VID DRA. ALI A D NE INE DA L A . VI A D R D AV ID D AVID ED LIN .A RA DR D DRA. ALIN DAVI E D INE A V AL I D A. D DR ORNADA VOZ QUE TRANSFORMA ORNADA VOZ QUE TRANSFORMA ORNADA VOZ QUE TRANSFORMA ORNADA VOZ QUE TRANSFORMA ORNADA VOZ QUE TRANSFORMA ORNADA VOZ QUE TRANSFORMA ORNADA VOZ QUE TRANSFORMA COMO TRAÇAR A DE CONDUTA ORNADA CONDUTA SUCESSO IMPOSSÍVEL DE NÃO DE SERSUCESSO SEGUIDA ORNADA CONDUTA ORNADA VOZ QUE TRANSFORMA ORNADA VOZ QUE TRANSFORMA DRA. A L I NE D A V I Qua - AULA 3 JORNADA CONDUTA O fim dasDE dietasSUCESSO da moda JORNADA CONDUTA DE SUCESSO Além da dieta… Existem muitos fatores a serem avaliados além da dieta, como por exemplo os suplementos que podem beneficiar a evolução do seu paciente. Porém eles só devem ser indicados se estiverem: De acordo com o objetivo do paciente De acordo com sinais e sintomas De acordo com exames e fármacos utilizados Dra. Aline David | 2021 4 Traçar um objetivo para o seu paciente é um ponto fundamental para determinar a conduta que você irá planejar para ele. No entanto, o que mais encontramos na plástica clínica é: Emagrecimento Hipertrofia muscular Tratamento de alguma condição clínica Déficit calórico Superávit calórico Manutenção No entanto, existem diversas outras abordagens e formas de tratamento que não se enquadram nessa receita de bolo, muitas vezes criadas por quem não quer ter trabalho em montar um planejamento alimentar individualizado. Dra. Aline David | 2021 5 Por isso, conhecer estratégias nutricionais diferenciadas irá fazer toda a diferença quando você for montar uma dieta individualizada para o seu paciente. Pois dessa forma você poderá utilizar o que mais se adequa a ele, para que ele consiga realizar com prazer a dieta e alcançar seus objetivos. Dra. Aline David | 2021 6 Estratégias para EMAGRECIMENTO O gasto energético basal se refere a quantidade que seu paciente gasta de calorias enquanto está de repouso, ou seja, sem realizar nenhuma atividade física. Essas são as equações de GEB de acordo com a OMS (1985): Dra. Aline David | 2021 7 No entanto, o peso que você irá utilizar na equação não necessariamente será o peso aferido na consulta. O fator atividade (FA) está relacionado com o nível de atividade que seu paciente realiza diariamente e deve ser multiplicado pelo GEB para estimar o GET. Ele será avaliado através da quantidade de coisas que o paciente faz durante o dia, como por exemplo: ele fica muito tempo sentado? anda muito? Trabalha em pé? Vai a pé ou de carro para o serviço? são pontos que você deve avaliar durante a consulta para estimar o FA mais adequado possível. (WHO, 2004) Dra. Aline David | 2021 8 SEDENTÁRIO: é considerado sedentário o paciente que passa maior parte do tempo sentado e tem alto uso de tecnologias. MODERADA: representa o paciente que passa maior parte do tempo em movimento, tem uso intermediário de tecnologias e prática de atividade física regularmente. PESADA: é o paciente que passa maior parte do tempo em movimento, com uso de força física e com pouco uso de tecnologia. (WHO, 2004) Dra. Aline David | 2021 9 O IMC é um cálculo simples e fácil de ser realizado, que representa a massa corporal de um indivíduo através dos dados de peso (kg) e altura (m2). Mas, é importante ressaltar que muitas vezes o IMC não é aplicável para todos as pessoas. Se pegarmos como por exemplo um fisiculturista, ele possui grande quantidade de massa muscular e após o cálculo de IMC, provavelmente estará dentro da classificação de obesidade, mesmo não sendo obeso. (OMS, 1995/1998) Dra. Aline David | 2021 10 Classificação do IMC: (OMS, 1995/1998) O cálculo de peso ideal pelo IMC é realizado a partir do ponto médio do IMC ideal, que é 21,75kg/m2 x a estatura (m2). O peso obtido através dessa cálculo poderá ser utilizado nas equações de necessidade energética. Dra. Aline David | 2021 11 Como demonstrado nesse exemplo, também é possível realizar esse cálculo pelo ponto mínimo (18,50) ou máximo do IMC (24,99), resultando em: PI mín= 18,50 x 2,56 = 47,36Kg PI máx= 24,99 x 2,56 = 63,97Kg Dra. Aline David | 2021 12 A recuperação do estado nutricional também pode ser realizada através do cálculo de peso ajustado, assim como no exemplo a seguir: Peso ajustado = (peso atual – peso ideal) x 0,25 + peso ideal Peso ajustado = (80 – 55,68) x 0,25 + 55,68 Peso ajustado = 61,76 kg Além disso, dependendo do objetivo do paciente também podem ser usados nas equações os pesos usual ou habitual recente. Dra. Aline David | 2021 13 Características da paciente: Gênero: feminino Idade: 32 anos Estatura: 1,60m Peso atual: 80,0 kg IMC: 31,25 kg/m2 Essa paciente trabalha como secretária, vai ao trabalho de bicicleta (20min) e não pratica nenhum outro esporte. Dra. Aline David | 2021 14 Opção de cálculo 1 Utilizando o peso ajustado e o peso ideal médio os resultados foram muito distantes do peso que a paciente apresenta no momento, que é de 70kg, com isso é possível que o GET calculado seja muito baixo. Por isso, agora vamos realizar o cálculo com o peso atual da paciente. Dra. Aline David | 2021 15 Opção de cálculo 2 Utilizando o cálculo com o peso atual e aplicando um déficit calórico moderado de 300kcal, o planejamento para a paciente será de 2057,55 kcal em média. Dra. Aline David | 2021 16 Porém, antes de definir qual será a kcal utilizada no plano alimentar, você deve avaliar se seu paciente já fez dieta antes ou não, saber em média quantas kcal ele consumia quando fez e qual era a proporção de macronutrientes dessa dieta. Além disso, investigar se tem algum tipo de dieta que ele não tolera fazer e qual ele considera mais fácil de ser seguida. Mas cuidado, não confie 100% nas equações, porque elas foram feitas com pessoas diferentes do seu paciente e há muitos anos atrás quando a realidade de vida e rotina eram bem diferentes do que são hoje. Dra. Aline David | 2021 17 Para realizar o déficit calórico você possui em sua disponibilidade diversas estratégias nutricionais diferentes e deve escolher a que melhor se adequa ao seu paciente, não esquecendo de levar em consideração apenas o emagrecimento, mas também as condições clínicas associadas. Como exemplo temos: Jejum intermitente Cetogênica Low carb Low fat Mediterrânea Dra. Aline David | 2021 18 Outro ponto que você deve considerar nesse processo de emagrecimento junto ao seu paciente, é a desmistificação de mitos que provavelmente ele irá comentar com você, por isso sempre fique atento e estude para saber orientar e educar o seu paciente quanto a essas informações sem evidência da internet. Algumas delas são: Gel redutor Jejum sem acompanhamento Água com limão Óleo de coco L-carnitina Chá seca barriga Dra. Aline David | 2021 19 Esse estudo recomenda para pacientes com sobrepeso, obesidade e DM2 uma dieta com 40-45% de carboidratos do total de calorias e 30-40% de lipídeos. No que diz respeito as proteínas a recomendação é de 1,0 a 1,5g/kg do peso ajustado, visando maior saciedade e redução na perda de massa muscular durante o emagrecimento (HAMDY et al., 2018). Dra. Aline David | 2021 20 No caso dos pacientes desse estudo essa quantidade de carboidratos pode ser interessante para redução de TG, insulina, glicemia e hemoglobina glicada. Porém, é importante avaliar a aderência dos pacientes a ela e a falta de fibras que poderá ocorrer dependendo do tipo de carboidrato ofertado. É importante ressaltar também , que talvez ela não seja a melhor opção para alguns pacientes no início. Dra. Aline David | 2021 21 Por conta dessa da restrição de carboidratos, estudos começaram a sugerir que as pessoas engordavam por causa da insulina elevada a partir dos carboidratos. A teoria para isso seria de que o aumento do consumo de carboidratos eleva a concentração de insulina, que consequentemente estimula a deposição de glicose nos tecidos aumentando a gordura corporal, e isso faz com que a concentração plasmática de glicose e lipídeos seja diminuída, aumentando a fome e o consumo de calorias e isso também estaria atrelado a uma diminuição da TMB, resultando no ganho de peso (LUDWIG; EBBELING, 2018). Dra. Aline David | 2021 22 Sendo assim, esses trabalhos demonstraram que a % de gordura corporal obteve maior redução no grupo que consumiu low fat, apesar do grupo low carb também apresentar uma certa redução. Além disso, a dieta low carb apresentou maior oxidação de gordura, sendo aproximadamente 400kca/dia a mais do que a dieta low fat e esse mesmo paciente de low carb oxida menos 500kcal/dia de carboidratos, ou seja, ele terá um déficit de 100kcal no gasto (vai gastar menos 100kcal). (HALL et al., 2015). Dra. Aline David | 2021 23 Ainda, esse trabalho demonstra que a maior redução de gordura corporal foi em pacientes que fizeram a dieta low fat e a redução de peso na low carb pode estar associada a desidratação, visto que, os carboidratos tem grande afinidade com a água (HALL et al., 2015). Paciente com DM e peso ajustado de 70kg Dra. Aline David | 2021 24 Apesar de o jejum intermitente proporcionar alguns benefícios pontuais para o metabolismo, que não são esses demonstrados nessa imagem, ele é uma prática que deve ser feita de forma adequada e por períodos determinados. E não existem evidências de que o jejum seja melhor do que a restrição calórica para o processo de emagrecimento. Dra. Aline David | 2021 25 Esse estudo realizado com 19 pacientes que possuem síndrome metabólica e hipertensão arterial utilizou a estratégia de TRE (time restricted eating) de 14h durante 12 semanas e mostrou que houve redução de peso corporal, redução da CC, LDL, hemoglobina glicada e pressão arterial. Além desses fatores, também ocorreu melhora do sono em 23% (WILKINSON et al., 2020). Dra. Aline David | 2021 26 A dieta mediterrânea é riquíssima em nutrientes e antioxidantes e os estudos científicos têm demonstrado inúmeros efeitos positivos através da sua utilização. kcal: 1400-1600kcal vitaminas e minerais: RDA CHO: 50-60% Fibras: 25 a 30g/dia PTN: 15-20%, sendo 50% vegetal LIP: até 30% mono, <10% sat e <300mg colesterol/dia Dra. Aline David | 2021 27 Estratégias para HIPERTROFIA MUSCULAR A mídia arduamente vincula o processo de hipertrofia muscular com alimentos específicos e estratégias únicas, como se um único alimento fizesse milagres. Dra. Aline David | 2021 28 Porém para conseguir promover um processo adequado para o seu paciente a primeira coisa que você deve avaliar é quem é o seu paciente. Como nesse exemplo, ele seria um paciente com obesidade (1), um atleta que deseja aumentar a quantidade muscular (2) ou um indivíduo que nunca praticou atividade física, come de tudo e não ganha peso nem massa muscular (3). Dra. Aline David | 2021 29 Mas é importante ressaltar que indivíduos obesos que querem aumentar a massa muscular, a redução de gordura corporal também é necessária. Para isso, se o paciente era sedentário e tinha uma alimentação inadequada, você pode propor um déficit calórico e dieta hiperproteica para começar o acompanhamento nutricional. Paciente com 90kg (1) Dra. Aline David | 2021 30 Para o paciente que come de tudo e não consegue ganhar massa muscular, seria interessante utilizar superávit calórico e dieta hiperproteica. Porém é importante avaliar se ele como de tudo mesmo, se os alimentos que ele come em excesso não são fontes de proteína e qual a quantidade de calorias e proteínas que ele tolera para conseguir realizar o superávit. Dra. Aline David | 2021 31 Paciente com 70kg (3) Os processos de bulking e cutting não são fáceis de serem feitos, pois um irá priorizar o ganho de massa muscular com superávit calórico e o outro a perda de gordura com preservação de massa muscular através de défict calórico. Dra. Aline David | 2021 32 No processo de bulking o superávit calórico de 500 ou mais calorias não deve ser de fast foods, mas de alimentos saudáveis e adequados, podendo incluir refeições líquidas. A quantidade de proteína deve ser ajustada de acordo com a recomendação de g/kg para o paciente. Além disso, o acompanhamento desse paciente deve ser quinzenal ou semanal, para que você consiga acompanhar de perto o desenvolvimento do paciente para que ele não aumente muito o % de gordura corporal. Nesse sentido, o BF não deve passar de 15-18% (homens) e 25-30% (mulheres). Dra. Aline David | 2021 33 Paciente com 80kg. No início do cutting o paciente está provavelmente vindo de um bulking, com isso ele estará com maior quantidade de gordura e massa muscular. Dra. Aline David | 2021 34 O déficit calórico pode ser feito de 500kcal ou mais dependendo do da tolerância do paciente. A quantidade proteica também deve ser ajustada em g/kg de acordo com a tolerância. Além disso, o acompanhamento desse paciente também deve ser quinzenal ou semanal para avaliar a possível perda de massa muscular. Uma opção para esse paciente é variar entre a porcentagem de macronutrientes e avaliar qual será a melhor adaptação para ele. Paciente com 90kg. Dra. Aline David | 2021 35 Para qualquer estratégia seguida nas dietas é muito importante a manutenção das proteínas alimentares, visto que elas são necessárias para o efeito térmico, reparo, turnover e síntese proteica. Para pacientes que visam a hipertrofia muscular é importante a quantidade de 0,25 – 0,3g/kg de peso/refeição, ajuste de leucina (3g), boa qualidade proteica, 8-10g de aminoácidos essenciais especialmente de 0-2h após o exercício físico visando a potencialização da síntese proteica miofibrilar. Dra. Aline David | 2021 36 Dra. Aline David | 2021 37 DAVID DRA. ALINE E DA LIN A . VI A D DR D AVID ED LIN .A RA DAVID DRA. ALIN E N I ED AL . AV A R ID D D DRA. AL I N DAVI E D INE A VI AL D A. D DR JORNADA VOZ QUE TRANSFORMA JORNADA VOZ QUE TRANSFORMA JORNADA VOZ QUE TRANSFORMA JORNADA VOZ QUE TRANSFORMA JORNADA VOZ QUE TRANSFORMA JORNADA VOZ QUE TRANSFORMA JORNADA VOZ QUE TRANSFORMA JORNADA VOZ QUE TRANSFORMA JORNADA VOZ QUE TRANSFORMA JORNADA VOZ QUE TRANSFORMA JORNADA VOZ QUE TRANSFORMA DR A . A LIN E DA V I