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04.27 !Grupo Gol 1.0 Trendline 2016 - G6

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PME 3540 – Engenharia
Automotiva 1
9
Trabalho em Grupo 6
Grupo
Brunno Souza Marques
Heitor M. N. Cavallaro
Rafael G. Stuque
Ricardo Gonçalves Ruano
8644177
9299070
9836412
8992408
Docentes:
Prof. Dr. Ronaldo de Breyne Salvagni
São Paulo
2020
Introdução
O presente relatório tem como objetivo elaborar e entregar a avaliação
preliminar dos momentos de Inércia dos componentes do trem de força do
VW Gol G6.
1 Elementos do trem de Força
Essa sessão apresenta os
valores aproximados das dimensões,
massas e momentos de inércia dos principais componentes rotativos do motor
e do trem de força.
O motor utilizado no Gol Trendline 1.0 Flex é o EA111, utilizado em
diversos modelos da Volkswagen como o Fox e a Saveiro. Trata-se de um
motor multiválvulas, sendo duas para admissão e duas para escape para
cada cilindro, totalizando 16 válvulas. Para determinar a massa de seus
componentes, será adotada a hipótese de que todos os componentes
rotativos do motor e da transmissão são fabricados em aço, com massa
específica de 7850 kg/m³.
Figura 1 - Motor EA111. (Fonte: Divulgação Volkswagen (2011))
1.1
Volante do motor e acoplamento (embreagem)
Para determinar as propriedades mássicas e inerciais do conjunto do
volante e embreagem, serão adotadas as seguintes hipóteses:
a) O volante é considerado um disco circular maciço, de espessura
constante, com um furo no centro;
b) O diâmetro do furo no centro do volante é igual ao diâmetro ao qual se
acopla no virabrequim;
1
c) O diâmetro externo do disco será considerado como o máximo visível,
no topo da cremalheira.
Em consulta ao site da varejista MercadoLivre é possível encontrar o
volante do EA111 à venda, conforme a figura a seguir:
Figura 2 - Volante do motor EA111. (Fonte: MercadoLivre, acesso em 26/04/2020 / 13:45)
A Figura 2 permite a determinação aproximada das dimensões do
volante. Sabendo que o furo interno tem aproximadamente 55 mm de
diâmetro, e seguindo a proporção apresentada na ilustração acima, segue
que o diâmetro externo do volante é aproximadamente seis vezes maior,
totalizando 330 mm. Ainda em observação à geometria do volante é possível
aproximar sua espessura, de aproximadamente 20 mm.
Dado que o volante do motor é o principal componente de inércia
quando se considera seu acoplamento à embreagem, será adotado que o
disco de embreagem tem espessura substancialmente inferior ao volante e
seu diâmetro externo é igual. Assim, a embreagem é tida como um disco de
aço com espessura 5 mm, diâmetro externo 330 mm e diâmetro interno 55
mm.
Para determinação da massa do conjunto, será adotada a equação
abaixo:
Substituindo os valores apresentados anteriormente, segue que a
massa total mvolante = 16,2 kg. Com auxílio do software Solidworks 2018,
modela-se o conjunto volante e embreagem para determinação do respectivo
2
momento de inércia rotacional, de aproximadamente I Z = 0.226648 kg.m² ou
226648 kg.mm².
1.2
Eixos e engrenagens da caixa de redução
O Gol Trendline 2012 adota uma caixa de câmbio manual de cinco
marchas a frente e uma ré.
Figura 3 – caixa manual de cinco marchas e ré genérica Fonte: How Stuff Works (2016),
acesso em 26/04/2020 / 14:30
Para determinação da inércia dos elementos da caixa de transmissão,
é necessário em primeiro momento a determinação das relações de redução
para cada marcha, tal como se segue:
Tabela 1 – relações de transmissão do Gol Trendline 2016
Marcha
Relação
1ª
2ª
3ª
4,167
2,300
1,433
Fonte: manual do proprietário Volkswagen Gol
4ª
0,975
5ª
0,776
Não sendo possível determinar com exatidão as dimensões dos
componentes de transmissão do Gol, baseou-se nos exemplos constantes em
Gillespie (1992), que apresenta algumas relações de transmissão e suas
inércias correspondentes, e adotou-se uma regra de proporcionalidade entre
as relações e inércias. Desta forma, seguem as respectivas inércias
rotacionais.
Tabela 2 – inércias rotacionais por marcha
Pouca precisão!!
3
Marcha
Relação
Inércia rotacional (kg.mm²)
1.3
1ª
2ª
4,167
2,300
143001
83827
Fonte: autoria própria
3ª
1,433
61931
4ª
0,975
40500
5ª
0,776
26303
Eixo de transmissão (eixo cardã)
O veículo em questão não dispõe de eixo cardã para transmissão de
potência.
1.4
Diferencial
Segundo divulgação da própria montadora, a relação de redução do
diferencial do Gol Trendline 2012 é 4,929. Seguindo as diretrizes de Gillespie
(1992), segue que a inércia rotacional para o conjunto do diferencial é
aproximadamente Idiff = 169150 kg.mm².
1.5
Rodas e pneus
O veículo dispõe de quatro rodas de ferro, com massa aproximada de 7
kg por roda. Considerando a roda como um cilindro oco dotado de uma tampa
em um dos lados, e novamente com auxílio do Solidworks, chega-se à inércia
rotacional de 0.148524 kg.m² ou 148524 kg.mm².
Segundo consulta ao site da fabricante de pneus Pirelli, uma das
principais fornecedoras para a Volkswagen, um pneu equivalente ao utilizado
pelo Gol pesa aproximadamente 6.2 kg. Novamente, com auxílio do
Solidworks, chega-se a uma inércia rotacional de 0.124429 kg.m² ou 124429
kg.mm².
Assim sendo, a inércia rotacional do conjunto é Iroda+pneu = 272953
kg.mm².
1.6
Freios
O Gol Trendline 2012 dispõe de um sistema de freios a disco na
dianteira e freios a tambor na traseira. Segundo dados de fornecedores,
seguem as seguintes dimensões para os elementos do sistema de frenagem,
bem como suas respectivas inércias rotacionais obtidas a partir do
Solidworks.
Tabela 3 – inércias dos componentes do sistema de freios
4
Diâmetro externo (mm)
Altura/espessura (mm)
Diâmetro do furo (mm)
Peso (kg)
Inércia rotacional (kg.mm²)
Dianteiro
256 mm
-/25mm
65 mm
7.6 kg
66344
Traseiro
200 mm
45mm/3mm
65mm
1.3 kg
9660
Fonte: Autoria própria
1.7
Elementos internos principais do motor
Os elementos internos do motor serão considerados como fabricados
em ferro fundido. (𝜌 = 7400 π‘˜π‘”/π‘š³)
1.7.1 Pistões
O diâmetro dos pistões do motor AE111 8V é de 70 mm. O
comprimento deles é calculado por proporção utilizando a Figura 4, o
comprimento representa β…˜ do diâmetro, chegando-se no valor de 56 mm.
Utilizando a mesma técnica para a espessura, chega-se no valor de 5 mm.
Figura 4: Pistão do motor Fire 1.0 (TONINI, 2017).
Para calcular a massa do pistão, foram consideradas as seguintes
hipóteses:
● Pistão será considerado um cilindro com uma tampa em um dos
lados, de espessura constante;
● Não será considerado o furo para inserção do pino;
Com as hipóteses e por geometria chega-se na equação (2) para
determinação da massa, onde 𝑒 é a espessura, 𝑐 é o comprimento do pistão e
𝑑 é o diâmetro. Chega-se assim ao valor de 0,60 kg.
π‘šπ‘ƒ = 𝑒 . 𝜌 . πœ‹. (𝑑. 𝑐 + 𝑑²/4)
(2)
5
1.7.2 Biela
A biela será modelada como dois cilindros sem tampa (com diâmetros
e espessuras diferentes) e um paralelepípedo com medidas pela proporção
na Figura 5. O entre eixos é de 138 mm, então o paralelepípedo possui um
comprimento estimado em 104 mm, portanto as dimensões do paralelepípedo
ficam 24x20x104mm. Os diâmetros externos: maior e menor, aproximados,
pela Figura 4, são 62 mm e 24 mm respectivamente. A Equação (3) descreve
a massa aproximada da biela. Assim mb = 0,55 kg.
Figura 4 - Biela do motor
π‘šπ‘ = 𝜌
πœ‹
.20. 10−9 [ 4
(622 − 50,62 ) + 24. 104 +
πœ‹
4
(242 − 182 ) ]
(3)
1.7.3 Eixo de manivelas
Para estudo do eixo de manivelas, ou virabrequim, são definidas as
seguintes dimensões: raio da manivela (r), diâmetro do munhão do
virabrequim (d.mv), comprimento do munhão do virabrequim (lmv), diâmetro do
munhão da manivela (dmm) e comprimento do munhão da manivela (lmm).
Tem-se dmv = 47 mm e dmm = 37 mm. Para as outras dimensões serão usados
os valores lmv = 29 mm e lmm = 27 mm. A massa do virabrequim é então
calculada pela Equação (4) abaixo, supondo que o elemento é composto
apenas dos eixos de manivela e de apoio, como na Figura (6).
6
Figura 6: Figura do eixo de manivelas
2
2
π‘šπ‘’π‘–π‘₯π‘œ = πœ‹. 𝜌. (5. π‘‘π‘šπ‘£
. π‘™π‘šπ‘£ + 4 . π‘‘π‘šπ‘š
. π‘™π‘šπ‘š )/4
(4)
Chega-se então no valor de 2,72 kg para a massa do eixo de
manivelas.
2 Cálculo
do
momento
de
inércia
rotacional
“médio
equivalente” dos internos do motor
2.1.1 Eixo de manivelas
Para determinação da inércia rotacional do motor, será calculada
inicialmente a inércia rotacional do eixo de manivelas. Para isso, o eixo será
separado em duas partes: eixo central e manivelas. As 4 manivelas serão
tratadas como se fossem um único cilindro girando ao redor do eixo central
somados a 5 seções que se comportam como um único corpo e gira ao redor
de um mesmo eixo central.
A massa do eixo central (mec) e a do eixo de manivelas (mem) serão
determinadas pelas equações abaixo, que basicamente multiplicam a
densidade do material pelo seu volume considerando que seu formato é
cilíndrico.
π‘šπ‘’π‘ = 5 ∗ 𝜌 ∗ πœ‹ ∗ π‘‘π‘šπ‘£ 2 ∗ π‘™π‘šπ‘£ /4
(5)
π‘šπ‘’π‘š = π‘šπ‘’π‘–π‘₯π‘œ − π‘šπ‘’π‘
(6)
São obtidos os seguintes valores: mec=1,86 kg e mem=0,86kg. A partir
daí para determinação do momento de inércia dos dois componentes do eixo
em relação ao seus eixos de inércia será exposto na Equação (7).
𝐼𝐢𝐺 = (1/8) ∗ π‘šπ‘π‘–π‘™π‘–π‘›π‘‘π‘Ÿπ‘œ ∗ 𝑑 2
(7)
7
Os resultados obtidos seguem: ICG,ec = 513,6 kg.mm2 e ICG,em = 147,2
kg.mm2. Nesse ponto, é necessário converter o momento de inércia do eixo
de manivelas do CG para o eixo central de rotação do eixo de manivelas, por
meio da equação de translação de eixo, Equação (8).
𝐼𝑒𝑖π‘₯π‘œ,π‘’π‘š = 𝐼𝐢𝐺,π‘’π‘š + π‘šπ‘’π‘š ∗ 𝑅 2
(8)
Dessa forma, o resultado do momento de inércia do eixo de manivelas
em relação ao eixo de rotação do virabrequim segue: Ieixo, em= 1218,8 kg.mm2.
Somando os dois momentos de inércia obtém-se o momento de inércia
rotacional do eixo de manivelas, portanto Ieixo = 1732,4 kg.mm2.
2.1.2 Bielas e pistões
A partir daí, é necessário considerar a influência das bielas e pistões
na inércia do motor. A influência das bielas será calculada como se as quatro
bielas fossem massas concentradas no centro do moente da manivela. Essa
aproximação desconsidera a distância do centro de massa da biela ao centro
do furo do moente e a rotação da biela. A Equação (9) demonstra como é
calculada a influência dessas massas no momento de inércia do conjunto.
𝐼𝑒𝑖π‘₯π‘œ,π‘π‘–π‘’π‘™π‘Žπ‘  = 𝐼𝑒𝑖π‘₯π‘œ + 2 ∗ (2m𝑏 ∗ π‘Ÿ 2 ) = 𝐼𝑒𝑖π‘₯π‘œ + 4 ∗ m𝑏 . π‘Ÿ 2
(9)
Para consideração da influência dos pistões no momento de inércia,
serão feitas as seguintes simplificações:
● Os pistões realizam movimento harmônico simples (mhs) com raio
equivalente ao raio da manivela (r), desconsiderando a angulação da
biela no posicionamento do pistão (Lbiela>>rmanivela);
● A transmissão de força do pistão para a manivela se dá na forma de
uma força paralela à direção de movimentação do pistão;
Aplicando a segunda lei de Newton no pistão obtém-se a Equação
(10).
𝐹𝑃 = π‘šπ‘ƒ ∗ π‘Žπ‘ƒ
(10)
Sabe-se que a aceleração do pistão é a segunda derivada temporal de
sua posição, descrita pela equação (11).
π‘₯𝑃 = −π‘Ÿ ∗ π‘π‘œπ‘ (πœƒ)
(11)
Derivando a equação (11) duas vezes em função do tempo e
combinando com a equação (10) obtém-se a equação (12), que relaciona a
8
força sobre o pistão com a posição (θ), velocidade (ω) e aceleração (α)
angulares do eixo de manivelas.
𝐹𝑃 = π‘šπ‘ƒ ∗ π‘Ÿ ∗ [π‘π‘œπ‘ (πœƒ) ∗ πœ”2 + 𝑠𝑒𝑛(πœƒ) ∗ 𝛼] (12)
Aplicando-se a segunda lei de Newton adaptada ao movimento
rotacional ao eixo de manivelas, considerando um torque motor no eixo igual
a “T” no sentido horário, obtém-se a equação (13).
𝑇 = 2 ∗ [2 ∗ 𝐹𝑃 ∗ π‘Ÿ ∗ 𝑠𝑒𝑛(πœƒ)] + 𝐼𝑒𝑖π‘₯π‘œ,π‘π‘–π‘’π‘™π‘Žπ‘  ∗ 𝛼
(13)
Substituindo o valor de FP de (12) em (13) tem-se a equação (14).
𝑇 = 2 ∗ π‘šπ‘ƒ ∗ π‘Ÿ 2 ∗ 𝑠𝑒𝑛(2πœƒ) ∗ πœ”2 + 4 ∗ π‘šπ‘ƒ ∗ π‘Ÿ 2 ∗ 𝑠𝑒𝑛2 (πœƒ) ∗ 𝛼 + 𝐼𝑒𝑖π‘₯π‘œ,π‘π‘–π‘’π‘™π‘Žπ‘  ∗ 𝛼 (14)
Descartando o termo independente de α e agrupando os outros,
obtém-se a equação (15).
𝑇 = [4 ∗ π‘šπ‘ƒ ∗ π‘Ÿ 2 ∗ 𝑠𝑒𝑛2 (πœƒ) + 4 ∗ π‘šπ‘ ∗ π‘Ÿ 2 + 𝐼𝑒𝑖π‘₯π‘œ ] ∗ 𝛼 = πΌπ‘€π‘œπ‘‘π‘œπ‘Ÿ ∗ 𝛼
(16)
Finalmente, removendo a aceleração angular da equação (16) é
possível obter a expressão para o momento de inércia do motor, pela
equação (17).
πΌπ‘€π‘œπ‘‘π‘œπ‘Ÿ (πœƒ) = [4 ∗ π‘šπ‘ƒ ∗ π‘Ÿ 2 ∗ 𝑠𝑒𝑛2 (πœƒ) + 4 ∗ π‘šπ‘ ∗ π‘Ÿ 2 + 𝐼𝑒𝑖π‘₯π‘œ ]
(17)
Para se obter um valor de inércia independente do ângulo do eixo de
manivelas, será calculada a média da inércia no intervalo 0 - 2π rad, pela
média do quadrado do seno do ângulo.
2πœ‹
𝑠𝑒𝑛2 (πœƒ) = (1/2πœ‹) ∗ ∫0 𝑠𝑒𝑛2 (πœƒ) πœ•πœƒ = 1/2
(18)
Pela equação (18) e (17), obtém-se a média do momento de inércia do
motor, pela expressão (19). Chega-se então, por meio da equação (19), no
seguinte valor: IMotor = 5969,1 kg*mm2.
πΌπ‘€π‘œπ‘‘π‘œπ‘Ÿ = [2 ∗ π‘šπ‘ƒ ∗ π‘Ÿ 2 + 4 ∗ π‘šπ‘ ∗ π‘Ÿ 2 + 𝐼𝑒𝑖π‘₯π‘œ ]
(19)
3 Cálculo da inércia rotacional total equivalente da linha de
transmissão
Para o cálculo da inércia rotacional equivalente da transmissão, será
adotada a abordagem sugerida por Gillespie. Sendo assim, a inércia
equivalente pode ser obtida pela equação (20) mostrada abaixo.
9
πΌπ‘’π‘ž = (πΌπ‘šπ‘œπ‘‘π‘œπ‘Ÿ + πΌπ‘šπ‘Žπ‘Ÿπ‘β„Žπ‘Ž ). 𝑁𝑑𝑓 ² + 𝐼𝑑𝑖𝑓 . 𝑁𝑑𝑖𝑓 ² + πΌπ‘Ÿπ‘œπ‘‘π‘Žπ‘ 
(20)
Onde:
πΌπ‘’π‘ž = Inércia rotacional do trem de força do veículo em kg.m²
πΌπ‘šπ‘œπ‘‘π‘œπ‘Ÿ = Inércia rotacional equivalente de todos os componentes do
motor em kg.m²
πΌπ‘šπ‘Žπ‘Ÿπ‘β„Žπ‘Ž = Inércia rotacional equivalente das engrenagens da 1ª marcha
em kg.m²
𝑁𝑑𝑓 = Relação de transmissão total do veículo
𝐼𝑑𝑖𝑓 = Inércia rotacional equivalente do conjunto que compõe o
diferencial e o eixo dianteiro em kg.m²
𝑁𝑑𝑖𝑓 = relação de transmissão do diferencial do veículo em kg.m²
πΌπ‘Ÿπ‘œπ‘‘π‘Žπ‘  = Inércia rotacional equivalente do conjunto que compõe as
rodas dianteiras em kg.m²
Considerando que o momento rotacional equivalente de inércia das
rodas dianteiras é composto pelos conjuntos dos freios, roda e pneu, temos
que sua inércia equivalente é dada pela equação (21) mostrada abaixo.
πΌπ‘Ÿπ‘œπ‘‘π‘Žπ‘  = 2. (πΌπ‘“π‘Ÿπ‘’π‘–π‘œ + πΌπ‘Ÿπ‘ )
(21)
Onde:
πΌπ‘Ÿπ‘œπ‘‘π‘Žπ‘  = Inércia rotacional equivalente do conjunto das rodas em kg.m²
πΌπ‘“π‘Ÿπ‘’π‘–π‘œ = Inércia rotacional equivalente do conjunto dos freios de uma
roda em kg.m²
πΌπ‘Ÿπ‘ = Inércia rotacional equivalente de uma roda com pneu em kg.m²
Assim:
πΌπ‘Ÿπ‘œπ‘‘π‘Žπ‘  = 2. (0,066344+0,272953) = 0,678594 kg.m²
Com os valores de inércia do motor, do conjunto de transmissão e das
rodas, juntamente com os valores de relação de transmissão de todo o
conjunto do trem de força do veículo, é possível calcular os valores de inércia
equivalente rotacional equivalente do conjunto de trem de força para cada
10
marcha engatada, logo os resultados obtidos são mostrados na tabela 4
abaixo.
Tabela 4: Inércia rotacional equivalente do trem de força do veículo
4 Memorial de cálculo
4.1
Massa do volante do motor:
π‘šπ‘£π‘œπ‘™π‘Žπ‘›π‘‘π‘’
4.2
7860 . 0,025. πœ‹. (0,3302 − 0,02752 )
=
= 16,2π‘˜π‘”
4
Momento de inércia do volante do motor:
πΌπ‘£π‘œπ‘™π‘Žπ‘›π‘‘π‘’ =
πΌπ‘£π‘œπ‘™π‘Žπ‘›π‘‘π‘’ =
4.3
1
. π‘šπ‘£π‘œπ‘™π‘Žπ‘›π‘‘π‘’ . (𝐷𝑒2 + 𝐷𝑖2 )
8
1
. 16,2 . (0,3302 + 0,02752 ) = 0,2205 π‘˜π‘”. π‘š²
8
Massa do pistão
π‘šπ‘ƒ = 𝑒 ∗ 𝜌 ∗ (πœ‹ ∗ 𝑑 ∗ 𝑐 + πœ‹ ∗ 𝑑2 /4)
π‘šπ‘ƒ = 0,005 ∗ 7400 ∗ (πœ‹ ∗ 0,056 ∗ 0,07 π‘š + πœ‹ ∗ 0,072 /4)
π‘šπ‘ƒ = 0,6 π‘˜π‘”
4.4
Massa do eixo de manivelas
π‘šπ‘’π‘–π‘₯π‘œ = πœ‹. 𝜌.
2
2
5. π‘‘π‘šπ‘£
. π‘™π‘šπ‘£ + 4 . π‘‘π‘šπ‘š
. π‘™π‘šπ‘š
4
π‘šπ‘’π‘–π‘₯π‘œ = πœ‹ ∗ 7400 π‘˜π‘”/π‘š3 (5 ∗ 472 π‘šπ‘š2 ∗ 29 π‘šπ‘š + 4 ∗ 372 π‘šπ‘š2 ∗ 27 π‘šπ‘š)/4
π‘šπ‘’π‘–π‘₯π‘œ = 2,72 π‘˜π‘”
4.5
Massa do eixo central do virabrequim
π‘šπ‘’π‘ = 5 ∗ 𝜌 ∗ πœ‹ ∗ π‘‘π‘šπ‘£ 2 ∗ π‘™π‘šπ‘£ /4
11
π‘šπ‘’π‘ = 5 ∗ 7400 π‘˜π‘”/π‘š3 ∗ πœ‹ ∗ 472 π‘šπ‘š2 ∗ 27 π‘šπ‘š/4
π‘šπ‘’π‘ = 1,86π‘˜π‘”
4.6
Massa do eixo de manivelas do virabrequim
π‘šπ‘’π‘š = π‘šπ‘’π‘–π‘₯π‘œ − π‘šπ‘’π‘
π‘šπ‘’π‘š = 2,72 π‘˜π‘” − 1,86 π‘˜π‘”
π‘šπ‘’π‘š = 0,86π‘˜π‘”
4.7
Momento de inércia rotacional do eixo central do virabrequim em
relação ao seu CG
𝐼𝐢𝐺,𝑒𝑐 = (1/8) ∗ π‘šπ‘’π‘ ∗ π‘‘π‘šπ‘£ 2
𝐼𝐢𝐺,𝑒𝑐 = (1/8) ∗ 1,86 π‘˜π‘” ∗ 472 π‘šπ‘š2
𝐼𝐢𝐺,𝑒𝑐 = 513,6 π‘˜π‘” ∗ π‘šπ‘š2
4.8
Momento de inércia rotacional do eixo de manivelas do virabrequim
em relação ao seu CG
𝐼𝐢𝐺,π‘’π‘š = (1/8) ∗ π‘šπ‘’π‘š ∗ π‘‘π‘šπ‘š 2
1
𝐼𝐢𝐺,π‘’π‘š = ( ) ∗ 0,86 π‘˜π‘” ∗ 372 π‘šπ‘š2
8
𝐼𝐢𝐺,π‘’π‘š = 147,2 π‘˜π‘” ∗ π‘šπ‘š2
4.9
Translação do momento de inércia do eixo de manivelas
𝐼𝑒𝑖π‘₯π‘œ,π‘’π‘š = 𝐼𝐢𝐺,π‘’π‘š + π‘šπ‘’π‘š ∗ 𝑅 2
𝐼𝑒𝑖π‘₯π‘œ,π‘’π‘š = 147,2 π‘˜π‘” ∗ π‘šπ‘š2 + 0,86 π‘˜π‘” ∗ 35,62 π‘šπ‘š2
𝐼𝑒𝑖π‘₯π‘œ,π‘’π‘š = 1218,8 π‘˜π‘” ∗ π‘šπ‘š2
4.10 Inércia rotacional do motor
πΌπ‘€π‘œπ‘‘π‘œπ‘Ÿ = [2 ∗ π‘šπ‘ƒ ∗ π‘Ÿ 2 + 4 ∗ π‘šπ‘ ∗ π‘Ÿ 2 + 𝐼𝑒𝑖π‘₯π‘œ + πΌπ‘£π‘œπ‘™π‘Žπ‘›π‘‘π‘’ ]
πΌπ‘€π‘œπ‘‘π‘œπ‘Ÿ = [2 ∗ 0,6 π‘˜π‘” ∗ 35,32 π‘šπ‘š2 + 4 ∗ 0,55 π‘˜π‘” ∗ 35,32 π‘šπ‘š2 + 1732,4 π‘˜π‘” ∗ π‘šπ‘š2 + 220500 π‘˜π‘”
∗ π‘šπ‘š2 ]
πΌπ‘€π‘œπ‘‘π‘œπ‘Ÿ = 226469,1 π‘˜π‘” ∗ π‘šπ‘š2
4.11 Inércia rotacional equivalente das rodas
πΌπ‘Ÿπ‘œπ‘‘π‘Žπ‘  = 2. (πΌπ‘“π‘Ÿπ‘’π‘–π‘œ + πΌπ‘Ÿπ‘ )
πΌπ‘Ÿπ‘œπ‘‘π‘Žπ‘  = 2. (0,066344+0,272953) = 0,678594 kg.m²
4.12 Inércia rotacional equivalente do trem de força do veículo:
πΌπ‘’π‘ž = (πΌπ‘šπ‘œπ‘‘π‘œπ‘Ÿ + πΌπ‘šπ‘Žπ‘Ÿπ‘β„Žπ‘Ž ). 𝑁𝑑𝑓 ² + 𝐼𝑑𝑖𝑓 . 𝑁𝑑𝑖𝑓 ² + πΌπ‘Ÿπ‘œπ‘‘π‘Žπ‘ 
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