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manual compressor pistao

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ÍNDICE
LISTA DE PEÇAS ..................................................................... 7
CAPÍTULO I – CONSTRUÇÃO
1
C O N S T R U Ç Ã O ......................................................................... 11
2
M E C A N I S M O .......................................................................... 11
2.1
MECANISMO COMPRESSOR DE GÁS
2.2
MECANISMO DE REDUTOR DE CARGA
2.3
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO .............................................................. 12
2.4
MECANISMO VEDADOR DO VIRABREQUIM .................................................. 13
CAPÍTULO II – INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
1
INSTALAÇÃO .......................................................................... 14
1.1
COLOCAÇÃO NO LOCAL DE INSTALAÇÃO
1.2
ASSENTAMENTO
1.2.1 COMANDO POR CORREIA
1.2.2 ACOPLAMENTO DIRETO
1.3
INSTALAÇÃO DE TUBULAÇÃO
2
PREPARATIVOS PARA A OPERAÇÃO ....................................................... 14
2.1
TESTE DE CONEXÃO DOS DISPOSITIVOS AUTOMÁTICOS DE CONTROLE DE PROTEÇÃO
2.2
TESTE DAS CHAVES .................................................................... 15
2.3
TESTE DE VAZAMENTO
2.4
TESTE DE VAZAMENTO DE REFRIGERANTE .................................................. 16
2.5
OPERAÇÃO COM A CARGA REDUZIDA
2.6
TESTE COM O CABEÇOTE ABERTO
2.7
ABASTECIMENTO DE REFRIGERANTE
2.8
OPERAÇÃO DA REFRIGERAÇÃO ........................................................... 17
2.9
INTERRUPÇÃO DO FUNCIONAMENTO
2.10
TROCA DE ÓLEO LUBRIFICANTE
CAPÍTULO III – DESMONTAGEM E MONTAGEM
1
D E S M O N T A G E M ........................................................................ 18
1.1
PREFÁCIO
1.2
PREPARATIVOS PARA A DESMONTAGEM
1.3
TUBULAÇÃO DE ÁGUA DE ARREFECIMENTO
1.4
C A B E Ç O T E S .......................................................................... 19
1.5
MOLA HELICOIDAL DO CABEÇOTE
1.6
CONJUNTO DA VÁLVULA DE DESCARGA
1.7
CONJUNTO DA VÁLVULA DE SUCÇÃO ...................................................... 20
1.8
MECANISMO REDUTOR DE CARGA
1.9
RESFRIADOR DE ÓLEO .................................................................. 21
1.10
TAMPA DE INSPEÇÃO
1.11
CAMISA DE CILINDRO E PISTÃO
1.11.1 CAMISA DO CILINDRO ................................................................... 22
1.11.2 PISTÃO E BIELA
1.11.3 ANÉIS DE COMPRESSÃO E ANEL DE ÓLEO
1.12
MECANISMO VEDADOR DO VIRABREQUIM
Fig. 34. A: MECANISMO VEDADOR DO VIRABREQUIM DO COMPRESSOR MODELO “A “ ..................... 24
Fig. 34. B: MECANISMO VEDADOR DO VIRABREQUIM DO COMPRESSOR MODELO “B”
1
1.12.1 BUCHA DO VEDADOR DO VIRABREQUIM .................................................... 25
1.12.2 MANCAL DE ENCOSTO
1.12.3 CORPO DO MANCAL
1.13
BOMBA DE ÓLEO
1.13.1 EXCÊNTRICO DE ACIONAMENTO
1.14
VIRABREQUIM
1.15
CORPO DO MANCAL PRINCIPAL
1.16
FILTROS
2
M O N T A G E M ........................................................................... 25
2.1
CONSIDERAÇÕES GERAIS
2.2
MANCAL PRINCIPAL E CORPO DO MANCAL PRINCIPAL
2.3
VIRABREQUIM
2.4
CORPO DO MANCAL E MANCAL DE ENCOSTO
2.5
MECANISMO VEDADOR DO VIRABREQUIM
2.6
BOMBA DE ÓLEO
2.7
SEÇÃO DO CILINDRO
2.7.1 PISTÃO
2.7.2 BIELA ................................................................................ 26
2.7.3 CAMISAS DE CILINDRO
2.8
MONTAGEM
2.9
MECANISMO REDUTOR DE CARGA
2.10
PLACA DA VÁLVULA ..................................................................... 27
2.11
INSTALAÇÃO DAS PARTES RESTANTES
2.12
TESTE DE FUNCIONAMENTO PARA OPERAÇÃO COM CABEÇOTE ABERTO
2.13
CONJUNTO DA VÁLVULA DE DESCARGA
2.14
MONTAGEM DAS PEÇAS RESTANTES ....................................................... 28
2.15
CAMISA DE ÁGUA DE ARREFECIMENTO
CAPÍTULO IV – INSTRUÇÃO DE OPERAÇÃO DOS COMPRESSORES DE REFRIGERAÇÃO
OPERAÇÃO DOS COMPRESSORES DE REFRIGERAÇÃO ............................................ 29
1
ENGENHEIROS OPERACIONAIS ........................................................... 29
2
PREPARAÇÃO PARA COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO ...................................... 29
3
INÍCIO DE FUNCIONAMENTO .............................................................. 29
4
PARALISAÇÃO DO FUNCIONAMENTO ...................................................... 30
4.1
INSTRUÇÕES
4.2
PARALISAÇÃO TEMPORÁRIA
5
INSTRUÇÕES A SEREM OBSERVADAS DURANTE A OPERAÇÃO ................................ 30
5.1
REGISTRO DE OPERAÇÃO
5.2
A EFICIÊNCIA DO COMPRESSOR
5.3
OUTRAS INSTRUÇÕES
5.4
DECLÍNIO DA CAPACIDADE DO COMPRESSOR
5.5
SOM DE FUNCIONAMENTO ............................................................... 31
6
RETORNO DE LÍQUIDO .................................................................. 31
6.1
CORREÇÕES PARA RETORNO DE LÍQUIDO
6.1.1 EM CASO DE PEQUENO RETORNO DO LÍQUIDO
6.1.2 NO CASO DE RETORNO VIOLENTO
RELAÇÃO ENTRE TEMPERATURA DE DESCARGA E PRESSÃO (NH3) .................................. 33
SUPLEMENTOS
-
DEFEITOS DE FUNCIONAMENTO E SUA ELIMINAÇÃO
S U P L E M E N T O 1 ............................................................................. 34
I
-
MOTOR NÃO MOVIMENTA
2
S U P L E M E N T O 1.1 ............................................................................ 35
II
-
PRESSÃO ANORMALMENTE ALTA
III
-
PRESSÃO DE DESCARGA MUITO BAIXA
IV
-
PRESSÃO DE SUCÇÃO MUITO ALTA
S U P L E M E N T O 1.2 ............................................................................ 36
V
-
VI
-
VII -
PRESSÃO DE SUCÇÃO MUITO BAIXA
RUÍDO ANORMAL NO FUNCIONAMENTO
SUPER AQUECIMENTO DO VIRABREQUIM
S U P L E M E N T O 1.3 ............................................................................ 37
VIII -
CONSUMO ANORMAL DE ÓLEO
SUPLEMENTO 2 ............................................................................. 37
DEFEITOS DO COMPRESSOR
S U P L E M E N T O 3 ............................................................................. 38
OPERAÇÃO DOS COMPRESSORES MYCOM DURANTE A OPERAÇÃO DE REFRIGERAÇÃO
PRESSÃO NA PARTE DE ALTA
PRESSÃO NA PARTE BAIXA
PRESSÃO DE ÓLEO (KG/CM2)
(TEMPERATURA SUCÇÃO DE DESCARGA)
S U P L E M E N T O 3.1 ............................................................................ 39
TEMPERATURA (SEÇÃO DO SELO MECÂNICO)
CORRENTE ELÉTRICA
VOLTAGEM
SUPLEMENTO 4 ............................................................................. 40
SUPLEMENTO 5 ............................................................................. 41
FREQÜÊNCIA DE RECONDICIONAMENTO (INSPEÇÃO)
SUPLEMENTO 6 ............................................................................. 41
NORMAS PARA SUBSTITUIÇÕES DE PEÇAS
1. VÁLVULA DE SEGURANÇA
2. MOLAS
3. VÁLVULA DE SUCÇÃO E VÁLVULA DE DESCARGA
4. ASSENTO DA VÁLVULA DE SUCÇÃO E DA VÁLVULA DE DESCARGA
5. CAMISA DE CILINDRO
6. ANÉIS DE COMPRESSÃO ........................................................ 42
7. PISTÃO
8. PINO DE PISTÃO
9. MANCAL DA BIELA
10. VIRABREQUIM
11. BRONZINAS
12. VEDADOR DO VIRABREQUIM .................................................... 43
13. MECANISMO REDUTOR DE CARGA
14. FILTRO
15. FILTRO DE ÓLEO
16. BOMBA DE ÓLEO
17. GUARNIÇÃO E JUNTA
18. PARAFUSOS E PRISIONEIROS
19. TUBULAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO DE ÓLEO
SUPLEMENTO 7 ............................................................................. 43
SELEÇÃO DO ÓLEO LUBRIFICANTE
TABELA DE EQUIVALÊNCIAS MANOMÉTRICAS .................................................... 44
3
em branco
4
5
em branco
6
7
em branco
8
LISTA DE PEÇAS PARA
COMPRESSOR MYCOM A/B
Nº
CÓDIGO
01
01-1
01-2
01-3
01-4
01-5
01-6
01-7
01-8
01-9
01-10
02
02-1
02-2
02-3
02-4
02-5
02-6
03
04
04-1
05
05-1
06
07
08
08-1
09
09-1
10
10-1
11
11-1
12
12-1
13
13-1
14
14-1
15
15-1
16
20
22
23
23-1
24
24-1
25
25-1
123001
123006
123007
123003
123004
123011
123012
123008
123009
123013
123014
967001
967003
967004
967006
967007
967009
967010
664010
192001
192002
057011
057012
057015
243010
243011
501011
501012
622425
622447
622436
622489
518007
518008
622910
622911
240009
240010
501017
501018
622413
954004
243007
243008
501009
501012
622144
DISCRIMINAÇÃO
CARCAÇA 2 A
CARCAÇA 4.2 A
CARCAÇA 4.2 B
CARCAÇA 4 A
CARCAÇA 4 B
CARCAÇA 6.2 A
CARCAÇA 6.2 B
CARCAÇA 6 A
CARCAÇA 6 B
CARCAÇA 8 A
CARCAÇA 8 B
VIRABREQUIM 2 A
VIRABREQUIM 4 A
VIRABREQUIM 4 B
VIRABREQUIM 6 A
VIRABREQUIM 6 B
VIRABREQUIM 8 A
VIRABREQUIM 8 B
PINO EXENTRICO A/B
CHAVETA A
CHAVETA B
ARRUELA LISA A
ARRUELA LISA B
ARRUELA DE PRESSÃO A/B
PARAFUSO POLIA DE COMANDO A/B
CORPO DO MANCAL PRINCIPAL A
CORPO DO MANCAL PRINCIPAL B
JUNTA DO CORPO DO MANCAL PRINCIPAL A
JUNTA DO CORPO DO MANCAL PRINCIPAL B
PARAFUSO DO CORPO MANCAL PRINCIPAL CURTO A
PARAFUSO DO CORPO MANCAL PRINCIPAL CURTO B
PARAFUSO DO CORPO MANCAL PRINCIPAL COMPR. A
PARAFUSO DO CORPO MANCAL PRINCIPAL COMPR. B
MANCAL PRINCIPAL A
MANCAL PRINCIPAL B
PINO DO MANCAL PRINCIPAL A
PINO DO MANCAL PRINCIPAL B
CONJ. FILTRO DE ÓLEO A
CONJ. FILTRO DE ÓLEO B
JUNTA DO FILTRO DE ÓLEO A
JUNTA DO FILTRO DE ÓLEO B
PARAFUSO DA TAMPA DO FILTRO DE ÓLEO A/B
VÁLVULA DE ÓLEO
VÁLVULA REG. PRESSÃO DE ÓLEO A/B
CORPO DO MANCAL DE ENCOSTO A
CORPO DO MANCAL DE ENCOSTO B
JUNTA DO CORPO MANCAL DE ENCOSTO A
JUNTA DO CORPO MANCAL DE ENCOSTO B
PARAFUSO DO CORPO DE MANCAL DE ENCOSTO A
PARAFUSO DO CORPO DE MANCAL DE ENCOSTO B
9
Nº
CÓDIGO
26
26-1
27
27-1
28
28-1
29
29-1
30
30-1
31
31-1
33
33-1
33-2
33-3
39
39-1
40
40-1
41
41-1
42
42-1
42-2
42-3
43
43-1
44
44-1
45
45-1
46
46-1
47
47-1
48
48-1
49
49-1
50
50-1
51
51-1
52
52-1
53
53-1
54
55
55-1
56
56-1
58
858015
858016
501009
622452
518001
518002
057014
622413
622424
102008
102009
102010
102011
046031
046032
684009
684010
046024
046025
046154
046227
046153
046228
581014
581015
664001
664002
858021
858022
858018
858019
501056
501057
622425
622447
114001
114002
114004
115005
501004
501005
622430
622448
858001
858002
622412
501042
501044
240006
240007
046030
DISCRIMINAÇÃO
TAMPA DE INSPEÇÃO A
TAMPA DE INSPEÇÃO B
JUNTA DA TAMPA DE INSPEÇÃO A
JUNTA DA TAMPA DE INSPEÇÃO B
PARAFUSO DA TAMPA DE INSPEÇÃO A
PARAFUSO DA TAMPA DE INSPEÇÃO B
MANCAL DE ENCOSTO A
MANCAL DE ENCOSTO B
ARRUELA LISA DO MANCAL DE ENCOSTO A
ARRUELA LISA DO MANCAL DE ENCOSTO B
PARAFUSO DO MANCAL DE ENCOSTO A
PARAFUSO DO MANCAL DE ENCOSTO B
BUCHA DO EIXO A
BUCHA DO EIXO B
BUCHA DUPLA A
BUCHA DUPLA B
ANEL RETENTOR DE BUCHA NH3 A
ANEL RETENTOR DE BUCHA NH3 B
PORCA DE TRAVA A
PORCA DE TRAVA B
ANEL DE SELO A
ANEL DE SELO B
ANEL RETENTOR DO ANEL SE SELO NH3 A
ANEL RETENTOR DO ANEL SE SELO NH3 B
ANEL RETENTOR DO ANEL SE SELO FREON
ANEL RETENTOR DO ANEL SE SELO FREON
MOLA HELIC. A
MOLA HELIC. B
PINO ELÁSTICO A
PINO ELÁSTICO B
TAMPA LATERAL DO CARTER S/ VISOR A
TAMPA LATERAL DO CARTER S/ VISOR B
TAMPA LATERAL DO CARTER C/ VISOR A
TAMPA LATERAL DO CARTER C/ VISOR B
JUNTA DA TAMPA LATERAL A
JUNTA DA TAMPA LATERAL B
PARAFUSO DA TAMPA LATERAL DO CÁRTER
PARAFUSO DA TAMPA LATERAL DO CÁRTER
CABEÇOTE C/ CAMISA D’ÁGUA A
CABEÇOTE C/ CAMISA D’ÁGUA B
CABEÇOTE S/ CAMISA D’ÁGUA A
CABEÇOTE S/ CAMISA D’ÁGUA B
JUNTA DO CABEÇOTE A
JUNTA DO CABEÇOTE B
PARAFUSO DO CABEÇOTE A
PARAFUSO DO CABEÇOTE B
TAMPA DO CABEÇOTE A
TAMPA DO CABEÇOTE B
PARAFUSO DA TAMPA DO CABEÇOTE A/B
JUNTA DA TAMPA DO CABEÇOTE A
JUNTA DA TAMPA DO CABEÇOTE B
CONJ. DA BOMBA DE ÓLEO A
CONJ. DA BOMBA DE ÓLEO B
ANEL RET. DA BOMBA DE ÓLEO A
10
A
B
A
B
Nº
CÓDIGO
58-1
59
59-1
60
60-1
61
61-1
63
63-1
62
62-1
65
65-1
66
66-1
68
68-1
69
69-1
70
71
71-1
72
73
73-1
73-2
73-3
74
74-1
75
75-1
76
76-1
77
77-1
78
78-1
79
79-1
80
80-1
81
81-1
82
82-1
83
83-1
84
84-1
85
85-1
86
86-1
87
046029
501001
501002
622413
622424
119001
119002
046001
046002
046004
046005
501036
501037
664011
664012
581018
581019
304001
327004
327005
581028
675015
675016
675017
675018
461001
461002
622418
622431
083001
083002
083003
083004
622901
622902
057010
684003
684008
684005
684006
102001
102002
801001
801002
495001
495002
665001
665002
664014
664015
DISCRIMINAÇÃO
ANEL RET. DA BOMBA DE ÓLEO B
JUNTA DA BOMBA DE ÓLEO A
JUNTA DA BOMBA DE ÓLEO B
PARAFUSO DA BOMBA DE ÓLEO A
PARAFUSO DA BOMBA DE ÓLEO B
CAMISA DE CILINDRO A
CAMISA DE CILINDRO B
ANEL DE CAME DIREITO A
ANEL DE CAME DIREITO B
ANEL DDE CAME ESQUERDO A
ANEL DE CAME ESQUERDO B
ANEL TRAVA P/ CAMISA DE CILINDRO A
ANEL TRAVA P/ CAMISA DE CILINDRO B
JUNTA DE CAMISA DE CILINDRO A
JUNTA DE CAMISA DE CILINDRO B
PINO DE LEVANTAMENTO A
PINO DE LEVANTAMENTO B
MOLA DO PINO DE LEVANTAMENTO A
MOLA DO PINO DE LEVANTAMENTO B
CUPILHA DO PINO DE LEVANTAMENTO A/B
DISCO DA VÁLVULA DE SUCÇÃO A
DISCO DA VÁLVULA DE SUCÇÃO B
MOLA DA VÁLVULA DE SUCÇÃO/DESCARGA A/B
PLACA DA VÁLVULA DE SUCÇÃO A R22
PLACA DA VÁLVULA DE SUCÇÃO A NH3
PLACA DA VÁLVULA DE SUCÇÃO B R22
PLACA DA VÁLVULA DE SUCÇÃO B NH3
GUIA DE CAIXILHO A
GUIA DE CAIXILHO B
PARAFUSO DE GUIA DE CAIXILHO A
PARAFUSO DE GUIA DE CAIXILHO B
BIELA P/ BUCHA A
BIELA P/ BUCHA B
BIELA P/ ROLAMENTO A
BIELA P/ ROLAMENTO B
PARAFUSO DE BIELA A
PARAFUSO DE BIELA B
ARRUELA LISA DO PARAFUSO DE BIELA A
ARRUELA LISA DO PARAFUSO DE BIELA B
PORCA DO PARAFUSO DE BIELA Nº 1 A
PORCA DO PARAFUSO DE BIELA Nº 1 B
PORCA DO PARAFUSO DE BIELA Nº 2 A
PORCA DO PARAFUSO DE BIELA Nº 2 B
BUCHA DA BIELA A
BUCHA DA BIELA B
ROLAMENTO P/ BIELA A
ROLAMENTO P/ BIELA B
CASQUILHO A
CASQUILHO B
PISTÃO A
PISTÃO B
PINO DO PISTÃO A
PINO DO PISTÃO B
ANEL TRAVA DO PINO DE PISTÃO A
11
Nº
CÓDIGO
87-1
91
91-1
89
89-1
90
90-1
100
100-1
046022
046023
046009
046010
046019
046020
046015
046016
101
101-1
046012
046013
109
109-1
110
110-1
111
111-1
112
112-1
117006
117007
327001
327002
063001
063002
622096
622097
113
684001
114
116
117
117
118
118-1
119
119-1
120
120-1
121
135
135-1
135-2
135-3
135-4
135-5
135-6
135-7
135-8
135-9
135-10
135-11
135-12
135-13
142
684002
581024
581012
581013
120001
120002
467002
467003
467006
467008
467004
467007
467009
467011
467013
467015
467017
467012
467014
467016
467018
581017
DISCRIMINAÇÃO
ANEL TRAVA DO PINO DE PISTÃO B
ANEL DE PISTÃO (COMPRESSÃO) A
ANEL DE PISTÃO (COMPRESSÃO) B
ANEL DE PISTÃO GA-P A
ANEL DE PISTÃO GA-P B
ANEL DE PISTÃO FC-P A
ANEL DE PISTÃO FC-P B
ANEL DE PISTÃO FC-UC A
ANEL DE PISTÃO FC-UC B
ANEL DE PISTÃO FC-PC-BC-3P A
ANEL DE PISTÃO FC-PC-BC-3P B
ANEL DE ÓLEO A
ANEL DE ÓLEO B
ANEL DE ÓLEO FC-PC-BC3 A
ANEL DE ÓLEO FC-PC-BC3 B
ANEL DE ÓLEO FC-PC-BC-3 A
ANEL DE ÓLEO FC-PC-BC-3 B
CAIXILHO DA VÁLVULA DE DESCARGA A
CAIXILHO DA VÁLVULA DE DESCARGA B
DISCO DA VÁLVULA DE DESCARGA A
DISCO DA VÁLVULA DE DESCARGA B
ASSENTO DA VÁLVULA DE DESCARGA A
ASSENTO DA VÁLVULA DE DESCARGA B
PARAFUSO DE ASSENTO DA VÁLVULA DE DESCARGA A
PARAFUSO DE ASSENTO DA VÁLVULA DE DESCARGA B
PORCA DE ASSENTO DA VÁLVULA DE DESCARGA A Nº 1
PORCA DE ASSENTO DA VÁLVULA DE DESCARGA B Nº 1
PORCA DE ASSENTO DA VÁLVULA DE DESCARGA A Nº 2
PORCA DE ASSENTO DA VÁLVULA DE DESCARGA B Nº 2
MOLA DA VÁLVULA DE DESCARGA A
MOLA HELICOIDAL DE CABEÇOTE A
MOLA HELICOIDAL DE CABEÇOTE B
CANO DE FILTRO DE ÓLEO DE CÁRTER A
CANO DE FILTRO DE ÓLEO DE CÁRTER B
TELA DO FILTRO DE ÓLEO DO CÁRTER A
TELA DO FILTRO DE ÓLEO DO CÁRTER B
PARAFUSO DO FILTRO DE ÓLEO DO CÁRTER A
PARAFUSO DO FILTRO DE ÓLEO DO CÁRTER B
HASTE DE COMANDO 4 A 1
HASTE DE COMANDO 6 A 1
HASTE DE COMANDO 6 A 2
HASTE DE COMANDO 6 A 3
HASTE DE COMANDO 6 B 1
HASTE DE COMANDO 6 B 2
HASTE DE COMANDO 6 B 3
HASTE DE COMANDO 8 A 1
HASTE DE COMANDO 8 A 2
HASTE DE COMANDO 8 A 3
HASTE DE COMANDO 8 A 4
HASTE DE COMANDO 8 B 1
HASTE DE COMANDO 8 B 2
HASTE DE COMANDO 8 B 3
HASTE DE COMANDO 8 B 4
MOLA DO MECANISMO
12
CONSTRUÇÃO
1. CONSTRUÇÃO
O compressor multicilíndrico MYCOM é um compressor
de pequeno tamanho e peso, ocupa pequena área e tem
baixa relação peso/unidade por capacidade de refrigeração.
Ele é desenhado de uma maneira que seu controle de
capacidade seja feito por um mecanismo de descompressão
operado por regulagem da pressão de sucção. Durante a
partida, a compressão é automaticamente reduzida por este
mecanismo,permitindo o arranque do compressor com um
mínimo de torque. Isto significa que o compressor pode ser
acionado por um motor de capacidade menor.
pressão de óleo e a força da mola helicoidal. Quando a
pressão da mola vence a pressão do óleo, a haste de
comando empurra o anel de came fazendo-o girar na camisa
de cilindro. O anel de came é dotado de um corte oblíquo e
de um pino levantador que força o movimento vertical ao
longo da face oblíqua. O pino levantador empurra a válvula
de sucção na face superior da camisa. Conseqüentemente,
o gás escapa do cilindro do compressor para a câmara de
sucção mesmo quando o pistão inicia um curso de
compressão. Isto indica que o mecanismo redutor de carga
está na posição de descompressão (veja figura 3).
Sua velocidade é 3 ou 4 vezes maior que a dos
compressores verticais, apesar de seu funcionamento
silencioso, conseguido graças à perfeição do sistema de
balanceamento empregado. Pode-se utilizar diversos tipos
de refrigerantes, bastando para isto, substituir algumas peças.
O compressor MYCOM é produzido em várias séries de
modelos, neste manual se dedica aos modelos das séries
WA e WB. O modelo WA, com 95 mm de diâmetro e 76 mm de
curso e o modelo WB, com 130 mm de diâmetro e 100 mm de
curso. São produzidos em dois tipos: de um estágio ou de
dois estágios. A construção do de um estágio é igual à do de
dois estágios, exceto quanto ao fato de este último ter duas
seções de sucção e de descarga.
Todas as peças são fabricadas dentro de estreitas
tolerâncias e são intercambiáveis. A substituição de peças
pode ser feita em questão de minutos durante a inspeção
periódica ou quando for necessário realizar reparos. Todos
os produtos MYCOM são despachados apenas após
passarem por severos testes de desempenho na fábrica. Note,
entretanto, que o compressor só oferece estas excepcionais
características se sua operação e manutenção forem feitas
de maneira correta. Este manual de operação dá todas as
informações necessárias para este fim.
Fig. 1 – Mecanismo compressor
2. MECANISMO
2.1 – Mecanismo compressor de gás
O refrigerante evaporado (veja a figura 1), é succionado
(2) através da válvula de passagem de sucção, onde as
impurezas são removidas pelo filtro e entra na câmara de
sucção do cárter (3 4). Quando o pistão (5) inicia o curso de
sucção, a pressão dentro das camisas (6) cai, fazendo com
que o gás existente na câmara de sucção entre nos cilindros,
após abrir as válvulas de sucção (7).
Fig. 2 – Mecanismo descompressor na posição de compressão
Quando o pistão inicia seu curso para cima, a válvula de
sucção se fecha e o gás é comprimido. Quando a pressão do
gás nos cilindros ultrapassa a pressão de câmara de
descarga, as válvulas de descarga (8) se abrem e o gás é
descarregado através do tubo em forma de cotovelo (9) e
conduzido para o condensador.
2.2 – Mecanismo Redutor de Carga
O funcionamento do mecanismo redutor de carga é
controlado hidraulicamente por uma válvula manual ou por
uma válvula solenóide. A figura 2 mostra o mecanismo redutor
de carga na posição de compressão, seu pistão é submetido
à pressão de óleo. A figura 3 mostra o mecanismo redutor de
carga na posição de descompressão, seu pistão não é
submetido à pressão de óleo e é empurrado para sua posição
de repouso pela mola helicoidal.
O movimento do pistão é feito pela diferença entre a
Fig. 3 – Mecanismo descompressor na posição de descompressão
13
Ao contrário, quando o pino levantador está abaixado e a
válvula de sucção funciona sobre a superfície da camisa, o
mecanismo redutor de carga está na posição de compressão
(veja figura 2). Como a pressão de óleo da bomba é fornecida
ao mecanismo redutor de carga através de um bocal de
carga, se a pressão for aliviada pela abertura da válvula
solenóide ou da válvula manual, enquanto o compressor
estiver funcionando, o mecanismo redutor de carga volta à
posição de descompressão.
2.3 – Sistema de Lubrificação
O óleo lubrificante é fornecido sob pressão e colocado
em circulação pela bomba de óleo(figura 4) de rotor trocoidal
(figura 5). A bomba é acoplada ao virabrequim e acionada
diretamente. A direção da rotação é indicada por uma seta
(figura 6). Assegure-se de que a bomba gira no mesmo
sentido que o virabrequim. Para inverter a direção de rotação
do compressor, desloque a posição de colocação da bomba
por 180 graus.
Fig. 4 – Conjunto de bomba de óleo
O óleo lubrificante existente no cárter ou no tanque de
óleo é puxado pela bomba de óleo conforme o esquema
(figuras 7 e 8), passa pelo filtro de óleo e pelo corpo do mancal
principal; flui para dentro da bomba de óleo, onde é forçado
através do filtro. Após passar pelo filtro, o óleo é dividida em
duas correntes, uma para lubrificação das partes móveis, e
outra para comandar o mecanismo de descompressão. O
óleo é refrigerado pelo resfriador de óleo e entra na parte
selada do virabrequim. Após preencher o espaço existente
na parte selada, o óleo passa pelo mancal da biela e para o
mancal principal através de uma passagem de óleo no
virabrequim. Pequena quantidade de óleo vaza através das
folgas de cada uma dessas partes ao fluir pelo sistema e
lubrifica e refrigera o compressor. A maior parte do óleo
retorna ao cárter através da válvula reguladora de pressão,
localizada próxima à bomba de óleo e é recolocada em
circulação. Nos compressores do tipo A, a pressão do óleo é
regulada na extremidade final do sistema e o manômetro do
óleo indica a pressão desta extremidade. Isto significa que a
pressão de óleo aplicada aos componentes é maior que a
pressão indicada pelo manômetro.
Descarga
de óleo
Sucção
de óleo
Fig. 5 – Funcionamento da bomba de óleo.
Fig. 6 – Direção de rotação da bomba de óleo.
Fig. 7 – Equema do circuito de lubrificação
dos compressores Tipo “A”.
Fig. 8 – Equema do circuito de lubrificação
dos compressores Tipo “B”.
14
1 anel o’ring
2 vidro indicador de óleo
3 anel o’ring
4 quadro indicador de óleo
5 parafuso
Fig. 9 – Vidro indicador de óleo
Fig. 10 – Nível de óleo
Quantidade de óleo fornecida no estágio inicial (medida em litros)
Modelo
2WA
4WA
6WA
8WA
62WA
Nível A
6,4
15,8
16,6
19,6
20,7
Nível B
4,9
13,2
12,0
16,2
17,0
Nível C
3,4
10,5
7,5
12,8
13,2
Modelo
4WB
6WB
8WB
42WB
62WB
Nível A
24,5
30,2
30,9
30,2
30,2
Nível B
19,6
24,5
25,3
25,3
26,4
Nível C
15,1
18,9
20,0
19,6
20,7
Fig. 11 – Vista em corte do conjunto vedador do virabrequim
compressor modelo “A”
A verificação da quantidade de óleo existente no cárter é
feita através do visor de óleo (figura 9). O nível normal do
óleo fica entre as linhas A e C indicadas sobre o visor de
óleo. O nível recomendado para os compressores MYCOM é
o indicado pela linha B (figura 10).
O abastecimento de óleo pode ser feito facilmente pelo
bocal de abastecimento, se a pressão interna do cárter for
menor que 0 kg cm2 . Cuidado ao abastecer quando a pressão
interna do cárter for positiva, pois existe possibilidade de
fuga de óleo do compressor. No caso de fuga, feche a válvula
de bloqueio de sucção ligeiramente e abasteça, após verificar
se a pressão do cárter caiu. Coloque a mangueira de
abastecimento bem fundo no tanque de óleo, para evitar a
sucção de ar.
2.4 – Mecanismo vedador do virabrequim
O mecanismo vedador do virabrequim (figuras 11 e 12) é
composto principalmente pela (7), pelo anel de selo (5) e
pelos anéis o’rings (6) e (8). A bucha é fixada ao virabrequim
por uma esfera de trava (9) e vira juntamente com o
virabrequim. O anel de selo é travado na tampa de inspeção
(2) pelo pino elástico (3). A superfície de fricção do anel de
selo e a superfície de fricção da bucha formam a selagem
mecânica através da pressão da mola helicoidal (4).
O espaço interno da seção vedada permanece cheio de
óleo sob pressão e é vedado do exterior pelo anel o’ring e
pela superfície de fricção polida.
1
Parafuso
9
Esfera de Trava
2
Tampa de inspeção
10
Parafuso
3
Pino de Rolamento
11
Mancal de Encosto
4
Mola Helicoidal
12
Corpo do Mancal
5
Anel de Selo
13
Rosca da Trava
6
Anel Retentor
14
Junta
7
Bucha
15
Junta
8
Anel Retentor
16
Dreno de Óleo
Fig. 12 – Vista em corte do conjunto vedador do virabrequim
compressor modelo “B”
15
INSTALAÇÃO
E
OPERAÇÃO
1. INSTALAÇÃO
obedecer às devidas tolerâncias de acordo com as
recomendações da MAYEKAWA, cuja seleção dos tipos
deverão ser consultados.
1.1 – Colocação no local de instalação
a) Mantenha o compressor no engradado de transporte até
chegar tão próximo do local da instalação, quanto
possível;
1.3 – Instalação de Tubulação
b) Quando o compressor for levado para dentro do local de
instalação, após a remoção do engradado, suspenda-o
longitudinalmente com a base, prendendo ambas as
extremidades da base. Coloque pedaços de pano ou
estopa entre o compressor ou o motor elétrico e os cabos
de suspensão, a fim de evitar a ocorrência de danos no
equipamento.
a) Evite a entrada de pó nas tubulações durante a
montagem.
b) Durante a instalação no local da operação do
compressor, não se esqueça de limpar todas as
tubulações com uma escova de aço ou fazer sua
decapagem antes da instalação para remoção de
impurezas.
c) No caso de compressor descoberto, suspenda-o pelo
parafuso de suspensão para o compressor.
c) Não pise na válvula de segurança ou nos volantes das
válvulas de sucção e descarga, não utilize as partes
superiores do compressor para colocar ferramentas ou
materiais.
d) Evite completamente suspender o compressor pelo
virabrequim, pelo volante ou pelas tubulações, devido
aos problemas que isto pode causar no compressor.
e) O parafuso de suspensão do motor deve ser usado apenas
para suspender o motor isoladamente. Nunca o use para
suspender a unidade completa.
d) Use sempre pano limpo que não solte fiapos para a
limpeza das partes internas do compressor.
e) Assegure-se que as tubulações estão isentas de sujeira
e água.
)
f Quando o compressor estiver colocado no local de
instalação, examine-o.
)
f Se o compressor for destinado a funcionar com gás
Freon, instale os tubos com ligeira inclinação para o
retorno do óleo.
1.2 – Assentamento
a) Coloque a base comum sobre a fundação atentando para
a sua posição longitudinal e transversal. Coloque os
parafusos de fundação em posições pré-determinados e
fixe-os chumbando com concreto.
2. PREPARATIVOS PARA A OPERAÇÃO
2.1 – Teste de Conexão dos Dispositivos Automáticos de
Controle e Proteção
b) Quando os parafusos de fundação estiverem fixos, nivele
a base acuradamente. Aperte os parafusos de fundação.
É conveniente usar uma cunha, durante o aperto. Coloque
a cunha por baixo da base e quando a base estiver
nivelada, substitua a cunha por uma placa de metal com
a mesma espessura e encha as folgas com concreto.
a) Para a operação automática, o compressor é equipado
com as chaves OP, LP, HP. O tipo e o número de chaves
usadas dependem da aplicação do compressor.
Para a fiação destas chaves, da chave magnética do
motor principal e para a caixa de chaves, siga o esquema
de ligações fornecido por nós.
1.2.1 – Comando por correia
a) Todos os compressores são alinhados, antes de sair da
fábrica. Depois de completar a instalação do compressor,
verifique se o alinhamento está correto.
b) A fiação entre as chaves e o painel de controle (opção)
é totalmente feita por nós e testada antes do despachado
do compressor. Quando o compressor estiver instalado,
ligue os fios entre o painel de controle e a chave
magnética ou a caixa de chaves indicados no esquema
de ligações por linha tracejada.
b) Para alinhar as polias, estique um arame da polia do
compressor para a polia do motor. A figura 17 mostra o
alinhamento correto. O alinhamento incorreto causa o
desgaste e o rompimento prematuro da correia e a
redução da vida útil do compressor.
c) No caso de operação automática, a partida, a parada e
o controle de capacidade são feitos automaticamente.
No caso de operação semi-automática, somente a partida
é feita manualmente. Neste caso, verifique se o método
empregado para dar a partida é correto. Se ocorrer
interrupção sucessiva da partida, é necessário verificar
a capacidade elétrica.
d) Verifique se a caixa de chaves é equipada com o
transformador de potência (PT) de contato e capacidade
especificados.
1.2.2 – Acoplamento Direto
e) A conexão interna varia ligeiramente de fabricante para
fabricante e o nosso esquema de ligações não é aplicável
para as chaves de todos os fabricantes. Se a sua chave
magnética for de um desses fabricantes, as ligações
terão de ser feitas de acordo com um esquema
desenhado especialmente.
O acoplamento usado nos nossos compressores deve
ser do tipo flexível com espaçador, sendo necessário
)
f Verifique se o interruptor do circuito de óleo contém a
quantidade certa de óleo isolante.
Fig. 17 – Alinhamento da correia
16
g) Especialmente no caso do motor com controle de alta
voltagem, verifique se a resistência de isolamento está
de acordo com as especificações.
2) O teste de desempenho da chave HP envolve perigos,
porém é algumas vezes exigido por alguns inspetores.
Neste caso (a), o teste é feito após a redução de
pressão ajustada para a pressão efetiva de
funcionamento e (b) é feito à pressão efetiva pela
interrupção da passagem da água de refrigeração do
condensador e pelo aumento gradual da pressão
h) Ao testar as ligações do sistema de controle, coloque um
fusível de pequena capacidade entre a chave magnética
e o painel de controle: isto evita a queima do motor.
)
i Faça o motor funcionar na presença do engenheiro
responsável pela instalação elétrica.
2.3 – Teste de Vazamento
a) Não use compressor de refrigeração para este teste, e
sim um compressor de ar ou nitrogênio a alta pressão. No
caso de utilização de amônia como refrigerante para o
sistema, não use bióxido de carbono, pois este gás reage
como amônia. No caso de utilização de gás Freon como
refrigerante, não use ar, e sim nitrogênio a alta pressão
ou bióxido de carbono. Se for usado ar, a água que o ar
contém entra facilmente na tubulação e causa problemas
durante o funcionamento. Ao usar nitrogênio a alta
pressão não conecte nenhuma tubulação diretamente ao
cilindro: instale uma válvula redutora entre a tubulação e
o cilindro.
2.2 – Teste das Chaves
a) Chave de proteção contra falta de pressão de óleo
Pressostato de óleo
Remova a correia ou o acoplamento e faça o motor
funcionar isoladamente. Se o motor estiver normal, seu
funcionamento é interrompido em 60 ou 90 segundos, de
acordo com a temperatura ambiente: como o compressor
fica parado, a chave desliga o motor assim que a pressão
do óleo cair a 0 kg/cm2. Uma vez posta em funcionamento,
a chave não pode ser colocada em sua posição original,
enquanto o elemento bimetálico não esfriar.
b) O compressor de refrigeração originalmente não é
projetado para comprimir ar. Devido a isto, a temperatura
de descarga aumenta rapidamente quando se comprime
ar com este compressor e atinge temperatura superior
que o ponto de inflamação do óleo lubrificante, o que
causa acidentes como engripamento dos pistões e
explosão. Assegure-se de que as válvulas das tubulações
para as chaves OP, LP permanecem fechadas. Se estas
válvulas forem deixadas abertas, os foles e as chaves
reversas sofrem danos.
b) Chave de proteção contra alta pressão – Pressostato
de alta
Faça o motor funcionar (deixe a chave do OP na
posição de operação manual e empurre o comando de
retorno de posição da chave HP e verifique se o motor
para. Com este procedimento, ocorre a mesma coisa que
se os bulbos da chave HP desligarem a chave de controle
devido à ocorrência de pressão excessivamente alta.
Quando o motor parar, corte a chave principal e
coloque a chave HP novamente em sua posição original.
c) Se a temperatura sofrer um aumento muito abrupto
quando se utiliza um compressor de ar, aumente a pressão
após um certo intervalo de tempo.
Evite fazer o teste de funcionamento da chave HP
com pressão de funcionamento maior que a pressão
nominal, pois isto poderia ser perigoso.
d) A pressão mínima no teste de vedação é indicada na
tabela abaixo.
c) Chave de controle de baixa pressão e válvula solenóide
Quando a chave reversora (de funcionamento
automático para manual, do controle de capacidade no
painel de controle é colocada na posição de compressão
normal e a chave é mudada da posição de compressão
para a posição de descompressão, a lâmpada piloto
acende.
Verifique também se a lâmpada acende na posição
de compressão. Coloque a chave na posição de
compressão. Neste caso, julgue pela vibração ou o ruído
de funcionamento da válvula solenóide. Em outras
palavras, a lâmpada funciona normalmente se a lâmpada
permanecer acesa quando se muda a chave reversa de
compressão e descompressão repetidamente da posição
de compressão para a de descompressão.
Lado de alta
Lado de baixa
Amônia
16,0
8,0
Freon 12
13,2
8,0
Freon 22
16,0
8,0
e) Quando a pressão atingir o valor especificado, verifique
se há vazamento com água com sabão ou outra solução
(para detecção de vazamentos em testes de vedação).
Se não houver vazamentos, mantenha a pressão por 24
horas e verifique se houver vazamentos, mantenha a
pressão durante este período. Ao julgar, leve em
consideração, as mudanças causadas pela temperatura
ambiente. (No caso de tubulação de líquido ser equipada
com circuito automática válvula solenóide, válvula de
expansão termostática, etc.), não esqueça de manter o
circuito manual aberto ou conectá-lo com a válvula
solenóide ou mantê-la levantada empurrando-a para cima
manualmente.
O teste acima mencionado, geralmente é suficiente.
Se a pressão pré-ajustada pela chave LP for muito grande,
coloque a alavanca de contato empurrando o ressalto
ligado aos foles com uma chave de fenda e verifique o
funcionamento da lâmpada. Após isto, o compressor
começa a funcionar; feche a válvula de bloqueio da sucção
durante seu funcionamento automático, diminua a pressão
no cárter e examine-a mudando a corrente do motor.
)
f Quando terminar o teste de vedação, descarregue o ar
das tubulações abrindo as válvulas, a fim de remover a
sujeira e o pó.
NOTA: Teste de tempo de acionamento da chave OP
1)
refrigerante
g) No caso de sistema de gás Freon, use uma bomba de
vácuo e drene a água simultaneamente.
A chave OP começa a funcionar assim que a chave
magnética for acionada e lhe aplicar voltagem.
h) A seguir vem o teste de vácuo. Para este teste o
compressor usado para o teste de vedação é invertido.
Mantenha o vácuo abaixo de 720 mm Hg. Feche a válvula
e mantenha-a assim durante 24 horas. Se o aumento de
pressão for menor que 5 mm Hg, o sistema pode ser
considerado em boas condições.
O tempo de acionamento é medido a partir do
momento em que a chave reversa é mudada da
posição de operação manual para a de operação
automática. Em operação normal, a chave deve
permanecer na posição de operação.
17
b) O cabeçote, a mola helicoidal do cabeçote e o conjunto
da válvula de descarga devem ser removidos para o teste.
2.4 – Teste de Vazamento de Refrigerante
a) No caso de Amônia
c) Antes de começar o teste, reabasteça a sucção dos
cilindros e cada um dos mancais com a quantidade
suficiente de óleo.
Aumente a pressão para 5-6 Kg/cm2 após carregar uma
pequena quantidade de amônia. Quando se mantém uma
chama de enxofre próximo às tubulações, os pontos de
vazamentos expelem fumaça branca. Quando se mantém
um pedaço de papel tornassol de fenolftaleína úmido
próximo aos pontos de vazamento, o papel se torna
vermelho. O vazamento de amônia pode ser detectado
facilmente, por estes processos:
d) Verifique os seguintes pontos, durante o teste:
1) A quantidade de óleo que sobe para os cilindros:
Se o óleo subir em gotas para o cilindro, o
abastecimento de óleo é excessivo. Entretanto, se foi
feita troca de camisa, ou pistão ou anéis de
compressão, este gotejamento continua até que as
peças estejam amaciadas. Esta condição não é um
defeito da peça e pode ser deixada como está.
b) No caso de Freon
1) Carregue uma pequena quantidade de Freon. Para
compressores de 10 a 30 toneladas, carregue 1 Kg.cm2.
Se a quantidade de refrigerante for muito pequena, é
impossível obter dicções precisas no teste com detector
Halide.
2) O aspecto da parede do cilindro:
O aspecto do cilindro deve apresentar um filme de
óleo uniforme. Se a parede estiver escurecida por
manchas ou substâncias metálicas, a parede está
sofrendo abrasão anormal. Pare o compressor
imediatamente e inspecione a parede do cilindro. Se
o filme de óleo tiver coloração ligeiramente marrom, a
abrasão é devido à insuficiência de lubrificação. Neste
caso, aumente a pressão do óleo. Se com isto a
abrasão anormal não for eliminada, toque o arranjo
de anéis.
2) Após carregar, aumente a pressão com bióxido de
carbono ou nitrogênio e detecte os vazamentos com o
detector Halide. A chama do detector se torna verde
índigo nos pontos onde há vazamento.
3) A vedação dos tubos nos locais onde a concentração
de tubos é muito grande pode ser verificada com água
e de sangria de ar e colocar o detector.
4) Flanges devem ser examinados com especial cuidado.
É necessário manter as válvulas de drenagem de água
e de sangria de ar abertas e colocar o detector.
3) Quando tiver feito todas estas verificações, examine o
funcionamento da válvula de sucção, comprimindo o
conjunto da válvula de descarga da maneira indicada
na figura 18. Ao mesmo tempo, verifique o
funcionamento do mecanismo redutor de carga
operando-o manualmente. Se as válvulas fizerem
ruído, mesmo durante a operação sem compressão, a
camisa do cilindro está montada em posição errada, a
biela foi instalada incorretamente ou a pressão do
óleo é excessiva.
5) Após terminar o teste, descarregue o gás através de
válvula de sangria de ar, localizada embaixo da válvula
de bloqueio da descarga.
2.5 – Operação com a carga reduzida
Após o teste de vácuo, faça o compressor operar com a
carga reduzida. Neste teste, a válvula de bloqueio da carga
permanece fechada, a válvula de sangria de ar é usada como
abertura de descarga de ar e a tampa da extremidade de
sucção do alçapão é usada como abertura de sucção.
Nestes casos, os pinos de levantamento do
mecanismo redutor de carga não funcionam com
precisão.
a) Se o compressor for colocado em funcionamento poucos
meses após sua saída da fábrica, pode-se operá-lo após
carregar o refrigerante. Se o compressor saiu a mais tempo
da fábrica, as partes, móveis podem estar sem óleo:
abasteça estas partes suficientemente, antes de colocar o
compressor em operação. É recomendável fazer circular
bastante óleo através da passagem de óleo, antes de
colocar o compressor em movimento.
Algumas vezes, isto é causado pelo aperto
incorreto da placa da válvula.
4) Após estas operações, coloque o compressor com
carga.
b) Confirme o sentido de rotação do compressor e do motor e
dê a partida. Durante a partida do compressor, verifique o
aumento da pressão de óleo.
c) Após a partida do compressor, ajuste a pressão do óleo
por meio da válvula reguladora de pressão com volante,
que faz parte do jogo de ferramentas. Verifique o aumento
de temperatura em cada uma das partes e veja se não há
nada de anormal.
d) Neste caso, se a fiação para a chave LP estiver completa,
coloque o circuito em curto na caixa de terminais. De outra
maneira, o compressor não entra em operação.
Fig. 18 – Teste das condições de funcionamento
da válvula de sucção
e) Coloque todo o mecanismo redutor de carga na posição
de descompressão.
2.7 – Abastecimento de Refrigerante
2.6 – Teste com o cabeçote aberto
Se não tiver encontrado nada de anormal ao compressor,
comece o funcionamento da refrigeração seguindo a seguinte
sequência:
a) É recomendável fazer um teste com o cabeçote aberto,
nos compressores cujas peças foram trocadas durante a
inspeção periódica ou que ficaram muito tempo sem
funcionar.
a) Coloque o compressor em movimento e sangre o ar do
cárter por intermédio da válvula de sangria.
18
feche a válvula de abastecimento completamente e abra
a válvula de saída do líquido.
b) Quando se formar vácuo no sistema, coloque o
refrigerante no receptor da entrada. O tempo necessário
para o abastecimento pode ser reduzido por este método.
2.8 – Operação da Refrigeração
c) A quantidade de refrigerante a ser colocado no receptor é
pré-determinada. Quando tiver colocado esta quantidade
no receptor, passe-a para o evaporador pelo próprio
circuito de refrigeração, através da válvula de
abastecimento situada entre a válvula de saída do
receptor e a válvula da expansão.
(Veja o capítulo IV, parágrafo 2).
2.9 – Interrupção do Funcionamento
(Veja o capítulo IV, parágrafo 4).
2.10 – Troca de Óleo Lubrificante
d) Antes de dar partida no compressor, verifique se há água
nas camisas do compressor e do condensador. Abaixe o
cilindro no chão e mantenha-o inclinado por 30º,
levantando sua parte inferior. Abra a válvula do cilindro e
carregue a válvula da tubulação aos poucos, enquanto o
compressor funciona a 2 Kg/cm2 de pressão por sucção.
Em sistemas de refrigeração recentemente instalados,
deve-se dar especial atenção aos pontos indicados em
seguida, durante o primeiro mês de operação.
Quando se coloca o compressor em funcionamento, as
substâncias estranhas existentes no sistema retornam ao
compressor. Devido a isto, examine o filtro e troque o óleo, se
for necessário, nos prazos indicados a seguir.
e) Escolha a câmara que pretende refrigerar e ajuste as
válvulas de expansão.
)
f A quantidade de refrigerante existente no cilindro pode
ser avaliada pelo som produzido por batidas de objetos
de metal na camisa, ou pela pesagem do cilindro com
uma balança de plataforma. Se aparecer água
condensada em torno da válvula do cilindro, pode-se
considerar o cilindro como vazio.
a) Prazos indicados na troca do óleo:
Inspeção e limpeza do coador e da tela do filtro de sucção
– Limpe o coador do filtro de sucção 50 horas após o
início da operação;
– Remova o coador 250 horas após o início da operação;
g) Se a pressão de sucção cair abaixo de 0 Kg/cm2 , pare o
compressor ou aumente a pressão aquecendo o cilindro
com água quente. Se for empregado resfriador de água,
tome o cuidado de evitar o congelamento da água.
– Após isto, limpe a tela a cada duas semanas.
b) Limpeza do filtro de óleo:
Limpe a cada troca de óleo e por ocasião da drenagem
do óleo da caixa do filtro.
h) Quando a quantidade especificada tiver sido carregada,
Troca de óleo
1
2
3
4
Dia a partir do início do funcionamento
2º
7º
17º
37º
As indicações acima são apenas uma recomendação.
A freqüência pode ser ajustada de acordo com o estado do óleo e do filtro
19
DESMONTAGEM
E
MONTAGEM
1. DESMONTAGEM
1.1 – Prefácio
a) As ferramentas devem ser mantidas sempre limpas.
b) As partes desmontadas devem ser mantidas limpas e
arrumadas sobre uma mesa ou outro lugar limpo, seco e
onde as peças não sejam arranhadas.
c) Para lavar as peças, use álcool absoluto, tetra cloreto de
carbono, tri-cloreto de etileno ou um óleo fino. Após a
lavagem, cubra as superfícies das peças completamente
com óleo.
Fig. 19 – Remoção do volante
As peças enferrujam rapidamente, se forem deixadas sem
proteção.
d) Antes da montagem, limpe as peças com ar comprimido,
esponja ou com um pano limpo. Após a limpeza, cubra as
peças novamente com óleo lubrificante. Não use estopa
para limpeza, pois os fiapos desprendidos durante a
limpeza entopem as passagens de óleo lubrificante
durante o funcionamento.
e) Ao instalar juntas, é aconselhável aplicar óleo grafitado
ou massa de vedação não secável numa das faces da
junta: isto facilita a desmontagem.
)
f Ao desmontar cilindros, mantenha as partes de cada
cilindro limpas e arrumadas separadamente. Tome
especial cuidado para não misturar bielas, além de outras
peças.
Fig. 20 – Virabrequim com o volante removido
1.3 – Tubulação de água de arrefecimento
g) Devido ao fato do vidro indicador de óleo ser instalado
entre dois anéis o’rings, pode-se apertá-lo tanto quanto
desejar. Apesar disto, não é aconselhável apertar até o
máximo, uma vez que os parafusos receberam o aperto
correto na fábrica. O aperto excessivo causa rachaduras
no vidro e nos anéis o’rings.
a) As figuras 21-A e 21-B ilustram o circuito da água de
arrefecimento
b) A tubulação pode ser removida depois de soltar as
conexões.
1.2 – Preparativos para a desmontagem
a) Pare o compressor completamente. Mantenha vácuo na
parte inferior, se for possível.
b) Drene o refrigerante do cárter. Quando o compressor
estiver parado e houver vácuo no cárter, é recomendável
sangrar o gás da seção de descarga. Para sangrar,
conecte uma mangueira à válvula de sangria e abra a
válvula, após colocar a outra extremidade da mangueira
ao ar livre ou em água.
c) Se colocar estas extremidades em água, tome cuidado
para não permitir o retorno de água ao cárter. Após reduzir
a pressão da parte inferior da pressão atmosférica, drene
o óleo do cárter através da válvula de drenagem do óleo.
d) Se o compressor for equipado com sistema automático
de abastecimento de óleo, não esqueça de fechar a
válvula do sistema.
e) Remova as correias ou o acoplamento e remova o flange
ou o volante da maneira indicada nas figuras 19 e 20.
Tanto o volante quanto a flange são cônicos no lado do
compressor, a fim de poderem ser removidos facilmente:
basta soltá-los um pouco. Tome cuidado para não deixar
estas peças caírem no chão.
)
f Drene a água dos cabeçotes encamisados e do bloco. As
torneiras de drenagem estão localizadas no lado do cárter
e na parte inferior do trocador de calor do óleo.
g) Durante a desmontagem, desligue todas as chaves que
não estiverem sendo usadas.
Fig. 21-A – Esquemas dos circuitos de água de arrefecimento
20
Fig. 21 – Esquemas dos circuitos de água de arrefecimento
Vazão de água de resfriamento (l/min.) (carcaça, resfriador de óleo, cabeçote)
Temperatura
da Água
2WA
4WA
30°C
26
30
Modelo do Compressor
6WA
8WA
4WB
37
43
40
6WB
8WB
47
55
1.4 – Cabeçotes
a)
Existem dois tipos de cabeçotes: com ou sem camisa
de água.
b)
Para remover o cabeçote do compressor modelo A,
remova todos os parafusos, exceto dois situados
simetricamente no cabeçote. A seguir, desaperte estes
dois parafusos alternadamente e por igual até que as
molas se estendam até seu comprimento total. Quando
os parafusos se soltarem, o cabeçote se levanta devido à
força de expansão das molas.
c)
d)
descarga. Sua posição é determinada pelo assento do
caixilho. A mola pode ser removida facilmente com a mão.
Se a mola estiver coberta de óleo carbonizado ou escória,
pode acontecer de o conjunto da válvula de descarga sair
junto com a mola.
Remova somente a mola, tomando cuidado para não
deixar o óleo carbonizado e a escória caírem para dentro
da camisa do cilindro.
1.6 – Conjunto da válvula de descarga
Para remover o cabeçote do compressor modelo B,
substitua dois parafusos situados simetricamente no
cabeçote pelos dois parafusos longos que fazem parte do
jogo de ferramentas. Após isto, remova todos os parafusos,
exceto os dois longos e solte estes dois cuidadosamente,
até que as molas atinjam seu comprimento total.
Se a junta estiver colada no corpo principal ou no
cabeçote, bata no lado do cabeçote com um malho após
soltar os dois parafusos ou descole-a de uma das peças
cuidadosamente com uma espátula e deixe-a colada na
outra. Tome cuidado para não rasgar a junta.
1.5 – Mola helicoidal do cabeçote
A mola helicoidal do cabeçote (figura 22) permanece
comprimida entre o cabeçote e o conjunto da válvula de
a)
Como o conjunto é mantido em posição somente pela
guia do caixilho, os conjuntos de válvulas podem ser
removidos com a mão (figura 23). Quando os
componentes estiverem cobertos de óleo carbonizado
ou escória, remova o conjunto cuidadosamente, para
evitar a queda de sujeira para dentro da camisa do
cilindro,
b)
Evite a desmontagem, se o conjunto estiver com uma
boa aparência externa e não apresentar sinais de
abrasão nas válvulas ou defeitos, nas molas nem
acúmulo de óleo carbonizado ou escória. Caso necessite
a desmontagem, proceda com cuidado e use a
ferramenta de desmontagem fornecida com o jogo de
ferramentas.
Fig. 23 – A maneira correta de remover o conjunto da válvula de descarga
Fig. 22 – Vista das válvulas após a remoção do cabeçote
21
1.7 – Conjunto da válvula de sucção
a) Solte e remova os parafusos (12).
b) Após a remoção destes parafusos, a guia do caixilho (11)
e a placa da válvula (13) podem ser removidas com a
mão. As molas (14) das válvulas de sucção são presas
firmemente nos furos da placa da válvula: apesar disto,
maneje a placa com cuidado evitando a queda das molas
soltas dentro da camisa de cilindro.
c) A válvula de sucção (15) permanece sobre a superfície
de assentamento da camisa do cilindro.
d) Não separe a placa da válvula da guia do caixilho.
Coloque-as com as molas viradas para o lado de cima a
fim de proteger a superfície de assentamento.
Fig. 24 – Vista em corte do mecanismo da válvula
1.8 – Mecanismo Redutor de Carga
1
Cabeçote
2
Mola Helicoidal
Assento da válvula de
10
descarga
3
Cupilha
11
4
Porca Castelo
Parafuso da guia do
12 caixilho
5
Porca de Assento da
válvula de descarga
6
Parafuso do Assento
da válvula de descarga
13 Placa da válvula
Mola da válvula de
14
sucção
7
Caixilho da válvula de
descarga
15
8
Mola da válvula de
descarga
16 Camisa do cilindro
17 Pistão
9
Válvula de descarga
18 Anel de compressão
O mecanismo redutor de carga deve ser desmontado
antes da camisa do cilindro (veja a figura 26).
a) Remova a tubulação do óleo. Não é necessário, porém
remover as conexões roscadas da tampa do pistão redutor
de carga.
Guia do caixilho da
válvula de descarga
b) Se o cabo ligado à válvula solenóide estiver no lugar,
remova-a com uma chave de fendas.
c) Remova a tampa do pistão redutor com a válvula
solenóide.
Disco da válvula de
sucção
d) Extraia o pistão redutor (1) com o parafuso com olhal
fornecido no jogo de ferramentas ou empurre o pistão
com o dedo tão rápido quanto for possível e remova o
dedo rapidamente para que o pistão seja expulso pela
força de expansão da mola (4).
e) Remova a haste de comando (5) (da maneira indicada
na figura 27).
c) Seqüência de desmontagem:
A mola (4) e a arruela (3) são montadas na haste pelo
parafuso (2): não os separe.
1) Remova as porcas 4 e 5: tome cuidado para não
danificar a superfície de assentamento das porcas.
2) Extraia o parafuso (6).
)
f O tamanho da haste de comando depende da posição da
arruela e do parafuso.
3) Após a remoção do parafuso (6), pode-se remover o
assento da válvula de descarga (10), o disco da
válvula de descarga (9), e a mola de válvula de
descarga (8).
Obs.: As hastes de comando são de tamanhos variados,
dependendo do modelo do compressor, a troca de
posição das hastes ocasionará o não funcionamento
do mecanismo redutor de carga.
Fig. 25 – Conjunto da válvula de descarga e de sucção
22
Fig. 27 – Remoção da haste de comando
Fig. 28 – Numeração dos cilindos
Fig. 26 – Mecanismo redutor de carga e camisa de cilindro
1
Pistão redutor de carga
2
Parafuso de cabeça sextavada
3
Arruela da haste de comando
4
Mola do mecanismo redutor
5
Haste de comando
6
Anel de came
7
Pino de levantamento
8
Mola do pino de levantamento
9
Cupilha do pino de levantamento
10
Camisa de cilindro
11
Anel trava
12
Junta da camisa de cilindro
1.9 – Resfriador de Óleo
1.11 – Camisa de Cilindro, Pistão e Biela
a) O resfriador é fixo por dois parafusos em cada lado. Solteos ligeiramente, empurre o resfriador para cima e removao da ranhura.
Como a cabeça da biela é mais larga que a camisa do cilindro,
remova a camisa do cilindro do cárter, juntamente o pistão
e a biela.
b) A desmontagem do resfriador é feito na seguinte
seqüência;
a) Remova os parafusos e as porcas da cabeça de biela
através da abertura de instalação (figura 29). Remova as
porcas com trava dupla uma de cada vez.
1) Tire os tubos e os parafusos para fora.
2) Remova o flange soltando os parafusos e as porcas.
b) Quando as porcas tiverem sido removidas, separe a capa
da biela.
3) A serpentina é removida juntamente com o flange.
1.10 – Tampa de Inspeção
a) Remova a tubulação de alimentação de óleo. Se o
compressor for equipado com reservatório de óleo para
sistema automático de abastecimento de óleo, remova a
tubulação equalizadora de pressão.
b) Remova todos os parafusos, exceto um no centro da parte
superior da tampa.
c) Se a junta estiver colada, remova-a soltando um parafuso
restante ligeiramente e após isto o último parafuso.
Segure a tampa firmemente e remova-a. Caso a tampa
for equipada com tubulação de alimentação de óleo, tome
cuidado para não danificar a válvula de bóia instalada na
parte interior.
Fig. 29 – Remoção da capa da biela
23
c) Conecte o parafuso olhal, fornecido no jogo de
ferramentas no furo rosqueado do topo do pistão.
d) Gire o virabrequim até que o pistão alcance o ponto
morto superior (a posição mais alta do pistão).
e) A camisa do cilindro e o pistão sobem juntos, puxe o
conjunto pelo parafuso olhal. (figura 30)
)
f Se apenas o pistão for puxado, o anel de compressão
será puxado para cima, o que dificulta a desmontagem
(veja figura 31).
Fig. 30 – Remoção do cilindro e do pistão
g) Durante a operação não bata com a cabeça da biela
no interior da cárter.
h) A biela e a capa forma um jogo, não substitua ou troque
as partes.
1.11.1 – Camisa do cilindro
a) Coloque a camisa com sua face superior (lado da
válvula de sucção) virada para baixo, remova o pistão,
puxando a biela (figura 32).
b) Normalmente não é necessário desmontar a camisa.
Existem dois tipos de anel de came: um deles a ranhura
é orientada para a direita, enquanto no outro, para a
esquerda. Os anéis devem ser adequados para ajustar
a posição da camisa no cárter.
Fig. 31 – Anel de compressão em posição inadequada
1.11.2 – Pistão e Biela
Coloque o pistão com o topo virado para baixo. Remova
o anel trava com alicate adequado, extraia o pino
cuidadosamente. Somente remova o jogo de casquilhos
caso haja a necessidade de substituição.
1.11.3 – Anéis de Compressão e Anel de Óleo
A remoção dos anéis dos canais deve ser feita da
maneira indicada na figura 33. Evite remover os anéis, a
não ser para substituí-los. A remoção deve ser feita
cuidadosamente, a deformação ou a ondulação da
superfície de contato dos anéis provoca o consumo
anormal de óleo.
Fig. 32 – Remoção do pistão da camisa
1.12 – Selo Mecânico
a) Remova todos os parafusos da tampa de inspeção,
exceto dois colocados simetricamente.
b) Após isto, solte os dois parafusos alternadamente, da
maneira indicada na remoção do cabeçote. Como o
interior do selo mecânico é usado como depósito de
óleo, coloque um recipiente por baixo da tampa, durante
a operação.
c) Quando os parafusos estiverem removidos, a tampa se
solta da face do corpo do mancal. Puxe a tampa para
fora, mantendo-a perpendicular ao virabrequim. Não
bata com a tampa no virabrequim.
Fig. 33 – Remoção dos anéis
24
Fig. 34a – Mecanismo vedador do virabrequim Compressor modelo “A”.
Fig. 34b – Mecanismo vedador do virabrequim Compressor modelo “B”.
1
Junta do corpo do mancal
6
Anel retentor da bucha
11
Mola helicoidal
2
Corpo do mancal
7
Bucha
12
Pino elástico
3
Parafuso do corpo do mancal
8
Porca de trava
13
Junta da tampa de inspeção
4
Mancal de encosto
9
Anel de selo
14
Tampa de inspeção
5
Parafuso do mancal de encosto
10
Anel retentor do anel de selo
15
Parafuso da tampa de inspeção
25
1.12.1 – Bucha do Vedador do Virabrequim
a) Quando o mecanismo vedador estiver sem a tampa de
inspeção (figura 35), remova as porcas de trava. Cuidado
para não escoriar o colo do virabrequim e bucha (figura 36).
b) Quando as porcas de trava estiverem removidas, puxe a
bucha pelo canal existente em seu diâmetro externo. Não
afaste a bucha do mancal de encosto com chave de fendas,
mesmo que a bucha esteja difícil de sair(figura 37).
1.12.2 – Mancal de Encosto
Após a remoção dos parafusos, puxe o mancal para fora,
com os parafusos extratores, levantando o virabrequim
ligeiramente.
Fig. 35 – Mecanismo vedador do virabrequim sem a tampa de inspeção
1.12.3 – Corpo do Mancal
Remova os parafusos e extraia o corpo do mancal com
os parafusos extratores fornecidos no jogo de ferramentas.
São necessárias duas pessoas para segurar o corpo, quando
ele está prestes a sair da face do cárter. Extraia-o
cuidadosamente, mantendo-o perpendicular ao virabrequim.
A queda do corpo sobre o virabrequim pode danificá-lo.
1.13 – Bomba de Óleo
a) Antes de remover a bomba, verifique a seta indicando
seu sentido de rotação.
Fig. 36 – Remoção das porcas de trava
b) Para desmontar a bomba, aperte os parafusos extratores
uniformemente. Não use formão ou ferramentas parecidas
para este trabalho.
c) Mantenha a bomba montada, a menos que seja
absolutamente necessário desmontá-la.
1.13.1 – Excêntrico de acionamento
Após a remoção da bomba, podemos ver a extremidade
do virabrequim, onde é fixado o excêntrico de acionamento
da bomba. Sua remoção é feita facilmente com a mão.
1.14 – Virabrequim
Fig. 37 – Remoção da bucha
Proteja as partes usinadas do virabrequim, a fim de evitar
danos. Se o virabrequim for tirado de alinhamento antes de
sair completamente para fora do cárter, o mancal principal
sofrerá escoriações. Puxe-o em alinhamento com os mancais,
devagar e cuidadosamente, até estar completamente fora do
cárter.
1.15 – Corpo Mancal Principal
Remova os tubos de pressão de óleo e remova o corpo
da mesma maneira que a indicada para o corpo do mancal.
1.16 – Filtros
Fig. 38 – Remoção do anel de selo
Os compressores são equipados com os seguintes filtros:
a) Filtro
Remova a tampa do filtro de sucção o elemento filtrante é
fixo pela tampa, basta removê-la. Algumas vezes,
acumula-se pequena quantidade de óleo no
compartimento do filtro coloque um recipiente por baixo
ao remover a tampa.
b. Filtro de Óleo
O filtro de óleo pode ser removido facilmente pela abertura
da tampa de inspeção (figura 39).
Modelo
2WA
4WA
X
X
Filtro
Filtro de sucção
6WA
Fig. 39 – Filtro de óleo
8WA
X
X
X
X
62WA
4WB
X
X
26
6WB
8WB
42WB
62WB
X
X
X
X
X
X
2. Montagem
2.1 – Considerações Gerais
c) Após puxar o virabrequim para fora (girando-o com a mão),
meça a folga entre a bucha e o mancal de encosto com
lâmina calibradora de espessura apropriada (veja o
Suplemento 6).
Após terminar a substituição das peças, a montagem
procede na seqüência inversa à da montagem.
a) Limpe as peças e o cárter, usando o óleo ou um dos
produtos indicados no capítulo III, 1.1-c e proteja as peças
com óleo lubrificante.
d) Coloque o anel de selo sobre a tampa de inspeção.
Empurre o pino de rolamento para dentro do furo e
verifique seu funcionamento aplicando força uniforme
sobre o anel de selo com a mão.
b) Antes da montagem, aplique óleo em quantidade
suficiente nas peças, especialmente às partes rotativas.
e) Aplique óleo em quantidade suficiente sobre as
superfícies de atrito do anel de selo e da bucha.
c) Não use panos que possam deixar partículas sobre as peças
d) Aperte os parafusos simetricamente.
)
f Examine a junta. Se a junta for nova, aplique óleo em
suas faces e coloque-a sobre a tampa.
2.2 – Mancal principal e corpo do mancal principal
g) Coloque a tampa perpendicularmente ao cárter. Aperte
os parafusos uniformemente, de maneira que o tubo de
drenagem de óleo fique para baixo.
a) Ao montar, tome especial cuidado com a posição do furo
da junta: o óleo não é aspirado, se houver qualquer desvio
na posição da abertura de sucção de óleo.
b) Coloque o mancal principal no seu corpo, antes de fixálo no cárter, verificando a posição do pino do mancal
principal e o furo de óleo. Aperte o filtro de óleo após a
instalação do mancal. Tome especial cuidado, pois o
filtro deixa de funcionar, mesmo que apenas uma de
suas lâminas esteja torta.
2.3 – Virabrequim
Instale o virabrequim tomando os mesmos cuidados que
para a remoção, a fim de não danificar os mancais.
Fig. 40 – Como colocar as porcas de trava
Quando usar escovas para colocar o virabrequim no cárter,
tome cuidado para não deixar corpos estranhos no interior
do cárter e inspecione após a montagem.
2.6 – Bomba de Óleo
a) Introduza o excêntrico de acionamento de maneira que o
furo do pino no virabrequim fique para cima. A ranhura é
colocada no centro.
Ponha o virabrequim completamente no mancal principal.
2.4 – Corpo do mancal de encosto
b) Coloque o anel o’ring na bomba de óleo.
a) Existem dois tipos de abertura de óleo no corpo do mancal,
devido ao processo de alimentação de óleo empregado.
Nos compressores modelo “A”, a abertura de alimentação
de óleo é virada para cima (veja a figura 11).
c) Coloque a bomba com seu entalhe na mesma direção
que a ranhura do excêntrico de acionamento. Não aperte
com força, se o eixo da bomba não entrar na ranhura.
d) Após verificar o sentido de rotação da bomba, aperte os
parafusos uniformemente.
Nos compressores modelo “B”, a abertura é virada
para baixo (veja figura 12. Aperte os parafusos firmemente,
tomando cuidado para não deixá-los soltos em um lado e
apertados em outro).
2.7 – Seção do cilindro
2.7.1 – Pistão
a) Monte os anéis de compressão e o anel de óleo no pistão.
b) Verifique a posição da abertura em relação à do corpo do
mancal e fixe a abertura perfeitamente.
Tome o cuidado de não deixar as pontas dos anéis
alinhadas, devido ao vazamento de compressão que
ocorre quando o pistão é instalado com os anéis nesta
posição (veja figura 41).
c) Após apertar o mancal de encosto, que o virabrequim
com a mão, e verifique se não há nada de anormal.
d) Para ter certeza de haver instalado corretamente, verifique
a posição do furo de alimentação de óleo novamente.
2.5 – Mecanismo vedador do virabrequim
a) Vire a ranhura da bucha para cima, coloque a esfera
de trava do virabrequim na ranhura e introduza a bucha com
a mão, tomando cuidado para não danificar o anel o’ring. Se
a bucha não entrar facilmente, empurre-a apertando uma
porca de trava cuidadosamente. Verifique se a esfera de trava
está assentada na ranhura.
b) Aperte uma porca de trava de cada vez, batendo na
chave (fornecida no jogo de ferramentas) comum
martelo. Tome cuidado para não danificar a superfície
de contato da bucha.
Fig. 41 – Posicionamento das pontas dos anéis
Esquerda – Posicionamento incorreto
Direirta
27
– Posicionamento correto
b) Coloque os anéis de compressão com a marca NPR
virada para o lado da cabeça do pistão.
Fig. 42 – Marcas NPR das pontas dos anéis de compressão
c) O arranjo normal dos anéis é mostrado na tabela seguinte.
Pode-se, entretanto, variar o arranjo dependendo de
diversos fatores. Maiores detalhes podem ser vistos na
lista de peças:
TIPOS
TIPO III
TIPO II
Fig. 44 – Maneira de colocar o pistão na camisa
REFR.
SEQUEN.
R-717 (NH3)
R-12 e R-22
R-717 (NH3)
R-12 e R-22
1º ANEL
GA-P
FC-P
GA-P
FC-P
2º ANEL
FC-UC
FC-UC
FC-P
FC-P
3º ANEL
FC-PC-BC3P
FC-PC-BC3P
FC-UC
FC-UC
FC-PC-BC3
FC-PC-BC3
FC-PC-BC3
FC-PC-BC3
4º ANEL
2.8 – Montagem
a) Instale o parafuso anelar na cabeça do pistão.
b) Coloque a junta com óleo para camisa do cilindro na
parte traseira da guarda da camisa.
c) Verifique as condições de montagem da biela e de sua
capa.
2.7.2 – Biela
Monte o pistão na biela, com o pino do pistão. Quando
ajustado corretamente, o pino fica justo no furo do pistão e
ligeiramente solto no furo da bucha da biela. A tolerância
entre a bucha e o pino do pistão é de 0,03 a 0,06 mm.
d) Verifique o número de cilindro.
e) Vire o virabrequim, para levá-lo ao seu ponto morto inferior.
)
f Coloque o pistão no ponto morto da camisa do cilindro.
Por esta razão, às vezes, é necessário forçá-lo para dentro
do furo. Nunca bata diretamente; coloque um caço sobre o
pino.
g) Coloque os parafusos da biela.
h) A montagem é feita em ordem inversa à desmontagem.
Quando a guarda da camisa entrar no assente do cárter,
empurre o pistão para baixo e instale a biela no
virabrequim, segundo a cabeça da biela com a mão. Tome
cuidado para não danificar o virabrequim com os
parafusos.
Ao substituir os mancais, não troque os casquilhos
superiores com os inferiores. Coloque os casquilhos sobre a
biela e sobre a capa. Não esqueça que o casquilho que tem
um furo de óleo no centro deve ser instalado do lado da biela
e não do lado da capa. A colocação incorreta dos casquilhos
causa danos fatais ao compressor. Quando as bielas estão
montadas no virabrequim, os números gravados com punção
sobre a biela e sobre a capa, devem estar colocados em
linha (veja o suplemento 6).
)
i Coloque a capa com a marca virada para o lado da marca
da biela.
)
j Aperte os parafusos com o torque indicado na tabela
abaixo:
2.7.3 – Camisas de Cilindro
k) Coloque uma camisa de cada vez, girando o virabrequim
lentamente. A camisa sai fora do assento do cárter, se o
virabrequim for girado abruptamente e a placa da válvula
não estiver apertada.
a) Verifique a direção do entalhe do anel de ressaltos com
relação aos nºs de cilindros marcados sobre o cárter e a
direção de colocação das bielas.
b) A extremidade inferior da camisa do cilindro é cônica,
para facilitar a instalação dos pistões com os anéis. Se o
anel superior passar pela parte cônica, o resto do pistão
entrará com facilidade. Empurre o pistão cuidadosamente,
a fim de não danificar os outros anéis (veja figura 44).
Modelo A
Modelo B
6,2 Kgm
12,5 Kgm
5,3 Kgm
12,0 Kgm
2.9 – Mecanismo redutor de carga
a) Verifique a posição de montagem da haste de comando.
A haste entra suavemente quando empurrada
lentamente, se o entalhe do anel de ressaltos estiver
colocado corretamente.
b) Quando a haste de comando tiver entrado, coloque a
camisa do cilindro na posição correta, fazendo sua marca
coincidir com a marca do cárter (figura 45).
c) Introduza o pistão redutor de carga. Verifique o movimento
do pino de levantamento empurrando o pistão redutor de
carga com o dedo.
Fig. 43 – Um exemplo de montagem incorreta das camisas,
os detalhes da face inclinada estão montadas em
posição oposta uma da outra.
28
2) 2ª Classe
A placa da válvula é colocada na posição correta
pelo assento, que tem o mesmo diâmetro externo que a
guarda da camisa e o assento de baixo da placa baixa.
A face de assentamento da camisa é 0,9 mm mais
baixa que a face do cárter.
a) Coloque a guia sobre a placa e aperte os parafusos. Tome
o cuidado de não apertar alguns parafusos demais e
deixar outros soltos.
b) Quando a placa estiver apertada, remova o parafuso
anelar da tampa do pistão redutor. Não esqueça de
recolocar o parafuso de capa (Tipo Allen) imediatamente
após a remoção do parafuso anelar.
Fig. 45 – Ajustando a posição da camisa.
d) Se o pino de levantamento não se erguer acima da
superfície de assentamento da camisa quando as marcas
da camisa e do cárter coincidirem e quando o pistão
redutor estiver empurrado, nem voltar à sua posição
original quando for solto, então verifique se o comprimento
da haste de comando está correto ou se o anel de came
usado é o certo.
2.11 – Instalação das partes restantes
a) Coloque a peneira de sucção, o filtro de sucção e o filtro
de óleo.
b) Coloque a tampa de inspeção, o resfriador de óleo e ligue
a tubulação de óleo. Limpe os tubos com ar comprimido
ou passando óleo fino em seu interior.
e) Após terminar todas as verificações, instale a tampa do
pistão redutor.
2.10 – Placa da válvula
2.12 – Teste de funcionamento para operações com o
cabeçote aberto
a) Coloque as molas da válvula de sucção. Como estas
molas são ligeiramente cônicas, instale torcendo-as na
direção de espiralamento.
Veja os itens “Preparação para o funcionamento” e “teste
com cabeçote aberto”.
2.13 – Conjunto da válvula de descarga
b) No caso do cilindro com mecanismo redutor de carga,
remova o parafuso de capa da tampa do pistão redutor e
aparafuse o parafuso anelar. Empurre o pistão com o
parafuso anelar para manter o campo de cilindros
descomprimido (figura 46). A omissão deste passo causa
ocorrência de danos na válvula de sucção ou de defeitos
como vazamento de gás, após a montagem.
a) Coloque a válvula de descarga sobre as molas e aperte o
parafuso, comprimindo o assento da válvula para baixo
com as mãos.
Aperte a porca 1 e a porca 2 (porca castelo). O torque de
aperto é indicado na tabela a seguir:
Porcas
Modelo A
1ª porca
10,0 Kgm
Modelo B
11,5 Kgm
2 ª porca
11,0 Kgm
12,5 Kgm
a) Algumas vezes, as ranhuras da porca castelo não
coincidem com o furo do parafuso, quando a porca estiver
apertada com o torque correto. Neste caso, não trave a
porca com menos aperto: lime a face inferior da porca até
o furo do parafuso coincidir com uma das ranhuras da
porca, quando a porca estiver com o aperto indicado na
tabela.
Fig. 46 – Mantendo o pistão redutor empurrado com o parafuso anelar
b) Quando a montagem do conjunto estiver terminada,
verifique o funcionamento da válvula da maneira indicada
na figura 47.
c) Coloque a válvula de sucção montada junto com a placa
da válvula. Verifique se a válvula está colocada
corretamente.
e) Remova o óleo carbonizado e a escória com uma escova
de arame, tomando cuidado para não danificar a superfície
de assentamento.
d) Para a colocação da placa da válvula na posição correta,
existem duas classificações, de acordo com o modelo do
compressor.
1ª classe: Compressores 2 A 4 A 6 A 8 A
42 A
62 A
4B 6B 8B
42 B
62 B
2ª classe: Compressores
1) 1ª Classe
O diâmetro externo da placa da válvula é colocado na
posição correta pelo assento do cárter. A face de
assentamento da camisa sobressai 0,1 mm da face
do cárter. Se a projeção for menor que 0,1 mm, coloque
mais uma junta de camisa de cilindro.
Fig. 47 – Teste de funcionamento da válvula de descarga
29
2.14 – Montagem das peças restantes
Após o teste de funcionamento em marcha lenta, instale
as válvulas de descarga, as molas helicoidais e os cabeçotes.
Para facilitar a colocação do cabeçote, aparafuse um
parafuso sem cabeça no centro de sua parte superior e
mantenha o cabeçote no lugar por meio deste parafuso até
ter colocado alguns parafusos.
2.15 – Inspeção final
Faça a inspeção final antes de começar a operar a
refrigeração. Verifique se o parafuso anelar foi removido da
tampa do pistão redutor de carga, se a porca de capa da
tubulação de óleo está bem apertada, etc.
Fig. 48 – Colocação do cabeçote
30
INSTRUÇÃO
DE
OPERAÇÃO
colocando sistemas de arrefecimento em funcionamento.
Acostume-se a fazer esta verificação, uma vez que é
perigoso colocar o compressor em funcionamento sem
abastecimento de água de arrefecimento.
OPERAÇÃO DOS COMPRESSORES DE
REFRIGERAÇÃO
O funcionamento do compressor de refrigeração quer seja
operado corretamente ou não – tem uma influência
significativa sobre a qualidade e o valor dos gêneros
armazenados.
c) Verifique a quantidade de óleo no cárter, através do vidro
indicador de óleo.
d) Verifique a pressão interna do cárter com um manômetro:
se a pressão for maior que a pressão na tubulação da
parte de baixa, deixe-a escapar para a parte baixa.
Particularmente no caso da pesca, os esforços de meses
ficam reduzidos a nada, se o compressor não funcionar
corretamente.
Para isto, abra a válvula de bloqueio de sucção
ligeiramente e feche-a imediatamente. Se a válvula for
deixada aberta por mais tempo, o líquido remanescente
na tubulação ou no cabeçote de sucção retorna ao cárter.
Se a pressão dá partida, devido ao fato de estar
sobrecarregado.
1. ENGENHEIROS OPERACIONAIS
Os engenheiros operacionais devem conhecer
perfeitamente a construção e os princípios de trabalho de
todo o sistema de refrigeração, bem como todas as suas
partes componentes; o funcionamento do compressor e o
processo de refrigeração.
Se a carga exceder 3 a 4 kg/cm2, sangre o excesso
de pressão pela válvula de sangria e de a partida no
motor.
e) Abra todas as válvulas da parte de alta, inclusive as
válvulas na entrada do condensador, na saída do líquido,
na entrada de líquido do receptor Vok e qualquer válvula
equalizadora, exceto a válvula de bloqueio de sucção
do compressor.
A respeito do sistema de tubulação em particular, os
engenheiros devem conhecer a localização e o funcionamento de cada uma das válvulas e dos dispositivos
especiais do sistema de refrigeração.
)
f Ao colocar um compressor que nunca funcionou, um
compressor recondicionado ou que tenha ficado sem
funcionar durante muito tempo (mais três meses) em
funcionamento, a pressão do óleo deve ser igual à
pressão no lado de baixa mais 2,8 kg/cm2. Mantenha
essa pressão durante 30 minutos, após a partida do
compressor. Com isso, evita se o engripamento ou o
“arranhamento”, o que acontece raramente.
Além de outros detalhes, cada sistema de refrigeração
tem construção e princípios de funcionamento diferentes.
Devido a isso, os engenheiros operacionais devem pedir
explicações ao engenheiro encarregado da instalação do
sistema de refrigeração (principalmente no caso de fábricas
novas) e realizar o seu funcionamento de teste, com auxílio
da firma que executou o trabalho. Não aceite a entrega do
sistema despachado enquanto não estiver completamente
convencido do seu desempenho, mesmo que isso resulte
em um atraso de 1 ou 2 dias no início da operação.
3. INICIO DE FUNCIONAMENTO
Evite todos os problemas possíveis, informando-se a
respeito de todos os detalhes de seu sistema de refrigeração,
por ocasião da entrega.
Deve-se tomar especial cuidado ao dar a partida em
compressores parados por muito tempo. Quase todos os
problemas, nesse caso, ocorrem quando se mudam as
condições de funcionamento do compressor, como do
funcionamento sem carga para o funcionamento com carga,
por exemplo. Para dar a partida, siga as seguintes
instruções:
Os compressores MYCOM agora são fornecidos com
sistema semi-automáticos ou automáticos.
O sistema de controle automático – empregado nos
mesmos, ainda é inferior em segurança, ao empregado em
fábricas petroquímicas. Os sistemas de refrigeração, líquidos
refrigerantes, óleo e gás existem numa mistura que torna
seu controle automático mais difícil que no caso de sistemas
de controle automático empregados em fábricas químicas,
que contém somente líquidos ou gases. Portanto, quando o
sistema de refrigeração funcionar com grandes variações de
carga, mesmo em operação automática, pode ser mais
eficiente operar, aproveitando o julgamento dos operadores,
do que depender completamente da operação automática.
a) Abra a válvula de bloqueio de descarga do compressor.
b) Verifique a pressão de óleo colocando o compressor em
movimento. Verifique o amperímetro, ao mesmo tempo.
c) Quando o compressor atingir sua rotação normal, abra
a válvula de passagem lentamente do lado de sucção,
até abri-la completamente. Não abra a válvula
abruptamente, pois isto permitiria o retorno do líquido
refrigerante, remanescente no interior da tubulação ou
do cabeçote de sucção para o cárter.
A eficiência do funcionamento do compressor depende
da técnica operacional do seu operador. No caso de haver
dois ou mais compressores, instalados, lembre-se de cada
posição da linha de desvio (bypass) das válvulas de bloqueio
para cabeçotes de sucção.
Algumas vezes, o refrigerante se mistura com o óleo
lubrificante e reduz a eficiência da lubrificação, causando
problemas de engripamento. Isto é causado pela
distribuição incorreta do refrigerante quando se para o
compressor, ou por vazamento na válvula de expansão.
d) Quando a pressão na parte de baixa aumentar, reduza o
volume de sucção de gás ou mantenha o motor dentro
de sua carga permitida, reduzindo a carga do
compressor.
2. PREPARAÇÃO PARA COLOCAÇÃO EM
FUNCIONAMENTO.
e) Quando o compressor estiver comprimindo, depois de
a válvula de bloqueio de sucção ter sido aberta
completamente, abra as válvulas do cabeçote de sucção.
Para a paralisação temporária do compressor, a válvula
deve permanecer aberta.
a) Examine a instalação de todo o sistema de refrigeração,
das tubulações e da instalação elétrica.
b) Verifique o abastecimento de água de arrefecimento do
condensador, do cabeçote (se for encamisado), e do cárter,
31
)
f Abra a válvula de entrada do líquido do cabeçote do
líquido, Se não houver vazamento na válvula, feche a
válvula de entrada do líquido de cabeçote ou a válvula de
saída do receptor de líquido, ao parar o compressor.
operador pelo menos a cada 2 horas. Estas anotações, não
só permitem a operação eficiente e segura do sistema, como
também ajudam a determinar as causas de defeitos
rapidamente e com precisão. Tome todas as medidas
possíveis para a prevenção de acidentes em primeiro lugar.
Depois determine contramedidas rápidas e perfeitas para os
acidentes susceptíveis. É importante manter a casa de
máquinas, o estoque de peças sobressalentes e as
ferramentas em ordem.
g) Quando a pressão lado “de baixa” estiver baixa e cair
abaixo da pressão normal, abra a válvula de expansão
girando-a 1/10 ou 1/8 de volta. Se o sistema não for
equipado com válvula de bóia ou com interruptor de bóia,
a abertura da válvula deve ser feita com especial cuidado.
h) Ponha a operação de refrigeração em funcionamento
ajustando a abertura da válvula de expansão e
verificando se ocorre congelamento no cabeçote de
sucção ou na tubulação de sucção para o compressor.
5.2 – A Eficiência do Compressor
A eficiência do compressor é afetada sensivelmente pela
variação de grande número de fatores, especialmente pela
taxa de compressão. A taxa de compressão pode ser
determinada pela seguinte equação:
)
I O resultado do funcionamento mostra-se após 1 ou 2
horas após a abertura de válvula de expansão. Devido a
isto faça o compressor funcionar ligeiramente superaquecido até que ele comece a operar normalmente.
pressão absoluta no condensador
pressão absoluta no evaporador
4. PARALISAÇÃO DO FUNCIONAMENTO
A eficiência volumétrica com a taxa de compressão 10:1
diminui de 70%, e a eficiência volumétrica com a compressão
5:1, para 50%. Devido a isto, é importante manter a pressão
no lado “de alta” tão baixa quanto possível.
a) Para parar o compressor, faça os preparativos necessários.
O procedimento varia de acordo com o tipo de instalação.
Feche a válvula de saída de líquido de receptor de alta
pressão cerca de 1 hora antes de parar o compressor. Os
piores problemas são causados pelo bloqueamento do
líquido, isto é, pela expansão de líquidos fechados em
tubulações ou válvulas, Cada recipiente é equipado com
uma válvula de segurança e protegida contra esse tipo
de acidente. Tome especial cuidado ao manejar os tubos
de conexão da tubulação de líquido. No caso de o
refrigerante vaporizado for fechado com líquido
refrigerante, a pressão sobe a 13 kg/cm2 a cerca de 40º
C, devido à contração do gás.
Deslocamento teórico
Eficiência volumétrica =
Deslocamento efetivo
Devido a isto é grandemente vantajoso usar compressores de dois estágios, quando a taxa de compressão for
alta. Em geral, os compressores de dois estágios devem ser
usados quando a taxa de compressão é maior que 9:1.
5.3 – Outras instruções.
Para operar o compressor eficientemente, preste especial
atenção na temperatura, do gás no lado de descarga e de
sucção. A temperatura do gás no lado de sucção é
determinada pela temperatura de evaporação e pelo seu
grau de superaquecimento do gás de sucção.
4.1 – Instruções
Dê especial atenção aos seguintes pontos:
a) Entre a válvula de saída de líquido do receptor e do
cabeçote de líquido, entre a válvula solenóide de
abastecimento do receptor de baixa pressão e a válvula
de bóia, e entre o resfriador intermediário e válvula de
expansão.
A diferença entre a temperatura do gás de sucção e a de
evaporação corresponde ã pressão de sucção, representa o
super aquecimento e indica o grau de segurança contra
compressão de líquido, Quando o compressor comprime gás
vaporizado, em conseqüência à temperatura do gás de
descarga cai. Devido a isto, preste sempre atenção para
mudança de temperatura do gás de descarga como meio de
evitar o retorno de líquido. Se for usada amônia como
refrigerante, o compressor deve ser operado nas condições
mais adequadas entre a compressão superaquecida e a
compressão de líquido. O superaquecimento excessivo causa
o aumento da temperatura do gás de descarga e, como
resultado, a deposição de óleo carbonizado e perda de
desempenho do compressor. Para operar o sistema de
refrigeração eficientemente, preste sempre atenção, para
eliminar as causas do declínio do funcionamento, como o
congelamento.
b) Entre a válvula de retenção no lado de descarga da bomba
de líquido e a válvula principal (válvula solenóide) do
cabeçote de líquido.
Falando de maneira geral, tome por regra fechar
primeiramente a válvula no lado do receptor de alta pressão
e deixar o refrigerante evaporar até que ocorra condensação
de água sobre os tubos.
4.2 – Paralisação Temporária
Após fechar a válvula de saída de líquido do receptor, é
seguro manter as válvulas das tubulações de desvio abertas
separadas das tubulações ligadas às válvulas solenóides.
a) Passe tanto refrigerante quanto for possível do evaporador
para o receptor. Isto torna a partida seguinte mais fácil.
Ajuste as válvulas de expansão a fim de que todo o
evaporador seja mantido sempre em boas condições de
funcionamento.
b) Feche a válvula de bloqueio de sucção do compressor.
Reduza a pressão do cárter tanto quanto for possível.
A pressão de descarga é afetada pela temperatura da
água de arrefecimento, quantidade de água, etc. Mantenha
os tubos de água do condensador sempre limpos, removendo
as escamas formadas. Mantenha o compressor com a menor
pressão de descarga possível, sangrando o ar e drenando o
óleo do condensador.
c) Pare o motor e feche a válvula de bloqueio de descarga.
d) Pare a bomba de água de arrefecimento 10 minutos após
a paralisação do compressor.
5. INSTRUÇÕES A SEREM OBSERVADAS
DURANTE A OPERAÇÃO
5.4 – Declínio da capacidade do compressor
5.1
Registro de Operação
O compressor de refrigeração tem seu máximo
desempenho quando a pressão de sucção é alta e a pressão
de descarga é baixa. Entretanto, o declínio do funcionamento
Faça anotações acuradas sobre as condições de
funcionamento do sistema de refrigeração no diário do
32
do compressor indica a equiparação da pressão de sucção e
de descarga. O declínio da capacidade do compressor ocorre
lentamente, num longo período de tempo. Devido a isto, é
necessário que o operador observe as condições de
funcionamento de cada unidade. O declínio não pode ser
previsto pela mudança da pressão indicada pelo manômetro.
Isto resulta no aumento da pressão no lado inferior e no
aumento da temperatura de evaporação. Se o retorno ocorrer
repentinamente, uma grande quantidade de refrigerante flui
para o cárter, causando dificuldades de lubrificação e
tornando o compressor inoperante em conseqüência de
engripamento dos mancais e de outras partes móveis.
As principais causas do declínio de pressão são o
vazamento ou a danificação da válvula de descarga ou de
sucção e vazamento nos anéis dos pistões.
6.1.1 – Em caso de pequeno retorno do líquido
Feche as válvulas de expansão firmemente ou
ligeiramente logo que o líquido retornar ao cárter e vigie o
funcionamento. Ao mesmo tempo, examine a tubulação pela
qual ocorreu o retorno. Se o retorno for muito pequeno,
descarregue o refrigerante líquido da válvula de sangria,
aqueça o cárter até cerca de 30º C, e coloque o compressor
em funcionamento.
Condições semelhantes também ocorrem devido a
vazamento na válvula de segurança ou na válvula de bóia
do dispositivo de retorno de óleo usado no separador de
óleo.
5.5 – Som de funcionamento
No caso de retorno de maiores proporções: quando
começar a aparecer água condensada no corpo do cárter e a
temperatura na bomba de óleo estiver a 30ºC, mesmo após a
temperatura do gás de sucção ter caído a – 20ºC, tome as
seguintes medidas:
Em condições normais, o compressor funciona
produzindo um som regular e rítmico. Se a válvula ou a mola
da válvula estiver quebrada, o som produzido se torna
irregular e sem ritmo. Para verificar o som produzido, use
uma barra encostada no compressor. No caso de retorno de
líquido para o compressor, pode-se ouvir um ruído de batidas
acompanhadas de vibrações.
a) Evapore o refrigerante líquido no evaporador e na
tubulação de sucção primeiramente fechando as válvulas
de expansão, fechando a válvula de saída do cabeçote
de sucção (válvula no lado do compressor para qual o
refrigerante é aspirado) e continuando o funcionamento
com a pressão de baixa entre 0 kg/cm2 e 10 mm Hg.
Tome as medidas necessárias imediatamente, uma vez
que é perigoso operar o compressor deixando o retorno de
líquido como está. O som produzido difere ligeiramente
durante o controle de capacidade. Treine seus ouvidos para
diversos sons de maneira a poder distingui-los facilmente.
b) Quando a pressão no lado de baixa tiver caído, solte a
válvula ligeiramente e vigie a pressão, mantendo-a a 0
Kg/cm2. O sistema está em segurança se o retorno não
ocorrer novamente quando a válvula estiver
completamente aberta, após 30 ou 60 minutos. Isto indica
que a maior parte do refrigerante existente na tubulação
de sucção evaporou.
6. RETORNO DE LÍQUIDO
Os problemas de funcionamento do compressor
geralmente são causados por retorno de líquido ( isto é líquido
refrigerante não evapora completamente no evaporador e
retorna ao compressor). Quando o compressor estiver
funcionando ou quando a carga tiver de ser mudada, ajuste
as válvulas de expansão cuidadosamente.
c) Quando o compressor tiver voltado à operação normal,
abra a válvula de expansão e recomece a operação.
6.1.2 – No caso de retorno violento
Quando o líquido retornado ao cárter puder ser visto em
camadas através do vidro indicador de óleo, o retorno é
violento. A temperatura está abaixo de 20ºC, a temperatura
de descarga é menor que 40ºC e os cabeçotes estão frios.
Neste caso, a recuperação demora de 3 a 5 horas. Pare o
compressor e tome as seguintes medidas imediatamente
após:
Quando o retorno de líquido for extraordinariamente
grande, o compressor se torna inoperante. Nesse caso, o
funcionamento forçado causa danos ao compressor. A
abertura das válvulas de expansão durante o funcionamento
fica entre 1/8 e 1/4 de volta, dependendo da capacidade total
dos evaporadores.
Quando se forma condensação de água sobre o cárter, a
válvula de expansão está fechada de 1/10 a 1/12 de volta,
dependendo de as câmaras de armazenamento estarem
cheias ou vazias.
a) Se o compressor funcionar paralelamente com outro:
1) Primeiramente, feche as válvulas de expansão.
2) Feche a válvula de bloqueio de descarga do
compressor no qual ocorreu o retorno de líquido.
Quando a temperatura de sucção for alta e não houver
condensação de água sobre a válvula de bloqueio de sucção,
abra a válvula de expansão 1/2 volta e vigie o funcionamento
durante uma ou duas horas. O efeito da abertura ou do
fechamento das válvulas de expansão não se mostra nas
primeiras uma ou duas horas. Devido a isto, opere o
compressor com o máximo cuidado. Lembre-se disto e das
peculiaridades do sistema de tubulações tão prontamente
quanto possível.
3) Em seguida, drene a água de arrefecimento da camisa
e do resfriador de óleo.
4) Passe o líquido refrigerante do compressor no qual
ocorreu o retorno de líquido para o outro compressor
através da tubulação de desvio.
5) Quando a pressão no lado “de baixa” tiver caído abaixo
de 200 mm Hg, aqueça o cárter para evaporar o
refrigerante líquido tão rápido quanto possível.
Durante o funcionamento normal, as válvulas de
expansão ficam abertas mais de 1/4 de volta. Devido a isto,
não se deve abrir as válvulas de uma só vez também no caso
de superaquecimento: abra-as lentamente, em combinação
com a carga de refrigeração.
6) Continue a aquecer até que todo o líquido refrigerante
seja descarregado do cárter. O líquido remanescente
pode ser visto através do vidro indicador de óleo.
7) Aqueça o reservatório de óleo até 30ºC.
6.1 – Correções para o retorno de líquido
8) Drene o óleo do cárter através da válvula de drenagem
de óleo.
O retorno de líquido ocorre de tal maneira que o
refrigerante flui para dentro do cárter e evapora para fora do
cárter. Além de aumentar o consumo de óleo, isto causa
martelamento do óleo ou de líquido.
9) Como medida de precaução, descarregue o
refrigerante novamente e pare quando o refrigerante
atingir 200 mm Hg.
33
10)Abasteça o cárter com o óleo lubrificante aquecido a
60 – 70°C.
alguns poucos minutos e estabeleça vácuo no cárter.
Após isto, reabasteça com óleo fresco até o nível
especificado.
11) Quando todos os preparativos estiverem prontos,
reinicie o funcionamento na seqüência de operações
indicadas.
6) Após terminar o reabastecimento de óleo, recoloque
o compressor em funcionamento.
b) Se o compressor operar isoladamente:
Uma vez ocorrido o retorno de líquido, demore algumas
horas até que as condições normais sejam restabelecidas.
1) Feche a válvula de bloqueio de descarga e a de
bloqueio de sucção.
Não seja precipitado: siga a seqüência cuidadosamente
para conseguir a recuperação completa.
2) Conecte uma mangueira à válvula de drenagem de
óleo.
Tome o máximo de cuidado ao operar a refrigeração para
congelamento, uma vez que o retorno de líquido pode ocorrer
quando os produtos a serem congelados são colocados na
câmara de refrigeração. O retorno, neste caso, pode ser
evitado pela remoção completa do refrigerante do
evaporador, após cada operação de congelamento.
3) Drene o óleo e o refrigerante aplicando a pressão de
1 a 2 Kg/cm2 através de tubulação de desvio, se o
compressor for equipado com esta tubulação.
4) Abasteça o cárter com o óleo lubrificante aquecido a
60 – 70°C através da válvula de abastecimento de
óleo no lado da bomba de óleo. Durante esta operação
dê a partida e pare o compressor repetidamente.
Para isto, feche a válvula de expansão 30 minutos antes
de completar o congelamento, a fim de reduzir a pressão no
evaporador para 200-250 mm Hg, de maneira que apenas
uma pequena quantidade de refrigerante fique no
evaporador.
5) Quando o cárter estiver abastecido com a quantidade
correta de óleo, faça o compressor funcionar durante
34
RELAÇÃO ENTRE TEMPERATURA DE DESCARGA E PRESSÃO (NH3)
1 – Os valores da temperatura de descarga TD indicado na tabela é determinado pelo diagrama
de Mollier, considerando processo de descompressão isotérmica (super aquecimento 0°C).
2 – Quando ocorrer o super aquecimento na sucção, o valor TD aumenta na mesma proporção.
3 – LIMITES DE FUNCIONAMENTO:
a) Relação de compressão = 9
Valor superior que 9, recomendamos aplicação em 2 estágios devido baixo rendimento.
b) Temperatura de descarga: TD – 47,3 +0,632 Te -2,5 (PD/OS – 9)
(PD/OS – constante)
Temperatura de descarga e pressão de descarga
Pd (Pm)
Exemplo para determinar o valor TD através da figura acima:
PS – Pressão de sucção 1,4 Kg/cm2 - (Te- 15°C)
TS – Temperatura de sucção – 5°C (Super aquecimento 10°C)
PD – Pressão de descarga 11 Kg/cm2 TC.....± 30°C)
Através dos valores acima; na figura o ponto do cruzamento entre 1 e 2 acha-se 3 que é 100°C
Devido super aquecimento de 10°C deve-se acrescentar 10°CTD = 100°C + 10°C = 110°C.
Valor real da temperatura de descarga.
35
DEFEITOS DE FUNCIONAMENTO E SUA ELIMINAÇÃO
Suplemento 1
Indicação
Sinal
1)
O motor ronca e não dá partida.
A polia não pode ser girada
com a mão mesmo depois da
remoção das correias.
Causa
a)
Defeito do motor.
Fusíveis interrompidos.
b)
Correia muito apertada.
Motor queimado.
c)
Excesso de carga (a pressão
no lado de alta e no cárter está
alta demais).
Motor queimado.
I – MOTOR NÃO MOVIMENTA
3)
Não há reação, mesmo
quando se pressiona o botão
da chave magnética.
A força é fornecida quando se
pressiona o botão da chave
magnética, mas é interrompida
quando se solta o botão.
4) O motor para logo após a partida.
Correção
a)
Examine, repare ou substitua
por novo.
b)
Ajuste a tensão.
c)
Abra a válvula de desvio,
(baixa pressão do cárter) para
sangrar a pressão do cárter.
Feche a válvula de bloqueio
de sucção e abra a válvula de
bloqueio de descarga e dê a
partida no compressor
simultaneamente.
d)
Desmonte e examine.
d)
Voltagem baixa.
e)
Defeito, engripamento ou
começo de engripamento da
camisa, pistão, anéis ou
mecanismo vedador do
virabrequim.
Engripamento de camisa, pistão ou
mecanismo vedador do
virabrequim.
Defeito ou erro de ligação da
conexão de fase simples ao
sistema de controle
automático.
Dispositivos automáticos
danificados ou queimados.
e)
a)
Fusíveis interrompidos.
O motor não funciona.
Examine e substitua.
b)
Mau contato na chave
magnética ou relê de
sobrecarga deixado em
operação.
c)
Fio cortado.
d)
Chave OP ou HP deixadas em
condições de funcionamento.
Uma delas, ou ambas, não
foram recolocadas na posição
inicial.
a)
Conexão, incorreta aos
dispositivos de controle
automático.
b)
Contato auxiliar defeituoso.
a)
Chave OP funcionando
1) falta de óleo
2) baixa pressão de óleo
O motor não funciona ou
engripamento das partes móveis
do compressor.
Pressão de descarga muito alta
e funcionamento da chave HP.
1) condensador cheio de gás
não condensável.
2) Pressão de sucção muito
alta.
O motor queimado ou não funciona.
c)
O líquido retornado penetra no
cárter e impede o aumento da
pressão. Em conseqüência, a
chave OP entra em
funcionamento.
O motor não funciona.
Troque o óleo do cárter, ou elimine
o refrigerante do cárter fazendo o
compressor funcionar e
abastecendo com óleo quente,
após isto.
d)
Conexão para os dispositivos
de controle automático ou para
chave magnética incorreta.
Sistema de controle danificado ou
queimado.
Examine e ajuste.
e)
Relê de sobrecarga
funcionando ou chave OP
aquecida.
)
f
2)
Defeito
b)
Motor queimado.
Ajuste ou substitua as peças
defeituosas.
Inspecione e ajuste.
Examine, conserte ou substitua.
Recoloque a chave na posição
inicial.
O motor não funciona.
Examine e ajuste.
Examine, ajuste ou substitua.
1)
2)
Reabasteça com óleo.
Ajuste a pressão do óleo.
1)
Sangre o gás não
condensável.
2) Faça as correções necessárias
para os casos de aumento de carga.
Espere até que a fita bimetálica
esfrie (cerca de 5 min.).
Neste caso, recoloque a chave na
posição de operação. Após 10
minutos recoloque a chave na
posição automática, depois de
investigar a causa.
36
Suplemento 1.1
Indicação
II – PRESSÃO ANORMALMENTE ALTA
Sinal
1)
III – PRESSÃO DE DESCARGA MUITO BAIXA
Defeito
Aumente a quantidade de água ou
diminua sua temperatura.
Quantidade insuficiente de água ou
temperatura de água muito alta.
Cabeçote superaquecido.
Distribuição irregular da água de
arrefecimento estão obstruídos,
ventilador defeituoso ou o injetor e
o filtro estão entupidos.
2)
Água do condensador
evaporativo quente.
Ventilador defeituoso ou o injetor e
o filtro estão entupidos.
Queda da capacidade de
arrefecimento.
Examine, conserte, limpe.
3)
Condensador quente na parte
superior, mas não na parte
inferior. O cárter está em
condições de congelar.
Permanência de refrigerante ou
óleo no condensador, o que reduz
a área da superfície de
arrefecimento.
Queda da capacidade de
arrefecimento.
Examine, ajuste e remova os
obstáculos.
a)
obstrução entre o
condensador e o receptor.
b)
Excesso de refrigerante ( o
receptor está cheio e o
refrigerante fica parado no
condensador).
O ponteiro do manômetro de alta
pressão oscila.
Ar parado no condensador ou
defeito no manômetro.
Condensador ligeiramente mais
quente que o normal.
Passagem de gás bloqueada,
devido o fato de o separador de
óleo estar cheio de óleo.
Chave HP funcionando ou válvula
de segurança aberta.
Correção
Temperatura do condensador
acima do normal.
4)
IV – PRESSÃO DE SUCÇÃO
MUITO ALTA
Causa
Torne a distribuição de água
uniforme ou limpe os tubos de
arrefecimento.
Descarregue o excesso de
refrigerante.
Queda da capacidade de
arrefecimento.
Sangre o ar.
Drene o óleo.
1)
O condensador e o receptor
estãofrios.
Excesso de água de arrefecimento
ou baixa temperatura da água.
2)
Congelamento da tubulação
de líquido.
A pressão de sucção chega
ao vácuo.
Entupimento da tubulação de
líquido ou da tubulação de sucção.
3)
O congelamento do cárter.
O cabeçote também fica frio.
Compressão de líquido devido à
abertura excessiva da válvula de
expansão ( a temperatura de
sucção é baixa devido ao retorno
delíquido).
4)
O ponteiro do manômetro de
alta pressão oscila.
Falta de refrigerante.
5)
Pressão de sucção alta.
Vazamento de gás pela válvula de
sucção, pela válvula de descarga,
pelos anéis ou pelo assento da
válvula de desvio.
Queda de capacidade e
engripamento da camisa.
Examine as válvulas e os anéis e
conserte.
1)
Congelamento do cárter.
Excesso de abertura da válvula de
expansão.
Líquido.
Ajuste e conserte.
2)
O amperímetro indica aumento.
Aumento de carga.
Motor queimado.
Ajuste a operação (feche a válvula
de expansão).
3)
Baixa pressão no lado de alta.
Não há congelamento.
Declínio de capacidade
(vazamento de gás das válvulas
de sucção, de descarga na camisa
ou na válvula de segurança).
Câmara de armazenamento sem
arrefecimento.
Queda de capacidade.
Ajuste as válvulas reguladoras de
fluxo de água.
Ajuste as válvulas, examine e
limpe.
Possibilidade de a sucção de
descarga de o compressor estar
danificada por martelamento
líquido.
A câmara de armazenamento não é
refrigerada.
Feche as válvulas de expansão
com o compressor funcionamento.
Abasteça com refrigerante.
Ajuste a operação.
37
Demonstre e examine.
Substitua as partes defeituosas.
Suplemento 1.2
Indicação
Sinal
Causa
Defeito
A câmara de armazenamento não é
arrefecida.
Correção
Reabasteça com refrigerante ou
reajuste a válvula.
1)
Temperatura da câmara de
armazenamento ou da
salmoura alta demais, quando
comparada com o lado inferior.
Falta de refrigerante ou fechamento
excessivos da válvula de
expansão.
2)
Ocorrência de retorno de
líquido quando as válvulas de
expansão são abertas.
Existência de óleo nas serpentinas
de arrefecimento.
Drene o óleo.
3)
A pressão de sucção é baixa
quando comparada com a
temperatura da câmara de
armazenamento ou da
salmoura no início do
funcionamento.
O diâmetro das serpentinas de
arrefecimento e dos tubos é muito
pequeno para seu comprimento, ou
formam resistências muito grandes.
Os filtros do compressor ou da
tubulação de sucção estão
obstruídos por ferrugem ou por pó.
Má disposição ou desenho dos
tubos. Investigue a melhora.
Som metálico contínuo.
Penetração de corpos estranhos
entre o pistão e o cabeçote.
1)
Limpe os filtros.
Possibilidade de a secção de
descarga, o pistão ou o virabrequim
estar quebrado.
Desmonte conserte ou
substitua.
Válvula de descarga, de sucção
no anel de pistão danificado.
Desmonte e substitua.
Desmonte e substitua (tome
cuidado, pois este defeito pode
ser causado por obstrução da
tubulação de óleo).
2)
Mecanismo vedador do
virabrequim aquecido.
Abrasão, engripamento ou
ruptura de peças, etc...
3)
Congelamento do cárter.
Defeito da bomba de óleo.
4)
Forte ruído de descarga em
torno dos cabeçotes.
Possibilidade de a bomba estar
engripada.
Martelamento de líquido.
Interrompa o funcionamento
imediatamente, verifique a causa e
substitua.
Interrompa o funcionamento
imediatamente, verifique a causa e
substitua.
Aperte as válvulas de expansão
durante o funcionamento.
Secção de descarga ou pistão
quebrado.
Evite o consumo anormal de óleo
(se ao mesmo tempo ocorrer
retorno de líquido, siga as
operações acima mencionadas
simultaneamente).
Martelamento de óleo.
1)
)
i
i)
Super aquecimento do
cabeçote.
Pressão de descarga muito
alta.
Pressão de sucção muito
alta.
Se o barulho for muito alto, feche a
válvula de bloqueio de sucção e
abra-a aos poucos.
Aumento da taxa de compressão
devido ao aumento da temperatura
de condensação ou aumento da
carga de refrigeração.
Desperdício de óleo.
Aumento da deposição de óleo
carbonizado ou de escória.
Acúmulo de óleo carbonizado ou
obstrução da passagem de gás
devido à combustão de óleo
lubrificante.
Engripamento da camisa.
Placa da válvula de descarga
quebrada ou vazamento de gás.
Queda da capacidade de
arrefecimento.
Abrasão ou ruptura do metal.
Aumente a quantidade de água do
condensador ou diminua a
temperatura da água.
Desmonte examine, e limpe ou
substitua.
Desmonte examine e substitua.
Diminua a pressão no lado
superior.
38
Suplemento 1.3
Indicação
Indicação
Defeito
Correção
Aumento da temperatura do
óleo.
Defeito no resfriador de óleo ou falta
de óleo.
Deposição de óleo carbonizado ou
escória ou engripamento.
Limpe o trocador de calor do óleo.
Aumente a quantidade de água de
arrefecimento.
Sinal
VIII – CONSUMO ANORMAL DE ÓLEO
CONTINUAÇÃO VII
2)
Superaquecimento da bomba,
devido ao óleo sujo ou filtro de óleo
obstruído.
Substitua o óleo e limpe o filtro de
óleo.
Abrasão ou engripamento das
partes móveis ou deposição de
óleo carbonizado ou escória, na
secção de descarga.
Aumente a quantidade de água de
arrefecimento.
Retorno de líquido, que causa a
ebulição.
Partes móveis engripadas ou
quebradas.
Ajuste o funcionamento (veja o
artigo IV – martelamento de líquido).
O furo equalizador está obstruído
(ou excessivamente aberto, no
caso de operação em vácuo), ou
filtroobstruído.
O compressor se torna inoperante.
Examine e limpe o filtro.
Ocorrência de martelamento de
óleo.
3)
A água de arrefecimento do
compressor não flui com
facilidade.
Falta de água ou passagem da
água bloqueada.
4)
Superaquecimento do
mecanismo vedador do
virabrequim.
Quase sempre engripamento das
partes móveis.
1)
O virabrequim congela
facilmente.
2)
Não se encontra nada de
anormal em lugar algum.
Conserte ou substitua.
3)
Superaquecimento do
cabeçote.
Desperdício de óleo por queima,
devido ao excesso de pressão.
Acúmulo de óleo carbonizado ou
de escória.
Diminua a pressão no lado
superior(vejaoart.II).
4)
Amperímetro aumenta
(consumo de en. Elétrica),
mesmo quando a carga de
refrigerante é normal.
Camisa de cilindro quebrada, ou
engripada, ou anel desgastado ou
arranhado.
Camisa ou pistão engripado.
Examine, ajuste ou troque.
Ocorrência de martelamento de
óleo.
Ajuste.
5)
Excesso de pressão de óleo.
Pressão de óleo muito alta, no caso
de a viscosidade do óleo ser
correta, a viscosidade do óleo
diminui (ou aumento de temperatura
do óleo).
6)
Falta de pressão de óleo.
7)
Superaquecimento do cárter.
Ajuste ou troque o óleo.
Superaquecimento devido ao
funcionamento com pressão
excessivamente alta no lado
superior.
Engripamento das partes móveis.
Substitua o óleo por outro com a
viscosidade apropriada.
Diminuição da viscosidade do
óleo, deposição de óleo
carbonizado ou escória.
Diminua a pressão no lado
superior.
DEFEITOS DO COMPRESSOR
Suplemento 2
Tipo de defeito
Causa
Paralisação do compressor por falha
elétrica
Motor defeituoso; má conexão, engripamento, mau isolamento, escape do óleo; algum componente do sistema de controle
automático ou de dispositivo de segurança do painel de controle defeituoso ou desregulado.
Falha devida a defeito mecânico na
propulsão.
Engripamento, abrasão ou quebra de partes móveis, montagem incorreta, emprego de material defeituoso; vazamento em
válvulas, vazamento da válvula de segurança. O compressor deixa de funcionar devido à deterioração do óleo
lubrificante ou engripamento ou carbonização devido à mistura com outro tipo de óleo.
Falha devida a defeito na propulsão.
Ruptura da correia em “V”, ou desbalanceamento do volante, ângulo incorreto da canaleta em “V” ou altura incorreta da
canaleta.
Superaquecimento excessivo
Alinhamento incorreto.
Som muito alto
Alta taxa de compressão, abrasão ou afrouxamento de partes móveis. Queda da pressão de óleo ou da quantidade de
óleo fornecida, choque da mola helicoidal do cabeçote contra o disco por não afrouxar corretamente, devido a
engripamento ou martelamento causado por retorno do líquido.
Vibração excessiva do compressor
Afrouxamento da base, concretagem da fundação incompleta, aperto incorreto da base e da fundação, posição imprópria
de suportes de tubulações, desbalanceamento da polia do motor, ajustagem incorreta do balanceamento, alinhamento
incorreto das correias em “V”, ou ressonância com a construção da fábrica.
Consumo anormal de óleo
Quando o óleo é misturado com refrigerante devido ao retorno de líquido, quando se estabelece vácuo fechando a
válvula de bloqueio de sucção rapidamente, quando o fluxo de gás não é uniforme, quando o cárter é superaquecido,
desgaste anormal dos anéis, camisa ou pistão riscado ou excesso de pressão de óleo.
Óleo lubrificante amarelado, manchado
ou engripado.
Entrada de água no cárter, mistura de limalha com óleo, mistura de outro tipo de óleo ou presença de óxido; quando se
usa água do mar como água de arrefecimento, algumas vezes a água corrói o trocador de calor por eletrólise e a água
vaza para o circuito de óleo.
Vazamento de óleo no mecanismo
vedador do virabrequim
Ajustagem imperfeita ou vedação imperfeita causada pela deterioração dos anéis retentores.
Indicação de pressão incorreta pelo
manômetro.
Pressão de gás ou de óleo inadequado.
Ruptura da camisa de água de
arrefecimento causada por
congelamento.
Nas partes mais frias do globo, no inverno, o congelamento da água causa a ruptura da camisa quando não se drena a
água através da válvula de drenagem.
39
A OPERAÇÃO DOS COMPRESSORES MYCOM DURANTE A OPERAÇÃO DE REFRIGERAÇÃO
Suplemento 3
PRESSÃO NA PARTE DE ALTA
Sinal
Compressores em
Condições Normais
Amônia e R-22:
De 8 a 13,5 Kg/cm2
R-12:
6 a 9 kg/cm2
TEMPERATURA (SEÇÃO DE DESCARGA) PRESSÃO DE ÓLEO (KG/CM2)
PRESSÃO NA PARTE DE BAIXA
Amônia:
Compressores em
Condições Anormais
Causa
Maior que 13,5 kg/cm2 ou
9 kg/cm2 respectivamente.
Menor que 8kg.cm2 ou 6kg/cm2,
respectivamente.
Fora da faixa indicadora à
esquerda.
Correção
1)
Falta de água de arrefecimento
ou alta temperatura da água.
Aumente a quantidade de água.
2)
Superfície de arrefecimento do
condensador suja.
Limpe.
3)
Excesso de refrigerante: o
receptor está cheio e o
refrigerante fica parado no
condensador.
Ajuste a quantidade de refrigerante.
4)
Presença de ar no sistema.
Sangre o ar.
5)
Capacidade do condensador
pequena demais.
Instale um condensador adicional.
1)
Falta de refrigerante ou
vazamento.
Ajuste.
2)
temperatura da água de
arrefecimento muito baixa.
Não há necessidade de correção.
No caso de a pressão no lado “de
baixa” ser muito baixa:
Câmara Frigorífica
250 mm Hg, - 0,5 kg/cm2
1)
A válvula de expansão está
muito apertada ou obstruída.
Deixe o refrigerante fluir.
Refrigeração
0-0,07 kg/cm2
2)
Presença de óleo no
evaporador.
Drene o óleo.
3)
Evaporador congelado.
Descongele.
4)
Temperatura abaixo do
especificado.
Controle a capacidade.
Condições normais
Produção de gelo:
1,2 –kg/cm2
R-12:
1,5-3 kg/cm2
No caso de a pressão no lado “de
baixa” ser alta (a câmara de
armazenamento não é
arrefecida):
Pressão no lado “de baixa”
+ 1,2-2kg/cm2
Maior que o valor indicado à
esquerda.
O óleo pode ser visto através do
vidro indicador de óleo.
Menor que o valor indicado à
esquerda.
Amônia e r-22:
80 – 140ºC
Acima do valor indicado à
esquerda.
R-12:
40 – 90ºC
40
1)
Aumento da carga de
refrigeração.
2)
Queda da capacidade de
refrigeração.
Instale um compressor adicional.
3)
Vazamento do refrigerante.
Examine e ajuste.
1)
A pressão do óleo não está
corretamente ajustada.
Abra a válvula reguladora da
pressão do óleo.
2) Endurecimento do óleo por
retorno de líquido (estágio
inicial do retorno de líquido).
Feche a válvula de expansão.
1)
Diminuição da viscosidade do
óleo, devido ao aumento da
pressão do óleo.
Ajuste a pressão do óleo
2)
Obstrução do filtro.
Troque o óleo.
3)
Óleo deteriorado.
Examine e conserte.
4)
Bomba de óleo defeituosa.
1)
Pressão anormalmente alta;
1)
Veja o item pressão no lado de
alta.
2)
Aumento da taxa de
compressão;
2)
Veja o item pressão no lado de
alta.
3)
Falta de água de
arrefecimento;
3)
Aumente a quantidade de água
ou limpe.
4)
Vazamento de gás (através
dos anéis da camisa da
válvula);
4)
Examine e conserte.
5)
Obstrução, devido à
deposição de óleo
carbonizado ou escória na
seção de descarga;
5)
Limpe.
6)
Obstrução do filtro de sucção;
6)
Limpe.
Limpeofiltro.
7)
Camisa riscada;
7)
Substitua a camisa.
8)
Operação com
superaquecimento.
8)
Ajuste a válvula de expansão.
Suplemento 3.1
Sinal
Compressores em
Condições Normais
(30 – 55ºC)
Compressores em
Condições Anormais
Causa
Maior que o valor indicado à
esquerda.
TEMPERATURA (SEÇÃO DO SELO MECÂNICO)
Local de inspeção
a) na bomba de óleo;
b) no mecanismo vedador do
virabrequim (lado do volante).
1)
Pressão excessivamente alta;
1)
Diminua a pressão no lado de
baixa;
2)
Operação com
superaquecimento;
2)
Ajuste a válvula de expansão;
3)
Falta de água de arrefecimento
na camisa do compressor;
3)
Aumente a quantidade de água;
4)
Obstrução da camisa de água
de arrefecimento;
4)
Limpe;
5)
Aumento da temperatura do
óleo;
5)
Reduza a temperatura;
6)
Aumento da taxa de
compressão;
6)
Diminua a pressão no lado
“dealta”;
7)
Defeito na bomba de óleo;
7)
Examine e conserte;
8)
Escoriamento das partes
móveis;
8)
Examine e conserte;
9)
Obstrução da tubulação do
óleo.
9)
Examine, conserte ou limpe.
Retorno de líquido.
Menor que o valor indicado à
esquerda.
Correção
Ajuste a válvula de expansão.
VOLTAGEM
CORRENTE ELÉTRICA
Aumente a temperatura do óleo.
Dentro dos valores indicados (veja
as especificações do motor,
capacidade e potência do
compressor).
Maior que o valor especificado.
1)
Aumento de carga;
2)
Alta pressão no lado “de alta”
e no lado “de baixa”;
3)
Queda de Voltagem;
4)
Escoriações no compressor;
Defeito do motor, especialmente
superaquecimento.
Como especificada.
Menor que a especificada.
41
1)
Falta de capacidade de
condução de força;
Instale uma unidade adicional.
2)
Falta de capacidade do
gerador;
Instale uma unidade adicional.
3)
Fornecimento de força muito
baixa.
Entre em contato com a Companhia
de eletricidade para ajustar.
Suplemento 4
Causa
Sinal
A pressão no lado de baixa não cai
1)
Falta de capacidade.
a)
compressor de refrigeração
b)
evaporador
c)
condensador
Correção
Inspecione: senão houver nada de anormal, instale
uma unidade adicional.
Instale uma unidade adicional.
Instale uma unidade adicional.
Instale uma unidade adicional.
2)
Aumento de carga.
3)
Isolamento insuficiente ou deterioração do
isolamento.
4)
Pressão anormalmente alta.
5)
Vazamento do refrigerante.
Se o aumento for temporário, continue a operação.
Se for contínuo, instale uma unidade adicional.
Examine e conserte
Reduza a pressão no lado de alta, aumentando a
quantidade de água de arrefecimento, limpando o
condensador, sangrando o ar ou instalando uma
unidade adicional.
Examine e conserte.
Baixa pressão no lado de baixa.
1)
Funcionamento com excesso de temperatura;
(válvula de expansão muita fechada).
A tubulação de sucção não apresenta
condensação de água em seu exterior.
2)
Insuficiência de superfície de arrefecimento;
3)
Muito congelamento no congelador.
4)
Existência de óleo no evaporador.
5)
Tubulação de sucção muito fina.
1)
Insuficiência de água de arrefecimento ou
aumento de temperatura de água condensador.
2)
Insuficiência da capacidade do condensador
3)
Sujeira no tubo condensador
4)
Excesso de refrigerante.
5)
Obstrução da tubulação de descarga.
Ajuste (abra a válvula de expansão).
Instale uma unidade adicional.
Drene o óleo.
Conserte a tubulação.
Pressão do lado de alta muito alta.
Aumente a quantidade de água.
Instale uma unidade adicional.
Parte inferior do condensador.
Limpe.
Receptor cheio de água fria.
Drene o excesso de refrigerante.
Conserte a tubulação
Consumo anormal de óleo.
a)
Desgaste dos anéis de compressão.
a)
Troque os anéis gastos.
Eleva a temperatura do lado de descarga.
b)
Escoriação
b)
Examine e conserte.
c)
Vazamento de refrigerante.
c)
Examine e conserte.
42
Suplemento 5
FREQÜÊNCIA
Comprimento livre normal das molas
DE
RECONDICIONAMENTO
(INSPEÇÃO)
a) E regra recondicionar compressores a cada 6.000 horas
de funcionamento. Mesmo que o compressor funcione
durante um número reduzido de horas, é recomendável
recondicioná-lo a cada ano.
b) Sistemas de refrigeração que funcionam durante mais de
8.000 horas contínuas devem sofrer inspeção periódica
uma vez por ano. Alem disso, deve-se examinar as
válvulas e os mancais e os colos dos virabrequins pelo
menos uma vez por ano.
Modelo A
Modelo B
Helicoidal
18,0
18,0
Da válvula de sucção
13,0
13,0
Da válvula de descarga
13,0
13,0
Do cabeçote
82,0
92,0
Do pino de levantamento
10,0
12,5
Do dispositivo redutor de carga
72,0
75,0
3. Válvula de Sucção e Válvula de descarga
A vida útil das válvulas é de cerca de 6.000 horas.
c) No caso de a temperatura de descarga ser muito alta e o
óleo carbonizado ou a escória se depositarem no lado de
descarga, recondicione a válvula de descarga e troque o
óleo como for necessário.
Esgotado este prazo, é recomendável substituir as
válvulas por novas.
O máximo desgaste admissível é 0,2 mm da espessura
normal.
d) No caso de a água de arrefecimento conter grande
quantidade de depósitos, examine a parte interior da
seção de arrefecimento do cárter, do resfriador de óleo,
etc., e limpe-os, se for necessário.
Modelo A
Modelo B
Válvula de sucção
1,3
1,4
Válvula de descarga
1,3
1,4
Válvulas
e) Para colocar compressores paralisados por muito tempo
em funcionamento, faça as seguintes operações:
Mesmo que a superfície de assentamento não estiver
desgastada, substitua as válvulas se suas faces não fizerem
contato uniforme com as molas.
1) Inspecione as válvulas na casa de máquinas.
2) Verifique o óleo lubrificante e reabasteça, se for
necessário.
4. Assento da válvula de sucção e da válvula de descarga
3) Teste o funcionamento dos dispositivos de proteção,
dos dispositivos de controle automático e/ou
dispositivos de abastecimento de óleo.
Superfície de assento não – uniformes devem ser
ajustadas por polimento. Se o assento da válvula tem algum
entalhe ou marca causada por vazamento de refrigerante,
substitua-a por um novo, dependendo das proporções do
entalhe ou da marca.
Suplemento 6
NORMAS PARA A SUBSTITUIÇÃO DE PEÇAS
Para manter os compressores MYCOM sempre nas
melhores condições, inspecione de acordo com as seguintes
normas e conserte, sempre que for necessário.
5. Camisa de Cilindro
1. Válvula de Segurança
A espessura da guarda é reduzida quando a face de
assentamento é polida: compense a redução da espessura
por meio da junta da camisa.
A altura normal da face de assentamento da camisa é
0,5 mm.
A válvula é ajustada para a seguinte pressão de
descarga:
Se a superfície interna da camisa não estiver espelhada
e apresentar entalhes verticais, embaçamento ou marcas de
engripamento causado por escamas, alise a superfície com
um rebolo GC fino ou com lixa mais fina que N º1.200. O
desgaste do diâmetro interno é indicado por comparação
com a parte mais alta do diâmetro interno (cerca de 3 mm)
Kg.cm2
Amônia
18,0
R-22
18,0
R-12
18,0
Do topo, que não é alcançada pelos anéis de compressão.
A necessidade ou não da troca da camisa é indicada pela
folga entre pistão e a camisa.
O teste de funcionamento (teste de pressão mínima) deve
ser feito uma vez por ano. O ajuste requer um aparelho de
teste e manômetros, para a sua realização.
Se a folga máxima entre a parte inferior do pistão e a
parte superior da camisa ultrapassar o valor indicado na
tabela abaixo, mesmo após a substituição da camisa,
substitua o pistão.
A pressão indicada acima é a pressão de ajustagem
normal para as válvulas de segurança. Se for necessário
empregar outra pressão, consulte-nos por ocasião da
encomenda de peças.
Se a folga da guarda da camisa estiver riscada e houver
vazamento de refrigerante pelos riscos, a camisa tem de ser
substituída. Em seguida, verifique se a junta da camisa está
enrugada. Seja cuidadoso, pois os vazamentos pela junta
prejudicam a eficiência de funcionamento.
2. Molas
As molas das válvulas de descarga e de sucção são
substituídas após a inspeção periódica feita a cada 6.000
horas de funcionamento. Se a taxa de compressão estiver
alta, substitua-as por novas, a fim de evitar problemas de
funcionamento. Se alguma das molas for encontrado
quebrado por ocasião da inspeção periódica, examine os
furos das molas no caixilho.
Camisa de cilindro
Folga
Diâmetro interno máximo
43
Modelo A
Modelo B
0,3
0,35
95,15
130,15
1) Para substituir os casquilhos por novos e quando
descobrir que a canaleta de entalhe do casquilho tem
0,1 mm de largura a mais que a canaleta da biela,
corte o excesso com uma lima fina e encaixe as duas
canaletas.
6. Anéis de Compressão
A vida útil dos anéis de compressão varia de acordo com
as condições em que são usados.
Decida se deve trocá-los, quando fizer a inspeção. Se o
contato do anel com a camisa não for perfeito ou se houver
desgaste anormal, troque o anel defeituoso.
2) No caso de substituição, assegure-se de que a borda
da bronzina não sobressaia da borda da biela.
Se o desgaste for uniforme e difícil de avaliar, substitua o
anel ou meça a folga colocando o anel numa camisa
comparativamente nova: se a folga for maior que a indicada
na tabela abaixo, o anel deve ser substituído.
O tamanho normal da bronzina é a 2a < b. Quando
o tamanho for 2a = b, não use a bronzina, pois ela é de
qualidade inferior. Por esta razão, para instalar a
bronzina, os casquilhos não são fixos firmemente, a
menos que sejam pressionados com os dedos.
Se as bordas do anel apresentarem rebarbas, remova-as
chanfrando com uma freza.
Camisa de cilindro
Modelo A
Modelo B
Primeiro anel
2,0
2,0
Segundo anel
2,5
2,5
Anel
7. Pistão
O pistão está grandemente sujeito a desgaste. Quando
seu diâmetro externo se tornar menor que o indicado abaixo,
substitua-o
Se houver qualquer risco vertical na superfície, removao. Se a largura das canaletas dos anéis tiver aumentado
acentuadamente – até mais de 0,12 mm, o pistão deve ser
substituído, pois causa consumo anormal de óleo. O pino
poderia estar ajustado firmemente no furo do pistão e estar
fortemente desgastado. Entretanto, se a folga entre o pino e
o furo for maior que 0,2mm, substitua o pino.
A folga do pino novo é 0,1mm.
Pistão
Diâmetro externo
m m
Modelo A
Modelo B
94,8
129,78
8. Pino de pistão
Substitua o pino quando seu diâmetro externo se tornar
inferior aos valores indicados abaixo:
Pino
Diâmetro externo
Fig. 54 – Biela e Casquilhos
m m
Modelo A
Modelo B
25,05
10. Virabrequim
39,90
Geralmente não é necessário substituir o virabrequim.
A substituição só é necessária no caso de o desgaste dos
colos ultrapassar os valores indicados abaixo:
9. Mancal da biela
a) Substitua a biela se a folga entre a bucha e o pino do
pistão (novo) for maior que 0,18 mm.
m m
Para substituir só a bucha, é necessário um mandril.
Se esta substituição for inevitável, faça o brunimento, após
a prensagem da bucha. Ao montar a biela com o pistão,
verifique se o furo do pistão está perpendicular à biela.
Os casquilhos devem ser substituídos quando a folga
entre as bronzinas e o virabrequim for maior que o valor
indicado abaixo:
Biela
Folga
Modelo B
Colo da biela
69,85
89,82
Colo do encosto
82,40
111,85
Colo principal
66,90
91,85
11. Bronzinas
A tabela seguinte indica a folga das bronzinas:
m m
Modelo A
Modelo B
0,25
Modelo A
Bronzina
0,30
b) Os casquilhos são desenhados com o raio maior que o
raio do furo da cabeça da biela e formam um círculo
perfeito quando são apertados (em outras palavras: o
diâmetro das bronzinas é maior que o do furo da cabeça
da biela). Se a bronzina tiver o mesmo diâmetro que o
furo da cabeça da biela, substitua a bronzina, mesmo
que não esteja desgastada. Na montagem, instale os
casquilhos com os entalhes na mesma direção.
Modelo A
m m
Modelo B
Mancal Principal
67,15
92,18
Mancal de encosto
82,15
112,18
A folga máxima entre os mancais e o virabrequim é
indicada a seguir:
m m
44
Modelo A
Modelo B
0,25
0,3
12. Vedador do virabrequim
17. Guarnição e Junta
Se a face de atrito da bucha do virabrequim ou do anel
de selo não fizerem bom contato, corrija a face esmerilhado
ou retificado com um composto fino. A espessura da face de
assentamento é 0,5 mm e o desgaste máximo é de 0,3 mm.
Substitua as juntas e guarnições quebradas e sem
elasticidade.
A face de atrito da bucha não deve apresentar degraus.
Substitua o anel vedador, se estiver endurecido, expandido
ou rachado.
Verifique se os prisioneiros da biela ou do assento da
válvula de descarga estão quebrados.
13. Mecanismo redutor de carga
Substitua-os, se as roscas estiverem espanadas. Examine
também as roscas dos parafusos dos cabeçotes e substituaos, se estiverem espanadas.
18. Parafusos e Prisioneiros
a) Se a face do anel de ressaltos não estiver em condições
satisfatórias (defeito muito raro), ajuste-o de maneira a
deixar as saliências da face de assentamento do pino de
levantamento na mesma altura.
19. Tubulação de alimentação de óleo
Examine o pescoço do tubo rebordado. Se o rebordo
estiver quebrado, conserte-o.
b) Verifique o ajustamento do pino de levantamento.
Suplemento 7
SELEÇÃO DO ÓLEO LUBRIFICANTE
A qualidade do óleo lubrificante afeta a durabilidade do
compressor de maneira significante. Se houver deposição
de grande quantidade de óleo carbonizado ou escória sobre
o caixilho da válvula de descarga ou se as partes móveis
mostrarem desgastes prematuros quando a taxa de
compressão e a pressão de descarga não estiverem altas e
o consumo de óleo for normal verifique o seguinte:
a) Se o óleo contém impurezas o qualquer corpo estranho
ou se o óleo é de baixa qualidade.
b) Se o óleo está sujo ou velho, mesmo que seja de boa
qualidade.
Fig. 55 – Tolerância do mancal
As características importantes do óleo são a conservação
da viscosidade com o aumento da temperatura, o ponto de
coagulação e o ponto de inflamabilidade.
14. Filtro
Limpe com tri-cloretileno, tetróxido de carbono ou óleo leve.
Após a aquisição o óleo deve ser guardado com o máximo
de cuidado para evitar sua contaminação por impurezas como
água ou pó. Isto causaria o desgaste anormal ou a corrosão
do compressor.
Verifique o estado da solda e da tela. Se estiver quebrada,
a tela permite a entrada de corpos estranhos no compressor
e causa a escoriação da camisa e do pistão.
15. Filtro de óleo
150
Classe nº
Verifique se os discos e as lâminas do filtro se movem
facilmente. Algumas vezes, as lâminas estão torcidas. Se
houver pó depositado no interior, remova-o com uma lâmina
de barbear e limpe o interior, passando óleo leve ou aplicando
ar comprimido pelo interior (na direção das conexões dos
tubos de óleos).
Cor
Max. 3
Max. 4
Reação
Neutra
Neutra
Acima de 155O C
Acima de 165O C
152 ± 20
310 ± 20
Graus redwood por segundo a 50 C
Min. 60
Min. 60
Corrosão
Max. 1
Ponto de inflamabilidade
Viscosidade a 30O C
O
Se o ar comprimido for aplicado por fora, o pó entra para
dentro do filtro e penetra na tubulação de óleo durante o
funcionamento, causando desgastes e escoriações no
compressor.
300
Max. 1
O
Ponto de coagulação
Razão de emulsificação por
evaporação (por seg.)
Abaixo de 27,5 C
Abaixo de 22,5O C
Max. 200
Max. 200
16. Bomba de óleo
Se a pressão de óleo não subir mesmo quando se ajusta
a válvula reguladora da pressão do óleo durante a operação
e isto não for causado por desgastes dos mancais, tome as
seguintes medidas:
Normalmente, usa-se óleos da classe nº 300;
Mova o eixo da bomba para trás e para frente, segurando
o eixo com os dedos. Se houver afrouxamento na bucha ou
no lado, a peça está desgastada. Neste caso, substitua o
conjunto completo. Entretanto, nunca desmonte o conjunto,
se não houver nenhuma irregularidade. Se a pressão do
óleo não subir com a bomba em condições normais, verifique
e ajuste a pressão.
MARCA
TIPO
TEXACO
CAPELLA – W F 46
SHELL
CLAVUS – 68
MOBIL OIL
GARGOYLE ARTIC HEAVAY
PETROBRÁS
LUBRAX INDUSTRIAL CP – 45 RF ou 50 RF
São os mais adequados para os compressores MYCOM.
45
EQUIVALÊNCIAS MANOMÉTRICAS
AMÔNIA
°C
°F
Kg/cm2
FREON - 12
Lb/in2
Kg/cm2
FREON - 22
Lb/in2
Kg/cm2
FREON - 502
Lb/in2
Kg/cm2
Lb/in2
-50
-58,0
Hg 45.36
Hg. 17.86
Hg 46.61
Hg. 18.35
Hg 27.49
Hg 10.82
Hg. 14.45
Hg. 5.67
-45
-49,0
33.78
13.30
38.15
15.02
12.20
4.80
0.03
0.41
-40
-40,0
22.21
8.74
27.85
11.76
0.04
0.60
0.30
4.27
-38
-36,4
15.92
6.27
23.16
9.12
0.15
2.10
0.42
6.00
-36
-32,8
9,64
3.79
18.12
7.13
0.26
3.70
0.55
7.86
-34
-29,2
2,51
0.99
12.72
5.00
0.38
5.40
0.69
9.84
-32
-25,6
0,07
1.01
6.91
2.72
0.51
7.22
0.84
11.94
-30
22,0
0,19
2.63
2.70
0.27
0.65
9.17
1.00
14.21
-28
-18,4
0,31
4.38
0.08
0.12
0.79
11.23
1.17
16.59
-26
-14,8
0,44
6.27
0.18
2.52
0.94
13.42
1.35
19.13
-24
-11,2
0,59
8.29
0.28
3.98
1.11
15.73
1.53
21.81
-22
-7,6
0,74
10.52
0.39
5.53
1.29
18.29
1.74
24.67
-20
-4,0
0,91
12.88
0.51
7.19
1.48
20.99
1.95
27.67
-18
-0,4
1.08
15.40
0.63
8.94
1.67
23.69
2.17
30.86
-16
3,2
1.28
18.13
0.76
10.81
1.89
26.82
2.41
34.23
-14
6,8
1.48
21.05
0.90
12.77
2.11
29.95
2.66
37.77
-12
10,4
1.70
24.15
1.05
14.86
2.34
33.22
2.96
43.08
-10
14,0
1.93
27.47
1.20
17.07
2.59
36.77
3.19
45.42
-8
17,6
2.18
31.03
1.36
19.40
2.86
40.61
3.49
49.57
-6
21,2
2.45
34.80
1.54
21.86
3.14
44.59
3.79
53.89
-4
24,8
2.73
38.78
1.72
24.45
3.43
48.72
4.11
58.44
-2
28,4
3.03
43.03
1.91
27.16
3.74
53.13
4.45
63.22
0
32,0
3.35
47.57
2.11
30.34
4.07
57.82
4.80
68.23
2
35,6
3.68
52.33
2.32
33.05
4.41
62.65
5.17
73.46
4
39,2
4.04
57.43
2.55
36.21
4.79
68.06
5.55
78.94
6
42,8
4.42
62.80
2.78
39.52
5.15
73.18
5.95
84.65
8
46,4
4.82
68.47
3.02
43.00
5.54
78.72
6.38
90.65
10
50,0
5.24
74.47
3.28
46.63
5.96
84.69
6.81
96.88
12
53,6
5.68
80.78
3.55
50.46
6.39
90.81
7.27
103.35
14
57,2
6.15
87.44
3.83
54.44
6.84
97.23
7.75
110.15
16
60,8
6.64
94.46
4.12
58.60
7.31
103.89
8.24
117.17
18
64,4
7.16
101.84
4.43
62.94
7.80
110.85
8.76
124.51
20
68,0
7.71
109.59
4.74
67.47
8.32
118.25
9.30
132.19
22
71,6
8.28
117.74
5.08
72.20
8.86
125.93
9.86
140.15
24
75,2
8.88
126.29
5.42
77.13
9.42
133.90
10.44
148.40
26
78,8
9.51
135.23
5.78
82.24
10.00
142.14
11.05
157.07
28
82,4
10.17
144.62
6.16
87.59
10.60
150.68
11.67
165.89
30
86,0
10.86
154.44
6.55
93.10
11.23
159.63
12.31
174.99
32
89,6
11.58
164.71
6.96
98.91
11.89
169.02
12.99
184.66
34
93,2
12.34
175.47
7.37
104.87
12.57
178.69
13.69
194.61
36
96,8
13.13
186.72
7.81
111.11
13.27
188.64
14.41
204.85
38
100,4
13.96
198.45
8.26
117.53
13.99
198.88
15.16
215.52
40
104,4
14.82
210.68
8.74
124.24
14.76
209.83
15.93
226.47
42
107,6
15.71
223.44
8.98
127.70
15.55
221.06
16.74
237.99
44
111,2
16.65
236.73
9.73
138.35
16.36
232.58
17.57
249.79
46
114,8
17.62
250.61
10.25
145.74
17.20
244.53
18.42
261.83
48
118,4
18.64
265.05
10.79
153.49
18.07
256.90
19.31
274.53
50
122,0
16.69
280.03
11.35
161.43
19.00
270.12
20.22
287.47
55
131,0
12.83
182.50
22.64
321.88
60
140,0
14.45
205.44
25.25
359.00
65
149,0
16.18
230.11
28.08
399.24
70
158,0
18.06
256.84
31.12
442.47
46
47
1750
1600
1500
1450
1400
1300
1200
1100
1000
900
800
700
45
40
35
45
40
35
45
40
35
45
40
35
45
40
35
45
40
35
45
40
35
45
40
35
45
40
35
45
40
35
45
40
35
45
40
35
TEVAP.: - 30° C
R.P.M. T. Cond. ° C
1.3
1.7
2.2
1.4
1.9
2.4
1.5
2.1
2.6
1.7
2.2
2.8
1.8
2.4
3.0
1.9
2.5
3.1
1.9
2.6
3.3
2.0
2.8
3.5
2.2
3.0
3.8
MCAL/H
F4 C2
F6 C2
1.3
1.4
1.5
1.4
1.6
1.7
1.5
1.7
1.8
1.7
1.8
2.0
1.8
2.0
2.1
1.8
2.0
2.2
1.9
2.1
2.3
2.0
2.3
2.4
2.2
2.5
2.7
2.6
3.4
4.3
2.8
3.8
4.8
3.1
4.1
5.2
3.3
4.5
5.6
3.6
4.8
6.1
3.7
5.0
6.3
3.8
5.2
6.5
4.1
5.5
6.9
4.5
6.0
7.5
2.6
2.8
3.0
2.8
3.1
3.3
3.1
3.4
3.6
3.3
3.7
3.9
3.6
4.0
4.2
3.7
4.1
4.4
3.8
4.2
4.6
4.1
4.5
4.9
4.5
4.9
5.3
3.8
4.2
4.6
4.2
4.7
5.0
4.6
5.1
5.5
5.0
5.5
5.9
5.4
5.9
6.4
5.5
6.1
6.6
5.7
6.4
6.8
6.1
6.8
7.3
6.7
7.4
8.0
4.2
4.3
4.4
5.0
5.1
5.1
5.7
5.8
5.8
6.4
6.5
6.6
7.1
7.3
7.3
11.7
13.4
15.5
13.4
15.4
17.7
15.1
17.3
19.9
16.8
19.3
22.1
18.2
20.9
24.3
19.6
22.6
26.6
8.5
8.7
8.7
9.9
10.1
10.2
11.3
11.6
11.7
12.8
13.0
13.2
14.2
14.5
14.6
15.6
16.0
16.1
17.7
20.3
23.2
20.3
23.2
26.6
22.9
26.2
29.9
25.2
28.9
33.2
27.5
31.5
36.5
29.8
34.2
39.8
12.7
13.0
13.1
14.9
15.2
15.3
17.0
17.4
17.5
19.2
19.6
19.7
21.3
21.8
21.9
23.5
23.9
24.1
23.7
27.4
31.0
27.2
31.4
35.4
30.5
35.3
39.8
33.7
39.2
44.3
36.8
43.1
48.7
39.9
47.1
53.1
17.0
17.3
17.5
19.8
20.2
20.4
22.7
23.2
23.4
25.6
26.1
26.3
28.4
29.0
29.2
31.3
31.9
32.2
B.K.W.
F.8WA2
MCAL/H B.K.W. MCAL/H
F.6WA2
SC: 5°C
SH: 5°C
T. Cond. + 45°C usar resfriador de óleo espansão direta
3.8
5.2
6.3
4.2
5.7
7.2
4.6
6.2
7.8
5.0
6.7
8.5
5.4
7.2
9.1
5.6
7.5
9.4
5.8
7.8
9.8
6.1
8.3
10.4
6.7
9.0
11.4
5.7
6.9
7.7
6.6
7.8
8.9
7.4
8.8
10.0
8.3
9.8
11.1
8.9
10.8
12.2
F.4WA2
B.K.W. MCAL/H B.K.W.
F.2WA2
B.K.W. MCAL/H B.K.W. MCAL/H B.K.W. MCAL/H
F2 C2
36.7
41.7
46.3
41.4
46.9
52.1
46.0
52.1
57.9
50.1
57.3
63.7
54.3
62.5
69.4
25.4
25.6
25.5
28.4
28.7
28.9
31.3
31.7
31.8
34.3
34.8
34.9
37.2
37.8
38.1
MCAL/H B.K.W.
F.4WB2
55.3
62.5
69.4
62.3
70.3
78.1
69.0
78.1
86.8
75.4
85.9
95.5
81.9
93.8
104.2
38.2
38.4
38.4
42.6
43.0
43.0
47.0
47.6
47.7
51.4
52.2
52.4
55.8
56.8
57.1
73.9
83.3
92.6
83.1
93.8
104.2
92.0
104.2
115.7
100.8
114.6
127.3
109.6
125.0
138.9
50.9
51.2
51.0
56.8
57.3
57.3
62.6
63.4
63.6
68.5
69.6
69.9
74.4
75.7
76.2
B.K.W.
F.8WB2
MCAL/H B.K.W. MCAL/H
F.6WB2
TABELA DE CAPACIDADE E POTÊNCIA REQUERIDA AO EIXO - FRIO ALIMENTAR
CONGELADOS - R.22
48
1750
1600
1500
1450
1400
1300
1200
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35
TEVAP.: - 10° C
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F.4WA2
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SH: 5°C
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B.K.W.
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B.K.W. MCAL/H
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122.4
B.K.W.
F.8WB2
MCAL/H B.K.W. MCAL/H
F.6WB2
TABELA DE CAPACIDADE E POTÊNCIA REQUERIDA AO EIXO - FRIO ALIMENTAR
RESFRIADOS - R.22
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