65 b) Passando inicialmente os números para a forma retangular, z 3 2 cos 30º j 2 sen 30º 1,732 j1,000 z 4 5 cos 70º j 5 sen 70º 1,710 j 4,698 z 3 z 4 1,732 1,710 j 1,000 4,698 3,442 j 5,698 Temos também que: z3 z 4 3,4422 5,6982 6,657 5,698 θ arc tg 58,9º 3,442 z3 z4 z4 y 6,7 Valores obtidos do gráfico 5 59º 70 º 2 z3 30º x 0 Fig. 1.23 Exemplo 1.18 Resolva a equação e jθ 1 2 para e verifique a solução geometricamente3 Solução: Temos que: e jθ 1 2 (*) onde z1 e jθ cos j sen e z 2 1 3 A verificação geométrica da solução talvez seja melhor apreciada após o estudo da subseção 1.14.6. Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 66 donde, cos j sen 1 2 cos 1 j sen 2 cos 12 sen 2 2 cos 12 sen 2 2 cos 2 2 cos 1 sen 2 2 =1 2 2 cos 2 2 cos 0 0 cos 0 rad Substituindo na equação (*), verificamos que somente o valor rad é compatível. A verificação gráfica é imediata, visto que z1 z 2 é a distância entre os pontos definidos pelos complexos z1 e z 2 . Sendo z1 e jθ , temos que z1 1 , e o lugar geométrico representado por z1 , quando varia ao longo do intervalo , é uma circunferência de raio unitário centrada na origem. Sendo z 2 1, a situação é a representada na figura a seguir: y z1 e j z1 z2 0 1 z2 1 x Fig. 1.24 É fácil verificar que teremos z1 z 2 2 quando assumir o valor rad . Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira c) Multiplicação A multiplicação de grandezas na forma retangular é dada por: z1.z 2 x1 jy1 . x2 jy2 x1 x2 j 2 y1 y2 j x1 y2 x2 y1 Lembramos que j 2 1 segue-se que: z1.z 2 x1 x2 y1 y2 j x1 y2 x2 y1 (62) Já na forma exponencial, z1.z 2 z1 e j1 . z 2 e j2 z1 z 2 e j 1 2 o que nos permite então escrever: z1.z 2 z1 z 2 e j 1 2 z1 z 2 1 2 (63) Conclusões: 1.ª) Da equação (63) temos que: z1.z 2 z1 . z 2 (64) z1 . z2 1 2 (65) e 2.ª) Para z x jy z e j e z * x jy z e j vale então estabelecer a seguinte equação: z .z * z e j . z e j ou seja, z .z * z 2 (66) 3.ª) Também não é difícil mostrar que z1 z2 * z1* z2* (67) 67 Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 68 Exemplo 1.19 Multiplicar os seguintes números complexos: a) z1 2 j3 e z 2 1 j 3 b) z3 5e j 3 e z 4 2e j 6 c) z5 2 30 e z 6 5 45 Solução: a) z1.z 2 2 j3 1 j3 7 j 9 b) z3 .z4 5e j 3 2e j 6 10e j 6 c) z5 .z 6 2 30 5 45 10 15 Exemplo 1.20 5 Passar o número complexo 2e j 6 para as formas polar e cartesiana. Solução: Este é uma excelente exemplo, pois, lembrando a forma exponencial de um complexo, z z e j , parece que estamos diante de um absurdo, qual seja um numero com módulo negativo. Acontece que aí não existe módulo negativo, mas sim uma “multiplicação implícita”, conforme veremos a seguir: 5 2e j 6 2 5 6 2 150 º 12 150 º 1 180º 2 150 º 2 330º 2 30º não é usual pois devemos ter 180 º 180 º que é a forma polar. A forma cartesiana é facilmente obtida à partir da forma polar, ou seja: z2 30 º 2 cos 30º j 2 sen 30º 1,732 j1,000 Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 69 Observação: As calculadoras eletrônicas estão em um estágio de desenvolvimento tão elevado que, aquelas que tem as rotinas RET POL e POL RET, assimilariam a transformação 2 150º diretamente para a forma cartesiana, pois, quando se entra com z 2 , o software da calculadora entende que isto não é simplesmente módulo, e que existe uma multiplicação implícita. Está duvidando? Pois então pegue uma e execute a operação! d) Divisão A divisão de duas grandezas complexas, z3 z1 , é definida como z1 z 2 .z3 se z 2 0 . z2 Em coordenadas retangulares temos: z1 x1 jy1 x1 jy1 x2 jy2 z 2 x2 jy2 x2 jy2 x2 jy2 onde o processo de racionalização foi efetuado utilizando-se o complexo conjugado do denominador. Finalmente, z1 x1 x2 y1 y2 x2 y1 x1 y2 j z 2 x22 y22 x22 y22 e na forma exponencial, z e j1 z z1 1 j2 1 e j 1 2 z2 z2 z2 e o que nos conduz a z1 z1 j 1 2 z1 e z2 z2 z2 1 2 Conclusões: 1ª) Da equação (69) concluímos que: z z1 1 z2 z2 (70) e z1 1 2 . z2 (71) (69) (68) Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 70 2ª) Não é difícil mostrar que * z1 z* 1* , sendo z 2 0 z2 z2 (72) 3ª) Fica então evidente que a multiplicação e a divisão de grandezas complexas são mais facilmente efetuadas na forma polar, a menos que, conforme já dito anteriormente, se tenha uma calculadora eletrônica mais sofisticada. j 4ª) É importante notar que multiplicar uma grandeza complexa por j e 2 1 90 não altera o seu módulo, mas soma 90º ao seu ângulo de fase. Raciocinando em termos da representação por meio de segmento orientado no plano complexo, a multiplicação por j gira o segmento orientado j de 90º no sentido anti-horário. De modo análogo, a multiplicação por j e 2 1 90 também não altera o módulo da grandeza mas, neste caso, há uma subtração de 90º na fase, ou seja, o segmento orientado é agora girado de 90º no sentido horário. 5ª) Similarmente, se multiplicarmos um número complexo por e j 1 , não alteramos o seu módulo; apenas acrescentamos ao seu ângulo de fase ou, em outras palavras: giramos o segmento orientado que representa o complexo de um ângulo no sentido anti-horário. Se a multiplicação for por e j 1 o giro será no sentido horário. 6ª) Das propriedades e definições vistas até então resultam as leis comutativa, associativa e distributiva usuais: z1 z 2 z 2 z1 (73) z1 z 2 z 2 z1 (74) z1 . z 2 .z3 z1 .z 2 .z3 (75) z1 z 2 z3 z1 z 2 z3 (76) z1. z 2 z3 z1.z 2 z1.z3 (77) z1 z2 .z3 z1.z3 z2 .z3 (78) Exemplo 1.21 Dividir os seguintes números complexos: a) z1 4 j 5 e z 2 1 j 2 j j b) z3 4e 3 e z 4 2e 6 c) z5 8 30 º e z 6 2 60 º Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira Solução: a) 6 13 z1 4 j5 4 j5 1 j 2 6 j13 j 5 5 5 z 2 1 j 2 1 j 2 1 j 2 j j z 4e 3 b) 3 j 2e 6 z 4 2e 6 c) z5 8 30º 4 z6 2 60º 30 Exemplo 1.22 Determinar o resultado da expressão z 5002000 30º 250 30º 1000 500 2000 30º 250 30º 1000 Solução: Temos então: z 1 000 000 30º 250 000 30º 500 1 732 j1 000 216,5 j125 1 000 1 000 000 30º 250 000 30º 1 216,5 j125 2 232 j1 000 1 000 000 30º 250 000 30º 2 445,8 24,1º 1 222,9 5,9º 408,9 5,9º 204,4 24,1º 406,7 j 42 186,6 j83,5 593,3 j 41,5 594,8 4º e) Potenciação Consideremos, inicialmente, um número complexo genérico z z e j z cos j sen Procedamos agora a potenciação deste número, ou seja, zn . Temos então: z n z e j z cos j sen n n 71 Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 72 Assim sendo vem que: n z n z e j n z n cos j sen n porém, da identidade de Euler, e jn cos n j sen n o que nos permite escrever n n n n z n z e jn z cos n j sen n z cos j sen (79) * Daí concluímos que se z z e j z z cos j sen podemos exprimir a potência nas seguintes formas: n z n z e j n zn z n (80) n (81) n z n z cos n j sen n (82), também conhecida como 1.ª fórmula de De Moivre. Considerando a parte assinalada com asterisco na equação (79), concluímos também que: cos j sen n cos n j sen n (83), que é reconhecida como sendo a identidade de De Moivre. Exemplo 1.23 Calcular 3 j utilizando (a) a forma exponencial e (b) a 1.ª fórmula de De Moivre. 7 Solução: a) Temos que: 2 3 1 2 z 1 30º rad arc tg 6 3 Logo, 6 3 j 2e . j Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 73 Assim sendo, j 27 e j e 6 128cos j sen cos j sen 6 6 3 j 2 7 7j 7 6 3 1 128 j 64 3 j 2 2 z 2 b) 6 rad 3 j 2 cos 76 j sen 76 128cos 2 56 j sen 2 56 7 7 5 3 1 5 128cos j sen 128 j 2 6 6 2 64 3 j Exemplo 1.24 Calcular 2 j 2 utilizando (a) a forma exponencial e (b) a 1.ª fórmula de De Moivre. 10 Solução: a) Temos que: 2 2 2 2 2 z arc tg 1 45º rad 4 Logo, j 2 j 2 2e 4 Assim sendo, 2 j 2 2 e 10 10 j 10 4 5 j j 210 e 2 210 e j 2 e 2 1024cos 2 j sen 2cos j sen 2 2 1024 j z 2 b) 4 rad Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 74 2 j 2 2 cos 104 j sen 104 10 10 2 2 1024cos 2 j sen 2 4 4 1024 cos j sen 1024 j 2 2 Exemplo 1.25 2 Determinar o resultado da expressão z j1001 j 2 tanto na forma polar quanto na 3 j 4 1 j retangular. Solução: Inicialmente vamos passar cada um dos fatores para a forma polar: 100 90 5 63,4 100 90 5 126,8 z 5 126,9 2 135 5 126,9 2 135 2 70,9 28,7 62 j 34 Solução Alternativa: Vamos manter os fatores na forma retangular e racionalizar a fração resultante: 2 2 j100 1 21 j 2 j 2 3 1 3 j j 4 1 j 4 j j1001 j 4 4 j100 3 j 4 7 j 3 j 3 j 4 4 z 1004 j 3 1004 j 3 7 j 7 j 7 j 7 j 10031 j17 62 j 34 49 1 f) Radiciação: Diz-se que um número w é a raiz n-ésima de um número complexo z se 1 wn z z n que é equivalente a wn z . Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 75 Para determinar as n raízes distintas do número z vamos considerá-lo em sua forma trigonométrica z z cos j sen e representemos, também em forma trigonométrica, a raiz que desejamos encontrar: w w cos j sen . Utilizando a 1.ª fórmula de De Moivre, a equação z n n assume a seguinte forma: n w cos n j sen n z cos j sen . Uma vez que a igualdade dos números complexos requer a igualdade das partes reais e das partes imaginárias, separadamente, devemos ter: n w cos n z cos e n w sen n z sen Tais equações, por sua vez, são equivalentes a n w z e k 0, 1, 2, , n 1 n 2k ou seja, w n z e 2k n k 0, 1, 2, , n 1 Seque-se então a expressão conhecida como 2ª fórmula de De Moivre: n w z n 2 k n j 2 k 2 k n z cos j sen z e n n n z 2k n sendo k = 0, 1, 2, ..., n – 1. Que também pode ser expressa para o argumento em graus, º k 360º º k 360º n w n z n z cos j sen z n n sendo k=0, 1, 2, ..., n – 1. k 360 n (84b) (84a) Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 76 Esta fórmula produz n raízes distintas w0 , w1 , w2 , , wn 1 , todas com o mesmo módulo e com argumentos 2k 0 k 360º , k = 0, 1, 2, ..., n – 1, k n n que estão situadas sobre a circunferência centrada na origem e com raio n z , sendo os vértices de um polígono regular de n lados, conforme ilustrado a seguir: y w2 w1 w3 w0 n 0 x wn1 wn 2 2 360º n n Fig. 1.25 Casos particulares: 1º) Raízes da unidade: Quando z = 1, o ângulo assume o valor zero e a fórmula (84) reduz-se a : 2k j 2 k 2 k n w cos j sen e 1 n n sendo k= 0, 1, 2... n-1 2k n 1 k 360º n (85) Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 77 Considerando 2 cos j 2 2 j sen e n , n n e utilizando a identidade de De Moivre, vemos que as n-ésimas raízes da unidade são dadas por: 1, , 2 , , n 1 A figura 1.26 ilustra as raízes no caso n = 6, onde 2 2 j sen cos j sen 0,5 j 0 ,866 e j 3 j 2 3 * e 0,5 j 0 ,866 cos e j 1 j 4 e 0,5 j 0 ,866 e j 5 0,5 j 0 ,866 y 3 0 1 4 5 Fig. 1.26 x Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 78 2º) Raízes quadradas: z e j 2 w0 z 2 z º 2 (86) z w1 j 2 z e z 180 3 z º 3 z 2 3 3 z 360 3 z 4 3 3 z 720 z 3 z 2 º 2 3º) Raízes cúbicas: w0 3 z e 3 z j 3 w1 3 z e j 2 w2 3 z e j 4 3 3 3 3 3 (87) 3 Exemplo 1.26 Determine os valores das seguintes raízes: a) b) 3 8 j ; j; c) 8 1 d) 1 1 j 3 2 e represente-as no plano complexo. Solução: a) j Temos que z j e j 2 z 1 e 90º 2 Pela expressão (86): w0 1 45 1 45 = cos 45º j sen 45º 0,707 j 0,707 w1 1 180 45 1 225 1 135 = cos 135º j sen 135º 0,707 j 0,707 Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 79 y w0 0,707 1 0,707 45º x 0,707 0 135º 0,707 w1 Fig. 1.27 b) 3 8j Temos que z 8 j 8 e j 2 z 8 e 90º 2 Pela expressão (87), w0 3 8 30 2cos 30 j sen 30 20,866 j 0,5 1,732 j w1 3 8 90 360 / 3 2 90 2cos 90º j sen 90 2 j w2 3 8 90 720 / 3 2 210 2 150 2cos 150 j sen 150 2 0,866 j 0,5 1,732 j y w1 2 1,732 1,732 0 x 30º 150º w2 2 1 Fig. 1.28 w0 Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira c) 8 80 1: Temos que z = 1 e, pela expressão (85), com n = 8, w 1 1 k 45 sendo k = 0, 1, 2, ... , 7 no presente caso. Assim sendo, w0 1 0 cos 0º j sen 0º 1 w1 1 45 cos 45º j sen 45º 0,707 j 0,707 w2 1 90 cos 90º j sen 90º j w3 1 135 cos 135º j sen 135º 0,707 j 0,707 w4 1 180 cos180º j sen 180º 1 w5 1 255 1 135 cos 135º j sen 135º 0,707 j 0,707 w6 1 270 1 90 cos 90 º j sen 90º j w7 1 315 1 45 cos 45º j sen 45º 0,707 j 0,707 y 1 w2 0,707 w3 w1 1 45º 0,707 w4 1 0 45º 0,707 w5 0,707 1 w7 1 w6 Fig. 1.29 d) 1 1 j 3 : 2 1 3 1 2 Temos que z j z 2 2 2 3 60º 1 1 3 2 2 w0 x k 360 8 Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 81 Pela expressão (86), w0 1 30 cos 30º j sen 30º 0,866 j 0,5 w1 1 180 30 1 210 1 150 cos 150º j sen 150º 0,866 j 0,5 y w0 0,5 0,866 30º 0 150º w1 0,866 x 0,5 Fig. 1.30 Exemplo 1.27 Determinar o conjunto-solução em C da equação w 4 4 0 . Solução: Temos: w4 4 0 w4 4 w 4 4 isto significa que devemos calcular as raízes quartas de z = – 4. Temos então: z 4 z 4 4e j 180º 180º k 360º 180º k 360º Utilizando a expressão (84), com n = 4, w 4 z cos j sen , 4 4 sendo k = 0, 1, 2, 3 no presente caso. Assim sendo, Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 82 w0 2 2 2 1 j 45 2 cos 45º j sen 45º 2 j 2 2 w1 2 2 2 1 j 135 2 cos135º j sen135º 2 j 2 2 w2 2 255 2 135 2 2 1 j 2 cos 135º j sen 135º 2 j 2 2 w3 2 315 2 2 1 j 45 2 cos 45º j sen 45º 2 j 2 2 2 Logo o conjunto solução é: S 1 j , 1 j, 1 j , 1 j 1.13.5 A Desigualdade do Triângulo Em alguns trabalhos sobre números complexos, este é um item que aparece logo no começo, visto que, no mais das vezes, é apresentada uma demonstração para ela baseada puramente em uma propriedade geométrica dos triângulos. Nesta oportunidade, vamos também apresentar uma demonstração analítica , pelo que optamos por aguardar um maior amadurecimento do estudante com relação aos vários conceitos básicos. Vamos então considerar dois pontos do plano complexo associados aos números z1 e z 2 , conforme apresentado na figura 1.20. Temos então: z1 z2 z1 z 2 (88) A demonstração geométrica segue o fato de que os pontos 0, z1 , e z1 z 2 são os vértices de um triângulo de lados z1 , z 2 e z1 z 2 , e um lado não pode exceder a soma dos outros dois. É também interessante notar que a desigualdade se torna uma igualdade quando os pontos 0, z1 , e z 2 são colineares. Para demonstrar a desigualdade algebricamente vamos escrever, baseados nas expressões que envolvem complexos conjugados, que 2 * z1 z2 z1 z2 z1 z2 z1 z 2 z *1 z *2 z1 z1* z1 z 2* z 2 z1* z 2 z *2 porém z 2 z1* z1* z 2 z1 z2* *