Prof. José Ricardo Tarpani DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (SMM-EESC-USP) “ MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO AERONÁUTICA I – SMM 0181 ” 1 Prof. José Ricardo Tarpani ENSAIO DE IMPACTO EM MATERIAIS METÁLICOS EFEITOS DE ENTALHE, DA TEMPERATURA E DA TAXA DE CARREGAMENTO NO COMPORTAMENTO DE FRATURA DOS METAIS 2 Prof. José Ricardo Tarpani PRINCÍPIOS BÁSICOS E CORPOS DE PROVA DE ENSAIOS DE IMPACTO CHARPY E IZOD 3 Prof. José Ricardo Tarpani Aços inóx austeníticos Transição frágil-dúctil Aços ferríticos Tração, mesmo entalhado, não revela transição (só sob impacto) Ligas de alumínio EFEITO DA TEMPERATURA NA CAPACIDADE DE ABSORÇÃO DE ENERGIA DE UM CORPO DE PROVA ENTALHADO 4 Prof. José Ricardo Tarpani TRANSIÇÃO FRÁGIL-DÚCTIL DE AÇOS FERRÍTICOS COMO FUNÇÃO DO TEOR DE CARBONO (EXPANSÃO E ASPECTO FRATURA) 5 Prof. José Ricardo Tarpani F93-F108 SUPERFÍCIES DE FRATURA DE CORPOS DE PROVA CHARPY (Al 7475-T7351) CORRELAÇÃO ENERGIA x ORIENTAÇÃO 6 Prof. José Ricardo Tarpani EFEITO DA ORIENTAÇÃO DO CORPO DE PROVA NA TENACIDADE AO IMPACTO CHARPY (EFEITOS DE TEXTURIZAÇÃO DA MICROESTRUTURA EM CHAPAS E PLACAS LAMINADAS) 7 Prof. José Ricardo Tarpani PROJETO - CONCEPÇÃO 8 Prof. José Ricardo Tarpani REGIÕES PROPÍCIAS A CARGAS DE IMPACTO 9 Prof. José Ricardo Tarpani Tipos mais comuns de impacto em aeronave Descrição do evento Energia (J) Massa Velocidade Circunstância (g) (m/s) Queda de ferramenta 06 330 06 Manutenção Componente de manutenção 16 910 06 Manutenção 3,8 - 81 (kJ) 1800 65 - 300 Vôo baixo 43 62 37 02 - 40 09 20 - 94 – De estático até 6 m/s Choque com pássaros Granizo ( até 51 mm) Choque dos detritos da pista Carga concentrada 100 Aterrisagem, decolagem, vôo e taxiamento Manutenção e carregamento 10 Prof. José Ricardo Tarpani Classificação de condição de pouso de acordo com a velocidade vertical da aeronave Velocidade vertical (m/s) > 5,0 3,0 1,8 1,2 Classificação do pouso Acidente Pouso forçado Pouso limite Pouso operacional 11 12 Prof. José Ricardo Tarpani 13 Prof. José Ricardo Tarpani 14 Prof. José Ricardo Tarpani 15 Prof. José Ricardo Tarpani 16 Prof. José Ricardo Tarpani 17 Prof. José Ricardo Tarpani 18 Prof. José Ricardo Tarpani 19 Prof. José Ricardo Tarpani 20 Prof. José Ricardo Tarpani 21 Prof. José Ricardo Tarpani 22 Prof. José Ricardo Tarpani 23 Prof. José Ricardo Tarpani 24 Prof. José Ricardo Tarpani Prof. José Ricardo Tarpani FADIGA DOS METAIS APLICAÇÃO REPETITIVA DE CARGAS RELATIVAMENTE BAIXAS, CONDUZINDO À FALHA POR FRATURA DO MATERIAL sa = cte; sm CICLOS DE TENSÃO: (a) TRAÇÃOCOMPRESSÃO EQUIVALENTES; (b) ESSENCIALMENTE TRATIVA; (c) PURAMENTE TRATIVA sm = cte; sa TENSÃO ALTERNADA (sa) E TENSÃO MÉDIA (sm) 1 - EM GERAL, PARA UMA MESMA sa, QUANTO MAIOR sm MAIS CRÍTICO É O CARREGAMENTO; 2 - EM GERAL, PARA UMA MESMA TENSÃO MÁXIMA, QUANTO MAIOR sa, MAIS CRÍTICO É O CARREGAMENTO 25 Prof. José Ricardo Tarpani F109 Aços ENSAIO DE FLEXÃO ROTATIVA PARA DETERMINAÇÃO DA VIDA EM INICIAÇÃO DE TRINCA EM FADIGA (PROJETOS SUPERDIMENSIONADOS = SAFELIFE: INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA EM GERAL, E TREM DE POUSO DE AERONAVES) Ligas de alumínio CURVAS DE AMPLITUDE DE TENSÃO (sa) EM FUNÇÃO DO NÚMERO DE CICLOS PARA FALHA (N) PARA MATERIAIS: (a) APRESENTANDO, E (b) NÃOAPRESENTANDO LIMITE DE RESISTÊNCIA À FADIGA (PROPRIEDADE DO MATERIAL) 26 Prof. José Ricardo Tarpani SUPERFÍCIES DE FRATURA POR FADIGA EM EIXOS ROTATIVOS: (a) BAIXA TENSÃO; (b) ALTA TENSAO. OBSERVE A PRESENÇA DE CONCENTRADORES DE TENSÕES QUE FACILITAM NUCLEAÇÃO DAS TRINCAS DE FADIGA 27 Prof. José Ricardo Tarpani FADIGA AMPLITUDE CONSTANTE ESTRIAS DE FADIGA EM UMA LIGA DE ALUMÍNIO, OBSERVADAS EM MICROSCÓPIO ELETRÔNICO DE VARREDURA (AMPLIAÇÕES TÍPICAS = 2.000 – 20.000 X) 28 Prof. José Ricardo Tarpani FADIGA AMPLITUDE VARIÁVEL 29 23 1 1 22 12 2 12 2 Tensão (daN/mm 2) Prof. José Ricardo Tarpani 21 13, 3, 13 20 19 3 3 3 13 13, 3, 13 3 3 3 3 3 13 18 17 16 15 Sequência c/ dois blocos de 6000 vôos 30 3 3 Prof. José Ricardo Tarpani RUPTURA E ARRANCAMENTO EM PLENO VÔO DE PARTE DA FUSELAGEM DE UM BOEING 737 MOTIVO: TRINCAS DE FADIGA, DEVIDAS AOS CICLOS DE PRESSURIZAÇÃO-DESPRESSURIZAÇÃO, A PARTIR DE DIVERSOS FUROS DE REBITE, GERANDO UMA TRINCA GIGANTE 31 32 Prof. José Ricardo Tarpani Prof. José Ricardo Tarpani PRÁTICA PRÁTICA 4 – ENSAIO DE IMPACTO LABORATÓRIOS DE PROPRIEDADES MECANICAS DO SMM QUINTA-FEIRA 28/05 ÀS 08:10 H 33