ANHANGUERA EDUCACIONAL PARTICIPAÇÕES S/A ENGENHARIA CIVIL FERNANDO ROBER GLAUBER NELSON VOIGT HEBERLEYDANTAS PIMENTEL PRISCILLA MACIEL MACHADO RODRIGUES WASHINGTONWEBER TRABALHO INTERDISCIPLINAR: MANUTENÇÃO EM ELEVADOR Joinville-SC 2020/2 FERNANDO ROBER GLAUBER NELSON VOIGT HEBERLEY DANTAS PIMENTEL PRISCILLA MACIEL MACHADO RODRIGUES WASHINGTON WEBER TRABALHO INTERDISCIPLINAR: MANUTENÇÃO EM ELEVADOR Trabalho de produção textual Interdisciplinar: “Manutenção em Elevador” em grupo da Faculdade Anhanguera Educacional Participações S/A - como requisito do segundo semestre de 2020. Joinville – SC 2020/2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4 2 DESENHO DO ELEVADOR .................................................................................. 5 3 MOMENTO DE INÉRCIA: O MOVIMENTO DE ROTAÇÃO DA CABINE DO ELEVADOR .............................................................................................................. 8 4 ANÁLISE DO MOVIMENTO DO ELEVADOR ..................................................... 11 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 15 APÊNDICES ........................................................................................................... 17 4 INTRODUÇÃO O trabalho proposto consiste em expor os conhecimentos agregados pelo ensino recebido no quarto período do curso de Engenharia Civil, por meio de resoluções de problemas eutilização dos conhecimentos adquiridos por meio das disciplinas:Cálculo Diferencial e Integral III,Desenho Técnico, Desenho Auxiliado por Computador, Princípios de Eletricidade e Magnetismo, e Física Geral e experimental: Energia. Foi utilizada para elaboração deste a Situação Geradora de Aprendizagem – SGA, que propõe a manutenção de um elevador e correção de falha mecânica. Serão apresentados os desenhos técnicos do elevador, feito à mão e com o auxílio de computador (AutoCAD). Em segundo momento, será apresentado o estudo do movimento do elevador, considerando a rotação, e cálculos do momento de inércia. Posteriormente, será apresentada análise do movimento do elevador, considerando a energia e o torque necessários para seu funcionamento, e os cálculos de fluxo magnético do motor. Ademais, serãoexpostos nos apêndices desse trabalho os desenhos técnicos, elaborados em prancha A4 para melhor visualização. 5 2.DESENHO DO ELEVADOR Para compreender as dimensões e características do elevador, foi realizado o desenho técnico (desenho esquemático à mão) daplanta baixa da cabina e de sua caixa de corrida (Figura 1). Foi considerado que o elevador tem capacidade máxima para 10 pessoas e foram utilizadas as medidas disponibilizadas na Tabela1. O desenho técnico completo com margem e legenda em prancha A4 está disponível no apêndice do trabalho. Figura 1 –Desenho Técnico: Planta Baixa da Cabina e Caixa de Corrida Fonte: Elaborado pelos autores. Tabela 1–Dimensionamento Fonte: https://www.thyssenkruppelevadores.com.br/. Acesso em 20/10/2020. 6 Também foi realizado o desenho da casa de máquina (Figuras 2 e 3) utilizando o software AutoCAD, com margem e legenda em prancha A4, disponibilizadosno apêndice do trabalho. Figura 2–Desenho AutoCAD: Planta Baixa da Casa de Máquina Fonte: Elaboradopelos autores. 7 Figura 3–Desenho AutoCAD: Corte BB da Casa de Máquina Fonte: Elaborado pelos autores. 8 3.MOMENTO DE INÉRCIA: O MOVIMENTO DE ROTAÇÃO DA CABINE DO ELEVADOR A translação é um movimento em que segmentos de reta que une dois pontos de um corpo rígido se mantêm paralelo a si mesmo enquanto se desloca. (GREF, 2002). Segundo Nascimento (2015) “translação é o deslocamento de figuras para fora do plano na direção horizontal e/ou vertical”. A rotação é um movimento em que cada ponto de um corpo rígido permanece a uma distância constante de um eixo perpendicular ao plano do movimento. (GREF, 2002). De acordo com o Glebs Wataghin Institute of Physics (2012), rotação é o movimento de um corpo rígido em torno de um eixo fixo. O eixo fixo é denominado eixode rotação. Como exemplo, podemos dizer que rotação e translação são os dois principais movimentosrealizados pelo planeta Terra. A rotação é o movimento que a Terra realiza em torno de seu próprio eixo, écomo se ela estivesse “rodando” em volta de si mesma. Já a translação é o movimento que a Terra realiza em torno do Sol. Segundo Isaac Newton, a inércia ocorre quando um determinado objeto se encontra em repouso, não tendo velocidade em si e a sua atividade é zero. Para que isso ocorra, é necessário que as forças aplicadas sejam inferiores ou nula ao peso (força de inércia) do objeto. Caso haja movimentação ocorrerá o momento de inércia. (BALOLA, 2010) Os princípios da inércia são uma unidade física extremamente importanteporque "medem" a distribuição da massa corporal em relação a um determinadosistema de coordenadas. Possui diversas propriedades e é fundamental para aequação do movimento de um corpo rígido (PESCE, 2004). A massa (m) é a quantidade de matéria de um ente físico qualquer. É caracterizado pelo seu volume (espaço ocupado) e densidade (que pode variar),e é calculado através da fórmula: . = , , 9 Já o momento de inércia mede a resistência ao movimentode rotação para cada eixo ( , , : para sólidos com maioresmomentos de inércia, mais energia deveser necessária para que o sólido sejaposto em movimento (ou para parar omovimento), e é calculado através das fórmulas: . = + , , = + , , . . = + , , Considerando o elevador objeto deste estudo vazio, e que a caixa retangular (cabina)é delimitada pelos planos = 0, = 0 e = 0 e pelas medidas da cabina, e, ainda, que a densidade do material do elevador éconstante (): Temos: 0 ≤ ≤ 1,3 = 0 ≤ ≤ 1,4 0 ≤ ≤ 2,2 = , , = Momento de Inércia em relação ao eixo x ( : . = !" + #" $ , !, # %& = ( , + ' = ( ( ),, + , + = ( , + = ( + ),, ( + + ),, ( 1,3 + 1,3 , + ),* ( + + 1,3 * + 1,3 3 |),* + |),, + 10 = ( , + 1,3.1,4* + 1,3 . 1,4 3 , = ( 1,19 + 1,82 + 1,82 = 1,19 + 3 * |, + 1,82. 2,2 = 1,19.2,2 + 3 * = 2,618 + 6,46 = 1, 23 4 Momento de Inércia em relação ao eixo y ( : . ! = = ( , + ' ( " ),, + = ( , + = ( , + = ( , + + #" $ , !, # %& ),* ( + + ( ),, + ( ),, + ),, * + 3 1,3* + 1,3 3 ( 0,73 + 1,3 , + = ( 0,73 + 1,3 + |),* + |),, + , = ( 0,73.1,4 + 1,3 . 1,4 + , = ( 1,02 + 1,82 + 1,82 = 1,02 + 3 * |, + 1,82. 2,2 = 1,02.2,2 + 3 = 2,24 + 6,46 ! = 3, 6 4 * 11 Momento de Inércia em relação ao eixo z ( : . # = = ( , ' ( + = ( = ( ),, + , + , + = ( + !" $ , !, # %& ),* ( + ( + ),, + ( , + " ),, + * + 3 1,3 * + 1,3 3 ),, ( 0,73 + 1,3 , + = ( 0,73 + + , 1,3* 3 = ( 0,73.1,4 + + |),* + , 1,3.1,4* 3 |),, + = ( 1,02 + 1,19 + = 2,21 |, + = 2,21.2,2 # = 7, 38 4 A presença de pessoas dentro do elevador irá alterar seu momento de inércia, visto que o cálculo apresentou a massa distribuída uniformemente no paralelepípedo (elevador). Com a presença de pessoas ocorrerá um incremento de massa não localizado no seu centróide, além de mudança na densidade considerada constante nos cálculos, modificando assim o momento de inércia da cabine vazia. 4. ANÁLISE DO MOVIMENTO DO ELEVADOR Para que o elevador se movimente, o motor deve apresentar internamente o Fluxo Magnético de 0,5 Wb. Considerando que o indutor projetado possui 5 cm de diâmetro e 45 cm de comprimento, com 4.500 espiras, núcleo ferromagnético com 9: = 500, e em funcionamento submetido a uma corrente de 32 A, verificamos que 12 este não é capaz de gerar torque suficiente para movimentar o elevador, conforme segue: < = =>?@AB Sendo: <= Fluxo Magnético (Wb) == Campo Magnético (T) >= Área (m²) B = Ângulo entre B e A Onde: == Campo Magnético (T) B= DEF G D = Permeabilidade magnética, com 9 = 9+ . 9: E= Número de espiras F = Corrente elétrica (A) G = Comprimento do solenóide (m) 9+ . 9: HI J 4π10LM . 500 4500.32 B= 0,45 B= = = "2N, 28N Considerando que o ângulo (B) entre o vetor do campo magnético B e o vetor normal à espira (n) é igual a 0: φ = BA φ = B. π. r φ = 201,061. π. 0,025 < = 2, R17 Wb Para que haja o fluxo magnético necessário para a movimentação do elevador, serão necessárias mais 1.430 espiras, conforme cálculo abaixo: 13 φ = BA → = = B= B= 0,5 π0,025 < > = = "T7, 876 9+ . 9: HI =G →E= D2 . DU F J H= 254,647.0,45 4π10LM . 500 . 32 H= 114,591 0,020 E = T6"1, T ≈ T1R2 Número de espiras faltantes = 5930-4500 = 1430 espiras 14 CONCLUSÃO Com o trabalho desenvolvido, foi possível verificar a integração que existe entre as disciplinas cursadas, sendo possível aplicaros conteúdos relacionados de forma harmoniosa para solução de problemas reais esituações do cotidiano dentro do mercado de trabalho. Foi elaborado inicialmente o desenho à mão da planta baixa da cabina e caixa de corrida do elevador, levando em consideração as normas de desenho técnico vigentes,a análise do catálogodo elevador,detalhes construtivos e interpretação das tabelas de dimensionamento dos componentes, de acordo com a capacidade de passageiros, apresentada pelo fornecedor do equipamento. Complementado com os desenhos de planta baixa e corte lateral da casa de máquina, utilizando como ferramenta de elaboração de projeto o software AutoCAD. Posteriormente foi apresentado o cálculo de momento de inércia da cabina e realizada uma discussão sobre conceitos e aplicações físicas acerca dos movimentos de rotação atuantes em um corpo rígido. Por fim, foi realizada a análise dos conceitos de eletricidade e magnetismona visão conceitual, além dedeterminado por meio de cálculos, o fluxo magnético necessário sobre o indutor,para que o motor possua torque suficiente parapermitira movimentação do elevador. 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10067: Princípios gerais de representação em desenho técnico. Rio de Janeiro,1995. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10068: Folha de desenho layout e dimensões. Rio de Janeiro,1987. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 8402: Execução de caractere para escrita em desenho técnico. Rio de Janeiro,1994. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 8403: Aplicação de linhas em desenhos – Tipos de linhas – Largura das linhas. Rio de Janeiro,1984. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 8196: Desenho técnico – Emprego das escalas. Rio de Janeiro,1999. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 12298: Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico. Rio de Janeiro,1995. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10126: Cotagem em desenho técnico. Rio de Janeiro,1998. ANJOS, T. A. Corpos Rígidos. Brasil Escola. Disponível https://brasilescola.uol.com.br/fisica/corpos-rigidos.htm. Acesso out. 2020. em: INSTITUTO DE FÍSICA GLEBS WATAGHIN. Cinemática e Dinâmica das Rotações. 2012. Disponível em: http://midia.cmais.com.br/assets/file/original/2a15766f16c8b7e9c35732253c4e26296 aa62628.pdf. Acesso em: out. 2020. NASCIMENTO, M. C. Translação e Rotação no Plano. 2015. Disponível em: http://wwwp.fc.unesp.br/~mauri/Down/RotaTransla.pdf. Acesso em: 18 set. 2020. PESCE, C. P. Dinâmica dos corpos rígidos. 2004. Disponível em: http://sites.poli.usp.br/d/pme2200/Dinamica_dos_corpos_rigidos_Pesce_09.pdf. Acesso em: out. 2020. FRÓES, André Luís Delvas. Física Geral e Experimental: Energia. 2016 GREF: Grupo de Reelaboração do Ensino da Física. Física 1: Mecânica.São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002. 7ª ed HELERBROCK, Rafael. "Solenoide"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/campo-magnetico-no-solenoide.htm. Acesso em 04 de novembro de 2020. 16 SANTOS, Marco Aurélio da Silva. "Fluxo Magnético e a Lei de Faraday"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/fluxo-magnetico-leifaraday.htm. Acesso em 04 de novembro de 2020. 17 APÊNDICES Apêndice A – Desenho à Mão da Planta Baixa da Cabina e Caixa de Corrida. Fonte: Elaborado pelos autores. 18 Apêndice B – Desenho em AutoCAD da Planta Baixa da Casa de Máquina. Fonte: Elaborado pelos autores. 19 Apêndice C – Desenho em AutoCAD do Corte Lateral da Casa de Máquina. Fonte: Elaborado pelos autores.