Instituto de Engenharia - São Paulo conforme revisão da ABNT NBR 14762 Prof. Dr. Valdir Pignatta e Silva Escola Politécnica da Universidadè de São Paulo Autor de 4 livros e de mais de 100 artigos publicados Pesquisador CNPq Membro de mais dez comissões de estudos da ABNT, incluindo a de elaboração da ABNT NBR 14762 – Dimensionamento de perfis formados a frio de aço Coordenador do programa de pós-graduação em engenharia civil da EPUSP (2003-2005) Compressão Axial Força Axial Cálculo da Força Crítica - Processo de Equilíbrio PILAR IDEAL N Características: •Material homogêneo (sem tensões residuais) • Material elástico-linear • Peça sem imperfeições geométricas • Extremidades articuladas • Carga axial • Não ocorre flambagem local ou flambagem por torção M E I y" k2 N y E I N y E I y" ou N E I k2y y" M=Ny x y 0 0 Solução Geral: y C1 sin(kx) C2 cos(kx) Condições de Contorno: x=0, y=0 C2 = 0 x=l, y=0 sin (k l) = 0 k kl=n 2 Para n = 1 Ncr E I 2 2 N E I n2 2 2 Pilar ideal - material elástico-linear - sem imperfeição geométrica N x y N Ponto de bifurcação ≡ Flambagem Ncr y Pilar - material elástico-linear - com imperfeição geométrica M N N NeM=N Ncr x y 1< 2< 3< 4 y Não há bifurcação → não há flambagem → é flexão composta Pilar - material não linear - com imperfeição geométrica M bifurcação → flambagem Sem imperfeição N N Com imperfeição NeM=N Ncr x y Ponto limite sem reversão y N Ncr Ponto limite com reversão N NeM=N x N Pilar - material linear/não linear - com imperfeição geométrica y N cr 1< 2< 3< 4 y N fy fy - r y N A Imperfeição – δ0 N A fy M fy W N NeM=N M Nδ x δ μ δ0 μ N N cr μ 1 N 1 N cr A fy π2 E I 2 π E 2 1 1 y 0 λ 2 0 2 2 I fy A r π E fy 2 2 λ2 π2 E fy 2 λ A δ0 2 0 W1 λ 02 1 λ 02 N A δ0 W A fy 1 2 0 1 0 χ 1 0 λ 2 0 4λ 2 λ 02 2 0 1 0 λ δ0 A W 2 2 0 λ λ0 π2 E fy 0 = 0,10 δ0 A 0,1 a 0,23 λ 0 W = 0,23 χ 1 0 λ 2 0 4λ 2 λ 02 2 0 1 0 λ δ0 A W 2 2 0 λ0 λ π2 E fy 0 NBR 8800/14762 = 0,10 δ0 A 0,1 a 0,23 λ 0 W = 0,23 2 para λ 0 1,5 χ 0,658λ 0 para λ 0 1,5 χ 0,877 λ 02 0 Instabilidade por flexão E fy Instabilidade por torção Instabilidade por flexo-torção Perfis com dupla simetria ou simétricos em relação a um ponto Perfis monossimétricos 2 E Cw 2 K t Lt 1 2 r0 N et G It x0 r0 4 N ex N et 1 N ext N ex 2 1 N et x0 r0 2 1 1 N ex N et 2 2 Perfis assimétricos r0 2 Ne - Ne x Ne - Ne y 2 Ne - Net - Ne 2 Ne - Ne y x 0 - Ne 2 Ne - Ne x y0 Cw — constante de empenamento da seção; E — módulo de elasticidade; G — módulo de elasticidade transversal; It — momento de inércia à torção uniforme; KxLx , KyLy , KtLt — comprimentos efetivos de flambagem por flexão e por torção (sem garantia de impedimento ao empenamento: Kt = 1,0); r0 — [rx2 + ry2 + x02 + y02]½ - raio de giração polar da seção bruta em relação ao centro de torção; rx e ry — raios de giração da seção bruta; x0 e y0 — coordenadas do centro de torção, em relação ao centróide da seção; Nex e Net — forças normais de flambagem elástica 2 0 0 2 para λ 0 1,5 χ 0,658λ 0 para λ 0 1,5 χ 0,877 λ 02 E fy Somente para instabilidade por flexão A fy 0 Ne caso geral COMPRESSÃO CENTRADA Instabilidade da barra por flexão, por torção ou por flexo-torção: N c , Rd Aef f y 1,20 Limitação de esbeltez: KL/r 200 Seção tubular/seção ―I‖ Seções: caixão, ―U‖, ―UE‖, ―L‖ rev. 14762 – qualquer seção Flexão Simples Engaste Configuração pós-crítica Força vertical permanente Configuração inicial FLT M Rd FLT 0 0,6 0,6 0 0 1,336 FLT 1,336 Wc ,ef fy 1,1 1,0 FLT 1,11 1 0,278 2 0 1 FLT 2 0 λ0 Wc f y Me Wc — módulo de resistência elástico da seção bruta em relação à fibra comprimida; Me — momento fletor crítico de flambagem lateral com torção; Wc,ef — módulo de resistência elástico da seção efetiva em relação à fibra comprimida, calculado com base nas larguras efetivas dos elementos, adotando = χFLT.fy Barras com seção duplamente simétrica ou monossimétrica sujeitas à flexão em torno do eixo x: Me Cb r0 N ey N et para KyLy = KtLt = L π E Iy 2 Me Cb 2 CW Iy 2 G It 1 2 E CW π Barras com seção Z ponto-simétrica, com carregamento no plano da alma: Me C b r0 N ey N et 2 Barras com seção fechada (caixão), sujeitas à flexão em torno do eixo x: Me Cb N ey G I t Cb - coeficiente de equivalência de momento na flexão Cb 2,5 M máx 12,5 M máx 3 MA 4 MB 3 MC Balanços com a extremidade livre sem contenção lateral: Cb = 1,0 Instabilidade por distorção INSTABILIDADE POR DISTORÇÃO DA SEÇÃO TRANSVERSAL bf D bw bf/bw 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 Valores mínimos da relação D/bw de seções do tipo U enrijecido submetidas à compressão centrada para dispensar a verificação da flambagem por distorção 250 0,02 0,03 0,05 0,06 0,06 0,06 0,07 0,07 0,07 200 0,03 0,04 0,06 0,07 0,07 0,08 0,08 0,08 0,08 bw/t 125 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,12 0,12 0,12 0,12 100 0,04 0,06 0,10 0,12 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 50 0,08 0,15 0,22 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 bf D bw bf/bw 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 Valores mínimos da relação D/bw de seções do tipo U enrijecido e Z enrijecido submetidas à flexão para dispensar a verificação da flambagem por distorção. 250 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 200 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 bw/t 125 0,10 0,10 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 100 0,12 0,12 0,12 0,11 0,11 0,10 0,10 0,10 0,10 50 0,25 0,25 0,22 0,22 0,20 0,20 0,20 0,19 0,19 INSTABILIDADE DE CHAPA Chapa Pilar 1< cr < 2< 3= y y cr 3 1 2 b b b A tensão de compressão inicialmente uniformemente distribuída é redistribuída b max b bef/ 2 A largura efetiva bef representa a largura que a placa deveria ter, para atingir o ELU com = y b 0 σ dx bef σ máx flexão compressão bef b ef b p 1 0,22 b p b — largura do elemento; bc — largura da região comprimida do elemento, calculada com a seção efetiva; p — índice de esbeltez reduzido do elemento; t — espessura do elemento; k — coeficiente de flambagem local; — tensão normal de compressão. b t λp 0,95 Parâmetro de flambagem??? k E σ tensão atuante??? Caso II: Ia 399 t po > 0,673 0,487 λ p 0 4 b ef,2 I s b ef Ia 2 b ef,1 b ef b ef 2 0,328 bef calculado com: 3 t 56 λ p0 5 4 Para D b 0,25 n I k 3,57 s Ia b ef,2 Para 0,25 k 0,43 4 D b 4,82 5 ds Is Ia As Is A ef Ia d ef 0,8 Is Ia D b n 0,43 4 d ef A ef — área reduzida do enrijecedor. O centróide e os momentos de inércia do enrijecedor devem ser assumidos em relação à sua seção bruta; Ia — momento de inércia de referência do enrijecedor intermediário ou de borda; Is = d3.t/12 — momento de inércia da seção bruta do enrijecedor; Aef = def.t — área efetiva do enrijecedor. As 0 (seção bruta) A fy 0 Ne (seção bruta) compressão fy largura efetiva Aef N c, Rd A ef f y γ 0 (seção bruta ) FLT Wc f y λ0 Me (seçãobruta) FLT flexão fy largura efetiva Wc,ef M Rd FLT Wc ,ef fy Método da seção efetiva Compressão centrada A Aef 0 ,8 p 1 0,15 Flexão A 0 ,8 p Wc Wc ,ef N k 12 1 N c , Rd p 2 E Aef f y 2 b w t 2 A M k Wc f y M 2 E 12 1 1,2 Wc p FLT N 1 p A fy p 0,22 M Rd Wef f y 2 b w t 1,1 W 2 c Seção U simples e Seção Z simples bf bf Seção U enrijecido, Seção Z enrijecido e Seção cartola bf bf bf D bw bw bw bw COMPRESSÃO kℓ = 4,0 + 3,4 +21,8 (0,1 1,0) - 174,3 + 319,9 237,6 bw D D 63,6 COMPRESSÃO kℓ = 6,8 - 5,8 9,2 6,0 (0,1 1,0 e 0,1 D/bw 0,3) FLEXÃO kℓ = 1,843 FLEXÃO kℓ = a – b( a= b=0 b=0 Seção rack bf ) para 0,2 para 0,1 ≤ para 0,2 < ≤ 0,2 e 0,2 ≤ ≤ 0,3 e 0,6 < b = 320 – 2 D 1,0 ≤ 1,0 ≤ 1,0 para 0,2 < ≤ 0,3 e e 0,2 ≤ ≤ 0,6 bw bs COMPRESSÃO kℓ = 6,5 – 3,0 2,8 1,6 (0,1 1,0 ; 0,1 D/bw 0,3 e 0,1 Seção tubular retangular bs/bw = bf / bw. = D/bw 0,4) com solda de costura contínua (para seção tubular retangular formada por dois perfis U simples ou U enrijecido com solda de costura intermitente, kℓ deve ser calculado para cada bf perfil isoladamente). bw COMPRESSÃO kℓ = 6,6 - 5,8 8,6 (0,1 1,0) FLEXÃO kℓ = 14,5 5,4 (0,1 1,0) Valores do coeficiente de flambagem local kℓ para barras sob compressão centrada = bf / bw 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 Caso a Caso b Caso c Caso d Seção U simples e Seção Z simples Seção U enrijecido, Seção Z enrijecido e Seção cartola Seção rack Seção tubular retangular (solda de costura contínua) 4,25 4,52 4,33 3,71 2,88 2,17 1,67 1,32 1,06 0,88 6,04 5,73 5,55 5,40 5,26 5,11 4,89 4,56 4,10 5,76 5,61 5,47 5,35 5,23 5,10 4,85 4,56 5,67 5,44 5,29 5,16 5,03 4,87 4,66 4,37 4,00 NOTA 1 bf, bw, bs e D são as dimensões nominais dos elementos, conforme indicado nas figuras da Tabela 9. NOTA 2 Para o caso b, os valores são válidos para 0,1 D/bw 0,3. NOTA 3 Para o caso c, os valores são válidos para 0,1 D/bw 0,3 e 0,1 NOTA 4 Para valores intermediários interpolar linearmente. bs/bw 0,4. Principais alterações na revisão da NBR 14762 Adequações à ABNT NBR 8800:2008 Três métodos: - Método das larguras efetivas - Método das seções efetivas - Método direto para determinação do esforço resistente (http://www.ce.jhu.edu/bschafer/cufsm) Determinação do valor de cálculo da força normal de compressão : - de 3 curvas para 1 curva - fator de ponderação da resistência ao escoamento na compressão – de 1,1 para 1,2 Enrijecedor de borda – simplificou-se e foram retiradas descontinuidades Instabilidade distorcional – tabela de dimensões para evitar a instabilidade, não há formulação Anexo sobre vigas mistas Obrigado pela atenção!