IMPACTOS DA PANDEMIA NO SEGMENTO DE ALIMENTAÇÃO E O USO DO APLICATIVO DELIVERY Um Novo Comportamento de Atendimento ao Cliente Francisco das Chagas Fernandes JÚNIOR1 Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro, RJ Resumo Este trabalho sugere examinar os impactos da pandemia da Covid-19 no segmento de alimentação e como a forma de consumo de comida delivery abriu portas para uma nova demanda trazendo um novo padrão de atendimento ao cliente. O presente artigo busca agregar novos conhecimentos em torno do incentivo para o uso de serviços delivery, com foco em aplicativos foodservice e estratégias utilizadas para fidelizar novos clientes. Dessa maneira, serão investigados alguns conflitos que passam do comum, mostrando uma comunicação teórica sobre o tema no que tange ao novo padrão de consumo e o novo atendimento online ao consumidor. Palavras-chaves: Delivery; Ifood; Pandemia; Covid-19; Restaurante. Abstract This work suggests examining the Covid-19 impacts on the food segment and how a food consumption format opened doors to a new customer demand by the pandemic of a new standard of service. This article seeks new knowledge around encouraging the use of delivery services, focusing on foodservice applications and strategies used to retain new customers. In this way, some problems are investigated that go beyond the common theme, no theoretical communication about the online consumer regarding the new consumption pattern and the new service. Keywords: Delivery; Ifood; Pandemic; Covid-19; Restaurant. Introdução Em 2020, o mundo esteve diante de uma pandemia em escala global, onde diversas empresas e setores foram duramente afetados. Causada pelo vírus da Covid-19, a pandemia trouxe grandes transformações no dia a dia das pessoas, mudanças estas que repercutiram diretamente na forma de consumo de cada um. 1Acadêmico do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro, RJ. Desenvolvendo projeto de trabalho de conclusão de curso apresentado como exigência para aprovação na disciplina TCC em Publicidade II no curso de bacharelado em Comunicação Social, habilitação em Publicidade e Propaganda, orientado por Michele Vieira. 1 O consumo presencial em estabelecimentos do setor de alimentação como, bares, restaurantes, lanchonetes e padarias, foi impedido por diversos decretos municipais e estaduais, durante a maior parte do tempo desde o início da pandemia, no ano de 2020. Sendo assim, os estabelecimentos do segmento de alimentação tiveram que se reinventar para conseguir manter as instalações do local em uma época difícil para todos. Os apps de delivery foram uma alternativa rentável, isto posto, os restaurantes começaram a apostar na tecnologia ou intensificaram sua presença no ambiente digital para continuar vendendo e auferindo lucros. Desta forma, os consumidores cativados em consumir algo diferente, passaram a recorrer com mais frequência aos serviços de delivery e ao aplicativo Ifood. Os aplicativos de delivery com as restrições dadas pela pandemia designaram uma nova forma de demanda para o mercado alimentício, concedendo ao público, bem-estar, rapidez e qualidade nos pedidos realizados online. Graças aos pedidos efetuados pelo aplicativo de delivery, a comunicação entre as partes tornou-se mais fácil, em virtude da ferramenta do chat, à disposição do cliente 24 horas. Para garantir segurança em realizar a sua compra, o consumidor pode contar com as mais variadas formas de pagamento online, proporcionado tranquilidade. A partir do contexto apresentado, a presente pesquisa tem como tema “Impactos da Pandemia no Segmento de Alimentação e o Uso do Aplicativo Delivery. Um Novo Comportamento de Atendimento ao Cliente”. Esse trabalho será desenvolvido com base em artigos, revistas, jornais, com finalidade de trazer veracidade ao artigo e embasamento as fontes de pesquisa e aos dados apresentados. O foco principal do trabalho é entender o novo padrão de consumo que os consumidores adquiriram com a pandemia, a entrega de comida via delivery e o uso do aplicativo Ifood como forma de consumo no segmento de alimentação, intensificado pela quarentena da Covid-19, ou seja, será abordado como a pandemia intensificou o uso da tecnologia no setor alimentício e a importância do marketing digital para o consumidor 4.0. Um Novo Padrão de Consumo Surge na Pandemia No segundo semestre de 2019 ocorreu o aparecimento de um novo coronavírus na cidade chinesa de Wuham. Em 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a pandemia de Covid-19, doença causada por um novo tipo de coronavírus, definido como Sars2 Cov-2. Desta forma, o mundo estava diante de uma pandemia em escala global, onde diversas empresas e setores foram duramente afetados. Causada pelo vírus da Covid-19, a pandemia trouxe grandes transformações no dia a dia das pessoas, mudanças estas que repercutiram diretamente na forma de consumo de cada um. O consumo presencial em estabelecimentos de diversos segmentos foi impedido por diversos decretos municipais e estaduais, durante a maior parte do tempo desde o início da pandemia, no ano de 2020. Por isso, foi necessário que todos se reinventassem para conseguir manter as instalações do local em uma época difícil para todos. Os clientes se adaptaram ao novo padrão de consumo com restrições, imposto pelos decretos municipais e estaduais de forma que não ocorresse a disseminação do vírus. Desta forma, surgem novos hábitos não explorados antes da quarentena. Durante a pandemia da Covid-19 se tornou mais evidenciado o incentivo do consumo na internet. A compra de produtos e serviços tornou- se algo acessível para os consumidores. Para André Lemos (2005), as práticas sociais emergentes e novas tecnologias de comunicação nos colocam em meio a uma cultura de conectividade generalizada, criando oportunidades de mobilidade social. André Lemos (2005) ressalta que: O ciberespaço é efetivamente desterritorializante, mas essa dinâmica não existe sem novas reterritorializações. Toda mídia, da escrita à internet, cria processos que nos permitem driblar os constrangimentos do espaço e do tempo: envio de mensagens a distância, processos mnemônicos. (LEMOS, 2005, p.3) Com a delimitação das pessoas em sair de casa para manter o isolamento social, as plataformas de compra, o e-commerce, nunca foram tão essenciais. Conforme a pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (2020), chamada de Novos Hábitos Digitais em Tempos de Covid-19, a quarentena do coronavírus proporcionou uma transformação digital no varejo, sucedendo com que os estabelecimentos tivessem um novo olhar para o seu próprio negócio e se adaptar às mudanças para se assegurar no mercado. Segundo o estudo, a pandemia trouxe um novo olhar para o mercado e agilizou a comercialização digital, posto isto, por conta do isolamento as compras online foram priorizadas. A análise afirma que 61% dos consumidores aumentaram suas compras online em 3 razão do isolamento social. E que, em 46% dos casos, esse aumento representou mais de 50% em suas compras nessa modalidade. Vale ressaltar que, a pandemia conseguiu converter os consumidores para o meio digital, pois a SBVC (2020) identificou que 8% dos consumidores que realizaram compras online no período da quarentena fizeram a sua primeira compra online. Desta forma, com a facilidade do e-commerce os usuários passaram a optar por métodos de pagamentos digitais em vez de dinheiro físico. A New Trade (2020) realizou pesquisa a fim de identificar mudanças no comportamento do brasileiro com a pandemia, e identificou o cartão de crédito (71%) como primeira opção para pagamento dos consumidores, acompanhado de débito em conta (13%). Além disso, durante a quarentena, surgiram novas formas de pagamento como o Pix. De acordo com o autor Daniel Santos Kosinski (2021), em seu artigo sobre a digitalização dos meios de pagamento: O Pix é um meio digital distinto e ‘híbrido’ de pagamento que combina as características funcionais das plataformas de pagamentos online com as propriedades jurídico-políticas de uma CBDC. (KOSINSKI, 2021, p.1). Ou seja, o Pix é um meio de pagamento instantâneo. O dinheiro é transferido de uma conta para a outra de forma rápida a qualquer momento, entretanto, possui algumas limitações de valores dependendo do horário. Por meio de uma chave (CPF, celular, e-mail), o usuário pode realizar a transferência de forma segura para uma conta de outro titular com praticidade. Outra atividade que foi estimulada durante a pandemia, além das compras online, foram os serviços de lazer por meio de lives, por conta do distanciamento, as lives foram uma forma de aproximar quem estava distante de um jeito mais pessoal e até mesmo torna algo rentável para os cantores que estavam com os shows suspensos. Sendo realizadas pelo Instagram, YouTube, ou aplicativos de transmissão, foram realizadas lives com diversos profissionais para abordar variados assuntos, foi a melhor maneira neste momento de distanciamento, encontrada para se manterem próximos. Um hábito novo foi a implementação das aulas à distância, os professores precisaram se reinventar para tornar a aula mais interativa e dinâmica. Para muitos foi o mais difícil, pois as aulas por transmissão ao vivo é um método novo e que precisa de bastante atenção para usufruir do conhecimento. Por mais que já venha utilizando o formato à distância, ainda é um método muito presencial, no qual existe muita resistência à mudança, assim como, o trabalho home office, para algumas atividades de serviços não essenciais foi necessária uma mudança, pois, de 4 certa forma não podia sair de casa para trabalhar, então foram necessárias as empresas criarem um hábito, o trabalho digital. Com a pandemia houve o surgimento de novas formas de solidariedade, maneiras de se relacionar, hábitos de consumo e relações de trabalho. A Covid-19 modificou o cotidiano de todos, trouxe um novo olhar para a realidade e tende a potencializar mais mudanças. De acordo com o estudo realizado pela SBVC (2020), o usuário está seguindo novas práticas digitais e, com isso, o comércio está sofrendo mudanças, ou seja, o cliente deseja que a loja vá até ele, seja por meio de delivery ou sites, consequentemente, o comércio deve utilizar estratégias na internet para a captação de novos clientes e para manter os veteranos. Estas mudanças e este novo olhar do consumidor ao realizar uma compra durante a pandemia, pode ser justificada pelos fatores externos que influenciam de certa forma, o cliente a realizar uma compra. Para Kotler (2000) são quatro contextos principais que afetam os hábitos dos consumidores e influenciam no comportamento no ato da compra, são eles: fatores culturais, sociais, pessoais e psicológicos. Estes fundamentos são influências internas e externas resignadas pelo ser humano ao longo da vida perante a sociedade e que influenciam de certa forma na hora de efetuar uma determinada compra. Os fatores culturais de acordo com o Kotler: “Exercem a mais ampla e profunda influência sobre o comportamento do consumidor” (KOTLER, 2000, p. 209). A cultura é apanhada através de um desenvolvimento de associação com a família e com outras associações básicas, como; amigos, escola, televisão etc. Por sua vez, os fatores sociais entendem a atuação de terceiros no processo de compra do consumidor, como grupos de referência, família, papéis sociais e status. Kotler (2000) afirma que a família é a mais importante organização de compra de produtos de consumo na sociedade, os membros da família constituem o grupo de referência primária mais influente. Para Kotler (2000), os desejos despertados para realizar uma compra também podem ser influenciados pelos fatores pessoais, ou seja, pela personalidade de cada um e suas particularidades, por exemplo; ocupação, estilo de vida, circunstância econômica, idade etc. O comportamento de compra do consumidor é influenciado pelos fatores psicológicos, temos que levar em consideração e compreender a importância e como isso influencia a internet no ato da compra. Conforme a análise de Kotler (2000), esses fatores podem ser divididos em: motivação, percepção, aprendizagem, crenças e atitudes. 5 Desta forma, podemos averiguar como esses fatores podem ser importantes na decisão de compra do consumidor em diversos momentos e principalmente na pandemia, pois, esses fatores possuem uma grande influência para o cliente. Sendo assim, na pandemia o consumidor passou por diversos aspectos que fogem do comum, seja no seu lado pessoal, social ou cultural. A Pandemia Potencializa Entregas Via Delivery A evolução da internet possibilitou o avanço dos meios de comunicação, trazendo diversas facilidades em tempo real, deixando-nos conectados ao mundo, pois o homem passou a ter informações sobre lugares nos quais ele nunca visitou. A internet é uma facilitadora de conexões sociais entre pessoas, grupos ou organizações que compartilham dos mesmos valores ou interesses, interagindo entre si. Nas redes sociais há múltiplas formas de transmissão devido ao caráter aberto e coletivo da internet, o usuário tem a possibilidade de compartilhar uma mensagem de forma contínua a um número indefinido de pessoas sem a restrição do espaço ou tempo, parecendo até ser inalcançável, podendo acessar em qualquer lugar e a qualquer horário. A partir da criação da internet, a sociedade, pessoas e empresas vem sofrendo transformações frequentemente. Ao longo dos anos, a internet proporciona diversas utilidades, o que acarretou o aparecimento de novos mercados, como o e-commerce, foodservice. De acordo com Antero (2020): O comércio eletrônico é em suma o processo de compra e venda de produtos por meios eletrônicos, como aplicativos móveis e internet, tanto para o setor de varejo e compras online, bem como transações eletrônicas. (ANTERO, 2020, p.2) Já o foodservice, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas (ABERC), a venda de alimentos e bebidas prontas, preparadas pelos operadores em estabelecimentos como restaurantes, padarias, é denominada foodservice. O e-commerce, ou comércio eletrônico, é uma modalidade de negócio em que as transações comerciais são realizadas totalmente online, já o foodservice, possui a mesma modalidade, entretanto no segmento de alimentação. Ao realizar uma compra, pelo e-commerce, a loja informa um prazo de entrega para o cliente e muitas vezes o consumidor precisa esperar alguns dias para ser realizado a entrega. 6 Desta forma, as compras via e-commerce existem diversas modalidades de entregas, sendo elas; entrega expressa, delivery, retirada na loja etc. A entrega expressa oferecida pelo e-commerce é uma modalidade conhecida por ser realizada em um prazo menor que as demais entregas, algumas empresas cobram uma taxa adicional para esta modalidade. A retirada no local é uma alternativa mais rentável para os consumidores, visto que, eles podem retirar o produto a qualquer momento de acordo com a sua disponibilidade. Alguns sites, disponibilizam um desconto extra para retirada na loja, pois, se torna algo econômico para a empresa também. E por fim, delivery, uma entrega realizada até o final do expediente da loja, de forma mais ágil, facilitando à logística. O segmento de foodservice surgiu nos anos recentes com a divulgação dos aplicativos de delivery. Os serviços de delivery, denominada como entrega ao cliente de forma rápida, é uma prática realizada por inúmeras empresas, seja restaurantes, bares, lojas de conveniência etc. O serviço de entrega rápida (delivery) atualmente está se tornando algum comum na vida de muitas pessoas, podendo ser aplicado a entregas ou distribuição de produtos em geral, adquiridos nas lojas ou em sites. Este serviço foi potencializado com a pandemia, sabemos que todos os segmentos tiveram que se reinventar para se manter no mercado, sendo assim, os restaurantes utilizaram esta estratégia como forma de manter o cliente ativo. De acordo com Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL), dos segmentos afetados na pandemia, os restaurantes foi uns dos mais prejudicados, entretanto, atualmente o delivery representa de 20% a 30% do faturamento da categoria. Vários brasileiros mudaram seus hábitos alimentares durante a pandemia e começaram a comprar por delivery, desta forma, os consumidores estão realizando constantemente pedidos pelo foodservice, para ser realizado com os serviços de entregas via delivery, desta forma, segundo uma pesquisa realizada pela GS&NPD em colaboração com o Instituto Food Service Brasil e divulgado pela CNN Brasil, o consumo de pedidos realizados online para entrega via delivery somaram R$ 40,5 bilhões em 2021, representando 24% a mais que o ano anterior. As entregas vieram para facilitar a vida da população trazendo a praticidade de receber os alimentos e produtos no conforto da casa do consumidor. Atualmente existem muitos sites, aplicativos e restaurantes que fazem entregas de seus alimentos e produtos com muita praticidade. Ao tempo atrás não havia tantos meios para que essa prática fosse elaborada, entretanto, é uma tendência potencializada pela pandemia, mas que veio para ficar, de acordo 7 com um relatório realizado entre 2019 e 2021 elaborado pela DataHub plataforma de Big Data & Analytics, divulgado pela revista EXAME, apresenta um aumento de 76,6% nas aberturas de empresas destinadas exclusivamente a prestar serviços de entrega de alimentos em domicílio. Os aplicativos de foodservice, como Ifood e Rappi, entre outros, está em alta no mercado, desta forma o serviço de entrega tende a crescer também, pois, poucas pessoas optam por retirada no local. Em constante crescimento nos últimos anos, sendo potencializado pela pandemia, o crescimento destes meios pode ser justificado pelo fácil acesso a novas tecnologias que detém de uma vasta disponibilidade deste tipo de serviço para os clientes, porém, sabemos que com as restrições dada pela pandemia, as pessoas ficaram mais tempo em casa, sendo desta forma, o uso deste tipo de serviço cresceu de forma elevada. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), divulgado exclusivamente para o site G1. No Brasil, entre 2020 e 2021, 91% dos usuários da internet efetuaram alguma compra online. Em dados divulgados pela pesquisa, no ano de 2020, a participação do comércio eletrônico no faturamento teve um aumento em média de 10%. De acordo com os dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), divulgado pelo site G1, as compras realizadas online atingiram R$ 35,2 bilhões no 1º trimestre de 2021, o que caracteriza um avanço de 72,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Com muitas pessoas dentro de casa devido as restrições da quarentena e os decretos estaduais e municipais para o funcionamento de bares e restaurantes, a “comida por delivery” foi a categoria que mais cresceu no Brasil. Conforme a pesquisa realizada pela CNDL, o número de consumidores que realizaram ao menos uma compra nos últimos 12 meses praticamente dobrou na comparação com 2019 (de 30% para 55%). Assim, compreender como se deu o e-commerce e os aplicativos de foodservice, para entender melhor o comportamento do consumidor na internet tornou-se fundamental para buscar um melhor entendimento dos hábitos dos clientes e sua influência em ambientes virtuais, além de auxiliar em ações de planejamento estratégico dentro de uma organização, pois, foram eles que trouxe uma grande inserção em várias atividades, desde realizar compras de serviços e produtos; permitir transações financeiras; além de estabelecer outros vínculos comerciais. 8 O Marketing como Ferramenta Essencial para a Diferenciação no Mercado Com o tempo curto e a busca por dinheiro, faz com que a grande parte das pessoas que vivem nas grandes capitais tenham uma vida agitada. Com a globalização avançando, fez com que viesse novos comportamentos alimentares, pela falta de tempo, e pelo fácil acesso a comida por meio de aplicativos, ou seja, são realizados pedidos online utilizando aplicativos de foodservice ou até mesmo WhatsApp. A tecnologia está facilitando cada vez mais o dia a dia das pessoas, um deles, é a utilização do aplicativo de mensagem instantânea, WhatsApp, este aplicativo se tornou uma ferramenta essencial tanto para empresas quanto para o usuário, na atualidade é raro encontrar alguém que não utilize esta ferramenta. Desta forma, o WhatsApp se tornou essencial para as empresas do segmento de alimentação, principalmente com a pandemia. Com a potencialização do delivery visto no decorrer da quarentena, as pessoas utilizavam o WhatsApp como forma de divulgar seus produtos para os clientes por meio de lista de transmissão, ou o cliente realizar um pedido enviando apenas uma mensagem. De acordo com Gabriel (2010), as tecnologias digitais tornaram-se mais difundidas em todas as facetas da existência humana (social, profissional e pessoal) com impacto na sociedade, na cultura e na maneira como vivemos e interagimos uns com os outros. Com a globalização, o mercado se tornou um ambiente mais complexo por ter muitos concorrentes, por isso, as empresas precisaram se adaptar e estudar mais detalhadamente o seu público-alvo e os consumidores em geral de um determinado segmento, para que criassem valor e exclusividade para seu produto, indo além das características dos demais. Portanto, é necessário traçar estratégias especificas para ter um diferencial competitivo e diversas outras abordagens estratégicas para um melhor posicionamento de marketing, desempenho e lucratividade, além disso, torna se essencial garantir ao consumidor uma imagem valiosa diante do público-alvo e assim despertar o interesse para realizar a compra. Para Gabriel (2010): O mercado e o consumidor mudaram. Portanto, o marketing também precisa mudar levando em consideração esse novo cenário e as novas ferramentas e plataformas de ação que com ele se tornam disponíveis. (GABRIEL, 2010, p.104) 9 Para ter um diferencial competitivo, atrair novos clientes e fideliza ló. A marca deve se atentar a importância do marketing para o seu negócio. O marketing auxilia a empresa a compreender os objetivos e as necessidades dos seus consumidores. Segundo Kotler (2000), a empresa precisa entender antes o mercado, para então atendê-lo: O objetivo do planejamento estratégico é dar forma aos negócios e aos produtos de uma empresa, de modo que eles possibilitem os lucros e o crescimento almejados. (KOTLER, 2000, p.86). Para toda a empresa sendo de porte grande ou pequeno, independente da sua atividade, ela deve conhecer o mercado na qual está atuando ou deseja atuar, por este motivo é importante realizar um planejamento de marketing referente ao seu negócio, sendo assim, o marketing digital e o de relacionamento devem estar trabalhando de forma conjunta para que consiga não ter rotatividade de clientes e sim fideliza ló, pois, o consumidor é a chave principal para a empresa se manter ativa. Em seu artigo científico, publicado pela RAE (Revista de Administração de Empresas) da FGV, o autor, Paulo Eduardo Sallby (1997), acredita que, o marketing de relacionamento surge como uma nova estratégia de marketing para o novo período competitivo. Seu conceito está ligado à ideia de que as empresas têm a capacidade de satisfazer seus clientes e conquistar a fidelidade desses no novo ambiente empresarial. Mas, por enquanto, é essencial que as empresas entendam e estejam intimamente conectadas ao mercado e seus clientes. O autor Paulo Eduardo Sallby (1997) ressalta que na estratégia de marketing de relacionamento, os clientes são tratados como membros da organização e não apenas como participação de mercado ou números. Sua filosofia está ligada à noção de "trazer o cliente" dentro da organização para que ele participe da criação de novos produtos, serviços e estabeleça relacionamento com ela. Dessa forma, com o uso da tecnologia e atrelado ao marketing digital, é possível testar conceitos de novos produtos ou serviços com os clientes em tempo real. Partindo do tradicional 1.0, que focava na produção em grande escala, sem se preocupar com a diversidade dos produtos, e chegando ao marketing 4.0 e 5.0, na qual a conectividade permitiu a criação de relações menos hierárquicas, se adaptaram aos consumidores, deram voz aos clientes. Atualmente utilizam a tecnologia como principal ferramenta de venda e de publicidade, além de manterem a responsabilidade social e ambiental. Um dos mais importantes pioneiros da teoria da administração moderna, Philip Kotler, é creditado com o desenvolvimento do conceito de marketing 4.0. Segundo o autor, o marketing 10 4.0 representa uma revolução digital para as empresas. Hoje é preciso avançar na transformação digital, enquanto antigamente bastava investir em propagandas de TV, jornais e revistas para atrair clientes. O autor defende que as estratégias de marketing online e offline devem convergir no marketing 4.0. Finalmente, o consumidor experimenta o paradoxo de aumentar sua interação online enquanto ainda aprecia suas vidas no mundo real. Marketing 4.0 foi essencial na época da pandemia, na qual, a única saída para as empresas divulgarem seus produtos e conquistar clientes foi por meio da internet. Apesar dos efeitos negativos causados pela pandemia, ela trouxe diversos desenvolvimento para a tecnologia. Empresas e marcas que não utilizavam a tecnologia ao seu favor tiveram que se readaptar durante a quarentena e traças novas estratégias para aumentar seus leads e manter os seus clientes. A Brownie Retrô Com a expansão do mercado digital e o crescimento constante da procura para adquirir produtos online, fez com que os empreendedores adquirissem um novo olhar para este o mundo digital. O mercado digital modificou padrões e trouxe um novo mercado consumidor, mas para as empresas, a luta pela competitividade se tornou essencial, pois, é necessário para a empresa se manter ativa no mercado. O mundo está em constante mudanças e os clientes estão cada vez mais exigentes. Como resultado, as empresas estão procurando maneiras de se destacar da concorrência para acompanhar essas mudanças sem serem sobrecarregadas pela concorrência. Desta forma, a empresa Brownie Retrô se reinventou e trouxe uma diferenciação ao mercado de doces e chocolates em meio a pandemia da Covid-19 em 2020 e destacando se diante de tantas empresas fechando. Segundo dados divulgados em fevereiro pelo Ministério da Economia, em 2021, diante da Pandemia da Covid-19, em torno de 1.044 milhões de empresas formalmente foram fechadas. Brownie Retrô uma empresa que nasceu no coração da capital fluminense, no Rio de Janeiro, mais especificamente no Humaitá, em uma escola de Teatro. A escola de teatro funcionava todos os dias, segunda à sexta de 08 h às 21h, Marcelo Klein atualmente proprietário da Brownie Retrô, era professor desta antiga escola de teatro e se deparou em um certo dia com 11 a escola sem cantina, pois, a responsável pela cantina tinha “abandonado” o cargo e deixado os diretores da escola desamparados com a situação. Logo, Marcelo ofereceu para cuidar da cantina e os diretores da escola aceitou, desta forma, Marcelo chamou sua mãe e um seu atual sócio Auri Alencar. Auri trabalhava no setor administrativo em uma empresa de turismo. Sendo assim, começaram a trabalhar na cantina de forma rápida sem nenhum planejamento. Apesar da mudança, tentaram manter o cardápio com as mesmas opções para que as crianças não sentissem tanto. O brownie era uma das opções deste cardápio, a receita do brownie demorou um pouco até conseguir manter o padrão que está hoje, entretanto, a opinião das crianças da escola foi essencial para chegar no ponto ideal. O brownie tornou se o doce mais pedido da cantina e acarretou a divulgação boca a boca, as crianças pediam que o doce fosse comprado para suas festas de aniversário, funcionários de lojas ao lado da escola iam comprar o doce e partir deste momento surgiu a ideia de divulgar mais ainda o produto em feiras gastronômicas. A empresa vendia brownies com a forma de encomendas para comemorações de aniversários, festas de empresas e em feiras gastronômicas. No final de 2018, expandiu a estratégia de vendas adquirindo aplicativos de foodservice, como; Rappi e Ifood, entretanto, não obteve sucesso. Então em 2020 veio a pandemia da Covid-19 e os aplicativos foram a única saída para a vendas. Com os aplicativos de foodservice, conseguiram em meio a pandemia a potencializar as suas vendas, vendendo em média 80 a 100 brownies por dia. Marcelo, conta que foi com a pandemia que eles começaram a ter um olhar diferente para o seu negócio e tornou a Brownie Retrô a sua principal fonte de renda, junto com o seu sócio Auri Alencar. Sendo assim, com a grande demanda sentiu a necessidade de aumentar o quadro de funcionários. Para potencializar as vendas durante a pandemia em uma situação crítica, a empresa utilizou formas de motivar o seu público em um momento de incertezas. Por ser um doce e as pessoas utilizam como forma de “fugir” da realidade e aliviar um pouco a ansiedade, a empresa utilizou frases motivacionais que iam junto com o brownie. Marcelo, conta que o público adquiria o produto para presentear amigos, familiares e solicitava que encaminhasse cartinha escrita a punho para que consumidor se sentissem mais próximo. Enviar frases motivacionais junto com o pedido, em momentos de incertezas, na qual as pessoas estão vulneráveis, surpreende o cliente e fideliza o consumidor, fazendo com que ele 12 divulgue o seu produto para pessoas próximas, como o caso da Brownie retrô, pois, os clientes estavam adquirindo o produto para ser enviados como forma de presentes, ou seja, realizando uma divulgação boca a boca entre os clientes. O atendimento realizado pela empresa, desde a entrega do produto à quando o cliente entra em contato, por telefone ou pela internet, a prática de marketing que vai prevalecer inicialmente nesta relação cliente-empresa é o atendimento. Neste momento, o cliente vai se revelar ou esperar ser descoberto, é um momento único. Para Kotler (2000): “Todos nós queremos bom atendimento, mas cada pessoa atribui diferentes pesos e esses atributos de atendimento em diferentes momentos e contextos.” (KOTLER, 2000, p.19) Para a Brownie Retrô criar um relacionamento com o consumidor é um diferencial para se manter ativa no mercado e tornar se uma empresa mais humanitária. Segundo Pizzinatto (2005), apesar da acirrada concorrência de mercado, a empresa que se empenhar e se dedicar para melhor atender seus clientes será recompensado. Com base nisso, as expectativas dos clientes tornam-se o objetivo das empresas. a. Segmento O segmento de atuação é onde a empresa deve analisar as preferências e necessidades para reunir pessoas em um grupo comum para receber informações e produtos de acordos com os seus desejos de consumo. A empresa que atua no segmento delivery de doce, especificamente, vende apenas brownie. A diferenciação no segmento e a busca para atender um público específico, auxilia nas estratégias de marketing para serem mais assertivas. b. Público-alvo Para uma empresa obter sucesso e alcançar resultados, ela deve conhecer, estudar e entender o perfil e o comportamento dos consumidores. O público-alvo da empresa Brownie Retrô são pessoas com acesso à internet que utilizam redes sociais e estão sempre antenadas as mudanças da tecnologia. Utilizam aplicativos de foodservice (Rappi, Ifood). 13 c. Produto O produto serve de certa maneira para entender e definir quais são os atributos que é oferecido naquela marca, literalmente, o produto é aquilo que a empresa vende. De acordo com Kotler e Keller (2006) afirmam que o produto pode ser definido como tudo o que pode ser oferecido ao mercado para satisfazer uma necessidade, desejo, ou seja, bens físicos, serviços, experiências etc. Brownie Retrô, vende brownies com diversos recheios, como; nutella, doce de leite, paçoca cremosa, brigadeiro, entre outros. Para facilitar o consumidor em sua escolha, a empresa inovou e pôs à venda combos promocionais, como forma de atrair o consumidor ou até mesmo presentear alguém especial. A marca vende kit degustação, cestinha, couvert, caixas surpresas, e brownies em formato de pizza, dentre outros. A marca traz uma apresentação em sua embalagem de saco kraft personalizado e enviando ao cliente imã de geladeira, cartinha, guardanapo, desta forma a partir do momento que o cliente abre a embalagem, ele é fidelizado com a excelente apresentação. A empresa utilizou a forma de divulgação rápida por aplicativo e adquiriu uma nova marca a salada retrô, proporcionando ao cliente a mesma forma da Brownie Retrô, entretanto, oferecendo refeições saudáveis, focando nos clientes que buscam a vida fitness. Além disso a Brownie Retrô atualmente, oferece curso para pessoas que buscam empreender no mercado de brownie e compartilhar um pouco com os clientes como eles começaram a história e as estratégias utilizadas para vender em aplicativos delivery, ou seja, eles desejam expandir a sua receita. O curso online custa R$735,00 e oferece 7 módulos, dentre eles; introdução, receita completa, como criar recheios, formatos, modelo empresa fácil, comercial e financeiro. d. Promoção Promoção de vendas é uma ferramenta utilizada pelo mix de marketing. Esta ferramenta é usada por diversas empresas, ela age como um impulso sobre a venda quando o cliente tem contato com o produto. Segundo o Kotler (2000), promoção de vendas consiste num conjunto diversificado de ferramentas, é um incentivo de curto prazo que visa estimular a compra ou venda de um produto. 14 Para a promoção trazer um bom engajamento e obter sucesso, é necessário ter um excelente planejamento, uma boa comunicação e divulgação da promoção, definir o prazo para o fim da promoção, além de uma pesquisa sobre quem será o público-alvo. Para a Brownie Retrô, a empresa utiliza os aplicativos de foodservice (Rappi e Ifood). Diferente das demais empresas que utilizam o aplicativo, brownie retrô não cobra taxa de entrega e coloca alguns produtos brownie com uma porcentagem de desconto para atrair o cliente. Além disso, a empresa possui uma promoção de fidelidade, pedindo 5 vezes, o cliente ganha R$30 em desconto, ou seja, uma motivação para o cliente realizado o pedido. e. Preço O preço está diretamente ligado à sobrevivência de uma empresa e à percepção da marca pelo seu público. É o valor que será cobrado pelo produto ou serviço que a empresa ou a pessoa física oferece. Além disso, a definição da política de preço para determinado produto é realizada a partir de suas características, do seu custo de produção, do ciclo de vida e até mesmo a partir do posicionamento da empresa no mercado. Para a marca Brownie Retrô, os preços variam de acordo com o recheio, a partir de R$7,90, entretanto, os aplicativos que são a única forma de venda da empresa possuem um pedido mínimo para entrega, a partir de R$20. f. Ponto de venda O ponto de venda da empresa é basicamente o local onde a empresa deve colocar à venda e oferecer o seu produto, significa qualquer tipo de estabelecimento comercial que busque convencer os seus consumidores a comprar. A empresa Brownie Retrô atualmente não possui um ponto de venda presencial, por ser uma marca delivery, entretanto, utilizam as redes sociais, sites, como forma de apresentação e portifólio para o cliente que busca contratar ló para festas de aniversários, presentear alguém especial. Atualmente, possuem cerca de 13,6 mil seguidores nas redes sociais. A empresa vende apenas por aplicativos, como; Ifood, Rappi, ou WhatsApp, caso o consumidor deseje realizar algum pedido. 15 Considerações finais A pesquisa apresenta um novo olhar para os negócios e como a pandemia foi essencial para apresentar ao mercado um novo olhar sobre a tecnologia. Com a pandemia, o isolamento social foi a única forma de conter o novo vírus da Covid-19, para isso ocorreram diversos decretos municipais e estaduais, um deles, foram os fechamentos de bares e restaurantes, sendo assim, foi necessário o segmento de alimentação explorar a tecnologia ao seu favor. Com os decretos municipais e estaduais, as empresas se reinventarem e trouxeram novas estratégias pouco exploradas em seu negócio antes da pandemia, para se manter ativa no mercado e conquistar novos clientes, sem prejudicar a saúde da população. O serviço de entrega rápida (delivery) foi um deles, visto que foi potencializado com a pandemia. De acordo com um relatório realizado entre 2019 e 2021 elaborado pela DataHub plataforma de Big Data & Analytics, divulgado pela revista EXAME, apresenta um aumento de 76,6% nas aberturas de empresas destinadas exclusivamente a prestar serviços de entrega de alimentos em domicílio. Ou seja, os serviços delivery veio para ficar, pois, possui o objetivo de facilitar a vida da população, permitindo que recebam mercadorias no conforto de suas casas. Os aplicativos foodservice foi uma alternativa rentável para os empresários do segmento de alimentação, visto que, era algo novo e pouco explorado pela população, mas diante do isolamento social se tornou a única alternativa para os comerciantes. Entretanto, como foi a única saída dos restaurantes, é necessário traças estratégias de diferenciação no mercado para conseguir tornar o negócio rentável. Desta forma, o marketing torna se essencial para o restaurante. Sendo assim, é importante criar um plano de marketing específico para o negócio. Em particular, a estratégia de marketing deve ser digital e ser implementado o marketing de relacionamento, pois, para Paulo Eduardo Sallby (1997), o marketing possui um conceito ligado à ideia de que as empresas têm a capacidade de satisfazer seus clientes e conquistar a fidelidade desses no novo ambiente empresarial. Desta forma, empresas como a Brownie Retrô visualizou isso como uma única saída diante do isolamento e fez disso sua única forma de venda. 16 Referências ANTERO, E. E-Commerce Em 2020, Um Cenário De Oportunidades Em Meio A Pandemia. Abracome, 2020. Disponível em: < https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12984/11640> ARAÚJO, K. A., ARAÚJO, M. R. A Inovação De Processos: Um Estudo No Segmento De Restaurante. Cultur, SC, 2013. ARTICO, J. A., ARTICO, M. G. L. A Pandemia, Os Novos Hábitos E O Comportamento Do Consumidor, 2020. ABRASEL. Brasileiro Aumenta Despesa com Alimentação Fora de Casa, 2019. Disponível em: https://abrasel.com.br/noticias/noticias/brasileiro-aumenta-despesa-comalimentacao-fora-de-casa/>. ARMOSTRONG, G. KOTLER, P., Princípios de Marketing. 12. Ed. São Paulo: Person Prentice Hall, 2007. ABRASEL. Delivery chega a 89% dos restaurantes brasileiros com a pandemia da Covid, 2021. 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