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Biossegurança e Primeiros Socorros: Acidentes e Prevenção

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Biossegurança e Primeiros
Socorros
Profª Me. Márcia Regina Pinez Mendes
Unidade 2: Acidentes em Ambientes
de Trabalho na Área da Saúde
Profa. Me. Márcia Regina Pinez Mendes
aulas da Cruzeiro do Sul Educacional têm
finalidade educacional e são destinados
para o seu estudo individual. É proibida a
cópia, reprodução (total ou parcial) ou
disponibilização
quaisquer
ATENÇÃO
!
meios
deste
material,
existentes
ou
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que
venham a ser criados, sem autorização
prévia de seus autores.
SOBRE DIREITOS AUTORAIS E REPRODUÇÃO
Os conteúdos e mídias disponíveis nas
Objetivos de aprendizagem:
•
Analisar os principais acidentes em ambientes de saúde
e o correto procedimento de intervenção e socorro.
MAPA DE RISCO
É uma representação
gráfica de um conjunto de
fatores presentes nos
locais de trabalho, capazes
de acarretar prejuízos à
saúde dos trabalhadores.
Grande utilidade para:
• Conscientização
e
informação
dos
trabalhadores por meio
da fácil visualização dos
riscos existentes na
empresa.
• Reunir as informações
necessárias
para
estabelecer
o
diagnóstico da situação
de segurança e saúde no
trabalho na empresa.
Objetivos do mapa de risco:
❑ Identificar e avaliar os riscos ocupacionais presentes nos diferentes
ambientes de trabalho;
❑ Proporcionar visão geral dos perigos existentes, permitindo a priorização
das ações preventivas;
❑ Estimular a conscientização dos profissionais e a adoção de
comportamentos seguros;
❑ Promover a participação dos trabalhadores na identificação e na gestão
dos riscos;
❑ Auxiliar no planejamento e implementação de medidas de prevenção e no
controle dos riscos biológicos.
Acidentes em Ambientes Hospitalares
Acidentes de riscos físicos:
• Quedas: as quedas são comuns em hospitais, tanto
para pacientes quanto para Profissionais de Saúde. Elas
podem ocorrer devido a pisos escorregadios, tapetes
mal posicionados, iluminação inadequada e obstáculos
no caminho. Medidas preventivas incluem a
manutenção regular do piso, o uso de tapetes
antiderrapantes, a instalação de corrimãos e a
sinalização adequada;
• Lesões por objetos cortantes: profissionais de Saúde
podem se ferir acidentalmente ao manusear
instrumentos médicos afiados, como agulhas, bisturis e
lâminas. É fundamental utilizar Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs), descartar corretamente os
materiais perfurocortantes em recipientes apropriados e
seguir as diretrizes de segurança ao manipular esses
objetos;
Riscos químicos: exposição a agentes químicos: em ambientes
hospitalares, os Profissionais de Saúde podem estar expostos a
substâncias químicas nocivas, como produtos de limpeza,
desinfetantes e medicamentos. É essencial seguir as instruções
de manuseio e armazenamento desses produtos, utilizar EPIs
adequados e promover ventilação adequada nos locais em que
são utilizados;
Riscos biológicos: exposição a patógenos: os Profissionais de
Saúde estão sujeitos à exposição a diversos patógenos, como
vírus, bactérias e fungos, que podem ser transmitidos por meio
de contato com pacientes infectados, fluidos corporais
contaminados ou manipulação de materiais biológicos. Medidas
preventivas incluem o uso adequado de EPIs, a adoção de
técnicas de higiene das mãos, a vacinação adequada e o
descarte seguro de resíduos biológicos.
Acidentes em Laboratórios
Acidentes de riscos físicos:
• Explosões e incêndios: laboratórios podem conter
substâncias inamáveis e reagentes perigosos,
aumentando o risco de explosões e incêndios.
Medidas preventivas envolvem o armazenamento
adequado de produtos inamáveis, a instalação de
sistemas de detecção de incêndio, o treinamento em
segurança contra incêndio e uso de EPIs adequados;
• Lesões por quedas: a presença de equipamentos e
superfícies molhadas em Laboratórios pode resultar
em quedas e lesões. É importante manter as áreas de
trabalho limpas e secas, utilizar calçados adequados e
sinalizar áreas escorregadias;
Riscos químicos – derramamentos e vazamentos de substâncias
químicas: a manipulação inadequada de produtos químicos
pode levar a derramamentos e vazamentos, expondo os
trabalhadores a riscos. É crucial seguir as diretrizes de manuseio
e armazenamento de substâncias químicas, utilizar EPIs
adequados, ter kits de derramamento disponíveis e conhecer os
procedimentos de emergência;
Riscos biológicos – exposição a agentes patogênicos:
laboratórios que lidam com amostras biológicas podem
representar riscos de exposição a patógenos. É necessário seguir
práticas seguras de manipulação, utilizar EPIs apropriados,
trabalhar em capelas de segurança biológica quando necessário
e seguir protocolos de descarte seguro de materiais biológicos.
Acidentes em Clínicas Odontológicas,
estéticas e demais
Acidentes de riscos físicos – lesões por instrumentos odontológicos: instrumentos afiados utilizados na Odontologia
podem causar ferimentos acidentais. Os profissionais devem ter treinamento adequado para o manuseio seguro desses
instrumentos, usar EPIs apropriados e descartar corretamente os materiais perfurocortantes;
Riscos químicos – exposição a produtos químicos odontológicos: o uso de substâncias químicas, como materiais de
moldagem, reveladores e fixadores radiográficos, pode apresentar riscos à saúde. É fundamental seguir as instruções de
uso e armazenamento desses produtos, bem como utilizar EPIs adequados durante o manuseio;
Riscos biológicos – exposição a patógenos via saliva e sangue: os profissionais odontológicos estão expostos a patógenos
presentes na saliva e no sangue dos pacientes. Medidas preventivas incluem o uso de EPIs, esterilização adequada de
instrumentos, adoção de técnicas de controle de infecção e descarte seguro de resíduos biológicos.
Deve ser elaborado pela CIPA, com
a participação dos trabalhadores
envolvidos no processo produtivo e
com a orientação do Serviço
Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho
(SESMT) do estabelecimento,
quando houver.
ETAPAS DE ELABORAÇÃO
1. Conhecer o processo de trabalho no local analisado;
2. Identificar os riscos existentes no local analisado;
3. Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia;
4. Identificar os indicadores de saúde;
5. Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
6. Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout do órgão, indicando por meio de círculos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu quatro níveis de biossegurança, conhecidos como Nível
de Biossegurança 1 (NB1), Nível de Biossegurança 2 (NB2), Nível de Biossegurança 3 (NB3) e Nível de
Biossegurança 4 (NB4).
Nível de Biossegurança 1 (NB1): O NB1 é o nível de
biossegurança mais básico e é aplicado a Laboratórios que
trabalham com agentes de baixo risco para os seres humanos e o
meio ambiente. Os procedimentos realizados nesses
Laboratórios têm baixo potencial de causar doenças em
humanos. Exemplos de Laboratórios de Análises Clínicas que
podem ser classificados como NB1 incluem:
• Laboratórios que realizam exames de rotina, como análise de
urina, sangue e fezes;
• Laboratórios que manipulam agentes não patogênicos ou que
não apresentam risco significativo para a saúde humana;
• Laboratórios de triagem neonatal, que lidam com amostras
de sangue para rastrear doenças genéticas em recémnascidos.
Medidas de biossegurança no NB1:
• Uso de Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) básicos, como luvas e aventais;
• Boas práticas de higiene e manipulação de
amostras;
• Medidas de controle de qualidade adequadas
para garantir a precisão dos resultados dos
exames.
Nível de Biossegurança 2 (NB2): O NB2 é aplicado a Laboratórios
que trabalham com agentes patogênicos moderadamente
perigosos para os seres humanos. Esses Laboratórios podem
realizar análises clínicas que envolvem o manuseio de amostras
biológicas que contêm agentes infecciosos. Exemplos de
Laboratórios de Análises Clínicas que podem ser classificados
como NB2 incluem:
• Laboratórios de microbiologia que lidam com culturas
bacterianas e testes de suscetibilidade a antibióticos;
• Laboratórios que realizam exames sorológicos para detecção
de doenças infecciosas, como hepatite e HIV;
• Laboratórios que manipulam amostras de sangue ou tecidos
que podem conter agentes infecciosos.
Medidas de biossegurança no NB2:
• Uso de EPIs adequados, incluindo
luvas, aventais, óculos de proteção e
máscaras;
• Uso de equipamentos de segurança,
como capelas de biossegurança,
para manipulação de amostras;
• Implementação de medidas de
contenção para evitar a liberação de
agentes infecciosos no ambiente.
Nível de Biossegurança 3 (NB3): O NB3 é aplicado a Laboratórios
que trabalham com agentes patogênicos que podem causar
doenças graves ou potencialmente letais por inalação. Esses
Laboratórios são projetados para lidar com organismos que
apresentam um risco significativo para os Profissionais de Saúde
e para a comunidade. Exemplos incluem:
• Laboratórios que realizam cultivo e estudo de bactérias
multirresistentes, como Mycobacterium tuberculosis;
• Laboratórios que trabalham com vírus altamente
patogênicos, como o vírus da influenza aviária ou o vírus
Ebola;
• Laboratórios que manipulam amostras de sangue infectado
com agentes patogênicos perigosos.
Medidas de biossegurança no NB3:
• Uso de EPIs avançados, incluindo roupas de
proteção, máscaras respiratórias e óculos de
proteção;
• Uso de capelas de biossegurança classe II ou
III para a manipulação de amostras;
• Procedimentos rigorosos de descontaminação
e esterilização de materiais e equipamentos;
• Restrição de acesso ao laboratório e controle
estrito de entrada e saída de amostras.
Nível de Biossegurança 4 (NB4): O NB4 é o nível de
biossegurança mais alto e é reservado para Laboratórios que
trabalham com agentes patogênicos extremamente perigosos e
para os quais não existem vacinas ou tratamentos eficazes. Esses
Laboratórios lidam com patógenos que podem ser transmitidos
por via aérea e apresentam um alto risco de propagação em
larga escala.
Exemplos de Laboratórios de Análises Clínicas que podem ser
classificados como NB4 são raros, e geralmente são encontrados
apenas em Instituições de Pesquisa de alto nível e em Agências
Governamentais de Saúde Pública.
Medidas de biossegurança no NB4:
• Uso de trajes de proteção de corpo inteiro,
sistemas de suprimento de ar independente e
descontaminação completa de pessoal e
equipamentos;
• Restrições estritas de acesso e controle de
segurança rígido;
• Instalações de Laboratório especialmente
projetadas com sistemas de filtragem de ar
avançados e selamento hermético.
O que são Primeiros Socorros?
Medidas iniciais e imediatas aplicadas à vítima, fora do
ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa, para
garantir a vida da vítima e evitar o agravamento das lesões
existentes.
A ajuda é realizada até a chegada do atendimento de
socorro especializado (equipe de saúde, SAMU, Bombeiros).
Tem como objetivo manter as funções vitais; proteger a vida
da vítima e reduzir o seu sofrimento.
Princípios gerais dos Primeiros Socorros?
1. Ser rápido e objetivo, mas não precipitado;
2. Usar bom senso, sabendo reconhecer suas limitações;
3. Agir com calma e confiança – evitar o pânico;
4. Demonstrar tranquilidade, dando ao acidentado segurança;
5. Manter sua atenção voltada para a vítima quando estiver interrogando-a;
6. Falar de modo claro e objetivo;
7. Aguardar a resposta da vítima;
8. Explicar o procedimento antes de executá-lo;
9. Responder honestamente as perguntas que a vítima fizer;
10. Atender a vítima em local seguro (removê-la do local se houver risco de
explosão, desabamento ou incêndio.
Primeiros Socorros em Queimaduras
Queimadura: lesões provocadas pela temperatura, geralmente calor, que podem atingir graves proporções de
perigo para a vida ou para a integridade da pessoa, dependendo de sua localização, extensão e grau de
profundidade (FIOCRUZ, 2003)
• São classificadas pelas alterações que o agente causador provoca na pele;
• Dependendo da profundidade queimada do corpo, são classificadas em graus para melhor compreensão e
adoção de medidas terapêuticas adequadas.
Térmicas: são causadas pela condução de calor através de líquidos, sólidos, gases quentes e do
calor de chamas e podem ser extremamente dolorosas.
Queimadura de 1º Grau
• O calor destrói apenas a camada superficial da pele –
epiderme;
• No local surgem vermelhidão, inchaço, forte sensação
de ardência;
• Geralmente não há formação de bolhas;
• Clareia quando sofre pressão.
Ex: queimadura pela exposição ao sol.
Cuidados com Queimadura de 1º Grau
• Deve-se limitar à lavagem com água corrente, na temperatura
ambiente, um máximo de um minuto;
• Não aplicar gelo no local;
• Se o acidentado sentir sede, deve ser-lhe dada toda a água que
desejar beber, porém lentamente;
• Se o acidentado estiver inconsciente não lhe dê água, pois pode
ocasionar-lhe a morte;
• Em todos os graus de queimaduras – é conveniente ficar atento para a
necessidade de manter o local lesado limpo e protegido contra
infecções.
Queimadura de 2º Grau
As queimaduras são caracteristicamente:
•
avermelhadas e dolorosas
• com bolhas
• edema abaixo da pele
• restos de peles queimadas soltas
• mais profundas
• provocam necrose e visível dilatação do leito
vascular
Cuidados com Queimadura de 2º Grau
• Lavagem com água corrente, na temperatura ambiente;
• Proteger o local com compressa de gaze ou pano limpo, umedecido ou
papel alumínio;
• Não furar as bolhas;
• Não aplicar pomadas, cremes, unguentos, creme dentifrício, manteiga,
margarina, graxa de máquina.
Queimadura de 3º Grau
• Toda a profundidade da pele está comprometida;
• Pode atingir a extensão dos tecidos, vasos e ossos;
• Há a destruição das terminações nervosas – o acidentado só
acusa dor inicial da lesão aguda;
• São queimaduras de extrema gravidade – risco de infecção
aumenta pela perda da barreira da pele.
Cuidados com Queimadura de 3º Grau
• Lavagem com água corrente,
na
temperatura
ambiente;
• Proteção da lesão – preferencialmente com papel
alumínio;
• Todas as providências devem ser tomadas para a
prevenção do estado de choque, administração de
líquidos e cuidados gerais com a vítima são as
mesmas aplicadas nos caos de queimaduras de 2º
grau.
Prevenção do Estado de Choque
• Proteger o acidentado por cobertor ou similar;
• Colocar o acidentado em local confortável, com as pernas elevadas cerca de 30 cm em relação à cabeça;
• Tranquilizar o acidentado devido à existência de dor e sofrimento;
• Nada dever ser dado à vítima como medicamento;
• Remover joias e vestes do acidentado;
• Não retirar roupas ou partes de roupa que tenham grudado no corpo do acidentado, nem retirar corpos
estranho que tenham ficado na queimadura após a lavagem inicial;
• Todas as manobras deverão ser executadas com calma e precisão;
• A identificação do estado ou iminência de choque poderá ser feita pela observação de
ansiedade, inquietação, confusão, sonolência, pulso rápido, sudorese e baixa pressão arterial;
• Realizar normalmente o exame primário, priorizando a manutenção de VAs, respiração e
circulação;
• O acidentado deverá ser encaminhado imediatamente para atendimento especializado. Não
transportar o acidentado envolvido em panos úmidos ou molhados.
O que fazer ou orientar caso as roupas se incendeiem?
• Não corra – correr fará as chamas aumentarem mais
rapidamente;
• Deite – isso torna mais difícil o fogo se espalhar e reduz o
efeito das chamas no rosto e na cabeça (as chamas
queimam para cima);
• Role no chão – rolar reduz e pode extinguir as chamas;
• Tampe o rosto – para protege-lo;
• Abafe as chamas – a pessoa em chamas dever ser
coberta com material pesado, como um casaco ou um
cobertor, pois isso bloqueia a fonte de oxigênio do fogo.
Queimaduras Elétricas
São produzidas pelo contato com eletricidade de alta ou baixa voltagem.
Queimaduras por Frio
O frio também pode causar queimaduras e lesões nas partes do corpo expostas por muito tempo a baixas
temperaturas ou umidade excessiva.
No caso de congelamento dos pés ou das mãos:
•
Levar o acidentado a um local aquecido, mantendo-o deitado;
•
•
Tirar imediatamente os equipamentos de segurança;
Aquecer as partes congeladas com água quente (não fervendo) ou panos
molhados com água quente;
•
Realizar massagens delicadas para ativar a circulação nas partes próximas do
membro congelado (não diretamente a região congelada);
•
•
Dar bebidas quentes (nunca alcóolicas);
Pedir que o acidentado movimente pés ou mãos, para ajudar na recuperação da
circulação.
Primeiros Socorros em Entorse, Luxação e Fraturas
Primeiros Socorros em Entorse
Entorse: Estiramento ou rompimento de ligamentos
Sinais e Sintomas
• Dor intensa;
• Edema;
• Hematomas;
• Limitação de movimentos.
Primeiros Socorros em Entorse
R–I–C–E
R – Repouso
I – Gelo
C – Compressão
E – Elevação
Remover adornos
Primeiros Socorros em Fraturas
Fratura: Lesão nos ossos que causam
interrupção da sua continuidade.
Sinais e Sintomas
• Dor intensa;
• Hematomas;
• Deformidade;
• Limitação de movimentos;
• Crepitação.
Primeiros Socorros em Fraturas
• Manter o membro numa posição o mais natural possível, sem causar desconforto para a vítima;
• Aplicar gelo no local (20 a 30 min – para aliviar a dor e retardar a evolução do edema);
• Proceder a imobilização de acordo com a região afetada:
• deve ser realizada com uma ATADURA (faixa) e uma TALA ou objeto rígido;
• deve sempre ser iniciada passando a atadura da região DISTAL para a PROXIMAL do membro.
• Se não puder fazer a imobilização, cobri e aquecer a vítima e aguardar que
a imobilização seja feita por médico ou pessoa competente;
• Só transportar a vítima após a imobilização do membro fraturado.
Procedimento
• Em caso de FRATURA EXPOSTA, deve-se cobrir o ferimento, de preferência com gaze
esterilizada ou um pano limpo (evitar infecção).
•
Se houver um sangramento muito intenso é necessário fazer compressão acima da região
fraturada para tentar impedir a saída do sangue.
O que NÃO fazer
NÃO tentar voltar o osso ou membro para o lugar;
Em casos de fratura exposta NÃO voltar com o osso, ou parte dele, para dentro do membro;
NÃO apertar a faixa a ponto de interromper a circulação do membro.
Fraturas especiais (graves): Crânio; Coluna, Costelas
• Manter a vítima imóvel;
• Não mexer na vítima até a chegada de pessoal habilitado;
• Observar nível de consciência e respiração (se necessário, fazer RCP);
• Se suspeitar de lesão na coluna cervical – muito cuidado para não
movimentar a cabeça da vítima – imobilizar o pescoço;
• Providenciar transporte adequado.
Urgência X Emergência
URGÊNCIA: é a situação em que as alterações do
estado de saúde da vítima não oferecem risco
imediato de morte. Porém, requer atendimento
médico o mais breve possível.
Ex: fratura sem sangramento intenso;
febre não intensa.
EMERGÊNCIA: é a situação em que o indivíduo
apresenta o estado de saúde crítico e com risco
iminente de morte. Portanto, o atendimento
médico deve ser imediato.
Ex: parada cardiorrespiratória;
TCE.
Abordagem inicial
•
•
•
•
Identifique os riscos no local do acidente.
Analisar a cena e gravidade dos ferimentos e lesões.
Chamar socorro.
Iniciar os primeiros cuidados com a vítima.
• Aproximar-se, identificar-se e pedir que não se mexa.
• Vítima consciente: descobrir o nome; verificar nível de consciência.
• Se vítima consciente:
• atenção para os relatos da vítima: queixas de dor, dificuldade para se comunicar, sinalização de alguma
região específica do corpo, sede, sonolência, tontura
• Se vítima inconsciente:
• ligar imediatamente para o local de emergências médicas e informar que a vítima está inconsciente.
• evitar movimentar a vítima, mas se for inevitável, tome muito cuidado com a coluna vertebral e
membros.
Abordagem inicial
Atenção para os sinais vitais:
Respiração (movimentação do tórax e abdome) – normal 12 a 22 irpm.
Frequência cardíaca (pulso carotídeo, braquial, radial, poplíteo) – normal 60 – 100 bpm.
Temperatura corporal (frio, sudorese, quente) – normal 35,8 – 37 ºC.
Primeiros Socorros em Hemorragias
Hemorragia: Perda de sangue através de ferimentos, pelas cavidades naturais como nariz, boca, entre
outros. Podendo ser resultante de um traumatismo ou não.
O que fazer?
• Cobrir o ferimento com compressa ou pano limpo e comprimi-la com firmeza;
• Caso exista objeto no ferimento, não retire;
• Tranquilizar o acidentado se ele estiver consciente;
• Elevar o segmento ferido a nível mais alto que o coração.
• O método mais indicado para conter uma
hemorragia é utilizando a pressão direta, usando
um curativo simples: gases, compressas, panos
ou toalhas. O importante é lembrar que o
material utilizado não deve ser removido caso
esteja encharcado!
• Se possível manter elevação da parte atingida de
modo que fique em nível superior ao do coração.
• Atenção: Não elevar o segmento ferido se isto
produzir dor ou se houver suspeita de lesão
interna tal como fratura.
ATÉ A
PRÓXIMA!
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