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5a aula Elementos do projecto explicados 2022mai13

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ESTRUTURA DE
PROJECTO E RELATÓRIO
DE PESQUISA
03/04/2015
MEIC- UP/B. Bandeira
1
Estrutura do Projecto de Pesquisa
Estrutura do Relatório de Pesquisa
Elementos pré-textuais (Capa, ContraElementos pré-textuais (Capa, Contracapa, índice geral, índice de figuras, índice capa, índice geral, índice de figuras, índice
de tabelas)
de tabelas, Declaração de honra,
Dedicatória, Agradecimentos, Resumo)
Elementos Textuais
1. Introdução
1.1. Objectivos (Geral e Específicos)
1.2. Problema de Pesquisa
1.3. Justificação
1.4. Questões Científicas
1.5. Hipóteses da Pesquisa
Elementos Textuais
1. Introdução
1.1. Objectivos (Geral e Específicos)
1.2. Problema de Pesquisa
1.3. Justificação
1.4. Questões Científicas
1.5. Hipóteses da Pesquisa
2. Revisão Bibliográfica
2. Revisão Bibliográfica
3. Metodologia
3. Metodologia
4. Cronograma
4. Resultados
5. Orçamento de Pesquisa
5. Discussão dos Resultados
6. Referências Bibliográficas
6. Conclusões
Elementos Pós-textuais (Anexos Apêndices)
7. Recomendações
8. Referências Bibliográficas
03/04/2015
Pós-textuais (Anexos, Apêndices)2
MEIC- UP/B. Elementos
Bandeira
CAPA
Deve conter:
 Nome do autor
 Título (e subtítulo, se houver) do trabalho, se houver mais de
um volume, a especificação do respectivo volume
 Instituição onde o trabalho foi executado
 Cidade e ano de conclusão do trabalho
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Augusta Eugénia Mabote
A Utilização do Mapa de Conceitos no Ensino da Biologia –
Estudo da 8ª Classe na Escola Secundária Francisco
Manyanga, Cidade de Maputo.
Licenciatura em Ensino de Biologia
Universidade Pedagógica
Maputo
2018
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CONTRA CAPA OU FOLHA DE ROSTO
Deve conter:
 As mesmas informações contidas na Capa
 As informações essenciais da origem do trabalho
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Augusta Eugénia Mabote
A Utilização do Mapa de Conceitos no Ensino da Biologia –
Estudo da 8ª Classe na Escola Secundária Francisco Manyanga,
Cidade de Maputo
Monografia apresentada ao curso de ensino de
Biologia, Faculdade de Ciências Naturais e Matemática
UPMaputo, para a obtenção do grau académico de
Licenciatura em Ensino de Biologia.
Supervisor:
Prof. Doutor Benjamim Bandeira
Universidade Pedagógica
Maputo
2018
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Índice geral
Índice de figuras
Índice de tabelas
Resumo
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1. TEMA
É o assunto que se deseja desenvolver.
Génese:
Dificuldade prática
Curiosidade científica
Financiador da pesquisa
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TEMA (CONT.)
O tema é um aspecto ou uma área de interesse de um assunto
que se deseja provar ou desenvolver. Escolher um tema significa
eleger uma parcela delimitada de um assunto, estabelecendo
limites ou restrições para o desenvolvimento da pesquisa
pretendida.
A definição do tema pode surgir com base na sua observação do
cotidiano, na vida profissional, em programas de pesquisa, em
contato e relacionamento com especialistas, no feedback de
pesquisas já realizadas e em estudo da literatura especializada.
Você deverá levar em conta, para a escolha do tema, sua
actualidade e relevância, seu conhecimento a respeito, sua
preferência e sua aptidão pessoal para lidar com o tema
escolhido.
Definido isso, você irá levantar e analisar a literatura já publicada
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sobre
o tema.
DELIMITAÇÃO DO TEMA
O tema deve ser dotado de um sujeito e um
objecto.
Tem em conta a sua limitação geográfica e
espacial.
O objecto da pesquisa inclui o problema,
hipóteses e variáveis.
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DELIMITAÇÃO DO TEMA (CONT.)
Exemplo
Avaliação da implementação da passagem
semi-automática no primeiro ciclo: estudo de
caso da Província de Niassa.
Problema: Existência de crianças no fim do
primeiro ciclo (1ª e 2ª classe) sem saber ler
nem escrever.
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OBJECTIVOS
O objectivo duma pesquisa responde a
questões:
para que? e
para quem?
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OBJECTIVOS
Nesta etapa você pensará a respeito de sua intenção
ao propor a pesquisa. Deverá sintetizar o que pretende
alcançar com a pesquisa. Os objetivos devem estar
coerentes com a justificativa e o problema proposto.
O objetivo geral será a síntese do que se pretende
alcançar, e os objetivos específicos explicitarão os
detalhes e serão um esdobramento do objetivo geral.
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OBJECTIVOS
Os enunciados dos objetivos devem começar com um verbo
no infinitivo e este verbo deve indicar uma ação passível
de mensuração.
Determinar estágio cognitivo de conhecimento: os verbos
apontar, arrolar, definir, enunciar, inscrever, registrar,
relatar, repetir, sublinhar e nomear;
Determinar estágio cognitivo de compreensão: os verbos
descrever,
discutir,
esclarecer,
examinar,
explicar,
expressar, identificar, localizar, traduzir e transcrever;
Determinar estágio cognitivo de aplicação: os verbos
aplicar, demonstrar, empregar, ilustrar, interpretar,
inventariar, manipular, praticar, traçar e usar;
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OBJECTIVOS
Determinar estágio cognitivo de análise: os verbos
analisar, classificar, comparar, constatar, criticar,
debater, diferenciar, distinguir, examinar, provar,
investigar e experimentar;
Determinar estágio cognitivo de síntese: os verbos
articular, compor, constituir, coordenar, reunir,
organizar e esquematizar;
Determinar estágio cognitivo de avaliação: os verbos
apreciar, avaliar, eliminar, escolher, estimar, julgar,
preferir, selecionar, validar e valorizar.
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OBJECTIVO GERAL
Reflecte a visão geral do tema.
Relaciona-se com os conteúdos a serem
estudados, quer sejam fenómenos ou eventos.
Exemplo:
Conhecer a qualidade da água do Vale do
Infulene.
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OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
É de carácter mais concreto.
Tem
funções
intermediária
e
instrumental permitindo por um lado
alcançar o objectivo geral e por outro
lado aplicá-los a situações particulares.
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OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
 Determinar os parâmetros físico-químicos da água do
Vale do Infulene;
 Comparar os níveis dos parâmetros físico-químicos da
água do Vale do Infulene
com os padrões
recomendáveis;
 Comparar os parâmetros físico-químicos das águas do
Vale do Infulene entre os locais onde há e onde não há
interferências de sistemas de drenagem de efluentes
industriais e domésticos;
 Verificar a relação entre os parâmetros.
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JUSTIFICATIVA
Nesta etapa você irá refletir sobre “o porquê” da
realização da pesquisa procurando identificar as razões
da preferência pelo tema escolhido e sua importância
em relação a outros temas.
Pergunte a você mesmo: o tema é relevante e, se é, por
quê?
Quais os pontos positivos que você percebe na
abordagem proposta? Que vantagens e benefícios você
pressupõe que sua pesquisa irá proporcionar? A
justificativa deverá convencer quem for ler o projeto,
com relação à importância e à relevância da pesquisa
proposta.
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Como Montar Uma Justificativa do TCC Com Apenas 4 Perguntas
Pode-se afirmar que, em razão de não haver uma regra para
a elaboração da Justificativa do TCC esta se torna uma das
partes mais complexas de se orientar, uma vez que cada tutor
apresenta um método diferente. Porém, é necessário exaltar o
tema e dar a devida importância ao projeto
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 Foi criada recentemente, uma fórmula, que pode auxiliar os
alunos nesta fase de seu trabalho. Lendo o artigo “Como fazer
um TCC: 4 regras valiosas que todos desconsideram“, será
possível entender a fundo cada item desse. . Quando quiser
dar um salto no seu cronograma, então clique aqui.
 A justificativa respeita 4 regras valiosas que são:
1.o porquê (motivo pelo qual este tema foi escolhido),
2.o que (qual a função do projeto),
3.quem (público alvo da obra)
4.e base (fonte de informações onde seu trabalho está
baseado).
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A FÓRMULA MÁGICA PARA MONTAR A
JUSTIFICATIVA TCC
 Uma mente brilhante sempre produz muito mais que resultados,
eles vão alem, produzindo método ou fórmulas para facilitar seu
calculo sobre algo maior, essas formulas devem ser usadas para
que possamos ganhar tempo na hora de realizar o trabalho.
 Em resumo, siga a formula que uma boa Justificativa do TCC
deve responder claramente a quatro simples questões: o que vai
ser feito, por que será feito, a quem se destina e qual a base
será utilizada para a sustentação e validação das ideias
propostas.
 Estas por sua vez, podem ser aplicas a seguinte fórmula: por que
+ o que + quem + base. (formula do Monografis Orientador de
TCC )
 Esta fórmula é demonstrada seguir com o tema Mudança de
Marca, feita por Douglas Tybel no livro TCC, uma escrita em
blocos e em seu canal no YouTube, Guia da Monografia
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Veja um exemplo abaixo:
1.Por que: para compreender que este processo é árduo e pode
não ser bem sucedido;
2.O que: apresenta conceitos, definições e ferramentas
necessárias às decisões dessa mudança;
3.Quem: para quem pretende mudar a marca;
4.Base: nos princípios do Marketing Moderno voltados às
estratégias ligadas diretamente a Gestão de Branding.
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JUSTIFICATIVA
Fórmula: por que + o que + quem + base
Resultado: Entender que o processo de mudança de marca é árduo
e que pode até não ser bem sucedido apresentando conceitos,
definições e ferramentas necessárias às decisões de manutenção
e/ou alteração da marca da organização para quem pretende
mudar a marca da sua empresa com base nos princípios do
Marketing Moderno voltados às estratégias ligadas diretamente a
Gestão de Branding.
Completa: O que impulsionou a realização deste trabalho foi
entender que o processo de mudança de marca é árduo e que pode
até não ser bem sucedido apresentando conceitos, definições e
ferramentas necessárias às decisões de manutenção e/ou
alteração da marca da organização para quem pretende mudar a
marca da sua empresa com base nos princípios do Marketing
Moderno voltados às estratégias ligadas diretamente a Gestão de
Branding.
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BIBLIOGRAFIA
 ANDRADE, M. M. D. Introdução a metodologia de trabalho científico :
elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
 BARBAN, A . M.; CRISTOL, S. M.; KOPEC, F. J. A essência do
planejamento de m ídia. São Paulo: Nobel, 2001 .
 BRITO,
D.
O
que
é
público
alvo.
Disponível
em
<
http://www.inpn.com.br/Materia/Opinioes/ 724 >. Acesso em: 16 Junho
2015.
 KAHLMEYER-MERTENS, R. S. E. A . Como elaborar projetos de pesquisa.
Rio de Janeiro: FGV, 2007.
 LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. D. A . Metodologia científica . 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2000.
 SANTOS, G. D. R. C. M.; MOLINA , N. L.; DIAS, V. F. Orientação e dicas
práticas para t rabalhos acadêmicos. Curitiba: Ibepex, 2007.
https://guiadamonografia .com.br/como-montar-justificativa -dotcc/#A_formula_magica_para_montar_a_Justificativa_TCC
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JUSTIFICAÇÃO DA PESQUISA
 Responde a pertinência da pesquisa.
 É muito importante para a aceitação da pesquisa
pelos financiadores.
 Consiste na apresentação bem resumida mas
completa das razoes, das motivações teóricas e
práticas, dão relevância a realização da pesquisa.
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JUSTIFICAÇÃO DA PESQUISA (CONT.)
Deve enfatizar:
 O estágio em que se encontra a teoria referente ao
tema;
 Importância do tema de forma geral;
 Importância do tema para casos específicos;
 Possibilidades de sugerir modificações do ponto de
vista de atitudes por exemplo; e
 Descoberta de soluções para casos gerais….
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JUSTIFICAÇÃO DA PESQUISA (CONT.)
 A redação da justificativa baseia-se no conhecimento
científico e teórico que o pesquisador possui sobre o
tema a pesquisar.
 Sendo assim, não se faz citação neste ponto.
 Consiste na criatividade e capacidade que o
pesquisador tem de convencer que a pesquisa é
importante.
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FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Nesta etapa você irá refletir sobre o problema que
pretende resolver na pesquisa, se é realmente um
problema e se vale a pena tentar encontrar uma
solução para ele. A pesquisa científica depende da
formulação
adequada
do
problema,
isto
porque
objetiva buscar sua solução.
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PROBLEMA DA PESQUISA (CONT.)
 Está relacionado a uma dificuldade teórica ou
prática
existente cuja solução será encontrada
através da pesquisa.
 O problema levantado deve expressar uma relação
entre duas ou mais variáveis.
 A elaboração clara do problema é fruto da revisão da
literatura e da reflexão pessoal.
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PROBLEMA DA PESQUISA (CONT.)
Na verdade, o problema é o primeiro passo da pesquisa pois:
 É a partir do problema que se delimita o tema;
 delimita com exactidão o tipo de resposta a procurar;
 leva o pesquisador a uma reflexão benéfica e proveitosa sobre
o assunto;
 fixa frequentemente, roteiros para o início do levantamento
bibliográfico e da colheita de dados; e
 discrimina com exatidão os apontamentos que serão tomados,
isto é, apenas aqueles que respondem às perguntas.
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PROBLEMA DA PESQUISA (CONT.)
Para melhor formular o problema, supõem-se
que o pesquisador tenha conhecimentos prévios
sobre
o
tema,
além
de
uma
imaginação
criadora que, em grande parte, é responsável
pelo progresso das ciências.
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HIPÓTESES DA PESQUISA
 Depois de delimitar o que pesquisar o pesquisador
deve perguntar-se quais são as prováveis respostas
ao problema, escolher as que lhe parecem as mais
adequadas ou possíveis a fim de proceder a seu
teste, utilizando informação colectada.
 Essas prováveis, possíveis, supostas respostas do
problema são as hipóteses da pesquisa.
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HIPÓTESES DA PESQUISA (CONT.)
 As hipóteses consistem em supor uma verdade que se
pretende encontrar. Cientificamente as hipóteses equivalem à
provável suposição, que pode ser comprovada ou não pelos
factos.
 As hipóteses têm função prática quando orientam o
pesquisador, colocando-o na direcção da causa provável ou da
lei que se procura, ou
 função teórica, quando coordenam e completam os resultados
já obtidos, agrupando-os em um conjunto completo de factos
e fenómenos, a fim de facilitar o seu estudo.
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HIPÓTESES DA PESQUISA (CONT.)
 Podemos obter hipóteses por dedução de resultados já
conhecidos ou pela experiência.
 Nesse caso as hipóteses podem ser indutivas, se a suposta
causa do fenómeno for um dos seus antecedentes, que parece
apresentar todas as características de antecedentes casual;
 São analógicas, quando são inspiradas por certas
semelhanças entre o facto ou fenómeno que se quer explicar
e outro já conhecido.
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HIPÓTESES DA PESQUISA (CONT.)
Nas hipóteses, os conceitos utilizados não devem ter
base empírica. Assim, não devem incluir conceitos
morais e transcendentes, pois seus elementos não
podem ser observados empiricamente.
Exemplos: Quem pratica boas obras ganha o céu.
 As hipóteses devem ser específicas. No caso de
serem muito gerais devem possibilitar a formulação
da sub-hipótese.
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HIPÓTESES DA PESQUISA (CONT.)
Tipos de hipótese
 Existem vários tipos de hipóteses de pesquisa, porém falaremos
apenas da hipótese de pesquisa e da hipótese de nulidade.
Hipótese de pesquisa (H1)
H1 : X 1 ≠ X 2
 As hipóteses formuladas com base em marco referencial que o
pesquisador elabora denominam-se hipótese de pesquisa ou
hipótese de trabalho.
 Geralmente o pesquisador acredita que suas hipótese são
verdadeiras, á medida que derivam de uma teoria adequada.
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HIPÓTESES DA PESQUISA (CONT.)
H1: Os professores usam o material didáctico no PEA
Ho: Os professores não usam o material didáctico no PEA
H1: Os enc. educação fazem o acompanhamento dos seus
educandos
Ho: Os enc. Educação não fazem o acompanhamento dos seus
educandos
H1: O professor usa métodos adequados na transmissão dos
conhecimentos
Ho: O professor não usa métodos adequados na transmissão
dos conhecimentos
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HIPÓTESES DA PESQUISA (CONT.)
Como falado anteriormente as hipóteses são afirmações que
devem ser testadas empiricamente. O teste significa submeter
a hipótese à confirmação ou rejeição.
Exemplo:
H1:
Turmas
numerosas
contribuem
aproveitamento pedagógico.
para
o
baixo
H1: A falta de formação psicopedagógica dos professores
influencia no aproveitamento escolar no primeiro ciclo.
H1: O facto de não existir uma avaliação final na 1ª classe
contribui para que os alunos não saibam ler nem escrever no
fim do 1º ciclo.
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HIPÓTESES DA PESQUISA (CONT.)
Hipótese nula (Ho)
H0 : X 1 = X 2
 As hipóteses nulas são o inverso das hipóteses de pesquisa e
ser vem para rejeitar as hipóteses de pesquisa. Seguindo o
exemplo referido o pesquisador pode formular sua hipótese
nula da seguinte forma:
Exemplo:
H0: Turmas numerosas não
aproveitamento pedagógico.
contribuem
para
o
H0: A falta de formação psicopedagógica dos professores
influencia no aproveitamento escolar no primeiro ciclo.
baixo
não
H0: O facto de não existir uma avaliação final na 1ª classe não
contribui para que os alunos não saibam ler nem escrever no
fim do 1º ciclo.
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MEIC- UP/B. Bandeira
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HIPÓTESES DA PESQUISA (CONT.)
H1: A falta de formação psicopedagógica dos
professores influencia no aproveitamento escolar no
1º ciclo.
H0: A falta de formação psicopedagógica dos
professores não influencia no aproveitamento
escolar no 1ºciclo.
03/04/2015
MEIC- UP/B. Bandeira
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HIPÓTESES DA PESQUISA (CONT.)
Porque são necessárias as hipóteses nulas?
Existem dois motivos para insistir no uso da hipótese nula:
 É mais fácil provar a falsidade de algo que sua veracidade.
Por exemplo , em processo criminal, a defesa pode
argumentar muito e apresentar provas para assegurar a
inocência do réu; basta o promotor comprovar a falsidade de
uma das provas para que todo o argumento da defesa seja
debilitado e até invalidado.
 O uso da teoria das probabilidades. De acordo com a teoria
das probabilidades, as hipóteses podem ser verdadeiras ou
falsas.
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HIPÓTESES DA PESQUISA (CONT.)
Note que nem a hipótese de pesquisa nem a
hipótese nula são verdadeiras ou falsas. A
falsidade ou a veracidade delas deve ser
testada estatisticamente.
A conclusão final é sempre dada com base na
hipótese nula. Ou nós rejeitamos H 0 a favor da
H 1 mas nunca concluímos rejeitando ou
aceitando a H 1 .
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HIPÓTESES DA PESQUISA (CONT.)
Quando na conclusão nós não rejeitamos a
H0, não significa que a H0 é verdadeira mas
sim que não existem evidências suficientes
para rejeitar a H0 a favor da H1.
No caso em que rejeitamos a H0, sugerimos
que a H1 pode estar correcta.
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HIPÓTESES DA PESQUISA (CONT.)
Erro do Tipo I
Erro do Tipo II
No teste de hipóteses o erro do tipo I é
cometido quando rejeitamos a H0 quando
na verdade ela é verdadeira. Neste caso a
H0 é erradamente rejeitada.
No teste de hipóteses o erro do tipo II
ocorre quando H0 é aceite quando ela é
de facto falsa.
Exemplo
Exemplo
Num julgamento rejeitar erradamente a
H0, significa que vai-se penalizar alguém
inocente.
Num julgamento aceitar a H0 quando na
verdade ela é falsa, significa não penalizar
alguém que é culpado.
Na medicina ao estudar o efeito duma
droga na cura duma doença, rejeitar
erradamente a H0, significa aceitar que a
droga cura quando na verdade não cura.
Na medicina ao estudar o efeito duma
droga na cura duma doença, aceitar a H0
quando na verdade ela é falsa, significa
aceitar que a droga não cura quando na
verdade cura.
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HIPÓTESES DA PESQUISA (CONT.)
O erro do Tipo I é considerado o mais grave,
e consequentemente o mais importante de
se evitar, do que o erro do tipo II.
Para evitar que isso aconteça os testes de
probabilidade são feitos com um certo nível
de significância que geralmente é de 95%
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INTERVALO DE CONFIDÊNCIA (95%)
Ho verdadeira
Ho falsa
Aceitar
Decisão correcta
Erro do tipo II (B)
Rejeitar
Erro do tipo I (a)
Decisão correcta
Existe 5% de probabilidade de cometer erro do tipo I.
P>0.05- aceita-se a H0
P<0.05- rejeita-se a H0
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VARIÁVEIS
Vimos que a pesquisa tem como tarefa
descobrir e expressar as relações existentes
entre as variáveis.
Afinal o que são variáveis?
Variável é um valor que pode ser dado a uma
quantidade,
qualidade,
característica,
magnitude,
etc...,
que
pode
oscilar
dependendo do caso.
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VARIÁVEIS (CONT.)
Tipos de variáveis
 Dependentes;
 Independentes;
 Intervenientes;
 Intervalares; e
 Nominais
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VARIÁVEIS (CONT.)
Variável independente (X): e aquela que
afecta, influencia ou determina outra
variável. E o factor que e manipulado pelo
investigador, na tentativa de estabelecer
relação entre as variáveis.
Variável dependente (Y): e aquela afectada
pela variável independente. Isto é, ela
variara de acordo com as mudanças na
variável independente.
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VARIÁVEL DEPENDENTE E INDEPENDENTE
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VARIÁVEIS (CONT.)
Variável interveniente (W): é a que modifica a
variável dependente sem que tenha havido
modificação na variável independente.
Exemplo: A taxa fotossintética (X) varia ao
longo do dia(Y) por causa da intensidade
luminosa(W).
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MEIC- UP/B. Bandeira
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VARIÁVEIS (CONT.)
 Variáveis nominais: é o tipo de variáveis mais
simples . Os elementos do conjunto original são
agrupados em classes ou categorias distintas,
obedecendo a determinado critério.
 Ex: sexo (feminino, masculino) e estado civil
(solteiro, casado, divorciado, outro). Essas variáveis
são tidas como nominais porque as categorias
apenas servem para nomear seres, atributos ou
coisas.
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MEIC- UP/B. Bandeira
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VARIÁVEIS CATEGÓRICAS
Número de habitantes nalguns distritos de Maputo
9000
8000
Numero de habitantes
7000
6000
5000
Feminino
Masculino
4000
3000
2000
1000
0
Matola
03/04/2015
Marracuene
MEIC- UP/B. Bandeira
Manhica
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VARIÁVEIS CATEGÓRICAS (CONT.)
Aproveitamento pedagógico annual na EPFSM
70
>10
<10
Aproveitamento pedagogico (%)
60
50
40
30
20
10
0
1o trimestre
Homens
03/04/2015
2o trimestre
Mulheres
Homens
3o trimestre
Mulheres
MEIC- UP/B. Bandeira
Homens
Mulheres
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VARIÁVEIS (CONT.)
Variáveis intervalares: estas variáveis possuem
as características das escalas nominais e
ordinais. Além disso apresentam distâncias
iguais entre os intervalos que se estabelecem.
Ex:
5000-10000,
10000-15000,
1500020000,......
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VARIÁVEIS INTERVALARES
Altura média em diferentes idades
1,6
1,4
Altura (cm)
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
5 - 7 anos
8- 10 anos
11-13 anos
Idade
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MATERIAL
 Listagem do material usado durante a pesquisa. No
caso de objectos biológicos (animais e plantas),
estes devem ser classificados e caracterizados.
 No caso de instrumentos, deve sempre apresentar
detalhes como precisão (no caso de balança), marca
do instrumento, ano de fabrico, local de fabrico e a
marca.
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MATERIAL (CONT.)
Caneta
Pás
Enxadas
Fita métrica
Sutas
Bloco de notas
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METODOLOGIA
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ELEMENTOS DA METODOLOGIA
3.1. Descrição da área de estudo
 3.1.1.
Localização
geográfica
(apresentação do mapa sempre que fôr
possível)
 3.1.2. Infra-estruturas
 3.1.3. Clima ( temperatura, precipitação,...)
 3.1.4. Vegetação
 3.1.5. Agro-pecuária
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ELEMENTOS DA METODOLOGIA
 3.2. Apresentação detalhada de todos os passos
seguidos na fase de recolha dos
dados da
pesquisa.
 3.3. Análise de dados
 Apresentação das equações usadas para fazer os
cálculos; e
 Apresentação e explicação dos pacotes estatísticos
usados para fazer a análise estatística dos dados.
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4. TÉCNICAS DE RECOLHA DE
DADOS
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4.1. OBSERVAÇÃO INDIRECTA
 Pesquisa documental- documentos oficiais,
publicações
parlamentares,
documentos
jurídicos, fontes estatísticas.
 Pesquisa bibliográfica
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4.2. OBSERVAÇÃO DIRECTA
4.2.1. Pesquisa de campo
 Consiste na observação de factos e
fenómenos tal como ocorrem;
 Registam-se variáveis para análise; e
 Conta com estabelecimento de unidades de
controle.
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4.2. OBSERVAÇÃO DIRECTA (CONT.)
4.2.2. Pesquisas experimental
Estabelecem a relação de causa-efeito;
Criam-se grupos experimentais e controle;
Selecção
das
amostras
por
técnicas
probabilísticas…
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ENSAIO DE PRODUTIVIDADE DO
MILHO
Bloco 1
Bloco 2
Bloco 3
3m
30m
Ferti
Cont
ADU
ADU
Ferti
Cont
Cont
ADU
Ferti
3m
 Fer ti= fer tilizante
 ADU= adubo
 Cont.= Controle
8m
3m
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20 m
3m
9m
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4.2. OBSERVAÇÃO DIRECTA (CONT.)
4.2.3. Pesquisa de laboratório
 É mais exacta
 São efectuadas em recintos fechados ou abertos;
 Em ambientes reais ou artificiais;
 Tem em conta algumas manipulações;
 Deve-se
considerar
o
objecto,
objectivo,
instrumento e técnicas; e
 O pesquisador observa, mede e pode chegar a
resultados.
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4.3. ENTREVISTA

A entrevista é uma conversa entre duas ou mais pessoas (o
entrevistador e o entrevistado) em que perguntas são feitas
pelo entrevistador para obter informação do entrevistado
 A entrevista é um instrumento usado pelos pesquisadores
em ciências sociais e psicológicas.
 Eles recorrem a entrevista sempre que não podem encontrar
informação necessária nos registos e fontes documentais
mas que esta informação pode ser fornecida por pessoas; e
sempre que não houver fontes mais seguras para as
informações desejadas
 Deve-se adoptar os seguintes critérios para a preparação e
realização da entrevista:
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4.3. ENTREVISTA (CONT.)
 O entrevistador deve planejar a entrevista, delineando
cuidadosamente o objectivo a alcançar;
 Obter sempre que possível, algum conhecimento prévio
acerca do entrevistado;
 Marcar com antecedência o horário e local da entrevista.
Qualquer transtorno poderá comprometer a pesquisa;
 Criar condições para a entrevista, pois será mais fácil obter
informações espontâneas de uma pessoa isolada do que de
uma pessoa acompanhada ou em grupo;
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4.3. ENTREVISTA (CONT.)
 O entrevistador deve ter em conta os factores culturais e de
género (mulheres do campo não falam na presença do
Homem);
 Escolher o entrevistado de acordo com a sua familiaridade
ou autoridade em relação ao assunto escolhido;
 Fazer uma lista
importantes; e
de
questões
destacando
as
mais
 Assegurar um número suficiente de entrevistados;
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4.3. ENTREVISTA (CONT.)
 O entrevistador deve obter e manter a confiança do
entrevistado, evitando ser inoportuno, não interrompendo as
actividades de seu interesse, nem entrevistando-o quando
estiver cansado ou irritado. É sempre bom marcar a
entrevista com antecedência de forma a permitir que o
entrevistado se prepare;
 Durante a entrevista o que interessa é o que o entrevistado
diz, portanto deve-se ouvir mais do que falar. É conveniente
apresentar primeiro, perguntas que tenham menores
probabilidades de provocar recusa ou produzir qualquer
forma de negativismo.
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4.3. ENTREVISTA (CONT.)
 Finalmente, o entrevistador não
demasiadamente na sua memória.
deve
confiar
 Deve fazer cuidadosamente o apontamento dos
dados, registando-os de forma resumida durante a
entrevista e completando as suas anotações
imediatamente após a mesma ou o mais breve
possível.
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4.4. QUESTIONÁRIO
 Questiona-se com base num leque de perguntas
escritas e neste caso o informante é que escreve as
respostas.
 É necessário que se identifique as questões mais
importantes a serem propostas de acordo com os
objectivos.
 O uso de perguntas abertas permite obter respostas
livres. Exemplo: O que você gosta mais na cidade?
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4.4. QUESTIONÁRIO (CONT.)
 As perguntas fechadas permitem obter respostas mais
precisas. Exemplo: Seu nível de escolaridade é:
( ) Secundário
( ) Médio
( ) Licenciado
 As perguntas fechadas são padronizadas, de fácil aplicação,
fáceis de codificar e analisar.
 As perguntas abertas, destinadas à obtenção de respostas
livres, embora possibilitem recolher dados ou informações
mais ricas e variadas, são codificadas e analisadas com
mais dificuldades.
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4.5. FORMULÁRIO
E
um
documento
pré-impresso
onde
são
preenchidos os dados e informações, que permite a
formalização das comunicações, o registo e o
controle das actividades das organizações, como
empresas ou instituições estatais.
 Neste caso não importando
preenchidos os dados.
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por
quem
são
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4.5. FORMULÁRIO
Vantagens
-
Participação directa do investigador,
possibilidade de acomodar perguntas mais
complexas, garantia da uniformidade na
interpretação dos dados e dos critérios pelos
quais são fornecidos .
- O formulário pode ser aplicado a grupos
heterogéneos, inclusive analfabetos o que
não acontece no questionário .
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4.5. FORMULÁRIO
Uma vez recolhidos os dados duma forma
científica, isto é, por meio de técnicas de
observação
controlada,
passa-se
à
apresentação dos mesmos através de gráficos,
mapas, e quadros estatísticos. Somente então,
serão analisados e interpretados em função das
perguntas formuladas no início ou das
hipóteses levantadas.
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INQUÉRITO POR
QUESTIONÁRIO/FORMULÁRIO
Número do quetsionário ______ ___
Número do entrevistado__ _____
Data: ___/___/ ____
A - informação administrativa
Província: _________________
Distrito: _________________
Localidade: _________________
B-Inform ação d o e ntrevistado
1 . Nome: ___________________________________ ______ ______ ______ _
2. Sexo:
1 . masculino 
2. feminino 
3.Estado civil: 1 .casado 
2. solteiro 
3. divorciado 
4.viuvo 
4. Ocupação: ___________________
5.Quem é o chefe da família? 1 .homem 
2.mulher 
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5. MÉTODOS CIENTÍFICOS
(Indutivo e Dedutivo)
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5.1. CONCEITO
As ciências caracterizam-se pela utilização de
métodos científicos…
Mas nem todos os ramos que usam métodos
científicos são científicos.
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5.1. CONCEITO (CONT.)
Método- e o conjunto das actividades
sistemáticas e racionais que permitem alcançar
o objectivo
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5.2. MÉTODO INDUTIVO
5.2.1. Característica
 Indução e um processo mental por intermédio do
qual infere-se uma verdade geral ou universal
partindo de dados particulares ou verdades
especificas.
 Na ciência a indução é o raciocínio pelo qual se
chega à conclusão de alguns casos observados. A
indução é a alma das ciências experimentais.
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5.2. MÉTODO INDUTIVO (CONT.)
Exemplo 1
Galinha, pato, avestruz, pombo são aves e
tem penas. (verdade específica)
Logo: todas as aves tem penas. (verdade
geral)
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5.2. MÉTODO INDUTIVO (CONT.)
Exemplo 2
Gato, macaco, vaca, são mamíferos e a base da
alimentação das crias é o leite “materno”. ( verdade
específica)
Logo: os mamíferos alimentam as crias com o leite
“materno”. (verdade geral)
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5.2. MÉTODO INDUTIVO (CONT.)
5.2.2. Fases do método indutivo
a) Observação e análise dos factos ou fenómenos
para descobrir as causas da sua manifestação;
a) Descobrir a relação entre os factos ou fenómenos
através da sua comparação e aproximação; e
a) Generalização da relação entre os factos ou
fenómenos semelhantes, muitos deles ainda não
observados.
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5.2. MÉTODO INDUTIVO (CONT.)
5.2.3. Formas de indução
Completa ou formal- estabelecida por Aristóteles. Não se
induz de alguns casos mas de todos.
Exemplos: 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, sábado e domingo tem 24
horas.
Ora 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, sábado e domingo são dias da
semana
Logo, todos os dias da semana tem 24 horas.
Este tipo de indução é estéril porque não leva a novos
conhecimentos
não tem importância para o progresso da ciência.
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5.2. MÉTODO INDUTIVO (CONT.)
Incompleta ou cientifica criada por galileu e
melhorada por Francis Bacon.
Fundamenta-se na causa ou na lei que rege o
fenómeno ou facto, constatado em um
número significativo de casos (um ou mais)
mas não em todos.
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5.2. MÉTODO INDUTIVO (CONT.)
 Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpter, Saturno,
Urânio, Neptuno, Plutão não tem brilho próprio.
 Ora, Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpter, Saturno,
Urânio, Neptuno, Plutão são planetas.
 Logo, todos os planetas não tem brilho próprio.
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5.2. MÉTODO INDUTIVO (CONT.)
5.2.4. Regras da indução incompleta
 Os casos particulares devem ser observados, provados e
experimentados na quantidade suficiente.
 Ex:
 Analisar a possibilidade de variação provocada por
circunstâncias acidentais. Se depois disso a propriedade,
acção, facto ou fenómeno continuar a se manifestar da
mesma forma é evidente que a causa seja a sua própria
natureza.
 Ex:
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5.3. MÉTODO DEDUTIVO
5.3.1. Característica
A dedução é a argumentação que torna
explícitas verdades particulares contidas em
verdades universais.
O processo dedutivo, leva o pesquisador do
conhecido ao desconhecido com pouca
margem de erro.
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5.3. MÉTODO DEDUTIVO (CONT.)
5.3.2. Regras da dedução
Da verdade do antecedente segue-se a verdade
do consequente.
Ex: Todas as plantas realizam a fotossíntese
Ora, a mangueira é uma planta
Logo, realiza a fotossíntese
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5.3. MÉTODO DEDUTIVO (CONT.)
Da falsidade do antecedente pode seguir-se a falsidade
ou veracidade do consequente.
Ex: Todos os animais respiram através de pulmões
Ora o peixe é um animal
Logo, respira através de pulmões (consequente falso)
Ex: Todos os animais respiram através de pulmões
Ora o boi é animal
Logo, respira através de pulmões (consequente
verdadeiro)
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5.4. MÉTODO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO
Etapas do método hipotético-dedutivo segundo Popper e Bunge
Popper
Bunge
Conhecimento prévio (teorias
existentes)
Problema (formulação do
problema)
Problema
Hipótese
Hipóteses
Revisão teórica
Testagem
Teste de hipóteses (prova,
interpretação dos dados)
Refutação/ corroboração
Conclusões (comparação com a
teoria, correcção e sugestões)
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CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
Meses
Actividades
Jul
Ago
Set Out. Nov.
Estabelecimento de parcerias
e contactos
Elaboração do questionário
Inquérito com os produtores
Inquérito aos grossistas,
vendedores e consumidores
Redacção do draft do relatório
Redacção do relatório final
Submissão do relatório final
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ORÇAMENTO
Item
Combustível e lubrificantes
Despesas do pessoal do campo
•
1 Investigador principal
•
1 Economista
•
1 Investigador auxiliar
•
1 Técnico
•
3 Guias
•
1 Motorista
Management cost
Unidade
Custo(USD)
1600 litros /diesel
40 litros /oils
2000
1 x 60 dias x $50
1 x 120 dias x $50
1 x 120 dias x $30
1 x 100 dias x $20
3 x 60 dias x $15
1 x 60 dias x $20
3,000
6,000
3,600
2,000
2,700
1,200
8%
1,500
20,000
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INQUÉRITO
 As vantagens dos inquéritos estatísticos incluem:
 É uma forma eficiente de colectar informação de um grande
número de respondentes. Grandes amostras são possíveis.
Técnicas estatísticas podem ser usadas para determinar a
validade, a fiabilidade e a significância estatística.
 Os inquéritos são flexíveis no sentido em que uma grande
variedade de informação pode ser recolhida. Eles podem ser
usados
para
estudar
atitudes,
valores,
crenças
e
comportamentos passados.
 Porque eles estão padronizados, eles estão relativamente livres
de vários tipos de erros.
 São relativamente fáceis de ministrar.
 Há uma economia da colecta dos dados devido à focalização
providenciada por questões padronizadas. Apenas questões de
interesse para o pesquisador são colocadas, gravadas,
codificadas e analisadas. Tempo e dinheiro não são gastos em
questões tangenciais.
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INQUÉRITO (CONT.)
 As desvantagens dos inquéritos incluem:
 Eles dependem da motivação dos sujeitos, sua honestidade, memória e
capacidade de resposta . Os respondentes podem não estar conscientes
das suas razões para qualquer determinada acção. Eles podem ter
esquecidos as suas razões. Eles podem não estar motivados para dar
respostas correctas, na verdade, eles podem estar motivados a
fornecer respostas que os apresentem numa luz favorável.
 Inquéritos não são apropriados para estudar fenómenos sociais
complexos. O indivíduo não é a melhor unidade de análise nestes
casos. Os inquéritos não dão um completo senso dos processos socias
e a análise parece super ficial.
 Inquéritos estruturados, par ticularmente aqueles com repostas
fechadas, podem ter baixa validade quando pesquisando variáveis
afectivas.
 As amostras de inquéritos são normalmente auto-escolhidas, e por isso
amostras sem probabilidade das quais as características da população
não podem ser inferidas
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INQUÉRITO (CONT.)
 Há várias formas de administrar um inquérito, incluindo:
 Telefone
▪ taxa de respostas 40% - 60%
▪ relativamente eficiente em termos de custo, dependendo dos custos das
chamadas
▪ bom para grandes amostras a nível nacional ou internacional
▪ não
pode
ser
usado
para
informação
não
áudio
(gráficos,
demonstrações, sabor/cheiro)
▪ três tipos:
▪ entrevista por telefone tradicional
▪ discamento assistido por computador (computer assisted telephone dialing)
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100
INQUÉRITO (CONT.)
entrevista assistida por computador (computer assisted telephone interviewing - ver
software CATI)
 Correio
▪ taxa de respostas 5% - 30%
▪ o questionário pode ser entregue aos respondentes ou enviado por correio,
mas em qualquer caso, eles retornam ao pesquisador via correio.
▪ custo é muito baixo, uma vez que correio em massa é barato na maioria dos
países.
▪ grandes atrasos, por vezes de meses, antes de os inquéritos serem retornados
e a análise estatística possa começar.
▪ não apropriado para temas muito complexos
▪ não há enviezamento introduzido pelo entrevistador
▪ grandes quantidades de informação podem ser obtidas: alguns inquéritos por
correio têm 50 páginas ou mais
▪ as taxas de resposta podem ser melhoradas pelo uso de painéis de
respondentes por correio
▪ membros do painel concordaram em participar
▪ paineis podem ser usados em desenhos
longitudinais (longitudinal designs) onde101
os
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mesmos respondentes são inquiridos várias vezes
INQUÉRITO (CONT.)
Inquéritos online
▪ podem usar a internet ou e-mail
▪ a internet é preferível ao e-mail porque formulários interactivos
HTML podem ser usados
▪ as taxas de respostas eram quase 90% antes de 2000, mas
têm vindo a baixar desde então (hoje 30% - 60%)
▪ muito barato
▪ resultados muito rápidos
▪ fácil de modificar
▪ as taxas de respostas podem ser melhoradas usando painéis membros dos painéis têm de concordar em participar
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INQUÉRITO (CONT.)
Inquérito pessoal em casa
▪ os respondentes são entrevistados em pessoa, nas suas casas,
(ou à porta de casa)
▪ custos muito altos
▪ taxa de resposta 40% - 50%
▪ possível de fazer quando estão envolvidas também
representações gráficas, cheiros, ou demonstrações
▪ adequado para longos inquéritos
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INQUÉRITO (CONT.)
Inquérito por intercepção de passantes no shoping
comercial
▪ os passantes num centro comercial são interceptados - eles
são entrevistados no local, levados para um quarto e
entrevistados ou levados para um quarto onde preenchem um
questionário auto-administrado
▪ taxa de respostas é de cerca de 50%
▪ socialmente aceitado - as pessoas acham que um centro
comercial é um local mais apropriado do que as suas casas
▪ potencial para enviesamento via entrevistador
▪ rápido
 [editar] Tácticas usadas para aumentar as taxas de
resposta
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INQUÉRITO (CONT.)
 brevidade - uma única página se possível
 incentivos financeiros
▪ pagos em avanço
▪ pagos na termo
 incentivos não monetários
▪ brindes pecuniários (canetas, notepads)
▪ bilhete de loteria, sorteio ou concurso
▪ coupons de desconto
▪ promessa de contribuição para uma obra de caridade
 notificação preliminar
 técni cas de pequenos passos (foot-i n-the -door techni ques ) - começar com um
pequeno pedido
 per sonalização do pedido - dirigir-se a indivíduos específicos
 pedidos de seguimento (follow -up requests)
 afirmar afiliação com univer sidades, institutos de pesquisa ou caridades
 apelos emocionais
 ofer tas de simpatia
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