Capítulo 24 1. PENSE O ampère é a unidade de corrente do SI. Um ampère equivale a um coulomb por segundo. FORMULE Para calcular a carga total que atravessa o circuito, note que 1 A = 1 C/s e 1 h = 3600 s. ANALISE (a) Temos: (b) A variação de energia potencial é DU = qDV = (3,0 × 105 C)(12 V) = 3,6 × 106 J. APRENDA Diferença de potencial é a variação de energia potencial por unidade de carga. Ao contrário do campo elétrico, a diferença de potencial é uma grandeza escalar. 2. O módulo da variação é DU = eDV = 1,2 × 109 eV. 3. (a) A variação de energia da carga transferida é DU = qDV = (30 C)(1,0 × 109 V) = 3,0 × 1010 J. (b) Se toda essa energia fosse usada para acelerar um carro de 1000 kg a partir do repouso, DU = K = mv2/2 e a velocidade final do carro seria = v 2K = m 2∆U = m 2(3,0 × 1010 J) = 7,7 × 103 m/s . 1000 kg 4. (a) F 3,9 × 10−15 N E= = = 2,4 × 104 N/C = 2,4 × 104 V/m e 1,60 × 10−19 C (b) ∆V = E ∆s = ( 2,4 × 104 N C ) ( 0,12m ) = 2,9 × 103 V = 2,9 kV. 5. PENSE O campo elétrico produzido por uma placa infinita carregada é perpendicular à placa e é uniforme. FORMULE O módulo do campo elétrico produzido por uma placa infinita carregada é dado por E = σ/2ε0, em que σ é a densidade superficial de carga. Vamos colocar a origem de um sistema de coordenadas na placa e escolher um eixo x paralelo ao campo apontando no sentido do campo. Nesse caso, o potencial elétrico será em que Vp é o potencial na posição da placa. As superfícies equipotenciais são superfícies de x constante, ou seja, são planos paralelos à placa. Se duas superfícies estão separadas por uma distância Dx, a diferença de potencial entre as duas superfícies é ANALISE Assim, para σ = 0,10 × 10-6 C/m2 e DV = 50 V, temos 8 4 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R APRENDA As superfícies equipotenciais são sempre perpendiculares às linhas de campo elétrico. A Fig. 24-5a mostra as linhas de campo elétrico e as superfícies equipotenciais no caso de um campo elétrico uniforme. 6. (a) VB – VA = DU/q = –W/(–e) = – (3,94 × 10–19 J)/(–1,60 × 10–19 C) = 2,46 V. (b) VC – VA = VB – VA = 2,46 V. (c) VC – VB = 0 (C e B estão na mesma linha equipotencial). 7. Ligamos o ponto A à origem seguindo uma trajetória sobre o eixo y, ao longo da qual não há diferença de potencial (Eq. 24-18: E ⋅ ds = 0). Em seguida, ligamos a origem ao ponto B seguindo uma trajetória sobre o eixo x; a diferença de potencial nesse percurso é ∫ ∆V = −∫ x=4 0 4 42 E ⋅ ds = −4,00 ∫ x dx = −4,00 = −32,0 0 2 o que nos dá VB – VA = –32,0 V. 8. (a) De acordo com a Eq. 24-18, a variação de potencial é o negativo da área sob a curva do campo elétrico em função da distância. Assim, usando a fórmula da área de um triângulo, temos V= − 10 1 (2)(20) = 20, 2 o que nos dá V = 30 V. (b) No intervalo 0 < x < 3 m, − ∫ E ⋅ ds é positiva; para x > 3 m, é negativa. Assim, V = Vmáx para x = 3 m. Usando a fórmula da área de um triângulo, temos 1 V − 10 =(3)(20), 2 o que nos dá Vmáx = 40 V. (c) Diante do resultado do item (b), sabemos que o potencial se anula em um ponto de coordenada X > 3 m tal que a área de x = 3 m até x = X é 40 V. Usando a fórmula da área de um triângulo para 3 m < x < 4 m e da área de um retângulo para x > 4 m, temos 1 (1)(20) + ( X − 4)(20) = 40, 2 o que nos dá X = 5,5 m. 9. (a) O trabalho realizado pelo campo elétrico é W = ∫i f q0σ d q σ d (1,60 ×10−19 C)(5,80 ×10−12 C/m 2 )(0,0356 m) q0 E ⋅ ds = dz = 0 = ∫ 2ε 0 0 2ε 0 2(8,85×10−12 C2 /N ⋅ m 2 ) = 1,87 ×10−21 J. (b) Como V – V0 = –W/q0 = –σz/2ε0, com V0 = 0 na superfície da placa, o potencial elétrico no ponto P é σz (5,80 ×10−12 C/m2 )(0,0356 m) − = − = −1,17 ×10−2 V. V= 2ε 0 2(8,85×10−12 C2 /N ⋅ m2 ) M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 8 5 10. Na região entre as placas, ou seja, para 0 < x < 0,5 m, os campos produzidos pelas duas placas, dados pela Eq. 23-13, têm o mesmo sentido, e o campo total é 50 ×10−9 C/m2 25 ×10−9 C/m 2 ˆi = ˆ − + −(4,2 ×103 N/C)i. Eint = 2 2 −12 2 −12 2 2(8,85 ×10 C /N ⋅ m ) 2(8,85 ×10 C /N ⋅ m ) Para x > 0,5 m, os campos produzidos pelas duas placas têm sentidos opostos, e o campo total é 50 ×10−9 C/m 2 25 ×10−9 C/m2 ˆi + ˆi = ˆ Eext = − −(1,4 ×103 N/C)i. 2 −12 2 2(8,85 ×10 C /N ⋅ m ) 2(8,85 ×10−12 C2 /N ⋅ m 2 ) De acordo com a Eq. 24-18, temos ∆V = −∫ 0,8 0 0,5 0,8 E ⋅ ds = − ∫ Eint dx − ∫ Eext dx = − 4,2 ×103 ( 0,5) − 1,4 ×103 ( 0,3) 0 0,5 ( ) ( = 2,5 ×103 V = 2,5 kV. 11. (a) Para r = 1,45 cm = 0,0145 m, o potencial é r r qr qr 2 V (r ) = V ( 0 ) − ∫ E ( r )dr = dr 0−∫ = − 0 0 4πε R 3 8πε 0 R3 0 =− (8,99 ×109 N ⋅ m2 C2 )(3,50 ×10−15 C)(0,0145 m)2 2(0,0231 m)3 = −2,68×10−4 V = −0,268 mV. (b) Como DV = V(0) – V(R) = q/8πε0R, temos q (8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 )(3,50 ×10−15 C) V ( R) = − = − 8πε 0 R 2(0,0231 m) = −6,81×10−4 V = −0,681 mV. 12. A carga é (10 m)(−1,0 V) q= 4πε 0 RV = = −1,1×10−9 C = −1,1 nC. 8,99 ×109 N ⋅ m2 /C2 13. (a) A carga da esfera é (0,15 m)(200 V) q= 4πε 0 RV = 3,3 10−9 C = 3,3 nC. =× 8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 (b) A densidade superficial de carga é q 3,3×10−9 C 1,2 ×10−8 C/m 2 = 12 nC/m 2 . σ= = = 4π R 2 4π (0,15 m)2 ) 8 6 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 14. (a) A diferença de potencial é VA −VB = q − q 4πε 0 rA 4πε 0 rB 1 1 − 2,0 m 1,0 m = (1,0 ×10−6 C)(8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 ) = −4,5 × 103 V = −4,5 kV. (b) Uma vez que V(r) depende apenas do módulo de r , o resultado é o mesmo do item (a): V = -4,5 kV. 15. PENSE O potencial elétrico produzido por uma distribuição de carga com simetria esférica é proporcional a 1/ r , em que r é a distância do centro da distribuição de carga. FORMULE O potencial elétrico V na superfície de uma gota, de carga q e raio R, é dado por V = q/4πε0R. ANALISE (a) Para V = 500 V e q = 30 × 10-12 C, temos (b) Quando as duas gotas se combinam para formar uma gota maior, o volume total é duas vezes maior que o volume original de uma das gotas e, portanto, o raio R’ da nova gota é dado pela relação (R’)3 = 2R3, ou seja, R’ = 21/3R. A carga é duas vezes maior que a carga original de uma das gotas: q’ = 2q. Assim, APRENDA Uma carga positiva produz um potencial elétrico positivo, e uma carga negativa produz um potencial elétrico negativo. Quanto maior a carga, em valor absoluto, maior o potencial, em valor absoluto. 16. Como as partículas dos vértices estão todas à mesma distância do centro, e como a carga total dessas partículas é 2q1 – 3q1 + 2 q1 – q1 = 0, a contribuição dessas partículas para o potencial, de acordo com a Eq. 24-27, é zero. Assim, o potencial é a soma dos potenciais das duas partículas de carga +4q2, que estão a uma distância a/2 do centro: 1 4q2 1 4q2 16q2 16(8,99 ×109 N ⋅ m2 C2 )(6,00 ×10−12 C) 2,21 V. + = = = V= 4πε 0 a /2 4πε 0 a /2 4πε 0 a 0,39 m 17. O potencial elétrico no ponto P é 1 1 1 1 q (8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 )(5,00 ×10−15 C) − + + = = 4πε 0 2d d d d 8πε 0 d 2(4,00 ×10−2 m) q = V − = 5,62 ×10−4 V = 0,562 mV. 18. Quando a partícula 2 está a uma distância infinita, o potencial na origem se deve apenas à carga da partícula 1: = V1 q1 = 5,76 ×107 V. 4πε 0 d Assim, q1/d = (5,76 × 107)/(8,99 × 109) = 6,41 × 10–17 C/m. De acordo com o gráfico da Fig. 24-34b, quando a partícula 2 se encontra no ponto x = 0,080 m, o potencial total é zero. Assim, M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 8 7 kq kq q 5,13 ×10−18 0 = 2 + 1 ⇒ q2 = −0,08 1 = −5,13 ×10−18 C = − e= −32e. 0,08 m d d 1,60 ×10−19 19. Em primeiro lugar, observamos que V(x) não pode ser igual a zero para x > d. Na verdade, V(x) é negativa para todos os valores de x maiores que d. Vamos considerar as duas outras regiões do eixo x, x < 0 e 0 < x < d. (a) Para 0 < x < d, temos d1 = x e d2 = d – x. Assim, q q q 1 −3 V ( x) =k 1 + 2 = + =0 ⇒ d1 d 2 4πε 0 x d − x d 24,0 cm x= = =6,0 cm. 4 4 (b) Para x < 0, temos d1 = –x e d2 = d – x. Assim, q q q 1 −3 V ( x) = k 1 + 2 = 0 ⇒ + = d1 d 2 4πε 0 − x d − x d 24,0 cm x= − = − = −12,0 cm. 2 2 20. Como, de acordo com o enunciado, existe um ponto entre as duas cargas no qual o campo elétrico é zero, as cargas têm necessariamente o mesmo sinal, o que significa que os potenciais elétricos produzidos pelas cargas se somam em todos os pontos do espaço. Assim, não existe nenhum ponto, além do infinito, no qual o potencial elétrico é zero. 21. De acordo com a Eq. 24-30, 1 p (8,99 ×109 N ⋅ m2 C2 )(1,47 × 3,34 ×10−30 C ⋅ m) 1,63 ×10−5 V = 16,3 µ V. V= = = 4πε 0 r 2 (52,0 ×10−9 m)2 22. De acordo com as Eqs. 24-14 e 24-30, temos, para θi = 0º: p cosθ p cosθ i − 4πε r 2 4πε r 2 0 0 Wa =q∆V =e ep cosθ = ( cosθ −1) 4πε r 2 0 De acordo com o gráfico da Fig. 24-36b, Wa = –4,0 × 10–30 J para θ = 180o. Assim, −4,0 × 10−30 J = 2(8,99 × 109 N ⋅ m/C2 )(1,6 × 10−19 C) p (20 × 10−9 m) 2 ⇒ p = 5,6 × 10−37 C ⋅ m. 23. (a) De acordo com a Eq. 24-35, o potencial é V =2 L / 2 + ( L2 /4) + d 2 λ ln 4πε 0 d (0,06 m/2) + (0,06 m)2 /4 + (0,08 m)2 0,08 m = 2(8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 )(3,68×10−12 C/m)ln = 2,43×10−2 V = 24,3 mV. (b) Por simetria, o potencial no ponto P é V = 0. 24. O potencial é VP = dq 1 ⌠ −Q (8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 )(25,6 ×10−12 C) = dq = =− 4πε 0 ⌡barra R 4πε 0 R ⌡barra 4πε 0 R 3,71×10−2 m 1 ⌠ = −6,20 V. 8 8 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R Note que o resultado não depende do ângulo do arco e é igual ao que seria obtido no caso de uma carga pontual –Q situada a uma distância R do ponto P. Esta “coincidência” se deve, em parte, ao fato de que o potencial V é uma grandeza escalar. 25. (a) Como todas as cargas estão à mesma distância R do ponto C, o potencial elétrico no ponto C é 5Q1 1 Q 6Q 5(8,99 ×109 N ⋅ m2 C2 )(4,20 ×10−12 C) − = − = −2,30 V. V = 1 − 1 = 4πε 0 R R 4πε 0 R 8,20 ×10−2 m (b) Todas as cargas estão à mesma distância do ponto P. Como essa distância, de acordo com o teorema de Pitágoras, é o potencial elétrico no ponto P é R2 + D2 , 6Q1 5Q1 1 Q1 − − V= = 2 2 2 4πε 0 R 2 + D 2 R + D 4πε 0 R 2 + D =− 5(8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 )(4,20 ×10−12 C) (8,20 ×10−2 m)2 + (6,71×10−2 m)2 = −1,78 V. 26. Podemos usar o mesmo raciocínio do livro (veja as Eqs. 24-33 a 24-35), mudando apenas o limite inferior da integral de x = 0 para x = D. O resultado é o seguinte: V = L + L2 + d 2 2,0 × 10−6 4 + 17 λ 4 ln ln = = 2,18 × 10 V. 4πε 0 D + D 2 + d 2 4πε 0 1 2 + 27. De acordo com o que foi observado na solução do Problema 24, as barras podem ser substituídas por cargas pontuais situadas à mesma distância do ponto considerado. Assim, fazendo d = 0,010 m, temos V= Q1 3Q1 3Q1 Q1 (8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 )(30 ×10−9 C) − = = 4πε 0 d 8πε 0 d 16πε 0 d 8πε 0 d 2(0,01 m) + =× 1,3 104 V = 13 kV. 28. Considere um segmento infinitesimal da barra, situado entre x e x + dx. O segmento tem comprimento dx e contém uma carga dq = λ dx, em que λ = Q/L é a densidade linear de carga. A distância entre o segmento e o ponto P1 é d + x e o potencial criado pelo segmento no ponto P1 é = dV 1 dq 1 λ dx = . 4πε 0 d + x 4πε 0 d + x Para calcular o potencial total no ponto P1, integramos o potencial dV para toda a extensão da barra, o que nos dá L λ L dx λ Q L = ln(d + x= ) ln 1+ ∫ 4πε 0 0 d + x 4πε 0 4πε 0 L d 0 V = (8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 )(56,1×10−15 C) 0,12 m ln 1+ 0,12 m 0,025 m = = 7,39 ×10−3 V = 7,39 mV. M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 8 9 29. Usando o mesmo raciocínio dos Problemas 24 e 27, temos 1 +Q1 1 +4Q1 1 −2Q1 1 Q1 V= + + = 4πε 0 R 4πε ο 2 R 4πε 0 R 4πε 0 R = (8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 )(7,21×10−12 C) 2,00 m = 3,24 ×10−2 V = 32,4 mV. 30. De acordo com a Eq. 24-30, o potencial produzido pelo dipolo elétrico é = V p cosθ p cos90° = = 0. 4πε 0 r 2 4πε 0 r 2 Usando o mesmo raciocínio dos Problemas 24, 27 e 29, o potencial produzido pelo arco menor é q1 /4πε 0 r1 e o potencial produzido pelo arco maior é q2 /4πε 0r2 . Assim, temos V= q1 4πε 0 r1 + q2 = 4πε 0 r2 1 q1 q2 1 2 µC 3 µC − + = = 0. 4πε 0 r1 r2 4πε 0 4,0 cm 6,0 cm 31. PENSE Como a distribuição de carga do disco é uniforme, quando o disco completo está presente cada quadrante contribui igualmente para o potencial elétrico no ponto P. FORMULE Como o potencial elétrico é uma grandeza escalar, o potencial produzido no ponto P por um quadrante do disco é um quarto do potencial produzido pelo disco completo. Vamos primeiro escrever uma expressão para o potencial produzido no ponto P pelo disco completo. Para isso, vamos considerar um anel de carga de raio r largura (infinitesimal) dr. A área do anel é 2πrdr e ele contém uma carga dq = 2πσrdr. Como todos os pontos do anel estão a uma distância r 2 + D 2 do ponto P, o potencial produzido pela carga do anel no ponto P é ANALISE Integrando em relação a r de 0 a R, obtemos Assim, o potencial Vq produzido no ponto P por um só quadrante é APRENDA Considere o limite D R. Nesse caso, o potencial é em que qq = πR2σ/4 é a carga do quadrante. Neste limite, o potencial é semelhante ao de uma carga pontual qq. 9 0 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 32. Podemos usar a Eq. 24-32, com dq = λ dx = bx dx (no intervalo 0 ≤ x ≤ 0,20 m). (a) Nesse caso, r = x e, portanto, 0,20 1 ⌠ bx dx b(0,20) = = 36 V. 4πε ⌡0 x 4πε = V (b) Nesse caso, = r x 2 + d 2 e, portanto, V= 1 ⌠ 0,20 4πε 0 ⌡0 bxdx b = 2 2 πε 4 x +d 0 ( x2 + d 2 ) 0,20 = 18 V. 0 33. Considere um segmento infinitesimal da barra, situado entre x e x + dx. O segmento tem um comprimento dx e uma carga dq = λ dx = cx dx. A distância entre o segmento e o ponto P1 é d + x e o potencial criado pelo segmento no ponto P1 é = dV 1 dq 1 cx dx = . 4πε 0 d + x 4πε 0 d + x Para calcular o potencial total no ponto P1, integramos o potencial dV para toda a extensão da barra, o que nos dá V= L L c ⌠ xdx c c L x d x d = [ − ln( + )] = L − d ln 1+ 4πε 0 ⌡0 d + x 4πε 0 4πε 0 0 d = (8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 )(28,9 ×10−12 C/m 2 ) 0,120 m − (0,030 m)ln 1+ 0,120 m 0,030 m = 1,86 ×10−2 V = 18,6 mV. 34. O módulo do campo elétrico é dado por ∆V 2(5,0V) |E|= − = =× 6,7 102 V m. ∆x 0,015m Em todos os pontos da região entre as placas, o campo E aponta na direção da placa negativa. 35. De acordo com a Eq. 24-41, ∂V ∂ Ex ( x, y ) = − = − (2,0V/m 2 ) x 2 − 3,0V/m 2 ) y 2 = −2(2,0V/m 2 ) x; ∂x ∂x ∂V ∂ 2(3,0V/m 2 ) y . E y ( x, y ) = − = − (2,0V/m 2 ) x 2 − 3,0V/m 2 ) y 2 = ∂y ∂y Para x = 3,0 m e y = 2,0 m, temos ˆ E= (−12 V/m)iˆ + (12 V/m)j. 36. De acordo com a Eq. 24-41, dV ˆ d ˆ ( − 3000x)iˆ = ( − 3000V/m2 )(0,0130m)iˆ = (−39V/m)i. E= − − (1500 x 2 )iˆ = i = dx dx M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 9 1 (a) O módulo do campo elétrico é E = 39 V/m. (b) O campo elétrico aponta para a placa 1. 37. PENSE A componente do campo elétrico E em qualquer direção é o negativo da taxa de variação do potencial com a distância nessa direção. FORMULE Podemos usar a Eq. 24-41, com V = 2,00xyz2, para calcular as componentes x, y e z do campo elétrico: o que, para (x, y, z) = (3,00 m, –2,00 m, 4,00 m) nos dá ANALISE O módulo do campo é, portanto, APRENDA Se o potencial elétrico aumenta em uma dada direção, existe uma componente do campo elétrico diferente de zero na direção oposta. Assim, por exemplo, se ∂V/∂x > 0, Ex < 0. 38. (a) De acordo com o resultado do Problema 24-28, o potencial elétrico em um ponto de coordenada x é V= Q 4πε 0 L x−L . x ln No ponto x = d, temos V = d + L (8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 )(43,6 ×10−15 C) Q 0,135 m ln ln 1 + = d 4πε 0 L d 0,135 m (2,90 ×10−3 V)ln 1 + = 0,135 m 0,135 m (2,90 mV)ln 1 + = . d d (b) Derivando o potencial em relação a x, temos ∂V Q ∂ x−L Q x 1 x−L Q Ex = − = − ln = − − 2 = − ∂x 4πε 0 L ∂x x 4πε 0 L x − L x 4πε 0 x ( x − L) x (8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 )(43,6 ×10−15 C) (3,92 ×10−4 N ⋅ m 2 C) = − = − , x( x + 0,135 m) x( x + 0,135 m) o que nos dá = | Ex | (3,92 ×10−4 N ⋅ m2 C) (0,392 mN ⋅ m2 C) = . x( x + 0,135 m) x( x + 0,135 m) 9 2 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R (c) Como Ex < 0, o ângulo que o campo faz com o semieixo x positivo é 180o. (d) Para x = d = 6,20 cm, temos | Ex | = (3,92 ×10−4 N ⋅ m 2 C) N/C 32,1 mN/C. = 0,0321 = (0,0620 m)(0,0620 m + 0,135 m) (e) Considere dois pontos muito próximos da barra situados na mesma reta vertical, um de cada lado da barra. A componente Ey do campo elétrico é dada pela diferença de potencial elétrico entre os dois pontos dividida pela distância entre os pontos. Como os pontos estão situados à mesma distância da barra, a diferença de potencial é zero e, portanto, Ey = 0. 39. O campo elétrico em uma direção qualquer é o negativo da derivada do potencial V em relação à coordenada nessa direção. Neste problema, as derivadas em relação às direções x e y são as inclinações das retas das Figs. 24-46a e 24-46b, respectivamente. Assim, temos −500 V ∂V Ex = − = − 2500 V/m = 2500 N/C = ∂x 0,20 m 300 V ∂V Ey = − = − −1000 V/m = −1000 N/C = ∂y 0,30 m A força a que o elétron é submetido é dada por F = qE , na qual q = –e. O sinal negativo associado ao valor de q significa que F E aponta no sentido oposto ao de . Para e = 1,60 × 10–19 C, temos ˆ = F= (−1,60 ×10−19 C)[(2500 N/C)iˆ − (1000 N/C)j] (−4,0 ×10−16 N)iˆ + (1,60 ×10−16 N)jˆ . 40. (a) Considere um segmento infinitesimal da barra situado entre x e x + dx. A contribuição do segmento para o potencial no ponto P2 é 1 λ ( x)dx 1 = 2 2 4πε 0 x + y 4πε 0 = dV cx x + y2 2 dx. Assim, ∫barra V = dVP = c ⌠ L 4πε 0 ⌡0 x c dx = 2 4 πε x +y 0 2 ( L2 + y 2 − y ) ( = (8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 )(49,9 ×10−12 C/m 2 ) (0,100 m)2 + (0,0356 m)2 − 0,0356 m 3,16 ×10−2 V = 31,6 mV. = (b) A componente y do campo é ∂V c d Ey = − P= − 4πε 0 dy ∂y ( c y L2 + y 2 − y = 1 − 2 4πε 0 L + y2 ) = (8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 )(49,9 ×10−12 C/m 2 ) 1 − = 0,298 N/C. 0,0356 m (0,100 m)2 + (0,0356 m)2 ) M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 9 3 (c) Calculamos o valor da componente Ey do campo elétrico a partir do potencial que foi calculado apenas em pontos do eixo y. Para calcular o valor da componente Ex teríamos que calcular primeiro o potencial em um ponto arbitrário do plano xy, da forma V(x,y), para depois calcular o campo Ex usando a relação Ex = -∂V(x,y)/∂x. 41. Aplicando a lei de conservação da energia à partícula que está livre para se mover, obtemos 0 + Ui = Kf + Uf , na qual Ui = qQ/4πε0ri, Uf = qQ/4πε0rf, ri é a distância inicial entre as partículas e rf é a distância final. (a) Como as partículas, por terem cargas de mesmo sinal, se repelem, o valor inicial da distância entre elas é ri = 0,60 m e o valor final é 0,60 m + 0,40 m = 1,0 m. Assim, temos K f =U i − U f = qQ 4πε 0 ri − qQ 4πε 0 rf 1 1 = (8,99 × 109 N ⋅ m 2 /C2 )(7,5 × 10−6 C)(20 × 10−6 C) − = 0,90 J. 0,60 m 1,00 m (b) Como as partículas, por terem cargas de sinais opostos, se atraem, o valor inicial da distância entre elas é 0,60 e o valor final é 0,60 m - 0,40 m = 0,20 m. Assim, temos qQ qQ K f =− Ui U f = − + 4πε 0 ri 4πε 0 rf 1 1 = −(8,99 × 109 N ⋅ m 2 /C2 )(7,5 × 10−6 C)(20 × 10−6 C) − 4,5 J. = 0,60 m 0,20 m 42. (a) De acordo com a Eq. 24-43, temos q q2 e2 (8,99 ×109 N ⋅ m2 C2 )(1,60 ×10−19 C)2 U k 1= k= = = 1,15 ×10−19 J. r r 2,00 ×10−9 m (b) Como U > 0 e U ∝ r–1, a energia potencial U diminui quando r aumenta. 43. PENSE O trabalho necessário para montar o arranjo é igual à energia potencial do sistema. FORMULE Vamos escolher como referência uma energia potencial zero no infinito. Nesse caso, a energia potencial inicial Ui antes de ser iniciada a montagem do sistema é zero. Depois que o sistema é montado, a energia potencial final Uf é Assim, o trabalho necessário para montar o sistema é APRENDA O trabalho necessário para montar o sistema é negativo. Isso significa que, depois que o sistema fosse montado, um agente externo teria de fornecer uma energia (1,92 × 10-13 J, no caso) para desmontá-lo novamente. 9 4 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 44. O trabalho executado é igual à variação da energia potencial elétrica. De acordo com as Eqs. 24-14 e 24-26, temos W = (3e − 2e + 2e)(6e) (8,99 ×109 N ⋅ m2 C2 )(18)(1,60 ×10−19 C)2 = = 2,1×10−25 J . 4πε 0 r 0,020 m 45. A energia potencial inicial da segunda partícula é Ui = q2/4πε0r1, a energia cinética inicial é Ki = 0, a energia potencial final é Uf = q2/4πε0r2 e a energia cinética final é Kf = mv2/2, na qual v é a velocidade final da partícula. De acordo com a lei de conservação da energia, temos Ki + U i = K f + U f ⇒ q2 4πε 0 r1 = q2 1 + mv 2 . 4πε 0 r2 2 Explicitando v, obtemos = v 2q 2 1 1 − = 4πε 0 m r1 r2 (8,99 ×109 N ⋅ m2 C2 )(2)(3,1×10−6 C)2 1 1 − −6 −3 −3 20 ×10 kg 0,90 ×10 m 2,5 ×10 m =× 2,5 103 m s = 2,5 km/s. 46. Se q1 é a carga do anel, q2 é a carga pontual, r é o raio do anel e x é a distância entre a carga pontual e o centro do anel, o trabalho realizado por um agente externo é 1 qq 1 ∆U =1 2 − W= 4πε r r 2 + x2 1 1 (−9,0 × 10−9 C)(−6,0 × 10−12 C)(8,99 × 109 N ⋅ m 2 /C2 ) ⋅ = − (1,5 m) 2 + (3,0 m) 2 1,5 m = 1,8 × 10−10 J. 47. Como no caso da força gravitacional, discutida no Capítulo 14, a velocidade de escape pode ser calculada igualando a energia cinética inicial ao valor absoluto da energia potencial: 1 2 eq mv = ⇒= v 2 4πε 0 r eq = 2πε 0 rm (1,6 ×10−19 C)(1,6 ×10−15 C) 2π (8,85 ×10−12 F/m)(0,01)(9,11×10−31 kg) =× 2,2 104 m/s = 22 km/s. 48. A variação da energia potencial elétrica do sistema elétron-casca quando o elétron parte da posição inicial e chega à superfície da casca é DU = (–e)(–V) = eV. Para que essa energia seja igual à energia inicial do elétron, K i = mevi2 /2, a velocidade inicial do elétron deve ser = vi 2∆U = me 2eV = me 2(1,6 ×10−19 C)(125 V) = 6,63×106 m/s. 9,11×10−31 kg 49. Tomando a energia potencial como sendo zero quando o elétron móvel está muito longe dos elétrons fixos, a energia potencial final do elétron móvel é Uf = 2e2/4πε0d, na qual d é metade da distância entre os elétrons fixos. A energia inicial do elétron móvel é Ki = mv2/2, na qual m é a massa e v é a velocidade inicial do elétron; a energia cinética final é zero. De acordo com a lei de conservação da energia, temos M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 9 5 Ki = Uf ⇒ 1 2 2e 2 mv = , 2 4πε 0 d o que nos dá 4e 2 (8,99 × 109 N ⋅ m 2 C2 )(4)(1,60 × 10−19 C) 2 v= = =× 3,2 102 m s = 0,32 km/s. −31 4πε dm (0,010 m)(9,11 × 10 kg) 50. O trabalho necessário é 1 q1Q q2Q 1 q1Q (−q1 /2)Q += + = 0. 4πε 0 2d d 4πε 0 2d d = W= ∆U 51. (a) Seja c o comprimento do retângulo e seja l a largura. Como a carga q1 está a uma distância c do ponto A e a carga q2 está a uma distância l, o potencial elétrico no ponto A é −5,0 ×10−6 C 2,0 ×10−6 C 1 q1 q2 9 2 2 + + = (8,99 ×10 N ⋅ m /C ) 4πε 0 c 0,15m 0,050 m VA = = +6,0 ×104 V. (b) Como a carga q1 está a uma distância l do ponto B e a carga q2 está a uma distância c, o potencial elétrico no ponto B é VB = −5,0 ×10−6 C 2,0 ×10−6 C 1 q1 q2 9 2 2 + + = (8,99 ×10 N ⋅ m /C ) 4πε 0 c 0,15m 0,050 m = −7,8 ×105 V. (c) Como a energia cinética é zero no início e no final do percurso, o trabalho realizado por um agente externo é igual à variação de energia potencial do sistema. A energia potencial é o produto da carga q3 pelo potencial elétrico. Se UA é a energia potencial quando q3 está na posição A, e UB é a energia potencial quando q3 está na posição B, o trabalho realizado para deslocar a carga de B para A é W = UA – UB = q3(VA – VB) = (3,0 × 10–6 C)(6,0 × 104 V + 7,8 × 105 V) = 2,5 J. (d) Como o trabalho realizado pelo agente externo é positivo, esse trabalho faz a energia do sistema aumentar. (e) e (f) Como a força eletrostática é conservativa, o trabalho não depende do percurso; assim, as duas respostas são iguais à do item (c). 52. De acordo com a Eq. 24-5, a Eq. 24-30 e o gráfico da Fig. 25-5b, a energia potencial do elétron no ponto de máxima aproximação do dipolo (Kf = 0) é p cos(180o ) ep Uf = qV = −e , = 2 2 4 r 4 πε πε 0 0r na qual r = 0,020 m. De acordo com o gráfico da Fig. 25-51b, Ki = 100 eV. Como Kf = Ui = 0, a lei de conservação da energia nos dá Uf = Ki = 100 eV = 1,6 × 10-17 J. Assim, 9 6 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R ep 4πε 0 r 2 (1,6 × 10−17 J)(0,02) 2 = 4,5 × 10−12 C ⋅ m. (8,99 × 109 N ⋅ m 2 /C2 )(1,6 × 10−19 C) = 1,6 × 10−17 J ⇒ p = 53. (a) Tomando como referência uma energia potencial zero quando a distância entre as esferas é infinita, a energia potencial elétrica do sistema é = U q2 (8,99 × 109 N ⋅ m 2 C2 )(5,0 × 10−6 C) 2 = = 0,225 J 4πε d 1,00 m (b) As duas esferas se repelem com uma força cujo módulo é = F q2 (8,99 × 109 N ⋅ m 2 C2 )(5,0 × 10−6 C) 2 = = 0,225 N. 4πε d 2 (1,00 m) 2 De acordo com a segunda lei de Newton, a aceleração de cada esfera é igual à força de repulsão dividida pela massa da esfera. Sejam mA e mB as massas das esferas. A aceleração da esfera A é = aA F 0,225 N = = 45,0 m s 2 mA 5,0 × 10−3 kg = aB F 0,225 N = = 22,5 m s 2 . mB 10 × 10−3 kg e a aceleração da esfera B é (c) A energia potencial inicial, calculada no item (a), é U = 0,225 J. A energia cinética inicial é zero, já que as esferas partem do repouso. A energia potencial final é praticamente zero, já que a distância entre as esferas é muito grande. A energia cinética final 2 2 é 12 mAv A + 12 mB vB , na qual vA e vB são as velocidades finais. Assim, de acordo com a lei de conservação da energia, = U 1 1 mAv A2 + mB vB2 . 2 2 De acordo com a lei de conservação do momento, = 0 mAv A + mB vB . Explicitando vB na equação do momento, obtemos vB = −(m A /mB )v A. Substituindo na equação da energia, obtemos = U 1 2 (mA / mB )(mA + mB )v A2 , e, portanto, = vA 2UmB = mA (mA + mB ) 2(0,225 J)(10 ×10−3 kg) = 7,75 m/s. (5,0 ×10−3 kg)(5,0 ×10−3 kg + 10 ×10−3 kg) e 5,0 ×10−3 kg m − A vA = − −3,87 m/s, vB = (7,75 m/s) = −3 mB 10 ×10 kg o que nos dá | vB | = 3,87 m/s. M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 9 7 54. (a) Utilizando a relação U = qV, podemos “traduzir” o gráfico de tensão da Fig. 24-54 para um gráfico de energia em unidades de elétrons-volts. De acordo com o enunciado, a energia cinética do pósitron, em elétrons-volts, é Ki = mv2/2e = (9,11 ×10-31) (1,0 × 107)2/2(1,6 × 10–19) = 284 eV. Como este valor é menor que a altura da “barreira” de energia potencial, 500 eV, o movimento do pósitron se inverte e ele emerge da região em que existe campo em x = 0. (b) De acordo com a lei de conservação da energia, a velocidade final do pósitron é igual à velocidade inicial, 1,0 × 107 m/s. 55. Vamos chamar de r a distância pedida. A energia cinética inicial do elétron é K i = 12 mevi2 , na qual vi = 3,2 × 105 m/s. Quando a velocidade dobra de valor, a energia cinética passa a ser 4Ki. Assim, ∆U = −e 2 3 = −∆K = −(4 K i − K i ) = −3K i = − mevi2 , 4πε r 2 o que nos dá = r 2e2 = 3 ( 4πε 0 ) mevi2 2(1,6 ×10−19 C)2 (8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 ) = 1,6 ×10−9 m. 3(9,11×10−19 kg)(3,2 ×105 m s)2 56. De acordo com o gráfico da Fig. 24-53b, a energia potencial total do sistema é zero quando a partícula 3 está passando pelo ponto x = 0,10 m. De acordo com a Eq. 24-43, temos q1q3 q3q2 q1q2 0= + + , 4πε 0 d 4πε 0 (d + 0,10 m) 4πε 0 (0,10 m) e, portanto, q1 q2 qq + − 1 2, = d d + 0,10 m 0,10 m q3 o que nos dá q3 = –5,7 ωC. 57. PENSE A energia mecânica é conservada no processo. FORMULE Como o potencial elétrico produzido no ponto (0, y) pelas duas cargas fixas é dado por A energia potencial da partícula móvel no ponto (0, y) é De acordo com a lei de conservação da energia mecânica (Ki + Ui = Kf + Uf ), temos em que yi e yf são as coordenadas inicial e final da carga móvel no eixo y. ANALISE (a) Para q = -15 × 10-6 C, Q = 50 × 10-6 C, x = ±3 m, yi = 4 m e yf = 0, temos 9 8 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R (b) Fazendo Kf = 0, temos Explicitando yf, substituindo os valores conhecidos e escolhendo a raiz negativa, obtemos yf = -8,5 m. APRENDA A figura a seguir mostra a energia cinética final da partícula em função de y. Como se pode ver no gráfico, Kf = 3,0 J para y = 0 e Kf = 0 para y = ±8,5 m. A partícula oscila indefinidamente entre os pontos yf = -8,5 m e yf = 8,5 m. 58. (a) Quando o próton é liberado, sua energia é K + U = 4,0 eV + 3,0 eV = 7,0 eV (a energia potencial inicial pode ser obtida na Fig. 24-59). Isso significa que, se traçarmos uma reta horizontal para V = 7,0 V na Fig. 24-59, o ponto de retorno estará na interseção da reta horizontal com o gráfico do poço de potencial. Fazendo uma interpolação no trecho da reta entre 1,0 cm e 3,0 cm, descobrimos que o ponto de retorno é, aproximadamente, x = 1,7 cm. (b) Para uma energia total de 7,0 eV, não existe ponto de retorno do lado direito; de acordo com a lei de conservação da energia, a velocidade do próton no ponto x = 6,0 cm é = v 2(2,0 eV)(1,6 × 10−19 J/eV) = 20 km/s. 1,67 × 10−27 kg (c) O campo elétrico em qualquer ponto do gráfico da Fig. 24-59 é o negativo da inclinação do gráfico nesse ponto. Uma vez conhecido o campo elétrico, a força a que o próton está submetido pode ser calculada a partir da relação F = eE. Na região ligeiramente à esquerda do ponto x = 3,0 cm, a inclinação do gráfico é (3 V - 9 V)/(0,03 m - 0,01 m) = -300 V/m, o campo é E = 300 V/m e o módulo da força é F = (1,6 × 10-19 C)(300 V/m) = 4,8 × 10–17 N. (d) A força F , como o campo E , aponta no sentido positivo do eixo x. (e) Na região ligeiramente à direita do ponto x = 5,0 cm, a inclinação do gráfico é (5 V - 3 V)/(0,06 m - 0,05 m) 200 V/m, o campo é E = -200 V/m e o módulo da força é F = (1,6 × 10-19 C)(200) = 3,2 × 10–17 N. (f) A força F , como o campo E , aponta no sentido negativo do eixo x. 59. (a) O campo elétrico na região entre as placas da Fig. 24-60 aponta para a esquerda, já que o campo elétrico sempre aponta do potencial mais alto para o potencial mais baixo. Como, de acordo com o enunciado, a força aponta para a esquerda, no mesmo sentido que o campo, a carga da partícula é positiva. Trata-se, portanto, de um próton. (b) De acordo com a lei de conservação da energia, temos K0 + U 0 = K f + U f o que nos dá 1 1 ⇒ m p v02 + eV1 = m p v 2f + eV2 , 2 2 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 9 9 vf = v02 + 2e (V1 − V2 ) = mp (90 × 103 m/s) 2 + 2(1,6 × 10−19 C ) (−70 V + 50 V) 1,67 × 10−27 = 6,53 × 104 m/s = 65,3 km/s. Note que a solução não depende do valor de d. 60. (a) Como o trabalho realizado é igual ao aumento de energia potencial, temos Q −13 W =q∆V =(−e) =2,16 × 10 J, 4πε 0 R o que nos dá Q = -1,20 × 10-5 C = -12,0 μC. (b) Como o trabalho é o mesmo, o aumento de energia potencial é DU = 2,16 × 10–13 J = 0,216 pJ. 61. A distância entre dois pontos de uma circunferência de raio R separados por um ângulo θ (em radianos) é r = 2R sen(θ/2). Usando este fato, distinguindo os casos em que N é ímpar e os casos em que N é par e calculando as interações entre pares de elétrons, podemos obter a energia potencial total nos dois casos. No caso da configuração 1, temos N −1 N −1 Nke2 2 1 1 Nke2 2 1 , U1, N= + U = ∑ ∑ par 1, N ímpar = 2R j 1 = 2 R j 1 sen ( jθ 2 ) sen ( jθ 2 ) 2 = na qual k = 1/4πε0 e θ = 2π /N. No caso da configuração 2, temos N N −3 ( N −1) ke2 2 1 1 5 2 , U 2, N par U = + = + ∑ ∑ 2, N ímpar = 2R 2R sen ( jθ ′ 2 ) = j 1= j 1 sen ( jθ ′ 2 ) 2 ( N −1) ke2 2 −1 na qual θʹ = 2π /(N - 1). Os resultados são todos da forma ke 2 × um número adimensional. 2R U1 ou= 2 A tabela a seguir mostra os números adimensionais para vários valores de N, nas duas configurações. Os valores da tabela são as energias potenciais divididas por ke2/2R. N 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 156 U1 3,83 6,88 10,96 16,13 22,44 29,92 38,62 48,58 59,81 72,35 86,22 101,5 U2 4,73 7,83 11,88 16,96 23,13 30,44 39,92 48,62 59,58 71,81 85,35 100,2 1 0 0 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R Vemos que a energia potencial da configuração 2 é maior que a da configuração 1 para N < 12; para N ≥ 12, a energia potencial da configuração 1 é maior. (a) O menor valor para o qual U2 < U1 é N = 12. (b) Para N = 12, a configuração 2 é formada por 11 elétrons distribuídos ao longo de uma circunferência a intervalos iguais e um elétron central. A distância entre um dos elétrons da circunferência, e0, e o centro da circunferência é R; a distância entre e0 e os vizinhos mais próximos que pertencem à circunferência (um de cada lado) é π ≈ 0,56 R. 11 = r 2 Rsen A distância entre e0 e os segundos vizinhos mais próximos é 2π ≈ 1,1R . 11 r 2 R sen = Assim, existem apenas dois elétrons mais próximos de e0 que o elétron central. 62. (a) Se as duas esferas estão ligadas por um fio condutor, os potenciais V1 e V2 são necessariamente iguais. Assim, a resposta é que o potencial V1 se torna igual ao potencial V2. Fazendo V1 = q1/4πε0R1 = V2 = q2/4πε0R2, q1 + q2 = q e R2 = 2R1, podemos obter os valores de q1/q e q2/q. (b) q1/q = 1/3 = 0,333. (c) q2/q = 2/3 = 0,667. (d) A razão entre as densidades superficiais de carga das duas esferas é 2 2 σ1 q1 4π R12 q1 q R2 1 2 = = = 2,00. = σ 2 q2 4π R22 q2 q R1 2 1 63. PENSE O potencial elétrico é a soma das contribuições das duas esferas. FORMULE Sejam q1 a carga da esfera 1, q2 a carga da esfera 2, e d a distância entre os centros das duas esferas. O ponto a meio caminho entre as duas esferas está a uma distância d/2 dos centros das duas esferas. Para resolver os itens (b) e (c), basta notar que a distância do centro de uma das esferas até o centro da outra é d – R, em que R é o raio das esferas. ANALISE (a) O potencial no ponto a meio caminho entre os centros das esferas é (b) O potencial na superfície da esfera 1 é (c) O potencial na superfície da esfera 2 é M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 0 1 APRENDA No limite em que d → ∞, a distância entre as esferas é tão grande que o potencial na superfície de cada esfera não é afetado pelo potencial produzido pela carga da outra esfera. Nesse caso, os potenciais elétricos nas superfícies das esferas são e 64. Como o potencial elétrico é o mesmo em qualquer ponto do interior de um condutor, o potencial elétrico no centro também é +400 V. 65. PENSE Se o potencial elétrico é zero no infinito, o potencial na superfície da esfera é dado por V = Q/4πε0R, em que Q é a carga e R é o raio da esfera. FORMULE Explicitando a carga Q na relação V = Q/4πε0R, obtemos a expressão Q = 4πε0RV. ANALISE Para R = 0,15 m e V = 1500 V, temos APRENDA A figura mostra um gráfico do potencial elétrico em função de r, em que k = 1/4πε0 e r é a distância do centro da esfera. Note que o potencial é constante no interior da esfera. 66. Como a distribuição de carga tem simetria esférica, podemos escrever: E (r ) = 1 qenv , 4πε 0 r na qual qenv é a carga envolvida por uma superfície esférica de raio r e centro na origem. (a) Como R1 < R2 < r, temos q1 + q2 (8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 )(2,00 ×10−6 C + 1,00 ×10−6 C) = 4πε 0 r 2 (4,00 m)2 = E (r ) = 1,69 ×103 V/m = 1,69 kV/m. (b) Como R1 < r < R2, temos q1 (8,99 ×109 N ⋅ m2 C2 )(2,00 ×10−6 C) = 4πε 0 r 2 (0,700 m)2 = E (r ) = 3,67 ×104 V/m = 36,7 kV/m. (c) Como r < R1 < R2, E = 0. 1 0 2 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R Podemos calcular o potencial elétrico usando a Eq. 24-18: r′ V ( r ) − V ( r′) = ∫ E ( r ) dr. r (d) Como R1 < R2 < r, temos q1 + q2 (8,99 ×109 N ⋅ m2 C2 )(2,00 ×10−6 C + 1,00 ×10−6 C) = V (r ) = 6 q1 + q42 πε 0(8,99 ×10−m) C + 1,00 ×10−6 C) (4,00 r ×109 N ⋅ m2 C2 )(2,00 = V (r ) = 4πε 0 r (4,00 m) =6,74 ×103 V =6,74 kV. =6,74 ×103 V =6,74 kV. (e) Como R1 < R2 = r, temos q1 + q2 (8,99 ×109 N ⋅ m2 C2 )(2,00 ×10−6 C + 1,00 ×10−6 C) = V (r ) = 6 (1,00 q1 + q24πε(8,99 ×109 N ⋅ m2 C2 )(2,00 ×10−m) C + 1,00 ×10−6 C) 0r = V (r ) = 4πε 0 r (1,00 m) =2,70 ×104 V =27,0 kV. =2,70 ×104 V =27,0 kV. (f) Como R1 < r < R2, temos V (r ) = 2,00 ×10−6 C 1,00 ×10−6 C 1 q1 q2 9 2 2 + + = (8,99 ×10 N ⋅ m C ) 4πε 0 r R2 1,00 m 0,700 m =3,47 ×104 V =34,7 kV. (g) Como r = R1 < R2, temos V (r ) = 2,00 ×10−6 C 1,00 ×10−6 C 1 q1 q2 9 2 2 + + = (8,99 ×10 N ⋅ m C ) 4πε 0 r R2 1,00 m 0,500 m =4,50 ×104 V =45,0 kV. (h) Como r < R1 < R2, V= 2,00 ×10−6 C 1,00 ×10−6 C 1 q1 q2 9 2 2 + + = (8,99 ×10 N ⋅ m C ) 4πε 0 R1 R2 1,00 m 0,500 m =4,50 ×104 V =45,0 kV. (i) Em r = 0, o potencial é o mesmo que no item (h), V = 45,0 kV. (j) As figuras a seguir mostram o campo elétrico e o potencial em função de r. M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 0 3 67. (a) O módulo do campo elétrico é E = σ q (3,0 ×10−8 C)(8,99 ×109 N ⋅ m2 C2 ) = = = 1,2 ×104 N C. ε 0 4πε 0 R 2 (0,15m)2 (b) V = RE = (0,15 m)(1,2 × 104 N/C) = 1,8 × 103 V = 1,8 kV. (c) Se x é a distância, temos q 1 1 ∆V = V ( x) −V = − = −500V, 4ε R + x R o que nos dá R∆V (0,15m)(−500V) x= = = 5,8 × 10−2 m = 5,8 cm. −V − ∆V −1800V + 500V 68. Como a energia potencial do sistema é q1q2 1 = 2 2 4πε 0 ( x1 − x2 ) + ( y1 − y2 ) = U (8,99 ×10 9 )( )( N ⋅ m 2 C2 3,00 ×10−6 C −4,00 ×10−6 C (3,50 + 2,00) + ( 0,500 −1,50) 2 2 ) cm = −1,93 J, o trabalho realizado pela força elétrica é Wrealizado = -U = 1,93 J; desse modo, o trabalho necessário para colocar as cargas nas posições especificadas é Waplicado = -Wrealizado = -1,93 J. 69. PENSE Para calcular o potencial, primeiro usamos a lei de Gauss para determinar o campo elétrico produzido por um cilindro carregado de raio RB em função da distância r do eixo do cilindro. A superfície gaussiana mais adequada é uma superfície cilíndrica coaxial com o cilindro. FORMULE De acordo com a lei de Gauss, no caso de uma superfície cilíndrica gaussiana A de raio r e comprimento h coaxial com o cilindro, em que qenv é a carga envolvida pela superfície gaussiana. No interior do cilindro condutor (ou seja, para r < RB), qenv = 0; portanto, o campo elétrico é zero. Do lado de fora do cilindro (ou seja, para r > RB), qenv = λh, em que λ é a densidade linear de carga, e o módulo do campo elétrico é E= λ 2πε 0 r A diferença de potencial entre dois pontos situados a distâncias r1 e r2 do eixo do cilindro é ANALISE (a) Vamos chamar de EB o módulo do campo elétrico na superfície do cilindro, ou seja, EB = λ/2πε0RB. Como o campo elétrico do lado de fora do cilindro é inversamente proporcional a r, Assim, para r = RC = 0,050 m, temos 1 0 4 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R (b) A diferença de potencial entre os pontos B e C é (c) Como o campo elétrico é zero no interior do cilindro, o potencial é constante entre os pontos A e B e, portanto, VA – VB = 0. APRENDA O potencial elétrico a uma distância r > RB do eixo do cilindro pode ser escrito na forma Essa equação mostra que o potencial elétrico diminui logaritmicamente com a distância. 70. (a) De acordo com a Eq. 24-18, R Vparede −V = − ∫ E dr , r e, portanto, para E = ρr/2ε0 (veja a solução do Problema 60 do Capítulo 23), temos ρr 2ε 0 R 0 −V = − ∫ r ⇒ −V = − ρ 4ε 0 (R 2 ) − r2 , o que nos dá V= ρ (R2 − r 2 ) . 4ε 0 (b) O valor da diferença de potencial para r = 0 é −1,1 × 10−3 C m3 ( 0,05m )2 − 0 = Veixo = −7,8 × 104 V = −78 kV. −12 4(8,85 × 10 C V ⋅ m) Assim, o valor absoluto da diferença de potencial é |Veixo| = 78 kV. 71. PENSE A componente do campo elétrico E em qualquer direção é o negativo da taxa de variação do potencial com a distância nessa direção. FORMULE De acordo com a Eq. 24-30, o potencial elétrico de um dipolo em um ponto situado a uma distância r do dipolo é dado por em que p é o módulo do momento dipolar elétrico p e θ é o ângulo entre p e o vetor posição do ponto. O potencial é tomado como sendo zero no infinito. ANALISE Nos pontos do eixo do dipolo, θ = 0 ou π; portanto, |cos θ| = 1. Nesse caso, o módulo do campo elétrico é M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 0 5 APRENDA Vamos tomar o eixo do dipolo como sendo o eixo z. Para z > 0 (θ = 0), E = p/2πε0z3. Para z < 0 (θ = p), E = -p/2πε0z3. 72. De acordo com a Eq. 24-18, temos 3 A 1 1 ⌠ A ∆V = − 4 dr = 3 − 3 = (2,9 × 10−2 m −3 ) A 32 3 ⌡2 r 73. (a) O potencial na superfície da esfera é = V q = 4πε 0 R (4,0 ×10−6 C)(8,99 ×109 N ⋅ m2 C2 ) = 3,6 ×105 V. 0,10m (b) O campo logo acima da superfície da esfera seria E= q 4πε 0 R = 2 V 3,6 × 105 V = = 3,6 × 106 V m, R 0,10m um valor maior que 3,0 MV/m. Assim, a resposta é não. 74. O trabalho realizado é igual à variação da energia potencial elétrica do sistema, dada por U= qq qq q1q2 + 2 3 + 1 3 , 4πε 0 r12 4πε 0 r23 4πε 0 r13 na qual r12 indica a distância entre as partículas 1 e 2, e uma convenção semelhante é usada para r23 e r13. (a) Considere a diferença entre a energia potencial com r12 = b e r23 = a e a energia potencial com r12 = a e r23 = b (r13 não muda). Convertendo os valores dados no enunciado para unidades do SI, temos qq qq qq qq W= ∆U = 1 2 + 2 3 − 1 2 − 2 3 = −24 J. 4πε 0b 4πε 0 a 4πε 0 a 4πε 0b (b) Por simetria, quando as partículas 2 e 3 trocam de posição, as condições permanecem as mesmas do ponto de vista da energia potencial e, portanto, W = DU = 0. 75. Suponha que a distribuição de carga da Terra tem simetria esférica. Nesse caso, se o potencial elétrico é zero no infinito, o potencial elétrico na superfície da Terra é V = q/4πε0R, na qual q é a carga da Terra e R = 6,37 × 106 m é o raio da Terra. Como o módulo do campo elétrico na superfície da Terra é E = q/4πε0R2, temos V = ER = (100 V/m) (6,37 × 106 m) = 6,4 × 108 V. 76. De acordo com a lei de Gauss, q = ε0Φ = + 495,8 nC. Assim, = V q (8,99 ×109 N ⋅ m2 C2 )(4,958×10−7 C) = = 3,71×104 V. 4πε 0 r 0,120 m 77. A diferença de potencial é DV = EDs = (1,92 × 105 N/C)(0,0150 m) = 2,90 × 103 V. 1 0 6 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 78. Como as cargas presentes nos arcos são equidistantes do ponto cujo potencial queremos calcular, podemos substituí-las por cargas pontuais e aplicar a Eq. 24-27. O resultado é o seguinte: 1 +Q1 1 −2Q1 1 +3Q1 1 2Q1 V= + + = 4πε 0 R 4πε 0 R 4πε 0 R 4πε 0 R = 2(8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 )(4,52 ×10−12 C) = 0,956 V. 0,0850 m 79. A energia potencial elétrica na presença do dipolo é U qV = = dipolo qp cosθ (−e)(ed )cosθ . = 4πε 0 r 2 4πε 0 r 2 Para θi = θf = 0º, a lei de conservação da energia nos dá K f + U f =Ki + U i ⇒ v= 2e 2 1 1 5 − =7,0 × 10 m/s. 4πε 0 md 25 49 80. Podemos tratar o sistema como a combinação de um disco completo, de raio R, com uma densidade superficial de carga σ com um disco menor, de raio r e densidade superficial de carga –σ. Aplicando a Eq. 24-37 aos dois objetos, temos V = σ 2ε 0 ( ) z 2 + R2 − z + −σ 2ε 0 ( ) z2 + r2 − z . Esta expressão se anula quando r → ∝, como exige o problema. Substituindo por valores numéricos, temos σ R 5 5 − 101 (6,20 ×10−12 C/m2 )(0,130 m) 5 5 − 101 = ε 0 10 10 8,85 ×10−12 C2 /N ⋅ m 2 = V = 1,03 ×10−2 V = 10,3 mV. 81. (a) O elétron é liberado com uma energia K + U = 3,0 eV – 6,0 eV = -3,0 eV (o valor da energia potencial pode ser obtido a partir do gráfico da Fig. 24-60 e do fato de que U = qV = -eV). Como a carga do elétron é negativa, é conveniente imaginar o eixo vertical em unidades de elétrons-volts e com um sinal negativo. Assim, o valor de 2 V para x = 0 se torna –2 eV, o valor de 6 V para x = 4,5 cm se torna –6 eV etc. A energia total (–3,0 eV) é constante e, portanto, pode ser representada nesse gráfico como uma reta horizontal em –3,0 V. A reta intercepta o gráfico da energia potencial no ponto de retorno. Interpolando o trecho do gráfico no intervalo de 1,0 cm a 4,0 cm, descobrimos que o ponto de retorno é x = 1,75 cm ≈ 1,8 cm. (b) Como a reta não intercepta o gráfico de energia potencial em nenhum ponto à direita de x = 4,5 cm, não há ponto de retorno se o elétron estiver se movendo para a direita. De acordo com a lei de conservação da energia, a energia cinética do elétron no ponto x = 7,0 cm é K = –3,0 eV – (–5,0 eV) = 2,0 eV e, portanto, = v 2K = me 2(2,0 eV)(1,60 ×10−19 J/eV) = 8,4 ×105 m/s. 9,11×10−31 kg (c) O campo elétrico em um ponto qualquer é a inclinação do gráfico da tensão em função da distância nesse ponto como sinal trocado. Uma vez conhecido o campo elétrico, podemos calcular a força a que o elétron está submetido usando a relação F = −eE. ˆ Usando esse método,−17determinamos que o campo elétrico na região imediatamente à esquerda do ponto x = 4,0 cm é E = (−133 V/m)i , -17 ˆ = × F (2,1 10 N)i a força é e o módulo da força é F = 2,1 × 10 N. M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 0 7 (d) O sinal positivo indica que a força aponta no sentido positivo do eixo x. ˆ a força é F = (−1,6 × 10−17 N)iˆ e o módulo (e) Na região imediatamente à direita do ponto x = 5,0 cm, o campo é E = (100 V/m)i, -17 da força é F = 1,6 × 10 N. (f) O sinal negativo indica que a força aponta no sentido negativo do eixo x. 82. (a) O potencial seria Ve = Qe 4π Re2σ e = = 4π Reσ e k 4πε 0 Re 4πε 0 Re = 4π (6,37 ×106 m)(1,0elétron m2 )(−1,6 ×10−9 C elétron)(8,99 ×109 N ⋅ m2 C2 ) = −0,12V. (b) O campo elétrico seria σ V 0,12V E =e =e = − = −1,8 × 10−8 N C, 6 ε 0 Re 6,37 × 10 m o que nos dá | E=| 1,8 ×10−8 N C. (c) O sinal negativo de E significa que o campo elétrico aponta para baixo. 83. (a) De acordo com a Eq. 24-26, o potencial elétrico no ponto P é VP = −2e 2e e (8,99 ×109 N ⋅ m2 C2 )(1,6 ×10−19 C) + = = 4πε 0 d1 4πε 0 d 2 4πε 0 (d /2) 2,00 m = 7,19 ×10−10 V. (b) Como U = qV, a contribuição da partícula móvel para a energia potencial é zero quando está a uma distância r = ∞ das partículas fixas. Quando está no ponto P, a contribuição é U m = qVP = 2(1,6 ×10−19 C)(7,192 ×10−10 V) = 2,301×10−28 J ≈ 2,30 ×10−28 J. Assim, o trabalho realizado para deslocar a partícula móvel até o ponto P é Wm = 2,30 × 10–28 J. (c) Somando a contribuição Um da carga móvel, obtida no item (b), com a contribuição Uf das cargas fixas, dada por 1 (2e)(−2e) (8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 )(4)(1,60 ×10−19 C)2 = 4πε 0 (4,00 m)2 + (2,00 m)2 20,0 m = Uf = −2,058 ×10−28 J, temos Utotal = Um + Uf = 2,301 × 10-28 J - 2,058 × 10-28 J = 2,43 × 10–29 J. 1 0 8 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 84. Como o campo elétrico no interior da esfera é zero, o potencial é o mesmo em toda a esfera e, portanto, o potencial no ponto A tem o mesmo valor que na superfície de uma esfera carregada: V= A V= S q 4πε 0 R na qual q é a carga da esfera e R é o raio da esfera. Em pontos fora da esfera, o potencial é dado pela Eq. 24-26 e, portanto, VB = q 4πε 0 r na qual r é a distância entre o ponto B e o centro da esfera. (a) Temos VS − VB = q 1 1 3 − = 3,6 × 10 V = 3,6 kV. 4πε 0 R r VA − VB = q 1 1 3 − = 3,6 × 10 V = 3,6 kV. 4πε 0 R r (b) Temos 85. Considerando como zero o potencial elétrico da carga móvel na posição inicial (a uma distância infinita das cargas fixas), o potencial elétrico na posição final é V= +2e +e 2e (8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 )(2)(1,60 ×10−19 C) + = = 4πε 0 (2 D) 4πε 0 D 4πε 0 D 4,00 m = 7,192 ×10−10 V. O trabalho realizado é igual à energia potencial na posição final da carga móvel: W = qV = (2e)(7,192 × 10–10 V) = 2,30 × 10–28 J. 86. Como o potencial elétrico é uma grandeza escalar, o cálculo é muito mais simples do que no caso do campo elétrico. Podemos simplesmente dividir por dois o potencial elétrico que seria produzido no ponto P por uma esfera completa. No caso de uma esfera completa (de mesma densidade volumétrica de carga), a carga seria qesfera = 8,00 ωC. Assim, 1 1 qesfera 1 (8,99 × 109 N ⋅ m 2 /C2 )(8,00 × 10−6 C) Vesfera = = = 2,40 × 105 V 2 2 4πε 0 r 2 0,15 m = V = 240 kV. 87. PENSE O trabalho realizado é igual à variação de energia potencial. FORMULE A energia potencial inicial do sistema é em que q é a carga das partículas, L é o comprimento do lado do triângulo e U0 é a energia potencial associada à interação das duas cargas fixas. Quando uma das cargas atinge o ponto médio do segmento de reta que liga as outras duas cargas, a energia potencial do sistema é M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 0 9 O trabalho realizado pelo agente externo é, portanto, ANALISE Substituindo os valores conhecidos, obtemos A uma taxa P = 0,83 kW = 0,83 × 103 J/s, serão necessários W/P = 1,8 × 105 s para completar o trabalho, o que corresponde a cerca de 2,1 dias. APRENDA Como as três cargas têm o mesmo sinal, e, portanto, se repelem, é necessário realizar um trabalho sobre o sistema para aproximar uma das cargas das outras duas. 88. (a) A distância entre as cargas e o ponto C é a mesma e pode ser calculada usando o teorema de Pitágoras: r= (d / 2) 2 + (d / 2) 2 = d / 2. O potencial elétrico total no ponto C é a soma dos potenciais produzidos pelas duas cargas, mas, graças à simetria do problema, podemos calcular o potencial produzido por uma das cargas e multiplicar o resultado por dois: 2q 2 2 2q (8,99 ×109 N ⋅ m2 C2 )(2) 2(2,0 ×10−6 C) 2,5 ×106 V = 2,5 MV. = = = V= 4πε d 4πε d 0,020 m (b) Quando a terceira carga é deslocada do infinito até o ponto C, a energia potencial varia de zero até qV, na qual V é o potencial elétrico no ponto C. A variação da energia potencial é igual ao trabalho necessário para deslocar a carga até a posição final: W= qV = (2,0 ×10−6 C)(2,54 ×106 V) = 5,1 J. (c) O trabalho calculado no item (b) é igual apenas à energia potencial da carga móvel na presença das duas cargas fixas. Para determinar a energia potencial total do sistema de três cargas, precisamos somar a energia potencial associada à interação das duas 2 cargas fixas. Como a distância entre as cargas fixas é d, esta energia potencial é q /4πε 0 d e a energia potencial total é U= W+ q2 4πε 0 d = 5,1 J + (8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 )(2,0 ×10−6 C)2 = 6,9 J. 0,020m 89. O potencial no ponto P (o local onde colocamos o terceiro elétron) produzido pelas cargas fixas pode ser calculado usando a Eq. 24-27: −e −e 2e VP = + = − . 4πε 0 d 4πε 0 d 4πε 0 d Substituindo por valores numéricos, temos 2e (8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 )(2)(1,60 ×10−19 C) VP = − = − = −1,438 ×10−3 V . 4πε 0 d 2,00 ×10−6 m De acordo com a Eq. 24-14, o trabalho necessário é W = (–e)VP = 2,30 × 10–22 J. 1 1 0 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 90. A partícula de carga –q possui energia potencial e energia cinética, que dependem do raio da órbita. Para começar, vamos obter uma expressão para a energia total em termos do raio r da órbita. A força de atração da partícula de carga Q é responsável pelo movimento circular uniforme da carga –q. O módulo dessa força é F = Qq/4πε0r2. A aceleração da partícula de carga –q é v2/r, na qual v é a velocidade da partícula. De acordo com a segunda lei de Newton, temos Qq mv 2 Qq = ⇒ mv 2 = , 2 r 4πε 0 r 4πε 0 r o que nos dá uma energia cinética 1 2 Qq . mv = 2 8πε 0 r K = A energia potencial é U= − Qq 4πε 0 r e a energia total é Qq Qq Qq E= K +U = − = − . 8πε 0 r 4πε 0 r 8πε 0 r Quando o raio da órbita é r1, a energia é E1 = –Qq/8πε0r1; quando o raio da órbita é r2, a energia é E2 = –Qq/8πε0r2. A diferença E2 – E1 é o trabalho W realizado por um agente externo para mudar o raio: Qq 1 1 Qq 1 1 W= E2 − E1 = − − = − . 8πε r2 r1 8πε r1 r2 91. A velocidade inicial, vi, do elétron satisfaz a relação Ki = 1 2 mevi2 = e∆V , que nos dá = vi 2(1,60 × 10−19 J)(625 V) = 1,48 × 107 m s. −31 9,11 × 10 kg 2e∆V = me 92. O potencial elétrico total no ponto P é a soma dos potenciais produzidos pelas seis cargas: 6 6 VP = ∑VPi = ∑ =i 1 =i 1 + qi 4πε 0 ri = 10−15 5,00 −2,00 −3,00 + + 2 4πε 0 d 2 + (d /2)2 d /2 d + (d /2)2 3,00 −2,00 +5,00 9,4 ×10−16 + + = −2 d /2 d 2 + (d /2)2 d 2 + (d /2)2 4πε 0 (2,54 ×10 ) = 3,34 ×10−4 V = 0,334 mV. 93. PENSE Para calcular o potencial produzido no ponto B pelo anel carregado, note que todos os pontos do anel estão à mesma distância do ponto B. M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 1 1 FORMULE Como o ponto B está em (0, 0, z), o potencial elétrico no ponto B é dado por em que q é a carga do anel. O potencial no infinito é tomado como zero. ANALISE Para q = 16 × 10–6 C, z = 0,040 m e R = 0,0300 m, a diferença de potencial entre os pontos A (situado na origem) e B é APRENDA Para z >> R, o potencial se torna aproximadamente igual ao de uma carga pontual: 94. (a) De acordo com a Eq. 24-26, a superfície equipotencial é uma superfície esférica com centro na carga q e raio = r q (8,99 ×109 N ⋅ m2 C2 )(1,50 ×10−8 C) = = 4,5m. 4πε 0V 30,0 V (b) Não. Se o potencial fosse uma função linear de r, as superfícies equipotenciais seriam igualmente espaçadas; como, neste caso, V ∞ 1/r, o espaçamento diminui quando r aumenta. 95. PENSE Para calcular o potencial elétrico, usamos primeiro a lei de Gauss para determinar o campo elétrico da casca esférica. A superfície gaussiana mais apropriada é uma superfície esférica concêntrica com a casca. FORMULE O campo elétrico aponta radialmente para o centro da casca em todos os pontos do espaço nos quais é diferente de zero. Uma vez que o campo é uniforme na superfície gaussiana, o fluxo através da superfície é dado por = Φ em que r é o raio da superfície gaussiana e qenv é a carga envolvida. (i) Na região r < r1, a carga envolvida é qenv = 0 e, portanto, E = 0. (ii) Na região r1 < r < r2, o volume da casca é 4π (r23 − r13 )/3 e, portanto, a densidade de carga é em que Q é a carga total da casca esférica. A carga envolvida pela superfície gaussiana é, portanto, Assim, de acordo com a lei de Gauss, = ∫ E ⋅ dA 4π r 2= E qenv /ε 0 , 1 1 2 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R (iii) Na região r > r2, a carga envolvida é qenv = Q, e o campo elétrico é o mesmo de uma carga pontual: ANALISE (a) Como, na região r > r2, o campo elétrico é o mesmo de uma carga pontual, o potencial também é o mesmo de uma carga potencial: em que o potencial foi tomado como sendo zero no infinito. (b) Na região r1 < r < r2, temos Se Vs é o potencial elétrico na superfície externa da casca (r = r2), o potencial a uma distância r do centro da casca é dado por O potencial na superfície externa da casca pode ser determinado fazendo r = r2 na expressão obtida no item (a). Isso nos dá Vs = Q/4πε0r2. Fazendo essa substituição e agrupando os termos, obtemos Como ρ 3Q /[4π ( r23 − r13 )], essa relação também pode ser escrita na forma = (c) Para r < r1, o campo elétrico é zero e, portanto, o potencial elétrico é o mesmo em todos os pontos e tem o mesmo valor que na superfície interna da casca. Logo, fazendo r = r1 no resultado do item (b) e agrupando os termos, obtemos ou, em termos da densidade de carga, = V (d) Usando a expressão de V(r) obtida no item (b), temos e Assim, as soluções são compatíveis para r = r1 e r = r2. ρ 2ε 0 (r22 − r12 ) M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 1 3 APRENDA O potencial elétrico deve ser contínuo em pontos de transição, como r = r1 e r = r2. Nas regiões em que o campo elétrico é zero, o trabalho necessário para deslocar uma carga é nulo, e, portanto, o potencial elétrico é constante. 96. (a) Vamos usar a lei de Gauss para obter expressões para o campo elétrico dentro e fora da distribuição esférica de carga. Como o campo é radial, o potencial elétrico pode ser escrito como uma integral do campo ao longo de um dos raios da esfera, prolongado até o infinito. A integral deve ser dividida em duas partes: uma do infinito até a superfície da distribuição de carga e a outra da superfície até o centro da distribuição. Do lado de fora da distribuição, o módulo do campo é E = q/4πε0r2, e o potencial é V = q/4πε0r, na qual r é a distância entre o ponto considerado e o centro da distribuição. Estas expressões são as mesmas do campo elétrico e do potencial produzido por uma carga pontual. Para obter uma expressão para o módulo do campo no interior da distribuição de carga, usamos uma superfície gaussiana de forma esférica, de raio r, concêntrica com a distribuição. Como o campo é normal à superfície gaussiana e tem o mesmo valor em todos os pontos da superfície, o fluxo através da superfície é F = 4πr2E. A carga envolvida é qr3/R3. De acordo com a lei de Gauss, 4πε 0 r 2 E= qr 3 qr ⇒ E= . 3 R 4πε 0 R3 Se Vs é o potencial na superfície da distribuição (ou seja, o potencial para r = R), o potencial em um ponto interno, situado a uma distância r do centro da distribuição, é dado por r V= Vs − ∫ E dr = Vs − R q 4πε 0 R 3 ∫ r R r dr = Vs − qr 2 q . + 3 8πε 0 R 8πε 0 R O potencial na superfície da distribuição pode ser calculado substituindo r por R na expressão para pontos do lado de fora da distribuição; o resultado é Vs = q/4πε0R. Assim, = V q 1 r2 1 q − + = 3R 2 − r 2 ) . 3 3( 4πε 0 R 2 R 2 R 8πε 0 R (b) A diferença de potencial é 2q 3q q ∆V = Vs − Vc = − = − , 8πε 0 R 8πε 0 R 8πε 0 R o que nos dá q | ∆V | = . 8πε 0 R 97. PENSE O aumento do potencial elétrico na superfície da esfera de cobre é proporcional ao aumento da carga elétrica. FORMULE O potencial elétrico na superfície de uma esfera de raio R é dado por V =q/4πε0R, em que q é a carga da esfera. Assim, q = 4πε0RV. O número de elétrons que entram na esfera de cobre é N = q/e, mas também é igual a (λ/2)t, em que λ é a atividade do níquel. ANALISE (a) Para R = 0,010 m e V = 1000 V, a carga da esfera é Dividindo q por e, obtemos elétrons que entraram na esfera de cobre. O tempo necessário para que isso aconteça é 1 1 4 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R (b) A energia depositada por um elétron ao entrar na esfera é E0 = 100 keV = 1,6 × 10-14 J. A energia necessária para produzir um aumento de temperatura de 5,0 K é O número de elétrons necessários para produzir esse aumento de temperatura é, portanto, e o tempo necessário é o que corresponde a aproximadamente 270 dias. APRENDA Como não há dissipação de calor para o ambiente, a variação de temperatura da esfera é diretamente proporcional à energia recebida e, portanto, ao número de elétrons que penetram no cobre. 98. (a) A diferença de potencial entre as cascas esféricas é (b) Quando ligamos as duas cascas esféricas por um fio, passamos a ter um só condutor, e toda a carga elétrica das duas cascas se acumula na superfície desse condutor; assim, a carga da casca esférica menor passa a ser zero. (c) Como toda a carga se acumula na superfície da casca esférica maior, temos 99. (a) A carga é a mesma em todos os pontos do anel que estão à mesma distância de um ponto P do eixo; a distância = ér na qual R é o raio do anel e z é a distância entre o centro do anel e o ponto P. O potencial elétrico no ponto P é V = z2 + R2 , 1 dq 1 dq 1 1 1 q dq = = = . 4πε 0 ∫ r 4πε 0 ∫ z 2 + R 2 4πε 0 z 2 + R 2 ∫ 4πε 0 z 2 + R 2 (b) O campo elétrico aponta na direção do eixo do anel, e o módulo é dado por q ∂ 2 q 1 2 q z ∂V 2 −3/2 − = − E= ( z + R 2 )−1/2 = (2 z ) = , (z + R ) 2 ∂z 4πε 0 ∂z 4πε 0 2 4πε 0 ( z + R 2 )3/2 o que está de acordo com a Eq. 22-16. 100. A distância r pedida é aquela para a qual a partícula alfa possui (momentaneamente) energia cinética zero. Assim, de acordo com a lei de conservação da energia, K 0 + U 0 =K + U ⇒ (0,48 × 10−12 ) + Fazendo r0 = ∞ (para que U0 = 0), obtemos r = 8,8 × 10–14 m. (2e)(92e) (2e)(92e) =0 + . 4πε 0 r0 4πε 0 r M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 1 1 5 101. (a) Vamos chamar de r a distância entre os quarks. A energia potencial elétrica para dois quarks up, em elétrons-volts, é dada por U up = − up 1 (2e /3)(2e /3) 4ke 4(8,99 ×109 N ⋅ m 2 C2 ) (1,60 ×10−19 C) e e = = r 4πε 0 9r 9(1,32 ×10−15 m) = 4,84 ×105 eV = 0, 484 MeV. (b) Para os três quarks, temos = U 1 (2e/3)(2e/3) (−e/3)(2e/3) (−e /3)(2e /3) + + = 0. 4πε 0 r r r 102. Como a esfera é condutora, a carga está distribuída na superfície. Entretanto, usando a lei de Gauss, é fácil mostrar que o campo elétrico do lado de fora da esfera é o mesmo se substituirmos a carga da superfície por uma carga pontual situada no centro da esfera, o que facilita a solução do problema. Nesse caso, o módulo do campo elétrico em função da distância do centro da esfera é dado por E(r) = q/4πε0r2 para r > R, em que R é o raio da esfera. Assim, o potencial V na superfície da esfera (em que r = R) é dado por 103. Se a introdução da terceira partícula não modifica a energia potencial elétrica, podemos concluir que o potencial elétrico total produzido no ponto P pelas duas partículas originais é zero: q1 4πε 0 r1 + q2 4πε 0 r2 = 0. Fazendo r1 = 5d/2 e r2 = 3d/2, obtemos q1 = -5q2/3, o que nos dá q1/q2 = -5/3 ≈ -1,7.