CAPITULO 1 _______________________________ CAMPO ELECTROSTÁTICO NO VÁCUO 1 Cargas Eléctricas (símbolo q) (Propriedades) • Várias experiências demonstraram a existência de forças eléctricas e de cargas; Por exemplo: – Depois de correr um pente no cabelo seco, o pente é capaz de atrair pedaços de papel. A força atractiva é suficientemente forte para suspender o papel; – O mesmo efeito acontece quando esfregamos certos materiais, como por exemplo vidro com seda ou borracha com pele; 2 Cargas Eléctricas (símbolo q) (Propriedades) • Outra experiência simples é esfregar um balão com lã. O balão adquire cargas eléctricas durante algumas horas; • Quando os materiais tem esse comportamento, dizemse que estão electrizados ou que estão electricamente carregados. 3 Cargas Eléctricas (símbolo q) (Propriedades) • Muitas experiências (simples) demonstraram, também, que existe dois tipos de cargas eléctricas: – Positiva (+q) – Negativa (-q) • O nome de “positivo” e “negativo” foi dado por Benjamin Franklin (1706–1790) ____________________________________________________________________________________________ 4 © José L. Costa Neves Electromagnetismo e Óptica 10/11 Cargas Eléctricas (símbolo q) (Propriedades) • Quando esfregamos uma vareta de vidro com um pano de seda, ambos os objectos adquirem cargas eléctricas. A vareta de vidro fica electrizado positivamente. 5 Cargas Eléctricas (símbolo q) (Propriedades) • Quando esfregamos uma vareta de plástico com pele, ambos os objectos adquirem cargas eléctricas. A vareta de plástico fica electrizado negativamente. cargas com o mesmo sinais repelem-se. Cargas com sinais contrários atraem-se. 6 Curiosidade!!! 7 Condutores e Isoladores • Condutores: são materiais, nos quais as cargas eléctricas movem livremente. – Exemplos: cobre, alumínio, mercúrio, etc. • Isoladores: são materiais, nos quais as cargas eléctricas não podem mover. – Exemplo: vidro, borracha, cerâmica, etc. Nota: Quando os materiais são carregados por fricção , só a área esfregada é que se torna carregado. A carga não se pode mover para outras regiões do material. 8 Condutores e Isoladores • Materiais tais como cobre, alumínio e prata são bons condutores. Esses materiais ao serem carregados, a carga distribui automaticamente pela superfície inteira do material. • Materiais tais como vidro e borracha são bons isoladores. Quando são carregados por fricção, só a área esfregada se torna carregada. A carga não se pode mover para outras regiões do material. ____________________________________________________________________________________________ 9 © José L. Costa Neves Electromagnetismo e Óptica 10/11 Condutores e Isoladores ? Ao carregar uma barra de cobre usando o mecanismo de fricção em pele ou lã, quais os cuidados que se devem ter em conta. 10 Condutores e Isoladores • Semi-condutores: são materiais em que as propriedades eléctricas estão entre as propriedades dos condutores e dos isoladores. São utilizados na fabricação de dispositivos electrónicos (transístores, díodos). As propriedades eléctricas podem ser alteradas adicionando quantidades controladas de átomos de outros materiais. – Exemplo: Silício, Germano 11 Carregamento de condutores (indução) 12 Carregamento de isoladores (indução) 13 Lei de Coulomb Charles Coulomb (1736–1806) mediu a amplitude da força eléctrica entre duas cargas (objectos carregados) usando a balança de torção por ele inventado. ____________________________________________________________________________________________ 14 © José L. Costa Neves Electromagnetismo e Óptica 10/11 Lei de Coulomb Coulomb confirmou que a força eléctrica (Fe) entre duas pequenas cargas (pequenas) carregadas é directamente proporcional ao inverso do quadro da distância r que separa as duas cargas; 1 Fe 2 r 15 Lei de Coulomb Considere duas cargas (q1 e q2) estacionárias distanciadas de r. As duas cargas exercem entre si um força F com as seguintes propriedades: 1. A força actua ao longo da linha de acção que une as duas cargas; 2. A força é atractiva se as cargas tiverem sinais contrários e repulsiva se as cargas tiverem o mesmo sinal; 3. A amplitude da força, designada de força de Coulomb é dada pela seguinte equação: 0 (epsilon) constante de permissividade no vácuo 0 8, 85 10 12 2 2 N .m C 16 Lei de Coulomb Força de Coulomb (escrita usual): Fe ke q1 q2 r2 Onde: Força Gravitacional m1m2 F G 2 r ke constante de Coulomb ke 1 4 0 A força de Coulomb tem uma expressão semelhante a da força gravitacional. A única diferença é que a força gravitacional é sempre atractiva enquanto a força de Coulomb pode ser atractiva ou repulsiva 17 Unidade da Carga Unidade SI da Carga – “Coulomb” (símbolo C); Exemplo: Considere duas cargas: q1 = q2 = q = 1C. Distância de separação: r = 1m; A força eléctrica, Fe: 1 q2 1 12 9 Fe 8,99 10 N 2 12 2 4 0 r 4 3,14 8,85 10 1 18 Unidade da Carga (Precisão da definição) Definição da corrente eléctrica : quantidade de carga que passa por unidade de tempo através da secção transversal de um condutor. Então: dq = idt se corrente i for de 1 ampere (símbolo A), durante um segundo (1s), na secção transversal de um condutor passa uma carga de 1 Coulomb. 19 Lei de Coulomb (Exemplo 1) Átomo de Hidrogénio: em média o electrão e o protão estão separados a uma distância de aproximadamente 5.3 10-11 m Determine as amplitudes da força eléctrica e da força gravitacional entre as duas partículas. 20 Lei de Coulomb (Solução do Exemplo 1) A amplitude da força atractiva é dada pela lei de Coulomb. Fe ke q1 q2 r2 1,60 10 C 9 N.m -8 8,99 10 8,2 10 N 2 2 C 5,3 10-11 m 2 -19 2 A amplitude da força gravitacional é dada pela lei da gravidade (Newton). Fg G me m p r2 -31 -27 2 9,1095 10 kg 1,67261 10 kg -11 N.m - 47 6,7 10 3,6 10 N 2 2 -11 kg 5,3 10 m A força gravitacional entre partículas atómicas é desprezável quando comparado com a força eléctrica. 21 Lei de Coulomb (Vectorial) A lei de Coulomb permite calcular a força eléctrica entre duas partículas carregadas. No entanto devemos lembrar que a força obtida é uma quantidade vectorial. A força eléctrica F12 (lei Coulomb na forma vectorial) exercida por uma carga q1 sobre uma segunda carga q2, pode ser escrita de seguinte forma: q1q2 F12 ke 2 rˆ r Onde: rˆ Vector unitário direccionado de q1 para q2 22 Lei de Coulomb (Vectorial) A força eléctrica F21 exercida por q2 sobre q1, tem o mesmo módulo que F12, mas sentido contrário. F21 F12 Notas: – Se produto (q1q2) > 0 a força é repulsiva. – Se o produto (q1q2) < 0 a força é atractiva. 23 Lei de Coulomb (Principio da Sobreposição) Principio da sobreposição: A forca eléctrica total sobre uma carga q1 numa posição r1 devido a presença de cargas Qi (i = 2; 3 … N) colocadas nas posições ri é a soma vectorial das forças sobre q1 devido as cargas individuais: 24 Principio da Sobreposição (Exemplo 2) Considere três cargas pontuais localizadas no vértice de um triângulo rectângulo, como mostra a figura. Sabendo que: q1 q3 5, 0C q2 2, 0C Determine a força eléctrica total sobre a carga q3 (a = 10 cm). 25 Principio da Sobreposição (Solução do Exemplo 2) 1º passo: Determinar a força eléctrica que q2 exerce sobre q3, F23 . Dado que o produto (q2q3) < 0 a força é atractiva e tem amplitude igual: q2 q3 F23 ke 2 r 2, 0 10 9 N.m 8,99 10 2 C 2 -6 C 5, 0 10-6 C 0,10 m 2 9,0 N 26 Principio da Sobreposição (Solução do Exemplo 2) 2º passo: Determinar a força eléctrica que q1 exerce sobre q3, F13 . Dado que o produto (q1q3) > 0 a força é repulsiva e tem amplitude igual: F13 ke q1 q3 r 2 -6 -6 2 5, 0 10 C 5, 0 10 C 9 N.m 11,0 N 8,99 10 2 2 C 2 0,10 m 27 Principio da Sobreposição (Solução do Exemplo 2) 3º passo: Determinar as componentes da força F13 A força eléctrica F13 é repulsiva e faz um ângulo de 45 graus com o eixo dos x. Assim, as componentes da força segundo x e y são iguais, com amplitude dado por: F13x F13 y F13 cos 45 7,9 N 28 Principio da Sobreposição (Solução do Exemplo 2) 4º passo: Determinar a força eléctrica total, F3 . A força eléctrica F23 é negativa e está direccionado segundo o eixo dos x. As componentes da força total F3 segundo x e y são dados por: F3 x F13 x F23x 7,9 9 1,1 N F3 y F13 y F23 y 7,9 0 7,9 N F3 1,1e x 7, 9e y A força eléctrica total: F3 9, 97 N 98º (segundo o eixo x) F3 29 CAPITULO 1 _______________________________ CAMPO ELÉCTRICO 30 CAMPO ELÉCTRICO, E (Introdução) Quando se aproximam duas cargas e elas interagem pela força de Coulomb como é que elas sabem da existência uma da outra, não estando em contacto directo? Resposta: acção à distância, explicada em termos da existência de um campo criado pelas cargas; 31 CAMPO ELÉCTRICO (Introdução) O campo eléctrico criado por uma carga é o conjunto de valores que o campo eléctrico assume na região do espaço à volta dessa carga. Como o campo eléctrico é um vector, em cada ponto do espaço vai estar definido um vector que é o valor do campo eléctrico nesse ponto. 32 CAMPO ELÉCTRICO (Introdução) Objecto Carregado Gera um campo eléctrico, E. Ao colocar uma carga de teste q, na região onde existe o campo eléctrico E, este campo exerce uma força F sobre a carga q ____________________________________________________________________________________________ 33 © José L. Costa Neves Electromagnetismo e Óptica 18/19 CAMPO ELÉCTRICO (Definição) O campo eléctrico num ponto do espaço, onde se encontra uma carga de teste q0 (positiva), define-se como a força eléctrica por unidade de carga: Unidade SI: N/C • Carga de teste: é uma carga que não altera o campo existente. 34 CAMPO ELÉCTRICO (Definição) 35 CAMPO ELÉCTRICO Devido a uma carga Pontual Considere uma carga positiva q, como mostra a figura seguinte. Num ponto P é colocada uma carga de teste q0. A distância entre q e q0 é definido pelo vector posição r. De acordo com a Lei de Coulomb a força eléctrica exercida sobre q0 vale: 36 CAMPO ELÉCTRICO Devido a uma carga Pontual O campo eléctrico devida a carga de teste q0 colocada em P calcula-se de seguinte forma: Fe q E k e 2 rˆ q0 r Se a carga q for positiva, o campo eléctrico tem direcção radial e aponta para fora. Se q for negativa, o campo aponta para dentro, mantendo a direcção radial. ____________________________________________________________________________________________ 37 © José L. Costa Neves Electromagnetismo e Óptica 18/19 CAMPO ELÉCTRICO Devido a uma carga Pontual 38 CAMPO ELÉCTRICO (Grupo de carga pontuais) Principio da Sobreposição: Em qualquer ponto, o campo eléctrico total devido a um grupo de cargas é igual a soma dos campos eléctricos individuais das cargas, nesse ponto. 39 CAMPO ELÉCTRICO (Grupo de carga pontuais) Exemplo: 40 CAMPO ELÉCTRICO (Grupo de carga pontuais) Solução: 41 CAMPO ELÉCTRICO (Dipolos Eléctricos) Um sistema de duas cargas iguais, de sinais contrários, separadas por uma distância d, designa-se por Dipolo Eléctrico. Todos os dipolos eléctricos estão associados a um vector, designado de momento do dipolo electrico, símbolo p, definido por: p = qd. A direcção de p, coincide com a linha de acção que une as duas cargas, da carga negativa para a carga positiva. 42 CAMPO ELÉCTRICO (Dipolos Eléctricos) 43 DIPOLOS ELÉCTRICOS (Campo Eléctrico gerado – EX 1) 44 DIPOLOS ELÉCTRICOS (Solução do EX 1) 45 DIPOLOS ELÉCTRICOS (Campo Eléctrico gerado – EX 2) 46 DIPOLOS ELÉCTRICOS (Solução – EX 2) 47 DIPOLOS ELÉCTRICOS (Solução – EX 2 , continuação) 48 CAMPO ELÉCTRICO (Distribuição contínua de carga) Quando a distância entre cargas pontuais pertencentes a um grupo de cargas é muito pequena, a análise em termos de cargas pontuais perde o interesse. Neste tipo de situação, o sistema é modelado como um sistema de cargas eléctricas contínua. Exemplos de distribuições contínua de cargas: Linha carregada - distribuição linear de carga; Superfície carregada - distribuição superficial de carga; Volume carregado - distribuição volumétrica de carga; 49 CAMPO ELÉCTRICO (Distribuição contínua de carga) • Procedimentos: 1. Dividir a distribuição de cargas contínuas em elementos de cargas infinitésimais, ∆q; 2. Calcular o campo eléctrico, ∆E (num ponto) gerado por cada elemento de carga infinitesimal; 3. Finalmente, calcular o campo eléctrico total, E, somando todas as contribuições (principio da sobreposição); 50 CAMPO ELÉCTRICO (Distribuição contínua de carga) • Campo eléctrico, devido ao elemento de carga infinitesimal, ∆q: • Campo eléctrico total, resultante da soma das contribuições: 51 CAMPO ELÉCTRICO (Distribuição contínua de carga) • Densidade de carga Se a carga estiver uniformemente distribuída através de um volume V, a densidade de carga [C/m3] é dada por; Se a carga estiver uniformemente distribuída através de uma superfície de Área A, a densidade de carga [C/m2] é dada por; Se a carga estiver uniformemente distribuída através de uma linha de comprimento l, a densidade de carga [C/m] é dada por; 52 CAMPO ELÉCTRICO (Distribuição contínua de carga) • Densidade de carga Para distribuições de cargas contínuas não uniformes. 53 CAMPO ELÉCTRICO (Distribuição contínua de carga) Linha Carregada Considera uma vara de comprimento l, uniformemente carregado, positivamente, com uma densidade linear de carga . A carga total é igual a Q. Determine o campo eléctrico num ponto P, localizado ao longo do eixo da vara, como mostra a figura. 54 CAMPO ELÉCTRICO (linha carregada - solução) ____________________________________________________________________________________________ 55 © José L. Costa Neves Electromagnetismo e Óptica 18/19 CAMPO ELÉCTRICO (Distribuição contínua de carga) Anel Carregado Um anel de raio a, possui uma carga Q, positiva, uniformemente distribuída. Calcule o campo eléctrico num ponto P, localizado a uma distância x do centro do anel, perpendicular ao plano do anel, como mostra a figura. 56 CAMPO ELÉCTRICO (Anel carregado - solução) 57 CAMPO ELÉCTRICO (Anel carregado - solução) ____________________________________________________________________________________________ 58 © José L. Costa Neves Electromagnetismo e Óptica 18/19 CAMPO ELÉCTRICO (Distribuição contínua de carga) Disco Carregado Um disco de raio R, possui uma densidade de carga superficial , uniformemente distribuída. Calcule o campo eléctrico num ponto P, localizado a uma distância x do centro do disco, como mostra a figura. ____________________________________________________________________________________________ 59 © José L. Costa Neves Electromagnetismo e Óptica 18/19 CAMPO ELÉCTRICO (Disco carregado - solução) Considerando que o disco é formado por um conjunto de anéis concêntricos de raio r, e espessura dr, como mostra a figura, podemos calcular o campo total, somando, no ponto P, as contribuições de cada anel. área do anel de raio r e espessura r: Carga do anel de raio r e espessura r: 60 CAMPO ELÉCTRICO (Disco carregado - solução) 61 CAMPO ELÉCTRICO (Disco carregado - solução) Para R >> x (x >0), o campo é calculado, usando a seguinte aproximação: 62 CAMPO ELÉCTRICO (Linhas de campo) Linhas do Campo Eléctrico Michael Faraday introduziu o conceito de linhas do campo eléctrico, como forma prática, de visualização do vector campo eléctrico, sem necessidade de recorrer as ferramentas da matemática. Relação entre linhas do campo Eléctrico e o vector E: 1. Em qualquer ponto o vector campo eléctrico é tangente as linhas do campo eléctrico; 2. Amplitude do vector campo eléctrico é directamente proporcional a densidade de linhas de campo eléctrico. 63 CAMPO ELÉCTRICO (Linhas de campo) 64 CAMPO ELÉCTRICO (Linhas de campo) Exemplo de linhas do campo eléctrico atravessando duas superfície. A amplitude do campo eléctrico na superfície A é superior a amplitude do campo na superfície B, porque a densidade de linhas de campo por unidade de área é maior em A do que em B. 65 CAMPO ELÉCTRICO (Linhas de campo) Exemplo de linhas do campo eléctrico gerado por um plano infinito, carregado uniformemente. 66 CAMPO ELÉCTRICO (Linhas de campo) As Linhas de campo começam na carga positiva e terminam na carga negativa; Para cargas isoladas, as linhas de campo prolongam-se até ao infinito ou vêm do infinito; Como a matéria é neutra, não há cargas isoladas, pelo que as linhas de campo têm sempre um principio e um fim. 67 CAMPO ELÉCTRICO (Linhas de campo) Exemplo de linhas de campo criado por uma carga pontual 68 CAMPO ELÉCTRICO (Linhas de campo) Exemplo de linhas de campo criado por um dipolo eléctrico 69 CAMPO ELÉCTRICO (Linhas de campo) Exemplo de linhas de campo criado por duas cargas positivas ____________________________________________________________________________________________ 70 © José L. Costa Neves Electromagnetismo e Óptica 18/19 CAMPO ELÉCTRICO (Movimento de partículas carregadas ) Movimento de partículas carregadas em campos eléctricos uniforme: Quando uma partícula com carga q e massa m é colocada numa região onde existe um campo eléctrico, sobre a partícula é exercida uma força (eléctrica), Fe, de modulo igual a qE. Está força irá causar a aceleração da partícula que é calculada usando a 2ª lei de Newton. Admitindo que somente a Fe é que actua sobre a partícula 71 CAMPO ELÉCTRICO (Comportamento de um dipolo electrico) Estudar o comportamento de um dipolo eléctrico num campo eléctrico uniforme: 72 CAMPO ELÉCTRICO (Comportamento de um dipolo electrico) Estudar o comportamento de um dipolo eléctrico num campo eléctrico uniforme: O vector momento do dipolo, p = qd, aponta ao longo da linha que une as duas cargas, da carga negativa para a carga positiva 73 CAMPO ELÉCTRICO (Comportamento de um dipolo electrico) Estudar o comportamento de um dipolo eléctrico num campo eléctrico uniforme: A força resultante sobre o dipolo eléctrico é nula Fres F F 0 mas existe um binário (torque), que faz rodar o dipolo e tende a alinha-lo com o campo E. 74 CAMPO ELÉCTRICO (Comportamento de um dipolo electrico) Estudar o comportamento de um dipolo eléctrico num campo eléctrico uniforme: O torque total gerado pelas forças F F sobre o dipolo (em relação ao centro) é: d d sin F sin 2 2 qEd sin pE sin F Forma vectorial: p E 75