Econometria II Exercício 1.a 2 ^ log (sal ) = ˆ0 + ˆ1 exp er + ˆ2 exp er 2 + ˆ3educ + ˆ4 negr + ˆ5cas + + ˆ negr cas + ˆ sul + ˆ log (QI ) 6 7 8 ˆ0 = E (log saˆl | exp er = 0, educ = 0, negr = 0, cas = 0, sul = 0, log QI = 0) = 3.612 ou saˆl = exp(3.612) = 37.04 O salário horário médio estimado de um indivíduo com 0 anos de experiência, sem escolaridade, não negro, não casado, que não exerce a sua profissão no sul e com um QI=1 é de 37.04 cêntimos – faz sentido? Exercício 1.a (cont) 3 log sal ˆ = 1 + 2ˆ2 exp er = 0.084 − 2 0.0002 exp er = 0.084 − 0.0004 exp er exp er log sal ˆ se exp er = 0 = 1 = 0.084 exp er ˆ + 2ˆ exp er = 0.084 − 0.0004 exp er = 0 exp er = 210 1 2 Estima-se que, em média, um ano adicional de experiência se traduza num aumento de salário horário em cerca de 8.4%, quando os indivíduos partem de uma situação sem qualquer experiência, todo o resto constante. Aumentos na experiência têm um impacto positivo sobre o salário para indivíduos com experiência até 210 anos, a partir daí, o impacto da experiência sobre o salário horário passa a ser negativo Exercício 1.a (cont) 4 saˆl log saˆl ˆ3 = = sal = 0.070 educ educ Estima-se que, em média, um ano adicional de educação origine um aumento do salário horário de cerca de 7%, todo o resto constante. A variação exacta no salário será de 7.25%. exp ˆ3 − 1 = exp (0.070 ) − 1 = 0.0725 ( ) Exercício 1.a (cont) 5 E (log sal | negr = 0, cas = 0, X ) = 0 + ... E (log sal | negr = 1, cas = 0, X ) = 0 + 4 + ... E (log sal | negr = 0, cas = 1, X ) = 0 + 5 + ... E (log sal | negr = 1, cas = 1, X ) = 0 + 4 + 5 + 6 + ... 4 = E (log sal | negr = 1, cas = 0, X ) − E (log sal | negr = 0, cas = 0, X ) ˆ4 = −0.120 Estima-se que a diferença de salário horário médio entre economistas negros e não negros, que não sejam casados, seja de cerca de 12%, a favor dos não negros, todo o resto igual Exercício 1.a (cont) 6 5 = E (log sal | negr = 0, cas = 1, X ) − E (log sal | negr = 0, cas = 0, X ) ˆ5 = −0.029 Estima-se que a diferença de salário horário médio entre economistas casados e não casados, que não sejam negros, seja de cerca de 2.9%, a favor dos não casados, todo o resto igual 5 + 6 = E (log sal | negr = 1, cas = 1, X ) − E (log sal | negr = 1, cas = 0, X ) ˆ5 + ˆ6 = −0.029 + 0.012 = −0.017 Estima-se que a diferença de salário horário médio entre economistas negros casados e economistas negros não casados seja de cerca de 1.7%, a favor dos negros não casados, todo o resto igual Exercício 1.a (cont) 7 4 + 6 = E (log sal | negr = 1, cas = 1, X ) − E (log sal | negr = 0, cas = 1, X ) ˆ4 + ˆ6 = −0.120 + 0.012 = −0.108 Estima-se que a diferença de salário horário médio entre economistas negros casados e economistas não negros casados seja de cerca de 10.8%, a favor dos não negros casados, todo o resto igual 4 + 5 + 6 = E (log sal | negr = 1, cas = 1, X ) − E (log sal | negr = 0, cas = 0, X ) ˆ4 + ˆ5 + ˆ6 = −0.120 − 0.029 + 0.012 = −0.137 Estima-se que a diferença de salário horário médio entre economistas negros casados e economistas não negros não casados seja de cerca de 13.7%, a favor dos não negros não casados, todo o resto igual Exercício 1.a (cont) 8 E (log sal | sul = 1, X ) = 0 + 7 + ... E (log sal | sul = 0, X ) = 0 + ... 7 = E (log sal | sul = 1, X ) − E (log sal | sul = 0, X ) = 1 + ... ˆ7 = −0.103 Estima-se que a diferença de salário horário médio entre economistas que exercem a sua profissão no sul e aqueles que a exercem noutra região seja de cerca de 10.3%, a favor dos que não trabalham no sul, todo o resto igual Exercício 1.a (cont) 9 saˆl log saˆl ˆ8 = = sal = 0.293 log QI QI QI Estima-se que, em média, um aumento de 1% no QI do economista terá um impacto de cerca de 0.293% no salário horário, todo o resto constante Exercício 1.b 10 R12 = 0.217 R22 = 0.205 O modelo (1) explica cerca de 21.7% da variação total do logsal em torno da sua média. O modelo (2) explica cerca de 20.5% da variação total do logsal em torno da sua média. A capacidade explicativa do modelo (1) é maior que a do modelo (2) R12 = 1 − ( ) n −1 2060 − 1 (1 − 0.217) = 0.214 1 − R2 = 1 − n − (k + 1) 2060 − 9 2060 − 1 (1 − 0.205) = 0.202 R22 = 1 − 2060 − 8 Também com o coeficiente de determinação ajustado a capacidade explicativa do modelo (1) é maior que a do modelo (2) Exercício 1.b (cont) 11 Teste da melhoria da qualidade do ajustamento Ho : sul = 0 H1 : sul 0 ˆ − 0 − 0.103 − 0 t = sul = = −5.72 ˆ se(sul ) 0.018 = 5% : t(n−(k +1)) = t(2060−9 ) = 1.96 Rejeitar Ho – a inclusão da variável sul melhora a qualidade do ajustamento Exercício 1.c 12 Teste da significância global H o : 1 = 2 = 3 = 4 = 5 = 6 = 7 = 8 = 0 H1 : H 0 não é verdadeira 0.217 R2 8 r F= = = 71.05 1 − 0.217 1 − R2 n − (k + 1) 2060 − 9 = 5% : F(r ,n−(k +1)) = F(8,2051) = 1.94 Rejeitar Ho – o modelo é globalmente significativo Exercício 1.d 13 Teste sobre um parâmetro individual ( = ao que foi feito em 1.b) Ho : sul = 0 H1 : sul 0 ˆ − 0 − 0.103 − 0 t = sul = = −5.72 ˆ se(sul ) 0.018 = 5% : t(n−(k +1)) = t(2060−9 ) = 1.96 Rejeitar Ho – o analista político não tem razão. Para um nível de significância de 5%, o exercício da profissão no sul tem uma penalização Exercício 1.e 14 Para um indivíduo recém-chegado ao mercado de trabalho, o impacto de uma ano adicional de experiência é dado por: log sal = 1 + 2 2 exp er == 1 + 2 2 0 = 1 exp er exp er =0 Para um indivíduo recém-chegado ao mercado de trabalho, o impacto de uma ano adicional de educação é dado por: log sal = 3 educ Exercício 1.e (cont) 15 Teste sobre uma combinação linear de parâmetros H o : 1 = 3 1 − 3 = 0 H1 : 1 3 ˆ1 − ˆ3 − 0 0.085 − 0.070 t= = se ˆ1 − ˆ3 var ˆ1 − ˆ3 ( ) ( ) Onde: var ˆ1 − ˆ3 = var ˆ1 + var ˆ3 − 2 cov ˆ1 , ˆ3 = 0.010 2 + 0.005 2 − 2 cov ˆ1 , ˆ3 ( ) ( ) ( ) ( = 5% : t(n−(k +1)) = t(2060−8) = 1.96 ) ( ) Exercício 5.a 16 n = 10 Justificação: 1 1 ... 1 1 RD1 Riq1 1 X ' = RD1 RD2 RD3 ... RDn 1 RD2 Riq2 Riq1 Riq2 Riq3 ... Riqn 1 RD3 Riq3 = X ... ... ... 1 RDn Riqn n n RDi 1 + 1 + ... + 1 RD1 + ... + RDn i =1 Riq1 + ... + Riq2 n 2 2 2 X' X = RD1 + ... + RDn RD1Riq1 + ... + RDnRiqn = RDi i =1 2 2 Riq1 + ... + Riqn n RDi Riqi i =1 n 2 Riqi i =1 n Riqi i =1 Exercício 5.b 17 Rendimento per capita: n RDi 41.30 i =1 = = 4.130 n Riqueza da família per capita: 10 n Riqi 414 .30 i =1 = = 41.430 n 10 Exercício 5.c 18 Modelo: Ci = 1 + 2RDi + 3Riqi + ui 1. Hipóteses: H0 : 3 = 0 H1 : 3 0 2. Valor observado da estatística do teste: ˆ3 ˆ3 0.439 tobs = = = = 1.326 ˆ se(ˆ3 ) 0 . 11 var (3 ) () Var βˆ = ˆ 2 ( X ' X )−1 1.46 1.53 − 0.19 = 0.4106 2 66.08 − 6.62 0.66 0.25 0.26 − 003 = 11 .14 − 1.12 0.11 Exercício 5.c (cont) 19 3. Valor crítico: t(c10−3 ) = 2.365 =5% 4. Decisão: tc tobs , não rejeitar H0 Exercício 5.d 20 ( R 2 = 1 − 1 − R2 )n −n(−k 1+ 1) = 1 − (1 − 0.876 )1010 −− 13 = 0.841 Exercício 5.e 21 10 n RDi i =1 10 2 Matriz inicial: X ' X = RDi i =1 10 Riqi i =1 414 .30 10 41.30 10 183 .57 1840 .60 RDi Riqi = i =1 18456 .69 10 2 Riqi i =1 11 n RDi i =1 11 2 X' X = RDi i =1 11 Riqi i =1 451 .8 11 44.80 11 195 .82 1971 .85 RDi Riqi = i =1 19862 .94 11 2 Riqi i =1 Matriz nova: Exercício 5.e (cont) 22 Da matriz inicial retirase que: Da matriz nova retirase que: Para a 11ª observação temos que: 10 RDi = 41 .30 i =1 11 RDi = 44 .80 i =1 RD11 = 44.80 − 41.30 = 3.5 10 Riqi = 414 .30 i =1 11 Riqi = 451 .80 i =1 Riq11 = 451.80 − 414.30 = 37.5 Exercício 7.a 23 Resposta: 2 2 RA RC 2 2 RB = RD Nota: Só podemos comparar o coeficiente de determinação de regressões estimadas com a mesma amostra e com a mesma variável dependente Exercício 7.b 24 Variável: X1 Modelo: B dy relativa y d ln y y 2 = = = = 0.125 absoluta x dx dx Resposta: a afirmação correcta seria “por cada ha adicional de área agrícola utilizada na cultura do tomate, a respectiva produção crescerá em média, aproximadamente, 12.5%, todo o resto constante.” Exercício 7 nota 25 Modelo A 17.308 = quando não se usa mão-de-obra e a superfície usada na cultura do tomate é nula, a produção média de tomate é de 17.308 toneladas. – não faz sentido 19.899 = estima-se que, em média, a produção de tomate aumente em 19.899 toneladas por cada ha adicional de superfície agrícola utilizada, mantendo-se todo o resto constante 0.124 = estima-se que, em média, a produção de tomate aumente 0.124 toneladas por cada trabalhador adicional, mantendo-se todo o resto constante Exercício 7 nota 26 Modelo B 4.137 = quando não se usa mão-de-obra e a superfície usada na cultura do tomate é nula, em média, o logaritmos da produção de tomate é de 4.137. Exp(4.137) = 62.6147 – valor exacto da produção média de tomate 0.125 = estima-se que, em média, a produção de tomate aumente, aproximadamente, em 12.5% por cada ha adicional de superfície agrícola utilizada, mantendo-se todo o resto constante Exp(0.125) – 1 = 0.133148 [13.3%] – variação exacta 0.0008 = estima-se que, em média, a produção de tomate aumente 0.08% por cada trabalhador adicional usado na sua cultura, todo o resto constante Exp(0.0008) – 1 = 0.0008 [0.8%] – variação exacta Exercício 7 nota 27 Modelo C -336.158 = valor estimado da produção média de tomate quando lnx1=0 (i.e. x1=1) e a lnx2=0 (i.e. x2=1) 80.203 = estima-se que, em média, a produção de tomate aumente 80.203/100=0.80203 face a um aumento de 1% na superfície agrícola utilizada, mantendo-se todo o resto constante 63.187 = estima-se que quando a mão-de-obra utilizada na cultura de tomate aumenta 1%, a produção de tomate aumenta, em média, 63.187/100=0.63187 toneladas (i.e. 631.87kg), mantendo-se todo o resto constante Exercício 7 nota 28 Modelo D 2.092 = valor estimado da média do logaritmo da produção de tomate quando lnx1=0 (i.e. x1=1) e a lnx2=0 (i.e. x2=1) Exp(2.092) = 8.101101 0.535 = estima-se que, em média, a produção de tomate aumente 0.535% quando a superfície agrícola utilizada aumenta 1%, mantendo-se todo o resto constante 0.361 = estima-se que um acréscimo de 1% na mão-de-obra utilizada se traduza num aumento da produção média de tomada de 0.361%, mantendo-se todo o resto constante Ficha de exercícios – Exercício 7 nota 29 (A ) Yˆ = 17.308 + 19.899 X1 + 0.124 X 2 (1.048 ) (3.693 ) (2.409 ) R 2 = 0.921 17.308 = quando não se usa mão-de-obra e a superfície usada na cultura do tomate é nula, a produção média de tomate é de 17.308 toneladas. – não faz sentido 19.899 = estima-se que, em média, a produção de tomate aumente em 19.899 toneladas por cada ha adicional de superfície agrícola utilizada, mantendo-se todo o resto constante 0.124 = estima-se que, em média, a produção de tomate aumente 0.124 toneladas por cada trabalhador adicional, mantendo-se todo o resto constante Ficha de exercícios – Exercício 7 nota 30 (B) ln̂ Y = 4.137 + 0.125 X1 + 0.0008 X2 (35.135 ) (3.246 ) (2.098 ) R 2 = 0.899 4.137 = quando não se usa mão-de-obra e a superfície usada na cultura do tomate é nula, em média, o logaritmos da produção de tomate é de 4.137. Exp(4.137) = 62.6147 – valor exacto da produção média de tomate 0.125 = estima-se que, em média, a produção de tomate aumente, aproximadamente, em 12.5% por cada ha adicional de superfície agrícola utilizada, mantendo-se todo o resto constante Exp(0.125) – 1 = 0.133148 [13.3%] – variação exacta 0.0008 = estima-se que, em média, a produção de tomate aumente 0.08% por cada trabalhador adicional usado na sua cultura, todo o resto constante Exp(0.0008) – 1 = 0.0008 [0.8%] – variação exacta Ficha de exercícios – Exercício 7 nota 31 (C) Ŷ = −336 .158 + 80.203 ln X1 + 63.187 ln X2 (− 2.455 ) (3.693 ) (2.542 ) R 2 = 0.929 -336.158 = valor estimado da produção média de tomate quando lnx1=0 (i.e. x1=1) e a lnx2=0 (i.e. x2=1) 80.203 = estima-se que, em média, a produção de tomate aumente 80.203/100=0.80203 face a um aumento de 1% na superfície agrícola utilizada, mantendo-se todo o resto constante 63.187 = estima-se que quando a mão-de-obra utilizada na cultura de tomate aumenta 1%, a produção de tomate aumenta, em média, 63.187/100=0.63187 toneladas (i.e. 631.87kg), mantendo-se todo o resto constante Ficha de exercícios – Exercício 7 nota 32 (D) ln̂ Y = 2.092 + 0.535 ln X1 + 0.361ln X 2 (2.482 ) (4.694 ) (2.362 ) R 2 = 0.899 2.092 = valor estimado da média do logaritmo da produção de tomate quando lnx1=0 (i.e. x1=1) e a lnx2=0 (i.e. x2=1) Exp(2.092) = 8.101101 0.535 = estima-se que, em média, a produção de tomate aumente 0.535% quando a superfície agrícola utilizada aumenta 1%, mantendo-se todo o resto constante 0.361 = estima-se que um acréscimo de 1% na mão-de-obra utilizada se traduza num aumento da produção média de tomada de 0.361%, mantendo-se todo o resto constante Ficha de exercícios – Exercício 8 notas 33 Nota: considerar que ˆ 2 = 0.168 Alínea (b): Teste de significância individual H0 : sexo = 0 H1 : sexo 0 Alínea (c): Teste de hipóteses H0 : sexo = 0 H1 : sexo 0 O valor observado da ET é igual Só diferem nos valores críticos: (b) teste bilateral (c) teste unilateral à esquerda Ficha de exercícios – Exercício 8 notas 34 Alínea (d): Significado da matriz X’Y 1 1 1 ... 1 S1 S2 S3 ... Sn X1 X2 X3 = X ... X n 1 1 X ' = S1 S2 X1 X 2 1 y1 S3 ... Sn y 2 =Y X 3 ... X n ... 1 ... y n n y i i = 1 y1 + y 2 + ... + y n n X ' y = S1y1 + S2 y 2 + ... + Sny n = Si y i i =1 x1y1 + x2 y 2 + ... + xn y n n xi y i i =1 Ficha de exercícios – Exercício 8 notas 35 Salário médio amostral das mulheres n Si y i = 158 .55 salários totais das mulheres i =1 n Si y i i =1 nmulheres = 158 .55 = 1.029 salário médio das mulheres 154 Ficha de exercícios – Exercício 9 36 Modelo: sat = 1 + 2hsize + 3hsize 2 + 4female + 5black + 6female black + u E (sat | female = 1, black = 1, X ) = 1 + 4 + 5 + 6 + ... E (sat | female = 1, black = 0, X ) = 1 + 4 + ... E (sat | female = 0, black = 1, X ) = 1 + 5 + ... E (sat | female = 0, black = 0, X ) = 1 + ... Ficha de exercícios – Exercício 9(a) 37 Teste de significân cia individual : H0 : 3 = 0 H1 : 3 0 Dimensão óptima : sat = 19.30 + 2 (− 2.19 )hsize = 0 hsize = 4.41alunos hsize Ficha de exercícios – Exercício 9(b) 38 E (sat | female = 1, black = 0, X ) − E (sat | female = 0, black = 0, X ) = 4 ˆ4 = −45 .09 Teste de significân cia individual : H0 : 4 = 0 H1 : 4 0 Ficha de exercícios – Exercício 9(c) 39 E (sat | female = 0, black = 0, X ) − E (sat | female = 0, black = 1, X ) = − 5 ˆ5 = 169 .81 Teste de significân cia individual : H0 : 5 = 0 H1 : 5 0 Ficha de exercícios – Exercício 9(d) 40 E (sat | female = 1, black = 0, X ) − E (sat | female = 0, black = 1, X ) = 4 − 5 ˆ4 − ˆ5 = −45 .09 − (− 169 .81) = 124 .72 Ficha de exercícios – Exercício 9(e) 41 E (sat | female = 1, black = 1, X ) − E (sat | female = 0, black = 0, X ) = 4 + 5 + 6 ˆ4 + ˆ5 + ˆ6 = −45 .09 + (− 169 .81) + 62 .9 = −152 .59 Ficha de exercícios – Exercício 9(f) 42 E (sat | female = 1, black = 0, X ) − E (sat | female = 1, black = 1, X ) = − 5 − 6 − ˆ5 − ˆ6 = −(− 169 .81) − 62 .9 = 107 .5 Para podermos fazer um teste de significância individual: 1) Criar 3 dummies para representar as 4 categorias possíveis. Categoria base: mulher não negra Dummies: mulhernegra = 1 se mulher negra, 0 caso contrário homemnegro = 1 se homem negro, 0 caso contrário homemnaonegro = 1 se homem não negro, 0 caso contrário Ficha de exercícios – Exercício 9(f) (cont) 43 2) Re-especificar o modelo com estas dummies: sat = 1 + 2hsize + 3hsize 2 + + 4mulhernegr a + 5 hom emnegro + 6 hom emnaonegro + u 3) Teste de significância individual: H0 : 4 = 0 H1 : 4 0 Exercício 10.a 44 ^ log(peso ) = ˆ1 + ˆ2educm + ˆ3educm 2 + ˆ4 log(rendf ) + ˆ5cigs + ˆ6masc + + ˆ7branc + ˆ8masc branc + u ˆ1 = E (log pesˆo | educm = 0,log( rendf ) = 0, cigs = 0, masc = 0, branc = 0) = 7.546 ou pesˆo = exp (7.546 ) = 1893 gr A estimativa do logaritmo do peso de um recém-nascido do sexo feminino, não branco, cuja mãe tem 0 anos de escolaridade, não fuma, que vive numa família com rendimento de €1000/ano é de 7.546 A estimativa do peso de um recém-nascido do sexo feminino, não branco, cuja mãe tem 0 anos de escolaridade, não fuma, que vive numa família com rendimento de €1000/ano é de 1893gr Exercício 10.a (cont) 45 log peso = ˆ2 + 2ˆ3educm = 0.020 − 2 0.001educm = 0.020 − 0.002educm educm log peso se educm = 0 = ˆ2 = 0.020 educm ˆ2 + 2ˆ3educm = 0.020 − 0.002educm = 0 educm = 10 Estima-se que, em média, um ano adicional de escolaridade da mãe se traduza num aumento de peso do recém-nascido em cerca de 2%, quando as mães não têm qualquer escolaridade, todo o resto constante. Aumentos na educação da mãe têm um impacto positivo sobre o peso para mães com escolaridade até 10 anos; a partir daí, o impacto da escolaridade da mãe sobre o peso do recém-nascido passa a ser negativo. Exercício 10.a (cont) 46 peso log peso peso 4 = = ˆ4 = 0.013 log(rendf ) rendf rendf Estima-se que, em média, um aumento de 1% no rendimento da família terá um impacto de cerca de 0.013% no peso do recém-nascido, todo o resto constante. Ou, estima-se que a elasticidade do peso do bebé relativamente ao rendimento da família é de 0.013, todo o resto constante. Exercício 10.a (cont) 47 peso log peso peso 5 = = ˆ5 = −0.005 cigs cigs Estima-se que, em média, um cigarro adicional por dia fumado pela mãe origine uma redução do peso do recém-nascido de cerca de 0.5%, todo o resto constante. A variação exacta no salário será de -0.5%. exp (ˆ5 ) − 1 = exp (− 0.005 ) − 1 = 0.995 − 1 = −0.005 Exercício 10.a (cont) 48 E (log peso | masc = 0, branc = 0, X ) = 1 + ... E (log peso | masc = 1, branc = 0, X ) = 1 + 6 + ... E (log peso | masc = 0, branc = 1, X ) = 1 + 7 + ... E (log peso | masc = 1, branc = 1, X ) = 1 + 6 + 7 + 8 + ... 6 = E (log peso | masc = 1, branc = 0, X ) − E (log peso | masc = 0, branc = 0, X ) ˆ6 = 0.067 Estima-se que os rapazes não brancos recém-nascidos pesem, em média, cerca de mais 6.7% que as raparigas recém-nascidas não brancas, todo o resto igual Exercício 10.a (cont) 49 7 = E (log peso | masc = 0, branc = 1, X ) − E (log peso | masc = 0, branc = 0, X ) ˆ7 = 0.067 Estima-se que as recém-nascidas de raça branca pesem em média mais cerca de 6.7% que as recém-nascidas de raça não branca, todo o resto igual 7 + 8 = E (log peso | masc = 1, branc = 1, X ) − E (log peso | masc = 1, branc = 0, X ) ˆ7 + ˆ8 = 0.067 + 0.067 = 0.134 Diferença estimada de peso médio dos rapazes recém-nascidos brancos e os rapazes recém-nascidos não brancos é de cerca de 13.4% a favor dos brancos, todo o resto igual Exercício 10.a (cont) 50 6 + 8 = E (log peso | masc = 1, branc = 1, X ) − E (log peso | masc = 0, branc = 1, X ) ˆ6 + ˆ8 = 0.067 − 0.040 = 0.027 Diferença de peso médio estimado entre recém-nascidos rapazes e raparigas de raça branca é de cerca de 2.7%, a favor dos rapazes, todo o resto igual 6 + 7 + 8 = E (log peso | masc = 1, branc = 1, X ) − E (log peso | masc = 0, branc = 0, X ) ˆ6 + ˆ7 + ˆ8 = 0.067 + 0.067 − 0.040 = 0.094 Diferença de peso médio estimado entre recém-nascidos rapazes brancos e recém-nascidos raparigas não brancas é de cerca de 9.4%, a favor dos rapazes brancos, todo o resto igual Exercício 10.b 51 Formalização do problema: o analista pretende dizer que existem diferenças de peso entre os recém-nascidos de raça branca e os recémnascidos de outras raças, sejam estas traduzidas na constante ou nos coeficientes das variáveis explicativas Como responder à questão? – Teste de Chow recorrendo aos modelos (2), (3) e (4) Exercício 10.b (cont) 52 Teste de Chow: 1. Hipóteses: Ho: igualdade de coeficientes entre recém-nascidos brancos e não brancos H1: Ho não é verdadeira Exercício 10.b (cont) 53 Teste de Chow (cont): 2. Estatística do teste SQRT − (SQRB + SQRNB ) SQR2 − (SQR3 + SQR4 ) 40.557 − (30.994 + 9.011) k +1 k +1 6 Fobs = = = = 2.71 SQRB + SQRNB SQR3 + SQR4 30.994 + 9.011 1191 − 2 x6 n − 2(k + 1) n − 2(k + 1) Cálculos auxiliares SQR2 SQR2 = ˆ 2 (n − (k + 1)) = 0.1852 (1191 − 6) = 40.557 n − (k + 1) SQR4 SQR R2 = 1 − 0.036 = 1 − SQR4 = 9.011 SQT 9.347 ˆ 2 = Exercício 10.b (cont) 54 Teste de Chow (cont): 3. Valor crítico F(crítico = 2.10 6,1179 ) 4. Decisão: F(crítico = 2.10 Fobs rej H0 6,1179 ) Resposta: o teste de Chow rejeita, para um nível de significância de 5%, a hipóteses dos coeficientes entre recém-nascidos brancos e não brancos serem iguais. Logo, o analista tem razão. Exercício 10.c - nota 55 Formalização do problema: A equação (5) só é necessária se houver heteroscedasticidade dos termos de perturbação da equação (2) e se o padrão de heteroscedasticidade for i2 = 2educm 2 Modelo (5): log(peso) = 1 + 2educm + 3cigs + u Modelo (6): log(peso ) = 1 educm 1 cigs + 2 + 3 +u educm educm Exercício 10.c - nota 56 Como fazer a interpretação do modelo (6)? – o nosso pbjectivo é interpretar o modelo original (5), usando as estimativas do modelo (6) porque estas é que estão corrigidas para o problema da heteroscedasticidade 0.013 – constante do modelo (6) – deve ser lida como o coeficiente da variável educm no modelo (5). Isto é, uma ano adicional de educação da mãe tem um impacto de aproximadamente 1.3% sobre o peso do bebé, ceteris paribus Exercício 10.c - nota 57 7.619 – coeficiente de 1/educm do modelo (6) – deve ser lido como a constante no modelo (5). Isto é, valor médio do log(peso) do bebé quando a mãe não dispõe de qualquer escolaridade e não fuma nenhum cigarro por dia. -0.005 – coeficiente de cigs/educm no modelo (6) – deve ser lido como o coeficiente de cigs no modelo (5). Isto é, o fumo diário de um cigarro adicional faz diminuir o peso médio do bebé em cerca de 0.5%, todo o resto constante. Exercício 11.a 58 Formalização do problema: A correcção pelo método de Cochrane-Orcutt só faz sentido se houver autocorrelação dos termos de perturbação e se esta for do tipo AR(1). Para testarmos a existência (ou não) de autocorrelação usando o teste de Durbin-Watson: 1. Padrão de autocorrelação – AR(1) ut = ut −1 + t onde : ut = termos de perturbaçã o da equação A Exercício 11.a (cont) 59 Teste de Durbin-Watson (cont): 2. Hipóteses: H0 : = 0 H1 : 0 Cálc.aux : ˆ = 1 − DW 1.07 = 1− = 0.465 0 2 2 Exercício 11.a (cont) 60 Teste de Durbin-Watson (cont): 3. Estatística do teste DW = 1.07 4. Valores críticos n = 42 d = 1.34 k − 1(n º de regressore s ) = 4 L dU = 1.72 = 5% Exercício 11.a (cont) 61 Teste de Durbin-Watson (cont): 5. Decisão: Rejeitar Ho em favor da autocorrelação positiva. Logo, é preciso corrigir o problema e o modelo (B) é necessário ? 0 dL= 1.34 ? dU= 1.78 DW=1.07 Rej Ho Resposta: O analista tem razão. 4-dU= 2.22 4-dL= 2.66 DW