Desejamos boas -vindas ao treinamento Jornada Técnico de Campo Manutenção Preditiva - IA Este curso tem como objetivo ensinar a identificação, análise e resolução de falhas em sites da rede 4G Ericsson, utilizando insights fornecidos pelo modelo de machine learning da TIM, que prevê a probabilidade de falha e indisponibilidade do serviço nos sites 4G. Segue um resumo dos módulos que serão apresentados. Role para baixo. Manutenção Preditiva - IA Sumário: ✓ Módulo 1 - Introdução ao Machine Learning ✓ Módulo 2: KPIs utilizados no Modelo ✓ Módulo 3: Interpretação dos Resultados do Modelo ✓ Módulo 4: Diagnóstico e Resolução de Falhas ✓ Módulo 5: Boas Práticas de manutenção preditiva em campo Desejamos uma excelente jornada TIM TECH! Role para baixo. Módulo 1 - Introdução ao Machine Learning Você sabe o que é aprendizado de Máquina , do inglês Machine Learning? É um ramo da inteligência artificial baseado na ideia de Análise de dados Automatiza a construção de modelos analíticos Tomar decisões que sistemas podem aprender com dados, identificar Machine Learning padrões e tomar decisões com o mínimo de intervenção humana. Ramo da Inteligência Artificial Identificação de padrões Sistema podem aprender com dados Role para baixo. Módulo 1 - Introdução ao Machine Learning Componentes de um Modelo de ML MÉTRICA : é um valor quantificável usado para avaliar a performance do modelo. As métricas ajudam a entender quão bem o modelo está se saindo em relação ao objetivo desejado, permitindo ajustes e melhorias. DADOS : refere-se a qualquer tipo de informação que pode ser usada para treinar um modelo ou para fazer previsões. São chamados de PREDITORES ou variáveis independentes OBJETIVO: é o alvo que o modelo busca prever ou otimizar com base nos dados fornecidos. MODELO DE ML: é uma representação matemática ou computacional treinada para realizar tarefas específicas, aprendendo a partir de dados e ajustando-se para fazer previsões ou tomar decisões com base em novos dados. Role para baixo. Módulo 1 - Introdução ao Machine Learning Tipos de ML Descoberta de estruturas Descoberta de estruturas O aprendizado de máquina pode ser classificado em 3 tipos de algoritmos. Visualização de Big Data Observe na imagem ao lado. Role para baixo. Role para baixo. Compreensão significativa Módulo 1 - Introdução ao Machine Learning Aprendizado Supervisionado Na aprendizagem Supervisionada, um sistema de IA é RETENÇÃO DE CLIENTES CLASSIFICAÇÃO DE IMAGENS DIAGNÓSTICO DETECÇÃO DE FRAUDE apresentado com dados rotulados, o que significa que cada CLASSIFICAÇÃO dado é marcado com a etiqueta correta. Os dados são rotulados para: ➢ Aprender padrões ➢ Fazer previsões ( prever uma classe discreta ) APRENDIZADO SUPERVISIONADO REVISÕES Dados Conhecidos PRECIFICAÇÃO Resposta conhecida NOVO DADO -> NOVA RESPOSTA REGRESSÃO OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS Role para baixo. PREDIÇÕES Módulo 1 - Introdução ao Machine Learning LEVANTAMENTO DE REQUISITOS DESCOBERTA DE ESTRUTURAS Aprendizado Não Supervisionado VISUALIZAÇÃO DE BIG DATA COMPREENSÃO SIGNIFICATIVA São dados não rotulados utilizados para descobrir padrões ou REDUÇÃO DIMENSIONAL estruturas subjacentes, concentrando-se em compreender as características inerentes dos dados. Usados para agrupar (clusterização), reduzir a dimensionalidade ou descobrir representações latentes nos APRENDIZADO NÃO SUPERVISIONADO SISTEMAS RECOMENDADOS dados, explorando sua estrutura e distribuição. AGRUPAMENTO SEGMENTAÇÃO DE CLIENTES Role para baixo. MARKETING DIRECIONADO Módulo 1 - Introdução ao Machine Learning Aprendizado por Reforço APRENDIZAGEM DE TAREFAS IA DE JOGOS Premissas básicas: ❖ Aprender por tentativa e erro; ❖ Objetivo de maximizar seu sucesso; AQUISIÇÃO DE HABILIDADES ❖ Uso de recompensas; ❖ Ocorre sem interferência humana e sem uma base de dados para treinamento. https://www.youtube.com/watch?v=gn4nRCC9TwQ APRENDIZADO POR REFORÇO DECISÕES EM TEMPO REAL A Aprendizagem por Reforço é uma área da inteligência artificial onde um agente, como este robô, aprende a realizar tarefas interagindo com o ambiente. Através de tentativa e erro, o agente recebe recompensas ou penalidades baseadas em suas ações. O objetivo é maximizar a recompensa total ao longo do tempo, aprimorando suas estratégias e adaptando-se ao ambiente para atingir seu objetivo, como aprender a andar de forma eficiente. Clique no link abaixo da imagem. NAVEGAÇÃO POR ROBÔS Role para baixo. Módulo 1 Introdução ao Machine Learning Modelo de ML usado na Manutenção Preditiva TIM Indústrias e empresas estão cada vez mais avançando em suas transformações digitais, adotando redes 4G, 5G, IoT e implementando redes 5G privadas. Isso aumenta a complexidade nas operações das redes devido à coexistência de tecnologias novas e legadas, à presença de redes híbridas com uma variedade de bandas de frequência e espectros, e ao grande número de dispositivos conectados. Role para baixo. Módulo 1 Introdução ao Machine Learning Modelo de ML usado na Manutenção Preditiva TIM Esse cenário complexo gera uma grande quantidade de dados. No nosso caso, trata-se dos big data de alarmes e contadores estatísticos das redes. O uso de ferramentas de Machine Learning torna-se fundamental para correlacionar esses dados armazenados e definir, por exemplo, a lista de sites que devem ser priorizados no tratamento de degradações, visando atender aos objetivos estratégicos da operadora. Role para baixo. Módulo 1 Introdução ao Machine Learning Escopo do modelo de ML usado na Manutenção Preditiva TIM A identificação de Anomalias ocorre de acordo as premissas. Atuação Alarmes Dados Foco em equipamento considerando acesso Acesso Indisponibilidade Parcial Indisponibilidade Total Histórico de alarmes Histórico de manutenção KPIs de qualidade Role para baixo. Módulo 1 - Introdução ao Machine Learning Etapas do Processo TIM Monitoração Antecipação Alarmes Identificação de Anomalias Abertura Ticket Tratamento Monitoração de alarme Abertura Evento SS Troubleshooting Correlação de Alarmes Retenção Evento Tramitação para Campo Troubleshooting Automático Classificação Evento Dispatching Priorização Role para baixo. Integração do Modelo Abertura Task TOA Política de Roteirização Pontuação Duração Dispatching Check Antes da geração do alarme/falha, é gerado um ticket de manutenção preditiva Roteirização Capacidade Dados do modelo auxiliam na priorização e dispatching Técnico recebe os tickets já priorizados para atuação Introdução – Manutenção Preditiva - IA Modelo de ML usado na Manutenção Preditiva TIM Escopo Técnicos de campo executam a manutenção preditiva, enquanto N1, N2 e N3 realizam a validação e encerramento do ticket. Técnico recebe informações e controle de acesso por meio do WFM/TOA Técnico realiza a manutenção e preenche o checklist padrão inserindo na nota de fechamento para finalizar a tarefa Role para baixo. N1 responsável valida o atendimento e fecha o evento. N1 também verifica se novos alarmes foram gerados durante a predição. Módulo 2 Interpretação dos Resultados do Modelo Neste módulo, vamos aprender sobre os 20 KPIs usados no modelo para calcular as predições de falha na rede 4G. Para ajudar no entendimento, apresentaremos brevemente a pilha de protocolos LTE nas fases de control plane e userplane de alocação de recursos. Role para baixo. Módulo 2 Interpretação dos Resultados do Modelo O modelo de Manutenção Preditiva utiliza dados dos KPIs de Qualidade como preditores e dados de Alarmística na fase de treinamento do modelo. Diariamente, são geradas as predições de acordo com os padrões identificados durante o treinamento do modelo. O resultado é uma lista de predições de NE ID, juntamente com sua probabilidade de falha dentro de 7 dias. 1 - Dados 2 - Modelo 3 - Treinamento 4 - Resultado Os dados são coletados e preparados para serem utilizados tanto na criação das predições (KPIs de Qualidade) quanto no treinamento do modelo (Alarmística). O modelo de árvore de decisão XGBOOST processa os dados de forma não linear para encontrar padrões entre os preditores e o objetivo. O modelo foi treinado com os dados de Alarmística, calibrando os parâmetros com base no que realmente ocorreu 7 dias depois da manutenção. Com os parâmetros calibrados, as predições são geradas, identificando a probabilidade de falha de cada NE ID. Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Como citado anteriormente, os dados são coletados e preparados para serem utilizados tanto na criação das predições (KPIs de Qualidade) e na calibração do modelo (Alarmística). Vamos conhecer os 20 KPIs de Qualidade usados como preditores, ou seja as variáveis utilizadas na primeira etapa do modelo pra prever ou estimar a probabilidade de falha do equipamento 4G. ➢ CSFALLBACKATT ➢ TRAFEGOVOZALLOP4G ➢ VOLUMEDADOSDLULALLOP4G ➢ USERSACTIVEDATADLNEW ➢ USERSRABVOLTEMEANSUMNEW ➢ INTRAFREQHOSUCCOUT ➢ ACCERAB ➢ CQIMEAN ➢ THROUUSERPDCPDL ➢ TTIUTIL ➢ SINRPUCCH ➢ INTERFREQHOSUCCOUT ➢ PRBUTILMEANDLNEW ➢ IND34G ➢ DROPERAB ➢ THROUUSERPDCPUL ➢ SINRPUSCHNUM ➢ DISPCOMBTOTAL4GSEMFILTROOPE ➢ IRATSRVCCSUC ➢ ACC Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Pilha de protocolo LTE do Plano de usuário ( User Plane ) Antes de abordarmos os KPI utilizados, vamos revisar brevemente a pilha de protocolos na rede LTE. Remote Host Remote Host SGW / PGW eNB UE APP Conexão socket TCP/UDP fim-a-fim Conexão socket IP fim-a-fim TCP / UDP GTP GTP PDCP PDCP UDP UDP RLC RLC IP IP MAC MAC PHY PHY TCP / UDP Role para baixo. eNB Aplicação fim-a-fim APP IP SGW/PGW IP S1-U protocol stack IP LTE Radio Protocol Stack Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Abaixo o significado de cada sigla utilizada: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. APP: Application Layer TCP: Transmission Control Protocol UDP: User Datagram Protocol IP: Internet Protocol GTP: GPRS Tunneling Protocol PDCP: Packet Data Convergence Protocol RLC: Radio Link Control MAC: Medium Access Control PHY: Physical Layer Pilha de protocolo LTE do Plano de usuário ( User Plane ) Remote Host SGW / PGW TCP / UDP IP Role para baixo. APP Conexão socket TCP/UDP fim-a-fim Conexão socket IP fim-a-fim TCP / UDP GTP GTP PDCP UDP IP UDP RLC RLC IP MAC PHY MAC S1-U protocol stack ### Protocol Stacks: 1. S1-U Protocol Stack: S1 User Plane Protocol Stack 2. LTE Radio Protocol Stack: Long Term Evolution Radio Protocol Stack UE Aplicação fim-a-fim APP IP eNB PDCP IP PHY LTE Radio Protocol Stack Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Pilha de protocolo LTE do Plano de controle ( Control Plane ) UE eNB SGW/PGW MME S-GW /P-GW eNB UE NAS NAS GTP-C GTP-C S1-AP S1-AP RRC RRC UDP UDP SCTP SCTP PDCP PDCP IP IP L2 IP IP RLC RLC L2 L2 MAC MAC L1 L1 L1 PHY PHY L2 L1 Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Pilha de protocolo LTE do Plano de controle ( Control Plane ) S-GW /P-GW MME eNB UE Abaixo o significado de cada sigla utilizada: 1. GTP-C: GPRS Tunneling Protocol - Control Plane 2. UDP: User Datagram Protocol 3. IP: Internet Protocol 4. L2: Layer 2 5. L1: Layer 1 6. NAS: Non-Access Stratum 7. S1-AP: S1 Application Protocol 8. SCTP: Stream Control Transmission Protocol 9. RRC: Radio Resource Control 10. PDCP: Packet Data Convergence Protocol 11. RLC: Radio Link Control 12. MAC: Medium Access Control 13. PHY: Physical Layer GTP-C UDP IP L2 L1 GTP-C UDP IP L2 L1 NAS S1-AP SCTP IP L2 L1 S1-AP SCTP IP L2 L1 RRC PDCP RLC MAC PHY ### Entidades: 1. S-GW / P-GW: Serving Gateway / PDN Gateway 2. MME: Mobility Management Entity 3. eNB: eNodeB (Evolved Node B) 4. UE: User Equipment Role para baixo. NAS RRC PDCP RLC MAC PHY Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade CSFALLBACKATT ( tentativa de CS Fallback ) utilizado como preditor. MME O indicador apresenta o número de tentativas de realização do procedimento CS Fallback, indicando a utilização do serviço de voz (MOC, MTC ou Emergency Call) sobre a rede Circuit Switch existente (GERAN ou UTRAN), enquanto o dispositivo móvel está sendo servido pela rede LTE. Trigger: As tentativas são contabilizadas quando a eNodeB de origem envia ao UE a mensagem "S1AP: RRC Connection Release", após ter recebido do MME um "S1AP: UE CONTEXT MODIFICATION REQUEST" ou um "S1AP: INITIAL CONTEXT SETUP REQUEST", ambos contendo um "CS Fallback Indicator". Ericsson: O indicador abrange as tentativas para a rede GERAN e UTRAN (com ou sem identificação de prioridade). S1AP: UE CONTEXT MODIFICATION REQUEST OU S1AP:INITIAL CONTEXT SETUP REQUEST eNB (ambas contendo “CS FALLBACK INDICATOR”) UTRAN – 3G GERAN – 2G Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade TRAFEGOVOZALLOP4G ( tráfego de voz para todas as operadoras 4G no site que tiver MOCN) utilizado como preditor. Apresenta o tráfego de voz, em erlang, na rede LTE (VoLTE). A métrica é baseada na medida de “Session Times”; considera-se que o E-RAB está "in Session" se qualquer dado em um DRB (Data Radio Bearer) tiver sido transferido na direção UL ou DL nos últimos 100 milissegundos. Erlang: Um erlang representa o uso contínuo de um recurso (como um canal de voz) durante um período de uma hora A métrica TRAFEGOVOZALLOP4G apresenta a segmentação somente para o tráfego VoLTE, também considerando os eventos referentes aos usuários das demais operadoras parceiras do RAN Sharing MOCN (onde há compartilhamento dos recursos de hardware entre todos os usuários). Em termos de DRB do VoLTE, o Erlang continua a ser uma unidade essencial para medir o tráfego de voz, ajudando a garantir que a rede LTE esteja devidamente dimensionada e configurada para oferecer um serviço de voz de alta qualidade. A medição do tráfego de voz em Erlangs permite um planejamento eficaz da capacidade e a otimização dos recursos de rede dedicados aos serviços VoLTE. Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade VOLUMEDADOSDLULALLOP4G ( volume de dados no uplink + downlink para todas as operadoras 4G ) utilizado como preditor. Apresenta o volume de dados transmitidos ou recebidos na camada PDCP, tanto no downlink quanto no uplink, e no espaço amostral de todas as operadoras - Considera dados de todas as operadoras participantes (em casos de compartilhamento MOCN). PDCP : Realiza a compressão do cabeçalho IP baseado em ROHC (Robust Header Compression). O PCDP também é responsável pela cifragem e proteção da integridade dos dados transmitidos. No receptor o protocolo PDCP executa a decifragem e a descompressão. Há uma entidade PDCP por rádio Bearer configurado para cada terminal móvel. São elas: ✓ Criptografia; ✓ Compressão de cabeçalho; ✓ Segurança da Informação. MOCN (Multi-Operator Core Network) é um tipo de compartilhamento de rede onde várias operadoras de telecomunicações utilizam a mesma infraestrutura de rede de acesso (RAN - Radio Access Network) para oferecer seus serviços aos clientes. ✓ Compartilhamento de Infraestrutura. ✓ Eficiência de Custos. ✓ Melhoria na Cobertura e Capacidade. ✓ Independência Operacional. Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade USERSACTIVEDATADLNEW (Número Médio de usuários ativos por célula ) utilizado como preditor. Apresenta o número médio de usuários ativos com dados em buffer no sentido de downlink. O número de usuários com DRB (Data Radio Bearers) a serem enviados é incrementado a cada TTI (1 milissegundo). Usuários ativos são definidos como aqueles com dados em buffer e pelo menos um DRB estabelecido. Esse KPI fornece uma medida do uso efetivo da rede e é comumente utilizado em relatórios que avaliam a capacidade da rede e sua efetiva ocupação, como relatórios das áreas de Otimização e Engenharia de Rede. eNB Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade USERSRABVOLTEMEANSUMNEW (Número de Usuários QCI 1 – VoLTE) utilizado como preditor. Este indicador apresenta o número médio de usuários ERABs por QCI 1 (VoLTE) por célula, ou seja, o Número Médio de Usuários com ERAB VoLTE. Esse KPI fornece uma medida do uso efetivo da rede para o serviço de voz no LTE e, portanto, é uma visão comumente utilizada em relatórios que avaliam a capacidade da rede e sua efetiva ocupação, como relatórios das áreas de Otimização e Engenharia de Rede. E-RAB (Evolved Radio Access Bearer) representa a conexão entre o núcleo da rede (core network) e o dispositivo do usuário (UE - User Equipment) por meio da rede de acesso rádio (RAN - Radio Access Network). eNB Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade INTRAFREQHOSUCCOUT (Taxa de Sucesso do Handover Intra Frequency) utilizado como preditor. EU CONTEXT RELEASE COMMAND Apresenta a taxa de sucesso de Handover Intra Frequency Sainte (entre eNBs da mesma frequência), quando a eNodeB de origem recebe a informação de que o dispositivo móvel foi conectado com sucesso na célula de destino. Este indicador é definido independentemente da topologia adotada na rede (Intra eNB HO / Inter eNB HO X2 ou S1). Trigger: As tentativas são contabilizadas na transmissão de um “RRC CONNECTION RECONFIGURATION”, enviado da eNodeB para o dispositivo móvel indicando um Handover Command e os sucessos são contabilizados na recepção da mensagem “UE CONTEXT RELEASE COMMAND” na eNB destino. eNB DESTINO eNB ORIGEM RRC Connection (Radio Resource Control Connection) refere-se à conexão de controle estabelecida entre o dispositivo do usuário (UE User Equipment) e a estação base (eNodeB). Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade ACCERAB (Taxa de Sucesso de conexão E-RAB (Initial + Additional) ) utilizado como preditor. Apresenta a taxa de sucesso em uma conexão E-RAB para qualquer serviço (QCIs 1 a 9). São considerados todos os E-RABs atribuídos, tanto no “Initial Context Setup Procedure” (Initial E-RAB) quanto no “E-RAB Setup Procedure” (Additional E-RAB). Trigger: As tentativas são consideradas no recebimento das mensagens “Initial Context Setup Request” ou “ERAB Setup Request”. Os sucessos são considerados na transmissão das mensagens “Initial Context Setup Response” ou “E-RAB Setup Response”. Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade ACCERAB (Taxa de Sucesso de conexão E-RAB (Initial + Additional) ) utilizado como preditor. Apresenta o valor médio de CQI (Channel Quality Indicator) reportado pelo dispositivo móvel. Nesta fórmula, multiplicam-se as quantidades medidas pelos contadores, ou seja, o número de amostras dentro de cada classe de CQI, pelos respectivos fatores equivalentes a cada classe de CQI, e então é feita uma média ponderada. Este indicador é utilizado para avaliar a qualidade do canal de downlink. eNB ORIGEM Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade THROUUSERPDCPDL (Throughput Médio PDCP (visão usuário)) utilizado como preditor. Apresenta o throughput médio por usuário na camada PDCP nos sentidos downlink e uplink. Compreende o período desde a transmissão do primeiro bloco de um PDCP SDU do buffer para a interface aérea até a liberação do buffer. O último TTI enviado sem dados em buffer é desconsiderado PDCP SRB DRB PDCP (Packet Data Convergence Protocol) é uma camada do protocolo nas redes LTE que realiza várias funções importantes para a transmissão de dados. Entre essas funções, a compressão e a decompressão de cabeçalhos IP (Internet Protocol) são algumas das principais, especialmente no contexto dos DRBs (Data Radio Bearers) e SRBs (Signaling Radio Bearers). Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade TTIUTIL (Fator de Ocupação de TTIs) utilizado como preditor. TTI - O Intervalo de Tempo de Transmissão (TTI) é a unidade de tempo para o eNodeB programar transmissões de dados UL e DL. O KPI mostra a relação entre o número de TTIs ativos no DL, ou seja, os TTIs com pelo menos um UE agendado para receber dados de User Plane, e o tempo total disponível para termos TTIs no período. eNB Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade SINRPUCCH (SINR no canal PUCCH) utilizado como preditor. Physical Uplink Control Channel (PUCCH): Este canal transporta informações de controle como o CQI, ACK/NACK em resposta as transmissões de downlink e agendamentos de pedidos de uplink. Canais Físicos Donwlink PBCH – Physical Broadcast Channel PCFICH – Physical Control Format Indicator Channel PDCCH – Physical Downlink Control Channel Uplink PDSCH – Physical Downlink Shared Channel PMCH – Physical Multicast Control Channel PUCCH – Physical Uplink Control Channel PUSCH – Physical Uplink Shared Channel PHAICH - Physical Hybrid ARQ Indicator Channel PRACH – Physical Random Access Channel eNB Este indicador apresenta o valor de SINR (Signal To Interference Plus Noise Ratio) no canal PUCCH por UE através do % de amostras medidas em cada Range. Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade INTERFREQHOSUCCOUT (Taxa de Sucesso de Handover Inter Frequency ) utilizado como preditor. MME Apresenta a taxa de sucesso do Handover Inter Frequency (envolvendo frequências distintas), quando a eNodeB de origem recebe a informação de que o móvel foi conectado com sucesso na célula de destino. Este indicador é definido independente da topologia adotada na rede (intra eNB HO / inter eNB HO X2 ou S1). eNB ORIGEM Trigger: As tentativas são contabilizadas na transmissão de um “RRC CONNECTION RECONFIGURATION”, enviado da eNodeB para o móvel indicando um Handover Command e os sucessos são contabilizados na recepção da mensagem “UE CONTEXT RELEASE” na eNB destino. eNB DESTINO Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade PRBUTILMEANDLNEW (Utilização de Physical Resource Block) utilizado como preditor. eNB Apresenta o percentual de utilização de Physical Resource Blocks (PRB) utilizados por TTI. A alocação de capacidade na rede LTE é baseada em Physical Resource Blocks. O número de PRBs utilizados varia de acordo com a largura de banda implementada. O PRB é divisão lógica estrutural da camada PHY O número de resource blocks designado a cada usuário será definido pelo scheduler, baseado na quantidade de dados a serem transmitidos. eNB UE PDCP RLC MAC PHY APP TCP / UDP IP PDCP RLC MAC PHY LTE Radio Protocol Stack Role para baixo. 1 PRB consiste em 12 subportadoras adjacentes, cada uma com uma largura de banda de 15 kHz, totalizando 180 kHz. No domínio do tempo, um PRB cobre um slot de 0,5 ms, que contém 7 ou 6 símbolos OFDM, dependendo do tipo de prefixo cíclico (CP - Cyclic Prefix) usado (normal ou estendido) 15KHz 15KHz 15KHz 15KHz 15KHz 15KHz 15KHz 15KHz 15KHz 15KHz 15KHz 15KHz Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados MAC: A camada MAC fornece a estrutura lógica do PRB, gerenciando a alocação de recursos e o mapeamento de dados. Alocação de Recursos: A camada MAC (Medium Access Control) é responsável pela alocação lógica dos PRBs. O scheduler no eNodeB gerencia a alocação dos PRBs para diferentes UEs com base na demanda de tráfego, qualidade do canal e outras considerações. Ainda sobre o Physical Resource Block – PRB, precisamos citar que utiliza as estruturas da camada física (PHY) para a estruturação dos códigos OFDM nas 12 subportadoras de 15 kHz e a camada de controle de acesso ao meio (MAC) para a estruturação lógica do PRB eNB eNB UE PDCP RLC MAC PHY APP TCP / UDP IP PDCP RLC MAC PHY Mapeamento de Dados: A camada MAC mapeia os dados dos UEs para os PRBs de maneira eficiente, assegurando que os recursos de rádio sejam utilizados de forma otimizada. Controle e Sinalização: A camada MAC também lida com aspectos de controle e sinalização, como a transmissão de mensagens de controle (por exemplo, informações sobre agendamento de uplink e downlink) que são essenciais para a coordenação e operação da rede LTE. PHY: O PRB utiliza as estruturas da camada física para a modulação OFDM nas 12 subportadoras de 15 kHz. 1 PRB consiste em 12 subportadoras adjacentes, cada uma com uma largura de banda de 15 kHz, totalizando 180 kHz. No domínio do tempo, um PRB cobre um slot de 0,5 ms, que contém 7 ou 6 símbolos OFDM, dependendo do tipo de prefixo cíclico (CP - Cyclic Prefix) usado (normal ou estendido) 15KHz 15KHz 15KHz 15KHz 15KHz 15KHz 15KHz 15KHz 15KHz 15KHz 15KHz 15KHz LTE Radio Protocol Stack Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade IND34G (Taxa de Sucesso de conexão E-RAB (Initial + Additional)) utilizado como preditor. Apresenta a taxa de sucesso numa conexão E-RAB para qualquer serviço (QCIs 1 a 9). São considerados todos os E-RABs atribuídos, tanto no Initial Context Setup Procedure (Initial E-RAB) como no E-RAB Setup Procedure (Additional E-RAB). Trigger: tentativas são consideradas no recebimento das mensagens “Initial Context Setup Request” ou “ERAB Setup Request”. Sucessos são considerados na transmissão das mensagens “Initial Context Setup Response” ou “E-RAB Setup Response”. Role para baixo. MME / SGW eNB Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados E-RAB (Initial + Additional) A troca de sinalização no E-RAB Setup Procedure ocorre principalmente na camada NAS (Non-Access Stratum) e na camada RRC (Radio Resource Control) MME eNB UE UE NAS eNB NAS GTP-C S1-AP S1-AP RRC RRC UDP IP L2 L1 SCTP SCTP PDCP PDCP IP L2 L1 IP RLC RLC L2 L1 MAC MAC PHY PHY MME O procedimento de configuração do E-RAB (E-RAB Setup Procedure) é iniciado pelo MME (Mobility Management Entity). O MME envia a mensagem de solicitação de configuração do E-RAB (E-RAB Setup Request) para o eNodeB quando é necessário configurar um novo E-RAB para o UE (User Equipment). Isso pode acontecer, por exemplo, quando um novo serviço ou uma nova conexão de dados precisa ser estabelecida Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade DROPERAB (Taxa de Queda de Conexão E-RAB) utilizado como preditor. Apresenta a taxa de releases anormais durante conexão E-RAB ativa. Trigger: mensagem “UE Context Release Command” ou “E-RAB RELEASE COMMAND” enviada da eNodeB para o MME. UE Context Release Command MME UE Context Release Complete eNodeB MME / SGW RRC Connection Reconfiguration (Release E-RAB) E-RAB Release Command MME eNodeB E-RAB Release Response eNB RRC Connection Reconfiguration Complete UE Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade THROUUSERPDCPUL (Throughput Médio PDCP (visão usuário)) utilizado como preditor. Apresenta o throughput médio por usuário na camada PDCP no sentido uplink. Compreende o período desde a transmissão do primeiro bloco de um PDCP SDU do buffer para a interface aérea até a liberação do buffer. O último TTI enviado sem dados em buffer é desconsiderado. MME / SGW Role para baixo. eNB Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade SINRPUSCHNUM (SINR no canal PUCCH) utilizado como preditor. Physical Uplink Shared Channel (PUSCH): É mapeado no canal de transporte UL-SCH e contêm os dados dos usuários. Canais Físicos Donwlink PBCH – Physical Broadcast Channel PCFICH – Physical Control Format Indicator Channel PDCCH – Physical Downlink Control Channel Uplink PDSCH – Physical Downlink Shared Channel PMCH – Physical Multicast Control Channel PUCCH – Physical Uplink Control Channel PUSCH – Physical Uplink Shared Channel PHAICH Physical Hybrid ARQ Indicator Channel PRACH – Physical Random Access Channel eNB Este indicador apresentar o valor de SINR (Signal To Interference Plus Noise Ratio) no canal PUSCH por UE através do % de amostras medidas em cada range. Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade DISPCOMBTOTAL4GSEMFILTROOPE (Taxa de Disponibilidade Combinada Total) utilizado como preditor. Apresenta a taxa de disponibilidade da célula levando em consideração a relação entre o tempo em que a célula esteve provendo serviço e o tempo total observado, sem desprezar quaisquer causas de bloqueio. Devido às características da rede 4G, a taxa de disponibilidade total oficial é calculada a partir de uma combinação entre contadores estatísticos e alarmes. O resultado da DISP_COMB_TOTAL será uma agregação condicional de duas outras métricas: DISP_COUNTER_TOTAL e DISP_ALARM_SYSTEM. Para o cálculo, cada ROP será avaliado pelo fluxograma de seleção, e será selecionado para a contabilização do ROP da DISP_COMB_TOTAL: ou o ROP da DISP_COUNTER_TOTAL, ou o ROP da DISP_ALARM_SYSTEM. Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade IRATSRVCCSUC (Taxa de Sucesso de Handover SRVCC ) utilizado como preditor. Apresenta a taxa de sucesso de Handover SRVCC ( Single Radio Voice Call Continuity ) na eNodeB, usando handover para transferir chamadas de voz no LTE para outra tecnologia. Apenas chamadas de voz são incluídas no handover que serão finalizadas no domínio CS. eNB UTRAN – 3G A métrica IRAT_SRVCC_SUC considera no Numerador as parcelas de Sucesso na Execução e no Denominador as parcelas de Requisição na Preparação do SRVCC. GERAN – 2G Domínio PS: MME / SGW / PGW Domínio CS Domínio CS: ENC / BDC / MSC Role para baixo. Domínio PS Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Agora vamos conhecer o KPIs de Qualidade ACC (Taxa de ACESSIBILIDADE ) utilizado como preditor. Este indicador apresenta a taxa de sucesso numa conexão para qualquer serviço (QCIs 1 a 9), considerando o processo de estabelecimento da conexão RRC e do Initial UE Context Setup Procedure. É considerado o estabelecimento do default bearer, também chamado Initial E-RAB. Trigger: na fase RRC, compreende o envio da mensagem “RRC Connection Request” do UE para eNB e recebimento de “RRC Connection Setup Complete” de UE para eNB. Retentativas de acesso não são contabilizadas. Na fase Initial E-RAB, consiste no recebimento das mensagens “Initial Context Setup Request” pela eNB e “Initial Context Setup Response” pelo MME. MME / SGW eNB Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Vamos entender o Fluxo de Mensagens para ACC = ACC_ERRC * ACC_ERAB_INI Nos diagramas abaixo, podemos ver a sequência numerada de mensagens trocadas entre EU, eNodeB, MME e SGW. ACC_ERRC : sequência de mensagens para fase RRC Connection Setup Complet . RRC 4. Initial UE Message e 3 RC Connection Request 1. R 9. RRC Connection Reconfiguration Complete UE 2. RRC Connection Setup 10. Initial Context Setup Respanse 5. Create Session Request MME eNodeB 7 . Initi al Context Setup Request SGW 6. Create Session Response 8 . RR C Connection Reconfiguration Role para baixo. Módulo 2 - KPIs utilizados no Modelo - Dados Vamos entender o Fluxo de Mensagens para ACC = ACC_ERRC * ACC_ERAB_INI Nos diagramas abaixo, podemos ver a sequência numerada de mensagens trocadas entre EU, eNodeB, MME e SGW. ACC_ERAB_INI: sequência de mensagens para ERAB_INI 3. RRC Connection Reconfiguration Complete 4. E-RAB Setup Respanse eNodeB UE 2 . RR C Connection Reconfiguration MME 1. E-RAB Setup Request Role para baixo. PARABÉNS! Você acaba de finalizar o Módulo Manutenção Preditiva - IA Mas você pode consultar este material, sempre que tiver dúvidas! Clique no X do seu navegador para concluir o curso.