TRANSFORMADORES: No modelo de um transformador real não existem perdas a serem analisadas, ou seja, a potência que entra em um trafo é a mesma que sai.Entretanto na prática não se percebe esse mesmo fenômeno. Um transformador é um equipamento elétrico físico, constituído de equipamentos físicos e, portanto passíveis de perdas. As perdas em um transformador são: Perdas nos enrolamentos: Essas perdas são representadas pelo efeito JOULE, ou seja, condutor elétrico sólido apresenta uma resistência característica de cada material utilizado. Reatância de dispersão: Todo material ferromagnético possui uma relutância que pode ser definida como a oposição que o material impõem à passagem de linhas de força do campo magnético.Pensamento semelhante à resistência elétrica em um circuito elétrico.Com isso, de todas as linhas de força que são introduzidas no enrolamento primário nem todas são convertidas para o secundário através do núcleo.Essas linhas de campo que se perdem são denominadas de linhas dispersas, daí o nome de reatância de dispersão. Perdas por corrente de FOLCAULT: Devido ao fato de ser introduzido linhas de força variáveis no tempo, ou seja, campo magnético variável no tempo é que se explica a formação de uma fem induzida no secundário.Do mesmo modo que esse fenômeno é explicado darse a explicação do fenômeno denominado de correntes parasitas ou correntes de FOLCAULT.Algumas linhas de força variáveis criam no próprio núcleo do transformador correntes circulantes nesse núcleo.A essas correntes da-se o nome de correntes parasitas, pois não são transferidas ao secundário do trafo.Essas correntes somente representam perdas ao trafo.Tal dano pode ser minimizado pela utilização de núcleo laminados com introdução de verniz entre cada núcleo. Perdas por reatância de magnetização: Os núcleos de trafos apresentam em seu interior estruturas moleculares que muito se assemelham a pequenos imãs totalmente desorientados, que somados não produzem um campo magnético considerável. Entretanto sob a ação de um campo magnético externo esses dipolos tendem a se alinhar e somado ao campo externo produzem um campo magnético de grande intensidade. Daí o surgimento da curva de histerese de um material.Essa curva determina a saturação de uma material ferromagnético, isto é, chega um momento em que não adianta mais a aplicação de um campo magnético H que o campo B não irá acompanhar mais essa variação.Os dipolos então tendem a acompanhar essa variação.Lembrando que ao se retirar a alimentação de uma material ferromagnético o mesmo não ficará totalmente desimantando devido ao efeito remanescente, ou seja, para zera-lo completamente será necessário a inversão de polaridade na alimentação.Fato este que ocorre na tensão alternada 60 vezes por segunda (60Hz).Todo este processo de magnetização consome energia, representando assim perdas no núcleo do trafo.