Uploaded by Cláudio Souza

Estudo Controle Concreto

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SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO
MAJ MONIZ DE ARAGÃO
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II
TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO
•
•
•
•
•
Ensaio de Compressão de Corpos de Prova
Resistência do Concreto.
Resistência característica da dosagem.
Ensaio de Tração
Tração.
Responsabilidades no preparo, controle e recebimento do
concreto.
• Controle estatístico do concreto. Aceitação do concreto.
Concreto para fins estruturais
Cl
Classificação
ifi
ã por grupos d
de resistência
i tê i – NBR 8953
8953:1992
1992
2400  400 kg/m³
Concreto para fins estruturais
Cl
Classificação
ifi
ã por grupos d
de resistência
i tê i – NBR 8953
8953:1992
1992
Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos
ou prismáticos de concreto – NBR 5738
4 Condições gerais
4.1 Aparelhagem
4.1.1 Moldes
4.1.2 Equipamentos de adensamento
4.1.2.1 Haste de socamento
4 1 2 2 Vib
4.1.2.2
Vibrador
d de
d imersão
i
ã
4.1.2.3 Mesa vibratória
4.1.3 Concha
4.2 Preparação dos moldes
4.3 Amostragem
4 4 Local da moldagem
4.4
4.5 Moldagem dos corpos-de-prova
4.6 Processo de adensamento
4.7 Cura inicial ao ar
Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos
ou prismáticos de concreto – NBR 5738
5 Condições específicas
5.1 Dimensões dos corpos-de-prova
5.1.1 Cilíndricos
5 1 1 1 A dimensão básica escolhida deve ser: 100 mm
5.1.1.1
mm,150
150 mm
mm, 250 mm ou
450 mm, de forma que obedeça à seguinte relação:
d ≥ 3D
Onde:
d = dimensão básica
D = dimensão máxima característica do agregado
5 1 1 2 Os corpos
5.1.1.2
corpos-de-prova
de prova cilíndricos devem ter diâmetro igual a d e altura
igual a 2d.
5.1.2 Prismáticos
5.2 Moldagem dos corpos-de-prova
5.2.1 Adensamento manual
5.2.2 Adensamento vibratório
Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos
ou prismáticos de concreto – NBR 5738
5 3 Desforma
5.3
Os corpos-de-prova devem permanecer nas formas, nas condições de
cura inicial conforme 4.7, durante o tempo a seguir definido, desde que
as condições de endurecimento do concreto permitam a desforma sem
causar danos ao corpo-de-prova:
a) 24 h, para corpos-de-prova cilíndricos;
b) 48 h
h, para corpos-de-prova
corpos de prova prismáticos
prismáticos.
5.4 Transporte
5.5 Cura final
Até o início do ensaio, os corpos-de-prova devem ser conservados
imersos em água
g saturada de cal ou p
permanecer em câmara úmida
que apresente, no mínimo, 95% de umidade relativa do ar, atingindo toda
a sua superfície livre, ou ficar enterrados em areia completamente
saturada de água. Em qualquer dos casos, a temperatura deve ser de
(23 ± 2)oC até o instante do ensaio, conforme a NBR 9479.
Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos
ou prismáticos de concreto – NBR 5738
5 6 Preparação dos topos dos corpos-de-prova
5.6
5.6.1 Remate com pasta de cimento (procedimento opcional para
corpos-de-prova cilíndricos)
562R
5.6.2
Retificação
tifi
ã ou capeamento
t
5.6.2.1 Retificação
Consiste na remoção, por meios mecânicos, de uma fina camada de
material do topo a ser preparado. Esta operação é normalmente
executada em máquinas especialmente adaptadas para essa finalidade,
com a utilização de ferramentas abrasivas. A retificação deveser feita de
tal forma que se garanta a integridade estrutural das camadas
adjacentes à camada removida, e proporcione uma superfície lisa e livre
de ondulações e abaulamentos.
As falhas de planicidade, em qualquer ponto da superfície obtida, não
devem ser superiores a 0,05 mm.
5.6.2.2 Capeamento
p
Consiste no revestimento dos topos dos corpos-de-prova com uma fina
camada de material apropriado (...).
Concreto - Ensaio de compressão de
corpos de pro a cilíndricos – NBR 5739
corpos-de-prova
4 Execução do ensaio
4.1 Até a idade de ensaio, os corpos-de-prova devem ser mantidos em
processo de cura úmida ou saturada (...).
4 2 As faces de aplicação de carga dos corpos
4.2
corpos-de-prova
de prova (topos inferior e
superior) devem ser rematadas (...).
4.5 Os corpos-de-prova devem ser rompidos à compressão em uma dada
idade especificada
especificada, com as tolerâncias de tempo descritas na Tabela:
Idade de ensaio /Tolerância permitida:
24 h ± 30 min
3d±2h
7d±6h
28 d ± 20 h
60 d ± 36 h
90 d ± 2 d
4.8 A carga de ensaio deve ser aplicada continuamente e sem choques, com
velocidade de carregamento de 0
0,3
3 MPa/s a 0
0,8
8 MPa/s
MPa/s. Nenhum ajuste deve
ser efetuado nos controles da máquina, quando o corpo-de-prova estiver se
deformando rapidamente ao se aproximar de sua ruptura.
Concreto - Ensaio de compressão de
corpos de pro a cilíndricos – NBR 5739
corpos-de-prova
5 1 Cál
5.1
Cálculo
l d
da resistência
i tê i
5.1.1 A resistência à compressão deve ser obtida, dividindose a carga da
ruptura pela área da seção transversal do corpo-de-prova, devendo o resultado
ser expresso com aproximação de 0,1 MPa.
5.1.2 Em se tratando de corpos-de-prova extraídos, devem ser efetuadas as
correções
ç
p
prescritas p
pela NBR 7680.
5.2 Apresentação dos resultados
5.2.1 O certificado de resultados de ensaio de corpos-deprova moldados
segundo a NBR 5738 deve conter as seguintes informações:
a) número de identificação do corpo-de-prova;
b)) data de moldagem;
g
c) idade do corpo-de-prova;
d) data do ensaio;
e) resistência à compressão;
f) tipo de ruptura do corpo-de-prova.
Ensaio de compressão
p
• Propriedade mais valorizada, e mais controlável
• Resistência/Ruptura:
Tensão máxima que a amostra de concreto pode suportar.
• Inversamente proporcional à porosidade;
• Fatores que influem na resistência podem ser classificados em 3 categorias:
1) Características e proporções dos materiais
2) Condições de Cura
3) Parâmetros do ensaio
• Ensaio de compressão: nem sempre há sinais visíveis de fratura externa, no
entanto, as fissuras internas terão atingido um estado avançado tal que o
corpo-de-prova
p
p
não suporta
p
mais uma carga
g maior.
Resistência do Concreto
Parâmetros do
Corpo-de-prova
Dimensões
Geometria
Umidade
Resistência das
Fases
Componentes
Tipo de Tensão
Velocidade de
aplicação da Tensão
Porosidade da Zona de Transição
Porosidade da Matriz
Relação Água/Cimento
Parâmetros de
Carregamento
Porosidade
do Agregado
Relação Água/Cimento
Adições Minerais
Grau de Hidratação
Tempo de Cura,
Temperatura, Umidade
Teor de Ar
Ar aprisionado
Ar incorporado
Exsudação, granulometria agregado
Exsudação
agregado,
Dim Máx. e Geometria
Grau de Adensamento
Grau de Hidratação
Tempo de Cura, Temperatura, Umidade
Interação Química entre Agregado e
Pasta de Cimento
(Mehta e Monteiro
o, 2008)
Adições Minerais
Ensaio
sa o de Co
Compressão
p essão S
Simples
p es
Em níveis maiores de tensão , as fissuras
se iniciam na matriz; sua quantidade e
tamanho crescem p
progressivamente
g
com
o aumento de tensão.
As fissuras na matriz e zona de transição
acabam por seagrupar;
Normalmente a superfície de ruptura
pode ser observada entre 20º e 30º a
partir da direção da carga.
(Mehta e Monteiro
o, 2008)
As fissuras não se iniciam na matriz
(argamassa) antes de se atingir 50% da
tensão de ruptura. Até esse estágio,
pode-se observar apenas um sistema
estável de fissuras na zona de transição
intersticial com o agregado graúdo.
(Mehta e Monteiro
o, 2008)
Ensaio
sa o de Co
Compressão
p essão S
Simples
p es
Concreto - Ensaio de compressão de
corpos de pro a cilíndricos – NBR 5739
corpos-de-prova
Esboço dos tipos de ruptura
fc x idade
Item 12.3.3 NBR 6118:2003
Relação
ç
Coutinho, 1979 apud
d ET-1/ABCP
fc x idade
f c28
f c7
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
12655:2006
2006
3.2 Definições das responsabilidades
3.2.1
aceitação do concreto: Exame sistemático do concreto, de acordo
com esta Norma, de modo a verificar se atende às especificações.
3.2.2
aceitação do concreto fresco: Verificação da conformidade das
propriedades
i d d especificadas
ifi d para o estado
t d ffresco, efetuada
f t d d
durante
t a
descarga da betoneira.
323
3.2.3
aceitação definitiva do concreto: Verificação do atendimento a todos
os requisitos especificados para o concreto.
324
3.2.4
recebimento do concreto: Verificação do cumprimento desta Norma
Norma,
através da análise e aprovação da documentação correspondente, no
que diz respeito às etapas de preparo do concreto e sua aceitação.
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
12655:2006
2006
4 Atribuições de responsabilidades
O concreto para fins estruturais deve ter definidas todas as características e
propriedades
p
p
de maneira explícita,
p
, antes do início das operações
p ç
de concretagem.
g
O proprietário da obra e o responsável técnico por ele designado devem garantir
o cumprimento desta Norma e manter documentação que comprove a qualidade do
concreto (...).
4.4 Responsável pelo recebimento do concreto
Os responsáveis pelo recebimento do concreto (3.2.4) são o proprietário da obra
e o responsável técnico pela obra, designado pelo proprietário.
A documentação comprobatória do cumprimento desta Norma (relatório de
ensaios, laudos e outros) deve estar disponível no canteiro de obra, durante toda
a construção,
t ã e deve
d
ser arquivada
i d e preservada
d pelo
l prazo previsto
i t na legislação
l i l ã
vigente, salvo o disposto em 4.1.2.
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
12655:2006
2006
4.1 Modalidade de preparo do concreto:
4 1 1 Concreto preparado pelo executante da obra
4.1.1
4.1.2 Concreto preparado por empresa de serviços de concretagem
A central deve assumir a responsabilidade pelo serviço e cumprir as prescrições
relativas às etapas de preparo do concreto, bem como as disposições desta
Norma e da ABNT NBR 7212.
A documentação relativa ao cumprimento destas prescrições e disposições
d
deve
ser disponibilizada
di
ibili d para o responsável
á l pela
l obra
b e arquivada
i d na empresa
de serviços de concretagem, sendo preservada durante o prazo previsto na
legislação vigente.
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
12655:2006
2006
4.2 Profissional responsável
p
pelo
p
projeto
p j
estrutural
Cabem a este profissional as seguintes responsabilidades, a serem explicitadas nos
contratos e em todos os desenhos e memórias que descrevem o projeto tecnicamente,
com remissão explícita para determinado desenho ou folha da memória:
a) registro da resistência característica à compressão do concreto, fck, obrigatória
em todos os desenhos e memórias que descrevem o projeto tecnicamente;
b) especificação de fcj para as etapas construtivas, como retirada de cimbramento,
aplicação de protensão ou manuseio de pré-moldados;
c) especificação dos requisitos correspondentes à durabilidade da estrutura e
elementos pré-moldados, durante sua vida útil, inclusive da classe de
agressividade adotada em projeto (tabelas 1 e 2);
d) especificação dos requisitos correspondentes às propriedades especiais do
concreto, durante a fase construtiva e vida útil da estrutura, tais como:
• módulo de deformação mínimo na idade de desforma,
desforma movimentação de
elementos pré-moldados ou aplicação da protensão;
• outras propriedades necessárias à estabilidade e à durabilidade da estrutura.
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
12655:2006
2006
4.3 Profissional responsável pela execução da obra
Ao profissional responsável pela execução da obra de concreto cabem as
seguintes
g
responsabilidades:
p
a) escolha da modalidade de preparo do concreto (ver 4.1);
b) escolha do tipo de concreto a ser empregado e sua consistência
consistência, dimensão
máxima do agregado e demais propriedades, de acordo com o projeto e com as
condições de aplicação;
c)) atendimento
di
a todos
d os requisitos
i i
de
d projeto,
j
i l i quanto à escolha
inclusive
lh d
dos
materiais a serem empregados;
d)) aceitação
ç do concreto, definida em 3.2.1, 3.2.2 e 3.2.3;
e) cuidados requeridos pelo processo construtivo e pela retirada do
escoramento, levando em consideração as peculiaridades dos materiais (em
particular do cimento) e as condições de temperatura ambiente;
f) verificação do atendimento a todos os requisitos desta Norma.
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
12655:2006
2006
5 - Requisitos
Req isitos para o concreto e métodos de verificação
erificação
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
12655:2006
2006
5 - Requisitos
Req isitos para o concreto e métodos de verificação
erificação
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
12655:2006
2006
5 - Requisitos
Req isitos para o concreto e métodos de verificação
erificação
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
12655:2006
2006
56E
5.6
Estudo
t d d
de d
dosagem do
d concreto
t
5.6.1 Dosagem racional e experimental
A composição de cada concreto de classe C15 ou superior a ser utilizado na
obra deve ser definida, em dosagem racional e experimental, com a devida
antecedência em relação
ç
ao início da concretagem
g
da obra. O estudo de
dosagem deve ser realizado com os mesmos materiais e condições
semelhantes àquelas da obra, tendo em vista as prescrições do projeto e as
condições de execução. O cálculo da dosagem do concreto deve ser refeito
cada vez que for prevista uma mudança de marca, tipo ou classe do cimento,
na procedência e qualidade dos agregados e demais materiais.
5 6 2 Dosagem empírica
5.6.2
O traço de concreto pode ser estabelecido empiricamente para o concreto da
g de cimento p
por metro cúbico.
classe C10,, com consumo mínimo de 300 kg
NBR 6118:2003
Projeto de estruturas de concreto - Procedimento
8.2.4 Resistência à compressão
As prescrições desta Norma referem-se à resistência à compressão obtida em
ensaios
i d
de cilindros
ili d
moldados
ld d segundo
d a NBR 5738
5738, realizados
li d d
de acordo
d
com a NBR 5739. Quando não for indicada a idade, as resistências referem-se
à idade de 28 dias. A estimativa da resistência à compressão média, fcmj,
correspondente
d t a uma resistência
i tê i fckj especificada,
ifi d deve
d
ser feita
f it conforme
f
indicado na NBR 12655.
A evolução da resistência à compressão com a idade deve ser obtida através
de ensaios especialmente executados para tal. Na ausência desses resultados
experimentais pode-se adotar, em caráter orientativo, os valores indicados em
12 3 3
12.3.3.
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
12655:2006
2006
5 6 3 Cálculo da resistência de dosagem
5.6.3
A resistência de dosagem deve atender às condições de variabilidade
prevalecentes durante a construção. Esta variabilidade medida pelo desviopadrão Sd é levada em conta no cálculo da resistência de dosagem, segundo
a equação:
fcj = fck + 1,65 Sd
onde:
fcj é a resistência média do concreto à compressão, prevista para a idade de j
dias, em megapascals;
fck é a resistência característica do concreto à compressão, em megapascals;
Sd é o d
desvio-padrão
i
dã d
da d
dosagem, em megapascals.
l
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
12655:2006
2006
5.6.3.1 Condições de preparo do concreto
O cálculo da resistência de dosagem do concreto depende, entre outras
variáveis, da condição de preparo do concreto, definidas a seguir:
a) condição A (aplicável às classes C10 até C80):
o cimento e os agregados são medidos em massa, a água de amassamento é
medida em massa ou volume com dispositivo dosador e corrigida em função
d umidade
da
id d dos
d agregados;
d
b) condição B:
- aplicável às classes C10 até C25 (...)
c) condição C
p
apenas
p
aos concretos de classe C10 e C15 ((...))
- aplicável
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
12655:2006
2006
5.6.3.2 Concreto com desvio-padrão
desvio padrão conhecido
Quando o concreto for elaborado com os mesmos materiais, mediante
equipamentos similares e sob condições equivalentes, o valor numérico do
desvio padrão Sd deve ser fixado com no mínimo 20 resultados consecutivos
desvio-padrão
obtidos no intervalo de 30 dias, em período imediatamente anterior. Em nenhum
caso o valor de Sd adotado pode ser menor que 2 MPa.
5.6.3.3 Concreto com desvio-padrão desconhecido
No início da obra, ou em qualquer outra circunstância em que não se conheça o
valor do desvio-padrão
desvio padrão Sd, deve-se
deve se adotar para o cálculo da resistência de
dosagem o valor apresentado na tabela:
Condição
A
B
C
Desvio-padrão
Desvio
padrão (MPa)
4,0
5,5
7,0
Para condição de preparo C, e
enquanto não se conhece o
desvio-padrão, exige-se para os
concretos de classe C15 o
í i
d
de 350
3 0k
kg de
d
consumo mínimo
cimento por metro cúbico.
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
12655:2006
2006
6 2 Ensaios de resistência à compressão
6.2
6.2.1 Formação de lotes
A amostragem do concreto para ensaios de resistência à compressão deve ser
feita dividindo-se a estrutura em lotes que atendam a todos os limites da tabela 7.
De cada lote deve ser retirada uma amostra, com número de exemplares de
acordo com o tipo de controle.
Tabela 7 - Valores para a formação de lotes de concreto
Limites superiores
Solicitação
ç p
principal
p dos elementos da
estrutura
Compressão ou
compressão e flexão
Flexão simples
Volume de concreto
50 m3
100 m3
Número de andares
1
1
Tempo de
concretagem
3 dias de concretagem
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
12655:2006
2006
6 2 2 Amostragem
6.2.2
As amostras devem ser coletadas aleatoriamente durante a operação de
concretagem, conforme a NBR 5750. Cada exemplar é constituído por dois
corpos-de-prova
d
d mesma amassada,
da
d conforme
f
a NBR 5738,
5738 para cada
d id
idade
d
de rompimento, moldados no mesmo ato. Toma-se como resistência do exemplar
o maior dos dois valores obtidos no ensaio do exemplar.
6.2.3 Tipos de controle da resistência do concreto:
6.2.3.1 Controle estatístico do concreto por amostragem parcial
6.2.3.2 Controle do concreto por amostragem total (100%)
6.2.3.3 Casos excepcionais
Gráfico histórico da resistência dos exemplares
p
fc
fcm
fck
Nr exemplares
Histograma
g
e Função
ç Densidade de Probabilidade
Distribuição
ç Normal
Dispersão
p
em função
ç de
diferentes condições de
preparo do concreto
95% das amostras
apresentam fc>fck
fcm = fck + 1
1,65
65 Sd
Ref: Concreto: Ensino, Pesquisa e
Realizações, IBRACON 2005
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
12655:2006
2006
C t l estatístico
Controle
t tí ti do
d concreto
t
amostragem parcial
2n5
“casos excepcionais”
amostragem total
n  20
6  n < 20
n > 20
n ≥ 20
fckest = fcm - 1,65 Sd
i=0,05n
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
6231C
6.2.3.1
Controle
t l estatístico
t tí ti d
do concreto
t por amostragem
t
parcial
i l
Para este tipo de controle, em que são retirados exemplares de algumas
betonadas de concreto,, as amostras devem ser de no mínimo seis exemplares
p
para os concretos do Grupo I (classes até C50, inclusive) e doze exemplares para
os concretos do Grupo II (classes superiores a C50), conforme define a NBR 8953:
onde:
 ψ6 . f1
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
6 2 3 1 Controle estatístico do concreto por amostragem parcial
6.2.3.1
b) para lotes com número de exemplares n ≥ 20:
fckest = fcm - 1,65 Sd
onde:
fcm é a resistência média dos exemplares do lote, em megapascals;
Sd é o d
desvio-padrão
i
dã d
do llote
t para n-1
1 resultados,
lt d
em megapascals.
l
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
6 2 3 2 Controle
6.2.3.2
C t l do
d concreto
t por amostragem
t
total
t t l (100%)
Consiste no ensaio de exemplares de cada amassada de concreto e aplica-se
a casos especiais
especiais, a critério do responsável técnico pela obra (ver 5
5.3).
3) Neste
caso não há limitação para o número de exemplares do lote e o valor
estimado da resistência característica é dado por:
a) para n ≤ 20, fckest = f1;
b)) para n > 20, fckest = fi.
onde:
i = 0,05 n. Quando o valor de i for fracionário, adota-se o número
inteiroimediatamente superior.
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
6.2.3.3 Casos excepcionais
Pode-se dividir a estrutura em lotes correspondentes a no máximo 10 m3 e
amostrá-los com número de exemplares entre 2 e 5. Nestes casos, denominados
excepcionais, o valor estimado da resistência característica é dado por:
fckest = ψ6 . f1
Onde ψ6 é dado pela tabela 3, para os números de exemplares de 2 a 5.
Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 12655
6.2.4 Aceitação ou rejeição dos lotes de concreto
Os lotes de concreto devem ser aceitos
aceitos, quando o valor estimado da
resistência característica, calculado conforme 7.2.3, satisfizer a relação:
fckest ≥ fck
NOTA - Em caso de rejeição de lotes, devem-se recorrer aos critérios
estabelecidos
b l id na NBR 6118
6118.
NBR 6118:2003
Projeto de estruturas de concreto - Procedimento
8 2 5 Resistência à tração
8.2.5
Resistência à tração indireta fct,sp segundo a NBR 7222:
“brazilian test” – Prof. Lôbo Carneiro
(Mehta e Monteiro, 2008)
(ABCP/ET-61, 1997)
NBR 6118:2003
Projeto de estruturas de concreto - Procedimento
8 2 5 Resistência à tração
8.2.5
Resistência à tração na flexão fct,f segundo a NBR 12142:
“flexão pura”
(Mehta e Monteiro, 2008)
NBR 6118:2003
Projeto de estruturas de concreto - Procedimento
8 2 5 Resistência à tração
8.2.5
A resistência à tração direta fct pode ser considerada igual a
0,9 fct,sp ou 0,7 fct,f.
na falta de ensaios para obtenção de fct,sp
fct sp e fct,f
fct f , pode ser
avaliado o seu valor médio ou característico por meio das
equações seguintes:
NBR 6118:2003
Projeto de estruturas de concreto - Procedimento
25.3 Existência de não-conformidades em obras executadas
25.3.1 Ações corretivas
No caso de existência de não
não-conformidades,
conformidades devem ser adotadas as
seguintes ações corretivas:
a) revisão do projeto para determinar se a estrutura, no todo ou em parte,
pode
d ser considerada
id d aceita,
it considerando
id
d os valores
l
obtidos
btid nos ensaios;
i
b) no caso negativo, devem ser extraídos e ensaiados testemunhos
conforme disposto na NBR 7680, se houver também deficiência de resistência
do concreto cujos resultados devem ser avaliados de acordo com a NBR
12655, procedendo-se a seguir a nova verificação da estrutura visando sua
aceitação, podendo ser utilizado o disposto em 12.4.1;
c) não sendo finalmente eliminada a não-conformidade, aplica-se o disposto
em 25.3.3. Há casos em que pode também ser recomendada a prova de carga,
desde que não haja risco de ruptura frágil.
NBR 6118:2003
Projeto de estr
estruturas
t ras de concreto - Procedimento
25.3.2 Ensaio de prova de carga da estrutura
A prova de carga deve ser planejada procurando representar a combinação de
carregamentos
t que determinou
d t
i
na verificação
ifi
ã analítica
líti a não-conformidade.
ã
f
id d
No caso de não-conformidade que indique a possibilidade de ruptura frágil, a
prova de carga não é um recurso recomendável. Nesse ensaio deve ser feito
um monitoramento continuado do carregamento e da resposta da estrutura
estrutura,
de modo que esta não seja desnecessariamente danificada durante a
execução do ensaio.
25.3.3 Não-conformidade final
Constatada a não-conformidade final de parte ou do todo da estrutura, deve
ser escolhida
lhid uma d
das seguintes
i t alternativas:
lt
ti
a) determinar as restrições de uso da estrutura;
p
op
projeto
j
de reforço;
ç ;
b)) providenciar
c) decidir pela demolição parcial ou total.
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