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Desmitificando Ingles instrumental

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Hórus – Revista de Humanidades e Ciências Sociais Aplicadas, Ourinhos/SP, Nº 03, 2005
Inglês Instrumental: desmistificando alguns recursos de leitura.
Paulo Fonseca 1
Resumo: O enfoque dado à leitura dentro do processo de ensino-aprendizagem de língua estrangeira tem variado
de acordo com a corrente metodológica em voga. A década de 40 centrou na leitura e acreditava no ensino da
gramática e na tradução. A Segunda Guerra Mundial mudou o cenário. Desenvolveu-se, então, um método
baseado nas teorias da época (e.g. áudio-lingual) deixando de lado a leitura. As ciências cognitivas, entretanto,
reavaliaram essa idéia. Os objetivos da leitura passam a ser a construção de significados e o aprendizado autoregulado. O processo de leitura é concebido como uma interação entre o leitor, o texto, e o contexto; o leitor
passa a ser visto como um sujeito ativo, um bom usuário de estratégias e um aprendiz cognitivo. Com base nesses
pressupostos, este trabalho pretende mostrar que o significado não está contido nas palavras na página, ou seja,
naquela que serve como um espelho onde o leitor constrói significados, fazendo inferências e interpretações
sobretudo no conhecimento que o aprendiz traz consigo além, é claro, da forma que o ensinamento do segundo
idioma é feito.
Palavras chaves: inglês instrumental inferência interpretação calibre
Abstract: The focus on the reading within the teaching-learning process on a foreign language has varied
according to the methodological thinking in vogue. The forties focused on reading and believed in teaching of
grammar and translation. The Second World War changed the scene. So one developed a method based on the
current theories (e.g. audio-lingual) leaving aside the reading. The cognitive sciences, however, reassessed that
idea. The reading goals target the making up of meaning and the learner self-regulated. The process of reading is
realized as an interaction between the reader, the text, and the context; the reader is to be seen as an active
subject, a good user of strategies and a cognitive learner. Based on these presuppositions, this work intends to
show that the meaning has not been hidden in the words on the page, that is, on that that serves as a mirror where
the reader makes up meanings, drawing inferences and interpretations, however on the learner’s background
beyond, of course, the teaching method.
Key words: instrumental English inference interpretation range
1
Paulo Fonseca, mestrando em Comunicação pela UNIMAR, prof. na rede Pública de Ensino do PR e na
FAESO. paulofonseca@faeso.edu.br.
Hórus – Revista de Humanidades e Ciências Sociais Aplicadas, Ourinhos/SP, Nº 03, 2005
Introdução
Acreditar que o homem pode influenciar e ser influenciado; que pode se identificar, se
apropriar e distorcer aquilo que lhe chega, cristalizando suas experiências vividas e tomandoas como se originassem de si, é crer em seu poder de recepção e criação. Dessa forma, a busca
do verossímil deve acentuar a aquisição dos códigos que perfazem a largueza do
conhecimento.
Este trabalho pretende realçar a possibilidade de uma leitura capaz de colocar em
interação o leitor, o texto e o contexto através do uso de estratégias que partem de um
conhecimento prévio, ou seja, reconhecendo o leitor como um sujeito ativo, mas ao mesmo
tempo admitindo a importância de um conhecimento mais abrangente que pressupõe a
utilização da informação armazenada na memória de longo-prazo em estruturas de
conhecimento organizadas.
Para tanto, os conceitos aqui trabalhados, além de Benjamin (mimesis), Kristeva
(verossímil), e Juremir Machado (o imaginário), buscamos em Peirce (semiótica) vertentes do
pragmatismo.
No desenvolvimento da disciplina em questão, tomemos, então, como suporte teórico,
o uso de recursos lingüísticos, além da identificação e comparação de estruturas gramaticais e
o uso de afixos e de cognatos no processo de leitura, ou decodificação de mensagens. Por
outro lado, observa-se a necessidade de habilidades lógicas por parte do leitor. Portanto, a
experiência de leitura assegura uma melhor organização e disposição dos raciocínios na
decodificação da mensagem.
Desse modo, torna-se importante frisar que a aquisição de suportes teóricos a fim de
efetivar uma leitura instrumental eficiente demanda uma aproximação, da língua alvo, lenta e
gradual já se utilizando de um vocabulário controlado e direcionado.
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Disciplina: Inglês Instrumental
Certamente, laborar sobre a materialidade daquilo que uma sociedade tem como meio
de contato e de compreensão não é distanciar-se de suas convenções. Entretanto, foi-nos
preciso superar as regras do racionalismo e aprender ao vivo a vida do gesto, do corpo, dos
símbolos, para que nos lembrássemos de que o homem possui linguagens que não o limitam à
linha, mas lhe permitem explorar em extensão.
É notório que o homem tem a capacidade de perceber similitudes (Benjamim, 1983).
Pensando assim, devemos crer que podemos melhorar nossa capacidade de compreensão,
tanto no sentido filogenético quanto no ontogenético. Porém, ambos os processos se dão
internamente. No que diz respeito a este último, que tem o ambiente como agente perturbador,
conjuga a realidade do homem como produto de sua relação com seu meio.
Discutir a realidade do homem é discutir sua hegemonia, sua capacidade de adaptação,
sua subjetividade, e sua individualidade, ou seja, de um ser ativo capaz de se moldar buscando
a efetividade do que vê. Vale lembrar que o que vê obedece aos rigores de suas lentes – seus
valores – as mesmas que lhe dão a noção de comunidade, de mundo, e de bem-estar. O
homem, em sua realidade, vive uma articulação constante, engendrando um efeito, um
resultado, um produto que esquece o artifício da produção, e que visa o que lhe é verossímil.
E, como diz Julia Kristeva (1974; p. 129), “o verossímil é uma conjunção (gesto simbólico por
excelência, cf. gr. Sumballein, colocar junto) de dois discursos diferentes, um dos quais (o
discurso literário, o segundo) se projeta sobre o outro que lhe serve de espelho e com que se
identifica além da diferença”.
A diversidade de textos confirma nosso poder de aquisição do conhecimento. A
aquisição dos códigos perfaz a largueza da compreensão.
O verossímil nasce no efeito da semelhança. Emergindo antes e após a produção
textual, anterior e posterior ao trabalho translingüístico, presente nos dois extremos da cadeia
ler-escrever (cognoscível a um sujeito que lê e a um que escreve), ele não é nem presente (o
discurso da produção presente é ciência) nem passado (discurso da produção passada é
história); visa o universalismo.
Podemos dizer que o verossímil é a polissemia das grandes unidades do discurso. E
que estas se conjugam a partir do conhecimento e da utilização de códigos.
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Não obstante, a busca do sentido/significado explicita a utilização de estratégias de
leitura que não existe discurso possível fora da função de assimilação, de semelhança, de
projeção identificadora da língua enquanto signo (da palavra, dos sememas). Condição
anterior a todo enunciado, o verossímil semântico necessita, na progressão do engendrar um
sentido, de seu complementar: a estrutura sintática (a frase), que preencherá, com suas
articulações, esse espaço que a conjunção semântica esboçou.
Sendo assim, num segundo momento, no processo de ensinar meios de buscar uma
compreensão numa língua estrangeira (no caso a inglesa), o mecanismo põe em cena uma
unidade maior: a frase com seus elementos e sua dependência; por exemplo, a utilização das
desinências: verbal, temporal, gênero, número, comparação, pronominal, etc. Um arquivo de
semelhanças.
Mais manifesto na palavra cotidiana, este segundo nível, apesar de posterior e
secundário no processo da escritura, deve ser visto antes de uma leitura conforme ao senso
comum. Ao empregar estratégias de leitura como “skimming” e “scanning”, por exemplo, o
leitor, que desconhece a língua alvo, reencontrará o verossímil porque reencontrará a narrativa
que, como veremos, se organiza como uma frase estruturada. Com efeito, a verdadeira
narrativa começa apenas após – e sobre – a trama da conjunção simbólica numa primeira
instância. Porém, a maioria daqueles que se utilizam do Inglês Instrumental demonstra
dificuldades semelhantes enquanto usuários de estratégias de leitura instrumental. E, como
declaram alguns estudos, o verossímil autêntico é o verossímil retórico; o verdadeiro
reconhecimento é uma retórica (uma narrativa). Certamente, por exigir um certo domínio
sobre as inferências e interpretações. Pressupõe-se a utilização da informação armazenada na
memória de longo-prazo em estruturas de conhecimento organizadas. A essência da
aprendizagem nada mais é que ligar novas informações ao conhecimento prévio sobre o
tópico, a estrutura ou o gênero textual e as estratégias de aprendizagem. A construção de
significados depende, em parte, da metacognição, da habilidade do leitor de refletir e controlar
o processo de aprendizagem (planejar, monitorar a compreensão, e revisar os usos das
estratégias e da compreensão); bem como das suas crenças sobre desempenho, esforço e
responsabilidade.
Esta leitura vem, justificadamente, readquirindo posição de destaque no ensino de
línguas: ela é fonte de diversos tipos de informação sobre a língua estrangeira, o povo que a
fala e sua cultura, além de ser o contexto ideal para a apreensão de vocabulário e sintaxe em
contextos significativos, permitindo ao aprendiz mais tempo para a resolução de problemas e a
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assimilação das novas informações apresentadas. A leitura, portanto, é fundamental ao
aperfeiçoamento das demais habilidades e à expansão do conhecimento. Assim, o número de
estudos sobre a leitura e os seus múltiplos aspectos cresceu muito nas últimas décadas,
principalmente após os desenvolvimentos da análise do discurso. Nessa linha, destacam-se os
estudos centrados na aquisição e no processamento da leitura, na teoria de esquemas e nas
estratégias de leitura para o uso instrumental da língua. A formalização axiomática, por
exemplo, mesmo sendo prática semiótica simbólica, não é um sistema fechado: ela está,
conseqüentemente, aberta a todas as práticas semióticas.
O texto está, pois, duplamente orientado: para o sistema significante, no qual se
reproduz (a língua e a linguagem de uma época e de uma sociedade precisa), e para o processo
social, do qual participa enquanto discurso. Seus dois registros, de funcionamento autônomo,
podem se separar em práticas menores, em que um remanejamento do sistema significante
deixa intacta a representação ideológica que ele transporta, ou, inversamente, eles se reúnem
nos textos, marcando os blocos históricos.
Portanto, uma leitura pode ocorrer de modo diferente para diferentes finalidades. As
várias razões que nos levam a ler diferentes textos influenciam no modo de lê-los. Porém,
qualquer que seja a razão pela qual lemos, quase sempre não estamos interessados na
pronúncia das palavras ou nas estruturas gramaticais, mas estamos interessados no significado.
O alvo da leitura, no Inglês Instrumental enquanto disciplina, está essencialmente
voltado para o significado, mais precisamente na aquisição e desenvolvimento de estratégias
de leitura, na transferência de uma mensagem codificada por um autor para um leitor.
Processo de decodificação
O Inglês Instrumental tem como suporte teórico o uso de recursos lingüísticos bem
como a identificação e comparação de estruturas gramaticais e o uso de afixos e de cognatos
tocantes à língua em questão.
Uma leitura através do Inglês Instrumental, embora não dependa apenas daqueles
recursos, demanda habilidades lógicas do leitor. A experiência de leitura do leitor pode,
portanto, conferir-lhe uma melhor organização e disposição dos raciocínios na decodificação
da mensagem.
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Todo leitor também deve reconhecer que a utilização de marcas tipográficas
(figuras/imagens, letras ou palavras em destaque, sinais ou pontuação) no processo de
decodificação é muito útil, pois estas se ancoram no texto escrito.
Por outro lado, certamente, parte do código verbal utilizado no texto escrito pode não
pertencer ao leque de conhecimento do leitor.
Desse modo, torna-se importante frisar que a aquisição de suportes teóricos a fim de
efetivar uma leitura instrumental eficiente demanda uma aproximação, da língua alvo, lenta e
gradual já se utilizando de um vocabulário controlado e direcionado.
Sendo assim, o processo de leitura é concebido como uma interação entre o leitor, o
texto, e o contexto; o leitor passa a ser visto como um sujeito ativo, um bom usuário de
estratégias e um aprendiz cognitivo. Com base nesses pressupostos, os pesquisadores de
leitura acreditam que o significado não está contido nos sintagmas na página, isto é, o leitor
constrói significados.
A metodologia do inglês instrumental tem como premissa básica levar o aluno a
descobrir suas necessidades acadêmicas e profissionais dentro de um contexto autêntico,
oriundo do mundo real. Portanto, o curso típico de inglês instrumental é elaborado a partir do
levantamento de situações em que o conhecimento específico da língua inglesa permite ao
aluno desempenhar melhor uma função lingüística específica.
O conhecimento básico dessa língua (aquisição que não leve o aprendiz ao sentimento
de frustração, incapacidade pessoal) e a prática do vocabulário específico corroborarão para o
desenvolvimento e aplicação de estratégias de leitura e construção de significados.
Profissionais que trabalham com relatórios, pareceres, manuais, artigos e textos em
língua estrangeira aprendem estratégias para facilitar a leitura e compreensão, sem que seja
necessária a tradução na íntegra.
Recursos da memória de longo-prazo
O imaginário é um reservatório (cf: MACHADO, 2003; p. 11-12) onde imagens,
sentimentos, lembranças, experiências, visões do real que realizam o imaginário e leituras da
vida são agregados, sedimentando um modo de ver a vida, determinando as relevâncias dos
valores, definindo características pessoais e sociais. O imaginário, portanto, estrutura-se na
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errância (ou trajeto antropológico) do indivíduo/grupo por assimilação, apropriação, distorção
e acaso.
Compreende-se, também, que religião, escola, família, mídia, entre outros são
dispositivos de intervenção, formatação, interpretação e construção da cognição humana em
sociedade. E estes dispositivos agem plena e diversamente nos percursos racionais de
indivíduos ou grupos.
Nesta mesma alça de mira, destacamos dois tipos de raciocínios: a dedução (prova que
algo deve ser, é uma inferência necessária que extrai uma conclusão contida em certas
premissas, cuja verdade deixa, no entanto, em aberto) e a indução (prova que algo realmente é,
é uma inferência experimental que não consiste em descobrir, mas em confirmar uma teoria
através da experimentação – e que, portanto, não cria algo novo). Então, a criação, quer das
premissas (fundamentadoras da dedução) quer das teorias (fundamentadoras da indução) é,
deste modo, exterior aos dois tipos tradicionais de raciocínio, e reside na abdução. É este tipo
de raciocínio que prova que algo pode ser, é uma inferência hipotética, é o verdadeiro método
para a criação de novas hipóteses explicativas.
Na concepção de Charles Sanders Peirce (1995), a inferência abdutiva transforma-se
no juízo perceptivo sem que haja uma linha clara de demarcação entre eles: os juízos
perceptivos são casos extremos de inferências abdutivas. Peirce ainda afirma que a percepção
tem sempre um fundo abdutivo e interpretativo, não se limita a ser mero “dado”. Porém,
enquanto a inferência abdutiva admite sempre a possibilidade de ser negada (para afirmarmos
uma outra), no caso dos juízos perceptivos não nos é possível conceber a sua negação.
O modelo triádico de Peirce, que viabilizou a classificação dos sinais em ícones,
índices e símbolos, estendeu a discussão da atuação subjetiva sobre a decifração sígnica, assim
como permitiu a dedução de valores extra-sígnicos que compõem a rede de relações sobre as
quais opera a semiose.
Além disso, ressaltou o caráter dinâmico das linguagens, apontando para a teoria da
semiose ilimitada que veio a subsidiar explicações mais consistentes para a produção
comunicativa. Para Peirce, as formas sígnicas são passíveis de serem construídas a despeito de
existirem ou não no mundo real; por isso, a existência material de sinais não aprisiona a
produção cognitiva.
A semiótica de Peirce transcende o estudo do signo lingüístico; portanto, seria uma
ciência continental para os estudos do signo verbal. A categorização triádica e fenomenológica
da teoria de Peirce favorecem a ampliação de uma metodologia de ensino de línguas que
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contemple mais adequadamente o desenvolvimento das destrezas lingüísticas: ouvir, falar, ler
e escrever.
Não obstante, pode-se dizer que Peirce abre os horizontes dos estudos sígnicos no
sentido de demonstrar as relações intersistêmicas, por meio do que são sustentáveis os
enfoques interdisciplinares e intertextuais, tão em voga na atualidade.
O pragmatismo é a forma que foi assumida, na filosofia contemporânea, pela tradição
clássica do empirismo inglês. O pragmatismo constitui a primeira contribuição original norte
americana para a filosofia ocidental. Enquanto o empirismo clássico entende experiência como
experiência passada, o pragmatismo entende a experiência como abertura para o futuro, a
possibilidade de fundamentar a previsão: uma verdade se faz, não em confronto com uma
experiência passada, mas em relação com o seu possível uso futuro.
A tese fundamental do pragmatismo é a de toda a verdade é uma regra de ação, uma
norma para uma conduta futura, entendendo-se por ação e por conduta futura toda espécie ou
forma de atividade, quer seja cognoscitiva quer seja emotiva.
Finalmente, conclui-se, com Peirce, que o mecanismo da mente só pode transformar
conhecimento, mas nunca originá-lo, a menos que alimentado com fatos de observação.
Portanto, e ao contrário do que pretendia Descartes, a clareza das idéias não resulta das idéias
inatas, mas da aplicação de uma máxima pragmatista.
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Referências bibliográficas
ALTHUSSER, L. Ideologia e aparelhos ideológicos do Estado. Lisboa. Presença, 1980, pp.
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BENJAMIM, Walter, HORKHEIMER, Mar, ADORNO, Theodor e HABERMAS, Jurgen.
Textos escolhidos. SP, Abril Cultural, 1983.
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MARTINS-BARBERO, Jesus. Dos meios às mediações: comunicação, cultura, hegemonia.
Rio de janeiro, 1997.
PEIRCE, C. S. Semiótica. SP, Ed. Perspectiva, 1995.
KRISTEVA, Julia. Introdução à semanálise. SP, Ed. Perspectiva, 1974.
SFEZ, Lucien. Crítica da comunicação. SP, Ed. Loyola, 1994.
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