Cálculo Integral Matemática I Margarida Macedo Cálculo Integral Índice 1. Integral indefinido ................................................................................................ 3 1.1. Primitiva ....................................................................................................... 3 1.2. Integral indefinido ........................................................................................ 4 1.3. Regras de integração ..................................................................................... 5 1.3.1. Integral da potência ............................................................................. 5 1.3.2. Integral de ๐ฅ −1...................................................................................... 6 1.3.3. Integral de ๐ ๐ฅ ........................................................................................ .............................................. 6 1.3.4. Outras fórmulas de integração .............................................................. 6 1.3.5. Propriedades do integral indefinido ..................................................... 8 1.3.6. Integral quase-imediato ........................................................................ 10 1.4. Aplicações do integral indefinido .................................................................. 15 1.5. Técnicas de integração ................................................................................... 23 1.5.1. Integração por partes ............................................................................. 23 1.5.2. Integração de fracções racionais ........................................................... 28 1.5.3. Integração por mudança de variável ...................................................... 38 ........................................................................... 3 1.5.4. Integração de certas classes de funções trigonométricas ..................... 45 1.5.5. Transformações trigonométricas para integrais irracionais ................. 48 1.6. Exercícios globais ………………………………………………………………. 51 2. Integral definido ................................................................................................... 57 2.1. Abordagem teórica ........................................................................................ 57 2.2. Teorema Fundamental do Cálculo ................................................................. 58 2.3. Propriedades do integral definido .................................................................. 59 2.4. Valor médio de uma função ........................................................................... 59 Margarida Macedo – Católica Porto Business School 1 Cálculo Integral 2.5. Mudança de variável no integral definido ...................................................... 60 2.6. Cálculo de áreas ............................................................................................. 62 2.7. Integrais impróprios ....................................................................................... 69 2.7.1. Integrais impróprios de 1ª espécie ......................................................... 69 2.7.2. Integrais impróprios de 2ª espécie ......................................................... 72 2.8. Aplicações do integral definido ..................................................................... 74 2.9. Exercícios globais ………………………………………………………………. 76 Bibliografia .................................................................................................. 84 Margarida Macedo – Católica Porto Business School 2 Cálculo Integral Margarida Macedo – Católica Porto Business School 3 Cálculo Integral 1. Integral indefinido 1.1. Primitiva Seja f (x) a derivada de uma função real de variável real, F(x), ou seja, ๐น′(๐ฅ) = ๐(๐ฅ). Então, a F (x), chama-se Primitiva de f (x). Por exemplo, se é conhecida ๐น′(๐ฅ) = 2๐ฅ, F(x) pode ser ๐ฅ 2 ; mas também pode ser ๐ฅ 2 + 1 ou ๐ฅ 2 − √5, já que a derivada de qualquer uma das funções apresentadas admitem 2x como derivada. Ou seja, ๐ฅ 2 , ๐ฅ 2 + 1, ๐ฅ 2 − √5 são primitivas de 2x. Exemplos: 1 1) Verificar que F (x) = 3 ๐ฅ 3 + 5๐ฅ + 2 é uma primitiva de f (x)= ๐ฅ 2 + 5: F(x) é uma primitiva de ๐(๐ฅ) ⇔ ๐น′(๐ฅ) = ๐(๐ฅ) ๐น′(๐ฅ) = ๐ฅ 2 + 5 = f (x) Assim, derivando F(x), temos: 4 2) Verificar que 4⋅ √(๐ ๐ฅ +1)7 7 4 − 4⋅ √(๐ ๐ฅ +1)3 3 7 ๐ 2๐ฅ 8 √๐ ๐ฅ +1 + é uma primitiva de 4 4 Deverá ser verificada a igualdade ( 4 ( 4⋅ √(๐ ๐ฅ +1)7 7 4 − 4⋅ √(๐ ๐ฅ +1)3 3 7 ′ 4⋅ √(๐ ๐ฅ +1)7 7 4 + ) = ⋅ 8 7 = = 4 − 4⋅ √(๐ ๐ฅ +1)3 3 7 ๐ ๐ฅ (๐ ๐ฅ +1)6 4 √(๐ ๐ฅ +1) ๐ ๐ฅ (๐ ๐ฅ +1)6 4 (๐ ๐ฅ +1)5 ⋅ √๐ ๐ฅ +1 ๐ ๐ฅ (๐ ๐ฅ +1) 4 √๐ ๐ฅ +1 −4 − ′ + ) = 8 4 3๐ ๐ฅ (๐ ๐ฅ +1)2 3 4 √(๐ ๐ฅ +1)9 − ⋅ 21 4 7 4 ๐ ๐ฅ (๐ ๐ฅ +1)2 4 (๐ ๐ฅ +1)2 ⋅ √๐ ๐ฅ +1 ๐๐ฅ √๐ ๐ฅ +1 = โถ ๐ 2๐ฅ 4 √๐ ๐ฅ +1 ; = = ๐ 2๐ฅ 4 √๐ ๐ฅ +1 Está verificado. Margarida Macedo – Católica Porto Business School 4 Cálculo Integral 1.2. Integral Indefinido Em geral, se F for uma primitiva de f, qualquer função obtida ao acrescentarmos uma constante a F também será uma primitiva de f. Na realidade, podemos obter todas as primitivas de f somando constantes a qualquer primitiva de f. Assim, se F e G forem primitivas de f, existe uma constante k tal que G(x) = F(x) + k. Geometricamente, a explicação para o facto de duas primitivas quaisquer de uma função diferirem entre si de um valor constante, é simples: se F for uma primitiva de f, então F’(x) = f (x). Isto significa que, para cada valor de x, f (x) é o declive da reta tangente ao gráfico de F(x). Se G for outra primitiva de f, o declive da sua reta tangente também é f (x). Logo, o gráfico de G é “paralelo” ao gráfico de F e pode ser obtido através de uma translação vertical do gráfico de F. Assim, existe uma constante k, tal que G(x) = F(x) + k. A figura a seguir ilustra esta situação para várias primitivas da função f (x) = 3x2: Surge assim o conceito de Integral Indefinido de uma função f (x) que, na prática, é a família de primitivas da função f (x): ๏ฒ f ( x) dx = F ( x) + k Margarida Macedo – Católica Porto Business School k ๏R 5 Cálculo Integral em que f (x) é a função integranda, dx assegura que x é a variável de integração, F(x) é uma qualquer primitiva da função f (x) e k é a constante de integração cujo significado já foi estabelecido. ( k ๏ R ). Por exemplo, ∫ 3๐ฅ 2 ๐๐ฅ = ๐ฅ 3 + ๐ De acordo com o que foi dito anteriormente, ∫ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅ = ๐น(๐ฅ) + ๐ ⇔ ๐น′(๐ฅ) = ๐(๐ฅ) para todos os pontos pertencentes ao domínio de f (x). 1.3. Regras de integração Sendo a integração a operação inversa da diferenciação, podemos formular várias regras de integração partindo das correspondentes (porém no sentido inverso) regras de derivação. 1.3.1. Integral da potência ๐ฅ๐ ′ Segundo a regra de potência: (๐ฅ ๐ )′ = ๐ ⋅ ๐ฅ ๐−1 ⇔ ( ) = ๐ฅ ๐−1 ; consequentemente ๐ ∫ ๐ฅ ๐ dx = 1 ๐+1 ⋅ ๐ฅ ๐+1 + ๐ para n ๏น −1 e k ๏ R Exemplos: 1) ∫ ๐ฅ 3 ๐๐ฅ = ๐ฅ 3+1 3+1 +๐ = ๐ฅ4 4 +๐ 2) ∫ ๐๐ฅ = ∫ 1 ๐๐ฅ = ∫ ๐ฅ 0 ๐๐ฅ = 1 2 3) ∫ √๐ฅ ๐๐ฅ = ∫ ๐ฅ ๐๐ฅ = (k ๏R) ๐ฅ 0+1 0+1 1 +1 ๐ฅ2 1 +1 2 +๐ = ๐ฅ1 1 +๐ =๐ฅ+๐ 3 +๐ = ๐ฅ2 3 2 2 3 + ๐ = ๐ฅ2 + ๐ Margarida Macedo – Católica Porto Business School 3 (k ๏R) (k ๏R) 6 Cálculo Integral 2 3 2 4) ∫ ๐ฅ ๐๐ฅ = 5) ∫ 1 √๐ฅ ๐ฅ3 5 +1 +๐ = 2 +1 3 − 1 2 ๐๐ฅ = ∫ ๐ฅ ๐๐ฅ = ๐ฅ3 5 3 5 1 − +1 ๐ฅ 2 1 2 5 3 + ๐ = . ๐ฅ3 + ๐ − +1 (k ๏R) 1 +๐ = ๐ฅ2 1 2 + ๐ = 2 √๐ฅ + ๐ (k ๏R) 1.3.2. Integral de ๐ฅ −1 Pretende-se determinar uma função cuja derivada é 1 . Quando x é positivo, a função ln x, x verifica essa condição. Quando x é negativo, conclui-se que ln |x| é a primitiva de ′ −1 1 , pois, x 1 sendo x negativo, |x| = - x e (ln(−๐ฅ)) = −๐ฅ = ๐ฅ. Assim, 1 ๏ฒ dx = ln |x| + k x k ๏R 1.3.3. Integral de ๐ ๐ฅ A integração da função exponencial ๐ ๐ฅ é trivial, pois ๐ ๐ฅ é a sua própria derivada. Assim, x x ๏ฒ e dx = e + k k ๏R 1.3.4. Outras fórmulas de integração Consequência das respetivas regras de derivação, apresenta-se o quadro com as fórmulas de integral imediato, incluindo os casos analisados anteriormente: (em todas as fórmulas a constante de integração ๐ ∈ ๐ ) Margarida Macedo – Católica Porto Business School 7 Cálculo Integral ∫ ๐ dx = ๐๐ฅ + ๐ ∫ ๐ฅ ๐ dx = ๏ฒ 1 ๐+1 ๐ฅ ๐+1 + ๐ ( ๐ ∈ ๐ \{−1}) 1 dx = ln |x| + k x x x ๏ฒ e dx = e + k ๏ฒ sen x dx = − cos x + k x ๏ฒ a dx = ax +k ln a ๏ฒ cos x dx = sen x + k ๏ฒ 1 dx = tg x + k cos 2 x ๏ฒ ๏ฒ 1 dx = arctg x + k 1 + x2 ๏ฒ 1 dx = −cotg x + k sen 2 x 1 1 − x2 Margarida Macedo – Católica Porto Business School dx = arcsen x + k 8 Cálculo Integral 1.3.5. Propriedades do Integral Indefinido Resultam das propriedades análogas para a derivação: ๏ฒ c ๏ f (x) dx = c ๏ ๏ฒ f ( x) dx , ∀๐ ∈ ๐ \{0} ๏ฒ ๏ f ( x) ๏ฑ g ( x)๏ dx = ๏ฒ f(x)dx ๏ฑ ๏ฒ g(x) dx Exemplos:1 1) ∫ 5 ๐๐ฅ = 5 ∫ 1 ๐๐ฅ = 5๐ฅ + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 2) ∫(๐ฅ 2 + ๐ ๐ฅ )๐๐ฅ = ∫ ๐ฅ 2 ๐๐ฅ + ∫ ๐ ๐ฅ ๐๐ฅ = 2 ๐ฅ3 3 + ๐๐ฅ + ๐ 1 (๐ ∈ ๐ ) 1 3) ∫ (3๐ ๐ฅ + ๐ฅ − 2 ๐ฅ 2 ) ๐๐ฅ = 3 ๐ ๐ฅ + 2 ln | ๐ฅ| − 6 ๐ฅ 3 + ๐ 4) ∫(๐ฅ 2 + 5) ๐๐ฅ = 5) ∫ 6) ∫ ๐ฅ3 3 + 5๐ฅ + ๐ 1 ๐ฅ 1/2 √ 1/2 ๐๐ฅ = ∫ ๐ฅ −1/2 ๐๐ฅ = ๐ฅ 3๐ฅ 5 +2๐ฅ−5 ๐ฅ3 (๐ ∈ ๐ ) + ๐ = 2 √๐ฅ + ๐ 2 1 ๐ฅ 2 +3๐ฅ−2 √๐ฅ (๐ ∈ ๐ ) ๐๐ฅ = 3 ∫ ๐ฅ 2 ๐๐ฅ + 2 ∫ ๐ฅ −2 ๐๐ฅ − 5 ∫ ๐ฅ −3 ๐๐ฅ = 3 5 = ๐ฅ 3 − ๐ฅ + 2๐ฅ 2 + ๐ 8) ∫ (๐ ∈ ๐ ) ๐ฅ3 3 +2 ๐ฅ −1 −1 −5 ๐ฅ −2 −2 +๐ = (๐ ∈ ๐ ) 2 ๐๐ฅ = ∫(๐ฅ 3/2 + 3๐ฅ1/2 − 2๐ฅ −1/2 ) ๐๐ฅ = 5 √๐ฅ 5 + 2√๐ฅ 3 − 4√๐ฅ + ๐ (๐ ∈ ๐ ) No cálculo de somas ou diferenças de integrais, ao invés de adicionarmos uma constante ๐1 , ๐2 , . .. a cada uma das primitivas que constituem as parcelas, basta adicionar uma única constante c ao final do resultado encontrado. Margarida Macedo – Católica Porto Business School 9 Cálculo Integral 1 2 2 3 ๏ถ 1 ๏ฆ 1 9) ๏ฒ ๏ง − 2 + ๏ท dx = ln x − 2๏ฒ x − 2 dx + 3๏ฒ x −1 / 2 dx = ln x + + 6 x + c 2 x 2 x๏ธ ๏จ 2x x (c๏R) ๏ฆ 3 1 −1 ๏ถ 2 5 1 ๏ฆ 3 ๏ถ x − x + 2x+c 10) ๏ฒ ๏ง x − + 2 ๏ท dx = ๏ฒ ๏ง x 2 − x 2 + 2 ๏ท dx = ๏ง ๏ท 5 2 2 x ๏จ ๏ธ ๏จ ๏ธ (c๏R) ๏ฆ 1 3 x๏ถ 1 ๏ฆ 3 −2 1 1/ 2 ๏ถ 2 11) ๏ฒ ๏ง๏ง − 2 + e 2 + ๏ท๏ท dx = ln x + e x + ๏ฒ ๏ง − x + x ๏ท dx = 3 2 2 ๏ธ ๏จ 2 ๏ธ ๏จ 3x 2 x = 1 3 1 3 ln x + + e2 x + x +c 3 2x 3 ( c๏R ) 5 t 4 11t 3 2 ๏ฆ1 ๏ถ + −t +c 12) ๏ฒ ( t 3 − 2t 2 ) ๏ง − 5 ๏ท dt = ๏ฒ t 2 − 2t − 5t 3 + 10 t 2 dt = − 4 3 ๏จt ๏ธ 13) ๏ฒ 2 px dx = 2 p ๏ฒ x1 / 2 dx = 2 p 14) ๏ฒ (ny ) 1− n n dy = ( m− n) 15) ๏ฒ x x 2 x 1− n n n dx = ๏ฒ ๏ฒ 1− n y n dy = 1− n n n 2 x3 / 2 2 px3 + c +c = 3 3/ 2 1− n (c๏R) (c๏R) +1 y n ๏ + c = n1/n y1/ n + c 1− n +1 n (c๏R) 1 1 ๏ฆ 2m − 1 m+n− 2n − ๏ถ x 2m − 2 x m + n + x 2n 2 +x 2 ๏ท dx = ๏ง x 2 − 2x dx = ๏ฒ 1/ 2 ๏ง ๏ท x ๏จ ๏ธ = ๐ฅ 2๐+1/2 ๐ฅ 2๐+1/2 ๐ฅ ๐+๐+1/2 − 2๐+1/2 − 2 ๐+๐+1/2 + ๐ 2๐+1/2 (c๏R) x ๏ฆ 3x e x ๏ถ 16) ๏ฒ ๏ง ๏ท dx = x 5 ๏จ ๏ธ ๏ฆ ๏ฒ๏ง ๏จ ๏ฆ 3e ๏ถ x ๏ง ๏ท 3e ๏ถ 5๏ธ +c ๏ท dx = ๏จ ๏ฆ 3e ๏ถ 5๏ธ ln ๏ง ๏ท ๏จ 5๏ธ Margarida Macedo – Católica Porto Business School (c๏R) 10 Cálculo Integral 17) x3 − 8 ๏ฒ x − 2 dx Fazendo a divisão indicada, tem-se: x3 + 0 x 2 + 0 x − 8 − x3 + 2 x 2 2x2 −8 2 − 2x + 4x 4x − 8 − 4x + 8 0 x − 2 x2 + 2x + 4 Assim: ∫ ๐ฅ 3 −8 ๐ฅ−2 18) ∫ ๐๐ฅ = ∫(๐ฅ 2 + 2๐ฅ + 4) ๐๐ฅ = ๐ฅ 6 −2๐ฅ 5 +7๐ฅ 3 −17๐ฅ 2 +7๐ฅ−2 ๐ฅ−2 ๐ฅ3 3 + 2๐ฅ 2 2 + 4๐ฅ + ๐ = ๐ฅ3 3 + ๐ฅ 2 + 4๐ฅ + ๐ (c๏R) ๐๐ฅ Fazendo a divisão indicada através da Regra de Ruffini, temos: 1 −2 0 7 −17 7 −2 2 0 0 14 −6 2 0 0 7 −3 1 0 2 1 ∫ ๐ฅ 6 −2๐ฅ 5 +7๐ฅ 3 −17๐ฅ 2 +7๐ฅ−2 ๐ฅ−2 ๐๐ฅ = ∫(๐ฅ 5 + 7๐ฅ 2 − 3๐ฅ + 1) ๐๐ฅ = ๐ฅ6 6 + 7๐ฅ 3 3 − 3๐ฅ 2 2 + ๐ฅ + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 1.3.6. Integral imediato/quase-imediato Considera-se que um integral é quase-imediato quando, não sendo a aplicação imediata de uma fórmula, a sua resolução não se enquadra em nenhuma técnica mais sofisticada de entre as que irão ser abordadas a seguir, necessitando apenas de pequenas alterações numéricas para se transformar num integral imediato. Por vezes, esta diferença não é considerada na literatura, sendo um integral nestas condições considerado imediato. Margarida Macedo – Católica Porto Business School 11 Cálculo Integral Para a resolução deste tipo de integrais, devem ser consideradas as generalizações das fórmulas listadas anteriormente. (em todas as fórmulas a constante de integração k ๏ R ) ๏ฒu n ๏u '= 1 ๏un +1 + k n +1 ๏ฒ u' = ln |u| + k u ( ๐ ∈ ๐ \{−1}) ๏ฒe u ๏ u ' = eu + k ๏ฒ sen u ๏ u ' = − cos u + k 1 ๏ฒ cos 2 u ๏ u ' = tg u + k 1 ๏ฒ 1 + u 2 ๏ u ' = arctg u + k ๏ฒa u u ๏u '= a +k ln a ๏ฒ cos u ๏ u ' = sen u + k 1 ๏ฒ sen 2u ๏ u ' = − ๏ฒ Margarida Macedo – Católica Porto Business School 1 1− u2 cotg u + k ๏ u ' = arcsen u + k 11 Cálculo Integral Exemplos: 1) ∫(๐ฅ + 1)5 ๐๐ฅ = (๐ฅ+1)6 6 (๐ ∈ ๐ ) +๐ 1 2) ∫(2๐ฅ + 1)3 ๐๐ฅ = 2 ∫(2๐ฅ + 1)3 ⋅ 2 ๐๐ฅ = 1 (2๐ฅ+1)4 8 +๐ (๐ ∈ ๐ ) 2 3) ∫ √5๐ฅ + 7๐๐ฅ = 5 ∫ √5๐ฅ + 7 ⋅ 5 ๐๐ฅ = 15 √(5๐ฅ + 7)3 + ๐ 1 4) ∫(2๐ฅ 3 + 1)7 . ๐ฅ 2 ๐๐ฅ = 6 ∫(2๐ฅ 3 + 1)7 . 6๐ฅ 2 ๐๐ฅ = 1 3 (2๐ฅ 3 +1)8 3 48 5) ∫ ๐ฅ . √7-6๐ฅ 2 ๐๐ฅ = − 12 ∫(−12๐ฅ) . √7-6๐ฅ 2 ๐๐ฅ = − ๐ฅ 2 −1 (๐ ∈ ๐ ) +๐ (๐ ∈ ๐ ) 3 √(7-6๐ฅ 2 )4 16 1 6) ∫ (๐ฅ 3 −3๐ฅ+1)6 ๐๐ฅ = 3 ∫ 3(๐ฅ 2 − 1) (๐ฅ 3 − 3๐ฅ + 1)− 6 ๐๐ฅ = − (๐ ∈ ๐ ) +๐ 1 15(๐ฅ 3 −3๐ฅ+1)5 +๐ (๐ ∈ ๐ ) 7) ∫ 9(๐ฅ 2 + 3๐ฅ + 5)8 (2๐ฅ + 3) ๐๐ฅ = 9 ∫(๐ฅ 2 + 3๐ฅ + 5)8 (2๐ฅ + 3) ๐๐ฅ = (๐ฅ 2 + 3๐ฅ + 5)9 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) ๐ฅ 1 2๐ฅ 8) ∫ 1+๐ฅ 2 ๐๐ฅ = 2 ∫ 1+๐ฅ 2 ๐๐ฅ = 3๐ฅ 3 2๐ฅ 9) ∫ ๐ฅ 2 −1 ๐๐ฅ = 2 ∫ ๐ฅ 2−1 ๐๐ฅ = ๐ฅ 10) ∫ 1+๐ฅ ๐๐ฅ = ∫ 3๐ฅ+6 ๐ฅ+1−1 1+๐ฅ 3 ln |1+๐ฅ 2 | 2 + ๐ = ln √1 + ๐ฅ 2 + ๐ 3⋅ln |๐ฅ 2 −1| 2 +๐ 1 4๐ฅ+8 12) ∫ ๐ 7๐ฅ ๐๐ฅ = 7 ∫ 7 ๐ 7๐ฅ ๐๐ฅ = 13) ∫ ๐ฅ 3 . ๐ ๐ฅ 4 +2 1 (๐ ∈ ๐ ) ๐๐ฅ = ∫ (1 − 1+๐ฅ) ๐๐ฅ = ๐ฅ − ๐๐ |1 + ๐ฅ| + ๐ 11) ∫ √2๐ฅ 2 ๐๐ฅ = 4 ∫ √2๐ฅ 2 ๐๐ฅ = +8๐ฅ+3 +8๐ฅ+3 1 (๐ ∈ ๐ ) ๐ 7๐ฅ 7 ๐๐ฅ = 4 ∫ 4๐ฅ 3 . ๐ ๐ฅ +๐ 4 +2 3√2๐ฅ 2 +8๐ฅ+3 2 +๐ (๐ ∈ ๐ ) (๐ ∈ ๐ ) (๐ ∈ ๐ ) ๐๐ฅ = Margarida Macedo – Católica Porto Business School 4 ๐ ๐ฅ +2 4 +๐ (๐ ∈ ๐ ) 12 Cálculo Integral 1 14) ∫ cos( 4๐ฅ) ๐๐ฅ = ∫ 4 cos( 4๐ฅ) ๐๐ฅ = 4 sen (4๐ฅ) 4 1 15) ∫ ๐ฅ. cos (๐ฅ 2 ) ๐๐ฅ = 2 ∫ 2๐ฅ. cos (๐ฅ 2 ) ๐๐ฅ = 16) ∫ cos √๐ฅ √๐ฅ ๐๐ฅ = 2 ∫ cos √๐ฅ ⋅ 2 1 (๐ ∈ ๐ ) +๐ sen (๐ฅ 2 ) ๐๐ฅ = 2sen √๐ฅ + ๐ √๐ฅ (๐ ∈ ๐ ) +๐ 2 (๐ ∈ ๐ ) 1 ๐๐) ∫(cos3 (5๐ฅ) ⋅ sen (5๐ฅ)) ๐๐ฅ = − ∫ (cos 3(5 ๐ฅ) ⋅ (−5 sen (5๐ฅ))) ๐๐ฅ = − 5 18) ∫ (ln ๐ฅ)2 ๐ฅ 1 ๐๐ฅ = ∫(ln ๐ฅ)2 ⋅ ๐ฅ ๐๐ฅ = 1 ๐๐) ∫ ๐ฅ . ln ๐ฅ ๐๐ฅ = ∫ 1 ๐ฅ 3 11 2 3 20) ∫ 3+2๐ฅ ๐๐ฅ = ∫ (− 2 + ๐ฅ2 ) ๐๐ฅ = − 2 ๐ฅ + 2 21) ∫ ๐ฅ 2+2 ๐๐ฅ = ∫ (1 − ๐ฅ 2 +2) ๐๐ฅ = ๐ฅ − ∫ 22) ∫ ๐ 1/๐ฅ 23) ๏ฒ e ๐ฅ2 24) ๏ฒ e 1 ๐ฅ 2 1+( ) √2 −2bx ๐ฅ dx = − 1 ๏ฒ b 25) ∫ cotg ๐−๐ ๐๐ฅ = ∫ 1 ๏ฒ b ( −be x ) −be ( 1+ e ) −bx 2 ๐ฅ ๐−๐ ๐ฅ sen ๐−๐ cos −bx ๐๐ฅ = ๐ฅ − √2 arctg ( 2 a − be x 3b 1 dx = − arctg e−bx + c b ๐๐ฅ = (๐ − ๐) ∫ Margarida Macedo – Católica Porto Business School ๐ฅ √2 +๐ (๐ ∈ ๐ ) (๐ ∈ ๐ ) a − be x dx = − 1 ๐−๐ (๐ ∈ ๐ ) ln|2๐ฅ + 3| + ๐ 4 1 −bx 1+ e 11 ๐๐ฅ = − ∫ ๐ 1/๐ฅ (− ๐ฅ 2 ) ๐๐ฅ = −๐ 1/๐ฅ + ๐ a − b e x dx = − x (๐ ∈ ๐ ) (๐ ∈ ๐ ) 3 2๐ฅ+3 ๐ (๐ ∈ ๐ ) +๐ ๐๐ฅ = ln| ln ๐ฅ | + ๐ ln ๐ฅ 1−3๐ฅ (ln ๐ฅ)3 cos4(5๐ฅ) + 20 ๐ฅ ๐−๐ ๐ฅ sen ๐−๐ cos ) 3/ 2 +c (๐ ∈ ๐ ) (๐ ∈ ๐ ) ๐ฅ ๐๐ฅ = (๐ − ๐) ln |sen ๐−๐| + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 13 Cálculo Integral ๐ฅ3 ๐ฅ3 1 26) ∫ ๐ฅ 8+5 ๐๐ฅ = 5 ∫ 2 ๐ฅ4 1+( √5 dx 27) ๏ฒ e 28) ∫ x √1−๐ฅ 2 arcsen๐ฅ ( 30) ๏ฒ e 31) ∫ 1−๐ฅ 2 x/a ๐2๐ฅ −1 √๐๐ฅ ) ๐๐ฅ = 5 ⋅ √5 ∫ 4 4๐ฅ3 √5 2 ๐ฅ4 1+( √5 = ๏ฒ e− x / 2 dx = −2e − x / 2 + c = − arcsen๐ฅ+๐ฅ 29) ∫ √ 1 arcsen๐ฅ 2 e ) +c x ๐ฅ4 √5 arctg 20 √5 +๐ (๐ ∈ ๐ ) (๐ ∈ ๐ ) (arcsen ๐ฅ)2 ๐ฅ ๐๐ฅ = ∫ √1−๐ฅ2 ๐๐ฅ + ∫ √1−๐ฅ 2 ๐๐ฅ = 2 − √1 − ๐ฅ 2 + ๐ 2(arcsen๐ฅ)3/2 1 โ ๐๐ฅ = ∫ √arcsen๐ฅ ⋅ √1−๐ฅ2 ๐๐ฅ = 3 (๐ ∈ ๐ ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) + e − x / a ) dx = ๏ฒ ( e 2 x / a + 2 + e −2 x / a ) dx = e 2 x / a + 2 x − e −2 x / a + c 2 2 a 2 2 ๐๐ฅ = ∫(๐3๐ฅ/2 − ๐−๐ฅ/2 )๐๐ฅ = 3 ⋅ ๐๐ฅ 32) ∫ ๐ ๐ฅ −1 ๐๐ฅ = ln |๐ ๐ฅ − 1| + ๐ ๐3๐ฅ/2 ๐๐ ๐ + 2๐−๐ฅ/2 ๐๐ ๐ a +๐ (๐ ∈ ๐ ) (๐ ∈ ๐ ) (๐ ∈ ๐ ) 1 33) ∫ ๐ฅsen(1 − ๐ฅ 2 ) ๐๐ฅ = 2 cos (1 − ๐ฅ 2 ) + ๐ 5 ๐๐ฅ = 5 34) ∫ ๐ฅ ⋅ √5 − ๐ฅ 2 ๐๐ฅ = − 12 ⋅ (5 − ๐ฅ 2 )6/5 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) (๐ ∈ ๐ ) 1 35) ∫ √1 + 3 cos2 ๐ฅ ⋅ sen(2๐ฅ)๐๐ฅ = − 3 ∫ √1 + 3 ๐๐๐ 2 ๐ฅ (−6sen๐ฅ cos ๐ฅ)๐๐ฅ = 2 = − 9 (1 + 3 cos2 ๐ฅ)3/2 + ๐ Margarida Macedo – Católica Porto Business School (๐ ∈ ๐ ) 14 Cálculo Integral 36) ∫ 3−๐ฅ√2+3๐ฅ 2 2+3๐ฅ 2 3 ๐๐ฅ = ∫ (2+3๐ฅ 2 − = ๐๐ฅ √6 arctg 2 1 ๐ฅ √2+3๐ฅ 2 √3 ( √2 2+3๐ฅ 2 √3 √2 3√2 ) ๐๐ฅ = ∫ 2√3 √3 1+( ๐ฅ) √2 1 ๐ฅ) − 3 √2 + 3๐ฅ 2 + ๐ 1 37) ∫ ๐ฅ⋅ln2 x = ∫ (ln−2 ๐ฅ ⋅ ๐ฅ) ๐๐ฅ = − ln ๐ฅ + ๐ ๐ฅ 2 ๐๐ฅ − ∫ √2+3๐ฅ 2 ๐๐ฅ = (๐ ∈ ๐ ) (๐ ∈ ๐ ) 1.3. Aplicações em contexto económico Nos exemplos que se seguem, a taxa de variação é conhecida; o objetivo é calcular a expressão geral (analítica) da função em causa. Como a taxa de variação é a derivada da função, calculamos a sua expressão por integração. 1) Estima-se que, daqui a t meses, devido um novo produto que a empresa X começou a fabricar e pretende colocar à venda no próximo ano, o stock variará segundo a taxa de 2 + 6√๐ก unidades por mês. O stock atual é de 5000 unidades. Qual o stock daqui a 9 meses? Resolução: Seja P (t) o número de unidades em stock daqui a t meses. Então, a derivada de P é a taxa de variação do número de unidades armazenadas em relação ao tempo, ou seja, ๐๐ ๐๐ก = 2 + 6√๐ก. Então a função população, P(t), é uma primitiva de 2 + 6√๐ก, ou seja, ๐๐ 3 ๐(๐ก) = ∫ ๐๐ก ๐๐ก = ∫(2 + 6√๐ก)๐๐ก = 2๐ก + 4๐ก 2 + ๐, para alguma constante k. Margarida Macedo – Católica Porto Business School 15 Cálculo Integral Para determinar k, usamos o valor inicial dado, ou seja, a informação de que o número de unidades atual (quando t = 0) é de 5000; assim: 3 5 000 = 20 + 402 + ๐ ⇒ ๐ = 5 000 3 logo ๐(๐ก) = 2๐ก + 4๐ก 2 + 5 000 e o stock daqui a 9 meses será: 3 ๐(9) = 2 ⋅ 9 + 4 ⋅ 92 + 5000 = 5126 2) Um fabricante estimou que o custo marginal da produção de q unidades de um determinado bem é de 3๐ 2 − 60๐ + 400 euros por unidade. O custo de produção das duas primeiras unidades foi de 900€. Qual será o custo total de produção das cinco primeiras unidades? Resolução: O custo marginal de produção é a derivada da função custo total c(q). Logo, ๐′(๐) = 3๐ 2 − 60๐ + 400; assim, ๐ (๐) = ∫ ๐′(๐) ๐๐ = ∫(3๐ 2 − 60๐ + 400) ๐๐ = ๐ 3 − 30๐ 2 + 400๐ + ๐, ๐(2) = 900 ⇔ 23 − 30 × 22 + 400 × 2 + ๐ = 900 ⇔ ๐ = 212 Então, ๐ (๐) = ๐ 3 − 30 ๐ 2 + 400 ๐ + 212 e o custo de produção das 5 primeiras unidades é de ๐ (๐) = 53 − 30 × 52 + 400 × 5 + 212 = 1587€ Margarida Macedo – Católica Porto Business School 16 Cálculo Integral 3) Supondo que a função receita marginal é dada por ๐ ๐๐(๐ฅ) = 80 − ๐ฅ + ๐ฅ 2 , em que x é o preço unitário da venda de um determinado produto, determinar a função receita total e a função procura. Resolução: • Função receita total: ๐ (๐ฅ) = ∫ ๐ ๐๐(๐ฅ)๐๐ฅ = ∫(80 − ๐ฅ + ๐ฅ 2 )๐๐ฅ = 80๐ฅ − ๐ฅ2 2 + Para x = 0, R (0) = 0 ⇒ c = 0 e portanto ๐ (๐ฅ) = 80๐ฅ − • ๐ฅ3 ๐ฅ2 2 3 +๐ + ๐ฅ3 3 Função procura:2 ๐(๐ฅ) = ๐ (๐ฅ) ๐ฅ = 80๐ฅ − ๐ฅ2 2 ๐ฅ + ๐ฅ3 3 ๐ฅ = 80 − 2 + ๐ฅ2 3 4) A produtividade marginal de uma fábrica em relação à produção diária de automóveis P é dada por ๐๐ ๐๐ฅ = 2 − 0,1๐ฅ, onde x representa o número de vendedores. Supondo que a empresa possui 15 vendedores, quantos vendedores são necessários contratar para atingir uma produção de 20 carros por dia? Resolução: ๐๐ ๐๐ฅ = 2 − 0,1๐ฅ โบ ๐ = ∫(2 − 0,1๐ฅ)๐๐ฅ = 2๐ฅ − 0,1 ๐ฅ 2 2 + ๐ = 2๐ฅ − 0,05๐ฅ 2 + ๐ Como a produtividade é nula se o número de vendedores é zero, ๐(0) = 0 ⇔ ๐ = 0, donde ๐(๐ฅ) = 2๐ฅ − 0,05๐ฅ 2 ๐(๐ฅ) = 20 ⇔ 20 = 2๐ฅ − 0,05๐ฅ 2 ⇔ 2๐ฅ − 0,05๐ฅ 2 − 20 = 0 ⇔ ๐ฅ 2 − 40๐ฅ + 400 = 0 ⇔ ๐ฅ = 20 Como a empresa já tem 15 vendedores, a empresa necessita contratar mais 5 vendedores. 2 A procura (quantidade procurada) corresponde à razão entre a receita total e o preço unitário de venda. Margarida Macedo – Católica Porto Business School 17 Cálculo Integral Exercícios propostos 1. Calcule: ๐๐ฅ a) ∫ 5๐2 ๐ฅ 6 ๐๐ฅ b) ∫ ๐ฅ 2 3 c) ∫ √๐ฅ 2 ๐๐ฅ d) ∫ 10๐ฅ ๐๐ฅ e) ∫ ๐ ๐ฅ ๐ ๐ฅ ๐๐ฅ f) ∫ 2 ๐โ √2๐โ 2๐ฅ g) ∫ 3๐ฅ−5 ๐๐ฅ h) ∫ 3−๐ฅ 2 ๐๐ฅ i) ∫(√๐ฅ + 1)(๐ฅ − √๐ฅ + 1)๐๐ฅ j) ∫ ๐ฅ(1+๐ฅ 2) ๐๐ฅ k) ∫ √๐ฅ−๐ฅ 3 ๐ ๐ฅ +๐ฅ 2 ๐๐ฅ ๐ฅ3 m) ∫(๐ + ๐๐ฅ 3 )2 ๐๐ฅ o) ∫ 3 ๐๐ฅ √1+2๐ ๐ฅ (1+๐ฅ)2 l) ∫ ( 1−๐ง 2 ) ๐๐ง ๐ง n) ∫ √๐ฅ + 1๐๐ฅ 2๐ ๐๐ฅ p)∫ (๐−๐ฅ)2 ๐๐ฅ ๐ฅ3 ๐ฅ q) ∫ ๐ฅ 4+๐4 ๐๐ฅ r) ∫ ๐ฅ 4 +๐4 ๐๐ฅ s) ∫ sen3 ๐ฅ ⋅ cos3 ๐ฅ ๐๐ฅ t) ∫ √1−๐ 2๐ฅ ๐๐ฅ u) ∫ cos2๐ฅ x) ∫ 1 √tg๐ฅ−1 sen(arctg ๐ฅ) 1+๐ฅ 2 ๐๐ฅ dx ๐๐ฅ w) ∫ √16−9๐ฅ 2 Margarida Macedo – Católica Porto Business School ๐๐ฅ v) ∫ 3 sen(5๐ฅ) √cos4 (5๐ฅ) ๐ฅ y) ∫ √๐4 z) ∫ −๐ฅ 4 √1+๐ฅ √1−๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ฅ 18 Cálculo Integral 2. Calcule: ๐๐ฅ+๐ a) ∫ ๐2 ๐ฅ 2+๐2 ๐๐ฅ arcsen ๐ฅ c) ∫ √ e) ∫ 1−๐ฅ 2 ๐ฅ 2 4+๐ฅ 2 arctg b) ∫ ๐๐ฅ d) ∫ ๐๐ฅ ๐ฅ−√arctg(2๐ฅ) 1+4๐ฅ 2 ๐๐ฅ ๐ฅ ๐๐ฅ √(1+๐ฅ 2 )3 ๐๐ฅ f) ∫ √(1+๐ฅ 2 ) ln(๐ฅ+√1+๐ฅ 2 ) sen๐ฅ cos๐ฅ g) ∫ √cos2 ๐ฅ−sen2 ๐ฅ 3๐ฅ−5 ๐๐ฅ h) ∫ √1−๐ฅ2 ๐๐ฅ 2 j) ∫ √1 + 3 cos2 ๐ฅ ⋅ sen(2๐ฅ)๐๐ฅ i) ∫(cos(๐๐ฅ) + sen(๐๐ฅ)) ๐๐ฅ 1 2 3. a) Sabendo que ๐(๐ฅ) = ๐(๐ฅ) + 3 + ๐ฅ − 3๐ฅ 2 e que uma primitiva de g(x) é ๐ ๐ฅ , calcule: a.2) ∫ ๐(๐ฅ)๐๐ฅ a1) f (1) b) Determine a função y = f (x) que verifica as condições: ๐ฅ b.1) ๐ ′ (๐ฅ) = 1+๐ฅ 4 ๐ ๐(0) = 2. b.2) O gráfico de f passa pelo ponto ( 0,1 ), x + 2y = 2 é uma equação da tangente ao gráfico nesse ponto e verifica-se a condição ๐ฆ ″ = ๐ฅ 2 + 1. 1 4. O custo marginal do fabrico de x unidades do produto A tem como modelo a função 20 √๐ฅ + 4, existindo um custo fixo de 750 u.m. Determine a função custo. 5. A taxa de crescimento da população de uma cidade é dada por 500๐ก1,06 , em que t é o tempo em anos. A população da cidade é, no momento atual, de 50000 habitantes. Qual será a população daqui a 10 anos? Margarida Macedo – Católica Porto Business School 19 Cálculo Integral 6. A taxa de depreciação de uma máquina, ๐๐ฃ ๐๐ก , é inversamente proporcional a (๐ก + 1)2 , onde v é o valor atual da máquina t anos após a sua aquisição. O valor inicial da máquina é 500 mil euros. Ao fim do 1º ano, a máquina sofreu um decréscimo no seu valor de 100 mil euros. Estime o seu valor ao fim de 4 anos. 7. Em determinado momento verificou-se que o número T de transações em ATM (caixas multibanco) em milhões, nos Estados Unidos, varia à razão de ๐๐ ๐๐ก = 23,23๐ก 3/2 − 7,89๐ก 2 + 44,71๐ −๐ก , em que t = 0 corresponde a 1986. Em 1992 havia 600 milhões de transações. Determine o número de transações ATM em 1987. 8. O custo marginal de um determinado produto, y' é dado em função das unidades produzidas x através da expressão ๐ฆ′ = 2 + 60๐ฅ − 5๐ฅ 2 . Determine as funções de custo total e custo médio, sabendo que o custo fixo é igual a 65. 9. Uma função de receita marginal é dada por ๐ ′ (๐ฅ) = 12 − 8๐ฅ + ๐ฅ 2 , em que x é o preço unitário. Determine as funções de receita total e de procura. Soluções: 1. a) 5 2 7 a x + c (๐ ∈ ๐ ) 7 3 c) 3 x 5 + c (๐ ∈ ๐ ) 5 e) g) i) e xa x +c 1 + ln a 2 3 (๐ ∈ ๐ ) ln|3๐ฅ − 5| + ๐ 2 2 x x + x + c (๐ ∈ ๐ ) 5 k) − 2 − e x + ln x + c (๐ ∈ ๐ ) 3x x 1 b) − ๐ฅ + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 10 x + c (๐ ∈ ๐ ) d) ln10 2โ f) √ ๐ + ๐ (๐ ∈ ๐ ) h) − ln|3 − ๐ฅ 2 | + ๐ (๐ ∈ ๐ ) j) ln | x | + 2arctg x + c (๐ ∈ ๐ ) l) − Margarida Macedo – Católica Porto Business School 1 ๐ง − 2 ln|๐ง| + ๐ง + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 20 Cálculo Integral m) a 2x + o) 3 3 4 q) 1 4 ab 4 b 2 7 x + x + c (๐ ∈ ๐ ) 2 7 (1+ 2e x ) 2 +c n) (๐ ∈ ๐ ) p) ln(๐ฅ 4 + ๐4 ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) r) 1 1 cos 4x + cos 6x + c (๐ ∈ ๐ ) 4 6 s) − v) x) - cos (arctg x) + c (๐ ∈ ๐ ) y) 1 arcsen 3 3๐ฅ 4 2. a) 1 ln ( a 2 x 2 + b 2 ) + 1 arctg ax + c (๐ ∈ ๐ ) a (๐ฅ + 1)√๐ฅ + 1 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 2๐ ๐−๐ฅ + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 2 ๏ฆ x๏ถ arctg๏ง ๏ท + c 2 ๏จa๏ธ 2a 1 (๐ ∈ ๐ ) 3 3 5 √cos(5๐ฅ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 1 x2 arcsen 2 + c (๐ ∈ ๐ ) 2 a z) arcsen ๐ฅ − √1 − ๐ฅ 2 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 2a 3 t) arcsen(๐ ๐ฅ ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) u) 2√tg๐ฅ − 1 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) w) 2 ( ) b) 1 ln 1 + 4 x 2 − b 8 c) 2 (arcsen x )3 + c (๐ ∈ ๐ ) d) − 3 1 1+ x 2 +c ( arctg( 2 x ) )3 3 + c (๐ ∈ ๐ ) (๐ ∈ ๐ ) 2 e) x๏ถ ๏ฆ ๏ง arctg ๏ท 2๏ธ ๏จ +c 4 f) 2√ln(๐ฅ + √1 + ๐ฅ 2 ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) (๐ ∈ ๐ ) 1 h) −3√1 − ๐ฅ 2 − 5arcsen๐ฅ + ๐ (๐ ∈ ๐ ) g) − 2 √cos(2๐ฅ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 1 j) − i) ๐ฅ − 2๐ cos(2๐๐ฅ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) √๐ฅ 10 3 + c (๐ ∈ ๐ ) 2 1 arctg x 2 + 2 2 4. ๐ถ(๐ฅ) = (1+ 3cos2 x ) a.2) e x + 3x + ln x − x3 + c (๐ ∈ ๐ ) 3. a.1) 2e + 1 b.1) 2 9 b.2) + 4๐ฅ + 750 x4 x2 1 + − x +1 12 2 2 5. 77 868 habitantes 5 6. 340 mil euros 5 8. ๐ถ๐ก = 2๐ฅ + 30๐ฅ 2 − 3 ๐ฅ 3 + 65; ๐ถ๐ = 2 + 30๐ฅ − 3 ๐ฅ 2 + 3 9. Rt = 12 x − 4 x 2 + x ; P = 12 − 4 x + x 3 7. ≈339 milhões 65 ๐ฅ 2 3 Margarida Macedo – Católica Porto Business School 21 Cálculo Integral 1.5. Técnicas de integração 1.5.1. Integração por partes Permite integrar certos produtos de duas funções. Assim, dado um produto de duas funções, estas devem ser identificadas tendo em conta que: - uma das funções vai ser integrada - a outra função vai ser derivada Por vezes essa escolha é única, já que uma delas não tem integral possível. Outra vezes ambas são integráveis (deriváveis são sempre), mas a escolha leva a uma continuação impossível ou que conduz a integrais cada vez mais complicados. Na fórmula que se apresenta a seguir, ๐ข′ representa a função que vai ser integrada e v a que vai ser derivada: ∫ ๐ข′ ๐ฃ = ๐ข๐ฃ − ∫ ๐ข๐ฃ ′ função a derivar função a integrar Esta fórmula deduz-se facilmente da regra de derivação do produto: Sejam f e g funções definidas e deriváveis num intervalo I. Pela regra do produto, tem-se [๐(๐ฅ) โ ๐(๐ฅ)]′ = ๐′(๐ฅ)๐(๐ฅ) + ๐(๐ฅ)๐′(๐ฅ) โบ ๐′(๐ฅ)๐(๐ฅ) = [๐(๐ฅ) โ ๐(๐ฅ)]′ − ๐(๐ฅ)๐′(๐ฅ) Supondo, então, que ๐(๐ฅ)๐′(๐ฅ) admite primitiva em I e observando que f(x)g(x) é uma primitiva de [f(x).g(x)] ' , então ๐′(๐ฅ)๐(๐ฅ) também admitirá primitiva em I e ∫ ๐′(๐ฅ)๐(๐ฅ) ๐๐ฅ = ๐(๐ฅ) ⋅ ๐(๐ฅ) − ∫ ๐(๐ฅ) ⋅ ๐′(๐ฅ) ๐๐ฅ Margarida Macedo – Católica Porto Business School 22 Cálculo Integral Exemplos: 1) ∫ ๐ฅ ln ๐ฅ ๐๐ฅ Como não sabemos integrar ln x, temos que considerar { ๐ข′ = ๐ฅ ๐ฃ = ln ๐ฅ ๐ข= ⇒{ ๐ฅ2 2 1 ๐ฃ′ = ๐ฅ Então usando a fórmula, fica ∫ ๐ฅ ln ๐ฅ ๐๐ฅ = ๐ฅ2 2 ๐ฅ2 1 ln ๐ฅ − ∫ ( 2 ⋅ ๐ฅ) ๐๐ฅ = ๐ฅ2 2 1 ln ๐ฅ − 2 ∫ ๐ฅ ๐๐ฅ = ๐ฅ2 2 ln ๐ฅ − ๐ฅ2 4 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 2) ∫(๐ฅ 2 + 2๐ฅ) ๐ ๐ฅ ๐๐ฅ Neste caso ambas são possíveis de integrar e de derivar; no entanto, quer ao derivar quer ao integrar a exponencial fica igual, enquanto que a potência fica mais complicada se integrarmos (aumenta o grau). Então deverá ser: ๐ข′ = ๐ ๐ฅ ๐ข = ๐๐ฅ { ⇒{ ๐ฃ = ๐ฅ 2 + 2๐ฅ ๐ฃ′ = 2๐ฅ + 2 Usando a fórmula, fica ∫(๐ฅ 2 + 2๐ฅ) ๐ ๐ฅ ๐๐ฅ = (๐ฅ 2 + 2๐ฅ) ๐ ๐ฅ − ∫(2๐ฅ + 2) ๐ ๐ฅ ๐๐ฅ= E temos que repetir o processo ๐ข′ = ๐ ๐ฅ ๐ข = ๐๐ฅ { ⇒{ ๐ฃ = 2๐ฅ + 2 ๐ฃ′ = 2 = (๐ฅ 2 + 2๐ฅ) ๐ ๐ฅ − ((2๐ฅ + 2) ๐ ๐ฅ − ∫ 2 ๐ ๐ฅ ๐๐ฅ) = = (๐ฅ 2 + 2๐ฅ) ๐ ๐ฅ − (2๐ฅ + 2) ๐ ๐ฅ + 2๐ ๐ฅ + ๐ = ๐ฅ 2 ๐ ๐ฅ + ๐ Margarida Macedo – Católica Porto Business School (๐ ∈ ๐ ) 23 Cálculo Integral 3) ∫ arctg๐ฅ ๐๐ฅ = ∫ arctg๐ฅ ⋅ 1 ๐๐ฅ { ๐ข=๐ฅ ๐ข′ = 1 ๐ฃ = arctg๐ฅ ⇒{ 1 1 + ๐ฅ2 ๐ฃ′ = Usando a fórmula fica ๐ฅ 1 ∫ arctg๐ฅ ⋅ 1๐๐ฅ = ๐ฅarctg๐ฅ − ∫ 1+๐ฅ 2 ๐๐ฅ = ๐ฅarctg๐ฅ − 2 ln|1 + ๐ฅ 2 | + ๐ (๐ ∈ ๐ ) Este exemplo ilustra a utilização da integração por partes em integrais de ln(u), arctg(u) ou arcsen(u), para os quais não existe fórmula nem outra técnica. A segunda função interveniente no processo será a constante 1. 4) ∫ ๐ ๐ฅ sen๐ฅ ๐๐ฅ { ๐ข′ = ๐ ๐ฅ ๐ฃ = sen ๐ฅ ⇒{ ๐ข = ๐๐ฅ ๐ฃ′ = cos ๐ฅ Usando a fórmula, fica ∫ ๐ ๐ฅ sen๐ฅ ๐๐ฅ = ๐ ๐ฅ sen๐ฅ − ∫ ๐ ๐ฅ cos๐ฅ ๐๐ฅ = ∗ e repetindo o processo, vem { ๐ข′ = ๐ ๐ฅ ๐ฃ = cos ๐ฅ ⇒{ ๐ข = ๐๐ฅ ๐ฃ′ = −sen๐ฅ pelo que ∗ = ๐ ๐ฅ sen๐ฅ − (๐ ๐ฅ cos๐ฅ + ∫ ๐ ๐ฅ sen ๐ฅ ๐๐ฅ); ou seja, ∫ ๐ ๐ฅ sen๐ฅ ๐๐ฅ = ๐ ๐ฅ sen๐ฅ − ๐ ๐ฅ cos๐ฅ − ∫ ๐ ๐ฅ sen ๐ฅ ๐๐ฅ โบ โบ 2 ∫ ๐ ๐ฅ sen๐ฅ ๐๐ฅ = ๐ ๐ฅ sen๐ฅ − ๐ ๐ฅ cos๐ฅ โบ ∫ ๐ ๐ฅ sen๐ฅ ๐๐ฅ = ๐ ๐ฅ sen๐ฅ−๐ ๐ฅ cos๐ฅ 2 +๐ (๐ ∈ ๐ ) Margarida Macedo – Católica Porto Business School 24 Cálculo Integral 5) ∫ ๐ฅ arcsen ๐ฅ √1−๐ฅ 2 ๐๐ฅ Neste exemplo, deve-se procurar uma associação entre duas das funções que possibilite a utilização da técnica. Assim: ๐ฅ ๐ข = −√1 − ๐ฅ 2 ๐ข′ = √1−๐ฅ 2 { โน{ 1 ๐ฃ ′ = √1−๐ฅ 2 ๐ฃ = arcsen๐ฅ Usando a fórmula, fica ∫ ๐ฅโarcsen๐ฅ √1−๐ฅ 2 ๐๐ฅ = −arcsen๐ฅ โ √1 − ๐ฅ 2 − ∫ −√1−๐ฅ 2 √1−๐ฅ 2 ๐๐ฅ = −arcsen๐ฅ โ √1 − ๐ฅ 2 + ๐ฅ + ๐ Exercícios propostos a) ∫ ๐ฅ ln ๐ฅ ๐๐ฅ b) ∫ arcsen ๐ฅ ๐๐ฅ c) ∫ ๐ฅ arctg๐ฅ๐๐ฅ d) ∫ √1−๐ฅ 2 ๐๐ฅ e) ∫ ๐ฅ arctg√๐ฅ 2 − 1 ๐๐ฅ f) ∫ ๐ฅ 3 ln ๐ฅ ๐๐ฅ g) ∫ ln(ln๐ฅ) ๐ฅ ๐๐ฅ ๐ฅ3 h) ∫ ln ๐ฅ ๐ฅ3 ๐๐ฅ ๐ฅ i) ∫ ๐ ๐ฅ (๐ฅ 2 − 4)๐๐ฅ j) ∫ ln ๐ฅ 2 +1 ๐๐ฅ k) ∫ ๐ฅ sen ๐ฅ cos ๐ฅ ๐๐ฅ l) ∫ arctg 1+๐ฅ ๐๐ฅ m) ∫ ๐ฅ 2 โ arctg(3๐ฅ)๐๐ฅ n) ∫ ln(๐ฅ + √1 + ๐ฅ 2 ) ๐๐ฅ o) ∫(๐ฅ 2 − 2๐ฅ + 5)๐ −๐ฅ p) ∫ 1 Margarida Macedo – Católica Porto Business School ln ๐ฅ √๐ฅ ๐๐ฅ 25 Cálculo Integral Soluções: a) 1 2๏ฆ 1๏ถ x ๏ง ln x − ๏ท + c (๐ ∈ ๐ ) 2 ๏จ 2๏ธ b) x arcsenx + 1 − x2 + c (๐ ∈ ๐ ) c) 1 ๏(x2 + 1)arctg x − x๏ + c (๐ ∈ ๐ ) 2 d) − 1 − x 2 ๏ฉ๏ช x 2 + 2 (1 − x 2 )๏น๏บ + c (๐ ∈ ๐ ) ๏ซ e) 1 2 ๏ป 3 1 ๐ฅ 2 arctg√๐ฅ 2 − 1 − 2 √๐ฅ 2 − 1 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 4 f) x ๏ฆ๏ง ln x − 1 ๏ถ๏ท + c (๐ ∈ ๐ ) 4 ๏จ 4๏ธ ( ) 1 g) e xarctg e x − ln 1 + e2 x + c (๐ ∈ ๐ ) 2 h) − 1 2๐ฅ 2 ln ๐ฅ − 1 4๐ฅ 2 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) i) e x (x 2 − 2 x − 2)+ c (๐ ∈ ๐ ) ๐ฅ j) ๐ฅln ๐ฅ 2 +1 + ๐ฅ − 2arctg๐ฅ + ๐ (๐ ∈ ๐ ) k) − ๐ฅcos(2๐ฅ) 4 sen(2๐ฅ) + 8 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) l) x arctg 1 + 1 ln ๏ฉ1 + ( x +1) 2 ๏น − arctg ( x + 1) + c (๐ ∈ ๐ ) 1+ x 2 ๏ซ ๏ป ( ) 3 x2 1 m) x arctg ( 3x ) − + ln 9 x 2 + 1 + c (๐ ∈ ๐ ) 3 18 162 ( ) n) x ln x + 1 + x 2 − 1 + x 2 + c (๐ ∈ ๐ ) ( ) o) − e − x x 2 + 5 + c (๐ ∈ ๐ ) p) 2√๐ฅ ln ๐ฅ − 4√๐ฅ + ๐ (๐ ∈ ๐ ) Margarida Macedo – Católica Porto Business School 26 Cálculo Integral Margarida Macedo – Católica Porto Business School 27 Cálculo Integral 1.5.2. Integração de frações racionais ๐(๐ฅ) Fração racional é um quociente de polinómios na mesma variável, ๐(๐ฅ). 1º caso: grau ๐(๐ฅ) ≥ grau ๐(๐ฅ) Deve ser efetuada a divisão๐(๐ฅ) por ๐(๐ฅ) e decompor o integral usando a igualdade ๐(๐ฅ) ๐(๐ฅ) ๐(๐ฅ) = ๐(๐ฅ) + ๐(๐ฅ) em que q (x) e r (x) são respetivamente o quociente e o resto da referida divisão. ๐(๐ฅ) ๐(๐ฅ) Assim, ∫ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅ = ∫ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅ + ∫ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅ; ∫ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅé o integral de um polinómio; e ๐(๐ฅ) assim o problema reduz-se ao cálculo de∫ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅ, em que agora se tem grau๐(๐ฅ) < grau๐(๐ฅ) (ou se trata de um integral imediato). 2º caso: grau ๐(๐ฅ) < grau ๐(๐ฅ) ๐(๐ฅ) O objetivo é transformar a fração ๐(๐ฅ), cujo integral não é conhecido, numa soma algébrica de várias frações com integrais imediatos ou quase-imediatos. Só serão objectivo do nosso estudo frações em que o denominador admite uma fatorização em factores do tipo • ๐ฅ−๐ • (๐ฅ − ๐)๐ • ๐๐ฅ 2 + ๐๐ฅ + ๐ (sem raízes reais, caso contrário reduz-se aos casos anteriores) Margarida Macedo – Católica Porto Business School 28 Cálculo Integral 1º passo: Fatorizar o denominador ๐(๐ฅ) em fatores dos tipos anteriores (recorde-se que essa fatorização é feita com recurso a técnicas estudadas no ensino secundário ou por identificação de casos notáveis da multiplicação) ๐(๐ฅ) 2º passo: Escrever ๐(๐ฅ) como uma soma de frações (na literatura chamadas frações simples ou elementares) do tipo: • • • ๐ด ๐ฅ−๐ (por cada fator do tipo ๐ฅ − ๐ no denominador) ๐ด1 ๐ด ๐ด 2 ๐ (๐ฅ − ๐)๐ no denominador) + (๐ฅ−๐) 2 +. . . + (๐ฅ−๐)๐ (por cada fator do tipo ๐ฅ−๐ ๐ด๐ฅ+๐ต ๐๐ฅ 2 +๐๐ฅ+๐ (por cada fator do tipo ๐๐ฅ 2 + ๐๐ฅ + ๐ sem raízes reais no denominador) Embora possam existir pontualmente outras decomposições facilmente integráveis, apenas usando os elementos anteriores existe a garantia de que a decomposição é possível, daí ser esta a decomposição sugerida. As constantes ๐ด, ๐ต, ๐ด๐ , . .. são calculadas com recurso ou ao método dos coeficientes indeterminados, ou ao métoda da variação dos parâmetros, ambos fundamentado na igualdade de polinómios e que podem ser suportados pelas fórmulas que se seguem (generalizáveis a qualquer número de fatores do denominador): Margarida Macedo – Católica Porto Business School 29 Cálculo Integral ๐๐ฅ+๐ = (๐ฅ−๐).(๐ฅ−๐) ๐๐ฅ+๐ (๐ฅ−๐)2 ๐๐ฅ+๐ (๐ฅ−๐)3 = = ๐ด ๐ฅ−๐ ๐ด ๐ฅ−๐ ๐ด ๐ฅ−๐ + + + ๐ต ๐ฅ−๐ ๐ต (๐ฅ−๐)2 ๐ต (๐ฅ−๐)2 ๐๐ฅ+๐ (๐ฅ−๐)⋅(๐๐ฅ 2 +๐๐ฅ+๐) = + ๐ด ๐ฅ−๐ ๐ถ (๐ฅ−๐)3 + ๐ต๐ฅ+๐ถ ๐๐ฅ 2 +๐๐ฅ+๐ em que ๐๐ฅ 2 + ๐๐ฅ + ๐ não tem raízes reais As fórmulas anteriores não esgotam as possibilidades de combinações necessárias para decompor o integral. No entanto, ilustram a metodologia que se pretende sugerir para a resolução de qualquer fração racional do tipo indicado. 3º passo: Calcular o integral resultante, soma de integrais imediatos ou quase-imediatos: ๐ด • ∫ ๐ฅ−๐ ๐๐ฅ = ๐ด ln|๐ฅ − ๐| + ๐ • 1 2 ๐ ) ๐๐ฅ = ๐ด1 ln|๐ฅ − ๐| + ๐ด2 + (๐ฅ−๐) +. . . + (๐ฅ−๐) ∫ (๐ฅ−๐ 2 ๐ • ∫ (๐๐ฅ2 +๐๐ฅ+๐) ๐๐ฅ = ln|๐(๐ฅ)| + arctg (๐(๐ฅ)) + ๐ ๐ด ๐ด A1 ln x − a + ๐ด (๐ฅ−๐)−1 −1 +. . . +๐ด๐ (๐ฅ−๐)−๐+1 −๐+1 ๐ด๐ฅ+๐ต Margarida Macedo – Católica Porto Business School 30 +c Cálculo Integral Exemplos: 2๐ฅ+1 1) ∫ ๐ฅ 2−1 ๐๐ฅ cálculo auxiliar (pelo método dos coeficientes indeterminados): 2๐ฅ+1 2๐ฅ+1 ๐ด ๐ต = (๐ฅ−1)(๐ฅ+1) = ๐ฅ−1 + ๐ฅ+1 = ๐ฅ 2 −1 ๐ด(๐ฅ+1)+๐ต(๐ฅ−1) (๐ฅ−1)(๐ฅ+1) = ๐ด๐ฅ+๐ด+๐ต๐ฅ−๐ต (๐ฅ−1)(๐ฅ+1) = (๐ด+๐ต)๐ฅ+(๐ด−๐ต) (๐ฅ−1)(๐ฅ+1) ⇔ (*) 3 ๐ด=2 ⇔{ ⇔{ 1 ๐ต=2 ๐ด−๐ต =1 ๐ด+๐ต =2 cálculo auxiliar (pelo método da variação dos parâmetros): a partir de (*), conclui-se que 2๐ฅ + 1 = ๐ด(๐ฅ + 1) + ๐ต(๐ฅ − 1); substituindo valores (arbitrários) convenientes de x: 1 • ๐ฅ = −1 โน 2 × (−1) + 1 = ๐ด × 0 − 2๐ต โบ ๐ต = 2 • ๐ฅ = 1 โน 2 × 1 + 1 = 2๐ด × 0 + ๐ต × 0 โบ ๐ด = 2 3 Então, fica 3 2 2๐ฅ+1 ∫ ๐ฅ 2 −1 dx=∫ ( ๐ฅ−1 + 1 2 ๐ฅ+1 3 1 ) dx= 2 ∫ ๐ฅ−1 ๐๐ฅ + 1 2 1 3 1 ∫ ๐ฅ+1 ๐๐ฅ = 2 ๐๐ | ๐ฅ − 1| + 2 ๐๐ | ๐ฅ + 1| + ๐ (๐ ∈ ๐ ) ๐ฅ 2 +3๐ฅ+1 2) ∫ ๐ฅ 2−2๐ฅ−3 ๐๐ฅ Como o grau do numerador é igual ao grau do denominador, deve-se começar por efectuar a divisão: ๐ฅ 2 + 3๐ฅ + 1 −๐ฅ 2 + 2๐ฅ + 3 |๐ฅ 2 − 2๐ฅ − 3 1 5x + 4 Margarida Macedo – Católica Porto Business School donde resulta ๐ฅ 2 + 3๐ฅ + 1 5๐ฅ + 4 =1+ 2 2 ๐ฅ − 2๐ฅ − 3 ๐ฅ − 2๐ฅ − 3 31 Cálculo Integral cálculo auxiliar: 5๐ฅ+4 5๐ฅ+4 ๐ฅ 2 −2๐ฅ−3 ๐ด ๐ต = (๐ฅ−3)(๐ฅ+1) = ๐ฅ−3 + ๐ฅ+1 = ⇔{ ๐ด+๐ต =5 ๐ด − 3๐ต = 4 ⇔{ ๐ด= ๐ต= ๐ด(๐ฅ+1)+๐ต(๐ฅ−3) (๐ฅ−3)⋅(๐ฅ+1) = (๐ด+๐ต)๐ฅ+(๐ด−3๐ต) (๐ฅ−3)⋅(๐ฅ+1) ⇔ 19 4 1 4 Substituindo no enunciado do integral, 19 4 ๐ฅ 2 +3๐ฅ+1 ∫ ๐ฅ 2 −2๐ฅ−3 ๐๐ฅ = ∫ (1 + ๐ฅ−3 + 1 4 ๐ฅ+1 ) ๐๐ฅ = ๐ฅ + 19 4 ln | ๐ฅ − 3| + 1 4 ln | ๐ฅ + 1| + ๐ (๐ ∈ ๐ ) ๐ฅ 2 −๐ฅ+2 3) ∫ 2๐ฅ (2+๐ฅ 2) ๐๐ฅ cálculo auxiliar: ๐ฅ 2 −๐ฅ+2 2๐ฅ (2+๐ฅ 2 ) ๐ฅ2 2 ๐ด ๐ฅ 2 −๐ฅ+2 ๐ต๐ฅ+๐ถ = ๐ฅ + ๐ฅ 2+2 ๐ฅ − 2 + 1 = ๐ด (๐ฅ 2 + 2) + (๐ต๐ฅ + ๐ถ) ๐ฅ ๐ด+๐ต = 1 2 {๐ถ = − 1 2 1 1 1 1 ∫ ๐ฅ (2+๐ฅ 2 ) ๐๐ฅ = 2 ∫ ๐ฅ ๐๐ฅ − 2 ∫ 2+๐ฅ 2 ๐๐ฅ = 1 1 1 = 2 ln|๐ฅ| − 2 ⋅ 2 ⋅ √2 ∫ 1 √2 ๐ฅ 2 1+( ) √2 ๐๐ฅ = ๐ด = 1/2 1 = 2 ln |๐ฅ| − ⇔ {๐ต = 0 ๐ฅ √2 arctg + 4 √2 ๐ (๐ ∈ ๐ ) ๐ถ = −1/2 2๐ด = 1 ๐ฅ 3 +๐ฅ+1 4) ∫ ๐ฅ 2−2๐ฅ+1 ๐๐ฅ Analogamente ao exemplo anterior, temos que começar por efectuar a divisão: ๐ฅ3 + ๐ฅ + 1 −๐ฅ 3 + 2๐ฅ 2 − ๐ฅ |๐ฅ 2 − 2๐ฅ + 1 ๐ฅ+ 2 2๐ฅ 2 + 1 −2๐ฅ 2 + 4๐ฅ − 2 4๐ฅ − 1 donde resulta Margarida Macedo – Católica Porto Business School ๐ฅ 3 +๐ฅ+1 ๐ฅ 2 −2๐ฅ+1 4๐ฅ−1 = ๐ฅ + 2 + ๐ฅ 2−2๐ฅ+1 32 Cálculo Integral cálculo auxiliar: 4๐ฅ−1 (๐ฅ−1)2 ๐ด ๐ต = ๐ฅ−1 + (๐ฅ−1)2 = ๐ด(๐ฅ−1)+๐ต (๐ฅ−1)2 = ๐ด๐ฅ+(−๐ด+๐ต) (๐ฅ−1)2 ๐ด=4 ๐ด=4 ⇔{ ⇔{ −๐ด + ๐ต = −1 ๐ต=3 Substituindo no enunciado do integral, ๐ฅ 3 +๐ฅ+1 1 1 ∫ ๐ฅ 2 −2๐ฅ+1 ๐๐ฅ = ∫(๐ฅ + 2) ๐๐ฅ + 4 ∫ ๐ฅ−1 ๐๐ฅ + 3 ∫ (๐ฅ−1)2 ๐๐ฅ = = ๐ฅ2 2 3 (๐ ∈ ๐ ) + 2๐ฅ + 4 ln | ๐ฅ − 1| − ๐ฅ−1 + ๐ 1 5) ∫ ๐ฅ (5+๐ฅ 2) ๐๐ฅ cálculo auxiliar: 1 ๐ด+๐ต =0 1 ๐ฅ (5+๐ฅ 2 ) ๐ด ๐ต๐ฅ+๐ถ = ๐ฅ + 5+๐ฅ 2 = ๐ด(๐ฅ 2 +5)+(๐ต๐ฅ+๐ถ)๐ฅ ๐ฅ (5+๐ฅ 2 ) = (๐ด+๐ต)๐ฅ 2 +๐ถ๐ฅ+5๐ด ๐ฅ (5+๐ฅ2 ) ⇔ {๐ถ = 0 ๐ด=5 ⇔ {๐ต = − 1 5 5๐ด = 1 ๐ถ=0 Substituindo no enunciado do integral, 1 ∫ ๐ฅ (5+๐ฅ2) ๐๐ฅ 1 5 1 ๐ฅ 5 1 = ∫ ( ๐ฅ − 5+๐ฅ 2) ๐๐ฅ = 5 ∫ 1 ๐ฅ 1 ๐ฅ 1 2๐ฅ 1 1 ๐ฅ ๐๐ฅ − 5 ∫ 5+๐ฅ 2 ๐๐ฅ = 5 ln|๐ฅ| − 5 ∫ 5+๐ฅ 2 ๐๐ฅ = 1 1 1 1 = 5 ln|๐ฅ| − 5 ⋅ 2 ∫ 5+๐ฅ 2 ๐๐ฅ = = 5 ln|๐ฅ| − 10 ln (5 + ๐ฅ 2 ) + ๐ Margarida Macedo – Católica Porto Business School (๐ ∈ ๐ ) 33 Cálculo Integral Existe um outro caso de fator possível no denominador – (๐๐ฅ 2 + ๐๐ฅ + ๐)2 em que o polinómio ๐๐ฅ 2 + ๐๐ฅ + ๐ não admite raízes reais. A decomposição adequada é ๐๐ฅ+๐ (๐๐ฅ 2 +๐๐ฅ+๐)2 ๐ด๐ฅ+๐ต ๐ถ๐ฅ+๐ท = ๐๐ฅ 2+๐๐ฅ+๐ + (๐๐ฅ 2 +๐๐ฅ+๐)2 mas as técnicas indicadas para a resolução geral deste tipo de integrais não é abordada no programa da disciplina. No entanto, em casos específicos, há artifícios de cálculo que, ao fazer transformações no aspeto da função, possibilitam a resolução do integral por métodos conhecidos. Apresentam-se dois exemplos: 6) ∫ ๐ฅ 2 +1 (๐ฅ 2 +2๐ฅ+3)2 ๐๐ฅ cálculo auxiliar: ๐ฅ 2 +1 (๐ฅ 2 +2๐ฅ+3)2 = ๐ด๐ฅ+๐ต ๐ฅ 2 +2๐ฅ+3 ๐ถ๐ฅ+๐ท + (๐ฅ2 +2๐ฅ+3)2 ๐ด=0 ๐ฅ 2 + 1 = (๐ด๐ฅ + ๐ต)(๐ฅ 2 + 2๐ฅ + 3) + ๐ถ๐ฅ + ๐ท โบ ๐ต=1 ๐ถ = −2 e portanto {๐ท = −2 ๐ฅ 2 +1 1 2๐ฅ+2 1 ∫ (๐ฅ2 +2๐ฅ+3)2 ๐๐ฅ = ∫ (๐ฅ2 +2๐ฅ+3 − (๐ฅ2 +2๐ฅ+3)2) ๐๐ฅ = ∫ (๐ฅ+1)2+2 ๐๐ฅ − = 7) ∫ −๐ฅ 3 +2๐ฅ 2 −๐ฅ+1 ๐ฅ(๐ฅ 2 +1)2 ๐ฅ+1 1 √2 arctg ( ) + 2 2 ๐ฅ +2๐ฅ+3 √2 ๐๐ฅ = ∫ ๐ฅ 2 +1+๐ฅ 2 −๐ฅ 3 −๐ฅ ๐ฅ(๐ฅ 2 +1)2 1 = ∫ (๐ฅ(๐ฅ 2 +1) + 1 +๐ 1 −1 −1 = (๐ ∈ ๐ ) ๐ฅ 2 +1 ๐๐ฅ = ∫ (๐ฅ(๐ฅ 2+1)2 + −๐ฅ 2 +๐ฅ−1 ) ๐๐ฅ (๐ฅ 2 +1)2 (๐ฅ2 +2๐ฅ+3) ๐ฅ(−๐ฅ 2 +๐ฅ−1) 1 ๐ฅ(๐ฅ 2 +1)2 = ∫ (๐ฅ(๐ฅ 2+1) + ) ๐๐ฅ = −(๐ฅ 2 +1)+๐ฅ (๐ฅ 2 +1)2 ) ๐๐ฅ = ๐ฅ = ∫ (๐ฅ(๐ฅ 2+1) − ๐ฅ 2 +1 + (๐ฅ 2+1)2) ๐๐ฅ = ∗ Margarida Macedo – Católica Porto Business School 34 Cálculo Integral cálculo auxiliar: ๐ด+๐ต = 0 1 ๐ฅ (1+๐ฅ 2 ) ๐ด ๐ต๐ฅ+๐ถ = ๐ฅ + 1+๐ฅ 2 = ๐ด(๐ฅ 2 +1)+(๐ต๐ฅ+๐ถ)๐ฅ ๐ฅ (1+๐ฅ 2 ) = (๐ด+๐ต)๐ฅ 2 +๐ถ๐ฅ+๐ด ๐ฅ (1+๐ฅ 2 ) ⇔ {๐ถ = 0 ๐ด=1 1 1 ๐ฅ ๐ด=1 ⇔ {๐ต = −1 ๐ถ=0 1 donde ∫ ๐ฅ (1+๐ฅ 2) ๐๐ฅ = ∫ (๐ฅ − 1+๐ฅ 2) ๐๐ฅ = ln|๐ฅ| − 2 ln (1 + ๐ฅ 2 ) + ๐ Consequentemente, ∫ −๐ฅ 3 +2๐ฅ 2 −๐ฅ+1 ๐ฅ(๐ฅ 2 +1)2 ( ) −1 1 1 (๐ฅ 2 +1) 2 ln x − ln 1 + x ๐๐ฅ = − arctg๐ฅ + 2 โ −1 + ๐ = 2 1 1 = ln|๐ฅ| − 2 ln (1 + ๐ฅ 2 ) − arctg๐ฅ − 2(1+๐ฅ 2) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) Exercícios propostos: 1. Calcule: ๐๐ฅ a) ∫ ๐ฅ(๐ฅ 2+1) b) ๏ฒ 2๐ฅ−1 c) ∫ ๐ฅ 2 −3๐ฅ+2 ๐๐ฅ d) ๏ฒ ๐๐ฅ e) ∫ (๐ฅ+๐)(๐ฅ+๐) f) ๏ฒ x4 dx (x − 1)(x + 1)(x + 2) g) ๏ฒ i) 3x − 7 dx ๏ฒ 3 2 x + x + 4x + 4 k) ∫ 6๐ฅ 4 −5๐ฅ 3 +4๐ฅ 2 2๐ฅ 2 −๐ฅ+1 ๐๐ฅ dx x( x + 1) 2 x2 + 2 ( x +1) 3 ( x − 2 ) dx dx x 4− 2 x ๐ฅ h) ∫ 2๐ฅ 2 +2๐ฅ+5 ๐๐ฅ x 4 + 8x dx 2 x3 − 2 x 2 + 18 x − 18 2 j) ๏ฒ 3 2 4 l) ๏ฒ x − 6 x + 12 x + 6 dx 2 3 Margarida Macedo – Católica Porto Business School x − 6 x + 12 x − 8 35 Cálculo Integral 2. Determine a função f tal que f ๏ข( x) = 2x − 5 ( 3 − x )( x − 2) e f (2,5) = 3 . 2 3. Determine a função f, definida em ]−1, +∞[ e que verifica 2x f ๏ข( x) = (1 + x ) (1 + x2 ) lim f ( x) = 0 . para x> -1 e x→ + ๏ฅ Soluções: |๐ฅ| 1. a) ln √๐ฅ 2 c) e) f) g) h) +1 ( x −2 ) ln 3 x −1 1 ๐ฅ + ๐ (๐ ∈ ๐ ) (๐ ∈ ๐ ) +c 2 d) 9 ๐ฅ−2 1 1 ln |๐ฅ+1| − 3(๐ฅ+1) + 2(๐ฅ+1)2 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) ๐ฅ+๐ ๐−๐ ln |๐ฅ+๐| + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 1 1 ๐ฅ 1 b) ln |๐ฅ+1| + ๐ฅ+1 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) ๐ฅ−1 + 2 ln |๐ฅ+1| + ๐ (๐ ∈ ๐ ) ๐ฅ2 2 1 1 − 2๐ฅ + 6 ln|๐ฅ − 1| − 2 ln|๐ฅ + 1| + 16 3 1 1 ๏ฆ 2x +1 ๏ถ ln 2 x 2 + 2 x + 5 − arctg ๏ง ๏ท+c 4 6 ๏จ 3 ๏ธ ( ) ๐ฅ 2 +4 1 ln|๐ฅ + 2| + ๐ (๐ ∈ ๐ ) (๐ ∈ ๐ ) ๐ฅ i) ln |(๐ฅ+1)2| + 2 arctg 2 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) ( ) 2 x 9 9 3 x j) x + + ln | x − 1| − ln x 2 + 9 − arctg + c (๐ ∈ ๐ ) 4 2 20 40 20 3 k) ๐ฅ 3 − l) ๐ฅ2 2 ๐ฅ2 2 1 1 + 4 ln|2๐ฅ 2 − ๐ฅ + 1| + 2√7 arctg 11 4๐ฅ−1 √7 +๐ (๐ ∈ ๐ ) 8 − (๐ฅ−2)2 − ๐ฅ−2 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) ๐ฅ−2 1 2. ln |3−๐ฅ| + ๐ฅ−2 + 1 3. ln √1+๐ฅ2 ๐ฅ+1 + arctg๐ฅ − ๐ 2 Margarida Macedo – Católica Porto Business School 36 Cálculo Integral Margarida Macedo – Católica Porto Business School 37 Cálculo Integral 1.5.3. Integração por mudança de variável Sejam f e u funções reais de variável real, f integrável e u derivável nos seus domínios. Então, ∫ ๐(๐(๐)) ⋅ ๐′(๐) ๐ ๐ = ∫ ๐(๐) ๐ ๐, sendo que ๐ ๐ = ๐′(๐)๐ ๐. Quando o primeiro integral é substituído pelo segundo, diz-se que foi feita mudança de variável (ou substituição) no integral. Através de uma mudança de variável adequada, muitos integrais podem ser calculados com recurso às técnicas anteriores. O objetivo desta técnica é transformar a função integranda, que é uma função composta, numa função simples. Exemplo: ∫ 2๐ฅ ⋅ (2๐ฅ + 1)5 ๐๐ฅ ∫ 2๐ฅ ⋅ (2๐ฅ + 1)5 ๐๐ฅ = mudança de variável: 1 ๐ข = 2๐ฅ + 1 ⇔ 2๐ฅ = ๐ข − 1 1 ๐๐ฅ = 2 ๐๐ข 1 = ∫(๐ข − 1) ⋅ ๐ข5 ⋅ 2 ๐๐ข = 2 ∫(๐ข6 − ๐ข5 ) ๐๐ข = ๐ข7 ๐ข6 = 14 − 12 + ๐ = (2๐ฅ+1)7 14 − (2๐ฅ+1)6 12 +c (๐ ∈ ๐ ) Como foi visto no exemplo anterior, esta técnica desenvolve-se em 4 passos: (1) Define-se u(x) para substituir alguma expressão em x que seja considerada conveniente para simplificar o integral. Determina-se dx em função de u. (2) Substitui-se, no integral, x e dx, de modo que apareça exclusivamente em função de u. (3) Calcula-se o integral resultante. (4) Volta-se à variável original, fazendo a substituição de u por x. Margarida Macedo – Católica Porto Business School 38 Cálculo Integral Exemplos: dx x −1 ๏ฒx 1) m.v. : ๏ฌ๏ฏ x − 1 = t 2 ๏ญ ๏ฏ๏ฎdx = 2 t dt 2) ๏ฒ ๏ฒx (c ๏ R) dx 2t =๏ฒ 2 dt = 2 arctg t + c = 2 arctg x − 1 + c t +1 ๏t x −1 ( 2 + arcsen2 x ๏ฆ 1 − x 2 ๏ถ ( arcsen x + 1) ๏ง ๏ท ๏จ ๏ธ ) dx mudança de variável : cálculo auxiliar: arcsen x = t 1 1− x ๏ฒ 2 1 -1 dx = dt 1 2 + arcsen2 x ๏ฆ 1 − x 2 ๏ถ ( arcsen x + 1) ๏ง ๏ท ๏จ ๏ธ dx = ๏ฒ = 3) ๏ฒ e x − e2 x 1− 4e 2x dx = ๏ฒ ( ex 1 − ex 1− 4e 2 -1 1 -1 3 2 + t2 3 ๏ถ t2 ๏ฆ dt = ๏ฒ ๏ง t − 1 + ๏ท dt = − t + 3 ln t + 1 + c = t +1 t +1๏ธ 2 ๏จ (arcsen x)2 − arcsen x + 3 ln arcsen x + 1 + c 2 ) dx = 2x 0 ๏ฒ 1− t 1 − 4t 2 dt = ๏ฒ 1 1 − 4t 2 dt − ๏ฒ t 1 − 4t 2 (c ๏ R) dt = m.v. : = ๏ฌ๏ฏe x = t ๏ญ x ๏ฏ๏ฎe dx = dt 1 2 1 −8t 1 1 dt + ๏ฒ dt = arcsen ( 2t ) + 1 − 4t 2 + c = ๏ฒ 2 1 − 2t 2 8 1 − 4t 2 2 4 ( ) = 1 1 arcsen 2e x + 1 − 4e2 x + c 2 4 ( ) (c ๏ R) Margarida Macedo – Católica Porto Business School 39 Cálculo Integral 4) ๏ฒ ex ( ex − 2) e2 x + 2 m.v. : 2 dx = ๏ฒ (t − 2)2 t2 + 2 = t − 2 log ln dt = ๏ฒ t 2 − 4t + 4 − 4t 2 ๏ถ ๏ฆ dt = ๏ฒ ๏ง1 + 2 + 2 ๏ท dt = 2 t +2 ๏จ t +2 t +2๏ธ t2 + 2 + ๏ฒ ex = t e x dx = dt = e x − 2 log ln dt ๏ฆ t ๏ถ 1+ ๏ง ๏ท ๏จ 2๏ธ 2 e 2 x + 2 + 2 arctg ln = t − 2 log ex t 2 + 2 + 2 arctg t 2 +c = +c 2 (c ๏ R) 5) e2 x ๏ฒ 4 e x + 1 dx m.v. : x 4 ๏ฌ ๏ฏe + 1 = t ๏ญ x 3 ๏ฏ ๏ฎe dx = 4t dt e2 x ๏ฒ 4 ex +1 dx = ๏ฒ ( ) ๏ฆ t7 t3 ๏ถ t 4 −1 3 ๏ 4t dt = 4๏ฒ t 6 − t 2 dt = 4๏ง๏ง − ๏ท๏ท + c = t ๏จ7 3๏ธ ( ) ( ) 7 3 ๏ฆ4 x 4 ex +1 ๏ง e +1 = 4๏ง − 7 3 ๏ง ๏จ ๏ถ ๏ท ๏ท+c ๏ท ๏ธ (c ๏ R) 6) ๏ฒ ( x − 1) 2 (1 + x ) 100dx m.v. : ๏ฌ1 + x = t ๏ญ ๏ฎdx = dt 2 100 2 100 2 100 ๏ฒ ( x − 1) (1 + x ) dx = ๏ฒ (t − 2) ๏ t dt = ๏ฒ (t − 4t + 4)๏ t dt = = t103 t102 t101 −4 +4 +c = 103 102 101 (1 + x)103 2(1 + x)102 4(1 + x)101 = − + +c 103 51 101 (c ๏ R) x1 / 6 + 1 7) ๏ฒ dx x 7 / 6 + x5 / 4 m.v.: x=t Ao fazermos x = t m.m.c.( 4,6 ) , são eliminadas simultaneamente 12 todas as raízes da expressão e resulta uma fração racional: dx = 12t11 dt Margarida Macedo – Católica Porto Business School 40 Cálculo Integral ( ) ( ) ( ) 1/ 6 x1 / 6 + 1 t12 +1 t 2 + 1 11 11 ๏ฒ x 7 / 6 + x5 / 4 dx =๏ฒ t12 7 / 6 + t12 5 / 4 ๏12t dt = 12๏ฒ t14 + t15 ๏ t dt = = 12๏ฒ t2 +1 t2 +1 dt = 12 ๏ฒ t 3 (1 + t ) dt t3 + t4 cálculo auxiliar: t2 +1 A B C D At 2 (t + 1) + Bt (t + 1) + C (t + 1) + D t 3 = + + + = = t 3 (1 + t ) t t 2 t 3 1 + t t 3 (1 + t ) = ( A + D ) t 3 + ( A + B ) t 2 + (B + C ) t + C t 3 (1 + t ) ๏ฌA + D = 0 ๏ฌA = 2 ๏ฏA + B = 1 ๏ฏ B = −1 ๏ฏ ๏ฏ ๏๏ญ ๏๏ญ B + C = 0 ๏ฏ ๏ฏC = 1 ๏ฏ๏ฎC = 1 ๏ฏ๏ฎ D = −2 t2 +1 −1 1 −2 ๏ถ ๏ฆ 2 12๏ฒ 3 dt = 12 ๏ง ๏ฒ dt + ๏ฒ 2 dt + ๏ฒ 3 dt + ๏ฒ dt ๏ท = 4 1+ t ๏ธ t 1+ t t t ๏จ t ( ) = 24 ln t − 12 = 24 ln t + = 24 ln 12 t −1 t −2 + 12 − 24 ln 1 + t + c = −1 −2 12 12 − − 24 ln 1 + t + c = t 2t 2 x 12 6 + − +c 1 + 12 x 12 x 6 x (c ๏ R) 8) ∫ 3ln๐ฅ+1 ๐ฅ(ln2 ๐ฅ+4) ๐๐ฅ m.v. : ln x = t 1 dx = dt x 3ln๐ฅ+1 3t+1 3 2t 1 3 1 ∫ ๐ฅ(ln2๐ฅ+4) ๐๐ฅ = ∫ ๐ก 2 +4 ๐๐ก = 2 ∫ ๐ก 2 +4 ๐๐ก + ∫ ๐ก 2 +4 ๐๐ก = 2 ln(๐ก 2 + 4) + 2 ∫ 3 1 ๐ก 3 1 ln๐ฅ = 2 ln(๐ก 2 + 4) + 2 arctg (2) + ๐ = 2 ln(ln2 ๐ฅ + 4) + 2 arctg ( Margarida Macedo – Católica Porto Business School 2 )+๐ 1 2 ๐ก 2 1+( ) 2 ๐๐ก = (c ๏ R) 41 Cálculo Integral Exercícios propostos: 1. Calcule, fazendo uma mudança de variável conveniente: 4๐ฅ +1 c) ๏ฒ ( 2e ex x dx b) ๏ฒ a) ∫ 2๐ฅ+1 ๐๐ฅ ) ( 4e +1 2x ) − 4e + 1 x dx ln ๐ฅ x x +1 ๐ 2๐ฅ +2๐ 3๐ฅ d) ∫ 1−๐ ๐ฅ ๐๐ฅ e) ∫ ๐ฅ ๐๐ฅ √ f) ∫ ๐ฅ√๐ฅ − 1๐๐ฅ g) ∫ ๐ฅ√1 + 3๐ฅ๐๐ฅ h) ๏ฒ ln(2๐ฅ) i) ∫ ๐ฅ ln(4๐ฅ) ๐๐ฅ j) ๏ฒ 1+ x dx 1+ x l) ๏ฒ k) ๏ฒ m) ๏ฒ 1 x − 3 3x − 2 dx 1 e x −1 dx 1 t +5 t +4 dt 2 dx ex +1 1 n) ๏ฒ ex dx 3 10 o) ∫ ๐ฅ(2๐ฅ + 5) ๐๐ฅ q) ๏ฒ e2x ex + 1 p) ∫ √1+ 4√๐ฅ √๐ฅ ๐๐ฅ 3 dx Margarida Macedo – Católica Porto Business School r) ∫ √1+ 4√2๐ฅ−1 √2๐ฅ−1 ๐๐ฅ 42 Cálculo Integral 2. Calcule, utilizando a substituição proposta: ๐๐ฅ ๐ฅ= a) ∫ ๐ฅ√๐ฅ 2 −2 1 3 c) ∫ 1+ √๐ฅ−1 ๐ฅ − 1 = ๐ก6 ๐๐ฅ √๐ฅ−1 1 b) ∫ ๐ ๐ฅ +1 ๐๐ฅ ๐ก ๐๐ฅ d) ∫ √๐ฅ(1−๐ฅ) ๐ฅ = − ๐๐ ๐ก ๐ฅ = sen2 ๐ก Soluções: ๏ฉ 1 ๏ช x 2x 1. a) + ln 2 ln 2 ๏ช 2 x +1 ๏ช ๏ซ ( ) ๏น ๏บ + c (๐ ∈ ๐ ) 2๏บ ๏บ ๏ป √๐ฅ+1−1 | + ๐ (๐ ∈ ๐ ) b) ln | √๐ฅ+1+1 c) 1 2e x + 1 1 ln x − + c (๐ ∈ ๐ ) 8 2e − 1 4 2e x − 1 ( ) d) −e2 x − 3 e x − 3ln 1 − e x + c (๐ ∈ ๐ ) e) 2√๐ฅ ๐๐ ๐ฅ − 4√๐ฅ + ๐ (๐ ∈ ๐ ) f) 2 5 2 √(๐ฅ − 1)5 + √(๐ฅ − 1)3 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 3 ๏ฉ 2๏ช g) 9๏ช ๏ช๏ซ (1+ 3x ) 5 5 − (1+ 3x ) 3 ๏น๏บ 3 ๏บ ๏บ๏ป + c (๐ ∈ ๐ ) h) 2arctg√๐ ๐ฅ − 1 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) i) ln(2x) - log2 ln |ln (4x )| + c (๐ ∈ ๐ ) j) ( ln 3 ( ) +c 2 t +1) t +4 8 (๐ ∈ ๐ ) Margarida Macedo – Católica Porto Business School 43 Cálculo Integral k) 2 [ ๐ฅ √๐ฅ 3 ๐ฅ − 2 + 2√๐ฅ − 2 ln(1 + √๐ฅ)] + ๐ (๐ ∈ ๐ ) l) −2 ln(1 + ๐ −๐ฅ ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) m) 4 5 3 3 ln| √3๐ฅ − 2 + 2| + 3 ln| √3๐ฅ − 2 − 1| − 3 3 1 √3๐ฅ−2−1 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) n) −2๐ −๐ฅ/2 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) o) 1 (2๐ฅ+5)12 [ 4 12 12 7 p) ( ( 3 1+ 4 x ) q) 2 x e +1 3 r) 6 ๏ 7 16.a) − ( 1 √2 3 5(2๐ฅ+5)11 − 11 ] + ๐ (๐ ∈ ๐ ) ) ( 7 − 3 3 1+ 4 x ) +c 4 (๐ ∈ ๐ ) e x + 1 − 2 e x + 1 + c (๐ ∈ ๐ ) 1+ 4 2 x −1 arc s en √2 ๐ฅ ) 7 3 − ๏ 2 ( 3 1+ 4 2 x −1 ) 4 (๐ ∈ ๐ ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) b) − ln(1 + ๐ −๐ฅ ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 66 c) 2√๐ฅ − 1 + 5 √(๐ฅ − 1)5 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) d) 2arcsen√๐ฅ + ๐ (๐ ∈ ๐ ) Margarida Macedo – Católica Porto Business School 44 Cálculo Integral Margarida Macedo – Católica Porto Business School 45 Cálculo Integral 1.5.4. Integração de certas classes de funções trigonométricas Neste ponto irão ser abordados os integrais de algumas funções trigonométricas, redutíveis a integrais imediatos ou a integrais de frações racionais após uma mudança de variável adequada. Limita-se a análise à identificação da estratégia mais eficaz para a resolução dos integrais em causa, cada uma delas caso particular de técnicas desenvolvidas nos pontos anteriores (sendo que, em alguns casos, é necessária a utilização de fórmulas trigonométricas que se supõe serem do conhecimento dos alunos) ∫ sen๐ ⋅ ๐′ ou ∫ cos๐ ⋅ ๐′ são integrais imediatos: ∫ sen๐ข ⋅ ๐ข′ = − cos ๐ข + ๐ ∫ cos๐ข ⋅ ๐ข′ = sen๐ข + ๐ Exemplos: 1) ∫ sen (ln ๐ฅ) ๐ฅ ๐๐ฅ = − cos(ln ๐ฅ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 1 2) ∫ cos(2๐ฅ 5 + 4๐ฅ) ⋅ (5๐ฅ 4 + 2)๐๐ฅ = 2 ∫ cos(2๐ฅ 5 + 4๐ฅ) ⋅ (10๐ฅ 4 + 4)๐๐ฅ = 1 = 2 sen(2๐ฅ 5 + 4๐ฅ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) ∫ tg๐ ⋅ ๐′ ou ∫ cotg๐ ⋅ ๐′ sen๐ข reduzem-se a integrais imediatos: ∫ tg ๐ข ⋅ ๐ข′ = ∫ cos ๐ข ⋅ ๐ข′ = − ln|cos ๐ข| + ๐ cos๐ข ∫ cotg๐ข ⋅ ๐ข′ = ∫ sen๐ข ⋅ ๐ข′ = ln|sen๐ข| + ๐ Margarida Macedo – Católica Porto Business School (๐ ∈ ๐ ) (๐ ∈ ๐ ) 46 Cálculo Integral ∫ ๐น(sen๐) ⋅ ๐๐จ๐ฌ ๐ ๐ ๐ (em que R (u) é uma função racional em u) Fazendo a mudança de variável sen๐ฅ = ๐ก ⇔ cos ๐ฅ ๐๐ฅ = ๐๐ก, resulta um integral de função racional na variável t. Exemplos: 1) ∫ sen2 ๐ฅ+1 sen ๐ฅ ⋅ cos ๐ฅ ๐๐ฅ = ∫ = 2) ∫ cos3 ๐ฅ sen4 ๐ฅ ๐๐ฅ = ∫ cos2 ๐ฅ sen4 ๐ฅ 1 ๐ก 2 +1 ๐ก (sen ๐ฅ)2 2 1 ๐๐ก = ∫ (๐ก + ๐ก ) ๐๐ก = 1 = ∫ (๐ก 4 − ๐ก 2 ) ๐๐ก = ๐ก −3 −3 − 1−sen2 ๐ฅ sen4 ๐ฅ ๐ก −1 −1 2 + ln|๐ก| + ๐ = (๐ ∈ ๐ ) + ln|sen ๐ฅ| + ๐ × cos ๐ฅ ๐๐ฅ = ∫ ๐ก2 × cos ๐ฅ ๐๐ฅ = ∫ +๐ =− (sen๐ฅ)−3 3 1−๐ก 2 ๐ก4 ๐๐ก = + (sen๐ฅ)−1 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 3) ∫ sen10 ๐ฅ ⋅ cos 3 ๐ฅ๐๐ฅ = ∫ sen10 ๐ฅ ⋅ cos2 ๐ฅ cos ๐ฅ ๐๐ฅ = ∫ sen10 ๐ฅ ⋅ (1 − sen2 ๐ฅ) cos ๐ฅ ๐๐ฅ = = ∫ ๐ก 10 ⋅ (1 − ๐ก 2 )๐๐ก = ∫ ๐น(cos๐) ⋅ sen๐๐ ๐ ๐ก 11 11 − ๐ก 13 13 +๐ = (sen๐ฅ)11 11 − (sen๐ฅ)13 13 +๐ (๐ ∈ ๐ ) (em que R(u) é uma função racional em u) Fazendo a mudança de variável cos๐ฅ = ๐ก ⇔ sen๐ฅ๐๐ฅ = −๐๐ก, resulta um integral de função racional na variável t. Margarida Macedo – Católica Porto Business School 47 Cálculo Integral Exemplos: 1) ∫ cos๐ฅ+1 cos2 ๐ฅ ⋅ sen๐ฅ๐๐ฅ = − ∫ ๐ก+1 ๐ก2 1 ๐๐ก = − ∫ (๐ก −2 + ๐ก ) ๐๐ก = − (ln|๐ก| + 1 = − ln|cos ๐ฅ| + cos ๐ฅ + ๐ sen3 ๐ฅ sen2 ๐ฅ 1−cos 2 ๐ฅ 3 = (cos ๐ฅ)2 2 1 1+cos(2๐ฅ) 2 2 1 1 2 4 2+๐ก ๐๐ก = ∫ ๐ก 2 −1 2+๐ก ๐๐ก = − 2๐ก + 3 ln|๐ก + 2| + ๐ = 1 (๐ ∈ ๐ ) 1 1 1 1 (๐ ∈ ๐ ) 1 ๐๐ฅ = 2 ∫(1 − cos(2๐ฅ)) ๐๐ฅ = 2 (๐ฅ − 2 ∫ 2 cos(2๐ฅ) ๐๐ฅ) = = ๐ฅ − sen(2๐ฅ) + ๐ 3 1−๐ก 2 ๐๐ฅ = 2 ∫(1 + cos(2๐ฅ)) ๐๐ฅ = 2 (๐ฅ + 2 ∫ 2 cos(2๐ฅ) ๐๐ฅ) = 1 1−cos(2๐ฅ) )+๐ = 3 = 2 ๐ฅ + 4 sen(2๐ฅ) + ๐ ∫ sen2 ๐ฅ ๐๐ฅ = ∫ 2 − 2 cos ๐ฅ + 3 ln|2 + cos ๐ฅ| + ๐ ∫ cos๐ ๐ ๐๐ฅ ou ∫ sen๐ ๐ ๐ ๐ ∫ cos2 ๐ฅ ๐๐ฅ = ∫ ๐ก2 −1 (๐ ∈ ๐ ) 2) ∫ 2+cos ๐ฅ ๐๐ฅ = ∫ 2+cos ๐ฅ ⋅ sen๐ฅ๐๐ฅ = ∫ 2+cos ๐ฅ ⋅ sen๐ฅ๐๐ฅ = − ∫ = ∫ (๐ก − 2 + 2+๐ก) ๐๐ก = ๐ก −1 (๐ ∈ ๐ ) Note-se que cos(2๐ฅ) = cos 2 ๐ฅ − sen2 ๐ฅ = cos 2 ๐ฅ − (1 − cos 2 ๐ฅ) = 2cos 2 ๐ฅ − 1 โบ cos 2 ๐ฅ = De modo análogo se conclui que sen2 ๐ฅ = 1+cos(2๐ฅ) 2 . 1−cos(2๐ฅ) 2 Margarida Macedo – Católica Porto Business School . 48 Cálculo Integral Exercícios propostos: Calcular: a) ๏ฒ sen 3 x dx 2 + cos x 3x b) ๏ฒ cos dx sen 4 x c) ∫ sen10 ๐ฅ ⋅ cos3 ๐ฅ๐๐ฅ d) ๏ฒ cos 2(3x) ๏ sen 4(3x) dx 3x e) ๏ฒ sen dx cos x f) ๏ฒ sen 3 x ๏ cos 4 / 3 x dx ( ) Soluções: a) cos 2x − 2cos x + 3ln (cos x + 2) + c (๐ ∈ ๐ ) 2 1 1 b) − 3sen3๐ฅ + sen๐ฅ + ๐ (๐ ∈ ๐ ) c) d) e) sen11x sen13x − + c (๐ ∈ ๐ ) 11 13 1 1 16 ( 1 ๐ฅ − 192 sen(12๐ฅ) − 144 sen3 (6๐ฅ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) ) 2 cos 2 x − 5 cos x + c (๐ ∈ ๐ ) 5 3 3 f) − cos 7 / 3 x + cos13 / 3 x + c (๐ ∈ ๐ ) 7 13 Margarida Macedo – Católica Porto Business School 49 Cálculo Integral 1.5.5. Transformações trigonométricas para integrais irracionais ๐ ∫ ๐น(๐, √๐๐ − ๐๐ ๐๐ ) ๐ ๐ mudança de variável: ๐ = ๐ sen ๐ ∫ ๐น(๐, √๐๐ + ๐๐ ๐๐ ) ๐ ๐ mudança de variável: ๐ = ๐ tg ๐ ∫ ๐น(๐, √๐๐ ๐๐ − ๐๐ ) ๐ ๐ mudança de variável: ๐ = ๐ ๐๐๐ ๐ ๐ ๐ (em que R(u) é uma função racional em u) Exemplos: 1) ๐ด = ∫ √4 − ๐ฆ 2 ๐๐ฆ 2 2 ๏ฒ 4 − y dy = ๏ฒ 4 − 4 sen t ๏ 2 cos t dt = m.v. : y = 2 sen t ๏ t = arcsen 1 ๏ฆ ๏ถ = 4๏ฒ cos 2 t dt = 2๏ฒ (1 + cos ( 2t ) ) dt = 2 ๏ง t + sen ( 2t ) ๏ท + c 2 ๏จ ๏ธ y y๏ถ ๏ฆ = 2 arcsen + sen ๏ง 2arcsen ๏ท + c 2 2๏ธ ๏จ y 2 dy = 2 cos t dt (c ๏ R) 2) ∫ √๐ฅ 2 +1 ๐ฅ4 ๐๐ฅ m.v. : x = tg t ๏ t = arctg x 1 dx = dt cos 2t ∫ √๐ฅ 2 +1 ๐ฅ4 ๐๐ฅ = ∫ cos ๐ก = ∫ sen4๐ก ๐๐ก = 3) ๏ฒx 1 x2 − 3 √tg2 ๐ก+1 tg4 ๐ก (sen๐ก)−3 −3 1 ⋅ cos2๐ก ๐๐ก = = ∫ +๐ =− 1 cos ๐ก sen4 ๐ก cos 4 ๐ก 1 ⋅ cos2๐ก ๐๐ก = 1 3(sen(arctg ๐ฅ)) 3 +๐ (๐ ∈ ๐ ) dx m.v. : x= 3 sec t = dx = 3 sen t cos 2t ๏ฆ 3๏ถ 3 ๏ท ๏ t = arccos ๏ง๏ง ๏ท cos t ๏จ x ๏ธ dt Margarida Macedo – Católica Porto Business School 50 Cálculo Integral 1 1 ∫ ๐ฅ√๐ฅ 2−3 ๐๐ฅ = ∫ 3 √3 √ −3 cos ๐ก cos2 ๐ก =∫ sen ๐ก √3 sen t √3sen ๐ก cos 2 ๐ก ๐๐ก = ∫ 1 √3 ๐๐ก = ∫ ๐๐ก = sen ๐ก⋅cos ๐ก 3−3 cos2 ๐ก cos 2 ๐ก⋅√ cos2 ๐ก 1 √3 1 ๐ก+๐ = √3 ๐๐ก = ∫ sen ๐ก 3⋅sen2 ๐ก cos๐ก⋅√ 2 ๐๐ก cos ๐ก √3 arccos ( ๐ฅ ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) Exercícios propostos: Utilize transformações trigonométricas para calcular os integrais: a) ๏ฒ a 2 − x 2 dx 2 2 c) ๏ฒ a − x dx 2 d) ๏ฒ x x e) ๏ฒ 2 − x2 +1 1 b) ๏ฒ f) ∫ dx ( 4− x ) 2 3 dx x2 −1 (1 + x ) 1−๐ฅ ๐ฅ√2−๐ฅ 2 2 − 4 x2 dx ๐๐ฅ Soluções: 2 a) a ๏ฆ๏ง arcsen x + 1 sen ๏ฆ๏ง 2arcsen x ๏ถ๏ท ๏ถ๏ท + c (๐ ∈ ๐ ) 2 a 2 a ๏จ ๏จ b) 1 4 ๏ธ๏ธ ๐ฅ tg (arcsen 2) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) ๐ฅ ๐ฅ c) −cotg (arcsen ๐) − arcsen ๐ + ๐ (๐ ∈ ๐ ) d) − √2 cos (arcsen(√2๐ฅ)) 4 e) −√2 cos (arcsen ๐ฅ 1 − 2 arcsen(√2๐ฅ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) ) + ln |cos (arcsen √2 ๐ฅ )+ √2 1 | + ๐ (๐ ∈ ๐ ) √2 ๐ฅ f) cos(arcsen )−1 √2 √2 ln | | ๐ฅ 4 cos(arcsen )+1 √2 − arcsen √2๐ฅ 2 +๐ Margarida Macedo – Católica Porto Business School 51 Cálculo Integral 1.6. Exercícios globais 1. Calcule, sem utilizar mudança de variável: a) 2 arcsen x − 3 arcsen 2 x − (2 − x ) b) ๏ฒ e dx 1 − x2 ๏ฆ x+4 ๏ถ + e − sen x ๏ cos x ๏ท dx ๏ฒ๏ง 2 ๏จ x +3 ๏ธ e ln x + ln x + ( x + 2) dx x 2 c) ๏ฒ e) ∫ g) ๏ฒ 2 (๐ฅ 2 +2) ๐ 2๐ฅ+3 + ๐ฅ 3 ) 2 e arctgx + x ln 1 + x + 1 1+ x ๐๐2 ๐ฅ+๐ ๐๐(๐๐ ๐ฅ)+๐ฅ ๐๐๐ 3 (3๐ฅ) ๐ฅ 2 ๐๐ฅ ๐ฅ 2 +2 ( d)∫ 2 dx ๐ฅ h) ∫ 3 3๐๐ฅ j) ∫ ๐๐( ๐๐ ๐ฅ) ๐ฅ 3 1+ √๐ฅ−1 √๐ฅ−1 ๐ 2๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ฅ 3๐ฅ−5 ๐๐ฅ ๐ ๐ฅ −๐ 2๐ฅ m) ∫ √1−4 ๐ ๐๐(6๐ฅ) √sen2 (3๐ฅ)+1 i) ∫ ๐2+๐ 2๐ฅ 2 ๐๐ฅ k) ∫ 3 2+๐ฅ 2 ๐ ๐ ๐ฅ + √๐ฅ 2 f) ∫ ๐๐ฅ l) ∫ √1−๐ฅ 2 ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ฅ n) ∫ (1+4๐ฅ 2)โarctg(2๐ฅ) p) ∫ o) ∫ ln( cos ๐ฅ) tg๐ฅ ๐๐ฅ 1 1 sen(√๐ฅ) + (ln ๐ฅ)3 2 √๐ฅ √๐ฅ dx 2. Calcule: a) ∫ c) ๏ฒ 2+arcsen2 ๐ฅ (√1−๐ฅ2 ) (arcsen๐ฅ+1) x ( x +1) 1/ 2 + ( x +1) 1/ 3 ๐๐ฅ b) ๏ฒ dx Margarida Macedo – Católica Porto Business School d) ๏ฒ dx ( x ( log 2 x − 1) log 2 x + 3 4 x3 ๏ 1 + x 1 + x4 + 1 2 ) dx 52 Cálculo Integral √๐ก+1 e) ∫ 4 √(๐ก+1)3 +1 ln3 ๐ฅ+1 ๐๐ก f) ∫ ๐ฅ ln2 ๐ฅ+2๐ฅ ๐๐ฅ 3 ln ๐ฅ−1 g) ∫ ๐ฅ(ln2 ๐ฅ+4) ๐๐ฅ h) ๏ฒ 42x + 4 x ( ) x 42x + 2 4 + 2 dx 3. Calcule: a) ∫ c) ๏ฒ ๐๐ฅ cos ๐ฅ b) ∫ sen ๐ฅ(1+sen ๐ฅ+sen2๐ฅ) ๐๐ฅ √๐ฅ+1+2√(๐ฅ+1)3 sec 2x dx 2 + tgx + tg 2 x d) ∫ 2x e) ๏ฒ e + 2e dx 3x x e f) ๏ฒ −1 ln(๐ฅ+1) √๐ฅ+1 ๐๐ฅ 1 2e x + 3x dx e (๐ฅ−2)2 4. Calcule ∫ ๐ฅ 2+๐ฅ+1 ๐๐ฅ 5. Calcule ๏ฒ x n ln(ax) dx 6. Resolva ๏ฒ e4x ( e 2 x + 1) ( 2e4 x + 4 ) dx 2 7. Calcule ๏ฒ x x − 3 dx 2 x +1 8. Calcule os integrais ln(tg๐ฅ) a) ∫ sen(2๐ฅ) ๐๐ฅ 3 9. Calcule ∫ ๐ฅ+ √1−๐ฅ √(1−๐ฅ)3 b) ∫ ๐ ๐ฅ (๐ ๐ฅ −2)2 ๐ 2๐ฅ +2 ๐๐ฅ ๐๐ฅ, fazendo a mudança de variável 1 − ๐ฅ = ๐ก 6 10. Considere a função ๐ผ(๐ฅ) = ∫(๐ฅ − 1)112 (1 + ๐ฅ) ๐๐ฅ: a) Calcule I (x) utilizando a técnica de integração por partes. b) Efectue uma mudança de variável adequada e calcule I (x). c) Calcule I (2), sabendo que I (1) = 0. Margarida Macedo – Católica Porto Business School 53 Cálculo Integral 11. A função custo marginal de uma empresa que fabrica determinado produto é dada, em milhares de euros, por ๐๐ถ ๐๐ = 5 − 6๐ + 6๐ 2 , quando Q milhares de unidades são produzidas. O custo de mil unidades é 5 mil euros. Determine o custo de 2 mil unidades. 12. Determine f , definida em ๐ผ๐ , que verifica as seguintes condições: ๐ ′′ (๐ฅ) = (1 + sen๐ฅ). cos๐ฅ, ๐ ′ (0) = 1 e ๐(0) = 3. 13. Considere a função ๐ผ(๐ฅ) = ∫(๐ฅ − 1) ⋅ ln (๐ฅ − 2) ๐๐ฅ: a) Utilizando a técnica de integração por partes, verifique que ๐ฅ2 ๐ผ(๐ฅ) = ( 2 − ๐ฅ) ln( ๐ฅ − 2) − ๐ฅ2 4 + ๐. b) Calcule I (4), sabendo que I (3) = 0. 14. Comente a afirmação: " ๏ฒ f ( x) dx = sen x − x cos x − 1 2 ๐ ๐ √2 x + c (com ๐ ∈ ๐ ) โน ๐ ( ) = ( − 1) " 4 4 2 2 Margarida Macedo – Católica Porto Business School 54 Cálculo Integral Soluções: ( ) 1. a) 1 ln x 2 + 3 + 4 3 arctg x − e − sen x + c (๐ ∈ ๐ ) 2 3 3 e 2arcsen x 2 − arcsen 3x − 2 arcsen x − 1 − x + c (๐ ∈ ๐ ) 2 3 b) c) ๐ฅ + d) 3 ln2 ๐ฅ 2 (ln ๐ฅ)3 3 + ๐ฅ2 2 + 4๐ฅ + 4 ln ๐ฅ + ๐ (๐ ∈ ๐ ) sen(3๐ฅ) − cos(ln ๐ฅ) + f) 2 ln x + ๏ฐ 2 2 ex + 3 − sen3 (3๐ฅ) 9 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 33 2 x + c (๐ ∈ ๐ ) 2 ( ) 1 g) earctg x + ln 2 1 + x 2 + arctg x + c (๐ ∈ ๐ ) 4 ( ) 13 2 sen 2 (3x) +1 + c (๐ ∈ ๐ ) 2 h) 3a i) 2c 2 ( ) ln b 2 + c 2 x 2 + c (๐ ∈ ๐ ) j) ๐๐ ๐ฅ[๐๐( ๐๐ ๐ฅ) − 1] + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 66 k) 2√๐ฅ − 1 + 5 √(๐ฅ − 1)5 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) l) −3√1 − ๐ฅ 2 − 5 ๐๐๐๐ ๐๐ ๐ฅ + ๐ (๐ ∈ ๐ ) m) 1 2 1 arcsen (2e๐ฅ ) + 4 √1 − 4๐ 2๐ฅ + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 1 n) 2 ๐๐|arctg(2๐ฅ)| + ๐ (๐ ∈ ๐ ) o) − ๐๐2 (cos๐ฅ) 2 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) p) − cos(√๐ฅ) + (ln ๐ฅ)4 4 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) Margarida Macedo – Católica Porto Business School 55 Cálculo Integral b) c) d) ln2 4 log2 ๐ฅ−1 (ln | √log2 2 ๐ฅ+3 2 √(๐ฅ 3 ๐ฅ 4 +1 4 log ๐ฅ √3 arctg ( 2 )|) 3 √3 33 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 66 66 33 + 1)3 − 4 √(๐ฅ + 1)4 + 7 √(๐ฅ + 1)7 − (๐ฅ + 1) + 5 √(๐ฅ + 1)5 − 2 √(๐ฅ + 1)2 + ๐ − √๐ฅ 4 +1 1 + 2 ln|√๐ฅ 4 + 1 + 1| + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 2 4 ( √๐ก+1) e) 4 ( − 3 1 3 4 − 3 ln |( √๐ก + 1) + 1|) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 3 ( ) 2x 2 ln x f) ln − ln ln 2x + 2 + arctg + c (๐ ∈ ๐ ) 2 2 2 ( ) g) 3 1 ln x ln ln 2x + 4 − arctg + c (๐ ∈ ๐ ) 2 2 2 h) 1 ln 4 2 x + 2 ๏ 4 x + 2 + c (๐ ∈ ๐ ) 2 ln 4 ( ) 3. a) √2arctg√2๐ฅ + 2 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) |sen๐ฅ| b) ln √sen2 c) 2√7 7 − ๐ฅ+sen๐ฅ+1 arctg 2tg๐ฅ+1 √7 2sen๐ฅ+1 √3 arctg ( )+ 3 √3 (๐ ∈ ๐ ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) x + 1 ln ( x+1)2 − 4 x + 1 + c (๐ ∈ ๐ ) d) ๐ ๐ฅ −1 e) ๐๐ √๐ 2๐ฅ f) − 1 2e x +๐ ๐ฅ +1 − − 2๐ ๐ฅ +1 √3 arctg ( ) 3 √3 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 2 ex arctg + c (๐ ∈ ๐ ) 4 2 5 4. ๐ฅ − 2 ๐๐(๐ฅ 2 + ๐ฅ + 1) − 5√3arctg ( 5. ๐ ๐ฅ ๐+1 ๐+1 (๐๐(๐๐ฅ) − 1 ๐+1 2๐ฅ+1 √3 ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) ) (๐ ∈ ๐ ) Margarida Macedo – Católica Porto Business School 56 Cálculo Integral 6. ๏น 1 ๏ฉ e4 x + 2 e2 x ๏บ ๏ชln + 2 arctg + c (๐ ∈ ๐ ) 2x 12 ๏ช 2๏บ e + 1 ๏ซ ๏ป 7. √๐ฅ 2 − 3 − 2 arctg 8. a) ๐๐2 (tg๐ฅ) 4 √๐ฅ 2 −3 2 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) ๐๐ฅ b) ๐ ๐ฅ − 2 ๐๐ | ๐ 2๐ฅ + 2 | + √2 arctg ( ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) √2 9. 2√1 − ๐ฅ + 6 6 √1−๐ฅ 10. a) b) (๐ฅ−1)114 114 (๐ฅ−1)114 114 1 + +2 ⋅ +2 ⋅ 2 √1−๐ฅ + ๐ (๐ ∈ ๐ ) (๐ฅ−1)113 113 (๐ฅ−1)113 113 + ๐ (๐ ∈ ๐ ) + ๐ (๐ ∈ ๐ ) 2 c) 114 + 113 11. 15000€ 7 13. 4ln2 − 4 14. Afirmação verdadeira Margarida Macedo – Católica Porto Business School 57 Cálculo Integral 2. Integral definido 2.1. Abordagem teórica Seja f(x) uma função contínua e positiva no intervalo [a,b]. Pretendemos calcular a área definida pelo gráfico da função f, pelo eixo dos xx e pelas retas verticais x = a e x = b. Começamos por dividir o segmento [a,b] em n intervalos de igual amplitude, x1, x 2, ..., x n , em que x1 e x n correspondem aos pontos a e b respetivamente. Nessas condições, é possível inscrever n retângulos de área b−a ๏ f ( x i ) , conforme a figura que se segue: n y f(x) 0 a ๐ฅ2 ๐ฅ3 ๐ฅ4 ๐ฅ๐−2 ๐ฅ๐−1 b x Reconhece-se que a área pretendida é aproximadamente igual à soma das áreas dos retângulos representados e essa aproximação é tanto maior quanto menor for a amplitude dos intervalos (quanto maior for o número de intervalos). Ou seja, n ๏ฆb−a ๏ถ A = lim ๏ฅ ๏ง ๏ f ( xi) ๏ท n →๏ฅ i =1 ๏จ n ๏ธ Prova-se (a demonstração não é do âmbito do programa desta cadeira) que aquele limite é ๐ dado por ∫๐ ๐(๐ฅ)๐๐ฅ. Consequentemente, Margarida Macedo – Católica Porto Business School 58 Cálculo Integral Teorema: Se f é integrável e ๐(๐ฅ) ≥ 0, ∀๐ฅ ∈ [๐, ๐], então a área A da região sob o gráfico de f limitada pelo eixo dos xx e pelas retas verticais x = a e x = b é dada por ๐ A = ∫๐ ๐(๐ฅ)๐๐ฅ 2.2. Teorema Fundamental do Cálculo Se f é contínua em [a,b] e F uma primitiva de f(x), então ๏ฒ f ( x)dx = ๏ F ( x)๏a = F (b) − F (a) b b a Exemplos: ๐ฅ3 0 1) ∫−1(๐ฅ 2 − 2๐ฅ + ๐ ๐ฅ ) = [ 3 − ๐ฅ 2 + ๐ ๐ฅ ] 3 8 ๐ √๐ฅ 2) ∫1 3 √๐ฅ 2 3 8 ๐๐ฅ = 3 ⋅ ∫1 ๐ √๐ฅ ⋅ −1 1 7 1 = (0 − 0 + ๐ 0 ) − (− 3 − 1 + ๐ −1 ) = 3 − ๐ 3 1 3⋅ 0 8 ๐๐ฅ = 3 ⋅ [๐ √๐ฅ ] = 3(๐ 2 − ๐) 3 √๐ฅ2 1 ๐ 3) ∫1 ๐๐ ๐ฅ ๐๐ฅ ∫ ln ๐ฅ ๐๐ฅ = ๐ฅ ln ๐ฅ − ∫ 1๐ ๐ฅ = ๐ฅ ln ๐ฅ − ๐ฅ + ๐ { ๐ข′ = 1 ๐ฃ = ln ๐ฅ ๐ข=๐ฅ ⇒{ 1 ๐ฃ′ = ๐ฅ ๐ ∫1 ln ๐ฅ ๐๐ฅ = [๐ฅ ln x − ๐ฅ]1๐ = ๐ ln ๐ − ๐ − (1 ln 1 − 1) = 1 Margarida Macedo – Católica Porto Business School 59 Cálculo Integral 2.3. Propriedades do integral definido Consequência do Teorema Fundamental do Cálculo e das propriedades dos integrais anteriormente referidas, tem-se que: ๐ (1) ∫๐ ๐(๐ฅ)๐๐ฅ = 0 ๐ (2) ๐(๐ฅ) ≥ 0, ∀๐ฅ ∈ [๐, ๐] ⇒ ∫๐ ๐(๐ฅ)๐๐ฅ ≥ 0 ๐ ๐ (3) f é integrável em [a,b] ⇒ ∫๐ ๐(๐ฅ)๐๐ฅ = − ∫๐ ๐(๐ฅ)๐๐ฅ ๐ ๐ (4) c é um número real ⇒ ∫๐ (๐๐(๐ฅ))๐๐ฅ = ๐ ∫๐ ๐(๐ฅ)๐๐ฅ ๐ ๐ (5) f e g são funções integráveis em [a,b] ⇒ ∫๐ [๐(๐ฅ) ± ๐(๐ฅ)] ๐๐ฅ = ∫๐ ๐(๐ฅ)๐๐ฅ ± ๐ ∫๐ ๐(๐ฅ)๐๐ฅ ๐ ๐ ๐ (6) ๐ ≤ ๐ ≤ ๐ ⇒ ∫๐ ๐(๐ฅ)๐๐ฅ = ∫๐ ๐(๐ฅ)๐๐ฅ + ∫๐ ๐(๐ฅ)๐๐ฅ 2.4. Valor médio de uma função O valor médio de uma função f no intervalo [a,b], em que f é contínua nesse intervalo, é dado por fm= 1 b ๏ฒ f ( x)dx . b−a a Exemplo: Seja ๐(๐ฅ) = ๐ฅ 2 − 2๐ฅ + ๐ ๐ฅ 1 (๐๐ )[−1,1] = ๐ฅ3 2 ๐ฅ [ ๐ฅ )๐๐ฅ − 2๐ฅ + ๐ 3 − ๐ฅ + ๐ ]−1 = 1 − (−1) 2 1 ∫−1(๐ฅ 2 = 1 1 (3 − 1 + ๐) − (− 3 − 1 + ๐ −1 ) 2 = Margarida Macedo – Católica Porto Business School = 1 ๐ 1 + − 3 2 2๐ 60 Cálculo Integral 2.5. Mudança de variável no integral definido4 Quando um integral definido é resolvido através de uma mudança de variável, a nova função terá limites de integração diferentes; assim: ๐ ๐ฝ ∫ ๐(๐ฅ)๐๐ฅ = ∫ ๐ [๐ (๐ก)] ⋅ ๐′(๐ก) ๐๐ก ๐ em que ๐ฅ = ๐ (๐ก) e { ๐ผ ๐ (๐ผ) = ๐ ๐ (๐ฝ) = ๐ Exemplo: 4 Pretende-se calcular ∫1 ๐ฅ √2+4๐ฅ ๐๐ฅ. Mudança de variável proposta: 2 + 4๐ฅ = ๐ก 2 ⇔ ๐ฅ = ๐ก 2 −2 4 ๐ก ⇔ ๐๐ฅ = 2 ๐๐ก calculando os limites de integração da variável t, vem ๐ผ2 −2 {๐ฝ24−2 4 = 1 ⇔ ๐ผ = √6 = 4 ⇔ ๐ฝ = √18 finalmente, t2 − 2 18 4 18 18 t 2 − 2 ๏น x t 1 ๏ฉ t3 3 2 4 dx = ๏ฒ ๏ dt = ๏ฒ dt = ๏ช − 2t ๏บ = ๏ฒ t 2 8 8๏ซ3 2 1 2 + 4x ๏ป 6 6 6 4 Note-se que pode ser calculado o integral indefinido correspondente através da mudança de variável acima e, após voltar à variável original, calcular o valor do integral definido com os limites de integração iniciais. No entanto, mudar a variável no integral definido, permite, geralmente, simplificar os cãlculos. Margarida Macedo – Católica Porto Business School 61 Cálculo Integral Exercícios propostos: 1. Calcule o valor dos integrais seguintes: 5 √2 a) ∫0 3๐ฅ 2 +6 3 √๐ฅ+1 c) ∫0 ๐ฅ+2 0 ๏ฒ e e) ๐/2 sen๐ฅ⋅๐๐๐ ๐ฅ ๐๐ฅ b) ∫0 1+sen4 ๐ฅ ๐๐ฅ 2 d) ∫0 ln(๐ฅ 2 + 1) ๐๐ฅ ๐๐ฅ −1 2 x +1 dx f) ∫−๐ ๐๐2(−๐ฅ) ๐๐ฅ −1/ 2 ๐ 2. Determine, se existir, o valor do número positivo a, de modo que ∫1 2๐ฅ+1 √2๐ฅ 2 +2๐ฅ ๐๐ฅ = 2(√3 − 1). ๐๐3 3. Considere o integral definido ๐ผ = ∫๐๐2 1 1 ๐ ๐ฅ (๐ ๐ฅ −1) ๐๐ฅ. 1 a) Mostre que ∫ ๐ก 3 −๐ก 2 ๐๐ก = −ln|๐ก| + ๐ก + ln|๐ก − 1| + ๐, ๐ ∈ ๐ผ๐ . 3 b) Mostre que fazendo a substituição ๐ ๐ฅ = ๐ก , com ๐ก > 0, ๐ผ = ∫2 1 ๐ก 2 (๐ก−1) dt. c) Calcule o valor de ๐ผ. Soluções: 1. a) 5 2๏ฐ 24 c) 2 + ๏ฐ − 2 arctg2 2 b) ๏ฐ 8 d) 2 ln 5 - 4 + 2 arctg 2 f) e – 2 e) 1 2. a = 2 4 1 3. ln 3 − 6 Margarida Macedo – Católica Porto Business School 62 Cálculo Integral 2.6. Aplicação do integral definido ao cálculo de áreas No início deste capítulo, foi estabelecido que a área A da região sob o gráfico de f limitada pelo eixo dos x e pelas retas verticais x = a e x = b (de acordo com a figura abaixo) é dada por b A = ๏ฒ f ( x )dx a Este conceito pode ser estendido ao cálculo de áreas para outros subconjuntos do ๏2: ๐ como ๐(๐ฅ) ≤ 0 em [a , b] ⇒ ∫๐ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅ ≤ 0 b A = −๏ฒ f ( x) dx a E, numa conjugação dos dois casos anteriores: A b b b a a a A = ๏ฒ f ( x) dx − ๏ฒ g ( x) dx = ๏ฒ [ f ( x) − g ( x)] dx Margarida Macedo – Católica Porto Business School 63 Cálculo Integral Exemplos: 1) Calcular a área do domínio plano limitado pelas retas x = 1, y = 0 e pelo gráfico da função f(x) = x2. Resolução: 1 ๏ฉ x3 ๏น 1 A = ๏ฒ x dx = ๏ช ๏บ = 0 ๏ซ 3 ๏ป0 3 1 2 2) Calcular a área da região limitada pelo gráfico da função f(x) = x3, pelo eixo das abcissas e pelas retas x = –1 e x = 1. Resolução: 0 1 −1 0 A = A1 + A2 = − ๏ฒ x 3 dx + ๏ฒ x 3dx = 1 1 1 + = 4 4 2 3) Calcular a área da região limitada pelo gráfico da função๐(๐ฅ) = ๐ฅ 2 e pelas retas x = 0, x = 1 e y = 2. Resolução: ๏ฉ x3 ๏น 2 A = ๏ฒ (2 − x ) dx = ๏ช2 x − ๏บ 0 3๏ป ๏ซ 1 1 Margarida Macedo – Católica Porto Business School = 0 5 3 64 Cálculo Integral 4) Calcular a área da região limitada pelos gráficos das funções ๐ฆ = ๐ฅ 2 , y = x e x = 2. Resolução: 2 Os pontos em que as curvas y = x e y = x se intercetam são as soluções do sistema ๏ฌ ๏ฏy = x ๏ x 2 = x ๏ x 2 − x = 0 ๏ x (x − 1) = 0 ๏ x = 0 ๏ x = 1 ๏ญ 2 ๏ฏ ๏ฎy = x 1 ๐ฅ2 2 Assim, ๐ด = ∫0 [๐ฅ − ๐ฅ 2 ]๐๐ฅ + ∫1 [๐ฅ 2 − ๐ฅ]๐๐ฅ = [ 2 − ๐ฅ3 1 ๐ฅ3 ] +[3 − 3 0 ๐ฅ2 2 ] =1 2 1 5) Calcular a área da região limitada pelos gráficos das funções ๐ฆ = (๐ฅ − 1)2 + 1, y = x e x = 0. Resolução: c.a. : 2 ๏ฌ ๏ฌx = 1 ๏ฌx = 2 ๏ฏ( x − 1) + 1 = y ๏๏ญ ๏๏ญ ๏ญ ๏ฎy =1 ๏ฎy = 2 ๏ฏ ๏ฎy = x c.a. : ( x − 1) 2 + 1 = y ๏ ( x − 1) 2 = y − 1 ๏ x = 1 ๏ฑ Assim, 1 2 ๐ด = ∫ [ 1 + (๐ฅ − 1)2 − ๐ฅ]๐๐ฅ + ∫ [๐ฅ − (1 + (๐ฅ − 1)2 ) ]๐๐ฅ = 0 1 1 Margarida Macedo – Católica Porto Business School 65 y −1 Cálculo Integral Exercícios propostos: 1. Calcule a área definida pelos gráficos das funções enunciadas: ๐ฆ = −๐ฅ 2 + ๐ฅ + 2 ๐ฆ = ln|๐ฅ| a) {๐ฆ = ๐ฅ 2 − 3๐ฅ − 4 b) {๐ฆ = 0 ๐ฆ=1 ๐ฆ =๐ฅ+1 ๏ฌ๏ฏ2 y 2 = x + 4 c) ๏ญ 2 ๏ฏ๏ฎ y = x 2. Calcule o valor da área representada a tracejado na figura: a) Limitada pelas retas e parábola representadas: b) limitada pelas linhas representadas, de ๐ ๐ equações ๐ฆ = 2 , ๐ฆ = ๐ฅ e ๐ฆ = ln ๐ฅ: Margarida Macedo – Católica Porto Business School 66 Cálculo Integral c) limitada pelas linhas y = x 2 e y = x ( x -1) : 9 d) limitada pelas linhas y = 1 + 1 x 2 , y = x2 + 1 e y = 8x + 1: e) limitada pelas linhas ๐(๐ฅ) = ๐ฅ 3 − 2๐ฅ 2 e ๐(๐ฅ) = − |๐ฅ − 2|: ๐ฅ f) limitada pelas linhas ๐ฅ๐ฆ = 1 , ๐ฆ = ๐ฅ 2 +1 , ๐ฆ = 2๐ฅ ๐ ๐ฅ = 1: g) limitada pelas linhas ๐ฆ = ๐ฅ 4 − 4๐ฅ 2 e y = √4 − ๐ฅ 2 Margarida Macedo – Católica Porto Business School 67 Cálculo Integral 3 h) limitada pelas linhas ๐ฆ = 8, ๐ฅ − ๐ฆ = 2 ๐ ๐ฅ = √๐ฆ 2 : 3. Calcule o valor das áreas limitadas pelas linhas: a) y = 0, x = 0, x = e, y = ln x e y = e x b) ๐ฅ = −3๐ฆ 2 + 4 ๐ ๐ฅ = ๐ฆ 3 c) ๐(๐ฅ) = ๐ฅ 3 − 6๐ฅ 2 + 8๐ฅ e pelo eixo dos x d) ๐ฅ = 1, ๐ฅ + ๐ฆ = 6 e ๐ฆ = √๐ฅ e) ๐ฆ = ๐ฅ 2 , ๐ฅ๐ฆ=1 e ๐ฆ=4 f) ๐(๐ฅ) = ๐ฅ 3 ๐ ๐(๐ฅ) = ๐ฅ 2 g) ๐ฆ = ๐ฅ 2 + 1 , ๐ฅ − ๐ฆ = 2 e |๐ฅ| < 2 Margarida Macedo – Católica Porto Business School 68 Cálculo Integral 4. Seja ๐ a região limitada pelas curvas de equação ๐ฆ = ๐ฅ 2 , ๐ฆ = −๐ฅ 2 + 1 e pelas rectas ๐ฅ=0e๐ฅ= √2 . 2 a) Faça o esboço de ๐ . b) Calcule a sua área. Soluções: b) 2e – 2 1. a) 20 c) 2. a) 32 3 11 3 − d) 4√2 3 53 6 b) 2e − e ln2 c) 8 81 d) 5 3 e) 91 12 f) 1 2 g) 2 ๏ฐ + 128 15 3. a) ๐ ๐ − 2 c) 8 e) g) 4. b) 14 3 − ๐๐ 4 h) 297 10 b) 27 4 d) 35 6 f) 1 12 52 3 √2 3 Margarida Macedo – Católica Porto Business School 69 Cálculo Integral 2.7. Integrais impróprios Um integral definido considera-se impróprio se verifica alguma das condições: • pelo menos um dos limites de integração é infinito • a função integranda não é limitada em pelo menos um dos limites de integração, ou num ponto de intervalo de integração, sendo contínua nos restantes pontos do referido intervalo 2.7.1. Integrais impróprios de 1ª espécie Um integral impróprio é de 1ª espécie, se pelo menos um dos limites de integração é infinito. Nessas condições, tem-se que +∞ ∫ ๐ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅ = lim ∫ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅ ๐→+∞ ๐ ๐ ๐ ๐ ∫ ๐(๐ฅ) dx = ๐๐๐ ∫ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅ ๐→−∞ ๐ −∞ +∞ ๐ ๐ ∫−∞ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅ = ๐๐๐ ∫๐ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅ + ๐๐๐ ∫๐ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅ (๐ ∈ ๐ ) ๐→−∞ ๐→+∞ Se o limite em causa existe e é finito, dizemos que o integral é convergente e o limite será o valor do integral. Se o integral não é convergente, diz-se que é divergente.5 Exemplos: +∞ 1 1) ∫1 ๐ฅ2 ๐ 1 ๐๐ฅ = lim ∫1 ๐→+∞ ๐ฅ2 ๐ฅ −1 ๐ 1 1 ๐๐ฅ = lim [ −1 ] = lim (− ๐ + 1) = 1 ๐→+∞ 1 ๐→+∞ O integral converge para 1. 5 Se um integral definido é soma de dois ou mais integrais, um dos quais é divergente, então o integral inicial é divergente. Margarida Macedo – Católica Porto Business School 70 Cálculo Integral +∞ 1 ๐1 ๐๐ฅ = lim ∫1 ๐ฅ 2) ∫1 ๐→+∞ ๐ฅ ๐๐ฅ = lim [๐๐ ๐ฅ]1๐ = lim (๐๐ ๐ − ๐๐ 1) = +∞ ๐→+∞ ๐→+∞ O integral diverge. +∞ 3) ∫1 ๐๐ฅ ๐ฅ√๐ฅ−1 ๐ = lim ∫1 ๐→+∞ 1 ๐ฅ√๐ฅ−1 ๐๐ฅ ๐. ๐ฃ. : ๐ฅ − 1 = ๐ก2 ⇔ ๐ฅ = ๐ก2 + 1 ๐๐ฅ ๐๐ฅ = 2๐ก๐๐ก 1 1 ∫ ๐ฅ√๐ฅ−1 = ∫ ๐ก(๐ก 2+1) ⋅ 2๐ก ๐๐ก = 2 ∫ ๐ก 2 +1 ๐๐ก = = 2arctg๐ก + ๐ = 2arctg√๐ฅ − 1 + ๐ +∞ ∫ 1 ๐๐ฅ ๐ฅ√๐ฅ − 1 ๐ = lim [2arctg√๐ฅ − 1] 1 = lim [2arctg√๐ − 1 − 2arctg0] = 2 ⋅ ๐→+∞ ๐→+∞ ๐ =๐ 2 O integral é convergente para ๐. +∞ Interpretação geométrica: Se f é não-negativa, o integral impróprio ∫๐ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅ pode ser interpretado como sendo a área da região sob o gráfico de f à direita de x = a: Embora esta região não seja limitada, a sua área pode ser finita ou infinita; se a área for infinita, diremos, analogamente ao integral que lhe dá origem, divergente. Esta interpretação pode ser generalizada a qualquer tipo de áreas não limitadas. Margarida Macedo – Católica Porto Business School 71 Cálculo Integral Exemplo: Determinar, se existir, a área da região não limitada representada a cinzento na figura abaixo, definida, entre outras, pelas linhas de equação ๐ฆ = ๐ ๐ฅ + 1 e ๐ฆ = 1 − ๐ฅ 2 . Cálculo das coordenadas de A: y = 0 → 1 − x 2 = 0 → x = 1 ๏ x = −1 No caso, x = −1 Assim, a expressão de cálculo da área, fica: 0 0 1 ๐ด = ∫−∞((๐ ๐ฅ + 1) − 1)๐๐ฅ + ∫−1(1 − (1 − ๐ฅ 2 ))๐๐ฅ + ∫0 (1 − ๐ฅ 2 )๐๐ฅ ou6 0 1 ๐ด = ∫−∞((๐ ๐ฅ + 1) − 1) ๐๐ฅ + ∫0 1๐๐ฅ 0 0 ∫−∞((๐ ๐ฅ + 1) − 1)๐๐ฅ = ∫−∞ ๐ ๐ฅ ๐๐ฅ = lim [๐ ๐ฅ ]0๐ = ๐ 0 − lim ๐ ๐ = 1 − 0 = 1 ๐→−∞ ๐→−∞ O integral impróprio é convergente. Uma vez que os restantes integrais delimitam áreas finitas podemos afirmar que a área assinalada no gráfico a sombreado é convergente, ou finita e o seu valor é 2. 6 0 Note-se que a área definida pelo integral ∫−1(1 − (1 − ๐ฅ 2 ))๐๐ฅ , completa um quadrado de lado 1 no 1º quadrante. Margarida Macedo – Católica Porto Business School 72 Cálculo Integral Exercícios propostos Classifique os integrais que se seguem, calculando o valor daqueles que são convergentes: +๏ฅ +∞ ๐๐ฅ 1. ∫1 ๐ฅ +∞ 2๐ฅ 4. ∫0 ๐ฅ 2 +1 +∞ ๐๐ฅ 2. ๏ฒ e − xdx 3. ∫0 1 +∞ ๐๐ฅ 5. ∫0 +∞ √๐ฅ ๐๐ฅ ๐ฅ+1 ๐ฅ 1+๐ฅ 4 1 7. ∫0 +∞ ๐๐ฅ 6. ∫0 1+๐ฅ 2 ๐๐ฅ ๐ฅ 2 +2๐ฅ+2 1 ๐๐ฅ 9. ∫−∞ ๐ ๐ฅ ๐๐ฅ 8. ∫−∞ ๐ฅ(๐ฅ 2+๐ฅ+1) Soluções: 1. divergente 2. 1/e 4. divergente 5. 7. divergente 8. − 2 ๐๐ 3 + 3. ๏ฐ /2 ๏ฐ 4 6. 1 2√3 9 ๐ ๏ฐ 4 9. e 2.7.2. Integrais impróprios de 2ª espécie ๐ São integrais do tipo ∫๐ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅ em que: f(x) é uma função contínua e não limitada em ]a, b]; nessas condições ๐ ๐ ∫๐ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅ = lim+ ∫๐ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅ ou ๐→๐ f(x) é uma função contínua e não limitada em [a, b[; nessas condições ๐ ๐ ∫๐ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅ = lim− ∫๐ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅ ๐→๐ Margarida Macedo – Católica Porto Business School 73 Cálculo Integral Exemplos: 2 1 1) ∫0 ๐ฅ2 1 2 1 1 1 1 ๐๐ฅ = lim+ ๐ฅ 2 ๐๐ฅ = lim+ [− ๐ฅ] = lim+ (− 2 + ๐) = − 2 + ∞ = +∞ ๐→0 ๐→0 ๐→0 ๐ O integral é divergente. 0 ๐ 2) ∫−1 ๐๐( − ๐ฅ)๐๐ฅ = lim− ∫−1 ๐๐(−๐ฅ) ๐๐ฅ ๐→0 ∫ ๐๐(−๐ฅ) ๐๐ฅ = ๐ฅ ๐๐(−๐ฅ) − ∫ 1๐ ๐ฅ = ๐ฅ ๐๐(−๐ฅ) − ๐ฅ + ๐ ; então, 0 ∫−1 ๐๐( − ๐ฅ)๐๐ฅ = lim− [๐ฅ ๐๐(−๐ฅ) − ๐ฅ]๐−1 = lim+ (๐ ๐๐(−๐) − ๐ − (0 + 1)) = ๐→0 ๐→0 = lim+ ๐ ๐๐(−๐) − 1 = lim+ ๐→0 ๐๐(−๐) ๐→0 1 ๐ −1 −๐ 1 ๐→0+ − 2 ๐ − 1 = lim −1= = lim+ (−๐) − 1 = −1 ๐→0 O integral converge para − 1. Regra de Cauchy para levantamento de indeterminações7 2.8. Aplicações em contexto económico O integral definido pode permitir resover problemas contextualizados, nomeadamente, nas áreas da Economia e da Gestão, como ilustram os exemplos que se seguem: 7 Sejam f e g funções diferenciáveis em ]๐, ๐[, com ๐, ๐ ∈ ๐ ฬ = ๐ ∪ {±∞} tais que lim ๐(๐ฅ) = lim ๐(๐ฅ) = 0 ๐ฅ→๐ ou lim ๐(๐ฅ) = lim ๐(๐ฅ) = ±∞. Se existir ๐ฅ→๐ ๐ฅ→๐ lim ๐´(๐ฅ) ๐ฅ→๐ ๐´(๐ฅ) Margarida Macedo – Católica Porto Business School então lim ๐(๐ฅ) ๐ฅ→๐ ๐(๐ฅ) ๐ฅ→๐ ๐´(๐ฅ) = lim ๐´(๐ฅ). ๐ฅ→๐ 74 Cálculo Integral 1) Um fabricante introduziu uma nova técnica, o que possibilitou o fabrico de um produto mais perfeito, pelo que decidiu esgotar completamente as reservas do produto anteriormente fabricado, contabilizadas em 16 toneladas. As vendas (em toneladas) ocorrem a uma taxa mensal de ๐ '(๐ก) = 1,6 ⋅ ๐ 0,05๐ก . Quanto tempo necessita o fabricante para vender todo o produto referido? Resolução: ๐ 1,6 ∫0 1,6 ⋅ ๐ 0,05๐ก ๐๐ก = 16 ⇔ 0,05 ⋅ [๐ 0,05๐ก ]๐0 = 16 ⇔ ๐ 0,05๐ − 1 = 0,5 ⇔ ๐ = ๐๐ 1,5 0,05 ≈8 R: Necessita de, aproximadamente, 8 meses. 2) O custo marginal associado à produção do produto A, é dado por ๐ถ ′ (๐ฅ) = 3500 ๐ฅ2 , em que x é o número de unidades produzidas. Qual a variação total do custo, quando o número de unidades produzidas varia de 1000 para 1003? Resolução: 1003 ∫ 1000 3500 1 1003 1 1 (− ) = 0,01046 ๐๐ฅ = 3500 [− ] = 3500 + ๐ฅ2 ๐ฅ 1000 1003 1000 R: O custo aumenta 0,01046 u.m. 3) A receita marginal associada à produção do produto B, é dada por ๐ ′ (๐ฅ) = 1,3(32 − √๐ฅ + 10), em que x é o número de unidades produzidas. Qual a variação total da receita, quando o número de unidades produzidas varia de 100 para 101? Resolução: 101 101 ∫ 100 (๐ฅ + 10)3/2 1,3(32 − √๐ฅ + 10) ๐๐ฅ = 1,3 [32๐ฅ − ] = 3/2 100 2 2 = 1,3 (32 ⋅ 101 − ⋅ 1113/2 − 32 ⋅ 100 + ⋅ 1103/2 ) = 27,93 3 3 R: A receita aumenta 27,93 u.m. Margarida Macedo – Católica Porto Business School 75 Cálculo Integral 4) O custo unitário C(x) para produzir um certo artigo num período de 10 anos é dado por ๐ถ(๐ฅ) = 25 − 0,2๐ฅ + 0,5๐ฅ 2 + 0,03๐ฅ 3 , onde x é o tempo em meses. Qual o custo unitário médio durante o período em causa? Resolução: 120 ๐ถ๐ = 120 ∫0 (25 − 0,2๐ฅ + 0,5๐ฅ 2 + 0,03๐ฅ 3 )๐๐ฅ 120 [25๐ฅ − 0,1๐ฅ 2 + = 0,5๐ฅ 3 0,03๐ฅ 4 3 + 4 ]0 120 = 15373 R: O custo unitário médio é 15373 u.m. Margarida Macedo – Católica Porto Business School 76 Cálculo Integral Margarida Macedo – Católica Porto Business School 77 Cálculo Integral 2.9. Exercícios globais 1 1 2 1. Dado o integral ๐ผ = ∫1/๐ ๐๐ (๐ฅ) ๐๐ฅ, verifica-se que ๐ผ = 1 − ๐. Justificando devidamente, indique se cada uma das afirmações seguintes está correta ou incorreta: 2 a) Verdadeiro, porque aplicando-se a integração por partes, verifica--se que ๐ผ = 1 − ๐. 1 b) Falso, pois aplicando as propriedades dos logaritmos, ๐ผ = − ∫1/๐ ๐๐ ๐ฅ ๐๐ฅ pelo que I será 2 negativo e não pode valer 1 − ๐ , visto que 1 − 2 ๐ > 0. 1 c) Verdadeiro, porque ๐ผ = − ∫1/๐ ๐๐ ๐ฅ ๐๐ฅ e, efetuando uma mudança de variável, obtém2 se ๐ผ = 1 − ๐. 2. Classifique os seguintes integrais e calcule o valor dos convergentes: ๐ a) ∫1 sen(ln๐ฅ) ๐๐ฅ +∞ ๐๐(๐๐ ๐ฅ) b) ∫๐ ๐ฅ +๏ฅ c) ๐๐ฅ x ๏ e − x dx ๏ฒ 0 d) +๏ฅ 2x + 1 2 (1 − x )(1+ x ) 2 ๏ฒ dx . +๏ฅ e) 2 x2 ๏ฒ 4 dx 2 x −1 +∞ f) ∫0 ๐ฅ ๐๐ฅ (1+๐ฅ)3 3. Determine a área representada, limitada pelas linhas y = e x , y = ln x, x = 0, x = 1, y = 0 e y = 1 Margarida Macedo – Católica Porto Business School 78 Cálculo Integral 4. O tanque da rede de incêndio de um prédio, com 20 metros cúbicos de capacidade, apresenta uma fuga. A água escoa-se, através dessa fuga, a uma taxa de 2๐ −๐๐ก m3 /dia (๐ก ∈ ๐ ). Suponha que essa fuga se prolonga indefinidamente, após o tanque ter sido completamente cheio. Ao fim de quanto tempo se encontra o tanque meio vazio (ou meio cheio)? 5. A taxa de reação ou de sensibilidade de uma pessoa a determinado medicamento, t horas após a sua administração é dada por f (t ) = 1 et + 2 t2 (t ๏ R) . A reação só se faz sentir a partir do final da 1ª hora (t ๏ณ 1 ). Calcule a intensidade até ao final da 8ª hora, em percentagem da reação total. 6. Suponha que, quando tem x anos (x real não negativo), uma máquina gera proveitos a uma taxa de 6216 − 10๐ฅ 2 euros/ano e origina custos que se acumulam à taxa de 4000 + 14๐ฅ 2 euros/ano. Quais serão os ganhos líquidos gerados pela máquina durante os três primeiros anos? √๐−1 7. a) Calcule ∫0 ๐ฅ−1 arctg ๐ฅ+1 ๐๐ฅ. ๐ฅ−1 4 b) Calcule g(x), sabendo que ๐(๐ฅ) = ∫ arctg ๐ฅ+1 ๐๐ฅ e ๐(1) = ln √8. 8. Seja f uma função contínua em [๐, ๐] com a < b. Considere as seguintes condições: ๐ ๐ (1) ∫๐ ๐(๐ฅ) ๐๐ฅ =0 (2) ∫๐ |๐(๐ฅ)|๐๐ฅ = 0 (3) ∃๐ ∈ [๐, ๐] โถ ๐(๐) = 0 (4) ∫๐ [๐(๐ฅ) + 2] ๐๐ฅ = 2๐ − 2๐ Margarida Macedo – Católica Porto Business School ๐ 79 Cálculo Integral Justifique a veracidade ou falsidade (neste caso é suficiente um exemplo) das seguintes implicações: a) (1) ๏ (2) b) (1) ๏ (3) c) (1) ๏ (4) 9. Mostre que o valor médio da função f(x) = x, num qualquer intervalo, é igual ao valor médio desse intervalo. 1 ๐๐(1+๐ฅ) 10. Sabendo que ∫0 1 arctg๐ฅ ๐ ๐๐ฅ = 8 ๐๐ 2, calcule ∫0 1+๐ฅ 2 1+๐ฅ ๐๐ฅ. 11. Calcule a área do domínio limitado por ๐ฅ = 0, ๐ฅ = 2, ๐ฆ = ๐ −๐ฅ − 1 e ๐ฆ = ๐ฅ. +๏ฅ (n − 1)! 0 kn 12. Dado o integral: I n = ๏ฒ x n ๏ e − kx dx (k > 0), em que I n−1 = , calcule ๐ผ๐ . 13. Seja f uma função diferenciável em [๐, ๐] ⊂ ๐ผ๐ . Calcule ๐(๐) sabendo que ๐(๐) = 4 ๐ ๐′ (๐ฅ) e que ∫๐ ๐2 (๐ฅ) 1 ๐๐ฅ = . 5 14. Determine a área limitada pelas linhas y = 2( x + 1), y 2 = x e x 2 + y 2 = 2 : 15. Calcule a área da região do plano que está limitada pelas linhas de equações ๐ฆ = ๐ฅ 3 , ๐ฆ = 0, ๐ฆ = 1 e ๐ฆ = ๐๐ ๐ฅ. 16. Sabendo que ๐ arctg ๐ฅ ∫1 ๐ฅ ๐ ln ๐ฅ ∫1 1+๐ฅ 2 ๐๐ฅ = ๐ (๐ ∈ ๐ ), determine, em função de k, o valor de ๐๐ฅ. ๐ฅ 17. Resolva a equação ∫๐๐ 2 ๐๐ก √๐ ๐ก −1 ๐ = 6. Margarida Macedo – Católica Porto Business School 80 Cálculo Integral 1 ๏ฌ ๏ฏy = 1+ 2 x ๏ฏ ๏ฏ 2 ๏ญy = x +1 ๏ฏ y = 8x + 1 ๏ฏ ๏ฏ๏ฎ x ๏พ 0 18. Determine a área limitada pelas curvas de equações 19. Considere a área de valor A representada na figura ao lado; determine o valor de b de +∞ 1 modo que ๐ด = ∫1 ๐ฅ2 ๐๐ฅ. 20. As vendas de um determinado produto variam em função do tempo t (em dias) segundo a expressão t 2 ๏ e −t / 30 . Determine o volume de vendas nos primeiros 10 dias. 21. Seja A a área da região plana a tracejado, representada na figura abaixo. Indique, justificando, se as seguintes afirmações são verdadeiras ou falsas: a) ๐ด = 0 ; โฅโฅ๐ โฅโฅ๐ b) |∫โฅโฅ1 ๐๐(๐ฅ) โฅ ๐๐ฅ|=∫โฅโฅ1 |๐๐(๐ฅ)|๐๐ฅ; ๐ c) ๐ด = ∫1 2 ๐๐(๐ฅ) ๐๐ฅ 0 d) ๐ด = 2 ∫−∞ ๐ ๐ฅ ๐๐ฅ 22. O valor médio de ๐(๐ฅ) no segmento [๐, ๐] 1 ๐ ๐ฅ+2 é dado por ๐−๐ ∫๐ ๐(๐ฅ)๐๐ฅ. Sabendo que o valor médio de ๐(๐ฅ) = ๐ฅ+1 em [๐, ๐], de comprimento 3, é igual a 1 + ๐๐ 2 3 , determine a e b. ๐ 23. Calcule, se existir, um número real a de modo que ∫0 Margarida Macedo – Católica Porto Business School ๐ฅ2 √16−๐ฅ 6 ๐ ๐๐ฅ = 6 . 81 Cálculo Integral 1 24. Calcule a área definida pelas linhas ๐ฆ = ln(−๐ฅ) , ๐ฆ = − , ๐ฆ = 0 e ๐ฆ = −1. ๐ฅ 25. Calcule a área limitada pelas linhas de equação ๐ฆ = ๐ |๐ฅ| , โโ ๐ฅ 2 + ๐ฆ 2 = 1, โ ๐ฅ = −1 e ๐ฅ = 1. 26. Comente as afirmações seguintes: 1 (1) Existe uma função f definida em ๐ + tal que ๐′′(๐ฅ) = ๐ฅ e f’(1) = f(1) = 1. ๐ ๐ ๐ฅ (2) ∫๐ (๐(๐ฅ) + ๐) ๐๐ฅ = ∫๐ ๐(๐ฅ + ๐) ๐๐ฅcom ๐, ๐, ๐ ∈ ℜ e ๐(๐ฅ) = 2. +∞ ๐๐ ๐ฅ (3) O integral ๐ผ = ∫1 (4) As funções ๐ฅ 2 +๐ฅ (√๐ฅ) 3 ๐ฅ ๐๐ฅ é convergente. e 2๐ฅ 2 + 2 admitem uma primitiva comum. Margarida Macedo – Católica Porto Business School 82 Cálculo Integral Soluções: 1.a) e c) corretas; b) incorreta ๐ 1 2. a) 2 (๐ ๐๐ 1 − ๐๐๐ 1) + 2 3 1 b) divergente ๐ d) − 4 ๐๐ 3 − 6 e) 2 + ๐๐ √3 − arctg2 c) 4 f) 3 2 3. 3 4. 6,93 dias 5. 89,42 % 6. 6432 7. a) √๐ − 1 ⋅ arctg √๐−1−1 √๐−1+1 b) g ( x) = x ๏ arctg 1 −2 x −1 24 2 + ln 4 2 x +1 x +1 8. falso, verdade, verdade respetivamente ๐ 10. 8 ๐๐ 2 11.3 + ๐ −2 12. n! k n +1 13. 20 14. arcsen 2√2 3 + 2√2−1 3 ๐ +2 15. e – 7/4 16. arctg(๐) − ๐ 17. ln 4 18. 5/3 Margarida Macedo – Católica Porto Business School 83 Cálculo Integral 3 19. ๐ = √3 20. 260,15 21. 36. a) f b) v c) v d) v 22. a = 2 e b = 5 3 23. ๐ด = √4 24. A área é divergente. ๐ 25.๐ด = 2 (๐ − 1) − 2 26. (1) ๐(๐ฅ) = ๐ฅ ๐๐ ๐ฅ + 1, logo a afirmação é verdadeira. (2) A afirmação é falsa, apenas seria válida se ๐ = ๐ ∨ ๐ = 0. (3) A afirmação é falsa, o integral é divergente. (4) ∫ ๐ฅ 2 +๐ฅ (√๐ฅ) 3 2 ๐๐ฅ = ∫(๐ฅ1/2 + ๐ฅ −1/2 ) ๐๐ฅ = 3 ๐ฅ 3/2 + 2๐ฅ1/2 + ๐ ∫(2๐ฅ 2 + 2) ๐๐ฅ = ๐ฅ 3 + 2๐ฅ + ๐ A afirmação é falsa, já que não existe qualquer valor de c de modo que as funções sejam iguais. Margarida Macedo – Católica Porto Business School 84 Cálculo Integral Bibliografia: Larson, R. e Edwards, B. Cálculo com aplicações. Livros Técnicos e Científicos Editora. Swokowski, E. Cálculo com Geometria Analítica. Makron Books. Hoffmann, L. e Bradley, G. Calculus for Business, Economics, and the Social Sciences. McGraw-Hill. Weber, J. Matemática para Economia e Administração. Harbra. Pires, C. Cálculo para Economistas. McGraw-Hill. Piskounov, N. Cálculo Diferencial e Integral (volume I). Lopes da Silva Editora. Dowling, E. Matemática Aplicada à Economia e Administração. McGraw-Hill. Demidovitch, B. Problemas e Exercícios de Análise Matemática. McGraw-Hill. Margarida Macedo – Católica Porto Business School 85