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FERRAMENTAS GERENCIAIS PARA A QUALIDADE

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
PARA A QUALIDADE –
”PROBLEM FINDING”
Gregório Bouer
Junho 2004
Reprodução permitida para os alunos da PRO2712, com a finalidade
de acompanhamento do curso.
Respeitem os direitos autorais, reprodução proibida para outras
finalidades!
4. FERRAMENTAS PARA O
PLANEJAMENTO E GESTÃO DA
QUALIDADE
7 Novas Ferramentas
INTRODUÇÃO
• As Sete Novas Ferramentas, também conhecidas como
As Sete Ferramentas Gerenciais, têm sua aplicação
voltada ao "Problem Finding" (Identificação / Busca do
Problema) objetivando fornecer aos gerentes e
administradores ferramentas que viabilizem o
mapeamento dos problemas da qualidade e o
planejamento dos esforços para o delineamento de
planos de ação para a melhoria da qualidade do
projeto, qualidade da conformidade ou qualidade do
desempenho.
INTRODUÇÃO
O planejamento e a gestão da qualidade utilizando as Sete
Ferramentas Gerenciais constitui-se em um processo de 3 fases:
FASES DO
PLANEJAMENTO E
DO GERENCIAMENTO
FERRAMENTA
GERENCIAL
1ª FASE: IDENTIFICAÇÃO DO
PROBLEMA
9 DIAGRAMA DE AFINIDADE
9 DIAGRAMA DE RELAÇÕES
2ª FASE: DETERMINAÇÃO DAS AÇÕES
E RECURSOS
9 DIAGRAMA EM ÁRVORE
9 DIAGRAMA EM MATRIZ
9 TÉCNICAS DE PRIORIZAÇÃO/
TÉCNICAS DE REDUÇÃO
3ª FASE: ESTABELECIMENTO DE
PLANOS CONTINGENCIAIS E
CRONOGRAMA
9 DIAGRAMA PDPC – PROCESS
DECISION PROGRAM CHART -ÁRVORE
DE DECISÃO
9 DIAGRAMA DA REDE DE
ATIVIDADES/ DIAGRAMA DE FLECHAS
Não apenas números, mas
também palavras
INTRODUÇÃO
A aplicação das Ferramentas Gerenciais da
Qualidade apresenta as seguintes características
que devem ser ressaltadas:
¾ São ferramentas, algumas simples, outras mais
complexas, que permitem trabalhar e analisar não
apenas
informações
numéricas
(dados
quantitativos), mas também informações verbais
(dados qualitativos).
¾ De uma maneira geral, a aplicação em larga escala
dessas ferramentas ocorre nos níveis de
supervisão e gerência para o tratamento de
problemas mais complexos, mais vagos e difíceis.
INTRODUÇÃO
¾ A aplicação das Ferramentas Gerenciais da
Qualidade apresenta as seguintes características que
devem ser ressaltadas:
¾ O conjunto de ferramentas da qualidade, as 7
ferramentas básicas e as 7 ferramentas gerenciais,
constituem um poderoso e valioso arsenal de
instrumentos para o planejamento, a organização, a
implantação e a melhoria contínua dos esforços em
busca da qualidade e da excelência.
7 Ferramentas Gerenciais Î Um
Quadro Geral
FERRAMENTAS
FINALIDADES
Diagrama de Afinidade ( Método - KJ)
• Sintetizar, classificar, estruturar idéias
pouco definidas
Diagrama de Relações
• Descobrir e analisar inter-relações de
causa e efeito
Diagrama em Árvore
• Detalhar, desdobrar situações e
ações desde o geral até o particular
Diagrama em Matriz
• Correlacionar de forma lógica para
estudar, avaliar e decidir
Técnicas de Priorização / Redução
• Direcionar, estreitar e focalizar
análises e tomada de decisões
PDPC – Process Decision Program
Chart - Árvore de Decisão
• Identificar, avaliar e planejar
alternativas de atuação
Diagrama da Rede de Atividades /
Diagrama de Flechas
• Gerenciar prazos, prioridades e
administrar recursos
CAMPO DE APLICAÇÃO DAS
FERRAMENTAS GERENCIAIS
1 Diagrama de Afinidade (KJ)
2 Diagrama de Relações
3 Diagrama em Árvore
4 Diagrama em Matriz
5 Técnicas de Priorização / Redução
6 PDPC – Árvore de Decisão
7 Diagrama da Rede de Atividades
CAMPO DE APLICAÇÃO DAS
FERRAMENTAS GERENCIAIS
ÁREA / APLICAÇÃO
Direção
1 2 3 4 5 6 7
~ ~ ~ ~
Desdobramento das Políticas e
dos Objetivos da Organização
Definição das
Responsabilidades e dos
Recursos para a execução dos
Planos
Desenvolvimento e
acompanhamento das
Estratégias e Planos do Negócio
~
~ ~
CAMPO DE APLICAÇÃO DAS
FERRAMENTAS GERENCIAIS
ÁREA / APLICAÇÃO
Projeto e Qualidade
1 2 3 4 5 6 7
Compreensão das necessidades e
tradução em características do
Produto/ Serviço
~
Relação entre Características do
Produtos e Parâmetros do Processo
Determinação dos Aspectos e
Parâmetros que asseguram
Confiabilidade ao Produto
~ ~
~ ~ ~ ~ ~ ~
Determinação das relações entre
Funções e Custos – Análise de Valor
Analisar a Eficiência e o Desempenho
das áreas de Projeto e Qualidade
~ ~ ~
~ ~
~
~
DIAGRAMA DE AFINIDADE
(Método KJ – Kawakita Jiro)
DESCRIÇÃO
¾ O Diagrama de Afinidade reúne uma grande
quantidade de dados de diversas naturezas (idéias,
opiniões,
declarações,
manifestações,
comportamentos etc.) e organiza-os em grupos,
baseando-se no relacionamento natural/ intrínseco
(Afinidade) entre cada item, definindo grupos de
itens. Essa ferramenta é aplicável em processos
onde a criatividade, mais do que a lógica, é o fator
fundamental na associação/ agrupamento dos dados.
Afinidades: um exemplo
mulheres
escoteiros
adultos
homens
crianças
bebês
humanos
DIAGRAMA DE AFINIDADE
(Método KJ – Kawakita Jiro)
FINALIDADE
• O Diagrama de Afinidade representa uma excelente forma para
fazer com que um grupo de pessoas se comporte de maneira
criativa, deixando as bitolas em segundo plano, diante do desafio
de identificar e compreender situações não estruturadas e
desconhecidas.
• O Diagrama de Afinidade encoraja uma participação verdadeira
pois as idéias de cada pessoa são sempre incorporadas ao
processo. Nesse ponto, o Diagrama de Afinidade difere das demais
formas de discussão onde as idéias costumam se perder no
"emaranhado" de alternativas e, portanto, acabam sendo
desconsideradas.
• Agrupar grandes grupos de dados a fim de, posteriormente, estudar
e analisar as relações de causa e efeito entre eles.
DIAGRAMA DE AFINIDADE
(Método KJ – Kawakita Jiro)
APLICAÇÃO
• Quando os dados e opiniões se apresentam em “uma
situação de aparente desordem” tornando impossível, à
primeira vista, a tarefa de agrupamento/ classificação;
• Quando uma ruptura nos conceitos e abordagens
tradicionais se faz necessária pois as únicas soluções
correspondem sempre às “velhas soluções”;
• Quando, para o sucesso da implantação, há a
necessidade
de
apoio,
envolvimento
e
comprometimento.
UM EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO:
Manutenção de um Processo de Contínuo
Aperfeiçoamento
ENTENDER AS
FORNECER
ESTABELECER
GARANTIR O
NECESSIDADES
TREINAM ENTO
CONTROLES
ENVOLVIM ENTO
CANAIS DE
DA ALTA
COM UNICAÇÃO
DO CLIENTE
M ELHORAR OS
ADM INISTRAÇÃO
Consultar o
Cliente
Interpretar
corretamente as
necessidades
do cliente
Fornecer
definição
operacional para
as necessidades
Identificar
adequadamente
quem é o cliente
Conhecimento e
aplicação das
ferramentas da
qualidade
Estabelecer um
sistema de
indicadores
Envolver a alta
administração
no comitê de
direção
Investigar
outros esforços
de contínuo
aperfeiçoamento
Desenvolver um
sistema de ações
corretivas
efetivo
Estabelecer um
sistema de
recompensas
motivador
Instalação da
competência
automática
Realizar
melhorias
projeto a
projeto
Determinar a
capabilidade dos
processos
Fornecer
estabilidade no
cargo
Permitir que as
pessoas possam
cometer erros
Estabelecer
metas e
objetivos
desafiadores e
atingíveis
Garantir o livre
acesso às
informações
Envolvimento
dos
funcionários
Remover as
barreiras entre
departamentos
DIAGRAMA DE RELAÇÕES
DESCRIÇÃO
• O Diagrama de Relações toma uma idéia, um
problema ou um ponto considerado central e, a
partir dele, constrói uma mapa de relações
lógicas de causa e efeito entre as várias
variáveis / vozes descritas pelo mapa. É uma
ferramenta que exige criatividade e capacidade
de análise e reflexão para a definição das
conexões lógicas que estão apenas implícitas
no processo de aplicação do Diagrama de
Afinidade.
DIAGRAMA DE RELAÇÕES
FINALIDADE
• Permitir o entendimento dos problemas que apresentam
relações complexas de causa-e-efeito e/ou relações
complexas de meios-para-objetivos;
• Romper com o “pensamento linear” U no qual se busca
um fluxo linear de causa e efeito que(uma causa um
efeito, e pronto!) pareça ordenado. Viabiliza a adoção
do “pensamento multidirecional” permitindo que se
explorem possíveis “círculos de causalidade” entre as
idéias geradas por um conjunto de pessoas;
• Permite isolar os poucos elementos vitais para a
situação em análise, identificar as distintas relações e
fazer com que todo o pessoal envolvido entenda
rapidamente o que preciso ser feito.
DIAGRAMA DE RELAÇÕES
APLICAÇÃO
• Quando existem relações tipo causa-e-efeito ou meiospara-objetivos complexas com relação a idéias correlatas;
• Quando se requer uma compreensão do interrelacionamento do problema com novas idéias e conceitos
eliminando enfoques preconcebidos para a solução de
problemas. Permite desenvolver idéias únicas e criativas
para a identificação de novas relações;
• Quando se suspeita que o problema em questão é um
sintoma e não efetivamente uma “causa-raiz”/causa
fundamental;
• Quando se requer o envolvimento de diversas pessoas de
diferentes departamentos para a construção de uma
solução consensual.( ou pessoas que nunca tenham
efetivamente trabalhado juntas anteriormente)
UM EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO:
Repetição das Chamadas de Assistência Técnica
2/1
Falta de Conhecimento sobre
Normas/Legislação a respeito
da prestação de serviços
Por quê?
1/1
1/2
Envio do Técnico
Errado
1/3
Preparação e Alocação
Deficiente dos Técnicos
Falta de pessoal
capacitado
1/1
Falta de Clareza nas Cláusulas
sobre a prestação de serviços
0/4
1/1
REPETIÇÃO DAS
CHAMADAS DE
SERVIÇO
Por quê?
3/0
Ferramentas Erradas
e Inadequadas
Falta de Experiência
Administrativa
2/2
Falta de Informações sobre
o Trabalho a executar
2/1
Falta de Conhecimento da
Adequação dos Técnicos aos
Serviços
1/2
Cliente “ Desinformado
e Frustado
”
Por quê?
Falta de Registro Formal
sobre o Serviço a ser executado
1/1
Expectativas Exageradas
do Cliente
2/0
1/0
Promessas Veiculadas
via Propaganda
DIAGRAMA DE RELAÇÕES:
INTERPRETAÇÃO
• Após a construção do Diagrama de Relações, deve-se
proceder a uma apuração do número de flechas (setas)
que chegam e que saem de cada uma das vozes (cada
uma das variáveis) utilizadas para o mapeamento das
relações de causa e efeito.
• Cada uma das vozes (variáveis) fica caracterizada por
um par de número, onde o primeiro número indica a
quantidade de flechas que saem e o segundo número
indicada a quantidade de flechas que chegam.
DIAGRAMA DE RELAÇÕES:
INTERPRETAÇÃO
/
3 //2
2
V o z / V a riá v e l d o
D ia g ra m a d e R e la ç õ e s
V o z / V a riá v e l d o
D ia g ra m a d e R e la ç õ e s
A interpretação para esse par de número é a seguinte:
9As vozes (variáveis) que apresentam o maior número de flechas de
saída / partida podem ser interpretadas como as causas básicas do
problema ou situação em estudo e que, portanto, precisam ser
investigadas e eliminadas.
9As vozes (variáveis) que apresentam o maior número de flechas de
entrada / chegada podem ser interpretadas como os principais sintomas
ou efeitos do problema ou situação em estudo, indicando sobre quais
variáveis se deve atuar no sentido de reduzir e minimizar fontes de
insatisfação dos clientes ou fontes de perdas de qualidade, tempo e
recursos no desempenho de um processo.
DIAGRAMA EM ÁRVORE
DESCRIÇÃO
¾ O Diagrama em Árvore exibe em detalhes a ampla gama
de caminhos e tarefas que precisam ser percorridos a fim
de realizar o objetivo principal e cada sub-objetivo
relacionado. Pode ser usado para determinar a(s)
causa(s) primária(s) de um problema ou criar um plano
para resolver um problema. Graficamente, assemelha-se a
um organograma organizacional ou uma árvore
genealógica.
DIAGRAMA EM ÁRVORE
FINALIDADE
¾ Desdobrar, deduzir, particularizar com o intuito de
determinar o meio mais eficaz de atingir um objetivo;
¾ Estruturar de maneira lógica e ordenada o detalhamento/
desdobramento dos assuntos-chave;
¾ Estabelecer a seqüência de atividades que garantam o
alcance dos objetivos e resultados desejados. Para garantir
o encadeamento lógico das atividades, a construção do
diagrama exige que se pergunte, seqüencialmente, quais
os modos e recursos necessários para perseguir um
objetivo;
¾ Criar um foco de atenção / concentração para qualquer
equipe que deseja ter certeza de que todas as etapas estão
contempladas e que as conexões entre modos e recursos
são lógicas e harmônicas.
DIAGRAMA EM ÁRVORE
APLICAÇÃO
¾ Quando se deseja determinar uma seqüência lógica de
idéias relacionadas com o problema, de forma que este
possa ser dividido em níveis crescentes de detalhes que
representem itens que podem ser transformados em ação;
¾ Quando se deseja “radiografar” a forma de solucionar um
determinado problema, exibindo a contribuição que se
espera de cada um e os meios e recursos necessários
para a concretização dos objetivos para os diferentes
níveis do diagrama.
DIAGRAMA EM ÁRVORE: UMA
FERRAMENTA VERSÁTIL
¾ O Diagrama em Árvore é uma
ferramenta
da
qualidade
extremamente versátil pois pode
ser
utilizada
tanto
no
desdobramento das causas que
geram efeitos ou sintomas que
se desejam combater, como
também no desdobramento dos
recursos e das ações para
empreender um plano de ação
de melhoria.
¾ Em
sua
versão
para
o
desdobramento das causas que
geram efeitos ou sintomas
indesejados, a construção do
Diagrama em Árvore é feita
utilizando-se a pergunta “por
quê?” em cada passagem de
nível.
2º Nível
1º Nível
Causa
Investi
gada
Por quê ?
Por quê ?
Por quê ?
DIAGRAMA EM ÁRVORE: UMA
FERRAMENTA VERSÁTIL
2º Nível
¾ Em sua versão para o
desdobramento
dos
recursos e das ações
para empreender um
plano
de
ação
de
melhoria, a construção do
Diagrama em Árvore é
feita
utilizando-se
a
pergunta “como?” em
cada passagem de nível.
1º Nível
Ação de
Melhoria
Como ?
Como ?
DIAGRAMA EM ÁRVORE: CRIANDO
A JORNADA PARA A AÇÃO
O
desdobramento
do
Diagrama em Árvore deve ser
conduzido até que se atinja
um nível onde possam ser
identificadas
áreas
de
melhoria operacional para as
quais seja possível claramente
determinar:
9 atividades
cujos
resultados possam ser
mensurados
e
quantificados;
9 um responsável pela
coordenação
e
supervisão da evolução
dos resultados;
9 um cronograma para a
implantação destacando
recursos
e
prazos
necessários.
2º Nível
1º Nível
3º Nível
Área de Melhoria
Operacional
Área de Melhoria
Operacional
Área de Melhoria
Operacional
Área de Melhoria
Operacional
Área de Melhoria
Operacional
Área de Melhoria
Operacional
Área de Melhoria
Operacional
Por quê ? ou Como ?
Por quê ? ou Como ?
Área de
Melhoria
Operacional
Atividades e
seus
Indicadores
Responsável
Área de Melhoria
Operacional
Recursos e
Prazos
DIAGRAMA EM MATRIZ
DESCRIÇÃO
• O Diagrama em Matriz é utilizado freqüentemente para
organizar grandes quantidades de dados identificando e
avaliando as relações existentes entre eles.
• A representação gráfica em matriz permite uma
compreensão rápida e clara da “rede de
relacionamentos” dos diversos conjuntos de variáveis
envolvidas na solução de um problema.
DIAGRAMA EM MATRIZ
FINALIDADE
• Explorar, utilizando formas de combinação distintas,
possíveis relacionamentos entre as variáveis envolvidas
na solução de um problema;
• Exibir a importância / intensidade da correlação entre as
variáveis envolvidas na solução de um problema;
• Localizar e preencher lacunas no conjunto de
informações relativas ao problema.
DIAGRAMA EM MATRIZ
APLICAÇÃO
• O Diagrama em Matriz pode ser desenhado em vários
formatos. Os mais comuns são :
• Matriz em "L" : permite avaliar o relacionamento entre 2
conjuntos de variáveis;
• Matriz em "T" : permite avaliar o relacionamento entre 3
conjuntos de variáveis, sendo que um deles se
relaciona simultaneamente com os outros 2 conjuntos;
• Matriz em "Y" : permite avaliar o relacionamento, aos
pares, entre 3 conjuntos de variáveis;
• Matriz em "X" : permite avaliar o relacionamento, aos
pares, entre 4 conjuntos de variáveis.
DIAGRAMA EM MATRIZ: TIPOS DE
MATRIZES
Matriz do Tipo L
Matriz do Tipo T
DIAGRAMA EM MATRIZ: TIPOS DE
MATRIZES
Matriz do Tipo Y
Matriz do Tipo X
QUEM
VAI
TREINAR
QUEM
SERÁ
TREINADO
ALTA ADMINISTRAÇÃO
MÉDIA GERÊNCIA
ENGENHEIROS
PRODUÇÃO
EQUIPES DE PROJETO
PROFISSIONAIS DA
QUALIDADE
MARKETING
COMPRAS
BENCHMARKING
COMAKERSHIP
ENGENHARIA SIMULTÂNEA
DESDOBRAMENTO DA
FUNÇÃO QUALIDADE
TOTAL QUALITY
CONTROL
JUST - IN - TIME
DELINEAMENTO DE
EXPERIMENTOS
HABILIDADES PARA
COMUNICAÇÃO
METODOLOGIA P/ SOLUÇÃO
DE PROBLEMAS
PADRONIZAÇÃO
CONFIABILIDADE
7 NOVAS FERRAMENTAS
7 FERRAMENTAS BÁSICAS
CONTROLE ESTATÍSTICO
DA QUALIDADE
UM EXEMPLO
DE
UTILIZAÇÃO
CURSO
DIAGRAMA EM MATRIZ:
MATRIZ EM "T" PARA O PROGRAMA
DE TREINAMENTO
DEPARTAMENTO DE
R.H.
GERENTES
SUPERVISÃO/CHEFIA
ESPECIALISTAS CEP
CONSULTORES
TÉCNICAS DE PRIORIZAÇÃO /
TÉCNICAS DE REDUÇÃO
DESCRIÇÃO
• As Técnicas de Priorização / Técnicas de Redução
representam ferramentas de natureza quantitativa
empregadas naquelas situações em que há a necessidade
de selecionar, dentre várias alternativas, aquelas que
potencialmente podem fornecer maior contribuição à
solução do problema. Acima de tudo são ferramentas
quantitativas para o AGRUPAMENTO, a SELEÇÃO e A
PRIORIZAÇÃO de ações. Também podem ser
encontradas sob o título de Diagrama de Análise dos
Dados da Matriz em função do tratamento quantitativo que
é adotado durante o uso da ferramenta.
TÉCNICAS DE PRIORIZAÇÃO /
TÉCNICAS DE REDUÇÃO
FINALIDADE
• Direcionar, Focalizar e Priorizar áreas de atuação / ações;
• Evitar dispersão de energia e recursos. Dentre as várias opções
selecionar aquelas que têm maior impacto sobre o problema,
apresentam maior potencial de melhoria, proporcionam maior
retorno dos investimentos, estejam gerando maiores insatisfações e
provocando maiores níveis de ruído/tumulto;
• Quantificar o potencial / benefício / impacto das várias alternativas
de ação a serem seguidas de acordo com critérios de priorização
predefinidos;
• Selecionar dentre um grande número de alternativas de ação
aquelas julgadas mais importantes em função dos critérios de
avaliação escolhidos pelo grupo.
TÉCNICAS DE PRIORIZAÇÃO /
TÉCNICAS DE REDUÇÃO
APLICAÇÃO
• As Técnicas de Priorização / Técnicas de Redução podem
ser classificadas em 2 grandes grupos em função da
“complexidade” da análise quantitativa envolvida no
processo de priorização/redução :
• “Técnicas Básicas” : abrange a aplicação de técnicas de
priorização/redução mais simples como, por exemplo, as
matrizes de priorização e mapas de percepção;
• “Técnicas Avançadas” : abrange a aplicação de técnicas
de análise estatística multivariada como, por exemplo, a
análise de agrupamento, a análise fatorial e a análise dos
componentes principais.
FATORES DE
AVALIAÇÃO
AÇÕES
SUGERIDAS
REDUZIR
PREÇOS
UM EXEMPLO DE
UTILIZAÇÃO:
Ações para
aumentar o
Market-Share
AUMENTAR
PROPAGANDA
REDUZIR
CUSTOS DE
PRODUÇÃO
MELHORAR
QUALIDADE DO
PRODUTO
MELHORAR
QUALIDADE DO
SERVIÇO
PROMOÇÃO E
MERCHANDISING
EFEITO SOBRE O
LUCRO
POTENCIAL P/
MELHORIA
IMPACTO SOBRE
O DESEMPENHO
PESO = 4
PESO = 3
PESO = 5
Nota Simples =
3
Nota Simples =
2
Nota Simples =
3
Nota Ponderada =
3 x 4 = 12
Nota Ponderada =
2x3=6
Nota Ponderada =
3 x 5 = 15
Nota Simples =
3
Nota Simples =
4
Nota Simples =
3
Nota Ponderada =
3 x 4 = 12
Nota Ponderada =
4 x 3 = 12
Nota Ponderada =
3 x 5 = 15
Nota Simples =
5
Nota Simples =
4
Nota Simples =
2
Nota Ponderada =
5 x 4 = 20
Nota Ponderada =
4 x 3 = 12
Nota Ponderada =
2 x 5 = 10
Nota Simples =
5
Nota Simples =
4
Nota Simples =
4
Nota Ponderada =
5 x 4 = 20
Nota Ponderada =
4 x 3 = 12
Nota Ponderada =
4 x 5 = 20
Nota Simples =
5
Nota Simples =
5
Nota Simples =
5
Nota Ponderada =
5 x 4 = 20
Nota Ponderada =
5 x 3 = 15
Nota Ponderada =
5 x 5 = 25
Nota Simples =
4
Nota Simples =
3
Nota Simples =
3
Nota Ponderada =
4 x 4 = 16
Nota Ponderada =
3x3=9
Nota Ponderada =
3 x 5 = 15
TOTAL
33
39
42
52
60
40
TÉCNICAS DE PRIORIZAÇÃO:
METODOLOGIA “GUT”
GRAVIDADE
•
Técnica de
Priorização
utilizada em
Diagnósticos
Estratégicos:
avaliação de
Pontos Fortes e
Fracos e
avaliação de
Oportunidades e
Ameaças.
Decorre do dano ou prejuízo que a situação pode causar
5
O dano é extremamente importante
4
O dano é muito importante
3
O dano é importante
2
O dano é relativamente importante
1
O dano é pouco importante
URGÊNCIA
Tempo que se dispõe para atacar ou resolver a situação
5
A ação a ser tomada é bastante urgente
4
A ação a ser tomada urgente
3
A ação a ser tomada é relativamente urgente
2
A ação a ser tomada pode aguardar
1
Não há pressa para que a ação seja tomada
TENDÊNCIA
Corresponde ao Padrão de desenvolvimento da situação
5
Se não fizer nada, a situação vai piorar (crescer) muito
4
Se não fizer nada, a situação vai piorar (crescer)
3
Se não fizer nada, a situação vai permanecer
2
Se não fizer nada, a situação vai melhorar (desaparecer)
1
Se não fizer nada, a situação vai melhorar completamente
TÉCNICAS DE PRIORIZAÇÃO:
ÍNDICE DE “CRITICIDADE / RISCO”
•
Técnica de Priorização utilizada em Análises do Modo e
Efeito de Falhas (FMEA) para avaliar a gravidade das
falhas que podem ocorrer num produto ou serviço.
FATOR DE PRIORIZAÇÃO
SIGNIFICADO
Índice de OCORRÊNCIA
Freqüência com que a falha ocorre.
Quanto mais Freqüente Î Mais Crítico
Índice de DETECÇÃO
Probabilidade da falha ser detectada.
Quanto menor a ProbabilidadeÎ Mais Crítico
Índice de GRAVIDADE
Conseqüências que a falha pode provocar.
Quanto mais Grave Î Mais Crítico
Índice de CRITICIDADE /
Índice de RISCO
Corresponde ao Produto dos Índices de
Ocorrência, Detecção e Gravidade.
PDPC (Process Decision Program
Chart – Árvore de Decisão)
DESCRIÇÃO
• O Diagrama PDPC é uma ferramenta que procura exibir
eventos prováveis e contingências que podem ocorrer
na implantação de um plano de ação ou de um projeto.
Objetiva identificar medidas/caminhos alternativos em
resposta aos problemas que possam surgir durante a
implantação e/ou aplicação de um plano ou projeto.
Essa ferramenta é usada para planejar cada possível
seqüência / encadeamento de eventos que precisam
ocorrer quando o problema ou objetivo a ser atingido
não é familiar ou plenamente conhecido.
PDPC (Process Decision Program
Chart – Árvore de Decisão)
FINALIDADE
• Identificar, a priori, todas as variações e incertezas
inerentes ao meio ambiente que possam afetar a busca /
o caminho em direção aos objetivos e metas;
• O Diagrama PDPC procura não apenas antecipar
possíveis desvios de rota, mas também desenvolver
medidas alternativas que :
9 Previnam a ocorrência de desvios;
9 Atuem satisfatoriamente caso ocorram desvios de rota;
• Desenvolver planos de contingências
alternativos para lidar com as incertezas.
/
planos
PDPC (Process Decision Program
Chart – Árvore de Decisão)
APLICAÇÃO
• O PDPC pode ser adotado para o projeto de instalação de uma nova
máquina ou para a realização de uma intervenção de manutenção com
o objetivo de antecipar todos os possíveis imprevistos que possam
acontecer e delinear alternativas que evitem atrasos, interrupções ou
custos desnecessários;
• O PDPC é extremamente útil para garantir que todas as atividades
envolvidas no desenvolvimento e na introdução de novos produtos
sejam analisadas previamente para a identificação de pontos
vulneráveis e preparação de planos alternativos para combater
barreiras e problemas potenciais.
• O PDPC traz contribuições significativas para qualquer grupo de
trabalho envolvido na realização de atividades onde o mapeamento de
acontecimentos críticos e a elaboração prévia de caminhos alternativos
são fatores críticos para assegurar o sucesso da ação.
DIAGRAMA PDPC:
TIRANDO “SOLUÇÕES DA
CARTOLA”
•Em função das possíveis barreiras ou problemas
identificados, busca-se definir, antecipadamente,
ações e planos alternativos a serem acionados, caso
os imprevistos/problemas especulados realmente se
manifestem, tendo em vista assegurar que todas as
etapas planejadas da ação/programa de melhoria
sejam cumpridas sem prejuízo aos prazos, à
qualidade e ao orçamento preestabelecidos.
DIAGRAMA PDPC: TIRANDO
“SOLUÇÕES DA CARTOLA”
Ação / Programa
de Melhoria
Atividade - 1
Atividade - 2
Atividade - 3
O que poderia
acontecer de errado?
Quais seriam as Ações/
Planos Alterrnativos
FLUXO DO
PROCESSO
ORDEM PARA
EMISSÃO DA FATURA
UM EXEMPLO
DE
UTILIZAÇÃO:
Interrupções no
Processo de
Emissão das
Faturas
POSSÍVEIS
BARREIRAS /
OBSTÁCULOS
ALTERNATIVAS /
AÇÕES
CONTINGENCIAIS
BLOQUEAR O FATURAMENTO
ANÁLISE DO CRÉDITO
DO CLIENTE
O CLIENTE NÃO TEM
LIMITE DE CRÉDITO
PARA EFETUAR A
OPERAÇÃO
ANÁLISE DO SALDO DE
MATÉRIA-PRIMA DO
CLIENTE
SALDO DE MATÉRIAPRIMA INSUFICIENTE
PARA GARANTIR A
OPERAÇÃO
BLOQUEAR O FATURAMENTO
CÁLCULO DO
REAJUSTE DO PREÇO
DO PRODUTO
CÁLCULO DO
REAJUSTE INCORRETO
REGISTRO DAS
INFORMAÇÕES SOBRE
QUALIDADE E
ACONDICIONAMENTO
INFORMAÇÕES NÃO
DISPONÍVEIS OU
INCORRETAS
EMISSÃO DA FATURA
PEDIR AUTORIZAÇÃO PARA
LIBERAÇÃO DO CRÉDITO AO
GERENTE DE VENDAS
VENDER MATÉRIA-PRIMA PARA O
CLIENTE
BLOQUEAR O FATURAMENTO
CORRIGIR A DIFERENÇA NO
PRÓXIMO PERÍODO
BLOQUEAR O FATURAMENTO
NÃO ACEITAR NA EXPEDIÇÃO OS
PRODUTOS SEM LIBERAÇÃO DO
CONTROLE DA QUALIDADE
DIAGRAMA PDPC: TIRANDO
“SOLUÇÕES DA CARTOLA”
Quadro Resumido do PDPC
Atividade
Planejada
Possíveis
Barreiras /
Problemas
Ações / Planos
Alternativos
Responsabilidade
pela Execução e
Recursos
DIAGRAMA DA REDE DE ATIVIDADES /
DIAGRAMA DE FLECHAS
DESCRIÇÃO
• O Diagrama da Rede de Atividades é empregado para
planejar a distribuição mais adequada das atividades ao
longo do tempo tendo em vista a execução de qualquer
atividade/tarefa
complexa
e
seus
respectivos
desdobramentos. Projeta-se a duração estimada para
completar a atividade e os tempos de início e fim de cada
tarefa (com suas respectivas folgas) que garantam a
aderência/cumprimento do prazo. Essa ferramenta é
utilizada quando a atividade/tarefa enfocada é familiar,
bem como o tempo de duração de cada tarefa é
relativamente bem conhecido.
Referências Bibliográficas
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Mizuno, Shigeru - Gerência para Melhoria da Qualidade :As 7 Novas Ferramentas de Controle
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Fukuda, Ryuji. - CEDAC : A Tool for Continuous Systematic Improvement - Editora Productivity
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