PROJETO múLTIPLO Cláudio Vicentino Gianpaolo Dorigo José Vicentino História Ensino Médio VOLUME , UNICO Parte editora scipione PROJETO múLTIPLO História Ensino Médio Cláudio Vicentino Bacharel e licenciado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo. Professor de História em cursos pré- vestibulares e de Ensino Médio. Autor de obras didáticas e paradidáticas para Ensino Fundamental e Médio. Gianpaolo Dorigo Bacharel e licenciado em História pela Universidade de São Pau lo. Mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professor de História em cursos pré-vestibulares e de Ensino Médio. Autor de obras didáticas. José Vicentino Bacharel e licenciado em História pela Pontifícia Universidade Católica (PUCl. Professor de História em cursos de Ensino Fundamental. Médio e pré-vestibulares. LIVRO PARA ANÁLISE DO PROFESSOR editora scipione VENDA PROIBIDA editora scipione Diretoria editorial: lidiane Vivaldini Olo Editaria de Ciências Humanas: Heloisa Pimentel Edição: Vanessa Gregorut Colaboração: André Nicácio, Carina Carvalho Supervisão de arte e produção: Sérgio Yutaka Edição de arte: Eber Alexandre de Souza Equipe de arte: Mauro Roberto Fernandes, Claudemir Camargo, Fábio Cavalcante Supervisão de arte e criação: Didier Moraes Coordenação de arte e criação: Andréa Dellamagna Design gráfico (c,pa • miolo): UC Produção Editorial e Andréa Dellamagna Grafismos: Shutterstock/Glow lmages (utilizados na capa eabenuras de capltulos e seções) Gerência de revisão: Hélia de Jesus Gonsaga Equipe de revisão: Rosângela Muricy (co0<d.); Ana Paula Chabaribery Malta, Gabriela Macedo de Andrade, Gloria Cunha ePatrícia Travanca: Flávia Venézio dos Santos c...09.1 Supervisão de iconografia: Sílvio Kligin Pesquisa iconográfica: Carlos Luvizari, Denise Duranol Kremer, Evelyn Torrecilla e Claudia Cristina Balista (a«i<tl Tratamento de imagem: Cesar Wolf e Fernanda Crevin Foto da capa: Universal History Archive/The Bridgeman Art library/Keystone \Pane o Direitos desta edição cedidos à Editora Scipione S.A. Avenida das Nações Unidas, 7221, 3' andar, Setor D Pinheiros - São Paulo - SP - CEP 05425-902 Tel.: 4003-3061 www.scipione.eom.br/atendimento@scipione.eom.br Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Vicentino, Cláudio Projeto Múltiplo: história, volume único 1 Cláudio Vicentino, José Vicentino, Gianpaolo Dorigo. -· São Paulo: Scipione, 2014. 1. História (Ensino médio) LVicentino, José. li. Dorigo, Gianpaolo. Ili. rnulo. 14-07955 CDD-907 Índice para catálogo sistemático: 1. História: Ensino médio 907 2014 ISBN 978 85 262 9394-6 (AL) ISBN 978 85 262 9395-3 (PR) Código da obra CL 738775 CAE 502788 (Al) CAE 502789 (PR) 3' edição 1ª impressão Impressão e acabamento Uma publicação . Abril EDUCAÇÃO Ensino Médio é a época na qual a maioria dos adolescentes faz uma escolha que os acompanhará por toda a vida : a da profissão que desejam seguir. Além da profissão, a escolha da universidade também é um fator decisivo para o seu futuro sucesso profissional. E, para que você tenha um bom desempenho no exame vestibular da universidade que escolher, além de conhecer muito bem todo o conteúdo do Ensino Médio, você deve ter uma ótima habilidade em resolver exercícios. Por esse motivo, este caderno reúne mais de 200 questões das mais variadas e renomadas universidades do país, questões de níveis complexos, que, no todo, represent am um momento único de preparação para o vestibular. Para auxiliá-lo com as resoluções, cada sequência de exercícios de um mesmo tema é preced ida por quadros-resumos que sintetizam os principa is tópicos do conteúdo. Encare o período de estudo com este caderno como oportunidade de aperfeiçoar sua capacidade de resolver exercícios de forma rápida e segura. Utilize este caderno como um instrumento de aperfeiçoamento de suas habilidades e não desista dos seus sonhos. Bons estudos! • .. •• • • Sumário Vestibular em foco ................................................ 5 Bastidores da História ........................................................... 6 Os primeiros agrupamentos humanos ................................. 10 As mais antigas civilizações: a Mesopotâmia ......................... 15 As mais antigas civilizações: o Egito .................................... .. 18 Antigas civilizações: orientais, da África e da América ............. 21 A Grécia antiga: das origens ao Período Arcaico ....................... 25 A Grécia antiga: Períodos Clássico e Helenístico ........................ 29 Roma: das origens à crise republicana .................................. 34 Roma: período imperial ...................................................... 40 O Império Bizantino ............................................................ 46 O Islã e o mundo após o século V ......................................... 50 Surgimento da Europa: a Alta Idade Média ........................... 54 As Cruzadas da Europa medieval. ......................................... 58 O renascimento comercial e urbano medieval. ....................... 62 A cultura medieval europeia ................................................ 66 As relações de poder na Europa ocidental medieval ............... 70 Desafio .........................................................................1s Respostas ..................................................................... 79 Significado das siglas................................................ 88 Vestibular em foco TEMA 1 ~ BASTIDORES DA HISTORIA A escrita da História ontem e hoje Durante o século XIX Renovação no século XX • O saber e o ensino de História privilegiavam os fatos políticos e os feitos de "grandes homens". • Ampliação das abordagens e temáticas, dos documentos considerados fontes históricas e do próprio papel do historiador. • A escrita tinha f unção de sustentar e legitimar as nações que nasciam ou se consolidavam. • Toda atividade humana é objeto da história (noção de História totall. • Os documentos oficiais escritos muitas vezes eram entendidos como a única e verdadeira versão dos acontecimentos. • Leitura do passado com base em indagações e problemas postos pelo presente. A construção do conhecimento histórico O historiador: um leitor do passado com os olhos do presente. ; - -------------L--------------, -.:.,: v' Preocupações com o presente ( - - - - -) Interpretação do passado Relações de poder 1 1 \ . . ------> <------; Método I 1 --- --1 v • .... -- ( ...... , ,, , -- Documentos escritos }-----;,,,' ,,. , e , Jk'' e ,.,,. Pinturas , , Tempo histór ico: diferentes durações • : ', \ 1 \ 1 \ ' ...... -- 1 ''-,, ----------)( 1 1 1 y Fotografias Outros ) ' ' ' ' Periodização: expressa valores de uma sociedade. ...... J -- Vestígios materiais Idade Antiga: da invenção da escrita (cerca de 4000 a.C.l até a desagregação do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C. Idade Medieval: de 476 até a tomada de Constant inopla pelos turcos otomanos. em 1453. - -- \ 1 1 1 1 1 1 1 - - - -4 1 ~-- ' 1 Idade Moderna: de 1453 até 1789, data do início da Revolução Francesa. 1 1 ~ ---'1 1 1 1 Idade Contemporânea: de 1789 até os dias de hoje. 6 1,. _ _ ... , 1 I Eurocentrismo: determinou a periodização predominante hoje. Exercícios 1. {UPE) A diversidade dos testemunhos históricos é quase infinita. Tudo o que o homem diz ou escreve, tudo o que fabrica, tudo o que toca pode e deve informar sobre ele. BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001, p. 79. (Adaptado). Sobre as fontes hist óricas, com base no t exto acima, assinale a alternativa CORRETA. a) O pensa mento marxist a aboliu a ut ilização de font es escri tas nas pesquisas históricas. b) A afirmação do text o sint etiza a nova perspectiva historiográfica sobre as fontes históricas. c) Os utensílios produzidos pelo homem se enquadram como registros arqueológicos e não como fontes para o hist oriador. d) Ma rc Bloch, no text o, defende a primazia das f ontes escri tas. e) A escola posit ivista foi a prim eira a fazer uso da chamada história oral. 2. {UFU-MG) [...] devia ser um ponto capital para o historiador reflexivo mostrar como no desenvolvimento sucessivo do Brasil se acham estabelecidas as condições para o aperfeiçoamento de três raças humanas [...). MARTIUS, Carl F. Ph . von. "Como se deve escrever a História do Brasil". ln: de direito entre os autóctones do Brasil. Belo --·- --. O estado Horizonte: Itatiaia; São Pau lo: Edu sp, 1982. p. 89. Considerando o text o, escrito por von Marti us e publicado em 1845 pela Revista do Instit uto Histórico e Geográfico Brasileiro, assinale a alt ernativa correta. a) O autor demonstra que o branco português não obt eve participação tão signifi cat iva na formação hist órica do Brasil quanto o africano ou o indígena. b) O autor procura, em uma perspectiva evolut iva da humanidade, demonstrar que a hist ória do Brasil é o resultado do cruzament o gradat ivo ent re brancos, indígenas e af ricanos. c) O aperfeiçoamento das t rês raças no Brasil é resultado de um conjunto de políticas de branqueamento populacional, ao mesmo tempo em que se extinguem as populações af rica nas e ind ígenas. d) O branco t eria que aprender a cult ura e a língua do indígena para sobreviver no Brasil, assim como deveria aprender a cultura do t rabalho com o af ricano para desenvolver- se economicamente. 3. (UFSM-RS) Leia os t extos: Texto I A intensa radiação solar na região equatorial é responsável direta pelas altas taxas de evaporação da água de sua superfície, levando à formação de massas de ar quente e úmido que condicionam os altos índices pluviométricos observados. Assim, elevadas temperaturas, intensa radiação solar e muita chuva caracterizam o clima das regiões tropicais e nos Jazem entender as luxuriantes formações fio- restais e as riquezas dos recifes de corais típicos dessas latitudes. Esses fatores reunidos explicam, ainda, a elevada produtividade associada aos referidos ecossistemas. UZUNIAN 8, BIRNER. Biologia. São Paulo: Harbra, 2007. p. 820. Texto li É seguramente fácil encontrar casos de correlação ín tima entre um Jato geográfico e um Jato social. A contiguidade• de duas regiões, planície e montanha, onde a ordem dos trabalhos não é a mesma e onde as colheitas amadurecem em datas diferentes, torna disponíveis os trabalhadores que alugarão periodicamente seus braços. A presença de uma grande cidadeJaz nascer à sua porta cultivas especiais, associados a hábitos igualmente especiais, como o dos horticultores. A ocorrência bem localizada de um produto de primeira necessidade pode engendrar consequências sociais e políticas. VIDAL DE LA BLANCHE, Pa ul. As condições geográficas dos Jatos sociais. Disponível em: <www4.fct .unesp.br/raul/saude_ ambiental/ cond icoes_geogra fica s_faros_ socia is.pdf >. ·contiguidade= proximidade, vizinhança. O desenvolvimento das ciências neste século XXI oferece uma variedade de explicações sobre os processos que envolvem as relacões entre os seres humanos e os ecos, sistemas. A História, ciência social, na medida em que est abelece o diálogo e o debate com os demais campos do conhecimento científico, pode confrontar explicações e buscar novas e mais abrangentes formas de entender o conjunto dos processos que envolveram as ações humanas ao longo do tempo e nos diversos espaços. Como se pode perceber, através das informações da Biologia e da Geografia nos t extos apresentados, essa abertura é possível e necessári a, porque a História é uma ciência cada vez mais a) pragmát ica. d) interd isciplinar. b) experimental. e) f actua l. c) t eórica. 4. (UPE) A Hist ória é uma área do conheciment o, que sofreu várias inovações metodológicas no século XX. Essas inovações provocaram mudanças que estão ligadas à eclosão da Escola dos Annales. Nessa perspectiva, é correto afirmar que: a) a Escola dos Annales reafirmou os post ulados positivistas, reforçando uma história política como a única perspect iva de análise da sociedade. b) a prod ução cult ural humana assim como as mentalidades, o imaginário, o cotidiano e a cu ltura popular foram vistos como novos int eresses de estudo dos historiadores. c) a análise econômica desaparece da pa uta de temáticas estudadas pela Hist ória após o advent o dos Annales. d) a única preocupação dos historiadores influenciados pelo pensamento dosAnnales se refere à cultura. e) não existem ainda hoj e ecos do pensa mento dos Annales nos estudos sobre a hist ória do Brasil. Vestibular em foco 7 5. (Osec-SP) Se o conhecimento da História nos apresenta uma importância prática, éporque nela aprendemos conhecer os homens que, em condições diferentes e com meios diferentes, no mais das vezes inaplicáveis à nossa época, lutaram por valores e ideais análogos, idênticos ou opostos aos que possuímos hoje; o que nos dá consciência de Jazer parte de um todo que nos transcende, a que no presente damos continuidade e que os homens vindos depois de nós continuarão no porvir. A consciência histórica existe apenas para uma atitude que ultrapassa o eu individualista; ela é precisamente um dos principais meios para realizar essa superação. GOLDMAN, Lucien. De acordo com o texto, podemos afirmar que: a) a Hist ória é im portant e porque fornece à atua lidade os meios de resolver seus problemas; b) o estudo da História mostra a universalidade e a identidade dos valores e ideais humanos; c) tem consciência o homem que con hece os fatos históricos de sua época; d) a consciência histórica existe na medida em que o homem é capaz de se reconhecer no processo histórico; e) a importância prática da História se relaciona com o estudo e o conhecimento do presente. 6. (U FC-CE) A História humana não se desenrola apenas nos cam pos de batalha e nos gabinetes presidenciais. Ela se desenrola também nos quintais entre plantas e galinhas, nas ruas de subúrbios, nas casas de jogos, nos prostíbulos, nos colégios, nas usinas, nos namoros de esquinas. GULLAR, Ferreira. No que refere ao fat o hist órico e à produção do conhecimento histórico, é correto afirmar que: a) o fato histórico não tem que ser, necessariamente, um grande acontecimento; ele também se faz no cotid iano das pessoas. b) a missão do historiador é, a partir dos documentos primários; estabelecer os fatos históricos e estudá· -los em sua li nearidade. c) o traba lho do historiador é mostrar os fatos como realmente ocorreram, não cabendo uma abordagem crítica. d) a nova História tem-se preocupado, basicamente, em gerar uma produção histórica objetivando contestar a interpretação marxista da História. e) a história marxista enfoca fatos históricos protagon izados por "heróis", reforçando a ideologia da classe dominante. 7. (UnB-DF) Pode-se dizer em relação à História que: (O) Hoje, ela está voltada preferencialmente para o estudo dos grandes fatos políticos, com destaque para a biografia dos governantes. (1) Tendo em vista sua atual opção por compreender globalmente a sociedade, a Hist ória não mais se preocupa com a investigação dos eventos. (2) Ao contrário do que ocorreu no século passado, 8 Caderno de estudo hoje a História busca um caminho próprio, desvinculado das demais ciências sociais. (3) A chamada História Nova recusa -se a admitir a Hist ória como ciência do passado e a "reduzir o presente a um passado incoativo". (4) O estudo das fontes e a crítica dos documentos são partes fundamentais do processo de produção historiográfica. 8. (UFPA) Os judeus tinham que usar uma estrela amarela, [...] tinham que entregar as bicicletas, (...) não podiam andar de bonde, [... ]ficavam proibidos de dirigir automóveis.[...] só podiam fazer compras das três às cinco horas e só em casas que tivessem placa dizendo 'casa israelita'. Os judeus deviam recolher-se às suas casas às oito da noite [.. .]. Ficavam proibidos de ir a teatros, cinemas e outros lugares de diversão. FRANK. Anne. Diário de uma jovem. São Paulo: Ed it ora M érito S. A., 1958, p. 14, 3@ edição. Esse trecho, que foi retirado do diário de uma adolescente judia prisioneira num campo de concentração, na Alemanha, onde morreu em 1945, revela a) poucas e distorcidas informações para se compreender o que foi a 2ª Guerra Mundial. b) detalhes das perseguições sofridas pelos judeus na Alemanha, durante a 1ª Guerra Mundial. c) ideias falsas, pois os alemães não podiam abrir mão do dinheiro que os j udeus gastavam em locais como cinemas e teatros. d) aspectos importantes para nossa compreensão acerca das perseguições sofridas pelos judeus, desde a 2ª Guerra Mundial até os anos de 1960, com o fim do apartheid. e) a importância desse diário como documento histó· rico que registrou, para a posteridade, a perseguição sofrida pelos j udeus durante a 2ª Guerra Mundial. 9. (UFPE) Ent re as diversas concepções que norteiam os estudos históricos, destaca-se a Nova História, a qua l: ( ) compreende a História como a ciência que estuda os fatos ocorridos no passado humano, utilizando como suporte para a construção desse conhecimento apenas as fontes escritas. ( ) tem como foco de análise a evolução das sociedades humanas e as mudancas ocorridas através • dos movimentos sociais, utilizando como testemunhos principais os documentos manuscritos. ( ) corresponde a uma concepção surgida no século XIX, que acredita ser a História mestra da vida, constituindo-se uma ciência por possuir objetos e métodos próprios de análise. ( ) surgida no início do sécu lo XX, consiste no estudo da História como uma área do conhecimento humano de caráter mu lt idisciplinar, que rompe com a "História na rrativa", postulando a "H istória problema". ( ) defende a ideia de que a realidade social é culturalmente constituída, compreendendo-a em suas múltiplas dimensões, utilizando-se de uma gama variada de fontes ou testemunhos históricos. 12. (Fesp-PE) A História é marcada por cont inuidades e 10. (UFBA) O Estado deve ser fundamentalmente diferenciado da Nação, porque o Estado consiste em uma organização política, um poder independente no plano externo, e supremo no interno, provido de recursos humanos efinanceiros para sustentar sua independência e autoridade. Não podemos identificar o primeiro com a segunda, como se costumava Jazer, até entre os próprios patriotas catalães, que falavam ou escreviam sobre uma nação catalã no sentido de um Estado catalão independente. [...] . {CASTELLS, 1999, p. 60}. O conceito em aná lise, contido no t exto, permi te reconhecer como Estado (01) os reinos e os impéri os da Antiguidade, visto constituírem organizações políticas dirigidas por governos geralmente autoritários, apoiados no poder da classe dominante e na força militar, a fim de garant ir as conquistas e a defesa de ameaças externa s. (02) os feudos da Europa medieval, por terem conservado as f ronteiras e a divisão política vigentes no antigo Império Romano do Ocidente. {04) as form ações políticas que se const ruíram na Idade Moderna eu ropeia, por possuírem fronteiras defin idas, território unificado, sistema de leis e de justiça organizados, língua oficial predominante, moeda única e governo centralizado sob a forma de monarquias ou oliga rquias aristocráticas. {08) os rei nos da Itália {1860) e da Alemanha {1871), depois das lutas t ravadas interna e externamente, por alcançarem a unifi cação dos seus respectivos t erri tórios, fator indispensável à concepção do Estado e ao reconhecimento de sua existência por outros países europeus. (16) a Nação Palestina, cujos cidadãos, dispersos no Egit o, no Irã e em campos de refugiados da Síria, t êm ut ilizado métodos pacifista s, pa ra manterem o status de Estado, j á reconhecido pela ONU desde o fim da Segunda Guerra Mundial. {32) a Organização dos Estados Americanos {OEA), por aglutinar todos os países da América e por estar submet ida aos princípios da Doutrina Monroe. 11. {Unioeste-PR) Sobre a História, enquanto disciplina, é INCORRETO afirma r que a) construir a hist ória é uma tarefa de investigação e o historiador a faz media nte o estudo desinteressado e neut ro dos vestígios que documentam a atividade huma na. b) o hist oriador formul a as perguntas a serem feitas aos documentos selecionados e ele o faz com base em sua cultura e suas escolhas. c) muitos historiadores, até meados do século XX, privilegiavam o estudo do documento escrito e davam preferência aos documentos oficiais. d) os documentos escritos ainda são considerados fontes f unda mentais para a compreensão dos fa tos, mas, nas últi mas décadas, a noção de documento se ampliou. e) o estudo das fontes e a crít ica dos documentos são partes fundamentais do processo de investigação histórica. descontinuidades que most ram as dificuldades encontradas pelos homens na sua luta para construir sua cultura. Para compreender esses processos, o historiador deve considerar que: a) cada cultura é um ref lexo das vontades e das necessidades individuais dos povos, sendo important e destacar que as conquistas materiais det erminam mecanicamente a maneira de sent ir a pensar; b) os processos históricos são um conjunto de comport amentos que se repetem, criando cult uras com est ruturas semelha ntes; c) a análise dos fatos históricos exige critérios t eóricos e metodológicos, para que se possa ter uma melhor compreensão do que aconteceu; d) a História é um conjunto de fatos que jamais se repetirão, onde o papel das grandes personalidades merece destaque especial, para que se chegue a uma verdade definitiva; e) os povos produzem suas histórias determinadas pelos seus desejos e pelas suas necessidades, mas não conseguem se libertar do domínio das forças da natureza. 13. {U FRN) No text o abaixo, o historiador grego Tucíd ides apresenta elementos essenciais da constituição da História como disciplina cient ífi ca. Os homens [comuns], na verdade, aceitam uns dos outros relatos de segunda mão dos eventos passados, negligenciando pô-los à prova. [...] Quanto aosfatos da guerra, considerei meu dever relatá-los, não como apurados através de algum informante casual nem como me parecia provável, mas somente após investigar cada detalhe com o maior rigor possível, seja no caso de eventos dos quais eu mesmo participei, seja naqueles a respeito dos quais obtive informações de terceiros. O empenho em apurar os Jatos se constitui numa tarefa laboriosa, pois as testemunhas oculares de vários eventos nem sempreJaziam os mesmos relatos a respeito das mesmas coisas, mas variavam de acordo com suas simpatias por um lado ou pelo outro, ou de acordo com sua memória. Pode acontecer que a ausência dofabuloso em minha narrativa pareça menos agradável ao ouvido, mas quem quer que deseje ter uma ideia clara tanto dos eventos ocorridos quanto daqueles que algum dia voltará a ocorrer em circunstâncias idênticas ou semelhantes em consequência de seu conteúdo humano, julgará a minha história útil e isto me bastará. Na verdade, elafoifeita para ser um patrimônio sempre útil, e não uma composição a ser ouvida apenas no momento da competição por algum prêmio. Segundo o texto, a) a pretensão de o historiador possuir a verdade é ilegít ima, j á que ele tece a narra t iva com elementos de segunda mão. b) o historiador, para enriquecer a narrativa, deve recorrer ao auxílio de fábulas. c) o t estemunho baseado na memória garant e acredibilidade do relato histórico. d) a História é defini da como um saber que, através da apuração ri gorosa dos fatos, tem relação privilegiada com a verdade. Vestibular em foco 9 TEMA2 OS PRIMEIROS AGRUPAMENTOS HUMANOS Pré-História Periodização 1 1 '41 Origens 1 '41 Diversas espécies de hominídeos Idade da Pedra Polida Idade da Pedra Lascada • nomadismo • prática da agricultura e criação de animais • abrigos provisórios • seminomadismo e sedentarismo • instrumentos de pedra. ossos e. possivelmente, madeira lascados • moradias fixas • coleta. caça e pesca 1 '+' A origem do ser humano !Homo sapiens sapiensl, na África --, • instrumentos de ossos polidos, cestarias e cerâmica • bandos pouco numerosos • transição para a Idade dos Metais 1 • bandos numerosos 1 '41 Grandes mudanças climáticas e li ,; G e "í Idade dos Metais , f! 1 • metalurgia • organizações soc1a1s m ais numerosas 'i 2 '41 ~ - A expansão humana para outros continentes " :,: O ser humano na América , .... I 1 1 ------· Hipóteses para a chegada do ser humano à América ·------ ... ' \ 1 1 1 1 Para a América do Sul, pelo oceano Pacífico, teriam chegado habitantes da Austrália e das ilhas polinésias (rota menos aceita no meio científico!. Pela América do Norte, pelo estreito de Bering, teriam vindo grupos asiáticos (a rota mais provávell, que povoaram o continente. ' ~---------------r--------------- -, P.ovos e civilizações Rr.é-colombianas 1 1 1 ,---------------------------------i---------------------------------,, ~ y ~ ,' 1 Nativos norte-americanos Civilizações mesoamericanas e andinas 10 1 , Nativos sul-americanos - , Exercícios 1. {UFPE} Na Pré-História encontramos fases do desenvolvimento humano. Qual a alternativa que apresenta características das atividades do homem na fase Neolít ica? a) Os homens praticavam uma economia coletora de alimentos. b} Os homens fabricavam seus instrumentos para obt enção de alimentos e abrigo. c) Os homens aprenderam a controlar o fogo. d} Os homens conheciam uma economia comercial e já praticavam os ju ros. e) Os homens cult ivavam plantas e domesticavam animais, tornando-se produtores de alimentos. 2. (U FG-GO} As pinturas rupestres são evidências materia is do desenvolvimento int elect ual dos seres h um anos. Embora tradicionalmente estudadas pela Arqueologia, elas ajudaram a redefinir a concepção de que a História se inicia com a escrita, pois a) f uncionam como códices velados de uma comunidade à espera de decifração. b} expressam uma concepção de tempo marcada pela cronologia. c) ind icam o predomínio da técnica sobre as forças da natureza. d} atestam as relações entre registros gráficos e mitos de origem. e) registram a supremacia do ind ivíduo sobre os membros de seu grupo. 3. (UTFPR} Tradicionalment e, podemos definir a pré-h istória como o período anterior ao aparecimento da escrita. Portanto, esse período é anterior há 4000 a.e, pois foi por volta desta época que os sumério s desenvolveram a escrita cuneiforme. Com base nesse ent endimento, qua l a alternat iva que apresenta características das atividades do homem na fase paleolítica? a) Os homens aprenderam a poli r a pedra. A partir de então, consegui ram produzir inst rumentos (lâminas de corte, machados, serras com dentes de pedra mais eficientes e mais bem acabados). b) Os homens descobriram uma forma nova de obter alimentos: a agricultura, que os obrigou a conservar e cozinhar os cereais. c) Semeando a terra, criando gado, produzindo o próprio alimento, os homens não t inham mais por que mudar constantemente de lugar e tornaram -se sedentários. d} Os homens conheciam uma economia comercial e já praticavam os j uros. e) Os homens ainda não produziam seus alimentos, não plantavam e nem criavam animais. Em verdade, eles coletava m frutos, grãos e raízes, pescavam . . e cacavam an1 ma1s . • 4. (Fuvest-SP} Sobre o surgimento da agricultura - e seu uso int ensivo pelo homem - pode-se afirmar que: a) foi posterior, no tempo, ao aparecimento do Estado e da escrita. b} ocorreu no Oriente próximo (Egito e Mesopotâmia) e daí se difundiu para a Ásia (índia e China), Europa e, a partir desta para a América. c) como tantas outras invenções teve origem na China, donde se difundiu até at ingir a Europa e, por último, a América. d) ocorreu, em tempos diferentes, no Oriente Próximo (Egito e Mesopotâmia), na Ásia (Índia e China) e na América (México e Peru). e) de todas as invenções f undament ais, como a criação de animais, a meta lurgia e o comércio, foi a que menos contribuiu para o ulterior progresso mat eria l do homem. (UEL-PR} Leia o t exto 1, a segui r, e responda às questões 5 e 6. Texto I Muitas vezes, o processo de evolução por seleção natural é alvo de interpretações distorcidas. E quando o assunto é a evolução humana, a distorção pode ser ainda maior, pois o Homo sapiens é apresentado como o ápice do desenvolvimento. As ilustracões mais conhecidas da evolucão estão to• • das direcionadas no sentido de reforçar uma cômoda concepção da inevitabilidade e da superioridade humanas. A principal versão dessas ilustrações é a série evolutiva ou escada de progresso linear. Esse avanço linear ultrapassa os limites das representações e alcança a própria definição do termo evolução: a palavra tornou -se sinônimo de progresso. A história da vida não é uma escada em que o progresso sefaz deforma previsível e sim um arbusto ramificado e continuamente podado pela tesoura da extinção. (Adaptado de: GOULD, 5. J. Vida m aravilhosa: o acaso na evolução e a natureza da história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. p. 23-31.) A árvore filogenética, representada na figura 2, a seguir, é const ruída com base nas comparações de DNA e proteínas. Vestibular em fo co 11 d} Os gorilas são os ancestrais com uns mais recen tes do g ru po forma do por ch impanzés e seres humanos. Macacos do Velho Mundo e) Os macacos do Velho M undo e do Novo M undo apresentam grande proxim idade filogenética entre si. Macacos do Novo Mundo Chimpanzés Seres Hum anos Figura 2: Árvore Filogenética . 5. Com base na análise dessa árvore fil ogenética, assinale a alternativa correta. 6. Com essa noção de progresso, referida no text o 1, construía-se a crença de que o ser huma no caminha va em direção a um progresso irresistível, e ele próprio seria o exemplo dessa noção, implicando, por exem plo, a minimização do t raba lho braçal e uma supervalorização das ativ idades int elect uais. Porém, no século XX, tendências de pensam ento demonst ra ram que a razão, ao mesmo tempo que é libertadora, tam bém tem a capacidade de subjuga r os homens. Essa crít ica às concepções modernas da razão foi o sust ent áculo de um moviment o contesta do r e pacifist a, denomi nado movim ento - - - - - - - a) O grupo formado pelos lêmures é o mais recente, porque divergiu há m ais tempo de um ancestral comum. Assinale a alternativa q ue apresenta o termo que preenche, corret am ente, a lacuna do enunciado. a) contracultural. b} Os chimpanzés apresentam maior proximidade fi logenética com os gorilas do que com os humanos. b) m odernista. c) neoliberal. c) Os gorilas compartilham um ancestral comum ma is recent e com os gibões do que com o grupo formado por chimpanzés e seres humanos. 7. d) t rabalhista. e) yuppie. (UFPE) Para explicar os primeiros aglomerados humanos, no mundo ant igo, leva-se em consideração a combinação de fatores socia is, dem ográficos, re ligiosos e políticos. NASCI M ENTO DE CRISTO PR É-HISTÓRIA 3000 a.e . 476 1453 1789 ... ... <( ANTIGUIDADE IDADE M ÉDIA z "' <( o ºº UJ UJ IDA DE CONTEMPORÂNEA o ~ Queda do Império Roma no do Ocidente Revolução Francesa Tomada de Cons t antinop la Assinale a alternativa que reúne fatores decisivos para o surgimento da cidade antiga. a) A sedentarização, a prod ução de excedentes na agricultura e o aparecim ento de ofícios permi t iram a sobrevivência dos homens e o surgimento das cidades. b) As guerras, o surgiment o da propriedade privada e a re ligião obrigavam o homem a se fi xar e buscar proteção j unto aos aglomerados. c) O desenvolviment o do traba lho de artífices como ceramistas, cut eleiros, f erreiros, m arceneiros e a grande desorganização do mu ndo rura l. d) O monoteísmo subst itu indo o polit eísm o e a necessidade de com ercializar produt os artesanais determi naram a fi xação do homem em um espaço m enor. e) A invenção da ro da, o monot eísmo e as grandes const ruções possibil it aram o aumento da população, e com ela, o êxodo rural. 12 Caderno de estudo 8. (Ufpel-RS) Texto 1 Em todo o mundo, a leste e a oeste, as populações começaram a trocar a dependência às hordas de grandes animais "muitas das quais em rápido declínio" pela exploração de animais menores e de plantas. [... ] Onde as condiçõesfossem particularmente adequadas [... ], as peças do quebra-cabeça da domesticação se acomodaram e os coletores transformaram-se em agricultores. CROSBY, Alfred W. Imperialismo ecológico. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. Texto2 Os historiadores acostumaram-se a separar a coleta e a agricultura como sefossem duas etapas da evolução humana bastante diferentes e a supor que a passagem de uma à outra tivesse sido uma mudança repentina e revolucionária. Hoje, contudo, admite-se que essa transição aconteceu de maneira gradual e combinada. Da etapa em que o homem era inteiramente um caçador-coletor passou-se para outra em que começava a executar atividades de cultivo de plantas silvestres (...] e de manipulação dos animais [...]. Mas tudo isso era feito como uma atividade complementar da coleta e da caça. /n: VICENTINO, Cláudio. História para o ensino médio, história gera l e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2005. Os text os analisam a) o final do Período Neolítico e se posicionam de forma convergente quanto ao papel revolucionário desempenhado pela agricultura e pela domesticação dos animais. b) o início do Período Neolít ico e divergem entre si a respeito da existência da Revolução Neolít ica, pois enquanto um ind ica uma transformação radical, o outro destaca a simultaneidade da caça, coleta e agricultura. c) o início do Paleolítico Inf erior e são contrad itórios entre si, no que se relaciona aos efeitos da agricultura, dentre eles a sedentarizacão humana . • d) o f ina l do Paleolítico Superior, no momento em que ocorreu a Revolução Agrícola, ambos afirmando que a caça e a coleta foram suprimidas pela agricultura. e) a Transição Mesolítica, e concordam que, com o cultivo das plantas e a criação de an imais, ocorreu a suspensão das atividades de caça e coleta, provocando a Revolucão Neolítica. • 9. {UFPB) As relações ent re as explicações míticas e as científicas encontram, na origem da espécie humana, um dos pontos f undamenta is e controvertidos. Sobre tais explicações, leia as afirmativas. 1. O livro do Gênesis estabelece, sobretudo para as tradições religiosas j udaico-cristãs, o mito do Éden, no qua l viviam Adão, criado por Deus e feito à sua semelhança, e Eva, criada também por Ele a partir de uma costela de Adão. Desse casa l, descenderiam todos os homens. Os partidários dessa explicação são chamados de CRIACIONISTAS. li. O livro "A Origem das Espécies", de autoria do naturalista inglês do século XIX, Charles Darwin, estabelece, nas tradições modernas, a consolidação de uma explicação científica sobre o apareciment o da vida e o surgimento do 'homo sapiens', que seria resul tado das mutações genéticas adaptativas de símios. Essa explicação ficou conhecida como EVOLUCIONISTA. Ili. O conhecimento histórico, baseado nas concepções científicas, demarca o aparecimento da espécie humana no período Pa leolítico ou Idade da Pedra Lascada, ao que se segue o período Neolítico ou Idade da Pedra Polida e depois o período da Idade dos Metais, que, reunidos, compõem a chamada "PRÉ-HISTÓRIA". Está{ão) correta(s): a) b) c) d) e) apenas 1 apenas li apenas I e li apenas li e Ili 1, li e Ili 10. {U FRS) Recentemente, no estado americano de Arkansas, a teoria da evolução elaborada por Charles Darwin foi retirada dos cu rrículos e t eve proibida a sua utilização. Não obstante, os estudos pa leontológicos, antropológicos e arqueológicos vêm possibil itando avanços na compreensão do período da pré-história, confirmando a existência de um longo período em que ocorreu o processo de hom inização. Sobre esse processo, ana lise as afirmacões abaixo. • 1. As mais antigas formas de vida humana registradas pela Paleontologia denominam -se hominídeos, como comprovam os achados dos fósseis ident ific ados como Australopithecus, Pithecantropus, Sinantropus, entre outros. li. Os fósseis demonstram que, no curso evolutivo da Humanidade, mais de um milhão de anos antes de surgir o 'Homo Sapiens', existiram várias espécies a cam inho da humanização, e as mudanças f ísicas ocorridas ao longo de centenas de milhares de anos propiciaram sua adaptação a qualquer ambiente. li. As evidências arqueológicas ind icam que a espécie humana não nasceu pronta nem física, nem cu ltu ralmente. Necessitou de um enorme período de tempo para desenvolver um conjunto de habilidades técnicas e de conhecimentos que lhe permitisse elaborar instrumentos de traba lho e utensílios. Qua is estão corretas? a) b) c) d) Apenas Apenas Apenas Apenas e) 1, li e Ili. 1. li. Ili. li e 111. Vestibular em foco 13 11. (UFRGS-RS) A Idade da Pedra cost uma ser dividida em três períodos: Paleolít ico, Mesolít ico e Neolítico. Associe as cinco características da Idade da Pedra list adas a seguir, no bloco inferior, aos períodos citados no bloco superior. 1 - Paleolít ico 2 - Mesolítico 3 - Neolítico ( ) domesticação de animais. ( ) descoberta do fogo. ( ) formas e motivos abstratos na arte. ( ( ) artefatos de pedra lascada. ) difusão da agricultura. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é a) b) c) d) e) 3 - 1 - 2 - 1 - 3. 1 - 3 - 1 - 2 - 3. 2 - 1 - 3 - 3 - 1. 1 - 2 - 3 - 2 - 1. 3 - 2 - 1 - 3 - 2. 12. (UFPI) Nas últimas décadas o Piau í vem figurando como um tema obri gatório nas discussões sobre o primitivo povoamento do territ ório americano, o que decorre, principal mente, dos achados arqueológicos da Serra da Capiva ra, no município piauiense de São Raimundo Nonato. Sobre esse assunto, assinale, nas alternativas a seguir, aquela que está INCORRETA: a) Os municípios de São Raim undo Nonat o, no Piauí, e de Central, na Bahia, detêm os mais antigos vest ígios da presença humana na região nordeste. b) O acervo arq ueológico de São Raimundo Nonato é adm inistrado pela FUMDHAM - Fundação Museu do Homem Americano. c) A arqueóloga Niede Guidon, persona lidade mais conhecida ent re os profissiona is que atuam junto ao acervo arqueológico de São Raimundo Nonato, tem protagonizado, ao longo dos anos, vários confl itos e polêmicas com o governo do Piauí, com órgãos federais como o IBAMA e até mesmo, com nativos do mu nicípio de São Raimundo Nonat o. d) Os achados arqueológicos de São Raimundo Non ato, no Piauí, assim como aq ueles encontrados na Bahia, impõem uma revisão das teorias sobre o povoamento da América e não deixam dúvidas quanto à natureza autóctone do homem americano. e) Hoje, apesar de ainda ser forte a tese do povoamento da América ter-se dado atra vés do Estreito de Behring, os estudiosos, a partir de acervos arqu eológicos como os do Piauí, consideram seriamente a hipótese de mú ltiplas correntes de povoamento. Quanto à data da chegada dos primeiros povoadores, ainda há muitas controvérsias, não estando, em rigor, nada definitivamente estabelecido. 14 Caderno de estudo 13. (UPE) Ent re os nômades, o t raba lho não t em o mesmo valor que nas sociedades agrárias. Os índios lanomâmi, da Amazônia, desenvolvem suas atividades, em média, três horas por dia e não va lorizam o trabalho nem o progresso tecnológico. Os Guaiaqui, caçadores nômades da floresta paraguaia, passam, pelo menos, metade do dia em completa ociosidade. Quanto ao desenvolvimento social, do pensar e do fazer dos primeiros humanos, é correto afirmar que a a) produção de novas ferramentas de pedra polida foi a transformação mais importante ocorrida nesse período. b) fabricação de ferra mentas e a utilização do fogo evidencia m que a sobrevivência humana não está diretamente relacionada à adaptação cultural do homem. c) abundância de recursos animais e vegetais promoveu a sedentarização do homem. d) capacidade de conseguir mais alimentos deu ao homem menor controle sobre o meio ambiente. e) t ro ca da caça e da coleta pela agricultura ocorreu de maneira súbita. 14. (UEM-PR) O primeiro meio pelo qual o ser humano registrou sua própria existência foi a pedra - as pinturas rupestres mais antigas, encontradas em cavernas da Espanha, datam de cerca de quarenta mil anos atrás. Quando a escrita foi encontrada na Mesopotâmia, em 4.000 a.e., foi preciso um suporte que a tornasse portátil. A solução foram as tabuletas de argila, pranchas do tamanho de uma folha de papel, gravadas com argila ainda úmida, usando uma ponta afiada de madeira. Se as tabuletas se destinavam a uso definitivo, eram cozidas em fornos, como vasos de cerâmica - se não, eram apagadas. Um estilo de escrita desenvolvido foi chamado cuneiforme. (Revista Aventuras na História. Edição 114. Janeiro de 2013. p. 14.) A partir dessas formas de registro, out ras fora m surgindo e a escrita tornou-se um meio para a transmissão de tradições, t ransforma ndo-se num veículo de expressão e organização social. Com base na relação ent re o surgimento da escrit a e a aceleração do desenvolvimento das civilizações, é correto afirmar que: a) tanto nas primeiras civilizações, quanto nas civilizações vindouras, a escrita possui um papel fun damental na cultura. b) foi a escrita, à medida em que se t ra nsform ava em um sistema informacional, a gra nde responsável pelo surgimento do Estado. c) não são consideradas "civilizacões" as sociedades • que não desenvolveram a escrita, já que não deixaram registro de sua cult ura. d) comprovadament e, as civilizações que dominaram a escrita, tais como a Mesopot âmia e o Egito, tornaram-se superiores às demais, dominando-as. TEMA3 AS MAIS ANTIGAS CIVILIZAÇÕES: A MESOPOTÂMIA .. A origem das primeiras cidades I Grupos nômades: caça/ coleta. Neolítico: agricultura, domesticação de animais, conservação de alimentos. -----) ,, -- - . Aumento da população. 1 1 1 1 1 1 1 - --' Diversificação econômica e social. 1 1 ' ... - - - ,• 1 1 1 1 • r L- ,I .. . ~urgimento' de: cidade's nâ 1 Sedentarização e estabelecimento em vales férteis. ---): . 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 • • ·:t:-1~,s.9e<>~ª'!'i.~, ' ~ ' • • 1 • • (entr~5~sr19s ·, . Tigre.e . .E ufrates[e>, ·'em outras partes.'r - -:... ao.mundo; - ""•' -,·.··•·-~,.-_.-,,_,~e; Política, sociedade e cultura na Mesopotâmia Características V "' ·-..... • Administração centralizada • Governo despótico -o ,_ 0.. ·- "' -o "' E -o O C11 e:·- • Predomínio agrário • Divisão social º 1 ' Principais • • grupos soc1a1s ____ _., 1 V V O LU VI • Terras 1 • Templo Características , _______ .,.. __ • Palácio • Teocracia CII CII Controle Instituições • Elite política/religiosa • Escravos --- • Tributação • Excedentes agrícolas Principais atividades econom,cas A o • Agricult ura • Comércio • Artesanato , Características ou obras principais Areas ~ :, • Arquitetura - - - - - - - - - - -) • Zigurates (templos/pirãmidesl :, • Ciência - - - - - - - - - - -) • Astronomia e calendário • Literatura - - - - - - - - - - -) • A epopeia de Gilgamesh -u ..... \.... o 111:1 ·-·-o, CII o:: ( ( Politeísta, associada à política ) ) ----{ ) Templos Zigurates 15 Exercícios 1. {Ufes) Na Antiguidade Oriental, o modo de produção asiático caracterizou-se f undamentalmente pelo(a) a) fracionamento da propriedade fundiária em partes entregues a nobres da Casa Real. b) concentração do controle da produção num partido político. c) apropriação formal da terra pelo Estado e efet iva pela comunidade camponesa, cujos membros deveriam pagar impostos e prestar serviços ao Estado. d) emprego da força de traba lho escravo, com um comércio operoso, controlado por uma burguesia ativa e numerosa . e) industrialização acentuada, calcada sobre uma fa rta e barata força de trabalho servil, amplamente dominada pela aristocracia fundiári a. 2. (Vunesp-SP) O palácio real constitui naturalmente, na vida da cidade mesopotâmica, um mundo à parte. Todo um grupo social o habita e dele depende, ligado ao soberano por laços que não são somente os de parente a chefe defamília, ou de servidor a senhor. [...] Este grupo social é numeroso, de composição muito variada, abrangendo trabalhadores de todas as profissões, domésticos, escribas, artesãos, homens de negócios, agricultores, pastores, guardiões dos armazéns, etc., colocados sob a direcão de um intendente. • É que a existência de um domínio real, dotado de bens múltiplos e dispersos,faz do palácio uma espécie de vasta empresa econômica, cujos benefícios contribuem para fundamentar solidamente a força material do soberano. Aymard; Auboyer, O Oriente e a Grécia - As civilizações imperiais. a) Como se organizava a vida social e polít ica na Mesopotâmia? b) Um dos grandes legados da Mesopotâmia foi a criação do Código de Hamurabi. Quais os principais aspectos desse Código? 3. (UFC-CE) Leia com atenção as afirm ativas a seguir sobre as condições sociais, polít icas e econômicas da Mesopotâmia. 1. As condições ecológicas explica m por que a agricult ura de irrigação era praticada através de uma organização individua list a. li. Na economia da Baixa Mesopotâmia, a fome e as crises de subsistência eram frequentes, causadas pela irregularidade das cheias e também pelas guerras. Ili. Na Suméria, os t emplos e zigurates foram const ruídos graças à ri queza que os sacerdotes administravam à custa do trabalho de grande parte da população. IV. A presença dos rios Tigre e Eufrat es possibilitou o desenvolvimento da agricultura e da pecuária e também a formação do prim eiro reino unificado da história. 16 Caderno de estudo Sobre as afirmativas ant eriores, é correto afirmar: a) 1e li são verdadeiras. b) 111 e IV são verdadeiras. c) 1e IV são verdadeiras. d) 1e Ili são verdadeiras. e) li e Ili são verdadeiras. 4. {UFSM-RS) [...] E a situação sempre mais ou menos/ Sempre uns com mais e outros com menos/ A cidade não para, a cidade só cresce/ O de cima sobe e o de baixo desce[... ]. Este t recho da música do pernambucano Chico Science (1966-1997) e grupo Nação Zumbi nos remete à vida em cidades, processo que passou a ser signif icativo na hist ória, a partir do 4º milênio a.e., na Mesopotâmia. Sobre esse processo é correto afirmar: a) Com o surgimento e crescimento das cidades, houve um progressivo aumento da especialização do t raba lho e da igualdade social, enfraquecendo o poder polít ico. b) A diminuição da produção agrícola assegurou excedentes para a manut enção de especialistas, desenvolvendo a urban ização em cidades-Estado socialmente desiguais. c) Apesar da urbanização e das novas tecnologias de irrigação, mantém-se um Estado de caráter exclusivament e político e que não int ervém na economia, conservando a ordem socia l hierarquizada. d) A sedentarização do homem, o desenvolvimento de cidades, a especialização do t rabalho e uma sociedade socialmente desigual levaram à constit uição de polos de poder como o Templo e o Palácio. e) Mesmo se legitimando através de conquistas milita res ou como mediadores entre o mundo terreno e o mundo divino, os soberanos separaram a esfera polít ica da religiosa no int uito de conserva r uma sociedade desigua l. 5. {UFPR) Os zigurates eram construções que serviam como t emplos e observatórios astronôm icos. Foram edificados na Antiguidade pelos: a) egípcios. d) romanos. b) mesopotâmicos. e) gregos. c) persas. 6. (Fat ec-SP) O Iraque, recent ement e em guerra com os EUA e Inglaterra, j á foi palco de uma grande civilização na Antiguidade, a Mesopotâmia. Desta civilização, inserida na área do Crescente Fértil, é correto afirmar: a) teve em Senaqueribe seu mais importante rei, que além de t ransformar a Babilônia num dos principais centros urbanos, elaborou o 1º código de leis completo, assentado nas antigas tradições sumerianas. b) durante o governo de Nabucodonosor foram realizadas grandes construções públicas, merecendo destaque os "Jardins Suspensos da Babilônia", considerados uma das maravilhas do Mundo Antigo. c) Nabopalassar, que substituiu Nabucodonosor, não conseguiu manter o império, que foi conquistado por Ciro, o Grande, da Pérsia. d) Assurbanípal, rei dos Assírios, depois de dominar a Caldeia, mudou a capital do império para a cidade de Ur. e) com Hamurábi, os sumerianos, vindos do planalto do Irã, fixaram -se na Caldeia e fundaram diversas cidades autônomas, como Ur, Nínive e Babilônia. 7. {FCL-SP) Examine as proposições e responda de acordo com o código. 1. A região que compreendia a Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates e atualmente parte do Iraque, foi habitada entre 3200 e 2000 a.e. por diferentes povos semitas, entre os quais se incluíam os sumérios. li. A cidade de Babel, capital do império de Hamurabi, desenvolveu-se e abrigou parte da civilização babilônica antes do nascimento de Cristo. Ili. Outro importante rei babilônico, em cujo império foram construídas grandes obras arquitetônicas, foi Nabucodonosor, que também viveu antes do nascimento de Cristo. a) Todas as proposições são verdadeiras. b) Apenas as proposições I e li são verdadeiras. c) Apenas as proposições I e Ili são verdadeiras. d) Apenas as proposições li e Ili são verdadeiras. e) Todas as proposições são falsas. 8. (EFCA-MG) A mais antiga coleção de normas penais econômicas e civis passou à História da Mesopotâmia com o nome de a) Código de Hamurabi. d) Lei das Doze Tábuas. b) Alcorão. e) Código de Justiniano. c) Código de Drácon. 9. {UFPE) Na(s) questão(ões) a seguir escreva nos parênteses a letra {V) se a afirmativa for verdadeira ou {F) se for falsa. Esta questão versa sobre a ESCRITA: ( ) Na sua fase inicial, 3.SOO a.e., era um desenho estilizado de um objeto, hoje denominado de pictograma. ( ) O ser humano, para exprimir graficamente suas ações, criou símbolos representativos a que chamamos de ideogramas, cuja invenção data mais ou menos de 3.200 a.e. ( ) As sociedades ágrafas encontravam -se na fase da História Antiga; o conceito de civilizacão não está , relacionado com as sociedades que apresentam um sistema de escrita. ( ) Antes da invenção da escrita, a humanidade já conhecia o conceito de propriedade privada de Estado e de classes sociais. ( ) Uma das primitivas formas de representação gráfica - a escrita cuneiforme - surgiu entre os sumérios, povos que habitavam a Mesopotâmia. 10. {Ufes) O código de Hamurabi foi achado em Susa, em 1902. Esse documento constitui: a) Um legado da civilização egípcia: tratado do Estado egípcio sobre as leis que regulavam a economia altamente estatizada daquele povo, produzido entre 2700 e 2400 a.e. b) Um legado da civil ização sumeriana: compilação de tratados escritos por diferentes reis da Suméria, versando sobre as leis que regulavam a vida social e familiar do povo sumeriano. c) Um legado da civilização babilônica: princípios de direito natura l e consuetudinário, escrito pelo rei da Babilônia, os quais vigoravam entre os povos conquistados durante seu Império. d) Um legado da civilização babilônica: princípios religiosos herdados do povo sumeriano, que foram produzidos, segundo a lenda, pelos deuses babilônicos entre os séculos XV e X a.e. e) Um legado da civilização egípcia: conjunto de leis dinásticas escritas entre os séculos XIV e IX a.e., as quais regulavam o casamento e a propriedade de terras férteis. 11 . (UFRGS-RS) O atual Iraque obrigou territorialmente a maior parte da Antiga Mesopotâmia (terra entre rios), berço de ricas civilizacões. Entre essas civi lizacões • • encontram-se os sumerianos, os quais se caracterizavam por: a) apresentar uma comunidade constituída por clãs familiares independentes, onde a administracão • política descentralizada era exercida pelos patriarcas das aldeias; b) constituir um império duradouro e unificado, imune, graças a suas defesas natura is e a seus grandes exércitos, aos perigos inerentes às migrações de sociedades nômades; c) representar uma sociedade liderada pela oligarquia mercantil e pelos proprietários de navios, cujo poder e riqueza advinham, sobretudo, do comércio e do domínio dos mares do Oriente Médio·, d) provocar uma ruptura embrionária entre a dimensão divina e a dimensão humana da figura real, dado que o Patesi não era o próprio Deus, como no Egito, mas apenas seu representante; e) formar um povo economicamente autossuficiente, que não praticava relações comerciais com o exterior. 12. (FFFCMPA-RS) Considere o texto abaixo: Localizada entre dois grandes rios, lá reinaram na Antiguidade Assurbanipal e Nabucodonosor. A Torre de Babel, os Jardins Suspensos da Babilônia e o herói mítico Gilgamesh são algumas conhecidas referências das manifestações artístico-culturais dos povos que habitavam essa região. O texto diz respeito à antiga civilização que se desenvolveu na região que hoje corresponde ao território: a) da Etiópia; d) do Iraque; b) do Egito; e) de Madagascar. c) da Turquia; Vestibular em foco 17 TEMA4 AS MAIS ANTIGAS CIVILIZAÇÕES: O EGITO Formação, sociedade e economia do Egito antigo Revolução Neolítica: agricultura e domesticação de animais. - - - -) 1 Aumento da produção agrícola, do consumo e da população. 1 v v Fixação das comunidades no vale do rio Nilo. Obras hidráulicas: irrigação e diques. 1 1 1 "" , .,..- ------- Excedentes agrícolas Monarquia te ocrática: a partir da unificação - --) (aprox. 3200 a.C.l, Faraó considerado um deus vivo. ,-----------~-----------, 1 , 1 ' 1 1 1 ' \ I 1 -------- ------- ---, ' Necessidade de organização e cooperação I 1 1 1 e 1 "" ) Cidade ------) ----.---- "----.--- 1 v v v Sacerdotes Funcionários Exército Agricultura e criação de animais 1 1 1 ;-- "" Destacavam- se os escribas, conhecedores da escr ita hieroglífica, responsáveis pelos registros administrativos. Nova organização social (servidão coletiva) 1 Campo Religião politeísta. Vida após a morte; culto aos mortos; mumificação. Artesanato 1 1 1 1 v v Comércio 1 1 1 ....., • • ___ __• , 1âaâe ae • Arquitetura, arte e escrita g randes avanços nas área s de arquitetura e engenharia . Construção de templos religiosos e funerários (pirâmides) e de obras • hidráulicas. A arte tinha conotação religiosa. A escrita se desenvolveu de três formas: a hieroglífica. considerada sagrada, a hierática. uma simplificação da hieroglífica; e a demótica, mais recente e popular. • Antigo Império (c. 3200 a.C.-2300 a.C.l Médio Império lc. 2000 a.C.-1580 a.C.l Novo Império (c. 1580 a.C.- 525 a.C.l Dominação pelo Impér io Persa (525 a.C.I 1 ________ .,.. , I Cultura 18 \ Exercícios 1. práticos, e o demótico, uma forma simplificada e popu lar do hierático. c) praticaram o sacrifício humano como forma de obter chuvas e boas colheitas, haja vista o território onde se desenvolveram ser desértico. d) fizeram uso da escrita cuneiforme, que inicialmente foi util izada para designar objetos concretos e depois ganhou maior complexidade. e) usaram as pirâmides para fins práticos, como, por exemplo, a observação astronômica. (UFSM-RS) Pintu ra mural no túmulo de Sennedjem, em Tebas (1306-1290 a.C.) ln: ARRUDA e PILETTI. Toda a História. São Paulo: Âtica, 2008. p. 21. A ilustração sintetiza a sociedade egípcia. A partir das informações que ela contém, é possível afirmar: 1. Na base da sociedade, encontrava-se o rio Nilo, cujas águas pod iam ser aproveitadas pa ra o cu ltivo sem necessidade de técn icas específicas nem aprimoramento de organ ização social. li. O ecossistema do Nilo tinha como um dos elementos o sol, o qual está representado na figura de um deus, com disco solar sobre a cabeça, transmit indo a ideia de que ele ilumina e aquece o rio, a terra e os homens. Ili. As árvores frutíferas e as cenas de plantio ecolheita ocupam o centro da pintura, indicando a importância tanto das águas do rio quanto da luz da divindade solar para o ecossistema. IV. A pintura é uma representação alegórica e não rea lista, não indicando informacão sobre a estru, tura política e administrativa (o faraó e seus fun cionários), por isso não serve como fonte para o estudo da história e sociedade egípcias. Est á(ão) correta(s): a) apenas I e li. b) apenas li e Il i. c) apenas Ili. d) apenas Ili e IV. 2. (UFC-CE) Aos egípcios devemos uma herança rica em cu ltura, ciência e religiosidade: eram habilidosos cirurgiões e sabiam relacionar as doenças com as causas naturais; criaram as operações aritméticas e inventaram o sistema decimal e o ábaco. Sobre os egípcios é correto afirmar também que: a) foram conhecidos pelas construções de navios, que os levaram a conquistar as rotas comerciais para o Ocidente, devido à sua posição geográfica, perto do mar Mediterrâneo. b) deixaram, além dos hieróglifos, outros dois sistemas de escrita: o hierático, empregado para fins 3. (Vunesp-SP) Os Estados Teocráticos da Mesopotâmia e do Egito evoluíram acumulando características comuns e peculiaridades culturais. Os Egípcios desenvolveram a prática de embalsamar o corpo humano porque: a) se opunham ao politeísmo dominante na época. b) os seus deuses, sempre prontos para castigar os pecadores, desencadearam o dilúvio. c) depois da morte a alma podia voltar ao corpo mumificado. d) construíram túmulos, em forma de pirâmides truncadas, erigidos para a eternidade. e) os camponeses constituíam categoria social inferior. 4. (Fuvest-SP) A partir do Ili milênio a. C. desenvolveram-se, nos va les dos grandes rios do Oriente Próximo, como o Nilo, o Tigre e o Eufrates, estados teocráticos, fortemente organizados e centralizados e com extensa burocracia. Uma explicação para seu surgimento é a) a revolta dos camponeses e a insurreição dos artesãos nas cidades, que só puderam ser contidas pela imposição dos governos autoritários. b) a necessidade de coordenar o trabalho de grandes contingentes humanos, para rea lizar obras de irrigação. c) a influência das grandes civilizações do Extremo Oriente, que chegou ao Oriente Próximo através das caravanas de seda. d) a expansão das religiões monoteístas, que funda mentavam o caráter divino da realeza e o poder absoluto do monarca. e) a introdução de instrumentos de ferro e a consequente revolução tecnológica, que transformou a agricultura dos vales e levou à centralização do poder. 5. (FGV-SP) Um império teocrático, baseado na agricu ltura, na arregimentação de camponeses para grandes obras e profundamente dependentes das águas de um grande rio. Esta frase se refere aos: a) fenícios e a importância do Tigre; b) hititas e a importância do Eufrates; c) sumérios e a importância do Jordão; d) cretenses e a importância do Egeu; e) egípcios e a importância do Nilo. Vestibular em fo co 19 6. (PUC-PR) Relacione o texto às proposições a seguir colocadas, assinalando a correta: ó senhor de todos! Rei de todas as casas. Nas decisões mais distantes fazes o Nilo celeste para que desça como chuva e açoite as montanhas, como um mar para regar os campos e jardins estranhos. Acima de tudo, porém, Jazes o Nilo do Egito que emana do fundo da terra. Eassim, com os teus raios, cuidas de nossas hortas. Nossas colheitas crescem, e crescem por ti[...]. Tu estás em meu coração. Nenhum outro te conhece, a não ser teu filho Aknaton. 9. (Uece) As relações entre o Estado e a religião, existentes entre os povos da Antiguidade, caracterizaram diferentes formas de organização político-social. Sobre essas relações, é correto afirmar que: a) o politeísmo implantado pelas monarquias hebraicas restringia a concepção do rei como ser humano, tornando-o, ungido de Deus. b) a teocracia egípcia, concepção divina de poder, personificada no faraó como próprio Deus, limitou-se ao período do Novo Império. c) a monarquia teocrática, no Egito antigo, ocorria através da personificação de Deus e do Estado na figura do faraó. d) o Cód igo de Hamurabi era um manual de orientação espiritual, que autorizava os fiéis a fazer justi, . ça com as proprias maos. a) Destaca a função geradora da vida do Deus Amon e do faraó, responsáveis por tudo que existia no Egito. b) Mostra que o Sol, Áton, era encarnado na terra do faraó Aknaton. c) Evidencia que o alimento e a vida do homem dependiam do grande Deus Tebano. d) O texto acima assinala o caráter ideológico na sociedade egípcia, destacando a figura do faraó ligada ao Deus principal e reforçando seu papel político. e) Mostra a profunda ligação mística entre o faraó e o Deus que dominou o Egito no Médio Império. 10. (Unipa) Um dos nomes utilizados pelos egípcios antigos para designar o escultor era "aquele que mantém vivo". Esta designação conferida aos escu ltores no antigo Egito demonstra que 7. (Unimes-SP) Quase tudo o que se sabe da cirurgia egípcia encontra-se no Papiro Cirúrgico, de Edwin Smith. Mede ele, desenrolado, quatro metros e meio de comprimento e é a cópia, feita no sécu lo XVII a.e., de um livro mais antigo que se supõe tenha sido escrito na Época das Pirâmides e publicado com comentários explicativos antes de 2SOO a.e. a) os artistas eram considerados superiores ao faraó. b) a população não se preocupava com a vida após a morte. c) as crenças religiosas impregnavam a vida cultural. d) os sacerdotes não exerciam poder sobre a população. e) as manifestações artísticas não se desenvolveram , no pais. A Época das Pirâmides (3000 a.e. - 2475 a.C.) corresponde: a) b) c) d) e) ao Antigo Império. ao Império Médio (época feudal). ao Novo Império. ao período tebano. ao período saíta. 8. (Ufpel-RS) Observe atentamente as colunas a seguir sobre a História do Egito e as relacione: 1ª Coluna (1) Período Pré-Dinástico (2) Antigo Império (3) Médio Império (4) Novo Im pério 2ª Coluna ( ) expansão territorial com anexação da Etiópia, Síria e Fenícia. ( ) unificação do Alto e do Baixo Egito efetuada pelo faraó Menés. ( ) formação dos nomos. ( ) invasão dos hicsos. A ordem que relaciona corretamente a segunda coluna, em relação à primeira, é a seguinte: a) 1, 2, 3, 4. d) 4, 2, 1, 3. b) 3, 1, 4, 2. e) 4, 3, 2, 1. c) 2, 4, 1, 3. 20 Caderno de estudo 11. (UEL-PR) A arquitetura dos templos do antigo Egito forneceu para a posteridade a mais fértil e expressiva documentação sobre a cultura egípcia. Entre suas principais características pode-se indicar a a) ausência de telhados, uma vez que a chuva era muito rara. b) utilização de tijolos de argila queimada na construção de paredes, escadarias e de colu nas. c) grandeza nas dimensões e construções sólidas. d) adoção de diversos t ipos de materiais, conforme as figuras retratadas. e) preocupação em atrelar arte e ciência em uma mesma construcão. • 12. (UFC-CE) O nome do rei egípcio Amenófis IV (c.1377 a.C.-c.1358 a.e.) está ligado à reforma religiosa que substituiu o culto de Amon-Rá por Áton e determinou o fim do politeísmo. Além do caráter religioso, essa reforma buscava: a) limitar a riqueza e o poder político crescentes dos sacerdotes. b) reunificar o Egito, após as disputas promovidas pelos nomarcas. c) pôr fim às revoltas camponesas motivadas pelos cultos antropomórficos. d) reunir a população, por meio da religião, para fortalecer a resistência aos hicsos. e) restabelecer o governo teocrático, após o crescimento da máquina administrativa. TEMAS ANTIGAS CIVILIZAÇÕES: ORIENTAIS, DA ÁFRICA E DA AMÉRICA .. Hebreus ,,, ·-,,_,, Ol o CII ~ ,,,,o ··-Ol J! ,,,u ··-.... Fenícios Persas Indianos Chineses Americanos Africanos Estabeleceram- se na Palestina, nas margens do r io Jordão. Situaram-se no litoral da Síria. Ocuparam o planalto 1ran1ano. Situaram-se no vale do r io Indo. Ocuparam o norte da China, no vale do rio Amarelo. Os povos se espalharam desde a América do Norte até a América do Sul. Havia ocupação por todo o continente. Monoteísta Politeísta Zoroastrismo Hinduísmo. bramanismo e budismo Confucionismo, taoísmo e budismo Crenças variadas Crenças variadas Abraão foi o patriarca !chefe do clãl. Saul unificou as tribos e foi. . . o pnme1ro rei. Eram organizados em cidades-Estado, chefiadas pela elite. Estabeleceram um governo talassocrático. centrado no domínio marítimo. O território foi unificado por Ciro 1. O apogeu se deu no reinado de Dário 1, que dividiu o império em províncias, as satrápias. Após diversas invasões, eles se reunificaram com a dinastia Máuria. O período da dinastia Gupta é considerado a Idade do Ouro indiana e teve fim com a invasão dos hunos. As principais dinastias foram: Chang, Chou, Ch'in e Han. Os olmecas foram os primeiros a desenvolverem um núcleo urbano e a escr ita. Os principais reinos eram: Egito. Etiópia/ Núbia, Jenne- Jeno !Mali), Kush e Axum. Praticavam a agricultura. Praticavam o comércio, a agricultura e a criação de gado. -o 0.. Coleção Arqueológic-a da RepUbUca Popu1a.r da Chin.a/E,íçh Lessing/ Album/l(ltirn;tock Economia agrícola e pastoril. CII -o ,,, -o ·-uo CII Destacaram-se no comércio marítimo. Estabeleceram rotas e entrepostos comerciais por todo o Mediterrâneo. Ili ,,,CII ·-Eo e: o u w A sociedade era formada por sátrapas. sacerdotes, exército e camponeses submetidos à servidão coletiva. Praticavam o comércio e a agricultura. Tinham um grande sistema de estradas e de correio e um sistema monetário unificado. Mu$eu Real de Ane e História, Bruxel.ts/ ,,,,_ :, .... -:, u Criaram o alfabeto de 22 letras e se destacaram na Astronomia e na Matemática. Praticavam o comércio. Durante séculos a Rota da Seda foi a principal ligação comercial entre o Oriente e o Ocidente. ~ " e j e, .o ;; -"•~ e ~ ~ .~ i "eo ~ ó ·au ..·• ·E ii •, :; M1,,1$CU N<'!cio~I t(t',r3,Chi f The ArtA.rchivelOther lmages The Bridgeman/Keystone As principais infor mações proveem do Antigo Testamento. A sociedade se dividia em castas: brámanes, xátrias. vaixás. sudras e párias. Praticavam a agricultura e o comércio, principalmente cornos romanos. Tinham um eficiente sistema de correio. ligado ás estradas que cortavam o império. Durante a civilização védica. povos arianos escreveram textos que ficaram conhecidos como Vedas. Eles descreviam os conflitos que esses povos travaram para se estabelecer na região do vale do rio Indo. Durante a dinastia Han, destacaram-se dois pensadores: Confúcio e Lao-tsé. Criaram a bússola. o papel e a acupuntura. Os maias desenvolveram um calendário de 360 dias. As civilizações amer icanas tinham conhecimento de Arquitetura e Astronomia . Tinham conhecimento de metalurgia. fabricando peças de ferro. bronze e ouro. Coleção F. D. Oldenburg/ Mus:eu Etl'\(llógico de Berlim 21 Exercícios 1. (U PF-RS) Com re lação à civilização hebraica é incorreto afirm ar: a) O denominado "Cativeiro da Babi lônia" constitu iu -se no processo de diáspora dos hebreus da região da Palestina. Esse processo os t o rno u um povo vaga nte desde aq uela migração fo rçada e consequent e d ispers ão de sua civi lização - situ ação só reparada com a criação do Esta do de Israel em 1948. b) Suas leis foram sistemat izadas a partir de reelaborações de códigos de várias civi lizações do Oriente Próximo, todavia, apresentaram uma novidade em rel ação às dema is ao defender os pobres, viúvas e órfãos. c) A defesa de um deus uno, t ranscendente e bom implicava a vivência ética e moral visando à sa lvação f utura de cada um . d) A consideração de si mesmos como "povo eleito" incuti a nos hebreus a responsabilidade de serem exemplos de moralidade e vivência para as demais civilizações anti gas. e) A importância dedicada à história devia-se à com preensão de que é na at uação temporal/cot idia na que se está const ituindo o caminho para a salvação f utura. 2. (PUC-PR) Na Antiguidade mu itos povos consid eravam que as doenças eram enviadas pelos deuses. No fina l do sécu lo VIII a.e., q ua ndo os assírios sitiaram a cidade de Jerusa lém e ameaçaram invad i-la, uma epidemia viru lenta acom eteu o acampament o m at ando m uitos soldados. Nessa ocasião, Ezeq uias, rei de Judá, considerou essa epidemia uma bêncão de Deus. ' Nesse cont exto, marque a alt ernativa INCORRETA sobre a religião dos hebreus: a) Os hebre us consideravam Deus como soberano absoluto, fonte de todo o Universo e dono de uma vontade suprema. b) O Deus hebreu era transcendente, não se ident ificava com nenhuma fo rça natural; estava acim a da natureza. c) Os hebreus consideravam Deus bom e que fazia exigências éticas ao seu povo. Ao contrário dos deuses do Oriente Próximo, Deus não era at raído pela lux úria ou impelido pelo mal. d) Deus pa ra os hebreus era uno, soberano, t ranscendente e bom. 3. a) os assírios f oram submetidos por Nabucodonosor, originando o episódio conhecido com o o Cat iveiro da Babilônia. b) os feníc ios foram os criadores do alfabeto, posteriormente aperfeiçoado pelos gregos e latinos. c) os hebreus criaram um quadro re ligioso caracteri zado pelo politeísmo e a mumificação. d) os egípcios estabeleceram, em 300 a.e., o importante Cód igo de Hamurabi, um dos primeiros có digos j uríd icos escritos. e) os persas, após derrotarem as tropas de Alexandre, conseguiram anexar o terri tório grego ao seu 1m peno. 4. (UFPE) Entre os povos do Oriente Médio, os hebreus f o ram os que mais influenciaram a cultura da civilização ocidental, uma vez que o cri stianismo é considerado como uma cont inuação das t radições religiosas hebraicas. A partir do texto anterior, assina le a alternativa incorreta: a) Originários da Arábia, os hebreus constituíram dois reinos: o de Judá e o de Israel na Palestina. b) As guerras geraram a unidade política dos hebreus. Esta unidade se fi rmou primeiro em torno de j uízes e, depois em volt a dos reis. c) Os profetas surgiram na Palest ina por volta dos séculos VIII e VII a.e., quando ocorreu uma onda de prot est os dos t raba lhadores contra os com erciantes. d) A re ligião hebraica passou por diversas fases, evoluindo do politeísmo ao monoteísmo difundido pelos profetas. e) Os hebreus se o rganizaram social e economica mente com base na propriedade da terra, o que deu início à Diáspora. 5. (Vunesp-SP) Na região onde atualmente se encon t ra o Líba no, insta lou -se, no Il i milênio a.e., um povo semita, que passou a ocupa r a estreita faixa de terra, com cerca de 200 quilômetros de compri mento, apertada entre o mar e as m ontanhas. Vá rias razões os levaram ao com ércio marítimo, merecendo destaque sua proximidade geográfica com o Egito; a costa, que oferecia l ugares para bons portos; e os cedros, principal riqueza, usados na construção de navios. O contido nesse parágrafo ref ere-se ao povo e) Pa ra os hebreus o poder de Deus vinha de um poder preexistente, habit ava a natureza e fazia parte dela. a) fenício. (U FRGS-RS) Em re lação aos povos da Antiguidade, é correto afirmar que d) hit ita. 22 Caderno de estudo b) hebreu. c) sumério. e) assírio. 6. (UFMS) Sobre a Bíblia e a história dos hebreus, é correto afirmar que a) a Bíblia é, ao mesmo t empo, o livro cujas t raduções estão mais espalhadas pelo mundo e, segundo alguns historiadores, um dos menos lidos de todos os best-sellers. Além de ser um livro sagrado, ela também é uma importante fonte de pesquisa para o conhecimento da história dos hebreus. b) o povo hebreu, do qual a Bíblia é originária, desde seus primórdios manifest ou t otal desprezo pelas suas tradições escritas. Isso significa que, para eles, a tradição ora l teve mais importância na transmissão de conhecimentos e costumes, enfim, para a manutencão de sua identidade. • c) na Bíblia, a história dos hebreus começa em Gênesis, quando Moisés, um dos patriarcas, recebeu a ordem de deixar a sua terra natal para ir rumo à terra que Deus lhe mostrou para nela se estabelecer. d) embora a Bíblia seja considerada um livro sagrado, ela não deve ser vista como um documento que possa ser estudado por historiadores, pois religião e ciência são diferentes esferas do conhecimento. e) a Bíblia, compost a pelo Antigo e pelo Novo Testamento, é considerada integralmente um livro sagrado para cristãos, judeus e muçu lmanos. 7. {UTFPR) Os hebreus se constituíram inicialmente em um pequeno grupo de pastores nômades, organizados em clãs, chefiados por um pat riarca. Conduzidos por Abraão, deixaram a cidade de Ur, na Mesopotâmia, e se fixaram na Palestina {"Canaã", a Terra Prometida), por volta de 2000 a.e. Todavia, entre os povos da Antiguidade Oriental, os hebreus foram um dos que mais influenciaram a cultura da civilização ocidenta l, uma vez que o cristianismo é considerado uma continuação das tradições religiosas hebraicas. Sobre esse povo, assinale a alternativa INCORRETA. a) As guerras geraram a unidade política dos hebreus. Esta unidade se firmou primeiro em torno de juízes e, depois, em volta dos reis. b) A religião foi uma das bases da cu ltura hebraica e sua principal característica sempre foi a crença em vários deuses, entre os quais o principa l era Jeová que, segundo a t radição, morava no monte Sinai junto a outros deuses e semideuses. c) Durante o domínio romano na Palestina, o nacionalismo dos hebreus foi sufocado pelos imperadores romanos e o auge da repressão aconteceu com a destruição do templo de Jerusalém, quando os hebreus, então, dispersaram-se por várias regiões do mundo. Esse episódio ficou conhecido como Diáspora. d) A Palestina era uma pequena faixa de terra que se est end ia pelo vale do rio Jordão. Lim itava-se ao norte com a Fenícia, ao sul, com as terras de Judá, a leste, com o deserto da Arábia e, a oeste, com o mar Mediterrâneo. e) Os hebreus eram um povo de origem semita, assim como os árabes. 8. (FSG-RS) Relacione a coluna li, que apresenta afirmações relativas a povos da Antiguidade, com a coluna 1, que identifica os mesmos. Coluna 1 ( 4 ) Egípcios ( 1 ) Fenícios ( 2) Hebreus ( 5) Persas ( 3) Mesopotâmia Coluna li ( ) Sua religião era antropomórfica, na medida em que o homem determinava a função e o lugar dos ritos religiosos e funerários. ( ) Fundaram colônias como Cartago, Cádiz e destacaram-se na produção de tecidos . ( ) Sua religião era complexa, fruto de uma reforma, introduzida por Zoroastro ou Zaratustra, e cujos princípios estão no Avesta. ( ) Povo que fora regido pela Lei Mosaica. ( ) Entre suas contribuições está a escrita cuneiforme. A sequência numérica correta, de cima para baixo, na coluna li, é: a) b} c) d) e) 1- 2 - 5 - 4 - 3 1- 4 - 3 - 2 - 5 4 -1-5- 2 - 3 4 - 2 - 5 - 1- 3 5 - 1- 3 - 4 - 2 9. (UTFPR) Dentre os povos da Antiguidade Oriental, um se destacou como de exímios navegadores e excelentes comerciantes. Eram os fenícios, cuja principal contribuição legada às civilizações posteriores foi o (a): a) alfabeto fonético. b) organização estatal centra lizada. c) formação de um exército e de uma marinha de guerra profissionais. d) religião monoteísta. e) organização política democrática. 10. (U FPI) Entre as principais características da civilização hebra ica, merecem destaque especia l: a) A religião politeísta em que as figuras mitológicas de Abraão, Isaac e Jacó formavam uma tríade divina. b) A criação de uma federação de cidades autônomas e independentes (cidades-estado) controladas por uma elite mercantil. c) A criação de um alfabeto (aramaico) que seria incorporado e aperfeiçoado pelos egípcios, tornando-se conhecido como escrita hieroglífica. d) As práticas religiosas caracterizadas pela crença na existência de um único Deus (monoteísmo) e no messianismo, pois acreditavam na vinda de um messias libertador do povo hebreu. e) As inovações tecnológicas desenvolvidas na agricultura, possibilit ando grande crescimento da produtividade agrícola na região palestina. Vestibular em foco 23 11. (UFRN) Entre os hebreus da Antiguidade, os profetas eram considerados mensageiros de Deus, lembrando ao povo as demandas da justiça e da Lei dadas por Javé. Isaías, um dos profetas dessa época, em nome de Javé proclamou: a) os egípcios e os iranianos. b) os romanos e os palestinos. Ai dos que decretam leis injustas; dos que escrevem c) os pa lestinos e os egípcios. leis de opressão, para negarem justiça aos pobres, para d) os romanos e os iranianos. arrebatarem o direito aos aflitos do meu povo, a fim de despojarem as viúvas e roubarem os órfãos! (Isaías 70:1-2) e) os egípcios e os palestinos. Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a cam - 14. (UEL-PR) As cidades antigas, construídas por diversas po, até que não haja mais lugar, e ficam como únicos sociedades, expressaram através do tempo sua cultura, arquitetura, ciência e modo de vida. Muitas se tornaram monumentos ao ar livre, nos quais se desenvolveram pesquisas arqueológicas que abasteceram de objetos históricos as maiores coleções museográficas europeias. moradores no meio da terra! (Isaías 5:8) Esses pronunciamentos do profeta Isaías estão ligados a uma época da história hebraica em que ocorre a) a saída dos hebreus do Egito, sob o comando de Moisés, e o estabelecimento em Canaã, conquistando as terras dos povos que ali habitavam. b} a imigração para o Egito, quando os hebreus receberam terras férteis no delta do rio Nilo, por influência de José, que exercia ali o cargo de governador. c) a formação de uma aristocracia, que enriquecera com o comércio e com a apropriação das terras dos camponeses endividados. d} a conquista de Jerusa lém por Nabucodonosor, quando os judeus foram despojados de suas terras e deportados para a Babilônia. 12. (U FRN) Na Antiguidade, durante o reinado de Ciro 1 (559-529 a. C.), os persas construíram um vasto império e governaram diferentes povos, adotando uma política que respeitava as diferenças culturais e religiosas. Esse modo de proceder está exemplificado no fato de a) incorporarem a cultura sumeriana, especialmente os registros da nova língua semítica em caracteres cuneiformes. b} arregimentarem entre os caldeus, após a conquista da Babilônia, os sátrapas, administradores encarregados das províncias imperiais. c) libertarem os judeus cativos na Babilônia, que retornaram à Palest ina e reconstruíram o templo de Sa lomão e o culto a lavé. d} difundirem no Egit o o culto de Ahura-Mazda, que, integrando-se às ideias religiosas egípcias, deu . . , origem ao man1que1smo. 13. (PUC-SP} Diáspora é o termo que designa a dispersão dos hebreus por várias regiões do mundo, após serem expulsos de seu território no século li. Somente depois de 1948, com a criação do Estado de Israel, esse povo pôde voltar a se reunir num mesmo país. Entretanto, essa reconquista vem sendo, há quase meio século, motivo de contendas entre os israelenses e o povo ocupante daquela região. 24 O povo que provocou a dispersão dos hebreus no século li e o povo que manteve o confronto com os israelenses desde 1948 são, respectivamente: Caderno de estudo Relacione as cidades, na coluna da esquerda, com as suas respectivas sociedades, na coluna da direita. (1) Biblos (A) Suméria (li} Chichén-ltza (B) Persa (111) Lagash (C} Maia (IV} Machu-Pichu (D) Inca (V) Pasárgada (E} Fenícia Assinale a alternativa que contém a associação correta. a) 1-B, li -D, Ili-E, IV-A, V-C. b) 1-C, li -A, Ili-D, IV-E, V-8. c) 1-C, li -D, Ili-E, IV-B, V-A. d) 1-E, li -A, Ili -D, IV-B, V-C. e) 1-E, 11-C, Ili-A, IV-D, V-B. 15. (Uece) Atente pa ra o que é dito sobre a religiosidade nas sociedades do antigo oriente próximo. Em seguida, assina le com V as afirmações verdadeiras e com F as afirmações falsas. ( ) Entre os persas, desenvolveu-se uma religião dualista, criada por Zoroastro, em que Aura-Mazda, deus do bem, e Ahriman, deus do mal, lutavam pelo domínio das ações humanas. ( ) Os egípcios acreditavam que, após a morte, a alma seria julgada por Anúbis e iria para o céu ou para o inferno, de acordo com suas ações na Terra. ( ) O faraó Amenófis IV promoveu uma revolução religiosa no Egito, estabelecendo o culto a um só deus, Aton, simbolizado pelo disco solar. ( ) A mumificação garantia a preservação do corpo após a morte, para o eventual retorno da alma após o julgamento no tribunal de Osíris. ( ) Os hebreus evoluíram de um monoteísmo ético para um panteísmo religioso. A sequência correta, de cima para baixo, é: a) V - V - F - V - F. c) V - F - V - V - F. b) F - V - F - F - V. d} F - F- V - V - V. TEMA6 , , A GRECIA ANTIGA: DAS ORIGENS AO PERIODO ARCAICO - Civilização minoica ou cretense o . ~ u ·e ,a, 1 1 ,a ----------------------------------):V Civilização micênica , .... --- -· Aqueus oE~. :t1 u• ,a, 1 IO X L- o. X o Ili -o o oLo :, u (1) ,a, o. Ili ·- Migrações ljônios, eólios, dóriosl 1 v \ 1 1 -u • • 0 IO u_ ·- > Lo ,(1) E •. o~ J: IO o= -O X o Ili 't: o V Comunidade gentílica Sociedade rural formada por genos, controladas pelos pater. , , - -- , 1 1 1 1 1 Expansão demográfica '-~ 1 1 1 1 V Pobreza do solo a - (1) - o. Conflitos entre os genos por terras cultiváveis ,a, V , ·- 1 Domínio dos eupátridas Ili 1 V - 1 , .... ---------- Consolidação da pólis grega --- --~ 1 ~ u•• IO -> 1 u•• IO -> Ili -ou -ou 1 1 v Economia Agrícola, sem grandes transformações. V Regime monárquico Acabou por ser derrubado pela aristocrac ia proprietária de terras :, 1 v ,(1) Ili Regime oligárquico IAerópago e Arcontadol ·-u 1 v IO Lo ,->( Transformações sociais e políticas < o -o o ·-&. Drácon : leis escritas. ) 1 1 V 1 J Espartanos: elite militar Periecos: habitantes da periferia. pequenos proprietários Hilotas: servos que eram propriedade da pólis 1 1 V Sistema político Lo Legisladores Grupos sociais - Sólon: fim da escravidão por dívidas, mudanças na est rutu ra de poder. Apela: assembleia de guerreiros Gerúsia: conselho de anciãos 1 1 V Acirramento das tensões M useu Britânico. Londres 25 , . ExerctCIOS A novidade maior é o desenvolvimento da pó/is (cidade-Estado grega), cuja característica essencial é a unificação entre cidade e campo. Outras conquistas da época arcaica foram o aparecimento da noção de cidadão e a codificação das leis, que limitavam os poderes arbitrários dos poderosos; a justiça torna-se, portanto, um negócio público. 1. (Vunesp-SP) A cidade-Estado clássica parece ter sido criada paralelamente pelos gregos e pelos etruscos e/ou romanos. No caso destes últimos, a influência grega foi inegável, em bora difícil de avaliar e medir. CAR DOSO, Ciro Flamarion S. Cardoso. A cidade-Estado antiga, 1985. Aponte quais eram as características comuns às cidades-Estados clássicas. 1. Possuía m governo tripartido em assembleia, conselho e certo número de magistrados escolhidos entre os homens elegíveis. li. Os cidadãos podiam participar de forma direta no processo político. Ili. Havia separação entre os órgãos de governo e de justiça. a) As afirmativas I e li estão corretas. b) Apenas a afirmativa Ili está correta. c) As afirmativas I e Ili estão corretas. d) Apenas a afirmativa li está correta. e) As afirmativas 1, li e 111 estão corretas. 2. (PUC-SP) No sent ido contemporâneo do termo, sobretudo com implicações de un idade polít ica, a pa lavra nação não pode ser aplicada à Grécia Antiga. Ta nto assim que: a) prevaleciam padrões cu lturais dif erenciados nas várias regiões. b) as formas de governo foram únicas, mas guardavam tota l autonomia. c) não havia unidade de língua e religião entre as várias populações urbanas. d) as cidades eram independentes nos assuntos de seu próprio interesse. e) predominava m as tendências à proibição de atividades econômicas semelhant es. Adapt ado de: AUSTIN, M . Austin; VIDAL·NAQUET, P. V ida l•Naquet . Economia e sociedade na Grécia antiga. Ed. 70, s.d. a) Cite t rês características da pólis grega. b) Por que a codificação das leis foi uma etapa importante na formação da pólis? 5. (Fuvest-SP) Vendo Sólon [que] a cidade se dividia pelas disputas entre facções e que alguns cidadãos, por apatia, estavam prontos a aceitar qualquer resultado, fez aprovar uma lei específica contra eles, obrigando-os, se não quisessem perder seus direitos de cidadãos, a escolher um dos partidos. A ristót eles, em A Constituição de Atenas. A lei visava a) diminuir a participação dos cidadãos na vida polít ica da cidade. b) obrigar os cidadãos a participar da vida polít ica da cidade. c) aumentar a segurança dos cidadãos que participavam da política. d) deixar aos cidadãos a decisão de part icipar ou não da política. e) impedir que conflitos entre os cidadãos prejudicassem a cidade. 6. (FGV-SP) Representando um pequeno número em relação às outras classes, eles estavam constantemente preparados para enfrentar quaisquer revoltas, daí a total dedicação à arte militar. A agricultura, o comércio e o artesanato eram considerados indignos para o [...], que desde cedo se dedicava às armas. Aos sete anos deixava a família, sendo educado pelo Estado que procuravafazer dele um bom guerreiro, ensinando -lhe a lutar, a manejar armas e a suportar as fadigas e a dor. Sua educação intelectual era bastante simples(... ]. Aos vinte anos o [...] entrava para o serviço militar, que só deixaria aos sessenta, passando a viver no acampamento, treinando constantemente para as coisas da guerra[...]. Apesar de ser obrigatório o casamento depois dos trinta anos, sua Junção era de simplesmente fornecer mais soldados para o Estado. 3. (UEL-PR) Com a nova divisão da sociedade, qualquer cidadão poderia participa r das decisões do poder. Apenas os escravos e os metecos (estrangeiros) não participavam das decisões políticas, pois não t inham direito de cidadania. Ao t exto pode-se associar: a) Drácon e a expansão colonial em direção ao Mediterrâneo. b) Sólon e a militarização da polít ica espartana. c) Pisístrato e a helenização da península Balcânica. d) Péricles e a hegemonia cultural grega no Peloponeso. e) Clístenes e a democracia escravista ateniense. 4. (Unicamp-SP) A época arcaica [séculos VIII-VI a.C.} é talvez o período mais importante da história grega. O período arcaico trouxe consigo inovações capitais em todos os domínios. 26 Caderno de estudo A transcricão acima refere-se aos cidadãos que ha, bitavam: a) b) c) d) e) Atenas. Creta. Esparta. Chipre. Roma. 7. (Unipa) Quando urna criança nascia, o pai não tinha direito de criá-la: devia levá-la a um lugar chamado lesche. Lá assentavam-se os Anciões da tribo. Eles examinavam o bebê. Se o achavam bem encorpado e robusto, eles o deixavam. Se era mal nascido e defeituoso, jogavam-no no que se chamava os Aspetos, um abismo ao pé do Taigeto. (Plutarco, A vida de Licurgo.Apud Jaime Pi nsky. 700 textos de história antiga, São Paulo, Global, p. 108.) O t exto acima refere-se aos a) b) c) d) e) egípcios. babilônicos. roma nos. espartanos. hebreus. 8. {UESB-BA) [...] A economia gentílica, agrícola e pastoril, baseava-se na propriedade comunitária da terra. A sociedade era igualitária e se caracterizava pela inexistência de classes. A autoridade política, baseada na religião e na tradição, era exercida pelo pater, o mais velho dos membros dos genos. A reunião de diversos genos formava a frátria e a reunião de várias frátrias, urna tribo [...) A organização que o texto descreve identifica a sociedade: a) b) c) d) e) cretense no período Arcaico. grega no período Homérico. roma na no período Clássico. germânica na alt a Idade Média. feuda l na baixa Idade Média. 9. {PUC-RS) Responder à questão com base nas afirmat ivas abaixo, sobre a passagem do Período Homérico para o Período Arcaico, na Grécia Antiga. 1. Com a desagregação da comunidade gentílica e a expa nsão das atividades agrícolas, comerciais e artesanais, formam-se as cidades-est ados. li. Com a Segunda Diáspora Grega, criam-se novas colônias no Mar Negro e no Mar Med iterrâneo. Ili. O movimento colonizador reta rdou o desenvolvimento agrícola e comercial das cidades-estados, pois causou a falta de mão de obra na Grécia. IV. A concorrência dos cereais importados arru inou os pequenos agricultores gregos e favoreceu o surgimento de ricos artesãos, armadores e comerciantes na Ática. Pela aná lise das alternativas, conclui-se que somente estão corretas: a) b) c) d) e) 1e 11. 1, li e IV. 1 e IV. li e Ili. Ili e IV. 10. (Udesc) São fontes indispensáveis para o conhecimento dos primeiros t empos daqui lo que viria a se constituir na civilização grega os poemas " Ilíada" e "Odisseia", atribuídos a Homero. Seus versos t rat am, sobretudo, de episódios e consequências relacionadas com a seguinte alternativa: a) o domínio do fogo ofertado aos homens po r Promet eu; b) a longa guerra cont ra a cidade de Troia; c) a implantação da democracia em Atenas; d) os combates e batalhas da Guerra do Peloponeso; e) a conqu ista da Grécia pelas tropas roma nas. 11. {U FPE) Sobre o processo de expansão das cidades gregas, ocorrido por volta de 750 a.e., assinale a alternativa correta. a) Todas as conquistas realizadas durant e a segunda diáspora grega t iveram por base vias cont inentais em que os ca minhos terrestres foram os de ma ior importância. b) Com a mel horia das técnicas de navegação, incluindo a utilização da âncora, foi possível a conquist a de novas áreas via Mediterrâneo, onde poderosos impéri os difi cult avam a expansão grega. c) A t ravessia dos mares pelos gregos foi dificultada pela ascensão do poder bélico do Império Fenício na Ásia. d) A exportação de gêneros ali mentícios gregos para áreas conquistadas só foi possível devido ao desenvolviment o de novas t écnicas e à alt a produtividade agrícola. e) A segunda diáspora veio a ser a solução para garant ir a situação socioeconômica dos gregos. 12. (Ufscar-SP) E muitos a Atenas, para a pátria de geração divina, reconduzi, vendidos que foram - um injustamente, o outro justamente; e outros por imperiosas obrigações exilados, e que nem mais a língua ática falavam, de tantos lugares por que tinham errado; e outros, que aqui mesmo escravidão vergonhosa levavam, apavorados diante dos caprichos dos senhores, livres estabeleci. O texto, um fragmento de um poema de Sólon - arconte ateniense, 594 a.e. - , citado por Aristóteles em "A Constituicão de Atenas", refere-se: • a) ao fim da t irania. b) à lei que permitia ao injustiçado solicitar reparações. c) à criação da lei que punia aqueles que conspiravam contra a democracia. d) à abolição da escravidão por dívida. e) à instituição da Bulé. 13. {UnB-DF) Leia o t recho adiante, extraído do poema de Tirteu {séc. VII a.e- Esparta) chamado ARETÉ(excelência). É um bem comum para a cidade e todo o povo/ que um homem aguarde, de pés fincados, na primeira fila,/ encarniçado e de todo esquecido da fuga vergonhosa,/ expondo sua vida e ânimo sofredor, e, aproximando-se, Vestibular em foco 27 inspire confiança com suas palavras ao que lhe fica ao lado./ Um homem assim distingue-se no combate./ Em breve derrota as falanges furiosas dos inimigos,/ com seu ardor detém as vagas da batalha./ Se ele cair na primeira fila, perdendo a cara vida,/ deu glória à cidade, ao povo e ao pai,/[ ...]. O seu túmulo, os seus filhos serão notáveis entre os homens, bem como os filhos dos filhos, e toda a posteridade./ Jamais perecerá a sua nobre glória e o seu renome, / (...]. Com o auxílio do texto, julgue os itens seguintes, re lativos à história da Grécia arcaica. ( ) No momento de constituição da "polis", va lores e poderes aristocráticos ainda se encontravam presentes na formação do homem grego. ( ) No séc. VII a.e. espartano, a antiga aristeia - combate singular ent re dois guerreiros - já cede luga r às batalhas hoplíticas, em que o sucesso militar depende do desempenho coletivo da fala nge, dos "pés fincados, na primeira fila", do compromisso com o companheiro "que lhe fica ao lado". ( ) O atributo maior do herói homérico, a valentia, f undamenta l para a conquista da fa ma mantém-se e transforma-se no renome do soldado da "polis", que dá "glória à cidade, ao povo e ao pai". ( ) A definição do estatuto dos cidadãos como semelhantes e iguais, base para consolidação da 'polis', contradiz as transformações militares que substituem o combate individ ual pelo soldado hoplita. 14. (UFSC) Entre os pobres muitos se dirigem a terras estranhas, vendidos e cobertos de correntes [...]. Quantos dos que tinham sido vendidos, uns injustamente, outros com justiça, fiz voltar para Atenas, sua pátria, fundada pelos deuses [...]. Dei liberdade a outros que, aqui mesmo (em Atenas), sofriam servidão indigna e tremiam diante do humor dos patrões. Eis o que realizei, graças à soberania da lei, fazendo com que aforça e a justiça agissem concordemente. (Sólon, Elegias. Apud HOLANDA, S. Buarque de. História da Civilização. 6. ed. São Paulo: Nacional, 1979. p. 58.) Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre a sociedade e a democracia ateniense, assinale a(s) proposição(ões) correta(s). ( ) Na experiência democrática vivida pelos aten ienses durante o período helenístico, a escravidão foi eli minada através da legislação elaborada por Sólon, sobrevivendo apenas a servidão voluntária. ( ) As leis de Sólon, consideradas avançadas para a época da sua promulgação, admitiam a escravização dos endividados ou filhos de escravos, pois a perda de direitos individuais não feria os princípios da democracia ateniense. ( ) Na sociedade ateniense, as três principais classes sociais eram representadas por: cidadãos nobres, homens livres nascidos de pai e mãe ateniense; metecos, estrangeiros autorizados a viver na Ática; e escravos, prisioneiros de guerra ou filhos de escravos. 28 Caderno de estudo ( ) Drácon publicou as primeiras leis escritas em Atenas e com elas reforcou o direito dos nobres de ' interpretar as leis segundo as próprias conveniências, da ndo origem à tirania e ao adjetivo "d raconiano", que significa severo, rígido. ( ) As reformas implantadas por Sólon foram rechaçadas pelos tiranos, nobres empobrecidos pelas decisões democráticas, tomadas em praça pública e com a participação de toda a população de Atenas. ( ) As manifestações de descontentamento com as leis de Drácon fez com que a administração de Atenas fosse confiada ao arconte Sólon, que realizou importantes reformas: proibiu a escravização de pessoas endividadas e perdoou as dívidas dos pequenos lavradores, devolvendo-lhes as terras perd idas. 15. (Fuvest-SP) Não esqueçamos que o processo de formação de um povo e de uma civilização gregos não se desenrolou segundo um plano premeditado, nem de maneira realmente consciente. Tentativa, erro e imitação foram os principais meios, de tal modo que uma certa margem de diversidade social e cultural, amiúde muito marcada, caracterizou os inícios da Grécia. De fato, nem o ritmo nem a própria direção da mudança deixaram de se alterar ao longo da história grega. Mo ses 1. Fin ley. O mundo de Ulisses. 3. ed. Lisboa: Presença, 1998, p. 16. a) Indique um element o "im itado" de outros povos e sociedades que teria estado presente nos "inícios da Grécia". b) Ofereça pelo menos dois exemplos do que o autor chama de "d iversidade social e cultural", que "caracteri zou os inícios da Grécia". 16. (FGV-SP) No ano de 509 a.e., o legislador Clístenes assumiu a f unção de arconte máximo na pólis de Atenas, instaurando um novo regime político. Acerca das reformas jurídico-políticas de Clíst enes, é CORRETO afirmar: a) Clístenes, integrante da classe social dos artesãos, consolidou o regime oligárquico, tendo comandado a Pólis ateniense em seu período de máximo esplendor, o Governo dos Trinta Tira nos. b) Clístenes era eupátrida, mas procurou conciliar e acomodar interesses dos pequenos proprietá rios, comerciantes e artesãos na instauração do regime democrático em Atenas. c) A democracia instit uída pelas reformas de Clístenes era regida pelo princípio do sufrágio universal, excluindo dos direitos políticos apenas os escravos. d) Ao instaura r um regime político híbrido entre democracia, monarquia e oligarquia, Clístenes decretou o encerramento definitivo das atividades do Helieu, o Tribunal de Justiça. e) Durante a gestão de Clístenes, todo o poder político efetivo deixa de ser exercido pelos cidadãos e retorna à comunidade gentílica, cabendo ao pater famílias a disciplina dos mercados e a nomeação dos magistrados. TEMA 7 , , , ~ A GRECIA ANTIGA: PERIODOS CLASSICO E HELENISTICO -u Consolidação da pólis grega (aristocrática) • 1 1 1 • ,o o ·-u >u ,o 1 s.. • (---------~---------) , ... ------ u ---------- ... ' I \ • 1 1 <( ,o - o o > ,_ s.. Ili CI) o "'O -su o.. Regime monárquico 1 1 1 1 1 1 - ,CI) Ili V Regime oligárquico O regime permanece oligárquico 1 1 • V Democracia 1 \ 1 ,. . ------------> • <---------------------------"'" -u , I • ,o• 1 V > u•• Liga de Oelos (união grega contra · - -- - - - --) os persas) 1 ,o -> Vitória grega e hegemonia ateniense '\ '1 1 1 -u -ou ·-u o 1 :, Política ,CI) Ili ---r-- Péricles. aprimoramento da democracia. I li Ili ' 1 <--' Imperialismo ateniense Idade de Ouro de Atenas Filosofia ,,o Sócrates (c. 470 a.C.- 399 a.C.l, Platão lc. 428 a.C.-348 a.C.l e Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.l. o o ,_ ------ ... ' "O s.. \ 1 8!. 1 1 1 1 1 Arte Teat ro: Ésquilo (525 a.C.-456 a.C.l, Sófocles (496 a.C.- 406 a.C.l. Eurípedes (484 a.C.-406 a.C.l. Escultura, arquitetura. --- 1 I Vitória de Esparta <---- ~ ,I 1 1 - ou u•• ·-,_..... - ,o e v Conquista do Oriente -- Ili e: CI) 1 u•• -> CI) Helenismo ,o \ <--, Conquista da Grécia pela Macedônia (Felipe ' 1 1 1 1 1 (---,-- s.. CI) u o.. ,CI) - Ili v' Império Macedônico (Alexandre, o Grande) 1 1 J: o"O Ili o .2 ,_ :, li) \ ( 1 1 Expansão da cultura grega <--- v 1 I Morte de Alexandre e divisão do Império Macedônico 1 1 y Conquista da Grécia por Roma 29 Exercícios 1. (U EPB) Sobre o papel da mulher na sociedade grega, NÃO é correto afirma r que: a) a mulher, durante a vida inteira, era considerada incapaz, devendo t er sempre um homem para gerir sua vida, fosse pai, filho ou esposo. b) os costumes e as leis impediam a participação fe minina na esfera pública, igua lando as mulheres aos escravos e estran geiros. c) todas as mulheres gregas recebia m, desde a infância, um rigoroso t reina mento físico e psicológico, e eram preparadas para serem mães e esposas de guerreiros. d} as espartanas gozava m de maior liberdade, pois podiam pa rticipar dos jogos, de reuniões públicas e da ad minist ração do patrimônio familiar. e) a democracia at eniense era patriarcal e excluía as mulheres da vida pública. 2. (Vunesp-SP) Observe e compare os monumentos. Palácio do Planalto, construído no século XX em Brasília. O elemento comum às construções apresentadas constitui: a) Um esforço de ost ent ação perdulá ria, de demonst ração de hegemonia de poder de grandes impérios unificados. b) Uma expressão sim bólica das concepções religiosas da Antiguidade, que se estendem até os dias atua is. c) Um aspecto da arquitetura monumental que se opõem à concepção do homem como medida de todas as coisas. d} Um princípio arquitetônico estrutural modificado ao longo da história por concepções religiosas, políticas e artísticas. e) Uma comprovação do predomínio dos va lores estéticos sobre os religiosos, polít icos e socia is. 3. (UFPB) Leia os t ext os que seguem. O Templo de Luxor, localizado na cidade de Luxor, sul do Egito, foi construído por Amenhotep Ili e ampliado nos períodos de Tutancamon, Horembeb e Ramsés li. Contém vá rios pátios com colunas e estátuas de Ramsés li. /. A constituição que nos rege nada tem a invejar aos outros povos; serve a eles de modelo e não os imita. Recebe o nome de democracia, porque o seu intuito é o interesse do maior número e não de uma minoria. Nos negócios privados, todos são iguais perante a lei; mas a consideração não se outorga senão àqueles que se distinguem por algum talento. Éo mérito pessoal, muito mais do que as distinções sociais, quefranqueia o caminho das honras. Nenhum cidadão capaz de servir à pátria é impedido de fazê-lo por indigência ou por obscuridade de sua posição. Livres em nossa vida pública, não pesquisamos com curiosidade suspeita a conduta particular de nossos cidadãos ... Somos cheios de submissão às autoridades constituídas, assim como às leis, principalmente as que têm por objeto a proteção dos fracos e as que, por não serem escritas, não deixam de atrair àqueles que as transgridem a censura geral... Ouso dizê-lo, Atenas é a escola da Grécia. Discurso de Péricles (fragmento). Pártenon, templo da acrópole de Ate nas, construíd o no século V a.e. na Grécia. 30 Caderno de estudo li. Alguns pretendem que o poder do senhor seja contra a natureza, que se um é escravo, e o outro livre, é porque a lei o quer, que pela natureza não há diferença entre eles e que a servidão é obra não da justiça, mas da violência. Afamília, para ser completa, deve compor-se de escravos e de indivíduos livres. Com efeito, a propriedade é uma parte integrante dafamília, pois sem os objetos de necessidade é impossível viver e viver bem. Não se saberia pois conceber lar sem certos instrumentos. Ora, entre os instrumentos, uns são inanimados, outros vivos... O escravo é uma propriedade que vive, um instrumento que é homem. Há homens assim feitos por natureza? Existem homens inferiores, tanto quanto a alma é superior ao corpo, e o homem ao bruto; o emprego das forças corporais é o melhor partido a esperar do seu ser: são os escravos por natureza... útil ao próprio escravo, a escravidão é justa. Aristóteles. Política (fragmento). Com base nos t extos I e li e nos seus conhecimentos sobre a Antiguidade grega, você pode concluir que: a) os textos I e li se contradizem, pois Péricles (texto 1) afirma que "todos são iguais pera nte a lei", enq uanto Aristóteles (texto li), ao discutir a existência do escravo, declara que "existem homens inferiores". b) os textos I e li se contradizem, pois Péricles afi rma que as leis "têm por objeto a proteção dos fracos", enquanto Aristóteles diz que "se um é escravo, e o outro livre, é porque a lei o quer". c) os textos I e li não podem ser confrontados, pois Péricles viveu num período que antecede de muitos séculos o nascimento de Aristóteles. d) os textos I e li t ra tam de t emas diferent es e não se contradizem, pois Péricles discute as relações entre leis e cidadania (e os escravos não eram considerados cidadãos), enquanto Aristóteles justifica a existência da escravidão. e) o texto li desmente o texto 1, pois não pode haver democracia se observamos a exist ência de escravos em Atenas. 4. (UFG-GO) Leia o texto a seguir: Tolerância, fraternidade e igualdade: foi com esses ideais em mente que, em 7892, o barão Pierre de Coubertin apresentou à comunidade esportiva internacional a ideia de ressuscitar os Jogos Olímpicos. Na Grécia antiga, os jogos da cidade sagrada de Olímpia (entre os sécs. VIII e /Va.C.) enfatizavam que competir sem vencer equivalia a desonra suprema. As corridas, as lutas, os saltos e os lançamentos de disco e de dardo serviam como a coroação da superioridade do indivíduo, oferecida em homenagem ao deus Zeus. VENTUROLI, Thereza. Tudo pelos louros. Veja, São Paulo, n. 33, 18 ago. 2004. p. 96. Adaptado. Segundo o texto, a diferença de motivação entre os Jogos Olímpicos da Grécia antiga e os at uais está: a) na homenagem ao deus Zeus nos jogos gregos antigos e na divulgação da fratern idade nos jogos olímpicos atuais. b) no anseio de vitória constante dos gregos antigos e nos ideais igualitários e f ra ternais de Coubertin para os j ogos modernos. c) no caráter sagrado dos jogos olímpicos antigos e na característica competitiva dos j ogos olímpicos contemporâneos. d) no desejo de participação nas diversas modalidades nos j ogos antigos e no espírito de tolerância nas olimpíadas modern as. e) no espírito competitivo dos gregos e no desejo de Coubertin de ressuscitar os jogos olímpicos da Grécia antiga. 5. (Fuvest-SP) Analise, no processo histórico da Grécia, ent re os elementos citados abaixo. a relacão • a) Confederação de Delos. b) Imperialismo ateniense. c) Guerras do Peloponeso. 6. (Unicamp-SP) Nada é mais presente na vida cotidiana da coletividade do que a oratória, que partilha com o teatro a característica de ser a manifestação cultural mais popular e mais praticada na Atenas clássica. A civilização da Atenas dos ateclássica é uma civilizacão do debate. As reacôes ' nienses na Assembleia eram influenciadas por sua experiência como público do teatro e vice-versa. Trata-se de uma civilização substancialmente oral. O grego era educado para escutar. O caminho de Sócrates a Aristóteles . ilustra perfeitamente o percurso da cultura grega da oralidade à civilização da escrita, que corresponde, no plano político e social, à passagem da cidade-Estado ao ecumenismo helenístico. Adaptado de MASARACCHIA, Agosti no. la prosa greca dei V e dei IV seco/o a.C. ln : D'ANNA, Giovanni (Org.). Storia dei/a letteratura greca. Roma: Tascabile Economici Newton, 1995. p. 52-4. a) Estabeleça relações entre o modelo político vigente na Atenas clássica e a importância assum ida pelo teatro e pela oratória nesse período. b) Aponte características do Período Helenístico que o diferenciam da Atenas clássica. 7. (Mack-SP) [ ...] andava pelas ruas e praças de Atenas, pelo mercado e pela assembleia indagando a cada um: 'Você sabe o que é isso que está dizendo?', 'Você sabe o que é isso em que você acredita?:[ ...], 'Você diz que a coragem é importante, mas o que é a coragem?: 'Você acredita que a justiça é importante, mas o que é a justiça?: ..., 'Você crê que seus amigos são a melhor coisa que você tem, mas o que é a amizade?'. Suas perguntas deixavam seus interlocutores embaraçados,... descobriam surpresos que não sabiam responder e que nunca tinham pensado em suas crenças e valores [...] [...] as pessoas esperavam que ele respondesse, mas para desconcerto geral, dizia: 'Não sei, por isso estou perguntando.' Daí a famosa frase: 'Sei que nada sei'". (Marilena Chauí) O texto relaciona-se com: a) a criação dos princípios da Lógica, por Aristóteles, de maneira a formar uma ciência Ana lítica: A Metafísica. Vestibular em foco 31 b) as tragédias de Sófocles, que tinham como tema dominante o conflito entre o indivíduo e a sociedade. c) a obstinação do historiador Tucídides em descobrir as causas políticas que determinaram os acontecimentos históricos. d) as preocupações de Eurípedes com os problemas do homem, suas paixões, grandezas e misérias. e) a filosofia de Sócrates, voltada para as questões humanas, preocupada com as virtudes morais e políticas. 8. (Mack-SP) Frank Miller inspirou-se na verdadeira Batalha de Termópilas, ocorrida em 438 a.e, na Grécia, para escrever Os 300 de Esparta. A adaptação da história em quadrinhos de M iller foi levada ao cinema, em 2006, pelo diretor Zack Sn der, com o título 300. A respeito do contexto das Guerras Médicas (500-479 a.C), tema abordado no filme, assina le a alternativa correta. b) pretendia libertar algumas cidades gregas, lideradas pela cidade de Deles, da dominação espartana. c) surgiu de um processo de sujeição ou de domínio exercido por Atenas sobre as demais cidades da Liga. d} definia-se, de início, como uma aliança militar, que previa aut onom ia para seus participantes, reservando à Atenas o comando das operações. e) mesmo sendo liderada por Atenas, Esparta apresenta grande influência sobre ela. 10. (Faap-SP) Nasceu em Atenas, em família nobre e rica. Teve esmerada educação. Dedicou-se à poesia, escrevendo poemas líricos e trágicos. Escreveu A Apologia de Sócrates, Críton, A República, Banquete ou Simpósio e Frédon: a) b) c) d) e) Platão Sócrates Arquimedes Aristóteles Pitágoras 11. (Faap-SP) Natura l de Halicarnasso, colônia dórica. Cresceu na última fase das Guerras Médicas. Viajou pelo Egito, Pérsia, Fenícia, Chipre, Assíria e Itá lia. Sua obra denomina-se Exposição de Pesquisas. Éconsiderado por Cícero o "pai da História": a) O domín io e a expansão naval fenícia ameaçavam a hegemonia da Grécia sobre o mar Egeu, o que ocasionou a formacão de uma alianca defensiva ' ' grega. b) Desenvolvendo uma política im perialista, Atenas entrou em conflito com Esparta que, agrária e oligárqu ica, permaneceu fechada à expansão territorial. c) O expansionismo persa, que já havia dominado cidades gregas da Ásia Menor e estabelecido o controle persa sobre rotas comerciais do Oriente, ameacava a soberania da Grécia, tornando inevi• tável o conflito grego-pérsico. d) Esparta, por priorizar a formação física e militar, cultivando no indivíduo o patriotismo incondiciona l ao Estado, liderou a ofensiva grega contra os assírios, que ameaçavam as instituições democrát icas gregas. e) O forte espírito mi litarista presente na cu ltura helenística e difund ido em todas as pólis gregas permitiu que, no conflito contra os medos, a Grécia obtivesse a supremacia militar e se sagrasse vencedora. 9. (Uece) A respeito da "Liga de Deles", que seria a base do imperialismo ateniense, podemos dizer corretamente: a) decorreu da aliança de cidades gregas e persas contra a expansão macedônica. 32 Caderno de estudo a) b) c) d} e) Heródoto Tales de Mileto Sócrates Platão Xenofonte 12. (Faap-SP) As consequências das conquistas de Alexandre, entre outras, foram: 1. Formação de grandes focos da cultura helenística : Alexandre fomentou a fusão entre vencedores e vencidos. Dez mil soldados gregos e macedônicos casaram-se com mulheres persas. Ele mesmo desposou a filha do rei Dario Ili, Estátira; 2. Difusão da cultura grega: a língua grega foi assimilada por muitos povos. A escrita grega substituiu a escrita cu neiforme e demótica. A indumentária grega e o mobiliário foram adotados pelos vencidos, bem como cerimônias, danças e cançoes; 3. Progresso econômico: com o desenvolvimento do comércio e o renascimento da agricultura. O tráfico da seda e da porcelana intensificou -se. As cidades tornaram-se grandes centros mercantis. Os portos foram restaurados. Estradas foram abertas. Levantaram-se fortalezas para proteger as ca ravanas de mercadores; Responda com apoio no seguinte código: a) b) c) d} e) desde que apenas I esteja correta. desde que apenas 2 esteja correta. desde que apenas 3 esteja correta. desde que todas estejam corretas. desde que todas estejam erradas. 13. (Fat ec-SP) Vivemos sob umaforma de governo que não se baseia nas instituições de nossos vizinhos; ao contrário, servimos de modelo a alguns ao invés de imitar outros. Seu nome é democracia, pois a administração serve aos interesses da maioria e não de uma minoria. (Tucídides, História da Guerra do Peloponeso. Texto adaptado}. O trecho acima faz part e do discurso feito por Péricles em homenagem aos atenienses mortos na guerra do Peloponeso. Por esse discurso é correto afirmar que: a) a guerra do Peloponeso foi injusta e t rouxe muitas mortes tanto para os at enienses como para os espartanos, que lutavam em lados opostos pela hegemonia da Grécia. b) Péricles se orgulhava da cidade de At enas por ser ela uma cidade democrática, que não imit ava o sistema polít ico de outras cidades-Estado, mas era imit ada por elas. c) Atenas e Esparta possuíam o mesmo sistema polít ico descrit o por Péricles, a democracia, mas divergiam sobre como implantá-lo nas demais cidades- Estado gregas. d) Atenas, por não partilhar do sist ema político democrático de Esparta, criou a Liga de Delos e decla rou Guerra à Liga do Peloponeso. e) Esparta era a única cidade-Estado democrática em toda a Grécia ant iga e desejava implantar esse sistema nas cidades-Est ado gregas. 14. {PUC-PR) Foi uma forma de governo estranha a Atenas e a Esparta, as duas principais polis ou cidades-estados da civilização grega: a) b) c) d) e) monarquia-diarquia. tirania. teocracia. democracia. oligarquia. 15. {UEL-PR) Uma das características da cultura política grega é a noção de cidadania. Tal noção define a vin culação da pessoa a uma determinada pólis, por laços essencialmente f am iliares, e estabelece, concomitant emente, a permanente obrigação de defesa da cidade, a contribuição para seu bem geral, e o direito de opinar sobre seus destinos. Foi em virtude desta última implicação do conceito de cidadania que, em sentido lato, quase todas as cidades gregas tenderam à democracia. As diferenças se fa zem sentir quanto à forma de participação do cidadão. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a cidadania grega, é correto afirmar: a) As reformas de Péricles buscaram, entre outras coisas, incorpora r todos os cidadãos ao processo decisório da Eclésia e dos tribunais, tornando possível a participação dos menos abastados, por meio de modesta remuneração. b) Nas pólis que se mantinham inst itucionalmente oligá rquicas, ou sujeitas a modalidades de tirania, era vedado aos cidadãos comuns extern ar suas opiniões sobre as decisões públicas. c) As mulheres, nu ma cult ura patriarcal que reserva va a vida pública exclusivamente aos homens, eram cidadãs partícipes da discussão política, tendo voz ativa e voto na assembleia. d) Nas cidades gregas, o estrangeiro era um hóspede destit uído da cidadania, tendo os seus direitos privados devidamente assegurados, sem restrições quanto à propriedade fundiária e aos direitos cívicos. e) O escravo, que antes de tudo estava excluído da cidadan ia, era considerado como parte da comunidade e, portanto, capacitado a opinar sobre os negócios públicos. 16. {FGV-SP) Fui atrás dos assassinos de meu pai e depois de semear o terror entre os gregos com a destr uição de Tebas,fui aclamado comandante por eles. E ao assumir o reino da Macedônia, não achei digno de me contentar em comandar só com o que meu pai tinha me deixado; ao contrário, lançando meus pensamentos por toda a terra e pensando que seria perigoso se eu não dominasse todos os povos, àfrente de poucos homens invadi a Ásia e no Granico, em grande batalha,fui vencedor. Depois de conquistar a Lídia a Jônia e a Frígia, em resumo, depois de submeter todos os que se apresentaram diante de meus pés, cheguei a lssos. Lá Dario me esperava, à frente de muitas miríades de soldados [ ...] Para terminar: eu morri enquanto reinava [ ...] dando pouco valor às coisas do Ocidente preferi lançar-me na direção da Aurora. (LUCIANO, Diálogo dos Mortos. Trad., São Paulo: Edusp/ Palas Athena, 1999, p. 189 e 191.) O comandante militar que se apresenta no trecho anterior é: a) César, o general romano responsável pela conquista da Gália no século Ia.e. b) Ulisses, o herói grego da conqu ista de Troia em torno do século XIII a.e. c) Átila, rei dos hunos, cujas campanhas assolaram a Gália e a Itália no século V. d) Alexandre, o im perador macedônico conquistador da Pérsia no século IV a.e. e) Aníbal, general cartaginês que impôs várias derrotas aos romanos no século Ili. Vestibular em foco 33 TEMAS .. ROMA: DAS ORIGENS A CRISE REPUBLICANA Ocupação da península Itálica por diversos povos Invasão etrusca (por volta de 900 a.C.I -------- -- A sociedade romana ' ~====::::-.. ,__ . __ Patrícios: aristocracia agrária detentora 1 ,o ·-::, ,,--- O" .... ,o e: 1 1 1 o ~ Insurreição liderada pelos patrícios (509 a.C.I , .,,. - - ---- ... , de pr ivilégios políticos e religiosos. Plebeus: homens livres sem d ireitos polít icos. Escravos: endividados ou vencidos em guerras. 1 1 I , 1 v --- ---- ---- .... ' \ 1 - ----------L----------- ' , 1 ~ V Conflitos sociais patrícios x plebeus Expansionismo --- 1 1 1 1 1 v v ,-' -u 1 1 1 1 1 1 1 1 • ,o• - 1 • u• Concessões aos plebeus VI -u -u ·-o ::, ,a, (Controlado por patrícios) Senado 1 ', _ - ....,. ,o -> O sistema político na República Transformações sociais trazidas pela expansão: • Abundância de escravos • Expansão comercial (homens novosl • Empobrecimento da pleb e VI Magistrados Tinham a função de administrar a República, eram eleitos para mandatos de um ano (cônsules. pretores, censores, edis, questo res). y ,o Exercia f unções legislativas, controlava a administração e as finanças, declarava guerras. Formado por membros vitalícios, de um pequeno grupo de famílias abastadas. Cr.i e ocial .Q ,::, a. ~ Tentativas de superação da crise social ' ~----------------------, 1 1 V Proposta de reforma agrária (irmãos Graco) 1 ~ Ditaduras militares Primeiro Triunvirato Império Romano (31 a.C.l Ditadura de Júlio César • ...,. 1 Segundo Triunvirato 34 - - - - - - - - - -) Otávio recebe os títulos de princeps ('pr imeiro cidadão'! e imperator l'o supremo'). Exercícios 1. (Fuvest-SP) Na at ua lidade, praticamente todos os dirigentes políticos, no Brasi l e no mundo, dizem-se defensores de padrões democráticos e de valores republicanos. Na Antiguidade, tais padrões e valores conheceram o auge, t anto na democracia ateniense, quanto na repúbl ica romana, quando predom inaram: a) a li berdade e o individ ualismo. b) o debate e o bem público. c) a demagogia e o populismo. d) o consenso e o respeit o à privacidade. e) a tolerância religiosa e o direito civil. 4. (PUC-PR) As lutas por riq uezas e t erritórios sempre estiveram presentes na História. Na Antiguidade, o Mediterrâneo foi disputado nas Guerras Púnicas por: a) b) c) d) e) 5. (PUC-PR) Os animais da Itália possuem cada um sua toca, seu abrigo, seu refúgio. No entanto, os homens que combatem e morrem pela Itália estão à mercê do ar e da luz e nada mais: sem lar, sem casa, erram com suas mulheres e crianças. 2. (FGV-SP) Para ganhar ofavor popular, o candidato deve conhecer os eleitores por seu nome, elogiá-los e bajulá-los, ser generoso.fazer propaganda e levantar-lhes a esperança de um emprego no governo. [ ...] Talvez sua renda privada não possa atingir todo o eleitorado, mas seus amigos podem ajudá-lo a agradar a plebe. [ ...] Faça com que os eleitores falem e pensem que você os conhece bem, que se dirige a eles pelo seu nome, que sem parar e conscienciosamente procura seu voto, que você é generoso e aberto, que, mesmo antes do amanhecer, sua casa está cheia de amigos, que todas as classes são suas aliadas, que você fez promessas para todo mundo e que as cumpriu, realmente, para a maior parte das pessoas. Marco Túl io Cícero, Notas sobre os eleições. As práticas políticas na antiga Roma nos fazem re fl etir sobre as atuais. Essas palavras de Cícero (106-43 a.e.) revelam: a) a concessão de favores, por parte dos eleitores, para cativar os ca nd idatos. b) a necessidade de coagir o eleitorado para conseguir seu apoio. c) o desinteresse da população diante do poder econômico dos candidatos. d) a existência de relações cliente listas entre eleitores e candidatos. e) a pequena importância das relações pessoais para o sucesso nas eleições. 3. (PUC-PR) Sob os teus olhos, Eneas dirigirá rude guerra, aniquilará tribos ferozes; dará aos seus guerreiros muralhas e leis. Depois dele, seu filho Ascânio (que se chamará também Júlio) deixará Lavínio para estabelecer o seu trono no rochedo de Alba, que ele cercará de sólidas muralhas. A sacerdotisa, de família real, cara a Marte, terá dois filhos gêmeos. O t exto de Virgíl io trata da fundação mít ica de: a) Roma. b) Esparta. c) Atenas. d) Constantinopla. e) Cartago. gregos e persas. macedônicos e romanos. romanos e germânicos. romanos e cartagineses. gregos e romanos. Estas são palavras de Tibério Graco, polít ico romano do século li a.e. Nesse contexto da história de Roma, podemos afirmar que: a) Roma encontrava-se num período de paz e prosperidade resultado da política da "Paz Romana" promovida pelo regime imperial. b) Resultado das expansões territoriais, Roma tornou-se su perpopu losa; apesar de rica, acentuaram -se as diferencas socia is: de um lado uma aristocracia , privilegiada que vivia em meio a fest as e mordomias e de outro a maior parte da população vivia na ma is absoluta miséria. c) Esse é um período que coincide com a tentativa de estabelecimento de um regime democrático em Roma, por modelo e influência da política ateniense de Péricles. d) Nessa época Roma enf rent ava as dificuldades das Guerras Médicas em que disputava o território cartaginês com os persas. e) Nesse período a sociedade romana vivia uma situação de decadência da autoridade central e declínio das atividades comerciais, resultado principalmente da disseminacão do crist ianismo. , 6. (Unifesp) Confli tos e lutas sociais variadas originaram as crises que fizeram o Estado roman o passar do governo moná rquico ao republicano e deste, ao imperial. Nos três regimes políticos, contudo, os integrant es de um único grupo, ou classe social, mantiveram sempre o mesmo peso e posição. Foram os, assim chamados, a) b) c) d) e) plebeus (isto é, populares). prolet ário s (isto é, sem bens). pat rícios (isto é, nobres). servos (ist o é, escravos). clientes (isto é, dependentes). Vestibular em foco 35 7. (FGV-SP) Após a conq uista da península It álica, Roma ampliou seus domínios em torno do Mediterrâneo, que passou a ser designado como mare nostrum, um verdadeiro lago interno que permitia a comunicação, as transações comerciais e o deslocament o de t ropas para as diversas regiões romanas. A respeit o dessa expansão, é corret o afi rmar: a) A conquista de novos territórios desacelerou o processo de concentração f undiária nas mãos da aristocracia pat rícia, uma vez que o Estado romano est abeleceu um conjunto de medidas que visava distribuir terras aos pequenos e méd ios proprietários e à plebe urbana empobrecida. b} Apesar da conquista do Mediterrâneo, os romanos não conseguiram estabelecer a integração das diversas formacões sociais ao sistema escravista • nem tampouco se dispuseram a criar mecanismos de cooptação socia I e política dos seus respectivos grupos domi nantes. c) As conquistas propiciaram, pela primeira vez na Ant iguidade, a combinação ent re o t rabalho escravo em larga escala e o latif úndio, associação que constituiu uma alavanca de acumulação econômica graças às campanhas militares romanas. d} As conq uistas mi lit ares acabaram por soluciona r o problema agrário em Roma, colocando em xeque as medidas defendidas por líderes como os irmãos Graco, que postulavam a expropriação das terras particulares dos patrícios e sua repartição entre as camadas socia is empobrecidas. e) A expansão militar levou os romanos a empreender um duro processo de latinização dos territórios situados a leste, o que se tornou um elemento de constante instabilidade polít ico-social durante a República e t ambém à época do Império. 8. (UFC-CE) Analise o comentário abaixo sobre a situação da mulher romana. Suas qualidades domésticas, virtude, docilidade, gentileza, bom caráter, dedicação ao tricô, piedade sem superstição, discrição nas roupas e na maquiagem, por que relembrá-las? Por quefalar do seu carinho e devoção aosJamiliares,já que você tratava tão bem meus pais quanto os seus [...). {Elogio fúnebre a Túria. apud FU NARI. Pedro Paulo Abreu. Rom a: vida pública e vida privada. 4. ed. São Paulo: Atual, 1993, p. 47.) Considerando a ideia básica do texto, é correto afirmar que: a) a mu lher usufruía de prerrogat ivas idênt icas às desfru tadas pelo homem na vida em sociedade. b) a mãe de família dirigia, com toda a independência, a educação dos f ilhos e os negócios do marido. c) o respeit o ded icado à mulher romana garantiu a sua emancipação da tut ela masculina, a partir do regi me republicano. d} as condições de liberdade, reservadas à mulher, t inham como limite a autoridade do pai de família. e) a independência feminina constituía uma vitóri a, acat ada pela nobreza romana, após a implantação do Império. 36 Caderno de estudo 9. (UEL-PR) Varrão, escritor romano do período republicano (116-27 a.e.), em seu Rerum Rusticarum (Da Coisa Rústica), descrevia aos seus contemporâneos como deveriam tratar os escravos: Você não deve deixar seus escravos muito deprimidos ou animados. Não deixe os capatazes usarem os chicotes, se conseguirem o mesmo resultado com encorajamento. Não compre muitos escravos do mesmo país, pois eles conversam entre si. Se você os tratar bem, lhes der alimentos e roupas ex tras e permissão para seus animais pastarem no seu terreno - eles trabalharão melhor. {RODRIGUES, Joelza Ester. História em Documento: imagem e texto. 2. ed. São Paulo: FTD, 2002. p. 23S.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a escravidão romana, considere as afirmativas a seguir. 1. Va rrão propõe abrir mão da violência no t ratamento dos escravos visa ndo a obter um rendiment o maior de seu trabalho. li. Varrão procura demonst rar a inviabilidade da compra de escravos de um mesmo país, posto que propiciaria a realização de processos comunicat ivos e possíveis revoltas. Ili. Os capatazes romanos, na visão de Va rrão, deveriam usar estratégias sut is de repressão para obter um traba lho consentido. IV. Varrão compartil ha das ideias de Colu mela, autor da época que apregoa a redução dos custos do t rabalho escravo para obtenção de maior produtividade. Estão corretas apenas as afirmativas: a) l ell. b) 11 e IV. c) Ili e IV. d} 1, li e Ili. e) 1, Ili e IV. 10. (UFJF-MG) Sobre a organização polít ico-social de Roma no final do período republica no (li e Ili a.C.}, assinale a alternativa CORRETA: a) A atuação dos Tribunos da Plebe, como Tibério e Caio Graco, criou uma estrut ura f undiária baseada em pequenos lot es ocupados pela população de baixa renda e levou ao fim dos latifúndios em Roma. b) O direito à cidadania foi estend ido a todos os habitant es que vivessem em qua lquer região que t ivesse sido conquistada por Roma. c) O regime democrático atingiu seu apogeu com a maior part icipação, at ravés de eleições, de t oda a população livre concentrada nos grandes centros urbanos. d} O poder polít ico do Senado, no que se refere aos assuntos internos administrativos, foi transferido para a Assembleia dos Plebeus, conduzindo a um longo período de paz. e) Houve o aumento do número de prisioneiros de guerra convertidos em escravos, utilizados como mão de obra na economia romana. 11. (FGV-SP) A partir de então, passou-se a eleger cônsules em número de dois, ao invés de um único rei, com o propósito de que, se um deles tivesse a intenção de agir mal, o outro, investido de igual autoridade, o coibisse. EUTRÓPIO, Fl ávio. Sumário da h i stória romana, ln: Historiadores latinos, NOVAK, G., Me ou tros (orgs.), trad., São Pa u lo: Marti ns Fontes, 1999, p . 2S9. O trecho acima refere-se ao período da história de Roma conhecido como: a) diarquia, inst ituída logo após a época imperial. b) democracia, organizada após a revolta dos plebeus e dos escravos. c) consulado, criado para diminuir o poder dos tiranos. d) república, estabelecida pela aristocracia pat rícia. e) pax romana, imposta pelos senadores como forma de limitar o poder dos patrícios. 12. {Fuvest-SP) Em verdade é maravilhoso refletir sobre a grandeza que Atenas alcançou no espaço de cem anos depois de se livrar da tirania ... Mas acima de tudo é ainda mais maravilhoso observar a grandeza a que Roma chegou depois de se livrar de seus reis. (Maquiavel, Discursas sobre a primeira década de Tito Lívio). Nessa afirmacão, o autor • a) critica a liberdade política e a participação dos cidadãos no governo. b) celebra a democracia ateniense e a República romana. c) condena as aristocracias aten iense e romana. d) expressa uma concepção populista sobre a antiguidade clássica. e) defende a pólis grega e o Im pério romano. 13. {UEL-PR) Leia o texto a seguir: A crise desencadeada na sociedade romana pela transformação acelerada das estruturas sociais ocorrida após a segunda guerra púnica atingiu em meados do século li a.e. uma fase em que se tornava inevitável a eclosão de conflitos declarados. A agudização das contradições no seio da organização social romana, por um lado, e, por outro, as fraquezas cada vez mais evidentes do sistema de governo republicano tiveram como resultado uma súbita eclosão das lutas sociais e políticas. Fonte: ALFOLDY, G. A Hi stória Social de Roma. Tradu ção de Maria do Ca rmo Cary. Lisboa: Ed itori al Presença, 1989. p. 81. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a segu ir. 1. Na revolta dos escravos, as f rentes estavam bem definidas, pois tratava-se principa lmente de uma luta dos escravos rurais contra os seus senhores e contra o Estado romano, que protegia estes últimos. Este período iniciou-se com a primeira revolta de escravos na Sicília e terminou com a revolta de Espártaco. li. As revoltas dos habitantes das províncias e dos itá licos podem ser consideradas movimentos de camadas sociais homogêneas. Os seus objetivos eram a luta pela libertação dos membros de uma camada socia l oprimida e não a li bertação de comunidades, Estados ou povos outrora independentes da opressão do Estado romano. Ili. Um dos conflitos mais significativos t inha lugar entre os cidadãos romanos, divididos em grupos, com objetivos opostos. O objetivo primeiro de uma das facções, a dos políticos reformistas, era resolver os problemas sociais do proletariado de Roma; a ela se opunha a resistência da oligarquia, igualmente numerosa. IV. Nas últimas décadas da República, o objetivo primordia l dos confl itos passou a ser a conquista do poder de Estado. A questão era saber se esse poder seria exercido por uma oligarqu ia ou por um único governante. A consequência última destes conflitos não foi a mudança da estrutura da sociedade romana, mas a alteração da forma de Estado por ela apoiada . A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é: a)le ll. b) li e Ili. c) Ili e IV. d) 1, li e Ili. e) 1, Ili e IV. 14. {UFG-GO) O governo da República romana estava dividido em três corpos tão bem equilibrados em termos de direitos que ninguém, mesmo sendo romano, poderia dizer, com certeza, se o governo era aristocrático, democrático ou monárquico. Com efeito, a quemfixar a atenção no poder dos cônsules a constituição romana parecerá monárquica; a quemfixá-la no Senado ela mais parecerá aristocrática e a quem fixar no poder do povo ela parecerá claramente democrática. (POLÍBIOS. Historia. Brasil ia: Ed. da Un B, 1985. livro VI, 11. p. 333.) Políbios descreve a estrutura política da República romana {509-27 a. C.), idealizando o equilíbrio entre os poderes. Não obstante, a prática política republica na caracterizou-se pela a) organização de uma burocracia nomeada a part ir de critérios censitários, isto é, de acordo com os rendimentos. b) manutenção do caráter oligárquico com a ordem equestre dos "homens novos" assumindo cargos na administracão e no exército. • c) adoção da medida democrática de concessão da cidadania romana a todos os homens livres das províncias conquistadas. d) admin istração de caráter monárquico com o poder das assembleias baseado no controle do exércit o e da plebe. e) preservação do ca ráter aristocrático dos patrícios que controlaram o Senado, a Assembleia centuriata e as magistraturas. Vestibular em foco 37 15. (UFV-MG) A respeito das classes que compunham a sociedade romana na Antiguidade, é CORRETO afirmar que: a) os "plebeus" podiam casar-se com membros das famílias patrícias, forma pela qua l conseguiam quitar suas pendências de terra e dinheiro, conseguindo assim certa ascensão social. b) os "plebeus" compunham a classe formada pelos camponeses, artesãos e alguns que consegu iam enriquecer-se por meio do comércio, atividade que lhes era permitida. c) os "clientes" eram estrangeiros acolhidos pelos patrícios e transformados em escravos, quando sua conduta moral não condizia com a de seus protetores. d) os "patrícios" foram igualados aos plebeus, durante a democracia romana, quando da revolta dos clientes, que lutaram contra a exclusão socia l da qual eram vítimas. e) os "escravos" por dívida eram o resultado da transformação de qualquer romano em propriedade de outrem, o que ocorria para todos que violassem a obrigação de pagar os impostos que sustentavam o Estado expansionista. 16. (UEPB) Dentre os movimentos socia is que marcaram a República romana, podemos destacar as lutas entre patrícios e plebeus. Sobre estas lutas, é correto afirmar: a) O casamento entre patrícios e plebeus não foi permitido, apesar das conquistas do povo romano nas 1utas contra os patrícios. b) Apesar da marginalização política, não havia discriminação entre patrícios e plebeus. c) Os plebeus conquistaram, em 367 a.e, o direito de participa r do consulado com a promulgação da Lei Licínia, que também regulamentou a exploração das terras públicas. d} Quando um patrício tornava-se insolvent e, sem cond ições de pagar dívidas, tinha de se submeter ao nexum. Este foi um dos fatores que causou os conflitos entre plebeus e patrícios. e) Em 450 a.e, foi publicada a Lei das Doze Tábuas, um dos fundamentos do Direit o Romano, que não assegurou a igualdade jurídica entre patrícios e plebeus. 17. (UEPG-PR) A antiguidade Greco-romana tornou a escravidão absoluta na forma e dom inante na extensão, convertendo-se maciça e generalizada na Grécia (séculos V e IV a.e.) e em Roma (entre li a.e. e li d.C.). Nesse contexto, assinale o que for correto. 1-A escravidão e a liberdade helênicas eram indivisíveis, pois uma era a condição estrutural da outra; uma condição polarizada da perda completa de liberdade justaposta a uma nova liberdade sem impedimentos. 38 Caderno de estudo 2 - Embora solidamente enraizado na sociedade clássica antiga, o sistema escravista foi sendo paulatinamente abolido no período. 4 - Os escravos conseguiram melhores condições de vida após promoverem constantes revoltas, como a de Spartacus (73-71 a.C.), que liderou o último movimento rebelde contra Roma. 8- Nesse período assistiu-se ao aparecimento de uma classe média de proprietários rurais e o desaparecimento do latifúndio. 16 - Foi na República romana que se efetivou a união entre a grande propriedade agrícola e a escravidão em grande escala, ou seja, sua sistematização por uma arist ocracia urbana, cujo result ado foi a instituição rural do latifúndio escravo extensivo. 18. (Fuvest-SP) César não saíra de sua província paraJazer mal algum, mas para se defender dos agravos dos inimígos, pararestabelecer em seus poderes os tribunos da plebe que tinham sido, naquela ocasião, expulsos da Cidade, para devolver a liberdade a si e ao povo romano oprimido pela facção minoritária. Caio Júlio César. A Guerra Civil. São Paulo: Estação liberdade, 1999, p. 67. O texto, do século I a.e., retrata o cenário romano de a) implantação da Monarquia, quando a aristocracia perseguia seus opositores e os forçava ao ostracismo, para sufocar revoltas oligárquicas e populares. b) t ransição da República ao Império, período de reformu lações provocadas pela expansão mediterrânica e pelo aumento da insatisfação da plebe. c) consolidação da República, marcado pela participação política de pequenos proprietários rurais e pela implementação de amplo programa de reforma agrária. d} passagem da Monarquia à República, período de consolidação oligárquica, que provocou a ampliação do poder e da influência política dos militares. e) decadência do Império, então sujeit o a invasões estrangeiras e à fragmentação política gerada pelas rebeliões populares e pela ação dos bárbaros. 19. (Unica m p-SP) Por que as pessoas se casavam na Roma Antiga? Para esposar um dote, um dos meios honrosos de enriquecer, e para ter, em justas bodas, rebentos que, sendo legítimos, perpetuassem o corpo cívico, o núcleo dos cidadãos. Os políticos nãofalavam exatamente em natalismo,Jutura mão de obra, mas em sustento do núcleo de cidadãos que Jazia a cídade perdurar exercendo a "função de cídadão" ou devendo exercê-la. (Adaptado de P. Ariés e G. Duby, História da Vida Privada. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. v. 1, p. 47.) a) Por que o casamento tinha uma conotação política entre os cidadãos, na Roma Antiga? b) Indique dois grupos excluídos da cidadania durante a República romana (509-27 a.e.). 20. {UFRGS-RS) No bloco superior aba ixo, são listados alguns líderes que at uaram no período republicano da Antiga Roma; no inferior, são atadas ações desses líderes. Associe corretamente o bloco inferior ao superior. 1. Otávio 2. Caio Mário 3. Tibério Graco 4. Pompeu ( ) Operou uma reforma militar que permitiu o recrutamento de soldados entre a popu lação mais pobre de Roma. ( ) Acumulou uma série de títu los e cargos e acabou por estabelecer em Roma o sistema político imperia l. ( ) Tentou implementar uma reforma que permitisse a distribuição de terras públicas entre os cidadãos mais pobres de Roma. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: a) b) c) d) e) 2 -1- 4. 1- 2 - 4. 2 -1- 3. 1- 2- 3. 3 - 4- 2. 23. {Ufsca r-SP) Quando a noticia disto chegou ao exterior, explodiram revoltas de escravos em Roma (onde 150 conspiraram contra o governo), em Atenas (acima de 1.000 envolvidos}, em De· los e em muitos outros lugares. Mas osfuncionários governamentais logo as suprimiram nos diversos lugares com pronta ação e terríveis torturas como punição, de modo que outros que estavam a ponto de revoltar-se caíram em si. (Diodoro da Sicília, sobre a Guerra Servil na Sicília .13S-132 a.C.) Écorreto afirmar que as revoltas de escravos na Roma Ant iga eram 21. {Vunesp·SP) O vínculo entre os legionários e o comandante começou progressivamente a assimilar-se ao existente entre patrão e cliente na vida civil: a partir da época de Mário e Si/a, os soldados procuravam os seus generais para a reabilitação econômica e os generais usavam os soldados para incursões políticas. (Perry Anderson, Passagem da antiguidade ao f eudalismo.) O texto oferece subsídios para a compreensão: a) b) c) d) e) b) os "plebeus" compunham a classe formada pelos camponeses, artesãos e alguns que conseguiam enriquecer-se por meio do comércio, atividade que lhes era permitida. c) os "clientes" eram estrangeiros acolhidos pelos patrícios e transformados em escravos, quando sua conduta moral não cond izia com a de seus protetores. d) os "patrícios" foram igualados aos plebeus, dura nte a democracia romana, quando da revolta dos clientes, que lutaram contra a exclusão social da qual eram vítimas. e) os "escravos" por dívida eram o resultado da trans· formação de qualquer romano em propriedade de outrem, o que ocorria para todos que violassem a obrigação de pagar os impostos que sustentavam o Estado expansionista. da crise da República romana. da implantação da monarquia etrusca. do declínio do Império Romano. da ascensão do Império Bizantino. do fortalecimento do Senado. 22. {UFV·MG) A respeito das classes que compunham a sociedade romana na Antiguidade, é CORRETO afirmar que: a) os "plebeus" podiam casar-se com membros das famílias patrícias, forma pela qual conseguiam quitar suas pendências de terra e dinheiro, conse· guindo assim certa ascensão social. a) lideradas por senadores que lutavam contra o sistema escravista. b) semelhantes às revoltas dos hilotas em Esparta. c) provocadas pela exploração e maltratos impostos pelos senhores. d) desencadeadas pelas frágeis leis, que deixavam indefinida a situacão de escravidão. ' e) pouco frequentes, comparadas com as que ocorreram em Atenas no tempo de Sólon . 24. (PUCC-SP) Sobre os primitivos habitantes da Itália, pode-se afirmar que os: a) italiotas acomodaram-se no Sul da Itália, onde desenvolveram povoados. b) gregos ocupa ram a parte Central da Península, subdividindo-se em vários clãs. c) etruscos, provavelmente originários da Ásia, ocuparam o Norte da Península. d) lígures fixaram-se ao Sul combatendo ferrenhamente os etruscos. e) sículos penetraram na Península através da cadeia dos Alpes e ocuparam o Norte. Vestibular em foco 39 TEMA9 , ROMA: PERIODO IMPERIAL Fundação do Império Romano (31 a.CJ 1 V -u • Ce nt ralização do poder pelo imperador • "'C -- 1 • u• 10 Ili -u o ,------------------r--------•-----------~------------- -, v v v v : 1 Formação de uma burocracia 1 J ogos e distribuição de alimento para a plebe '_ Expansão territorial Grandes obras ::, ,a, -o Ili ·- 1 \ '---------~------- -' 1 1 1 1 , y l 1,.. ,a, e. E o .... - <• • ::, Acomodação das tensões sociais 1 tn 1 e. • Visão humanista e religião politeísta !herdadas dos g regos) • Poesia e literat ura: Virgílio, Horácio e Ovídio • Direito: códigos de leis 1 1 1 a, o Florescimento cultural no Império Romano Aquisição de escravos ' .... ------------ < 1 '-------------, 1 v Limites à expansao territorial -u 1 1 • V • "'C Escassez de escravos >1 u•• 1 1 "'C -- V Disputa entre chefes militares Ili -u -o o ::, ,a, Ili ·1,.. ,a, e. E -o ·X 10 '°a, •• ·-u Ili 1,.. 40 ~---..--v' • Diocleciano (284-305): fixou os preços de mercadorias e salários. • Constantino (306-337): liberdade de (---culto aos crist ãos; segunda capital em Constantinopla. • Teodósio 1378- 395): c rist ianismo como religião o ficial, d ivisão do Império Romano em duas partes. ( - __ Crescimento do Subversão na estrutura política cristianismo v' Tentativas de salvar o Império 1 ---""--' Desagregação cio lmQé r.io Romano ao Ocidente 1476 d.G.I Invasão dos povos de fora do Império (os "bárbaros") --------------------- ------ ,1 Exercícios 1. {Fuvest-SP) Cesarismo/cesarista são termos utilizados para caracterizar governantes atuais que, à maneira de Júlio César (de onde o nome), na antiga Roma, exercem um poder a) teocrático. b) democrático. c) aristocrático. d) burocrático. e) autocrático. 2. {UFS-SE) Considere o texto que segue: [...] A Antiguidade Greco -romana sempre constituiu um universo centralizado em cidades. O esplendor e a solidez da antiga pó/is helênica e a posterior República romana, que ofuscaram tantos períodos subsequentes, traduziam um nível de organização e cultura urbanas que jamais seriam igualados em outro milênio. [...] ANDERSON, Perry Anderson. Passagens da antiguidade ao fe udalismo. Trad. Beatriz Sidou. São Paulo: Brasiliense, 1989. p. 19. Analise as afirmações sobre a Ant iguidade Clássica [e assina le verdadeiro ou fa lso]: ( ) A riqueza material que sustentava a at ividade intelectua l e cívica provinha da agricultura; os proprietários de terras dominavam os agrupamentos urbanos. ( ) O cenário geográfico onde se desenvolveram as civilizações grega e romana foi fundamental para a expansão do comércio, que se baseou na abert ura de vias terrestres de comunicacão . • ( ) O pleno exercício da cidadania repousava no trabalho escravo. A li berdade do cidadão estava intrinsecamente ligada à permanência da escravidão, tanto na Grécia quanto em Roma. ( ) As cidades-estado gregas evoluíram em sua forma de governo mas permaneceram estados autônomos e não realizaram a unificacão do território . • Diferentemente das cidades-estados gregas, Roma estendeu seus domínios sobre o mundo da época e concedeu cidada nia à parte das elites das regiões conqu ist adas e fundou um Império. ( ) A cultura helen ística, que resultou do domínio dos Antoninos sobre o território grego, foi imposta pelos romanos aos povos conquistados quando transformaram o mar Mediterrâneo em um lago romano, impulsionados pelos avanços dos macedônios. 3. (Unifesp-SP) Podemos dizer que antes as coisas do Mediterrâneo eram dispersas ... mas como resultado das conquistas romanas é como se a história passasse a ter uma unidade orgânica, pois as coisas da Itália e da Africa passaram a ser entretecidas com as coisas da Ásia e da Grécia e oresultado disso tudo aponta para um único fim. POLÍBIO. Histór;a, 1.3. No texto, a conquist a romana de todo o Mediterrâneo é: a) cri t icada por impor aos povos uma única história, ditada pelos vencedores. b) desqua lificada, por suprim ir as independências políticas regionais. c) defendida, por estabelecer uma única cultura, a do poder imperial. d) exaltada, por integrar as histórias particulares em uma única história geral. e) lamentada, por sufocar a autonomia e identidade das culturas. 4. {UFRR-RR) Sabe-se que desde 510 a.e. Roma dedicou-se ao domínio de toda a península itálica. A partir de 264 a.e. voltou-se contra Cartago e as colônias ca rtaginesas no norte da África, Sicília, Sardenha, Córsega, Baleares e penínsu la ibérica. De 200 a.e. até o ano 476, Roma atravessou seis séculos de cont ínua expansão territorial, formando um império ainda mais vasto do que o de Alexand re, o Grande. Assim sendo, escolha a alternativa que está de acordo com o texto supracitado: a) O sistema econômico do Império romano era agrário, possuindo uma classe intermediária entre senhores e escravos, que era responsável pelo cultivo da terra. Essa classe era conhecida como "Bárbaros". b) A implantação do Império romano se deu pelas bases do cri stianismo que absorveu as religiões pagãs das tribos gentias instaladas nas fronteiras. c) A divisão social em Roma era rígida e compreendia a corte do imperador, os sacerdotes, lat ifun diários, pequenos comerciantes, exército, bárbaros e servos. Esta divisão era regida exclusivament e pela economia. d) O regime de governo, durante o século VI a.e., era monárquico, no qua l o rei, eleito pelo Senado, governava durante toda a vida, acumulando a chefia militar, administrativa,juridica e religiosa. e) Júlio César foi o primeiro grande imperador de Roma, sua ascensão foi realizada por um golpe violent o contra o Senado, bem como pela morte bruta l de todos os chanceleres da corte. 5. (ESPM-SP) Eu, Constantino Augusto, assim como eu, Licínio Augusto, reunidos... para discutir todos os problemas relativos... ao bem público, entendemos dever regular, em primeiro lugar, entre outras disposições ..., aquelas sobre as quais repousa o respeito pela divindade, isto é, dar aos cristãos, como a todos, a liberdade e a possibilidade de seguir a religião da sua escolha ... afim de que a divindade suprema, a quem rendemos espontaneamente homenagem, possa testemunhar-nos em todas as coisas o seu favor e a sua benevolência costumadas... FR EITAS, Gustavo de Freitas. 900 textos e documentos de H;stória. Vestibular em foco 41 O documento apresentado é um f ragmento do(a): a) b) c) d) e) Edito do Máximo. Lei Ca nuleia. Lei Licínia. Edito de Milão. Edito de Tessalônica. 6. (UFPR) O cristianismo católico tornou-se religião oficia 1 do Império Romano no ano de 380 d.C., data da edição do famoso édit o de Tessalônica, outorgado pelo Imperador Teodósio. Desde a sua criação até est e momento, a caminhada foi dura e difícil para os seguidore s de Cristo. Exemplo disso foram as perseguições movidas por alguns imperadores romanos, et ernizadas pelos relatos f antásticos e emotivos de vários escrit ores e historiadores cri stãos. Podemos apont ar como principais causas dessas persegu1çoes: a) O ódio e a intolerância t anto das autorid ades como da população pagã do mundo romano, que viam na f igura de Cristo e na comun idade cristã uma ameaça ao poder do imperador. b) A const ante penetração de elementos cristãos tant o nas filas do exército imperial romano como em cargos adm inist rativos de elevada import ância, que poderiam servir de "mau exemplo" tanto em termos políticos como ideológicos. c) Aspect os de índole moral, na medida em que os cri st ãos eram acusados pelos pagãos de realiza rem orgias e assassinat os de crianças em seus ritua is. d) A associação entre os cri stãos e os inimigos bárbaros que punha em ri sco a est abilidade política e religiosa int erna do mundo im perial romano. e) A necessidade de oferecer à população de Roma "pão e circo", com os crist ãos sendo sacrificados na arena do Coliseu pa ra mini mizar a ameaça de revoltas popu lares contra as auto rida des 1mperia 1s. Durante muitos séculos, os ant igos romanos divertiram-se com a atuação dos gladiadores nos chamados espetáculos públicos, que utilizava m diferentes t ipos de armas, permitidas pelas autoridades de Roma, como as que podem ser observadas na ilustração. Esses gladiadores eram recru tados, principalmente, entre a) homens poderosos da plebe. b) cidadãos da nobreza romana. c) servos dos latif únd ios estata is. d) escravos das áreas dominadas. e) heróis das conquist as romanas. 8. (UFRN) Sidônio Apoli nário, aristocrat a da Gália roma na, escrevendo a um amigo, num período de grandes t ran sformações culturais, assim se expressou : O vosso amigo Eminência, honrado senhor, entregou uma carta por vós ditada, admirável no estilo [...]. A língua romanafoi há muito tempo banida da Bélgica e do Reno; mas se o seu esplendor sobreviveu de qualquer maneira, foi certamente convosco; a nossa jurisdição entrou em decadência ao longo dafronteira, masenquanto viverdes e preservardes a vossa eloquência, a língua latina permanecerá inabalável. Ao retribuir as vossas saudações o meu coração alegra-se dentro de mim por a nossa cultura em desaparição ter deixado tais traços em vós [...). Apu d PEDRERO-SÁN CHEZ, M aria Guadalu pe. História da Idade M édia: textos e t est emunhas. São Pau lo: Editora U N ESP, 2000. p. 42-43. A opinião contida no f ragment o da cart a est á diretamente relacionada às a) invasões dos territ óri os do Império Romano pelos povos germâ nicos, provocando mudanças nas inst ituições imperi ais. b) influ ências da cult ura grega sobre a lat ina após a conqu ist a da Grécia pelos rom anos e sua anexação ao Império. c) vitórias dos romanos sobre Cartago nas chamadas Guerras Púnicas (264-146 a. C.), impondo a cult ura do Impéri o a todo o norte da Áf rica. d) crises que se abat eram sobre o Impéri o Romano depois do governo de Marco Aurélio (161-180 d. C.), quando o exército passou a controlar o poder. 7. (Ufa l) Considere a ilustração. , HI LAR1N\'5 (ln: Ph il ip pe Ariês e Georges Du by (di reção) História da vida privada. Trad. São Pau lo: Companh ia das Letras, 1992. v. 1, p. 119) 42 Caderno de estudo 9. (Unaerp-SP) Na história de Roma, o século Ili da era cri stã é considerado o século das crises. Foi nesse período que : a) As tensões geradas pelas conqu istas se refl etiram nas cont endas políticas, cria ram um clima de constantes agitações, promovendo desordens nas cidades. b) O exército entrou em crise e deixou de ser o exércit o de cidadãos proprietári os de terras. c) O im pério romano começou a sofrer a terrível crise do t rabalho escravo, base principa l de sua ri queza. d) Os soldados perderam a confiança no Est ado e torna ram-se fi éis a seus generais partilhando com eles os espólios de guerra. e) Os conflit os pela posse da terra geraram a guerra civil. 10. (UFMS) Sobre a hist ória de Roma, é correto afirmar: {01) Paralelamente à versão lendária da fundação de Roma pelos irmãos gêmeos Rômu lo e Remo, des· cobertas arqueológicas atestam que, antes de 753 a.e., a região do Lácio já era habitada por povos de diferentes etnias, organ izados em comunidades agrícolas e pastoris, entre eles os etruscos que, entre os sécu los VII e VI a.e., expandiram seu ter· ritório e controlaram a monarquia em Roma. {02) O período republicano foi marcado por lutas entre patrícios e plebeus, as quais resultaram na criação de magistrados especiais, conhecidos como Tribunos da Plebe, encarregados de defender os interesses jurídicos, políticos e sociais da plebe junto ao Senado. {04) A expansão dos domínios romanos, na península Itá lica e em torno do Mar Mediterrâneo, acarretou uma desaceleração do processo de concentração fundiária nas mãos da aristocracia patrícia, haja vista que o Estado romano estabeleceu uma série de medidas visando distribuir terras aos pequenos e médios proprietários e à plebe urbana empobrecida. {08) Entre as maiores heranças cultu rais dos romanos, para a civilização ocidental, estão o Direito, bem como a língua latina, que serviu de matriz linguís· tica a inúmeros idiomas modernos. (16) Deterioração do exércit o, crise de suprimento da mão de obra escrava, inflação, instabilidade política, instituição do colonato, como novo tipo de relação de traba lho, foram algumas das características que marcaram o período da história romana conhecido como Diarquia, instaurada entre os séculos Ili e V d.C. 11. {UFPI) Sobre a queda do Império Romano do Ocidente no ano de 476 d.e. podemos afirmar que: a) Ocorreu, após os conflitos entre Roma e os cartagineses, o que enfraqueceu as bases econômicas do Império. b) Teve, no fortalecimento do cristianismo, a única motivação explícita. c) Foi provocada pela conjugação de uma série de fatores, destacando-se a ascensão do cristianismo, as invasões bárbaras, a anarquia nas organizações militares e a crise do sistema escravista. d) Teve, na superioridade dos povos bárbaros, a única explicação possível. e) Teve, em Carlos Magno, Imperador dos francos, a principal liderança político-militar a comandar os povos bárbaros na queda de Roma. 12. {UFPE) O crescimento do Império Romano contribuiu para aumentar suas dificuldades adm inistrativas. O Direito teve uma importância fundamental na superação dessas dificu ldades. Na história do Ocidente, o direito romano: a) foi superado pelos ensinamentos trazidos pelos mestres bizantinos da Idade Média. b) mantém um lugar de destaque nos estudos das normas sociais existentes na Antiguidade. c) teve uma importância ilimitada ao mundo europeu medieval, sendo esquecido pelos modernos. d) conseguiu f irmar-se no mundo europeu, mas man· teve-se desconhecidos nas culturas orientais. e) está superado no mundo atual, não merecendo at enção dos est udos jurídicos contemporâneos. 13. {UFTM-MG) Os romanos deram o nome de pax romana ao período de estabilização das fronteiras. Nesse período, 300 mil soldados, deslocando-se rapidamente pelas estradas do Império, defenderam as fronteiras junto aos rios Reno e Danúbio contra as incursões das tribos germânicas, con tiveram invasões orientais e sufocaram rebeliões internas. A paz romana foi, antes de tudo, uma "paz armada'~ o maior símbolo do apogeu do Império, que, no entanto,já carregava em seu interior os sinais de sua decadência. (Flavio de Campos e Renan Ga reia Miranda. A escrita da História) O fim das conquistas romanas a) fortaleceu os plebeus, em especial os mais ricos, que conquistaram a instituição do tribunato da plebe e a permissão do casamento com os patrícios. b) provocou a guerra de Roma contra Cartago - as Guerras Púnicas-, pois os cartagineses colocaram em risco as conquistas romanas na Sicília e no nor· te da África. c) gerou o término do suprimento de escravos, decorrendo disso todo um processo de desordem econômica em Roma, com a fragilização do Exército e o avanço dos germanos. d) estabeleceu uma nova condição juríd ica para os plebeus, que não podiam mais ser vítimas da es· cravização por dívidas e foram beneficiados com a distribuicão de t erras. • e) motivou o crescimento dos espaços urbanos no Império, com o consequente aumento das atividades manufatureiras e comerciais, além do crescimento da popu lação. 14. {UFJF-MG) A partir do século Ili assist e-se ao longo processo de crise do Império Romano do Ocidente e ao desenvolvimento das instituições feudais, que daria início ao período medieval. Assinale o item que NÃO se enquadra nesse contexto. a) A expansão do Império Romano do Ocidente ces· sou, levando ao decréscimo da obtenção de escravos e riquezas. b) As f ronteiras pouco controladas devido à fragilidade romana possibilitaram a invasão dos povos bárbaros e a fragmentação territoria l do Império. c) O poder político exercido pelas grandes cidades se manteve, levando a um crescimento da urbaniza· ção e desenvolvimento das instituições comerciais. d) Desenvolveu-se o sist ema de colonato através do qual escravos e plebeus empobrecidos passaram a trabalhar como colonos nas terras dos grandes proprietários. e) Iniciaram-se as relações de suserania e vassalagem baseadas em fidelidade e prestação de serviços dos vassalos para com os senhores. Vestibular em fo co 43 15. (Ufam) Nos últimos anos, a indústria hollywoodiana investiu em filmes sobre a Antiguidade Clássica que se tornaram grandes sucessos. Heróis como Máximo em "Gladiador" ou Aquiles em "Troia" não deixam de representar um estímulo para um conhecimento aprofundado desse momento histórico. A re speito do referido período você pode afirmar que: 1. No século V a.e. os gregos consideravam a polis como o único contexto em que o homem podia realizar as suas capacidades espirituais, morais e intelectuais, ou seja, a sua cidadan ia. li. O princípio de liberdade política, fundamental à política grega e estranho à experiência política do Oriente Próximo, era vital para a conformação do ideal democrát ico no Ocidente. Ili. A grande realização de Roma foi transcender a estreita orientação política da cidade-Estado e criar um Estado universa l que unificou as diferentes sociedades do mundo mediterrâneo. IV. Entre os resu ltados do imperia lismo romano sobressaem-se o afluxo de capitais, desenvolvimento de uma economia monetária, a concentracão ' da propriedade fundiária e o crescimento da mão de obra servil. Com relação a estas afirmativas, você pode concluir que: a) b} c) d} e) Todas as proposições estão corretas; Apenas as proposições li, Ili e IV estão corretas; Apenas as proposições 1, li e IV estão corretas; Apenas as proposições 1, li e Ili estão corretas; Todas as proposições estão erradas. 16. (U FFS-SC} Analise o texto abaixo: O legado romano às t ecnologias de construção é inegável. Até hoje são utilizados para as alvenarias ......................., para vencer vãos ...............e o sistema de ................................ para as ruas. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto. a) b) c) d) e) a areia; o arco; asfalto o concreto simples; a viga; asfalto o concreto simples; o arco; calçamento a argamassa; a laje; regularização o barro; a treliça; calçamento 17. (Unicamp-SP) O termo "bárbaro" teve diferentes significados ao longo da história. Sobre os usos desse conceito, podemos afirmar que: a) bárbaro foi uma denominação comum a muitas civilizações para qualificar os povos que não compartilhavam dos valores dest as mesmas civilizações. b} entre os gregos do período clássico o termo foi utilizado para qualificar povos que não fa lavam grego e depois disso deixou de ser empregado no mundo mediterrâneo antigo. c) bá rbaros eram os povos que os germanos classificavam como inadequados para a conquista, como os vândalos, por exemplo. 44 Caderno de estudo d} gregos e romanos classificavam de bárbaros povos que viviam da caça e da coleta, como os persas, em oposição aos povos urbanos civilizados. 18. (UFG-GO) Leia o verbete a seguir. vândalo (do latim vandalus). S. m. 1. Membro de um povo germânico de bárbaros que, na Antiguidade, devastaram o Sul da Europa e o Norte da África. 2. Fig. Aquele que destrói monumentos ou objetos respeitáveis. 3. Fam. Indivíduo que tudo destrói, quebra, rebenta. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: dicionário da lín gua p ortuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999. (Adaptado). O verbete "vânda lo" indica que o mesmo termo adqu ire diferent es significados. O sentido predom inant e no dicionário cit ado, e amplamente empregado na cobertura midiática das recent es man ifest acões ' no Brasil, decorre da preva lência, na cultura ociden t al, de uma a) visão de mundo dos romanos, que, negando a cult ura dos povos germânicos, consolidou a dicotomia entre civilizacão e barbárie. • b} menta lidade medieva l, que, após a queda do Império Romano, se apropriou da he rança cu ltural dos povos germânicos conquistadores, va lorizando-a. c) concepção renascentista, que resgatou os valores cristãos da sociedade romana, reprim idos desde as invasões dos povos bárbaros. d} imagem construída por povos dominados pelo Império, que identificaram os vândalos como símbolo de resistência à expansão romana. e) percepção resu ltante dos conflitos internos entre os povos germânicos que disseminou uma imagem negativa em relação aos vânda los. 19. (Uece) "(...] com seus 70 a 75 mil habitantes, a Pompeia dos anos 70 d.C. apresentava-se como uma cidadezinha provinciana enriquecida. Possuía uma agricultura desenvolvida, que alguns autores consideram capitalista devido à sua orientação para o mercado. No campo, predominavam fazendas escravistas voltadas para a produção de mercadorias, trigo, azeite e, principalmente, vinhos de diversas qualidades: populares, aromatizados, para aperitivo, medicinais, para citar apenas alguns. A criação de gado e a floricultura também eram praticadas no campo. As principais manufaturas encontravam-se concentradas no interior do recinto urbano: fábricas de cerâmica, construção civil, tinturarias, lavan derias, manufaturas têxteis e de confecções, de conservas de peixe e panificadoras. Embora não possamos falar em revolução industrial, não cabe dúvida que a urbanização ligava -se ao papel articulador do mercado numa economia baseada no consumo de massa." FUNARI, Pedro Paulo A .A vida quotidiana na Roma antiga. São Paulo: Annablum e, 2003. p. 54·55. No fragmento acima, Pedro Paulo de Abreu Funari se refere a: a) uma cidade medieva l que vivenciou o lento processo de transição da economia rural e agrícola do feudalismo para uma economia urbana e mercan til da modernidade. b) uma cidade romana que viveu o seu apogeu no período do Império, com grande pujança econômica e desenvolvimento urbano grandioso, até sua destruição pela erupção vulcânica do monte Vesúvio. c) uma colônia inglesa na América que se desenvolveu autonomamente em relação à sua metrópole, prat icando comércio com áreas vizinhas e diversificando suas atividades econômicas. d) uma cidade europeia que teve seu desenvolvimento econômico ligado ao processo de industrializacão de manufaturas têxteis e de confeccões desen• • volvidas a partir da evolução técnica oportunizada pela revolução industrial moderna. Leia o texto para responder à{s) questão(ões) a seguir. Apesar de não ter sido tão complexo quanto os governos modernos, o Império {Romano] também precisava pagar custos muito altos. Além de seus funcionários, da manutenção das estradas e da realização de obras, precisava manter um grande exército distribuído por toda a sua extensão. A cobrança de impostos é que permitia ao governo continuarfuncionando e pagando seus gastos. (Carlos Augusto Ribeiro Machado. Rom a e seu império, 2004.) 22. (Fuvest-SP) Várias razões explicam as perseguições sofridas pelos cristãos no Império Romano, entre elas: a) a oposição à religião do Estado Romano e a negação da origem divina do Imperador, pelos cristãos. b) a publicação do Edito de Milão que impediu a legalização do Cristianismo e alimentou a repressão. c) a formação de heresias como a do Arianismo, de autoria do bispo Ário, que negava a natureza divina de Cristo. d) a organização dos Concílios Ecumênicos, que visavam promover a definição da doutrina cristã. e) o fortalecimento do Paganismo sob o Imperador Teodósio, que mandou martirizar milhares de cristãos. 23. {UFRN) Sidônio Apolinário, aristocrata da Gália romana, escrevendo a um amigo, num período de grandes transformações culturais, assim se expressou: O vosso amigo Eminência, honrado senhor, entregou uma carta por vós ditada, admirável no estilo[...]. A língua romana foi há muito tempo banida da Bélgica e do Reno; mas se o seu esplendor sobreviveu de qualquer maneira, foi certamente convosco; a nossa jurisdição entrou em decadência ao longo da fronteira, mas enquanto viverdes e preservardes a vossa eloquência, a língua latina permanecerá inabalável. Ao retribuir as vossas saudações o meu coração alegra-se dentro de mim por a nossa cultura em desaparição ter deixado tais traços em vós[.. .]. Apud PEDRERO ·SÁNCHEZ, Maria Guada lupe. História da Idade Média: textos e testemunhas. São Paulo: Editora UNESP, 2000. p. 42·43. 20. {Vunesp-SP) Os gastos militares intensificaram-se a partir dos séculos Ili e IV d.C., devido a) ao esforço romano de expandir suas fronteiras pa ra o centro da África. b) às perseguições contra os cristãos, que, bem-sucedidas, permitiram o pleno retorno ao politeísmo. c) à necessidade de defesa diante de ataques simultâneos de bárbaros em várias partes da front eira. d) aos anseios expansionistas, que levaram os romanos a buscar o controle armado e comercia l do mar Mediterrâneo. e) à guerra contra Cartago pelo controle de terras no norte da África e na Península Ibérica. 21. (Mack-SP) Durante a República Romana, a conquista da igualdade civil e política, os tribunos da plebe e a lei das Doze tábuas foram decorrentes: a) da marginalização política, discriminação social e desigualdade econômica que afetavam a plebe romana. b) da crise do sistema escravista de produção, transformando escravos em colonos e consequente declínio da agricultura. c) do elevado poder do exército, que para conter a pressão das invasões bárbaras realizou reformas político-administrativas. d) do afluxo de riqueza para Roma devido às conquistas e enfraqueciment o da classe equestre. e) da elevação do cristianismo que pregava a igualdade de todos os homens. A opinião contida no fragmento da carta está diretamente relacionada às a) invasões dos territórios do Império Romano pelos povos germânicos, provocando mudanças nas instituições i m per ia is. b) influências da cultura grega sobre a latina após a conquista da Grécia pelos romanos e sua anexação ao Império. c) vitórias dos romanos sobre Cartago nas chamadas Guerras Púnicas {264-146 a. C.), impondo a cultura do Império a t odo o norte da África. d) crises que se abateram sobre o Império Romano depois do governo de Marco Aurélio (161-180 d. C.), quando o exército passou a controlar o poder. 24. (Unaerp-SP) Na história de Roma, o século Ili da era cristã é considerado o século das crises. Foi nesse período que: a) As tensões geradas pelas conquistas se refletiram nas contendas políticas, criaram um clima de constantes agitações, promovendo desordens nas cidades. b) O exército entrou em crise e deixou de ser o exército de cidadãos proprietários de terras. c) O império romano começou a sofrer a terrível crise do trabalho escravo, base principal de sua riqueza. d) Os soldados perderam a confiança no Est ado e tornaram-se fiéis a seus generais partil hando com eles os espólios de guerra. e) Os conflitos pela posse da terra geraram a Guerra Civil. Vestibular em foco 45 TEMA 10 O IMPÉRIO BIZANTINO Império Romano 1 V I , ------------ 1 Expansão do cristianismo ----------- .... \ ---- ---~ 1 _v_ 1 ,-.:, • • \ \ 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Dependência da expansão ( - _,_ - ) Dinamismo comercial e menor dependência da expansão Invasões bárbaras 1 1 1 1 1 1 • 1 1 '---------~---------~ <-__, ,' 1 1 1 V V ·, -lmper.10 .. Bizantino Queda e fragmentação ----- ---- - ... '\ 1 V Reconquista temporária do Império do Ocidente ., e ~ o Justiniano (527- 5651 Apogeu do Império Bizantino 1 ~ 1 1 1 ~ E o "' V .e Divergências com Igreja Romana ~ "'a,o ~ ~ ~ e I .3 , ---- --- ------- 2 .§ e !! 1 o ~ V </) 1 o~ 1 v õ u Cisma do Oriente (10541 Igreja católica romana (Ocidente) Sem unidade polít ica: ocidente medieval. 46 Cesaropapismo Recusa em reconhecer o papa Iconoclastia Igreja cristã ortodoxa (Orientei ( - - - - - - - - -) Império Bizantino, até sua desagregação com a conquista dos turcos o tomanos e a tom ada de Constantinopla, em 1453. 1 <---- I , . Exerc1c10s 1. {UFPB) A imagem abaixo está em um mosaico da igreja de San Vitale, na cidade de Ravena, na Itália. A figura é de influência cultu ral biza nt ina e representa o imperador Justiniano cercado de cortesãos. 3. {PUC-PR) É bizantino esperar de uma política bancária que aumenta os depósitos compulsórios e que eleva a alíquota do PIS/Cofins uma redução expressiva das taxas de crédito. Também o é culpar a Selice o lucro dos bancos pelos empréstimos caros no Brasil, ignorando as demais causas. A superação da barreira do crédito demanda um diagnóstico realista e a eliminacão das bizantinices . • (Roberto Luís Troster. Folha de S.Paulo, 03. ago.2006, p. A3). O Império Romano do Oriente t inha como capital Constantinopla. Originou-se da divisão do Império Romano em 395 d.C. e, no período medieva l, passou a ser ma is conhecido como Im pério Bizantino, perd urando cerca de mil anos, até 1453 d.e., quando f oi dominado pelos t urcos. A sua longa duração prod uziu uma civilização que deixou uma herança cult ural com repercussões significativas até os dias atuais. Da heranca cult ural bizantina fazem parte: • (1) O Corpusluris Civilis, uma compilação da legislação e ju rispru dência romanas e, t ambém, bizantinas, base do direito civil moderno em muitos países. (2) A atitude iconoclast a, contra a adoração de imagens nas igrej as, cont ribuição de considerável influ ência sobre o cat olicismo ocidental. (4) A religião cri stã ortodoxa, decorrente do chamado Cisma do Oriente, devido a disput as polít ico-religiosas com o Papado de Roma. (8) A organização de uma cultura artística laica, desvinculada da religião, especialmente na pint ura dos ícones e na arquitetura. (16) A separação entre Igreja e Estado, ardorosamente defendida pelos adeptos do Estado laico, concepção polít ica decisiva na formação do Estado ocidenta l moderno. 2. {UFPB) Em inícios do século VIII, o império Bizant ino, t endo à frente Leão lsáurico, encont rava-se abatido diante da expansão muçulmana. Leão entendeu que as derrotas do Império deviam-se à adoração crescente dos fiéis às imagens de santos e resolveu destruí-las. Esse moviment o fi cou conhecido como: a) Monofi sista b} Cesaropapista c) Iconoclast a d) Telefisista e) Legitimist a O autor nos compara, com muita propriedade, com o Império Bizantino, onde: a) o povo não era at ingido por tribut ações exageradas, causa da paz e eq uilíbrio sempre present es naquela sociedade. b) seus habit antes deleitavam-se com discussões fil osóficas, sut is e que não levavam a nenhu ma conclusão. c) as decisões econômicas eram tomadas democrat icamente. d) havia programas de previdência e aposentadorias bast ante complexos. e) as decisões polít icas eram tomadas com grande obj etividade e rapidez. 4. {Vunesp-SP) É certo que as civilizações da Antiguidade lega ram à posteridade um respeitável acervo cultural. No entanto, pa ra superar equívoco, assinale a alternativa INCORRETA . a) A pint ura egípcia revela belos exemplos de descrição de movimento, sendo a figura huma na representada com a cabeça e os pés de perfil. b) Ent re as Civilizações Mesopotâmicas que se desenvolveram no vale dos rios Tigre e Eufrates, predom inou, durante certo tempo, a forma asiática de produção. c) No período denominado Homérico, houve a dissolução das comunidades gentílicas e a formação gradat iva das cidades-Estado da Grécia. d) A escrit a egípcia era em caract eres cuneiformes. e) O Direito Romano, sujeito a novas interpretações, t ornou-se parte im portant e do Código de Justiniano, influenciou j urist as da Idade Média e até das fases históricas subseq uentes. 5. {UFPE) Um estudo da economia bizantina no período medieval: a) at esta um grande desnível social, com a presença da servidão, de latifundiários aristocratas e de uma Igreja de grande poder político; b) registra a fa lta de prestígio dos comerciantes, que levavam uma vida urbana simples e sem ostentacão; ' c) mostra uma atividade comercial pouco desenvolvida e muito semelhant e à do feudalismo europeu; Vestibular em foco 47 d) revela a força dessa economia, em razão das pequenas propriedades admin istradas com o apoio do poder estatal; e) evidencia a falta de apoio do Estado na gestão dos negócios, devido à presença soberana da Igreja. 6. (Mack-SP) O ano de 1054 foi marcado pelo "Cisma do Oriente". Após um longo processo de conflitos, ocorreu a ruptura entre o papado romano e o patriarca de Constant inopla, ocasiona ndo: a) a criação da igrej a Cristã Ortodoxa Grega. b) a t ransferência da sede do papado para a cidade de Avignon. c) o conflito denominado Querela das Investiduras. d) a fundação da Igreja Cristã Protestante. e) a divisão do Clero em secular ortod oxo e regula r monástico. 7. (Ufes) Segundo a crença dos cristãos de Bizâncio, os ícones (imagens pintadas ou esculpidas de Cristo, da Virgem e dos Santos) constituíam a "revelação da eternidade no tempo, a comprovação da própria encarnação, a lembrança de que Deus tinha se revelado ao homem e por isso era possível representá-Lo deforma visível". (Franco Jr., H. e Andrade Filho, R. O. O Império Bizantino. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 27). Apesar da extrema difusão da adoração dos ícones no Império Bizantino, o imperador Leão Ili, em 726, condenou tal prática por idolatria, desencadea ndo assim a cha mada "crise iconoclasta". Dentre os f atores que motivaram a ação de Leão Ili, podemos citar o (a): a) intolerância da corte imperial para com os habitant es da Ásia Menor, região onde o culto aos ícones servi a de pret exto pa ra a aglut inação de povos que pretendiam se emancipar. b) necessidade de conter a proliferação de culto às imagens, num contexto de reaproximação da Sé de Roma com o imperador bizantino, uma vez que o papado se posicionava cont ra a inst it uição dos ícones e exigia a sua errad icação. c) tent at iva de mirar as bases políticas de apoio à sua irmã, Teodora, a qual valendo-se do prestígio de que gozava junto aos altos dignitários da Igreja Bizantina, aspirava secretamente a sagrar-se impera triz. d) aproximação do imperador, por meio do califado de Damasco, com o credo islâmico que, recuperando os princípios originais do monoteísmo judaico-cristão, condenava a materialização da essência sagrada da divindade em pedaços de pano ou madeira. e) descontentamento imperia I com o crescente prest ígio e ri queza dos most eiros (principais possu idores e fabricantes de ícones), que atraíam para o serviço monást ico numerosos jovens, imped indo-os, com isso de contribuírem para o Est ado na qua lidade de soldados, marinheiros e camponeses. 48 Caderno de estudo 8. (Vunesp-SP) A civilização bizantina floresceu na Idade Média, deixando em muitas regiões da Ásia e da Europa testemunhos de sua irradiação cultural. Assinale importante e preponderante contribuição artística bizant ina que se dif undiu expressando forte destinação religiosa: a) adornos de bronze e cobre. b) aquedutos e esgotos. c) telhados de beirais recurvos. d) mosaicos coloridos e cúpulas arredondadas. e) vias ca lçadas com artefatos de couro. 9. (PUC-Campinas) O Império Bizantino, ao longo de sua hist ória, apresentou um governo que seca racterizou por: a) proporcionar cond ições sociais que possibilita ram eliminar, desde suas origens, o problema da escravidão. b) procurar eli minar suas origens romanas e porrest rin gir o poder dos soberanos, que era bastante limitado. c) apresentar um caráter despótico associado à grande infl uência religiosa, dando-lhe uma f eição teocrática. d) controlar, chegando a elimina r completamente, o poder da burocracia no Estado. 10. (FGV-SP) Entre as múltiplas razões que explicam a sobrevivência do Império Romano no Oriente, até meados do século XV, está a: a) capacidade política dos biza ntinos em manter o controle sobre seu território subordinado a uma Mona rq uia Despótica e Teocrát ica; b) autonomia comerci al das Cidades-estados otomanas subordinadas ao Império Romano do Ocidente; c) essencial rura lização da sociedade para proteger-se de migrações desagregadoras; d) capacidade do Sult ão Maomé li de mant er, ao longo de seu governo, a unidade otomana do Império Bizantino; e) política descentralizada, consequência das migrações gregas e romanas. 11. (PUC-PR) No século VI, o Império Bizantino foi governado pelo seu mais célebre imperador, Justiniano. Conseguiu anexar várias regiões ao seu t erritório, praticou o cesa ropapismo, isto é, fazia const antes intervenções nos assuntos religiosos e mandou edifi car a suntuosa Igrej a de Sa nta Sofi a. Na cultura juríd ica, organizou o Corpus Juris Civilis, no qual podemos destacar: 1. Um código, que continha toda a legislação romana revisada desde o im perador Adriano. li. O Digesto ou Pandectas, que incluía um sumário da jurisprudência romana. Ili. A Recomendação, que teve suas origens no antigo patronato romano. IV. As Institutos, que constituíram um resumo para ser utilizado pelos estudiosos de Direito. V. As Novelas ou Autênticas, que reuniam as novas leis do imperador. VI. O Dominus Noster, inspiração nas Monarquias despóticas e teocráticas do Oriente. VII. As leis Licínia e Ogúlnia, que tratavam de assuntos referentes ao Direito Civil e ao Direito Penal. a) 1, li, IV e V. b) 1, li, Ili e VII. c) li, Ili e IV. d) li, IV, VI e VII. e) 1, IV, V e VI. 12. (UFV-MG) O Império Bizantino se originou do Império Romano do Oriente, reun indo diferentes povos: gregos, egípcios, eslavos, semitas e asiáticos. Em razão disso, foi preciso criar um eficiente sistema político e administrativo para dar força e coesão àquele mosaico de povos e culturas. Sobre o Império Bizantino é INCORRETO afirmar que: a) a religião fornecia a fundamentação do poder imperial, mas absorvia grande parte dos recursos econômicos, originando várias crises. b) a intolerância religiosa não deixava espaço de autonomia para que os indivíduos escolhessem seus próprios caminhos para a salvação. c) a estrutura eclesiástica era extensa e muito influente, provocando intensa espiritualidade popular e vá rias controvérsias teológicas. d) a fusão entre poder temporal e poder espiritual permitia que o imperador indicasse laicos para postos na hierarquia eclesiástica. e) a im portância política do imperador impediu que o patriarcado se desenvolvesse independentemente, tal como o Papado do Ocidente. O ícone, pintura sobre madeira, foi uma das manifestações características da civilização bizantina, que abrangeu amplas regiões do continente europeu e asiático. A arte bizantina resultou a) do fim da autocracia do Império Romano do Oriente. b) da interdição do culto de imagens pelo cristianismo prim it ivo. c) do "Cisma do Oriente", que rompeu com a unidade do cristianismo. d) da fusão das concepções cristãs com a cultura decorativa oriental. e) do desenvolvimento comercial das cidades italianas. 14. (UFRGS-RS) Assinale a alternativa que apresenta um dos resultados do entrecruzamento de culturas no Império Bizantino. a) As artes visuais diversificaram-se a ponto de serem eliminadas as características estéticas de inspiração greco-cristã. b) A adoração popular a ícones religiosos gerou crises na Igreja de Bizâncio. c) Elementos clássicos, como a retórica e a língua grega, foram superados em função da interação cu ltura l cosmopolita. d) A arquitetura passou a primar pela simplicidade, a fim de se adequar à doutrina religiosa ortodoxa. e) A estrutura jurídica do Império Bizantino não sofreu a influência do direito romano. 15. (ESPM-SP) Observe a imagem, leia o texto e responda: 13. (Vunesp-SP) Observe a figura. Depois da queda do Império Romano do Ocidente (476) Roma caiu num período de obscuridade enquanto Constantinopla permanecia o farol da civilização e da cu ltura, sendo constantemente embelezada por monumentos magníficos. Um deles, Santa Sofia, obra-prima da arquitetura, erguida no século VI e considerada pelos historiadores de arte como a oitava maravilha do mundo. Em 1453 Constantinopla foi submetida ao domínio de outro povo e o monumento passou por modificações exteriores e interiores. Assinale a alternativa que apresente, respectivamente, os responsáveis pela construção e pelas posteriores alterações em Santa Sofia: Madona e Filho, Berli nghiero. sécu lo XII. {www.literaria.net/RP/ L2/RPL2.htm) a) b) c) d) e) gregos - persas; gregos - turcos seljúcidas; bizantinos - árabes muçulmanos; bizantinos -turcos otomanos; francos - hindus. Vestibular em foco 49 TEMA 11 O ISLà E O MUNDO APÓS O SÉCULO V ... , Arabes China ,,. , Areas cristianizadas Antigo Império Romano do Ocidente --.-- Império Bizantino) --✓ 1 1 1 1 1 1 1 • 1 1 1 1 1 1 1 1 1 \ , • Em 622 ocorreu a Hégira, (fuga de Maomé com seus seguidores}, marco do início do calendário islâmico. • Após a morte de Maomé, sua fé seguiu se expandindo e formou-se o Império Islâmico. • Durante a dinastia Omíada (661-750) a expansão árabe incluiu a península Ibérica. • Na dinastia Abássida o poder se fragmentou. Ocorreu ainda a d ivisão religiosa, entre sunitas e xiitas. _______________ _______ _ ' __ ' -------------------------- ---- -o , Cult ura de Teotihuacán \ 1 1 ó , ---o 1 , ____ Maias , 0 ,,---0 ' Norte da África Reino 0 ----- - , , \ de Gana I ,' ' { • Reunificação sob a dinastia Sui (581-618!. • Dinastia Tang (618- 907), ponto alto da civilização chinesa (expansão territorial, fl orescimento cultural, inovações técnicas, confucionismo!. • Conflitos com mongóis e turcos ao norte. Gêngis Khan, centralizou o poder na Mongólia no início do século XII I. • Kublai Khan concluiu a conquista da China pelos mongóis e deu início à dinastia Yuan 11270-1368). 1 1 1 1 1 1 o J ,,-----o ' Reino de Axum , __ _ Civiliz~ções 0 andinas ó , América Africa • Império Tiahuanaco e Império Huari, entre os séculos VI e X. • Posteriormente a região foi dominada pelos incas. • , _- 1 1 \ ' -- 50 • Desenvolveu-se entre os séculos Ili e X. • Cidades-Estado, com a sociedade hierarquizada e agrária. • Avanços técnicos e c ientíficos e escrita hieroglífica. • Língua e origem exatas desconhecidas. • Teria existido aproximadamente do século 1 a.e. ao X d.e. • Construíram g randes pirâmides. • Sucedidos por toltecas e astecas. • Conquista do Reino de Kush pelo Reino de Axum (3251. • Ampla rede de navegação e comércio, alfabeto próprio, aliança com o Império Bizantino. presença do cristianismo. • Enfraquecimento com a unificação islâm ica no século VII. Ocupação pelos vândalos 1429!, conquista pelo Império Bizantino 1533-548), domínio islâmico a partir do século VII. ' • Consolidação no século IV. • Estrutura política não centralizada. • Comércio com os berberes. • Beneficiado pela expansão muçulmana, teve seu auge económico no século VIII. Exercícios 1. {UFRS) O texto abaixo refere-se aos progressos de 3. (Mack-SP) uma importante civilização dentro da História da Humanidade nos séculos VII ao XIV da era cristã. A partir das informações fornecidas, identifique o povo que marca esta civilização, ind icando, também, a religião, o livro sagrado, o profeta, a principal cidade e a atividade econômica que caracterizam este povo. Em terras do Islão, era difícil separar Estado e religião. A palavra Islão designa o mundo dos crentes, dos que acreditam em um só deus e obedecem a um só chefe, Maomé, e a seus sucessores, os califas. Tem, portanto, significado religioso e político, isto é, designa um Estado Teocrático, em que o chefe religioso e o chefe político são um só. Um povo, até então quase desconhecido, unificara-se levado pelo impulso de uma nova religião. [...] Os mais antigos Estados desmoronavam e, do Sir-Daria ao Senegal, as religiões estabelecidas inclinavam -se diante de uma recém-chegada, a mesma que, hoje, conta cerca de 300 milhões de fiéis. A nova civilização resultante destas conquistas alinhar-se-ia entre as mais brilhantes e seria, de vários pontos de vista, a preceptora do Ocidente, depois de ter por sua vez recolhido, vivificando-a, grande parte do legado antigo. José Jobson de A. Arruda, Toda a História. PERROY, E. "A Preeminência das Civilizações Orientais". ln: CROUZET, M . História Geral das Civilizações. Tomo Ili, p. 95. a) árabes - islamismo - Novo Testamento - Cristo Bombaim - agricultura b) hebreus - judaísmo - Antigo Testamento - Moisés - Jerusalém - comércio c) árabes - budismo - Corão - Maomé - Meca - artesanato d) persas - zoroastrismo - Livro dos Ensinamentos Nostradamus - Bagdá - artesanato e) árabes - islamismo - Corão - Maomé - Meca - co, . merc10 2. {Vunesp-SP) Os muçulmanos entenderam que deveriam constituir uma frota para o Mediterrâneo. O resultado inicial foi a conquista de Chipre e de Rodes. A Córsega foi ocupada em 809, a Sardenha em 810, Creta em 829, a Sicília em 82Z As cidades fundadas pelos gregos na Sicília foram sendo conquistadas. Palermo caiu em 831, Messina em 843, Siracusa em 848, Taormina em 902. RISLER, Jacques Risler. A civilização árabe, 1955. Esta ocupação resultou a) no clima de intolerância religiosa e de perseguição ao cristianismo no conjunto das regiões ocupadas pelos árabes. b) na decadência acentuada do patrimônio cultural, científico e filosófico da civilização grega antiga e clássica. c) na derrocada dos regimes democráticos do Ocidente, inspirados no modelo da ant iga democracia ateniense. d) na reconquista, pelos muçu lmanos, de muitas regiões e cidades invadidas pelo movimento das Cruzadas europ eias. e) no aprofundamento da crise da atividade comercia l europeia, com o consequente deslocamento da população para os campos. A respeito da religião fundada por Maomé, pode-se, corretamente, afirmar que: a) criou uma unidade político-religiosa, que possibilitou a expansão dos árabes. b) impediu o expansionismo árabe para além das fronteiras do Oriente Médio. c) concedeu autonomia aos ca lifados e favoreceu a expansão do politeísmo islâmico. d) reafirmou os antigos princípios da idolatria existentes na cidade de Meca. e) negou a legitimidade da guerra como instrument o de difusão da fé islâmica. 4, (Uece - adaptada) Sobre os fundamentos do Islã ou lslame, assinale o correto. a) É uma religião politeísta que surgiu no final do século IV d.e. e tem em Maomé seu principal márt ir. Seu livro sagrado é o Tal mude. b) Éuma religião monoteísta que surgiu no século X d.C. Sua sede religiosa é a cidade de Medina e seu livro sagrado é a Kaaba . c) É uma religião politeísta que surgiu no século I d.e. Sua sede é Jerusa lém, Maomé seu fundador e não tem um livro sagrado. d) É uma religião monoteísta que surgiu no século VII d.e. Seu profeta é Maomé e seu livro sagrado é o Alcorão. e) É uma religião politeísta que surgiu no século XX. Sua sede religiosa é Bagdá, Saddan Hussein seu fundador e seu livro sagrado é o Antigo Testamento. 5. (UFJ F-MG) O islamismo, religião fundada por Maomé e de grande importância na unidade árabe, tem como fundamento: a) o monot eísmo, influência do cristianismo e do judaísmo, observado por Maomé entre povos que seguiam essas religiões. b) o culto dos santos e profetas através de imagens e ídolos. c) o politeísmo, isto é, a crença em muitos deuses, dos quais o principal é Alá. d) o princípio da aceitação dos desígn ios de Alá em vida e a negação de uma vida pós-morte. e) a concepção do islam ismo vinculado exclusivamente aos árabes, não podendo ser professado pelos povos inferiores. Vestibular em foco 51 6. (Vunesp-SP) O islamismo, ideologia difundida a partir da Alta Idade Média, em que o poder político confun· de-se com o poder religioso, era dotado de certa he· terogeneidade, o que pode ser constatado na existência de seitas rivais como: a) b) c) d) e) politeístas e monoteístas sunitas e xiitas crist ãos e muezins sunitas e cristãos xiitas e politeístas 7. (UFRN) A expansão do Império Muçulmano, durante a época medieval, está ligada ao crescimento do Islamismo. Pode-se afirmar, também, que a expa nsão muculmana: ' a) criou um intercâmbio comercia l entre Oriente e Ocidente, o qual estimulou o aumento da produção, a difusão de técnicas e a propagação de mercadorias; b) exerceu uma grande influência sobre as crenças do Oriente, sendo a principal fonte de desenvolvimento do monoteísmo no Império Bizantino; c) decorreu da crescente necessidade de mercados fornecedores de escravos para a produção de seda, comercia lizada pelas tribos da Península Arábica; d) resultou de um processo de unificação polít ico· -administrativa das diversas tribos arábicas que lutavam contra a dominação da Igreja Católica. 9. (PUCC-SP) Para compreender a unificação religiosa e política da Arábia por Maomé, é necessário conhecer: a) a atuação das seitas religiosas su nita e xiita, que contribuíram para a consolidação do Estado teocrático islâmico. b) os princípios legitimistas obedecidos pela tribo coraixita, da qual fazia parte. c) os fundamentos do sincretismo religioso que marcou a doutrina islâmica. d) as particu laridades da vida dos árabes nos séculos anteriores ao surgimento do islamismo. e) a atuação da dinastia dos Omíadas que, se misturando com os habitantes da região do Maghreb, converteram-se à religião muçulmana e passaram a ser chamados de mouros. 10. (Faap-SP) O Império Islâmico, que dominou grande parte do mundo medieval, chegou a alcançar um notável desenvolvimento científico. Para que isso acontecesse, muito cont ribuíram os conhecimentos que anterior. Que civilisobreviveram de uma civilizacão , zacão foi essa? ' a) Germânica b) Babilônica c) Grega d) Romana e) Egípcia 11. (UFMS) Analise as alternativas aba ixo e, em seguida, aponte qua l(is) está(ão) correta(s): Com base nos itens 1, li e Ili pode-se afirmar que as características comuns que marcaram a atividade intelectual dos árabes, nas diversas áreas do conhecimento na época da expansão do islamismo, foram, respectivamente: 1. O budismo, religião que não considera a ideia de um deus ou de um ser supremo que controla o universo, baseia-se na vida e nos ensinamentos de Sidartha Gautama, que ensinou a forma de superar a miséria da existência. li. O islam ismo tem cinco princípios básicos: a prof issão da fé; a oração, que se faz cinco vezes ao dia; o zakat, imposto obrigatório e destinado a atender aos necessitados; o jejum de Ramadã; e o hadj ou a peregrinação a Meca. Ili. O cristianismo, especia lmente o catolicismo ro· mano, é a ún ica das grandes religiões que está submetida ao controle do clero organizado e con· sidera a ideia de um deus ou ser supremo que controla o Universo. IV. O budismo, religião que considera a ideia de um deus ou de um ser supremo que controla o Universo, baseia-se na vida e nos ensinamentos de Buda, que ensinou a forma de superar a miséria da existência. a) o antropocentrismo, o ecletismo e a crítica a concepções religiosas; b) a praticidade, o naturalismo e a influência do ritualismo religioso; c) a originalidade, o nat uralismo e a harm onia da fé com a razao; d) o ecletismo, a praticidade e a pouca influência religiosa; e) o cosmopolitismo, o misticismo e o ritualismo religioso. a) As afirmativas I e li estão corretas e as Ili e IV estão erradas. b) As afirmativas 1, li e Ili estão corretas e a IV está errada. c) As afirmativas li e Ili estão corretas e as I e IV estão erradas. d) As afirmativas li e IV estão corretas e as I e Ili estão erradas. e) As afirmativas I e Ili estão corretas e as li e IV estão erradas. 8. (U FSE) 1. Os intelectuais árabes interessavam-se por diver· sos ramos de estudos ao mesmo tempo; o sábio AI-Biruni, por exemplo, era matemático, astrônomo, botân ico, poeta e historiador. li. Havia interesse em conciliar a observação rigorosa e desinteressada com as consequências práticas das novas descobertas; por outro lado, as descobertas do dia a dia contribuíam para aumentar o rigor das observações e aná lises dos estudiosos árabes. Ili. Os estudiosos se orientavam pelo raciocínio lógico, pela observação direta e pela experimentação, sem se atrelarem a especulações religiosas. - 52 Caderno de estudo 12. (Upis-DF) Em 711, os muçulmanos atravessaram o Estreito de Gibraltar e conquistaram quase toda a Península Ibérica. Depois transpuseram os Pireneus e entraram na Gália, mas foram derrotados em 732 por Carlos Marte! na famosa Batalha de: a) Aljubarrota b) Poitiers c) Waterloo d) Alcáder-Quebi r e) Granada 13. {Unifor-CE) Observe atentamente a foto da Mesquita de Córdoba, construída, na Espanha, entre os séculos VIII e X. a) conseguiram dominar o comércio medieval, trazendo mercadorias do Oriente para a Europa Central, em grande quantidade; b) utilizaram muitos instrumentos comerciais como cartas de crédito e companhias de ações para fa cilita r os negócios; c) centra lizaram suas atividades em corporações estatais bastante produtivas, com manufaturas articuladas com a exportação comercial; d) desenvolveram rotas comerciais no Oceano Pacífico, por onde exportavam seda e pólvora para as cidades da Ásia; e) tiveram boas relações com as cidades francesas e italianas durante os séculos finais da Idade Média, vendendo-lhes especiarias do Orient e. 15. {UEFS-BA) Depois de passar a tocha que ajudou a il uminar a Era das Trevas na Europa, os árabes entraram num longo e agitado sono, do qual só agora começam a despert ar. Desde a Segunda Guerra Mund ial, libertos por fim de séculos de domínio estrangeiro, abençoados com os recursos trazidos pelo petróleo e agora aproveitando a tecnologia ocidental, os povos árabes, há tanto tempo divididos, mais uma vez buscam a unidade. Nahda, assim os árabes chamam essa renascença. Até agora não passa de um sentimento, um começo, um espírit o que se nota no mundo árabe. "A época dos impérios passou''. comentou certa noite um amigo de Meca. "Mas com certeza iremos, com a permissão de Alá, reflorescer de novo, unificados por nossa COSTA, Luis C. A.: MELLO, Leonel, 1. A. História antiga e m edieval. São Paulo: Scipione, 1993. p. 249. A mesquita foi idealizada e construída pelos muçulmanos. Sobre eles pode-se afirmar que: a) desconheciam técnicas de navegação até a sua chegada à Europa, quando tomaram contato e aperfeiçoaram a bússola e a pólvora; b) proporcionaram grande contribuição aos povos da península Itálica e Balcânica na Europa, mas não conseguiram o mesmo sucesso na península Ibérica; c) impediram que os europeus praticassem quaisquer atividades comerciais, em razão do domínio que exerceram sobre o mar Mediterrâneo por quase oito séculos; d) se destacaram pela intolerância com que tratavam os povos dom inados, desrespeitando as culturas locais e a religião, em prejuízo das atividades produtivas; e) difundiram valores culturais da Antigu idade Clássica no mundo ocidental, no contexto marcado pelo expansionismo territorial. 14. {UPE) Muitas vezes, dá-se um destaque exagerado às guerras comandadas pelos árabes nos tempos medievais, enquanto as suas contribuições cultu rais permanecem como exemplos da riqueza de seus feitos. Além disso, as suas atividades comerciais dão mostras do dinamismo dos árabes, pois: religião, cultura e língua." E contou a história do cético que provocou Maomé sobre a promessa islâmica de ressurreição: "Que poder seria capaz de trazer o homem de volta à vida, depois de transformado em ossos e pó?" "O mesmo que criou o homem a partir da argila''. respondeu imperturbável o Profeta. BELT, 2001, p. 143. A partir da análise do texto e dos conhecimentos sobre a civilização muçulmana, pode-se afirmar: a) Os países muçulmanos defendem, na atualidade, o restabelecimento do Império Islâmico e o domínio dos povos cristãos ocidentais. b) A dominação europeia sobre o mundo muçulmano, no contexto da Segunda Guerra Mund ial, deveu-se ao apoio desses povos à Alemanha hitlerista. c) A expansão muçu lmana, a partir do século VIII, estabeleceu grandes avanços técnicos, filosóficos, cu ltura is e científicos na sociedade eu ropeia. d) A Europa só conseguiu superar o obscurantismo medieval, a ignorância e a ausência de produção filosófica e cultural a partir da dominação muçulmana. e) A unidade religiosa dos muçulmanos possibilitou que, durante a dominação imperialista, suas fronteiras políticas e divisões étnicas e culturais fossem respeitadas pelos europeus. Vestibular em fo co 53 TEMA 12 , SURGIMENTO DA EUROPA: A ALTA IDADE MEDIA A Alta Idade Média (séculos V-X) Migrações bárbaras 1 1 1 1 1 V Desagregação do Império Romano do Ocidente ; ... -------------------------------~------------------------------1 1' .. 1I \ 1 v v Fuga para o campo Ruralização Guerras constantes Construções fortificadas 1 v Redução do comércio • 1 1 1 '... 1 --------------------------------r--------------------------------~ 1 ' 1 y --- - - ... , ... ----1 ' '1 1 v 1 v \ A formação do reino franco e e (_ Fundação A sociedade feudal ) r Senhores feudais Dinastia Merovíngia T 1 Dinastia Carolíngia 1 ~ _) ," --- -.1----.. \ 1 1 ,.,. 1 1 V r r Nobreza '- 1 V ----- Relações de suserania e vassalagem Clero , '- 1 ' Monopólio da força Monopólio da Igreja ' ,, ~ Predomínio do pensamento religioso Apogeu - Carlos Magno coroado pelo papa como imperador do Ocidente !800) T ; 1 -------------.1--------------1 1 V 1 V ...., \ ( D1.v1sao . _· d a t . Renasc1men o cult ural Domínio de vastos territórios carolíngio '1 ) administração (condes, marqueses) Divisão do Império pelos sucessores: Tra tado de Verdun 1 V Fim da dinastia Carolíngia !século X) 54 ' 1 1 \ ...... ___________ ,,'1 1 1 Servos Subordinados e obrigados a pagar t ributo Exercícios 1. (Fuvest-SP) Qua l a diferença entre as obrigações de um vassalo e as de um servo na sociedade feudal? 2. {PUC-PR) Dentre os vários reinos bárbaros que se formaram na Europa, após a queda do Império Romano Ocidenta l, um teve grande destaque, em virtude de personagens como Clóvis e Carlos Magno. O grupo germano organ izador de tal reino foi o dos: a) saxões. b) godos. c) ostrogodos. d) f rancos. e) vânda los. 3. (UFRS) Analise as afirmações abaixo, relativas à formação da sociedade feudal. 1- A origem da condição servil está relacionada com o sistema do "colonato", que remonta ao século IV da era cristã. li- O processo de feuda lização implicou enfraqueciment o do poder real, já que cada feudo tinha autonomia e era governado pelo seu senhor. Ili- Neste processo, a cidade nunca deixou de cumprir seu papel,já que nela se concentravam os senhores feudais e os principais centros de produção. Quais estão corretas? a) b) c) d) e) Apenas 1. Apenas 11. Apenas I e li. Apenas I e 111. 1, li e Il i. 5. (PUC-RS) Dentre os reinos bárbaros, surgidos após as invasões germânicas e o f im do Império Romano, o reino franco foi o ma is importante, por que: a) os reis francos se converteram ao cristianismo e defenderam o Ocidente contra o avanco dos • muçu lmanos. b) promoveu o desenvolvimento das atividades comerciais entre o Ocidente e o Oriente, através das Cruzadas. c) nesse período a sociedade feudal atingiu sua conformação clássica e o apogeu econômico e cultural. d) houve uma centra lização do poder e viveu-se um período de paz externa e interna, o que perm itiu controla r o poder dos nobres sobre os servos. e) os reis francos conseguiram realizar uma síntese entre a cultura roman a e a oriental, que serviria de inspiração ao Renascimento Cult ural do século XIV. 6. (UFC-CE) O enorme Império de Carlos Magno foi plasmado pela conquista. Não há dúvida de que afunção básica de seus predecessores, e mais ainda a do próprio Carlos,foi a de comandante de exército, vitorioso na conquista e na defesa (...) Como comandante de exército Carlos Magno controlava a terra que conquistava e defendia. Como príncipe vitorioso, premiou com terras os guerreiros que lhe seguiam a liderança ... ELIAS, Norbert. O processo civilizatório . Rio de Janeiro: Zahar, 1993, vol.11, p. 25. 4. (Mack-SP) Eis dois homens frente a frente: um que quer servir; o outro, que aceita ou deseja ser chefe. O primeiro une as mãos e assim juntas coloca-as nas mãos do segundo[...]ao mesmo tempo a personagem que oferece as mãos pronuncia algumas palavras, muito breves, pelas quais se reconhece o homem de quem está na sua frente. Depois, chefe e subordinado beijam-se na boca: símbolo de acordo e de amizade. Eram estes os gestos que serviam para estabelecer um dos vínculos mais fortes que a época feudal conheceu. (Marc Bloch) Trata-se da cerimônia denominada Homenagem que t inha por finalidade: a) obrigar os membros do clero regular a aceitar a imposição de um dogma religioso. b) estabelecer um vínculo de obrigações feudais entre o servo da gleba e o senhor feudal. c) celebrar a vitória dos cava leiros cristãos na luta contra os muçulmanos pagãos. d) oficializar uma relação de dependência recíproca entre um suserano e seu vassalo. e) sacralizar os acordos de união e amizade entre os padres e seus fiéis servos. De acordo com seus conhecimentos e com o parágrafo acima, é correto dizer que a feudalização deveu-se: a) à necessidade de conceder terras a servidores, o que diminuía as possessões reais, e enfraquecia a autoridade central em tempos de paz. b) à venda de títulos nobiliários e à preservação das propriedades familiares. c) à propagação do ideal cava lheiresco de fidelidade do vassa lo ao Senhor. d) a princípios organizacionais de sistemas ecológicos de agricu ltura de subsistência. e) à teoria cristã que afirmava: "pa ra cada homem, seu rebanho", interpretada, du rante a Idade Média, como a f ragmentação do poder terreno. 7. (FGV-SP) sacerdote, tendo-se posto em contato com Clóvis, levou-o pouco a pouco e secretamente a acreditar no verdadeiro Deus, criador do Céu e da Terra, e a renunciar aos ídolos, que não lhe podiam ser de qualquer ajuda, nem a ele nem a ninguém [...] O rei, tendo pois confessado um Deus todo-poderoso na Trindade.foi batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ungido do santo Crisma com o sinal da cruz. Mais de três mil homens do seu exército foram igualmente batizados [...]. O São Gregório de Tou rs. A conversão de Clóvis. Historiae Eclesiasticae Francorum. Apud: PEDRERO·SÁNCHES, M.G., História da Idade Média. Textos e testemunhas. São Paulo: Ed. Unesp, 2000, p. 44-45. Vestibular em foco 55 A respeito dos episódios descritos no texto, é correto afirmar: a) A conversão de Clóvis ao arianismo permitiu aos francos uma aproximação com os lombardos e a expansão do seu reino em direção ao norte da Itália. b} A conversão de Clóvis, segundo o rito da Igreja Ortodoxa de Constantinopla, significou um reforço político-militar para o Im pério Romano do Oriente. c) Com a conversão de Clóvis, de acordo com a orientação da Igreja de Roma, o reino franco tornou-se o primeiro Estado germânico sob influência papal. d) A conversão de Clóvis ao cristianismo levou o reino franco a um prolongado conflito religioso, uma vez que a maioria dos seus integrantes manteve-se fiel . ao paganismo. e) A conversão de Clóvis ao cristianismo permitiu à dinastia franca merovíngia a anexação da Itália a seus domínios e a submissão do poder pontifício à autoridade monárquica. 8. (U FAM} Entre o Édito de Milão (313), a morte de Teodósio (395} e a coroação de Carlos Magno (800), nascera no Ocidente um mundo novo, resultado da convergência e fusão das estruturas romanas e dos povos germânicos. Com relação a esse momento histórico são feitas as seguintes afirmativas: 1. Essa transformação se real iza sob a égide do cristianismo. li. O traço mais óbvio desse novo mundo não é a unidade política, mas a dicotomia e a mobilidade social. Ili. Mesmo vivendo sob uma concepção teocrática de mundo, os homens dessa época conseguiram adotar uma postura clássica. IV. Durante todo esse período as relações econômicas t inham como principais caract erísticas a escassez endêmica e o recrudescimento do comércio da produção artesanal. Com base nas afirmações, qual das opções abaixo é a correta? a) A proposição Ili; b} A proposição I; c) A proposição li; d} A proposição IV; e) Todas as proposições. 9. (U FPA) Para o historiador Le Goff: A grandiosa construção carolíngia, com efeito, ia du rante o século IX desagregar-se rapidamente sob os golpes conjugados dos inimigos exteriores - novos invasores e dos agentes de fragmentação internos. (LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente medieval. Lisboa: Estampa, 1984, p. 71). O processo de fragmentação interna do império carolíngio, aludido pelo historiador, refere-se à própria forma de governo e às relações de poder do império instauradas por Carlos Magno, fundadas em razão de vários fatores, entre os quais, a a) doação de terras a seus vassalos como forma de retribuição pelo auxílio militar prestado na conquista da Germânia e da Lombardia; o que esfacelou o poder do imperador nos territórios conquistados. 56 Caderno de estudo b) distribuição de foros e tenças aos seus vassalos, em troca da participação das guerras de reconquista da França do poder dos muçulmanos, que haviam ocupado a região no início de seu reinado. c) doação de terras em sesma ri as aos marqueses, responsáveis pela segurança militar das fronteiras do império (as marcas) ensejou a desagregação da autoridade do imperador nas mãos desses indivíduos cada vez mais poderosos. d} distribuição de benesses e favores na Corte carolíngia, que se constit uiu como espaço de negociação política entre os poderosos do reino, tornando-se Terceiro Estado francês. e) doação de terras e benefícios a indivíduos de quem o imperador esperava fidelidade, o que incitou, por sua vez, a multiplicação das redes de vassalagem com vistas à garantia de ajuda militar. 10. (UEPB) Um dos reinos germânicos que mais se destacaram no território do antigo império romano foi o dos francos. Sobre os francos é correto afirmar: a) Pepino, o breve, foi o principal perseguidor do crist ianismo da dinastia carolíngea. b) Carlos Magno incentivou a atividade intelectual nos mosteiros e procurou cercar-se de religiosos conhecidos pela erud ição. c) Clóvis, da dinastia merovíngea, recebeu o apoio do islamismo no projeto de unificação do território. d} Carlos Martel foi derrotado pelos árabes em 732, na batalha de Poitiers. e) Os condes não podiam legislar, nem administrar a justica, limitando-se à funcão de fiscalizar os condados. ' . 11. (FGV-SP} Em primeiro lugar,Jizeram homenagem desta maneira: o conde perguntou ao futuro vassalo se queria tornar-se seu homem sem reservas, e este respondeu: "Eu o quero'; estando então suas mãos apertadas nas mãos do conde, eles se uniram por um beijo. Em segundo lugar, aquele que havia Jeito homenagem hipotecou suafé[ ...]; em terceiro lugar, ele jurou isto sobre as relíquias dos santos. Em seguida, com o bastão que tinha à mão, o conde lhes deu a investidura [...]. (Galbert de Bruges, ln: FREITAS, Gustavo de. 900 textos e documentos de História.) Da situação descrita no documento, resultou: a) a formação de um exército de mercenários, pois os vassalos lutavam por terras, o que se tornou fundamental às mona rquias nacionais. b} o fortalecimento da autoridade dos monarcas, que ganharam o direito de comandar seus vassalos e, assim, reprimir as rebeliões senhoriais e camponesas. c) a organização das Cruzadas, devido ao interesse do Papado em reafirmar seu poder sobre a cristandade após o Cisma do Oriente. d} o surgimento de Estados nacionais, já que os reis conseguiram o apoio milit ar e financeiro dos nobres em sua luta contra os poderes locais. e) a fragmentação do poder real, uma vez que os vassalos deviam obediência direta a seu suserano, que exercia autoridade em sua região. 12. (UFC-CE) Acerca dos aspectos socioeconômicos do sistema feuda l, é correto afirmar que: a) era um sistema que tinha como base a existência da pequena propriedade fundiária, com produção de subsistência. b) foi uma forma de organização do Estado e da sociedade cuja essência resid ia nos vínculos de su bordinação pessoa l. c) impediu o desenvolvimento das cidades e do comércio nos vários séculos em que ca racterizou o conjunto do mundo europeu. d) significou a completa substituição da cultura e das instituições romanas pelas organizações germânicas, difundidas pelos invasores bárbaros. e) caracterizou-se pelo traba lho escravo e pelo desenvolvimento acelerado das técn icas agrícolas, que garantiu incremento demográfico durante t oda a Idade Média. 13. (UFPI) Sobre a queda do Império Romano do Ocidente no ano de 476 d.C. podemos afirmar que: a) Ocorreu, após os conflit os entre Roma e os cartagineses, o que enfraqueceu as bases econômicas do Império. b) Teve, no fortalecimento do cristian ismo, a única motivação explícita. c) Foi provocada pela conjugação de uma série de fatores, destacando-se a ascensão do cristianismo, as invasões bárbaras, a anarquia nas organizações militares e a crise do sistema escravista. d) Teve, na superioridade dos povos bárbaros, a única explicação possível. e) Teve, em Carlos Magno, Imperador dos francos, a principal liderança político-militar a comandar os povos bárbaros na queda de Roma. De acordo com os conhecimentos sobre o tema e a sociedade feudal europeia, é correto afirmar: 1. As terras comunais, pastagens naturais, pântanos e florest as eram consideradas propriedade legítima dos camponeses. li. O rei, considerado soberano absolut o, t inha o poder de administrar os feudos de seus súd itos. Ili. Os laços de vassalagem t ambém se realizavam entre os senhores feudais. IV. Os servos eram obrigados a prestar serviços nas terras do manso senhorial para o sustento do senhor feudal. Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas. a)le ll. b)le lll. c) Ili e IV. d) 1, li e IV. e) li, Ili e IV. 15. (UFMS) Acerca da hist ória do Império Carolíngio, é correto afirmar que: a) o Papa Leão Ili coroou Carlos Magno como Imperador do "novo Império Romano do Oriente", cuja capital passou a ser Constantinopla; b) o chamado "Renascimento Carolíngio" também significou um reflorescimento das Letras e das Artes. c) após a morte de Carlos Magno, o governo foi exercido por seu filho Luís, o Piedoso, que intensificou ainda mais as expedições de conquista; d) Carlos, o Ca lvo, e Luís, o Germânico, somaram esforços no sentido de manter a unidade imperial estabelecida por Luís, o Piedoso; e) o "novo Império Romano do Oriente" foi desmantelado pelos exércitos muçulmanos que se estabeleceram na Península Ibérica. 16. (Vu nesp-SP) [...) o elemento religioso não limitou os seus efeitos ao fortalecimento, no mundo da cavalaria, do espírito de corpo; exerceu também uma ação poderosa sobre a lei moral do grupo. Antes de ofuturo cavaleiro receber a sua espada, no altar, era-lhe exigido um juramento, que especificava as suas obrigações." (BLOCH, M arc. A sociedadefeudal, 1987.) (Disponível em : http://www.culturabrasi l.pro.br/imagens/ f eudalismol.j pg. Acesso em : 22 j un. 2007.) Tem-se como absolutamente certo que, a partir dofim do século VIII, a Europa Ocidental regrediu ao estado de região exclusivamente agrícola. É a terra a única fonte de subsistência e a única condição de riqueza. Todas asclasses da população, desde o imperador, que não possuía outras rendas além das de suas terras, até o mais humilde dos servos, todos viviam direta ou indiretamente, dos produtos do solo,fossem elesfruto de seu trabalho, ou consistissem, apenas, no ato de colhê-los e consumi-los. [...) Toda a existência socialfunda-se na propriedade ou na posse da terra. (PIREN NE, H. História econômica e social da Idade Média. São Paulo: Mestre Jou, 1968. p. 13.) O texto mostra que os cavaleiros medievais, entre outros aspectos de sua formação e conduta, a) mantinham-se fiéis aos comerciantes das cidades, a quem deviam proteger e defender na vida cotidiana e em caso de guerra. b) privilegiavam, na sua formação, os aspectos religiosos, em detrimento da preparação e dos exercícios militares. c) valorizavam os torneios, pois neles mostravam seus talentos e sua força, ganhando prestígio e poder no mundo medieval. d) agiam apenas de forma ind ividual, realizando constantes disputas e combates entre si. e) definiam-se como uma ordem particu lar dentro da rígida estrutura feuda l, mas mantinham vínculos profundos com a Igreja. Vestibular em foco 57 TEMA 13 AS CRUZADAS DA EUROPA MEDIEVAL Baixa Idade Média (séculos XI-XV) Transformações no feudalismo Crescimento do cristianismo 1 1 V V Reconquista da Península Ibérica Aumento populacional ' , ,-----------L-----------, \ 1 1 1 v 1 -..:., Servos à margem da atividade rural V Luta contra os "infiéis" Nobres sem terras • 1 ' ~----- -------------------,------------------------1 , 1 1 ..Y Papa Urbano li Concílio de Clermont: convocação dos cristãos 1 ( ---'- - -) Interesses comerciais 1ª Cruzada (1096-1099) - Cruzada dos nobres, chegou a reconquistar Jerusalém, mas depois foi derrotada. ' 1 1 1 V 3~ Cruzada (1189-1192) - Cruzada dos reis, estabeleceu acordos d iplomáticos que permitiam as peregrinações. 4~ Cruzada (1202-1204) - Cruzada comercial, liderada por mercadores venezianos. Saque de Constantinopla. 58 __ ,.. __ _ ,' Reabertura do Mediterrâneo 1 Exercícios 1. (Unir-RO} A fi gura abaixo mostra os principais grupos sociais existentes no Ocidente feuda l. A partir da ilust ração e de seus conhecimentos, assinale a afirmativa correta. a) A base da sociedade feuda l eram os camponeses que, com seu t rabalho, sustentavam os clérigos e os senhores feudais. b) A Igreja, no seu papel de defensora dos mais pobres, combatia os abusos dos senhores feuda is em relação aos ca mponeses. c) A cavalaria, que tinha a função de proteger a sociedade, era a principal aliada dos camponeses que lutavam contra os poderes eclesiásticos. d} O rei atuava no sent ido de minimizar os confl it os entre a Igreja e a cavalaria. e) Os principais gru pos sociais do Feudalismo eram os burgueses, os clérigos e os cavaleiros. 2. (Ufes) Na Idade Média havia, para além das fronteiras da Cristandade, diversos povos pagãos, bem como 'infiéis ' muçulmanos, que controlavam a Terra Santa. Desse mo do, não havia, para o cristão medieval, maior prova defé do que enfrentar tais inimigos. [ ...] Muitos cristãos dirigiam -se à Terra Santa para conhecer e adorar a região onde Cristo teria vivido. Outros, participantes de verdadeiras peregrinações armadas, as Cruzadas, procuraram conquistar pela força das armas os lugares desejados pela fé. {CAMPOS, F. & MIRANDA, R. G. A escrita da História. São Paulo: Escala Educacional, 200S, p. 12S-126. Adaptado.). Com relação ao movimento das Cruzadas, ÉCORRETO afirmar que: a) foi instituído por iniciat iva do Papa Gregório VII, preocupado com o avanço dos árabes nos Pirineus. b) foi o ma is im porta nte movimento herético católico do final do século XIV depois da Reforma Protestante. c) t rouxe para o interior da Europa populações empobrecidas e margina lizadas que pa rticiparam de revoltas populares e heresias. d) teve, como um dos seus desdobramentos, a Cruzada Popular, que reunia, principa lmente, cavaleiros da pequena nobreza e camponeses. e) propiciou a queda de Consta nt inopla diante dos otomanos, ao perm it ir que os t erritórios de Bizâ ncio fossem administrados por europeus, árabes e t urcos. 3. (Uece) Sobre o moviment o das Cruzadas, em que a Igreja Católica procurou retomar as "terras santas" dos mouros, assinale a opção correta. a) as Cruzadas ampliaram as possibilidades do comércio europeu na Ásia. b} as Cruzadas foram financiadas unicamente com recursos da Igreja e não tinham fins comerciais. c) os senhores feudais que financiavam as Cruzadas eram recompensados un icamente com títulos religiosos. d) do ponto de vista mil itar, as Cruzadas obtiveram êxito t otal contra os mou ros, expulsando-os da Europa e da Terra Sa nta. 4. (PUC-SP} As Cruzadas tiveram caráter: a) exclusivamente religioso, buscando resgatar a Terra Santa das mãos dos árabes e expandir o catolicismo. b} exclusiva mente comercial, buscando novas t erras para a agricu ltu ra e mercado para os produtos europeus. c) religioso e comercial, buscando conciliar a ação expansionista religiosa à abertura de novas rotas comerc1a1s. d) político e religioso, buscando ampliar o poder do Papado e prod uzir uma fusão ent re o catolicismo e o islam ismo. e) polít ico e comercia l, busca ndo expand ir o absolut ismo moná rqu ico e abrir mercados para produtos do Vaticano. 5. (UFSM-RS) As cruzadas se estenderam pelos séculos XI, XII e XIII, levando milhares de pessoas da Europa a deslocarem-se em direção ao Oriente Próximo. Pode-se dizer que é(são) causa(s) dessas cruzadas: 1. Aumento da população e pobreza na Europa. li. Ambições comerciais das cidades it alianas (Gênova, Veneza, Pisa etc.). Vestibular em fo co 59 Ili. Reunificação da cristandade. IV. Liberação de rotas para o Orient e através de Constantinopla que se encontrava sob domínio mameluco. Ili. Às motivações religiosas juntaram -se o espírito de aventura e a possibilidade de ganhos materiais, o que pouco a pouco transformou as Cruzadas numa verdadeira empresa de colonização. Está(ão) correta(s): Quais estão corretas? a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) apenas I e li. apenas Ili. apenas 1, li e Ili. apenas IV. 1, li , Ili e IV. Apenas 1. Apenas 11. Apenas 111. Apenas I e li. 1, li e Ili. 6. (PUC-RS) Responder a questão com base nas afirma- 8. (Ufal) As Cruzadas misturavam interesses econômicos tivas abaixo, sobre as Cruzadas na Baixa Idade Média. com interesses religiosos e não alcançaram o resultado esperado pelas suas lideranças. De fato, elas serviram para: 1. Vários setores da sociedade europeia tinham interesses nas Cruzadas: a Igreja, o Império Bizant ino, os nobres sem t erra e as cidades comerciais ita lianas. li. As cruzadas fracassaram como empreendimento religioso-milit ar, inclusive porque terminaram interrompendo o rico comércio europeu com o Oriente Médio. Ili. Uma nova classe social surgiu, ligada à atividade comercial, e o poder dos nobres começou gradualmente a declinar. IV. Foi a partir da renovação do poder da Igreja, com o movimento das Cruzadas, que se construíram as grandes catedra is românicas na Europa Ocidenta 1. Pela análise das alternativas, conclui-se que somente estão corretas: a) 1 e li. b) 1 e Ili. c) 1, li e Ili. d) li e IV. e) Ili e IV. 7. (UFRS) Os séculos XI e XII constituem um período de expansão na Europa ocidenta l ma rcado pelo crescimento demográfico e das cidades, pelo dinamismo da econom ia interna e pela extensão do comércio internacional. Nesse ínterim, os europeus assumem uma atitude ofensiva, da qual um dos resultados são as Cruzadas. Considere as afirmações abaixo a esse respeito. 1. No início, as Cruzadas foram encorajadas pelos imperadores bizantinos, os quais buscavam apoio contra os invasores que pressionavam as frontei ras do Im pério do Oriente. li. Nos sécu los X e XI, numerosos foram os cristãos que, para obter o perdão de suas faltas e assegurar a saúde eterna de suas almas, realizaram longas e difíceis viagens aos lugares sa ntos da cristandade. Essa tradição e a conquista turca no Oriente fizeram com que a guerra santa contra os muçulmanos, já forjada nas Guerras de Reconquista da Península Ibérica, tomasse maior impulso. 60 Caderno de estudo a) aprofundar a crise do feudalismo, contribuindo para destruir suas bases sociais e econômicas. b) dif icu ltar o comércio entre Oriente e Ocidente, provocando guerras constantes entre bizantinos e muculmanos. , c) enfraquecer o poder econômico das cidades italianas, renovando práticas religiosas do catolicismo menos solidárias. d) fragmentar o poder da Igreja Católica, abrindo espaço socia l para o surgimento das monarquias constitucionais. e) consolidar a grande propriedade rural, prejud icanno comércio. do a vida urbana e as mudancas • 9. {UFC-CE) [ ...] Por volta do ano de 1010, começaram a circular rumores no Ocidente de que, sob a instigação dosjudeus, os sarracenos tinham causado a destruição do Santo Sepulcro e decapitado o patriarca de Jerusalém [ ...) Então, na esteira da cruzada proclamada pelo Papa Urbano li no Concílio de Clermont em 7095,foi engendrada uma atmosfera de histeria religiosa ... RICHARDS, Jeffrey. Sexo, desvio e danação: as minorias na Idade Média. Rio de Janeiro: Jorge Zaha r Ed., 1993. p. 97). A partir do texto e considerando os objetivos das Cruzadas, assinale a alternativa que corresponde à relação entre a Igreja Católica e os judeus na Idade Média: a) Uma colaboração recíproca, pois os judeus eram considerados fiéis observadores da fé e dos ritos cristãos. b) Uma ação conjunta em defesa da Terra Santa, uma vez que os judeus participaram como bravos combatentes nas primeiras Cruzadas. c) Uma aproximação entre judeus e cristãos em virtude da prática da usura, defendida arduamente pela Igreja medieval. d) Uma grande hostilidade, pois a Igreja, no século XI, buscou cristianizar o mundo e muitas comunidades judaicas, sob a acusação de adoradores do Diabo, foram perseguidas e exterminadas. e) Uma relação econômica, pois a Guerra Santa foi sistematicamente financiada por grupos judeus dispostos a contribuir com a expansão do cristianismo. 10. (Ulbra-RS) No filme "O Incrível Exército de Brancaleone", é produzida uma imagem interessante e hilária da Idade Média europeia, apresentando cenas das cruzadas, da peste negra e sobre a form ação dos nobres. Pa rtindo dos con hecim ent os específicos de Idade Média, podemos destacar que: 1. As cruzadas tinham como argumento a libertação da Terra Santa, que estava em poder dos mouros, porém despertava interesses econômicos quanto à possibilidade de um desenvolvimento do comércio. li. A peste negra dizimou quase 1/3 da população europeia e t eve origem, principalmente nos burgos, nos hábitos de higiene do homem medieval. Ili. Os nobres representavam um segmento dom inante e construíram com os servos um conjunt o de obrigações recíprocas. Assinale a alternativa correta: a) Apenas a proposição I está corret a. b) Apenas as proposições I e li estão corretas. c) Apenas as proposições I e Ili estão corret as. d) Apenas as proposições li e Ili estão corretas. e) As proposições 1, 11 e 111 estão corretas. 12. (UEL-PR) Uma das consequências das Cruzadas foi a consolidação do renascimento comercia l europeu, ao a) int erromper a expansão dos f rancos do norte da Europa e ao impedir que o comércio ficasse monopolizado pelas cidades de Antuérpia e Amst erdã. b) expulsar os árabes do Mediterrâneo e ao permitir o domínio do comércio pelas cidades italianas, na região, principalmente Gênova e Veneza. c) estender o controle comercial do pontifi cado romano a todo o continente, favorecendo as cidades de Fland res e Champagne. d) possibilitar a apropriação pelos mercadores europeus dos cent ros comerciais dominados pelos bret ões e florentinos. e) generaliza r o comércio baseado na troca direta, herdado dos povos germanos e saxões. 13. {U FBA) A partir da análise das ilustrações e dos conhecimentos sobre diversidade cultural, pode-se afirmar: 11. (Fat ec-SP) Considere a il ustração a seguir. (ln: BARBOSA, Elaine Senise, NAZARO JUNIOR, Newton e PERA, Sílvio Adegas. Panoram a da História. Curitiba: Positivo, 2005. vol. 1, p. 121) A partir dos conhecimentos da história do feudalismo europeu, pode-se inferir que, na ilustração: a) as classes sociais relacionavam-se de forma harmoniosa por incorporarem em suas mentes os princípios elementares do cristianismo. b) as castas sociais poderiam modificar-se ao longo do tempo, pois isso dependia fundamentalmente da vontade do poder divino do papa. c) as terras dos feudos eram divididas igualmente entre os vários segmentos socia is, priorizando-se os que dependiam dela para sobrevivência. d) a organização social possibilitava a mobil idade, permitindo a ascensão dos ind ivíduos que trabalhassem e acumulassem riqueza material. e) a estrutura da sociedade era marcada pela ausência de mobi lidade, sendo caracterizada por uma hierarq uia social dom inada por uma instituição cristã. {01) A leitura e a interpretação muçu lmana do episódio das Cruzadas, contrad izendo a int erpretação cri stã, comprova a influ ência da diversidade cultura l na compreensão dos fatos hist óricos. {02) O fenômeno das Cruzadas constit ui um exemplo, entre muit os outros, do choque cultural entre crist ãos e muçulmanos na região do Oriente Médio, influ indo no contexto político-econômico das regiões circunvizinhas. (04) O caráter ind ivid ual e subjetivo das crenças religiosas impede que a religião seja tomada como motivo para a explosão da intolerância cultural ent re grupos ou povos. (08) A parte ocidental do Oriente Méd io, região na qual a luta das Cruzadas foi mais intensa, compreende, atualmente, a Tu rquia, a Síria, o Líbano, a Jordânia, o Estado de Israel e os t erri tórios palestinos, estrategicamente loca lizados em pontos importantes do comércio int ernacional, especialmente o do petróleo, que concentra diversos focos de tensões geopolít icas, étnicas e cultu rais. {16) As relações de negociação est abelecidas entre o catolicismo e o protestantismo, na Irlanda, evitaram o conf ronto entre republicanos (irlandeses) e monarq uistas (ingleses), no período pós-Segunda Guerra Mundial. {32) Diversas comu nidades indígenas brasileiras, apesar de quase dizimadas, buscam, na atualidade, preservar suas culturas, baseadas na consciência de sua continuidade histórica, e na identidade comum existente entre as várias comunidades, apesar de suas diferenças particula res. Vestibular em fo co 61 TEMA 14 O RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO MEDIEVAL Renascimento comercial e urbano , ,----------------r---------------, 1 ' 1 I ❖ 1 V V Associações de mercadores Cruzadas 1 1 1 1 - - - --) Formação de burgos Feiras e povoados 1 1 1 1 1 1 1 1 V V V Reabertura do Mediterrâneo Rotas terrestres Art iculação de rotas terrestres 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 V V V Liderança das cidades italianas (Gênova e Veneza) Predomínio germânico Champanhe, na França 1 1 ', • burguesia • t rabalho livre • corporações de ofício 1 1 ----------------~----------------' , 1 V -------------------) Renasci me e ltural , ~ ---------- L---------- , ' 1 1 ❖ 0 F ( __ Moeda _ ) ' Sistema bancário \18(:tiOnlOther \ma_g _._ . _ TMGr<'lngat Co 62 - , • Valorização da cultura greco-romana • Universidades • Escolástica !São Tomás de Aquino) Exercícios 1. (Ufes) A ocorrência de feiras livres é observada, em cidades brasileiras, desde a época colonial, quando se destacaram a Feira de Santana e as feiras de Sorocaba, Campina Grande, Caruaru, entre outras. Em cidades europeias, esses eventos econômicos e cult urais se tornaram comuns, a partir da Idade Média, com o renasciment o do comércio e da vida urbana, quando se notabilizaram as feiras de Provins e de Troyes, na região de Champagne; as feiras de Bruges e de Antuérpia, na região de Fland res; as feiras de Colônia, de Lubeck e de outras cidades que constituíram a Liga Hanseática. Explique: a) dois fatores que cont ribuíram para o renascimento do comércio e da vida urbana, no contexto europeu; b) o significado das corporações de ofícios, que se difundiram, a partir do século XII, nas cidades europeias. 2. (Vunesp-SP) Sobre as associações de importantes grupos sociais da Idade Média, um historiador escreveu: Eram cartéis que tinham por objetivo a eliminação da concorrência no interior da cidade e a manutenção do monopólio de uma minoria de mestres no mercado urbano. LE GOFF, Jacq ues. A civil ização do Ocidente m edieval. O t ext o caracteri za de maneira t ípica: a) as universidades medievais. b) c) d) e) a atuação das ordens mendicantes. as corporações de ofício. o domínio dos senhores feudais. as seit as heréticas. 3. (Unifesp) Por trás do ressurgimento da indústria e do comércio, que se verificou entre os séculos XI e XIII, achava-se um fato de importância econômica mais fundamental: a imensa ampliação das terras aráveis por toda a Europa e a aplicação à terra de métodos mais adequados de cultivo, inclusive a aplicação sistemática de esterco urbano às plantações vizinhas. MUMFORD, Lewis.A cidade na História. São Pau lo: Martins Fontes, 1982. O texto t rata da expa nsão agrícola na Europa ocidenta l e central entre os séculos XI e XIII. Dentre as razões desse aumento de produtividade, podemos citar: a) o crescimento populacional, com decorrente aumento do mercado consum idor de aliment os. b) a oportunidade de fornecer aliment os para os part icipantes das Cruzadas e pa ra as áreas por eles conq uistadas. c) o fim das guerras e o estabelecimento de novos padrões de relacionamento entre servos e senhores de terras. d) a formação de associações de profissionais, com decorrente aperfeiçoamento da mão de obra rural. e) o aprimoramento das técnicas de cultivo e uma relação mais intensa ent re cidade e campo. 4. (FGV-SP) A respeito das cidades medievais, é CORRETO afirmar: a) As cidades da Idade Média Central (sécs. XI-XIII), constituídas no interior do sistema feudal, desvencilharam-se das atividades agrícolas e significaram uma completa ruptura com relação ao cenário rural dominante. b) Encravadas no mundo rural, as cidades da Idade Média Centra l (sécs. XI-XIII) representaram uma profunda alteração com relação às cidades da Antiguidade clássica na med ida em que passaram a constituir principa lmente centros econômicos, onde, além do comércio, desenvolveram a especializacão de funcões e a divisão social do trabalho. • • c) As cidades da Idade Média Central (sécs. XI-XIII) estabeleceram -se a partir dos modelos da Antiguidade Oriental, recria ndo, em novas cond icões his• tóricas, as instituições políticas características do mundo helenístico. d) O desenvolviment o e a proliferação das cidades da Idade Média Centra l (sécs. XI-XIII) ocorreu num contexto de retração econômica decorrente, entre out ros fatores, da diminuição das áreas cultivadas, da queda acent uada do volume de mão de obra e da estagnação das técnicas agrícolas. e) A expansão urbana da Idade Média Central (sécs. XI-XII 1) foi decisiva para o desenvolvimento de uma nova sensibilidade religiosa, na qual o modelo da Jerusalém Celestial est eve presente e estimulou o aparecimento de grupos religiosos essencialmente urbanos, como os cluniacenses e os cistercienses. 5. (Mack-SP) As cidades medievais tiveram origem nas aglomerações de mercadores - os burgos, de onde surgiu o termo burguês para designar seu morador. KOSHIBA, Luiz. História: origens, estruturas e pro cessos. Assinale a alternativa que apresenta o papel das cidades na t ransição da Idade Média para a Idade Moderna. a) Foram as principais válvulas de escape para o excedente populacional que surgiu após a abolição das relações servis de prod ução no campo. b) Favoreceram a fu são de elementos da ant iga ordem feudal com o novo sistema econômico, impedindo as contradições socioeconômicas durante esse processo. c) Foram as responsáveis pela promoção da centralização do poder político e pelo forta lecimento econômico da nobreza feuda l. d) Desenvolveram-se independent emente da economia de mercado, produzindo produtos artesanais apenas para o uso de seus habitant es mais abastados, os burgueses. e) Representaram um indício da incompatibilidade entre o t ipo restrito da prod ução do feudo e a nova rea lidade econôm ica que emergia graças ao renascimento comercial. Vestibular em fo co 63 6. (UEL-PR) Durante os séculos XI a XIII verificou-se nas atividades agrícolas e artesanais da Europa Centro-Ocidental um conjunto de transformações [ ...) que repercutiram no crescimento das trocas mercantis. Situa-se aí historicamente o chamado renascimento urbano medieval. Fonte: RODRIGUES. A. E.; FALCON, F. Aformaçãodo m vndo moderno. 2. ed. Río de Janeiro: Elsevíer, 2006, p. 9. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar que ta is mudanças econômicas: a) Caract erizaram-se pelo desenvolvimento das técnicas de produção e amplo emprego de recursos energéticos, tais como carvão e pet róleo. b) Im plicaram no capitalismo mercantil incrementado pelo amplo comércio atlâ ntico, fom entado por negociantes italianos e príncipes alemães. c) Aumentaram a produção no ca mpo e na cidade e fomentaram a circulacão de bens e moedas, viabi• lizados por novos inst rumentos de crédito a governa ntes e comerciantes. d) Privatizaram as terras e introduziram um modelo de produção fabril, promovido pelo governo britânico. e) Reforçaram o predomínio político e comercial dos senhores feudais sobre os governos citadinos. 7. (Mack-SP) Chegou o dia em que o comércio cresceu, e cresceu tanto que afetou profundamente toda a vida da Idade Média. O século XI viu o comércio andar a passos largos; o século XII viu a Europa ocidental transformar-se em consequência disso. (Leo Huberma n) Assinale a alternativa relacionada ao texto ant erior. a) Os efeitos do renascimento urbano e comercial foram sent idos simultanea mente em todo o território europeu. b) O modo de produção servil foi imediatamente substituído pelo desenvolvimento de centros industriais e pelo t rabalho assalariado. c) A ampliação de novos mercados e centros urbanos cont ribuiu para a redução do crescimento demográfico e da migração. d) A expansão marítima comercial europeia, at ravés da aliança dos reis com a burguesia, consolidou as relações mercantis na Ásia, Europa e América. e) O renascimento comercia l trouxe o crescimento das cidades, a expansão do mercado e a ascensão de um novo grupo social. 8. (Fuvest-SP) As comunas medievais caracterizaram -se por: a) radicalismo político que tendia ao anticlericalismo. b) autonomia das cidades em relação aos senhores feudais, com govern o, direito e símbolos próprios. c) aumento do clericalismo, resultando no reforço da autoridade papal. d) fortalecimento da subm issão à autoridade dos senhores feudais. e) aglomeração de marginalizados que exerciam o banditismo. 64 Caderno de estudo 9. (Un icamp-SP) Godrici de Finchale foi um mercador que viveu no século XI, na Baixa Idade Média, no lest e da atual Inglaterra. Quando rapaz, depois de ter passado os anos da infância sossegadamente em casa, chegou à idade varonil, principiou a aprender com cuidado e persistência o que ensina a experiência do mundo. Para isso decidiu não seguir a vida de lavrador, mas estudar, aprender e exercer os rudimentos de concepções mais sutis. Por esta razão, aspirando à profissão de mercador, começou a seguir o modo de vida do vendedor ambulan te, aprendendo primeiro como ganhar em pequenos negócios e coisas de preço insignificante; e, então, sendo ainda um jovem, o seu espírito ousou pouco a pouco comprar, vender e ganhar com coisas de maior preço. (Adaptado de Reginald of Durnha m, "Libellus de Vita et Miracu lís S. Godrící", em Fernando Espinosa. Antologia de tex tos históricos medievais. 3. ed .. Lisboa: Sá da Costa Editora, p. 198) a) Segundo o texto, o ofício de mercador exigia uma preparação diferente daquela do lavrador. Quais eram as diferenças entre esses dois ofícios? b) Cite duas caract erísticas do renascimento comercial e urbano ocorrido no final do período medieval. 10. (UPF-RS) Sobre as cidades europeias da Idade Média, leia as afirmativas abaixo. 1. Praticamente não havia cidades, pois o comércio feudal era f rá gil, sustentado por feiras esparsas. li. Desapareceram depois das invasões bárbaras, restando pequenas cidades no sul da França . Ili. Muitas cidades medievais tiveram seu crescimento relacionado com as grandes feiras. IV. Algumas cidades italianas, como Veneza, eram importa ntes comercialmente. V. As cidades cresceram com o pla nejamento dopoder público e o gra nde incent ivo da Igreja Católica. Estão corretas apenas: a) ll eV. b) 111 e IV. c) l eV. d) 1e IV. e) li, Ili e IV. 11. (Unemat-MT) Observe o mapa abaixo: ...... ______ ..... -·"!1111 - ..... ... 1 Sobre a economia da Europa no sécu lo XIII.julgue as alt ernativas: a) Existem t rês grandes rotas comerciais restri tas ao continente europeu: a rota veneziana, a rota flamenga (ma r do Norte/Báltico) e a rota africana. b) Na Europa, por causa do comércio das especiarias, duas grandes cidades se destacam: Veneza e Constantinopla. c) Três grandes rotas levam produtos do Extremo Oriente para o Oriente Méd io: rota da seda, rotas das especiarias e uma rota do mar Vermelho que abastece Cairo. d) As rotas do mar do Norte e mar Bá lt ico comercializam, principa lmente, produtos como especiarias, seda, marfim, escravos. 12. (Favic-BA) Como uma das consequências da acumu lação de riquezas proporcionada pelo cresci ment e do comércio e da vida urbana, no fim da Idade Média, pode-se citar: a) a decadência do poder absoluto dos reis, contestado pelos filósofos iluministas defensores da democracia. b) a organização do movimento cruzadista com o apoio financeiro da burguesia, interessada em comercializar com o Oriente. c) a invenção da imprensa, que permitiu maior troca de ideias, inclusive sobre a Igreja Católica, o que contribuiu para a eclosão do movimento reformista. d} o fato de que os artesãos ficaram prejudicados quando o comércio interno das cidades nascentes foi atingido pela fa lta de circulação de moedas, abalando o sistema corporativo. e) a concentração de riquezas em poder dos comerciantes, porque a circulação de mercadorias gerava mais lucros que a sua produção, dando origem à fase de acumulação primitiva de capitais. 13. {UEFS-BA) Sistema familiar: os membros de uma família produzem artigos para o seu consumo, e não para a venda. O trabalho não se fazia com o objetivo de atender ao mercado [ ...] Sistema de corporações: produção realizada por mestres artesãos independentes, com dois ou três empre· gados, para o mercado, pequeno e estável. Os trabalhadores eram donos tanto da matéria -prima que utilizavam como das ferramentas que trabalhavam [ ...] Sistema do· méstico: produção realizada em casa [ ...] pelo mestre ar· tesão com ajudantes, tal como no sistema de corporações. Com uma diferença importante: os mestres já não eram independentes; tinham ainda a propriedade dos instrumentos de trabalho, mas dependiam, para a matéria·prima, de empreendedor que se interpusera entre eles e o consumidor [...] Sistema fabril: produção para um mercado casa vez maior e oscilante, realizadafora de casa, nos edifícios do empregador e sob rigorosa supervisão. Os trabalhadores perderam sua completa independência [...]. (Huberman, p. 115) Em relação à evolução do sistema de produção, pode-se afirmar: a) O sistema de produção familiar atendia aos interesses mercantilistas das metrópoles, na medida em que o Estado Absolutista tinha o controle absoluto sobre a produção artesanal. b) O sistema de corporações de ofício atend ia às necessidades da sociedade medieval, cuja produção era restrita aos mercados feudais. c) O racionalismo renascentista, ao desenvolver a divisão técnica do trabalho, foi fundamental para o desenvolvimento das corporações de ofício. d) O surgiment o do sistema doméstico, provocando o aparecimento do comerciante intermediário, atrasou o desenvolvimento da maquinofatu ra, ao deslocar o capital da produção para a circu lação. e) O desenvolvimento do sistema fabril foi dificultado pela concorrência estabelecida pelos artesãos, presos às formas tradicionais de produção. 14. {UFPE) Apesar das dificuldades de comunicação durante a Idade Média, o comércio era desenvolvido por terra, rios e mar. Sobre esta prática econômica, ana· lise as proposições abaixo: a) Os normandos conseguiram manter aberto ocomércio na região do mar Báltico, estabelecendo uma circulação de mercadorias apenas entre reinos da Europa Ocidental. b} A rota do mar do Norte e do mar Bá ltico se tornou uma das mais ativas, chegando a ocupar o terceiro lugar em importância na Europa, durante a Idade Méd ia. c) O principal circuito comercial europeu, deste período, estava formado pelos entrepostos do Oriente Médio, pelas cidades da penínsu la Itálica e pela região de Flandres. d) Os tecidos de seda produzidos na região de Flandres chegaram aos mais distantes mercados orientais, com o apoio dos entrepostos comerciais do· minados pelos árabes. e) O comércio do norte da Europa foi controlado por mercadores da Hansa Teutônica ou Liga Hanseática, constituída no século XIV. 15. {UFRGS-RS) No final da Idade Média, nas cidades do Ocidente, os ofícios eram organizados por associações profissionais com forte influência nas atividades econôm icas e nas formas de sociabil idade urbanas. Leia as afirmações a seguir sobre as corporações de ofício: 1. As primeiras associações profissionais começaram a surgir desde o século IX; eram congregações com forte influência religiosa e tinham por objetivo o auxílio mútuo entre os membros. li. Na Baixa Idade Média, eram em geral controladas por um colegiado integrado pelos Mestres de Ofício, os quais fiscalizavam o respeito aos regulamentos corporativos, excluindo das decisões os artífices menos qualificados. Ili. Seus estatutos previam o controle do tipo de matéria-prima utilizada na produção, a quantidade e a qualidade dos produtos, o preço e as condições de venda das mercadorias, com o fim de evitar a concorrência. Quais estão corretas? a) Apenas 1. b) Apenas I e Il i. c) 1, li e Ili. d) Apenas li e) Apenas li e Ili. Vestibular em fo co 65 TEMA 15 A CULTURA MEDIEVAL EUROPEIA Alta Idade Média (séculos V-X) Baixa Idade Média (séculos XI-XV> 1 1 1 y V • Guerra constante • Fim da unidade política · Descentralização • Diminuição do comércio • Ruralização • Perda do legado cultural greco-romano • Morte: experiência cotidiana • insegurança • medo • pess1m1smo • Expansionismo (Cruzadas) • Renascimento comercial e urbano · Volta à unidade política !monarquias centralizadas) • Retomada do legado cultural greco-romano • Universidades • segurança • mobilidade social • busca de segurança espiritual 1 __ 'V ___ Filosofia Santo Tomás de Aquino Filosofia • homem: privilegiado lrazãol • salvação: nas mãos do homem • " livre-arbítrio" • boas obras Santo Agostinho • homem corrompido • salvação: nas mãos de Deus • "fé precede razão" • predest inação Arquitetura Estilo gótico Arquitetura Estilo romântico • leve • vertical ("elevando-se" ao céul • ambientes claros. mais propícios à busca racional • pesado • horizontal ("preso à terra") • ambientes escuros, propícios à entrega espiritual jj ~ e . 3 ~ €0 ~ .g !,/ i _g, •, ~ ::; i:, •> 0 .. w 2 11 t a: •' 1 1 u, • ~ ~ 66 Exercícios 1. (Vunesp-SP) {Na Idade Média] Homens e mulheres gostavam muito de festas. Isso vinha, geralmente, tanto das velhas tradições pagãs [... ], quanto da liturgia cristã. LEGOFF, Jacques. A Idade Média explicada aos meusf ilhos, 2007. Sobre essas fest as medievais, podemos dizer que: a) muitos relatos do cotidiano medieval indicam que havia um confront o entre as fest as de origem pagã e as criadas pelo cristian ismo. b) os torneios eram as principa is festas e rompiam as distinções sociais entre senhores e servos que, montados em cavalos, se divertiam juntos. c) a Igreja católica apoiava todo tipo de comemoração popular, mesmo quando se tratava do culto a alguma divindade pagã. d) as festas rurais representavam sempre as relações sociais presentes no campo, com a encenação do ritual de sagração de cavaleiros. e) religiosos e nobres preferiam as festas privadas e pagãs, recusando-se a participar dos grandes eventos públicos cristãos. 2. (Vunesp-SP) {Na época feudal} o mundo terrestre era visto como palco da luta entre asforças do Bem e as do Mal, hordas de anjos e demônios. Disso decorria um dos traços mentais da época: a belicosidade. FRANCO JUNIOR, Hilário. Ofeudalismo, 1986. Adaptado. A belicosidade (disposição para a guerra) mencionada expressava-se, por exemplo, a) no ingresso de homens de todas as camadas sociais na cavalaria e na sua participação em torneios. b) no pacto que reunia senhores e servos e determinava as chamadas relacões vassá licas. , c) na ampla rejeição às Cruzadas e às tentativas cristãs de reconquista de Jerusalém. d) no empenho demonstrado nas lutas contra muçulmanos, vikings e diferentes formas de heresias. e) na submissão de senhores e vassalos, reis e súditos, ao Islamismo. 3. (Unicamp-SP) No século XIII, um teólogo assim condenava a prática da usura: O usurário que adquirir um lucro sem nenhum trabalho e até dormindo, o que vai contra a palavra de Deus que diz: "Comerás teu pão com o suor do teu rosto". Assim o usurário não vende a seu devedor nada que lhe pertença, mas apenas o tempo, que pertence a Deus. Disso não deve tirar nenhum proveito. Adaptado de : LE GOFF, J. A Bolso e a vida. São Paulo: Brasiliense, 1989. a) O que é usu ra? b) Por que a Igreja medieval condenava a usura? c) Relacione a prática da usura com o desenvolvimento do capitalismo no final da Idade Méd ia. 4. (Fuvest-SP) Perto do ano 1000, manifestações de medo foram verificadas em todo o Ocidente, como se o fim do milênio trouxesse consigo o fim dos tempos. Tal situacão deve ser entendida como: • a) manifestação da crescente religiosidade que caracterizava a sociedade feudal. b) indício do crescente analfabetismo das camadas popu lares e dimin uição da religiosidade clerical. c) decorrência da tomada do Império Bizantino pelos muculmanos do norte da África. • d) traço típico de uma sociedade em transição que se tornava mais clerical e menos guerreira. e) característica do momento de centralização política e de formação das mona rquias naciona is. 5. (U FPE) Sobre práticas de cura na Idade Média, assinale a alternativa correta. a) Médicos e feiticeiras realizavam práticas medicina is. Aqueles com base nos tratados gregos e essas fundamentadas em práticas empíricas das ervas. b) Feiticeiras medieva is foram, para a med icina medieval, verdadeiras cirurgiãs, que atendiam doentes de todas as camadas sociais. c) Os tratados de medicina aplicados pelos gregos, judeus e árabes foram proibidos pela Inquisição. d) O saber sobre a cura, praticado por feiticeiras e carrascos, foi amplamente usado na França e na Inglaterra, onde eram respeitados como verdadeiros médicos. e) Com base na higiene doméstica e no saneamento construído nas vilas e cidades medievais, muitas doenças foram combatidas durante a Idade Média . 6. (Vunesp-SP) Na Idade Méd ia ocidental, a Igreja cristã justificava e explicava o ordenamento socia l. Ao lado dos clérigos, que detinham o conhecimento da leit ura e da escrita, um dos grupos sociais da época era constituído por: a) assalariados, que trabalhavam nas terras dos que protegiam as fronteiras da Europa medieval das invasões dos povos bárbaros germânicos. b) usurários, que garant iam o financiamento das campanhas militares da nobreza em luta contra os infiéis muçulmanos. c) donos de manufat uras de tecidos de algodão, que abasteciam o amplo mercado consumidor das colônias americanas. d) servos, que deviam obrigações em trabalho aos senhores territoriais que cuidavam da defesa militar da sociedade. e) escravos, que garant iam a sobrevivência material da sociedade em troca da concessão da vida por parte dos seus vencedores. Vestibular em foco 67 7. (PUCC-SP) Reparando seu livro sobre o imperador Adriano, Marguerite Yourcenar encontrou numa carta de Flaubert esta frase: "Quando os deuses tinham deixado de existir e o Cristo ainda não viera, houve um momento único na história, entre Cícero e Marco Aurélio, em que o homem ficou sozinho". Os deusespagãos nunca deixaram de existir, mesmo com o triunfo cristão, e Roma não era o mundo, mas no breve momento de solidãoflagrado por Flaubert o homem ocidental se viu livre da metafísica - e não gostou, claro. Quem querficar sozinho num mundo que não domina e mal compreende, sem o apoio e o consolo de uma teologia, qualquer teologia? {luiz Fernando Veríssim o. Banquete com os deuses) A compreensão do mundo por meio da religião é uma disposição que traduz o pensamento med ieval, cujo pressuposto é: a) o antropocentrismo: a valorização do homem como cent ro do Un iverso e a crença no caráter divino da natureza hu mana. b) a escolástica : a busca da salvação através do conhecimento da filosofi a clássica e da assimilação do paganismo. c) o pant eísmo: a defesa da convivência harmônica de fé e razão, uma vez que o Universo, infinito, é parte da substância divina. d) o positivismo: submissão do homem aos dogmas instituídos pela Igreja e não questionamento das leis divinas. e) oteocentrismo: concepção predominante na produção intelectual e artística medieval, que considera Deus o cent ro do Universo. 8. (UFCG· PB) A cultura medieval é marcada por diversos movimentos artísticos que ganharam visibilidade mediante diversas práticas. Na composição dessa ident idade cultura l med ievalista, emergiram, na baixa Idade Média, os goliardos. A partir da leitura da imagem acima e dos seus conhecimentos sobre a temática, é correto afirmar que os goliardos: 1. Identificados como clérigos it inera ntes ou estudantes boêmios, desenvolviam a arte musical canta ndo poemas sobre bebidas, amor e fortunas. 68 Caderno de estudo li. Diabolizavam o riso e sacralizavam a seriedade e a introspecção como f undamento da cultura e da etiqueta na Baixa Idade Média. Ili. Compunham poemas que celebravam a sexualidade e criticavam tanto a t irania ideológica quanto as práticas religiosas e morais da Igreja. IV. Identificavam-se com a cultura dos charivaris, ocasiões em que era comum incinerar sacos cheios de gatos, associados à feit içari a. V. Recepcionavam os códigos cultu ra is dos povos árabes, copia ndo destes o gosto pela música, dança e vestimentas orient ais. Est ão corretas: a) b) c) d} e) l elll. IV e V 1 e li 1, li e Ili. 111,IVeV. 9. (Uepa} A Idade Média equipou a Europa. Mostrou-se conquistadora e inovadora no domínio da tecnologia, sabendo aperfeiçoar e difundir técnicas que muitas vezes lhe eram anteriores. Se é um exagerofalar da revolução tecnológica, houve uma forte aceleração de um processo tecnológico até então muito lento. A Idade Média continuou a ser um mundo de madeira, mas aumentou seriamente a utilizacão • da pedra e doferro. (...) Os transportes terrestresforam aperfeiçoados pelo arranjo e conservação das estradas, pela construção de carroças maiores e mais sólidas, pelo arranjo da atrelagem de animais de cargas [...]. pela construção de pontes e pela abertura de novas vias, a mais célebre das quaisfoi a Via Alpina de S. Gotardo, no século XIII. (Le GOFF. Jacq u es.A velha e nova Europa. lisboa: Grad iva, 199 4. /n: MOCELLIN, Renato e CAMARGO. Rouvane. Passaporte para a História. São Pau lo: Ed ito ra do Brasil, 2007, p. 13). A parti r da leitura do te xto e dos seus estudos históricos, é correto afirma r que a Idade Média: a) é ainda considerada por muitos historiadores como a " Idade das Trevas" devido à ausência de instrumentos e/ou realizações que identificassem alguma tecnologia. b) é um período em que houve um desenvolvimento t ecnológico, e nele se identi fica o aperfeiçoamento de transportes e a construção de pontes e abert uras de vias. c) hoje est á sendo renomeada como o "período das luzes", visto muitos estud iosos terem descoberto que nele ocorreu uma verdadeira revolução tecnológica no campo das construções. d) no campo das construções arquitetônicas, registra mudanças significativas, como, por exemplo, a substit uição do uso da madeira pela pedra e pelo ferro. e) aperfeiçoou diversas técnicas herdadas do mundo antigo, ao mesmo tempo que promoveu uma aceleração do processo tecnológico dos meios de t ransporte, substituindo a tração animal pela utilização do vapor. 10. (UFPA) Sobre a Cava laria Medieval, leia o enunciado abaixo: O escudeiro, antes de entrar na ordem da cavalaria durante a Idade Média europeia, deve confessar-se das faltas que cometeu contra Deus [...]. Ubro de La Orden de Caba/leria. Apud: PEDRERO·SANCHEZ. Maria Guadalupe. História da Idade Média, textos e testemunhas. São Paulo: Unesp, 2000. p. 102. d) A mulher, ainda que posta em uma condição submissa em relação ao homem, tinha grande poder e infl uência sobre a Igreja Católica. e) A condição feminina era fruto da grande influência que o racionalismo cient ífi co exercia sobre a cult ura daquele período. 12. {U FV-MG) Considerada por muitos como a "Idade das Sobre esse primeiro "mandamento" que regia o ingresso do jovem na cavalaria, é importante observar que a: a) estrut ura original da cavalaria era de natureza guerreira e religiosa, demasiado pró xi ma das ordens monástico-religiosas, o que ameaçava o poder terrena! da nobreza e a unidade espiritual e física da instit u icão. • b) obrigação para com os preceitos religiosos forjou nos cava leiros uma moral mi lit ar que se sobrepunha à defesa de Deus, da Igreja e da nobreza, quebrando a unidade da Cristandade consolidada desde os tempos im peria is de Roma. c) Igreja gerou no seio da cavalaria um sentimento de fra ternidade mi litar, despojando-a de seu papel guerreiro, visando apenas ao combate àqueles que não segu issem os ensinamentos evangélicos, conforme determinavam os príncipes. d) religiosidade dos cavaleiros determinará o fim da prática dos torneios e das guerras justas, sendo a cavalaria ma is ta rde absorvida pelos Estados Absolutistas, servindo apenas para o aparato das cortes reais europeias. e) Igreja t eve um papel f undament al em relação à cava lari a, incutindo a fé e cristianizando-lhe os rituais, tanto que na oração da investidura era pedido a Deus que abençoasse a espada do cava leiro para que ele pudesse def ender a Igreja, as viúvas, os órfãos e todos os servi dores de Deus. 11 . {UFC-CE) Na sociedade medieval, vigorava uma ideologia que considerava as mul heres inferiores aos homens, resu ltando em um cotidia no ma rcado pela hegemon ia da autoridade mascu lina. Ainda que a Igreja pregasse que homens e mulhere s eram objetos do amor de Deus, não eram poucos os religiosos que percebiam as m ulheres como agentes do demônio. Com base nas informacões acima e em seus conhe• cimentos, assinale a alternat iva correta sobre a cultura e a sociedade europeias, no período classicament e conhecido como Idade Média. a) As mu lheres eram consideradas inferiores aos homens por serem incapazes de traba lhar com as t écnicas t radicionais de cura por meio do uso de plantas med icinais. b) A mentalidade era profundamente marcada pelo ideário católico, que preconizava, inclusive, o papel que homens e mulheres deveriam desempenhar na sociedade. c) A submissão f emin ina à autoridade masculi na ca racterizou a sociedade daquele tempo como uma organização tipicamente matriarca!. Trevas", a Idade Média foi arcada por uma intensa t ransformação cult ural, pois aos poucos a deterioração da herança cultura l do Império Romano foi abrin do espaço para o surgimento de um outro tipo de cultura, baseada no poder crescente da Igreja Católica. Com relação à cult ura Medieval, é INCORRETO afirmar: a) A proliferação das universid ades retardou o forta lecimento do renascimento cult ura l europeu, visto que estas seguiam fielmente os desígnios do Papa e do catolicismo. b) Durante a Alta Idade Média, a Igreja adquiriu o controle sobre a educação, dominando o ensino através das escolas religiosas e sendo o clero a elite intelectual. c) Os mosteiros funcionaram como depositários da cultura e os monges atuavam, em grande parte, como copiadores de manuscritos antigos. d) Na Baixa Idade Média, a filosofia escolástica buscava a harmonia entre a razão e a fé, afirmando que o progresso dependia também do esforço do homem. 13. {UEM) Inicialmente, o termo gótico fora utilizado pelos estudiosos de forma desdenhosa para definir uma arquitet ura que consideravam "tão bárbara, que ela poderia até ter sido criada pelos godos, povo que invadira o Império Romano e destruíra muitas de suas obras". (PROENÇA, Graça. História da Arte. São Pau lo: Ática, 2007. p. 74). Mais tard e, o t ermo perderia o caráter depreciativo ao continuar ligado a uma das grandes revoluções na técnica construtiva. Acerca da arquit etu ra gót ica, é correto afirmar que: {01) a abóbada de nervuras, estrutura gerada em fun ção do emprego do arco semicircular, é um dos legados da técnica construtiva da arquitetura românica adotada pelos novos constru tores. {02) o emprego do arco ogival permi t iu a construção de igrejas mais altas com a impressão de vertica lidade ainda mais acentuada pelo desenho das ogivas que se alongam e apont am pa ra o alto. (04) o arcobotante foi um importante recurso técnico int roduzido pela arquit etura gót ica, pois, ao t ransm itir a pressão de uma abóbada diretamente para contrafortes externos, permitiu aument ar as aberturas de ilu minação. {08) ao lançar mão do uso de pilares dispostos a int ervalos regu lares os construtores do período conseguiram suprimir as grossas paredes que sustentavam a estrutura e que caracterizava m a arqui tet ura românica. {16) os vitrais, que na arquitetura românica tinham cores predominantemente escuras com o objetivo de obscurecer o interior das igrejas, ganharam cores radiantes ao serem importados para as igrejas góticas. Vestibular em foco 69 TEMA 16 N AS RELAÇOES DE PODER NA EUROPA OCIDENTAL MEDIEVAL Desenvolvimento comercial e urbano Ordem feudal ,- ----------~-----------, 1 1 1 1 1 Falta de uniformidade legal e jurídica Ascensão da burguesia \ 1 v v V Formação das • monarquias Diversidade regional e política • 1 \ ' ' ---------~-----------' I I 1 V Entraves ao desenvolvimento comercial 1 \ 1 ' '--------------------------------~----------------------------------, V ,' 1 Demanda por centralização , .1 ----------------------~-----------------------1 I ,-:,, Exércitos mercenários v Facilitação , . do comercio Fortalecimento da autoridade do monarca 1 1 'V 1 1 ,- ----------l----------, '1 1 '--> v v Aliança monarca-burguesia Conflitos: monarca x nobreza monarca x Igreja Querela das Investiduras Cisma do Ocidente • ,-----------v , 1 1 I 1 1 1 1 1 1 \ , <--- --- --- ------ ----------''' ,- ------------------------------~-------------------------------, 1 ' \ 1 1 1 1 v França • Filipe li 0180-1223) - início da centralização, poder armado, tributos. • Luís IX (1226-1270) t r ibunais, moeda de circulação nacional. • Filipe IV, o Belo (1285-1314) criação dos Estados Gerais, Cisma do Ocidente. • Guerra dos Cem Anos (1337-1453) - relativo enfraquecimento do poder monárquico. • Peste negra. rebeliões camponesas (século XIVl. 70 . 1 1 1 ''-------------> I 1 '+' 1 1 1 1 1 1 1 Repressão senhorial aos camponeses ' r v..__ Inglaterra Península Ibérica • Guilherme, o Conquistador (1066-1087) - dinastia Normanda, o rganização do poder real. • Henrique 11(1154-1189) Common Law. • João Sem-Terra (1199-1216) - conflitos e imposição da Magna Cart a, que limitava o poder real. • Guerra dos Cem Anos (1337-1 453) - crise social. • Guerra das Duas Rosas (1455-1 485) - enfraquecimento da nobreza, centralização política. • Reconquista (1150-1492) - guerra para tomar os territórios controlados pelos muçulmanos. Organização dos reinos de Leão, Navarra, Castela e Aragão (unificados no final do século XV). Portugal: • Independência do condado Portucalense (1139l. • Dinastia de Borgonha (1139-1383) reconquista, hegemonia da autoridade real. • Revolução de Avis 0385) aproximação entre os interesses da monarquia e os do setor mercantil, desencadeando a expansão marítima. Exercícios 1. (Ufes) Em fevereiro de 1076, o papa Gregório VII, reagindo contra a decisão dos bispos alemães de se proclamarem independentes da Santa Sé, excomunga Henriq ue IV, soberano do Sacro Im pério Romano-Germânico, nos seguintes termos: [Dirigindo -se a S. Pedro] ''.4 mim como teu representante me foi especialmen te confiado e a mim pela tua graçafoi dado por Deus o poder de ligar e desligar no Céu e na terra. Apoiando-me pois nesta crença para a honra e defesa da tua Igreja e em nome de Deus Todo -Poderoso, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, por intermédio do teu poder e autoridade, retiro o governo de todo o reino dos Germanos e da Itália ao rei Henrique, porque ele ergueu-se contra a tua Igreja com uma inaudita soberba. E liberto todos os cristãos do juramento de f idelidade que lhe tiverem feito ou vierem a fazer, e proíbo a quem quer que seja de o servir como rei, porque é justo que aquele que procura diminuir a honra da tua Igreja perca também a honra que deveria ter". SPINOZA, F. Antologia de textos históricos medievais. Lisboa: Sá da Costa, 1981, p. 290. O episódio faz parte de um dos mais importantes conflitos ocorridos no período medieval entre o papado e o Império, denom inado "Quest ão das Investiduras" (1075-1122), que consistiu: a) na retomada, por parte da Santa Sé, das propriedades fundiárias concedidas em arrendamento aos príncipes alemães para que invest issem na produção agrícola, destinada a abastecer os núcleos urbanos emergentes. b) na decisão de Gregório VII, proclamada diante dos bispos reunidos no Concílio de Avignon, de impedir por todos os meios as investidas de Henrique IV e seus aliados cont ra a Itália, o que levou o papado a buscar o apoio da monarquia francesa. c) na condenação, por parte de Gregório VII, da interferência do poder laico na composição do clero, especialmente no que dizia respeito à indicação dos bispos pelos soberanos. d) no repúdio de Henrique IV às pretensões do papado de sagrar os cavaleiros alemães, uma vez que historicamente tal prerrogativa cabia apenas ao imperador, como herdeiro legítimo dos Césares romanos. e) na cisão entre a Santa Sé e a monarquia alemã, por conta da revelação de que agentes papais teriam penetrado no território do Sacro lm pério Romano-Germânico com o objetivo de sublevar a nobreza contra Henrique IV. 2. {UFG-GO} I. Só a Igreja romana foi fundada por Deus. li. Só o pontífice romano, portan to, tem o direito de ser chamado universal. Ili. Só ele pode nomear e depor bispos. [ ...) VIII. Só ele pode usar a insígnia imperial. IX. O papa é o único homem a quem todos os príncipes beijam os pés. XII. É-lhe lícito destituir os imperadores. GREGÓRIO VII, Dictatus papae. Apud: SOUZA, José Antonio C. R. de; BARBOSA, João Morais. O reino de Deus e o reina dos homens. Porto Alegre: Edipucrs, 1997. p. 47-48. O documento expressa a concepção do poder papal de Gregório VII (1073-1085) que se relaciona com: a) o "Cisma do Oriente", que selou a separação entre as duas Igrejas, a católica romana e a ortodoxa grega. b) o "Cativeiro de Avinhão", período de 70 anos em que os papas submeteram-se à autoridade do rei da França. c) a "Querela das Investiduras", conflito político que dema rcou as esfera s do poder papal e as do poder imperial. d) a "Doação de Constantino", que serviu como just ificativa para o estabelecimento do Patri mônio de São Pedro. e) o "Cisma do Ocidente", que dividiu a autoridade suprema da Igreja entre dois papas, o de Roma e o de Avinhão. 3. (UEL-PR) Considere as proposições a seguir. 1. "No Século XIV, as insurreições camponesas e urbanas, o clima de agitação social e a falta de segurança nas estradas contribuíram para que o setor mercantil transferisse a rota terrestre, que ligava a cidade de Flandres[...], para a via marítima...". li. "A conqu ista de Ceuta significou apropriação de importantes lucros para o Estado e o grupo merca nt il a ele ligado. Ao mesmo tempo, para a nobreza [...] ela foi vista como uma forma de combater os infiéis e conquista r terras ...". Ili. "No final do ant igo regime, significativos setores da nobreza, enfraquecidos, deixaram de participar das atividades mercantis, o que fez com que a burguesia e o rei se lançassem ao comércio marítimo." IV. "Os port ugueses iniciaram a sua aventura expansionista através da pirataria e do saque às frotas italia nas e iniciaram a expansão do seu império com a conquista do litora l africano." V. "No fina l do Século XV, Portugal detinha a exclusividade da rota atlântica das especiarias e dos artigos de luxo - o mais important e setor do comércio internacional na época.". Sobre a expansão ma rítima portuguesa, são corretas SOMENTE as proposições: a) 1, li eV. d) li, Ili e IV. b) 1, Ili e IV. e) li, IV e V, c) 1, Ili eV. Vestibular em foco 71 4. (Fuvest-SP) No processo de formação dos estados nacionais da França e da Inglaterra, podem ser identificados os seguintes aspectos: a) Forta lecimento do poder da nobreza e retarda mento da formação do Estado moderno. b) Ampliação da dependência do rei em re lação aos senhores feudais e à Igreja. c) Desagregação do feudalismo e centralização política. d) Diminuição do poder rea l e crise do capitalismo comercia l. e) Enfraquecimento da burguesia e equilíbrio entre o Estado e a Igreja. 5. (Cesgranrio-RJ) A consolidação da Monarquia Francesa: a) deveu-se à política de Luís XI. b) foi fruto da desintegração da nobreza feudal, esgotada pela Guerra dos Cem Anos e pelas crises de sucessão dinástica. c) tornou -se possível graças à formação definitiva da configuração territorial da França, o que ocorreu no sécu lo XVI. d) resu ltou do desenvolvimento de uma burguesia mercantil que apoiou o processo de centralização monárquico. e) ocorreu como resultado das vitórias obtidas contra os ingleses. 6. (Unirio - adaptada) Leia o trecho de Vou-me embora pra Pasárgada. Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada BANDEIRA, Manuel. Vou-me embora pra Pasárgada e outros poemas. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997. O reino imaginário de Pasárgada e os privilégios dos amigos do rei podem ser comparados à situação da nobreza europeia com a formação das Monarquias nacionais modernas. A razão fundamental do apoio que esta nobreza forneceu ao rei, no intuito de manter-se "amiga" do mesmo, conservando inúmeras rega lias, pode ser explicada pela (o): a) composição de um corpo burocrático que absorve a nobreza, tornando esse segmento autônomo em relação às atividades agrícolas que são assumidas pelo capital mercantil; b) subordinação dos negócios da burguesia emergente aos interesses da nobreza fundiária, obstacu lizando o desenvolvimento das atividades comerc1a1s; c) manutenção de forças m ilitares locais que atuaram como verdadeiras milícias aristocráticas na repressão aos levantes camponeses; d) repressão que as monarquias empreenderiam às revoltas camponesas, restabelecendo a ordem no meio rural em proveito da aristocracia agrária; 72 Caderno de estudo e) completo restabelecimento das re lações feudo-vassá licas, freando temporariamente o processo de assalariamento da mão de obra e de entrada do capital mercantil no campo. 7. (Ufes) O conceito de rea leza sagrada e maravilhosa atravessou toda a Idade Média sem nada perder de seu v igor, muito pelo contrário: todo esse tesouro de legendas, de ritos curativos, de crenças meio eruditas, meio populares, que constituía grande parte da força moral das monarquias não cessou de crescer [...] À primeira v ista, o que parece est ar em oposição à marcha geral dos acontecimentos é - no reinado dos primeiros capetíngeos, por exemplo - o caráter sagrado correntemente reconhecido à pessoa do rei, pois, na verdade a força da monarquia era então muito pequena é, na prática, os próprios reis eram frequentemente pouco respeitados pelos súditos. Adema is, o que deve surpreender o historiador dos séculos X e XI não é a fraqueza da reale za francesa, o surpreendente é que essa rea leza tenha-se mantido e tenha conservado suficiente prestígio para poder mais tarde, a partir de Luís V I, com a ajuda das circunstâncias, desenvolver rapi damente suas energias latentes e, em menos de um século, transformar-se em grande potência dentro e fora da Franca. • (BLOCH, M. Os reis taumaturgos. São Paulo: Companhia das Letra s, 1998. 187-188.) Dentre os fatores que propiciaram o fortalec imento da autoridade rea l, na Franca, durante a d inastia dos , Capeto {987-1328), é correto afirmar que: a) aliança de Luís VI com o soberano plantageneta João Sem Terra garantiu-lhe o apoio da nobreza inglesa contra o imperador do Sacro Império Romano-Germânico. b) criação do Parlamento de Paris, em substituição aos Estados Gera is, sob o reinado de Hugo Capeto, permitiu à realeza controlar de modo estrito a concessão de t ítu los de nobreza a membros do clero e da burguesia. c) abandono do direito romano, em prol das concepções jurídicas islâmicas, reforçou as pret ensões dos capetíngeos em livrar o papado da tutela dos juristas italianos. d) atuação de Carlos Magno, membro mais ilustre da dinastia, imprimiu ao Império Capetíngeo estru turas administrativas eficazes, por intermédio dos condes e marqueses. e) crença nos poderes sobrenaturais dos monarcas capetíngeos, especialmente na sua capacidade de curar certos tipos de tumores, integrava uma mentalidade segundo a qua l o rei era tido como uma entidade sagrada e inviolável. 8. (Ufam) Embora no princípio do século XIV a maioria dos Estados cristãos flutuasse ainda no interior defronteiras incertas, o conjunto da Cristandade encontrava-se estabilizado. Como disse A. Lewis, era o Jim da fronteira'. A expansão medieval terminara. Quando a Europa voltasse a se expandir no f im do século XV, seria outro fenômeno. LE GOFF. J. A civilização do Ocidente Medieval. Bauru: Edusc, 2005, p. 99. Após ler o texto com atenção, você pode depreender que: a) Durante este período existiu um vasto território no Ocidente europeu, antes marginal, que passou a ser cultivado pela pressão do crescimento demográfico e pelo intenso comércio muçu lmano. b) A queda demográfica iniciada por uma série de intempéries no início do século XIV e agravada pela peste favoreceu o recrudescimento feudal no Ocidente, prejudicando o desenvolvimento de uma economia monet ária. c) Somente a partir do século XV que as frágeis monarquias europeias iniciaram um processo de centralizacão, ao derrotar os senhores feudais com o ' apoio das camadas médias urbanas. d) O fenômeno apontado no texto refere-se à instalação de um novo sistema de produção estruturado na acumulação do capital urbano. e) A primeira metade do sécu lo XIV f indou-se com uma epidemia, denominada de peste negra, que dizimou um terço da cristandade, provocando transformações profundas no mundo feuda l. 9. (Cefet-MG) A peste negra, que dizimou grande parte da população europeia no século XIV, provocando escassez de mão de obra e ali ment os, e sendo uma das causas da decadência do feudalismo, pode ser descrita como: a) a peste bubônica, transmitida por ratos infectados. b) uma seca violenta que devastou as lavouras. c) nuvens de gafanhotos provenientes do norte da África. d) a cólera, trazida pelos cruzados quando retorna vam da Terra Santa. e) fungos que surgiram pelo excesso de umidade, atacando as plantações de cereais. 10. {Ufpel-RS) Diante da crise agrária fazia-se necessária a conquista de novas áreas produtoras. Diante da crise demográfica fazia-se necessário o domínio sobre as populações não europeias. Diante da crise monetária fazia-se necessária a descoberta de novas fontes de minérios. Diante da crise social fazia-se necessário um monarca forte, controlador das tensões e das lutas sociais. Diante da crise político-militar fazia-se necessária umaforça centralizadora e defensora de toda a nação. Diante da crise clericalfazia-se necessária uma nova Igreja. Diante da crise espiritualfazia -se necessária uma nova visão de Deus e do homem. Começavam os novos tempos. c) a substituição do escravismo clássico pela servidão, na área geográfica correspondente ao antigo Império Romano. d) o pleno domín io econômico, político e social da bu rguesia europeia durante a Revolução Industrial. e) a manutenção da hegemonia da Igreja Católica e a revitalização do poder político dos senhores feudais na Europa renascentista. 11. (Ufla-MG) "Há um consenso entre os historiadores que a partir de meados da Baixa Idade Média, teria se iniciado o processo de crise do sistema feuda l, então predominante na Eu ropa Ocidental". São características da crise feudal, EXCETO: a) Constantes invasões de povos bárbaros na Europa, que teriam aumentado a partir do século V. b) Expansão predatória da exploração de terras, que teria contribuído para o desgaste de sua fertilidade. c) Intenso desmatamento, que teria gerado a alternância de períodos chuvosos e secos e alterações climáticas e ecológicas. d) Diminuição da produção agrícola associada ao encarecimento dos produtos e ao esgotamento das minas de ouro e prata da Europa. e) Aumento do número de nobres e de suas necessidades de consumo, que teria aumentado consideravelmente o grau de exploração sobre a massa camponesa. 12. (PUC-PR) A peste negra matou mais da metade da população europeia em meados do sécu lo XIV. Causada pela bactéria Yersinia pestis, a doença represen tou uma ameaça às áreas mais pobres e infestadas de ratos. A partir do contexto das adversidades vividas na Europa desse período, marque a alternativa CORRETA: a) Esse período também é marcado pelo forta lecimento do poder e do prestígio do papado. O ideal medieval de uma comunidade cristã unificada e guiada pelo papa foi reforçado. b) Marca esse período a assinatura do Tratado de Verdun, que acabou com o reino construído por Carlos Magno. c) A peste negra influenciou, posit ivamente, o forta lecimento do poder dos senhores feudais e marcou o declínio das atividades comerciais. Font e: FRAN CO JR., Hilário. O Feudalismo. São Paulo: Brasil iense. p. 93 d) O pensamento escolástico de Santo Agostinho (1225-1274) predomina nesse contexto em detrimento da perspectiva cristã de São Tomás de Aquino (354-430). As crises que são referidas no texto caracterizaram: a) a transição do feudalismo para o capitalismo comercial, na Europa, no início da Idade Moderna. b) a formação do feudalismo, na Europa Ocidental, no início da Idade Média. e) Pertence a esse período a série de confl itos con he· cida como Guerra dos Cem Anos (1337-1453). Entre franceses e ingleses, essa guerra se iniciou no sécu lo XIV, perdurando até o sécu lo XV, e contribuiu para a formação dos Estados nacionais inglês e francês. Vestibular em foco 73 13. (Emescam-ES) A "peste negra", cat ástrofe social e demográfica, que atingiu a Europa em meados do século XIV, produziu profundos efeitos na sociedade da época. Com base nos conhecimentos sobre esse fato, pode-se destacar entre as principais consequências, EXCETO: a) Queda na quantidade de mão de obra disponível ocasionada pelo declínio demográfico. b) Melhoria na infraestrutura de saneament o das cidades medievais, com a construção de esgotos que fizeram diminuir a disseminação de doenças. c) Expansão da fome fazendo aumentar a dependência dos servos em relacão aos senhores de terra. ' d) Revoltas camponesas em consequência dos t ributos cobrados, ocasionando a fuga dos camponeses pa ra as cidades. e) Desa rticulação da estrutura feudal, provocando, junto a outros fatores, a desintegração do feudalismo, fazendo com que os senhores feudais fossem perdendo poder político. Ao mesmo t empo, fortaleciam-se a burguesia e o poder real. 14. (IFG-GO) Sobre a grande crise feudal e o início da t ransição do feuda lismo para o capitalismo, a partir do início do século XIV, assinale a alternativa incorret a. a) A recuperação dos solos por meio da rotação de áreas, o motor básico que impulsionara a economia feudal por três séculos, acabou se tornando insuficient e para atender as demandas da nova estrutura socia l, no contexto do esgot amento de terras adequadas e disponíveis para o cult ivo. b) A formação dos Estados nacionais foi outra das consequências imediatas da grande crise. c) A população continuou a crescer e a produção ca iu nas terras inadequadas e disponíveis para o cu ltivo, nos níveis da técnica agropecuária existent e. Como consequência, o solo se det eri orava por causa da pressa e do mau uso e a produção em geral declinava. d) As estrut uras profundas da cris e emergiram na forma de confl itos aristocráticos, de fome, de epidemias, de revoltas populares e de exacerbação de fa natismos religiosos. e) Novas formas de produção, circulação e consumo, a exemplo do arrendamento em 'espécie' de terras de propriedade aristocrát ica, o desenvolvimento de novas t écnicas de cultivo e a procura do lucro por meio da agricultura comercia l emergem lentamente no quad ro de crise. 15. (Vunesp-SP) A Baixa Idade Média tem sua importância ligada à dissolução de um modo de produção e o início da longa fase de t ransição que levará ao desenvolvimento de um outro. Assinale a alternativa diretament e relacionada com a crise e a desagregação do sistema feudal: a) Condenação do modo de produção feudal pela Igrej a Católica Apostólica Romana. 74 Caderno de estudo b) Declínio do comércio a longa distância, florescimento da pequena indústria e enfraquecimento do poder cent ral dos monarcas. c) Equilíbrio entre o rit mo da produção e do consumo. d) Exigências senhori ais sobreca rregando os camponeses e a substituição de obrigações antigas por contratos de arrendamento da terra e por pagamento em dinheiro. e) Predomínio do modo assalariado de t rabalho acarret ando, em curto prazo, mudanças profundas na Europa Oriental. 16. (Uece) A peste, a fome e a guerra constituíram os elementos mais visíveis daquela que ficou conhecida como a crise do século XIV, na Europa. Como consequência dessa cri se ocorrida na Baixa Idade Media, a) o movimento de renascimento urba no foi iniciado e depois interrompido por mais de três sécu los, reaparecendo somente na Revolução Industrial do século XVII 1. b) os camponeses, que estavam em via de conq uista r a liberdade, voltaram a apoiar o sistema feudal por mais alguns séculos, como forma de superar a crise. c) o processo de cent ralização e concentração do poder polít ico nas mãos dos reis, com o apoio da burguesia, intensificou -se até se tornar absolut o no início da modernidade. d) entre as classes socia is, a nobreza foi a menos prejudicada pela crise, ao contrário do que ocorreu com a burguesia. 17. {U FRN) O historiador Jacq ues Le Goff, analisando o Ocidente europeu na Idade Média, comenta: O conflito entre o tempo da Igreja e o tempo dos mercadores afirma-se pois em plena Idade Média, como um dos acontecimentos maiores da história mental destes séculos, durante os quais se elabora a ideologia do mundo moderno, sob a pressão da alteração das estruturas e das práticas econômicas. LE GOFF, Jacques. Para um nova conce;to de Idade Média: tempo, t rabalho e cultura no Ocidente. l isboa: Estampa, 1979. p. 45. Esse conflito referido pelo aut or diz respeito: a) à t ensão ent re a moral burguesa, que defendia o "j usto preço" e a moderação do lucro, e os valores clericais, que enalteciam o ócio, como expressão da confianca na Providência. ' b) à contradição entre a exploração dos servos, a qual sust entava a produção nos domínios feudais, e a concepção de uma sociedade f ra terna defend ida pela Igreja. c) às dificuldades de conciliação entre os interesses religiosos das Cruzadas e as ambições das cidades italianas, que lucravam com as novas rotas comercia is abertas pelo movimento cruzadist a. d) à incompat ibil idade ent re o ponto de vista defendido pela Igreja sobre a economia e as ideias capitalistas da burguesia, a qual gradativamente se consolidava. - --- Exercícios desafio de História 1. Faça um t exto tomando por base o esquema-resumo do tema 1, completando com um (ou alguns) argumento(s) visto(s) na Introdução do Livro 1. 2. Procure um assunt o, um t ema que estej a sendo debatido nos jornais e f aça um leva ntament o das propostas e posicionamentos apresentados. Com esses dados, elabore um t ext o crít ico apontando os aspectos positivos e negativos estudados, descrevendo quais posicionamentos foram t omados. Conclua a atividade emit indo seu posiciona mento sobre o tema. (Pode ser feito em grupo ou individualmente). 3. (Oli mpíadas da Unica mp-SP) Nos últimos 20 anos vários pesquisadores vêm sugerindo que a ocupação da América seria mais antiga, mas, há pouco tempo, surgiram provas convincentes. Entre elas está Luzia, cujos estudos trouxeram ainda outras novidades. No município de Pedro Leopoldo, região de Lagoa San ta, Minas Gerais, um grupo de arqueólogos brasileiros e franceses encontrou, em 1975, partes de um esqueleto em uma gruta chamada Lapa Vermelha IV As informações iniciais sugeriam que o esqueleto {de uma mulher entre 20 e 25 anos de idade - Luzia} deveria ser muito antigo, mas naquela época não foi possível datar com precisão o material. [... ] Só a partir das pesquisasfeitas [por] Walter Neves, da Universidade de São Paulo, Luzia teve sua idade revelada. O resultadofoi surpreendente: ela tinha vivido em Minas Gerais há 11.500 anos! Essa data.junto com outros vestígios de populações pré -históricas que teriam vivido há mais de 11.000 anos nas Américas do Sul e do Norte, revelou que o povoamento do nosso continente ocorreu antes do que se pensava. Apesar de existir muita discussão sobre o tempo necessário para que todo o continente tenha sido ocupado, a presença de humanos na América do Sul há 11.500 anos indica que os primeiros migrantes teriam chegado no continente americano há pelo menos 74.000 ou 15.000 anos. Hoje, muitos cientistas já admitem que a primeira migração deva ter ocorrido entre 15 000 e 20 000 anos. Mas há pesquisadores que admitem até 50.000 anos! Os dados que existem ainda não são suficientes para que possamos chegar a uma conclusão. RODRIGUES, C. Luzia. Ciência Haje das Crianças, SBPC, n.102, maio 2000. Sobre pré-h ist ória : Norberto Lu iz Guari nello. Os primeiras habitantes do Brasil. São Paulo: Atual Editora, 2009 (15. ed.) Sobre o t ema da q uestão: Walter Alves Neves, Lu is Beethoven Pilo. O povo de Luzia: em busca dos prim eiros am erica nos. Rio de Janeiro: Gl obo, 2008. ·o Ou ai nda: Walt er A . Neves; João Paulo V. At ui. mit o da homogeneidade biológica na população paleoindia de Lagoa Santa: im plicações antropol ógicas". ln: Revista de Antropologia, vol.47 n.l, São Paulo, 2004. Disponível em: <www.scielo. br/ scielo.php?script=sci_ art t ext&pid=S0034-7701200400010000S&lang=pt>. O t exto sobre descobertas arqueológicas no atua l t errit óri o brasileiro revela que: a) exist e uma pré-história na América do Sul. 76 Caderno de estudo b) assim como em outras áreas do conheciment o histórico, uma nova descoberta permit e novas int erpret ações sobre o passado. c) a dat ação de Luzia permit iu ret roceder a época da presença humana no continente americano. d} o conheciment o sobre o passado remoto não t em base científi ca e por isso as datas podem apresentar enormes diferencas. ' 4. Explique como a fixação de grupos humanos nos vales de grandes rios favoreceu a criação de Estados com poder centralizado. 5. Podemos considerar que o desenvolvimento da atividade comercial foi uma decorrência da "Revolução Neolít ica''? Just ifi que. 6. Faça um t exto de no máximo uma página, explica ndo o esquema-resumo do tema 3 e completando-o no que acha r necessá rio. 7. Que semelhancas você nota em relacão ao desenvol, ' vimento e às características das civil izações mesopotâ mica e egípcia? 8. Refaça em seu caderno o esquema-resumo do tema 4, acrescentando mais elementos sobre a civilização egípcia. 9. (Fuvest-SP) Ca racterize as relações entre os camponeses e o Est ado no Egit o Antigo. 10. Expliq ue a importância dos Dez Mandament os para a const rucão de uma unidade hebraica. ' 11 . Indiq ue os fatores que contribuíram para o estabelecimento da talassocracia fenícia. 12. Que medidas tomadas por Dario I permitiram o controle do poder central sobre o vasto Im pério Persa? 13. Faça uma síntese da evolução política da China ant iga, segui ndo as indicações do esquema-resumo do t ema 5. 14. Consultando as informações do capítulo 4, compare a forma de organ ização política predom inante da índ ia durante o apogeu da civilização védica e o período imed iatamente posterior ao domínio macedônico, j unta ndo-os ao esquema-resumo em seu cadern o. 15. Apesar da grande diversidade de etnias, religiões e culturas existentes no continente africano desde a Idade Antiga, poucos foram os grupos que se mantiveram isolados ao longo do tempo. Quais fatores favoreceram o intercâmbio entre os diferentes povos africanos? 16. Consu ltando as informações do capítulo 5, escreva em seu caderno um texto breve, caracterizando cada um dos períodos da história grega identificados no esquema-resumo. 28. Orientando-se pelo esquema-resumo do tema 9, expi ique de que maneira a política do "pão e circo" fun cionava como um mecanismo importante de estabilização da ordem no Império. 17. Durante o oitavo século antes de Cristo a civilizacão ' ' grega experimentou importantes transformações, que t iveram como consequência o desmembramento das comunidades gentílicas e a formação das pólis. Responda: a) Que transformacões foram essas? ' b) O que caracteriza a pólis grega? 29. Com base no esquema-resumo 9 relacione o fim da expansão territorial romana ao colapso do Império Romano. 30. Comente exemplificando dois elementos da Antiguidade romana presentes ainda hoje no mundo ocidental. 18. À época dos legisladores atenienses que procuravam 31 . Descreva resumidamente em seu caderno o período resolver os problemas derivados das transformacões ' sociais, Sólon, Drácon e Clístenes tiveram papel de destaque. Descreva em seu caderno quais foram as medidas por eles implementadas. 32. Tomando o esquema-resumo do tema 10, escreva um 19. Explique as semelhanças e as diferenças da democracia grega com a brasileira atual. 20. Com base no esquema-resumo do tema 7 e na leitura do livro, escreva um texto no qual sejam diferenciados os processos de evolução política de Esparta e de Atenas. compreendido entre o primeiro triunvirato e o estabelecimento do Im pério Romano. breve texto sobre as divergências entre as Igrejas cristãs de Roma e de Bizâncio, apontando o desfecho com o Cisma do Oriente. 33. No esquema-resumo do tema 10, acrescente mais um item: bizantinismo. Em seguida, monte um pequeno texto definindo esse termo. 34. Escreva um pequeno texto justificando com exem- 22. Explique as causas e as consequências do imperialismo ateniense. plos a seguinte afirmação: o esquema-resumo do tema 11 nos permite concluir que, na Idade Média, a civil ização ocidental não tin ha posição hegemônica no cenário internaciona l, nem impunha a outros povos seus padrões culturais e seu modelo de organização política, social e econômica. 23. Explique o que sign ifica helênico e helen ismo. Indi- 35. Escreva uma explicação para o processo de frag- 21. Na Grécia antiga, democracia e im perialismo estiveram associados. Ela bore um texto evidenciando essa relação. que ao menos três aspectos culturais da civilização helen ística. mentação política ocorrido na Alta Idade Média europeia a partir dos fatores destacados no esquema-resumo do tema 12. 24. Escreva em seu caderno o segmento do esquema-resumo do tema 8 que vai do estabelecimento até a crise da República romana. Depois, complete-o, indicando as razões e os resultados das lutas entre patrícios e plebeus. 36. Buscando refazer o esquema-resumo do tema 12 em seu caderno, explique o Tratado de Verdun {843) e seu significado para o Império Carolíngeo e para a ordenação política europeia. 25. Orientando-se pelo esquema-resumo do tema 8 e 37. Com base no esquema-resumo do tema 13, elabore consultando as informações do capítulo 6, explique como a expansão territorial e militar romana desencadeou os fatores que levariam o governo republica no a uma profunda crise. um texto sobre as transformações que ocorriam na Europa, no qual apareçam articu lados os seguintes tópicos: Crescimento demográfico - Cruzadas - ampliação do comércio - cristãos x islâmicos. 26. Qual a importância das Guerras Púnicas para a República romana? 38. Explique ao menos duas consequências do movimento cruzadista: 27. A expansão republicana romana estabeleceu um período de lutas constantes entre patrícios e plebeus. Responda em seu caderno a importância e o significado: a) dos Tribunos da Plebe; b) das Leis das XII Tábuas; c) das propostas dos irmãos Graco. a) para a península Ibérica; b) para o mar Mediterrâneo; c) para o Império Árabe. 39. Apoiando-se no esquema-resumo do tema 14, deseconômicas e sociais da Baicreva as t ransformacões , xa Idade Média. Desafio 77 40. Explique dois motivos que levaram a Idade Média a ser chamada 'Idade das Trevas' e, em seguida, contraponha com outros dois motivos que neguem essa afirmação. 41. Elabore uma relacão entre o movimento cruzadista e • a formação das cidades medievais. 43.Compare o estilo românico com o gótico e aponte exemplos arquitetônicos europeus. 44.Com base no esquema-resumo do tema 16, descreva as transformações políticas europeias da Baixa Idade Média e aponte que grupos sociais se beneficiaram. 45. Em seu caderno refaça o esquema-resumo do tema 42. Tomando como referência o esquema-resumo do tema 15, compare o pensamento de São Tomás de Aqu ino e de Santo Agostinho nos segu intes aspectos: a) influência grega; b} predestinação e sa lvação; c) semelhanças e diferenças. 78 Caderno de estudo 16 acrescentando explicações à Questão das Investiduras e ao Cisma do Ocidente, destacando disputas entre o poder real e o da Igreja. 46. Escreva um pequeno texto descrevendo o panorama mundial às vésperas do sécu lo XVI, destacando tópicos por região, inclusive da Europa. Respostas parte do grupo dos homens livres. Aba ixo desse grupo vinham os escravos. TEMA 1 Bastidores da História 1. b 2. b 3. d 4. b 5. d 6. a 7. 3+4= 7 8. e 9. e 10. 1+4+8 = 13 11. a 12. c 13. d TEMA2 Os primeiros agrupamentos humanos 1. e 2. a 3. e 4. d b) O cód igo de Hamurábi foi o primeiro cód igo de leis escritas. Sua função era estruturar o poder despótico do estado e consolidar a autoridade da aristocracia. Seus princípios foram inspirados na Lei do Talião, que determinava que a pena deveria ser correspondente ao crime ("olho por o lho, dente por dente"). b 3. 4. d 5. b 6. b 7. d 8. a 9. V-V-F-F-V 10. c 11. c 12. d 13. d 3. b 4. e 5. a 6. a 7. b 8. c 9. a 10. d 11. c 12. c 13. b 14. e 15. c TEMA6 A Grécia antiga: das origens ao Período Arcaico 1. e 2. d 3. e 4. a) A pólis grega é uma en tidade, ao mesmo tempo, política, cultural e religiosa. Conforme o próprio t exto diz, ela unificou a cidade e o campo. Retrata-se como a referência centra l para a vida cotidiana do homem grego, onde se faz presente como cidadão. A cod ificação das leis também pode ser um elemento relacionado à pólis. TEMA4 5. e 6. a 7. a 8. b As mais antigas civilizações: o Egito 9. e 10. d 11. a 12. d 13. c 14. a 15. d 1. b 2. b TEMA3 As mais antigas civilizações: a Mesopotâmia 1. c 2. a) A organização política predominante na Mesopotâmia f oi a cidade-Estado, onde o monarca, funcionários do governo e sacerdotes formavam a aristocracia, enquanto comerciantes e artesãos faziam 3. c 4. b 5. e 6. b 7. a 8. d 9. c 10. c 11. e 12. a TEMAS Antigas civilizações: orientais, da África e América 1. a 2. e b) Porque, sendo escrita, a lei se torna pública e menos suscetível a alte rações pelos poderosos. 5. b 6. c 7. d 8. b 9. c 10. b 11. b 12. d 13. 0 -1-2 14. 4+ 32 = 36 15. a) Entre os elementos "imitados" de outros povos e sociedades presentes nos "inícios da Grécia", podemos citar as técn icas agríco las, navais e os va lores rel igiosos aprendidos com a civilização cretense. Respostas 79 b) Um exemplo de "diversidade social e cultural", que "caracterizou o início da Grécia", é a diferenca entre as cu lturas • que se desenvolve ram nesse período, descritas pelos poemas de Homero e Hesíodo. 16. b TEMA 7 A Grécia Antiga: Períodos Clássico e Helenístico 1. c 2. d 3. d 4. b 5. No processo histórico grego, Atenas lidera a criação de uma Liga militar entre as cidades-Estado gregas com o propósito de impedir o avanço persa sobre a região. A dominação e controle ateniense após as Guerras Médicas levou às guerras entre as pólis gregas (Li ga de Delos x Liga do Peloponeso). TEMAS Roma: das origens à crise republicana 1. 2. 3. 4. 5. 6. democracia era a base do regime ateniense. Os debates públicos, os discursos, a oratória e a retórica t inham papel de destaque, pois eram de grande importância para a vida do cidadão ateniense. No teatro, encont ramos elementos tanto políticos como dos costumes, apontando reflexões e dialogando com o modo de viver dos cidadãos. Na prática política, o discurso passa a tomar grande importância nas Assemble ias, local de debate democrático. b) São características do Período Helenístico a presença de uma unidade Imperial e de elementos orientais. 7. e 8. c 9. d 10. a 11. a 12. d 13. b 14. c 15. a 16. d 80 1. 1+4= 5 3. b 4. d 5. a 6. a d b c 7. c 8. d 9. d 10. e 11. d 12. b 13. c 14. e 15. b 16. c 17. 1+16 = 17 18. b 19. a) Para assegurar a manutenção dos privilégios das elites patrícias, através de fi lhos legítimos de cidadãos romanos, garantindo-lhes o poder político e marginalizando outros grupos. b) Escravos, libertos, estrangeiros, mulheres, crianças, plebeus em alguns períodos. 20. c TEMA 9 Roma: Período Imperial 1. e 2. V-F-V-V-F 3. c 7. e 8. d 9. c 10. a 11. a 12. b 13. d 14. b 15. d TEMA 11 O Islã e o mundo após o século V 1. e 2. e 3. a 4. d 5. a 6. b 7. d 8. d 9. d 10. c 11. b 12. b 13. e 14. b 15. c 4. d 5. d 6. d 7. d 8. a 9. c 10. 1+2+8 = 11 11. c 12. b 13. c 14. c 15. d 16. c 17. a 18. a 19. b. 20. c. Caderno de estudo O Império Bizantino 2. c b d a 6. a) Durant e o Período Clássico a TEMA 10 TEMA 12 Surgimento da Europa: a Alta Idade Média 1. As obrigações de um vassalo compunham-se de compromissos de reciprocidade estabelecidos nas relações horizontais, ou seja, entre senhores. As obrigações servis, entretan to, definiam a condição de submissão dos servos e a sua exploração pelos membros da nobreza e do clero. 2. d 3. c 4. d 5. a 6. a 7. c 8. b 9. e 10. b 11. e 12. b 13. c 14. c 15. b 16. e TEMA 13 As Cruzadas da Europa Medieval 1. a 2. d 3. a 4. c 5. c 6. b 7. e 8. a 9. d 10. e 11. e 12. b 13. 1+2+8+32 = 43 TEMA 14 O Renascimento comercial e urbano medieval 1. a) Respostas prováveis: • as peregrinações de cristãos europeus aos Luga res Santos, propiciando o estabelecimento de re lações comerciais que atendessem ao suprimento das necessidades gerais daqueles peregrinos em roma ria, implicando relações de t rocas de produtos e/ou de produtos por moedas; • as Cruzadas ou Guerra Santa, enquanto iniciativa do cristianismo representado pelo Bispo de Roma, para libertação dos Lugares Santos, que se encontravam sob o controle princi palmente dos povos identificados com a fé islâmica; •tra ta-sede um embate iniciado no final do século XI e que se estendeu até o f inal do século XIII, contribu indo significativa mente para o incremento do intercâmbio comercial e para a própria expansão europeia, inclusive no que concerne ao intercâmbio comercial entre as regiões europeias e o Oriente; • a estabilização dos reinos medievais e re lativa pacificação, propiciando o incremento demográfico e o esgotamento das terras férte is, contribuindo para a migração dos excedentes demográficos em busca de alternativas de sobrevivência nas vilas e nos burgos e disponibilizando mão de obra para as atividades artesanais, bem como para as re lações de t rocas ou intercâmbios comerciais; • enriq uecimento da nobreza feudal decorrente da Guerra Santa ou Cruzadas, inclusive por meio de saques, propiciando acumulação de riqueza que seria empregada na aquisição de pro dutos disponibilizados pelos intercâm bios comerciais, incluindo o gosto pelos artigos de luxo geralmente observados no Oriente; • também se inclui o conhecimento de novos produtos, como as especiarias, que se incorporaram aos hábitos alimentares e à conservação de alimentos perecíveis; • a própria trad ição comercia 1 das cidades da outrora denom inada Magna Grécia, no mar Mediterrâneo, destacando-se as cida des da península italiana, que atuaram como entrepostos e pontos de origem das novas rotas comerc iais que se consolida ram no interior da Europa, em cuj o entroncamento se originaram ou se desenvolveram burgos ou cida des como polos comercia is; • quanto à Guerra Santa, deve-se considerar que foi por ocasião da Quarta Cruzada que os mercadores europeus das cidades do Mediterrâneo obtiveram o privilégio de fixação de entrepos t os comerciais para distribuição de mercadorias proven ientes do Oriente para as rotas comerciais terres t res e fluviais, que adentravam ao interior do continente europeu, em direção às fe iras que se consolidavam. b) Respostas prováveis: • As corporações de ofícios, bem como as guildas, tinham como importância a proteção mútua mediante constitui cão de um ' fundo, nos burgos, especialmente contra a predominância da aristocracia feudal, que se impunha nos feudos; enfim, as guildas ou corporações de ofícios tinham como objetivo principal a defesa dos interesses econômicos e profissionais dos trabalhadores que lhes eram associados; • ambas formavam uma associação de mestres, que eram donos de oficinas, bem como artesãos ou artistas e aprendizes das artes e ofícios; • agregavam pessoas das relacôes fam iliares ou outras ' pessoas desprovidas de status e condicões econômicas, como ' aprendizes de uma profissão; • as corporações de ofícios, bem como as guildas, reproduziam e consolidavam o conhecimento, a normatização e o refinamento das competências e especializações profissiona is; • constituíram-se guildas de alfaiates, sapateiros, ferreiros, açougueiros, artesãos, comerciantes, artistas plásticos entre outros profissionais; • as corporações de ofícios e as guildas associavam professores e estudantes que, a partir do final do século XII, e início do século XIII, constituíram corporações que se denominaram Universitas Magistrorum, re unindo professores, e Universitas Scholarium, reu nindo estudantes, com vistas aos estudos gerais e que propiciaram a gênese das Universidades; • também serão considerados, positivamente, os comentários críticos ou ressalvas sobre as supostas diferenças entre corporações de ofícios, enquanto ambientes de aprendizagem de uma profissão, diferentemente das guildas, consideradas corporações de comerciantes. Respostas 81 2. c TEMA 15 3. e A cultura medieval • europeia 4. b 5. e 6. c 7. e 8. b 3. a) Usura é um contrato de do lavrador, de fáci l exercício e pouca exigência intelectual, à do mercador, mais complexo e exigente, pois reque ria daqueles que seguiam esta carreira a prática de manejo com moedas, negocia r preços de modo a obt er lucro nas t ransações e capacidade de convencimento para ganhar clientes. b) Como características deste período, o aluno poderia citar: • o cresciment o acentuado da atividade mercantil, estimulando a retomada da circulação monetária e da de casas consequente f undacão • bancárias e da atividade dos cambistas; • crescimentos dos pequenos centros urbanos, fossem eles antigas cidades, feiras em franco desenvolvimento ou mesmo pequenas fortificações, conhecidas como burgos; • ascensão de uma nova camada social, a burguesia, associada às atividades comerciais e urbanas; • surgimento de f eiras que concentravam centros de troca de produtos, bem como a circulação de mercadorias entre as cidades; • desenvolvimento da atividade artesanal, através das oficinas e das corporações de ofício; • retomada do cont at o comercial com o Oriente, abastecendo o mercado europeu de especiarias. 10. b 11. a emprést imo em que o devedor é obrigado a pagar juros. 12. e 13. b 14. b 15. e 16. 2+4=6 82 b) A Igrej a condenava o usurário por considerar que ele não produz riqueza ao lucrar com aquilo que não lhe pertence. A prática da usura estaria, port anto, con t ra riando o princípio bíblico de que "ganharás o pão com o suor do seu rosto". c) O Renascimento comercial e urbano, ocorrido no fina l da Idade Média, desencadeou o processo de fo rmação do capitalismo. A d inamizacão das , atividades econômicas fo i acompanhada da expansão das atividades de crédito, inclusive a prática dos empréstimos com juros. A mentalidade ainda fo rtemente religiosa, ao condenar a usura, acabava criando obstáculos para o pleno desenvolvimento do capitalismo. 4. a 5. a 6. d 7. e 8. a 9. b 10. e 11. b 12. a 13. 2+4+8 = 13 14. e TEMA 16 Relações de poder na Europa Ocidental medieval 1. c Caderno de estudo 2. c 3. a 4. c 5. d 6. d 7. e 10. a 11. a 12. e 1. a 2. d 9. a) No t exto, o autor opõe o ofício 8. e 9. a 13. b 14. b 15. d 16. c 17. d 18. V-F -V-F-F 19. a Desafio 1. O ideal é articular os itens destacados no esquema-resumo, mencionando o processo pelo qual passou a historiografia (durante o século XIX e sua renovacão no • século XX) e os componentes que formam a construção do conhecimento histórico, concluindo com uma reflexão sobre a divisão tra dicional da história e o eurocentrismo. 2. Resposta pessoal. 3. Tomando o texto como referência, a única alternativa errada é a D. A maior nota dada a uma alt ernativa indica que ela seria a mais correta ' e a menor, a que estaria completamente errada. Seguindo esse critério, podemos dizer que: A = l; B = S; C = 4; D = O. 4. Ao fixa rem-se às margens de grandes rios e com o consequente desenvolvimento da capacidade de armazenar produtos agrícolas e domesticar animais, alguns grupos humanos t iveram um aumento populacional. Esse crescimen t o gerou a necessidade de administ rar a vida urbana, a produção de produtos, seu armazenamento, sua distribuicão • e a estruturação dos poderes. Integra-se a tal quadro a construção de d iques e canais, erguidos em esforcos coletivos em • benefício da comunidade. 5. Sim, pois o surgimento das cidades em meio ao crescimento de agrupamentos humanos provocado pela sedentarizacão no • período Neolítico favoreceu as trocas comerciais entre as vilas que rodeavam as cidades. 6. Resposta pessoa 1. O texto deve contemplar cada um dos itens citados no esquema-resumo, podendo ser completado por algum dos aspectos desenvolvidos no livro -texto. Uma possibilidade interessante é listar em uma página os itens do esquema-resumo, explicando cada um deles. 7. Ambos os povos f ixaram -se em reg1oes prox1mas a ri os e desenvolveram técnicas de irrigação que permitiram o aumento da produção agrícola. Também houve, nos dois casos, o aumento da população em função da melhoria das condicões de vida • provocadas pela sedentarização e o consequente crescimento de algumas aldeias, que se transformaram em cidades. É possível identificar também na história das duas civilizações a existência de um Estado centralizado que, a certa altura, se responsabilizou pela construção e manutenção de diques e canais de irrigação. 8. Resposta pessoal. 9. No Egito Antigo, os camponeses estavam subordinados ao Estado, que detinha as terras e os instrumentos de t rabalho. Eles rea lizavam grandes obras públicas e trabalhavam nas construções de diques de irrigação, armazéns, templos, palácios e monumentos funerários. 10. Os Dez Mandamentos apresentados por Moisés aos hebreus impuseram ao povo um código moral que, sendo atribuído a Deus, conferia unidade e estabilidade à comunidade, fo rtalecendo os vínculos e a identidade entre seus membros. 11. A civilizacão fenícia se ' desenvolveu numa estreita faixa de terra localizada entre o mar e as montanhas, onde eram escassas as terras férteis. Em função disso, os fenícios dependiam muito da navegação. Assim, tornaram -se grandes pe scadores e exímios comerciantes, tendo controlado as rotas marítimas de toda a costa mediterrânica. Esse domínio sobre os mares conferiu enorme poder a um grup o de grandes comercian t es e donos de embarcações, que assumiram o governo das cidades fenícias. Esse governo comandado por uma elite de homens ligados à atividade marítima f icou conhecido como talassocracia. 12. Para controlar seu enorme império, Dario I dividiu-o em unidades administrativas chamadas de satrápias e nomeou homens de sua confiança para governá-las. Para manter essas satrápias sob sua autoridade, conservava-as sob estrita vigilância. Além disso, impôs um único padrão monetário e criou um eficien t e sistema de correios que agilizava a comunicação entre as várias partes do Império. 13. O importante é recon hecer e selecionar para a elaboração de seus respectivos textos as informações rela tivas ao tema da política, d ife renciando-as das demais. Com isso, articular essas informações com autonomia, sem copiar fragmentos soltos do text o didático. Um exemplo possível é o apontado abaixo: As primeiras cidades chinesas se desenvolveram aproximadamente no vale do rio Ama re lo. Elas estavam organizadas como cidades-Estado, não havendo então um poder central. O primeiro estado chinês foi criado no século XVIII a.e. pelos re is da dinast ia Chang, que uniram várias cidades-Estado sob sua autoridade e iniciaram a construção de grandes templos, palácios e fo rt ificações por meio da mobil ização de m ilhares de camponeses e escravos. Derrubada pelo ataque de um re ino do oeste por volta de 1100 a.e., a dinastia Chang fo i substituída pela dinastia Chou (ou Zhou). Sob o reinado dos novos governantes, a China, conhecida então como Reino do Meio, atingiu grande esplendor cult ural. Foi nesse período que o pensamento de Confúcio difund iu-se pelo império, influenciando fo rtemente os governos seguintes. Contudo, o fo rtalecimento dos grandes senhores de terra e a consequent e fragment ação do poder político favoreceram a invasão do império por povos nômades vindos do norte e do oeste, o que causou o enfraquecimento dos Chou. Por isso, o período que se estende do século V a.e. ao século Ili a.e. fo i marcado pelas guerras e pela inst abilidade política, sendo conhecido como "período dos reinos combatentes". Essa situação só chegou ao fim com a ascensão ao poder de Shi Huang Ti, do reino Ch'in, que fundou a d inasti a Ch'in e reun ificou o império. Durante seu reinado, ocorreu f orte repressão política e fo i iniciada a construção da Grande Muralha da China para proteger o império contra os invasores nômades. A morte de Shi Huang Ti, em 210 a.e., abri u um novo período de rebe liões internas e disputas pelo poder, interrompidas em 202 a.e. com a ascensão ao poder de outra d inastia, a Han. Iniciaria aí uma fase de expansão e de contenção dos hunos, invasores nômades do norte. A dinastia Han foi marcada pela adoção do confucionismo como doutrina of icial, mas também pela penetração do budismo na China. Foi ainda um período de grande desenvolvimento intelectual e comercial. 14. Durante o apogeu da civilização védica, os indianos não constituíam um Estado unitário, com poder centralizado. Embora compartilhassem uma identidade cultura l, estavam organizados em cidades-Estado que, ao se expandirem, constituíam pequenos reinos comandados pelos rajás. Em caso de uma ameaça maior, esses reinos uniam-se temporariamente sob as ordens de um marajá. A formação de um império organizado sob a autoridade de um único chef e político ocorreu logo após o fim do domínio macedônico. Durante a d inastia Máuria, o império indiano conheceu um período de expansão. Respostas 83 Contudo, após a morte do imperador Asoka, no século Ili a.e., o império se fragmentou novamente, só voltando a se unificar no século IV d.e., sob a dinastia Gupta. 15. A atividade comercial foi um dos principais fato res de interação en t re os povos africanos. Outros aspectos que favoreceram o intercâmbio entre os povos da África est ão ligados ao expansionismo de re inos e mesmo de novas potências que avancaram sobre o continente ' africano. 16. O Período Pré-Homérico ca racteriza-se pela formação e desenvolviment o da cultura m inoica na ilha de Creta e da civilização m icênica, no Peloponeso. O período também é marcado pela chegada à penínsu la Balcânica de povos indo-europeus, como eólios, aq ueus, jôn ios e dó rios. Há controvérsias sobre se esses últ imos t eriam sido os responsáveis pela Primeira Diáspora Grega, ma reada pelo esvaziamento das cidades, a retração do comércio e o deslocamento da população para as zonas rurais. Muitos historiadores afirmam que o conjunto de povos migrantes foi responsável por esse acontecimento. O período seguin t e é conhecido como Período Homérico, pois foi associado às obras da Ilíada e Odisseia, at ribuídas a Homero. Nele ocorre a formação de com unidades gentílicas, baseadas na exist ência dos genos, chefiados por um pater. O crescimento populacional, somado à escassez de terras férte is na Grécia, levou a uma crescente desigua Idade na distribuicão das terras e na ' consequente desagregação das com unidades gentílicas. Essas transf ormações provocaram a Segunda Diáspora Grega, quando os gregos se expandiram pelo mar Mediterrâneo fun dando colônias, e a formação e consolidação das cidades-Estado, 84 Caderno de estudo as pólis, sob controle da arist ocracia proprietária de terras. Esse t erceiro período recebe o nome de Período Arca ico. pela insatisfação dos pequenos agricultores livres e pela ascensão dos comerciantes acabou f avorecendo a rea lizacão de ' refo rmas polít icas que reduziriam o poder dos aristocratas e permitiram maior participação dos demos nos processos de decisão política, instaurando a democracia. 17. a) As transformações que causaram a dissolução das comunidades gentílicas foram o aumento demográfico combinado à escassez de terras férte is, processo que resultou na apropriação das melhores terras pelos parentes mais próximos dos chefes dos genos e no surgiment o da desigualdade social no interior da sociedade grega. 21. Durante as Guerras Médicas, os atenienses assumiram a liderança da Liga de Delos e o contro le sobre os recursos recolhidos das cidades-Estado gregas para financiar os gastos militares. Essa posição privilegiada permitiu que Atenas se destacasse como potência militar, sobretudo nos mares. Findos os conflitos contra os persas, os at enienses se negaram a abo lir a Liga e os impostos. Usando seu poderio militar, passaram a impor seus interesses a outras cidades-Estado, inclusive interferindo na deposição de governos oligárquicos para favorecer os defensores do regime democrático no interior delas. Quanto aos recursos recolh idos, eram revertidos na rea lização de grandes obras em Atenas e na sustentação do seu regime democráti co. Assim, o aprof undamento da democracia ateniense fo i em grande med ida subsidiado pela sua ação imperialista sobre as demais cidades-Estado da Grécia. b) A pólis grega se caracteriza pela existência de uma área rura l e outra urbana (a Acrópole), estando o centro de decisões concentrado nesta última. Para os antigos gregos, a pólis era uma comunidade de homens livres que decidiam de maneira autônoma sobre os destinos da coletividade. 18. Drácon: leis escritas Sólon: República censitária (Conselho dos 400 e parti cipação de acordo com a renda), fim da escravidão por dívidas. Clístenes: democracia (Conselho dos 500). ostracismo. 19. Na semelhança est á a participação cidadã. Nas diferencas t emos: a ' cidadania na Grécia cabia apenas aos homens atenienses adultos (exclusão das mulheres e escravos); democracia direta na Grécia e indireta no Brasil. 22. As causas do imperialismo ateniense estão relacionadas à supremacia, adquiri da via Liga de Delos, e interesses comerciais sobre t oda a área grega. Como resu ltado, houve um descontentamento com a hegemonia ateniense, acirrando a riva lidade com Esparta e seus aliados, que culminou nas Guerras do Peloponeso. 20. Esparta não experimentou, no século VIII a.e., as dificuldades econômicas prof undas como aquelas que afetaram outras cidades-Est ado gregas. Con t rolada por uma elite guerreira que mantinha sob seu poder os camponeses hilotas, organizou -se como uma oligarquia aristocrática e assim se manteve por centenas de anos. Quant o a Atenas, organizou -se, a princípio, também como um regime oligárquico, controlado pela aristocracia proprietária de terras. Contudo, a instabilidade social produzida 23. Helênico significa grego (aquele vem da região grega chamada de Hélade) e helenismo, a fusão da cultura grega com a oriental. Nessa fusão das duas cult uras, a art e adquiriu um caráter mais rea lista, a arquitetura ganhou em grandiosidade e na política prevaleceu o despotismo. no esquema, devem constar o monopólio do poder político pelos patrício s e a decorrente margina lização dos plebeu s, reduz idos à condição de dependentes ou agregados dos pat ríc ios. En t re os resu ltados, deve ser destacada a conquista de direitos civis e políticos pelos plebeus, exemplificada pela criação do tribunat o da plebe, pela elaboraçã o da Lei das 12 Tábuas, pela liberação do casamento entre pat ríc ios e plebeus e pelo advento do acesso de plebeus às terras públicas. 25. Resposta pessoal. Exemplo: Com a expansão territorial e militar romana, ocorreu um enorme afluxo de bens das províncias conquistadas, pela pilhagem de guerra ou pela cobrança de tributos, o que causou uma queda cada vez mais acentuada dos preços dos produtos agrícolas. Dos territórios conquistados chegavam m ilhares de escravos, consolidando a economia escravista. Ao mesmo tempo, surgia uma poderosa classe de comerciantes, os homens-novos, ansiosos por alguma participação política. Os patrícios ligados ao Senado concentravam em suas mãos as terras conquistadas, enquanto os pequenos proprietários plebeus da península Itá lica, não encontrando con d ições de sobreviver no campo, vendiam suas terras e t ransformavam-se em mão de obra barata na cidade. Em consequência, a cidade de Roma cresceu desmed idamente, o que elevou a tensão socia l. Toda essa situação configurou a crise da República romana, pois o governo oligárquico não t inha mais condições de fazer f rente às crescentes pressões sociais e políticas. 26. As Guerra s Púnicas possibilitaram aos ro manos a conqu ista do Mediterrâneo Ocidental, pondo fim à concorrência ca rtaginense e a principal fo rça comercial e militar da região. Com a vitória, centros urbanos. Pressionada pela miséria e pela fome, a popu lação abandonou as cida des e buscou se fixa r nas áreas rurais, t rabalhando nas grandes propriedades agrícolas. Por sua vez, o Es tado viu esvaírem-se seus recursos, tornando-se incapaz de sustentar a pesada máquina pública ro mana. Essa soma de d ificuldades (crise de mão de obra e de pro dução, queda na arrecadação dos impost os, alta do cust o de vida, rura lização) contribuiu para o colapso do Im pério no século V. abriram-se novas possibilidades de con quistas. Durante a República, os chefes militares e os ind ivíduos enriquecidos pelo escravismo ganharam f orça. No lado oposto da escala social repu blicana, a ampliação do uso da mão de obra escrava foi acompanhada pela proletarização da plebe, fato r de impu lso para a inst abilidade polít ica no fim da República, q ue resu ltou em dita d ura s, guerras civis e depois na instalação do Princ ipado. 24. Entre as ra zões a serem indicadas 27. a) Eram invioláveis e re presentavam os interesses populares. b) Consolidara m as Leis escritas de Roma, pondo fim às leis orais consuetu d inárias, interpretadas segundo interesses das elites pa trícias. c) As propostas dos irmãos Graco defendiam a refo rma agrária e a garantia da distribuição de víveres para a população urbana. 28. A exploração das riquezas das província s e da mão de obra escrava em larga escala preju dicava os plebeus na medida em que baratea va o custo da produção e dificultava a concorrência dos peq uenos produt ores. Porém, ao mesmo tem po, perm it ia a acumu lação de riqueza nas mãos dos governantes, dos grandes comerciantes e dos patrícios, q ue financiavam a polít ica do "pão e circo". Essa polít ica, que consistia em oferecer alimento e diversão à plebe, mantinha-a min imamente saciada e ocupa da, di minu indo as chances de revolta e o clima de crise social. 29. Com o fim da expansão territorial, caiu considerave lmente a oferta de escravos no Império. Como grande par te da produção depend ia do trabalho escravo, o re sult ado fo i uma crise de pro dução q ue, por sua vez, t eve como efeito um aumento do custo de vida, principalmente nos 30. As contribuições dos romanos à civilização ocidental estão em d iversas esferas da nossa sociedade, como a língua de ra iz latina, o d ireito romano, a religião crist ã, etc. 31. O primeiro t riunvirato (Júlio César, Pompeu e Crasso) desdobrou-se na ditadura de César que acabou assassinado por senadores. A reação a ta l acontecimento resu ltou na fo rmação do segundo t riunvirato (Marco Anton io, Otávio e Lépido), evoluindo outra vez para d isputas entre seus membros, que culminaria na vitó ria de Otávio Augusto e na inst itu ição do Império Romano. 32. A Igreja cristã bizantina mesclou-se com valores orientais e pouco a pouco se diferenciou daquela que t inha sua sede em Roma. A relação entre o Patriarca e o imperador bizantino em muito se d iferen ciava da relação do papa com os governantes dos reinos medievais europeus. Além disso, havia divergências na interpretação da Bíblia, a exemplo da questão da natureza de Cristo e quanto aos ícones (imagens). 33. Resposta pe ssoal. 34. Resposta pessoal. Exemplo: O esquema-resumo nos mostra que durante a Idade Média europeia havia uma enorme d iversidade de modelos de organização social, política e econômica, bem como diferentes padrões culturais pelo mundo. Em determina das ocasiões, esses modelos e pa d rões conviviam de Respostas 85 maneira ma is ou menos pacífica, a despeito de suas dife renças, como nas situações em que mercadores árabes-muçulmanos negociavam t anto com reis africanos pagãos como com cristãos orientais; ou quando mercadores crist ãos eram recebidos pelos imperadores chineses. Nesse período, o poder estava disperso em pequenos núcleos, que não tinham força suficiente para subj ugar outros povos. 35. A conquist a do Império Romano Ocidental pelos bárbaros deu origem à fo rmação de vários re inos na Eu ropa, dent re os quais o re ino dos francos, que, graças a uma aliança firmada entre a monarquia e o papado, consegu iu se expandir e constituir um novo Império. Todavia, o imperador j á não gozava da mesma autoridade dos antigos governantes romanos. De um lado, a influência da Igrej a sobre os assuntos políticos tend ia a crescer e, de outro, a imposição da autoridade imperial dependia da lealdade da nobreza guerreira e proprietária de terras. Essa dependência tornou -se a inda maíor depois que Carlos Magno dividiu o território do Império Franco em condados e marcas, e entregou sua adm inistração para nobres por ele nomeados. Após a morte de Carlos Magno e a assinatura do Tratado de Verdun, aqueles nobres ampliaram seu poder e passaram a exercê-lo com enorme autonomia, t ornando-se praticamen t e senhores absolutos das terras que administravam. 36. Resposta pessoal. Espera-se que sej a mencionado que o Tratado de Verdun (843) fragmentou o Império Carolíngio, completando o processo de descent ra lização política da Idade Média europeia. 37. Resposta pessoal. Exemplo: Durante a Baixa Idade Média, houve uma reconfiguração do espaço, principalmente no que se refere ao renascimento comercial e urbano. O período foi marcado 86 Caderno de estudo pela formação de cidades em torno dos cast elos dos senhores feudais e nas principais encruzilhadas comerciais, assim como a ret omada de cidades abandonada. Outra reconfiguração espacial foi causada pelas Cruzadas, promovidas pela Igreja Católica, que visaram à difusão da fé católica, tomando novos territórios, especialmente a leste do Mediterrâneo. Esse expansionismo cruzadista representava a confrontação entre cristãos e islâmicos, disputando territórios, regiões, comércios, valores e riquezas, em que se destacavam as motivações econômicas. período de estagnação. Na verdade, durante a Idade Média, como em outras épocas, houve um grande desenvolvimento artístico e cultural, a exemplo da arquitetura gótica, do surgimento das universidades, etc. 41. Com o desenvolvimento comercial impulsionado pelas Cruzadas, a urbanização europeia ganhou enorme impulso, t ransformando-se em eixos de grandes mudanças sociais, culturais e polít icas. 42. Para Santo Agostinho, assim como para São Tomás de Aquino, Deus criou, a partir do nada, o Universo e tudo o que há nele, incluindo o ser humano, cuja alma é imorta l. Santo Agostinho, porém, acreditava que o ser humano, fe ito à imagem e semelhança divina, teria se corrompido desde o pecado original, de modo que a salvação dependeria exclusivamente de uma graça de Deus. Nesse sentido, nada do que o ind ivíduo fizesse poderia salvá -l o. Já São Tomás de Aquino defend ia que o ser humano, sendo um ser rac ional, tinha livre-arbítrio para escolher entre o Bem e o Mal, podendo assím encontrar o cam inho da salvação da alma. São Tomás buscava, deste modo, conciliar fé e razão, refutando a ideia agos t iniana de predest inação. Essa atividade pode ser desenvolvida interdisciplinarmente com Filosofia. Ao estudarmos as bases do pensamento agostin iano e compará-las às ideias de São Tomás de Aquino, podemos verificar o processo de maior valorizacão da razão, fa t or • que seria ainda mais evidenciado no Renascimento. O pensamento de Santo Agostinho teve como eixo o fi lósofo Platão e São Tomás de Aquino baseava suas ideias em Aristóteles. 38. a) Na península Ibérica, a formação dos reinos cristãos de Leão, Castela, Navarra, Aragão e de Portugal. b) No Mediterrâneo, a retomada pelos comerciantes europeus ocidentais das rotas de comércio. c) No Império Árabe, o movimento cruzadista significou mais um fato r de pressão, de enfraquecimento, que contribuiu para sua fragmentação. 39. Resposta pessoal. Exemplo: O expansionismo europeu dinamizou as transf ormacões • econômicas e sociais. Ocorreu um amplo crescimento comercial, tanto pelas rot as terrestres quanto pelas marítimas. Com ísso, houve o desenvolvimento do grupo mercantil, da burguesia, e da urbanização. Também ocorreu um aumento das atividades artesanais, com a formacão eo • crescimento das corporações de ofício. 40. A visão negativa da Idade Média formou-se a partir do Renascimento Cultural dos séculos XIV, XV e XVI. Seus integrantes estavam interessados em apresentar novos encaminhamentos culturais e artísticos, considerando aquilo que vinha antes deles como um 43. Na Alta Idade Média predominou a arquitetura românica, até o século XI, com edifícios pesados, escuros, de planta horizontal e paredes grossas. Pouco ornamentados, eram prédios sóbrios, que conduziam o fie l à introspecção e ao silêncio. Essas ca ra cteristicas eram coerentes com um período de insegurança, em que se ansiava por proteção física e espiritual. No interior desses edifícios, o fie l estava mais propenso à contemplação e à obediência do que à ação e à reflexão crítica. Exemplo: a Igreja de Notre-Dame-la Grande de Poitiers, França. Diferentemente, na Baixa Idade Média (século XII em diante), marcada pelo Renascimento Comercial e Urbano, predominou a arquitetura gótica, com edifícios leves, muito altos e ornamentados, iluminados pelas janelas amplas de vitrais coloridos. Nesse ambiente, fe ito para congregar um número muito grande de pessoas, a sensação é a de leveza e de otimismo, refletindo a vida mais dinâmica das cidades. Exemplo: Igreja de Notre-Dame de Paris, França. 44. Resposta pessoal. Exemplo: A Baixa Idade Média fo i o período em que prevaleceram processos políticos de centra lização do poder nas mãos dos monarcas. Para tanto, unificaram moedas, exércitos, impostos e leis nacionais, anulando a autonomia dos senhores feudais. Com seus poderios, os reis favoreceram a dinamização comercial e o grupo mercantil emergente, ao mesmo tempo que garantiam a ordem e os privilégios sociais, atendendo, assim, à nobreza tradicional. Sobre esses grupos vale ressaltar que a burguesia f oi favorecida pela imposição de condições que conferi am maior segurança e solidez aos seus negócios, o que lhe garantiu prosperar economicamente. A nobreza acabou encontrando na monarquia centralizada um apoio important e para cont ro lar as revoltas campo nesas e para ter seus pri vilégios assegurados. No processo, vale ressaltar as guerras civ is, envolvendo os grupos sociais populares, a exemplo de Wat Tyle r, John Bali, e as jacqueries. 45. Tente montar uma nova ordenação de itens no seu esquema -resumo, ao mesmo tempo destacando que o Cisma do Ocidente foi a divisão da cristandade ocidental em vários papas, produto do conflito entre o rei f rancês e o papado. Esse era o confronto entre o poder tido como universal/espiritual do papa e o poder rea l dos capetíngios franceses. 46. Resposta pessoal. Espera-se que sejam apontados aspectos da Ásia, com a expansão mongol e seus desdobramentos na China, os mais importantes reinos afri canos do período e os povos e grandes civ ilizações da América (maias, astecas e incas). Respostas 87 Significado das siglas Acafe-SC Associação Catarinense de Fundações Educacionais {Sant a Catarina) Cefet-CE Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará Cefet-PR Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná Cefet-SP Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo Cesgra nrio-RJ Centro de Seleção de Cand idatos ao Ensino Superior do Grande Rio (Rio de Janeiro) Ceub · DF Centro de Ensino Un ificado de Brasília (Distrito Federal) Efoa-MG Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas (Minas Gerais) Ence-U e rj-Cefet-U FRJ Escola Na ciona l de Ciências Estatísticas, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Centro Federal de Educação Tecnológica, Un iversidade Federal do Rio de Janeiro UEM-PR Un iversidade Estadual de Maringá (Paraná) UE PB UE PG· PR Universidade Est adual da Paraíba Universidade Estadual de Ponta Grossa {Paraná) Uerj Universidade Estadual do Rio de Janeiro Ufac Ufa! Un iversidade Federal do Acre UFBA UFC-CE Un iversid ade Federal da Bahia Universidade Federal de Alagoas Un iversidade Federal do Cea rá Ufes UFF-RJ Un iversidade Federal do Espírito Santo UFG-GO UFJF-MG Universidade Federal de Goiás Ufla-MG Universidade Federal de Lavras {Minas Gera is) UFMA Un iversidade Federal do Maranhão UFMG Un iversidade Federal de M inas Gerais Universidade Federal de Mato Grosso do Su l Universidade Federal Flum inense {Rio de Janeiro) Un iversidade Federal de Juiz de Fora {Minas Gerais) Faa p-SP Fundação Armando Álvares Penteado {São Paulo) UFMS UFMT Universidade Federal de Mato Grosso Fac. Med. ABC-SP Faculdade de Med icina do ABC (São Paulo) Ufop-MG Un iversidade Federal de Ouro Preto (Minas Gerais) Fac. Souza M arq ues-RJ Faculdades Souza Marques (Rio de Janeiro) Un iversidade Federal do Paraná Fatec-SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo UFPA UFPB Universidade Federal da Para íba FCC-SP Fundação Ca rlos Chagas {São Paulo) UFPE Universidade Federal de Pernambuco FCMSCSP Facu ldade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Ufpel-RS Un iversidade Federal de Pelotas {Rio Grande do Sul) UFPI/Psiu Universidade Federal do Piauí/Programa Seriado de Ingresso na Universidade FEI-SP Faculdade de Engenharia Indust rial {São Paulo) Fesp-PE Fundação Universidade de Pernambuco UFPI Universidade Federal do Piauí FGV-SP Fundação Getúlio Vargas {São Paulo) Un iversidade Federal do Paraná FMU•Fiam ·SP Faculdades Metropolitanas Un idas, Faculdades Integradas Alcânta ra Machado (São Paulo) UFPR UFRGS-RS UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro Un iversidade Federal do Rio Grande do Sul FMU ·SP Faculdades Metropolitanas Un idas {São Paulo) UFRN Un iversidade Federal do Rio Grande do Norte FUA•AM Fundação Universidade do Amazonas UFRRJ Un iversidade Federal Rural do Rio de Janeiro FUABC-SP Fundação do ABC (São Paulo) Universidade Federal de Santa Catarina FUC-MT Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso UFSC Ufscar-SP Furg-RS Fundação Universidade Federal do Rio Grande (Rio Grande do Su l) UFSJ-MG Un iversidade Federal de São João Dei-Rei (Minas Gerais) Fuvest-SP Fundação Universitária para o Vestibular (São Paulo) UFSM- RS Universidade Federal de Santa Maria (Rio Grande do Sul) IFCE Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará UFS-SE Un iversidade Federal de Serg ipe UFTM·MG Universidade Federal do Triângu lo M ineiro {Minas Gerais) Un iversid ade Federal do Tocantins Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense UFT-TO UFU-MG UFV-MG Un iversidade Federal de Viçosa {Minas Gerais) Mack•SP Universidade Presbiteriana Mackenzie {São Paulo) Unaerp -SP Universidade de Ribeirão Preto (São Paulo) Osec-SP Organização Santamarense de Educação e Cu ltura {São Paulo) UNA-MG Un ião de Negócios e Administração (Minas Gerais) PUCC-SP Pontifícia Universidade Catól ica de Campinas (São Paulo) UnB-DF/ PAS Un iversidade de Brasília/Programa de Ava liação Seriada {Distrito Federal) PUC· MG Pontifícia Universidade Católica de M inas Gerais Un B-D F Universidade de Brasília {Distri to Federal) PUC-PR Pontifícia Universidade Catól ica do Paraná Uneb-BA Un iversid ade do Estado da Bahia PUC-RJ Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Unemat-MT Un iversidade do Estado de Mato Grosso PUC·RS Pontifícia Universidade Catól ica do Rio Grande do Sul Un icamp -SP Un ifap Un iversidade de Campinas {São Paulo) PUC-SP Pontifícia Universidade Catól ica de São Paulo UCMG IFSP lfsul-RS Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Pau lo Un iversid ade Federal de São Carlos {São Paulo) Un iversidade Federal de Uberlândia {Minas Gerais) Un iversidade Federal do Amapá Un iversidade Federal do Estado de São Paulo Universidade Catól ica de Minas Gera is Unifesp Un ifor-CE Ucsal•BA Universidade Catól ica de Salvador {Bahia) Un ip-SP Universidade Paulista Objetivo {São Pau lo) UCS-RS Universidade de Caxias do Sul {Rio Grande do Sul) Un iversidade do Rio de Janeiro Udesc Universidade para o Desenvolvimento do Est ado de Sant a Catarina Unirio-RJ Un ir-RO Un isa-SP Universidade Santo Amaro {São Paulo) Un iversidade de Fortaleza (Ceará) Fundação Universidade Federal de Rondônia Uece Universidade Estadual do Ceará UPE Un iversidade Estadual de Pernambuco UEG-GO UEL-PR Universidade Estadual de Goiás USU-RJ Un iversidade Santa úrsula (Rio de Janeiro) Universidade Estadual de londrina (Paraná) Vu nesp-SP UEMG Universidade do Est ado de Minas Gera is Fundação pa ra o Vestibular da Unesp-Un iversidade Estadua l Pau list a Jú lio de Mesquit a Filho {São Paulo) 88 PROJETO múLTIPLO Os Cadernos de Est udo do Projeto Múltiplo foram elaborados para auxiliar o est udante a revisar os conteúdos abordados e verificar sua aprendizagem, trazendo quadros- resumo dos principais assuntos e centenas de questões de vestibulares e de olimpíadas. Na área de Língua Portuguesa, as questões de vestibulares são seguidas da seção "O desafio da redação". I SBN 976-652b29395 -3 editora scipione Não compre nem venda o Livro do Professor! Este exemplar é de uso exclusivo do Professor. Comerc ializar este livro, distribuído gratu itamente para análise e uso do educador, configura crime de direito autoral sujeito às penalidades previstas pela legislação.