ÍNDICE LISTA DE PEÇAS ..................................................................... 7 CAPÍTULO I – CONSTRUÇÃO 1 C O N S T R U Ç Ã O ......................................................................... 11 2 M E C A N I S M O .......................................................................... 11 2.1 MECANISMO COMPRESSOR DE GÁS 2.2 MECANISMO DE REDUTOR DE CARGA 2.3 SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO .............................................................. 12 2.4 MECANISMO VEDADOR DO VIRABREQUIM .................................................. 13 CAPÍTULO II – INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO 1 INSTALAÇÃO .......................................................................... 14 1.1 COLOCAÇÃO NO LOCAL DE INSTALAÇÃO 1.2 ASSENTAMENTO 1.2.1 COMANDO POR CORREIA 1.2.2 ACOPLAMENTO DIRETO 1.3 INSTALAÇÃO DE TUBULAÇÃO 2 PREPARATIVOS PARA A OPERAÇÃO ....................................................... 14 2.1 TESTE DE CONEXÃO DOS DISPOSITIVOS AUTOMÁTICOS DE CONTROLE DE PROTEÇÃO 2.2 TESTE DAS CHAVES .................................................................... 15 2.3 TESTE DE VAZAMENTO 2.4 TESTE DE VAZAMENTO DE REFRIGERANTE .................................................. 16 2.5 OPERAÇÃO COM A CARGA REDUZIDA 2.6 TESTE COM O CABEÇOTE ABERTO 2.7 ABASTECIMENTO DE REFRIGERANTE 2.8 OPERAÇÃO DA REFRIGERAÇÃO ........................................................... 17 2.9 INTERRUPÇÃO DO FUNCIONAMENTO 2.10 TROCA DE ÓLEO LUBRIFICANTE CAPÍTULO III – DESMONTAGEM E MONTAGEM 1 D E S M O N T A G E M ........................................................................ 18 1.1 PREFÁCIO 1.2 PREPARATIVOS PARA A DESMONTAGEM 1.3 TUBULAÇÃO DE ÁGUA DE ARREFECIMENTO 1.4 C A B E Ç O T E S .......................................................................... 19 1.5 MOLA HELICOIDAL DO CABEÇOTE 1.6 CONJUNTO DA VÁLVULA DE DESCARGA 1.7 CONJUNTO DA VÁLVULA DE SUCÇÃO ...................................................... 20 1.8 MECANISMO REDUTOR DE CARGA 1.9 RESFRIADOR DE ÓLEO .................................................................. 21 1.10 TAMPA DE INSPEÇÃO 1.11 CAMISA DE CILINDRO E PISTÃO 1.11.1 CAMISA DO CILINDRO ................................................................... 22 1.11.2 PISTÃO E BIELA 1.11.3 ANÉIS DE COMPRESSÃO E ANEL DE ÓLEO 1.12 MECANISMO VEDADOR DO VIRABREQUIM Fig. 34. A: MECANISMO VEDADOR DO VIRABREQUIM DO COMPRESSOR MODELO “A “ ..................... 24 Fig. 34. B: MECANISMO VEDADOR DO VIRABREQUIM DO COMPRESSOR MODELO “B” 1 1.12.1 BUCHA DO VEDADOR DO VIRABREQUIM .................................................... 25 1.12.2 MANCAL DE ENCOSTO 1.12.3 CORPO DO MANCAL 1.13 BOMBA DE ÓLEO 1.13.1 EXCÊNTRICO DE ACIONAMENTO 1.14 VIRABREQUIM 1.15 CORPO DO MANCAL PRINCIPAL 1.16 FILTROS 2 M O N T A G E M ........................................................................... 25 2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 2.2 MANCAL PRINCIPAL E CORPO DO MANCAL PRINCIPAL 2.3 VIRABREQUIM 2.4 CORPO DO MANCAL E MANCAL DE ENCOSTO 2.5 MECANISMO VEDADOR DO VIRABREQUIM 2.6 BOMBA DE ÓLEO 2.7 SEÇÃO DO CILINDRO 2.7.1 PISTÃO 2.7.2 BIELA ................................................................................ 26 2.7.3 CAMISAS DE CILINDRO 2.8 MONTAGEM 2.9 MECANISMO REDUTOR DE CARGA 2.10 PLACA DA VÁLVULA ..................................................................... 27 2.11 INSTALAÇÃO DAS PARTES RESTANTES 2.12 TESTE DE FUNCIONAMENTO PARA OPERAÇÃO COM CABEÇOTE ABERTO 2.13 CONJUNTO DA VÁLVULA DE DESCARGA 2.14 MONTAGEM DAS PEÇAS RESTANTES ....................................................... 28 2.15 CAMISA DE ÁGUA DE ARREFECIMENTO CAPÍTULO IV – INSTRUÇÃO DE OPERAÇÃO DOS COMPRESSORES DE REFRIGERAÇÃO OPERAÇÃO DOS COMPRESSORES DE REFRIGERAÇÃO ............................................ 29 1 ENGENHEIROS OPERACIONAIS ........................................................... 29 2 PREPARAÇÃO PARA COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO ...................................... 29 3 INÍCIO DE FUNCIONAMENTO .............................................................. 29 4 PARALISAÇÃO DO FUNCIONAMENTO ...................................................... 30 4.1 INSTRUÇÕES 4.2 PARALISAÇÃO TEMPORÁRIA 5 INSTRUÇÕES A SEREM OBSERVADAS DURANTE A OPERAÇÃO ................................ 30 5.1 REGISTRO DE OPERAÇÃO 5.2 A EFICIÊNCIA DO COMPRESSOR 5.3 OUTRAS INSTRUÇÕES 5.4 DECLÍNIO DA CAPACIDADE DO COMPRESSOR 5.5 SOM DE FUNCIONAMENTO ............................................................... 31 6 RETORNO DE LÍQUIDO .................................................................. 31 6.1 CORREÇÕES PARA RETORNO DE LÍQUIDO 6.1.1 EM CASO DE PEQUENO RETORNO DO LÍQUIDO 6.1.2 NO CASO DE RETORNO VIOLENTO RELAÇÃO ENTRE TEMPERATURA DE DESCARGA E PRESSÃO (NH3) .................................. 33 SUPLEMENTOS - DEFEITOS DE FUNCIONAMENTO E SUA ELIMINAÇÃO S U P L E M E N T O 1 ............................................................................. 34 I - MOTOR NÃO MOVIMENTA 2 S U P L E M E N T O 1.1 ............................................................................ 35 II - PRESSÃO ANORMALMENTE ALTA III - PRESSÃO DE DESCARGA MUITO BAIXA IV - PRESSÃO DE SUCÇÃO MUITO ALTA S U P L E M E N T O 1.2 ............................................................................ 36 V - VI - VII - PRESSÃO DE SUCÇÃO MUITO BAIXA RUÍDO ANORMAL NO FUNCIONAMENTO SUPER AQUECIMENTO DO VIRABREQUIM S U P L E M E N T O 1.3 ............................................................................ 37 VIII - CONSUMO ANORMAL DE ÓLEO SUPLEMENTO 2 ............................................................................. 37 DEFEITOS DO COMPRESSOR S U P L E M E N T O 3 ............................................................................. 38 OPERAÇÃO DOS COMPRESSORES MYCOM DURANTE A OPERAÇÃO DE REFRIGERAÇÃO PRESSÃO NA PARTE DE ALTA PRESSÃO NA PARTE BAIXA PRESSÃO DE ÓLEO (KG/CM2) (TEMPERATURA SUCÇÃO DE DESCARGA) S U P L E M E N T O 3.1 ............................................................................ 39 TEMPERATURA (SEÇÃO DO SELO MECÂNICO) CORRENTE ELÉTRICA VOLTAGEM SUPLEMENTO 4 ............................................................................. 40 SUPLEMENTO 5 ............................................................................. 41 FREQÜÊNCIA DE RECONDICIONAMENTO (INSPEÇÃO) SUPLEMENTO 6 ............................................................................. 41 NORMAS PARA SUBSTITUIÇÕES DE PEÇAS 1. VÁLVULA DE SEGURANÇA 2. MOLAS 3. VÁLVULA DE SUCÇÃO E VÁLVULA DE DESCARGA 4. ASSENTO DA VÁLVULA DE SUCÇÃO E DA VÁLVULA DE DESCARGA 5. CAMISA DE CILINDRO 6. ANÉIS DE COMPRESSÃO ........................................................ 42 7. PISTÃO 8. PINO DE PISTÃO 9. MANCAL DA BIELA 10. VIRABREQUIM 11. BRONZINAS 12. VEDADOR DO VIRABREQUIM .................................................... 43 13. MECANISMO REDUTOR DE CARGA 14. FILTRO 15. FILTRO DE ÓLEO 16. BOMBA DE ÓLEO 17. GUARNIÇÃO E JUNTA 18. PARAFUSOS E PRISIONEIROS 19. TUBULAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO DE ÓLEO SUPLEMENTO 7 ............................................................................. 43 SELEÇÃO DO ÓLEO LUBRIFICANTE TABELA DE EQUIVALÊNCIAS MANOMÉTRICAS .................................................... 44 3 em branco 4 5 em branco 6 7 em branco 8 LISTA DE PEÇAS PARA COMPRESSOR MYCOM A/B Nº CÓDIGO 01 01-1 01-2 01-3 01-4 01-5 01-6 01-7 01-8 01-9 01-10 02 02-1 02-2 02-3 02-4 02-5 02-6 03 04 04-1 05 05-1 06 07 08 08-1 09 09-1 10 10-1 11 11-1 12 12-1 13 13-1 14 14-1 15 15-1 16 20 22 23 23-1 24 24-1 25 25-1 123001 123006 123007 123003 123004 123011 123012 123008 123009 123013 123014 967001 967003 967004 967006 967007 967009 967010 664010 192001 192002 057011 057012 057015 243010 243011 501011 501012 622425 622447 622436 622489 518007 518008 622910 622911 240009 240010 501017 501018 622413 954004 243007 243008 501009 501012 622144 DISCRIMINAÇÃO CARCAÇA 2 A CARCAÇA 4.2 A CARCAÇA 4.2 B CARCAÇA 4 A CARCAÇA 4 B CARCAÇA 6.2 A CARCAÇA 6.2 B CARCAÇA 6 A CARCAÇA 6 B CARCAÇA 8 A CARCAÇA 8 B VIRABREQUIM 2 A VIRABREQUIM 4 A VIRABREQUIM 4 B VIRABREQUIM 6 A VIRABREQUIM 6 B VIRABREQUIM 8 A VIRABREQUIM 8 B PINO EXENTRICO A/B CHAVETA A CHAVETA B ARRUELA LISA A ARRUELA LISA B ARRUELA DE PRESSÃO A/B PARAFUSO POLIA DE COMANDO A/B CORPO DO MANCAL PRINCIPAL A CORPO DO MANCAL PRINCIPAL B JUNTA DO CORPO DO MANCAL PRINCIPAL A JUNTA DO CORPO DO MANCAL PRINCIPAL B PARAFUSO DO CORPO MANCAL PRINCIPAL CURTO A PARAFUSO DO CORPO MANCAL PRINCIPAL CURTO B PARAFUSO DO CORPO MANCAL PRINCIPAL COMPR. A PARAFUSO DO CORPO MANCAL PRINCIPAL COMPR. B MANCAL PRINCIPAL A MANCAL PRINCIPAL B PINO DO MANCAL PRINCIPAL A PINO DO MANCAL PRINCIPAL B CONJ. FILTRO DE ÓLEO A CONJ. FILTRO DE ÓLEO B JUNTA DO FILTRO DE ÓLEO A JUNTA DO FILTRO DE ÓLEO B PARAFUSO DA TAMPA DO FILTRO DE ÓLEO A/B VÁLVULA DE ÓLEO VÁLVULA REG. PRESSÃO DE ÓLEO A/B CORPO DO MANCAL DE ENCOSTO A CORPO DO MANCAL DE ENCOSTO B JUNTA DO CORPO MANCAL DE ENCOSTO A JUNTA DO CORPO MANCAL DE ENCOSTO B PARAFUSO DO CORPO DE MANCAL DE ENCOSTO A PARAFUSO DO CORPO DE MANCAL DE ENCOSTO B 9 Nº CÓDIGO 26 26-1 27 27-1 28 28-1 29 29-1 30 30-1 31 31-1 33 33-1 33-2 33-3 39 39-1 40 40-1 41 41-1 42 42-1 42-2 42-3 43 43-1 44 44-1 45 45-1 46 46-1 47 47-1 48 48-1 49 49-1 50 50-1 51 51-1 52 52-1 53 53-1 54 55 55-1 56 56-1 58 858015 858016 501009 622452 518001 518002 057014 622413 622424 102008 102009 102010 102011 046031 046032 684009 684010 046024 046025 046154 046227 046153 046228 581014 581015 664001 664002 858021 858022 858018 858019 501056 501057 622425 622447 114001 114002 114004 115005 501004 501005 622430 622448 858001 858002 622412 501042 501044 240006 240007 046030 DISCRIMINAÇÃO TAMPA DE INSPEÇÃO A TAMPA DE INSPEÇÃO B JUNTA DA TAMPA DE INSPEÇÃO A JUNTA DA TAMPA DE INSPEÇÃO B PARAFUSO DA TAMPA DE INSPEÇÃO A PARAFUSO DA TAMPA DE INSPEÇÃO B MANCAL DE ENCOSTO A MANCAL DE ENCOSTO B ARRUELA LISA DO MANCAL DE ENCOSTO A ARRUELA LISA DO MANCAL DE ENCOSTO B PARAFUSO DO MANCAL DE ENCOSTO A PARAFUSO DO MANCAL DE ENCOSTO B BUCHA DO EIXO A BUCHA DO EIXO B BUCHA DUPLA A BUCHA DUPLA B ANEL RETENTOR DE BUCHA NH3 A ANEL RETENTOR DE BUCHA NH3 B PORCA DE TRAVA A PORCA DE TRAVA B ANEL DE SELO A ANEL DE SELO B ANEL RETENTOR DO ANEL SE SELO NH3 A ANEL RETENTOR DO ANEL SE SELO NH3 B ANEL RETENTOR DO ANEL SE SELO FREON ANEL RETENTOR DO ANEL SE SELO FREON MOLA HELIC. A MOLA HELIC. B PINO ELÁSTICO A PINO ELÁSTICO B TAMPA LATERAL DO CARTER S/ VISOR A TAMPA LATERAL DO CARTER S/ VISOR B TAMPA LATERAL DO CARTER C/ VISOR A TAMPA LATERAL DO CARTER C/ VISOR B JUNTA DA TAMPA LATERAL A JUNTA DA TAMPA LATERAL B PARAFUSO DA TAMPA LATERAL DO CÁRTER PARAFUSO DA TAMPA LATERAL DO CÁRTER CABEÇOTE C/ CAMISA D’ÁGUA A CABEÇOTE C/ CAMISA D’ÁGUA B CABEÇOTE S/ CAMISA D’ÁGUA A CABEÇOTE S/ CAMISA D’ÁGUA B JUNTA DO CABEÇOTE A JUNTA DO CABEÇOTE B PARAFUSO DO CABEÇOTE A PARAFUSO DO CABEÇOTE B TAMPA DO CABEÇOTE A TAMPA DO CABEÇOTE B PARAFUSO DA TAMPA DO CABEÇOTE A/B JUNTA DA TAMPA DO CABEÇOTE A JUNTA DA TAMPA DO CABEÇOTE B CONJ. DA BOMBA DE ÓLEO A CONJ. DA BOMBA DE ÓLEO B ANEL RET. DA BOMBA DE ÓLEO A 10 A B A B Nº CÓDIGO 58-1 59 59-1 60 60-1 61 61-1 63 63-1 62 62-1 65 65-1 66 66-1 68 68-1 69 69-1 70 71 71-1 72 73 73-1 73-2 73-3 74 74-1 75 75-1 76 76-1 77 77-1 78 78-1 79 79-1 80 80-1 81 81-1 82 82-1 83 83-1 84 84-1 85 85-1 86 86-1 87 046029 501001 501002 622413 622424 119001 119002 046001 046002 046004 046005 501036 501037 664011 664012 581018 581019 304001 327004 327005 581028 675015 675016 675017 675018 461001 461002 622418 622431 083001 083002 083003 083004 622901 622902 057010 684003 684008 684005 684006 102001 102002 801001 801002 495001 495002 665001 665002 664014 664015 DISCRIMINAÇÃO ANEL RET. DA BOMBA DE ÓLEO B JUNTA DA BOMBA DE ÓLEO A JUNTA DA BOMBA DE ÓLEO B PARAFUSO DA BOMBA DE ÓLEO A PARAFUSO DA BOMBA DE ÓLEO B CAMISA DE CILINDRO A CAMISA DE CILINDRO B ANEL DE CAME DIREITO A ANEL DE CAME DIREITO B ANEL DDE CAME ESQUERDO A ANEL DE CAME ESQUERDO B ANEL TRAVA P/ CAMISA DE CILINDRO A ANEL TRAVA P/ CAMISA DE CILINDRO B JUNTA DE CAMISA DE CILINDRO A JUNTA DE CAMISA DE CILINDRO B PINO DE LEVANTAMENTO A PINO DE LEVANTAMENTO B MOLA DO PINO DE LEVANTAMENTO A MOLA DO PINO DE LEVANTAMENTO B CUPILHA DO PINO DE LEVANTAMENTO A/B DISCO DA VÁLVULA DE SUCÇÃO A DISCO DA VÁLVULA DE SUCÇÃO B MOLA DA VÁLVULA DE SUCÇÃO/DESCARGA A/B PLACA DA VÁLVULA DE SUCÇÃO A R22 PLACA DA VÁLVULA DE SUCÇÃO A NH3 PLACA DA VÁLVULA DE SUCÇÃO B R22 PLACA DA VÁLVULA DE SUCÇÃO B NH3 GUIA DE CAIXILHO A GUIA DE CAIXILHO B PARAFUSO DE GUIA DE CAIXILHO A PARAFUSO DE GUIA DE CAIXILHO B BIELA P/ BUCHA A BIELA P/ BUCHA B BIELA P/ ROLAMENTO A BIELA P/ ROLAMENTO B PARAFUSO DE BIELA A PARAFUSO DE BIELA B ARRUELA LISA DO PARAFUSO DE BIELA A ARRUELA LISA DO PARAFUSO DE BIELA B PORCA DO PARAFUSO DE BIELA Nº 1 A PORCA DO PARAFUSO DE BIELA Nº 1 B PORCA DO PARAFUSO DE BIELA Nº 2 A PORCA DO PARAFUSO DE BIELA Nº 2 B BUCHA DA BIELA A BUCHA DA BIELA B ROLAMENTO P/ BIELA A ROLAMENTO P/ BIELA B CASQUILHO A CASQUILHO B PISTÃO A PISTÃO B PINO DO PISTÃO A PINO DO PISTÃO B ANEL TRAVA DO PINO DE PISTÃO A 11 Nº CÓDIGO 87-1 91 91-1 89 89-1 90 90-1 100 100-1 046022 046023 046009 046010 046019 046020 046015 046016 101 101-1 046012 046013 109 109-1 110 110-1 111 111-1 112 112-1 117006 117007 327001 327002 063001 063002 622096 622097 113 684001 114 116 117 117 118 118-1 119 119-1 120 120-1 121 135 135-1 135-2 135-3 135-4 135-5 135-6 135-7 135-8 135-9 135-10 135-11 135-12 135-13 142 684002 581024 581012 581013 120001 120002 467002 467003 467006 467008 467004 467007 467009 467011 467013 467015 467017 467012 467014 467016 467018 581017 DISCRIMINAÇÃO ANEL TRAVA DO PINO DE PISTÃO B ANEL DE PISTÃO (COMPRESSÃO) A ANEL DE PISTÃO (COMPRESSÃO) B ANEL DE PISTÃO GA-P A ANEL DE PISTÃO GA-P B ANEL DE PISTÃO FC-P A ANEL DE PISTÃO FC-P B ANEL DE PISTÃO FC-UC A ANEL DE PISTÃO FC-UC B ANEL DE PISTÃO FC-PC-BC-3P A ANEL DE PISTÃO FC-PC-BC-3P B ANEL DE ÓLEO A ANEL DE ÓLEO B ANEL DE ÓLEO FC-PC-BC3 A ANEL DE ÓLEO FC-PC-BC3 B ANEL DE ÓLEO FC-PC-BC-3 A ANEL DE ÓLEO FC-PC-BC-3 B CAIXILHO DA VÁLVULA DE DESCARGA A CAIXILHO DA VÁLVULA DE DESCARGA B DISCO DA VÁLVULA DE DESCARGA A DISCO DA VÁLVULA DE DESCARGA B ASSENTO DA VÁLVULA DE DESCARGA A ASSENTO DA VÁLVULA DE DESCARGA B PARAFUSO DE ASSENTO DA VÁLVULA DE DESCARGA A PARAFUSO DE ASSENTO DA VÁLVULA DE DESCARGA B PORCA DE ASSENTO DA VÁLVULA DE DESCARGA A Nº 1 PORCA DE ASSENTO DA VÁLVULA DE DESCARGA B Nº 1 PORCA DE ASSENTO DA VÁLVULA DE DESCARGA A Nº 2 PORCA DE ASSENTO DA VÁLVULA DE DESCARGA B Nº 2 MOLA DA VÁLVULA DE DESCARGA A MOLA HELICOIDAL DE CABEÇOTE A MOLA HELICOIDAL DE CABEÇOTE B CANO DE FILTRO DE ÓLEO DE CÁRTER A CANO DE FILTRO DE ÓLEO DE CÁRTER B TELA DO FILTRO DE ÓLEO DO CÁRTER A TELA DO FILTRO DE ÓLEO DO CÁRTER B PARAFUSO DO FILTRO DE ÓLEO DO CÁRTER A PARAFUSO DO FILTRO DE ÓLEO DO CÁRTER B HASTE DE COMANDO 4 A 1 HASTE DE COMANDO 6 A 1 HASTE DE COMANDO 6 A 2 HASTE DE COMANDO 6 A 3 HASTE DE COMANDO 6 B 1 HASTE DE COMANDO 6 B 2 HASTE DE COMANDO 6 B 3 HASTE DE COMANDO 8 A 1 HASTE DE COMANDO 8 A 2 HASTE DE COMANDO 8 A 3 HASTE DE COMANDO 8 A 4 HASTE DE COMANDO 8 B 1 HASTE DE COMANDO 8 B 2 HASTE DE COMANDO 8 B 3 HASTE DE COMANDO 8 B 4 MOLA DO MECANISMO 12 CONSTRUÇÃO 1. CONSTRUÇÃO O compressor multicilíndrico MYCOM é um compressor de pequeno tamanho e peso, ocupa pequena área e tem baixa relação peso/unidade por capacidade de refrigeração. Ele é desenhado de uma maneira que seu controle de capacidade seja feito por um mecanismo de descompressão operado por regulagem da pressão de sucção. Durante a partida, a compressão é automaticamente reduzida por este mecanismo,permitindo o arranque do compressor com um mínimo de torque. Isto significa que o compressor pode ser acionado por um motor de capacidade menor. pressão de óleo e a força da mola helicoidal. Quando a pressão da mola vence a pressão do óleo, a haste de comando empurra o anel de came fazendo-o girar na camisa de cilindro. O anel de came é dotado de um corte oblíquo e de um pino levantador que força o movimento vertical ao longo da face oblíqua. O pino levantador empurra a válvula de sucção na face superior da camisa. Conseqüentemente, o gás escapa do cilindro do compressor para a câmara de sucção mesmo quando o pistão inicia um curso de compressão. Isto indica que o mecanismo redutor de carga está na posição de descompressão (veja figura 3). Sua velocidade é 3 ou 4 vezes maior que a dos compressores verticais, apesar de seu funcionamento silencioso, conseguido graças à perfeição do sistema de balanceamento empregado. Pode-se utilizar diversos tipos de refrigerantes, bastando para isto, substituir algumas peças. O compressor MYCOM é produzido em várias séries de modelos, neste manual se dedica aos modelos das séries WA e WB. O modelo WA, com 95 mm de diâmetro e 76 mm de curso e o modelo WB, com 130 mm de diâmetro e 100 mm de curso. São produzidos em dois tipos: de um estágio ou de dois estágios. A construção do de um estágio é igual à do de dois estágios, exceto quanto ao fato de este último ter duas seções de sucção e de descarga. Todas as peças são fabricadas dentro de estreitas tolerâncias e são intercambiáveis. A substituição de peças pode ser feita em questão de minutos durante a inspeção periódica ou quando for necessário realizar reparos. Todos os produtos MYCOM são despachados apenas após passarem por severos testes de desempenho na fábrica. Note, entretanto, que o compressor só oferece estas excepcionais características se sua operação e manutenção forem feitas de maneira correta. Este manual de operação dá todas as informações necessárias para este fim. Fig. 1 – Mecanismo compressor 2. MECANISMO 2.1 – Mecanismo compressor de gás O refrigerante evaporado (veja a figura 1), é succionado (2) através da válvula de passagem de sucção, onde as impurezas são removidas pelo filtro e entra na câmara de sucção do cárter (3 4). Quando o pistão (5) inicia o curso de sucção, a pressão dentro das camisas (6) cai, fazendo com que o gás existente na câmara de sucção entre nos cilindros, após abrir as válvulas de sucção (7). Fig. 2 – Mecanismo descompressor na posição de compressão Quando o pistão inicia seu curso para cima, a válvula de sucção se fecha e o gás é comprimido. Quando a pressão do gás nos cilindros ultrapassa a pressão de câmara de descarga, as válvulas de descarga (8) se abrem e o gás é descarregado através do tubo em forma de cotovelo (9) e conduzido para o condensador. 2.2 – Mecanismo Redutor de Carga O funcionamento do mecanismo redutor de carga é controlado hidraulicamente por uma válvula manual ou por uma válvula solenóide. A figura 2 mostra o mecanismo redutor de carga na posição de compressão, seu pistão é submetido à pressão de óleo. A figura 3 mostra o mecanismo redutor de carga na posição de descompressão, seu pistão não é submetido à pressão de óleo e é empurrado para sua posição de repouso pela mola helicoidal. O movimento do pistão é feito pela diferença entre a Fig. 3 – Mecanismo descompressor na posição de descompressão 13 Ao contrário, quando o pino levantador está abaixado e a válvula de sucção funciona sobre a superfície da camisa, o mecanismo redutor de carga está na posição de compressão (veja figura 2). Como a pressão de óleo da bomba é fornecida ao mecanismo redutor de carga através de um bocal de carga, se a pressão for aliviada pela abertura da válvula solenóide ou da válvula manual, enquanto o compressor estiver funcionando, o mecanismo redutor de carga volta à posição de descompressão. 2.3 – Sistema de Lubrificação O óleo lubrificante é fornecido sob pressão e colocado em circulação pela bomba de óleo(figura 4) de rotor trocoidal (figura 5). A bomba é acoplada ao virabrequim e acionada diretamente. A direção da rotação é indicada por uma seta (figura 6). Assegure-se de que a bomba gira no mesmo sentido que o virabrequim. Para inverter a direção de rotação do compressor, desloque a posição de colocação da bomba por 180 graus. Fig. 4 – Conjunto de bomba de óleo O óleo lubrificante existente no cárter ou no tanque de óleo é puxado pela bomba de óleo conforme o esquema (figuras 7 e 8), passa pelo filtro de óleo e pelo corpo do mancal principal; flui para dentro da bomba de óleo, onde é forçado através do filtro. Após passar pelo filtro, o óleo é dividida em duas correntes, uma para lubrificação das partes móveis, e outra para comandar o mecanismo de descompressão. O óleo é refrigerado pelo resfriador de óleo e entra na parte selada do virabrequim. Após preencher o espaço existente na parte selada, o óleo passa pelo mancal da biela e para o mancal principal através de uma passagem de óleo no virabrequim. Pequena quantidade de óleo vaza através das folgas de cada uma dessas partes ao fluir pelo sistema e lubrifica e refrigera o compressor. A maior parte do óleo retorna ao cárter através da válvula reguladora de pressão, localizada próxima à bomba de óleo e é recolocada em circulação. Nos compressores do tipo A, a pressão do óleo é regulada na extremidade final do sistema e o manômetro do óleo indica a pressão desta extremidade. Isto significa que a pressão de óleo aplicada aos componentes é maior que a pressão indicada pelo manômetro. Descarga de óleo Sucção de óleo Fig. 5 – Funcionamento da bomba de óleo. Fig. 6 – Direção de rotação da bomba de óleo. Fig. 7 – Equema do circuito de lubrificação dos compressores Tipo “A”. Fig. 8 – Equema do circuito de lubrificação dos compressores Tipo “B”. 14 1 anel o’ring 2 vidro indicador de óleo 3 anel o’ring 4 quadro indicador de óleo 5 parafuso Fig. 9 – Vidro indicador de óleo Fig. 10 – Nível de óleo Quantidade de óleo fornecida no estágio inicial (medida em litros) Modelo 2WA 4WA 6WA 8WA 62WA Nível A 6,4 15,8 16,6 19,6 20,7 Nível B 4,9 13,2 12,0 16,2 17,0 Nível C 3,4 10,5 7,5 12,8 13,2 Modelo 4WB 6WB 8WB 42WB 62WB Nível A 24,5 30,2 30,9 30,2 30,2 Nível B 19,6 24,5 25,3 25,3 26,4 Nível C 15,1 18,9 20,0 19,6 20,7 Fig. 11 – Vista em corte do conjunto vedador do virabrequim compressor modelo “A” A verificação da quantidade de óleo existente no cárter é feita através do visor de óleo (figura 9). O nível normal do óleo fica entre as linhas A e C indicadas sobre o visor de óleo. O nível recomendado para os compressores MYCOM é o indicado pela linha B (figura 10). O abastecimento de óleo pode ser feito facilmente pelo bocal de abastecimento, se a pressão interna do cárter for menor que 0 kg cm2 . Cuidado ao abastecer quando a pressão interna do cárter for positiva, pois existe possibilidade de fuga de óleo do compressor. No caso de fuga, feche a válvula de bloqueio de sucção ligeiramente e abasteça, após verificar se a pressão do cárter caiu. Coloque a mangueira de abastecimento bem fundo no tanque de óleo, para evitar a sucção de ar. 2.4 – Mecanismo vedador do virabrequim O mecanismo vedador do virabrequim (figuras 11 e 12) é composto principalmente pela (7), pelo anel de selo (5) e pelos anéis o’rings (6) e (8). A bucha é fixada ao virabrequim por uma esfera de trava (9) e vira juntamente com o virabrequim. O anel de selo é travado na tampa de inspeção (2) pelo pino elástico (3). A superfície de fricção do anel de selo e a superfície de fricção da bucha formam a selagem mecânica através da pressão da mola helicoidal (4). O espaço interno da seção vedada permanece cheio de óleo sob pressão e é vedado do exterior pelo anel o’ring e pela superfície de fricção polida. 1 Parafuso 9 Esfera de Trava 2 Tampa de inspeção 10 Parafuso 3 Pino de Rolamento 11 Mancal de Encosto 4 Mola Helicoidal 12 Corpo do Mancal 5 Anel de Selo 13 Rosca da Trava 6 Anel Retentor 14 Junta 7 Bucha 15 Junta 8 Anel Retentor 16 Dreno de Óleo Fig. 12 – Vista em corte do conjunto vedador do virabrequim compressor modelo “B” 15 INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO 1. INSTALAÇÃO obedecer às devidas tolerâncias de acordo com as recomendações da MAYEKAWA, cuja seleção dos tipos deverão ser consultados. 1.1 – Colocação no local de instalação a) Mantenha o compressor no engradado de transporte até chegar tão próximo do local da instalação, quanto possível; 1.3 – Instalação de Tubulação b) Quando o compressor for levado para dentro do local de instalação, após a remoção do engradado, suspenda-o longitudinalmente com a base, prendendo ambas as extremidades da base. Coloque pedaços de pano ou estopa entre o compressor ou o motor elétrico e os cabos de suspensão, a fim de evitar a ocorrência de danos no equipamento. a) Evite a entrada de pó nas tubulações durante a montagem. b) Durante a instalação no local da operação do compressor, não se esqueça de limpar todas as tubulações com uma escova de aço ou fazer sua decapagem antes da instalação para remoção de impurezas. c) No caso de compressor descoberto, suspenda-o pelo parafuso de suspensão para o compressor. c) Não pise na válvula de segurança ou nos volantes das válvulas de sucção e descarga, não utilize as partes superiores do compressor para colocar ferramentas ou materiais. d) Evite completamente suspender o compressor pelo virabrequim, pelo volante ou pelas tubulações, devido aos problemas que isto pode causar no compressor. e) O parafuso de suspensão do motor deve ser usado apenas para suspender o motor isoladamente. Nunca o use para suspender a unidade completa. d) Use sempre pano limpo que não solte fiapos para a limpeza das partes internas do compressor. e) Assegure-se que as tubulações estão isentas de sujeira e água. ) f Quando o compressor estiver colocado no local de instalação, examine-o. ) f Se o compressor for destinado a funcionar com gás Freon, instale os tubos com ligeira inclinação para o retorno do óleo. 1.2 – Assentamento a) Coloque a base comum sobre a fundação atentando para a sua posição longitudinal e transversal. Coloque os parafusos de fundação em posições pré-determinados e fixe-os chumbando com concreto. 2. PREPARATIVOS PARA A OPERAÇÃO 2.1 – Teste de Conexão dos Dispositivos Automáticos de Controle e Proteção b) Quando os parafusos de fundação estiverem fixos, nivele a base acuradamente. Aperte os parafusos de fundação. É conveniente usar uma cunha, durante o aperto. Coloque a cunha por baixo da base e quando a base estiver nivelada, substitua a cunha por uma placa de metal com a mesma espessura e encha as folgas com concreto. a) Para a operação automática, o compressor é equipado com as chaves OP, LP, HP. O tipo e o número de chaves usadas dependem da aplicação do compressor. Para a fiação destas chaves, da chave magnética do motor principal e para a caixa de chaves, siga o esquema de ligações fornecido por nós. 1.2.1 – Comando por correia a) Todos os compressores são alinhados, antes de sair da fábrica. Depois de completar a instalação do compressor, verifique se o alinhamento está correto. b) A fiação entre as chaves e o painel de controle (opção) é totalmente feita por nós e testada antes do despachado do compressor. Quando o compressor estiver instalado, ligue os fios entre o painel de controle e a chave magnética ou a caixa de chaves indicados no esquema de ligações por linha tracejada. b) Para alinhar as polias, estique um arame da polia do compressor para a polia do motor. A figura 17 mostra o alinhamento correto. O alinhamento incorreto causa o desgaste e o rompimento prematuro da correia e a redução da vida útil do compressor. c) No caso de operação automática, a partida, a parada e o controle de capacidade são feitos automaticamente. No caso de operação semi-automática, somente a partida é feita manualmente. Neste caso, verifique se o método empregado para dar a partida é correto. Se ocorrer interrupção sucessiva da partida, é necessário verificar a capacidade elétrica. d) Verifique se a caixa de chaves é equipada com o transformador de potência (PT) de contato e capacidade especificados. 1.2.2 – Acoplamento Direto e) A conexão interna varia ligeiramente de fabricante para fabricante e o nosso esquema de ligações não é aplicável para as chaves de todos os fabricantes. Se a sua chave magnética for de um desses fabricantes, as ligações terão de ser feitas de acordo com um esquema desenhado especialmente. O acoplamento usado nos nossos compressores deve ser do tipo flexível com espaçador, sendo necessário ) f Verifique se o interruptor do circuito de óleo contém a quantidade certa de óleo isolante. Fig. 17 – Alinhamento da correia 16 g) Especialmente no caso do motor com controle de alta voltagem, verifique se a resistência de isolamento está de acordo com as especificações. 2) O teste de desempenho da chave HP envolve perigos, porém é algumas vezes exigido por alguns inspetores. Neste caso (a), o teste é feito após a redução de pressão ajustada para a pressão efetiva de funcionamento e (b) é feito à pressão efetiva pela interrupção da passagem da água de refrigeração do condensador e pelo aumento gradual da pressão h) Ao testar as ligações do sistema de controle, coloque um fusível de pequena capacidade entre a chave magnética e o painel de controle: isto evita a queima do motor. ) i Faça o motor funcionar na presença do engenheiro responsável pela instalação elétrica. 2.3 – Teste de Vazamento a) Não use compressor de refrigeração para este teste, e sim um compressor de ar ou nitrogênio a alta pressão. No caso de utilização de amônia como refrigerante para o sistema, não use bióxido de carbono, pois este gás reage como amônia. No caso de utilização de gás Freon como refrigerante, não use ar, e sim nitrogênio a alta pressão ou bióxido de carbono. Se for usado ar, a água que o ar contém entra facilmente na tubulação e causa problemas durante o funcionamento. Ao usar nitrogênio a alta pressão não conecte nenhuma tubulação diretamente ao cilindro: instale uma válvula redutora entre a tubulação e o cilindro. 2.2 – Teste das Chaves a) Chave de proteção contra falta de pressão de óleo Pressostato de óleo Remova a correia ou o acoplamento e faça o motor funcionar isoladamente. Se o motor estiver normal, seu funcionamento é interrompido em 60 ou 90 segundos, de acordo com a temperatura ambiente: como o compressor fica parado, a chave desliga o motor assim que a pressão do óleo cair a 0 kg/cm2. Uma vez posta em funcionamento, a chave não pode ser colocada em sua posição original, enquanto o elemento bimetálico não esfriar. b) O compressor de refrigeração originalmente não é projetado para comprimir ar. Devido a isto, a temperatura de descarga aumenta rapidamente quando se comprime ar com este compressor e atinge temperatura superior que o ponto de inflamação do óleo lubrificante, o que causa acidentes como engripamento dos pistões e explosão. Assegure-se de que as válvulas das tubulações para as chaves OP, LP permanecem fechadas. Se estas válvulas forem deixadas abertas, os foles e as chaves reversas sofrem danos. b) Chave de proteção contra alta pressão – Pressostato de alta Faça o motor funcionar (deixe a chave do OP na posição de operação manual e empurre o comando de retorno de posição da chave HP e verifique se o motor para. Com este procedimento, ocorre a mesma coisa que se os bulbos da chave HP desligarem a chave de controle devido à ocorrência de pressão excessivamente alta. Quando o motor parar, corte a chave principal e coloque a chave HP novamente em sua posição original. c) Se a temperatura sofrer um aumento muito abrupto quando se utiliza um compressor de ar, aumente a pressão após um certo intervalo de tempo. Evite fazer o teste de funcionamento da chave HP com pressão de funcionamento maior que a pressão nominal, pois isto poderia ser perigoso. d) A pressão mínima no teste de vedação é indicada na tabela abaixo. c) Chave de controle de baixa pressão e válvula solenóide Quando a chave reversora (de funcionamento automático para manual, do controle de capacidade no painel de controle é colocada na posição de compressão normal e a chave é mudada da posição de compressão para a posição de descompressão, a lâmpada piloto acende. Verifique também se a lâmpada acende na posição de compressão. Coloque a chave na posição de compressão. Neste caso, julgue pela vibração ou o ruído de funcionamento da válvula solenóide. Em outras palavras, a lâmpada funciona normalmente se a lâmpada permanecer acesa quando se muda a chave reversa de compressão e descompressão repetidamente da posição de compressão para a de descompressão. Lado de alta Lado de baixa Amônia 16,0 8,0 Freon 12 13,2 8,0 Freon 22 16,0 8,0 e) Quando a pressão atingir o valor especificado, verifique se há vazamento com água com sabão ou outra solução (para detecção de vazamentos em testes de vedação). Se não houver vazamentos, mantenha a pressão por 24 horas e verifique se houver vazamentos, mantenha a pressão durante este período. Ao julgar, leve em consideração, as mudanças causadas pela temperatura ambiente. (No caso de tubulação de líquido ser equipada com circuito automática válvula solenóide, válvula de expansão termostática, etc.), não esqueça de manter o circuito manual aberto ou conectá-lo com a válvula solenóide ou mantê-la levantada empurrando-a para cima manualmente. O teste acima mencionado, geralmente é suficiente. Se a pressão pré-ajustada pela chave LP for muito grande, coloque a alavanca de contato empurrando o ressalto ligado aos foles com uma chave de fenda e verifique o funcionamento da lâmpada. Após isto, o compressor começa a funcionar; feche a válvula de bloqueio da sucção durante seu funcionamento automático, diminua a pressão no cárter e examine-a mudando a corrente do motor. ) f Quando terminar o teste de vedação, descarregue o ar das tubulações abrindo as válvulas, a fim de remover a sujeira e o pó. NOTA: Teste de tempo de acionamento da chave OP 1) refrigerante g) No caso de sistema de gás Freon, use uma bomba de vácuo e drene a água simultaneamente. A chave OP começa a funcionar assim que a chave magnética for acionada e lhe aplicar voltagem. h) A seguir vem o teste de vácuo. Para este teste o compressor usado para o teste de vedação é invertido. Mantenha o vácuo abaixo de 720 mm Hg. Feche a válvula e mantenha-a assim durante 24 horas. Se o aumento de pressão for menor que 5 mm Hg, o sistema pode ser considerado em boas condições. O tempo de acionamento é medido a partir do momento em que a chave reversa é mudada da posição de operação manual para a de operação automática. Em operação normal, a chave deve permanecer na posição de operação. 17 b) O cabeçote, a mola helicoidal do cabeçote e o conjunto da válvula de descarga devem ser removidos para o teste. 2.4 – Teste de Vazamento de Refrigerante a) No caso de Amônia c) Antes de começar o teste, reabasteça a sucção dos cilindros e cada um dos mancais com a quantidade suficiente de óleo. Aumente a pressão para 5-6 Kg/cm2 após carregar uma pequena quantidade de amônia. Quando se mantém uma chama de enxofre próximo às tubulações, os pontos de vazamentos expelem fumaça branca. Quando se mantém um pedaço de papel tornassol de fenolftaleína úmido próximo aos pontos de vazamento, o papel se torna vermelho. O vazamento de amônia pode ser detectado facilmente, por estes processos: d) Verifique os seguintes pontos, durante o teste: 1) A quantidade de óleo que sobe para os cilindros: Se o óleo subir em gotas para o cilindro, o abastecimento de óleo é excessivo. Entretanto, se foi feita troca de camisa, ou pistão ou anéis de compressão, este gotejamento continua até que as peças estejam amaciadas. Esta condição não é um defeito da peça e pode ser deixada como está. b) No caso de Freon 1) Carregue uma pequena quantidade de Freon. Para compressores de 10 a 30 toneladas, carregue 1 Kg.cm2. Se a quantidade de refrigerante for muito pequena, é impossível obter dicções precisas no teste com detector Halide. 2) O aspecto da parede do cilindro: O aspecto do cilindro deve apresentar um filme de óleo uniforme. Se a parede estiver escurecida por manchas ou substâncias metálicas, a parede está sofrendo abrasão anormal. Pare o compressor imediatamente e inspecione a parede do cilindro. Se o filme de óleo tiver coloração ligeiramente marrom, a abrasão é devido à insuficiência de lubrificação. Neste caso, aumente a pressão do óleo. Se com isto a abrasão anormal não for eliminada, toque o arranjo de anéis. 2) Após carregar, aumente a pressão com bióxido de carbono ou nitrogênio e detecte os vazamentos com o detector Halide. A chama do detector se torna verde índigo nos pontos onde há vazamento. 3) A vedação dos tubos nos locais onde a concentração de tubos é muito grande pode ser verificada com água e de sangria de ar e colocar o detector. 4) Flanges devem ser examinados com especial cuidado. É necessário manter as válvulas de drenagem de água e de sangria de ar abertas e colocar o detector. 3) Quando tiver feito todas estas verificações, examine o funcionamento da válvula de sucção, comprimindo o conjunto da válvula de descarga da maneira indicada na figura 18. Ao mesmo tempo, verifique o funcionamento do mecanismo redutor de carga operando-o manualmente. Se as válvulas fizerem ruído, mesmo durante a operação sem compressão, a camisa do cilindro está montada em posição errada, a biela foi instalada incorretamente ou a pressão do óleo é excessiva. 5) Após terminar o teste, descarregue o gás através de válvula de sangria de ar, localizada embaixo da válvula de bloqueio da descarga. 2.5 – Operação com a carga reduzida Após o teste de vácuo, faça o compressor operar com a carga reduzida. Neste teste, a válvula de bloqueio da carga permanece fechada, a válvula de sangria de ar é usada como abertura de descarga de ar e a tampa da extremidade de sucção do alçapão é usada como abertura de sucção. Nestes casos, os pinos de levantamento do mecanismo redutor de carga não funcionam com precisão. a) Se o compressor for colocado em funcionamento poucos meses após sua saída da fábrica, pode-se operá-lo após carregar o refrigerante. Se o compressor saiu a mais tempo da fábrica, as partes, móveis podem estar sem óleo: abasteça estas partes suficientemente, antes de colocar o compressor em operação. É recomendável fazer circular bastante óleo através da passagem de óleo, antes de colocar o compressor em movimento. Algumas vezes, isto é causado pelo aperto incorreto da placa da válvula. 4) Após estas operações, coloque o compressor com carga. b) Confirme o sentido de rotação do compressor e do motor e dê a partida. Durante a partida do compressor, verifique o aumento da pressão de óleo. c) Após a partida do compressor, ajuste a pressão do óleo por meio da válvula reguladora de pressão com volante, que faz parte do jogo de ferramentas. Verifique o aumento de temperatura em cada uma das partes e veja se não há nada de anormal. d) Neste caso, se a fiação para a chave LP estiver completa, coloque o circuito em curto na caixa de terminais. De outra maneira, o compressor não entra em operação. Fig. 18 – Teste das condições de funcionamento da válvula de sucção e) Coloque todo o mecanismo redutor de carga na posição de descompressão. 2.7 – Abastecimento de Refrigerante 2.6 – Teste com o cabeçote aberto Se não tiver encontrado nada de anormal ao compressor, comece o funcionamento da refrigeração seguindo a seguinte sequência: a) É recomendável fazer um teste com o cabeçote aberto, nos compressores cujas peças foram trocadas durante a inspeção periódica ou que ficaram muito tempo sem funcionar. a) Coloque o compressor em movimento e sangre o ar do cárter por intermédio da válvula de sangria. 18 feche a válvula de abastecimento completamente e abra a válvula de saída do líquido. b) Quando se formar vácuo no sistema, coloque o refrigerante no receptor da entrada. O tempo necessário para o abastecimento pode ser reduzido por este método. 2.8 – Operação da Refrigeração c) A quantidade de refrigerante a ser colocado no receptor é pré-determinada. Quando tiver colocado esta quantidade no receptor, passe-a para o evaporador pelo próprio circuito de refrigeração, através da válvula de abastecimento situada entre a válvula de saída do receptor e a válvula da expansão. (Veja o capítulo IV, parágrafo 2). 2.9 – Interrupção do Funcionamento (Veja o capítulo IV, parágrafo 4). 2.10 – Troca de Óleo Lubrificante d) Antes de dar partida no compressor, verifique se há água nas camisas do compressor e do condensador. Abaixe o cilindro no chão e mantenha-o inclinado por 30º, levantando sua parte inferior. Abra a válvula do cilindro e carregue a válvula da tubulação aos poucos, enquanto o compressor funciona a 2 Kg/cm2 de pressão por sucção. Em sistemas de refrigeração recentemente instalados, deve-se dar especial atenção aos pontos indicados em seguida, durante o primeiro mês de operação. Quando se coloca o compressor em funcionamento, as substâncias estranhas existentes no sistema retornam ao compressor. Devido a isto, examine o filtro e troque o óleo, se for necessário, nos prazos indicados a seguir. e) Escolha a câmara que pretende refrigerar e ajuste as válvulas de expansão. ) f A quantidade de refrigerante existente no cilindro pode ser avaliada pelo som produzido por batidas de objetos de metal na camisa, ou pela pesagem do cilindro com uma balança de plataforma. Se aparecer água condensada em torno da válvula do cilindro, pode-se considerar o cilindro como vazio. a) Prazos indicados na troca do óleo: Inspeção e limpeza do coador e da tela do filtro de sucção – Limpe o coador do filtro de sucção 50 horas após o início da operação; – Remova o coador 250 horas após o início da operação; g) Se a pressão de sucção cair abaixo de 0 Kg/cm2 , pare o compressor ou aumente a pressão aquecendo o cilindro com água quente. Se for empregado resfriador de água, tome o cuidado de evitar o congelamento da água. – Após isto, limpe a tela a cada duas semanas. b) Limpeza do filtro de óleo: Limpe a cada troca de óleo e por ocasião da drenagem do óleo da caixa do filtro. h) Quando a quantidade especificada tiver sido carregada, Troca de óleo 1 2 3 4 Dia a partir do início do funcionamento 2º 7º 17º 37º As indicações acima são apenas uma recomendação. A freqüência pode ser ajustada de acordo com o estado do óleo e do filtro 19 DESMONTAGEM E MONTAGEM 1. DESMONTAGEM 1.1 – Prefácio a) As ferramentas devem ser mantidas sempre limpas. b) As partes desmontadas devem ser mantidas limpas e arrumadas sobre uma mesa ou outro lugar limpo, seco e onde as peças não sejam arranhadas. c) Para lavar as peças, use álcool absoluto, tetra cloreto de carbono, tri-cloreto de etileno ou um óleo fino. Após a lavagem, cubra as superfícies das peças completamente com óleo. Fig. 19 – Remoção do volante As peças enferrujam rapidamente, se forem deixadas sem proteção. d) Antes da montagem, limpe as peças com ar comprimido, esponja ou com um pano limpo. Após a limpeza, cubra as peças novamente com óleo lubrificante. Não use estopa para limpeza, pois os fiapos desprendidos durante a limpeza entopem as passagens de óleo lubrificante durante o funcionamento. e) Ao instalar juntas, é aconselhável aplicar óleo grafitado ou massa de vedação não secável numa das faces da junta: isto facilita a desmontagem. ) f Ao desmontar cilindros, mantenha as partes de cada cilindro limpas e arrumadas separadamente. Tome especial cuidado para não misturar bielas, além de outras peças. Fig. 20 – Virabrequim com o volante removido 1.3 – Tubulação de água de arrefecimento g) Devido ao fato do vidro indicador de óleo ser instalado entre dois anéis o’rings, pode-se apertá-lo tanto quanto desejar. Apesar disto, não é aconselhável apertar até o máximo, uma vez que os parafusos receberam o aperto correto na fábrica. O aperto excessivo causa rachaduras no vidro e nos anéis o’rings. a) As figuras 21-A e 21-B ilustram o circuito da água de arrefecimento b) A tubulação pode ser removida depois de soltar as conexões. 1.2 – Preparativos para a desmontagem a) Pare o compressor completamente. Mantenha vácuo na parte inferior, se for possível. b) Drene o refrigerante do cárter. Quando o compressor estiver parado e houver vácuo no cárter, é recomendável sangrar o gás da seção de descarga. Para sangrar, conecte uma mangueira à válvula de sangria e abra a válvula, após colocar a outra extremidade da mangueira ao ar livre ou em água. c) Se colocar estas extremidades em água, tome cuidado para não permitir o retorno de água ao cárter. Após reduzir a pressão da parte inferior da pressão atmosférica, drene o óleo do cárter através da válvula de drenagem do óleo. d) Se o compressor for equipado com sistema automático de abastecimento de óleo, não esqueça de fechar a válvula do sistema. e) Remova as correias ou o acoplamento e remova o flange ou o volante da maneira indicada nas figuras 19 e 20. Tanto o volante quanto a flange são cônicos no lado do compressor, a fim de poderem ser removidos facilmente: basta soltá-los um pouco. Tome cuidado para não deixar estas peças caírem no chão. ) f Drene a água dos cabeçotes encamisados e do bloco. As torneiras de drenagem estão localizadas no lado do cárter e na parte inferior do trocador de calor do óleo. g) Durante a desmontagem, desligue todas as chaves que não estiverem sendo usadas. Fig. 21-A – Esquemas dos circuitos de água de arrefecimento 20 Fig. 21 – Esquemas dos circuitos de água de arrefecimento Vazão de água de resfriamento (l/min.) (carcaça, resfriador de óleo, cabeçote) Temperatura da Água 2WA 4WA 30°C 26 30 Modelo do Compressor 6WA 8WA 4WB 37 43 40 6WB 8WB 47 55 1.4 – Cabeçotes a) Existem dois tipos de cabeçotes: com ou sem camisa de água. b) Para remover o cabeçote do compressor modelo A, remova todos os parafusos, exceto dois situados simetricamente no cabeçote. A seguir, desaperte estes dois parafusos alternadamente e por igual até que as molas se estendam até seu comprimento total. Quando os parafusos se soltarem, o cabeçote se levanta devido à força de expansão das molas. c) d) descarga. Sua posição é determinada pelo assento do caixilho. A mola pode ser removida facilmente com a mão. Se a mola estiver coberta de óleo carbonizado ou escória, pode acontecer de o conjunto da válvula de descarga sair junto com a mola. Remova somente a mola, tomando cuidado para não deixar o óleo carbonizado e a escória caírem para dentro da camisa do cilindro. 1.6 – Conjunto da válvula de descarga Para remover o cabeçote do compressor modelo B, substitua dois parafusos situados simetricamente no cabeçote pelos dois parafusos longos que fazem parte do jogo de ferramentas. Após isto, remova todos os parafusos, exceto os dois longos e solte estes dois cuidadosamente, até que as molas atinjam seu comprimento total. Se a junta estiver colada no corpo principal ou no cabeçote, bata no lado do cabeçote com um malho após soltar os dois parafusos ou descole-a de uma das peças cuidadosamente com uma espátula e deixe-a colada na outra. Tome cuidado para não rasgar a junta. 1.5 – Mola helicoidal do cabeçote A mola helicoidal do cabeçote (figura 22) permanece comprimida entre o cabeçote e o conjunto da válvula de a) Como o conjunto é mantido em posição somente pela guia do caixilho, os conjuntos de válvulas podem ser removidos com a mão (figura 23). Quando os componentes estiverem cobertos de óleo carbonizado ou escória, remova o conjunto cuidadosamente, para evitar a queda de sujeira para dentro da camisa do cilindro, b) Evite a desmontagem, se o conjunto estiver com uma boa aparência externa e não apresentar sinais de abrasão nas válvulas ou defeitos, nas molas nem acúmulo de óleo carbonizado ou escória. Caso necessite a desmontagem, proceda com cuidado e use a ferramenta de desmontagem fornecida com o jogo de ferramentas. Fig. 23 – A maneira correta de remover o conjunto da válvula de descarga Fig. 22 – Vista das válvulas após a remoção do cabeçote 21 1.7 – Conjunto da válvula de sucção a) Solte e remova os parafusos (12). b) Após a remoção destes parafusos, a guia do caixilho (11) e a placa da válvula (13) podem ser removidas com a mão. As molas (14) das válvulas de sucção são presas firmemente nos furos da placa da válvula: apesar disto, maneje a placa com cuidado evitando a queda das molas soltas dentro da camisa de cilindro. c) A válvula de sucção (15) permanece sobre a superfície de assentamento da camisa do cilindro. d) Não separe a placa da válvula da guia do caixilho. Coloque-as com as molas viradas para o lado de cima a fim de proteger a superfície de assentamento. Fig. 24 – Vista em corte do mecanismo da válvula 1.8 – Mecanismo Redutor de Carga 1 Cabeçote 2 Mola Helicoidal Assento da válvula de 10 descarga 3 Cupilha 11 4 Porca Castelo Parafuso da guia do 12 caixilho 5 Porca de Assento da válvula de descarga 6 Parafuso do Assento da válvula de descarga 13 Placa da válvula Mola da válvula de 14 sucção 7 Caixilho da válvula de descarga 15 8 Mola da válvula de descarga 16 Camisa do cilindro 17 Pistão 9 Válvula de descarga 18 Anel de compressão O mecanismo redutor de carga deve ser desmontado antes da camisa do cilindro (veja a figura 26). a) Remova a tubulação do óleo. Não é necessário, porém remover as conexões roscadas da tampa do pistão redutor de carga. Guia do caixilho da válvula de descarga b) Se o cabo ligado à válvula solenóide estiver no lugar, remova-a com uma chave de fendas. c) Remova a tampa do pistão redutor com a válvula solenóide. Disco da válvula de sucção d) Extraia o pistão redutor (1) com o parafuso com olhal fornecido no jogo de ferramentas ou empurre o pistão com o dedo tão rápido quanto for possível e remova o dedo rapidamente para que o pistão seja expulso pela força de expansão da mola (4). e) Remova a haste de comando (5) (da maneira indicada na figura 27). c) Seqüência de desmontagem: A mola (4) e a arruela (3) são montadas na haste pelo parafuso (2): não os separe. 1) Remova as porcas 4 e 5: tome cuidado para não danificar a superfície de assentamento das porcas. 2) Extraia o parafuso (6). ) f O tamanho da haste de comando depende da posição da arruela e do parafuso. 3) Após a remoção do parafuso (6), pode-se remover o assento da válvula de descarga (10), o disco da válvula de descarga (9), e a mola de válvula de descarga (8). Obs.: As hastes de comando são de tamanhos variados, dependendo do modelo do compressor, a troca de posição das hastes ocasionará o não funcionamento do mecanismo redutor de carga. Fig. 25 – Conjunto da válvula de descarga e de sucção 22 Fig. 27 – Remoção da haste de comando Fig. 28 – Numeração dos cilindos Fig. 26 – Mecanismo redutor de carga e camisa de cilindro 1 Pistão redutor de carga 2 Parafuso de cabeça sextavada 3 Arruela da haste de comando 4 Mola do mecanismo redutor 5 Haste de comando 6 Anel de came 7 Pino de levantamento 8 Mola do pino de levantamento 9 Cupilha do pino de levantamento 10 Camisa de cilindro 11 Anel trava 12 Junta da camisa de cilindro 1.9 – Resfriador de Óleo 1.11 – Camisa de Cilindro, Pistão e Biela a) O resfriador é fixo por dois parafusos em cada lado. Solteos ligeiramente, empurre o resfriador para cima e removao da ranhura. Como a cabeça da biela é mais larga que a camisa do cilindro, remova a camisa do cilindro do cárter, juntamente o pistão e a biela. b) A desmontagem do resfriador é feito na seguinte seqüência; a) Remova os parafusos e as porcas da cabeça de biela através da abertura de instalação (figura 29). Remova as porcas com trava dupla uma de cada vez. 1) Tire os tubos e os parafusos para fora. 2) Remova o flange soltando os parafusos e as porcas. b) Quando as porcas tiverem sido removidas, separe a capa da biela. 3) A serpentina é removida juntamente com o flange. 1.10 – Tampa de Inspeção a) Remova a tubulação de alimentação de óleo. Se o compressor for equipado com reservatório de óleo para sistema automático de abastecimento de óleo, remova a tubulação equalizadora de pressão. b) Remova todos os parafusos, exceto um no centro da parte superior da tampa. c) Se a junta estiver colada, remova-a soltando um parafuso restante ligeiramente e após isto o último parafuso. Segure a tampa firmemente e remova-a. Caso a tampa for equipada com tubulação de alimentação de óleo, tome cuidado para não danificar a válvula de bóia instalada na parte interior. Fig. 29 – Remoção da capa da biela 23 c) Conecte o parafuso olhal, fornecido no jogo de ferramentas no furo rosqueado do topo do pistão. d) Gire o virabrequim até que o pistão alcance o ponto morto superior (a posição mais alta do pistão). e) A camisa do cilindro e o pistão sobem juntos, puxe o conjunto pelo parafuso olhal. (figura 30) ) f Se apenas o pistão for puxado, o anel de compressão será puxado para cima, o que dificulta a desmontagem (veja figura 31). Fig. 30 – Remoção do cilindro e do pistão g) Durante a operação não bata com a cabeça da biela no interior da cárter. h) A biela e a capa forma um jogo, não substitua ou troque as partes. 1.11.1 – Camisa do cilindro a) Coloque a camisa com sua face superior (lado da válvula de sucção) virada para baixo, remova o pistão, puxando a biela (figura 32). b) Normalmente não é necessário desmontar a camisa. Existem dois tipos de anel de came: um deles a ranhura é orientada para a direita, enquanto no outro, para a esquerda. Os anéis devem ser adequados para ajustar a posição da camisa no cárter. Fig. 31 – Anel de compressão em posição inadequada 1.11.2 – Pistão e Biela Coloque o pistão com o topo virado para baixo. Remova o anel trava com alicate adequado, extraia o pino cuidadosamente. Somente remova o jogo de casquilhos caso haja a necessidade de substituição. 1.11.3 – Anéis de Compressão e Anel de Óleo A remoção dos anéis dos canais deve ser feita da maneira indicada na figura 33. Evite remover os anéis, a não ser para substituí-los. A remoção deve ser feita cuidadosamente, a deformação ou a ondulação da superfície de contato dos anéis provoca o consumo anormal de óleo. Fig. 32 – Remoção do pistão da camisa 1.12 – Selo Mecânico a) Remova todos os parafusos da tampa de inspeção, exceto dois colocados simetricamente. b) Após isto, solte os dois parafusos alternadamente, da maneira indicada na remoção do cabeçote. Como o interior do selo mecânico é usado como depósito de óleo, coloque um recipiente por baixo da tampa, durante a operação. c) Quando os parafusos estiverem removidos, a tampa se solta da face do corpo do mancal. Puxe a tampa para fora, mantendo-a perpendicular ao virabrequim. Não bata com a tampa no virabrequim. Fig. 33 – Remoção dos anéis 24 Fig. 34a – Mecanismo vedador do virabrequim Compressor modelo “A”. Fig. 34b – Mecanismo vedador do virabrequim Compressor modelo “B”. 1 Junta do corpo do mancal 6 Anel retentor da bucha 11 Mola helicoidal 2 Corpo do mancal 7 Bucha 12 Pino elástico 3 Parafuso do corpo do mancal 8 Porca de trava 13 Junta da tampa de inspeção 4 Mancal de encosto 9 Anel de selo 14 Tampa de inspeção 5 Parafuso do mancal de encosto 10 Anel retentor do anel de selo 15 Parafuso da tampa de inspeção 25 1.12.1 – Bucha do Vedador do Virabrequim a) Quando o mecanismo vedador estiver sem a tampa de inspeção (figura 35), remova as porcas de trava. Cuidado para não escoriar o colo do virabrequim e bucha (figura 36). b) Quando as porcas de trava estiverem removidas, puxe a bucha pelo canal existente em seu diâmetro externo. Não afaste a bucha do mancal de encosto com chave de fendas, mesmo que a bucha esteja difícil de sair(figura 37). 1.12.2 – Mancal de Encosto Após a remoção dos parafusos, puxe o mancal para fora, com os parafusos extratores, levantando o virabrequim ligeiramente. Fig. 35 – Mecanismo vedador do virabrequim sem a tampa de inspeção 1.12.3 – Corpo do Mancal Remova os parafusos e extraia o corpo do mancal com os parafusos extratores fornecidos no jogo de ferramentas. São necessárias duas pessoas para segurar o corpo, quando ele está prestes a sair da face do cárter. Extraia-o cuidadosamente, mantendo-o perpendicular ao virabrequim. A queda do corpo sobre o virabrequim pode danificá-lo. 1.13 – Bomba de Óleo a) Antes de remover a bomba, verifique a seta indicando seu sentido de rotação. Fig. 36 – Remoção das porcas de trava b) Para desmontar a bomba, aperte os parafusos extratores uniformemente. Não use formão ou ferramentas parecidas para este trabalho. c) Mantenha a bomba montada, a menos que seja absolutamente necessário desmontá-la. 1.13.1 – Excêntrico de acionamento Após a remoção da bomba, podemos ver a extremidade do virabrequim, onde é fixado o excêntrico de acionamento da bomba. Sua remoção é feita facilmente com a mão. 1.14 – Virabrequim Fig. 37 – Remoção da bucha Proteja as partes usinadas do virabrequim, a fim de evitar danos. Se o virabrequim for tirado de alinhamento antes de sair completamente para fora do cárter, o mancal principal sofrerá escoriações. Puxe-o em alinhamento com os mancais, devagar e cuidadosamente, até estar completamente fora do cárter. 1.15 – Corpo Mancal Principal Remova os tubos de pressão de óleo e remova o corpo da mesma maneira que a indicada para o corpo do mancal. 1.16 – Filtros Fig. 38 – Remoção do anel de selo Os compressores são equipados com os seguintes filtros: a) Filtro Remova a tampa do filtro de sucção o elemento filtrante é fixo pela tampa, basta removê-la. Algumas vezes, acumula-se pequena quantidade de óleo no compartimento do filtro coloque um recipiente por baixo ao remover a tampa. b. Filtro de Óleo O filtro de óleo pode ser removido facilmente pela abertura da tampa de inspeção (figura 39). Modelo 2WA 4WA X X Filtro Filtro de sucção 6WA Fig. 39 – Filtro de óleo 8WA X X X X 62WA 4WB X X 26 6WB 8WB 42WB 62WB X X X X X X 2. Montagem 2.1 – Considerações Gerais c) Após puxar o virabrequim para fora (girando-o com a mão), meça a folga entre a bucha e o mancal de encosto com lâmina calibradora de espessura apropriada (veja o Suplemento 6). Após terminar a substituição das peças, a montagem procede na seqüência inversa à da montagem. a) Limpe as peças e o cárter, usando o óleo ou um dos produtos indicados no capítulo III, 1.1-c e proteja as peças com óleo lubrificante. d) Coloque o anel de selo sobre a tampa de inspeção. Empurre o pino de rolamento para dentro do furo e verifique seu funcionamento aplicando força uniforme sobre o anel de selo com a mão. b) Antes da montagem, aplique óleo em quantidade suficiente nas peças, especialmente às partes rotativas. e) Aplique óleo em quantidade suficiente sobre as superfícies de atrito do anel de selo e da bucha. c) Não use panos que possam deixar partículas sobre as peças d) Aperte os parafusos simetricamente. ) f Examine a junta. Se a junta for nova, aplique óleo em suas faces e coloque-a sobre a tampa. 2.2 – Mancal principal e corpo do mancal principal g) Coloque a tampa perpendicularmente ao cárter. Aperte os parafusos uniformemente, de maneira que o tubo de drenagem de óleo fique para baixo. a) Ao montar, tome especial cuidado com a posição do furo da junta: o óleo não é aspirado, se houver qualquer desvio na posição da abertura de sucção de óleo. b) Coloque o mancal principal no seu corpo, antes de fixálo no cárter, verificando a posição do pino do mancal principal e o furo de óleo. Aperte o filtro de óleo após a instalação do mancal. Tome especial cuidado, pois o filtro deixa de funcionar, mesmo que apenas uma de suas lâminas esteja torta. 2.3 – Virabrequim Instale o virabrequim tomando os mesmos cuidados que para a remoção, a fim de não danificar os mancais. Fig. 40 – Como colocar as porcas de trava Quando usar escovas para colocar o virabrequim no cárter, tome cuidado para não deixar corpos estranhos no interior do cárter e inspecione após a montagem. 2.6 – Bomba de Óleo a) Introduza o excêntrico de acionamento de maneira que o furo do pino no virabrequim fique para cima. A ranhura é colocada no centro. Ponha o virabrequim completamente no mancal principal. 2.4 – Corpo do mancal de encosto b) Coloque o anel o’ring na bomba de óleo. a) Existem dois tipos de abertura de óleo no corpo do mancal, devido ao processo de alimentação de óleo empregado. Nos compressores modelo “A”, a abertura de alimentação de óleo é virada para cima (veja a figura 11). c) Coloque a bomba com seu entalhe na mesma direção que a ranhura do excêntrico de acionamento. Não aperte com força, se o eixo da bomba não entrar na ranhura. d) Após verificar o sentido de rotação da bomba, aperte os parafusos uniformemente. Nos compressores modelo “B”, a abertura é virada para baixo (veja figura 12. Aperte os parafusos firmemente, tomando cuidado para não deixá-los soltos em um lado e apertados em outro). 2.7 – Seção do cilindro 2.7.1 – Pistão a) Monte os anéis de compressão e o anel de óleo no pistão. b) Verifique a posição da abertura em relação à do corpo do mancal e fixe a abertura perfeitamente. Tome o cuidado de não deixar as pontas dos anéis alinhadas, devido ao vazamento de compressão que ocorre quando o pistão é instalado com os anéis nesta posição (veja figura 41). c) Após apertar o mancal de encosto, que o virabrequim com a mão, e verifique se não há nada de anormal. d) Para ter certeza de haver instalado corretamente, verifique a posição do furo de alimentação de óleo novamente. 2.5 – Mecanismo vedador do virabrequim a) Vire a ranhura da bucha para cima, coloque a esfera de trava do virabrequim na ranhura e introduza a bucha com a mão, tomando cuidado para não danificar o anel o’ring. Se a bucha não entrar facilmente, empurre-a apertando uma porca de trava cuidadosamente. Verifique se a esfera de trava está assentada na ranhura. b) Aperte uma porca de trava de cada vez, batendo na chave (fornecida no jogo de ferramentas) comum martelo. Tome cuidado para não danificar a superfície de contato da bucha. Fig. 41 – Posicionamento das pontas dos anéis Esquerda – Posicionamento incorreto Direirta 27 – Posicionamento correto b) Coloque os anéis de compressão com a marca NPR virada para o lado da cabeça do pistão. Fig. 42 – Marcas NPR das pontas dos anéis de compressão c) O arranjo normal dos anéis é mostrado na tabela seguinte. Pode-se, entretanto, variar o arranjo dependendo de diversos fatores. Maiores detalhes podem ser vistos na lista de peças: TIPOS TIPO III TIPO II Fig. 44 – Maneira de colocar o pistão na camisa REFR. SEQUEN. R-717 (NH3) R-12 e R-22 R-717 (NH3) R-12 e R-22 1º ANEL GA-P FC-P GA-P FC-P 2º ANEL FC-UC FC-UC FC-P FC-P 3º ANEL FC-PC-BC3P FC-PC-BC3P FC-UC FC-UC FC-PC-BC3 FC-PC-BC3 FC-PC-BC3 FC-PC-BC3 4º ANEL 2.8 – Montagem a) Instale o parafuso anelar na cabeça do pistão. b) Coloque a junta com óleo para camisa do cilindro na parte traseira da guarda da camisa. c) Verifique as condições de montagem da biela e de sua capa. 2.7.2 – Biela Monte o pistão na biela, com o pino do pistão. Quando ajustado corretamente, o pino fica justo no furo do pistão e ligeiramente solto no furo da bucha da biela. A tolerância entre a bucha e o pino do pistão é de 0,03 a 0,06 mm. d) Verifique o número de cilindro. e) Vire o virabrequim, para levá-lo ao seu ponto morto inferior. ) f Coloque o pistão no ponto morto da camisa do cilindro. Por esta razão, às vezes, é necessário forçá-lo para dentro do furo. Nunca bata diretamente; coloque um caço sobre o pino. g) Coloque os parafusos da biela. h) A montagem é feita em ordem inversa à desmontagem. Quando a guarda da camisa entrar no assente do cárter, empurre o pistão para baixo e instale a biela no virabrequim, segundo a cabeça da biela com a mão. Tome cuidado para não danificar o virabrequim com os parafusos. Ao substituir os mancais, não troque os casquilhos superiores com os inferiores. Coloque os casquilhos sobre a biela e sobre a capa. Não esqueça que o casquilho que tem um furo de óleo no centro deve ser instalado do lado da biela e não do lado da capa. A colocação incorreta dos casquilhos causa danos fatais ao compressor. Quando as bielas estão montadas no virabrequim, os números gravados com punção sobre a biela e sobre a capa, devem estar colocados em linha (veja o suplemento 6). ) i Coloque a capa com a marca virada para o lado da marca da biela. ) j Aperte os parafusos com o torque indicado na tabela abaixo: 2.7.3 – Camisas de Cilindro k) Coloque uma camisa de cada vez, girando o virabrequim lentamente. A camisa sai fora do assento do cárter, se o virabrequim for girado abruptamente e a placa da válvula não estiver apertada. a) Verifique a direção do entalhe do anel de ressaltos com relação aos nºs de cilindros marcados sobre o cárter e a direção de colocação das bielas. b) A extremidade inferior da camisa do cilindro é cônica, para facilitar a instalação dos pistões com os anéis. Se o anel superior passar pela parte cônica, o resto do pistão entrará com facilidade. Empurre o pistão cuidadosamente, a fim de não danificar os outros anéis (veja figura 44). Modelo A Modelo B 6,2 Kgm 12,5 Kgm 5,3 Kgm 12,0 Kgm 2.9 – Mecanismo redutor de carga a) Verifique a posição de montagem da haste de comando. A haste entra suavemente quando empurrada lentamente, se o entalhe do anel de ressaltos estiver colocado corretamente. b) Quando a haste de comando tiver entrado, coloque a camisa do cilindro na posição correta, fazendo sua marca coincidir com a marca do cárter (figura 45). c) Introduza o pistão redutor de carga. Verifique o movimento do pino de levantamento empurrando o pistão redutor de carga com o dedo. Fig. 43 – Um exemplo de montagem incorreta das camisas, os detalhes da face inclinada estão montadas em posição oposta uma da outra. 28 2) 2ª Classe A placa da válvula é colocada na posição correta pelo assento, que tem o mesmo diâmetro externo que a guarda da camisa e o assento de baixo da placa baixa. A face de assentamento da camisa é 0,9 mm mais baixa que a face do cárter. a) Coloque a guia sobre a placa e aperte os parafusos. Tome o cuidado de não apertar alguns parafusos demais e deixar outros soltos. b) Quando a placa estiver apertada, remova o parafuso anelar da tampa do pistão redutor. Não esqueça de recolocar o parafuso de capa (Tipo Allen) imediatamente após a remoção do parafuso anelar. Fig. 45 – Ajustando a posição da camisa. d) Se o pino de levantamento não se erguer acima da superfície de assentamento da camisa quando as marcas da camisa e do cárter coincidirem e quando o pistão redutor estiver empurrado, nem voltar à sua posição original quando for solto, então verifique se o comprimento da haste de comando está correto ou se o anel de came usado é o certo. 2.11 – Instalação das partes restantes a) Coloque a peneira de sucção, o filtro de sucção e o filtro de óleo. b) Coloque a tampa de inspeção, o resfriador de óleo e ligue a tubulação de óleo. Limpe os tubos com ar comprimido ou passando óleo fino em seu interior. e) Após terminar todas as verificações, instale a tampa do pistão redutor. 2.10 – Placa da válvula 2.12 – Teste de funcionamento para operações com o cabeçote aberto a) Coloque as molas da válvula de sucção. Como estas molas são ligeiramente cônicas, instale torcendo-as na direção de espiralamento. Veja os itens “Preparação para o funcionamento” e “teste com cabeçote aberto”. 2.13 – Conjunto da válvula de descarga b) No caso do cilindro com mecanismo redutor de carga, remova o parafuso de capa da tampa do pistão redutor e aparafuse o parafuso anelar. Empurre o pistão com o parafuso anelar para manter o campo de cilindros descomprimido (figura 46). A omissão deste passo causa ocorrência de danos na válvula de sucção ou de defeitos como vazamento de gás, após a montagem. a) Coloque a válvula de descarga sobre as molas e aperte o parafuso, comprimindo o assento da válvula para baixo com as mãos. Aperte a porca 1 e a porca 2 (porca castelo). O torque de aperto é indicado na tabela a seguir: Porcas Modelo A 1ª porca 10,0 Kgm Modelo B 11,5 Kgm 2 ª porca 11,0 Kgm 12,5 Kgm a) Algumas vezes, as ranhuras da porca castelo não coincidem com o furo do parafuso, quando a porca estiver apertada com o torque correto. Neste caso, não trave a porca com menos aperto: lime a face inferior da porca até o furo do parafuso coincidir com uma das ranhuras da porca, quando a porca estiver com o aperto indicado na tabela. Fig. 46 – Mantendo o pistão redutor empurrado com o parafuso anelar b) Quando a montagem do conjunto estiver terminada, verifique o funcionamento da válvula da maneira indicada na figura 47. c) Coloque a válvula de sucção montada junto com a placa da válvula. Verifique se a válvula está colocada corretamente. e) Remova o óleo carbonizado e a escória com uma escova de arame, tomando cuidado para não danificar a superfície de assentamento. d) Para a colocação da placa da válvula na posição correta, existem duas classificações, de acordo com o modelo do compressor. 1ª classe: Compressores 2 A 4 A 6 A 8 A 42 A 62 A 4B 6B 8B 42 B 62 B 2ª classe: Compressores 1) 1ª Classe O diâmetro externo da placa da válvula é colocado na posição correta pelo assento do cárter. A face de assentamento da camisa sobressai 0,1 mm da face do cárter. Se a projeção for menor que 0,1 mm, coloque mais uma junta de camisa de cilindro. Fig. 47 – Teste de funcionamento da válvula de descarga 29 2.14 – Montagem das peças restantes Após o teste de funcionamento em marcha lenta, instale as válvulas de descarga, as molas helicoidais e os cabeçotes. Para facilitar a colocação do cabeçote, aparafuse um parafuso sem cabeça no centro de sua parte superior e mantenha o cabeçote no lugar por meio deste parafuso até ter colocado alguns parafusos. 2.15 – Inspeção final Faça a inspeção final antes de começar a operar a refrigeração. Verifique se o parafuso anelar foi removido da tampa do pistão redutor de carga, se a porca de capa da tubulação de óleo está bem apertada, etc. Fig. 48 – Colocação do cabeçote 30 INSTRUÇÃO DE OPERAÇÃO colocando sistemas de arrefecimento em funcionamento. Acostume-se a fazer esta verificação, uma vez que é perigoso colocar o compressor em funcionamento sem abastecimento de água de arrefecimento. OPERAÇÃO DOS COMPRESSORES DE REFRIGERAÇÃO O funcionamento do compressor de refrigeração quer seja operado corretamente ou não – tem uma influência significativa sobre a qualidade e o valor dos gêneros armazenados. c) Verifique a quantidade de óleo no cárter, através do vidro indicador de óleo. d) Verifique a pressão interna do cárter com um manômetro: se a pressão for maior que a pressão na tubulação da parte de baixa, deixe-a escapar para a parte baixa. Particularmente no caso da pesca, os esforços de meses ficam reduzidos a nada, se o compressor não funcionar corretamente. Para isto, abra a válvula de bloqueio de sucção ligeiramente e feche-a imediatamente. Se a válvula for deixada aberta por mais tempo, o líquido remanescente na tubulação ou no cabeçote de sucção retorna ao cárter. Se a pressão dá partida, devido ao fato de estar sobrecarregado. 1. ENGENHEIROS OPERACIONAIS Os engenheiros operacionais devem conhecer perfeitamente a construção e os princípios de trabalho de todo o sistema de refrigeração, bem como todas as suas partes componentes; o funcionamento do compressor e o processo de refrigeração. Se a carga exceder 3 a 4 kg/cm2, sangre o excesso de pressão pela válvula de sangria e de a partida no motor. e) Abra todas as válvulas da parte de alta, inclusive as válvulas na entrada do condensador, na saída do líquido, na entrada de líquido do receptor Vok e qualquer válvula equalizadora, exceto a válvula de bloqueio de sucção do compressor. A respeito do sistema de tubulação em particular, os engenheiros devem conhecer a localização e o funcionamento de cada uma das válvulas e dos dispositivos especiais do sistema de refrigeração. ) f Ao colocar um compressor que nunca funcionou, um compressor recondicionado ou que tenha ficado sem funcionar durante muito tempo (mais três meses) em funcionamento, a pressão do óleo deve ser igual à pressão no lado de baixa mais 2,8 kg/cm2. Mantenha essa pressão durante 30 minutos, após a partida do compressor. Com isso, evita se o engripamento ou o “arranhamento”, o que acontece raramente. Além de outros detalhes, cada sistema de refrigeração tem construção e princípios de funcionamento diferentes. Devido a isso, os engenheiros operacionais devem pedir explicações ao engenheiro encarregado da instalação do sistema de refrigeração (principalmente no caso de fábricas novas) e realizar o seu funcionamento de teste, com auxílio da firma que executou o trabalho. Não aceite a entrega do sistema despachado enquanto não estiver completamente convencido do seu desempenho, mesmo que isso resulte em um atraso de 1 ou 2 dias no início da operação. 3. INICIO DE FUNCIONAMENTO Evite todos os problemas possíveis, informando-se a respeito de todos os detalhes de seu sistema de refrigeração, por ocasião da entrega. Deve-se tomar especial cuidado ao dar a partida em compressores parados por muito tempo. Quase todos os problemas, nesse caso, ocorrem quando se mudam as condições de funcionamento do compressor, como do funcionamento sem carga para o funcionamento com carga, por exemplo. Para dar a partida, siga as seguintes instruções: Os compressores MYCOM agora são fornecidos com sistema semi-automáticos ou automáticos. O sistema de controle automático – empregado nos mesmos, ainda é inferior em segurança, ao empregado em fábricas petroquímicas. Os sistemas de refrigeração, líquidos refrigerantes, óleo e gás existem numa mistura que torna seu controle automático mais difícil que no caso de sistemas de controle automático empregados em fábricas químicas, que contém somente líquidos ou gases. Portanto, quando o sistema de refrigeração funcionar com grandes variações de carga, mesmo em operação automática, pode ser mais eficiente operar, aproveitando o julgamento dos operadores, do que depender completamente da operação automática. a) Abra a válvula de bloqueio de descarga do compressor. b) Verifique a pressão de óleo colocando o compressor em movimento. Verifique o amperímetro, ao mesmo tempo. c) Quando o compressor atingir sua rotação normal, abra a válvula de passagem lentamente do lado de sucção, até abri-la completamente. Não abra a válvula abruptamente, pois isto permitiria o retorno do líquido refrigerante, remanescente no interior da tubulação ou do cabeçote de sucção para o cárter. A eficiência do funcionamento do compressor depende da técnica operacional do seu operador. No caso de haver dois ou mais compressores, instalados, lembre-se de cada posição da linha de desvio (bypass) das válvulas de bloqueio para cabeçotes de sucção. Algumas vezes, o refrigerante se mistura com o óleo lubrificante e reduz a eficiência da lubrificação, causando problemas de engripamento. Isto é causado pela distribuição incorreta do refrigerante quando se para o compressor, ou por vazamento na válvula de expansão. d) Quando a pressão na parte de baixa aumentar, reduza o volume de sucção de gás ou mantenha o motor dentro de sua carga permitida, reduzindo a carga do compressor. 2. PREPARAÇÃO PARA COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO. e) Quando o compressor estiver comprimindo, depois de a válvula de bloqueio de sucção ter sido aberta completamente, abra as válvulas do cabeçote de sucção. Para a paralisação temporária do compressor, a válvula deve permanecer aberta. a) Examine a instalação de todo o sistema de refrigeração, das tubulações e da instalação elétrica. b) Verifique o abastecimento de água de arrefecimento do condensador, do cabeçote (se for encamisado), e do cárter, 31 ) f Abra a válvula de entrada do líquido do cabeçote do líquido, Se não houver vazamento na válvula, feche a válvula de entrada do líquido de cabeçote ou a válvula de saída do receptor de líquido, ao parar o compressor. operador pelo menos a cada 2 horas. Estas anotações, não só permitem a operação eficiente e segura do sistema, como também ajudam a determinar as causas de defeitos rapidamente e com precisão. Tome todas as medidas possíveis para a prevenção de acidentes em primeiro lugar. Depois determine contramedidas rápidas e perfeitas para os acidentes susceptíveis. É importante manter a casa de máquinas, o estoque de peças sobressalentes e as ferramentas em ordem. g) Quando a pressão lado “de baixa” estiver baixa e cair abaixo da pressão normal, abra a válvula de expansão girando-a 1/10 ou 1/8 de volta. Se o sistema não for equipado com válvula de bóia ou com interruptor de bóia, a abertura da válvula deve ser feita com especial cuidado. h) Ponha a operação de refrigeração em funcionamento ajustando a abertura da válvula de expansão e verificando se ocorre congelamento no cabeçote de sucção ou na tubulação de sucção para o compressor. 5.2 – A Eficiência do Compressor A eficiência do compressor é afetada sensivelmente pela variação de grande número de fatores, especialmente pela taxa de compressão. A taxa de compressão pode ser determinada pela seguinte equação: ) I O resultado do funcionamento mostra-se após 1 ou 2 horas após a abertura de válvula de expansão. Devido a isto faça o compressor funcionar ligeiramente superaquecido até que ele comece a operar normalmente. pressão absoluta no condensador pressão absoluta no evaporador 4. PARALISAÇÃO DO FUNCIONAMENTO A eficiência volumétrica com a taxa de compressão 10:1 diminui de 70%, e a eficiência volumétrica com a compressão 5:1, para 50%. Devido a isto, é importante manter a pressão no lado “de alta” tão baixa quanto possível. a) Para parar o compressor, faça os preparativos necessários. O procedimento varia de acordo com o tipo de instalação. Feche a válvula de saída de líquido de receptor de alta pressão cerca de 1 hora antes de parar o compressor. Os piores problemas são causados pelo bloqueamento do líquido, isto é, pela expansão de líquidos fechados em tubulações ou válvulas, Cada recipiente é equipado com uma válvula de segurança e protegida contra esse tipo de acidente. Tome especial cuidado ao manejar os tubos de conexão da tubulação de líquido. No caso de o refrigerante vaporizado for fechado com líquido refrigerante, a pressão sobe a 13 kg/cm2 a cerca de 40º C, devido à contração do gás. Deslocamento teórico Eficiência volumétrica = Deslocamento efetivo Devido a isto é grandemente vantajoso usar compressores de dois estágios, quando a taxa de compressão for alta. Em geral, os compressores de dois estágios devem ser usados quando a taxa de compressão é maior que 9:1. 5.3 – Outras instruções. Para operar o compressor eficientemente, preste especial atenção na temperatura, do gás no lado de descarga e de sucção. A temperatura do gás no lado de sucção é determinada pela temperatura de evaporação e pelo seu grau de superaquecimento do gás de sucção. 4.1 – Instruções Dê especial atenção aos seguintes pontos: a) Entre a válvula de saída de líquido do receptor e do cabeçote de líquido, entre a válvula solenóide de abastecimento do receptor de baixa pressão e a válvula de bóia, e entre o resfriador intermediário e válvula de expansão. A diferença entre a temperatura do gás de sucção e a de evaporação corresponde ã pressão de sucção, representa o super aquecimento e indica o grau de segurança contra compressão de líquido, Quando o compressor comprime gás vaporizado, em conseqüência à temperatura do gás de descarga cai. Devido a isto, preste sempre atenção para mudança de temperatura do gás de descarga como meio de evitar o retorno de líquido. Se for usada amônia como refrigerante, o compressor deve ser operado nas condições mais adequadas entre a compressão superaquecida e a compressão de líquido. O superaquecimento excessivo causa o aumento da temperatura do gás de descarga e, como resultado, a deposição de óleo carbonizado e perda de desempenho do compressor. Para operar o sistema de refrigeração eficientemente, preste sempre atenção, para eliminar as causas do declínio do funcionamento, como o congelamento. b) Entre a válvula de retenção no lado de descarga da bomba de líquido e a válvula principal (válvula solenóide) do cabeçote de líquido. Falando de maneira geral, tome por regra fechar primeiramente a válvula no lado do receptor de alta pressão e deixar o refrigerante evaporar até que ocorra condensação de água sobre os tubos. 4.2 – Paralisação Temporária Após fechar a válvula de saída de líquido do receptor, é seguro manter as válvulas das tubulações de desvio abertas separadas das tubulações ligadas às válvulas solenóides. a) Passe tanto refrigerante quanto for possível do evaporador para o receptor. Isto torna a partida seguinte mais fácil. Ajuste as válvulas de expansão a fim de que todo o evaporador seja mantido sempre em boas condições de funcionamento. b) Feche a válvula de bloqueio de sucção do compressor. Reduza a pressão do cárter tanto quanto for possível. A pressão de descarga é afetada pela temperatura da água de arrefecimento, quantidade de água, etc. Mantenha os tubos de água do condensador sempre limpos, removendo as escamas formadas. Mantenha o compressor com a menor pressão de descarga possível, sangrando o ar e drenando o óleo do condensador. c) Pare o motor e feche a válvula de bloqueio de descarga. d) Pare a bomba de água de arrefecimento 10 minutos após a paralisação do compressor. 5. INSTRUÇÕES A SEREM OBSERVADAS DURANTE A OPERAÇÃO 5.4 – Declínio da capacidade do compressor 5.1 Registro de Operação O compressor de refrigeração tem seu máximo desempenho quando a pressão de sucção é alta e a pressão de descarga é baixa. Entretanto, o declínio do funcionamento Faça anotações acuradas sobre as condições de funcionamento do sistema de refrigeração no diário do 32 do compressor indica a equiparação da pressão de sucção e de descarga. O declínio da capacidade do compressor ocorre lentamente, num longo período de tempo. Devido a isto, é necessário que o operador observe as condições de funcionamento de cada unidade. O declínio não pode ser previsto pela mudança da pressão indicada pelo manômetro. Isto resulta no aumento da pressão no lado inferior e no aumento da temperatura de evaporação. Se o retorno ocorrer repentinamente, uma grande quantidade de refrigerante flui para o cárter, causando dificuldades de lubrificação e tornando o compressor inoperante em conseqüência de engripamento dos mancais e de outras partes móveis. As principais causas do declínio de pressão são o vazamento ou a danificação da válvula de descarga ou de sucção e vazamento nos anéis dos pistões. 6.1.1 – Em caso de pequeno retorno do líquido Feche as válvulas de expansão firmemente ou ligeiramente logo que o líquido retornar ao cárter e vigie o funcionamento. Ao mesmo tempo, examine a tubulação pela qual ocorreu o retorno. Se o retorno for muito pequeno, descarregue o refrigerante líquido da válvula de sangria, aqueça o cárter até cerca de 30º C, e coloque o compressor em funcionamento. Condições semelhantes também ocorrem devido a vazamento na válvula de segurança ou na válvula de bóia do dispositivo de retorno de óleo usado no separador de óleo. 5.5 – Som de funcionamento No caso de retorno de maiores proporções: quando começar a aparecer água condensada no corpo do cárter e a temperatura na bomba de óleo estiver a 30ºC, mesmo após a temperatura do gás de sucção ter caído a – 20ºC, tome as seguintes medidas: Em condições normais, o compressor funciona produzindo um som regular e rítmico. Se a válvula ou a mola da válvula estiver quebrada, o som produzido se torna irregular e sem ritmo. Para verificar o som produzido, use uma barra encostada no compressor. No caso de retorno de líquido para o compressor, pode-se ouvir um ruído de batidas acompanhadas de vibrações. a) Evapore o refrigerante líquido no evaporador e na tubulação de sucção primeiramente fechando as válvulas de expansão, fechando a válvula de saída do cabeçote de sucção (válvula no lado do compressor para qual o refrigerante é aspirado) e continuando o funcionamento com a pressão de baixa entre 0 kg/cm2 e 10 mm Hg. Tome as medidas necessárias imediatamente, uma vez que é perigoso operar o compressor deixando o retorno de líquido como está. O som produzido difere ligeiramente durante o controle de capacidade. Treine seus ouvidos para diversos sons de maneira a poder distingui-los facilmente. b) Quando a pressão no lado de baixa tiver caído, solte a válvula ligeiramente e vigie a pressão, mantendo-a a 0 Kg/cm2. O sistema está em segurança se o retorno não ocorrer novamente quando a válvula estiver completamente aberta, após 30 ou 60 minutos. Isto indica que a maior parte do refrigerante existente na tubulação de sucção evaporou. 6. RETORNO DE LÍQUIDO Os problemas de funcionamento do compressor geralmente são causados por retorno de líquido ( isto é líquido refrigerante não evapora completamente no evaporador e retorna ao compressor). Quando o compressor estiver funcionando ou quando a carga tiver de ser mudada, ajuste as válvulas de expansão cuidadosamente. c) Quando o compressor tiver voltado à operação normal, abra a válvula de expansão e recomece a operação. 6.1.2 – No caso de retorno violento Quando o líquido retornado ao cárter puder ser visto em camadas através do vidro indicador de óleo, o retorno é violento. A temperatura está abaixo de 20ºC, a temperatura de descarga é menor que 40ºC e os cabeçotes estão frios. Neste caso, a recuperação demora de 3 a 5 horas. Pare o compressor e tome as seguintes medidas imediatamente após: Quando o retorno de líquido for extraordinariamente grande, o compressor se torna inoperante. Nesse caso, o funcionamento forçado causa danos ao compressor. A abertura das válvulas de expansão durante o funcionamento fica entre 1/8 e 1/4 de volta, dependendo da capacidade total dos evaporadores. Quando se forma condensação de água sobre o cárter, a válvula de expansão está fechada de 1/10 a 1/12 de volta, dependendo de as câmaras de armazenamento estarem cheias ou vazias. a) Se o compressor funcionar paralelamente com outro: 1) Primeiramente, feche as válvulas de expansão. 2) Feche a válvula de bloqueio de descarga do compressor no qual ocorreu o retorno de líquido. Quando a temperatura de sucção for alta e não houver condensação de água sobre a válvula de bloqueio de sucção, abra a válvula de expansão 1/2 volta e vigie o funcionamento durante uma ou duas horas. O efeito da abertura ou do fechamento das válvulas de expansão não se mostra nas primeiras uma ou duas horas. Devido a isto, opere o compressor com o máximo cuidado. Lembre-se disto e das peculiaridades do sistema de tubulações tão prontamente quanto possível. 3) Em seguida, drene a água de arrefecimento da camisa e do resfriador de óleo. 4) Passe o líquido refrigerante do compressor no qual ocorreu o retorno de líquido para o outro compressor através da tubulação de desvio. 5) Quando a pressão no lado “de baixa” tiver caído abaixo de 200 mm Hg, aqueça o cárter para evaporar o refrigerante líquido tão rápido quanto possível. Durante o funcionamento normal, as válvulas de expansão ficam abertas mais de 1/4 de volta. Devido a isto, não se deve abrir as válvulas de uma só vez também no caso de superaquecimento: abra-as lentamente, em combinação com a carga de refrigeração. 6) Continue a aquecer até que todo o líquido refrigerante seja descarregado do cárter. O líquido remanescente pode ser visto através do vidro indicador de óleo. 7) Aqueça o reservatório de óleo até 30ºC. 6.1 – Correções para o retorno de líquido 8) Drene o óleo do cárter através da válvula de drenagem de óleo. O retorno de líquido ocorre de tal maneira que o refrigerante flui para dentro do cárter e evapora para fora do cárter. Além de aumentar o consumo de óleo, isto causa martelamento do óleo ou de líquido. 9) Como medida de precaução, descarregue o refrigerante novamente e pare quando o refrigerante atingir 200 mm Hg. 33 10)Abasteça o cárter com o óleo lubrificante aquecido a 60 – 70°C. alguns poucos minutos e estabeleça vácuo no cárter. Após isto, reabasteça com óleo fresco até o nível especificado. 11) Quando todos os preparativos estiverem prontos, reinicie o funcionamento na seqüência de operações indicadas. 6) Após terminar o reabastecimento de óleo, recoloque o compressor em funcionamento. b) Se o compressor operar isoladamente: Uma vez ocorrido o retorno de líquido, demore algumas horas até que as condições normais sejam restabelecidas. 1) Feche a válvula de bloqueio de descarga e a de bloqueio de sucção. Não seja precipitado: siga a seqüência cuidadosamente para conseguir a recuperação completa. 2) Conecte uma mangueira à válvula de drenagem de óleo. Tome o máximo de cuidado ao operar a refrigeração para congelamento, uma vez que o retorno de líquido pode ocorrer quando os produtos a serem congelados são colocados na câmara de refrigeração. O retorno, neste caso, pode ser evitado pela remoção completa do refrigerante do evaporador, após cada operação de congelamento. 3) Drene o óleo e o refrigerante aplicando a pressão de 1 a 2 Kg/cm2 através de tubulação de desvio, se o compressor for equipado com esta tubulação. 4) Abasteça o cárter com o óleo lubrificante aquecido a 60 – 70°C através da válvula de abastecimento de óleo no lado da bomba de óleo. Durante esta operação dê a partida e pare o compressor repetidamente. Para isto, feche a válvula de expansão 30 minutos antes de completar o congelamento, a fim de reduzir a pressão no evaporador para 200-250 mm Hg, de maneira que apenas uma pequena quantidade de refrigerante fique no evaporador. 5) Quando o cárter estiver abastecido com a quantidade correta de óleo, faça o compressor funcionar durante 34 RELAÇÃO ENTRE TEMPERATURA DE DESCARGA E PRESSÃO (NH3) 1 – Os valores da temperatura de descarga TD indicado na tabela é determinado pelo diagrama de Mollier, considerando processo de descompressão isotérmica (super aquecimento 0°C). 2 – Quando ocorrer o super aquecimento na sucção, o valor TD aumenta na mesma proporção. 3 – LIMITES DE FUNCIONAMENTO: a) Relação de compressão = 9 Valor superior que 9, recomendamos aplicação em 2 estágios devido baixo rendimento. b) Temperatura de descarga: TD – 47,3 +0,632 Te -2,5 (PD/OS – 9) (PD/OS – constante) Temperatura de descarga e pressão de descarga Pd (Pm) Exemplo para determinar o valor TD através da figura acima: PS – Pressão de sucção 1,4 Kg/cm2 - (Te- 15°C) TS – Temperatura de sucção – 5°C (Super aquecimento 10°C) PD – Pressão de descarga 11 Kg/cm2 TC.....± 30°C) Através dos valores acima; na figura o ponto do cruzamento entre 1 e 2 acha-se 3 que é 100°C Devido super aquecimento de 10°C deve-se acrescentar 10°CTD = 100°C + 10°C = 110°C. Valor real da temperatura de descarga. 35 DEFEITOS DE FUNCIONAMENTO E SUA ELIMINAÇÃO Suplemento 1 Indicação Sinal 1) O motor ronca e não dá partida. A polia não pode ser girada com a mão mesmo depois da remoção das correias. Causa a) Defeito do motor. Fusíveis interrompidos. b) Correia muito apertada. Motor queimado. c) Excesso de carga (a pressão no lado de alta e no cárter está alta demais). Motor queimado. I – MOTOR NÃO MOVIMENTA 3) Não há reação, mesmo quando se pressiona o botão da chave magnética. A força é fornecida quando se pressiona o botão da chave magnética, mas é interrompida quando se solta o botão. 4) O motor para logo após a partida. Correção a) Examine, repare ou substitua por novo. b) Ajuste a tensão. c) Abra a válvula de desvio, (baixa pressão do cárter) para sangrar a pressão do cárter. Feche a válvula de bloqueio de sucção e abra a válvula de bloqueio de descarga e dê a partida no compressor simultaneamente. d) Desmonte e examine. d) Voltagem baixa. e) Defeito, engripamento ou começo de engripamento da camisa, pistão, anéis ou mecanismo vedador do virabrequim. Engripamento de camisa, pistão ou mecanismo vedador do virabrequim. Defeito ou erro de ligação da conexão de fase simples ao sistema de controle automático. Dispositivos automáticos danificados ou queimados. e) a) Fusíveis interrompidos. O motor não funciona. Examine e substitua. b) Mau contato na chave magnética ou relê de sobrecarga deixado em operação. c) Fio cortado. d) Chave OP ou HP deixadas em condições de funcionamento. Uma delas, ou ambas, não foram recolocadas na posição inicial. a) Conexão, incorreta aos dispositivos de controle automático. b) Contato auxiliar defeituoso. a) Chave OP funcionando 1) falta de óleo 2) baixa pressão de óleo O motor não funciona ou engripamento das partes móveis do compressor. Pressão de descarga muito alta e funcionamento da chave HP. 1) condensador cheio de gás não condensável. 2) Pressão de sucção muito alta. O motor queimado ou não funciona. c) O líquido retornado penetra no cárter e impede o aumento da pressão. Em conseqüência, a chave OP entra em funcionamento. O motor não funciona. Troque o óleo do cárter, ou elimine o refrigerante do cárter fazendo o compressor funcionar e abastecendo com óleo quente, após isto. d) Conexão para os dispositivos de controle automático ou para chave magnética incorreta. Sistema de controle danificado ou queimado. Examine e ajuste. e) Relê de sobrecarga funcionando ou chave OP aquecida. ) f 2) Defeito b) Motor queimado. Ajuste ou substitua as peças defeituosas. Inspecione e ajuste. Examine, conserte ou substitua. Recoloque a chave na posição inicial. O motor não funciona. Examine e ajuste. Examine, ajuste ou substitua. 1) 2) Reabasteça com óleo. Ajuste a pressão do óleo. 1) Sangre o gás não condensável. 2) Faça as correções necessárias para os casos de aumento de carga. Espere até que a fita bimetálica esfrie (cerca de 5 min.). Neste caso, recoloque a chave na posição de operação. Após 10 minutos recoloque a chave na posição automática, depois de investigar a causa. 36 Suplemento 1.1 Indicação II – PRESSÃO ANORMALMENTE ALTA Sinal 1) III – PRESSÃO DE DESCARGA MUITO BAIXA Defeito Aumente a quantidade de água ou diminua sua temperatura. Quantidade insuficiente de água ou temperatura de água muito alta. Cabeçote superaquecido. Distribuição irregular da água de arrefecimento estão obstruídos, ventilador defeituoso ou o injetor e o filtro estão entupidos. 2) Água do condensador evaporativo quente. Ventilador defeituoso ou o injetor e o filtro estão entupidos. Queda da capacidade de arrefecimento. Examine, conserte, limpe. 3) Condensador quente na parte superior, mas não na parte inferior. O cárter está em condições de congelar. Permanência de refrigerante ou óleo no condensador, o que reduz a área da superfície de arrefecimento. Queda da capacidade de arrefecimento. Examine, ajuste e remova os obstáculos. a) obstrução entre o condensador e o receptor. b) Excesso de refrigerante ( o receptor está cheio e o refrigerante fica parado no condensador). O ponteiro do manômetro de alta pressão oscila. Ar parado no condensador ou defeito no manômetro. Condensador ligeiramente mais quente que o normal. Passagem de gás bloqueada, devido o fato de o separador de óleo estar cheio de óleo. Chave HP funcionando ou válvula de segurança aberta. Correção Temperatura do condensador acima do normal. 4) IV – PRESSÃO DE SUCÇÃO MUITO ALTA Causa Torne a distribuição de água uniforme ou limpe os tubos de arrefecimento. Descarregue o excesso de refrigerante. Queda da capacidade de arrefecimento. Sangre o ar. Drene o óleo. 1) O condensador e o receptor estãofrios. Excesso de água de arrefecimento ou baixa temperatura da água. 2) Congelamento da tubulação de líquido. A pressão de sucção chega ao vácuo. Entupimento da tubulação de líquido ou da tubulação de sucção. 3) O congelamento do cárter. O cabeçote também fica frio. Compressão de líquido devido à abertura excessiva da válvula de expansão ( a temperatura de sucção é baixa devido ao retorno delíquido). 4) O ponteiro do manômetro de alta pressão oscila. Falta de refrigerante. 5) Pressão de sucção alta. Vazamento de gás pela válvula de sucção, pela válvula de descarga, pelos anéis ou pelo assento da válvula de desvio. Queda de capacidade e engripamento da camisa. Examine as válvulas e os anéis e conserte. 1) Congelamento do cárter. Excesso de abertura da válvula de expansão. Líquido. Ajuste e conserte. 2) O amperímetro indica aumento. Aumento de carga. Motor queimado. Ajuste a operação (feche a válvula de expansão). 3) Baixa pressão no lado de alta. Não há congelamento. Declínio de capacidade (vazamento de gás das válvulas de sucção, de descarga na camisa ou na válvula de segurança). Câmara de armazenamento sem arrefecimento. Queda de capacidade. Ajuste as válvulas reguladoras de fluxo de água. Ajuste as válvulas, examine e limpe. Possibilidade de a sucção de descarga de o compressor estar danificada por martelamento líquido. A câmara de armazenamento não é refrigerada. Feche as válvulas de expansão com o compressor funcionamento. Abasteça com refrigerante. Ajuste a operação. 37 Demonstre e examine. Substitua as partes defeituosas. Suplemento 1.2 Indicação Sinal Causa Defeito A câmara de armazenamento não é arrefecida. Correção Reabasteça com refrigerante ou reajuste a válvula. 1) Temperatura da câmara de armazenamento ou da salmoura alta demais, quando comparada com o lado inferior. Falta de refrigerante ou fechamento excessivos da válvula de expansão. 2) Ocorrência de retorno de líquido quando as válvulas de expansão são abertas. Existência de óleo nas serpentinas de arrefecimento. Drene o óleo. 3) A pressão de sucção é baixa quando comparada com a temperatura da câmara de armazenamento ou da salmoura no início do funcionamento. O diâmetro das serpentinas de arrefecimento e dos tubos é muito pequeno para seu comprimento, ou formam resistências muito grandes. Os filtros do compressor ou da tubulação de sucção estão obstruídos por ferrugem ou por pó. Má disposição ou desenho dos tubos. Investigue a melhora. Som metálico contínuo. Penetração de corpos estranhos entre o pistão e o cabeçote. 1) Limpe os filtros. Possibilidade de a secção de descarga, o pistão ou o virabrequim estar quebrado. Desmonte conserte ou substitua. Válvula de descarga, de sucção no anel de pistão danificado. Desmonte e substitua. Desmonte e substitua (tome cuidado, pois este defeito pode ser causado por obstrução da tubulação de óleo). 2) Mecanismo vedador do virabrequim aquecido. Abrasão, engripamento ou ruptura de peças, etc... 3) Congelamento do cárter. Defeito da bomba de óleo. 4) Forte ruído de descarga em torno dos cabeçotes. Possibilidade de a bomba estar engripada. Martelamento de líquido. Interrompa o funcionamento imediatamente, verifique a causa e substitua. Interrompa o funcionamento imediatamente, verifique a causa e substitua. Aperte as válvulas de expansão durante o funcionamento. Secção de descarga ou pistão quebrado. Evite o consumo anormal de óleo (se ao mesmo tempo ocorrer retorno de líquido, siga as operações acima mencionadas simultaneamente). Martelamento de óleo. 1) ) i i) Super aquecimento do cabeçote. Pressão de descarga muito alta. Pressão de sucção muito alta. Se o barulho for muito alto, feche a válvula de bloqueio de sucção e abra-a aos poucos. Aumento da taxa de compressão devido ao aumento da temperatura de condensação ou aumento da carga de refrigeração. Desperdício de óleo. Aumento da deposição de óleo carbonizado ou de escória. Acúmulo de óleo carbonizado ou obstrução da passagem de gás devido à combustão de óleo lubrificante. Engripamento da camisa. Placa da válvula de descarga quebrada ou vazamento de gás. Queda da capacidade de arrefecimento. Abrasão ou ruptura do metal. Aumente a quantidade de água do condensador ou diminua a temperatura da água. Desmonte examine, e limpe ou substitua. Desmonte examine e substitua. Diminua a pressão no lado superior. 38 Suplemento 1.3 Indicação Indicação Defeito Correção Aumento da temperatura do óleo. Defeito no resfriador de óleo ou falta de óleo. Deposição de óleo carbonizado ou escória ou engripamento. Limpe o trocador de calor do óleo. Aumente a quantidade de água de arrefecimento. Sinal VIII – CONSUMO ANORMAL DE ÓLEO CONTINUAÇÃO VII 2) Superaquecimento da bomba, devido ao óleo sujo ou filtro de óleo obstruído. Substitua o óleo e limpe o filtro de óleo. Abrasão ou engripamento das partes móveis ou deposição de óleo carbonizado ou escória, na secção de descarga. Aumente a quantidade de água de arrefecimento. Retorno de líquido, que causa a ebulição. Partes móveis engripadas ou quebradas. Ajuste o funcionamento (veja o artigo IV – martelamento de líquido). O furo equalizador está obstruído (ou excessivamente aberto, no caso de operação em vácuo), ou filtroobstruído. O compressor se torna inoperante. Examine e limpe o filtro. Ocorrência de martelamento de óleo. 3) A água de arrefecimento do compressor não flui com facilidade. Falta de água ou passagem da água bloqueada. 4) Superaquecimento do mecanismo vedador do virabrequim. Quase sempre engripamento das partes móveis. 1) O virabrequim congela facilmente. 2) Não se encontra nada de anormal em lugar algum. Conserte ou substitua. 3) Superaquecimento do cabeçote. Desperdício de óleo por queima, devido ao excesso de pressão. Acúmulo de óleo carbonizado ou de escória. Diminua a pressão no lado superior(vejaoart.II). 4) Amperímetro aumenta (consumo de en. Elétrica), mesmo quando a carga de refrigerante é normal. Camisa de cilindro quebrada, ou engripada, ou anel desgastado ou arranhado. Camisa ou pistão engripado. Examine, ajuste ou troque. Ocorrência de martelamento de óleo. Ajuste. 5) Excesso de pressão de óleo. Pressão de óleo muito alta, no caso de a viscosidade do óleo ser correta, a viscosidade do óleo diminui (ou aumento de temperatura do óleo). 6) Falta de pressão de óleo. 7) Superaquecimento do cárter. Ajuste ou troque o óleo. Superaquecimento devido ao funcionamento com pressão excessivamente alta no lado superior. Engripamento das partes móveis. Substitua o óleo por outro com a viscosidade apropriada. Diminuição da viscosidade do óleo, deposição de óleo carbonizado ou escória. Diminua a pressão no lado superior. DEFEITOS DO COMPRESSOR Suplemento 2 Tipo de defeito Causa Paralisação do compressor por falha elétrica Motor defeituoso; má conexão, engripamento, mau isolamento, escape do óleo; algum componente do sistema de controle automático ou de dispositivo de segurança do painel de controle defeituoso ou desregulado. Falha devida a defeito mecânico na propulsão. Engripamento, abrasão ou quebra de partes móveis, montagem incorreta, emprego de material defeituoso; vazamento em válvulas, vazamento da válvula de segurança. O compressor deixa de funcionar devido à deterioração do óleo lubrificante ou engripamento ou carbonização devido à mistura com outro tipo de óleo. Falha devida a defeito na propulsão. Ruptura da correia em “V”, ou desbalanceamento do volante, ângulo incorreto da canaleta em “V” ou altura incorreta da canaleta. Superaquecimento excessivo Alinhamento incorreto. Som muito alto Alta taxa de compressão, abrasão ou afrouxamento de partes móveis. Queda da pressão de óleo ou da quantidade de óleo fornecida, choque da mola helicoidal do cabeçote contra o disco por não afrouxar corretamente, devido a engripamento ou martelamento causado por retorno do líquido. Vibração excessiva do compressor Afrouxamento da base, concretagem da fundação incompleta, aperto incorreto da base e da fundação, posição imprópria de suportes de tubulações, desbalanceamento da polia do motor, ajustagem incorreta do balanceamento, alinhamento incorreto das correias em “V”, ou ressonância com a construção da fábrica. Consumo anormal de óleo Quando o óleo é misturado com refrigerante devido ao retorno de líquido, quando se estabelece vácuo fechando a válvula de bloqueio de sucção rapidamente, quando o fluxo de gás não é uniforme, quando o cárter é superaquecido, desgaste anormal dos anéis, camisa ou pistão riscado ou excesso de pressão de óleo. Óleo lubrificante amarelado, manchado ou engripado. Entrada de água no cárter, mistura de limalha com óleo, mistura de outro tipo de óleo ou presença de óxido; quando se usa água do mar como água de arrefecimento, algumas vezes a água corrói o trocador de calor por eletrólise e a água vaza para o circuito de óleo. Vazamento de óleo no mecanismo vedador do virabrequim Ajustagem imperfeita ou vedação imperfeita causada pela deterioração dos anéis retentores. Indicação de pressão incorreta pelo manômetro. Pressão de gás ou de óleo inadequado. Ruptura da camisa de água de arrefecimento causada por congelamento. Nas partes mais frias do globo, no inverno, o congelamento da água causa a ruptura da camisa quando não se drena a água através da válvula de drenagem. 39 A OPERAÇÃO DOS COMPRESSORES MYCOM DURANTE A OPERAÇÃO DE REFRIGERAÇÃO Suplemento 3 PRESSÃO NA PARTE DE ALTA Sinal Compressores em Condições Normais Amônia e R-22: De 8 a 13,5 Kg/cm2 R-12: 6 a 9 kg/cm2 TEMPERATURA (SEÇÃO DE DESCARGA) PRESSÃO DE ÓLEO (KG/CM2) PRESSÃO NA PARTE DE BAIXA Amônia: Compressores em Condições Anormais Causa Maior que 13,5 kg/cm2 ou 9 kg/cm2 respectivamente. Menor que 8kg.cm2 ou 6kg/cm2, respectivamente. Fora da faixa indicadora à esquerda. Correção 1) Falta de água de arrefecimento ou alta temperatura da água. Aumente a quantidade de água. 2) Superfície de arrefecimento do condensador suja. Limpe. 3) Excesso de refrigerante: o receptor está cheio e o refrigerante fica parado no condensador. Ajuste a quantidade de refrigerante. 4) Presença de ar no sistema. Sangre o ar. 5) Capacidade do condensador pequena demais. Instale um condensador adicional. 1) Falta de refrigerante ou vazamento. Ajuste. 2) temperatura da água de arrefecimento muito baixa. Não há necessidade de correção. No caso de a pressão no lado “de baixa” ser muito baixa: Câmara Frigorífica 250 mm Hg, - 0,5 kg/cm2 1) A válvula de expansão está muito apertada ou obstruída. Deixe o refrigerante fluir. Refrigeração 0-0,07 kg/cm2 2) Presença de óleo no evaporador. Drene o óleo. 3) Evaporador congelado. Descongele. 4) Temperatura abaixo do especificado. Controle a capacidade. Condições normais Produção de gelo: 1,2 –kg/cm2 R-12: 1,5-3 kg/cm2 No caso de a pressão no lado “de baixa” ser alta (a câmara de armazenamento não é arrefecida): Pressão no lado “de baixa” + 1,2-2kg/cm2 Maior que o valor indicado à esquerda. O óleo pode ser visto através do vidro indicador de óleo. Menor que o valor indicado à esquerda. Amônia e r-22: 80 – 140ºC Acima do valor indicado à esquerda. R-12: 40 – 90ºC 40 1) Aumento da carga de refrigeração. 2) Queda da capacidade de refrigeração. Instale um compressor adicional. 3) Vazamento do refrigerante. Examine e ajuste. 1) A pressão do óleo não está corretamente ajustada. Abra a válvula reguladora da pressão do óleo. 2) Endurecimento do óleo por retorno de líquido (estágio inicial do retorno de líquido). Feche a válvula de expansão. 1) Diminuição da viscosidade do óleo, devido ao aumento da pressão do óleo. Ajuste a pressão do óleo 2) Obstrução do filtro. Troque o óleo. 3) Óleo deteriorado. Examine e conserte. 4) Bomba de óleo defeituosa. 1) Pressão anormalmente alta; 1) Veja o item pressão no lado de alta. 2) Aumento da taxa de compressão; 2) Veja o item pressão no lado de alta. 3) Falta de água de arrefecimento; 3) Aumente a quantidade de água ou limpe. 4) Vazamento de gás (através dos anéis da camisa da válvula); 4) Examine e conserte. 5) Obstrução, devido à deposição de óleo carbonizado ou escória na seção de descarga; 5) Limpe. 6) Obstrução do filtro de sucção; 6) Limpe. Limpeofiltro. 7) Camisa riscada; 7) Substitua a camisa. 8) Operação com superaquecimento. 8) Ajuste a válvula de expansão. Suplemento 3.1 Sinal Compressores em Condições Normais (30 – 55ºC) Compressores em Condições Anormais Causa Maior que o valor indicado à esquerda. TEMPERATURA (SEÇÃO DO SELO MECÂNICO) Local de inspeção a) na bomba de óleo; b) no mecanismo vedador do virabrequim (lado do volante). 1) Pressão excessivamente alta; 1) Diminua a pressão no lado de baixa; 2) Operação com superaquecimento; 2) Ajuste a válvula de expansão; 3) Falta de água de arrefecimento na camisa do compressor; 3) Aumente a quantidade de água; 4) Obstrução da camisa de água de arrefecimento; 4) Limpe; 5) Aumento da temperatura do óleo; 5) Reduza a temperatura; 6) Aumento da taxa de compressão; 6) Diminua a pressão no lado “dealta”; 7) Defeito na bomba de óleo; 7) Examine e conserte; 8) Escoriamento das partes móveis; 8) Examine e conserte; 9) Obstrução da tubulação do óleo. 9) Examine, conserte ou limpe. Retorno de líquido. Menor que o valor indicado à esquerda. Correção Ajuste a válvula de expansão. VOLTAGEM CORRENTE ELÉTRICA Aumente a temperatura do óleo. Dentro dos valores indicados (veja as especificações do motor, capacidade e potência do compressor). Maior que o valor especificado. 1) Aumento de carga; 2) Alta pressão no lado “de alta” e no lado “de baixa”; 3) Queda de Voltagem; 4) Escoriações no compressor; Defeito do motor, especialmente superaquecimento. Como especificada. Menor que a especificada. 41 1) Falta de capacidade de condução de força; Instale uma unidade adicional. 2) Falta de capacidade do gerador; Instale uma unidade adicional. 3) Fornecimento de força muito baixa. Entre em contato com a Companhia de eletricidade para ajustar. Suplemento 4 Causa Sinal A pressão no lado de baixa não cai 1) Falta de capacidade. a) compressor de refrigeração b) evaporador c) condensador Correção Inspecione: senão houver nada de anormal, instale uma unidade adicional. Instale uma unidade adicional. Instale uma unidade adicional. Instale uma unidade adicional. 2) Aumento de carga. 3) Isolamento insuficiente ou deterioração do isolamento. 4) Pressão anormalmente alta. 5) Vazamento do refrigerante. Se o aumento for temporário, continue a operação. Se for contínuo, instale uma unidade adicional. Examine e conserte Reduza a pressão no lado de alta, aumentando a quantidade de água de arrefecimento, limpando o condensador, sangrando o ar ou instalando uma unidade adicional. Examine e conserte. Baixa pressão no lado de baixa. 1) Funcionamento com excesso de temperatura; (válvula de expansão muita fechada). A tubulação de sucção não apresenta condensação de água em seu exterior. 2) Insuficiência de superfície de arrefecimento; 3) Muito congelamento no congelador. 4) Existência de óleo no evaporador. 5) Tubulação de sucção muito fina. 1) Insuficiência de água de arrefecimento ou aumento de temperatura de água condensador. 2) Insuficiência da capacidade do condensador 3) Sujeira no tubo condensador 4) Excesso de refrigerante. 5) Obstrução da tubulação de descarga. Ajuste (abra a válvula de expansão). Instale uma unidade adicional. Drene o óleo. Conserte a tubulação. Pressão do lado de alta muito alta. Aumente a quantidade de água. Instale uma unidade adicional. Parte inferior do condensador. Limpe. Receptor cheio de água fria. Drene o excesso de refrigerante. Conserte a tubulação Consumo anormal de óleo. a) Desgaste dos anéis de compressão. a) Troque os anéis gastos. Eleva a temperatura do lado de descarga. b) Escoriação b) Examine e conserte. c) Vazamento de refrigerante. c) Examine e conserte. 42 Suplemento 5 FREQÜÊNCIA Comprimento livre normal das molas DE RECONDICIONAMENTO (INSPEÇÃO) a) E regra recondicionar compressores a cada 6.000 horas de funcionamento. Mesmo que o compressor funcione durante um número reduzido de horas, é recomendável recondicioná-lo a cada ano. b) Sistemas de refrigeração que funcionam durante mais de 8.000 horas contínuas devem sofrer inspeção periódica uma vez por ano. Alem disso, deve-se examinar as válvulas e os mancais e os colos dos virabrequins pelo menos uma vez por ano. Modelo A Modelo B Helicoidal 18,0 18,0 Da válvula de sucção 13,0 13,0 Da válvula de descarga 13,0 13,0 Do cabeçote 82,0 92,0 Do pino de levantamento 10,0 12,5 Do dispositivo redutor de carga 72,0 75,0 3. Válvula de Sucção e Válvula de descarga A vida útil das válvulas é de cerca de 6.000 horas. c) No caso de a temperatura de descarga ser muito alta e o óleo carbonizado ou a escória se depositarem no lado de descarga, recondicione a válvula de descarga e troque o óleo como for necessário. Esgotado este prazo, é recomendável substituir as válvulas por novas. O máximo desgaste admissível é 0,2 mm da espessura normal. d) No caso de a água de arrefecimento conter grande quantidade de depósitos, examine a parte interior da seção de arrefecimento do cárter, do resfriador de óleo, etc., e limpe-os, se for necessário. Modelo A Modelo B Válvula de sucção 1,3 1,4 Válvula de descarga 1,3 1,4 Válvulas e) Para colocar compressores paralisados por muito tempo em funcionamento, faça as seguintes operações: Mesmo que a superfície de assentamento não estiver desgastada, substitua as válvulas se suas faces não fizerem contato uniforme com as molas. 1) Inspecione as válvulas na casa de máquinas. 2) Verifique o óleo lubrificante e reabasteça, se for necessário. 4. Assento da válvula de sucção e da válvula de descarga 3) Teste o funcionamento dos dispositivos de proteção, dos dispositivos de controle automático e/ou dispositivos de abastecimento de óleo. Superfície de assento não – uniformes devem ser ajustadas por polimento. Se o assento da válvula tem algum entalhe ou marca causada por vazamento de refrigerante, substitua-a por um novo, dependendo das proporções do entalhe ou da marca. Suplemento 6 NORMAS PARA A SUBSTITUIÇÃO DE PEÇAS Para manter os compressores MYCOM sempre nas melhores condições, inspecione de acordo com as seguintes normas e conserte, sempre que for necessário. 5. Camisa de Cilindro 1. Válvula de Segurança A espessura da guarda é reduzida quando a face de assentamento é polida: compense a redução da espessura por meio da junta da camisa. A altura normal da face de assentamento da camisa é 0,5 mm. A válvula é ajustada para a seguinte pressão de descarga: Se a superfície interna da camisa não estiver espelhada e apresentar entalhes verticais, embaçamento ou marcas de engripamento causado por escamas, alise a superfície com um rebolo GC fino ou com lixa mais fina que N º1.200. O desgaste do diâmetro interno é indicado por comparação com a parte mais alta do diâmetro interno (cerca de 3 mm) Kg.cm2 Amônia 18,0 R-22 18,0 R-12 18,0 Do topo, que não é alcançada pelos anéis de compressão. A necessidade ou não da troca da camisa é indicada pela folga entre pistão e a camisa. O teste de funcionamento (teste de pressão mínima) deve ser feito uma vez por ano. O ajuste requer um aparelho de teste e manômetros, para a sua realização. Se a folga máxima entre a parte inferior do pistão e a parte superior da camisa ultrapassar o valor indicado na tabela abaixo, mesmo após a substituição da camisa, substitua o pistão. A pressão indicada acima é a pressão de ajustagem normal para as válvulas de segurança. Se for necessário empregar outra pressão, consulte-nos por ocasião da encomenda de peças. Se a folga da guarda da camisa estiver riscada e houver vazamento de refrigerante pelos riscos, a camisa tem de ser substituída. Em seguida, verifique se a junta da camisa está enrugada. Seja cuidadoso, pois os vazamentos pela junta prejudicam a eficiência de funcionamento. 2. Molas As molas das válvulas de descarga e de sucção são substituídas após a inspeção periódica feita a cada 6.000 horas de funcionamento. Se a taxa de compressão estiver alta, substitua-as por novas, a fim de evitar problemas de funcionamento. Se alguma das molas for encontrado quebrado por ocasião da inspeção periódica, examine os furos das molas no caixilho. Camisa de cilindro Folga Diâmetro interno máximo 43 Modelo A Modelo B 0,3 0,35 95,15 130,15 1) Para substituir os casquilhos por novos e quando descobrir que a canaleta de entalhe do casquilho tem 0,1 mm de largura a mais que a canaleta da biela, corte o excesso com uma lima fina e encaixe as duas canaletas. 6. Anéis de Compressão A vida útil dos anéis de compressão varia de acordo com as condições em que são usados. Decida se deve trocá-los, quando fizer a inspeção. Se o contato do anel com a camisa não for perfeito ou se houver desgaste anormal, troque o anel defeituoso. 2) No caso de substituição, assegure-se de que a borda da bronzina não sobressaia da borda da biela. Se o desgaste for uniforme e difícil de avaliar, substitua o anel ou meça a folga colocando o anel numa camisa comparativamente nova: se a folga for maior que a indicada na tabela abaixo, o anel deve ser substituído. O tamanho normal da bronzina é a 2a < b. Quando o tamanho for 2a = b, não use a bronzina, pois ela é de qualidade inferior. Por esta razão, para instalar a bronzina, os casquilhos não são fixos firmemente, a menos que sejam pressionados com os dedos. Se as bordas do anel apresentarem rebarbas, remova-as chanfrando com uma freza. Camisa de cilindro Modelo A Modelo B Primeiro anel 2,0 2,0 Segundo anel 2,5 2,5 Anel 7. Pistão O pistão está grandemente sujeito a desgaste. Quando seu diâmetro externo se tornar menor que o indicado abaixo, substitua-o Se houver qualquer risco vertical na superfície, removao. Se a largura das canaletas dos anéis tiver aumentado acentuadamente – até mais de 0,12 mm, o pistão deve ser substituído, pois causa consumo anormal de óleo. O pino poderia estar ajustado firmemente no furo do pistão e estar fortemente desgastado. Entretanto, se a folga entre o pino e o furo for maior que 0,2mm, substitua o pino. A folga do pino novo é 0,1mm. Pistão Diâmetro externo m m Modelo A Modelo B 94,8 129,78 8. Pino de pistão Substitua o pino quando seu diâmetro externo se tornar inferior aos valores indicados abaixo: Pino Diâmetro externo Fig. 54 – Biela e Casquilhos m m Modelo A Modelo B 25,05 10. Virabrequim 39,90 Geralmente não é necessário substituir o virabrequim. A substituição só é necessária no caso de o desgaste dos colos ultrapassar os valores indicados abaixo: 9. Mancal da biela a) Substitua a biela se a folga entre a bucha e o pino do pistão (novo) for maior que 0,18 mm. m m Para substituir só a bucha, é necessário um mandril. Se esta substituição for inevitável, faça o brunimento, após a prensagem da bucha. Ao montar a biela com o pistão, verifique se o furo do pistão está perpendicular à biela. Os casquilhos devem ser substituídos quando a folga entre as bronzinas e o virabrequim for maior que o valor indicado abaixo: Biela Folga Modelo B Colo da biela 69,85 89,82 Colo do encosto 82,40 111,85 Colo principal 66,90 91,85 11. Bronzinas A tabela seguinte indica a folga das bronzinas: m m Modelo A Modelo B 0,25 Modelo A Bronzina 0,30 b) Os casquilhos são desenhados com o raio maior que o raio do furo da cabeça da biela e formam um círculo perfeito quando são apertados (em outras palavras: o diâmetro das bronzinas é maior que o do furo da cabeça da biela). Se a bronzina tiver o mesmo diâmetro que o furo da cabeça da biela, substitua a bronzina, mesmo que não esteja desgastada. Na montagem, instale os casquilhos com os entalhes na mesma direção. Modelo A m m Modelo B Mancal Principal 67,15 92,18 Mancal de encosto 82,15 112,18 A folga máxima entre os mancais e o virabrequim é indicada a seguir: m m 44 Modelo A Modelo B 0,25 0,3 12. Vedador do virabrequim 17. Guarnição e Junta Se a face de atrito da bucha do virabrequim ou do anel de selo não fizerem bom contato, corrija a face esmerilhado ou retificado com um composto fino. A espessura da face de assentamento é 0,5 mm e o desgaste máximo é de 0,3 mm. Substitua as juntas e guarnições quebradas e sem elasticidade. A face de atrito da bucha não deve apresentar degraus. Substitua o anel vedador, se estiver endurecido, expandido ou rachado. Verifique se os prisioneiros da biela ou do assento da válvula de descarga estão quebrados. 13. Mecanismo redutor de carga Substitua-os, se as roscas estiverem espanadas. Examine também as roscas dos parafusos dos cabeçotes e substituaos, se estiverem espanadas. 18. Parafusos e Prisioneiros a) Se a face do anel de ressaltos não estiver em condições satisfatórias (defeito muito raro), ajuste-o de maneira a deixar as saliências da face de assentamento do pino de levantamento na mesma altura. 19. Tubulação de alimentação de óleo Examine o pescoço do tubo rebordado. Se o rebordo estiver quebrado, conserte-o. b) Verifique o ajustamento do pino de levantamento. Suplemento 7 SELEÇÃO DO ÓLEO LUBRIFICANTE A qualidade do óleo lubrificante afeta a durabilidade do compressor de maneira significante. Se houver deposição de grande quantidade de óleo carbonizado ou escória sobre o caixilho da válvula de descarga ou se as partes móveis mostrarem desgastes prematuros quando a taxa de compressão e a pressão de descarga não estiverem altas e o consumo de óleo for normal verifique o seguinte: a) Se o óleo contém impurezas o qualquer corpo estranho ou se o óleo é de baixa qualidade. b) Se o óleo está sujo ou velho, mesmo que seja de boa qualidade. Fig. 55 – Tolerância do mancal As características importantes do óleo são a conservação da viscosidade com o aumento da temperatura, o ponto de coagulação e o ponto de inflamabilidade. 14. Filtro Limpe com tri-cloretileno, tetróxido de carbono ou óleo leve. Após a aquisição o óleo deve ser guardado com o máximo de cuidado para evitar sua contaminação por impurezas como água ou pó. Isto causaria o desgaste anormal ou a corrosão do compressor. Verifique o estado da solda e da tela. Se estiver quebrada, a tela permite a entrada de corpos estranhos no compressor e causa a escoriação da camisa e do pistão. 15. Filtro de óleo 150 Classe nº Verifique se os discos e as lâminas do filtro se movem facilmente. Algumas vezes, as lâminas estão torcidas. Se houver pó depositado no interior, remova-o com uma lâmina de barbear e limpe o interior, passando óleo leve ou aplicando ar comprimido pelo interior (na direção das conexões dos tubos de óleos). Cor Max. 3 Max. 4 Reação Neutra Neutra Acima de 155O C Acima de 165O C 152 ± 20 310 ± 20 Graus redwood por segundo a 50 C Min. 60 Min. 60 Corrosão Max. 1 Ponto de inflamabilidade Viscosidade a 30O C O Se o ar comprimido for aplicado por fora, o pó entra para dentro do filtro e penetra na tubulação de óleo durante o funcionamento, causando desgastes e escoriações no compressor. 300 Max. 1 O Ponto de coagulação Razão de emulsificação por evaporação (por seg.) Abaixo de 27,5 C Abaixo de 22,5O C Max. 200 Max. 200 16. Bomba de óleo Se a pressão de óleo não subir mesmo quando se ajusta a válvula reguladora da pressão do óleo durante a operação e isto não for causado por desgastes dos mancais, tome as seguintes medidas: Normalmente, usa-se óleos da classe nº 300; Mova o eixo da bomba para trás e para frente, segurando o eixo com os dedos. Se houver afrouxamento na bucha ou no lado, a peça está desgastada. Neste caso, substitua o conjunto completo. Entretanto, nunca desmonte o conjunto, se não houver nenhuma irregularidade. Se a pressão do óleo não subir com a bomba em condições normais, verifique e ajuste a pressão. MARCA TIPO TEXACO CAPELLA – W F 46 SHELL CLAVUS – 68 MOBIL OIL GARGOYLE ARTIC HEAVAY PETROBRÁS LUBRAX INDUSTRIAL CP – 45 RF ou 50 RF São os mais adequados para os compressores MYCOM. 45 EQUIVALÊNCIAS MANOMÉTRICAS AMÔNIA °C °F Kg/cm2 FREON - 12 Lb/in2 Kg/cm2 FREON - 22 Lb/in2 Kg/cm2 FREON - 502 Lb/in2 Kg/cm2 Lb/in2 -50 -58,0 Hg 45.36 Hg. 17.86 Hg 46.61 Hg. 18.35 Hg 27.49 Hg 10.82 Hg. 14.45 Hg. 5.67 -45 -49,0 33.78 13.30 38.15 15.02 12.20 4.80 0.03 0.41 -40 -40,0 22.21 8.74 27.85 11.76 0.04 0.60 0.30 4.27 -38 -36,4 15.92 6.27 23.16 9.12 0.15 2.10 0.42 6.00 -36 -32,8 9,64 3.79 18.12 7.13 0.26 3.70 0.55 7.86 -34 -29,2 2,51 0.99 12.72 5.00 0.38 5.40 0.69 9.84 -32 -25,6 0,07 1.01 6.91 2.72 0.51 7.22 0.84 11.94 -30 22,0 0,19 2.63 2.70 0.27 0.65 9.17 1.00 14.21 -28 -18,4 0,31 4.38 0.08 0.12 0.79 11.23 1.17 16.59 -26 -14,8 0,44 6.27 0.18 2.52 0.94 13.42 1.35 19.13 -24 -11,2 0,59 8.29 0.28 3.98 1.11 15.73 1.53 21.81 -22 -7,6 0,74 10.52 0.39 5.53 1.29 18.29 1.74 24.67 -20 -4,0 0,91 12.88 0.51 7.19 1.48 20.99 1.95 27.67 -18 -0,4 1.08 15.40 0.63 8.94 1.67 23.69 2.17 30.86 -16 3,2 1.28 18.13 0.76 10.81 1.89 26.82 2.41 34.23 -14 6,8 1.48 21.05 0.90 12.77 2.11 29.95 2.66 37.77 -12 10,4 1.70 24.15 1.05 14.86 2.34 33.22 2.96 43.08 -10 14,0 1.93 27.47 1.20 17.07 2.59 36.77 3.19 45.42 -8 17,6 2.18 31.03 1.36 19.40 2.86 40.61 3.49 49.57 -6 21,2 2.45 34.80 1.54 21.86 3.14 44.59 3.79 53.89 -4 24,8 2.73 38.78 1.72 24.45 3.43 48.72 4.11 58.44 -2 28,4 3.03 43.03 1.91 27.16 3.74 53.13 4.45 63.22 0 32,0 3.35 47.57 2.11 30.34 4.07 57.82 4.80 68.23 2 35,6 3.68 52.33 2.32 33.05 4.41 62.65 5.17 73.46 4 39,2 4.04 57.43 2.55 36.21 4.79 68.06 5.55 78.94 6 42,8 4.42 62.80 2.78 39.52 5.15 73.18 5.95 84.65 8 46,4 4.82 68.47 3.02 43.00 5.54 78.72 6.38 90.65 10 50,0 5.24 74.47 3.28 46.63 5.96 84.69 6.81 96.88 12 53,6 5.68 80.78 3.55 50.46 6.39 90.81 7.27 103.35 14 57,2 6.15 87.44 3.83 54.44 6.84 97.23 7.75 110.15 16 60,8 6.64 94.46 4.12 58.60 7.31 103.89 8.24 117.17 18 64,4 7.16 101.84 4.43 62.94 7.80 110.85 8.76 124.51 20 68,0 7.71 109.59 4.74 67.47 8.32 118.25 9.30 132.19 22 71,6 8.28 117.74 5.08 72.20 8.86 125.93 9.86 140.15 24 75,2 8.88 126.29 5.42 77.13 9.42 133.90 10.44 148.40 26 78,8 9.51 135.23 5.78 82.24 10.00 142.14 11.05 157.07 28 82,4 10.17 144.62 6.16 87.59 10.60 150.68 11.67 165.89 30 86,0 10.86 154.44 6.55 93.10 11.23 159.63 12.31 174.99 32 89,6 11.58 164.71 6.96 98.91 11.89 169.02 12.99 184.66 34 93,2 12.34 175.47 7.37 104.87 12.57 178.69 13.69 194.61 36 96,8 13.13 186.72 7.81 111.11 13.27 188.64 14.41 204.85 38 100,4 13.96 198.45 8.26 117.53 13.99 198.88 15.16 215.52 40 104,4 14.82 210.68 8.74 124.24 14.76 209.83 15.93 226.47 42 107,6 15.71 223.44 8.98 127.70 15.55 221.06 16.74 237.99 44 111,2 16.65 236.73 9.73 138.35 16.36 232.58 17.57 249.79 46 114,8 17.62 250.61 10.25 145.74 17.20 244.53 18.42 261.83 48 118,4 18.64 265.05 10.79 153.49 18.07 256.90 19.31 274.53 50 122,0 16.69 280.03 11.35 161.43 19.00 270.12 20.22 287.47 55 131,0 12.83 182.50 22.64 321.88 60 140,0 14.45 205.44 25.25 359.00 65 149,0 16.18 230.11 28.08 399.24 70 158,0 18.06 256.84 31.12 442.47 46 47 1750 1600 1500 1450 1400 1300 1200 1100 1000 900 800 700 45 40 35 45 40 35 45 40 35 45 40 35 45 40 35 45 40 35 45 40 35 45 40 35 45 40 35 45 40 35 45 40 35 45 40 35 TEVAP.: - 30° C R.P.M. T. Cond. ° C 1.3 1.7 2.2 1.4 1.9 2.4 1.5 2.1 2.6 1.7 2.2 2.8 1.8 2.4 3.0 1.9 2.5 3.1 1.9 2.6 3.3 2.0 2.8 3.5 2.2 3.0 3.8 MCAL/H F4 C2 F6 C2 1.3 1.4 1.5 1.4 1.6 1.7 1.5 1.7 1.8 1.7 1.8 2.0 1.8 2.0 2.1 1.8 2.0 2.2 1.9 2.1 2.3 2.0 2.3 2.4 2.2 2.5 2.7 2.6 3.4 4.3 2.8 3.8 4.8 3.1 4.1 5.2 3.3 4.5 5.6 3.6 4.8 6.1 3.7 5.0 6.3 3.8 5.2 6.5 4.1 5.5 6.9 4.5 6.0 7.5 2.6 2.8 3.0 2.8 3.1 3.3 3.1 3.4 3.6 3.3 3.7 3.9 3.6 4.0 4.2 3.7 4.1 4.4 3.8 4.2 4.6 4.1 4.5 4.9 4.5 4.9 5.3 3.8 4.2 4.6 4.2 4.7 5.0 4.6 5.1 5.5 5.0 5.5 5.9 5.4 5.9 6.4 5.5 6.1 6.6 5.7 6.4 6.8 6.1 6.8 7.3 6.7 7.4 8.0 4.2 4.3 4.4 5.0 5.1 5.1 5.7 5.8 5.8 6.4 6.5 6.6 7.1 7.3 7.3 11.7 13.4 15.5 13.4 15.4 17.7 15.1 17.3 19.9 16.8 19.3 22.1 18.2 20.9 24.3 19.6 22.6 26.6 8.5 8.7 8.7 9.9 10.1 10.2 11.3 11.6 11.7 12.8 13.0 13.2 14.2 14.5 14.6 15.6 16.0 16.1 17.7 20.3 23.2 20.3 23.2 26.6 22.9 26.2 29.9 25.2 28.9 33.2 27.5 31.5 36.5 29.8 34.2 39.8 12.7 13.0 13.1 14.9 15.2 15.3 17.0 17.4 17.5 19.2 19.6 19.7 21.3 21.8 21.9 23.5 23.9 24.1 23.7 27.4 31.0 27.2 31.4 35.4 30.5 35.3 39.8 33.7 39.2 44.3 36.8 43.1 48.7 39.9 47.1 53.1 17.0 17.3 17.5 19.8 20.2 20.4 22.7 23.2 23.4 25.6 26.1 26.3 28.4 29.0 29.2 31.3 31.9 32.2 B.K.W. F.8WA2 MCAL/H B.K.W. MCAL/H F.6WA2 SC: 5°C SH: 5°C T. Cond. + 45°C usar resfriador de óleo espansão direta 3.8 5.2 6.3 4.2 5.7 7.2 4.6 6.2 7.8 5.0 6.7 8.5 5.4 7.2 9.1 5.6 7.5 9.4 5.8 7.8 9.8 6.1 8.3 10.4 6.7 9.0 11.4 5.7 6.9 7.7 6.6 7.8 8.9 7.4 8.8 10.0 8.3 9.8 11.1 8.9 10.8 12.2 F.4WA2 B.K.W. MCAL/H B.K.W. F.2WA2 B.K.W. MCAL/H B.K.W. MCAL/H B.K.W. MCAL/H F2 C2 36.7 41.7 46.3 41.4 46.9 52.1 46.0 52.1 57.9 50.1 57.3 63.7 54.3 62.5 69.4 25.4 25.6 25.5 28.4 28.7 28.9 31.3 31.7 31.8 34.3 34.8 34.9 37.2 37.8 38.1 MCAL/H B.K.W. F.4WB2 55.3 62.5 69.4 62.3 70.3 78.1 69.0 78.1 86.8 75.4 85.9 95.5 81.9 93.8 104.2 38.2 38.4 38.4 42.6 43.0 43.0 47.0 47.6 47.7 51.4 52.2 52.4 55.8 56.8 57.1 73.9 83.3 92.6 83.1 93.8 104.2 92.0 104.2 115.7 100.8 114.6 127.3 109.6 125.0 138.9 50.9 51.2 51.0 56.8 57.3 57.3 62.6 63.4 63.6 68.5 69.6 69.9 74.4 75.7 76.2 B.K.W. F.8WB2 MCAL/H B.K.W. MCAL/H F.6WB2 TABELA DE CAPACIDADE E POTÊNCIA REQUERIDA AO EIXO - FRIO ALIMENTAR CONGELADOS - R.22 48 1750 1600 1500 1450 1400 1300 1200 1100 1000 900 800 700 45 40 35 45 40 35 45 40 35 45 40 35 45 40 35 45 40 35 45 40 35 45 40 35 45 40 35 45 40 35 45 40 35 45 40 35 TEVAP.: - 10° C R.P.M. T. Cond. ° C 6.8 7.6 8.3 7.5 8.3 9.1 8.2 9.1 10.0 8.9 9.9 10.8 9.6 10.6 11.6 9.9 11.0 12.0 10.3 11.4 12.5 11.0 12.1 13.3 12.0 13.3 14.5 MCAL/H F4 C2 F6 C2 2.9 2.8 2.8 3.2 3.1 3.0 3.5 3.4 3.3 3.8 3.7 3.6 4.1 4.0 3.9 4.3 4.2 4.0 4.4 4.3 4.2 4.8 4.7 4.6 5.4 5.3 5.1 13.7 15.2 16.6 15.1 16.7 18.3 16.4 18.2 19.9 17.8 19.7 21.6 19.2 21.2 23.3 19.9 22.0 24.1 20.5 22.7 24.9 21.9 24.2 26.6 24.0 26.5 29.1 5.8 5.7 5.5 6.4 6.3 6.1 7.0 6.9 6.6 7.6 7.5 7.2 8.2 8.1 7.8 8.5 8.4 8.1 8.8 8.7 8.4 9.6 9.4 9.1 10.7 10.5 10.2 20.5 22.7 24.9 22.6 25.0 27.4 24.7 27.3 29.9 26.7 29.6 32.4 28.8 31.8 34.9 29.8 33.0 36.1 30.8 34.1 37.4 32.9 36.4 39.9 36.0 39.8 43.6 8.7 8.5 8.3 9.6 9.4 9.1 10.5 10.3 10.0 11.4 11.2 10.8 12.3 12.1 11.7 12.8 12.5 12.1 13.3 13.0 12.6 14.4 14.1 13.7 16.1 15.8 15.3 19.6 21.1 22.6 22.4 24.1 25.9 25.2 27.1 29.1 28.0 30.1 32.3 30.8 33.2 35.5 F.4WA2 SC: 5°C SH: 5°C 7.1 6.8 6.5 8.4 8.0 7.6 9.6 9.2 8.7 10.8 10.3 9.8 12.0 11.5 10.9 39.1 42.2 45.2 44.7 48.2 51.7 50.3 54.3 58.2 55.9 60.3 64.6 61.5 66.3 71.1 67.1 72.4 77.6 14.3 13.7 12.9 16.7 16.0 15.2 19.2 18.4 17.4 21.6 20.7 19.7 24.0 23.0 21.9 26.5 25.4 24.1 58.4 63.3 67.6 66.8 72.4 77.6 75.5 81.4 87.3 83.9 90.4 97.0 92.3 99.5 106.6 100.7 108.5 116.3 21.4 20.5 19.4 25.1 24.0 22.8 28.7 27.5 26.1 32.4 31.0 29.5 36.0 34.6 32.8 39.7 38.1 36.2 78.3 84.4 90.5 89.5 96.5 103.4 100.7 108.5 116.3 111.9 120.6 129.3 123.0 132.6 142.2 134.2 144.7 155.1 28.6 27.3 25.9 33.4 32.0 30.4 38.3 36.7 34.8 43.2 41.4 39.3 48.0 46.1 43.8 52.9 50.8 48.3 B.K.W. F.8WA2 B.K.W. MCAL/H F.6WA2 B.K.W. MCAL/H B.K.W. MCAL/H F.2WA2 B.K.W. MCAL/H B.K.W. MCAL/H B.K.W. MCAL/H F2 C2 112.5 120.6 128.7 126.5 135.7 114.8 140.6 150.7 160.8 154.6 165.8 176.9 168.7 180.9 193.0 43.8 41.7 39.3 49.7 47.3 44.8 55.5 53.0 50.2 61.4 58.7 55.7 67.2 64.4 61.2 MCAL/H B.K.W. F.4WB2 168.7 65.7 180.9 62.5 193.0 58.9 189.8 74.5 203.5 71.0 217.1 67.1 210.9 83.3 226.1 79.6 241.3 75.4 232.0 92.0 248.7 88.1 265.4 83.6 253.0 100.8 271.3 96.6 289.5 91.8 224.9 241.2 257.4 253.0 271.3 298.5 281.2 301.5 321.7 309.3 331.6 353.9 337.4 361.8 386.0 87.6 83.3 78.5 99.3 94.7 89.5 111.0 106.6 100.5 122.7 117.4 111.4 134.4 128.8 122.4 B.K.W. F.8WB2 MCAL/H B.K.W. MCAL/H F.6WB2 TABELA DE CAPACIDADE E POTÊNCIA REQUERIDA AO EIXO - FRIO ALIMENTAR RESFRIADOS - R.22