N-46 REV. C DEZ / 2001 VÃOS MÁXIMOS ENTRE SUPORTES DE TUBULAÇÃO Padronização Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 17 Tubulação Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. PROPRIEDADE DA PETROBRAS 7 páginas e Índice de Revisões N-46 REV. C DEZ / 2001 PREFÁCIO Esta Norma PETROBRAS N-46 REV. C DEZ/2001 é a Revalidação da norma PETROBRAS N-46 REV. B SET/95, não tendo sido alterado o seu conteúdo. 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma padroniza os vãos máximos entre suportes de tubos de aço sem revestimento interno, em trechos retos, dentro e fora dos limites de unidades de processo. 1.2 Esta Norma se aplica a padronizações iniciadas a partir da data de sua edição. 1.3 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a presente Norma. PETROBRAS N-76 PETROBRAS N-550 PETROBRAS N-1673 - Materiais de Tubulação; - Projeto de Isolamento Térmico a Alta Temperatura; - Critérios de Cálculo Mecânico de Tubulação. 3 CONDIÇÕES GERAIS 3.1 Os vãos máximos são os apresentados nas TABELAS do ANEXO A. 3.2 No cálculo dos vãos máximos, conforme norma PETROBRAS N-1673, foi considerado o tubo cheio d'água, à tensão admissível T/4, sendo a tensão admissível T e o módulo de elasticidade E, do aço-carbono API 5L Gr. B, nos limites superiores das faixas de temperatura apresentadas nas TABELAS do ANEXO A. 3.3 O valor da flecha foi limitado em 6 mm para dentro das unidades de processo (“on site”) e em 25 mm para fora (“off site”). 3.4 A sobreespessura de corrosão adotada foi de 1,3 mm ou 3,2 mm, conforme o caso, e a tolerância de fabricação fixada em ± 12,5 % da espessura do tubo. 3.5 Foram considerados os pesos específicos de 0,220 kgf/dm3 para o isolamento térmico (silicato de cálcio), de 7,83 kgf/dm3 para o aço-carbono e de 1 kgf/dm3 para a água. 3.6 Não foi considerada a sobrecarga adicional de 100 kgf no centro do vão nem quaisquer outras sobrecargas. No caso de tubulações não enquadradas nas TABELAS do ANEXO A ou submetidas a outros carregamentos, os vãos máximos devem ser calculados conforme a norma PETROBRAS N-1673. 2 N-46 REV. C DEZ / 2001 3.7 Foram adotadas, para o isolamento térmico, as "espessuras econômicas" da norma PETROBRAS N-550. 3.8 No caso de tubos contendo produtos mais pesados que a água, estas TABELAS não devem ser usadas, devendo o vão máximo ser calculado conforme a norma PETROBRAS N-1673. 3.9 As espessuras ou schedules dos tubos correspondem aos valores mais utilizados na norma PETROBRAS N-76. ____________ /ANEXO A 3 N-46 REV. C DEZ / 2001 ANEXO A - TABELAS TABELA A-1 - VÃOS MÁXIMOS ENTRE SUPORTES DE TUBULAÇÃO (“ON SITE”) - FLECHA : 6 mm, ESPESSURA DE CORROSÃO : 1,3 mm SCH., Diâmetro Nominal mm in 12 1/2 19 3/4 25 1 40 1 1/2 50 2 80 3 100 4 150 6 200 8 250 10 300 12 350 14 400 16 450 18 500 20 600 24 750 30 ESP. Tubo + Água em in m 80 160 80 160 80 160 80 160 40 80 40 80 40 80 40 80 20 40 20 40 . 250 . 500 . 250 . 500 . 250 . 500 . 250 . 500 . 250 . 500 . 250 . 375 . 500 . 250 . 375 . 500 3,2 3,2 3,5 3,5 3,9 4,0 4,7 4,8 5,0 5,2 6,1 6,3 6,9 7,1 8,2 8,6 8,8 9,2 9,5 10,2 10,0 11,4 10,3 11,8 10,6 12,4 10,8 12,9 10,9 13,4 11,1 13,5 14,3 11,3 13,9 15,3 ou Vãos Máximos (m) Tubo + Água + Isolamento °C °C °C 35 a 200 201 a 330 331 a 400 Isol. Isol. Isol. Vão Vão Vão mm mm mm 2,7 2,8 2,4 2,7 3,1 3,2 3,9 4,1 4,3 4,6 5,6 5,8 6,3 6,7 7,7 8,2 8,3 8,8 9,0 9,7 9,5 10,9 9,8 11,3 10,0 11,9 10,2 12,4 10,4 12,9 10,7 13,0 13,8 10,9 13,5 14,9 25 63 63 63 51 51 51 51 51 63 63 63 63 63 63 63 63 4 25 63 63 63 63 63 63 63 76 89 89 89 102 102 102 102 114 2,7 2,8 2,2 2,5 2,8 3,1 3,8 4,0 3,9 4,4 5,4 5,7 6,1 6,5 7,5 8,0 7,9 8,5 8,2 9,4 8,6 10,6 8,8 11,1 8,9 11,6 9,1 12,1 9,3 12,6 9,6 11,7 13,2 9,8 12,1 13,8 25 63 63 63 63 63 63 76 89 102 102 102 102 102 114 114 126 2,5 2,6 1,9 2,2 2,5 2,7 3,3 3,7 3,4 3,9 4,8 5,3 5,5 6,2 6,6 7,5 6,7 7,4 7,0 8,2 7,4 9,7 7,5 10,0 7,7 10,4 7,9 10,7 8,0 10,9 8,3 10,1 11,4 8,5 10,5 11,9 N-46 REV. C DEZ / 2001 TABELA A-2 - VÃOS MÁXIMOS ENTRE SUPORTES DE TUBULAÇÃO (“ON SITE”) - FLECHA : 6 mm, ESPESSURA DE CORROSÃO : 3,2 mm SCH., Diâmetro Nominal mm in 12 1/2 19 3/4 25 1 40 1 1/2 50 2 80 3 100 4 150 6 200 8 250 10 300 12 350 14 400 16 450 18 500 20 600 24 750 30 ESP. Tubo + Água em in m 160 XXS 80 160 80 160 80 160 80 160 40 80 40 80 40 80 20 80 20 80 . 375 . 500 . 375 . 500 . 375 . 500 . 375 . 500 . 375 . 500 . 250 . 375 . 500 . 250 . 375 . 500 3,0 3,2 2,5 3,5 3,5 3,9 4,3 4,7 4,8 5,3 5,5 6,1 6,3 6,9 7,6 8,4 7,9 9,5 8,1 10,4 10,4 11,1 10,7 11,4 11,2 12,0 11,6 12,5 11,7 12,9 8,6 12,0 13,7 8,7 12,2 14,5 ou Vãos Máximos (M) Tubo + Água + Isolamento °C °C °C 35 a 200 201 a 330 331 a 400 Isol. Isol. Isol. Vão Vão Vão mm mm mm 2,5 2,8 1,0 2,2 2,0 3,0 3,1 3,9 4,1 4,7 4,8 5,5 5,7 6,4 7,1 7,9 7,2 9,1 7,4 9,9 9,9 10,6 10,2 11,0 10,7 11,5 11,1 12,0 11,2 12,5 8,2 11,5 13,3 8,4 11,8 14,1 25 63 63 63 51 51 51 51 51 63 63 63 63 63 63 63 63 5 25 63 63 63 63 63 63 63 76 89 89 89 102 102 102 102 114 2,4 2,8 0,9 2,1 1,8 2,7 2,8 3,8 3,6 4,5 4,2 5,4 5,1 6,2 6,7 7,8 6,4 8,9 6,5 9,6 9,2 10,3 9,4 10,7 9,6 11,2 9,8 11,5 10,0 11,8 7,4 10,4 12,3 7,5 10,7 12,7 25 63 63 63 63 63 63 76 89 102 102 102 102 102 114 114 126 2,1 2,6 0,80 1,8 1,6 2,4 2,5 3,3 3,1 4,1 3,7 4,8 4,5 5,6 5,6 7,1 5,4 8,1 5,6 8,6 7,9 9,1 8,1 9,4 8,3 9,7 8,5 10,0 8,6 10,2 6,4 8,9 10,6 6,5 9,2 11,0 N-46 REV. C DEZ / 2001 TABELA A-3 - VÃOS MÁXIMOS ENTRE SUPORTES DE TUBULAÇÃO (“OFF SITE”) - FLECHA : 25 mm, ESPESSURA DE CORROSÃO : 1,3 mm SCH., Diâmetro Nominal mm in 12 1/2 19 3/4 25 1 40 1 1/2 50 2 80 3 100 4 150 6 200 8 250 10 300 12 350 14 400 16 450 18 500 20 600 24 750 30 ESP. Tubo + Água em in m 180 160 80 160 80 160 80 160 40 80 40 80 40 80 40 80 20 40 20 40 . 250 . 500 . 250 . 500 . 250 . 500 . 250 . 500 . 250 . 500 . 250 . 375 . 500 . 250 . 375 . 500 4,0 4,0 4,4 4,5 5,0 5,0 5,8 6,0 5,9 6,5 7,3 7,9 8,1 8,8 9,5 10,5 9,6 10,5 10,0 11,6 10,3 13,2 10,5 13,5 10,6 14,0 10,8 14,3 10,9 14,7 11,1 13,5 15,2 11,3 13,9 15,7 ou Vãos Máximos (m) Tubo + Água + Isolamento °C °C °C 35 a 200 201 a 330 331 a 400 Isol. Isol. Isol. Vão Vão Vão mm mm mm 3,1 3,2 2,4 2,7 3,1 3,4 4,1 4,5 4,5 5,2 6,2 6,9 7,1 7,9 8,6 9,8 8,9 9,8 9,3 10,8 9,6 12,5 9,8 12,9 10,0 13,4 10,2 13,8 10,4 14,1 10,7 13,0 14,7 10,9 13,5 15,3 25 63 63 63 51 51 51 51 51 63 63 63 63 63 63 63 63 6 25 63 63 63 63 63 63 63 76 89 89 89 102 102 102 102 114 2,8 3,0 2,2 2,5 2,8 3,1 3,8 4,2 3,9 4,5 5,5 6,1 6,3 7,1 7,8 8,9 7,9 8,8 8,2 9,6 8,6 11,3 8,8 11,6 8,9 12,0 9,1 12,4 9,3 12,7 9,6 11,7 13,2 9,8 12,1 13,8 25 63 63 63 63 63 63 76 89 102 102 102 102 102 114 114 126 2,5 2,6 1,9 2,2 2,5 2,7 3,3 3,7 3,4 3,9 4,8 5,3 5,5 6,2 6,6 7,5 6,7 7,4 7,0 8,2 7,4 9,7 7,5 10,0 7,7 10,4 7,9 10,7 8,0 10,9 8,3 10,1 11,4 8,5 10,5 11,9 N-46 REV. C DEZ / 2001 TABELA A-4 - VÃOS MÁXIMOS ENTRE SUPORTES DE TUBULAÇÃO (“OFF SITE”) - FLECHA : 25 mm, ESPESSURA DE CORROSÃO : 3,2 mm SCH., Diâmetro Nominal mm in 12 1/2 19 3/4 25 1 40 1 1/2 50 2 80 3 100 4 150 6 200 8 250 10 300 12 350 14 400 16 450 18 500 20 600 24 750 30 ESP. Tubo + Água em in m 160 XXS 80 160 80 160 80 160 80 160 40 80 40 80 40 80 20 80 20 80 . 375 . 500 . 375 . 500 . 375 . 500 . 375 . 500 . 375 . 500 . 250 . 375 . 500 . 250 . 375 . 500 3,7 4,0 2,5 4,3 4,0 4,9 4,9 5,8 5,6 6,6 6,0 7,3 6,8 8,2 8,2 10,0 7,9 11,3 8,1 12,0 11,0 12,5 11,2 12,8 11,4 13,1 11,6 13,4 11,7 13,7 8,6 12,0 14,1 8,7 12,2 14,5 ou Vãos Máximos (m) Tubo + Água + Isolamento °C °C °C 35 a 200 201 a 330 331 a 400 Isol. Isol. Isol. Vão Vão Vão mm mm mm 2,6 3,3 1,0 2,2 2,0 3,0 3,1 4,1 4,2 5,4 4,8 6,2 5,8 7,3 7,4 9,3 7,2 10,6 7,4 11,2 10,3 11,8 10,5 12,1 10,8 12,5 11,0 12,8 11,2 13,1 8,2 11,5 13,6 8,4 11,8 14,1 25 63 63 63 51 51 51 51 51 63 63 63 63 63 63 63 63 ______________ 7 25 63 63 63 63 63 63 63 76 89 89 89 102 102 102 102 114 2,4 3,0 0,9 2,1 1,8 2,7 2,8 3,8 3,6 4,7 4,2 5,5 5,1 6,5 6,7 8,4 6,4 9,5 6,5 10,1 9,2 10,6 9,4 10,9 9,6 11,2 9,8 11,5 10,0 11,8 7,4 10,4 12,3 7,5 10,7 12,7 25 63 63 63 63 63 63 76 89 102 102 102 102 102 114 114 126 2,1 2,6 0,80 1,8 1,6 2,4 2,5 3,3 3,1 4,1 3,7 4,8 4,5 5,6 5,6 7,1 5,4 8,1 5,6 8,6 7,9 9,1 8,1 9,4 8,3 9,7 8,5 10,0 8,6 10,2 6,4 8,9 10,6 6,5 9,2 11,0 N-46 REV. C ÍNDICE DE REVISÕES REV. A e B Não existe índice de revisões. REV. C Partes Atingidas Descrição da Alteração Revalidação _____________ IR 1/1 DEZ / 2001