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USO DE NEBIVOLOL COMO ANTI-HIPERTENSIVO:
UMA EXTENSA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.
Eduardo Campos Julião, Vinícus Bocchino Seleme
INTRODUÇÃO
DISCUSSÃO
As doenças cardiovasculares (DCV) são a
principal causa de mortalidade no
mundo. Em 2019, estima-se que houve
17.9 milhões de óbitos em decorrência de
DCV, representando 32% de todas mortes
ocorridas neste ano.¹ Sendo a hipertensão
arterial sistêmica o principal fator de risco
modificável, com associação linear e
contínua para doenças cardiovasculares ²
fica evidente que o controle dessa doença
é imprescindível. Pensando nisso, fizemos
uma revisão na literatura a fim de avaliar
a eficácia de nebivolol no controle da
hipertensão arterial sistêmica (HAS).
OBJETIVOS
Avaliar, através de extensa revisão
bibliográfica, a efetividade de nebivolol
no controle da hipertensão arterial
sistêmica. Bem como a presença de
efeitos benéficos secundários e seu perfil
de segurança.
METODOLOGIA
A busca por artigos sobre o tema foi
realizada através das seguintes bases de
dados: PubMed, Cochrane, Medline e
Google Acadêmico. Foram inclusas
revisões sistemáticas com ou sem
metanálises associadas e ensaios clínicos
randomizados publicados entre 2014 e
2020, além de diretrizes recentes de
hipertensão arterial.
Nesta revisão foi incluso um total de 16
ensaios clínicos randomizados, os quais
estão especificados em relação à tipologia
no gráfico a seguir. Ao todo, os ensaios
clínicos totalizam 4471 pacientes avaliados.
12
ECRDC
3
ECRSIC
 Redução de estresse oxidativo.
 Redução de rigidez arterial.
 Melhora da função erétil em homens.
 Melhora da função microvascular.
 Melhora de parâmetros bioquímicos
como glicemia em jejum e perfil lipídico.
A efetividade do tratamento da HAS está
relacionada ao melhor entendimento do
papel de cada classe de anti-hipertensivo
disponível para seu controle. Nesse
sentido, nebivolol apresentou controle de
pressão arterial sistólica e diastólica
comparáveis às principais drogas
utilizadas no tratamento dessa doença,
sendo ainda bem tolerado pelos
pacientes.
Nebivolol foi eficaz e seguro para
redução da pressão arterial e
apresentou ainda efeitos benéficos
secundários. Apesar desses dados
positivos, são necessários mais estudos
que documentem o aumento de
sobrevida dos pacientes que tratam HAS
com esse medicamento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
0
 Redução da resistência vascular periférica.
CONCLUSÃO
RESULTADOS
ECRSEC
Nebivolol
atualmente
é
o
betabloqueador
(BB)
com
maior
cardiosseletivade, o que evita efeitos
adversos comuns a outros BB, como por
exemplo: broncoespasmo e intolerância
ao exercício. Fato que se confirmou
através de ensaios clínicos contidos nesta
revisão. Além disso, graças à capacidade
de liberar óxido nítrico, os ensaios
clínicos demonstraram que o nebivolol
impactou positivamente em alguns
outros aspectos importantes, os quais
estão listados a baixo.
5
10
LEGENDA:
ECRDC: ensaio clínico randomizado duplo-cego
ECRSEC: ensaio clínico randomizado sem cegamento
ECRSIC: ensaio clínico randomizado simples cego
15
1. CARDIOVASCULAR diseases (CVDs). [S. l.], 11 jun.
2021. Disponível em: https://www.who.int/en/newsroom/fact-sheets/detail/cardiovascular-diseases-(cvds).
Acesso em: 3 jul. 2021.
2. Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, MotaGomes MA, Brandão AA, Feitosa ADM, Machado CA, et al.
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq.
Bras. Cardiol. 2021;116(3):516-658.
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