MEMORIAL DESCRITIVO – ESCOLA BELVEDERE PREFEITURA MUNICIPAL DE CONSELHEIRO LAFAIETE Avenida Mário Rodrigues Pereira, n° 10, Bairro Centro, Conselheiro Lafaiete/MG CEP: 36400-026 FICHA TÉCNICA Empresa Contratada: Sumário 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................4 2. OBJETIVO .......................................................................................................................................4 3. DISPOSIÇÕES GERAIS .....................................................................................................................4 3.1. Omissões ....................................................................................................................................4 3.2. Execução ....................................................................................................................................5 3.3. Barracões e banheiros de obra ...................................................................................................5 3.4. Tapumes .....................................................................................................................................6 3.5. Placa de Obra .............................................................................................................................6 3.6. Limpeza do terreno, demolições e remoções .............................................................................6 3.7. Locação de Obra .........................................................................................................................7 3.8. Movimentação de terra ..............................................................................................................7 3.9. Responsabilidade da Empresa Executora ...................................................................................8 3.10. Responsabilidade da Fiscalização .............................................................................................9 3.11. Materiais ..................................................................................................................................9 3.12. Alvenarias ...............................................................................................................................10 3.13. Impermeabilização .................................................................................................................10 4. SETORES AMBIENTES ..................................................................................................................10 4.1. Pavimento térreo .....................................................................................................................11 4.2. Segundo pavimento .................................................................................................................11 4.3. Terceiro pavimento ..................................................................................................................11 4.4. Quarto pavimento ....................................................................................................................11 4.5. Acessos verticais e horizontais .................................................................................................11 5. INSTALAÇÕES ELÉTICAS ...............................................................................................................11 5.1. Entrada de energia e alimentadores ........................................................................................11 5.2. Circuitos alimentadores de baixa tensão..................................................................................12 5.3. Painéis Elétricos de Distribuição ...............................................................................................14 5.4. Iluminação ................................................................................................................................15 5.5. Tomadas Elétricas.....................................................................................................................17 6. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS ..............................................................................................17 6.1. Água Fria ..................................................................................................................................18 6.2. Acessórios ................................................................................................................................25 6.3. Esgotamento sanitário .............................................................................................................27 7. DRENAGEM PLUVIAL ...................................................................................................................30 7.1. IDF (Curvas de Intensidade-Duração-Frequência) e Vazão de Projeto .....................................30 7.2. Calhas .......................................................................................................................................31 7.3. Condutores Verticais ................................................................................................................31 7.4. Condutores Horizontais ............................................................................................................31 7.5. Caixas de Inspeção ...................................................................................................................32 7.6. Passagens de tubulações ..........................................................................................................35 7.7. Obturações de tubulações........................................................................................................35 7.8. Tubulações em valas ................................................................................................................35 7.9. Apoios de tubulações ...............................................................................................................36 7.10. Corte, Rosqueamento, Conexão e Junta ................................................................................36 7.11. Curvas e Flanges .....................................................................................................................37 7.12. Ramais ....................................................................................................................................37 7.13. Caixas de Areia .......................................................................................................................37 7.14. Funilaria..................................................................................................................................38 7.15. Generalidades ........................................................................................................................38 1. INTRODUÇÃO O presente memorial refere-se aos projetos complementares da Escola Municipal Belvedere que será construída na Rua José Coelho, Rua Canadá e Rua Sérgio Jacowlevski no bairro Siderúrgico em Conselheiro Lafaiete/MG. 2. OBJETIVO O relatório ora apresentado enfoca principalmente a concepção de projetos dos sistemas de utilidades da edificação: caminhamento, dimensionamento, especificações técnicas e desenhos que completam o perfeito entendimento da obra. O relatório apresentado foca principalmente o encaminhamento, dimensionamento e especificações técnicas de materiais e serviços que, juntamente com os desenhos fornecidos, formam um conjunto de perfeita compreensão para execução da obra. 3. DISPOSIÇÕES GERAIS 3.1. Omissões Em caso de dúvidas ou omissões, será atribuição da Fiscalização, fixar o que julgar indicado, tudo sempre em rigorosa obediência ao que preceituam as normas e regulamentos para as edificações, ditadas pela ABNT e pela legislação vigente. Em caso de divergências entre o presente Caderno e o Edital, prevalecerá sempre o último. Em caso de divergências entre as cotas de desenhos, suas dimensões e/ou medidas em escala, prevalecerão sempre as dos últimos desenhos. Em caso de divergências entre desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os de menor escala (desenhos maiores). No caso de estar especificado nos desenhos e não estar neste Caderno vale o que estiver especificado nos desenhos. Nos demais casos, deve ser contatado o Responsável Técnico para que este retire as dúvidas prováveis. 3.2. Execução As obras deverão ser executadas devidamente habilitados, abrangendo todos os serviços, desde as instalações iniciais até a limpeza e entrega da obra, com todas as instalações em perfeito e completo funcionamento. • Equipamentos de Proteção Individual: a empresa executora deverá providenciar equipamentos de proteção individual (EPI), necessários e adequados ao desenvolvimento de cada etapa dos serviços, conforme normas na NR-06 e NR18 portaria 3214 do MT, bem como os demais dispositivos de segurança. • Equipamentos de Proteção Coletiva: a empresa executora deverá providenciar além dos equipamentos de proteção coletiva em boas condições de uso, também projeto de segurança para o canteiro em consonância com o PCMAT e com o PPRA específico tanto da empresa quanto da obra planejada. O profissional credenciado para dirigir os trabalhos por parte da empresa executora deverá dar assistência à obra, fazendo-se presente no local durante todo o período da obra e quando das vistorias e reuniões efetuadas pela Fiscalização. Este profissional será responsável pelo preenchimento do livro de Diário de Obra. Todas as ordens de serviço ou comunicações da Fiscalização à empresa executora da obra, ou vice-versa, serão transmitidas por escrito, e somente assim produzirão seus efeitos. Para tal, deverá ser usado o Livro Diário da Obra. O diário de obra deverá ser preenchido diariamente e fará parte da documentação necessária junto à medição, para liberação da fatura. Este livro deverá ficar permanentemente na obra, juntamente com um jogo completo de cópias dos projetos, detalhes e especificações técnicas. 3.3. Barracões e banheiros de obra Deverá ser construída instalação provisória de tamanho compatível com a obra. Os barracões para alojamento, refeitório, escritório de obra, guarda de ferramentas e guarda de materiais deverão ser locados de forma a não prejudicar o desenvolvimento da obra. Os barracões destinados à guarda de materiais devem se localizar de forma a ser facilmente acessível tanto para o recebimento de materiais como para a utilização destes na obra. Barracão de obra deverá ser em chapa de madeira compensada com banheiro, cobertura em fibrocimento 4mm ou similar, incluindo instalações hidrossanitárias e elétricas. A CONSTRUTORA/CONTRATADA deverá providenciar ligações provisórias de água e energia para utilização na obra. A obra deverá ser organizada. Entulhos e detritos deverão ser removidos no decorrer da construção. 3.4. Tapumes A obra deverá ser cercada através de tapumes, a fim de controlar o acesso de pessoas não autorizadas. Deverá ter portões necessários para o acesso de pessoas e de veículos da obra. O tapume deverá proteger a área de obra do ginásio em todo seu perímetro, com altura de 2,20m, podendo variar de acordo com a implantação no terreno disponibilizado pelo município. 3.5. Placa de Obra Deverá ser afixada placa de obra em local visível, preferencialmente no acesso principal do empreendimento ou voltado para a via que favoreça a melhor visualização. A placa de obra deverá seguir todos os padrões e especificações definidos no “Manual Visual de Placas de Obras” do Governo Federal e da CAIXA. A dimensão mínima para a placa será de 3m (largura) x 1,50m (altura), podendo ser maior de acordo com os manuais do Governo Federal e da CAIXA. Durante todo o período de obra, as placas deverão ser mantidas em bom estado de conservação. 3.6. Limpeza do terreno, demolições e remoções O município deverá entregar o terreno a ser ocupado pela Escola Belvedere, totalmente livre de qualquer obstáculo para início das obras. Nenhum dejeto, detrito, terra imprópria e resíduos devem permanecer no terreno e este item ficará a cargo do município. Ressalta-se que o orçamento da obra já comtempla gastos com remoções adicionais. Todos os elementos construídos existentes no terreno deverão ser demolidos. Nenhum material proveniente das demolições poderá ser utilizado na execução da obra, devendo, portanto, ser removido totalmente do terreno. É proibido o uso desses elementos para qualquer finalidade dentro do recinto da obra ou áreas adjacentes. Todas as construções existentes no perímetro da obra deverão ser demolidas. Todo local onde estiver prevista a demolição, a CONSTRUTORA/CONTRATADA deverá tomar as seguintes providências: • Transportar o material oriundo das demolições para local determinado pela FISCALIZAÇÃO, ficando o transporte a cargo da CONSTRUTORA/CONTRATADA; • Todo material reaproveitável fora da obra deverá ser transportado para o local apropriado determinado pela FISCALIZAÇÃO; • Ficará a cargo da CONSTRUTORA/CONTRATADA a carga, descarga e espalhamento para local fora do sítio da obra, de todo entulho proveniente das demolições. 3.7. Locação de Obra Após a limpeza do terreno, a CONSTRUTORA/CONTRATADA deverá proceder a locação planialtimétrica das áreas trabalhadas, dos eixos das edificações e de todos os elementos de obra. A locação será feita com aparelho específico para tal e por coordenadas segundo Planta de Locação dos eixos do Projeto Estrutural. As marcações devem ser feitas por meio de gabaritos de madeira com a utilização de materiais adequados para tal, como pontaletes, sarrafos, entre outros, que deverão ser aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. 3.8. Movimentação de terra Após limpeza e demolição o terreno deverá ser terraplanado para alcançar o nível de referência. Deverá ser executada a terraplanagem necessária, incluindo cortes e aterros, para acerto do terreno e implantação da edificação. Todo movimento de terra a fim de nivelar o terreno nas cotas fixadas no projeto deverá obedecer às normas técnicas da ABNT para tais serviços. A CONTRATADA deverá prever a utilização de equipamentos topográficos ou outros equipamentos adequados para definição dos locais onde serão feitos os cortes e aterros, seguindo as cotas estipuladas no projeto. E deverá obedecer às especificações dos consultores de solo e responsáveis pelo projeto de fundações. 3.9. Responsabilidade da Empresa Executora A menos que especificado em contrário, é obrigação da empresa executora a execução de todos os serviços descritos e mencionados nas especificações, bem como o fornecimento de todo o material, mão de obra, equipamentos, ferramentas, EPI, EPC, andaimes, guinchos e etc. para execução ou aplicação na obra. Deve também: • Respeitar os projetos, especificações e determinações da Fiscalização, não sendo admitidas quaisquer alterações ou modificações do que estiver determinado pelas especificações e projetos; • Retirar imediatamente da obra qualquer material que for rejeitado, desfazer ou corrigir as obras e serviços rejeitados pela Fiscalização, dentro do prazo estabelecido pela mesma, arcando com as despesas de matérias e mão-de-obra envolvida; • Acatar prontamente as exigências e observações da Fiscalização, baseadas nas especificações e regras técnicas; • Acatar o que também estiver mencionado como de sua competência e responsabilidade e a e adiante neste Caderno, Edital e Contrato; • Execução de placas indicativas de responsabilidade técnica (projeto, fiscalização e execução). Os modelos da placa serão fornecidos pela fiscalização após a contratação, a serem disponibilizadas junto ao alinhamento do terreno, antes do início dos serviços; • Fornecimento de ART de execução de todos os serviços; • Despesas com taxas, licenças e regularizações nas repartições municipais, concessionárias e demais órgãos; • Preenchimento diário do Livro Diário de Obra. 3.10. Responsabilidade da Fiscalização • Exercer todos os atos necessários à verificação do cumprimento do Contrato, dos projetos e das especificações; • Sustar qualquer serviço que não esteja sendo executado na conformidade das Normas da ABNT e dos termos do projeto de especificações, ou que atentem contra a segurança; • Não permitir nenhuma alteração nos projetos e especificações, sem prévia justificativa técnica por parte da Contratada à Fiscalização, cuja autorização ou não, será feita também por escrito através da Fiscalização; • Decidir os casos omissos nas especificações ou projetos; - Registrar no Livro Diário de Obra, as irregularidades ou falhas que encontrar na execução das obras e serviços; • Controlar o andamento dos trabalhos em relação aos cronogramas; • O que também estiver mencionado como de sua competência e responsabilidade, adiante neste Caderno, Edital e Contrato. 3.11. Materiais Todos os materiais seguirão rigorosamente o que for especificado no presente Memorial Descritivo. A não ser quando especificadas em contrário, os materiais a empregar serão todos de primeira qualidade e obedecerão às condições da ABNT. Na ocorrência de comprovada impossibilidade de adquirir o material especificado, deverá ser solicitada substituição por escrito, com a aprovação dos autores/fiscalização do projeto de reforma/construção. A expressão “de primeira qualidade”, quando citada, tem nas presentes especificações, sentido que lhe é usualmente dado no comércio; indica, quando existirem diferentes gradações de qualidade de um mesmo produto, a gradação de qualidade superior. É vedado à empresa executora manter no canteiro de obras quaisquer materiais que não satisfaçam às condições destas especificações. Quando houver motivos ponderáveis para a substituição de um material especificado por outro, este pedido de substituição deverá ser instruído com as razões determinadas para tal, orçamento comparativo e laudo de exame. Quanto às marcas dos materiais citados, quando não puderem ser as mesmas descritas, deverão ser substituídas por similares da mesma qualidade e deverão 3.12. Alvenarias Na execução das alvenarias a CONSTRUTORA/CONTRATADA deverá obedecer às Normas Técnicas pertinentes e vigentes. A FISCALIZAÇÃO poderá exigir a correção dos serviços que não satisfaçam as condições estipuladas neste capítulo, bem como, a total demolição e reconstrução das alvenarias, quando apresentem defeitos visíveis de execução e a sua reconstrução a qual será efetuada à custa da CONSTRUTORA/CONTRATADA. Os materiais a serem utilizados nestes serviços deverão ser submetidos a aprovação da FISCALIZAÇÃO, antes de sua utilização na obra. 3.13. Impermeabilização Todos os locais e elementos presentes no projeto que tiverem contato com umidade (cozinha, sanitários, vestiários, lavanderia, DML, etc.), seja permanente ou temporário, deverão ser impermeabilizados a fim de impedir a passagem da mesma para o interior do edifício ou de um ambiente para o outro, mesmo que não indicados no projeto ou neste memorial, mas que se faça necessária impermeabilização, lajes onde estão localizadas as caixas d’água indicado em orçamento. Na execução do contrapiso já deverão ser deixadas as declividades indicadas no piso acabado. As impermeabilizações deverão ser bem executadas, onde a garantia de qualidade será de responsabilidade da CONSTRUTORA/CONTRATADA. Em caso de defeitos ou imperfeições, ela deverá refazer inteiramente as impermeabilizações. 4. SETORES AMBIENTES 4.1. Pavimento térreo Serão implantadas salas para Secretaria, Direção, Coordenação, Professores e Reuniões, Almoxarifado, Sanitário Público PNE Feminino e Masculino, 02 (duas) salas para Ensino Infantil, 02 (duas) Instalações Sanitárias Feminino e Masculino para Apoio ao Ensino Infantil, Área de Recreio, 02 (duas) Instalações Sanitárias Feminino e Masculino para Apoio Geral, Cozinha, Despensa, Vestiário, Lavanderia e Depósitos. 4.2. Segundo pavimento Salas para o Ensino Fundamental, Informática, 02 (duas) Instalações Sanitárias Feminino e Masculino para Apoio ao Ensino Fundamental e Sanitário Público Feminino e Masculino PNE. 4.3. Terceiro pavimento Oito salas para Ensina Fundamental e uma sala Polivalente ou Multiuso. 4.4. Quarto pavimento Quadra coberta e Arquibancada. 4.5. Acessos verticais e horizontais Hall de entrada, Circulação, Escadas, Rampas e Patamares. 5. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 5.1. Entrada de energia e alimentadores A entrada de energia será Trifásica da Cemig, com posto de transformação de 225 KVA, sendo, a Classe de Tensão em 15 KV, e baixa tensão de 220/127V, com ramal de ligação aéreo instalado em mureta. • Tensão nominal de operação: 220/127V-60Hz. • Número de fases: 3 A partir do Disjuntor Geral instalado na caixa de medição, iniciará um alimentador secundário que deverá ser conectado ao quadro de distribuição de circuitos – QGBT que alimentará toda a unidade. 5.2. Circuitos alimentadores de baixa tensão 5.2.1. Geral Todos os condutores deverão ser novos, sendo fornecidos e instalados pela contratada. Deverão ser utilizados cabos flexíveis em cobre, têmpera mole, classe 5, com isolação em material não halogenado 750V-70ºC, conforme NBR-NM-247-3. Quando em instalações sujeitas à umidade, ou quando especificados em projeto, deverão ser utilizados cabos flexíveis, em cobre, têmpera mole, classe 5, com dupla isolação em material não halogenado 0,6/1KV, conforme NBR 7288 ou Eprotenax EPC 0,6/1kV, conforme NBR 7286. Todos os cabos deverão ser não halogenados e não propagantes de chama e deverão ser instalados de maneira que formem uma aparência limpa e ordenada. 5.2.2. Condutores elétricos Isolados - Cabos Os condutores deverão ser de cobre, não propagante à chama, para 750 V, classe 5, conforme NBR 6148 e como solicitado em projeto, fornecidos em rolos ou bobinas, conforme o caso, nas seções em milímetros quadrados indicados, com certificação pelo Inmetro. 5.2.2.1. Cabos Unipolares Os cabos de alimentação geral da edificação deverão ser de cobre, flexíveis, classe 2, com isolação sólida extrudada de borracha etileno-propileno (EPR) para 0,6/1KV, não propagante à chama, conforme NBR 7286. 5.2.2.2. Condutores Nus Deverão ser de cobre, encordoamento classe 2, 7 fios, fornecidos nas seções em milímetros quadrados indicados nas listas de materiais e fabricados dentro das normas ABNT ou normas internacionais. 5.2.2.3. Enfiação Nenhum cabo deverá ser instalado até que a rede de eletrodutos que o protege esteja completa e que todos os demais serviços de construção que possam danificá-lo estejam concluídos. O lubrificante para a enfiação, se necessário, deverá ser adequado à finalidade e ao tipo de cobertura dos cabos, ou seja, de acordo com as recomendações dos fabricantes dos mesmos. 5.2.2.4. Emendas e terminações Não serão permitidas emendas de cabos no interior dos eletrodutos sob hipótese alguma. Deverão ser deixados, em todos os pontos de ligações, comprimentos adequados de cabos para permitir as emendas que se tornarem necessárias. As emendas dos cabos devem ser mecanicamente resistentes, gerando uma perfeita condução elétrica. As emendas em condutores isolados devem ser recobertas com isolação equivalente, em propriedades de isolamento idênticas àquelas dos próprios condutores. A terminação dos condutores de baixa tensão dos circuitos alimentadores, deve ser feita através de terminais de pressão ou compressão. A aplicação correta do terminal ao condutor deverá ser feita de modo a não deixar à mostra nenhum trecho de condutor nu, havendo, pois, um faceamento da isolação do condutor com o terminal. Quando não se conseguir esse resultado, deve-se completar o interstício com fita isolante. 5.2.2.5. Identificação dos condutores A identificação dos condutores será através da cor do seu isolamento: Condutor terra elétrico Cor verde-amarela ou verde Condutor neutro Cor azul claro Condutor fase Cor preta, vermelha ou branca Condutor retorno Cor amarela ou cinza Tabela 1 - Identificação dos condutores É imprescindível a identificação dos cabos por meio de anilhas. As mesmas serão fixadas nas duas extremidades dos cabos, nas caixas de passagem e terão o número do circuito elétrico correspondente, a fase e o quadro a que pertencem. Os marcadores de cabos deverão ser construídos de material resistente ao ataque de óleos, do tipo braçadeira, e com dimensões tais que eles não saiam do condutor quando o mesmo for retirado de seu ponto terminal, no caso de instalação em eletrodutos. 5.3. Painéis Elétricos de Distribuição Todos os quadros deverão ser novos, com barramento trifásico + terra e neutro, em painéis que se fizerem necessário, com espelho de proteção, seguindo rigorosamente o diagrama unifilar/trifilar constante no projeto. Os quadros de distribuição de circuitos deverão ser de sobrepor , conforme projeto, grau de proteção mínimo IP-54, composto de moldura, espelho metálico e porta com pintura na cor cinza (RAL 7032), eletrostática epóxi pó, com regulagem de profundidade ajustável por meio de porca e arruela, caixa em chapa de aço espessura mínima de 1,5mm, com parafusos para fixação de placa de montagem, modularidade progressiva de 150mm, flange superior e inferior, com barramento trifásico de fase tipo espinha de peixe, barramento de neutro e terra, sendo a corrente mínima nominal do barramento conforme NBR 6808 e o projeto, espaço para chave geral e com capacidade mínima de disjuntores monopolares, bipolares ou tripolares, conforme projeto, com porta e espelho proporcionando perfeito acabamento nos disjuntores. Deverão ser instalados isoladores das barras transversais que não forem utilizadas. As furações serão do tipo vintém para eletrodutos, conforme praxe de fabricação. Os disjuntores deverão ser identificados através de placas acrílicas. Deverá ser afixado no interior do quadro, em papel contact a correspondência entre os disjuntores e as salas que atendem. A carcaça do quadro deverá ser aterrada. Os barramentos deverão ser específicos para os disjuntores a serem instalados. O nível da caixa dos painéis de distribuição será regulado por suas dimensões e pela comodidade de operação das chaves de inspeção dos equipamentos, não devendo, de qualquer modo, ter bordo inferior a menos de 0,50 metros do piso acabado. Normalmente estará a 1,30 metros do centro ao piso acabado. Só poderão ser abertos os olhais das caixas destinadas a receber ligação de eletrodutos. No caso de dois ou mais painéis elétricos adjacentes, estes devem ser alinhados pela parte superior da tampa do maior quadro. Os painéis de distribuição deverão ser entregues com as seguintes advertências: a) “Quando um disjuntor ou fusível atua, desligando algum circuito ou a instalação inteira, a causa pode ser uma sobrecarga. Por isso, nunca troque seus disjuntores ou fusíveis por outros de maior corrente (maior amperagem) simplesmente. Como regra, a troca de um disjuntor ou fusível por outro de maior corrente requer, antes, a troca dos fios e cabos elétricos, por outros de maior seção (bitola); b) “Da mesma forma, nunca desative ou remova a chave automática de proteção contrachoques elétricos (dispositivo DR), mesmo em casos de desligamentos sem causa aparente. Se os desligamentos forem frequentes e, principalmente, se as tentativas de religar a chave não tiverem êxito, isso significa, muito provavelmente, que a instalação elétrica apresenta anomalias internas, que só podem ser identificadas e corrigidas por profissionais qualificados. A desativação ou remoção da chave significa a eliminação de medida protetora contrachoques elétricos e risco de vida para os usuários da instalação. ” 5.4. Iluminação A iluminação foi concebida observando os aspectos físicos, estéticos e econômicos de sustentabilidade. O cálculo de iluminação foi desenvolvido com auxílio de softwares de cálculos para este fim, buscando minimizar o vazamento de luz do edifício e do terreno, reduzir o brilho gerado para aumentar o acesso visual e reduzir o impacto no ambiente noturno. Devido ao grande desenvolvimento da tecnologia, bem como a redução nos custos de compra e implementação, serão utilizadas luminárias de LED, por terem melhor eficiência e maior durabilidade quando comparadas a lâmpadas fluorescentes. Predominantemente utilizou-se luminárias quadradas, devido à modulação do forro. Nas circulações e banheiros foram projetadas luminárias circulares. No estacionamento e subestação foram utilizadas luminárias retangulares. Nos ambientes de abrigo de resíduos foram utilizadas luminárias retangulares com grau de proteção IP-65, caso seja necessária lavagem completa desses ambientes. Nas escadas foram utilizadas luminárias tipo arandela. As luminárias utilizadas em projeto estão descritas abaixo. São elas: ➢ Luminária led (lse-100-14a-2x1200mm) de sobrepor, para lampada, tubo led 2x18w127v, lm 1850, 6500k, branco frio, fixada na laje, ref.: intral 06660 + 09911 ou similar; ➢ Luminária led (lse-100-7a-2x600mm) de sobrepor, para lampada tubo led 2x9w-127v, lm 900, 6500k, branco frio, fixada na na laje. ref.: intral 06658 + 09910 ou similar; ➢ Refletor, corpo em alumínio, difusor de vidro plano temperado, refletor de led. 30w e 100w; ➢ Projetor para iluminação fachada, led 35w-220v, lm 3100, 5000k, ip66.ref.: tecnowatt stromboli m ou equivalente; ➢ Luminária para iluminação de praças, calçadas e vias publicas, módulos com 48 leds e lentes incorporadas, 100w-220v, lm 10600, 5000k, ip66, instalação em postes metalicos, altura 4 metros. Ref.: tecnowatt - merak ➢ Arandela para área interna, sobrepor, para 1 lâmpada led compacta de 8W- 127v, equivalência lâmpada fluorescente compacta 1x20w..Ref.: ➢ Arandela para área externa, sobrepor, para 1 lâmpada led compacta de 8W- 127v, equivalência lâmpada fluorescente compacta 1x20w..Ref.: Todas as luminárias deverão ser novas e deverão ter suas carcaças aterradas. Para cada luminária, terá um condulete com espelho e um passa cabo para conectorização. Deste condulete será disponibilizado um pequeno cabo de 1x3C #1,5mm² com um plugue fêmea no padrão brasileiro 2P+T – 10A – 250V segundo a norma NBR-14.136. Ficando disponível para conectar o plugue macho padrão brasileiro 2P+T – 10A – 250V segundo a norma NBR-14.136 que partirá de um cabo 1x3C #1,5mm² conectado ao driver da luminária. No caso de luminárias a serem montadas na obra, deve-se verificar antes da instalação e fixação, se todas as ligações foram feitas corretamente. A colocação de luminárias deverá ser feita utilizando-se método adequado, sem causar danos mecânicos à luminária e seus acessórios e sem esforços excessivos, a fim de que sua remoção em qualquer tempo possa ser feita sem dificuldade. No caso de luminárias embutidas em forro de gesso ou forro removível de fibra mineral, a sua fixação será por meio de vergalhões com rosca total. Uma vez fixadas as luminárias, deve-se verificar o seu alinhamento com as demais e/ou vigas, paredes, etc. 5.5. Tomadas Elétricas As tomadas elétricas da edificação foram divididas em tomadas de uso geral e tomadas de uso específico. As tomadas de uso especial (tomadas na cozinha, tomadas de impressoras, etc), serão alimentadas por pontos de energia comum com circuitos independentes. As tomadas deverão atender ao novo padrão brasileiro de plugues e tomadas (três pinos): possuir os contatos elétricos internos aprofundados em relação à superfície, como também uma elevação lateral que protege os dedos contra um possível contato com o pino; serem fabricadas com material não propagante à chama; possuir o encaixe para o pino terra; possuírem bornes enclausurados e contatos em cobre ou liga de cobre de alta durabilidade, 2P + T, 10A em 250V, 2P + T, 20A em 250V, ou 3P + T, 20A em 250V conforme NBR 14.136 e indicação em projeto. Todas as tomadas deverão ser identificadas externamente, no espelho, através de etiquetas plásticas, indicando o circuito e quadro a que pertencem e as placas deverão ser plásticas com acabamento acetinado. Os plugues terão três pinos redondos. Para aparelhos que operam com até 10 amperes usam o plugue com pinos de 4 mm, e que os que trabalham entre 10 e 20 amperes, plugues com 4,8 mm de diâmetro. O sistema de tomadas elétricas parte dos QDC’s de energia comum e estabilizada e percorrem o entreforro e/ou entrepiso através de infraestrutura formada por eletrocalhas, perfilados, canaletas e eletrodutos até os pontos de utilização. Os acabamentos de interruptores e tomadas deverão ser de boa qualidade e compatíveis com as condições de uso de equipamento público, atendendo ao detalhamento do projeto executivo. 6. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS Utilizou-se o Software QiBuilder versões 2022, plataforma BIM (Builder Information Model), da empresa AltoQi, para a realização do projeto hidrossanitário. O programa calcula conforme as normas e somente após finalizado, e todos os erros verificados e sanados, o projeto é exportado. Sendo assim, toda tubulação está calculada da forma correta, levando em consideração a pressão suficiente para atender todos os aparelhos de cada ambiente. 6.1. Água Fria As instalações de água fria serão realizadas conforme detalhamento do projeto hidrossanitário da água fria. As tubulações serão em PVC soldável, de marca de primeira qualidade, e deverão ser protegidas contra movimentações mecânicas. Haverá um reservatório principal, que será abastecido pela água do sistema de abastecimento público e este, por sua vez, distribuirá para os três reservatórios localizados na parte superior da edificação, conforme representados nos projetos. A tubulação sempre que se apresentar pendurada deverá estar presa por braçadeira ou por fita perfurada. • Material: PVC Rígido, soldável, classe 15 nas tubulações em geral, (referência Tigre, Amanco ou similar de primeira qualidade). Deverá ser utilizado como veda juntas, para conexões roscáveis, pasta do tipo: DOX, JOHN CRANE ou com fita TEFLON e adesivo. O uso de sisal com zarcão deverá ser evitado. • Alimentador predial: iniciará no reservatório principal e será encaminhado para cada um dos três reservatórios subindo pela coluna de alimentação até a cobertura; • Barriletes de distribuição: Os barriletes percorrerão os caminhos indicados na planta de baixa do reservatório e seus estereogramas. A alimentação vem pelo terreno, substerrânea, até chegar a coluna de alimentação que sobe do piso até a cobertura para alimentar os reservatórios. As colunas de distribuição provenientes dos barriletes, localizados na cobertura, abastecerão os pontos de consumo dos sanitários. A rede de consumo desce pelas paredes até os pontos indicados no projeto. A tubulação é toda em PVC soldável (referência Tigre, Amanco ou similar de primeira qualidade), apoiada sobre o solo e as peças verticais são fixadas por braçadeiras. • Ramais e Sub-ramais: A distribuição das redes internas deverá ser acompanhada pelos estereogramas, que identificam traçados e diâmetros mínimos das canalizações. Em todos os ramais deverão ser instalados registros, conforme indicado nos detalhes isométricos. • Todas as canalizações de água deverão ser embutidas nas alvenarias. 6.1.1. Alimentação A alimentação de água fria do reservatório é proveniente do ponto existente de rede de água na rua. Deve-se limpar a rede de distribuição onde será instalado o colar de tomada. Após, deve-se instalar as braçadeiras do colar, verificando antes se o anel de vedação da parte superior está bem posicionado. Apertam-se os parafusos fixadores, e após instala-se o ferrule no colar de tomada com o registro de bloqueio aberto. O registro deve ser instalado fechado. Deve-se vedar a extremidade dos tubos da instalação com fita veda-rosca, evitando o uso excessivo. Em seguida, deve-se rosquear o registro até que fique na posição desejada. Deve-se instalar de forma que somente o corpo do registro fique embutido na parede. Os registros de gaveta devem ser usados como registro de manutenção, e não como controle do fluxo ou instalações em fim de rede. Deve sempre trabalhar totalmente aberto ou fechado. Na tubulação para executar as juntas roscáveis deve-se cortar o tubo no esquadro e remover as rebarbas, medindo em seguida o comprimento da rosca a ser feita para evitar abertura em excesso, encaixar o tubo na tarraxa pelo lado da guia, girando uma volta para a direita e ¼ de volta para a esquerda, repetindo até obter o tamanho de rosca desejado, limpar e aplicar Fita Veda Rosca sobre os filetes. Deve-se evitar instalar os tubos e conexões tensionados, assim como excesso de veda-rosca, o que pode causar ruptura da conexão. Na tubulação para execução da soldagem as superfícies a serem soldadas devem estar devidamente lixadas, em seguida devem ser limpas com Solução Preparadora, para eliminar impurezas e gorduras. Após finalizado este processo, deve-se aplicar Adesivo, distribuído de maneira uniforme. O encaixe deve ser feito promovendo uma leve rotação entre as peças de ¼ de volta até atingir a posição definitiva. O excesso de adesivo deve ser removido no momento do encaixe. Deve-se aguardar uma hora para encher a tubulação de água e doze horas para fazer o teste de pressão. 6.1.2. Reservatórios O reservatório metálico está situado no nível 977 e os reservatórios de consumo estão situados na cobertura, conforme indicado no projeto, os três reservatórios, cada um com capacidade de 1.500 litros, serão abastecidos pelo reservatório metálico tubular alto principal que possui capacidade de 15.000 litros. Para iniciar a instalação a tampa deve ser retirada. O assentamento deve ser feito somente em superfície plana e nivelada. A furação deve ser iniciada nos pontos indicados pelo fabricante na caixa d’água. Para isso, deve-se utilizar ferramenta tipo serra-copo, com diâmetros compatíveis com os adaptadores auto-ajustáveis. Deve-se certificar que a caixa d’água tenha no mínimo 3 furos, um para a entrada de água, um para a saída e um terceiro para o ladrão, em conformidade com o projeto e demais demandas. Devem-se fixar os adaptadores, ajustando pelo lado interno. Se preciso, usar chave de grifo. Após inicia-se a instalação das tubulações. É necessário lixar a bolsa interna do adaptador auto-ajustável para garantir a soldagem correta, procedimento que deve ser repetido na ponta dos tubos. Aplique solução limpadora para a remoção das impurezas, e aplique o adesivo para PVC tanto nos adaptadores quanto nas tubulações e em seguida conecte. Do lado interno da caixa, instale a torneira bóia, junto ao adaptador da entrada, com o uso de fita-veda rosca. Antes de concluir, deve-se proceder a limpeza da Caixa d’água em especial nas áreas internas de modo a remover todas as impurezas. 6.1.3. Vaso Sanitário Acessível Modelo: Bacia Referência: Linha conforto | Cód. P510 - Deca ou similar com assento sanitário - abertura frontal. Altura: 44 cm | Altura máxima com o assento de 46 cm, conforme NBR 9050. Material: Cerâmica esmaltada Cor: Branco gelo Acessórios: Considerar fornecimento de todos os acessórios necessários para seu perfeito funcionamento, como parafusos de fixação, ligações, anel de vedação etc. Aplicação: Nos sanitários e vestiários para portadores de necessidades especiais. Observação: A altura do vaso sanitário recomendado pelas normas para portadores de necessidades especiais é de 46 cm (louça + base) - vide NBR 9050. Prever todos acessórios de fixação e ligação aos ramais de água/esgoto. Prever rejunte/calafetação. 6.1.4. Vaso Sanitário Acessível Infantil Modelo: Bacia para Caixa Acoplada Studio Kids PI106 Branco – Deca ou similar com assento sanitário - abertura frontal. Altura: 30,5cm Material: Cerâmica esmaltada Cor: Branco Acessórios: Considerar fornecimento de todos os acessórios necessários para seu perfeito funcionamento, como parafusos de fixação, ligações, anel de vedação etc. Aplicação: Nos sanitários infantis. Prever todos acessórios de fixação e ligação aos ramais de água/esgoto. Prever rejunte/calafetação. 6.1.5. Vaso Sanitário Convencional Modelo: Bacia convencional Referência: Linha Ravena | Cód. P9 - Deca ou similar com assento sanitário e válvula de descarga - Referência: Linha Hydra Clean | Cód. 2590c ou similar. Material: Cerâmica esmaltada Cor: Branco gelo Acessórios: Considerar fornecimento de todos os acessórios necessários para seu perfeito funcionamento, como parafusos de fixação, ligações, anel de vedação etc. Aplicação: Nos sanitários e vestiários indicados Prever todos acessórios de fixação e ligação aos ramais de água/esgoto. Prever rejunte/calafetação. 6.1.6. Vaso Sanitário Convencional Infantil Modelo: Bacia convencional Studio Kids PI106 Branco – Deca ou similar. Altura: 30,5cm Material: Cerâmica esmaltada Cor: Branco gelo Acessórios: Considerar fornecimento de todos os acessórios necessários para seu perfeito funcionamento, como parafusos de fixação, ligações, anel de vedação etc. Aplicação: Nos sanitários e vestiários indicados. Prever todos acessórios de fixação e ligação aos ramais de água/esgoto. Prever rejunte/calafetação. 6.1.7. Lavatório com coluna suspensa para sanitário acessíveis Modelo: Lavatório de canto Referência: Linha IZY | Cód. L101 – Deca ou similar Altura: Final de 78 a 80cm do piso acabado, conforme NBR 9050. Material: Cerâmica esmaltada Cor: Branco gelo Acessórios: Considerar fornecimento de todos os acessórios necessários para seu perfeito funcionamento, como parafusos de fixação, ligações, sifão etc. Aplicação: Nos sanitários acessíveis indicados. Prever todos acessórios de fixação e ligação aos ramais de água/esgoto. Prever rejunte/calafetação. 6.1.8. Bancada em granito cinza Modelo: Bancada em granito cinza andorinha, com espessura de 2cm com acabamento polido nas dimensões especificadas em projeto. Material: Granito Cor: Cinza andorinha Acessórios: considerar fornecimento de todos os acessórios necessários para seu perfeito funcionamento. Aplicação: Nos ambientes indicados. 6.1.9. Cuba de Embutir Modelo: Cuba oval de embutir Referência: Cód. L37 – Deca ou similar Material: Cerâmica esmaltada Cor: Branco gelo Acessórios: Considerar fornecimento de todos os acessórios necessários para seu perfeito funcionamento, como sifão etc. Aplicação: Nos ambientes indicados. Prever todos acessórios de fixação e ligação aos ramais de água/esgoto. Prever rejunte/calafetação. 6.1.10. Cuba em aço inox de embutir Modelo: Cuba em aço inox de embutir Referência: Tramontina ou equivalente, 50x40x24cm. Material: Aço inox Acabamento: Inox Acessórios: Considerar fornecimento de todos os acessórios necessários para seu perfeito funcionamento. Aplicação: Nos ambientes indicados. 6.1.11. Tanque de louça Modelo: Tanque de louça 40l - DECA ou equivalente. Cor: Branco gelo Material: Cerâmica Acessórios: Considerar fornecimento de todos os acessórios necessários para seu perfeito funcionamento. Aplicação: Nos ambientes indicados. 6.1.12. Torneiras de lavatório Modelo: Torneira de mesa Referência: Decamatic eco (cód. 1173 c) Deca ou similar Material: Metal Acabamento: Cromado Acessórios: Considerar fornecimento de todos os acessórios necessários para seu perfeito funcionamento. Aplicação: Nos ambientes indicados. 6.1.13. Torneiras com bica móvel para cozinha Modelo: Torneira com bica alta e móvel com arejador articulável. Material: Metal Acabamento: Cromado Acessórios: Considerar fornecimento de todos os acessórios necessários para seu perfeito funcionamento. Aplicação: Nos ambientes indicados. 6.1.14. Torneiras para cozinha de parede Modelo: Torneira de Parede para Cozinha Flex Plus Cromado – Deca. Material: Metal Acabamento: Cromado Acessórios: Considerar fornecimento de todos os acessórios necessários para seu perfeito funcionamento. Aplicação: Nos ambientes indicados. 6.1.15. Torneiras para tanque de parede Modelo: Torneira de parede de uso geral para tanque ou jardim. Material: Metal Acabamento: Cromado Acessórios: Considerar fornecimento de todos os acessórios necessários para seu perfeito funcionamento. Aplicação: Nos ambientes indicados. 6.1.16. Banheira Plástica Modelo: Banheira plástica rígida, 77x45x20cm de embutir, Burigotto ou equivalente. Acessórios: considerar fornecimento de todos os acessórios necessários para seu perfeito funcionamento. Aplicação: Nos ambientes indicados. 6.1.17. Chuveiro Modelo: Chuveiro de parede Referência: Deca Spot (1973CCT) ou similar Material: Metal Acabamento: Cromado Acessórios: Considerar fornecimento de todos os acessórios necessários para seu perfeito funcionamento. Aplicação: Nos ambientes indicados. 6.2. Acessórios Deverão ser seguidos conforme especificado em projeto ou equivalente técnico, contendo todos os acessórios necessários para o seu perfeito funcionamento. 6.2.1. Barras/Banco de apoio A NBR 9050 deverá ser consultada para maiores esclarecimentos. Todas as barras de apoio utilizadas em sanitários e vestiários devem suportar a resistência a um esforço mínimo de 1,5 KN em qualquer sentido, ter diâmetro entre 3cm e 4,5cm, e estar firmemente fixadas em paredes ou divisórias a uma distância mínima destas de 4cm da face interna da barra. Suas extremidades devem estar fixadas ou justapostas nas paredes ou ter desenvolvimento contínuo até o ponto de fixação com formato recurvado. Quando necessários, os suportes intermediários de fixação devem estar sob a área de empunhadura, garantindo a continuidade de deslocamento das mãos. O comprimento e a altura de fixação são determinados em função de sua utilização, conforme indicação em projeto. Material: Aço inox. Acabamento: Inox Acessórios: Considerar fornecimento de todos os acessórios necessários para seu perfeito funcionamento. 6.2.2. Válvula de descarga Tipo: Válvula de descarga com duplo acionamento. Aplicação: Nos locais indicados. 6.2.3. Registro para chuveiro Tipo: Acabamento para registro pequeno, DECA ou equivalente. Aplicação: Nos locais indicados. 6.2.4. Papeleira de parede em metal cromado Tipo: Papeleira de louça com rolete referência: Deca ou similar. Cor: cromado. Aplicação: Nos locais indicados. 6.2.5. Cabide metálico Tipo: Cabide net cromado – Deca ou similar. Cor: Cromada. Aplicação: Nos locais indicados. 6.2.6. Espelho Tipo: Espelho cristal. Aplicação: Nos locais indicados. 6.2.7. Saboneteira spray Tipo: Saboneteira spray Referência: Cód. 30152702 da Lalekla ou similar. Cor: Branca. Aplicação: Nos locais indicados. 6.2.8. Dispenser para toalha de papel Tipo: Dispenser para toalha de papel interfolhada Referência: Lalekla, cód. 30180225, ou similar. Cor: Branca. Aplicação: Nos locais indicados. 6.2.9. Dispenser para papel higiênico Tipo: Dispenser para papel higiênico tipo rolão Referência: Lalekla, cód.30180235, ou similar. Cor: Branca Aplicação: Nos locais indicados. 6.2.10. Bebedouros Os bebedouros deverão ser instalados conforme indicado projeto, tipo pressão para servir água gelada, acabamento em aço inox ou equivalente técnico. 6.3. Esgotamento sanitário 6.3.1. Ramais Primários Os ramais primários são responsáveis pelo recolhimento dos despejos provenientes dos vasos sanitários, encaminhando os mesmos para caixas de inspeção cloacal localizadas no terreno. Essa tubulação será em PVC Ø100mm, inclinação mínima de 2%. 6.3.2. Ramais Secundários Os ramais secundários são responsáveis pelo recolhimento dos despejos provenientes dos aparelhos sanitários e das cubas da cozinha e tanques, encaminhando os mesmos ao esgoto primário através de caixas sifonadas com tampa lisa, de Ø 40mm. 6.3.3. Colunas de Ventilação Os tubos de ventilação (TV) e os ramais de ventilação terão diâmetro especificado no projeto, em PVC Ø 50mm ou PVC Ø 75mm. Os tubos de ventilação serão embutidos e prolongados até 30cm acima da cobertura. Na base de cada tubo deverá haver uma curva de raio longo. 6.3.4. Caixas de inspeção sanitárias As caixas de inspeção sanitárias possuem dimensões internas de 60x60cm e 80x80cm, deverão ser executadas “in loco” em alvenaria convencional, executadas em tijolos maciços, num total de 10cm (osso) e 15cm rebocadas. Os tijolos serão assentados com argamassa de assentamento de cimento e areia 1:3 (cimento e areia). No assentamento as peças devem estar umedecidas. Após o período de secagem, superior a 24 horas, devem ser realizados os procedimentos de chapisco, emboço e reboco das alvenarias, que antes da aplicação devem estar umedecidas novamente com o auxílio de uma trincha. Internamente, deve possuir acabamento liso e fundo com declividade na razão 2:1, formando canais internos, de modo a escoar os efluentes. Deverão ter tampas de concreto com fechamento hermético, com profundidades variáveis, conforme detalhamento. As caixas deverão ser construídas com uma distância máxima entre uma e outra de 15m, para facilitar a inspeção e manutenção, mesmo sabendo que a norma permite distância de até 25m. 6.3.5. Acessórios em PVC Para execução de caixas e ralos prepare o local da instalação para que esteja isento de materiais pontiagudos, como pontas de ferro, restos de concreto, pedras, etc. As aberturas das tubulações de entrada das caixas são realizadas com serra copo, no diâmetro de entrada da caixa ou fazendo-se vários furos com uma furadeira, lado a lado, em torno da circunferência interna. Faça o arremate final com uma lima meia-cana (rasqueta). Os furos não podem ser abertos através de pancadas de martelo ou uso de fogo, sob o risco de danificar o produto. Solde os tubos de esgoto provenientes dos aparelhos sanitários, como lavatório, ralo de chuveiro, banheira, nessas aberturas. Utilize o Adesivo Plástico. Posteriormente instale a tubulação de saída da caixa, na qual se pode optar tanto pela junta soldável, quanto pela junta elástica. Para prolongar a caixa sifonada DN 150 e DN 100, utilize o prolongamento e para prolongar o ralo articulado, usar o tubo DN 100. Para instalação de luva simples com fixador e instalação anterior a concretagem: Fixe com pregos a Luva Simples com Fixadores na fôrma no ponto especificado conforme projeto; Solde com adesivo um segmento de tubo prolongador, execute a concretagem; Após a desforma: DN 100 = solde o tubo prolongador ou tubo de esgoto; DN 100 para caixa sifonada com Adesivo Plástico para PVC; DN 150 = solde o tubo de esgoto DN 150 para caixa sifonada com Adesivo Plástico para PVC TIGRE ou equivalente técnico. Para instalação da grelha para caixas e ralos retire o produto da embalagem e acople no porta-grelha da caixa ou ralo. Para a instalação de sifões conectar a entrada do sifão a válvula (pia, tanque ou lavatório), verifique se a saída do esgoto possui ponta ou bolsa e se a altura está adequada para a instalação do produto, o caso da existência de bolsa, conectar com o auxílio de um segmento de tubo EG DN 40 a saída do sifão a conexão de esgoto. Na existência de ponta a conexão será direta, com o auxílio de uma chave de fenda proceder ao aperto das braçadeiras até a estanqueidade do conjunto. Importante, oriente-se pela flecha de direção de fluxo gravada no corpo do produto. Não utilize nenhum produto químico corrosivo para limpeza, pois ele poderá danificar o produto, bem como os tubos e conexões de PVC do sistema de esgoto. 6.3.6. Tubulações em PVC No descarregamento devem ser evitadas quedas ao solo. Deve-se evitar instalar os tubos e conexões tensionados e uso excessivo de fita veda-rosca. Os tubos de PVC são afetados em sua cor pela ação intensiva e permanente de radiações ultravioletas ao longo do tempo. A estocagem externa, não coberta, por período superior a seis meses, deve ser evitada. Os tubos devem ser estocados com pontas e bolsas alternadas, sem que as bolsas encostem umas nas outras. A primeira fileira deverá estar apoiada sobre uma estrutura de madeira, sendo que a pilha total não deve exceder a 1,5 metros de altura. O local de armazenamento deve ser coberto, com espaço suficiente para que o empilhamento não danifique as embalagens. No descarregamento deve ser evitado o lançamento das conexões ao solo. No preparo do produto para a instalação deve se cortar o tubo no esquadro e chanfrar as pontas cortadas. Cortar o tubo no esquadro e chanfrar as pontas cortadas. Lixar a ponta do tubo e bolsa da conexão por meio de uma lixa d’água para aumentar a área de ataque do adesivo. Limpar as superfícies a serem soldadas com Solução Limpadora, para preparar as superfícies que serão soldadas. Verificar sempre o prazo de validade do Adesivo Plástico. Distribuir uniformemente o Adesivo Plástico, nas superfícies tratadas. Limpe com uma estopa a ponta e a bolsa a serem unidas, especialmente a virola de encaixe do Anel de Vedação. Marque na ponta do tubo a profundidade da bolsa. Em seguida, encaixe corretamente o Anel de Vedação na virola da bolsa do tubo. Aplique uma camada de Pasta Lubrificante, na ponta do tubo e na parte visível do Anel de Vedação. Introduza a ponta do tubo, forçando o encaixe até o fundo da bolsa, depois recue o tubo aproximadamente 1 cm, para permitir eventuais dilatações. Deverão ser tomados cuidados especiais durante o assentamento das tubulações, para evitar a penetração de corpos estranhos no interior dos mesmos, sendo vetado, porém, o uso de buchas de pano, papel ou estopa para tampar as extremidades dos tubos, devendo para isto, serem usados tampões especiais ou caps. Segundo a NBR 10844/89 os condutores verticais são tubulações verticais destinados a recolher as águas de calhas, coberturas, terraços e similares e conduzi-las até a parte inferior da edificação, então foram dimensionados condutores verticais com diâmetro nominal de 100mm. 7. DRENAGEM PLUVIAL 7.1. IDF (Curvas de Intensidade-Duração-Frequência) e Vazão de Projeto Para certa intensidade de chuva, constante e igualmente distribuída sobre uma bacia hidrográfica, a máxima vazão a ser verificada em uma seção, corresponde a uma duração de chuva igual ao “tempo de concentração da bacia”, a partir da qual a vazão é constante. Assim, o dimensionamento das obras hidráulicas exige o conhecimento da relação entra a intensidade, a duração e a frequência da precipitação (Castro et al., 2011). 7.2. Calhas As calhas são dispositivos que captam as águas diretamente dos telhados impedindo que estas caíssem livremente causando danos as áreas circunvizinhas, principalmente quando a edificação é alta (Melo e Azevedo Netto, 1998). Neste projeto foram dimensionadas calhas feitas de chapa galvanizada nº 24 com funil de saída, seção retangular, sendo do tipo calha de água furtada (cobertura i= 10%). Figura 1 - Curva IDF Fonte: Equações de Chuvas Intensas no Estado de Minas Gerais – COPASA/ Universidade Federal de Viçosa 7.3. Condutores Verticais Segundo a NBR 10844/89 os condutores verticais são tubulações verticais destinados a recolher as águas de calhas, coberturas, terraços e similares e conduzi-las até a parte inferior da edificação, então foram dimensionados condutores verticais com diâmetro nominal de 100mm. 7.4. Condutores Horizontais Segundo a NBR 10844/89 os condutores horizontais são canais ou tubulações horizontais destinadas a recolher e conduzir águas pluviais até locais permitidos pelos dispositivos legais. Então foram dimensionados condutores horizontais (seção circular) com diâmetro nominal demonstrado no projeto. A ligação entre os condutores verticais e horizontais deverá ser feita por curva de raio longo, com caixa de inspeção estando o condutor enterrado. 7.5. Caixas de Inspeção Sempre que houver mudança de direção em uma rede, quando localizada no terreno, haverá a necessidade de colocação de uma caixa de inspeção. Foram previstas caixas de inspeção que poderão ser em alvenaria, além de uma caixa de passagem. Lembrando que serão encaminhadas para o reservatório de água pluvial através dos condutores horizontais. 7.6. Memória de cálculo 7.6.1. Áreas de contribuição No cálculo da área de contribuição, devem-se considerar os incrementos devidos à inclinação da cobertura. As superfícies encontradas são do tipo inclinado como mostrada na Figura 1 e calculada pela fórmula que segue: Figura 2 - Exemplo de superfície inclinada (Fonte: NBR 10844/89) Onde: A = área inclinada (m²) a = base (m) b = largura (m) h = altura do telhado 7.6.2. IDF e Vazão de Projeto Utilizou-se o Método Racional para o cálculo da vazão de projeto. Onde: Q= Vazão de projeto (L/min); I = intensidade pluviométrica A = área de contribuição 7.6.3. Calhas A largura de cada calha é dimensionada conforme o comprimento do telhado que é a medida da direção do escoamento, logo é necessário a observação da Tabela a seguir o dimensionamento das calhas: 10,002 0,1667 ESTAÇÃO 034 CONGONHAS Duração da Chuva ( t ) HORAS 0,0833 0,25 0,50 1,00 2,00 3,00 8,00 14,00 24,00 MINUTOS 5,00 15,00 30,00 60,00 120,00 180,00 480,00 840,00 1440,00 5 145,79 108,62 78,40 50,19 29,03 20,36 8,07 4,65 2,71 A B C D 3.359,6380 0,221 25,101 1,026 20 31 50 242,52 180,69 130,42 83,49 48,29 33,86 13,43 7,73 4,50 100 282,66 210,60 152,01 97,31 56,29 39,47 15,65 9,01 5,25 A´T (t + C ) 10 169,93 126,61 91,38 58,50 33,84 23,73 9,41 5,42 3,16 TR - anos 15 25 185,86 208,07 138,48 155,02 99,95 111,89 63,99 71,63 37,01 41,43 25,95 29,05 10,29 11,52 5,93 6,63 3,45 3,86 LATITUDE LONGITUDE 43 49 CÓDIGO Nº DE A NOS DE REGISTROS FONTE 02043013 27 ANEEL B D Figura 2 - Intensidade das precipitações ESCOLA BELVEDERE - CONSELHEIRO LAFAIETE/MG ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO UTILIZADO EM mm/h 145,79 INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICAmm/h PERÍODO RETORNO - 5 ANOS - CONGONHAS/MG DESCRIÇÃO ÁREA AGUA 1 278,8 677,34 AGUA 2 427,4 1038,49 AGUA 3 714,4 1735,89 AGUA 4 15,9 38,71 AGUA 5 320,9 779,61 Nº CALHAS CALHA 1 CALHA 2 CALHA 3 CALHA 4 CALHA 5 LARGURA CALHA ALTURA CALHA VAZÃO DE PROJETO l/min ÁREA RAIO HIDRÁULICO (Rh) 0,20 0,20 0,04 0,202 0,20 0,25 0,05 0,253 0,25 0,25 0,0625 0,254 0,20 0,20 0,04 0,202 0,25 0,20 0,05 0,203 QUANTIDADE DE TUBOS POR CALHA CALHA CALHA 1 CALHA 2 CALHA 3 CALHA 4 CALHA 5 CÁLCULO VAZÃO DE CALHA-1 (l/mim) CÁLCULO VAZÃO DE CALHA-2 (l/mim) CÁLCULO VAZÃO DE CALHA3 (l/mim) CÁLCULO VAZÃO DE CALHA-4 (l/mim) CÁLCULO VAZÃO DE CALHA-5 (l/mim) DN 75mm DN 100mm DN 150mm 3 2 1 4 2 1 7 4 2 1 1 1 3 2 1 741,89 1449,01 1831,49 741,89 937,72 7.7. Tubos de queda ou condutores verticais O dimensionamento dos condutores verticais foi feito a partir dos seguintes dados: Q = Vazão de projeto (L/min); L = comprimento do condutor vertical(m); H = altura da lâmina de água na calha (mm); Como a calha é com funil de saída utilizou-se o seguinte ábaco mostrado na NBR 10844/89: Figura 3 - Ábaco para a determinação de diâmetro de Condutores Verticais A altura estimada de pé direito é de 3,50 metros, portanto utilizaremos a L igual a 3 metros, onde as vazões são caracterizadas com mínimas já que o diâmetro mínimo é 100 milímetros e todos os diâmetros encontrados são menores que o mesmo. 7.7.1. Condutores horizontais Os condutores horizontais foram projetados com declividade mínima de 1% com diâmetro mínimo de 100 milímetros sendo o material de PVC reforçado. Toda água captada da cobertura é encaminhada para a sarjeta na via pública. 7.8. EXECUÇÃO DE SERVIÇOS 7.8.1. Programação dos Serviços A INSTALADORA deverá programar adequadamente os seus serviços, levando em consideração as outras obras envolvidas tais como: de Construção Civil, de Ar Condicionado, de Instalações Elétricas, etc., com finalidade de desenvolver uma obra única, e de modo a evitar e/ou pelo menos prever com antecedência os eventuais imprevistos, evitando-se assim, problemas que poderão influir no bom andamento das obras. 7.9. Passagens de tubulações a) Nas passagens de tubulações em ângulos, nas vigas ou pilares, deixarem previamente instaladas as tubulações. b) Nas passagens perpendiculares, em lajes, deverão ser deixadas caixas de madeiras, buchas ou bainhas com dimensões apropriadas, executadas e colocadas antes da concretagem. c) Nas passagens perpendiculares, nas vigas ou pilares, deixar tubo de passagem com diâmetro de uma bitola acima da tubulação projetada. d) No caso de embutir tubulações de diâmetros acima de 2" em alvenaria, na execução desta última, recomenda-se ser deixados os rasgos necessários. e) Nas passagens verticais em lajes as tubulações até 1.1/2", inclusive o enchimento dos rasgos para fixação das tubulações, deverá ser feito o enchimento total dos vazios com argamassa de cimento e areia para impedir a passagem de fumaça em caso de incêndio. f) Nas passagens verticais em lajes as tubulações com diâmetro superior a 1 1/2", além do referido enchimento do item anterior, levarão grapas de ferro redondo 3/16", em número e espaçamento adequado para manter inalterado a posição do tubo. 7.10. Obturações de tubulações Durante a instalação as extremidades livres das tubulações, deverão ser tapadas adequadamente com plugs ou tampões, a fim de evitar obstruções. Não será permitido o uso de papel ou madeira para essa finalidade. 7.11. Tubulações em valas a) O assentamento sob a terra, de ramais horizontais de tubulações deverá ser apoiado sobre lastro de areia contínuo com espessura média de 6cm e largura igual ao diâmetro do tubo mais 30cm, sendo no mínimo 60cm. b) A superfície desse lastro, na face em contato com a tubulação deverá ser cuidadosamente conformada de maneira a adaptar-se a geratriz do tubo. Longitudinalmente a superfície citada deverá ser trabalhada de modo a garantir as declividades para os diversos trechos de rede, conforme o projeto. c) O fundo da vala para o assentamento citado no item anterior deverá ser bem apiloado antes da execução do berço de areia. d) Se ocorrer o assentamento de tubos tipo ponta e bolsa deve-se executá-lo de jusante para montante com as bolsas voltadas para o ponto mais alto. e) O preenchimento da vala será feito usando-se material de boa qualidade, em camadas de 20cm sucessivas e cuidadosamente apiloadas e molhadas, estando isentas de entulhos, pedras, etc. 7.12. Apoios de tubulações a) Quando se tratar de assentamento de ramais horizontais, apoiados sobre lajes, o apoio deverá ser sobre lastro contínuo de tijolos com argamassa de cal e areia. b) Quando se tratar de tubulação aparente, esta deve ser fixada por tirantes com abraçadeira ou suporte perfilado. Não utilizar fitas de aço (exceto para tubulações de Esgoto e rede Pluvial, que terão distanciamento máximo entre as fixações de 10 vezes o diâmetro da tubulação – 10xDN). c) Para o espaçamento entre suportes deve-se adotar o seguinte critério: - Horizontal: Prever um suporte (abraçadeira) a cada 10xDN, ou seja, para tubulação de 100mm o espaçamento será de 1,00 metro. - Vertical: Prever um suporte (abraçadeira) a cada 2 metros. 7.13. Corte, Rosqueamento, Conexão e Junta a) Corte de tubulações só poderá ser perpendicularmente ao seu eixo, sendo apenas rosqueada a porção que ficará coberta pela conexão. b) As porções rosqueadas deverão apresentar filetes bem limpos, sem rebarbas, que se ajustem perfeitamente as conexões. c) Para canalizações aparentes mesmo que o projeto não indique, deverão ser previstas uniões de modo a facilitar eventuais ampliações ou substituições de rede. d) A junta na ligação de tubulações deverá ser executada de maneira a garantir a perfeita estanqueidade, tanto para passagem de líquidos como de gases. 7.14. Curvas e Flanges a) Não serão permitidas curvas forçadas nas tubulações; b) Nas tubulações de recalque e sucção de bombas deverão ser utilizadas curvas de raio longo quando houver deflexão; c) Na montagem de equipamentos como bombas, caixas d'água, bebedouros, etc., deverão ser instaladas uniões e flanges, a fim de facilitar a desmontagem dos mesmos. 7.15. Ramais a) Os ramais deverão ser executados conforme indicações do projeto, obedecendo-se as seguintes declividades mínimas: - Tubos até 3", inclinação mínima de 2,0%; - Tubos acima de 3", inclinação mínima de 1%. b) As declividades de todos os trechos deverão ser uniformes, não sendo aceitáveis quando possuírem depressões. c) Não será permitido o emprego de conexões em cruzetas ou "Tês" retos (90º). d) Todas as colunas deverão seguir a prumo, até o pavimento onde os desvios e interligações de ramais, serão executados através de curvas e junções de 45º. e) Cuidado especial deverá ser tomado na execução das colunas, para que não apareçam bolsas nos pavimentos quando as colunas de águas pluviais forem aparentes no pavimento que estiver desviando. Sempre que possível, as bolsas deverão ser alinhadas. f) As furações nas vigas deverão ser executadas com seções adequadas e terem dimensões com uma bitola acima daquela da tubulação. 7.16. Caixas de Areia As caixas de areia serão, em alvenaria, nas dimensões m com espessura mínima de 10cm. O interior da caixa deverá receber lastro de regularização e vedação em concreto de modo que seja completamente revestida e fique lisa, não permitindo o acúmulo de material. A entrada da tubulação na caixa deverá estar em nível superior à tubulação de saída conforme detalhado em projeto. Deverão possuir seu fundo de alvenaria, de tijolos ou blocos de concreto, com paredes no mínimo de 10cm de espessura. Utilizar tampão de ferro fundido T-120 em local de tráfego pesado e T-70 em local de tráfego leve. Nas caixas de areia com grelha utilizar tampão com grelha metálica de seção 20x20cm. 7.17. Funilaria Quando fizer parte do escopo de fornecimento, as calhas, rufos e contra-rufos, deverão ser executadas em chapa de cobre nº 24 de aço inox, ou alumínio com espessura mínima de 0,7mm. Os rebites serão auxiliares de montagem. Após sua instalação, todas as juntas e emendas deverão ser soldadas. As calhas deverão ter declividade mínima de 0,5%. 7.18. Generalidades 7.18.1. Recomendações Toda instalação nova, ampliação ou alteração de instalação existente, devem ser visualmente inspecionadas e ensaiadas, durante e/ou quando concluída de forma a se verificar, tanto quanto possível, a conformidade com as prescrições das Normas Brasileiras de instalação de drenagem pluvial. Durante a realização da inspeção e dos ensaios devem ser tomadas precauções que garantam a segurança das pessoas e evitem danos à propriedade e aos equipamentos instalados. Quando a instalação constituir uma extensão ou alteração de uma instalação existente, deve ser verificado se esta não anula as medidas de segurança da instalação existente. 7.18.2. Inspeção Visual A inspeção visual deve preceder os ensaios e além disso ser realizada para confirmar se os componentes hidráulicos permanentemente ligados estão: em conformidade com os requisitos de segurança das normas aplicáveis; corretamente selecionados e instalados de acordo com as normas aplicáveis, e; não visualmente danificados, de modo a restringir sua segurança. A inspeção visual deve incluir, no mínimo, a verificação dos seguintes pontos, quando aplicáveis: correta execução das conexões, e; conveniente acessibilidade para operação e manutenção. 7.18.3. Ensaios Os ensaios, testes e inspeções na obra especificada serão de responsabilidade exclusiva da INSTALADORA e são definidos como testes de inspeção requeridos para determinar se o local está apto a ser utilizado. Todo equipamento será ensaiado sob condições simuladas que espelhem as situações reais de funcionamento, ajustando de acordo com as especificações do projeto. Esses ensaios serão assegurados que a mão-de-obra, os métodos, as inspeções e os materiais empregados nas instalações dos equipamentos, obedecerão às boas técnicas de execução, bem como os padrões exigidos pela ABNT ou as Normas Internacionais onde couber, bem como a prática do PROPRIETÁRIO. Todos os ensaios serão executados sob a supervisão do PROPRIETÁRIO, assistidos por seus engenheiros e serão executados somente por pessoas qualificadas e, com experiências no tipo do teste a efetuar. Todas as leituras tomadas serão incluídas num relatório que completa as informações dos equipamentos testados e, entregue cópias do relatório ao PROPRIETÁRIO. A firma INSTALADORA fornecerá todo o pessoal, material, serviços, instrumentos de testes necessários e será responsável pela montagem destes equipamentos e, de qualquer outro trabalho de preparação para os ensaios em questão. Todos os ensaios deverão ser planejados pela INSTALADORA e submetidos o cronograma de datas para prévia aprovação do PROPRIETÁRIO. Em todos os ensaios de equipamentos será exigido um responsável credenciado do Fabricante para acompanhar os testes na obra. Os testes em obra não isentarão a INSTALADORA de efetuar e comprovar os testes de fábrica. Os equipamentos/instalações que não forem aprovados nos ensaios serão imediatamente reparados, ajustados ou substituídos para novo teste, até a aceitação final. Relação de ensaios de equipamentos/instalações mínimas a serem efetuados será conforme adiante discriminado, ficando a critério da INSTALADORA de acrescentar ou não esta relação. Todos os ensaios serão efetuados conforme descrito anteriormente e de acordo com as Normas Brasileiras pertinentes ou Normas Internacionais quando exigidas. 7.18.4. Testes nas Tubulações Deverão ser efetuados testes na tubulação antes da utilização efetiva do sistema. 7.18.5. Manutenção Deve-se realizar manutenção em todo o sistema de acordo com a tabela abaixo: Tabela – Frequência da Manutenção Componente Frequência de Manutenção Calhas, condutores verticais e horizontais Semestral Bombas Mensal 7.18.6. Disposições gerais A instaladora não deve prevalecer-se de qualquer erro involuntário, ou de qualquer omissão eventualmente existente para eximir-se de suas responsabilidades. A instaladora obriga-se a satisfazer a todos os requisitos constantes nos desenhos e nas especificações.