AULA PRÁTICA Nº2 Flexão de vigas constituídas constitu por vários materiais Problema 1 Para determinar as tensões máximas máximas em vigas de materiais diferentes devemos começar por homogeneizar a secção da mesma, ou seja, considerar que a viga é constituída apenas por um material. Para isso, é necessário o cálculo da secção equivalente do material omitido através da proporção do módulo de elasticidade dos materiais (E). í ç 70 1 210 3 Considerando a secção homogeneizada em aço (poderia ser ao contrário), contrário) mantém-se a zona originalmente em aço e substitui-se substitui se a zona de alumínio por uma equivalente em aço (como o aço é 3 vezes mais rígido que o alumínio, a nova zona de aço terá 1/3 da largura original): 8mm 8mm 8mm Agora calcula-se se o centróide da secção da viga homogeneizada: 8 24 12 8 8 4 2560 10 8 24 8 8 256 y z 10 Cálculo do 2º momento de área definido em relação ao centróide (necessita do teorema dos eixos paralelos): I A d I +d2A 1024 192 2 1792 341.333 64 6 2645 I’ = 4437 mm4 Vamos então calcular a tensão normal máxima nas fibras mais afastadas do centróide para cada material: − NOTA Para o aço: ç − 60 4437 10 !" #0.006% −81.1 &' Para o alumínio: í (− 60 4437 10 !" #−0.01%) 1 45.1 &' 3 Para determinar a tensão no material inicialmente omitido, é necessário multiplicar o fator que relaciona o Módulo de Young dos dois materiais (DICA: o material menos rígido é o que fica sujeito a menores tensões). Problema 2 Tal como no problema anterior, começamos por construir uma viga equivalente num só material (madeira): ç *+ , 200 20 10 NOTA Na viga com secção equivalente, as dimensões na direção y permanecem inalteradas. Determina-se o centróide da secção homogeneizada e o segundo momento de área: 125 #150 250% 2 -25 #50 200%. 90 0.09 150 250 2 #50 200% ̅ 12 " ; 45467 *+ , 2 ç 0.15 0.259 45467 8 0.15 0.25 #0.125 − 0.09%" : 2 12 0.2 0.059 8 0.05 0.2 #0.09 − 0.025%" : 3.3 10 12 Cálculo das tensões: *+ , ç 20000 3.3 10 20000 3.3 10 − ; ; #0.25 − 0.09% −9.7 &' #0.09% 20 109 &' ; ; Problema 4 Na resolução destes problemas é comum desprezar-se a resistência à tração do betão (material cerâmico, com comportamento frágil e resistência à compressão muito superior à tração). À semelhança dos outros problemas, procedemos à homogeneização da secção em betão. No entanto, para saber a posição do eixo neutro, é necessário conhecer o valor de k que anula o momento estático da área tracejada: Igualando o momento estático das duas áreas a tracejado: 25 < < 96.3 #50 − <% 2 < " 7.704< − 385.2 0 ⇔ < 16.15 > Cálculo do 2º momento de área: 25 16.159 16.15 " 25 16.15 # % 0 96.3 12 2 33.85" 145445 >; 0.1454 10 " ; NOTA Cálculo das tensões: ?+@ã − ç − 70000 0.145445 10 70000 0.145445 10 " " #0.1615% −7.77 &' #−0.3385% 15 244.4 &' Admite-se que o ̅ da área de baixo é praticamente nulo, restando a parcela 12 " do teorema dos eixos paralelos Problema 5 Admite-se a secção equivalente em betão e que este não resiste à tração (abaixo da linha neutra). Considera-se o equilíbrio do momento estático: ç 200 8 25 ?+@ã 500 100 #B 50% 300 B" 9047600 − 22619B 2 B " 484B − 43651 0 ⟺ B 78 Cálculo do 2º momento de área: ! " 9 ! " 0.5 0.19 0.5 0.1 #0.078 0.05%" 8.609 10 12 0.3 0.0789 0.078 " 0.078 0.3 # % 4746 10 12 2 9 22619 #0.322%" 10 E 0.00234 ; D ; ; ; 0.00324 ; Cálculo das tensões máximas: ?+@ã − ç − 200000 #0.178% −11 &' 0.00324 200000 #−0.322% 8 159 &' 0.00324