Universidade Católica de Moçambique Instituto de Educação à Distância Trabalho Individual Teorias de Aquisição e Aprendizagem da Escrita Nome: Sandra João Fureque Chathaluso Código: 708205791 Curso: Licenciatura em Ensino de Português Turma: C Cadeira: Psicolinguística Ano de Frequência: 4o Docente: dra. Laura Ernesto Sande Chimoio, Junho de 2023 Classificação Categorias Estrutura Padrões Indicadores Aspectos organizacionais Introdução Conteúdo Análise discussão Conclusão e Aspectos gerais Formatação Normas APA Referências 6ª edição em e Bibliográficas citações bibliografia Índice Introdução Discussão Conclusão Bibliografia Contextualização (Indicação clara do problema) Descrição dos objectivos Metodologia adequada ao objecto do trabalho Articulação e domínio do discurso académico (expressão escrita cuidada, coerência / coesão textual) Revisão bibliográfica nacional e internacional relevante na área de estudo Exploração dos dados Contributos teóricos práticos Paginação, tipo e tamanho de letra, paragrafo, espaçamento entre linhas Rigor e coerência das citações/referências bibliográficas Pontuação máxima 0.5 0.5 0.5 0.5 0.5 2.0 1.0 2.0 3.0 2.0 2.5 2.0 1.0 2.0 Nota do tutor Subtotal Folha para recomendações de melhoria: ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________ Índice Página 1. Introdução ....................................................................................................................................... 1 2. Objectivos ....................................................................................................................................... 1 2.1. Objectivo Geral ....................................................................................................................... 1 2.2. Objectivos Específicos ............................................................................................................ 1 3. Metodologia .................................................................................................................................... 1 4. O Processo da Aquisição da Escrita ............................................................................................... 2 5. Fundamentação da Escrita .............................................................................................................. 3 6. Teorias da Aquisição e a Aprendizagem da Escrita ....................................................................... 4 7. Conclusão ....................................................................................................................................... 7 8. Referências ..................................................................................................................................... 8 1 1. Introdução Hoje em dia, a prática da escrita é avaliada como essencial para a relação do sujeito no contexto social. Contudo, esta obrigação característica dos anos iniciais de escolaridade, encobre-se de uma certa complexidade, existindo um significativo número de crianças que não alcançam a compreensão correspondente da actividade e, consequentemente, responder às exigências que a Escola exige com relação á aprendizagem. É comum que nos anos iniciais da educação básico, distinguirmos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem neste campo, conservando toda a sua trajectória escolar. Constatando, assim, que no percurso do exercício pedagógico de professores, a aprendizagem da escrita é um tema que levanta um enorme interesse e que provoca a necessidade de indagação contínua, numa acção constante de actualização pedagógica e científica. Assim sendo, o presente trabalho procura apresentar e entender as teorias de aquisição e aprendizagem da escrita no ambiente escolar. 2. Objectivos 2.1. Objectivo Geral Conhecer as teorias de aquisição e aprendizagem da escrita no ambiente escolar. 2.2. Objectivos Específicos Identificar o papel das teorias de aquisição e aprendizagem da escrita. Identificar os factores que aflige com a aquisição e aprendizagem da escrita. Fundamentar a aquisição da escrita como um elemento de uma construção prática. 3. Metodologia Para dar cumprimento aos objectivos enunciados, far-se-á uma rápida revisão da literatura existente sobre o tema, seguida de uma reflexão apoiada por uma bateria de exemplos colhidos em excertos de obras da psicolinguística, presentes em manuais e em produções de internet e concluir-se-á com uma proposta para a cadeira da Psicolinguística. Com este trabalho, pretende-se resolver questões em torno das teorias de aquisição e aprendizagem da escrita. algumas 2 4. O Processo da Aquisição da Escrita No actual mundo globalizado em que se vive, são perceptíveis as inúmeras mudanças pela qual a sociedade moderna tem passado, como por exemplo, na forma de interagir entre o conhecimento e a prática relacionada às estratégias pedagógicas educacionais utilizadas no quotidiano da sala de aula. Assim, infere-se que a alfabetização é um grande desafio escolar tendo como objectivo mostrar a importância do desenvolvimento da criança durante o processo de alfabetização. De acordo com Ferreiro (2015), o conhecimento e a reflexão são requisitos básicos para que os indivíduos tenham informações necessárias para tornarem-se cidadãos críticos de mundo e a escrita torna-se fundamental para a consecução da aprendizagem, principalmente em um contexto globalizante onde a virtualidade do conhecimento possibilita maiores interacções no processo de construção das hipóteses. Assim, cabe ao professor promover, no espaço de aula, a interacção participativa e tentar extrair dos alunos o conhecimento que estes têm para enriquecimento da construção da escrita, uma vez que possuem diversificadas e múltiplas referências que compõem suas visões e perspectivas de mundo. A agilidade de encontrar o objecto central de um texto e entre todas umas das mais valiosas e talvez a mais difícil, ser capaz de seleccionar o que é mais importante no meio de uma grande quantidade de ideias requer do leitor habilidade para distinguir entre o que é e o que não é essencial (Kriegl, 2022). Sabe-se que a leitura é uma forma de raciocínio que envolve comparação e selecção. O acto de ler é muito importante para as crianças, pois deixa fluir os sentimentos e as emoções. Ademais, a preocupação em compreender como o sujeito aprende tem se tornado cada vez mais presente no debate educacional a partir do momento em que a escola passou a ser questionada quanto a sua função social. Assim, passou-se a se buscar entender quais as condições externas e internas que influenciam o processo ensino-aprendizagem, tornando-se este um dos principais factores para uma boa prática de ensino. Assim é importante que o professor compreenda o processo da aquisição da escrita durante toda fase escolar dos alunos, deste modo, estimulando-o para o desenvolvimento emocional, cognitivo, afectivo e motor, pois a criança para compreender o sistema da escrita passa por um processo de autoconstrução, em que o confronto e a interacção com seu meio são indispensáveis (Morais, 2021). Considerando que a educadora procura valorizar sempre as maiores habilidades do aluno para desenvolver este processo de aprendizagem. Por ser evidente a influente fase na vida escolar da criança e por meio da prática de sala de aula é que o tema foi escolhido. É uma reacção em cadeia, em que o sucesso de amanhã depende da eficiência 3 do trabalho de hoje. E o professor é um dos principais agentes desse processo, que levará ao êxito ou ao fracasso. A importância de investigar o processo da aquisição da escrita ocorre pela necessidade de os docentes compreenderem como este ocorre na pré-escola, de maneira a orientar correctamente as crianças que se encontram nessa fase do ensino. Considerando que a escola, nos seus anos iniciais, é a base do processo de aprendizagem, o aluno bem orientado nessa fase terá maior possibilidade de um bom desempenho. Isso proporcionará às escolas cada vez mais qualidade no ensino. No entanto, Moreno e Rodrigues (2018) frisam que o processo da escrita na escola é um desafio educativo que nos permite uma reflexão dos diferentes níveis que os alunos se encontram. O educador tem que se aprofundar nas estratégias que deverão ser utilizados em sala de aula; é muito importante que os alunos tenham liberdade e confiança para levantar hipóteses da construção da escrita. Considerando que o educador procure valorizar sempre as maiores habilidades do aluno para desenvolver este processo de aprendizagem. 5. Fundamentação da Escrita A aquisição da escrita é um elemento de uma construção prática, ela supõe etapas de organização do conhecimento. Tem um sentido amplo levando em conta suas origens psico-genéticas e históricas, como uma forma particular de representação gráfica. Entre as noções iniciais e os pontos terminais há um longo processo de evolução que acontece na pré-escola. Os sujeitos precisam de informação e reflexão sobre os métodos de cognição, sobre como filtrar melhor a informação que almejam, sobretudo, neste novo contexto informacional em que a quantidade de informações tem acrescentado dia a dia. Cabe ao educador agenciar no ambiente de aula um espaço interactivo, participativo e arriscar retirar dos alunos o conhecimento adquirido para enriquecimento da prática pedagógica. Nessa perspectiva, Mendonça e Mendonça (2011) expressam que a escrita é um dos meios mais respeitáveis para conseguir novas aprendizagens; permite a edificação e o fortalecimento de ideias e acções. Tendo em vista que a criança percorre um longo caminho para explorar várias hipóteses de escrita, pois pode variar de uma criança a outra, algumas fazendo hipóteses mais avançadas quando se trata de ler e, outras, quando se trata de escrever. Uma das finalidades mais importantes da alfabetização é o ler e escrever, pois é uma laboração nova para criança, necessitando de um tratamento especial. Como afirma Kriegl (2022), que o acto de ler, merecendo destaque, não é uma questão de aceitar por ordem de alguém para ser motivado à leitura, porém ao constatar o adulto nessa actividade torna-se uma influência benéfica para o desenvolvimento do leitor. O anseio humano de poder se comunicar vem desde os primórdios quando o homem principiou a se distanciar da natureza. O homem sempre teve precisão de gravar sua história, seus sentimentos, ideias e 4 experiências, antigamente por meio de inscrições nas paredes das cavernas, figuras em pedras e, actualmente, por meio da escrita. A escrita é um código de reprodução da língua pois aprendizagem denota a assimilação de um novo elemento do conhecimento. A leitura e a escrita são instruídas como algo bizarro. A criança, é levada a pensar que se constitui num objecto de interesse, do qual se aproxima de forma inteligente, e neste escopo Piaget (1967, p. 169) comenta que “[...] no meio social não se diferencia essencialmente do meio físico e as pessoas são quadros análogos aos que constituem a realidade, mas especialmente activos e imprevisíveis, fontes de sentimentos intensos. A teoria de Piaget nos consentiu introduzir a escrita enquanto objecto de informação e o sujeito da aprendizagem, enquanto sujeito cogniscente que se aludi à noção de identificação. Em termos práticos isto constitui que o início de toda aprendizagem é o próprio indivíduo e não o teor a ser atingido. A aquisição da escrita tem como objectivo permitir a leitura, sendo ela uma explanação da escrita que incide em representar os símbolos escritos em fala. Conforme Ferreiro (2015, p. 103), a escrita tem como base o significado e não o significante dos signos linguísticos, ou seja, ter como objectivo essencial o facto de alguém ler o que está escrito. “A língua escrita é muito mais que um conjunto de formas gráficas. É um modo de a língua existir, é um objecto social, é parte de nosso património cultural”. As crianças convivem diariamente com múltiplos tipos de escrita, como: as placas de trânsito, os logo tipos, cartazes e rótulos, além de revistas, jornais, televisão etc., e é por meio dessas informações que se estabelece um código, ajustando um desenho para as letras. Todos esses conhecimentos e experiências devem ser agregadas pelo educador para, junto com os alunos, discorrer sobre as probabilidades da escrita e promover a comunicação entre todas os sujeitos de uma colectividade, que se estabelece uma referência ajustando um desenho para cada letra. 6. Teorias da Aquisição e a Aprendizagem da Escrita Para a Linguística Moderna, as indagações sobre a aquisição da língua giram em torno de três questões: se ela é inata no homem, se é adquirida culturalmente e qual seria a natureza dessa aprendizagem. Para a tese inatista de Chomsky, o homem vem programado biologicamente para desenvolver determinados tipos gramaticais. A faculdade linguística é entendida como um esquema formal abstracto que subjaz a qualquer gramática particular. Cada língua seria uma realização completa desse esquema, constituída de regras prescritivas que possibilitam ao falante compreender e produzir frases nunca antes ouvidas. Uma das evidências inatistas é o facto da criança atingir formas gramaticais perfeitas quando o estímulo ambiental é fragmentado. Ela, ao adquirir seu 5 idioma, desenvolve também sistemas de desempenho, cuja natureza e forma seriam determinadas geneticamente. Para a teoria evolucionista de Bickerton, o bioprograma especifica um limite inferior, definido pelo trajecto natural inicial de desenvolvimento linguístico e, um superior para a capacidade linguística, atingido com o desenvolvimento cultural. Para o pesquisador, a língua culturalmente adquirida não se distancia da primitiva. Ele preocupou-se em estabelecer o trajecto inicial do bio-programa linguístico. Admite uma evolução da fala, atestada pelo desenvolvimento das formas primitivas das línguas naquelas mais elaboradas, até atingir gramáticas as complexas. Compromete-se com a tese de que a filogênese se reflecte na ontogênese, isto é, de que a mesma evolução verificada no desenvolvimento de uma dada língua observa-se na gramática infantil. Inicialmente, a criança concebe a escrita em sua forma motora, resultando em grafismos. Em seguida, começa a produzir algo como os pictogramas, aos quais atribui valor de escrita. O passo seguinte é usar um símbolo para um conceito, atribuindo a ele um valor ideográfico. A seguir, demonstra conceber a escrita como representativa dos sons orais, passando a usar símbolos com valor silábico. A partir daí, a criança pode ser alfabetizada. Já, Lenneberg baseou-se na comparação entre a aquisição da fala e a de outras actividades motoras, como o escrever, cuja natureza é postulada como uma premissa. Para ele, ler e escrever são actividades comunicativas que são culturalmente aprendidas, cuja historiografia não pode ser traçada e divide-se em vários tipos de sistemas. Na tese funcionalista, Laberge e Sankoff e Brown focalizam o papel dos factores culturais funcionais no desenvolvimento linguístico. Constataram que novas formas são acrescentadas quando aumentam as necessidades comunicativas, mostrando que a gramática é culturalmente determinada. Assim, é preciso criar situações que levem a criança a buscar novas formas em função daquilo que quer comunicar. A tese cognitivista-funcionalista de Bever explica problemas de compreensão e produção da escrita micro-estrutural. Segundo ele, o limite da gramaticalidade é o da compreensibilidade e da produzibilidade, ou melhor, o que não podemos compreender ou produzir é inaprendível e, portanto, agramatical. Apoiado nessa concepção, Slobin monta um conjunto de estratégias heurísticas que explicam o desenvolvimento do desempenho linguístico infantil. A princípio, a criança é levada por uma estratégia que a faz fechar qualquer sequência canónica (sujeito + predicado), sem atentar-se a outros sinais que a advirtam de que deve suspender esse fechamento sintáctico. Mais tarde, já se mune de outra acção: a de prestar atenção aos sinalizadores de subordinação. 6 Além da tese de que factores de desempenho determinam a forma gramatical, Bever adopta a hipótese cumulativa na aquisição linguística: as estratégias primitivas podem surgir de sua latência em situações de conflito e de dificuldade. Tal proposta explica porque os alunos, em suas redacções, fecham precipitadamente uma estrutura em uma fase em que já dominam a subordinação. Para o construtivista Piaget, o conhecimento resulta de uma actividade estruturadora por parte do sujeito, consequência do comportamento que gera esquemas de acção, através da sua interacção com o objecto de aprendizagem. Além disso, enfatiza a interacção do organismo com o ambiente infantil com o objecto da aprendizagem. O associanismo reconhece que o significado de sentenças não pode ser aprendido por resposta automática e que o significado de palavras pode ser aprendido por dedução. Na aprendizagem da leitura, supõe-se que as primeiras palavras aprendidas o sejam globalmente e por resposta verbal auditiva. Aos poucos, a criança tem consciência da analisabilidade usando uma operação que envolve dissociação e construção. Mesmo no nível textual, ela aprende rapidamente alguns elementos convencionais que delimitam o texto. Também no nível dissertativo, a apreensão inicial se dá através de um esqueleto formal estrutural, cujos elementos invariantes são conectivos sentenciais ou de parágrafos. Essa teoria, também, apontava para o facto de que a criança monologa na fase inicial da aquisição linguística enquanto está fazendo algo, porque responde verbalmente as suas actividades motoras. Todavia, esse monólogo desaparece depois por causa da pressão social, embora se subvocalize. Essa vinculação da ficção com a realidade, através da primeira pessoa, seja para a criança uma fase cognitivamente necessária para se chegar a um discurso totalmente hipotético. Em suma, todas as teorias da aquisição do conhecimento defendem que o homem nasce com algum tipo de equipamento inato, que lhe permite interagir com os objectos ambientais e deles extrair significado. Se a escritura é esse objecto, será aprendida naturalmente e será usada como instrumento comunicativo. Essa aprendizagem será facilitada se o contexto lhe suprir condições para a interacção, as quais lhe fornecerão a base para o desenvolvimento da capacidade simbólica. 7 7. Conclusão Os erros fazem parte do sistema de apropriação da escrita, sendo realizados por todo iniciante no processo de aquisição da escrita. O aprendizado se modifica na medida em que a criança tem oportunidade de interagir com a escrita e aprender novos elementos que permitem maiores conhecimentos. A presença de erros, bem como a frequência do mesmo tipo de erro, podem revelar uma dificuldade ou transtorno no aprendizado da linguagem escrita, mas também podem ser indicativos do conhecimento que a criança tem da escrita e em que fase de desenvolvimento encontra-se. Dessa forma, conhecê-los é fundamental para que estes dados não levem a um rótulo de pseudo-distúrbio de aprendizagem. É importante e necessário que todo profissional que trabalhe com a escrita conheça o processo de aquisição normal da mesma, para que só então possa diferenciar o que é normal e o que está alterado. 8 8. Referências Ferreiro, T. (2015). Linguística contemporânea: Uma introdução. 4a ed., Bedford / St. Martin’s. Kriegl, G. F. (2022). Children are nice to understand: Surface structure clues to the recovery of deep structure. British Journal of Psychology, v.61, p.397-408. Mendonça, L., & Mendonça, J. (2011). O habitus professoral: o objecto dos estudos sobre o acto de ensinar na sala de aula. Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro, Morais, G. (2021). Psicolinguística: Um livro de recursos para estudantes. Routledge. Moreno, H., & Rodrigues, F. (2018). Pesquisa sobre formação de professores: o conhecimento sobre aprender a ensinar. Revista Brasileira de Educação. São Paulo Piaget, J. (1967). Raciocínio na criança. Trad. Valerie Rumjanek Chaves. Rio de Janeiro: Record 241p.