volume 12A edição GEORGE B. THOMA S MAURICE D. WEIR E JOEL HASS volume 2 u~ volume 2 121 ediçào GEORGE B. THOMAS MAURICE D. WEIR t A r s-G ADl.JAT.E SCHOOL JOEL HASS JNIV flSITY OF CALIFORNJA, DAVIS TRADUÇÃO CARLOS SCALICJ REVISÃO TÉCNICA CLAUDIO HLROFUME ASANO NSTI TUTO oi. MATEMATICA [ ESTATISTICA DA UNIVERSIDADE or SÃO PAUi.O PEARSON São Paulo Brasil 1\rgentina Colô1nbia Costa Rica (~hilc l~spanha Guatcn1a la ~léxico Pcn1 Porlo Rico enczncla abd~ SUMÁRIO , . .. Pre f aao ................................................................................ Vil 10 SEQUÊNCIAS E SÉRIES INFINITAS .. .. . .. .... ......... . ... ... ...... ......... 1 10.1 Seqt1ên.cias ......................................................................................... 1 10.2 Séries infinitas ................................ ................................................. J3 10.3 10.4 Teste da integral ............................................................................... 22 Testes de comparação ...................................................................... 27 10.5 Testes da razão e da raiz ................................................................... 32 l 0.6 Séries alternadas, convergência absoluta e condicional .................. 3 7 1O.7 Séries de potências........................................................................... 44 10.8 Séries de Taylor e de Maclaurin ....................................................... 52 10.9 Convergência de séries de Taylor..................................................... 57 10.1 O Séries bino1niais e aplicações das séries de Taylor .......................... 64 QUESTÕES PARA GUIAR SUA REVISÃO ................................................. 72 EXERCÍCIOS f>RÁ1"1COS ...................................................................... 72 EXERCÍCIOS AOICIONAJS E AVANÇADOS ...•.............•.............•............. 74 11 12 EQUAÇÕES P1\RA.\1ÉTRIC1\S E COORDENADAS POL \RES ••.. ..•. 77 11. I 11.2 11.3 11.4 11.5 Parametrizações de curvas planas.................................................... 77 Cálculo com curvas paramétricas ... .. ............................................... 85 Coordenadas polares ......................................................... ............... 93 Desenhando gráficos em coordenadas polares ................................ 97 • Areas e co1npri1nentos em coordenadas polares ............................ 1O1 11.6 Seções cônicas ............................................................................... 105 11.7 Cônicas em coordenadas polares ................................................... 113 Q UESTÕES PARA GUIAR SUA REVISÃO ............................................... 120 EXERCÍCIOS PRÁTICOS ........................................................•........... 120 EXERCÍCIOS 1\0ICTONAIS E AVANÇADOS ........................................... 122 V E"fORES E A GEO~tETRIA DO ESPAÇO ... ... ..... .. ... ....... .. ... . . 125 12. 1 Sistema de coordenadas tridimensiona 1. ........................................ 125 12.2 12.3 12.4 Vetores ........................................................................................... 129 Prodtito escalar .............................................................................. 138 Produto vetorial .............................................................................. 146 12.5 12.6 Retas e planos no espaço ............................................................... 151 Cilindros e supcrfíci.es quádricas ................................................... 159 QUESTÕES PARA GU IAR SUA REVISÃO ............................................... 164 EXERCÍCIOS PRÁTlCOS ............................ .. ......................................... 165 EXERCÍCIOS AD ICIONAJS E AVANÇADOS ........................................... 166 13 F u'l<; (>ES \ 'ETORf,\ JS E ~10\' f!\.1 EN'f{)S NO ESPAc;' O ... ... .... ... . 170 13. 1 Curvas no espaço e suas tangentes ................................................ 170 13.2 Integrais de funções vetoriais; movirnento de projétil. .................. 178 13.3 Comprin1ento de arco no espaço ................................................... 187 13.4 Curvatura e vetores nonnais de u1na curva ................................... 191 13.5 Componentes normal e tangencial da aceleração .......................... 197 13.6 Velocidade e aceleração em coordenadas polares .......................... 202 QUESTÕES PARA GUIAR SUA REVISÃO ............................................... 205 EXERC ÍCIOS PRÁTICOS .................................................................... 205 EXERCÍCIOS ADICIONAIS E AVANÇADOS ........................................... 207 • V1 Cálculo 14 D ERl\'l\.0 1\S PARCIAIS .. . .... ..... . .. .. .. ... ... .. ... . ... ... . .. . ... ... . .. ... . 209 14.I 14.2 Funções de vârias variáveis ........................................................... 209 Limites e continuidade em dimensões superiores ............. ............ 217 14.3 14.4 Derivadas parciais ........................................................................... 226 Regra da cadeia .............. ................................................................ 23 7 14.5 Derivadas direcionais e vetores gradientes .................................... 245 14.6 Planos tangentes e diferenciais ...................................................... 253 14.7 Valores extremos e pontos de sela ................................................. 264 14.8 Multiplicadores de Lagrange ......................................................... 272 14.9 Fórmula de Taylor para duas variáveis ........................................... 281 14. l O Derivadas parciais con1 variáveis condicionadas ........................... 285 Q UESTÕES PARA GUIAR SUA REVISÃO .....................•.•.........•...•......... 290 EXERCÍCIOS PRÁTICOS .................................................................... 290 EXERCÍCIOS ADICIONAIS E AVANÇADOS ........................................... 294 15 J NTE(;RA lS ' fÚTT TPJ \<i ••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••• • 297 15.1 15.2 15.3 15.4 15.5 15.6 15.7 15 .8 16 Integrais duplas e iteradas sobre retângulos .................................. 297 fntegrais duplas sobre regiões gerais ............................................. 302 Área por integração dupla .............................................................. 311 integrais duplas na fonna polar ..................................................... 3 14 Integrais triplas ern coordenadas retangulares ............................... 320 Mon1entos e centros de 1nassa ....................................................... 329 Integrais triplas en1 coordenadas cilíndricas e esféricas ................ 336 . . . . mu. ,t:Jp . 1as ............................................. "48 em 1ntegra1s .> Subst1tu1çoes Q UESTÕES PARA GUlAR SUA REVlSÀO ............................................... 357 Exr.Rcic1os PRÁncos .................................................................... 357 EXERCTClOS ADICIONA IS E AVANÇADOS ........................................... 359 ~ JNTEGRA<,: ÃO El\f CAl\.IPOS VETORI Al S.... .. ......... . ........ ... ..... 362 16.1 Jntegrais delinha ........................................................................... 362 16.2 Campos vetoriais e integrais de linha: trabalho, circulação e fluxo .... 368 16.3 1ndependência do caminho, campos conserva ti vos e funções potenciais........................................................................38 l 16.4 Teorema de Green no plano ........................................................... 392 16.5 St1perficies e área .......................................................................... 404 16.6 integrais de superfície ................................................................... 414 16. 7 Teoren1a de Stokes ......................................................................... 423 16.8 Teorema da divergência e teoria unificada .................................... 433 Q UESTÕES PARA GUIAR SUA REVISÃO ........................ .....................•. 444 EXERCÍCIOS PRÁTJCO·S ..... ·············· ················································· 44.4 ExeRCÍC IOS AOICIO AIS e AVA ÇA.DOS ........................................... 447 Apêndices...............................•............................. , .......... 451 Respostas selecionadas ····················· ·-·················· ·· ········· 491 • Indice remissivo ................................................................. 525 Breve tabela de integrais .................••....•...•..........•............ 535 P REFÁCIO Con1 o propósito de atender às necessidades atuais de alunos e professores, revisa1nos cuidadosa1nente esta edição de Cálculo. O resultado é um livro con1 un1a variedade 1naior de exe1nplos, n1ais exercícios de nível médio. mais figuras e melhor fluxo conceituai, ben1 como 1nais clareza e precisão. Como nas edições anteriores, esta nova edição apresenta uma introdução moderna ao cálculo que apoia a compreensão conceituai e n1antén1 os ele1nentos essenciais de u1n curso tradicional. Nesta décin1a segunda edição, apresentan1os as funções transcendentes básicas no Capítulo 1. Após revisar as funções trigo1101nétricas básicas, apresentan1os a família de funções exponenciais, utilizando abordagen1 algébrica e gráfica, con1 a exponencial natural descrita co1no membro especifico dessa fan1ília. Os logaritmos foram então definidos como funções inversas das exponenciais, e as funções trigono1nétricas inversas também foran1 discutidas. Essas funções forarn plenamente Lncorporadas ao nosso desenvolvin1ento de li1nites, derivadas e integrais nos cinco capítulos seguintes do livro, incluindo exe1nplos e exercícios. Essa abordage1n oferece aos alunos a oportunidade de trabalhar o quanto antes com funções exponenciais e logarítn1icas juntan1ente com funçõe-S polinon1iais, racionais e algébricas e funções trigonométricas, à medida que conceitos, operações e aplicações do cálculo de variáveis únicas são aprendidos. Mais adiante, no Capítulo 7, revisita1nos a definição de funções transcendentes, agora com uma apresentação mais acurada. Definimos a função logaritmo natural como uma integral que tem exponencial natural como sua inversa. Muitos de nossos alunos estiveram en1 contato com a terrninologia e co111 os aspectos computacionais do cálculo durante o ensino 1nédio. Apesar dessa fan1iliaridade, a destreza do estudante e1n álgebra e trigonon1etria 1nuitas vezes o impede de ser bem-sucedjdo na sequência de cálculo na faculdade. Nesta edição. procuramos equilibrar a experiência prévia dos alunos e1n cálculo co1n o desenvolvimento da habilidade algébrica que ainda pode ser necessária, sem prejudicar ou arruinar a autoconfiança de cada u1n. Ton1amos o cuidado de fornecer 1naterial de revisão suficiente, acrescido de soluções completas e exercícios que oferecessem suporte ao entendimento completo de alunos de todos os níveis. Tncentiva111os os alunos a raciocinar, en1 vez de 1nen1orizar fórn1ulas, e a generalizar conceitos à medida que eles são apresentados. Espera1nos que, depois de aprenderem cálculo, eles se sinta1n confiantes em resolver problemas e e1n sua habilidade de raciocínio. A recompensa é o don1ínio de u1n belo assunto, com aplicações práticas no inundo real, 1nas o verdadeiro presente são as capacidades de pensar e generalizar. Esperamos que este livro forneça apoio e incentivo a a1nbas. Inovações da décima segunda edição CONTEÚDO Ao preparar esta edição, niantive111os a estn1tura básica do conteúdo da déci1na pri1neira edição. Levan1os em conta as solicitações dos leitores atuais e dos revisores cm aruar a introdução de equações para1nétricas até que as coordena- •• • Vlll Cálculo das polares fosse1n apresentadas. Efetuan1os várias revisões na maioria dos capítulos. detalhadas a seguir: • Funções Resun1imos o Capítulo 1, Volume 1, para que ele tivesse como foco a revisão dos conceitos de função e a apresentação das funções transcendentes. Nos Apêndices 1 a 3, apresentatnos os pré-requisitos 1nateriais que abrange1n números reais, intervalos, incrementos. retas, distâncias, círculos e parábolas. • Lin1ites Para 1nelhorar o fluxo do capítulo, con1bina1nos as ideias de lin1ites que envolvem infinin1de e as associações das assíntotas com gráficos de funções, dispondo-os juntos na seção final do Capítulo 3, Volume l. • Derivadas Ao usar taxas de variação e tangentes às curvas cotno rnotivação ao estudo do conceito de 1imite, fundin1os o conceito de derivada em um único capítulo. Reorganizamos e aumcntarnos o nún1cro de exemplos relacionados a taxas e acrescentamos outros exe1nplos e exercícios sobre gráficos de funções racionais. A regra de L'Hôpital é apresentada con10 uma seção de aplicação, coerente com a abrangência anterior sobre funções transcendentes. • Primitivas e integração Mantiven1os a organização da déci1na primeira edição ao colocannos as prinlitivas como o tópico final do Capítulo 4, Volume 1, passando pelas aplicações de derivadas. Nosso foco é a "recuperação de u1na função a partir de sua derivada" con10 solução para o tipo n1ais si1nples de equação diferencial de prin1eira orde1n. U1n ten1a novo que con1põe a essência do Capítulo 5, Volume 1. são as integrais como "somas dos limites de Rien1ann", motivado a princípio pelo problema de dctern1inar as áreas de regiões gerais co111 limites curvos. Após o desenvolvi1nento cuidadoso do conceito de integral, voltamos nossa atenção ao cálculo dela e à sua ligação com as primitivas provenientes do teore111a funda1nental do cálculo. Assim, as aplicações seguintes definem as várias ideias geométricas de área, volwne, co1npri111ento de ca1ninhos e centroides como li1nites das son1as de Rien1ann que geram integrais definidas que podem ser calculadas por meio da detenninaçào da primitiva do integrando. Mais adiante, retornamos ao assunto de como solucionar equações diferenciais de pri1neira ordem mais complexas. • Equações diferenciais Algumas universidades prefere1n que esse assunto seja tratado en1 um curso à parte. Embora tenhan1os abrangido soluções para equações diferenciais separáveis no Capitulo 7. Volume 1. ao tratam1os as aplicações de crescin1ento e decain1ento exponencial de funções integrais e transcendentes, a maior parte de nosso n1aterial foi organizada en1 dois capítulos (passíveis de serem omitidos na sequência de cálculo). No Capítulo 9, Volu1ne 1, introduzi1nos as equações diferenciais de prin1eira ordem, incluindo uma nova seção sobre siste1nas e planos de fase con1 aplicações relativas aos 1nodelos caçador competitivo e predador-presa. • Séries Quanto à sequência e séries, rnantivernos a mcsn1a estrutura organizacional e o 1nes1no conteúdo da décima prin1cira edição. Adicionamos novas figuras e exercícios às várias seções, e, para tornar o material mais acessível aos alunos, revisrunos algu1nas das provas relacionadas à convergência de séries de potência. Uma das solicitações de um de nossos leitores, '"qualquer tentativa de tomar esse material mais fáci l de ser compreendido por nossos alunos será bem recebido por nosso corpo docente", guiou nosso pensan1ento nas revisões do Capítulo 1O, Volu1ne 2. • Equações paramétricas Vários leitores solicitara111 que passássemos esse tópico para o Capítulo 11, Volu111e 2, e1n que incluímos ta1nbé1n coordenadas polares e seções cônicas. Fizemos isso ao perceber que muitos departan1entos escolhem abordar esses tópicos no inicio de Cálculo 111, ao se prepararem para o assunto vetores e cálculo com 1nultivariáveis. • Funções vetoriais Simplificamos os assuntos do Capítulo 13, Volun1e 2. para enfatizar as ideias conceituais que apoiam o material posterior sobre derivadas parciais, vetores gradientes e integrais de linha. Condensamos as discussões do plano de Frenei e as três leis do movimento planetário de Kepler. • Cálculo con1 n1ultivariável Nos capítulos que tratam desse assunto, reforça1nos ainda mais o projeto gráfico e adicionru11os figuras novas, exemplos e exercícios. Reorganizamos o material de abertura em integrais duplas. e com- Prefácio • lX binamos as aplicações de integrais duplas e triplas para n1assas e momentos em uma única se~ão, abrangendo casos bidimensionais e tridimensionais. Essa reorganização pern1itiu um n1clhor fluxo dos conceitos básicos da n1atcn1ática, em conjunto co1n suas propriedades e aspectos co1nputacionais. Assin1 como na décima prin1eira edição, continuamos a fazer a conexão da ideia de multivariáveis con1 a ideia análoga de va1iáveis únicas abordada no inicio do livro. • C an1pos vetoriais Devotamos um esforço considerável para aun1cntar a clareza e a precisão mate1nática no trata111cnto de cálculo vetorial integral, incluindo 111uitos exen1plos adicionais, figuras e exercícios. Os teoremas e os resultados inlportantes são apresentados de forn1a n1ais clara e completa, juntamente con1 explicações avançadas de suas hipóteses e consequências 1nate1náticas. Agora, a área da superfície está organizada etn unia única seção, e as superfícies definidas in1plícita ou cxplicíta111cntc são tratadas con10 casos especiais de u111a representação paran1étrica 1nais geral. Em uma seção separada, são apresentadas as integrais de superfície e suas aplicações. O teorema de Stokes e o tcorcn1a da divergência continuain sendo apresentados como generalizações do teorerna de Green para três dünensões. EXERCÍOOS E EXEMPLOS Sabemos que exercícios e exe1nplos são componentes críticos para a aprendizagem de cálculo. Devido a essa importância, atualizamos, 1nelhora1nos e aun1enu11nos o nún1ero de excrcfcios cm quase todas as seções do livro. Nesta edição, há mais de 700 exercícios novos. Con10 nas edições anteriores, continuamos a organizar e agrupar os exercícios por ten1as, progredindo de problemas co111putacionais para problen1as aplicados e teóricos. Os exercícios que requerem a utilização de sisten1as de software de con1putador (co1no o Maple® ou Ma1/re111alica®) foran1 colocados ao final de cada seção de exercícios, sob o título "Uso do computador". A n1aioria dos exercícios aplicados tên1 un1 subtítulo para indicar o tipo de aplicação ao qual o problema se refere. Muitas seções incluen1 novos exemplos para esclarecer ou aprofundar o signjfícado do tema que está sendo discutido e para ajudar os alunos a compreender suas consequências 1natemáticas ou aplicações e1n ciência e engenharia. Ao mesrno te1npo, foram excluídos os exe1nplos que repetian1 o n1aterial já apresentado. PROJETO GRÁFICO Percebendo sua i1nportância na apre11dizage1n do cálculo, continuamos a aprunorar as figuras atuais nesta nova edição, e cria1nos un1 número significativo de novas figuras. Verificamos também as legendas, prestando 1nuíta atenção à clareza e à precisão em frases curtas. Não i111pona que número positivo seja E, o grólico entra nesm banda emx= ! E e permanece. 1 •\' = -X } ~ E • E 1---'"c--...r...;-- ---'---....-''-0-1---'---,--- x M=! ""---r----'"---1 ~ " Niio impona que número positivo seja E. o gráfico cntr.i nesta banda em .r=- ! E e permanece. FIGURA 2.50 GeomeLria por trás do argumento no Exemplo 1. -.J • / ' ~/; . 1 N =- -E )'•-E / ;: ./ X ~~\· .. . .. ._ I \ ' • FIGURA 16.9 Superfície em um espaço ocupado por u1n íluido móvel. X Cálculo Caracterfsticas preservadas RIGOR O uivei de rigor é consistente com o de edições anteriores. Continua1nos a distinguir entre as discussões formais e informais e apontar suas diferenças. Entendemos que a adesão a wna abordagem mais intuitiva e n1euos formal ajuda os alw1os a con1preender u1n conceito novo ou difícil para que possam, então, apreciar a precisão matemática e seus resultados de forma con1pleta. Tivemos cuidado ao definir ideias e den1onstrar os teore111as de fonna adequada aos alunos de cálculo, mencionando que questões mais profundas ou sutis devem ser estudadas etn um curso mais avançado. A organização e a distinção entre as discussões formais e infonnais oferecem ao professor um grau de flexibilidade en1 quantidade e profundidade na abrangência dos diversos tópicos. Por exe1nplo, enquanto não provamos o teorema do valor intermediário ou o teorema do valor extren10 para funções contínuas no intervalo entre a < x < b. explicamos esses teoren1as de forma precisa, ilustrando seus significados em inúmeros exen1plos e utilizando cada utn deles para provar outros resultados i1nponantes. Além disso, para os professores que desejam u1na abordage1n ainda mais profunda, discutiinos no Apêndice 6 a dependência da validade desses teoremas em relação à con1pletude dos nún1cros reais. ' EXEROCIOS ESCRITOS O objetivo dos exercícios escritos encontrados ao longo do texto é estimular os alunos a explorar e explicar uma variedade de conceitos de cálculo e aplicações. Além disso, ao final de cada capítulo há uma lista de perguntas que ajudan1 os alunos a analisar e resumir o que aprenderan1. REVISÕES E PROJETOS NO ANAL DE CAPÍTULO Além dos exercícios ao final de cada seção. cada capín1lo é encerrado com questões de revisão. exercícios práticos que abrangem todo o capítulo e un1a série de exercícios adicionais e avançados que servem para incluir problenias mais desafiadores e abrangentes. A n1aioria dos capítulos tan1bé1n inclui descrições de diversos projetos de aplicações de tecnologia que podem ser trabalhados individualn1ente ou en1 grupos durante um longo período de ten1po. Esses projetos requerern o uso de urn computador que execute Mathe111atica ou Maple. REUAÇÃO EAPLICAÇÕES Como sempre, este livro continua fácil de ser lido. coloquial e n1aten1aticamente rico. Cada tópico novo é motivado por exemplos claros e de fácil co1npreensão. e são reforçados por sua aplicação a problemas do mu11do real de interesse in1ediato para os alunos. O que distingue este livro é a aplicação do cálculo en1 ciência e engenharia. Os problemas aplicados foran1 atualizados. n1elhorados e estendidos continuamente ao longo das últimas edições. TECNOLOGIA Em u1n curso que utilize texto. a tecnologia pode ser incorporada de acordo con1 a vontade do professor. Cada seção contém exercícios que rcquere111 o uso de tecnologia; eles estão 1narcados com u1n lii se foren1 adequados ao uso de calculadora ou de con1putador, ou estão na seção "Uso do computador" se exigirem urn sistema de álgebra computacional (SAC, tal co1no lvfaple ou Mathe111atica). No site sv.pearson.com.br, professores e estudantes podetn acessar os seguintes 111ateriais adicionais: Para professores: • Apresentações e111 Po,verPoint. • Ma11ual de soluções (en1 inglês). • Resolução dos exercícios avançados. Para estudantes: • Exercícios de múltipla escolha. • Biografias e ensaios históricos. Prefácio • X1 • Capítulo adicional, exclusivamente on-line. sobre equações diferenciais de segunda ordem. • Exercícios avançados. Agradecimentos Agradecen1os às pessoas que fizeran1 inúrneras contribuições valiosas a esta edição em suas 111uitas etapas de desenvolvin1ento: Revisores técnicos Blaise DeSesa Paul Lorczak Kathleen Pellissier Lauri Semarne Sarah Streett Holly Zullo Revisores da décima segunda edição Meighan Dillon. Southern Polytechnic State University Anne Dougherly. University ofColorado Said Fariabi, San Antonio College Klaus Fischer. George Mason University Ti1n Flood, Pittsburg State University Rick Ford, California State University - Chico Roben Gardner, East Tennessee State University Christopher Hei!. Georgia lnstitute ofTechnology Joshua Brandon Holden. Rose-Hulman lnstitute ofTechnology Alexander Hulpke, Colorado State University Jacqueline Jensen. Sa1n l-Jouston State University Jennifer M. Johnson, Princeton University Hideaki Kaneko, Old Dominion University Przemo .Kranz, University of Mississippi Xin Li, University ofCentral Florida Maura Mast, University of Massachusetts - Boston Vai Mohanakumar, Hillsborough Co1rununity College - Oale Mabry Campus Aaron Montgo1nery. Central Washington University Christopher M. Pavone, California State University at Chico Cynthia Piez, University of ldaho Brooke Quinlan, Hillsborough Con11nunity College - Dale Mabry Campus Rebecca A. Segai, Virginia Commonwealth University Andrew V. Sills, Georgia Southern University Alex Sn1ith, University of Wisconsin - Eau Claire Mark A. Smith. Miami University Donald Solon1on, University of\Visconsin - Milwaukee John Sullivan, Black Hawk College Maria Terrell. Corne!J University Blake TI1ornton, Washington University in St. Louis David Walnut, George Mason University Adrian Wilson, University of Montevallo Bobby Winters, Pittsburg State University Dennis Wort1nan, University of Massachusetts - Boston •• Xll Cálculo Agradecimentos dos editores brasileiros Agradecemos às professoras Helena Maria Ávila de Castro e Sônia Regina Leite Garcia, pelos exercícios avançados contidos na Sala Virtual; ao professor Marivaldo Pereira Matos, pelo apêndice sobre sisten1as bidirnensionais co1n coeficientes constantes, também contido na Sala Virtual; e ao professor Claudio Hirofume Asano, pelas suas ricas contribuições, sábias observações e explicações. SEQUÊNCIAS E , SERIES INFINITAS VISÃO GERAL Todos sabem como somar dois n(uneros, ou 1nesmo vários. Mas como se soma1n infinitos números'? Neste capítulo, respondemos a essa questão, que é parte da teoria de sequências e séries infinitas. U1na importante aplicação dessa teoria é um 1nétodo para representar uma função derivável conhecidllf(x) como uma so1na infinita de potências de x, de forn1a que se parece com un1 "polinômio com infinitos termos". Alén1 disso, o método estende nosso conhecin1ento de co1110 avaliar, derivar e integrar polinômios, de forma que poden1os trabalhar com funções ainda mais gerais do que aquelas encontradas até aqui. Essas novas funções são frequentes soluções para importantes problemas na ciência e na engenharia. 10.1 ENSAIO HISTÓR.ICO Sequências e séries Sequências As sequências são fundan1entais para o csn1do de séries infinitas e muitas aplicações da mate1nática. Já vimos anteriom1enle um exen1plo de u1na sequência quando estudamos o método de Newton na Seção 4.7. Produzi111os ali un13 sequência de aproximações x11 que se tomou cada vez mais próxin1a da raiz de un1a função derivável. Iremos agora explorar sequências de números gerais e as condições sob as quais elas convergem. Representando sequências Uma sequência é uma lista de números em u1na ordem determinada. Cada a 1, a 2. a 3, e assim por diante, representa un1 nún1ero. Esses são os ter1uos da sequência. Por exe1nplo, a sequência 2, 4, 6, 8, 10, 12, ... , 211, ... ten1 o priJneiro termo a 1 = 2, o segw1do tenno a,- = 4, e o 11-ésiino termo ali = 211. O nún1ero inteiro 11 é chamado de índice de a,, e indica em que posição an ocorre na lista. A orde1n é in1portante. A sequência 2, 4, 6, 8... não é igual à sequência 4, 2. 6, 8... Podemos pensar na sequência como uma função que envia 1 paraª" 2 para a 2, 3 para a3, e, em geral, associa o número inteiro positivo 11 ao 11-ési1no tem10 a,,. M.ais precisa1nente, un1a sequência infinita de números é wna função cujo donúnio é o conjunto de nútneros inteiros positivos. A função associada com a sequência 2, 4, 6. 8. 10, 12, ... , 211, ... atribui 1 para a 1 =2: 2 para a1 =4, e assim por diante. O comportamento geral dessa sequência é descrito pela fórmula a,,= 2n. 2 Cálculo Da mesma forma. pode1nos fazer con1 que o domínio seja os números inteiros n1aiores do que tm1 detern1inado nún1ero n0 , e permitirnos sequências desse tipo também. Por exen1plo, a sequência 12, 14, 16, 18. 20, 22 ... é descrita pela fórnlula a,,= 1O+ 211. Essa sequência ta1nbém pode ser descrita pela fóm1uJa mais si1nples b,, = 211, onde o índice 11 corneça em 6 e aumenta. Para pennitir fóm1lLlas niais simples, dcixan1os o prin1eiro indi.ce da sequência ser qualquer número inteiro. Na sequência acin1a, {a11 } começa com ai' enquanto {b,,} começa com b6 . As sequências podem ser descritas pelas regras que especificam seus lennos, con10 b,, = (- 1)11 + 1 .!.. ti ' e,, = n- 1 " dli = ( - J )"+1' , ou listando os termos: {a,,} - {ví. V2, \/3, ... , V,,, ... } { b,,} {e,,} ~, ~, - !'... '(- 1) ~' 1 11 { 1. - - ••• } - {o·i·t·%·~· ··· · ~ 1• ••• } 11 { 1, - 1, l, - 1, 1, - 1, .. . , ( - 1)'1+ 1' ••• } • {d,,} Escreve1nos ainda, às vezes. A Figura 10.1 den1onstra duas maneiras de representar sequências grafican1ente. A primeira nlarea os primeiros pontos a partir de a" a2, a 3, ... ,a,,, ... no eixo real. O segundo 111étodo dernonstra o gráfico da função definindo a sequência. A função é definida son1ente nos números inteiros, e o gráfico consiste de aJguns pontos no plano ·'J' localizados em ( l, a 1), (2, a 2), •.•, (11. a,,), .... (ln • º 2 0 3 04 05 º' • • • J 2 • o 3 • a,,= \/;, ...• º'• • 1 • • o. li~ 0 • • o ,,,, = ii1 ª2 • • 2 l n 3 4 5 lln tl3 ª2 o 2 • o 2 3 4 5 li an . a, sªJ • l ti,, = ( - 1)"+ 1 lli • o • li FIGURA 10.1 As sequências podern ser representadas como pontos na reta real ou con10 pontos no plano onde o eixo horizontal /1 é o índíce do tem10 e o eixo vertical an é o seu valor. Convergência e divergência Algun1as vezes os nún1cros cm uma sequência se aproximam de um único valor, confonne o índice n aumenta. lsso acontece na sequência {1.~.~·!····,;p···} Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 3 cujos tennos se aproximatn de Oconforn1e 11 cresce, e na sequência {O, t. ~. ~, ~ .... ,1- *· ... } cujos termos se aproxima1n de l. Por outro lado, sequências como {Vi, Vi, \/3, .... V,,, ... } possuen1 termos que fican1 maiores do que qualquer niimero conforme 11 aumenta, • • e sequencias corno o { l,-1, 1,-1, l,- l, .. .,(-J)11'rl, ... } L + f. L --- - --------(11.n,,)-.!- 0 - - • • • • • • • --+--'--'~'-----'--'--__._ o l 2 3 L- t N _ _ _ /1 n FIGURA 10.2 Na representação de uma st:quência como pontos no plano, a,, - L se y = L for uma assintota horizontal da sequência de pontos {(11. an)}. Nesta figura, todos os an depois de aN localizam-se a menos de e de l. BIOGRAFIA HISTÓRICA Nicole Oresrne ( 1320-1382) alternan1 entre 1 e - 1, nunca convergindo para u1n valor único. A seguinte definição representa o significado de unia sequência convergir a uni valor lin1ite. Ela estabelece que se formos longe o bastante na sequência. fazendo o índice 11 maior do que algum valor N, a diferença entre a11 e o lin1ite da sequência torna-se menor que qualquer número pré-selecionado E> O. l oEFINIÇÕES A sequência {an} converge para o número L se para todo nútnero positivo E corresponder um nún1ero inteiro N. de fom1a que para todo n, 11 > N => lan - Ll < t:. Se nenhum número L existir, dizemos que {a,,} diverge. Se {a,,} converge para l, escrevemos lim,, ....00 a,, = l. ou simplesmente a,, - .L, e chamamos l o limite da sequência (Figura 10.2). A definição é muito se1nelhante à definição do litnite de uma função/(.\'), quando x tende a oo (limx-oo f(x) na Seção 2.6). Lre1nos explorar essa conexão para calcular lin1ites das sequências. EXEMPLO 1 (a) lin1 ,,~oo Mostre que * (b) = O lim k = k (qualquer constante k) li~ Solução (a) Seja E> O dado. Deven1os 111ostrar que existe urn N inteiro de forma que, para todo n, 11 1 > N /j - 0 < E. Essa implicação valerá se (l /11) < E ou n > l/t:. Se N for qualquer número inteiro rnaior que J/ t:, a implicação valerá para todo n > N. Isso prova que lirn11 _ 00 (l /11) = 0. (b) Seja E> Odado. Devemos ntostrar que existe u111 N inteiro de forrna que, para todo"· 11 >N => lk- kl< E. Urna vez que k- k = O. pode1nos utilizar qualquer nwnero inteiro positivo para N e a implicação será verdadeira. Tsso prova que lim,,..... 00 k = k para qualquer constante k. EXEMPLO 2 Mostre que a sequência { 1, -1. 1, -1 , 1, -1 , .. ., (-1 )'r+t, ... } diverge. Solução SuponJ1an1os que a sequência convirja para algum nú1nero L. Escolhendo 1/2 na definição do limite, todos os tem1os a,, da sequência com índice 11 maior que um N devem se localizar a menos de E = 1/2 de l. Uma vez que o número 1 aparece repetidan1entc como tern10 sitn, termo não da sequência, deve1uos ter o número 1 localizado a u1na distância a menos de E = 1/2 de L. E= 4 Cálculo "• M • •• • • • • o • • • • • • •• t 11 1 123 N n A sequência { VÍi} também diverge, 111as por u1n motivo diferente. Conforme n au1nenta, seus termos se tornan1 1naiores que qualquer número fixado. Descreven1os o comportamento dessa sequência escrevendo (u) ª• • Tii lim \Íti = oo . • o 12) • Segue que IL- 1I< 1/2 ou, de forn1a equivalente. 1/2 < l < 3/2. Da 1nes1na forma, o número -1 aparece repetidamente na sequência com indice arbitrariamente alto. Dessa fonna, devemos ainda ter que IL - (-1 )1< 1/2 ou, de forma equivalente, - 3/2 < l < - 1/2. Entretanto, o número l não pode estar e1n ambos os intervalos (1/2, 3/2) e (-3/2, - 1/2). unia vez que eles não possuetn u1na superposição. Dessa fonna, não existe tal lim ite l e portanto a sequência diverge. Observe que o 1nesmo argumento funciona para qualquer número positivo E menor que l, não somente 1/2. • n N • • • •• • • • • (b) FIGURA 10.3 (a) A sequência diverge a oo porque não importa qual número M é escolhido. os termos da sequência após nlgu111 índice N estão todos na faixa cinza acin1a de /vi. (b) A sequência diverge a -oo porque todos os tennos após algun1 índice N estão abaixo de qualquer número 111 escolhido. Ao escrever que o li1nite da função é infinito, não estamos dizendo que as diferenças entre os termos a,, e oo se tornam pequenas confonnc /1 aumenta. També1n não estamos afirmando que existe algum número infinito do qual a sequência se aproxin1e. Esta1nos somente utilizando un1a notação que capta a ideia de que a,, finalmente se torna e permanece .maior que qualquer nú111ero fixado à medida que n cresce (veja a Figura 10.3a). Os termos de uma sequência poderiam ainda dimü1uir para menos infin ito, conforme na Figura 10.3b. DEFJNIÇÃO A sequência {a,,} diverge ao inf inito se para cada número M houver un1 núinero inteiro 1V. tal que para todo 11 major do que N. a,, > !vi. Se essa condição for verdadeira, escreve1nos lim a,, = oo n-oo ou a,, - oo . De maneira semelhante, se para cada nún1ero n1 existir um número inteiro N, de fonna que, para todo 11 > N tenha1nos a,, < 111, então dize1nos que {a 11 } diverge ao menos infinito e escrevemos lin1 a11 = -oo a,, - -oo . ou 11-.00 Un1a sequência pode divergir sem divergir ao infmito ou menos infinito, conforme vimos no Exen1plo 2. J\s sequências { 1, - 2, 3, -4, 5. -6. 7, - 8, ... } e { 1, O, 2, O, 3, O, ... } são também exe1uplos de tal divergência. Calculando limites de sequências Uma vez que sequências são funções com domínio restrito aos números inteiros positivos. não é surpresa que os teoremas sobre limites de fu11ções dados no Capírulo 2 tcnhan1 versões para sequências. TEOREMA 1 Sejam {a,,} e {b,,} sequências de números reais, e sejam A e B números reais. As seguintes regras se aplicam se lin1,,-oc a,,=A e lim11-oo b,, = B. 4. Regra do produto: lim,,_ (an + b'' ) = A + B lim,,_, 00 (a,, - b,,) = A - B li1n,,_. (k · b,,) = k · 8 (número k qualquer) lim (a11 · bn) =A · 8 ' 5. Regra do quociente: . a,, A hm11-.oo b,, = B se B t. Regra da so111a: 2. Regra da diferença: 3. Regra da 1111t!riplicação por constante: 11~ A prova é semelhante àquela do Teorema 1 da Seção 2.2 e é 01nilida. *O Capítulo 10 Sequências e séries infinitas EXEMPLO 3 5 Co1nbinando o Teorema 1 com os lin1ites do Exemplo 1, tere1nos: · ( - -1) = - 1 · lnn • -1 = - 1 · O = O Regra J:i n1ult1ph, •..,,iu p1ir (a) ,,lin1 ..... n -. /1 co11,1.1111c e 1 Xl'lllplo 1a 00 (b) lim 11-+00 11 00 (n ~ 1) = lin1 (1 - ti) li-+ = lin1 1 li-+ lin1 }1 = 1 - O = 1 Régr.111.i <l1ícren\:t I! l 'crnrlu 13 ti-+ lim ~2 = 5 • lim J.. · lim J.. = 5 · O· O = O Hcgra <lo produto /1 n ....,.00 fl 0 0 11 11 . . 4 - 711 6 (4/ 116) - 7 o- 7 (d) lln1 6 = lln1 / 6) = l + O = - 7. Rcgr." da •orna e <lo qU<x:1cnlo: 11-00 n + 3 11-+oo 1 + (3 n (e) 11-+oo Tenha cuidado ao aplicar o Teorema 1. Ele não diz, por exe1nplo. que cada uma das sequências {a,,} e {b11} tem litnites se sua son1a {a,,+ b,,} tiver um litnite. Por exemplo, {a,, }= { 1, 2, 3, ... } e {b,,} = {-1, - 2, - 3, ... }, ambas diverge1n, mas sua soma {a,,+ b,,} = {O, O, O, ... } claran1ente converge para O. Uma consequência do Teorema 1 é que todo 1núltiplo diferente de zero de uma sequência divergente {a,,} diverge. Suponha. pelo contrário, que {ca 11 } converge para algum nún1ero e :F O. Sendo assim, tomando k = l lc na regra da 1nultiplicação por constante no Teorema I, vemos que a sequência { ~ · ca } = {an} 1 e,, L ••• • • • - -• .J ... - - -- - - - ... 1- • • • • • •• : • 1 b•• • ••• • •••• •• a,: -+----------+f/ o FIGURA 10.4 Os tcnnos da sequência {b,,} ficam "sanduichados entre'' aque les de {n,,} e {e,,}, forçando-os ao 1nesmo lin1ite comu1n L. converge. Dessa fonna, {ca,,} não converge, a n1enos que {a,,} tan1bén1 convirja. Se {a,,} não converge, então {ca11 } não converge. O próximo teorema é a versão de sequência do teorema do confronto na Seção 2.2. Você será solicitado a provar o teorema no Exercício 109. (Veja a Figura 10.4.) TEOREMA 2 - Teorema do confronto para as sequências Sejam {a,,}, { b,, f e {e,,} sequências de nún1eros reais. Se a,, s. b11 s. e,, for verdadeira para todo n alé111 de algu1n índice N, e se lim11 _ 00 a11 = lim,,_ e,, = l, então lin1,,_00 b,, = L ta1nbém. Uma consequência in1ediata do Tcoren1a 2 é que, se lh,,I s. e,, e e,, - O, então h11 - O porque -c11 s. b11 s. c11 • Usainos esse fato no próximo exemplo. EXEMPLO 4 (.a) cos" n - Uma vez que l/n - O, sabcn1os que o porque 1 (b) 2"--+0 porque (e) ( - 1)" )1 -+O porque _ l.n <- cosTI li <- .!.. . 11 , - 1~ < (- 1)" )1 5 1 , . 1 A aplicação dos Teoremas 1 e 2 é ampliada por u1n teorema que enuncia que, ao se aplicar u1na f1mção contínua a un1a sequência convergente. é produzida uma sequência convergente. Enuncia111os o tcorc1na, deixando a prova con10 um exercício (Exercício 1 10). 1 TEOREMA 3 - Teorema da função contínua para sequências Seja {a,,} uma sequência de nún1eros reais. Se a,,--+ Lese/ for uma função que é contínua en1 L e definida cm todo a,,, entào/(a11)--+ /(l). 6 Cálculo )' EXEMPLO 5 Mostre que °\/(11 + 1)/ 11-+ 1. 2 Solução Sabemos que (11 + 1)/11 -+ 1. Tomando j(x) = Vx e l = l no Teoren1a 3 proporcionará Y(n + l )/n-+ Vt = l. EXEMPLO 6 A sequência { l/11} converge para O. To1nando t1 11 = l /11, f(x) = 2x e l = O no Teorema 3, vemos que 2 11" = f(l ln)-+.f (L) = 2° = 1. A sequência {2 11"} converge para l (Figura 10.5). Utilizando a regra de L'Hôpital O próximo teoren1a formaliza a conexão entre lim,,_.00 a,, e lin111 _.00.f(x). Ele o -<•-t--••---· --• 1 1 1 nos permite utilizar a regra de L:Hôpital para encontrar os limites de algumas sequenc1as. A o X 3 2 FIGURA 10.5 Co1no 11- 00. l/11- Oe 2 1111 - 2° (Excn1plo 6). Os tcrn1os de { 1/n } são exibidos sobre o eixo x; os 1ennos de {2 1111 } são exibidos co1no os valores de y no grâfico de/(x) = 2·'. TEOREMA 4 Suponha que j{x) seja un1a função definida para todo x ~ 110 e que {a,,} seja un1a sequência de núrneros reais tal que a11 = j(n) para 11 ~ 11 0 . Então Lim f(x ) = L litn a,, = L. .r -..OO ,,~ oo Prova Suponha que limf._00 /(x) = L. Então, para cada nú1nero positivo E existe um número !vi, tal que para todo x, lf(x) - l i< E. x> M Seja N un1 nún1ero inteiro nlaior que Me maior ou igual a 110' Então 11 > N EXEMPLO 7 ~ a,,=} '(11) e la,, - LI= l/'(11) - l i< e. Mostre que . ln /1 _ (1m 11 - 0 . n-oo Solução A função (ln x)/x é definida para todo x ~ 1 e concorda corn a sequência dada ern números inteiros positivos. Portanto, pelo Teorema 4. fim,,_ (ln 11)/11 será igual a limx-+oo (ln x)lx se o último existir. Uma única aplicação da regra de L'Hôpital n1ostra que . Ltrn 4\"_,.oo ln X x . 1/X Q = - = O. 1 1 = ltm ~t-. ~ Concluímos que lirn,,_00 (ln n)/11 = O. Quando utilizan1os a regra de L'f-lôpital para encontrar o limite da sequência, frequentemente tratan1os n corno uma variável real contínua e derivamos diretamente co1n respeito a n. Isso nos salva de ter de reescrever a fórrnula para a,,, conforme fizemos no Exemplo 7. EXEMPLO 8 A sequencia cujo 11-ésüno tcrtno é a,, = + l1) " li ( 11 - converge? En1 caso positivo, encontre 1in1,,_00 0 11. Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 7 Solução O lin1ite leva à fon11a indeterminada 100 • Poden1os aplicar a regra de L'Hôpital se primeiro alteraru1os a forn1a para oo · O ton1ando o logarittno natural de a li : + 1)" ln a,, = ln ( li li _ 1 1) = n ln ( ,, + _ 11 1 11 + :) - • Encào. liin ln a,, = lim n ln ( 11-+00 n-+OO n t<•nna ' ll 1n(n + 1) = liln J/li 11-+00 . lttn = - 2/(n2 - li -> , l) - 1/ n - 11-00 . = 1JITI 1 li - ?-11 2 11 2 - 1 R~i;ru .i~ l ' Hnr11.1I thf.:r.:n.:1ar nu111~n1dor e tkno1n1n.1dur = 2. Unia vez que ln a,, - 2 efl.t-r) =e< é contínua, o Teorema 4 nos diz que a11 = e 1""• - e2 A sequência {a11 } converge para e2. Limites que ocorrem frequentemente O próximo teore1na nos dá alguns limites que surgem frequentemente. l rEOREMA 5 abajxo: 1. liJn ,,_..oo As seis sequências a seguir convergem aos limites listados ln /1 li 4. = O s. ,,_oo lim ( 1 + ~) = e·r (x qualquer) 11 li1n ef,; = 1 2. ,,_.oa 3. (jxl < 1) ,,lim ..... x" = O lin1 X l/ 11 = 1 ,, ~oo x" 6. ,,_. lim 1n . = O (x qualquer) (x > O) Nas Fórmulas 3 até 6, x permanece fixado quando /1 __,. oo. Prova O prin1eiro lirnite foi co1nputado no Exemplo 7. Os dois próxirnos pode1n ser provados to1nando logaritn1os e aplicando o Teoren1a 4 (Exercícios 107 e 108). As provas remanescentes são fornecidas no Apêndice 5. EXEMPLO 9 (a) ln (11 2) /1 = Estes são exemplos dos limites no Teorema 5. 2 ln n li __,. 2 • O = {b) "W = 11 2/ n = (1t lln)2 - O ( J )2 = (e) ~ = 3 1f"(n 11'') _,. 1·1 = 1 f1>n11ul.1 1 1 F<'trmulJ 2 Fúnnula J t.:t11nx = 3 r: í\>nnula ~ 1 ónnula -4 _.1111 \ 1 ~ 8 Cálculo -2)" ~ção fatorial 1A-n~tação 11 ! ("11 fatorial") significa o + -11 produto 1 · 2 · 3 ··· /1 dos inteiros de 1 a 11. Note que (11 + l )! = (11 + l) · 11!. Então. 4 ! = 1 · 2 · 3 · 4 = 24 e 5! = 1 . 2 . 3 . 4 . 5 = 5 ' 4! = 120. Definimos O! como 1. Os fatoriais crcscen1 ainda 111ais rapida111cntc que as exponenciais, co1no a tabela sugere. Os valores na ta bela estão arredondados. li 100" (f) - o í"órnuWi 5 co111 _, - ~ J(lftnUJ;.tf>(Olll \ lfl() Defini~ões recursivas Até aqui, calculamos cada a,, diretamente a partir do valor de 11. No entanto, as sequências são frequentemente definidas recursivamente, fornecendo 1. O(s) valor(es) do termo inicial ou rennos iniciais, e 2. Urna regra, chamada fórmula de rccursão, para o cálculo de qualquer tern10 posterior a partir dos tennos que o precederen1. li ! e'' li.' -+e- 2 1 3 1 5 148 120 10 22.026 3.628.800 20 4.9 X 108 2,4 X JOl8 EXEMPLO 10 (a) As sentenças a 1 = 1 e a,, = a,,_1 + 1 para 11 > 1 definem a sequência 1, 2, 3, ..., 11, .•• de inteiros positivos. Con1a 1= l. ten1os a2 =a 1 + 1 = 2. a 3 = a2 + 1= 3. e assi1n por diante. (b) As sentenças a 1 = 1 e a,,= 11 · a,,..... 1 para 11 > 1 definen1 a sequência I, 2, 6, 24, ..., n!, ... de fatoriais. Com a 1 = 1, temos a2 = 2 · a 1 = 2, a3 = 3 · a2 = 6, a4 = 4 · a3 = 24, e assim por diante. (e) As sentenças a 1 = 1, a 2 = 1 e ªn+t =a,, +a,,_1 para11 > 2 definem a sequência 1, 1, 2, 3, S, ... dos números de Fibonacci. Com a 1 = 1 e a2 = I, temos a3 = 1 + 1 = 2, a4 = 2 + 1 = 3. a5 = 3 + 2 = S, e assi1n por diante. (d) Como podemos ver na aplicação do método de Newton (veja o Exercício 133), as scntençasx0 = 1 exn+ 1 = xn - [(senx11 - xn2)/(cosx11 - 2\,)] para n > Odefincn1 uma sequência que, quando converge, fornece uma solução para a equação sen x -x2 =O. Sequªncias monotônicas Lin1itadas Dois conceítos que desen1penham un1 papel fundan1ental na detern1inação da convergência de uma sequência são os de sequência li11âtada e sequência 111011otô11ica. DEFINIÇÕES Uma sequência {a,,} é limitada superiorntente se existe um nún1cro AI/ tal que a,, 5 M para Lodo 11. O número M é um limitante superior para {a,,}. Se M é wn lin1itante superior para {a,,}, nias nenhum nún1ero n1enor que M é um limitante superior para {a,, }, então M é o menor linlitante superior para {a,, }. Uma sequência {a,,} é limitada inferiormente se existe u1n número 111 tal que a,, ;:::; 111 para todo 11. O número 111 é u1n limitante inferior para {a,,}. Se 111 é um liinitante inferior para {a,,}, n1as ne11hu1n nú.mero n1aior que,,, é u1n limitante superior para {a,,} , então 111 é o maior limitante inferior para {a,,}. Se {a,,} é limitada superior e inferiormente, então {a,,} é limitada. Se {a,,} não é limitada, então dizemos que {a,,} é unta sequência ilimitada. EXEMPLO 11 (a) A sequência 1, 2, 3, ... , 11, ..• não te1n lin1itante superior, un1a vez que fina ln1ente ultrapassa todo número M. No entanto, ela é li1nirada inferionnente por todo número real nlenor ou igual a 1. O número 111 = 1 é o n1aior lin1itante inferior da sequência. • . 1 2 3 . d . n , . . d (b) A sequencia 2• 3• 4• ... , + , ... e 11n11ta a supenom1ente por to o nun1ero 11 1 reaJ menor ou igual a l. O limitante superior M = 1 é o menor limitante superior (Exercício 125). A sequência ta1nbém é limitada inferiormente por todo nún1ero menor ou igual a t. que é o 1naior lin1itantc inferior. Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 1 Sequências co1r.,ergentes são limitadas 9 Se uma sequência {a"} converge para o nún1ero l, então, por definição, existe urn nún1ero N tal que lan - l [ < l se 11 > N. Ou seja. l - 1 <a,,< l + l para n > N. Se M é um número 1naior que L + 1 e todos os (finitos) números a., a 2, ... , ªN• então para cada índice n temos a,, < M de fonna que {a,,} é lin1irado superiormente. De rnancira semelhante, se 111 é um número n1enor que l - 1 e todos os nú1ncros a 1, a 2, ••• , af<~ então 111 é u1n lunitante inferior da sequência. Portanto, todas as sequências convergentes são limitadas. E1nbora seja verdade que toda sequência convergente seja limitada, exis1e1n sequências limitadas que deixan1 de convergir. Um exemplo é a sequência limitada {(- 1)" + 1} discutida no Exen1plo 2. O problema aqui é que algumas sequências Jin1itadas saltitam na faixa determinada por qualquer lin1itante inferior 111 e qualquer limitante superior M (Figura 10.6). Um tipo de sequência importante que não se comporta dessa forn1a é uma para a qual cada tem10 é ao menos tão grande, ou tão pequeno, quanto seu predecessor. a,, M • • •• • . . Ili • • 1 ti o 123 • li • • • •. • • • 1 Algu111as sequências limitadas saltitam entre seus lin1itantes e deixam de converg1r para qualquer valor limite. r DEFINIÇÃO Uma sequência {a,,} é crescente se a,. s; a,,+1para todo 11. Ou . a -< a -a < < • . e' d ecrescent e se a,, > - .•• • A sequencia seJa, - a1,+1 para td o o 11 • A 1 2 3 sequência {a,,} é monotônica se ela for crescente ou decrescente. FIGURA 10.6 EXEMPLO 12 (a) A sequência 1, 2, 3 . .... n, ... é crescente. • . 123 (b)A sequencia 2· 3· 4 , ...• /1 +li 1, . . . é crescente. · · 11 ()A e . sequencia , 2· 1, 1, ... , l,, .... e' d ecrescente. 4 8 2 (d) A sequência constante 3, 3, 3, .. ., 3.... é tanto crescente quanto decrescente. (e) A sequência 1,-1, 1,-1, 1,-1, ... nàoé1nonotônica. Uma sequência crescente que é limitada superiorn1ente sen1pre te1n un1 menor limitante superior. Da mesma forma. uma sequência decrescente limitada superiormente sernpre te1n u1n n1aior limitante inferior. Esses resultados são baseados na propriedade da co1np/e111de dos números reais, discutida no Apêndice 6. Provamos agora que se l é o n1enor limitante superior de uma sequência crescente, então a sequência converge para L. e que se L é o nlaior lin1itante inferior de tuna sequência decrescente, então a sequência converge para l. y = lVI Mt-------------Lt-----------=-. • ... . .,. -r.. .•••• y= l •• • •• • •• •• ~--------------x o Se os termos de uma sequência crescente têm um Limitante superior /o.f. eles tên1 u1n lin1itc L < /.1. FIGURA 10.7 TEOREMA 6 - Teorema da sequência monotônica Se uma sequência {a,,} é limitada e monotônica, então a sequência converge. Prova Suponha1nos que {a 11 } seja crescente, l é o menor li1nitante superior, e desenhamos os pontos ( 1, a 1), (2, a2), •..• (11, an), ... no plano -~l'· Se M é um Li.Jnitante superior da sequência. todos esses pontos estarão sobre ou abaixo da reta J' = 1\tl (Figura 10.7). A reta.v= l é a reta n1ais inferior. Nenhum dos pontos (11, a,,) estará acima de y = l , n1as alguns estarão acima de qualquer reta inferior y = L - €, se € for um número positivo. A sequência converge para l porque (a) a11 < l para todos os valores de 11, e (b) dado qualquer€ > O, existe ao 111enos u1n inteiro N para o qual aN > l - €. O fato de {a,,} ser crescente nos diz adicionalrnente que a 11 2! aN> L - E para todo /1 2! N. Sendo assim, todos os números a,, alén1 do N-ési1no núrnero estão a 1nenos de E de l. Essa é prccisrunente a condição para L ser o li nú te da sequência {a }. 11 A prova para as sequências decrescentes li1njtadas inferionnente é semelhante. 10 Cálculo É importante perceber que o Teorema 6 não diz que sequências convergentes são tnonotônicas. A sequê11cia {(-J)n+ 1/n } converge e é linlitada, tnas não é 1nonotônica, u1na vez que ela alterna entre valores positivos e negativos, à medida que tende a zero. O que o teorema afirn1a é que uma sequência crescente converge quando é lirnitada superiorn1ente, n1as diverge ao infinito, caso contrário. Exercidos 10.1 Encontrando termos de uma sequência 24. Cada um dos Exercícios 1-6 dá uma fórmula para o n-ési1no termo a,, de u1na sequência la,,I. Encontre os valores de a 1• a2, a3 e a4 • 1. a,, = J - ' • li" s. a,, = 2112"+ 1 ( - 1)/ITI a =--- 6. a,. - 211 - 1 li 25. A sequência I, O. I, O. 1, ... 4. an = 2 +(-1)" 11 1 2• a,, = -11! 3 l 8 27 64 125 25' 125' 625' 3125' 15.625'ºº' 2• 2n Cada um dos Exercícios 7-12 dã u1n ou dois tern1os iniciais de urna sequência, bem como uma fórmula de rccursão para os termos remanescentes. Escreva os dez termos iniciais da sequência. 7. a 1 = 1, a,r+I = 0 11 +( 1/211) , . O 9. a 1 = 2,a,,u= (- l)n+1 a,,/2 11. ª1=a2=1. ª n+2=ª,,11+ a. 12. a 1 = 2. a 2 = - 1. a,r+2 = a,r+/ a,, Ca1ta 1111.:ir11 po,itr1 n Quais das sequências {an } nos Exercícios 27-90 convergcn1? E quais divergetn? Encontre o li1njte de cada sequência convergente. 27. a,, = 2 + (0, 1)" 44. an = 111T cos (117T) 28. a,, = + (- 1)n 11 13. A sequência 1. - 1. 1. - 1. 1. ... 14. A sequência-!, l, - 1. I, - 1. ... NLU]l,•f<h 1COlll ' " '1t1J1' altcrn.1dos Nu11lt:l'tJ~ l ~01 11 '-'' •ma" allc1nado, , Qu.11h ,11k" J1 '' lnh:ir11.• IS. A sequência 1. -4. 9. -16, 25 .... f'OStll\<)\ , COlll O'\ 33. a,, = 11 2 11 4 511 811 3 +1 11 1 l 1 Rc.ip1 o.:ó' do' quadr.llkJ, 1 16• A sequencia , - 4• , - 16· .... U•h 1n1crro' p1i-lll\o,, 25 9 c1>1n 1 2 22 23 2 4 17. 9·12·J5·)8·2f•·" 18. 3 2' 1 3 5 6' 12' 20' 30' ... 19. A sequência O, 3, 8, 15. 24, ... 20. A sequência -3, -2, - 1, O, 1, ... Poténc1Js de 2 <li\ ulu:ih 37. a,, = 5 8 11 14 17 23• l' 2• 6• 24• 120' ... li + 211 V,, ln /1 ln 211 4 11 51 • ali = 8"" 2 52. an = (0.03) 11" *) 53. a,, = (1 + ;,)" 1) (1- l) 54. a,, = ( 1 - 1~) li n pnr 111ulttplo' J..: \ lntc1r11s d1fi:nndo ix1r ~ 1IÍ\ 1J11los p111 prodtllil' de rnrcrro' cons.:c1111\ 1h Qu.1.lmd1•' 1los rntcih» 55. ª" = ~ 38. ª" = (-1)11+1 39. a,. = 211 - 1 pos111vos mcno, 1. lnl"lflh C<•mC\',IOll\l 1:11111 .\. 1111p.ir s1m. um 111h~1f\• r1b1l11111111p:ir n.lo. 22. A sequência 2, 6, l O, 14. 18, ... ( 10 (11 + 1) 3 36. a,, = ( - l )" ( J - ~ 40. ª• = (- ) " l m rn1,·1n1 P•"llllil 2 J. A sequência 1,5, 9. 13.17 .. .. 50. a11 = 35. a11 = l + (- 1)" º' srn.tts alccrn;u.111' 3" =,,,. 49. - 211 11 - 1 ,1n.11s nllcmad•h . 1 48. ª" + 511 + 6 134. a,, = 70 - " 47. (ln = 2" li + 3 32. a,,= - , - - - - 11· sen 11 2 scn /1 46. a,. = 2" 1 - 3y;, 31. a,, = 114 + Nos Exercícios 13-26, encontre urna fórrnula para o 11-ési1110 termo da sequência. - 45. a,, = li 1- Encontrando uma fórmula para a sequencia d11•1J1Jo, por porcncw~ Jc: 5 \h.,rnamln n1111i<•r1is i C 11111T1Cflh 11 Convergência e divergência 30. a,, = 10. a 1 =-2, a,,...1 = 11a11/(11 + 1) f'<'"""" 26. A sequencia , 1. 1, 2• 2, 3, 3. 4• . . . n:pc11,1o. 1 - 2n 29. a,, = 1 + 211 211 + 1 8. a 1 = 1, a11+1 = a.1(11+1) Cuh<b de» rn1c1ro' Um 1111,•1111 Jl<'"111 ,, p.1r ,1111. um 1n1ciro posilJ\O par não. ltnc1n1, J1h:nnd1• por 3 J 11 rdi<l<" p1•r l.1t<•nJ1' 41. a,,= \Flh 1 42. a,, = {0,9)" 56. Gn = W 57. a,, = (~) 1111 58. 0 11 = (11 + 4) 11(nl4) 59. (/n = ln 11 11 1/ 11 60. a11 = ln 11 - ln (11 + 1) 61. a,,= ~ Capítulo 10 Sequências e séries infinitas Teoria e el<emplos V 3:ln+ J-· ' 1' 62. a,, -- -•G::;:-; 63. a,, = 64. an = 65. 4 (Sugestão: compare com 1111.) (- 4 )" 77. a = " li! ª" = 10 6" li! 79. ~,, = 1 211 - V,, sen V,, Aqui os nu1neradores forntam uma sequência. os denominadores formam unta segunda sequência e suas razões forman1 uma terceira sequência. Sejant x,, e Yn' respectivamente, o numerador o o dc1101ninador da 11-ési1ua fração r,, = x 11 / y 11 • a. Verifique que .r12 - 2y 12 =- 1, x 22 - 2y22 =+1 e, mais genericamente. que a2 - 2b 2 = -1 ou+ 1, então 1 82. lln = .V,, tg 1" f1 l)" 3,, - 1 (li~,)" ( n (c1 + 2b)2 - 2(" + b)2 =+ 1 ou - 1. W a,, = ( J1)" + 83. 1 respectivamente. b. As frações r,, =x,.ly,. se aproximam de um lintite à 1nedida que /1 aumenta. Qual é esse limite? (Sugestão: use o item (a) para 1nostrar que r,,2- 2 = ± ( l ly,,)2 e que y 11 não é n1enor que 11. ) 1O1. Método de Ne\vton As seguinres sequências vêm da fónnula recursiva para o n1étodo de Ne,vton. 84. ª" = \/n2 + " ) 1111 2nx+ 1 ' (1 n fl ) 2C)() x > O 85. a,, = 11 86. 311 • 6" 87. ª• = /1 - 73. a,, = 2-·• · n! v,, 2 88. a,, = . ~ (10/ 1I)" 74. ª" = -(9-/10-)-" - _+_(_1-1/_1_2-)" V 11 2 - - 1 1- v11 2+ ,, • 1 90. a,, = 76. a,,= senh (ln 11) J ll -ptl'f. p > I :r 93. a1 = - 4, 94. ª' = o. a,, • 95. a 1 = S, + ª" ª" + 6 a,, + 2 On+I = - b. xo = 1, .Y,, t 1 = x,, - tgx,, - 1 , sec· Xn 102. a. Suponha que Jlx) seja derivável para todo x em [O, 1] e que /(0) = O. Defina a sequência {",,} pela regra a,, = 11((1 111). Mostre que lint,,_"° ",, = /'(O). Utilize o resultado do item (a) para encontrar os li1ni1es das seguintes sequências (a,,} . b. a,, -- /1 tg -1 J_ /1 V8 + 2a,, e • ali = n(e 11" - 1) 1 <ln + I = d. a,, = n ln ( 1 + ;, ) ~ 96. a 1 = 3. a,,+1 = 12 97. 2. 2 + As sequências convergem? Em caso afi nnativo, para qual valor? E1n cada caso, co1nece identificando a função/ que gera . a sequencia. x,,2 - 2 x,, 1 a. xo = 1, l",, .i 1 = "• =-+2 x,, à ,, e. x0 = l , xn+ 1=x,,- l Nos Exercícios 91-98. assu1na que cada sequência convirja e encontre o linlite. 72 91. a1 = 2, a,,+ 1 lln+ I 1 = X,, - f (x,,) j ' (x,, ) · 1 Sequências definidas recursivamente 92. Ot = -1. X11 t li 89. (111 = n1/" Xl dx 75. a11 = tgh 11 100. Uma sequência de nümcros racionais é descrita a seguir: 1 3 7 l7 a a + 2b 1' 2' 5' 12' .... b' (/ + b . . .. . 81. a,, = tg- 111 69. a,, = (311 + Escreva os primeiros terntos da sequência suficientes par.1 deduzir uma fórm ula geral para x, que seja verdadeira para 11 ;:: 2. 1 /1 a,, = ln ( l + 1~)" 71. ª" = x,t+ 1 =x 1 +x 2 + ... + x •. 1 sen li 80. a,, =(3" + 5")1 1n = ( .!.) 1/ lln nl 70. ª• = ,, 2 78. a,, = /1 ( 1 - cos ), ) 66. ª• = 2• . 3" 68. 99. O pri1neiro termo de uma sequência é x 1 = l. Cada um dos termos seguintes é a soma de todos os seus antecedentes: li li! 67. a,, Va,, t. 2 + 2 +1 21. 2 + 1 2 + , ... 1 l 103. Ternas pitagóricas Unta ten1a de inteiros positivos a, b e e é chamada terna pitagórica se a 2 + b2 = c2. Seja a u1n inteiro positivo hnpar e sejam 2+ 2 98. 11 ví. v'1 + Vi, V1 + VI + ví. \/, + \/1 + v'1 + Vi,. .. respectivrunente, o piso inteiro e o teto inteiro para a1 /2. 12 Cálculo 118. a,, = 11 119. (1,, = ((-1 )11 + 1)( l~J : 2n - 1 ,, 3 1 ) 120. O primeiro tenno de unia sequência é .r 1 = cos (I ). Os próxinios tennos sãox1 =x 1 ou cos (2), o que for maior; ex 3 = x2 ou cos (3 ), o que for maior (n1ais à direita). Em geral, xn+i= max {x,,,cos(11+ I)}. 1 + \,12,; J2J. a,, = a. Mostre que a 2 + b2 = C1. (Sugestão: considere que a = 211 +1 e expresse h e e en1 ternios de 11.) b. Por cálculo direto, ou con1 auxílio da figura, encontre 123. a,, = -../;i 411 1- 1 hm 104. Ra iz 11-ésin1a de n! a. Mostre que limn_,,., (211'77") 1(2nl = 1 e, porranto, usando a aproxin1açào de Stirling (Capitulo 8. Exercício Adicional 32a), que Mostre que se M 1 e M2 são os menores limitantes superiores para a sequência {a,,}. então .111 = 1\12• Sendo assini, unia sequência não pode ter dois 1nenores limitantes superiores diferentes. 127. E verdade que unia sequência {a,,} de nún1cros positivos deve convergir se for limitada superiormente? Justifique sua resposta. onde sua calculadora permitir. 105. a. Prcsun1indo que linin-oo ( 1hf) =O se e for qualquer cons- tante positiva. mostre que U8. Prove que se {lln} é uma sequência convergente. então para cada nún1ero positivo E corresponde uni inteiro N. tal que, para todo 111 e n, Ln 11 O ).lffi e = '' 111 se e for qualquer constante positiva. b. Prove que limn-<Xí (1 /nc) =O se e for qualquer constante positiva. (Sugestão: se ~ = 0.001 e e= 0,04, quão grande deve ser N para assegurar que j l/11'· - OJ < e se 11 > N?) ~ 1 a ,,, - ali < E. J 130. Limites e subsequências Se os termos de unta sequência aparecem em outra sequência na ordem dada. chan1amos a primeira sequência de subsequência da segunda. Prove que se duas subsequências de u1na sequência {a,.} têm limites diferentes L 1 L1, então {a,,} diverge. * ,--+ 107. Prove que lim,,_oo .xy,; = 1• 108. Prove que lim11 _ 00 x 1"= 1. (x > O). l32. Prove que a sequência {an f converge par.i O se, e son1cnte se, a sequência de valores absolutos dt1,,I} converge para O. 110. Prove o Teoren1a 3. 133. Sequências geradas pelo método de Ne,vton O método de Ne\vtoo, aplicado a u1na função derivável f(x), começa com u1n valor inicial x 0 e constrói a partir daí uma sequência de nú1neros {x11 } que, sob condições favoráveis, converge para um zero de/ A fónnula recursiva para a sequência é Nos Exercícios 1 11-1 14, determine se a sequência é nionotônica e se é lin1itada. 311 + 1 2"3" 111. a,, = + 11 3. tln = 1 /1 1 f (xn) 11. 2 11 4. On = 2 - íj - x,, .. 1 = x,, - /' (x,,). 1 2" Quais das sequências nos Exercícios 115-124 convergen1. e quais divergen1? Justifique suas respostas. 1 1 1J 6. a., = 11 - íi 115. a,, = 1 l i -- >N 131. Para unia sequência {a11 } os termos de índice par são denotados por all: e os termos de índice ln1par por a2It+ 1• Prove que se L e ª it+i--+ l, então 0 11 --+ l. a2 converge para L. + J)I. /1 Prove que os limites das sequências são únicos. Ou seja, mostre que se L 1 e L2 são números tais que a,,--+ 1~ 1 e 0 11 --+ L2, então L 1 = Lr Prove o "lcorc1na da sequência intercalada" para as sequências: Se {an} e {bn } convergcn1 para l , então a sequência li >N e 129. Unicidade de lin1ites 106. Teorema da sequência intercalada ( ,, 126. Unicidade dos menores lin1itantcs superiores D b. Teste a aproxi1nação no itcn1 (a) para 11 = 40. 50, 60..... até J12. (ln = + 3~ , para valores grandes de 11. (211 + 3)! + J li 125. A sequência {11/(11 + 1)} tem um menor Un1itante superior iguaJ a 1 Mostre que se M é um nú1nero menor que 1, então os tern1os de {11/(11 + l )} finalmente excedem M. Sendo assi1n, se M < 1, existe uni inteiro N tal que 11/(11 + 1) > /.4 sempre que 11 > N. Con10 11/(11 + 1) < 1 para cada 11, isso prova que l é um menor li1nitante superior para {n/(11 + 1) }. a-OIJ 109. Prove o Teorema 2. 4 li 124. a 1 = 1, an+ 1= 2a,, - 3 . l~(;2J r l' ,,_,,, 122. On = D a. Mostre que a f6rn1ula recursiva paraj{x) = x2 - a. a > O. pode ser escrita co1no xnH = (x. + alx,,)12. b. Começando com x0 = 1 e a = 3, calcule termos sucessivos da sequência até o resultado no visor começar a se repetir. Qual níunero está sendo aproxin1ado? Explique. Capítulo 10 Sequências e séries infinitas D 134. Definição recursiva de 7T/2 Se você começar cornx1= 1 e de- a. Calcule e então represente graficamente os 25 primeiros tcnnos da sequência. A sequência parece ser lin1itada superior ou inferiorn1ente? Parece convergir ou divergir? Se ela convergir, qual será o lin1ite l? b. Se a sequência convergir, encontre um inteiro N tal que la,, - LI s 0,0 1 para 11 2: N. Quão longe na sequência você deve chegar para que os termos estejam a rnenos de 0.000 1 de l? finir os termos subsequentes de {xn} pela regra xn = x,,...1 + cos xn- 1' você gerará uma sequência que converge rapidamente para 7r/2. (a) Tente isso. (b) Use a figura a seguir para explicar por que a convergência é Lão rápida. y cos .r,, ... r l 136. a,, = 135. a,. = V 11 137. a1 = J. ª• +I = a,, + (1 + n0.5)" sn1 138. a 1 = l,a,,+1 = a,,+(-2)" o l 139. ª• = sen 11 143. ª" = (0,9999)" 140. li,, = 11 sen;; 144. a,, =( 123456) 1' " = sen11 14 1. a,. n 8" 145. a,, = li 1 1 USO DO COMPUTADOR Use um SAC (sislema algébrico cornputacional) para seguir os passos indicados para as sequências nos Exercícios 135-146. 10.2 13 ln 11 142. a,, = 17 1141 146. a,, = l 9" Séries infinitas Uma série infinita é a son1a de urna sequência infinira de números. ª 1 + ª2 + ª3 + ··· + 0 ,, + · ·· O objetivo desta seção é co1npreender o significado de tal son1a infinita e desenvolver métodos para calculá-la. Co1no há um número infinito de tennos a serem somados em sequências infinitas, não podemos simplesmente son1ar repetidamente para ver o que acontece. En1 vez disso, observamos o resultado da soma dos n primeiros rern1os da sequência e paran1os. A soma dos 11 priineiros tennos de s,, = ª1 + ª 2 + ª 3 + ··· +a,, é u1na soma finita ordinária e pode ser ca lculada por adição normal. É chan1ada de 11-ésima son1a parcial. A 111edida que n aun1enta, esperan1os que a soma parcial se aproxime cada vez mais de u1n valor limite, da 1nesma maneira que os termos de un1a sequência se aproxin1a1n de um limite, conforrne discuLido na Seção 10.1. Por cxcn1plo, para atribu innos significado a uma expressão con10 1 1 1 1 1 +1+ 4 +g+(6+··· adicionamos os tcrn1os wn a un1 a partir do início e busca111os un1 padrão para o crescimento dessas somas parciais. Soma parcial Primeira s 1= 1 Segunda Sz = Terceira S3 = 1 1 Valor Expressão sugerida para soma parcial 1 2- 1 3 2- -1 2 7 4 .•• 11-ésima s,, = 1 2" - 1 211 - I 2 1 2 -4 14 Cálculo Realmente existe um padrão. As son1as parciais forn1an1 uma sequência cujo • • 11-es1 n10 termo e• 1 s• n = ')- - --'-211 - I ' Essa sequência de son1as parciais converge para 2 porque lim,,_ (L/211- 1) = O. Dizemos 1 " a son1a da sene .. '10f 1111 ' ' ta 1 + 1 + 1 + · · · + ,,_ + · · · e..1gua1 a 2" . 1 4 2 2 A son1a de qualquer nún1ero finito de tennos nessa série é igual a 2? Não. Podemos rcahnentc adicionar un1 número infinito de tern1os um a um? Não. Entretanto, poden1os aiJ1da defi11ir sua soma como o lin1ite da sequência de somas parciais conforn1e 11 ~ oo, neste caso 2 (Figura 10.8). Nosso conhecin1ento de sequências e liinites permite que nos liberten1os das limitações das somas finitas. 114 ~ o 1 1/8 1/2 2 FIGURA 10.8 Conforme os comprimentos 1, 112, 1/4, 118 .... são adicionados wn a u1n. a son1a se aprox in1a de 2. BtoGRAFtA HISTÓRICA DEFINIÇÕES Dada a sequência de números {a,.}, tuna expressão da forma Blaise Pascal ( 1623-1662) ª 1 + ª2 + ª3 + ···+a,,+ · · · é uma série infinita. O número a,, é o 11-ésilno tenno da série. A sequência {s,, } definida por St = G1 s2 = a1 + a2 li S11 = 01 + a2 + · · · + ª" = ,2: ak k- 1 é a sequência de somas par ciais da série, o n(unero s 11 sendoa 11-ésima soma parcial. Se a sequência de so1nas parciais convergir para uo1 limi1e L. dizemos que a série converge e que a soma é l. Nesse caso, tan1bén1 escrevemos 00 01 + 0 2 + · · · + a,, + · · · = ,2: a,, = l . 11= 1 Se a sequência de somas parciais da série não converge. dizemos que a série diverge. Quando comcçan1os a estudar un1a determinada série a 1 + a2 + ·· · + 0 11 + .. ·, talvez não saibamos se ela converge ou diverge. Em ambos os casos, é conveniente . . . como usar a notac;ao sigma para escrever a scne - 00 00 112: - 1 ª"' 'S'. (lk t.::i l 111.1 11111.1,ãn 111111111.1111!0 11 "'llMtón1• ú.: 1 a ;x esta ou ,11h.,·n1cnd11I., Séries geométricas Séries geométricas são séries da fonna 00 a + ar + ar 2 + · · · + ar11 - 1 + · · · = 2: ar"- 11 ~ 1 1 Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 15 onde a e r são números reais fixos e a -:/= O. A série pode ainda ser escrita co1no L:;-:..o a1J•. A razão r pode ser positiva, como em +-+-+···+ ( ~ ) 1 1 2 4 11 - I + ... . r 12., u 1 ou negativa, co1no em ,. - 1 3.11 1 Se r = 1, a 11-ésima soma parcial da série geométrica é s,, =a + a(I) + a(1) 2 + ··· + (1(!)11- 1= na, e a série diverge porque lim11 _ 00 s11 = ± oo, dependendo do sinal de a. Ser= - 1, a série diverge porque a 11-ésima soma parcial oscila entre a e O. Se l r I #:- 1. podemos detenninar a convergência ou divergência da série da seguinte n1aneira: s,, = a + ar + ar 2 + · · · + c11· 11 - 1 rs,, = ar + ar 2 + · · · + ar"- 1 + ar" s,, - rs,, = a - ar" \lu l11pliqu,· ·'• pur 1 ~uhUmíl r.1. de ' •· A 111a11•na do' l•'tlllll' à u1rc11a e ~.u11:él.11la. s,,( 1 - r) = a( 1 - r") s,, = a( 1 - r 11) l - ,. ' F11tnn; (ri:- 1). Se 1 r 1 < 1. então r" -+ O quando n -+ oo (conforme visto na Seção 10.1) e s,,-+ ai ( 1 - r). Se l r I > 1, então l 1.11 I-+ oo e as séries divergem. Se 1 r I < 1. a série geométrica a+ ar+ at2 + ··· + ar.- 1+ ·· · converge para ai ( 1 - r): 00 ,Lar" 1 11 = 1 a - ,. ' lrl< I. Se l r I ~ 1, a série diverge. Já detenninan1os quando uma série geométrica converge ou diverge, e para qual valor. Gerahnente podemos deterininar que u1na série converge se1n saber o valor para o qual ela converge, conforme vere1nos nas próximas seções. A fórrnula ai( 1 - r) para a so1na de u1na série geométrica se aplica so111ente quando o índice da son1at6ria corneça corn /1 = 1 na expressão L~ 1 ar" 1 (ou o índice 11 = O se escrevermos a série como L::° o ar"). EXEMPLO 1 A série geométrica co1n a = 119 e r = 1/3 é 1/9 1 - ( 1/3) EXEMPLO 2 A série (-1)"5 5 s 5 = 5 - -+ - -+··· ,, ~ o 4" 4 16 64 00 .L é uma série geométrica com a= 5 e r =-1/4. Ela converge para a 1 - ,. 5 4 1+(1/ 4)= · EXEMPLO 3 Você solta uma bola de uma altura de a n1ctros acima de uma superfície plana. Cada vez que a bola atinge a superfície depois de cair de unia distância h, 16 Cálculo ela rebate a uma distância rh, onde ré positivo, n1as menor que 1. Encontre a distância total percorrida pela bola quicando para citna e para baixo (Pigura 10.9). a Solução A distância total é ar s = a + 2ar + 2ar 2 + 2ar 3 + · · · = a + 2ar 1 +r =a - r• 1- r 1 Se a = 6 m e ,. = 2/3, por exemplo, a distância é ar 3 1 + (2/3) s = 6 1 _ ( 2/ 3 ) = 6 EXEMPLO 4 (a) (5/ 3) = 30 m. 113 .Expresse a dízin1a periódica 5.232323 ... con1 a razão de dois inteiros. Solução A partir da definição de un1 nún1ero decin1al, temos un1a série geon1étrica 23 5.232323 . . . = 5 + 100 + • 23 + _;;.2.;;.. 3 - + ... ( 100)2 ( 100)3 ,, - 1 r= 1 IOI) 1 ( 1 - o.o1 ( 1 ) 23 518 = 5 + l23 5 00 0,99 = + 99 = 99 ~ • e • C> c!-'~1\ ~ • •• ' • • • ., • : •.~~ •• ~~ - (b) (a) O Exe1nplo 3 n1ostra como usar un1a série geométrica para calcular a distância vertical total percorrida por uma bola quicando se a altura de cada rebatida for reduzida pelo fator r. (b) Uma fotografia cstroboscópica de un1a bola quicando. FIGURA 10.9 Infelizmente, fórmulas co1no essa para a so1na de u111a série geo1nétrica convergente são raras e, de 111odo geral, te1nos de nos contentar con1 uma estimativa da so1na de u1na série (tàlaren1os n1ais sobre isso posteriom1ente). O próxi1no exen1plo, no entanto, é u111 outro caso no qual podemos encontrar a son1a exata. 00 EXEMPLO S Ellcontre a son1a da série "telescópica" L n• I ( 1 ). n li + 1 Solução Procuramos um padrão na sequência de so1nas parciais que possa levar a un1a fórmula para sk. A observação chave é a decomposição em frações parciais 1 1 1 11(11 + 1) = li - n + 1 ' de forn1a que 1 k ( ' l ) < + 1) = "2: ii - 11 + 1 n >< I /1 11 "' ' k :L e Sk = ( +- f) + ~ - *) + (j -*) + ... + (i - k ~ [). Removendo os parênteses e cancelando os tennos adjacentes de sinais opostos. reduzimos a soma para Sk = Agora, vemos que s k - 1 1- k + l . l quando k _. oo. A série converge, e sua soma é l: 00 2: 11(11 i+ 1) = i . 11= 1 Capitulo 10 Sequências e séries infinitas 17 Teste do n-ésimo termo para uma série divergente Um motivo que pode levar a série a deixar de convergir é que seus tennos não se tornam pequenos. EXEMPLO 6 A série 00 1 2 3 4 /l + 1 + =-+-+-+···+ + ... li l 2 3 fl " " f1 kl 11 • I diverge porque as somas parciais finalmente ultrapassam cada nú1nero predeterminado. Cada u1n dos tem1os é n1aior que 1 e, portanto, a soma de 11 tennos é n1aior que 11. Observe que lin111 ---oc. a,, deve ser igual a zero se a série ~:_ 1 a,, convergir. Para saber por quê, faça S representar a sorna da série e s,, =a1+ a2 +···+a,, representar a 11-ésin1a so1na parcial . Quando 11 é grande, tanto s11 qua11to s,,_ 1 estão próximas de S, assi1n a diferença delas, t1 11 , estã próxima de zero. Mais fom1almente, ~1ção 1OTeore111a 7 não di= ~ue L:, an Isso estabelece o seguinre teorema. converge se a,, - O. E possível para uma série divergir quando 00 1 a,,-o. RCj,!r::t da dtkr~nça ali =sli -s, ,... . -s - S=O. TEOREMA 7 Se 2:I a,, converge, então a 11 - par;i Sc'qU~ll<.'t.1' O. 11• O Teorerna 7 nos leva a um teste para a detecção do tipo de divergência ocorrida no Exemplo 6. Teste do n-ésimo termo para divergência 2: a,, diverge se lin1 a não existe ou é diferente de zero. 11 = 1 EXEMPLO 7 (a) 11 ,,_ Os exemplos seguintes são todos de séries divergentes. 2: 112 diverge porque n2 ---+ oo. 11 = 1 ~n + I . n + I (b) kl 11 diverge porque 11 ---+ 1. 11 ; hn1._ "" ~ u 1 00 (e) 2: (- 1) +1 diverge porque li1n 11 11 = 1 11 (- J)11+1 não existe. _.. 00 00 (d) L -: diverge porque li1n 2 5 11 = 1 /1 EXEMPLO 8 1 2 11_ 00 -; 2li 5 A série 1 2 1 4 1 4 1 4 1 4 1 2" 1 2" 1 2" 1 +-+-+-+-+-+-+· .. +-+-+ ··· +-+··· diverge porque seus termos podem ser agrupados em infinitos blocos que son1an1 1 e, por isso, as sornas parciais au1nentam se1n limitações. No entanto, os tennos das séries forma1n uma sequência que converge para O. O Exemplo 1 da Seção 10.3 mostra que a série hannônica tan1bém se co111porta dessa 1naneira. 18 Cálculo Combinando séries Sempre que tivermos duas séries convergentes. podemos adicioná-las termo a termo. subtraí-las termo a tenno ou multiplicá-las por constantes para obtermos ' . novas series convergentes. TEOREMA 8 Se 2.an =A e 'f-b,, = B são séries convergentes, então 1. Regra da so111a: L(a11 + b11 ) = La11 + "2:.bn =A + B 2. Regra da diferença: "2:.(a,, - b,,) =La,, - '5:b,, =A - B 3. Regra da 111ultiplícoção JJOr co11sta111e: Lkc1,, = k'La,,= kA (qualquer número k). Prova As três regr'c1s para séries seguem as regras análogas para sequências no Teorema 1. Seção 10.1. Para provar a regra da son1a para séries. faça ,.1li =a 1 +a2 +···+a11' Bli =b 1 +b2 +· .. +b. li Então, as son1as parciais de '2.(a11 + b,,) são s,, = (01 + b1) + (a2 + b2) + · · · + (o,,+ b,,) = (01 + · · · + a,,) + (b 1 + .. · + b,,) =A,, + 8 11 • Como A,,-+ A e 8 11 -+ B, temos s,,-+ A+ B pela regra da soma para sequências. A prova da regra da diferença é semeU1ante. Para provar a regra da multiplicação por constante, observe que as somas parciaís de 2:.ka 11 formam a sequência s 11 = ko 1 + ka 2 + .. · + ka11 = k(a 1 +a2 + .. · +a11 ) = kA n' que converge para kA pela regra da rnultiplicaçào por constante para sequências. Como corolários do Teore1na 8, temos os seguintes resultados. 01nitimos as provas. 1. Todo 1núltiplo constante diferente de zero de urna séiie divergente diverge. 2. Se "La,, converge e 2.b11 diverge, então tanto 2.(a,, + b,,) quanto 2(a,, - bn) divergen1. Cuidado Lembre-se de que 2 (a,,+ b,,) pode convergir quando tanto 2.a,, quanto 2.b11 divergcn1. Por exemplo, La,,= 1 + 1 + 1 + .. · e 2.b,, = (-1) + (-1) + (-1) + .. · divergern, enquanto :L(o11 + b11 ) =O+ O+ O+··· converge para O. EXEMPLO 9 Encontre as sornas das seguintes séries. 1 1 1 - ( 1/2) 1 - ( 1/6) 6 4 =2--=5 5 Se.ri.: e•'\?(lJll~lnca c,1rT1 11 = 1 .: r = 1 ~. 1 () 19 Capítulo 10 Sequências e séries infinitas = ~ 1/ 2) ) 4( 1 - = 8 Adicionando ou retirando termos Pode1nos sempre adicionar um número finito de tennos a uma série ou remover un1 número finito de tern1os se1n alterar a convergência ou a divergência da série, ainda que, e1n caso de convergência, isso geraln1ente altere a so1na. Se 2-c;:' 1 ali 00 converge, então L,,=ka1, converge para cada k > 1 e ao L a, = + a2 + · ·· + ak- 1 + L a,,. a1 n = I. " "" 1 Reciprocamente, se L~=k a,, converge para qualquer k > 1, então verge. Dessa forma. 00 l 1 2: sn = s n= 1 2-:, 1a con11 00 1 1 l + E + 125 + 11 = -l 2: sn e 00 00 1 -1- 1 1 ( 1) 2: -= 2: 125 . 5 25 5" 11 ~ 1 5 11 11 = 4 BIOGRAFIA lllSTÓRICA Richard Dedekind ( 1831-1916) Reindexação Desde que preservemos a orden1 de seus termos, podemos reindexar qualquer série sen1 alterar sua convergência. Para aumentar o valor inicial do indice ern h unidades, substitua o 11 na fóm1ula para a11 por /1 - h: 'Xl 00 11 = 1 11= 1+/1 L ª" = 2: a,,_,, = a1 + a~ + a3 + · · ·. Para diminuir o valor inicial do lodice em li unidades, substitua o /1 na fóm1ula para a11 por 11 + /1: "" 00 L a11 = n =Ll - /r a,, ...,, = a1 + ai + a3 + ·· ·. n= I Vimos essa reindexação quando inician1os uma série geon1étiica con1 o índice 11 = Oem vez do índice /1 = 1. rnas podernos usar qualquer outro valor inicial como índice. Geral111ente damos preferência às indexações que levam a expressões sirnples. EXEMPLO 10 Pode1nos escrever a série geon1étrica 1 1 2 4 1 +-+-+ ··· como 00 1 2: 11 , 2 11 = 0 00 1 L 2n- S n= S 00 ou até nies1no 1 2: ?>•+" · n ~-4 - As somas parciais pennanecen1 as mesrnas, não importando qual índice escolhamos. 20 Cálculo Exercidos 10.2 Encontrando as n-ésimas somas pardais Utilizando o teste do n-ésimo termo Nos Exercícios 1-6. encontre a fónnula para a 11-ésima son1a parcial de cada série e use-a para encontrar a soma da série se ela convergir. Nos Exercícios 27-34, use o teste do 11-ési1110 termo para divergência para mostrar que a série é divergente ou afinnar que o teste não é conclusivo. 1. 2 + l3 + ~9 + i+··· + 31121 + ··· 27 °" 9 9 9 9 2· 100 + 1002 + -10_0_3 + ... + 100" + ... 3. i - 21 + .!. - s' + ... + <- t )" 4 i t i + ... ~ ' ~- 11(11 29. '~li + 4 5 l + 1 + 1 + .. ·+ 1 + .. . . 2.3 3 .4 4 .s (11 + 1)(11 + 2) "" 30. "~" 5 5 5 Séries com termos geométricos Nos Exercícios 7-14, escreva os pri1neiros termos de cada série para mostrar coa10 a série con1eça. Então, calcule a soma da séríe. 7· '~ oc 8. :L :;r; n• O e n 1 11 ~ 1 00 34. , li :L cos n=O /l'TT Nos Exercícios 35-40, encontre u1ua fórnnlla para a 11-ésima so1na parcial da série e use-a para determinar se a série converge ou diverge. Se a série converge. encontre a soma. (1 l ) 3s. :L " - + 3 ) 2: (311 + oc n-= 1 i 11 00 36. 2 (11 1)2 L°" (ln v;+i - ln \!,;) n- 1 7 :L •4 Js. li °'=' 1 L cig (11) - rg <11 - ,)) n~I :Lc- 1)"~ 4 ,, e" "" 32. :L ,, + 33. :L ln-;; +3 Séries tetes<:óp;cas 37. 00 10. 1 00 11 - 111· 11 • 1 1 ,, ~ z . 9. ()() ( 5 1) l I. .~ 2" + 3" ( - 1)" 4" + 1) 1 4. l - 2 + 4 - 8 + " · + (- 1)'r- 121r-I + · · · s rt = 11~ 1 (11 + 2)(11 + 3) oc 6• 1 . 2 + 2 ._, ~ + ~_, . 4 + . . . + llll ( + 1) + .. . 31. L cos;; :L " 27. 11= 1 /1 + 10 28 1 00 ,~ (cos- 1( 11 ~ 1) - cos- 11 ! 2 )) 4o. :L (v;;+4 - v;+J) 1 39. 1) ( 00 Nos Exercicios 15-18, determine se a série geon1étrica converge ou diverge. Se a série converge. encontre sua soma. (~)ª + (t)3 + (;)4 + ... J S. 1 + (;) + n• I Enco111re a son1a de cada série nos Exercícios 41-48. 41 42. 17• (i) + (i) + (i) + (i) + (t)s+ ··· IS. ( ~2 ) 2 1 3 4 + ( ~2 ) + ( ~2 )~ + ( ~2 )s+ ( ~2 )6 + ... 4 "" 6 · 11- 1 (411 - 3)(411 + 1) 16. 1 + (-3) + (-3)2 + (-3)3 + (- 3)4 + ... 2 ~ /~ {211 - 1)(211 + 1) "" 43. "" ~ 4011 • , 11 = l (211 - 1)-(211 + 1)- 44 ~ 2211 + 1 2 · . .. 111 (11 + 1) 4s :L ( \!,; ' - y,;-+) i ) • n= 1 46. ti°" (' 21 /11 - 1) 21/ltl+ l l ~ ( 1 1 ) • 11-1 ln(11 + 2) ln(n + 1) 47 Dízimas periódicas Expresse cada um dos números nos Exercícios 19-26 como a razão de dois inteiros. 19. 0,23 = 0,23 23 23... 20. 0,234 = 0,234 234 234 ... 21. o.7 = 0,1111 ... 22. O.d= 0,dddd...• onde d é um digíto 23. 0.06 = 0,06666... 24. 1.414= 1,414 4 14 414 ... 25. 1,24123 = 1.24 123 123 123... 26. 3, 142857 = 3.142857 142857 ... 48. L1 (tg (11) - 1g· •c" + 1)> 1 n>= Convergência ou divergência Quais séries nos Exercícios 49-68 convergem? E quais divcrgc1n? Jusrífique suas respostas. Se a série converge, calcule sua soma. 49. 50. ~ ( .~ V2 1 )" 52. (X "" (V2)" :L 53, ll'TT n U n• O ~ Sl. L cos 12... :L< 1>" 2" n- 1 <>O "" cos tl'TT 54. ~ 5" n=O Capítulo 10 Sequências e séries infi nitas 55. 2: e ou L- 62. L ln ~n n- 1 63. ou 2" + 3" n~ 4n 64. 2n + 4" n~ 3" + 4" .,. 56. n - 1 li! 00 51. L~ oo 11 ~ 1 ~ tn( : 1) 00 58. 82. (Co11ti1111t1çào do Exercício 81.) Você é capaz de fazer unia série infinita de tcn11os diferentes de zero que convirja para qualquer número que quiser? Explique. 11" Z1t u - f, L ~· ,,-.o X lxl > 1 65. 11 n- 1 59. "" 2" - 1 3" ,~1 66. L 1n ,,=1 2n + 1 60. L~ ( 1 - 1)" 67. ~ (~)" /1 00 n= I 00 6 1. L 00 11 =() /1 ( ) /HT 68. n~ ~" 111 1000" Séries geométricas com uma variãvel x Em cada uma das séries gcon1étricas nos Exercícios 69-72, escreva os primeiros tennos das séries para encontrar u e recalcule a soma das s6ries. A seguir. expresse a desigualdade Ir 1< 1 c1n tcnnos de x e encontre os valores de x para os quais a desigualdade é válida e a • • serie converge. 71. ~3(x; 00 69. L (- 1)nxn n=O n=CI l)n n~o Nos Exercícios 73-78. encontre os valores de x para os quais a série geométrica dada converge. Encontre ta1nbém a soma da série (con10 uma função de x) para esses valores de x. "" 73. L 2"xn 00 76. ~ ( - -1)"(x - 3}" ' li ~ 1) L"" (- 1)"x-i.,, ,,. o u 2:<-1>"cx n=O 2 77. :L- sen" x IX) 75. 1 + e1• + e2h + elh + ... = 9. 91. Para quais valores der a série infinita - 2: (-1)" ,_ ( 3 + 1senx )" 12. ,, .. tl li 83. Mostre com um cxen1plo que "í.(a,/b11 ) pode divergir mesmo quando :í:a,, e '2:-b,, converge1n e neohun1 b11 se iguala a O. 84. Encontre séries geométricas A = Ia. e B = 'f..b11 que ilustrem o fato de que "i.a,.bn pode convergir sen1 que seja igual a AB. 85. Mostre co1n uni exen1plo que 'Z..(an/b11 ) pode convergir para algum número diferente de AIB mesmo quando A = ~a,,. B = 'Lb11 :t; Oe nenhum b• se iguala a O. 86. Se 'Z..011 converge e a11 >O para todo 11, pode-se dizer algo sobre 'Z..( lia,,)? Justifique sua resposta. 87. O que acontece se você adicionar um número finito de tem1os a uma série divergente ou reHrar um nún1ero finito de termos de u1na série divergente? Justifique sua resposta. 88. Se "i.011 converge e "ibn diverge, pode-se dizer algo sobre sua so1na tern10 a tern10 'L(a,. + h11)'! Justifique sua resposta. 89. Crie uma série geométrica Xai"- 1 que convirja ao nún1ero 5 se a. a = 2 b. a= 13/2. 90. Encontre o valor de b para o qual 00 "" (- 1)"x2" 70. L 74. 21 converge? Encontre a soma da série quando ela converge. 92. Mostre que o erro (L - s11 ) obtido substituindo-se unia série gconié1rica convergente con1 unia das son1as parciais s,, é a1"/( I - r). 93. A figura abaixo 111ostra os prin1eiros cinco quadrados de uma sequência. O quadrado externo ten1 u111a área de 4 1n2. Cada um dos outros quadrados é obtido ligando-se os pontos médios dos lados do quadrado anterior. Calcule a soma das áreas de todos os quadrados. "" 78. L (lnx)" + 1)" n=O Teoria e exemplos 79. A série no Exercício 5 també1n pode ser escrita como °"' 00 1 /~ -(,-1-+-1)-(,-,_+_2_) 1 n~I (11 + 3)(11 + 4) · e 94. Cu1-va do noco de neve de li elga von Koch Escreva-a como uma soma começando co1n (a) 11 = -2. (b) t1 = O. (e) t1 = 5. 80. A série no Exercício 6 també1n pode ser escrita como oc 5 n~ 11(11 + l) "" e ,$>(" 5 + J)(n+2)º Escreva-a co1no uma soma começando com (a) 11 = - 1, (b) 11=3. (c) 11 = 20. 81. Componha u1na série infinita de tern1os diferentes de zero cuja soma seja a. 1 b. - 3 e. O. A curva do floco de neve de 1-lelga von Koch é u1na curva de co1npritnento infinito que engloba un1a região de área finita. Para entender a razão disso, imagine que a curva é gerada a partir de um triángulo equilátero cujos lados tên1 comprin1ento igual a 1. a. Encontre o co1nprimento Ln da 11-ési1na curva C,, e mostre que tinin-nc. Ln =oo. b. Encontre a área A,, da região circundada por C,, e 111ostre que limn-oc An = (8/5) A 1• e, - e~ 22 Cálculo 10.3 Teste da integral Dada u1na série, queren1os saber se ela converge ou não. Nesta seção e nas próximas duas, estudaremos séries que não possuem tennos negativos. Tal série converge se sua sequência de somas parciais é limitada. Se es1abcleccrn1os que u1na detem1inada série converge, geralmente não teremos uma fórn1ula disponível para sua soma, de forma que investigrunos métodos para. e1n vez disso. aproxin1ar a soma. Somas parciais crescentes ln1agine que ~,, _ 1 a,, é u1na série infinita co1n a,,~ O para todo 11. Então, cada tuna das soinas parciais é n1aior ou igual a seu predecessor porque s,,+1= s,, + a11 : s 1 ss2 s s3 s ·· ·:Ss11 ss,,+1< ···. Como as somas parciais formam uma sequência crescente, o teorema da sequência mono tônica (Teorema 6, Seção l 0.1) nos dá o seg11inte resultado. Uma série L::°-i a11 de termos não negativos converge se, e son1ente se, suas somas parciais são lin1itadas superiormente. COROLÁRIO DO TEOREMA 6 EXEMPLO l A série é chan1ada série bartnônica. A série harn1ônica é divergente, mas isso não segue o teste do 11-ésimo termo. O 11-ésimo tenno 1ln tende a zero, n1as. ainda assi1n, a série diverge. O motivo pelo qual isso ocorre é porque não há li1nitante superior para suas somas parciais. Para co1npreendcr a razão disso, agrupe os termos da série da . . seguinte 111aneira: 1 + .!_ + 2 (.!.3 + l) + (.!.5 + .!_6 + .!_7 + l) + (.!.9 + _1 + ... + _1 ) + ... 4 8 10 16 . - 1 ~ 1 ~ > -2'..t ' -; A soma dos dois primeiros terrnos é 1,5. A soma dos dois tern1os seguintes é 113 + 1/4, que é maior que 1/4 + 1/4 = 1/2. A soma dos próximos quatro termos é 115 + 1/6 + 1/7 + 1/8, que é n1aior que 1/8 + 1/8 + 1/8 + 1/8 = 1/2. A soma dos oito rennos seguintes é 1/9 + 1I1O+ 1I l 1 + 1I 12 + 1/ 13 + 1I14 + 1I 15 + 1/ 16, que é 1na ior que 8/16 = 1/2. A so1na dos próxi1nos 16 termos é n1aior que 16/32 = 112, e assim por diante. De n1aneira geral, a soma dos 211 termos tem1inados en1 l/2n+1é n1aior que 2"/211+1 = 1/2. A sequência de son1as parciais não é limitada superiormente: Se 11 = 2k, a so1na parcial s,, é n1aior que k/2. A série hannônica diverge. Teste da integral Introduzimos agora o teste da integral co1n un1a série que está relacionada à série harmônica, 111as cujo 11-ési1no tern10 é 1/112 e111 vez de l/n. EXEMPLO 2 A série a seguir converge? 1 1 1 1 + -++ + ··· + + ··· 4 9 16 172 Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 23 Solução Detern1inamos a convergência de L~ 1 (1 /11 2 ) através da comparação com )' f 1 ( l/x2) cl'C. Para efetuar a con1paração. pensamos nos termos da série co1no valores da função./'(x) = 1/x 2 e interpretamos esses valores como as áreas de retângulos sob a curvay = l!x 2• Con10 01ostTa a figura 10. 1O, 1--t ( l ,/ ( I )} Grúlico de/(x) = -!, X- 1 s = _!_+_1 +_!_+ ... + ! (2./(2)) 12 12 n 22 32 f/2 = /(1) + /(2) + /(3) + ... + f(n) l , n- 11 - 111 ... J. < + A so1na das áreas dos retângulos abaixo do gráfico de/(x) = l/x2 ~ção 1 A-~~rie e a integral não prccisan1 ter o n1es1no valor no caso convergente. Conforme observan1os no Exen1plo 2. 2 L;:" 1( l / 112) = 7r . enquanto 00 < l + FIGURA 10.10 é 1ncnor que a área abaixo do gráfico (Exemplo 2). !. < /(1) + (n. f (rl)) 1 li l - 2 dx Som.i <las :írca, <Ili rcl~m!!ulo rncn<•r qu.: n :\1.:a ,,.,b o i:rallco. X , < r llt"lc/i • J1" 11,·J.!1 1 2 dx X ("'"''na Sc-çJo x 7. 1 \1:111rlo l , / '11 \' 21,i. - 1 1 = 2. Então, as somas parciais de L~ 1 ( l/112) são limitadas superiormente (por 2) e a série converge. A soma da série é conhecida por ser 7r 2/6 ~ 1.64493. r TEOREMA 9 - Teste da integral Seja {an} uma sequência de tenl1os positivos. Suponha que a11 - fi.n), onde/é uma função continua, positiva e decrescente de x para todox2: N (sendo Num inteiro positivo). Então, tanto a série L;::Na,, quanto a integral .[fie;' j(x) dx sin1ultaneamente convergem ou divergen1. 6 Ji""(llx ) dx = 1. 2 f>rova Estabelecemos o teste para o caso de N = 1. A prova para N geral é similar. Começan1os com a premissa de que/seja uma função decrescente comj'(n) = a,, para todo 11. Isso nos leva a observar que os retângulos na Figura 10. 11 a, que tê111 áreas a" a2, ... , ªn• coletivamente englobarn 1nais área do que aquela sob a curva y = f(x) de x = 1 a x = /1 + 1. Isto é, J. y n+ I f(x)dx < a 1 + a2 + · ·· + a,,. Na Figura 10.1 1b, os retângulos fora1n virados para a esquerda en1 vez de para a direita. Se por un1 moLnento desconsiderarmos o prin1eiro retângulo, de área a 1, veremos que "= /(x) a2 + a3+ ··· + a,, s "' _ __.__....___.._ ___,_ _.__.._..__-+X a,, • o 1 2 3 li 11 + 1 " !. f(x)dx. Se incluí1nos a., te1nos (a) ai + c12 + · · · + Cl11 <a, + ]." f(x) dx. Con1binando esses resultados, te1nos J. «n 1 -+-----~---~~---+ x o 2 3 11 - 1 11 (b) FIGURA 10.11 Sob as condições do teste da integral. tanto a série :L,,_ 1a,, quanto a integral J;""'(x) d_r: simultaneamente convergem ou divcrgcn1. n+ I f(x) dx < a, + a2 + · · · + a,, s c1 1 + 1" f(x) dx. Essas desigualdades são verdadeiras para todo /1 e se mantêm verdadeiras à n1edida que 11 -+ oo. Se f(x) dx é infinita, o lado direito da desigualdade mostra que 'La,, é finita. 00 Se ./'(x) dx é infinita, o lado esquerdo da desigualdade mostra que 'Lo,, é infi nita. Consequentemente. a série e a integral são ambas finitas ou a1nbas infinitas. .fi .fi°º 24 Cálculo EXEMPLO 3 Mostre que a série l' (sendo p un1a constante real) converge se p > 1 e diverge se p s 1. Solução Se p > 1. entàoj(x) = ! /.,~é uma função decrescente positiva dex. Como 1 1);) 1 li dr = 100 X x P dx = lim b- 1 1 1·1n1 ( 1 - p b-oo l 1- p ~ co 1 A sériep 1 2: -; n = l li converge se p > 1. diverge se p s 1. X-p+ I ]h [- p + l 1 1 bp- 1 (0 - 1) = 1 1' p - /-1"" 1 • -..: •1ua11do /> • porque!' 1 li a sé1ie converge pelo teste da integral . Enfatizamos que a soma da série p não é 1/(p - 1). A série converge, n1as não saben1os para qual valor. Se p < 1, então 1 -p >O e 00 1 1 -1.dx = lun(b 1-P- t) =oo . xP 1 - p b-+OO A série diverge pelo teste da integral. Se p = 1, temos a série harmônica (divergente) 1 + l2 + l+ 3 ... + lli + ... . Ten1os convergência para p > 1, mas divergência para todos os outros valores de p. A série p corn p = 1 é a série ha rmônica (Exemplo 1). O teste da série p mostra que a série hannônica é divergente por tnn rri:z; se autnentamos p para 1,000000001, por exemplo. a série converge! A lentidão con1 a qual as somas parciais da série harmônica se aproximan1 do infinito é in1pressionante. Por exen1plo, serian1 necessários ruais de 178 tnilbões de termos da série har1nônica para n1over as somas parciais alén1 de 20. (Veja tan1bém o Exercício 43b.) L:::' 2 + 1)) não é tnna série p. mas ela converge pelo A série 1 /(11 ( 1 teste da integral. A função j(x) = 1l(x2 + 1) é positiva, contínua e decrescente para x:::::J,e EXEMPLO 4 00 1 1 x2 + 1 dx = = li1n [ arctgx ]~ b-+ li1n [arctgb - arctg 1) b-+OV 7T 7T 7T =- - - - = 2 4 4. Mais un1a vez, enfatizan1os que 7T/4 não é a soma da série. A série converge, mas não sabemos o valor de sua soma. Estimativa de erro Se uma série Ia,, se n1ostra convergente pelo teste da integral. poderíamos esti1nar o tan1anho do resto R,, entre a soma total S da série e sua 11-ésirna soma parcial s,,. Ou seja, desejarnos estimar R,, = S- s" = 0 1.+1 + ªn+2 + ªn+3 + ··· Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 25 Para obtennos un1 limitante inferior para o resto, co111paramos a son1a das áreas dos retângulos co1n a área sob a curva y = f(x) para x ~ n (veja a Figura 10.11 a). Ve1nos que f f(x) dx. ln~I R,, = a,,+1 + a,,+1 + a,,+3 + · · · > 00 De nianeira semelhante, a partir da Figura l 0.1 l b, encontTa1nos w11 li1nitante . supenor co1n l R,, = a11 + 1 + a11 +2 + an+J + · · · < f(x) dx. li Essas co1nparaçôes provam o resultado a seguir fornecendo limitantes para o tan1anho do resto. Limitantes para o resto no teste da integral Va1nos supor que {ak} seja uma sequência de tcm1os positivos co1n a~ = f(k), onde/é uma função contínua, positiva e decrescente de x para todo x ~ n, e que ~ª" converge para S. Então, o resto R,, = S-s,, satisfaz as desigualdades 1 f(x) dx :::; R,, s +I 1 f(x) dx. (1) n Se adicionarmos a soma parcial s,, para cada lado das desigualdades cm ( l ), Lere1nos 1 00 s,, + 11+ 1 1 00 f(x) dx :::; S s s,, + f(x) dx (2) li pois s,, + R11 = S. As desigualdades en1 (2) são úteis para estimar o erro na aproximação da soma de uma série convergente. O erro não pode ser n1aior que o comprimento do intervalo contendo S, confonne dado por (2). EXEMPLO 5 e11= 10. Calcule a soma da série }:(J/112) utilizando as desigualdades em (2) Solução Temos que 00 1 J_dx = lim [-~]" = lirn x2 b- J: n b-+OO (-J.b. + .!.) = J.. ti 11 Utilizando esse resultado com as desigualdades em (2). teremos l S10 1 + TT < s < SJQ + Tõ· Ton1ando s 10 = l + ( 1/4) + ( 1/9) + ( l/ 16) + .. · + ( 1/ J00):::::: 1,54977, essas últin1as desigualdades fornecen1 l ,64068 $ s $ 1,64997. Se aproximarn1os a sorna S pelo ponto n1édio desse intervaJo. descobrimos que ~ -1i ~ 1,6453. n=I 11 O erro nessa aproxímação é menor que a metade do comprimento do intervalo, portanto o erro é 1nenor que 0,005. 26 Cálculo Exercidos 10.3 Aplicando o teste da integral Teoria e exemplos Use o teste da integral para deterrninar se as séries nos Exercícios 1-1 Oconverge1n ou diverge1n. Cerii fique-se de que as condições do teste da integral sejam satisfeitas. Para quais valores de a, se houver algun1. as séries nos Exercícios 41 e 42 convergem? eo 6. 2 "" · 3. 4 1 .~ 11º·2 1 , n=2 11 ln 11 )- 1 2,I ( li +" 2 ,, + 4 11 • ~( 1 ) 00 42. n-1 li " 43. a. Dc.senhe ilustr.ições como as das Figuras 1O.7 e 10.8 para :L , ,,+ 4 11 ~ 3 11 - 1 - n "' + 1) mostrar que as somas parciais da série bannónica satisfaz as desigualdades 1 :L , + 4 n•I li" "" • 1. :L < 4 1. li J ln (11 + 1) = 1 ,f.t + ll + 1 1 4 1 1 xrli: < 1 + 2 + ·· · + ;; :S 1 + !. n 1 -;dx = 1 + ln11 . • 10. Db. Não existe absolutamente nenhuma evidência cn1pírica para a divergência da série harmónica. n1es1no que saiban1os que ela diverge. As so1nas parciais simplesn1ente Determinando convergência ou divergência aumentam muito lentamente. Para compreender o que esQuais das séries nos Exercicios 11-40 converge1n? E quais divertamos dizendo, suponha que você tenha con1eçado com gem? Justifique suas respostas. (Quando estiver checando uma s 1 = 1 no dia ern que o universo foi criado, 13 bilhões de resposta, lembre-se de que pode existir mais de uma forma para anos atrás, e adicionado un1 novo tern10 a cada segundo. detenninar a convergência ou divergência da série.) Quão grande aproximada1nente a soma parcial s,, seria °" 1 "" 1 hoje. considerando um ano con1 365 dias? 23. 2, - 2 11 . 2, - ,, 17. .. 8 n=O li + 1 11=1 10 11=1 44. Existe algu rn valor de x para o qual L:: i ( l/(nx)) converge? :).; Justifique sua resposta. 00 -8 i 12. 2, e-" 18. 24. 2, 45. É verdade que, se L:::°=i an é uma série divergente de números f1 n =I 211 - 1 ,. , 1 n2 I positivos. também existe uma série divergente 1 b,, de nú«> meros positivos com b,, <a,, para cada 11? Existe uma "menor'' °" 2, 2n 2, ln 11 li 25. 13. 19. série divergente de números positivos? Justifique suas resposli 1 n-1 11 + 1 · - · li + n-2 tas. 00 00 46. (Co11ti1111ar;ào do Exercício 45.) Existe un1a "maior'' série conlnn i 26. 2, 14. 2, 5 20. vergente de nún1eros positivos? Explique. n : 1 11 + li l Vn( + 1) n=2 Vn L -- 2: L::' 2: L 00 ]s. 2, 3 ""' Vn 00 16. J: ~ 3 1. ,,e.,, 22. 5" l 36. (ln 3 )" (l/ 11) 2 n~1 11(I + ln 11) n•I 1 2, "sen n e" ,e.,, l + e 21' n•I "" "" ~ _..;;;;..2_ 47. L::;" 1 { l /( v;;-+l)) diverge a. Use o gráfico a seguir para mostrar que a so111a parcial sso = L;,~ 1 ( I / (v;+I)) satisfaz i SI J,50 - - - dx < sso < 1 v.;-+T l () v.;-+T dx. Conclua que 11,5 < s50 < 12,3. y ,,e.,, 1 +e" n-1 8 tg 1 li , 37. l + 11 · 1 j(,T) = • ~ vx + 1 38. 1 1 "" sechn 39. 2, o ... 1 2 3 4 5 ... 48495051 n= 1 n-1 34. • ., 2 ln 11 "" ( 1 + ,,1)" 28. 2, 2, 4" + 3 •"' 1 35. "° 1 32. 2,---2 33. ~ Vn 27. 00 1 11-J (lnn)YLn 11 - 1 00 2" 2, 11-1 3" DO ~ (ln 2)" 00 30. -2 ...2,1llv;; "O 29. 2 1. v;; 40. "" scch1 11 2, n- 1 b. Qual deveria ser n para que a soma parcial sn = 2:7- 1{t/ (Vf+l))satisfaças,, > 1000? Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 48. L~ 1 (l / 114) converge a. Use o gráfico a seguir para determinar o erro se s 30 = }:?,~ 1 ( l /114) é utilizado para estimar o valor de L::C:- 1( l /114). ª· 2: /(x) = - 1 O(> "Ó ,~ n(ln 11)1.01 1 1 31 ' 3 11=2 11(ln li ) 32 1 l +2 +··· +/1 -+-~-~-~-~-~-+x 30 2: d. 57. Constante de Euler Gráficos como aqueles na Figura 10.1 1 sugerc1n que, conforme n aun1enta, existe uma pequena alteração na diferença entre a son1a x4 29 1 e. ~ 11 ln(11 3) i n•2 11( ln TI) b. y QO 27 3J e a integral b. Encontre 11 de forma que a soma parcial s11 = L;'- estime o valor de 0,000001. 1 11 1 1 ( 1ft ) ln 11 = L:;: 1 (l/114) com un1 erro de no n1áxin10 -;;1 tix . 49. Calcule o valor de 2::;':. 1 ( l /113) co1n precisão de O.O 1 de seu valor exato. Para explorar essa ideia. siga os passos a seguir. a. Tomandof(x) = l lx na prova do Teorema 9, mostre que 50. Calcule o valor de L~ 2 ( l/(11 4 + 4 )) com precisão de O, 1 de seu valor exato. 51 . Quantos tcn11os da série convergente L:~ 1 (l / 111. 1) devem ser ucilizados para es1i111ar seu valor com erro de no 1náxilno 0.00001? 52. Quantos termos da série convergente :Z::"=1 ( l/11(ln 11)3) deve111 ser utilizados para estimar seu valor con1 erro de no n1áximo 0,01? 53. Teste de condensação de Cauchy O teste de condensação de Cauchy diz: seja {a.} tuna sequência decrescente (a112::::a11.._1 para todo 11) de tem1os positivos que converge para O. Então Ia converge se, e somente se. I2 11a,. converge. Por exen1plo. I( l/11) diverge porque ~2" • ( 112") = I 1 diverge. f\llostre por que esse teste funciona. 54. Use o teste de condensação de Cauchy do Exercício 53 para mostrar que ln (11 + 1) s l + -+··· + -li s 1 + ln 11 2 . 1 diverge: n -2 11 1n11 a. _2: . 1 b. _2: -;; converge se p > 1 e diverge se p s 1. n• l 11 roo x {ldxnx)P (sendo puma constante positiva) }2 converge se, e son1entc se, p > 1• b. Que implicação o fato do ite1n (a) tem sobre a convergência da série 1 À n(ln n)P? Justifique sua resposta. 56. (Co111í1111açiio do Exercício 55.) Use o resultado do Exercício 55 para determinar quais das séries a seguir convergem e quais divergem. Justifique a sua resposta em cada caso. 10.4 1 ou O < ln (11 + 1) - Ln /1 :S 1 Portanto, a sequência 1 a" = ! +-21 + ···+-ln 11 li é limitada inferior e superiormente. b. Mostre que 1 +l < 11 l n+I n 1 x cbc = ln (11 + 1) - ln 11. e use esse resultado para 1nostrar que a sequência {a,, f no itc111 (a) é decrescente. Como uma sequência decrescente limitada inferiormente converge, os nún1eros a,, definidos no ite1n (a) convergem: 1 1 1 + 2 + · · · + li - ln 11 __.,. y . 55. Série p logarítn1ica a. !Vlostre que a integral i1npr6pria 00 1 O número y. cujo valor é 0,5772...• é chan1ado de co11s1a111e de Euler. 58. Use o teste da integral para mostrar que a série converge. 59. a. Para a série ~( l/113), use as desigualdades na Equação 2 com /1 = 1Opara encontrar um intervalo contendo a soma S. b. Co1no no Excn1plo 5. use o ponto 1nédio do intervalo encontrado no item (a) para aproxin1ar a son1a da série. Qual é o erro máximo para sua aproxúnação? 60. Repita o Exercício 59 utilizando a série ~( 1/n4 ) . Testes de comparação Vi1nos co1no deterrninar a convergência de séries geométricas, p séries e algun1as outras séries. Poden1os testar a convergência de muitas outras séries co1nparando seus termos àqueles de uma série cuja convergência seja conhecida. 28 Cálculo TEOREMA 10 - Teste da comparação Sejam 'La,,, Lc,, e 'Ld,, séries com termos não negativos. Suponha que para algum inteiro N d11 <an < en para todo n > N. (a) Se LC,, converge, então 'La,, ta1nbém converge. (b) Se 2.d,, diverge, então La,, tan1bém diverge. Prova y No icen1 (a), as sornas parciais de LC/11 são limitadas superiormente por 00 ~ Nl = ar + a2 + · · · + a,v + e,,. 11 = N+ I Se a área torai Lc,, dos retângulos rnais altos e,, for finita, então FIGURA 10.12 da rncsma forn1a é a área total :i.n,, dos retã11guJos n1ais baixos ªn· Portanto, elas forrnarn un1a sequência crescente com urn lin1ite l < lvt. Ou seja, se Lc,, converge, então 2.a,, tan1bén1 converge. A Figura 10.12 retrata esse resultado, onde cada termo de cada série é interpretado como a área de un1 retângulo (da mesma forma que fizemos para o teste da integral na Figura 10.1 l ). No itetn (b), as somas parciais de 'f.a11 não são li1nitadas superior111ente. Se elas fossem, as somas parciais para 'i.d,, serirun limitadas por M• = d1 + d2 + · · · + dN + ~ a,, 11=N+ l e 'i.d,, teria de convergir em vez de divergir. EXEM PlO 1 Aplicamos o Teorema 1Opara diversas séries. (a) A série 2: 5 11= I 511 - 1 diverge porque seu n-ésirno termo l 5 5n - 1 li - 1 1 > íi - 5 é rnaior que o 11-ésimo termo da série harmônica divergente. (b) A série ~l.. = 1 +l.. + l..+l.. + ··· 11- 0 11! 1! 2! 3! BroGRAJ·L\ 1-0STÓRlCA Alberto da Saxônia (1316-1390) converge porque seus termos são todos positivos e menores ou iguais aos termos correspondentes de 00 1 1 + 2: -;; = 1+1 + -1 + 21 +· ... 11= 0 2 2 2 A série geométrica à esquerda converge e temos 1 CV 1+ 1 ,ft, 2-i = 1 + 1 - ( 1/ 2) = 3 . O fato de 3 ser u1n lirnitante superior para as son1as parciais de L,,=o (l/n!) não significa que a série convirja para 3. Confom1e veren1os na Seção 1O.9, a série converge para e. (e) A série + 1 2 + Vt + 1 4 + v'2 + 1 8 + ·\/3 +· ·· + 1 2" + Vri + .. . converge. Para vermos isso, ignoramos os três prin1eiros tennos e comparan1os os termos remanescentes co1n aqueles da série geornétrica convergente L~ 0 ( 1/2"). Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 29 O tern10 1/(211 + -y';;) da sequência truncada é menor que o termo correspondente l /2" da série geométrica. Vcn1os que, tem10 a termo, tc1nos a con1paração l + 1 + 2+\/Í 1 + 4 +v2 1 8 + v'.3 1 1 1 + ···s; I +-+-+-+··· 2 4 8 Assim, a série truncada e a série original convergetn por un1a aplicação do teste da comparação. Teste de comparação no lim;te lntroduzire1nos agora wn teste de co1nparaçâo que é particulannente útil para as séries nas quais a,, é u1na função racional de n. TEOREMA 11 - Teste de comparação no limite Suponha que a,, > O e b11 > Opara todo n > N (sendo Num inteiro positivo). 1. Se ,,~~~ =e> O. então tanto "f.a,, quanto 'Lb11 convergem ou divergem. 2. Se lin1 -bª" = Oe "2b,, converge, então 'La,, converge. 11-+00 11 3. Se lin1 -bª" = oo e "f.b,, diverge, então ~a,, diverge. 11-+00 PTova li Provare1nos a parte 1. As partes 2 e 3 foram deixadas para os Exercícios 55a e b. Con10 c/2 > O. existe um inteiro N tal que. para todo 11, Dei rn1\ão Jc hrnrt~ t.:(•111 f. ' 2.. 1 =' e ''n a,, - - e n> N = b,, ,ub,1it1111.lu 111•r 11 /t~ Então, para 11 > N. e a,, - 2 < b,. - e C' < 2' e < ª" < 3c 2 b,, 2 ' (~)b,, < a,, < (1f )b,,. Se "f.b11 converge, então "f.(3c/2)b,, converge e La,, converge pelo teste da comparação direta. Se 'Lb11 diverge, então 'L(c/2)b,, diverge e 2.a11 diverge pelo teste da comparação direta. EXEMPLO 2 Quais das séries a seguir convcrgen1? E quais divergem? 00 a l + 1 + ]_ + _2._ + ... = L 211 + 12 = L ( ) 4 9 16 25 1t= 1 (11 + 1) n= 1 11 2 2n + 1 + 211 + 1 ~ 1 (b) 1 + 3 + 7 + i5 + ... = .?..J 2" - l 1 1 1 1 i1 • I 00 (e) 1 + 2 ln 2 + 1 + 3 ln 3 + 1 + 4 ln 4 + ... = 2: 1 + n 1n 11 2 14 21 9 f1 =2 11 + 5 30 Cálculo Solução Aplican1os o teste de comparação no lin1ite para cada série. (a) Seja (J" = (211 + 1)/(112 +211 + 1) . Para 11 grande. esperamos que a,, se comporte como 2nln 2 = 2111, já que os tennos principais domina1n para n grande. assim ton1a1nos b,, = lln. Como 00 °" t . 11= 1 11 = 1 _L b,, = .L ndiverge e . a,, hm - ,, ...oo b,, . 2n 2 + 11 = lln1 -~---'"~ = 2 2 + 211 + 1 11->00 11 ' ~a,, diverge pela parte l do teste de comparação no limite. Poderia1nos também ter tomado b11 = 2/n, mas l/11 é mais sitnples. (b) Seja a,, = 1/(2" - 1). Para" grande. esperan1os que a11 se comporte como 1/2", assitn tomamos b11 = 112". Como l ,L b,, = ,L -2,, converge n=I 11=1 00 e . a,, . )1m -b = 11111 11 - 2" ,, n --+ 00 2 - oo ,, 1 1 = lim --'---11--00 1 ( l / 2") = I, ~a,, converge pela parte 1 do teste de comparação no lin1ite. (c) Seja a,, = ( 1 + 11 ln 11)/(n 2 + 5). Para 11 grande, cspera1nos que a11 se compone co1no (11ln11)/112 =(ln T1)!11, que é maior que l /11 para n ;::: 3, portanto dcfinitnos que b,, = 1/n. Con10 e . a,, . /1 + 11 2 lnn 11111 -b = 1un 11~00 n 11~00 n 2 + 5 =00 , ~0 11 diverge pela parte 3 do teste de comparação no liJnite. EXEMPLO 3 "" lnn converge? _L ,, = J 11 312 Solução Como ln n cresce mais lentan1ente que 11" para qualquer constante positiva e (Seção 10.1, Exercício 105), podemos con1parar a série a uma série p convergente. Para to1nam1os a série p, vemos que lnn n•/4 1 113/2 113/2 li 5/4 -- < -- para /1 suficientemente grande. Então, tomando 0 11 = (ln 11)/113'2 e b,, = 1111514, ten1os . ln n . a,, 11m - = 11m 11 -oo b,, 11 _.oo 11 1/ 4 1/ f1 = lim ,,__ ( 1/ 4)11- 3/4 = lim ;/4 = O. n-= n Con10 'Lb11 = '2:( l / 11514 ) é uma série p com p > 1, ela converge, de fonna que 2:a,, converge pela parte 2 do teste de comparação no ü1nite. Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 31 Exerácios 10.4 00 Teste da comparação 37. Nos Exercícios 1-8. utilize o teste da con1par<1ção para detenninar se cada uma das séries converge ou diverge. 2 OI. 1 cos n s. 11•1 l. ~ 11 2 + 30 f 113/2 "" 2. :L /1 - 1 n 1 11 4 6. :L 11~ 11 2: n-2 2: J" l n• 1 2: 2 + 1 . J_ li 42. + 311 511 112" ~ ln ( ~ 1) n= 1 11 n~ l 43. "" 1 2: - 2: jffi +4 8. ~ v;; + 1 1 7. Vn - n= l 00 4. 2: n-1 11 "O 3. 2: 3" + 4" •-1 "" 41. 2: 2· - 11 "° 3n- I + 1 11• 39. 00 + 2 38. 2" + 3" 40. 2 n=2 11 · - n 11, + 11 11=1 11 =2 li! 4 (Sugestão: niosLre prin1eiro que ( l/11!) s ( l/11(11 - 1)) para 11 a: 2.) w+3 2: e,, - 1) t 44. 1 ~ tg11 47. 50. 45. 48. 51. 46. 49. 52. 11-I (11 + 2)! n-1 ,,1 .1 Teste de comparação no Limite Nos Excrcicios 9- 16. utilize o teste de comparação no limite para dcrenninar se cada unia das séries converge ou diverge. ""' 11 - 2 9. 11~ 3 2 + 3 = 1 /1 - n (Sugestão: con1par.ição no lin1ite com L,,m1 ( l/1i2).) 1o. 00 2: r;;+I" 53. n=l v~ 2: - - - n~I 1 + 2 + 3 + · · · + /1 "" 1 54. fr. -1-+_2_2_+_3_1_+_·.-.-+-11-2 (Sugestão: con1paração no lin1ite co111L::"= 1 ( 1/ \1,;).) ~ ~ + 1) 11( 11 13' 11= 1 -./,; 411 l I. n-2 (11 2 + 1)(11 - 1) 12. "'2" L 11 - 13 + 4 14. 11 L (211 + 3 )n 11=1 2: 11 1 1n n limite. 511 + 4 56. Se L:;': 1 a,, é uma série convergente de nínncros não negativos, algo pode ser dito sobre }::,. 1 (a,,/11)? Explique. ~ (Sugestão: comparação no Lin1ite coo1 16. 55. Prove (a) a parte 2 e (b) a parte 3 do teste de co111paração no 1 00 IS. Teoria e exemplos 5" ~ 1n(1 + J,) 11 - 11 = 1 (Sugesrão: coo1paraçào no liJnite com L:-_ 2 ( l/11).) 57. Suponha que a,, > O e h,, > O para 11 > N (N un1 inteiro). Se lim11 _."" (a,/h,,) = oo e ÜJ11 co11vergem, algo pode ser dito sobre l.b,,? Justifique sua resposta. L:= 1 ( \/112).) 58. Prove que, se 'S;a,, é uma série convergente de tennos não negativos, então "E.a,,2 converge. Determinando convergência ou divergência 59. Suponha que a,, > Oe Lin1 a,, =oo. Prove que Ia,, diverge. Quais das séries nos Exercicios 17-54 convergem? E quais di vergen1? Utilize qualquer método e justifique suas respostas. 00 1 00 2 00 2 "" 17. ""' ~ . r .1r 19. "" ~ sen 2" 11 2J. ~ 3/1 11 1 60. Suponha que a,,> Oe ~m n2a,, = O. Prove que l.a,, converge. 11 2 1 2V11 .... + >!t11 3 18. ,~li + V,, 23. 2: 00 25. 20. li )(11 + 2) )" "° J :L -;::::::= 11 e 1 vn 3 + 2 1 00 27. 2:-- 11 -J ln (ln 11) "> 28. 2: ".:r. 1 (ln 11)2 3 '' 11 2 11-) 11 1 00 29. 30. li 24. ~ 1 11 26. "" 1 + cos 2: n- 1 ~1 311 + 1 ( n= l n- 1 1011 + 1 11 - 1 11(11 + ,,~oo 2: -'--- n :2 \{,;ln 11 oo (ln" )2 ~ 113/Z '"(! 31. 2:-- 11=11 + ln n ~ ln (11 + 1) 32. ~ 1 n =2 li + 22. - "" 11+1 2: 11 00 61. Mostre que :L~= l ((ln n'flhf' ) converge parc1 -oo<q <oo cp > 1. (Sugestão: con1pnração no limite com 1:;:" 2 l/11' para 1 < r < p.) 62. (Co11ti11uação do Exercício 61.) Mostre que L : diverge para - oo < q < oo e O< p < 1. (Sugestão: con1paraçào no li1nile co111 unia série p apropriada.) n- 1 11l Vn 5n 2( 11 - 3 - 311 2)(11 2 + 5) 1 00 ~,,w-=t 34. ~ v;; Nos Exercícios 63-68. use os resul tados dos Exercícios 61 e 62 para determinar se cada uma das séries converge ou diverge. 33. n• 1 11 2 "" (ln /1 ) 3 63. 2: 11=2 11 4 66. 00 2: (ln 11) l/S ow n=2 11 • co 1 +1 00 "" 1 - n 35. ~ i ((ln 11)'1/nP) 64. 67. n2" °" (ln 11) 1000 2: 65• n-l 1 001 li ' 68. 2: n=Z ~ 32 Cálculo 70. a. Use o Teorema 8 para n1os1rar que USO DO COMPUTADOR 69. Não se sabe ainda se a série S= 1 2:1 " J sen2 11 11= converge ou diverge. Use utn SAC (sistcn1a algébrico computacional) para explorar o comportamento da série seguindo as etapas a seguir. a. Defina a sequência de somas parciais + 1 '~ 11(11 + 1) ~ L 3scn1> • n nwl li O que acontece quando você tenta encontrar o limite de sk quando k-> oo? Seu SAC encontra uma resposta na fonna fechada para esse li1nite? b. Represente grafiean1ente os 100 pri1neiros pontos (k. s*) para a sequência de somas parciais. Eles parecen1 convergir? Qual seria a estimativa do lin1ite? e. Em seguida. represente os 200 pritnciros pontos (k. sk). Discuta o con1por1a1nento com suas próprias palavras. d. Represente grafican1entc os 400 pri1neiros pontos (k. sk). O que acontece quando k = 355? Calcule o número 355/ 113. Explique a partir de seu cálculo o que aconteceu quando k = 355. Para quais valores de k você acha que esse comportamento poderia ocorrer novamente? 10.5 ( _!_ _ 11 2 1 11(11 + 1) ) onde S = L~ 1 ( 1/ n 2). a son1a de utna série p convergente. b. A partir do Exen1plo 5, Seção 10.2. niostrc que «! S=l+ L 1 ,,=1 li 2(11 + 1) k Sk = 00 • e. Explique por que lon1ar os prin1ciros M tern1os na série no ite1n (b) nos dá uma 1nelhor aproxi111ação de S do que to111ar 2 os primeiros A1 termos na série original 1 ( 1/n ). d. O valor exato de Sé conhecido co1no sendo 7r2/6. Qual das somas :L; ººº _2_1__ 2: ,.1 ou 1 + 12: l 000000 11 • 1 ir n - 1 li (11 + 1) nos dá unia nielhor aproxin1açào de S? Testes da razão e da raiz O teste da razão mede a taxa de crescimento (ou decrescimento) de uma série examinando a razão a,,.../a,,. Para a série geon1étrica -:iar', essa taxa é uma constante ((ar 1.+1)/(a1J1) = r), e a série converge se, e somente se, sua razão é menor que 1 e1n vaJor absoluto. O teste da razão é u111a regra poderosa que estende esse resultado. TEOREMA 12 - Teste da razão suponha que Seja -:ia,, u1na série com termos positivos e . On + I 0n 11-+00 l un = p. Então, (a) a série converge se p < 1, (b) a série diverge se p > 1 ou pé infinito, (e) o teste é i11concludenre se p = 1. Prova (a) p < 1. Seja r u1n nún1ero entre p e 1. Então o nún1ero e = r - p é positivo. Como On +l a,, - p, a,,+/a 11 deve estar a menos de e de p quando n é grande o suficiente, digamos para todo 11 > N. En1 particular, 011+ 1 a,,- < p + e = r' quando /1 ~ N. Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 33 Ou seja, ªN + I < raN. < r 2a,, , 3 ªN+ 3 < raN+i < r a,v, ªN+2 < raN+I a,v+m < raN+m-1 < r"'a,v. Essas desigualdades mostrarn que os termos de nossa série, depois do N-ésin10 tern10, se aproximam de zero 1nais rapida1nente que os tennos em unia série geométrica com razão r < l. Mais precisamente, considere a série !cn, onde e,,= a,, para n = 1. 2, ... , N ec,v·H=raN' c11'+ 2 =12 a"~ .... cN~111 = 1Jl'a_,.,, .... Agora a,, :scn para todo /1 e 00 2 :Z: c,, = a 1 + a2 + · · · + ª N-1 + a.v + ra,v + r a"· + · · · 11 = 1 =a i +a2+···+aN- 1 +a.v( I +r+r2 +···). A série geométrica 1 + r + 12 + ... converge porque lrl < 1, de fonna que Lc,, conver- ge. Como a,, :5 e,,, Lan també111 converge. (b) 1 <psoo. A partir de algum índice M, a,,+1 > 1 a,, e ªAI < a,w+ 1 < G\f+2 < .... Os terinos da série não se aproxi1na1n de zero quando 11 tende a infinito, e a série diverge pelo teste do 11-ésirno termo. (e) p = 1. As duas séries e mostram que algum outro teste para convergência deve ser utilizado quando p = 1. ~ .!.. a11 + 1 _ l/(11 + l ) _ Para nk.J li . =I Para a11 1/ /1 - 11 - '' + 1 ~ l . L ~: a,,+1 = l/(11 + 1)2 = ( n nz ( li a,, l / 112 /1 )2 ~ 12 = l. +1 Em a1nbos os casos, p = 1, mas a pri1ncira série diverge. enquanto a segunda converge. O teste da razão é frequent·en1e11te eficaz quando os termos de uma série contêm fatoriais de expressões envolvendo 11 ou expressões elevadas a uma potência envolvendo 11. EXEMPLO 1 (a) ,,2ti Investigue a convergência das séries a seguir. 211 + 5 3" (2n )! 00 411 11 <e> 2: (b ) n~ 11!11! n.11 . 11=1 (211)! Solução Aplicamos o teste da razão para cada uma das séries. (a) Para a série :L:-o (2" + 5)/3", 2 (2 ª11+1 = c2n+( + 5)/3/ITl = .!. • 11 +1 + 5 = l . + 5 . 2- n) 1. .1 = l a,, (2 + 5)/3" 3 2" + 5 3 1 + 5 · 2-n - 3 1 3 · 11 A série converge porque p = 2/3 é menor que 1. Isso 11ão significa que 2/3 seja a soma da série. Na verdade, 1 + - - 5 - - = 11 - (2/3) - ( 1/ 3) 2 . 34 Cálculo (211)! (b) Se a,, = , entao a11 + 1 1 1 n.n. (211 + 2)! (n + l )!(n + I)! e 11!11!(211 + 2)(211 + 1)(211)! (11+l)!(11+1)!(211)! Dn+ I a,, = (211 + 2)(211 + 1) 411 + 2 = (n + 1)(n + 1) /1 + l -4 · A série diverge porque p = 4 é maior que 1. (e) Se a,, = 4"11!11!/(211)!, então 4"+ 1{11 + 1)!{11 + I)! . (211)! {211 + 2)(211 + l )t2n)! 4 1111!11! a 11 +1 a,. 4(11 + 1)(11 + 1) 2(11 + 1) - ------- = (2n + 2)(211 + l) 211 + 1 1 • Como o linúte é p = 1, nâo podemos decidir a partir do leste da razão se a série converge. Quando notamos que an+ 11a,, = (2n + 2)/(211 + 1), concluí1nos que a,r+i é sempre maior que a,, porque (211 + 2)/(211 + l) é sempre maior que 1. Portanto, todos os termos são 1naiorcs ou iguais a a1=2, e o n-ésimo termo não se aproxima de zero quando 11 - oo. A série diverge. Teste da raiz Os testes de convergência vistos até agora para 'La,, funcionain 1nclhor quat1do a fórmula para a,, é relativamente sitnples. No entanto, considere a série com os termos • n 11npar n par. Para investigar a convergência escreven1os diversos tennos da série: ~a = J_ + J_ + ]_ + J_ + l_ + J_ + ]_ + ... 11=' ,, 2' 22 1 1 2~ 23 3 1 2s 5 26 27 1 7 = 2 + 4 + 8 + T6 + 32 + 64 + 128 + ... Claran1ente, não se trata de uma série geon1étrica. O 11-ési1no tem10 se aproxima de zero à medida que /1 --+ oo, de forma que o teste do 11-ésimo tern10 não nos diz se a série diverge. O teste da integral não parece muito promissor. O teste da raiz produz On + I ª11 1 211' li • 11 unpar + 2 ' 11 par. À medida que 11--+ oo, a razão é alternativa1nente pequena e grande, e não possui limite. No entanto, veremos que o teste a seguir estabelece que a série converge. TEOREMA 13 - Teste da raiz suponha que Seja ~a,, uma série co111 an 2 O para /1 2 N, e . .11/ 1un V a,, = p. ,,_,.oo Então (a) a série co1n1erge se p < 1, (b) a série diverge se p > 1 ou pé infinito. (e) o teste é i11conc/11dente se p = 1. Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 35 Prova (a) p < 1. Selecione um e > O pequeno o suficiente para que p + e < 1. Como %;; - p, os termos -ef;, finalmente se aproximam de p a menos de e. Em outras palavras, existe um índice !vi ?::N tal que %,,< p+e quando 11 > M. Portanto, també1n é verdade que ªn < (p + e)" para 11 > Nf. Agora, .L~ ilf (p + e)", un1a série geon1étrica co1n razão (p + e) < 1, converge. Por coo1paração, 2,,,=J\t a,, converge, o que nos leva a concluir que 00 00 í:a,, = 11- I + · · · + ª"''-' + 11=AI L ª" ª1 converge. (b) 1 < p :Soo. Para todos os índices além de algun1 inteiro !vi, temos %,, > 1, de forn1a que a,, > 1 para 11 > M. Os termos da série não convergen1 para zero. A série diverge pelo teste do 11-ésimo tern10. 2 (e) p = l . As séries 2,~ 1 ( 1/11) e 1 ( 1/11 ) n10StTam que o teste é inconcludente quando p = 1. A pri1neira série diverge c a segunda converge, mas cm ambos os casos %,, - J. .L::° EXEMPL02 Considere novamente a série con1 os tem1osa,, = { 11/ 2"' 1/ 2". 11 í1npar 11 par. 2.a11 converge? Solução Aplicamos o teste da raiz e descobritnos que • %/2, .n/ _ { V a,, - 11 unpar 1/ 2, 11 par. Portanto, l2 -< .11/ < ef,; va,, - 2 Como -ef:i- l (Seção 10.1. Teorema 5), temos lin111 _,~;efa: = 1/2 pelo teoren1a do confronto. O liJnite é menor que 1, portanto a série converge pelo teste da raiz. EXEMPLO 3 "° f/ 2 <a> ,,2: 2" =- 1 Quais das seguintes séries convergem? E quais diverge1n? (b) 00 ~ 2: (e) n= I ti ]i 1 +1 )" ( li Solução Aplicamos o teste da raiz em cada un1a das séries. (a) 2: -211 11= 1 f/2 converge porque 2" li~ (b) L 3 diverge porque -y-;;s = 11 =1 li (e) ~ 1 ( /1 1 ! (%)2 ~· 112 = 211 2 12 - 2 < ). J,3-23> 1. ("n) J 11 11 ) converge porque " ( 1 1 )" + li 11 + fl - 0 < 1. 36 Cálculo Exercidos 10.5 (11 + 3)! Utilizando o teste da razão Nos Exercício~ 1-8, u11li1e o teste da razão para determinar se cada uma das séries converge ou dl\ ergc. .,.. .,. L =" 11+2 2 L 3" • 1. 6. • 1 ±(11- I )! 3. 4. + 1) 2 1 (n 2•• I ~ 113" " 114 36. "'- 3•~2 37. 5. L :f" • 1 • 1 li! • 35. 7. 8. 1 L • - 2 ln /1 ± 2 11 (11 + 40. .li. 4 1. " fl' L • 1 (2n+ l )! L'" n! ln n n-1 11(11 + 2)! 42. -. (n! )2 38. 43. L- ·-• (211)! 11! 32n ,, 1 ,~ 2) ! L 31 13• ·- 1 115" (211 + 3) Ln (11 + 1) ~ li n... i n '' 39. 41 (1 (211 + 3 )(2" + 3) 44. 3 +2 ,,_. L ..:...._--,,-'--iQ )" Utilizando o teste da raiz Termos definidos recursivamente Nos Exercícios 9-16, utilize o teste da raiz para determinar se cada un1a das séries converge ou di\ergc. Quais das séries ~~ 1 a,, definidas pelas fónnulas nos Exercícios 45-54 converge1n'? E quais divergem'! Justifique suas respostas. 9 7 ,ç_ • •~ (211 + 5)" 12. ~ (1n(e + -,1 ))"~ " 1 1 2 1 8 ~ 13. L • 1 (3 + ( 1 11))""' " ~ scn" ( ~) 14. • IS. •~ (1 - *)n" (Sugestão: lim ( 1 + x 11)" - e'.) 1 " •-"'-' Determinando convergência ou divergência Nos Exercícios 17-44, utili7c qualquer n1é1odo para dctenninar se a série converge ou diverge. Justifique suas respostas. 11. ,, L " 1 2 li \Í2 V 26. ,.., 18. L"2e-" 27. .... 19. Ln!e-• 20. 21. 22. 23 24. ,, 1 ir 2 + ( 1)" L 11 tn,, L1 ( ' - ;;3 )" li "· 2 ;; "" 1 ef,; "• 1= 2 ª• 5 1. 01 = 1• ª•+I = 52. ª1 = 2' 1 <ln• 1 53. a1 = - + 1 ª" 1 + ln /1 11 a,, - li++ 11111 1o ª" li 3· tln• 1 - 1 2' lln~ 1 ef;;.Ir = (a.)" 1 fi ;; - .~(11~2 )" 11- 1 3" 49. (J 1 = 2. li (311 )! 56. ~ 11!(11 + 1)!(11 + 2 )! 3 1. L 1n 11 (-2)" ª• 1 li ~ (*- ~) L !Qn ± 48. a1 = 3, 55. 30. "(1 1.25" 311 - 1 a,, 1 - 211 + 5 (Jn Quais das ~rics no~ l:xercieios 55-62 convergem'? E quais dh.ergem? Justifique suns respostas. " 1110 • 1 .~ 1 47. a1 = 3· L • ·-1 li 1 "· Convergénda ou diVPrg"'ncia ' (ln /1 )" 29. • /1 li 54. 01 = - L in;' ')" /12 L" 2•,,,,,, 11-1 58. (211)! .... 59. "- • 1 li 57. 32. n• I 33. 34. ~ (11' >: 1• 3 . ... . (211 - 1) 2" 61. 4"2"11! ~ (11 + 1)(n + 2) 1 • 2: e-"(n3 ) li 1 60. 1 (11")· • '- "- 25. 1 - - 1 )" 3li L' .!!.!.. 1o• "C · 28. 1 • ( "C 1 • L ,, 1 <>., li 1 50. a1 = 5, 16. •~/li tn 1 + scn /1 ª• = 2, "" ª• 1 + tg 46. a1 - 1, a,, 1= 1= 45. 1 /l. ~ 62. 1 • 3 • •.. • (211 - 1) .~ [2·4· ... ·(211)1(3" + 1) Capítulo 10 Sequências e séries infinitas Teoria e exemplos (p constante) 63. Nem o teste da razão ne1n o teste da raiz ajudan1 quando lidatnos con1 séries p. Experi1nente-os e1n 00 • • se n e• um numero pnmo caso contr.irio. 112 La,, converge? Justifique sua resposta. 66. Mostre que Ln=J 21,,z>/n! diverge. Lc111bre-sc das leis dos expoentes que 2 1n21= (2")". . - {11/2",,,, 65. SeJa ª" - 1 L -;; 11 = 1 li e mostre que nenhum dos dois tes1es nos dá infonnações sobre a convergência da série. 64. Mostre que nem o teste da razão nen1 o teste da raiz fornecen1 infonnações a respeito da convergência de 10.6 37 Séries alternadas, convergência absoluta e condicional Uma série na qual os termos são alternadamente positivos e negativos é uma série alternada. Aqui estão três exemplos: [ 1 1 1 2 + 3 - 4 + 5 - ... + (-l)"+I + ... (l) (- 1)1'4 - 2 + 1 - 2 + 4 - 8 + ... + 2" + ... (2) 1 - 2 + 3 - 4 + 5 - 6 + · · · + ( - 1)'1+ I n + · · · (3) 1- 1 l /1 1 Veremos a partir desses exe1nplos que o 11-ési1no termo de unia série alternada é da forma a11 = (- 1)"41 un ou an =(- l)"u11 onde 1111 = 1 a,, 1 é un1 número positivo. A Série 1, chamada série harmônica alternada. converge, como veremos ern breve. A Série 2, u1na série geométrica com razão r = - 1/2, converge para - 2/ [ 1 + ( 1/2)] = -4/3. A Série 3 diverge porque o n-ésimo termo não se aproxima de zero. Provan1os a convergência da série harn1ônica alternada aplicando o teste da série alternada. O teste é para convergência de uma série alternada e não pode ser utilizado para concluir que tal série diverge. TEOREMA 14 - Teste da série alternada (teste de Leibniz) A série L c- 1)11 " 1u,, = u, - u2 + 113 - u4 + · · · 11= 1 converge se todas as três condições a seguir fore111 satisfeitas: 1. Os 1111 fore1n todos positivos. 2. Os u,, forem (finahnente) decrescentes: un 2:: u,.+1 para todo 11 2:: N, para algum inteiro N. l 3. u,, - o. Prova Assu111a que N = 1. Se n for u1n inteiro par, considere n = 2111, eotào a soma dos pri1neiros 11 tennos é sin, = (ui - t12) + (u3 - u4) + · · · + (u2111- 1 - 112111) = 111 - (112 - u3) - (t14 - tts) - · · · - (u2,,, - 2 - U2111- I) - U2m· 38 Cálculo A primeira igualdade mostra que s2"' é a soma de 111 cennos não negativos, un1a vez que cada tenno entre parênteses é positivo ou zero. Consequentemente, s21,r+2?::. s2n, , e a sequência {s21,,} é crescente. A segunda igualdade 1nostra que s 21,, s u 1. Un1a vez que {s2,,,} é crescente e limitada superiormente, ela ten1 um limite, lun sim = L. ,,, _., ();;J (4) Se 11 é wn inteiro ímpar, digamos 11 = 2111 + 1, então a soma dos pritneiros 11 tcrn1os é s 2m+I = s2,,, + 112nr+ I . Como 1111 .._.O, lin1 1121,,+ 1 = O ,,,~ oo e, como 111 .._. oo, (5) Combinando os resultados das Equações 4 e 5, temos litn,,_00 s,, = l (Seção 10.1 , Exercício 131 ). EXEMPLO 1 A série ham1ônica alternada 00 2: (- 1)".,. .!. = 1 - l2 + .!.3 - .!.4 + ... 1 11= 1 li satisfaz claramente os três requisitos do Teorema 14 com N = 1; ela, portanto. converge. Em vez de verificar diretan1ente a definição 1111 2: 11,r+ i· uma segunda fonna de 1nostrar que a sequência {u,,} é decrescente é definir uma função derivável j{x) satisfazendo/(n) = u,,. Isto é, os valores dej·correspondem aos valores da sequência em todo inteiro positivo n. Sef(x) :5 O para todo x maior ou igual a algum inteiro positivo N, então f (x) é decrescente para x ?!:. N. Segue que fin) ?!:. /(11 + 1) ou u,, ?!:. ",,.,.., para n ;:::: 1V. Considere a sequência onde u,, = 1011/(11 2 + 16). Defina j{x) 1Ox/(x2 + 16). Então, a partir da regra derivativa do quociente, EXEMPLO 2 l0( 16 - x 2 ) f'(x) = - 2- - < O (x + 16)2 - Segue que li > +ui _,,? + 113 - 114 1 o FIGURA 10.13 As somas parciais de unia série alternada que satisfaz as hipóteses do Tcore1.n a 14 para N= 1 cercam o lirnite desde o inicio. .1 sempre que x 2:: 4. "n> 11,r+ i para /1 > 4. Ou seja, a sequência {un} é decrescente para 4. U1na interpretação gráfica das so1nas parciais (Figura l 0.13) mostra con10 wna série alternada converge para seu limite l quando as três condições do Tcore1na 14 são satisfeitas co1n N = 1. Iniciando a partir da orige1n do eixo x, assinalamos adistância positiva s 1= 11 1. Para encontrar o ponto correspondente a s2 = u1 - 112 , recuamos a uma distância igual a 112. Uma vez que u 2:s 11 1, não recuamos além da origc1n. Continua1nos nesse mesmo processo, recuando ou avançando conforn1e os sinais dos termos da série. Mas, para /1 2:: N, cada avanço ou recuo é mais curto (ou pelo n1enos do 1nesmo co1npri1nento) que o passo anlerior, porque u,,... 1:s u11• E, wna vez que o 11-ési1no termo se aproxima de zero conforn1e /1 aumenta, o ta1nanho do passo que avançamos ou recuamos fica cada vez menor. Oscilan1os em torno do limite l, e a arnplitude dessa oscilação se aproxima de zero. O limite l está entre quaisquer duas somas sucessivas s,, e s,,+1 e, portanto, difere de s,, por un1valor111enor que un+ i · Dado que para /1 ;;:: N, poden1os fazer estimativas úteis das so1nas de séries alternadas convergentes. Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 39 TEOREMA 15 - Teorema da estimativa de séries alternadas Se a série alten1ada L 11: 1 (- 1)11+ 11111 satisfaz as três condições do Teorema 14, então, para n ;;;:;: N, sli = u1 - /12 + · ·· + (- 1)11+ 111li se aproxin1a da soma Lda série con1 uin erro cujo valor absoluto é n1enor que 11 + 1' o valor absoluto do pri1neiro tenno não utilizado. Alén1 disso, a son1a l 11 está entre quaisquer duas somas parciais sucessivas s,, e s,r+., e o resto, l - s11 , ten1 o mesn10 sinal do primeiro tenno não utilizado. Deixamos a verificação do sinal do resto para o Exercício 61. EXEMPLO 3 ~ Testaremos o Teorema 15 em uma série cuja son1a conhecemos: 1 íf:'o(- l )" 2" = 1 - J l L J l 1 2 + 4 - 8 + T6 - 32 + 64 - 1 : l 128 + 256 - .. · · i O teoren1a nos diz que se truncannos a série depois do oitavo tenno, jogaremos fora um total que é positivo e n1enor que 1/256. A soma dos oito primeiros tennos é s8 = 0,6640625 e a sorna dos nove pri1neiros tennos é s9 = 0,66796875. A son1a da série . . e' geometr1ca 1 1 J - (- 1/ 2) 3/ 2 2 3' e observa1nos que 0,6640625 < (213) < 0,66796875. A diferença, (2/3) - 0,6640625 = 0,0026041666.. ., é positiva e menor que ( 1/256) = 0,00390625. Convergência absoluta e condicional Poden1os aplicar os testes para convergência estudados antes à série de valores absolutos de tuna série com termos tanto positivos quanto negativos. r DEFINIÇÃO Uma série -r.a,, converge absoluta mente (é absolutamente L convergentc) se a série correspondente de valores absolutos, L!a11 Lconverge. A série geométrica no Excn1plo 3 converge absolutamente porque a série correspondente de valores absolutos 00 1 1 1 2: -2"= ( +-21 + -+-+ 4 8 ·· · 11• 0 converge. A série ha1mônica alternada não converge absolutamente porque a série correspondente de valores absolutos é a série harmônica (divergente). - Uma série que converge, mas não converge absolutan1ente, con1 DEFINIÇAO verge condicionalmente. 1 1 A série harn1ônica alten1ada converge condicionalmente. A convergência absoluta é importante por dois n1otivos. Prüneiro, temos bons testes para convergência de séries de termos positivos. Seg11ndo, se uma série converge absoluta1nente. então ela converge. conforme provare1nos agora. 40 Cálculo Se _L la,,I converge. en- TEOREMA 16 - Teste da convergência absoluta 00 11 = 1 tão _L an converge. 11-rr 1 Prova Para cada n, - la,,Is a,, s la,,], . O < a,,+ la,,I< 2la,,I. assim Se 2:::3 110111converge. então 2:::3 12la,,1converge e, pelo teste da con1paraçào direta, a série não negativa (a,,+ Ja,,I) converge. A igualdade a11 = (a,,+ la,,I) la,,I agora nos deixa expressar :Z,, 1a,, como a diferença de duas séries convergentes. :L:,, 00 00 00 00 _L a = _L (a,, + la,,1 - la,,i) = _L(a,, + la,,I) - _L la,,I. 11 11e l J li 11 - I 11 - I Portanto, L~- 1 a11 converge. Cuidado Podemos reescrever o Teore1na 16 para dizer que toda série absolutamente convergente é convergente. No entanto, a afirmação recíproca é falsa: muitas séries convergentes não convergen1 absolutamente (como a série harn1ônica alternada no Exemplo 1). EXEMPLO 4 Este exemplo nos dá duas séries que converge1n absolutamente. 00 (a) Para _L (- 1)11 + 1 11_ 1 J, = 1 - l4 + -91 - J__ + · · ·, a série correspondente de va16 11 - lores absolutos é a série convergente ~ ~= 1 +l4 + l9 + J_ +· ··. 16 11= 1 /1 A série original converge porque ela converge absolutan1entc. 00 (b) Para _L se~n = se~ 1 + se: 2 + se; 3 + · ··, que contém terD1os tanto positi,, - 1 /1 vos quanto negativos. a série correspondente de valores absolutos é ~ sen n = 1sen l I + 1sen 2 I + ... 11 • I 11 2 1 4 , que converge por comparação com 2:::3 1( l/tr2) porque lsen 111s l para todo n. A série original converge absolutamente; portanto, ela converge. EXEMPLO 5 Se p é uma constante posiliva, a sequência {l /11"} é uma sequência decrescente con1 lin1ite zero. Sendo assin1, a série p alternada • p > O converge. Se p > 1, a série converge absoluta1nente. Se O< p s 1, a série converge condicionalmente. Convergência condjcional: Convergência absoluta: 1- 1 V2 + 1 V3 l 1 - 23/2 + 33/2 1 - 1 v4 +··· l + ... -- 43/2 Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 41 S~ries rearranjadas Podernos sen1pre rearranjar os tennos de tuna son1afl11ita. O 1nesn10 resultado é verdadeiro para uma série infinita que é absolutan1cnte convergente (veja o Exercício 68 para urn esboço da prova). jTEoREMA 17 - Teorema do rearranjo para séries absolutamente convergentes Se ~"= 1 a,, converge absoluta1nente, e b1, b2, .•• , b,,• ... é qualquer rearranjo da sequência {a,,}, então "f.b,, converge absolutamente e 00 00 11= 1 11= 1 '2:b,, = '2:a,,. Se rearranjarmos os termos de urna série condicionalmente convergente, teremos resultados diferentes. De fato, pode ser comprovado que, para qualquer número real r, u1na determinada série condicionalmente convergente pode ser rearranjada de forma que sua son1a seja igual a r. (01nitimos a prova desse fato.) Segue un1 exemplo da soma dos termos de uma série condicionaln1ente convergente co1n ordens diferentes, com cada ordem proporcionando un1 valor diferente para a soma. EXEMPLO 6 Saben1os que a série harnlônica alternada ~:_ 1 (-1 yr1- 1111 converge para algum nú1nero l . Além disso, pelo Teoren1a 15. l está entre as somas parciais sucessivas s,- = 1/2 e s.J = 516, portanto L :#:O. Se 1nultiplicannos a série por 2, obteremos 00 2L = 2 = '2: n- 1 (- 1)"+ l /1 2(1 _1.2 + !3 - J_4 + !5 _ l6 + !7 - l8 + J_9 - _L10 + _L11 - .. ·) 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 1 = + 3 - 2 + 5 - 3 + 7 - 4 + 9 - 5 + 11 - ···. Agora alteran1os a ordem dessa últin1a sotna agrupando cada par de termos com o mesmo denominador ímpar, mas deixando os tennos negativos com os deno1ninadores pares, confonne são posicionados (assi1n os denominadores são os inteiros positivos em sua orde1n natural). Esse rearranjo nos dá (? - 1) - - ! !) - l + ... l2 + (13 - l) - l4 + (l5 - l) - 6 + (l7 - 7 3 5 8 - (1 - !2 + !3 - l4 + 1.5 - !6 + J_7 - !8 + l9 _ _L10 + _Lll - .. ·) ()() ( - 1)"+ l 2: ,, __ 1 li = l. Sendo assi1n, rearranjando os termos da série condicionahnente convergente L'.:°=1 2(- 1yr1-11n, a série se toma ~;: 1 (- 1)11- 1/ 11. que é a série harn1ônica alternada por si só. Se as duas séries forem a n1esn1a, implicaria 2l = l , o que é certa111ente falso, uma vez que L * O. O Exemplo 6 n1ostra que não podemos rearranjar os lermos de uma série condicionahnente convergente e esperar que a nova série seja a 1nesn1a que a original. Quando estamos utilizando uma série condicionahnente convergente, os termos deve1n ser adicionados na ordem cn1 que são dados para obtermos um resultado correto. Por outro lado. o Teorc1na 17 garante que os tcrn1os de wna série absolutamente convergente pode1n ser so111ados em qualquer ordetn, sem afetar o resultado. Resumo dos testes Descovol vemos uma variedade de testes para determinar a convergência ou a divergência para uma série infinita de constantes. Existem outros testes que não apresenta1nos, os quais são, às vezes, dados en1 cursos 1nais avançados. Aqui está wn resumo dos testes que consideramos. 42 Cálculo l . Teste do 11-ésimo tero10: a menos que a,,~ O, a série diverge. 2. Séries geométricas: Lar" converge se lrl < 1; caso contrário, divef(Je. 3. Série p: 'i.1 /nP converge se p > 1; caso contrário, djverge. 4. Séries com tern1os não negativos: experin1ente o teste da integral, o teste da razão ou o teste da raiz. Tente co111parar a u111a série conhecida por meio do teste da comparação. 5. Série com alguns termos negativos: Lia,,! converge? Eo1 caso afirn1ativo, 'La,, ta111bé1n converge, uma vez que a convergência absoluta implica a convergência. 6. Séries alternadas: ~a11 converge se a série satisfaz as condições do teste da série alternada. Exercícios 10.6 Nos Exercícios 1-14, detennine se as séries allcn1adas converge1n ou divergem. Algumas das séries não salisfazen1 as condições do teste da série allenlftda. ".>.> 1. L (-t)"~ i i V,, 11=1 8. n=I 00 2. L <- 1y• +1 _!_ n= 1 + 1 3. 'Ç' (1)"' ..t:.J 11 J li n 1 4. 5. f (- .~2 9. 113/2 .X) 1)" 4 2 (ln n) ""' 2: e- 1l" 11 ,- "+ 1 n= 1 2 +5 112 + 4 11 1O" (11 + ! )! ~ (- 1) +1 (.!.!....)" 10 n=I "" 28. L <- i >"+1 29. L <- 1>" n= 1 30. 16. ~ ( - 1)"+1 (O~:)" n 1 L e- 1,. 1n ( 1 + ,',) v,; + l 13. L (-J)n +I n=I 00 li n=I +1 33. 34. '.);) L1<- 1l" v,; i 23. ( - 1)" J8. L n=I [ + v,; 19. L""' (-1111+1 n=I ".>.> ,,3 li! 20. Í: (- 1)"+1 n=I L ( - 1>" li +' 3 2• 1 + L°" c- i J"+1 3 + /1 5+n °" (- 2)''+1 11 li 39. +1 11 ~ ( - 1)"11(11!}2 n~ I (211)! "" (211)! .-1 li.li í: C- t)" 2,, , (11! )2 3" 40. Í: (- l ) " - - fl = I (2n + 1)! L (-100)" n• I 1 ll. cc ( - 1)n- 1 00 4 1. Í: (- 1)" (v,;+i" - vi,;) n• I 00 .~ 2 + 211 + 1 42. 2: c-1 l" ( v'11 2+ ,, - ,, ) . .. 1 L <- 1>" (v11 + v,, - Vi;) . 44. ( - 1)" 00 L-v;;+ v,;+j 45. L ( - L)" sech 11 n= J 11 = 1 L (- 1)" cosscch 11 n=I 1 1 l 1 1 48· l + 1 1 l 1 1 l 1 9 - T6 + 2s + 36 - 49 - 64 + ... 4- Estimativa do erro n-1 Nos Exercícios 49-52. estirne a n1agnitude do erro envolvido no uso da soma dos quatro prin1ciros termos para aproxin1ar a soma da série inteira. L <- i y•+1( '\'/iO) "' 49. L (- t)•+I O<' 26. lllfl (2n )" 47. 4 - 6 + 8 - iõ+12 - 14+··· 11 li ,, li - ~ 00 l 11 .~ + 5 + (/ 25. 2: (- 1)"+1 1 n2 24. 38. "' (- l)"(n + !)" oc; 46. L (_1)" scn2 nl li tn ,, li 00 n=I n 37. cos 117T " :;;; 1 oc 22. 'f n n + 1 11 00 21. n• I 32. i 2. .~1 17. 11 = 1 11 = 1 Nos Exercícios 15-48, detern1ine se as séries convergem absolutan1ente, convergen1 ou di vergem. Justifique suas respostas. L ( 1)" (O, 1)" n =I nln11 L <_ 1>" 3 1. L (- 1)" Convergências absoluta e condicional 15. 36. ..t:.J 00 ln n 43. 11 i ()() "" - i >·+1 '~," i t. L < 00 'Ç' 1 10. L <- 1>11 + 1 _!_ n 2 00 n=l C0$ /17T n-1 11\i,; li ... 1 oc 3yÇ+t 14. L <- 1».t' n=I V,,+ 1 11- 00 27. L <- 1>"11 2c2/3 >" 11 00 2· 7. L ( - 1y, +1 , n• I L (- 1}" L 35. 00 Determinando convergência ou divergência n•I " "' 1 + 00 5o. 2: e- 1>"+ ___!.,; n=I [Q 1 Capítulo 10 Sequências e séries infinitas ( onlonn<! \en:mu' na S.:~:111 10.7, a -;<1111:1 t: ln ( 1 O11 52. 1 ~ = 1 2: (-1 )"1•. o < 1 < l 11-0 Nos Exercícios 53-56, dctcnninc quantos termos dcven1 ser utilizados para calcular a soma da série inteira con1 uni erro de ntenos de 0.001. 00 00 1 53. 2: <- t)" /12 + 3 n= I 2: (- 1 )"~ 1 55. ,,_ 1 1 é a mes1na dos primeiros /1 tennos da série 1 1 1 . 2 + 2. 3 Essas séries convergetn? Qual é a soma dos prin1eiros 211 + 1 termos da primeira série? Se as séries convergen1, qual é sua so1na? 63. Mostre que se 2::;': t a,, diverge. então 2::;':. 1 la,,I diverge. 64. Mostre que se 2::;': 1 a11 converge absolutan1ente. então (n + 3 \i,;)3 00 "" Lª" 5 n:L.. la,, 1. n- 1 "" 54. 2: (-1)"" ' n= I 56. + 1 2: (-1 )" ln (ln (111 + 2)) ,,:.: 1 O Aproxime as somas nos Exercícios 57 e 58 co1n um erro de 1nagni1ude 111enor que 5 x 1Q-6. ,, ~ o 1 (211 )! 00 1 Cnnlorn1c \crcn111s n.1 Seção 10.4. ;1 ,oma.: r 1 58. 2: (- 1)"n• O n! Teoria e eKemplos 59. a. A série 1 111 1 1 1 1 ---+---+---+···+---+··· 3 2 9 4 27 8 3" 2" não satisfaz uma das condições do Teorema 14. Qual delas? b. Use o Tcorcnta 17 para encontrar a soma da série no item (a). D 60. O Limite l de unia série alternada que satisfaz as condições do Tcore1na 14 está entre os valores de quaisquer duas so1nas parciais consecutivas. Isso sugere o uso da ntédia Sn + Sn + I 2 1 n i• = s,, + 2 (-1) ·a,,+1 para estin1ar L. Calcule ex; 00 65. Mostre que se tanto 2:11= 1 ª•quanto Ln=I bn convergem abso- lutamente, então isso ta1nbé1n acontece com as séries a seguir. a. L (a,, + b 11 ) 11= l <111l<1nn.: \cr.:11111, na scc;;Jo 10 'l. a 'uma '-. 1,;11-.. 1, '-1 ......,;'\ ... ..:J1c.1 Jc l rnd1.111,1. 57. f( - 1)" I 00 li 112 43 1 00 e. L ka,, (qualquer número k) 11 -= 1 66. Mostre con1 exen1plo que 2:~ 1 a,, b,, pode divergir, 1nes1no se L:.1a,, e L::: 1 b convergirem. 11 O 67. Na série harmônica alternada. suponha que o objetivo seja rearranjar os termos para conseguir unta nova série que convirja para - 1/2. Inicie o novo rearranjo co1n o prin1eiro tenno negativo. que ê -1 /2. Sempre que você tiver uma so1na que seja menor ou igual a - 1/2. co1nece a introduzir termos positivos, tomados e1n orde1n, até que o novo total seja maior que - 112. En1 seguida, adicione termos negativos atê que o total seja nienor ou igual a-1/2 novamente. Continue esse processo atê que suas somas parciais estejan1 aci1na do objetivo ao menos três vezes e finalize ai ou abaixo dele. Se sn for a soma dos primeiros 11 termos de sua nova série, marque os pontos (11, s,,) para ilustrar con10 as so1nas estão se co1nportando. 68. Resumo da prova do teorema do rearra njo ("feorema 17) a. Seja E um nt'unero real positivo. seja L = 1 a,, e seja sk = 2:!- 1c111• Mostre que para algum índice N 1e para al1:,'111n índice N2 ~ N1• L: e 1 1 s20 + - · 2 21 como uma aproximação da soma da série harmônica alten1ada. A soma exata é ln 2 = 0,69314718.... 61. Sinal do resto de uma série alternada que satisfaz as condições do Teorema 14 Prove a afirn1ação do Tcorerna 15 de que se1npre que u1na série alternada que satisfaça as condições do Tcoren1a 14 for aproximada por unia das suas somas parciais, então o resto (soma dos 1ermos não utilizados) tem o mesmo sinal que o primeiro ten110 não utilizado. (Sugestão: agrupe os termos do resto e1n pares consecutivos.) 62. Mostre que a soma dos primeiros 211 tem1os da série 1 l 1 1 1 1 l · --2l +-21--+----+---+---+ ··· 3 3 4 4 5 5 6 Is,,, - LI Uma vez que todos os tennos a 1, a2 , ••., a,v,. aparecem em algum lugar na sequência {b"), existe um índice N3 ~ iV2 tal que, se 11 ~ N 3, então ( 1 bA) - s~·, é no mãxirno uma son1a dos tern1os a,,, com 111 > N 1• Portanto, se n > N3, Lt= 11 &ib~ - Ls '() s :L lakl + lsNi - LI < E. ÕJ\ '1 L: b. O argumento no item (a) 1nostra que se 10 11 converge absolutatncnte, então L,,- 1 b11 converge e L~ 1 b,, = L ,,- 1 a,,. Agora. mostre que }::';° 1 lb,,I converge para L:'- 1lanl• porque ""n=1 lanl converge. "'"" 44 Cálculo Séries de potências 10.7 Agora que pode1nos testar a convergência de n1uilas séries infinitas, podemos estudar so1nas que se parecem com "pol inômios infinitos". Chamamos essas somas de séries de potências, porque elas são definidas co1no séries infinitas de potências de alguma variável, en1 nosso caso x. Assim con10 os polinôn1ios, séries de potências podem ser son1adas, subtraídas, n1ultiplicadas, derivadas e integradas de forma a resultar e1n novas séries de potências. Séries de potências e convergência Começan1os con1 a definição forn1al. que especifica a notação e termos utilizados para a série de potências. DEFINIÇÕES Uma série de potências centrada em x = Oé unia série da fom1a 00 2: c,,x" = co + c 1x + c2x 2 + ·· · + c,,x" + · · ·. (1) 11 • 0 Unia série de potências centrada cm .\" = a é uma série da forn1a 00 2: c,,(x - a)" = co + c (x - a) + c2(x - a)2 + · · · + c,,(x - a)"+ · · · {2) 1 11=0 na qual o centro a e os coeficientes c0, e" c2, •••,e,,• ... são constantes. A Equação l é o caso especial obtido tomando-se a= Ona Equação 2. Veren1os que un1a série de potências define urna função f{x) ern u1n certo intervalo onde ela converge. Alén1 disso, essa função será provada continua e derivàvel sobre o interior desse intervalo. EXEMPlO 1 Tomar todos os coeficientes eo1no sendo 1 na Equação 1 nos dá a série de potências geométrica 00 2: x " = 1 + x + x 2 + · · · + x'' + · · · . 11=0 Essa é a série geométrica com o pri1neiro tern10 1 e a razão x. Ela converge para 1/(1 - x) para lxl < 1. Expressamos esse fato escrevendo 1 1- x 1 Sêrie de potências recíprocas 1 1 00 _ •= J L x". lxl < 1 " o 1 + x + x2 + · · · + x " + · · · . - l < x < J. (3) Até agora. utiliza1nos a Equação 3 como u1na fórn1ula para a soma da série à direita. Pode1nos agora n1udar o foco: pense1nos nas somas parciais da série à direita como poünôrnios Pn(x) que se aproximam da função à esquerda. Para valores de x próxi1nos a O, precisa1nos tomar son1ente alguns tennos da série para conseguir uma boa aproxin1açào. Conforme move1nos em direção a x = 1, ou - 1, deven1os to1nar mais tern1os. A Figura 10.14 exibe os gráficos de j"(x) = 1/( 1 - x) e os polinô1nios aproxin1adores y 11 = Pn(x) para /1 = O, 1, 2 e 8. A função/(x) = 1/( 1 - x) não é continua en1 intervalos contendo x = 1. onde existe un1a assintota vertical. As aproxi1nações não se aplican1 quando x > 1. Capítulo 10 .\' )' = 9 Sequências e séries infinitas 45 1 1 -r 8 7 ."8 = J + x + x2 + .r3 + .r4 + _r; + xh + x1 + r~ 5 4 Y2 = 1 + x + x-' 3 Y1 = 1 +X 2 1 Yo = l X o - 1 l FIGURA 10.14 Gráficos dc/(x) = li( l -x) no Exemplo 1 e quatro de suas aproximações polinomiais. EXEMPLO 2 A série de potências 1- i (x - 2) + ! 11 (x - 2) 2 + · · · + (- ~) (x - 2)" + ·· · (4) co1nbina con1 a Equação 2 com a= 2, c0 = 1, c 1 = -1 /2, c2 = 1/4 ..... e,,= (-1 /2)". Essa é uma série geométrica co1n o primeiro termo 1 e razão r = - x ; converge para 2 . A série x - 2 < 1ou O<x < 4. A soma é 2 1 1- r 2 x- 2 =X' l + 2 . ass1n1 2 x= I 2 (x - 2) J )" ( (x - 2) 2 + 4 - · .. + - 2 (x - 2)" + .. " 0 <X< 4. A Série 4 gera aproxin1ações polinon1iais úteis de/(x) = 2/x para valores de x próximos de 2: 3.t + .\'2 Yz= 3 - 2 2 ! 4 Po(x) = 1 :r P 1(x) = 1 - t -!---'-----'----'---.::...._-----+ x Pz(x) = 1 - l (x - 2) + _1 (x - 2)2 = 3 - 3x + x 2 1 (2. 1) 1 ~ );;;--;-r~~===/ 1 X /-"' = 2 - Í Yo= o y 2 3 (x - 2) = 2 - 2 4 ~ 2 4 ' FIGURA 10.15 Gráficos de f(x) = 2/x e suas três prin1eiras aproximações e assim por diante (Figura 10. 15). polino1niais (Exen1plo 2). O exemplo a seguir ilustra como testamos a convergência de tuna série de potências utilizando o teste da razão para vermos onde ela converge e onde ela diverge. EXEMPLO 3 Para quais valores de x as séries de potências a seguir convergen1? 46 Cálculo (b) oo 211-1 2: (-1)"- 1 - ''-·11= 1 · = x - 211 - 1 .rs ,.. 3 -" + - - · ·· 3 5 r" 2: ~= n-O ! (e) /1 00 (d) 2: 11!x 11 = 1 + x + 2!x 2 + 3!x3 + · · · n~o Solução Aplique o teste da razão à série I 111,,I, onde 11,, é o 11-ésimo termo da série de potências em questão. (Len1bre-se de que o teste da razão se aplica a séries com termos não negativos.) u,,+ 1 r" 1 1 n 11 (a) U11 = ,; + 1 • x = n + l lxl-lxl. A série converge absolutamente para lxl < 1. Ela diverge se lxl > 1 porque o 11-ési1no tenno não converge para zero. Em x = 1, obtemos a série harmônica alternada 1 - l/2 + 1/3 - J/4 +···, que converge. Emx= - J, temos - J - 1/2 - l/3 - J/4- ···,o negativo da série harn1ônica, ela diverge. A série (a) converge para - 1<x:s 1 e diverge em qualquer outro lugar. - -0----"'-----_._--+ x -1 o (b) 11,,+ 1 11,, 2n _ .X211 + I 211 + 1 • 211 - 1 - 2n + 1x2 -+xi X2t1-I li '111 1 ,,, 1 A série converge absolutamente para x2 < 1. Ela diverge para x2 > 1 porque o 11-ési1no tem10 não converge para O. E1n x = 1 a série se torna 1 - 1/3 + 1/5 - l/7 + ···. que converge pelo teorema da série alten1ada. Ela tambén1 converge e1n x = - 1 porque é novamente uma série alternada que satisfaz as condições para convergência. O valor em x = - 1 é o negativo do valor em x = 1. A série (b) converge para -1 :s x s 1 e diverge em qualquer outro lugar. _ _ ._ _ _ _.r...._ _ __.__,.x o - 1 (e) u,,+ l LIli x"+ 1 lxl 11! ·- (n + 1) ! x" li + 1 - 1 ,,. Ü para todo X. < • i t I r, 1 ·~ · 3 Jl'llf t 1) A série converge absolutamente para todo x. +------..._-----~X o 11 + 1 (d) 11111- - = n (11 + l )!x"+I 11 !x" = ( li + 1)lx1- oo, a 01enos que x = O. A série diverge para todos os valores de x, exceto x =O. -------o -------+.( O exemplo anterior ilustrou con10 u1na série de potências pode convergir. O próximo resultado mostra que se uma série de potências converge en1 mais do que u1n valor, então ela converge sobre um intervalo inteiro de valores. O intervalo pode ser finito ou infinito e conter uma, ainbas, ou nenhuma das extremidades. Veremos que cada extremidade de un1 intervalo finito deve ser testada indepe11denten1ente para convergência ou divergência. TEOREMA 18 - Teorema de convergência para séries de potências Se a 00 série de potências 2: a11 x 11 = a0 + a 1x + a2x 2 + ···converge e1n x =e :f:: O, n-0 então ela converge absoluta1nente para todo x com lxl < lcl. Se a série diverge em x =d, então ela diverge para rodo x com lxl > ldl. Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 47 A prova usa o teste da con1paração con1 a série dada comparada a uma série geométrica convergente. Suponha que a série L: o a,,c'' converge. Então 1in111 _ 00 a,,c'' = O pelo teste do 11-ésimo termo. Assim, existe um inteiro N cal que la,,c"I < 1 para todo /1 > N, portanto Prova para n > N. (5) Agora torne qualquer x tal que !xi < lcL de modo que lxl / lei< 1. Multiplicar ambos os lados da Equação 5 por lxl" nos dá para n > N. -·~ - -- - e - ldl - R -lei O e - --- - e lei R ittl ' X FI&URA 10.16 Convergência de 'i.-att\"' c1n :e = e ilnplica coJlvcrgência absoluta no intervalo - lei< x <lei: a divergência em x = d implica divergência para lxi> idl. O corolãrio do Teorema 18 declara a existência de u1n raio de convergência R > O. Con10 lx!cl< 1, segue que a série geornérrica .L::° o~\'/cf converge. Pelo teste da con1paraçào (Teorema 10), a série .L~ 0 la,,llx"I converge, de forma que a série de potências original L~ oa,,r" converge absolutamente para -lcl < x < lcl conforn1e afirmado pelo teoren1a. (Veja a Figura 1O.l6.) Agora suponha que a série L 11 -o a,,r'' diverge em x = d. Se x é um número com lxl > ltil e a série converge em x, então a prin1eira metade do teorema 111ostra que a séiie também converge em d, contrário à nossa suposição. Sendo assun, a série diverge para rodo x com lxl> ldl. Para simplificar a notação, o Teoren1a 18 lida con1 a convergência da série da forma 2.a,,x". Para as séries da forma "i.a 11(x - a)n, podemos substituir x - a por x' e aplicar os resultados à série La 11(x') 11• Raio da convergência de uma série de potências O teore1na que acaban1os de provar e os exemplos que estudamos nos levam a concluir que uma série de potências Lc,,(x - a)" se comporta de uma dentre três n1aneiras possíveis. Ela pode convergir son1ente ern x = a, convergir ern toda parte ou convergir em algum intervalo do raio R centrado em x = a. Provamos isso no corolário do Teorema 18. COROLÁRIO DO TEOREMA 18 A convergência da série Lc,.(x-a)1' é descrita por urn dos três casos a seguir: l . Existe un1 nú1nero positivo R tal que a série diverge para x corn lx - ai > R, mas converge absolutamente para x com lx - ai < R. A série pode ou não convergir em u1na das extrernidades x = a - R ex = (t + R. 2. A série converge absolutamente para todo x (R = oo). 3. A série converge en1 x = a e diverge ern todos os outros pontos (R =O). -' Considerarnos prirneiro o caso e1n que a = O, de fom1a que temos urna série de potências .L,,=o C,f" centrada em O. Se a série converge em toda parte, estamos no Caso 2. Se ela convergir so1nente em x =O. então esta1nos no Caso 3. En1 outras situações, existe um número d diferente de zero tal que L 11 ,,.0 c11d11 diverge. Seja S o conjunto de valores de x para os quais L,,=o c,,r' converge. O conjunto S não inclui nenhun1 x com lxl > ldl uma vez que o Teorerna 18 irnplica que a série diverge em todos esses valores. Assin1, o conjunto Sé 1itnitado. Pela propriedade de completude dos números reais (Apêndice 7), S te1u u1n rnenor lirnitante superior R. (Este é o menor nún1ero corn a propriedade de que todos os elementos de S são n1enores ou iguais a R.) Unia vez q11e não esta1nos no Caso 3. a série converge em algurn número b ri: O e. pelo Teorema 18, també1n no intervalo aberto (-lb I, lb 1 ). Portanto. R > O. Se lxl< R, então existe um n(unero e em S con1lxl < e < R. unia vez que de outra forma R não seria o n1enor lin1itante superior para S. A série converge em e, unia vez que e e S, portanto pelo Teoren1a 18 a série converge absolutamente ern x. Prova 48 Cálculo Agora suponha que lxl > R. Se a série converge ern x, então o Teoren1a 18 i1nplica que ela converge absolutamente no intervalo aberto (-lxL lxb, de forma que S contén1 esse intervalo. Co1no Ré urn lin1itante superior para S, segue que lxl s R, o que é uma contradição. Portanto, se lxl > R, então a série diverge. Isso prova o teoren1a para séries de potências centradas em a= O. Para un1a série de potências centrada em um ponto arbitrário x =a, definiinos x' = x - a e repetirnos o argumento acima substituindo x por x'. Uma vez que x' = O. quando x =a, a convergência da série 2:~ 0 lcn(x')"I e1n um intervalo aberto de raio R centrado cm x' = Ocorresponde à convergência da série 2:,,_0 lc,,(x - a)"I en1 un1 intervalo aberto de raio R centrado ern x = a. R é denon1inado raio de convergência da série de potências. e o intervalo de raio R centrado em x = a é denominado intervalo de convergência. O intervalo de convergência pode ser aberto. fechado ou se1niaberto. dependendo da série em particular. Nos pontos x com lx - ai < R, a série converge absolutan1ente. Se a série converge para todos os valores de x, dizernos que seu raio de convergência é infinito. Se ela converge son1ente en1 x =a, dizen1os que seu raio de convergência é zero. Como testar uma série de potências para convergência r;=;;e cada exlremidade do intervalo 1 (n~1lto) de convergência. 1. Urilize o leste da razão (ou leste tia rttiz) para encontrar o intervolo onde o série converge absoluta1ne11re. Geralmente, esse é uni intervalo aberto lx-aJ < R ou a-R <x<a+ R. 2. Se o intervalo de convergência absoluta é .finiro, teste para convergência ou divergência de cada exrre111idade, confonne os Exemplos 3a e 3b. Utilize tun teste de comparação, o teste da integral ou o teste da s6rie ahemada. 3. Se o interralo de conl'ergência absoluta é a - R < x < a + R. a série diverge para lx - oi> R (ela nem 111esn10 converge condicionabnente) porque o 11-ésüno termo não se aproxima de zero para esses valores de x. Operações em séries de potências Na intersecção de seus intervalos de convergência. duas séries de potências pode1n ser adjcionadas e subtraídas termo a termo, da mesma forma que as séries de constantes (Teoren1a 8). Elas podern ser nlultiplicadas da mesn1a forrna que 1nultiplicrunos polinômios, mas geralmente Limitamos a computação do produto aos primeiros ter1nos. que são os 1nais importantes. O resultado a seguir nos dá uma fórmula para os coeficientes no produto, 111as omitirnos a prova. TEOREMA 19 - Teorema da multiplicação de séries para séries de potências Se A(x) = 2:11 = 0 a,;"' e B(x) = lxl< R, e 2:: b/' convergen1 absolutan1ente para 0 li Cn = aob,, + a,b,, - 1 + aihn-2 + · · · + a11-1b1 + a,.bo = "2, akbn-J. , .(=O então 2::. 0 c,,x'' converge absoluta1nente para A(x)B(x) para lxl < R: 2:,a,,x") · (~b,,x") = rr~c,,x". ( 11=0 =O n~O Encontrar o coeficiente geral e,, no produto de duas séries de potências pode ser n1uito tedioso e o termo pode ser volumoso. A seguinte con1putação fornece u1na ilustração de um produto onde encontran1os os primeiros termos através da 1nultiplicação dos tern1os da segunda série por cada termo da pri1neira série: Capítulo 10 Sequências e séries infinitas (~ x") .(~ (\,;= O ns O = () + X + x 2 49 I )"-xn+I ) li + 1 x2 ~3 + · · ·) ( X - 2 + J - ···) ('l>r • f'" 11<~ t. .: JUlllc as •lllJltr'' pt un-.:ira, potcnci.:u Podemos ainda substituir unia função .fl..x) por x e1n uma série de potências convergente. L: !TEOREMA 20 Se 0 a,,(' converge absolutamente para lxl < R, então 2::::, 0 a,,(f(x)Y' converge absolutan1ente para qualquer função contínua f en1 1 V<x)< R. Coino 1!(1 -x) = L~o ,T" converge absolutan1entc para ~ 1< 1, segue do Teorc1na 20 que 1/( 1- 4x2) = 2:::0 (4.i2Y' converge absoluran1ente para l4x21< 1 ou ~ri < 1/2. Un1 teoren1a do cálculo avançado diz que u1na série de potências pode ser derivada tenno a termo em cada ponto interior de seu intervalo de convergência. j rEOREMA 21 - Teorema da derivação termo a termo Se 2.c,,(x-a)" possui um raio de convergência R > O. isso define luna função 00 no intervalo f(x) = L Cn(X - a)" a-R <x<a +R. 11 • 0 Essa função f possui derivadas de todas as ordens dentro do intervalo, e obtcn1os as derivadas através da derivação da série original termo a tcn110: .:>:) f '(x) = :Lnc,.(x - a)"- 1, 11 = 1 00 f"(x) = :Ln(n - 1)c,,{x - a)"- 2 , 11 • 2 e assim por diante. Cada uma dessas séries derivadas converge e1n todo ponto do intervalo a - R < x < a + R. 1 EXEMPLO 4 Encontre a série paraf(x) ef'~r) se 1 J(x) = - - 1 -x + x + x 2 + x 3 + x 4 + ·· · + x" + · · · - l <x< l :Lx". tr =- 0 Solução Derivamos a série de potências à direita tern10 a termo: f'(x) = ( 1 = 1 + 2'1" + 3x 2 + 4x 3 + · · · + 11x 11 - 1 + · · · 1 - x)2 00 - L llX"- 1, - 1 <x< I ,· 11= 1 f"(x) = 2 2 = 2 + 6x + 12x + · · · + 11(11 ( 1 - x) 3 "" >x"-2, = L 11<11 - 1 n=2 - 1 <X< 1 l )x"- 2 + ··· 50 Cálculo Cuidado A derivação tern10 a tern10 pode não funcionar para outros tipos de séries. Por exemplo, a série trigonométrica ~ scn (~i!x) n= 1 li converge para todo x. Mas se derivam1os termo a lermo chegan1os à série "" n!cos (n !x) kJ 11= 1 li 2 ' que diverge para todo x. Essa não é uma série de potências, já que não é a soma das potências positivas inteiras de x. E' tan1bém verdade que urna série de potências pode ser integrada termo a termo ao longo de todo o seu intervalo de convergência. Esse resultado é provado em un1 curso mais avançado. TEOREMA 22 - Teorema da integração termo a termo Suponha que 00 f (x) = 2: c,,(x - a)" 11=0 converge para a - R < x < a + R (R > 0). Então (x _ a)n tt oo 2:c,, " + 1 11-0 converge para a - R < x < a + R e 00 ! (x - a)" ... 1 "' e - - - + e f (x) dx = :f1i " n+ I . para a - R < x < a + R. EXEMPLO 5 Identifique a função oo ( - f (x) = 2: 11 =O I )" x 2n-t t 211 + ) x3 = X - -::;-..> r5 + :._ - ·· · , 5 - t s x s l. Solução Derivamos a série original termo a tem10 e obten1os f(x) = 1 - x 2 + ,0 - x 6 + ..., - [<X < l. 1COH'l113 ~ 1 Essa é u1na série geo1nétrica com o prin1eiro termo 1 e razão-x2 , portanto f' (x) = - 1- 1 - (- x 2 ) 1 J + xi · Pode1nos agora integrar f(x) = 11( 1 + x2) para obtermos l f' (x) dx = • Íf = tg 1 ''2:.){.) -(-- r)" 1= n • ll 211 + 1 I • dx 2 = tg- 1 X + e. 1+x A série paraj{x) é zero quando :e= O, portanto C = O. Cousequente1nente, / (x) = x - x3 \.s r1 3 + 5 - 7 + · · · = rg- x , 1 - 1 < x < 1. (6) Pode ser demonstrado que a série lan1bétn converge para tg- 1 x nas extremidades x = ± 1. n1as omitimos a prova. Note que a série original no Exemplo 5 converge nas duas extremidades do intervalo de convergência original, mas o Teore1na 22 pode garantir a convergência da série derivada somente dentro do intervalo. Capítulo 10 Sequências e séries infinitas EXEMPLO 6 51 A série _ !_ = 1 - I + / 2 - 13 + ... 1+I converge no intervalo aberto - 1 < t < 1. Sendo assim, lu ( 1 + x) = l l .t 2 3 /4 2 3 4 dt = t - f_ + f_ - - I + t x2 x3 + ·· · ]X o JCtlfC"fl l..l ~ 2 x4 = x-2 + 3 - 4 + ·· · ou _ '»> ~1 - (- l )n-1 00 ln(! + x ) = li n 1)n- l x" ( - L li ,, .. 1 - l <x< I. ' Pode ser ta1nbén1 den1onstJ·ado que a série converge e1n x = 1 ao número ln 2, mas isso não é garantido pelo teorema. Exerácios 10. 7 00 Intervalos de convergência 24. L:on /1 )x • Nos Exercícios 1-36. (a) encontre o raio e o intervalo de convergência da série. Para quais valores de x a série converge (b) absoluca1nente'! E (e) condicionalmente'? t. 26. :2:11!(x - 4 )" n- 1 li "" 25. 2:11"x o<> ( - 11 27. n=I ~(-l) x• 2:-r• 11. L.J naO 11! n-0 Pt'\!uC ~ in!orm;11;Õ..'> nc.:.:.,:inJs L:<x + 5)" "" 3. L:(- t )"(4x + 1)" ~ 4"x 211 13. L.J . ~o 14. n 10 30. nhrc ~ 1 (n ln nl d.1 S~\'ilo 1O \ 1 \CíCICIO $.1 °" (x - 1)" 2: n= I 2)" P~'llC 3..' inf\\ffil;t\\;C, 11CC~'.\°'•Ín.l-, /1 n-1 ~ (x - ,uhrc ::S 1 (11(in 111' 1 dJ Scl,"ào I0.3, F\Cn1.:10 55 29. n • (J n=ll li "" - 2>"<11 + 1><x - 1>" 2s. L:< 00 5. .L.J 2: n- 1 1)" ... 1(x + 2)" 2" 11 n • I• 2. o 00 ")' l li 3" 31. n• I ~·" 15. n-=i1 ~ ~ t4x - 5)211 + 1 (3x + 1y•+ 1 00 2:I 211 + - 32. f/3/2 ? 11• 2: 2 · 4 • 8 1· · • ( 211) x" 33. "" n= 1 6. .'2:(2x)" ~ 3 • 5 . 7 ... (211 11 •0 34. L.J , n· · 2" n=l 00 i 1. ,,<;;:., L: 00 21 n(x + 3)" 5" ( - 1)"(x + 2)" 8. • (x - 10. 1)" 2: \/,; .~1 /1 Nos Exercícios 37-40. encontre o raio de convergência da série. "" 20. L:%(2x + 5)" 37 "" ~ 00 38 li 1 . • 11.f( 3 · 6 · 9 · · • 3n X n= I 2: • n• I ( n 2 • 4 • 6 .. . (211) ) 2 2 • 5 • 8 · · · (311 - 1) .r" I 00 22. 2: (v;;-+I - \/,;)(x - 3)" n-1 2: (2 + (- 1)") • (x + 1y•- 1 11 - ou ~ __;1 n x'' L.J _ +2+3+···+ _.;;;.._....;;;...______ 35. • ~ 1 12 + 22 + 32 + ... + "z 36. ..., 21. x""" 1 00 li "" x'' "" 9. L.J • r n z l 11 v 113" !lO + 1) 23. ,~; ( 1 + li1 ) " x" 39. 40. 2: ( ~ 1)'?x" li (Sugestão: aplique o teste da raiz.) 1 li 52 Cálculo Nos Exercícios 41-48. utilize o Teorema 20 para encontrar o intervalo de convergência da série e, dentro desse intervalo, a so1na da série como unia função de x. 4 1. L 3"xn tt-0 45. ~ (\/'.; - 1) " n-0 2 <'O 42. 2: <e"' - 4 >" 46. :Í:On x)" n ~O J b. Encontre uma série para e' dx. Você obtém a série para e''! Explique sua resposta. e. Substitua x por - x na série para e' para encontrar uma série que convirja para e-x para todo x. En1 seguida. n1ultiplique a série para e• e e , para encontrar os seis prin1ciros termos de un1a série para e-x · e'. 53. A série n~o 62x9 x3 2x5 17x7 + ... tgx = X+-+-+ J 15 + 3 15 2835 43. "" (x + 1y111 44. 9" n•O 2: Teoria e exemplos 49. Para quais valores de x a série l - ~ (x - 3) + ! (x - 3) 2 + .. · + ( - ~) n(x - 3 )" + ·· · converge? Qual é sua soma? Qual série você obtén1 se derivar a série dada termo a tenno? Para quais valores de x a nova série converge? Qual é sua soma? 50. Se você integrar tenno a termo a série do Exercício 49, qual nova série você obtém? Para quais valores de x a nova série converge? E qual é o outro non1e para sua soma? SI. A série sen x = x - x3 x5 x1 x9 x 11 3T + 5! - 7T + 9i - TiT + · ·· converge para sen x para todo x. a. Encontre os seis primeiros termos de uma série para eos x. Para quais valores de x a série deve convergir? b. Substituindo x por 2x na série para sen x, encontre uma série que convirja para sen 2x para todo x. e. Uti lizando o resultado no item (a) e a 1nultiplicaçào de séries, calcule os seis prin1eiros tennos de unia série para 2 sen x cos x. Compare sua resposta com a resposta no item (b). 52. A série e.r = converge para e' para todo x. a. Encontre a série para (dldx) e'. Você obté1n a série para e''? Explique sua resposta. 10.8 converge para tg x para -rrn < x < .,,.12. a. Encontre os cinco primeiros tem1os da série para ln lscc xi. Para quais valores de x a série deve convergir? b. Encontre os cinco prin1eiros tern1os da série para sec2 x. Para quais valores de x a série deve convergir? c. Confira seu resultado no itcn1 (b) elevando ao quadrado a série dada para sec x no Exercício 54. 54. A série secx = 277 8 8064 X + ... converge para sec x para -rr/ 2 < x < 'Trn. a. Encontre os cinco prin1eiros terinos de uma série de potências para a função ln jsec x + tg xj. Para quais valores de x a série deve convergir? b. Encontre os quatro pri1neiros termos de unia série para sec x tg x. Para quais valores de x a série deve convergir? e. Confira seu resultado no iten1 (b) n1ultiplicando a série para sec x pela série dada para tg x no Exercício 53. 55. Unicidade da série de potências converge nte a. Mostre que se duas séries de porências L,,=oa,,t" e L: ob,,t• são convergentes e iguais para todos os valores de x en1 um intervalo aberto (-e, e), então 1111 = h,, para todo 11. (Sugestão: sejaftx) = L 11-o a,,1""= L~o b,r". Derive termo a termo para n1ostrar que tanto an quanto b,, são iguais a.f1"l(0)/(11!).) b. Mostre que se Ln=Oa,;."= O para todo x em un1 intervalo aberto (-e, e), então a,, = Opara todo 11. 56. Soma da série "i.";'=0 ( 112/ 211 ) Para encontrar a son1a dessa série, expresse l/( 1 - x) como u1na série geométrica, derive an1bos os lados da equação resultante e1n relação a x. multiplique ambos os lados do resultado por x, derive nova1nente, 1nultiplique por x novainente e faça x igual a 1/2. O que você obtém? Séries de Taylor e de Maclaurin Esta seção mostra co1no as funções que são infinitan1ente deriváveis gera1n séries de potências chan1adas de séries de Taylor. Em muitos casos. essas séries podc1n fornecer aproximações polinomiais das funções geradoras. Por seren1 usualmente utilizadas por 111ate1náticos e cientistas, as séries de Taylor são consideradas como utn dos 1nais importantes tópicos deste capítulo. Representações das séries Saben1os a partir do Teorema 21 que, dentro de seu intervalo de convergência, a son1a de unia série de potências é u1na função contínua com derivadas de todas as ordens. Mas e quanto ao oposto? Se un1a função f(x) tem derivadas de todas as ordens e1n un1 intervalo !, ela poderá ser expressa como un1a série de potências em n Se puder, quais serão seus coeficientes? Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 53 Podemos responder à últin1a questão prontamente se assumirn1os que/(x) é a son1a de urna série de potências f(x) = 2: a,,(x - a)" 11=0 = ao + a1 (x - a) + a2(x - a ) 2 + · · · + a,,(x - a)" + · · · con1 u1n raio de convergência positivo. Repetindo a derivação termo a termo dentro do intervalo de convergência !, obtemos f'(x) = ai + 2a2(x - a) + 3a3(x - a) 2 + · · · + 11a11 (x - a)'1- 1 + · · ·, f"(x) = l · 2a2 + 2 · 3t13(x - a) + 3 · 4a4(x - a) 2 + · · ·, !"' (x) = 1 • 2 · 3a3 + 2 · 3 • 4a.i(x - a) + 3 · 4 · 5a5(x - a) 2 + · · · . com a n-ésima derivada, para todo 11, sendo j '<11 l(x) = n !a,, + a soma de termos com (x - a) con10 un1 fator. Uma vez que essas equações são todas válidas em x = a, temos /'(a) = a 1, j'"(a) = 1 • 2a2 , f º111(a) = 1 · 2 · 3a3, e. em geral, f '"'(a) = 11!011• Essas fónnulas revelam um padrão nos coeficientes de qualquer série de potências 0 a,,(x- aY' que converge aos valores dej'e1n f (''representa/ em/"). Se ex.istir essa série (ainda uma questão en1 aberto), então haverá somente uma série desse tipo, e seu 11-ésimo coeficiente será L::° t">(a) a,, = n.' Se/tiver uma representação e1n série, então a série deverá ser f"(a ) f(x) = f(a) + f '(a) (x - a)+ ! (x - a} 2 2 f'"l(a) + · · · + n.1 (x - a)11 + · · ·. {1) Mas se começam1os com uma fin1ção arbitrária/que é infinitan1ente derivável em urn intervalo I centrado en1 x = a e usarmos para gerar a série na Equação 1, será que a série então irá convergir paraj(x) para cada x no interior de n A resposta é talvez - para algurnas funções, isso ocorrerá, mas para outras fi1nções. não, conforme vere1nos. Séries de Taylor e de Maclaurin A série à direita da Equação l é a mais importante e útil que iremos estudar neste capítulo. BtOGRAflAS lllSTÓRJCAS ~~~~~~~~ Brook Taylor l DEFINIÇÕES Seja/uma função com derivadas de todas as ordens en1 algun1 intervalo contendo a corno urn ponto interior. Então, a série de Taylor gerada por f en1 x = a é ( 1685-1731) Colin Maclaurin ( 1698-1746) J lkl(a) À k! f"(a) (x-a)k=f(a)+f(a)(x-a)+ ! (x-a) 2 . , 2 + · ·· + j <">(a) li.1 (x - a)" + · · · . A série de Maclaurln ger ada por/ é 1 2: k- 0 / Ckl(O) .r k. / 11 (0) 2 ! '"1(0) xk = /(O) + f'(O)x + x + ·· · + r x" + · · ·, 2.1 11. 1 a série de Taylor gerada porf em x =O. 1 54 Cálculo A série de Maclaurin gerada por j"cosnLma ser sin1plesmente chan1ada de série de Taylor de/ EXEMPLO 1 Encontre a série de Taylor gerada porflx) = llx em a = 2. Onde, se em algu1n lugar, a série converge para llx? Solução Precisamos encontrarj{2),j"'(2),/"(2), ... Ton1ando as derivadas. temos f{x) = x- 1, f'(x) = - x- 2 , f"(x) = 2 L\·- 3, ... , j "<11>(x) = (- 1)'111!x-<11"'" ll, de forma que /(2) = 2- 1 = ~' /'(2) = -~. /"(2) = 2- 3 = ...!_ 2! 23' n! ' 211+1 · A série de Taylor é , /"(2) ' f"l(2) li /(2) + f (2)(x - 2) + (x - 2)- + · · · + (x - 2) + · · · 2! 11! (x - 2) (x - 2 ) 2 ,, (x - 2 )" 222 + 23 -··· + (-I ) 211+1 +·· -. l Essa é u1na série geo1nétrica con1 o primeiro termo 1/2 e razão r = -(x - 2)/2. Ela converge absolutamente para lx- 21< 2 e sua soma é 1/ 2 1 + (x - 2)/2 l l = x· 2 + (x - 2) Nesse exe1nplo, a série de Taylor gerada por j{x) = 1/x cm a = 2 converge para l/x para lx - 21<2 ou O< x < 4. Polinômios de Taylor A linearização de uma função derivávelj"em um ponto a é o polinômio de grau u1n dado por P1(x) = j{a) + f'(a) (x - a). Na Seção 3.11 utiliza1nos essa linearização para aproxin1ar/(x) en1 valores de x próxin1os de a. Se/tem derivadas de orden1 superior em a, então ela terá tan1bém aproxin1ações polinon1iais, tuna para cada derivada disponível. Esses polinôn1ios são denon1inados polinômios de Taylor de/ DEFINIÇÃO Seja_f un1a função con1 derivadas de orde1n k para k = 1. 2, ... , N e1n algun1 intervalo contendo a corno wn ponto interior. Então, para qualquer inteiro 11 de O a N, o polinôn1io de Taylor de ordent /1 gerado porf em x = a é o polinômio P,,(x) = f(a) + f'(a)(x - a) + !"(a) , (x - a) 2 + · · · 2 1<1.l(a) 11t1l(a) + kt (x - a )k + ... + ' (x - a)". . li. Falamos de uni polinômio de Taylor de orden1 n en1 vez de grau n porque J <11>(a) pode ser zero. Os dois prin1eiros polinôn1ios de Taylor de f{x) = cos x em x = O, por exernplo. são P0(x) = 1 e P 1(x) = 1. O polinômio de Taylor de pri1neira ordem ten1 grau zero. não um. Assin1 co1no a linearização de/ en1 x =a fornece a rnelhor aproxin1ação linear de/ao redor de a, os polinômios de Taylor de maior ordem fornecem as "melhores" aproxin1ações de polinõrnios de seus respectivos graus. (Veja o Exercício 40.) Capítulo 10 Sequências e séries infinitas EXEMPLO 2 Encontre a série de Taylor e os polinômios de Taylor gerados por fi.x) = e' en1 x = O. y 3.0 55 y = l' ~y = P3(X) ? - -.:> Solução Como / 111l(x) = e-' e / <11 >(0) = 1 para todo /1 = O. 1, 2, .... a série de Taylor gerada porf en1 x =O (veja a Figura 10.17) é .l' = P1(X) /(O) + j ' (O)x + f"(O) x 2 + · · · + f ">(O) x" + · · · 2! 11! 2.0 = I 1.5 1.0 0.5 Essa é tan1bé111 a série de Maclaurin para e<. Na próxi111a seção, vere1nos que a série converge para et en1 todo x. O polinô1nio de Taylor de orde1n 11 ern x =O é ,-2 x" P,,(x) = 1 + x +=2 + .. · + 1. li. Gráfico deflx) =e' e seus polinô1nios de Taylor FIGURA 10.17 P 1(x)=l + x P 2(x) = J +x+(xl/2!) P 3(x) = 1 + x + (x2/2!) + (.rl/3!) Note a proximidade dos gráficos perto do centro x = O(Excn1plo 2). EXEMPLO 3 Encontre a série de Taylor e os polinôn1ios de Taylor gerados por .fCx) = cos x etn x = O. Solução O cosseno e suas derivadas são f(x) = cosx, f'(x) = f"(x) = - cosx, f )1(x) = f 211>(x) = ( - 1)" COS X, - senx ' senx, f 211+ tl(x) = (- l)"+t senx. E1n x = O. os cossenos são l e os senos são O, portanto J <2nl(O) = (- l )", 1 ·<2'rH >(Q) = 0. A série de Taylor gerada por/en1 Oé /"(O) 1 J"' (O) 3 / " 1(0) / (O) + f'(O)x + x" + · · · , x + 31 x + · · · + 2• • 11.1 , 4 , x-" :__ + 0 · x 3 + ::_ + .. · + ( - 1)" + .. · 2! 4! (211 )! r- l + Ü' X . oo ( - I )kx 2k r ~ (2k)! Trata-se também da série de Maclaurin para cos x. Observe que son1ente potências pares de x ocorrem na série de Taylor gerada pela !'unção de cosseno, o que é consistente co1n o fato de que se trata de uma função par. Na Seção 10.9, verernos que a série converge para cos x e1n todo x. Como/f2n+1>(0) = O, os polinô111ios de Taylor de ordens 211 e 211 + 1 são idênticos: x 2 x4 ' x .?" P211(x) = P 2,,+ 1(x) = l - 2 ! + 4! - ··· + (- 1)' ( n)! · 2 A Figura 10.18 n1ostra o quão ben1 esses pol inôn1ios aproximan1 j{x) = cos x perto de x = O. Somente as partes à direita do gráfico são d.adas, uma vez que os gráficos são sin1étrieos e1n relação ao eixo y . 56 Cálculo )' FIGURA 10.18 Os polinômios n Pi,,(J:) = (- J)kxlk .f.t, (2k)! converge111 a cos x conforme 11 -+ oo. Pode1nos deduzir o con1portan1ento de cos x arbitrariamente longe sornenle a partir do conhecin1en10 dos valores do cosseno e suas derivadas en1 x = O(Exernplo 3). EXEMPL04 )' Pode-se n1ostrar (embora não facihnente) que x=O x;it:O -2 -l o 2 FIGURA 10.19 O gráfico da extensão continua de y = e- 11"' é tão plano na origen1 que todas as suas derivadas nesse ponto são zero (Exernplo 4). Sendo assin1, sua série de Taylor não é a própria função. A série converge para todo x (sua son1a é 0), nias converge paraf(x) sarnente en1 x = O. Isto é, a série de Taylor gerada por f(x) neste exemplo não é igual à própria função f(x). Duas quesiões ainda permanecem. 1. Para quais valores de x podemos normaln1ente esperar que uma série de Taylor convirja para sua função geradora? 2. Com que precisão os polinômios de Taylor de uma função se aproximan1 da função em dado intervalo? As respostas são fornecidas pelo teoren1a de Taylor na próxi1na seção. Exercícios 10.8 Encontrando polinômios de Taylor Encontrando st?ries de Taylor em x= O (séries de Maclaurin) Nos Exercícios 1-1 O. encontre os polinômios de Taylor de ordens O, 1, 2 e 3 gerados por/em a. .1. .f(x) =~.a = O 6. /(x) = l/(x + 2), a = O 2. /(x) = sen x, a = O 7. /(x) = sen x. a = TT/4 8. /(x) = tg x. a = TTl4 3 . .f(x) = lo x. a = L 4 • .f(x) = ln (1 + x). a = O 9 . .f(x) = Vx. u = 4 Encontre a série de Maclaurin para as funções nos Exercicios 1l -22. 11. e-.r 15. sen 3x 5. .f(x) = 1/x, a = 2 1O. ./{x) = ~. a = O 12. x e' 1 X 16 . sen 2 13. 1 + X 17. 7 cos (- x) 2 +X 14. 1 - X 18. 5 COS 1TX Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 19. coshx = 20. senhx = e• + e-• 2 38. (Co11tin11aç<io do Exercício 37.) Encontre a série de Taylor gerada por e' em x = 1. Con1parc sua resposta com a fórn1ula no Exercício 37. 2 1. .0 - 2x3 - Sx + 4 e.r - e-• x -' 39. Suponha quc/(x) tenha derivadas até orden111 en1 x = a. Mos- 22. X+ J 2 tre que o polinômio de Taylor de ordem n e suas 11 primeiras Encontrando séries de Taylor e de Maclaurin Nos Exercícios 23-32. encontre a série de Taylor gerada por f em x= a. 23. j'(.r:) = x3 - 2x + 4. a = 2 24. /(x) = 2.r1 + .il- + 3x- 8, a = 1 25. f(x) =x" + .rl + 1. a = - 2 26. f(x) = 3.~ - x4 + 2.,y-1 + x2 - 2, a = - 1 derivadas tên1 os n1esn1os valores que f e suas 11 prin1ciras derivadas tê1n em x = a. 40. Propriedades de aproxin1ação dos polinômios de Taylor Supoaba que Jtx) seja derivável em wn intervalo centrado em x = a e que g(x) = b0 + b 1(x - a) + ·· · + b,,(x - a)" seja lun polinôn1io de grau 11 com coeficientes constantes b0 , .... b,,. Seja E(x) - j"(.x) - g(x). Mostre que se impusermos en1 g as condições i) E(a) = O o ~ rro LI~ JJ" ,1x 11 1.1\ ~o .: ;.:ro .:111 , 11 27• •f(x) = l/x2, a = 1 28. f(x)= l/(l - .. . E(x) 11) hm ( . )" = O. .r -<1 .,t - a x) 3, a=O 29. .f(x) = e', a = 2 O crio e: 1n,ign1ficantc qunnJo ~<•1n1•ar.nll> a C1 - a 1· . então 30. f(x) = 2X, a= 1 g(x) = /(a) + f'(a) (x - a ) + 31. .f(x) = cos (2x + ('1Tl2)), a = '1Tl 4 32. f(x) = \h+J'.a = O Nos Exercícios 33-36, encontre os três pri1nciros termos diferentes de zero da série de Maclaurin para cada função e os valores de x para os quais a série converge absolutan1ente. 33. f(x) = cos x - (2/( 1 - x)) 34. f(x) = ( 1 - x +.\..?)e' 35. f(x) = (sen x) ln (J + x) 36. f(x) = x sen2 x Teoria e exemplos 37. Utilize a série de Taylor gerada por~ en1x=a para mostrdr que 2 e·' = eº 10.9 57 [1 + (x - a) + (x;,ª> + ... ] . /"(a) , (x - a )· + 21 + J'">(a) li 1 (x - a)". Dessa forma, o polinôniio de Taylor P11(x) é o único polinõ1nio de grau menor ou igual a n cujo erro é zero em .t = a e insignificante quando comparado com (x - a)". Aproxin1ações quad ráticas O polinôn1io de Taylor de ordem 2 gerado por uma função duas vezes derivãvel.f(x) em x = t1 é chamado de aproxi1naç<io q11adrá1ica de/cm x = a. Nos Exercícios 41-46, encontre (a) a linearização (polinô1nio de Taylor de orde1n 1) e (b) a aprox_imação quadrática def em x = O. 41. /(x) = ln(cosx) 44. /(x) = cosbx 45 • ji(X ) = SCO X 42. ji(,,.v) = e-Mii l 43. j '(x) = 1 /~ 46. /(x) = tgx Convergência de séries de Taylor Na últi1na seção. perguntamos quando poden1os esperar que un1a série de Taylor para urna função convirja para aquela função (geradora). Responderemos a essa questão nesta seção, com o seguinte teoren1a. Se f e suas primeiras n derivadas .f •.f' , ... ,/<11' forem conünuas no intervalo fechado entre a e b, e.f <111 for derivável no intervalo aberto entre a e b, então existe um nú1nero e entre a e b, tal que TEOREMA 23 - Teorema de Taylor f" (a) f(b) = f(a) + J'(a)(b - a) + ! (b - a) 2 + .. · 2 s<n+ 1'(e) / (11l(a) + 11.' (b - a. )" + (Jn + 1)'. (b - a )"+ 1 . O teorema de Taylor é uma generalização do teorema do va lor médio (Exercício 45). Há un1a prova para o teorerna de Taylor ao ténnino desta seção. Quando aplicamos esse teore1na, geraltnente deseja111os n1anter o valor de a fixo e tratar b con10 uma variável independente. A fórmula de Taylor é mais fáci l de ser utilizada em circunstâncias co1no essa se substituirmos b por x. Aqui está un1a versão do teorema com essa alteração. 58 Cálculo Fórmula de Taylor Se/tem derivadas de todas as ordens em u1n intervalo aberto I contendo a, então para cada inteiro positivo 11 e para cada x em!, !"(a) f(x) = f(a) + f'(a)(x - a) + (x - a) 2 + · · · 21 /"l(a) + onde (x - a)n + R (x) n 11! ;·<11+1l(c) . 1 R,,(x) = (n + l)! (x - a)" ... (1) ' para algun1 e entre a ex. (2) Quando enu11cia111os o teore1na de Taylor dessa forma, ele nos djz que para cada x e /, f(x) = P11(x) + R,,(x). A.função R,,(Y) é detenninada pelo valor da (11 + J)-ésilna derivadajintlJ no ponto e que depende tanto de a quanto dex e que está em algum ponto entre eles. Para qualquer valor de 11 que desejannos, a equação nos dá tanto unia aproxi1naç.1o polino1nial def daquela orde1n, quanto un1a fónnula para o erro envolvido no uso daquela aproximação sobre o mtervalo /. A Equação 1 é chan1ada fór1nula de Taylor. A função R11(x) é deno1ninada resto de ordem 11 ou tcrn10 do erro para a aproximação de/por P,,(x) sobre/. Se R,,(x) - O conforme 11 - oo para todo x e i, dizemos que a série de Taylor gerada porf e1u x = c1 co nvcrge paraf e1n 1, e escrevemos oo jkl(a) J(x) = ~ k! (x - a)~. Sempre podemos estimar o valor de R,, sem saber o valor de e, confon11e ilustra o exemplo a seguir. EXEMPLO 1 Mostre que a série de Taylor gerada por f(x) =ex em x = Oconverge para.f(x) para todo valor real de x. A função te1n derivadas de todas as ordens no intervalo I = (-oo, oo). As Equações 1 e 2 com/(x) =e' e a= Oresultam en1 Solução "2 r" + x + '-2! + · · · + '-n! + R"(x) Puhn,111111> da S..:t;à11 lIJ li, E\~11111111::? e e" R,,(x) = (n + l)!x + 11 1 paraalgumcentreOex. Con10 e.ré urna fw1ção crescente de x, é está entre e0 = 1 e e\. Quando x é negativo, e tan1bén1 é, e e·< 1. Quando x é zero, er = 1 e R,,(x) =O. Quando x é positivo, e també1n é, e é< ex. Desse modo. para R11(x) dado acirna. lxl"+I IR11(x) I < (l1 + I)! quandox<O, .~ quando x > O, . ,. e ~ J x"+' R,,(x) J < e· (n + )! 1 Por fin1, uma vez que lim X · 11 ..... 00 ( n 11+ I + l )! = O para todo x, lim R,,(x) = O, e a série converge para e\ para todo x. Assin1, 11--<>00 . e'~ = xk x2 xk 2: - = 1 + + -2! + ··· + -k! + · ·· J; : o k! X (3) Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 59 Podemos utilizar o resultado do Exen1plo 1 con1 x = l para escrever 1 1 e= 1 + 1 +- + .. ·+ - + R ( I) 2! n! n ' onde, para algun1 e entre Oe 1, 1 O nú1nero e co n1 0 uma série e= "' 1 2:11=ó li! R,,( 1) = e" (n 1 < I)! 3 (11 + 1)!. Estimando o resto Frequenten1ente é possível estimar R,,(x) con10 fize1nos no Exe1nplo 1. Esse método de estunativa é tão conveniente que o considera1nos um teorema para referência funir.i. TEOREMA 24 - Teorema da estimativa do resto Se existir uma constante positiva M tal que 1(<11+1>(1)1 < Nl para todo t entre x e a, inclusive, então o ter1110 do resto R,,(x) no teoren1a de Taylor satisfaz a desigualdade lx - al "+t IR,,(x)I s; M (n + I )! . Se essa desigualdade for válida para todo n e as outras condições do teoren1a de Taylor foren1 satisfeitas porf, então a série converge paraj{x). Os dois próximos exemplos utilizam o Teorema 24 para 1nostrar que as séries de Taylor geradas pelas funções de seno e cosseno, na verdade. converge1n às pró- prias funções. EXEMPLO 2 Mostre que a série de Taylor para sen x em x = O converge para todo x. Solução A função e suas derivadas são f(x) = sen x, f' (x) = COS X, J"(x) = - senx, /"'(x) = - COS X, j 2">(x) = (-1 )k scn x. portanto j12'l(O) =oe/<2' + ''{O) = (- 1)t. A série tem somente termos de ordem ímpar e, para /1 = 2k + 1, o teorema de Taylor dá x3 xs ( - I )kx2k+ t senx = x - 3! + 5! - · · · + (2k + l)! + Rik-r 1(x). Todas as derivadas de sen x possuem valores absolutos menores ou iguais a 1, de foriua que pode1nos aplicar o teorema da estin1ativa do resto com M = 1 para obter lxl2,1;+2 IR2.1:+ 1(x)I < 1. (2k + 2)!. A partir do Teore1na 5, Regra 6, te1nos (lxl2k+2/(2k + 2)!) - O quando k - oo, qualquer que seja o valor de x, de forn1a que R2k+ 1(x) - O e a série de Maclaurin para sen x converge para sen x para todo x. Portanto. (- l )kx2k+I x3 xs x1 sen.r = ~ (2 k+ l)! =x-3!+ 5! - 7! +· ··. (4) EXEMPLO 3 Mostre que a série de Taylor para cos x em x = O converge para cos x para todo valor de x. Solução Ad.icionan1os o resto ao polinôtnio de Taylor para cos x (Seção 10.8, Exen1plo 3) para obtermos a fórn1ula de Taylor para cos x com n = 2k: 60 Cálculo x2 cosx = 1 - x2k ,.-1 2T + 4T - ··· + (-1)* (Ík)! + R2A(x). Como as derivadas do cosseno têm valores absolutos menores ou iguais a 1, o teorema da estimativa do resto con1 M = 1 dá lx1ik+ 1 1R2k(X) 1 < 1 • ( 2k + l ) ! . Para todo valor de x, R2k(x)-+ O conforn1e k-+ oo. Po1tanto, a série converge para cos x para todo valor de x. AssiJn, oo ( - l )kx2* cosx = 2: (?k)' k= O - (5) • Utilizando a série de Taylor Como toda série de Taylor é uma série de potências, as operações de adição, subtração e n1ultiplicaçào das séries de Taylor são todas válidas na intersecção de seus intervalos de convergência. EXEMPLO 4 Utilizando sé1ies conhecidas, encontre os prin1eiros termos da série de Taylor para a função determinada, urilizando operações de séries de potências. 1 (a) 3 (2t + x cos x) (b) e' COS X S-0lução x4 k x1k ) 2 X + 3l X ( 1 - x2 (a) 31 {2t + X cos x) = 3 2! + 4! - ... + (- I) (2k)! + ... 2 l = 3X + 3X - x5 x3 3T + 3 ' 4! - ... ~ lulltpltqu~ 3 rr1111..-1ra ~.:nc por ~.1J.1 1cr111" d.1 ~guri<la ..Cn,· = 1 Pelo Teorema 20, podemos utilizar a série de Taylor da função f para encontrar a série de Taylor de .f<u(x)) onde u(x) é qualquer função continua. A série de Taylor resultante dessa substituição irá convergir para todo x tal que 11(x) fica dentro do intervalo de convergência da série de Taylor de.f Por exemplo, podemos utilizar a série de Taylor para cos 2~· substituindo 2x por x na série de Taylor para cos x: O., ( [ )k{"\ v)2/i: (2x}2 {"\LA··)4 (2v)6 "" L+• ' Equ:u;âo 5 Colll cos2x = ,L.i (2k)' 1 - 21 + 41 61 + .. . :?.' p.ua' k~O · · 26x6 _6_!_ + ... JO 22.t 2k "" X ~(-l ) k (2k)! . • Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 61 EXEMPLO 5 Para quais valores de x podemos substituir sen x por x - (.r3/3 l) con1 um erro de 1nagnitude inferior a 3 X 10-4? Solução Aqui podemos tirar vantagem do fato de que a série de Taylor para sen x é un1a série alternada para todo valor de .x diferente de zero. De acordo com o teoren1a da estimativa de séries alternadas (Seção 10.6), o erro no truncamento sen x = x - x3 ' xs 3! + 5! - · · · depois de (x3/3 !) não é 1naior que xs lxl5 -5! - -120 . Portanto o erro será n1enor ou igual a 3 X 1O 4 se lxls < 3 X J0--4 120 ou \n..:nlk>ndadu Jl•tr.i lxl < ~360 X J0- 4 ~ 0,514. m..:n•"· por 'cgur;in~ O teorema da estirnativa de séries alternadas nos diz algo que o teorema da estimativa não diz: que a estimativa x - (x3/3!) para sen x é un1a subestimativa quando x é positivo, porque então l.s/ 120 é positivo. A Figura 10.20 mostra o gráfico de sen .x, junto com os gráficos de um número de seus polinôrnios aproxi1nadores de Taylor. O gráfico de P3(x) = x -(x3/3!) é quase indistinguível do gráfico da curva seno quando O<x < l. 2 o 8 -1 -2 FIGURA 10.20 Os polinô1nios • (-l)kx21* I P2,,+1(x) = .<~ (ik + 1)! convergem para sen x confonne 11 - oo. Observe o quão próximo P 3(x) chega da curva seno para x ~ 1 (Exemplo 5). Uma prova do teorema de Taylor Provamos o teorema de Taylor assun1indo a< b. A prova para a> b é quase a mesma. O polinôn1io de Taylor f" (a) / (n)(él) 2 , (x - a) + · · · + P,,(x) = f(a) + f'(a)(x - a) + (x - a)n 2. li 1 . e suas pritneiras 11 derivadas co1nbinan1 co1n a função f e suas n prirneiras derivadas en1 x = a. Não alteramos essa con1binação se acrescentannos outro ter1no na forma K(x - a),,.,.1, onde K é algun1a constante, porque tanto esse termo quanto suas 11 pri1neiras derivadas são todos iguais a zero em x = a. A nova ftmção cf>,,(x) = P,,(x) + K(x - a)11+1 e suas /1 primeiras derivadas ainda concordam com/ e suas n primeiras derivadas em x = a. 62 Cálculo Escolhe1nos agora o valor en1 particular de K que faz a curva y = <P,,(x) concordar com a curva original y = j(x) em x = b. Em símbolos, f(b) = Pn(b) + K(b - a)11 +I ou f(b) - P11(h) K=----1 (b - a)"+ (7) • Com K definido pela Equação 7. a função F(x) =.f(x) - <P11(x) mede a diferença entre a função original f e a função aproximativa <j)11 para todo x e1n [a. b]. Utilizan1os agora o teore1na de Rolle (Seção 4.2). Primeiro, dado que F (a) = F(b) = Oe tanto F quanto F' são contínuas e111 [a, b], saben1os que para algun1 c 1 e1n (a, b). Depois, Luna vez que F'(a) = F'(c1) = O e tanto F' quanto F" são continuas em [a, c 1], sabemos que para algum c2 em (a, c 1) O teorema de Rolle, aplicado sucessivamente a F", F"', ... , F <n- 1), implica a existência de c3 em (a, c2) tal que F '''(c3) = O, C4 em (CI, C3) tal que fi4}(c4 ) =O. • • . tal que fi 11l(cli ) =O • Finaln1ente, sendo P") contínua em [a, c11] e derivável en1 (a, e,,), e Fi11>(a) = ff.11 l(cn) =O, o teoren1a de Rolle implica que existe um nún1ero c,,+1 en1 (a. e,,) tal que eli em (a • e1~1 ) F CirH >(c,.+1) =O. (8) Se derivarn1os F(x) =f(x)- P,,(x) - K(x - a)n+I um total de 11 + 1 vezes, teremos pv•+l>(x) = f( 11+ 1>(x) - 0 - (11 + l)!K. (9) As Equações 8 e 9, juntas, dão fn+ll(c) K = (n + )! 1 para algum núrnero e= c,,+ 1 en1 (a, b). (10} As Equações 7 e 1Odão j11+1>(e) 11 1 /(b) = P,,(h) + (n + l)! (b - a) + • Isso conclui a prova. Exercicios 10. 9 Encontrando a série de Taylor Utilize a substituição (co1no no Exemplo 4) para encontrar a série de Taylor er11 x = Odas funções nos Exercícios 1-1 O. 1 1. e-5.T 5. cos 5x1 9. 1 + x-' 2. e-xiz 6. cos(xll3/\/2) i 3. 5 sen (-x) 7. ln (1 +.r2) 8. tg- 1 (3x4 ) 1 10. 2 - X Utilize operações de séries de potências para encontrar a série de Taylor en1 x = Opara as funções nos Exercícios 11-28. 11. xe' 12. x2 senx x-' 13. 2'" - 1 + cosx f; 14. scnx - x + )! 15. X COS 7TX 16. .r2 cos (Ã.2) 17. cos2 x (Sugestão: cos2 x = ( 1 + cos 2x)/2.) Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 18. sen 2 x xi 19. 1 - 2x 20. x ln ( 1 + 2x) 1 21. ( 1 - x)2 2 22. ( 1 - x) 3 23. X lg- 1x2 24. scn:r · cosx 1 25. e• + l+x 26. cos x -senx 27. xln(J+x2) 3 28. ln ( 1 + x) - ln ( 1 - x) EncontTe os quatro prin1ciros tcrn1os diferentes de zero na série de Maclaurin para as funções nos Exercícios 29-34. 29. e' sen:r 31. (tg- 1x) 2 33. e'°" .r ln ( 1 + x) 34. scn (tg 1x) 32. cos 2 x · sen x 30. 1- X Estimativas de erros 35. Calcule o erro se Pi,x) = x - (x3/6) é utilizado para estimar o valor de sen x em x = 0.1. 36. Calcule o erro se P 4(x) = 1 + x + (.r2/2) + (.r3/6) + (x4/24) é utilizado para estimar o valor de e• e1n x = 112. 37. Por aproxin1adamente quais valores de x você pode substituir sen x por x - (x316) cotn um erro de n1agnitude não superior a 5 )( 1o-4 ? Justifique sua resposta. 38. Secos x é substituído por l - (x2/2) e lxl< 0,5, qual estimativa de erro pode ser feita? 1 - (x112) tende a ser muito grande ou tnuito pequeno? Justifique sua resposta. 39. Quão prÓX.tlllll é a aprOXÍl11açào sen X= X quando !xi< J o-J7 Para quais desses valores de x é x < sen x? 40. A estimativa~ = 1 + (x/ 2) é utilizada quando x é pequeno. Calcule o erro quando lxl < 0,01. 4l. A aproxhnaçào e• = l + x + (.r2/2) é utilizada quando x é pequeno. Utilize o teorema da estima1iva do res10 para estimar o erro quando !xi< 0. 1. 42. ( Co111i1111ação do Exercíclo 41.) Quando x < O, a série para e' é u1na série alternada. Utilize o teoren1a da estirnativa de séries alternadas para estimar o erro que resulta da subSlituição de e' por 1 + x + (x2n) quando --0, 1 < x < O. Compare sua esti1nativa com aquela obtida no Exercício 41. Teoria e exemplos 43. Utilize a identidade sen2 x = ( 1 - cos 2r)/ 2 para obter a série de Maclaurin para sen 2 x. Então derive essa série para obter a série de Maclaurin para 2 sen x cos x. Verifique que se 1rata de unia série para sen 2.r. 44. (Co111i1111aç,io do Exercício 41.) Utilize a identidade cos2 x = cos 2r+ sen 2 x para obter u1na série de po1ências para cos 2 x. 45. Teoren1a de Taylor e o teorema do valor médio Explique con10 o teoren1a do valor médio (Seção 4.2. Teore1na 4) é um caso especial do teorema de Taylor. 46. Linearizações nos pontos de inflexão Mostre que. se o gráfico de uma função /(x) duas vezes derivável possui un1 ponto de inflexão x =a, então a linearização de/ em x =a é 1an1bém a aproximação quadrá tica de/ cm x = a. Isso explica por que as retas tangentes se ajustan1 tão be1n aos pontos de irtílexào. 47. (Segundo) teste da derivada segunda f(x) = f(a) + f'(a)(x - a) + Utilize a equação j"(ci) 2 (x - a) 2 para estabelecer o teste a . eguir. Seja f con1 pri1neira e segunda derivadas contínuas e suponha quej'(a) = O. Enlào 63 a. f tem um n1ãxia10 local e1n a se f' :5 Ocm um intervalo cujo interior contenha a; b. f ten1 u1n 1nínin10 local em a se/'?:. Oe1n un1 intervalo cujo interior con1enha li. 48. Aproximação cúbica Utilize a fórmula de Taylor com a= O e /1 = 3 pan1 encontrar a aproxin1açào cúbica padrão de f(x) = 11( l - x) en1 x= O. Dê um limitante superior para a n1agnitude do erro na aproxin1ação quando lxl <O, 1. 49. a. Utilize a fórn1ula de Taylor com 11 = 2 para enconLrar a aproximação quadrática de/(x) = (1 + x'f em x = O(k sendo unia constante). b. Se k = 3. para aproximadamente quais valores de x no intervalo [O, l] o erro na aproximação quadrática será 1nenor que 1/100? 50. Aperfeiçoando aproxin1ações para r. a. Seja Puma aproximação de 7T precisa até n casas decimais. Mostre que P + sen P dá uma aproximação correta para 311 casas decin1ais. (SugeStão: considere P = rr + .r.) D b. Tente fazer isso com uma calculadora. 51. Série de Taylor gerada por f(x ) = L:-oanx " é L::"-o a,,x" Uma função definida por uma série de po1êneias Ln wOa,,x" com um raio de convergência R > O ten1 unia série de Taylor que converge para a função em todos os pontos de (- R, R). Mostre que isso é verdade de1nons1rando que a série de Taylor !')() ,, é . . serie . . "' 00 li gera da porji(x ) = ~ L,,,,,0 ll,,x a propna ~ .. =o llnX . Uma consequência irnediata disso é que séries con10 , .~ •' .t' 6 ..\ .8 xsenx = x- - - , + -=r - -71 + · · · ) . . 3. e r~ x5 x 2e' = x i + x 3 + :__ + - + ... 2! 3! • ob1idas pela multiplicação de séries de Taylor por potências de x, be111 co1110 séries obtidas pela in1egração e derivação de séries de potências convergentes. são as próprias séries de Taylor geradas pelas funções que elas representa1n. 52. Séries de Taylor para funções pares e funções impares (Co11ti1111açào da Seção 10.7. Exercício 55.) Suponha que j '(x) = L: oa,,x" converge paro todo x cn1 um intervalo aberto (- R. R). Mos1re que a. Se/é par, então a 1= ll 3 = a 5 =···=O, isto é, a série de Taylor para/crn x = O contém so1ncntc potências pares de x. b. Se/é ímpar, entãoa0 = a 2 = a 4 = ··· = O, isto é, a série de Taylor para_fen1 x =O contém so1nente potências ímpares de x. USO DO COMPUTADOR A fórmula de Taylor co1n /1 = 1 e a = O fornece a linearização de uma função em x = O. Com /1 = 2 e /1 = 3 ob1e1nos as aproximações quadráticas e cúbicas padrão. Nestes exercícios, ire1nos explorar os erros associados com essas aproxi.mações. Buscamos rcspos1as para duas questões: a. Para quais valores de x a função pode ser subs1ituida por cada aproxirnação com un1 erro menor que 1o-2? b. Qual é o erro máxin10 que poderemos esperar se trocarmos n função por cada aproximação no in1ervalo especificado? Util izando u1n SAC. execute os passos a seguir para ajudar nas respostas dos itens (a) e (b) para as funções e intervalos nos Exercícios 53-58. Passo 1: Faça o gráfico da função no intervalo especificado. 64 Cálculo Passo 2: Encontre os polinôrnios de Taylor P 1(x), P2(x) e P3(x) en1 x = O. Passo 3: Calcule a derivada.ffn+ll(c) de ordem (11 + 1) associada ao resto para cada polinômio de Taylor. Faça o gráfico da derivada con10 uma função de e no intervalo especificado e estime seu máximo valor absoluto. 1\1/. Passo 4: Calcule o resto R,,(x) para cada polinômio. Uiilizando o M estimado do Passo 3 no lugar de/ln+l>(c). represente grafica1nente R11(x) no intervalo especificado. En1 seguida. calcule os valores de x que respondem à questão (a). Passo 5: Compare seu erro estin1ado con1 o erro real E,,(x) = lf(x) - Pn(x)I representando graficamente En(x) ao intervalo especificado. Isso irá ajudar a responder ao iten1 (b). Passo 6: Faça o gráfico da função e suas três aproxi.mações de Taylor juntas. Discuta os gráficos en1 relação às inforn1a- ções descobertas nos Passos 4 e 5. 1 53. f(x) = • ~· v l +x 54. /(x) = ( 1 + x) 312 • 55. /(x) = , x 3 lxl s -4 -t s x s 2 . lxJ s 2 x- + 1 56. j(x) = (eos x)(sen 2\"), ~:i:I s 2 57. j(x) = e-:c cos 2r, µ-1 s l 58. j(x) = e''3 sen 2\-. µ1s 2 1O.1 O1--S_é_r_ie_s_b_in_o_m_1_·a_is_e_a_p_L_ica_ço_-e_s_d_a_s_s_é_ri_e_s_d_e_Ta_y_Lo_r_ _ _ _ _ __ Nesta seção, introduz.iren1os a série binon1ial para a estimativa de potências e raízes de expressões bino1niais ( 1+ x)"'. Mostraretnos també1n como as séries podem ser utilizadas para avaliar integrais não ele1nentares e li1nites que levam a fonnas indeterminadas e forneceremos uma dedução da série de Taylor para tg 1x. Esta seção conclui com uma tabela de referência de séries frequentemente utilizadas. Séries binomiais para potências e raízes A série de Taylor gerada por/(x) = (1 + x)111 , quando 111 é constante. é + /lt_r + 111 ( 111 - 2! 1) 2 X + + 1)(111 - 2) 3 X + ··' 3! 111( 111 - 111( 111 - 1)(111 - 2) .. . (111 - k + 1) k k! X + · ·· (1) Essa série, chamada de série binomial, converge absolutamente para lxl < 1. Para deduzir a série, primeiro listan1os a função e suas derivadas: f(x) = ( l + x)"' f '(x) = 111( 1 + x)"'- 1 /"(x) = 111(111 - 1)( 1 + x)"'- 2 J"'(x) = 111(111 - 1)(111 - 2)( 1 + x)m- 3 .. • /(1.l(x) = 111(111 - 1)(111 - 2) · · · (n1 - k + 1)( 1 + x)"' - ". E1n seguida, as avalian1os cn1 x = O e substituímos esses valores na fórmula da série de Taylor para obtermos a Série 1. Se 111 é wn inteiro maior ou igual a zero. a série para depois de (111 + 1) tcm1os, porque os coefi cientes a partir de k = 111 + 1 são zero. Se 1n não é un1 inteiro positivo ou zero, a série é infinita e converge para lxl < 1. Para saber por quê, considere uk o tem10 envolvendo J..J.. En1 seguida, aplique o teste da raz.ão para convergência absoluta para ver que Uk+I u" = k k + 1x 111 - -+ lx1 conforme k-+ oo. Nossa dedução da série binon1ial n1ostra apenas que ela é gerada por ( 1 + x)"' e converge para lxl < l . A dedução não mostra que a série converge para ( L+ x)"'. Ela o faz, 1nas omitin1os a prova. (Veja o Exercício 64.) Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 65 Série binomial Para - 1< x < 1, ( J + x)m = t + onde defini1nos (Ili) 1 111) 2: . x", ( k• I k 1) 111(111 - = 1n, 2! e (';) = EXEMPLO 1 111(111 - 1)(111 - 2) ... (111 - k + 1) k! parak ~3. Se 111 = -1, - 1(-2) 2! e -1) ( k = 1 (k!) - 1(- 2)( - 3)···{ - I - k + 1) = ( - 1)* k! k! . = ( - 1)k . Com esses valores de coeficientes e corn x substituído por -x, a fónnula da série binon1ial fon1ece a série geométrica fan1iliar ( 1 + x)- 1 = 1 + L (-1 )kxk = 1 - x + x 2 - x 3 + · · · + (-1 )kxk + · · · k= 1 EXEMPL02 SabemosapartirdaSeçâo3.l l.Exemplol , que~ ~ 1 + (x/ 2) para Jx J pequeno. Com 111 = 1/2, a série binon1ial também fornece aproximações quadráticas e de ordem maior, junta1nente con1 estin1ativas de e1To obtidas a partir do teorema da estimativa de séries alternadas: ( 1 + x)'/2 = 1 + ~ + (t) ~-t) x + (t) (-:.)(-%) x' 2 + (t)(- t)(- ~)(-%) x + ... 4 4! 4 2 3 x x x 5x = l +---+-+ ··· 2 8 16 128 A substituição de x ainda dá outras aproximações. Por exemplo, v'1 - x2 ~ 2 x r4 1- - - ~ 2 8 para Jx21 pequeno 1 para -X pequeno. ou seja, Jxl grande. Às vezes, podemos utilizar as séries binon1iais para encontrar a son1a de un1a determinada série de potências em termos de u1na função conhecida. Por exemplo, x6 x2 - . x1 0 \' 1-1 3! + =-5! - =-7! - + · · · = (t2) . (x 2) 3 3! + (x 2)5 5! - (x2) 7 7! Excn1plos adicionais são fornecidos nos Exercícios 59-62. + · · · = sen -r 2 66 Cálculo Avaliando integrais não elementares As séries de Taylor podem ser util izadas para expressar integrais não elementares cm termos de séries. Integrais con10 sen .il dx aparece1n no estudo de difração da luz. J EXEMPLO 3 Expresse}' sen x1 dx como uma série de potências. Soluçào A partir da série para sen x substituin1os x 2 por x para obtern1os ., x6 x3 x7 x'º x l4 x lS senx 2 = ,:lê" - -3! + -5! - -7! + -9! - · · · . Portanto, j . sen x 2 dx = EXEMPLO 4 X 11 ... 15 . 7! + 19 . 9! e + ;_ - 7. 3! + 11• 5! 3 Calcule X 10 X 15 f 01 sen x2 dx com um erro menor que 0.001. Solução A partir da integral indefinida do Exemplo 3, r 1 1 1 1 1 }o senx dx=3 - 7 · 3! + 11·5! - 15 · 7! +-19_ ·_9_! -· · · 1 2 A série se alterna, e encontran1os por experimentação que 11 ~ 5! ::::,; 0.00076 é o primeiro termo a ser numericamente 111enor que 0,00 l. A son1a dos dois termos precedentes dá 1 1 o 1 1 2 ::::: O31 O Sen x dx ::::: - - 42 3 ' . Com mais dois termos, podemos esti1nar l 'sen x 2 dx ::::: 0,310268 com um erro menor que 10-6. Corn so1nente um icrmo alé1n, teinos {' } 0 º J senx dx - 3 - 42 + 1320 - 75600 + 6894720 ~ 0,3 l0 2683 3· 2 ,..._, 1 1 1 1 con1 u1n erro de cerca de 1,08 x 10-'9. Garantir essa precisão con1 a fónnula de erro para a regra dos trapézios exigiria que cerca de 8.000 subintervalos fossem utilizados. Arco tangentes Na Seção l O. 7, Exemplo 5, encontramos uma série para tg 1x através da derivação para chegarmos a -d tg -1 X = dx 1 , = 1 - x2 + x4 - x 6 + ··· 1 + x- e ern seguida, através da integração, obtermos tg-1 .~· = X - "3 x5 x1 J + S - 7 + ... No entanto, não provan1os o teoren1a da integração tenno a tern10, do qual depende essa conclusão. Agora, deduzirnos a série novarnente integrando a1nbos os lados da fónnula finita Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 1 1 + (2 ( = l - (2 + 14 - 1y•+•1211+2 + ... + ( - 1)"1 2" + - - - 2 (6 67 1+t (2) ' na qual o últt1no tenno surge da adição dos tennos restantes co1no unia série geométrica com o primelío tera10 a = (- 1)n+11211+2 e razão r = - t2. Integrando ambos os lados da Equação 2 a partir de t = O a t = x nos dá x3 xs ,.1 x 211+1 1 tg- x = x - ;__ + ;;__ - ;;__ + · · · + (- J )" + R " (x) ' 3 5 7 211 + L onde -lr (-1 y1 + 11211+2 R,,(x) - 1+ t o 2 dt. O denominador do integrando é maior ou igual a l; consequentemente, 1.rl I R,,(x) j -< 1 1X1211+ 3 2 2 1· " ' d1 = 2n +3· Se lxl s 1. o lado direito dessa desigualdade se aproxima de zero confon11e 11 ~ oo. Portanto, li1n _. R,,(x) = O se lxl s 1 e 11 oo (-1)"x2" ~1 tgx - 2': 2 + 1 ' - 1 - 11- 0 li lxl s 1. lxl s l. (3) Ton1amos esse ca1ninho en1 vez de encontrarn1os a série de Taylor diretamente porque as fórn1ulas para as derivadas de orden1 n1ais alta de tg- 1x são intratáveis. Quando colocamos x = 1 na Equação 3, chegan1os à fórmula de Leibniz: 7T 4 = 1- 1 1 1 1 ( - 1)" 3 + 5 - 7 + 9 - · · · + 2n + 1 + · · · Co1no essa série converge muito lenta1nente, ela não é utilizada na aproxi1nação de 7T para muitas casas decimais. A série para tg- 1 x converge mais rapidamente quando x está próximo de zero. Por esse motivo, as pessoas que utilizam a série para tg- 1x para co111putar 7T usam várias identidades trigonon1étrícas. Por exen1plo, se a = tg- 1 1 2 e então tg (a + {3) = tg a + tg f3 1- tg a tg f3 1 1 2+3 1. - -61 7T = tg 4 e 47T = a + f3 = tg- 1 z1 + Lg-1 31 . Agora a Equação 3 pode ser utilizada con1 x = 1/2 para avaliar 1g 1( 1/2) e co1n x = 1/3 para chegar a tg 1 (1 /3). A soma desses resuJtados, n1ultiplicada por 4, nos dá 7T. Avaliando formas indeterminadas Podemos algumas vezes avaliar fonnas indetennioadas expressando as funções envolvidas con10 séries de Taylor. EXEMPLO 5 Avalie • Jn X 11m . x-1 X - 1 68 Cálculo Solução Representamos ln x con10 u1na série de Taylor en1 potências de x- l. Pode- mos conseguir isso calculando a série de Taylor gerada por lnx em x = 1 dLretamente ou substituindo x por x - 1 na série para ln ( 1 + x) na Seção 1O.7, Exemplo 6. Com qualquer das duas fóm1ulas obten1os ~ (x - ln x = (x - 1) a partir do qual concluí111os que 1•un lnx = 1.1111 .r-+ 1 X - EXEMPLO 6 1 X-+ 1 (i ~ 1) 2 + · · ·, (x - 1) + ·· ·) - 1• Avalie • senx - tgx 11m x-o x3 Solução As séries de Taylor para sen x e tg x, até terinos e1n x 5 , são x3 xs senx = x - 3T + 5T - · · ·, 1gx = x + x3 2 \.s 3 + 15 + · ··. Portanto, 3 senx - tgx = -~ - -~ - · · • = x ( - ~ - x8 - •. ·) 2 3 e 2 . senx Lgx x ) . ( 1 1tm = 1un - - - - - · ·· x-0 2 .T-0 XJ 8 Se aplicarmos séries para calcular li1n.r-o (( J/sen x) - ( l/x)), não apenas encontraremos o Jitnite con1 sucesso, mas tan1bém descobriremos uma fórmula de aproxin1açào para cossec x. EXEMPLO 7 1 Encontre lim ( .r ..... o senx ~) • Solução 1 senx -X (x - fi + t -.. ·) (x - ~3! + ~5 - •.·) - X - x - senx xsenx X • ! (+,- - ~). + .. ·) x3 ~- ~~~~~~~'- ·\'. 2 (1 - ::!.. .32! 1.. - _x2 + ... 3! 5! 1 - ~ + ... 3! =x ~---- + .. ·) Portanto, . ( 11m 1 - rJ ) = 1·101 x-o senx · .1-.0 l x2 -3! - -5! + ... X..;...;...-~-X2 1- - 3! + ... =o. Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 69 A partir do quociente à direita, podemos ver que, se lxl é pequeno, então J 1 1 X x ~ x · 3T = 6 sen x - l X cossec x ~ x + 6. ou Identidade de Euler Como você pode se len1brar, un1 número complexo é um nú1nero da forn1a a + bi, onde a e b são números reais e i = v'=I. Se substituirmos x = i(J (8 real) na série de Taylor para e< e utilizarmos as relações e assin1 por diante. para sirnplificar o resultado. obtemos .8 .2 2 .3 3 .4,,.i .slls 8 8 e íli= t +!._+ I 1! +' 2! ·6n6 + 1!7 +/17 +IV +· ·· 3! 4! 5! 6! ~ - -~ + · · ·) + i ( e - -~ + -e' - · · ·) = cos 8 + i sen 8 - -ez + 2! 4! 6! 3! 5! . Isso não prova que<!º = cos O+ i sen 8 porque ainda não identifica1nos o que significa elevar e a uma potência imaginária. Em vez disso, ela diz co1no definir ei8 como sendo consistente com outras coisas que saben1os. DEFINIÇÃO Para qualquer número real 8, ei11 = cos () + i sen 8. (4) A Equação 4, chamada de identidade de Euler, nos permite definir ea+bi co1no sendo e 0 • e 1H para qualquer número complexo a + bi. Uma consequência da identidade é a equação <!" = - 1. Quando escrevemos a forma ei" + 1 = O. essa equação cotnbina cinco das constantes n1ais in1portantes da 1naten1ática. TABELA 10.1 Séries de Taylor frcquenternen1e utili7..adas l 1 -x ~x - 1 + x + x 2 + · · · + xn + · · · = 2:x", 11= 0 lxl < 1 00 1 - x + x2 - ••• lxl < 1 + (-x)" + ··· = ,L: (-l)"x", ""'º r2 x" ~ x" e<= 1 + X + ·2.1 + ... + 111. + ... = L.J 1' .. =o li. xJ x5 \" 211+ 1 3! 5! (211+ ! )! x2 x4 lxl < oo senx = x - -· + -· - · · · + (-1 )" - · - - - + · · · = x2l• oo (- 1)''x2n-" t L ---,,- (2n+I)!' 0 oo (-1 )nx2" . - + ... - 2: cosx = 1 - :..._ + - - ... + <- i >" _._ 2! 4! (211)! - ,,- o {2n)! ' lxl < oo ln ( 1 -l <x::5 1 x3 tg- 1X= X - lxl < oo \.5 x211+ t -3 + ::.....5 - ... + (-l)"-2n_+_I + ... = oo ( - I )"x2n+ t 2: ---n=O 211 + 1 ' l x 1 ::::; 1 70 Cálculo Exercícios 10.10 Séries binomiais 33. Enco11tre os quatro prin1eiros termos da série binomial para as funções nos Exercícios 1-1 O. l. (1 + x)l 1'2 7. (l+x3) - 112 8. ( 1 + x2)- P3 2. (1 + x) 1'3 lirn · y- 0 37. lj111 · 38. lim x '- - 4 .1-2 ln (x - 1) 1) 39. r1n1 tg- 1 v - sen ,. 34. Lim · y 3 cosy y- o 4. (1 - 2.-) 112 1 35. lim x 2(e - lf.• - 36. X . V'i+x ln ( 1 + x2) x-o 1 - cosx sen3x 2 .•-O 1 - cos 2x .r-> 3. (1 - x) I r.? 10 tg- I )' · yl I' - ~ X lim (x + 1)sen .\ -oo 40. lim x-0 Ln ( 1 + x 3) , x · senx- Utilizando a Tabela 10.1 Encontre a série binomial para as Funções nos Exercícios 11-14. 11. ( 1+ x)4 13. ( 1- 2x)3 12. (1 +x2)3 14. (1 - Í) Nos Exercícios 41-52, utilize a Tabela 10.1 para encontrar a soma de cada u1na das séries. 4 41 . 1 + 1 + J_ + J_ + J_ + ... 2! 3! 4! Apr<>"ximações e integrais não elementares 0 Nos Exercícios 15-18. utilize séries para estimar os valores das integrais con1 u111 erro de n1agnitude 111cnor que 10- 3. (A seção de respostas apresenta os valores das integrJis arredondados para cinco casas deci1nais.) 15. 10.2 senx dx 2 16. l º;J. e . 1 t X 17. 18. dx 10.1 1 \/1 + x4 1º~ ' 19. 1 1' enxdi; X 20. 1 ( e-x' d.x 22. }u dx x2 dx ,s . na integral ./ 0 cos V t d1. Nos Exercícios 25-28. encontre o polinômio que irá aproxin1ar F(x) ao longo do intervalo dado corn um erro de rnagnitude rneuor que 10-3. 26. f "(x ) = 1~1 2 e-r dt. [O, 1) 27. F(x) = 1" r· 28. F(x) = J o ln (1 + t) 1 (a) [O, 0,5] (b) (O, l] Util ize séries para avaliar os lin1itcs nos Exercícios 29-40. . e·' - ( 1 + x) . 1 - cos t - (1 2/ 2) 29. lrm 3 l. hm 2 4 x . e..- - e-x x-o . 30. lrm r -721- + ... 46. J - 33 . 3 + 35 . 5 3 •7 47. .r3 + .\"' + x3 + .rl' + ... . 34 4 , ' 1 - 3-x- + X 2! 36 b X 6! 4! ,, 2x + -;~ + , .. ••• ~ 50. x 2 52. + :!. +;!_+;!_+-+ ··· - 3 • .2 .J x4 2 3 4 5 Teoria e exemplos (b) [O. I] Formas indeterminadas ,_ o • 53. Substitua x por -x na série de Taylor para ln ( 1 + x) para obter unia série para ln ( 1 - x). Ern seguida. subtraia da série de Taylor para ln ( 1 +:<)para mostrar que, para lxl < 1. (a) [O. 0,5] dt, 7 • 25 ln tg- t / d1, 7r1 49. x3-x5 + x1 -x9 +x 11 - . r 1 12 13 24. Estime o erro secos v t é aproximado por 1 - - + - - 2 4! 6! ·1 • r } () + ". 3 7! 3 5! 23 2 + ..1Adx 1 - cosx 1 + ... 4 . 24 ~ 5 23. Estirne o erro secos r2 é aproxirnado por 1 - - + - na 1112 4! 1 tegrJI .( 0 cos t2 dr. [0, 1) + 44 • 4! '-Y'1 + x 2 dt 14 25. F(x ) = f "sen1 2dt, 4 2 • 2! 36 + ... 6 4 • 6! -1 - 2.12 2 + 3 .123 48 0.1 34 ;- 10.1 Yl 21. s 32 44. 2 0 Udlizc séries para aproxin1ar os valores das integrais nos Exercícios 19-22 corn um erro de magnitude menor que 1o-8. 0. 1 43. 1- 1-0 / senfJ - 8 + (ff/ 6) 32. lim - - - - - - o-u (); 1 +x XJ .'< 5 ) = 2 ( 'l' + - + -=- + · · · . 1- X J ) 54. Quantos termos da série de Taylor para ln (l + x) deven1 ser adicionados para se ter certeza de que se está calculando ln ( 1, 1) corn un1 erro de 111agninrde n1enor que 10-8? Justifique sua resposta. 55. De acordo con1 o teorerna da cstirnativa de séries alternadas. quantos lern1os da série de Taylor pard tg- 1 1 terian1 de ser adicionados para se ter certeza de encontrar 7714 eou1 uni erro de 1nagnitude rnenor que 1o-3? Justifique sua resposta. 56. Mostre que a série de Taylor para /(x) = tg- 1 :< diverge para lxl > 1. Capítulo 10 Sequências e séries infinitas 71 D 57. Estimando Pi Cerca de quantos termos da série de Taylor66. Série para l g- 1x para lxl > J Deduza as séries para tg- 1x teria1n de ser utilizados para avaliar cada termo do lado direito da equação 1T = 1 58. Integre os três prin1eiros termos diferentes de zero da série de Taylor para tg 1 de O a x para obter os três primeiros termos diferentes do zero da série de Taylor para ln sec x. sen-1x = ( 1 - x 2 ) - 1 2 para gerar os quatro pri.meiros termos diferentes de zero da série de Taylor para sen 1x. Qual é o raio de convergência? b. Série para cos- 1 x Utilize seu resultado no item (a) para encontrar os cinco primeiros termos diferentes de zero da série de Taylor para cos- 1x. 1 60. a. Série para senh- x Encontre os quatro prinleiros 1ennos diferentes de zero da série de Taylor para . dt ~ . D b. Utilize os trê.s prÍlneiros tennos da série no itern (a) para esti n1ar senh-1 0.25. Dê um limitante superior para a magnitude da estimativa do erro. 61 . Obtenha a sêrie de Taylor para 1/( 1 + x)2 a partir da série para - 1/(1 +x). 62. Utilize a série de Taylor para 1/(1 - x2) para obter urna série para 2.\"f( 1 - .~)2 • D 63. Estirnando Pi O 1na1e1nático inglês Wallis descobriu a fónnula 64. Utilize as etapas a seguir para provar a Equação 1. a. Derive a série 5x .!. + ~ - __!._5 + "·, X < - 1 x 3x· ' 5x integrando a série 1 1 1 1 1 --'---=· --'-----=---+---+··· 1 + ,2 /2 1 + ( 1/ 12) /2 /4 /6 ,s no pri1neiro caso, de x a oo e, no segundo caso. de -1)0 a x. 67. Utilize a Equação 4 para escrever as potências de e a seguir na forma u + bi. e. e "''2 a. e '" 68. Utilize a Equação 4 para 01ostrar que cos8 = e'l1 + e -10 2 69. Estabeleça as equações no Exercício 68 combinando a série de Taylor forn1al para e'11 e e-'°. 70. Mostre que a. cosh i8 = cos e. b. senh i8 = i sen 8 71. Multiplicando a série de Taylor por e' e sen x, encontre os tcrn1os até x 5 da série de Taylor para e• sen x. Essa série é a parte imaginária da série para UtiJize esse fato para conferir sua resposta. Para quais valores de x deve a série para e' sen x convergir? 72. Quando a e b são reais, definimos e<a+•blr com a equação eCn+ibl< = <!'' · e'bx = <!'''(cos bx + i sen bx) . clr Dessa fonna. a regra farniliar (dldx)eh = keb valerá para k con1plexo, bem como real. 73. Utilize a definição de eiº para mostn1r que, para quaisquer números reais 8. 91 e 82 , a. e1''1,!ll?=ei(ú1+02>, b. e 111 = li<!". 74. Dois números complexos a + ib e e + id são iguais se, e somente se. a= e e b = d. Utilize esse foto para avaliar para mostrar que 111/(x) 1 f (X) = l + X, - J 1 < X < 1. e"·' cosbxdx b. Defina g(x) = ( 1 + x)-"' j(x) e 1nostre que g'(x) = O. J e (t1+1b).r d\" = j{x) = ( 1+ x)"'. 65. Série para sen- 1x Integre a série binon1ial para ( 1 - x2) - 112 para mostrar que. para lx 1< 1. °" 1 • 3 • 5 • "• • (211 - 1) .\'2n+ 1 2: n- 1 2 · 4 · 6 · ··· · (211) 2n + 1 e J ea:tsenbxdx a partir de e. A partir do itenl (b), moslre que :i: = x + 3x' d e<a +lllb = ( 0 + ib )ela+lhh. Enconcre o vaJor de 1T co1n duas casas decin1ais a partir dessa fórmula. scn ·' > l Derive o lado direito dessa equação para mostrar que 2 ·4·4· 6·6 · 8 · ... -= 4 3 · 3 · 5 · 5 · 7 · 7 · ... 1T _1 2 X Identidade de Euler 59. a. Utilize a série binornial e o fato de que [ 1 = -7T - -;1 + --: - - 15 + · · ·, 2 L::°- r X tg - I X= _2!:_ - con1 um erro de 1nagnilude rnenor que 1o-6? Em contrapartida, 2 2 a convergência de 1(1 /11 ) a 7r /6 é tão lenta que nenl mesmo 50 tem1os conseguirão nos dar a precisão de duas casas. senh- 1x = 1 1 48 tg 1 118 + 32 tg 1 - - 20tg 1 57 239 ! tg . (/ - ib e(u+ibh + ª2 + b2 e' onde C = C1+ iC2 é unia constante complexa de integração. 72 Cálculo Questões para guiar sua revisão Capítulo J. O que é wna sequência infinita? O que significa a convergência dessa sequência? E a divergência? Dê exemplos. 18. O que é un1a série aliernada? Qual teoren1a está disponível para determinar a convergência de tal série? 2. O que é unia sequência monolônica'! Sob quais circunstâncias esse tipo de sequência tem um lin1itc? Dê exen1plos. 19. Con10 você pode estirnar o erro envolvido na aproximação da sorna de uma série alternada co1n unia das somas parciais da série? Qual é o raciocínio por trás da estimativa? 3. Quais leore1nas estão disponíveis para calcular li1nites de sequência? Dê exemplos. 4. Qual teore111a às vezes nos permite usar a regra de L'Hôpítal para calcular o limite da sequência? Dê un1 exen1plo. 5. Quais são os seis lin1ites que ocorrcn1 cornumcntc no Teorema 5 que surge1n frequente 111ente quando você trabalha con1 sequências e séries? 6. O que é uma série infinita? O que significa a convergência dessa série? E a divergência? Dê cxc111plos. 7. O que é wna série geométrica? Quando esse tipo de série converge? Quando diverge? Quando ela converge. qual é a soma? Dê exemplos. 8. Além das séries geo1né1ricas, que outra série convergen1e e divergente você conhece? 9. O que é o teste do 11-ésimo 1ermo para divergência? Qual é a ideia por trás desse leste? 10. O que pode ser dito sobre somas e diferenças termo a termo de séries convergentes? E sobre n1í11tiplos constantes de séries convergentes e divergentes? 11. O que acontece se você adiciona um nú1nero finito de termos a u111a série convergente? E a uma série divergente? O que acontece se você ren1over um número finito de ter111os de uma série convergente? E de uma série divergente'? 12. Con10 se reindexa un1a série? Por que você pode querer fazer isso? 13. Sob quais circWlstâncias uma série inimita de termos não negativos convergirá? E sob quais circunstâncias divergirá? Por que estudar séries de tennos não negativos? 20. O que é convergência absoluta? E convergência condicional? Como as duas estão relacionadas? 21. O que você sabe sobre rearranjo de tennos de un1a sequência absolutamente convergente? E de urna série condicionalmente convergente? 22. O que é urna série de potências? Con10 você testa unia série de potências para convergência? Quais são os possíveis resultados? 23. Quais são os fatos básicos sobre: a. somas. diferenças e produtos de séries de potências'! b. substituição de urna função por x en1 wna série de potências? e. derivação tenno a termo de séries de potências? d. integração tcnno a tcnno de séries de potências? Dê exemplos. 24. O que é a série de Taylor gerada por uma função /(x) cn1 un1 ponto x = a? Quais infonnações você precisa saber sobre f para construir a série? Dê u1n exe1nplo. 25. O que é uma série de Maclaurin? 26. U1na série de Taylor sempre converge para sua função geradora? Explique. 27. O que são polinômios de Taylor? Qual é a aplicação deles? 28. O que é a fórmula de Taylor? O que ela diz sobre os erros envolvidos na utilização dos polinô1nios de Taylor para aproximar as funções? Em parucular, o que a fóm1ula de Taylor diz sobre o erro em u1na linearização'! E uma aproximação quadrática? 14. O que é o teste da integral? Qual é o raciocínio que ele contén1? Dê urn exemplo de sua aplicação. 29. O que é unia série bino1nial'? En1 que intervalo essa série converge? Como ela é utilizada? 15. Quando uma série p converge? E quando diverge? Como você sabe? Dê exen1plos de série p convergentes e divergentes. 30. Como é possível utilizar eventuahnente séries de potências para estimar os valores de integrais definidas não elementares? 16. O que são teste da comparação direta e leste de co1nparação no limite? Qual é o raciocínio que esses testes contên1? Dê exemplos de seu uso. 17. Quais são os testes da rdzão e da raiz? Eles scn1pre fomcce111 as informações de que você precisa para determinar a convergência ou a divergência? Dê cxe1nplos. Capítulo Exercidos práticos ll'ií Determinando a convergência de sequências 5. a., = scny Quais das sequências cujos 11-ésin1os termos aparecen1 nos Exercicios 1-18 convergem? E quais divergem'? Encontre o li111ite de cada tuna das sequências convergentes. ( - 1)" l - 2" 3. a,, = 1. ª" = 1 + 2" li 2. a,, = 31. Quais são as séries de Taylor para 1/( 1 - x). 1/( 1 + x). e' , sen x. cos x, ln ( 1 + x) e tg- r x? Como você esti1na os erros envolvidos na substituição dessas séries co1n suas so1nas parciais? - (- 1)" Vn 4. a = 1 + (0 9)n " . 6. a,, = sen nrr 7. a,, = 8. a,, = ln (11 2) li 9. a,, = o. a,, = 1 11 12. li ln (211 3 + 1) 11 5) ª" ( + /~ )-" JJ . On = ln (211 + 1) 11 + ln11 = (li~ 1 11 Capítulo 10 Sequências e séries infinitas l3. a,, = f.- 14. ª• = 15. ) 6. a,, = ~211 + 1 (l)1/n (11 + 17. Un = (/ =11(2 1 1) li - " Séries de Maclaurin Cada tnna das séries nos Exercícios 5 1-56 é o valor da série de Taylor en1 x = O de uma função f(x) en1 uni ponto e111 particular. Qual função e qual ponto? Qual é a soma da série? 1) 1 11 ! ll ( - 4)" 18. ª• = 51 li! Encontre as somas das séries nos Exercícios 19-24. ~ 20. 2: 19 · l (211 - 3)(211 - 1) 22 °" ' n~ 8 (411 - 3l(411 + 1) 00 9 1)(311 + 2) 24. .Lc- 1>" 4~. 56. Determinando a convergência de séries Nos Exercícios 25-40, detemline se as séries convergem absolu1a111cnte. convergen1 condícionaln1ente ou divergem. Justifique suas respostas. 25. 33. ôC .:2 26. ~ ~ li 00 21. 34. 1 11 = ( - !)" 35 . 29. 36. ( - 1)" ~ ln (11 + 1) 30. 3 1. 39 • 32. L 00 ln,, ,, _3 ln (ln 11) 40. .L li l li 42. 43. ()O (- .~ 211 2 + + 1) /1 - 3 )" ( - 44. 45. "" x'' .L n 11 = 1 li 2r 61. cos (x5' 3 ) x3 64. e-xl ' Séries de Taylor Nos Exercícios 65-68. encontre os quatro primeiros termos di ferentes de zero da série de Taylor gerada porf enl x = a. 65. f (x) = ~ emx= - 1 li. 2" 3" 66. f(x) = 11( 1 - x) cm x =2 1 .L n~I V11(11 + 1)(11 + 2) 68. /(x) = llx en1 x = a > O °" Integrais não elementares 1 2:--11~2 w-=-1 '' 67. f (x)= 1/(x + l)emx=3 Ulilize séries para aproximar os valores das integrais nos Exercícios 69-72 com um erro de magnitude menor que l o-8. (A seção derespostas fornece os valores das integra.is arredondados para 1O casas decimais.) 1/2 tg- 1X 71. 69. Jo e-x' dx o .r dx ' la r•12 2 (2n + 1)2" 72. 41. .L n O 3" "" (- l)''(x - 1)211 + ' 48. ,~, ---2,-,-+-,-49. L"" (cossecb 11)x" 11 ~ 1 50. L"' (cotgh 11)x11 n=I -•x S dx 1 v;; 1/64 t /1 "" (11 + 1)x2'1- 1 1)ln-2 ~ (11 + 1)(2~ + 1)" n=O 1 1 2: ,, . n•I li Encontre a série de Taylor e1n x = O para as funções nos Excrcicios 46. 2: v;; "" ( - 1)" 1(3x - 1)11 .L (211 - 1)( vJ)2'1- I 60. sen 3 11 ).· ,~ (211 - I )! n~ I + .. . 1 1) (11 2 11 • 00 3" oo (x _ + (- J)n-1 63. IÍ'1T.<121 li + 1 Nos Exercícios 41-50, (a) encontre o raio e o intervalo de convergência da série. E1n seguida. identifique os valores de x para os quais a série converge (b) absolutan1ente e (e) condicionalmente. 4t . v'3 59. scn 1TX .L 3 li (x + 4)" + ··· ,,, ~ i li Séries de potências 00 + ··· + 62. cos Vs .L n~ l 00 )' ln n ,t.;1 113 2! (ln 2)" 1 + 1 _ ,,, 9vJ 45vJ 1 57. n• I -o (ln 2)2 1 - 2.t 1 58. + x3 00 ,f; 11 (ln 11 )2 9 · 2! + 81 · 4! - ... + (- ! )" 3211(211)! + .. . "" (- 1)11 311 2 31. .2: .. , 38. 1Tut 57-64. 00 1 ou 7T~ .L 11= 111W+I n= 1 28. "' ( - 1)" 00 2: . r n= J V 11 1T2 ,,~ 1 ,.., ~ 55. 1 + ln 2 + 00 2: .,rz11+I + .. . 53. 1T - - + - - .. ·+ ( - I)" 3! 5! (211 + 1) ! 54. 1 -2 n-2 11(11 + 1) ' n= 1 (311 - 1- l4 + i. - ... + ( - l )"_L + . .. 16 4" 1T3 00 21 . 52 -2 - -4 + -8 - .. . + (- l )" 1 - 2"11 + .. . . 3 18 81 113 Séries convergentes 00 73 Utihz.amlo séries para encontrar limites Nos Exercicios 73-78: a. Utilize séries de potências para avaliar o lin1ite. D b. Em seguida. utilize um gráfico para provar seus cálculos. . 7 scn x . ( 1 73. 11n1 75 11m - -1 ) x-.O e 2t - l • 1-0 2 - 2 cos 1 ,2 e 0 - e- 0 - 20 74. hn1 - - - - - o-o o - seno . . (senh)/'1 - cos h h-.O h2 76. hn1 74 Cálculo 1 - Cos.,2 -=~O la(I - ;) + senz )'2 78. li1u _ _.;,...__ _ 1·-0 cos y - cosh y 77. lim b. Mostre que a função definida pela série satisfaz a equação diferencial da forn1a d 2,. __.:_ = x"y + h Teoria e exemplos dx 2 79. Utilize uma representação em série de sen 3x para encontrar valores deres para os quais lim (sen 33x + !'.,, + s) = O. •-O x x- D 80. Compare as precisões das aproximações sen x ::::: x e sen x ::::: 6x/(6 + x2) comparando os gráficos de/(.x) = senx- x eg(x) = senx-(6x/(6 + x 2)). Descreva o que você encontrar. 81. Encontre o raio de convergência da série ""' 2 • 5 . 8 • . . . . ( 311 - 1) L 3 • 5 • 7 . ... . (211 + 1) L rr-1 4·9 · 14 · ••• ·(511 - 1) L:;: 88. Se L::"=i an e 2 ~ 1 h,, são séries dive~cntes de números não negativos, algo pode ser dito sobre Ln=1 a;,h,,? Justifique sua resposta. 89. Prove que tanto a sequência {x,,J quanto a série ~':'- 1 (x4+ 1 xk) convergen1 ou divergem, sinniltaneamente. ex - 1)". 90. Pr~ve que L:;"- 1 (aj(I + a.)) converge seu,,> Opara todo 11 e Ln• I a,, converge. 91. Suponha queª" a 2• a3 , ...,a,, são nú meros positivos satisfazendo as seguintes condições: 82. Encontre o raio de convergência da série ô(} L:;: 87. Se 1 a,, e 1 b,, são séries convergentes de números não negativos, algo pode ser dito sobre L;::_ 1 a,,b,;? Justifique sua resposta. x" ' 2 · 4·6 · · .. · (211) nml e encontre os valores das constantes a e b. 86. a. Encontre a série de Maclaurin para a função .rl/( 1 + x). b. A série converge e1n x = 1? Explique. .) > > > ... : 1 ª1-ª2-('3- 83. Encontre un1a fónnula fechada para a 11-ésin1a son1a parcial da L: 2 série 2 ln ( 1 - ( l/11 )) e utilize-a para detenninar a convergência ou divergência da série. ii) a série a 2 + a4 + a8 + a 16 + ··· diverge. Mostre que a série a1 84. Avalie 2,';'_ 2 ( l/(k2 - 1)) encontrando os limites confonnc 11 __. oo da 11-ésin1a son1a parcial da série. 85. a. Encontre o intervalo de convergência da série y = 1+ + l 6l x3 + 180 x6 + ... 1 . 4 . 7 . .... (311 - 2) (311)! ..~J// + .. ·. Capítulo a2 a3 -+-+-+··· 1 2 3 diverge. 92. Utilize o resultado do Exercício 91 para 1nostrar que i + "" i L n= 11 ln n 2 diverge. Exerdcios adicionais e avançados Determinando a convergência da s~ri:e Escolhendo centros para a série de Taylor Quais das séries L::'~ 1 a,, definidas pelas fórniulas nos Exercícios l-4 converge1n? E quais divergem? Justifique suas respostas. A fónnula de Taylor 1. 2· L (311 - 2)1 + c1/.,1- 3. 11 n=I L e- 1>" tgh n /"(a) , (x - a) 2 + f(x) = f(a) + f'(a)(x - a) + 2 n=I "" (tg 1n)l L ..;...;;;;.2- ·= • n + l 4 . ~ log,, ~11!) n=l li 2:: Quais das séries 1 a,, definidas pelas forniulas nos Exercícios 5-8 eonvcrgcn1? E quais diverge1n'? Justifique suas respostas. 11(11 + 1) S. ai = J, ª• •I =(li + 2)(11+3)ª" (Sugestão: escreva vários cennos. veja quais fatores eancela1n, e então generalize.) 6. a1 = " 2 = 7, a,,11 7. a1 = ai = 1, a,, + 1 - 8. ª• = 1/3" se 11 é inipar, li (n - 1)( /1 + l) --- 1 +a,, a,, se /1 õ:!: 2 se n õ:!: 2 ª• = 11/3" se /1 é par + f"1(a) I/.1 f"+ 11(c) (x - a)"+ ( li + 1)I. (x - a)•+I expressa o valor de f em x em termos dos valores de f e suas derivadas cm x =a. Em computações numéricas, precisamos. portanto. que li seja um ponto onde conheçamos os valores de f e suas derivadas. Precisamos també1n que a esteja próximo o bastante dos valores dej'en1 que estamos interessados para que (x - tl)n+ 1seja tão pequeno que possan1os desprezar o resto. Nos Exercícios 9-14. quais séries de Taylor você escolheria pan1 representar a função pr6xin1a do valor dado de x? (Pode haver mais de unia boa resposta.) Escreva os quatro primeiros terinos diferentes de zero da série que você escolher. 9. cos x próxitno de x = 1 12. lo x próximo de x = 1.3 1o. sen x próximo de x = 6,3 13. cos x próximo de x = 69 l I. e' próximo de x = 0.4 14. tg 1x próxi1no de x= 2 Capítulo 10 Sequências e séries infinitas Teoria e exemplos 15. Scja1n a e b constantes con1 O < a < b. A sequência {(a"+ b") 11" J· converge? Se ela convergir, qual é o li1nüe? 16. Encontre a son1a da série infinita 1 +1-+2-+_l_+-1...+2-+_l_+-1... 10 102 103 104 105 106 10 7 onde l./{11)1< K para n ~ N, então L::C:. 1 u. converge se C > 1 e diverge se e< 1. Mostre que os resultados do reste de Raabe concordan1 corno que você sabe sobre as séries 1 ( I/ 11 2) e 1 ( l/11). 26. (Co111i1111açào do Exercício 25.) Suponha que os termos de L:% 1 1111 sejam definidos recursivamente pelas fórmulas 'L:._ +2-+_l_+··· 8 10 111 = 1, 1OQ 17. Avalie 75 L:, (211 - 1)2 11 1 11 "= (211 )(2n + l ) " • Aplique o teste de Raabe para detern1inar se a série converge. l - - - , dx. 1 + x- 18. Encontre todos os valores de x para os quais O<. ni:" 2 : -n= I (li + 1)(2r + 1)n converge absolutamente O 19. a. O valor de 1in1 cos (a/ 11) )" (1- 11 11-00 27. Se r:..1 ª•converge, e se a,,#: 1e >O para todo cos (a/11))" lim 1 bti , a eh constantes, b *O. ,,_.oo ( parece depender do valor de b? Em caso positivo, como? e. Utilize cálculo para confim1ar seus achados nos itens (a) e (b). 20. M ostre que se~,,= "'"" 1 c1 converge, entao - 28. (Co11ti1111ação do Exercício 27.) Se 00 L~ 1 ali converge. e se 1 > a,,> Opara todo 11, mostre que 2:,,- 1 ln ( 1 - 11.) converge. (Sugestão: n1ostre prin1eiro que l ln ( l - a 0 )l <aj( 1 - 011 ).) 29. Teorema de Nicole O res1ne Prove o teorema de Nicole Oresme, que diz (Sugestão: derive an1bos os lados da equação 1/(1 - x) = 1 + " 00 li ) "'-11- I X • 30. a. Mostre que ~ 11(11 + 1) _ f1 x" converge. 21. Encontre o valor para a constante b que fará co111 que o raio de convergência da série de potências , 2: x11+I = ,,~ t x) - X duas vezes. 1nultiplicando o resultado por x e cm seguida substituindo x por l/x. b. Utilize o item (a) para encontrar a solução real niaior que 1 da equação 2: b"x" 00 ,, ~ 2 .\' = ln /1 . sen (ttx) - senx - x 11111 3 •-0 X é finito e avalie o limite. 24. Encontre os valores de a e b para os quais cos (ax) - b , = -1. 2.;1"" 25. Teste de Raabe (ou Gauss) O seguinte teste. que apresentamos sem prova, é uma extensão do teste da razão. Teste de Raabe: Se L,,- 1 1111 é un1a série de constantes positivas e existirem constantes C, K e N tais que e l +fi+ f 11 ~ 1 seja igual a 5. 22. Con10 você sabe que as funções sen x. Ln x e e• não são polinôn1ios? Justifique sua resposta. 23. Encontre o valor de a para o qual o limite lln+ 1 (x - 1)3 2 n- 1 ,,,, 2x 2 para lx 1> l derivando a identidade f (1 + scn(n,,))n •-O + ... = 4. 1 +l · 2+l.3+ .. ·+ 2 4 11 litn 11, a. Mostre que L:;':. 1 a,,2 converge b. 2:~ 1 a.I( 1 - a,,) converge? Explique. , a constante, parece depender do valor de a? En1 caso positivo. como? b. O valor de t1n /(11) 2 ' li 11(11 .: 1) ·' 3 1. Controle de qualidade a. Derive a série 1 2 1 + x + x + · · · + x" + · · · 1- x para obter unia série para 1/( 1 - x)2. b. Jogando-se dois dados de uma vez. a probabilidade de se obter 7 ê p = l /6. Se você jogar os dados repetidamente, a probabilidade de que um 7 apareça na pri1neira vez na 11-ésima jogada é q'.-1p. onde q = 1 - p = 516. O nún1ero esperado de jogadas até que un1 7 apareça pela primeira vez é L::;_ 1 11q" 1p. Encontre a sorna dessa série. e. Como um engenheiro aplicando controle eslatístico a uma operação industrial, você inspeciona itens to1nados aleatorian1ente a parlir da linha de 1non1agem. Você classifica cada item da an1ostra co1no "bom,. ou "n1im". Se a probabilidade de u1n item ser bo1n é pede urn iten1 ser ruim é q = 1 - p. a probabilidade de que o prin1eiro iten1 ruim seja o 11-ésin10 inspecionado é 1r1q. O nú1nero 1nédío de itens 76 Cálculo inspecionados incluindo o pri1neiro item ruim encontrado, é 111qr1p. Avalie essa soma. assumindo que O<p < 1. 32. VaJor esperado Suponha que uma variável aleatória X possa assun1ir os valores 1. 2. 3..... com probabilidades pi' p 2, p 3, .. ., onde p 4 é a probabilidade de que X seja igual • 00 a k (k = 1, 2. 3....).Suponha ainda qucpk ~O e que L4~ 1 pk = 1. O valor esperado de X, denotado por E(X), é o nú1nero 1/..pk, contanto que a série convirja. En1 cada um dos casos a seguir, mostre que ~ Ir 1pk = 1 e encontre E().') se ele existir. (Sugestão: veja o Exercício 31.) a. PA = z-k L: 'L:r 5k-l b. Pt = e. Se k = 0,01 b- 1 e 10 = 1O h, encontre o 1nenor /1 tal que Rn>( l/2)R. (Fonte: HORELlCK, B.; KOONT. S. Presc:ribing Saj'e and Ejjécrive Dosage, COMAP. lnc., Lexington, MA.) 34. Tempo entre doses de n1edicamentos (Co11ti11uaçào do Exercício 33.) Se um 1ncdican1ento é conhecido por ser ineficaz abaixo de uma concentração Cl e perigoso acin1a de certa concentração 111ais alta C11• é preciso encontrar valores de C0 e 10 que produzirão uma concentração que seja segura (não acima de C11) 1nas eficaz (não abaixo de Cl). Veja a figura a seguir. Portanto, queremos encontrar os valores para C0 e 10 para os quais G* R= C/, D 33. Dosagem seg11ra e eficaz A concentração uo sangue resultante de uma dose única de um medicantento nonnaJn1ente din1inui co1n o ren1po à n1cdida que o medican1ento é eli1ninado do corpo. As doses poden1. portanto, precisar ser repetidas pcriodican1ente para evitar que a concentração fique abaixo de um nível ern particular. Um modelo para o efeito de repetidas doses fornece a concentração residual imediatamente antes da dose de orden1 (n + 1) como Rli = eoe- t1u + eoe- 2t1u + ... + Coe-"''º• onde C0 = alteração na concenlração provocada por un1a dose única (1ng.linL), k= co11s1an1e de eliT11i11açào (h- 1) e t 0 = tempo entre as doses (h). Veja a figura a seguir. e e <> ~ = "" "''o" CH = o l:U -8"' cL E <: Nível seguro rnais alto 1 Co l 1 Nível eficaz mais baixo <: -10- ~ u 1 o / o Tempo Assi111, C0 = CH - CL. Quando esses valores são substituídos na equação para R obtida no iten1 (a) do Exercício 33, a equação resultante fica sin1plificada para C11 to = k ln Ci. 1 e ::J e,. ' E Õb E .._ o """" e ~ e 1:! e Co uo o 'º Ternpo (h) a. Escreva Rn na forma fechada con10 u111a única fração e encontre R = lin1._ 00R11 • b. Calcule R1 e R10 pan1 C0 = 1 mg/1nL, k = O, I h 1e10 = 10 h. Até que ponto R10 é u1na estimativa boa de R? Capitulo Para encontrar um nível eficaz rapida1nente, pode-se 1ninistrar un1a dose alta que iria produzir uma concentração de Cu n1g/n1L. Isso poderia ser seguido a cada 10 horas por wna dose que eleve a concentração por C0 = C11 - Cl n1g/mL. a. Verifique a equação anterior para 10 . b. Se k = 0,05 h- 1 e a concentração segura é e vezes a concen1ração eficaz mais baixa, encontre o período de tempo entre as doses que irá assegurar concentrações seguras e eficazes. e. Dados C11 = 2 n1g/nl.L, CL = 0.5 tng/tnL e k = 0,02 h- 1. determine un1 esquema para a adn1inistração do medica111ento. d. Suponha que k 0,2 h 1 e que a mais baixa concentração eficaz seja 0,03 mg/mL. Uma dose única que produz wna concentração de 0. 1 mg/n1L é administrada. Por quaoto tempo o medicamento permanecerá eficaz? = Projetos de aplicação de tecnologia Módulos Mathematica/ Maple Bola quicauda O inodelo prevê a altura de unia bola quicando e o te1npo que ela levará para parar de quicar. Aproxi111ar ões de 111110 f1111ç1io par poli11ô111io.~ de Taylor Un1a anin1ação gráfica n1ostra a coovergêocia dos polinô.mios de Taylor para funções co111 derivadas de todas as ordens ao longo de un1 intervalo em seus domínios. EQUAÇÕES PARAMÉTRICAS E COORDENADAS POLARES VISÃO GERAL Neste capítulo, estudaremos novas maneiras de definir curvas no plano. Em vez de pensar e1n uma curva como um gráfico de uma função ou equação, considera1nos uma forn1a 1nais geral de pensar em uma curva como a trajetória de un1a partlcula e1n movimento, cuja posição está mudando ao longo do tempo. Então, cada unia das coordenadas de x e y da posição da partícula se torna uma função de uma terceira variável t. Podemos ainda alterar a forma na qual os pontos no plano são descritos utilizando coordenadas polares em vez das retangulares ou cartesianas. Essas duas novas ferramentas são úteis para a descrição de n1ovimentos. corno os dos planetas e satélites, ou projéteis se deslocando no plano ou espaço. Além disso, revisaremos as definições geon1étricas e equações padrão de parábolas, elipses e hipérboles. Essas curvas são denon1inadas seções cónicas. ou cônicas, e modelam as trajetórias percorridas por projéteis, planetas ou qualquer outro objeto se movendo sob a iníluência exclusiva de urna força gravitacional ou eletrotnagnética. 11.1 Parametrizações de curvas planas Nos capítulos anteriores. estudamos as curvas como gráficos de funções ou equações envolvendo as duas variáveis x e y. Agora, introduziremos outra fom1a de descrever un1a curva expressando ambas as coordenadas con10 funções de un1a terceira variável t. Equações paramétricas no tempo r A Figura 11. I mostra a trajetória de u1na parrícula en1 1novin1ento no plano x.v. Observe que a trajetória falha no tesre da reta vertical, de foma que ela não pode ser descrita como o gráfico de uma função da variável x. No entanto, podemos às vezes descrever a trajetória por meio de un1 par de equações, x = f(t) ey = g(t). e1n que f e g são funções continuas. Quando estudan1os 111ovi111entos, t gerahnente denota o tempo. Equações co1no essas descrevem curvas mais gerais do que aquelas co1no y = f(x) e fornecem não somente o gráfico da trajetória delineada, mas também a localização da partícula (x, ; 1) = (j(t), g(t)) em qualquer tempo t. - Se x e .Y são dados coino funções DEFINIÇAO X= j(t), FIGURA 11.1 A curva ou trajetória traçada por unia partícula se rnovendo no plano xy não é sen1pre o gráfico de u1na única função ou equação. y = g(t) sobre um intervalo 1 de valores de t, então o conjunto de pontos (X,J') = (f(t), g(t)) definido por essas equações forma uma curva paramétrica. As equaL ções são equações paramétricas para a curva. A variável t é um parâmetro para a curva, e seu domínio 1 é o intervalo do parâmetro. Se I é un1 intervalo fechado, a s t s b, o ponto (/(a), g(a)) é o ponto inicial da curva e (/(b), g(b)) é o ponto final. Quando fornecemos equações 78 Cálculo paramétricas e um intervalo para uma curva, dize1nos que parametrizamos a curva. As equações conJ o respectivo intervalo constituern un1a parametrização da curva. Uma detern1inada curva pode ser representada por diferentes conjuntos de equações paramétricas. (Veja os Exercícios 19 e 20.) EXEMPLO 1 Trace a curva definida pelas equações paramétricas --oo< t<oo. y=t+I, Solução Fazemos uma breve tabela de valores (Tabela 11.1 ), representamos graficamente os pontos (x, y) e desenhamos uma curva suave por eles (Figura 1J.2). Cada valor de t fornece un1 ponto (X,J' ) na curva, corno t = 1 fornece o ponto ( 1, 2) registra- do na Tabela 11.1 . Se pensarmos na curva como a trajetória de tuna partícula em movimento, então a partícula se n1ove pela curva na direção das setas exibidas na fi&rura 11.2. Ainda que os intervalos de tempo na tabela sejam iguais, os pontos consecutivos representados grafica1nente ao longo da curva não estão a distâncias de co1nprimento de arco equivalentes. O motivo pelo qual isso ocorre é que a partícula diminui a sua velocidade à n1edida que se aproxima do eixo y ao longo do ramo inferior da curva conforme t aumenta, e então acelera depois de alcançar o eixo J' em (O, 1) e se mover ao longo do ramo superior. Como o intervalo de valores para t é o conjunto de todos os nú1neros reais, não existe nen11u1n ponto inicial e nenhurn ponto terminal para a curva . .V TABELA 11.1 Valores de .x = r2 e y = 1 + 1 para valore::s selecionados de 1. I X t = 3 1= 2 t=I 1= 0 y ~ - --~·;:--(9,4) (1. 2) (0.1) ( 1. 0) ~-!-_,,..::-'-1--'-'--='L..-.L.,--'---'---'--L-'--+ X -3 -2 9 -2 4 - 1 - 1 1 o o o 1 1 'l-1 4 3 3 9 4 /=~ - (9.-2) - Curva dada pelas equações paratnétricas x = t2 e y = 1+ 1 (Exemplo 1). FIGURA 11.2 2 2 (4, -1) EXEMPLO 2 Identifique gco1netrican1entc a curva no Exemplo 1 (Figura 112) eliminando o parâmetro te obtendo uma equação algébrica ctn x e y. Solução Resolvemos a equação J' = / + l para o parâmetro f e substituímos o resultado na equação paramétrica para x. Esse procedi1nento nos dá t = y - 1 e: .\' X = 12 = (v I = 7T 2 1)2 = y- 2y + 1. A equação x = y2 - 2y + 1 representa u1na parábola, eon10 exibido na Figura 11.2. Algumas vezes é muito difícil, ou mesmo i1npossível, eliminar o parâmetro a partir de un1 par de equações paramétricas, conforme fizemos aqui. / = ~ 2 FIGURA 11.3 As equações x = cos r e y = sen 1 descrevern o movin1cn10 no círculo x 2 + ),2 = 1. A seta niostra a direção do awnento de 1 (Exe111plo 3). EXEMPLO 3 Represente as curvas pararnétricas por rneio de un1 gráfico: (a) x= cos t, y =sen 1, O-< 1 -<?-1'. QS/ S 27T. (b) x=a cos t, y =a sen t, Solução (a) Como.rl+ Jil=cos2t+ scn2t= 1, a curva pan1métrica está ao longo do circulo unitário ,rl +.1;i = 1. Conforme t aun1enia de Oa 27T, o ponto (X,J') = (cos /, sen t) começa em ( 1, O) e traça o círculo inteiro ltnla vez em sentido anti-horário (Figura l 1.3 ). Capítulo 11 Equações paramétricas e coordenadas polares 79 (b) Para x = a cos t,y = a sen t, Os t s 27r, temosx2 +y2 = a2 cos 2t + a2 sen 2t = a 2• A parametrização descreve um movimento que começa no ponto (a, O) e percorre o círculo x 2 + f1 = a 2 u1na vez e1n sentido anti-horário, retornando a (a , O) cn1 I = 27r. O gráfico é um círculo centrado na orige1n com raio r = a e pontos de coordenadas (a cos 1. a sen r) . .\ ' 2 >O y= x.x EXEMPLO 4 A posição P(x, y) de uma partícula se 1novendo no plano x;1é dada pelas equações e respectivo intervalo de parâmetro: I = 4/(2, 4) X = P(Vi, 1) O Começacm 1 FlGURA ll.4 = x-' (- 2. 4 ) 1 = -2 1=2 Y,)2 = X 2. Assim, as coordenadas de posição da partícula satisfazen1 a equação y = _,.i, de forn1a que a partícula se n1ove ao longo da parábola J' = x2 . Seria um erro, no entanto, concluir que a trajetória da partícula é a parábola inteira y = x 2; ela é somente a metade da parábola. A coordenada x da partícula nunca é negativa. A partícula co1neça em (0, O), quando t = Oe sobe para o pri1neiro quadrante conforme r aurnenra (Figura 11.4). O intervalo de parâmetro é [O, oo) e não existe un1 ponto final. O gráfico de qualquer função J' = f(x) pode se1npre ter unia parametrização natural x = / e J' = f (t). O domínio do parfunetro nesse caso é o mesmo donúnio da função /. EXEMPLO 5 A paran1etrização do gráfico da função /(x) = x 2 é dada por: x = r, FIGURA 11.5 A trnjetória definida por x= t,y = t2• -oo < / <oo é a parábola inteira y = x2 (Excn1plo 5). t >o. Solução Tentamos identificar a trajetória eliminando t entre as equações x = Vi e y = t. Com alguma sorte, isso irá produzir uma relação algébrica reconhecível entre x e y. Descobrin1os que: )' = I = ( e o intervalo t ~ O descreven1 a trajetória de un1a partícula que traça a n1ctade direita da parábola y =.ri (Exemplo 4 ). ~)' )' = 1, ldenti fique a trajetória traçada pela partícula e descreva o n1ovimento. =o Asequaçõesx= Vr e y= r \' • Vt, y= f(t) = t1 , -00< 1<00. Quando r 2::: O, essa pararnetrização fornece a 111es1na trajetória no plano .ry que tivernos no Exemplo 4. No entanto, uma vez que o parâmetro t aqui pode agora ser tatnbém negativo, obternos a parte esquerda da parábola; ou seja, temos a curva parabólica inteira. Para essa paran1etrizaçào, não existe uin ponto inicial ou um ponto final (Figura 11.5). Observe que a pararnetrização também especifica quando (o valor do parârnetro) uma partícula se movendo está localizada em utn ponto específico ao longo da curva. No Exemplo 4, o ponto (2, 4) é alcançado quando / = 4; no Exemplo 5, ele é alcançado "n1ais cedo", quando t = 2. Você pode ver as in1plicações desse aspecto das parametrizações ao considerar a colisão de dois objetos: eles devern estar no 1nesn10 exato ponto de localização P(x, y ) para alguns (possiveln1ente diferentes) valores de seus respectivos parân1etros. Falaremos n1ais sobre esse aspecto das parametrizações quando cstudannos n1ovi1nento no Capitulo 13. EXEMPLO 6 Encontre urna paran1etrização para a reta que passa pelo ponto (a, b), con1 inclinação nz. Solução Uma equação ca11esiana da reta é y- b = rn(x - a). Se fizermos o parân1etro t = x - a, descobrimos quex = a + te y- b = 1n1. isto é: x = a + 1, y= b + 1111, -oo< t <oo paran1etriza a reta. Essa parametrização difere daquela que obterían1os por meio da técnica utilizada no Exemplo 5. quando t = x. No entanto, ambas as parametrizações dão a mesn1a reta. 80 Cálculo EXEMPLO 7 TABELA 11.2 Valores de x = t + (l/1) e y = 1- ( l/1) para valores X = selecionados de 1. I Vt X y O, I 10,0 5.0 2,5 1,0 0,5 0.2 0,1 1O,1 - 9.9 - 4.8 -21 ' o.o 1.5 4.8 9,9 0,2 0,4 1.0 2.0 5,0 10.0 5,2 2,9 2,0 2,5 5,2 1o,1 Esboce e identifique a trajetória traçada pelo ponto P(x, )') se: 1 1 t + -f ' Y = I - -f • t> o. Solução Fazemos un1a breve tabela de valores na Tabela 11.2, representamos gra- ficamente os pontos e desenhan1os tuna curva suave por eles, conforine fize1nos no Exemplo 1. E111 seguida, elin1ina1nos o parân1etro t das equações. O procedi1nento é mais complicado que o envolvido no Exemplo 2. To1nando a diferença entre x e J\ conforme dada pelas equações paramétricas, descobrin1os que: X- J = (1 + +) - (1 - +) 7. = Se adicionarmos a1nbos os lados das duas equações paran1étricas, teremos: X + .J' = (1 + +) + (1 - +) 21. = Podemos, então, eli1ninar o parâmetro t multiplicando os dois lados destas últimas equações: (x - y) (x + J') = 1= 10 10 .,./'êio.1. 99) r= 5 5 ou, 1nultiplicando os termos do lado esquerdo, obtemos un1a equação padrão para u1na hipérbole (ri.~visado na Seção 11.6): (5.2, 4.8) x 2 - ,.i = 4. -,.i---4- - - ' - - - - - - ' , , . . - --. .( 10 5 (29. - 2.1 ) 1= 0,4 -5 (5 .2. - 4.8) t=0,2 - 10 (1) ' 1= 2 1= 1 (2.5.1 .5) o (2.0) (~ )<21) = 4, ~0. 1. -9.9) 1 = 0.1 FIGURA 11.6 Curva para x = 1 + ( 1/1),y = 1- ( l/1), 1> Ono Exemplo 7. (A parte mosLrada é para O, 1 ::= t s 1O.) Assi1n, as coordenadas de todos os pontos P(x,J') descritas pelas equações paran1étricas satisfazem a Equação 1. No entanto, a Equação L não necessita que a coordenadax seja positiva. Sendo assim. existem pontos (x,y) na hipérbole que não satisfa2en1 a equação paran1étrica x = t +( 1/t), t > O, para a qual x é se1npre positivo. Ou seja, as equações paramétricas não fornecem nenhum ponto no ramo esquerdo da hipérbole dada pela Equação 1. pon1os onde a coordenada x seria negativa. Para pequenos valores positivos de 1, a trajetória está no quarto quadrante e sobe para o primeiro quadrante confonne t aun1enta, cruzando o eixo x quando t = L(veja a Figura 11.6). O do1ninio do parâmetro é (O, oo) e não existe tun ponto inicial ou um ponto final para a trajetória. Os Exemplos 4, 5 e 6 ilustram que u1na detenninada curva, ou parte dela. pode ser representada por diferentes parametrizações. No caso do Exen1plo 7, podemos ainda representar o ran10 direito da hipérbole por nleio da parametrização x = ~, ,\1 = 1' - 00 < 1 < oo, que é obtida solucionando a Equação 1 para x ~ Oe sendo .v o parã1ne1ro. Ainda, outra paran1etrizaçào para o ramo direito da hipérbole dada pela Equação 1 é: x = 2 sec t, y = 2 tgt, Essa para1netrizaçào segue da identidade trigonon1étrica sec 2 t- tg2 1 = 1. portanto: BIOGRAFIA HISTÓRICA Christian Huygens (1629-1695) x 2 - y = 4 sec 2 t - 4 tg2 / = 4(sec 2 1 - tg2 t) = 4. Conforme / varia entre -rr/2 e 7T/2, x = sec / permanece positivo e y = tg / varia entre -oo e oo. de fom1a que P percorre o ramo direito da hipérbole. Ele chega pelo ramo inferior conforme 1-+ o-, alcança (2, 0) crn t = O e se distancia para o prünciro quadrante à 1nedida que t aumenta cm direção a 7T/2. Esse é o 1ncsmo ramo da hipérbole da qual uma parte é mostrada na Figura 11.6. Capítulo 11 Equações paramétricas e coordenadas polares 81 Cicloides Anteparo da Anteparo da cicloide cicloide • • • • • • • • • Cicloide • • • • • • • fJGURA 11. 7 No relógio de pêndulo de l·luygcns, o prun10 oscila cn1 uma cicloide, de forma que a frequência é independente da ampl itude. O proble1na de un1 relógio cujo pêndulo se n1ove em un1 arco circular é que a frequência do balanço depende da amplitude da oscilação. Quanto maior essa oscilação, n1ais tempo o pêndulo leva para retornar ao centro (sua posição mais baixa) . Isso não aconteceria se o pêndulo pudesse oscilar em uma cicloide. Em 1673, Christian Huygens projetou u1n relógio cujo pêndulo podia oscilar en1 tuna cicloide, u1na curva que definire1nos no Exen1plo 8. Ele pendurou o pêndulo e1n un1 fio restrito por anteparos que o fazian1 descrever a cicloide, conforme ele oscilava a partir do centro (Figura 11. 7). EXEMPLO 8 y Uma roda de raio a rola ao longo de u1ua reta horizontal. Encontre equações paran1étricas para a trajetória traçada por tun ponto P na circunferência da roda. A trajetória é chamada de cicloide. P(x. y) ~ (at + "co~ 8. a + " sen 8) .- ~ Solução Fazen1os que a reta seja o eixo x e 1narcamos un1 ponto P na roda; iniciamos co1n o P da roda na origem e a rolan1os para a direita. Con10 parâ1netro, utilizamos o ângulo / pelo qual a roda gira. medido em radianos. A Figura 11.8 1nostra a roda um pouco n1ais tarde. quando sua base estã a ai unidades da origem. O centro da roda C está c1n (at, a) e as coordenadas de P são: FlGURA 11.8 Posição de P(x, y) na roda girada en1 uni ângulo t (Exemplo 8). x = ai + a cos 8, y = a+ a sen 8. Para expressarmos 8 em termos de t, observamos que t + 8 = 37T/2 na figura, de fom1a que: •~· Isso faz que: o 21Ttl 3 cose = cos ( ; - FIGURA 11. 9 Curva cicloide x = a(t - sen t), y = a( J - cos 1), para t ~ O. 1) = - sen 1, " 2a 2wt1 TTtl 1) = - cosr. As equações que buscamos são: x = at - a sen t, o 3 sen8 = sen ( ; - x P(a1 - " sen 1. 11 - 11 cos1) (J 2a J' = a - a cos t. Elas geralmente são escritas co1n o a fatorado: x = a( t - sen /), y = a( 1 - cos t). (2) A Figura 11 .9 1nostra o primeiro arco da cicloide e parte do seguinte. 8 (a1T. 2a) )' FIGURA 11.10 Para estudarmos o 111ovimen10 ao longo de uma cicloide de cabeça para baixo sob a influência da gravidade. viramos a Figura 11.9 de cabeça para baixo. Isso faz o eixo y ficar voltado para a djreçào da força gravitacional e as coordenadas y para baixo sere111 positivas. As equações e o intervalo de parfunetro para a cicloide são ainda x = a(r - sen t). y = a( 1 - cos 1), t > O. A seta indica a direção de aumento de 1. Braquistócronas e tautócronas Quando viramos a Figura 11.9 de cabeça para baixo, as Equações 2 ainda se aplicam e a curva resultante (Figura l l. I O) tem duas propriedades físicas interessantes. A pri111eira é relativa à origem O e ao ponto B na parte n1ais baixa do primeiro arco. Entre todas as curvas suaves que ligan1 esses pontos, a cicloide é aquela ao longo da qual iuna bolinha sen1 atrito, sujeita apenas à força da gravidade, irá deslizar de O até 8 o niais rapidamente possível. Isso faz da cicloide uma braquistócrona, ou a curva de tempo mais curto para esses pontos. A segunda propriedade é que mesmo se você começar com a bolinha em parte da trajetória abaixo da curva, e1n direção a B, ela ainda assi1n levará o n1esmo te1npo para alcançar B. Essa propriedade faz da cicloide u1na tautócrona, ou a curva de nies1no tempo para O e B. 82 Cálculo Existen1 outras braquistócronas de O até B ou a cicloide é a única? Poden1os fo1111ular essa questão 1natematicamente da seguinte forn1a. No início, a energia cinética da bolinha é zero, u1na vez que sua velocidade é zero. O trabalho realizado pela gravidade na 1novin1entação da bolinha de (0, O) a qualquer outro ponto (x, y) no plano é 111gy, e isso deve ser igual à a variação de energia cinética. Isto é: n1gy = ~ 1nv 2 - ~ 111(0)2. Assim, a velocidade da bolinha, quando ela atinge (x, y ), len1 de ser: V= VigY. Ou seja, ,/,.:a d1ti:r~n~1.1I d•• ~umpruncnh• Jc ;ircu ª" lonl!o <la 1ra1c111na tia t>ulinha ds dt ou dt = ds Vig;; VI + (dy/dx) 2 dx vígY O tempo 1j que a bolinha leva para deslizar ao longo de LILna trajerória particular y = f(x) de O até B(a7T, 2a) é: 1 + (dy/dx) dx. 2gy (3) Que curvas y = j(x), se existir alguma, mjnimizam o valor dessa integral? À pruneira vista, poderían1os pensar que a reta ligando O e B proporcio11aria o n1enor te111po, n1as talvez não. Pode haver alguma vantageLn se a bolinha cair verticahnente no início para adquirir 1nais velocidade. Con1 unia velocidade n1aior. a bolinha poderia viajar por u1na trajetória mais longa e ainda assim alcançar B primeiro. De fato. essa é a ideia correta. A solução, de um ramo da matemática conhecido como cálculo de variações. é que a cicloide original de O a B é a única braquistócrona entre O e 8. Enquanto a solução do problema braquisrócrono está além de nosso alcance atual, podemos ainda mostrar por que a cicloide é uma tautócrona. Na próxima seção iren1os mostrar que a derivada dyldx é simplesmente a derivada t~vlclt dividida pela derivada dxldl. Fazendo os cálculos da derivada e substituindo na Equação 3 (01nitin1os os detalhes dos cálculos aqui) temos: X=f1 rr Tcicloide = 1 =O 1 + (dy/ dx) - - - - - d\· 2gv r/-7T 1 a 2(2 - 2 cos t) - - - - - -dt - ./1=0 2ga( 1 - cos t) Da' l 11ua\c'>~, 2. Jy ./t - oi 1 cos 11 ,/1• ,{t 1 ti( </ 'Clt t C 1 <'OS /) Assim, a quantidade de tempo que llLna bolinha sem atrito leva para deslizar na cicloide até B, depois de ter sido liberada do repouso em O. é 7T \/;;g. Suponha que, e1n vez de co1neçar con1 a bolinha en1 O, a inicia1nos em algum ponto inferior na cicloide, um ponto {x0 , y 0} que corresponde ao valor de parâtnetro 10 > O. A velocidade da bolinha em qualquer ponto posterior (x, y) na cicloide é: v = V2g(y -yo) = V2ga(coslo - cosi). • "'' - ~"''! Capítulo 11 Equações paramétricas e coordenadas polares 83 De forrna correspondente, o tempo necessário para que a bolinha deslize de (x0 , y 0 ) até B é: 2 a (2 - 2 cos t) dt - ~1·"' T = { "' , ________ 2ga(cos to - cos t) - \ g ,1) J,o = Jil" ra11T (2cos2 (t0/ 2) - 1) - (2cos2 (t/ 2) - = Íaf \j g. = 2 dt dt l) sen(t/ 2) dt 'V g 'n Vcos2 (t0/ 2) - cos2 (t/ 2) 1=1u COSI cos io - cos I 2 sen 2 (t/ 2) = t-w 1- li - 2 du -v'----;:c=2= - =11=2 - 2 r/11 t ~(!> I / 2) ..cn (t 2 l t/1 co~ (1,, ~1 /a [-sen- 1 ~ ]'- "' 'V g 1=10 o......--- - - - - - - - - . . , . - - --+ X /a [-sen t cos (t/ 2) ]"' 'V g cos ( 10/2) , = 2 0 = V • 2\~(-scn- 1 O + sen 11) = 7T/j. Esse é precisa111ente o ten1po que a bolinha leva para deslizar de 8 para O. Ela leva a 1nesn1a quantidade de tempo para alcançar B de qualquer lugar que ela parta. Bolinhas partindo si1nultanearnente de O, A e C na Figura 1 1. 11 , por exemplo, chegarão a B ao mes1110 ten1po. Esse é o motivo pelo qual o relógio de pêndulo de Huygens é independente da amplitude da oscilação. Bolinhas liberadas simultanearnente na cicloide de cabeça para baixo em O, A e C alcançar-ao 8 ao 1nesmo ten1po. FIGURA 11.11 Exefcfcios 11.1 Encontrando equações cartesianas a partir de equações paramétricas 16. x = -sec t, y = tg 1, -rr/2 < r <1Tl2 Os Exercícios 1-18 fornecem equações paran1étricas e intervalos de 18. x = 2senht, y = 2cosht, -00< 1<00 parân1erro para o movitncnto de uma partícula no plano .\:11. Identifique a trajetória da partícula encontrando a equação cartesiana para ela. Desenhe o gráfico de cartesiana (os gráficos irão variar confor1ne a equação utilizada). Indique a parte do gráfico percorrida pela partícula e a direção do 111ovimento. 1. x=31. y=9t2, --oo< r<oo 2. X = -Vt, )' = 1, I ;::: 0 3. x=2t -5. y= 41-7. -oo<t<oo 4. .r = 3 - 31, y=2t, Os t s 1 S. x = cos 2t. y = scn 21, O< t < 1T 6. x=cos(7T-/). y=sen(7T-I), O< t<1T 7. x=4cost, y= 2sen t, Os 1< 21T 8. x=4sent. y=5cosl, O<r<21T ? y-cos ~I. - 1T s / s 1T 9. x-scnt, 2 1O. x = 1+ sen 1. y = cos 1 - 2. 2 Os t s 1T y= t6 -2r, -oo< t <oo 1 ( - 2 12. X = I _ I " y = t + l ' - 1 < I < f 11. x=t2, = ~. - 1 :S 1 :S 0 14. X = v'l+I, )' = Vt, I ;::: 0 13. X = 1, )' I S. x = sec2 1- l , y = tg 1, -rr/2 < 1<'TTl2 17. x= - cosh/, y=senhl. -oo< t < oo Encontrando equações paramétricas 19. Encontre equações pa111n1étricas e un1 intervalo de parâmetro para o movi1nenro de uma panícula que parte e1n (a. 0) e traça o circulo x2 + y 2 = a 2: a. uma vez em sentido horário. b. un1a vez em sentido anti-horário. e. duas vezes cn1 sentido horário. d. duas vezes e1n sentido anti-horário. (Pode haver 1nuitas fom111s de resolver este exercício, de forma que suas respostas podcn1 não ser as 111esmas que estão no final do livro.) 20. Encontre equações pararnétricas e un1 intervalo de parâ1netro para o rnovimento de uma partícula que parte e1n (a, O) e traça a elipse (.rllet2) + ú ;i/b2) = 1: a. uma vez e1n sentido horário . b. uma vez e1n sentido anti-horário. e. duas vezes e1n sentido horário. d. duas vezes cn1 sentido anti-horário. (Assin1 co1no no Exercício 19, pode haver 1nuitas respostas corretas.) Nos Exercícios 21-26, encontre uma paran1etrizaçào para a curva: 21 . o segmento de reta co1n extreniidades (- 1, - 3) e (4. 1). 22. o SC{,'lllento de reta com extremidades (- 1, 3) e (3, - 2). 84 Cálculo 34. Encontre wna parametrização para o circulo x 2 + y 2 = 1 ini- 23. a metade inferior da parábola x - 1 = _1.2. 24. a 1netadc esquerda da parábola y = x2 + 2x. 25. o raio (se1nirre1a) com ponto inicial (2, 3) que passa pelo ponto (-l,-1). ciando em ( l. O) e se 1novendo en1 sentido anti-horário até o ponto final (O, 1), com o ângulo O na figura a seguir como parân1etro. 26. o raio (semirreta) cotn ponto injcial (-1. 2) que passa pelo ponto (0. 0). 27. Encontre equações paramétricas e um intervalo de parân1etro para o movimento de runa parlicula que começa no ponto (2, O) e traça a n1etadc superior do circulo x2 + J,2 = 4 quatro vezes. 28. Encontre equações paramétricas e um intervalo de parâmetro \' (0. 1) (x, y) , IÍ (1. 0) X -2 para o 111ovi1nento de unia particula que se niove ao longo do gráfico de y = x2 da seguinte forma: começa em (0, 0), inove-se para (3, 9) e em seguida se desloca para frente para trás de (3, 9) para (- 3, 9) infinitamente. 29. Encontre equações para1nétricas para o sen1icirculo x2 +.~.i=a 2 • y>O. utilizando co1no parâmetro o coeficiente angular 1 = dyldx da tangente da curva en1 (x, y). 30. Encontre equações paramétricas para o círculo x2 + J2 = a2. utilizando como parâmetro o con1pri1nento de arcos merudo en1 sentido anti-horário a partir do ponto (a. O) alé o ponto (x,y). 3 1. Encontre uma paran1ctrizaçào para o scgn1ento de reta que une os pontos (0. 2) c {4. 0) utilizando o ângulo 8 na figura a seguir como parfunetro. y 35. C un·a de Maria Agncsi A curva e111 fonnato de sino de Maria Agncsi pode ser feita da seguinte fonna: inicie co1n um círculo de raio 1. centrado no ponto (0, l ), conforn1e exibido na figura a seguir. Escolha un1 ponto A na reta y = 2 e conecte-o à origem co1n um segmento de reta. Designe por B o ponto onde o segmento cruza o círculo. Seja P o ponto em que a rela vertical por A cruza a reta horizontal que passa por B. A curva de A1:,111esi é a curva traçada por P confonne A se n1ove ao longo da reta y = 2. Encontre equações paramétricas e um intervalo paran1étrico para a curva de Agnesi expressando as coordenadas de P em tennos de 1. a n1cdida cm radianos do ângulo que o segmento O A faz com o eixo x positivo. As seguintes igualdades (que você pode assumir) irão ajudar. a. x=AQ b. y=2 - ABsent e. AlJ · OA = (AQ)2 )' \' = 2 Q A / IJ o 4 (0. 1) Vx 8 / I 32. Encontre uma pannnetrizac;ão para a curva y = com ponto final (0, 0) util izando o ângulo 8 na figura a seguir co1no o parân1ctro. y y= v; (.1. y) o 33. Encontre uma parametrização par.to circulo (x - 2)2 + y 2 = l iniciando em ( 1, 0) e se movendo em sentido horário uma vez ao redor do circulo, co1n o ângulo central O na figura a seguir como parâmetro. 36. Hi pocicloidc Quando um círculo rola dentro de tun círculo fixo. qualquer ponto P na circunferência do círculo que rola descreve uma hipocicloitle. Seja x 2 + y2 = (1 2 o círculo fixo, seja b o raio do circulo que rola, e seja A (a, 0) a posição inicial do ponto P traçado. Encontre equações pararnétricas para a rupocicloidc, utilizando COlllO parâ1nctro O ângulo 0 a partir do eixo x positivo até a reta que une os centros dos circulos. Em particular, se b = a/4, assim con10 na figura a seguir, n1ostrc que a hipocicloide é a astroide x =a cos3 O ' y= a sen 3 0. \' • )' 1 1 o A(a,0) o I .f Capítulo 11 37. Conforme o ponto N se move ao longo da reta y =a na figura a seguir. P se cnove de fom1a que OP = MN. Encontre equações paramétricas para as coordenadas de P con10 funções do ângulo t que a reta ON faz con1. o eixo y positivo. •\' A(O.u) Equações paramétricas e coordenadas polares 85 42. Ramo de hipérbole x = sec 1 (entre co1no 1/cos (1)), y = tg t (entre con10 scn (t)/cos (/)). no intervalo: a. - 1,5 S / S 1,5 b. - 0,5 SIS 0.5 e. - 0.1 s t s 0.1. 43. Parábola x = 21 + 3, y = 12 - 1, - 2 :5 t s 2 44. Cicloide x = 1- sen 1. y = 1 - cos t, no intervalo: a. 0 < I < 27T b. 0 < 1< 47T c. 7T :5 / S 31T 45. Deltoide x = 2 cos 1 + cos 2t, y = 2 sen 1- sen 21: O< 1< 2'1T 38. l 'rocoides U1na roda de raio t1 rola ao longo de urna reta horizontal sen1 deslizar. Encontre equações paramétricas para a curva traçada por um ponto P en1 um raio da roda a b unidades de seu centro. Co1no parân1etro. utilize o ângulo Oatravés do qual a roda gira. A curva é chamada de trocoide, que é u1na cicloide quando b = a. "° < 1 < oo, o mais próximo do ponto (2, l /2). (Sugestão: minimize o quadrado da distância como uma função de t.) 40. Encontre o ponto da elipse x = 2 cos 1, ." = sen t, Os / s 27T, o mais próximo do ponto (3/4, 0). (Sugestão: minimize o quadrado da distância como uma função de 1.) O USO DE FERRAMENTAS GRÁFICAS Se você possui unia ferran1enta que esboça gráfícos de equações paran1étricas, desenhe os gráficos das equações sobre os intervalos determinados nos Exercícios 41-48. 41. EUpse x = 4 cos t, y = 2 sen 1. no intervalo: a. Os t < 27T b. Os t s 7T e. -rr/2 s 1 s ?T/2 11.2 x=3cost+cos3t. ,11=3sen1-scn 31; 0< 1:527T O que acontece se você substituir 3 por-3 nas equações para x e y'! Desenhe os gráficos das novas equações e descubra. 47. a. Epicicloide X= 9 COS 1 - COS 9t. Distância utilizando equações paramétricas 39. Encontre o ponto sobre a parábola x = 1, y = fl. O que acontece se você substituir 2 por - 2 nas equações para x e y? Desenhe os gráficos das novas equações e descubra. 46. Uma curva interessante .v = 9 sen 1- sen 91'' Os t :5 2'7T b. Hipocicloide x = 8 cos t + 2 cos 41. y = 8 scn 1 - 2 sen 41: O:5 t s 27T e. Hipolrocoide x "'" cos t + 5 cos 3t. y = 6 cos 1 - 5 scn 3t; Os t s 2;r 48. a. x=6cos1+5cos31, y=6sen 1-5sen31; 0 :5 t S27T b. x = 6cos2t+5cos6t. y=6sen2t - 5sen61: 0 </< 77 c. x=6cos1+5cos31. y=6sen21 - 5sen 31; o:5 / s 27T d. x=6cos21+5cos6t, y=6sen4t-5scn6t; 0 S t !i ?T Cálculo com curvas paramétricas Nesta seção, aplicare1nos cálculo às curvas paramétricas. Especificamente, encontraremos coeficientes angulares. comprimentos e áreas associadas con1 curvas paran1etrizadas. Tangentes e áreas Uma curva parametrizada x = f(t) e y = g(t) é derivável en1 t se f e g toren1 deriváveis em t. En1 um ponto e1n u1na curva para1netrizada derivável c1n que y é latnbém uma função derivável de x, as derivadas dyldt, dxldt e d_vldx estão relacionadas pela regra da cadeia: Se dxldt::;:. O, podemos dividir ambos os lados dessa equação por dxldt para solucionar para dy/d.x. 86 Cálculo fórmula paramétrica para dy/dx Se todas as três derivadas existem e d>:l<lt "# O, dy dy/dt dx dx/ dt · (1) Se equações paramétricas define1n y como urna função de x duas vezes derivável, pode1nos aplicar a Equação 1 à função dyldx = J'' para calcu lar d 2y/d:r2 corno u1na função de t: d 2) ' d , dy'/ dt dx 2 = dX(y) = dx/ dt · Equação 1 ~om 1 no luj!.u <l.: ,. Fórmula paramétrica para d2y/dx2 Se as equações x = f(t), y = g(t) definem y como uma fw1ção de x duas vezes diferenciável, então em qualquer ponto onde tlY/dt "#O e y' = d_v/dx, d 2y d,v'/ dl (2) dx 2 dx/ dt · y 2 EXEMPLO 1 o Encontre a tangente à curva 2 .r = sec 1.y :: tg 1. 1T 1r -< 1< -2 2 A curva no Exen1plo 1 é o ran10 direito da hipérbole .\.i - y 2 = 1. FIGURA 11.12 x = sec /, 1T 1T -< f <2 2. y = tg /. no ponto {Vi, 1), crn que t = 7T/4 (Figura 11.12). Solução O coeficiente angular da curva em 1 é dy dy/ dt dX = dx/ dt sec2 t sec r tg t sec t tg ( . Equação t Fazendo t igual a 7T/4, ten1os: dJ' dx t ='tt/4 sec (7r/4) - tg (7T/ 4) ~ = Vi. A reta tangente é: y - 1 = \/Í (x - \/2) y=v'2x-2+ 1 y=V2x- I. EXEMPLO 2 Encontre cfl.v/d,:i. como urna função de t se x = t - t1. y = t - 13. Si>lução 1. Expresse J'' = dyldx c1n term.os de /. dv y' = 1 Encontrando tfly/d;\;z em termos de t l . Expresse y' = dy/dx e1n termos de 1. 2. Encontre y'/dt. 3. Divida dy'ldt por clrldt. d; 1 - 31 2 dy/ dr = dx/ dt 1 - 2f 2. Diferencie _v' em relação a 1. 2 dy' = 1.. ( 1 - 3t ) = 2 - 61 + 6t dt dt 1 - 2r ( t - 2r)2 2 87 Capítulo 11 Equações paramétricas e coordenadas polares 3. Divida dy'ldt por dxldt. d 2y dy'/dt dx 1 = dt/ dt EXEMPLO 3 y x=cos3 t y = scn 3 t 0 < I :5 217' -1 2 - 61 + 61 2 ( 1 - 2t)3 Encontre a área delimitada pela astroide (Figura 11.13) x= cos3 t. y= sen 3 t, Solução Por simetria, a área delimitada é quatro vezes a área sob a curva no pri111eiro quadrante, e1n que O< t < w/2. Podemos aplicar a fórmu la da integral definida para a área estudada no Capítulo 5, utilizando substituição para expressar a curva e a diferencial dx em te1mos do parã1netro t. Portanto: A=41 1 ,vdx '11/ 2 -1 FIGURA 11.13 (2 - 6t + 6t 2 )/( l - 2t) 2 1 - 2r = 4 Astroide no Exen1plo 3. 1 = 12 y = sen3 t • 3 cos2 t sen t dt 12 fo "' ( 1 - ~os 2t) 12 r 2J 3 1T (1 - 2 ( 1 S11hs1nuu;Jn 1.._.r.1 1· ,. ,/f + ~os 21) dt 2 cos 2t + cos 2 2t}( l + cos 21) dt 0 12 f "' = 2} (1 - cos 21 - cos2 2t + cos3 21) dt 3 B = P" 0 e = r 2 J ,,,12 3 [ (1 - cos 21) d1 - 0 = -of - - - - - - - - - - - - -- x fIGURA 11.14 Curva suave C dcfmida parametricamente pelas equações .\· = f( 1) e y = g(t). a s 1 s b. O con1primento da curva de A a B é aproximado pela son1a dos comprimentos da trajetória poligonal (segmentos de reta), iniciando em A = P0, seguindo para P 1, e assi1n por diante, terminando cn1 B = P,, . .V ' 1 1 Í1J1c _________ ..J1 Axi: P1. - 1 = <J(lt- 1). ,11(11. - 1)) -f--------------+x o fIGURA 11.15 O arco P11- 1 Pké aproximado pelo se1:,rmcnto de reta exibido aqui, que ten1 comprimento LA = V(!\x1J2 + ( 6 y! )2 • = 3 [(T 2 r J fT/2 2 cos 21 dt 0 r +J .,, 2 3 cos 21 dt ] 0 12 ,emplo 3 21 scn 2 t) - 21 ( / + 41 sen 21) + 21 (~cn 21 - 3l sen 3 2~~ ]"' 1'C\iill~.2. 0 1[(2j - O - O - O) - t (f + O - O - O) + t(O - O- O+ O) ] ,\\aliar 37T = g-· Comprimento de uma curva definida parametricamente Seja e lUna curva dada parametricamcnte pelas equações x = / (1) e y= g(1). a s. t s. b. Assun1irnos que as funções f e g são continuamente deriváveis (o que significa que elas possuem primeiras derivadas contínuas) no intervalo [a, b]. Assunún1os lan1bém que as derivadas f '(t) e g'(t) não são simultanean1ente zero, o que previne que a curva e tenha quaisquer cantos ou cúspides. Essa curva é chamada de Clln'8 lisa. Subdividin1os a trajetória (ou arco) AB e1n n partes nos pontos A = P0, P" P2, .... Pn = B (Figura 11.14). Esses pontos corresponde1n a uma partição do intervalo [a, b] por a = 10< t 1 < r2< ··· < t,, = b. em que P1. = (/(tk), g(tk)). Una pontos sucessivos dessa subdivisão através de segmentos de reta (Figura 11 . l 4). Um segmento de reta representativo ten1 compritnento: L1. = V ( d.x1c)2 + ( dyk)2 2 + [g(1k) - g(1i.- 1)J2 = vuc1*) - J <r.1:- 1)J (veja a Figura 11.15). Se 6.t1. é pequeno, o comprimento Lk é aproximadamente o con1prin1ento do arco P1. _ 1Pk. Pelo teorema do valor médio, cxisten1 nú1neros tk• e rk•• em [tk- 1, tk] , tal que: 88 Cálculo lhk = f(r,,) - f(t1<-1 ) = f ' (r,,") ó.r", tly1. = g(f1<) - g(l1<- 1) = g'(l1< •• ) Ó.f/, . Assumindo que a trajetória entre A e B é percorrida exatamente uma vez conforme r aumenta der = a para t = b, sem voltar ou retraçar, un1a aproxin1ação para o (ainda não definido) "comprimento•· da curva AB é a sorna de todos os co1nprin1en1os Lk: ,, = 2: v'[J'Ctt • ll 2 + [g'(1,,··)1 2 6.r11: . 1. ~ 1 Ainda que essa úJtin1a so111a à direita não seja exatamente uma soma de Riemaru1 (porque/' e g' são avaliados em pontos diferentes), pode ser den1onstrado que seu lirnite, à 1nedida que a norma da partição tende a zero e o número de segmentos 11 ~ oo, é a integral definida: Portanto. 6 razoável definir o con1primcnto da ct1rva de A até 8 con10 essa integraJ. Se uma curva C é defmida parametricamentc por x = /(t) e y = g(t), a s 1 s b, en1 que /'e g' são contínuas e não simultaneamente zero en1 [a, b], e C é percorrida exatamente u1na vez conforn1e r aw11enta de t = a para f = b, então o compri111ento de e é a in1egral definida: DEFINIÇÃO L = i h V[/' (1)]2 + [g' (t)] 2 dt. 11 Unia curva suave C não volta ou n1uda o sentido do movin1ento sobre o intervalo de ten1po [a, b], uma vez que (/') 2 + (g') 2 > Oao longo de todo o intervalo. Em um ponto em que uma curva co1neça a voltar sobre si própria, ou a curva deixa de ser derivável ou ambas as derivadas devem ser si1nultaneamente iguais a zero. !reinos exa1ninar esse fenômeno no Capítulo 13, em que estudare1nos vetores tangentes às curvas. Se x = /(1) e y = g(r), então, utilizando a notação de Leibniz, teren1os o sei:,,ruinte resultado para o con1primento do arco: !.b (dr) + (ªy) 2 2 l = dt ti dt dt. (3) E se existirem duas parametrizações diferentes para uma curva C cujo comprin1ento quere1nos encontrar - faz diferença qual delas utilizare111os? A resposta é não, contanto que a parametrização que escolhermos satisfaça as condições estabelecidas na definição para o comprimento de C (veja o Exercício 41 para um exemplo). EXEMPLO 4 Utilizando a definição, encontre o perímetro do circulo de raio r definido parametricamente por X = r COS l e v= r sen / - ' O-< 1 -< 27T. Solução Conforrne t varia de O a 21T, o circulo é percorrido cxatan1ente uma vez, portanto a circunferência é 1 211' L = o dt + (:2)2 dt dt. (~)2 Capítulo 11 Equações paramétricas e coordenadas polares 89 Encontramos: dy - = rcost dt dx - = - rsen 1 dt ) e d )2 (dy)2 + (dt -dt = r (sen t + cos' t) = . 2 ___:!. 2 2 r2 Portanto: f 2tr L =lo W dt = r [1]~1r = 2'1Tr. EXEMPLO 5 Encontre o compri111ento da astroide (Figura 11 . 13) x= cos3 t y = scu3 t, e o s t s 2'1T. Solução Por causa da sin1etria da curva co1n relação aos eixos coordenados, seu con1- primento é quatro vezes o compri1nento da porção do primeiro quadrante. Te1nos: x = cos 3 t. y = scn3 t (1fi) = [3cos t (-sent)] = 9cos tsen t 2 2 4 2 2 dy)2= [3 sen r(cos t)] = 9 sen-l rcos r (dt 2 2 2 d )2+ (dv)2 -f, d, = V9 cos2 r sen 2 r(cos 2 t + sen 2 t) ( 1 = V9 cos2 t sen2 t = 3 I cos t sen t 1 ' ' " I ...:n 1 ,,. n p.11 n = 3 cos t sen / . 11" ,..- rr2 Portanto: Con1primento da porção do primeiro quadrante = 1 7T/ 2 3 cos 1 sen 1 dr 0 l 1r/2 sen2t dt 3 2 . (1 = - C<)~ l . . \:"n / - ( 1 l) ~"n~/ 12 = - ~ cos 2t ]~ = t. O comprimento da astroide é quatro vezes isto: 4(3/2) = 6. Comprimento de uma curva y = /(x) BlOGRAFIA HISTÓRJCA Gregory St. Vincent ( 1584- 1667) A fórmula de co1nprimento 11a Seção 6.3 é un1 caso especial da Equação 3. Dada unia função continuamente derivável .Y = /(x), as x s b, pode1nos detern1inar X = f COnlO Ulll parân1etro. Ü gráfico da fuJ1ÇâO f é então a curva C definida para- metricamente por: x= r e a < r< b, ) ' = f(t), um caso especial que consideran1os antes. Então: 5k = 1 dt e dy dt = J'(t). 90 Cálculo A partir da Equação 1, te1nos <~Y dy/ dr d; -- dx/ dt -- f'(t) · resultando e111 (~~ )2+ (d;)2= 1 + l/'(1)]2 = 1 + l/'(x)J 2 . , , Uma substituição na Equação 3 nos dá a fórmula do comprimento de arco para o gráfico dey = j(x), consistente com a Equação 3 na Seção 6.3. Dtferenàal do comprimento de arco Consistente co1n nossa discussão na Seção 6.3, podemos definir a função de comprimento de arco para uma curva definida parametricamente x = f(t) e y = g(r), a< t < b, por: s(t) = 1' Vl/'(=)] 2 + [g'(z)] 2 clz. Então, pelo teoren1a fundan1ental cio cálculo: ÉJ.. = v'l/'(1)]2 + [g'(/)]2 = dt A diferencial do co1nprimenro de arco é: ds = (4) A Equação 4 é frequentemente abreviada para: ds = v'dx 2 + d;12 . Da 1nes1na forma que na Seção 6.3, podemos integrar a diferencial ds entre lin1ites apropriados para encontrar o compri1nento total de uma curva. Segue um exemplo de onde utilizamos a fórmula de con1primento do arco para encontrar o ccntroide de um arco. y EXEMPLO 6 Exen1plo 5. 8(0. 1) (i, .Y) = (cos} 1. seu 3 1) ' / ly ' 1 1 ~---'1 ~~~--=="""'----+ x o Solução Toma1nos a densidade da curva como sendo S = 1 e calcula1nos a 1nassa e os movimentos da curva em relação aos eixos coordenados. confonne fizemos na Seção 6.6. A distribuição de tnassa é simétrica em torno da reta y = x, portanto x =y. Um segmento típico da curva (Figura 11 .16) possui massa: ds 1 1_ Encontre o centroidc do arco do pri1neiro quadrante da astroide no A( 1. 0) FIGURA 11.16 Centroide (c.n1.) do arco m )2 (dy)2 d; + dt dt = 3 cos t sen t dt. ( dn1 = 1 · ds = A 1nassa da curva ê: da astroide no Exen1plo 6. ( "'12 t'vl = J0 ( "'/2 d111 = J0 3 3 cos t sen / dl = 2 . O 01omento da curva eo1 relação ao eixo x é: M.r = J y c/111 = } r rr/ 2 sen 3 I • 3 cos t scn I dt 0 1 2 5 "'1 sen r]"'' 4 =3 sen t cos t dt = 3 · o 5 o 2 = -3 . 5 Capítulo 11 Equações paramétricas e coordenadas polares 91 Segue que: 3/ 5 2 =Y = M = 3/ 2 - /vft O centroide é o ponto (2/5, 2/5). Áreas de superfícies de revolução Na Seção 6.4, encontran1os fórn1ulas integrais para a área de uma superfície en1 que uma curva é girada em torno de un1 eixo coordenado. Especificamente, descobrimos que a área da superfície é S = f 27Ty ds para rotação em tomo do eixo x e S = f 27Tx ds para rotação em torno do eixo)'· Se a curva é parametrizada pelas equações x = f(t) e y = g(t), a s I s b, en1 que f e g são continuamente deriváveis e (f') 2 + (g') 2 > O em [a , b], então a diferencial do co1nprimento de arco ds é dada pela Equação 4. Essa observação nos leva às seguintes fórmulas para a ãrea das superfícies de revolução das curvas pararnetrizadas suaves. ~ Area de superfície de revolução para curvas parametrizadas Se u1na curva suave x = f (t), y = g(t), as t s b, é percorrida exatamente uma vez conforn1e / aumenta de a para b, então as áreas das superfícies obtidas girando-se a curva em torno dos eixos coordenados são contorme segue: 1. Revolução em torno do eixo .t' ú1 ~ O) : 1 b s = " 27T)I \ (dIt )2+ (dy)2 dt dt (5) 2. Revolução em torno do eixo y (.t' 2: O): S= 11 EXEMPLO 7 A parametrização padrão do círculo de raio l centrado no ponto (O, 1) no plano xy é: / x = cos t, ., (6) Assim co1no co1n o co1nprimento, podemos calcular a área da supe1fície a partir de qualquer parametrização conveniente que satisfaça os critérios estabelecidos . Círculo .~ = cos 1 y= 1 + •Clll .........0 < / S 2?T J> - dy)2 (<t )2 27TX \ d; + (dt dt 1 h ....._ , " .v = 1 + sen t, os ( < 27T . Utilize essa paran1etrização para encontrar a área da superfície varrida pelo giro do círculo ern torno do eixo x (Figura l l . 17). X Solução Avalian1os a fórmula E<JU.i\-iio 5 p.ira T<.:\ 11h1t;à.> Clll h•T111> ilü Cl\O ~ , 1· ( 2rr 2 + (cost) 2 d1 + sent)V( sent) =lo 27T(l No Exemplo 7 calcula1nos a área da superfície de revolução varrida por essa curva paran1etrizada. FIGURA 11.17 1 fo = 27T 211 ( l + sent) dt = 27T[ ( - cos (]~lT = 41r2• 1 + seu t li 92 Cálculo Exercidos 11.2 Tangentes às curvas pMametrizadas 29. x = 8cost+81sen1. y = 8sen1 - 81cos1, 0 S t :S 7T/2 Nos Exercícios 1-14, encontre uma equação para a reta tangente á curva no ponto definido pelo valor dado de t. Encontre tambén1 o valor de d1-yldx2 nesse ponto. 30. x=ln (sec t + tg 1) - sen 1, 1. x = 2 cos t. y = 2 sen t. 3l. x = cost. y = 2 + scnt, O<t < 27r; eixox 3. x=4sent. y =2cost, t=TT/4 VJ COS /, )' = 5. X = f , )' = Vt, 6. x = sec 2 1 - 1 VJ; eixoy 33. .\' = 1 + v'2, y = (1 2/ 2) + \/Í1, - v'2 s t :S VÍ: eixoy 32. x = (2./3)t3 2• I = 27T/3 = 1/4 1. y = rg 1, 7. x = sect, y= tgt, y = 2Vt. Os t s 34. x=ln(sect + tgt) - sent, y = cost. t = --rr/4 Os 1:S -rr/3 ; eixox 35. Tronco de cone O segmento de reta unindo os pontos (0, 1) e (2, 2) é girado crn tomo do eixo x par.i gerar um tronco de cone. Encontre a ãrea de superfície do tronco de cone utilizando a paramctrizaçào x = 21.y=t+ 1. os 1s 1. Verifique seu resultado con1 a fóm1ula geon1étrica: Area = -rr(r 1 + r2) (altura de inclinação). 36. Cone O segmento de reta que une a origem ao ponto (h, r) é girado sobre o eixo x para gerar uni cone de altura li e base de raio r. Encontre a área de superfície do cone con1 as equações paran1étricas x = ht. y = rt, Os t :S \. Confira seu resultado com a fórmula geométrica: Área = -rrr (geratriz). t = TT/6 8. X = -v'f+l, •1' = \/3Í, I = 3 9. x = 2t2 +3, y= t4. t =- 1 10. x = llt. y= -2+1nt, 1= 1 lJ . x = t-seo t, y= 1 - cos 1. t = TT/3 12. x = cos 1, y = 1 +·sen t, t = TT/2 1 Área da superfície Encontre as áreas das superfícies geradas girando as curvas nos Exercícios 31-34 cm torno dos eixos indicados. 1 = TTl4 2. x = sen 27Tt. y = cos 27Tt, t =-116 4. X = COS 1. 1•=cos 1, 0 S JS 7T/3 I JJ. X = f + I ' y = 1 - 1' ( = 2 14. x = t + e', y= l - e', 1= 0 Centroides Parametrizações definidas implicitamente 37. Encontre as coordenadas do ccntroidc da curva: Assumindo que as equações nos Exercícios 15-20 defínen1 x e y in1pl ieitan1ente corno fw1ções deriváveis x = j (t), y = g(I), encontre o coeficiente a11gular da curva x = j(t). y = g(t) no valor derem1inado de 1. 15. x3 + 212 = 9, 2J.3- 3t2 = 4. 16. x = 1= 2 . J8. x sen t + 2.x = t yVt+I + 2tyY = 4, t = 0 t sen t - 2r = .I'' I = 7T 38. Encontre as coordenadas do centroide da curva: x=e'cos r.y = e'sen r, 0 :S t :S 7T. D 40. A maioria dos cálculos de centroide para curvas 6 feita com uma calculadora ou computador que possua um prograina de avaliação de integrais. Como apl icação disso. encontre, con1 precisão centesin1al, as coordenadas do ceniroide da curva 19. x = t3 + t, y+ 2t3 = 2x + i2, t = 1 20. r = ln (x - /), y = te', t = O X Área '° = a(t - sen 1), y = a( 1 - cos 1). 22. Encontre a área delirnitada pelo eixo y e a curva: x = 1-t2, y= l +e-1• 23. Encontre a ãrca delin1itada pela elipse: r=bsenl, 0St S 27T. 24. Encontre a área sob y = x l sobre [O. l] utilizando as seguintes pararnetrizações. b. X = iJ, )' = t 3• )' = 3t 2/2. Ú S 1S v'J. Teoria e exemplos 2 1. Encontre a área sob uni arco da cicloide: x=acosi, Os t :S TT/2. 39. Encontre as coordenadas do centroide da curva: x=cost. y=1 + sen1, 0 S t S 7T. Vs - Y,. y(1 - 1) = Vi, , = 4 17. X + 2.;r l/l = t 2 + 1, x = cos t+t sen 1. y = sen 1- 1cos1, 4 1. O comprimento é independente da parantetrização Para ilus1rar o fato de que os núrneros que obtemos para comprin1cnto não dependem da fomia que parametrizamos nossas curvas (exceto pelas leves restrições que pn::vi nern a volta 111encionada anteriom1ente), calcule o con1primento do semicirculo 2 y = V 1 - x com essas duas pararnetrizações diferentes: a. x= cos 21, •)I = sen 2t. Os t s 7Tn. b. x = scn7TI, y= coS7T/. -l/2 S t :S 1/2. 42. a. Mostre que a fórmula cartesiana 1 + (-dx) dy 2 = t9 d11 • Comprimentos das curvas Encontre os comprimentos das curvas nos Exercícios 25-30. 25. x = cost, y = t+sent, Os t S 7T 26. X= t3, ." = 3f1/2, 0 S IS VJ 27. x = t2/2. y= (2t+ 1)12/3, 0 S / :S 4 28. X = (21 + 3)312/3, )' = I + 12/2, 0 :S f :S 3 para o con1primento da curva x = g(y). e :::;; y s d (Seção 6.3. Equação 4 ). é urn caso especial da fórmula paran1étrica para con1pri1nento l = i a b I(dx)2 (dy)2 di + dt dr . \ Capítulo 11 Utilize esse resultado para encontrar o comprimento de cada curva. b. x= y 32• 0 ::S:y:S 4/3 C. X = ~ )'l/J, Equações paramétricas e coordenadas polares 93 46. 45. •I' )' x = sen1 y = scn 21 x = scn21 \' = ;.en 31 • 0 < J' ::S: 1 43. A curva com equações paramétricas x = ( 1 + 2 sen 8) cos 8, y = ( 1 + 2 sen 8) sen 8 é chatnada de li1naço11 e é exibida na figura a seguir. Encontre os pontos (x, y) e os coeficientes angulares das retas tangentes a esses pontos para: a. O= O. b. O= 7T/2. c. 8 = 47T/3. 47. Cicloide a. Encontre o con1pri1nento de u1n arco da cicloide x = a(t - sen /), y = a( 1 - cos t). b. Encontre a área da superfície gerada ao girar um arco da cicloide no item (a) em tomo do eixo x para a = 1. 3 48. Volume Encontre o volun1e percorrido pelo giro da região limitada pelo eixo x e um arco da cicloide: x = / - sen t, y = 1 - cos 1 en1 torno do eixo x. USO DO COMPUTADOR 44. A curva co1n equações para1nétricas: x=t, y= 1- cosi. O::s: 1::s:27T é denon1inada se11oide e é exibida na figura a seguir. Encontre o ponto (x, y) em que o coeficiente angular da reta tangente é: a. o n1a1or b. o menor. )' 0 As curws nos Exercícios 45 e 46 são denominadas curl'as de Bo11'dilch ou figuras de lissajous. En1 cada un1 dos casos, encontre o ponto no interior do primeiro quadrante em que a 1angcntc à curva é horizontal, e encontre as equações das duas tangentes na orige1n. 11.3 1 0 ::S: I S 1 50. X= 213- 1612 + 251 + 5. J' = /? + / - 3, 0 < I < 6 51. x = t - cost. y= l +sen1, -rrS./STT 52. x=e'cost, i•=e'sent, O<t<7T Nesta seção, estudaremos as coordenadas polares e sua relação co1n coordenadas cartesianas. Você verá que as coordenadas polares são muito úteis para calcular muitas integrais n1últiplas estudadas no Capitulo 15. Definição de coordenadas polares Orige1n (polo) L-------->x Raio inicial Para definir coordenadas polares para o plano, iniciamos co1n un1a origem. chamada de polo, e un1 raio inicia 1. FIGURA 11.18 1 3 49. X = 31 , J' = 21 2, Coordenadas polares P(r. 0) J Nos Exercícios 49-52, utilize un1 SAC par.1 realizar os seguintes passos para a curva detenninada sobre o intervalo fechado. a. Represente graficamente a cuJva co1n as aproxi1naçõcs do trajeto poligonal para 11=2. 4, 8 pontos de partição sobre o intervalo. (Veja a Figura l l . 14.) b. Encontre a aproximação correspondente ao co111primento da curva por n1cio da so1na dos con1prin1cntos dos seginentos de reta. e. Avalie o compri1nento da curva ulilizando uma integral. Compare suas aproximações para n = 2, 4, 8 con1 o comprimento real dado pela integral. Como o comprimento real se con1para co111 as aproxi111ações conforn1e /1 aun1enta? Explique sua resposta. Para definirn1os coordenadas polares, primeiro fixa1nos un1a origem O (chamada de polo) e um raio inicial a partir de O (figura l l.18). Então, cada ponto P pode ser localizado associando a ele u1n par de coordenadas 1>olares (r, 8), no qual r fornece a distância orientada de O a P e () dá o ângulo orientado a partir do raio inicial até o raio OP. 94 Cálculo Coordenadas polares 11 -6 ?T P(r. 8) /~ D1 1.111~1.1 oncmaJJ o~---..---L---------+x \nguh> onl"mail11110 rJh• '""Lll )'arn CJ/' c111rc:<Jc /' Raio inicial 0=0 FIGURA 11.19 As coordenadas polares não são únicas. o= 1T/6 Assi1n coino na trigono1netria, O é positivo quando n1edido em sentido anti-horário e negativo quando n1edido em sentido horãrio. O ângulo associado a um detennioado ponto não é único. Embora u1n ponto no plano só possua u1n par de coordenadas cartesianas. ele possui infinitos pares de coordenadas polares. Por exetnplo, o ponto a 2 unidades da origen1 ao longo do raio () = TTl6 ten1 coordenadas polares r = 2, O = 17/6. Ele també1n possui coordenadas r = 2, li = - 11 TT/6 (Figura 11.19). Em algumas situações, permitin1os quer seja negativo. Esse é o motivo pelo qual uiilizamos a distância orientada Da definição de P(r. O). O ponto P(2, 777/6) pode ser alcançado girando 77T/6 radianos e1n sentido anti-horário a partir do raio inicial e avançando 2 unidades (Figura 11.20). Ele ta1nbén1 pode ser alcançado girando 77/6 radianos em sentido anti-horário a partir do raio inicial e voltando 2 unidades. Então o ponto te1n coordenadas polares r = - 2, O= 77/6. EXEMPLO 1 Encontre todas as coordenadas polares do ponto P(2, Trl6). As coordenadas polares podem ter valores de r negativos. Solução Esboçamos o raio inicial do siste1na de coordenadas, desenhamos o raio a partir da origem que forma un1 ângulo de 77/6 radianos co1n o raio inicial e 1narcan1os o ponto (2, 7rl6) (Figura l J.21 ). Detenninamos então os ângulos para os oulros pares de coordenadas de P, nos quais r = 2 e r =-2. Parar= 2, a lista co1npleta dos ângulos é: (1.~) = (-2.-?f) = (-2. Zf) 71T/6 7r 1T 6 ± 477' 6 ± 61T, ... 6· 6 ± -1T, FIGURA 11.20 1T 7T ? Para r = - 2, os ângulos sâo: 5.,,. -6' 5'1T - - ± 27T 6 ' 51T - - 6 ± 477 ' 6 o Os pares correspondentes de coordenadas de P são: Raio inicial x (1, i + FIGURA 11.21 O ponto P(2. 1T'/6) tc1n infinitos pares de coordenadas polares (Excn1plo 1}. r=a 2n1T ). 11 = O, ± 1. ±2, ... e 577 -2 ( ' 6 + 21177) • 11 = O, ± 1, ±2, .... Quando 11 = O, as fórmulas fornece1u (2, 77/6) e (- 2, - 5.,,./6). Quando 11 = 1, eles fornecem (2, 1377/6) e (- 2, 7;r/6), e assim por diante. Equações e gráficos polares FIGURA 11.22 A equação polar para u1n círculo é r =a. Se mantivermos r fixo etu u1n valor constante r = a ::F O, o ponto P(r, 8) estará a lal unidades a partir da orige1n O. Conforme 8 varia em qualquer intervalo de co1nprimento 277, P traça um circulo de raio lal centrado em O (Figura 11.22). Se ma111ivern1os 8 fixo e1n u1u valor constante 8 = 80 e fizermos r variar entre ~e oo. o ponto P(r, 8) traça a reta que passa por O. que forma u1n ângulo de 111edida 00 com o raio inicial. Capítulo 11 Equações paramétricas e coordenadas polares 95 (a) Equação Gráfico Círculo de raio lal centrado em O. Reta através de O fonnando llLn ângulo de medida 00 com o raio inicial. r =a (} = (} o 2 , (b) o EXEMPLO 2 / " O=!! 4' -3<rs2 (a) r :::. 1 e r= - 1 são equações para o círculo de raio 1 centrado e1n O. (b) fJ = 7T/6, fJ = 77T/6 e O=-57T/6 são equações para a reta na Figura 11 .2 1. Equações da forma r =a e 8 = 80 podem ser co1nbinadas para definir regiões, segmentos e rruos. 27T 3 (e) -51T6 EXEMPLO 3 Represente grafican1ente os conjuntos de pontos cujas coordenadas polares satisfaçam as seguintes condições. y 211" s os 511" 3 6 (a) 1 < r :5 2 (b) -3 s r < 2 < ll < 57T (e) 27T 3 - v - 6 AGURA 11.23 Grãficos de desigualdades típicas e1n r e O( Exe1nplo 3). Solução O <f}<7T -2 e 7T o=4 e (se1n restrição em r) Os gráficos são exibidos na Figura 11.23. Relacionando coordenadas polares e cartesianas Quando utilizamos coordenadas polares e cartesianas em um plano, posicionamos as duas origens juntas e toma1nos o raio polar inicial como o eixo x positivo. O raio 8 = 7T/2, r > O, toma-se o eixo y positivo (Figura 11.24). Os dois sistemas de coordenadas estão, portanto, relacionados pelas equações a seguir. y Equações rel11cionando coordenadas polares e cartesianas Raio 8 = ?! 2 ftGURA 11.24 Maneira usual para relacionar as coordenadas polares e canesianas. X :::. /' COS 8. ,r = r sen fJ ' rg fJ = y x As duas primeiras equações determinam unícamcnte as coordenadas cartesianas x e y, dadas as coordenadas polares r e e. Por outro lado, se x e y são dadas, a terceira equação fornece duas possíveis escolhas par-ar (um valor positivo e urn valor negativo). Para cada (X,J') '# (0, 0), existe um único() E [O, 27T) satisfazendo as duas prin1eiras equações, cada uma delas então fornecendo un1a representação em coordenadas polares do ponto cartesiano (x, y). As outras representações do ponto em coordenadas polares podem ser determinadas a partir dessas duas, como no Exemplo 1. EXEMPLO 4 Aqui ten1os al1:,'1.11nas equações equiva lentes expressas e1n tern1os de coordenadas polares e coordenadas cartesianas. Equação polar Equação cartesiana equivalente ,. cos 8 = 2 cos 8 sen f) = 4 ,-' cos·' o - r-' sen-' o= t r = 1 + 2r cos 8 x=2 1= 4 x1 • ,,.i - y2 = 1 ;:i - 3x2 - 4x - 1 = O r r = 1-cos/J _'(' +)A + 2\.2)'2 + 2x3 + D.:V1 - y1 = Q Algumas curvas são expressas de forma 1nais simples com coordenadas polares, outras não. 96 Cálculo y x 2 + (y - 3) 2 = 9 ou r = 6 sen 8 EXEMPLO 5 Encontre u1na equação polar para o círculo x2 + (y- 3)2 = 9 (Figura 11.25). Sotuçio Aplican1os as equações relacionando coordenadas polares e cartesianas: ~.2 + (y - 3 )2 = 9 (0. 3) x2 +y2 -6y+9 = 9 x 2 + ),2 - 6y = O r2 - 6r sen 8 = O r = O ou r - 6sen8 = 0 RGURA 11.25 Círculo no Exemplo 5. c.mcdam.:ntt> EXEMPLO 6 Substitua as equações polares a seguir por equações cartesianas equivalentes e identifique seus gráficos. (a) r cos O=-4 (b) 12 = 4r cos O 4 ( e) ,. - - - - - - 2 cos O - sen O Solução Uti lizamos as substituições r cos () = x, r sen O= y, r1 = x2 +.v2 . (a) r cos 8 =-4 A equação cartesiana: O gráfico: (b) r2 = 4r cos 8 r cos fJ = -4 x=-4 Reta vertical passando por x =-4 no eixo x. A equação cartesiana: 12 = 4r cos 8 x2 + v2 = 4x x 2 - 4x +y1= 0 x2 - 4x + 4 + y2 = 4 (x-2) 2 +y2=4 O gráfico: Círculo, raio 2, centro (h, k) = (2, O) 4 (e) r = 2 cos 8 - sen 8 A equação cartesiana: r(2 cos 8 - sen B) = 4 2r cos O- r sen O= 4 2x-y=4 J>= 2.x-4 O gráfico: Reta, coeficiente angular 111 = 2, intercepto do eixo y crn b = -4 Exerácios 11.3 Coordenadas polares 1. Quais pares de coordenadas polares reprcsentan1 o mesmo ponto? a. (3. O) d. (2, 7'1T/3) g. (-3, 2'1T) b. (- 3, 0) e. (-3. 'TT) h. (-2, -rr/3) e. (2, 2'1T/3) f. (2. 'IT/3) 2. Quais pares de coordenadas polares rcpresentan1 o 111csn10 ponto? a. (-2, 'IT/3) d. (r, 8 + 7r) g. (-r, 8 + 7T) b. (2. - 'TT/3 ) e. (r. 8) e. (-r, 8) f. (2. -27f/3) h. (-2, 27T/3) Capítulo 11 Equações paramétricas e coordenadas polares 3. Represente graficamente os pontos (dados em coordenadas polares). Em seguida. encontre rodas as coordenadas polares de cada um dos pontos. a. (2. 7T/2) e. (-2, 7T/2) b. (2, 0) d . (- 2, 0) 4. Represente graficamente os pontos (dados em coordenadas polares). Em seguida, encontre todas as coordenadas polares de cada um dos pontos. a. (3, 7T/4) e. (3. -ir/4) b. (- 3, 7T/4) d. (- 3, -rr/4} Coordenadas polares para cartesianas 5. Encontre as coordenadas cartesianas dos pontos do Exercício 1. 6. Encontre as coordenadas cartesianas dos seguintes pontos (dados ern coordenadas polares). e. (-3, 57T/6) a. (V2,7T/ 4) r. cs. tg 1 (4/3)) b. ( 1. O) g. (- 1. 77T) e. (O, 7T/2) h. ( 2\/3. 27T/ 3 ) d. (- \/2, 7T/ 4) Co"°rdenadas cartesianas para polares 7. Encontre as coordenadas polares, O< O< 27T e r >O, dos pontos a seguir dados em coordenadas cartesianas. a. (1, 1) b. (- 3, 0) e. (VJ, - 1) d. (-3, 4) 8. Encontre as coordenadas polares. -rr :S () < 7T e r 2: O. dos pontos a seguir dados em coordenadas cartesianas. a. (- 2, - 2) b. (0, J) e. (- VJ, 1) d . (5, -12) 9. Encontre as coordenadas polares, Os 8 < 2'lT e r s O. dos pontos a seguir dados en1 coordenadas cartesianas. a. (3. 3) b. (- 1, 0) e. (- 1, VJ) d . (4, - J) 10. Encontre as coordenadas polares. - i r s 8 < 2'lT e r s O, dos pontos a seguir dados em coordenadas cartesianas. a. (-2. O) e. (0. -3) b. ( 1, O) d. ( ~, ~) Desenhando gráficos em coordenadas polares Desenhe os gráficos dos conjuntos de pontos cujas coordenadas polares salisf.1çam as equações e desigualdades nos Exercícios 11-26. 11 . r=2 IS. 0 :S fJ S 7r/6, ,.;=: O 12. 0 :S r :S 2 16. (J = 27T/3, r s-2 13. ,. 2: 1 17. fJ = 7T/3 - ] S r :S 3 ' 14. 1S r :S 2 18. (J = 1l 7T/4. r S-1 11.4 97 19. (} = Tr/2, r 2: 0 21. 0 S 6 < 'lT. r = 1 22. o < 9 < 'Tr. ,. = -1 20. 9 = 7T/2. ,. < o 23. 7r/4 s (} s 3Tr/4, O:S r :S 1 24. -ir/4 <O< 'lT/4, -1 < r < 1 25. -rr/2 < I} < 7r/2. 1 < /' ::; 2 26. o:S () s 'lTl 2, 1 s ld < 2 Equações polares para cartesianas Substitua as equações polares nos Exercícios 27-52 por equações cartesianas equivalentes. En1 seguida, descreva ou identifique o gráfico. 27. rcos8 = 2 40. r = 4 tg Osec 8 28. r sen 8 = - 1 41. r = cossec fJ é <0> 0 29. rsen 6=0 42. r sen O= ln r + ln cos (} 30. ,. coso = o 43. 12 + 2r2 cos Osen 9 = 1 44. cos2 (} = sen 2 (} 31. r= 4 cossec O 32. r =-3 seco 45. 12 = -4r cos O 33. r cos () +r sen 8 = 1 46. r2 = -6r sen /) 34. r sen O= r cos 8 47. r=8 sen O 35. ,:i = 1 48. r = 3 cos O 36. ,:i = 4r sen O 49. r = 2 cos O+ 2 sen 8 37. ,. = 5 50. r = 2 cos O- sen () seno - 2 coso 38. 12 sen 20 = 2 51. rsen (o +i) = 2 39. r = cotg Ocossec O 2 52. r sen ( ; - O) = 5 Equações cartesianas para polares Substitua as equações cartesianas nos Exercícios 53-66 por equações polares equivalentes. 53. X = 7 60. X)' = 2 61. •,.i = 4x 54. •V = 1 55. x = y 62. .r2 +XI' + 1,2 = J 63. •r2+(y- 2)2= 4 56. x - y = 3 57. .r2 + y 2 = 4 64. (x - 5)2 + y 2 = 25 58. •r2 -y2 = 1 65. (x - J )2 + (y + 1)2 = 4 x ·' y ~· 59. 9 + 4 = 66. (x + 2)2+ (r - 5)2= 16 - - 67. Encontre todas as coordenadas polares da origem. 68. Retas verticais e horizontais a. Mostre que toda reta vertical no plano -~v tem uma equação polar da formar = a sec O. b. Encontre a equação polar análoga para retas horizontais no plano .\)'· Desenhando gráfi cos em coordenadas polares Geralmente é de grande auxílio ter o gráfico de utna equação em coordenadas polares. Esta seção descreve técnicas para desenhar gráficos dessas equações utilizando simetrias e tangentes ao gráfico. Simet ria A Figura 11.26 ilustra os testes de sin1etria padrão em coordenadas polares. O resun10 a seguir nos diz co1no os pontos sin1étricos estão relacionados. 98 Cálculo )' Testes de simetria para gráficos polares )' (r. 0) l . SitnelritJ e111 relação ao eixo x: se o ponto (r. 8) está no gráfico. então o ponto (r, -8) ou (- r, w - 8) está no gráfico (Figura l l .26a). / / - - - - + - - - - - + .1 o 2. Sin1etria e111 r elação ao eixo y: se o ponto (r, B) está no gráfico, então o ponto (r. w - 8) ou (- r , - 8) está no gráfico (Figura l l .26b). 1 1 • cr.-O> ou (-r, 1T - 0) (a) Em relaçiio ao eixo x (r.'1T- 0) Y ou (- r. - 0) 3. Sin1etria e111 relação à orige111: se o ponto (r. 0) está no gráfico, então o ponto (-r. 8) ou (r. (} + w) está no gráfico (Figura 1 l .26c). Coeficiente angular (r.0) ~- --- 7 O coeficiente angular de uma curva polar r = f(O) no plano X)' é dado a inda por dy/d~. que não é r' = djldO. Para saber por quê, pense no gráfico de f como o das . . ~ equaçoes paran1etncas: ---~----• X o X=/' COS (J = f(fJ) COS Ü, Se fé uma função derivável de 8, então x e y também o são e, quando dxldO :F- O, podcrnos calcular c~vldx a partir da f6rn1ula para1nétrica: (b) Em relação ao eixo y dy dy/ d8 e&= dx/d(} )' / Sei;~" 11 :!. l'<lLl3\âo 1 '"nl 1 li (r.0) ____ / º ___..,.._/ J' = r sen 8 = /(0) sen 8. d dfj (f(O) · sen O) ,,. d dó (f(O) · cos 8) (- r. O) ou (r, O + 11') df dõ sen 8 + f(O) cos fJ (e) En1 relação à origem df cos (:} - /(8) sen fJ dõ Três testes para simetria <.:m coordenadas polares. FIGURA 11 .26 Portanto, podemos observar que dy!d.x não é o mes1no que djldfJ. Coeficiente angular da curvar= f(O ) dy dx (r.O) f'(8)sen8 + f(8)cos8 f'(O) cos (} - /(8) senfJ · contanto que dxldfJ '#O e1n (r, 8). Se a curva r = /(0) passa pela origen1 em fJ = 80, então f(fJ0) =O, e a equação do coeficiente angulor nos dá: f'(Oo)sen8o = , = tg Oo. dx co,Ool J (Oo) cos Oo dy Se o gráfico der= f(B) passa pela orige1n no valor 8 = 00, o coeficiente angular da curva nesse ponto é tg 60. O motivo pelo qual dize1nos "coeficiente angular e1n (0, 80)''. e não so111ente "coeficiente anguJar na origen1", é que uma curva polar pode passar pela origem (ou qualquer ponto) mais de uma vez, co1D diferentes coeficientes angulares em diferentes valores de 8. Contudo, esse não é o caso e1n nosso primeiro exen1plo. EXEMPLO 1 Desenhe a curvar= 1 - cos O. Solução A curva é simétrica en1 relação ao eixo x. porque: (r, 8) no gráfico~ r = 1 - cos fJ ~ r = 1- cos (-8) ~ (r. -8) no gráfico. co' li c•h 1 /IJ Capítulo 11 1 9_ 1' = 1 - coso; o o -3 -21 2T -2 1 -21T3 -23 1T 2 1T (a) (l. 271") )' ' 2 3 (1. ~) Equações paramétricas e coordenadas polares 99 Conforn1e () aumenta de O a 7T, cos 8 di1ninui de 1 para - 1. e r = 1 - cos 8 aumenta de um valor mínimo de O para um valor máximo de 2. Conforme () continua de 7T para 2'7T, cos 9 aun1enta de - 1 de volta para 1 e r din1inui de 2 de volta para O. A curva começa a repetir quando 8 = 2'1T porque o cosseno tem período 2'1T. A curva parte da origen1 com coeficiente angular tg (O) = O e retorna à origetn con1 coeficiente angular tg (27T) = O. Fazemos u1na tabela de valores de fJ = O a O= 'IT, representamos grafican1ente os pontos, desenhamos uma curva suave que passa por eles co1n uma tangente horizontal na origem e refletirnos a curva en1 relação ao eixo x para completar o gráfico (Figura 11.27). A curva é chan1ada cardioide porque te1n a fonna de un1 coração. EXEMPLO 2 Desenhe a curva r2 = 4 cos 8. Soluç.lo A equação r 2 = 4 cos (J requer cos () 2: O, de 1nodo que obternos todo o grá- fico variando ()de -rr/2 para Tr/2. A curva é silnétrica cm relação ao eixo x porque: (r, fJ) no gráfico => 12 = 4 cos 8 (b) => 1.2 = 4 COS (- fJ) l ~).l' r= l -cosO \ ( 2. 3 cos (1 CV~ (- llJ => (r, - 8) no gráfico. (1. ~) A curva é lrunbém simétrica em relação à origem porque: (r, 8) no gráfico=> 12 = 4 cos 8 => (- r 2) = 4 cos 8 => (- r, 8) no gráfico. Juntas. essas duas simetrias implicru11 a simetria ern relação ao eixo J'· A curva passa pela origem quando O= -rr/2 e 8 = '1Tl2. Ela tem uma tangente vertical nas duas passagens, pois tg eé infinito. Para cada valor de 8 no illtervaJo entre -rr/2 e '7T/2. a fórmula 12 = 4 cos 8 fornece dois valores der: FIGURA 11.27 Passos para desenhar a cardioidc r = 1 - cos O(Excn1plo 1). A seta 1nos1ra a direção de crescimento de 8. r= ±2~. Fazemos uma breve tabela de valores, marcamos os pontos correspondentes e utilizan1os as informações a respeito da sin1ctria e tangentes para nos guiar na conexão dos pontos com u1na curva suave (Figura 11.28). y (J co~ /1 o 1 ±2 -v'3 "° ±1 .9 ± !!' 6 r = ±2 VCõ$õ 2 1 -Vi :1:!!' 3 -1 2 "° ±1.4 - o o 1T 2 2 +---.::..----,.0+---:;_-~._.. X :1:!!' 4 r 2 = 4 co~ 9 ":l (a ) ± 1.7 / Laço parar = - 2\/Cõsõ, 1 Laço pan1 r = 2'\/Cõ!:õ. < " < '!! 2 _.,_ 2 - '!! 2 -< !"1<- 'IT 2 1T (b) FIGURA 11.28 Gráfico de 1.2 = 4 cos 8. As setas n1os1ram a direção de cresci1ncnto de 8. Os valores der na tabela são arredondados (Exemplo 2). 100 Cálculo (a} r·• Técnica para desenhar gráficos Unia maneira de desenhar o gráfico de unia equação polar r = f(()) é fazer urna tabela de valores (r. O), marcar os pontos correspondentes e cm seguida conectá-los na orde1n de crescirnento de O. (sso pode funcionar ben1 se foren1 marcados pontos suficientes para revelar todos os laços e reentrâncias do gráfico. Outro método de desenhar o gráfico, geralmente mais rápido e confiável, é: 1. prÍ!neiro esboce o gráfico r = j(8) no plano cartesiano r8, - 1 Nüo existem raízes quadradas de números negativos r = + Vsen 28 ~ partes:r y rr 3 2 · 8 gráfico eLn coordenadas polares. Esse rnétodo é rnelhor do que si1nplesn1ente n1arcar pontos, pois o prirneiro gráfico cartesiano, mesmo quando desenhado apressadarnente, rnostra em um relance onde r é positivo, negativo e não existente, bem co1no onde r é crescente e decrescente. Aqui está u1n exemplo. (b) r 0 2. em seguida utilize o gráfico cartesiano como uma "tabela" e guia para esboçar o dai. rJJzes quadradas EXEMPLO 3 Desenhe a curva /e11111iscata r2 = sen 20. - t r = - Vseri 20 (e) S1>1ução Aqui con1cçamos esboçando o gráfico de 12 (e não r) como uma função de (} no plano cartesiano 12 (}. Vej a a Figura l l .29a. Passamos deste para o gráfico de _\' r = ±~no plano rO (Figura l l .29b). e em seguida desenhamos o gráfico polar (Figura l l.29c). O gráfico na Figura l 1.29b ·•cobre" o gráfico polar fina l na Figura l l .29c duas vezes. Poderían1os ter lidado com qualquer uru dos laços sozinho, con1 as duas metades superiores ou con1 as duas metades inferiores. A cobertura dupla não traz nenhun1 prej uízo. e dessa fonna aprenden1os um pouco mais sobre o comportamento da função. ,,..-, r 1 = sen28 UTIUZANOO ATECNOLOGIA Para esboçar o gráfico der = /(8) no plano cartesiano rfJ em (b). FIGURA 11.29 pri1nciro csboçan1os o gráfico de r2 = sen 28 no plano ,.i.9 em (a) e em seguida ignoramos os valores de Opara os quais sen 28 é negativo. Os raios do esboço cn1 (b) cobrem o gráfico polar da lemníscata em (c) duas vezes (Exen1plo 3). Desenhando curvas polares parametricamente Para fazer curvas polares con1plicadas, podemos precisar de uma calculadora gráfica ou computador. Se o dispositivo não representa gráficos polares diretan1ente, podernos converter r =/(()) para a fom1a pararnétrica utilizando as equações: x = r cos O= /(O) cos O. y = r sen () = /(O) sen (). E1n seguida, utilizamos o dispositivo para desenhar urna curva parametrizada no plano cartesiano xy . Pode ser necessário utilizarmos o parâmetro tem vez de() para o dispositivo de representação gráfica. Exercidos 11.4 Simetrias e gráficos polares Identifique as sin1etrias das curvas nos Exercícios 1-12. Em seguida. esboce as curvas. 1. r = 1 + cos e 7. r =sen (8/2) 2. r = 2 - 2 cos O 8. r=cos (812) 3. r = 1- scnfJ 9. ,:i =cos 8 4. r = 1 + sen (} 1o. r = sen 8 5. r = 2 + sen (J 11. 12 = -scn O 6. r = 1 + 2scn0 12. r =-cos (J Desenhe as lc1nniscaias nos Exercícios 13-16. Quais si1nctrias essas curvas 1êm? r = -scn 28 13. ,:i = 4 cos 28 15. 14. r2 = 4 sen 28 16. ,.i = -cos 28 Coeficientes angulares de curvas polares Encontre os coeficientes angulares das curvas nos Exercícios 17-20 nos pontos determinados. Esboce as curvas co1n suas tangentes nesses pon1os. 17. Cardioide r =- 1 +cos8; 8 = ± 'fr/2 J 8. Cardioide r = - 1 + sen 8; O= O, 'fT 19. llosa d e quatro p étalas r = sen 28; 20. Rosa de q uat ro pétalas r = cos 29; fJ = ± 'tr/4, ±371'/4 9 = O, ± 77'/2, 'fT Desenhando limaçons Desenhe os lin1açons nos Exercícios 21-24. Limaçon é uma palavra francesa antiga para "caracol". Você entenderá o norne quando dese11har os lin1açons no Exercício 21. As equações para linmçons têm a fon11a r = a ± b cos 6 ou r = a + b sen 8. Existem quatro fonnas básicas. Capítulo 11 2 L Lin1açons com um laço interno 1 1 a. r = 2 + cos8 b. r = 2 + sen 8 22. Cardioides a. r = 1 - cos 8 b. r = -1 + sen O 23. Liln açons co1n reentrâncias a. r = 3 + cos O 2 b. r = 3 2 - scn O Equações paramétricas e coordenadas polares D 30. Qual da opções a seguir tcn1 o mesmo gráfico que r "" cos 20? a. r = -sen (28 + '1rl2) b. r =-cos (8/2) Confira sua resposta com cálculos algébricos. 0 31. Uma rosa em uma rosa Desenhe o gráfico da equação r = 1 - 2 sen 38. 32. NeJroide de f reeth Desenhe o gráfico da nefroide de Freeth: D f) r = 1 + 2 sen 2" 24. L inu1çons ovais a. r = 2 + cos O b. r "" - 2 + sen O Desenhando curvas e regiões polares D 33. Rosas Desenhe o gráfico das rosas r = cos 111 = 25. Esboce a região definida pelas desigualdades - 1 s r s 2 e -rrl2 s 8 < -rr/2. 26. Esboce a região definida pelas desigualdades Os r s 2 sec 6 c -rr/4 < O< 'Tr/4. Nos Exercícios 27 e 28. esboce a região definida pela desigualdade. 27. o s /' s 2 - 2 coso 28. o s ,.is cos o 29. Qual das opções a seguir te1n o nlesmo gráfico que,..,, 1- cos 8? a. r =-1- cosO b. r = 1+ cos8 Confira sua resposta con1 cálculos algébricos. D 11.5 101 1118, para 1/3, 2. 3 e 7. D 34. Espirais As coordenadas polares são perfeitas para definir espirais. Desenhe as espirais a seguir. a. r = O b. r =- 8 e. U111a espiral logarít111ica: r = e8 1º d . Urna espiral hiperbólittJ: r =810 e. U111a hipérbole equilátero: r = ± 1O /W (Utilize cores diferentes para cada um dos dois ramos.) Áreas e comprimentos em coordenadas polares Es1a seção rnostra como calcular áreas de regiões planas e con1primentos de curvas em coordenadas polares. As ideias de definição são as 111esmas de antes, mas as fónnulas são diferentes en1 coordenadas polares e cartesianas. o=(3 Área no plano . / ' r = / (0) A região OTS na Figura 11.30 é delinútada pelos raios 8 =a e 8 = (3 e a curva r = /(9). Aproximamos a região com n setores circulares em forma de leque que não se sobrepõent, com base em un1a partição P do ângulo TOS. O setor típico tern raio rk = f(Ok) e o ângulo central mede 68k radia11os. Sua área é 68,/2TT vezes a área de un1 círculo de raio rk, ou: ()=a T A área da região OTS é aproximadamente: Para derivar uma fónnula para a área da região OTS, aproximamos a região co1n setores circulares e1n forma de leque. FIGURA 11.30 Se fé contínua, esperamos que as aproxin1ações melhorem conforme a norma da partição P tende a O, onde a non11a de Pé o n1aior valor de A9k. Somos então levados à seguinte fórmula que define a área da região: n A = = 1 , lin1 ~ - (JC9k) )- ~8k llPIJ~O ~ 2 1{J~(J(8)) 2 d8. 102 Cálculo )' Área da região em formato detequeentrea origem e acurva r= /(IJ), a s.Os. {3 dO 1 ª A = P(r , O) /3 1 2 ,.2 d() . Esta é a integral da diferencial d a área (Figura 11.31 ): \ \ dA = FIGURA 11.31 DiferenciaJ da ãrea dA para a curva r = / (9). ir 2 dB = i (/(8)) 2 d8. EXEMPLO 1 Encontre a área da região no plano delimitada pela cardioide r = 2(1 + cos O). Solução Desenhamos o gráfico da cardioide (Figura 11.32) e determina1nos que o raio OP percorre a região exatamente uma vez, confonne 8 vai de Oa 27T. A área é, portanto: r = 2( 1 + cos 8) 2 - - r l P(r.0) 0=2tr 1 - r 2 d8 = 2 • 11=0 o=o. 27T = 4 -2 Cardioidc no Exe1nplo 1. - · 4(1 + cos8 ) 2 d8 2 o l fo = fo = FIGURA 11.32 1 21T 1 1 1T2( 1 + 2 cos () + cos2 ())d() 21T ( 2 + 4 cos 8 + 2 1 + ~os 28 ) d8 21T (3 + 4 cos () + cos 2()) d() 2 sen 2() ] 1T = [38 + 4 scn O + = 67T - O = 67T. 2 0 Para encontrarmos a área de uma região como a da Figura 11.33, que está entre duas curvas polares r 1 = r 1(8) e r 2 = r 2(8) de e=a e fJ = {3, subtraímos a integral de ( l/2)r12d8 da integral de ( l/2)r22d0. Isso nos leva à seguinte fó1m11la: (1) o A área e.la região sombreada é calculada subtraindo-se a área da região entre r 1 e a orige1n da área da região entre r 2 e a orige1n. FIGURA 11.33 EXEMPLO 2 Encontre a área da região que está dentro do circulo r = 1 e fora da cardioide r = 1 - cos 8. Esboçamos a região para detern1inar suas fron teiras e encontrar os limjtes da integração (Figura 11.34). A curva externa é r 2 = 1, a cw-va interna é r 1= l - cos 8 e () vai de -rr/2 a 7T/2. A área, da Equação 1. é: Solução y r 1 = 1 - cos O Lin1i1c: superior o=7T/2 . - (r22 - ,.,2) 1 /2 1 A = d{I rr/ 2 2 1 1Tí2 l = 2 o - (r22 - r1 2) dfJ Sim.:1na 2 [ rr/2 =lo ( 1 - (1 - 2cos8 + cos2 0 ) )d(} Linli1e inferior o= --rr/2 FIGURA 11.34 Região e litnitcs de integração no Exen1plo 2. = 12 (2 cos () - cos 2 O) dfJ = 17T /) sen 28 ]" = [ 2 sen8 - 2 4 0 1" (2 12 = 2 - QuaJraJo r 1 12 7T 4· cos O - Capítulo 11 Equações paramétricas e coordenadas polares 103 O fato de que podemos representar um ponto de diferentes nianeiras e111 coordenadas polares requer um cuidado adicional na decisão de quando u1n ponto está no gráfico de unia equação polar e na determinação dos pontos nos quais os gráficos polares têm u1na intersecção. (Precisamos de pontos de intersecção no Exemplo 2.) Em coordenadas cartesianas, pode1nos se1npre encontrar os pontos en1 que duas curvas se cruzam resolvendo suas equações siinulraneamente. Em coordenadas polares, a história é diferente. Uma resolução sin1ultâ11ea pode revelar alguns pontos de intersecção sem revelar outros, de forma que algumas vezes é diflcil encontrar todos os pontos de intersecção de duas curvas polares. U1na fon11a de identificar todos os pontos de intersecção é esboçar u1u gráfico das equações. Comprimento de uma curva polar Podetnos obter u1na fórmula de coordenadas polares para o con1prune11to de uma curva r = f(f:J), as(}< {:3, parametrizando a curva como: x= rcos O= /(O) cos 8, y=r sen O= /(0) sen O, a <O < /3. (2) A fónnula paramétrica para comp1imento, Equação 3 da Seção 1 1.2, então nos dá o comprimento como: . )2 (dv)2 j fe + de fJ L= ( a d d8. Essa equação fica: L= ! (''")2 ª fJ ,.-' + (iõ dO quando as Equações 2 são substituídas por x e J' (Exercício 29). Comprimento de uma curva polar )' r = l -cosO Se r = /(8) tem u1na primeira derivada continua para a < 8 < {:3 e se o ponto P(r, 8) traça a curva r = /(8) exatamente un1a vez confom1e 8 vai de a a f3, então o con1primento da curva é: L = EXEMPLO 3 Calculando o con1primcnto de uma cardioide (Exemplo 3). FIGURA 11.35 ! fJ ª \ ,.2 + (dr) dfJ d8. 2 (3) Encontre o co1npri1nento da cardioide r = 1- cos O. Solução Esboça1nos a cardioide para detcnnmar os li1nites da integração (Figura 11.35). O ponto P(r, 8) traça a curva wna vez, em sentido anti-horário conforme vai de Oa 27T. de forma que esses são os valores que to111an1os para a e f3. e Con1 ,. = 1 - cos fJ, dr d(J = sen (J, ten1os (dr) 2 , ,.- + dê = ( 1 - cos 0)2 + (sen 8) 2 = 1 - 2 cos 8 + cos2 8 + sen2 O = 2 - 2 cos 8 104 Cálculo e l = 1 1> r2 " \ (d )2 = 121T '\/2 o + _..!_ d8 d() - f 2"' 4 scn 2 %dO .fo - 1 2TT = 2cos8d8 ::!scn' (112) 1 o 2 sen - d() o 2 i. ·2.,, .o () scn tH 2l > li para O - li ~ 2rr 2 sen 2d6 2 e ] 1T 4cos2 = 4 + 4 = 8. [ 0 Exerdcios 11.5 Encontrando áreas polares Encontre as áreas das regiões nos Exercícios 1-8. 1. Delimitada pela espiral r= (}para Os(}$ ri. \' • o (1T.1T) 2. Delimitada pelo circulo r = 2 sen Opara 7T /4 :S Os 1Tl 2. )' r = 2 :;en (1 7. Dentro de u111a alça da len1niscata? = 4 sen 20. 8. Dentro de u1na rosa de seis pétalas ,.i = 2 sen 38. Encontre a área das regiões nos Exercícios 9-18. 9. Dividida pelos circulas r = 2 cos (}e r = 2 scn 8. 1O. Dividida pelos círculos r = 1 e r = 2 scn O. 11. Dividida pelo circulo r = 2 e pela cardioide r = 2( 1 - cos 0). 12. Dividida pelas cardioidcs r = 2( 1 + cos 8) e r = 2( 1 - cos O). 13. Dentro da lernníscata ,:i = 6 cos 28 e fora do circulo r = \/3. 14. Dentro do circulo r = 3a cos O e fora da cardioide r = a(I + cos8), a> O. 15. Dentro do círculo r = - 2 cos Oe fora do círculo r = 1. 16. Dentro do círculo r = 6 acin1a da reta r = 3 cossec 8. 17. Dentro do circulo r = 4 cos 8 e à direita da reta vertical r=sccO. 18. Dentro do circulo r = 4 scn 8 e abaixo da reta horizontal r = 3 cosscc 8. 19. a. Encontre a área da região so1nbreada na figura a seguir. "\ I o r=tg8 - '!! < o< '!! ~ 2 2 (l.1T/4) 3. Dentro do limaçon oval r = 4 + 2 cos 8. 4. Dentro da cardioide r =a( 1 + cos 8). a >O. / r = (W2) cossec O 5. Dentro de uma fo lha da rosa de quatro pétalas r= cos 28. 6. Dentro de unia folha da rosa de três pétalas r = cos 30. b. Parece que, se o gráfico de r = tg 8. -rr/2 < O< 7T/2, poderia ser assintótico às retas x = 1 ex = - 1. Sin1 ou não'? r = cos30 Justifique sua resposta. 20. A área da região que está dentro da curva cardioide r = cos O+ 1 e fora do circulo r = cos 8 não é [,2" [{cose+ 2. o l 1)2 - cos2 0]d9 = 7T. Por que não? Qual é a área? Justifique suas respostas. Capítulo 11 Encontrando comprimentos de curvas pt>lares Encontre os comprin1cntos das curvas nos Exercícios 21-28. 2 1. A espiral r = 82, O s 9 s Vs. 22. A espiral r = e11/Vl, O < O < 'IT. 23. A cardioide r = 1 + cos 9. 24. A curva 1· = (/ scn 2 (8/2), O< es 7T. a> O. 25. O segrnento parabólico r = 61( 1 + cos 8), Os 8 s 7Tn. 26. O segmento pa.rabólico r = 2/( 1 - cos 8), 'IT/2 s 8 s 'IT. 27. A curvar= cos3 (8/3), Os O< Tr/4. 28. A curvar = VI + sen 28, O s 8 ::> Tr\/2. 29. Comprin1cnto da curva r = / (0), a :s O :s fJ Assumindo que as derivadas necessárias são contínuas. mostre como as substituições (Equações 2 no texto) 1ransfom1an1 1/3 (~)2 + (2)2 ,, d(J d(J d8 cm l = 11.6 1/3 ,. 2+ (!!!.)2 .. dfJ 105 30. Circunferências dos circulos Como é usual diante de unia nova fón11ula, é u111a boa ideia testá-la em objetos farni 1iares para ter a certeza de que ela fornece resultados consistentes com a experiência passada. Utilize a fóm1ula para con1prin1cn10 na Equação 3 para calcular as circunferências dos círculos a seguir (a> O). a. r = a b. r = a cos 8 e. r = a sen O Teoria e exemplos 31. Valor médio Se fé contínua, o valor médio da coordenada polar r sobre a curva r = /(8). a :s 8 s {3. com relação a 8 é dado pela fónnula: 1 l (J r,,, = f3 _ a. ª /(8) d8. Util izc essa fónnula para encontrar o valor médio de r com relação a 8 sobre as curvas a seguir (a > 0). a . A cardioidc r = a( l - cos 0). b. O círculo r = a. e. O círculo r = a cos O. -rr/2 s Os 7T/2. 32. r = /(6) contra r = 2Jl6) Alguma coisa pode ser dita sobre os comprimentos relativos das curvas r = /(0), a s Os {3. e ,. = 2fi9), a s {} ::; /3? Justifique sua resposta. x= /(0) cos O, y= /(O) sen O l = Equações paramétricas e coordenadas polares d(J. Seções cônicas Nesta seção, defini1nos e revisamos parábolas. elipses e hipérboles geometricamente e derivamos suas equações cartesianas padrão. Essas curvas são chamadas de seções cônicas ou cônicas, porque elas são formadas pela secção de urn cone duplo com um plano (Figura 11.36). Esse 1nétodo geornétrico foi a única fonna que os matemáticos gregos encontraram para descrevê-las, pois eles não dispunham de nossas ferramentas de coordenadas cartesianas ou polares. Na próxima seção, expressare1nos as cônicas em coordenadas polares. Parábolas - OEFINIÇOES U1n conjunto que consiste de todos os pontos cm um plano equidistantes de um ponto fixo e de uma dada reta fixa no plano é un1a pará~ola . O ponto fixo é o foco da parábola. A reta fixa é a diretriz. Se o foco F está na diretriz l, a parábola é a reta que passa por r~ perpendicular a l. Considera1nos isso como um caso degenerado e assumimos de agora em diante que F não está ern l . Uma parábola te1n sua equação rnais simples quando seu foco e a diretriz estão transpostos a um dos eixos coordenados. Por exemplo, suponha que o foco está no ponto F(O. p) no eixo y positivo e que a diretriz é a reta)' = -p (figura 11.3 7). Na notação da figura, um ponto P(x, y) está na parábola se, e so1nente se. PF = PQ. A partir da fórmula de distância: PF = V(x - 0) 2 + (y - p) 2 = v'x 2 + (y - p) 2 PQ = V(x - x) 2 + (y - (-p)) 2 = V(y + p) 2 • 106 Cálculo Círculo: pl:ino perpendicular ao eixo do cone Elipse: plano obliquo no eixo do cone Hipérbole: o plano corta as duns metades do cone Parábola: plano paralelo à lmcrnl do cone (a) \ \ \ \ \ \ • \ \ Unia reta: tangente do plano ao cone Ponto: plano passando so1ncnte pelo vértice do cone Pnr de reta.~ que se interceptam ( b) RGURA 11.36 As seções cónicas padrão (a) são as curvas nas quais un1 plano corta un1 cone duvlo. As hipérboles vêm em duas partes, chmnadas de ra111os. O ponto e as retas obtidas passando-se o plano pelo vértice do cone (b) são seções cônicas degeneradas. Quando igualamos essas expressões, elevamos ao quadrado e simplifican1os, temos: xi y = 4P ou ? x- = 4py. (1) .,. Essas equações revelam a sin1etria da parábola en1 relação ao eixo y. Cha1nan1os o eixo y de eixo da parábola (forn1a curta para ··eixo de simetria"). O ponto em que uma parábola cruza seu eixo é o vértice. O vértice da parábola x 2 = 4py está na origem (Figura 11.3 7). O número positivo pé o con1primento foca l Foco F(O, p) da parábola. vértice está na P Se a parábola se abre para baixo, co1n seu foco em (O. -p) e sua diretriz como 0 metade do trajeto entre·::;~.-:::::::.._ _ _ __. x a reta y = p, então as Equações 1 se tornam : a diretriz e o foco. P Diretriz: y = -r1 Q(x. - p) FIGURA 11.37 Forma padrão da parábola x 2 = 4fJ.l'. p >O. L xi y =-4p e x 2 = -4py. Trocando as variáveis x e y, obten1os equações se1nelhantes para parábolas se abrindo à direita ou à esquerda (Figura 11.38). Capítulo 11 Equações paramétricas e coordenadas polares 107 ,, )' Direlriz .\' = -p Diretriz y 2 = -4px x = p Vértice - - - L -.,:+----ii.,_- - - - + X Foco O F(-p. 0) (a) (b) Foco F(p.0) FIGURA 11.38 EXEMPLO 1 Solução .r (a) Parábola y2 = 4px. (b) Parábola J;i. = -4px. Encontre o foco e a diretriz da parábola .v2 = 1Ox. Encontratnos o valor de p na equação padrão .111- = 4px: 4p = 10, portanto 10 - -5 P 4 2· Em seguida, encontramos o foco e a clirctriz para esse valor de p: Foco: Vértice Foco Centro Foco (~,O) Vén ice Diretriz: Ei;110 focal flGU RA 11.39 un1a elipse. (p, O) = Pontos no eixo focal de b ou X= 5 -2· Elipses 1 y X= -p DEFINIÇÕES Elipse é um coujunto de pontos e1n un1 plano cujas distâncias a partir de dois pontos fixos nesse plano têm unia soma constante. Os dois pontos fixos são os focos da el ipse. A reta que passa pelos focos de u111a elipse é o eixo focal da elipse. O ponto no eixo na 1netade do trajeto entre os focos é o centro. Os pontos onde o eixo focal e a elipse se cruzan1 são os vértices da elipse (Fi!,rura 1 l.39). Se os focos são F1(-c, O) e F2(c, O) (Figura 11.40), e PF1 + PF2 é denotado por 2a. então as coordenadas de um ponto P na elipse satisfazen1 a equação: FIGURA 11.40 A elipse definida pela equação PF1 + PF2= 2a é o gráfico da equação (.i1/a 2) + (1;J./b2) = l, cm que bl=a2 - c2. Y{x + c) 2 + ,v 2 + Y(x - c) 2 + y 2 = 2a. Para simplificar essa equação. move111os o segundo radical para o lado direito, elevamos ao quadrado, isola1nos o radical restante e elevamos ao quadrado novan1cnte, obtendo: (2) U1na vez que PF1 + PF2 é maior que o con1primento F 1 F2 (pela desigualdade do triângulo PF1F2), o núrnero 2a é 1naior que 2c. Co.nseque.ncemente, a> e e o número a 2 - c2 na Equação 2 é positivo. Os passos algéb1icos que levarn à Equação 2 pode1n ser invertidos para mostrar que todo ponto P cujas coordenadas satisfaze1n urna equação dessa fonna con1 108 Cálculo O< e< a tan1bén1 satisfaz a equação PF1 + PF2 = 2a. Un1 ponto, portanto, está na elipse se, e sotnente se, suas coordenadas satisfazem a Equação 2. Se Va 2 - c 2 ' b= (3) então a 2 -c2 = b2• e a Equação 2 to1na a forma: y2 x2 -;;i +[;i = 1. (4) A Equação 4 revela que essa elipse é simétrica em relação à origem e a an1bos os eixos coordenados. Ela está dentro do retângulo delineado pelas retas x =±a e y = ±b. Ela cruza os eixos nos pontos (±a. O) e (0, ±b). As tangentes nesses pontos são perpendiculares aos eixos porque: d)' b 2x ílht1J<1 li rart tr <la 1 qu.11;Ju ~ cb: ª 2." por J~nvu.,uo 1111111t~11a -=--- é zero se x = O e infinita se y = O. O eixo maior da elipse na Equação 4 é o seginento de reta de co1nprimento 2a que une os pontos (±a, 0). O eixo menor é o segmento de reta de co1nprirnen10 2b que ltnc os pontos (O, ±b). O nún1ero a é o semieixo maior, o número b é o sen1ieixo menor. O número e, encontrado na Equação 3 como: e = 'Va 2 - b 2 , é a d istância entre o centro e o foco da elipse. Se a = b, a elipse é um círculo. EXEMPLO 2 A elipse .2 (0 . 3) Vériice (4. 0) Foco v2 ~ +·- = 16 9 (5) (Figura 11.41) tem: Foco Se1nieixo n1enor: b = \/9 = 3 Se1nieixo n1aior: a = \!i6 = 4, Centro Distância entre centro e foco: e = V 16 - 9 = \17 (O. - 3) Focos: (±e, O) = (±V7. o) Vértices: (± a, O) = (±4, O) FIGURA 11.41 Elipse com seu eixo maior horizontal (Exemplo 2). Centro: (O. O). Se trocarmos x e y na Equação 5. tercinas a equação (6) O eixo 1naior da elipse é agora vertical, en1 vez de horizontal, com os focos e vértices no eixo y. Não existe confusão ao anaHsarmos as Equações 5 e 6. Se encontrarmos os ínterceptos nos eixos coordenados, sabere1nos qual é o eixo maior, porque é o mais longo dos dois eixos. Equações de forma padrão para elipses centradas na origem 2 x Focos 110 eixo x: -;? +.v~ bi= l 2 (a > b) Distância entre centro e foco: e = Va Focos: (±e, 0) Vértices: (.±:a, O) Focos no eixo y: 2 - b 2 Nos dois casos, a é o se1nieixo 1naior e b é o sen1ieixo iuenor. y :! :!_ + - = 1 (a > b) b2 ª2 Distância entre centro e foco: Focos: (O. ±e) Vértices (O, ±a) lº = va 2 - b2 Capítulo 11 Equações paramétricas e coordenadas polares 109 Hipérboles Vértices - . .j - Poco """ / Centro - omNIÇÕES Poco Eixo focal flGURA 11.42 Pontos no eixo focal de uma hipérbole. l Uma hipérbole é o conjunto de pontos em UITI plano cujas distâncias a partir de dois pontos fixos nesse plano têrn uma diferença constante. Os dois pontos fixos são os focos da hipérbole. A reta que passa pelos focos de uma hipérbole é o eixo focal. O ponto no eixo na metade do trajeto entre os focos é o centro da hipérbole. Os pontos onde o eixo focal e a hipérbole se cruzam são os vértices (Figura 1 1.42). Se os focos são F 1(-c. O) e F2(c. O) (Figura 11.43) e a diferença constante é 2a, então um ponto (x, y ) está na hipérbole se, e somente se: v'Cx + c)2 + J' 2 - v'(x - c) 2 + y 2 = ±2a. y ·' =-a .l = (/ Para simplificar essa equação, movemos o segundo radical para o lado direito, elevamos ao quadrado, isolan1os o radical restante e elevainos ao quadrado novamente, obtendo: 0 b = y2 .2 _ . + \ flGURA 11.43 As hipérboles tê1n dois ramos. Para pontos no ran10 direito da hipérbole mostrados aqui, PF, - PF2 = 2a. Para pontos no ramo esquerdo da hipérbole, PF2 - PF1=2a. Seja, então. (7) 2 ª 2 _ c2 = 1 (8) · Até agora, isso parece ser igual à equação para uma elipse. Mas agora a2 - c2 é negativo porque 2a, sendo a diferença de dois lados do triângulo PF1F2, é n1enor que 2c, o terceiro lado. Os passos algébricos que levam à Equação 8 podem ser invertidos para n1ostrar que todo ponto P cujas coordenadas satisfazen1 un1a equação dessa fonna com O< a < e também satisfaz a Equação 7. Urn ponto, portanto, está na hipérbole se, e somente se, suas coordenadas satisfazem a Equação 8. Se denotarn1os por b a raiz quadrada positiva de c2 - a2: Vc 2 - a 2• b = v'c2 - a 2 , (9) então, a2 - c2 = - b 2 e a Equação 8 toma a forma mais compacta y2 b1 = 1. x2 ª 2 - (10) As diferenças entre a Equação 1O e a equação para uma elipse (Equação 4) são o sinal negativo e a nova relação: c2 = a 2 + h2• D.1 t-.1u;1ç;in li Como a elipse. a hjpérbole é simétrica em relação à orige1n e aos eixos coordenados. Ela cruza o eixo x nos pontos (±a, 0). As tangentes nesses pontos são verticais porque Ot>11do u ran1r da l:qu:.1.;àl• 1o por J~ri' 11~·.1.:> 1111rh~11;i é infinito quando y = O. A hipérbole não tem interceptações no eixo y ; de fato, nenhurna parte da curva estã entre as retas x =-a ex = a. As retas: b y = ±ãx são as duas assíntotas da hipérbole derlllidas pela Equação 1O. A maneira mais rápida de descobrir as equações das assintotas é substituir o 1 na Equação 1Opor O e resolver a nova equação para y: X 2 v2 . l y2 - b = O --+ y = ±-;;i-/;i= l --+ ~ 0 x. al b2 h1pcrbolc li por 1 ;tSSIJllOIJ< 110 Cálculo EXEMPLO 3 A equação y y= -'(/:x \'= • \13.x ' 2 ' 2 F(-3, 0) ' ' , ? y- - - =I 4 5 X f'(3. 0) 2 ;·- 4 - 5 = 1 /. / , x2 {11) é a Equação 1Ocom a 2 = 4 e b2 = 5 (Figura 11.44). Temos: Distância entre centro e foco: Va 2 + b 2 = -v4+5 = 3 c = Focos: (±e, O) = (±3. O), Vértices: (±a, O) = (±2, O) Centro: (0, O) x-, Assíntotas: 4 FIGURA 11.44 Hipérbole e suas V 2 5 r: V5 = O ou y = ± 2 x. - assíntotas no Exemplo 3. Se perinutarmos x e y na Equação 1 1. os focos e vértices da hipérbole resultante estarão ao longo do eixo y. Ainda pode1nos encontrar as assíntotas da mes1na fonna que antes, 1nas agora suas equações serão y = ±2x/ Vs. Equações de forma padrão para hipérboles centradas na origem ' i;- )12 )' 2 Focos no eixo x: =-- -b2 = (12 Distância entre centro e foco: Focos: (±e, O) Vértices: (±a, 0) , i; - V Focos 110 eixo v: 1 2 :._ - x- = b2 ª2 J Distância entre centro e foco: c = Va 2 + h 2 Focos: (O. ±e) Vértices: (0, ±a) y2 xi Assíntotas: - - - = O ou c = Va 2 + b 2 b :...._2 - =-2 = O ou J' = ± 0 x a b Observe a diferença nas equações das assíntotas (bla na primeira. alb na segunda). Assíntotas: , ª 2 b2 Transladamos as cônicas utilizando os princípios analisados na Seção 1.2, substituindo x por x + h e y por _v + k. EXEMPLO 4 Mostre que a equação x 2 - 4y2 + 2v + 8y - 7 = Orepresenta uma hipérbole. Encontre seu centro, assíntotas e focos. Solução Reduzimos a equação para a forma padrão completando o quadrado e1n x e y conforme segue: (x 2 + 2x) - 4( y 2 - 2y) = 7 (x 2 + 2x + 1) - 4( y 2 - 2y + 1) = 7 + 1 - 4 (x + 1) 2 4 - (y - 1)2 = 1. Essa é a Equação 1O na forma padrão de u1na hipérbo.le, co1n x substituído por x + 1 e y substituído por y - l. A hjpérbole é deslocada un1a unidade para a esquerda e uma unidade para cima, e te1n seu centro x + 1 =O e y- 1 =O, ou x =- 1 e _v = 1. Alé1n disso: c2 = a 2 + b2 = 5, a2 = 4, assim, as assintotas são as duas retas: X ; ) - (.V - 1) = 0 e X; 1 + (y - 1) = 0. Os focos deslocados tê1n coordenadas ( - 1 ± Vs, 1). Capítulo 11 Equações paramétricas e coordenadas polares 111 Exerdcios 11.6 Identificando gráfiros Associe as parábolas nos Exercícios 1-4 co1n as segujntes equações: .r2 = 2v, .r2 = -6y, _1..2 = 8x, y 2 = -4x. En1 seguida, encontre o foco e a diretriz de cada parábola. 1. 3. •\' Parábolas Os Exercícios 9-16 dão equações de parábolas. Encontre o foco e a diretriz de cada un1a das parábolas. E1n se&'Uida, esboce a parábola . lnclua o foco e a diretriz en1 seu esboço. 9 . .1,2 = 121· 12. y 2 = - 2.x 15. x =-3;.? LO. x2= 6y 13. y= 4x2 16. x = 2y2 11. .v2 = - 8y 14. y= - 8x2 Elipses 2. Os Exercicios 17-24 nos dão equações para elipses. Coloque cada u1na das equações na forrna padrão. E1n seguida. esboce a elipse. lnclua os focos em seu esboço. 17. 16.t2 + 25y2 = 400 21. 3x2 + 2.v-2 = 6 18. 7.r2 + 16y2 = 112 22. 9x2 + 1o,.i = 90 4. \' 19. 2r2+.r2 = 2 23. (u2 + 9y2 = 54 20. 2x2 + y 2 = 4 24. 169..t..2 + 25y2 = 4225 Os Exercícios 25 e 26 nos dão informações sobre os focos e vé1tíces das elipses centradas na origen1 do plano xy. Em cada um dos casos, encontre a equação na fonna padrão da elipse a partir das infom1ações dadas. Associe cada umn das seções cônicas nos Exercícios 5-8 co1n estas equações: 25. Focos: {± VÍ, O) Vértices: (±2, O) 26. Focos: (0. ±4) Vértices: (0, ±5) Hipérboles Os Exercícios 27-34 fornecem equações para hipérboles. Coloque cada equação na forn1a padrão e encontre as assintotas da hipérbole. E1n seguida, esboce a hipérbole. Inclua as assintotas e focos no seu esboço. En1 seguida. encontre os focos e vértices da seção cônica. Se a seção cônica for uma hipérbole. encontre 1arnbém suas assíntotas. 5. 7. \' • ,. • 27. •r2-J.2 = 1 31. &x2 - 2J.2 = 16 28. 9x2- 16y2 = 144 32. •v2 - 3.\.? = 3 29. y 2 -x2 = 8 33. 8.v1 - 2\.2 = 16 30. •v2 - x2 = 4 34. 64x2 - 36v2 = 2304 • Os Exercícios 35-38 fornecen1 informações sobre os focos. vértices e assintotas de hipérboles cenrradas na origem do plano xy . En1 cada um dos casos, encontre a equação na fom1a padrão da hipérbole a partir das informações fornecidas. JS. Focos: {O, ± 8. 6. v'2) Assintotas: y = ::i.x 36. Pocos: (±2. 0) . 1 AsSlll!Otas: J' = ± VJ X y 37. Vértices: (±3, O) . 4 ASSUlrOtas: y = ±3,,. 38. Vértices: (0, ±2) Assíntotas: y = ±-}x - Transladando seções cônicas Você pode querer revisar a Seção 1.2 antes de resolver os Exercícios 39-56. 39. A parábola ) ,2 = &x é deslocada 2 unidades para baixo e 1 unidade para a d ire ira para gerar a parábola (V+ 2}2 = 8(x - l ). a. Encontre o vértice, foco e diretriz da nova parábola. b. Represente grafican1ente os novos vértice, foco e diretriz e esboce na parábola. 112 Cálculo 40. A parábola .Y2 = -4y é deslocada 1 unidade para a esquerda e 3 unidades para cima para gerar a parábola (x + 1)2 =-4(J• - 3). a. Encontre o vértice. foco e diretriz da nova parábola. b. Represente graficamente os novos vértice, foco e diretriz e esboce na pan\bola. 4 1. A elipse (x2/ 16) + (}2 /9) = 1 é deslocada 4 unidades para a direita e 3 unidades para cin1a para gerar a elipse: (x - 4 )2 (y - 3 )2 16 + 9 = I. a. Encontre os focos, vénices e centro da nova elipse. b. Represente grafica1nente os novos focos, vértices e centro e esboce na nova elipse. 42. A elipse (.~/9) + ().2/25) = 1 é des locada 3 unidades para a esquerda e 2 unidades para baixo para gerar a elipse: (x+3)2 (y+2)2 9 + 25 = I. a. Encontre os focos, vértices e centro da nova elipse. b. Represeute grafíca111ente os novos focos, vértices e centro e esboce na nova elipse. 43. A hipérbole (x2/ l 6) - (1rl/9) l é deslocada 2 unidades para a direita para gerar a hipérbole: = (x - 2)2 Yz 16 -9= l . a. Encontre o centro, focos. vértices e assjntotas da nova hipérbole. b. Represente grafican1ente os novos centro, focos. vértices e assintotas e esboce na nov~1 hipérbole. 44. A hipérbole (),2/4) - (.l.2/5) = 1 é deslocada 2 unidades para baixo para gerar a hipérbole: (y + 2)2 x2 4 -5 = I . a. Encontre o centro. focos, vértices e assintotas da nova hipérbole. b. Represente graficamente os novos centro, focos. vértices e assintotas e esboce na nova hipérbole. Os Exercícios 53-56 fornecem equações para hipérboles e nos di2e1n quantas unidades para cin1a ou para baixo e para a direita ou para a esquerda cada hipérbole deve ser deslocada. Encontre uma equação para a nov.i hipérbole e determine os novos centro, tbcos, vértices e assíntotas. y·' x-' 53. 4 -5= 1. direita 2. cima 2 x·, 54. 16 - ,,2 9 = 1, esquerda 2. baixo 1 55. y 2 - x 2 = J, esquerda 1. baixo 1 ' y- 56. 3 - -·v2 = ) • - direita I, cima 3 Encontre o centro, focos, vértices, assin totas e raio, conforme apropriado. das seções cônicas nos Exercícios 57-68. 57. r+4x+J 2 = 12 58. 2x2 + 2y2 - 28x + 12,v + 114 = O 59. x2 + 2x + 4y - 3 =O 60. ,}.2 - 4y - 8.T - 12 = Q 61. .r-2 + 5y2 + 4x = 1 65. x2 - y 2 - 2.r + 4y = 4 62. 9x2 + 6y2 + 36y = O 63. x2 +21.2-2r4v • • =-l 66. x 2 - .12 + 4x - 6y = 6 64. 4.i-2 + J.2 + 8.r - 2y=-l 67. 2x2 - y 2 + 6y= 3 68. y2- 4À..? + 16x = 24 Teoria e exemplos 69. Se retas são traçadas paralelas aos eixos coordenados passando por um ponto P na parãbola y 2 = kx, k> O, a parábola divide a região retangular delimitada por essas retas e os eixos coordenados cm duas regiões n1cnores, A e B. a. Se as duas regiões nienores são giradas en1 tomo do eixo y, nlostrc que elas gcra111 sólidos cujos volun1cs tê1n a razão 4 : 1. b. Qual é a r'.izão dos volumes gerados pelo giro das regiões em torno do eixo x? .v2 = kx p Os Exercícios 45-48 fomecen1 equações para parábolas e nos dizen1 quantas unidades para ci1na ou para baixo e para direita ou para esquerda cada parábola deve ser deslocada. Encontre uma equação par.i a nova parábola e derenninc os novos vértices, focos e dirctiizcs. 45. y 2 = 4x, esquerda 2, baixo 3 47. x 2 = 8y. direita 1, baixo 7 46. J,2 = -l 2x, direita 4, ci1na 3 48. x1 = 6y. esquerda 3. baixo 2 Os Exercícios 49-52 fornccen1 equações para elipses e nos dizem quantas unidades para cima ou para baixo e para a direita ou para a esquerda cada elipse deve ser deslocada. Encontre urna equação para a nova elipse e detern1ine os novos focos, vértices e centro. 49. , r- y2 6 + 9 = 1, esquerda 2, baixo 1 \"2 50. 2 + y 2 = 1. xz J'z direita 2, ci1na 3 f6 + 25 = 1, esquerda 4, baixo 5 2 o 70. Cabos de pontes suspensas pcnd Qrados em parábolas O cabo de ponte suspensa exibido na figur.i a segtúr suporta un1a carga uniforme de"' libras por pé horizontal. Pode ser demonstrado que, se H é a tensão horizontal do cabo na origem, então a curva do cabo satisfaz a equação: dy li' tL'f - Hx. Mostre que o cabo é pendurado em unia parábola resolvendo essa equação diferencial sujeita à condição inicial de que y =O quando x = O. y2 51. 3 + 2 = I, 52. direita 3. ci1na 4 ---------~- .1· Cabo da ponte Capítulo 11 Equações paramétricas e coordenadas polares 71. Largura da parábola no foco Mostre que o número 4p é a largura da parábola x2 = 4py (p > O) no foco, n1ostrando que a reta y = p corta a parábola e1n pontos separados por 4p unidades. 72. Assintotas de (.\2 /a 2) - (J1-/b2) = 1 Mostre que a distância vertical entre a reta y = (b/a'p: e a nietade superior do ran10 direito y = (b/ a)Vx 2 - a 2 da hipérbole (x2/a 2) -(J..l/bl) = 1 se aproxima de O, demonstrando que: lin1 (!2. x - b Vx 2 - a 2 ) = Ê. lirn (x T-+OC a a a .T-+OO Vx2 - a 2 ) = O. Resultados sernelhantes valen1 para as porções rernanescentes da hipérbole e as retas y = ±(b/a)x. 73. Área Encontre as dimensões do retângulo de maior área que podem ser inscritos na elipse .,.z + 4y2 = 4 con1 seus lados paralelos aos eixos coordenados. Qual é a área do retângulo? 74. Volume Encontre o volume do sólido gerJdO pelo giro da região delirnitada pela elipse 9.,.:z + 4y2 = 36 ern torno do (a) eixo x, (b) eixo y. 75. Volun1e A região "triangular" no prin1ciro quadranre delirnitado pelo eixo x, a reta x = 4 e a hipérbole 9.rl - 4y2 = 36 é girada cm torno do eixo x para gerar un1 sólido. Encontre o volume do sólido. 76. Tangentes Mostre que as rangentes à curva y 2 = 4px a partir de qualquer ponto na reta x = - p são perpendiculares. 77. Tangentes Encontre equações para as tangentes do circulo (x - 2)2 + (J• - 1) 2 = 5 nos pontos e1n que o circulo cruza os eixos coordenados. 78. Volume A região delin1itada à esquerda pelo eixo y, à direita pela hipérbole .r2 - J2 = 1 e aci111a e abaixo pelas retas y = ±3. é girada ern torno do eixo y para gerar um sólido. Encontre o volume do sólido. 79. Centroide Encontre o centroide da região que é dclin1itado abaixo pelo eixo x e acin1a pela elipse (,r2/9) + (J.Z/ f 6) = 1. 11.7 113 A curva y = Vx 2 + 1, O ::; x ::; v'2. que é parte do ran10 superior da hipérbole y 2 - x 2 = 1, é girada em torno do eixo x para gerar tuna superfície. Encontre a área da superfície. 80. Área da superfície 81. Propriedade refletiva das parábolas A figura a seguir rnosIT'cl um ponto típico P(x0• y 0 ) na parábola .VZ = 4px. A reta L é rangenre à parábola ern P. O foco da parábola está en1 F(p. O). O raio L' que se estende de P à direita é paralelo ao eixo x. Mostrarnos que a luz de F a P será refletida ao longo de l ', mos- trando que f3 é igual a a. Estabeleça essa igualdade realizando os seguintes passos. a. Mostre que tg f3 = 2ply0 . b. Mostre que tg if> = yif(:r0 - p ). e. Utilize a identidade: tget = tgc/> - tgf3 1 + tg e/> tg f3 paro demonstrar que tg a= 2pf.v0• Uma vez que a e f3 sào agudos, tg f3 = tg a implica que f3 = a. Essa propriedade refletiva das parábolas é utilizada en1 aplicações co1no faróis de auton1óvcis, radiotelescópios e antenas de TV via satélite. .l' / L f3--- L• .l'o o ).2"' 4px Cônicas em coordenadas polares As coordenadas polares são especialmente i1nportantes na astronoinia e na engenharia astronáutica, porque os satélites, luas. planetas e cometas 1nove1n-se todos aproximadamente ao longo de elipses, parábolas e hipérboles que poden1 serdescritas com uma única e relativamente simples equação e1n coordenadas polares. Desenvolvemos essa equação aqui depois de prin1eiro introduzirmos a ideia de excentricidade de uma seção cônica. A excentricidade revela o tipo da seção cônica (circulo, elipse, parábola ou hipérbole) e o grau ao qual está "achatada" ou aplanada. Excentricidade Ainda que a distância entre centro e foco e não apareça na equação 2 v2 ª 2 b2 ~ + '.'. . ._ = 1 • (a > b) para u111a elipse, podemos ainda determinar e a partir da equação e = Va 2 - b 2 . Se fixarn1os a e alteran11os e sobre o intervalo O< e :S a. as elipses resultantes irão variar de forrnato. Eles são círculos se e= O (de forn1a que a= b) e fican1 aplanados conforrne e au111enta. Se e= a, os focos e vértices se sobrepõen1 e a elipse se degenera para un1 segn1ento de reta. Assin1, so1nos levados a considerar a razão 114 Cálculo e= ela. Utilizan1os essa razão tambén1 para hipérboles; apenas nesse caso e é igual a v'a 2 + b 2 em vez de Va 2 - b 2 , e definimos essas razões con1 un1 tenno de alguma forrna familiar - excentricidade. DEFINIÇÃO A excentricidade da elipse (x2/a 2) + (jl!b2 ) = 1 (a> b) é: va a 2 - b2 A excentricidade da hipérbole (x2/a 2) - (jl!b2 ) = 1 é: 2 e v'a + b2 e= a = a A excentricidade de wna parábola é e = 1. \' Direrriz l Diretriz 2 1X = - ~ x= li-I' b Enquanto un1a parábola tcn1 u1n roco e urna diretriz, cada elipse te1n dois focos e duas diretrizes. Estas são as retas perpendiculares ao eixo maior nas distâncias ±ale a partir do cenlro. A parábola te1n a propriedade de que: PF = 1 · PD -- -+ L-+----,.+-----=~ --+-----'--+ .r D1 - P(x. y) -. D 2 para qualquer ponto P nela, em que F é o foco e D é o ponto rnais próxi1no de P na diretriz. Para un1a elipse. pode ser 1nostrado que as equações que substituen1 a Equação l são: (2) - 1> -e = ae- Focos e diretrizes da elipse (,,.l/a 2) + (J,l/b2) = 1. A diretriz 1 corresponde ao foco F 1, e a diretriz 2, ao foco F, . FIGURA 11.45 - Dirc1riz 1 Y Diretriz 2 X=~ (J X= -e D2 (1) ,, ,,,. ' P(x. y) J ,, ' 1 1 Aqui, e é a excentricidade, Pé qualquer ponto na elipse, F 1 e F2 são os focos e D1 e D2 são os pontos nas diretrizes 1nais próximos de P (Figl.lra 11.45). Em ambas as Equações 2, a diretriz e o foco devem corresponder; isto é, se utilizarrnos a distància entre P e F" deve1nos usar tan1bé1n a distância entre P e a diretriz na 1nesn1a extren1idade da elipse. A diretriz x =-ale corresponde a F 1(-c, 0), e a diretriz x =ale corresponde a F2 (c, 0). Assi1n como na elipse, pode ser n1ostrado que as retas x =±ale atuarn como diretrizes para a hipérbole e que: PF1 =e· PD 1 e (3) Aqui , Pé qualquer ponto na hipérbole, F 1 e F 2 são os focos e D 1 e D2 são os pontos nas diretrizes mais próximos de P (Figura 1 1.46). Tanto na elipse quanto na hipérbole. a excentricidade é a razão da distância enLrc os focos e a distância entre os vértices (porque ela= 2cl2a). ,, -,..-(-e... O...;;)+.;f--,o+.!:!-.-l~~F-(-c. 0-) .1 1 e 2 _,,_. Excentricidade = distância entre os focos distância entre os vértices e= ae Focos e diretrizes ela hipérbole (x2/a 2) - (v21b2) = 1. Não in1porta onde P esteja na hipérbole. PF1 =e· PD 1 e PF1 =e · PD1 . FIGURA 11.46 Em u1na elipse, os focos estão mais próxi1nos un1 do outro que os vértices, e a ra7lío é menor que 1. Em uma hipérbole. os focos estão mais distantes entre si que os vértices, e a razão é maior que 1. A equação " foco-diretriz" PF= e· PD une a parábola, a elipse e a hipérbole da seguinte maneira. Suponha que a distância PF de um ponto P a partir de um ponto fixo F (o foco) é u111 rnúltiplo constante de sua distância a partir de un1a reta fixa (a diretriz). Ou seja, suponha que: PF= e·PD (4) Capítulo 11 Equações paramétricas e coordenadas polares 115 em que e é a constante de proporcionalidade. Então a trajetória traçada por Pé: (a) un1a parábola se e= 1, (b) uma elipse de excentricidade e se e< 1 e (e) wna hipérbole de excentricidade e se e> 1. Não existem coordenadas na Equação 4 e, quando rentamos traduzi-la em forn1a de coordenada, ela o faz em diferentes formas, dependendo do tamanho de e. Pelo menos, isso é o que acontece nas coordenadas cartesianas. Entretanto, conforme veren1os, em coordenadas polares a equação PF =e · PD se traduz em urna única equação, independente do valor de e. Dados o foco e a diretriz correspondente de uma hipérbole centrada na origem e com os focos no eixo x. poden1os utilizar as dimensões exibidas na Figura 11.46 para encontrar e. Sabendo o valor de e, poden1os derivar uma equação cartesiana para a hipérbole da equação PF = e· PD. como no próxi1no exemplo. Podemos encontrar equações para elipses centradas na origem e con1 focos no eixo x de maneira sen1elhante, utilizando as dirnensões rnostradas na Figura 11.45. \" ' ,,.' 3 6 \' .. '--~ = I x= I D( 1. y) EXEMPLO 1 Encontre uma equação cartesiana para a hipérbole centrada na origem que tem um foco em (3. O) e a reta x = 1 como a diretriz correspondente. Solução Primeiro uti lizarnos as din1ensões n1ostradas na Figura 11.46 para encon- P(.r. y) trar a excentricidade da hipérbole. O foco é: ---+--..,,.Q+-1-1-11--- F(3. 0) X c=3. portanto (e, 0) = (3, 0), A diretriz é a reta: X = ea = 1. portanto a = e. Quando con1biuados conl a equação e= ela que define a excentricidade, esses resultados nos dão: FIGURA 11.47 Hipérbole e diretriz no e = -ea = -3e• Exemplo L portanto e2 = 3 e e= \13. Sabendo o valor de e. poden1os agora derivar a equação que desejamos a partir da equação PF = e · PD. Na notação da Figura 11.47, ternos: PF = e·PD V(x - 3)2 + (y - 0) 2 = v31x - l I (' x2 - 6x + 9 + y 2 = 3(x 1 - 2x + 1) 2x 2 - y 2 = 6 Diretri1 2 )'2 }- - 6 = 1. 'llt-p- - - - T I D Foco na origem Equações polares rcos O x=k Para encontrar equações polares para elipses, parábolas e hipérboles, colocamos um foco na origem e a diretriz correspondente à direita da origem ao longo da reta vertical x = k (Figura 11.48). Em coordenadas polares. isso faz com que: PF = r FIGURA 11. 48 Se uma seção cônica é colocada na posição com seu foco posicionado na origern e un1a diretriz perpendicular ao raio inicial e à direita da origen1. podemos encontrar sua equação polar a partir du equação foco-diretriz da cônica. e PD = k -FB = k -reos (}. A equação foco-diretriz da seção cônica PF= e· PD então se torna: ,. = e(k - r cos (J), que pode ser resolvida parar a fim de obter a expressão a seguir. 116 Cálculo Equação polar para uma seção cônica com excent ricidade e ke r = - - - -- (5) 1 + ecos O' e1n que x = k > Oé a diretriz vertical. EXEMPLO 2 Aqui estão equações polares para três cônicas. Os valores de excenLricidade identificando a cônica são os mesmos para as coordenadas polares e cartesianas. e= l 2: k 2 +coso k r= 1 + cos8 ,. = elipse e = 1: parábola e= 2: hipérbole ,. = 2k 1 + 2 coso Você pode ver as variações da Equação 5, dependendo da localização da diretriz. Se a diretriz é a reta x =-k à esquerda da orige1n (a orige1n ainda sendo o foco), substituímos a Equação 5 por: ke r=----- 1 - ecos 8 · O denominador agora ten1 un1 (-)em vez de um(+). Se a diretriz é uma das retas y = k ou y = -k, as equações tên1 senos e111 vez de cossenos, confonne exibido na Figura 11.49. ke r = _...;.;.;;;.._ l +e cosO r = - --:J:..;.::·e'--1 -ecos fl Foco na origern Foco na origem -+-+---- - - - + X X Oi reiriz x = -k (a) {b) ke kt: r = -"'-'-"-1+esen0 r = -'""""--1 - e scn O y \" / • Foco na orig,cm Oi rc1ri1. .1• = k Foco nn'-,..::::!""-- ~ Diretriz y = - J.. (d) (C) FIGURA 11.49 Equações para seções cônicas com excentricidade e> O, mas diferentes localizações ua diretriz. Os gráficos aqui cxiben1 unia parábola, portanto e= 1. EXEMPLO 3 Encontre uma equação para a hipérbole co1n excentricidade 3/2 e diretriz x = 2. Solução Utilize a Equação 5 com k = 2 e e= 3/2: 2(3/2) r =---'---1 + (3/2) cos f) ou r = __..;;..._ 6 __ 2 + 3 cos 8. Capítulo 11 Equações paramétricas e coordenadas polares Diretriz EXEMPLO 4 117 Encontre a diretriz da parábola: x=k 25 ,. = -1o - +- 1O_co_s_e · Centro origen1 - - - - - - -+--+--!----+ .\ Solução Dividimos o nun1erador e o denominador por 1O para colocar a equação ea e1n fonua polar padrão: 1 - -a - - 1 5/ 2 1 + cos (J . (1 1-------1 r = ---- t! FIGURA 11.50 En1 uma elipse con1 semieixo niaior a, a distância foco-diretriz é k = (ale) - ea, portanto ke = a( 1 - e2). Esta é a equação: ke r=---- 1 + ecos fJ com k = 5/2 e e= 1. A equação da diretriz é x = 512. A partir do diagrama da elipse na Figura 1 1.50, vemos que k está relacionado à excentricidade e e o semieixo maior a pela equação: k= ea - ea. A partir disso. descobrimos que ke = a( 1 - e2). Substituir ke na Equação 5 por a( 1 - e2) nos dá a equação polar padrão para u1na elipse. Equação polar para a elipse com excentricidade e e semieixo maior a a( 1 - e 2 ) r = 1 + ecos O (6) Observe que. quando e = O, a Equação 6 se torna r = a, o que representa u1n círculo. ." Retas Suponha que a perpendicular a partir da origem para a reta l encontra l no ponto P0(r0 , 80 ), com r 0 >O (figura 11 .5 l ). Então, se P(r, ())é qualquer outro ponto e1n l , os pontos P. P0 e O são os vértices de u1n triângulo retângulo, a partir do qual podemos ler a relação: Equação polar padrão para retas Poden1os obter uma equação polar para a reta l lendo a relação r0 = r cos (8 - 80 ) a partir do triângulo retângulo OP0P. FlGURA 11.51 Se o ponto P0(r0 , fJ0) é a base da perpendicular a partir da origen1 para a retal, e r 0 2:: O, então wna equação para L é: r cos (8 - 00 ) = r0 . (7) Por exen1plo, se 80 = ?T/3 e r 0 = 2. descobrin1os que: r ( cos 8 cos ; r cos ( 8 - ~) = 2 + scn () sen I) = 2 ~ r cos O + '{3 r sen 8 = 2 ou x +vJy= 4. 118 Cálculo Círculos y ,,---;,.;,..P(r. 1)) Para encontrar u1na equação polar para o círculo de raio a ccntntdo e1n P0(r0 , 90 ), determinamos que P(r, 0) é um ponto no círculo e aplicamos a lei dos cossenos ao triângulo OP0P (figura 11 .52). Isso dá: (/ C1 2 = r 2 0 + 12 - 2r0r cos (O - 00 ). Se o círculo passa pela origem, enrão r0 =a, e essa equação é simplificada para: a2 = a 2 Pode111os obter uma equação polar par.lesse círculo aplicando a lei dos cossenos ao triângulo OP0P. FIGURA 11.52 + r - 2ar cos (8 - 80) 2 1 = 2ar cos (O - 90 ) r = 2a cos (O - 00 ). Se o centro do círculo está no eixo x positivo, 00 =O e temos ainda a si1nplificação: r=2a cos O. (8) Se o centro está no eixo)' positivo, 8 = '1Tl2, cos (8 - 'TT/2) = sen (),e a equação r = 2a cos (O - 00) se toma: r = 2a sen O. (9) As equações para círculos através da origem. centrados nos eixos x e y negativos poden1 ser obtidas substituindo r por - r nas equações anteriores. EXEMPLO 5 Aqui estão diversas equações polares fornecidas pelas Equações 8 e 9 para os círculos através da origem e tendo centros que estão no eixo x ou y. Ra io Centro (coordenad as polares) Equação polar 3 (3, 0) r=6 cos O 2 (2, 7T/2) r = 4 sen O 1/2 (-J / 2. O) r=-cos 8 (-1, 7T/2) r =-2 sen O Exercicios 11. 7 s. 3.r2 + 2v2 - =6 Os Exercícios 13-16 fornecem os focos e as diretrizes correspondentes das elipses centradas na orige111 do plano xy. Em cada um dos casos, utilize as dimensões na Figura 11.45 para encontrar a excentricidade du elipse. Em seguida, encontre a equação de fonna padrão da elipse nas coordenadas cartesianas. 6. 9.r2+ IOy2 = 90 13. Foco: Elipses e excentricidade Nos Exercícios 1-8. encontre a excentricidade da elipse. Em seguida, encontre e desenhe os focos e diretrizes da elipse. . J. 1fu.2+ 25),2 = 400 2. 7.\.i+ 16y2 = 112 3. zr + y 2 = 2 4. 2-r? + ),l = 4 7. 6x2 + 9.v2 = 54 8. 169.xl + 25y2 = 4225 Diretriz: 14. Foco: Os Exercícios 9-12 fornecem os focos ou vértices e as excentricidades das elipses centradas na origcn1 do plano .\:v. Em cada un1 dos casos, encontre a equação de forma padrão da elipse nas coordenadas cartesianas. 9. Focos: (0, ±3) Excentricidade: 0,5 Jo. Focos: (±8, 0) Excentricidade: 0,2 11. Vértices: (0. ± 70) Excentricidade: O, 1 12. Vérlices: (:r 1O, 0) Excentricidade: 0,24 { Vs, O) x = IS. Foco: 9 v'5 (4, 0) Diretriz: (-4, O) 16. Foco: 16 x=3 x = - 16 Diretriz: {-\/2, O) Diretriz: x = -2\/Í Hip-érboles e excentricidade os Exercícios 17-24, encontre a excentricidade da hipérbole. Em seguida, encontre e desenhe os focos e diretrizes da hipérbole. 17. >.4 -y2 = 1 18. 9.r2- 161.2 = 144 • 19. _v2 - .r2=8 20. •,,i-x2= 4 Capítulo 11 21. 8x2 - 2y2 = 16 22. J,2 - 3x2 = 3 23. 8.r2 - 2x2 = 16 24. 64.rl - 36r = 2304 Equações paramétricas e coordenadas polares Encontre equações polares para os círculos nos Exercícios 57-64. Esboce cada circulo no plano coordenado e classifique-o com suas equações cartesianas e polares. Os Exercícios 25-28 fornecem as excentricidades e os vértice.s ou focos das hipérboles centradas na origem do plano .\y. Em cada um dos casos, encontre a equação de forn1a padrão da hipérbole nas coordenadas cartesianas. 25. Excentricidade: 3 27. Excentricidade: 3 Vértices: (0. ± 1) Focos: (±3, 0) 57. (x-6) 2 + .v2= 36 61. .~+ 2x+ J,i = O 58. (x + 2) 2 + .v2 = 4 62. )..i-16x+>il = O 59. x 2 + (J• - 5)2 = 25 63. x 2 +_,;z+ y=O 60. x 2 + (J• + 7) 2 = 49 4 = O 64. x-' + y 2 - ]Y 26. Excentricidade: 2 Vér1íces: (±2, O) Exemplos de equações polares 28. Excentricidade: 1,25 Focos: (0, ±5) & Desenhe as retas e seções cônicas nos Exercícios 65-74. Excentricidades e diretrizes 65. r = 3 sec (8 - 'Tr/3) 70. r=8/(4+sen0) Os Exercícios 29-36 fornecem as excentricidades das seções cónicas com u1n foco na orige1n, co111 a diretriz correspondente àquele foco. Encontre wna equação polar para cada seção cônica. 29. e = I x=2 33. e= 1/2, x=I ' 34. e= 1/4. x= - 2 30. e=! .\1=2 ' 35. e= l/5, y=- 10 3 1. e=5, y=-6 36. e= l/3, y = 6 32. e =? x = 4 66. r = 4 sec (8 + 'Tr/6) 71. r = 1/(1 - scn 8) 67. r = 4 SCll 8 72. ,. = l/(l + cos 8) 68. r= - 2 cos 8 73. r = l /( 1 + 2 sen 8) 69. ,. = 8/(4 + cos 1:1) 74. r = J/( 1 + 2 cos O) -· Parábolas e elipses Esboce as parábolas e elipses nos Exercícios 37-44. Inclua a direLriz correspondente ao foco na origem. Rotule os vértices com coordenadas polares apropriadas. Rotule tan1bén1 os centros das elipses. 37. ,. = 1 l + cos 8 41. r= 12 42. ,. = 3 + 3 sen8 6 38. r = 2 + cose 39. ,. = 400 16 + 8sen0 25 10 - 5 cos 8 4 40. r= 2 - 2 cos 8 43. r = 8 2 - 2sen8 44. ,. 4 2 - seno ::::: 119 75. Periélio e afélio Um planeta dã lUna volta e1n tomo do Sol em u1na elipse cujo sc1nieixo maior tem comprimento a. (Veja a figura a seguir.) a. Mostre que r = a( 1 - e) quando o planeta estâ n1ais próxi1110 do Sol e que r = a( l + e) quando o planeta está 111ais distante do Sol. b. Utilize os dados da tabela no Exercício 76 para determinar o quão próximo cada um dos planetas cm nosso sistema solar chega do Sol e o quão distante cada planeta chega do Sol. Afélio Periélio (o 1nais distante (o mnis próximo do Sol) do Sol) . -- - - -..:.Planeta a Sol Retas Esboce as retas nos Exercícios 45-48 e encontre equações cartesianas para elas. 45. rcos (e - ; ) = V2 ( 27T) = 3 47. rcos O - 3 76. Órbitas planetá rias Utilize os dados da tabela a seguir e a Equação 6 para encontrar equações polares para as órbitas dos planetas. Planeta Sen1ieixo n1aior (unidades astronômjcas) Excentricidade Encontre uma equação polar na forma ,. cos (O - 80) = r 0 para cada uma das retas nos Exercícios 49-52. Mercúrio 0.387 l 0.2056 Vênus 0,7233 0,0068 49. \/2.r + v'2y = 6 50. YJ .\' - 1' = 1 SI. y =-5 Terra l ,000 0,0167 52. X = -4 Marte l .524 0,0934 Circt.1los Júpiter 5,203 0,0484 Esboce os círculos nos Exercícios 53-56. Dê coordenadas polares para seus centros e identifique seus raios. 53. r = 4cos8 SS. r =-2cos0 54. r = 6 sen 6 56. r =-8 sen 8 Saturno 9,539 0.0543 Ura110 l 9, 18 0,0460 Netuno 30,06 0,0082 3 46. r cos ( 8 + : ) = J 48. r cos ( 6 + ~) = 2 120 Cálculo Capitulo Questõ-es para guiar sua revisão 1. O que é uma parametrização de uma curva no plano xy? U1na função y = /~>:) sen1pre tem uma parametrização? São parame- trizações de uma curva única? Dê exen1plos. 2. Dê algun1as parametrizações típicas para retas. círculos, parábolas. elipses e hipérboles. Quanto un1a curva paran1etrizada poderia ser diferente do gráfico de sua equação cartesiana? 3. O que é uma cicloide? Quais são as equações paramétricas tipieas para eicloides? Quais propriedades físicas contam para a importância das cicloides? 4. Qual é a fórmula para o coeficiente angular dy/dx de urna curva para1netrizada x = f(t), y = g(t)? Quando a fórmula é aplicada? Quando você pode esperar conseguir encontrar dly!dx2 tanibém? Dê exemplos. 5. Como você pode algumas vezes encontrar a área delimitada por u1na curva paran1etrizada e um dos eixos coordenados? 6. Con10 você encontra o co1nprimento de urna curva parametrizada suave x = j(t), y = g(r), a < t s b'? O que a sua característica de ser suave ten1 a ver com o cornprin1ento? O que mais vocé precisa saber sobre a para1netri1,açào para poder encontrar o con1primento da curva? Dê exemplos. 7. Qual é a função de con1primcnto de arco para unia curva para111etrizada suave? Qual é a diferencial de comprimento de arco? 8. Sob quais condições você pode encontn1r a área da superfície gerada por 1neio do giro de uma curvax= f(t). y= g(t), a :5 t s b en1 tomo do eixo x? E do eixo y? Dê exe1nplos. 9. Con10 você encontra o centroide de unia curva paranictrizada suave x = j(t), y = g(t), a :5 t :5 b? Dê u1n exemplo. 10. O que são coordenadas polares? Quais equações relaciona1n coordenadas polares a coordenadas cartesianas? Por que você poderia desejar mudar de um siste1na de coordenadas para outro? Capitulo lares tc1n para o esboço de gráficos? Dê uni exemplo. l2. Como você desenha equações em coordenadas polares? Inclua e1n sua discussão: sinietria. coeficiente angular. comportamento na origem e o uso de gráficos cartesianos. Dê exe1uplos. 13. Co1110 você determina a área da região O:5 r 1( 8) :S r < r 2( 8), a s 9 s {3. no plano de coordenadas polares? Dê exemplos. 14. Sob que condições você pode encontrar o comprimento de tuna curvar = j(8). as 9 s {3. no plano de coordenadas polares? Dê un1 exemplo de cálculo tipico. 1S. O que é unia parábola? Quais são as equações cartesianas para parábolas cujos vértices estão na origern e cujos focos estão nos eixos coordenados'? Como vocé pode dcternlinar o foco e a diretriz de tal parábola a partir de sua equação? 16. O que é u1na elipse? Quais são as equações cartesianas para elipses centmdas na origem com focos em un1 dos eixos coordenados? Con10 você pode delenninar os focos. vértices e diretrizes de tal elipse a partir de sua equação'? .17. O que é urna hipérbole? Quais são as equações cartesianas para hipérboles centradas na origen1 com focos en1 um dos eixos coordenados? Co1no você pode determinar os focos, vértices e diretrizes de tal elipse a partir de sua equação? 18. O que é excentricidade de uma seção cônica? Como você pode classificar as seções cônicas pela excentricidade? Como a forn1a de uma elipse e sua excentricidade estão relacionadas? 19. Explique a equação PF = e· PD. 20. Quais são as equações padrão par:. as retas e seções cônicas en1 coordenadas polares? Dê exen1plos. Exercidos práticos Identificando equações paramétricas no plano Os Exercícios 1-6 fornecem equações paran1etricas e intervalos paran1étricos para o n1ovin1cnto de unia partícula no plano ·D" Identifique a trajetória da partícula encontrando unia equação cartesiana para ela. Desenhe a equação cartesiana e indique a direção do movimento e a porção traçada pela partícula. 1. x= t/2, y= r + 1: -00< 1 <00 2. X = Vt, y = 1 - Vt; I > 0 3. X = ( 1/2) tg 1, y= ( 1/2) sec t; -tT/2 < 1 <'11'12 4. x =-2 cos t, .v = 2 sen /'' O < t < rr S. x = -cos 1. y = cos2 t: Os r::;; 7T 6. x = 4 cos t. 11. Quais consequências a falta de unicidade de coordenadas po- y = 9 sen 1; Os t s 2rr Encontrando equações paramétricas e retas tangentes 7. Encontre equações paran1étricas e um intervalo de parâmetro para o 111ovin1ento de u1na partícula no plano .\)' que trace a elipse 16x2 + 9y2 = 144 uma vez cm sentido an ti-horário. (Existem muitas formas de fazer isso.) 8. Encontre equações paramétricas e wn intervalo de parfunetro para o movi111ento de uma partícula que parta no ponto (-2, O) no plano .\Y e trace o círculo .\2 +.1.Z = 4 três vezes cm sentido horário. (Existe1n niuitas formas de fazer isso.) Nos Exercícios 9 e 1O, encontre uma equação para a reta no plano ·':V que seja tangente à curva no ponto correspondente ao valor detenninado der. Encontre tan1bé1n o valor de dlyldil nesse ponto. 9. x= (l /2)tgt, y=( l/2)sec1; 10. x= 1 + L/t2, y= 1 - 3/1; t = 7Tl3 t=2 11. EIiinine o parâmetro para expressar a curva na forma y = f(x). a. x = 4t2. y= 13- I b. x = cost, y= tgt 12. Encontre equações paramétricas para a curva dada. a. Reta passando por ( 1, - 2) con1 coeficiente angular 3 b. (x - 1)2 + ()' + 2)2 = 9 e. y= 4x2 - x d. 9x2 + 4;.i = 36 Capítulo 11 Equações paramétricas e coordenadas polares 121 Comprimentos das curvas Gráficos em coordenadas polares Encontre os comprin1cntos das curvas nos Exercícios 13- 19. 13. y=x 1'2 - ( l/3)xl•2 , 1 :Sx:S4 Esboce as regiões definidas pelas desigualdades de coordenadas polares nos Exercícios 37 e 38. 38. -4scn9<r<O 37. O<r<6cos9 14. x=vW, 1 <y<8 IS. y=(5/ 12).\·"' 5-(5/8~'s, 16. X= (},.3/ \ 2) + ( l ~y), 1 sxs32 1 S )' < 2 17. x=5cost-cos51. 18. X = rl- 612 , y=5sent-sen5t. )' = r3 + 612, 0 :S 1S l 19. x= 3 cos 6, .v=J sen 6 ' Ost:51T/2 20. Detcnnine o con1prin1ento do laço deli1nitado x = t2.y= (f/3)-1 mostrado aqui. O laço começa en1 / = - \/3 e termina em I = vJ. Relacione cada u1n dos gráficos nos Exercícios 39-46 con1 a equação apropriada (a)-(1). 1-16 mais equações do que gráficos, portanto algumas equações não serão relacionadas. a. r = cos 20 g. r = 1 + cos O b. r cos 6 = 1 h. r = 1 - sen O 6 . ,. 2 e. r = 1 - 2 cos O I. 1 - coso d. r = sen 28 e. r= O r. ,:i = cos 26 39. Rosa de quatro pétalas j. r2 = sen 28 k. r "" - sen fJ 1. r =2cos8+ 1 43. Círculo •\' )' 40. Espiral 44. Cardioide 41. Limaçon 45. Parábola - 1 Âreas de superfície Deiennine as áreas das superfícies geradas girando as curvas nos Exerclcios 21 e 22 em tomo dos eixos indicados. 21. x=t212, y=2t. O< / < v!S; eixox 22. x=12 + 11(21). y = 4VÍ. l/ V2 s t s 1: e1xoy y )' Equaçõ.es polares para equações cartesianas Esboce as retas nos Exercicios 23-28. Detem1ine també1n u1na equação cartesiana para cada reta. 23. r cos 24. rcos (O + f) = 2 vJ (o - 3; ) = '{2 25. r=2sec8 26. ,. = -\/2 sec8 27. r=- (3/2) cossec 8 42. Lcn1niscata 46. Lemniscata y 28. r = ( 3 v3) cossec 8 Encontre equações cartesianas para os circulos nos Exercícios 29-32. Esboce cada circulo no plano coordenado e rotule-o com as equações cartesianas e polares. 29. r=-4sen0 30. r = 3 \/3 sen 8 31. r = 2Vícos8 32. r = - 6 cos 8 Equações cartesianas para equações polares Encontre equações polares para os círculos nos Exercícios 33-36. Esboce cada círculo no plano coordenado e rotule-o com suas equações cartesianas e polares. 35. x2 +1.2 - 3x = O 33. x2+y2 +5y=O • 34. x 2 +J,2 - 2y = O 36. ;t.i+y2 +4x=O Área em coordenadas polares Encontre as áreas das regiões no plano de coordenadas polares descritas nos Excrcicios 47-50. 47. Deli1nitada pelo limaçon r= 2 - cos 8. 48. Delin1itada por unia pétala da rosa de três pétalas r = sen 30. 49. Dentro da "figura oito" r = l + cos 28 e foro do circulo r = 1. 50. Dentro da cardioide r= 2( 1+ sen O) e fora do círculo r= 2 sen O, 122 Cálculo Comprimento em coordenadas polares Encontre os cornprirneatos das curvas dadas pelas equações de coordenadas polares nos Exercícios 51-54. 51. r =- 1 +cos8 52. r = 2 sen 8 + 2 cos 8, Os (J s 7T/2 53. r = 8 sen3 (813), Os 8 < 7T/4 54. ,. = V 1 + cos 28. _,,,12 <os 7T12 (conforme apropriado). Se a curva for uma parábola, encontre tan1bé1n sua diretriz. 69. .r2 - 4x - 4v2=0 • 70. 4.r2 -J-2 + 4y = 8 74. 25.r2+9y2 - IOOx+54y=44 71. J,2- 2y+ 16.t=-49 72. •rl-2x+ 8y=- l 7 75. .r2 +J,.2 - 2r - 2y =O 73. 9x2 + 161' . 2 +54x-64,.. = -l 76. x2+.i.2+ 4x+ 2y = 1 Desenhando seções cônicas Conicas em coordenadas polares Esboce as parábolas nos Exercícios 55-58. inclua o foco e a diretriz cm cada esboço. Esboce as seções cônicas cujas equações de coordenadas polares são fornecidas nos Exercícios 77-80. Forneça coordenadas polares para os vértices e. no caso de elipses, para os centros ta1nbém. 57. .Vl = 3x 55. x 2 = -4y 58. .r2 = - (8/3i\° 56. x 2 = 2y Encontre as excentricidades das elipses e hipérboles nos Exercícios 59-62. Esboce cada seção cônica. Inclua os focos, vértices e assintotas (conforme apropriado) en1 seu esboço. 59. 16x1 +71.2 = 112 • 61. 3x2 -y1 = 3 60. x 2 + 2v . 2 =4 62. 5y2 - 4x1=20 Os Exercícios 63-68 fomccen1 equações para seções cõnicas e nos dizen1 quantas unidades para cima ou para baixo e para a direita ou para a esquerda cada curva será deslocada. Encontrc un1a equação para a nova seção cônica e descubra os novos focos, vértices, cenfros e assintotas. conforn1c apropriado. Se a curva for u1na parábola, encontre tan1bém a nova diretriz. 63. x 2 = - l 2y, direita 2, cin1a 3 64. y 2 = IOx. esquerda 1/ 2. baixo 1 2 65. -~ + )'2 = 1, esquerda 3, baixo 5 25 x-' y-, 66. + = 1, direita 5, cin1a 12 144 169 2 67. 68. , s- - 2 V x- x-' V2 1. direita 2. cima 2 \/2 36 - 64 = 1. esquerda 1O, baixo 3 Identificando seções cónicas Con1plete os quadrados para identificar as seções cônicas nos Excrcicios 69-76. Encontre seus focos, vértices. centros e assíntotas Capítulo 2 77• r = 1 + cos (} 78. ,. = _ __;:; 8_ _ 2 +coso 6 79· r = 1 - 2 cos 6 12 80. ,. = _.....:..::...__ 3 +seno Os Exercícios 81-84 fomecen1 as excentricidades das seções cônicas con1 un1 foco na origern do plano de coordenadas polares, con1 a diretriz para aquele foco. Encontre uma equação polar para cada ' . . scçao con1ca 81. e= 2. r cos O= 2 83. e= 112. r sen 8 = 2 82. e= 1. r cos O= -4 84. e= 1/3, r sen O= -6 - Teoria e exemplos 85. Encontre o volun1c do sólido gerado girando a região dclin1itada pela elipse 9x2 + 4.1.! = 36 em tomo (a) do eixo x, (b) do . erxo y. 86. A região ·'triangular" no primeiro quadrante delirnitado pelo eixo x, a reta x = 4 e a hipérbole 9x2 - 4_1.2 = 36 é girada em relação ao eixo x para gerar u1n sólido. Encontre o volu1ne do sólido. 87. Mostre que as equações x = r cos 8, y = r sen (} transformam a equação polar: k ,. = + ecos(} na equação cartesiana ( 1 - e2)x2 + y 2 + 2ke.x - ~=O. 88. Espirais de Arquimedes O gráfico de urna equação da forma r = a8, em que" é uma constante diferente de zero, é chamado de espiral de Arquin1edes. Existe algo de especial sobre as larguras entre as voltas sucessivas de tal espiral? Exercícios adicionais e avançados Encontrando seções cônicas 1. Encontre urna equação para a parábola com foco (4, O) e dire- = triz x 3. Esboce a parábola eo1n seu vértice, seu foco e sua diretriz. 2. Encontre o vértice, o foco e a diretriz da parábola: x2 - 6.r - 121• , + 9 =O 3. Encontre uma equação para a curva traçada pelo ponto P(x,y) se a distância entre P e o vértice da parábola .r-1= 4y for duas vezes a distância entre P e o foco. Identifique a curva. 4. Urn segmento de reta de con1primcnto a + b vai do eixo x ao eixo y. O ponto P no segrnento está a unidades a partir de urna extren1idade e b unidades a partir da outra extremidade. Mostre que P traça urna elipse co11forrne as extremidades do segrncnto deslizan1 ao longo dos eixos. 5. Os vértices de u1ua elipse de excentricidade 0,5 estão nos pontos (O, ±2). Onde os focos estão'! 6. Encontre uma equação para a elipse de excentricidade 2/3 que tenha a reta x = 2 con10 w11a diretriz e o ponto (4, 0) co1no o foco correspondente. Capítulo 11 7. Uai foco de 111na hipérbole está ao ponto (0. - 7) e a diretriz correspondente é a reta y = -1. Encontre uu1a equação para a hipérbole se sua excentricidade for (a) 2. (b) 5. 8. Encontre unia equação para a hipérbole co1n focos (0. - 2) e (0, 2) que passa pelo ponto (12, 7). Equações paramétricas e coordenadas polares a cpicicloid.e, utilizando co1no parâmetro o ângulo 8 a partir do eixo .r positivo até a reta que passa pelos centros dos círculos. 24. Encontre a centroide da região delimitada pelo eixo x e o arco da cicloide y = a(l - cost); x = a(1 - senr), 9. Mostre que a reta: 2 2 b2xx1 + a;,,. • J 1- a b = O é tangente à elipse b2x2 + a2y 2 - a 2h2 = O no po1110 (xp y 1) na elipse. 10. Mostre que a reta: b2xx1 - a 2J'.l'i - a2b2 = O é tangente à hjpérbole b 2.1-2 -a 2y 2 -a2b 2 =O no ponto (x 1,y1) na hipérbole. Equaçõ.es e desigualdades 123 Os t ::5 2?T. Ângulo entre o raio velor e a reta tangente a unia cun a de coordenadas polares Em coordenadas canesianas. quando desejamos discutir a direção de lnna curva en1 un1 ponto, utilizan1os o ângulo <f> medido cm sentido anti-horário a partir do eixo x positivo até a reta tangente. En1 coordenadas polares. é mais conveniente calcular o ângulo~' a partir do raio 1·e1or até a reta tangente (veja a figura a seguir). O ângulo <P pode então ser calculado a partir da relação: 1 </> = B+ t/I. (1) que ven1 da aplicação do teore1na de ângulo externo ao triãngulo na figura a seguir. )' Quais pontos no plano xy satisfazem as equações e desigualdades nos Exercícios 11- 16? Desenhe uma figura para cada exercício. 11. (.r2 - y 2 - l)(.r2 + ) ,2 - 25)(x2 + 4y2 -4) = o r = f\O) 12. (x +y)(.r2 +y2- l) = O 13. (x2 /9) + (1.2/ 16) s 1 14. (x2/9)-(J.2/J6) s 1 15. (9.i-2 + 4_v1 - 36)(4x2 + 9y2 - 16) s o 16. (9x2 + 4y 2 - 36)(4.r2 + 9y2 - 16) > o Coordenadas polares 17. a. Encontre uma equação em coordenadas polares para a curva: x =e21 cost, y =e21 sent: Supo11ha que a equação da curva seja dada na forina r = /(8), cn1 que /(8) é unia função derivável de 8. Então: x = r cos 8 -00< 1 < 00. b. Encontre o co1nprin1cnto da curva de t = Oa / = 2?T. 18. Encontre o comprirnento da curva r = 2 sen 3 (8/3 ). Os 8 s 3?T, no plano de coordenadas polares. e y = r sen O são funções deriváveis de Ocon1 dr dr dõ = - rsen8 + coso dO , dy Os Exercícios 19-22 fornecen1 as excentricidades das seções cônicas con1 uni foco na orige1n do plano de coordenadas polares. com a diretriz para aquele foco. Encontre unia equução polar para cada .. seçao coruca. 21. e = 112, r sen O= 2 19. e= 2, l'COS 0 = 2 20. e = 1, r cos O= -4 22. e = l/3, rsen0 = -6 . dr dõ = r cos O + sen Odõ . tg t/I = ig ( </> - O) = tg </> - tg o 1 + lg </> tg 8 Além disso, dy dy/ dO tg </> = dx = dx/ dO 23. Epicicloides y porque tg <P (:o coeficiente angular da curva cm P. Ainda: Consequente1ncntc p y tlr/ d(I X dy/ d8 tgt/f = - - - - 1' dv/ d(J l + I ~--11'--"--~--i!-'-----+ X O (3) Uma vez que t/I = <f> - 8. da Equação 1. Teoria e exemplos Quando um círculo gira externan1ente ao longo da circunferência de um segundo círculo fixo, qualquer ponto P na circunferência do círculo que gira descreve urna epicicloide. conforinc mostr.ido aqui. Suponha que o círculo fixo lenha seu centro na orige1n O e mio a. (2) A(u,O) Seja b o raio do círculo que gira e seja a posição inicial do ponto P traçado A(a. 0). Encontre equações paran1é1ricas para :rdx/c/8 (~V tl>: d8 d(J x--ydx d1•. x- + y -· d() (4) d(J O nwnerador na últin1a expressão na Equação 4 é encontrado a partir das Equações 2 e 3 como sendo: <11• d8 dx = r2 , d8 x -=- - v- 124 Cálculo De maneira se1nelhantc. o denominador é: dx dy dr x+ y -dfJ = rd8. dO Quando substituín1os esses valores na Equação 4. obtemos: ,. tg "' = --'-dr/ d8. Quando ocorrerá a intersecção das duas curvas c1n ângulos retos? 26. Encontre o valor de tg ~'para a curvar = sen4 (0/4). 27. Encontre o ângulo entre o raio vetor da curva r = 2a sen 38 e sua tangente quando 8 = 7T/6. D 28. a. Desenhe a espiral hiperbólica r8 = 1. O que parece acontecer a t/I confornle a espiral gira ao redor da origen1? (5) b. Confirme seu achado no item (a) analiticamente. Essa é uma equação que utilizan1os para deten11inar t/J con10 uma função de 8. 25. J\lloslre, por referência a uma figura, que o ângulo f3 entre as tangentes a duas curvas en1 u1n ponto de intersecção pode ser encontrado a partir da fóriuula: t g {3 Capitulo = tg 1/12 - tg 1/11 1 + Lg 1./12 tg 1./11 . 29. Os círculos r = VJ cos Oe r = sen Ose intersectam no pon- to ('\/3/ 2. 7T/ 3). Nlostre que suas tangentes são perpendiculares ali. 30. Encontre o ângulo no qual a cardioide r = a( 1 - cos 9) cruza o raio O= 7T/2. (6) Projetos de aplicação de tecnologia Módulos Mathematica/ Maple Ra!ítrea111e11to por radar tle 11111 objeto en1 111ovi111e11to Parte 1: converta coordenadas polares para coordenadas cartesianas. Equações parac11étricas e polares de 11111a pati11açtio anlçfica Parte 1: visualize posição, velocidade e aceleração para analisar o n1ovu11ento definido por equações para1nétricas. Parle 11: deterinine e analise as equações de movimento para um patinador descrevendo uma trajetória polar. VETORES E A GEOMETRIA DO ESPAÇO VISÃO GERAL Para aplicar o cálculo en1 muitas situações do mundo real e na n1aten1ática avançada, precisamos de uma descrição matemática de espaços tridimensionais. Neste capítulo, introduzimos os vetores e siste1nas de coordenadas tridimensionais. Com base no que já sabe1nos sobre coordenadas no plano xy, estabelecen1os as coordenadas no espaço adicionando um terceiro eixo que mede a distância acima e abaixo do plano ·'Y· Os vetores são utilizados para estudar a geometria analítica do espaço, na qual eles fornecetn formas simples de descrever retas, planos, superfícies e curvas no espaço. Utilizarernos essas ideias geon1étricas posteriormente no livro para estudar o movimento no espaço e o cálculo de funções de várias variáveis, com suas aplicações importantes na ciência, engenharia, econon1ia e na matemática avançada. Sistema de coordenadas tridimensional 12.1 1 ..,1 ~ (0. o.:) = consrnnte / (0,y.~) (x. O,:) O P(x.y.~) ---(0,y.0) (x/ / x x =constante ""' .V v=conswntc (;t. I' . O) FIGURA 12.1 O sistema de coordenada~ cartesianas é positivo. Para localizar uni ponto no espaço, utilizan1os três eixos coordenados perpendiculares entre s~ org<uúzados como na Figura 12.1. Os eixos exibidos na imagem forrnan1 um sistema de coordenadas positivo. Se você posicionar sua mão direita de for111a que seus dedos se dobrem a partir do eixo positivo x e1n direção ao eixo positivo y, o seu polegar apontará na direção do eixo posi6vo z. Dessa maneira, quando, a partir da posição positiva do eixo z, você olha para baixo no plano .ry, os ângulos positivos no plano são medidos en1 sentido anti-horário a panir do eixo x positivo e ao redor do eixo z. (En1 u1n sistema de coordenadas negativo, o eixo z apontaria para baixo na Figura 12.1 e os ângulos no plano seriam positivos quando medidos no sentido horário a pa1iir do eixo x. Sistemas de coordenadas positivos e negativos não são equivalentes.) As coordenadas cartesianas (x. JI, z) de um ponto P no espaço são os valores nos quais os planos através de P perpendiculares aos eixos cortam os eixos. As coordenadas car1esianas tan1bém são denominadas coordenadas retango.lares, un1a vez que os eixos que as definem se encontrain em ângulos retos. Os pontos no eixo x têm coordenadas y e z iguais a zero. Ou seja, eles possuem coordenadas no fonnato (x, O, O). De 111aneira sen1clhante, os pontos no eixo y possuen1 coordenadas no formato (O, y, O) e os pontos no eixo z possuen1 coordenadas no fonnato (O, O, z). Os planos determinados pelos eixos coordenados são o plano .\'y, cuja equação padrão é z = O; o plano yz, cuja equação padrão é x = O; e o plano .xz, cuja equação padrão é y =O. Eles se encontran1 na 01·igem (O, O, 0) (Figura 12.2). A origem também é identificada simplesmente por Oou, algu1nas vezes, pela letra O. Os 1rês planos coordenados x = O, y = O e z = O divide1n o espaço en1 oito células chamadas octantes. O octante no qual todos os pontos coordenados são positivos é denominado primeiro octante: não há convenção para numeração dos outros sete octantes. Os pontos em un1 plano perpendicular ao eixo x têm a 1nesma coordenada x, sendo este o valor no qual o plano corta o eixo x. As coordenadas y e z podem ser quaisquer núrneros. De maneira semelhante, os pontos e1n Llln plano perpendicular ao eixo J' possuem uma coordenada J' comum, e os pontos em um plano perpendi- 126 Cálculo - -- y.(2, 3, 5) plano x:: y = O . Reta \' = 3.: = 5 / / plano y:: x = O -- Remx = 2.z = 5 Plano x = 2 plano xy: ~ ~-------- ,...... Origem (0. O. O) Plano}'= 3 • -1 \ <....:.._ "-. Plano·~ = 5 y (O. 3, 0) (2. 0. 0>r-- . y -· ' X 1 X Rem x = 2. y = 3 FIGURA 12.2 Os planos x =O, y = O e z =O dividem o espaço em oito octantes. FIGURA 12.3 Os planos x = 2, y = 3 e z = 5 detcnninam três retas através do ponto (2. 3, 5). cular ao eixo : possuem un1a coordenada z comu111. Para escrever equações para esses planos, nomearnos o valor comum das coordenadas. O plano x = 2 é o plano perpendicular ao eixo x em x = 2. O plano y = 3 é o plano perpendicular ao eixo y e111 y= 3. O plano: = 5 é o plano perpendicular ao eixo z en1: = 5. A Figura 12.3 n1ostra os planos x = 2, J' = 3 e z = 5, co1n seu ponto de interseção (2. 3, 5). Os planos x = 2 e y = 3 na Figura 12.3 se encontram cn1 u1na reta paralela ao eixo z. Essa reta é descrita pelo 11ar de equações x = 2 e y = 3. Utn ponto (x, y . z) está na reta se, e so1nente se, x = 2 e)'= 3. De maneira sen1elhante, a reta de interseção dos planos y = 3 e z = 5 é descrita pelo par de equações y = 3, z = 5. Essa reta corre paralela ao eixo x. A reta de interseção dos planos x = 2 e z = 5, paralela ao eixo y , é descrita pelo par de equações x = 2, z = 5. Nos exemplos a seguir, associamos equações coordenadas e desigualdades com os conjuntos de pontos que elas definem no espaço. EXEMPLO 1 Interpretamos essas equações e desigualdades gco1nctricamente. O se1niespaço que consiste dos pontos sobre e acima do plano X)'. (b) x =-3 O plano perpendicular ao eixo x e1n x =-3. Esse plano corre paralelo ao plano yz e está 3 unidades atrás dele. (e) : = O, x s O,,v2 0 O segundo quadrante do plano .\y . (d) X 2: Ü. J 2: Ü.: 2: Ü O prin1eiro octante. (e) - l < J1< I A fatia entre os planos J' = - 1 e y = 1 (planos incluídos). A reta na qual os planos y = - 2 e z = 2 se encontran1. De (f) y= - 2, = = 2 maneira alternativa, a reta que passa pelo ponto (0, - 2, 2) paralela ao eixo x. (a) : 2: O -- Círculo xl + y2 = 4 , : = 3 / (0.2. 3) 1 (2. q.3) 1 1 1 : \ 1 Plano 1 ·- --:~ 11 : = 3 1 1 1 EXEMPLO 2 (0.2. 0) (2, O. O) ~;t-...!..--< y Quais pontos P(x, y, z) satisfazen1 a equação e z= 3? x 2 + y 2 = 4, <: = O FIGURA 12.4 Circulo .f 2 + y 2 = 4 no plano z = 3 (Exemplo 2). Solução Os pontos estão no plano horizontal z = 3 e. nesse plano, fonna1n o círculo x2 +y2 = 4. Chan1an1os esse conjunto de pontos de "círculo x2+ y2 = 4 no plano z = 3" ou, mais simples1nente, "círculo x + y 2 = 4, z = 3" (Figura 12.4). Capítulo 12 Vetores e a geometria do espaço 127 Distância e esferas no espaço A fónnula para a distância entre dois pontos no plano xy vale tambérn para pontos no espaço. Adistância entre P1 (x1, y 1 , z1 ) e P2 (x2,y2 , z2) é IP1P2l = \/(x2 - X1) :.: FIGURA 12.5 Encontramos a distância entre P 1 e P2 aplicando o teorema de Pitágoras aos triângulos retâ ngulos P 1AB 2 + (J2 - Y1 ) 2 + (.z2 - z1) 2 Prova Construhnos uma caixa retangular con1 faces paralelas aos planos coordenados e os pontos P 1 e P 2 nos cantos opostos da caixa (Figura l2.5). Se A (x 2,yi' z1) e B(x2,y2• z 1) são os vértices da caixa indicada na figura, então as três arestas da caixa P 1A, AB e BP2 têrn co1nprín1cntos: e P1BP2• Urna vez que os triângulos P1BP2 e P 1AB são retângulos, duas aplicações do teorema de Pitágoras nos dão: IP1P212 = IP 1Bl2 2 + IBP212 e (veja a Figura 12.5). Sendo assi n1, 2 IP1P2l = IP1B l 2 + IBP21 2 IP11112 + IAB l2 + IBP2l2 Suh,111u1r f>1Hl 1 = lf>1 1 ? IH ' - lx2 - xil 2 + IJ'2 - Yrl 2 + lz2 - z1 12 = (xi - x1) 2 + (; 2 - J11)2 + (: 2 - z1) 2 1 Portanto, EXEMPLO 3 A distância entre P1(2, 1, 5) e P2(- 2, 3, 0) é IP1P2I = V (-2 - 2) 2 + (3 - 1)2 +(O - 5)2 = \ /16 + 4 + 25 = v'4s ~ 6,708 . Podemos utilizar a fórn1ula da distância para escrever equações para esferas no espaço (Figura 12.6). Un1 ponto P(:r, .v. z) está sobre a esfera de raio a centrada en1 P0(x0, y 0, z0) precisan1ente quando IP0PI =a ou -- (x - xo)2 + (y - Yo)2 + <= - zo>2= a2. P(x. ~" :) t1 I ,, I Equação padrão para a esfera de raio o e centro (x0 , y0 , z0) I (x - xo)2 + (y - yo)2 + (z - zo)2= a2 o EXEMPLO 4 Encontre o centro do raio da esfera y x1 + .r 2 + z2 + 3x - 4= + 1 = O. X FIGURA 12.6 Esfera de raio a centrada no ponto (x0, y 0 , z0). Solução Encontramos o centro e o raio de urna esfera da mesma maneira que encontramos o centro e o raio de um círculo: complete os quadrados nos termos x, )' e = 128 Cálculo conforn1e necessário e escreva cada equação quadrática co1no uma expressão linear ao quadrado. En1 seguida, a partir da equação Da fonna padrão, descubra o centro e o raio. Para a esfera, temos: x 2 + y-, + z-' + 3x - 4z + l = O (x 2 + 3x) + y 2 + (z 2 - 4z) = - 1 2 (x2 + 3x + (~) ) 3) ( X+ 2 2 2 + )'2 + (z2 - 4z + (-; ) ) = - 1 + 4 2 (~) + ( 24) 2 21 + J' 2 + (= - 2) 2 = - 1 + 49 + 4 = 4· A partir dessa forma padrão, ven1os que ·'·o =-3/2, y 0 = O, =o = 2 e a = Vii/ 2. O centro é (- 3/2, O, 2). O raio é Vii/ 2. EXEMPLO 5 A seguir ten1os algun1as interpretações geon1étricas de desigualdades e equações envolvendo esferas. (a) ,\.2 +.v2 + z2 < 4 O interior da esfera .\.2 +.i/l + z2 = 4 A bola sólida delimitada pela esfera x2 + y2 + z2 = 4. Alter11ativan1ente, a esfera ,il + •v2 + z2 = 4 con1 seu interior. O exterior da esfera x 2 + );i + z2 = 4. O hemisfério inferior da esfera x2 + j1+z2 = 4 cortado pelo plano xy (o plano:;= 0). (b) x 2 +y2+ z2 <4 (e) x2 +y2+z2 > 4 (d) x 2 +.v2+.:z 2 =4,:<0 Assi1n co1no as coordenadas polares nos oferecem outra forma de locaJ izar pontos no plano X)' (Seção 11.3), eitistern sisten1as de coordenadas alternativos para o espaço tridimensional diferentes do sisten1a de coordenadas cartesianas que desenvolve1nos aqui. Exan1inamos dois desses sistemas na Seção 15.7. Exerácios 12.1 Interpretações geométricas de equações Nos Exercícios 1-16, forneça uma descrição geo1nétrica do conjunto de pontos do espaço cujas coordenadas satisfazc1n os pares de equações fornecidos. z=O 1. x= 2 ' ) •= .>~ 2. x=-1, z= O :=O 3. y= O, 4. x= 1, 6. x2 + •v2 = 4. 7. .rl + z2 = 4, 8. .i-.2+z2= 1' y= O 9• •t2+.v2+r= 1, x =O 1o. x2 + y2 + z2 = 25, == -4 11. .t2 + .v2 + (.:z + 3)2 = 25. 12. x2 + ()' - 1)2 + 13. .t2+.l,2= 4, z1 = 4' y=O x=O ==o .I' = o z=y 14. .r2+y2 +:2 =4, 15. J' = x2. 16. : = ),2, - 2 -- -- y= x == o X= 1 Interpretações geométricas de desigualdades e equações Nos Exercícios 17-24, descreva os conjuntos de pontos no espaço cujas coordenadas satisfazem as desigualdades ou combinações de equações e desigualdades fornecidas. J7. a. x2:0. y2:0. : = O b. x 2: 0, y< O. : = O 18. a. O< x s 1 e. Os x s 1, b. 0 S X S 1, Os y s 1, Os : s 1 19. a. .i.2 + ).2 + z2 s 1 20. a. x2 + y2 s 1. e. x2 + y 1 s 1, QS 1' S 1 b. x2 + .l,2 + ~ > l z= O :=3 nenhuma restrição par.i z 2 1. a. 1 s x2 + y 2 + ::2 s 4 b. x 2 + y2 + ::2 s 1, -> O 22. a. x= y. ==O b. x = y . nenhun1a restrição para = , 23. a. y>x2 , z>O b• X -< ..lt-, -- 24. a. == 1 - y, - . b. - =;.3 nenhuma restrição para z V=') .... . \ Nos Exercícios 25-34, descreva o conjunto fornecido com tuna única equação ou co111 um par de equações. 25. O plano perpendicular ao: a. eixo x en1 (3, O, 0) b. eixo y em (0, - 1, 0) e. eixo z em (O, O. -2) 26. O plano pelo ponto (3, - 1. 2) perpendicular ao: . a. eixo x b. eixo y C. CIXO: 27. O plano pelo ponto (3, - 1. 1) paralelo ao: b. plano yz e. plano xz a. plano XJ' 28. O círculo de r.iio 2 centrado e1u (0, O, 0) e posicionado sobre o: b. plano yz e. plano xz a. plano X)' Capítulo 12 Vetores e a geometria do espaço 29. O círculo de raio 2 cenirado em (0. 2. 0) e posicionado sobre o: a. plano xy b. plano yz e. plano y = 2 30. O círculo de raio 1 cenirado em (- 3, 4, 1) e posicionado sobre u111 plano paralelo ao: a. plano xy b. plano y= e. plano xz 31. ;\reta pelo ponto (1, 3, - 1) paralela ao: a. eixo x b. eixo y e. eixo: 32. O conjunto de pontos no espaço equidistante da origc1n e do ponto (O, 2, 0). 33. O círculo no qual o plano que passa pelo ponro ( 1, 1. 3) perpendicuJar ao eixo ;; encontra a esfera de raio 5 centrada na . ongem. 3 4. O conjunto de ponios no espaço que está a 2 unidades do ponto (0. O, 1) e. ao mesmo tcn1po. a 2 unidades do ponto (0, O, - 1). Desigualdades para descrever conjuntos de pontos Escreva desigualdades que descrevan1 os conjuntos nos Exercícios 35-40. 35. A fatia lilnitada pelos planos: = Oe z = 1 (planos incluídos). 36. O cubo sólido no prin1eiro octante definido pelos planos coordenados e pelos planos x = 2, y = 2 e z = 2. 37. O semiespaço que consiste nos pontos sobre o plano .xy e abaixo dele. 38. O hen1isfério superior da esfcrJ de raio 1 centrada na orige1n. 39. (a) O interior e (b) o exterior da esfera de raio 1 centrada no ponto ( 1, 1, 1). 40. A região fechada delimitada pelas esferas de raios 1 e 2 centradas na origem. (Fechada significa que as esferas deven1 ser incluídas. Se quiséssemos deixá-las de fora, teríamos pedido a região aberru delimitada pelas esferas. Essa maneira é anãIoga à que usamos aberto e fechado para descrever intervalo,: jécltado signiJica extremidades incluídas. aberto significa extrcn1idades deixadas de fora. Os conjuntos fechados incluem fronteiras: os abertos as deixam de fora.) Distância Nos Exercícios 4 1-46, encontre a disiãncia entre os pontos P 1 e Pi- 129 Esferas Encontre os centros e os raios das esferas nos Exercícios 47-50. 47. (x + 2) 2 + y 2 + (z - 2) 2 = 8 (v + ~) + (: + 2 2 48. (x - 1) + 49. J )2 = 25 (x - V2") 2 + (y - \12) 2 + (: + \/2) 2 = 2 2 50. x2 + ( y + 31) 2 + ( : - 31) = 916 Encontre as equações para as esferas cujos centros e raios são fornecidos nos Exercícios 51-54. Centro Raio 2, (-11' 2' _2)3 5 1. (1. J) 52. (0. - 1.5) 53. ví4 2 4 9 54. (O, -7, O) 7 Encontre os centros e os raios das esferas nos Exercícios 55-58. 55. x2 + .v2 + : 2 + 4x - 4: = O 56. x 2 + y 2 + z2 -6y+ 8z =O 57. 2r2 + 2y2 + 2:2 +X +y+ := 9 58. 3x2 + 3y2 + 3:2 + 2y - 2z = 9 Teoria e exemplos 59. Encontre uma fórrnula para a distância do pon10 P(x, y, z) ao: . . a. ClXOX b. eixo <I ' C. CIXO Z 60. Encontre un1a fónnula para a distância do ponto P(x. J\ :) ao: a. plano xy b. plano y: e. plano x: 61. Encontre o perimetro do 1riànguJo con1 vértices A(-1, 2, 1), B( 1, - 1. 3) e C(3. 4, 5). 62. Mostre que o ponto P(J. 1, 2) é equídisiante dos pontos A(2, - 1, 3) e 8(4, J, 1). 63. Encontre uma equação para o conjunto de 1odos os pontos equidistantes dos planos y = 3 e y = - 1. 4 1. P 1( 1, I, 1), P 2(J, 3, O) 42. P 1(- l. 1. 5). P1(2. 5, O) 64. Encontre uma equação para o conjunto de lodos os pootos equidistantes do ponto (0, O, 2) e o plano .xy. 43. P 1( 1, 4, 5), P 2(4, -2, 7) 65. Encontre o ponto na esfera x1 + (>· - 3)2 + (: + 5) 2 = 4 mais 44. P 1(3, 4, 5). P 2(2. 3, 4) 45. P 1(0. O. O), p 2(2, -2, -2) 46. P 1(5, J, - 2). P 2(0. O. O) 12.2 próxia10 do a. plano .,:11. b. ponto (O, 7. -5). 66. Encontre o ponto equidistante dos pontos (0, O, 0), (O. 4, 0), (3. O, 0) e (2. 2. 3). Vetores Alguns dos objetos que medinios são detenninados sin1plesniente por sua magnitude. Para registrar a massa, o comprimento ou o tempo, por exemplo, precisamos apenas escrever um nún1ero e especificar uma unidade de medida apropriada. Precisanios de nlais inforn1ações para descrever unia força, u111 deslocan1ento ou unia velocidade. Para descrever uma força. prccisan1os registrar a direção e o sentido na qual ela atua, be1n como seu tan1anho. Para descrever o deslocamento de u1n corpo, ten1os que dizer en1 qual direção e sentido ele se moveu, assi1n como a distância percorrida. Para descrever a velocidade de uni corpo, temos que saber aonde o corpo está indo, bem como e1n qual rapidez. Nesta seção, mostraremos con10 representar objetos que tên1 tanto n1agnitude quanto direção e sentido no plano ou espaço. 130 Cálculo Forn1a de componente Pomo final Uma quantidade como a força, o deslocan1ento ou a velocidade é denominada um vetor e é representada por utn segmento de reta orientado (Figura 12. 7). A seta aponta na direção e ao sentido da ação, e seu co1nprin1cnto fornece a 1nagnítude da ação em termos de un1a unidade adequada escolhida. Por exetnplo, uni vetor força aponta na direção e no sentido em que a força atua. e seu con1primento é urna medida da sua intensidade: um vetor velocidade aponta na direção e sentido do movimento e seu comprirnento é a rapidez do objeto que se move. A Figura 12.8 mostra o vetor velocidade vem determinada posição para uma partícula n1ovendo-se por u1n percurso no plano ou no espaço. (A aplicação desses vetores será estudada no Capítulo 13.) Ponto FIGURA 12.7 O segmento de reta orientado AR representa u111 vetor. - V • - --11-----------+ x ô X (a) <lua~ dimensões - (b) três dimen~õe~ FIGURA 12.8 O vetor velocidade de unia partícula movendo-se por un1 percurso (a) no plano (b) no espaço. A ponta da seta no percurso indica o sentido do movimento da panícula. .I' B __.. A DEFINIÇÕES O vetor representado pelo segrnento de reta orientado__..AB tern ponto inicial A e ponto finaJ B, e seu comprimento é denotado por IABI. Dois vetores são iguais se têrn o 1nesmo comprimento e a mesma direção e sentido. D e p X o F E FIGURA 12.9 As quatro setas no plano (seg1nentos de reta orientados) mostradas aqui possucn1 o n1cs1no co1nprirnento e a mesina direção e sentido. Dessa forma. elas representam o mesmo vetor. e _:::... -""' eserevernos AB = CD = OP = EF. ~ o Posiçüo do vetor (1'1· "2· v.J de''º ~r - X ~ 1 : 1'1 1 As setas que utilizamos quando desenhamos vetores são compreendidas como representando o mes1no vetor se têm o 111esmo cornprirnento, são paralelas e apontam para o n1esn10 sentido (Figura 12.9), independentemente do ponto inicial. Nos Uvros, os vetores são geralmente escritos coln letras tninúsculas e em negrito, por exen1plo, u, v e \V. Algu1nas vezes uti lizamos letras niaiúsculas en1 negrito, como F, para denotar o vetor força. Na fom1a 1nanuscrita, é costume desenJ1ar pequenas setas sobre as letras. por exemplo, li, v, we F. Precisamos de urna n1aneira para representar vetores algebricamente,_aara que possamos ser mais precisos com relação à sua dirs_ão e sentido. Seja v = PQ. Existe urn segmento de reta orientado equivalente a PQ, cujo ponto inicial é a origem (Figura 12.1 O). Ele representa v na posição padrão e é o vetor que nonualn1ente utilizan1os para representar v. Podernos especificá-lo escrevendo as coordenadas de seu ponto finaJ (v" v2, v3 ) quando v está na posição padrão. Se v é um vetor no plano. seu ponto final (v 1, v2) tern duas coordenadas. ~ ~ DEFINIÇAO Se v é urn vetor bidimensional no plano igual ao vetor co1n ponto inicial na origern e ponto final (vi' v2), então a forma componente de v é: v = (vi' 112 ). 1 •'? -... . . . - ~', ,v, .)" ~ U1n vetor PQ em posição padrão te1n seu ponto inicial na o~e1n. Os segmentos de reta orientados PQ e v são paralelos e possuem o mesmo comprin1ento. Se v é um vetor tridin1ensional igual ao vetor corn ponto inicial na origem e ponto final (111> v2, v3 ). então a forn1a componente de v é: v = (v" v2• v3 ). FIGURA 12.10 Assin1, um vetor bidirnensional é utn par ordenado v = ( v., v2} de núrneros reais, e u1n vetor tridimensional é uma tripla ordenada v = ( v2, v3 ) de nú1neros reais. Os núrneros v1, v2 e v3 são os componentes de v. v., Capítulo 12 Vetores e a geometria do espaço 131 ~ Se v = (v., v2• v3 ) é representado pelo segmento de reta orientado PQ, cm que o ponto inicial é P~tp)' 1 • z 1) e o ponto fmal é Q(x2,y2, z2), então x 1 +v1 =x2,y1 + v2 = y 2 e z 1 + v3 = z2 (veja a ~gura 12. l O). Assin1, 11 1 = x2 - xi' v2 = y 2 - y 1 e v3 = z2 - z 1 são os con1ponentes de PQ. Em reswno, dados os po~s P(xp yl' =1) e Q(x2, y 2, =2), o vetor de posição padrão v = ( v1, v2, 113 ) igual a PQ é: V= (x2 -XpJli -y 1• z2 -z1). Se v é bidimensional com P(x" J' ,) e Q(x2, y 2) como pontos no plano, então v = (x2 - x 1, y 2 - y 1). Não existe W11 terceiro componente para vetores planos. Com essa compreensão, iremos desenvolver a álgebra de vetores tridi1nensionais e simplesmente excluir o terceiro cotnponcntc quando o vetor for bidin1cnsional (un1 vetor plano). Dois vetores são iguais se. e somente se, seus vetores de posição padrão foren1 idênticos. Assin1 sendo, ( 11., 112, u3) e (vi. v2, v3} são iguais se, c son1ente se, u 1=vi' 11 2 = \12 e 113 = V3· ____,. A n1agnitude ou con1primc.nto do vetor PQ é o con1priinento de qualquer un1a das suas representações em segmentos de reta orientados equivalentes. En1 particular. se v = (x2 -Xp)'i - J' i · z2 -=1} é o vetor de posição padrão para PQ, então a fónnula da distância fornece a n1agnitude ou con1primento de v, denotada pelo símbolo lvl ou Uvll. ~ ~ A magnitude ou comprimento do vetor v = PQ é o número não negativo lvl = V1•12 + v12 + 1132 = \/(x2 - x1)2 + ()'2 -y,) 2 + (z2 - z1) 2 (veja a Figura J 2. 10). O único vetor com comprin1ento Oé o vetor nulo O= (0,0} ou O= (O, O, O). Esse vetor ta1nbé1n é o único sen1 direção específica. EXEMPLO 1 Encontre (a) os con1ponentes e (b) o con1pri111ento do vetor con1 ponto inicial P(-3, 4, l) e ponto final Q(- 5, 2, 2). Solução (a) O vetor de posição padrão v que representa PQ te1n componentes: V 1 =x2 - X 1 = - 5 - (- 3) = - 2, V2 = -V2 - .Y 1 = 2 - 4 = - 2 e ~ A forma de componente de PQ é: v = (- 2, - 2, 1). ~ (b) O comprin1ento ou magnitude de v = PQ é: •V lvl = v( - 2)2 + c-2>2 + (1)2 = v'9 = 3. EXEMPLO 2 Um carrinho está sendo puxado ao longo de tuna superfície horizontal lisa com uma força F de 20 lb que fonna um ângulo de 45° con1 a superfície (Figura 12. 1l). Qual é a força efetiva que move o carri11bo para a frente? Solução A força efetiva é o co1nponentc horizontal de F =(a, b) fornecido por: FIGURA 12.11 A força que puxa o carrinho para a frente é representada pelo vetor F, cujo componente horizontal é a força efetiva (Exe1nplo 2). a = 1 FI eos 45° = (20) ( Observe que F é um vetor bidimensional. ';2) ~ 14, 14 lb . 132 Cálculo Operações algébricas com vetores Duas operações principais que envolve1n vetores são a adição de vetores e a 11111/tiplicação por escalar. U1n escalar é simples1nente un1 número real, e tem esse nome porque quere1nos eha1nar a atenção para suas diferenças em relação aos vetores. Os escalares poden1 ser positivos, negativos ou nulos e são utilizados para "escalar" um vetor por meio da n1ultiplicação. DEFINIÇÕES Sejam u = ( 11" 112, 113 ) e v = (vp 112, 113) vetores com k u1n escalar. Adição: Multiplicação por escalar: u + v = ( 111+"1 • 112 + v2, 113 +v3} ku= (J.11 1• J.1,2, k113) Somamos vetores por meio da adição dos seus componentes correspondentes. Multiplicamos u1n vetor por urn escalar obtendo o produto de cada uni de seus con1pooentes pelo escalar. As definições se aplican1 a vetores planos, e a exceção surge quando há somente dois componentes, ( 11 1. u2) e ( 11 1• 112). A definição de adição de vetores é ilustrada geo1netrica1nente para vetores planos na Figura J2. l 2a, em que o ponto inicial de un1 vetor é colocado no ponto final do outro. Outra interpretação é exibida na Figura 12. l 2b (chamada de lei do paralelogramo da adição), em que a soma, denominada vetor resuJtantc, é a diagonal do paralelogramo. Na física , as forças são so1nadas vetoriahnente, assim co1no as vel.ocidades, as acelerações etc. Portanto, a força que atua sobre uma partícula sujeita a duas forças gravitacionais, por exen1plo, é obtida por meio da soma dos dois vetores de força. y --I I I ----' "1 '" • (b) (a) FIGURA 12.12 (a) Interpretação geométrica da son1a de vetores. (b) Regra do paralelogramo de adição de vetores. A Figura 12.13 apresenta uma interpretação geométrica do produto 1..-u do escalar k e do vetor u. Se k > O, então 1.-u tem o 1nesmo sentido de u; se k < O, então o sentido de J.-u é oposto ao sentido de u. Comparando os comprimentos de u e ku, vemos que: ikul V (ku1)2 + ( J.112) 2 + (ku3)2 = Vk 2(u r2 + 1122 + 1132 ) Wvu , + 2 FIGURA 12.13 Múltiplos escalares de u. 2 11 2 + 11 32 = lkl lul. O compri1nento de ku é o valor absoluto do escalar k vezes o compri1nento de u. O vetor (- 1)u = - u possui o n1esn10 cornprimento que u, 1nas aponta para o sentido oposto. A diferença u - v de dois vetores é definida por: li - V= U + (- v) . Se u = (u1, 112 • u3 } e v = (v" v2, 113 } , então: u - v = ( 11 1 - 11 1, u 2 - v2 , u3 - 113 ) . Capítulo 12 Vetores e a geometria do espaço 133 Observe que (u - v) + v = u, então a so1na do vetor (u - v) e v dá u (Figura 12. 14a). A Figura l 2. l4b rnostra a diferença u - v corno a sorna u + (- v). V EXEMPLO 3 Sejam u = (-1, 3. L} e v = (4, 7. O}. Encontre os componentes de: u (a) 2u + 3v (a) (b) li - V (e) 21 u . Solução (a) 2u + 3v = 2(- 1,3,1 }+ 3(4.7.0}=(- 2.6, 2}+ ( 12,21.0}=( 10,27.2} (b) u - v =(- 1,3, l )-(4, 7, 0}=(-J - 4, 3 - 7, l - 0}=(-5,-4, l} (e) -v ~ u = (- ~· ~·~) = )(- ~)2 + (~)2 + (~)2 = ~Vil. As operações com vetores têm muitas das propriedades da aritmética comum. Propriedades de operações com vetores (b) FIGURA 12.14 (a) O \letor u - v, quando somado a v, fornece u. (b) u - v = u + (- v). Sejam u, v. ~· vetores e a e b escalares. 1. u + v = v+ u 6. lu = u 2. (u + v) + ,v = u + (v + ,v) 7. a(bu) = (ab)u 3. u + o= u 8. a (u + v) = a u + av 9. (a + b)u = au + bu 4. u + (- u)= O 5. Ou = O Essas propriedades podem ser prontamente verificadas utilizando as definições de adição de vetores e multiplicação por urn escalar. Por exemplo, para estabelecermos a Propriedade 1, temos: u + v = (u1 , u2, 113) + (v1, 1·2. 113) = (u1 + v,. u2 + vi , L/3 + 113) = ( \11 + Ui, V2 + 112, \13 + 113} = (vi, 112, v3) + (t11 , L12, 113) = " + u. Quando três ou n1ais vetores no espaço estão no n1es1no plano. dizemos que se trata de vetores coplanares. Por excn1plo, os vetores u. v e u + v são sernprc coplanares. Vetores unitários Um vetor v de con1prin1ento 1 é charnado de um vetor unitário. Os vetores unitários padrão são: i = ( l, O, O}, j =(O, l, O} e k =( O, O, L}. Qualquer vetor v = ( v1, ''i• v3 ) pode ser escrito con10 uma con1bi11ação linear dos vetores unitários padrão, conforme segue: v = (111 , 112. v3) = (v1, O, O) + (O, v2. O} + (O, O. 113) = 111 ( 1, 0, 0} + 112(0.1,0) + v3(0, 0, l} Chamamos o escalar (ou número) v 1 de con1ponente i do vetor v; v2 é o com1>onente j ; e 113 é o con1ponente k. Na forn1a componente, o vetor P 1(x., y 1, z1) a P2Cx2• Y2· Z2) é: X ~ P1P2 = (x2 - .x1)i + (.v2 - J1 1)j + (=2 - z1)k _.. FIGURA 12.15 O \letor de P 1 a P2 é P1P2 = (Xz - X1)Í + lv2 - yl )j + (Zz - .!1 )k. (Figura 12.15). 134 Cálculo Sen1pre que v * O, seu co1npri rnento lvl não é zero e: 1 1 !vi v = lvl lvl = 1. Ou seja, v/lvl é um vetor unitário na direção de v, charnado de versor do vetor não nulo v. EXEMPLO 4 Encontre um vetor unitário u na direção de ? 1(1, O, 1) a P 2(3. 2, 0). - Solução Dividirnos P 1P 2 por seu co1nprin1ento: ....... P 1P2 = (3 - 1)i + (2 - O)j + (O - J )k = 2i + 2j - k IP-;1>21 = V(2)2 + (2) 2 + (- 1) 2 = V4 + 4 + 1 = v'9 = 3 u= - O vetor unitário u é o versor de P1P2 • EXEMPLO 5 Se v = 3i - 4j é um vetor de velocidade, expresse v como um produto de sua rapidez vezes um vetor unitário no sentido do n10vin1ento. Solução A rapidez é a n1agni1ude (comprimento) de v: !vi= V(3)2 + <- 4)2 = v'9 + 16 = s. BIOGRAFIA HISTÓRICA O vetor unitário v/lvl tem o n1esrno sentido de v: Hermaon Grassmaon ( 1809-1877) V 31 - 4j 1V1 5 Portanto, 4· v = 3i. - J / ( ompr11ncnto 1'chi\:111.ak) ·) / 5 (3 5 .• - 54 J· ~ ...,. J Sc1111do do 1110\ 101clll•• Em resumo, podemos expressar qualquer vetor v que não seja nulo em termos de duas caracteristicas importantes, cornprimento e versor, escrevendo v = 1v l IvV I . Se v :F O, então: I: I é um vetor unjtârio na direção e sentido de v; 2. a equação v = lv l I: I expressa v corno seu con1primento vezes seu versor. l. EXEMPLO 6 Unia força de 6 N é aplicada na direção do vetor v = 2i + 2j - k. Expresse a força F corno um produto de sua rnagnitude e versor. Solução O vetor de força possui n1agnitude 6 e versor I: I' portanto: 2i + 2j - k F =6-=6 = 6---lvl v 22 + 22 + (- 1)2 3 v = 2 i + 2j - k 6(l.3 i + l.3 j - l.3 k). Capítulo 12 Vetores e a geometria do espaço 135 Ponto médio de um segmento de reta Os vetores são frequentemente úteis na geometria. Por exe1nplo, as coordenadas do ponto médio de u1n segmento de reta são encontradas tirando-se a 1nédia. O ponto 01édio A.f do segmento de reta que une os pontos P 1(x., Yp :: 1) e P2(x2, .v2, ::2) é o ponto: x1 + x2 Y1 + Y2 z1 + z2) ( 2 ' 2 ' 2 . Para saber por quê, observe (Figura 12.16) que: ~ 1 ~ l ~ ~ OJ'vl = OP1 + 2 (P1P2) = OP1 + 2 (OP2 - OP1) __::a. __::a. 1 __.. __.. = 2 (OP1 + OP2) o FIGURA 12.16 As coordenadas do ponto 1nédio são as 1nédias das coordenadas de P 1 e P2 . - EXEMPLO 7 X1 + X2 1• 2 + ) '• =· + =2 J + 2 k. + Y2 . 2 O ponto 1nédio do segmento que une P 1(3, - 2, 0) e P2(7. 4, 4) é: (3 ;7 -22+ 4,0;4)= (5, l , 2). Aplicações Uma aplicação de vetores importante ocorre na navegação. N EXEMPLO 8 V U + V 500 ---u Um avião de passageiros, voando para leste a 500 mi/h sem vento, encontra um vento de popa de 70 mi/h atuando no sentido 60° norte de leste. O avião n1anté1n-se seguindo rumo a leste, mas, por causa do vento. adquire uma rapidez e1n relação ao solo e uma direção novas. Quais são elas? ' E NÃO Al'KESl!NTADO l:.M ESCALA FIGURA 12.17 Verores que representam as velocidades do avião u e o vento de cauda v no Exetnplo 8. Solução Se u =a velocidade do avião sozinho e v =a velocidade do vento de popa, então lul = 500 e lvl = 70 (Figura 12. 17). A velocidade do avião em relação ao solo é fornecida pela n1agnitude e pela direção e sentido do vetor resultante u + v. Se o eixo x positivo representar o leste e o eixo y positivo representar o norte, então os co111ponentcs de u e v serão: u = (500, O) e v = (70 cos 60°, 70 sen 60°) = (35, 35VJ). Portanto. li + V = (535, 35YJ) = 535i + 35YJ j lu + v i = V535 2 + (35v'3)2 i:::: 538.4 e - 6 5º () = tg -1 35VJ 535 - . . l'igur;i 12 17 A nova rapidez do avião em relação ao solo é de aproximada111ente 538,4 rni/h, e sua nova direção é 6,5° norte de leste. Outra apljcação iinportantc ocorre na física e na engenharia, quando diversas forças estão aluando sobre um único objeto. 136 Cálculo EXEMPLO 9 Un1 peso de 75 N é suspenso por dois fios, conforme demonstrado na Fit:.11.1ra l 2. l 8a. Encontre as forças F1 e F2 que agem en1 a1nbos os fios. Sotuçio Os vetores de força F 1 e F2 possuem magnitudes IF il e IF21 e co1nponentes 111ensurados em newtons. A força resultante é a soma F 1 + F 2 e deve ser igual e111 n1agnitude e atuar no sentido oposto (ou para eiina) ao vetor de peso w (veja a Figura l 2. l 8b). Segue. a partir da figura. que: 75 (a) F 1= (-JF il cos 55º, IF il sen 55°) e F 2 = (IF21 cos 40º, IF21 sen 40°). Uma vez que F 1+ F 2 =(O. 75}, o vetor resultante nos leva ao sistema de equações: - IFiJcos55º + IF21 cos40º = O IFd sen55º + IF21 sen40º = 75. Resolvendo para IF,I a prirneira equação e substituindo o resultado na segunda equação. temos: - 1 l IFJ!cos55º 1F2 I = cos 40° w =(O. - 75) IFiJsen 55° + IF " cos 55º sen 40° = 75. cos 400 Segue que: ( b) FIGURA 12.18 Exemplo 9. e 75 :::::: 57,67 N sen 55° + cos 55° tg 40° IF1I = Peso suspenso no e I F 21 _ - 75cos55º sen 55° cos 40º + cos 55º sen 40º 75 cos 55° sen(55º + 40°) :::::: 43 •18 N. Os vetores de força são, então, F 1=(-33,08;47,24) e F2 = (33,08; 27,76}. Exerácios 12.2 Vetores no plano Nos Exercícios 1-8, sejam u = (3. - 2) e v = (-2, 5). Encontre (a) a forma de componente c (b) a magnitude (co1nprimen10) do vetor. J. 3u 5. 2u - 3v 2. - 2v 6. - 2u + 5v 3 4 7. S U + S V 3. U + V 5 12 8. - 13" U + TI" V 4. U - \ ' Nos Exercícios 9-16, encontre a fon11a con1ponente do vetor. 16. O vetor unitá.rio obtido com a rotação do ve1or ( 1, O) de 135° no sentido an ti-horário en1 tomo da origetn. Vetores no espaço Nos Exercícios 17-22. expn.'SSc cada vetor na fonua v = v 1i + v2j + v3k. -" 17. P 1P1. seP 1 foro ponto (5. 7, - l)e P2 o ponto(2, 9. - 2). - 18. P1P2, se P 1 for o ponto (1 , 2, O) e P2 o ponto (- 3. O. 5). _,, - 19. AB, se A for o ponto (- 7. - 8, l) e B o ponto (- 1O. 8, 1). 20. AB. se A for o ponto ( 1, O, 3) e B o ponto (-1, 4, 5). 21. 5u - v,se u =( I, 1, l ) ev =(2, 0,3}. 9. O vetor PQ. en1 que P= (l , 3) e Q = (2, - 1). 22. - 2u + 3v.se u = (-J, 0.2) ev= ( l, l , I). 1O. O vetor OP. ern que O é a origem e Pé o ponto n1édio do segmento RS, com R = (2, - 1) e S = (-4, 3). 1.1. O vetor a partir do ponto A = (2, 3) até a origem. Representações geométricas ~ - -- 12. A sonta de AB e CD, en1 que A = (1. - 1). B= (2, 0). C = (- 1, 3) eD = (- 2, 2). Nos Exercicios 23 e 24. concatene os vetores u. v e \V conforme necessário para esboçar o vetor indicado. 23. 13. O vetor unitário que fonna un1 ângulo 8 = 27T/3 com o eixo x positivo. 14. O vetor unitário que forma uni ângulo (;) = - 37T/4 com o eixo x positivo. 15. O vetor unitário obtido com a rotação do vetor (O, 1) de 120° no senlido anti-horário em torno da origen1. V a. u + v b. U+ V+ \ \1 e. u - v d. U - \ V Capítulo 12 Vetores e a geometria do espaço P2 (2.3,4) 37. P1 (3, 4, 5) 38. P 1 (0, O, 0) 24. 13 7 ---- Pz (2, - 2. - 2) 39. Se AB = i + 4j - 2k e 8 é o ponto (5, 1. 3). encontre A. 40. Se AB =-1i + 3j + 8k e A é o ponto (-2. -3, 6), encontre B. Teoria e aplicações u Combinação linear Sejan1 u =2i + j , v = i + j e \\' = i - j . Encontre escalares a e b, 1a is que u = av + lnv. 42. Combinação linear Sejam u = i - 2j. v = 2i + 3j e " '= i + j . Escreva u = u 1 + ul, en1 que u 1 é paralelo a v e u2 é paralelo a " · (Veja o Exercício 41.) 43. Velocidade Um avião está voando na direção 25º oeste de norte a 800 kln/h. Encontre a forn1a co1nponente da velocidade do avião, considerando que o eixo x positivo representa o sentido leste e o eixo y positivo representa o sentido norte. 44. (Continuação do Exe111plo 8.) Qual velocidade e direção o avião no Exe1nplo 8 deve ter para que o vetor resultante seja 500 mi/h sentido leste? 45. Considere um peso de 100 N suspenso por dois fios. conforn1c mostrado na figura a seguir. Encontre as 111agnitudes e componentes dos vetores de força F 1 e F 2• 41. a. u - v e. 2u - v b. U - V + \V d . U + V + \V Comprimento eversor Nos Exercicios 25-30. expresse cada vetor eon10 urn produto de seu comprimento e versor. 25. 2i + j - 2k 1 k 26. 9i - 2j + 6k V6 27. 5k 30. i v3 + j + k v3 v3 31. Encontre os vetores cujos comprimentos e versares são fon1ecidos. Tente fazer o cálculo sem escrever. Compri111cnto a. 2 b. V3 1 c. 2 Versor . 1 -k 46. Considere um peso de 50 N suspenso por dois fios, conforme n1ostra a figura a seguir. Se a magnitude do vetor F 1 é 35 N, encontre o ângulo a e a magnitude do vetor F2 . 1 j + ik 5 5 2 . +3 -6 1. - -1 - k 7 7 7 d. 7 too 32. Encontre os vetores cujos comprimentos e vcrsores são fon1c- cidos. Tente fazer o cálculo seo1 escrever. Comprirnento Versor 50 ~l. 7 -j b. Vi _l i _ i k 5 e. 13 12 47. Considere um peso de w N suspenso por dois fios, conforme mostra a figur.i a seguir. Se a magnitude do vetor F, é 100 N, • encontre o ângulo 11· e a magnitude do vetor F1• 5 l... i - ..i. j - .!l k 13 13 1 •+ d. a>O 13 1 • l Vi ' v3J - \/6 k 33. Encontre uni vetor de magnitude 7 na direção e no sentido de v = 12i 5k. 34. Encontre un1 vetor de 1nagnitude 3 no sentido oposto ao de v = (1/2)i - ( l/2)j - ( 1/2)k. Versor e pontos médios 40° 48. Considere um peso de 25 N suspenso por dois fios, conforo1e n1ostra a figura a seguir. Se as magnitudcs dos vetores F 1 e F2 são a1nbas 75 N, então os ângulos a e f3 são iguais. Encontre a. Nos Exercícios 35-38 encontre: ~ a. o versor de P1P2 e b. o ponto médio do segn1ento de reta P 1 P2• 35. p i (- 1, 1, 5) 36. p i (1. 4, 5) P2 (2, 5, 0) P2 (4. -2. 7) 25 138 Cálculo 49. Localização Um pássaro voa do seu ninho 5 km na direção 60º norte de leste, e pousa cn1 un1a árvore para descansar. E1n seguida, ele voa 1Okm na direção sudeste e pousa em um poste telefônico. Estabeleça um sistc1na de coordenadas xy de tal n1aneira que a origem seja o ninho do pássaro. o eixo x aponte para o leste e o eixo y aponte para o norte. a. Em que ponto está localizada a árvore'? b. Em que ponto está localizado o poste telefônico? 50. Utilize triângulos sen1elhantes para encontrar as coordenadas do ponto Q que divide o segmento de P1(x 1,y" =1) a P2(x2, y 2, z2) em dois comprimentos cuja razão seja p/q = r. SI. l\'ledianas de Ulll triângulo Suponha que A. 8 c e scjarn os vértices da placa triangular fina de densidade constante mostrada a seguir. a. Encontre o vetor de C ao ponto médio M do lado AB. b. Encontre o vetor de C ao ponto que está localizado a dois terços do ca1ninho enu-e C e M na n1ediana CM. e. Encontre as coordenadas do ponto no qual as medianas do M BC se cruzam. De acordo com o Exercício 17, Seção 6.6, esse ponto é o centro de massa da placa. 52. Encontre o vetor con1 ponto inicial na origem e ponto final na interseção das 1nedianas do rriângulo cujos vértices são: A( l, - 1.2). 8(2.1.3) e C(- 1.2. - 1). 53. SejaABCD um quadrilátero qualquer, não necessarian1ente pla- no, no espaço. Mostre que os dois segmentos que ligam os pontos n1édios dos lados opostos de ABCD se cortam ao meio. (Sugestão: n1ostrc que os segmentos tê1u o mesmo pooto médio.) 54. Vetores são desenhados a partir do centro de um polígono regular de 11 lados no plano até os vértices do poligono. Mostre que a soma dos vetores é zero. (Sugestão: o que acontece com a son1a se girarmos o polígono ao redor de seu centro?) 55. Suponha que A, B e C seja1n os vértices de urn triângulo e que a, b e e sejan1. respectiva1nente, os pontos médios dos lados opostos. !Vlostre que Ao + Bh + Cc = O. 56. Vetores unitários no plano Mostre que um vetor unitário no plano pode ser representado por u = (cos 8)i + (seu 6)j , obtido co1n a rotação de i de um ângulo 8 no sentido anti-horário. Explique por que essa fon11a nos fon1ece todos os vetores unitários no plano. ~ ~ ~ C(t. 1.3) •c.m. )' 8(1,3.0) X A(4, 2. O) 12.3 Produto escalar V Cornpri 111cn10 = 11' I cos O FIGURA 12.19 A 111agnitude da força F na direção do vetor v é o co1npri1nento IFJcos 9 da projeção de F' en1 v. Se uma força F é aplicada a uma particula que se move ao longo de uma trajetória, precisamos frequentemente conhecer a 1nagnitude da força na direção do movu11ento. Se v é paralelo à reta tangente à trajetória no ponto ern que F é aplicada, então queremos a magnjtude de F na djrcção de v. A Figura 12. 19 mostra que a quantidade escalar que procuramos é o co1npriroe11to IFI cos e, em que e é o ângulo entre os dois vetores F e v. Nesta seção. 1nostraremos corno calcular de maneira fácil o ângulo entre dois vetores diretamente a partir de seus componentes. Utna parte importante do cálculo é a expressão ehan1ada de produto escalar. Os produtos escalares tan1bén1 denominados produtos internos são assim chamados porque o produto resulta em un1 escalar, e não en1 um vetor. Depois de investigarmos o produto escalar, nós o aplicaren1os para encontrar a projeção de u111 vetor c1n outro (conforme exibido na Figura 12.19) e para descobrir o trabalho realizado por wna força constante que atua durante um deslocamento. Ângulo entre vetores V FIGURA 12.20 Ângulo entre u e v. Quando dois vetores não nulos u e v são colocados de tal modo que seus pontos iniciais coincidam, eles formam um ângulo ede 111edida Os 8 s '1T (Figura 12.20). Se os vetores não estão ao longo da 1nesma reta, o ângulo Oé medido no plano que contém os dois. Se eles estivere1n sobre a mesn1a reta, o ângulo entre eles é Ono caso de ambos apontare111 no mesrno sentido, e '1T se apontarem crn sentidos opostos. O ângulo e é o ângulo entre u e v. O Teoren1a l fornece u111a fórmula para dctenninar esse ângulo. Capítulo 12 Vetores e a geometria do espaço 139 TEOREMA 1 - Ângulo entre dois vetores O ângulo e entre dois vetores não nulos u =(ui' 112, 113 ) e v = (1111 v2,113 ) é fornecido por: _ -I(UI l 0- COS 111 + 112112 + 1131'3) 1U li V 1 . Antes de provar o Teorema 1, focaliza1nos nossa atenção na expressão 11 1v 1 + u2v2 + u3v3 no cálculo de O. Essa expressão é a son1a dos produtos dos con1ponentes correspondentes para os vetores u e v. OEFINIÇÀO O produto escalar u · v ("u escalar v") dos vetores u = (up u2 • u3) e V= (v1, 112, v3) é: ' EXEMPLO l (a) ( J,-2,- l ) · (-6,2,-3) = ( J)(-6) + (-2)(2) + (- 1)(-3) =-6- 4+3= -7 (b) (±i + 3j + k ) · (4i - j + 2k ) = (±) (4) + (3)(- 1) + ( 1)(2) = 1 O produto escalar de un1 par de vetores bidi1nensionais é definido de 1naneira sen1elhante: ( 111' 112 ). (vi' v2 ) = 11 1v1 + 11 2112. Vcrc1nos no restante do livro que o produto escalar é un1a ferramenta-chave para n1uitos cálculos físicos e geométricos i1npo11antes no espaço (e no plano), e não somente para encontrar o ângulo entre dois vetores. Aplicando a lei dos cossenos (Equação 8, Seção l.3) ao triângulo da Figura 12.21 , encontramos: Prova do Teorema 1 1\V1 2 ::; 1U 12 + 1V12 - 2 IU 11 V1 COS {) u 2 IU 11V 1 COS 0 = 1U 12 + 1V 12 - l l l Llil>- CO"~ClllS 0 2 l\V 1 . Urna vez que \V = u - v, a forn1a con1ponente de \V é (u 1- 111, u2 - v2, u3 - 1'3). Portanto: lul2 = (v'1112 + U 22 + 1132)2 = 11 12 + 11 22 + 1132 lvl2 = ( v'11i2 + v22 + 1132 ) 2 = 11 i2 + 1122 + 1132 l'vl2 = (v'cu, - 11,) 2 + (112 - 112)2 + (113 - 113)2 ) 2 FIGURA 12.21 Lei do paralelogran10 de adição de vetores nos dá \V = u - v. = (u, - 111)2 + (u1 - v2) 2 + ( u 3 - 113)2 2 = 11 1 - 2u1v1 + 111 2 + u 22 - 2 112112 + 1122 + 11 32 - 2u3v3 + 1132 e Então: 2luJJvl cos8 = JuJ2 + lvl2 - Jlv j2 = 2(u1 v1 + 112r2 + u3v3) 1U 11 V 1 COS 0 = 11 I li [ + 112 112 + 113 \13 1111'1+112112 + !13\13 cos 8 = - - - - - - 1ui lvl 140 Cálculo Unia vez que Os 8 < 7T, ternos: - -1 (Ili +1 11 1+ Ll21'2 l'J f:) - COS U ll3 V3 ) V . Na notação do produto escalar, o ângulo entre dois vetores u e v é: 9 = cos- 1 ( ; · : ). 1 11 1 EXEMPLO 2 Solução Encontre o ângulo entre u = i - 2j - 2k e v = 6i + 3j + 2k. Utilizamos a fórmula acÍlna: u ·v = (1)(6) + (-2)(3) + (-2)(2) = 6 - 6 - 4 = -4 1u 1 = v'(1)2 + (- 2)2 + (- 2)2 = V9 = 3 !vi = V(6) 2 + (3)2 + <2>2 = v'49 = 1 1 1 O = cos- ( I; · : I) = cos- 11 (c3)~)) ~ 1,76 radiano. A fórmula do ângulo tan1bén1 se aplica a vetores bidimensionais. EXEMPLO 3 Encontre o ângulo 8 no triângulo ABC determinado pelos vértices A = (O, O), B = (3, 5) e C = (5, 2) (Figura 12.22). .l' 8(3, 5) __,. __,. Solução O ângulo 9 é o ângulo entre os vetores CA e CB. As fonnas coJnponentcs C(5. 2) desses dois vetores são: __.. __,. CA = (-5. - 2) e CB = (-2, 3) . Primeiro calcula1nos o produto escalar e as magoitudes desses dois vetores. FIGURA 12.22 Triângulo no Exemplo 3. __,. __,. CA · CB = (- 5)( - 2) + (- 2)(3) = 4 2 IC I = v c-s>2 + <-2> = V29 1Câ1 = v c-2>2 + (3)2 = Vl3 Então. aplica11do a fórmula do ângulo, te1nos: :::::: 78, lo ou 1,36 radiano. Vetores perpendiculares (ortogonais) Dois vetores nào nulos u e v são perpendiculares ou ortogonais se o àngulo entre eles é 7T/2. Para tais vetores, temos u · v = O porque cos (Tr/2) = O. A recíproca também é verdadeira. Se u e v são vetores não nuJos com u · v = lul !vi cos O= O, então cos () = Oe f:J = cos- 1O= 7T/ 2. Capítulo 12 Vetores e a geometria do espaço 141 - Os vetores u e v são ortogonais (ou perpendiculares) se, e OEFINIÇAO son1ente se, u · v = O. EXEMPLO 4 Para detenninar se dois vetores são ortogonais, calcule seu produto escalar. (a) u = (3, - 2) e v = (4. 6) são ortogonais porque u · v = (3)(4) + (- 2)(6) = O. (b) u = 3 i - 2j + k e v = 2j + 4 k são ortogonais porque u · v = (3)(0) + (- 2)(2) + (1)(4) = 0. (e} Oé ortogonal para todo vetor u , uma vez que: O· u = {O. O, O} · (ui. ui . 113) = (O)(u1) + (0)(112) + (0)(113) = O. Propriedades do produto escalar e projeções ortogonais O produto escalar obedece a n1uitas das leis que valem para os produtos co- muns de oú1neros reais (escalares). Propriedades do produto escalar Se u, v e w fore1n quaisquer vetores e e for um escalar, então: BIOORAFIA lllSTÓRlCA - 4. 2. (cu ) · v = u · (cv) =c(u · v) S. O· u = O 3. Carl Friedrich Gauss ( 1777-1855) u · u= lul2 1. o ·v = v· u U · (v + \V) = U º V + U º ~\' As propriedades são faciln1en te provadas ao se utilizar a definição. Por exernplo, aqui estão as provas das Propriedades 1 e 3. Provas das Propriedades 1 e 3 Q V p R s = 111 v1 + 111 iv1 + 112 v2 + u 2 1v2 + u 3 1•3 + u 3 11·3 V p s Agora retornaremos ao proble1na da projeção de um vetor em outro, proposto __,. no inicio desta seção. A projeção ortogonal de u = PQ em um vetor não nulo v = PS _,. (Figura 12.23) é o vetor PR, detern1inado ao se baixar urna perpendicular de Q até a reta PS. A notação para esse vetor é: ~ FIGURA 12.23 Projeção ortogonal de u em v. projvu V FIGURA 12.24 Se puxam1os a caixa co1n força u, a força eficaz que n1ove a caixa para a frente na direção v é a projeção de u en1 v. ("a projeção ortogonal do vetor u em v" ). Se u representa uma força, então proj,. u representa a força eficaz na direção de v (Figura 12.24). Se o ângulo 9 entre u e v é agudo. proj" u tc1n con1prin1cnto lnl cos (} e versor v/lvl (Figura 12.25). Se Oé obtuso, eos fJ < O e proj,, u te1n con1prin1cnto - lol cos Oe versor - v/lvl. Em ambos os casos: 142 Cálculo proj, u = Cl u l cose) : 1 1 u ·v ) v ( lv l lv l U •V ) ( lv l2 u I' "º' " u •' 1\ 1 \ V. 1 1 1 1 1 o 1 1 1 proj, u proj, u ~ Co1nprin1cnto = lul cos (J V Co1nprimento = -lul cos O (a) FIGURA 12.25 (b) O co1nprin1ento de proj, u é (a) lul cos Osecos () ;:::O e (b) -juj cos 8 secos O< O. O número Jul cos fJ é chamado de componente escalar de u na direção de v (ou de u em v). Em resumo: A projeção ortogonal de u em v é o vetor . (U lv•V) l2 v. prOJ, u = (1) O componente escalar de u na djreção v é o escalar: 1 U 1 COS 8 = U ·V V 1 1 V = U • fvT· (2) Observe que tanto a projeção ortogonal de u ern v quanto o componente escalar de u em v dependem somente do versor do vetor v. e não de seu comprimento (un1a vez que n1ultiplican1os escalannente u com v/lvl, que é o versor de v). Encontre a projeção ortogonal de u = 6i + 3j + 2k ern v = i - 2j - 2k e o componente escalar de u na direção de v. EXEMPLO 5 Solução Encontra111os proj,, u a partir da Equação 1: . u ·v 6 - 6 - 4 .. proj,. u = V. V V = 1 + 4 + 4 (1 - 2J - 2k) 4 -ª- -ª- = _ i (i - 2j - 2k) = i + j + k 9 9 9 9 . Encontra111os o cornponente escalar de u na direção de ,, a partir da Equação 2: (li_ l u l cos9 = u · lvv l = (6i + 3j + 2k ) · 3 l_ j _ l_ k ) 3 3 4 = 2 - 2 - 34 =- 3. As Equações 1 e 2 tarnbém se aplicam a vetores bidin1ensionais. Dernonstrare1nos essa afinnação no próximo exe1nplo. Capítulo 12 Vetores e a geometria do espaço 143 EXEMPLO 6 Encontre a projeção ortogonal de un1a força F = Si + 2j em v = i - 3j e o con1ponente escalar de F na direção de v. Solução A projeção ortogonal é proj, F = ( ~,: 1~ )v 6 (º1 - 3") = 5J = - -1 (º1 - 3") J 1+9 10 1 .+ 3 . IõJ· = -lõ l O con1ponente escalar de F na direção de v é: F·v 5 - 6 1 1 F 1 cos O = I J = • r;--:-;: = - • r.-;:. . V V 1+ 9 V 10 Utn cálculo de rotina (veja o Exercício 29) verifica que o vetor u - projv u é ortogonal à projeção proj" u (que possui a n1esn1a direção de v). Portanto, a equação: u = projv u + {u - projv u) = ( 1uV1·~)v + ( u - ( u·1V1;)v) - expressa u corno urna son1a de vetores ortogonais. Trabalho -----~ p D Q IFIcos o FIGURA 12.26 Trabalho realizado por un1a força consrante F durante urn deslocamento D é (IFI cos O)IDI, que é o produto escalar F · O. No Capítulo 6, calculamos o trabalho realizado por un1a força constante de n1agnitude F ao mover tun objeto ao longo de uma distância d coroo W = Fel. Essa fóm1ula é verdadeira somente se a força for direcionada ao longo da reta de 01ovi__.. n1ento. Se unla força F n1ovendo um objeto ao longo de um deslocarncnto D = PQ te1n algu1na outra direção, o trabalho é realizado pelo componente de F na direção de D. Se 9 é o ângulo entre F e D (Figura 12.26), então: componente escalar de Trabalho = ( na direção de 0 F)(compnn1cnto . de D) - ( JF cos 8) JDJ J F · D. DEFINIÇÃO O trabalho __.. realizado por uma força constante F agindo através de u1n deslocamento D = PQ é: W = F · D. j EXEMPLO 7 Se IFI= 40 N (newtons), IDI = 3 n1 e (J = 60°. o trabalho realizado por F atuando de P a Q é: Trabalho = F ·D lklini~·ão = 1F 11 D 1 cos 9 = (40)(3 ) cos 60° = ( 120)( 1/ 2) = 60 J {joules). Encontraremos proble1nas 1nais desafiadores sobre trabalho no Capítulo 16, quando aprenderernos a encontrar o trabaU10 realizado por uma força variável ao longo de un1a trajetória no espaço. 144 Cálculo Exercícios 12.3 Produtos escalares e projeções ortogonais b. Os vetores unitários são construídos a partir de cossenos diretores Mostre que, se v = a i + bj + ck é uni vetor unitário, então a. b e e são os cossenos direiores de v. 16. Construção de tubulação de água Unia tubulação de água será construída com uni desnível de 20% na direção norte e um desnível de 10% na direção leste. Ociem1ine o ângulo (J necessário na tubulação de água para o co1ovelo de norte para leste. Nos Exercícios 1-8, encontre: a. v · o, jvf, !ui; b. o cosseno do ângulo entre v e u: e. o componente escalar de u na direção de v; d. o vetor projv u. 1. V = 2i - 4j + Vsk, 2. V= (3/S)i + (4/S)k. = - 2i + 4j - Vsk U u = Si + l 2j j 3. v = IOi + llj - 2k, u =3j +4k 4. V= 2i + 1Oj - 11 k, u = 2i + 2j + k 5. v =5j - 3k, u= i+ j + k 6. V = - j + j . VÍi + v3j + 2k u = 2í + W j Les1c , ··b-------------' U = 7. \' = Si + j . 8. \' = ( ~· ~)' u = \ ~· ~) Teoria e exemplos - 17. Somas e diferenças Na figura a seguir parece que v 1 + v2 e Angulos entre vetores U = 2i + j, V= j + 2j - k 10. u = 2i - 2j + k . v =3i + 4k 11. U = v3i - 7j . V = 12. U = i + VÍj - v2 são ortogonais. É mera coincidência ou exis1em circunstâncias nas quais podemos esperar que a soma de dois vetores seja ortogonal à sua diferença? Justifique sua resposta. \' 1 - 1i1 Encon1rc os ângulos entre os vetores nos Exercícios 9-12 corn precisão de centésimo de radiano. 9. 1 1 fo-1/,(} v3i + j - 2k VÍk. V = - j +j +k 13. Triângulo Encontre as medidas dos ângulos do triângulo cujos vértices são A= (-1, O), B = (2, l) e C = ( 1, -2). Encontre as medidas dos ângulos entre as diagonais do retângulo cujos vértices são A = ( 1, 0). B = (O. 3), 14. Retângulo C=(3, 4) e D = (4. 1). J 5. Ângulos diretores e cossenos diretores Os lingulos diretores a, f3 e 'Y de um vetor v = ui + bj + c k são definidos da seguinte forma: a é o ângulo entre v e o eixo x positivo (0 s a s 1T) f3 é o ângulo entre v e o eixo y posi1ivo (0 s f3 s 7T). 'Y é o ângulo entre v e o eixo;: positivo (0 < y < 1T). 18. Ortogonalidade em um círculo Suponha que AB seja o diâmetro de um circulo com centro O e que C seja um ponto sobre _,. -- A X a. Mostre que a N' h cos /3 = 1vi COS')' = _ ,.__ _ _+ 18 -u u 19. Diagonais de uni losango \' • cosa= - um dos dois arcos que unem A e 8. Mos1re que CA c CB são ortogonais. He e cos2 cr + cos1 f3 + cos 2 'Y = 1. Esses cossenos são chan1ados cossenos diretores de v. o Mostre que as diagonais de um losango (paralelogran10 con1 lados de co1nprín1ento igua1) são perpendiculares. 20. Diagonais perpendiculares Mostre que os quadrados são os únicos retângulos corn diagonais perpendiculares. 21. Quando paralelogramos são retângulos Prove que uni paralelogramo é u1n retângulo se, e son1en1e se, suas diagonais são iguais cm comprimento. (Esse fa10 é explorado com frequência por carpinteiros.) Capítulo 12 Vetores e a geometria do espaço 22. Diagonal do paralelogramo Mostre que a diagonal indicada no paralelogran10 determinado pelos vetores u e v é a bissetriz do ângulo en1re u e v se lul = lvl. ------V 145 32. lteta paralela a um vetor Mostre que o vetor v = ai + bj é paralelo à reta bx ay =e, estabelecendo que o coeficiente angular do seg1nento de reta representando v é o 111es1110 que o coeficiente angular da reta dada. Nos Exercícios 33-36. utilize o resultado do Exercício 31 para encontrar uma equação para a reta que passa por P perpendicularn1ente a v. E1n seguida. esboce a reta. Inclua vem seu esboço corno u111 ve1or iniciando na orige111. 23. Movimento de un1 projétil Urna anna corn velocidade de saida de 1.200 pés/s é disparada a un1 ângulo de 8º acima da borizontal. Encontre os componentes horizontal e vertical da velocidade. 24. Plano inclinado Suponha que uma caixa esteja sendo carregada sobre um plano inclinado, conforme mostra a figura. Encontre a força '" necessária pa.ra fazer que o componente da força paralela ao plano inclinado seja igual a 2.5 lb. 33. P(2, 1), V= i + 2j 34. P(- 1,2), v =-2i - j 35. P(- 2, - 7), v = - 2i + j 36. P(I l , 10), v =2i -3j Nos Exercícios 37-40. utilize o resultado do Exercício 32 para encontrar uma equação para a reta que passa por P paralelamente a v. E111 seguida. esboce a reta. Inclua v cm seu csboÇo con10 11111 1·e1or i11icia11do 11a orige111. \I' 37. P(-2, 1). 38. P(O, 2), V = i- j 39. P(l,2), 2i + 3j v = -i -2j 40. P( 1, 3), v = 3i - 2j 15° V= Trabalho 25. a. Desigualdade de Caucby-Sc h\vart.1; Uma vez que u · v = lul lvl cos 8. mostre que a desigualdade lu · vi :S iul lvl é verdadeira para quaisquer vetores u e v. b. Sob quais circunstâncias, se existircrn. lu ·vi é igual a lul lvl'? Justifique sua resposta. 26. Copie os eixos e o vetor n1ostrados aqui. Ern seguida, so111breie os pontos (.r, y) para os quais (xi + yj ) · v :S O. Justifique sua resposta. ,. -----~----+ X o 27. Vetores unitários ortogonais Se u 1e u2 são vetores unitários ortogonais e v = au 1+ bu2 , encontre v · u 1. 28. Cancelarnento en1 produtos escalares Na tnultiplicação de números reais, se 11111 = uv2 e11 :F O. podemos cancelar 11 e concluir que v1= v2• A rnesma regra se aplica ao produto escalar? Isto é, se u · v 1= u · ,,2 e u :F O, poden1os concluir que v1= v2? Justifique sua resposra. 29. Utilizando a definição da projeção ortogonal de u en1 '" 111osrre por meio de cálculo direto que (u - proj, u) · projv u = O. 30. Uma força F = 2i + j - 3k é aplicada a tuna espaçonave com vetor velocidade v = 3i - j . Expresse F como a son1a de un1 ve1or paralelo a v e wn vetor ortogonal a v. 41. TrabaJho ao longo de uma reta Encontre o trabalho realizado porunl<l força F = 5i(magnitude 5 N)ao mover um objc1oao longo da reta a partir da origem até o ponto (1, 1) (distância cm rnctros). 42. Locon1otiva A loco1no1iva Big Boy da Union Pacific podia puxar trens de 6.000 1oncladas com un1 esforço de tração de 602.148 N (135.375 lb). Nesse nível de força. aproximadamente quanto trabalho a Big Bo..v realizou na jornada de 605 km (en1 linha reta) de São Francisco a Los Angeles? 43. Plano inclinado Quan10 trabalho é necessário para deslizar um engradado 20 rn ao longo de um cais, puxando-o com uma força de 200 N em um ângulo de 30° a partir da horizontal'? 44. Barco a \!ela O vento passando sobre a vela de um barco exerce u1na força F' de magnitude de 1.000 lb, confom1e mostrado aqui. Quanto trabalho é realiz.1do pelo vento para mover o barco para a frente 1 n1ilha? Dê a resposta em pés-libras. - - - - - Força de magnitude 1.000 lb F ~ Angulos entre retas no plano O ângulo agudo entre retas que se intersectan1 e que não cruzam em ângulos retos é o mesmo que o ângulo determinado por vetores nonnais às retas ou por vetores paralelos às retas. ,_ , • Equações para retas no plano 3 1. Reta perpendicular a um vetor Mostre que o vetor v =ai + bj é perpendicular à reta <Lr + by = e. estabelecendo que o coeficiente angular do vetor v é o recíproco negativo do coeficieo1c angular da reta dada. 146 Cálculo Utilize esse fato e os resuhados do Exercício 31 ou 32 para encontrar os ângulos agudos entre as retas nos Exercícios 45-50. 45. 3x +y= 5, 2x -y= 4 46. y = V3x - J' = - 2, X - YJy = l 48. X + YJy = 1. (J - YJ)x + ( 1 + v3)y = 8 49. 3x - 4y=3, x - y = 7 VJx - 1, y = - v'3x + 2 12.4 47. 50. 12x + 5y= 1, 2x - 2.1'=3 Produto vetorial No estudo de retas no plano, quando precisávan1os descrever con10 tuna reta estava inclinada, utilizávamos as noções de coeficiente angular e ângulo de inclinação. No espaço, quere1nos uma maneira de descrever corno un1 plano está inclinado. Conseguimos tal descrição por tneio da n1ultipLicação de dois vetores no plano para chegar a u1n terceiro vetor perpendicular ao plano. A direção desse terceiro vetor nos diz a "inclinação" do plano. O produto que utilizamos para multiplicar os vetores é o produto vetorial ou cruzado, o segundo dos dois n1étodos de 1nultiplicaçào de vetores. Esn1daremos o produto vetorial nesta seção. Produto vetorial de dois vetores no espaço u x v Começamos com dois vetores não nulos u e v no espaço. Se u e v não são paralelos, eles detem1inan1 um plano. Seleciona1nos uni vetor unitário n perpendicular ao plano pela regra da mão direita. Isso significa que escolhen1os n como sendo o vetor unitário (nonnal) que aponta no 1nesmo sentido que nosso polegar direito quando os dedos se fecha1n através do ângulo () de u a v (Figura 12.27). Então o produto vetorial u X v ("u vetorial v") é o ve1or definido a seguir. DEFINIÇÃO FIGURA 12.27 Construção de u >< v. u X v = (Jul Jvl sen 0) n Diferente do produto escalar, o produto vetorial é un1 ve1or. Por esse motivo ele é chan1ado de produto vetorial de u e v e se aplica so111en1e a vetores no espaço. O vetor u X v é ortogonal tanto a u quanto a v, porque é um múltiplo escalar de n. Exjste uma forma direta de calcular o produto vetorial de dois vetores a partir de seus componentes. O n1étodo não exige que saibamos o ângulo entre eles (conforme sugerido pela definição), mas adjamos esse cálculo momentanean1eote, de fonna que possamos nos focar primeiro nas propriedades do produto vetorial. Uma vez que os senos de O e 7T são ambos zero, faz sentido definir o produto vetorial de dois vetores paralelos não nulos como O. Se u, v ou ambos foren1 zero, também definimos u X v con10 zero. Dessa maneira, o produto vetorial de dois vetores u e v será zero se, e so1nente se, u e v fore1n paralelos ou um deles ou an1bos foren1 zero. Vetores paralelos Os vetores não nulos u e v são paralelos se, e somente se, u X v = O. O produto vetorial obedece às regras a seguir. Propriedades do produto vetorial Se u, v e \V foren1 quaisquer vetores e r e s foren1 esca lares, então: J. (ru)X(sv)=(rs)(u X v) 4. (v + ,v)X u = v X u + w X u 2. u X {v + \V) = u X V+ u X \\' 5. 0 X u = 0 3. v X u =-(u X v) 6. u X(v X w)=(u · \v)v - (u ·v)\v Capítulo 12 Vetores e a geometria do espaço ,. -n vxu FIGURA 12.28 Cons1rução de v X u. -- k = / 147 Para visualizarmos a Propriedade 3, por exernplo, notan1os que, quando os dedos da nossa n1ão direita se fechatn através do ângulo O de v a u, nosso polegar aponta para o sentido oposto; o vetor unitário que escolhemos ao formar v X u é o negativo daquele que escolhemos ao forn1ar u X v (Figura 12.28). A Propriedade 1 pode ser verificada aplicando-se a definição de produto vetorial a ambos os lados da equação e comparando-se os resultados. A Propriedade 2 é provada no Apêndice 8. A Propriedade 4 segue pela n1ultiplicação de an1bos os lados da equação na Propriedade 2 por - 1 e inversão da ordem dos produtos, utilizando a Propriedade 3. A Propriedade 5 é uma definição. Como regra, a n1tiltiplicação do produto vetorial 11ão é associativa, porque (o X v) X ,,. geralmente não é igual a u X (v X w). (Veja o Exercício A.dicional 17.) Quando aplica1nos a definição para calcular os produtos vetoriais de i. j e k dois a dois, encontramos (Figura 12.29): i X j = - (j X i) i X j = -(j X i) = k j X k = -(k X j ) = i . -J j = k X i = -(i X k) k X i = - (i X k ) = j i Diagrama para lembrar desses produtos e -k i X i = j Xj = k X k = O X 1 = j X k = - (k X j ) 1u X v 1é a área de um paralelogramo Produtos vetoriais de i, j e FIGURA 12.29 k dois a dois. ' Area = bnsc · ulturn = lul · l'•l!scn OI = lu xvl \ Como o é um vetor unitário, a magnitude de u X v é: 1 1 u X v 1= 1u 11 v 11 sen 8 11 o 1= 1 u 11 v 1sen O. Essa é a área do paralelogramo detenninado por u e v (Figura 12.30), sendo !ui a base do paralelogramo e lvl lsen OJ a altura. 1 1 1 1/r= lvllsenOI 1 1 1 u FIGURA 12.30 Paralelogra1no deLenninado por u e v. Fórmula do determinante para u x v Nosso próxi1no objetivo é calcular u X v a partir dos componentes de u e ,, relativos ao sisten1a de coordenadas cartesianas. Suponha que: u = u 1i + u 2j + u3k v = v1i + v 2j + v3k . e Então as leis distributivas e as regras para 1nulliplicação de i, j e k nos dizem que: u X V = (u 1i + 112j + 113k ) X (vi i + v2 j + v3 k ) = u1v1 i X i + 111v2i X j + 111113 i X k + 112V1 j X i + 112 112 j X j + 112 113 j X k + 113 111 k X i + 113 112 k X j + 113 113 k X k = ( 112113 - 113v2) i - (111113 - u 3 v1) j + ( u 1112 - u2v1) k. Os termos componentes na últi1na linha são difíceis de ser lembrados. 1nas eles são os mesn1os que os tc1mos na expansão do determinante sitnbóljco: i j k "• 112 113 VJ 112 113 Portanto, reescrevemos o cálculo nessa forma fácil de ser le1nbrada. 148 Cálculo ~rm.inantes 1 0~ detertninantes 2 X 2 e 3 X 3 são Cálculo do produto vetorial como um determinante Se u = 11 1i + 112j + u3k e v = v1i + v2j + v3k, então: avaliados conforme segue: : ~I = ad - bc u X v = EXEMPLO 2 -4 = (2)(3) - ( 1)(-4) .> = 6 + 4 = 10 e, c2 02 111 ui 113 111 vi v3 3 1 3 Encontre o X v e vX u se u = 2i + j + k e v = -4i + 3j + k. b2 b3 = ª' C2 C3 1 J • k 2 1 1 -4 3 1 • CJ u X v = b1 b3 e, EXEMPLO 1 C3 + a3 b, b2 Ct c2 1 3 1. 1 1 V X u = -(u X v) = 2i + 6j - 1 3 1 + ( 1) 2 1 1 - 4 = -5( 1 - 3) - 3(2 + 4 ) + 1(6 + 4) = 10 - 18 + 10 = 2 3 = (-5) 1 2 1 - (3) - 4 2 1 -4 1 j + 2 1 -4 3 k = - 2i - 6.i + lOk EXE MPLO 2 - 4 k Solução (13 ª'b, b2 b3 -5 j ~ ª2 - i IOk EX.EM PLO 2 Encontre um vetor perpendicular ao plano de P( 1. - 1. O). Q(2, 1, - 1) e R(- 1, 1, 2) (Figura 12.31 ). - ....... Solução O vetor PQ X PR é perpendicular ao plano porque é perpendicular a an1bos os vetores. En1 termos de con1ponentes: _.... PQ = (2 - 1)i + ( 1 + 1)j + (- 1 - O)k = i + 2j - k _... (Para n1ais infonnações. consulte o endereço na \veb, em inglês: \VW\V.aw.cornfthornas.) PR = (-1 - l )i + ( 1 + 1)j + (2 - O)k = -2i + 2j + 2k • ....... 1 _.... PQ X PR = 1 -2 • J 2 2 k -1 2 2 2 - 1 . 2 1 - l -2 -1 1 ·+ - 2 2J = 6i + 6k. EXEMPLO 3 Encontre a área do triângulo con1 vértices P(l , - 1, O), Q(2, 1, - 1) e R(- 1, 1, 2) (Figura 12.31). R(- 1. t .2} So.t11ção A área do paralelogramo delerminado por P. Q e R é: ....... _.... \aiores tio E\cnipk> 2 IPQ X PRI = l6i + 6k l = v (6) 2 + (6) 2 = ~ = 6V2. P( l. - 1.0) A área do triângulo é a metade desta, ou 3 \/2. Q(2. l. - l) - - O vetor PQ X PR é perpendicular ao plano do triángulo PQR (Exemplo 2). A área do triângulo PQR é metade de IPQ X PRI (Exemplo 3). FlGURA 12.31 ~ EXEMPLO 4 Encontre un1 vetor unitário perpendicular ao plano de P( 1, - 1, 0), Q(2, 1,-1) e R(- 1, 1, 2). ~ ~ Urna vez que PQ X PR é perpendicular ao plano. sua direção n é u1n vetor unitário perpendicular ao plano. Tomando os valores dos Exemplos 2 e 3. ten1os: Solução _... ~ n = _.... PQ X PR 6i + 6k 1 . 1 1 IPQ X PRI = 6\/2 = \/2 + V2 k. Para facilitar o cálculo do produto vetorial utilizando determinantes, nonnaln1ente escrevemos os vetores no formato v = 11 1i + v2j + v3k e1n vez de escrevê-los como triplas ordenadas v = ( •'p v2, v3} . Capítulo 12 Vetores e a geometria do espaço Torque Torque 0 '\ 7 7' Quando giramos u1n parafi.1so aplicando uma força F a urna chave inglesa (FigLtra 12.32). produzi1nos u1n Iorque que faz o parafi.1so girar. O vetor torque aponta na direção do eixo do parafuso, de acordo con1 a regra da mão direita (de fonna que a rotação acontece em sentido anti-horMio quando visualizada a partir da pont.:1 do vetor). A 1nagnitudc do Iorque depende da distância na chave inglesa cm que a força é aplicada e do quanto de força é perpendicular à chave no ponto de aplicação. O nú1nero que utilizrunos para 1nedir a 1nagnitude do Iorque é o produto do co1nprimento do braço da alavanca r e do componente escalar F perpendicular a r . Na notação da Figura 12.32: Con1poncntc de F perpendicular a r . Seu comprimento é............_ Magnitude do vetor torquc = lrl IFI sen (), F IFlsenO. FIGURA 12.32 O vetor torque descreve a tendência da força F para conduzir o parafuso para a frente. Barra d.: 3 p 149 é~ Q Força de 1nagni1ude 201b ou Ir X FI. Se n é um vetor unitário ao longo do eixo do parafuso na direção do torque, então u1na descrição completa do vetor Iorque é r X F, ou: Vetor torque = (irl IFI sen O) n. Len1bre-se de que definimos u X v corno Oquando u e v são paralelos. lsso também é consistente co1n a interpretação do torque. Se a força F na Figura 12.32 é paralela à chave inglesa, o que significa que estamos tentando girar o parafuso empurrando ou puxando ao longo da reta do cabo da chave inglesa, o torque produzido é zero. EXt:MPLO 5 A 1nagnitude do torque gerado pela força F no ponto pivô P na Figura 12.33 é: ...... __. IPQ X FI FJGURA 12.33 A rnagnirude do torque exercido por F e111 P é de cerca de 56.4 pés-lb (Exemplo 5). A barra gira cm sentido anti-horário ao redor de P. IPQI IFI scn70º ~ (3)(20)(0,94) ~ 56,4 pés-lb. Nesse exen1plo, o vetor torque está apontando para fora da página en1 sua direção. Produto escalar triplo ou produto misto '" é O produto (u X v) · chamado de produto escalar triplo ou produto misto de u, v e ,,. (nessa ordem). Co1no pode ser visto co1n a fóm1ula: i(u X v) · \VI= lu X vi l'vl icos OI. o valor absoluto desse produto é o volume do paralelepípedo (caixa com lados em forma de paralelogramos) detenI1u1ado por u. v e 'v (Figura 12.34). O nún1ero iu X vi é a área da base do paralelogramo. O n(m1ero l' vl lcos 81 é a altura do paralelepípedo. uxv -----T lwl icos w Altura = OI (} Área da base - - - - = lux vl u Volume = área da base· altura = iu X vf lwJ lcos OJ = j(u X v) · FIGURA 12.34 wf O número l(u X v) · \VI é o volume de um paralelepípedo. Tratando os planos de v e \V e de l V e u con10 os planos da base do paralelepípedo detenninado por u, " e \V, ven1os que: (u X v). \V= (v X " '). u ={\V X u). V. 150 Cálculo ~calar e o vetorial podem ser trocados 1 ~a~ um produto n1isto sen1 alterar seu Con10 o produto escalar é con1utativo, ta1nbé1n temos: (u X v). \V = u . (v X \V). valor. O produto n1isto pode ser calculado como um detcm1inante: ( u X V ) • \V = [ 112 1/3 Vz V3 u2 113 Vz V3 = W1 i - U3 li 1 l' I - ~112 ll1 l/2 l/3 Vt vi V3 ~, , , 1112 l\13 j + V3 1/1 113 "' 1'3 111 Uz 1•1 112 k]. \V + 11!3 111 111 Cálculo do produto misto como um determinante ( U X V) • \V = Vt 11'1 1'1'2 IV3 EXEMPLO 6 Encontre o volu1ne da caixa (paralelepípedo) determinado por U = Í + 2j - J<. V = - 2i + 3 k e \V = 7j - 4 k. Solução Utilizando a regra para o cálculo de determinantes, encontramos: {u X v) ·\V = J - 2 o 2 O 7 - J 3 -4 = - 23. O volun1e é l<u X v) · 'vi= 23 unidades cúbicas. Exerácios 12.4 Cálculos de produto vetorial Triângulos no espaço Nos Exercícios 1-8, encontre o comprimen10 e a direção (quando definida) de li X v e " X a . Nos Exercícios 15- 18: a. Encontre a área do triângulo determinado pelos pontos P. Qe R. b. Encontre u1n vetor unit.írio perpendicular ao plano PQR. 1. u = 2i - 2j - k, " = i - k 2. u = 2i + Jj . ,, = - i + j 3. u = 2i 2j + 4 k, v = i + j 2k 4. U = i + j - 14 V = 0 5. u = 2i, ,, = 3j 6. U = i X j. V = j X k i j + k. Q(2. O. - 1). R(O, 2. 1) 16. P(l , 1, 1). Q(2, 1. 3). 17. P(2. - 2. 1). Q(3. - 1. 2), R(3, - 1, 1) 18. P(- 2, 2, 0). Q(O, 1,-1), R(- 1, 2,-2) R(3. - 1, 1) Produtos mistos 7. u = - 8i - 2j - 4k, v = 2i + 2j + k 8. u = ~ i - 15. P(l ,-1, 2). " = i + j + 2k Nos Exercícios 9-14, esboce os eixos das coordenadas e inclua os vetores li , v e u X v como vetores co1n inicio na origcn1. Nos Exercícios 19-22. verifique que ( u X v) · \ V = (v X \V) • u = (\\' x u) · v e encontre o volun1c do paralelepípedo (caixa) dctcm1inado por u, v e \V. u 19. 2i " \V 2j 2k 9. u = 1. v = J 12. u = 2i - j, V = Í + 2j 20. í - j + k 2i + j - 2k - i + 2j - k 1 o. u = i - k. v = j 13. u = í + j . v = i• - J• 21. 2i + j 2i - j + k i + 2k 11. u = i - k, v = j + k 14. u = j + 2k, v = 1 22. i + j - 2k - i - k 2i + 4j - 2k Capítulo 12 Vetores e a geometria do espaço Teoria e exemplos 23. Vetores paralelos e perpendiculares Seja1n u = 5i - j + k. v = j - 5k, " ' = - 1Si + 3j - 3k. Quais vetores, se é que existe111, são (a) perpendiculares'? (b) Paralelos? Justifique suas respostas. 24. Vetores paralelos e perpendiculares Sejan1 li = i + 2j - k, v = - i + j + k, \V = i + k, r = - (7T/2)i - 7Tj + (rr/2)k, Quais vetores, se é que existen1. são (a) perpendiculares? (b) Paralelos? Justifique suas respostas. e. U111 vetor ortogonal a u X v e u X '"· f . Um vetor de comprimento lul na direção de v. 30. Compute (i X j) X j e i X (j X j). O que se pode concluir sobre a associatividade do produto vetorial? 31. Sejam u. ,, e \V vetores. Quais dos itens a segtúr fazem sentido e quais não fazem? Justifique suas respostas. a. (u X v) · \V b. u X (v · \V) e. u X (v X \\') d. u · (\" \V) 32. Produto vetorial de três vetores - Nos Exercícios 25 e 26, encontre a n1agnitude do torque exercido por F sobre o parafuso en1 P se IPQI = 8 pol. e IFI = 30 libras. Resposta em pés/libras. 25. 151 26. Mostre que, exceto cm casos degenerados, (o X v) X " ' está no plano de n e v, enquanto u X (v X \V) estâ no plano de v e \V. Quais são os casos degenerados? 33. Cancela1nento em produtos vetoriais Se u X v = u X " ' e n '# O. então v = \V? Justifique sua resposta. 34. Cancelamento duplo Se u * Oe u X v = u x ,,. e u · v = u · \V, então v = \v? Justifique sua resposta. Área de um paralelogramo 27. Quais das igualdades a seguir são sernpre verdadeiras. e quais ne111 se111pre s<io verdadeiras? Justifique sua resposta. Encontre a área dos paralelogramos cujos vértices são dados nos Exercícios 35-40. 35. A( 1, O). 8(0, 1), C(- 1, 0), D(O. - 1) a. J u J = ~ e. u X O= OX u = O 36. A(O, O), 8(7,3), C(9. 8), D(2, 5) b. u · li = iul e. u X v = v x u d. u X (-a)= O 37. A(- 1, 2), 8(2, 0), C(7, 1), D(4, 3) f. C(3, 1). D(-4, 5) 39. A(O, O, 0), 8(3, 2, 4). C(5, 1, 4), D(2 , - 1. O) 40. A( 1. O. - 1). B( l, 7. 2). C(2. 4, - 1), D(O. 3. 2) 38. A(-6. 0). U X (v + \V)= u X V+ U X \\' g. (u Xv)· v = O h . (u X v). \V = u . (v X \V) 28. Quais das igualdades a seguir são se111pre verdadeiras? Quais 111?111 se111pre são ve1dc1deiras? Justifique sua resposta. 3. U · V = \ ' · li b. u X v =-(v X u) e. (- u)Xv = - (u X v) d. (cu)· v = u · (cv) = c(u · v) (qualquer número e) e. c( u X v) =(cu) X v = u X (cv) (qualquer nú1nero e) 8(1,-4), • Area de um triângulo Encontre a área dos triângulos cujos vértices sào dados nos Exercícios 41-47. 8(-2, 3), C(3. 1) 42. A( 1, - 1), 8(3. 3), C(2, 1) 43. A(- 5, 3). B( 1, - 2), C(6, -2) 44. A(-6, O). B( 10, - 5), 41. A(O. 0), r. u . o = iui2 45. A( 1, O. 0), C(-2, 4) 8(0. 2, 0), C(O, O, - 1) g. (u X u) · u = O h. (u X v) · u = v · (u X v) 46. A(O, O, 0), 8(- 1, 1. - 1), C(3, O, 3) 47. A( I. 1, 1). 8(0. 1, 1). C(I. 0, - 1) 29. Dados os vetores não nulos u. v e ''" utilize as notações do produto escalar e do produto vetorial. confonne apropriado. para descrever o seguinte: a. A projeção ortogonal de o em v. b. Um vetor onogonal a u e v. e. Um vetor ortogonal a u X v c \V. d. O volume do paralelepípedo determinado por u, v e \V . 12.5 48. Enco111re o volwne de um paralelepípedo se quatro dentre seus oito vcrticcs são A(O, O, 0). 8( 1, 2, 0). C(O. - 3. 2) e D(3. -4, 5). 49. ,\ rca do triângulo Encontre uma fórmula para a ãrea do triângulo no plano ·'J' con1 vêrticcs cm (O, 0), (a 1• a 2) e (bi. b2). Explique seu trabalho. 50. Área do triângulo Encontre uma fórmula concisa para a área de um triângulo no plano ~V cotn vértices (u 1, a 2). (b1, b2) e (e1• c 2). Retas e planos no espaço Esta seção nos mostra como utilizar produtos escalares e vetoriais para escrever equações para retas, seg111cntos de reta e planos no espaço. [reinos utilizar essas representações ao longo de todo o restante do livro. Retas e segmentos de reta no espaço No plano, un1a reta é dctcrn1inada por u1n ponto e u1n nú1nero que fornece o coeficiente angular da reta. No espaço, un1a reta é dctcnnjnada por u1n ponto e uJn vetor que fornece a direção da reta. 152 Cálculo • Suponha que l seja uma reta no espaço que passa por un1 ponto P0(x0, .v0• z0) paralelo a u1n vetor v ......!' 1i + vi,j + 113k, Então L é o cot\junto de tod~ os pontos P(x, .F· z) para os quais P0 Pé paralelo a v (Figura 12.35). Sendo assi1n. P0 P = 1v para algum parâ1nctro escalar t. O valor de t depende da locali.zação do ponto _.. P ao longo da reta. e o domínio de t é (-oo. oo). A forina expandida da equação PoP = tv é: V (x - x0 )i + (y - _110 )j + (z - z0 )k = t(v 1i + v2j + v3 k), .v que pode ser reescrita como xi + yj + : k = x0i + ytJ + : 0 k + t(v1i + v2j + v3 k). FIGURA 12.35 Um ponto P está e1n l passando por P0 paralelo a " se, e somente se, P0 P é um múltiplo escalar de"· ~ (1) Se r (t) é o vetor de posição de um ponto P(x,_y. z) na reta e r 0 é o vetor posição do ponto P0(x0• .l'o· : 0). então a Equação 1 fornece a seguinte forma vetorial para a equação de uma reta no espaço. Equação vetorial para uma reta Un1a equação vetorial para a reta L que passa por P 0(,i:0,y0 • z0 ), paralela a v, é: r (t) = r 0 + rv, -00< 1<00, (2) e1n que r é o vetor posição de un1 ponto P(x, y , z) sobre L e r0 é o vetor posição de Po<xo· Yo· =o). Ao igualarmos os componentes correspondentes dos dois lados da Equação 1, teremos três equações escalares que envo.lven1 o parân1etro t: x = x0 + rv., y=y0 + 1112, z = z0 +fl13. Essas equações fornece1n a para1netrização padrão da reta para o intervalo de parâmetro -oo < / < oo. Equações paramétricas para uma reta A parametrização padrão da reta que passa por P0(x0 • y 0, zo). paralela a v = v1i + v2j + v3k , é: -oo< t <oo y = )ºo+ IV2, (3) - EXEMPLO 1 Encontre equações paramétricas para a reta que passa por (- 2, O, 4), paralela a v = 2i + 4j - 2k (Figura 12.36). \.Poc-2.0. 4) Solução Com P0 (x0 ,_v0 , = 0 ) igual a (- 2, O, 4) e 1 1i + v2j + v3 k igual a 2i + 4j - 2 k,. as \' 4 _ 1 \-t=O 2 Equações 3 tornam-se: x = - 2 + 21, ''•'º· r 4. 2) y = 4t, : = 4 - 2/. ::--... , = EXEMPLO 2 Encontre equações para1nétricas para a reta que passa por P(- 3, 2, -3) cQ(l, - 1, 4). V = 2i + 4j - 2k Solução O vetor: \ AGURA 12.36 Pontos selecionados e valores de parâJnetrO na reta no Exemplo 1. As setas n1ostram a direção de t crescente. __.. PQ = ( 1 - (- 3 ))i + ( - 1 - 2)j + (4 - (- 3))k = 4i - 3j + 7k é paralelo à reta, e as Equações 3 com (x0, y 0 , : 0) = (- 3, 2, - 3) fornecem: x= - 3+41, y=2 - 3r, z= - 3 + 1r. Poderían1os ter escollúdo Q( 1, - l, - 4) con10 o ·'ponto base·· e escrito: x = l + 4t, y=- l - 3t. z = 4 + 11. Essas equações nos servem tão be1n quanto a primeira: elas simplesmente nos posicionam e1n u1n ponto diferente da reta para determinado valor de t. Cap11ulo 12 Vetores e a geometria do espaço 153 Note que as parrunetrizações não são únicas. Não so1nente o "ponto base·• pode n1udar, 111as tan1bém o parân1etro. As equaçõesx =-3 + 4t3, y= 2- 3t3 e z =-3 + 7t3 ta1nbém para1netriza1n a reta do Exemplo 2. Para paratnetrizar um segmento de reta que une dois pontos, primeiro parrunetriza1nos a reta que passa pelos pontos. Em seguida, encontran1os valores de / para as extre1nidades e restringi1nos t ao intervalo fechado li1nitado por esses valores. As equações da reta com essa restrição adicional parametrizam o seg1nento. EXEMPLO 3 Paran1etrize o segmento de reta que liga os pontos P(- 3, 2, - 3) e Q( 1. - 1. 4) (Figura 12.3 7). Q( l. - 1.4) Solução Con1eçrunos con1 equações para a reta que passa1n por P e Q, to1nando-as, nesse caso, do Exe1nplo 2: y=2 - 3t, x= - 3 + 4t, z= - 3+71. Observamos que o ponto: ~ '\. r=O (x. y , z) = (- 3 + 4t, 2 - 3t, - 3 + 71) J' P(-3. 2. - 3) FIGURA 12.37 O Exemplo 3 deriva u1na parametrização do segmento de reta PQ. A seta n1ostra a direção de t crescente. na reta passa por P(- 3, 2, - 3) e1n t = Oe Q( 1, - 1, 4) em t = 1. Adicionamos a restrição O< t :::;: 1 para parametrizar o segmento: x =-3 + 41 • y= 2 - 31, z =-3 + 7t, O< t < 1. A forma vetorial (Equação 2) para wna reta no espaço é rnais reveladora se pensarmos crn unia reta como a trajetória de unia partícula partindo da posição P0(x0 , y 0 , :o) e n1ovendo-se na direção e no sentido do vetor v. Reescrevendo a Equação 2, te1nos: r(t) = ro + ''' V = / ro + tl vl Ff (4) / Rapidez \"' D1rct;.10 Pt»1o;üo Tcmp•> •nic;al En1 outras palavras, a posição de unia partícula no instante t é sua posição inicial mais sua distância percorrida (rapidez X tempo) na direção v/jvl de seu 1novimento em linha reta. EXEMPLO 4 Um helicóptero voará diretan1ente de um heliponto na origen1 em direção ao ponto ( l, 1, 1) a uma velocidade de 60 pés/segundo. Qual é a posição do helicóptero depois de 1O segundos? Solução C0Joca1nos a origeu1 na posição iojcial (heliponto) do helicóptero. Então, o vetor unitário: fornece a direção de voo do helicóptero. A partir da Equação 4, a posição do helicóptero em qualquer instante t é: r (t) = r 0 + t(rapidez)u = o + 1(60)( .hi+ ~j + ~ k) = 20VJt( i + j + k). Quando r = 1Osegundos, r{LO) = 200VJ (i + j + k) = \ 200\!3. 200\!3, 200\!3) . 154 Cálculo Depois de 1Osegundos de voo a partir da ori~m en1 direção a ( 1, 1, 1), o helicóptero está localizado no ponto (200\/3, 200\/3, 200VJ) no espaço. Ele percorreu u1na distância de (60pés/segundo)(10 segundos) = 600 pés, que é o co1nprin1ento do vetor r( LO). Distância entre um ponto e uma reta no espaço Para encontrar a distância entre um ponto Se un1a reta que passa por um ponto ____,. P paralelo ao vetor v, eocontra1nos o valor absoluto do co1nponente escalar de PS na d.ireção de um vetor normal à reta (Figura 12.38). Na notação da figura, o valor ~ ~ absoluto do componente escalar é IPSI sen 6, que é IPS X vi . 1V1 s Distância entre um ponto Se uma reta que passa ~or P paralela a v 1 l.Psl sco o ....... d = IPS X vi (5) I" 1 p EXEMPLO 5 FIGURA 12.38 Encontre a distância entre o ponto S( 1, 1, 5) e a reta: A distância entre Se a reta - ...... que passa por P paralela a v é !PSI sen O. en1 que Oé o ângulo entre PS e v. x= 1 + t, l: ;•= 3 - 1, z = 21. Solução A partir das equações, ven1os que l passa pelo ponto P(l , 3, O), paralela a v = i - j + 2k. Com: ....... PS = ( 1 - 1)i + ( 1 - 3)j + (5 - O)k = - 2j + Sk e i ____,. PS X V = j 2 - l o 1 k 5 = i + 5j + 2k, 2 a Equação 5 fornece: ....... IPS X vJ d = lvl V I + 25 + 4 v'1+1 + 4 1f Vs. = Equação para um plano no espaço 11 Plano M / P(.A. y. Z) FIGURA 12.39 A equação geral para um plano no espaço é definida en1 termos de um vetor normal ao plano: um ponto P está no plano que passa por P0 norn1al a o se, e ...... son1ente se, n · P0 P = O. Un1 plano no espaço é detern1inado conhecendo-se um ponto sobre o plano e sua '·inclinação" ou orientação. Essa "inclinação" é defin ida especificando-se um vetor que seja perpendicular ou nonnal ao plano. Suponha que o plano M passe por n1eio de um ponto P0(x0, y 0 , : 0 ) e seja nor1nal ao vetor não nulo n_. =Ai + Bj + Ck. Então M é o conjunto de todos os pontos P(x, y, z) para os quais PoP é ortogonal a n (Figura 12.39). Sendo assim. o produto escalar n · PoP = O. Essa equação é equivalente a: (A i + Bj + Ck) · [(x - x 0)i + (v - ) 10 )j + (z - : 0)k) = O ou A(x - x0) + B(J1- yo) + C(z - z0) = O. Cap11ulo 12 Vetores e a geometria do espaço 155 Equação para um plano O plano que passa por P0(x0 ,.y0 , z0 ), normal a n = Ai + Bj + Ck, tem: ___,. Equação vetorial : Equação geral: Equação geral si1nplificada: o · PoP = O A(x - xo) + B(y - yo) + C(z - zo) = O + By + C= = D , Ax en1 que D = Axo + 8.vo + Czo EXEMPLO 6 Encontre uma equação para o plano que passa por P 0(- 3, O, 7) perpendicular a n = 5i + 2j k. Solução A equação geral é: 5(x - (- 3)) + 2(,v - 0) + (- 1)(= - 7) = O. Simplificando, obtemos: Sx + 15 + 2y - z + 7 = O 5x + 2 y - z = -22. Observe no Exemplo 6 con10 os componentes de n = 5i + 2j - k tornaram-se os coeficientes de x, y e z na equação 5x + 2y - z = - 22. O vetor n =Ai + Bj + Ck é nonnal ao plano A ,Y + 8)1+ Cz =D. EXEMPLO 7 Encontre uma equação para o plano que passa por A(O, O, 1), 8(2, O, O) e C{O, 3, O). Solução Encontramos u1n vetor nonnal ao plano e o utilizamos com un1 dos pontos (não in1porta qual) para escrever uma equação para o plano. O produto vetorial: i j AB X AC = 2 O 3 ___,. ___,. o k - 1 = 3i + 2j + 6k - 1 é nonnal ao plano. Substituímos os componentes desse vetor e as coordenadas de A(O, O, 1) pela fonna componente da equação para obter: 3(x - O) + 2(y - O) + 6(= - 1) = O 3x + 2y + 6z = 6. Retas de interseção Da n1es1na forn1a que retas são paralelas se, e so111ente se, tiveren1 a n1esn1a direção, dois planos são paralelos se, e so111ente se, suas norn1ais forem paralelas, ou n 1 = ~TI 2 para algum escalar k. Dois planos que não são paralelos se cruzam em uma reta. EXEMPLO 8 Encontre um vetor paralelo à reta de interseção dos planos 3x - 6y - 2z = 15e2x +y- 2==5. Solução A reta de interseção de dois planos é perpendicular aos vetores n 1 e "i nor- mais a an1bos os planos (Figura 12.40) e, portanto, paralela a n 1X n2• Reciprocamente, o 1 X n2 é tun vetor paralelo à reta de interseção dos planos. E1n nosso caso: . D t X D2 = Co1no a tinha de interseção de dois planos está relacionada aos vetores normais dos planos (Exemplo 8). FIGURA 12.40 . 1 J 3 -6 2 1 k - 2 - 14i + 2j + 15k. -2 Qualquer múltiplo escalar de o 1X n2 11ão nulo também servirá. 156 Cálculo EXEMPLO 9 Encontre equações paramétricas para a reta na qual os planos 3x- 6y - 2= = 15e2x+1· , - 2z= 5 se cruzam. Solução Encontramos um vetor paralelo ã reta e u1n ponto sobre a reta e utilizamos as Equações 3. O Exemplo 8 identifica v = l 4i + 2j + l Sk como um vetor paralelo à reta. Para encontrarmos um ponto sobre a reta, podemos tomar quaJqucr ponto comum aos dois planos. Substituindo z =O nas equações do plano e resolvendo-as si1nultancan1ente para x e y, identi licamos un1 desses pontos como (3. - 1, 0). A reta é: x=3 +14t. y= - 1+21. == 15/. A escolha dez = O é arbitrária e 1ambén1 poderíamos ter escolhido= = 1 ou z = - 1. Poderían1os ainda ter deixado x = O e resolvido para)' e z. As diferentes escolhas fomecerian1 sin1plesmente paran1etrizações diferentes da niesn1a reta. A lgiunas vezes desejamos saber onde un1a reta e um plano se cruza1n. Por exemplo, se estamos observando un1a placa plana e un1 segmento de reta que passa por ela, podemos nos interessar e1n saber qual parte do segmento de reta está escondida da nossa visão pela placa. Essa aplicação é usada e1n computação gráfica (Exercício 74). EXEMPLO 10 Encontre o ponto em que a reta X = J8 + 21. y = - 21, z = J +l cruza o plano 3x + 2;' + 6z = 6. Solução O ponto (~+21. -21,1+1) encontra-se no plano caso suas coordenadas satisfaçan1 a equação do plano, ou seja, se: 3(~ + 21) + 2( - 21) + 6( 1+ f) = 6 8 + 61 - 4t + 6 + 61 = 6 81 = - 8 l = - 1. O ponto de interseção é: (x,_v,z)l1=- 1 = (~ - 2,2, 1 - 1) = (t,2.0). Distância entre um ponto e um plano Se Pé um ponto no plano con1 nonnal n. então a distância entre qualquer ponto Se o plano é o co1npri111c11to da projeção ortogonal de PS e1n n. Ou seja, a distância de S até o plano é: ~ ....... n d = PS· -'I0'-I (6) e1n que n = Ai + Bj + Ck é nonnal ao plano. EXEMPLO 11 Encontre a djstância entre S( 1, 1, 3) e o plano 3x + 2y + 6z = 6. Solução Encontramos um ponto P no plano e calculamos o con1primento da projc~ çào ortogonal de PS no vetor n normal ao plano (Figt.1ra 12.41 ). Os coeficientes na equação 3x + 2y + 6z = 6 fornecem: n = 3i + 2j + 6k. Capitulo 12 Vetores e a geometria do espaço 157 n = 3 i + 2j + 6k S{l,1,3) Jx + 2y + 6: = 6 - (0,0,1) '~ Distância entre o S o; o plano P(O. 3.0) X A distância entre Se o plano é o con1primcnto da projeção ortogonal de PS e1n n (Exemplo 11). FIGURA 12.41 ~ Os pontos no plano 1nais fáceis de ser localizados a partir de uma equação do plano são os interceptas. Se tomarmos P como o interceptar do eixo y (0, 3, 0), então: ___,. PS = (1 - O)i + (1 - 3)j + (3 - O)k = i - 2j + 3k , lnl = v'(3) 2 + (2)2 +(6) 2 =v49= 1 . A distância entre Se o plano é: __.. n - d = pS · 1n 1 ( omprum:ntt• o.lc proJ 0 /''i ( i - 2j + 3k ) . ( ~ i + ~j + ~ k) l - 4 + _!-ª. = ll. 7 7 7 7 Ângulos entre planos O ângulo entre dois planos que se cruza1n é definido co1110 o ângulo agudo entre seus vetores normais (Figura 12.42). EXEMPLO 12 Encontre o ângulo entre os planos 3x - 6y -2z = IS e 2t+ y-2z= S. Solução Os vetores (} " 1=3i - 6j - 2k e são non11ais aos planos. O ângulo entre eles é: FIGURA 12.42 O ângulo entre dois planos é obtido a partir do ângulo entre . suas normais. _ e - cos 1( n 1• n2 ) 1n d1n2I = cos-1 (241) ~ 1,38 radiano. 158 Cálculo Exercícios 12.5 Retas e segmentos de reta Encontre equações para1nétricas para as retas nos Exercícios 1-12. 1. A reta que passa pelo ponto P(3 , - 4. - 1) paralela ao vetor i + j + k. 3 1. Encontre um plano que passa por P 0(2. 1, 1) perpendicular ã reta da interseção dos planos 2x + y - z = 3, x + 2y + == 2. 32. Encontre u111 plano que passa pelos pontos P 1( 1, 2. 3), Pz(3, 2, 1) e perpendicular ao plano 4x - y + 2= = 7. 2. A reta que passa por P( 1, 2, - 1) e Q(- 1, O, 1). 3. A reta que passa por P(- 2, O, 3) e Q(3. 5. - 2). Distâncias 4. A reta que passa por P( 1, 2, O) e Q( 1. 1, - 1). Nos Exercícios 33-38, encontre a distância entre o ponto e a reta. 5. A reta que passa pela origcn1 par.ilela ao vetor 2j + k. 33. (0. 0, 12); 6. A reta que passa pelo ponto (3, -2. 1) paralela à reta x = 1+ 21. )' = 2 - t. z = 31. 7. A reta que passa por ( 1, 1. l) paralela ao eixo z. 34. (0.0, 0): x = 5 + 31. y=5+41, : = - 3 - 51 8. A reta que passa por (2, 4. 5) perpendicular ao plano 3x + 1y - 5= = 21. 9. A reta que passa por (O, - 7, O) perpendicular ao plano x + 2y +2z= l3. X= 41, y = - 21. Z = 21 35. (2, 1. 3); X = 2 + 21, J' = 1 + 61, 36. (2, 1, - 1): x=21. y= 1 + 21, Z= 3 z = 21 37. (3, - 1.4); x = 4 - t, y= 3 + 2t, z= - 5 + 31 38. (- 1.4.3): x = l0+41. y= - 3. := 41 Nos Exercícios 39-44, encontre a distância entre o ponto e o plano. 1O. A reta que passa por (2. 3. 0) perpendicular aos vetores u = i + 2j +3k e v = 3i +4j +5k. 11. O eixo x. 12. O eixo=· Encontre para1netrizaçõcs para os segmentos de reta que unenl os pontos nos Exercícios 13-20. Desenhe eixos coordenados e esboce cada segmenio, indicando a direção de I crescente para a sua pararnetri:zação. 13. (0, O, 0). (1. 1, 3/2) 17. (0, 1, 1), (0,-1, 1) 14. (O, O. 0). (1. o. 0) 18. (O. 2. 0). (3. O, O) 15. (1, O, 0), ( 1, 1, 0) 19. (2, O, 2), (O, 2, O) 16. ( 1, 1. O). (1. 1. 1) 20. ( 1. O, - 1), (0. 3, 0) 39. (2, - 3.4), x + 2y + 2z= 13 40. (0, O, 0), 3x + 2y + 6: = 6 41. (O, 1, !), 4y + 3z= - 12 42. (2.2.3), 2r + y + 2z = 4 43. (0, - 1.0), 2r +y+ 2: = 4 44. (1 ,0,-1). - 4x + y + ==4 45. Encontre a distância entre o plano x + 2y + 6= = 1 e o plano x+ 2v . + 6z = 10. 46. Encontre a distância entre a reta x = 2 + 1, y = 1 + 1. z = - ( 1/2) - ( 1/2)1 e o plano x + 2y + 6z = 1O. Ângulos Planos Encontre os ângulos entre os planos nos Exercícios 47 e 48. 2,·+y - 2z = 2 47. x+y= 1, Encontre equações para os planos nos Exercícios 21 -26. 48. 5x +y-z= lO. 21. O plano que passa por P0(0, 2. - 1) normal a n = 3i - 2j - k. 22. O plano que passa por ( 1, - 1, 3) paralelo ao plano 3x +y+ ==1. 23. O plano que passa por ( 1, 1. - 1), (2, O, 2) e (0, - 2, 1). 24. O plano que passa por (2. 4, 5), (1, 5, 7) e (- 1, 6, 8). 25. O plano que passa por P 0(2. 4, 5) perpendicular à reta: X= 5+1. y= 1 + 31. == 41. 26. O plano que passa por A( 1. 2. 1) perpendicular ao vetor da origem até A. 27. Encontre o ponto de interseção das retas x = 21 + 1. y = 31 + 2, == 41 + 3 e x =s+ 2,y = 2s+4. z= - 4s - I e.em seguida. defina o plano dctcm1inaclo por essas relas. 28. Encontre o ponto de interseção das retas x = 1, y = -1 + 2, == / + 1 ex= 2s+ 2,y = s + 3. z= 5s + 6 e, en1 seguida, defina o plano determinado por essas retas. Nos Exercícios 29 e 30, encontre o plano dctenninado pelas retas en1 interseção. 29. Ll:x = - 1+1, v= 2+1. == 1- t; -00< 1<00 L2:x= l - 4s, y= 1 + 2s, == 2 - 2s; -oo< s <oo 30. Ll:x = 1, y=3 31, z= 2 1; -00< 1<00 L2: x= 1 + s, y =4 +s, z= - 1 +s; -oo<s<oo x-2y + 3z=-l D Utilize unla calculadora para encontrar os ângulos agudos entre os planos nos Exercícios 49-52 com a precisão de centésimos de um radiano. 49. 2x+2y + 2z = 3. 2x 2y : = 5 50. x + y + == l, z =O (plano xy) S I. 2r+2y == 3. x+2y + == 2 52. 4y+3z=-12. 3x + 2y + 6= = 6 Interseção de retas e planos Nos Exerclcios 53-56. encontre o ponto no qual a reta encontra o plano. 53. x = l - 1, •v=31. z= l + 1; 2x - •v+3z=6 54. x=2, y = 3+2t. : =-2 - 21; 6.l' + 3y - 4= =- 12 55.x = l + 21, y= l+5t, z=31; x+y+==2 56. x =- 1 + 31, y=-2, == 5t; 2r - 3z=7 Encontre parametri7..ações para as retas nas quais os planos nos Exercicios 57-60 se cruza1n. 57. x + y + == 1, x+y=2 58. 3x - 6y - 2z = 3, 2x + )' - 2= = 2 59. x-2y+ 4z = 2. x +y- 2= = 5 60. 5x - 2y = ll , 4y - 5z = - 17 Cap11ulo 12 Dadas duas retas no espaço, ou e.las são paralelas. ou se cruzam ou são reversas (in1agine, por exen1plo, a rrajetória de voo de dois aviões no céu). Os Exercícios 61 e 62 fornecem três retas cada um. Eni cada exercício. determine se as retas, tomadas duas a duas, sào paralelas. se cruzam ou são reversas. No caso de se cruz.are1n. encontre o ponto de interseção. 61. ll :x=3+ 21. y=- 1 +41. z=2 - 1; -00< 1<00 L2:x= l + 4s, I' = 1 + 2v, == - 3 + 4s; -oo < s < oo L3:x = 3+2r. y = 2 + r. z = - 2 + 2r: -oo < r < oo 62. l l: X= 1 + 21. r= - l - 1 z=3r -00< 1 <00 ' ' l2: x=2-s, y=3s, ==l+s; -oo<s<oo l3:x=5 +2r, y= l - r . z=8+3r; -oo<r<oo - . Teoria e exemplos Vetores e a geometria do espaço 72. Suponha que l 1 e l 2 sejam retas não paralelas d.isjuntas (que não se cruzarn). É possível para um vetor não nulo ser perpendicular tanto a l 1 quanto a L 2? Justifique sua resposta. 73. Perspectiva em computação gráfica En1 computação gráfica e desenho cm perspectiva, precisamos representar objetos vistos pelo olho no espaço con10 in1agens em urn plano bidimensional. Suponha que o olho esteja e1n E(x0 , O, 0). confonne mostrado aqui. e que desejamos representar um ponto P1(x 1, y 1, =1) con10 um ponto no plano yz. Fazen1os isso projetando P 1 no plano com um raio a partir de E. O ponto P1será representado como o ponto P(O, y, z). O problcn1a para nós, con10 designers gráficos, será encontrar y e z, dados E e P 1• _,. 63. Utilize as Equações 3 para gerar u1na para1nctrização da reta que passa por P(2, -4, 7) paralela a v1 = 2i - j + 3k. E1n seguida. gere outra parametri7.ação da reta utilizando o ponto P 2(-2. -2, 1) e o vetor v1 = - i + ( l/2)j - (3/2)k. 64. Utilize a forma eon1ponente para gerar uma equação para o plano que passa por P1(4. 1, 5) norn1al a n 1 = i - 2j + k. E1n seguida, gere outra equação para o 1nesmo plano utilizando o ponto P 2(3. - 2. 0) e o vetor nonnal n2 = - \/Íi + 2\/2j - V2k. P(O. y. ;:) contra os planos coordenados. Descreva o raciocínio pc1ra a sua resposta. 66. Encontre equações para a reta no plano z = 3 que fonna u1n ângulo de 7T/6 rad com i e um ângulo de 7T/3 rad con1 j . Descreva o raciocínio para a sua resposta. 67. A reta x = 1 - 21, y = 2 + 51, z = - 31 é paralela ao plano 2x + y - z = 8? Justifique sua resposta. o ,' : y 1 e(x , ·Y1. O) 68. Como se pode dizer que os dois planos A1x + 8 1y + C1== D 1 e A?r + 8 2y + Cç = D2 são paralelos? E perpendiculares? Justifique sua resposta. 12.6 - a. Escreva uma equação vetorial entre EP e EP 1 que seja verdadeira. Utilize a equação para expressar)' e .: em tennos de x0 , xi' y 1 e z1• b. Teste as fónnulas obtidas paro y e= no itc1n (a) investigando seu comporta1nento em x 1 = O e x 1 = x0 e vendo o que acontece quando x0 ~ oo. O que você encontra? 65. Ache os pontos nos quais a reta x = 1+ 21, y = - 1- 1. z = 31 en- 69. Encontre dois planos diferentes cuja interseção seja a reta x= 1+ t,y= 2 - t, z= 3 + 21. Escreva equações para cada plano na fonnaAx+By+Cz= D. 70. Encontre um plano que passa pela origen1 que seja perpendicular ao plano 1\11: 2.r + 3y + == 12. Con10 você sabe que o plano é perpendicular a M? 71. O gráfico de (xla) + (ylb) + (z/c) = 1 é um plano para quaisquer nún1eros não nulos a. b e e. Quais planos térn uma equação dessa forma? 159 X 74. Retas escondidas en1 co111putação gráfica Temos aqui outro problema típico de co1nputaçào gráfica. Seu olho está e111 (4. O, O). Você está olhando para unia placa triangular cujos vértices estão ern ( 1, O, 1). ( 1, 1, O) e (- 2, 2, 2). O segmento de reta de ( 1. O. O) até (0. 2. 2) passa pela placa. Que parte do segn1ento de reta está escondida da sua visão, encoberta pela placa'! (Este é um cxcrcicio para encontrar interseções de retas e planos.) Cilindros e superfícies quádricas Até agora. estudamos dois tipos especiais de superfícies: esferas e planos. Nesta seção. ampliaremos nossa lista para incluir u1na variedade de cilindros e superfícies quádricas. Superfícies quádricas são definidas por equações de segundo grau en1 x,y e z. Esferas são superfícies quádricas. mas existetn outras de igual interesse, que serão necessárias nos Capítulos l 4-1 6. Cilindros O cilindro é uma superfície gerada por 1ncio do n1ovimento de uma linha reta ao longo de u1na curva plana dada enquanto 1nantida paralela a utna reta fixada. A curva é denon1inada curva geradora para o cilindro (Figura 12.43). En1 geon1etria sólida, em que cilindro significa cilindro circular, as curvas geradoras são círculos, nias agora permiriren1os curvas geradoras de qualquer tipo. O cilindro do nosso pri1neiro exe1nplo é gerado por uma parábola. 160 Cálculo l. EXEMPLO 1 Encontre uma equação para o cilindro forrnado pelas retas paraJelas ao eixo= que passa1n pela parábola y = x2, = = O (Figura 12.44). Curva geradora (no plano yz) O ponto P0(x0 , x02, O) está localizado na parábola y =_,.i no plano ·'Y· Então, para qualquer valor de:, o ponto Q(x0 , x02, =)estará localizado no cilindro porque está sobre a reta x = ,,-0, y= x02 que passa por P 0 paralela ao eixo::. Reciprocan1ente, qualquer ponto Q(x0 , x 0 2 , z), cuja coordenada y é o quadrado de sua coordenada x, está JocaJizado sobre o cilindro porque está sobre a reta x = .\·0, y = x 01 que passa por P0 paraJela ao eixo z (Figura 12.44). Independentemente do valor de z, portanto, os pontos sobre a superfície são aqueles cujas coordenadas satisfazem a equação ,v = x2. Isso faz de.'' = J....2 u1na equação para o cilindro. Por esse motivo, chamamos o cilindro de "cilindro y = x2". So~o Reias que passa1n pela curva geradora pur:llelas ao eixo x FIGURA 12.43 geradora. Utn cilindro e un1a curva -- Confonne sugerido pelo Exemplo 1, qualquer curva f(x, y) =e no plano J.)' define um cilindro paralelo ao eixo z cuja equação também é /(x, y) =e. Por exe1nplo, a equação x2 + j2 = 1 define o cilindro circular forn1ado pelas retas paralelas ao eixo z que passan1 pelo circulo x 2 + ;.2 = 1 no plano xy. De 1naneir<1 semelhante, qualquer curva g(x, z) =e no plano x:: define um cilindro paralelo ao eixo y cuja equação espacial é ta1nbén1 g(x, z) =e. Qualquer curva h(y, z) =e define u1n cilindro paralelo ao eixo x cttia equação espacial tan1bêm é h(y, =)=e. Entretanto, o eixo de wn cilindro não precisa ser paralelo a um eixo coordenado. Sup~rfícies quádricas Superficie quádrica é o gráfico no espaço de uma equação de segundo grau em x, y e=· Focamos a equação especial: A.x2 + B,V2+ Cz2 + Dz = E, em que A. 8, C, D e E são constantes. As superfícies quádricas básicas são elipsoides, paraboloides, cones elípticos e hiperboloides. Esferas são casos especiais de elipsoides. Apresentamos alguns exen1plos que ilustra1n como esboçar u1na superfície quádrica e, em seguida, fomecernos u1na tabela com os gráficos dos tipos básicos. y=x·' EXEMPLO 2 O elipsoide xi FIGURA 12.44 Todos os pontos do cilindro no Exemplo 1 possuem coordenadas da forma (x0 , x02, :). Chaman1os o conjunto de ..cilindro y = .,.i". y2 ,.2 =--+-+=-= I b 2 c2 02 (Figura 12.45) corta os eixos coordenados ern (±a, O, O), (0, ± b, 0) e (O, O, ± e). Ele está dentro da caixa retangular definida pelas desigualdades ~ri::; a, ~11 :S b e lzl::; e. Seção 1ransvcrsal clíplica -- ~ no plano : = :o /e \ , ., l' - a· b· • 11pse · x· + ·-; = 1 "'e -; / no plano xy l!LJPSI! , ...·-_ 1 , ,, ·- oi -- 1 .... 1, ~,2 + .!:.... = I ci no plano xz ' ' , ,- ..... ' 1 1 1 1 ~2 FIGURA 12.45 ---·---.;.\ - , ,, ' - - 1 y A elipse \'2 1 1 .2 1 1 I , I I A elipse ·- + .!:.... = 1 bi c1 no plano y.:: O elipsoide ' 2 2 ~+L+~= 1 bi c2 02 no Exemplo 2 possui seções tr'.insversais elípticas cin cada um dos três planos coordenados. \' • Capítulo 12 Vetores e a geometria do espaço 161 A superfície é sin1étrica em relação a cada u1n dos planos coordenados, porque cada variável na equação de definição está elevada ao quadrado. As curvas nas quais os três planos coordenados cortam a superfície são elipses. Por exernplo: quando ;; = O. A curva cortada da superfície pelo plano:; = z0 , lz01<e, é a elipse: 2 l X + 2 a (1 - (zo/c)) y 2 2 2 = 1 b ( 1 - (zo/c)) . Se dois dos semieixos a, b e e são iguais, a superfície é urn elipsoide de revolução. Se todos os três são iguais, a superfície é un1a esfera. EXEMPLO 3 O paraboloid e hi1>c r bólico c> O possui sin1etria ern relação aos planos x =O e y =O (Figura 12.46). As seções transversais nesses planos são: X = O: a parábola z = - e v2 . (1) b2· a parábola z = - c2 x 2 • y =O: (2) a No plano x = O, a parábola se abre para cirna e1n relação à origem. A parábola no plano J' =O se abre par<1 baixo. Se cortarmos a superfície por um plano== z0 > O, a seção transversal será un1a hipérbole: ,1' 2 b2 - zo x2 (./ 2 = e" corn seu eixo focal paralelo ao eixo y e seus vértices na parábola na Equação 1. Se z0 é negativo, o eixo focal é paralelo ao eixo x e os vértices estão na parábola oa Equação 2. Perto da origem. a superfície tem o formato de uma sela ou de uma passagem entre rnontanhas. Para uma pessoa que percorre a superfície no plano yz. a 0Iigen1 parece ser 1un rninimo. Para uma pessoa que percorre o plano x..:, a origen1 parece ser un1 máxirno. Tal ponto é chamado de ponto d e sela de uma superfície. Falaremos mais sobre os pontos de sela na Seção 14. 7. ,. A parábola • = ... 2 1· . , ... b- no plano 1•· # ... !: , ..' 2 bl a2 -' Pane da hipérbole ~ - ~ e 1 ,,_., no /plano ~= r Pon10 de .ela y / A parábola : = - r~ .rz no plano xz a- X Paraboloide hiperbólico /,j!lb2) - (.r2/u2) = z/c, e> O. As seções transversais nos planos perpendiculares ao eixo= acin1a e abaixo do plano xy são hipérboles. As seções transversais nos planos perpendiculares aos outros eixos são parábolas. FIGURA 12.46 162 Cálculo A Tabela 12.1 exibe gráficos dos seis tipos bás icos de superfícies quádricas. Cada superfície LTiostra sua sinJetria en1 relação ao eixo z. n1as outros eixos coordenados ta1nbé1n podem servir (com alterações apropriadas conforme a equação). TABELA 12.1 Gráficos de superfícies quádricas .. Scç4o 1run_<>ct'i:tl ,.2 l!Ji pw ;. • '-! ~ 1 .l cl ÍJMk• no plano: \ '' /1 n~' p1..int> : .: r ; = (' \ ..... --·1-- . . "!J... \ ' , ' ) --... ... , \ - ~... ... 1 \ ' ; \ ~~-...........,--.\" t ' no pluno \tZ • Fh~ ~ + ~ /r - ., \ -· = 1 > }'... \ 4 ,J ~... Ir Pnmbola :: • \ c2 no pi •no .1-: ELIPSOIDE e Rem: --;;• f>;;ne d• hil*tbol< ,....• Elipse -·1 - ~ = 1 u b! no pl:tno : • e ... - f no plnno '': .. - \ " - l • \.. . • PARABOLOIDE ELÍPTI CO :•r \ \ b 11<• / : : x:,,..• - ,=:•.. = 1 plun<>.•: l \l Elll'-c :!-; + '-; - 2 ,,~ b· no plnno: = ,. /b,fí El vS' I \ ; Rctn, 1 '1,1 1 , • , X \ "t 1 1 l 1 1 1 t t 1 ·' t 1 m tPSE 110 p lllllO )'~ 1 1-llPERBOLOíDE DE Ul\'1A FOLHA CO NE ELÍPTICO 2 2 2 z__ + L - z az ?' = bz i . .. ,,. ,,. ,... l .. "'111t do hipérbole ~ - ..., - 1 no plano : - ,. .-r--. _ / .• 1 Pon10 Jc >Cio I / I.' , Partlbolu •• • - - ••r u• no plo.nox: \' • • ,, :.:- - HIPERBOLOIDE DE DUAS FOLHAS z2 x z Yz ----- = ) cz ,; bi PARABOLOrDE HIPERBÓLICO y2 .Y2 z bl ª 2 C' -- - e>O .l Capítulo 12 Vetores e a geometria do espaço 163 Exerácios 12.6 k. Associando equações com superfícies Nos Exercícios 1- l 2. associe a equação com a superfície que ela define. Além disso. identifique cada superfície pelo tipo (paraboloide. elipsoide etc.) As superfícies vão de a-1. 1. ,r + y2 + 4=1 = 1o 7. xl + 2z2 = 8 2. z2+ 4y'- 4x1 = 4 8. z2+.r-y2 = 1 3. 9J,2+=2= 16 9. x=7--y2 4. J,2 + z 2 = x2 10. z= - 4.r - •v' S. x= j'-::2 11. x2 + 4.zl = ),2 6. x =-y2 - zl 12. 9.r + 4.v2 + i..... = 36 -- • " (h I A~ • 1· 1 Desenhando r. a. 1. Desenhe as superfícies nos Exercícios 13-44. CIUNDROS 13 . .\.2 + y 1 = 4 IS. .,.i + 4=2 = 16 • " 14. z=v2- I 1 l \,,.. ' ~ .I' .\ b. .V g. •\' e. h. . - 16. 4x2 + y 2 = 36 ELIPSOIDES 17. 9x2 +1i2+z2=9 J8. 4.r2 + 4y2 + z2 = 16 19. 4_y2 + 9y2 +4z2=36 2 + 36.il = 36 20. 9.r2 + 4r • PARABOLOIDES ECONES 21. z=x2+41.2 24. )' = 1 - ,,.i - =2 22. z = 8 - x2 - y2 25. .r2 + 1.l =:? 23. x = 4 - 4v2-=2 • 26. 4x1 + 9=2 = 9y2 HIPERBOLOIDES 27• •r2+y2 - z2= 1 29. z2 - x2 - y2 = 1 28. y 2 + :?-.\.2 = 1 30. (r2/4)-(y2/4)-=2=l PARABOLOIDES HIPERBÓLICOS 31. ;l--x2 =z 32. _,.i - .v2 = = FIGURAS VARIADAS 33. == 1 + J;z - x2 \' d. X 34. 4x2 + 4y1 = z2 39. .r2+=2= 1 40. 161.Z . + 9z1 = 4.r / J 35. y = 41. z = 36. l 6.r2 + 4.v2 = 1 42. ,1.2 -.r2-z2 = 1 " ; - ( .I' 37. x2 + y2-=2 = 4 43. 4.v1 + z2 - 4.r2 = 4 38. x2 + z2 = y 44. .r2 + •1.2 = :: • 1. X 45. a. Expresse a área A da seção transversal cortada a partir do elipsoide: yl x2 )' ,.2 +4 +9 = 1 pelo plano :: =e con10 unia função de e. (A área de uma elipse con1 scn1ieixos o e bê 1TC1b.) b. Utilize cortes perpendiculares ao eixo : para encontrar o volunte do elipsoide no ite111 (a). e. Encontre o volume do elipsoide . J· X (.yl+y2 ) Teoria e exemplos - Y ' - (x2 + z2) -J ~y x2 )'2 72 -+-+=-= 1. a2 h2 c2 Sua fónnula da o voluine de unia esfera de raio a se a= b =e? 164 Cálculo 46. O barril m.ostrado aqui tem o fonnato de um elipsoide com partes iguais cortadas a partir das extrcniidades por planos perpendiculares ao eixo z. As seções transversais perpendiculares ao eixo z são circulares. O barri 1 tem 2/i unidades de altura, o raio de sua seção média é R e os raios de suas extremidades são arnbos r. Encontre uma fórmula para o volume do barril. En1 seguida. verifique dois pontos. Pri1neiro. suponha que os lados do barril sejam endireitados para torná-lo uni cilindro de raio R e altura 211. Sua fónnula fornece o volume do cilindro? Em segundo lugar, suponha quer = Oe li = R. de forma que o barril seja uma esfera. Sua fórmula fornece o volume da esfera? b. Expresse a sua resposta no item (a) e1n ternios de li e as arcas A0 e Ah das regiões cortadas pelo hiperboloide dos planos: = Oe: = h. e. Mostre que o volun1e no item (a) também é fornecido pela fórmula " V = (;(Ao + 4A,,, + A,,) . em que A"' é a área da região cortada pelo hiperboloide do plano : = 1112. Visualizando superfícies O Represente graficamente as superfícies nos Exercicios 49-52 sobre Ir os domínios indicados. Se puder, gire a superfície para obter diferentes posições de visualização. 49. : =y, - 2 S x S 2, - 0,5 Sy:S 2 r 50. : = 1 - _)12 , ~. \1 • 47. Mostre que o volu1ne do se&'lllento cortado do paraboloide = y2 b-' xi -+-=a-' e pelo plano: = li é igual à metade da base do seg111ento multiplicada por sua altura. 48. a. Encontre o volume do sólido limitado pelo l1iperboloide x2 - ª 2 )'2 +- bi 51. : =.\,z+J.z, - 3 s x s 3, - 3 s.y < 3 52. :i = x" + 21.2 sobre • a. - 3 s x < 3, - 3 :5. •V S 3 b. - 1 :5. X :5. 1, - 2 Sy:5. 3 c. - 2 S x s 2. -2 < •v s 2 US-0 DO COMPUTADOR Utilize um SAC para representar graficamente as superfícies nos Exercícios 53-58. Identifique o tipo de superfície quádrica a partir do seu gráfico. - - = I c2 , )'2 -53. ~ + =-- = 1 - 2 1'2 ~ 9 36 25 56. - = 1 16 xi z2 )'2 .\" - z2 e pelos planos : = Oe: = li. h > O. Capitulo - 2 < X < 2, - 2 < )' < 2 54. - 9 - - = l - 9 16 55. 5x2 = :l - 3y2 , 57. - 9 58. I' - x2 - 9 +: yl - 1=- 16 =2 +- 2 v'4 - : 2 = o Questões para guiar sua revisão 1. Quando segmentos de reta orientados no plano representan1 o 10. Qual é a fónnula do detenninante para cálculo do produto ve- tnesn10 vetor? 2. Como os vetores são somados e subtraídos geometricamente? E algcbrica1nente? 3. Como são encontradas a n1agnitude e o versor de un1 vetor? 4. Se um vetor é multiplicado por um escalar positivo, como o resultado estará relacionado ao vetor original? E se o escalar tbr zero'/ E negativo? 5. Defina o produto escalar de dois vetores. Quais leis algébricas são satisfeitas pelos produtos escalares? Dê exemplos. Quando o produto escalar de dois vetores é igual a O? 6. Qual interpretação geométrica o produto escalar possui? Dê exemplos. 7. O que é a projeção ortogonal de u1n vetor u em uni vetor v? Dê exemplo de unia apfjcaçào útil de projeção ortogonal. 8. Defina o produto 1'etorial (produto cru:iado) de dois vetores. Quais leis algébricas são satisfeitas pelos produtos vetoriais e quais não são? Dê exemplos. Quando o produto vetorial de dois vetores é igual a zero? 9. Quais interpretações geométricas ou físicas tê1n os produtos vetoriais? Dê exen1plos. 1orial de dois vetores cm relação ao sistenia de coordenadas cartesianas i, j , k? Utilize-a en1 un1 exe1nplo. 11. Co1no encontramos equações para retas, segmentos de reta c planos no espaço? Dê exen1plos. Poden1os representar un1a reta no espaço por uma única equação? E um plano? 12. Corno encontran1os a distância entre uni ponto e unia reta no espaço? E entre um ponto e um plano? Dê exe1nplos. 13. O que são produtos nlistos? Que significado eles tê1n? Co1no são avaliados? Dê um exen1plo. 14. Como encontramos equações para esferas no espaço? Dê exemplos. 15. Como encontramos a interseção de duas retas no espaço? E de 11111a reta e wn plano? E de dois planos? Dê exe1nplos. 16. O que é un1 cilindro? Dê exemplos de equações que definem ci 1indros em coordenadas cartesianas. 17. O que são superfícies quádricas? Dê exe1nplos de diferentes tipos de elipsoides. paraboloides. cones e hiperboloides (equações e esboços). Capítulo 12 Vetores e a geometria do espaço Capitulo 165 Exercidos práticos Cálculos vetoriais em duas dimensõl!s Retas, planos e distâncias Nos Exercícios 1-4, sejam u = (-3. 4) e v = {2, - 5). Encontre (a) a forma componente do vetor e (b) sua n1agnitude. 1. 3u - 4v 2. u + v 3. - 2u 4. 5v Nos Exercícios 5-8, encontre a forn1a cornponentc do vetor. 5. O vetor obtido por 1neio da rotação de (O, 1) por um ângulo de 27T/3 radianos. 6. O vetor unitário que forma um ãnguJo de 7T/6 radianos con1 o eixo x positivo. 7. O vetor com 2 unidades de con1primento na direção 4i - j . 8. O vetor con1 5 unidades de comprin1cn10 con1 sentido oposto ao do vetor (3/5)i + (4/5)j . Expresse os vetores nos Exerclcios 9- J2 cm termos de seus comprin1entos e versores. 27. Suponha que n seja nonnal a um plano e v seja paralelo ao plano. Descreva como encontrar uni vetor n que seja tanto perpendicular a v quanto paralelo ao plano. 28. Encontre um vetor no plano parc1lelo à reta ax + by =e. 9. VÍi + VÍj 10. i- j 11. O vetor velocidade de v = (- 2 sen 1)i + (2 cos r)j . quando I = 7T/2. 12. O vetor velocidade de v =(e' cos 1- e!- sen r)i + (e!- sen r +é cos r)j . quando t ln 2. Nos Exercícios 29 e 30. encontre a distância entre o ponto e a reta. 29. (2, 2, O); .Y = t, y = 1, z = 1 + I 30. (0,4, 1); x = 2+t, y = 2 + t, z = I 3 1. Parametri7.e a reta que passa pelo ponto ( 1, 2, 3) paralela ao vetor v =-3i + 7k. 32. Paran1etrize o segmento de reta que liga os pontos P( 1. 2. 0) e Q(I, 3, - 1). Nos Exercícios 33 e 34. encontre a distância e11tre o poDto e o plano. 33. (6. 0, - 6), X - y = 4 34. (3, O. 1O), 2t + 3y + : = 2 35. Encontre unia equação para o plano que passa pelo ponto (3. 2, 1) normal ao vetor n = 2i + j + k. 36. Encontre wna equação para o plano que passa pelo ponto (- 1, 6, 0) perpendicular à reta x =-1 + t, y= 6 - 21.: = 31. = Cálculos vetoriais em três dimensões Expresse os vetores nos Exercícios 13 e 14 em terrnos de seus con1primentos e versorcs. 13. 2i - 3j + 6k 14. i +2j - k 15. Encontre un1 vetor com 2 unidades de con1primento na direção de V= 4i - j + 4k. 16. Encontre u1n vetorcon15 unidades de comprimento no sentido oposto ao sentido de v = (3/5)i + (4/5)1<. Nos Exerclcios 17 e 18. encontre lvl, JuJ, v · u, u · v. v X u, u X v. Jv X ui, o ângulo entre v e u, o componente escalar de u na direção de v e a projeção ortogonal de u sobre v. 17. v = i + j 18. v = i + j + 2k li = 2i + j - 2k u =-i - k Nos Exercícios 19 e 20. encontre proj,, u. 19. v = 2i + j - k 20. u = i - 2j li = i + j - 5k v= i + j + k Nos Exercícios 2 1 e 22, desenhe eixos coordenados e, em seguida, esboce u, v e u X v como vetores oa orige1n. 21. li = i, V = Í + j 22. U = i - j , V= Í + j 23. Se JvJ = 2, j\vJ= 3 e o ângulo entreve \V é 7T/3. encontre lv - 2n•J. 24. Para qual valor ou valores de a os vetores u = 2i + 4j - 5k e v =-4j - 8j + ak serão paralelos? Nos Exercícios 25 e 26, encontre (a) a área do paralelogramo de1ern1inado pelos vetores u e v e (b) o volume do paralelepípedo determinado pelos vetores u. v e \\'. 25. u = i + j - k, \ = 2i + j + k, \V =- i - 2j +3k 26. u = i + j. v = j , \v = i + j + k 1 Nos Exercícíos 37 e 38, encontre uma equação para o plano que passa pelos pontos P. Q e R. 37. P(I , - 1, 2), Q(2, 1, 3), R(- 1. 2,-1) 38. P( l, O, 0). Q(O. 1. O), R(O. O. l) 39. Encontre os pontos nos quais a reta x = 1 + 21, y =-1- 1, z = 31 cnconí ra os três planos coordenados. 40. Encontre o ponto no qual a reta que passa pela origen1 perpendícular ao plano 2x - y : = 4 encontra o plano 3.x - 5y + 2z = 6. 41. Encontre o ângulo agudo entre os planos x = 7 e x + y + = -3. v2z 42. Encontre o ângulo agudo entre os planos x + y = 1 e y + z = 1. 43. Encontre equações paramétricas para a reta na qual há interseçào dos planos x + 2y + z = 1 ex -y+ 2..:= - 8. 44. Mostre que a rcra na qual os planos x + 2y - 2z = 5 e 5x - 2y - z = O se cruzam é paralela à reta X = - 3 + 21. )' = 3/, : = 1 + 4/. 45. Os planos 3x + 6z = 1 e 2x + 2y- z = 3 se cruza1n em u1na reta. a. Mostre que os planos são ortogonais. b. Encontre equações para a reta de interseçào. 46. Encontre unia equação para o plano que passa pelo ponto ( 1. 2, 3) paralela a u = 2i + 3j + k e v = i - j + 21<. 47. Existe alguma relação especial entre"= 2i - 4j + k e o plano 21' +y = 5? Justifique sua resposta. - - 48. A equação n · P0 P = O representa o plano que passa por P0 normal a n. Qual conjunto a desigualdade n · P0 P > O represenla? 49. Encontre a distância entre o ponto P( 1, 4, 0) e o plano que passa por A(O, O. O). 8(2. O. - 1) e C(2, - 1, 0). 166 Cálculo 50. Encontre a distância entre o ponto (2, 2, 3) e o plano 2x + 3y +5.: = 0. SJ. Encontre wn vetor paralelo ao plano 2.\'. - y - == 4 e ortogonal a i + j + k. 52. Encontre um vetor unitário ortogonal a A no plano de B e C se A = 2i - j + k, .8 = i + 2j + k e C = i + j - 2 k. A(2 , - 1. 4) 53. Encontre wn vetor de magnirude 2 paralelo à reta de interseção dos planosx + 2y + =- 1 = Oex - y+2z + 7 = 0. 54. Encontre o ponto no qual a reta que passa pela origem perpendicular ao plano 2x - y - == 4 encontra o plano 3x - Sy + 2= = 6. 56. Que ângulo a reta de interseção dos planos 2x + y - z = O e x + y + 2z = O torrna con1 o eixo x positivo? 57. A reta L: x=3 + 21, y =21. z=I cruza o plano x + 3y - z = - 4 cm um ponto P. Encontre as coordenadas de P e as equações par.1 a reta no plano que passa por P perpendicular a L. 58. f\llostre que, par.1 todo nú1nero real k. o plano X 2y + Z + 3 + k(2x )' Z + 1) = 0 contém a reta de interseção dos planos x - 2y + =+ 3 = 0 e 2x -y - z + 1 = O. 59. Encontre u1na equação para o plano que passa por A(- 2, O, - 3) e B( 1. - 2, 1), que é paralelo à reta que passa pelos pontos (.'( 2. - 13/5. 26/5) e D( 16/5, 13/5, 0). 60. A reta x = 1+ 21, y = - 2 + 31, z = - 51 está relacionada de algun1a forma ao plano -4.r - 6y + 1Oz=9? Jus tifique sua resposta. 61. Quais das opções a seguir são equações para o plano que passa pelos pontos P(I. 1. - 1), Q(J, O. 2)e R(- 2, 1, 0)'? a. (2j - Jj + 3k) · ((x+2)i + (v - l)j +:k ) = O b. x = 3 - 1. y = - 111. : = 2 - 3t e. (x + 2) + ll(y-1)=3z d. (2i - 3j + 3k)X((x + 2)i + (r - l)j + : k) = O e. (21- j + 3k) X (- 3i + k) · ((x + 2)i + (y - l)j + =k) = O 62. O paralelogramo mostrado a seguir te1n vénices ern A(2, - 1, 4), 8(1 , 0,- 1). C(I, 2, 3) e D. Encontre: Capftulo ~' / 55. Encontre o ponto no qual a reta que passo por P(3, 2. 1) normal ao plano 2.Y y + 2.: = -2 encontra o plano. ).' 8 ( 1.0,-1) a. as coordenadas de D; b. o cosseno do ângulo interno de B: ____,. ____,. e. a projeção ortogonal de BA e1n BC; d. a área do paralelogramo: e. uma equação para o plano do paralelogramo; f. as áreas das projeções ortogonais do paralelogramo sobre os três planos coordenados. 63. Distância entre retas Encontre a distância entre a reta L1que passa pelos pontos A( 1, O, - 1) e 8(- 1, 1, 0) e a reta L 2 que passa pelos pontos C(3, 1, - 1) e 0(4, 5, - 2). A distância deve ser medida ao longo da reta perpendicular às duas retas. Primeiro encontre urn_. vetor n perpendicular a a1nbas as retas. Etn seguida. projete AC sobre n. 64. (C'o11ri1111açào do E.rercicio 63 .) Encontre a distância entre a reta que passa por A(4. O. 2) e 8(2, 4. I) e a reta que passa por C( 1, 3. 2) e D(2. 2. 4). Superfícies quádricas ldcnrifiquc e esboce as superfícies nos Exercícios 65-76. 6s. l -i+y 2 +.z2 =4 11. .r + y"= r » 66. .r + ú· 1 + .:2 = 1 67. 4_,.i + 41,? + z2 = 4 • 12. .r2 + .r = y" 73. x2 + •v2 - z2 = 4 68. 36x2 + 91" • + 4=2 = 36 74. 4y1 + .:2 - 4x2 = 4 69. z = - (.r + Y2> 10. v = -(.r + .:") 75. •vi - .r - .:3 = 1 Exercícios adicionais e avançados 1. Caça ao submarino Dois navios em manobras estão tentando detem1inar o curso e a velocidade de um submarino para preparar u1na interceptação aérea. Corno n1ostrado aqui. o navio A está localizado em (4, O, 0). enquanto o navio B está localizado em (0, 5. 0). Todas as coordenadas são fornecidas em nti lhares de pés. O navio A localiza o sub1narino na direção do vetor 2i + 3j - ( l/J)k. e o navio B o localiza na direção do vetor l 8i - 6j - k. Quatro minutos antes, o submarino estava localizado cn1 (2. - 1, - 1/3 ). A aeronave deve chegar cm 20 minutos. Presumindo que o submarino se mova em linha reta cm uma velocidade constante, para qual posição os navios deveriam direcionar a aeronave? avio B (4,0.0) (0,5.0) )' X • Subn1:1rino NÃO APRESl:XfADO EM ESCALA Capítulo 12 Vetores e a geometria do espaço 2. Resgate com helicóptero Dois belicóp1eros. H 1 e H2, estão voando j untos. No instante t = O, eles se separan1 e seguen1 1rajetórias diferentes e1n linha reta. dadas por: 167 b. H1: x=6+ 401, y= - 3+ 101, z= - 3+21 112: x=6+ l l01. y= - 3 + 41. == - 3 + 1 O instante / é medido e1n horas e todas as coordenadas são medidas em milhas. Por causa de unia pane. H , cessa seu voo • e1n (446, 13, 1) e, em u1na quan1ídade de te1npo desprezível. aterrissa en1 (446, 13, 0). Duas horas depois, H 1 é avisado sobre esse fato e vai em direção a H 2 a 150 mi/h. Quanto tempo H 1 levarã para alcançar H2? 200 lbs (Sugestão: esse é un1 triângulo relânguJo.) 6. Considere um peso de 11· N suspenso por dois fios no diagrama, e1n que T 1e T 2 são vetores de força direcionados ao longo dos fios. - - -- -- -- - - - -- - 3. Torque O 111auual de operação do cortador de grama Toros 2 1 pol. diz "aperte a vela de ignição a 15 pés-lb (20,4 N · 1n)". Se você estiver insialando a vela co1n un1a chave de encaixe de 10,5 pol. que coloca o centro da sua n1ão a 9 pol. do eixo da vela, quanto deverá apertar? Responda em libras. 1 1 f3 1 ---º IV ~ 9 pol. a. Encontre os vetores T 1e T 2 e den1onstre que suas magnitudes são: 111 COS {3 ITd = sen (a + {3) e T _ 11· cosa 1 2 I - sen (a + {3) 4. Corpo girando A reta que passa pela origen1 e pelo ponto A( 1, 1, l ) é o eixo de rotação de um corpo rígido que gira con1 uma velocidade angular constante de 3/2 rad/s. A rotação parece ser em sentido horário quando olhamos pnra a origen1 a partir de A. Encontre a velocidade " do ponto do corpo que está na posição B( 1. 3, 2). b. Para Ulll f3 fixo, detenninc o valor de a que minimiza a magnitude lT11. e. Para um a fixo, determine o valor de f3 que 111inimiza a n1agni1ude jT,j. • 7. Determinantes e planos a. Mostre que -'A~c_'.:1.~1.:.. , ~1>_ _ _ _ _, no.3. 2) M!::::- 1 1 1 1 1 1 o 1 1 / / / 1~ --- -- 1 1 1 -- 1 - - - - J../ Y2 - y =1 - z = o X3 - Y3 - )' -"l - -- X ZJ - Z equação 1 --- X2 - X Y = 1 V )'1 - é un1a equação para o plano que passa por três pontos não colineares P1(xl' yl' :: 1), P2(x2.,112, 2 ) e P3(x3 , y 3 , z3 ). b. Qual conjunto de pontos no espaço é descrito por meio da 1 - - ---.1./ I/ -- X1 - X / y ,,/ / , S. Considere o peso suspenso por dois fios ern cada diagrama. Encon1re as 111agnitudes e os con1ponentei> dos vetores F' 1 e F2• além dos ângulos a e f3. a. X y -- X1 ,...\ 1 l =1 X2 Y1 :2 X3 Y3 Z3 1 1 = O? 8. Determinantes e retas Mostre que as reias e x=c 1t+d1• y=cit+d2, z=c3t +d3, --00<1<00 se eruza111 ou são paralelas se, e somente se, 100 lbs 01 Ct a2 c2 (13 C3 b1 - d1 bi - di = O. b3 - d3 168 Cálculo 9. Considere u1n tetraedro regular corn arestas de co1nprimento 2. a. Utilize vetores para encontrar o ã11gulo O formado pela base do letraedro e qualquer uma de suas outras arestas. D ""' ao plano P. Então proj,, v é a ''so111bra" de v sobre P. Se Pé o plano x + 2y + 6z = 6 e v = i + j + k, encontre projp v. 16. A figura a seguir mostra os vetores não nulos v, \V ez, co1n z ortogonal à reta l. e v e '" formando ângulos iguais a f3 com L. Assumindo que !vi= l'vt, encontre \V em cermos de v e z. 2 'l. -- - ------ e --- A B b. Uti lize vetores para encontrar o ângulo (J fonnado por quaisquer faces adjacentes do tetraedro. Esse ângulo é co- mumente chamado de um ângulo diedro. 1O. Na figura a seguir, D é o ponto n1édio do lado A 8 do triângulo ABC. e E está a um terço do trajeto entre C e B. Utilize vetores para provar que Fé o ponto nlédio do segn1cnto de reta CD. 17. Produtos vetoriais triplos Os produtos vetoriais triplos (u X v) X \V e u X (v X 'v) geralmente não são iguais, ainda que as fórmulas par.i avaliá-los a partir dos cornponentes sejam sernelhantcs: (u X v) X w = (u · \v)v-(v · \V)u . e u X (v X \ V)= (u · w )v - (u · v),v. Verifique cada uma das fónnulas para os seguintes vetores avaJiando seus dois lados e comparando os resultados. A 11. 8 D Utilize vetores para 1nostrar que a distância entre P 1(xl' y 1) e a reta ax + by = e é 12. a. Utilize vetores para 1nostrar que a disiância entre P1(x.,y1, z 1) e o plano A.v + B.i· + C;:. = D é IAx1 + By1 + C;:.1 - DI d = ---:=====--2 2 VA1 + s +c u V \V a. 2i 2j 2k b. e. i- j + k 2i + j - 2k - i +2j - k 2i + j 2i - j + 2k i +2k d. i + j - 2k -i - k 2i + 4j - 2k 18. Produtos vetoriais e escalares Mostre que, se u. v, 'v e r são vetores quaisquer, então: a. u X(vX \V) + vX ( w X u) + \V X(u X v) = 0 b. u X v =(u · v X i)i +(u · vX j)j +(u · v X k)k b. Encontre uma equação para a esfera que seja tangente aos planos x + y + z = 3 ex+ y + z = 9 se os planos 2x - y = O e 3x - ==O passarem pelo centro da esfera. 13. a. Mostre que a distância entre os planos paralelos Ax f By + Cz = D1 eAx + By + C:: = D2 é e. ( u X V ) • ( \ V X r ) = ll ' \ V u·r 19. Produ tos vetoriais e escalares craexcmplo para a fórn1ula: li X ( u X (u X v)) · V • \V v·r Prove ou forneça um con- "' =-lui2 u · v X '"· 20. Fonnando o produto vetorial de dois vetores apropriados. derive a identidade trigonométrica: ID1 - D2I d = -------'-IAi + Bj + Ck l. en (A - B) = sen A cos 8 - cos A sen 8 . b. Encontre a distância entre os planos 2x + 3y - == 6 e 2x+3y - == 12. e. Encontre u1na equação para o plano paralelo ao plano 2x y + 2= = - 4 se o ponto (3, 2, - 1) for equidistante dos dois plano . d. Escreva equações para os planos que são paralelos a e estão a 5 unidades de distância do plano x - 2y +: = 3. 14. Prove que quatro pontos, A, B. C e D. são coplanares l estão em um plano em comum) se. e somente se, AD · (AB X BC) = O. 15. Proj eção de um vetor en1 um plano Seja P u1n plano no espaço e seja v utn vetor. A projeção ortogonal de v no plano P, proj,, v, pode ser definida confom1e segue. Suponha que o Sol esteja brilhando de forma que seus raios sejam normais - - - 21 . Utilize vetores para provar que: (a2 + b2 ) (c2 + <f-) 2!: (ac + bd) 2 para quaisquer quatro nú1neros a, b, e e d. (Sugestão: seja111 u = a i +bj e v = ci +dj .) 22. O produto escalar é positivo definido Mostre que o produto escalar de vetores é positivo defi11idn; ou seja, mostre que u · u <:::: O para cada vetor li e que u · u = O se. e so1nente se. 11 = O. 23. Mostre que l u + v 1s 1u 1+ 1v l para quaisquer vetores u e v. 24. Mostre que '"= 1v 1u + 1u 1 v bissecta o ângulo entre u e v. 25. Mostre que 1v 1li + 1u 1''e 1v 1li - 1u 1v são ortogonais. Capítulo 12 Capitulo Vetores e a geometria do espaço 169 Projetos de aplicação de tecnologia Módul<>s Mathemati.ca/ Maple Utilizando 1•etores para represe11tilr retas e e11co11trar distâncias Partes l e li: aprenda as vantagens de interpretar retas como vetores. Par te Ili: utilize vetores para encontrar a distância entre um ponto e uma reta. Coloca11do 11111a ce11a tridbne11sio11a/ e111 11111a tela bidi111e11sio1u1/ Utilize o conceito de planos no espaço para obter un1a imagem bidimensional. l11icia11do a p/01age111 1ridit11e11sio11a/ Parte 1: urilize a definição vetorial de retas e planos para gerar gráficos e equações, e para con1parar difere1ues formas para as equações de un1a só reta. Parte 1.1: esboce funções que são definidas impl icita1nente. FUNÇÕES VETORIAIS E MOVIMENTOS NO ESPAÇO VISÃO GERAL Agora que aprendemos sobre vetores e geometria do espaço, podemos con1binar essas ideias com nosso estudo anterior de funções. Neste capítulo, ire1nos introduzir o cálculo de funções vetoriais. Os donunios dessas funções são números reais, con10 antes, mas suas ünagens são vetoriais, não escalares. Utilizrunos esse cálculo para descrever as trajetórias e n1ovimentos de objetos que se deslocan1 en1 utn plano ou no espaço, e veremos que as velocidades e acelerações desses objetos ao longo de suas trajetórias são vetores. Lremos também introduzir novas quantidades que descreven1 corno a trajetória de u1n objeto pode virar e torcer no espaço. 13.1 Curvas no espaço e suas tangentes Quando uma partícula se move pelo espaço durante u1n intervalo de te1npo /. pensamos nas coordenadas da partícula como funções definidas em/: X= f(I), y = g(I), t E /. Z = fi(f), (1) Os pontos (x, y, z) = (f(t), g(t), h(t)), te /, forrnam a curva no espaço. a qual chan1a1nos de trajetória da partícula. As equações e o intervalo na Equação l parametrizam a curva. A curva no espaço ta1nbém pode ser representada na forma vetorial. O vetor ....... r (t) = OP = f(t)i + g(t)j + /i(t)k ~ O vetor posição r = OP de uma partícula e1n 1novimento no espaço é uma função do tempo. FIGURA 13.1 (2) a partir da origem até a posição da partícula P(f(t), g(t), h(t)) no instante t é o vetor posição da partícula (Figura 13.1). As funções f,g eh são as funções componentes (componentes) do vetor posição. Pensan1os na trajetória da partícula con10 a curva traçada por r durante o intervalo de tempo/. A Figura 13.2 exibe diversas curvas espaciais geradas por u1n progran1a gráfico cornputacional. Não seria fácil desenhar essas curvas 1nanualmente. •- X X )' r (1) = (sci131)(cos 1)1 + (scn 31Xscn l)j 1k + r (I) = (COS l)i + (SCll l)j + (sen 21)k r (1) = (4 + sen201)(co,1) i + (4 + sen201)(sen1)j + (cos201) k (a) FIGURA 13.2 (b) (e) As curvas no espaço são definidas pelos vetores posição r(I). Capítulo 13 171 Funções vetoriais e movimentos no espaço A Equação 2 define r co1no un1a função vetorial da variável real / no intervalo/. De maneira rnais geral, urna função vetorial ou função a valores vetoriais sobre um domínio D é uma regra que associa un1 vetor no espaço a cada elemento em D. Por enquanto, considerare1nos os domínios como os intervalos de números reais que resultam em un1a curva espacial. Posteriorn1ente, no Capítulo 16, os don1ínios serão regiões no plano. As funções vetoriais, então, representarão superfícies no plano. Funções vetoriais sobre un1 domínio no plano ou no espaço também dão origem a "campos vetoriais", que são iJ11portantes para estudar o escoamento de um fluido, campos gravitacionais e fenômenos elelrornagnéticos. Estudaremos carnpos vetoriais e suas aplicações no Capitulo 16. As fi.1nções a valores reais são charnadas funções escalares para distingui-las das funções vetoriais. Os componentes de r na Equação 2 são funções escalares de t. O dornínio de un1a função a valores vetoriais é o domínio comum de seus componentes. EXEMPLO 1 z Represente graficamente a função vetorial r(t) = (cos t)i + (sen t)j + tk. Solução A função vetorial r(t) = ( cos t)i + (sen r)j + tk 2'7T é definida para todos os valores reais de 1. A curva traçada por r gira ao redor do cilindro circular x 2 + y2 = 1 (Figura 13.3 ). A curva está localizada sobre o cilindro porque os con1ponentes i e j de r, sendo as coordenadas x e y da extremidade de r, satisfazem a equação do cilindro: l = '7T t = 21T x2 + y 2 = (cos t)2 + (sen t) 2 =1. '7T r p ,.__..-..., .;: º ~--1 (1 , O, 1= - 2 • O~)l/~1".:lo~-:x:i2-::+~y~2;-:--;-,----. Y A curva sobe à medida que o con1ponente cm k , z = 1, awncnta. Cada vez que t aumenta 2'7T, a curva completa uma volta ao redor do cilindro. A curva é chamada de hélice (a partir de uma palavra grega antiga para "espiral"). As equações x = cost, X Merade superior da hélice r(1) = (cos t)i + (sen t)j + tk (Exen1plo 1). FIGURA 13.3 v= sent, ;; = t parametrizam a hélice, com o incervalo -oo < / < oo sendo subentendido. A Figura l3.4 exibe mais hélices. Observe corno múltiplos constantes do parân1etro t podem alterar o nírmero de voltas por unidade de tempo. -- .. -- • ,,,,.-......... ~ ~ ~ ~ ' ..r - " --- ----:-. y r(t) = (co~ t )i + (~en 1)j + tk r(t) = (cos 1)i 1- (sen 1)j + 0.31k FIGURA 13.4 "' "' X ~ "' ~ \1 • r (1) = (cos 51) i + (sen 51)j + t k Hélices espirala111 subindo ao redor de u1n cilindro, como molas helicoidais. Lim;tes e continuidade A maneira como definimos os lí1nites de funções a valores vetoriais é seme- lhante à forma como definimos JiJnites de funções a valores reais. 172 Cálculo - Sejam r (t) = f(t)i +g(t)j + h(t)k u1na função vetorial com don1íDEFINIÇAO nio D e L um vetor. Dizemos que r possui limite L à medida que t se aproxima de t 0 e escrevemos lim r(t) = L 1-+To se, para todo número € > O, existir um número correspondente o> O, tal que para todo t E D lr(t) - LI < € sempre que O< lt- t01< 8. Se L = L 1i + L 2j + L 3k, então pode ser de1nonstrado que lin1,_ 10r(t) = L , precisrunente quando lin1 f(t) = li, lim g(t) = li c r-• 1-~ lirn h(t) = l 3. r-~ Ü1J1itin1os a prova. A equação lirn r(r) = ( 1irn /(t))i + (1i1n g(t)) j + (1in1 h(r)) k 1-+lo /-+lo 1-10 1-10 (3) oferece unia 1naneira prática de calcular os lin1ites das funções vetoriais. EXEMPLO 2 Se r(t) = (cos t)i + (sen t)j + tk , então lin1 r(t) = ( li1n cos 1~1Tf4 l->17( 4 1)i + ( lin1 sen >Jj + ( lirn r) k t-1T/ 4 l-+ 1T/ 4 V2. 1 + Vi j + :!I.. k 2 2 4 . Definin1os continuidade para funções vetoriais da mesn1a forn1a que definimos continuidade para funções escalares. DETINIÇÃ.O Urna função vetorial r(t) é continua em um ponto t = t0 no seu dominio se li1n,_,}"Ct) = r(t0). A função é contínua se for continua em todos os pontos do seu don1Jnio. A partir da Equação 3. verernos que r(t) será contínua etn r = 10 se, e somente se. cada função componente for contínua nesse ponto (Exercicio 31 ). EXEMPLO 3 (a) Todas as curvas espaciais n1ostradas nas Figurc1s 13.2 e 13.4 são contínuas porque suas funções componentes são continuas para lodos os valores de tem {-oo, oo). (b) A função g(t) = (cos t)i + (sen t)j + lt jk é descontinua em todos os inteiros em que a função maior inteiro lt J é descontínua. Derivadas e movimento Supo11ha que r(t) = /(t)i + g(t)j + h(t)k seja o vetor posição de uma parlicula que se move ao longo de urna curva no espaço e que /, g e h sejam funções deriváveis de t. Então, a diferença entre as posições da partícula no instante I e no instante t + ílté ô r = r (r + ôr) - r (I). Capítulo 13 Funções vetoriais e movimentos no espaço 173 (Figura 13.5a). Em tern1os de co1nponentes, ó. r = r (L + ó. t) - r(t) r (r + ~t) - r (t) = [f(r + Ó.t)i + g(t + Ât)j + h(t + Âl)k] Q - [f(t)i + g(t)j + h(t)k] = [f(t + Ât) - f(t)) i + [g(I + Ât) - g(t)]j + ['1(1 + Ât) - h(t))k. À medida que 6.t se aproxin1a de zero, três coisas parecen1 acontecer simultaneamente. Pri1neiro, Q se aproxima de P ao longo da curva. Depois. a reta secante PQ parece se aproxi1nar de u1na posição li1nite tangente à curva en1 P. E1n seguida, o quociente ó.r/6.t (Fibrura l 3.5b) se aproxi1na do lin1ite (n) r (1 + .lt) - r {1) ~/ . Âr [ . f(t + 6.t) - f(t)] · [ . g{t + 6.r) - g(I) lim - = Lim 1 + ltm - - - - - - ar-.o ó.t a1- o ó.t .l1..... o 6.t . + [õ.1-+0 ltnl ~=:::;; Q / h(t + 6.r) - h(t) A ui p Jk ["g]· ].1+ - J+[dlt ] =[df k. dr dt dt - - - - - - - - - -- )' (b) .r Portanto, somos levados à definição a seguir. ~EFINIÇÃO A função vetorial r(I) = f(t) j + g(t)j + h(t)k possuj ucna derivada (é derivá\ el) em t se/, g e h possuem derivadas en1 /. A derivada é a função vetorial 1 FIGURA 13.5 Confonne llt--+ O, o ponto Q se aproxÍlna de p ao longo da curva e. No linute, o vetor PQl!:lt se transfonna no vetor tangente r'(r). - e~ FIGURA 13.6 Curva suave por panes formada por cinco curvas suaves conectadas continuamente de extrenlidade a extremidade. A curva aqui não é suave nos pontos de conexão entre as cinco curvas suaves. . r(t + ili) - r{t) = df • + dg.J + dh k '( ) dr r r = - = 11m - - - - - - 1 dt ~1~0 6.1 dr dr dr · Uma função vetorial r é derivável se for derivável em todos os pontos de seu domínio. A curva traçada por r é suave se dr/dr for contínua e nunca O, ou seja. se /, g e li tiveren1 prin1eiras derivadas contínuas que não sejan1 simultanea1nente O. A significância geométrica da definição da derivada é exibida_.. na Figura 13.5. Os pontos P e Q possue1n vetores posição r(t) e r (/ + 6.t}, e o vetor PQ é representado por r(t + ÂI) - r(t). Para 6.t_.. > O, o múltiplo escalar ( l/flt)(r(r + ó.r) - r(t)) aponta na 1.11esma direção do vetor PQ. Quando 6.1--+ O, esse vetor se aproxi1na de un1 vetor que é tangente à curva e1n P (Figura 13.5b). O vetor r'(t). quando diferente de O, é definido como sendo o vetor tangente à curva em P. A reta tangente à curva en1 un1 ponto (f(t 0) , g(t0), h(t0 )) é definida co1no sendo a reta que passa pelo ponto paralelo a r'(10 ). Necessitamos de dr/dr ~ O para unia curva suave, de fonna a nos certificarn1os de que a curva tenha uma tangente em cada ponto. Em un1a curva 1isa, não existe1n cantos ou extrenlidades agudas. Uma curva que é feita de u1n número finito de curvas suaves ligadas continuamente é denorninada suave (lisa) por pa rtes (Figura 13.6). Observe n1ais tuna vez a Figura 13.5. Desenhan1os a figura para 6.t positivo, de forma que á r aponta para a frente, na direção do movimento. O vetor 6.r/llr, tendo a mesma direção de Âr. tambén1 aponta para a frente. Sendo Ât negativo, 6.r estaria apontando para trás. contra a direção do n1ovi1nento. O quociente D.r /6.t, no entanto, sendo um nlúltiplo escalar negativo de flr, estaria apontando novamente para a frente. Não i1nporta co1no 6.r aponta, 6.r/6.t aponta para a frente, e espera1nos que o vetor dr/dt = lirn.li--.o 6.r!llt. quando diferente de O, faça o 1nesmo. Isso significa que a derivada drldt, que é a taxa de variação da posição em relação ao tempo, sempre aponta na direção do movimento. Para cada curva suave, d r/d/ nunca é zero; a partícula não para nem inverte o seu sentido. 174 Cálculo DEFINIÇÕES Se r é o vetor posição de uma partícula que se inove ao longo de uma curva suave no espaço, então v(t) = d r dt é o vetor velocidade da partícula, tangente à curva. En1 qualquer instante 1, a direção e sentido de v é a direção e sentido de movimento, a magnitude de v é a rapidez da partícula e a derivada a = d vldt, quando existe, é o vetor aceleração da pa1tícula. E1n resumo. dr 1. A velocidade é a derivada de posição: V = 2. A rapidez é a n1agnitude da velocidade: Rapidez= lvl. 3. Aceleração é a derivada da velocidade: 2 d v d r a ---2 - d/. dt - dt • 4. O vetor unitário v~ vl é a direção e sentido de movin1ento no instante 1. EXEMPLO 4 Encontre a velocidade, o 1nódulo de velocidade e a aceleração de uma partícula cujo 1novimento no espaço seja dado pelo vetor posição r(t) = 2 cos t i + 2 sen t j + 5 cos2 t k . Esboce o vetor velocidade v(71T/4). r'(Lf) Sotução Os vetores velocidade e aceleração no instante t são y v(t) = r ' (1) = - 2sen/ j + 2cost j - lOcostsent k = - 2 sen / i + 2 cos / j - 5 sen 2r k, a(t) = r " (t) = - 2cos1 i - 2scnt j - l0cos2tk, e o módulo de velocidade é FIGURA 13.7 Curva e vetor velocidade quando / = 7'TT/4 para o niovimento dado no Exemplo 4. jv(t)I = V( - 2seni)2 + (2cost) 2 + (- 5sen21)2 = V4 + 25sen 2 2t. Quando t = 7'1Tl4 , temos V ( 1 ; ) = v'2 Í + v'2 j + 5 k, a(,7) -v'2 + v'2 j. 7 = i v (7;) = \/29. Un1 esboço da curva de movimento e o vetor velocidade quando t = 71Tl4 poden1 ser vistos na Figura 13. 7. Pode1nos expressar a velocidade de uma partícula e1n movinlento como o produto do seu módulo da velocidade e versor: Velocidade= lv1( : ) =(1nódulodevelocidade) (versor). 11 Regras de derivação Uma vez que as derivadas de funções vetoriais podem ser computadas componente por componente, as regras para derivar funções vetoriais têm a 1nesma forma das regras para derivação de funções escalares. Capítulo 13 Funções vetoriais e movimentos no espaço 175 Regras de derivação para fu nções vetoriais Seja1n u e v funções vetoriais deriváveis de t, C um vetor constante, e qualquer escalar e f qualquer função escalar derivável. d l . Regra da .função constante: (jj C = O 2. Regras da 11111/riplicaçào por escalai~ 7Ji [cu(t}] = c u'(t) 1, (j(1)u(1)] = f'(t) u(t) + /(t)u'(t) 1r [ + v(t)) = u'(t) + v'(t) 3. Regra da so111a: ~do utilizar a regra do produto 1 ~t~rial. lembre-se de preservar a orden1 u(t) 5. Regra do produto escalar: d - . [u{t)- v(t)) = u'(t)- v'(t} '1 I d dt [ u(t) · v(t)) = u'(t) · v(t) + u(t) · v'(t) 6. Regra do produto vetorial: d di [u(t) X v(1)] = u'(t} X v(t) + u(1) X v'(t) 7. Regra da cadeia: ; [u(f(t))] = /'(t) u'(/(t)} 4. Regra tia d{ferença: dos fatores. Se u ve1u prin1eiro do lado esquerdo da equação, ele também deve vir prin1eiro do lado direito. ou os sinais estarão errados. Iremos provar as regras do produto e a regra da cadeia, n1as deixaremos as regras para constantes, múJtiplos escalares, so1nas e diferenças co1no exercícios. Prova da regra do produto escalar Suponha que U = 11 1(/)Í + 112(f)j + u 3(t) k e Então d d dt( u ·v) = dt(UtU 1 + 112u2 + u3u3) = 11'1u1 + 11íu2 + uju3 + t1 1uí + 112uí + 1t3u}. u' ·V u · v' Prova da regra do produto vetorial i\!Jodelarnos a prova segundo a dernonstração da regra do produto para funções escalares. De acordo com a definição de derivada, d( ) - . u(t+h)X v(t+h)- u(1)X v(t) u X v = fim - - - - - - - - - - - - ~ h-O h Para substituir essa fração por uma equivalente que contenJ1a os quocientes da diferença para as derivadas de u e v, subtraín1os e adícionan1os u(t) X v(t + h) no nun1erador. Ent.cio d dt ( u X v) . u(t + li) X v(t + h) - u(t) X v(t + li) + u(t) X v(t + li) - u(t) X v(t) = hm - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ' - - - - - - - - - - ' - li h-O . [ u(/ +li) - u(1) ( ( v(t + li) - v(t)] = 11111 / X V f + h) + u t) X / 11~0 ,, 1 u(1 + h) - u(t) v(t + h) - v(1) = h-O lin1 X liin v(t + h) + li1n u(I) X lim /1 /1 h-O h-O h-O A última dessas igualdades se aplica porque o limite do produto vetorial de duas funções vetoriais é o produto vetorial de seus limites se o último existir (Exercício 32). Conforme h se aproxima de zero. v(t + h) se aproxima de v{t) porque v, 176 Cálculo sendo derivável en1 r, é contínua en1 r (Exercício 33). As duas frações se aproximatn dos valores de duldt e dvldt en1 t. E1n resurno, d dv du (ji ( U X V) = dt X V + U X dt . Prova da regra da cadeia Suponha que u(s) = a(s)i + b(s)j + c(s)k seja u1na função vetorial derivável de se que s = j(t) seja uma função escalar derivável de t. Enrão a, b e e são funções deriváveis de/, e a regra da cadeia para funções deriváveis a ~o uma conveniência algébrica, 1 ;lg~as vezes escrevemos o produto de un1 escalar e e um vetor v eon10 vc. e1n vez de cY. Isso nos pennite, por exemplo, escrever a regra da cadeia en1 u1n formato fan1iliar: valores reais fornece .{ [u(s)) = da i + db j + de k dt d u d u ds =ds- dt dt · dt = f!E. !!! i dr dt en1 que s = f (t). dt dt + çj_Q !!! . + !:!E. !!! k dr dt J ds dt = ds (da i + db . + de dt ds ds J ds k) u =ds-cldt ds = /'(t) u'(/(t}). ' / l/I Funções vetoriais de comprimento constante Quando rastrean1os utna partícula e1n 111ovimento en1 un1a esfera centrada na origem (Figura 13.8), o vetor posição te1n um comprimento constante igual ao raio da esfera. O vetor velocidade d r/dt, tangente à trajetória do 1novimento. é tangente à esfera e, consequentemente, perpendicular a r. Esse é sempre o caso para u1na função vetorial derivável de comprimento constante: o vetor e sua primeira derivada são ortogonais. Por cálculo direto, r (/) · r (t) = c2 y ~ [r (t) · r(t)] = O X r '(t) · r (t) + r(t) · r '(t) = O Rci:r.i 5 con1 r (tl url) ' ''' 2 r '(r) · r (t) = O. Se wna partícula se move sobre uma esfera, de modo que sua posição r seja unia função derivável de tempo, então r · (dr /dr) = O. FlGURA 13.8 Os vetores r'(t) e r(t) são ortogonais, porque seu produto escalar é O. Em resu1no, Se r é ua1a função vetorial derivável de t de comprimento constante. então dr r ·71 =0. (4) Utilizaremos essa observação repetidamente na Seção 13.4. O inverso também é verdadeiro (veja o Exercício 27). Exerdcios 13.1 Movimento no plano Nos Exercícios 1-4, r(/) é a posição de uma partícula no plano ·'J' no instante /. Encontre wna equação em x e y cujo gráfico seja a trajetória da partícula. E1n seguida, encontre os vetores velncidade e aceleração da partícula no valor detenninado de t. 1. r(t) =(t-1 l)i +(t2 - l)j, t= 1 2. r (t)= 1 ~ 1 i ++ j, 1= - 1/2 3. r(t) = e' i + ~ e 21 j . t = ln3 4. r (r) = (cos 2t)i + (3 sen 2t)j, 1= O Capítulo 13 Funções vetoriais e movimentos no espaço Os Exercícios 5-8 fornecem os vetores posição de partículas que se nioven1 ao longo de diversas curvas no plano .\y. En1 cada caso, encontre os vetores velocidade e aceleração da partícula nos instantes indicados e esboce-os como vetores na curva. 5. Movimento no círculo x 2 + y ? = 1 r = 7T/4 e rr/2 r(t) = (sen t)i + (cos t)j; 6. Movimento no círculo x 2 + y 1 = 16 r(t) = (4 cosi ) i + (4 sen i )j; t = ,,, e 37T/ 2 7. Mo,1in1ento na cicloide x = 1 - sen t. y = 1 -cos / r(t) = (/ - scn t)i + ( 1 - cos t)j: t = 7T e 37T/2 8. Movln1ento na parábola y = x 2 + 1 r(t)=ti + (r2 + l)j: t= - 1,0e 1 Movimento no espaço Nos Exercícios 9- 14, r(t) é a posição de urna partícula no espaço no instante t. Encontre os vetores velocidade e aceleração da partícula. En1 seguida, encontre o módulo da velocidade e a direção do n1ovi1nento da partícula no valor determinado de t. Escreva a velocidade da partícula naquele instante con10 o produto de sua velocidade e versor. 9. r(I) = (1 + l )i + (F - 1)j + 2tk, / = l • (2 • /) 10. r(r) = (! + 1)1 + VÍ J + J k' 1 1= 11. r(t) = (2 cos t)i + (3 sen l}j + 4tk, t = 7T/2 12. r(t) = (sect)i + (tg 1)j +; tk, 2 13. r(t) = (2ln (t+ l))i +1 j + r = 7r/ 6 ,2 ,-k. t = 1 ~ 14. r(1) = (e ' )i + (2 cos 3t)j + (2 se113t)k, t = O Nos Exercícios 15-18, r(1) é a posição de uma partícula no espaço no instante 1. Encontre o ângulo entre os vetores velocidade e aceleração no instante 1= O. 15. r(r) = (31 + 1)i + \/31 j + t 2k 16. r(1) = (i'21)i+ (~1 - 2)j 16t 17. r(1) = (ln (1 2 + 1)) i + (tg- 11)j + V1 2 + 1 k 18. r(1) = ~ ( 1 + 1) 312 i + : ( 1 - 31 l) 1 j + ~ /k Tangentes a curvas Conforme mencionado no texto. a reta ta ngente a uma curva suave r(1) = /(1)i + g(1)j + /r(r) k cm t = 10 é a reta que passa pelo ponto (f(tiJ, g(10), li(ru)) paralela a v(t0 ), o vetor velocidade da curva em 10. Nos Exercícios 19-22, encontre equações paramétricas para a reta que é tangente à curva determinada no valor dado do parâmetro t = 10. 19. r(1) = (scn 1)i + (F - cos 1)j + c'k, 10 = O 20. r (f) = 12i + (21 - 1)j + l3k, 21. r(r) = ln 1 i + ~ ~ i+ j 1 = 2 0 t ln / k, Teoria e el<emplos 23. Movimento ao longo de um circulo Cada uma das seguintes equações nos itens (a) a (e) descreve o 1novi1nento de uma partícula que tem a mes1na trajetória, a saber, o círculo unitário x2 + J ,2 = 1. Ainda que a trajetória de cada partícula nos itens (a) a (e) seja a nies1na, o co1nportamento, ou "dinán1ica", de cada partlcula é diferente. Para cada partícul:i, responda às seguintes questões. i) A pariícula 1e1n módulo de velocidade constante? Em caso positivo. qual é sua velocidade constante? ü) O vetor aceleração da partícula é sempre ortogonal a seu vetor velocidade? iii) A partícula se rnove en1 sentido horário ou antí-horârio ao redor do circulo? iv) A partícula parte do ponto ( 1, 0)? a. r(1) = (cos t)i + (sen 1)j , 1~ O b. r(I) = cos (21)i + scn (21)j, 1~O c. r(1) = cos (t - 7T/2)i + sen (1 - 7T/2)j , t ~ O d. r(I) = (cos l)i - (sen 1)j . / ~ O e. r(t) = cos (t2)i + scn (P)j . 1~ O 24. lovin1ento ao longo de uni círculo Mostre que a função a valores vetoriais r(I) = (2i + 2j + k) + cos / ( ~ i - ~j) + sen ~ i + V31 j + V31 k) 1( descreve o movimento de unia partícula que se n1ove no círculo de raio 1 centr..rdo no ponto (2. 2. 1) e pern1anece no plano x +y - 2z = 2. 25. Movi1nento ao longo de un1a parábola Un1a partícula se move ao longo do topo da parábola ; .2 = 2x da esquerda para a direita co1n n1ódulo de velocidade constante de 5 unidades por segundo. Encontre a velocidade da partícuJa quando ela passa pelo ponto (2, 2). 26. i\'lovin1ento ao longo de un1a cicloide Uma partícula se n1ove no plano xy. de tal forn1a que sua posição no tempo / seja r(I) -= (t scn t)i + ( 1 - cos t)j . O a. Desenhe r(/). A curva resultante é unia cicloide. b. Encontre os valores máxi1no e mini1no de !vi e lal. (Dica: encontre primeiro os valores extremos de jvj2 e lal2 e tire as raízes quadradas depois.) 27. Seja r un1:1 função vetorial derivável de 1. Moslre que se r · (drldt) = Opara todo 1, então lrl é constante. 28. Derivadas dos produ tos nlistos a. Mostre que. se u, v e '" são funções vetoriais deriváveis de t, então d du dv - (u ·v X \V)= - ·v X \V + u · - X ,,.+ dr d1 = 22. r (1) = (cost)i + (sen 1)j + (sen 21)k, r0 = ~ dt b. Mostre que !!... 10 177 dr (r.dr r) r. (dr dr). dr X tl 2 d1 2 = X dt 3 d1 3 (Dica: derive à esquerda e procure por vetores cujos produtos scjain zero.) 178 Cálculo 29. J>rove as duas regras da multiplicação por escalar para funções vetoriais. 30. Prove as regras da soma e da diferença para funções vetoriais. 3 1. Teste de con1ponente para continuidade em un11>onto l\llostn: que a função vetorial r. definida por r (I) = /(l)i + g(l)j + lt(l)k, é continua en1 1= 10 se, e somente se./, g e li são continuas em 10 . 32. Limites de produtos vetoriais de funções vetoriais Suponha que r 1(1) = J;(t)i + J;_(1)j + hV)k, r 2(t) = g 1(t)i + g 2(1)j + g 3(1)k, lin11_,0 r 1(t) = A, e lim,_ r2(t) = B. Utilize a fónnula . o . . do detern11nante para produtos vetona1s e a regra do produto do limite para funções escalares para mostrar que li1n (r 1(t) X r 2{1)) = A X 8 . , ...... f(I 33. As funções vetoriais deri váveis são contínuas Mostre que, se r(/) = /(1)i + g(l)j + h(t) k é derivável em t = 10 , então ê continua em 10 tainbém. 34. Regra da função constante Prove que, se u ê a função vetorial co1n valor constante C, então d ufdr = O. US-0 DO COMPUTADOR Utilize um SAC para realizar as seguintes etapas nos E,xereicios 35-38. a. Represente gralica1nente a curva espacial traçada pelo vetor posição r . b. Encontre os componentes do vetor velocidade drfdt. e. Avalie drl dt no ponto determinado 10 e defina a equação da reta tangente à curva em r(/0 ). d. Represente graficamente a reta rangente com a curva ao longo do intervalo dado. 13.2 35. r (t) = (sen t - t cos t)i + (cos / + t sen t)j + 12k. Os t s 6'1T, 10 = 3'1712 36. r(t) = VÍt i + e 1j + e- 1 k, - 2 s 1 s 3, lo= 1 37. r(1) = (sen 21)i + (ln ( 1 + 1)}j + tk, O< t s 47T, 38. r (t) = (ln (1 2 + 2))i + (lg- 1 31)j + - 3 ::5 I ::5 5. 1 = 'ITl4 0 Vt 2 + 1 k, to= 3 Nos Exercícios 39 e 40. você irá explorar graficamente o comporla1nento da hélice r(t) = (cos a1)i + (sen at)j + brk confonne você altera os valores das constantes a e b. Utilize um SAC para realizar as etapas em cada um dos exercícios. 39. Defina b = 1. Represente graficamente a hélice r(t) com a reta tangenle à curva en1 t = 37T/2 para a = l, 2, 4 e 6 sobre o intervalo O < t < 4?T. Descreva con1 suas próprias palavr.is o que acontece ao gráfico da bêlice e à posição da reta tangente conforn1c a awnenta passando por esses valores positivos. 40. Defina a = 1. Represente graficamente a hélice r (/) co1n a reta tangente à curva e1n 1 = 3'17/2 para b = 1/4, 1/2, 2 e 4 durante o intervalo Os t s 47T. Descreva con1 suas próprias palavras o que acontece ao grálico da hélice e à posição da reta tangente conforme b aumenta passando por esses valores positivos. Integrais de funções vetoriais; movimento de projétil Nesta seção iremos investigar integrais de funções vetoriais e sua aplicação ao n1ovi1nento ao longo de uma trajetória no espaço ou no plano. Integrais de funções vetoriais Uma função vetorial deri vável R (t) é uma primitiva ou antider;vad a de u1na função vetorial r (t) em um intervalo 1, se dRldt = r etn cada ponto de / . Se R é u1na antiderivada de r en1 /.pode ser den1onstrado, traba lhando u1n con1ponente de cada vez, que toda antiderivada de r em f possui a forma R + C para algum vetor constante C (Exercício 41 ). O conjunto de todas as antiderivadas de r em I é a integra l indefinida de r em /. ~ DEFINIÇAO A integral indefinida de r com relação a l é o conjunto de todas as antíderivadas de r , denotado por f r(t) dt. Se R é qualquer antiderivada de r, então ; · r (I) dt = R(I) + C . As regras aritméticas us uais para integrais indefinidas se aplicam. Capítulo 13 EXEMPLO 1 ponentes. j ((cost)i + Funções vetoriais e movimentos no espaço 179 Para integrar uma função vetorial, integramos cada um de seus com- j - 2t k )dt = ( / costdt) i + ( / dt)j - ( / 2tdt) k (1) = (sen t + C1 )i + (t + C2)j - (t 2 + C3)k = (sen t)i + tj - f 2k + e ( - ( ,1 ( :j (2) ek Assim como na integração de funções escalares, recomendamos que você ignore as etapas nas Equações 1 e 2 e vá diretamente à fonna final. Encontre wna antiderivada para cada co1nponente e adicione urn vetor co11stc111te no final. Integrais definidas de tlmções vetoriais são melhor definidas em termos de con1ponentes. A definição é consistente con1 a fonna con10 con1putan1os limites e derivadas de funções vetoriais. 1 OEFINlÇÃO Se os co1nponentes de r(t) = f(t)i + g(t)j + h(t)k são integráveis sobre [a. b], então r tan1bém é, e a integral definida de r de a até b é EXEMPLO 2 Assim como no Exemplo 1, integramos cada componente. 1"'((cos t)i + j - 2t k ) dt (1" cos t dt)i + (1"' dt )j - (11T21 dt)k = = [ sen / l: + ( l: i t j - (/ = [O - O]i + [1T - O]j - 2 l: k [7r 2 - 02] k = 'l'Tj - 7T 2k O teorema fundamental de cálculo para funções vetoriais contínuas diz q11e lh }a r(l) dt = R(t) ]! = R(b) - R(a) e111 que R é qualquer antiderivada de r, de forn1a que R'(t) = r(t) (Exercício 42). EXEMPLO 3 Suponha que não conheçan1os a trajetória de urna asa-delta, rnas somente seu vetor aceleração a(l) = - (3 cos 1)i - (3 sen /)j + 2k. Sabemos ainda que iniciaunente (no instante / = O) a asa-delta parriu do ponto (3, O, 0) con1 velocidade v(O) = 3j . Encontre a posição da asa-delta con10 un1a função de 1. Solução Nosso objetivo é encontrar r(t), sabendo 2 A equação diferencial: a = d ~ = -(3 cos t)i - (3 sen l)j + 2k As condições iniciais: v(O) = 3j dr- e r{O) = 3i + Oj + Ok. Integrando os dois lados da equação diferencial corn relação a t, te1uos v(t) =-(3 sen 1)i + (3 cos 1)j + 2tk + C 1. Utilizamos v(O) = 3j para encontrar C 1: 3j = -(3 sen O)i + (3 cos O)j + (O)k + C1 3j = 3j + C1 C 1 = O. 180 Cálculo A velocidade da asa-delta con10 uma função do ten1po é !/t, = v(1) = - (3 sent)i + (3 cos t)j + 2t k. .__...- - r---- A integração de ambos os lados dessa última equação diferencial fornece r (t) = (3 cos t)i + (3 sen r)j + t 2k + C 2. Então utilizamos a condição inicial r (O) = 3i para encontrar C 2 : 3 i = (3 cos O)i + (3 sen O)j + (0 2 )k + C 2 3i = 3i + (O)j + (O) k + C2 FIGURA 13.9 Trajetória da asa-della no Exen1plo 3. Ainda que a trajetória realize um movimento de espiral ao redor do eixo =, não se trata de w11a hélice. C2 = O. A posição da asa-delta como u1na função de t é r(t) = (3 cos t)i + (3 sen /)j + t2 k . Essa é a trajetória da asa-delta exibida na Figura 13.9. Ainda que a trajetória se pareça com aquela da hélice por espiralar ao redor do eixo z, não se trata de u1na hélice. por causa da maneird co1110 ela está subindo. (Con1entare1nos 1nais sobre isso na Seção 13.5.) Nota: foi revelado neste exemplo que an1bos os vetores constantes de integração, C 1 e C 2, são O. Os Exercícios 15 e 16 fo111ecem exe1nplos para os quais os vetores constantes de integração não são O. Equações vetoriais e paramétricas para movimento de projétil ideal J ___ / .,,..__...._ r = Ono lCmPo 1 =O .....__ _ _ X lvol coo a i ª = - gj (a ) y (x. y) V Um exemplo clássico de integração de funções vetoriais é a dedução das equações para o 1novimento de u1n projétil. Na física, o movimento de projétil descreve con10 um objeto disparado en1 detem1inado ângulo a partir de unia posição inicial, e influenciado somente pela força da gravidade, n1ove-sc cm wn plano de coordenada vertical. No cxctnplo clássico, ignoramos os efeitos de qualquer resistência sobre o objeto, que pode variar com seu módulo de velocidade e altitude, e ta111bém o fato de que a força da gravidade niuda ligeiramente confonne a altura do projétil. Além disso, ignora1nos os efeitos de longa distância da Terra girando abaixo do projétil, con10 em un1 lançamento de foguete ou un1 disparo do projétil de Lun canhão. Ignorar esses efeitos nos fornece unia aproximação razoável do 111ovimcnto na maioria dos casos. Para produzir equações para movi1nento de projéti l, assu111imos que este se co1nporta co1no u111a partícula que se desloca em um plano de coordenada vertical e que a única força agindo sobre o projétil durante seu voo é a força constante da gravidade, que sempre aponta diretamente para baixo. Assu1nimos que o projétil é lançado a partir da origem no instante t = Opara o primeiro quadrante com uma velocidade inicial v0 (Figura 13. 10). Se v0 forma u111 ângulo a con1 a horizontal, então v0 = (lv01 cos a)i + (lv01 sen a)J. Se utilizan11os a notação 1nais simples v 0 para o 1116dulo de velocidade inicial lv01, então v0 = (u0 cos a)i + (u0 sen a)j . -=-""-------------''-+ X 0 1------R------i Fu L~a horiz.ontal (b) FIGURA 13.10 (a) Posição. velocidade, aceleração e ângulo de lançaincnto cn1 t = O. (b) Posição, velocidade e aceleração cn1 um instante r posterior. (3) A posição inicial do projétil é r 0 = Oi + O.i = O. (4) A segunda lei de n1ovitnento de Newton diz que a força que age sobre o projétil é igual à massa n7 do projétil vezes sua aceleração. ou 1n(d1rld12) se r for o vetor posição do projéti l e t for o te1npo. Se a força for exclusivan1ente a força gravitacional - 111gj , então e . -gJ Capítulo 13 Funções vetoriais e movimentos no espaço 181 em que g é a aceleração da gravidade. Encontramos r con10 uma função de t resolvendo o segu inte problen1a de valor injcial. d 2r . Equação diferencial : dt 2 = -gJ Condições iniciais: r = ro dr dt quando r = O - = Vo e A prin1eira integração fornece dr dt = -(gf)j + Vo. A segunda integração fornece r = - ~ gt2j + vol + r o. Substituir os valores de v0 e r0 nas Equações 3 e 4 fornece r = -~gr 2j + (uocosa)r i +(uosena)tj + O. 1 / Agrupando os termos, temos Equação de movimento de projétil ideal r = (vocoscr)t i + (<vosena)I -tg1 )j. 2 (5) A Equação S é a equação vetorial para movin1ento de projétil ideal. O ângulo a é o ângulo de lançamento do projétil (ângulo de disparo, ângulo de elevação) e v 0 • confonne dito anterionnente, é o n16dulo de velocidade inicial do projétil. Os componentes de r fornece1n as equações paramétricas x = (vo cos a)t e )' = (vo sen a)t - ~ gt 2, (6) em que x é a distância ao longo da trajetória e y é a altura do projétil no instante t > O. EXEMPLO 4 Um projétil é disparado da origem sobre u1n plano horizontal co111 um módulo de velocidade iniciàl de SOO m/s e u111 ângulo de lançamento de 60º. Onde o projétil estará 1Osegundos depois? Solução Utilizan1os a Equação 5 co1n v0 = 500, a= 60°, g = trar os componentes do projétil 1O segundos após o disparo. r = (uo cos a)t i + (<vo sen a)t - 9,8 e t = 1Opara encon- ~ gr2)j = (soo>(i)<1o)i + (csoo>("'{3)10 - (t)c9,8)(1oo))j ~ 2500i + 3840j Dez segundos após o disparo, o projétil estará cerca de 3.840 111 acima do solo e terá percorrido a distância de 2.500 m desde o local de orige1n. Projéteis ideais se 1noven1 ao longo de parábolas, como pode1nos agora deduzir das Equações 6. Se substituinnos t = xl(u0 cos cr) da priineira equação para a segunda, obtemos a equação de coordenadas cartesianas )' = - ( ~ 2vo cos- a g 2 )x + 2 (tga)x. Essa equação ten1 a fonna y = ax2 + bx, portanto seu gráfico é Luna parábola. 182 Cálculo Un1 projétil alcança seu ponto mais alto quando seu co1nponente de velocidade vertical é zero. Quando disparado sobre un1 plano horizontal, o projétil atinge o solo no instante em que seu componente vertical é igual a zero na Equação 5, e o alcance Ré a distância entre a origem e o ponto de impacto. Resu1nimos os resultados aqui, os quais você é solicitado a verificar no Exercício 27. )' Altura, tempo de voo e alcance para movimento de projétil ideal Para movimento de projétil ideal quando um objeto é lançado a partir da orige1n sobre urna superfície horizontal com módulo de velocidade inicial u0 e ângulo de lançamento a: (uo sen a) 2 Altura 111áxi1na: )'m"~ = 2g Tetnpo de voo: -l-----------_._ .l o AGURA 13.11 Trajetória de utn projétil disparado de (x0 ,y0 ) com uma velocidade inicial v0 em tun ângulo de a graus com a horizontal. 2uosen a g I =---- vo2 Alcance: R = -gsen 2cr. Se disparannos nosso projétil ideal a partir do ponto (x0 , y 0 ) e1n vez da origem (Figura 13.11 ), o vetor posição para a trajetória do 1novi1nento é ,. = (xo + (uocoscr)t)i +~o+ (uosen a)t - Ig1 2 ) j , (7) conforme você será solicitado a mostrar no Exercício 29. Movimento de projétil com rajadas de vento O próximo exemplo 111ostra como levamos em consideração outra força agindo sobre un1 projétil, por causa de Ullla rajada de vento. Também assumimos que a trajetória de uma bola de beisebol no Exemplo 5 está e111 uni plano vertical. EXEMPLO 5 Uma bola de beisebol é atingida quando está 3 pés acin1a do solo. Ela deixa o taco co1n n1ódulo de velocidade inicial de 152 pésls, formando um ângulo de 20° com a horizontal. No instante em que a bola é atingida, u1na rajada de vento instantânea sopra na direção horizontal diretan1ente oposta à que a bola está tomando ao can1po externo, adicionando uLn componente de - 8,8i (pés/s) à velocidade inicial da bola (8,8 pés/s = 6 milhas/hora). (a) Encontre uma equação vetorial (vetor posição) para a trajetória da bola de beisebol. (b) Qual a altura 1náxin1a atingida pela bola e quando ela atinge essa altura? (e) Assu111i:ndo que a bola não é pega, encontre seu alcance e te1npo de voo. Soluçá.o (a) Utilizando a Equação 3 e levando em conta a rajada de vento, a velocidade inicial da bola de beisebol é vo = (uo cos a)i + (vo scn a)j - 8,8i = ( 152 cos 20°)i + ( 152 sen 20º)j - (8,8)i = ( 152 cos 20º - 8,8)i + ( 152 sen 20º)j . A posição inicial é r0 = Oi + 3j . A integração de <f-rldt1 = dr = - (g(·)·J + Vo. dt gj fornece Capítulo 13 Funções vetoriais e movimentos no espaço 183 U1na segunda integração fornece l 7 . + vot + ro. r = -2gt-J Substituir os valores de v0 e r 0 na (Llti1na equação fornece o vetor posição da bola de beisebol. l 2·J + vot + ro r = -2gt = - 16t 2j + (152 cos 20° - 8,8)t i + ( 152 sen 20º)tj + 3j = ( 152cos20º - 8.8)ti + (3 + (152sen20º )1 - 161 2)j. (b) A bola de beisebol atinge seu ponto mais alto quando o componente vertical da velocidade é zero ou 152 sen 20° - 321 = O. Solucionando para /, encontnunos 1 = 152 sen 20° ~ 32 1.62 s. Substituir esse tempo pelo co1nponentc vertical para r fornece a altura máxin1a Jlma,x = 3 + (152 sen 20°)( 1.62) - 16( 1,62)2 ::::: 45,2 pés Ou seja. a altura n1áxima da bola de beisebol é de cerca de 45,2 pés, atingida cerca de 1,6 segundo após ter deixado o taco. (e) Para descobrir quando a bola atinge o solo, definimos o con1ponente vertical para r igual a Oe soluciona1nos para 1: 3 + (152 sen 20º )t - l 6t2 = O 3 + (5 1.99)1 - l 612 =o. Os valores da solução são de cerca de / = 3,3 s e / = - 0,06 s. Substituindo o tempo positivo no componente horizontal para r. encontmi11os o alcance R = ( 152 cos 20º - 8,8)(3,3) ::::: 442 pés. Assim, o alcance horizontal é de cerca de 442 pés e o tetnpo de voo é de cerca de 3,3 segundos. os Exercícios 37 e 38, considern1nos o movimento do projétil quando existe resistência do ar desacelerando o voo. Exercidos 13.2 Integrando funções a valores vetoriais 4. 1" 5. j [+ i + 5~ ,J + ;, k]d1 13 Avalie as integrais nos Exerci cios 1-1O. l. 1 + '[r 3i 2 2. j [(6r./4 3. 1 -fr/ 4 ({sec 11g t) i + (tg t}j + (2 sen 1 cos t)k] dr 4 7j + (1 + 1)k] dr 6t)i + 3Vtj + (~)k ]t11 ({sen 1)i + ( 1 + cos 1)j + (sec2 t) k] dt 11 [ 6. º vi2- r2 .• + i v3 k] d + ,z ' 1. l\1e +e-• + 12 i j k) dt 184 Cálculo 2.1. Allu ra e tempo de voo Um projétil é disparado co1n uma velocidade inicial de 500 nlls con1 u1n ângulo de elevação de 45°. ln 3 8. [te' i + e' j + ln t k] dr ./. f "'l [cos t i - sen 21 j + sen2 t k] dr 9. }o l0. 1 1114 [secr i + tg2 1j - rsen r k]dt Resolva os problen1as de valor inicial nos Exercícios 1 1-16 para r corno uma função vetorial de t. Condição inicial: 12. Equação diferencial: Condição inicial: ~~ = - li - rj - t k r(O) = i + 2j + 3k ~ = (180t)i + (180/ - 16r2 )j r(O) = IOOj 13. Equação diferencial: d r = }._(t+ dt 2 Condição inicial: J4. Equação diferencial: Condição inicial: Condições iniciais: G1 r(O) = i + j d r = -32k dr 2 r(O) = IOOk e dI I o = 8i + 8j ? 16. Equação diferencial: d· 2r = -(i + . + k ) dt J Condições iniciais: Uma máquina no nível do solo dispara uma bola de golfe con1 um ângulo de 45". A bola atinge o solo a 1Om de distância. a. Qual o n1ódulo de velocidade it1icial da bola? b. Para o 1ncs1no n1ódulo de velocidade inicial. encontre dois ângulos de disparo que forn1en1 un1 alcance de 6 111. 24. En1issão de elétrons U1n elétron e1n um tubo de TV é cn1itido horizontaln1ente com uo1 módulo de velocidade de 5 X 1Ob mls cn1 direção à fTentc do tubo, a 40 cn1 de distância. Quanto o elétron cairá antes de atingir a face do n1bo? 25. Angulos de t·iro de alcances iguais dlr = (t 3 + 4r)i + tj + 2t 2 k dr 23. Lançando bolas de golfe • r(O) = k 2 IS. Equação diferencial: Un1a bola de beisebol é lançada da arquibancada, 32 pés acima do campo, en1 um ângulo de 30" a partir da horizontal. Quando e quão longe a bola irá atiugir o solo se seu módulo de velocidade inicial for de 32 pés/s? 22. Arremessando uma bola de beisebol Problemas de valor inicial l l. Equação diferencial: a. Quando e a que distância o projétil irá atingir o solo? b. Que alrura a partir da superfície o projétil terá alcançado quando tiver percorrido 5 km na horizontal do ponto de lança1nento? c. Qual é a altura do ponto mais alto alcançado pelo projétil? r(O) = 1Oi + 1Oj + 1Ok e dr "' o d/ I 0 Movimento ao longo de uma reta 17. No instante t = O, uma partícula está localizada no ponto (1, 2. 3). Ela se des loca cn1 linha reta até o ponto (4. 1. 4), ten1 rnódu lo de velocidade 2 en1 ( 1, 2. 3) e aceleração constante 3i - j + k. Encontre uma equação para o vetor posição r(t) da partícula no instante t. Quais dois ângulos de elevação perinitirâo a un1 projétil atingir u1n alvo a 16 k1n de distância no 1nesmo nivel que o canhão se o 111ódulo de velocidade inicial do projétil for de 400 nvs? 26. Alcance e altura versus módulo de velocidade a. Mostre que dobrar o 1nódulo de velocidade inicial de um projétil e111 uni detenninado ângulo de Jança1nen10 multiplica seu alcance por 4. b. Aproxi1nadamente cn1 que porccntagen1 você deveria aun1entar o módulo de velocidade inicial para dobrar sua alrura e seu alcance? 27. Verifique os resultados fornecidos no tex10 (após o Exemplo 4) para a altura máxima, tempo de voo e alcance para um n1ovimento de projétil ideal. 28. Bolinhas de gude en1 colisão A figura a seguir mostra um experimento com duas bolas de gudc. A lx>la A foi lançada em direção â bola B com ângulo de lançamento a e n1ódulo de velocidade inicial 110• No mesn10 instante, a bola B foi derrubada a partir do repouso e1n R tg a unidades diretamente acin1a de um ponto a unta distância de R unidades de A. As bolas colidiriam independentemente do valor de v0. Isso foi mera coincidência ou deveria n1esmo ter acontecido? Justifique sua resposta. 8 18. Uma partícula que se desloca em linha reta esta localizada no pooto ( l. - l. 2) e teiu módulo de velocidade 2 no instante t = O. A particula se move cm direção ao ponto (3, O. 3) com aceleração constante 2i + j + k. Encontre seu vetor posição r(/) no instante 1. Movimento de projétil Os voos de projéteis nos exercícios a seguir deven1 ser tratados con10 ideais, a n1enos que de outra forma orientado. Todos os ângulos de lançan1ento são rnedidos a pariir da horizontal. Todos os projéteis são lançados a partir da origem sobre uma superfície horizontal, a n1enos que de outra forma orientado. 19. Tempo de percurso Um projétil é disparado a uma velocidade de 840 rn/s corn urn ângulo de 60". Quanto tempo ele irã levar para atingir 2 l kin de distância do local de disparo? 20. Encontrando o n1ódulo da velocidade de saída Enconlre a velocidade de saida de u1n canhão cujo alcance n1àxi1no seja de 24,5 kn1. A i--~~~~R~~~~- 29. Atirando de (x0,y0) Deduza as equações x = x0 + (110 cos a)t, 1 y = Yo + (11osen a)t - 2gt 2 (veja a Equação 7 no texto), resolvendo o seguinte problcn1a de valor inicial para um vetor r no plano. Capítulo 13 Equação diferencial: Condições iniciais: d 2r . - 2 = -g1 dt ; r(O) = x0i + ycJ 2)1 = ~ u4 , 4g 4g· em quex~ (). )' Elip~e , I ,, " /:. .__ ----r--. . , --... Trajetória / parabólica --t--: 1 \ --- Bandeira Oree11 ;/ 30. Onde trajetórias atingenl o ápice Para u1n projétil disparado do solo con1 um ângulo de lançamento a co1n 1116dulo de velocidade inicial v 0 , considere a conto uma variável e 110 co1no uma constante fixa. Para cada a, O< a < 'TT/2. obtemos uma trajetória parabólica conforme mostrado na figura a seguir. Mostre que todos os pontos no plano que fornecem as alturas 111áximas dessas trajetórias parabólicas estão na elipse u x 2 + 4 ( y - .J!_ ,,,. , ,,,. ,. // Tt(O) = (vocosa)i + (110 sen a)j o 3 1. Atira ndo um proj étil em um declive Um projétil ideal é lançado direta111ente ao longo de un1 plano inclinado, conforme mostrado na figura a seguir. a. Mostre que o 1naior alcance no declive é atingido quando o vetor velocidade inicial bissecta o ângulo AOR. b. Se o projétil fosse atirado em um aclive em vez de um declive, que ângulo maximizaria seu alcance? Juslifique sua resposta. 1 116 pés/h 45º --"--1-'-- - l 1 / - 185 Funções vetoriais e movimentos no espaço : 1 - - - - - - - - - - - __ __l Teel -------------~ 369 pés FORA DE F.SCAl..A 33. Voleibol Uma bola de voleibol é golpeada quando está 4 pés aci1na do solo e 12 pés da rede, de 6 pés de aln1ra. A bola deixa o ponto de irnpacto com velocidade inicial de 35 pés/s corn um ângulo de 27º e passa pelo tin1c adversário scn1 ser tocada. a. Encontre uma equação vetorial para a trajetória da bola. b. Qual a ahura alcançada pela bola e quando ela atinge sua altura máxima'? e. Encontre seu alcance e tcn1po de trajetória no ar. d. Quando a bola está 7 pés acin1a do solo'? A que distância (no solo) a bola está do ponto onde atingirá o solo? e. Suponha que a rede seja elevada para 8 pés. Isso 1nuda as coisas? Explique. 34. Lançamento de peso En1 J\lloscou, 1987. Natalya Lisovskaya bateu o recorde mundial feminino lançando um peso de 8 lb 13 oz a 73 pés e 1O pol. Considerando que ela tenha lançado o peso a um àngltlo de 40º com a horizontal 6,5 pés acima do solo. qual era o nlódulo de velocidade inicial do peso? 35. Trcn1 em miniatura A fotografia ff111/1ijlash a seguir n1ostra unia miniatura de locomotiva que se n1ove con1 un1 1116dulo de velocidade constante em um trilho reto e horizontal. Enquanto a locomotiva se n1ovia. unia bola de gudc foi lançada no ar por tuua mola na chaminé da locomotiva. A bola, que continuou se movendo co1n a mesn1a velocidade para a frente com a loconiotiva, reuni u-se com esta 1 s depois de ter sido atirada. Meça o ângulo da trajetória da bola com a horizontal e utilize as informações para descobrir a altura atingida pela bola e a velocidade em que a locomotiva estava se rnovendo. • • A • • • "3 u t: ·- • • • ~ • - . • o 32. Gree11 elevado U1na boln de golfe é atingida com um n1ódulo de velocidade inicial de 116 pés/s cn1 um ângulo de elevação de 45° a partir do tee para um green (ârea onde fica o buraco), que está elevado 45 pés acin1a do tee, confonnc mostrado no diagrama.Assumindo que a bandeira. localizada a 369 pés de distância, não esteja no caminho, onde a bola aterrissará en1 relação à bandeira? cu & • .& ,_-''' 36. Atingindo uma bola de beisebol sob uma rajada de vento Uma bola de beisebol é rebatida quando está 2.5 pés acirua do solo. Ela deixa o taco com velocidade inicial de 145 pés/s co1n um ângulo de lançan1en10 de 23°. No instante em que a bola é atingida, u1na rajada de vento instantânea sopra contra a bola. adicionando un1 componente de - 14i (pés/s) à sua velocidade inicial. U1n alambrado de 15 pés de altura está a 300 pés do ponto inicial da trajetória da bola no ar na direção do voo. a. Encontre un1a equação vetorial para a trajetória da bola. b. Que altura a bola atinge e quando alcança sua altura 1náxin1a? e. Encontre o alcance e o 1cn1po de voo da bola, considerando que a bola não é pega. 186 Cálculo d. Quando a bola atinge 20 pés de altura? A que distância (n1edida pelo solo) a bola está do ponto inicial nessa altura? e. O rebatedor fez um ho111e run'? Explique. (Obserl'ação: se a bola passar por cima do alambrado, o jogador poderá dar uma volta no campo e n1arcar o ponto, conhecido como ho111e r11n.) Movimento de projétil com resistência linear A principal força que afeta o movimento de uni projétil, além da gravidade, é a resistência do ar. Essa força retardadora é a força de resistência, e atua em sentido oposto à da velocidade do projétil (veja a figura a seguir). Para projéteis se movendo pelo ar coo1 módulos de velocidade relativa.mente baixos, no entanto. a força de resistência é (aproxi111ada1nente) proporcional ao 1nódulo de velocidade (na primeira potência}, e assim é chainada linear. )' Velocid:tde Força de resistência Teoria e exemplos 39. Estabeleça as seguintes propriedades das funções vetoriais integráveis. a. A regra da 11111/tiplicaçào por escalar co11s1a11te: lb lb k r(f) dr = k r (r) dr A regra para negativos. .lh(- r(t))dr = - lhr(r)dr , é obtida ton1ando k =-1. b. As regras da so111a e da diferença: l "(r1(t) ± ri(r)) dr = - Grnvidadc / (k qualquer escala) 1" r 1(t) dt ± l br (t) dt 2 c. As regras de 111tt!tiplicaçào por l'efor co11s1aure: 1" 1" d1 C · r(r) dt = C · .l" r(I) tlt (qualquer vetor constante C) e C X r(r) 37. Força de resistência linear vo Deduza as equações _, 1 x = y(I - e " )cosa Uo g 1 ) ' = - ( 1 - e - k )( sen a) + - ( 1 - k r - e- k ') k k2 resolvendo o problen1a de valor inicial a seguir para um vetor r no plano. ti 2r . ,, . ,, d r Equação diferencial: -dt 2 = - gj - r{ \I = - gJ - r<dt Condições iniciais: r(O) = O !!_ir = v0 = (vo cos c:r)i + (uo scn cr)j t r t=O O coeficiente de resistência k é uma constante positiva que representa a resistência decorrente da densidade do ar, u0 e a são o n1ódulo de velocidade inicial e o ângulo de lançamento do projéLil, e g é a aceleração da gravidade. 38. Atingindo unia bola de beisebol con1 resistência linear Considere o proble1na de beisebol no Exemplo 5, en1 que existe urna resistência linear (veja o Exercício 37). Assuma uni coeficiente de resistência k = 0.1 2, mas nenhu1na rajada de vento. a. A partir do Exercicio 37, encontre unia forn1a vetorial para a trajetória da bola. b. Que altura a bola alcança, e quando ela atinge a altura máxima? e. Encontre o alcance e ten1po de voo da bola. d. Quando a bola está a 30 pés de altura? A que dislància (medida pelo solo) a bola de beisebol está do rebatedor nessa altura? e. Um alan1brado de 1O pés de altura está a 340 pés do rebatedor na direção do voo da bola. O jogador do outTo tin1e pode pular e apanhar qualquer bola a uma altura de até 11 pés aei1na do solo para impedir que ela ultrapasse o alan1brado. O rebatedor fez um hon1e r11n? (Obser1•açào: se a bola passar por cin1a do alan1brado. o jogador poderá dar uma volta no campo e marcar o ponto, conhecido como ho111e 11111. ) Xihr(r) dr (qualquer vetor constante C) = C 40. Produtos de funções escalares e vetoriais Suponha que a função escalar 11(1) e a função vetorial r (t) sejam ambas definidas para a :S r :S b. a. Mostre que 11r é contínua em [a, b] se 11 e r forem contínuas em [a, b]. b. Se 11 e r forem an1bos diferenciáveis cn1 [a, b], nlostrc que ur é diferenciável em [a, b] e que d dr du - (11 r ) = 11 - + r - . dr dt dr 41. Antiderhradas de fun ções vetoriais a. Utilize o corolário 2 do teorenia de valor n1édio para funções escalares para mostrar que, se duas funções vetoriais R 1{t) e Ri{t) têm deriv-.idas idênticas em um intervalo /, então as funções diterc1n por u1n valor vetorial constante por todo/. b. Utilize o resultado no iten1 {a) para mostrar que se R(I) é qualquer antiderivada de r(r) e1n /, então qualquer outra antiderivada de r em I é igual a R(t) + C para qualquer vetor constante e. 42. Teore1na Fundan1ental do Cálculo O Teoren1a Fundan1ental do Cálculo para funções escalares de u1na variável real ta1nbé1n é v:ílido para funções vetoriais de un1a variável real. Prove que essa afirmação é verdadeira utilizando o teorema para funções escalares para 1nostrar prin1eiro que, se uma flmção vetorial r(r) é contínua para a s t :S b, então -dl' r (-r) d-r = r (f) t1r a en1 todo ponto r de (a, b). Em seguida, uLilize a conclusão no item (b) do Exercício 41 para mostrar que, se R é qualquer antiderivada de r em [a, b], então " 1 r (/)dr = R(b) - R(a). Capítulo 13 43. ~\tingindo unia bola de beisebol com resistênci.a linear sob uma rajada de vento Considere novan1cntc o problcn1a sobre beisebol no Exemplo 5. Desta ve7_ considere um coeficiente de resistência de 0,08 e uma rajada de vento instantânea que adicione wn con1ponen1e de - 17.6i (pés/s) à velocidade inicial no instante cm que a bola é atingida. a. Encontre uma equação vetorial para a trajetória da bola. b. Que alrura a bola alcança e quando atinge sua alrura máxima? e. Encontre o alcance e o tempo de voo da bola. d. Quando a bola está a 35 pés de altura? A que distância (1nedida pelo solo) a bola está do rebatedor a essa altura? 13.3 Funções vetoriais e movimentos no espaço 187 e. U1n alambrado de 20 pés de altura está a 380 pés do rebatedor na direção do voo da bola. O rebatedor fez uni ho111e l"ln1? En1 caso afírn1ativo. qual alteração no con1ponente horizontal da velocidade inicial faria a bola se manter no campo? En1 caso negativo, qual alleraç.'io pennitiria que fosse um ho111e r1111? (Obserl'a\tio: se a bola passar por cin1a do alan1brado, o jogador poderá dar uma volta no ca1npo e marcar o ponto, conhecido cou10 llo111e r1111.) 44. Altu ra 1•ers11s tempo Mostre que um projétil alcança três quartos de sua altura máxima na n1etade do tempo cm que alcança sua altura máxima. Comprimento de arco no espaço Nesta e nas duas próxin1as seções, estudaremos as características matemáticas do fom1ato de un1a curva e descreveremos a precisão de suas voltas e torções. Comprimento de arco ao longo de uma curva espacial fl GURA 13.12 Curvas suaves pode1n ser marcadas con10 retas nun1éricas, a coordenada de cada ponto sendo sua distância orientada ao longo da curva a partir de um ponto-base pré-selecionado. Uma das características de curvas planas e espaciais suaves é que elas tên1 un1 co1npri1nento 1nensurável. lsso nos pem1ite localizar pontos ao longo dessas curvas fornecendo sua distância orientada s ao longo da curva a partir de algum ponto-base, da forn1a co1no localizamos pontos e1n eixos coordenados fornecendo sua distância orientada a partir da origem (Figura 13. J 2). Isso é o que fizemos para curvas planas na Seção 11.2. Para n1edir a distância ao longo de urna curva suave no espaço, adicionamos um termo:: à fórn1ula que utilizamos para curvas no plano. r DEFINIÇÃO O comprimento de uma curva suave r(t) = x(t)i + y(t)j + z(t) k , a :5 t :5 b, que é traçada exatan1ente uma vez conforme t aumenta de t = a para I = b. é (1) Da rnesrna fonna que para curvas planas, podemos calcular o con1prirnento de uma curva no espaço a partir de qualquer paran1etrização conveniente que satisfaça as condições declaradas. Orniti111os a prova. A raiz quadrada na Equação 1 é lvJ, o comprimento de um vetor velocidade drldt. isso nos permite escrever a fórmula para comprimento de unia forma mais curta. Fórmula de comprimento de arco /'/' l = }u lvldt (2) EXEMPLO 1 Uma asa-delta está levantando voo ao longo da hélice r(t) = (cos l)i + (sen t)j + tk. Qual o comprimento da trajetória do planador entre t = O e t = 271'? 188 Cálculo Solução A trajetória durante esse ternpo corresponde a un1a volta completa da héli- ce (Figura 13.13). O comprin1ento dessa parte da curva é I , . . _, 27T 1T ' ' r21r la lv lc/J = lo V(-sen1)2 +(cos t)2 +( 1)2 d1 r211 = lo \/Í dt = 27T'\/Í unidades de con1primento. L= --= rb \ Esse valor é \/Í vezes a circunferência do círculo no plano XJ' sobre o qual a hélice está. 1T t = - 2 1 Se escolhern1os o ponto-base P(t0) em uina curva suave C paran1etrizada por t. cada valor de t detennina u1n ponto P(t) = (x(1), y(r), z(t)) em C e urna "distância orientada" =o s(r) = ( 'l v{-r)l d-r , RGURA 13.13 Hélice no Exemplo l. r(I) = (cos r)i + (scn r)j + 1k. 110 medida ao longo de C a partir do ponto-base (Figura 13. 14). Essa é a função de co1nprirnento de arco que definirnos na Seção 1J .2 para curvas planas que não possuem componente z. Se t > t0 , s(t) é a distância ao longo da curva a partir de P(t0 ) até P(t). Se t < 10• s(r) é o negativo da distância. Cada valor de s detem1ina um ponto e1n C, e este para1netriza C co1n relação a s. Chan1amos s de um parâmetro de con1prin1ento de arco para a curva. O valor do parâmetro aun1enta na direção de t crescente. Veremos que o parân1etro comprimento de arco é particularmente eficaz para investigarmos a natureza das voltas e torções de uma curva espacial. Parâmetro de comprimento de arco com ponto-bas.e P(t0 ) r o 1 P (t) s(t) = Ponto-base / - P(lo) FIGURA 13.14 Distância orientada ao longo da curva entre P(10) e qualquer ponto P(1) é s(I) = J. lo 1 J.. V[x'(-r)] + [y'(-r)] + [z'(-r)] d-r = f 'l v(T)ld'T 2 - 2 2 ~ (3) Utilizan1os a letra grega T ("tau") como a variável de integração na Equação 3 porque a letra t jâ é utilizada como o limite superior. Se urna curva r(t) já é dada cn1 termos de algum parâmetro r e s(/) é a função de cornprimento de arco dada pela Equação 3, então poderemos solucionar para t como u1na função de s: t = t(s). Então a curva pode ser repararnetrizada em termos de s substituindo por t: r = r(t(s)). A nova parametrização identifica um ponto na curva co1n sua distância orientada ao longo da curva a partir do ponto-base. iv(r)ldr. EXEMPLO 2 Este é um exen1plo para o qual poden1os encontrar reaJn1ente a paran1etrização por con1primento de arco de uma curva. Se t0 = O, o parâJnetro de co1nprimcnto de arco ao longo da hélice r(t) = (cos t)i + (sen t)j + tk de 10 a t é r 110 =lo'\/Í 1 S( f) = = I v(T) 1 c/7' 1 qu:içju 3 d'T' \/Í t. A resolução dessa equação para t dá 1 = sAfi.. A substituição no vetor posição r fornece a seguinte parametrização por comprin1ento de arco para a hélice: r(t(s)) = ( cos ~)i + (sen ~)j + ~ k. Capítulo 13 Funções vetoriais e movimentos no espaço 189 Diferente1nente do Exen1plo 2, a parametrização por comprin1ento de arco é geraln1ente difícil de ser encontrada na forn1a analítica para un1a curva já dada en1 termos de algu1n outro parân1etro r. Por sorte, no entanto, raramente precisamos de un1a fórmula exata para s(r) ou seu inverso t(s). Rapi dez em uma curva suave BIOGRAFIA HISTÓRICA Josiab Willard Gibbs Uma vez que as derivadas dentro do radical na Equação 3 são contínuas (a curva é suave), o Teore111a Fundan1ental do Cálculo nos diz que s é uma função diferenciável de / com derivada ( 1839-1903) ds , . = lv(r) I. (4) ( 1/ A Equação 4 diz que o módulo de velocidade com o qual uina partícula se move ao longo de sua trajetória é a 1nagnitude de v, consistente co1n o que sabemos. E1nbora o ponto-base P(t0 ) descn1penhe um papel na definição de s na Equação 3, ele não desempenha nenl1u1n papel na Equação 4. A taxa na qual u1na partícula e1n movimento cobre uma distância ao longo de sua trajetória é independente da distância que ela está do ponto-base. Observe que d5/dt > O u1na vez que. por definição. lvl nunca é zero para un1a curva suave. Vemos novamente que sé u1na função crescente de t. -- Vetor tangente unitário Já sabemos que o vetor velocidade v = d r/dt é tangente à curva r(t) e que o vetor V T =- 1V1 ------_\' é. portanto. u1n vetor tangente unitário à curva (suave). chan1ada de vetor tangente unitário (Figura 13.15). O vetor tangente unitário T é uma função diferenciável de t sen1pre que v é u1na função diferenciável de t. Conforn1e veren1os na Seção 13.5, T é um dentre três vetores unitários en1 um referencial móvel que é utilLzado para descrever o n1ovimento de objetos deslocando-se em três di111ensôes. EXEMPLO 3 Encontre o vetor tangente unitário da curva Encontrarnos o vetor 1angente unitário 'r dividindo v por lvl. FIGURA 13.15 2 r (t) = (3 cos t)i + (3 sen t)j + t k. representando a trajetória da asa-delta no Exemplo 3, Seção 13.2. Solução Naquele exen1plo, encontramos v = dlr = -(3 sen t)i + (3 cos t)j + 2t k ti e 1v1= V9 + 41 2 . y Sendo assi1n, T = _..!.._ = _ lvl o 3 sen t '\/9 + 41 2 i + 3cost V9 + 412 J Para o movin1ento em sentido anti-horário ( 1.0) X r(t) = (cos t) i + (sen /)j ao redor do círculo unitârio, vcn1os que Movimento em sentido anti-horário ao redor do círculo unitário. FIGURA 13.16 . + v = (-sen t)i + (cos t)j já é u1n vetor unitário, portanto T = v (Figura 13. J6). 2/ k V9 + 41 2 • 190 Cálculo O vetor velocidade é a variação no vetor posição f' com relação ao te1npo r, n1as cotno o vetor posição rnuda e1n relação ao con1prin1ento de arco? Mais precisan1en1e, qual é a derivada dr/ds? Uma vez que dsldr > O para as curvas que estamos considerando, sé injetora e possui u1n inverso que fornece t como uma função diferenciável de s (Seção 3.8). A derivada da inversa é dr J 1 ds = ds/ dr = j;j· Isso faz com que r seja luna função diferenciável de s, cuja derivada pode ser calculada co1n a regra da cadeia, como sendo !J..!.. = !J..!.. dt = v _L = ~ = T ds dt d'> 1v 1 j v1 · (5) Essa equação nos dá drlds como o vetor tangente unitário na direção do vetor velocidade v (Figura 13.15). Exercícios 13.3 Encontrando vetores tangentes e comprimentos Teoria e exemplos Nos Exercícios 1-8, encontre o vetor tangente ULtitário da curva. Encontre tan1bém o comprimento da parte indicada da curva. J. r(t) = (2cost)i + (2seLtt)j + Vst k. O s t s rr 15. Con1prirnento de arco 2. r(1) = (6 sen 2r)i + (6 cos 2r)j + 51k . Os f s 7i' 3 . r(I) = /i + (2/3)f3'2k, r (t) = (v/21)i + (v/21)J + ( l - 12 )k de (0. O. 1) a ( VÍ. VÍ, O). 0 :S f :S 8 4. r(t)=(2+t)i -(l + l)j + lk. o s 1< 3 5. r(t) = (cosl t)j + (sen 3 t)k, O:s r s r./2 6. r(!) = 6t3i - 213j - 3t3k, 1 s t < 2 7. r(1) = (1cos1)i + (1 sen t)j + {2 V2/ 3 )r312 k, Encontre o con1prin1e11to da curva O s / s r. 8. r(1) = (1 sen t + cos l)i + (1 cos I - sen 1)j , v/2 :S 1 :S 2 9. Encontre o ponto na curva r(I) = (5 sen 1)i + (5 cos t)j + l 2tk a un1a distância de 267T unidades ao longo da curva a partir do ponto (0, 5, 0) na direção do con1primento de arco crescente. 1O. Encontre o ponto na curva r(r) = ( 12 seo t)i - ( 12 cos l)j + 51k a uma distância de 13rr unidades ao longo da curva a partir do pouco (0. - 12. O) na direção oposta à do con1priinento de arco crescente. Parâmetro de comprimento de arco Nos Exercícios 11 -14. encontre o parâmetro de con1prin1ento de arco ao longo da curva a partir do ponto em que / = O. avaliando a integral da Equação 3. Em seguida, encontre o con1prin1ento da parte indicada da curva. 11. r(I) = (4 eos t)i + (4 scn l)j + 31k, O:S t s -rr/2 12. r(I) = (cos 1+1 sen 1)i + (sen / / cos t)j, 7r/2 < r < 7T 13. r(1) = (e' cos r)i + (e 1 sen 1)j + e' k. - ln 4 s t s O 14. r(1) = ( I +21)i + (I + 31)j + (6 - 61)k. - 1 < 1s o 16. Con1primento da hélice O con1prin1ento 2r. Vi da volta da hélice no Exemplo 1 tan1bém é o compri1neoto da diagonal de un1 quadr-.ido com 27T unidades de lado. Mostre como obter esse quadrado cortando e aplainando uma parte do cilindro ao redor do qual a hélice gira. 17. Elipse a. Mostre que a curva r(1) = (cos r)i + (sen t)j + ( 1 - cos 1)k, Os / s 27T, é uma elipse, tnostrando que é a interseção de um cilindro circular reto e un1 plano. Encontre equações para o cilindro e o plano. b. Esboce a elipse sobre o cilindro. Adicione os vetores tangentes unitários em r = O. 7T/2. 7T e 3r./2 ao seu esboço. e. Mostre que o vetor aceleração sempre está paralelo ao plano (ortogonal a un1 vetor nonnaJ ao plano). Assim, se você desenhar a aceleração como um vetor pregado na elipse, ela estará no plano da elipse. Adicione os vetores aceleração para I = O, r.12, 1T e 37r/2 ao seu esboço. d. Escreva u1na integral para o comprimento da elipse. Não tente avaliar a integral; ela é não elc1nentar. Integrador nunu~rico Estime o co1nprin1ento da elipse co1n duas casas decimais. 18. Con1primento é independente da paran1etrização Para ilustrar que o comprimento de urna curva espacial suave não depende da parametrização utilizada para co1nputã-lo. calcule o con1prin1ento de uma volta da hélice no Exemplo 1 con1 as seguintes para1netrizações. a. r(1) = (cos 41)i + (sen 4t)j + 41k, Os 1s 7T/2 b. r(1) = [cos (r/2)]i + [sen (1/2)]j + (1/2)k, Os 1s47T e. r(1) = (cos l)i - (sen 1)j - tk - 2rr s t s O De. Capítulo 13 19. lnvolula de um círculo Se wna linha enrolada ao redor de uni círculo fixo for desenrolada enquanto é n1antida esticada no plano do círculo, sua extremidade P Lraça wna ínvo/11111 do circulo. Na figura a seguir, o círculo cn1 questão é o círculo x 2 + j1 = I, e o ponto do traçado inicia em ( I, O). A parte desenrolada da 1inha é tangente ao circulo cn1 Q. e t é a n1edida cm radianos do ângulo a partir do eixo x positivo ao segn1ento OQ. Deduza as equações para1nétricas x = cos t + t scn /, y = seo t - t cos t, t > O Funções vetoriais e movimentos no espaço 191 20. (Co11tí11uaçâo do Exercício 19.) Encontre o vetor tangente unitário à involuta do circulo no ponto P(x. y ). 2 1. Distância ao longo de uma reta Mostre que. se u é um vetor unitário. então o parâmetro de co1nprin1cnto de arco ao longo da reta r (I) = P11+ tu a partir do ponto P0(x0, y 0• z0), e111 que r = O, , . . e o propno r. 22. Utilize a regra de Simpson con1 n = 10 para aproximar o compri1nento do arco de r(t) = ti + Fj + t3k a partir da origem ao ponto (2. 4, 8). do ponto P(x, y ) para a involuta. Q ~-r-..:;;__ ,.._ Linha / P(x. y) I 13.4 Curvatura e vetores normais de uma curva )' Nesta seção. estudaremos con10 tuna curva gira ou dobra. Observamos pri1neiro as curvas no plano coordenado e, em seguida, as curvas no espaço. Curvatura de uma curva plana Conforme uma partícula se rnove ao longo de uma curva suave no plano, T = drlds vira conforme a curva dobra. Un1a vez que T é um vetor unitário, seu con1pri1nento permanece constante e somente sua direção 1nuda. conforn1e a partícula se move ao longo da curva. A taxa na qual T vira por unidade de comprimento ao longo da curva é charnada de c11111at11ra (Figura 13. 17). O símbolo tradicional para a função curvatura é a letra grega K (''kappa"). o Conforine P se niove no longo da curva na direção do comprimento de arco crescente, o vetor tangente unitário vira. O valor de ld T ldsl en1 Pé chamado de c url'atura da curva e1n P. FIGURA 13.17 r DEFINIÇÃO Se T é o vetor unjtário de u1na curva suave, a função curvatura da curva é K = -dT dr Se ldT /dsl é grande, T vira agudan1ente confonne a partícula passa por P, e a curvatura em Pé grande. Se ld.f /dsl é próximo de zero, T vira 1uais lentamente e a curvatura ern P é menor. 192 Cálculo Se uma curva suave r(t) já é dada en1 tern1os de algun1 parâ1netro / exceto o parân1etro de co1nprin1ento de arcos, pode1nos calcular a curvatura como dT ds K = d T dt dt (i; = 1 dT lds/dt l dt 1 = dT dt Fri Fórmula para o cálculo da curvatura Se r (t) é uma curva suave, então a curvatura é l K = dT M dt , (1) e1n que T = vil v J é o vetor tangente unitário. Testando a definição, vemos nos Exemplos 1 e 2 abaixo que a curvatw·a é constante para linhas retas e círculos. EXEMPLO 1 Uma linha reta é parametrizada por r (t) = C + rv para os vetores constantes C e v. Assi1n, r'(t) = v e o vetor tangente unitário T = v/Jvl é um vetor constante que se1npre aponta na n1esma direção e possui derivada O(Figurei 13.18). Segue que, para qualquer valor do parân1etro t, a curvatura da linha reta é f1GURA 13.18 Ao longo de uma linha reta, 1' se111pre aponta na niesma direção. EXEMPLO 2 Aqui, encontran1os a curvatura de tun círculo. Con1eçan1os con1 a . parametr1zaçao ~ A curvatura ldT/c/sl é zero (Exemplo l ). r(t) = (a cos t)i + (a sen t)j de un1 círculo de raio a. Então, v = ddtr = - ( a sen t)'1 + ( â cos /, )J. lvl = V( - asent) + (acost) = W = lal = a. 2 2 l 1na \ l'Z <JHC t1 ,, = (/ O, A partir disso, descobrin1os que T = : = -(sen r)i 1 1 -dT = - (cos t )'1 - dt ~~ = + (cost)j ( sen t )J. Vcos2 t + scn 2 t = 1• Conscquente1ncnte, para qualquer valor do parâmetro/, a curvatura do círculo é Ainda que a fórmula para o cálculo de K na Equação 1 tambétn seja válida para curvas espaciais. oa próxima seção encontraren1os unia fórmuJa con1putacionaJ que é geralmente n1ais conveniente de ser aplicada. Capítulo 13 ldT N= te ds T Funções vetoriais e movimentos no espaço 193 Entre os vetores ortogonais ao vetor tangente Ullitário, 'f é u1n de significância particular, porque aponta 11a direção na qual a curva está virando. Uma vez que T possui comprimento constante (ou seja, 1). a derivada d T/ds é ortogonal a T (Equação 4, Seção 13. I ). Portanto, se dividirmos d 1'/ds por seu con1primento K. obte1nos un1 vetor unitário N ortogonal a T (Figura 13.19). ,\ DEFINIÇÃO Em un1 ponto en1 que K "#O, o vetor norn1al unitário principal para u1na curva suave no plano é FIGURA 13.19 O vetor dT/ds. normal à curva. sempre aponta na direção na qual T está virando. O vetor norn1al unitário N é o versor de dT!ds. 1 dT N =K ds. O vetor d T /ds aponta na direção na qual T vi.ra confonne a curva dobra. Portanto, se olhannos na direção do con1pri1nento de arco crescente, o vetor d T !ds aponta para a direita. se T virar e1n sentido horário, e para a esquerda, se T virar en1 sentido anti-horário. Em outras palavras, o vetor nonnal pri.ncipal N irá apontar na direção do lado côncavo da curva (Figura 13.19). Se uma curva Lisa r(t) é sempre dada em termos de algum parâmetro t exceto o parâmetro de compri.mento de arco s, podemos utilizar a regra da cadeia para calcular N diretamente: d T / tlv N = ld T/ dsl (dT / dt)(dt/ ds) ldT/ dt ll dt/ dsl d T/ dt dt ldT/ dtl' O<an.:cla. Essa fórmula nos permite encontrar N sem precisannos encontrar K e s primeiro. Fórmula para o cálculo de N Se r (r) é uma curva suave, então o vetor normal unitário principal é d T / dt N = ldT / dt j' en1 que T = v/lvl é o vetor tangente unitário. EXEMPLO 3 Encontre T e N para o movi1nento circular r (I) = ( cos 2/)i + {sen 2t)j . Solução PriJneiro encontran1os T: v = -(2 scn 2t)i + (2 cos 2t)j 1v1= V4 sen2 21 + 4 cos2 21 = 2 T = : = -(sen 2t)i + (cos 2t)j . 11 A partir disso, descobrin1os que ~1; = -(2 cos 2t)i - (2 scn 2t)j dT dt , / = v 4 cos 2 21 + 4 sen 2 2/ = 2 {2) 194 Cálculo e d T / d1 N = ld T / d1 ! = -(cos 21)i - (sen 2t)j . Observe que T · N = O, verificando que N é ortogonal a T. Observe tan1bén1 que, para o n1ovi1nento circular aqui, N aponta de r (I) en1 direção ao centro do círculo na origem. Círcu lo de curvaturJ Centro de curvatura Circulo de curvatura para curvas planas O círculo de curvatura. ou circulo osculador, em um ponto P cm uma curva plana cm que K ;é Oé o circulo no plano da curva que 1. é tangente à curva em P (possui a 1nesma reta tangente que a curva possui); • Raio de curvaturn N FIGURA 13.20 O circulo oscuJador cm P(x, y) esta no lado interno da curva. 2. possui a mesma curvatura que a curva possui em P: 3. está na direção do lado côncavo ou interno da curva (co1no na Figura 13.20). O raio de curvatura da curva en1 Pé o raio do círculo de curvatura, o qual, de acordo co1n o Exemplo 2, é .Raro . de curvatura = p = "K· I Para encontrarmos p, deterroina1nos K e calculamos a recíproca. O centro de curvatura da curva ern Pé o centro do circulo de curvatura. EXEMPLO 4 Encontre e desenhe o círculo osculador da parâbola y = x2 na orige1n. S.olução Pararnetrizamos a parábola utilizando o parâmetro I = x (Seção 11.1, Exc1nplo 5) r(1) =ti + r1j. Primeiro encontramos a curvatura da parábola na orige1n, utilizando a Equação 1: dr = 1. + 2IJ. dl V = - !vi = vt + 41 2 de forn1a que A partir disso. descobrin1os que d T = -41( 1 + 41 2 ) - 312 i + [2( 1 + 41 2 ) - 112 - 81 2 ( 1 + 41 2 ) - 312] j . dt Na origen1, 1 = O, portanto a curvatura é K(O) = y = Círculo osculador \ = t 2 1 dT 1 1Oi + 2j 1 1v(O)1 dt (O) VI c1>vo2 + 22 = 2. Portanto, o raio de curvatura é l/K= 1/2. Na orige1n, ten1os 1=0 e T = i, logo N = j . Sendo assi1n, o centro do círculo é (0, 1/2). A equação do círculo osculador é, então, (x - 0) FIGURA 13.21 Circulo osculador para a parábolay =x2 na origem (Exemplo 4). Equa.;àl• 1 2 + 0,- ~) 2 2 = (~) • Pode1nos ver a partir da Figura 13.21 que o círculo osculador é uma 1nelhor aproxin1açào para a parábola na origen1 que a aproxi1nação da reta ta11gente y =O. Capítulo 13 Funções vetoriais e movimentos no espaço .-. ---- ,, / - 1 = 211' 195 Curvatura e vetores normais para curvas espaciais Se uma curva suave no espaço é especificada pelo vetor posição r(t) como un1a função de algurn parâmetro/, e ses é o parâmetro de comprimento de arco da curva, então o vetor tangente unitário T é dr/ds = v/lvl. A curvatura no espaço é. portanto, definida con10 sendo d'f 1 dT ' -...! = 71' '' '\ K= (/S =N dt (3) \ da mesma forrna que para curvas planas. O vetor d T /ds é ortogonal a T e definirnos o vetor normal unitário principal coino sendo t=O , x· + y· = a· , , 1 dT dT/ dt N =--=--K ds ldT/ dtl. }' • X FIGURA 13.22 Hélice r(r) =(a cos t)i + (a scn t)j + b1k , dcsenbada con1 a e b positivos e t ~ O (Exemplo 5). EXEMPLO 5 (4) Encontre a curvatura para a hélice (Figura 13.22) r(t) = (a cos t)i +(a sen t)j + btk, a, b >O, a 2 + b2 ':!- O. Solução Calculamos T a partir do vetor velocidade v: v = -(a sen r)i + (a cos t)j + bk lv l = Va 2 sen 2 1 + a2 cos 2 t + b 2 = Va 2 + b 2 1 = V [-(asen1)i + (acosr)j + bk]. V (l 2 + b 2 T = _l vl Então, utilizando a Equação 3, 1 dT K=N d/ = Va 21+ b2 Va21+ b 2[- (acost)i - (asent)j] ª 2 1- (cos t)i - (sen t)j a + b 2 = 1 2 ª V(cos 1) + (sen 1)2 = , ª ,. 2 2 a +b a- + b- A partir dessa equação. vernos que um aumento de b para urn a fixo diminui a curvatura. Din1inuir a para urn b fixo acaba dirninuindo a curvatura Lrunbém. Se b = O. a hélice se reduz para um círculo de raio a, e sua curvatura se reduz para 1/a. como deve ser. Se a = O, a hélice se torna o eixo=· e sua curvatura se reduz para O, novarnente con10 deve ser. EXEMPLO 6 apontando. Encontre N para a hélice no Exemplo 5 e descreva como o vetor está Solução Temos 1 ddTI = - V , · dT dt a-+ b 2 1 Va 2+ b 2 [(a cos t)i + (a sen /)j] v'a 2 cos2 t + a2 sen2 t = " Vai+ b 2 dT / dt N =--- l:.quaçãn 4 ldT / dt l va + b 2 a 2 · ~ 1 V/ a 2 + b l [(a cos f) i + (a sen r)j] = -(cos t)i - (scn t)j . Assim, N é paralelo ao plano .\'y e sempre aponta na direção do eixo z. 196 Cálculo Exercícios 13.4 Curvas planas Encontre T , N e K para as curvas planas nos Exercícios 1-4. 1. r(t) = ti + (ln cos 1)j , - 7T/2 < t < 7T/2 2. r(1} =(ln sec t)i + 1j, -7T/2 < t < 7T/2 3 . r(t) = (2t + 3)i + (5 - t2}j 4. r(t) = (cos t + t sen Ili + (sen 1- 1 cos t)j, t > O 5. Fórmula para a curvatu ra do gráílco de uma função no 1>lano ·\".V a. O gráfico y = /(x) no plano ~I' automaticamente possui a parametrização x = x. y = /(x). e a fónnula vetorial r(x) = xi + f(x)j. Utilize essa fórn1ula para niostrar que se/ é uma função duas vezes di ferenciávcl de x, então K(x) = l /"(x ) 1 [ 1 + (/'(x))2]3/2 . b. Utilize a fónnula para K no item (a) para encontrar a curvatura de y = ln (cos .r), -'TT'/2 < x < 7T/2. Compare sua resposta com a do Exercício 1. e. Mostre que a curvatura é zero cn1 um ponto de inflexão. 6. Fórrnula para a curvatura de urna curva plana paran1etrizada a. Mostre que a curvatura de wna curva suave r(t) = /(l)i +g(1)j definida pelas funções duas vezes difcrenciàvcis x = f(t) e y = g(I) é dada pela f6rn1ula li :i• - >; :r 1 K = (.r-' + .i·23/2º ) l I. r (t) = (e' cos t)i + (e' scn t)j + 2k 12. r(1) = (6 sen 2t)i + (6 cos 2t)j + 5tk 13. r(1) = (t3/3)l + (12/2)j. t > O 14. r(1) = (cos 3 1)i + (sen 3 t)j , O< t < 7T/2 15. r(I) = ti + (a cosb (t/a))j. a > O 16. r(1) = (cosh t)i - (scnh t)j + 1k Mais sobre curvatura 17. Mostre que a parábolay = a.rl, a""° O, tem sua maiorcurvarura en1 seu vértice e não possui curvatura míniina. (Nota: uma vez que a curvatura de unia curva pcn11anccc a mcsn1a se a curva é trasladada ou girada, esse resultado é verdadeiro para qualquer parábola.) 18. Mostre que a elipse x = a cos t. y = b sen 1, a > b > O. tem sua curvatura 1naior cm seu eixo maior e sua curvatura menor cm seu eixo menor. (Con10 no Exercício 17. o mesn10 é verdadeiro pard qualquer elipse.) 19. l\llaximizando a curvatura de uma hélice No Exen1plo 5. encontra1nos a curvatura da hélice r(t) = (a cos 1)i + (a sen t)j + btk (a. b ~ 0) como sendo K = al(a 2 + b2). Qual é o maior valor K que podemos ter para um valor determinado de b? Justifique sua resposta. 20. C urvatura total Encontramos a curvatura total da parte de luna curva suave que vai de s=s0 a s =s 1 > s0 integrando K de s0 a .\·1• Se a curva possui outro parân1etro, digarnos t, então a curvarura total é K = . ,1, 1''º ' K ds = d5 dt = K~ dt 1'' '• KI v 1dt. Os pontos na fórmula denotam diferenciação com relação a 1. en1 que 10 e 11 correspondem a s0 e s1• Encontre as curvaturãS uma derivada para cada ponto. Aplique a fórmula pan1 enconlotais da trar as curvaturas das seguintes curvas. a. parte dn hêlice r (t) = (3 cos t)i + (3 sen t)j + tk, O ::S t :s: 47T. b. r(t) = ti + (ln sen t)j. O< t < 1T b. parábolay = x2, -oo< x <oo. e. r(t) = (tg 1 (senh t)Ji + (ln cosh l)j . 2 l. Encontre unia equação para o círculo de curva1ura da curva 7. Normais a curvas planas r(1) = li + (sen t)j no ponto (7T/2, 1). (A curva parametriza o a. Mostre que n(1) = -g'(t)i + f(t)j e - n(1) = g'(t)i - f'(t)j são gráfico de y = sen x no plano xy.) a1nbos nonnais à curvn r(t) = /(t)i +g(t)j no ponto (/(1), g(t)). 22. Encontre uma equação para o círculo de curvatura da curva Para obtermos N para un1a curva plana em particular. poder(I) = (2 ln t)i - [1 + ( llt)]j, e-2 ::S t ::S t?, no ponto (0, - 2), ern n1os escolher n ou - n do iten1 (a), que aponta na direção do que t = 1. lado côncavo da curva. e torná-lo uni vetor unitário. (Veja a Figura 13.19.) Aplique esse método para encontrar N para as D A fóm1ula curvas a seguir. i<(x) = l/"(x) 1 b. r(t) = ti + e2'j e. r (t) = V4=f2 i + tj, [ 1 + (/' (x))2]3r-' -2 :s: t :s: 2 8. (Co111in11açào do E.xercício 7.) a. Utilize o método do Exercício 7 para encontrar N para a curva r(t) = ti + ( 1/3 )t3j quando / < O: idem, quando t > O. b. Calcule N para t ""°O diretamente de T utilizando a Equação 4 para a curva no item (a). N existe cn1 t = O? Desenhe a curva e explique o que está acontecendo a N confonne t passa de valores negativos para positivos. deduzida do Exercicio 5. expressa a curvarura K(x) de urna curva plana duas vezes diferenciável y = /(x) como uma função de x. Encontre a função de curvatura de cada uma das curvas nos Exercícios 23-26. Ern seguida, desenhe /(x) corn K(X) sobre o intervalo dado. Você encontrará algumas surpresas. 23. y =.,.i. - 2<x<2 25. y = senx, ()<x<27T 24. y = x414. -2S xS 2 26. y = e', - 1 :S X S 2 Curvas espaciais USO 00 COM PUTADOR Encontre T. N e K para as curvas espaciais nos Exercicios 9- 16. 9. r(t) = (3 scn 1)i + (3 cos t)j + 4tk 1O. r(t) = (cos / + t sen f)i + (sen 1- t cos t)j + 3k Nos Exercícios 27-34 você utilizarà um SAC para explorar o circulo osculador no ponto P en1 uma curva plana cn1 que K *O. Utilize un1 SAC para realizar as etapas a seguir: Capítulo 13 Funções vetoriais e movimentos no espaço e. Represente graficamente a equação implícita (x - a) 2 + (1' - b)2 = 1IK2 do circulo osculador. En1 seguida. represen- a. Represente graficainente a curva dada em forma paramétrica ou de função sobre o intervalo especificado para ver co1no ela se parece. b. Calcule a curvatura K da curva no valor dado 10 utilizando a fórn1ula apropriada do Exercício S ou 6. Utilize a paran1etrizaçào x = 1 e y = /(1) se a curva é dada co1no unia função y= f(x). e. Encontre o vetor nonnal unitário N em t0• Observe que os sinais dos componentes de N dcpendcn1 do vetor tangente unitário T virar em sentido horário ou anti-horário e1n 1 = 10. (Veja o Exercício 7.) d. Se C = a i + bj é o vetor da origem ao centro (a, b) do círculo osculador. encontre o centro C a partir da equação vetorial C = r (to) + 197 te graficarnente a curva e o circulo osculador juntos. Você pode precisar experimentar com o tan1anho da janela de visualização. mas se certifique de que ela seja un1 quadrado. 27. r(I) = (3 cos /)i + (5 sen /)j . Os 1s 27i, 10 = 7i/4 28. r(t) = (cos3 1)i + (sen 3 l)j , Os 1 s 21T. 10 = 1T/ 4 29. r(1) = t2i + (13 - 31)j . -4 < I < 4. t0 = 3/5 30. r (/) = (1 3 - 21 2 - t)i + 31 \/1 + 1 2 j. - 2 s t s 5, 10 = 31. r(1) = (21 - sen 1)i + (2 2 cos 1)j , O< 1 :S 31T, 10 = 3'TT/2 32. r(r) = (e-1 cos t)i +(e 1 sen 1)j , Os t s 61T, 10 = .,,/4 33. y=x2 -x, -2:Sx<5, x0 = 1 1 ( ) N(10). K lo 34. y= ,r( I - x)21S, - 1 s x s 2, x 0 = J/2 O ponto P(x0 .y0) sobre a curva é dado pelo vetor posição r(t0 ). Componentes normal e tangencial da aceleração 13.5 B = T XN lc/T = IC els ~ r Se você está se niovendo ao longo de un1a curva espacial, o sistema de coordenadas cartesianas i, j e k usado para representar os vetores descrevendo seu movimento não é verdadeirrunente relevante para você. O que é significativo, por outro lado, são os vetores que representam a direção para a frente (o vetor tangente unitário "I}, a direção na qual sua trajetória está virando (o vetor normal unitário N) e a tendência do seu n1ovi1nento de "torcer" para fora do plano criado por esses vetores na direção perpendicular a esse plano (definido pelo vetor bi11orn1al unitário B = T X N). Expressar o vetor aceleração ao longo da curva como uma cornbinação linear desse rriedro ·r N"B de vetores unitários 1nutua111entc ortogonais deslocando-se con1 o movirnento (Figura 13.23) é µarticulannente revelador da natureza da trajetória e do 111ovimento ao longo da curva. s l'o Triedro TNB X Triedro TNB de vetores w1itârios niutuamente ortogonais deslocando-se ao longo de uma curva no espaço. FIGURA 13.23 O vetor binormal de un1a curva no espaço é B = 'f X N, um vetor unitário ortogonal tanto a T quanto a N (Figura 13.24). JLu1tos, T, N e B definen1 u.111 sistc1na de coordenadas positivo e1n n1ovi111cnto que desempenha uma fw1çào significativa no cálculo das h·ajetórias de partículas que se inovem pelo espaço. É chrunado triedro de Frenet (Jean-Frédéric Frenet, 1816-1900), ou o triedro TNB. Componentes normal e tangencial da aceleração Quando um objeto é acelerado pela gravidade, freios ou un1a combinação de 111otores de foguete, gcraln1entc desejamos saber quanto da aceleração atua na direção do 111ovin1ento, na direção tangencial T. Podemos calcular esse valor utilizando a regra da cadeia para rcescrcvennos v con10 v = f!..! = f!..! ds = T ds dt ds dt dtº fIGURA 13.24 Os vetores 'f . N e B (nessa orde1n) fonnam u1n siste1na positivo de vetores u11itários 1nu1uamente ortogonais no espaço. Então diferenciamos as extre1nidades dessa sequência de igualdades para obtennos 2 a = dv = .!!.. ( T ds) = d s T + !f!..dT dr dr dt 2 (dT = dis T + d/ 2 K(!!!..)2 N . dt c11 2 dl dt 2 s +ds s T +ds ds) =d -T - - -ds) - =d - ( KNdt2 d1 ds dt dt2 d1 dr "r 1 198 Cálculo DEFINIÇAO / / a Se o vetor aceleração é escrito como a = a,.T + aNN, N > a '= ~ N {1) então ds - ( dl ) d 2s d ªT = - 2 = - lvl dt d! e (2) são os co1nponentes escalares tangencial e normal da aceleração. flGURA 13.25 Con1ponentes tangencial e nonnal de aceleração. A aceleração a sempre está no plano de T e N, ortogonal a B. Observe que o vetor binormal B não aparece na Equação 1. Não iinporta como a trajetória do objeto en1 n1ovimento que esta1nos observando pode parecer torcer e virar no espaço, a aceleração a sen1pre está 110 plano de T e N ortogonal a B. A equação também nos diz cxatan1ente quanto da aceleração ocorre tangente ao 1novimento (d 2s!dt 2 ) e quanto ocorre nonnal ao movin1ento [K(ds/dt) 2] (Figura 13.25). Quais informações podemos descobrir a partir das Equações 2? Por definição, a aceleração a é a taxa de variação da velocidade v, e, c1n geral, tanto o comprin1ento quanto a direção de v variam conforme u1n objeto se move ao longo de sua mede a taxa de variação do trajetória. O con1ponente tangencial da aceleração con111rin1enro de v (ou seja, a variação no n1ódulo da velocidade). O componente norn1al de aceleração aN mede a taxa de variação do versor de v. Observe que o componente escalar normal da aceleração é a curvatura vezes o quadrado do módulo da velocidade. Jsso explica por que deven1os nos segurar quando o carro faz u1na curva acentuada (K grande) cm alta velocidade (!vi grande). Se você dobrar a velocidade do seu carro, terá quatro vezes o cornponente nonnal de aceleração para a 1nes1na curvatura. Se urn objeto se move cm um circulo a uma velocidade constante, d 2s/dt 2 é zero e toda a aceleração aponta ao longo de N e1n direção ao centro do círculo. Se wn objeto está acelerando ou reduzindo sua velocidade, a possui wn con1ponente tangencial diferente de zero (Figura 13.26). Para calcular ªN' geraln1ente utilizamos a fórmula ªN = VÍ a 12 - a ...2, que vem da equação Jal2= a · a = a,.2 +aN2 para ªN· Con1 essa fórmula , podemos encontrar aN se1n termos de calcular K primeiro. a,. \. li "'- 2 KJvJ N= 1~ N 2 e/ FIGURA 13.26 Co1nponentes tangencial e normal da aceleração de uni objeto que está aumentando sua velocidade conforme se ruove em sentido anti-horário ao redor de um círculo de raio p. Fórmula para calcular o componente normal da aceleração ªN = VÍ al2 - a,.2 (3) EXEMPLO 1 Sem encontrar T e N, escreva a aceleração do 1novimento r (t) = (cos t + t sen f)i + (sen t - t cos t)j, t> O na forma a = aTT + aNN . (A trajetória do 1novi1nento é a involuta do circulo na Figura 13.27. Veja també1n a Seção 13.3, Exercício 19.) Solução Utilizan1os a pri1neira das Equações 2 para encontrar a,.: v = ~~ =(-senf + sen1 + tcost)i +(cosi - cose +tsent)j = (t cos t)i + (t sen t)j lvl = Vt 2 cos2 f + t 2 sen2 t = ·V/2 = ltl = t d d ar = -dt 1v 1 = - ( 1) = 1 . dr ' () Capítulo 13 Funções vetoriais e movimentos no espaço 199 Conhecendo ªT· utilizan1os a Equação 3 para encontrar aN: a = (cosi - 1sen1)i +(sen/ + tcost)j 1a12 = ,2+ 1 aN = Vl al2 - ar 2 / \ a fli.'.f'O" Jc :ilgtlll' ~·.1lt.:t1ll,, ,1Jg\!bn~')' vc1 2+ 1> - e1> = W = 1. Ern seguida, utilizamos a Equação 1 para encontrar a: a = a,·r + aNN = ( l)T + (l)N = T + tN. Torção Como d Blds se co1nporta en1 relação a T , N e B? A partir da regra para diferenciação do produto vetorial, ten1os dB d( T X N) dT dN ds = ds = ds X N + T X ds . FIGURA 13.27 Co1nponentes iangencial e norn1al da aceleração do movimento r(t) = (cos t + t sen t)i + (scn 1 - t cos /)j , para t > O. Se unia linha enrolada ao redor de u1n círculo fixo é desenrolada enquanto é mantida esticada no plano do círculo. sua extre1nidade P traça uma involuta do circulo (Exemplo 1). Uma vez que N é a direção de d T /ds. (dT /ds) X N = O e d B = O + T X d N = T X dN. ds ds ds A partir disso, ven1os que d Blds é ortogonal a T, u1na vez que o produto vetorial é ortogonal a seus fatores. Como d Blds tan1bén1 é ortogonal a B (este último tem con1prin1ento constante), segue que d B/ds é ortogonal ao plano de B e T. Em outras palavras, d B/ds é paralelo a N, de forma que d Blds é um 1núltiplo escalar de N. En1 símbolos. áB ds = -TN. O sinal negativo nessa equação é tradicional. O T escalar é denominado torção ao longo da curva. Observe que d B · N = - TN . N = - T(l) = - T. els - Utilizamos essa equação para nossa próxima definição. Plano Plano norn1al DEFINIÇÃO Seja B = T X N. A função torção de un1a curva suave é (4) B N T Normal principal -<...._ / /( Tangente unitário Nomes dos três planos determinados por T , N e B. FIGURA 13.28 Diferentemente da curvatura K, que nunca é negativa, a torção T pode ser positiva, negativa ou zero. Os três planos detenninados por T. N e B são denon1inados e exibidos na Figura 13.28. A curvatura K = ltl T/clsl pode ser considerada a taxa na qual o plano normal vira conforn1e o ponto P se n1ove ao longo de sua trajetória. De n1aneira sen1elhante, a torção T = -{c! Blds) · N é a tax.a na qual o plano osculador vira en1 torno de T conforn1e P se n1ove ao longo da curva. A torção n1ede o quanto a curva se torce. Observe a Figura 13.29. Se Pé um trem subindo um percurso sinuoso. a troca na qual o farol dianteiro vira de um lado para o outro por unidade de distância é a curvatura do percurso. A taxa na qual a locomotiva tende a torcer para fora do plano forn1ado por T e N é a torção. En1 uni curso 1nais avançado pode ser n1ostrado que uma curva espacial é u1na hélice se, e somente se, ela tiver curvatura não nula constante e torção não nula constante. 200 Cálculo dB ds Torção / cm P é-(dBtds) ·N. B ' ~urvarura cm P é ~ kdT fds)I. s aumenta ~ N p 1 s=O FIGURA 13.29 Todo corpo cm movimento se desloca com un1 triedro TNB que caracteriza a geornetria de sua rrajetória de movin1ento. Fórmulas computacionais A fónnula 1nais arnpla111ente utilizada para torção, derivada em textos mais avançados, é . .. X X ~r· r = y• .. y "ji -... z ... z {sc v X a ~ O ). 1V X a 12 (5) Os pontos na Equação 5 denotam diferenciação com relação a t, un1a derivada para cada ponto. Assin1, .r ("x ponto") significa dxldr; .r ("'x dois pontos") significa d2x/dt2 ; e:\: ("x três pontos") significa d3xldt3 • De maneira semelhante. j1= dy!dt, e assim por diante. Existe tan1bé111 uma formula fácil de ser utilizada para curvatura, confonnc dado no resuino a seguir (veja o Exercício 21 ). Fórmulas de computação para curvas no espaço V Vetor tangente unitário: T =R Vetor normaJ unüârio principal: d T / dt N =--ldT / dt l Vetor binormal : B= T XN Curvatura: K = d'r ds - lv X ai 1V13 X . y X )' .. Torção: Co111ponentes escalares tangencial e nor111al da aceleração: dB -r = - - ·N = ds .. ª N - x· :y· ·z· V X al2 1 a = aTT + aNN OT = --. .. dl vj dt = Klvl2 = Vlal2 - ªT2 Capítulo 13 Funções vetoriais e movimentos no espaço 201 Exerácios 13.5 Encontrando componentes tangenciais e normais Nos Exercicios 1 e 2, escreva a na forma a = aTT + aNN sem encontrar T e 1 . 1. r (t) = (a cos l) i + (a sen t)j + btk 2. r (I) = ( 1 + 3t)i + (1 - 2)j - 31k Nos Exercícios J-6, escreva a na forn1a a = aTT + t1N N no valor dado de / sem encontrar T e N. 3. r (I) = (1 + 1}i + 21j + 12 k, t=O 5. r (I) = t2i + (t + ( l/J)rl)j + (1 - ( l/3)t3)k, / = 0 1k, / = O 6. r(1} = (e' cos 1)i + (e' sen 1)j + Yle Encontrando o triedro TNB Nos Exercícios 7 e 8. encontre r, ·r , N e B no valor dado de 1. Em seguida. enconrre equações para os planos osculador, normal e retificador naquele valor de/. 7. r(t) = (cos 1)i + (scn 1}j k, 1= 7T/4 8. r{I) = (cos 1)i + (sen t)j + 1k, / =O Nos Exercícios 9-16 da Seção 13.4, você encontrou T , N e K. Agora, nos Exercícios 9- 16 a seguir. encontre B e ., para essas curvas cspac1a1s. 9. r(1) = (3 sen t) i + (3 cos t)j + 4/k 10. r(1) = (cos 1+ 1 sen /)i + (sen t - 1cos1}j + J k 11. r (t) =(e' cos t)i + (e' sen 1)j + 2k 12. r(1) = (6 sen 21)i + (6 cos 21)j + 51k 13. r (I) = (t3/J)i + (F/2)j , 1> 0 14. r(t) = (cos3 1)i + (sen3 1)j, O< t < 7T/2 IS. r(1) = ri + (a cosh (t/ a))j. a > O 16. r(1) = (cosh i)i - (senh /)j + 1k Aplicações físicas 17. O velocímetro do seu carro lê lUlla velocidade de 35 milhas/h estável. Você poderia estar acelerando'? Explique. 18. Algo pode ser dito sobre a aceleração de uma pardcula que está se 1novendo a un1a velocidade constante'! Justifique sua resposta. 19. Algo pode ser di10 sobre a velocidade de un1a partícula cuja aceleração é sempre ortogonal à sua velocidade? Justífique sua resposta. 20. Un1 objeto de nlassa 111 se move ao longo da parábola y = x2 con1 um módulo de velocidade constante de 1O unidade..'lls. Qual é a força sobre o objeto decorrente de sua aceleração em (0, O)? E en1 (2 112• 2)? Escreva suas respostas em ter.mos de i e j . (Len1bre-se da lei de Newton. F = 111a.) Teoria e exemplos 21. Fórn1ula vetorial para curvatura Para uma curva suave. utilize a Equação 1 para deduzir a fóm1ula da curvatur-.:1 K = lv X ai 1V13 23. Atalho eventual para curvatura Se você já conhece lt1NI e !vi, então a fórn1ula ªN = Kjv!2 fornece u1na maneira conveniente de encontrar a curvatura. Utilize-a para encontrar a curvatura e o raio de curvatura da curva r(t) = (cos 1+1sen1)i + (sen 1- 1cos1)j, 1> O. (Totnc ª N e lvl do Exen1plo 1.) /= 1 4. r (r) = (/ cos t)i + (t sen 1)j + 12 k. 22. Mostre que unia partícula c111 n1ovimento irá se mover cn1 unia linha reta se o componente nonnaJ de sua aceleração for zero. 24. Mostre que K e T são ambos zero para a reta r(1) = (x0 + Ar)i + (y0 + Bt)j + (:z0 + Ci)k. 25. O que poden1os dizer sobre a torção de u1na curva plana suave r(f) = /(t)i + g(l}j ? Justifique sua resposta. 26. Torção de uma hélice Mostre que a torção de uma hélice r(1) = (a cos r)j +(a sen t)j + btk , a. b ~O é., = b/((12 + b2) . Qual é o 1naior valor que T pode ter para uni determinado valo r de li? Justifique sua resposta. 27. Curvas diferenciáveis co1n torç.'io zero estão em planos U1na curva suficicntcn1ente diferenciável con1 torção zero estar e1n u1n plano é um caso especial do fato de que uma partícula cuja velocidade perinanece perpendicular a un1 vetor fixo C se move e1n um plano perpendicular a C. Isso. por sua vez, pode ser visualizado como o resultado a seguir. Suponha que r (t) = /(1)i +g(t)j + h(t)k é duas vezes diferenciável para rodo 1 em um intervalo [a, b], que r = Oquando 1 = a e que v · k = O para todo t en1 [a, b]. Mostre que h(1) = O para todo r em [a, b]. (Sugestão: comece com a = d2rldt 2 e aplique as condições iniciais em ordem inversa.) 28. FórmuJa q ue calcula -r a partir de B e v Se corneçarmos com a definição ., = - (cl Bfds) · N e aplicannos a regra da cadeia para reescrever d B/ds co1no dBdt = dB1 -d B = ds d1 ds dr !vi ' chegaren1os ã fórmula T =-~(~ · N). A vantagem dessa fórmula sobre a Equação 5 é que ela é n1ais fácil de ser deduzida e escrita. A desvantagem é que pode dar bastante trabalho avaliá-la sen1 un1 computador. Utilize a nova fórmula para encontrar a torção da hélice no Exercicio 26. USO DO COMPUTADOR Arredondando as respostas para quatro casas decin1ais, utilize u1n SAC para encontrar v. a, módulo da velocidade, T . N, B. K. r e os componentes tangencial e nonnaJ de aceleração paro as curvas nos Exercícios 29-32. nos valores dados de 1. 29. r (1) = (1 cos r) i + (1sen1)j + 1k, 1 = V3 30. r(t) = (e1cos1)i + (e' sen t)j + e'k. t = ln 2 31. r (1) = (1 - sen 1)i + ( 1 - cos 1)j + V-i k. 1 = -31T 32. r(r) = (31 - r2)i + (3r2)j + (31 + 13)k, 1= 1 202 Cálculo Velocidade e aceleração em coordenadas polares 13.6 Nesta seção, fomeceren1os equações para velocidade e aceleração en1 coordenadas polares. Essas equações são úteis para calcular as trajetórias de planetas e satélites no espaço, e as utilizamos para exa1ninar as três leis de Kepler do movin1ento planetário. .I' Movimento em coordenadas polares e cilíndricas u, Quando uma partícula em P(r, 8) se move ao longo de uma curva no plano de coordenadas polares, expressamos sua posição, velocidade e aceleração em termos dos vetores unitários cm movin1ento P(r. 0) u,= (cos B)i + (sen B)j , FIGURA 13.30 O comprimento de r é a coordenada polar positiva ,. do ponto P. Dessa forma, u,. que é r/jrj. é tan1bé1n rir. As Equações 1 expressarn u, e "ue1n tcn11os de i e j . u0 = - (sen 8)i + (cos B)j , (1) _... mostrados na Figura J3.30. O vetor u, aponta ao longo do vetor posição OP, portanto r = ru,. O vetor u0 , ortogonal a u,. aponta na direção de 8 e1n crescimento. Descobrimos a partir das Equações 1 que ddf) u, = -(sen fJ) i + (cos () )j = u 0 duu d() = -(cos B)i - (sen fJ)j = - u,. Quando derivamos u, e u8 con1 relação a t para descobrir como eles variam com o tempo, a regra da cadeia nos dá }' . d u,. . . u, = d() 8 = 8 "º' . duo . . u0 = d() e = - eu, . (2) • r0u0 . r o, E111 coordenadas polares, FIGURA 13.31 o vetor velocidade é Consequentemente, podemos expressar o vetor velocidade en1 termos de u, e u0 como d ( r u, ) = r. u, + r u, . = r. u, + 10.ii u11 • v = r. = dt Veja a Figura 13.31 . Con10 na seção anterior, poden1os utilizar a notação com pontos de Nev;ton para derivadas en1 relação ao ten1po a fin1 de manter as fónnulas n1ais simples possível: ü, significa du/dt, iJ sign ifica dfJ/dt, e assim por diante. A aceleração é a = ,, = (i'u, + r iar) + (i-buo + r8 uo + 1-húo). v = i· u, + réUQ. Quando as Equações 2 são utilizadas para avaliar ür e ú0 e os componentes são separados, a equação para aceleração em termos de ur e u11 se torna Uq Para estendennos essas equações de movi1nento no espaço, adicionan1os =k ao lado direito da equação r = ru,. Então. nessas coordenac/(1S cilíndricas, temos o u, ------,. :k r = r u, + z k v = i· u,. + rô uli + ±k a = (t' - ri.1 2)u, + (r8 + 2r8)uo + z k. FIGURA 13.32 Vetor posição e vetores unitários básicos ca1 coordenadas cilíndricas. Observe que lrl ~ r, se=~ O. (3) Os vetores u,. u0 e k formam uma tripla positiva de vetores unitários (Figura 13.32). no qual Capítulo 13 Funções vetoriais e movimentos no espaço 203 Planetas se movem em planos A lei da gravidade de Ne\vton diz que, se r é o raio vetor do centro de um sol de massa Mao centro de urn planeta de massa 111, então a força F da atração gravitacional entre o planeta e o sol é M F = _ G111M .!.. F = _ G1nM _r_ lrl' lrl 1r 12 1r1 A força de gravidade FIGURA 13.33 (Figura 13.33). O número G é a constante gravitacional universal. Se medirmos a massa em qui logramas, a força ern ne\vtons e a distância em rnetros, G é cerca de 6,6726 X 1O 11Nn12 kg-2. Combinando a lei da gravidade com a segunda lei de Newton, F = 1nr, para a força que atua sobre o planeta, temos é direcionada ao longo da reta que w1e os centros de n1assa. .. 111 r = - .. r =- G111Alf r I ., - , r i· 1 r 1 GM r - lrl lrr 2 O planeta é acelerado e1n direção ao centro de massa do sol ern todos os instantes. Uma vez que r é um rnúltiplo escalar de r. temos r x ·r = o. A partir dessa úllima equação, 1, (r X r) = r X r + r X 'r' = r X r = 0. o Segue que r X r = C para algum vetor constante e. A Equação 4 nos diz que r e r estão sempre e1n un1 plano perpendicular a C. Consequentemente. o planeta se move ern um plano fixo pelo centro de seu sol (Figura 13.34). Vereinos a seguir como as leis de Kepler descrevem o movünento de u1na forma precisa. e=rxr Sol r (4) Planeta • r Planeta que obedece à lei da gravidade e movimento de Newton viaja no plano que passa pelo centro de 1nassa do sol e perpendicular a C .. r X r. Prime;ra lei de Kepler (lei da elipse) FIGURA 13.34 A pri111eira lei de Kepler diz que a trajetória de um planeta é uma eljpse con1 o sol em um foco. A excentricidade da elipse é rouo2 e= GM - 1 (5) 8IOGRJ\l'IA HISTÓRICA e a equação polar (veja a Seção 11.7, Equação 5) é Johannes Kepler ( 1571-1630) r= Planeta / ( 1 + e )ro 1 + ecos e. (6) Aqui, u0 é o módu lo de velocidade quando o planeta está posicionado à sua distância míni1na r0 con1 relação ao sol. Ornitimos a prova, que é n1ui to longa. A massa M do sol é J.99 X 103º kg. Sol Segunda lei de Kepler (lei das áreas iguais) FIGURA 13.35 A reta que une um planeta ao seu sol varre áreas iguais cm tempos iguais. A segunda lei de Kepleraf1m1a que o raio vetor do sol até un1 planeta (o vetor r e1n nosso n1odelo) varre áreas iguais em tempos iguais (Figura 13.35). Para deduzir a lei. utilizainos a Equação 3 para avaliar o produto vetorial C = r X r a partir da Equação 4: 204 Cálculo C= r X r = r X v = r ur X (i·ur + rÓ uo) = ri'( Ur X u,.) + r (ré)( Ur X uo) o k = r (rfJ) k. (7) Fazendo t igual a zero nos mostrc1 que C = [r(rfJ)],=o k = rovok . Substituir esse valor por C na Equação 7 nos dá ou , E nesse ponto que a área ent;a. A diferencial da área em coordenadas polares é dA = _!_ r 2 d() 2 (Seção 11.5). Consequenten1en1e, dA/dt possui o valor constante dA l ,. 1 dr = 2 = 2 rovo. ,.-o (8) Portanto, dA/dt é constante, fornecendo a segunda lei de Kepler. Terceira lei de Ke pler (lei do tempo-distância) O ten1po T que leva um planeta para dar uma volta em tomo de seu sol é o período orbital do planeta. A terceira lei de Kepler diz que Te o semieixo maior a da órbita estão relacionados pela equação r2 4-n-1 -= GAlf. Uma vez que o lado direito dessa equação é constante cm un1 dado siste1na solar, a razão de T1 a a3 é a niesn1a para rodos os planetas no siste111a. Aqui, temos uma dedução parcial da terceira lei de Kepler. A área delimitada pela órbita elíptica do planeta é calculada conforme se segue: Área = 1T dA l.qu.11,.t<' S 1 = 2 Trovo. Se b é o se1nieixo menor, a área da elipse é 1Tab. portanto 21Ta '- • r,----i T = rovo = rovo v l - e- . Par:i qualquer chp,c, 27Tab ,, t1\/ 1 ( (9) Resta somente expressar a e e em tennos de r 0, v 0, G e M. A Equação 5 faz isso para e. Para a, observan1os que fazendo 8 igual a 7T na Equação 6 nos dá Planeta I !"ma.~ = l+ e ro 1 - e . Consequentemente, a partir da Figura 13.36, Sol FIGURA 13.36 O comprimento do eixo maior da elipse é 2c1 = r 0 + rma.~· 2ro 2a = ro + l"max = 1 -e 2roGM 2. 2GM - rovo (10) Elevar ambos os lados da Equação 9 ao quadrado e substituir os resultados das Equações 5 e 1Oproduz a terceira lei de Kepler (Exercício 9). Capítulo 13 Funções vetoriais e movimentos no espaço 205 Exerácios 13.6 Nos Exercícios 1-5. encontre os vetores velocidade e aceleração em termos de u, e u0• d8 = 3 dt 1. r = n( 1 - cos 8) e 2. r = n sen '2J} e d8 = 21 dt 3. r = e"Q !!.! = 2 d1 e 4. r = a( 1 + sen t) S. r = 2 cos 41 8. Suponha que r seja o vetor posição de uma partícula que se move ao longo de uma curva plana e dA!dt seja a Laxa na qual o vetor varre a área. Sem introduzir coordenadas e assumindo que as derivadas necessárias cxistern, dê urn argumento geométrico com base nos incrcrnentos e limites para a validade da equação e 8 = 1 - e-' e 8 = 2t 6. Tipo de órbita Para quais valores de v0 na Equação S a órbita na Equação 6 é urn círculo? Uma elipse? Unia parábola? Uma hipérbole? 7. Órbitas circulares Mostre que un1 planeta cm uma órbita circular se move coLn módulo de velocidade constante. (Sugestão: essa é uma consequência de uma das leis de Kepler.) Capitulo 9. Terceira lei de Kepler Complete a deduç,io da terceira lei de Kepler (a pane seguinte à Equação l O). 1O. Detennine o cornprirnento do eixo rnaior da órbita da Terra utilizando a terceira lei de Kepler e o fato de que o período orbital da Terra é de 365,256 dias. Questões para guiar sua revisão 1. Escreva as regras para derivação e integração de funções veto- riais. Dê exemplos. 2. Como você define e calcula a velocidade, o módulo de velocidade, a direção de niovimcnto e a aceleração de um corpo que se move ao longo de uma curva no espaço suficientemente derivável? Dê um exen1plo. 3. O que há de especial sobre as derivadas de funções vetoriais de comprimento constante'? Dê un1 exemplo. 4. Quais são as equações vetorial e paramétrica para urn rnovin1enlO de projétil ideal"! Como você encontra a altura rnáxin1a, o tempo de trajetória no ar e o alcance de um projétil? Dê exemplos. 5. Como você define e calcula o co111prin1ento de um segmento de curva suave no espaço? Dê uni exemplo. Que suposições mate1náticas estão envolvidas na definição? 6. Corno você mede a distância ao longo de unia curva lisa no eSpaço a parúr de um ponto-base pré-selecionado? Dê um exe1nplo. 7. O que é um vetor tangente unitário de uma curva derivável? Dê urn exe111plo. Capitulo 8. Defina curvatura. círculo de curvatura (circu.lo osculador), cenrro de curvatura e raio de curvatura para curvas duas vezes deriváveis no plano. Dê exemplos. Quais curvas têrn curvatura zero'! E curvatura constante? 9. O que é um vetor normal principal de uma cUCV"a plana? Quando ele é definido? Para qual direção ele aponta? Dê wn exemplo. 1O. Corno definin1os i'l e K para curvas no espaço? Corno essas quantidades estão relacionadas? Dê exen1plos. 11. O que é o vetor binorn1al de uma curva? Dê un1 excrnplo. Con10 esse vetor está relacionado à torção de urna curva? Dê llln exen1plo. 12. Quais fórniulas estão disponíveis para escrever a aceleração de um corpo en1 n1ovin1ento con10 uma soma de seus componentes tangencial e normal? Dê um exen1plo. Por que alguém poderia desejar escrever a aceleração dessa maneira? E se o corpo se move cm uma rapidez constante'' E cm uma rapidez constante ao redor de un1 circulo? 13. Enuncie as leis de Kepler. Exercícios práticos Movimento no plano Nos Exercícios 1 e 2, desenhe as curvas e esboce seus vetores velocidade e aceleração nos valores fornecidos de t. Ern seguida, escreva a na fonna a = ªrT + aNN scn1 dctcnninar T e N e encontre o valor de K nos valores detenninados de t. 1. r(t) = (4cos1)i + {V2sent)j , 1 =O e 7r/ 4 2. r(1) = { v'3 scct)i + ( v'3 tg 1)j. t = O 3. A posição de unia partícula no plano no ternpo t é r = l Vl+f2 . + a I V I + 12 • J. Encontre o n16dulo de velocidade rnais alto da partícula. 4. Suponha que r(I) =(e' eos t)i +(e' sen t)j . Mostre que o ângulo en1re r e a nunca 1nuda. Qual é o ângulo? S. Encontrando a curvatura No ponto P, a velocidade e aceleração de un1a partícula que se n1ovc no plano são v = 3i + 4j e a = Si+ lSj . Encontre a curvatura da trajetória da partícula em P. 6. Enconirc o ponto na curva y =e'. en1 que a curvatura rnãxima é alcançada. 7. Uma partícula se move ao redor de un1 circulo unitário no plano xy. Sua posição no ternpo t é r =xi + Jj . em que x e y são funções deriváveis de /. Encontre dyldt se v · í = y. O movimento é en1 sentido horário ou anti-horário? 8. Você envia urna n1ensagem através de um tubo pneuniático que segue a curva 9y = .r3 (distância em 1netros). No ponto (3, 3), v · i = 4 e a · i = - 2. Encontre os valores de v · j e a · j ern (3, 3). 206 Cálculo 9. Caracterizando o movimento circular Uma partícula se niove no plano de forn1a que seus vetores de velocidade e posição são sernpre ortogonais. Mostre que a partícula se move cm um circulo centrado na origcn1. JO. l\llódulo de velocidade ao longo de ama cicloide Uma roda circular COnl raio de 1 pé e centro C gira para a direita ao longo do eixo x a 1neia-volra por segundo. (Veja a figura a seguir.) No tempo I segundos, o vetor posição do ponto P na circunferência da roda é r = (7Tl - SCl11Tl) Í + (J - COS 1Tl)j . a. Esboce a curva traçada por P durante o intervalo Os t s 3. b. Encontre v e a em / = O. 1. 2 e 3 e adicione esses vetores ao seu esboço. e. E111 qualquer instante detern1inado, qual é o módulo de velocidade de avanço do pon10 1nais alto da roda? E de C? Nos Exercicios 17-20. encontre T. N. B. K e T no valor determinado der. 17. r (r) = ~( I + r) 312 i + ~ (1 - 3 1) 12j + ~ rk, r - O 18. r (t) =(e' sen 21)i +(e' cos 21)j + 2e'k. t = O 19. r(r) = ri + ie 2'j . t = ln2 20. r (1) = (3 cosh 2t)i + (3 senh 2t)j + 61k, / = ln 2 Nos Exercícios 21 e 22, escreva a na forma a = aTT + aNN em t = O sem encontrar T e N. 21. r(I) = (2 + 31 + 3r2)i + (41 + 4l2)j - (6 cos r) k 22. r(I) = (2 + t)i + (1 + 212)j + (J + 12)k 23. Encontre T, N, 8 , K e T co1no funções de 1 se r (1) = (sen 1)i + ( V2 eos t ); + {sen t) k. 24. Em quais instantes no intervalo Os 1s11 os vetores velocidade e aceleração do n1ovinien10 r(t) = i + (5 cos 1)j + (3 sen 1)k siio ortogonais? 25. A posição de uma partícula que se rnove no espaço em r 2= Oé e 7TI r r(t) = 2i + (4senf ) ; + t....;._ _-1.._::::;...__ __,. o .r Movimento de projétil 11 . Lançamento de peso Um peso sai dn rnão do arren1essador a 6.5 pés acima do solo a un1 ângulo de 45° e a 44 pés/s. Onde o peso estará 3 segundos depois? 12. Dardo Um dardo sai da mão do arrernessador a 7 pés acima do solo a um ângulo de 45" e a 80 pés/s. Qual é a sua altura máxima alcançada? 13. Unia bola de golfe é atingida coni uma velocidade inicial v0 a um ôngulo a eni relação à horizontal a partir de um ponto localizado na base de um morro inclinado a uni ângulo</> con1 a horizonial, cn1 que Encontre o primeiro instante en1 que r é ortogonal ao vetor i - j. 26. Encontre equações para os planos osculador, nonnal e retificador da curva r(t) = ri + t 2j + t3k no ponto ( 1. 1, 1). 27. Encontre equações panunétricas para a reta tangente à curva r (1)=e'i +(sen 1)j + ln (J -t)k en1 t=O. 28. Encontre equações pararnétricas para a reta tangente à hélice r(1)= ( \/Í cos t}i + ('\/2 scn 1)j + rk no pontoemquet = ?T/4. Teoria e exemplos 29. Curvas simultâneas ideal 1T 2 2vo cosa g cos2 <f> ( ) scn a - <f> , medida da base do niorro. Consequentemente. mostre que a niaior distância que p0de ser alcançada para determinado valor de v0 ocorre quando a = (cf>/2) + (1114), ou seja. quando o vetor velocidade inicial bissecta o ângulo entre a vertical e o n1orro. O 14. Dardo En1 Postdan1. e1n 1988, Petra Felke da (então) Ale1nanha Orienial, quebrou o recorde mundial feminino arremessando u1n dardo a 262 pés e 5 pol. a. Considerando que Felke lançou o dardo a u1n ângulo de 40° corn a horizontal, 6,5 pés acima do solo, qual fo i a velocidade inicial do dardo? b. Qual a altura a1ingida pelo dardo? Movimento no espaço Encontre os co1nprimentos das curvas nos Exercícios 15 e 16. 1S. r(t) = (2 cos 1)i + (2 sen 1)j + t2k, Os / s 7T/4 16. r(t) = (3 eos t)i + (3 sen t)j + 2t312k. Os / s 3 Eliminando a das equações de projétil 1 x = (vo cos c:r)1, J ' = (v o sen a)1 - 2 gt 2, O<</><a<2. Mostre que a bola toca o solo a unia distância (3 - :fr) k. mostre que x2 + (!' + g11/2)2 = v02r2 . Essa fórmula mostra que projéteis lançados simultaneamente a panir da origem na mesn1a velocidade inicial irão, en1 qualquer dado instante, estar no círculo de raio v 1/ cenlrado em (0, -gt2/2), independen1emen1c de seu ângulo de lançarncnto. Esses círculos são as curvas si"1u/tã11ens do lançamento. 30. Raio de curvatura Mostre que o mio de curvatura de u1na curva plana duas vezes derivável r(t) = f(t)i +g(1)j é fornecido pela fórm ula p = ., X. 2 + v,vx f.·2+·"' y- - .. s·1' onde ..s = -dv'·'+·l x· V . dl 31. Definição alternativa de curvatura no plano . Urna definição alterna1iva fornece a curvatura de unia curva plana suficienternentc derivável como sendo ld<f>ldsj, cni que </> é o ângulo entre T e i (Figura 13.37a). A Figura l 3.3 7b n1ostra a distâncias medida em sentido anti-horário ao redor do circulo x2 + y2 = n2 a partir de um ponto (a, 0) a un1 ponto P, com o ângulo </> en1 P. Calcule a curvatura do circulo utilizando a definição alternativa. (Sugestão: </> = 9 + 71"/2.) Capítulo 13 )" Funções vetoriais e movimentos no espaço 207 cr. ao girar o arco circular rnostrado aqui, cm tomo do eixo y . En1 seguida. execute as seguintes etapas: 1. Utilize triângulos se1nelhantes na figura para mostrar que yof6.380 = 6.380/(6.380 + 437). Resolva para y 0 • 2. Con1quatro dígitos significativos, calcule a área visível como T o VA = (a) l 6J80 1+ 21TX • )O .l' tlx '- (dy ) dy. 3. Expresse o resultado como uma porcenrage111 da área da superfície da Terra_ .'' S (Skylabl 437 G X= Y(6.380) 2 - yZ T (b) FIGURA 13.37 Figuras para o Exercício 31. o 32. Vist a do ,<;J.y lab 4 Qual porcentagc1n da área da superfície terrestre os astronautas puderam ver quando o Skylab 4 estava na sua altura máxima, 437 km acima da superfície? Para des- cobrir, modele a superfície visível con10 a superfície gerada Exercidos adicionais e avançados Capitulo ApUcações 1. U111a partícula sem atrito P. partindo do repouso no instante t = O no ponto (a. O. 0). desce pela hélice r (O) =(a cos 8)i +(a sen O)j + b()k (a, b >O) sob influência da gravidade. confonne a figura a seguir. O () nessa equação é a coordenada cilindrica () e a hélice é a curva r = a.: = b8, () 2: O, en1 coordenadas cilindricas. Assumin1os 8 co1no sendo u1na função derivável de 1 para o n1ovimen10. A lei de conservação de energia nos diz que o 1nôdulo da velocidade da partícula depois de ter caído em linha reta a unia distância : é \/2g;. c111 que g é a aceleração conStante da gravidade. a. Encontre a velocidade angular de d<f>ldt quando() = 277. b. Expresse as coordenadas 8 e =da partícula co1no funções de t. e. Expresse os componentes normal e rangcncial da velocidade drldt e aceleração d1r!di1 como funções de t. A aceleração possui co1nponente não nula na direção do vetor binormal B? 2. Suponha que a curva no Exercício 1 seja substituída pela hélice cônica r = a8. = b8 n1ostrada na figura a seguir. a. Expresse a velocidade angular d8/d1coo10 uu1a funç.'io de O. b. Expresse a distância que a partícula percorre ao longo da = hélice con10 u1na função de O. X Hélice cônico r = au, z = bO eone =nb r 1 ~ l 1 - Eixo :: positi "º aponrundo para baixo. • ~ Movimento em coordenadas polares e cilíndricas ~' y 3. Deduza a partir da equação de órbita X p ,. ,.~ ,. = que u1n planeta está mais prôxin10 do sol quando() = Oe nlostre quer = r0 naquele instante. -- - -l -/ ------ ( 1 + e)ro 1 + ecos O J Eill.o : poi.itivo __.-apontando para baixo. Equação de Kepler O problcn1a de tocali1.ar um planeta cm sua órbita e1n determinado 1non1enco e data acaba levando à resolução de "equações de Kepler·· da forma 1 /(x) = x - L-2senx = O. 208 Cálculo a. Mostre que essa equação em panicular possui uma solução entre x = Oex= 2. b. Com seu computador ou calculadora no modo radiano, uti lize o 1nétodo de Ne\vton para encontrar a solução co1n quantas casas decimais puder. 5. Na Seção 13.6. encontramos a velocidade de un1a partícula que se move no pla110 co1no sendo e k (veja a figura a seguir). O vetor posição da partícula é então r = ru, + zk, cnt que ré a coordenada de distância polar positiva da posição da partícula. -• k + )Í j = i· U r + rfJ Uo. a. Expresse.\' e .i1 e1n termos de ;·e riJ avaliando os produtos V = .\- i escalares v · i e v · j . b. Expresse i· e ró en1 termos de :é e .Í' avaliando os produtos escalares v · u, c v · u 0• 6. Expresse a curvatura de uma curva duas vezes derivável r = /(9) no plano de coordenadas polares e111 ter111os de f e suas derivadas. 7. Unia vara fina passando pela origen1 do plano de coordenadas polares gira (no plano) ao redor da origem na taxa de 3 rad/min. Um besouro partindo do ponto (2. O) se desloca ao longo da vara ent direção à origent na taxa de 1 pol.hnin. a. Enc-0ntre a aceleração e velocidade do besouro na forma polar quando estiver n:i n1etade do cantinho ( 1 pol.) par-.i a origem. Ob. Com a precisão de um décin10 de polegada, qual será o co1npri1nento do caminho percorrido pelo besouro no ntomento cnt que ele chega à origem? 8. Comprilnento do arco en1 coordenadas cilíndricas a. Mostre que. quando você expressa ds2 = d,.i. + d.1;. + d::2 e1n termos de coordenadas cilfndricas, você obté1n ds2 = dt2 + ,.1. d(J2 + d:?. b. 1nterprete esse resultado geontetrica1nente e1n terntos das arestas e uma diagonal de uma caixa. Esboce a caixa. e. Utilize o resultado do item (a) para encontrar o compri1nento da curvar= eft, == eft. O!Só O!Só O ln 8. 9. Vetores uni tários para posição e movintcnlo ent coordenadas cilíndricas Quando a posição de urna partícula que se ntove no espaço é fornecida en1 coordenadas cilíndricas. os vetores unitàrios que utilizamos par-.i descrever sua posição e ntovunento são u, 1~ -------)' )-_ !' X e (r. 8. 0) a. Mostre que u,, u0 e k. nessa ordem. forn1an1 um conjunto positivo de vetores unitários. b. Mostre que d u, - = uo d(J e d uo d(J = - u,. e. Assumindo que as derivadas necessãrias com relação a t existen1. expresse v = i· e a =·r em temtos de u,, u0• k. i·e 8. 10. Conservação de mon1cnto ang1llar Seja r(t) a posição no espaço de u1n objeto e1n movimento no instante t. Suponha que a força agindo no objeto no instante t seja e F( t) = - 1r( t) 1J r('). cm que e é uma constante. Na física. o mo1nento angular de um objeto no tempo t é definido como sendo L (t) = r(t) X rnv(t). cn1 que 111 ê a massa do objeto e v(t) é a velocidade. Prove que o 1nomento angular é uma quantidade conservada: isto é, prove que L(1) é um vetor constante, independente do tempo. Lembre-se da lei de Newton F = 111 a. (Este é u1n problema de cálculo. não urn problema de física.) u, = (cos 8)i + (sen 9)j , u0 = -(sen t9)i + (cos 9)j Capitulo Projetos de aplicação de te<:nologia Módulos Mathematica/ Maple Rastrean1e11to por radar ele 11111 objeto e111 111ovÍ111en/(} Visualize os vetores posição, velocidade e aceleração para ana(jsar o movimenio. Equações par(l111étric11s e polares co111 uni pali11ador artlçtico Visualize os vetores posição, velocidade e aceleração para analisar o ntovimento. M o11i111e1110 e111 três di111e11sões Calcule a distância percorri~ n1ódulo de velocidade. curvatura e torção para um ntovin1c11to ao longo de unta curva espacial. Visualize e calcule os vetores tangente, normal e binorn1al associados com o movi111ento ao longo de wt1a curva espacial. DERIVADAS PARCIAIS VISÃO GERAL Muitas funções dependem de mais do que uma variável independente. Por exen1plo, o volume de u1n cilindro circular reto é a função V = 7Tr2h de seu raio e sua altura, portanto é uma função V(r, h) de duas variáveis r eh. Neste capítulo, estendemos as ideias básicas do cálculo de un1a variável a funções de várias variáveis. Suas derivadas são 1nais variadas e interessantes, devido às maneiras diferentes com que as variáveis podem interagir. As aplicações dessas derivadas são ta1nbém mais variadas do que para o cálculo de uma variável. No próximo capítulo, veremos que o mesrno é verdadeiro para integrais envolvendo várias variáveis. 14.1 Funções de várias variáveis Nesta seção, dcfiniren1os fu11ções de mais de uma variável independente e discutiren1os fonnas de desenhar seus gráficos. As funções reais de várias variáveis reais independentes são definidas da n1csma forma que as funções no caso de uma variável. Os pontos no domínio são pares ordenados (triplas. quádruplas, n-uplas) de nú1neros reais, e os valores na imagem são nún1cros reais con10 trabalhamos até agora. - DEFINIÇOES SuponJ1a que D seja u1n conjunto de 11-uplas de números reais (x 1, x,, .... x n). Unia função a va.lores reais/ em D 6 un1a regra que associa um único nú1ncro real H ' = f(x I' x 2 , .. ., x,,) a cada elernento en1 D. O conjunto D é o don1ínio da função. O conjunto de valores de'" assumidos por/ é a imagem da função. O símbolo 11• é a variável dependente de/, e dizen1os que/ é uma função de n variáveis independentes x 1 a x,I" Também eha1nan1os os xi de variáveis de entrada da função, e denominamos »' a variável de saída da função. 1 Se fé uma função de duas variáveis independentes, nonnalmentc denominamos essas variáveis independentes x e y. e a variável dependente z. e representamos o don1ínio de.f'como wna região no plano xy (l;igura 14.1 ). Sej"é u1na função de três variáveis independentes, denominamos as variáveis independentes x, y e z, e a variável dependente 1v, e representamos o don1ínio como un1a região no espaço. E1n aplicações, tenden1os a utilizar letras que nos lcmbran1 o que as variáveis significam. Para dizer que o vollLn1e de u1n cilindro circular relo é unla função de seu raio e altura, poderia1nos escrever V = f(r , li). Para sermos n1ais específicos, poderíamos trocar a notação.f(r, h) pela fórmula que calcula o valor de Va partir dos valores der e li , e escrever V = 7T1 2 '1. E1n an1bos os casos, r eh seriam as variáveis independentes e V seria a variável dependente da função. 210 Cálculo y J \ ,,. D j(a.b) (.\,y) \ o FIGURA 14.1 X o j(x. y) (á, b) • • ~ Diagrama de setas par.ia função z = f(x, y). Como de costun1e. calculamos funções definidas por fórmulas substituindo os valores das variáveis independentes na fórmula e calculando o valor correspondente da variãvel dependente. Por exe1nplo, o valor de f(x, y, z) = v'x 2 + ;• 2 + =2 no ponto (3, O, 4) é f(J, O, 4) = V(J) 2 + (0) 2 + (4) 2 = v'2S = 5. Domínios e imagens Ao definir funções de mais de tuna variável, seguimos a prática habitual de excluir entradas que leve1n a nú1neros complexos ou à divisão por zero. Se f(x, y) = Yy - x 2,y não pode ser menor que .t2. Sef(x, J' ) = l l(x, y), -'Y não pode ser zero. Consideramos que o don1ÍrÚo de uma função seja o maior conjunto para o qual a regra de definição gera nún1eros reais, a menos que esses domínios sejan1 especificados de outra forrna explicitan1ente. A i1nagen1 consiste no conjunto de valores de salda para a variável dependente. EXEMPLO 1 (a) Estas são funções de duas variáveis. Observe as restrições que podem ser aplicadas a seus dotnínios para que seja obtido um valor real para a variável dependente z. Função Oon1ínio Imagem == Vv - x2 )' ;;:;; X 2 [O, oo) 1 z = X\I z = senxv . ,\)1 *o (-oo, O) U (O, oo) Todo o plano [- 1, 1) (b) Estas são funções de três variáveis com restrições em alguns de seus do1nínios. Função li' = Domínio vx2+vi+ =i Todo o espaço * (0,0,0) 11' = x2 + y21 + z2 (x,y. z) 11 • = xy ln = Semiespaço z > O Lmagem [O. oo) (O, oo) (-00,00) Funções de duas variáveis As regiões no plano podem ter pontos interiores e pontos de fronteira, da rnesn1a forn1a que intervalos na reta real. Os intervalos fechados [a, b] incluem seus 211 Capítulo 14 Derivadas parciais pontos de fronteira, os intervalos abertos (a, b) não incluem seus pontos de fronteira e os intervalos como [a, b) não são nem fechados nen1 abertos. r DEFINIÇÕES Um ponto (x0 , J'o) em uma região (conjunto) R no plano -'Y é um ponto interior de R se é o centro de um disco de raio positivo que está inteiramente etu R (Figura 14.2). U1n ponto (x0,y0) é um ponto de fronteira de R se todo disco centrado eu1 (x0, y 0) contém ao n1esn10 te1npo pontos que estão em R e fora de R. (0 ponto de fronteira propriamente dito não precisa pertencer a R.) (a) Pooio interior l Os pontos interiores de uma região, con10 un1 conjunto, fonnan1 o interior da região. Os pontos de fronteira da região formam sua fronteira. U1na re&,rião é aberta se consiste inteiramente en1 pontos interiores. Uma região é fechada se contén1 todos os seus pontos de fronteira (Figura 14.3). (.ro. Jul R y J (b) Po1110 de fronteira FIGURA 14.2 Pontos interiores e pontos de fronteira de uma região plana R. Um ponto interior é necessariamente um ponto de R. Uni ponto de fronteira de R não precisn pertencer a R. \ ----i----x o -i----t---r-x - t - - - i - - -....... ).' {(x.y) l x 2 + y~ < 1} { (x. y) 1x2 + yl = I} Fronteira do di$CO unitário. (Círculo {(.t. y) j xz + y 2 s I} Disco unitário aberto. Todo pomo é um ponto interior. FIGURA 14.3 o unitário.) o Disco uni1ário fechado. Comém todos os pomo~ de fronteira. Pontos interiores e pontos de frontei.ra do disco unitário no plano. Assim con10 acontece com intervalos de números reais [a , b). algu1nas regiões no plano não são nen1 abertas nen1 fechadas. Se você co1neçar co1n o disco aberto na Figura 14.3 e adicionar a ele al&,runs pontos de fronteira. mas não todos, o conjunto resultante não será nem aberto nem fechado. Os pontos de fronteira que est<io lá impede1n que o conjunto seja aberto. A ausência dos pontos de fronteira restantes impede que o conjunto seja fechado. DEFINIÇÕES U111a região no plano é lintitada se está dentro de um disco de L io fixo. Caso contrário, ela é não limitada. y Pontos interiores. ondcy -x 2 > O / Exemplos de conjuntos li1nitados no plano incluem segrnentos de reta, triângulos. interiores de triângulos, retângulos. circunferências e discos. Exemplos de conjuntos não li111ilados no plano incluem as retas, os eixos coordenados, os gráficos de funções definidas e1n intervalos infinitos. quadrantes, se1niplanos e o plano propria1nente dito. EXEMPLO 2 Fora. A parábola y-x- < 0 y -.\ 2= 0 é a fronteira. , - 1 o Descreva o domí1iio da função f(x,y) = Vy - x 2 . Urna vez que fé definida somente onde J' - x 2 ~ O, o do1ninio é a região fechada, não lin1itada, 111ostrada na Figura 14.4. A parábola y = x 2 é a fronteira do don1ínio. Os pontos aci1na da parábola con1põem o interior do domínio. Solução 1 Gráficos, curvas de nível e contornos de funções de duas variáveis FIGURA 14.4 O don1inio de.f(x,y) no Exemplo 2 consiste na região son1breada e sua parábola de fronteira. Existem duas maneiras padrão de visualizar os valores de u1na função f{x, y). U1na delas é desenhar e identificar curvas no don1ínio nas quaisfpossui wn valor constante. A outra é esboçar a superfície z = f(x, y) no espaço. 212 Cálculo A superfície : = j(:i.. y} = 100 ~.2 y 1 y' .! o grálioo de f /(x.y) = 75 --- j(x,y) "' 51 (uma curva de nível 1ípica no domínio da funç1i.o ) ~;--....-. y j(x. y) = O Gráfico e curvas de nível selecionadas da função/(x,y) no Exe1nplo 3. FIGURA 14.5 DEFINIÇÕES O conjunto de pontos no plano onde un1a função /(,i:, y) possui um valor constante f(x, y) =e é denominado curva de nível def O conjunto de todos os pontos (x,y,f(x,y)} no espaço, para (x.y) no domínio def, é denominado gráfico def O gráfico de j ' também é conhecido como superfície e;= f(x, y). EXEMPLO 3 Represente graficamente f(x. y) = l 00 - x2 - .v2 e trace as curvas de nivelf{x, y) = O,f(x, y) = 51 e f(x, ,r) = 75 no don1inio def no plano. Solução O domínio de/ é o plano ~Y inteiro, e a i1nagem de}' é o conjwlto de ní11neros reais menores ou iguais a 100. O gráfico é o paraboloide z = 100 - x1 - )?-, cuja parte positiva é rnostrada na Figura 14.5. A curva de nível/(x, y) = O é o conjunto de pontos no plano Ày nos quais .f(x,y) = IOO - x 2 - y2 = O ou ,r2 +.v2 = JOO, o qual é a circunferência de raio 1Ocentrada na origem. Similarmente, as curvas de nível/(x,y) = 51ef(x.y) = 75 (Figura 14.5) são as circunferências f(x.y) = l00 -x1-y2=5 1 ou x1+y2 = 49 Jtx, y) = IOO - x2 - J,2 = 75 . A curva de contomoftf.y) = 100 - x 2 - y 2 = 75 , é o circulo .r + y- = 25 no plano : = 75. -- r 100 - .r 2 - y 1 t = 100 - Plano := 75 ,,1 -------' 75 ) -- ...--- ,,,,,,- ---o - ..., ' 1 / -------- / ' --~- ----.)' r A curva de nívelftt. y) = 100 - .\-• - y •• = 15 é o círculo x 2 + y2 = 25 no pl:mo xy. Um plano: = e panilclo ao plano ·\'." cruzando uma superfície z =.f\x, y) produz uma curva de contorno. FIGURA 14.6 ou .r2 + y2 = 25. A curva de nível.f(x,y) = 100 consiste na origem apenas. (Mas ainda assirn é uma curva de nível.) Se x1 + y2 > J00, então os valores de f(x, y) são negativos. Por exemplo, a circunferência x 2 + )(! = 144, que é a circunferência centrada na origcrn con1 raio 12, fornece o valor constante f(x, y) = - 44 e é uma curva de nível de f A curva no espaço na qual o plano z =e corta wna superfície z =.f(x,,11) collsiste em todos os pontos que representam o valor da função f(x, y) =e. Ela é chan1ada curva de contorno j~x. y) = e para distingui-la da curva de nível f(x, .!') = e no domínio de f A Figura 14.6 n1ostra a curva de contorno f{x, y) = 75 na superfície z = 100 - x2 - y 2 definida pela função .f(x, y) = l 00 - x2 - y. A curva de contorno está diretamente acima da circunferência .r2 + .VJ. = 25, que é a curva de nível /(X,J') = 75 no dominio da função. No entanto. nen1 todo mundo faz essa distinção, e você pode preferir chamar ambos os tipos de curvas por um único nome e se basear no contexto para especificar qual delas você ten1 cm nlentc. Na maioria dos mapas. por exe1nplo, as curvas que representam altitude constante (altura acima do nível do n1ar) são denorninadas contornos, e não curvas de nível (Figura 14.7). Funções de três variáveis No plano, os pontos onde uma Função de duas variáveis independentes ten1 um valor constante j'(x, y) = e formam u1na curva no donúnio da função. No espaço, os pontos onde uma função de três variáveis independentes te1n tun valor constante f(x,y. z) = e forn1run u1na superfície no do1nínio da função. DEFINIÇÃO O conjunto de pontos (x, y, z) no espaço onde uma função d:-i três variáveis independentes ten1 um valor constante J(x, y, z) = e é chan1ado superfície de nível de.f. Uma vez que os gráficos de funções de três variáveis consisten1 em pontos (x,y, z, .f(x,.v, :)) ero um espaço quadridi1nensional, não podemos esboçá-los de maneira eficaz em nosso sisten1a tridimensional de coordenadas de referência. Podemos ver como a função se co1nporta, entretanto, analisando suas superfícies de 11ÍVel tridimensionais. EXEMPLO 4 Descreva as superfícies de nível da função f(X,J', z) = Vx 2 + y 2 + z 2 . Capítulo 14 Derivadas parciais 213 Vx2 + r 2 + z2 = 1 z FIGURA 14.7 Contornos sobre o Monte Washington e1u Ne\v 1-lampshirc. (Reproduzido com a permissão do Appa/achian Mo11111ai11 C/ub .) y X Solação O valor defé a distância entre a origem e o ponto (x, y, z). Cada superfície flGURA 14.8 As superfícies de nível de f(x.y. ::) = Vx 2 + y 2 + 2 são esferas concêntricas (Exemplo 4). = X de nível Vx 2 + y 2 + z 2 = e, e > O, é un1a esfera de raio e centrada na origen1. A Figura 14.8 1nostra un1a vista de corte de três dessas esferas. A superfície de nível Vx 2 + y 2 + z 2 = Oconsiste sotnente na origem. ão estamos representando grafican1entc a função aqui; estamos olhando as superfícies de nível no domínio da função. As superfícies de nível mostran1 con10 os valores da função mudan1 à medida que nos inovemos por seu don1ínio. Se pern1anece1nos e1n unia esfera de raio e centrada na origen1, a função nlantén1 un1 valor constante, sendo ele e. Se nos movemos de um ponto em uma esfera para um ponto em outra esfera. o valor da função muda. Ele aumenta se nos rnovemos para longe da origern e din1inui se nos movemos ern direção à origen1. A maneira como os valores 111udam depende da direção que segui1nos. A dependência da variação en1 relação à direção é importante. Voltaremos a isso na Seção 14.5. As definições de interior, fronteira, aberto, fechado, limitado e não limitado (a} Pon1 0 in1erior para regiões no espaço são similares àquelas para regiões no plano. Para acomodar a dimensão extra, utilizamos esferas sólidas em vez de discos. 1 .I' - ''\ (b) Ponto de fronteira Pontos interiores e pontos de fronteira de uma região no espaço. Assim como as regiões no plano, um ponto de fronteira não precisa pertencer à região no espaço R. DEFINIÇÕES Um ponto (x0, y 0 , zo) em uma região R no espaço é u111 ponto interior de R se é o centro de wna esfera sólida que está inteiramente em R (Figura 14.9a). U1n ponto (x0, y0, z0 ) é um ponto de fronteira de R se toda esfera centrada em (x0 , y 0, z0 ) contérn pontos que estão fora de R, bcrn corno pontos que estão dentro de R (Figura 14.9b). O interior de Ré o conjunto dos pontos interiores de R. A fronteira de R é o conjunto dos pontos de fronteira de R. Uma região é aberta se consiste intciran1entc de pontos interiores. Un1a região é fechada se ela contém toda a sua fronteira. FIGURA 14.9 Exen1plos de conjuntos abertos no espaço incluen1 o interior de unia esfera. o semiespaço aberto z > O, o prin1eiro octante (onde x, .'' e z são todos positivos) e o próprio espaço. Exen1plos de conjuntos fec hados no espaço incluem retas, planos e o se1uiespaço fechado = 2: O. Uma esfera sólida con1 parte da sua fronteira ren1ovida ou u1n cubo sólido sen1 uma face, aresta ou vértice não são ne111 abertos ne1nfecltados. 214 Cálculo As funções de mais de três variáveis i~ndependentes tan1bén1 são in1portantes. Por exen1plo, a ten1peratura en1 uma superfície no espaço pode não depender son1ente da localização do ponto P(x, y, z) na superfície. 1nas também do instante / no qual ele é visitado, de n1odo que poderían1os escrever T = f(x, y, z, t). Gráficos por computador Programas de gráficos tridin1ensionais para computadores c calculadoras torna1n possível desenhar funções de duas variáveis com apenas alguns cornandos. Em geral, é rnais rápido obter informações a partir de um gráfico do que a partir de urna fónnula. EXEMPLO 5 A temperatura 1v abaixo da superfície da Terra é urna função da profundidade x abaixo da superfície e da época do ano 1. Se medirmos x em pés e / co1no o número de dias decorridos a partir da data esperada da n1aior temperatura anual da superfície, poden1os n1odelar a variação da temperatura con1 a função li' = 1 Es1e gráfico mostra a variação sazonal da te1npera1ura abaixo do solo como uma fn1çào da temperatura da superfície (Exemplo 5). FIGURA 14.10 COS ( (, 7 X ( o-2/ - Ü.2\') e- 0.2r. (A ten1peratura a O pés é representada en1 escala para variar entre + 1 e - 1, de 1nodo que a variação a x pés pode ser interpretada como uma fração da variação na superfície.) A Figura 14. l O mostra u1n gráfico da função. A uma profundidade de 15 pés, a variação (alteração na arnplitude vertical na figura) é de cerca de 5% da variação na superfície. A 25 pés, não existe pratica1nente nenhun1a variação durante o ano. O gráfico também mostra que a temperatura 15 pés abaixo da superfície é de cerca de meio ano fora de fase con1 a te1nperatura da superfície. Quando a temperatura é mais baixa na superfície (final de julho. djgamos). ela está ern seu máximo a 15 pés abaixo da superfície. A 15 pés abaixo do solo, as estações são invertidas. A Figura 14.11 mostra gráficos gerados por computador de u1n grupo de fun- ções de duas variáveis, juntan1ente com suas curvas de nível. .1 y y )' ~::u -P:25 (à) ~ = sen .r + 2 ~eny FIGURA 14.11 (e) : = xye-•-' Gráficos gerados por cornputador e curvas de nível de funções de duas variáveis úpicas. Capítulo 14 Derivadas parciais 215 Exerácios 14.1 Domínio, imagem e curvas de nfvel 24. J<x.y) = V9 - x 2 - Nos Exercícios 1-4. determine os valores de função específicos. 25. f(x. y) = ln (.rl + y2) 26. .f(x. y) = e-<·1? _.~, t. )'(x. y) = x1 t l'.1,3 a. .f(O. O) e. /(2. 3) d . /(- 3. - 2) b. /(- 1, 1) 2. .f(x. y) = sen (xy) a. b. 1(2. ~) 1(-3. ~) e. f ( 7T, !) d./( ~.-1) 27. .f(x. y) = sen- 1 (y-x) 28. f(x. y) = tg- 1 (~:) .v 2 29. j'(x, y) = ln (x2 + y2 - 1) 30. j'(x. y) = ln (9 - xi -y2) Identificando superfícies e curvas de nível Os Exercícios 31-36 exibe1n curvas de nível para as funções cujos gráficos são apresentados em (a)-(f) na página a seguir. Associe cada conjunto de curvas à função apropriada. 31. 34. \' • x-v 3. f(x, y . z) = , · y- + =1 a. ,((3. 1. 2) b. f ( 1. e. i' -i) 1(0. -t. O) d. /(2, 2, 100) 4. f(x,y, z) = V49 - x 2 - y 2 - a. /(O. O, O) =2 e. .f(- 1, 2, 3) 5 6 ) 4 ( d. f Vi' \/2' V2 b. ,{(2, - 3, 6) 32. 35. 33. 36. Nos Exercícios 5-12, encontre e esboce o don1inio para cada função. 5. f(x. _r) = Vv - x - 2 6. f(x, y) = ln (x2 + y 2 - 4) (x - 1)(y + 2) 7. f(x, 1•) = - - - - - 3 . 8. f(x, y) = (y - x)(y - x ) , sen (.\y) , x- + v- - 25 9. f(x. y) = cos-• (y - .r2 ) 10. /(x,y) = ln(xy + x - y - 1) lJ . f(x,y) = V(x 2 - 4)(y 2 - 9) 12. f (x. y) = 1 y ln (4 - X 2 - ,V2 ) Nos Exercícios 13-16, encontre e esboce as curvas de nivel/tx. y) =e no mcsn10 conjunto de eixos de coordenadas para os valores deteruúnados de e. Referin10-nos a essas curvas de nível con10 um mapa de coniomo. 13. f(x.y) x+y- 1, c - -3, - 2, - 1.0, 1.2.3 14. j"(x,y)=x2 +y2, c=O, 1,4,9, 16,25 I S. f(x.y) =xy, e= 9.-4, - 1,0. 1.4,9 16. f(x,y) = V25 - x 2 - y 2 , e = O, 1. 2, 3. 4 Nos Exercícios 17-30, (a) encontre o don1inio da função: (b) encontre a imagem da função; (e) descreva as curvas de nível da função: (d) encontre a fronteira do donúnio da função; (e) dcrcnnine se o do1nínio é urna região aberta. un1a região fechada ou nenhu1na das duas e (1) decida se o domínio é limitado ou não limitado. 17. j '(x,y) = y - x 18. j(x,y) = y;=-:; 19. j(x, y) = 4x2 -t 9y2 20. j '(x, y) = :r2 - ),2 r;::: - - a. -- 2 1. f(x,y)=xy 22. /(x.y)=y!:x2 1 23. f(x,y> = v16 - xi - >'2 .: = (cosxJ(cosy)l' -\/, 2 •.r/4 X 216 Cálculo Funções de duas variáveis b. Apresente os valores das funções nos Exercícios 37-48 de duas nianeiras: (a) esboçando a superfície z =.((x,y) e (b) desenhando várias curvas de nível do do1nínio da função. Identifique cada curva de nível com o seu respectivo valor da função. 37. /(x, y) = J,2 38. f(x,y) = Vx 39. j(x. y) = x2 + );i e. -- 2 -+-.1"""·2 40. / (x •.r> = V.,_x""" 41. f(x. )') = -~ - Y 42. j(x, y) = 4 - x2 - ;.2 43. /(x. ,r) = 4x2 + ).2 44. j'(x. y) = 6 2.x- 3y 45. f(x . .r) ~ t - b·I 46. f(x. y) = 1 - ~'fl - Lvl 2 _+_ 47. f(x,y) = V.,...x"'2"-+-y"'" 4 48. f(x,y) = -- Encontrando C1Jrvas de nível ' + y-, 4.~- d. Vx 2 + y 2 - 4 Nos Exercícios 49-52. encontre uma equação e esboce o gráfico da curva de nível d.1 função f(x, y) que passa pelo ponto dado. -- 49. f(x,y) = 16 - x 2 - y 2• (2\/2, \/2) 50. J(x.y) = Vx 2 - l, (L,0) SI. f(x,y) = Vx + y 2 - 3, (3, - 1) 2y - X 52. f(X, )') = X + l . (- 1, 1) +)' )' ~=e'cos.1 e. Esboçando superfícies de nível Nos Exercícios 53-60, esboce unia superfície de nível Lípica para a função. SJ. f(x. )'. z) = x2 + y2 + z2 54. j(x. y, :) = ln (.r2+ y2 + =1) - 55. f(X, )'. ;) =X + Z 56. f(x . .'~ :) =: X ~ 1 __ .ry<x- - y-) ... ., ., - x- + y- r. 57. f(x. y. :) = x2 + y2 58. f(x. y. :) = y 2 + :1 59. /(x. y. :) = z - x2 - }.2 60. f(x. y. :) = (x2/25) ~ (y2/t 6) + (:2/9) Encontrando superfícies de nivel Nos Exercícios 61-64, encontre unia equação para a supcrficie de nível da função que passa pelo ponto dado. 61. f(x,y,z)= ~- lnz, (3,- 1, 1) 62. j'(x. y. z) = ln c~.i y l- :2). (- 1, 2, 1) .. 63. g(x,y, z) = Vx 1 + y 2 + : 1 , ( 1, - 1. v'Í) x-y+z 64. g(x, •1', .!) = 2;I'. + y-z , ( 1, 0, -2) os Exercícios 65-68, encontre e esboce o domínio de/. Em seguida. encontre uma equação para a curva de nivel ou superfície da função passando pelo ponto dado. • 4 ? V - .,\... - = .\' - - . ~ 65. f(x, y) = ~ (~)". ( 1, 2) n- o · 66. g(x,y, z) = oo (x + y)" L n.,.O ! ,, li Z , (ln 4, ln 9, 2) Capítulo 14 67. f(x,y) = i 68. g(x. y. z) = r V 1 dO 1- 1' . e2 dr 2 1+r d8 lo ~· (o. 1. V3) 75. X+ J'l - 3z2 "' [ USO DO COMPUTADOR 76. Utilize um SAC para execular as seguintes etapas para cada uma das funções nos Exercícios 69-72. a. Trdce a superfície sobre o retângulo fornecido. b. Trace vârias curvas de nível no retângulo. e. Trace a curva de nível de/ passando pelo ponto dado. 69. j(x, y) = xsen )' 2 + ysen2x. O < x < 5Tr, O s y s 57'. P(37r, 37r) 70. f(x ,y) = (senx)(cosy)eV.r'+.1 '18, O s x s 57r. O s y :S 57r, P( 47r. 47r) 7 1. .f(x. y ) - seu (x + 2 cos y). - 27T < x < 2'71', - 27r < y < 2;r, P(rr, 7r) 72. f(x.y) - el 1 -°·'-.1>sen (,.i + ,v2), OS x < 27T. - 27r < y < 7T. P(Tr, -7r) 14.2 217 Utilize um SAC para representar graficamente as superfícies de nível definidas in1plicitan1cntc nos Exercícios 73-76. 73. 4 ln (x2 + y 2 + =2) = l 74. x2+z2= 1 , (O, 1) + r= Derivadas parciais sen(~) - (cosy)Vx 1 + z2 = 2 Superfícies parametrizadas Da 1ncsma 111aneira que você descreve curvas no plano paran1etricamente com um par de equações .~ = /(t), y = g(r) definidas cm algum intervalo /, você algumas vezes pode descrever superfícies no espaço coo1 uma tema de equações x = j{u, v), y = g(11. v), == h(u, 1') definidas en1 algun1 retângulo a < 11 < b, e < v < d. Muitos sistemas de álgebra por computador pcrn1itcm traçar essas superfícies no 111odo para111érrico. (Superfícies para1nelri7..adas serão discutidas em detalbes na Seção 16.5.) Use uni SAC para representar grafican1ente as supcrficics nos Exercícios 77-80. Trace também diversas curvas de nível no plano XJ'. 77. x = 11 cos u, y = 11 sen v, : = li, O < /1 :5 2. O < v :5 2r. 78. X = li cos v. y = li scn V. ==V, o:5 LI < 2, o < \1 < 2'71' 79. x = (2 + cos 11) cos u. y = (2 + cos 11) sen u, ;: = sen 11. o:$ /( :$ 2?T, o:$ u $ 21T 80. x = 2 cos li cos v, y = 2 cos 11 sen v, == 2 sen 11, 0 S li S 27', 0 S V :$ '71' Limites e continuidade em dimensões superiores Esta seção trata de lin1ites e continuidade para funções de várias variáveis. Essas ideias são análogas a limites e continuidade para funções de urua variável, mas a inclusão de n1ais variáveis independentes leva a un1a con1plexidade adicional e diferenças in1portantes, demandando algu1nas novas ideias. Limites para funções de duas variáveis Se os valores de f(x , y) estão arbitrariamente próximos de um número real fixado L para todos os pontos (x, .Y) suficientemente próxi n1os de un1 ponto (x0, .J'o), dize1nos que/se aproxima do litnite L quando (x.y) se aproxin1a de (x0 ,y0). rsso é semelhante à definição informal para o limite de uma função de uma única variável. Observe, entretanto, que, se (x0, _110) está no interior do domínio de f, (x,,y) pode se aproximar de (x0 , y 0} a partir de qualquer direção. Para o litnite existir, o 1nes1no valor li1nitante deve ser obtido, qualquer que seja a di reção de aproxin1açâo to1nada. llustra1nos essa questão em diversos exen1plos após a definição. l oEFlNIÇÃO Dizemos que un1a função/(x,; se aproxin1a do lin1ite L à medida que (x, ;1) se aproxin1a de (x0 , y 0 ) e escreven1os 1) lim (x, y)-. (xu. Yol f(x, y) = l se, para todo número € > O, existe um número 8 > O correspondente tal que, para todo (x,y) no do1nínio de/, lf(x,y) - LI < € setnpre que O < V(x - xo)1 + (y - ;10)2 < S. 1 218 Cálculo A definição de lin1ite diz que a distância entre f(x, y) e l se torna arbitrarian1ente pequena se1npre que a distância entre (x, y) e (x0, y 0 ) se faz suficienten1ente pequena (1nas não igual a O). A definição aplica-se tanto a pontos interiores (x0 , y 0 ) como a pontos de fronteira do do1nínio de .f. ainda que um ponto de fronteira não precise estar no don1ínio. Os pontos (x,y) que se aproxin1a1n de ~r0 ,;10) são sen1pre ton1ados co1no estando no don1ínio de j: Veja a Figura 14. 12. )' . . . . : l-E l l + E _,_ 1 --~<-·•--)-1--- 0 FIGURA 14.12 Na definição de limite, 8 é o raio de um disco centrado em (.r0 • y 1,). Para todos os pontos (x. y) dentro desse disco, os valores da funçãoj'(x, y) estão dentrO do intervalo correspondente (l - i:, L + i:). Analogan1ente a funções de unia variável, pode ser demonstrado que lin1 x = xo lim J' = Yo lim k = k (.r, y)-+f.ro. Yo) (x. y) - (xo. yo) (para todo nú1nero k). (x. y)-(.1·0••1·0) Por exe1nplo, na pri111eira afirmação sobre lin1ite acima•.f(x, J') = x e l = x0. Urilizando a definição de limite, suponha que E > Oseja escolhido. Se igualar1nos 8 a E, veremos que O < V(x - xo)2 + (y - Yo) 2 < S = E implica que V(x - xo) 2 < € ( l •nl • (1 - lx - xol < E a lf(x,y) - xol < € 1 = / ( 1,11 1 1' t h - 1 1' Ou seja. l/(x, y) - xol < E setnpre que O < V(x - xo) 2 + (y - J'o) 2 < 8. Portanto um S foi encontrado satisfàzendo a exigência da definição e lim (.r.y) .... (XQ•.l'O) f(x. r) = • lim (.t,)')->(Xg.yg) x = xo. Assim como nas funções de Ull1a variável, o limite da soma de duas funções é a sotna de seus limites (quando ambas existirem), com resultados semelhantes para os li1nites das diferenças, múltiplos por constantes. produtos, quocientes, potên. ' ctas e ratzes. Capítulo 14 Derivadas parciais 219 TEOREMA 1 - Propriedades dos timites de funções de duas variáveis As regras a seguir são verdadeiras se l, /vi e k foretn números reais e lin1 (.t.yl-(xo..rn) 1. J(x, v) = l • Regr(I da so111a: li1n e (x.y\-(xo.yol lim (/(x,y) + g(x,y)) = L + M lim (/(:r,y) - g(x,y)) = L - lim k/(x, v) = kl (para todo nún1ero k) lim (f(x,y) · g(x,y)) = l · M . /(x,y) (.t. y)-+{xo, .l'o) 2. Regra da diferença: tr. y)-+(.to ..1·0) 3. Regra da 11111/tiplicaçào (x.y)-+(xo . .rol por co11sra11te: 4. Regra do produto: g(x,y) = lllf. 1\f · (.t.y) ..... (.ro. J'o) l1m 5. Regr(I do quociente: (.t.y)-+(.ro.,rol g(x, y) 6. Regra da potência: M *O lim [f(x. y)]" = L". 11 u1n inteiro positivo lin1 ~ = 'efl. = L 1111 , (.r• .r)-(.ro. J'll) 7. Regra da r(liz: L ll1 = -, (.t._1')-+(X<). 1•0) n um inteiro positivo, e, se 11 for par, assumimos que L > O. Embora não provernos aqui o Teorerna 1, oferece1nos un1a discussão infonnal da razão para ele ser verdadeiro. Se (x, ,v) está suficientemente perto de (x0 , y 0 ), então f(x, y) está próximo de l e g(x, y) está perto de M (a panir da interpretação inforn1al de limites). Paz sentido, então, dizer quej(x,J1) + g(x,y) estã perto de L + M; j{x, y) - g(x,_y) está perto de L - M; kf(x, y) está perto de kl;f(x,y)g(x,y) está perto de LM e f(x, y)lg(x, y) está perto de L//\1 se M *O. Quando aplicamos o Teoren1a 1 a polinômios e funções racionais, obte1nos o resultado útil de que os li1nites dessas funções quando (x, y)-+ (x0 , y 0) podem ser calculados avaliando-se as funções em (x0 , y 0 ). A única exigência é que as funções racionais sejam definidas em (.r0 , _110 ). EXEMPLO 1 Neste exemplo, podernos combinar os três resultados si1nples, seguindo a definição de lin1ire con1 os resultados no Teorema 1 para calcular os lin1ites. Simplesmente substituímos os valores de x e .v do ponto sendo aproxi1nado na expressão funcional para encontrar o valor limite. (a) lim x-.\y+3 (x.y)-+(0.1) x (b) .v + 5.\y - .v 3 2 0 - (0)(1) +3 = -) (0) 2( l ) + 5(0)( 1) - ( 1) 3 2 Vx + y 2 = Y(3) 2 + (-4)2 = \/2s = 5 (x. .I')--+ (J, -4) lim EXEMPLO 2 Encontre x-? - xy lim . r (x.y) .....(O. O) V X - ~ r . V )1 Solução Co1no o deno1ninadorVx - \/),se aproxima de Oquando (X,J')-+ (O, O), não podemos utilizar a regra do quociente do Teorema 1. No entanto, se multiplica111os nu1nerador e denon1inador por Vx + yJ. produzi1nos unia fração equivalente, cujo limite poflernos encontrar: 220 Cálculo (x 2 - x:v)(Vx + vY) hm (.r,y)- (0. 0) ( Vx - vY)( Vx + vY) . x 2 - xy lim yY (.r, J')-+(0. O) \ ( ; - x(x - y)( Vx + vY) lim (.r, r)-(0, 0) = lim (r.,1·1-co, 0) \11-?.:hra x-y x{Vx Can~ck <> f.uor + \/;) diferente de /c1,1 - (1 • 1 \ ;ilurc~ hm1tc = o( Vã + Vã) = o C4..\ll11\.:'t.: 1J1l' Poden1os cancelar o fator (x - y) porque o caminho y =x (ao longo do qual x - y = O) não está no domínio da função EXEMPLO 3 Encontre 4xy2 lim · • se existir. 2 2 (.r. y)-+{O. O) X + )' Solução Prirneiro, observan1os que, ao longo da reta x = O, a função tem se1nprc valor Oqua11do y-:f:. O. Da mesn1a forma , ao longo da reta y = O, a função tern valor O contanto que x #-O. Dessa fonna, se o lin1ite existe à rnedida que (x, y) se aproxirna de (0, 0), o valor do linúte deve ser O. Para verificar se isso é verdadeiro, aplicamos a definição de limite. Seja E > Odado, 1nas arbitrário. Desejamos encontrar S > O tal que 4xv 2 ' x2 - 0 < 4lxly 2 , < 2 X + y- E + yi sempre que E O < Vx 2 + y 2 < S ou O < Vx 2 + y 2 < 8. sempre que U1na vez que j1 s x 2 + j1, temos que 2 ~lxb' s 4lxl = 4W 2 x- + y s 4 Vx 2 + y 2 . - '- 1 + 1 Portanto, se escolhemos S = e/4 e fizennos O < Vx 2 + y 2 < 8 obtemos 1 4 2 xy x i + J'2 - O s 4 Vx 2 + y 2 < 48 = 4 (~) = e. 4 A partir da definição, sabemos que 4xy 2 lim (.r, 1')-.(0. 0) EXEMPLO 4 Sef(x, y) =~.o li1n x-, + y 2 = O (.r,y)-(0. 0) f(x, y) existe? Solução O domínio de f não inclui o eixo y, portanto não consideramos nenhum ponto (x, y ) onde x = O na aproxi1naçâo à origem (0, O). Ao longo do eixo x, o valor da função é/(x. O) = O para todo x -:f:. O. Portanto, se o li1njte existe quando (x, y) ~ (0, 0), o valor do 1in1ite deve ser L = O. Por outro lado, ao longo da reta y = x, o valor da função é /(x, x) = xlx = 1 para todo x -:f:. O. Isto é. a função f se aprox irna do valor Capítulo 14 Derivadas parciais 221 1 ao longo da reta y = x. Isso significa que, para todo disco de raio 5 centrado em (O. O), o disco irá conter pontos (x, O) no eixo x onde o valor da função é O, e também pontos (x, x) ao longo da reta y = x onde o valor da função é l. Portanto, não importa o quão pequeno escolhetnos o raio 5 do disco na Figura 14.12, havení pontos 110 disco para os quais os valores de função diferen1 por 1. Portanto. o limite não pode existir, porque pode1nos to1nar E con10 sendo qualquer nún1ero rnenor que 1 na definição de litnite e negar que l = Oou 1, ou qualquer outro nú111ero real. O limite não existe. porque temos valores limite diferentes ao longo de diferentes trajetórias se aproxi1nando do ponto (0, 0). Continuidade Assim como para funções de un1a variável, a conti11uidade é definida em tern1os de limites. DEFlNIÇÃO Urna função j'(x, )') é continua no ponto (.~0, y 0) se 1• .f for definida em (x0 , ,1·0); 2. 3. lim f(x. y) existe: li1n f(x,y) =f(x0 ,y0 ). (.r. .vl-C.ro._1•ol (x. y)-. (xu. yo) U1na função é contínua se for continua en1 todos os pontos de seu domínio. Como acontece na definição de limite. a definição de continuidade aplica-se tanto a pontos de fionteira quanto a pontos interiores do don1ínio de/ A única exigência é que todo ponto (x,y) próxin10 de (x0 ,J'o) esteja no don1ínio de/ Un1a consequência do Teorema 1 é que combinações algébricas de funções contínuas ão continuas em todo ponto onde as funções envolvidas são definidas. Isso significa que somas, diferenças, n1ultiplicação por constantes, produtos, quocientes e potências de funções contínuas são contínuos onde definidos. Em especial, polinôrnios e funções racionais de duas variáveis são contínuos e1n todo ponto onde são definidos. - EXEMPLO 5 Mostre que (a) f (x,y) = >' o -O •8 (x,y)-:!- (O, O) O, (x,y) = (O. O) 0.8 -1 é contínua en1 todo ponto, exceto a origen1 (Figura 14.13). - 0.8 0.8 0.8 o (b) FIGURA 14.13 (a) Gráfico de 2xy j(x,y) = -'.2 + y2' x·' + '" 2' O, (x,y) :F (O. O) (x,y) = (0. O). A função é contínua en1 todos os pontos com exceção da origem. (b) Os valores dej' são constantes diferentes ao longo de cada reta y = 111x. x #O (Exe1nplo 5). Solução A função 1·é contínua em qualquer ponto (x. y) -:!- (O, O), porque seus valores são dados por uma função racional de x e .v e o valor limite é obtido através da substituição dos valores de x e y na expressão funciona 1. Em (O, 0), o valor de.fé definido, mas afumatnos que/ não te1n lunites quando (x, .v) ~ (0, 0). A razão é que diferenres can1inhos de aproximação da origen1 poden1 levar a resultados diferentes, conforme veremos a seguir. Para todo valor de 111, a ftu1ção f te1n um valor constanie na reta "furada'' y = Ili.X. x :F O, porque f(x,y) 2xy 2x(111x) x2 + vl x 2 + (nu)2 - 2111x 2 2111 1 + 111 2 • Portanto, f tem esse número co1110 seu limite quando (x, y) se aproxin1a de (O, O) ao longo da reta: lim (.r. y)-+ (O. OJ ao longo de y=m.r f(x, y) = lirn f\. y)->{0, O) f(x, y) [ 2111 y=ntr = --] 2 1 + 111 • 222 Cálculo Esse lin1ite muda com cada valor do coeficiente angular 111. Não existe, portanto. um único nún1ero que podernos denomjnar li11ute dej'quando (x,y) se aproxüna da origem. O limite não existe e a função é não contínua. Os Exemplos 4 e 5 ilustran1 um ponLo irnpottante sobre liniites de funções de duas ou mais variáveis. Quando un1 limite existe em um ponto. o lirnite deve ser o mesmo ao longo de todos os caminhos que se aproxima1n do ponto. Esse resultado é análogo ao caso de uma variável na qual ambos os li1nites laterais devem ter o n1csmo valor. Para funções de duas ou 1nais variáveis, se eucontrannos ca1ninhos com lin1ites diferentes, saberernos que a função não tem lin1ite no ponto em que elas . se aproximam. Teste dos dois caminhos para a não existência de um limite Se uma função.f\x,y) tem limites diferentes ao longo de dois can1inhos diferentes no dornínio de.f quando (x, y) se aproxima de (x0,Ji0), então lim<.r. 1,1_ <xo.J'ol .f(x, y) não existe. EXEMPLO 6 Mostre que a função 2.x-11 ' f(x,y) = 4 X · + )' 2 (Figura 14.14) não tern lirnite quando (x, y) se aproxima de (0, 0). O limite não pode ser encontrado por meio de substituição direta, o que nos dá a forma indeterminada 0/0. Examinamos os valores de f ao longo de curvas que terminan1 em (O, O). Ao longo da curvaJ1= kx2.x* O. a função possui o valor constante Solução 2 f(x,y) 2.x y x 4 + y 2 .1·-kx2 .r - k.t 2 2r 2(kx 2) 2kx 4 2k x 4 + (k.Y 2) 2 x 4 + k 2x 4 1 + k2 · Portanto, lin1 (x.y)-(0, O) f(x •.v) = li1n (.t,y)-(0. 0) [/(x,y) ] = i•=k.rz 2k 1 + k2 ' ao longo de y= kxª (a) y o Esse limite varia com o caminho de aproxin1ação. Se (x,y) se aproxitna de (O, O) ao longo da parábola y = .r2, por exen1plo, então k = 1 e o 1imite é 1. Se (x, y) se aproxima de (0, O) ao longo do eixo x, k = Oe o limite é O. Pelo teste dos dois caminhos, .fnão tem limite quando (x,;1) se aproxüna de (0, 0). Pode ser mostrado que a função no Exemplo 6 te1n liJníte O ao longo de todo o caminho y = 111x (Exercício 53). Concluirnos que Ter o n1es1no limite ao longo de todas as linhas retas se aproximando de (x0, y 0) não implica que uni limite exista e1n (x0 , ) ' 0 ). o (b) (a) Gráfico de/(x,y)= 2x2y/(x4 + .1J). (b) Ao longo de cada caminho y = kx2 o valor de j 'é constante. mas varia com k (Exe1nplo 6). FlGURA 14.14 Sempre que corretan1ente definida, a composta de funções contínuas é ran1bém contínua. A única exigência é que cada função seja contínua onde for aplicada. A prova, omitida aqui, é semeU1ante àquela para funções de uma variável (Teorema 9, na Seção 2.5). Continuidade de compostas Se fé contínua em (x0 , .v0) e g é urna função continua de tuna variável en1/(x0, y 0), então a função composta h = g o f definida por h(x, y) = g(f(x, J')) é contínua e111 (xo, Yo>· Capítulo 14 Derivadas parciais Por exen1plo, as funções con1postas xy e·' - '', cos 2 + 1 X 223 , são contínuas e1n todos os pontos (x, y ). Função de mais de duas variáveis As dcfiníções de lj1nite e continuidade para funções de duas variáveis e as conclusões sobre limites e continuidade para somas, produtos, quocientes, potências e composições eslendcn1-se a funções de três ou n1ais variáveis. Funções como y senz ln (x + y + z) e x - 1 são conrinuas 11os seus domínios, e limítes como e x+: lín1 P-( l. 0,-1) 2 2 + cos e1 1 yry 1 - ----- - 2 ( - 1) + cos0 - 2' onde /> índica o ponto (x, y, z), podem ser encontrados por 1neio de substituição direta. Valores extremos de funções contínuas em conjuntos fecha.dos e limitados O teorema de valor extremo (Teorema l , Seção 4.1) afinna que uma função de uma variável única que é contínua e1n um intervalo fechado e limitado [a, b] assun1e uo1 valor máximo absoluto e u1n valor mtnimo absoluto pelo menos uma vez em [a, b]. O 111esmo vale para uma função z =_((x,y) que é contínua en1 um conjunto R fechado e limitado no plano (como um segmento de reta, un1 disco ou um triângulo cheio). A função assume um valor máximo absoluto en1 algum ponto R e um valor mínimo absoluto em algu1n ponto em R. Resultados semelhantes são verdadeiros para funções de três ou 1nais variáveis. ULna função contínua 1-11 = f(x, y, z), por exe1nplo. deve assumir valores máxilno e n1ínin10 absolutos en1 qualquer conjunto fechado e lin1itado (esfera sólida ou cubo, casca esférica, sólido retangular) no qual é definida. Aprenderen1os co1no encontrar esses valores extremos na Seção 14.7. Exercidos 14.2 Limites com duas variáveis 13. Encontre os lirnites nos Exercícios 1-12. 3x 2 - y 2 + 5 e x-•·. lim 1. Lim 7. (x..r)- (0. ln 2) (x. r>-10. OI X ~ + y 2 + 2 2. 3. lim (.l'.J')-(0. 4) lim h ..•·l-13. -1 ) 5. 9. 6. ( -1 + -1) {Y.)')-(2. ·) ) X J' lim lin1 (x.yl-(0, rr/ 4) secxtg y x 2 lin1 (x,yl- (0. OI 14. Vx 2 + y 2 - (x.y)-> (0. 0) cos + YJ x+y + 1 10. 11. lim c.-.yJ-l l. 1, . X I' - .)' - 2\" + 2 x - 1 .t;t 1 lin1 cos~ lim xseny , (.r••r)- ( 1, w/ 61 X · x-y C.t.)'l-( 1, 1) • )' X (.r ,yl-11 / 27. ,,.., li1n )'! ..... 15. e> senx 2 4. xi - vY lim x-y (.r. yl- ( 1. 1) T.. ,1' lim ln l 1 + x 1 v 2 I 8. (.r, l')-.(1 ,1) . X lin1 x 2 - 2xy + y 2 , )' + 4 16. lin1 ~ , (.r. .l')-(2. -li x -.v - .n. • + 4x · - 4x .1'1'-4. nl'.r + cos y + J2. lin1 (x.yl-+ lr./ 2.0 \ y - scnx Limites de quocientes Encontre os limites nos Exercícios 13-24 reescrevendo primeiro as frações. 17. lin1 C.r.yl-IO. Ol .....,. 18. lun x -y + 2Vx -2 vY v:; - v;: • X + l' - • ,-:.-. 4 (x. yl-(2.21 VX + V - 2 :c+.11 '64 · 224 19. Cálculo lii11 (.r,y)-(2, O) v2x - r -4 2 2.; ;r - 39. a. lt(x,y, :) = ln(: - x 2 - y 2 1 b. h(x. 1•. z) = --\/:-;:::;:::::=:;: zx-? + y-' )' - 2x-y.04 20. ~-v;+l lim .l' - X - (<,yl - (4, 3) .t>"v+ 1 21. 22. 24. 1 b. h(x, y, z) = liin xi + J'2 (r. r1-ro. Ol Sem limite em um ponto 1 - cos (xy) lirn Considerando can1inhos diferentes de aproximação, 1nos1re que as funções nos Exercícios 41-48 nào tên1 lin1He qu1u1do (x. y)--. (O. O). xy (T,)') - (0. Ol X +y 41. J(x, y) = - X - )' 42. f(x,y ) = li1n (.r, y) ..... (1.-1) lirn Vx2 + •112 + z2 - 9 4 - sen (x 2 + y 2) x3 + YJ 23. V4 - x 2 - y 2 - z 2 40. a. h(x. y,z) = f 1) - . - -4 C.r. d-(2. li x 4 - y vx-, + J'°, X ..\A X 4 + )' 2 Limites com três variáveis Encontre os lin1ites nos Excrcicios 25-30. 25. . (1 1 1) 1 1n1 -r + " + -:: r•-n. J. 4) 26 • 28. 29. 30. " 2.\y + yz li1n . p__.(l. - l. - l l 27. • lin1 P-Crr. ,,., 0) -,-2 x-+: (sen2 x + cos2 y + sec2 :) 1Ím ª . z 43. f(x,y) = tg -I XI':!' + J' Xl' • 44. f (x, v) = ....::...• : e- 2>· cos 2.r P-(rr.0, 31 lin1 1'2 X p__.(- 1/4, w/2. 2) lim x4 _ P-.(2. -3. 6) X)' 1 -1Y" - 45. g(x r) = lnVx 2 + y 2 + z 2 1 '• )' · X+)' x2 - y 46. g(x,y) = X Continuidade no plano Em que pontos (x, y) no plano as funções nos Exercícios 31-34 são conLinuas? 31. a. /(x,y)=sen(x+y) b. /(x.y) = ln (x 2 + y 2) x 2 + 1' 47. h(x,y) = I' . • x 2 1• 48. !t(x, l') = 32. a. f(x. y ) = x _ • + )' 2 X4 • .\'+V .\' \' :I' b. /(x. y) = - -'-·- x2 + 1 1 33. a. g(x.y) = seo xy b. g(x,v) . = \" + \' 2 '+ cosx ' + y2 1 34. a. g(x,y) = - , - - - - b. g(x,y) = - 2 - ,\. - )' x- - 3x + 2 x2 Teoria e exemplos Nos Exercícios 49 e 50, mostre que os limites não existem. xy 2 - 1 lim 49. (.r.y~(l. l ) y - 1 ; l"·.1'1-(1.-l ) x b. f(x,y,z) = Vx 2 + y 2 - 1 36. a. f(x, y, z) = ln xyz 5 1. Seja /(x. y) = a. 1 e. 38. a. h(x, .l ', z) = 1)' 1+ 1;: 1 1 b. lt(x, •)1, z) = 1.\'.1 1 1+ 1Z 1 lim (-'._\')- b. , , x- + =- 1 1·- I, y e:: x4 1, y :S O O. de outra fonna. Encontre cada um dos lin1i1.es a seguir ou explique que o limite não existe. b. j{x, y, z) =e<+-" cos z 1 37. a. h(x, y . z:) = .\J' sen z b. h(x, y, z) = , - Continuidade no espaço Em q1te pontos (x, y. :) no espaço as funções nos Exercícios 35-40 são continuas? 35. a. /(x, y, z) = .\.2 + >,2 - 2z2 + 1 .\')I lim 50. f (x,y) (0. 1) lin1 f(x. v) lim f (x,y) (.r,y)-(J. 3) • (X.)')-(0, 0) 52. Seja f (x, )') = {x:. X< 0 . X :::> 0 X, Encontre os lin1ites a seguir. 225 Capítulo 14 Derivadas parciais a. b. e. lim /(x, 1') lin1 f(x.y) lim /(x. y) (x. y)- ( 3. -2) lx.y)~ (-2. 1) (.1 . r )- (O. 0) b. Utilize a fórmula que você obteve no item (a) para 1nostrar que o lin1itc de f quando (x, y) - (O. 0) ao longo da reta y = 111x varia de - 1 a 1, dependendo do ángulo de aprox.i1nação. 60. Extensão contínua Dcfina/~O. 0) de maneira a estender • xi - 53. Mostre que a função no Exe1nplo 6 tem li1nite O ao longo de cada linha reta se aproximando de (O, O). 54. Se .f(x 0 , y 0 ) = 3. o que você pode dizer sobre li1n f(x, y) (A. y ) -('<!. l'o) se.fé contínua em (x0 , y 0)'? E se/não é contínua em (x0 , y 0)? Justifique suas respostas. Teorema do coníronto para funções de duas variáveis afim1a que, se g(x, y ) Sf(x. y) s h(x. y), para todo (x, y) -:f. (x0 , y 0) em uni disco centrado e1n (x0,y0 ) e se g e lt tivcrc1n o niesn10 lin1itc finito l quando (x. y) ~ (xcr y 0 ), então lim (.l,y)- ~•u. ,l'o) f(x, v) = l. • f(x.y) = ·~11 z X • 1un tg- I X)' \"'' ..J !x. y)- (0. OJ . ? . 21..l'.vl - ( ' • l')- (0. OJ f(x. y) = lim / (r cos 8, r sen 8) = L. r -+O Por exemplo, ~- 3 . , r- lim r cos 3 () = O. r-o =Ir cos 3 8 - 01 < E. Como x 2v 2 6 < 4 - 4cos Vj;yj < 2lxyl 4 - 4 cos lxy 1 (x.yJ- (0. O) Vj;yj . 'I Justifique sua resposta. 57. Sabendo que 1 sen ( l/x) 1 < 1. você pode dizer algo sobre .m 11 ~'· v)- {0, 0) y sen -:1 '? .t Justifique sua resposta. 58. Sabendo que 1 cos ( 1 ~11) l < 1. você pode dizer algo sobre lim (.<. 1•)-(0, 0 ) Ir cos381= Jrllcos381$ f1i · 1 "" 111. a in1plicação é verdadeira para todo,. e() se toman1os 8 = E. E1n c-0nirapar1ida, você pode dizer algo sobre Jin1 r 3 COS3 8 Para verificar a última igualdade, precisamos n1ostrar que a Equação 1 é satisfeita conij"(r, 8) = r cos3 8 e L = O. Isto é, precisan1os n1ostrar que, dado qualquer E > O. existe un1 ó > Otal que, para todo ,. e e. Ir] < 8 Justifique sua resposta. 56. Sabendo que (1) Se tal l existir. ent.ão ,' - Lun (;r.y)- !O. Ol x· + y 2 r-0 você pode dizer algo sobre + y· 111 <8= lf(r, O) - LI< E Lim 1 •1 a unia função contínua na origem. Mudando para coordenadas polares Se você não pode fazer progresso con1 limcx. 1,1_ 10• 0 ,_f(x, y) em coordenadas retangulares, tente n1udar para coordenadas polares. Substitua x = r cos 8, y = r sen O e investigue o limite da expressão resultante quando r~ O. Em outras palavras. tente decidir se existe um nún1ero l que satisfaça o seguinte critério: Dado E > O, existe um 8 > Otal que, para todo r e 8. lim Utilize esse resultado para confirn1ar as suas respostas nos Exercícios 55-58. 55. Sabendo que vi xcos~? ) xz assun1e todos os valores de Oa 1 por n1enor que seja !11. de modo que liin1,. •i-co. 01 x2/(x2 + y2) não existe. En1 cada u1n desses exemplos, a existência ou inexistência do li1nile quando r-> Oé razoavelmente clara. Entretanto. a niudança para coordenadas polares nem scrnprc ajuda e pode até nos levar a conclusões falsas. Por exen1plo. o li1nite pode existir ao longo de toda reta (ou raio) 8 = constante e nics1no assim não cx.is1ir cn1 u1n sentido n1ais an1plo. O Exen1plo 5 ilustra esse ponto. Em coordenadas polares,/(x, y ) = (2r2y)/(x4 + y2) torna-se f(r cos fJ, r SCLl O) = Justifique a sua resposta. r cos (} sen 28 2 ,. 2 cos4 8 + serre 59. (Continuaçcio do Exe111plo 5.) a. Releia o Exen1plo 5. Substitua 111 = 1g 9 na fórmula f (x,y) .•·· l'L\ para r :F- O. Se deixamos 8 constante c fazen1os r--+ O, o li1nitc é O. No caminho y = _yl, entretanto, ten1os r sen 8 - r 2 cos2 8 e 2111 1 + 1112 e sin1pli fique o resultado para n1ostrar como o valor de 1· varia de acordo com o ângulo de inclinação da reta. f(rcos 8, rsen 9) = rcos8 scn 28 r 2 cos4 (} + (r cos2 8) 2 2r cos 2 8 sen 8 2r 2 cos4 8 r sen8 2 2 r cos 8 - 1. 226 Cálculo Nos Exercícios 61-66, encontre o limite de f quando (x. y) - (O. 0) ou n1ostre que o lin1ite não existe. X3 - 6 1. f(x, y) = X 2 + X)' l , l' " • XJ - V:c 2 + y 2 < /j => 69. f(x,y) = x 2 + y 2• E = J'J) 72. /(x,y) = (x + y)/(2 + cosx). , )' 2 , X 74. f(x.y) = , 2 + ~ + _r 2 E = 0.04 e /(O. 0) = O. E = 0,02 , v• • Vx 2 + y 2 + z 2 < l> . , (3x2 x2y2 + 3y2) 67. /(.X,}) - hl l X 75. f(X. y, =) + )' 2 77. f(x,y,z) = 3x y , X 2 + 1•· => =r + )'2 + z2, 76. f(x. y. =) = xy:, 2 E= l/(x, y, z) - /(O, O, 0) 1< E. E = 0,015 0.008 x+y+z , , , 2 X + y· + z• + 1 78. f(x. y, z) = tg2 x + tg2 y + tg2 z, Usando a defin;ção de limite Cada um dos Exercícios 69-74 fornece unia função /(.r, y) e un1 número positivo E. Em cada exercício, 1nostre que existe urn l> > O tal que, para lodo (x. y). 14.3 2 e /(0, 0) = O, =» Nos Exercícios 67 e 68, dcfina/(0, O) de maneira que/se estenda a unia função contínua na origeni. 68. f(x,y) = + )' 2 E = 0,02 Cada u1n do Exercícios 75-78 aprescn1a u1na função/(x,y. z) e um número positivo e . E1n cada exercício, niostre que existe um l> >O 1al que, para todo nú1ncro (x, )'. x- + •11· x- - y· X 2 x3 + 1,4 X Lvl) 65. /(.\,. y) -_ tg-• (lxl+ , , 66. j(x.y) = xy- 73. f(x,y) = x· + y 2 1\' 64. J(x,y) = 2 2 X +x +y , 0,01 70. /(x, y) = y / (x 2 + 1). E = 0,05 71. f(x,y) = (x + y)/(x 2 + 1), E = O.OI 62. /(x.y) = cos ( , , x• + y 63. f(x,y) = lf(.x,y) - /(O. O) j <E. E = 0.015 € = 0.03 79. Mostre que j(x. .I~ z) = x + y-= é continua em qualquer ponto (xo, Yo, Zol· 80. Mostre que.f{x. y. z) = .r2 + .112 + z2 é continua na origen1. Derivadas parc;ais O cálculo de várias variáveis é sernelhante ao cálculo de unia variável aplicado a várias variáveis, u111a de cada vez. Quando fixatnos todas as variáveis independentes de un1a função - menos un1a - e derivamos em relação a essa variável, obtemos urna derivada "parcial'·. Esta seção mostra conio as derivadas parciais são definidas e interpretadas geon1etricamente e como calculá-las aplicando as regras para derivação de funções de u1ua variável. A ideia de diferenciabilidade para funções de várias variáveis necessita de mais do que a existência de derivadas parciais, mas verernos que as funções deriváveis de várias variáveis se comportam da mesma forma que as funções de uma variável derivável. Derivadas parciais de uma função de duas variáveis Se (x0 , y0) for uni ponto no domínio de u1na função f(x, .v), o plano vertical y = J'o cortará a superfície z = f(x, y} na curva z = f(x, y 0 ) (Figura 14.15). Essa curva é o gráfico da função z = /~t. y 0 ) no plano y = y 0 • A coordenada horizontal nesse plano é x; a coordenada vertical é z. O valor de y se 111antém constante em y 0 , portanto y não é u1na variável. Oefinin1os a derivada parcial de f en1 relação a x no ponto (x0 , yo) con10 a derivada ordinária de f(x, J'o) em relação a x no ponto x = x 0 . Para distinguir as derivadas parciais das derivadas ordinárias, utilizamos o sí1nbolo à no lugar da letra d empregada anteriormente. Na definição, h representa um número real. positivo ou negativo. Capítulo 14 Derivadas parciais 227 Eixo venicul ,.....no plano .v = .l'o ~ = f(x. 1•) Curva:: = j(x,y0 ) no plano y = .l'o / Reta tangente () (xo + lt, Yn) y Cxo. Yo> Eixo horizontal no plano y = y 0 FIGURA 14.15 Interseção do plano y = y 0 com a supcrficie z = f(x, y) vista de um ponto acitna do prin1eiro quadrante do plano xy. OfFINIÇAO A derivada parcial de f (.\:,y) em relação a x no ponto {x0 ,;10) é af ax . f(xo + h,yo) - f(xo,yo) = hn1 - - - - - - - - - - , 1i-o (.\O, _1\l) h desde que o lirnite exista. Uma expressão equivalente para a derivada parcial é d dx f(x, yo) EiJto vertical no pla:no x=x0 - 4 . O coeficiente angular da curva z = /(x,y0) no ponto P(x0,y0, f(x0,y0 )} no plano J' = y 0 é o valor da derivada parcial de f em relação a x ern ~l:0 , yo). (Na Figura 14.15 esse coeficiente angular é negativo.) A reta tangente à curva em Pé a reta no plano )' = Yo que passa por p COl11 esse coeficiente angular. A derivada parcial of/ox etn (x0, y 0) fornece a taxa de variação de f em relação a x quando y é mantido fixo no valor .v0 . Utilizamos diversas notações para a derivada parcial : :: =f(x.y) àf i)z ãX' (xo,_vo) ouf.1(xo,,vo), o --Yo (xo·Yol .t..a:cu )' e A definição da derivada parcial dej(x, ;1) com relação a y en1 urn ponto (x0,,v0) é semelhante à definição da derivada parcial de f con1 relação a x. Mantemos x fixo no valor x0 e tornamos a derivada ordinária de /(x0 , y) co1n relação a y em )'o· (xo·.Vo + k) Cu rva::= f(.\·0 , y) no plano x = x 0 Eixo horizontal noplunox =x0 l oEFINIÇÃO é}j A derivada parcial de / (,x,J1) em relação a J' no ponto d -ay =d f(xo.; (~u. J'u) V FIGURA 14.16 Interseção do plano x =- x0 com a superfície z = f(x, y), vista de cima do prin1eiro quadrante no plano xy. 1) ~l:0,_v0) ~ f(xo, Yo + h) - f(xo. Yo) = hLim '---"-----'---'-o h , . desde que o limile exista. O coeficiente ang11lar da curva z = f (x0 , y) no ponto P(x0,J•0, f (x0 , y 0 )) no plano vertical x = x 0 (Figura 14.16) é a derivada parcial de f em relação a y em (x0 , J'o). A reta tangente à curva en1 P é a reta no plano x = x0 que passa por P corn esse coe- 228 Cálculo ficiente angular. A derivada parcial fornece a taxa de variação de f em relação a y em (x0, y0 ) quando x é 1nantido flJ<o no valor x0. A derivada parcial em relação a J' é denotada da mes1na maneira que a derivada parcial e1n relação a x: êJf ÕJ' (xo, Yo), êJf ()y, Observe que agora ternos duas retas tangentes associadas à supe1fície z = f(x, y) no ponto P(x0 , y 0 , f(x 0 , y 0 )) (Figura 14.17). O plano que elas determina1n é tangente à superfície em P? Veremos que é para as funções diferenciá11eis definidas ao térn1ino desta seção, e aprenderemos corno encontrar o plano tangente na Seção 14.6. Prirneiro temos de aprender n1ais sobre as próprias derivadas parciais. -.. Estn rela tnngen1c possui coeficiente P(xo . .l'o-/(.ro·.l'o)) angular./).(.t 0 . y0 ). ~ E.~ta reta tangente pos~ui cooficicnte / Curva == /(.A·0 • y) no plono x = xo angular/,(x0 ,y0 ). - -- - Cu rva == /(x, y0) no plano y = ."o / == /(,\._\') X--.I' = Yo (.l"o •.\'o) x = xo Figuras 14.15 e 14. 16 combinadas. As retas tangentes no ponto (x0 ,y0 , f(x0,y~) determinam u1n plano que. nesLa figura. pelo menos. parece ser rangente à superffcie. FIGURA 14.17 Cálculos As definições de ôf/ôx e ôflôy fornecein duas maneiras diferentes de derivar f e1n um ponto: em relação a x, da 1na11eira usual, tratando y como uma constante e, em relação a y . da maneira usuaJ. tratando x como uma constante. Como mostram os exen1plos a seguir, os valores dessas derivadas parciais geraln1ente são diferentes no ponto dado (x0 , y 0 ). EXEMPLO 1 Encontre os valores de ôflôx e àjlô_1 no ponto (4, - 5) se 1 f(x. y) = x 2 + 3.\)1 + )" - 1. S1>lução Para enco11trar ôf làx, tratamos .F con10 uma constante e deriva1nos em re- lação a x: af il (x 2 + 3xv + y - 1) = 2t + 3 · l · r + O - O = 2x + 3y. -ax = ax . O valor de ôflôx em (4, - 5) é 2(4) + 3(- 5) = - 7. Capítulo 14 Derivadas parciais 229 Para encontrar qf/ây, tratarnos x co1no un1a constante e derivamos em relação a y: 2 ?/.= ~ (x + 3X)' + y - l ) = O + 3 •x · 1 + 1 - O = 3x + l. O)' cJ)I O valor de ôflâ,v em (4, - 5) é 3(4) + l = 13. EXEMPLO 2 Encontre âf lâ;1se j(x, y) = y sen ~v. Solução Trata1nos x co1no urna constante e f como u1n produto de y e sen .\y: af a a é1 - = -(ysenx1•) = y-:-senxy + (senxv)-:-(y) ay ay • ay . iJy = (.v cos .~J') ;~ (.\y) -f- sen "Y = "Y cos XJ' + sen "Y· EXEMPLO 3 Encontre f x e f" como funções se 2y f(x,y) = y + cosx · Solução Tratamos f como un1 quociente. Con1 y n1antido constante. obternos f~ 2.v = j_ ( a a ) = (y + cosx)ã;(2y) - 2yã;(Y + cosx) ax y + cosx (;• + cosx) 2 (y + cosx)(O) - 2y( - senx) 2y sen x ( v + cosx) 2 · (y + cosx) 2 Com x fixo, obte1nos a a( a (;1 + cosx)ãY(2y) - 2yd_Y(J' + cosx) 2y f.~ = ~V y + COS X ) (y + cosx) 2 = (y + cosx)(2) - 2y(I) = (y + cosx) 2 2cosx (y + cosx)2 · A diferenciação in1plíci1a funciona para derivadas parciais da mesma maneira que para derivadas ordinárias, con10 mostra o exen1plo a seguir. EXEMPLO 4 Encontre âzlâx se a equação y: - ln Z = X+)' define= como uma função de duas variáveis independentes x e y e a derivada parcial existir. Solução Diferenciamos runbos os lados da equação ern relação a x, mantendo y constante e tratando= como uma função derivável de x: à é) àx él,11 -(vz) - -:- ln z = - + iJX ' <}X àx iJX (/;; - l r)z = 1 + O y ilx z ax 01- !) :~ = 1 é)z z âr = ;1z- 1 · Coin 1 constante, ,, fl: ,1, "' -(1·=> - \ - 230 Cálculo . EXEMPLO 5 O plano x = 1apresenta interseção com o paraboloide z = x1 + jl em u1na parábola. Encontre o coeficiente angular da tangente à parábola em ( 1, 2, 5) (Figura 14.18). • i / 1 Plano/ .t = 1 Superfície , ~ =x· + ,.. ~ • Reta I - Soluçao O coeficiente angular é o valor da derivada parcial àz/ôy em (1, 2): ( I. 2 . S) . . . - truigcntc iJz il_v 11.21 = ~ (x 2 + y 2 ) ily = 2J' 11.21 11.21 = 2(2) = 4. Como un1a verificação, poden1os tratar a parábola como o gráfico da função de un1a variável z = ( 1)2 + Y. = 1 +y2 no plano x = 1 e procurar o coeficiente angular e1n J' = 2. O coeficiente angular, calculado agora como uma derivada eomu1n. é 2 _\' ~ dy ~·=2 X FIGURA 14.18 Tangente à curva de interseção do plano x = 1 e a superficie == x 2 + J,l no ponto ( l, 2, 5) (Exernplo 5). = .!!.. ( 1 + v2 ) d)• - = 2y \'=2 •=2 = 4. Funções de mais de duas variáveis As definições de derivadas parciais de funções de mais de duas variáveis independentes são eon10 as defu1ições para f11nções de duas variáveis. Elas são derivadas ordinárias em relação a un1a variável, lo1nadas enquanto as outras variáveis independentes são 1nantidas constantes. EXEMPLO 6 Se X,)' e z fore1n variáveis independentes e f(x. y, z) = x sen (y + 3z), então af + 3z)] = x!--sen(y + 3z) n= = ~[xsen(v i)z , i)z iJ = x eos (y + 3z) âZ (J1 + 3z) = 3x eos ()' + 3z). EXEMPLO 7 Se resistores elétricos de RI' R2 e R3 ohms são conectados em paralelo para formar um resistor de R ohms, o valor de R pode ser encontrado a partir da equação J_=J_+J_+...L R Ri R1 R3 (Figura 14.1 9). Encontre o valor de àR/ôR 2 quandoR 1 = 30, R2 = 45 e R3 = 90 ohms. RJ Solução Para encontrarmos aRJàR 2, tratan1os R1 e R3 co1no constantes e, uLilizando derivação implicita, deriva1nos ambos os lados da equação en1 relação a R2: l ____+_,l a é>R2 1-----/ FIGURA 14.19 Dizemos que resistores dispostos desta maneira estão conectados em paralelo (Exemplo 7). Cada resistor deixa passar unia parte da corrente. Sua resistência equivalente Ré calculada com a fórmu la (J.) - ..L (J_ + J_Ri + ...L) R iJR2 R1 R3 Quando R1 = 30, R2 = 45 e R3 = 90, J...=J_+J_+...L=3+2+ 1 = - 6 = - 1 R 30 45 90 90 90 15 ' Capítulo 14 Derivadas parciais 231 porta11to R = 15 e (1l) (1) = l éJR = éJR2 45 2 2 = 3 9. Assim, nos valores dados, uma pequena alteração na resistência R2 leva a uma alteração em R de cerca de 1/9 do seu tamanho. Derivadas parciais e continuidade Uma função f(x,y) pode ter derivadas parciais en1 relação a x e J' cn1 urn ponto sem ser continua nesse ponto. isso é diferente de uma função de urna variável. onde a existência da derivada i1nplica continuidade. Entretanto, se as derivadas parciais de f(x, y) existire1n e forem continuas en1 um disco centrado em (x0 , y 0 ), entãof será continua em (x0 • y 0 ), confonne veremos ao término desta seção. .._-_{º·1, xxyy "'O = O EXEMPLOS Seja -f(x. J'l = { 01 / 1 ~ •1 X/ L, 1 ~·.1· 1 - ~: ,\)1 = o XI' :f. 0 • (Figura 14.20). (a) Encontre o limite de/quando (X,J') se aproxima de (0, 0) ao longo da retay = x. (b) Prove que fé não continua na origem. (e) Mostre que a1nbas as derivadas parciais, ôfliJx e ôflôJJ, cxistcn1 na origem. Solução FIGURA 14.20 (a) Como f(x, y) é constanten1ente zero ao longo da reta y = x (exceto na origen1), O gráfico de / (x,y) = {º· 1, temos * xy O .\V = 0 consiste em duas retas L 1 e L 2 e nos quatro quadrantes abertos do plano .t;v. A função tem derivadas parei.ais na origetn, mas não é contínua lá (Exen1plo 8). li1n (x, y) -+(0. O) O = O. (b) Como /(O, O) = J, o limite no item (a) prova que fé não contínua crn (0, 0). (e) Para encontrarmos ôflox en1 (0, O), manten1os .11 fixo en1 y =O. Então /(x•.r) = 1 para todo x, e o gráfico de fé a reta l 1 na Figura J4.20. O coeficiente angular dessa reta em qualquer x é ôjlôx = O. Especifica1nente. ôflôx = Oe1n (O. O). De maneira se1nelhanre, ôflôy é o coeficiente angular da reta L2 en1 qualquer _v, de modo que af lày = Oem (O, O). Apesar do Exemplo 8, ainda é verdade. em dimensões maiores, que a diferenciabilidade e1n um ponto implica continuidade. O que o Exen1plo 8 sugere é que precisan1os de uma exigência n1ais forte para a diferenciabilidade em di1nensões n1aiores do que a mera existência das derivadas parciais. Definimos diferenciabilidade para funções de duas variáveis (que é ligeiramente rnais co1nplicado que para funções de urna variável) no final desta seção e, en1 seguida, revemos a conexão con1 a continuidade. Derivadas parciais de s-egunda ordem Quando derivamos u1na função f(x , y) duas vezes, produzi111os suas derivadas de segunda ordem. Essas derivadas são, en1 geral, denotadas por a21 ai/ ---; ay- OU J.,., ., - 2 OU /:u, ax e ou f ry· 232 Cálculo As equações de definição são 2 (ª!) a f a ax2 = ãX ih · e assim por diante. Observe a ordem na qual as derivadas são tomadas: a11 Derive prin1eiro em relação a y, depois cm relação a x. axay f yx = (/1.)r Significa a mesma coisa. EXEMPLO 9 Se f (x, y) = x cos y + ye'. encontre as derivadas de segunda orde1n e BIOGRAFu\ HISTÓRICA Picrrc-Sin1on Laplace ( l 749-1827) Solução O prirneiro passo é calcular as duas derivadas parciais de prirneira ordem. ~ a (x cos J' + ver) -ax = -ax . . ~ a (x cosy· + ver) = iJy Ô)' • 7"" = - x sen y + e ,. = cosy + yex Agora, encontre as duas derivadas parciais de cada derivada parcial de primeira ordem (ª!) + axay ax ay 1) - xcos y. ªay-< j_ (ª ay ay .aif = -" - = - sen y e·T 2 = = Teorema das derivadas mistas Você pode ter notado que as derivadas parciais de segunda ordem "mistas" e no Exemplo 9 são iguais. Não se trata de coincidência. Elas devem ser iguais sempre que/, f t• ( ,.. f x.• e fl'J, forem contínuas, conforme afirn1ado no teore1na a seguir. TEOREMA 2 - Teorem~ das derivadas mistas Se j(x, y) e suas derivadas parciajs f x, / 1,, f xi• e / ,,r forem de·finidas por toda uma região aberta contendo um ponto (a, b) é todãs forem continuas en1 (a, b), então / BJOGRAFLA i11s·ró1UCA Alexis Clairaut ( 1713-1765) 9 ,(a, b) = fvx(a. b). O Teorerna 2 tambérn é conhecido como tcore1na de Clairaut, em homcnage1n ao matemático francês Alcxis Clairaut, que o descobriu. Un1a prova desse teorema é dada no Apêndice 9. O Teorema 2 diz que, para calcular u1na derivada de segunda ordem n1ista, podemos diferenciar e1n qualquer ordem, contanto que as condições de continuidade sejam satisfeitas. Essa capacidade de proceder e1n diferentes ordens algumas vezes sin1plirica nossos cálculos. EXEMPLO 10 Encontre a211•taxôy se e-' ~v=xy+ --­ v2 + 1 Capítulo 14 Derivadas parciais 233 Solução O sí1nbolo o21vloxà_v nos diz para diferenciar pri1neiro en1 relação a y e depois ern relação a x. Contudo, se trocarmos a ordenJ da diferenciação e diferenciam1os primeiro em relação a x. obteremos a resposta 1nais rapidamente. Em duas etapas, 011' - iJx !17 =y v - \.\,' --= 1 e ily<Jx · Se diferenciarmos pri1neiro e1n relação a J'· ta1nbé1n va1nos obter iJ2.,v/oxoy = 1. Poden1os diferenciar em quaJquer ordem. porque as condições do Teoren1a 2 são verdadeiras para H' em todos os pontos (x0, .Y0). Derivadas parciais de ordem superior Apesar de lidarmos na n1aioria das vezes com derivadas parciais de pri1neira e segunda ordens, por elas apareceren1 con1 n1aior frequência em aplicações, não existe limile teórico para o número de vezes que podemos diferenciar u111a função desde que as derivadas envolvidas existam. Assirn, obte1nos derivadas de terceira e quarta ordens, que denotamos por sí1nbolos co1no a3f :i '> ~ = f ..l''X• aXdy - a4f ax 2ay 2 = !1~'.0• ·· e assi1n por diante. Con10 acontece cotn derivadas de segunda ordem, a orde1n de definição é irrelevante, contanto que todas as derivadas na ordem em questão seja1n continuas. EXEMPLO 11 Encontre ( i:•yz se f (x, y , z) = 1 - '.b:i,2z + x 2.v. Solução Diferenciamos primeiro en1 relação a y, depois em relação a x, en1 seguida em relação a y novrunente e, por fim, em relação a=: f,. = - 4..\'.YZ + x 2 f y-< = - 4yz + 2r f yxy = - 4z / 1·.n-: = - 4 Diferenciabilidade O ponto de partida para a diferenciabilidade não é o quociente da diferença que vimos ao estudar fu11çôes de un1a variável. n1as sim a ideia de increo1ento. Você deve lembrar o nosso trabalho co1n funções de uma variável na Seção 3.11. que, se y = f(x) for diferenciável e1n x = x0 , então a variação no valor de f que resulta da variação en1 x de x0 para x0 + 6.x é dada por uma equação da forma 6.y = j'(x0 )6.x + EÂ.x na quaJ E~ Oquando 6.x ~O. Para funções de duas variáveis. a propriedade análoga torna-se a definição de diferenciabilidade. O teorema do incre1nento (provado no Apêndice 9) nos diz quando esperar que a propriedade seja verdadeira. TEOREMA 3 - Teorema do incremento para funções de duas variáveis Suponha que as derivadas parciais de prin1eira orde1n de f(x, y ) sejam definidas por roda un1a região aberta R que contenha o ponto (..\·0, y 0) e que f x e/,. sejam contínuas em (x0 , y 0 ). Então a variação l 6.z = ! Cxo + 6.x, Yo + ÂJ') - f (r.o•Yo> no valor de f que resulta do movimento de (x0 • y 0) para outro ponto (x0 + 6.x, y 0 + ó.y) e1n R satisfaz uma equação da forma ó.= = f x(x0 , y 0)6.x + f _..(x0 , y 0 )ó.y + E 1i:l.t + e 2ó.y na qual e 1, e2~ Oquando .ix, ó.y ~O. 234 Cálculo Você verá de onde os épsilons vên1 na prova fornecida no Apêndice 9. Resultados sin1ilares são verdadeiros para funções de 1nais de duas variáveis independentes. DEFINIÇÃO Uma função z = f (x, y) é diferenciável en1 (x0, y 0 ) se f .(x0• y 0 ) e (v(.x0 , y 0 ) existe1n e fiz satisfaz uma equação da forma ~ - fx(x 0 ,y0 )th +J;Jx0 , y 0).ô.J' + E 1ó..r + E2 ily na qual E P E2 ~ Oquando LU. à.y ~ O. Dizen1os que./ é diferenciável se ela é diferenciável c111 todos os pontos de seu do1nínio, e dizcn1os que seu gráfico é uma superfície lisa. Devido a essa definição. um corolário imediato do Teoren1a 3 diz que uma função é diferenciável em (x0,yo) se suas prin1eiras derivadas parciais são contínuas ali. COROLÁRIO DO TEOREMA 3 Se as derivadas parciais f~ e f Y de un1a função j(x, y) são contínuas ao longo de tuna região aberta R, então.( é diferenciável e1n todos os pontos de R. Se z = f(x, y) é difcrenciavel, então a definjção de ditcrenciabiljdade assegura que~ = j(x0 + ó..r, y 0 + à.y) - f(x0 , y 0 ) se aproxi1na de O quando ó..r e .Ô.J' se aproxin1an1 de O. Isso nos diz que un1a função de duas variáveis é contínua e1n todos os pontos onde ela é diferenciável. TEOREMA 4 - Diferenciabilidade implica continuidade Se u1na função j(x, y) é diferenciável e1n (x0 , y 0 ), então ela é continua em (x0 , y 0). Como podemos observar a partir do Corolário 3 e do Teoren1a 4, uma função f(x, y) deve ser continua em um ponto {x0. y 0) se f x e / 1• forem contínuas por toda urna região aberta contendo (x0 , y 0 ). Entretanto, lembre:se de que ainda é possível que tuna função de duas variáveis não seja contínua en1 un1 ponto no qual suas primeiras derivadas parciais existam, como vimos no Exemplo 8. A existência por si só das derivadas parciais em um ponto não é suficiente, n1as a continuidade das derivadas parciais garante a di ferenciabilidade. Exerácios 14.3 Calculando derivadas parciais de primeira ordem Nos Exercícios l-22. encontre ôf /ôx e ôf lôy. 1. f(x. y) = 2Y2 - 3y- 4 11. /(x, y) = (x + y)/(.\J' - 1) 2. j(x, y) = x2 - xy + y 2 3. f(x.y) = (.\.2 - 1)()' + 2) 12. j(x. y) = tg- 1 (v!.r) 13. f(.r, y) = ef·r+y• IJ 4. f(x. y) = 5xy - 7x2 - _1,2 + 3x - 6y + 2 5. f(x. Y) = (xy - 1)2 14. f(x. y) =e x sen (x + y) 15. j(x, y) - ln (x + y) 16. f (x. y) =e'-' ln y 6. f(x. y) (2..r - 3y)3 Vx 2 17. f(x, y) = sen2 (x - 3y) 2 7. /(.r.y) = +y 8. j(x. y) = (x3 + (v/2)) 2 J 18. j(.r. y) = cos2 (3x - _1,2) t9. j(x, y) = xY 9. f(x. y) = l /(x + J') 1O. j(x. y) = xl(.\.J. + ),2) 20. f(x. y) = lo~,,r 1 l' 2 l. /(x, y) = g(t) clt (g contínua para todo 1) 00 22. f(x. y) = ~ (xy)" Cl-'~1·1 < 1) Nos Exercícios 23-34, encontre/,. Ir e/,. 23. f (x, y , :) = 1 + xy2 - 2:2 24. f(x. y, z) = ~)' + yz + xz 1 2 _+_z....,, 25. f(x, y, z) = x - V,....y.,.... 26. f (x, y, z) = (.yl + yi + z2)- l 7. 27. f(x.y, :) = scn 1(.\JIZ) 28. f(x, y, : ) = sec- 1 (x + y.::) 29. f(x. y, z) = ln (x + 2y + 3z) 30. /(.r, y. z) = )'= ln (l)') Capítulo 14 -{ ._ ., Derivadas parciais .2) 3 1. f(x, y, => =e I"" +.i•+ _ 59. /(x.y) = 32. f(x. y, ;:) = e •)'= sen (x 3 t- y 4 ) 33. j(x. y, =) = tgh (x + 2y + 3z) 34. f (x. y, =) = senh (xy- = 60. f(x. y) = 2) Nos Exercícios 35-40, encontre a derivada parcial da função em relação a cada variável. 35. j(t, a) = cos (27Tf - a) 36. g(li, u) = 1i2el211 1!) x2 +Y2 ilx e à/ ily iJy ein( - 2.3) • (x,y) ~(O.O) o. à/ iJ/ - (x,y) = (O, O), em (O. 0) 61 . Seja f(x, y) = 2.x + 3y - 4. Encontre o coeficiente angular da reta tangente a essa superfície no ponto (2, - 1) que está no a. plano x = 2 b. plano y = - 1. 37. h(p, </>. 0) = p sen e/> cos (J 38. g(1: O.z) = r(l-cos8)-;: 39. Trabalho feito pelo coração (Seção 3.11, Exercício 61) W(P. V, 5. v. g) = PV + Vôu 2 g 2 40. Fórmula do tan1anho do lote de \.\lilson (Seção 4.6, Exercício 53) k111 A(c. h, k, 111, q) = q hq + c111 + T Calculando derivadas parciais de segunda ordem Encontre todas as derivadas parciais de segunda ordem das funções nos Exercícios 41-50. 46. s(x. y) = tg 1 (ylx) 41. /(x. y) =x + y + xy 42. /(x. y) = sen xy 47. IV = .t2 tg (.~\') 43. g(x. y ) = .t2y + cos y +y sen x 48. IV = ye"2 ' 44. h(x. y) - xe' + y + 1 49. li' x sen (x2y) X I' 45. r(x, y) = ln ~r + y) ' 50. 11' = x2+ y Derivadas parciais mistas 62. Seja JVr:. y) = x 2 + J.J. Encontre o coeficiente angular da reta tangente a essa superfície no ponto (- 1, 1) que está no a. plano x = - 1 b. plano y = 1. 63. Três variáveis Seja 11• - /(x. y. z) u1na função de trés variáveis independentes, e escreva a definição fonnal da derivada parcial õjlõ= e1n (.x0 ,y0 , =0 ). Utilize essa definição para encontrar éJ//éJz en1(1,2, 3) paraj(x,y,z) = x~1'z2. 64. Três va1iáveis Seja w = f(x, y. => lnna função de três variáveis independentes, e escreva a definição fom1al da derivada parcial õflõy em (x0 • y 0• z0 ). Utilize essa definição para encontrar iJ/ lày c1n (- 1. O, 3) para /(x, y, z) = - 2.r.i.i + y:1. Diferenciando implicitamente 65. Encontre o valor de õzléJx no ponto ( 1, 1. 1) se a equação xy + =3x - 2y= = O define= coino uma função de duas variáveis independentes x e y e se a derivada parcial existe. 66. Encontre o valor de éJxlà= no ponto ( 1, - 1. - 3) se a equação x= + ylnx - x 2 + 4 = 0 Nos Exercícios 5 1-54, verifique que " 'w = 11:,,.. 51. 11• = Ln (2x + 3y) 53. 111 =.\J.2 + .r2y3 + ,\-3)'" 52. 11• = e'+ x ln y + y ln x Vâ + 3y - I, ilf e ilx 235 54. 11' = x sen J' + y sen x + -\\' 55. QuaJ orden1 de derivação calculará f xv mais rapidan1ente: pri- meiro x ou y? Tente responder sem fazer anotações. a. /(x, y ) = xseny + &' b. f (x, y ) = l/x e. /(x. y) = y + (x1 ') d. /(x, y) - y + .t2y + 4y3 - ln (1'2 + 1) e. f (x. y) = x 2 + 5.\)' +sen x + 7e' f. f (x. y) - X ln .9 • 56. A derivada parcial de quinta orde1n ô5f /õ_iliJy3 é zero para cada un1a das funções a seguir. Para mostrar isso o niais rapidamente possível, en1 relação a qual variável você diferencia prin1eiro: x ou y? Tente responder sem fazer anotações. a. /(x. y) = y2.0e• + 2 b. f(x. y) = J2 + y(sen x - x 4 ) e. /(x. y) = .rl + 5.9 •+ sen x + 7e• l d. /(x, y) = xe" 12 Utilizando a definição de derivada parcial Nos Exercícios 57-60. utilize a definição lin1ite de derivada parcial para calcular as derivadas parciais das funções nos pontos especificados. , 57. j(x J') = 1 - x + v - Jx-1' ' · -' 58. /(x,y) = 4 + 2.x - 3y - ..lJ•2, il/ -;élx ilf (Jx él/ e - ily e à/ e1n ( 1 2) ' 'h7 e1n ( - 2, 1) .,,. define .x como utna função de duas variáveis independentes y e z e se a derivada parcial existe. Os Exercicios 67 e 68 estão relacionados con1 o Lriângulo rnostrado a seguir. 8 67. Expresse A implicitan1ente com uma função de a, b e e e cal- cule éJA!éJa e éJA!Õb. 68. Expresse a implicitamente como u111a função de A, b e B e calcule àalôA e õa/õB. 69. Duas variáveis dependentes Expresse v, c1n termos de 11 e y se as equações x = v ln 11ey = 11 ln v defincn1 11 e v con10 funções das variãveis independentes x e y e seu~ existe. (Sugestão: diferencie ambas as equações cm relação n x e resolva para u$ eliminando 11.-) 70. Dua · varh\veis dependentes Encontre ôx/011 e oy/011 se as equações 11 = x2 - y2 e v = x2 - y definern :r: e y con10 funções das variáveis independentes u e v, e as derivadas parciais existem. (Veja a sugestão do Exercício 69.) Em seguida. sejas =,rl +.~e encontre õsléJu. \1 3. 71. Seja /(:r:. y) = { · -y 2 . o y < o. y ;::: Encon1rcf.,J;.. .1.;, ef,,, e diga qual é o don1inio para cada derivada parcial. 236 Cálculo Vx, 72. Seja f (x ,y) = { X,2 Verernos 1.novimento periódico vertical no tempo. Na física, essa bela sin1ctria é exi>ressa pela equação de onda unidimensional x ~ O X < O. i!2 w , c)2 u• =c· - f. e.f;., e diga qual é o doniinio para cada de- Encont ref..,~ .. , 1 rivada parcial. · iJt 2 · iJx2 ' em que w é a altura da onda, x é a distância. 1 é o tempo e e é a velocidade corn a qual as ondas se propagan1. Teoria e exemplos A equação de Laplace tridimensional a21 J2f a21 ilx ily oz li' - 2 + -+ -= O 2 2 é satisfeita pelas distribuições de teniperatura no estado estacionário T = f(x. y, z) no espaço, pelos potenciais gravitacionais e pelos potenciais eletrostáticos. A equação de Laplace bidimensional aif fiz/ éJ.r- <Jy- ---;- + ---;- = O, obtida eliniinando-se o termo ()2 f /az2 da equação anterior. descreve potenciais e distribuições de 1e1npera1ura no estado estacionário no plano (veja a figura a seguir). O plano (a) pode ser tratado como uma fatia fina do sólido (b) perpendicular ao eixo;. 2r az1 a --r--'-= 0 axz i.)y2 / (a) En1 nosso exemplo, x é a distância ao longo da superficie do n1ar. rnas CJn outras aplicações x pode ser a distância ao longo de urna corda vibrando. a distância no ar (ondas sonoras) ou a distância no espaço (ondas luminosas). O número e varia de acordo com o meio e o tipo de onda. Mostre qlle as funções nos Exercícios 8 1-87 são todas soluções da equação de onda. 8 l. 111 = sen (x 'i ct) 82. 11' = COS (2T + 2c/) 83. 1v = sen (.,. + ct) + cos (2x + 2c/) 84. 11· = ln (2t + 2ct) 85. 1~· = tg (2x - 2ct) 86. 11• = 5 cos (3x + 3ct) + e,..,., 87. 1v = /(u). onde fé unia função derivável de 11, e 11 = a.(x + ct), onde a é unia constante. (b) I ~- -- - / Temperaturas de fronteiru controladas Mostre que cada função dos Exercícios 73-80 satisfaz uma equação de Laplace. x 2 + J.2 - 2....2 74. f(x, y . =) = 2z3 - 3(x2 + y2)z 73. f(x, y , z) 75. f (X,)') = e· 21' COS 21: 88. Urna função /(x. y) coni derivadas parciais de pri1ncira ordem contínuas em unia região aberta R deve ser contínua eni R? Justifique sua resposta. 89. Se unia função /(x. y ) tiver derivadas parciais de seguuda ordem contínuas em urna região aberta R, as derivadas parciais de primeira ordem de f devem ser continuas en1 R? Justifique sua resposta. 90. Equação do calor Unia equação diferencial parcial importante que descreve a distribuição do calor en1 uma região no te111po t pode ser representada pela equação do calor 11nicli111e11sional - = iJt iJx 2 . Mostre que 11(x, t) = sen (ax) · e· f3 1satisfaz a equação de calor para constantes cr e f3. Qual é a relação entre cr e f3 para essa função ser uma solução? 76. / (x. y ) = lnYx 2 + y 2 77. f(x. y ) = 3x + 2y-4 78. f (x '.11) = tg- I )'X 79. f(x. .r. ;) = (x2 + y2 + =2)-112 80. f (x. )', z) = e3:r•4 1• COS 5: Equação da onda Se ficarmos e1n uma praia e tirarn1os uma fotografia das ondas, essa foto niostrará uni padrão regular de picos e depressões eni dado instante. Veremos n1ovimento venical periódico no espaço em relação à distância. Se ficarmos na água, podercn1os sentir a subida e descida da água com o passar das ondas. xyª 91. Seja f (x,y) = x 2 + y 4· (x. y)-# (O.O) o. (x, y ) = (0, O). Mostre que/~.(O, O) eJ;JO, 0) ex.is1en1, mas/não é diferenciável en1 (0, 0). (S ugestão: ·utilize o Teorerna 4 e n1ostre que/ não ê contínua em (0. 0).) 92. Seja f(x , y ) = {º,:. xi< J' < 2r2 caso contrário. Mostre que J.(0, O) e .l;JO. 0) existem. mas;· não é diferen· ciável etn (O, 0). Capítulo 14 Derivadas parciais 14.4 23 7 Regra da cadeia A regra da cadeia para fi.1nções de unia variável estudada na Seção 3.6 diz que, quando 1v = f(x) é uma função derivável de x ex = g(1) é uma função derivável de/, ~v é uma função derivável de te d~11/d1 pode ser calculada pela fórmula d11• dH' dx dr = dx di · Para funções de duas ou mais variáveis, a regra da cadeia possui diversas for111as. A fonna depende da quantidade de variáveis envolvidas, 111as unia vez que isso seja levado en1 conta, ela funciona como a regra da cadeia da Seção 3.6. Funções de duas variáveis A fórmula da regra da cadeia para u1na função derivável 1>1' = f(x, y). quando tanto x = x(t) quanto y = .v(I) são funções deriváveis de t. é dada no teore1na a seguir. í"'ii{'"" éJu• eJ." 1n · d.1cam a denva · da pareia · 1d e ifx· :élx 1 / com relação a x. TEOREMA 5 - Regra da cadeia para funções deu ma variável independente e duas variáveis intermediárias Se 1>1' = j(x, y) é diferenciável e se x = x(I), y = y(t) fore1n funções deriváveis de t, então a co1nposta 111 = f(x(t) , y(t)) será uma função derivável de t e ~ = f .\ (x(l),y(t)) · x'(1) + f y(x( t ),;1(1)) · y'(t) ou d11 ôf clr iJf dy -=--+-dt iJx dr ây dt · 1 Prova A prova consiste e111 1nostrar que, se x e y forem diferenciáveis c1n t = 10, então 111 será diferenciável cm 10 e = (~) (!!!..) + (~) (:!!_) ' (!!:i.) dt dX 10 dl Po 10 ày Po dl ro onde P0 = (x(t0), y(r0)). Os índices indican1 onde cada urna das derivadas deve ser calculada. Sejam ó.x, Â.Y e Â111 os incren1entos que resultam da variação en1 Ia partir de 10 a t0 + ó.t. Co1no fé diferenciável (veja a definição na Seção 14.3). Ó.IV= (~H·) vX Ó.X + Po (~W) Po Ó.J + E tlll + E2ll)", (})' onde E 1, E 2 -+ O quando ó.x, 6.y-+ O. Para encontrar chvldt, dividimos os dois lados dessa equação por 6.r e fazemos 6.t tender a zero. O resultado da divisão é 6.~v = D.t (ª"') 6.x + àx P~ 6.1 ihv) ó.y 6.x lly ( A + A + A. -d. 1 '.> p 0 ui E1 ui E? - ui fazendo ó.t tender a zero, obtemos div) J'.i,1· . 1m 1 ( d/ D.t (d-") = (-àl1') (dx) + (<.hv) + O· (dx) + O· (dJ') . dt dt dl d/ - 10 â1->0 dX Pu lo d)' Pu lu ro lo 238 Cálculo Geralmente. escreve1nos 011\lôx para a derivada parcial àflàx, de forn1a que podemos reescrever a regra da cadeia no Teorema 5 na forma [-;:: se lembrar da regra da cadeia, 1 ~~~~alize o diagrc1ma abaixo. Para enconrrar du!/dr, co1nece corn 11· e leia cada rota parar, n1ultiplicando as de rivadas ao longo do can1inho. Depois. adicione os produtos. Regra da cadeia Variável dependente 11· =/(x,y) / d,r . "' V / " · dy dt I dw fill' dx d1 êJ,r dt Variílveis intennediárias ilw dv ày d1 Variável independente d}V ÕW d'C Q\V cf.y = + -dt ax dt ay dr . No entanto, o significado da variável dependente w é diferente en1 cada lado da equação anterior. Do lado esquerdo, ela se refere à função con1posta 111 = f(x(1) , y(t)) como u111a função da variável t. Do lado direito, ela se refere à função 1r = /(x, y ) como uma função das duas variáveis x e ,v. Além disso, as derivadas d1vldt, dxldt e dyldt são avaliadas no ponto 10• enquanto as derivadas parciais ~~· e ~; são avaliadas no ponto (x0 , ;10) , con1 x0 = x(t0 ) e y 0 = y(t0 ). Con1 esse entendirnento, iremos utilizar as duas formas alternadarnente ao longo do texto, sempre que não seja passível de confusão. O diagran1a de árvore na margem propõe uma n1aneira conveniente de se lembrar da regra da cadeia. A "verdadeira" variável independente na função co111posta é t, enquanto x e y são 11ariáveis inter111ediárias (controladas por 1) e 111 é a variável dependente. Un1a notação mais precisa para a regra da cadeia rnostra co1no as várias derivadas do Teorema 5 são avaliadas: d1v af dx <Jf dy -d1 (to)= -;-(xo, vo) · -dI (10) + -;-(xo,yo) · - (to). C1X ' uy C.1t - = -- + -~ EXEMPLO 1 Utilize a regra da cadeia para encontrar a derivada de u•=xy co1n relação a t ao longo do caminho x = cos t, y = sen t. Qual é o valor da derivada em I = 7T/2? Solução Aplicamos a regra da cadeia para encontrar d1vldt conforn1e segue: d1 v = ()w dr + 1) ll' ~ dr ax dt d éJ(.\')I) d . dt (cos 1) + ay . dt (sen t) a(xy) ax = ay d1 = (y)( - scn t) + (x)(cos t) = (sen 1)(-sen t) + (cos t){cos t) = -sen 2 t + cos 2 t = cos 21. Neste exe1nplo, podemos verificar o resultado com un1 cálculo 1nais direto. Como u1na função de 1, ~r = xv = cos t sen / = -1 seu 2t • 2 ' • assun -d"· = -d dt dr (t - sen 21 2 ) = -1 · 2 cos 21 = cos 2t 2 · En1 ambos os casos. para dado valor de t. ) (div dt - t • 'fT/2 = cos (2 · -7T) 2 = cos ,,, = - 1 • Capítulo 14 Derivadas parciais 239 Funções de três variáveis Você provavehnentc pode prever a regra da cadeia para funções de três variáveis intcnnediárias, Lllna vez que ela envolve somente a adição do terceiro termo esperado à fórn1ula de duas variáveis. Í noREMA 6 - Regra da cadeia para funções de uma variável independente ~três variáveis intenru!diárias Se '"' = f(x, y, z) for diferenciável ex, y e z forem funções diferenciáveis der, então H ' será uma função diferenciável de / e a111 d~ a111 dy a11: dz -dv.· = + + -dr ax dt ()y dt az dt . ~' len1os três rotas de i1' a 1, em A prova é idêntica à prova do Tcorcn1a 5, exceto pelo faro de que agora temos três variáveis intermediárias, em vez de duas. O diagran1a que utilizamos para lembrM a nova equação ta1nbém é se1nelbante, com três rotas de 11· a t. 1 vc;dc duas, mas encontrar dwl dr ainda é a niesn1a coisa. Leia cada rota, rnultiplicando as derivadas ao longo do can1inho; em seguida. some. Regra da cadeia 11· =/(x.y.;;) ~ li'~...!.!: flx/ 1 illl' 11y dependente 1)w dx dt il.r dr ilw d )' ily d1 z = 1. d11• = iJ1v dx + dll' dy + a11· d= "' _ Variáveis • intermediárias ax dt õ= dt = (y)(-sen r) + (x)(cos 1) + (1)(1) dJ' dt = (sen t)( - sen 1) + (cos t)(cos 1) + 1 independente ilw dz -=--+-~+-- il;; dr Suh<lllul ~la~ \:tíla\cis intcnn~Jiana;., = - scn2 t + cos2 t + J = 1 + cos 2t, Variável dll' y = sen 1, Solução Utilizando a regra da cadeia para três variáveis intennediárias, ten1os ti;; dr I + z, x = cos 1, Neste exemplo. os valores de iv(t) estão variando ao longo da trajetória da hélice (Seção l 3.1 ), confonne I nluda. Qual é o valor da derivada en1 I = O? dy dx dt Encontre dil'/dr se ~v = xy il;; t.v .t i Variável EXEMPLO 2 ' ass1111 d111) ( dt 1 o = l + cos(O) = 2. Para uma interpretação física de variação ao longo de uma curva, pense em um objeto cuja posição esteja variando com o te1npo t. Se H' = T(x, y, z) é a temperatura en1 cada ponto (x. y, z) ao longo de u1na curva C com equações para1nétricas x = x(t), y = y(t) e z = z(t), então a função composta w = T(x(t), y(t), z(t)) representará a temperatura relativa a r ao longo da curva. A derivada tl1v/d1 é, então, a taxa de variação instantânea da ten1peratura devido ao movimento ao longo da curva, conforn1e calculada no Teoren1a 6. Funções definidas em superfícies Se estivern1os interessados na ten1peratura 1v = f(x, J', z) nos pontos (x, J', z) na superfície terrestre, podemos preferir pensar em x, y e= como funções das variáveis r e s que fornecem as longitudes e latitudes dos pontos. Se x = g(r, s), y = h(r. s) e z = k(r, s), podemos então expressar a ten1peratura co1no uma função dere s con1 a função co1nposta 11' = f(g(r, s), h(r, s), k(r, s)). Sob condições ideais, 111 teria derivadas parciais e111 relação a r e s que podenl ser calculadas da 1nancira a seguir. 240 Cálculo TEOREMA 7 - Regra da cadeia para duas variáveis independentes e três variáveis intermediárias Suponha que ~" = f(x, y, z), x = g(r, s), y = h(r, s) e == k(r , s). Se todas as quatro funções forem diferenciáveis. então 111 terá derivadas parciais cn1 relação a r e s. dadas pelas fórmulas () 1v ()x é) }V é}lv 1Jy é)}\I ()z --i)r = ax é!r+ éJy ar+àz- iJr éhv = éhv ~ + é.hv ~ + aw ~ as ax as ày às az iJs . A priineira dessas equações pode ser deduzida a partir da regra da cadeia no Teorema 6, inantendo-sc s fixo e tratando r como t. A segunda pode ser deduzida da 1nesn1a maneira, n1ante11do-se r 1ixo e tratando s como/. Os diagramas de árvore para ambas as equações são mostrados na Figura 14.21 . w = /(x.y.z) Variável depcndcn1e Variáveis X•' .X intcm1ediárias à.X -i111· iJy r ily -iis ils élw ílx élx ar ilw il11• élx élw õv iiw iJ: = + + -ils ilx os iJy às il: ils (b) (e) iJr (a) ih•• ili• a,· ilr i111• n: -=--+-~+-- ilw 11• = /( g(r, s), ft(r, s). k(r, s)) :r; y ils Variii veis independentes FIGURA 14.21 ii"' ii: . a-- ílr Função cotnposta e diagran1as de árvore para o Teoren1a 7. EXEMPLO 3 Expresse à11·/or e 0111/às em termos deres se lV = X St>lução 2 + 2y + z , ,. x=- s• .v = r 2 + ln s, z = 2r. Utilizando as fórrnulas no ·reorema 7, encontrarnos d \\I d\1' ax d\1' ay dll' az = + + ar ax àr ª>' é!r az- ar = ( 1) ( t) + (2)(2r) + (2z)(2) = ls + 4r + (4r)(2) = ls + 12r Suh,11111~ ,1 1anavd ull.:1 mooi;ina =· Oll' a11• ax ª'"' Q)I d\1' ciz = + + iJs ax as ay as i)z- ils 2 r - +(2z)(O)=--( sªr) +(2) (t) s s sª =( I ) - - Se fé urna função de duas variáveis, en1 vez de três, cada equação no Teorerna 7 fica con1 un1 tern10 a n1enos. Capítulo 14 Derivadas parciais Regra da cadeia Se 1v = f(x. ,1' ), x = g(r, s) e y = lt(r. s ), então "' = j(x. y) 2 (h11 = d\11 ~ + é/111 or iJx iJr dl' , ilr A ª"'7iY ª"' "ii/ .\' ilx Expresse a1vl or e 0111/os en1 termos de r e s se 111 r iJw iJx+º'" tly à.r àr ély itr Diagrama de árvore para a equação ihv ih1• ilx (J11• ily = + -ilr i)x itr (ly i!r · dl>I' él11• ÕX iJl<I' ~V = + -f>s ax ils iJy as · e A Figura 14.22 mostra o diagran1a de árvore para a prin1eira dessas equações. O djagran1a para a segunda equação e semelhanLe; basta trocar r por s . EXEMPLO 4 (Ir FIGURA 14.22 241 =x2 + y 2• x = r -s. y = r +s. Solução A discussão anterior nos fornece o seguinte. Õ\11 Q\V ÍJX éht• 0111 i)x él1v <1y -=--+-as ax as <J; as ()IV d)I = ax -+ily- ar i)r ilr 1 = (2x)(I) + (2y)(l) = (2x )(- 1) + (2y )( 1) Suh>tllua = 2(r - s) + 2(r + s) = - 2(r - s) + 2(r + s) 1nt~mu:.Ji,1rfa,. = 4r = 4s Se fé un1a fw1çâo de unia variável intem1ediária única x, nossas equações são ainda mais sin1ples. Se 1v = f(x) ex= g(r, s), então e Regra da cadeia w =j(x) dw dx ilx / /" r Nesse caso, poden1os utilizar a derivada ordinária (uma variável), d1vldx. O diagra1na de árvore é 1nostrado na Figura 14.23. Diferenciação implícita revist a A regra da cadeia de duas variáveis do Teorema 5 leva a u1na fónnula que retira parte da álgebra da diferenciação in1plicita. Suponha que l. A função F(x,;') seja diferenciável e 2. A equação F(x, y) = O defina y i1nplicitarnente corno uma função diferenciável de x, diga111os .v = h(x). U1ua vez que 1v = F(x. y) = O, a derivada d1v/dx deve ser zero. Calculando aderivada a partir da regra da cadeia (diagrama de árvore na Figura 14.24), encontrrunos O= d111 = F !!.!... + F . dy dx Diagran1a de árvore para diferenciar f como urna função con1posta deres con1 unia variável intennediária. FIGURA 14.23 .r dx ·' dx f <.'tll'Clna ~ <.'t>lll I .:.j = f .1 dv = F · 1 + F1• • .; • • " . (u Se F_,. = a1v/oy #-O, poden1os resolver essa equação para dJ•lclx para obter dy Enunciamos esse resultado fom1aln1ente. 242 Cálculo 11• = F(.r.y) TEOREMA 8 - fórmula para diferenciação implícita Suponha que F(x, y) seja di fercnciável e que a equação F(x, y) = O defina y como uma fun- ção diferenciável de x. Então, em qualquer ponto onde F_,, :F O, )' = h(,,·) .t (1) dv d.t = 1 dx tÍ.1 = /r'(x) EXEMPLO 5 dw dr - • F·l + F · · 1 tlx ~ ' tl.1 Utilize o Teorema 8 para encontrar dy/dx se y-x2 - sen .XJ' = O. Solução Torne F(x, y) = J,2 - x2 - scn xy. Então (~)' AGURA 14.24 Diagran1a de árvore para diferenciação de n•= F(x. y) co1n relação a x. Definir d1v/dx = O nos leva a uma fórn1ula co1nputacional simples para derivação implícita (Teore1na 8). d:c F.v -- -2y - ycosxy 2)' - X cos ..\)' Fy 2Y + ycos.\y - 2y - X COS .~)' • Esse cálculo é significativamente mais curto que o cálculo de uma variável utilizando diferenciação implícita. Esse resultado no Teoren1a 8 é facilmente estendido a três variáveis. Suponha que a equação F(x, y, z) = O defina a variável z i1nplicitarnente como un1a função z = f(x, y). Então, para todo (x, J') no do1nínio de f, ten1os F(x, ;1, f(x, y)) = O. Assun1indo que F e f sejam funções diferenciáveis, podemos utilizar a regra da cadeia para diferenciar a equação F(x, y, z) = Ocom relação à variável independente x: O= qf_~ + ftf.~ + ftf.fk é)x ()x av ax i):z i)x 1 .: c(ln~1ant~. o 1.hti:rcn1:1ar c111 rdaç:i1' :i ' portanto ()z F... + F.-;;= O. - "X Uni cálculo se1nelhante para diferenciação com relação à variável independente y fornece i)z F,. + F: ãV = , O . Se1npre que F= =F O, poden1os resolver essas duas últin1as equações para as derivadas parciais de z= f(x, y) para obter e (2) Um resultado in1portante do cálculo avançado, deno1ninado teorema da função í1nplícita, estabelece as condições para as quais nossos resultados nas Equações 2 são válidos. Se as derivadas parciais Fx, ~· e F= são contínuas sobre uma região aberta R no espaço contendo o ponto (x0, ; :0, z0). e, se para algun1a constante e, F(x0 ,y0, z0 ) =e e F=(x0 , y 0, =o) -::f:. O, então a equação F(x, )', =) =e define z in1plicita1nente como u1na função diferenciável de x e J' perto de (x0 , y 0 , z0), e as derivadas parciais de :: são fornecidas pelas Equações 2. Capítulo 14 Derivadas parciais EXEMPL06 243 EnconLrc !k e ~ crn (O, O, O) se x3 + z2 + yr + z cos y = O. uy dX Solução Seja F(x, y, =) = .A.3 + z2 + ; 1er: + :z cos y. Então F:c- = 3.rl + Z"ec, ...J F,\· = rr: - =sen y e F... = 2z + .rver.: + cos J'· ;·.r Con10 F(O, O, O) = O, F:(O, O, 0) = 1 #:-O e todas as derivadas parciais de primeira orde111 são contínuas, o teore111a da função i1nplícita atim1a que F(x, y, z) = Odefine z co1no uma função diferenciável de x e y perto do ponto (O, O. 0). A partir das Equações 2, 3x2 + zver. . ilx = - F: = - 2z + xyex: + cos y F.r é)z iJz e·r. - z sen y ily = - F: = - 2= + xye·\·= + cos y· e F,. Ern (O, O, O), encontran1os O é)z - = -- = o iJx 1 - 1. e Funções de várias variáveis Vi1nos várias formas diferentes da regra da cadeia nesta seção. mas cada uma delas é urn caso especial de un1a fórmula geral. Ao resolver problemas específicos. pode ser útil desenhar o diagrama de árvore apropriado. colocando as variáveis dependentes 110 topo, as variáveis intertnediárias no meio e as variáveis independentes selecionadas embaixo. Para encontrar a derivada da variável dependeDte em relação à variável independente selecionada, con1ece com a variável dependente e leia cada rota do diagrama de árvore para a variável independente, calculando e nlultiplicando as derivadas ao longo de cada rota. En1 seguida, adicione os produtos encontrados para as diferentes rotas. Ern geral, suponha que 1v = f(X,J' . ... , v) seja uma função derivável das variáveis x,y. ... , u (urn conjunto finito) ex, y . .... u sejam funções deriváveis de p , q, .... t (outro conjunto finito). Então iv será un1a função derivável das variáveis p a/. e as derivadas parciais de H' con1 relação a essas variáveis são dadas por equações da forn1a a1v dll' clx éhr iJy éh1• iJu = - - + - - + ··· + - - ap ax éJp ay éJp au ap · As outras equações são obtidas substitujndo-se p por q, ... , 1, un1a de cada vez. Uma maneira de len1brar essa equação é pensar no lado direito como o produto escalar de dois vetores com componentes iJ iv) ( ax · iJy ' . .. ' iJu c111· c111 1 e ax ily au) (ãii' ãfl' ... ' ãji . l>.;11\,1\la' 1k" •1•.11 rel.1~Jo " '.1n.1\ "" m1.:rmcd1.1na~ .:om rd.1,-i11> it 11\lcnn~-di:\r~as 'ariâ\ d 1111.kpenJ<!llh! ,\!l.:auna<la. n~r1\ ,1tl.1.,. tl.t!\ '-lr1.i\ \,')~ Exerácios 14.4 Regra da cadeia: uma variável independente Nos Exercícios 1-6, (a) expresse d111/d1 como uma função de 1, utilizando a regra da cadeia, expressando 1v em 1er111os de t e diferenciando dirctarncntc com relação a/. En1 seguida. (b) calcule d11·/dt no valor dado de 1. 1. 1v =x1 + ),2. x= cos/, y = sen 1: t=-rr 2. li'= .t2 + ).z. x = cos t + sen t, •1· = cos 1 - seu t• t = o 3. li' = X 11 =.; + 7, x = cos2 t. y = scn 2 r, z = l/ r; - - 1= 3 4. 11· = ln (x 2 + y 2 + z 2 ), x = cos /, y = sen t, : = 4 Vf: , .. 3 5. 1v = 2ye' - ln ::, x = ln (F + 1), y = tg- 1 t. z =e' : 6. 11• = =- scn .\\'. x= t, y= lnt, z=e' 1: / = 1 1= l Regra da cadeia: duas e três variáveis independentes Nos Exercícios 7 e 8, (a) expresse ôz/011 e oz/av como funções de 11 e v utilizando a regra da cadeia e também expressando: djretamente em terrnos de 11 e v antes de diferenciar. E111 seguida, (b) calcule az/ê!u e azlov 110 ponto dado (11. v). 244 Cálculo 7. == 4e' ln J', x = ln (li cos u), y = u sen u; (u. u) = (2, ?T/4) 8. :=tg 1 (XD'» x=11cos11, y=11seo u: (li. 11) =( 1,3;1T/6) Nos Exercícios 9 e l O, (a) expresse &111/Ôll e éh1·/élu con10 funções de 11 e u uti lizando a regra da cadeia e tambên1 expressando 111 diretainenic em termos deu e 11 antes de diferenciar. Em seguida, (b) calcule iJ1vlôu e 011•/iJ11 no ponto dado (li. 11). 9. \i'= .\J•+y= +xz, x=ll +v. y=ll-V, : =11v; (li, v)=(l/2. 1) 1O. li' = Ln (,yl + .1.2 + z2), x = ue" scn 11. y = lle" cos u. z = ue": (11, v) = (- 2. 0) p- q p = X + y + Z, q = X - r = x + y - z: )' + :. \13, 2, l) (x. y, z) = { 12. 11 = e'I' sen- 1p. p = sen .l', q = =2 ln y . r = l/:: (x, J'. :) = (1T/4. l/2, - 1/2) Utilizando um diagrama de ãrvore Nos Exercícios 13-24. desenhe um diagran1a de árvore e escreva uma fónnula da regra da cadeia para cada derivada. 13. !ffi para: = j(x.y). x = g(r), y = li(t) d: l4. dr para:: = /(11, u, 1v), 8111 t'l11• (li/ ( li li = g(r). 11 = h(r), ,,. = k(r) : = k(ll. u) 011 • = f(r, s, t), r = g(x.y), s = h(x,y), t = k(x,y) illl' 17. ilu e iJv para w = g(x, y), x = h(11, 11), y = k(u. v) cJ11• dl1' 18• iJx e fJy para H ' = g(11, 11), 11 = h(x. y). a= 19. a: iJT e us para z = j(x,y), x = g(t. s), dll' 21. - as () li' e - cif li = 3 1. sen (x +y) + sen (v + z) + sen (x + :) = O, (1T, 1T, 1T) 32. :ce1 +y~+ 2 lnx - 2 - 3ln2=0, (1,ln2,ln3) 33. Encontre 011•/or quando r = 1. s = - 1 se w = {.\' ~ y + =)2• x = r - s. y = cos (r + s ), == sen (r + s). 34. Enconrre 811•/811 quando li = 1, v = 2 se li'= xy + ln:, x = v2/ll, )' = LI + li, Z = COS li. 35. Encontre 8111/éJv quando 11 = O. 11 = Ose'" = x2 + (ylx), x = 11 2u + l,y= 2u + 11 - 2. 36. Enconrre az1a11 quando li = O. 11 = 1 se z = sen .\J' + x sen y, ~ + v·".y• llV. X= 11• 37. Encontre éJz/011 e iJzliJ11 quando u = ln 2, u = l se z = 5 tg- 1x e X = f!' + J.n 11. 38. Encontre oz/011 e ôzlôv quando 11 = l e 11 = - 2 se z = ln q e q = Vv + 3 tg 1 11. 39. Asswna que 11• = f(:.3 -t F) e f'(x) =e'. Encontre ihv e ilt 40. Assu111a que li'= !(rs 2• ª"' 22. iJp para w = f(x, y. z. v ), li = ª"' 11 ' às 4 t . Variações de vollagc1n co1 urn circuito A vohage1n V em un1 circuito que satisfaz a lei V= fR vai caindo lentamente à medida que a bateria descarrega. Ao 1ncs1no tempo. a resistência R vai aun1cntando conforme o resistor esquenta. Utilize a equação para descobrir conto a corrente está variando no instante em que R = 600 ohms. I = 0.04 A, dR/dt = 0,5 ohm/s e dV!dt = - O.OI Vis. V + - ~et-ri-a-....... = g(p. q), .J' = h(p, q), I k(p, <1) 23. -il11• e -:--- para w = f(x )•) ilr ils ' ' f). ~ (x,y) = xy e :;, (x,y) = ~· ªoi e illl' . u = h(s . 1) X ª"'. ils y = h(t, s) g(r. s) para w = g(11), z = j(p. q). (2. 3. 6) u = k(x,y) i)y 20. àr para y = f(u), l • Encontre i11v 1111' 16. iJr e para w dll' 1 Teoria e exemplos x = f(u. 11), y = g(11. u), IS. -;- e -íl para w = h(x,y. :). • l 30. "i + v + z - 1 = O, Encontrando derivadas parciais em pontos especificados Nos Exercícios 11 e 12, (a) expresse 011/ôx, 811/ôy e Ôll/Ô;; co1no funções de x, y e z utilizando a regra da cadeia e também expressando li direta1nente cm tern1os de x. y e= antes de diferenciar. Em seguida, (b) calcule ôu/ôx, ôuloy e ôuloz no ponto dado (x. y, =>· 11. li = q _ r· 28. xct' + scn xy + y- ln 2 = O, (0. ln 2) Encontre os vaJores de 8zlox e ôzloy nos pontos nos Exercícios 29-32. 29. =3 -.\J'+yz+.1·' - 2 = 0. (1. 1, 1) x = g{r), y = h(s) 1)1i• R 24. as para 11' = g(x, y), x = h(r, s. t), )' = k(r, s, 1) Diferenciação implícita Considerando que as equações nos Exercícios 25-28 definem y cotno uma função derivável de :e. utilize o Teorema 8 para enconrrar o valor de dyldx no ponto dado. 25. x 3 - 2y2 + .\y = O, ( 1, 1) 26. •\y+y2 - 3x - 3 = 0, (- 1. l) 27. -~ + ·' Y t- ) ,2 _ 7 =o. ( !, 2) 42. Variação das din1ensões de uma caixa Os compri1nentos a, b e e das arestas de uma caixa retangular variam com o te1npo. No instante en1 questão, " = l 1n, b = 2 ni, e = 3 m, da/dr= dhldt = 1 ni/s e de/dr= - 3 1n/s. A quais ta'Cas o volwne V e a área S da caixa variam nesse instante? As diagonais do interior da caixa estão aun1cntando ou din1i nuindo de comprimento? 43. Se j(u. 11. 11•) é diferenciável e li = x -y. 11 = y - : e 11• = : - x, mostre que Capítulo 14 a/ ilf a/ 44. Coordenadas polares Suponha que substituamos as coordenadas polares x = r cos 8 e y = r sen Oen1 uma função derivâvel 11' = f(x, y). 11. Mostre que <111· iJr = f, cos O + / 1• sen 8 a. Descubra onde ocorrem as temperaturas n1áxin1a e n1íni111a na circunferência examinando as derivadas dT/dt e d2 Tldt2 . b. Suponha que T = 4x2 - 4xy + 4),1. Encontre os valores máxi1110 e míni1no de T na cireunfercncia. 50. Ten1peratura e1n uma elipse Seja T= g(x,y) a tcn1peratura no ponro (.r. y) na elipse x = 2Vicos1, e 1 011' r ao = - f scn 8 + J,.cos 8. 1• = . Vi scn t ' ar ãY = X. àT i'Jx = y. 45. Equações de Laplace Mostre que, se 1v = /(11. 11) satisfaz a equação de Laplace fuu + f "''= O c seu = (.rl- J;i)/2 e v = ·"..'" então 111 satisfaz a equação de Laplace 1v·" + 11:1 ~. =O. 46. Equações de Laplace Seja 11•= /(11) + g(11), onde" = x + i,J: 11 = x - ~V e i = V-1. Mostre que 11• satisfaz a equação de Laplace 11.o + 1v1'\ = O se todas as funções necessárias forem di fcrenciáveis. · · 47. Valores extremos cm uma hélice Suponha que as derivadas parciais de u1na função /(x, y. z) nos pontos da hélice x = cos /, y = sen 1. z = / sejam a. Localize as 1c1npcratllras mâxima e minima na elipse cxa1ninando dT/dt e d2T!dt2• b. Suponha que T = .I)' - 2. Encontre os valores máximo e 1níaiino de T na elipse. Diferenciando integrais Sob certas condições con1 relação à continuidade, é verdade que. se F(x) então F'(x) = 1 / =cos1. / 1.=sen1. f : =r1 +t-2. 1 E1n que pontos na curva, caso exista algurn. f assume un1 valor extremo? 48. Curva no espaço Seja 11· = x2e2-' cos 3.::. Encontre o valor de d1v/dt no ponto ( 1. ln 2, 0) na curva x = cos 1, y = ln(/+ 2).z = t. 49. Ten1peratura em unia circunferência Seja T= /(x.y) a temperatura no ponto (x. y) na circunferência .r = cos t, y = scn /, O < t < 27T e suponha que 14.5 o < 1 < 27T, e suponha que 1 b. Resolva as equações no iten1 (a) para expressar f, e/, em tern1os de âll'!Ôr e ô11·/ô8. • e. Mostre que 245 ilT -ày = 8J. 1 - 4x. ilT -=8x4y , iJx ôx+ ôy+ ôz= O. Derivadas parciais 1""g~(t, =ih g(t,x) dt. x) dt. ULiJizando esse fato e a regra da ca- deia, podemos encontrar a derivada de }(,r) F{x) = 1 g(t,x)dt fazendo 1 11 G(11.x) = g(t,x) dt. onde 11 = f (x). Encontre as derivadas das funções nos Exercícios 51 e 52. 1 51. F(x) = 52. F(x) = • 1 -Vt~ + x 3 dt L' Yt 3 + x 2 dt Derivadas direcionais e vetores gradientes Se você olhar o niapa (Figura 14.25 ), que mostra os conLornos do Parque Nacional Yose1nite na Califórnia, notará que os córregos correm perpendicularn1ente aos contornos. Os córregos seguen1 os caininhos de n1aior inclinação, de n1aneira que as águas atinja1n as e levações n1ais baixas o mais rapidamente possível. Dessa forma, a taxa de variação instantânea mais rápida na altitude do rio acima do nível do 1nar tem u1na direção definida. Nesta seção, você verá por que essa direção, deno1ninada direção "descendente", é perpendicular aos contornos. 246 Cálculo l "'"' . , ! FIGURA 14.25 Contornos do Parque Nacional Yosemite na Califónúa 1nostram córregos que seguen1 ca1ninhos de maior inclinação. correndo perpendicularmente aos contornos. (Disponível e1n: <hnp://\V\V\V.usgs.gov>) Derivadas direcionais no plano Sabcn1os pela Seção 14.4 que, se f(x,y) é diferenciável, então a taxa co1n que f varia em relação a t ao longo de uma curva dj ferenciável x = g(t), y = h(t) é d/ éif cl\· êi/ dy -=--+-dr ax dr é)y dt . •I' Rcta x= xo + Y111·.I' = Yo + ,ç112 ~ . Em qualquer ponto P0 = (x0 , y 0 ) = P0(g( r0 ) . '1(10 )), essa equação fornece a taxa de variação de / ein relação a t e portanto depende, entre outras coisas, do sentido do 1novimento ao longo da curva. Se a curva é u1na linha reta e t é o parâ1netro de co1nprimento de arco ao longo da reta medida de P0 na direção de un1 dado vetor unitário u, então dfldt é a taxa de variação de f con1 relação à distância e1n seu don1ínio na direção de u. Variando u, encontra1nos as taxas con1 que f varia en1 relação à distância quando nos movemos por P0 em direções diferentes. Definimos agora essa ideia mais precisamente. Suponha que a função /(x, J') seja definida por toda u1na região R no plano xy, que P0(x0, y 0 ) seja u1n ponto en1 R e que u = u 1i + u 2j seja um vetor unitário. Então as equações u = 111 i + 11, j .., X = Xo + Sll p 11'/ s crescen1e R \ ) ' = Yo + Slli parametrizam a reta que passa por P 0 paralela1nente a u. Se o parâ1netro s 1nede o comprimento de arco de P0 na direção de u, encontramos a taxa de variação de/ e1n P0 na dil·eção de u calculando d//ds em P 0 (Figura 14.26). Po<-'o· Yo) -+----------------+X o FlGURA 14.26 A taxa de variação de f na direção de u no ponto P0 é a taxa com que f vi1ria ao longo dessa reta c1n P0. DE.FINIÇÃO A derivada de f em P0(x0 , y 0) na direção do vetor unitário u = 11 1i + 112j é o número d/) _ . ( ds u. Po f(xo + s11i,yo + su2) - f(xo,yo) - 11111 s ' s->0 con1an10 que o 1i1nj1e exista. (1) Capítulo 14 Derivadas parciais 247 A derivada direcional definida pela Equação 1 é denotada tan1bén1 por (D J u )po · \ dcri\ ada ,1c j em l',, •1.11lor~~.il J,• 11"' As derivadas parciais f ,(x0 ,y0 ) e f v(x0 , y 0 ) são as derivadas direcionais de f en1 P 0 nas direções i e j . Isso pode ser observado comparando a Equação 1 às definições das duas derivadas parciais fornecidas na Seção 14.3. EXEMPLO 1 Utilizando a definição, encontre a derivada de j(x, y ) = x 2 + ,;\)' cm P0(l , 2) na direção do vetor unitário u =( 1/ \/2) i + ( 1; \/2)j . Solução Aplicando a deíu1ição na Equação 1, obteinos . f(xo + s11i. Yo + s112) - f(xo, Yo) s-.O ' hm \' lim /( 1 + s • ~· 2 + -' · ~) - /( I, 2) s-o s 2 • 11111 ( I + s ) + (1 + V2 s-.O s )(2 + s ) - (1 2 + 1· 2) V2 V2 s _+_~_s_2_+_~_)_+_..;.(2_+_~_s2_+_:..__;2-)'-_-_3 = li1n _(;_1 s •- O 5s +si = lim \/2 S-> 0 s = lim ( .<_.0 ~2 + s) = ~2 . A taxa de variação de/(x, y) =x2 +,,:y cn1P0 (1 , 2) na direção de u é 5/Vi. Interpretação da derivada direcional Supe/ rfíde S: l1<xo + su,,yo + s 1i,) - /(.ro,Jo) :; = (X, y) - \ ,/ X FIGURA 14.27 O coeficiente angular da curva C cm P0 é lin1 inclinação (PQ); A equação z = f(x, y ) representa u111a superficie S no espaço. Se z0 = f(x0 , y 0). então o ponto P(x0• y 0, : 0 ) estará em S. O plano vertical que passa por P e P0(x0 , y 0) paralelo a u tem interseção com Sem uma curva C {Figura l4.27). A taxa de variação de f na direção de u é o coeficiente angular da tangente a C en1 P no sistema positivo formado pelos vetores u e k. Quando u = i , a derivada direcional em Po é of/õx avaliada em (Xo•.Vo)· Quando u = j, a derivada direcional en1 P0 é ôf lôy avaliada em (x0 , y 0 ). A derivada direcional generaliza as duas derivadas parciais. Agora podemos procurar a taxa de variação de f em qualquer direção u, e não apenas nas direções i e j . Para uma interpretação f'LSica da derivada direcional, suponha que T = f (x, y ) seja a temperatura etn cada ponto (x, y ) sobre rnna região no plano. Então f(x0 , y 0) é a ten1peratura no ponto P0(x0 , y 0 ) e (Du/)J>0 é a taxa de variação instantânea da te1nperatura em P0 na direção de u. Cálculos e gradientes esta é a derivada direcional Agora van1os desenvolver uma fórmula mais eficiente para calcular a derivada direcional para unia função diferenciável /. Começamos com a reta (~) x = x0 + s11 1, y=y0 +su2 Q-P = (Duf)Po· u. Po {2) 248 Cálculo por P 0(x0• ) •0), paran1etrizada con1 o con1primento de arcos au1nentando na direção do vetor unitário u = u 1i + u2j . Então, pela regTa da cadeia. encontran1os _ ( d/) els u. Po - (ª!) (ª!) iJx Pn ds !l 11 1 Pn vX [ (ª/) dy + (ª!) R.:g.ra d.1 ~'1<k1a para/ 1hl«r.:11ci,l\cl dx + (Jy Po ds !l CJ)' 112 Pn (~) i + (%f) Poj] · [u1 i + u2j ]. (3) Po ( 11· 11licnlc de· j cm/>, A Equação 3 diz que a derivada de u1na função diferenciável f na direção de u e1n P0 é o produto escalar de u co1n o vetor especial denon1inado gradiente de f em P0 • DEFINIÇÃO O vetor gradiente (gradiente) de /(x, J') e1n u1n ponto P 0(.,·0, y 0) é o vetor õf éJf V/ = - i + - j ax <ly obtido por tneio do cálculo das derivadas parciais de f em P0. A notação V fé lida con10 "grad f', assin1 co1no "gradiente de/" e "nabla f'. O sln1bolo V isolado é lido con10 "nabla". Outra notação para o gradiente é grad.f. lida da maneira co1no é escrita. TEOREMA 9 - Derivada direcional é um produto escalar Se f(x, y) for diferenciável em unia região aberta contendo P0(x0, y 0 ), então = ( V/)p u, (:!.!_) ds u, Po 0 (4) • o produto escalar do gradiente Vf em P0 e u. EX.EMPLO 2 Encontre a derivada de f(x, y) = xeY + cos (..ly) no ponto (2. O) na direção de v = 3i - 4j . Solução O versor de v é o vetor unitário obtido dividindo v por seu comprimento: 2 V " = u = -J .1 - -4. - 5 5 J,____--., / FIGURA 14.28 3. 4. J. N =s = s s 1 - As derivadas parciais de f são contínuas e1n todos os pontos e em (2, 0) são dadas por /~(2, O) = (eJ'- J' sen (xy))( 2,oi = e0 - o= 1 f .v(2. O) = (xe'' - x sen (xy))(2,0) = 2e0 - 2 · O= 2. o -1 V Imagine\'f como um vetor no do1:nínio de/. A tigura 1nostra curvas de nível de/. A uua com que f varia cm (2, O) na direção de u = (3/5)i - (4/5)j é 'ilf · u = - 1 (Exe1nplo 2). O gradiente de f e1n (2, O) é V/ Ic2. oi= / ,.(2. O)i + (,.(2. O)j = i + 2j (Figura 14.28). A derivada de f em (2, O) na direção de v é, portanto. (Duf) 1(2, Ot = Vf 1(2. O) · u l •11i.1çao * 4 .) 3 8 1 . + 2.) J · (35 •. -5J =s-s=· = (• Capítulo 14 Derivadas parciais 249 Avaliar o produto escalar na fórn1ula D0 / = Vf · u =IV/llul cos O= IV/ 1cos8, onde(} é o ângulo entre os vetores u e Vf , revela as propriedades a seguir. Propriedades da derivada diferencial Duf = Vf · li "' 1Vf1 cos H l . A função f aumenta mais rapidamente quando cos (} = 1 ou quando (} = O e u é a direção de V/. lsto é, a cada ponto P no seu domínio, f cresce mais rapidamente na direção do vetor gradjente Vf em P. A derivada nessa direção é D11f = jV/1 cos (0) = IV.fl. 2. De maneira se1nelhante, f decresce n1ais rapidamente na direção de - V/. A derivada nessa direção é D 11/ = IV/ 1eos (7T) =-IV/ 1 . 3. Qualquer direção o ortogonal ao gradiente V f #O é uma direção de varia- ção zero em f. porque (} é então igual a 7T/2 e D 11 / =IV/ 1cos (7T/2) =IV/ 1·O= O. Conforme diseutiren1os posteriormente, essas propriedades são verdadeiras t"ànto em três dimensões como em duas. EXf MPLO 3 Encontre as direções nas quais f(x, y) = (x2/2) + (jí2/2) (a) cresce mais rapida1nente no ponto ( 1, 1). (b) decresce 111ais rapidamente em(!, 1). (e) Quais são as direções de variação zero de f e1n ( l , 1)? Soluçáo (a) A função aurnenta roais rapida111ente na direção e no sentido de Vf em ( 1, 1). O gradiente lá é (Vf)(I, IJ = (xi + yj )tl. I) = i + j . Seu versor é : =/(x.y) .r 2 1.2 = -+"___ 2 2 i + J· u · + J· l 1 ·+ = 1i + j 1 = -Y-;::(=I)=2=+=(=I)=2 = v'2 ' 1 . V2 J. (b) A função decresce n1ais rapidamente na direção de - Vf en1 ( 1, 1), que é (l,1,1) 1 - u = -- :- ,~ - V'f ~ X Redução mais rápida em/ / 1 1 ( 1>' !j ./ --- y Variação 1.ero cm/ V/= í + j Aumento mai~ rápido em/ FIGURA 14. 29 A direção na qual f(x, y) aurnenta mais rapidarnente en1 ( 1, 1) é a direção de VJ10 • l) = i + j . Ela corresponde à direção de ascensão mais inclinada na superfície en1 ( 1, 1, 1) (Exemplo 3). 1 • V2 1 - 1 • V2 J. (e) As direções de variação zero en1 ( 1, 1) são as direções ortogonais a\! f: n =- 1 1• + V2 1 • e - n = J v'2 1 • V2 1 - 1 • J. V2 Veja a Figura 14.29. Gradientes e tangentes a curvas de nivel Se uma Função diferenciável j(x, y) tiver un1 valor constante e ao longo de uma curva lisa r = g(1)i + h(t)j (fazendo da curva iuna curva de nível de/), então f(g(1), '1(1)) = e. Derivar ambos os lados dessa equação em relação a I leva às equações 250 Cálculo d d di f(g(t). h(t)) = di (e) ~ ~ + ~!!!!. =o élx dt éJy dt i + !!.!!.. ·) = o. (~ ax i + i}l ay J.) . (:!! dt dt J (5) dr dt A Equação 5 diz que Vfé normal ao vetor tangente drldt, portanto é nonnal à curva. En1 todo ponto (x0, .v0 ) no do1ninio de uma função diferenciável j(x, y), o gradiente de fé nor111al à curva de nível por (x0 ,y0 ) (Figura 14.30). Curva de nível/(x. y} = f(xo ·Yo) V/(xo.Jo) FIGURA 14.30 O gradiente de uma função diferenciável de dua~ variáveis ern un1 ponto é scrnpre normal ã curva de nível da função que se passa por aquele ponto. A Equação 5 confirma nossa observação de que os córregos corren1 perpendicular1nente às curvas de nível em 1napas topográficos (veja a Figura 14.25). Co1no o córrego deve alcançar seu destino da maneira niais rápida, ele deve correr no sentido oposto à dos vetores gradientes pela Propriedade 2 para a derivada direcional. A Equação 5 nos diz que essas direções são perpendiculares às curvas de nível. Essa observação ta1nbém nos permite encontrar equações para retas tangentes às curvas de nível. Elas são retas norn1ais aos gradientes. A reta passando por u1n ponto P0(x0, y 0) nonnal a uni vetor N = Ai + Bj ten1 a equação A(x - x 0 ) + B(y - y 0 ) = O (Exercício 39). Se N é o gradiente (Vf) (ro.J'o) = f v(x0, y 0 )i + f 1.(x0 , y 0 )j , a equação é a reta tangente dada por (6) EXEMPLO 4 Encontre un1a equação para a tangente à elipse x2 -4 + y2 = 2 i· • V/(-2. 1) = - i + 2j ,T - 2y = -4 (Figura 14.31 ) no ponto (- 2, 1). S1>luçio A elipse é unia curva de nível da função x2 j(X, J•) = 4 --1~_~2~~.'---01---'1 ~~ 2~+2-\!2-2-+ X + .Y2· O gradiente de f en1 (- 2, 1) é FIGURA 14.31 Poden1os encontrar a tangente à elipse (x2/4) + J,2 = 2 tratando a elipse corno uma curva de nível da função .f(x, y) = (x2/4) + y 2 (Exetnplo 4). Vf l<-2. 11 = ( E2 i + 2yj ) (-2. 1) = - i + 2j . A tangente é a reta ( - 1){x + 2) + (2){;• - l) = O X - 2y = - 4. Se conhecer1nos os gradientes de duas funções f e g, auton1atica1nente saberemos os gradientes de sua so1na, diferença, multiplicação por u1na constante, produto e quociente. Você deverá estabelecer essas propriedades no Exercício 40. Observe que essas regras tên1 a mesma forma que as regras correspondentes para derivadas de funções de urna variável. Capítulo 14 Derivadas parciais 251 Regras algébricas para gradientes V(/ + g) = VJ + Vg J. Regra da so111a: 2. Regra da diferença: V(/ - g)= V/ - Vg 3. Regra <la 111ulliplicarào por co11stante: V(k/) = kV f (qualquer nú1nero k) 4. Regra do produto: V(/g) = JVg + gVJ L) ( Regra do quociente: EXEMPLO 5 V g = g V/ - g 2 /Vg Ilustramos duas das regras com f(x,y) = x - y g(x,y) = 3y V/ = i - j Vg = 3j . Te1nos 1. V(/ - g) = V(x - 4y) = i - 4j = V/ - Vg 2. V(/g) = V(3xy - 3y2 ) = 3yi + (3x - 6y)j = 3y( i - j ) + 3)1j + (3x - 6y)j = 3y( i - j ) + (3x - 3;•)j = 3;·(i - j ) + (x - y)3j = g'ilf + f'ilg Funções de t rês variáveis Para uma função diferenciável f(x.y, z) e utn vetor unitário u = u 1i + u2j + 113k no espaço, ten1os a/ a/ a/ i + - 1· + -:- k QX <Jy dZ V/ = - e cJf a/ iJf D,J = Vf · u :: ãX 111 + av u 2 + ãZ 113• • A derivada direcional pode ser escrita novamente na forma 0 0 / = VJ · U = l'ilJllul COSO = IVfl COS 8, assi1n as propriedades listadas anteriormente para funções de duas variáveis se estende1n a três variáveis. Em qualquer ponto dado. f aumenta mais rapidamente na direção e sentido de Vf e decresce n1ais rapidamente na direção e sentido de -V/. En1 qualquer direção 01togonal a V/. a derivada é zero. EXEMPLO 6 (a) Encontre a derivada de f(x, ;1, z) = -~ - xy2 :z em P 0( 1, 1, O) na direção de v = 2i - 3j + 6k. (b) E1n quais direções f varia mais rapidan1ente em P0 , e quais são as taxas de variação nessas direções? Solução (a) O versor de v é obtido dividindo-se v por seu co1nprimenlo: lvl = vc2)2 + <- 3)2 + (6)2 = v'49 = 1 u = ..;!__ = l i - l j +§. k lvl 7 7 7 · 252 Cálculo As derivadas parciais de f e1n P0 são !,. = (3x1 - J,2)(1. 1. O>= 2, (,.= -2x:rlc1. 1. oi= -2, f == -Ilc1. 1. oi= - 1. O gradiente de f em P0 é V/ 1(1. 1. oi = 2i - 2j - k. A derivada de f em P0 na direção de v é, portanto, (D 0 /)(l.l.O) = V/lu.1.0) ·0 = (2i - 2j - k) · (t i - t j + 4 6 6 ~ k) 4 =7 +7-7 =7. (b) A função aumenta mais rapidamente na direção e sentido de Vf = 2i - 2j - k e decresce mais rapidamente na direção e sentido de - V/. As taxas de variação são, respectivan1ente, IV7/ J=VC2)2 +(-2)2 +(- J) 2 =V9=3 e -I V/J=-3. Exercícios 14.5 Cálculo de gradientes Nos Exercícios 1-6, encontre o gradiente da função no ponto determinado. Em seguida. esboce o gradiente juntan1e11te com a curva de nível que passa pelo ponto. 1. f (X, )') y - X. (2. 1) 2. f(x. y) =ln (.y2 + .1..2), ( 1, l) J. g(x. )') = X),2, (2. - l ) ' 4. g(x, y) = -~- s. Nos Exercícios 19-24, encontre as direções nas quais as funções aun1entan1 e di1ninue111 rnais rapidamente en1 P0 . Em seguida, encontre as derivadas das funções nessas direções. 19. /(x.y) =.rl+.\J'+.1.2. P 0(- I. l ) 20. f(x. y) = -~.I' + e'> sea y, 21. f(x. y . :) = ~>:ly) y:. P0( 1, O) P0(4, 1. l ) 2.2. g(x.y,:) =xe•·+z2. P 0(1. ln2, J/2) 23. /(x.y,z)= ln .\J'+ ln yz+ ln xz. :!f. (Vi. 1) 2 P 0(1, l, l) 24. h(x. y.:) = ln (x2 + y2- 1) +y+6z, t<x.y> = vix + 3y, c- 1,2> P 0(J, 1, O) Retas tangentes a curvas de nível v; (4. - 2) . -- tg-1 y , 6. !(.\,y) Nos Exercícios 7-1 O. encontre vf no ponto dado. 7. f(x,y,:)=x1+y2 -2=2+z lnx, (1.1. I) 8. f(x. y, :) = 2z3 - 3(.r2 + .v2)z + tg- 1 x:. ( 1. 1, 1) 9. f(x. y, :) = (.t2 + .l.2 + zl) 112 + ln (.l'.!'Z), (- 1, 2, -2) 1O. /(x. y. z) = eMJ cos: + Ú' + 1) sen- 1 x. (0, O. 7T/6) Nos Exercícios 25-28, esboce a curva/(x,y) =e junta1nente con1 vf e a reta rangente no ponto dado. En1 seguida. escreva uma equação para a reia tangente. (Vi. Vi) 25. x 2 + ,r2 = 4, = 26. x 2 - .r l, ( \12. 1) 27. X)'= -4, (2, -2) 28. x 2 - xy+y 2 =7, ( - 1.2) Encontrando derivadas direcionais Nos Exercícios 11-18, encontre as derivadas da função en1 P0 na direção de u. 11. f(x,y) = 29• - 3y2• P0(5, 5), u = 4i + 3j 12. f(x,y) = 2x 2 + y 2, X - )' 13. g(x,y) = xy + . 2 u = 3i - 4j Po(- 1, l ), Po( l, - l), 14. h(x,y) = tg- 1 (y/x) + u = 3i - 2j u = l2i + Sj \/3 scn- 1(.,J•/2), Po( l. l ), 15. f{x,y. z) = .\)' + yz + :x, Po( l, - 1, 2), u = 3i + 6j - 2k 1.6. f(x. y, z) = x 2 + 2y 2 - 3z 2• Po( l. 1. l ), 17. g(x,y, z) = 3e' eosyz. P0(0, O. O). 18. h(x,y.z) = cosxy +e•=+ ln::x. u = i + 2j + 2k u = i +j +k u = 2i + j - 2k Po( l ,O, 1/ 2), Teoria e exemplos 29. Seja /(x. y) = x2 - ,t y + y 2 - y. Encontre as direções u e os valores de 0 11/ ( l. - 1) para os quais a. D0 /(l ,-l)é 1náximo b. D,j( l,-l)é1ninimo e. D 11/( l ,-I) = O (x - 1') d. D0 /( l,-l) =- 4 e. D,j(l ,- l) =-3 30. Seja /(x. y) = (x + :i•)' Encontre as direções u e os valores de -t. ~) para os quais a. Duf (-t, f) é 1nàxin10 b. 1(-t. f) é minimo Du f ( Du Capítulo 14 c. 0. 1(-~. ~)=O 0.1(-t.t) e. f ( -t. ~) d. Ou = -2 = 1 31. Derivada direcional zero E1n qual direção a derivada de f(x, y) = xy + -1.2 cm P(3, 2) é igual a zero'! 32. Deri vada direcional zero Em quais direções a derivada de f(x. y) = (.\.i - y)l(.\.i + J,2) em P( l , 1) é igual a zero? 33. Existe unia direção u na qual a taxa de variação de ftx. y) = x2 - 3,\J' + 4y2 em P( 1, 2) é iguaJ a 14? Justifique sua resposta. 34. Variação de temperatura ao longo de unia circunferência Existe uma direção u na qual a taxa de variação da função de te111peratura T(x. y. =) = 2ry - yz (lcn1peratura em graus Celsius, distância em pés) em P(I, - 1. 1) é - 3ºC/pés'! Justifique sua resposta. 35. A derivada de f(x, y) en1 P0( 1, 2) na direção de i + j é 2 \/2 e na direção de - 2j é - 3. Qual é a derivada de f na direção de - i - 2j ? Jus ti fique sua resposta. 253 Derivadas parciais 36. A derivada de f (x. y. =>em um ponto Pé 1náxima na direção de v = i + j - k . Nessa direção, o valor da derivada é 2\/3. a. Quem é \if em P'? Justifique sua resposta. b. Qual é a derivada de f em P na direção de i + j? 37. Derivadas direcionais e componentes escalares Co1no é a derivada de un1a f11nção diferenciável f(x. y, z) em un1 ponto P0 na direção de um vetor unitário u relacionado ao con1ponentc escalar de (V/)p0 na direção de u? Justifique sua resposta. 38. Derivadas direcionais e derivadas parciais Assun1indo que as derivadas necessárias de /(x, y, z) são definidas. como DJ. OJ e O~f estão relacionadas a f ,. f y e f:'? Jus1ifique sua resposta. 39. Retas no plano xy fVlostre que A(x - x 0 ) + B(y - y 0) = O é un1a equação para a reta no plano xy passando pelo ponto (x0 ,y0 ) normal ao vetor N = Ai + Bj. 40. Regras algébricas para gradientes Dada uma constante k e os gradientes fJf . õf . fJf v ..i: v.l' vZ fJg éJg ()g · +- k vg = -:i +-:- 1 i)x dy · fJz ' V/ = ;;- 1 + ;;- J + ;;- k, estabeleça as regras algébricas para gradientes. Planos tangentes e diferenciais 14.6 Nesta seção, definire1nos o plano tangente em um ponto em uma superfície lisa no espaço. E1n seguida, n1ostraren1os como calcular uma equação do plano tangente a partir das derivadas parciais da função definindo a superfície. Essa ideia é semelhante à definição da reta tangente e1n wn ponto em uma curva no plano de coordenadas para funções de un1a variável (Seção 3.1 ). Na sequência, estudaren1os a diferenciaJ totaJ e a linearização de funções de várias variáveis. Planos tangentes e retas normais Se r = g(t)i + h(t)j + k(t) k é un1a curva lisa na superfície de nível f(x, y, z) =e de u1na função diferenciável/, então f(g(I), li(t), k(t)) =e. Diferenciando ambos os lados dessa equação con1 relação a 1. temos .s!_I f(g(t) , li(t), k(t)) = _dd (e) af dg af dh af dk -+- + -az-dt= o éJx dt ày dt / - f ( x . y. :} =e (~/éix i + &fav J. + ôfi)z k).(dgdt i + dlidt J. + dkdt k) = o. O gradiente V fé onogonal ao vetor velocidade de toda curva lisa na superfície pa~sando por P0 . O vetor velocidade e1n P0, portanto. está em wn plano comum, que denominamos plano tangente cm P0. (1) • \ / FIGURA 14.32 f GI 'ilf dr dt En1 todo ponto ao longo da curva, Vfé ortogonal ao vetor velocidade da curva. Vamos agora restringir nossa atenção às curvas que passarn por P0 (Figura 14.32). Todos os vetores velocidade em P0 são ortogonais a V/ em P0, portanto as retas tangentes das curvas estão todas no plano passando por P0 normais a Vj. Definiremos agora esse plano. 254 Cálculo ~ DEFINIÇOES O plano tangente ao ponto P0(x0 ,}10 , z0) na superfície de nível /(x, y, z) = e de u1na função diferenciável fé o plano passando por P0 normal a V/lp0 · A reta normal da superfície em P0 é a reta passando por P0 paralela a V/IPo' Da Seção 12.5, o plano tangente e a reta nonnal tên1 as seguintes equações: Plano tangente a /(x, y, z) =e em P0 (x0 , y 0 , z0 ) f .r(P0)(x x0) + f,.CP 0)(;' y 0 ) + f:(P 0)(z : 0) = O (2) Reta normal a/(x, y , z) =e em P0 (x0 , y 0 , z0 ) x = x0 + fr(P0 )t, y =y0 + f y(P0 )t, z = z0 +f:(P0 )t (3) EXEMPLO 1 Encontre o plano tangente e a reta nonnal da superfície j (X, ,V. z) = x2 + y +: - 9 = 0 l'•1r.1bolo1J.: c1n:ular no ponto P 0(1, 2, 4). Solução A superfície é mostrada na Figura 14.33. O plano tangente é o plano passando por P0 perpendicular ao gradiente de f em P0 . O gradiente é Vf lp0 = (2xi + 2yj + k)(I. 2. 4) = 2i + 4j + k. O plano tangente é, portanto, o plano 2(x - 1) + 4(y - 2) + (: - 4) = 0 ou 2x+ 4J•+ : = 14. A reta normal à superfície em P0 é X = Superfície , , o .r + •v- +4- 9= P0(1.2.4) _ Re1:1 normal J + 21, y = 2 + 41, Z = 4 + 1. Para encontrar uma equação para o plano tangente a uma superfície lisa == f (x, y) em u111 ponto P0(x0 , y 0 , z0 ) onde z 0 = f(x 0 , J'o), observan1os primetro que a equação z = /(x, y) é equivalente a /(x, y) - :: = O. A superfície== /(x, y) é, portanto, a superfície de nível zero da função F(x, y . z) = f(x, y) - z. As derivadas parciais de F são éJ (f(x. 11) - z) = r - O = r. Fx = -àx . Jx J .1 1 2 a \_ Plano tungen1e Fy = ày (f(x ..v) - z) = h· - O = h· -----)' F: = az(f(x, )1) - z) = O - 1 = - l. a A fónnula FIGURA 14.33 Plano tangente e reto nonnal a essa superfície em P0 (Exemplo 1). F_,(P0 )(x - x0) + F_,.(P0)(v- y 0) + F=(P0 )(z - z0) = O para o plano tangente à superfície de nível cm P 0 , portanto, é reduzida para f x<xo, .l'o)(x - xo) + fy<xo, Yo)(y - Yo> - (z - =o)= O. Capítulo 14 Derivadas parciais 255 Plano tangente a uma superffcie z = f(x, y) em (x0, y 0, f (x0 , y0 ) ) O plano tangente à superfície z = f(x, y) de un1a função diferenciável f no ponto P0(x 0 ,y0 , z0 ) = (x0,_110, /(x0,.11r)) é f r(x0 , Ji0 )(x - x 0) + f,.(x 0• ) 0 )()' - ,V0 ) - (z - z0) = 0. 1 L EXEMPLO 2 (4) Encontre o plano tangente à superfície z = x cos y - ye' en1 (0, O, 0). Solução Calculrunos as derivadas parciais de f(x, y ) = x cos y - .ver e utilizan1os a Equação 4: f x(O, 0) = ( cos J' - ye~)<O. Ol = 1 - O · 1 = 1 ( .(0. O) = (-x sen J'-e")(O.O> = O- 1 = - 1. 1 O plano tangente é. portanto, Plano x+:-4=0 l ·(x-O)- l · (v - 0) -(z- O) = O ou x - y - z=O . ... - EXEMPLO 3 As superfícies f(x. y, z) = x 2 + y 2 - 2 = O (1l1ndro e Elipse E g(x, )', =) =x+ : - 4 = O ( 1.1. 3) V/ V/ X Vg X / l'l~no se encontram em uma elipse E (Figura 14.34). Encontre equações pararnétricas para a reta tangente a E no ponto P0( 1, l , 3). Solução A reta tangente é ortogonal tanto a Vf qua11to a \lg e1n P0 e, portanto, paralela a v = \7f X Vg. Os con1ponentes deve as coordenadas de P0 nos fon1ecem equações para a reta. Temos Cilindro x 1 +y1 - 2=0 V/1 (1.1.J) = (2ri + 2yj )c1, t,31 = 2i + 2j fl.x.y . ;:) Vgl r1.1. 3J = (i + k )11 . 1. J1 = i + k . FIGURA 14.34 Cilindro e plano se cruzam em u1na elipse E (Exemplo 3). V . k = (2i + 2j ) X (i + k ) = 2 J 2 o = 2i - 2j - 2k. 1 o 1 1 A reta tangente é X = f + 21, y = 1-21, z = 3 - 21. Estimando a variação em uma direção especifica A derivada direcional dese1upenha o papel de u1na derivada cotnun1 quando desejarnos estimar quanto o valor de urna fu11ção f varia se nos rnoven1os por un1a pequena distância ds a partir de un1 ponto P0 até u1n outro ponto próxin10. Se f fosse u1na função de urna variável, teríamos df = f'(P0 ) ds. Para Luna função de duas ou mais variáveis, utiliza1nos a fóm1uJa df = (V/1Po • u) ds, onde u é a direção do 1novin1ento para longe de P<r 256 Cálculo Calculando a variação em f em uma direção u Para calcular a variação no valor de uma função diferenciável f quando nos moven1os por uma pequena distância ds de utn ponto P0 em uma direção em particular u, utilizamos a fórmula df = (VflPa • u) ds EXEMPLO 4 - n~r \ad;1 lt'k:l<!lh:lllLl d11.!•ional Ja d1,1.lncr.1 Calcule quanto o valor de j(x, )', z) = y sen x + 2y:: irá variar se o ponto P(x, y, z) se move O, l unidade de P0(0, 1, O) diretan1ente a pi (2, 2, - 2). ~ Solução Encontra1nos primeiro a derivada de f en1 P0 na direção do vetor P 0 P 1 = 21+ j - 2k. O versor desse vetor é O gradiente de f e1n P0 é V/ 110• 1. º> = ((y cos x)i + (sen x + 2z)j + 2yk)(o. 1• 01 = i + 2k. Portanto, Vf 1p0 • u = (i + 2k ) · ( t + t t k) t -1 t · i j - = = - A variação d/ cm f que resulta do 1novin1ento ds = O, 1 unidade para longe de P0 na direção de u é aproxi1uadan1ente df = (V'flp0 ·u )(ds) = (-t)co.1) ~ - 0,067unidade. Como linearizar uma função de duas variáveis Um ponto (.r, y) próximo de (.l"p. Yo) Do)'= Y - Yo Um ponro onde f é diferenciável / Funções de duas variáveis podem ser cornpljeadas, e algumas vezes precisamos aproxirná-las con1 funções mais si111ples que proporcione1n a precisão necessária para aplicações específicas setn apresentar dificuldade para se trabalhar co1n elas. Fazernos isso de forn1a sen1elhante à tnaneira que encontran1os substituições lineares para funções de un1a variável (Seção 3.1 1). Suponha que a função que desejan1os aproxin1ar seja z = f(x, y) próximo a um ponto (x0,y0) no qual conhecernos os valores de/, f .• e f" e nos quais fé diferenciável. Se nos move1nos de (x0, y0 ) a qualquer ponto próximo (x, J') pelos incren1entos ó.x = x - x 0 e AJ' = y - J'o (veja a Figura 14.35), então a definição de di ferenciabi !idade da Seção 14.3 fornece a variação f(x, y) - f(x0 , y 0 ) = f x(x0 , y 0)Âx + f y(x0 , y 0 )ó.,v + E 1ÂX + E 2Ây. FIGURA 14.35 Se fé diferenciável em (x0• y 11), então o valor de f em qualquer ponto (x, y ) próximo é aproximadamente f (xo, Yo) + f .<xo, Yo)~-r + f ,.<xo, .l't>)6.y. onde e 1, e 2 - O quando .1..Y, Â)' - O. Se os incrementos .1.,y e Â)' forem pequenos, os produtos E 1ÂX e E2ó.y serão menores ainda. e temos a aproxi1nação f(x,y) ~ /(xo,J'o) + f x(xo,yo}(x - xo) + J,.(xo,J1o)(y - J'o). li\, 1 l Em outras palavras, desde que ÂX e ÂJ' sejam pequenos, f terá aproxin1adan1ente o mesmo valor que a função linear l. Capítulo 14 Derivadas parciais 257 - A linearização de uma função f(x, y) em um ponto (x , y ) OEFINIÇOES 0 0 onde fé diferenciável é a função l~Y, Y) = f(xo, Yo) + f x<xo. Yo)(x -xo) + f,.Cxo, Yo)(v-yo)· (5) A aprox.imação f(x, y):::: L(x, J') L..:_a aproximação linear padrão de f e111 (x y 0, 0). A partir da Equação 4, descobrimos que o plano z = l(x, ;1) é tangente à superfície == f (x. ;•) no ponto (x0 • y 0 ). Assitn, a linearização de uma função de duas variáveis é uma aproxi1nação por plano rangente, da 1nesma forma que a linearização de uma função de uma variável é uma aproxi1nação por reta tangente. (Veja o Exercício 63.) EXEMPLO 5 Encontre a Linearização de f(x._v) = x 2 - .ry + ty + 2 3 no ponto (3, 2). Solução Primeiro avaliamos f, fx e f,.no ponto (x0 , y 0) = (3, 2): /(3, 2) = (x 2 - AJ' + l y2 + 2 3) = 8 (3. 2) íJ ( x 2 - .X:Y + 2 1y 2 + 3 ) /r(3, 2) = àx = (2x - )')(3.2) = 4 (3, 2) f,.(3, 2) = 1 2 2 !, (x - xy + - y + 3) 2 vy = (3. 21 (-x + ;1)13,i1 = -1, proporcionando l(x. y) = f<xo, Yo) + f.vC.to, .Vo)(x - Xo) + lr<xo. Yo)(V - Yo ) = 8 + (4)(x - 3) + (-1)(y- 2) = 4x - y - 2. A lineaiização de f e1n (3, 2) é l(x, y) = 4x - y - 2. Ao aprox.únar uma fw1ç-ào diferenciável f(x, ; 1) por sua Linearização l(x, J') em (x0 , y 0 ), uma questão i111portante é quão precisa a aproximação pode ser. Se poden1os encontrar urn lin1itante superior co1num lvf para 1/ xxl' 1/,,,1e1/nol em un1 rei.ângulo R centrado em (x0 ,y0 ) (Figura 14.36). então pode1nos delimitar erro E por todo R utilizando uma fónnula simples (deduzida na Seção 14.9). O erro é definido por E(r._v) = f(x. y) - l(x._v). o Erro na aproximação li near padrão 1 k ~ " <·1o· Yo) R Se f possui primeira e segunda derivadas parciais sobre um conjunto aberto contendo u1n retângulo R centrado em (x0 , y0 ) e se tvf é qualquer limitante superior para os valores de lfxxl· I/,~ e l/."J em R. então o erro E(x, _y) incorrido na substituição de f(x, y) em R por sua 'linearização l(x. y) = f(xo, .110) + f.«·'·o, Yo)(x - Xo) + (,.Cxo, Yo)(y - J10) --i---------+X o FIGURA14.36 Região retangular R: ~Y - -'·oi < '1. p' - Yol < k no plano.\)'· satisfaz a desigualdade IE(x, y) 1:s t M(lx - xol + Lv - YO 1) 2 • 258 Cálculo Para ton1ar IE(x, y)I pequeno para um !vi determinado, sin1plesn1ente fazen1os ~\'.-x01 e lv-y01pequenos. EXEMPLO 6 Encontre um limitante superior para o erro na aproximação f(x, y) :::: L(x, J') no Exetnplo 5 sobre o retângulo R: lx - 31< O,I , ty- 21 < O,l. Expresse o ILtnitante superior como un1 percentual de /(3, 2), o valor de f no centro do retângulo. Solução Utilizamos a desigualdade IE(x,y) I :5 ~ M(l x - xo l + l.11 - yoi) 2 . Para encontrar um valor adequado para M, calculamos f u ' f XJ' e f,,., descobrindo, após uma diferenciação de rotina. que todas as três derivadas são constantes, com valores lfl'_.I = 121 =2, 1/,) = 1-11= 1, lf .,.I = 111= 1. O n1aior deles é 2, portanto podemos seguramente ton1ar M con10 sendo 2. Con1 (x0 , y 0 ) = (3, 2), saben1os que, sobre R, jE(x,y) j :5 ~ (2)(1x - 31 + IY - 21) 2 = (ix - 31 + IY - 21) 2• Por fin1, un1a vez que lx- 31~O. l e [y- 21 s O, 1 en1 R, te1nos IE(x, y)I < (0, 1 + o, 1)2 = 0,04. Co1no um percentual de f(3. 2) = 8, o erro não é maior que 0~4 X 100 = 0,5%. Diferenciais Lembre-se da Seção 3.1 1 que para tuna função de unia variável, y = /(x), definin1os a variação em f quando x varia entre a e a + ó.x por 6./ = j(a + 6.x) - f(a) e a diferencial de f como df = f'(a)ó.x. Consideramos agora a diferencial de uma função de duas variáveis. Suponha que uma função diferenciável f(x, y) e suas derivadas parciais existam en1 un1 ponto (x0 , y 0). Se nos 1novern1os a um ponto próximo (,\"0 + !:J.x, y0 + 6.y), a variação e1n f é 6.f = f(xo + 6.x, J'o + 6.y) - f(xo, Yo)· Um cálculo direto a partir da definição de L(x,y), utilizando a notação x - x0 = 6.x e y- y 0 = 6.y, mostra que a variação correspondente ern l é 6.l = l (xo + 6.x,yo + 6.y) - l (xo,)'o) = J..(xo,Jo) 6.x + f y(xo,yo) !:J.y. As diferenciais dx e dy são variáveis independentes, de fonna que a elas pode1n ser atribuídos quaisquer valores. Geralmente, tomamos dx = 6.x = x - x 0 e dy = !:J.y = )' - y 0 • Etn seguida, ten1os a seguinte definição da diferencial ou diferencial total de f. Capítulo 14 Derivadas parciais 259 - OEFINIÇAO Se nos inovermos de (x0 , J'o) a um ponto (x0 + tL,-, y 0 + dy) próximo, a variação resultante df = f x(Xo,,l'o) dx + / 1.(xo, .l'o) dy L1ª linearização de fé denon1inada diferencial total de/. EXEMPLO 7 Suponha que Luna lata em forn1ato cilíndrico seja projetada para ter uni raio de 1 pol. e uma altura de 5 pol.. mas que o raio e a altura estejam com erros de dr = +0,03 e dh = O, 1. Calcule a variação absoluta resultante no volume da lata. Solução Para calcular a variação absoluta em V= 7Tr2h, utiJ izau1os AV =dV = Vr(r0 , h0) dr + V"(r0, h0) dh . Com V,. =27Trh e V1, = 1T,:1., obte1nos dV = 27Troho dr + 7Tro2dh = 27T( 1)(5)(0,03) + 1T( 1)2(- 0, 1) = 0,37T - O, 1rr = 0,27T ~ 0,63 pol.3 EXEMPLO 8 Sua ernpresa fabrica tanques cilíndricos circulares retos para o armazenamento de melaço, com 25 pés de altura e raio de 5 pés. Qual a suscetibilidade dos volumes dos tanques a pequenas variações na altura e no raio? Solução Con1 V = 7T11 h, a diferencial total fornece a aproximação para a variação no volume como dV = Vr(5. 25) dr + V,1(5 , 25) dh = (27Trh)< 5• 251 dr + (7Tr2)(5• 25 ) dh = 25Ü7T dr + 257T dlt. r=5 -./ ,, = 25 ---- r = 25 ..., 1 (a) h= 5 (b) FIGURA 14.37 O volun1c do cilindro (a) é mais suscetivel a uma pequena variação en1 r do que a uma igualmente pequena variação e1n h. O volun1e do ci lindro (b) é mais suscetível a pequenas alterações em h do que a pequenas alterações e1n r (Exen1plo 8). Assi1n, uma variação de 1 unidade em rirá variar Vem cerca de 2507T unidades. Uma variação de 1 unidade e1n h irá variar V em cerca de 257T unidades. O volume do tanque é J Ovezes rnais sensível a uma pequena variação e1n r do que para un1a pequena variação de igual din1ensão ein h. Como u1n engenheiro do controle de qual idade responsável por certificar-se de que os tanques tenharn o volume correto, você desejaria prestar atenção ern especial aos seus raios. En1 contraste. se os valores der e lt fore1n invertidos para formar r = 25 eh = 5, então a djferencia1 total em V se toma dV = (27rrh )(2S. S) dr+ (7Tr2)(25. S) dh = 2507T dr+ 6257T dh. Agora o volun1c é rnais suscetível a variações en1 h do que e111 r (Figura 14.3 7). A regra geral é que fi.1nções são mais suscetíveis a pequenas variações nas variáveis que geram as maiores derivadas parciais. EXEMPLO 9 O volun1e V = 7Tr2h de um cilindro circular reto será calculado a partir de valores 1nensurados der e li. Suponha quer seja mensurado com um erro que não seja superior a 2% e h com um erro que não seja superior a 0,5%. Calcule o possível percentual de erro resultante no cálculo de V. Solução Somos informados de que !Íf- X 100 s 2 e ç!jJ_ 5 h X 100 s 0.. Uma vez que dV v 21Trh dr + rrr 2 dh = 1Tr21i 2dr + dh /' h , 260 Cálculo ten1os dV 2 [fJ:. + !f.}J_ fl ,. < - " 21!:. + ç!!!_ r h s 2(0,02) + 0.005 = 0.045. Estima1nos o erro no cálculo de volun1e co1no sendo no n1áxin10 4,5% . Funções de mais do que duas variáveis Resultados análogos são aplicáveis para funções diferenciáveis de mais do que duas variáveis. 1. A linearização de /(x, y , z) e1n um ponto P(l(x0 , y 0 , z0) é L(x, y . z) = f(P 0 ) + f r(P0)(x - x 0) + ( ,.(P0 )(.)1-y0 ) + f :(P0 )(z - z0 ). 2. Suponha que R seja um sólido retangular fechado centrado em P 0 e contido em wna região aberta na qual as segundas derivadas parciais de f sejam continuas. Suponha também que lfxxl' 1/11.I , 1 / :zl' lf.t), IJ.~I e lf~-::1 sejatn todos menores ou iguais a M en1 R. Então, o erro E(x, y , =) ·_ f(x, 31, zf- L(x. y , z) na aproxi1naçào de f por L é limitado en1 R pela desigualdade IEI s ~ M(ix - xo l + IY - Yol + lz - zol)2. 3. Se as segundas derivadas parciais de f forem contínuas e se x. y e z variarem entre x0, J'o e =o por pequenas quantidades dx, d3 e d::, a diferencial total 1 df = f ..(P0) dx + f ,JP0 ) dy + f :(P0 ) dz fornece tuna boa aproxin1açào da variação resultante em/. EXEMPLO 10 Encontre a linearização L(x, J', z) de j(x, y, z) =.r2 -xy + 3 sen = no ponto (x0 , y 0• z0) = (2, 1, 0). Encontre u1n limite uperior para o erro incorrido na substituição de f por L no retângulo R: ~t 21s 0,01, lv- J1s 0,02, FI s 0,0 l. Solução Cálculos de rotina proporciona1n /(2, 1, O) = 2, / l(2, 1, 0) = 3, 1.,.(2, 1, 0) = - 2, 1:(2, 1, 0) = 3. Assim, L(x, y , z) = 2 + 3(.x - 2) + (- 2)(y - 1) + 3(z - 0) = 3x - 2y + 3.: - 2. Uma vez que Í r.r= 2, ( 1,.= 0, f== =-3 senz. / XJ.= -J, f r.= O, f ,-::= O e 1-3senz 1< 3 sen 0,01 ~ 0,03, pode1nos determinar M = 2 como un1 limitante nas segundas derivadas parciais. Consequenten1ente, o erro incorrido pela substituição de f por l ern R satisfaz IEI s !(2)(0,01 + 0,02 + 0.01) 2 = 0,0016. Capítulo 14 Derivadas parciais 261 Exerdcios 14.6 Planos tangentes e retas normais a superfícies Nos Exercícios 1-8. encontre equações para a. o plano tangente e b. a reta norn1al no ponto P 0 na superfície detenninada. 1. x 2 + y 2 + z 2 = 3, Po( I. 1, 1) 2. x 2 + y 2 - : 2 3. 2z - x 2 = O, = 18, Po(3, 5, -4) P 0(2, O. 2) 4. x 2 + 2xy-y 2 + : 2 = 7, P0 ( 1, - l , 3 ) 5. cos 7TX - x 2y + e"' + yz = 4. 6. x 2 - ·\J' - y 2 - : = O, 7. x + J' + : = l, Po(O, I, 2) Po( 1. 1, - 1) Po(O, 1. O) 8. x 2 + y 2 - 2xy - x + 3y - z = - 4, Po(2, - 3, 18 ) Nos Exercícios 9-12, encontre uma equação para o plano tangente à superfície determinada no ponto dado. 9. : = ln (x2 + .1,2), ( 1. O, 0) 11. : = ~. ( 1. 2. 1} 1. 0. z = ('- (yJ ......!). (0, 0, 1) 12. : = 4.\.i +y, (1 , 1, 5) Retas tangentes a curvas espaciais Nos Exercícios 13-18, encontre equações paramétricas para a reta tangente à curva de interseção das superílcies no ponto determinado. 13. Superfícies: x + ,1 .2 + 2: = 4, x = 1 Ponto: ( 1. 1. 1) 14. Superficics: ,\y: = 1, x2 + 2.1.2 + 3:2 = 6 Ponto: ( 1, 1. 1) 15. Superficies: ,\.i+ 2y+2: = 4. y = 1 Ponto: ( 1, 1, 1/2) 16. Superfícies: x + .v2 + : = 2, y = 1 Ponto: ( 1/2, 1, l/2) 17. Superfícies: .\.J + 3,r2y 2 + ) ,3 + 4xy - =2 = O, .r2 + y 2 +.z2= li Ponto: ( 1, 1, 3) 18. Superfícies: .r2 + J;z = 4. x2 + _,.i - = = O Ponto: ( \/2, \/2, 4) Estimativa da variação 19. Em cerca de quanto f (x,y,:) = lnV x 2 1- y 1 + :: 2 irá variar se o ponto P(x. y. z) se 1nover de ? 0(3, 4, 12) unia distância de d~ = O, 1 unidade na direção de 3i + 6j - 2k? 20. Em cerca de quanto j(x, y. z) = e' cos yz irá variar se o ponto P(x. y. :) se n1over, a partir da origem. unia distância de ds = O, I unidade na direção de 2i -" 2j - 2k? 21. Em cerca de quanto g(x, y, :) = x + x cos : - y scn z + y irá variar se o ponto P(x. y , z) se mover de ? 0(2. - 1, O) urna distância de ds = 0,2 unidade na direção de P 1(0. 1, 2)? 22. Em cerca de quanto h(x. y . z) = cos (7T.r)') + x:? irá variar seo ponto P(x, y,z) se mover de ? 0(- 1, - l. - I) uma distância de ds = O, 1 unidade na direção da origem? 23. Variação de ten1pcratura ao longo de unia circunf erência Suponha que a lemperarura em Cclsius no ponto (x, y ) no plano .1)' seja T(x. y) = x sen 2y e a distância no plano .\)' seja mensurada cn1 n1ctros. Uma partícula está se movendo en1 sentido horário ao redor de u1na circunferência de raio de 1 1n centrada na origcn1 na taxa constante de 2 ni/s. a. Qual é a velocidade da variação de ten1peratura apresentada pela ~rticula. cn1 graus Cclsius por 1nctro, no ponto P( 1/ 2, V3/2)? b. Qual é a velocidade da variação de te1npcratura apresentada pela partícula em graus Cclsius por segundo cn1 P? 24. Variação de ten1 peratura ao longo de u1n a cur va espacial A temperatura e1n Cclsius cm uma região no espaço é dada por 7\x,y, :) = 2x2 - .ry:. Uma particula está se movendo nessa região e sua posição no tempo 1 é dada por x= 212 ,y = 31, :: = - fl, onde o ternpo é mensurado em segundos e a distância, cn1 metros. a. Qual é a velocidade da variação de temperatura apresentada pela partícula em graus Celsius por n1etro quando a partícula está no ponto P(8, ó, -4)? b. Qual é a velocidade da variação de tcn1pcratura apresentada pela partícuJa em graus Celsius por segundo em P'l Cálculo de linearizaçõ1!s Nos Exerci cios 25-30, encontre a linearização l(x, y ) da função ern cada ponto. 25. f(x. y) = x 2 +.v2 + 1 cm a. (O. 0). b. (1. 1) 26. f(x. y) = ~\' + y + 2)2 e1n a. (0, O). b. ( 1, 2) 27. f(x.y)=3x - 4y + 5em a. {O, 0). b. ( 1, 1) 28. J(x, y) = x 3y 4 cn1 a. ( 1, 1). a. (0, 0). b. (0, 0) a. (O, 0), b. (1. 2) 29. f(x. y} = e' cos )' en1 30. f(x. y) = e2y-xem b. (0, 7T/2) 3 1. Sensação térmica A sensação térmica, 1nedida da temperatura aparente sentida na pele exposta. é uma função da temperatura do ar e velocidade do vento. A fórmula precisa. an1alizada pelo Serviço Nacional de Mctercologia nortc-an1cricano etn 2001 e baseada na teoria 111oderna de transferência de calor, um modelo de face humana e resistência do tecido da pele, é W = 11'(11, J) • 35.74 + 0,6215 T - 35. 75 110.16 + O•4275 T · 11º·16• onde T é a temperatura do ar en1 ºF e 1• é a velocidade do vento en1 rnilhas/h. Uma tabela parcial da sensação térn1ica é fornecida. 26 2 Cálculo T (ºF) 30 25 20 10 s o - s - 10 -5 - 11 - 16 -22 19 13 7 1 10 2 1 15 9 3 - 4 15 19 13 6 o - 7 - 13 20 17 11 4 -2 -9 -15 -22 -29 -35 25 16 9 3 - 4 - 11 - 17 - 24 30 15 8 1 -5 - 12 -26 -33 5 25 E ...... JS 35 14 7 o -7 - 14 - 10 -19 39. f(x ,y, ;) = .\J' + yz + xz em a. ( l, 1, 1) b. ( 1. O, 0) 40. f(:r, y, z) = x 2 + y 2 + z 2 e1n a. ( 1. l, 1) b. (O, 1. 0) - 16 -22 -28 4 1. f(x, y,z) = Vx 2 + y 2 + ; 2 em - 19 - 32 a. ( l, O. O) b. ( 1. l, O) - 2 1 - 27 - 26 - 3 1 - 37 e. ( 1, O, 0) e. ( 1, 2, 2) 42. j(x,y. ;) = (sen xy)/z c1n a. (7r/ 2, 1, 1) b. (2, O. l) 43. f(x. y . z) = e .. + cos (y + ; ) e1n -39 - 34 - 41 e. (0. O. 0) a. (O, O, O) b. (O, T, O) 44. f(x,y, ;) = tg- 1(A:v::') em a. Utilize a tabela para encontrar JV(20. 25), 1V(30. - 10) e W( 15, 15). b. Utilize a fórmula para encontrar IV( 1O. -40), W(50. -40) e W(60. 30). e. Encontre a linearização L(v, T) da função ~V(v, 1) no ponto (25, 5). d. Utilize l(u, 7) do ite1n (c) para calcular os valores da sensação térn1ica a seguir. i) W(24, 6) ii) ~V(27, 2) ijj) W(5. - 10) (Explique por que esse valor é bcn1 diferente do valor encontrado na tabela.) 32. Encontre a linearização L(u, 7) da função IV(u. 1) no Exercício 3 1 no ponto (50. - 20). UtiJjzc-a para calcular os valores da sensação térmica a seguir. a. fV(49, - 22) b. ~1'(53, 19) e. iV(60, - 30) Limitação de erro em aproximações lineares Nos Exercícios 33-38, encontre a linearização L(x,y) da função f(x,y) em P0 . Em seguida, encontre um limitante superior par.i a rnagnitude IEl do erro na aproximação f(x, y) :::: l(x, y) sobre o retângulo R. 33. f(x. y) = x2 - 3AJ' + 5 en1 P0(2, 1). R:lx-2IS0, l, b•- l l SO, I 34. j(x.y) = (1 /2~,.:? + xy+( l/4)J,2+ 3x-3y+ 4 en1 P 0(2, 2), R: ~r- 21sO, 1 , L1• - 21s0, 1 35. f (x. y) = 1 + y + x cos y en1 P0(0. 0), R: ~ri < 0,2. b1 s 0.2 (Utilize 1cosy 1s 1 e 1seny 1s 1 ao estimar E.) 36. f(x, y) = x_1/l + y cos (x - 1) en1 P0( l, 2), IY - 21< O, I R: lx- l I < O, l. 37. f(x. y ) - e' cos y em P0(0. 0). R: ~"I S O, I , b1 s 0.1 (Utilize e' :5 l, 11 e 1cosy1 s 1 ao esti1nar E.) 38. /(x.y) = ln x + ln yem P0( l. 1). R: ~" - l I < 0.2, Ir- li< 0,2 Linearização para três variáveis Encontre as lineari1.açõcs l(x. y, ;) das funções nos Exercícios 39-44 nos pontos detern1jnados. a. ( 1, O, 0) b. ( l , 1, 0) e. ( 1, 1. 1) Nos Exercícios 45-48, encontre a linearização L(x, y, z) da função f(x. y, ; ) e1n P0 . En1 seguida. encontre um limitante superior para a magnitude do en·o E na aproxi1nação /(x, y, z) :::: l(x. y. ::) sobre a região R. 45. j(x.y. ;) = xz - 3y; + 2 cm Po( 1. 1. 2). R: lx - 11< 0,01 , IY - 1I < 0,01. 1; - 2 I < 0,02 46. f(x,y,;) = x 2 + ,9 • + y:: + ( 1/ 4 ): 2 ea.1 Po( l.1 ,2). lx - 11s 0,01, IJ' - l I s 0,01, 1=- 2 I s 0,08 47. f(x,y, ::) = xy + 2yz - 3xz em P0( 1, 1, O), R: R: lx - 11s 0,01. IY - 11s O.O 1, 1z1:S 0,0 1 48. f(x.y. z) = R: v'i cosx scn (y + z) cn1 Po(O, O, 7r/ 4 ). lxl s 0,01. l.vl s 0,01. lz - 7r/ 41 s 0,01 Estimativa dt> erro; suscetibilidade a variações 49. Cálculo do erro máxhno Suponha que T seja encont rado a partir ela fórmula T = x(e" + e "). onde seja determinado que x e .r são 2 e ln 2 com erros mfuômos possíveis de ldxl = 0,1 e ldJ'I = 0,02. Calcule o erro 1nâximo possível no valor computado de T. 50. Cálculo do volume de um cilíndro Cerca de quão precisan1ente V "' 7T1J /i pode ser calculado a panir de mensurações de r e h que cstcja1n cm erro de 1º/o? 51. Considere tuna caixa retangular fechada com u1na base quadrada, conforme mostnido na figura a seguir. Se x é n1edido com erro de no mâxin10 2% e y é 111edido co1n erro de no máximo 3%, utilize un1a diferencial para calcular<> erro percentual correspondente no cálculo a. da superfície da área da caixa b. do volu1ne da caixa. X 52. Considere um recipiente fechado no formato de um cilindro de raio 10 cm e alrura 15 cn1 com um he1nisfério em cada extren1idade, conforme exibido na figura a se!,.>uir. Capítulo 14 O recipiente está coberto co1n un1a camada de gelo de 1/2 c1n de espessura. Utilize unia diferencial para calcular o volun1e total de gelo. (Sugestão: considere quer seja o raio com dr= l /2 e li seja a altura con1 dh = 0.) 53. Máxin10 percentual de erro Ser = 5,0 cm e li = 12.0 cm arredondado ao n1ilímetro 111ais próximo, qual seria o máxirno percentual de erro que poderírunos esperar ao calcular V= 7T?'1? 54. Variação na resistência elétrica A resistência R produzida por resistores de R1 e R2 ohn1s en1 paralelo (veja a figura a seguir) pode ser calculada a partir da fónnula _1 = ..!.. + ..!.. R R1 Ri. Derivadas parciais 263 a. Se x = 3 ± 0,0 1 e y = 4 ± 0,01. conforme mostrado, com aproxin1adan1ente qual precisão você pode calcular as coordenadas polares r e fJ do ponto P(x. y) a partir das fórn1ulas ,:i. = x2 + ).2 e O= tg 1 (r/x)? Expresse seus cálculos co1110 variações percentuais dos valores quer e(} possuem no ponto (x0 ,y0 ) = (3, 4). b. No ponto (x0 , y 0 ) = (3, 4 ). os valores der e fJ são mais suscetíveis a variações en1 :e ou a variações cm y? Justjfiquc sua resposta. 58. P1·ojctando uma lata de refrigerante Urna lata de refrigerante padrão de 12 fl-o.: é essencialinente um cili11dro de raio r = 1 pol. e altura h = 5 pol. a. Com essas di111ensões, quão suscetível é o vol u111e da lata a u1na pequena variação no raio contra uma pequena variação na altura? b. Você poderia projetar urna lata de refrigerante que pareça conter 1nais refrigerante. mas na verdade contenha as mesmas 12 noz? Quais poderiam ser essas dimensões? (Existe n1ais de uma resposta correta.) 59. \ 7alor de um determinante 2 X 2 Se 1 a 1 é nurito n1aior que 1b 1.1 e 1e1d1, para qual dentre a, b, e e d o valor do determinante a. Mostre que dR = b. Você projetou utn circuito com <lois resis1ores, co1no aquele que demonstrou ter resistências de R1 = 100 ohms e Ri = 400 oluns, mas sempre existe n.lgu1na variação na fabricação e os resistorcs recebidos por sua en1presa não tedio provavehnente esses valores exatos. O valor de R será mais suscetível à variação em R1 ou à variação em R2? Justifique sua resposta. . . .. .. oll .. R1 • .. R...:.·· .. e. En1 un1 outro circuito. con10 aquele 1nostrado, você planeja a.Iterar R 1 de 20 para 20. 1 ohms e R2 de 25 para 24.9 obnlS. En1cerca de qual percentual essas alterações irão alterar R? 55. Você planeja ca.lcular a área de llln retângulo longo e fino a partir de 1nedidas de seu compri1nento e largura. Qual din1ensâo você deverá mensurar mais cuidadosan1ente? Justifique sua resposta. 56. a. Ao redor do ponto ( 1, 0), j(x, y) = .~(.Y + 1) é mais suscetível a variações en1 x ou a variações en1 y? Justifique sua resposta. b. Qual proporção de tlr para dy fará df ser igual a zero en1 b j<'e f(a, b, e, d) = d é mais suscetível? Justifique sua resposta. 60. Cálculo do er1·0 ntáximo Suponha que /1 = xeY + y sen z e que x. y e= possan1 ser medidos con1 erros máximos possíveis de ±0.2, ±0.6 e ±?r/180, respectivamente. Estime o erro niáxin10 possível no cálculo de /1 a partir dos valores mensurados X= 2, )'=ln 3, Z = 1íf2. 61. Fórruula do ta rnanho do lote de Wilson A fórmula do tamanho do lote de Wilson na econotnia afirma que a quantidade 1nais econômica Q de bens (rádio. sapatos. vassouras, o que quer que seja) para uma loja pedir é fornecida pela fórmula Q = V2KM/ h. onde K é o custo do pedido, lvf é o número de itens vendidos por semana e '1 é o custo de cstocagc111 sen1anal para cada iten1 (custo do espaço, serviços, segurança e assim por diante). Para qua.I das variáveis K, Me '1, Q é n1ais suscetível próximo do ponto (K0 . A10 , h0 ) = (2. 20, O.OS)? Justifique sua resposta. 62. J\llcdíndo um ca1npo triangular A área de um triângulo é ( 1/2)ah sen e. onde a e b são os con1prirneotos de dois lados do triângulo e C é a medida do ângulo formado por eles. Ao aV'.il iur uma pi.anta triangular. você mediu a, b e C como sendo 150 pés. 200 pés e 60°. respectivamente. Qual será o erro do cálculo da sua área se seus valores de a e b tiveren1 um erro de meio pé cada e sua medida de C tiver urn erro de 2°? Veja a figura a seguir. Lcn1brc-sc de utilizar radianos. ( 1, 0)? 1 57. Erro carregado na n1udança de coordenadas {J = 150 ± 2pé )' P(3±O.O 1. 4 ±O.OI) C = 60º± 2º 1 b = 200±:; pé - Teoria e exemplos o 3 63. A linearização de / (,.'1:, y) é uma aproximação do plano tangente Mostre que o plano tangente no ponto P0(x0• y 0, j(x0• y0)) na superficie z = j(x, y) definida por unia função diferenciável f é o plano 264 Cálculo 65. Variação ao longo de uma hélice Encontre a derivada de f(x, y, z) = x~ + _1..2 + z2 na direção do vetor tangente unitário da hélice ou == J<xo.Yo) + f x<xo· Yo)(x - Xo) + f y<xo, Yo)(Y -Yol· r(1) = (cos 1)i + (sen 1)j + 1k Assim, o plano tangente em P0 é o gráfico da linearização de f em P0 (veja a figura a seguir). aos pontos onde / - -1Tl4, Oe 7T/4. A função f fornece o quadrado da distância de un1 ponto P(x, y, :) na hélice cm relação à origen1. As derivadas calculadas aqui fornecem as taxas nas quais o quadrado da distância está variando co1n relação a / à rnedida que P se niove pelos pontos onde 1= - 7T/4. Oe 1Tf4. 66. Cun •as normais Uma curva l.isa é 11or111al a uma superfície f(x, y, :) = e em um pooto de interseção se o vetor velocidade da curva é u1n 1núltiplo escalar diferente de zero de Vf no ponto. Mostre que a curva .__z = /( x,y) (xo, Yo• f(.~o• Yo)) z 1 • 1 : 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 z = L (x. y ) --:-, ----,-:--)' 1 1 l 1 r(t) = Vti + Vtj - ~(1 + 3)k 1 1 1 1 1 1 1 (xo• Yo) é normal à superfície x2 + y 2 - == 3 quando 1 = 1. 1 1 1 1 X 64. Variação ao longo da involuta de uma circunferência Encontre a derivada de /(x, y ) = x 2 + y 2 na direção do vetor tangente unitário da curva r(t) = (cos 1+ 1scn1)i + (sen 1- 1 cos l) j , t > O. 67. Cun•as tangentes U111a curva lisa e1a11ge111e à superfície en1 um ponto de interseção se seu vetor velocidade é ortogonal a Vfa li. Mostre que a curva r(l) = Vti + Vtj + (21 - l)k é tangente à superfície x2 + y 2 - z = 1 quando 1 = 1. Valores extremos e pontos de sela 14.7 Funções contínuas de duas variáveis assumen1 valores extremos em domínios fechados e limitados (veja as Figuras 14.38 e 14.39). Veren1os nesta seção que podemos restringir a procura desses valores extremos exa1ninando as derivadas parciais de primeira ordem das funções. Uma função de duas variáveis pode assumir valores extremos apenas nos pontos de fronteira do domínio ou nos pontos interiores do domínio onde an1bas as derivadas parciais são zero ou onde unia ou ambas as derivadas parciais não existe1n. No entanto. a anulação das derivadas etn un1 ponto interior (a, b) nen1 sempre denuncia a presença de um valor extremo. A superfície que é o gráfico da função pode ter o fonnato de uma sela aci1na de (a, b) e cruzar seu plano tangente ali. BIOGRAFIA HISTÓRICA Sin1éon-Dcnis Poisson ( 1781-1840) Testes de derivada para valores extremos locais Para encontrar os valores extremos locais de uma função de un1a variável, procura1nos por pontos onde o gráfico tenha uma reta tangente horizontal. En1 tais pontos, procuramos então por niáxi1nos e niínimos locais e pontos de intlex.ão. Para utna função f(x, J') de duas variáveis, procuramos pontos onde a superfície z = f(x, y ) tenha um plano tangente horizontal. Nesses pontos, procuramos máximos e mínin1os locais e pontos de sela. Começan1os definindo máxin1os e mínimos. DEANIÇÕES Seja f(x,y) definida e1n wna região R que contén1 o ponto (a, b). Então flGURA 14.38 A função == (cosx)(cosy )e-V•'+y 1 tem u1n valor n1áxin10 de 1 e un1 valor 111ínin10 de cerca de - 0,067 na região quadrada ~\'I :5 371'/ 2, lvl ~ 37T/2. J. f(a, b) é u1n valor máxin10 local de f se f(a , b) > f(x, J') para todos os pontos (x, y) do domínio etn un1 disco aberto centrado em (a. b). 2. f(a , b) é um valor mlnjmo local de f se f(a, b) S f(x, y) para todos os pontos (x, y) do domínio cn1 LLn1 disco aberto centrado cm (a, h). Capítulo 14 Derivadas parciais 265 Máximos locais correspondem a picos de montanhas na superfície == f(x, y) e n1íojn1os locais corresponden1 a vales (Figura 14.40). Ern tais pontos, os planos tangentes, quando existem, são horizontais. Extremos locais também são denominados extremos relativos. Corno acontece co1n funções de urna variável. a chave para identificar os extremos locais é o teste da derivada de primeira orde111. Máximo tocai 1/ não te1n valor superior próxirno) j ~ '---' FlGURA 14.39 A "superfície telhado" Mínimo tocai (j' não tem valor inferior próximo) Un1 máxin10 local ocorre c1n un1 pico da montanha e um míni1no local ocorre e1n u111 ponto baixo de vale. FIGURA 14.40 tem um valor 1náxin10 de Oe u1n valor míni1110 de - a na região quadrada lxl:; t1, l~~ :; a. -• l Y..=o itr / TEOREMA 10 - Teste da derivada de primeira ordem para valores extremos locais Se j(x, y ) tiver un1 valor de 1náxin10 ou mínin10 local em u1n : = j(x. y) iJf - ily =O ~ 1 g(x) = /Cx. b) o :_z 1 1 -- ..... X FIGURA 14.41 ponto interior (a, b) do seu domínio e se as derivadas parciais de primeira L orde1n existiren1 ali, então f :c(a, b) = Oe f ,..(a, b) = O. , h(y) =/ta. y) ------... " (a. b,0) Se f te111 um valor extremo local em (a, b), então a função g(x) = f(x, b) tem wn valor extremo local em x = a (Figura 14.41). Sendo assim, g'(a) = O(Capítulo 4, Teorema 2). Agora g'(a) = f :c(a, b); portanto f x(a. b) = O. Urn argumento semelhante com a função h(v) = f(a, y) mostra que f y(a, b) = O. Prova Se substituirinos os valores J«a, b) = O e / .,(a, b) = O na equação Se um máximo local de f ocorre em x - a. y - b. então a1nbas as derivadas parciais de primeira orden1 f .:(t1. b) e f,.(a. b) são iguais a O. fia, b)(x - a) + fr(a. b)(y - b)- (z - f(a, b)) = O para o plano tangente à superfície z = f(x, y) em (a, b), a equação se reduz a O· (x - a) + O· (y - b) - z + /(a. b) = O ou z = f(a, b). Dessa forma, o Teoren1a 1Odiz que a superfície tem de fato um plano tangente horizontal em um extremo local, contanto que exista u1n plano tangente Já. r-;EflNlÇÃO Um ponto interior do domínio de un1a função f(x,y) onde tanto f y cotno f y seja1n zero ou onde f x ou f s ou ambas não existam é u1n ponto crítico de f. J O Teorema 1Odiz que os únicos pontos onde uma função /(x, y) pode assumir valores extremos são os pontos críticos e os pontos de fronteira. Como ocorre com funções diferenciáveis de uma variável. ne1n todo ponto crítico é um extremo local. Uma função diferenciável de unia variável pode ter urn pooro de inflexão. Unia função diferenciável de duas variáveis pode ter un1 ponto de sela. 266 Cálculo z DEFJNIÇÃO y Uma função djferenciável f(x, y) posslÜ u1n ponto de sela ern um ponto crítico (a, b) se ern todo disco aberto centrado em (a, b) existirern pontos (x,y) do do1nínio onde f(x,y) >/(a, b) e pontos (x,y) do don1ínio onde f(x, y) < f(a, b). O ponto correspondente (a, b, f(a, b)) na superfície z = f(X,J') é denon1inado ponto de sela da superfície (Figura 14.42). .IJ•(x2 _ y2) ... - ---' .r + y~- ") EXEMPLO 1 Encontre os valores locais de j(x,y) = x 2 +J,2 - 4y + 9. Solução O domínio de fé plano inteiro (portanto. não existem pontos de fronteira) e as derivadas parciais f y = 2x e/~= 2y- 4 existen1 en1 toda parte. Portanto, valores extren1os locais poden1 ocorrer so1nente onde f x= 2x = O e f,. = 2y-4 = O. • A única possibilidade é o ponto (O, 2), onde o valor de fé 5. Como f(x. y) = :x2 + (y - 2)2 + 5 nunca é menor que 5, vemos que o ponto critico (0, 2) fornece um nlinimo local (Figura 14.43 ). :: = )' ..' - )'4 - .l"'.' FIGURA 14.42 Pontos de sela na origcn1. 15 10 EXEMPLO 2 Encontre os valores extrem.os locais (se exjstirem) de f(x,y) = Ji2 - x2• Solução O domínio de f é o plano inteiro (dessa fonna, não existern pontos de rronteira) e as derivadas parciais f x = - 2Y e /,, = 2y existen1 em toda parte. Sendo assin1, extre1nos locais poden1 ocorrer somente na origen1 (0, 0), onde fx = Oe/,.= O. Ao longo do eixo x positivo, entretanto, f te1n o valor f (x, 0) =-x 2 <O; ao longo do eixo J' positivo, f te1n o valor /(O •.v) = J 2 > O. Portanto, todo disco aberto no plano xy centrado e1n (0, O) contém pontos onde a função é positiva e pontos onde é negativa. A função tem um ponto de sela na orige1n e nenhun1 valor extremo local (Figura l4.44a). A Figura l 4.44b exibe as curvas de nível (elas são hipérboles) de f e mostra a função decrescente e crescente de forma alternada entre os quatro agn1pamentos de hipérboles. O fato de que/., = f = O em um ponto interior (a, b) de R não garante que f FIGURA 14.43 O gráfico da função f(x, y) = ,,.i +y2 - 4y + 9 é un1 paraboloide que possui um valor de n1íni1no local de 5 no ponto (0. 2) (Exernplo 1). tenha uni valor extre1no local ali. Se f e suas derivadas de prin1eira e segunda ordens forem contínuas cm R, contudo, podemos aprender 1nais a partir do teorema a seguir, provado na Seção 14.9. TEOREMA 11 - Teste da derivada de segunda ordem para valores ext remos Locais Suponha que f(x, y) e suas derivadas parciais de prin1eira e seglu1da orden1 sejan1 contínuas sobre um disco centrado en1 (a, b) e que f ,. (a, b) = f,.(a, b) = O. Então i) f ten1 um máximo local e1n (a, h) se!. .,< Oe f.rr(•r - Í.ry2 > O em (a. b). ii) f tem um mínimo local em (a. b) se f ;o.> Oc ! ...{ .' '' - f .ry2 > O em (a. b). iii) f tem um ponto de sela cn1 (a. b) se f ..xfJJ' - f,y <O em (a, b). iv) o teste é inconcludente en1 ~ª· b) se fJ.,?. - f.,,.2 = Oem (a, b). Nesse caso, deve1nos encontrar outra maneira de detcrm1nar o comportamento de f em (a, b). A expressão f .uf,,- f.~2 é chamada discriminante ou hessiano de/. Algumas vezes, é mais fácil lembrar dela na fonna de detern1inante, 2 _ f \:!f ..1J' - f X)' - Í XX Í.tJ' f .\)' J.IJ' • Capítulo 14 Derivadas parciais -- . - . -, - \'2 .,.2 . / ~ ,. • O Teorema 11 diz que, se o discri1ninante é positivo e1n un1 ponto (a, b), então a superfície se curva da n1esma 111aneira e1n todas as direções: para baixo se f 0 . < O, dando orige1n a um máximo local, e para cima se f .r.T > O, dando un1 n1íni1110 local. Por outro lado, se o discriminante é negativo en1 (a, b), então a superfície se curva para cin1a em algu1nas direções e para baixo e1n outras, tendo assi1n um ponto de sela. EXEMPLO 3 Encontre os valores extremos locais da função X f(x . .") = -'Y - x 2 - J?- - 2x - 2y + 4. (a} f ere.,,,;; 267 Solução A função é defUlida e diferenciável para todo x e J'. e seu dornínio não ten1 pontos de fronteira. Portanto. a função tem valores extre1nos somente nos pontos onde/..., e(,. são zero si1nultanean1ente. Isso resulta en1 f· l' f r= y- 2.x - 2 = O, ou - x= y =-2. /decrc~c Portanto, o ponto (- 2, - 2) é o único onde f pode ter um valor extremo. Para verificarmos se isso acontece, calcularnos f :ex =-2' f ..,.,. =-2, O discrin1inante de f e1n (a, b) = (- 2, - 2) é t Jcresc Cbl FIGURA 14.44 (a) A origen1 é um ponto de sela da função f(x,y) =.1.2 - :r2. Niio cxiste1n valores extremos locais (Exe1nplo 2). (b) Curvas de nível parn a função f no Excn1plo 2. ! .'<)' = 1. !o:(,,. - f.'<).2 = (- 2)( - 2) - ( 1)2 = 4 - 1 = 3. A combinação /,_.!_,,. - 1.n.2 > o Í x.r < o e nos diz que f ten1 um 1náxin10 local e1n (- 2, - 2). O valor de f nesse ponto é f (- 2, - 2) = 8. EXEMPLO 4 Encontre os valores extremos locais de/(x •.v) = 3.1i2- 2y3-3x2 + 6xy . Solução Con10 fé diferenciável en1 toda parte, pode assun1ir valores ex'tremos so- 1nentc onde f ., = 631- 6x= O e f ,.= 6.v - 6y2 + 6x = O. A partir da prin1eira dessas equações encontramos x = y, e a substituição por y na segunda equação então nos dâ 6x - 6x2+ 6x = O ou 10 Os dois pontos críticos são, portanto, (O. O) e (2. 2). Para classificar os pontos críticos, calculamos as seg11adas derivadas: f x.r = - 6, - _ _,_,.r 3 . 2 3 X AGURA 14.45 A superfície z = 3y 2 2,1J - 3x2 + 6xy tem u1n ponto de sela na origcn1 e uni máxin10 local no ponto (2, 2) (Exemplo 4). 6x(2 - x) = O. JJ,. = 6 - 12.v, !..,. = 6. O discri1ninantc é dado por 1)• f XXf ),. - ! .t)'2 = (- 36 + 72J') - 36 = 72'··V No ponto crítico (O. 0) ven1os que o valor do discriminante é o número negativo - 72, portanto a função tem um ponto de sela na origem. No ponto crítico (2, 2) ve1nos que o disc1iminante te1n o valor positivo 72. Co1nbinando esse resultado com o valor negativo da segunda derivada parcial f .u = -6, o Teorema 11 diz que o ponto critico (2. 2) fornece un1 valor máxi1no local de f(2, 2) = 12 - 16 - 12 + 24 = 8. Un1 gráfico da superfície é exibido na Figura 14.45. 268 Cálculo Máximos e mínimos absolutos em regiões fechadas e limitadas Organizamos a procura por extre1nos absolutos de un1a função contínua f(x.y) cm uma região fechada e limitada R em três passos. l . Liste os pontos interiores de R onde f possa ter máximos e 1ninin1os locais e calcule/ nesses pontos. Esses são os pontos críticos de/. 2. Lisre os po111os da fronteira de Ronde J tem 1náximos e 1níaimos locajs e calcule f nesses pontos. Mostraremos como fazer isso a seguir. 3. Procure nos listas pelos valores máximo e mínimo de f. Estes serão os valores n1áximo e mínin10 absolutos de f em R. Como máximos e mínimos globais são também máximos e niíoimos locais, os primeiros aparecetn em algum lugar das listas construídas nos passos 1 e 2. EXEMPLO 5 8 (0.9) Encontre os valores máximo e minimo absolutos de /(x, ;·) = 2 + 2x + 2y-.\.i - jl na região triangular no pri1neiro quadrante limitada pelas retas x = O, y = O, y = 9 - x. Co1no fé djferenciável, os únicos lugares nos quais f pode assumir esses valores são pontos no interior do triângulo (Figura 14.46), onde /.t = f,.= O, e pontos na fronteira. (a) Pontos interiores. Para estes, temos Solução x=O (1 • 1) • ---+---V-= ~0----=111--- X O FIG URA 14.46 • A(9.0) Esta região triangular é o f,.= 2 - 2x = O, !_,.= 2 - Zv = O, resultando no único ponto (x, J') = ( 1, l ). O valor de/ ali é dorninio da função no Exen1plo S. f( I, 1) = 4. (b) Pontos de fronteira. Consideramos um lado do triângulo de cada vez: i. No segmento OA, y = O. A função f(x, ,v) = /(x, O)= 2 + 2x - x 2 pode ser agora considerada uma função de x definida no intervalo fechado O$ x $ 9. Seus valores extremos (como vimos no Capitulo 4) pode1n ocorrer oas exlremídades x = O onde f (O, O) = 2 x = 9 onde /(9,0) = 2+ 18 -81 =-61 e nos pontos interiores onde/'~,., O) = 2 - 2x = O. O único ponto interior onde f '(x, O) = Oé x = 1, onde /(x. 0) = f( 1, O) = 3. ü. No segn1ento OB, x = O e f(x. y) = /(O,J') = 2 + 2y - J,2. Sabemos pela si1netria de f em x e .I'. e a partir da análise que acabamos de fazer. que os candidatos nesse segn1ento são /(0,0) = 2, f(0,9) =- 61, j(O, 1) = 3. iii. Já lcvan1os c1n consideração os valores de f nas extren1idadcs de AB, assi1n precisamos son1ente examinar os pontos interiores de AB. Con1 y = 9 - x , te1nos f(x.y) = 2 + 2Y + 2(9 x) -,r2 - (9 - x)2 =- 61 + 18x - 2x2 . Fazer f '(x, 9 - x) = 18 - 4x = O resulta 18 X= 9 4 = 2· Capítulo 14 Derivadas parciais 269 Nesse valor de x, e f(x,y) = 1(%.%) = -1L· Resumo Relacionamos todos os candidatos: 4. 2. - 61. 3. - (41 /2). O máximo é 4, que f assume en1 ( 1, 1). O 1ninin10é -61, que f assume em (O, 9) e (9, O). A resolução de problemas de valores extremos cotn condições algébricas nas variáveis geralinente exige o método dos 1nulliplicadores de Lagrange, que será inlroduzido na próxima seção. Mas às vezes podemos resolver esses problemas dircta1nente, como no exemplo a seguir. EXEMPLO 6 U1na e1nprcsa de entregas aceita son1entc caixas retangulares cuja soma do comprimento e cintura (perímetro de u1na seção transversal) não ultTapasse 108 pol. Encontre as dimensões de uma caixa aceitável de maior volwne possível. Pcrímc1ro da scçiio trans versal = di;tância ao redor daqui Solução Suponha que x, y e z representem o compri1nento, a largura e a altura da caixa retangular, respectivamente. Então o perímetro da seção transversal é 2y + 2:. Quere1nos n1aximizar o volume V = xyz da caixa (Figura 14.47) satisfazendo x + 2y + 2z = 108 (a 1naior caixa para entregas aceita pela empresa). Assim, pode1nos escrever o volu1ne da caixa como uma função de duas variáveis: \,-;: e V(y,z) = (108 - 2y- 2z)yz l l Ol\ - 2 1• - ~ = 108.vz - 2y 2z - 2.vz 2 • - ' Fazendo as derivadas parciais de primeira orde1n iguais a zero, V1.(y, =) = 108z - 4yz - 2z 2 =(108 - 4y - 2=)= = 0 FIGURA 14.47 Caixa no Exe1nplo 6. V=(y. z) = 108y - 2y2-4y..: = (108-2)•-4z))1= 0, te1nos os pontos críticos (0, O), (O, 54), (54. O) e ( 18, 18). O volun1e é zero e1n (O, O), (O, 54), (54, O). os quais não são os valores máximos. No ponto ( 18, 18), aplica111os o teste da derivada de segunda orden1 (Teorema L1): . V) ) ' = - 4z V = - 4y - ' "'.i-: = l 08 - 4,v - 4=. Então, Portanto, ~~1(18, 18) =-4( 18) < O e [v,,.v== - v>\.r2Jci s. isi = 16( 18)( 18) - 16(- 9)2 > o in1plica que ( 18, 18) fornece um volu111e niáxin10. As di1nensões da caixa são x = 108 - 2(18) - 2(18) = 36 pol, y = 18 pol e= = 18 pol. O volwue 1náximo é V = (36)(18)( 18) = 11.664 pol. 3 ou 6,75 pés3 • Apesar do poder do Teorema 1O, insistimos na importância de lembrar de suas limitações. Ele não se aplica a pontos de fronteira no do1nínio de uma função, onde é possível que a função tenha valores extre1nos com derivadas diferentes de zero. Também não se aplico a pontos onde/_. e f ,. não existen1. 270 Cálculo Resumo dos testes máximos e mínimos Os valores extremos de j(x, y) podem ocorrer so1nente em i) pontos de fronteira do don1ínio de/; ü) pontos críticos (pontos interiores onde f .r = / 1• = Oou pontos onde f .r ou / 1 não existem). · Se as derivadas parciais de prin1eira e segunda ordens de f fore1n contínuas en1 u1n disco centrado em um ponto (a, b) e f .1 (a, b) = f ) ,(a, b) = O, a natureza de f(a, b) pode ser testada com o teste da derivada de segunda ordem: i) f xs < O e f xJ1,. - f ,..2 > Oem (a, b) == máximo local; ii) f :cx > O e /.vxfJ:;,- f.~2 > Oen1 (a, b) == mínimo local; iii) /'t:.1/ 1, . - f x.r1 < O em (a, b) == ponto de sela; iv) f xxf v.•· - f xy2 =O e1n (a. b) == teste inconcludente. Exerácios 14.7 Encontrando extremos locais Encontre todos os niáxin1os locais. 1nínin1os locais e pontos de sela nas funções dos Exercícios 1-30. l. f (x. y ) = x2 + xy 1 ;il + 3x - 3y 1 4 2. /(x, y) = 2xy - 5x2 - 2y2 + 4x + 4y- 4 3. f(x. y ) = x2 + -Ãy + 3x + 2y + 5 4. / (x, y ) = 5xy - 7x2 + 3x - 6y + 2 5. / (x. y ) = 2.\}' -x2 - 2y2 + 3x + 4 6. /(x, y) = x 2 - 4xy + y 2 + 6y + 2 7. /(x. y ) = 2.rl + 3xy + 4.v2 - 5x + 2y 8. / (x, y) = x 2 - 2l")' + 2y2 - 2l" + 2y + 1 9. /(x.y) = x2 y2 - 2x + 4y+6 J O. /(x, y) = x 2 + 2,:1· 11. J<x.y) = v~s6x-2---s.1-,2---1-6.-~---3-1 + 1 - 8x 12. /(x,y) = 1 - \Y'.'"1 + y 1 13. /(x, y) = x 3 - y 3 - 2\r + 6 14. j(x. y) = x 3 + 3xy + .vl 15. j(x. y ) = 6.r2 - 2r3 + Jy2 + 6xy 16. f(x,y)=x1 + ,1;;~3.~ - J.i,Z - 8 28. f (x. y) = e'(x2 - .v2) 29. f(x. y) = 2 ln x + ln y - 4x - y 30. f(x. y) = ln (x + y) +x2 - y Encontrando extremos absolutos Nos Exercícios 31-38, encontre os n1áxin1os e n1ínimos absolutos das funções nos domínios dados. 31. /(x. y) = 2r2 - 4x + y 2 - 4y + 1 na placa triani;,'lllar fechada e limitada pelas retas x = O, y = 2. y = 2r no primeiro quadrante. 32. D(x, y) = x 2 - .'J' + y 2 ~ 1 na placa triangular fechada e lin1i1ada pelas retas x = O. y .. 4, y = x no prí1neiro quadrante. 33. /(x, y) = -~ +.111 na placa triangular fechada e limitada pelas retas x O, y O. y + 2x 2 no primeiro quadrante. 34. T(x. y) = x 2 + .ry + ),2 - 6x na placa retangular O < x < 5, - 3 $ •l' $ 3. 35. T(x. y) = .~ + ·'J' + y 2 - 6x + 2 na placa retangular Os x s 5, - 3sys0. 36. /(x. y) = 48xy - 32r3 - 24y2 na placa retangular O $ x ::; 1, 0 Sy S 1. 37. f(x. y) = (4x - x2) cos y na placa retangular 1 $ x $ 3. -'TT/4 < y < TT/4 (veja a figura a seguir). J 7. /(x, y) = x3 + 3xy2 - l Sx + y 3 - l 5y 18. /(x, y ) = 2\..l + 2;•1 - 9x2 + 3y2- 12y 19. /(x, y) = 4.\J' - x'1- y 4 20. j(x. y ) .. xi+ ),.i + 4.\:i' 1 2 1. f(x,y) = 2 • X + J'- 22. j(X 11) = .!._ + X 1' + J_ '· X .. 23. f (x. y) = y sen x .l' I' 24. j(x. y ) = e21-' cos y 25. f (x. y ) = ~ • _,.l 4" 26. f (x, y ) .. e' - ye• 27. /(x. y ) =e Y(xl + J.2) 38. j(x, .r) .. 4x - 8xy + 2y + 1 na placa triangular limitada pelas retas x =O, y =O, x + y = 1 no prin1eiro quadrante. Capítulo 14 , }a (6 - x - x·) dx tenha seu valor 1náximo. 40. Encontre dois números a e b com a ~ b. tais que i h (24 - 2x - x 2 ) 113 dr tenha seu valor n1áximo. 41. Ten1peratu ras Uma placa circular plana te1n o formato da região ,tl + 1 < 1. A placa, incluindo a fronteira onde x2 + y 2 = 1. é aquecida de tal modo que a temperatura no ponto (x, y) é T(x, y) = .\.i + 2y2 - x. Encontre as temperaturas nos pontos niais quentes e niais frios da placa. 42. Encontre o ponto critico de f(x, y ) = xy + 2.\' - ln x2y no primeiro quadrante aberto (x > O, y > 0) e mostre que f assuinc um valor mínimo ali. Teoria e exemplos 43. Encontre os 1náxin1os, 1nínin1os e pontos de sela de j(x, y). se existiren1. dados a. f r = 2x-4v e • /,,= 2y- 4x b. /, = 2x 2 e f,.= 2y - 4 e . f r =9x2-9 e f ,. = 2y + 4 Descreva seu raciocínio em cada caso. 44. O discriminante f x.J,,. f ~ é zero na origem para cada uma 2 das funções a seguir. de n1odo que o teste da derivada de segunda orden1 falha. Deterrninc se a função tem uni máximo, un1 n1ini1no ou ncnhun1 dos dois na orige111. imaginando con10 é a superfície: = f (x, y). Descreva seu raciocínio cm cada caso. a. j(x. y) = x 2y 2 b. f (x. y) - 1 x2;,2 e. f(x, y) = x.1.l d. f (x, y) • x3,1.2 e. f (x, y) = .t3y3 f . f(x. y) = x 4y1 Y.. 45. Mostre que (0, 0) é um ponto critico de f(x, y) ,.(! + kxy + não importando qual o valor da constante k. (Sugestão: considere dois casos: k = Oe k :#: 0.) 46. Para quais valores da constante k o teste da derivada de segunda orde111 gara11te que f(x. y) = .rl + kxy + _1>2 terá um ponto de sela cn1 (O. O)? U1n máxi1no local cm (O, O)? Para quais valores de k o teste da derivada de segunda ordem é inconcludente? Justifique suas respostas. 47. Se f ,(a, b) = f,.(a. b) =O, f deve ter u1n valor máximo ou n1inimo local cn1 (a, b)? Justifique sua resposta. 48. Você pode concluir algo sobre f(a. b) se f e suas derivadas parciais de primeira e segunda ordens forem continuas e1n um disco centrado no ponto crítico (c1, b) e /~,(a, b) e JJ'."(a, b) diferem no sinal? Justifique sua resposta. 49. Dentre todos os pontos no gráfico de: = 10 - x2 - J,2 que estão acin1a do plano x + 2y + 3:: - O, encontre o ponto 1nais distante no plano. 271 50. Encontre o ponto no gráfico de: = ,\:z + y 2 + 1O n1ais próximo do plano x + 2y - z =O. 51. E11contrc o ponto 110 plano 3x + 2y + : = 6 que está mais próximo da origem. 52. Encontre a distância mini111a entre o ponto (2, - 1, 1) e o plano 39. Encontre dois números a e b com a ~ b tais que r" Derivadas parciais .\' + y - :: = 2. 53. Encontre rrês nú111eros cuja soma seja 9 e cuja so1na de quadrados seja u111 niínimo. 54. Encontre três nú1ncros positivos cuja son1a seja 3 e cujo produto seja um máxí1no. 55. Encontre o valor n1áxin10 de s= ~:v + y.: + x:: onde x + y+: = 6. 56. Encontre a distância mínima entre o cone: = Yx 2 + y 2 e o ponto (- 6, 4, O). 57. Encontre as dirnensões da caixa retangular de máximo volume que pode1n ser inscritas dentro da csfcrd .rl + .1r2 t =1- = 4. 58. Dentre todas as caixas retangulares de volun1e 27 cm 3, qual é a menor área de superfície? 59. Você construirá uma caixa retangular aberta a partir de 12 pés2 de material. Quais dimensões resultarão em urna caixa de 1náxin10 volun1c? 60. Considere a função f(x. y) = .rl + ),:i + 2.\:1• - x - y + 1 sobre o quadrado O5 x ~ 1 e O~ y ~ 1. a. Mostre que f ten1 u1n 1nínimo absoluto ao longo do seg1nento de reta 2.\' + 2y = 1 nesse quadrado. Qual é o valor 1nínin10 absoluto? b. Encontre o valor mã.x_i1no absoluto de f sobre o quadrado. Valores extremos cm cun11s parametrizadas Para encontrar os valores extre1nos de un1a fttnção f(x, y) en1 uma curva x = x(t), y = J~l). tTata1nos f como unia função da variável f e utili7a1nos a regra da cadeia para encontrar onde dfldr é zero. Co1110 en1 qualquer outro caso de un1a variável. os valores cxtrernos de f são então encontrados entre os valores nos a. pontos criticas (pontos onde dfldr é zero ou não existe) e b. pontos extremos do domínio do parâmetro. Encontre os valores máxi1nos e mínilnos absolutos das seguintes funções nns curvas dadas. 6 J. Funções: a. f (x. y) = x f- y b. g(x, y) = xy e. h(x. y) = ü.l + ;.2 Curvas: i) O sen1icirculo ),..l + y 2 = 4, y 2: O. ii) O quarto de circunferência .r2 + y2 = 4. x 2: O, y 2: O Utilize as equações paramétricas x = 2 cos t, y = 2 sen t. 62. Funções: a. / (x. y) = 2x + 3y b. g(x. y) = :1y e. h(x, y) = .rl + 3y2 Curvas: i) A sen1ielipse (.rl/9) + (1.2/4) = 1. y 2: O. ii) O quarto de elipse (.A.l/9) + {114) = 1, x 2: O, y > O. Utilize as equações paramétricasx = 3 cos t1 y = 2 scn t. 63. Funções f(x. y) ="'.V Curvas: i) A reta x = 21, y = t + 1. ii)O segmcnioderetax = 2t. y t+ l, - 15tSO. iii)O scgn1cnto de reta x = 2t, y = t + 1, O< 1 < 1 272 Cál.culo 64. funções: a. /(x. y) = x2 + .v2 b. g(x, y) = l /(,r2 +.v2) ou reta de tendência para os dados em estudo. Encontrar a reta de n1inin1os quadrados pern1ite l. resumir os dados com uma expressão simples: Curvas: i) A reta x = 1. •)'= 2 - 21 ii) O seginento de reta x = 1, ,. = 2 - 2t. • os; 1 s; 1. 65. Mínimos quadrados e retas de regressão Quando teotan1os ajustar uma reta y = llL" + b a um conjunto de pontos de dados numéricos (x.,y 1), (x1,y2). •••, (x,,,y,,) (Figura 14.48), .\" y=111x+b 2. pn:ver valores de y para outros valores de x ainda não testados experimentalmente: 3. manipular dados analiticarnenLe. Nos Exercícios 66-68, utilize as Equações 2 e 3 paro encontrar a reta de n1ínhnos quadrados para cada conjunto de pontos de dados. En1 seguida, utilize a equação linear obtida para prever o valor de y que iria corresponder a x = 4 . 66. (- 2, 0). (0, 2). (2. 3) 67. (- 1, 2), (O, 1). (3, - 4) 68. (O, O). ( 1. 2). (2. 3) USO DO COMPUTADOR o Para ajustar uma reta a pontos não colineares, escolhemos a reta que minimiza a soma dos quadrados dos desvios. FIGURA 14.48 ger.iln1cnte cscolhen1os a reta que n1inin1iza a soma dos quadrados das distâ11cias vertic.'lis a partir dos pontos até a reta. Em teoria. isso significa encontrar os v-.ilores de 111 e b que minin1izan1 o valor da função li'= (111." t + b - •V 1) 2 + ··· 1- (111."11 + b - Jn " )2• (1) Mostre que os valores de 111 e b que fazem isso são (2:x1) (2:Y.t) - 2:x.<YA /1 Ili 2 ("Zxk) - "Zx42 = ' (2) Nos Exercícios 69-74. você irá explorar funções para identificar seus extremos locais. Utilize um SAC para executar os passos a . seguir: a. Trace a função sobre o retângulo dado. b. Trace algumas curvas de nível no retângulo. e. Calcule ns deri vadas parciais de primeira ordem da função e utilize o solucionador de equações do SAC para encontrar os pontos críticos. Como os pontos críticos estão relacionados às curvas de nível representadas no item (b)? Quais pontos cri1icos. se hou ver, parecem fornecer um ponto de sela? Justifique sua resposta. d. Calcule as derivadas parciais de segunda ordern da função e encontre o discri111inante f j - f 2• .t: ·' '' ,.., e. Utilizando os testes de n1áxin10 e rninimo, classifique os pontos críticos encontrados no item (e). Seus achados são consistentes corn sua discussão no iren1 (e)? 69. f(x. y)=x2+y3 - 3.\y, - 5<x<5, 70. f (X. y) = .~ /1 3.ry2 + y 2 , - 5<y<5 -2 <X s; 2, - 2 S )' S 2 71. /(x.y)=.0 + .v2-8..T2 -6y + !6, -J,S;x<3. -6<y<6 b = t (L Y4 - Ili L Xk ). (3} com todas as so1nas variando de k = 1 a k = n. Muitas calculadoras cientificas tên1 incltúdas essas fórn1ulas, per111itindo que encontrernos '" e b con1 apenas alguns co111andos depois de inseridos os dados. A reta y = nLT + h detenninada por esses valores de 111 e b é denominada reta de mínimos quadrados, reta de regressão 14.8 810GRAFLA HtSTÓRJCA Joseph Louis Lagrange ( 1736- 18 13) 72. /(x. y) = 2Y' + .v' -3/2 < y < 3/2 2x2 - 2y2 + 3. - 3/2 s ,y s; 312, 73. f(x. y) = 5x6 + l 8x5 -JOx-1 + JOxJ.2 - l 20x3, -4 < x < 3, -2< - ,,. s 2 . . _ {X$ln (x 2 + y 1 ). 74. /(.t,J) - º· - 2 <X S 2, (x, y) '* (O, 0) (..r. y) = (0, 0) ' - 2 S •V S 2 Multiplicadores de Lagrange Algun1as vezes, precisa111os encontrar os valores extremos de l1111a fw1ção cujo domínio esteja restrito a algum subconjunto específico no plano - u111 disco, por exemplo, unia região triangular fechada ou ao longo de u111a curva. esta seção, explorare1nos lLn1 n1étodo poderoso para encontrar valores extre1nos de funções restritas: o 1nétodo dos 11111/tip/icadores de Lagrange. Máximos e mini mos condicionados Primeiro consideramos un1 problen1a onde uni rnínirno condicionado pode ser encontrado elí1ninando uma variável. Capítulo 14 Derivadas parciais 273 EXEMPLO 1 Encontre o ponto P(x,y. z) no plano 2x+;·-=-5 = Oque esteja mais próximo à origem. Solução O problen1a nos pede que encontremos o valor n1ínimo da função - IOPI = V(x - 0)2 + (y - 0)2 + (z - 0)2 = Vx2 + y2 + z2 sujeita à restrição 2-r + J'- =- 5 =O. Como 1õP1 possui u1n valor mínin10 onde a função f(x. )', z) = x 2 + ; >2 + z2 possui um valor mínimo, podemos resolver o problen1a encontra11do o valor n1ínimo de /(x, J', z) sujeita à restrição 2x + y- =- 5 = O (evitando assi1n raízes quadradas). Se considerarmos x e ;1 como variáveis independentes nessa equação e escrevern1os =como z = 2x + y-5, nosso problema se reduz a encontrar os pontos (x, y) nos quais a função h(x. y) = f(x. y . 2x + ,v 5) = x 2 +Y. + (2Y +y 5)2 te1n seu(s) valor(es) mínimo(s). U1na vez que o doininio de h é todo o plano xy, o teste da derivada primeira da Seção 14.7 nos diz que qualquer mínin10 que h possa ter deve ocorrer nos pontos onde h:r = 2x + 2(2x + .v- 5)(2) = O, lz_1• = 2y + 2(2r + y- 5) = O. lsso nos leva a 1Ox + 43 = 20, 1 4x + 4y = 10, e à solução 5 X = J' 5 .Y = 6. Podemos aplicar u1n argun1eDto geo1nétrico co1n o teste da derivada segunda para mostrar que esses valores 1nini1nizam li. A coordenada z do ponto correspondente no plano z = 2x + .v - 5 é z z= 2(t) + ~ - 5= - ~. Sendo assi1n. o ponto que buscamos é . . p(53• 6• - 5)6 . Ponto 1na1s. prox1mo: 5 A distância entre P e a origem é 5/ \./6 ~ 2,04. {- 1. o. 0) (1.0.0) As tentativas de resolver um problema de máxi1no e mínimo condicioDado através da substituição. como poderia1nos chrunar o método do Exemplo 1, ne1n sempre funciona1n tão bem. Esse é u1n dos n1otivos para aprender o novo 1nétodo desta seção. 1 .\ I xl - ~1 = 1 EXEMPLO 2 Encontre os pontos no cilindro hiperbólico x2 - z2 - 1 = Oque estão . prox1mos "' . . mais a.. onge1n. Solução 1 O cilindro é exibido na Figura 14.49. Buscamos os pontos no cilindro FIGURA 14.49 Cilindro hiperbólico x1 - ::2 - 1 = O no Exemplo 2. n1ais próximos à origem. Esses são os pontos cujas coordenadas minimizrun o valor da função 274 Cálculo f(x. y, z) = x2 + ;.2 + : 2 Quadr.ulo d.1 Jrsl;Ínt:ia sujeita à restrição x 2 - z2 - l = O. Se considerarmos x e y co1no variáveis independentes na equação da condição, então z2 =x2 - l e os valores de f (x, y, z) = x 2 + ;.2 + z2 no cilindro são dados pela fu nção h(x, y) =x2 + jl + (x2 - 1) = 2x2 + y 2 -1. Para encontrar os pontos no cilindro cujas coordenadas 1ninimiza1n /,procuramos os pontos no plano ·' Y cujas coordenadas minimizam h. O único valor extremo de h ocorre quando ou seja, no ponto (O, O). Mas não existen1 pontos no cilindro onde tanto x quanto y sejan1 zero. O que deu errado? O que aconteceu foi que o teste da derivada primeira encontrou (con10 deveria) o ponto no do1nínio de h onde 11 tem L101 valor mini1no. Por outro lado. desejainos os pontos no cilindro onde h tem um valor míni1no. Ainda que o domínio de h seja Lodo o plano xy, o don1inio a partir do qual pode1nos selecionar as duas prirnciras coordenadas dos pontos (x, y, =)no cilindro é restrito à ·•sombra'' do cilindro no plano xy; ele não inclui a faixa entre as retas x = - 1 ex = 1 (Figura 14.50). Pode1nos evitar esse proble1na se tratarn1os .l' e z como variáveis independentes (em vez de x e ; 1) e expressarmos x ern termos de y e z como Cilindro hiperbólico x 2 - z 2 = 1 Nesta parte, Nesta parte, x = \fz2 + 1 z x = - -vz• ~ + 1 / \ x= I y x2=:2 + 1. X= -J Com essa substituição, f(x. y, z) = x2 + ;.2 + z2 se ton1a k(y. ;:) = (z2 + 1) + ) 1 + z2 = 1 + .ii2 + 2z2 FIGURA 14.50 A região no plano xy a partir da qual as duas primeiras coordenadas dos pontos (x. y. z) no cilindro hiperbólico x 2 - z2 1 são selecionadas exclui a faixa - ! < x < 1 no plano xy (Excinplo 2). e procuramos os pontos onde k assu1ne seu menor valor. O do1ninio de k no plano yz agora é o mesmo domínio do qual seleciona1nos as coordenadas y e z dos pontos (x, y, :) no cilindro. Consequentemente, os pontos que n1inin1izan1 k no plano terão pontos correspondentes no cilindro. Os 1nenores valores de k ocorre1n onde ~,. = 2y = O e k== 4z = O, ou onde y = z = O. Isso leva a x2 =z2+1=1, x= ± I. Os pontos correspondentes no cilindro são (±1, O, 0). Pode1nos ver a partir dessa desigualdade k(y. z) = 1 + y 2 + 2z2 > 1 2 .r - z2 - 1 =o \ (12 =o que os pontos (±1, O, 0) fornecem un1 vaJor mínimo para k. Poden1os ainda ver que a distância mínima entre a origen1 e un1 ponto no cilindro é 1 unidade. Un1a outra forma de encontrar os pontos no cilü1dro n1ais próximos da origem é i111aginar un1a pequena esfera centrada na orige1n que se expande con10 u1na bolha de sabão até tocar o cilindro (Figura 14.51 ). Em cada ponto de contato, o cilindro e a esfer-cl têm o n1esn10 plano tangente e reta norn1al. Portanto, se a esfera e o cilindro são representados como as superfícies de nível obtidas fazendo-se Solução 2 f(x, y, z) = x 2 + j1 + z2 .r FIGURA 14.51 Esfera se expandindo corno uma bolha de sabão centrada na origen1 até que toque o cilindro hiperbólico x2 - : 2 - 1 = O(Exen1plo 2). a2 e g(x, )'. z) = x2 z2 - J iguais a O, então os gradientes Vf e Vg serão paralelos onde as superfícies se tocam. Em qualquer ponto de contato, deven1os, portanto, conseguir encontrar um A (''lambda") escalar tal que 'ilf = AVg ou 2xi + 2yj + 2zk = A(h; - 2zk ). Capítulo 14 Derivadas parciais 275 Assi1n, as coordenadas x, y e z de qualquer ponto de tangência terão de satisfazer as três equações escalares 2r = 2Àt, 2y = O, 2z = - 2Az. Para quais valores de A um ponto (x, y, z) cujas coordenadas satisfaçan1 essas 2 - 1 = O? Para responder a equações escalares tan1bé1n estará na superfície x2 - = essa questão, utilizamos nosso conhecimento de que nenhut11 ponto sobre a superfície tenha uma coordenada x zero para concluir que x :f:: O. Consequentc1nente, 2x = 2À~ son1entc se 2= 2A ou A= 1. Para A = 1, a equação 2z = - 2Az se torna 2z = - 2z. Se essa equação também for satisfeita, z deve ser zero. Como y = O ta1nbém (a partir da equação 2y = 0), concluí1nos que todos os pontos que buscan1os tê1n coordenadas da forma (x, O, O). Quais pontos sobre a superfície x 2 - z2 = 1 possuem coordenadas dessa fonna? A resposta são os pontos {x, O, O) para os quais x1 - (0)2 = 1, .t2 = 1 OU X = ± 1. Os pontos no cilindro mais próximos à orige1n são os pontos(± 1, O, O). Método dos multiplicadores de Lagrange Na Solução 2 do Exemplo 2, utilizan1os o método dos multiplicadores de Lagrange. O 1nétodo diz que os valores extre1nos de uma função f(x. y. z) cujas variáveis estejam sujeitas a uma restrição g(x, y. z) = O devem ser encontrados na superfície g = O entre os pontos onde \lf = A'Vg para algum escaJar A (denominado 01ultiplicador de Lagrange). Para explorar un1 pouco n1ais o n1étodo e vermos por que ele funciona , prin1eiro fazen1os a seguinte observação, que enunciaremos co1no um teorema. 1 TEOREMA 12 - Teor-ema do gradiente ortogonal Suponha que f(x, .Y. z) seja diterenciável e1n uma região cujo interior contenha uma curva lisa C: r(t) = g(t)i + h(t)j + k(t)k . Se Po é Ul11 ponto CITI e onde f possua um n1áxin10 ou n1ínimo loca l relativo a seus valores em C, então \1fé ortogonal a Cem P0 . Prova Mostramos que 'V fé ortogonal ao vetor velocidade da curva cn1 P0. Os valores de f em C são fornecidos pela composta/(g(I), h(I), k(t)) , cuja derivada con1 relação ar é ~ = í}j_ ~ + í}j_ 1J2. + í}j_ 15_ = \7 . V dt <Jx dt ày dt 82 dt f · E1n qualquer ponto P0 onde f tenha un1 n1áximo ou mínin10 local relativo a seus valores na curva, d/ldt = O. portanto 'Vf · v = O. Desconsiderando os termos e1n 2 no Teorema 12, obten1os um resultado sen1clhante para funções de duas variáveis. 276 Cálculo COROLÁRIO DO TEOREMA 12 Nos pontos em uma curva lisa r(/) = g(t)i + /r(t)j onde uma função diferenciável f(x, J') assume seus locais máxin10 e mínimo relativos a seus valores sobre a curva, Vf · v = O, onde v = drldt. O Teore1na 12 é a chave para o método dos n1ultiplicadores de Lagrange. Suponha que f(x ,y, =)e g(x, y, z) sejan1 diferenciáveis e que P0 seja um ponto na superfície g(x, y, =) = O onde f tenha um va lor máxin10 ou mínin10 local relativo a seus outros valores na superfície. Assurnimos ainda que Vg * Onos pontos na superfície g(x, y. z) = O. Então f assurne um valor n1áximo ou 1nínin10 local em P0 relativo aos seus valores em toda curva diferenciável passando por P0 na superfície g(x, y. z) = O. Portanto, V fé ortogonal ao vetor velocidade de toda curva diferenciável desse tipo que passa por P0 . O n1esn10 ocorre con1 Vg (un1a vez que Vg é ortogonal à superfície de nível g = O, confor111e vi111os na Seção 14.5). Portanto, e1n P0 , Vf é algu1n múltiplo escalar A de \'g. Método dos multiplicadoras de Lagrange * Suponha que f(x , ,\1, z) e g(r, y, =) sejam diferenciáveis e Vg O quando g(x, y, z) = O. Para encontrar os valores máxi1no e 111ini1no locais de f sujeitos à restrição g(x. y, z) = O (se existir), encontre os vaJores de x, J', z e A que satisfaçan1 si111ultanearncnte as equações V/ = AVg e g{X,J',z) = O. (1) Para funções de duas variáveis independentes, a condição é sen1elhante, 1nas sem a variável ;;. Deve ser tomada certa cautela ao aplicar esse n1étodo. U111 valor extremo pode não existir na verdade (Exercício 41 ). EXEMPLO 3 y Encontre o tnaior e o 1uenor valores que a função ,.2 ___.....;Yi ..;;;2-r--~s + 2 = 1 ..t~ f (x. y) = xy assurne na elipse (Figura 14.52) -t------t------t--+ X o FIGURA 14.52 2\/2 O Exen1pl o 3 mostra Solução Desejamos encontrar os valores extrernos de f(x,y) = xy sujeitos à reslriçào g(x,y) = y2 T + 2 - 1 = O. 2 como encontrar o maior e n1enor valores do produto xy nessa elipse. Para isso, primeiro encontramos os valores de x, y e À para os quais \lf = A\ig e g(x,y) = O. A equação gradiente nas Equações 1 fornece · + XJ·=À ·· . 4 XI. + l\yj )'I a partir da qual encontramos À y = 4x, X= ÀJ' de fonna que y = Oou À = ±2. Considera1nos agora esses dois casos. Caso J : Se y = O. cotão x = y = O. Mas (O. O) não está na elipse. Consequentementc, .v *O. Capítulo 14 y .\')' = - 2 Çf 1 t- :!j Derivadas parciais 277 Caso 2: Se y -:f:. O, então A = ±2 e x = ±2y. Substituir esses valores na equação g(x, y ) = O fornece (± 2y )2 1. -1 • ;; 1 J 8 ,v2 4y 2 + 4_v 2 = 8 + -2 = 1, e .v = ± L ~ A função f(x, y ) = -'Y, portanto, assume seus valores extremos na elipse nos quatro pontos (±2, l), (±2, - 1). Os valores extren1os são .>:J•= 2 e.\y=-2. xy= 2,.. 'xy = - 2 Quando sujeita à restrição g(,Y, y ) x 218 + jl/2 - 1 O. a função f (Y, y ) = xy assume valores fIGU RA 14.53 extremos nos quatro pontos (±2. ± 1). Esses são os pontos na elipse quando Vf (azul) é un1 n1últiplo escalar de Vg (preto) (Exen1plo 3). Geometria da solução As curvas de nível da função f(x , .v) = -'J' são as hipérboles xy =e (Figura 14.53). Quanto mais distantes as hipérboles estão en1 relação à origem, maior o valor absolu10 de /. Desejamos encontrar os vaJores extremos de f (x, y ), dado que o ponto (x. y) tambéD1 está na elipse x2 + 4y 2 = 8. Quais hjpérboles apresentando interseção con1 a elipse estão n1ais distantes da orige1n? As hipérboles que sornente tocam leven1ente a elipse, aquelas que são tangentes a ela, são as mais distantes. Nesses pontos, qualquer vetor normal à hipérbole é normal à elipse, de fonna que Vf = yi + xj é um múltiplo (À = ±2) de Vg = (x/4)i + yj . No ponto (2. l), por exemplo, vg = 2I 1. + J. e V/ = 2Vg. .., vg = - I .t + J. e V/ = -2Vg. V/ = i + 2j, t'7 No ponto (- 2, J), V/ = i - 2j , 2 Encontre os valores máxi1no e 1nini1no da função f (x, y ) = 3x + 4y na circunferêncja x2 + )?- = 1. EXEMPLO 4 Solução Modelamos isso como u1n problen1a de 1nultiplicadores de Lagrange com f (x. y ) = 3x + 4;1. g(x. J') = x2 + r - 1 e procuramos pelos valores de x, J' e À que satisfaçam as equações 3i + 4j = 2rAi + 2yAj V/ = AVg: g(x. y ) = O: x2 + >?- - l = O. A equação gradiente nas Equações 1 in1plica que A =F Oe nos dá 3 X = 2A' Essas equações nos dizen1, entre outras coisas, que x e .Y possue1n o mesmo s Lnal. Com esses valores para x e J', a equação g(x, y) = Onos dá (3) + (2) 2 2 À 2A - I = O, . assnn 9 + 16 = 4A 2 • 4A2 = 25 .Dessa fonna, X = - 3 = ±3 2,\ 2 4 = ±A 5' V = - • 5' e f(x . .Y) = 3x + 4y tem valores extremos cm (x, y) = ±(3/ 5, 4/5). Calculando o valor de 3x + 4,v nos pontos ±(3/5, 4/5), ve1nos que seus valores n1áxin10 e mínin10 na circunferência x 2 + = 1 são r 25 = --.s = 5 e 278 Cálculo ~, Get>metria da solução As curvas de nível de j(x, y) = 3x + 4;1são as retas 3x + 4;1= e (Figura 14.54). Quanto mais distantes as retas estão en1 relação à origen1, maior o valor absoluto de /. Deseja1nos encontrar os valores extremos de f(x, .v), considerando que o ponto (x,y) também está na circunferência x2 + y2 = l. Quais retas apresentando interseção com a circunferência estào 1nais distantes da oiigen1? As retas tangentes à circunferência estão mais distantes. Nos pontos de tangência, qualquer vetor norn1al à reta é nom1al à circunferência, de forma que o gradiente Vf = 3i + 4j é u1n múltiplo (A= ±5/2) do gradiente Vg = 2xi + 2J1j . No ponto (3/5, 4/5), por exemplo, r • 1 y 3x + 4y = 5 ""'~ 3x + 4y= -5 FIGURA 14.54 A função J(x,y) = 3x + 4y assu1ne seu maior valor na circunferência uni 1ária g(x. y) ~ .\.i + y 2 - t Ono ponto (3/5, 4/5) e seu 1nenor valor no ponto (- 315. - 4/5) (Exeniplo 4). Etn cada um desses pontos, Vfé un1 1núltiplo escalar de Vg. A figura mostra os gradientes no primeiro ponto, mas não no segundo. 82 ..,f 3· + 4J, · v = 1 .., 6.+S 8 J. vg = S 1 e ..,! 5 .., v = vg. 2 Multiplicadores de Lagrange com duas restriçâes Muitos problemas exigem que encontren1os os valores exiremos de unia função diferenciável f(x, y , :) cujas variáveis estão sujeitas a duas restrições. Se as restrições são g 1(x, )'·:) = O e g2(x, y . z) = O e g 1e g 2 são diferenciáveis, con1 Vg1não paralelo a Vg2, encontramos os máximos e n1ini1nos locais condicionados de f introduzindo dois n1ultiplicadores de Lagrange A eµ. ("mi"). Ou seja, local iz.a1nos os pontos P(x, y , z) onde f assun1e seus valores extre111os condicionados encontrando os valores de x, y. :. À e µ. que simultaneamente satisfazem as equações =o / e FIGURA 14.55 Os vetores Vg 1 e Vg 2 estão em tun plano perpendicular à curva C porque Vg 1 é normal à supcrflcic g 1 = O e Vg 2 é normal à superflcieg 2 = O. (2) As Equações 2 possuem uma interpretação geométrica interessante. As super- fícies g 1 = Oe gl = O se interseciona1n (geralmente) em uma curva lisa, digamos C (Figura 14.55). Ao longo dessa curva, buscamos os pontos onde f possui valores 1náximo e mínimo locais relativos a seus ou1:ros valores na curva. Esses são os pontos onde 'i/fé normal a C, conforme vi1nos no Teoren1a 12. Mas Vg 1 e Vg2 são lambé1n normais a e nesses pontos porque e está nas superfícies gl = oe g2= o. Portanto, Vf está no plano determinado por Vg1e Vg2 , o que significa que Vf = AVg1+ µ. 'i/g2 para algu1n A eµ.. Unia vez que os pontos que buscan1os tambén1 estão em an1bas as superfícies, suas coordenadas dcve1n satisfazer as equações g 1(x, y . z) = O e g 2(x, y, z) = O. que são as exigências restantes nas Equações 2. EXEMPLO 5 O plano x + y + z = 1 corta o cilindro x 2 + .l,2 = 1 em uma elipse (Figura 14.56). Encontre os pontos na elipse que estão o mais próxilno e o 1nais distante da origern. Solução Encontra1nos os valores extren1os de f(x, y, z) = x 2 + .v2 + z2 (o quadrado da distância entre (x,y, :) e a origem) sujeitos às restrições g 1(x, y,z) =x2+ y 2 - l = O (3) g 2(x..v. z) = x +y +z- 1 = O (4) A equação gradiente nas Equações 2, então, nos dá \Jf = AVg, + µ.Vg2 2xi + 2yj + 2zk = A(2xi + 2;1j ) + µ.( i + j + k) 2xi + 2yj + 2zk = (2Ax + µ.) i + (2Ay + µ.)j + µ. k Capítulo 14 Derivadas parciais .. 279 ou T Cilindro x 2 + y 2 = 1 2x = 2Ax + µ.. - -t-._;;,,;,:.:.:..· 2.v = 2Ay + µ.. 2= = µ.. (5) As equações esca lares nas Equações 5 resultam cn1 2'7 = 2,\x + 2z => ( 1 - ,\)x = z, -- ... 2y = 2A;1+ 2z => ( l - ,\)y = =· As Equações 6 são satisfeitas sin1ultanean1ente se A = 1 e z = O ou A (O, 1. 0) r ---v • X * 1 ex = y = zl( 1 - À). Então, se z = O. resoJver as Equações 3 e 4 simultaneamente para encontrar os pontos correspondentes na eJipse nos dá os dois pontos ( l, O, O) e (O. l, 0). Isso faz sentido quando você observa a Figura 14.56. Se x = y, então as Equações 3 e 4 nos dão Plano x-? + x-? - 1 = o .r+y +::= 1 x +.x+z- 1 = O 2x 2 = 1 x=±v'2 2 FIGURA 14.56 Na elipse onde o plano e o cilindro se encon1ra1n, encontramos os pontos mais próximo e mais distante da origem (Exemplo 5). (6) -7= J - 2x "'- -- 1 =F v'í. Os pontos correspondentes na elipse são Aqui, no entanto, precisamos ter cuidado. Ainda que tanto P1 quanto P2 forneça1n o máxi1no local de f na elipse, P2 está mais distante da origem do que P1• Os pontos na elipse mais próximos da origem são ( 1. O. O) e (O, 1. 0). O ponto na elipse mais distante da origem é P2. Exercidos 14.8 Duas variáveis independentes com uma restrição 1. Extrentos em llma ellpse Encontre os pontos na elipse-~ + 2y 2 = 1 onde /(x, y) = xy tem seus valores extremos. 2. Extremos e1n llnta circu11ferê.ncia EnconLre os valores extren1os de /(x, y) = xy sujeitos à restrição g(x. y) = x 2 + y 2 - 1O= O. 3. Máximo cnt unta reta Encontre o valor máxin10 de.f(x,y) = 49 - x2 - y 2 na reta x +· 3y = 1O. 4. Extrentos cnt uma reta Encontre os valores ex1ren1os locais de /(x. y) = .1.iy na reta x + y = 3. 5. Mínimo condicionado Encontre os pontos na curva .\J.i = 54 n1ais prôxin1os à orige1n. 6. l\1ínin10 condicionado Encontre os pontos na curva .i:Zy = 2 1nais próxin1os da origen1. 7. Utilize o rnétodo dos tnultiplicadores de Lagrange para encontrar: a. Minimo ent unia hipérbole O valor n1inimo de x + y. sujeito às restrições ..\J' = 16. x > O, y> O. b. Máxin10 en1 unia reta O valor ntáxirno de xy, sujeito à restrição x + y 16. Co111ente sobre a geometria de cada soluçiío. 8. Extremos em uma curva Encontre os pontos na curva x2 + xy + y2 = 1 no plano .\I' que estão mais próximos e mais distantes da origem. 9. Área de superfície rnínima com volume fixo Encontre as dimensões da lata cilíndrica circular reta fechada de menor área de superfície cujo volume seja l 67T cm3• l O. Cilindro em uma esfera Encontre o raio e a altura do cilindro circular reto aberto de ntaior área de superfície que pode ser inscrito em uma esfera de mio a. Qual é a maior área de superficie? 11. Retângulo de 1naior área em unia elipse Utilize o 1nétodo dos n1ultiplicadores de Lagrange para encontrar as dimensões do relângulo de ntaior área que pode ser inscrito na elipse xl! 16 + J;i/9 = 1 co1n lados paralelos aos eixos coordenados. 12. Retângulo de perhnetro ntais longo em uma elipse Encontre as dimensões do retângulo de 1naior pcrimetro que pode ser inscrito na elipse .-r2/o2 + ):1/b2 = 1 corn lados paralelos aos eixos coordenados. Qual é o maior perunetro'l 13. Extren1os en1uma circunferência Encontre os valores n1áximo e minin10 de x2 +y2 sLticitos à rcs1riçào x2 - 2\' + :l - 4y = O. 14. Extremos em unia circunferência Encontre os valores 1náxi1no e niinin10 de 3x - y + 6 sujeitos à restrição x2 + _,,i = 4. 15. For1niga e1n unta placa de 1netal A tentperatura e1n u1n ponto (x, y) e1n uma placa de metal é T(x. y) = 4.xl - 4xy + y 2. Uma fonniga sobre a placa anda ao redor de uma circunferência de mio 5 centrado na origen1. Quais são as 1e1nperaturas mais alta e mais baixa encontradas pela formiga'? 16. Tanque de arn1azenamento mais barato Sua ernpresa foi solicitada a proje1ar u1n tanque de annazenarnento para g-Js liquefeito de petróleo. As especificações do cliente exigem um tanque cilindrico co111 exlremidades he1nisféricas. e o tanque deve ter capacidade para 8.000 m3 de gás. O cliente deseja també1n utilizar a ntenor quantidade possivel de material na 280 Cálculo fabricação do tanque. Qual raio e qual altura você recomenda para a parte cilíndrica do tanque? Três variáveis independentes com uma restrição então os diretores da empresa quere111 maximizar U(x,y), dado que ax + by = e. Dessa fom1a, eles precisam resolver uni proble111a típico de multiplicadores de Lagrange. Suponha que 17. Mínima dist ância a um ponto Encontre o ponto no plano x + 2y + 3z = 13 mais próxi1no ao ponto ( l, J, L). 18. l\:láxin1a distâ ncia a un1 ponto Encontre o ponto na esfera x 2 + _,,i + z1 =4 mais distante do ponto ( l , - 1, 1). 19. Mínima distâ ncia à origem Encontre a mínima distância da superfície x 2 - J,2 - =2 = 1 à origem. 20. J\ll lnima distância à origem Encontre o ponio na supcrílcic .: = :r:y + 1 n1ais próximo da orige1n. 2 1. Míni1na distância à origem Encontre os pontos na superfície ::2 = xy + 4 mais próximos à origem. 22. J\1inirua distância à origem Encontre o(s) ponto(s) na superflcie xy.: = l 1nais próximo(s) à orige1n. 23. Extremos en1 uma esfera niínimo de Encontre os valores nláxin10 e f(x, y . .:) = x - 2y + Sz na esfera .,.:i + J,i I· z2 = 30. 24. Extremos cm un1a esfera Encontre os pontos na esfera x 2 + y 2 + :2 = 25, onde /(:r:. y, .:) = x + 2y + 3z tenha seus valores 1náximo e nlinimo. 25. J\1inimizando uma soma de quadrados Encontre três núrlleros reais cuja soma seja 9 e a son1a de seus quadrados seja a menor possível. 26. J\1aximizando um produto Encontre o n1aior produto que os números positivos x, y e.: podem ter se x + y + z2 = 16. 27. Caixa retangular de 1naior volume en1 unia esfera Encontre as dimensões da caixa retangular fechada co1n n1áximo volun1e que pode ser inscrita na esfera unitária. 28. Caixa com vé rtice e1n um plano Encontre o volu1ne da n1aior caixa retangular fechada no primeiro octante, tendo três faces nos planos coordenados e um vértice no plano xl t1 + ylb + zlc = 1. onde a > O. b > Oe e > O. 29. Ponto 01aís quente em ttma sonda espacial Uma sonda espacial no forn1aco do elipsoide 4x2 + y 2 + 4=2 = 16 entra na acmosfera terrestre e sua superfície começa a se aquecer. Depois de .1 hora, a tcn1pcratura no ponto (x, y, z) na superl1cie da sonda é T(x, y, z) = &.~ + 4.vz - 16.: + 600. Encontre o ponto n1ais quente na superfície da sonda. 30. Temperaturas extre1nas em uma esfera Suponha que a temperatura cm Celsius no ponto (x, y, .:) na esfera x 2 + y 2 + .:2 = 1 seja T = 400xJ·=2. Localize as temperaturas mais alta e mais baixa na esfera. 31. J\llaxin1iza11do unia fttnção de utilidade: um exemplo da econon1ia Na econo1nia, a utilidade das quantidades x c y de dois bens capitais G1 e G2 é algumas vezes 1nedida por uma função U(x. y ). Por exemplo, G1 e G2 poderia1n ser duas substâncias químicas que uma e1npresa farn1acêucica necessiia ter em 1nãos e U(x. y), o ganho a partir da fabricação de um produto cuja síntese requer diferentes quantidades das substâncias quimicas, dependendo do processo utilizado. Se G1custa a dólares por quilo, G2 custa b dólares por quilo e a quantidade total alocada para a aquisição de G 1 e G2 juntos é e dólares. U(x. y) = ·'Y + 2r e que a equação ax -+ hy = e seja shnplificada para 2r+ Y "" 30. Encontre o valor máximo de U e os valores correspondentes de x e y sujeitos a essa última restrição. 32. Localizando um radiotelescópio Você está encarregado de montar u1n radiotelescópio cm um planeta recé1n-descobcrto. Para mini1llizar interferências. você deseja posicioná-lo onde o campo magnético do planeta é 1nais fraco. O planeta é esférico, com u1n raio de 6 unidades. Com base e1n um sisten1a de coordenadas cuja origem seja no centro do planeta, a intensidade do campo magnético é fornecida por Jvf(x,y. z) = 6x - J.i +xz + 60. Onde você deve posicionar o radiotelescópio? Valores extremos sujeitos a duas restrições 33. Maxi111izc a função/(>:, y, z) "" .r2 + 2y- =2 sujeita às restrições 2r - y=Oey +z=O. r 34. Mini1nize a função f(x. y. :) = :r2 + + z2 sujeita às restrições x + 2y + 3z = 6 ex + 3y + 9.: = 9. 35. MJnima distância à origem Encontre o ponto mais próximo à origem na reta de interseção dos planos y + 2z = l2 e x + y = 6. 36. Máxin10 valor na reta de interseção Encontre o valor máxin10 que f(x, y, :r) = .r2 + 2y - ::2 pode ter na reta de interseção dos planos 2x - y = Oe y + .: = O. 37. Extremos em unia curva de interseção Encontre os valores extre1nos de f(x, y. :) = ,,.iy.: + 1 na interseção do plano : = 1 com a esfera x2 +.vi- + .:2 = 1O. 38. a. i\'láximo en1 uma reta de interseção Encontre o valor máx in10 de 11• = ·'Jiz na reta de interseção dos dois planos X + .1' + Z = 40 e X+ .V - .: = 0. b. Forneça u111 argu1nento geométrico para justificar sua afirmação de que você encontrou um valor rnãxi1no, e não oúnimo. de 11·. 39. Extren1os en1 uma circunferência de interseção Enconcre os valores extremos da função f(x. y. z) = xy + :?na circunferência na qual o plano y - x "' O cruza a esfera x 2 + J,z + .:2 ~ 4. 40. t\'l ínima distâ ncia à origen1 Encontre o ponto n1ais próximo à origem na curva de interseção do plano 2y + 4z = 5 e o cone =2 = 4x2 + 4Ji2. Teoria e exemplos 4 1. A condição 'ílf • A.Vg não é suíiciente Ainda que Vf =A.Vg seja uma condição necessária para a ocorrência de um valor extremo de f(x, y) sujeito às condições g(x, y) =O e Vg ~ O, ela não garante por si só que ele exista. Con10 exen1plo. tente utili:zar o 1nétodo dos multiplicadores de Lagrange para eDcontmr un1 valor n1ãximo de f(x, y) = x + y sujeito i\ rescrição xy = 16. O método irá identificar os dois pontos (4, 4) e (-4, -4) como candidatos para a localização de valores extremos. Ainda assinl, a soma (x ~ y) não possui valor niâxin10 na hipérbole x;v = 16. Quanto mais distante você vai con1 relaç.'io à orige1n nessa hipérbole no primeiro quadrante, maior fica a soma f(x,y) = x + y. 42. Plano de mioimos quadrados O plano z = Ax + By + C sera "ajustado" aos seguintes pontos (xk,yk, .:k): Capítulo 14 Derivadas parciais (0,0.0), (0.1,1) ( 1.1,1). (1,0,-1). Encontre os valores de A, B e C que 1nini1niza1n 4 L<Ax• + By1. + e - :Ãl2• kz 1 a so1na dos quadrados dos desvios. 43. a. Máximo en1 uma esfera Moslre que o valor n1áximo de a2b2cJ. en1 u1na esfera de raio r cenrrado na origen1 de um sisle1na de coordenadas canesianas abc é (r2/3 )3 . b. Médias geométrica e aritmética Utilizando o irem (a), rnostre que, para nún1eros não negativos a. b e e, b+e. (a bc) 1/ 3 <- a + 3 . ou seja, a 111édia geo111érrica de três nú1neros não negativos é 1nenor ou igual à sua n1éflia ariflnérica. 44. Soma de produtos Sejam a., a 2, ..., an números positivos. Encontre o n1áxi1no de l: j. 1a,x1 sujeito à restrição~ 7. 1x/ - 1. USO DO COMPUTADOR Nos Exercícios 45-50, utilize urn SAC para realizar as seguinies ciapas, in1plementando o n1éiodo dos n1ultiplicadores de Lagrange para encontrar os extrc1nos condicionados: 14.9 281 a. Forme a função li = f - ,\ 1g 1- AiJI2, onde f é a função para otin1izar sujeita às restrições g 1 = Oe g 2 = O. b. Detern1ine iodas as prhneiras derivadas parciais de li, incluindo aquelas con1 relação a ,\ 1 e ,\ 2, e iguale-as a O. e. Resolva o sistema de equações encontrado no ite111 (b) para iodas as variáveis. incluindo A1 e ,\ 2• d . Calcule f em cada un1 dos pontos de solução encontrados no item (c) e selecione o valor ext.remo sujeito às restrições solicitadas no exercício. 45. Minimize f(i:. y , :) = xy + yz sujeita às restrições x2 + y~ - 2 = Oe x2 + z1 - 2 =O. 46. Minimize /(x. y. ;) = .\:\': sujeita às restrições .\.i + .1.i - 1 = O cx - z = O. 47. Maximjze f(x. y . z) = x2 + ;.l + :2 sujeita às restrições 2y + 4: - S = Oe 4.r2 + 4y2 - ::2 =O. 48. Minimize j(x. y, z) = x 2 + J,2 + :2 sujeita às restriçõesx2 - xy+ y2 - :2=0ex2 + y2 - 1 =O. 49. Minimize f(x. y, :, \I') = x2 + ; .2 + z2 + 11.2 sujeita às restrições 2x - )' + : - li' - 1 = 0 e X + )' - Z + lt' - 1 = 0. 50. Determine a distância entre a reta y = x + 1 e a parábola ),1 = x. (Sugestão: seja (x, y) um ponto na reta e (11', ;) uni ponto na parábola. Você deseja minimizar (x - 11')2 + (y - z)2.) Fórmula de Taylor para duas variáveis Nesta seção, utilizaren1os a fónnula de Taylor para obter o teste da derivada segunda para valores extremos locais (Seção 14.7) e a fórmu la de erro para linearizações de funções de duas variáveis independentes (Seção 14.6). O uso da fórmula de Taylor nessas deduções leva a urna extensão da fórmula que fornece aproxin1ações polinomiais de todas as ordens para funções de duas variáveis independentes. Dedução do teste da derivada segunda 1= 1 S(" + li. b + k) Segmento parnmc1ri1.t1do ernR \ (a+ Ili. h + lk). , . Suponha que f(x, ,v) tenha derivadas contínuas en1 uma região aberta R contendo um ponto P(a. b) onde fx = J, = O (Figura l 4.57). Sejarn h e k incrementos pequenos o bastante para colocar o ponto S(a + h, b + k) e o segmento de reta ligando-o a P dentro de R. Parametrizamos o segmento PS co1no um ponto 11p1co X = a + th, no segmento y = b + tk, 0 ~ I < 1. Se F(t) = /(a + t/J, b + tk), a regra da cadeia fornece , dx dy F (t) = f, dt + f y dt = hfx + k/,.. r= O P(a.b) Parte da região abena R FIGURA 14.57 Con1eçarnos a dedução do reste da derivada segunda ern P(a. b) parametrizando um segmento de reta típico de P até um ponto S próxirno. Uma vez que /.t e f, ,são diferenciáveis (elas possuem derivadas parciais contínuas), F' é uma função diferenciável de / e F" = a_F' !!!.. + àF' :!!:_ = l_ (hf + kf .) · '1 + l_ (hf + kf .) · k ax dt = '1 2 ày dt iJx Ju + 2hkfxy + k 2fJ:t" x J iJ;1 .< > /, = f • Uma vez que F e F' são contínuas em [O, 1] e F' é diferenciável em (0, 1). podemos aplicar a fórn1ula de Taylor com /1 = 2 e a = O para obter F(l) = F(O) + F'(O)(J - O) + F"(c) F(I) = F(O) + F'(O) + tF''(c) 0) 2 (1 2 (1) 282 Cálculo para algun1 e entre Oe 1. Escrever a Equação 1 em termos de f nos dá f (a + h, b + k) = / (a, b) + hf,(a, b ) + kfy(a , b) + t (h f xx + 2hkf.f). + k J),.) 2 . 2 (2) (a+ ch. h+l'k) Como f x(a , b) = f y(a. b) = O, isso se reduz a f (a + h, b + k) - /(a, b) = i (11 /.u + 2hkfn + k J,,) 2 2 . (3) (a +t•f1, b + ck) A presença de um extrerno de f em (a. b) é determinada pelo sinal de f(a + h, b + k) - f(a. b). Pela Equação 3, isso é o mes1no que o sinal de Q(c) = (h Jrx + 2hk/X). + 12/_~,.)I (a •ch. b 4 ck). 2 Agora, se Q(O) :F O, o sinal de Q(c) será o n1csmo que o sinal de Q(O) para valores sufícienten1ente pequenos de h e k. Podemos prever o sinal de (4) a partir dos sinais de f n: e f_.0J~,. - f n,2 e1n (a, b). Multiplique ambos os lados da Equação 4 por f .u e rearranje o lado positivo para obter ! ª Q(O) = (hfx.y + kfXJ.)2 + (fo:f,,.- f r.,.2)12. (5) A partir da Equação 5, ve1nos que J.,,. - 1. Se f xx < O e f f x,v2 > O e1n (a , b), então Q(O) < Opara todos os valor~s diferentes de zero sufic1enten1ente pequenos de h e k, e f tem u1n valor n1ax in10 local en1 (a, b). 2. Se f x., > O e f xxÍ n - / .11.2 > O e1n (a, b), então Q(O) > O para todos os valores diferentes de zeró.suficlcnte1nente pequenos de h e k, e f te1n u111 valor 111íni1110 local e111 (a, b). 3. Se f xxf J,. - f n,2 < O cm (a, b), existem con1binações de valores diferentes de zero arbltrarián1entc pequenos de h e k, para os quais Q(O) > O, e outros valores para os quais Q(O) < O. Arbitraria111entc próxin1os ao ponto P 0(a , b, f(a, b)) na superfície z = f(x, y ) existem pontos acin1a e abaixo de P0• de forma que f te1n u1n ponto de sela en1 (a, b). 4. Se f x.J rv- f .n 2 = O, um outro teste é necessário. A possibilidade de que Q(O) seja igual a·zero nos impede de tirar conclusões quanto ao sinal de Q(c) . Fórmula de erro para aproximações lineares Desejan1os Lnostrar que a diferença E(x, J') entre os valores de uma função f(x, y ) e sua linearização l(x, J') em (x0, y 0 ) satisfaz a desigualdade IE(x,.r)I < ÍM< lx - xol + l.v - roD 2. Assun1in1os que a função f tcrn derivadas parciais de segunda ordem contínuas por todo un1 conjunto aberto contendo u1na região retangular fechada R centrada em (x0 ,y0 ). O número M é um limitante superior para 1 1.ul. lfY.1.I e lf.".•.I e1n R. A desigualdade que desejamos ven1 da Equação 2. Substituín1os x0 e y 0 por a e b, ex - x0 e y - y 0 por h e k. rcspectivan1ente, e rean·anja1nos o resultado con10 f (x ,y) = f(xo, yo) + f x(xo,yo)(x - xo) + f y(xo,yo)(y - Jlo) hrn.:.1n1.:1~ ilo l ( t . 11 (.ro+c(x- xo). J\1+dy-_1•u))· erro /:'( 1. 1 1 283 Capítulo 14 Derivadas parciais Essa equação revela que ± IEI :S (lx - xol 2 lf~xl + 2lx - xoll.v - J oll!.i:1·I + IY - Yol 2 1/>,.I). 1 Consequentemente, se M é um li1nitante superior para os valores de lful' lfx>J e 1 f~,,1 em R, IEI < t (lx - xol M + 2lx - xollY - Yo lA!f + IY - Yol M) 2 2 = ~ M(lx - xol + IY - Yol ) . 2 Fórmula de Taylor para funções de duas variáveis As fórmulas deduzidas anteriorrnente para F' e F" poden1 ser obtidas aplicando a f(x, y) os operadores a + ka- ) 2= h 2 - a2 + 2hk a2 + k 2 - a2., . ax ày ax2 ax iiy é)_11- ( li ..E_ + k ..E....) e ax (h - ay Esses são os primeiros dois exen1plos de uma fónnula 1nais geral, d" ( a a p(n)(t) = dt" F(t) = h iJx + k éiy )nf(x ,y), (6) que diz que aplicar dnldt'' a F(t) nos fornece o mesn10 resultado que se aplicar o operador ( ") )" + k .L. h -é) ª'' éJx a /(x, y) após a sua expansão pelo teorema bino1nial. Se derivadas parciais de f até ordem /1 + 1 forem contínuas sobre uma região retangular centrada eln {a, b), podemos estender a fórn1ula de Taylor de F(t) para F"(O) 2 F 1111(0) t (1tl + resto , t + ··· + F(t) = F(O) + F'(O)t + 2 11 ! e tornarmos t = 1 para obter F(I) = F(O) + F'(O) + F"(O) ,, -· + · ·· + pl11)( o) li! + resto Quando substituímos as pri1neiras /1 derivadas à direita dessa últin1a série por suas expressões equivalentes da Equação 6 avaliadas en1 t = O e adicionan1os o termo restante apropriado, chegamos à seguinte fórmula. Fórmula de Taylor para /(x, y) no ponto (o, b) Suponha que f(x, y ) e suas derivadas parciais até orden111 + 1 sejan1 contínuas sobre urna região retangular aberta R centrada no ponto (a, b). Então, por todo R, /(a+ '1,b + k) = /(a, b) + (hf" + kfv)lcu.bl + d! ('1 2/.cr + 2/ikf.,,, + k2f.,~·)l111.b) 1 ( ha + k-:a )"f + ~! ('1 3/.-.:xx + 3h 2k/u,i• + 3hk2f x..1y + k3f,,,,.)l(<1,b) + ... +-, n. ax éJy (11. h) + 1 (n + 1) ! (11..E.... + k..!!_)n+IJ ax dJ' . lu+ch, h+t'k) (7) 284 Cálculo Os primeiros /1 tennos derivados são avaliados em (a, b). O último termo é avaliado en1 algum ponto (a+ eh, h + ck) no segmento de reta unindo (a, b) e (a+ h, b + k). Se (a, b) = (0, O) e trata1nos h e k como variáveis independentes (denotando-as agora por x e .v), então a Equação 7 assume a fornia a seguir. Fórmula de Taylor para f (x, y) na origem f(x,J 1) = f(O, O) + xf., + YÍ.v + ft (x ft.t 2.xyf,.,, + y f,~.) 2 2 + 1 n anf +xiJ ,+nx n.1 ( x 1 1 + (n + J )! ( x"+ 1 a''+11àx" +t •1) ª"~_ + (11 + 1~r"y éJx"ély + ... +y11+1 _ 'lu"+ t il''+1 1 "J an1· n-1 y ilx"- 1iJy + (8) (C.f. c;i·) Os pri111eiros /1 termos derivados são avaliados em (O. O). O últirno termo é avaliado em um ponto no seginento de reta unindo a origem e (x,_y). A fónnula de Taylor fornece aproxin1açôes polinomiais de funções de duas variáveis. Os pritneiros /1 termos derivados dão o polinômio; o último tern10 fornece o erro de aproximação. Os três primeiros termos da fórmula de Taylor fornece1n a linearização da função. Para melhorar a linearização, adicionamos tern1os de ordem . maior. EXEMPLO1 Encontre u1na aproxin1açào quadrática para f(x, y) = seo x sen y próxima à origem. Qual é a precisão da aproxi1naçào se ~ri s; O, 1 e lYI s; O, 1? S1lluçi o To1nan1os /1 = 2 na Equação 8: f(X,JI) = f(O, 0) + (xf, + yf,.) + ~ (x 2/.u + 2'YÍ•:i- + )'2f,y) Calculando os valores das derivadas parciais, /(0, 0) = sen x sen Ylco, O)= O, f .tx(O, 0) = -sen x sen Ylco. O)= O. f x(O, 0) = cos x sen J'l(o, OJ = O. f X),(O. O) = cos x cos Yl(o. O)= 1. (l'(O. O) = sen x cos Yl(o. O> = O. /1~.(0, O) = - sen x sen Ylco. 01 = O. temos o resultado senxseny:::: O+ O + O+ ~(x 2 (0) + 21y(l) + y 2(0)) ou senx seny ~ xy. O erro na aproximação é E(x, }') = ~ (x / .t.t.-r + 3x .vf .-c..1y + 3xy f xyy + y 3 2 2 f,:,,,)1 <cx. <-rl. 3 As terceiras derivadas nunca cxceden1 1 em valor absoluto, porque são produtos de senos e cossenos. Ainda, ~ri < O, l e b'l < O, 1. Consequenten1ente, IE(x,y)I :si ((0,1) 3 + 3(0,1 )3 + 3(0, 1)3 + (0,1 )3 ) = ~ (0,1 )3 < 0,00134 (arredondado para ci1na). O erro não irá exceder 0,00134 se lxl <O, 1 e IYI <O, 1. Capítulo 14 285 Derivadas parciais Exerdcios 14.9 Encontrando aproximações quadráticas e cúbicas Nos Exercícios 1-1 O, utilize a fórn1ula de Taylor para f(x. y) na origem para encontrar aproximações quadráticas e cúbicas de f próximas à origem. 1. j(x. y) = xe' 5. f(x. y) = e' ln (J + y) 2. f(x, y ) = e' cos y 6. f (x. y) ln (2x + y + 1) 3. J(x. y) = y sen x 7. J(x. y) = sen (x2 + .1.Z) 4. f (x. y) = sen x cos y 8. f (x, y) '"' cos (x2 + J,2) 14.10 9. f(x. )') = I _ X _ y 11. 10. j(x,y) = 1 - 1 X - y + XJ' Utilize a fórmula de Taylor para eneontrc1r uma aproximação quadrática de f(x, y) = cos x cosy na origem. Calcule o erro na aproxhnaçào se ~fl < O, 1 e bi < 0.1 . 12. Utilize a f6rinula de Taylor para cncon1rc1r uma aproxímação quadrática de e' sen y na origem. Calcule o erro na aproximação se µ1 !:>0,1eb1i!:>0.1. Derivadas parciais com variáveis condicionadas Ao encontrar derivadas parciais de funções co1no 1v = f(x, y), assu1nimos que x e y sejan1 independentes. E111 1nuitas aplicações. entretanto, esse não é o caso. Por exemplo, a energia interna U de un1 gás pode ser expressa como un1a função U = f(P, V, 7) de pressão P, volu1ne V e temperatura T. No entanto, se as 1noléculas individuais do gás não interage111, P, V e T obedecem à lei do gás ideal (e são condicionados por ela) PV = nRT (11 e R constantes) e deixam de ser independentes. Nesta seção, aprendere1nos cotno encontrar derivadas parciais en1 situações como essa. que ocorren1 na economia, na engenharia e na f1sica. * Decida quais variáveis são dependentes e quais são independentes Se as variáveis e111 uma função "' = f(x, y , z) são condicionadas por u111a relação COn10 a imposta em X, J' e Z pela equação Z = x2 + T, OS significados geométriCOS e os valores nun1éricos das derivadas parciais de f dependerão de quais variáveis são escolhidas para sere1n dependentes e quajs são escolhidas para serern independentes. Para venuos con10 essa opção pode afetar o resultado, consideratnos o cálculo de ô1v/ôx quando lV = x2 + J,.2 + z2 e= = x2 + _1i2. EXEMPLO 1 Encontre 01.vfôx quando }V= x 2 + jl + z2 e z = _yi + jl. Solução São dadas duas equações e quatro variáveis x, )'. z e 1v. Como 1nuitos sis- te111as se1nelhantes, este pode ser resolvido para duas das variáveis (as variáveis dependentes) en1 tennos das outras (as variáveis independentes). Aos sennos perguntados sobre Ôll•!ôx, somos informados de que 11' será uma variável dependente e x un1a variável independente. As possíveis escolhas para as outras variáveis se resurne1n a Dependente Independente "''' :z \V, JI x,y ""') z Em qualquer dos dois casos, podemos expressar 11' explicita1nente e111 tennos das variáveis independentes selecionadas. Fazemos isso utilizando a segunda equação z = ;i.2 + y 2 para eliminar a variável dependente restante na primeira equação. *Esta seção foi feita com base nas notas escritas por Anhur P. Maltuck para o MIT. 286 Cálculo No primeiro caso, a variável dependente restante é z. Nós a elin1inamos da prin1eira equação substituindo-a por x1· + jl. A expressão resultante para 11• é 111 = x1 + J,2 + z2 = x2 + ),:1 + (x2 + J,2)2 = x2 + y2 + x4 + 2x2y2 + y4 e ÔH' ax = 2x + 4x·1 + 4.\)'2 . (1) Essa é a fórmula para a1v!ax quando X e y são variáveis independentes. No segundo caso, onde as variáveis independentes são x e z e a variável dependente restante é y, eliminamos a variável dependente J' na expressão para 111 substituindo Jll- na segunda equação por z - .il. Isso nos dá H 1 = ,y2 + _I J. + =2 = x2 + (= - .\.2) + z2 = Z + z2 e -- - éhv = O - ilx ,.' \' - (l ...- - .... , , '- • ..\·- + .rp .l J~ 1 ' + y·' = 1 Cfr~ulo .r· no plnno ~ = 1 y FIGURA 14.58 Se P está restrito ao paraboloide= = x 2 .._ ; .2, o valor da derivada parcial de 1v = x1 + y 2 + z2 corn relação a x em P depende da direção do movimento (Exernplo 1). ( 1) Conforme x varia. com y = O. P se n1ove para cit11a ou para baixo da superfície na parábola== _,.i no plano xy corn ô1v/ax = 2r + 4.rl. (2) Conforme x varia. con1 z = 1. P se move sobre a circunferência .r2 + 1.l = 1. z = 1 e a1v/ar = O. · (Z) Essa é a fórmula para ô1vlõx quando x e= são variáveis independentes As fórn1ulas para 0111/ox nas Equações 1 e 2 são genuinamente diferentes. Não poden1os trocar u1na fórmula pela outra utilizando a relação z = .t2 + J~. Não existe sorncnte uma õ1vlox; existen1 duas. e vemos que a instrução original para encontrar fJ1vlox estava incompleta. Qual Õ11V'àx?, perguntamos. As interpretações geométricas das Equações 1 e 2 nos ajudan1 a explicar por que as equações diferen1. A função iv = x2 + J,J. + z2 111ede o quadrado da distância do ponto (x, J'. z) à orige1n. A condição z = x 1 + j2 diz que o ponto (x, y, => está no paraboloide de revolução ilustrado na Figura 14.58. O que significa calcular 011·/ox em um ponto P(x.y, z) que pode se mover somente sobre essa superfície? Qual é o valor de êhvlôx quando as coordenadas de P são, digan1os, (1 , O, 1)? Se tornamos x e .l' independentes, então encontramos oivlox 111antendo y fixo (em J' = O nesse caso) e pern1itindo que x varie. Consequente1nente, P se rnove ao longo da parábola == x2 no plano xz. Conforme P se move nessa parábola, H', que é o quadrado da distância entre P e a origem, muda. Calcula1nos 011•/ox nesse caso (nossa pri111eira solução acima) co1no sendo ª"' - = 2x + 4x 3 + 4xy 2. ax No ponto P( 1, O, 1), o valor dessa derivada é ~ = 2 + 4 +o = 6. ôx Se ton1arrnos x e =independentes, então encontran1os Õivlôx n1antendo z fixo enquanto x varia. Unla vez que a coordenada z de P é l, o x variando move P ao longo de un1a circunferência no plano z = 1. Conforme P se move ao longo desse círculo, sua distância da orige1n permanece constante, e 111, sendo o quadrado dessa distância, não muda. Ou seja, a~v = o iJx • conforme observamos e1n nossa segunda solução. Como encontrar õw/ àx quando as variáveis em w =f (x, y, z) sào condicionadas por uma outra equação Conforme vimos no Exemplo 1, u111 procedimento ti pico para encontrar 8111/ox quando as variáveis na função 1v = f(x, y, z) estão relacionadas por outra equação possui três passos. Esses passos se aplica1n para encontrar 0~1,!õy e êhvlõz da mesma fo1ma. Capítulo 14 Derivadas parciais 287 1. Decida quais variáveis serão dependentes e quais serão independentes. (Na prática, a decisão é baseada no contexto físico ou teórico de nosso trabalho. Nos exercícios ao término desta seção, diremos quais variáveis serão dependentes e quais serão independentes.) 2. Eli111i11e a(s) outra(s) variável( is) dependente(s) na expressão para 111. 3. Derive como de costume. Se não pudennos reaJizar o passo 2 após decidir quais variáveis são dependentes, diferencia1nos as equações conforme elas são e tenta1nos resolvê-las para ô1vlôx posteriormenle. O próxirno exemplo rnostra corno isso é feito. EXEMPLO 2 Encontre ô1vlôx no ponto (x, y. z) = (2, - 1, 1) se 1v = x 2 + .i.2 + z2, =3 -.\)' + yz + J,3 = 1, ex e y são variáveis independentes. Não é conveniente eliminar z na expressão para'"· Portanto, diferenciamos os dois lados de ambas as equações implicita1nente com relação a x. tratando x e y con10 variáveis independentes e ~vez como variáveis dependentes. Isso nos fornece Solução ~ 11 • = 2x + 2z !!!. ax éJx (3) e 2 az - y + y -=il.,. + O = O. 3z - Dx éJx (4) Essas equações podem agora ser co111binadas para expressar âivlâx em terrnos de x •.v e z. Resolvemos a Equação 4 para ôzlôx para obter az )' ãX = )' + 3z2 e substituímos na Equação 3 para obter 2yz = 2x+--éJx y + 3z2. éJ1v - O valor dessa derivada c1n (x, y, z) = (2, - 1. 1) é = 2(2) + 2( - 1)(1)' = 4 + - 2 = 3. ( éJ11·) ôx (2.-1.1 ) -1+3(1)2 BIOGRAFIA HISTÓRICA Sonya Kovalevsky ( 1850-1891) Notação Para mostrar que as variáveis são assun1idas independentes no cálculo de unia derivada, podemos utilizar a seguinte notação: ô1v/ôx com x e y independentes (i)iv) ax y (?I) ()y x. I ôflêJy con1X, )' e1 independentes 288 Cálculo EXEMPLO 3 Encontre (àw/àx)r.= se iv = -~ + y- z + sen 1 ex + y = t. Solução Com x, y, z independentes. te1nos (ª''') -iJ X )',: 2 111 = x I = X+ y, + y - z + seu (x + y) O + cos (x + y) -iJ a. (x + )') = 2x + O - .i\ = 2.x + cos (x + y ). Diagramas de setas Para resolver proble1nas con10 o contido no Exe1nplo 3, geralmente ajuda iniciarmos con1 um diagran1a de setas, que 111ostra co1no as variáveis e funções estão relacionadas. Se 11• = x 2 + y - z + sen t e x ~y = I e somos solicitados a encontrar ô1v/àx quando x, y e z são independentes, o diagra1na apropriado é con10 este: Para evitar confusão entre as variáveis independentes e intermediárias com os mesmos non1es simbólicos oo diagra1na. ajuda muito se renomearmos as variáveis intennediárias (de fonna que elas sejam vistas como funções de variáveis independentes). Assim, sejatn 11 = x, v = y e s = z as variáveis intermediárias renon1eadas. Com essa notação. o diagrama de setas se torna li X y V -+ w s z (6) I \ \ :lfltl\ ets 1m~rmcd1an,1~ 111.t~p~ntknr,.,; Vun.1\ d n,1\ c1;, Jcrcntlcmc .: rcl.1~,;c, li li \ 1 1 ·'- • =\ 1 l O diagrama mostra as variáveis independentes à esquerda, as variáveis intern1ediárias e sua relação com as variáveis independentes no 1neio, e a variável dependente à direita. A função 111 agora se torna 2 '" = 11 + v - s + sen t. onde li = X, V = y, s =z e t = x + y. Para encootrar ô1vlôx. aplica111os a forma de quatro variáveis da regra da cadeia para 111, guiada pelo diagra1na de setas na Equação 6: Capítulo 14 dll' = i:lx Derivadas parciais 289 éJIV éJll + ÕH' àU + àll' f!§_ + éJ~V E!.. dll dX dV i:Jx ÕS fJx ÔI dX = (211)( 1) + (1)(0) + ( - 1)(0) +(COSI)( ! ) = 2u +COS I = 2x + COS (X + JI). Subs11111ind1> a~ 'a ria\"" 111dcpcndcntc> onguiais 11 1e / t + 1. Exercidos 14.10 Encontrando derivadas parciais com variáveis condicionadas Nos Exercicios 1-3. con1ece desenhando un1 diagran1a que n1ostre as relações entre as variáveis. 1. Se 11' = .\.i + y 2 + z2 e z = -~ + ).i, encontre a. b. (ih~·) a~ " ('.iJyh"): c. ( fornece ô1vliJx, dependendo de quais variáveis são escolhidas como dependentes e quais variáveis são escolhidas como independentes. Identifique as variáveis independentes em cada un1 dos casos. Teoria e exemplos 9. Estabeleça o fato, an1plamente utilizado na hidrodinã1nica. de que. se j(x, y, :) = O. então ~~·) ,: 2. Se 11 ' = ..\.2 + y - : + sen te x + y = t. encontre a. (~) U)' .r.: b. e. (~) (): (~"') ily d. :.1 e. X. l' (ª"') Õ:! f, ''·' (Qll' ) ilt x.: (ai;') . a ': .~·. 3. Seja U = f(P, V, 7) a energia interna de um gãs que obedece à lei do gás ideal PV = nRT(11 e R constantes). Encontre a. (~),, b. (~),,- .l' = X - 1. (Sugestão: expresse todas as derivadas nos termos das derivadas parciais formais õjlõx, àjlôy e iJjlàz..) 1o. Se z = x +/(11), onde /1 = xy, n1ostre que éJ: il: x - - v-=x. ilx · ~1· * (!!.!!:) ilx ,. b. (~) iJZ Mostre que (ª=) I' ay .t no ponto (x, y, z) = (O, 1, 7T) se li' = x2 + r 2 + :1 e y scn z + z. scn x =O. 5. Encontre a. (ily) ãZ (ºz) ãX 11. Suponha que a equação g(x. y, :) = Odetermina z con10 função derivável das variáveis independentes x e y e que g= O. 4. Encontre a. ilx) (~ : (Yf) b. <'.)' _'( .t2J;z + 12. Suponha que/(x, y, :, 111) =O e g(x, y, :, 11•) =O. detern1ine z e H ' corno fu11ções deriváveis das variáveis independentes x e y flf éJg iJf fig --- #0 • i:!= i:!1v ih•· e)::: ª'' . no ponto (1v. x. y, :) = (4. 2. 1. - 1) se li' = e x2 + ,,.i + z2 = 6. Mostre que 6. Encontre (ôulôy)Ano ponto (11, u) = (Vi, 1). se x = 112 + u2 e (~~))' )' = llU. 7. Suponha que x2 + y 2 = 12 ex = r cos 9, como nas coordenadas polares. Encontre {Jr) ( (~)n e ãX ,· 8. Suponha que 11' = x2 - y 2 + 4: + 1 e x + 2z + t = 25. Mostre que cada uma das equações (111· - ax = .,~ - 1 e ~li'= 2x - 2 - <)gj (Jz • e suponha que (~) . . 3 ,1·: - z = - ilg/éiy i:IX uf ag af ag iJf iJg af ag af ilg ilf i.lg - - éhv -iJx ihv ax - - ilw -ÍJZ QIV ô= e ----i!z éJy iJy f>z (~) r =- iJ/ ilg Ô)' (J/ õg - - a1v -()z a1v a: . 290 Cálculo Capitulo Questões para guiar sua revisão 1. O que é u1na função real de duas variáveis independentes? E de rrês variáveis independentes? Dê excn1plos. 2. O que significa conjuntos no plano ou no espaço serem aberros'! E fechados? Dê cxc1nplos. Dê cxcn1plos de conjuntos que não são nem abertos nem fechados. 3. Como você pode mostrar os valores de uma função f(x, y) de duas variáveis independentes grafican1ente? Con10 você faz o nies1no para uma função /(x, y , z) de três variáveis independentes? 4. O que significa uma função f(i:, y) ter limite L quando (x, y) _. (x0 , y 0)? Quais são as propriedades bãsicas de limites de funçõe.s de duas variáveis independentes? 5. Quando u1na função de duas (três) variáveis independentes é continua eLn wn ponto em seu domlnio? Dê exemplos de funções que são continuas en1 alguns pontos, 1nas não c1n outros. 6. O que pode ser dito sobre combinações algébricas e composras de funções contínuas? 7. Explique o teste dos dois ca1ninhos para a não existência de limites. 8. Corno são definidas as derivadas parciais ôflàx e ôflôy de uma função /(x, y)? Como elas são interpretadas e calculadas? 9. Como a relação entre as prin1eiras derivadas parciais e a continuidade das funções de duas variáveis independentes difere da relação entre as primeiras derivadas e a continuidade para funções re~is de uma variável independente? Dê uni exemplo. 1O. O que é o teorema da derivada n1ista para derivadas parciais de segunda ordetn niistas? Con10 ele pode ajudar no cãlculo de derivadas parciais de segunda ordcni e ordens 1nais altas? Dê exemplos. 11. O que significa para uma função f(x, y) ser diferenciável? O que o teore1na do incremento diz sobre a diferenciabilidade? 12. Como você pode algumas vezes decidir, ao examinar f x e/,,, que uma função f(x, y) é diferenciável? Qual é a relação entre a diferenciabilidadc de f e a continuidade de f eo1 um ponto? 13. O que é a regra da cadeia geral? Que fonna ela ton1a para funções de duas variáveis independentes? E para três variáveis independentes? E para funções definidas em superfícies? Como você representa através de um diagran1a essas diferentes fonnas'! Dê exen1plos. Qual padrão nos pennite len1brar de todas as for111as diferentes? Capítulo 14. O que é a derivada de unia função /(x, y) e1n un1 ponto P0 na direção de uni vetor unitário u? Que taxa ela descreve'? Que interpretação geornétrica ela possui? Dê exe111plos. 15. O que é o vetor gradiente de utna função diferenciável f(x, y)? Como ele está relacionado às derivadas direcionais da função? Estabeleça os resultados análogos para funções de três varhíveis independentes. 16. Co1no você encontra a reta tangente e1n u111 ponto em uma curva de nível de urna função diferenciável f(:r, y)? Co1no você encontra o plano tangente e a reta norn1al em urn ponto en1 uma superflcie de nivel de unia função diferenciável f(x. y. =)? Dê exemplos. 17. Corno você pode utilizar derivadas direcionais para estin1ar a variação? 18. Como você lineariza u1na função f(x, >» de duas variáveis independentes en1 um ponto (x0, y 0 )? Por que você desejaria fazer isso? Con10 você lineariza u1na função de três variáveis independentes? 19. O que você pode dizer sobre a precisão de aproximações lineares de ftmções de duas (três) variáveis independentes? 20. Se (x,y) se move de (x0.y0 ) a um ponto (x0 + dx,y0 + dy) próxirno, como você pode estimar a variação resultante no valor de tuna função diferenciável j(x, y)? Dê um exen1plo. 21. Corno você define m.áxin10 local, rnínimo local e pontos de sela para urna função diferenciável /(x,y)? Dê exemplos. 22. Quais restes de derivada esrão disponlveis para determinar os valores extrernos locais de uma função /(x, y)? Como eles nos pennite1n litnitar a procura por esses valores? Dê exe1nplos. 23. Como você encontra os extremos de u1na fw1çâo continua f(x,y) cm unia região 1in1itada fechada no plano -t:r? Dê um cxc1nplo. 24. Descreva o método dos multiplicadores de Lagrange e dê cxen1plos. 25. Como a fórn1ula de Taylor para uma função /(x, y) gera aproximações polinomiais e esti1nativas de erro? 26. Se 111 = f(x, y. z), onde as variáveis x. y e z são condicionadas por uma equação g(x, y, =l = O, qual é o significado da notação (Ô1v!ôx),? Con10 u1n diagrama de setas pode ajudar você a calcular essa derivada parcial COlll variiíveÍS condicionadas? Dê exemplos. Exerácios práticos Dominio, 1magem e curvas de nivel Nos Exercícios 1-4. encontre o domínio e a image1n da função dada e identifique suas curvas de nível. Esboce unia curva de njvcl típica. 1. f(x. y ) = 9x2 + .l;z 3. g(x, y) "' J/,9 • 2. J<x. yl = e....' 4. g(x, y) = V~x2--r Nos Exercícios 5-8. encontre o dorninio e a in1agen1 da função dada e identifique suas superfícies de nível. Esboce un1a curva de nível ti pica. 5. /(x, y, .::) = x2 + _,;z - z 6. g(x. y, z) = A.2 + 4y2 + 9z2 7. h(x,y. .::) = 1 , 2 2 X + .J' + .::• 1 8. k(x,y,:r) = X 2 2 , + y +::- + Cálculo de limites Encontre os li1nítcs nos Exercícios 9-14. Capítulo 14 x 3y3 - 1 9. 10. 11. lim e-' cos x (x, y)-•(1T. ln 2) 12. 2 + I' + li1n C.r. rl~IO, OJ X · J" X - li111 13. COS )' • ~x. .,.)-0. U x· - • 14. .1· · li1n (.t. 1•)-fl. I ) _,IJI - f li1n lnlx + y + .:1 lim tg- 1 (x + y + z) P-(1, - 1. <'l P-(1. 1. - 1) Considerando diferentes caminhos de aproximação. mostre que os limites nos Exercícios 15 e 16 não cxistc111. 15º ( lin~ 1 \ 1>) •• 1 - • .,._,t • X2 I' ' \" - 2 - 16. i..1•1-lin140 Ili y 1'T 'º + )'2 xv •• 17. Extensão contín ua Seja /(:e. y) = (x2 - ; '2 )/(x2 + y 2) para (x. y) ~ (O. 0). É possível definir /(0, O) ele forma a tomar f contínua na origem? Por quê? 18. Extensão conlínua Seja lxl + IYI ~ O lxl + l.vl (x.y) = (O, O). O, fé coniinua na origern? Por quê? Derivadas parciais Nos Excrcicios 19-24. enc-0ntre a derivada parcial da funç;io com relação a cada variável. 33. Encontre o valor da derivada de f (x, y, => = xy + y= + xz com relação a / na curva x = cos t, y = scn t, ; = cos 2/ en1 / = 1. 34. Mostre que se 11• = f(s) é qualquer função difercnciâvel de se ses= y + 5x. então élw -ax - 5 -iJy iiw t ln (x 2 + y 2) + 1g- 1 2 1. /(Ri, Ri . R3) = 1 R. f 1 1 + /?;, + R 3 22. lt(x, y, z) = sen (2'1Tx + y - 3;) 11 23. P(n. R, T. V) = 24. f(r, /, T, 1v) = = o. Diferenciação implícita Considcr.1ndo que as equações nos Exercícios 35 e 36 defíne1n )' como uma função diferenciável de x. enco11tre o valor de d,yltlr no ponto P. 35. 1 - x - y 2 - sen xy = O, P(O, 1) 36. 2ly + ett1•- 2 =O, P(O, ln 2) Nos Exercícios 37-40, encontre as direções nas quais f cresce e decresce mais rapidan1ente enl P0 e e11contre a derivada de f e111 cada direção. Encontre també1n a derivada de f em P0 na direção do vetor v. 37. j(x. y) = cos x cos y. P0 ( '71"/4, '71"/4), v = 3í + 4j 38. f(x. y) = )..Ze- 2·''. Po( 1, O). V = i + j 39. f(x.y,.:)= ln (2x + 3y + 6z), P 0(- 1, - l, 1), v= 2i + 3j + 6k 40. f(x.y.z) =x2 + 3xy-z2+ 2y+; + 4. P 0 (0.0.0). v = i + j + k 41. Derivada na díreção da velocidade Encontre a derivada de f(x. y, :) = xy: na direção do vetor velocidade da hélice 19. g(r,O) = rcosO + rsen9 20. /(x,y) = 291 Derivadas direcionais sen(x - y) f(x,y) = Derivadas parciais 7,T (lei do gás ideal) 2~1 .jlv Parciais de segunda ordem Encontre as derivadas parciais de segunda orde1n das funções nos Exercícios 25-28. r (t) = (cos 3t)i + (sen 3t)j + 3tk em t = 7T/3. 42. Derivada direcional máxinta Qual é o n1aior valor que a derivada direcional de /(x. y, ;) = .\yz pode ler no ponto ( 1, 1, 1)? 43. Derivadas direcionais com valores dados No ponto ( 1, 2), a função f(x.y) tem uma derivada de 2 na direção (2, 2) e un1a derivada de - 2 na direção ( 1, 1). a. Enconire f r ( 1. 2) e/,.( 1, 2). b. Encontre a derivada de f em ( 1, 2) na direção do ponto (4, 6). 44. Quais das seguintes afirmações são verdadeiras se /(:r. y) é diferenciável em (x0.y0)? Justifique suas respostas. a . Se u é u1n vetor unitário, a derivada de f em (x0 , y 0 ) na direção de u é (f.(x0 ,y0)i + / J,(x1i, y0)j ) · u. X b. A derivada de f en1 (x0 , y 0 ) na direção de u é um vetor. • e. A derivada de f cn1 (x0 , y0 ) te1n seu valor niais alto na dire- 25. g(x,y) = y + ii 26. g(x,y) = e' + ysenx 27. j(x,y) = x + xy - Sx 3 + ln (x 2 + 1) ç.fío de '\f. d. Ern (x0, y 0). o vetor V fé nonnal à curva f(x, y) = f(x0, y 0). 28. f(x ,y) = y 2 - 3.l J' + cosy + 7e'" Gradientes, planos tangentes e retas normais Cálculos com a regra da cadeia Nos Exercicios 45 e 46, esboce a superfície /lT,J', :) = c juntamente con1 '\if nos pontos dados. 29. Encontre d1vldt em t = O se 11• = sen (xy + '1T), x = e' e 45. x 2 + .r + :2 =O; y = ln (1 + 1). 30. Encontre d11•/d1ern1 = 1 se 11• = xe•·+,l' sen z-cos ;, x = 2Vt. y = t - 1 + ln te;= '1Tt. 3 1. Encontre éhi•Jôr e ô1v!ôs quando r = 1T e s = Ose 11• = sen (2x -y), x = r + scn s,y=rs. 32. Encontre ô11t/ô11 e Ôlt'IÕV quando /1 = v =O se li'= Ln V 1 + x 2 - tg 1 X e X= 2e" cos V. (0, - 1. ± 1), (0. O, O) 46. .~ + z1 = 4; (2. ±2. 0). (2. O, ±2) Nos Exercícios 4 7 e 48, encontre tnna equação para o plano tangente à superfície de nível f(x, y . z) = e no ponto P0 . Encontre tambérn equações para1nétricas para a reta que é nonnal à superfície em P0 . 47. x 2 -y-5z = O, P 0(2,-l. l) 48. x2 +y2+z= 4. P0(1. 1.2) 292 Cálculo Nos Exercícios 49 e 50. encontre uma equação para o plano tangente à superfície:: = f~r. y) no ponto dado. 49. : = ln (x2 + ;il). b. Mostre que o erro percentual no valor calculado de= é 1nenor que o erro percentual no valor de y. 64. indice cardíaco (0. 1. 0) == 5o. 11<x1 +y 2>. ( 1, 1, 112> Nos Exercícios 5 1 e 52. encontre equações para as retas tangentes e normais à curva de nível f(x,y) =e no ponto P0 . Em seguida, esboce as retas e a curva de nivel jw11as com Vf em P0 . 51. y-senx = I, P 0(7í, 1) 3 112 .:i:-, 52. 2 = 2· Po( 1, 2) 2- Para comparar pessoas diferentes em estudos de débito cardíaco, pesquisadores dividiram o débito cardíaco mensurado pela ãrea da superfície corporal para encontrar o índice cardíaco C: débi10 cardíaco e = área da superficic corporal. A área da superfície corporal 8 de urna pessoa com peso 11• e altura h é aproxi1nada pela fórmula Retas tangentes a curvas B = 7 l ,8411.0A 2s1t0•72 $, Nos Excrcicios 53 e 54. encontre equações pararnétricas para a reta tangente à curva de interseção das superfícies no ponto dado. 53. Superfícies: ,\.2 .f 2y + 2: = 4, Ponto: (1, 1, 1/2) 54. Superfícies: x + .';i + :z = 2, Ponto: (112, l, 1/2) y= 1 .v=I Extremos locais Linearizações Nos Exercícios 55 e 56. encontre a lineari1..ação l(x. y) da função f(x. y) no ponto P0 . E1n seguida, encontre un1 lin1itn11te superior para a 1nagnitude do erro E na aproximação j(x. y) "' l(x, y) sobre o retângulo R. 55. f(x,y)=senxcosy. Po(7T/ 4,7T/4) R: 1'( X - - 4 :S 0, 1, 56. f(x. y) = xy - 3y2 + 2, 7r 11 - . que fornece B c1n ccntín1etros quadrudos quando 11• é n1edido en1 quilogramas e h em centímetros. Você está prestes a calcular o índice cardíaco de uma pessoa com 180 cm de altura, pesando 70 kg, com débito card íaco de 7 L/mín. O que terá um efeito maior sobre o cálculo: um erro de 1 kg na n1edida do peso ou un1 erro de l c1n na medida da altura? - 4 :S Q 1 ' P0( 1, 1) R: ~r - li::; 0.1, [1 1 - li s 0.2 Encontre as linearizações das funções nos Exercícios 57 e 58 nos pontos dados. 57. f(x.y.z) = xy + 2y: - 3x:em(l.0,0)c(I, 1,0) 58. f(x,y, :) = v'2 cosxsen(y + z) en1(0. O. rr/ 4) e (TT/4,7T/ 4. 0) Estimativas e suscetibilidade a variação 59. l\1edindo o volu me de uma tu bulação Você planeja calcular o volun1e dentro de un1 trecho de tubulação que tem cerca de 36 pol. de diârnetro e 1 milha de comprimento. Con1 qual n1edida você deve ter 1nais cuidado; o compri111ento ou o diâ111ctro? Por quê? Teste as funções nos Exercícios 65-70 para máxin10 e 111ínimo locais e pontos de sela. Enconrre o valor de cada função nesses pontos. 65. /(r, )') = .r2 - .')' + )'2 + 2Y + 2y - 4 66. f(x. y) = 5x2 + 4xy - 2y2 + 4.\· - 4y 67. j(x, y) = 2i:3 + 3xy + 2y3 68. f (x. y) = .r1 + y 3 - 3~\)' + 15 69. f(x, y) - .r3 + ),J + 3.r' - 3y2 70. /(x. y) = xJ - 8x2 + 3y2 - 6y Extremos absolutos Nos Exercícios 71-78, encontre os valores 1náxin1os e n1ínimos absolutos de f na região R. 7 1. f(x, y) = .r2 + xy + y 2 3x + 3y R: A região triangular cortada do primeiro quadrante pela reta x+y = 4 72. f (x. y) = .r-2 - y 2 - 2x + 4y + 1 R: A região retangular no primeiro quadrante limitada pelos eixos coordenados e as retas x = 4 e y = 2 73. f(x. y) = ),2 X)' 3y + 2x R: A região quadrada limitada pelas retas x = ±2 e y = ±2 60. Suscetibilidade a \'ariação f(x,y) = x2- .\'Y + ;il - 3 é mais suscetível a variações e111 x ou a variações en1 y quando está próxima do ponto ( l, 2)? Como você sabe? 74. f(x. y) = 2x + 2y- x2 -y2 6 1. Variação em un1 circuito elétrico Suponha que a corrente I (em an1péres) cm u1n circuito elétrico esteja relacionada à voltage1n V (volts) e à resistência R (ohms) pela equação I = VIR. Se a voltagem cai de 24 para 23 volts e a resistência cai de 100 para 80 ohn1s, /aumentará ou diminuirá? Em cerca de quanto'! A variação e1n I é n1ais suscetjvel à variação na voltagen1 ou ã variação na resistência'! Co1no você sabe? 62. Erro máxirno na estirnati\la da á rea de unia elipse Se a = 1O cm e b = 16 cm ao milímetro mais próximo. qunl é o erro percenn1al máximo que você pode esperar no cálculo da área A = 7Tab da elipse .r2/a2 1;;J./b2 = 1? 63. Erro na estimativa de 11m produto Scjamy = 11v e:: = 11 + v. onde 11 e v sejrun varüiveis independentes positivas. a. Se /1 é medido co111 u1n erro de 2% e v c-0n1 um erro de 3°/o. qual é o erro percentual aproximado no cálculo do valor de JI? 75. f (x. y) = .r-2 - J,2 - 2r + 4y R: A região triangular limitada abaixo pelo eixo x. acinJa pela reta J' = x + 2 e à direita pela reta x = 2 R: A região quadrada li1nitada pelos eixos coordenados e as retas x = 2, y = 2 no primeiro quadrante 76. f(x, y) 4xy - .\A - y 4 + 16 R: A região triangular lín1itada abaixo pela reta y = - 2, ací111a pela retay = x e à direita pela reta x = 2 77. f(x. y) = .t.J + y3 + Jxl - 3y2 R: A região quadrada deli1nitada pelas relas x = ± 1 e y = ± l 78. f (x. y) = .:r-3 + 3.\)' + ),3 + 1 R: A região quadrada deli1nitada pelas retasx =±1 ey = ± 1 Multiplicadores de Lagrange 79. Exircmos sobre u1na circu nferência Encontre os valores extre1nos de f (x. y) = .r 3 + .1.2 sobre a circunferência ,,;i +y2 = 1. Capítulo 14 80. Extremos sobre uma circ1u1fcrência Encontre os valores cxtrc1nos de f(x. y) = xy sobre a circunferência .r2 + y 2 = 1. 81. Extren1os cm um disco Encontre os valores extremos de j(x. y) = x2 + 3y2 + 2y sobre o disco unitário -".1 + .1.l s 1. 82. Ei"trcn1os cm uni disco Encootre os valores extremos de f(x. y) = x2 + ),2 - 3x - -t:v sobre o disco .r2 + y S 9. 83. Extreo1os sobre uma esfera Encontre os valores extre1nos de f(x, y. => = x - y +=sobre a esfera u11iuiria x2 + I + z2 = 1. 84. Oistância nlíni ma à origem Encontre os pontos sobre a superfície x 2 - .:!J' = 4 n1ais próxhnos da orige1n. 85. Minínli7,ando o custo de un1a caixa Unia caixa retangular fechada deve ter um volume V cm'. O custo do 1naterial utilizado na caixa é a ccntavos/cn12 para a 1an1pa e o fundo, b centavos/cm2 para a frente e a parte de trás e e centavos/c1n 2 para os lados restantes. Quais dimensões mini111izam o custo total de materiais? 86. Volume mínimo Encontre o plano xla + y/b + zlc = 1 que passe pelo ponto (2, 1. 2) e cone o volume n1ínin10 cio primeiro octante. 87. Extrco1os sobre u111a curva de interseção de superfícies Encontre os valores extren1os ele f(x. y, z) = xlv + => sobre a curva de interseção do cilindro circular reto x2 + ,V2 = 1 e o cilindro hiperbólico xz = 1. 88. Oistância mínin1a da origen1 até a curva de interseção de um plano e um cone Encontre o ponto n1ais próximo à origem sobre uma curva de interseção do plano x+ y + z = 1 e o cone =2 = 2x2 + 2y2• Derivadas parciais com variáveis condicionadas Nos Exercícios 89 e 90, con1cce desenhando um diagran1a que mostre as relações enlre as variáveis. 89. Se "" = x2e•-= e : = .\.2 - y 2. encontre a. (~) • : b. (~) (); $ e. (~) . - ) 90. Seja U= /(P, V, 7) a energia in1crna de um gás que obedece ã lei do gás ideal PI'= 11RT (11 e R constantes). Calcule: a. (~~)p b.(:~)T. Teoria e exemplos 91. Sejan1 1v = f(r, O). r = Vx~ + y 2 e(} = tg- 1 (l'/x). Deten11ine ô1vlôx e éhvl~)' e expresse suas respostas e1n tern1os der e O. 92. Sejan1 z = /(11. v). 11 = ax + by e v = ax - by. Expresse z.T e z,. e1n tern1os de f,,. f" e as constantes a e h. 93. Se a e b são constantes, w = 1r3 + tgh 11 + cos 11 e 11 = a:r + b)\ mostre que Derivadas parciais 293 94. Utilizando a regra da cadeia Se 1v = ln µ.i + J,2 + 2:), x= r + s. y = r - se== 2rs, calcule w, e 1v, através da regra da cadeia. Em seguida, veri lique sua resposta de outra forn1a. 95. Ângulo entre vetores As equações e'' cos v - x = O e e'1 sen v - y = O definem 11 e v como funções diferenciáveis de x e y. Mostre que o ângulo entre os vetores au . + flu . ã_YJ ã; • e i!u . + i!u . ã; ' Õl' J é constante. 96. Coordenadas polares e derivadas de segunda ordem A inlroduçào de coordenadas polares x = r cos ()e J' = r sen fJ altera /(.>:, y) para g(r, 0). Encontre o valor de ô2g/ô82 no ponto (r, O)= (2, rr/2), dado que fl 2/ é!x = ii; = ax2 = <Jy2 = af iJf a21 naquele ponto. 97. Reta norn1al paralela a um plano bre a superficie Encontre os pontos so- (y -1-:) 2 +(z-x)2 = 16 onde a reta normal é paralela ao plano y:. 98. Reta tangente paralela ao plano xy Encontre os pontos sobre a supcrficie XI' , + ,VZ + .:x - X - =2 = Q onde o plano langente é paralelo ao plano .\J'· 99. Q uando o vetor gradiente é paralelo ao vetor posição Suponha que \7 f(x, y, =) seja sempre paralelo ao vetor posição x í + yj + zk. Mostre que /(O, O, a) = f (O. O, -a) para qualquer o. 100. Derivada direcional unilatera.I en1 todas as direções, n1as sem gradiente A derivada direcio11al u11ilateral de f e111 P (x0 ,y0• =0) 11a dire('<io u = 11 1í + 112j + 113 k é o número Um fº(xo + s1q ,yo + su1, zo + s113) - j'(xo,yo, zo) s-o· s Mostre que a derivada direcional unilateral de f(x,y,=) = Vx2 + J'2 + z2 na origem é igual a 1 em qualquer direção, mas que f não te1n vetor gradiente na oríge1n. 1O1. Reta norn1al pela origen1 Mostre que a reta nom1al à superílcie .\)' ; == 2 no ponto ( 1, 1, 1) passa pela origem. 102. Plano ta ngente e reta oorn1al a. Esboce a superficie x 1 - .v2 + ::2 = 4. b. Encontre un1 vetor norn1al à superfície e111 (2, - 3, 3). Adicione o vetor ao seu esboço. c. Encontre equações para o plano tangente e reta normal em (2. - 3, 3). 294 Cálculo Capitulo Exercidos adicionais e avançados Derivadas parciais 6. Supcrficie em coordenadas pola.res 1. Função con1 sela na origem Se você fez o Exercício 60 da Seção 14.2, sabe que a função J(r, 8) = xi _ yi !(X,)' ) = .\J' , x- + )' O. 2 • sen6r 6r ' r :F O 1, r =O, (x.y) 7" (O. O) onde r e (:} são coordenadas polares. Encontre a. lim f(r, 8) b. f , (0. O) e. / 8(1: 9), r ~O. r-o (x.y) = (O, O) (veja a figura a seguir) é continua cn1 (0, 0). Determine f xy(O, O) e f,"'(O, O). ~ = f(r. 0) Gradientes e tangentes )' 7. Propriedades de vetores posição r = 2. Encontrando uma função a partir de derivadas parciais de segunda orden1 Encontre u1na função "' = f(x, y) cujas derivadas parciais de primeira ordem são ôwlõx = 1 + e' cos y e õiv!ôy = 2y - e' sen y e cujo valor no ponto (ln 2, O) é ln 2. 3. Un1a prova da regra de Leibniz A regra de Leibniz diz que se fé continua etn [a. b] e se 11(x) e u(x) são funções diferenciáveis de x cujos valores estejam en1 [a, b], então d {.u(.11 dv du - . /(1) dt = j(v(x))7 - f(u(x))-l · l 1.X. uh) uX tX r j(f) (/(, J.. V ti = rt(X), u = v(x) e calculando dgldx com a regra da cadeia. 4. Encontrando uma função com derivadas parciais de segunda ordem condicionadas Suponha que f seja un1a função Jrl. a. Mostre que \Jr = rir. b. Mostre que v(r'') = nrn-lr. e. Encontre un1a função cujo gradiente seja igual a r. d. Mostre que r · dr = r dr. e. Mostre que \J(A · r) = A para qualquer vetor constante A. 8. Gradiente ortogonal à tangente Suponha que uma função diferenciável /(:r, y ) tenha o valor constante e ao longo de uma curva diferenciável x = g(r), y = lt(r) ; ou seja. para todos os valores der. Diferencie os dois lados dessa equação con1 relação a r para n1ostrar que Vf é ortogonal ao vetor tangente da curva en1 todo ponto sobre a curva. 9. Curva tangente a un1a superficie Mostre que a curva r(r) = (ln r)i + (1 ln r)j + rk é tangente à superfície duas vezes diferenciável der, quer = Yx 2 + r 2 + z2 e que f n: + f,)' + f _ = o. ra + b. r(r) = 5. Funções hon1ogêneas Unia função f(x, y) é ho111ogê11ea tle grau 11 (n um inteiro não negativo) se f(rx, ry) = 111/(x, y) para todo r, x e y. Para uma tal função (suficie11te1nente diferenciável), prove que fl/ ;Jf b. x 2 1f) a -:--z (<Jx xcy ( l'vlostre que a curva ~ - 2)1+ (1 - 3 )j + cos (r - 2)k é tangente à superfície x3+.i,J+=3 - xyz=O Clll (0, - 1, 1). Valores extremos a. X ÕX + )' ily = 11j(x, )') 2 / ) + üy ( aa 3 .tr - )'Z + COS X)' = 1 enl (Q, 0, l ). 1O. Curva tangente a unia superficie Mostre que para algumas constantes a e h, f(r) = Seja r = .\i + yj +i:k e seja f(g(r), h(r)) = e Prove essa regro defi1úndo g(ll, V) = Seja (ª2!) = + y 2 :---.; dy· n(n - 1)/. l 1. Extremos sobre un1a superfície Mostre que os únicos 1nâxin1os e 111ínin1os possíveis de z sobre a superfície z = x3 + _r3 - 9.\J' + 27 ocorren1 cn1 (0, O) e (3, 3). Mostre que nem um Capítulo 14 máxi1no nem um minirno ocorre em (0, 0). Deterinine se z tem un11náxin10 ou un1 niínirno cm (3, 3). .12. Má xin10 no primeiro quadrante fccb ado Encontre o valor 1náxi1no de /(x. y ) = fuJ•e <2.r+l.1•) no prin1eiro quadrante fechado (incluindo os eixos não negativos). 13. Mínimo volume cortado do primeiro octante Encontre o 01ínirno volume para tuna região Jirnitada pelos planos :r = O. y =O, :!= Oe un1 plano tangente ao elipsoide , 2 l x· Y " -2 + -,+=,= 1 a b- een1 um ponto no primeiro octante. 14. Distância mínima de unia reta a uma parábola no plano..\}' Minirnizando a função f(x, y, 11, u) = (x - 11)2 + (v - 11)2 sujeita ãs condiçõcsy = x + 1e11 = ,.i, encontre a distância 1nínin1a no plano .'J' entre a rela y = x + 1 e a parábola y 2 = :r. Teoria e exemplos IS. Limitação das derivadas parciais d e prin1eira ordem implica contin1tidade Prove o seguinte teore1na: Se j(x. y) é definida em uma região aberta R do plano ,1y e se f , e f . são li1nitadas e1n R, então f(x, y ) é contínua en1 R. (A suposiç~o da li1nitaçào é essencial.) 16. Suponl1a que r(1) = g(1)i + h(l)j + t."(1)k é tuna curva 1isa no dorninio de u1na função diferenciável f(x, y, :). Descreva a relação entre df/d1. V f e v = drldt. O que pode ser dito sobre Vf e v em pontos interiores da curva onde f possui valores extremos relativos a seus outros valores sobre a curva? Justifique sua resposta. 17. Encontrando funções a partir de derivadas parciais Suponha que f e g seja1n funções de x e y , tais que e e suponha que (Jj -iJx = O, Derivadas parciais 29 5 ponto (x, y) no plano, mover-se na direção de máximo aumento da te1npcratura. Se a tcn1peratura c111 (x, y) é T(x. y) = - e- 2Y cos x. encontre uma equação y = f(x) para o caminho de UJ11a partícula atraída pelo calor no ponto (71'/4 , O). 20. Velocidade depois de um ricochete Unia partícula que viaja en1 linha reta corn velocidade constante i + j - Sk passa pelo ponto (O, O. 30) e atinge a superfície z = 2.\.2 + 3y2. A partícula ricocheteia na superfície o ângulo de ret1exão sendo igual ao ângulo de incidência. Assumindo que não haja perda ele velocidade, qual 6 a velocidade da partícula depois do ricochete'! Simplifique sua resposta. 21. Derivadas direcionais tangentes a uma superfície Seja S a superfície que é o gráfico de f(x, y) = 1O - x2 - y 2• Suponha que a te1nperatura no espaço en1 cada ponto (x, y. :) seja T(x.y,=) =.,.zy+.0: +4x+ 14y + =. a. Entre todas as direções possíveis tangentes à supc1ficie S no ponto (O, O. 10). qual direção tomará máxin1a a raxa de variação de ten1pcratura en1 (0. O. 10)? b. Qual direção tangencial a S no ponto ( 1, 1, 8) tomará n1áxima a taxa de variação da ternperatura? 22. Perfurando o solo Ern uma superfície plana de terra. geólogos fizeran1 u1n furo dircta1nente parJ baixo e atingira1n un1 depósito mineral a 1.000 pés. Eles fi2era1n um segundo furo 100 pés ao norte do primeiro e a1ingiran1 um depósito mineral a 950 pés. Um terceiro furo 100 pés a leste do p.rin1ciro furo atingiu o depósito rnineral a 1.025 pés. Os geólogos têm motivos para acreditar que o depósito mineral tem o formato de uni don10 e. por razões de economia, eles desejam descobrir onde o depósito está mais próximo da superfície. Considerando a superfície sendo o plano xy, en1 qual direção a partir do prirneiro furo você sugeriria que os geólogos fizesscn1 seu quarto furo'? Equação do calor unidimensional Se 11·(x, 1) representa atemperatura na posição x no tempo 1 cm um fio uniforme con1 lados perfeitan1ente isolados, então as derivadas parciais "'.o e w, satisfa2e111 unia equação diferencial da forma 1 f( l ,2) = g( l , 2) = 5 e /(0, 0) = 4. Encontre /(x. y) e g(x, y ). 18. l àxa de variação da ta.xa de variaçiio Sabemos que, se f (x, y) é unia função de duas variáveis e se u =ai +- bj é uni vetor lll1itário. então D,j(x.y) = f ,(x,y)<1 + f,.( x,y)b é a taxa de variação de /(t.y) em (x,y) na direção de u. Dê uma fórinula semelhante para a taxa de variação da f(l.Xa de ''ariaç<io tle f (x, y) en1 (x, y) na direção u. 19. Caminho de uma particula atraída pelo calor Uma partícula arraida pelo calor tern a propriedade de, cm qualquer '''.t.1' = 2 e \\'1 • Essa equação é deno1ninacla equação do calor u11idi111e11sio11al. O valor da constante positiva cl é delern1inado pelo material a partir do qual o fio é feito. 23. Encontre todas as soluções da equação do calor unidilnensional da fonna 11• = e'' sen 7TX. onde ré unia constante. 24. Encontre todas as soluções da equação do calor unidirnensional que tém a forma 1v = e" sen kx e satisfazem as condições 11~ O. 1) O e 1t'(L. 1) = O. O que acontece con1 essas soluções quando 1 -+ oo? 296 Cálculo Capitulo Projetos de aplicação de tecnologia Módulos Mathematica/ Maple Esb(u,·a11do superfícies Esboce com eficiência superfícies, contornos e curvas de nível. &\-plorr111do a 111ate11uítica por trás do skate: análise da derivadll tlirecio1ull A trajetória de un1 skatisla é introduzida, prin1eiro cm uni plano nivelado. e111 seguida cm u1na rampa e finalmente c111 un1 paraboloide. Calcule, esboce graficamente e analise a derivada direcional ern tennos do skatista. Proc·urllntlo padrões e aplicando o 1nétodo cios 111í11i111os q11tldrados a dados reais Ajuste uma reta a u111 conjunto de pontos numéricos, escolhendo a reta que minirniza a so1na dos quadrados das distâncias verticais entre os pontos e a reta. Lagrange antla de sk<1te: quão alto ele consegue e/legar? Revisite e analise as aventuras dos skatistas para alturas n1áxima e n1inima. a partir de unia perspectiva f,'TIÍfica e analítica, utilizando os multiplicadores de Lagrange. INTEGRAIS MÚLTIPLAS - VISAO GERAL Neste capítulo, abordaremos a integral de uma função de duas va1iâveis f(x. J') sobre uma região no plano e a integral de urna função de três variáveis f(x, J', :) sobre tuna região no espaço. Essas integrais nniltiplas são definidas como o limite de aproxi1nação das sotn.as de Rie1nann, basicamente con10 as integrais de uma variável apresentadas no Capítulo 5. llustramos diversas aplicações de integrais múltrplas, incluindo câJculos de volumes, áreas no plano. momentos e centros de massa. Integrais duplas e iteradas sobre retângulos 15.1 o Capitulo 5, definin1os a integral definida de u1na função contú1ua /(x) sobre um intervalo [a, b] como uo1 limite das somas de Riemann. Nesta seção, ampliamos esse conceito para definir a integral dupla de uma função continua de duas variáveis f(X,J') sobre u1n retângulo R lin1itado no plano. Em a1nbos os casos, as integrais são limites de aproximação das so1nas de Rien1ann. Para a integral de unia função de urna variável f(x), as somas de Riemann são calculadas particionando un1 intervalo finito e1n subintervalos, multiplicando o co1nprimento de cada subintervalo pelo valor de f e1n urn ponto ck dentro do subintervalo e somando todos os produtos. Um método semelhante de particionamento, multiplicação e soma é utilizado na construção de integrais duplas. Integrais duplas Comcçan1os nossa investigação sobre integrais duplas considerando o tipo 1nais simples de região plana: um retângulo. Considcra1nos u1na função /(x, y) definida em uma região retangular R, R: )' d R A1; I ..ly4 ' • -{.~.t •Yt) .ixk e a < x s b, e < y s d. Subdividimos R em retângulos n1enores utilizando uma rede de retas paralelas aos eixos x e y (Figura 15. I ). Essas retas dividem R em /1 pedaços retangulares, sendo que o número de tais pedaços n aumenta à n1edida que a largura e a altura de cada parte diminuem. Esses retângulos fom1an1 uma pa rtição de R. Um pedaço retangular pequeno de largura ó.x e altura õ.y possui área M = ..1.xô.y. Se euumerarLnos esses pedaços particionando R em alguma ordem, suas áreas passan1 a ser dadas pelos números M 1, M 2, .•.• M n' onde Mk é a área do k-ésin10 pequeno retângulo. Para formar un1a soma de Riemann sobre R, escolhemos um ponto (xk, yk) no k-ésimo pequeno retângulo, tnultiplicamos o valor de f nesse ponto pela área de Mk e soma1nos os produtos: li FIGURA 15.1 Grade retangular parricionando a região R cm pequenos retângulos de área tvl 1 = á\:* ~>'•· S,, = 2: f(xk,J'i.) tlA k. k~ I Os valores de S,, vão depender da forn1a como acontece a escolha de (xk,yk) no k-ésin10 retângulo. 298 Cálculo Esta111os interessados em saber o que acontece às somas de Rien1ann confonne as larguras e alturas dos pequenos retângulos na partição de R se aproxirnarn de zero. A norn1a de uma partição P, representada por llPll. é a n1aior largura ou altura de qualquer retângulo na partição. Se llPll = O, 1, então todos os retângulos na partição de R tên1 altura e largura iguais a, no rnáxin10, 0.1. Algu1nas vezes, as son1as de Rietnann convergern à medida que a norma de P se aproxima de zero, escrito llPll -+ O. O limite resultante é, então, escrito co1no A medida que llPll-+ Oe os retângulos dirninuem em altura e largura, seu núrnero n aumenta. o que nos permite escrever esse limjte como li L f(x1;. Yk) ~Ak, fim n-> 00 Ir= 1 sabendo que llPll - Oe consequentemente t:..A k - O. confonne 11-+ oo. Existern muitas escolhas envolvidas em um limite desse tipo. Essa coleção de pequenos retângulos é detem1inada pela grade de retas horizontais e verticais que determinam wna partição retangular de R. Em cada um dos pequenos retângulos resultantes, existe unia escolha de un1 ponto (xk,yk) arbitrário, no qual fé calculada. Juntas, essas escolhas definem uma única sorna de Riemann. Para fonnar un1 lirnite, repetimos todo o processo diversas vezes, escolhendo partições onde a altura e a largura tendam a zero e cujo nún1ero tenda ao infinito. Quando un1 lin1ite da sorna S,, existe, dando sempre o mesmo valor limite independenlementc das escolhas feitas, a função fé considerada integrável e o limite é denotninado integral dupla de f sobre R, escrito con10 JJ fj ou f(x,y) dA R f(x,y) dxdy. R Podemos 1nostrar que se f(x, y) é uma função contínua em R, enlão fé integrável, assim como no caso de uma variável, discuLido no Capítulo 5. tvluitas funções descontínuas são tambén1 integráveis, inclusive funções que são descontinuas son1ente em um nútnero finito de pontos ou curvas lisas. Deixamos a prova desses fatos para um texto 1nais avançado. Integrais duplas como volumes z r z =j{x, y) / )' X / Quando f(x, y) é uma ftmção positiva em uma região retangular R no plano ·\J', podemos interpretar a integral dupla de f sobre R co1no o volun1e da região sólida tridimensional sobre o plano xy lirnitada inferiormente por R e superiormente pela superfíciez = j(x,y) (Figura 15.2). Cada tenno j(x,,,yk) t:..A,, na son1a sn = I f<..x}(',vk)t:,Ak é o volume de uma caixa retangular vertical que se aproxima do volume da porção do sólido que está diretamente acuna da base t:..Ak. A soma S11 , assim, se aproxima do que querernos chamar volu1ne total do sólido. Defl11i111os esse volun1e corno sendo Volun1c = litn S,, = /jJ(x,y)dA, 11-+00 FIGURA 15.2 Sólidos de aproxi1nação com caixas retangulares nos levam a definir o volu1ne de sólidos mais gerais como integrais duplas. O volume do sólido mostrado aqui é a integral dupla de f(x,y) na região base R. • R onde t:..A k-+ Oquando n - oo. Como você talvez espere. esse nlétodo mrus geral para o cálculo de volu1nes está de acordo com os métodos do Capitulo 6. mas não provamos isso aqui. A Figura 15.3 mostra as aproximações das somas de Riernann ao volume tornando-se mais precisas conforme o número 11 de caixas awnenta. Capítulo 15 Integrais múltiplas (a) /1 = 16 (b) li = 6-t 299 (e) n = 256 FIGURA 15.3 Conforme 11 au1nenta, as aproximações das son1as de Riemann chegam mais próximas do volun1e cota] do sólido mostrado ua Figura 15.2. Teorema de Fubini para o cálculo de integrais duplas Suponha que desejernos calcular o volume sob o plano z = 4 - x - _v sobre a região retangular R: O~ x $ 2, O $ ·" $ 1 no plano .x:v. Se aplicarn1os o método do fatia1nenro da Seção 6. 1, com fatias perpendiculares ao eixo x (Figura 15.4), então o volu1ne será 4 ( x-i A(x) dx, (1) JxmO onde A(x) é a área da seção transversal em x. Para cada valor de x, podemos calcular A(x) coo10 a integral X y A(x) = 2 (2) ,~. X A(x) = ! 1 y=\4 - x - y) dy. y=O \ .. <l (4 -x-v) lÍ}' . • FIGURA 1S.4 Para obtennos a área da seção transversal A(x). mantemos ,,. fixo e integramos com relação ay. que é a área sob a curva z = 4 -x - )'no plano da seção transversal ern x. Ao calcularmos A(x), x é rnantido fixo e a integração ocorre e1n relação a ,v. Combinando as Equações 1 e 2, vemos que o volun1e do sólido inteiro é 1 = 1 Volun1e = r=2 =O A(x) dx 1•=2 1 ) = _,=o (i'~ y=O (4 - x - J' )dy dx 1x=2 (-7 - ) dx =O y2]"=1 4y - .ry - d'K = 2 y-0 .r=O 7 \' 2]2 x=2 [ = [2.r - 2 o= 5. 2 X (3) Se quiséssemos apenas escrever uma fónnula para calcular o volume, sem executar nenhuma das integrações, poderíamos ter escrito A expressão à direita, chamada integral iterada ou repetida, diz que o volume é obtido integrando-se 4 - x - y em relação a y de y = O a y = 1, niantendo-se x fixo e, en1 seguida, integrando-se a expressão resultante em x en1 relação a x de x = O até x = 2. Os limites de integração Oe 1 são associados a y, portanto são colocados na integral próximos a dy. Os outros limites de integração, Oe 2, estão associados à variável x, de fom1a que são colocados no sírnbolo externo da integral con·espondente a dx. 300 Cálculo O que teria acontecido se tivéssemos calculado o volu1ne fazendo o fatian1ento con1 pla11os perpendiculares ao eixo y (figura 15.5)? Como uo1a função de y . a área da seção transversal típica é 4 z= 4 - x -y A(y) = 1 \' = ~ . -(4 - x - y) dx = ~o [ 4x - X 2 2 - xy ] x=Z = 6 - 2y. (4) x• O O volwne do sólido inteiro. portanto, é Volume = 1 -1 1 . A(y) dy = 11.·-1 (6 - 2.1•) t~v = [6y - y 2 ]~ = 5, . =O .\' 1 y 2, \ j' •l A(y) = r- 0 r=O o que está de acordo com nosso cálculo anteri.or. Nova1nente, podemos fornecer un1a fórmula para o cálculo do volun1e como unia integral iterada, escrevendo FIGURA 15.S Para obter a área da seção transversal A(y). 111anten1os y fixo e inlegra1nos en1 relação a x. 11 1 (4 - X - y) d~ Volunie = 2 (4 - x ·- y) dxdy. A expressão à direita diz que podemos encontrar o volume integrando 4 - x - ,v co1n relação a x de x = Oa x = 2, como na Equação 4, e integrando o resultado co1n relação a y de y = Oa J' = 1. Nessa integral iterada, a orde111 da integração é prirneiro x e depois y. a ordem inversa da integral na Equação 3. O que esses dois cálculos de volume co1n integrais it·eradas tê1n a ver com a integral dupla //(4 - x - y) dA R BIOGRAFIA HISTÓRICA Guido Fubiní ( 1879-1943) sobre o retângulo R: O < x < 2, O < y < 1? A resposta é que an1bas as integrais dão o valor da integral dupla. Isso é esperado, unia vez que a integral dupla n1ede o volun1e da 1nesma região através de duas integrais iteradas. U1n teorerna publicado en1 1907 por Ouido Fubini diz que a integral dupla de qualquer função contínua sobre t11n retângulo pode ser calculada como u1na integral iterada en1 qualquer orde1n de integração. (Fubini provou seu teorema de 1nodo mais geral. nias é assin1 que ele se traduz no que esta1nos faze ndo agora.) TEOREMA 1 - Teorema de Fubini (primeira forma) nua na região retangular R: a $ x s b, e $ J' $ d. então Se f(x, y) for contí- O teoren1a de Fubini diz que integrais duplas sobre retângulos podeni ser calculadas conio integrais iteradas. Assin1, podemos calcular uma integral dupla integrando unia variável de cada vez. O teorema de Fubini tanibém diz que pode1nos calcular a integral dupla integrando e1n qualquer ordeni, o que é verdadeiraniente conveniente. Quando calculamos um volu1ne por fatian1ento, podemos utilizar tanto planos perpendiculares ao eixo x quanto planos perpendiculares ao eixo y. EXEMPLO 1 Calcule Íh J(x, y) dA para /(x,y) = J00 - 6.r2y e R: Osxs2, - l s_v:::;; 1. Capitulo 15 Integrais múltiplas ;: = 100 - 301 Solução A Figura 15.6 n1ostra o volu1ne abaixo da superfície. Pelo teore1na de Fubini, 6x2>· fJ 1,'1 1 2 f(x,y) dA = R (100 - 6x 2y) dx dy = 1,' [ IOOx - 1 = 50 (200 - 16y)dy = [200y - - 1 2.r3,v]:;:~ dy 8y2 ]~, = 400. lnvertendo a orden1 de integração, obtemos o mesmo resultado: 2 j'' (100 1 2 6x 2y) dydx = - 1 12 [ l OOy - 3x 2y 2 J:::~, dx o . 1 1 2 = fIGURA 15.6 A integral dupla ,{{R f(x. y) dA dá o volu111e sob esta superfície sobre a região retangular R (Exen1plo 1). ((100 - 3x 2) - (-100 - 3x2 ) ] dx 2 = 200 dx = 400. EXEMPLO 2 Encontre o volun1e da região delin1itada superiorn1ente pelo paraboloide elíptico= = 1O +x2+3y2 e inferiormente pelo retãnguloR: Os x s 1, Os y s 2. Solução A superfície e o volume são mostrados na Figura 15. 7. O volu1ne ê dado pela integral dupla ,1· fi----=-R- y 2 V= fJ ( 1'1 2 10 + x 2 + 3y 2) dA = ( 10 + x 2 + 3y 2 ) d,vdx R 1 1 FIGURA 15.7 A integral dupla ÍÍR f (x, y) dA d<\ o volun1e sob esta superfície sobre a região retangular R (Exen1plo 2). = [ IOy + x 2y + y 3 J;:_~ dx r· = )o (20 + 2.r 2 + 8) dx = [20x + 3x2 + 8x ] ' = T· 86 3 0 Exerácios 15.1 Cálculo de integrais iteradas 1 1. Nos Exercícios 1-12, calcule a integral iterada. jf 2 1. 2. 3. y scn x dx dy 12. l 21111T (senx + cosy)dxdy ." '· o o Cálculo de integrais duplas sobre retãngulos 2xydydx r2 r }o .J_, 1 (x - Nos Exercícios 13-20, calcule a integral dupla sobre a região R dada. y) dy <b; 13. Li: Jf (6y 2 - 2x) dA, R: O s x s 1. O < vs 2 R (x + y + l)drt(v 4. 1'1' ( -"2) dr dy 9. 1ln211n5 s. J1 l0.11 1 - xi ; 3 ! 2[1112 1 2 2 (4 - y )dydx 14. R e?..r•y dy dx 1 .,ye"dydx JJ ('J) JJ 15. dA, S yS2 R: - 1 s X s 1. o s y s 'TT • xycosydA, R o s X s 4, R: 302 Cálculo lf 16. . yse11(x. + y )dA, 0 S y S 7T R JJ e'-" 17. Q <X< ln 2. R: dA. Q <V< ln 2 R .!! 18. A)•e-") dA, R: o s X < 2. o :S )' < 1 R: o :S X :S 1 o :S )' :S 2 R \)'3 /Jr x- + 1 19. ; dA , > R rr y - + 20. }} X 2 R ; · 1 dA. R: o s X :5 1, o :S J' :S Nos Exercícios 21 e 22. integre f sobre a região dada. 21. Quadrado /(x. y) = l/(.\J') sobre o quadrado 1 s x s 2, 1 Sy S 2. f(x , y ) = y cos A:v sobre o retângulo O S x s 7T, 22. Retângulo 0<1• <!. • Volume sob uma superfície z= f (x,y) 23. Encontre o volume da região delimi tada superionnentc pelo paraboloide z .,, x 2 + y 2 e inferiormente pelo quadrado R: - 1 <X< 1, - 1 < )' < 1. 24. Encontre o volun1e da região dclin1itada superiormente pelo paraboloide elíptico z = 16 - x1 - .1.2 e inferionncnte pelo quadrado R: Os x s 2. O Sy s 2. 25. Encontre o volume da região delitnitada superioanente pelo plano == 2 x y e infcrionnente pelo quadrado R: O S x S 1, O<y<I. 26. Encontre o volun1c da região dclin1itada superiormente pelo plano r = y/2 e inferiormente pelo retângulo R: O < x < 4. os \' s 2. 27. Encontre o volume da região deli1nitada superiormente pela supcrficie : = 2 scn x cos y e infcriorn1cntc pelo retângulo R: o < X < 7T/2. o s )' < 7T/4. 28. Encontre o volu111e da região deli1nitada superionnente pela superfície;; 4 - y 2 e inferiorn1ente pelo retângulo R: O < x < 1, 0 Sy< 2. Integrais duplas sobre regiões gerais 15.2 Nesta seção, definiremos e calcularemos integrais duplas sobre regiões lin1itadas no plano que são 1nais gerais que retângulos. Essas integrais duplas são também calculadas como integrais iteradas, sendo o principal problc1na prático o de determinar os limites de integração. Uma vez que a região de integração possa ter limites outros que não os seginentos de reta paralelos aos eixos coordenados, os limites de integração n1uitas vezes envolvem variáveis. não apenas constantes. Integrais duplas sobre regiões não retangulares limitadas , / " " ~At R óy4 ' ' • -<.1t' )',() ilx4 ' "" ......_ / J Grade retangular dividindo en1 células retangulares unia região não retangular li1nitada. RGURA 15.8 Para definir a integra.! dupla de tm1a função f(x,y) sobre wna região não retangular limitada R, como a mostrada na Figura 15.8, novamente imaginamos R sendo coberta por uma grade retangular cuja união contém todos os pontos de R. Desta vez, entretanto, não podemos preencher R com um nútnero finito de retângulos do interior de R, já que sua extremidade é curva e alguns dos pequenos retângulos estão parcialmente fora de R. Uma partição dcR é formada tomando-se os retângulos que estão totalmente dentro de R e desprezando-se todos aqueles que estão parcial ou co1npletamente fora da região. Para regiões que surgem co1n frequência, uma parte cada vez 1naior de Ré incluída â medida que a norma da partição (a maior largura ou aHura de qualquer retângulo utilizado) se aproxima de zero. Uti1a vez que tenhamos uma partição de R, enumeramos os retângulos de forma ordenada de 1 a 11, consideramos tlA k como a área do k-ésimo retângulo. E1n seguida, escolhemos u1n ponto (xk, yk) no k-ésiino retângulo e fonnamos a so1na de Riemann li S,, = L f(xk, Y.<:) 6.Ak. k= I À medida que a norma da partição que fonna S11 se aproxi1na de zero, llPll -+ O, a largura e a altura de cada um dos retângulos delimitados vão a zero e seu número vai ao infinito. Se j(x. y) é uma função contínua, essas somas de Riemann convergem para um valor-lin1ite que não depende das escolhas que fizermos. Chamamos esse li1níte de integral dupla de f(x, y) obre R: ± 111'11--0 lim f(,'·k .Yk) ÂÀ.<: = {{ f(x, y ) dA. k= 1 JJR Capítulo 15 Integrais múltiplas 303 A natureza da fronteira de R levanta questões não encontradas e1n integrais ao longo de um intervalo. Quando R ten1 un1a fronteira curva, os 11 retângulos de uma partição estão dentro de R. mas não cobrem toda a região de R. Para que unia partição se aproxin1e ben1 de R, as partes de R cobertas por pequenos retângulos parcialn1ente fora de R deve1n se tornar desprezíveis à medida que a norma da partição se aproxi1na de zero. Essa propriedade de estar quase toda preenchida por unia partição de norma pequena é satisfeita por todas as regiões que iremos encontrar. Não há problernas co111 as fronteiras feitas de polígonos, círculos, elipses e gráficos contínuos sobre um intervalo que seja1n ligadas pelas extrem idades. Curvas do tipo ''fractal" seria1n problen1áticas, porérn elas surgern raramente na maior parte das aplicações. Deixan1os para un1 texto 111ais avançado u1na discussão cuidadosa sobre quais tipos de região R pode1n ser utilizados no cálcu lo de integrais duplas. Volumes Se f(x,y) é positiva e contínua sobre R, definin1os o volun1e da região sólida entre R e a superfície z = f(x, y ) como f(x, Y) dA. como anteriom1ente (Figura 15.9). Se Ré uma região como aquela 1nostrada no plano xy na Figura 15.1 O, delimitada "acima" e "abaixo" pelas curvas y = g 2(x) e J' = g 1(x) e nos lados pelas retas x = a, x = b, pode1nos novan1ente calcular o volun1e pelo método do fatia1uento. Pri1neiro, calculan1os a área da seção transversal JJR .1·=g2(x) A(x) = 1 . -g,(.1') f(x,y) dy e em seguida integramos A(x) de x =a a x = b para obter o volu1ne con10 uma integral iterada: V= i h 1 1 > 1 g1(x) A(x) dx = f (x,y) dy dx. O (1) g1(.T) R A área da fatia vertical n1ostrada aqui é A(x). Para calcular o volume do sólido. integramos essa área de x = a ax = b: FIGURA 15.10 Volume = lin1 ~.ftxÃ,y~} ~Ak = JJ j(x. y) dA R Definimos o volume de sólidos com bases curvas con10 u1n limite de caixas retangulares de aproxi1nação. FIGURA 15.9 1> 1 1" 1g, ( . r ) A(x)dx= f(;c,y)dydx. a g,(x) 304 Cálculo De nlaneira similar. se R é unla região conlo aquela n1ostrada na Figura 15. 11, dei irnitada pelas curvas x = h2(y) ex = h 1()•) e pelas retas)' = e e y = d, então o volun1e calculado por meio do fatiamento é dado pela integral iterada A( .1·) z = f (x. y ),..__ \_ Volurne = ---- ,!!._d_. y O volurne do sólido mostrado aqui é d 1 A(y) t~v = i dlhll 'l .. J(x,y) dxdy. (2) h 1(J•) O fato de as integrais iteradas nas Equações l e 2 dare1n o volume que definin1os co1no a integral dupla de.f sobre Ré unia consequência da fonna 111ais forte do teoren1a de Fubini, a qual é exposta a set,ruir. ./ FIGURA 15.11 l dl h,(1•) f(x, y ) dx dy. e • h1l1" Para um sólido detenninado, o Teoren1a 2 diz que podemos calcular o vol un1c como na Figura 15. IO, ou da fonna demonstrada aqui. Ambos os cálculos tên1 o 1nesmo resultado. TEOREMA 2 - Teo~ma de Fubini (forma mais forte) nua en1 tuna região R. Seja j(x, .v) contí- 1. Se R lor definida por a $ x $ b, g 1(x) $ y $ g 2(x), com g 1 e g 2 contínuas em [a, b], então 8 {{ f(x,y)dA = rbr i(X) f(x,y)dydX. JjR }a } g,!:i.J 2. Se R for definida por e < y $ d, h 1(y) $ x < h2( 1•), com h 1 e h 2 contínuas ern [e, d], então if f(x,y) dA = 1h·..( rl f(x,y) dxdJ'· 1 r R /11( 1•) • EXEMPLO 1 Encontre o volurne do prisma cuja base é o triângulo no plano xy dclitnitado pelo eixo x e pelas retas y = x ex = l e cujo topo está no plano z = f(x, y) = 3 - x - y. Solução Veja a Figura L5. L2. Para qualquer x entre O e L, )' pode variar de y = O a y = x (Figura l5. l 2b). Consequentemente, V= ' 1 · • 1 (3 - X - y) dy dx = O 1 = 1 11[ 3y - X)' - O v211·=x dx ::._ 2 1·=0 1 ) x3 ]·•= ( 3x - 3x2 ? dx = T - = 1. [3r2 - - 2 .r: O Quando a ordem de integração é invertida (Figura 15.12c), a integral para o volume é V= 1 1 [ (3 - x - J') dx dy = • .I ' 1 = li[ 3x - :!....2 - ·'J' • 0 2 /' ( 3 - 2 1 - y - 3y + Y2 + Yi ) d_v Jo As duas integrais são iguais, con10 deveriarn ser. 2 lr=Id;1 x=y Capítulo 15 Integrais múltiplas y 305 x= I (3.0.0) ~ = flx, y) = 3 - X - y / - - - I L - - - - - - - ' - - - - - ' - - - - - - - .r O ( 1.0. 2)• y= O 1 (b) y -- .r = 1 • (1. 1.1 ) X =\' ( 1.0,0) ' )'-- --4 .....~ = 1 ( 1. 1. 0) R R x=I --IL---------' -------x o X ."=X (e) (a) FIGURA 15.12 (a) Pris1na com base uiangular no plano.>.)'. O volume desse pris1na ê definido con10 uma integral dupla sobre R. Para o calculam1os co1no uma integral iterada, poden1os integrar primeiro com relação a y e depois em relação a x. ou vice-versa (Exernplo 1). (b) Lin1iles de integração de x~ {·'~.i f(x. y) c(v dx. l 1 cio } , .•o Se integrarmos primeiro com relação a y, integrare1nos ao longo de utna reta vertical através de R e depois integrare1nos da esquerda para a direita. pa!ll i11clujr todas as retas verticais em R. (e) Limites de integração de · 1~l l.r- I / . ,. o. f"•.1· f(x, y) dx dy . Se integrarmos pri1neiro co1n relação a x, integrare1nos ao longo de uma reta horizontal através de R e depois intcgrnrc1nos de baixo para cima. para incluir todas as retas horizontais em R. Ernbor'c1 o teorema de Fubini nos assegure que uma integral dupla pode ser calculada como unia integral iterada e111 qualquer orde111 de integração, pode ser 1nais fáci l calcular o valor de uma integral que o valor de outra. O próxin10 exemplo mostra co1no isso acontece. EXEMPLO 2 Calcule JJ se;x dA , R onde R é o triângulo no plano XJ' delimitado pelo eixo x, pela reta y = x e pela reta x = 1. 306 Cálculo A região de integração é rnostrada na Figura 15.13. Se integrarmos primeiro em relação a y e depois e111 relação a x, encontra1nos Solução y x= I 1 1 senx r·=x (lo.\senx ) dx = ['sen x dx x dy ) dx = 1o·1 ( x J' O ~=O •O •O = - cos ( 1) + 1 ~ 0,46. Se invertennos a ordem de integraç.ão e tentarmos calcular '11' Região de integração do FIGURA 15.13 senx ,, d) 1, X u.X .I' Exen1plo 2. .f encontraren1os problemas porque ((sen x)lx) d'< não pode ser expressa em tern1os de funções elementares (não há primitivas simples). Não existe regra para prever que orden1 de integração será a melhor en1 circuns• tâncias con10 essa. Se a orden1 que você escolher não funcionar, tente a outra. As vezes, nenhuma das ordens funciona e ternos de utiliza.r aproxin1açôes nurnéricas. y Encontrando limites de integração Agora, fornecemos um procedin1ento para encontrar limites de integração que se apliquen1 a 1nuitas regiões no plano. Regiões niais co1nplicadas, para as quais esse procedi1nento não funciona, pode1n sempre ser divididas ern pedaços menores para os quais o procedimento funciona. - + - - - - --"'-- o x Utilização de seções transversais verticais Quando estiver diante da avaliação de JJR. f(x, y)dA, . co1n integração . primeiro en1 relação a y e ein seguida e1n relação a (n) x. siga os tres passos a seguir: y 1. Esboço. Faça um esboço da região de integração e identifique as curvas li1nitantes (Figura 15.14a). 2. Encontre os li111ítes de integração de y . Imagine uma reta vertical L, que corta R Entn1 cm .r c l - .1 L X o X (b) na direção de valores de y crescentes. Marque os valores de J' onde L entra e sai de R. Esses são os lin1ites de integração de y e gcraln1ente são funções de x (ein vez de constantes) (Figura l 5.14b). 3. Encontre os lí111íies de integração de x. Escolha limites de integração de x que inclua1n todas as retas verticais através de R. A integral mostrada aqui (ver Figura 15.14c) é if f (x,y)dA = 1 .r - () R \' • t""i11-'-'i'=? f(x. y )d;1dx. .1 =.. l - r 1 Utilização de seções transversais horizontais Para calcular a mes1na integral duEntnl CIU .v ::a l -~r l 1º X O mcnor x ~ .r • O /1 O maior x é ,1 :. J (e) pla como uma integral iterada con1 a orde1n de integração invertida, utilize retas horizontais em vez de retas verticais nas etapas 2 e 3 (ver Figura 15. 15). A integral é if f(x , .v) dA = R O maior y Y éy = l " lk'--. 'iv' I -? lo o 1- .1· f (x, y) dx dy. Entra em .r = 1 - y Encontrando os lin1ites de integração ao integrar priniei.ro em relação a y e depois cn1 relação a x. FJGURA 15.14 Encontrando os limites de integração ao integrar primeiro em relação a x e depois e1n relação a y . RGURA 15.15 Capítulo 15 Integrais múltiplas EXEMPLO 3 y 4 307 Esboce a região de integração para a integral r,r (2,4) {2 Jo }xi- (4x + 2)dydx e escreva un1a integral equivalente con1 a orden1 de integração invertida. Solução A região de integração é dada pelas desigualdades x2 < y < 2x e O $ x < 2. Esta é, portanto, a região deli1nitada pelas curvas y = x 2 e y = 2x entre x = Oex = 2 o (figura l 5. l 6a). Para encontrar limites para integrar na ordeo1 invertida, in1aginamos un1a reta horizontal passando. da esquerda para a direita, através da região. Ela entra em x = y/2 c sai e1n x = Para incluirmos todas essas retas, fazemos y variar de y = Oay=4 (Figura 15.16b). A integral é 2 \/Y. (a) 41y;; 4 1 (2,4) . (4x + 2)dxdJ>. v/2 O valor comum dessas integrais é 8. - Propriedades de integrais duplas X = V.r Con10 integrais de uma variável, integrais duplas de funções continuas tén1 propriedades algébricas que são úteis em cálculos e aplicações. u 2 Se /(x, y) e g(x, J') são continuas na região limitada R, então as propriedades a seguir se aplican1: (b) FIGURA 15.16 JJ Região de integração para 1. Múltiplo constante:Jf cf(x, y) dA = e o Exemplo 3. R f (x, y) dA (qualquer número e) R 2. So111a e diferença: 11·(/(x.y) ± g(x,y)) dA = JJ R R f(x . .l') dA ± JJ g(x,J'} dA R 3. Dominação: (a) Jf /(:t,J') > Oem R se f(x, .v)dA >O R R2 (b) / --1-------'------x o '---"" Jj1cx.y)dA = Jfl·cx.y)dA +Jf1cx.y)dA R fIGURA 15.17 R1 R2 A propriedade de aditividade para regiões retangulares é válida para regiões delimitadas por curvas lisas. JJ f(X,J') dA > R 4. Aditividade: L JJ g(x,y) dA R JJ R f(x,;•) dA = li R1 se f(x,y) ciA + f(x,y) > g(x,y) em R li f(x,Ji) dA ~ se R for a união de dois retângulos não sobrepostos R1 e R2 A Propriedade 4 supõe que a região de integração R é decomposta ern regiões não sobrepostas R 1 e R2 com lin1ites consistindo em un1 nú1ncro finito de segmentos de reta ou curvas lisas. A Figura 15.17 ilustra um exemplo dessa prop1iedade. 308 Cálculo A ideia por trás dessas propriedades é que as integrais se comportam como so1nas. Se a função /(x, y) for substituída por seu n1últiplo constante cf (x , y), então a soma de Rie1nann para f é substituída pela soma de Riemann para cf 16 ~ = 16 - x2 - y 2 '' ,, L cf {,tk ,Jk) t.A~ = e L f(xk,_Y~) Ó.Àk = cS,, . k=I k: I e 2 1 .1· = 4.r - Y ya2V";° 2 (al \' • 1• = 4x - 2 • 2 ( 1, 2) cJ/; Tomando li1nites qua.ndo /1 -+ oo mostra que lim,,_.oo S,, = f dA e li1n 11 ~00 cS,, = JfR ef dA são iguais. Assin1 sendo, a propriedade de múltiplo constante pode ser aplicada desde so1nas até integrais duplas. Trunbém é fácil verificar as outras propriedades para so1nas de Riemann, que se aplicarn a integrais duplas pelo mesn10 1notivo. En1bora a discussão já dê uma ideia, urna prova real de que essas propriedades são verdadeiras requer un1a análise mais cuidadosa da forma co1no as sornas de Riernann converge1n. EXEMPLO 4 Encontre o volutne do sólido em forn1a de cunha que está abaixo da superfície= = 16 - x 2 - l e acin1a da região R delimitada pela curva y = 2\.(;. a reta y = 4x - 2 e o eixo x. Solução A Figura l 5. l 8a rnostra a superficie e o sól ido "en1 forma de cunha" cujo R ---<'-----"'--------'------+ X o 0.5 (b) (a) Região do sólido ''em forn1a de cunha" cujo volun1e é encontrado no Exemplo 4. (b) Região de integração R mostrando a orde1n dx tly. FIGURA 15.18 volume desejamos calcular. A Figura l 5.18b mostra a região de integração no plano xy . Se integrarn1os na ordem dy dx (pri1neiro cn1 relação a y e depois e1n relação a x). duas integrações serão necessárias. porque y varia entre J' = Oe y = 2 VX para O $ x $ 0,5, e então varia entre y = 4x - 2 e Jº = 2VX para 0,5 $ x $ l. Dessa forma, escolhernos integrar na ordem dx dy, que exige son1ente u1na integral dupla, cujos U1nites de integração estão indicados na Figura 15. l 8b. O volume é então calculado como a integral iterada: JJ (16 - x 2 - .J1 2 ) dA R 1 2 J.'(y-+ 2)/4 = .1.l/ 4 ·2 [ = = ( 16 - x 2 - y 2)dxdy la \'3 l 6x - o 1 2 [ o =-3 - XJ• 4(y + 2) - 19ly 63;12 [ 24 + 32 2 ]r=( 1•+ 2)/ 4 dx .t =.1)/4 (y + 2)3 (y + 2)y.2 y6 )14] .. - 4)12 + + -4 dy .> · 64 4 3 · 64 145y 3 96 Exercícios 15.2 Esboço de regiões de integração 5. O < x $ 1, e' $ y < e Nos Exercícios 1-8. esboce e descreva as regiões de integração. 1. 0 < X$ 3, 0 < )' $ 2x 2. - 1 < X$ 2, X - 1 $ )' < x 2 3. - 2 $ )' < 2, y 2 $X < 4 4. 0 < )' :S l. .V < X < 2y 6. 1 :S x $ e2, OSyS ln x 7.0< 1• < 1, O<x< sen 1 y 8. Q S )' S: 8. ]2 20803 Ys y7 768 + 20 + 1344 () 49y 4 t y S: X S: )' l/J 1680 ~ 12•4· Capítulo 15 Encontrando limites de integração JJR Nos Exercícios 9-18, escreva a integra 1 iterada de dA sobre a região descri1a R utilizando (a) seções 1ransversais verticais, (b) seções transversais horizontais. 9. 11 . 29. Integrais múltiplas 309 01-u2 (o plano 1 r1rvR lo l o dt plano sr) dp du u pu) 2 30. 81 31. 1-rrf3lo 1 ds (o 1113 { '''"'3cos 1d11d1 •\ ' \' = I! • 32. 3fl;:4-2u 4 - ?11 (oplano111) - - ,--- dv du u- 1 (o plano uv) Invertendo a ordem de integração Nos Exercícios 33-46, esboce a região de integração e escreva uma integral dupla equivalente com a ordem de integração invertida. 10. 12. 33. 40. 34. 41. 35. 42. y ~\' = I!'~ x=3 36. .r. = 2 13. Litnitadapory = 37. vX,y = Oex = 9 43. ri r·· l o li 1 15. Liniitadapory=e-r. y= 1 e x= ln3 16. Lin1itada por y = O, x = O, y = 1 e y = ln x 39. 17. Lin1itada por y = 3 - 2x,y =x ex = O 18. Limitada por y = x2 e y =x .,.. 2 Encontrando regiões de integração e integrais duplas Nos Exercícios 19-24, esboce a região de integração e calcule a integral. 2 3/2Ji 9-~•' 1 o 47. "1" 1 11 20. 22. 48. dx dy I' 1"1~"' y dy dx 0 21. 11'" 2 2 x senydydr jln81ln1 . e•+• dxdy 0 23. 24. [1 1 ' " . o jfov; v;, () 2 . 3y 3e~".l dr dy -3 e "1 dy dx Nos Exercícios 25-28, integre f sobre a região dada. 25. Quadrilátero f(x. y) = xly sobre a região no primeiro quadrante limitado pelas retas y = x, y = 2x. x = 1 ex = 2. 26. Triângulo /(x, y ) = .-2 + ;il sobre a região triangular com vértices (O, O). ( 1, O) e (0, 1). f(11. v ) = v - ~ sobre a região triangular cortada do primeiro quadrante do plano uv pela reta 11 + v = 1. 27. Triângulo 28. Região curvada /(s. f) = e' ln r sobre a região no primeiro quadrante do plano sr que está acirna da curva s = ln r de 1 = 1 a I = 2. Cada uni dos Exercícios 29-32 fornece uma integral sobre unia região ern uni plano de coordenadas cartesianas. Esboce a região e calcule a integral. 1[3{'" 1'(61 1/2 45. l6x ~l' dx 46. -'J' 2 dy dx lo l i (x + y ) dx <6' 1 lo v;;. v1 {'' '• clr dy Nos Exercícios 47-56, esboce a região de integração, inverta a ordcu1 de integração e calcule a integral. seny l' dy dx l 1"1:r X)' scn x 38.1 "~[. dxdy 14. Lin1itada por y = tg x , x = Oe y = 1 19. 44. dy dx rr rln. li lo c~v cLr 2 50. - 2 2y seoxy dy dr J, j 51. 1 49. 53. 1&! 1 l .o xe 2·•• - y d!'- dx 2\fln>l v'Íni 3 1 x 2e·•.I' dx dy 1/161,1/2 2[4-r 4 52. { 1 e' dxdy y/2 f 1 lo lv;ji e-•" dydx COS ( l 67TXS) dr d)' ).' 1 1 54. 1 2 dvdx ---V"; J'4 + 1 55. Região quadrada ./JR(y - 2x2 ) dA onde R é a região deli- 1nitada pelo quadrado ~tj + lYI = 1. 56. Região triangular J{R.IJ' dA onde R é a região delimitada pelas rctas y = x, y = 2f e x+ y = 2. Volume sob uma superfície z = f (1t, y) 57. Encontre o volurnc de unia região delimitada supcriomicnte pelo paraboloide == x2 + ;.2 e inferionnente pelo triângulo delin1itado pelas retas y = x, x = Oc x + y = 2 no plano .IJ'. 58. Encontre o volume do sólido delimitado superiormente pelo cilindro z = .\.2 e inferiormente pela região dcli111itada pela parábola y-= 2 - x 2 e pela reta y = x no plano .9 •. 310 Cálculo 59. Encontre o volu1ne do sólido cuja base seja a região no plano xy que é delin1i tada pela parábola _v = 4 -x'- e pela reta y = 3x, enquanto o topo do sólido é delinlitado pelo plano z = x + 4. 60. Encontre o volume do sólido no primeiro octante delin1itado pelos planos coordenados, pelo cilindro x 2 + y2 = 4 e pelo plano= + y = 3. 61. Encontre o volwnc do sólido no prin1eiro octante dclimi1ado pelos planos coordenados, pelo plano x = 3 e pelo cilindro parabólico z m 4 - ;.2. 62. Encontre o volun1e do sólido cortado do primeiro octanlc pela superficie == 4 - :1-2 - y. 63. Encontre o volume da cunha cortada do prin1eiro octante pelo cilindro= = 12 - 3.1.2 e pelo plano x + y = 2. 64. Encontre o volun1e do sólido cortado da coluna quadrada lxl + b•I < 1 pelos planos== O e 3x + == 3. 65. Encontre o volume do sólido que é delirnitado na frente e atrás pelos planos x = 2 ex= I, nas laterais pelos eil indros y = ± llx e acirna e abaixo pelos planos;: = x + 1 e z = O. 66. Encontre o volume do sólido delimitado na frente e atrás pelos planos x = ±?T/3, rias laterais pelos cilindros y = ±sec x, acin1a pelo cilindro z = 1 + .v2 e abaixo pelo plano xy. Nos Exercícios 67 e 68. esboce a região de integração e o sólido cujo volume seja dado pela integral dupla. 73. f(x. y) = x + y sobre a região R delimitada acima pelo semicírculo y = v'i - xl e abaixo pelo eixox, utilizando a partição x = 1, 1/2, O, 1/4. 1/2. 1 e y = O. 112. 1 co1n (xk, yk) no canto inferior esquerdo no k-ésin10 sub-retângulo (contanto que o sub-retângulo esteja dentro de R) 74. j(x. y) = x + 2y sobre a região R dentro do circulo (x - 2)2 + (r - 3 ) 2 = 1 utilizando a partição x = 1, 3/2, 2, 5/2, 3 e y = 2. 5/2, 3. 7/2, 4 com (xk.yk) no centro (centroide) do k-ésimo sub-retângulo (contanto que o sub-retângulo esteja dentro de R) Teoria e exemplos ctor circular Integre f(x, y) = V4 - x 2 sobre o setor 1nenor cort.1do do disco x2 + y 2 ~ 4 pelos raios O= ?T/6 e 8 = ?T/2. 76. Região não limitada Integre f(x, y) = l/[(.,.i -x)(I'- J)2' 3] sobre o retângulo infinito 2 < x < oo, O < y < 2. 77. Cilindro não circular U1n cilindro sólido reto (não circular) tcn1 sua base R no plano XJ' e é delimitado supcriom1ente pelo paraboloide z = ..\.2 + y1. O volun1e do cilindro é 75. V= 1'1-' (x2 + yl) dx dy + 1212 .1·(x2 + yl) d>.: dy. Esboce a região da base de R e expresse o volun1e do cilindro co1no uma única integral i1erada con1 a ordem de integração invertida. Em seguida, calcule a integral para encontrar o volume. 78. Convertendo cm uma integral dupla Calcule a integral 1 2 Integrais sobre regiões não limitadas Integrais duplas i1npr6prias podem geralmente ser calculadas de maneira sen1elhante a integrais impróprias de u1na variável. A primeira i1eração das integrais impróprias a seguir é feita con10 se elas fossem integrais próprias. Avaliamos, então, uma integral in1própria de u1na variável to1nando lin1ites apropriados. con10 na Seção 8.7. Calcule as integrais in1próprias nos Exercícios 69-72 co1no integrais iteradas. 1· l 00 69. 10. e-• X y • j l1f1-1; '111? 1 v.:::;'i (2y + 1) dy dr 11" -oo -ôc> (X 2 , 1 + l )(y+ 1) dr dr . 00 72. f { "° xe-i.r+l.>) dx dy ./o ./o Aproximando integrais com somas finitas Nos Exercícios 73 e 74, aproxime as integrais duplas de f(x, y) sobre a região R particionada pelas retas verticais dadas x = a e retas horizontais y =e. Em cada sub-retângulo. utilize (xk, yk) conforme indicado para sua aproxin1ação. li R 11(4 - x f(x,y) dA "" ~ f(Xk,J'k) ÂA t 2 - 2y 2) dA? R Justifique sua resposla. 80. Minimizando uma integral dupla xi· 1nininliza o valor de Jl(x + 2 00 71. (Sugestão: escreva o integrando como wna integral.) 79. l\'la ~im izando umíl integral dupla Que região R no plano X)• 1naxi1n iza o valor de - - l3- dy dx (tg- 1?Tx - tg 1x) dx. Que região R no plano y 2 - 9) dA? R Justifique sua resposta. 8J. É possivel calcular a integral de uma função continua f(x, y) sobre unia região retangular no plano .~v e obter respostas diferentes dependendo da orde1n de integração? Justifique sua resposta . 82. Como você calcularia a integral dupla de urna função continua f(x. y) sobre a região R no plano xy deli111itada pelo triângulo co1n vértices (0, 1), (2, O) e ( I, 2)? Jus1ifique sua resposta. 83. Região não limitada Prove que ,.z dx dy = lim jbjb 1~ h-oo -b - b e •' <lr c{r Capítulo 15 84. lntegra.I dupla intprópria Calcule a integral imprópria 311 Ulili2e o avaliador de integral dupla de um SAC para encontrar as integrais nos Exercícios 89-94. En1 seguida, inverta a ordem da integração e calcule nova1nente. utilizando u111 SAC. 1 3 Xz 1 Integrais múltiplas - - -- d1' dx. o (y - 1)213 • USO DO COMPUTADOR Utilize o avaliador de integral dupla de um SAC parc1 dc1em1inar os valores das integrais nos Exercícios 85-88. 85. ! JiA1 dr XI' t/y 1 ' • 86. 87. 88. 11 1 1 e -(•'+,,:) dy cb: 1 1 f f tg- 1xydydx ,/o./o 11Vt::;;3v'1 - x 1 -1 o 15.3 2 - y 2 dy tL>: Área por ;ntegração dupla esta seção, mostrare1nos con10 utiliz.ar integrais duplas para calcular as áreas de regiões limitadas no plano e para encontrar o valor médio de urna Função de duas variáveis. Áreas de regiões limitadas no plano Se tomarmos /(x, y) = Lna definição da integral dupla sobre u1na região R na seção anterior, as so1nas de Rien1ann se reduzen1 a {1) Esta é siinplesmentc a soma das áreas dos pequenos retângulos na partição de R, e se aproxin1a do que gostaríamos de chan1ar de área de R. Como a nonna de uma partição de R se aprox in1a de zero, a altura e a largura de todos os retângulos na partição se aproximam de zero e a cobertura de R vai ficando cada vez mais completa (Figura 15.8). Definimos a área de R con10 sendo o lirnite ± lim !lA11 = {{ dA. llPJl-0 k: I } } (2) R DEFINIÇÃO A área de uma região plana fechada e limitada Ré A = JJ dA. R Assi1n co1no as outras definições neste capítulo, a definição aqui se aplica a urna variedade maior de regiões do que a defi11ição de área por uma variável anterior, entretanto concorda com a definição anterior sobre regiões às quais ambas se aplican1. Para avaliar a integral na definição de área, integrrunos a função constante /(x,y) = 1 sobre R. EXEMPLO 1 quadrante. Encontre a área da região R lirnitada por y = x e y = x2 no primeiro 312 Cálculo Solução Esboçamos a região (Figura LS.19), observando onde as duas curvas apre- )' sentam interseção na origern e ( J, l ), e calcularnos a área con10 FIGURA 15.19 Região no Exernplo 1. Observe que a integral de uma variável f J(x - x 2) dx, obtida da avaliação da integral iterada interna, é a integraJ para a área entre essas duas curvas, utilizando o método da Seção 5.6. EXEMPLO 2 Encontre a área da região R lin1itada pela parábola y = x 2 e a reta 11 = X+ 2. Solução Se dividinnos R nas regiões R 1e R2 mostradas na Figura l 5.20a, poden1os calcular a área como )' l ,._\.' = ..,- A = {{ dA + }}R, (2. 4) 4J y~ · dx dy J. 1 R. _ J . -- ---~~:....__ \'-2 {{ dA = }}R2 A = f- [v],.+ 2 , (2. 4 ) 2t x+2 1 .-2 c~v dx. Esse segundo resultado, que exige sotnente uma integral, é 1nais sio1ples e é o único que nos daríamos ao trabalho de escrever na prática. A área é (n) y =.r f dxdJ· + { VY dxdy. lo V.. 1 Í1 ·-2 1 Jo -\ r o 4 Por outro lado, invertendo a orden1 de integração (Figura 15.20b), ren1os ( I í' • dx dy ____ X 1 JV,. 1 A = 1 ,.i 2 2 dx = f 2(x + 2 - x 2 ) tlr = [~ + 2r - >.~ ] i· -1 3 2 ./-1 .> = Valor médio O valor médio de uma função integrável de un1a variável em um intervalo t- + 2 r-r, dy dx ? J_r),. _ _ __:,,,.~~-----+X o (b) FIGURA 15.20 O cálculo dessa área necessita de (a) duas integrais duplas se a primeira integração for corn relação a x, mas (b) sarnente urna se a primeira integração for com relação a y (Excn1plo 2). fechado é a integral da f1.1nção sobre o intervalo, dividido pelo con1prin1ento do intervalo. Para 1.1ma função integrável de duas variáveis definida en1 uma região lin1itada no plano, o valor n1édio é a integral sobre a região, dividida pela área da região. Poden1os visualizar esse procedin1ento in1aginando que a função nos dá a altura en1 dado instante de u1n pouco de água balançando dentro de um tanque cujas paredes verticais delimitam as fronteiras da região. A altura média da água no tanque pode ser encontrada deixando que a água se estabilize em urna alt1.1ra constante. Dessa for111a. a altura é igual ao volun1e de água no tanque dividido pela área de R. Somos levados a definir o valor 1nédio de un1a função integrável f sobre uma região R conforme segue: Valor médio de f sobre R = 1 {{ f dA área deR JJ · (3) R Se f 6 a temperatura de uma placa fina cobrindo R, então a integral dupla de f sobre R dividida pela área de R é a temperatura média da placa. Se f(x, y ) é a distância entre o ponto (x, y ) e o ponto fixo P. então o valor médio de f sobre R é a distância média de pontos cm R a partir de P. Capítulo 15 Integrais múltiplas 313 EXEMPLO 3 Encontre o valor 1nédio de f(x, y) = x cos xy sobre o retângulo R: o< X< 1T, o< y < 1. Solução O valor da integral de f sobre Ré l r.'11 x cos.l)' dy dx = 1"'' [scn~v ]'. '=Idx O O y=O = lr.(senx - O) dx = -cosx ]~ 1 + 1 = 2. A área de Ré 1T. O valor 1nédio de f sobre Ré 2/7r. Exercidos 15.3 Área por integrais duplas Encontrando valores médios Nos Exercícios 1-12, esboce a região dei in1i1ada pelas retas e curvas dadas. E111 seguida, expresse a área da região como uma integral dupla iterada e calcule a integral. 19. Encontre o valor 1nédio de f(x, y) = sen (x + y) sobre: a. O retângulo 0 <X < 11'. 0 S )' S 71'. b. o retângulo Os x s 11', Os y s 7T/2. 1. Os eixos coordenados e a reta x + y = 2. 2. As retas x = O. y = 2r e y = 4. -r 3. A parábola x = e a reta y = x + 2. 4. A parábolax =y-y2 ea retay =-x. 5. A curva y = e" e as retas y = O, x = Oex = ln 2. 6. As curvas.'' = ln x e y = 2 ln x e a reta x =e, no primeiro quadrante. 7. As pariíbolas x = .1.2 ex = 2y .1.2. 8. As parábolas x = y 2 - 1 e x = 2y2 - 2. 9. As retasy=x,y=x/3 ey=2. 10. As retas y 1 - x ey- 2 e a curva.r = e'. 11. As retas .1• = 2r. 1· = x/2 e l' = 3 - x. 12. Asretasy = x - 2ey = -x cacurvay = Vx . - Identificando a região de ;ntegração As integrais e somas de integrais nos Exercícios 13-18 fornecem as áreas das regiões no plano xy. Esboce cada região. 111arque cada curva líniitante con1 sua equação e forneça as coordenadas dos pontos onde as curvas apresentan1 interseção. Em seguida, encontre a área da região. r ri·· }o J r'/J · 6 13. 3 14. 16.1 r2r•-xdydx loÍ -x/2 210, dy dx + 141,v; dy dr 1 .--4 Jo ./scn.r 2('•l dx dy 1),; 1 1~ ., dy dr dydx + 18. 15. 12 11.1º11-2.J:r1 -x f '"' { """' '~" dx 4 dx d11 o li 20. O que você acha que será maior, o valor médio de f(x, y) = xy sobre o quadrado O s x s 1, O < y < 1, ou o valor médio de f sobre o quarro de circulo x2 + y 2 s 1 no primeiro quadrante? Calcule-os para descobrir. 2 l. Encontre a altura rnédia do paraboloide quadrado O< x s 2. O< y < 2. == x2 + J,2 sobre o 22. Encontre o valor 1nédio de f(x. y) = l/(xy) sobre o quadrado ln 2 s x s 2 ln 2, ln 2 s y s 2 ln 2. Teoria e e><emplos 23. População de bactérias Se f(x, y) = ( 1O.OOOe1")/(1 + µ-1/2) representa a "densidade populacional" de certo tipo de bactéria no plano X)'. onde x e y são n1cdidos em centimetros, encontre a população total de bactérias dentro do retângulo - 5 S X S 5 C- 2 < )' < 0. 24. População regional Se f(x, y) = 100 (y + 1) representa a densidade populacional de wna região plana na Terra. onde x e y são nicdidos en1 n1ilhas, encontre o número de pessoas na região delimitada pelas curvas x = .v2 ex= 2y- ,v2. 25. Ternperatura média no Texas De acordo com o Texas tll111a11ac. o Texas tem 254 condados e unia est..'lção do Serviço Nacional de Meteorologia e111 cada un1 deles. Considere que. no instante 10, cada uma das 254 estações meteorológicas tenha registrado a ternpcratura local. Encontre uma fórmula que daria uma aproxin1ação razoável para a ten1peratura n1édia no Texas no instante 10 . Sua resposta deve envolver infonnaçôes provavel111ente disponíveis no Texas A/111a11ac. 26. Se y = /(x) é urna função contínua não negativa sobre um intervalo fechado a s x s b. n1ostre que a definição de integral dupla da área para a região plana fechada delimitada pelo gráfico de f , as retas verticais x - a ex - b e o eixo x concorda com a definição para a área abaixo da curva na Seção 5.3 . 314 Cálculo 15.4 Integrais duplas na forma polar As integrais, algun1as vezes, são mais fáceis de calcular se n1udara1os para coordenadas polares. Esta seção mostra como realizar a n1udança e con10 calcular integrais sobre regiões cujas fTonteiras sejam dadas por equações polares. Integrais em coordenadas polares Quando definin1os a integral dupla de un1a função sobre uma região R no plano -'Y· começa1nos cortando R em retângulos cujos lados são paralelos aos eixos coordenados. Esses era1n os formatos naturais para usar, porque seus lados têm valores constantes de x ou y . Em coordenadas polares, o formato natural é tun '·retângulo polar" cujos lados tên1 valores constantes der e O. Suponha que u111a função /(r, 9) seja definida sobre un1a região R que é delimitada pelos raios 8 = a e O= f3 e pelas curvas contínuas r = g 1(9) e r = g 2(8). Suponha também que O < g 1(8) < g2 (9) <a para todo valor de() entre a e {3. Então Restá cm uma região com formato de leque Q definida pelas desigualdades O :::; r s a e a < 8:::; {3. Ver Figura l5.2 I. r =a o A região R: g 1(8) $ r < g 2(8). a< e s {3, está contida na região cm formato de leque Q: O::; r $"·a$ 8 $ (3. A partição de Q por arcos circuJares e raios induz uma partição de R. FIGURA 15.21 Cobrin1os Q por u1na grade de arcos circulares e raios. Os arcos são cortados a partir de circunferências cenrradas na origem, com raios ór, 2ór, ... , 111llr, onde tJ.r = a/111. Os raios são dados por o=a, 8 = a + tJ.8, () = a + 2tJ.8. ... , e = a + 111 1),.8 = /3, 1 onde t.f) = (/3 - a)/111'. Os arcos e os raios divide1n Q em pequenos pedaços chamados "retângulos polares". Enumeran1os os retângulos polares que estão dentro de R (a ordern não irnporta), denominando suas áreas t.A 1• t.11 2, ••• , t.A,,. Seja (rk, 81) qualquer ponto no retângulo polar cuja área é Mk. Então, forman1os a soma li S,, = L f (rk, fJk} tlA1:. k=I Se f for contínua e1n R, essa son1a se aproxirnará de um lin1ite conforn1e refinannos a grade para fazer tJ.r e t.(J tenderem a zero. O li1nite é denominado integr<1l dupla de f sobre R. En1 sín1bolos, li1n S,, = {{ f(r, 8) dA. ,,_.oo }} R Capítulo 15 Integrais múltiplas 315 Para avaliar esse li1nite, primeiro te1nos de escrever a soma S" de fonna que expresse M k em termos de ór e ó(). Para facilitar, escolhernos r"corno a 1néd ia dos raios dos arcos interno e externo delimitando o k-ésimo retângu lo polar Mk. O raio do arco interno delin1itando Mké então r"- (ór/2) (Figura 15.22). O raio do arco externo é rk + (ór/2). A área do setor e1n formato de cunha de unia circunferência tendo raio r e ângulo Oé A= lo .,.2 Setor maior 2 A observação de que FIGURA 15.22 ' con10 pode ser visto pela multiplicação de 7Tl.2, a área da circunferência, por ()/ 27T, a fração da área da circunferência contida no setor. Assi1n sendo, as áreas dos setores circulares subentendidos por esses arcos na origen1 são ( área do ) área do ) àAt = ( setor n1aior setor 1nenor 2 Raio interno: nos leva à fórmula t.11 k = ,.,. ô.r 68. 21 ( rk - tl ,. ) tlO 1 tlr 2 2 2 ( l'k + 2 ) Raio externo: tl(). Portanto, M k = área do setor maior - área do setor menor 6.r) - 2 2 T = 6.() [(1'k + y T ( l'k - T6.r) ] = T6.8 (2rk tlr) = r 11 tlr 6.0. Con1binando esse resultado co1n a soma que define Sn, temos S,, = 2::" J(r11, 8k)r11 Âr 6.8. k= I oo e os valores de ór e l:lO se aproxin1am de zero. essas so1nas convergem para a integral dupla À medida que /1 - n~n S,, = Jf J(r. ()) r dr d8. - o+-------x R (a) Uma versão do teorema de fubini diz que o limite aproximado por essas somas pode ser calculado por repetidas integrações sin1ples con1 relação a r e (J cotno Sní cm r = 2 ~;' l { f f(r. 8) dA = f º=/3 f r=g,(oJf(r, O) r dr dO. JJ }o=&J r• g i(IJ) 2 r -.... R r sen O= .1· = V2 ~___,,\ ,____~ ou R Enlra em r = V2 co~..'ec () r = V2 cosscc O o (b) y / . o e· 'IT . M a1or •L 2 2r--........1 ,/ y =.t R ,, .1 2 ~---.,,.---,,~ .1 .1 / / / McnorOé~ . o (e) FIGURA 15.23 Encontrando os lin1itcs de integração cm coordenadas polares. Encontrando limites de integração O proceditnento para encontrar limites de integração e1n coordenadas retangulares tambén1 funciona para coordenadas polares. Para caJcular Í~f(r, 8) dA sobre uma região R em coordenadas polares, integrando pri1neiro com relação a r e em seguida com relação a O, siga os passos a seguir. 1. Esboço. Faça um esboço da região e identifique as curvas Limitantes (Figura l 5.23a). 2. Encontre os litnites de integração de r. Suponha u1n raio L a partir da origem cortando R no sentido de r crescente. Marque os valores der onde L entra e sai de R. Esses são os limites de integração de r. Eles geralmente dependem do ângulo() que l forn1a com o eixo x positivo (Figura l 5.23b). 3. E11co11n·e os li111ites de integração de O. Encontre o menor e o maior valor de (} que delin1itarn R. Esses são os limites de integração de (} (Figura l 5.23c). A integral iterada polar é if R f(r. 9) dA = [ O- tt/11rm2 O=wf-1 r= Vi cosscc O f(r, 8) r dr dO. 316 Cálculo I' r=l+cosO EXEMPLO 1 Encontre os li1nites de integração pan1 a integração de f(r, fJ) sobre a região R que está dentro da cardioide r = 1 + cos () e fora da circunferência r = 1. Solução 1. Primeiro esboçamos a região e identificamos as curvas U1nitantes (Figura 15.24). 2. Em seguida, encontramos os /i111ites de integração de r. Um raio tipico a partir da origem entra e1n R onde r = 1 e sai onde r = 1 + cos e. / o= _ E:_2 Sai e1n Encra 3. Por fin1, encontramos os liinites de integração ele e. Os raios a partir da origem que apresentan1 interseção com R varian1 de O= -'1Tl2 a O= 7T/2. A integral é r=l+cosO em rr/2; · I +coslJ 1 r= I flGURA 15. 24 Encontrando os 1iniites de integração enJ coordenadas polares para a região no Exe1nplo 1. - TT/ 2 / (r , 8) ,. dr dfJ. 1 Se f(r , O) é a função constante cujo valor é 1, então a integral de f sobre R é a área de R. • Area em coorden~das polares í"Dii:rencial de área en1 coordenadas 1 ;oÍ;res dA = reir d(} A área de uma região fechada e limitada R no plano de coordenadas polares é A = JJ r dr dO. R Essa fórmula para a área é consistente com todas as fónnulas anteriores. en1bora não provemos esse fato. Sai cm r = V~4cc>s_2_ 0 y 7T ' Entra em r=O L ',------'1T r 2 = 4 1.:0S 28 ~ flGURA 15.25 Para integrar sobre a região so111breada. variamos r en1re Oe V4 cos 20 e fJ entre Oe TTl4 (Exemplo 2). EXEM PlO 2 Encontre a área delimitada pela lemniscara 12 = 4 cos 20. Solução Representamos graficamente a lemniscata para determinar os limites de integração (Figura 15.25) e vemos a partir da sirnetria da região que a área total é 4 vezes a área da porção no pri1neiro quadrante. rr/4[ V4cos20 A = 4[ • = 4 , O l . TT/ 4 l rr/4 [r 2]r=Y4cos20 r dr e/O = 4 dO •O 2 r =-0 2 cos 20 d(J = 4sen2fJ ]rr/4 o = 4. Mudando integrais cartesianas para integrais polares O procedimento para 1nudar tuna integral cartesiana J~ f(x, y) dx d)' para u1na integral polar é con1posto por dois passos. Primeiro, substitua x = r cos ()e y = r sen Oe troque dx dy por r dr d(} na integral cartesiana. Ern seguida, estabeleça os limites polares de integração para a fronteira de R. A integral cartesiana então se torna JJ R f (x,y)clrdy = .ff f (rcos8, rsen8) rdrd8, G onde G denota a 111esn1a região de integração agora descrita en1 coordenadas polares. lsso é igual ao n1étodo da substituição no Capítulo 5, exceto que agora temos duas va1iáveis para substituir, en1 vez de un1a. Observe que a diferencial de área dx dy não é substituída por dr d(J, e sim por r dr c/8. U1na discussão mais geral sobre n1udanças c.Je variáveis (substituições) em integrais múltiplas será apresentada na Seção 15.8. Capítulo 15 Integrais múltiplas EXEMPLO 3 317 Avalie Jf e~ d.v :+yi d.-:, R onde Ré a região se1nicircular limitada pelo eixo x e a curva y = ~(Figura 15.26). Solução Em coordenadas cartesianas, a integral e1n questão é uma integral não elen1entar e não existe maneira direta de integrar e•2...Y2 corn relação ax ou y. Ainda assim, y y=v'1 - x 2 o= 7T essa integral e outras se1nclhantes são i1nportantes na rnaternática - en1 estatística, por exemplo - e precisamos encontrar un1a maneira de calculá-la. As coordenadas polares serven1 como u1na luva para isso. Substituindo x = r cos 6. y = r sen () e trocando dy dl: por r dr d(J poden1os calcular a integral corno li 0=0 -~~-----+----~--+X o -1 1"1 1 e·'iT_,.i d.v dx = 1 e' r dr d(} = 17T [~ e' ]~d(} 1 R { 11 l ftGURA 15.26 A região semicircular no Exemplo 3 é a região os,. s 1. o s (J s 7T, =lo 2(e - l )dO= ;(e - 1). O ,. e1n r dr dfJ era justamente o que precisávamos para integrar e'2. Sem isso, não podería1nos encontrar uma anliderivada para a prin1eira (1nais interna) integral iterada. EXEMPLO 4 Avalie a integral {' {~ lo lo (x2 + y2) dy dx. Solução A integração con1 relação a y nos dá ri ( (1 - x2)3/2) lo xi~+ 3 dr, uma integral difícil de calcular se1n tabelas. As coisas ficam n1ais fáceis se trocarmos a integral original por coordenadas polares. A região de integração em coordenadas cartesianas é dada pelas desigualdades O s; y :S V1 - x 2 e O S x S l. o que corresponde ao interior do quano de circunferência unitário x 2 +J,2 = J no prin1eiro quadrante (ver Figura 15.26, prin1eiro quadrante). Substituindo as coordenadas polares x = r cos 9,y = r sen O, O< 8 < 7T/2 e O S r S 1 e trocando dx dy por r dr d8 na integral dupla, te1nos 1 '1~ (x2 + y 2) d,v dr = o = 1r./2[1 o l .o r./2 [ (r 2) r dr df) 4]'= 1 ~ d8 = !u'7T/2-1 d8 = !!.. 4 r=O o 4 8 Por que a transformação en1 coordenadas polares é tão eficaz aqui? Um dos motivos é que x2 + J;z é simplificada para r2 . Outro motivo é que os limües de integração se loman1 constantes. R • 1 x- + y- = 1 y X FIGURA 15.27 Região sólida no Exen1plo 5. EXEMPLO S Encontre o volume da região sólida delin1itada superiorn1ente pelo paraboloide z = 9 - x2 - y2 e inferiormente pela circunferência unitária no plano .\)'. Solução A região de integração Ré a circunferência unitária x2 + y2 = 1, que é descrita crn coordenadas polares por r = 1, Os 9 s 27T. A região sólida é 1nostrt1da na Figura 15.27. O volume é dado pela integral dupla 318 Cálculo = 2., 11 (9r - r dr d() 1 3) () EXEMPLO 6 Utilizando a integração polar, encontre a área da região R no plano xy delin1itada pela circunferência x 2 + .r2 + 4, superiorn1ente pela reta y = 1 e inferiormente pela reta V3x. y 2 r--\' D. 1• ou ~ 1 ., , 3 ' x- + y- = 4 o FIGURA 15.28 2 Região R no Exernplo 6. Solução Un1 esboço da região Ré mostrado na Figura 15.28. Prin1eiro, observan1os que a reta .v = V3x possui coeficiente angular V3 = tg 8, portanto 9 = ?T/3. En1 seguida, observanios que a reta y = 1 apresenta interseção com a circunferência x 2 + y2 = 4 quando x2 + 1 = 4, ou x = V3. Além disso, a reta radial que vai da origem até o ponto (VJ, 1) possui coeficiente angular IM= rg e, fornecendo seu ângulo de inclinação como 8 = '1Tl6. Essas infonnações são exibidas na Figura l 5.28. Agora, para a região R, à n1edida que fJ varia entre ?T/6 e 7T/3, a coordenada polar r varia entre a reta horizontal y = 1 e a circunferência x2 +;.2 = 4. Substituindo r sen (J por y na equação pela reta horizontal, temos r sen () = 1, ou r = cossec (J, que é a equação polar da reta. A equação polar para a circunferência é r = 2. Assin1, em coordenadas polares, para 7T/6 < O < 7T/3, r varia entre r = cossec fJ e r = 2. Assim sendo, a integral iterada para a área nos dá {{ dA = }} R 1.,,/3{ 2 r dr d() 7r/ 6 ./cosscc8 = l l 2 r./ J [ _1 ,.1 Tr/6 2 7r/ 3 1 = ]r=2 d() r=cos;eeO [4 - cossec 2 e] d(J . /6 = 21 [ 48 + cotg8Jrr/3 ,,,16 (~ + 1 ) - J_(47T + V3) 2 3 V3 2 6 = J_ Exercidos 15.4 Regiões em coordenadas polares Nos Exercícios 1-8, descreva a região dada em coordenadas polares. '1T - v'3 3 Capítulo 15 Integrais múltiplas 5. ~ Are.a em coordenadas polares 6. y - ') 2 1--------. - --+-- -+---1-- - -2 o .T ----1---~----~--+ x o 2\/3 2 7. A região delimitada pela circunferência~ + y 2 = 2,.\·. 8. A região delin1itada pela semicircunferência x 2 + J,2 = 2,v•.1• >O. Calculando ;ntegrais polares Nos Exercícios 9-22. substitua a integral cartesiana por uma integral equivalente. En1 seguida, calcule a integral polar. 11·•' 14. X dx dy 2 16. 11. 1~ 1:,_. 1 -1 -+-V--;::~-=2=+=)=,z " =? '1Vi + + 1 1 -vt=:;l ( 1 X 22 i 21)' . v'2 v'4=? dxdy 22. t(V d'C 2 2 dy dr y ) 34. Altura média de un1 cone Encontre a altura média do cone 2 + y 2 acima do disco ,.:i +J:i :;; a2 no plano -~l'. (si1nples): = 37. Convertendo em uma integral polar Integre f(x . .1') = [ln (x2 + J..2))~ sobre a região 1 < _ ,.i + J,2 s e. r'lxr../2-? (x + 2y) dy dx lo 1 21~ o , 1 , (x - + y -) 2 dy dx 3 f -rrf2 [«"'~:2 cos Odr dO l rr/6 11 [rrf4 26. 33. Altura média de un1 hen1isfério Encontre a altura 1nédia da superfície hcn1isférica == Va 2 - x2 - y 2 acima do disco -~ + y 2 < a 2 no plano xy. Teoria e exemplos {11/2 l' 23. lo lo r sen (J cos Odr d8 25. R 35. Distância média entre o interior do disco e o centro Encontre a distância ntédia entre un1 ponto P(-r, y ) no disco ,,:i + y 2 :;; a2 . e a origem. 36. Distância média quadrática entre un1 ponto en1 um disco e um ponto em sua fronteira Encon1re o valor n1édio do quadrado da distância entre o ponto P(x, y ) no disco x2 + J,2 $ 1 e o ponto de fronteira A( L, O). Nos Exercícios 23-26, esboce a região de integração e converta cada unia das integrais polares ou so1na de integrais a unia integral cartesiana ou soma de integrais. Não calcule as integrais. 24. Are! (R) jf/(r, O) r dr dfJ. Vx 20. 21 . Ern coordenadas polares, o valor médio de uma função sobre uma região R (Seção 15 .3) é dado por 1 'y dydr rv' J rx 15. li li dy dx 11. 18. J. 27. Encontre a área da região cortada do primeiro quadrante pela curvar = 2(2 - sen 28) 112. 28. Cardioide sobrepondo-se a uma circunferência Encontre a área da região que está dentro da cardioide r = 1 + cos O e fora da circunferência r = 1. 29. Uma pétala de rosa Encontre a área delimitada por uma pétala da rosa r = 12 cos 30. 30. Concha de caracol Encontre a área da região delin1itada pelo eixo x positivo e a espiral r = 4013. O< fJ $ 21T. A região se asse1nelha a un1a concha de caracol. 31. Cardioide no primeiro quadrante Encontre a área da região cortada do pri111eiro quadrante pela cardioide r = l + sen 8. 32. Cardioides sobrepostas Encontre a área da região comun1 aos interiores das cardioides r = 1 + cos Oc r = 1 - cos O. Valores médios 6 13. 319 38. Convertendo e1n uma integral polar Integre /(x. y) = [ln (x2 + .1.?))/(x2 + .1.2) sobre a região 1 $ x2 + y 2 s; e2. 39. Volun1e de um cilindro reto não circular A região dentro da cardioide r = 1 + cos 8 e fora da circunferência r = 1 é a base de um ci lindro sólido reto. O topo do cilindro está no plano;; = x. Encontre o volun1e do cilindro. 40. Volume de um cilindro reto não circular A região delimitada pela lemniscata ,.i = 2 cos 20 é a base de um cilindro sólido reto cujo topo é delunitado pela esfera z = V2 - r 2• Encontre o volume do cilindro. 41. Convertendo en1 integrais polares a. A n1aneira usual de calcular a integral i1nprópria 1 / = 0"° e-x dx é pri111eiro calcular seu quadrado: J [ 2$cc 0 lo Jo , l 1 ,.s seril 8 dr d(J / 11112 1~ ca<114'<D1 r dr dO + r dr d(J "'º o 1 •s 1j o (1""' e-.r1 (1"<> e->· ~v) = 1""1 e-<.r1+,.i1 00 1g ·• ~ o 2 = d"f) 1 d,- dy. Avalie a úllinta integral utilizando coordenadas polares e resolvendo a equação rcsulíante para /. 320 Cálculo b. Calcule ).j; 1 2 -1' lim erf(x) = lirn x- oo .'(-+ 42. Convertendo em uma integral polar ""[ 1 o .o 1T 46. Área Suponha que a ãrea de uma região no plano de coordenadas polares seja dl. ,.f = rr/~ Calcule a integral - - -1- -- dx dv. 2 2 ( l +x 2 +y) · lntegre a função f(x, y) = 1/( 1 -x2 - ;.2) sobre o disco x2 + -~ s 3/4. A integral de f(x. y) sobre o disco x 2 r y 2 < 1 existe? Justifique sua resposta. 44. Fórn1ula da área en1 coordenadas polares Ulilize a integral dupla ern coordenadas polares para deduzir a fónnula 43. Existência para a área da região em formato de leque entre a origem e a curva polar r = /(8). a S 6 S {3. 45. Distância média a um determinado ponto dentro de um disco Seja P0 un1 ponto dentro de uma circunferência de raio a e h a distância entre P0 e o centro da circunferência. Seja d a distância entre um ponto arbitrário P até P0• Encontre o valor médio de d~ sobre a região delimitada pela circunferência. (Sugestão: simplifique seu trabalho colocando o centro da circunferência na orige1n c P0 no eixo x.) 15.5 1 3-rr/~1 2 """º r dr d6. cos."'c O Esboce a região e encontre sua área. USO DO COMPUTADOR Nos Exercícios 47-50, utilize urn SAC para mudar as integrais cartesianas para uma integral polar equivalente e calcular a integral polar. Realize as etapas a seguir e1n cada exercicio. a. Represente grafícan1ente a região cartesiana de integração no plano -i.:v. b. Troque cada curva-li1nite da região cartesiana no iten1 (a) por sua representação polar, resolvendo sua equação cartesiana para r e 9. e. Utilizando os resultados do ite1n (b), represente graficamente a região polar de integração no plano rO. d. Mude o integrando de coordenadas cartesianas para polares. Determine os limites de integração a partir de seu gráfico no itcrn (c) e calcule a integral polar utilizando a ferramenta de integração do SAC. 47. {' 1 ' lo .< 48. X 2 Y +J 2 dydx ' / 2 ' 1 1 + )' l X O l dy dx X 1 Vx2 + 'J.'1•/3 49. -.1·/3 )' --;::;:::==;dx dr Yz • 50. Integrais triplas em coordenadas retangulares Assin1 como as integrais duplas nos per111ite1n lidar co111 situações mais gerais do que utilizando integrais si1nples, as integrais triplas nos pern1iten1 resolver problen1as ainda mais gerais. Utilizamos integrais triplas para calcular os volumes de fonnas trirumensionais e o valor médio de uma função sobre un1a região trirumensional. As integrais triplas tan1bém surge1n no estudo de can1pos vetoriais e escoan1ento de fluidos cm três dirnensões. confom1e veremos no Capítulo 16. - ~ r Integrais triplas ex, ..1·,.::.) D 1,---..\~Í / Se F(x. y, z) é uma função definida em un1a região D fechada e limitada no espaço, como a região ocupada por u1na bola sólida ou tuna pelota de argila, então a integral de F sobre D pode ser definida da maneira a seguir. Particionan1os uma região cm forn1ato de caixa retangular contendo D cn1 pequenas células retangulares por planos paralelos aos eixos coordenados (Figura 15.29). Enu1neramos as células que estão co1nplcra1ncnte dentro de D de 1 até n e1n alguma ordem, a k-ésima célula tendo dimensões &k por Ó.)'k por õ=k e volun1e ó.Vk = !!..~kó.y1<ô.z1... Escolhen1os un1 ponto (xk, yk, =k) en1 cada célula e fonnarnos a son1a n FIGURA 15.29 Particionando um sólido com células retangulares de vol11n1e 6V". S,, = 2: F(xi..Yk· Zk) Á Vk. (1) k~ I Esta1nos interessados no que acontece à medida que D é particionada em células cada vez menores, de forma que t:1.xk, ó.yk, ô.z~ e a norma de partição llPll, o maior valor entre ó.x", ó.yk, ô.zk, se nproxi1na111 de zero. Quando un1 valor-Ji1nite único é alcançado, não importa con10 as partições e pontos (xt• yk, zk) são escolhidos, dizen1os que Fé integrável sobre D. Assin1 como anteriormente, podemos mostrar que Capítulo 15 Integrais múltiplas 321 quando Fé contínua e a superfície limitante de D é formada por u1n nú1nero finito de superfícies lisas ligadas ao longo de um nún1ero finjto de curvas lisas, então F é integrãvel. Confonne llPll - Oe o nú1ncro de células /1 tende a oo, as son1as S,, se aproximam de u1n lin1ite. Cha1nan1os esse Limite a integral tripla de F sobre D e escreven1os lim Sn = {{{ F(x,y. 2) dV 11~00 }}} li1n S = {{{ F(x. y, z) dx dr dz. llPll->O 11 j j j . . ou D D As regiões D sobre as quais funções contínuas são integráveis são aquelas tendo fronteiras "razoavelmente lisas". Volume de uma região no espaço Se F é a função constante cujo valor é l, então as son1as na Equação 1 são reduzidas para Amedida que ~xA, ti.yk e t:.zk se aproximam de zero, as células ti. Vk se tornam menores e 1nais nun1erosas e preenchem D cada vez mais. Portanto, definimos o volwne de D como sendo a integral tripla ± n-= Li1n llVk = k= I DEFINIÇÃO {{{ dV. ) }} D O volume de uma região D fechada e limitada no espaço é V= J/J dV. /) Essa definição está de acordo co1n nossas definjções anteriores de volun1e, embora onlitindo a verificação desse fato. Como veren1os logo a seguir, essa integral nos per111ite calcular os volu1nes de sólidos delimitados por superfícies curvas. Encontrando limites de integração na ordem dz dy dx Avaliamos uo1a integral tripla aplicando un1a versão tridimensional do teorema de Fubini (Seção 15.2), para avaliá-la por três integrações simples repetidas. Assin1 como para as integrais duplas, existe um procedimento geométrico para encontrar os 1i1nites de integração para essas integrais simples. Para calcular JIJ F(x, )', z) dV l sobre un1a região D. integran1os prin1eiro co1n relação a z, em seguida co1n relação a J' e, por fim, com relação a x. (Você pode escolher u1na ordem diferente de integração. mas o procedirnento é sernelhante, confonne ilustramos no Exemplo 2.) 1. Esboço. Faça um esboço da região D juntan1ente co1n sua ·'so1nbra" R (projeção vertical) no plano .1y. Identifique as superfícies lin1itantes superior e inferior de D e as curvas limitantes superior e inferior de R. 322 Cálculo V:; = f,(x. - .I') D :: = f1(x. )') r---.:__,. • : Y = 81(X) -1 1 1 1 b --- X 2. Encontre os lirnites de integração de :. Desenhe uma reta M passando por um ponto típico (x. ;·) en1 R paralela ao eixo z. À 1nedida que z cresce, M entra cm D cm z = f 1(x, y) e sai em z = f 2(x, J'). Esses são os lin1ites de integração de z. - • M - - - - ,,.._ _-~Sai cm .... , :: = f 1(X. y) D 'l----f::;:.-Entra em :: = f,(x, y) \' (1 b -- X .I'"" 82(.r) 3. Encontre os lirnites de integração de J'- Desenhe unia reta l passando por (x, y) paralela ao eixo y. À medida que y cresce, L entra em R em y = g 1(x) e sai en1 y = g2(x). Esses são os limites de integração de J'. -- M D ,--' 1 J.. - - - " 1 - 1 Entra em Y = g,(x) X b .\ -- -- Sui em Y = 82(X) Capítulo 15 Integrais múltiplas 3 23 4. E11co111re os lin1ices de integração de x. Escolha limites dex que inclua1n todas as retas passando por R paralelas ao eixo y (x = a ex = b na figura anterior). Esses são os limites de integração de x. A integral é rehl y=gi(r)1 == 1 /2(.t.•1') _,, • y-g 1(t) F(x, y. =) d: dv dx. : - /1(x,y) ' Siga procedilnentos semelhantes se você trocar a ordem de integração. A "sombra" da região D está no plano das duas últimas variáveis e1n relação às quais a integração iterada é realizada. O procedi1nento anterior se aplica se1npre que u1na região sólida D é deli1nitada superior e inferiormente por uma superfície, e quando a região "sombra" Ré delimitada por uma curva inferior e superior. Esse procedilnento nào se aplica a regiões contendo orifícios muito complexos, aindn que algun1as vezes tais regiões possam ser subdivididas em regiões mais sin1ples para as quais o procedin1ento se aplica. EXEMPLO 1 Encontre o volun1e da região D dejjmitada pelas superfícies z = i1- + 3y2 e= = 8 - x2 -.r 2. Solução O volume é V= fJJ d= d_v dx. D a integral de F(x, y, z) = l sobre D. Para encontrar os limites de integração para o cálculo da integral, pri1neiro esboçatnos a região. As superfícies (Figura 15.30) apresentam interseção no cilindro elíptico .t2 + 3y2 = 8- x 2 - y2 ou x2- + 2y2 = 4, z > O. A fronteira da região R. a projeção de D sobre o plano .:iJ1. é uma elipse co1n a mesma equação: x 2 + 2;,2 = 4. A fronteira "superior" de R é a curva y = V (4 - x2)/ 2. A fronteira inferior é a curva J' = - V( 4 - x2)/ 2. Agora, encontramos os limites de integração dez. A reta M passando por um ponto típico (x, y ) e111 R paralela ao eixo =entra cm D cm z = .t2 + 3y2 e sai cm z = 8- x2 -v2 . • M Sai em .. , . , - = 8 -x· - v- , ;; = 8 - x- - l'- / 1 1 Curva de interseção 1 1 / 1 1 1 D ~ 1 1 • '(-2. o. 4) \ ,__ _ ;; = x2 + 3y2 (2, 0.4) Entra cm z = xl + 3yl --i-~:---i Entr.1 ein y = - Ví~(4----~ ~ 1-)/-2 (-2. O, O) - <-x 2 +2y1 = 4 (2, 0.0) R Entracn1 / )' = Yc4 - .r 2 )/2 l J FlGURA 15.30 O voluntc da região dcl.inútada por dois paraboloides. calculado no Exen1plo 1. 324 Cálculo En1 seguida, encontran1os os limites de integração de J'. A reta l passando por (x, y) paralela ao eixo y entra em R em J' = -V(4 - x 2)/ 2 e sai em y = V(4 - x 2)/ 2. Por fin1. encontramos os limites de integração de x. Conforme l varre R, o valor de x varia entre x = - 2 en1 ( 2, O, O) ex = 2 e1n (2, O. O). O volume de D é V= .lf! dz dy dx o = ·2 /2 /2 ] [ ( 2 )3 ( 2 )3 4' r.:/_2 g 4 ~X ~ 4 ~X <b; = ~ 2 - z ( 4 _ x 2)3/2 dx ; = s7TV2. -i _ No exernplo a seguir, projetamos D no plano x=, cm vez de no plano xy, para mostrar con10 utilizar un1a orde1n de intc1:,rração diferente. EXEMPLO 2 Detennine os limites de integração para avaliação da integral tripla de uma função F(x. y , z) sobre o tetraedro D com vértices (0, O, 0), ( 1, 1, O), (0, 1, O) e (0, 1, 1). Utilize a ordem de integração d;• dz d.x. 1 ---------,,.<º· 1.1 ) Esboçamos D junto con1 sua "son1bra•· R no plano xz (Figura 15.31 ). A superfície limitante superior (à direita) de D está no plano y = 1. A superfície li1nitante inferior (à esquerda) está no plano y = .>.· + z. A fronteira superior de Ré a reta z = 1 - x. A fronteira inferior é a reta z = O. Pri meiro encontramos os Limites de integração de y. A reta passando por um ponto típico (x, z) e1n R paralela ao eixo J' entra e1n D em y = x + z e sai en1 J' = 1. E1n seguida, encontramos os limites de integração de =· A reta l passando por (x. y ) paralela ao eixo z entra em R em,;;: = O e sai em= = 1 - x. Por fim, encontran1os os limites de integração de x. Confom1e l varre R, o valor de x varia entre x = Oex = 1. A integral é Solução ""' i:- y \•= x+ z . Reta x +:= I = 1 ~ R (0 , 1.0) - -- .'· r X Entra em ~· = .r + : -- ~ --- ---- j Sui en1 y= I ( 1. 1. 0) {' {' -xll F(x , y , z)d_vdzdr. lo./o . ,,·-r: .r FIGURA 15.31 Encontrando os limites de integração para o cálculo da integral tripla de uma função definida sobre o tetraedro D (Exernp los 2 e 3). EXEMPLO 3 Integre F(x, y, =) = 1 sobre o tetraedro D no Exen1plo 2 na ordem dz dy d\' e em seb'l1ida integre na ordem dy dz dx. Prirneiro encon1ran1os os li1nites de integração de=· Unia reta 1\1 paralela ao eixo =passando por u1n ponto ti pico (x, y ) na "sombra" no plano XJ' entra no tetraedro e1n z =O e sai onde z = y - x (Figura 15.32). Em seguida, encontran1os os limites de integração de y. No plano xy, onde z = O, o lado inclinado do tetraedro cruza o plano ao longo da reta y = x . Uma reta l passando por (x, y) paralela ao eixo y entra na so1nbra no plano .lY em y = x e sai em y = 1 (Figura 15.32). Solução Capítulo 15 Integrais múltiplas : = )' - M o X Finalrnente, encontramos os limites de integração de x. À 1nedida que a reta l paralela ao eixo y no passo anterior varre a sornbra, o valor de x varia entre x = Oe x = 1 no ponto ( 1, l , O) (ver Figura 15.32). A integral é X l lil ' T i (0. 1. 1) 1 . >(:r~_v) I Por exemplo, se F(x, J', z) = 1, encontraríamos o volume do tetraedro con10 sendo (0. 1. 0) V = 1 11 11 _,.-., dz d;1d."< \' • - •l )' = 1 f = )' = .r _______ ___ J 1 11 (J' - x) có• dx lo 'R ( 1. 1. O) X 1 ]v= 1 1 [ l = • X A GURA 15.32 F(x,y, z) dz d_y dx. o . .r D / 325 -y2 - .\Y cl"< 2 ···~.\ O tetraedro no Exemplo 3 n1os1ra corno os li111ites de integração são encontrados para a orden1 d= dy dx. Obteremos o n1esmo resultado integrando corn a ordern dy dz dx. A partir do Exemplo 2, V= 1r r 11 1-.ri l o 1 = = = .. +: dydzd~· 1-.t lo }o (1 - x - z) dz dr ]:-1-x d.x 11 [c1-x)z--zI , 2 1' [c1 - x) 2 - t :• O ( 1 - x) 2 ] dx Valor médio de uma função no espaço O valor médio de uma função F sobre uma região D no espaço é definido pela fóm1uJa Valor médio de F sobre D = I I d D ( (( F dV. vo ume e lJl D (2) Por exemplo, se F(x, y , z) = Vx 2 + y 2 + z 2• então o valor médio de F sobre D é a distância 1nédia de pontos ern D a partir da origem. Se F(x, y, z) é a ternperatura em (x,y, .;;) em um sólido que ocupa a região D no espaço, então o valor 1nédio de F sobre D é a temperatura 111édia do sólido. 326 Cálculo EXEMPLO 4 Encontre o valor médio de F(x, y, z) = xyz sobre a região cúbica D dei imitada pelos planos coordenados e pelos planos x = 2. _v = 2 e z = 2 no pritneiro octante. Solução Esboçamos o cubo com detalhes suficientes para mostrar os lin1ites de integração (Figura 15.33 ). En1 seguida, utilizamos a Equação 2 para calcular o valor médio de F sobre o cubo. O volume da região D é (2)(2)(2) = 8. O valor da integral de F sobre o cubo é D 2 2 X / -" 2 2 [4 2 f 2 f f X)IZ dx dy dz = f rz lo lo lo lolo = Região de integração do Exen1plo 4. x=O 2 f f 2yz d)' dz lo lo 1 ~· z 1::~: = 1 = [ J: 2 FIGURA 15.33 yz]x• l dy dz = 2 2 2 4z d= dz 2z 2 = 8. Co1n esses valores. a Equação 2 nos dá (t)<8) - I. Valormédiodexyz = 1 {{{ :r -dV = sobre o cubo volun1e -Y- 111 cubo Ao calcular a integral, escolhemos a ordem dx dJ' dz, mas qualquer uma das outras cinco ordens possíveis também funcionaria. Propriedades de integrais triplas As integrais triplas têrn as mesmas propriedades algébricas que as integrais duplas e sin1ples. Substitua simplesmente as integrais duplas nas quatro propriedades apresentadas na Seção 15.2. Exerácios 15.5 Integrais triplas em ordens de iteração diferentes 1. Calcule a integral no Exernplo 2 fazendo F(x, .''· =) = 1 para Calculando integrais triplas iteradas Calcule as integrais nos Exercícios 7-20. encontrar o volurne do tetraedro na ordern d= dx dy. 2. Volun1e de um sólido retangular Escreva seis diferentes integrais triplas iteradas para o volwne do sólido retangular no prin1ciro ocrante, delimitado pelos planos coordenados e os planos x = 1, y = 2 e;; = 3. Calcule uma das integrais. 3. Voluon~ do tetraedro Escreva seis diferentes integrais triplas iteradas para o volurne do tetraedro cortado a partir do primeiro octante pelo plano 6x + 3y + 2z = 6. Calcule uma das integrais. 4. Voluo1e de uo1 sólido Escreva seis diferentes integrais triplas iteradas para o volwne da região no pri1neiro octante, delimitado pelo cilindro.x-2 + z2 = 4 e o plano y = 3. Calcule uma das inrcgrais. 5. Voluo1e limitado por paraboloides Seja D a região delimitada pelos paraboloides= = 8 - x2 .V1 e : = x2 + .v2. Escreva seis diferentes integrais triplas iteradas para o volun1e de D. Calcule u1na das integrais. 6. Volume dentro de um paraboloide abaixo de uo1 plano Seja D a região delimitada pelo paraboloide: = x2 + y 2 e o plano z = 2y. Escreva integrais triplas iteradas na ordern d= dx dy c d= dy dx que forneçam o volume de D. Não calcule nenJ1uma das integrais. 3..1- .1 3x 1· o dz dydr 1T/blll3y scnz dx dz 1 13. 1o 31~[~ d: dv d,· .o f Jv'4-?12r+_v dz d'< dv JS. 2 14. o . -2 l o -\ 4 y' o · 1'1'-·1 l1 2-.•1o2-r-y d= dy d1: 1 o .o 4 16. c~v -r'-.1 x dz dy cb: 17.1"'1"1" f 'jv;}ir~ cos(11 + u + 111) dudut/111 (espaço 11u) 18. }o 1 se' ln r (ln 1) 2 1 dr dr tis (espaço rst) Capítulo 15 Integrais múltiplas L9. 1"'lo'º.ecu/~ e·' dx dt du (espaço tux) { ' {2{ vR 20. } o ./o ./o 327 24. A região no priineiro octante delimitada pelos pla11os coordenados e os planos x + == 1, y + 2= = 2 q ,. + 1 dp dq dr (espaço pqr) Encontrando integrais iteradas equivalentes 21. Aqui está a região de integraç.'io da integral ' 1 ' ll-y 1 ..-1 1 y d;: dv dx. .0 · 25. A região no prin1eiro octante delimitada pelos plwos coordenados, o plano y + z = 2 e o cilindro x = 4 - ) ,2 Topo: y + : = l /.. Lado: y = .r' 1t ""'---- ~: - 1 :;--- { 1. X , (-1. 1. O) f----_ )' f. 0) Reescreva a integral como uma integral iterada equivalente na orden1: d . dY e/;: dy a. dv . dz dx b. <~1 1 tlr dz e. d= dx c~1· e. dxdydz 26. A cu11ha cortada do cilindro x1 + y 2 - 1 pelos planos z = - y e z= O 22. Aqui está a região de integração da integral 1·1~1 ~ dz ~1' tlr. {0. - 1.1) X (l.- 1. l ) 27. O tetraedro no pri1neiro octante deli1nilado pelos planos coordenados e o plano passando por ( l. O. 0), (0, 2, 0) e (O, O, 3) ~~/ (l.-1.0) l o )' (0, o, 3) .f Reescreva a integral con10 un1a integral iterada equivalente na orde1n: a. úy dz dx d. clr d; t(I' b. dydxdz e. dzdxdv e. d< <(1• d; Encontrando volumes utilizando integrais triplas Encontre os volumes das regiões nos Exercícios 23-36. ------\' (0.2.0) 28. A região no prirneiro octante delimitada pelos planos coordenados, o plano y,... 1 - x e a superfície z = cos (1Tx/2). O~ x < 1 23. A região entre o cilindro= = y 2 e o plano .\1 ' que é dclin1itada pelos planos x = O. x = 1. y = - 1, y = 1 /1 --~ y .t y X 328 Cálculo 29. A região comum aos interiores dos cilindros x 1 + y 1 =. 1 e x2 + z2 = 1, un1 oitavo do qual é exibido na figura a seguir 33. A região entre os planos x .,. y + 2z = 2 e 2x + 2y + == 4 no primeiro octante. 34. A região finita dclirnitada pelos planos= = x, x + == 8. z = y. y = 8 e z = O. 35. A região cortada do cilindro elíptico sólido x1 + 4y 1 < 4 pelo plano .\J' e o plano= = x + 2. 36. A região deli1nitada atrás pelo plano x = O. na frente e nos lados pelo cilindro parabólico ;r = 1 - J.i. no topo pelo paraboloide: = x2 + J,2 e no fundo pelo plano .\J'· Valores médios / 30. A região no primeiro octante delintitada pelos planos coorde- nados e a superfície; = 4 - x 2 - y Nos Exercícios 37-40, encontre o valor 1nédio de F(x, y, z) sobre a região determinada. 37. F(x,y, z) = x 2 + 9 sobre o cubo no primeiro ociante, delin1ilado pelos planos coordenados e os planos .\" = 2. y = 2 e= =2. 38. F(x, y. :) "" x + y - z sobre o sólido retangular no primeiro octante. dcli1nitado pelos planos coordenados e os planos x = 1. y= 1 c: = 2. 39. F(x, y, z) =x2 +y 2 +z2 sobre o cubo no pri1neiro octante, delimitado pelos planos coordenados e os planos x = 1. y = 1 e== 1. 40. F(x, y, ;:) = XJ'= sobre o cubo no primeiro octante. delimitado pelos planos coordenados e os planos x = 2. y =- 2 e: = 2. Alterando a ordem de integração Calcule as integrais nos Exercícios 4 1-44 alterando a ordem de integração de 1naneira apropriada. l o 'l, r 1 r r r : 2t;e=>' dx ./o./o}'"' 4 41. 1 42. 3 1. A região no primeiro octante delimitada pelos planos coordenados, o plano x + y = 4 e o ci lindro j1+4z1 = 16 2 4 cos (x ) • dx dyd= 2 V; O 2.. •\' X 2 <(l' l 1 43. 1 1 d:: hl 11nl 7Te2«sen7Ty2 o y· r \~: dr dy d= ' 4 44. 1Jo -~l.r ~ei~~ t(1•d= dx Teoria e exemplos .r 45. Encontre uni limite superior de uma integral iterada Encontre a em: X 32. A região cortada do cilindro x2 + _r2 = 4 pelo plano;: = O e o plano x + z = 3 -- 46. Elipsoide Para qual valor de e o volume do elipsoide x 2 + (.r/2) 2 + <=lc)2 = 1 é igual a 877? 47. t\'linin1izando uma intcgraJ tripla Que do1nínio D no espaço n1inimiza o valor da integral jjf (4x 2 + 4y 2 + : 2 - 4) dV? D Justifique sua resposta. 48. Maxi1nizando uma integral tripla ço n1aximiza o valor da integral JJJ(1 - x 2 - y D Jusrifique sua resposta. 2 - Que domínio D no espa2 ;; ) dV? Capítulo 15 Integrais múltiplas USO DO COMPUTADOR 51. F(x,y. z) = (x Nos Exercícios 49-52, utilize a fcrra111enta de integração de um SAC para calcular a integral tripla da função dada sobre a região sólida especificada. 49. F(x,y, => =,rly2z sobre o cilindro sólido delimitado por ).;i + y 2 = 1 e os planos z = Oe == 1. 2 + •I' : , + z·) 312 3 29 sobre o sólido delin1itado in- feriorn1ente pelo cone : = Vx 2 + y 1 e superiormente pelo plano z = 1. 52. F(x. y, z) = x 4 + y2 + z2 sobre a esfera sólida .\ J. + y 2 + :2 $ 1. 50. Ftx, y, z) = l)..J'ZI sobre o sólido de linlitado inferiorrnente pelo paraboloide z = .\;i + J.i e superiom1ente pelo plano z = 1. 15.6 Momentos e centros de massa Esta seção 1nostra como calcular as n1assas e os mo1nentos de objetos bi e tridimensionais em coordenadas cartesianas. A Seção 15. 7 fornece os cálculos para coordenadas cilíndricas e esféricas. As definições e ideias são semelhantes ao caso de tnna variável que estudamos na Seção 6.6, mas agora podemos considerar situações 1nais realistas. Massas e primeiros momentos Se 8(X.J'· z) é a densidade (massa por volume ui:titário) de u1n objeto ocupando uma região D no espaço, a integral de 8 sobre D dá a n1assa do objeto. Para saber por quê, imagine o objeto sendo dividido em 11 elementos de massa como aquele na Figura 15.34. A massa do objeto é o limite D J.tf = litn :± 6111* = lim :±scxk,}'k.zk) óVk= fffscx.y, z)dv. 11-00 Ir-= 1 y X FIGURA 15.34 Para definir a niassa de un1 objeto, primeiro a in1agina1nos sendo dividida em uni número finito de ele1nentos de n1assa t.J11t. ,, ..... oo Ã' "" I }// D O pri1neiro 1no111e11lo de uma região sólida D em relação a um plano coordenado é definido como a integral tripla sobre D da distância entre u1n ponto (x,y, => cn1 D e o plano multiplicada pela densidade do sólido naquele ponto. Por exernplo. o prirneiro momento sobre o plano y= é a integral M1: =li! x8(x,y, z) d V. D ~ = o ., O centro tle 111assa é encontrado a partir dos prirneiros 111omentos. Por exe111plo, a coordenada x do centro de 111assa é x = M,j M. Para u1n objeto bidiinensional, como ·uma placa fina e plana, calculamos os pritneiros mon1entos em relação aos eixos coordenados simplesmente suprimindo a coordenada z. Dessa forma, o prin1eiro momento etn relação ao eixo y é a integral dupla, sobre a região R formando a placa. da distância ao eixo multiplicada pela densidade, ou ' 4 - .r ' - y- M_,. = R Jf x8(x, y) dA. R y A Tabela 15.1 resu111e as fórn1u las. x- + )'" = .+ X FIGURA 15.35 Encontrando o centro de 1uassa de um sólido (Exemplo 1). EXEMPLO 1 Encontre o centro de massa de um sólido de densidade constante 8 deli111itado inferiormente pelo disco R: x2 + .v2 < 4 no plano z = O e superiormente pelo paraboloide:; = 4 - x2 -1 (Figura 15.35). 330 Cálculo TABELA 15.1 Fórmulas de massa e primeiro momento SÓLIDO TRlOIMENSIONAL Massa: J\1 = JJf 8dV 81 r. r. =l l' ",1cns1.l.1dc c111 1" ,. = 1 i'J D Prin1eiros mon1entos cm relação aos pla nos coordenados: ~-= = J!J xBdV, 11! M.r= = M.,_.. = J' 8 dV, D D .fff =a dv D Centro de massa: - _ Nf:c y= lvf' M," M' X = - = M.n• . ~ - M M:.. = JJ PLACA BIDIMENSIONAL Massa: M = Jf 8 dA R Primeiros n1on1entos: M,. = 11· x 8 dA, R _ 1W_,. y8 dA R _ Mx J' = M Centro de massa: X= /11' Solução Por simetria, .X = ji = O. .Para encontrar z, prin1eiro calcula1nos rrr= = 4 -. ..--vrr [ 1]== 4 -. ..--V" 1\11,y = jjj==O . z 8 dz d_y dx = }} T ==O . 8 tly dx "1 .,., R = R %jj'(4 - x 2 - y 2 )2 dydx R ªi2.,,.12 (4 2 o o = - r 2 ) 2 rdrdf) 5i2.,,. [- -1 (4 - = - 2O 6 r 2) 3 ]r==2 d(J = r=O Um câlculo semelhante fornece a massa rrr 4-r-1~ . 8 dz dy dx = 87T8. A1 = }}} R 0 Portanto, z = (lvf_Yl/M) = 4/3 e o centro de 1nassa é (X. j\ ::) = (O, O, 4/3). . Quando a densidade de un1 objeto sólido ou placa é constante (corno no Exet11plo 1}, o centro de rnassa é chamado de centroide do objeto. Para encontrar u1n centroide, defi1limos 5 sendo igual a 1 e prosseguimos para encontrar x, )' e z como anteriormente, dividjndo os primeiros mo1nentos pelas massas. Esses cálculos tarnbém são válidos para objetos bidimensionais. EXEMPLO 2 Encontre o cenrroide da região no pri1neiro quadrante que está delimitada superionnente pela reta y = x e inferionnente pela parábola y = .r2. Capítulo 15 Integrais múltiplas 331 Esboça1nos a região e incluín1os detalhes suficientes para detenninar os limites de integração (Figura 15.36). Em seguida, definin1os l> sendo igual a 1 e avalia1nos as fór1nulas apropriadas da Tabela 15.1: Solução y 1 · ' 1 1•[ lr=x 1• llr 1 1' [ 1•·=.t 1 1\1 = . l d,v dx = .r o xi x3Jt (x - x 2) rl\· = [- - 2 3 o o dx = y y=,.l 1 6 n GURA 15.36 O centroide dessa região é encontrado no Exe111plo 2. M 1• = x d;1dx = .r2 la' (x 2 - x 3 ) dx = I • dx = -'Y y=.r O o A partir desses valores de M, Mx e M,,. temos _ A11' 1/ 12 J J;· - - -- M - 1/ 6 - 2 M, J' = M = e l/ LS 1/ 6 O centroide é o ponto ( 1/2. 2/5). Momentos de ;nércia Os primeiros momentos de um objeto (Tabela 15. 1) nos dizem a respeito de equilíbrio e do torque sofrido por objetos etu torno de diferentes eixos em un1 campo gravitacional. Se o objeto for uma haste que gira, no entanto, estaremos mais interessados na quantidade de energia armazenada na haste ou na quantidade de • energia que é gerada por un1a haste girando a uma velocidade angular especifica. E aqui que entra o momento de segunda ordem. ou mo1nento de inércia. Suponha que a haste esteja dividida e1n pequenos blocos de 1nassa t.1111; e seja rk a distância entre o centro de 1nassa do k-ési1no bloco e o eixo de rotação (Figura 15.37). Se o eixo gira a u1na velocidade angular constante de w = d()/dt radianos por segundo, o cenrro de massa do bloco irá traçar sua órbita a urna velocidade linear de d d() vk = dt (r1.0) = rk dt = r kw. L A energia cinética do bloco será aproximada1nente flGURA l S.37 Para encontrar uma integral para a quantidade de energia arn1azenada e1n uma haste girando, prin1ciro in1aginamos a haste sendo dividida e1n pequenos blocos. Cada bloco lcm sua própria energia cinética. Son1amos as contribuições dos blocos individuais para encontrar a energia cinética da haste. Ió.n11;vk = ~ ó.1111.(rkw ) = tw r k 2 2 2 1 ó.1nk. A energia cinética da haste será aproxin1adamente .,e.;" ' w2rk 2 u.1111c. " A 2 A integral aproximada por essas so1nas à medida que a haste é dividida cm blocos cada vez menores fornece a energia cinética da haste: EC haste = J J .!.2 w 2r 2 dn1 = l2 w2 O fator I = J 2 r d111 · (1) 2 r dnz é o 1no111e11to de inércia da haste ern relação ao seu eixo de rotação, e vemos com a Equação l que a energia cinética da haste é 2 Echa<tc -- .!.1w · 2 332 Cálculo \ x2 + yl dV )' X o / / / ~~ \ y- + :.y FIGURA 15.38 Distâncias entre d V e os planos e eixos coordenados. O 1nomento de inércia de u1na haste len1bra, e1n alguns pontos, a n1assa inercial de un1a locomotiva. Para dar a partida em un1a loconJotiva co111 massa 111 movendo-se a uma velocidade linear v, precisamos fornecer tuna energia cinética de EC = ( l/2)rnv2. Para parar a locomotiva, te1nos de ren1over essa quantidade de energia. Para fazer u1na haste con1 n101nento de inércia 1 começar a girar a u1na velocidade angular w, precisamos fornecer uma energia cinética de EC = ( 1/2)/w2• Para parar a haste, ten1os de remover essa quantidade de energia. O mo1nento de inércia da haste é análogo ao da n1assa da locon1otiva. O que faz co1n que a locomotiva seja difícil de 1nover ou parar é sua massa. O que faz com que a haste seja difícil de mover ou parar é seu 1non1ento de inércia. O n1omento de inércia depende não só da n1assa da haste, 111as tan1bém de sua distribuição. A n1assa que está n1ais longe do eixo de rotação contribui mais com o 1nomento de ínércia. Deduzi1nos agora uma fórmula para o mon1ento de inércia para u1n sólido no espaço. Se r(x, y, =)é a distância entre o ponto (x, y. z) em D a u1na reta l, então o n101nento de inércia da 1nassa 6.J11k = 8(xk, ,vk, zk)L\Vk en1 relação à reta L (como na Figura l 5.37) é aproximadamente L\lk = 12 (xk,yk, zk)D.J111,. O mon1ento de inércia cm relação a L do objeto inteiro é Il = lim n r 2(xk, Yk· =A) 8(xk. Yk, Zk) A v,, = ~w r 28 dV. 2:n Ó.Ít = n-> .lim 2: k= 1 11-+00 k - 1 D Se L é o eixo x, então 12 = J;i + =ª (Figw·a 15.38) e !.~ = JJJ (y 2 + =2) B(x••11, =) dV. D De rnaneira sen1elhante, se l é o eixo J' ou o eixo z, temos JJJ 1.- = (x 2 + z 2 ) 8(x, y, z) d V e /= = JJJ (x 2 + y 2) 8(x, ·'" z) dV. D D A Tabela 15.2 resume as fórmulas para esses mon1entos de inércia (tnon1entos de segunda orden1, porque eles invocam os quadrados das distâncias). Ela tan1bém niostra a definição do 1110111ento polar e1n relação à origen1. Encontre /,., 11.. != para o sólido retangular de densidade constante 8 niostrado na Figura 15.39. · EXEMPLO 3 S1>1uçio A fórmu la para 1.\ fornece c/21b/2 l a /2 lx = (.v 2 + z2) 5 dx t(I' d=. 1 c/2 -b/2, - a/2 e )' Centro do bloco X Podemos evitar un1 pouco do trabalho de integração observando que ()i2 + z2)8 é uma função par de x. )' e z. uma vez que 8 é constante. O sólido retangular consiste de oito pedaços simétricos. um em cada octante. Podemos calcular a integral cm um desses pedaços e em seguida inuhíplicar por 8 para obter o valor total c/ 2 [b / 2 1u/2 i c/ 2 1,b/ 2 f, = 8 (y + z )8dxdydz = 4a5 (y + z )dydz 1 c/2 [)13 l (b3 _2b) 2 FIGURA 15.39 Encontrando 1,. / 1, e 1= para o bloco exibido aqui. A origén1 está no centro do bloco (Exen1plo 3). .o o 2 () ]·'·~b/2 :.__ + z y dz 3 i•= O ' c/2 lao = 2 o 2 = 4a8 = 4a8 2 =-- dz - + 24 2 8 4a5(~i + ~;) = ª~~ (b 2 + c 2 ) = 1f (b 2 + c 2 ). 1/ <1/>tfi Capítulo 15 Integrais múltiplas TABELA 15.2 333 Fórn1ulas de mo1uentos de inércia (n1on1entos de segunda ordem) SÓLlDO TRIDIMENSIONAL Em relação ao eixo x: /\ E1n relação ao eixo y : ~,. = E1n relaçã.o ao eixo z: f: = E1n relação à reta L: IL = Jff + (x 2 J!f [>{\, 1',Z) z 2) ô d V (x 2 + y 2) ô dV Jff S r2 ri 1 , 1, z 1 - tfj,1.111,·1:1 entre o dl/ f't•n1t1 (.1 , ,., =l •' ,1 r.:t;i f. PLACA BIDIMENSIONAL Em relação ao eixo x: lx = E1n relação ao eixo y : ~v = J! )' 1 Jf ô dA x 1 S dA rei, rl E1n relação à reta l: d1s1anc1,1 entre (1. ) )Cl Em relação à origem (n1omento polar): lo = JJ + (x 2 y 2 ) S dA = !,.. + /,. De fonna se1nelhantc, 1: -_ M (a 2 + b 2) . 12 e EXEMPLO 4 Uma placa fina cobre a região triangular delimitada pelo eixo x e pelas retas x = 1 e y = 2t no priJneiro quadrante. A densidade da placa no ponto (x, y) é S(x, y ) = 6x + 6J' + 6. Encontre os 1nomentos de inércia da placa en1 relação y 2 aos eixos coordenados e a orige1n . ( 1. 2) Solução Esboçamos a placa e colocamos detalhes suficientes para determinar os limites de mtegração para as integrais que temos de calcular (Figura 15.40). 0 tnOmento de inércia e1n relação ao eixo x é x= I l:r = - 0- f - - - - - ' -- -+ X = FIGURA 15.40 Região triangular coberta pela placa no Exen1plo 4. t 1 l r 1 1 [ 1 o y 2ô(x,y)dy<lx = 3 2..\)1 1l[2r o•o (6.tJ' 2 + 6y 3 + 6y 1 )dy dx + -3 y 4 + 2y 3 11·=2\ Jx = 2 [8x 5 + 4x 4 ]~ = 12. 1·=0 11 o (40x 4 + 334 Cálculo De 1naneira semelhante, o momento de inércia e1n relação ao eixo y é Viga A r1 r2.t 39 ~,. = lo lo x2S(x,;1) dy dx = T· Eixo Observe que intcgran1os y vezes a densidade ao calcular l_, e x2 vezes a densidade para encontrar i r. Unia vez q'ue conheçan1os '·• e ! 1,, não precisan1os calcuJar uma integral para encontrar 10 ; podemos, em vez disso, 'utilizar a equação !0 =1, + 1>· da Tabela 15.2. 1 'º Viga B Eixo FIGURA 15.41 Quanto 111aior o mornento de inércia polar da seção transversal de uma viga em relação ao seu eixo longitudinal, mais rigida é a viga. As vigas A e B tên1 a n1esma área de seção transversal, mas A é mais rígida. = 12 + 39 = 60 + 39 = 99 5 5 5· O rno1nento de inércia tan1bén1 desen1penha um papel na deterrninação de quanto uma viga metálica horizontal cederá sob uma carga. A rigidez da viga é uma constante vezes 1, o momento de inércia de uma seção transversal típica da viga e1n relação ao eixo longitudinal da viga. Quanto maior o valor de /, n1ais rígida é a viga e Lnenos ela cederá sob uma carga deter1ninada. Esse é o n1otivo pelo qual utilizamos vigas e1u I em vez de vigas cujas seções transversais são quadradas. Os tlanges, ou bordas, no topo e no pé da viga mantê1n a maior parte da sua massa longe do eixo longitudinal para aumentar o va lor de I (Figura J 5.41 ). Exercícios 15.6 Placas de densidade constante 1. Encontrando uni centro de massa 1O. Primeiro 1no1nento de uma placa infinita Encontre o primeiro momento em relação ao eixo y de uma placa fina de densidade 8(x, y) = 1 que cobre a região infinita sob a curva y .. e-•21! no pri1neiro quadrante. 2. Encontrando nlon1entos de ínércia Placas com dens1dade variável Encontre o centro de n1assa de uma placa fina de densidade ô = 3 deli111itada pelas retas x =O, y = x e a parábola y = 2 - x2 no primeiro quadrante. Encontre os momentos de inêrcia ein relação aos eixos coordenados de wna placa fina retangular de densidade constante 8 dclin1itada pelas rcras x = 3 e y = 3 no primeiro quadrante. 3. Encontrando um centroide Encontre o ccntroidc da região no primeiro quadrante delimitado pelos eixos x. a parábola .Vl = 2x e a reta x + y = 4. 4. Encontrando um centroide Encontre o centroide da região triangular cortada do primeiro quadrante pela reta X +)'= 3. 5. Encontrando um centroide Encontre o centroide da região cortada do primeiro quadrante pelo círculo x2 + ; il ... a 2. 6. Encontrando un1 centroide Encontre o centroide da região entre o eixo x e o arco y = sen x, O=;; x =;; 7T. 7. Encontrando inon1eotos de inércia Encontre o 1nomento de inércia ern relação ao eixo x de un1a placa fina de densidade 8 = 1 delirnitada pela circunferência x2 + ) ,l = 4. Em seguida, utilize seu resultado para encontrar t,. e /0 para a placa. 8. Encontrando un1 momento de inércia Encontre o 1non1ento de inércia cm relação ao eixo y de unia folha fina de densidade constante 8 = 1 delin1itada pela curva y = (sen 2 x)/r e o intervalo 7T s x s 27T do eixo .Y. 9. Centroide de uma região infinita Encontre o centroide de uma região infinita no segundo quadrante delimitado pelos eixos coordenados e pela curva y - e<. (Utilize integrais in1próprias nas fórn1ulas de 01omcnto de n1assa.) 11. Encontrando uni momento de inércia Encontre o mo1neoto de inércia e111 relação ao eixo x de u111a placa fina dcli111itada pela parábola x = y - y2 e pela reta x + y = Ose 8(x, y) = x + y. 12. Encont rando 111assa Encontre a massa de uma placa fina ocupando a região nienor cortada da elipse x2 .,.. 4y2 = 12 pela parábola x = 4y2 se c5(x, y ) = 5x. 13. Encontrando um centro de massa Encontre o centro de massa de uma placa triangular fina delimitada pelo eixo y e pelas retas y = x e y - 2 - x se 8(x. y ) - 6.r + 3y + 3. 14. Encontrando u1n centro de n1assa e momento de inércia Encontre o ceu1ro de 111assa e tnotncnto de inércia cm relação ao eixo x de un1a placa fina delimitada pelas curva x = ) ,2 ex = 2y - y 2 se a densidade no ponto (x. y) for ô(x. y ) = y + l. 15. Centro de tuassa, momento de inércia Encontre o centro de 1nassa e o rnomcnto de inércia cn1 relação ao eixo y de urna placa retangular fina cortada do prirneiro quadrante pelas reias x = 6cy = 1 scc5(x, y )= x +y+ l. 16. Centro de 111assa, n1on1ento de inércia Encontre o centro de 1nassa e o n1omcnto de inércia cn1 relação ao eixo y de un1a placa fina delimitada pela reta y = 1 e a parábola y = x2 se a densidade for 8(.r, y) = y + 1. 17. Centro de 1nassa, mon1cnto de inércia Encontre o centro de niassa e o 111on1ento de inércia en1 relação ao plano y de uma placa fina delin1itada pelo eixo x. pelas reias x == ± 1 e pela parábola y = .\.:1 se c5(x, y) = 7y + 1. Capítulo 15 Integrais múltiplas 335 18. Centro de massa, ntomento de inércia Encontre o centro de niassa e o mo1ncnto de inércia c1n relação ao eixo x de uma placa retangular fina delimitada pelas retas x = O, x = 20,y =-1 e y = 1 se B(x, y) = 1 + (x/20). 19. Centro de massa, momento de inércia Encontre o centro de rnassa e o mon1ento de inércia en1 relação aos eixos coordenados e o momento de inércia polar de uma placa triangular fina deliinitada pelas retas y = x, y =-x e y = 1 se ô(x.y) = )' + 1. 20. Centro de n1assa, momento de inércia 19 para ô(x, y) = 3x2 + l. -=?- - .1· ~ ""- 2 ~x= -2 --- Repita o Exercício Sólidos com densidade constante 21. Momentos de inércia Encontre os momentos de inércia do sólido retangular mostrado aqui con1 relação a suas arestas calculando ~r /1 e /=. -e .I' (J .r 22. Momentos de inércia Os eixos coordenados na figura passam pelo centroide de uma cunha sólida paralelos às arestas identificadas. Encontre ' •' '·" e'= se a = b = 6 e e = 4. "-2 e Centro ide cm (0. O. 0) ·- Sólidos com variação de densidade " .~ 23. Centro de massa e momentos de inércia Uma "tina'' sólida de densidade constante é delimitada abaixo pela superfície == 4y 2, acin1a pelo plano z =- 4 e nas extren1idades pelos planos x = 1 ex= - 1. Encontre o centro de massa e o momento de inércia com relação aos três eixos. 24. Centro de massa Um sólido de densidade constante é delinutado abaixo pelo plano ;; = o, dos lados pelo cilindro eliptico :t2 t- 4y2 = 4 e acin1a pelo plano z = 2 - x (veja a figura a seguir). a. Encontre x e y. b. Calcule a integral kl ,.,, = . 25. a. Centro de massa Encontre o centro de massa de urn sólido de densidade constante delimitado inferiormente pelo paraboloide= = x2 + y 2 e superiorn1cnte pelo plano z = 4. b. Encontre o plano := e que divide o sólido en1 duas partes de igual volume. Esse plano não passa pelo centro de massa. 26. Mon1entos Um cubo sólido. 2 unidades de lado. é delirnitado pelos planos x = ± 1, z = ± l, y = 3 e y = 5. Encontre o centro de massa e os nlomentos de inércia em relação aos eixos coordenados. 27. Mon1ento de inércia e111 relação a un1a re ta Urna cunha como a do Exercicio 22 le1n a = 4, b = 6 e e = 3. Faça um esboço rápido para verificar para si mesrno que o quadrado da distância de um ponto típico (x. y, => da cunha à reta L: z =O, y = 6 é ,2 = Ú' - 6)2 + z2• Em seguida, calcule o momento de inércia da cunha em relação a L. 28. l\1on1cnto de inércia en1 relação a u1ua reta Urna cunha como a do Exerclcio 22 tem a = 4, b = 6 e e = 3. Faça um esboço rápido para verificar para si mesmo que o quadrado da distância de uni ponto típico (x, y, z) da cunha à reta L: x = 4, y = O é ,2 = (x - 4)2 + J.i. Em seguida, calcule o momento de inércia da cunha cm relação a L. Nos Exercícios 29 e 30. encontre b. o centro de 111assa. a. a massa do sólido. 29. Uma região sólida no prinleii·o octante é delinlitada pelos planos coordenados e pelo plano x + y + == 2. A densidade do sólido é B(x. y. => = 2\'. 30. Um sólido no prin1eiro octante é delimitado pelos planos y =O e z O e pelas superfícies= 4 - x2 ex = y 2 (veja a figura a seguir). Sua função de densidade é 6(x. y, => = Jo.:y, sendo k constante. .: = 4 - x· ' '\ 21 (1/2)~l2 z ti= dy cb· 1 ~ 2 -1 1/2) \. 4-.r' . o utilizando tabelas integrais para realizar a integração finaJ en1 relação a x. Em seguida. divida M., por M para certificar-se de que z= 514. .V / ., 336 Cálculo Nos Exercícios 3 1 e 32, encontre: a. a massa do sólido. b. o centro de massa. e. os n101nen1os de inércia en1 relação aos eixos coordenados. l c.m. l V = 31. Un1cubo sólido no prin1eiro octante é dcli111itado pelos planos coordenados e pelos planos x = l. y = 1 e= = l. A densidade do cuboé8(x.y, =) = x +y+ .:+ 1. (x,y. z) t c.m. ' 32. Unia cunha co1no a do Exercício 22 possui din1cnsões a = 2, b = 6 e t· 3. A densidade é 6(x, y, =) = x + 1. Observe que se a densidade é constante. o centro de rnassa será (0, O, O). Vz. Encontre a n1assa da região sólida delimitada pelas superfícies parabólicas= = 16 - 2.r2 - 2y2 e = = 2r2 + 2y 2 se a densidade do s6Hdo for 8(x. y , =>= Vx 2 + y 2 • 34. !\-lassa -+ )' D b. Para provar o teorema dos eixos paralelos. situe o corpo com seu centro de massa na origen1, con1 a reta l c.m ao longo do eixo: e a retal perpendicular ao plano .\'.:Vno ponto (h. O, 0). Seja D a região do espaço ocupada pelo corpo. Então, na notação da figura. ft. = Teoria e exemplos Teoren1a dos eixos paralelos Seja Lc"' uma reta que passa pelo centro de massa de um corpo de massa 111 e seja L unia reta paralela ll h unidades de distância de l c.m: O teore111a dos eixos paralelos diz que os mo1ue11tos de inércia /c.m. e JL do corpo e1n relação a Lc.m. e L satisfazen1 a equação (2) " ·1 • jJf 1V - hi 12 t/111. D Expanda o integrando nessa integral e con1plete a prova. 36. O rnon1ento de inércia ern rela~io a urn diãmeiro de urna esfera sólida de densidade constante e raio a é (2/5)11101. onde 111 é a massa da esfera. Encontre o n101nen10 de inércia em relação a uma reta rangente à esfera. 37. O rnon1ento de inércia do sólido do Exercicio 21 e1n relação ao eixo zé = abc(a2 + b 2)/3. a. Utilize a Equação 2 para encontrar o momento de inércia do sólido cm relação à reta paralela ao eixo z passando pelo centro de massa do sólido. b. Utilize a Equação 2 e o resultado no iten1 (a) para encontrar o momento de inércia do sólido en1 relaç,io à reta x = O, y = 2b. 38. Se a = b = 6 e e = 4, o niomento de inércia da cunha sólida do Exercício 22 cm relação ao eixo x é 1.. "' 208. Encontre o momento de inércia da cunha em relação à reta y = 4. z = -4/3 (a cxtre111idadc estreita da cunha). '= Corno no caso bidimensional. o teorerna nos proporciona uma maneira rápida de calcular um 111ornento, quando o outro mornento e a n1assa são conhecidos. 35. Prova do teorema dos eixos paralelos a. Mostre que o prin1eiro mornento de u111 corpo no espaço em relação a qualquer plano passando pelo centro de niassa do corpo é zero. (Sugestão: situe o centro de massa do corpo na origem e defina o plano corno sendo o plano yz. O que a fónnula x = M.'-) 1\1 então lhe diz?) 15.7 - -- .r 33. J\1assa Encontre a n1assa do sólido delin1itado pelos planos x + == 1, x - == - 1, y = Oe pela superfície y = A densidade do s6Hdo é 8(x. y, =) = 2y + 5. /L = / , n + 111//2• XÍ + yj Integrais triplas em coordenadas cilíndricas e esféricas Quando um cálculo em física, engenharia ou geometria envolve um cilindro, u1n cone ou uma esfera, poden1os frequenten1enle simplificar nosso trabalho utilizando coordenadas cilíndricas ou esféricas, que são introduzidas nesta seção. O procedimento para transforn1ação dessas coordenadas e cálculo das integrais triplas resultantes é semelhante ao da transfonnação para coordenadas polares no plano, estudado na Seção 15.4. P(r. 8. ~) Integração em coordenadas cilíndricas Obten1os coordenadas cilíndricas para o espaço combinando coordenadas polares no plano •\J' co1n o eixo z usual. Isso associa a cada ponto no espaço u1na ou mais triplas coordenadas da fonna (r. 8, z). conforme rnostrado na Figura 15.42. --->' -FIGURA 15.42 As coordenadas cilíndricas de um ponto no espaço são r, 8 e:. .I' DEFlNIÇÃO As coordenadas cilindricas representam un1 ponto P no espaço por triplas ordenadas (r, 8. z), nas quais l. r e B são coordenadas polares para a projeção vertical de P no plano .\y. 2. z é a coordenada vertical retangular. Capítulo 15 Integrais múltiplas 337 Os valores de x, .Y, r e () em coordenadas retangulares e cilíndricas são relacionados pelas equações usuais. Equações relacionando coordenados rctnngularcs (.l.·,.r. z) e cilíndrica'l (r, fJ, ::) X = r COS (), y = rsenO, tg 8 = y/x z . re z vanarn rc O variam I Zo - - Em coordenadas cilíndricas, a equação r = <1 descreve não apenas uma circunferência no plano ,\)1, mas um cilindro inteiro e1u relação ao eixo= (Figura 15.43). O eixo zé Fornecido por r =O. A equação 8 = 80 descreve o plano que contém o eixo z e forma um ângulo 80 com o eixo positivo x. E, como em coordenadas retangulares, a equação z = z 0 descreve u1n plano perpendicular ao eixo z. As coordenadas cilíndricas são boas para descrever cilindros cujos eixos coincidem com o ei.xo z e planos que contêm o eixo z ou são perpendiculares ao eixo =· Superfícies como essas possuem equações de valor de coordenadas constantes: C. 111111.J o raro -1, l.!l'IO "oiJ11:11k .. on • .l ci\o = r = 4 y r = ª~ O e z \1 uri~lm Equações de coordenadas constantes cm coordenadas cilíndricas produzem cilindros e planos. FIGURA 15.43 8 = :!!.. 3 z = 2. No cálculo de integrais triplas sobre uma região D em coordenadas ciLi_ndricas, dividimos a região en1 n pequenas cunhas cilíndricas, e1n vez de caixas retangulares. Na k-ési1na cunha cilíndrica, r, 9 e z são substituídos por D.rk, D.91. e D.zk, e o 1naior dentre esses números entre todas as cunhas cilíndricas é denominado norma da partição. Definúnos a integral tripla como um limite das somas de Riemann utilizando essas cunhas. Seu volun1e D.Vk é obtido tomando-se a área D.Ak de sua base no plano rB e niultiplicando pela altura D.z (Figura 15.44). Para u1n ponto (rk, Ok, =k) no centro da k-ésima cunha, calcula1nos e1n coordenadas polares que D.A k = r k D.rk D.Ok' Assim, D. Vk = 6.::k rk D.rk D.()k e uma so1na de Riemann para f sobre D tem a forma S11 = " f(rt. 8k, ZJ:) LÍ=k '"k D.rk 6.81<. L k-1 A integral tripla de uma função f sobre D é obtida tomando-se um lin1ite de cais somas de Riemann co1n partições cujas normas se aproximam de zero: íõifurc~cial de volume cm coordenadas 1 ~ill~dncas d V = dz r dr d(J r ilr AO I 1A;: 1 1----,.-1-ru--l FIGURA 15.44 Etn coordenadas cilíndricas, o volurne da cunha é aproxirnado pelo produto e,. V= !!.=. r fll· ó.O. D D As integrais triplas em coordenadas cilíndricas são então avaliadas como integrais iteradas, con10 no exen1plo a seguir. -r AO }~~ S,, = JJJ f d V = JJJ f dz r dr d8. EXEMPLO 1 Encontre os li1nites de integração e1n coordenadas cilíndricas para a integração de u1na função f(r, 8, z) sobre a região D delitnitada inferiorn1ente pelo plano z = O, lateralmente pelo cilindro circular x2 + ()1- 1)2 = 1 e superiom1ente pelo paraboloide z = xl + y2. Solução A base de D é também a projeção da região R no plano .ty. A fronteira de R é a circunferência x 2 + (11- 1)2 = 1. Sua equação em coordenadas polares é x 2 + (y - 1)2 = 1 x 2 + y 2 - 231 + 1 = 1 2 1· - 2r scn e = o ,. = 2 sene. 338 Cálculo -• Topo A região é esboçada na Figura 15.45. . .: = .1-• + > eartesiana: ~,.. Cilíndrica: : = ? M D EncontranJos os lin1ites de integração. começando con1 os linutes de z. Uma reta M passando por um ponto típico (r, fJ) em R paralela ao eixo z entTa e1n D cm ;; = Oe sai en1 ;; = x 2 + J,2 = r2. Em seguida, encontran1os os litnites de integração der. Um raio l passando por (r, 9) a partir da origem entra em R em r = Oe sai em r = 2 sen 8. Por fim, encontramos os lin1ites de integração de(). À 1nedida que L varre R. o ângulo fJ que ele forma con1 o eixo positivo x varia de(} = Oa (J = 7T. A integral é rrr 1"12s.:n8Jor,.2 J(r, (), z) dz r dr dO. ./}} J(r, fJ, z) dV = )o:------- y 2 0 D 0 O Exemplo l ilustra un1 bo1n procedimento para encontrar os li1nites de integração e1n coordenadas cilínd1;cas. O procedi1nento é resu1nido a seguir. x Canesiana: .12 + (." - 1)2 = 1 Polar: r = 2 sen O FIGURA 15.45 Encontrando os limites de integração para calcular uma integral e1n coordenadas cilindricas (Exemplo 1). Como integrar em coordenadas cilíndricas Para calcular JJJ f(r, z) 8. dV D sobre uma região D no espaço en1 coordenadas cilíndricas, integrando primeiro com relação a z, depois con1 relação a r, e finalmente con1 relação a fJ, siga os passos a . seguir: l . Faça 11111 esboço. Esboce a região D juntamente com sua projeção R no plano ~J'. Identifique as superfícies e curvas que delin1itan1 D e R. ------- --~ ' = li1 (9l -- - - D , - ll -- }' X R 2. Encontre os /ir11i1es de integração de ::. Desenhe urna reta M passando por um ponto típico (r, 8) de R paralela ao eixo z. À 111edida que z cresce, }.;/ entra en1 D e1n z = g 1(r, 8) e sai e1n z = g2 (r, 8). Esses são os limites de integração dez. .- M D -- ---1 -- 1 V • R (r. 0) • r = 11 2(8) Capítulo 15 Integrais múltiplas 339 3. E11con1re os /ilnites de integração de r. Desenhe u1n raio L passando por (r, 8) a partir da origem. O raio entra em R em r = h 1( 0) e sai em r = h2( O). Esses são os litnites de integração de r . -.. M D o R ,. = h 1( 0) __.~....:<::..:'·...::º.!..)·~ O= ir • l 4. Encontre os linli1es de integração de O. À 1nedida que l varre R, o ângulo Oque ele forma com o eixo posi1ivo x varia de O= a a 8 = {3. Esses são os li1nites de integração de 8. A integral é i0if f (r, 8, z) d V = z= r ? + y? = ,2 I • t.I 4 l 1 1 1 1 Centroide ! 1 • 1 1 R X (r, O) ~y L FIGURA 15.46 O Excn1plo 2 mostra co1no encontrar o centroide desse sólido. 1 º""'ª D z 0-{J1 r-lh(llJ1 ==112(r, li) • T""'lt 1(0) J(r, O, z) dz r dr d(}. :=g1(r. O) EXEMPLO 2 Encontre o centroide (8 = 1) do sólido delin1itado pelo cilindro x2 + )/l = 4, delimitado superiormente pelo paraboloide z = x2 + y 2 e delimitado inferior111ente pelo plano .\y. Solução Esboçamos o sólido, deliinitado superiom1ente pelo paraboloide z "" 12 e inferiormente pelo plano:: = O (Figura 15.46). Sua base Ré o disco Os r s 2 no planoxy. O centroide do sólido (x, y, z) está em seu eixo de simetria, aqui o eixo z. Isso faz x = y = O. Para encontrar z, dividimos o primeiro mon1cnro M_,1• pela n1assa M. Para encontrar os lin1ites de integração para as integrais de n1assa e mo1nento, continuamos com os quatro passos básicos. Concluín1os nosso esboço inicial. Os passos restantes fornecem os liinites de integração. Li111ites dez. Uma reta M passando por un1 ponto típico (r, 0) na base paralela ao eixo z entra no sólido e1n ==O e sai e1n z = 12 • li111ites de r. Um raio l passando por (r, 0) a partir da origem entra em /? cm r = Oe sai en1r = 2. li111ites de 8. À rncdida que l varre a base cm sentido anti-horário, o ângulo (J que ele fonna com o eixo x positivo varia entre O= Oe O= 2'1T. O valor de /lt/XJ, é 12"12[;2J:irdrd0 M~y = 1 2"1 21 riz dzrdrdf) = = 21T1 2Ls dr d8 = 1 o 2 12 6]2 12 71 71 [ o L d() = 12 o o -16 d(J = 32'1T. 3 3 O valor dcMé 21T[ 2 1 r 12 "'[2 [ ]r dz r dr df) = z r dr d8 [ 2 2 /vi = = .. o o o .o o 21'1 2 dr d8 = 12'" [L4]2 d8 = [ 21T4 d8 = 1 o r3 o 4 o .o 87T. 340 Cálculo Portanto, M.·c,1· z= M P(p. </>. 9) e o centroide é (0, O. 4/3). Observe que o centroide está fora do sólido. == p co:. </> ,. -~ .Y - F1GURA 15.47 Coordenadas esféricas p. e/> e 8 e sua relação com x, y,:: e r. Coordenadas esféricas e integração Coordenadas esféricas posicionam pontos no espaço co111 dois ângulos e uma distância, conforme de1nonstrado na Figura 15.47. A prin1eira coordenada. -"' p = 1OPI , é a distância do ponto à origc1n. Diferenten1en~ de r. a l'ariáve/ p nunca é negativa. A segunda coordenada, </>, é o ângulo que OP fonna com o eixo =positivo. É necessário que esteja no intervalo [O, 7T). A terceira coordenada é o ângulo e, como medido em coordenadas cilindricas. - Coordenadas esféricas representam un1 ponto P no espaço por DEFINIÇAO triplas ordenadas (p, </>, (J), nas quais 1. pé a distância entre P e a origem. -"' 2. cf> é o ângulo que OP forma com o eixo z positivo (O <e/> < 7T). 3. e é o ângulo das coordenadas cilíndricas (O se s 27T). Nos 1napas da Terra, (J está relacionada ao meridiano de um ponto na Terra c </> à sua latitude, enquanto p está relacionada à elevação acin1a da superfície terrestre. A equação p =a descreve a esfera de raio a centrado na origem (Figura 15.48). A equação </> = </>0 descreve u1n cone simples cujo vértice está na origem e cujo eixo está ao longo do eixo z. (Amplia1nos nossa interpretação para incluir o plano .t)' co1no o cone</>= 7T/2.) Se </>0 é niajor que 7T/2, o cone </> = </>0 te1n sua abertura para baixo. A equação (J = 80 descreve o semiplano que contén1 o eixo z e forn1a un1 ângulo (J 0 COm O CiXO X positivo. </> = !/>o. p e (} variam - / EquaçÕt's relacionando coordenadas c<;féricas a coordenadas ca1·tcsiunas e coord<.•nadas cilíndrica-. X p =li. </> e 8 varian1 / o=ºº' r = psen e/>, x = r cos (J = psen </> cos 8, == p cos </>, y = rsenO = psen</>senO, p = (1) v'x2 + )'2 + z2 = y',.2 + z2. p e <b varian1 FIGURA 15.48 Equações de coordenadas constantes e1n coordenadas esféricas resuJtrun em esferas, cones siJnples e sc1niplanos. EXEMPLO 3 Encontre uma equação em coordenadas esféricas para a esfera x2 + y2 + (z - 1) 2 = 1. Solução Uti 1iza1nos as Equações 1 para substituir x. y e z: x-' + y-' + ( z - 1) 2 = 1 p2 sen2 </> cos 2 (J + p2 sen2 </>scn2 fJ + (p cos </> - 1) 2 = 1 p2 sen2 </>( cos 2 (J + sen2 e) + p2 cos 2 </> - 2p cos <f> + 1 = 1 1 p2( sen2 </> + cos 2 <f>) = 2p cos </> 1 p2 = 2p cos </> p = 2 cos <f> • ,, () Capítulo 15 Integrais múltiplas • • .r, + y·' + (;: - 1) 1 = J 2 341 O àngulo </> varia entre Ono polo norte da esfera e 7T/2 no polo sul; o ângulo() não aparece na expressão para p, refletindo a simetria em relação ao eixo z (ver a Figura 15.49). p = 2cos</> EXEMPLO 4 Encontre uma equação em coordenadas esféricas para o cone == vx2 + y2. Solução 1 Utilize a geonzetria. O cone é simétrico em relação ao eixo z e corta o pri1neiro quadrante do plano)'= ao longo da reta z = y. O ângulo entre o cone e o eixo =positivo é, portanto, 7T/4 radianos. O cone consiste nos pontos cujas coordenadas esféricas têm</> igual a 7T/4, portanto sua equação é</> = 7T/4. (Ver a Figura 15.50.) / T------)' Solução 2 Utilize a álgebra. Se utilizarmos as Equações 1 para substituir x, y e=· X obte1nos o 1nes1no resultado: FIGURA 15.49 Esfera no Exe1nplo 3. Vx 2 + ..v 2 2 2 p cos </> = V p sen <f> E\<:mplo 1 p cos <!> = p sen <!> ,. º·'~" t/1 z = o cos </> = sen <f> 7T <1> = 4 . As coordenadas esféricas são úteis para descrever esferas centradas na origem, sen1iplanos com fronteira no eixo z e cones cujos vértices estão na origen1 e cujos eixos estão ao .longo do eixo z. Superfícies con10 essas têm equações de valor de coordenada constante: p = 4 " X • FIGURA 15.50 Cone no Exe1nplo 4. C. one .1hnnd,1·'-'! da ongcn1, lvnn~nJo um llllgUlll JI." 7r 3 f,IJl,IJl!lS Cllm li C:l\O ; l'U'lll\•I '1T </> = - 3 O = :!!.. . 3 f[}ii;rencial de volun1e en1 coordenadas 1 ~fincas dV = p2 sen <f> dp d<f> dfJ p scn ti> j S.:nupl.1110, ,,1111 lrumc1r:1 ao longo J11 c:1:1.<• :. lhrm:uu.11• 11111 '1ngulo tlc r. 1 r~tli:m"' .:v1n C' cL", ' po>llJ\" Quando calculamos integrais rriplas sobre unia região D em coordenadas esféricas, particionamos a região e1n n cunhas esféricas. O tamanho da k-ésima cunha esférica, que contém um ponto (pk. </>k, Ok). é dado pelas variações t:.pk, t:.fJk e t:.</>k en1 p. 8 e <f>. Tal cunha esférica ten1 uma aresta forinada por um arco circular de con1primento pk t:.<P1. e outra aresta formada por um arco circular de con1prirnento P1r sen c/>k t:.81. e espessura t:.p1" A cunha esférica se aproxin1a de um cubo dessas dimensões quando t:.p". t:.8" e t:.<{Jk são todos pequenos {Figura 15.51 ). Pode1nos 1nostrar que o volu1ne dessa cunha esférica t:. V1; é t:.Vk= pk2 sen </>4 t:.pk t:.</>kt:.{)" para (p,,, <Pi.• {Ji.)· u111 ponto escolhido dentro da cunba. A son1a de Rien1ann correspondente para unia função /(p, </>, 8) é p scn 1b t:.O S,, = 2:" f(pk, </>k, 8k) Pk2 sen<J>i. llp1. Ã</>k 11()k· k2 I A n1edida que a nom1a de u1na partição se aproxin1a de zero, e as cunhas esféricas di1ninue1n, as son1as de Riemann têm tu11 li1nite quando fé contínua: 1 ~~ S,, = JfJ f (p, </>, O) dll = D jfj f(p. <f>. 8) p2 sen </> dp d</> d8. D Em coordenadas esféricas, temos 8 O + t:.O .t FIGURA 15.51 E1n coordenadas esféricas e/V = dp · p d</> · p sen </> dfJ = p2 sen </> dp d<f> dfJ. d V= p 2 sen </> dp d<f> dfJ. Para calcular integrais e1n coordenadas esféricas, gerahnente integra1nos primeiro com relação a p. O procedimento para encontrar os limites de u1tegração é mostrado a seguir. Limitamos nossa atenção à integração sobre domínios que são sólidos de revolução sobre o eixo z (ou porções destes) e para os quais os limites para e e </> são constantes. 342 Cálculo Como integrar em coordenadas esféricas Para calcular JJJ f(p, </>, fJ) dV D sobre un1a região D no espaço em coordenadas esféricas. integrando prinleiro com relação a p. en1 seguida com relação a</> e por fim com relação a fJ. siga os seguintes passos: 1. U111 esboço. Esboce a região D juntamente con1 sua projeção R no plano XJ'. Identifique as superfícies que delimita1n D. X 2. Encontre os li111ites de integração de p. Desenhe uma reta /Ili a partir da origem passando por D e formando urn ângulo </> co1n o eixo z positivo. Desenhe ta1nbérn a projeção de M no plano xy (chan1e a projeção de L). O raio L fon11a u1n ângulo fJ con1 o eixo x. À 1nedida que p cresce, M entra en1 D e1n p = g 1(</>, 0) e sai em p = g2 (</>, 8). Esses são os lin1ites de integração de p. M - -- 8 =/3 IJ =a R (J X 3. Encontre os linzites de integração de </>. Para qualquer dado fJ, o ângulo </> que M forma com o eixo z vai de </> = <l>min atê <./> = <f>mnx· Esses são os li1nites de integração de </>. Capítulo 15 Integrais múltiplas 343 4. E11con1re os /i111iles de integração de 8. O raio L varre R à rnedida que 8 varia de a a {3. Esses são os limites de integração de 8. A integral é rrr 1·11={1 r"'=<J>.ru,jp=g~(<b.O) lJJ f(p, </>, 8) dV =lo-a 1<1>-<1>.... p= xil!/i.O) f(p, </>, 8) p 2 senc/> dp d</> d8. D EXEMPLO 5 Encontre o volu1ne da "casquinha de sorvete" D cortada da esfera sólida p :S 1 pelo cone</> = 7T/3. Solução O volun1e é V = Jff,,p 2 sen </> dp d</> d(), a integral de /{p, <f>, 8) = 1 sobre D. FIGURA 15.52 Casquinha de sorvete no Para encontrar os lirnites de integração para calcular a integral. corncçarnos esboçando D e sua projeção R no plano~ (Figura J 5.52). Lin1iles de integração de p. Desenhamos un1 raio Jvf a partir da orige1n passando por D e forn1ando urn ângulo </> con1 o eixo positivo z. Tambén1 desenhamos L, a projeção de 1\4 no plano -'~V, juntarnente com o ângulo 8 que L forma corn o eixo x positivo. O raio Jvf entra em D e1n p = Oe sai em p = I. Li1niJes de integraçiio de </>. O cone </> = 7T!3 fonna um ângulo de 7T/3 com o eixo= positivo. Para qualquer dado 8, o ângulo</> pode variar entte </>=O e</>= 7i/3. Linlites de integração de fJ. O raio L varre R à medida que(:) varia entre Oe 27T. O volume é Exe1nplo 5. 2 2 V = Jl!p sen<f>dpd</>d0 = 1 fo ~1i·n/J1 p2 sen</>dptlcb<l8 D { 2'" { r./3 [PJ]' { ir. ( rrfJ 1 - ./o lo 3 osen </>d</> d8 = lo lo 3sen </>d</> d() (-. ! . + l) d() = l(27T) lo [21T [- lcos</>]rr/3de = r 2rr = 3 }0 0 6 3 6 = :!!... 3 EXEMPLO 6 Um sólido de densidade constante S = 1 ocupa a região D no Exenlplo 5. Encontre o 1non1ento de inércia do sólido e1n relação ao eixo=· Solução Ern coordenadas retangulares, o mon1cnto é f: = JJJ (x 2 + J' 2) dV. En1 coordenadas esféricas, .i'- +;,2 = (p sen </> cos 8)2 + (p sen </> sen 8)1 = pi sen2 </>. Consequentemente, f: = .!JJ sen (p 2 2 2 </>) p sen </> dp d</> d8 = !!! serr~ p 4 </> dp d</> dO. Para a região no Exemplo 5, isso se torna 1 21T1'Tr/3[p5] 3 3 '= = . 2'Tr[1T/3!o p scn </> dp d</> df) = 5 scn </> d</> d8 .o o o o o l = 1. {21T {"'' Slo ./o 1 4 1 7 ( 1 - cos- <J>)sen<J>d<f>d8 = 1. {2'" [ 5Jo - cos<J> + cos3 q, ]11/l 3 0 d8 344 Cálculo f.'órn1ulas de con' l'r!>ão d~ coordenadas CuJNDR ICAS l'ARA EsFÉRICAS PARA fSFÉRICAS PARA RETANGULARES R ETANG lfLARE C 1L INORICAS rCOS fJ )' = r sen () X y = p sen </> sen e r = p sen </> z = p cos </> z - ,,- z = p coscp () = (:J X = = p SCn </> COS 8 F6m1ulas correspondentes para dVe.m integrais triplas: dV = dxdydz = clz r drd8 = p2 sen </> dp d<f> d8 Na pr6xirna seção, veremos um procedimento mais geral para determinar dV em coordenadas cilíndricas e esféricas. Os resultados serão os mesmos. Exerdcios 15. 7 Calculando integrais em coordenadas cilíndricas Calcule as integrais eni coordenadas cilindricas nos Exercícios 1-6. J. 2,,1. 11 1 12'"10/21'13. dz r dr df) 3. 2 \ ' 2- r' o ,. 24r d= r dr d8 2. J,2'" { 3{ V18-T'l d= r dl' dO 4. lo),.,,~ s.1 "f, f 1~3 2 o o o {" fº'Trf J\1'4-"T'l =d= r dr dO Encontrando integrais iteradas em coordenadas cilíndricas 13. Dê os limites de integração para calcular a integral 1 JJf dz rdrd8 j lo - 112 Mudando a ordem de integração em coordenadas cilíndricas As integrais que vi1nos até agora sugcre1n que existem ordens preferenciais de integração para coordenadas cilíndricas, mas outras ordens em geral funciona1n bem e são ocasionahnente mais fáceis de calcular. Calcule as integrais nos Exercícios 7-1 O. 1112 ' " 11 + cosl l 8. ~~·•• 2r. [ 3 [:13 7. [ r ~d:!• 3 .o.o - 1 o ri r\Í: !'" 9. lolo Jo . (r cos 9 + = rd9 dr tlz 2 10. 2 o 2 ) 2 1 \!'4-"T'll (rsen O + 1) J, o 2"' e. d(J d: dr lo lo . v:i=? 2 1 112 6. J, " f (r 2sen28 + z 2 )dzrdrd0 . triplas em coordenadas cilíndricas que fornecem o volume de D , utilizando as ordens de intcgraç.'io a seguir. a. dz dr d(J b. drd=d9 r dO d: dr f(r. O. =l dz r dr d(J corno urna integral iterada sobre a região que está deliinitada acinia pelo plano z = O. do lado pelo cilindro r = cos 8 e no topo pelo paraboloide= = 3r2. 14. Converta a integral l ,11 Vt71:r(:r2+ y 2) dz dr <~V en1 u111a integral equivalente em coordenadas ciliudricas e calcule o resultado. Nos Exercícios 15-20. monte a integral iterada para calcular ,{ff0 f(r, 8, =l d:! r dr d() sobre a região D dada. JS. D é o ci lindro circular reto cuja base é a circunferência r = 2 sen O no plano xy e cujo topo está no plano: = 4 - y. r-2 t = 4 - 11 . Seja D a região delimitada abaixo pelo plano z = O, acima pela esfera x 2 + y 2 + z2. = 4 e dos lados pelo cilindro ,\~ + J,2 = l. Monte as intei:,rr.iis triplas em coordenadas cilíndricas que fornecem o volume de D, utilizando as seguintes ordens de integração. a. d= dr d8 b. dr d2 dO e. d9 dz dr 12. Seja D a região deli1nitada abaixo pelo cone= = V.~ x-2 _+_y_2 e acima pelo paraboloide: = 2 - x1 - y2. Monte as integrais ~ X \ \' · ·>---+ )' r - 2 ~cn0 Capítulo 15 Integrais múltiplas 16. D é o cilindro circular reto cuja base é a circunferência r = 3 cos Oe cujo topo está no p.lano :z = 5 - x. 345 __ ., _ ,. 4. - ~ 2 ~;: = 5-x - A / -. t---+Y ·.- - + )' 1 y=x 17. D é o cilindro circular reio sólido cuja base é a região no plano xy que está dentro da cardioidc r = 1 + cos O e fora da circunferência r = 1 e cujo topo está no plano: = 4. Calculando integrais em coordenadas esféricas Calcule as integrais em coordenadas esféricas nos Exercícios 21-26. 2J. 1"i""1 J, 1"'1 2 2 s.;o.t>p sen </> dp d</> d6 2 2 22. j--+ y :::>( r= 1 .1 """ r = l +cos8 18. D é o cilindro circular reto cuja base é a região entre as circunferências r = cos O e r = 2 cos () e cujo topo está no plano :: = 3 -y. (p cos </>) p 2 sen </> dp dcf> dO rr [2Tr {TT r (l - C0></>)/2 2 lo lolo p sen </> dp d</> d() { Jrr/ 2 f r1 3 3 24. lo lo lo 5p sen </> dp d</> dO 23. '1T 25. 26. 1 2,,-1~/312 o 3p2 sen </> dp d</> d8 ""'</> { 2" f "'J r sec,P lo lo lo 2 (p cos <f>) p sen </> dp d<f> d6 Mudando a ordem de integração em coordenadas esféricas -1 l/,'( ? 1 - Y As integrais anteriores sugerem que existetn ordens preferenciais de integração para coordenadas esféricas, mas outras ordens fornecem o niesmo valor e são ocasionalmente n1ais fáceis de calcular. Calcule as integniis nos exercícios 27-30. 1 12 p3 sen2<f>d</>d8dp 27. f { º1 " lol-.r TT/4 x \r=cosO r=2cos(} 19. D é o pris1na cuja base é o triângulo no plano-':.''• deliniitado pelo eixo x e as retas y = x e x 1, e cujo topo está no plano == 2 - y. 13 28. f " f 2 <b f 2"p2 sen </> dO dp d<f> l :r/ 6 lcrM« tf> ./o 29. Í, '.[Trl l 2psen </>d</> dO dp COS<C<: 1114 1 30.1"' 1'/ 6 _,. ; • 1. 20. D é o prisma cuja base é o triângulo no plano xy. delimitado pelo eLxo y e as retas y =- x e y 1, e cujo topo está no plano ; =2 - x. 1" f 2 2 1 5p4 sen 3 </> dp d8 dcb -,,/llcot..~C r/> 31. Seja D a região no Exercício 1 1. Monte as integrais triplas em coordenadas esféricas que forneçam o volu1ne de D, uti 1izando as ordens de integração a seguir. a. dp d</> dO b. de/> dp d8 32. Seja D a região dcli1nitada abaixo pelo cone z Vx2 + y 2 e aci1na pelo plano z = 1. Monte as integrais triplas e1n coordenadas esféricas que forneçam o volu1ne de D, utilizando as ordens de integração a seguir. a. dp dcf> d6 b. d</> dp d8 = 346 Cálculo Encontrando integrais iteradas em coordenadas esféricas Nos Exercícios 33-38, (a) encontre os lin1itcs cn1 coordenadas esféricas para a integn1I que calcula o volu1ne do sólido dado e en1 seguida (b) calcule a integral. 33. O sólido entre a esfera p = cos <f1 e o beu1isfério p = 2, z ~ O p= 2 4 t. Seja D a calota 1nenor cortada de unia esfera sólida de raio de 2 unidades por un1 plano a unia distância de 1 unidade do centro da esfera. Expresse o volume de D con10 un1a integral tripla iterada cm coordenadas (a) esféricas, (b) cilíndricas e (e) retangulares. Em seguida, (d) encontre o volume, calculando uma das três integrais triplas. 42. Expresse o mo1nen10 de inércia !_ do hemisfério sólido .\.i + y + ::2 < l,:: ~ O. con10 unia intci,rral iterada en1 coordenadas (a) cilíndricas e (b) esféricas. En1 seguida, (e) encontre'=· Volumes Encontre os volumes dos sólidos nos Exercícios 43-48. 46. 43. - ~= vx2,. ,12 -- y ~ 34. O sólido dclin1itado abaixo pelo hemisfério p = 1,:: >O e acima pela curdioide de revolução p = 1 + cos <P - p = l + cos</> ~....._- /\ p= I X r = -3 cos (} ~ 1 y ., ,, ., ;: = (x- + y·)- - 1 44. 47. y X z =VI - X~ - y 2 / 35. O sólido dclin1itado pela cardioide de revolução p = 1 - cos </>. 36. A porção superior cortada do sólido no Exercício 35 pelo planoxy. 37. O sólido delin1itado abaixo pela esfera p = 2 cos </>e acima pelo cone:: = Yx 1 + y 2 vxz 1- " '\'--_L-=--=i~ ;: = ' !' r = sen fi .t 2 . :=-Vt-r 45. X . y 48. -z = JV1 )' 38. O sólido deli1nitado abaixo pelo plano xy, dos lados pela esfera p = 2 e acin1a pelo cone</> = rri3 I ,......._ ~ ,. = 3 coso, ~ \' • r = cosfJ 49. Esfera e cones p=2 X y Encontrando integrais triplas 39. Monte integrais triplas para o volume da esfera p = 2 en1 coordenadas (a) esféricas, (b) cilíndricas e (e) retangulares. 40. Seja D a região no primeiro octante delimitada abaixo pelo cone cp = rr/4 e acima pela esfera p = 3. Expresse o volurne de D como uma integral tripla iterada em coordenadas (a) cilíndricas e (b) esféricas. Em seguida, (e) cnconh·c V. Encontre o volwne da porção da esfera sólida p Saque está entre os cones</> = rr/3 e <P - 2rr/3. 50. Esíera e sen1iplanos Encontre o volume da região cortada da esfera sólida p < a e pelos sen1iplanos 8 = O e (} = rr/6 no prin1ciro octante. 51. Esfera e plano Encontre o volume da região nienor cortada da esfera sólida p s 2 pelo plano z = 1. 52. Cone e planos Encontre o volume do sólido dclin1itado pelo cone:: = Vx 2 + y 2 entre os planos:: = J e z = 2. 53. Cilindro e paraboloide Encontre o volurne da região deli111itada inferiormente pelo plano z = O, lateralmente pelo cilindro x2 + y = 1 e superiormente pelo paraboloide z = x 2 + y2. Capítulo 15 Integrais múltiplas 54. Cilindro e paraboloides Encontre o vol ume da região delin1itada infcriom1cnte pelo paraboloide z = x 2 + y2, latcrahnente pelo cilindro .\.i + .vz = 1 e superiorn1ente pelo paraboloide z = x 2 + J.:t + 1. 55. CiJjndro e cones Encontre o volwne do sólido cortado do 2 + y 2• cilindro espesso 1 s; x2 +;.2::; 2 pelos cones; = ± Vx 56. Esfera e cilindro Encontre o volurne da região que está dentro da esfera x2 + .1.2 + .:2 = 2 e fora do cilindro x2 + y2 = 1. 57. Cilindro e planos Encontre o volun1e da região del in1itada pelo cilindro x 2 + y 2 = 4 e os planos z = Oe y + z = 4. 58. Cilindro e planos Encontre o volun1e da região deli1nitada pelo cilindro x2 + y 2 = 4 e os planos z = Oex+ y + == 4. 59. Região delimitada por paraboloides Encontre o volu1ne da região dcli n1itada superiorn1entc pelo paraboloide z = 5 - x2 - y 2 e inferiormente pelo paraboloide; = 4x2 + 4y2• 60. Paraboloide e cilindro Encontre o volurnc da região delitnitada superiormente pelo paraboloide ; = 9 - .r1 - J,2. inferiormente pelo plano xy e.fora do cilindro x2 +y 2 = 1. 61. Cilindro e esfera Encontre o volume da região cortada do cilindro sólido .-r2 + y 2 < 1 pela esfera x 2 + .1.2 + : 2 = 4. 62. Esfera e paraboloide Encontre o volun1e da região deliniiLada acima pela esfera x2 + .v2 + z2 = 2 e abaixo pelo paraboloide; x2 + .r.i. Valores médios 63. Encontre o valor médio da função f(r, 8, ;) = r sobre a região delimitada pelo cilindro r = 1 entre os planos== - 1 e z = 1. 64. Encontre o valor n1édio da funç,1o f(r, 8, ;) .. r sobre a esfera sólida delin1itada pela esferd 12 + =2 = 1. (Esta é a esfera x2 + y 2 + z2 1.) 65. Encontre o valor médio da função f(p, </>,O)= p sobre a esfera sólida p s 1. 66. Encontre o valor 1nédio da função f (p, e/>. fJ) = p cos </>sobre a semiesfera sólida p $ 1. O$</>$ 7T/2. Massas, momentos e centroides 67. Centro de massa Um sólido de densidade constante é delimitado abaixo pelo plano z =O, acima pelo cone z = r, r > O, e dos lados pelo cilindro r = 1. Encontre o centro de n1assa. 68. Centroide Encontre o centroide da região no prin1eiro octante que é delimitado acima pelo cone z = Vx 2 + y 2 , abaixo pelo plano z = Oe dos lados pelo cilindro xl + y 2 "" 4 e os planos x = Oe y = O. 69. Ceotroide Encontre o ceotroide do sólido ao Exercício 38. 70. Ceutroide Encontre o centroide do sólido delimitado superionnente pela esfera p = a e inferionnente pelo cone</> = 7T/4. 71. Centroide Encontre o centroide da região delimitada superiorn1ente pela superfície z = \Íi-, dos lados pelo cilindro r ...,. 4 e inferiormente pelo plano .\J'. 72. Centroidc Encontre o cenlroide da região cortada da esfera sólida 12 + ::2 s 1 pelos semiplanos 1) = -7T/3, r 2: Oe fJ = 7Tf3. ,. 2: o. 73. Momento de inércia de um cone sólido Encontre o momento de inércia de un1 cone circular reto co1n raio de base 1 e altura 1 e1n relação ao eixo passando pelo vértice paralelo à base. (Tome 8 = 1.) 74. Mon1cnto de inércia de unia esfera sólida Encontre o 1nomento de inércia de un1a esfera sólida de raio a en1 relação ao diâmetro. (To1ne ô = 1.) 347 75. Mon1cnto de inércia de um cone sóHdo Encontre o niomcnto de inércia de un1 cone circular reto con1 raio de base a e altura li e111 relação ao seu eixo. (Sugestão: situe o cone com seu vértice na origem e seu eixo ao longo do eixo;.) 76. Densidade variável Um sólido é delúnitado aci1na pelo paraboloide== 1.i. abaixo pelo plano z =O e dos lados pelo cilindro r = 1. Encontre o centro de massa e o 1no1nento de inércia en1 relação ao eixo :. se a densidade for a. l>(r, 8, z) = ; b. 8(r, O,;) = 1: 77. Densidade variável Un1 sólido é delimitado abaixo pelo cone ; = V-i: 2 + y 2 e acima pelo plano ; = 1. Encontre o centro de massa e o 1nomento de inércia cm relação ao eixo z, se a densidade for a. l>(r, 9, z) "' ; b. l>(r, 8. ;) = z2• 78. Densidade variável Unui bola sólida é delirnitada pela esfera p = a. Encontre o mo1nento de inércia em relação ao eixo z, se a densidade for a. ô(p. e/>. 8) = p 2 b. S(p. <(>, 8) = r = p scn </>. 79. Centroide de um senlielipsoide sóJido Mostre que o centroide do semielipsoide de revolução (1.2/0 2) + (z2/'1 2) s 1, : 2: O. está no eixo z a três oitavos da distância entre a base e o topo. O caso especial li = a fornece um hen1isfério sólido. Assi1n, o centroidc de u111 hcn1isfério sólido está no eixo de simetria a três oitavos da distância entre a base e o topo. 80. Centroide de un1 cone sólido tvlostrc que o centroide de um cone circular reto sólido está a uni quarto da distância entre a base e o vértice. (Em geral. o ccntroide de um cone sólido ou pirâinide está a u111 quarto da distância entre o centroide da base e o vértice.) 81. Densidade do centro de un1 planeta Uni planeta ten1 o formato de uma esfera de raio R e n1assa total M. com distribuição de densidade esfericamente silnétrica que au1nenta linearmente à n1edida que nos aproxim:unos de seu centro. Qual é a densidade no centro desse planeta se a densidade em sua margem (superfície) for zero? 82. l\llassa da atn1osfera de un1 planeta U1n planeta esterico de rc1io R 1e1n u1na atmosfera cuja densidadeµ, = µ, 0e-<11, onde h é a altitude acitna da superfície do planeta, µ, 0 é a densidade no nível do mar e e é u1na constante positiva. Encontre a massa da aunosfera do planeta. Teoria e exemplos 83. Planos verticais e1n coordenadas cilíndricas a. Mostre que os planos perpendiculares ao eixo x possuem equações da formar = a sec Oem coordenadas ciUndricas. b. Mostre que os planos perpendiculares ao eixo y possueni equações da formar= b cos ec O. 84. (Continuação do Exerciclo 83.) Encontre u1na equação da fon11a r = f(O) cm coordenadas cilíndricas para o plano ax + by = e, e ·-:t: O. 85. Simetria Que sinietria você encontrará em u1na superfície que 1e111 u1na equação da fonna r f(z) e1n coordenadas cilíndricas? Justifique sua resposta. 86. Sin1etria Que sin1etria você encontrará em u1na superfície que tem uma equação da forma p = f(<f>) em coordenadas esféricas? Justifique sua resposta. 348 Cálculo Substituições em integrais múltiplas 15.8 V •(11. v) G ----+---------.11 o O objetivo desta seção é apresentar a você as ideias envolvidas nas transforn1açõcs de coordenadas. Você verá como calcular integrais múltiplas por substituição, de forn1a a substituir integrais cornplicadas por aquelas que são mais fáceis para calcular. As substituições realiza1n isso sin1plifi.eando o integrando, os lin1ites de integração, ou a1nbos. .É melhor deixar un1a discussão meticulosa de transformações e substituições de várias variáveis, e o jacobiano, para u1n curso mais avançado, depois de um estudo de álgebra linear. Substituições em integrais duplas A substituição em coordenadas polares da Seção 15.4 é urn caso especial de Plano cnrte~iano 11v X= g (11, V) y = /z(11, v) um niétodo de substituição mais geral para integrais duplas, urn método que ilustra mudanças de variáveis como formações de regiões. Suponha que uma região G no plano uv seja transfonnada biunivocamente na região R no plano.\}' para equações da forma x = g(u, v). y = h(11, v). ,\' • (,\'. )') - - + - - + - - - - - il------. X o conforme sugerido na Figura 15.53. Denon1inamos R a imagem de G sob a transformação e G a pré-imagem de R. Qualquer função f(x, y) definida em R pode ser in1aginada como uma função f(g(u, u), h(u, v)) definida tambétn em G. Con10 a integral de f(x,y) sobre Restá relacionada à integral de f(g(u, 11), h(u, v)) sobre G? A resposta é: se g. h e f têm derivadas parciais contínuas e J(u. v) (a ser discutido a seguir) é zero somente em pontos isolados, quando for. en1ào JJ Plano cartesiano xy FIGURA 15.53 As equações x = g(u, 11) e y = h(11. v) nos permitem 1nudar urna integral sobre unia região R no plano -~" para unia integral sobre unia região G no plano u11, u1ilizando a Equação 1. f(x,_y)dxdy = R JJ f(g(u,v),Íl(11,v)) l.!(11,v)lc!udv. (1) G O fator J(u, u), cujo valor absoluto aparece na Equação 1, é o jacobía110 da transformação de coordenadas, em ho1nenagem ao 1natemático alcn1ão Carl Jacobi. Ele mede o quanto a transformação está expandindo ou contraindo a área ao redor de um ponto em G, à n1edida que este se transforma em R. ~ DEflNIÇAO O detern1inante jacobiano ou jacobiano da transformação de coordenadas x = g(11. v), y = h(u, v) é iJx iJu J(u, v) = iJy ilu éJx iJv éJy av ax õy ay ax -- - -i111 àu av . ª" (2) O jacobiano també1n pode ser denotado por à(x, .Y) J(11, u) = a( U. V ) BrOGRAI'lA HJSTÓRICA Carl Gustav Jacob Jacobi ( 1804-185 1) para nos ajudar a le1nbrar como o detenninante na Equação 2 é construído a partir das derivadas parciais de x e y. A dedução da Equação 1 é intrincada e, apropriadamente, pertence a um curso de cálculo avançado. Não dare1nos a dedução aqui. EXEMPLO 1 Encontre o jacobiano para a 1ransformação de coordenadas polares x = r cos O, y = r sen 8 e utilize a Equação 1 para escrever a i11tegral cartesiana JJR fti:. JI) dx 'Ú' como uma integral polar. Capítulo 15 Integrais múltiplas 349 Solução A Figura 15.54 mostra co1no as equações x = r cos O, y = r sen O transfornlaru o retângulo G: O< r < l , O<()< 'TTl2, no quarto de círculo R delin1itado por ;2- + y2 = 1 no primeiro quadrante do plano X)'. Para coordenadas polares, temos r e() no lugar deu e v. Corn x = r cos Oe y = (1 -2 7T r sen O, o jacobiano é G ax dX élr J(r, 8) = o 1 - iJO âv • d)' -()(} iJr r cose - r sen8 = r(cos 2 8 + sen2 O) = r. sen O ,. cos () Plano canesiano rll ! .v = rcosO y = r ~en {} Uma vez que poden1os supor que r ~ O quando integrrunos em coordenadas polares, IJ(r, O)I = lrl = r. de forrna que a Equação l dá jf )' f(x, y) dx dy = R jJ J(r cos 8, rsen 8) r dr t/8. (3) G 7r 0=2 Plano cartesiano .ry FIGURA 15.54 As equações x = r cos 8 e y = r sen O transforman1 G en1 R. Essa é a mesma fórmula que deduzin1os independentemente, utilizando u1n argumento geométrico para a área polar na Seção 15.4. Observe que a integral ã direita da Equação 3 não é a integral de /(r cos 8, r sen 8) sobre uma região no plano de coordenadas polares. Ela é a integral do produto de f(r cos O, r sen O) e r sobre uma região G no p/0110 cartesiano rO. Aqui está un1 exemplo de uma substituição na qual a imagem de um retângulo sob a transfonnação de coordenadas é u1n trapézio. Transfonnações como essa são cha1nadas de transformações lineares. EXEMPLO 2 Calcule 1 41·~ =(y/2J+ 1 2:r - y ? x=•·/2 dX d)I - aplicando a transfonnação 2r - y LI ::: 2 • y lJ = .2 (4) e integrando sobre uma região apropriada no plano uv. Solução Esboçamos a região R de integração no plano X)' e identificamos suas fronteiras (Figura l 5.55). y V v= 2 2 t----. 11 =O G 4 li = 1 _ _ _ ___. _ _ _ _ li o IJ =o y= 4 .r= 11 + v y = 211 y = 2x- 2 / -oi---'-------+ X o \ 1 \' = (} • FIGURA 15.55 As equações x = 11 + v e y = 2u transforman1 G cn1 R. Inverter a 1.ransforn1açào pelas equações 11 = (2x - y)/2 eu = y/2 lransfbrina R cin G (Exemplo 2). 350 Cálculo Para aplicar a Equação 1, precisan1os encontrar a região uv correspondente G e o jacobiano da transformação. Para encontrá-los. primeiro resolvemos as Equações 4 para x e J' ern terrnos de u e v. A partir dessas equações, é fácil vem1os que X = ti + V, y = 2u. (5) Então. cncontran1os as fronteiras de G substituindo essas expressões nas equações para as fronteiras de R (Figura 15.55). Equações nas .. . var1ave1s -~Y pa.ra a fronteira de R Equações correspondent.es ., nas var1ave1s 11v para a fronteira de G . x = v/2 x = (y/2) + J Equações nas variáveis uv simplificadas 2u/2 = V li+ V = (211/2) + l = U + ) 2v = O 211 = 4 li + U = y= O 1• = 4 • LI = Q li = 1 u =O u= 2 O jacobiano da transformação (novan1ente a partir das Equações 5) é ax ax J(u,v ) = au élJ• iJ av ay - au -au a a-(u + v) u aij(11 + u) ~(2u) au o ai; (2u) 1 o 1 = 2. 2 Agora ternos tudo de que precisamos para aplicar a Equação 1: 1 111= 2111= 1 ' dx dy = 11iJ(11, v) ldu du 41.\'"l••/2)+ 1 2x - \/ .t =y/2 2 EXEMPLO 3 Calcule u=O tt= O IJ {' rr -x lolo \,/;+y (y - 2x)2 dy cLr. o li v=-211(\ = 1 Esboçamos a região R de inregração no plano X)' e identificamos suas fronteiras (Figura 15.56). O integrando sugere a transformação 11 = x + y e v = y - 2x. Álgebra rotineira produz x e y como funções de 11 e v: Solução -21 li X = y V J - J' 2u V Y = T + 3· (6) A partir das Equações 6, poden1os encontrar as fronteiras da região nas variáveis uu G (Figura 15.56). x+y= I x= O R Equações nas •• • var1ave1s .\y para a fronteira de R Equações correspondentes •• • nas var1avets 11v ·p ara a fronteira de G Equações nas variáveis uv simplificadas -º~--,---"'-]--+X y =O FIGURA 15.56 As equaçõesx (11/ 3) - (u/3 ) e y = (211/3) + (u/3) traJ1sforrnam G en1 R. Jnverter a transformação pelas equaçõe u = x + y e u = J' - 2x transforn1a R en1 G (Exen1plo 3). LI = x +y = I ( x=O li ti ---= O 3 3 V= ti y = O 211 + E. = o 3 3 V = - 2u Capítulo 15 Integrais múltiplas 3 51 O jacobiano da transforrnaçào nas Equações 6 é J(u,u) = éJx -ax au éJu -31 --31 iJy 2 iJy éJu ª" 1 =- 3· 1 -3 -3 Aplicando a Equação l, calcula1nos a integral: 111 v;+y 1 .r (y - 2r)2 dy dx = 1 1 =llv=1 11 112 u2 IJ(u,v)1 du d11 O = 1'1' 11~ 0 u 112 u 2 - 211 (') - 3 i 1 . u=-2u 1 ]"#" dv du = u 1!2 [ -' u3 du 3 O 3 u= - 211 No próximo exemplo, demonstramos uma transfonnaçào não linear de coordenadas resultando da simpliticação da forn1a do integrando. De n1aneira sernelhante à transformação das coordenadas polares, as transforn1ações não lineares podem mapear un1a fronteira en1 linha reta de un1a região e111 uma fronteira curva (ou vice-versa com a transformação inversa). E1n geral, as tTansformaçõcs não lineares são mais complexas para analisar do que as Lineares, e un1 tratan1ento completo é deixado para um curso 1nais avançado. }' \' = ~f • EXEMPLO 4 Calcule a integral j .1."ft~e Yri' 2 . <lr dy. l/y 1 -- xy = 1 o 2 FIGURA 15.57 Região de integração R no Solução Os termos de raiz quadrada no integrando sugerem que poderíamos sim- plificar a integração substin1indo u = \/.; e u = -vy/;:. Elevando ambos os lados dessas equações ao quadrado, teríamos itnediatamente 112 = xy e v 2 = J>fx, o que itnplica que u2 v2 = J.l e 11 2!v2 = ,yl, Assim. ob1en1os a transformação (na mesma ordem das variáveis, conforme discutido anteriorn1ente) )' = llV. e Exemplo 4. Vamos ver primeiro o que acontece ao próprio integrando com essa transformação. O jacobiano da transformação é 11 2~----IJ = 1 (::).ty = J(u,u) = t -- ax dll -av -V -11 ày éJy li li / --+---..___ __.__,.li o 2 211 u· Se G é a região de integração no plano uv, então pela Equação 1 a integral dupla transforn1ada com a substituição é JJ .Jix ,rx_r e R As fronteiras da região G correspondem àquelas da região R na Figura 15.57. Observe que, à medida que nos movemos en1 sentido anti·horàrio ao v ·~ au ª" u = 1 (::))'=X 1 iJx dx dy = JJ G ue" 2 ~' du du = JJ 2ue" du du. G FlGURA 15.58 redor da região R, 01ovcmo-nos também em sentido a111i-horârio ao redor da região G. As equações de transformação inversas 11 = \IX.Y. u = '\ii!X produzem a região G a parür da região R. A função do integrando transfonnado é rnais fácil de ser integrada do que a original. então prossegui1nos para determinar os limites de integração para a integral transformada. A região de integração R da integral original no plano .x:1' é mostrada na Figura 15.57. A partir das equações de substituição 11 = v'.ry e v = ~- vemos que a imagern da fronteira â esquerda xy = 1 para R é o segn1ento de reta vertical /1 = 1, 2 2: u > 1, em G (ver Figura 15.58). Da mesrna fonna, a fronteira à direita)' = x de 352 Cálculo R 1napeia ao segmento de reta horizontal v = 1, 1 $ u $ 2, en1 G. Por fim, a fronteira superior horizontaly = 2 de R n1apeia a u11 = 2, 1 < v < 2, en1 G. À medida que nos nioven1os e1n sentido anti-horãrio ao redor da fronteira da região R, tan1bém nos inovemos en1 sentido anti-horário ao redor da fronteira de G, conforme mostrado na Fi!,>ura 15.58. Conhecendo a região de integração G no plano 11v. poden1os agora escrever integrais iteradas equivalentes: ly Jf 1 2 x e ViY d:<: dy = • 1/.•· 1212/112ue" dv du. 1 l Avalian1os agora a integral transfonnada à direita, 1 1 f 2f 2 2ue" dv clu = 2f2 vue"]~:;111 d11 2 = 2 1 (2e" - ue") c/11 2f2 (2 - u )e" du = = 2[ (2 - u)e" + e 11 ]:=~ lnl~'}!rur porpa11.:;. = 2(e 2 - (e + e)) = 2e(e - 2). Substituições em integrais triplas As substituições em coordenadas cilíndricas e esféricas na Seção 15.7 são casos especiais de um método de substituição que descreve mudanças nas variáveis ern integrais triplas como transforn1ações de regiões tridin1ensionais. O método é co1no aquele para integrais duplas, exceto que agora trabalhamos em três din1ensões, em vez de duas. Suporlha que unia região G no espaço 11v\11 seja transfonnada biunivocamen1e na região D no espaço -~''Z por equações diferenciáveis da forma X = g(11, V, ~-v), y = h(u, v. \1'), == k(u. v, ~v). como sugerido na Figura 15.59. Então, qualquer função F(x, y, z) definida em D pode ser considerada uma função F(g(u, v, 11'), h(tt, v, 11•), k(u. v, ~v)) = 11(11, 11, 1v) definida ern G. Se g, h e k tên1 as primeiras derivadas parciais contínuas, então a integral de F(x, y, z) sobre D estã relacionada à integral de H(u, v, 111) sobre G pela equação JJf Flx,y, z) dx dy d= = D JJJ ff(11, u, 1v) IJ(11, v, 1v) 1du dv dw. G z .r = ~(u. 11. w) y ... 11(11. 11. 11') ;: = ~(11. li. 11') G D y li li Espaço cartesiano 111111· Espaço cartesiano .tyt As cquaçõcs.r = g(u, u. 11'),y = '1(11, v, 111) e: = k(11. 11, 1v) nos permitem niudar unia in1egral sobre uma região D no espaço cartesiano .~1·z para uma integral sobre u1na região G no espaço cartesiano uuw utilizando a Equação 7. FIGURA 15.59 (7) Capítulo 15 Integrais múltiplas -- Cubo com lados paralelos nos eixos coordenados O fator J(u, 11, }V), cujo valor absoluto aparece nesta equação, é o detern1inante jacobiano J(u, u, 11-) = G r àx -õu ax àx ()u éhv i:Jy iJy ày ii(x,y, z) ª" éJu d l1' éJ(ll, V, 11•). éJz õu à= az -i!u Espaço cartesiano rO;: '111· Esse detenninante tnede quanto o volume próxi1110 de utn ponto e1n G está sendo expandido ou conlraído pela transformação das coordenadas (11, u, 111) e1n coordenadas (x ••v, z). Assitn como no caso bidimensional. a dedução da fórmula de mudança de variável na Equação 7 é omitida. Para coordenadas cilíndricas, r, 8 e z to1na1n o lugar de 11, 11 e 1~'. A transforn1ação do espaço cartesiano rO::: no espaço cartesiano ~z é dada pelas equações .r= rcos (J y = r scn 11 -- --- : =consumtc / 3 53 D )' =,. sen fJ, x=,. cos 8, = =z (Figura 15.60). O jacobiano da transforn1açào é r =consumte O= conMante x .\ ' Espaço cartesiano xy: FIGURA 15.60 As equações x =- r cos 6, y = r scn () e z = h·ansforn1am o cubo G em uma cunha cilindrica D. = A versão correspondente da Equação 7 é fJJ fJJ F(x,;1, z)dxd;'d= = D H(r,8,z)lrldrd8dz. G Podemos descartar os sinais de valor absoluto sempre quer ; : : O. Para coordenadas esféricas, p, <P e fJ toman1 o lugar deu, v e 111. A transfonnação do espaço cartesiano p</JfJ no espaço cartesiano ..lJ'Z é dada por y = p sen </> seu e, x = p sen </> cos 8, z = p cos </> (Figura 15.61 ). O jacobiano da transfonnação (ver o Exercício 19) é iJx éJx ôx -(Jp -iJ<f> -(){) J(p, </>, O) = i:Jy i></> d)' - - iJp ày - ao = p 2 sen <f>. àz az -az -(lp -ô<b ()8 A versão correspondente da Equação 7 é fJJ D F(x,y.z)dxd;•d= = fJJ G ll(p,</>,8)lp 2 sen<f>ldpd<f>d8. 354 Cálculo (J p = con,tante Cubo com lados paralelos ao$ eixos coordenados O = constant / ""' D : (x.y.z) x = pscntf>cosO .,,,,,,.---- '\ y = p scn </> sco IJ • := pcos</> </> = constante G )' Espaço cartesiano {X/>O p Espaço cartesiano xy: X As equações x = p scn </> cos 8. y = p scn </> scn (}e z = p cos </> transformam o cubo G na cunha esférica D. FIGURA 15.61 Podemos ignorar os sinais de valor absoluto. porque sen </> nunca é negativo para Os</> s 'lr. Observe que esse é o mcs1no resultado obtido na Seção 15.7. Temos aqui um exemplo de outra substituição. Ainda que possarnos calcular a integral no exemplo diretamente, nós a escolhernos para ilustrar o n1étodo de substituição en1 um contexto si111ples (e razoavel111ente intuitivo). li' EXEMPLO 5 il Calcule 1 3!o41x=t1-/2)-1-I G 2 ---. y ) O (2x _y + 3z) dxdydz 2 x=y/2 aplicando a transfor111açào li - . 11 = (2x - y)/2, x=11+y )' = 2.v 4 = 311' Sowção Esboçamos a região D de integração no espaço x_v= e identifican1os suas fronteiras (Figura 15 .62). Nesse caso. as superfícies limitantes sào planas. Para aplicar a Equação 7. precisamos encontrar a região G correspondente oo espaço 11u11• e o jacobíano da transforn1açào. Para encontrá-los, pri1neiro resolva as Equações 8 para x, y e z em termos deu, u e 1v. Álgebra rotineira dâ )' x = -2 ou1•= 2x . J X= li + U, y Plano ele frente: X = 2+ 1 I' OU .\' = (8) e integrando sobre unia região apropriada no espaço 11u11'. Plano de tnís: D 111 = z/3 u =v/2 2.r - 2 FIGURA 15.62 As equações :r = 11 + v, y= 2u e; = 3111 lransfonnam G em D. Inverter as transforn1açõcs pelas equações u = (2.x - y)/2. u = y/2 e 11· = z/3 transforma D e1n G (Exemplo 5). .v=2u' z= 3w. (9) Então, encontran1os as fronteiras de G substitujndo essas expressões nas equações para as fronteiras de D: Equações nas variáveis xyz para a fronteira de D Eqllações correspondentes . ' . uv1v para a nas var1ave1s fronteira de G Equações nas variáveis uv1v simplificadas 11 + v = 2u/2 = + u = (2v/2) + 1 = u + 1 u=O li = 1 • v=O 2u = O u=O v=4 2v = 4 u=2 -- o =o 311• = 3 11•= o li'= 1 x=yn X= (1 1/2) + 1 • ~ - z=3 11 3111 u Capítulo 15 Integrais múltiplas 355 Agora, temos tudo de que precisan1os para aplicar a Equação 7: r { 4 x=(l•/ 2)+ 1 }o Jo l r=y/2 {3 (2x 2- y + t) dx dy dz 1'1 1 2 = '(u + w) l.!(u, u, 11') 1du du d1v 2 61 1[f 11111]~ 61 [~ u~vJ: 61 = 1'1 1\11 + 1v)(6)d11dud111 = = 6.['1 (t + 1v)dud1v = 2 1 2 + 1 + d11· = dvchv 1 (1 + 21v)du• = 6[ ~,, + 111 2 ]~ = 6(2) = 12. Exercidos 15.8 Jacobianos e regiões transformadas no ptano 1. a. Resolva o sistcn1a eixo y e a reta x + y = 1. Esboce a região transformada no plano 11u. 4. a. Resolva o siste1na 11 = x-y. u = 2.~+y para x e y em tcrn1os de 11 e u. Ern seguida, encontre o valor do jacobiano à(x, y)lô(u. u). b. Encontre a imagem pela transfonnaçào 11 = x - y, u = 2i: + y da região triangular corn vértices (O. O). ( 1. 1) e (l. - 2) no plano .\J'· Esboce a região transfon11ada no plano uu. 2. a. Resolva o sisterna u =x + 2y, u=.t-\' u = -x + ;· para x e y ern termos de 11 e u. En1 seguida. encontre o valor do jacobiano à(x, y)lô(u, v). b. EncontrC a imagen1 pela transfom1açào 11 = 2r - 3y, u = x +y do paralelogramo R no plano:\}' com fronteirasx=-3. x = O, y = x e y = x + 1. Esboce a região transformada no plano 11v. Substituições em integrais duplas • para x e y cm tennos de 11 e u. Ern seguida. encontre o valor do jacobiano ô(x,y)Jô(u. u). b. Encontre a in1agem pela transformação 11 "' x + 2y. v - x - y da região triangular no plano -'J' delin1itada pelas retas y = O. y = x ex + 2y -= 2. Esboce a região transfonnada no plano 11u. 3. a. Resolva o sistema li = 3x + 2y, u = 2x - 3y, U =X l 4y para x e y e111 termos de 11 eu. E1n seguida. encontre o valor do jacobiano ô(x, y)lô(11, u). b. Encontre a in1agem pela transformação 11 3x + 2y, u = x + 4y da região triangular no plano -'Y delimitada pelo eixo x, 5. Calcule a integral 41 ·•-ly/2J+ I 2.i: - )' 1 x~.v/2 - - - dxdy 2 do Exen1plo 1 direta1nente pela integração co1n relação a x e y para confirmar que seu valor é 2. 6. UtiUzc a transfonuação 110 Exercício 1 para avaliar a i111egral 41•~l>'/2IH 2x - l X v/2 2 )' d~dy parc'I a região R no primeiro quadrante deli1nirada pelas retas y =-2.x+4,y =-2.r+7.y = x - 2 ey = x + J. 356 Cálculo 7. Utilize a transformação no Exercicio 3 para calcular a integral .!f (3x 1 + 14xy + 8y 2) tlr dy 16. Utilize a transformação x = 11 2 - vi . y = 2t1u para calcular a integral r' r2vr=x lo lo Vx2 + y2 dy dx. R para a região R no p1imeiro quadran1e de lin1itada pelas retas .r =- (3/2)x + 1, .I' = - (3/2~r + 3,y = - (1 /4)x e y =- ( 114)x + 1. 8. Utilize a transfonnaçào e o paralelogran10 R no Exercício 4 para calcular a integral fJ (Sugestão: n1ostre que a imagem da região triangular G com vértices (0, 0), ( 1, O), ( 1. 1) no plano uu é a região de integração R no plano xy definida pelos limites de integração.) Encontrando jacobi-anos 2(x - y) dx dy. 17. Encontre o jacobiano â(x, y)fâ(u. u) da transforn1açâo: R 9. Seja R a região no primeiro quadrante do plano .T)' deHmitada pelas hipérboles X)' = 1, xy = 9 e as retas y = x, y = 4x. Utilize a transformação x = 11/u, y = uu com 11 > Oe u > O para reescrever a. x = 11 cos u, y = u sen u b. x = 11 sen u. y = 11 cos v. J 8. Encontre o jacobiano a(x, )'. =)l a(u' I'. 11') da transformação: a. x = 11 cos v, y = /1 sen u, == 1v b. X= 211 - J, y= 3u - 4, ==(l /2)(w - 4). 19. Calcule o dctenninante apropriado para mostrar que o jacobia- como uma integral sobre uma região apropriada G no plano uv. Em seguida, calcule a integral uv sobre G. JO. a. Encontre o jacobiano da transformação x = 11, J' ~ uu e esboce a região G: 1 s; 11 s; 2, 1 s; uu $ 2, no plano uu. b. Em seguida, utilize a Equação 1 para trans formar a integral 2 1 2y j -; dy dr 1 no da transforniação do espaço cartesiano p</J(} par.i o espaço cartesiano .IJ'Z é p 2 scn </>. 20. Substituições crn integrais de uma variá,•el Como as substituições en1 integrais definidas de uma variável podem ser vistas como transformações de regiões? Qual é o jacobiano nesse caso? Il ustre com un1 cxc1nplo. Substituições em integrais triplas X em uma integral sobre G e calcule ambas as intc&rrais. 11. J\'lomeoto de inércia polar de u1na placa elíptica Uma placa fina de densidade constante cobre a região delimitada pela elipse x2fo 2 +.1;lfb2 = 1, o > O, b > O, no plano xy. Encontre o primeiro n10111ento ela placa en1 relação à origen1 (Sugestão: utilize a transfonnação x =arcos O. y = br sen 0.) A área Trab da elipse x2/a 2 + .J,2/,,Z = l pode ser encontrada integrando a função f(x, y) = 1 sobre a região delimitada pela elipse no plano ;\)'· Calcular a integral diretamente exige u1na substituição trigono111étrica. Un1a maneira ruais fáci l de calcular a integral é utilizar a transformação x =ou, y = bu e calcular a integral transfo1111ada sobre o disco G: 112 + u2 s; 1 no plano 11v. Encontre a área dessa forma. 12. Área de unia elipse 13. Utilize a transformação no Exercício 2 para calcular a integral 21. Calcule uma integral no Exemplo 5 integrando com relação a x, J' e=· 22. Volume de 111n elipsoide Encontre o volun1c do elipsoide J'2 _2 ª 2 b2 c2 :...-+-+=-= 1 23. Calcule jff'1.\Jzl c1x dy dz sobre o elipsoide sólido 2 l/2 .,.2 :!._2 + ~2 + =-2 s )' a escrevendo-a prin1eiro como u111a inte!,'TJI sobre uma região G no plano 11u. 14. Utilize a transfom1ação x = 11 + ( l/2)v, y = u para calcular a integral · (Sugestão: sejan1 x = au, y = bv e z = c111. Então encontre o volume de uma região apropriada no espaço 11u111.) 2/31 2-21• (x + 2y)ev·-.r> dx dy 1 t'2 '1 e l. (Suges1ão: scjan1 x = 011, y = bu e z = cw. Então integre sobre uma região apropriada no espaço uulv.) 24. Seja D a região no espaço xy:: definida pelas desigualdades 1 S X S 2. Os -~r s 2. 0S::$ I. Calcule escrevendo-a primeiro como uma integral sobre u1na região G no plano 11u. 15. Utilize a transforn1ação x = 11/ 11, y = uu para calcular a soma integral 1 2 f,1 . ' (x + J' dx dy + 1414/1.• (x + y dx dJ•. . l/y 2 2) 2 .r/4 2 2) aplicando a transformação 11 =x. IJ =X)'. 111 = 3= e integrando sobre uma região apropriada no espaço 11v11·. Capítulo 15 25. Centroide de um se111ielipsoide sólido Considerando o resultado de que o ccntroide de uni hcniisfério sólido está no eixo de simetria a três oitavos da distância da base ao topo. mostre. transformando as integrais apropriadas, que o centro de niassa de utn semielipsoide sólido (x2/a 2) + (y2!b 2 ) + (i1/c 2 ) < 1, : > O, está no eixo z a três oitavos da distância da base ao topo. (Você pode fazer isso sem calcular nenhunia integral.) Capítulo Integrais múltiplas 357 26. Cascas cilíndricas Na Seção 6.2. aprendemos como encontrar o volunie de uni sólido de revolução utilizando o 111étodo das cascas: a saber, se a região entre a curva y = /(x) e o eixo x entre a e b (O < a < b) for girada c1n torno do eixo y, o volume do sólido resultante é .fi,b 2Trx/(x) dx. Prove que encontrar os vohnnes utilizando integrais triplas dá o mes1no resuhado. (Sugestão: utilize coordenadas cilíndricas com os pap.;is de y e =trocados.) Questões para guiar sua revisão 1. Defina a integral dupla de uma função de duas variáveis sobre wna região liniitada no plano coordenado. 2. Como as integrais duplas são avaliadas cooio integrais iteradas? A ordeni da integração importa? Como os li1nites de integração são detenninados? Dê exeniplos. 3. Como as integrais duplas são utili:i:adas para calcular áreas e valores médios? Dê exen1plos. 4. Co1110 você pode alterar uma integral dupla en1 coordenadas retangulares para unia integral dupla c111 coordenadas polares'! Por que pode valer a pena fazer isso? Dê um exe1nplo. 5. Defina a integral tripla de uma função /(x, y, z) sobre urna região deli1ni1ada no espaço. 6. Como são avaliadas integrais triplas em coordenadas retangulares? Conio são deterniinados os lin1ites de integração? Dê uni exemplo. Capítulo 7. Como as integrais duplas e triplas em coordenadas retangulares são utilizadas para calcular volun1cs. valores niédios. massas, momentos e centros de massa? Dê exemplos. 8. Co1no as integrais triplas são definidas em coordenadas cilindricas e esféricas'? Por que algué1n poderia preferir trabalhar cm uni desses sistemas de coordenadas a trabalhar cm coordenadas retangulares? 9. Conio são avaliadas integrais triplas eni coordenadas cilindricas e esféricas? Como são encontrados os li1nites de integração? Dê exemplos. 1O. Conio as substituições em integrais duplas são descritas como transfom1açõcs de regiões bidiniensionais'! Dê uni excn1plo com cálculo. 11 . Coino as substituições em integrais triplas são descrilas conio transformações de regiões tridiniensionais? Dê uni exemplo com cálculo. Exercícios práticos • Avaliando integrais íteradas duplas Areas e volumes utilizando integrais duplas Nos Exercícios 1-4, esboce a região de integração e avalie a integral dupla. 13. Área entre r eta e parábola Encontre a área da região delin1itada pela reta y = 2x + 4 e a parábola y = 4 - x 2 no plano .\:v. 1. i tºl l '1'' ' h· ye·'" d,· dy ey/x dy dx 2. . J. ( 312 { V9- 4r' ds dt lo l -v'Y-411 4. 1 112-\í," xydxdy 1 .,;; Nos Exercícios 5-8. esboce a região de integração e escreva uma integral equivalente com a orde1n de integração inverlida. En1 seguida, avalie anibas as integrais. 5. 6. ( 4r tr-4)/2 dx di• lo1-v:i::; r ·1: v; la ,.. · dy d,· r lol2J' 2 10. , rs (~ ;)!:'(. lo l~.r ) {' 4cos(x 2)dxdy 11. l2!1 e·' : d,"Cdy 1 2.1 1~1 2Trse1:7Tx2 dxdy ,, . )' - .v=4 . 15. Volume da região sob uni paraboJoide Encontre o volum.e sob o paraboloide z = .t2 + J;z acima do triângulo deli111itado pelas retas y = x. x = Oex + y = 2 no plano~\'. 16. Volume da região sob um cilind ro parabólico Encon1re o volume sob o ci lindro parabólico z = x2 acinia da região deli1nitada pela parábola y = 6 - x 2 e a reta y = x no plano xy. Valores médios Avalie as in1egrais nos Exercícios 9- 12. 9. 14. Área limitada pelas relas e parábola Encontre a área da região "triangular'' no plano ..\)' que é delin1itada à direita pela parábola y = x2, â esquerda pela reia x + y = 2 e acima pela reta ..V r,~l x· Encontre o valor n1édio de /(x. y) = -'J' sobre as regiões nos Exercícios 17e 18. 17. O quadrado delitnitado pelas retas x = l, y = 1 no primeiro quadrante 18. O quarto de circulo x2 + .v2 < 1 no prinieiro quadrante 358 Cálculo Coordenadas polares Avalie as integrais nos Exercícios 19 e 20 niudando para coordenadas polares. J9. 20. 1 '1 ~ 2d1•dx 1 - v'i""=? ( 1 ' ' + x·~ + •v·)- . ln (x 2 + y 2 + 1) d-e dy 31. Coordenadas cilíndricas para retangulares 1 21. l ntcgraJ sobre a len1niscata Integre a função f(x, y) = l/( 1 + x2 + _1.2) 2 sobre a região dclin1iiada por uni laço da lcn1niscata (x2 + ; .2)2 - (x2 - ,1.2) = O. 22. Integre f(x. y) = 1/( 1 + x2 + J,2)2 sobre a. Região triangular O triângulo com vértices (0. 0). ( l, O) e(1,V3). b. Prin1eiro quadrante O primeiro quadrante do plano-':''· Avaliando integrais iteradas triplas 24. ( rfT (" cos (x + )' + ;) tl'C dy dz l o ./1n4 ['l·'Jo'+'c2.x - y - 26. o 32. Coordenadas retangulares para coordenadas cilíndricas (a) Converta en1 coordenadas cilindricas. Em seguida. (b) avalie a nova intei:,tTal. 2 v'1 x 1 -(.1-'+1·'1 dz dv dx '1~!' ,:-+ ) .... 1 =} d:dydx 2 - )'3 dy d: dx Volumes e valores médios utilizando integrais triplas 27. Volun1e Encontre o volume da região em formato de cunha delin1itada na lateral pelo cllindro x = -cos y. -7rl2 < .1' < TT/2, no topo pelo plano z = - 2x e abaixo pelo plano xy . ~ <;; -2\' = \/...... .l 35. Coordenadas cilíndricas para coordenadas retangulares Monte uma integral em coordenadas retangulares equivalentes à inte&rral .t 1 X = - COS )' / • 34. Coordenadas retangulares, cilíndricas e esféricas Escreva uma integral tripla iterada para a integral de f(x, y, z) = 6 + 4y sobre a região no prin1eiro octante deli1nitada pelo cone z = Vx 2 + y 2 , o cil indro :A.2 + y 2 = 1 e os planos coordenados em (a) coordenadas retangulares, (b) coordenadas cilínd1icas e (c) coordenadas esféricas. En1 seguida. (d) encontre a integral de f avaliando u1na das integrais triplas. 1112 \ ,. > e111 (a) coordenadas retangulares co111 a orde1n de integração d= dx dy e (b) coordenadas esféricas. Etn seguida, (e) avalie u111a das integrais. 1 - ~ ;:·1·1= o : 1 3 dz r dr dfJ, 33. Coordenadas retangulares para coordenadas esféricas (a) Converta cm coordenadas esféricas. Em seguida, (b) avalie a nova integral. J.lo 7{'" 2{ '" 5 e lv+v+:I d; dy dx 25. • \/4::;J r O 1 ./o l o Ío n6 Vi i 1 2171 Converta 1/ Vi:::;I 1 (•'+1·'>2 J-':r d: dy clr Avalie as integrais nos Exercícios 23-26. 23. 30.:r: Vx 2 + y sobre o sólido retangular no prin1eiro octante delimitado pelos planos coordenados e os planos x = 1, y = 3, z = 1. 30. Valor n1édio Encontre o valor niédio de p sobre a esfera sólida p <a (coordenadas esféricas). Coordenadas dlindricas e esféricas 'j \11-? J v'l7 11 Encontre o vnlor médio de f(x, y, =l = 29. Valor médío V3;: ..,;:;:::;:J r 3(scn Ocos (~)=2 dz dr df). Arranje a orde111 de integração eo1no sendo : primeiro, depois y e e1n seguida x. .r 36. Coordenadas retangulares para coordenadas cilíndricas O volume de u1n sólido é 2'.lo v'2.<-< 2! \f4-rl-.ri 28. Volume Encontre o volume do sólido que está delimitado acin1a pelo cilindro z = 4 - .l2 , nas laterais pelo cilindro x2 + y2 = 4 e abaixo pelo plano .~v. := 4 - ;.J. ,. ' ' x- +.\~= 4 • 1 o ~--dzdyd>:. v'~ -...-' _,.i a. Descreva o sólido, fornecendo equações para as superfícies que foro111111 sua fronteira. b. Converta a integral para coordenadas cilindrica~. mas não avalie a integral. 37. Coordenadas esféricas versus coordenadas cilíndricas Integrais triplas envolvendo tormatos esféricos nen1 sen1pre neccssitai11 de coordenadas esféricas para avaliação conveniente. Alguns cálculos poden1 ser efetuados niais faciln1cDte con1 coordenadas cilindricas. Corno exemplo disso, encontre o volume da n..-gião dei ínlitada acima pela esfera x2 + y 2 +i- = 8 e abaixo pelo plano= = 2 utilizando (a) coordenadas cilíndricas e (b) coordenadas esfericas. Massas e momentos 38. Encontra ndo/. en1 coordenadas esféricas Encontre o momento de inércia sobre o eixo z de um sólido de densidade - Capítulo 15 constante 8 = 1 que é del.i1nitado acima pela esfera p = 2 e abaixo pelo cone</>= 'TTl3 (coordenadas esfcricas). 39. Mon1cnto de inércia de unia esfera espessa Encontre o 1non1ento de inércia de um sólido de densidade constante 8. delimitado por duas esferas concêntricas de raios a e b (a < b) en1 relação a um diâ1nctro. 40. Mo1nento de inércia de uma ntaçã Encontre o nlon1ento de inércia en1 relação ao eixo z de u1n sólido de densidade 8 .. 1, delimitado pela superfície ern coordenadas esféricas p = 1 - cos </>. O sólido é representado pela curva azul girada cm torno do eixo z na fígura a seguir. •- I 1 't '\ •1• , t -,,' ; ,. , 1 t 1 ' t t 3 59 46. Placa com densidade variável Encontre o centro de massa e os 1110111cntos de inércia cn1 relação aos eixos coordenados de un1a placa fina delimitada pela retay = x e a parábolay = x2 no plano xy. se a densidade for fi(x, y ) = x + 1. 47. Placa com densidade variável Detennine a massa e os primeiros 1nomcntos em relação aos eixos coordenados de un1a placa quadrada fina delimitada pelas retas x = ± 1, y = ± 1 no plano ~v. se a densidade for ô(x. y ) = x2 + ) ;i + l /3. 48. Triângulos com o mesmo momento de inércia Encontre o momento de inércia em relação ao eixo x de uma placa triangular fina de densidade constante 8, cuja base esteja ao longo do intervalo [O. h] no eixo x e cujo vé11ice esteja na reta y = h acima do eixo x. Confonne você verá, não importa ern que ponto na reta eSteja esse vértice. Todos esses triângulos tê1n o n1esn10 momento de inércia em relação ao eixo x. 49. Centroidc Encontre o centroide ela região no plano de coordenadas polares definido pelas desigualdades O ~ r $ 3, -r.13 < 8 < 7T/3. - 50. Centroide / :,, ! ... ,,___ "' ' ' Integrais múltiplas ,,,,,. Encontre o ccntroidc da região no prin1eiro quadrante delin1itado pelos raios O= Oe O= 'iT/2 e as circunferências r = 1 e r == 3. , t 41. CcntToide Encontre o centroide da região "triangular"' delimitada pelas retas x = 2, y = 2 e a bjpérbole ,\y = 2 no plano .ty. 42. Centroide Encontre o centroidc da região entre a parábola x + .VZ- 2y = Oe a reta x + 2y = O no plano .YJI. 43. Momento polar Detenninc o mon1ento de inércia polar cm relação à orige1n de u1na placa triangular fina de densidade constante 5 = 3, delimita.da pelo eixo y e as retas y = 2x e y = 4 no pl:tno xy. S 1. a. Cenlroide Encontre o centroide da região no plano de coordenadas polares que está dentro da carclioide r = 1 + cos (J e fora da circunferência r = 1. b. Esboce a região e mostre o centroidc cn1 seu esboço. 52. a. Centroide Encontre o eentroide da região plana definida pelas desigualdades en1 coordenadas polares O < r $ a. -a $O$ a (O < a $ 1T). Con10 o centroide se n1ove quando a-.'TT? b. Esboce a região para a = 5'TT/6 e mostre o centroide em seu esboço. Substituições 53. Mostre que se 11 = x - y e v = y, então r· 1xroe 44. tvlon1ento polar Encontre o mon1cnto de inércia polar crn relação ao centro de uma folha retangular fina de densidade constante ô = 1, deli1nitada pelas reias a. x = *2, .I' = ± 1 no plano.\)º b. x = ±a. y = -:J;b ao plano .\)'. (Sugestão: encontre 1, e. e1n seguida, utilize a fórmula para I, para encontrar /.l' e son1e os dois resultados para encontrar I 0). 54. Que relação deve existir entre as constantes a. b e e para fazer 45. Momento de inércia Encontre o momento de inércia en1 relação ao eixo x de ur11a placa fina de densidade constante 8 que cobre o triângulo com vértices (0. 0). (3. 0) e (3. 2) no plano .YJ'· (Sugestão: sejam s = ax + {3y e t = -yx + fiy. onde (aô - {3-y)2 = ac - b2 . Então 1u.:J. + 2bxy + c,1/l = s2 + 12.) Capitulo 1 00 lo e -•r f(x - y, y ) dy dx = l o e -s<u+v ) f(u, 11} du dv. 0 1""'/º°" -oc. -oo e ·<ar •lh.i:i· '"') tlx 1.f.11 = I '? Exercidos adicionais e avançados Volum~s 1. Monte de areia: integrais duplas e triplas A base de um monte de areia cobre a região no plano -'Y que é delimitada pela parábola x2 + y = 6 e a reta y = x. A altura da areia acirna do ponto (x. y) é x1·. Expresse o volwne de areia como (a) urna integral dupla. (b) un1a integral tripla. Em seguida, (e) encontre o volu1ne. 2. Água em uma vasilha hemisférica Uma vasilha hemisférica de raio 5 cm contém um vol un1e de água cuja altura fica J cm abaixo do topo. Encontre o volume de água na vasil11a. 3. Região cilindrica sólida entre dois planos Encontre o volume da porção do cilindro sólido _,.i + ) ,l s 1 que está entre os planos : = Oe .r + y + == 2. 4. Esfera e paraboloide Encontre o volume da região delin1itada supcrionncntc pela esfera x 2 + .v2 + =2 = 2 e infcrionnente pelo paraboloide= = x l + y2. 5. Dois paraboloides Encontre o volun1e da região deli1nitada superiormente pelo paraboloide;: - 3 -x2- )/l e inferiormente pelo paraboloide= = 2r2 + 2y2• 360 Cálculo 6. Coordenadas esféricas Encontre o volume da região deli111itada pela superfície c111 coordenadas esféricas p = 2 scn </> (veja a figura a seguir). -- p = 2 senef> De maneira se1nelhante. pode ser mostrado que '11vi" o o (1 emt. - i) f(t) dt du du = lx (x - o 2 1 ) 2 e"'<x-i) /(1) dt. 14. Transformando uma integ1·al dupla para obter Umites constantes Algumas vezes, uma integral múltipla com limites variáveis pode ser mudada para uma con1 limites constantes. Mudando a orden1 de integração, mostre que _r 1' J(x)(i·,g(x - y )f(y) dy ) dx = = 7. Buraco en1 un1a esfera Um buraco cilíndrico é feito através de tuna esfera sólida, o eixo do buraco sendo um diân1etro da esfera. O volu1ne do restante do sólido é [ 2" {V) {~ V = 2} }o }, rdrdzd8. 0 a. Encontre o mio do buraco e o raio da esfera. b. Calcule a integral. 8. Esfe ra e cilindro Encontre o volume do niaterial cortado da esfera sólida ,:i + z1 < 9 pelo cilindro r = 3 sen 8. 9. Dois paraboloides Calcule o volu rne da região delimitada pelas superílcies z =i2 + y2 e z = (x2 + ) :i + 1)/2. 1O. Cilindro e superfície;= xy Encontre o volu111e da região no primeiro octante que está entre os cilindros r = 1 e r = 2 e que está delin1itada inferion11ente pelo plano .lJ' e superiorn1ente pela superfície z = .ry. f(y ) 1 1 1 g(x - 1 g( 0 y)f(x) dx) dy )/ (x)j(y) dl( dy. 0 Massas e momentos 15. Minimizando a inércia polar Uma placa fina de densidade constante deve ocupar a região triangular no primeiro quadrante do plano .\}' que tem vértices (O, O), (a. O) e (a. lia). Qual valor de a irá mi11i1nizar o 1nomento de inércia polar da placa en1 relação à orige1n? 16. Inércia polar de uma placa triangular Encontre o momento de inércia polar em relação à origem de uma placa triangular fina de densidade constante S = 3 delin1itada pelo eixo y e as retas y = 2x e y = 4 no plano .i.y. 17. [\lassa e inércia polar de un1 contrapeso O contrapeso de Lun volante de densidade constante l tem a forma da parte nienor cortada de un1 circulo de raio a por urna corda a u111a distância b do centro (b < a). Encontre a massa do contrapeso e seu mon1ento de inércia polar en1 relação ao centro do vo tante. 18. Centroidc de um bumerangue Encontre o centroide da região cm forma de bumerangue entre as parábolas y 2 = -4(x - 1) e y 2 = - 2(x - 2) no plano xy . Mudando a ordem de integração "' 1 1' (f 2 l l lx - YI 11. Calcule a integral e -ux - e - b., .'f d'í . Teoria e exemplos 19. Calcule (Sugestão: utilize a relação e-"" - e X b.,- i he dy - XJ - " onde a e b são níuneros positivos e para fonnar uma integral dupla e calcule a integral mudando a ordem de integração.) J 2. a. Coordenadas polares se b 2x2 ~ o 2y2 se b 2.'r2 < a2yz. Mostre, mudando para coordena- das polares, que 1 asen{3Jv;;q. ( ) . ln (x 2 + y 1 ) clr <~v = a 1f3 !na - ~ , 20. Mostre que r co1g {3 onde" > Oe O < f3 < 7r/2. b. Reescreva a integral cartesiana com a ordem de integrc1çào invertida. Mudando a ordem de integração, mostre que a integral dupla a seguir pode ser reduzida para uma intebrral simples: sobre o retângulox0 Sx Sx1. y 0 sy <_v., é 13. Reduzindo uma integral dupla a simples 1·lo" emlx-t) f(t) dt d11 = 1'(x - l)em«-il f(t) dt . 21 . Suponha que /(x, y ) possa ser escrita con10 um produto f(x , y ) = F(x)G(v) de uma função de x e u1na função de y. Então a integral de J sobre o retângulo R: a 5 x ::; b. e 5 y < d pode ser ca lculada também como um produto. pela fónnula Capítulo 15 Integrais múltiplas Jf J(x.y) dA = ( 1b dx) (ld G(y) F(x) d.1·). (1) I = r()J . Jo e _.. dy = 361 v; 2 . R b. Substitua y = Vt na Equação 2 pnra mostrar que f( 1/ 2) = 21 = O argumento é que Jf f(x. y) dA = R = = .ld(1·1> v:;, F(x)G(y) dx) <(r ld ( J" (1" G(y)lb F(x) dx) dy F (x) dx = ( )ctv) dy .!." d.'()i''' G(y) <Í.I" F(x) (i) (ii) (iii) (iv) a. Justifique as etapas de (i) a (iv). Quando for aplicável. a Equação 1 pode nos ajudar a reduzír o trabalho. Utilize-a para calcular as integrais a seguir. b. i ln217'/2 e• cos y dy cl\· . tl c.12l-1 r 3....)' 1 1 2 dx dy 22. Suponha que D J denote a derivada de f (x, y) = (.\.i -r j )/2 na direção do vetor unitário u = 11 1i + 112j . a. Encontrando o valor 1nédio Encontre o valor médio de Duf sobre a região triangular cortada do prin1eiro quadrante pela reta x + y = 1. b. Valor médio e ce ntroide Mostre que. em geral. o valor n1édio de Duf sobre un1a região no plano.\)' é o valor de DJ no cc1ltroide da região. 23. O valor de f ( t /2) 24. Carga elétrica total sobre un1a placa circ ular A distribuição de carga elétrica sobre un1a placa circular de raio R metros é u(r, 9) = k1~ 1 - sen O) coulomb/nl 2 (sendo k uma constante). Integre u sobre a placa para encontrar a carga total Q. 25. ~'l cdidor parabólico d e chu va U1na vasilha te1n o formato do gráfico de== x 2 + y2 dez = O a z = 10 pol. Você planeja calibrar a vasilha para transfonnã-la em um medidor de chuva. Que altura na vasilha corresponderia a 1 pol. de chuva? E 3 pol. de chuva? 26. Água em un1a antena parabólica Un1a antena parabólica tem 2 1n de largura e 1/2 n1 de profundidade. Seu eixo de simetria eslã inclinado 30 graus na vertical. a. Monte, mas não calcule. uma integral tripla en1 coordenadas retangulares que dê a quantidade de água que a antena parabólica co1nportarã. (Sugestão: situe seu sistema de coordenadas de fom1a que a antena p::trdbólica esteja na "posição padrão" e o plano do nível de água seja inclinado.) (Atenção: os limites de integrdçiio não são "fáceis''.) b. Qual seria a menor inclinação da antena parabólica para que ela não acu1nulasse água? 27. Semicilindro infinito Seja D o interior de um semicilindro circular relo infinito de raio 1. con1 sua extremidade suspensa a u1na unidade acima da origeLn e seu eixo igual ao raio entre (0, O, 1) e oo. Utilize coordenadas cilíndricas para calcular JJJ A função gama. z(r2 + =2)-Sfl dV. D J: estende a função fatorial de inteiros não negativos para outros valores reais. De particular interesse na teoria das equações diferenciais é o número (1) 1"o " r - = 1l l /l)- I e- 1 dr = 2 1·V, o ..!!__dr. - 1 (2) a. Se você ainda não fez o Exercício 41 na Seção 15.4. faça-o agora. para n1ostrar que Capitulo 28. Ripervolume Aprendemos que 1 d.r é o con1prin1cnt.o do intervalo [a, b] na rera real (espaço unidirnensionaJ). Jj R 1 dA é a área d::t região R no plano xy (espaço bidin1ensional) e ,[[{0 1 d/I é o volume da região D no espaço lridimensional (espaço x,1•::). Poderíamos continuar: Se Q fosse uma r~~iào no espaço quadridi1nensionaJ (espaço X_l'.:ll'}, então Q 1 d/I é o "hipcrvolu1nc" de Q. Utilize suas habilidades de generalização e urn sistema de coordenadas cartesianas do espaço quadridin1cnsíonal para encontrar o hipervolunlc dentro da esfera tridimensional unitária x 2 + •,,i. + =2 + 11.2 = 1. Projetos de aplicação de tecnologia Módulos Mathematica/ Maple Arrisque: Tente aplicar o 1nétodo de A1011te Cario para a integração 1111111érica e111 três di111ensões Utilize a técnica de ·Monte Cario para integrar numerican1ente cm três dimensões. M édias e 1110111e11fos e expfora11tfo 1101'as téc11icas de esboço, par te IT Utilize o 1nétodo de n1on1entos, de forma a fazer uso tanto de simetria geo1nétrica quanto de integração múltipla. JJfJ INTEGRAÇÃO EM CAMPOS VETORIAIS VISÃO GERAL Nes1e capítulo, estenderemos a teoria de integração para curvas e superfícies no espaço. A teoria resultante de integrais de linha e de superfície fornece ferran1entas n1aten1áticas poderosas para a ciência e a engenharia. As integrais de linha são utilizadas para encontrar o trabalho realizado por uma força ao n1ovin1enrar u1n objeto ao longo de u1na trajetória e para encontrar a niassa de um fio curvado com densidade variável. lntegrais de superfície são utilizadas para encontrar a taxa de escoamento de um fluido através de uma superfície. Apresentaremos os teoren1as fundan1entai s de cálculo vetorial integral e discutiren1os suas consequências niate1náticas e aplicações físicas. Na análise final, os teore1nas-chave são nlostrados como interpretações generalizadas do Teorema Fundamental do Cálculo. 16.1 Integrais de Linha Para calcular a 1nassa total de um fio ao longo de uma curva no espaço, ou para encontrar o trabalho realizado por uma força variável agindo ao longo dessa curva, precisamos de uma noção mais geral de integral do que a definição no Capitulo 5. Precisrunos integrar sobre u1na curva C, e não sobre wn intervalo [a, b]. Essas integrais n1ais gerais são denon1inadas integrais de linha (ainda que integrais de ca111i11ho talvez fosse mais descritiva). Faze1nos nossas definições para curvas no espaço, com curvas no plano .x:v sendo o caso especial co1n coordenada z identicamente zero. Suponha que /(x, y, z) seja uma função de valores reais que desejamos integrar sobre a curva C que está dentro do don1inio de f e parametrizada por r(t) = g(r)i + h(r)j + k(r)k, a < e< b. Os valores de f ao longo da curva são fornecidos pela função composta f(g(t), h(t). k(t)). Va1nos integrar essa composta com relação ao co1npri111ento de arco de t = a a e = b. Para co1neçar, primeiro particiona1nos a curva Cem u1n número finito /1 de subarcos (f it,>ura 16.1). O subarco típico ten1 comprin1ento t:..sk. Em cada subarco escolhen1os um ponto (xk, yk, =k) e forma1nos a so1na li S,, = ~f(xk,)'k· :") ó.sk, X Curva r(t) particionada cn1 pequenos arcos de 1 = a a 1 = b. O compri1nenro de um subarco típico é f).sk. FIGURA 16.1 que é semelhante a u1na so1na de Riemann. Dependendo de co1no particiona1nos a curva C e selecionamos (xk. yk. z1,) no k-ésímo subarco. podemos obter valores diferentes para S,,. Se f é contínua e as funções g, h e k tê1n derivadas de prin1eira orden1, então essas somas se aproxima1n de um li111ite à medida que /1 cresce e os comprimentos ó.si. se aproximam de zero. O Umite fornece a definição a seguir, semelhante àquela para uma integral sí1nples. Na definição, consideramos que a partição satisfaz ó.sk-+ Oquando 11-+ oo. DEFINIÇÃO Se fé definida en1 u1na curva C fornecida parametricamente por r (t) = g(t)i + h(t)j + k(t) k, o $ t s b, então a integral de linha de / sobre C é { f (x, y, ::) ds = Jc concanto que esse limite exista. i 1in1 f (xk, Yk, ;k) Ó.Sk , ,,_,.oo A= I (1) Capitulo 16 Integração em campos vetoriais 363 Se a curva C é lisa para a $ 1 $ b (portanto v = d rldt é contínua e nunca O) e a função fé contÍJ1ua en1 C, então pode ser mostrado que o Li1nite na Equação l existe. Podemos então aplicar o Teoren1a Funda1nental do Cálculo para derivar a equação de comprimento de arco, s(I) = r.- l~ = lvl = dt 2 dx) + (dy) + (dz)2 ( 2 dt dt 1' ÍAjlla~·ilo 3 tf,1 Scçno 11 3 1V('T)1 JT, 4.!c.>ttl lu - '' para expressar ds na Equação 1 como ds = jv(t)j dt e calcular a integral de f sobre Cpor l dt {" } e f(x, Y· z) ds = }u f(g(t), h(t), k(t)) J v(t) J dt. (2) Observe que a integra l do lado direito da Equação 2 é somente uma integral definida (sunples), conforme definido no Capítulo 5, onde esta1nos integrando com relação ao parâmetro 1. A fónnula calcula a integral de linha do lado esquerdo corretan1ente, não unporta qual a parametrização utilizada, contanto que a parametrização seja lisa. Observe que o parân1etro t define uma direção ao longo da trajetória. O ponto inicial e1n e é a posição r(a) e o movimento ao longo da tr'djetória é na direção de f crescente (veja a Figura 16.1 ). Como calcular uma integral de linha Para integrar unia função contínua f(x, y, z) sobre uma curva C: 1. Encontre un1a parametrização lisa de C, r (t) = g(t)i + h(1)j + k(1)k, 2. Calcule a integral con10 Jc.f(x ..v, z) ds = a :5 I :5 b. 1 11 /(g(t), h(t), k(t)) 1v(t)1 til. Se f te1n o valor constante 1, então a integral de f sobre C fornece o comprimento de C de t =a a t = b na Figura 16.1. EXEMPLO 1 Jntegre f(x, y. z) = x - 3_v2 + z sobre o segmento de reta C unindo a origen1 ao ponto ( 1, 1, 1) (Figura 16.2). ( 1.1 , 1) Solução Escolhemos a parametrização 1nais si1nples que pudermos imaginar: r ( I) = li + tj + tk , 0<1< t. Os componentes possuem derivadas de prin1eira ordem contínuas e lv(t)I = ji + j + kl = '' V l2 + 12 + 12 = \13 nunca é O, portanto a pararnetrização é lisa. A integração de J sobre e é '~ ( 1.1.0) FIGURA 16.2 Exe1nplo 1. l f(x. y, z) ds = Caminho de integração no = 1' 1' /(1. 1, 1)( \13) dt (t - 3t 2 + 1)\/3 dl 364 Cálculo Aditividade Integrais de linha tê111 a propriedade útil de que se u1na curva lisa definida e1n trechos C for feita ligando-se urn número finito de curvas lisas C2, •.• , C,, pelas extremidades (Seção 13.1 ). então a integral de uma função sobre C é a soma das integrais sobre as curvas que a compõe1n: e., r f k " ---r k, ~ (3) ~ EXEMPLO 2 A Figura 16.3 n1ostra outra trajetória a partir da origeLn a ( 1, 1. 1. ), a w1ião dos segmentos de reta e, e C2· Integre f(x, y, =)=X - 3;.2 + z sobre e, u C2· (1.1.1) (0. o. 0) t f ds + rJ ds + ... + rJ dv. d-; = Solução Escolhemos as parametrizações mais si111ples para C 1 e C2 que pudennos )' encontrar, calculando os comprimentos dos vetores velocidade à medida que pros. seguimos: lvl = \/12 + 12 = VÍ C1: r(t) = li + tj , C2: r(t)= i + j + tk, Os1< I; O< t < 1; !vi= V0 2 +0 2 + 12 = 1. (1. 1.0) Con1 essas paran1etrizações, descobrin1os que FlGURA 16. 3 Exemplo 2. Caminho de integração no tk,u~ j(x,y,z)ds = ~rj(X,Jl,z)ds + ~r f(x,y,z)ds = = = fo 1 1' 1c1,1,o)Vid1 + fo 1 1<1.1,1)(1)d1 l quai;àt• l (1- 31 2 +o)Vid1+1 ' ( 1 - 3+1)(1)d1 v2 [i!_ - r3]1 + [{!_ - 21]1 = - v'2 - l. 2 o 2 o 2 2 Observe três coisas sobre as integrações nos Exe1nplos 1 e 2. Pri1neiro. logo que os componentes da curva apropriada foran1 substituídos na fórmula para f, a integração se tornou un1a integração padrão con1 relação a f. Em segundo lugar. a integral de f sobre C1 U C2 foi obtida atr.ivés da integração de f sobre cada seção do caminho e da son1a desses resultados. Em terceiro lugar, as integrais de f sobre C e C 1 U C2 tinham valores diferentes. Ü valor da Ílltegral de linha ao longo de Ulll CamÍllbO unindo dois pontos pode mudar se você mudar o caminho entre eles. Investigaremos essa terceira observação na Seção 16.3. Cálculos de massa e momento Nós trata1nos 1nolas e fios co1no 1nassas distribuídas ao longo de curvas lisas no espaço. A distribuição é descrita por uma função de densidade contínua S(x. y, z) representando 01assa por unjdade de comprin1ento. Quando uma curva C é paran1etrizada por r(t) = x(t)i + y(t)j + z(/)k, a ~ t ~ b. então x, y e z são funções do parâ111etro t, a densidade é a função S(x(f),; (1), z(t)), e a diferencial de co1nprimento de arco é fornecida por 1 ds = ( d )2 Íi + (dv)2 di + (d-/i)2 dt. Capitulo 16 Integração em campos vetoriais 365 (Veja a Seção 13.3.) A 1nassa, o centro de n1assa e os 1non1entos da n1ola ou do fio são então calculados com as fórn1ulas na Tabela 16. l, co1n as integrações e1n tern1os do parâmetro t sobre o intervalo [a, b]. Por exemplo, a fórmula para massa torna-se M= .lb 2 ô(x(t),y(t).z(t)) 2 2 (~;) + (d~) + (~~) dt.. Essas fór1nulas se aplica1n também a hastes finas. e suas deduções são semelhantes àquelas da Seção 6.6. Observe como as fórmulas são semelhantes àquelas nas Tabelas 15. l e 15.2 para integrais duplas e triplas. As integrais duplas para regiões planas e as integrais triplas para sólidos tornam-se integrais de linha para molas helicoidais, fios e hastes finas. TA.BELA 16.1 Fórmulas de massa e momento para molas helicoidais, lios e hastes finas distribuídos ao longo de uma curva lisa C no espaço Massa: M = 1 ô ds (Í (\(.1 I' =l é a tklhld."l(,k Clll ( t , \ , :) Primeiros n1on1entos em relação aos eixos coordenados: M_,-z = 1x8ds, M )-: = 1 Mn· = 1 z8ds yôds, Coordenadas do centro de n1assa: x=M..v: /M• ji = M:c/M, Momentos de inércia en1 relação aos eixos e outros caminhos: fx = 1 (y 2 + z 2 )8ds, 11. = [ r 2 ôds rl.\ . 1, :I ~r = [ (x 2 + z 2 )ô ds, f: = 1 + (x 2 y 2 )8ds, J1Ma1K1acntrcopo11to l 1. 1, : I ca rela l Observe que o elemento de 1nassa d111 é igual a 5 ds na tabela, e não ô dV com.o na Tabela 15.1. e que as integrais são tomadas sobre a curva C. EXEMPLO 3 U1n arco nietálico fino, mais denso na base que no topo, encontra-se ao longo do senucirculo J,2 + z2 = 1,: ~O, no plaJlO .vz (figura 16.4). EDcontre o centro de massa do arco se a densidade no ponto (x,y, z) no arco for ô(x,y. :) = 2 - :. Solução Sabemos que x = O e y = O porque o arco está no plano .vz com sua massa 1 X FIGURA 16.4 y y-1 + :·' = I, z <:!: O O Excn1plo 3 rnostra co1no distribuída sin1et:ricamente crn relação ao eixo z. Para encontrar:;, parrunctriza1nos a circunferência como r (t) = (cos 1)j + (sen t)k , 0 $ I < 7T. Para essa parametrização, encontrar o centro de massa de um arco circular de densidade variável. V(0) 2 + (-sen/)2 + (cos/) 2 = 1, portanto ds = jvj dt = dt. 366 Cálculo As fónnu las na Tabela 16. l então fornecem lvf = Mxy = = l S ds = l (2 - z) ds = 17T(2 - sent) dt = 211" - 2 ( z5 ds = ( z(2 - z) ds = {7T(sent)(2 - senr) dt }e lc ./o f, 1T 2 (2sent - sen 1) dt = 1 -- -- M~,. M 8 - 11" l ·2 2?T - 2 8 - ?T 2 8411" - 11" 4 ~ 0,57. Com z arredondado ao centêsin10 mais próximo. o centro de 111assa é (0, O, 0,57). Integrais de linha no plano Existe uma inlerprecação geo1nétrica interessante para as integrais de linha no plano. Se C for u1na curva lisa no plano .\)' paran1etrizado por r(t) = x(t)i + y(t)j, a < / < b, gerrunos uma superfície cilíndrica ao mover u1na linha reta ao longo de C ortogonal ao plano, mantendo a reta paralela ao eixo z, como na Seção 12.6. Se z = f(x. y) for un1a função contínua não negativa sobre uma região no plano contendo a CLuva C, então o gráfico de f é tuna superfície que está acima do plano. O cilindro corta essa superfície. formando nela tuna curva que está acima da curva C e segue sua natureza espiralada. A parte da superfície cilindrica que está abaixo da curva na superfície e acima do plano xy é con10 urna parede ou cerca "sinuosa" ereta na curva C e ortogonal ao plano. Em qualquer ponto (x, y) ao longo da curva, a altura da parede é /(x, y). Mostrarnos a parede na Figura 16.5, onde o "topo" da parede é a curva contida na superfície== f(x, y). (Não exibimos a superfície formada pelo gráfico de f na fígura , somente a curva nela que é cortada pelo cilindro.) A partir da definição altura/(.~. r) . ,-...._,/ i.t---+ y I = ª·'::"':'.~,,} (x. , • • ~ás~ Curva plana C X t=b FIGURA 16.5 A integral de linha Íc f ds fornece a área da porção da superfície ciJJndrica ou ''parede" abaixo de z = f (x, y) <?: O. onde Ãsk-+ O conforme n-+ oo, vemos que a integral de linha Íc f ds é a área da parede exibida na figura. Exercidos 16.1 Gráficos de equações vetoriais Associe as equações vetoriais nos Exercícios 1-8 utilizando os gráficos (a)-(h) fornecidos aqui. a. b. e. d. .-. 2 -1 1 (2. 2, 2) 1 1 2 :~,.• )' 1 X X - X 1 ,, 1 - - - j; 367 Capítulo 16 Integração em campos vetoriais e. g. z .. . • co. o. 1) (1,1 , 1) (1. 1. 1) )' 1 ~.I' (0 . 1.1 ) ------ ,. . ( (O.O.O) • .\ )' r (1. 1.- 1) ( 1. 1. 0) r. (b) (a) b. . Caminhos de integração para os Exercicios 15 e 16. • 2 16. Integre /(x. y , z) = x + vY - z 2 sobre o caminho entre (0. O. 0) e ( 1, 1, 1) ( ''cja a figura acin1a) dado por cl: r (I) = /k. o< r < 1 C2: r(t) = rj + k, y Os / $ 1 C3, r (I) = tí + j + k, O < / < 1 y 17. Integre /(x, y. :) = (x + y + z)l(x2 + y2 + =2) sobre o can1inho r (t) = ri + tj + ik, O < à $ 1 $ b. X -2 18. Integre /(x. y, z) = - Vx 2 + : 2 sobre a circunferência 1. r (r) =ti + ( 1 - r)j , O< r < 1. 2. r (t) = i + j + tk, - 1 S t S 1. 3. r (I) = (2 cos t)i + (2 sen r)j . r(t) = (t1 cos l)j + (a sen 1)k, Integrais de linha sobre curvas planas O S t < 21T. 4. r (t) = ti, - 1 S t < 1. 5. r (t) = ti + tj + rk. 19. Calcule .fc x ds, onde C é O S t s 2. a . o segn1ento de reta x = l.y = t/2. entre (0, O) e (4. 2). b. a curva parabólica x = 1, y = i2, entre (0, 0) e (2, 4). 6. r (t) = lj + (2 - 2r)k. O < t s 1. 7. r (r) = (12 - l)j + 21k. - 1 srs1. 8. r (t) = (2 cos t)i + (2 sen t)k, Os t < 1T. Calculando integrais de linha sobre curvas espaciais 9. Calcule O< t S 21T. Je (x + y) ds onde e é o segmento de reta = 1. X y = (I -t), z = O, de (0, 1, O) a ( l, O, 0). f 10. Calcule e (x - y + : - 2) ds onde C é o segmento de reta x = t. y = ( 1 - 1).: = 1, de (0, 1. l) a ( 1. O. 1). 11. Calcule J 'c (xy + J' + z) d.s ao longo da curva r (r) = 2ri + tj + (2 - 2r)k . O sr s 1. Vx 1 12. Calcule .fc + y 2 ds ao longo da curva r(f) = (4 cos t)í + (4 seu t)j + 3tk. - 2rr s t s 21T. 13. Encontre a integr.il de linha de /(x, y, z) = x + y + z sobre o seginento de reta de ( 1. 2, 3) a (0,-1, 1). 20. Calcule./~· VX + 2y ds, onde e é a. o segmento de reta x - 1, y = 41, entre (0, O) e ( 1. 4 ). b. C 1 U C 2: C 1 é o segmento de reta entre (0, O) e ( 1, 0) e C 2 é o segmento de reta enlre ( 1, O) e ( 1, 2). 21 . Encontre a integr.il de reta de f(x, y) = J'f'"' ao longo da curva r(I) = 4ti - 31j , - 1 SIS 2. 22. Encontre a integral de linha de /(x, y) = x - y + 3 ao longo da curva r (t) - (cos r)í + (scn l)j . Os r s 27T. 23. Calcule 1·:;J ds. onde e é a curva X = 12, y = r3. para 1 < I < 2. (' ,l' 24. Encontre a integral de linha de Jl.x, y ) = 'l./Y/x ao longo da curva r(/) = 13j + r j , 1/2 $ 1 s 1. 25. Calcule fc (x + vY) tlf. onde C é dado na figura a seguir. 14. Encontre a intcgraldelinhadc/(x.y.x) = vJ/ (x 2 + y 2 + z 2) sobre a curva r (t) = ti + lj + tk, 1 s r s oo. vy - ( 1• 1) 15. Integre /~t, y. z) = x + z sobre o ca1ninho e11trc (O, O, O) a ( 1, 1. 1) (veja a figura a seguir) dado por: 2 e,: r (I) = ti + t2j . os r s 1 C2: r(t) = i + j + tk. Os t s 1 (O, 0) 368 Cálculo 26. Calcule 1 1 , cX 2 + y- + 1 ds. onde C é dado na figura a seguir. y 38. l nércia de uma haste fina Uma haste fina com densidade constante encontra-se ao longo do scgn1cnto de reta r(I) = lj + (2 - 21)k, Os / s 1. no plano y:. Encontre os n1omentos de inércia da haste em relação aos três eixos coordenados. 39. Duas molas de densidade constante Uma 1uola de densidade constante ô encontra-se ao longo da hélice (0, l). . _ - f - -__ (I. 1) r(I) = (cos l)i + (sen l)j + 1k, -:--:--...- - - - + : -----+ X (O . 0) { 1. 0) Nos Exercícios 27-30, integre f sobre a curva dada. 27. j(x,y) = x3/y, C: y = x2/2. 28. j(x. y) = (x + y2)~. 29. j(x, y) = x + y. (2, O) e (0, 2). Os x s 2. C: y = x2/2 entre ( 1, 112) e (O. O). C: x 2 + J~ = 4 no pri1neiro quadrante entre 30. j(x, y) = x1 - y, C: x 2 + y 1 = 4 no primeiro quadrante entre (O, 2) e (\/2. \/2). 3 1. Encont re a área de u1n dos lados da "'parede curva'' de pé ortogonaln1ente sobre a curva y = .r2, O< x $ 2, e abaixo da curva na superfície j(x, y) = x + V),. 32. Encontre a área de u1n lado da "parede" de pé ortogonalmente sobre a curva 2\'+ 3y = 6. Os x < 6, e abaixo da curva na superfície j(x, y) = 4 + 3x + 2y. Massas e momentos a. Encontre /•. b. Suponha que você tenha ourra n1ola de densidade constante 8 com o dobro do co1nprin1ento da mola no item (a) e que esteja ao longo da hélice para O s / s 41T. Você espera que'= para a mola mais longa seja o n1csmo que para a mola niais curta ou que ele seja diferente? Verifique sua previsão calculando '=para a niola niais longa. 40. Fio de densidade constante Uni fio de densidade constante ô= 1 encontra-se ao longo da curva r(1) = (t cos t)i + (1 sen t)j + (2Yl/3 )1 312k , O S t S I. Encontre:: e /_. . 41. Arco do Exemplo 3 Encontre l,, para o arco do Exemplo 3. 42. Centro de n1assa e n1omentos de inércia para fios com densidade va riável Encontre o centro de massa e os momentos de inércia cn1 relação aos eixos coordenados de um fio fi no que se encontra ao longo da curva . r ( t ) = /1 + 2\/2 I 3/2·J + '"f 12 k . 3 o < I < 2. se a densidade for ô= l/(1+ 1). 33. JVlassa de um fio Encontre a n1assa de um fio que se encontra ao longo da curva r (t) = (1 2 1)j + 2tk, O s t < 1. se a densidade for ô= {3/ 2)t. 34. Centro de massn de um fio curvo Uni fio con1 densidade ô(x, y, =) = 15v').+2 se encontra ao longo da curva r(t) = 2 - 1)j + 2tk, - 1 s t s 1. Encontre o cenrro de n1assa. Em v seguida, esboce a curva indicando o centro de massa. 35. J\1assa de um fio de densidade variável Encontre a massa de um fio fi no que se encontra ao longo da curva r{t) = \/Íri + v'2tj + (4 - t 2)k, Os t s 1, se a densidade for {a) ô=3te (b) ô= l. 36. Centro de n1assa de u1n fi o com densidade variável Encontre o centro de massa de u1n fio lino que se encontra ao longo da curva r(t) · ti + 2tj + (213 )t312k. O< t < 2. se a densidade for ô=3V5+t. 37. Mon1ento de inércia de un1a argola de arame Un1a argola de ara1ne circular con1 densidade constante ô encontra-se ao longo da circunferência .\.i + .v2 = a 2 no plano -'Y· Encontre o nlomento de inércia da argola em relação ao eixo z. 16.2 O< t < 21T. USO DO COMPUTADOR Nos Exercícios 43-46. utilize u1n SAC e execute os passos a seguir para calcular as integrais de linha. a. Encontre ds = 1''(1)1d1 para o caminho r(1) = g(1)i + lt(t)j + k(1)k. b. Expresse o integrando j(g(t), h(t), k(1)) lv(1) 1 co1no u1na função do parâmetro t. e. Calcule f'c j ds utilizando a Equação 2 dada no texto. 43. j(x,y, :) =VI + 30x2 + IOy; r(1) = ti + t 2j + 31 2 k. O:st:s2 44. j(x,y.z) =VI +x 3 + 5y 3 ; r(t) = ti + tilj + Vtk, O :s t s2 45. f(x,y. :) =xv'.Y- 3z2 ; o $ t $ 2r. r(t) = (cos2t)i + (sen2t)j + 5tk. ~ =l/J) ; r (t) = (cos 2t)i + (sea 2t)j + 114 46. j(x,y. :) = ( 1 + 1512k. O :s 1 :s 21T Campos vetoriais e integrais de linha: trabalho, circulação e fluxo Forças gravitacionais e elétricas tê1n direção, sentido e magnitude. Elas são representadas por u1n vetor em cada ponto em seu dominio, produz.indo um ca111po vetorial. Nesta seção, 1nostraretnos cotno con1putar o trabalho realizado na movin1entação de u111 objeto por esse campo, utili.zando a integral de linha envolvendo o campo vetorial. lremos também discutir campos de velocidade, con10 o can1po Capitulo 16 Integração em campos vetoriais - - 369 vetorial representando a velocidade na qual un1 liquido escoa ao longo de seu domínjo. Unia integral linha pode ser usada para calcular a taxa na qual o líquido escoa ao longo ou através de un1a curva em seu do1nínio. Campos vetoriais -Vetores velocidade de urn escoan1ento ao redor de um aerofólio e1n uni túnel de vento. FIGURA 16.6 =- ~ Linhas de lluxo em um canal que se estreita. A água corre mais rápido à medida que o canal se estreita e os vetores velocidade crescem cn1 comprimento. Suponha que uma região no plano ou no espaço seja ocupada por u1n fluido em nlovimento, co1no ar ou água. O fluido é composto de uni grande número de partículas, e em qualquer instante, u1na partícula tem velocidade v. Ecn pontos diferentes da região em u1n dado (n1esmo) tempo, essas velocidades pode1n variar. Pode1nos imaginar um vetor velocidade sendo ligado a cada ponto do fluido representando a velocidade de uma partícula naquele ponto. O escoa1nento de un1 fluido é un1 exe1nplo de ca1npo veroriaf. A Figura 16.6 n1ostra um campo vetorial de velocidade obtido a partir do escoamento de ar em volta de um aerofólio en1 um túnel de vento. A Figura 16. 7 1nostra un1 can1po vetorial de vetores velocidade ao longo do curso da água e1n n1ovimento através de uni canal que vai se estreitando. Os campos vetoriais estão ainda associados a forças como a atração gravitacional {Figura 16.8) e a can1pos magnéticos, can1pos elétricos e ta1nbém a ca111pos puramente rnatemáticos. Geralmente, un1 campo vetorial é uma função que designa um vetor a cada ponto em seu do1nínio. U111 campo vetorial en1 un1 domínio tridimensional no espaço pode ter un1a fórmula como FIGURA 16.7 F(x, y. z) = M(x. }', z)i + JV(x, _l', z)j + P(x, y, z)k. O campo é continuo se as funções componentes M, N e P forem continuas; diferenciável se cada uma das funções componentes for diferenciável. Um campo de vetores bidimensionais pode ter unia fónnula como F(x, ,v) = M(x,y)i + N(x, _y)j . • • ~ • • • I r / • • -- . ~\'- 1 \ • Vetores e1n un1 ca1npo gravitacional apontam na direção do centro de massa que proporciona a fonte do campo. FIGURA 16.8 Encontramos um outro tipo de campo vetorial no CapítuJo 13. Os vetores tangentes T e os vetores norn1ais N para uma curva no espaço. ambos forn1am can1pos vetoriais ao longo da curva. Ao longo de uma curva r(r) eles podem ter unia fónnu la de componente se1nelhan1e à expressão de ca1npo de velocidade v(r) = f(r) i + g(r)j + h(t)k . Se anexam1os o vetor gradiente Vf de uma função escalar f(x , y. z) a cada ponto de u111a superfície de nível da função, teremos um campo tridimensional na superfície. Se anexarmos o vetor velocidade a cada ponto de urn fluido em escoan1ento, tere1nos un1 campo tridin1ensional definido ern un1a região no espaço. Esses e outros ca1npos são ilustrados nas Figuras 16.9-16.15. Para esboçar os campos, escolhemos un1a seleção representativa de pontos do domínio e esboçan1os os vetores anexados a eles. As setas são desenhadas co1n suas caudas, e não suas pontas, anexadas aos pontos onde as funções vetoriais são calculadas. / 1 • • \ • / . • ~ • . / I • / • .. ~· \ "y • \ ·-- I Superfície. con10 unia rede de malha ou paraquedas, e1n uni campo vetorial representando vetores velocidade de escoarnento de água ou ar. As setas demonstram a direção e seus co1nprin1entos indicam o módulo da velocidade. FIGURA 16.9 370 Cálculo \ i • i r • )' )' / 1/ "\ " - . ' ~~ '! I -'* ~ f(.r,y. z) = e Campo de vetores gradientes Vf c1n un1a superficie f (x, y, z) = e. FIGURA 16.10 -- --l-- . - x-, + y-' s a· :: = 0 2 _ , 1 ........ 1 , 1o X~ .,, ~ ......._,. .., • / X /; \" FIGURA 16.11 Campo radial F = xi + y.i de vetores posição de pontos no plano. Observe a convenção de que u1na seta é desenhada con1 sua cauda, e não sua ponta, no ponto onde F é calculado. ./ ·- • t . . /' '\ 4 1 / - .1 / Ca1npo de "rotação" de vetores unitários FIGURA 16.12 F = (- y í + xj )/(r + ) .2) 112 no plano. O ca1npo não é definido na origem. Campos gradientes O vetor gradiente de urna função a valores escalares diferenciável en1 un1 ponto fornece a direção e sentido de tnaior crescimento da função. Um tipo itnportante de can1po vetorial é fonnado por todos os vetores gradientes da função (veja a Seção 14.5). ~.I' Escoamento de um lluido en1 uma tubulação cillndrica longa. Os vetores v = (a2-12 )k dentro do cilindro que tê1n suas bases no plano xy têm suas extremidades no paraboloide z = a2 - r1 . FIGURA 16.13 .\' -t------x o Os vetores velocidade v{1) do movitnento de um projétil formam um campo vetorial ao longo da trajetória. FIGURA 16.14 Velocidade do vento, M/S o 2 4 6 8 10 12 14 16+ O satélite Seasat da Nasa utilizou um radar para tornar 350.000 medidas de vento sobre os oceanos do n1undo. As setas indican1 a direção do vento; seu comprimento e tons indican1 o n1ódulo da velocidade. Observe a te1npestade ao sul da Groenlândia. FIGURA 16.15 Capítulo 16 Integração em campos vetoriais 371 Definimos o campo gradiente de unia função derivável f(x,y, z) con10 o campo de vetores gradiente à/ . à/ . à/ \7/ = :;1 + ;;- J + -í) k. v,t •i)' Z E1n cada ponto (x. y. z), o carnpo gradiente fornece un1 vetor apontando na direção e sentido do maior crescimento de /, con1 a magnitude sendo o valor da derivada direcional naquela direção. O carnpo gradiente nern sempre é u1n ca1npo de força ou um can1po de velocidade. EXEMPLO 1 Suponha que a te111peratura Tem cada ponto (x, y. =) en1 uma região do espaço seja fornecida por T = 100 - .:t2 - ,v1 - z2 e que F(x, y, ;:) seja deftnido pelo gradiente de T. Encontre o campo vetorial F. Solução O campo gradiente F é o can1po F = \7T=-2.\i - 2yj - 2zk. Em cada ponto no espaço, o can1po vetorial F fornece a direção para qual o crescin1ento na temperatura é maior. Integrais de linha de campos vetoriais a Seção 16. 1, definimos a integral de 1inha de urna função escalar /(x, )', z) sobre u1n ca111inho C. Volta1nos nossa atenção agora à ideia de uma integral de linha de u1n campo vetorial F ao longo da curva C. Suponha que o campo vetorial F = M(x, y, z)i + N(x, y, =)j + P(x, y, =)k tenha con1ponentes contínuas e que a curva C tenha uma paran1etrizaçào lisa r(t) = g(t) i + h(t)j + k(t) k, a < t < b. Conforme discutido na Seção 16. 1, a parametrização r(t) define uma direção (ou orientação) ao longo de que chamatnos de direção de avanço. En1 cada ponto ao longo da trajetória C, o vetor tangente T = d r!ds = v/lvl é um vetor unitário tangente à trajetória e apontando nessa direção de avanço. (O vetor v = dr/dr é o vetor velocida