Manual para Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso [Digite aqui] Coordenação do Curso Profa. Dra. Janaína de Moura Engracia Giraldi Profa. Dra. Marina Toledo Lourenção Rocha Autora da apostila de Metodologia de Pesquisa Profa. Dra. Sonia Walle Walter Borges de Oliveira Revisora do Manual para a Elaboração do TCC Profa. Dra. Léia Maria Erilich Ruwer Organizadora de Conteúdo Profa. Dra. Rosalinda Chedian Pimentel Diagramação André Renato Ribeirão Preto - SP 2024 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4 COMEÇANDO O TCC ....................................................................................................... 5 Etapa 1 – DEFINIÇÃO DO EIXO TEMÁTICO .................................................................... 6 Etapa 2 – ENTREGA DA INTRODUÇÃO (CONTENDO PERGUNTA, OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA DO TRABALHO) .................................................................................. 7 DEFINIÇÃO E FORMALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS ......................................................... 9 Etapa 3 – METODOLOGIA ............................................................................................... 10 Etapa 4 – REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................ 14 Etapa 5 – ENTREGA DO TCC PARA QUALIFICAÇÃO ................................................... 15 Etapa 6 – APRESENTAÇÃO, DISCUSSÃO DOS RESULTADOS E CONCLUSÃO ......... 15 CONCLUSÃO.................................................................................................................... 16 Etapa 7 – ENTREGA DO TCC FINAL PARA DEFESA .................................................... 17 Etapa 8 – REFORMULAÇÕES OBRIGATÓRIAS ............................................................. 17 ENTREGA DO TRABALHO FINAL ................................................................................... 17 CONSIDERAÇÕES SOBRE PLÁGIO ............................................................................... 17 PROCEDIMENTOS PARA ESTRUTURA E FORMATAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: PRINCIPAIS NORMAS ..................................................................................................... 18 MODELOS ........................................................................................................................ 22 OUTRAS NORMAS PRINCIPAIS ..................................................................................... 35 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 41 REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 42 ANEXO A – DOCUMENTO SOBRE PLÁGIO ................................................................... 44 ANEXO B – BASES PÚBLICAS E ON-LINE E PESQUISAS............................................ 45 3 INTRODUÇÃO Seja bem-vindo! D esenvolvemos esse material de forma a auxiliar a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), principalmente em relação aos detalhes complementares sobre formas de coleta de dados, exemplos de formatação de citações e referências, bem como dicas para você escrever um bom relatório. A pesquisa científica requer alguns cuidados que tornarão o trabalho final mais bem elaborado e apresentável, com rigor metodológico, conhecimento das variáveis, formas adequadas de coleta de dados e apresentação dos resultados. Elaboramos para você um manual explicando as diversas etapas que devem ser postadas no AVA, como elaborá-las e configurá-las. Fique atento aos detalhes que poderão fazer a diferença no seu Trabalho de Conclusão de Curso. Destacamos a importância da realização do Trabalho de Conclusão de Curso como oportunidade para seu desenvolvimento pessoal e profissional e, também, como a contribuição que deixará para o mercado de trabalho. O Trabalho de Conclusão de Curso deve ser desenvolvido individualmente conforme resolução do MEC, parecer CES/CNE Nº 1, de 6 de abril de 2018 e consiste em elemento indispensável paraa obtenção do título de especialista conforme preconiza a Legislação vigente. E, conforme definido pelas instituições: USP – Universidade de São Paulo e FUNDACE – Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração,Contabilidade e Economia, os eixos temáticos para o desenvolvimento dos trabalhos são: 1. Fundamentos de Gestão para o Marketing; 2. Marketing Estratégico; 3. Gerenciamento do Marketing Mix; 4. Inovações em Marketing Sucesso e conte sempre com o seu orientador para trocar ideias e tirar dúvidas! A Coordenação. 4 COMEÇANDO O TCC Para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) você percorre as seguintes fases: a) realização da disciplina de metodologia de pesquisa; b) elaboração individual do TCC; c) qualificação do TCC; d) defesa do TCC. A Profa. Janaína,irá ministrar uma aula sobre o TCC após a última aula do curso. Cabe ao professor orientador sugerir, propor, orientar e avaliar o trabalho para que atenda aos critérios da pesquisa científica, já que possui experiência e maturidade para interagir com o orientando. A responsabilidade pela elaboração do TCC é do aluno, sob orientação do professor orientador, portanto, o orientador não faz o trabalho pelo aluno. A atividade de orientação ocorrerá no período estipulado no Cronograma do TCC; e se dará por meio de troca de mensagens e de arquivos entre o professor orientador e aluno orientado. O professor orientador fará pelo menos um acesso semanal ao Espaço do TCC para realizar a orientação e postar feedbacks e/ou direcionamentos de Fórum (em dia estipulado no início dos trabalhos, a critério do orientador). Os feedbacks formais dos arquivos eletrônicos finais postados nos links de cada etapa seguem o cronograma do TCC. É obrigatório que o aluno posicione, semanalmente, o orientador sobre o andamento do trabalho (por meio de mensagem no Fórum da etapa em curso) para que seja acompanhada e fique registrada a evolução e o desenvolvimento do TCC. Esse posicionamento semanal faz parte da avaliação/presença e a sua ausência poderá implicar na não indicação do TCC para a banca de defesa presencial e possível reprovação no TCC. Quando necessário, poderá haver um contato por meios virtuais como Zoom, Skype,, Google Meet a cada etapa, para troca de ideias entre orientador e orientando, além do uso continuado do Fórum no AVA. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) contará com um espaço no AVA, denominado “Espaço do TCC”, criado exclusivamente para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso – espaço único entre aluno e orientador (orientação individual). 5 Neste espaço, além de obter todas as informações relativas ao TCC, o aluno deverá, obrigatoriamente, realizar acessos semanais ao Fórum e realizar, a cada etapa, uma postagem de arquivo eletrônico, no link definitivo, com a versão final daquela etapa para feedback formal do orientador (conforme Cronograma do TCC). É importante salientar que o aluno deverá dar prosseguimento ao seu trabalho, mesmo enquanto aguarda o feedback formal do orientador. A cada etapa haverá avaliação pelo orientador do trabalho postado, o que significa analisar e responder um conjunto de questões de acompanhamento desenhado pela Coordenação Geral. É muito importante que seu texto apresente, em todas as etapas que construir, um propósito claro, com escopo e foco definidos, o que significa delimitar seu tema. Deve-se ter o cuidado de apresentar todas as fases e passos utilizados no desenvolvimento da pesquisa, com detalhes suficientes para permitir a outro pesquisador ampliar ou repetir a pesquisa. O TCC se difere de uma dissertação de Mestrado ou de uma tese de Doutorado pelo fato de trazer como fundante sua aplicação direta nas organizações, usando o arcabouço teórico como base argumentativa. Discussões exclusivamente teóricas não são objetos de trabalho de pesquisa de MBA. É fundamental que você fique atento ao aspecto ético no uso dos instrumentos. Peça autorização por escrito às pessoas que terão suas falas transcritas no seu capítulo “Resultados e Análise dos Dados”, bem como do responsável da empresa que você usará para apresentar seu TCC; salvo se forem dados públicos e constantes de documentos de consulta pela sociedade. Aproprie-se das normas internas da empresa em que trabalha caso vá utilizar seu nome, seus dados ou aplicar questionário, normalmente há a necessidade de pedir autorização prévia. Este procedimento é uma forma de se resguardar de quaisquer futuros constrangimentos, pois seu TCC se tornará público, quando disponibilizado na USP, mesmo que use nomes fantasia para as pessoas e/ou para a empresa. A responsabilidade pelo conhecimentos das normas internas das empresas quanto ao uso do nome/dados como de colher as autorizações é do aluno. Etapa 1 – DEFINIÇÃO DO EIXO TEMÁTICO Na escolha do eixo temático do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), o aluno deve considerar seus interesses de estudo, além de levar em conta a facilidade de levantamento dos dados e a intimidade com a bibliografia requerida pelo tema. Além disso, considerar os recursos e o tempo necessário à execução do trabalho. 6 Nesta fase é imprescindível ao aluno estudar e investigar o assunto pretendido, de forma a excluir tópicos já suficientemente estudados; identificar fatos novos ou questões controvertidas; e, identificar os aspectos mais interessantes e factíveis como tema de pesquisa. Etapa 2 – ENTREGA DA INTRODUÇÃO (CONTENDO PERGUNTA, OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA DO TRABALHO) Na Etapa 2 inicia-se efetivamente a escrita do TCC, com a entrega da INTRODUÇÃO, que é um texto que traz informações do assunto sobre o qual o TCC tratará. Este contém os parágrafos introdutórios (iniciais), a justificativa para o estudo seguidos da pergunta e os objetivos (geral e específicos). A fonte utilizada em todo o texto é Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e, quando da citação direta, com mais de três linhas, o tamanho da letra é 10, com recuo de 4 cm. Há que se fazer parágrafo (recuo de 1,5 cm) e o texto deve ser justificado. Os títulos alinhados à esquerda, com letras maiúsculas e negritadas; os subtítulos com as primeiras letras maiúsculas e as demais em minúsculo, todas negritadas; os subsubtítulos da mesma maneira, sendo grifados e sem negrito. Caso haja detalhamento maior que o mencionado, repetir a recomendação anterior e sem grifo. Vamos ao exemplo: 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. Retrospecto da História Recente do Brasil 2.1.1. Período Vargas – de 1930 a 1945 2.1.1.1. O Pacto com a Burguesia Deve-se abordar o tema e seu contexto, em sentido - do geral (ex.: o atual contexto das organizações) para o específico (ex.: mudanças internas em uma determinada organização) – e fornecer informações base em parágrafos bem construídos – para isso, deve-se evitar frases genéricas ou redundantes. Pode-se utilizar citações dos autores considerados mais importantes para o estudo, conforme as normas da ABNT, sobre as quais falaremos mais à frente. Justificar é apresentar razões para a própria existência do estudo. É parte importante do trabalho, pois leva o aluno a refletir sobre sua proposta de maneira abrangente e, por outro, o faz situar-se na problemática. 7 O aluno deverá descrever a contribuição que o seu estudo trará para o avanço da ciência, de ordem pessoal/profissional, de ordem institucional (universidade e empresa) e de ordem social (contribuição para a sociedade). As informações da justificativa devem esclarecer: qual a relevância da pesquisa? Que motivos a justificam? Quais contribuições para a compreensão, intervenção ou solução que a pesquisa apresentará? Que vantagens/benefícios você pressupõe que sua pesquisa irá proporcionar? Itens que podem ser contemplados na justificativa, de acordo com Sousa et al.: a) atualidade do tema: inserção do tema no contexto atual; b) ineditismo do trabalho: proporcionará mais importância ao assunto; c) interesse do autor: vínculo do autor com o tema; d) relevância do tema: importância social, jurídica, política etc; e) pertinência do tema: contribuição do tema para o debate ou para a organização. O problema de pesquisa decorre de um aprofundamento do tema, ou seja, é uma lacuna no conhecimento, teórica ou prática, de alguma coisa de real importância, para a qual se deve encontrar uma solução. Desta forma, o objetivo da formulação do problema da pesquisa é torná-lo individualizado, específico e inconfundível. Você deve se indagar: o problema formulado é original? É relevante? Ainda que seja interessante, é adequado para mim? Tenho possibilidades para executar tal estudo? Terei tempo suficiente para investigar tal questão? Exemplo: “A responsabilidade social empresarial é um fator relevante nas decisões de compra dos consumidores?”. Recomendamos a apresentação de estudo de caso; comparações entre situações e as soluções adotadas. É absolutamente necessário que o aluno reflita sobre cada uma dessas condições, discutindo-as no FÓRUM DO AVA com seu orientador, pois, se as falhas forem descobertas em estágio posterior do trabalho, causarão prejuízos de tempo e esforço. Nenhum TCC vai solucionar todos os problemas, evidentemente. Então o aluno deve definir um problema que possa ser tratado com os recursos (custo, tempo, orientação, competências) de que dispõe. 8 DEFINIÇÃO E FORMALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS Os objetivos delimitam a pretensão do alcance da investigação, definem o que se propõe a fazer e quais aspectos se pretende analisar. Os objetivos deverão ser extraídos diretamente dos problemas de pesquisa. A redação de objetivos deve ser clara. Esta não é apenas uma exigência formal, mas também uma prática que auxilia o aluno a compreender o que está se propondo realizar. Sugere-se então que, em vez de apresentar os objetivos na forma de um texto, sejam formuladas sentenças curtas para cada um dos objetivos, que iniciem com um verbo no infinitivo. ▪ O objetivo geral define o propósito do trabalho. ▪ Os objetivos específicos definem as ações que serão realizadas para se atingir um objetivo geral. Segundo Richardson et al. (1999), o objetivo geral é o que se pretende alcançar com a realização da pesquisa. Exemplo: Estudo sobre os fatores que contribuem para a migração ruralurbana no Estado da Paraíba. O objetivo geral deste estudo é: Pesquisar os fatores que contribuem para a migração rural-urbana no Estado da Paraíba. Ainda segundo estes autores, usualmente, em uma pesquisa exploratória, o objetivo geral começa pelos verbos no infinitivo: conhecer, identificar, levantar, descobrir etc. Em uma pesquisa descritiva inicia com os verbos: caracterizar, descrever, traçar etc. Em uma pesquisa explicativa, começa pelos verbos: analisar, avaliar, verificar, explicar etc. Os objetivos específicos podem ser definidos como etapas que devem ser percorridas para alcançar o objetivo geral (RICHARDSON et al., 1999). Exemplo: Estudo sobre os fatores que contribuem para a migração rural-urbana no Estado da Paraíba. Os objetivos específicos deste estudo são: ▪ Levantar informações sobre a migração rural-urbana no Estado da Paraíba; ▪ Identificar fatores que contribuem para essa migração; ▪ Descrever a importância dos fatores que contribuem para a migração rural-urbana no Estado da Paraíba. Atenção: um dos critérios na avaliação do trabalho final é a medida segundo a qual os objetivos propostos no trabalho foram efetivamente alcançados. 9 Etapa 3 – METODOLOGIA Uma das grandes dúvidas na pesquisa está relacionada à confusão feita entre os termos “metodologia”, “método” e “técnica”. Embora os três tenham significados semelhantes, devemos usar corretamente cada um. Metodologia significa o “estudo científico dos métodos”. Método é o caminho ou a maneira para chegar a determinado fim ou objetivo, como por exemplo, o “Estudo de caso”, que tem características específicas na forma de coletar, analisar e apresentar os resultados. Já a técnica se relaciona ao modo de fazer, de forma mais hábil, algum tipo de atividade, que pode estar contida em determinado método, como uma “entrevista por telefone”, por exemplo. O roteiro deve dar a possibilidade ao leitor para replicar os procedimentos de pesquisa ou para verificar sua veracidade. É preciso detalhar minuciosamente todos os passos executados para a conclusão da pesquisa. O método dá, ao trabalho, uma melhor organização e permite revelar, com mais detalhamento, as técnicas e os processos empregados pelo autor para dar prosseguimento ao estudo. Os seguintes tópicos devem estar presentes: ▪ Delineamento da Pesquisa: nesse tópico o pesquisador define o tipo de pesquisa a ser realizada para atingir o objetivo geral. A pesquisa deve ser classificada quanto ao objetivo (exploratória, descritiva e/ou explicativa), à técnica (bibliográfica, documental, experimental, levantamento, estudo de campo, estudo de caso e/ou pesquisa-ação); e quanto à classificação do estudo (se qualitativo ou quantitativo). Há vários autores que podem subsidiar seu texto, como Malhotra, Yin, Gil, Cervo e Bervian e outros. ▪ População e Amostra: a população deverá ser descrita da forma mais completa possível, incluindo todas as características que interessam ao assunto. A amostra inclui sua descrição e a do processo para selecioná-la, bem como informações sobre o seu tamanho e as formas utilizadas para determiná-lo. Vamos dar um exemplo: ▪ População: todos os alunos de uma escola; ▪ Amostra: os alunos presentes num determinado dia. Porém, ao tentar escolher esse subconjunto, há regras conceituais, relacionadas ao estudo da estatística, que se referem à forma utilizada na escolha da amostra. Dependendo do tipo de estudo 10 que está sendo feito, principalmente do seu rigor para poder haver generalização dos resultados tendo em vista a representatividade da amostra em relação à população, há diferentes tipos de amostragem: ▪ Coleta de Dados: trata-se da definição dos instrumentos (entrevistas, questionários, observação), dos dados primários e secundários, da preparação (elaboração, pré-teste, discussão) e dos procedimentos de aplicação. Os questionários são instrumentos adequados para se fazer pesquisas com um grande número de respondentes. É um meio de coleta em que o próprio respondente preenche as respostas. Considera-se o meio mais rápido e barato de obtenção de informações. Pode ser enviado pelo correio, e-mail ou entregue ao respondente. Mas, precisamos prestar atenção em alguns detalhes. O processo de elaboração de questionários é longo e complexo, exigindo cuidados na seleção das questões. Há também, dificuldade na devolução dos mesmos, pois se mandou 100 questionários, às vezes, somente 20 respondem e devolvem. É importante que contenha uma introdução, informando os objetivos do trabalho, entidade patrocinadora, tempo provável de preenchimento e instruções acerca do correto preenchimento das questões. Um questionário deve ser iniciado com as perguntas mais simples e finalizado com as mais complexas, em termos de conteúdo pesquisado. No entanto, a caracterização do respondente pode ser colocada no final para não perder fôlego do mesmo em responder questões óbvias a ele, que tomariam tempo de respostas da própria pesquisa. Também, devem-se ter cuidados especiais quanto à apresentação gráfica do questionário, para facilitar seu entendimento e preenchimento. As perguntas podem apresentar diversos tipos, como fechadas, abertas, dicotômicas fechadas (sim/não), de múltipla escolha etc. Recordar a aula de Metodologia que teve! Há que se realizar um pré-teste para validar as questões formuladas e ordená-las da melhor forma possível. Outro instrumento de coleta de dados é a entrevista, ferramenta muito utilizada quando se quer obter dados com profundidade e de um número menor de indivíduos. Mas, é importante frisar que não é uma simples conversa; precisa ser planejada e deve ter um objetivo bem definido. Pode ser 11 estruturada, semiestruturada, por exemplo. Quando você segue exclusivamente o roteiro de perguntas ou, quando o roteiro serve de guia para você ir obtendo as respostas para seu TCC, havendo flexibilidade para inserção de outras novas perguntas conforme as respostas venham sendo dadas. Um aspecto importante da entrevista é a conversação efetuada face a face, podendo o pesquisador avaliar as feições e reações do entrevistado ao longo das perguntas. Isso não ocorre com pesquisas feitas a partir de questionários. O planejamento de uma entrevista envolve duas etapas: a especificação dos dados que se pretende obter e a escolha e formulação das perguntas. Torna-se ideal quando não há fontes mais seguras para se coletar dados ou quando se quer completar dados de outras fontes. Quando da elaboração do TCC recomenda-se, se possível, o emprego das duas técnicas. Discuta bastante a respeito com seu orientador! ▪ Período e local da Coleta de Dado: O período refere-se a apontamentos relativos ao recorte temporal da pesquisa (ex.: “a pesquisa compreende os resultados financeiros referentes aos anos de 1998 a 2021”); e/ou período de aplicação da ferramenta de pesquisa (ex.: “o questionário foi aplicado em janeiro de 2020”); e/ou ainda, o período de realização de determinada fase da pesquisa (ex.: "esse levantamento foi realizado no período X”). O local refere-se ao lugar onde foi realizada a pesquisa (se houver) (ex.: “as entrevistas realizaramse na sala de reuniões da própria empresa”; ou “o questionário foi aplicado no refeitório da empresa..."; ou "o questionário foi enviado via e-mail pessoal ou profissional..."). ▪ Análise dos Dados: trata-se de como serão analisados os dados coletados. Se quantitativa, deve-se especificar as técnicas ou softwares estatísticos que serão utilizadas; se qualitativa, deve-se definir os tipos de análises das informações. Incluir uma previsão sobre o uso de tabelas, gráficos e tipos de estatísticas (se for o caso), que serão utilizados. ▪ Definição de Termos e Variáveis: definições gerais e operacionais das variáveis relacionadas à problemática do estudo. As variáveis podem ser definidas como características mensuráveis de um fenômeno, que podem apresentar diferentes valores ou ser agrupadas em categorias. Veja os exemplos abaixo: ▪ Estado civil: solteiro, casado, viúvo, separado ou divorciado; ▪ Grau de escolaridade: fundamental, médio, superior ou pós-graduação; 12 ▪ Renda mensal: até 1 salário mínimo (SM); de 1,1 a 2 SM; de 2,1 a 4 SM; de 4,1 a 8 SM ou acima de 8,1 SM. ▪ Número de filhos: nenhum, 1, 2, 3, 4, 5 ou mais que 5. As variáveis também se classificam em qualitativas, como por exemplo, quando se faz uma entrevista e se usa no TCC a fala dos sujeitos da pesquisa, e também, são as de alocação de uma categoria. Subdividem-se em NOMINAL, onde temos categorias independentes, sem relação entre si, como raça, nacionalidade ou partido político; ou ORDINAL, cujas categorias mantêm relação de ordem entre si (há uma hierarquia), como em escolaridade (nível 1, 2, 3 etc.) e classe social (A, B, C etc.). Quanto às escalas qualitativas, temos: ▪ Escala Nominal: atribuição de nomes aos eventos ou objetos de interesse. Exemplo: gênero, local de nascimento etc. ▪ Escala Ordinal: atribuição de ordem ou hierarquia a dados qualitativos. Exemplo: classe socioeconômica (A, B, C), estado geral do paciente (ruim, regular, bom) etc. Outro tipo muito conhecido e utilizado de escala é a Escala de Likert. Devem ser necessariamente de 5 pontos, se não, devem receber outro nome. Abaixo, você pode ver um exemplo de Escala de Likert. Assinale com um X o número associado à resposta que quer dar 1 2 Discordo totalmente Discordo 3 4 Não concordo gostar mais de trabalhar com a TI. Os blogues são ferramentas pedagógicas muito importantes. A dinamização de um blogue incentivou a prática de pesquisa na internet. Não acredito no potencial educativo dos blogues. 13 Concordo Concordo nem discordo A realização de um blogue ajudou-me a 5 totalmente 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 Há outras escalas de respostas gradativas, conforme os exemplos a seguir: ▪ de ocorrência: sempre; geralmente; às vezes; raramente; nunca. ▪ de apreciação geral: ótimo; bom; regular; ruim; péssimo. Há também as variáveis quantitativas que expressam valores pecuniários, dados gerais censitários e outros elementos integrantes de tabelas e gráficos, como por exemplo: índices de preços ao consumidor, custo operacional da empresa no período de 2008 a 2013 etc. Dessa forma, nesta etapa de definição do método, devem ser contemplados todos os passos a serem dados pelo trabalho citando inclusive os prováveis autores que formarão o referencial teórico. Esta etapa terá como produto final a postagem no link final da Etapa 3 (anexar o trabalho desenvolvido até o momento - Etapas 2 + 3). Os prazos de postagem devem ser acompanhados pelo cronograma. Etapa 4 – REFERENCIAL TEÓRICO Esta etapa refere-se ao capítulo que fundamenta a pesquisa. É a base de sustentação teórica (também chamado de revisão bibliográfica, revisão teórica, fundamentação bibliográfica, entre outros). Neste item você apresenta ao leitor as principais teorias que se relacionam com o tema da pesquisa – os conceitos/categorias essenciais para o trabalho. A principal finalidade do REFERENCIAL TEÓRICO é fazer uma exposição sobre o assunto, destacando os principais trabalhos existentes na área, assim como construir ligação entre a bibliografia pesquisada e a situação-problema que está sendo estudada (TRALDI; DIAS, 2004). Deve ser realizada uma análise crítica da produção científica sobre o tema, com as devidas citações dos autores, conforme a ABNT (ver Principais Normas), a fim de fundamentar o problema de pesquisa. Para isso devem ser selecionados livros, artigos científicos, dissertações, trabalhos apresentados em congressos, periódicos científicos e outros documentos e sites relativos ao problema. Esta etapa corresponde ao capítulo de Referencial Teórico, contendo um texto com os principais conceitos e referências sobre o tema em estudo. Deve conter de 15 a 25 páginas; e, no mínimo, oito autores, além de sites, com os links e a data de acesso, bem como outros documentos utilizados na pesquisa. 14 Esta etapa terá como produto final a postagem no link final da ETAPA 4 (anexar o trabalho desenvolvido até o momento - Etapas 2 + 3 + 4). Os prazos de postagem devem ser acompanhados pelo cronograma. Etapa 5 – ENTREGA DO TCC PARA QUALIFICAÇÃO Esta etapa corresponde à postagem de todo o trabalho desenvolvido até o momento, já revisado ortográfica e gramaticalmente, e quanto às normas da ABNT para a qualificação. Esta etapa terá como produto final a postagem no link final da QUALIFICAÇÃO (anexar o trabalho desenvolvido e corrigido até o momento – Etapas 2 + 3 + 4). A avaliação do orientador para o trabalho postado no link final da ETAPA 5 será realizada na Qualificação, que acontecerá por ferramentas de comunicação remotas, como Zoom, Google Meet em dia e horário pré agendado junto ao orientador,no período definido no Cronograma do TCC para que aconteça a Qualificação. Etapa 6 – APRESENTAÇÃO, DISCUSSÃO DOS RESULTADOS E CONCLUSÃO É a fase em que serão apresentados os dados levantados pela pesquisa empírica. E, em se tratando de estudo de caso, este capítulo inicia com a contextualização do objeto do estudo de caso, por exemplo: da organização em estudo e aspectos vinculados à mesma. A descrição dos dados pode ter apoio de recursos estatísticos, tabelas e gráficos, elaborados no decorrer da tabulação dos dados, assim como quadros que apresentem síntese da descrição dos resultados. Nesta etapa ocorre a interpretação e discussão dos dados levantados pela pesquisa. O pesquisador deve elaborar a sua análise a partir dos resultados alcançados e com base na revisão bibliográfica. Chama-se a atenção para aspectos novos e interessantes que apare- ceram. Discutir resultados significa analisá-los, confrontando-os com pesquisas anteriores e com a teoria. Todos os resultados descritos devem ser analisados, discutidos à luz da literatura apresentada no referencial teórico. Isso significa que o aluno interpretará os resultados, discutirá sua importância, as convergências e divergências entre os autores, tendo como base o que leu e sua 15 experiência profissional. Todos os autores citados deverão ser referenciados. 16 Na discussão dos resultados o aluno deve procurar responder às seguintes questões: ▪ como os resultados se comparam com o que foi publicado antes? ▪ caso ocorram resultados divergentes, quais as possíveis razões para isso? ▪ no estudo, tendo limitações metodológicas, quais foram e de que forma podem ter comprometido a consecução do objetivo do estudo? ▪ quais as respostas que surgiram com a realização do estudo? ▪ quais as novas perguntas que emergiram pela realização do estudo? CONCLUSÃO É a parte final do texto, na qual se expõe as conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses. A conclusão destaca os principais resultados obtidos. Basicamente, o conteúdo da conclusão compreende a afirmação sintética da ideia central do trabalho e dos pontos relevantes apresentados no texto. Considerada como uma das partes mais importantes do trabalho é decorrência natural do que foi exposto no desenvolvimento. No capítulo de CONCLUSÃO devem ser retomados a pergunta de pesquisa, os objetivos (geral e específicos) e demonstrar como cada objetivo foi atendido no decorrer do trabalho e qual é a resposta para a pergunta de pesquisa baseada na pesquisa realizada. Por último, são bem-vindas sugestões de novos enfoques para pesquisa adicionais. Devem ser evidenciadas as limitações do estudo, e as principais contribuições e sugestões de estudos futuros. Esta etapa corresponde ao capítulo de Apresentação e Discussão dos Resultados, que deve conter de 03 a 05 páginas e ao capítulo de Conclusão, de 02 a 03 páginas. Esta versão final do trabalho também deve conter as sugestões apontadas na qualificação, bem como a inclusão das partes pré e pós-textuais e formatação final, além da revisão ortográfica e gramatical. Terá como produto final a postagem no link final da Etapa 6 (anexar o trabalho final completo e revisado). Os prazos de postagem devem ser acompanhados pelo cronograma. 17 Etapa 7 – ENTREGA DO TCC FINAL PARA DEFESA Nesta etapa a versão completa final do trabalho deve ser totalmente alinhada às sugestões, ajustes e recomendações que foram feitas pelo orientador na Etapa 6 e postada. A versão postada será avaliada pelo orientador que emitirá um parecer podendo indicar à banca de defesa. Esta etapa corresponde à postagem da VERSÃO COMPLETA FINAL do TCC, já revisado ortográfica e gramaticalmente quanto às normas da ABNT, para a avaliação do orientador e indicação à banca. DEFESA DO TCC A Defesa acontecerá em dia e horário pré-agendados pela Coordenação e divulgados no AVA com antecedência. Informações adicionais serão transmi-tidas posteriormente. Etapa 8 – REFORMULAÇÕES OBRIGATÓRIAS O aluno que receber como menção na Defesa a condição "aprovado condicionado à entrega de reformulações obrigatórias" deverá postar uma nova versão final corrigida, que contem-ple as sugestões da banca e do orientador. Esta postagem é obrigatória – sua ausência implica a reprovação do TCC. Esta etapa terá como produto final a postagem no link final da VERSÃO COMPLETA FINAL COM AS REFORMULAÇÕES OBRIGATÓRIAS. Os prazos de postagem devem ser acompanhados pelo cronograma. ENTREGA DO TRABALHO FINAL As normas para entrega da versão final do trabalho aprovado na defesa, são divulgadas posteriormente. CONSIDERAÇÕES SOBRE PLÁGIO O TCC deve ser elaborado respeitando-se criteriosamente as questões éticas, a propriedade intelectual e os direitos autorais. Portanto, todos os autores devem ser explicitamente indicados no trabalho, deixando claro quais foram as suas contribuições no estudo. 18 Plágio é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual etc.) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. A Constituição Federal vigente, em seu artigo 5º, XVII aponta: Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, (...). E a devida proteção legal em legislação ordinária nós a encontramos na Lei nº. 9.610/98, mais precisamente nos seus artigos 7º, 22, 24, I, II e III, e 29, I. Alertamos que, independente da fase em que o TCC se encontra, o plágio, mesmo que constatado de forma parcial, fere a Constituição Federal, e representa infração da Lei de Direito Autoral no. 9.610, de 19/02/98 – sujeitando o infrator ao rigor da lei e à REPROVAÇÃO do TCC. Além disso, caso o plágio seja descoberto somente após a defesa presencial, o aluno perde o título, e o professor que o orientou também poderá sofrer sanções legais. PROCEDIMENTOS PARA ESTRUTURA E FORMATAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: PRINCIPAIS NORMAS Para maior padronização dos textos dos TCCs, a estrutura e formatação dos trabalhos e das apresentações das citações e referências, deve-se – obrigatoriamente - seguir as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Estas normas podem ser verificadas no guia detalhado da USP - Diretrizes para apresentação de dissertações e teses da USP: documento eletrônico e impresso (Parte I – ABNT), disponível em: http://www.teses.usp.br/index.php?option=com_content &view=article&id=52&Itemid=67&lang=pt-br (faça download, se precisar). Neste ponto veremos as principais normas que você deverá utilizar para desenvolver o seu Trabalho de Conclusão de Curso ou outros trabalhos em formato acadêmico. As principais normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para elaboração de trabalhos científicos são: ▪ NBR 14724/2011: Apresentação de trabalhos acadêmicos (ABNT, 2011); ▪ NBR 10520/2002: Informação e Documentação – Citações em Documentos – Apresentação (ABNT, 2002b); ▪ NBR 6023/2002: Informação e Documentação – Referências – Elaboração (ABNT, 2002a). 19 Todo trabalho tem páginas gerais de apresentação, que transcrevemos do site da USP para ajudá-lo. Assim, seu TCC deverá ter capa, contracapa, listas de figuras, gráficos, tabelas, quadros, sumário, resumo, e sua versão para o inglês (abstract), agradecimentos e dedicatória, para então começar o conteúdo técnico propriamente dito INTRODUÇÂO etc. Nas próximas páginas daremos a você as páginas que deverão integrar seu TCC e que recomendamos, já comecem, desde a Etapa 2, a formatá-las para evitar retrabalho. As folhas iniciais do TCC devem atender às normas da ABNT, conforme transcrição direta feita do Manual da USP, intitulado Diretrizes para apresentação de dissertações e teses da USP: documento eletrônico e impresso (p. 38-53). Na primeira página, ou capa, devem constar as logomarcas da USP e da FUNDACE, consoante modelo abaixo.: Depois virão as folhas escaneadas, para as quais chamamos sua atenção, além de outros pontos relevantes: 1. Seu TCC não terá ficha catalográfica, pois a versão final deverá ser entregue em PDF. 2. GLOSSÁRIO é elaborado quando você quer explicar o significado de expressões adotadas ao longo de seu TCC e que, muitas vezes, não têm versão para o Português. Em seu lugar, você pode recorrer às notas de rodapé, que têm a mesma função. Caso opte pelo GLOSSÁRIO, o mesmo é colocado antes das REFERÊNCIAS. 3. Caso opte pelas notas de rodapé você poderá alocá-las na página em que está a palavra, ou levá-las todas para o final do TCC, antes das REFERÊNCIAS. 20 4. Atenção sobre o ANEXO e o APÊNDICE. O ANEXO é referente a documentos que não foram elaborados por você mas que poderão valorizar seu TCC, como por exemplo uma Lei, Decretos e outros tipos de documentos de terceiros. Já o APÊNDICE refere-se a documentos criados por você, como exemplo o roteiro de entrevista, o questionário que aplicou etc. Ambos são colocados após as REFERÊNCIAS, sendo que os APÊNDICES vêm primeiro e os ANEXOS depois. 5. Quanto ao RESUMO e a sua versão para o inglês sugerimos que sejam os últimos textos a serem redigidos, pelo fato de expressar a condensação de todo o TCC, passando desde o contexto, à pergunta e aos objetivos, breve ideia da metodologia adotada e da pesquisa realizada, bem como dos resultados obtidos. Em 15 linhas seu TCC será exposto. 6. O SUMÁRIO explicita os capítulos e respectivos subcapítulos, que integram o TCC. Conforme explicado nas etapas, você tem o roteiro para a elaboração de seu trabalho e, naturalmente, do SUMÁRIO. 7. As PRINCIPAIS NORMAS encontram-se após as folhas de exemplo retiradas do Manual de Diretrizes da USP, que selecionamos para você e demos exemplos para melhor compreensão. 8. Lembramos que o tipo de letra a ser usado em todo o texto é Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e, quando da citação direta, com mais de três linhas, o tamanho da letra é 10, com recuo de 4 cm. Há que se fazer parágrafos em todo o texto (recuo de 1,5 cm) e o mesmo deve ser justificado. Os títulos alinhados à esquerda, com letras maiúsculas e negritadas; os subtítulos com as primeiras letras maiúsculas e as demais em minúsculo, todas negritadas; os subtítulos da mesma maneira, sendo grifados e sem negrito. Caso haja detalhamento maior que o mencionado, repetir a recomenda- ção anterior e sem grifo. A seguir algumas DICAS: Evitar expressões como: “praticamente nenhum”; “poucos”; “muitos”; “alguns”; “enorme”; “às vezes”; “nunca” ou “sempre”. ▪ Todas as palavras estrangeiras: usar itálico.(Exceto quando forem nomes próprios.) ▪ Uso de siglas: primeiro o nome completo seguido da abreviação em parênteses. Exemplo: Universidade de São Paulo (USP). 21 ▪ Regra: quando a sigla se tornar uma palavra, deve ser escrita só com a primeira em maiúsculas. Exemplo: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A seguir, mais dicas para escrever corretamente o seu trabalho. ▪ Outras dificuldades em relação às expressões: • Ao encontro de: em busca de, na direção de; • De encontro a: em oposição a, contra; • Através de: por entre, no decurso de; • Por meio de: com o auxílio de; • Mais bem: antes de um particípio; • Melhor: superior a outros. • CRASE: encontro da preposição “a” com o artigo “a”, ou plural “as”. Só pode ocorrer se for antes de palavra feminina. ▪ Uso dos PORQUÊS: • Por que você não veio ontem? (→ interrogativo que não seja final de frase) • Porque não pude. (→ causal) • Por quê? (→ interrogativo em fim de frase) • Não posso lhe dizer o porquê da fala. (→ substantivo = o motivo) • É uma resposta por que eu não esperava. (→ relativo = pelo(a) qual, pelos(as) quais) ▪ UNIDADES: • Errado: kilômetro, Km, kms. Correto: km ou quilômetro; • Errado: kilograma, Kg, kgrs. Correto: kg ou quilograma; • Errado: mts., M. Correto: m; • Errado: gr., grs. Correto: g (masculino: um grama); • Errado: hs. Correto: h; 22 • Errado: Lts., lts. Correto: L (norma internacional); • Errado: microns, micras. Correto: micra (plural de mícron). ▪ Uso da Vírgula • Não há necessidade de vírgula na oração em ordem direta; • Usar para uma pausa breve na leitura; • Não usar vírgulas entre o sujeito e o verbo; Exemplo: Marisa e Antônio saíram de casa; • Uso do etc.: “ET CAETERA” significa “e coisas mais”; Não há necessidade de colocar vírgula antes. Dadas as DICAS, sigamos então para os exemplos das folhas iniciais, conforme as diretrizes para apresentação de dissertação e tese da USP citado acima. Os elementos pré-textuais devem ser apresentados na seguinte ordem, conforme a ABNT NBR 14724 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2005). MODELOS 23 Não há encadernação no MBA, apenas arquivo em PDF, através do AVA. Modelo de Capa 24 Modelo de Contracapa Folha de Rosto (Frente e Verso) coorientador 25 Modelo de Folha Rosto coorientação Nota: não é permitido coorientador nos programas de pós-graduação, apenas para mestrado e doutorado, conforme o regimento da Pós-Graduação da Universidade de São Paulo: http://www.leginf.usp.br/?resolucao=consolidada-resolucao-no-3745-de-19-de-outubrode-1990#t5 Não há necessidade de ficha catalográfica conforme a figura, pois para a USP os PDF´s é que serão disponibilizados. Contudo, deixamos o modelo de autorização para reprodução que é fundamental para que outros pesquisadores possam recorrer ao seu trabalho, dando-lhe o devido crédito. 26 Modelo do Verso da Página de Rosto 27 Dedicatória e Agradecimentos 28 Epígrafe Modelo de RESUMO e ABSTRACT 29 Modelo de RESUMO 30 Resumo na Língua Estrangeira (Abstract) ABSTRACT 31 . 32 Modelo de Lista de Tabelas 33 Modelo de Lista de Abreviaturas e Siglas Modelo de Lista de Símbolos 34 Além da LISTA DE SÍMBOLOS, caso você deseje, pode fazer uma LISTA DE SIGLAS utilizadas, que vem logo após a dos símbolos. 35 OUTRAS NORMAS PRINCIPAIS Para simplificar as regras de citações, ilustrações e de apresentação de referências, vamos apresentar exemplos nos itens a seguir. Exemplos de Citações Citação direta A citação direta é aquela em que se faz uma cópia literal de um texto, ou trecho de um texto. No caso dela ter até três (3) linhas, deve-se colocar o trecho copiado entre aspas, no próprio parágrafo, sempre com a indicação da página, após o autor e data. Exemplo: Guedes (1992, p. 34) não concorda com essa teoria, dizendo que “muito ainda tem que ser analisado antes de uma resposta final”. Quando a citação direta tiver mais de três (3) linhas, deve-se fazer um parágrafo novo, sem aspas, recuo esquerdo de 4 cm, justificado, com letra menor do que está se usando no texto, espaçamento simples, com indicação do autor, ano e página. Exemplo: Alguns autores concordam com o fato: Embora grande parte dos representantes não estivessem presentes, muitos apresentaram diversas tendências para a solução do problema, pois a grande maioria estava cética quanto aos resultados da pesquisa (GOMES, 2001, p. 56). Citação indireta A citação indireta é um texto elaborado pelo próprio pesquisador, com suas próprias palavras, baseado na obra de algum autor, sem utilizar cópia literal. Neste caso, deve-se citar o autor e o ano da obra, sem a necessidade de se indicar a página do conteúdo utilizado. O texto desse tipo de citação não recebe aspas e deve ser colocado normalmente no trabalho, sem recuos ou letras diferenciadas. Exemplos: Antunes (1992) não concorda com a maioria dos outros autores, pois para ele... ...cerca de oito anos, como em casos paralelos (ANTUNES, 1992). 36 Caso a citação se refira a uma ideia, um capítulo ou a uma página do livro e, o texto foi elaborado pelo próprio pesquisador, deve-se citar o autor da obra, o ano da mesma e a página ou as páginas que inspiraram seu texto. Exemplos: Segundo Antunes (1992, p. 15) ..... ou, Segundo Antunes (1992, p. 38-72) ........... (ANTUNES, 1992, p. 15) ou (ANTUNES, 1992, p. 38-72) Citação da citação A citação da citação é utilizada quando a fonte consultada não é a original, ou seja, estou utilizando uma citação que foi feita por outro autor, da qual a obra eu não tive acesso direto. Neste caso, é preciso citar inicialmente o autor da obra que se está usando a ideia, a data dessa obra, seguido da expressão “apud” (citado por) e da fonte ou autor consultado por mim, seguido da data somente, no caso de ser citação indireta. No caso de utilizar uma citação da citação de forma direta, deve ser seguida a regra de citação direta, colocando-se também a numeração da página. Ex.: Segundo Peres (1995 apud SOUZA, 1999, p. 53) o “maior destaque deve ser ” Significa que na obra de Souza de 1999 há uma citação da obra de Peres de 1995. Há também alguns detalhes relacionados às citações que devemos considerar. Pode ocorrer de haver citações de duas obras do mesmo autor e mesmo ano. Neste caso, distinguimos uma da outra utilizando “a” e “b” junto ao ano da obra. Esse procedimento deve ser feito na citação, bem como na referência da obra. Veja o exemplo abaixo: … com mais de 23 anos (FERREIRA, 2001a). … lembrado claramente na sua frase célebre (FERREIRA, 2001b). Aqui vão mais alguns detalhes em citações. Quando fazemos uma citação com dois autores: Ferreira e Genaro (2003) fazem... ...em geral (FERREIRA; GENARO, 2003). Ou com três autores: Goulart, Guedes e Amaro (2004)... ...(GOULART; GUEDES; AMARO, 2004). 37 No caso de termos uma citação de obra com quatro ou mais autores, usar o primeiro somente seguido da expressão “et al.”, sem grafar em itálico: Pereira et al. (2005) não... ... padrão (PEREIRA et al., 2005). Referências Bibliográficas Em um trabalho acadêmico podem ser utilizados diversos tipos de documentos para se fazer citações. Todas essas obras devem ser identificadas no item de referências. Dentre os documentos mais usados em trabalhos científicos, temos: livros; artigos acadêmicos; jornais e revistas de variedades; teses, dissertações e monografias; material da internet; além de mapas, fotografias, filmes, cartas ou outros documentos. A norma para se preparar referências bibliográficas é a NBR 6023/2002. As referências devem trazer informações suficientes para identificar as obras utilizadas de forma a não haver dúvidas. Os elementos essenciais para se identificar uma obra são: ▪ Autor; ▪ Título; ▪ Subtítulo; ▪ Número da edição; ▪ Local (cidade); ▪ Editora; ▪ Data; ▪ Número de páginas. A seguir são apresentados modelos de referências, dos principais tipos utilizados. ▪ Livros: VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 2. ed. Belo Horizonte: Depto de Engenharia Hidráulica e Sanitária, UFMG, 1996. 243 p. ▪ Dissertações: ARAUJO, U. A. M. Máscaras inteiriças Tukúna: possibilidades de estudo de artefatos de museu para o conhecimento do universo indígena. 1985. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, São Paulo, 1986. 38 ▪ Teses: BOLAÑOS, R. M. L. Tratamento de fenol em reator anaeróbio horizontal de leito fixo (RAHLF) sob condições mesofílicas. 2001. 168 f. Tese (Doutorado em Hidráulica e Saneamento) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2001. ▪ Artigo de Periódico: MOHAMED, S. T. The impact of ISO 14000 on developing world business. Renewable Energy, London, v. 23, n. 3, p. 579-584, 2001. ▪ Trabalho apresentado em evento: GUNCHO, M. R. A. A educação a distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec Treina, 1998, 1 CD-ROM. ▪ Legislação: BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional no 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislação federal e marginália, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995. ▪ Documento em meio eletrônico: Banco de dados Folha de São Paulo. Pesquisa. Disponível em: <http://bd.folha.uol.com.br/ bd_pesquisa.htm>. Acesso em: 11 set. 2014. ▪ Obras do(s) mesmo(os) autor(es): 6 espaços, independente do número de letras do autor: FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2v. . Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. ▪ Abreviatura dos meses: jan., fev., mar., abr., maio, jun., jul., ago., set., out., nov. e dez. ▪ Autoria desconhecida – entrar pelo título, com a primeira palavra em maiúsculo: DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64 p. 39 Ilustrações ▪ Figuras: Figura 1 – Canais de Vendas – Conectando Produtos com Consumidores. Alto Parceiros (valor Adicionado) Força de vendas Distribuidores Adição de valor de venda Canais de vendas direto Varejo TeleMarketing Canais indiretos Internet Canais de marketing direto Baixo Baixo Custo de transação Alto Fonte: Oxford Associates, adaptado de DrRowland T. Moriaty, Cubex Corp. Figura nº 01: Relação entre o custo de transação e a adição de valor de venda. ▪ Gráficos: Resultado E Gráfico 13: Política de Suprimentos em Relação ao Grupo E. 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 1,0 2,0 3,0 4,0 Política de Suprimentos Fonte: elaborado pela autora. 40 5,0 6,0 ▪ Tabelas: Trazem informações tratadas estatisticamente. Não devem ser usadas linhas verticais, nem horizontais intermediárias. O título deve vir acima dela. Tabela 5 – Proporção da população por grupo etário (Brasil 1940 – 1991). Grupos Etários Ano 1940 1950 1960 1970 1980 1991 0 – 14 anos 42,6 41,9 42,2 42,6 38,8 35 15 – 64 anos 55 55,5 54,3 54,3 57,2 60,2 65 anos ou mais 2,4 2,6 2,5 3,1 4 4,8 Fonte: NEPO/Unicamp, 1996 apud Fernandes (1996) ▪ Quadros: São utilizados para mostrar informações textuais, qualitativas. Devem ter linhas de separação em todas as células e o título deve vir abaixo do quadro. Quadro 1 – Eficiência X Eficácia. Fonte: elaborado pela autora. 41 CONSIDERAÇÕES FINAIS Nessa apostila comentamos sobre diversos itens que fazem parte do seu Trabalho de Conclusão de Curso, como a estrutura das etapas que você elaborará, de seus conteúdos, bem como as principais regras que temos que seguir ao desenvolvermos uma pesquisa científica. Você conheceu diversas técnicas de coleta de dados e os pontos essenciais para construir uma boa pesquisa acadêmica. Também vimos como um TCC deve ser formatado para atender as normas da ABNT, os tipos de citações, as ilustrações como devem ser apresentadas, além de trazer exemplos para a elaboração das referências bibliográficas. A avaliação final dos TCCs será realizada por uma banca examinadora, que segue critérios, os quais têm ponderações e são formalizados através do preenchimento do formulário “Avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso” pelos professores que comporão a banca examinadora do trabalho. Os critérios são os seguintes: ▪ Conteúdo: envolve a originalidade do assunto, a relevância do tema escolhido, a qualidade da bibliografia utilizada, a clareza da descrição dos procedimentos metodológicos e da apresentação dos resultados, a análise crítica dos resultados e o grau de avanço em relação à qualificação e o atendimento do(s) objetivo(s) proposto(s); ▪ Forma: envolve o desenvolvimento ordenado e lógico do trabalho, o correto uso da linguagem, da ortografia e de todos os padrões estabelecidos aqui neste relatório, a clareza de informações e a apresentação oral do trabalho. A banca examinadora será composta por dois professores. Esses professores realizarão as avaliações dos Trabalhos de Conclusão de Curso atribuindo notas aos critérios acima especificados (professores convidados especiais de outras instituições de ensino também podem ser incluídos na banca examinadora). Esperamos ter contribuído para o seu sucesso na pesquisa e na construção do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)! Conte sempre com a nossa equipe de orientadores, tutores e da Coordenação! 42 REFERÊNCIAS Associação brasileira de normas técnicas. NBR 6023: Informação e documentação Referências – Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002a. Associação brasileira de normas técnicas. NBR 10520: Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002b. Associação brasileira de normas técnicas. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011. BRASIL. Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 242 p. COOPER, Donald R.; SCHINDLER, Pamela S. Métodos de pesquisa em administração. Trad. Luciana de Oliveira Rocha. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003. 640 p. DIEHL, A. A.; TATIM, D. C. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Prentice Hall, 2004. DINIZ, A. S. S. Manual de trabalhos científicos. Imperatriz, 2011. Disponível em: <http://www. unisulma.edu.br/manual_de_normas_tcc.pdf> Acesso em: 18 jan. 2013. GIL, A. C. Como elaborar projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 175 p. KUHN, T. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva, 1996. MALHOTRA, N. K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. Trad. Nivaldo Montingelli Jr. E Alfredo Alves de Farias. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. 719 p. MARION, J. C. et al. Monografia para os cursos de administração, contabilidade e economia. São Paulo: Atlas, 2002. 43 MARTINS, J. A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1994. 116 p. OLIVEIRA, S. V. W. B. Apostila da Disciplina Metodologia de Pesquisa, MBA Gestão Estratégica. Universidade de São Paulo, fev. de 2013. RICHARDSON, R. J. et al. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 334 p. RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 1986. RUWER, L. M. E. Manual para e Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, MBA Gestão Estratégica. Universidade de São Paulo, versão 04, mar. de 2013. RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996. SELLTIZ, et al. Métodos de Pesquisa nas relações sociais. São Paulo: EPU, 1989. SERRA N. C. A.; SERRA N. E. M. Manual de trabalho monográficos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. São Paulo: Atlas, 2003. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 335 p. TRALDI, M C.; DIAS, R. Monografia passo a passo. Campinas: Alínea, 2004. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS. Diretrizes para apresentação de teses e dissertações à USP: documento eletrônico ou impresso. São Paulo: SIBi/USP, 2009. 102p. VERGARA, S. C. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 92 p. YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. 205 p. 44 ANEXO A – TERMO DE RESPONSABILIDADE DE PLÁGIO Eu, _______________________________________________________________ , abaixo assinado, aluno(a) do curso de ________________________________________ _________________________, da Universidade _______________________________ _________________, orientado pelo professor _________________________________ _______________________, declaro para os devidos fins que o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC atende às normas técnicas e científicas exigidas na elaboração de textos previstas no Manual para Elaboração do TCC. As citações e paráfrases dos autores estão indicadas e apresentam a origem da ideia do autor com as respectivas obras e anos de publicação. Caso não apresentem estas indicações, ou seja, caracterize crime de plágio, estou ciente das implicações legais decorrentes deste documento. O Código Penal em vigor, no título que trata dos crimes contra a propriedade intelectual, dispõe sobre o crime de violação de direito autoral – artigo 184 – que traz o seguinte teor: Violar direito autoral: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. E os seus parágrafos 1º e 2º, consignam, respectivamente: § 1º Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, por qualquer meio, com o intuito de lucro, de obra intelectual, no todo ou em parte, sem autorização expressa do autor ou de quem o represente, (. ): Pena – expressa do autor ou de quem o represente, (...): Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, (. ). § 2º Na mesma pena do § anterior incorre quem vende, expõe a venda, aluga, introduz no Pais, adquiri, oculta, empresta, troca ou tem em depósito, com o intuito de lucro original ou cópia de obra intelectual, (. ), produzidos ou reproduzidos com violação de direito autoral (Lei nº 9.610, de 19.02.98, que altera, atualiza e consolida a Legislação sobre Direitos Autorais, publicada no D.O.U. de 20.02.98, Seção I, pag. 3). Declaro, ainda, minha inteira responsabilidade sobre o texto apresentado no Trabalho de Conclusão de Curso. _______________________________,___ de _______20__. 45 ANEXO B – BASES PÚBLICAS E ON-LINE E PESQUISAS Esta é uma relação de diversas bibliotecas no Brasil e no mundo. Nestes links podem ser consultadas obras completas para leitura, download ou somente consulta de acervo (identificam-se os livros do acervo, mas não se pode consultá-los). Estas referências serão de grande valia para a elaboração de seus TCC's. BASES CIENTÍFICAS Banco de Teses - resumos de teses e dissertações (cadastrados na CAPES) apresentadas no Brasil desde 1987: www.capes.gov.br Periódicos CAPES - Dentro do mesmo site anteriormente citado, há uma relação de periódicos mantidos pela CAPES: www.periodicos.capes.gov.br PCARP - Biblioteca Central USP Ribeirão Preto – No menu Revistas Eletrônicas há links para inúmeras revistas eletrônicas pelo mundo, muitas delas com conteúdo voltada a área da saúde, mas há diversas de gestão, educação, operações: www.bcrp.pcarp.usp.br Biblioteca Digital de Teses e Dissertações - textos integrais de parte das teses e dissertações apresentadas na USP: http://www.teses.usp.br/ Biblioteca Virtual em Saúde - revistas científicas e dados de pesquisas sobre adolescência, ambiente e saúde: www.bireme.br Great Images in Nasa - imagens históricas da agência espacial americana: grin.hq.nasa.gov PubMed - referências a 14 milhões de artigos biomédicos: www.ncbi.nlm.nih.gov SciELO - biblioteca eletrônica com periódicos científicos brasileiros: www.scielo.br ScienceDirect - mais de 1.800 revistas, de "ACC Current Journal Review" a "Zoological Journal": http://www.sciencedirect.com/ Biblioteca Digital de Teses da UNICAMP - disponibilização em formato digital da produção científica de Dissertações e Teses da Universidade: http://libdigi.unicamp.br 46 SITES DE DIVERSAS BIBLIOTECAS PELO MUNDO Biblioteca Nacional (Brasil) - o site é referência para todas as bibliotecas do país, com farta documentação e imagens digitalizadas, além de informações e serviços: www.bn.br Biblioteca Apostólica Vaticana: http://bav.vatican.va/ Biblioteca Central UFRGS - localize os livros das bibliotecas da UFRGS: www.biblioteca.ufrgs.br Biblioteca del Congreso - item Expo Virtual mostra alguns tesouros dessa biblioteca argentina: www.bcnbib.gov.ar Biblioteca Digital Andina - Bolívia, Colômbia, Equador e Peru estão representados: www.comunidadandina.org/bda Biblioteca Digital de Obras Raras - livros completos digitalizados, como um de Lavoisier editado no século 19: www.obrasraras.usp.br Biblioteca do Senado Federal - sistema de busca nos 150 mil títulos da biblioteca: www. senado.gov.br/sf/biblioteca/default.asp Biblioteca Mário de Andrade - acervo, eventos e história da principal biblioteca de São Paulo: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bma/ Biblioteca Nacional de Portugal - apresenta páginas especiais com reproduções relacionadas a Eça de Queirós e a Giuseppe Verdi, entre outros: www.bn.pt Biblioteca Nacional de España - entre as exposições virtuais, uma interessante coleção cartográfica do século 16 ao 19: www.bne.es Biblioteca Nacional de Maestros - biblioteca argentina voltada para a comunidade educativa: www.bnm.me.gov.ar 47 Biblioteca Nacional del Perú - alguns livros eletrônicos, mapas e imagens: www.bnp.gob.pe/ Biblioteca Nazionale Centrale di Roma - expõe detalhes de obras antigas de seu catálogo: www.bncrm.librari.beniculturali.it Biblioteca Româneasca - textos em romeno e dados sobre autores do país: biblioteca. euroweb.ro Biblioteca Virtual Galega - textos em língua galega, parecida com o português: bvg.udc.es Bibliotheca Alexandrina - conheça a instituição criada à sombra da famosa biblioteca, que sumiu há mais de 1.600 anos: http://www.bibalex.org/English/index.aspx California Digital Library - imagens e e-livros oferecidos pela Universidade da Califórnia: californiadigitallibrary.org Círculo Psicanalítico de Minas Gerais - acervo especializado em psicanálise: www.cpmg.org.br Cornell Library Digital Collections - compilações variadas, sobre agricultura e matemática, por exemplo: http://cdl.library.cornell.edu/ Corpus of Electronic Texts - história, literatura e política irlandesas: www.ucc.ie/celt Crime Library - histórias reais de criminosos, espiões e terroristas: www.crimelibrary.com Educ.ar Biblioteca Digital - em espanhol, apresenta livros e revistas de "todas as disciplinas": www.educ.ar/ Human Rights Library - mais de 14 mil documentos relacionados aos direitos humanos: www1. umn.edu/humanrts IDRC Library - textos e imagens desse centro de estudos do desenvolvimento internacional: http://www.idrc.ca/EN/Resources/ResearchDBs/Pages/default.aspx 48 Internet Ancient History Sourcebook - página dedicada à difusão de documentos da Antiguidade: www.fordham.edu/halsall/ancient/asbook.html Internet Archive - guarda páginas da internet em seus diversos estágios de evolução: www.archive.org Internet Public Library - indica páginas em que se podem ler documentos sobre áreas específicas do conhecimento: www.ipl.org John F. Kennedy Library - sobre o presidente americano John F. Kennedy, morto em 1963: www.jfklibrary.org LibDex - índice para localizar mais de 18 mil bibliotecas do mundo todo e seus sites: www.libdex.com Lib-web-cats - enumera bibliotecas de mais de 60 países, mas o foco são os EUA e o Canadá: www.librarytechnology.org/libwebcats Mosteiro São Geraldo - livros e periódicos sobre história e literatura húngara, filosofia, teologia e religião: www.msg.org.br National Library of Australia - divulga periódicos australianos da década de 1840: www.nla.gov.au Oxford Digital Library - centraliza acesso a projetos digitais das bibliotecas da Universidade de Oxford: www.odl.ox.ac.uk Perseus Digital Library - dedicado a estudos sobre os gregos e romanos antigos: www.perseus.tufts.edu Servei de Biblioteques - bibliotecas da Universidade Autônoma de Barcelona: www.bib.uab.es The British Library - além de busca no catálogo, tem coleções virtuais separadas por região geográfica: www.bl.uk 49 The Digital Library - diversas coleções temáticas, como a de escritoras negras americanas do século 19: http://www.nypl.org/digital/ The Digital South Asia Library - periódicos, fotos e estatísticas que contam a história do Sul da Ásia: dsal.uchicago.edu The Huntington - grande quantidade de obras raras em arte e botânica: www.huntington.org The Math Forum - textos que se propõem a auxiliar no ensino da matemática: mathforum.org/ library UOL Biblioteca - dicionários, guias turísticos e especiais noticiosos: www.uol.com.br/bibliot UT Library Online - possui uma ampla coleção de mapas: www.lib.utexas.edu BIBLIOTECAS VIRTUAIS Bartleby.com - importantes textos, como os 70 volumes da "Harvard Classics" e a obra completa de Shakespeare: www.bartleby.com Biblioteca do Congresso americano - considerada a maior e uma das melhores bibliotecas do mundo, é referência internacional, com conteúdos trabalhados e relacionados: www.loc.gov Bibliomania - 2.000 textos clássicos e guias de estudo em inglês: www.bibliomania.com Biblioteca dei Classici Italiani - literatura italiana, dos "duecento" aos "novecento": http://www.classicitaliani.it/ Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro - especializada em literatura em língua portuguesa: www.bibvirt.futuro.usp.br 50 Biblioteca Virtual - Literatura - pretende reunir grandes obras literárias: www.biblio.com.br Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes - cultura hispano-americana: www.cervantesvirtual.com Biblioteca Virtual Universal - textos infanto-juvenis, literários e técnicos: www.biblioteca.org.ar Contos Completos de Machado de Assis - mais de 200 contos de Machado de Assis: www2.uol.com.br/machadodeassis/ Cultvox - serviço que oferece alguns e-livros gratuitamente e vende outros: www.cultvox.com.br Dearreader.com - clube virtual que envia por e-mail trechos de livros: www.dearreader.com eBooksbrasil - livros eletrônicos gratuitos em diversos formatos: www.ebooksbrasil.org International Children's Digital Library - pretende oferecer e-livros infantis em cem línguas: www.icdlbooks.org IntraText - textos completos em diversas línguas, entre elas o latim: www.intratext.com Net eBook Library - biblioteca virtual com parte do acervo restrito a assinantes do site: www.netlibrary.net Nuovo Rinascimento - especializado em documentos do Renascimento italiano: www.nuovorinascimento.org/n-rinasc/homepage.htm Online Literature Library - pequena coleção para ler diretamente no navegador: www.literature.org Progetto Manuzio - textos em italiano para download, incluindo óperas: www.liberliber.it/biblioteca Project Gutenberg - mantido por voluntários, importante site com obras integrais disponíveis gratuitamente: www.gutenberg.net 51 Proyecto Biblioteca Digital Argentina - obras consideradas representativas da literatura argentina: www.biblioteca.clarin.com Romanzieri.com - livros eletrônicos em italiano compatíveis com o programa Microsoft Reader: www.romanzieri.com Biblioteca Virtual Galega - pequena seleção de poesias e histórias: http://www.bvg.udc.es/ The Literature Network - poemas, contos e romances de aproximadamente 90 autores: www.online-literature.com The Online Books Page - Afirma ter mais de um milhão de livros on-line: www.digital.library.upenn.edu/books The Online Medieval and Classical Library - obras literárias clássicas e medievais: http://sunsite.berkeley.edu/ Usina de Letras - divulga a produção de escritores independentes: www.usinadeletras.com.br ASSOCIAÇÕES American Library Association - sobre o sistema de bibliotecas dos EUA: www.ala.org Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas - publicações indicadas e agenda de eventos da área: www.apbad.pt Association des Bibliothécaires Français - dossiês sobre o sistema francês de bibliotecas e temas correlatos: www.abf.asso.fr Conselho Federal de Biblioteconomia - atualidades e links de interesse da área: www.cfb.org.br Conselho Regional de Biblioteconomia de São Paulo - legislação e eventos da biblioteconomia: www.crb8.org.br 52 Council on Library and Information Resources - organização que se preocupa com a preservação de informações: www.clir.org European Bureau of Library, Information and Documentation Associations - entidade europeia dedicada à promoção da ciência da informação: www.eblida.org International Federation of Library Associations and Institutions - associação com membros em mais de 150 países: www.ifla.org Sociedad Española de Documentación e Información Científica - oportunidades, como cursos virtuais: www.sedic.es 53