Uploaded by gdhiss

Quimica da fermentação

advertisement
QUÍMICA DA
FERMENTAÇÃO
▪ Engenheiro Químico
▪ Mestre em Processos Bioquímicos
▪ Doutor em Processos Bioquímicos
▪ Professor da UFPR do curso de
Engenharia de Bioprocesso e
Biotecnologia
▪ Co-fundador da confraria TooBeer
▪ Apresentador do Beer School
Condição inicial (g/l)
Levedura
0.5
Álcool
0
Açúcar
12
Condição inicial (g/l)
Levedura
0.5
Álcool
0
Açúcar
30
▪ Entender os processos bioquímicos associados à fermentação e tirar proveito disso
para produção de cervejas melhores
▪ Entender os processos bioquímicos associados à fermentação e tirar proveito disso
para produção de cervejas melhores
Microscópico
Macroscópico
▪ Quem faz a cerveja é a levedura
▪ A levedura metaboliza entre 50 – 85 % do extrato presente no mostro
▪ Extrato convertido (De Clerck, 1957)
▪ 46,3% CO2
▪ 48,4% Etanol
▪ 5,3% Novas leveduras
▪ <1 % - Outros compostos
▪ Enorme contribuição
▪ Boa e RUIM!
Visão microscópica
ENERGIA, PROTEÍNA E GORDURA
Entrando na célula
Saindo da célula
Açúcares
Oxigênio
CO2
Membrana
celular
Glicose
ADP
Etanol
ATP Mg+
Piruvato
Ésteres
Ácidos graxos
esteróis
Acetaldeído
Ciclo
TCA
Aminoácidos
ADP
Ácidos Orgânicos
VDK
ATP
Oxigênio
Álcoois
Superiores
Aminoácidos
Compostos
Sulfúricos
Açúcares
ENERGIA
Entrando na célula
Saindo da célula
Oxigênio
CO2
Membrana
celular
Glicose
ADP
Etanol
ATP Mg+
Piruvato
Ésteres
Ácidos graxos
esteróis
Acetaldeído
Ciclo
TCA
Aminoácidos
ADP
Ácidos Orgânicos
VDK
ATP
Oxigênio
Álcoois
Superiores
Aminoácidos
Compostos
Sulfúricos
▪ Obtenção de energia anaeróbia
▪ Ineficiente, porém necessário
▪ Respiração celular
▪ Glicose + 6 O2
->
6 CO2 + 6 H2O + 38 ATP
▪ Fermentação anaeróbia
▪ Glicose
->
2 CO2 + 2 Etanol + 2 ATP
Açúcares
ENERGIA
Entrando na célula
Saindo da célula
Oxigênio
Membrana
celular
Glicose
CO2
ADP
2 ATP
Etanol
ATP Mg+
Piruvato
Ésteres
Ácidos graxos
esteróis
Acetaldeído
36 ATP
Ciclo
TCA
Aminoácidos
ADP
Ácidos Orgânicos
VDK
ATP
Oxigênio
Álcoois
Superiores
Aminoácidos
Compostos
Sulfúricos
GORDURA
Açúcares
Entrando na célula
Saindo da célula
Oxigênio
CO2
Membrana
celular
Glicose
ADP
Etanol
ATP Mg+
Piruvato
Ésteres
Ácidos graxos
esteróis
Acetaldeído
Ciclo
TCA
Aminoácidos
ADP
Ácidos Orgânicos
VDK
ATP
Oxigênio
Álcoois
Superiores
Aminoácidos
Compostos
Sulfúricos
▪ Pouca levedura -> necessidade de reprodução -> Necessidade produção de AG
▪ Muita produção de ésteres
▪ Carência de O2
▪ Sem matéria para produção de parede celular
▪ Fermentação travada
PROTEÍNA
Açúcares
Entrando na célula
Saindo da célula
Oxigênio
CO2
Membrana
celular
Glicose
ADP
Etanol
ATP Mg+
Piruvato
Ésteres
Ácidos graxos
esteróis
Acetaldeído
Ciclo
TCA
Aminoácidos
ADP
Ácidos Orgânicos
VDK
ATP
Oxigênio
Álcoois
Superiores
Aminoácidos
Compostos
Sulfúricos
▪ n-propanol, álcool isoamílico, butanol, etc
▪ Sabor similar ao etanol, porém trás “calor” ou solvente, dependendo da
concentração.
▪ Normal acima do trashhold em alguns estilos
▪ Geralmente privilegiado em condições de crescimento celular
▪ Temperatura, oxigenação, FAN
▪ Geralmente associado com aroma amanteigado
▪ Pode vir de contaminação
▪ trashold 0.1ppm
▪ Contentração típic 0.5 – 1 ppm
▪ Produzido e reabsorvido
▪ Temperatura (Bengtsson, 2010).
▪ Mosto - (van Bergen,
2006)
▪ FAN
▪ Levedura - Fix (1993)
▪ Boa propagação (Guido et al., 2004)
Visão macroscópica
Intensidade dos componentes
Levedura
Tempo de fermentação
Levedura
Intensidade dos componentes
Fase LAG
0-15h
Tempo de fermentação
▪ Aclimatação
▪ Absorção de
nutrientes
▪ Oxigênio, minerais e
aminoácidos
(nitrogênio)
▪ Mosto de malte puro
contém praticamente
todos nutrientes
▪ Zn , O2, FAN
Primeira geração
Reaproveitamento
Normalmente
vem
suplementado
Escassez de
Zn, O2 e
possivelmente
FAN
O2
•8-10 ppm
Zn
•3-5 ppm
Aminoácidos
(N)
•~
O2
• Dispersor inox 5 µm para 20l
• Ar – 15-20 min
• O2 1l/min - 60s
Zn
• Sulfato de zinco 0,5 – 1g /hL
• Servomycers – 1 g/hL
• Pedaço de latão
Nitrogênio
• Extrato de levedura – 20 g/l
Formação de esteróis (óleos)
na membrana celular
X
Obtenção de energia,
reprodução
Entrando na célula
Saindo da célula
Açúcares
Oxigênio
CO2
Membrana
celular
Glicose
ADP
Etanol
ATP Mg+
Piruvato
Ésteres
Ácidos graxos
esteróis
Acetaldeído
Ciclo
TCA
Aminoácidos
ADP
Ácidos Orgânicos
VDK
ATP
Oxigênio
Álcoois
Superiores
Aminoácidos
Compostos
Sulfúricos
Formação de esteróis (óleos)
na membrana celular
X
Óleo de oliva
Obtenção de energia,
reprodução
▪ Testado
▪ White Labs (http://www.whitelabs.com/news/olive-oil-vs-aeration-experimente)
▪ Byo (http://byo.com/bock/item/1206-olive-oil-aeration)
▪ New Belgium Brewing (http://www.kotmf.com/articles/oliveoil.pdf)
▪ Resultados indicam boa alternativa
▪ Dosagem: 1mg/25bilhões de células
▪ Temperatura mais alta pode compensar baixas dosagens
▪ Aumento no alfa-acetolactato
▪ Temperatura mais alta pode compensar baixas dosagens
▪ Aumento no alfa-acetolactato
Lag – 22-24ºC
Fermentação - 18-20
Diacetil Rest – 22-24
▪ Temperatura mais alta pode compensar baixas dosagens
▪ Aumento no alfa-acetolactato
Lag – 22-24ºC
Fermentação - 18-20
Diacetil Rest – 22-24
▪ Fornecimento duplo de 02 para cervejas de alta gravidade
▪ 12-18h –diferença na atenuação!
▪ Temperatura mais alta pode compensar baixas dosagens
▪ Aumento no alfa-acetolactato
Lag – 22-24ºC
Fermentação - 18-20
Diacetil Rest – 22-24
▪ Fornecimento duplo de 02 para cervejas de alta gravidade
▪ 12-18h –diferença na atenuação!
▪ Suplementação com nutrientes
▪ Extrato de levedura, Servomyces, zinco
Fase
Exponencial
4h – 4 dias
Intensidade dos componentes
Fase LAG
0-15h
Levedura
Tempo de fermentação
▪ Alto crescimento celular
▪ Produção do álcool e da
maioria dos compostos
▪ Criação da “cama” de
CO2
▪ Parte mais importante
para formação do
aroma
▪ Glicose (~14%) -> Maltose (~ 59%) -> Maltotriose ->
▪ Algumas leveduras fermentam melhor maltotriose que outras
▪ Diferenças de atenuação
▪ Diferenças de floculação
▪ Maior parte dos aromas são formados nela!
▪ Blend de levedura > Levedura de aroma nessa fase
▪ Maior parte dos aromas são formados nela!
▪ Blend de levedura > Levedura de aroma nessa fase
Objetivo
Leveduras
Adição
Sabor/Aroma no começo
Aumentar a atenuação de e
o ABV mantendo o mesmo
perfil de aroma e sabor
Uma de sabor/aroma
Uma de atenuação
Aumentar complexidade e
obter características únicas
Duas ou mais com
características distinas
Atenuação a partir do
terceiro dia
Todas leveduras
simultaneamente
Fase
Exponencial
4h – 4 dias
Fase
Estacionária
3-10 dias
Intensidade dos componentes
Fase LAG
0-15h
Tempo de fermentação
Levedura
▪ Diminuição do crescimento
▪ Escassez de açúcares
▪ Reabsorção de compostos
▪ Diacetil
▪ Acetaldeído
▪ Escape de H2S
▪ Floculação da levedura
▪ Diminuição do crescimento
▪ Escassez de açúcares
▪ Reabsorção de compostos
▪ Diacetil
▪ Acetaldeído
▪ Escape de H2S
▪ Floculação da levedura
▪ Redução da temperatura para 2-4ºC
▪ Foçar a levedura a flocular
▪ Redução da temperatura para 2-4ºC
▪ Foçar a levedura a flocular Forçar a levedura entrar em dormência
▪ Redução da temperatura para 2-4ºC
▪ Foçar a levedura a flocular Forçar a levedura entrar em dormência
▪ Aguardar a decantação natural da levedura
▪ Tempo extra quente – redução drástica do diacetil
Fase
Exponencial
4h – 4 dias
Fase
Estacionária
3-10 dias
Intensidade dos componentes
Fase LAG
0-15h
Tempo de fermentação
Morte celular
▪ Decaimento das células vivas
▪ Autólise
▪ Liberação produtos intracelulares
Levedura adequada
Sanitização
Temperatura
Dosagem
Nutrientes
Levedura adequada
Sanitização
Temperatura
Dosagem
Nutrientes
Levedura adequada
Sanitização
Temperatura
Dosagem
Nutrientes
Limpeza
Sanitização
• Remoção de sujeira, óleos, proteínas
• Redução de 99.9% dos microrganismos
Desinfecção
• Redução de 99.999% dos microrganismos
Esterilização
• Completa de desativação de qualquer forma
de vida
Limpeza
Sanitização
• Sabão neutro
• Álcool 70%
• Ácido Peracético, Iodo, Hipoclorito
Desinfecção
• Óxido de etileno
Esterilização
• Calor úmido
• Calor seco
Levedura adequada
Sanitização
Temperatura
Dosagem
Nutrientes
▪ Alta
▪ Ésteres, maior propagação, confortável para bactérias, álcoois superiores
▪ Baixa
▪ Fermentação lenta, menor risco de contaminação, perfil mais limpo, p
▪ A levedura geral calor
▪ Diferença de até 2ºC para o centro do fermentador
▪ Poço térmico
Levedura adequada
Sanitização
Temperatura
Dosagem
Nutrientes
Dosagem alta
•
•
•
•
Maior custo
Menos ésteres
Fermentação rápida
Uso dos açúcares para manutenção celular
Dosagem Baixa
•
•
•
•
•
Menor custo
Mais ésteres
Fermentação demorada
Risco de contaminação
Uso dos açúcares para reprodução
Dosagem alta
• Maior custo
• Menos ésteres
Dosagem
ideal: rápida
• Fermentação
Custo
Aromas
Tempo de fermentação
Dosagem
•
•
•
•
Baixa
Menor custo
Mais ésteres
Fermentação demorada
Risco de contaminação
Ales
• 0,5 – 0,75 milhões de
células / ml de mosto / ºP
Lagers
• 1 – 1,5 milhões de células
/ ml de mosto / ºP
▪ Células = (taxa de dosagem) x (ml de mosto) x (graus plato do mosto)
▪ Células = (taxa de dosagem) x (ml de mosto) x (graus plato do mosto)
▪ Exemplo: quantidade para fermentar 20 litros de ale, 12ºP
▪ Células = (taxa de dosagem) x (ml de mosto) x (graus plato do mosto)
▪ Exemplo: quantidade para fermentar 20 litros de ale, 12ºP
▪ Células = (0,75milhões cell/ml/°P) x (20L) x (12ºP)
▪ Células = (taxa de dosagem) x (ml de mosto) x (graus plato do mosto)
▪ Exemplo: quantidade para fermentar 20 litros de ale, 12ºP
▪ Células = (0,75milhões cell/ml/°P) x (20L) x (12ºP)
▪ Células = (750 000) x (20 000) x (12)
▪ Células = (taxa de dosagem) x (ml de mosto) x (graus plato do mosto)
▪ Exemplo: quantidade para fermentar 20 litros de ale, 12ºP
▪ Células = (0,75milhões cell/ml/°P) x (20L) x (12ºP)
▪ Células = (750 000) x (20 000) x (12)
▪ Células = 180 000 000 000
(180 bilhões)
Dados da Lallemand
Levedura adequada
Sanitização
Temperatura
Dosagem
Nutrientes
Primeira geração
Reaproveitamento
Normalmente
vem
suplementado
Escassez de
Zn, O2 e
possivelmente
FAN
O2
•8-10 ppm
Zn
•3-5 ppm
Aminoácidos
(N)
•~
O2
• Dispersor inox 5 µm
• Ar – 15-20 min
• O2 1l/min - 60s
Zn
• Sulfato de zinco 0,5 – 1g /hL
• Servomycers – 1 g/hL
• Pedaço de latão
Nitrogênio
• Extrato de levedura – 20 g/l
“Compreender as leis fundamentais
é a melhor maneira de entender as
consequências de nossas ações”
George Fix, Principle of brewing science
www.youtube.com/BeerSchool
@Beer_School
alkohulschool@gmail.com / jamal@ufpr.br
Razões e soluções
1.1 – Levedura inoculada morta
1.2 – Levedura morreu no mosto
1.3 – Condições desfavoráveis para o crescimento
1.4 – Levedura aprisionada no trub
▪ 2.1 – Baixa dosagem de levedura
▪ 2.2 – Falta de O2 e nutrientes
▪ 2.3 – Choque térmico
▪ 2.4 – Temperatura de inoculação muito baixa (tem pontos positivos)
▪ 2.5 - Mutação
▪ 3.1 – Todos problemas anteriores
▪ 3.2 – Contaminação
▪ Sugestão – Teste de fermentação forçada
▪ Tipo da levedura
▪ Controle de temperatura insuficiente
▪ Algums leveduras são sensíveis a 2-3ºC de variação
▪ 5.1 - Fermentação pouco vigorosa
▪ 5.2 - Fechamento prematuro do fermentador
▪ Sugestão
▪ Lavagem CO2
▪ 6.1 – Tipo da levedura
▪ 6.2 - rampa ácido ferúlico (43-45oC)
▪ 6.3 - Contaminação
7.1 – Remoção prematura da levedura
7.2 – Oxidação do álcool, pós fermentação
7.3 – Contaminação por bactéria acética
7.4 – Operar em condições que perfitam fermentação excessivamente rápida
Overpitching, super oxigenação e altas temperatura
7.5 – Reaproveitamentos sucessivo de leveduras
8.1 – Fermentação incompleta
8.2 – Temperatura de inoculação muito alta
8.3 – Contaminação por pediococcus
8.4 – Carência de O2
Sugestão: Fermentação secundária com brett (?)
▪ 9.1 - Temperatura baixa – Dormência prematura
▪ 9.2 – Baixa dosagem de levedura (?)
▪ 9.3 - Falta de oxigenação
▪ 9.4 – Mutação
▪ 9.5 – Reaproveitamento errado (muito cedo)
▪ Sugestão – resuspender a levedura, aumentar a temperatura, repitch
▪ 10.1 – Contaminação
Parte 2
INTRODUÇÃO AO USO
DE CULTURAS MISTAS
E SOUR BEER JOVENS
Não existe técnica padrão
Possibilidades diversas de criação
Oferta limitada
Poucas referências
TÓPICOS
ABORDADOS
OBJETIVOS
• Definições
• Microrganismos
• Métodos de acidificação
• Estudos de caso
• Análise da acidez e equilíbrio
▪ Sour – Cerveja com caráter ácido, azedo
▪ Clean – Cervejas não ácidas ou cervejas ácidas de caráter limpo
▪ Funk – Compostos aromáticos característicos de parte das suor desagradáveis em
alta concentração
▪ Estábulo, cela de cavalo, couro, defumado
▪ Borracha, esparadrapo, plástico
▪ Wild – Cervejas de fermentação espontânea
Láctico
Acético
▪ Saccharomyces Cerevisiae e
Saccharomyces Pastorianus
▪ Organismo pertencente ao reino Funghi
▪ Fermentação alcoólica
▪ Selecionada de acordo com suas características
▪ Perfil de produção de compostos aromáticos
▪ Tolerância ao álcool e acidez
▪ Atenuação
▪ Fermentabilidade
▪ Presente em praticamente todos estilos de sour
▪ Brettanomyces spp.
▪ Também pertencente ao reino Funghi
▪ Levedura “selvagem”
▪ Podem consumir açúcares mais complexos
▪ Podem produzir ácido acético (se houver O2)
▪ Podem produzir β-glucosidase
▪ Metabolisam compostos secundários de outros
microrganismos como diacetil e compostos fenílicos.
▪ Apesar de associada com sours, não é grande produtora de
ácidos
▪ Lactobacillus spp.
▪ Bactéria Láctica
▪ Homofermentativas ou Heterofermentativas
▪ Acidificação acelerada
▪ Em geral, acidez limpa
▪ Estilos – Berliner Weisse, Goze e outras sours de cultura
mista
▪ Pediococcus spp.
▪ Bactéria láctica
▪ Homofermentativa
▪ Acidificação lenta
▪ Produz muito diacetil (manteiga)
▪ Estilos – lambics, gueze, Flanders e outras sours de culturas
mistas
Lactobacillus ssp.
L. acetotolerans
L. johnsonii
L. crispatus
L. plantarum
L. bifermentans
L. nagelii
L. gallinarum
L. salivarius
L. acidifarinae
L. kalixensis
L. crustorum
L. pentosus
L. brevis
L. namurensis
L. gasseri
L. sanfranciscensis
L. acidipiscis
L. kefiranofaciens
L. curvatus
L. perolens
L. buchneri
L. nantensis
L. gastricus
L. satsumensis
L. acidophilus
L. kefiri
L. delbrueckii
L. plantarum
L. bulgaricus
L. oligofermentans
L. ghanensis
L. secaliphilus
L. agilis
L. kimchii
L. dextrinicus
L. pontis
L. camelliae
L. oris
L. graminis
L. sharpeae
L. algidus
L. kitasatonis
L. diolivorans
L. psittaci
L. casei
L. panis
L. hammesii
L. siliginis
L. alimentarius
L. kunkeei
L. equi
L. rennini
L. catenaformis
L. pantheris
L. hamsteri
L. spicheri
L. amylolyticus
L. leichmannii
L. equigenerosi L. reuteri
L. ceti
L. parabrevis
L. harbinensis
L. suebicus
L. amylophilus
L. lindneri
L. farraginis
L. rhamnosus
L. coleohominis L. parabuchneri
L. hayakitensis
L. thailandensis
L. amylotrophicus L. malefermentans
L. farciminis
L. rimae
L. collinoides
L. paracollinoides
L. helveticus
L. ultunensis
L. amylovorus
L. mali
L. fermentum
L. rogosae
L. composti
L. parafarraginis
L. hilgardii
L. vaccinostercus
L. animalis
L. manihotivorans
L. fornicalis
L. rossiae
L. concavus
L. parakefiri
L. jensenii
L. vaginalis
L. antri
L. mindensis
L. fructivorans
L. ruminis
L. coryniformis
L. paralimentarius
L. vitulinus
L. versmoldensis
L. apodemi
L. mucosae
L. frumenti
L. saerimneri
L. ingluviei
L. intestinalis
L. Beerschooles L. homohiochii
L. aviarius
L. murinus
L. fuchuensis
L. sakei
L. iners
L. vini
L. Zymae
L. zeae
Lactobacillus ferintoshensis
L. plantarum
L. bifermentans
L. nagelii
L. gallinarum
L. salivarius
L. pentosus
L. brevis
L. namurensis
L. gasseri
L. sanfranciscensis
L. perolens
L. buchneri
L. nantensis
L. gastricus
L. satsumensis
L. delbrueckii
L. plantarum
L. bulgaricus
L. oligofermentans
L. ghanensis
L. secaliphilus
L. kimchii
L. dextrinicus
L. pontis
L. camelliae
L. oris
L. graminis
L. sharpeae
L. algidus
L. kitasatonis
L. diolivorans
L. psittaci
L. casei
L. panis
L. hammesii
L. siliginis
L. alimentarius
L. kunkeei
L. equi
L. rennini
L. catenaformis
L. pantheris
L. hamsteri
L. spicheri
L. amylolyticus
L. leichmannii
L. equigenerosi
L. reuteri
L. ceti
L. parabrevis
L. harbinensis
L. suebicus
L. lindneri
L. farraginis
L.
malefermentan
L. amylotrophicus s
L. farciminis
L. rhamnosus
L. coleohominis L. parabuchneri
L. hayakitensis
L. thailandensis
L. rimae
L. collinoides
L. paracollinoides
L. helveticus
L. ultunensis
L. amylovorus
L. rogosae
L. composti
L. parafarraginis
L. hilgardii
L. vaccinostercus
L. animalis
L. mali
L. fermentum
L.
manihotivorans L. fornicalis
L. rossiae
L. concavus
L. parakefiri
L. jensenii
L. vaginalis
L. antri
L. mindensis
L. fructivorans
L. ruminis
L. coryniformis
L. paralimentarius
L. vitulinus
L. versmoldensis
L. apodemi
L. mucosae
L. frumenti
L. saerimneri
L. ingluviei
L. intestinalis
L. Beerschooles L. homohiochii
L. aviarius
L. murinus
L. fuchuensis
L. sakei
L. iners
L. vini
L. Zymae
L. acetotolerans
L. johnsonii
L. crispatus
L. acidifarinae
L. acidipiscis
L. kalixensis
L. crustorum
L.
kefiranofaciens L. curvatus
L. acidophilus
L. kefiri
L. agilis
L. amylophilus
L. zeae
▪ Homofermentativos
▪ Glicose -> Ácido Láctico + Ácido láctico
▪ Heterofermentativos
▪ Glicose -> CO2+Etanol+Ácido Láctico
▪ Facultativos
▪ Homofermentativos
▪ Glicose -> Ácido Láctico + Ácido láctico
▪ L. delbruekii
▪ Heterofermentativos
▪ Glicose -> CO2+Etanol+Ácido Láctico
▪ L. brevis
▪ Facultativos
▪ L. casei
LACTOBACILLUS SPP.
▪ Degradação da espuma
▪ Prototróficos
▪ Sintetizam todos
aminoácidos necessários
▪ Auxotróficos
▪ Obtém alguns
aminoácidos do meio
▪ Enzimas proteolíticas
▪ Espuma 
▪ Atividade proteolítica
diminui em pH menor que 5
▪ Cultivos puros
▪ Bio4 SY201
▪ DrYeast Lactobacillus casei
▪ DrYeast Lactobacillus bunchneri
▪ DrYeast Pediococcus damnosus
▪ Levtec Lactobacillus bunchneri
▪ White Labs WLP672 Lactobacillus brevis
▪ White Labs WLP677 Lactobacillus
delbrueckii
▪ Wyeast 5223-PC Lactobacillus brevis
▪ Wyeast 5335 Lactobacillus buchneri
OUTRAS FONTES
▪ Casca do malte
▪ Bebidas lácteas
▪ Alimentos funcionais
OUTRAS FONTES
▪Casca do malte
Lactobacillus brevis, Lactobacillus
fermentum, Lactobacillus paracasei
and Lactobacillus pentosus
▪Bebidas lácteas
Lactobacillus casei
▪Alimentos funcionais
Produção
padrão da
cerveja (IBU
baixo)
Adição de
ácido láctico
(pH 3-4)
Envase
Produção
padrão da
cerveja (IBU
baixo)
•
•
•
•
Adição de
ácido láctico
(pH 3-4)
Sem metabólitos secundários
“trapaça”
Malte acidificado
Processo simples
Envase
Produção do
mosto
Transferência
para o
fermentador
Envase
Inoculação de
lactobacillus
Pediococcus
brettanomyces
Inoculação
Saccharomyces/
outros
microrganismos
Blend
Inoculação de
lactobacillus
pediococcus
brettanomyces
▪ Compostos indesejáveis da fermentação láctea se mantem na cerveja
▪ Lúpulo contém compostos bacteriostáticos
▪ Diferentes temperaturas ótimas de fermentação
▪ Longos períodos de maturação
▪ As bactérias lácteas estão presentes na cerveja pronta
▪ Medo!!!!!
6 meses – 3 anos
Produção do
mosto
Transferência
para o
fermentador
Envase
Inoculação de
lactobacillus
Pediococcus
brettanomyces
Inoculação
Saccharomyces/
outros
microrganismos
Blend
Inoculação de
lactobacillus
Pediococcus
brettanomyces
Controla
temperatura com
adição de água
quente
Sacarificação
padrão
Resfria o
mosto para
49ºC
Inocula
lactobacillus/
Malte
Fermentação
láctica 1-4
dias
(ANAERÓBIA)
Filtração
Fervura,
Lupulagem
Resfriamento e
transferência
para o
fermentador
Inoculação
Saccharomyces
Corrige OG
• Acidificação rápida
• Bactérias inoculadas ao final da mostura
• Longo contato com os grãos pode extrair
compostos indesejáveis
• Fervura interrompe acidificação
• Filtração problemática
• Lupulagem pode ser intensa ,
• Pouco controle da fermentação láctica
• Sem bactérias na cerveja pronto
L. delbruckii: homofermentativo, termofílico e anaeróbico.
Sacarificação
e lauter
padrão
Transfere para
tina de
fervura
Fervura 5 min
Resfria o
mosto para
49ºC
Inocula
cultura pura
lactobacillus
Fermentação
láctica 12h-4
dias
(ANAERÓBIA)
Fervura,
Lupulagem
Corrige OG
Resfriamento e
transferência
para o
fermentador
Inoculação
Saccharomyces
Sacarificação
e lauter
padrão
Transfere para
tina de
fervura
Fervura 5 min
Resfria o
mosto para
49ºC
Inocula
cultura pura
lactobacillus
Fermentação
láctica 12h-4
dias
(ANAERÓBIA)
Fervura,
Lupulagem
Corrige OG
Resfriamento e
transferência
para o
fermentador
Inoculação
Saccharomyces
• Acidificação rápida (12-72h)
• Possível manter por semanas
• Sem alteração no lauter
• Ao final do processo de lauter o mosto é inoculado com bactérias lácticas
• Mosto pode ser pasteurizado antes da inoculação
• Fervura interrompe acidificação
• Lupulagem mais intentensa
• Resultados mais consistentes, com menor chance de “off-flavors”
É necessário um mosto especial para sour?
Catharina Sour
▪ Cerveja de trigo de alta fermentação, leve e
refrescante
▪ Teor alcoólico médio
▪ Amargor imperceptível
▪ Acidez láctica limpa
▪ Sempre com fruta em destaque
▪ Admite especiairas
▪ Coloração varia de acordo com a fruta e
especiaria adicionada.
▪ Podendo ser turva (nível igual ou abaixo de
uma Belgian Witbier).
▪ Colarinho
▪ ○ Cor pode variar de acordo com a fruta e
especiaria adicionada.
▪ ○ Abundante.
▪ ○ Boa formação.
▪ ○ Média a alta retenção.
▪ Sempre efervescente.
▪ Acidez láctica evidente
▪ Pode apresentar sabor de trigo baixo
▪ Fruta evidenciada, porém não artificial
▪ Notas vindas de especiarias podem estar presentes para complementar o
sabor da fruta, sem sobrepô-la.
▪ Amargor de lúpulo deve estar ausente.
▪ Sabor de lúpulo, diacetil e notas acéticas não são aceitáveis
▪ Corpo baixo a médio
▪ Carbonatação médio-alta a alta.
▪ Apresenta uma sensação de repuxamento na boca leve.
▪ Acidez de média-baixa a alta, sem ser agressiva ou adstringente.
▪ Álcool não deve ser perceptível.
Tina de fervura da cervejaria Liffey
Processo
normal até o fim
da filtração
~ 1.040 OG
Fervura
5 min
Resfriamento
40°C
Abaixa pH 4.5
Borbulha CO2
na tina de
fervura
Inocula
lactobacillus
Acompanha pH
a cada 6h
Fervura +
adição de
lúpulo
(max 5 IBU)
Resfriamento +
transferência p/
o fermentador
Inoculação
Levedura neutra
Adição de frutas
faltando 1°P
Maturação
Envaze
Fermentação mista
Dia da brassagem
Depois de
completar a
fermentação
primária
8 a 12 semanas
depois
Quando o sabor
desejado é
alcançado (6-23
meses)
Produção
padrão do
mosto
Transferência
para
fermentadore
s de aço inox
Inoculação da
levedura
“Belgian
blond”
Remoção da
levedura
(filtração ou
decantação)
Transferência
para barris de
carvalho
usados
Inoculação de
Brett (1mi/ml)
Inoculação de
bactéria
láctica
(pediococcus)
Descarte dos
barris
acéticos
Blend, reyeast,
primming e
envase
Adição de
frutas secas
Dia da brassagem
Quando a
fermentação
primária atinge 50%
(3 dias)
~ 10 meses depois
Produção
padrão do
mosto
Transferência
para
fermentadores
de aço inox
Inoculação da
levedura
“Saison”
Adição de
Brettanomyces
Blend (85%) com a
porção envelhecida
em barril do lote
anterior
Carbonatação e
Envase
Armazena 15%
em um tanque
de espera
Aguarda
esvaziar
o barril
Barril com
cerveja
envelhecida do
lote anterior
Por favor, se inscreva no canal!
Youtube.com/BeerSchool
▪ Mosto para o starter ~ 100g/L em Erlenmeyer de 2L
▪ Adicionar a barra magnética junto!
▪ Mosto isolamento / armazenamento ~ 40g DME /L + 20g Ágar-Ágar
▪ Água - Erlenmeyer de 200 ml pela metade.
Objetivo – Aprender a usar um microscópio e saber o que escolher quando comprar
um.
Materiais: Levedura, Microscópio, lâminas e lamínulas.
▪ Objetivos – Aprender contar a levedura com auxílio do microscópio para dosagem
correta.
▪ Materiais - Materiais: Levedura, Microscópio, câmara de Neubauer, lamínulas e azul
de metileno (H2SO4 0,5%)
Cerveja
Sem
diluição
Durante a
fermentação
1:100
Lama
1:1000
Número de
Células/ml
=
Média das células
contadas no 5
quadrados (ou
mais)
X
250 000
X
Fator de diluição
▪ Objetivo – Propagar levedura para atingir o pitch adequado.
▪ Materiais – DME, água, levedura a ser propagada, calculadora de starter
▪ Metodologia –
▪ Diluir a quantidade calculada de DME em água
▪ Ferver por 5 minutos (adicionar a barra magnética caso for agitado).
▪ Resfriar
▪ Inocular a levedura seca, hidratada ou lama
▪ Deixar agitando em temperatura ambiente por 2 dias
▪ Decantar por um dia e descartar metade do sobrenadante.
▪ Inocular na cerveja.
▪ Procedimento análogo
▪ Diferenças
▪
Meio – 10°P DME + 10% Suco de maçã + 2% de carbonato de cálcio
▪
Não agitar (se agitar, usar agitação baixar e airlock bem vedado)
▪
sem calculadora precisa ainda
▪
2 litros starter – 20 litros cerveja, 3 dias -> Acidificação super rápida.
▪
Pode usar casca do malte como fonte de lacto
▪ Preparar um mosto de 5ºP com 20g/L de ágar-ágar
▪ Adicionar nas placas de petri / Slants
▪ Autoclavar 121ºC, 1 Bar por 15 min
▪ Retirar da autoclave e aguardar resfriar
▪ Proceder com o estriamento
▪ Raspar fonte de microrganismo na placa de petri conforme imagem
▪ Encubar por 1-5 dias, guardar/propagar colônias isoladas.
▪ Usar o mosto 5ºP d o procedimento anterior
▪ Preencher tubo “falcon” 15m até metade
▪ Deixar solidificar na horizontal
▪ Usar a alça de inoculação par espalhar o microrganismo pela superfície
▪ Vedar com fita isolante ou parafime
▪ Armazenar em geladeira
▪ Repique a cada 3-6 meses
▪ Preencher com água destilada ou óleo mineral
▪ Materiais – Tubo falcon 50ml, glicerina, lama cervejeira lavada
▪ Misturar aproximadamente meio a meio (v/v), deixar agitando por pelo menos 20
min
▪ Congelar -20°C
▪ Congeladores “frost-free” são problemáticos.
▪ Viabilidade depois de descongelado baixa, necessita starter em etapas
▪ Materiais: Lama de 2 geração ou maior,
▪ Procedimentos
▪ Mantenha a levedura entre 2-4ºC
▪ Determine a quantidade de levedura necessária para inoculação
▪ Inicie a lavagem ácida 2h antes da inoculação
▪ Adicione ácido fosfórico/lático até pH 2 – 2,5
▪ Mantenha a levedura nesse ph e temperatura por 60 – 90 min
▪ Adicione imediatamente ao fermentador)
Download