Uploaded by Julio Miranda

Aula 2 - Jornada voz que transforma

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ORNADA VOZ QUE TRANSFORMA
ORNADA VOZ QUE TRANSFORMA
ORNADA VOZ QUE TRANSFORMA
ORNADA VOZ QUE TRANSFORMA
ORNADA VOZ QUE TRANSFORMA
ORNADA VOZ QUE TRANSFORMA
ORNADA VOZ QUE TRANSFORMA
COMO
TRAÇAR A DE
CONDUTA
ORNADA
CONDUTA
SUCESSO
IMPOSSÍVEL
DE NÃO DE
SERSUCESSO
SEGUIDA
ORNADA
CONDUTA
ORNADA VOZ QUE TRANSFORMA
ORNADA VOZ QUE TRANSFORMA
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Qua - AULA
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JORNADA
CONDUTA
O fim dasDE
dietasSUCESSO
da moda
JORNADA CONDUTA DE SUCESSO
Além da dieta…
Existem muitos fatores a serem avaliados além da dieta,
como por exemplo os suplementos que podem beneficiar a
evolução do seu paciente.
Porém eles só devem ser indicados se estiverem:
De acordo com o objetivo do paciente
De acordo com sinais e sintomas
De acordo com exames e fármacos utilizados
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Traçar um objetivo para o seu paciente é um ponto
fundamental para determinar a conduta que você irá
planejar para ele. No entanto, o que mais encontramos na
plástica clínica é:
Emagrecimento
Hipertrofia muscular
Tratamento de alguma
condição clínica
Déficit calórico
Superávit calórico
Manutenção
No entanto, existem diversas outras abordagens e formas
de tratamento que não se enquadram nessa receita de bolo,
muitas vezes criadas por quem não quer ter trabalho em
montar um planejamento alimentar individualizado.
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Por isso, conhecer estratégias nutricionais diferenciadas irá
fazer toda a diferença quando você for montar uma dieta
individualizada para o seu paciente.
Pois dessa forma você poderá utilizar o que mais se adequa
a ele, para que ele consiga realizar com prazer a dieta e
alcançar seus objetivos.
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Estratégias para
EMAGRECIMENTO
O gasto energético basal se refere a quantidade que seu
paciente gasta de calorias enquanto está de repouso, ou
seja, sem realizar nenhuma atividade física.
Essas são as equações de GEB de acordo com a OMS (1985):
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No entanto, o peso que você irá utilizar na equação não
necessariamente será o peso aferido na consulta.
O fator atividade (FA) está relacionado com o nível de
atividade que seu paciente realiza diariamente e deve ser
multiplicado pelo GEB para estimar o GET. Ele será avaliado
através da quantidade de coisas que o paciente faz durante
o dia, como por exemplo: ele fica muito tempo sentado?
anda muito? Trabalha em pé? Vai a pé ou de carro para o
serviço? são pontos que você deve avaliar durante a
consulta para estimar o FA mais adequado possível.
(WHO, 2004)
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SEDENTÁRIO: é considerado sedentário o paciente que
passa maior parte do tempo sentado e tem alto uso de
tecnologias.
MODERADA: representa o paciente que passa maior parte
do tempo em movimento, tem uso intermediário de
tecnologias e prática de atividade física regularmente.
PESADA: é o paciente que passa maior parte do tempo em
movimento, com uso de força física e com pouco uso de
tecnologia.
(WHO, 2004)
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O IMC é um cálculo simples e fácil de ser realizado, que
representa a massa corporal de um indivíduo através dos
dados de peso (kg) e altura (m2).
Mas, é importante ressaltar que muitas vezes o IMC não é
aplicável para todos as pessoas. Se pegarmos como por
exemplo um fisiculturista, ele possui grande quantidade de
massa muscular e após o cálculo de IMC, provavelmente
estará dentro da classificação de obesidade, mesmo não
sendo obeso.
(OMS, 1995/1998)
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Classificação do IMC:
(OMS, 1995/1998)
O cálculo de peso ideal pelo IMC é realizado a partir do ponto
médio do IMC ideal, que é 21,75kg/m2 x a estatura (m2). O
peso obtido através dessa cálculo poderá ser utilizado nas
equações de necessidade energética.
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Como demonstrado nesse exemplo, também é possível
realizar esse cálculo pelo ponto mínimo (18,50) ou máximo
do IMC (24,99), resultando em:
PI mín= 18,50 x 2,56 = 47,36Kg
PI máx= 24,99 x 2,56 = 63,97Kg
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A recuperação do estado nutricional também pode ser
realizada através do cálculo de peso ajustado, assim
como no exemplo a seguir:
Peso ajustado = (peso atual – peso ideal) x 0,25 + peso
ideal
Peso ajustado = (80 – 55,68) x 0,25 + 55,68
Peso ajustado = 61,76 kg
Além disso, dependendo do objetivo do paciente também
podem ser usados nas equações os pesos usual ou
habitual recente.
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Características da paciente:
Gênero: feminino
Idade: 32 anos
Estatura: 1,60m
Peso atual: 80,0 kg
IMC: 31,25 kg/m2
Essa paciente trabalha como secretária, vai ao trabalho
de bicicleta (20min) e não pratica
nenhum outro esporte.
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Opção de cálculo 1
Utilizando o peso ajustado e o peso ideal médio os
resultados foram muito distantes do peso que a paciente
apresenta no momento, que é de 70kg, com isso é
possível que o GET calculado seja muito baixo. Por isso,
agora vamos realizar o cálculo com o peso atual da
paciente.
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Opção de cálculo 2
Utilizando o cálculo com o peso atual e aplicando um
déficit calórico moderado de 300kcal, o planejamento para
a paciente será de 2057,55 kcal em média.
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Porém, antes de definir qual será a kcal utilizada no plano
alimentar, você deve avaliar se seu paciente já fez dieta
antes ou não, saber em média quantas kcal ele consumia
quando fez e qual era a proporção de macronutrientes
dessa dieta. Além disso, investigar se tem algum tipo de
dieta que ele não tolera fazer e qual ele considera mais
fácil de ser seguida.
Mas cuidado, não confie 100% nas equações, porque
elas foram feitas com pessoas diferentes do seu paciente
e há muitos anos atrás quando a realidade de vida e rotina
eram bem diferentes do que são hoje.
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Para realizar o déficit calórico você possui em sua
disponibilidade diversas estratégias nutricionais
diferentes e deve escolher a que melhor se adequa ao
seu paciente, não esquecendo de levar em consideração
apenas o emagrecimento, mas também as condições
clínicas associadas.
Como exemplo temos:
Jejum intermitente
Cetogênica
Low carb
Low fat
Mediterrânea
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Outro ponto que você deve considerar nesse processo de
emagrecimento junto ao seu paciente, é a
desmistificação de mitos que provavelmente ele irá
comentar com você, por isso sempre fique atento e
estude para saber orientar e educar o seu paciente
quanto a essas informações sem evidência da internet.
Algumas delas são:
Gel redutor
Jejum sem acompanhamento
Água com limão
Óleo de coco
L-carnitina
Chá seca barriga
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Esse estudo recomenda para pacientes com sobrepeso,
obesidade e DM2 uma dieta com 40-45% de
carboidratos do total de calorias e 30-40% de lipídeos.
No que diz respeito as proteínas a recomendação é de
1,0 a 1,5g/kg do peso ajustado, visando maior saciedade
e redução na perda de massa muscular durante o
emagrecimento (HAMDY et al., 2018).
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No caso dos pacientes desse estudo essa quantidade de
carboidratos pode ser interessante para redução de TG,
insulina, glicemia e hemoglobina glicada. Porém, é
importante avaliar a aderência dos pacientes a ela e a
falta de fibras que poderá ocorrer dependendo do tipo de
carboidrato ofertado.
É importante ressaltar também , que talvez ela não seja a
melhor opção para alguns pacientes no início.
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Por conta dessa da restrição de carboidratos, estudos
começaram a sugerir que as pessoas engordavam por
causa da insulina elevada a partir dos carboidratos.
A teoria para isso seria de que o aumento do consumo de
carboidratos eleva a concentração de insulina, que
consequentemente estimula a deposição de glicose nos
tecidos aumentando a gordura corporal, e isso faz com
que a concentração plasmática de glicose e lipídeos seja
diminuída, aumentando a fome e o consumo de calorias e
isso também estaria atrelado a uma diminuição da TMB,
resultando no ganho de peso (LUDWIG; EBBELING, 2018).
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Sendo assim, esses trabalhos demonstraram que a % de
gordura corporal obteve maior redução no grupo que
consumiu low fat, apesar do grupo low carb também
apresentar uma certa redução. Além disso, a dieta low
carb apresentou maior oxidação de gordura, sendo
aproximadamente 400kca/dia a mais do que a dieta low
fat e esse mesmo paciente de low carb oxida menos
500kcal/dia de carboidratos, ou seja, ele terá um déficit
de 100kcal no gasto (vai gastar menos 100kcal). (HALL et
al., 2015).
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Ainda, esse trabalho demonstra que a maior redução de
gordura corporal foi em pacientes que fizeram a dieta
low fat e a redução de peso na low carb pode estar
associada a desidratação, visto que, os carboidratos tem
grande afinidade com a água (HALL et al., 2015).
Paciente com DM e peso ajustado de 70kg
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Apesar de o jejum intermitente proporcionar alguns
benefícios pontuais para o metabolismo, que não são
esses demonstrados nessa imagem, ele é uma prática
que deve ser feita de forma adequada e por períodos
determinados. E não existem evidências de que o jejum
seja melhor do que a restrição calórica para o processo
de emagrecimento.
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Esse estudo realizado com 19 pacientes que possuem
síndrome metabólica e hipertensão arterial utilizou a
estratégia de TRE (time restricted eating) de 14h durante
12 semanas e mostrou que houve redução de peso
corporal, redução da CC, LDL, hemoglobina glicada e
pressão arterial. Além desses fatores, também ocorreu
melhora do sono em 23% (WILKINSON et al., 2020).
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A dieta mediterrânea é riquíssima em nutrientes e
antioxidantes e os estudos científicos têm demonstrado
inúmeros efeitos positivos através da sua utilização.
kcal: 1400-1600kcal
vitaminas e minerais: RDA
CHO: 50-60% Fibras: 25 a 30g/dia
PTN: 15-20%, sendo 50% vegetal
LIP: até 30% mono, <10% sat e <300mg colesterol/dia
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Estratégias para
HIPERTROFIA MUSCULAR
A mídia arduamente vincula o processo de hipertrofia
muscular com alimentos específicos e estratégias
únicas, como se um único alimento fizesse milagres.
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Porém para conseguir promover um processo adequado
para o seu paciente a primeira coisa que você deve
avaliar é quem é o seu paciente.
Como nesse exemplo, ele seria um paciente com
obesidade (1), um atleta que deseja aumentar a
quantidade muscular (2) ou um indivíduo que nunca
praticou atividade física, come de tudo e não ganha peso
nem massa muscular (3).
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Mas é importante ressaltar que indivíduos obesos que
querem aumentar a massa muscular, a redução de
gordura corporal também é necessária. Para isso, se o
paciente era sedentário e tinha uma alimentação
inadequada, você pode propor um déficit calórico e
dieta hiperproteica para começar o acompanhamento
nutricional.
Paciente com 90kg (1)
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Para o paciente que come de tudo e não consegue
ganhar massa muscular, seria interessante utilizar
superávit calórico e dieta hiperproteica.
Porém é importante avaliar se ele como de tudo mesmo,
se os alimentos que ele come em excesso não são fontes
de proteína e qual a quantidade de calorias e proteínas
que ele tolera para conseguir realizar o superávit.
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Paciente com 70kg (3)
Os processos de bulking e cutting não são fáceis de
serem feitos, pois um irá priorizar o ganho de massa
muscular com superávit calórico e o outro a perda de
gordura com preservação de massa muscular através de
défict calórico.
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No processo de bulking o superávit calórico de 500 ou
mais calorias não deve ser de fast foods, mas de
alimentos saudáveis e adequados, podendo incluir
refeições líquidas. A quantidade de proteína deve ser
ajustada de acordo com a recomendação de g/kg para o
paciente.
Além disso, o acompanhamento desse paciente deve ser
quinzenal ou semanal, para que você consiga
acompanhar de perto o desenvolvimento do paciente
para que ele não aumente muito o % de gordura corporal.
Nesse sentido, o BF não deve
passar de 15-18% (homens) e
25-30% (mulheres).
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Paciente com 80kg.
No início do cutting o paciente está provavelmente vindo
de um bulking, com isso ele estará com maior quantidade
de gordura e massa muscular.
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O déficit calórico pode ser feito de 500kcal ou mais
dependendo do da tolerância do paciente. A quantidade
proteica também deve ser ajustada em g/kg de acordo
com a tolerância. Além disso, o acompanhamento desse
paciente também deve ser quinzenal ou semanal para
avaliar a possível perda de massa muscular.
Uma opção para esse paciente é variar entre a
porcentagem de macronutrientes e avaliar qual será a
melhor adaptação para ele.
Paciente com 90kg.
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Para qualquer estratégia seguida nas dietas é muito
importante a manutenção das proteínas alimentares,
visto que elas são necessárias para o efeito térmico,
reparo, turnover e síntese proteica. Para pacientes que
visam a hipertrofia muscular é importante a quantidade
de 0,25 – 0,3g/kg de peso/refeição, ajuste de leucina (3g),
boa qualidade proteica, 8-10g de aminoácidos essenciais
especialmente de 0-2h após o exercício físico visando a
potencialização da síntese proteica miofibrilar.
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JORNADA VOZ QUE TRANSFORMA
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