Curso de Graduação em Engenharia Elétrica Disciplina: Laboratório de mecânica Prática nº: 01 Professor: Alcides Farias Andrades Instrumentos de Medição Alunos: 1 – Guilherme Eduardo Fonseca Nº0040893 2 – Jordânia Cecília Silva Camilo Nº0041158 3 – Otávio Cosme Matias Nº0015104 Formiga, 18 de setembro de 2018 Resumo Nesta prática são estudados os conceitos da teoria de erros, são apresentadas as medidas das dimensões e da massa de objetos tridimensionais feitas utilizando réguas milimetradas, trena, paquímetro digital e balança digital. Além disso, são calculados os valores médios, desvio padrão e desvio padrão do valor médio de cada grandeza a partir das medições realizadas. São calculados o volume, área e densidade de cada objeto tridimensional a partir das medições realizadas. Objetivos Apresentar e utilizar os instrumentos de medições. Determinar as grandezas comprimento, área e volume. Calcular o erro estatístico, erro total e propagação de erro. Introdução As grandezas físicas são determinadas experimentalmente por medidas ou combinações de medidas. Essas medidas têm uma incerteza intrínseca que advém das características dos equipamentos utilizados na sua determinação e do operador. Assim, a prática mostra que, sendo uma medida repetida várias vezes com o mesmo cuidado e procedimento pelo mesmo operador ou por vários operadores, os resultados obtidos não são, em geral, idênticos. A medição direta é aquela em que o resultado é obtido diretamente dos dados experimentais. A medição indireta é aquela em que o resultado é obtido pela medição direta de grandezas com dependência da grandeza procurada. Porém, medições contêm incertezas e essas devem ser calculadas e representadas nas medidas. [1] Ao fazermos a medida de uma grandeza física achamos um número que a caracteriza. Quando este resultado vai ser aplicado, é necessário saber com que confiança podemos dizer que o número obtido representa a grandeza física. Deve-se, então, poder expressar a incerteza de uma medida de forma que outras pessoas possam entende-las e para isso utiliza-se de uma linguagem universal. Também deve-se utilizar métodos adequados para combinar as incertezas dos diversos fatores que influem no resultado. π΄π΅ππππππ = ππ (1) r é o raio da esfera e π΄ππ ππππ é a área da esfera. ππ΅ππππππ = ππβ (2) c é o comprimento da bancada, l é a largura da bancada, h é a altura da bancada e ππ΅ππππππ é o volume da bancada. ππΆπππππππ = ππ 2 β (3) r é o raio da circunferência, h é a altura do cilindro e ππΆπππππππ é o volume do cilindro. π·= π π£ m é a massa do objeto, v é o volume e D é a densidade. (4) 4 ππΈπ ππππ = ππ 3 (5) 3 r é o raio da esfera e ππΈπ ππππ é o volume da esfera. ππ΄ππ = π ( do aro. πππ₯π‘ππππ 2 2 ππππ‘ππππ 2 ) β−π( 2 ) β (6) πππ₯π‘ππππ é o diâmetro externo do aro, ππππ‘ππππ é o diâmetro interno do mesmo e h é a altura π=√ ∑π Μ )2 π=1(π₯α΅’−π₯ (7) π−1 π₯α΅’ é o valor de uma medida, π₯Μ é o valor médio das medidas, n é o número de medidas e π é o desvio padrão. ππ₯Μ = π (8) √π π é o desvio padrão, n é o número de medidas e ππ₯Μ é o desvio padrão da média. ππ ππ Δπ = √(ππ₯ )²(Δπ₯1 )² + β― + (ππ₯ )²(Δπ₯π )² 1 π (9) Δπ é a incerteza da função f, d é a derivada parcial, f é a função, e π₯1 à π₯π são as variáveis da função f e Δπ₯1 à Δπ₯π das variáveis. Materiais Foram utilizados os seguintes materiais para a realização da prática: • Régua (mm); • Paquímetro (mm); • Trena (mm); • Balança (g); • Bancada; • Cilindro de metal; • Anel de metal; • Esfera. Metodologia Com a régua e a trena foi medido o comprimento, largura e altura da bancada; com o paquímetro, régua e a balança foi medido o diâmetro, altura e a massa dos cilindros de plástico e de metal e dos seus orifícios; com a régua, o paquímetro e a balança o diâmetro, a altura e a massa da esfera; com a régua, o paquímetro e a balança o diâmetro interno e externo, altura e massa do anel de metal. Após feitas 15 medidas de cada grandeza foram feitos os cálculos da soma, média, desvio e desvio padrão da média para assim calcular a área e o volume da bancada e o volume e densidade dos demais objetos. Resultados Tabela 1 - Valores das grandezas lineares do comprimento, largura e altura de uma bancada e cálculos auxiliares para determinação do desvio padrão de cada grandeza Medidas Comprimento (mm) 1 1267,0 2 1266,0 3 1264,0 4 1266,0 5 1267,0 6 1266,0 7 1270,0 8 1266,0 9 1265,0 10 1266,0 11 1263,0 12 1264,0 13 1265,0 14 1266,0 15 1263,0 Soma (mm) 18984,0 Média (mm) 1265,6 Desvio padrão (mm) 1,7 Desvio padrão da média (mm) 0,5 Régua Largura (mm) 840,0 839,0 841,0 841,0 840,0 838,0 840,0 841,0 840,0 841,0 841,0 840,0 842,0 842,0 841,0 12607,0 840,5 1,1 0,3 Altura (mm) 18,0 19,0 18,0 18,0 18,0 18,0 18,0 18,0 17,0 19,0 18,0 18,0 19,0 18,0 18,0 272,0 18,1 0,5 0,1 Comprimento (mm) 1265,0 1265,0 1264,0 1267,0 1266,0 1261,0 1261,0 1262,0 1261,0 1263,0 1263,0 1264,0 1262,0 1262,0 1263,0 18949,0 1263,3 1,9 0,5 Trena Largura (mm) 841,0 840,0 839,0 840,0 840,0 840,0 839,0 841,0 840,0 840,0 839,0 839,0 840,0 840,0 839,0 12597,0 839,8 0,7 0,2 Altura (mm) 16,0 17,0 17,0 18,0 17,0 17,0 18,0 17,0 16,0 16,0 18,0 17,0 17,0 17,0 18,0 256,0 17,1 0,7 0,2 Cálculo da área média com o desvio padrão da média da bancada, medida com a régua; utilizando a equação (1): A= (1101,9 ± 1,0) x10³ mm² Cálculo da área média com o desvio padrão da média da bancada, medida com a trena; utilizando a equação (1): A= (1096,9 ± 1,0) x10 mm² Cálculo do volume médio com o desvio padrão da média da bancada, medida com a régua; utilizando a equação (2): V= (192,8 ± 1,5) x10β΅ mm³ Cálculo do volume médio com o desvio padrão da média da bancada, medida com a trena; utilizando a equação (2): V= (181,4 ± 2,0) x10² mm ³ Tabela 2 - Valores das grandezas lineares do diâmetro, altura de um cilindro de latão maciço e do seu orifício; e cálculos auxiliares para determinação do desvio padrão de cada grandeza Cilindro Orifício do cilindro Régua Paquímetro Régua Paquímetro Medidas Diâmetro Altura Diâmetro Altura Diâmetro Altura Diâmetro Altura (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) 1 18,0 40,0 18,89 40,00 3,0 18,0 2,88 18,89 2 17,5 39,5 18,92 39,99 3,0 17,5 2,87 18,92 3 18,0 40,0 18,90 39,99 3,0 18,0 2,88 18,90 4 18,0 40,0 18,90 40,00 2,5 18,0 2,89 18,90 5 17,5 39,5 18,91 40,00 3,0 17,5 2,90 18,91 6 17,5 39,0 18,89 40,05 3,0 17,5 2,91 18,89 7 18,0 40,0 18,89 39,96 3,0 18,0 2,94 18,89 8 17,0 41,0 18,92 39,99 2,5 17,0 2,89 18,92 9 17,5 39,5 18,91 40,09 2,5 17,5 2,90 18,91 10 18,0 39,0 18,93 40,15 3,0 18,0 2,94 18,93 11 18,0 39,5 18,92 40,08 3,0 18,0 2,95 18,92 12 17,5 40,0 18,93 40,09 3,0 17,5 2,92 18,93 13 17,0 39,5 18,91 40,05 2,5 17,0 2,91 18,91 14 18,0 39,0 18,90 40,06 3,0 18,0 2,93 18,90 15 18,0 40,0 18,91 40,09 3,0 18,0 2,91 18,91 Soma (mm) 265,5 595,5 283,63 600,59 43,0 265,5 43,62 283,63 Média (mm) 17,7 39,7 18,91 40,04 2,9 17,7 2,91 18,91 Desvio padrão (mm) 0,4 0,5 0,01 0,05 0,2 0,4 0,02 0,01 Desvio padrão da média (mm) 0,1 0,1 0,04 0,01 0,1 0,1 0,06 0,04 Tabela 3- Valor da massa de um cilindro de latão maciço e cálculos auxiliares para determinação do desvio padrão de cada grandeza Medidas Massa total (g) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Soma (g) Média (g) Desvio padrão (g) Desvio padrão da média (g) 94,1 94,0 93,9 93,9 94,1 94,2 94,0 94,1 94,1 94,0 94,0 94,3 94,0 94,3 94,2 1411,2 94,1 0,4 0,1 Cálculo do volume médio com o desvio padrão da média do cilindro de latão, medida com a régua; utilizando a equação (3): V= (965,2 ± 1,1) x10 mm³ Cálculo do volume médio com o desvio padrão da média do cilindro de latão, medida com o paquímetro utilizando a equação (3): V= (1110,8 ± 8,9) x10 mm³ Cálculo da densidade média com o desvio padrão da média do cilindro de latão, medida com a régua e a balança de precisão; utilizando a equação (4): D= (9,75 ± 0,01) x10β»³ g/mm³ Cálculo da densidade média com o desvio padrão da média do cilindro de latão, medida com o paquímetro e a balança de precisão; utilizando a equação (4): D= (8,40 ± 0,07) x10β»³ g/mm³ Tabela 4 - Valores das grandezas lineares do diâmetro, e massa de uma esfera de aço; e cálculos auxiliares para determinação do desvio padrão de cada grandeza Régua Medidas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Soma (mm) Média (mm) Desvio padrão (mm) Desvio padrão da média (mm) Paquímetro Diâmetro (mm) 22,5 23,0 23,0 22,5 22,5 22,5 23,5 22,0 23,0 23,5 22,5 23,0 22,5 23,0 22,5 341,5 22,8 0,4 0,1 Diâmetro (mm) 25,31 25,35 23,32 25,31 25,32 25,32 25,34 25,33 25,35 25,36 25,35 25,34 25,36 25,35 25,36 378,07 25,20 0,52 0,13 Medidas Massa total (g) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Soma (g) Média (g) Desvio padrão (g) Desvio padrão da média (g) 66,6 66,4 66,5 66,4 66,5 66,2 66,3 66,3 66,3 66,2 66,2 66,3 66,3 66,4 66,2 995,1 66,3 0,5 0,1 Cálculo do volume médio com o desvio padrão da esfera, medida com a régua; utilizando a equação (5): V= (49,65 ± 0,72) x10³ mm³ Cálculo do volume médio com o desvio padrão da esfera, medida com a paquímetro; utilizando a equação (5): V= (67,0 ± 1,0) x10³ mm³ Cálculo da densidade média com o desvio padrão da média da esfera, medida com a régua e a balança de precisão; utilizando a equação (4): D= (1,30 ± 0,02) x10β»³ g/mm³ Cálculo da densidade média com o desvio padrão da média da esfera, medida com o paquímetro e a balança de precisão; utilizando a equação (4): D= (9,90 ± 0,16) x10β»β΄ g/mm³ Tabela 5 - Valores das grandezas lineares do diâmetro externo, diâmetro interno, altura e massa de um aro de alumínio; cálculos auxiliares para determinação do desvio padrão de cada grandeza Medidas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Soma (mm) Média (mm) Desvio padrão (mm) Desvio padrão da média (mm) Diâmetro externo (mm) 50,0 51,0 50,0 50,0 51,0 50,0 51,0 51,0 50,0 51,0 50,0 50,0 50,0 51,0 51,0 757 50,5 0,52 0,13 Régua Diâmetro interno (mm) 47,0 47,0 48,0 47,0 48,0 48,0 47,0 48,0 48,0 47,0 47,0 48,0 48,0 47,0 48,0 713 47,5 0,52 0,13 Altura (mm) 18,0 18,0 18,0 19,0 20,0 20,0 18,0 19,0 20,0 18,0 18,0 18,0 19,0 20,0 19,0 282 18,8 0,86 0,22 Diâmetro externo (mm) 50,56 50,52 50,54 50,53 50,52 50,61 50,66 50,64 50,62 50,59 50,63 50,64 50,63 50,60 50,60 758,89 50,59 0,047 0,012 Paquímetro Diâmetro interno (mm) 47,42 47,49 47,44 47,44 47,46 47,35 47,50 47,47 47,46 47,43 47,53 47,51 47,48 47,49 47,54 712,01 47,47 0,048 0,012 Altura (mm) 19,93 19,91 20,00 20,01 19,90 20,00 19,94 19,93 19,99 19,97 19,94 19,96 20,00 19,99 19,97 299,44 19,97 0,036 0,092 Tabela 6 - Valor da massa de um aro de alumínio e cálculos auxiliares para determinação do desvio padrão de cada grandeza Medidas Massa total 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Soma (g) Média (g) Desvio padrão (g) Desvio padrão da média (g) (g) 12,0 12,2 12,1 12,0 12,2 12,0 12,1 12,2 12,1 11,9 12,2 12,1 12,0 11,9 12,2 181,2 12,1 0,4 0,1 Cálculo do volume médio com o desvio padrão da média do aro de alumínio, medida com a régua; utilizando a equação (6): V= (4,3 ± 1,6) x10³ mm³ Cálculo do volume médio com o desvio padrão da média do aro de alumínio, medida com o paquímetro; e utilizando a equação (6): V= (4,4 ± 0,4) x10³ mm³ Cálculo da densidade média com o desvio padrão da média do aro de alumínio; medida com a régua e a balança de precisão utilizando a equação (4): D= (4,84 ± 1,8) x10β»β΄g/mm³ Cálculo da densidade média com o desvio padrão da média do aro de alumínio; medida com o paquímetro e a balança de precisão utilizando a equação (4): D= (4,7 ± 0,5) x10β»β΄ g/mm³ Tabela 7 - Valores das grandezas lineares do diâmetro, e massa de uma esfera menor de aço; e cálculos auxiliares para determinação do desvio padrão de cada grandeza Medidas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Soma (mm) Média (mm) Desvio padrão (mm) Desvio padrão da média (mm) Régua Paquímetro Diâmetro Diâmetro (mm) (mm) 15,5 15,78 16,0 15,83 16,0 15,81 16,0 15,81 16,0 15,83 15,5 15,83 16,0 15,81 15,5 15,83 15,5 15,83 16,0 15,78 15,5 15,81 15,5 15,83 16,0 15,78 15,5 15,81 16,0 15,81 236,5 237,18 15,8 15,81 0,3 0,02 0,1 0,01 Medidas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Soma (g) Média (g) Desvio padrão (g) Desvio padrão da média (g) Massa total (g) 16,2 16,1 16,1 16,2 16,2 16,1 16,2 16,1 16,2 16,2 16,2 16,2 16,2 16,1 16,2 242,5 16,17 0,5 0,1 Cálculo do volume médio com o desvio padrão da esfera menor, medida com a régua; utilizando a equação (5): V= (205,35 ± 1,98) x10 mm³ Cálculo do volume médio com o desvio padrão da esfera menor, medida com a paquímetro; utilizando a equação (5): V= (206,9 ± 0,2) x10 mm³ Cálculo da densidade média com o desvio padrão da média da esfera menor, medida com a régua e a balança de precisão; utilizando a equação (4): D= (7,87 ± 0,08) x10β»³ g/mm³ Cálculo da densidade média com o desvio padrão da média da esfera menor, medida com o paquímetro e a balança de precisão; utilizando a equação (4): D= (7,82 ± 0,01) x10β»³ g/mm³ Tabela 8- Valores das grandezas lineares do diâmetro, e massa de um cilindro de latão menor; e cálculos auxiliares para determinação do desvio padrão de cada grandeza Medidas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Soma (mm) Média (mm) Desvio padrão (mm) Desvio padrão da média (mm) Cilindro Orifício do cilindro Régua Paquímetro Régua Paquímetro Diâmetro Altura Diâmetro Altura Diâmetro Altura Diâmetro Altura (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) 34,0 6,5 33,99 6,54 3,0 6,5 3,28 6,58 33,5 6,0 33,98 6,58 3,0 6,0 3,22 6,58 34,0 6,0 33,99 6,57 3,0 6,0 3,25 6,57 33,5 6,5 33,98 6,57 2,5 6,5 3,26 6,57 34,5 6,0 33,98 6,58 3,0 6,0 3,28 6,57 33,5 6,0 33,98 6,58 3,0 6,0 3,28 6,58 34,0 6,5 33,99 6,57 3,0 6,5 3,25 6,57 34,5 6,0 33,99 6,57 2,5 6,0 3,26 6,58 34,5 6,5 33,98 6,58 2,5 6,5 3,26 6,58 34,0 6,0 33,99 6,58 3,0 6,0 3,25 6,58 33,5 6,5 33,99 6,57 3,0 6,5 3,26 6,57 33,5 6,5 33,99 6,58 3,0 6,5 3,28 6,57 34,0 6,5 33,98 6,58 2,5 6,5 3,25 6,57 33,5 6,0 33,99 6,58 3,0 6,0 3,28 6,58 34,0 6,5 33,98 6,57 3,0 6,5 3,22 6,57 508,5 94,0 509,78 98,60 43,0 94,0 48,88 98,62 33,9 6,3 33,98 6,57 2,9 6,3 3,26 6,57 0,4 0,3 0,05 0,03 0,2 0,3 0,02 0,04 0,1 0,1 0,01 0,01 0,1 0,1 0,01 0,01 Tabela 9 - Valor da massa do cilindro de latão menor e cálculos auxiliares para determinação do desvio padrão de cada grandeza Medidas Massa total (g) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Soma (g) Média (g) Desvio padrão (g) Desvio padrão da média (g) 49,9 49,9 49,8 49,9 49,8 49,8 49,8 49,9 49,8 49,9 49,8 49,9 49,9 49,9 49,8 747,8 49,9 0,5 0,1 Cálculo do volume médio com o desvio padrão da média do cilindro menor, medida com a régua; utilizando a equação (3): V= (564,47 ± 5,9) x10 mm³ Cálculo do volume médio com o desvio padrão da média do cilindro menor, medida com o paquímetro utilizando a equação (3): V= (590,32 ± 0,13) x10 mm³ Cálculo da densidade média com o desvio padrão da média do cilindro menor, medida com a régua e a balança de precisão; utilizando a equação (4): D= (8,84 ± 0,09) x10β»³ g/mm³ Cálculo da densidade média com o desvio padrão da média do cilindro de menor, medida com o paquímetro e a balança de precisão; utilizando a equação (4): D= (8,45 ± 0,01) x10β»³ g/mm³ Imagem 1-Tabela de densidade de algumas ligas metais. [3] Convertendo os dados da imagem 1, de g/cm³ para g/mm³; e comparando-os com as densidades calculadas dos objetos: aro de alumínio, cilindros de latão e esferas de aço foram obtidos valores próximos. Sendo observado a maior precisão das medições realizadas com o paquímetro. Conclusões Com a prática realizada conclui-se que uma grandeza física a ser determinada após um experimento, deve possuir um valor médio das medidas realizadas e um desvio padrão da média, a fim de mostrar o possível erro, ou desvio, que as medidas possam ter. Esses erros podem ser provenientes de erros de calibração dos instrumentos, ou até mesmo de erros aleatórios ou sistemáticos (que devem ser diminuídos ao máximo). Para que uma medida seja expressada corretamente os arredondamentos após todas as operações devem ser feitos, eliminando os algarismos duvidosos. Com os resultados obtidos, percebe-se que, à medida que as operações matemáticas são feitas, o desvio padrão da média aumentará, aumentando as incertezas sobre os resultados a serem obtidos. Além disso, percebe-se que a precisão do paquímetro é maior que a precisão das réguas milimetradas e da trena, como por exemplo as densidades calculadas através das medições do paquímetro se mostraram mais próximas dos valores tabelados, pelo fato de possuir maior número de algarismos significativos, diminuindo assim, as incertezas sobre as medidas diretas e indiretas. Referências Bibliográficas [1] VUOLO, J.H. Fundamentos da Teoria de Erros. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1992. [2] Anotações de aula. [3] HAYNES,W.M. HANDBOOK OF CHEMISTRY and PHYSICS. 56.ed. New York: CRC PRESS, 1975-1976.