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AULA 02 - Vírus

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Vírus
Profa. Dalila Teles Leão Martins
Vírus
➢Do latim – significa veneno;
➢Ora possuem comportamento
de seres vivos, ora possuem
comportamento de seres
inertes;
➢Não estão incluídos em
nenhum dos reinos;
Vírus
Principais características dos vírus
➢ São acelulares: NÃO possuem organização celular;
➢ NÃO possuem metabolismo próprio;
➢ Quando estão livres, em geral, podem se cristalizar por tempo indeterminado,
como os minerais;
➢ Quimicamente são constituídos por proteínas e ácidos nucleicos. Alguns também
possuem carboidratos e lipídeos;
➢ Seu material genético (DNA ou RNA) podem sofrer mutações;
Vírus
Principais características dos vírus
➢ São capazes de reproduzir quando estão no interior de uma célula viva;
➢ São parasitas intracelulares obrigatórios, já que só conseguem reproduzir
quando estão no interior de uma célula;
➢ Possuem dimensões ultramicroscópicas;
➢ Possuem morfologia diversificada. Não existe um padrão de forma para
todas os vírus.
Vírus
Componentes dos vírus
Independente da forma, os vírus possuem:
- Capsídeo: invólucro proteico que permite o vírus reconhecer a célula que
deve parasitar;
- Cerne (miolo): onde fica o material
genético;
- Envelope: formado por
glicoproteínas e/ou lipídeos, envolve
o capsídeo.
Vírus
Material genético dos vírus
➢Vírus que possuem DNA: Desoxivírus
➢Vírus que possuem RNA: Ribovírus
➢Quando estão fora das células,
os vírus:
- Nunca apresentam atividade metabólica;
- Não tem capacidade de reprodução;
- Pode ser cristalizado e armazenado por longos períodos de tempo.
Reprodução dos Vírus
➢Ao longo da evolução, os vírus adquiriram mecanismos para se utilizar dos
mecanismos da célula hospedeira e se reproduzir a custas dela;
➢ O vírus utiliza todo o metabolismo da célula hospedeira, inclusive a matéria
prima para fabricar cópias idênticas a si mesmo;
➢ Etapas:
- Duplicação do material genético viral;
- Síntese das proteínas do capsídeo;
- Montagem de novas partículas virais no interior da célula hospedeira.
Reprodução dos Vírus de DNA
Exemplo: Bacteriófago
➢ São vírus que parasitam bactérias, como as intestinais Eschericha coli.
➢ Ao entrar em contato com a bactéria,
ocorre a fixação do fago a parede
celular bacteriana.
➢ Essa fixação só ocorre numa região
onde exista afinidade entre as
proteínas da cauda do fago e os
receptores da parede celular
bacteriana.
Reprodução dos Vírus de DNA
➢ Ocorre a penetração - ativação de enzimas da cauda do bacteriófago que
atuam sobre a parede celular bacteriana, enfraquecendo-a.
Reprodução dos Vírus de DNA
➢ O passo seguinte é a injeção - a cauda do bacteriófago perfura a membrana
e permite a introdução do DNA viral na célula bacteriana.
➢ No caso dos bacteriófagos, apenas o ácido nucleico viral penetra na célula
hospedeira. O seu capsídeo permanece fora, fixado na parede celular.
➢ Certos vírus que infectam células
eucariotas penetram inteiros na
célula hospedeira.
Reprodução dos Vírus de DNA
DNA bacteriano no interior
da célula bacteriana
CICLO LÍTICO
CICLO LISOGÊNICO
Reprodução dos Vírus de DNA
Ciclo lítico (multiplicação lítica)
➢O DNA viral contém os genes que determinam todas as características do vírus.
➢No interior da bactéria, o DNA viral começa a ser produzido.
➢Os genes virais são semelhantes aos genes da célula hospedeira, assim as
enzimas da bactéria não distingue o que é do vírus e o que é da bactéria.
Reprodução dos Vírus de DNA
➢A bactéria começa a produzir DNA viral, RNA viral e proteínas virais
(capsídeo).
➢Em seguida, ocorre uma montagem - cada capsídeo envolve uma molécula
de DNA viral, formando, assim, uma nova partícula viral.
Reprodução dos Vírus de DNA
➢Após 30 ou 40 minutos da infecção inicial, cerca de 200 novos
bacteriófagos já estão completamente formados no interior da célula
bacteriana.
➢Nesse momento, são produzidas as enzimas que destroem a parede da
célula bacteriana - liberação dos vírus no meio extracelular.
➢Esses vírus poderão infectar outras bactérias e repetir todo o processo.
➢ No ciclo lítico, o material genético invasor se apossa de todo o sistema
celular bacteriano, que passa a funcionar única e exclusivamente na
produção de novos vírus.
➢Nesse ciclo, o vírus é denominado virulento.
Reprodução dos Vírus de DNA
Ciclo lisogênico (multiplicação lisogênica)
➢Ao penetrar na célula bacteriana, o DNA do fago incorpora-se ao cromossomo
bacteriano, passando a se comportar como se fosse parte integrante dele e
não interferindo no metabolismo da célula hospedeira.
➢Nesse caso, a bactéria continua com suas atividades metabólicas normais
Reprodução dos Vírus de DNA
Ciclo lisogênico (multiplicação lisogênica)
➢Durante a reprodução da bactéria, o DNA viral vai sendo duplicado junto
com o DNA bacteriano e transmitido às novas bactérias.
➢Assim, o DNA viral vai sendo reproduzido, sem causar a lise das células
bacterianas.
➢Nesse ciclo, o vírus é chamado de não virulento.
Reprodução dos Vírus de DNA
Viroses
➢Os vírus são agentes causadores de várias doenças, tanto em plantas como
animais;
➢O modo de transmissão das viroses humanas é bastante diversificado.
- Algumas têm um agente vetor, como é o caso da dengue e da febre amarela;
- Aids e o herpes genital, podem ser transmitidas por meio das relações sexuais;
- Em muitas, os vírus penetram em nosso organismo junto com o ar que
inspiramos ou pela água e alimentos ingeridos.
- Transfusões sanguíneas e o contato com sangue de pessoas contaminadas
também podem transmitir certas viroses.
- Existem ainda situações em que ocorre a transmissão vertical, em que a
partícula viral infecciosa passa ao feto através da placenta
Viroses
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