Unidade Temática Gestão do Conhecimento MBA em GNTI Emir José Redaelli, Dr. emir@intellectum.com.br Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Definições Essenciais Qual a diferença entre dado, informação e conhecimento? Qual a diferença entre conhecimento tácito e conhecimento explícito? Como surgiu a gestão do conhecimento? O que é o modelo SECI? O que significa “processo middle-up-down” e “organização em hipertexto”? O que é ba? Onde a gestão do conhecimento pode ser aplicada? Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. O conhecimento Você sabe explicar o que é conhecimento? A incapacidade de explicar por completo o conhecimento é uma característica essencial do conhecimento em si. Para começar, faremos algumas distinções básicas entre dado, informação e conhecimento. Dado não é informação. Informação não é conhecimento. Conhecimento não é dado. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Dado Dado é o registro de um evento. O dado é o menor e o mais simples elemento do sistema. Trata-se de uma unidade indivisível e objetiva, além de abundante. Por causa disso, o dado é o elemento mais fácil de ser manipulado e transportado. Todas as organizações precisam de dados, em maior ou menor quantidade, para alcançar seus objetivos. Os dados são matéria-prima essencial para a criação da informação. Um dado é como uma semente; um dado é como um átomo. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Informação Informação é um conjunto de dados dentro de um contexto. Tomemos como exemplo um evento registrado qualquer: chove. O que isso quer dizer? Basicamente, que água está caindo do céu e nada mais. Acrescentemos algo mais: são 16 horas e chove em São Paulo. Podemos ver que o contexto desempenha papel fundamental para diferenciar o mesmo dado (a ocorrência de chuva). Isso indica que a informação depende de um conjunto de dados. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Informação Além do conjunto de dados, é importante para a definição do contexto uma determinada carga subjetiva. Apesar de conter uma determinada carga subjetiva, a informação não pode ser algo decifrável apenas por um sujeito específico. Ela deve poder ser codificada de diversas maneiras, deve ser tangível para um grupo de pessoas, podendo ser acumulada, processada e compartilhada. Nas organizações, há dois canais pelos quais as informações são transmitidas: a rede hard: caracteriza-se por uma infraestrutura bem definida; e a rede soft: é circunstancial. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Informação Embora computadores sejam capazes de armazenar e processar informações com agilidade e segurança, é preciso um cérebro bem humano para avaliar sua qualidade e direcioná-las de maneira útil. O desequilíbrio no binômio tecnologia e cérebro humano também pode ocorrer quanto à avaliação da informação. Podemos dizer que há duas maneiras de avaliar a informação: 1. A avaliação quantitativa, ou sintática, na qual o foco está sobre o fluxo de informação. “Quantas contas de e-mail a empresa tem?”, “Quantas mensagens enviamos ou recebemos?”, “Em quanto tempo?” etc. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Informação 2. A avaliação qualitativa, ou semântica, na qual o importante é a qualidade da informação, ou seja, seu significado. “Essa informação vai me ajudar a encontrar uma solução ou a tomar alguma decisão?”, “O que o meu subordinado ou meu superior precisam saber?”, “Isso é relevante?” etc. Avaliações quantitativas/sintáticas podem ser facilmente executadas por computadores, enquanto as qualitativas/semânticas dependem profundamente de um julgamento humano. Se o dado é uma semente, a informação é um jardim; se o dado é um átomo, a informação é uma cadeia de carbono. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Conhecimento O conhecimento é o resultado de um processamento da informação complexo e altamente subjetivo. O conhecimento é um poderoso agente transformador. O conhecimento pode transformar nossa visão sobre a realidade tanto quanto pode transformar nossa visão sobre ele mesmo. O dado é uma semente. A informação é um jardim. O conhecimento é a Floresta Amazônica. O dado é um átomo. A informação é uma cadeia de carbono. O conhecimento é o DNA. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Conhecimento Características básicas de dado, informação e conhecimento. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Conhecimento Desenvolvimento do dado em informação e desta em conhecimento Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Conhecimento explícito Esse componente do conhecimento é o que identificamos como visível ou tangível. Podemos entendê-lo como o conhecimento codificado em linguagem. Trata-se de um conhecimento cristalizado que pode ser transmitido por palavras, números, fórmulas etc.; pode ser armazenado e transportado em artigos, manuais, livros, planilhas, banco de dados etc.; pode, enfim, ser ministrado em aulas e palestras. O conhecimento explícito é mensurável, além de ser mais racional e teórico. Você pode visualizar melhor esse conceito entendendo que o conhecimento explícito necessário para fazer um bolo, por exemplo, está contido na receita desse bolo. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Conhecimento tácito O conhecimento tácito é profundamente pessoal e, por isso, muito mais difícil de ser compartilhado. Ele determina grande parte de nossa visão de mundo sem que nem ao menos percebamos. Muitas vezes, corresponde a um conhecimento que nós temos e ignoramos ou não sabemos explicar. Assim, devemos entender que o conhecimento tácito necessário para fazer o bolo está na prática e na ponderação de detalhes, como uma pitada de certo ingrediente, ou o ponto em que as claras batidas ficam em neve. O conhecimento tácito é fluido e adaptável ao contexto. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Conhecimento tácito As duas dimensões do conhecimento tácito. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Conhecimento tácito Dois componentes do conhecimento. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Conhecimento tácito O conhecimento não é só explícito. O conhecimento não é só tácito. O conhecimento é explícito e tácito. Por ser racional, objetivo e facilmente mensurável, o conhecimento explícito tende a ser mais valorizado pelas pessoas e empresas. Afinal, além de ser mais visível, é mais fácil de ser trabalhado e manipulado. Já o conhecimento tácito costuma ser ignorado porque culturalmente somos conduzidos a trabalhar com estruturas lógicas e sistêmicas e a identificar os paradoxos como erros. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. De onde vem a gestão do conhecimento? Três pontos são essenciais para que a organização seja capaz de abandonar o conhecimento obsoleto e aprenda a criar novos conhecimentos: 1. ela deve melhorar continuamente suas atividades como um todo; 2. ela deve desenvolver novas aplicações a partir de seus próprios sucessos; 3. ela deve promover a inovação contínua como um processo organizado. A gestão do conhecimento veio ao mundo em 1991 nas páginas de “The knowledge-creating company”, um artigo de Ikujiro Nonaka publicado na Harvard Business Review. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Quatro modos de conversão do conhecimento 1. Conversão de conhecimento tácito para conhecimento tácito. 2. Conversão do conhecimento tácito em conhecimento explícito. 3. Conversão de conhecimento explícito em conhecimento explícito. 4. Conversão de conhecimento explícito em conhecimento tácito. Para finalizar, a figura a seguir mostra uma representação do modelo SECI, o quadro seguinte expõe os principais pontos de cada modo de conversão do conhecimento. A figura posterior ilustra a ascensão da espiral da criação do conhecimento de acordo com o eixo ontológico e epistemológico. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Quatro modos de conversão do conhecimento Representação do modelo SECI Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Quatro modos de conversão do conhecimento Visão geral do modelo SECI Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Quatro modos de conversão do conhecimento Espiral da criação do conhecimento organizacional Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Processo middle-up-down e organização em hipertexto Em linhas gerais, o gerenciamento middle-up-down é uma síntese e uma superação dos modelos top-down e bottom-up. Ele consiste em entender que o conhecimento é criado de cima para baixo e de baixo para cima. A figura a seguir mostra o processo de criação do conhecimento middle-up-down proposto por Nonaka e Takeuchi. O quadro seguinte apresenta uma breve comparação entre três modelos gerenciais de acordo com o paradigma da criação do conhecimento. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Processo middle-up-down e organização em hipertexto Processo de criação do conhecimento middle-up-down Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Processo middle-up-down e organização em hipertexto A criação do conhecimento em três modelos gerenciais. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Processo middle-up-down e organização em hipertexto Dessa forma, Nonaka e Takeuchi (1997) propõem como uma nova estrutura organizacional adequada ao gerenciamento middle-up-down e à criação de conhecimento: a organização em hipertexto. A organização em hipertexto surge como um design organizacional “mais adequado para servir como base estrutural para a criação de conhecimento”. A coordenação total de tempo, espaço e recurso dentro da organização é um fator crítico para o sucesso da estrutura em hipertexto. Veja a figura a seguir para entender melhor o desenho de uma organização em hipertexto. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Processo middle-up-down e organização em hipertexto Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Contexto e prática De maneira genérica, qualquer contexto organizacional é composto por quatro elementos: 1. 2. 3. 4. cultura, valores, linguagens e espaço. Nesse sentido, o primeiro objetivo que a implantação da gerência middle-up-down e da estrutura em hipertexto visam cumprir é, basicamente, a formação de um contexto capacitante para a criação de conhecimento — sendo esse conhecimento uma vantagem competitiva adequada aos objetivos da organização. A esse contexto é dado o nome de ba. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Cinco dimensões da solicitude A solicitude, o ba e tudo de que estamos tratando aqui tem a ver com a interação entre duas ou mais pessoas. 1. A confiança mútua – a confiança deve ser recíproca. 2. Empatia ativa – tentativa de nos colocarmos no lugar dos outros. 3. Acesso à ajuda – atribui a todos a responsabilidade de adquirir conhecimento e se colocar à disposição daqueles que necessitam de ajuda. 4. Leniência no julgamento – sinônimo de brandura e suavidade. 5. Coragem – é preciso coragem para encarar e aceitar os erros cometidos no processo, assim como para comunicá-los a outros. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Ba — contexto capacitante Representação conceitual do ba Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Ba — contexto capacitante Organização como configuração orgânica do ba Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Práticas Qualquer prática gerencial está associada a quatro elementos básicos: 1. 2. 3. 4. circunstância, estratégia, processo e recursos. Práticas, como investimento em universidades corporativas, reuniões de brainstorming, conferências e mentorização, dentre outras, são de extrema utilidade para o desenvolvimento de contextos capacitantes. O fundamental, no que diz respeito às práticas, é que elas sejam capazes de orientar os processos e recursos da organização de acordo com a estratégia estipulada por ela mesma. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Campos para aplicação da gestão do conhecimento A gestão do conhecimento está essencialmente relacionada ao campo organizacional. A prática da gestão do conhecimento não é excludente, ou seja, ela pode — e em muitos casos deve — coexistir com as práticas de outras gestões, como as da gestão da estratégia ou da gestão de processos, por exemplo. A gestão do conhecimento não é algo completamente revolucionário nem demanda uma alteração radical dentro da organização. A maior inovação desse tipo de gestão é a mudança de foco que ela propõe ao demonstrar que as organizações produzem conhecimentos a todo o momento e que elas podem potencializar essa criação. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Pontos importantes Dado, informação e conhecimento são termos bem distintos. O conhecimento é formado por dois componentes: tácito e explícito. A gestão do conhecimento nasce com a proposta de formalização feita em meados dos anos 1990 por Ikujiro Nonaka e Hirotaka Takeuchi a respeito da criação de conhecimento dentro das organizações. A criação de conhecimento organizacional ocorre de acordo com o modelo SECI. A criação de conhecimento é favorecida por um contexto capacitante, denominado ba, que pode ser físico, virtual ou mental. O campo de aplicação da gestão do conhecimento é vasto e engloba qualquer organização em seu conceito mais básico, isto é, um conjunto de pessoas, processos e tecnologia. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Ambientes do Conhecimento Quais são os elementos do ambiente externo que influenciam o fluxo de conhecimento de dentro para fora da organização e vice-versa? Como a gestão do conhecimento pode ser desenvolvida por meio de práticas gerenciais já existentes dentro das organizações? De que maneira os sistemas e as tecnologias de informação e comunicação apoiam as práticas gerenciais e, consequentemente, a gestão do conhecimento? Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Contextos do Conhecimento Organizacional Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Contextos do Conhecimento Organizacional 1. O primeiro nível representa o ambiente externo da organização. 2. Já o segundo nível da figura está mais focado no ambiente interno. 3. O último nível, localizado no centro da figura, representa um aspecto mais infraestrutural das organizações ao abordar os sistemas e as tecnologias de informação e comunicação. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Ambiente externo O conhecimento do ambiente externo causa impacto dentro da organização, do mesmo modo que a criação de conhecimento dentro da organização causa impacto no ambiente externo. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Complexidade A complexidade (ou teoria da complexidade ou pensamento complexo) é um conceito transdisciplinar que propõe novos paradigmas para a compreensão de “estruturas e processos organizacionais complexos que transcendem as teorias clássicas sobre organização”. Essa corrente de pensamento compreende um sistema complexo ou uma organização complexa como decorrência de uma formação não linear de suas partes. As redes sociais são exemplos de sistemas complexos. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Redes sociais e redes interorganizacionais Uma rede social é um conjunto estruturado de pessoas e/ou organizações que se conectam por meio de um ou mais tipos de relação, por exemplo, amizade, parentesco, interesses comuns etc. Redes sociais podem operar em diversos níveis e dimensões; um mesmo participante pode figurar em diversas redes. Uma rede interorganizacional é constituída por organizações que se relacionam para fornecer algum produto ao mercado. Devemos lembrar que, antes dos produtos, serviços e transações financeiras, o primeiro vínculo de uma rede interorganizacional é o conhecimento. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Macroambiente O macroambiente é composto do conjunto de fatores que afetam o contexto no qual as organizações estão inseridas. Ele não pode ser controlado pelas organizações: elas têm de se convencer de que precisam se adaptar a ele. Os fatores do macroambiente são inter-relacionados e divididos em seis grupos que as organizações devem monitorar. São eles: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Fator demográfico Fator econômico Fator sociocultural Fator natural Fator tecnológico Fator político-legal Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Sustentabilidade A sustentabilidade atua equitativamente em três esferas: 1. Ambientalmente, está relacionada com a preservação da natureza, das fontes de energia e de alimento e dos ambientes nos quais podemos viver e estruturar uma sociedade. 2. Economicamente, deve se concentrar na preservação de um sistema que permita a troca de bens e serviços entre os indivíduos e garanta um relativo equilíbrio entre todos. 3. Socialmente, refere-se à preservação de valores culturais, políticos e legais que permitam aos indivíduos certa estabilidade para poderem viver com segurança em grandes grupos. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Gestão A gestão do conhecimento já existe em nível mais ou menos desenvolvido em toda organização. Assim, duas funções são essenciais: 1. Reconhecer a gestão do conhecimento onde e como ela já ocorre dentro das organizações. 2. Potencializar essa gestão do conhecimento por meio de outras práticas correlatas que se adaptem ao foco da organização. A figura a seguir serve como um mapa conteudístico das práticas gerenciais de conhecimento. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Gestão Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Sistemas e tecnologias de apoio à gestão Os 12 principais sistemas e tecnologias de informação e comunicação que apoiam as práticas de gestão do conhecimento são: 1. Sistema de gestão de desempenho 2. Sistema de inteligência competitiva 3. Sistema de CRM 4. Sistema ERP 5. Sistema de workflow 6. Sistema de gestão de conteúdo 7. Groupware 8. Sistema de gestão de competências 9. Sistema de gestão de projetos 10. Portal corporativo 11. Sistema de SCM 12. Sistemas inteligentes Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Sistemas e tecnologias de apoio à gestão STICs que apoiam as práticas de conhecimento em cada tipo de gestão (plano geral). Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Sistemas e tecnologias de apoio à gestão Relações críticas entre STICs e as práticas de conhecimento de cada gestão. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Sistemas e tecnologias de apoio à gestão Relações críticas entre STICs e as práticas de conhecimento de cada gestão. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Sistemas e tecnologias de apoio à gestão Relações críticas entre STICs e as práticas de conhecimento de cada gestão. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Sistemas e tecnologias de apoio à gestão Relações críticas entre STICs e as práticas de conhecimento de cada gestão. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Sistemas e tecnologias de apoio à gestão Relações críticas entre STICs e as práticas de conhecimento de cada gestão. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Sistemas e tecnologias de apoio à gestão Relações críticas entre STICs e as práticas de conhecimento de cada gestão. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Pontos importantes Toda organização insere-se em um meio social no qual atuam outros elementos. Podemos separar esses elementos em seis grupos: 1. 2. 3. 4. 5. 6. complexidade; redes sociais; redes interorganizacionais; macroambiente; sustentabilidade; padrões e interfaces. A existência de uma organização pressupõe a existência de práticas gerenciais. Os STICs potencializam as práticas de conhecimento de cada tipo de gestão e, consequentemente, a gestão do conhecimento como um todo. Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012. Unidade Temática Gestão do Conhecimento MBA em GNTI Emir José Redaelli, Dr. emir@intellectum.com.br Livro base: Gestão do Conhecimento – Organizador Fábio Câmara Araújo de Carvalho. Academia Pearson, 2012.