de menor peso que satisfará esse
requisito e suportará a carga com segurança. A tensão de flexão admissível é
e a tensão
de cisalhamento admissível é
. Considere que A é um pino e B é um apoio de rolete.
Figura 12.95
∑
Resolução: Steven Róger Duarte
;
802
Deflexão em Vigas e Eixos
3
3
= 0,0008 m = 800 x 10 mm
3
3
6
3
4
Use: W360 x 51 (S = 794 x 10 mm , Ix = 141 x 10 mm , d = 355 mm, talma = 7,24 mm)
= 43,58 MPa <
(
) = 13,33 mm
(
)
(
(
)
)(
)
OK!
(
)
(
)
= 0,01103 m = 11,03 mm <
OK!
*12.96. A viga em balanço com perfil W250 x 45 é feita de aço A-36 e está sujeita a uma flexão
assimétrica provocada pelo momento aplicado. Determine a deflexão do centroide em sua extremidade A
provocada pela carga. Dica: Determine as componentes do momento e use superposição.
Figura 12.96
(
)
(
6
4
)
6
4
W250 x 45 (Ix = 71,1 x 10 mm , Iy = 7,03 x 10 mm )
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)(
)
(
)(
)
803
= 0,0015416 m = 1,5416 mm
= 0,0090016 m = 9,0016 mm
Deflexão em Vigas e Eixos
12.97. A estrutura é composta por uma viga em balanço CB e uma viga simplesmente apoiada AB. Se
cada uma for feita de aço A-36 e tiver momento de inércia em torno de seu eixo principal Ix = 46(106) mm4,
determine o deslocamento no centro D da viga BA.
Figura 12.97
(
(
)(
)(
)
)
(
)(
)
= 0,093913 m = 93,91 mm
12.98. A extremidade A da haste está presa por um pino e acoplada a uma mola de torção de rigidez k
que mede o torque por radiano de rotação da mola. Se uma força P for sempre aplicada
perpendicularmente à extremidade da haste, determine o deslocamento da força. EI é constante.
Figura 12.98
∑
;
. /
;
.
Resolução: Steven Róger Duarte
804
/
Deflexão em Vigas e Eixos
12.99. Um interruptor de relé é composto por uma tira fina de metal ou armadura AB feita de bronze
vermelho C83400 que é atraída ao solenoide S por um campo magnético. Determine a menor força F
exigida para atrair a armadura em C de modo a provocar contato na extremidade livre B. Calcule também
qual seria a distância a para que esse fenômeno ocorra. A armadura é fixa em A e tem momento de
inércia I = 0,18(10-12) m4.
Figura 12.99
(
.
/
(
)(
)(
)(
)
.
)
= 0,349 N
/ = 0,0008 m = 0,800 mm
*12.100. Determine a deflexão vertical e a inclinação na extremidade A do suporte. Considere que ele
está engastado na base e despreze a deformação axial do segmento AB. EI é constante.
Figura 12.100
Resolução: Steven Róger Duarte
805
Deflexão em Vigas e Eixos
(
)
(
;
(
)
(
)
(
)
(
)
)
(
(
;
(
(
)
(
)
)
;
(
(
)
)
(
(
(
)
)
)
(
)
(
)
)
)
12.101. A viga com perfil W610 x 155 de aço A-36 é usada para suportar a carga uniforme distribuída e
uma força concentrada que é aplicada a sua extremidade. Se a força agir em um ângulo com a vertical
como mostra a figura, determine os deslocamentos horizontal e vertical no ponto A.
Figura 12.101
Direção yz
Direção xz
Resolução: Steven Róger Duarte
806
Deflexão em Vigas e Eixos
6
4
6
4
W610 x 155 (Ix = 1.290 x 10 mm , Iy = 108 x 10 mm )
.
(
/ = 20 kN
(
)
(
(
)(
)
/ = 15 kN
(
)(
)
(
)
.
;
(
)(
)(
(
)(
)
)(
)
)
)
= 0,001875 m = 1,875 mm
= 0,00625 m = 6,25 mm
12.102. A estrutura é composta por duas vigas de aço A-36 em balanço CD e BA e uma viga
simplesmente apoiada CB. Se cada uma for feita de aço e tiver momento de inércia em torno de seu eixo Ix
= 46(106) mm4, determine a deflexão no centro G da viga CB.
Figura 12.102
(
(
)(
(
(
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)(
)
)(
)(
)
)
807
= 0,0187826 m = 18,7826 mm
= 0,150261 m = 150,261 mm
Deflexão em Vigas e Eixos
12.5 – PROBLEMAS
12.103. Determine as reações nos apoios A e B; em seguida, trace o diagrama de momento fletor. EI é
constante.
Figura 12.103
∑
∑
;
;
∑
∑
;
( )
;
( )
Condições de contorno: para x = 0; v = 0 e para x = L; v =0
Para x = L ;
Substituindo MB em Ay e By, obtemos:
Resolução: Steven Róger Duarte
808
Deflexão em Vigas e Eixos
*12.104. Determine as reações nos apoios A e B; em seguida, trace os diagramas de força cortante e
momento fletor. EI é constante. Despreze o efeito da carga axial.
Figura 12.104
Pela função de Macaulay
∑
;
[1]
( )
( )
Condições de contorno: para x = 0;
para x = L ;
[2] ; para x = L ;
Igualando as equações [2] e [3], obtemos:
Resolução: Steven Róger Duarte
;
809
[3]
.
/
Deflexão em Vigas e Eixos
12.105. Determine as reações nos apoios A, B e C; em seguida, trace os diagramas de força cortante e
momento fletor. EI é constante.
Figura 12.105
∑
∑
(
;
;
)
;
∑
( )
. /
. /
∑
( )
( )
( )
∑
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
, sabendo que By = Ay, logo:
Resolução: Steven Róger Duarte
810
Deflexão em Vigas e Eixos
12.106. Determine as reações nos apoios e, em seguida, trace os diagramas de força cortante e momento
fletor. EI é constante.
Figura 12.106
∑
∑
;
;
∑
;
∑
;
( )
( )
( )
Condições de contorno: para x = 0; v = 0 e
Para x = L; v = 0
;
;
Resolução: Steven Róger Duarte
811
;
Deflexão em Vigas e Eixos
*12.107. Determine as reações ao momento nos apoios A e B. EI é constante.
Figura 12.107
∑
(
;
∑
;
)
( )
( )
( )
∑
;
( )
(
)
( )
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno nas equações, obtemos:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de continuidade, obtemos as seguintes equações:
[1] ;
Resolvendo as equações [1] e [2], obtemos:
Resolução: Steven Róger Duarte
(
812
)
[2]
e
(
)
Deflexão em Vigas e Eixos
12.108. Determine o valor de a para o qual o momento máximo positivo tenha o mesmo valor que o
momento máximo negativo. EI é constante.
Figura 12.108
∑
;
[1]
∑
;
∑
[2]
( )
;
( )
( )
∑
;
( )
(
)
( )
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
, substituindo as condições, obtemos:
[3]
(
Igualando a equação [3] com a equação [1], obtemos:
Substituindo
Substituindo
em
(equação [2]), obtemos:
(
na equação [1], obtemos:
Resolução: Steven Róger Duarte
813
.
)
/
) (momento máximo negativo)
Deflexão em Vigas e Eixos
O momento máximo positivo será:
|
( )|
|
(
( )|
.
( )
)
.
/
/
Resolvendo a equação do terceiro grau (x < L), obtemos:
(
√ )
12.109. Determine as reações nos apoios e a seguir trace os diagramas de força cortante e momento. EI
é constante.
Figura 12.109
∑
;
∑
( )
( )
∑
;
;
( )
.
;
( )
( )
/. /
( )
Condições de contorno: para x = 0 e x = L; v = 0
Para x = L;
Resolução: Steven Róger Duarte
;
;
814
=
Deflexão em Vigas e Eixos
12.110. A viga tem E1I1 constante e é suportada pela parede fixa em B e pela haste AC. Se a haste tiver
área de seção transversal A2 e o material tiver módulo de elasticidade E2, determine a força na haste.
Figura 12.110
∑
;
( )
( )
( )
Condições de contorno: para x = L1 ; v = 0 e
(
Para x = 0 ;
) ; sabemos também que:
Igualando as duas equações, obtemos:
(
)
12.111. Determine as reações ao momento nos apoios A e B; a seguir, trace os diagramas de força
cortante e momento fletor. Resolva expressando o momento interno na viga em termos de Ay e MA. EI é
constante.
Figura 12.111
∑
;
( )
( )
( )
Resolução: Steven Róger Duarte
815
Deflexão em Vigas e Eixos
Condições de contorno: para x = 0 ; v = 0 e
Para x = L ;
[1]
;
Para x = L ; v = 0
Igualando as equações [1] e [2], obtemos:
[2]
;
12.112. Determine as reações ao momento nos apoios A e B. EI é constante.
Figura 12.112
∑
;
( )
( )
∑
( )
;
.
( )
;
( )
/. /
( )
Condições de contorno: para x = 0 ; v = 0 e
Para x = L ;
[1]
;
Igualando as equações [1] e [2], obtemos:
Resolução: Steven Róger Duarte
Para x = L ; v = 0
;
816
[2]
Deflexão em Vigas e Eixos
12.6 – PROBLEMAS
Devido a complexidade deste tópico, os Problemas foram resolvidos pela função de Macaulay.
12.113. Determine as reações ao momento nos apoios A e B; a seguir, trace os diagramas de força
cortante e momento fletor. EI é constante.
Figura 12.113
∑
;
[1]
∑
;
[2]
∑
∑
;
( )
;
( )
Condições de contorno: para x = 0 ; v = 0 e
Para x = L;
[3]
;
. /.
;
/
12.114. Determine as reações ao momento nos apoios A e B; a seguir trace os diagramas de força
cortante e momento fletor. EI é constante.
Figura 12.114
∑
Resolução: Steven Róger Duarte
;
[1]
817
Deflexão em Vigas e Eixos
∑
∑
;
[2]
( )
;
( )
Condições de contorno: para x = 0 ; v = 0 e
Para x = L;
[3]
;
Igualando as equações [3] e [4], obtemos:
Para x = L;
;
[4]
;
;
12.115. Determine as reações nos apoios. EI é constante.
Figura 12.115
∑
∑
;
[1]
;
∑
[2]
;
∑
;
;
( )
( )
Condições de contorno: para x = 0 ; v = 0 e
Para x = 3a;
Resolvendo a equação [4], obtemos:
Resolução: Steven Róger Duarte
(
[3]
;
818
;
)
[4]
Deflexão em Vigas e Eixos
*12.116. Determine as reações nos apoios e trace os diagramas de força cortante e momento fletor. EI é
constante.
Figura 12.116
∑
;
[1]
∑
∑
;
;
[2]
( )
( )
Condições de contorno: para x = 0 ; v = 0 ; para x = 1,2 m ;
Para x = 6 m ; v = 0
[3] , resolvendo as equações [1], [2] e [3], obtemos:
12.117. Determine as reações nos apoios e trace os diagramas de força cortante e momento fletor. EI é
constante. O apoio B é um mancal de encosto.
Figura 12.117
Resolução: Steven Róger Duarte
819
Deflexão em Vigas e Eixos
∑
. /
;
∑
[1]
;
∑
[2]
∑
;
;
( )
;
( )
Condições de contorno: para x = 0 ; v = 0 ; para x = L ;
Para x = 2L ; v = 0
[3] , resolvendo as equações [1], [2] e [3], obtemos:
12.118. Determine as reações nos apoios. EI é constante.
Figura 12.118
∑
∑
∑
;
[1]
;
;
[2]
( )
( )
Resolução: Steven Róger Duarte
820
;
∑
;
Deflexão em Vigas e Eixos
Condições de contorno: para x = 0 ; v = 0 e
Para x = 3a;
[3] ; resolvendo as equações [1], [2] e [3], obtemos:
12.119. Determine o valor de a para o qual o momento positivo máximo tem o mesmo valor que o
momento negativo máximo. EI é constante.
Figura 12.119
∑
(
;
)
∑
;
;
( )
∑
[1]
[2]
( )
(
Condições de contorno: para x = 0 ; v = 0; para x = L;
(
Para x = L;
(
( )
|
( )|
|
)
,
(
( )|
)
|
(
)
(
)
,
(
)
(
)
[3]; substituindo a equação [3] em [1], obtemos:
)- ;
)
(
(
( )
) -|
Desenvolvendo a equação acima, tem-se que:
|
(
)
,
(
)
,
)
(
)
(
(
)
) )-|
, solucionando a equação do segundo grau,obtemos:
a = 0,414L
Resolução: Steven Róger Duarte
)
821
Deflexão em Vigas e Eixos
*12.120. Determine as reações ao momento nos apoios A e B; a seguir, trace os diagramas de força
cortante e momento fletor. EI é constante.
Figura 12.120
∑
;
∑
∑
[1]
;
[2]
( )
;
( )
Condições de contorno: para x = 0 ; v = 0 e
[3] ;
Para x = L;
Para x = L;
[4]
Igualando as equações [3] e [4], obtemos:
.
/
Resolução: Steven Róger Duarte
;
;
822
.
/
Deflexão em Vigas e Eixos
12.7 – PROBLEMAS
12.121. Determine as reações nos apoios A e B. EI é constante.
Figura 12.121
∑
∑
;
.
/. /
;
;
∑
;
;
;
;
12.122. Determine as reações nos apoios de mancal A, B e C do eixo; a seguir, trace os diagramas de
força cortante e momento fletor. EI é constante. Cada mancal exerce somente reações verticais sobre o
eixo.
Figura 12.122
Resolução: Steven Róger Duarte
823
Deflexão em Vigas e Eixos
∑
;
∑
(
)
;
(
)
.
;
/
;
Resolução: Steven Róger Duarte
824
(
)
Deflexão em Vigas e Eixos
12.123. A viga e a haste de aço A-36 são usadas para suportar a carga de 40 kN. Se for exigido que a
tensão normal admissível para o aço seja
e a deflexão máxima não ultrapasse 1,25 mm,
determine o menor diâmetro da haste a ser usado. A viga é retangular, com 125 mm de altura e 75 mm de
espessura.
Figura 12.123
(
)(
)
(
*
(
)(
, sabendo que:
)
(
(
)(
)
(
(
)(
)(
F = 36,03 kN
*
(
;
)
*
)
)(
(
)(
= 125 MPa, logo:
*
= 0,0009366 m = 0,94 mm <
= 24,4 MPa <
(OK!)
(OK!)
d = 0,01916 m = 19,16 mm
*12.124. Determine as reações nos apoios A, B e C; a seguir, trace os diagramas de força cortante e
momento fletor. EI é constante.
Figura 12.124
Resolução: Steven Róger Duarte
825
Deflexão em Vigas e Eixos
∑
;
∑
;
(
)
(
)
(
)
;
12.125. Determine as reações no apoio C. EI é constante para ambas as vigas.
Figura 12.125
∑
;
(
). /
∑
;
;
. /
;
. /
;
;
Resolução: Steven Róger Duarte
826
Deflexão em Vigas e Eixos
12.126. Determine as reações em A e B. Considere que o apoio em A exerce somente um momento
sobre a viga. EI é constante.
Figura 12.126
∑
∑
. /
;
;
∑
;
;
;
12.127. Determine as reações nos apoios A e B. EI é constante.
Figura 12.127
∑
∑
;
. /. /
;
;
∑
;
;
.
;
Resolução: Steven Róger Duarte
827
/
Deflexão em Vigas e Eixos
*12.128. Cada um dos dois elementos estruturais é feito de alumínio 6061-T6 e tem seção transversal
quadrada de 25 mm x 25 mm. Suas extremidades estão engastadas por pino, e um macaco é colocado
entre eles e aberto até que a força que ele exerce em cada elemento estrutural seja igual a 2,5 kN.
Determine a maior força P que pode ser aplicada ao centro do elemento estrutural superior sem provocar
escoamento em nenhum dos dois elementos. Para a análise, despreze a força axial em cada elemento
estrutural. Considere que o macaco é rígido.
Figura 12.128
;
,
(
)-
,
(
)
(
)
(
(
)-( )
)(
)
12.129. Determine as reações nos apoios e trace os diagramas de força cortante e momento fletor. EI é
constante.
Figura 12.129
Resolução: Steven Róger Duarte
828
Deflexão em Vigas e Eixos
∑
∑
;
;
;
(
.
)
/
(
;
∑
;
)
;
12.130. A viga é suportada por um pino em A, uma mola com rigidez k em B e um rolete em C. Determine
a força que a mola exerce sobre a viga. EI é constante.
Figura 12.130
x = deformação da mola
(
)
;
Fm = kx
(
;
)
(
(
Resolução: Steven Róger Duarte
829
)
)
Deflexão em Vigas e Eixos
12.131. A viga AB tem momento de inércia I = 200(106) mm4 e suas extremidades repousam sobre apoios
lisos. Uma haste CD de 18 mm de diâmetro está soldada ao centro da viga e ao apoio fixo em D. Se a
temperatura da haste diminuir 80°C, determine a força desenvolvida na haste. A viga e a haste são feitas
de aço A-36.
Figura 12.131
( )
(
(
)(
(
.
-8
)(
)
)(
)
)
-8
)
/(
-8
= (- 1,40625 x 10 )FCD
= (2,4560948 x 10 )FCD
-8
(- 1,40625 x 10 )FCD = 0,0012 + (2,4560948 x 10 )FCD
*12.132. Determine a deflexão na extremidade B da tira de aço A-36. A rigidez da mola é k = 2 N/mm. A
barra tem 5 mm de largura e 10 mm de altura. Alem disso, trace dos diagramas de força cortante e
momento fletor.
Figura 12.132
Resolução: Steven Róger Duarte
830
Deflexão em Vigas e Eixos
x = deformação da mola
(
)(
(
)
)(
*
= - 1,6 mm
;
(
;
(
)(
(
)
)(
*
= 0,064x
)
12.133. A viga é feita de um material elástico macio com EI constante. Se ela estiver originalmente à
distância da superfície do apoio de sua extremidade, determine a distância a à qual a extremidade da
viga repousará sobre esse apoio quando for submetida à carga uniforme w0 que é grande o suficiente para
que isso aconteça.
Figura 12.133
(
(
(
)
)
(
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
)
)
(
(
(
)
)
), Substituindo R em , tem-se que:
, isolando a na equação, obtemos:
831
.
/
Deflexão em Vigas e Eixos
12.134. A estrutura em caixão é submetida a uma carga uniformemente distribuída w ao longo de cada
um de seus lados. Determine o momento desenvolvido em cada canto. Despreze a deflexão provocada
pela carga axial. EI é constante.
Figura 12.134
;
;
[1]
;
[2]
Resolvendo as equações [1] e [2], obtemos:
Resolução: Steven Róger Duarte
832
e
Deflexão em Vigas e Eixos
12.8 – PROBLEMAS DE REVISÃO
12.135. Detrmine a equação da curva da linha elástica para a viga. Especifique a inclinação e o
deslocamento em A. EI é constante.
Figura 12.135
( )
Condições de contorno:
Substituindo as condições de contorno na equação, obtemos:
(
Equação da linha elástica:
Inclinação em A: ocorre em x = 0
;
)
Deslocamento em A: ocorre em x = 0
12.136. A viga de madeira está sujeita à carga mostrada na figura. Considere que o apoio em A é um pino
e em B, um rolete. Determine a inclinação em A e o deslocamento em C. Use o teorema dos momentos de
área. EI é constante. Pela função de Macaulay
Figura 12.136
∑
;
∑
(
;
( )
( )
Resolução: Steven Róger Duarte
833
). /
Deflexão em Vigas e Eixos
Condições de contorno: para x = 0 e x = 2a ; v = 0
Inclinação em A: ocorre em x = 0
; Deslocamento em C: ocorre em x = 3a
12.137. Determine a deflexão máxima entre os apoios A e B. EI é constante. Use o método da integração.
Figura 12.137
∑
∑
;
(
). /
;
∑
( )
(
). /
( )
( )
∑
( )
( )
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno e continuidade nas equações, obtemos:
Resolução: Steven Róger Duarte
834
Deflexão em Vigas e Eixos
Para que a deflexão entre os apoios A e B seja máxima,
Solucionando a equação do segundo grau, obtemos:
( )
√
. /
, sendo assim:
, sendo assim, substituindo
. /
√
√
, obtemos:
√
12.138. Se os mancais em A e B exercem somente reações verticais sobre o eixo, determine a inclinação
em B e a deflexão em C. EI é constante. Use os teoremas dos momentos de área.
Figura 12.138
Pela função de Macaulay
∑
∑
;
;
( )
( )
Condições de contorno: para x = 0 e x = 2a ; v = 0
Inclinação em B: ocorre em x = 2a
;
Deflexão em C: ocorre em x = 3a
12.139. A viga com perfil W200 x 36 simplesmente apoiada é submetida à carga mostrada na figura.
Utilizando o método da superposição, determine a deflexão em seu centro C. A viga é feita de aço A-36.
Figura 12.139
Resolução: Steven Róger Duarte
835
Deflexão em Vigas e Eixos
(
(
)
(
)
)
(
)(
)
= - 0,05180 m = 51,80 mm
*12.140. O eixo é sustentado por um mancal em A, que exerce somente reações verticais sobre o eixo, e
por um mancal de encosto em B, que exerce reações horizontais e verticais sobre o eixo. Trace o
diagrama de momento fletor para o eixo e, por esse diagrama, faça o rascunho da deflexão ou da linha
elástica para a linha central do eixo. Determine as equações da curva da linha elástica utilizando as
coordenadas x1 e x2. EI é constante.
Figura 12.140
∑
∑
∑
Resolução: Steven Róger Duarte
( )
( )
836
Deflexão em Vigas e Eixos
( )
( )
∑
( )
( )
Condições de contorno:
Condições de continuidade:
Substituindo as condições de contorno na equação da linha elástica, obtemos:
Equações da curva da linha elástica:
(
) ;
(
)
12.141. O aro do volante tem espessura t, largura b e peso específico . Se estiver girando a uma taxa
constante w, determine o momento máximo desenvolvido no aro. Considere que os raios não se
deformam. Dica: Devido à simetria da carga, a inclinação do aro em cada raio é nula. Considere que o raio
é suficientemente grande para que o segmento AB possa ser considerado como uma viga reta engastada
em ambas as extremidades e carregada com uma força centrífuga uniforme por unidade de comprimento.
Mostre que essa força é
.
Figura 12.141
;
;
[1]
;
[2]
Solucionando as equações [1] e [2], obtemos:
e
.
;
(
;
Resolução: Steven Róger Duarte
837
*.
/
/
Deflexão em Vigas e Eixos
12.142. Determine as reações ao momento nos apoios A e B. Use o método da integração. EI é
constante.
Figura 12.142
∑
;
( )
( )
∑
( )
;
.
( )
;
( )
/. /
( )
Condições de contorno: para x = 0 ; v = 0 e
Para x = L ;
[1]
;
Igualando as equações [1] e [2], obtemos:
Resolução: Steven Róger Duarte
Para x = L ; v = 0
;
838
[2]
Deflexão em Vigas e Eixos
12.143. Utilizando o método da superposição, determine o valor de M0 em termos da carga distribuída w e
da dimensão a, de modo que a deflexão no centro da viga seja nula. EI é constante.
Figura 12.143
(
)
(
;
)
Sabe-se que:
Resolução: Steven Róger Duarte
( )
( )
;
( )
.
, sendo assim:
839
( )
/
( )
Deflexão em Vigas e Eixos
12.9 – CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER
Problema
Resposta do livro R. C. Hibbeler
Correção
Use W310 x 21. Para a viga de aço A-36:
, para a viga de plástico
reforçado com fibras:
Use W310 x 21. Para a viga de aço A-36:
, para a viga de plástico reforçado com
fibras:
12.60
12.81
12.83
(
)
(
)
12.140
(
12.141
)
(
,
Quadro 12 - Correção
Resolução: Steven Róger Duarte
840
)
Capítulo 13
Flambagem de Colunas
841
Flambagem de Colunas
13.1 – PROBLEMAS
13.1. Determine a carga de flambagem crítica para a coluna. Podemos considerar que o material é rígido.
Figura 13.1
∑
;
.
(
)
/
. /
;
13.2. A coluna é composta por um elemento estrutural rígido preso por um pino na base e acoplado a uma
mola no topo. Se a mola não estiver esticada quando a coluna estiver em posição vertical, determine a
carga crítica que pode ser aplicada à coluna.
Figura 13.2
∑
;
(
)(
842
Resolução: Steven Róger Duarte
)
Flambagem de Colunas
13.3. Uma coluna de aço A-36 tem comprimento de 4 m e está presa por pinos em ambas as
extremidades. Se a área da seção transversal tiver as dimensões mostradas na figura, determine a carga
crítica.
Figura 13.3
Presa por pinos em ambas as extremidades: k = 1
= 184.166,667 mm
(
(
)
)(
)
(
)
= 20,66 MPa <
4
= 22.720,65 N
(OK!)
*13.4. Resolva o Problema 13.3 se a coluna for engastada na base e presa por pinos no topo.
Figura 13.4
Engastada na base e presa por pinos no topo: k = 0,7
= 184.166,667 mm
(
(
)
(
)
= 42,15 MPa <
843
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)(
4
= 46.368,676 N
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.5. Uma barra quadrada é feita de plástico PVC com módulo de elasticidade E = 9 GPa e deformação
por escoamanto
. Determine as dimensões a de sua menor seção transversal, de modo
que não falhe por flambagem elástica. As extremidades da barra estão presas por pinos e seu
comprimento é 1.250 mm.
Extremidades presas por pinos: k = 1
(
)(
)
;
(
)
(
)(
(
)
*
= 0,0047374a
4
13.6. A haste é feita de aço A-36. Determine, com aproximação de 1 mm, o menor diâmetro da haste que
suportará a carga P = 25 kN sem flambagem. As extremidades estão apoiadas sem roletes.
Figura 13.6
Extremidades presas por pinos: k = 1
(
(
)
).
(
/
)
= 125,28 MPa <
(OK!)
Logo,
13.7. A haste é feita de aço com 25 mm de diâmetro. Determine a carga crítica de flambagem, se as
extremidades estiverem apoiadas em roletes. Eaço = 200 GPa,
Figura 13.7
Extremidades presas por pinos: k = 1
(
(
)
).
(
)
= 308,42 MPa <
= 151.397,83 N
(OK!)
844
Resolução: Steven Róger Duarte
/
Flambagem de Colunas
*13.8. Uma coluna de aço A-36 tem comprimento de 5 m e está engastada em ambas as extremidades.
Se a área da seção transversal tiver as dimensões mostradas na figura, determine a carga crítica.
Figura 13.8
Engastada em ambas as extremidades: k = 0,5
= 861.666,667 mm
(
(
)
)
)(
(
)
= 104,67 MPa <
4
= 272.137,89 N
(OK!)
13.9. Uma coluna de aço A-36 tem comprimento de 4,5 m e está presa por pinos em ambas as
extremidades. Se a área da seção transversal tiver as dimensões mostradas na figura, determine a carga
crítica.
Figura 13.9
Extremidades preas por pinos: k = 1
.
(
(
)
/ = 16.021.600 mm4
)
)(
(
)
= 236,63 MPa <
845
Resolução: Steven Róger Duarte
= 1.561.746,667 N
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.10. O elemento estrutural W250 x 67 é feito de aço A-36 e usado como uma coluna de 4,5 m de
comprimento. Se considerarmos que suas extremidades estão apoiadas por pinos e que ela é submetida a
uma carga axial de 500 kN, determine o fator de segurança em relação à flambagem.
Figura 13.10
(
)
(
(
)
= 252,8 MPa >
)(
(
)
)
= 2.164.002,12 N
(Não OK!)
= 4,28
13.11. O elemento estrutural W250 x 67 é feito de aço A-36 e usado como coluna de 4,5 m de
comprimento. Se as extremidades da coluna estiverem engastadas, a coluna pode suportar a carga crítica
sem escoamanto?
Figura 13.11
846
Resolução: Steven Róger Duarte
Flambagem de Colunas
(
)
(
(
)(
)
(
)
)
= 8.656.008,49 N = 8.656 kN
= 1.011,2 MPa >
(Não OK!)
A coluna não suportará a carga.
*13.12. Determine a força máxima P que pode ser aplicada ao cabo, de modo que a haste de controle de
aço A-36 AB não sofra flambagem. A haste tem diâmetro de 30 mm e está presa por pinos nas
extremidades.
Figura 13.12
Extremidades presas por pinos: k = 1
∑
;
(
(
= 137,1 MPa <
)
).
(
(OK!)
847
Resolução: Steven Róger Duarte
/
)
;
= 96.894,6 N
Flambagem de Colunas
13.13. Os dois perfis em U de aço devem ser interligados para formar uma coluna da ponte de 9 m de
comprimento que consideramos estar acoplada por pinos nas extremidades. Cada perfil em U tem área de
(
)
(
)
seção transversal A = 1.950 mm² e momentos de inércia
,
. A
figura mostra a localização do centroide C de sua área. Determine a distância adequada d entre os
centroides dos perfis em U, de modo que ocorra flambagem em torno dos eixos
devido à
mesma carga. Qual é o valor dessa carga crítica? Despreze o efeito da interligação. Eaço = 200 GPa,
Figura 13.13
Extremidades presas por pinos: k = 1
(
)
(
(
)
(
;
)
(
)
(
). /
)
(
)
> 2 x 30 = 60 mm (OK!)
(
(
)
)(
(
)
)
= 269,9 MPa <
= 1.052.757,8 N
(OK!)
;
13.14. O elemento estrutural W200 x 100 é usado como uma coluna de aço estrutural A-36. Podemos
considerar que a base dessa coluna está engastada e que o topo está preso por um pino. Determine a
maior força axial P que pode ser aplicada sem provoca flambagem.
Figura 13.14
848
Resolução: Steven Róger Duarte
Flambagem de Colunas
(
)
(
(
)(
)
(
)
)
= 2.621.152,07 N
= 206,4 MPa <
(OK!)
13.15. Resolva o Problema 13.14 considerando que a coluna está engastada na base, mas livre no topo.
Figura 13.15
(
)
(
(
)(
)
(
)
)
= 321.091,13 N
= 25,28 MPa <
(OK!)
*13.16. Uma coluna de aço tem comprimento de 9 m e está engastada em ambas as extremidades. Se a
área da seção transversal tiver as dimensões mostradas na figura, determine a carga crítica. Eaço = 200
GPa,
Figura 13.16
.
/
.
(
(
)
/ = 13.345.833,333 mm4
)
= 236,53 MPa <
849
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)(
(
= 1.300.919,46 N
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.17. Resolva o Problema 13.16, se a coluna estiver presa por pinos no topo e na base.
Figura 13.17
Extremidades presas por pinos: k = 1
.
/
.
(
(
/ = 13.345.833,333 mm4
)
)(
)
(
)
= 59,13 MPa <
= 325.229,86 N
(OK!)
13.18. A coluna de tubo de aço A-36 de 3,6 m tem diâmetro externo de 75 mm e espessura de 6 mm.
Determine a carga critica, se considerarmos que suas extremidades estão acopladas por pinos.
Figura 13.18
Extremidades presas por pinos: k = 1
(
(
(
)
)0 (
(
)
= 91,33 MPa <
850
Resolução: Steven Róger Duarte
)1
)
= 118.783,102 N
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.19. A coluna de tubo de aço A-36 de 3,6 m tem diâmetro externo de 75 mm e espessura de 6 mm.
Determine a carga crítica, se a base estiver engastada e o topo preso por pinos.
Figura 13.19
Engastada na base e presa por pinos no topo: k = 0,7
(
(
)0 (
)
(
(
)
)1
)
= 186,38 MPa <
= 242.414,5 N
(OK!)
*13.20. A coluna retangular de madeira de 3 m tem as dimensões mostradas na figura. Determine a carga
crítica, se considerarmos que as extremidades estão acopladas por pinos. Em = 12 GPa,
Figura 13.20
Extremidades acopladas por pinos: k = 1
(
(
)
)(
(
)
= 2,74 MPa <
= 13.707,78 N
(OK!)
851
Resolução: Steven Róger Duarte
*
Flambagem de Colunas
13.21. A coluna de 3 m tem as dimensões mostradas na figura. Determine a carga crítica se a base for
engastada e o topo estiver preso por pinos. Em = 12 GPa,
.
Figura 13.21
(
(
)
)(
(
*
)
= 5,59 MPa <
= 27.975,07 N
(OK!)
13.22. Consideramos que o elementos estruturais da treliça estão acoplados por pinos. Se o elemento
estrutural BD for uma haste de aço A-36 de raio 50 mm, determine a carga máxima P que pode ser
suportada pela treliça sem provocar flambagem no elemento estrutural.
Figura 13.22
∑
∑
(
)
(
)
;
[1]
;
[2] ; substituido
852
Resolução: Steven Róger Duarte
na equação [1], temos:
Flambagem de Colunas
(
(
)
).
(
/
)
= 605.591,33 N
;
= 77,1 MPa <
(OK!)
13.23. Resolva o Problema 13.22 no caso de um elemento estrutural AB com raio de 50 mm.
Figura 13.23
∑
(
(
)
).
(
(
/
)
)
;
= 387.578,45 N
;
= 49,35 MPa <
(OK!)
*13.24. A treliça é feita de barras de aço A-36 e cada uma delas tem seção transversal circular com
diâmetro de 40 mm. Determine a força máxima P que pode ser aplicada sem provocar flambagem em
nenhum dos elementos estruturais. As extremidades dos elementos estruturais estão acopladas por pinos.
Figura 13.24
853
Resolução: Steven Róger Duarte
Flambagem de Colunas
∑
∑
∑
∑
∑
;
(
(
)
)
(
( )
;
). /
( )
;
;
)
(
(
). /
( )
( )
;
Como os elementos estruturais AB e BC estão sofrendo compressão, logo:
(
(
).
)
(
(
(
)
/
)
).
(
/
)
= 43.064,27 N
;
= 110.244,54 N
;
= 34,27 MPa <
= 87,73 MPa <
(OK!)
(OK!)
13.25. A treliça é feita de barras de aço A-36 e cada uma delas tem seção transversal circular. Se a carga
aplicada for P = 50 kN, determine, com aproximação de múltiplos de 5 mm, o diâmetro do elemento
estrutural AB que impedirá que esse elemento estrutural sofra flambagem. As extremidades dos elementos
estruturais estão apoiadas por pinos.
Figura 13.5
Extremidades apoiadas por pinos: k =1
854
Resolução: Steven Róger Duarte
Flambagem de Colunas
∑
∑
(
(
)
)
( )
;
;
(
). /
(
(
)
( )
).
(
/
)
= 41,92 MPa <
(OK!) ;
13.26. As extremidades do elo de aço ferramenta L-2 de uma máquina de forjar estão acopladas aos
garfos por pinos, como mostra a figura. Determine a carga máxima P que ele pode suportar sem sofrer
flambagem. Use um fator de segurança FS = 1,75 para flambagem. Observe que, no lado esquerdo da
figura, as extremidades estão presas por pino, ao passo que no lado direito, elas estão engastadas.
Figura 13.26
(
Lado esquerdo:
(
)
= 592,18 MPa <
Lado direito:
= 263,19 MPa <
(
(OK!)
(
(
)
(
(OK!)
*
)
= 255.820,14 N
;
= 146,18 kN
)(
855
Resolução: Steven Róger Duarte
)(
*
)
;
= 113.697,84 N
= 64,97 kN
Flambagem de Colunas
13.27. O mecanismo articulado é composto por duas hastes de aço A-36, cada uma com seção
transversal circular. Determine, com aproximação de múltiplo de 5 mm, o diâmetro de cada haste que
suportará uma carga P = 30 kN. Considere que as extremidades das hastes estão acopladas por pinos.
Use fator de segurança de 1,8 para flambagem.
Figura 13.27
∑
∑
(
(
)
)
(
;
(
;
)
(
)
(
)
(
(
)
√
√
)
)
= 11,18 MPa <
√ (
)
)
(OK!) ;
(
(
√
[2]
/
(
= 6,54 MPa <
(
, logo:
).
[1]
√
)
Igualando a equação [1] com a equação [2], obtemos:
(
)
).
(
/
)
(OK!) ;
*13.28. O mecanismo articulado é composto por duas hastes de aço A-36, cada uma com seção
transversal circular. Se cada haste tiver diâmetro de 20 mm, determine a maior carga que o mecanismo
pode suportar sem provocar flambagem em nenhuma das hastes. Considere que as extremidades das
hastes estão acopladas por pinos.
Figura 13.28
856
Resolução: Steven Róger Duarte
Flambagem de Colunas
∑
∑
(
(
)
)
(
;
(
;
)
(
)
(
)
(
(
)
).
√
√
)
Igualando a equação [1] com a equação [2], obtemos:
, logo:
)
/
(
)
(
)
[2]
√ (
√
= 1,90 MPa <
(
[1]
√
).
(OK!)
/
(
)
= 2,86 MPa <
(OK!)
13.29. O tubo de aço A-36 tem diâmetro externo de 50 mm e espessura de 12 mm. Se for mantido no
lugar por um cabo de ancoragem, determine a maior força vertical P que pode ser aplicada sem provocar
flambagem no tubo. Considere que as extremidades do tubo estão acopladas por pinos.
Figura 13.29
∑
(
(
;
))(
(
(
)
)
)0 (
(
)1
)
√
(
)
√
= 22,20 MPa <
857
Resolução: Steven Róger Duarte
(
;
(OK!)
)
√
Flambagem de Colunas
13.30. O tubo de aço A-36 tem diâmetro externo de 55 mm. Se for mantido no lugar por um cabo de
ancoragem, determine, com aproximação de múltiplos de 5 mm, o diâmetro interno exigido para que ele
possa suportar uma carga vertical máxima P = 20 kN sem provocar flambagem no tubo. Considere que as
extremidades do tubo estão acopladas por pinos.
Figura 13.30
∑
(
(
;
))(
(
(
)
)
)0 (
(
(
;
)
)1
)
(
)
= 30,95 MPa <
(OK!)
13.31. O mecanismo articulado é composto por duas hastes de aço A-36, cada uma com seção
transversal circular. Determine, com aproximação de múltiplos de 5 mm, o diâmetro de cada haste que
suportará uma carga de 4,5 kN. Considere que as extremidades das hastes estejam acopladas por pinos.
Use fator de segurança FS = 1,8 para flambagem.
Figura 13.31
858
Resolução: Steven Róger Duarte
Flambagem de Colunas
(
. / = 2,7 kN
;
(
1
)
)0
(
(
)
)
= 3,87 MPa <
. / = 3,6 kN
(
(
)
)0
(
(
;
(OK!)
)
1
)
= 5,05 MPa <
(OK!)
*13.32. O mecanismo articulado é composto por duas hastes de aço A-36, cada uma com seção
transversal circular. Se cada haste tiver diâmetro de 20 mm, determine a maior carga que o mecanismo
pode suportar sem provocar flambagem em nenhuma das hastes. Considere que as extremidades das
hastes estejam conectadas por pinos.
Figura 13.32
.
(
(
)
/ = 0,6P
)0
(
;
1
)
= 1,37 MPa <
. / = 0,8P
(
(
)
)0
(
;
1
)
= 2,44 MPa <
859
Resolução: Steven Róger Duarte
(OK!)
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.33. Considere que as extremidades da barra de aço AB da estrutura estejam acopladas por pinos para
flambagem no eixo y-y. Se P = 18 kN, determine o fator de segurança para flambagem em torno do eixo yy devido à carga aplicada. Eaço = 200 GPa,
.
Figura 13.33
∑
(
;
)( )
;
(
(
)
)[
(
]
)
= 11,42 MPa <
= 57.115,764 N
(OK!) ;
= 2,38
13.34. Determine a carga máxima P que a estrutura pode suportar sem provocar flambagem no elemento
estrutural AB. Considere que AB é feito de aço e que suas extremidades estão presas por pinos para
flambagem no eixo y-y e engastadas em ambas as extremidades para flambagem no eixo x-x. Eaço = 200
GPa,
.
Figura 13.34
∑
;
(
)( )
;
(
(
)
)[
(
]
)
= 1,333P
860
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
Flambagem de Colunas
= 11,43 MPa <
(
(
)[
)
(
]
)
(OK!)
= 1,333P
= 182,77 MPa <
(OK!)
13.35. Determine a força P que pode ser aplicada ao cabo de modo que a haste de controle BC de aço A36 não sofra flambagem. A haste tem diâmetro de 25 mm.
Figura 13.35
∑
(
)
∑
∑
(
∑
)
)
(
)
[1]
(
;
(
;
;
)
(
(
;
)
[2]
)
[3]
(
(
))
(
(
)
[4]
Solucionando as equações [1], [2], [3] e [4], obtemos:
(
(
)
)0
(
1
)
= 1,98P
= 120,48 MPa <
861
Resolução: Steven Róger Duarte
, sendo assim:
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.36. Determine a carga máxima P que pode ser aplicada ao elemento estrutural BC sem provocar
flambagem no elemento estrutural AB. Considere que AB é feito de aço e que suas extremidades estejam
presas por pinos para flambagem no eixo x-x e engastadas para flambagem no eixo y-y. Use um fator de
segurança FS = 3 para flambagem. Eaço = 200 GPa,
Figura 13.36
(
)(
)
Flambagem no eixo x-x: extremidades presas por pinos (k = 1)
(
(
)[
)
(
]
)
= 1,5P
= 37,01 MPa <
(OK!)
Flambagem no eixo y-y: extremidades engastadas (k = 0,5)
(
(
)
)[
(
]
)
= 1,5P
= 65,80 MPa <
862
Resolução: Steven Róger Duarte
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.37. Determine se a estrutura pode suportar uma carga P = 20 kN, se o fator de segurança para
flambagem do elemento estrutural AB for FS = 3. Considere que AB é feito de aço e que suas
extremidades estão presas por pinos para flambagem no eixo x-x e engastadas para flambagem no eixo yy. Eaço = 200 GPa,
.
Figura 13.37
Flambagem no eixo x-x: extremidades presas por pinos (k = 1)
(
(
)
)[
(
]
)
;
= 22.206,61 N = 22,21 kN < 30 kN (Não OK!)
Flambagem no eixo y-y: extremidades engastadas (k = 0,5)
(
(
)
)[
(
]
)
= 39.478,42 N = 39,48 kN > 30 kN (OK!)
= 65,80 MPa <
(OK!)
= 2,21 < 3 (Não OK!)
A estrutura não pode suportar a carga com o F.S. exigido.
863
Resolução: Steven Róger Duarte
Flambagem de Colunas
13.38. Determine a carga máxima P que pode ser aplicada ao elemento estrutural BC sem provocar
flambagem no elemento estrutural AB. Considere que AB é feito de aço e que suas extremidades estejam
presas por pinos para flambagem no eixo x-x e engastadas para flambagem no eixo y-y. Use um fator de
segurança FS = 3 para flambagem. Eaço = 200 GPa,
Figura 13.38
(
)(
)
Flambagem no eixo x-x: extremidades presas por pinos (k = 1)
(
(
)[
)
(
]
)
= 1,5P
= 37,01 MPa <
(OK!)
Flambagem no eixo y-y: extremidades engastadas (k = 0,5)
(
(
)
)[
(
]
)
= 1,5P
= 65,80 MPa <
864
Resolução: Steven Róger Duarte
(OK!)
Flambagem de Colunas
*13.39. Considere que os elementos estruturais da treliça estão acoplados por pinos. Se o elemento
estrutural AG for uma haste de aço A-36 com diâmetro de 50 mm, determine o maior valor da carga P que
pode ser suportada pela treliça sem provocar flambagem naquele elemento estrutural.
Figura 13.39
∑
;
;
(
(
)
)0
(
1
)
= 1,667P
= 12,34 MPa <
(OK!)
13.40. Determine a carga máxima distribuída que pode ser aplicada à viga de abas largas, de modo que a
haste CD não sofra flambagem. A braçadeira é uma haste de aço A-36 com diâmetro de 50 mm.
Figura 13.40
865
Resolução: Steven Róger Duarte
Flambagem de Colunas
(
(
)
)0
(
1
)
= 4w
= 19,28 MPa <
(OK!)
13.41. A haste de bronze C86100 de 500 mm de diâmetro está engastada em A e afastada de 2 mm da
parede em B. Determine o aumento de temperatura
que provocará a flambagem da haste. Considere
que o contato em B age como um pino.
Figura 13.41
Uma extremidade presa por pino e a outra engastada: k = 0,7
(
(
(
)
)0
(
)
( )
(
( )
)(
1
)
= 324,2 MPa <
866
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.42. Considere uma coluna ideal como a da Figura 13.12c, com ambas as extremidades engastadas.
Mostre que a carga crítica sobre a coluna é dada por
. Dica: Devido à deflexão vertical do
topo da coluna, um momento constante
será desenvolvido nos apoios. Mostre que
(
)
(√
. A solução é da forma
)
(√
( )
4√
)
.
√
4√
( )
5
4√
6
5
4√
57
√
;
√
5
4√
4√
5
5
√ . /
6√ . /7
*13.43. Considere uma coluna ideal como a da Figura 13.12d, com uma extremidade engastada e a outra
presa por pinos. Mostre que a carga crítica sobre a coluna é dada por
. Dica: devido à
deflexão vertical no topo da coluna, um momento constante
será desenvolvido no apoio engastado e
forças horizontais de reação
serão desenvolvidas em ambos os apoios. Mostre que
(
)
(
)(
) A solução é da forma
(√
a aplicação das condições de contorno, mostre que
para a menor raiz.
867
Resolução: Steven Róger Duarte
(√
)
)
(√
√
)
(
)(
). Após
. Resolva por tentativa e erro
( )
( )
4√
5
4√
(
Flambagem de Colunas
)
(
)
(
5
(
)
√
4√
)
√
5
4√
5
5
(
√
√
4√
5
4√
5
(
)
6√
;
4√
5
√
4√
5
4√
)7
√
13.44. A coluna está apoiada em B e esse apoio não permite rotação, mas sim deflexão vertical.
Determine a carga crítica . EI é constante.
Figura 13.44
( )
4√
( )
√
4√
5
√
. /
868
Resolução: Steven Róger Duarte
4√
5
;
5
4√
√
5
Flambagem de Colunas
13.45. A coluna ideal está sujeita à força F em seu ponto médio e à carga axial P. Determine o momento
máximo da coluna no meio do vão. EI é constante. Dica: Defina a equação diferencial para deflexão
(Equação 13.1). A solução geral é
, onde
,
.
Figura 13.45
∑
( )
;
( )
( )
4√
5
4√
√
5
4√
√
5
√
Equação da curva elástica:
6√
4√
6√
4√
4√
4√
869
5
5
7
5
5
7
√
. /
Resolução: Steven Róger Duarte
5
4√
4√
5
Flambagem de Colunas
13.46. A coluna ideal tem peso w (força/comprimento) e permanece na posição horizontal quando sujeita
a uma carga axial P. Determine o momento máximo no ponto médio do vão da coluna. EI é constante.
Dica: defina a equação diferencial para deflexão (Equação 13.1), com a origem no ponto médio do vão. A
(
solução geral é
( ( ))
( ))
(
) onde
Figura 13.46
∑
;
( )
( )
(
5
4√
(
(
)
4√
√
( )
. /
4√
5
√
)
5
4√
5
4√
Equação da curva elástica:
6
4√
5
4√
5
6
0
. /1
4√
4√
5
7
5
5
7
6
870
Resolução: Steven Róger Duarte
)
4√
5
7
Flambagem de Colunas
13.2 – PROBLEMAS
*13.47. Determine a carga P necessária para provocar a falha por flambagem ou por escoamento da
coluna W200 x 22 de aço A-36 engastada na base e livre no topo.
Figura 13.47
Engastada na base e livre no topo: k = 2
(
)
Flambagem no eixo y-y:
(
(
)
)(
(
)
)
= 121.656,582 N = 121,66 kN
= 42,54 MPa <
(OK!)
Escoamento no eixo x-x:
√
6
√
4
= 83,624 mm ;
√ 57
= 103 mm ;
6
Simplificando a equação, temos:
6
4
Utilizando um programa computacional, obtemos como solução:
√
4
√ 57
= 162,4876 MPa <
> 121,66 kN
Logo: P = 121,66 kN
871
Resolução: Steven Róger Duarte
57
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.48. Considere que a coluna de madeira está engastada na base e presa por pinos no topo. Determine
a carga excêntrica máxima P que pode ser aplicada sem provocar flambagem ou escoamento da coluna.
Figura 13.48
Engastada na base e presa por pinos no topo; k = 0,7
Flambagem no eixo y-y:
(
(
)
)(
*
(
)
= 7.504,68 N = 7,50 kN
= 2,24 MPa <
(OK!)
Escoamanto no eixo x-x:
√
√
6
= 25,403 mm ;
√ 57
4
= 44 mm ;
6
Simplificando a equação, temos:
6
4
4
Utilizando um programa computacional, obtemos como solução:
(
)(
)
872
Resolução: Steven Róger Duarte
57
√ 57
= 6,57 MPa <
> 7,50 kN
Logo: P = 7,50 kN
√
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.49. A coluna de madeira está engastada na base e no topo. Determine a carga excêntrica máxima P
que pode ser aplicada no topo sem provocar flambagem ou escoamento da coluna.
Figura 13.49
Engastada na base e no topo: k = 0,5
Flambagem no eixo y-y:
(
(
)
)(
(
*
)
= 14.709,17 N = 14,71 kN
= 4,40 MPa <
(OK!)
Escoamento no eixo x-x:
√
√
6
4
= 25,403 mm ;
√ 57
= 44 mm ;
6
Simplificando a equação, temos:
6
4
4
Utilizando um programa computacional, obtemos como solução:
(
)(
)
873
Resolução: Steven Róger Duarte
57
√ 57
= 9,822 MPa <
> 14,71 kN
Logo: P = 14,71 kN
√
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.50. A coluna de madeira tem seção transversal quadrada de dimensões 100 mm por 100 mm. Está
engastada na base e livre no topo. Determine a carga P que pode ser aplicada na borda da coluna sem
provocar falha por flambagem ou escoamento.
Figura 13.50
Engastada na base e livre no topo: k = 2
Flambagem no eixo y-y:
(
(
)
)(
(
*
)
= 61.685,03 N = 61,7 kN
= 6,17 MPa <
(OK!)
Escoamento no eixo x-x:
√
6
√
= 28,867 mm ;
√ 57
4
= 50 mm ;
6
Simplificando a equação, temos:
6
Utilizando um programa computacional, obtemos como solução:
(
)(
)
4
874
57
√ 57
= 3,137 MPa <
> 61,7 kN
Logo: P = 31,4 kN
Resolução: Steven Róger Duarte
√
4
(OK!)
Flambagem de Colunas
*13.51. A coluna W200 x 71 de aço estrutural A-36 está engastada na base e livre no topo. Se for
submetida à carga excêntrica de 375 kN, determine o fator de segurança para início de flambagem ou
escoamento.
Figura 13.51
Engastada na base e livre no topo: k = 2
Flambagem no eixo y-y:
(
)
(
(
)
)(
)
(
)
= 967.160,31 N = 967,16 kN
= 106,28 MPa <
(OK!)
Escoamento no eixo x-x:
√
6
√
4
= 91,75 mm ;
√ 57
Simplificando a equação, temos:
= 108 mm ;
6
6
Utilizando um programa computacional, obtemos como solução:
√
4
4
√ 57
= 58,466 MPa <
< 967,16 kN
Logo: P = 532,04 kN, sendo assim:
875
Resolução: Steven Róger Duarte
57
= 1,42
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.52. A coluna W200 x 71 de aço estrutural A-36 está engastada na base e presa por pinos no topo. Se
for submetida à carga excêntrica de 375 kN, determine se ela falha por escoamento. A coluna está
escorada de modo a não sofrer flambagem em torno do eixo y-y.
Figura 13.52
Engastado na base e preso por pinos no topo: k = 0,7
Escoamento no eixo x-x:
(
√
√
6
)
4
= 91,75 mm ;
= 108 mm ;
√ 57
6
(
√
4
)
57
(OK!)
A coluna não falha por escoamento
13.53. A haste de bronze está engastada em uma extremidade e livre na outra. Se for aplicada a carga
excêntrica P = 200 kN, determine o maior comprimento admissível L da haste de modo que não sofra
flambagem ou escoamento.
Figura 13.53
Engastada em uma extremidade e livre na outra: k = 2
(
(
)
).
(
/
)
876
Resolução: Steven Róger Duarte
Flambagem de Colunas
= 25,46 MPa <
√
√
6
4
(OK!)
= 25 mm ; c = 50 mm ;
√ 57
6
(
Simplificando a equação, temos:
√
4
57
)
Solucionando a equação triconométrica, obtemos: L = 1,7064 m ; Logo: L = 1,71 m
13.54. A haste de bronze está engastada em uma extremidade e livre na outra. Se seu comprimento for L
= 2 m, determine a maior carga admissível P que pode ser aplicada de modo que ela não sofra flambagem
ou escoamento. Calcule também a maior deflexão lateral da haste devido à carga.
Figura 13.54
Engastada em uma extremidade e livre na outra: k = 2
(
(
)
).
(
/
)
= 305.823,63 N = 305,82 kN
= 38,94 MPa <
√
6
√
= 25 mm ; c = 50 mm ;
√ 57
4
6
Simplificando a equação, temos:
)(
√
4
6
57
√ 57
4
Utilizando um programa computacional, obtemos como solução:
(
(OK!)
= 22,1162 MPa <
)
(OK!)
< 305,82 kN
Logo: P = 174 kN
6
4√
5
7
[
(√
(
877
Resolução: Steven Róger Duarte
).
/
.
/+
] = 16,5 mm
Flambagem de Colunas
*13.55. Uma coluna W310 x 39 de aço estrutural A-36 está engastada nas extremidades e tem
comprimento L = 6,9 m. Determine a carga excêntrica máxima P que pode ser aplicada de modo que a
coluna não sofra flambagem ou escoamento. Compare esse valor com uma carga axial crítica P’ aplicada
no centroide da coluna.
Figura 13.55
Engastada nas extremidades: k = 0,5
Flambagem no eixo y-y:
(
)
(
(
)
)(
)
(
)
= 1.199.029,445 N = 1.199,03 kN
= 243,21 MPa <
(OK!)
Escoamento no eixo x-x:
√
6
√
4
= 131,15 mm ;
√ 57
= 155 mm ;
6
Simplificando a equação, temos:
6
4
Utilizando um programa computacional, obtemos como solução:
√
4
√ 57
= 103,539 MPa <
< 1.199,03 kN
Logo: P = 510,4 kN
878
Resolução: Steven Róger Duarte
57
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.56. Uma coluna W360 x 45 de aço estrututral A-36 está engastada nas extremidades e tem
comprimento L = 6,9 m. Determine a carga excêntrica máxima P que pode ser aplicada de modo que a
coluna não sofra flambagem ou escoamento. Compare esse valor com uma carga axial crítica P’ aplicada
no centroide da coluna.
Figura 13.56
Engastada nas extremidades: k = 0,5
Flambagem no eixo y-y:
(
)
(
(
)
)(
(
)
)
= 1.353.261,45 N = 1.353,26 kN
= 237 MPa >
(OK!)
Escoamento no eixo x-x:
√
6
√
4
= 145,57 mm ;
√ 57
= 176 mm ;
6
Simplificando a equação, temos:
6
Utilizando um programa computacional, obtemos como solução:
√
4
4
√ 57
= 108,922 MPa <
< 1.353,26 kN
Logo: P = 621,94 kN
879
Resolução: Steven Róger Duarte
57
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.57. Resolva o Problema 13.56, se a coluna estiver engastada na base e livre no topo.
Figura 13.57
Engastada na base e livre no topo: k = 2
Flambagem no eixo y-y:
(
)
(
(
)
)(
(
)
)
= 84.578,84 N = 84,58 kN
= 14,81 MPa <
(OK!)
Escoamento no eixo x-x:
√
6
√
4
= 145,57 mm ;
√ 57
= 176 mm ;
6
Simplificando a equação, temos:
6
Utilizando um programa computacional, obtemos como solução:
4
4
880
Resolução: Steven Róger Duarte
57
√ 57
= 79,80 MPa <
> 84,58 kN
Logo: P = 84,58 kN
√
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.58. A coluna de madeira está engastada na base e podemos considerar que está acoplada por pinos
no topo. Determine a carga excêntrica máxima P que pode ser aplicada sem provocar flambagem ou
escoamento.
Figura 13.58
Engastada na base e acoplada por pinos no topo: k = 0,7
Flambagem no eixo x-x:
(
(
)
)(
*
(
)
= 559.501,38 N = 559,5 kN
= 22,38 MPa <
(OK!)
Escoamento no eixo y-y:
√
6
√
4
= 72,169 mm ;
= 125 mm ;
√ 57
6
Simplificando a equação, temos:
6
4
4
Utilizando um programa computacional, obtemos como solução:
(
)(
)
881
Resolução: Steven Róger Duarte
57
√ 57
= 12,803 MPa <
< 559,5 kN
Logo: P = 320,08 kN
√
(OK!)
Flambagem de Colunas
*13.59. A coluna de madeira está engastada nas extremidades. Determine a carga excêntrica máxima P
que pode ser aplicada sem provocar flambagem ou escoamento.
Figura 13.59
Engastada nas extremidades: k = 0,5
Flambagem no eixo x-x:
(
(
)
)(
(
*
)
= 1.096.622,7 N = 1.096,62 kN
= 43,86 MPa <
(OK!)
Escoamento no eixo y-y:
√
√
6
4
= 72,169 mm ;
= 125 mm ;
√ 57
6
Simplificando a equação, temos:
6
4
4
Utilizando um programa computacional, obtemos como solução:
(
)(
)
882
57
√ 57
= 13,3653 MPa <
< 1.096,62 kN
Logo: P = 334,13 kN
Resolução: Steven Róger Duarte
√
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.60. A coluna de alumínio tem a seção transversal mostrada na Figura. Se estiver engastada na base e
livre no topo, determine a força máxima P que pode ser aplicada em A sem provocar flambagem ou
escoamento. Use um fator de segurança 3 para flambagem e escoamento.
Figura 13.60
Engastada na base e livre no topo: k = 2
Flambagem no eixo y-y:
(
(
)
)(
(
)
(
)(
)
(
)
(
0
)
= 116,29 mm
)(
(
(
)
) 1
)
)(
(
)
;
= 3.425.833,333 mm
(
0
4
) 1 = 7.780.672,043 mm4
)(
= 23.668,134 N
= 7.889,38 N = 7,89 kN
= 7,63 MPa <
(OK!)
Escoamento no eixo x-x:
√
√
= 50,1 mm ;
6
4
√ 57
6
Simplificando a equação, temos:
6
Utilizando um programa computacional, obtemos como solução:
(
)(
)
4
4
)
√
57
√ 57
= 14,715 MPa <
(OK!)
= 15.205,5 N = 15,2 kN > 7,89 kN
Logo: P = 7,89 kN
883
Resolução: Steven Róger Duarte
(
= 43,71 mm ;
Flambagem de Colunas
13.61. Um elemento estrutural W250 x 22 de aço A-36 é usado como uma coluna fixa acoplada.
Determine a carga excêntrica máxima P que pode ser aplicada de modo que a coluna não sofra
flambagem ou escoamento. Compare esse valor com uma carga axial crítica P’ aplicada no centroide da
coluna.
Figura 13.61
Extremidades engastadas: k = 0,5
Flambagem no eixo y-y:
(
)
(
(
)
)(
(
)
)
= 171.248,6 N = 171,25 kN
= 60,09 MPa <
(OK!)
Escoamento no eixo x-x:
√
6
√
4
= 100,525 mm ;
√ 57
= 127 mm ;
6
Simplificando a equação, temos:
6
4
Utilizando um programa computacional, obtemos como solução:
√
4
√ 57
= 68,117 MPa <
> 171,25 kN
Logo: P = 171,25 kN
884
Resolução: Steven Róger Duarte
57
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.62. Resolva o Problema 13.61, se a coluna estiver acoplada por pinos em ambas as extremidades.
Figura 13.62
Acopladas por pinos em ambas as extremidades: k = 1
Flambagem no eixo y-y:
(
)
(
(
)
)(
(
)
)
= 42.812,15 N = 42,81 kN
= 15,02 MPa <
(OK!)
Escoamento no eixo x-x:
√
6
√
4
= 100,525 mm ;
√ 57
= 127 mm ;
6
Simplificando a equação, temos:
6
Utilizando um programa computacional, obtemos como solução:
√
4
4
√ 57
= 60,23 MPa <
> 42,81 kN
Logo: P = 42,81 kN
885
Resolução: Steven Róger Duarte
57
(OK!)
Flambagem de Colunas
*13.63. Resolva o Problema 13.61, se a coluna estiver engastada na base e presa por pinos no topo.
Figura 13.63
Engastada na base e presa por pinos no topo: k = 0,7
Flambagem no eixo y-y:
(
)
(
(
)
)(
(
)
)
= 87.371,74 N = 87,37 kN
= 30,66 MPa <
(OK!)
Escoamento no eixo x-x:
√
6
√
4
= 100,525 mm ;
√ 57
= 127 mm ;
6
Simplificando a equação, temos:
6
Utilizando um programa computacional, obtemos como solução:
√
4
4
√ 57
= 65,402 MPa <
> 87,37 kN
Logo: P = 87,37 kN
886
Resolução: Steven Róger Duarte
57
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.64. Determine a carga P necessária para provocar a falha por flambagem ou escoamento na coluna
W310 x 74 de aço estrutural A-36. A coluna está engastada na base e ancorada por cabos no topo que
agem como pinos para mantê-la no lugar.
Figura 13.64
Engastada na base e ancorada por cabos no topo: k = 0,7
Flambagem no eixo y-y:
(
)
(
(
)(
)
(
)
)
= 1.675.818,54 N = 1.675,82 kN
= 176,77 MPa <
(OK!)
Escoamento no eixo x-x:
√
6
√
4
= 131,93 mm ;
√ 57
= 155 mm ;
6
Simplificando a equação, temos:
6
Utilizando um programa computacional, obtemos como solução:
√
4
4
√ 57
= 163,6 MPa <
< 1.675,82 kN
Logo: P = 1.551 kN
887
Resolução: Steven Róger Duarte
57
(OK!)
Flambagem de Colunas
*13.65. Resolva o Problema 13.64, se a coluna for uma seção W310 x 24.
Figura 13.65
Engastada na base e ancorada por cabos no topo: k = 0,7
Flambagem no eixo y-y:
(
)
(
(
)
)(
)
(
)
= 83.074,76 N = 83,07 kN
= 27,33 MPa <
(OK!)
Escoamento no eixo x-x:
√
6
√
4
= 118,655 mm ;
√ 57
= 152,5 mm ;
6
Simplificando a equação, temos:
6
4
Utilizando um programa computacional, obtemos como solução:
√
4
√ 57
= 150,65 MPa <
> 83,07 kN
Logo: P = 83,07 kN
888
Resolução: Steven Róger Duarte
57
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.66. A coluna W360 x 79 de aço estrutural A-36 está engastada na base e livre no topo. Se P = 375 kN,
determine a deflexão lateral no topo e a tensão máxima na coluna.
Figura 13.66
Engastada na base e livre no topo: k = 2
Flambagem no eixo y-y:
(
)
(
(
)
)(
(
)
)
= 394.784,18 N = 394,8 kN > 375 kN (OK!)
= 39,09 MPa <
(OK!)
Escoamento no eixo x-x:
√
√
[
6
= 149,92 mm ;
(√
*
4
√ 57
]
[
(√(
6
= 177 mm ;
)(
)
.
√(
4
(OK!)
889
Resolução: Steven Róger Duarte
/+
] = 34,85 mm
)(
57 = 120,4 MPa
)
Flambagem de Colunas
13.67. A coluna W360 x 79 de aço está engastada na base e livre no topo. Determine a carga excêntrica
máxima P que ela pode suportar sem sofrer flambagem ou escoamento.
Figura 13.67
Engastada na base e livre no topo: k = 2
Flambagem no eixo y-y:
(
)
(
(
)
)(
(
)
)
= 394.784,18 N = 394,78 kN
= 39,09 MPa <
(OK!)
Escoamento no eixo x-x:
√
6
√
4
= 149,92 mm ;
√ 57
[
Simplificando a equação, temos:
6
Utilizando um programa computacional, obtemos como solução:
= 177 mm ;
(
√(
4
√ 57
= 92,313 MPa <
> 394,78 kN
Logo: P = 394,78 kN
890
Resolução: Steven Róger Duarte
)
*]
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.68. A haste de alumínio está engastada na base e livre no topo. Se for aplicada a carga excêntrica P =
200 kN, determine o maior comprimento admissível L da haste de modo que ela não sofra flambagem ou
escoamento.
Figura 13.68
Engastada na base e livre no topo: k = 2
(
(
)
).
(
/
)
3
= 200 x 10
L = 8.352,5 mm = 8,35 m
= 6,37 MPa <
√
6
4
√
= 50 mm
;
√ 57
Simplificando a equação, temos:
;
6
(
√
4
(
)
891
Resolução: Steven Róger Duarte
(OK!)
57
) = 8,34 m
Flambagem de Colunas
13.69. A haste de alumínio está engastada na base e livre no topo. Se seu comprimento for L = 2 m,
determine a maior carga admissível P que pode ser aplicada de modo que a haste não sofra flambagem
ou escoamento. Determine também a maior deflexão lateral da haste devido à carga.
Figura 13.69
Engastada na base e livre no topo: k = 2
(
(
)
).
(
/
)
= 3.488.206,13 N = 3,50 MN
= 111,03 MPa <
√
√
6
= 50 mm
;
√ 57
4
;
6
6
4√
5
[
(√
(
892
Resolução: Steven Róger Duarte
= 101,84 MPa <
< 3,50 MN
7
).
57
√ 57
4
Utilizando um programa computacional, obtemos como solução:
)
√
4
6
Simplificando a equação, temos:
(
(OK!)
/
;
.
(OK!)
Logo: P = 3,20 MN
/,
] = 70,5 mm
Flambagem de Colunas
13.70. A coluna de aço suporta as duas cargas excêntricas. Se considerarmos que ela está presa por
pinos no topo, engastada na base e totalmente escorada contra flambagem em torno do eixo y-y,
determine a deflexão máxima da coluna e a tensão máxima na coluna.
Figura 13.70
Engastada na base e presa por pinos no topo: k = 0,7
.
/
.
/
(
6
= 6,9 x 10 mm
= 841.666,667 mm
4
4
)
Escoamento no eixo x-x:
√
[
6
√
= 47,958 mm
(√
4
*
]
√ 57
;
;
[
(√(
6
= 64,44 mm
)(
)
893
/+
√(
4
(OK!)
Resolução: Steven Róger Duarte
.
] = 24,3 mm
)(
57 = 199 MPa
)
Flambagem de Colunas
*1371. A coluna de aço suporta as duas cargas excêntricas. Se considerarmos que está engastada no
topo e na base e totalmente escorada contra flambagem em torno do eixo y-y, determine a deflexão
máxima da coluna e a tensão máxima na coluna.
Figura 13.71
Engastada no topo e na base: k = 0,5
.
/
.
/
(
6
= 6,9 x 10 mm
= 841.666,667 mm
4
4
)
Escoamento no eixo x-x:
√
[
(√
6
√
= 47,958 mm
*
]
4
√ 57
[
;
;
(√(
)(
6
= 64,44 mm
)
.
√(
4
(OK!)
894
Resolução: Steven Róger Duarte
/+
] = 10,77 mm = 10,8 mm
)(
57 = 178 MPa
)
Flambagem de Colunas
13.72. A coluna de comprimento intermediário sofre flambagem quando a resistência à compressão é de
280 MPa. Se o índice de esbeltez for 60, determine o módulo tangente.
Índice de esbeltez:
(
)
= 60
(
)
13.73. Construa a curva de flambagem, P/A em relação a L/r, para uma coluna cuja curva tensãodeformação é bilinear sob compressão, como mostra a figura.
Figura 13.73
= 45,5 GPa
(
;
(
( ⁄ )
( ⁄ )
895
Resolução: Steven Róger Duarte
= 11,67 GPa
( ⁄ )
= 70,25
(
( ⁄ )
)
)
( ⁄ )
( ⁄ )
( ⁄ )
( ⁄ )
)(
)
( ⁄ )
( ⁄ )
= 35,57
Flambagem de Colunas
*13.74. Construa a curva de flambagem, P/A em relação a L/r, para uma coluna cuja curva tensãodeformação bilinear sob compressão como mostra a figura.
Figura 13.74
= 175 GPa
(
;
(
( ⁄ )
( ⁄ )
( ⁄ )
( ⁄ )
896
Resolução: Steven Róger Duarte
= 43,75 GPa
( ⁄ )
= 99,35
( ⁄ )
( ⁄ )
)
)
(
( ⁄ )
)(
)
( ⁄ )
( ⁄ )
= 49,67
Flambagem de Colunas
*13.75. Construa a curva de flambagem , P/A em relação a L/r, para uma coluna cuja curva tensãodeformação é bilinear sob compressão como mostra a figura. A coluna está presa por pinos em ambas as
extremidades.
Figura 13.75
= 140 GPa
(
;
(
( ⁄ )
( ⁄ )
897
Resolução: Steven Róger Duarte
= 40 GPa
( ⁄ )
= 99,35
(
( ⁄ )
)
)
( ⁄ )
( ⁄ )
( ⁄ )
( ⁄ )
)(
( ⁄ )
)
( ⁄ )
= 53,10
Flambagem de Colunas
13.3 – PROBLEMAS
13.76. Determine o maior comprimento de uma haste de aço estrutural A-36, se ela estiver engastada e
sujeita a uma carga axial de 100 kN. A haste tem diâmetro de 50 mm. Use as equações AISC.
Engastada nas extremidades: k = 0,5
. /
√
(
√
√
√
(
)
(
)
)
= 12,5 mm
(
(
)
= 125,66
)
(
L = 3.555 mm = 3,56 m
)
Verificando os limites do índice de esbeltez:
= 142,20
(OK!)
13.77. Determine o maior comprimento de uma seção W250 x 18 de aço estrutural A-36, se ela tiver
engastada e sujeita a uma carga axial de 140 kN. Use as equações AISC.
Engastada nas extremidades: k = 0,5
(
)
. /
(
√
√
)
(
(
)
= 125,66
)
(
L = 5.206 mm = 5,206 m
)
Verificando os limites do índice de esbeltez:
= 129,50
(OK!)
13.78. Determine o maior comprimento de uma coluna W310 x 67 de aço estrutural A-36, se ela estiver
apoiada por pinos e for submetida a uma carga axial de 1.000 kN. Use as equações AISC.
Apoiada por pinos: k = 1
(
. /
)
(
√
√
(
(
(
[
)
(
(
(
)
)
(
)
(
(
Verificando os limites do índice de esbeltez:
(
*
(
*
(
)
]
)
)
= 65,35
898
Resolução: Steven Róger Duarte
= 93,73 > 125,66 (Não OK!)
)
[
(
= 125,66
)
(
]
)
)
)
)
(
)
(
)
L = 3.222 mm = 3,222 m
(OK!)
Flambagem de Colunas
*13.79. Determine o maior comprimento de uma seção W200 x 46 de aço estrutural A-36, se ela estiver
apoiada por pinos e sujeita a uma carga axial de 380 kN. Use as equações AISC.
Apoiada por pinos: k = 1
(
)
. /
(
√
√
(
(
)
)
= 125,66
)
(
L = 6.444 mm = 6,444 m
)
Verificando os limites do índice de esbeltez:
= 126,35
(OK!)
13.80. Usando as equações AISC, verifique se uma coluna W150 x 14 de aço estrutural A-36 com 3 m de
comprimento pode suportar uma carga axial de 200 kN. As extremidades estão engastadas.
Extremidades engastadas: k = 0,5
(
)
. /
(
√
√
Verificando os limites do índice de esbeltez:
6
(
)
(
)
(
(
)
)
7
)
(
)
= 125,66
= 65,22
6
(
)
(
)
(
)
(
(
)
)
7(
(OK!)
)
(
)
(
)
P = 203 kN > 200 kN (OK!)
A coluna é adequada.
13.81. Usando as equações AISC, selecione no Apêndice B a coluna de aço estrutural de menor peso
que tenha 4,2 m de comprimento e suporte uma carga axial de 200 kN. As extremidades estão presas por
pinos. Adote
Extremidades presas por pinos: k = 1
W150 x 22 (
)
. /
√
√
Verificando os limites do índice de esbeltez:
)
(
)
= 106,21
(OK!)
P = 226.123,8 N = 226,12 kN > 200 kN (OK!)
)
899
Resolução: Steven Róger Duarte
)
= 114,13
(
(
(
Flambagem de Colunas
13.82. Usando as equações AISC, selecione no Apêndice B a coluna de aço estrutural A-36 de menor
peso que tenha 3,6 m de comprimento e suporte uma carga axial de 200 kN. As extremidades estão
engastadas. Considere
Extremidades engastadas: k = 0,5
W150 x 14 (
. /
)
√
√
(
)
Verificando os limites do índice de esbeltez:
6
(
)
(
)
(
(
)
)
= 78,26
7
6
(
)
(
)
= 106,21
(
)
(
)
(
(
)
)
(OK!)
)
7(
(
)
(
)
P = 233 kN > 200 kN (OK!)
*13.83. Usando as equações AISC, selecione no Apêndice B a coluna de aço estrutural A-36 de menor
peso que tenha 4,2 m de comprimento e suporte uma carga axial de 200 kN. As extremidades estão
engastadas.
Extremidades engastadas: k = 0,5
W150 x 18 (
. /
)
√
√
(
)
Verificando os limites do índice de esbeltez:
6
(
)
(
)
(
(
)
)
7
= 89,36
6
(
)
(
)
= 125,66
(
)
(
)
(
(
)
)
(OK!)
)
7(
(
)
(
)
P = 226,5 kN > 200 kN (OK!)
13.84. Usando as equações AISC, selecione no Apêndice B a coluna de aço estrutural A-36 de menor
peso que tenha 9 m de comprimento e suporte uma carga axial de 1.000 kN. As extremidades estão
engastadas.
Extremidades engastadas: k = 0,5
W250 x 80 (
. /
)
√
√
(
)
Verificando os limites do índice de esbeltez:
6
(
(
(
)
(
)
)
)
7
6
(
)
(
)
= 69,23
(
)
(
)
(
(
)
)
900
Resolução: Steven Róger Duarte
= 125,66
7(
(OK!)
)
(
)
(
)
P = 1.167,7 kN > 1.000 kN (OK!)
Flambagem de Colunas
13.85. Determine o maior comprimento de uma seção W200 x 46 de aço estrutural A-36, se for suportada
por pinos e estiver sujeita a uma carga axial de 90 kN. Use as equações AISC.
Apoiada por pinos: k = 1
(
)
. /
(
√
√
(
(
)
)
= 125,66
)
(
L = 13.240 mm = 13,24 m
)
Verificando os limites do índice de esbeltez:
= 259,61
= 200
(Não OK!)
= 10.200 mm = 10,20 m
13.86. Determine o maior comprimento de uma coluna W150 x 22 de aço estrutural A-36, se for suportada
por pinos e estiver sujeita a uma carga axial de 350 kN. Use as equações AISC.
Extremidades presas por pinos: k = 1
. /
W150 x 22 (
;
(
√
√
(
6
(
(
(
)
(
)
(
)
)
)
)
(
)
= 125,66
= 91,74 < 125,66 (Não OK!)
)
6
(
)
)
(
7
)
(
)
(
)
(
(
Verificando os limites do índice de esbeltez:
)
)
7(
)
(
)
(
)
= 57,77
L = 2.126 mm = 2,126 m
(OK!)
*13.87. A barra é feita de liga de alumínio 2014-T6. Determine sua espessura b, se a largura for 5b.
Considere que ela está acoplada por pinos nas extremidades.
Figura 13.87
901
Resolução: Steven Róger Duarte
Flambagem de Colunas
Acoplada por pinos nas extremidades: k = 1
;
(
√
;
√
√
b = 18,20 mm
)
(
)
√
√
= 5,254 mm
= 456,80 > 55 (OK!)
13.88. A barra é feita de alumínio 2014-T6. Determine sua espessura b, se a largura for 5b. Considere
que ela está engastada nas extremidades.
Figura 13.88
Engastado nas extremidades: k = 0,5
;
(
√
;
√
√
b = 12,87 mm
)
(
)
√
√
= 3,715 mm
= 323 > 55 (OK!)
902
Resolução: Steven Róger Duarte
Flambagem de Colunas
13.89. A haste de 50 mm de diâmetro é usada para suportar uma carga axial de 40 kN. Determine seu
maior comprimento admissível L, se for feita de alumínio 2014-T6. Considere que as extremidades estão
acopladas por pinos.
Figura 13.89
Extremidades acopladas por pinos: k = 1
(
) = 306.796,16 mm4
(
;
(
)
) = 1.963,5 mm2
.
;
√
√
= 12,5 mm
L = 1.703 mm = 1,703 m
/
= 136,24 > 55 (OK!)
13.90. A haste de 50 mm de diâmetro é usada para suportar uma carga axial de 40 kN. Determine seu
maior comprimento admissível L, se for feita de alumínio 2014-T6. Considere que as extremidades estão
engastadas.
Figura 13.90
Extremidades engastadas: k = 0,5
(
) = 306.796,16 mm4
(
)
;
(
) = 1.963,5 mm2
.
;
/
= 136,24 > 55 (OK!)
903
Resolução: Steven Róger Duarte
√
√
L = 3.406 mm = 3,406 m
= 12,5 mm
Flambagem de Colunas
*13.91. O tubo tem 6 mm de espessura, é feito de liga de alumínio 2014-T6 e está engastado na base e
preso por pinos no topo. Determine a maior carga axial que ele pode suportar.
Figura 13.91
Engastado na base e preso por pinos no topo: k = 0,7
= 11.964.672 mm
√
√
= 58,838 mm
4
;
;
= 35,69
(
. /
)
.
/
Padm = 540.507 N = 540,5 kN
13.92. O tubo tem 6 mm de espessura, é feito de liga de alumínio 2014-T6 e está engastado nas
extremidades. Determine a maior carga axial que ele pode suportar.
Figura 13.92
= 11.964.672 mm
√
√
= 58,838 mm
4
;
= 25,49
(
. /
904
Resolução: Steven Róger Duarte
;
)
.
/
Padm = 597.877 N = 597,9 kN
Flambagem de Colunas
13.93. O tubo tem 6 mm de espessura, é feito de liga de alumínio 2014-T6 e está acoplado por pinos nas
extremidades. Determine a maior carga axial que ele pode suportar.
Figura 13.93
Acoplado por pinos nas extremidades: k = 1
= 11.964.672 mm
√
√
= 58,838 mm
4
;
;
= 51
(
. /
)
.
/
Padm = 454.442 N = 454,4 kN
13.94. A barra é feita de liga de alumínio 2014-T6. Determine sua espessura b, se a largura for 1,5b.
Considere que ela está acoplada por pinos nas extremidades.
Figura 13.94
Acoplada por pinos nas extremidades: k = 1
;
;
905
Resolução: Steven Róger Duarte
√
√
√
Flambagem de Colunas
(
b = 20,89 mm
)
(
)
√
= 6,03 mm
√
= 248,74 > 55 (OK!)
*13.95. Usando as equações AISC, verifique se a coluna que tem a seção transversal mostrada na figura
pode suportar uma força axial de 1.500 kN. A coluna tem comprimento de 4 m, é feita de aço A-36 e suas
extremidades estão presas por pinos.
Figura 13.95
Extremidades presas por pinos: k = 1
.
/
√
= 90.025.833,33 mm
√
= 77,214 mm
4
. /
;
Verificando os limites do índice de esbeltez:
6
(
(
(
)
(
)
)
)
(
;
√
6
)
(
)
(
√
(
)
)
= 125,66
= 51,80
7
(
)
(OK!)
(
)
(
)
(
(
)
)
7(
)
(
)
(
)
Solucionando a equação acima, obtemos: P = 1.905.780 N = 1.905,8 kN >1.500 kN (OK!)
A coluna é adequada.
13.96. Uma haste de 1,5 m de comprimento é usada em uma máquina para transmitir uma carga de
compressão axial de 15 kN. Determine seu diâmetro, se suas extremidades estiverem acopladas por pinos
e ela for feita de liga de alumínio a 2014-T6.
Extremidades acopladas por pinos: k = 1
;
(
)
= 9,18 mm
.
;
/
√
d = 36,72 m
= 163,4 > 55 (OK!)
906
Resolução: Steven Róger Duarte
√
;
Flambagem de Colunas
13.97. Resolva o Problema 13.96, se as extremidades da haste estiverem engastadas.
Extremidades engastadas: k = 0,5
;
(
)
.
= 6,492 mm
√
√
;
d = 25,97 m
/
;
= 115,5 > 55 (OK!)
13.98. A coluna de madeira tem seção transversal quadrada e consideramos que esteja acoplada por
pinos no topo e na base. Se ela suportar uma carga axial de 250 kN, determine suas dimensões laterais a
com aproximação de múltiplos de 10 mm. Use as fórmulas NFPA.
Figura 13.98
Acoplada por pinos: k = 1
;
(
)
;
(
d=a
)
= 22,73 < 26 (Não OK!)
[
.
/ ]
[
= 21,27
/ ]
11 < 21,27 < 26 (OK!)
Use: a = 200 mm
907
Resolução: Steven Róger Duarte
.
Flambagem de Colunas
*13.99. Resolva o Problema 13.98, considerando que a coluna está engastada no topo e na base.
Figura 13.99
Engastada no topo e na base: k = 0,5
;
(
)
d=a
(
)
= 16,1 < 26 (Não OK!)
[
.
/ ]
[
= 11,65
.
/ ]
11 < 11,65 < 26 (OK!)
Use: a = 190 mm
13.100. A coluna de madeira é usada para suportar uma carga axial P = 150 kN. Se estiver engastada na
base e livre no topo, determine a largura mínima da coluna com base nas fórmulas NFPA.
Figura 13.100
908
Resolução: Steven Róger Duarte
Flambagem de Colunas
Engastado na base e livre no topo: k = 2
Para d < 150 mm
(
)
(
> 150 mm (Não OK!)
)
Para d > 150 mm
(
)
(
> 150 mm (OK!)
)
= 32
26 < 32 < 50 (OK!)
13.101. A coluna de madeira tem 6 mm de comprimento e está acoplada por pinos nas extremidades. Use
as fórmulas NFPA para determinar a maior força axial P que ela pode suportar.
Figura 13.101
Extremidades acopladas por pinos: k = 1
;
(
)
(
)
909
Resolução: Steven Róger Duarte
= 30 (26 < 30 < 50)
Pmáx = 168.044 N = 168 kN
Flambagem de Colunas
13.102. A coluna de madeira tem 6 m de comprimento e está engastada nas extremidades. Use as
fórmulas NFPA para determinar a maior força axial P que ela pode suportar.
Figura 13.102
Engastada nas extremidades: k = 0,5
;
[
.
/ ]
[
= 15 (11 < 15 < 26)
.
/ ]
Pmáx = 293.388 N = 293,4 kN
13.103. A coluna é feita de madeira e está engastada na base e livre no topo. Use as fórmulas NFPA para
determiar o maior comprimento admissível, se ela suportar uma carga axial P = 10 kN.
Figura 13.103
(
)
(
)
= 43,48
26 < 43,48 < 50 (OK!)
910
Resolução: Steven Róger Duarte
L = 1.087 mm = 1,087 m
Flambagem de Colunas
13.104. A coluna é feita de madeira e está engastada na base e livre no topo. Use as fórmulas NFPA para
determinar a maior carga axial admissível P que ela pode suportar, se tiver comprimento L = 1,2 m.
Figura 13.104
Engastada na base e livre no topo: k = 2
A = 50 x 100 = 5.000 mm²
= 48 (26 < 48 < 50)
(
)
(
)
911
Resolução: Steven Róger Duarte
Flambagem de Colunas
13.4 – PROBLEMAS
13.105. A coluna W360 x 79 de aço estrutural A-36 suporta uma carga axial de 400 kN além de uma
carga excêntrica P. Determine o valor máximo admissível de P com base nas equações AISC da Seção
13.6 e na Equação 13.30. Considere que a coluna está engastada na base e que seu topo está livre para
oscilar no plano x-z enquanto presa por pinos no plano y-z.
Figura 13.105
(
)
. /
√
(
√
)
= 125,66
Engastado na base e topo livre para oscilar no plano x-z: k = 2
= 147,24
Engastado na base e topo preso por pinos no plano y-z: k = 0,7
= 16,8
Como: 125,66 < 147,24 < 200 e o maior índice de esbeltez é 147,24, então:
(
(
)
(
)
)
= 47,50 MPa
;
(
912
Resolução: Steven Róger Duarte
)(
)
P = 26.862,4 N = 26,90 kN
Flambagem de Colunas
13.106. A coluna W310 x 67 de aço estrutural A-36 suporta uma carga axial de 400 kN além de uma
carga excêntrica P = 300 kN. Determine se a coluna falhará com base nas equações AISC da Seção 13.6
e Equação 13.30. Considere que a coluna está engastada na base e que seu topo está livre para oscilar
no plano x-z enquanto preso por pinos no plano y-z.
Figura 13.106
(
)
. /
√
√
(
)
= 125,66
Engastado na base e topo livre para oscilar no plano x-z: k = 2
= 147,24
Engastado na base e topo preso por pinos no plano y-z: k = 0,7
= 16,8
Como o maior índice de esbeltes é 147,24, logo: 125,66 < 147,24 < 200, então:
(
(
)
(
(
)(
)
)
)
(
= 47,50 MPa
)(
;
)
= 127,80 MPa >
A coluna falhará.
913
Resolução: Steven Róger Duarte
(Não OK!)
Flambagem de Colunas
*13.107. A coluna W200 x 22 de aço estrutural A-36 está engastada no topo e na base. Se suportar os
momentos M = 7,5 kN.m nas extremidades, determine a força P que pode ser aplicada. Ocorre flexão em
torno do eixo x-x. Use as equações AISC da Seção 13.6 e a Equação 13.30.
Figura 13.107
(
)
. /
(
√
√
)
= 125,66
Engastada no topo e na base no plano y-z: k = 0,5
= 28,71
Engastada no topo e na base no plano x-z: k = 0,5
= 107,62
Como o maior índice de esbeltes é 107,62, logo: 0 < 107,62 < 125,66, então:
6
(
(
(
)
(
)
)
)
7
6
(
)
(
)
)
(
)
(
(
(
)
)
)(
914
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
7(
)
(
)
(
)
= 82,92 MPa
P = 126.683,7 N = 126,68 kN
Flambagem de Colunas
13.108. A coluna W200 x 22 de aço estrutural A-36 está engastada no topo e na base. Se suportar os
momentos M = 32 kN.m nas extremidades, determine a força axial P que pode ser aplicada. Ocorre flexão
em torno do eixo x-x. Use a fórmula da interação com ( )
Figura 13.108
(
)
. /
(
√
√
)
= 125,66
Engastada no topo e na base no plano y-z: k = 0,5
= 28,71
Engastada no topo e na base no plano x-z: k = 0,5
= 107,62
Como o maior índice de esbeltez é 107,62, logo: 0 < 107,62 < 125,66, então:
6
(
(
(
)
(
(
)
(
)
)
)
7
6
(
)
(
)
(
(
(
)
915
Resolução: Steven Róger Duarte
)
(
)
)
)
7(
)
(
)
(
)
= 82,92 MPa
P = 4.517,2 N = 4,52 kN
)
Verificação do método da interação:
(
= 0,02 < 0,15 (OK!)
Flambagem de Colunas
13.109. A coluna W310 x 33 de aço estrutural A-36 está engastada na base e é livre no topo. Determine a
maior carga excêntrica P que pode ser aplicada usando a Equação 13.30 e as equações AISC da Seção
13.6.
Figura 13.109
(
)
. /
(
√
√
)
= 125,66
Engastada na base e livre no topo no plano x-z: k = 2
= 168,22
Logo: 12,66 < 168,22 < 200, então:
(
(
)
)
(
)
= 36,39 MPa
;
(
916
Resolução: Steven Róger Duarte
)(
)
P = 4.434 N = 4,43 kN
Flambagem de Colunas
13.110. A coluna W250 x 22 de aço estrutural A-36 está engastada na base e é livre no topo. Determine a
maior carga excêntrica P que pode ser aplicada usando a Equação 13.30 e as equações AISC da Seção
13.6.
Figura 13.110
(
)
. /
(
√
√
)
= 125,66
Engastada na base e livre no topo no plano x-z: k = 2
= 173,91
Logo: 12,66 < 173,91 < 200, então:
(
(
)
)
(
)
= 34,05 MPa
;
(
917
Resolução: Steven Róger Duarte
)(
)
P = 2.641,2 N = 2,64 kN
Flambagem de Colunas
*13.111. A coluna W250 x 22 de aço estrutural A-36 está engastada na base e é livre no topo. Se for
submetida a uma carga P = 10 kN, determine se ela é segura com base nas equações AISC da Seção
13.6 e na Equação 13.30.
Figura 13.111
(
)
. /
(
√
√
)
= 125,66
Engastada na base e livre no topo no plano x-z: k = 2
= 173,91
Logo: 12,66 < 173,91 < 200, então:
(
(
)
)
(
)
= 34,05 MPa
;
(
)(
)
= 128,92 MPa > 34,05 MPa (Não OK!)
Não adequado.
918
Resolução: Steven Róger Duarte
Flambagem de Colunas
13.112. A coluna W310 x 33 de aço estrutural A-36 está engastada na base e é livre no topo. Se for
submetida a uma carga P = 20 kN, determine se ela é segura com base nas equações AISC da Seção
13.6 e na Equação 13.30.
Figura 13.112
(
)
. /
(
√
√
)
= 125,66
Engastada na base e livre no topo no plano x-z: k = 2
= 168,22
Logo: 12,66 < 168,22 < 200, então:
(
(
)
)
(
)
= 36,39 MPa
;
(
)(
)
= 164,16 MPa > 36,39 MPa (Não OK!)
Não adequado.
919
Resolução: Steven Róger Duarte
Flambagem de Colunas
13.113. Uma coluna de 6 m de comprimento é feita de liga de alumínio 2014-T6. Se estiver presa por
pinos no topo e na base e uma carga de compressão P for aplicada no ponto A, deetrmine o valor
permissível máximo de P pelas equações da Seção 13.6 e pela Equação 13.30.
Figura 13.113
Presa por pinos no topo e na base: k = 1
.
.
/
√
/
= 13.350.000 mm
√
4
= 92,0145 mm
.
;
A = 2(10 x 200) + (10 x 200) = 6.000 mm
√
;
Logo, o maior índice de esbeltez será:
(
/ = 50.800.000 mm4
√
2
= 47,17 mm
= 127,2 > 55, o que nos fornece a fórmula:
= 23,37 MPa
)
= 110 mm
;
(
)(
)
P = 59.310,4 N = 59,31 kN
13.114. Uma coluna de 6 m de comprimento é feita de liga de alumínio 2014-T6. Se estiver presa por
pinos no topo e na base e uma carga de compressão P for aplicada no ponto A, determine o valor máximo
admissível de P pelas equações da Seção 13.6 e pela fórmula da interação com ( )
Figura 13.114
920
Resolução: Steven Róger Duarte
Flambagem de Colunas
Presa por pinos no topo e na base: k = 1
.
.
/
/
= 13.350.000 mm
√
√
4
;
= 92,0145 mm
(
(
)
(
A = 2(10 x 200) + (10 x 200) = 6.000 mm
√
√
= 47,17 mm
;
)(
= 110 mm
)
(
;
P = 114.211,76 N = 114,21 kN
)
Verificação do método da interação:
2
= 127,2 > 55, o que nos fornece a fórmula:
= 23,37 MPa
)
/ = 50.800.000 mm4
;
Logo, o maior índice de esbeltez será:
(
.
= 0,81 > 0,15 (O método não é permitido.)
)
*13.115. Verifique se a coluna de madeira é adequada para suportar a carga excêntrica P = 3 kN aplicada
no topo. Ela está engastada na base e é livre no topo. Use as equações NFPA da Seção 13.6 e a Equação
13.30.
Figura 13.115
Engastada na base e livre no topo: k = 2
= 48 (26 < 48 < 50), o que nos fornece a fórmula:
(
)(
)
= 3,3 MPa >
Não adequado.
921
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
= 1,61 MPa
(Não OK!)
Flambagem de Colunas
13.116. Determine a carga excêntrica máxima admissível P que pode ser aplicada à coluna de madeira
engastada na base e livre no topo. Use as equações NFPA da Seção 13.6 e Equação 13.30.
Figura 13.116
Engastada na base e livre no topo: k = 2
= 48 (26 < 48 < 50), o que nos fornece a fórmula:
(
)(
)
(
)
= 1,614 MPa
P = 1.467,3 N = 1,47 kN
13.117. A coluna W360 x 64 de aço estrutural A-36 está engastada na base e é livre no topo, Determine a
maior carga excêntrica P que pode ser aplicada usando a Equação 13.30 e as equações AISC da Seção
13.6.
Figura 13.117
922
Resolução: Steven Róger Duarte
Flambagem de Colunas
(
)
. /
Engastada na base e livre no topo: k = 2
6
(
(
(
)
(
)
)
)
(
√
√
)
= 125,66
;
= 125 (0 < 125 < 125,66), logo:
7
6
(
)
(
)
(
)
(
)
(
(
)
)
)
7(
(
)
(
)
= 65,9 MPa
;
(
)(
)
P = 18.122,33 N = 18,12 kN
13.118. A coluna W250 x 67 de aço estrutural A -36 está engastada na base e é livre no topo. Se for
submetido a uma carga P = 10 kN, determine se ela é segura com base nas equações AISC da Seção
13.6 e na Equação 13.30.
Figura 13.118
(
. /
√
√
)
(
)
6
(
(
(
= 125,66
(
)
(
)
)
)
)(
)
;
7
= 117,88 (0 < 117,88 < 125,66), logo:
(
6
(
)
(
)
)(
Seguro.
923
Resolução: Steven Róger Duarte
7(
)
(
(
(
)
(
)
)
)
)
(
)
(
)
= 42,91 MPa <
= 73,10 MPa
(OK!)
Flambagem de Colunas
*13.119. A barra de 3 m de comprimento é feita de liga de alumínio 2014-T6. Se estiver engastada na
base e presa por pinos no topo, determine a carga excêntrica máxima admissível P que pode ser aplicada
pelas fórmulas na Seção 13.6 e pela Equação 13.30.
Figura 13.119
Engastada na base e presa por pinos no topo: k = 0,7
= 29.265.066,67 mm
√
4
√
;
= 12.666.666,67 mm
= 43,88 mm
√
;
Logo, o maior índice de esbeltez será:
(
;
√
A = 152 x 100 = 15.200 mm
2
= 28,8675 mm
= 72,746 > 55, o que nos fornece a fórmula:
= 71,452 MPa
)
4
(
;
)(
c = 76 mm
)
;
P = 434.428,16 N = 434,43 kN
13.120. A coluna de 3 m de comprimento é feita de liga de alumínio 2014-T6. Se estiver engastada na
base e presa por pinos no topo, determine a carga excêntrica máxima admissível P que pode ser aplicada
pelas equações da Seção 13.6 e pela fórmula da interação com ( )
Figura 13.120
Engastada na base e presa por pinos no topo: k = 0,7
= 29.265.066,67 mm
√
√
4
;
= 43,88 mm
= 12.666.666,67 mm
;
924
Resolução: Steven Róger Duarte
√
√
4
;
A = 152 x 100 = 15.200 mm
= 28,8675 mm
2
Flambagem de Colunas
Logo, o maior índice de esbeltez será:
(
= 72,746 > 55, o que nos fornece a fórmula:
= 71,452 MPa
)
(
(
)
(
)(
;
c = 76 mm
;
)
P = 586.868,7 N = 586,87 kN
)
Verificação do método da interação:
(
= 0,54 > 0,15 (O método não é permitido.)
)
13.121. O poste de utilidades de 250 mm de diâmetro suporta o transformador que pesa 3 kN e tem
centro de gravidade em G. Se o poste estiver engastado no solo e livre no topo, determine se ele é
adequado de acordo com as equações NFPA da Seção 13.6 e a Equação 13.30.
Figura 13.121
Engastada na base e livre no topo: k = 2
= 43,20 (26 < 43,20 < 50), o que nos fornece a fórmula:
(
(
)
)(
(
)
)
= 0,795 MPa <
É adequado.
925
Resolução: Steven Róger Duarte
(
)
= 1,99 MPa
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.122. Usando as equações NFPA da Seção 13.6 e a Equação 13.30, determine a carga excêntrica
máxima admissível P que pode ser aplicada à coluna de madeira. Considere que a coluna está presa por
pinos no topo e na base.
Figura 13.122
Presa por pinos no topo e na base: k = 1
= 48 (26 < 48 < 50), o que nos fornece a fórmula:
(
= 1,614 MPa
)
(
926
Resolução: Steven Róger Duarte
)(
)
P = 7.441,6 N = 7,44 kN
Flambagem de Colunas
*13.123. Usando as equações NFPA da Seção 13.6 e a Equação 13.30, determine acarga excêntrica
máxima admissível P que pode ser aplicada à coluna de madeira. Considere que ela está presa por pinos
no topo e engastada na base.
Figura 13.123
Presa por pinos no topo e engastada na base: k = 0,7
= 33,6 (26 < 33,6 < 50), o que nos fornece a fórmula:
(
= 3,293 MPa
)
(
927
Resolução: Steven Róger Duarte
)(
)
P = 15.182,9 N = 15,18 kN
Flambagem de Colunas
13.5 – PROBLEMAS DE REVISÃO
13.124. A coluna de madeira tem 4 m de comprimento e deve suportar a carga axial de 25 kN. Se a seção
transversal for quadrada, determine a dimensão a de cada um de seus lados usando um fator de
seguranção FS = 2,5 contra flambagem. Considere que a coluna está presa por pinos no topo e na base.
Use a equação de Euler.
Figura 13.124
Presa por pinos em ambas as extremidades: k = 1
(
;
(
(
)
)
⁄
)(
(
= 5,95 MPa <
)
)
a = 102,5 mm
(OK!)
13.125. A coluna de madeira tem 4 m de comprimento e deve suportar a carga axial de 25 kN. Se a seção
transversal for quadrada, determine a dimensão a de cada um de seus lados usando um fator de
segurança FS = 1,5 contra flambagem. Considere que a coluna está engastada no topo e na base. Use a
equação de Euler.
Figura 13.125
928
Resolução: Steven Róger Duarte
Flambagem de Colunas
Engastada no topo e na base: k = 0,5
(
;
)
(
(
)
⁄
)(
(
)
a = 63,8 mm
)
= 9,21 MPa <
(OK!)
13.126. O elemento estrutural feito de liga de alumínio 2014-T6 tem seção transversal simétrica. Se
estiver acoplado por pinos nas extremidades, determine a maior força que ele pose suportar.
Figura 13.126
Acoplado por pinos nas extremidades: k = 1
= 1.419.328 mm
√
Logo, o índice de esbeltez será:
(
)
4
;
√
= 63,505 > 55, o que nos fornece a fórmula:
= 93,76 MPa < (
929
Resolução: Steven Róger Duarte
= 23,62 mm
)
(OK!)
Flambagem de Colunas
*13.127. A coluna de aço tem comprimento de 5 m e é livre em uma extremidade e engastada na outra.
Se a área da seção transversal tiver as dimensões mostradas na figura, determine a carga crítica.
Figura 13.127
Livre em uma extremidade e engastada na outra: k = 2
(
)(
(
)
(
)(
)
(
)
)
= 38,333 mm
.
/
(
.
)
)(
(
(
)
/ = 615.000 mm4
/
)
)
.
.
(
(
;
)
/ = 1.660.000 mm4
= 12.139,6 N = 12,14 kN
= 6,74 MPa <
(OK!)
13.128. A carga distribuída é suportada por duas colunas acopladas por pinos, cada uma com seção
transversal circular maciça. Se AB for feita de alumínio e CD de aço, determine o diâmetro exigido para
cada coluna, de modo que ambas estejam na iminência de sofrer flambagem ao mesmo tempo.
( )
( )
Figura 13.128
930
Resolução: Steven Róger Duarte
Flambagem de Colunas
Extremidades acopladas por pinos: k = 1
∑
;
∑
;
Para a coluna AB:
(
(
).
)
/
(
)
= 8,17 MPa < (
)
(OK!)
Para a coluna CD:
(
(
).
)
(
/
)
= 7,98 MPa < (
)
(OK!)
13.129. O tubo de aço está engastado em ambas as extremidades. Se tiver 4 m de comprimento e
diâmetro externo de 50 mm, determine a espessura exigida para que possa suportar uma carga axial P =
100 kN sem sofrer flambagem.
Figura 13.129
Engastado em ambas as extremidades: k = 0,5
(
(
(
)
(
)
)
(
(
)
= 122 MPa < (
931
Resolução: Steven Róger Duarte
)
)
)
(OK!)
Flambagem de Colunas
13.130. Considere que a coluna está acoplada por pinos no topo e na base e totalmente escorada contra
a flambagem em torno do eixo y-y. Se for submetida a uma carga axial de 200 kN, determine o momento
máximo M que pode ser aplicado às suas extremidades sem provocar escoamento.
Figura 13.130
Acoplada por pinos no topo e na base: k = 1
.
(
/
)
(
)
(
(
6
)
4
/ = 22.747.500 mm4
√
;
)
)(
(
.
)
= 60,09 mm
= 701.590,1 N = 701,6 kN > 200 kN (OK!)
√ 57
6
Solucionando a equação acima, obtemos:
932
Resolução: Steven Róger Duarte
√
4
√
57
Flambagem de Colunas
*13.131. Considere que a coluna está engastada no topo e na base e escorada contra a flambagem em
torno do eixo y-y. Se for submetida a uma carga axial de 200 kN, determine o momento máximo M que
pode ser aplicado às suas extremidades sem provocar escoamento.
Figura 13.131
Engastada no topo e na base: k = 0,5
.
(
/
)
(
)
(
(
6
)
4
/ = 22.747.500 mm4
√
;
)
)(
(
.
)
= 60,09 mm
= 2.806.360,3 N = 2.806,36 kN > 200 kN (OK!)
√ 57
6
Solucionando a equação acima, obtemos:
933
Resolução: Steven Róger Duarte
√
4
√
57
Flambagem de Colunas
13.132. A coluna W250 x 67 de aço suporta uma carga axial de 300 kN, além de uma carga excêntrica P.
Determine o valor máximo admissível de P com base nas equações AISC da Seção 13.6 e na Equação
13.30. Considere que, no plano x-z,
, e no plano y-z,
.
Figura 13.132
(
)
. /
(
√
√
)
= 106,21
Plano x-z: kx = 1
= 27,27
Plano y-z: ky = 2
= 117,88
O maior índice de esbeltez é 117,8 (106,21 < 117,88 < 200), o que nos fornece a fórmula:
(
(
)
)
(
)
= 74,11 MPa
;
(
934
Resolução: Steven Róger Duarte
)(
)
P = 107.335 N = 107,3 kN
Flambagem de Colunas
13.133. Uma barra de aço AB tem seção transversal retangular. Se considerarmos que ela está acoplada
por pinos nas extremidades, determine se o elemento estrutural AB soferá flambagem, caso a carga
distribuída seja w = 2 kN/m. Use um fator de segurança FS = 1,5 contra flambagem.
Figura 13.133
Extremidades acopladas por pinos: k = 1
(
)
Menor momento de inércia será:
(
(
)
)
)(
(
)
= 20.000 mm
= 4.386,5 N = 4,39 kN < 7,5 kN (Não OK!)
Logo, o elemento AB sofrerá flambagem.
935
Resolução: Steven Róger Duarte
4
Flambagem de Colunas
13.6 – CORREÇÃO DAS RESPOSTAS DO LIVRO R. C. HIBBELER
Problema
Resposta do livro R. C. Hibbeler
Correção
W150 x 24
W150 x 22
L = 1,078 m
L = 1,087 m
P = 5,08 kN
P = 18,12 kN
13.10
13.27
13.31
13.60
13.81
13.100
13.101
13.103
13.104
13.118
Quadro 13 - Correção
842
Resolução: Steven Róger Duarte
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HIBBELER, Russell Charles. Resistência dos materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 628 p.
937
APÊNDICE A – PRORIEDADES MECÂNICAS MÉDIAS DE MATERIAIS TÍPICOS
DE ENGENHARIA
(Unidades SI)
Fonte: Hibbeler (2010)
938
APÊNDICE B –PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DE PERFIS ESTRUTURAIS
Fonte: Hibbeler (2010)
939
Fonte: Hibbeler (2010)
940
Fonte: Hibbeler (2010)
941
Fonte: Hibbeler (2010)
942
APÊNDICE C – INCLINAÇÕES E DEFLEXÕES DE VIGAS
Fonte: Hibbeler (2010)
943
Fonte: Hibbeler (2010)
944
Download