INSTRUÇÕES DE USO Nome Técnico: Autoclave Nome Comercial: Autoclave CISA Série 200, modelos 250, 260 e 290 Fabricante/ Representante no Brasil: CisaBrasile Ltda. Rua Dona Francisca, 8300 - Bloco C6. Distrito Industrial 89239-270 Joinville – SC Tel.: (47) 3801-9061 / Fax: (47) 3801-9097 Site: www.cisabrasile.com.br / E-Mail: cisa@cisabrasile.com.br CNPJ: 05.120.289/0001-04 Inscrição Estadual: 254.411.126 Autoriz. Func. ANVISA: P8X410928XXL Responsável Técnico: Márcio Eduardo Ferri Engenheiro Mecânico - Registro no CREA/SC N.° 41.560-0 Registro na ANVISA N.º: CISA 250/ 260/ 290 Índice ÍNDICE Página 1. Apresentação do Manual 1 2. Identificação do Equipamento 2 3. Características Técnicas 11 4. Instalações ou Montagem do Equipamento 12 5. Operação do Equipamento 14 6. Precauções, Restrições e Advertências 25 7. Manutenção Preventiva e Corretiva e Conservação 37 8. Partes, Peças, Módulos e Acessórios 45 9. Requisitos Essenciais de Segurança e Eficácia do Equipamento 47 10. Garantia do Equipamento 53 Canais de Comunicação/ Nomes e Assinaturas dos Responsáveis Legal e Técnico 55 Instruções de Uso CISA 250/ 260/ 290 Apresentação do Manual 1. APRESENTAÇÃO DO MANUAL Definição Este documento é um manual de uso que apresenta as instruções básicas para utilização da Autoclave CISA Série 200, modelos 250, 260 e 290. Recomendações Importantes sobre o Uso Correto deste Manual Este manual foi desenvolvido para responder a todos os usuários das Autoclaves CISA da série 200. Devido à ampla faixa de dispositivos que produzimos, e visando à simplificação, desenvolvemos um manual único como referência a todos os usuários. As descrições a seguir, exceto quando especificado de outro modo, serão úteis para cada Autoclave CISA Série 200. Fabricante/ Representante no Brasil: CisaBrasile Ltda. Rua Dona Francisca, 8300 - Bloco C6. Distrito Industrial 89239-270 Joinville – SC Tel.: (47) 3801-9061 / Fax: (47) 3801-9097 Site: www.cisabrasile.com.br / E-Mail: cisa@cisabrasile.com.br CNPJ: 05.120.289/0001-04 Inscrição Estadual: 254.411.126 Autoriz. Func. ANVISA: P8X410928XXL Responsável Técnico: Márcio Eduardo Ferri Engenheiro Mecânico - Registro no CREA/SC N.° 41.560-0 Registro na ANVISA N.º: Instruções de Uso 1 CISA 250/ 260/ 290 Identificação do Equipamento 2. IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO Visão Geral Autoclave CISA Série 200, modelos 250, 260 e 290. Descrição Geral A Autoclave CISA Série 200, modelos 250, 260 e 290 são utilizadas para esterilização em ambiente hospitalar ou unidades de serviços de saúde, consultórios odontológicos e laboratórios, para todos os materiais resistentes a temperatura, incluindo materiais têxteis, instrumentos cirúrgicos, vidros e materiais de borracha com seus acessórios, conforme descrito a seguir na especificação do ciclo. A Autoclave CISA Série 200 apresenta três modelos, CISA 250, CISA 260 e CISA 290, que se diferenciam pelo tamanho da câmara e pelo seu tamanho: Dimensões da Câmara (Ø x C) Volume da Câmara Dimensões Externas (L x A x P) Instruções de Uso CISA 250 270 x 450 mm CISA 260 270 x 600 mm CISA 290 400 x 600 mm 25 ℓ 590 x 440 x 565 mm 35 ℓ 590 x 440 x 715 mm 75 ℓ 790 x 650 x 790 mm 2 CISA 250/ 260/ 290 Identificação do Equipamento Características Principais • Autoclave a vapor horizontal de bancada. • Esterilizador a vapor com pré-vácuo. • Adequado para esterilizações rápidas em área que necessitem de esterilizadores de pequeno porte, salas de cirurgia, consultórios odontológicos, laboratórios, clínicas e pequenos centros médicos. • Completamente automática, controlada por microprocessador. • Ciclos pré-programados a 121 e 134ºC, com fase de secagem ao final dos ciclos, para material embalado ou não. • Câmara de esterilização feita de aço inoxidável. • Porta com dobradiça e fechadura de segurança. • Aquecimento elétrico. • Inclui bomba de vácuo própria para vácuo no início e no final do ciclo. • Monitor LCD (cristal líquido) para monitoramento e controle dos parâmetros do ciclo (temperatura, pressão, fases do ciclo) e andamento do ciclo. • Painel de controle para seleção dos ciclos e controle do equipamento. • Alarme sonoro e visual com auto-verificação. • Um ou dois reservatórios para água tratada. • Impressora para registro do ciclo. • Dispositivos de segurança conforme padrões Europeus com proteção para superaquecimento e sobrepressão. • Disponível nas tensões de 110 ou 220 V, monofásico, 50 ou 60 Hz. Ciclos de Esterilização • Ciclo Instrumental, 134ºC. • Borrachas e materiais sensíveis a temperatura, 121ºC. • Tecidos e materiais porosos, 134ºC. • Ciclo rápido (flash) para instrumental, 134ºC. • Ciclo de teste B&D. • Ciclo de teste de vácuo. • Ciclo para líquidos, 121ºC (opcional). • Possibilidade de ciclos especiais. Padrões Normativos As Autoclaves CISA Série 200 são projetadas e fabricadas conforme padrões Europeus, de marcação CE e de acordo com as normas de segurança EN 61010, normas brasileiras NBR 11816 e NBR ISO 11134, e atende à legislação sanitária vigente. Instruções de Uso 3 CISA 250/ 260/ 290 Identificação do Equipamento Seleção de Ciclos, Carga e Embalagem. Na autoclave está prevista uma série de ciclos programados e testados adequados aos diferentes tipos de materiais a serem esterilizados, conforme descrito na tabela abaixo. Além disto, para melhorar a qualidade da esterilização a autoclave permite a seleção da tipologia de embalagem. Deste modo, o ciclo será ajustado às necessidades, ao material a ser tratado e também ao tipo de embalagem, evitando inconvenientes que poderão concentrar resíduos nos recipientes, umidade ou papéis e embalagens médicas danificadas ou ruptura de tubos. Material Ciclo °C min Tipo de Embalagem SUPERFÍCIE 121°C 15 Recipientes, graus cirúrgicos, cestas, papel. INSTRUMENTAL 134°C 5 Recipientes, graus cirúrgicos, cestas, papel. Tecido, materiais porosos em geral, vidraria vazio e outros. TECIDOS 134°C 5 Recipientes, graus cirúrgicos, cestas, papel. Líquidos Luvas, cateteres e materiais de borracha em geral. Instrumentos cirúrgicos, objetos de vidro vazios ou outros. LÍQUIDOS 121ºC 25 Recipientes abertos Instrumental ciclo, vidraria vazia e outros. FLASH 134ºC 5 Cestos Ensaio de Bowie & Dick. B&D 134°C 3,5 Específica TESTE DE VÁCUO - 10 Ensaio de vazamento de vácuo. O carregamento do esterilizador deverá ser executado de forma que o vapor possa circular livremente e penetrar em todas as embalagens. A carga da autoclave deverá ser distribuída de modo uniforme e não deverá tocar as partes internas da câmara. Todos os itens a serem esterilizados deverão posicionados de modo que todas as superfícies sejam diretamente expostas ao vapor, na temperatura e tempo previstos. Posicione os graus cirúrgicos e embalagens de papel nos cestos apropriados, em posição paralela ao fluxo de vapor e sem pressioná-los entre si. Nos graus cirúrgicos, a face em polietileno de uma embalagem deverá ser colocada em contato com a face de polietilieno da outra embalagem, e a faces de material poroso também em contato entre si. As embalagens pequenas deverão ser posicionadas na parte superior da carga com dimensões maiores. Os instrumentos deverão ser abertos ou desmontados, com a superfície a ser esterilizada livre. O conteúdo dos recipientes fechados ou dos cestos não deverá ser exposto. Instrumentos particulares como recipientes, tubos, etc., deverão ser colocados com a abertura para baixo para evitar a condensação de água e a formação de bolhas de ar. Os tubos não deverão ser fechados nas laterais e nem dobrados. As luvas de borracha são impermeáveis ao vapor e deverão ser colocadas sem sulcos e dobras. Assim que a autoclave estiver carregada e na temperatura, a execução do ciclo de esterilização selecionado poderá ser iniciada. Descarregue os materiais evitando colocá-los em superfícies frias, e feche novamente a porta da autoclave. Verifique se os graus cirúrgicos e embalagens estão secos e íntegros, verificando a alteração de cor correta dos indicadores externos do processo. A esterilização a vapor poderá ser executada em instrumentos cirúrgicos e metálicos, em materiais plásticos não sensíveis a temperatura, vidros, etc. Instruções de Uso 4 CISA 250/ 260/ 290 Identificação do Equipamento Ciclos de Esterilização Ciclo para Tecidos e Instrumental PR1 Valor inferior da pressão: 250 mBar A PR2 Valor superior da pressão: 2500 mBar A NP1 Número de pulsos: 3 TR1 Temperatura de esterilização: 134,0ºC TS1 Tempo de esterilização: 300 segundos/ 5 minutos PR3 Valor inferior da pressão: 250 mBar TA1 Tempo de secagem: 600 segundos/ 10 minutos PR4 Valor superior da pressão de aeração: 980 mBar A Ciclo para Superfícies PR1 Valor inferior da pressão: 250 mBar A PR2 Valor superior da pressão: 1500 mBar A NP1 Número de pulsos: 3 TR1 Temperatura de esterilização: 121,0ºC TS1 Tempo de esterilização: 900 segundos/ 15 minutos PR3 Valor inferior da pressão: 250 mBar TA1 Tempo de secagem: 600 segundos/ 10 minutos PR4 Valor superior da pressão de aeração: 980 mBar A Ciclo Flash PR1 Valor inferior da pressão: 250 mBar A PR2 Valor superior da pressão: 2500 mBar A NP1 Número de pulsos: 1 TR1 Temperatura de esterilização: 134,0ºC TS1 Tempo de esterilização: 300 segundos/ 5 minutos PR3 Valor inferior da pressão: 250 mBar TA1 Tempo de secagem: 120 segundos/ 2 minutos PR4 Valor superior da pressão de aeração: 980 mBar A Instruções de Uso 5 CISA 250/ 260/ 290 Identificação do Equipamento Ciclo B&D PR1 Valor inferior da pressão: 250 mBar A PR2 Valor superior da pressão: 2500 mBar A NP1 Número de pulsos: 3 TR1 Temperatura de esterilização: 134,0ºC TS1 Tempo de esterilização: 210 segundos/ 3,5 minutos PR3 Valor inferior da pressão: 250 mBar TA1 Tempo de secagem: 600 segundos/ 10 minutos PR4 Valor superior da pressão de aeração: 980 mBar A Ciclo Teste de Vácuo PR1 Valor inferior da pressão: 250 mBar A PR5 Valor superior da pressão: 2500 mBar A TV1 Tempo de duração do teste: 600 segundos/ 10 minutos PR4 Valor superior da pressão de aeração: 980 mBar A Ciclo para Líquidos PR1 Valor inferior da pressão: 250 mBar A PR2 Valor superior da pressão: 2500 mBar A NP1 Número de pulsos: 1 TR1 Temperatura de esterilização: 121,0ºC TS1 Tempo de esterilização: 900 segundos/ 15 minutos TV1 Tempo de resfriamento: 1200 segundos/ 20 minutos PR4 Valor superior da pressão de aeração: 980 mBar A PR5 Valor superior de pressão: 1.050 mBar A Instruções de Uso 6 CISA 250/ 260/ 290 Identificação do Equipamento Tabela de Referência da Temperatura de Vapor Saturado x Pressão do Vapor Temperatura (°C) 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 Instruções de Uso Pressão (kPa) 93.9 98.2 102.7 107.2 111.8 116.4 121.2 126.0 131.0 136.0 141.1 146.4 151.7 157.1 162.7 168.3 174.1 180.0 186.0 192.1 198.4 204.8 211.3 218.0 224.9 231.8 239.0 246.3 253.8 261.4 269.2 277.2 285.4 293.9 302.5 311.3 320.4 329.7 339.2 349.0 359.1 Pressão (mBar) 939 982 1027 1072 1118 1164 1212 1260 1310 1360 1411 1464 1517 1571 1627 1683 1741 1800 1860 1921 1984 2048 2113 2180 2249 2318 2390 2463 2538 2614 2692 2772 2854 2939 3025 3113 3204 3297 3392 3490 3591 7 CISA 250/ 260/ 290 Identificação do Equipamento Alarmes Os alarmes descritos na lista são os seguintes: − Ciclo cancelado: Este alarme intervém quando o ciclo é cancelado utilizando-se o procedimento descrito na tela sensível ao toque. − Dano nos transdutores da câmara: Este alarme ocorre quando houver uma anormalidade no sinal do transdutor de pressão. − Avaria na sonda da câmara TC1: Este alarme ocorre quando houver uma anormalidade na sonda de temperatura da câmara. − Avaria na sonda da câmara TC2: Este alarme ocorre quando houver uma anormalidade na sonda de temperatura do produto. − Porta aberta: Este alarme ocorre quando, durante um ciclo, o interruptor de limite da porta não sinalizar o fechamento correto. − Teste de vácuo não OK: Este alarme ocorre quando o teste de vácuo não alcança o parâmetro préestabelecido de perda de 1,3 mBar/min. − Mínima temperatura: Este alarme ocorre na fase de esterilização, quando a temperatura da câmara alcança valores abaixo do limite selecionado (temperatura de esterilização). − Máxima temperatura: Este alarme ocorre na fase de esterilização, quando a temperatura da câmara elevar-se acima do limite aceitável (temperatura de esterilização + 3°C). − Máximo tempo de fase: Este alarme ocorre quando o tempo de fase exceder o limite estabelecido para a fase em andamento. − Avaria no bloco da porta: Este alarme ocorre quando o bloco de atuação da porta não funciona e a porta não é travada. − Temperatura de emergência: Este alarme ocorre quando a temperatura da câmara ultrapassar 140ºC. − Máxima pressão: Este alarme ocorre quando a pressão ultrapassar o valor de 3,5 Bar (450 kPa). − Erro de comunicação: Este alarme ocorre quando ocorrer falha na comunicação entre o display e o controlador eletrônico da autoclave. − Erro de alimentação: Este alarme ocorre quando faltar energia elétrica. Atenção! Este alarme também ocorre em caso de queda do disjuntor elétrico. − Máximo tempo de aeração: Este alarme ocorre quando a pressão na câmara não atingir 980 mBar, durante a fase de aeração. − Vapor não saturado: Este alarme ocorre quando houver o valor da pressão não corresponder ao valor da temperatura equivalente à curva de saturação (conforme tabela apresentada neste manual). Instruções de Uso 8 CISA 250/ 260/ 290 Identificação do Equipamento Componentes do Sistema A Autoclave CISA Série 200, modelos 250, 260 e 290, apresentam os seguintes componentes. 1. 2. 3. 4. 5. 6. Gabinete da Autoclave. Porta da Autoclave. Painel de comando Impressora (opcional). Manômetro de pressão da câmara. Alavanca para abrir e fechar a porta Painel de Comando 1. 2. 3. 4. Instruções de Uso Display Botões de comando Impressora (opcional). Manômetro de pressão da câmara 9 CISA 250/ 260/ 290 Identificação do Equipamento Acessórios do Equipamento • Impressora. • Bandejas internas. Acessórios Externos aos Equipamentos • Manômetro de pressão da câmara. • Rack interno, com prateleiras. • Carros especiais. • Contêineres para esterilização. Softwares do Sistema OBSERVAÇÃO A Autoclave CISA Série 200, modelos 250, 260 e 290 não possuem nenhum SOFTWARE opcional. Área de Aplicação Destinação de Uso A Autoclave CISA Série 200, modelos 250, 260 e 290 são utilizadas para esterilização rápidas em área que necessitem de esterilizadores de pequeno porte, em ambiente hospitalar ou unidades de serviços de saúde, consultórios odontológicos e laboratórios, para todos os materiais resistentes a temperatura, incluindo materiais têxteis, instrumentos cirúrgicos, vidros e materiais de borracha com seus acessórios, conforme descrito na especificação do ciclo. Instruções de Uso 10 CISA 250/ 260/ 290 Características Técnicas 3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Especificações Técnicas (incluindo comparativo entre os modelos) Dimensões da Câmara (Ø x C) Volume da Câmara Dimensões Externas (L x A x P) Alimentação Elétrica Consumo Elétrico Aplicações Qualidade da Água Necessária Tanques de Água Temperatura Ambiente Umidade Relativa do Ar Nível de Ruído Sistema da Porta Sistema de Vácuo Impressora Material da Câmara Instruções de Uso CISA 250 270 x 450 mm CISA 260 270 x 600 mm CISA 290 400 x 600 mm 25 ℓ 590 x 440 x 565 mm 35 ℓ 75 ℓ 590 x 440 x 715 mm 790 x 650 x 790 mm 230 V, 50/60 Hz 2,7 kW 2,7 kW 3,5 (5,0) kW Hospitais, clínicas médicas e odontológicas, laboratórios, consultórios médicos, ambulatórios, etc. Água destilada ou de osmose Um tanque (5 ℓ) ou dois tanques (opcional) 5 a 50ºC Até 80% < 53 dB Dobradiça com travamento automático da porta Bomba de vácuo interna Opcional Aço Inox 11 CISA 250/ 260/ 290 Instalações ou Montagem do Equipamento 4. INSTALAÇÕES OU MONTAGEM DO EQUIPAMENTO A Autoclave CISA Série 200, modelos 250, 260 e 290, somente deve ser instalada e montada pelo Serviço Técnico da CisaBrasile ou por seu Representante. A montagem e a instalação do equipamento já estão incluídas na venda do equipamento. A correta instalação do equipamento assegura ao cliente o direito à garantia do produto contra defeitos de fabricação A solicitação da instalação/ montagem pode ser feita no seguinte endereço: Fabricante/ Representante no Brasil: CisaBrasile Ltda. Rua Dona Francisca, 8300 - Bloco C6. Distrito Industrial 89239-270 Joinville – SC Tel.: (47) 3801-9061 / Fax: (47) 3801-9097 Site: www.cisabrasile.com.br / E-Mail: cisa@cisabrasile.com.br Instruções de Uso 12 CISA 250/ 260/ 290 Instalações ou Montagem do Equipamento Requisitos mínimos para instalação da Autoclave CISA Série 200, modelos 250, 260 e 290. Requisitos Físicos/ Elétricos: - - Espaço físico para instalação: se instalada em lugares abertos (mesas, prateleiras, bancadas, estantes, etc.) o espaço físico requerido é igual às dimensões da máquina, quais sejam: 590 x 440 x 565 mm, 590 x 440 x 715 mm ou 790 x 650 x 790 mm. Se instalada em vãos, espaços fechados pré-existentes ou embutida, é necessário deixar no mínimo 20 mm, entre as faces externas da máquina e as paredes/divisórias existentes. Existência de tomada elétrica próxima à máquina, podendo estar distante da mesma no máximo de 1 metro. É aconselhável ter nas proximidades do local onde a máquina encontra-se instalada, uma torneira com água, para facilitar o abastecimento da mesma. Dimensões da Câmara (Ø x C) Volume da Câmara Dimensões Externas (L x A x P) Alimentação Elétrica Consumo Elétrico Qualidade da Água Necessária CISA 250 270 x 450 mm CISA 260 270 x 600 mm CISA 290 400 x 600 mm 25 ℓ 590 x 440 x 565 mm 2,7 kW 35 ℓ 75 ℓ 590 x 440 x 715 mm 790 x 650 x 790 mm 230 V, 50/60 Hz 2,7 kW 3,5 (5,0) kW Água destilada ou de osmose Requisitos do Local de Instalação Para proporcionar condições ergonométricas adequadas aos operadores da máquina, a mesma deve ser instalada em mesas, bancadas, estantes, mão francesa ou outros dispositivos semelhantes, estruturadas de maneira a suportar o peso da máquina e na altura adequada. O local da instalação deve possuir temperatura ambiente, ser livre de umidade e de raios solares diretos. Requisitos Ambientais - Temperatura ambiente: 5 a 50ºC Inexistência de umidade excessiva: Até 80%. Não incidência de raios solares diretos sobre o equipamento; Não há necessidade de existir sistema de controle de emissão de efluentes, pelo fato da quantidade de água quente gerada ao final do ciclo de lavação ser pouca, sendo em função disto coletada em recipientes específicos, que posteriormente é destinada aos locais apropriados de tratamento de efluentes líquidos dos hospitais. Instruções de Uso 13 CISA 250/ 260/ 290 Operação do Equipamento 5. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO Para a operação da Autoclave CISA Série 200, modelos 250, 260 e 290, é necessário o Treinamento dos operadores no equipamento. O treinamento dos operadores no equipamento deve ser realizado por especialista em aplicação designado pela CisaBrasile ou por seu Representante para tal. Este treinamento já faz parte do pacote de venda do equipamento e deverá ter sua data acertada em comum acordo entre as partes. Os Canais de Comunicação para solicitar o treinamento estão relacionados no final deste Manual. Instruções de Uso 14 CISA 250/ 260/ 290 Operação do Equipamento Operação do Sistema Operações Preliminares Para ativar ou o reativar unidade de esterilização: Os operadores que utilizarem a esterilizadora devem ser qualificados para operá-la. A manutenção e o reparo da autoclave devem ser executados por técnicos devidamente treinados. − Verifique se o tanque contém água. − Verifique se há papel na impressora (nos equipamentos com este opcional). − Verifique se a guarnição está corretamente montada, antes de fechar a porta. Não devem ser utilizadas ferramentas pontiagudas para inserir ou remover a guarnição de vedação da câmara. 1. 2. 3. 4. Instruções de Uso Alavanca para abrir e fechar a porta. Tampa do reservatório de água. Painel de comando. Botão Liga/ Desliga. 15 CISA 250/ 260/ 290 Operação do Equipamento Ativação da Autoclave Ligue a autoclave através do acionamento do botão ON-OFF (Liga-Desliga). O display mostrará: C I S A A u t o c l a v S o f t w a r e H - B R - S S e v S e e r r i e 2 0 . 3 0 3 . 3 1. 2. 3. 4. Display. Botões de comando. Impressora (opcional). Manômetro de pressão da câmara. Depois de cerca de 3 segundos o display mostrará o menu principal. Painel de Comando Instruções de Uso 16 CISA 250/ 260/ 290 Operação do Equipamento O display será comandado através do uso dos seguintes botões: Este botão tem a função equivalente ao ENTER. Ou seja, confirma a escolha feita e entra nas funções seguintes. Este botão tem a função de parar ou cancelar as funções e os ciclos. Estes botões têm a função de seleção e navegação através dos campos e menus mostrados no display. e Menu Principal : : M E N U : : -> C i c l o s V a l o r e s A l a r m e s 1 0 / 0 2 / 0 8 0 3 : 4 0 : 3 2 N r : 0 0 0 1 > Se aparecer o símbolo “!” significa que existem registros no histórico de alarmes. Para eliminar estes registros, seguir o procedimento descrito na seção Alarmes. A partir do menu principal é possível acessar as diversas funções da autoclave: Ciclo Valores Alarmes Permite a escolha de um ciclo de esterilização. Mostra os valores instantâneos durante o ciclo. Acessa o menu do histórico de alarmes. Além destas funções, à direita do display são mostradas data, hora e número do último ciclo executado. Instruções de Uso 17 CISA 250/ 260/ 290 Operação do Equipamento Procedimentos para o Início de um Ciclo Selecione Ciclo no menu principal. O display exibirá: : : S E L E C -> I n s t r S u p e r F l a s h : S E L E : I O N A C I C L O . L i q u i d o s f T e c i d o s B & D C I O N A -> V a c u o A b e r t : : : > < C I C o : 1 L O : : : < Seleção do Ciclo por Tipo de Material Selecione o ciclo que deseja executar em função do tipo de material a ser esterilizado. Os ciclos previstos na autoclave são os seguintes: − CICLO PARA INSTRUMENTAL CIRÚRGICO a 134°C: Tempo de exposição 5 min. Este ciclo permite a esterilização de instrumental cirúrgico, peças de metal e resistentes a temperatura. − CICLO PARA SUPERFÍCIE a 121°C: Tempo de exposição 15 min. Este ciclo permite esterilizar luvas, cateteres, materiais de borracha, etc. − CICLO FLASH a 134°C: Tempo de exposição 5 min. Este ciclo permite a esterilização de instrumental cirúrgico, peças de metal e resistentes a temperatura, vidraria vazia, etc. − CICLO PARA LÍQUIDOS a 121°C: Tempo de exposição 25 min. Este ciclo permite a esterilização de líquidos (Opcional). Não esterilizar líquidos em recipientes hermeticamente fechados. A sonda de temperatura do produto deve ser imersa no líquido a ser esterilizado, para um correto controle da esterilização. − CICLO PARA TECIDOS a 134°C: Tempo de exposição 5 min. Este ciclo permite a esterilização de tecidos, materiais porosos em geral, vidraria vazia, e todos os outros materiais resistentes a esta temperatura. − CICLO PARA TESTE BOWIE & DICK: Tempo de exposição 3,5 min. Este ciclo permite a execução de um ciclo de teste de penetração de vapor, através da metodologia B&D. Instruções de Uso 18 CISA 250/ 260/ 290 Operação do Equipamento − CICLO PARA TESTE DE VÁCUO: Tempo de duração 25 min. Este ciclo permite a verificação do desempenho do equipamento para manutenção de vácuo no interior da câmara. Perda máxima admissível 13 mBar (1,3 mBar/min). − CICLOS ABERTOS Existe a possibilidade de se programar 5 ciclos, além dos descritos acima. Selecionar o ciclo desejado e confirmar para iniciar. Durante o ciclo o display mostrará a fase em andamento: F C A i S E : c l o E S T E R I L I Z A C A O I n s t r u m e n t a i 1 3 4 . 4 ° C 2 7 m i n C L O 1 3 4 . 5 ° C 3 0 4 8 m B a r s -> > : : Em caso de alarme durante o ciclo, poderá aparecer no display: : : : : -> S e t A l a C a l : M E N U P o i n r m e S i b r a C I : : : t ! c a o < Selecionando Alarme será visualizado o seguinte display: C O N S T O P -> S I M F I R M A C I C L N A O O Sim o ciclo em andamento será interrompido. Não o ciclo continua. Se no menu anterior for escolhido Set Point, o display mostrará os valores especificados e os valores atuais dos parâmetros para esta fase: F 1 A S E : A A t u a l 0 2 p u l s . 3 0 0 m B a r Instruções de Uso C O N D I C I O N A M S e t P o i n t 0 3 p u l s . 2 5 0 m B a R 0 E N . -> < 19 CISA 250/ 260/ 290 Operação do Equipamento Verificação das Condições para Início do Ciclo Antes de iniciar o ciclo selecionado, a autoclave verificará as condições de funcionamento. O display mostrará: : : : : I N I C ( X ) P o r t a ( X ) A g u a i n i c i a I T A C I C L O d a F e c h a a n q u e : : : : -> > − Porta fechada A porta deve estar fechada corretamente. − Alarme Verifique se existem alarmes gerais no sistema ou outros alarmes remanescentes do ciclo anterior. Nesta condição, pressione o botão Alarme para acessar o menu de históricos de alarmes: : : : : : : : A -> A b r e L A R M E : : R e s e : t : : a r : : > A função Resetar é usada para apagar o histórico de alarmes. É uma função que somente pessoas autorizadas podem executar. Abaixo um exemplo de alarme no histórico: − : : : : : P O R T A : : A L A R M A B E R T A E : : : : : : : -> > Água no tanque O tanque deve ser abastecido corretamente até o nível necessário para desativar este aviso. Antes de preencher o reservatório de água será necessário esvaziar a água residual do tanque 2 (quando houver este opcional). Deve-se inserir a mangueira plástica que acompanha a autoclave na conexão mostrada na figura abaixo e atentar para que toda a água tenha sido eliminada. Ao final da operação de drenagem, retirar a mangueira plástica. Em seguida, pode-se encher com água o tanque 1, através do bocal viso com a retirada da tampa na parte superior da autoclave, até faltarem uns 7 a 8 cm para completar seu volume, fechando a tampa antes de ligar a autoclave. Esse procedimento pode ser feito quando houver aviso no display, ou antes de terminar a água do tanque. Instruções de Uso 20 CISA 250/ 260/ 290 Operação do Equipamento Senha de Nível Existem três níveis de acesso, mas somente os níveis 1 e 2 são destinados aos usuários, sendo o nível 3 específico para pessoal da CisaBrasile. O nível 1 é necessário para a modificação de parâmetros dos ciclos e para apagar o histórico de alarmes. O nível 2 poderá somente apagar o histórico de alarmes. : : : : : : : S E N H A * * * * : : : O K : : : : : -> < Para digitar a senha deve-se utilizar as duas setas de seleção, no painel de comando, e depois o botão de confirmação. Valores A partir do menu principal, selecionar Valores. O display mostrará os valores de temperatura e pressão presentes na câmara. : : : : : : V 0 2 5 . 7 ° 0 2 5 . 6 1 0 1 3 m A L O R E S : : C C a m a r a ° C C a m a r a B a C a m a r a C I C L O A T U r : : : : : > -> < Para retornar ao menu anterior, selecionar <. Fim de Ciclo Ao final do ciclo será visualizado no display: F I M C A L Instruções de Uso T A D E U I D A D O T E M P E R R A 21 CISA 250/ 260/ 290 Operação do Equipamento Menu Técnico Selecionando > no menu principal, o display mostrará: : : : : M E N U T E -> M o d i f i c a C a l i b r D a t a C a e N I C O : C i c l o c a o H o r : : : > a < A partir deste menu é possível modificar os parâmetros dos ciclos, efetuar a calibração e modificar data e hora. O menu é acessível somente depois da digitação do código do usuário de nível 1. Modificação de Ciclo No menu anterior, selecionar Modificar ciclo, e no display aparecerá: : -> : : T E S T E D E V A C P e r d a : 0 0 1 3 m B a r V a c u o : 0 0 5 0 m B a r U O : : : > Selecionar o valor que deseja modificar, e usando as setas do painel de comando, selecionar um valor e confirmar. Todos os parâmetros descritos a seguir, a modificação se procede da mesma forma, através dos botões do painel de comando. : : -> T [ : : -> : T E S T E e m p o : 0 O F F ] A C O N D I C I O N A M E V a c u o : 0 0 5 0 m B a r > P r e s s : 2 5 0 0 m B a r < Instruções de Uso 6 D E 0 0 s V A e g C U O : : : < > N T O : : 22 CISA 250/ 260/ 290 Operação do Equipamento : : A C O N D I C I O N A M E -> P u l s o s : 0 2 [ O N ] : : : : A Q U E C I M E N T O -> T e m p e r : 1 3 4 . 0 ° C T E q u i . : 0 0 3 0 s e g [ O N ] : : : E S -> T e m T e m [ O N ] : : : : R E S F R I A M E N -> T e m p o : 1 2 0 0 s e g [ O F F ] : : : : : : S E C A G E M : -> V a c u o : 0 0 5 0 m B a T e m p o : 2 5 0 0 s e g [ O F F ] N T O : : > < : : : : : < > T E R I L I Z A p e r : 1 3 p o : 0 0 C A 4 . 0 ° C 3 0 s e g O : : : : < > T O : : : : < > : : : : : : r > < Para sair dos menus de modificação de ciclos é necessário avançar por todos eles, mesmo que não sejam modificados todos os parâmetros de cada fase. Ao final chega-se ao seguinte menu: C O N F I R M A I N S E S I M R O S I D -> N D A O S ? A O D O S Sim confirmará as modificações feitas. Não retornará ao menu técnico sem efetivar as modificações. Instruções de Uso 23 CISA 250/ 260/ 290 Operação do Equipamento Alteração de Data e Hora Selecionar Data e Hora no menu de técnico e aparecerá no display: : : : : D A T A E -> D a t a : 0 7 / 0 H o r a : 1 7 : 2 H O R 2 / 0 8 0 : 3 0 A : : : : : > Selecionar o valor que deseja modificar, e usando as setas do painel de comando, selecionar um valor e confirmar. Selecionar “>” para retornar ao menu técnico. Modificação da Senha de Nível No menu técnico selecione “>” e o display mostrará: : : : M O D I F -> N i v e l 1 N i v e l 2 I C A S E N H A : : : Selecionando um dos dois níveis a ser modificado, confirme com o botão no painel de comando, e o display mostrará: : : : : : : N N o v o C o n f O k : : I i V r E m L a 1 : : : : * * * * : * * * * : : : : -> < : : -> < Ou : : : : N o v o C o n f O k N I i V r E m L a 2 : : : : * * * * : * * * * : : É necessário digitar o novo código de acesso, e repetir o mesmo número em Confirma, então selecionar OK ara efetuar a alteração. Retorna-se ao menu técnico. Instruções de Uso 24 CISA 250/ 260/ 290 Precauções, Restrições e Advertências 6. PRECAUÇÕES, RESTRIÇÕES E ADVERTÊNCIAS Precauções Gerais O Equipamento a que se refere este manual é um produto eletromédico. Sua utilização ou intervenção técnica, realizada por pessoas não habilitadas, é perigosa e poderá expor a riscos pacientes, operadores e terceiros. Leia atentamente este manual. Em caso de dúvidas, consulte a CisaBrasile. Para garantir a segurança funcional do produto, qualquer intervenção técnica, manutenção ou reparo no mesmo, somente deverá ser realizada por técnicos credenciados pela CisaBrasile. Em caso de suspeita de mau funcionamento, contate imediatamente a CisaBrasile mais próxima ou representante autorizado. A CisaBrasile não se responsabiliza por quaisquer danos ou prejuízos decorrentes de, ou causados por, manuseio, operação, manutenção ou utilização indevidas, incorretas ou realizadas por pessoas não credenciadas. Antes de colocar em funcionamento, o usuário deve assegurar-se de que todos os dispositivos de segurança funcionam corretamente e que o sistema está pronto para ser utilizado. Deve ser comprovado, antes de tudo, o funcionamento correto de todos os indicadores e lâmpadas (controle visual). As modificações ou ampliações do sistema devem satisfazer sempre às normas técnicas de instalação e de segurança do equipamento, e devem ser comunicados com antecedência à CisaBrasile. Como fabricantes, mantenedores, instaladores, não nos consideramos responsáveis pelas conseqüências sobre a segurança, confiabilidade e potência do equipamento especialmente quando: • Montagem, ampliações, novos ajustes, modificações ou reparos não tenham sido efetuados por especialista encarregado por nós. • Os componentes que influem na segurança do produto não tenham sido substituídos, em caso de avaria, por peças originais. • A instalação elétrica da respectiva sala de exames não satisfaça as correspondentes normas vigentes no país. • O equipamento não for utilizado em concordância com as instruções de uso. Instruções de Uso 25 CISA 250/ 260/ 290 Precauções, Restrições e Advertências Precauções Básicas Simbologia Utilizada Neste Manual Este símbolo indica atenção, cuidado, risco ao operador ou técnico. Este símbolo indica risco de choque elétrico. Avisos de Segurança Os avisos relatados a seguir possuem o propósito de reduzir os riscos ao quadro de colaboradores, e evitar que os equipamentos tornem-se inseguros em conseqüência da má manutenção. Portanto, os operadores e o pessoal de manutenção deverão operar conforme indicado neste manual para o uso e manutenção deste esterilizador. Deve-se tomar cuidado com os componentes, grupos ou pontos onde houver a indicação de perigo. Deve-se tomar cuidado ao abrir o painel elétrico e o bloco de condutores sinalizados com a indicação de “perigo - eletrificado”. O ciclo aberto está programado como ciclo para têxteis, portanto, possíveis modificações envolvem uma revalidação por parte de equipe especializada, antes do uso. O procedimento de calibração deve ser executado por equipe especializada. O uso inadequado desta função pode prejudicar o processo de esterilização ou causar ferimentos à equipe. Os operadores que utilizarem a esterilizadora devem ser qualificados para operá-la. A manutenção e reparo da autoclave devem ser executados por técnicos especializados. Instruções de Uso 26 CISA 250/ 260/ 290 Precauções, Restrições e Advertências A área de carga de material na esterilizadora deve ser mantida limpa e organizada para evitar condições perigosas, tais como chão escorregadio. Cestos, containeres, bandejas e embalagens em geral, bem como carrinhos internos, devem ser manuseados por pessoas usando luvas especiais para prevenir queimaduras no final do ciclo de esterilização. Luvas de proteção devem ser usadas sempre quando houver contato com a câmara quente de esterilização. Quando a esterilizadora estiver quente, cuidados devem ser tomados ao manusear todas as partes internas não protegidas da mesma, uma vez que tais peças podem causar queimaduras durante a manutenção. Luvas de proteção devem ser usadas para verificação da válvula de segurança. O aparelho deve ser desligado da corrente elétrica antes de iniciar-se qualquer reparo ou manutenção da autoclave. Por nenhuma razão devem ser modificados ou alterados, sem aviso prévio, quaisquer componentes de segurança da autoclave. A limpeza dos painéis laterais e do interior da câmara deve ser feita utilizando-se de um tecido macio e soluções não agressivas ao aço inoxidável. Não devem ser utilizadas ferramentas pontiagudas para inserir ou remover a guarnição de vedação da câmara. Instruções de Uso 27 CISA 250/ 260/ 290 Precauções, Restrições e Advertências Informações Gerais sobre Esterilização Monitorização dos Processos de Esterilização Monitorar o processo requer etapas, são elas: • Qualificação operacional no momento da instalação; • Controle rotineiro do equipamento (revalidações e calibrações); • Checagem da função do equipamento após consertos, reformas e grandes mudanças no tipo de carga e/ou embalagens. Todos os procedimentos executados, bem como as condições dos ciclos, disposição das cargas, tipos de artigos e embalagens, devem fazer parte do relatório. O controle rotineiro das cargas e dos esterilizadores é de vital importância para a qualidade do processamento. Validação dos Processos de Esterilização Validar é constatar com experiências práticas e registradas se um processo de esterilização cumpre seu real objetivo. Deve-se lançar mão da validação em diferentes situações: • Na instalação da autoclave. • Nas modificações significativas do tipo de carga e/ou embalagem. • Após a movimentação da autoclave de sua posição original. Na instalação da autoclave, a validação deverá ser feita antes da entrada em operação do equipamento. Nesta fase a avaliação será feita pela verificação das condições do equipamento, aferição de temperatura, pressão, ou seja, as condições mecânicas do equipamento. Em seguida os testes com indicadores químicos e biológicos, realizados pelo responsável da Central de Esterilização, nas diferentes situações, para que sejam estabelecidos os critérios rotineiros da esterilização. A programação dos ciclos abertos na autoclave deverá ocorrer na validação. a) Qualificação da Autoclave Antes de ser introduzido em uso rotineiro, deve ser avaliado o correto funcionamento do equipamento. b) Qualificação da Instalação Deve ser avaliada a correta instalação de todas as partes, calibração de todos os instrumentos de medição e conformidade com especificações da autoclave a serem demonstradas e certificadas. A qualificação deve ser refeita, ao menos parcialmente, quando alterações técnicas ocorrerem durante a manutenção ou modificação do equipamento. c) Qualificação de Operação Para um dado tipo de carga, a condição de confiabilidade do equipamento deve ser demonstrada em ao menos três ciclos consecutivos. Para autoclaves, devem ser feitos estudos de distribuição do calor em posições adequadas considerando a câmara e a carga. O número e posição dos termopares são determinados pelo tipo e configuração da carga, bem como pelo tipo de instrumento e de ciclo empregados. Indicadores biológicos distribuídos na carga devem ser usados para verificar condições esterilizantes em todas as posições. Instruções de Uso 28 CISA 250/ 260/ 290 Precauções, Restrições e Advertências Validação das cargas (compatibilidade das cargas com o Processo esterilizante) Para cada produto a ser esterilizado, deve haver cuidadosas considerações quanto à adequação do método de esterilização proposto. Nos processos a alta temperatura, é necessário confirmar que todas as partes do material de acondicionamento sejam igualmente resistentes ao processo de autoclavação e que a estabilidade do produto não seja prejudicada. Além de se proceder a adequação do processo, durante o desenvolvimento do ciclo devem ser incluídos estudos de inativação dos bioindicadores no próprio produto, elucidando possíveis interferências. Controle da eficácia da esterilização O controle da segurança do processo de esterilização depende do tipo do equipamento, a natureza do artigo processado, do seu acondicionamento e do carregamento do material no equipamento. Parâmetros físicos e testes químicos e biológicos podem monitorar o processo. Por exemplo, o arquivamento da fita impressa com os dados do ciclo executado na autoclave. Os testes químicos podem indicar uma falha potencial no processo de esterilização, por meio da mudança na sua coloração. A grande variedade, comercialmente disponível, oferece subsídios diferenciados: alguns são capazes de avaliar a temperatura atingida pelo equipamento sem se alterar com o tempo de exposição; outros respondem ao resultado da associação do tempo com a temperatura. A vantagem do uso dos testes químicos é a leitura imediata após o processamento do material. Além disso, o uso do teste químico na parte externa dos pacotes, permite a distinção dos materiais submetidos ao processo de esterilização dos não submetidos. Os indicadores biológicos são reconhecidos como os que melhor retratam o processo de esterilização, pois são os únicos que consideram todos os parâmetros e, portanto, garantem a sua segurança. São utilizados um grande número de esporos bacterianos. Para autoclaves, Bacillus stearothermophilus e para óxido de etileno, Balillus subtilis var niger. Atualmente, o avanço tecnológico permite uma resposta biológica da segurança do processo dentro de 1-3 horas. Os integradores são definidos como um monitor de esterilização que permite uma leitura definida e instantânea por acessarem todas as variáveis imprescindíveis para a segurança da esterilização. Recomenda-se a colocação do teste no centro geométrico dos pacotes densos e observar o resultado antes da liberação da carga do material esterilizado. Convém esclarecer que os integradores não substituem os testes biológicos por não lidar com as múltiplas variáveis da morte microbiana, porém, por integrarem todos os requisitos aos processos de esterilização, são importantes recursos adicionais no controle da sua segurança. Indicadores Químicos São tiras de papel impregnadas com tinta termocrômica que mudam de cor quando expostas à temperatura ou agente esterilizante, pelo tempo recomendado pelo fabricante. Devem ser utilizados dentro dos pacotes, em locais de difícil acesso à penetração do vapor ou dificuldade de remoção do ar em autoclaves. Não devem ser utilizados como critério único de eficácia de esterilização, devendo ser associado ao teste biológico periódico. Os indicadores externos são fitas auto-adesivas utilizadas unicamente para diferenciar os pacotes processados dos não-processados. Instruções de Uso 29 CISA 250/ 260/ 290 Precauções, Restrições e Advertências O teste químico de Bowie-Dick é especialmente útil para observar a remoção do ar nas autoclaves de altovácuo e assim garantir a penetração uniforme do vapor nos materiais. Este teste deve ser realizado diariamente no primeiro ciclo do aparelho e consiste na utilização de um indicador químico comercialmente disponível pelo tempo e temperatura indicados pelo fabricante. Deve-se evitar que o indicador entre em contato com as paredes internas da câmara. A mudança de coloração uniforme da fita indicadora assegura um completo e eficiente contato do vapor nos materiais. Existem diferentes tipos de indicadores internos, de acordo com o processo de esterilização: Classe 1: Indicadores de processo: ex: fitas zebradas. • Demonstram que o material passou pelo processo de esterilização. • Devem ser usados em todos os materiais a serem esterilizados. • Para uso em materiais tipo pacotes ou caixas. Classe 2: Indicadores para uso em testes específicos: ex: Bowie & Dick. • Projetados para testar a eficácia do sistema de vácuo nas autoclaves de pré-vácuo. Faz a detecção de bolhas de ar e avalia a capacidade das autoclaves pré-vácuo em remover o ar quando o vapor é admitido, formando o vácuo. Não deve haver formação de bolhas de ar que possam comprometer o processo de esterilização. • Deve ser realizado diariamente, antes do processamento da primeira carga. Classe 3: Indicadores de um parâmetro • Projetados para medir um dos parâmetros críticos do processo de esterilização: vapor, tempo, temperatura ou vapor saturado. Classe 4: Indicadores multi-parâmetros: • Projetados para medir dois ou mais parâmetros críticos do processo de esterilização. • Indicam a exposição ao ciclo de esterilização. Classe 5: Indicadores integrados: • Projetados para reagir com todos os parâmetros críticos do processo de esterilização, dentro de um intervalo específico de ciclos de esterilização. Classe 6: Simuladores: • Projetados para reagir com todos os parâmetros críticos do processo de esterilização. A leitura do indicador é capaz de apontar possíveis falhas em parâmetro específico. Indicadores Biológicos São os indicadores utilizados para o controle da esterilização. A freqüência destes testes é semanal, apesar de ser recomendada sua realização diária. As etapas dos testes devem seguir essencialmente as orientações do fabricante. O teste biológico consiste: • Na colocação de indicadores dentro de um pacote selecionado, em local de difícil acesso à penetração do vapor. • Deve ser reservado um indicador piloto com o intuito de testar o incubador. Instruções de Uso 30 CISA 250/ 260/ 290 Precauções, Restrições e Advertências • O material é esterilizado e logo após o resfriamento são retirados os indicadores de dentro do material. • O indicador incubado é retirado juntamente com o indicador controle. • O tempo necessário para crescimento da cepa varia de 3 a 48 horas, de acordo com o teste biológico utilizado. • Deve-se observar a colocação correta dos indicadores no cesto. O bacilo utilizado na preparação de indicadores biológicos para os ciclos de vapor saturado e de formaldeído é o Bacillus stearothermophilus. Ainda é possível a realização de Testes de Esterilidade de Controle Biológico, que são realizados em laboratório, diretamente no material processado, para que seja verificada a eficácia da esterilização. Exige pessoal extremamente habilitado para que o resultado final seja confiável. É muito útil quando da ocorrência de surtos de infecção hospitalar por um agente específico, especialmente se a investigação epidemiológica sugerir uma fonte comum. Escolha de ciclos A autoclave está programada para uma série de ciclos testados e considerados adequados para os diferentes tipos de materiais a serem esterilizados, conforme listagem do programa. Além disso, para melhorar a qualidade da esterilização a autoclave permite escolher o tipo de embalagem para o material. Deste modo o ciclo ajustar-se-á às necessidades comparando o material a ser tratado ao tipo de embalagem, para evitar inconvenientes tais como: condensação residual nos containeres, umidade ou papéis cirúrgicos danificados, bem como dano em bolsas ou tubos. Limpeza dos materiais para esterilização Limpeza é o procedimento de remoção de sujidade e detritos para manter em estado de asseio os artigos, reduzindo a população microbiana. Constitui o núcleo de todas as ações referentes aos cuidados de higiene com os artigos hospitalares. A limpeza deve preceder os procedimentos de desinfecção ou de esterilização, pois reduz a carga microbiana através remoção da sujidade e da matéria orgânica presentes nos materiais. Estudos têm demonstrado que a limpeza manual ou mecânica, com água e detergente ou produtos enzimáticos reduz aproximadamente 105 do bioburden. O excesso de matéria orgânica aumenta não só a duração do processo de esterilização, como altera os parâmetros para este processo. O avanço tecnológico tem lançado no mercado equipamentos complexos dotados de estreitos lúmens que tornam a limpeza um verdadeiro desafio. Assim, é lícito afirmar que a limpeza rigorosa é condição básica para qualquer processo de desinfecção ou esterilização. “É possível limpar sem esterilizar, mas não é possível garantir a esterilização sem limpar”. Antes de ser submetido ao processo de esterilização, o material deve ser total e corretamente lavado, enxaguado com água (recomenda-se desmineralizada) e seco, de tal forma a reduzir ao máximo a carga de microrganismos presentes. Deve-se remover toda a sujeira, substâncias oleosas e materiais orgânicos, que possam interferir no processo de esterilização. A limpeza dos materiais pode ser efetuada de maneira manual ou automatizada, através de equipamentos específicos (lavadoras). O uso de detergentes e produtos químicos deve respeitar as restrições dos materiais que estejam sendo lavados. Os materiais devem estar completamente secos antes de ser embalados para esterilização. A desinfecção pode ser feita e é recomendável para reduzir a carga microbiana dos materiais, como forma de melhorar o grau de segurança da esterilização. Instruções de Uso 31 CISA 250/ 260/ 290 Precauções, Restrições e Advertências As operações de limpeza (área de expurgo) devem ser executadas separadamente das operações de embalagem, para não causar alterações nos materiais embalados e riscos de contaminação. Materiais que tenham sofrido desgaste em sua superfície, ou que apresentem ranhuras, podem facilitar a incrustação de microrganismos, dificultando a esterilização. Requerem, portanto, atenção especial na limpeza. Para evitar a coagulação de substâncias como albumina, no estágio da limpeza, a temperatura da água não poderá exceder a 45oC, a não ser que o produto de limpeza assim o permita. A desinfecção pode ser térmica, química, ou um conjunto das duas. A embalagem dos objetos e materiais para esterilizar tem o propósito de preservar a esterilidade do material tratado até o momento do uso; deve permitir que o agente esterilizante penetre e percorra por todo o instrumento até a sua superfície; deve reduzir o risco de contaminação do conteúdo no momento da abertura; deve evitar a retenção de água condensada, nos processos com vapor úmido; e deve ser prático e de fácil manuseio. Embalagem para esterilização O acondicionamento dos artigos deve ser feito com embalagens permeáveis ao vapor, além de resistentes a condições úmidas e secas, flexíveis e que não permitam a penetração do microorganismo após o processo de autoclavação. Não devem conter na sua composição produtos tóxicos, corantes ou liberar resíduos. Devem favorecer o fechamento ou selagem e apresentarem facilidade na abertura sem ocasionar risco de contaminação do seu conteúdo. O empacotamento dos artigos para esterilização pode se dar por meio da utilização de embalagens diversas cujos requisitos recomendados pela Associação Americana de Enfermeiros de Centro Cirúrgico (Association of Operating Room Nurses – AORN) são: • Ser apropriada para as instalações e método de esterilização; • Proporcionar selagem adequada e resistente; • Proporcionar barreira adequada; • Ser compatível e resistir às condições físicas de esterilização; • Permitir adequada remoção de ar; • Permitir penetração e remoção do agente esterilizante; • Proteger o conteúdo do pacote de danos físicos; • Resistir a punções e rasgos; • Ausência de furos; • Não conter ingrediente tóxico; • Não gerar partículas; • Apresentar custo x benefício positivo; • Ser usada de acordo com as instruções descritas pelo fabricante. As dimensões dos pacotes dependerão da autoclave utilizada na esterilização. Sendo fundamental o registro do seu conteúdo, data de esterilização e prazo de validade. O procedimento de preparação prevê a escolha de um pacote adequado, considerando que o conteúdo não deve ocupar mais de ¾ de seu volume. Além disso, deve-se posicionar o conteúdo de forma a garantir o manuseio na abertura e retirada no momento de utilização; os instrumentos devem estar acessíveis; os tecidos devem manter-se intactos até o momento da retirada. Instruções de Uso 32 CISA 250/ 260/ 290 Precauções, Restrições e Advertências Invólucros para esterilização: • Tecido de algodão cru, duplo, com trama têxtil adequada; • Embalagem de papel grau cirúrgico; • Filme poliamida entre 50 e 100 micras de espessuras. • Containeres metálicos com filtro microbiológico. Containeres permitem que um conjunto de instrumentos não precise ser dividido. Porém, deve-se observar que este container não possua uma massa muito grande, superior a 7 kg, sob risco de influenciar na distribuição térmica dentro da câmara e na condensação excessiva do vapor d’água. Nesta situação, o recomendável é dividir a carga em diversos containeres. A embalagem em papel grau cirúrgico para esterilização a vapor é adequada para tecidos e para os instrumentos cirúrgicos, porém, não é adequada para bandejas de medicamentos, materiais de pequeno porte ou materiais heterogêneos entre si que dependam de suporte. A técnica de embalagem deve permitir a abertura do pacote sem agredir a esterilidade dos objetos nele contido, por isso é necessário embalar os pacotes em dupla camada retangular usando um método que permita garantir a proteção efetiva de uma fácil abertura e uma extração anti-séptica do material esterilizado. O uso de duplo grau cirúrgico é necessário porque, devido a presença de microfuros, pode não ser barreira absoluta contra os microorganismos. A embalagem além de ser possível remover a camada externa antes da introdução do pacote em uma área de carga inferior de microrganismos, possui a vantagem de prevenir a entrada de poeira microscópica nela depositada durante a embalagem externa. Quando na confecção de uma embalagem, não utilizar alfinetes ou clipes para fechá-la. Cuidar para que materiais pontiagudos e cortantes estejam protegidos por suportes de plástico e que todas as bordas das bolsas estejam soldadas adequadamente. Montagem da carga A colocação do material na autoclave deve ser executada de forma que o vapor possa circular livremente e passar por todo o pacote. Sugere-se um espaçamento de um centímetro entre os pacotes. Evite colocar em uma mesma carga de esterilização produtos feitos de materiais muito diferentes entre si, como por exemplo, tecidos com borracha, ou metais com borracha. A carga da autoclave deve ser distribuída de uma maneira uniforme, e não deve tocar as paredes internas. Todos os itens a serem esterilizados devem ser colocados de forma que cada superfície esteja diretamente exposta ao agente esterilizante, à temperatura e ao tempo previstos. Sempre que possível utilize cestos aramados para a colocação das bolsas e os pacotes. Estes devem ser posicionados de forma que estejam paralelos ao fluxo de vapor e não estejam pressionados entre si. Os pacotes tipo grau cirúrgicos devem ser posicionados para que o lado plástico esteja em contato com o lado plástico do outro pacote. Da mesma forma as superfícies de papel devem estar em contato entre si. Nunca monte a carga com o lado plástico em contato com o lado papel, pois isso pode gerar uma absorção de água condensada. Os pacotes menores devem ser colocados por cima dos pacotes de maiores dimensões. Os instrumentos cirúrgicos devem ser abertos, desmontados e com as superfícies livres para esterilização. Instrumentos de geometria particular, tais como containeres, tubos, etc., devem ser colocados com a abertura virada para o fundo para evitar que o vapor condense-se ou forme gotas de água. Os tubos não devem ser fechados dos lados, nem dobrados. Instruções de Uso 33 CISA 250/ 260/ 290 Precauções, Restrições e Advertências As luvas e materiais de borracha são impermeáveis ao vapor, por isso devem ser estendidos e nunca devem ser dobrados. Dependendo do tipo de material a ser esterilizado, o ciclo adequado deve ser escolhido. É fundamental conhecer as características físicas dos materiais da carga a ser esterilizada, para definir a temperatura máxima que poderá ser utilizada, sob risco de dano permanente na carga. Descarga da Autoclave No final do ciclo regularmente executado, poderá ser aberta a porta da câmara, para a retirada do material. Devem ser usadas luvas de proteção para a retirada da carga ainda quente de dentro da câmara de esterilização. Retire os materiais, evitando colocá-los, em superfícies frias, e torne a fechar a porta da autoclave. Verifique que as bolsas e os pacotes estejam secos por inteiro, e observando se houve a esperada alteração na cor dos indicadores de processo. Prazo de Validade do Material Esterilizado É consenso na literatura que o prazo de validade deve ser estabelecido por cada serviço, de acordo com as características do invólucro selecionado, do método de selagem das embalagens, do número e condição de manipulação dos pacotes antes do uso e das condições de estocagem. Consideramos condições ideais de estocagem: setor fechado, janelas vedadas, ambiente limpo, com controle de temperatura e umidade por termohigrômetro e armários de fácil visualização para controle dos lotes. Tolerável para estocagem, sem condições ideais: setor fechado, com janelas fechadas ou teladas e ambiente limpo. Maiores detalhes sobre prazos relacionados às condições podem ser observados na tabela abaixo. Tabela 1 - Referência para prazo de validade da esterilização por tipo de invólucro Invólucro Método Prazo de Validade Papel grau cirúrgico Vapor e LTSF 06 meses Papel crepado Vapor 06 meses Container com filtro microbiológico Vapor 06 meses Tecido de algodão crú duplo Vapor 07 dias a 14 dias NOTA: Observar sempre a integridade da embalagem. Nas instituições em que o material esterilizado não puder permanecer estocado na Central de Esterilização, o mesmo deve ficar o menor tempo possível nos setores, visto que estes podem não oferecer condições adequadas de armazenagem. Instruções de Uso 34 CISA 250/ 260/ 290 Precauções, Restrições e Advertências Referências Bibliográficas − Curso Básico de Controle de Infecção Hospitalar. ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Métodos de Proteção Anti-Infecciosa, Caderno C. Diversos. Brasília, 2000. − Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde. Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar - 2. ed. Ministério da Saúde. Brasília, 1994. − Orientações gerais para Central de Esterilização. Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência à Saúde, Coordenação-Geral das Unidades Hospitalares Próprias do Rio de Janeiro. Ministério da Saúde. Brasília, 2001. Sistemas de Segurança A autoclave é equipada com os seguintes dispositivos e sistemas de segurança: • Dispositivo mecânico contra a abertura da porta na presença de pressão na câmara com chave de sinalização. • Dispositivo de excesso de temperatura de trabalho durante a fase de esterilização. Verificação através de sonda de temperatura, até o limite +3°C acima da temperatura de esterilização. • Dispositivo para queda de temperatura durante a fase de esterilização. Verificação através de sonda de temperatura do mínimo valor, no mínimo igual à temperatura de esterilização selecionada. • Dispositivo para a proteção de pressão máxima. Válvula de segurança instalada no circuito hidráulico da câmara. • Dispositivo de segurança de temperatura máxima nas resistências. Termostato inserido próxima às resistências. • Fusível de proteção no circuito elétrico. Alimentador de baixa tensão com saída SELV (Safety Extreme Low Voltage) • Dispositivo que evita a abertura da porta durante o ciclo para líquidos (em recipientes abertos), se a temperatura do líquido não for menor que 80°C (nas autoclaves preparadas para a esterilização de líquidos em recipientes). Sistemas de Segurança - Valor de Acionamento Componente Válvula de Segurança de Câmara de Vapor SS3 Termostato da Resistência Elétrica TC3 Instruções de Uso Ponto de Ajuste 3 Bar 300°C 35 CISA 250/ 260/ 290 Precauções, Restrições e Advertências Precauções com Transporte • O transporte do equipamento sai da fábrica acondicionado em caixas projetadas para proteger o mesmo sob condições normais de transporte. • Não submeter as caixas a esforços em pontos que não se destinem a tal, sob o risco de danificar o equipamento. • Não deixar as caixas caírem ou sofrerem vibrações, bem como sob ação do tempo. • Deixar sempre as caixas em posição vertical indicada na caixa. Precauções com Armazenagem. • O equipamento deve ficar em local coberto e arejado, livre de calor e umidade excessivas. • Manter o equipamento em suas caixas originais até o momento da instalação. • Não guarde o equipamento e nem o instale em local onde se armazena produtos inflamáveis ou de armazenagem de gases químicos. Instruções de Uso 36 CISA 250/ 260/ 290 Manutenções Preventiva e Corretiva e Conservação 7. MANUTENÇÕES PREVENTIVA E CORRETIVA E CONSERVAÇÃO A Manutenção e o Reparo da Autoclave CISA Série 200, modelos 250, 260 e 290, devem ser realizados por pessoal técnico especializado. Para a segurança do paciente, do operador e de terceiros, é recomendado realizar a manutenção preventiva do produto, nas partes, módulos e acessórios, em intervalos regulares de no máximo 12 meses. A solicitação de manutenção pelo serviço autorizado pode ser solicitada no seguinte endereço: Fabricante/ Representante no Brasil: CisaBrasile Ltda. Rua Dona Francisca, 8300 - Bloco C6. Distrito Industrial 89239-270 Joinville – SC Tel.: (47) 3801-9061 / Fax: (47) 3801-9097 Site: www.cisabrasile.com.br / E-Mail: cisa@cisabrasile.com.br Instruções de Uso 37 CISA 250/ 260/ 290 Manutenções Preventiva e Corretiva e Conservação Manutenções Preventiva e Corretiva Informações Gerais sobre a Manutenção Todas as informações descritas nesta seção destinam-se ao pessoal qualificado, que recebeu noções elétricas e hidráulicas adequadas para a intervenção em caso de falhas de diferentes naturezas. A manutenção e o reparo da autoclave devem ser executados por técnicos especialmente treinados. O aparelho deve ser desligado da corrente elétrica antes de iniciar-se qualquer reparo ou manutenção da autoclave. Algumas partes internas da autoclave, como tubulações, válvulas e outras superfícies, podem estar as elevadas temperaturas, podendo causar queimaduras. Recomendações Úteis sobre a Manutenção É recomendável executar periodicamente as seguintes operações de manutenção preventiva: • VERIFICAR a cada 6 meses a integridade da guarnição da porta. • VERIFICAR e limpar todos os meses o filtro interno da câmara e eventualmente substituir caso apresente sinais de desgaste ou rupturas. • VERIFICAR e limpar com um pano os eventuais resíduos presentes após os ciclos. • SUBSTITUIR pelo menos uma vez por ano o filtro de ar bacteriológico. • VERIFICAR sondas e termo-resistências. 1. 2. Instruções de Uso Guarnição da porta. Filtro bacteriológico. 38 CISA 250/ 260/ 290 Manutenções Preventiva e Corretiva e Conservação Reposição de Fusíveis Os fusíveis do sistema elétrico são inseridos em suportes próprios. Proceda a reposição seguindo este procedimento: 1. Desligue a autoclave. 2. Desligue a alimentação elétrica da autoclave. 3. Abra o painel lateral. 4. Localize o fusível queimado, verificando a sua amperagem. 5. Substitua o fusível por outro de mesma especificação. Utilize diagrama elétrico se necessário. 6. Feche o painel lateral. 7. Ligue a alimentação elétrica, depois a autoclave. 8. Acompanhe o funcionamento para verificação do correto funcionamento geral do equipamento. Calibração O procedimento de calibração deve ser executado por equipe especializada. O uso inadequado desta função pode prejudicar o processo de esterilização ou causar ferimentos à equipe. Para a calibração é necessário utilizar instrumentos de medição calibrados e rastreados. A função de calibração atua sobre os valores analógicos de temperatura e pressão que são relativas ao equipamento. Estes valores analógicos são convertidos através de uma função linear, conforme o diagrama que segue: Instruções de Uso 39 CISA 250/ 260/ 290 Manutenções Preventiva e Corretiva e Conservação Onde os pontos A2 e B2 são os extremos dos valores a converter em entradas e A1 e B1 são os extremos correspondentes em saídas. Tomado um valor de entrada P2, seu valor correspondente de saída P1 será a projeção do ponto P2 sobre o eixo gerado por A1-A2, B1-B2 nos pontos A e B. Assim, uma modificação na abscissa dos pontos A1 e B1 modificará o eixo A1-A2, B1-B2 e a conseqüente projeção de P2 sobre o ponto P. Este é o eixo resultante modificando o ponto A1. Para obter o mesmo ponto P1 sobre a abscissa, o valor de P2 deve aproximar-se do ponto A2 na ordenada. Instruções de Uso 40 CISA 250/ 260/ 290 Manutenções Preventiva e Corretiva e Conservação Este é o eixo resultante modificando o ponto B1. Para obter o mesmo ponto P1 sobre a abscissa, o valor de P2 deve aproximar-se do ponto B2 na coordenada. A escala de temperatura é de 0 a 200,0°C, expressa em décimos de grau 0 a 2000. Considerando um possível erro negativo na conversão do sinal de entrada, os valores de A1 e B1 são somados a um valor inteiro de 1000. Após a interpolação para o cálculo de P1 um tal valor será subtraído do valor inicial de 1000. Os valores relativos à temperatura de A1 e B1 serão então: − A1 = 1000 − B1 = 3000 A escala de pressão é de 0 a 600 kPa, expressa em milibares 0 a 6000. Da mesma forma que para a temperatura, os valores de A1 e B1 são somados a um valor inteiro de 1000. Os valores relativos à pressão de A1 e B1 serão então: − A1 = 1000 − B1 = 7000 Para se modificar os valores A1 e B1, a partir do menu técnico, entrar em Calibração, quando aparecerá no display: : : : : -> P : C A L I B r e s s a o T e m p e r a T e m p e r a R A C A O : : C a m a r a t u r a 1 t u r a 2 : : : < Selecionar o parâmetro a ser calibrado e confirmar através do botão no painel de comando, sendo que o display então mostrará: : : : P R E S S A O C A M A -> 0 1 5 0 Z E R O 1 0 1 5 m B a r 4 0 0 0 S P A N R A : : : < No caso de calibração da temperatura, conforme selecionado, aparecerá: : : : T E M P E R A -> 1 3 5 0 0 4 5 . 3 0 0 0 M P E R A -> 1 3 5 0 0 4 5 . 3 0 0 0 T 0 U R A 1 Z E R O ° C S P A N U R A Z E R O ° C S P A N : : : : < Ou : : : T Instruções de Uso E T 0 2 : : : : < 41 CISA 250/ 260/ 290 Manutenções Preventiva e Corretiva e Conservação Impressora (Opcional) Especificações do Papel Item Largura do papel Diâmetro externo máximo do rolo Método de impressão Tipo do papel recomendado Especificação 58 (+0/-1) mm 32 mm Térmico JUJO-AF50KS-E (standard) JUJO-AF50KS-E3 (alta sensibilidade) Tipos equivalentes podem ser utilizados. 0 a 50ºC 20 a 85% (sem condensação) -40ºC a +90ºC 10 a 90% (sem condensação) Temperatura ambiente de trabalho Umidade relativa Temperatura de armazenamento Umidade relativa de armazenamento Cuidados especiais para arquivamento do relatório impresso após o ciclo Não expor aos raios solares ou luzes fortes, umidade excessiva ou fontes de calor. Corte do papel Para cortar o papel, puxe a ponta para baixo, conforme mostra a figura ao lado: Reposição do Rolo de Papel 1. Instruções de Uso Abra o painel frontal da impressora, levantando a alavanca, conforme mostrado na figura ao lado: 42 CISA 250/ 260/ 290 Manutenções Preventiva e Corretiva e Conservação Estas fotos são ilustrativas, não é necessário remover a impressora para substituir o papel! 2. Posicione o rolo de papel, puxe a ponta do papel o suficiente para ficar aparente após o fechamento do painel da impressora, conforme figuras (ATENÇÃO COM O SENTIDO DE ROTAÇÃO DO ROLO DE PAPEL): 3. Para fechar o painel frontal da impressora, pressione simultaneamente nas duas extremidades do painel, ou no seu centro. NUNCA pressione somente em uma das extremidades: CERTO CERTO ERRADO Instruções de Uso 43 CISA 250/ 260/ 290 Manutenções Preventiva e Corretiva e Conservação Limpeza da Autoclave Limpeza da Câmara de Esterilização Quando a câmara estiver fria, lave-a com água morna e utilize detergente neutro; não utilize ferramentas de metal pontiagudas ou afiadas. Enxágüe em seguida a fim de eliminar todo resíduo do detergente. Quando a câmara apresentar depósitos superficiais de resíduos ou manchas decorrentes da água, pode-se utilizar produtos específicos para limpeza de aço inox. Deve-se seguir rigorosamente a recomendação do fabricante do produto de limpeza, a fim de evitar dado à superfície a ser limpa. Recomenda-se testar o produto em uma pequena parte da câmara, antes de aplicar em toda ela. Após a aplicação do produto, lavar a câmara conforme descrito no parágrafo anterior, a fim de evitar qualquer resíduo de produto de limpeza, que possa prejudicar a qualidade da esterilização. Guia de Solução de Problemas - TroubleShooting Possíveis defeitos, suas causas e ações corretivas. Defeitos/ Problemas Prováveis Causas Prováveis Soluções Equipamento não liga Não chega tensão de alimentação nos componentes e placas. - Verificar se há tensão na rede elétrica. Verificar se o disjuntor está ligado. Equipamento não enche com água Não entra água no reservatório - Verificar se tem água na entrada do equipamento. Verificar se o registro está acionado. Equipamento não adiciona o detergente Falta de detergente no sistema. - Equipamento não esvazia Não está ocorrendo a saída de água. - Instruções de Uso Verificar se tem detergente no compartimento. Verificar se o compartimento do detergente está limpo. Verificar se a saída para está bem conectada. Verificar se a válvula abre/ fecha está na posição correta. 44 CISA 250/ 260/ 290 Partes, Peças, Módulos e Acessórios 8. PARTES, PEÇAS, MÓDULOS E ACESSÓRIOS IMPORTANTE! Todas as Partes, Peças, Acessórios, Dispositivos, Módulos e Conjuntos que compõem este Sistema somente serão comercializados para uso exclusivo com a Autoclave CISA Série 200, modelos 250, 260 e 290. Partes, Peças e Módulos. 1. 2. 3. 4. 5. 6. Instruções de Uso Gabinete da Autoclave. Porta da Autoclave. Painel de comando. Impressora (opcional). Manômetro de pressão da câmara. Alavanca para abrir e fechar a porta. 45 CISA 250/ 260/ 290 Partes, Peças, Módulos e Acessórios Acessórios IMPORTANTE! Todas as Partes, Peças, Acessórios, Dispositivos, Módulos e Conjuntos que compõem este Sistema somente serão comercializados para uso exclusivo com a Autoclave CISA Série 200, modelos 250, 260 e 290. Acessórios do Equipamento Impressora Bandejas Internas Acessórios Externos aos Equipamentos Manômetro de pressão da câmara. Rack interno, com prateleiras. Carros especiais. Instruções de Uso 46 CISA 250/ 260/ 290 Requisitos Essenciais de Segurança e Eficácia do Equipamento 9. REQUISITOS ESSENCIAIS DE SEGURANÇA E EFICÁCIA DO EQUIPAMENTO Conforme Resolução RDC Nº. 185/2001 e a Resolução RDC Nº. 56/2001, a Autoclave CISA Série 200, modelos 250, 260 e 290 possui os seguintes fatores de risco e deve atender aos seguintes Requisitos Essenciais de Segurança e Eficácia (Regra de Classificação 15, Classe de Enquadramento do produto II): Fator de Risco 3 Incompatibilidade biológica 4 Contaminantes residuais 5 Incompatibilidade com outros materiais, substâncias ou gases. Requisitos Essenciais de Segurança e Eficácia 7.1. Os produtos para saúde devem ser projetados e fabricados de forma que sejam garantidas as características e desempenho mencionados no item I (Requisitos Gerais), com especial atenção a: b) compatibilidade entre os materiais utilizados e entre os materiais e os tecidos biológicos, células e fluidos corporais, considerando a finalidade prevista do produto médico. 7.2. Os produtos para saúde devem ser projetados, fabricados e embalados de forma que seja minimizado o risco apresentado por contaminantes e resíduos para as pessoas que participem do transporte, armazenamento e uso, assim como para os pacientes, considerando a finalidade prevista do produto. Especial atenção deve ser prestada aos tecidos expostos e a duração e freqüência da exposição. 7.4. Os produtos para saúde devem ser projetados e fabricados de forma que sejam reduzidos ao mínimo os riscos que derivem das substâncias deles desprendidas. 7.3. Os produtos para saúde devem ser projetados e fabricados de modo a que possam ser usados de forma totalmente segura com materiais, substâncias e gases com os quais entrem em contato durante seu uso normal e em procedimentos habituais. No caso em que os produtos para saúde se destinem à administração de medicamentos, estes produtos deverão ser projetados e fabricados de forma compatível com os medicamentos de que tratam as disposições e restrições que regem tais produtos e seu uso deverá ajustar-se de modo permanente à finalidade a que sejam destinados. Para atender a estes Requisitos Essenciais de Segurança e Eficácia, a Autoclave CISA Série 200, modelos 250, 260 e 290 e seu Projeto e Fabricação/Produção atende e está em conformidade com as seguintes Normas Internacionais de Conformidade do Equipamento e de Sistema de Garantia da Qualidade: Normas de Conformidades do Equipamento: A Autoclave CISA Série 200, modelos 250, 260 e 290 são projetadas e fabricadas conforme padrões Europeus, de marcação CE e de acordo com as normas de segurança EN 61010, normas brasileiras NBR 11816 e NBR ISO 11134 e atendendo à legislação sanitária vigente. Instruções de Uso 47 CISA 250/ 260/ 290 Requisitos Essenciais de Segurança e Eficácia do Equipamento Normas de Sistema de Garantia da Qualidade da CisaBrasile: • UNI EN ISO 9001:2000 • UNI EN ISO 13485:2004. • Certificado de Boas Práticas de Fabricação e Controle de Produtos para Saúde, emitido pela ANVISA. Marcação CE Este produto é fornecido com uma marca CE em conformidade com as regulamentações estabelecidas na Diretiva do Conselho 93/42/EEC de 14 de junho de 1993 em relação a dispositivos médicos. A marca CE aplica-se apenas aos produtos médicos que tenham recebido a marca conforme a Diretiva EC acima mencionada. Sistema da Qualidade A empresa CisaBrasile desenvolveu seu próprio Sistema de Controle e Garantia da Qualidade, com um modelo rigoroso, com construção de equipamentos de qualidade e segurança, atendendo as normas internacionais. A empresa também possui e utiliza o Manual de Boas Práticas de Fabricação. O Sistema da Qualidade garante a padronização da qualidade da industrialização dos insumos e transformação dos materiais em produtos acabados, dentro de requisitos preestabelecidos em documentos do tipo especificações, desenhos, procedimentos e instruções de trabalho. A CisaBrasile possui o Certificado UNI EN ISO 9001:2000 e o Certificado UNI EN ISO 13485:2004. A empresa apresenta Certificado de Boas Práticas de Fabricação e Controle de Produtos para Saúde, emitido pela ANVISA. Economia de Energia e Economia de Uso A Autoclave CISA Série 200 foi projetada com uma atenção especial ao consumo de energia e à redução dos custos de gestão. Soluções técnicas específicas permitiram que a CisaBrasile reduzisse também o consumo de água necessário para realizar o ciclo de esterilização. Industrialização A posição proeminente da CisaBrasile no mercado permitiu desenvolver volumes que justificassem, para cada modelo da série, uma produção em série. A repetição das operações de montagem e a industrialização do processo produtivo asseguram, assim, uma favorável relação qualidade/preço. Instruções de Uso 48 CISA 250/ 260/ 290 Requisitos Essenciais de Segurança e Eficácia do Equipamento Sistemas de Segurança A autoclave é equipada com os seguintes dispositivos e sistemas de segurança: • Dispositivo mecânico contra a abertura da porta na presença de pressão na câmara com chave de sinalização. • Dispositivo de excesso de temperatura de trabalho durante a fase de esterilização. Verificação através de sonda de temperatura, até o limite +3°C acima da temperatura de esterilização. • Dispositivo para queda de temperatura durante a fase de esterilização. Verificação através de sonda de temperatura do mínimo valor, no mínimo igual à temperatura de esterilização selecionada. • Dispositivo para a proteção de pressão máxima. Válvula de segurança instalada no circuito hidráulico da câmara. • Dispositivo de segurança de temperatura máxima nas resistências. Termostato inserido próxima às resistências. • Fusível de proteção no circuito elétrico. Alimentador de baixa tensão com saída SELV (Safety Extreme Low Voltage) • Dispositivo que evita a abertura da porta durante o ciclo para líquidos (em recipientes abertos), se a temperatura do líquido não for menor que 80°C (nas autoclaves preparadas para a esterilização de líquidos em recipientes). Sistemas de Segurança - Valor de Acionamento Componente Válvula de Segurança de Câmara de Vapor SS3 Termostato da Resistência Elétrica TC3 Instruções de Uso Ponto de Ajuste 3 Bar 300°C 49 CISA 250/ 260/ 290 Requisitos Essenciais de Segurança e Eficácia do Equipamento Certificado de Qualidade UNI EN ISO 13485:2004 do Fabricante CisaBrasile Instruções de Uso 50 CISA 250/ 260/ 290 Requisitos Essenciais de Segurança e Eficácia do Equipamento Certificado de Qualidade UNI EN ISO 9001:2000 do Fabricante CisaBrasile. Instruções de Uso 51 CISA 250/ 260/ 290 Requisitos Essenciais de Segurança e Eficácia do Equipamento Certificado de Conformidade CE – Diretiva 97/23/CE, módulo E. Instruções de Uso 52 CISA 250/ 260/ 290 Garantia do Equipamento 10. GARANTIA DO EQUIPAMENTO TERMO DE GARANTIA 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. A garantia de funcionamento normal para as máquinas Autoclave CISA Série 200 é pelo período de 12 (doze) meses, a partir da data da aprovação do equipamento, e não mais do que 15 meses, a partir da data de entrega, a iniciar-se imediatamente após a instalação e aprovação da máquina pelo cliente, prazo em que estará isento o Comprador do pagamento de quaisquer valores pela assistência técnica e substituição de peças danificadas, salvo se, comprovadamente, o dano e/ou o problema tiver sido causado pelo Comprador por culpa e/ou dolo, quando restará revogada a garantia, arcando, neste caso, com todos os custos do conserto, incluindo peças, deslocamento e intervenção do técnico, em especial quanto à intervenção nos equipamentos desautorizada, ou o uso de peça ou componente desaconselhado pelo fornecedor. Para máquinas usadas não são concedidas garantias. Ficam excluídas também, todas e quaisquer partes que possam vir a deteriorarse devido ao descuido e/ou uso impróprio do equipamento. O comprador será orientado e alertado a preparar e/ou adequar as instalações para recebimento dos equipamentos. O prazo de garantia para peças e/ou componentes dos equipamentos é de 06 (seis) meses, relativamente à parte elétrica e eletrônica, iniciando-se na data da troca e/ou instalação dos mesmos nos equipamentos. Quaisquer problemas surgidos dentro deste período, deverão ser solucionados ou efetuada a troca por outra peça e/ou componente pela Assistência Técnica, sem quaisquer custos adicionais ao Comprador, salvo nos casos de peças e/ou componentes de outros fabricantes, que não estarão sujeitos a esta condição. Se por responsabilidade ou inércia do Comprador, a montagem do(s) equipamento(s) for realizada após o vencimento do prazo de garantia, as peças e/ou componentes que eventualmente estejam defeituosos, bem como as horas técnicas necessárias para tal, serão faturados em separado ao Comprador, mediante apresentação de orçamento. Modificações, acréscimos ou reparos efetuados por pessoas não autorizadas pela CISABRASILE, cancelam de imediato as garantias previstas neste Termo de Garantia. Excluem-se quaisquer outras reclamações concernentes ao fornecimento de serviços, peças ou componentes em garantia, além dos estipulados no presente Termo de Garantia, respeitados os prazos legais. Toda peça e componente substituído por força da vigência do prazo de garantia deve ser entregue formalmente em definitivo ao Fornecedor. Instruções de Uso 53 CISA 250/ 260/ 290 Garantia do Equipamento Instruções de Uso 54 CISA 250/ 260/ 290 Canais de comunicação CANAIS DE COMUNICAÇÃO Assistência Técnica Para continuidade de funcionamento do(s) equipamento(s) fora do período de garantia previsto, ofereceremos prestação de Assistência Técnica, através do seguinte endereço: Fabricante/ Representante no Brasil: CisaBrasile Ltda. Rua Dona Francisca, 8300 - Bloco C6. Distrito Industrial 89239-270 Joinville – SC Tel.: (47) 3801-9061 / Fax: (47) 3801-9097 Site: www.cisabrasile.com.br / E-Mail: cisa@cisabrasile.com.br NOMES E ASSINATURAS DOS RESPONSÁVEIS LEGAL E TÉCNICO Nome do Responsável Legal Cargo Marcelo Hack Diretor Administrativo e Financeiro Assinatura do Responsável Legal Nome do Responsável Técnico Cargo Márcio Eduardo Ferri Engenheiro Mecânico Registro Assinatura do Responsável Técnico N.º 41.560-0 CREA/SC Instruções de Uso 55