Uploaded by Augusto Lemes

BrunoPina BlackBook Relacao Testo E2

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BLACKBOOK: RELAÇÃO TESTO:E2
Texto redigido em 03/07/2016.
Distribuído originalmente no Facebook.
1. INTRODUÇÃO
Antes de começar a escrever, sei que o que eu escrevo impacta o pensamento de muitas pessoas, então antes de
qualquer coisa, quero deixar bem claro que eu não estou
sugerindo/indicando nada pra ninguém.
O intuito é meramente educacional, hormônios não são brinquedo e podem te machucar seriamente.
Eu achei importante começar com esse aviso porque vou
abordar dosagens aqui e detalhes específicos de forma
aberta, então não quero ver vocês fazendo cagada e depois puxando meu pé à noite. O problema é seu se você não
tem maturidade para abstrair as informações que lhe são
fornecidas.
Para iniciarmos nossa análise, primeiro quero definir o “sumário”. Primeiro nós vamos falar do cenário atual, depois
vamos discutir questões empíricas - que na minha opinião
são muito mais importantes do que APENAS estudos sem a
prática.
Podem reparar que a maioria dos teoricões nem parecem
que treinam; à toa que não é – em seguida, por fim, vamos
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tratar de questões científicas para embasar a análise melhor.
Vamos lá? Mas tem que ler tudo com calma, viu jovem gafanhoto? Senão vai sair pulando o texto igual você pula as
partes dos vídeos do xvideos que eu sei, e aí depois sai falando groselha por aí. Todos os detalhes são importantes.
2. MECANISMOS DE AROMATIZAÇÃO
Eu ia começar a falar sobre o cenário atual, mas antes eu
vou ter que educar os que não sabem como os mecanismos
de aromatização funcionam, senão não vamos a lugar algum, né?
Muito bem, aromatização, como o próprio nome já diz, tem
relação com a enzima aromatase. Enzima aromatase é uma
grande filha da puta que nós temos localizada primariamente no tecido adiposo.
Ela converte nosso excesso de testosterona em estrogênio e,
se isso gerar um desequilíbrio na RELAÇÃO TESTOSTERONA/
ESTRADIOL (anotem isso!), temos problemas relacionados a
estrogênio alto.
Sim, a aromatase é uma grande “fdp”, mas como tudo no
corpo humano é BRILHANTE, até a “filha da putisse” dela tem
um motivo e é importantíssimo para nossas funções, porque
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quem criou o corpo humano é um gênio e pensou em tudo.
A enzima aromatase está ali porque nós homens
não temos uma “fábrica” de produção de estrogênio como as mulheres têm (ovários) e nem precisamos, porque não precisamos de TANTO estrogênio.
Todavia, precisamos de um pouco para o funcionamento
adequado do corpo como um todo, desde humor até lubrificação de juntas, articulações, libido etc.
A verdade é que todo ser humano é um pouco homem e um
pouco mulher, alguns só são muito mais homens do que mulheres e vice-versa.
Dê uma quantidade absurda de testosterona para uma mulher e ela se torna um homenzinho com piriquita. Dê uma
quantidade absurda de estrogênio para um homem e ele se
torna uma mulherzinha com bililiu.
O que isso nos mostra é que homens e mulheres compartilham muitos hormônios e características em comum. Se mulheres não tivessem testosterona, assim como os homens elas
também teriam problemas diversos.
O que muda entre um sexo e outro (tirando características
sexuais primárias, como estrutura óssea e órgãos genitais)
são as características secundárias, que são justamente proBlackBook Store - Licenciado para: ramon_abaete@yahoo.com.br.
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movidas pelos hormônios sexuais principais, testosterona e
estrogênio.
Por isso crianças antes da puberdade se assemelham muito
fisicamente, com exceção das características primárias.
Resumindo, o corpo humano é perfeito, mas você insiste em
tentar brincar de Deus (ou Odin, Rá ou o que/quem quer que
tenha criado essa máquina magnífica) e cagar tudo.
Pois bem, continuando o raciocínio... quando você, na sua insolência humana, insiste em usar uma quantidade enorme de testosterona, muito mais do que seu corpo foi projetado para ter.
Seu próprio corpo, como foi programado para funcionar,
vai trabalhar para “combater”/reverter esse desequilíbrio.
E para isso ele aromatiza uma PARTE do excesso de testosterona através da enzima aromatase, processo esse que nós
chamamos de aromatização.
Como eu disse anteriormente, a enzima aromatase se localiza no tecido adiposo, o que significa que quanto mais
gordo você é (ou foi, mas seu estado atual importa mais do
que o passado), mais enzima aromatase você possui, o que
provavelmente também o torna mais sensível ao estrogênio
circulante.
Então o gordo aromatiza mais e é mais sensível ao estroBlackBook Store - Licenciado para: ramon_abaete@yahoo.com.br.
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gênio. O que significa que o gordo não usa hormônios. Acho
que isso está bem claro já, né?
Quanto mais gordo, menor o aproveitamento dos EAs (sobretudo os que aromatizam), porque muito se perde nesse
processo de aromatização e os colaterais relacionados a
estrogênio são muito mais pronunciados.
Outro fator importante a ser levado em consideração para
aromatização é o SHBG. SHBG = Globulina Ligadora de
Hormônios Sexuais.
Quanto mais baixo, maior a quantidade de testosterona livre, o que em tese é lindo, porém geralmente níveis excessivamente baixos - geralmente decorrentes da concentração
plasmática instável de substâncias com potencial de aromatização (testosterona, nandrolona etc.) e a própria oscilação plasmática das drogas também - podem aumentar
excessivamente a aromatização.
Sendo assim, é inteligente manter as injeções o mais constante possível com essas substâncias, mesmo que estejam
acopladas a um éster com cadeia carbônica longa, como
Enantato ou Cipionato, cuja MV é longa.
São três pontos-chave, então, para concluir esse tópico:
a. O corpo aromatiza o excesso de testosterona quer você
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queira ou não, a não ser é claro que você utilize algo para
bloquear isso (a ser abordado posteriormente);
b. A enzima aromatase é localizada no tecido adiposo, portanto quanto maior o % de gordura, maiores os níveis de aromatase e portanto maior potencial de aromatização.
c. Injeções frequentes com substâncias que aromatizam tendem a reduzir o potencial de aromatização.
3. CENÁRIO ATUAL
Eu não sei exatamente quando/como isso se originou, mas
acredito que tenha tido forte influência do “boom” do gh15
no Brasil iniciado em 2012, mas antes disso a mentalidade já
era parecida.
A lógica atual do uso de testosterona da maioria das pessoas é que se deve utilizar POUCA testosterona, sobretudo
aqueles que “acham” que aromatizam excessivamente (mesmo claramente tendo o % de gordura sob controle).
É aí que começa a arrogância e o papagaismo. Sei que o
empirismo é grande parte do bodybuilding e, como eu disse
acima, pra mim é ainda assim a parte mais importante.
No entanto, é muitas vezes o nosso calcanhar de aquiles,
porque teorias/mitos bizarros são criados sem pé nem caBlackBook Store - Licenciado para: ramon_abaete@yahoo.com.br.
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beça, geralmente propagados através da mentalidade de
rebanho tipicamente brasileira: “um amigo de um amigo meu
fez, ele é gigante, não importa se as únicas duas palavras do
arsenal de vocabulário dele são uga e... uga”.
A teoria que muitos utilizam para o controle de estrogênio,
os que se acham mais espertos pelo menos, é o controle via
exames. Bom, primeiramente eu devo dizer que no mundo
real esse tipo de controle tem pouca aplicabilidade NESSE
CASO ESPECÍFICO, pelos seguintes motivos:
a. O controle de estrogênio é feito “on demand” com o uso
de inibidores de aromatase (Anastrozol, Letrozol e Exemestano) e/ou bloqueadores seletivos como Tamoxifeno e Raloxifeno.
Tratando-se de IAs, a introdução de Letrozol, por exemplo,
mesmo em baixas dosagens, muda completamente um exame de estradiol a curtíssimo prazo. E para ter controle total
sobre isso, você teria que literalmente tirar sangue toda semana para avaliar a resposta do indivíduo.
b. Cada indivíduo responde TOTALMENTE diferente aos estímulos, manifesta colaterais de forma TOTALMENTE diferente.
Como você trata um ser humano único e singular como um
pedaço de carne? Como um número? Isso não existe.
Podemos ter duas pessoas com a mesma idade, altura, peso,
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tempo de treino, protocolo, alimentação e rotina, com os
mesmos níveis de testosterona e estradiol e UM ter sintomas
de estrogênio BAIXO, enquanto o OUTRO tem sintomas de
estrogênio alto! Com os mesmos números!
c. Substâncias como trembolona podem facilmente mascarar
os níveis de estradiol e gerar números totalmente bizarros,
algo como 500+ de estradiol (valor de referência 10-40)
com apenas 300mg de testosterona/semana, por exemplo.
O que acontece, então, são DOIS cenários em face do dito
acima:
a. Como todo bom desconhecedor da fisiologia humana, o
esperto/gênio lê o exame, vê o valor de referência (que foi
desenvolvido de forma totalmente genérica e não deveria
ser tomado como verdade absoluta, mas tudo bem, é um direcionamento para situações NORMAIS) do estradiol, por
exemplo: 10-40, e percebe que o estradiol está em 80!!!
Ó céus, quanta aromatização, quem nos salvará? E aí soca
Letrozol... porque ACHA que tem algo de errado, ignora
completamente o quadro clínico do indivíduo (se sentindo
bem, sem sensibilidade nos mamilos, sem retenção excessiva,
PA normalizada, variação de humor estável, libido ótima,
ereções matinais) e soca Letrozol no coitado porque viu um
número que segundo vossa excelência “gênio” achava que
estava errado.
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Ignora não só o quadro clínico, como também COMPLETAMENTE a RELAÇÃO TESTOSTERONA/ESTROGÊNIO (ainda
será abordado mais pra frente).
b. Outro caso é o indivíduo que estava usando testosterona
um pouco mais alta, mas não muito, digamos 400-500mg, e
realmente aromatizou um pouquinho a mais da conta, o suficiente para sentir sensibilidade nos mamilos e então inicia o
uso de IA para combater, após verificar a suposta anormalidade nos exames.
Após conversar com outros “experts” do assunto, percebe
então que ele se trata de um “aromatizador de mão cheia”
e que agora sua dosagem limite de testosterona deve ser
fixada em 200-300mg, a fim de evitar a aromatização excessiva.
Mas percebe que agora MESMO com o estradiol mais baixo, ele começou maiores colaterais de estrogênio elevado e
precisa usar ainda mais IA!!! Com menos testosterona! Como
assim??? Que azarado...
Isso nos leva ao próximo ponto, talvez um dos mais cruciais.
4. RELAÇÃO TESTOSTERONA/ESTROGÊNIO
Suponhamos, ok? Apenas suponhamos que num “mundo perfeito” não houvesse individualidade biológica como eu exBlackBook Store - Licenciado para: ramon_abaete@yahoo.com.br.
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pus anteriormente, o que INVALIDA esse raciocínio, mas ok,
vamos viver num conto de fadas temporariamente só pra eu
ilustrar isso aqui.
Sabemos que o valor de referência de estradiol é de cerca
de 10-40.
Sabemos que o valor de referência de testosterona é de
cerca de 300-800.
Isso nos diz que o número limítrofe inferior para estradiol é
de 10 e o limítrofe superior é 40. Assim como 300 e 800 para
testosterona, respectivamente.
Teoricamente - e isso é só no nosso mundinho do Bob, mas
só pra termos uma BASE de referência pra não ser absolutamente empírico/pautado no quadro clínico -, se a testosterona está no limite inferior, o estradiol também teoricamente
deveria estar PRÓXIMO disso, ok? E vice-versa.
Ou seja, para cerca de 300-500 de testosterona, o estradiol deveria estar mais ou menos em torno de 10-20. Isso
TEORICAMENTE seria um nível de estradiol otimizado, desconsiderando individualidade biológica e sendo totalmente
frio.
Novamente, seguindo essa lógica, o quadrante superior de
estradiol dentro desse valor de referência (cerca de 30-40)
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provavelmente seria compatível com níveis de testosterona
naturais mais elevados, em torno de 600-800. Todos esses
valores teoricamente seriam “compatíveis” uns com os outros.
Muito bem. Agora vamos trazer isso pra realidade de um
hormonizado.
Sabemos que quem utiliza hormônios muitas vezes recorre
ao mercado negro para adquirir substâncias, e um dos principais formatos de testosterona utilizado é o Enantato de
Testosterona (éster enantato acoplado à substância testosterona, 8 átomos de carbono, MV de cerca de 4-5 dias).
Pelo fato do éster enantato ser relativamente pesado, a
cada 100mg de testosterona, perdemos 30mg devido ao
peso do éster, ou seja, a cada 100mg de Enantato de Testosterona, recebemos 70mg de testosterona “livre”.
Também sabemos que cerca de 100mg de Enantato de Testosterona/semana (já considerando o peso do éster e a testosterona “perdida” devido a isso) GERALMENTE equivalem
a cerca de 600-700ng/dl de testosterona num exame, se o
produto for de boa procedência.
Pode variar um pouco pra menos ou pra mais, depende da
confecção da droga (que é feita caseiramente), grau de
oxidação, solventes e veículo utilizados, armazenamento
etc., mas gira em torno disso.
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Sendo assim, uma matemática básica nos diz que, por exemplo, 400mg de testosterona/semana, TEORICAMENTE, nos
fornecerá em torno de 2400-2800ng/dl de testosterona
total, mas diversos outros fatores, como empilhamento de
meias vidas, frequência de injeções, fase do protocolo (primeiras semanas, últimas semanas) etc., podem impactar os
exames. Porém, novamente, é uma boa base de referência.
Agora vamos raciocinar um pouquinho? Vocês lembram daquele discurso que eu fiz sobre HOMEOSTASE? EQUILÍBRIO?
Pois bem... vocês lembram que eu disse que o corpo humano
sempre quer manter um equilíbrio e que precisa de níveis de
estrogênio equilibrados RELATIVOS à testosterona? Afinal de
contas é pra isso que existe enzima aromatase, né?
Muito bem. Qual é o sentido, então, de um indivíduo com
cerca de 4x mais testosterona que teria no quadrante superior ter, por exemplo, 30 de estradiol? Isso no nosso mundo
do Bob, desconsiderando individualidade biológica, é claro.
Por que diabos você ficaria extremamente assustado se seu
estradiol estivesse em, digamos, 120, num cenário desses? 4x
mais testosterona, 4x mais estradiol, meu caro. Matemática
básica.
Eu vou repetir pela 10ª vez, caso não tenha ficado claro: isso
é tudo TEORICAMENTE, porque no mundo real não é exatamente assim que funciona, porém é o MAIS PRÓXIMO que
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você que adora se basear em números para julgar um ser
vivo altamente complexo individual pode chegar.
Logo, percebam que o corpo humano NÃO trabalha de forma isolada e sempre de forma sistêmica. Tudo faz parte de
um todo e não podemos desconsiderar o funcionamento
como um todo para satisfazer nossas necessidades. O corpo
humano funciona como funciona e não como queremos que
ele funcione.
A RELAÇÃO TESTOSTERONA/ESTRADIOL deve sempre ser a
referência, e não valores separados. Valores separados não
dizem NADA sem cruzarmos quadro clínico e contexto como
um todo, principalmente se tratando de um indivíduo que
NÃO é normal, com níveis de testosterona NADA normais.
5. EMPIRISMO/APLICAÇÃO PRÓPRIA/PRÁTICA
Agora entra a parte onde eu compartilho com vocês um pouco da minha prática em mim mesmo e com dezenas (talvez
o número já tenha chegado a mais de 100) de... digamos...
voluntários.
Como todo bom estudioso do assunto, eu não me limitei aos livros
de Guyton & Hall, Goodman & Gillman etc., também me aprofundei no que realmente importa dentro do mundo do bodybuilding.
Fiz uso do conhecimento obtido através de livros de Dan
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Duchaine, Lyle McDonald, Chris Aceto, Carlon Colker etc., e
claro né, uma pitadinha de gh15, getbig e datbtrue, porque
ninguém é de ferro.
Percebi no meio underground que um consenso parecia reinar, e esse consenso era que se deve tomar muito cuidado
com a aromatização excessiva, e que sem HGH a aromatização pode ser absurda, principalmente ultrapassando
700mg~1g de testosterona/semana, o que significa que jamais, em hipótese alguma, se deveria cruzar essa barreira
negra, sobre perigo iminente de virar uma teta gigante ambulante com 3 olhos.
A lógica por trás disso era meio óbvia: quanto mais testosterona, mais aromatização, e isso fazia muito sentido pra mim,
então evidentemente eu tomei muito cuidado durante anos
na minha aplicação prática e me mantive bastante receoso
por bastante tempo, sempre me limitando a dosagens baixas/médias, chegando a no máximo 500mg em média.
Percebi que em mim mesmo e em outros mais susceptíveis a
colaterais de estrogênio alto, que o uso de IAs era praticamente obrigatório, mesmo em dosagens baixas, e sempre me
perguntei - como ouvia relatos de caras usando 2g... algumas vezes até 3g+ de testosterona - como diabos aquilo era
possível. Freaks de natureza, talvez? HGH... deve ser o HGH.
Ou genética, né? Isso.
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Não que genética não tenha relação, tem sim. Há pessoas
que nem sequer têm sensibilidade nos mamilos! Parecem
simplesmente ser imunes a ginecomastia. Mas isso NÃO se
aplica a maioria de nós.
Qual é a falha dessa mentalidade? Haha. Vocês já sabem,
né? Eu dei a resposta lá em cima. Mas não exatamente a
resposta completa. Então deixa eu complementar pra fazer
mais sentido.
Lembram dos IAs que eu falei? Exemestano, Letrozol, Anastrozol... pois bem, Exemestano é um IA suicida, ele é praticamente um Spets-naz, um S.A.S, um NAVY SEALS, um COMANDOS.
É o legit Rambo dos IA. Ele entra na fábrica de enzima aromatase e destrói tudo, um verdadeiro vândalo, destruidor,
matador, aniquilador de enzima aromatase.
Então matando a aromatase, você não produz mais estrogênio, só que não é “A” enzima né, temos uma quantidade
enorme de “enzimas aromatase” pelo corpo todo, então o
Exemestano só vai destruir parte disso e gradativamente,
então não é bem assim também, a não ser que você abuse.
O problema é que se você abusar, ele vai ter matado a fábrica, e você fica sem estrogênio. Aí é game over pra você, ou
pelo menos pro seu bililiu e humor, por algumas semanas no
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mínimo, até o corpo produzir novas enzimas aromatase. É o
mais eficaz, mas mais “perigoso”, além de caro (geralmente).
P.S.: Eu reli essa parte novamente ao editar este texto e digo
hoje: “porra nenhuma”. Pode usar Exemestano sem medo.
Em seguida temos o Letrozol e Anastrozol, esses são os mais
comuns, são da categoria dos NÃO suicidas (Exemestano
é suicida). Esses aqui se prendem ao estrogênio circulante
TEMPORARIAMENTE e bloqueiam a ação deles de forma sistêmica temporariamente.
O estrogênio está lá, ele ainda existe, porém está “imobilizado” temporariamente, por isso IAs não suicidas causam
rebote após cessado o uso. Esse é o problema desses IAs,
mas o lado “bom” é que são mais “facilmente” (e isso é bem
entre aspas) utilizados.
O fato é que tanto os suicidas quanto não suicidas reduzem uma % do seu estrogênio circulante. % eu disse, não um
número específico. Sei que muitos de vocês não são gênios
em exatas (tampouco eu), porém vocês sabem que um valor
FIXO é diferente de PORCENTAGEM, né?
O que isso significa é que 10% de 500 é 50, e já 10% de 5000
é 500. Parece meio idiota isso que eu acabei de falar, mas
perceba que de 500 pra 50 a diferença do valor fixo é de
450 “apenas”, ao passo que no segundo caso, a diferença
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é de 4500!!! Entenderam a lógica da coisa? Isso ainda não
diz muita coisa, porque se calcularmos ao pé da letra, ainda
assim a diferença não é tão drástica - e isso me deixou com
uma pulga atrás da orelha.
Essa pulga atrás da orelha surgiu quando eu, no ápice de
um dos meus testes práticos, comecei a reduzir dosagens de
outros hormônios em detrimento do aumento de testosterona
visando ao maior crescimento.
Pra encurtar a conversa, com 2g de testosterona/semana,
tinha (tenho) que utilizar Exemestano apenas 1-2x na semana, sendo que com doses muito mais moderadas, 400500mg por exemplo. Muitas vezes necessitei de muito mais
do que isso, beirando ao uso de Exemestano DSDN e em
alguns casos até mesmo TSD. E isso depois de vocês virem
o quão Exemestano é potente para controle de estrogênio.
Evidentemente, recrutei voluntários para replicar esse teste
e o resultado foi o mesmo em TODOS os casos: muito menos
colaterais relacionados a estrogênio, sensação “good feeling” aumentada, libido “up the roof”, treinos intensos, pesados, fortes, articulações/juntas blindadas, retenção controlada, psicológico muito mais equilibrado.
Isso me fez refletir também sobre atletas do passado, mais
especificamente anos 1970-80 e até do Brasil (os mais old
school), que utilizavam e ainda utilizam também doses coBlackBook Store - Licenciado para: ramon_abaete@yahoo.com.br.
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piosas de testosterona e surpreendentemente muitos nem
sabem o que é IA (no máximo “Nolvadex”/tamoxifeno).
Quando você lê o número 1g~2g de testosterona/semana,
talvez a primeira coisa de forma preconceituosa e limitada
que te vem à mente é ABUSO, mas como eu disse, outras
substâncias seriam reduzidas em detrimento desse aumento
de testosterona, óbvio.
Ao invés de usar tanta trembolona, stanozolol e substâncias
que te arrebentam muito mais que testosterona, você usaria
muito mais testosterona, que é MUITO mais “natural” e tolerável pelo corpo humano do que a maioria dos outros EAs.
Essa é a lógica, e não sair socando tudo em grandes quantidades.
Enfim, o fato é que claramente isso funciona, e funciona muito bem. Mesmo sem HGH. Não estou falando que a solução
é 2g de testosterona/semana, até porque isso foi apenas
um teste, mas estou dizendo que talvez (COM CERTEZA) esse
medo de passar de 700mg~1g de testosterona/semana é
infundado. É claro que você vai diminuir as outras substâncias, né? Ou vai dar uma de Bostin Loyd agora?
Mas por que funciona? Talvez seja o IA reduzindo mais estrogênio com maiores doses de testosterona? Talvez... pode ser
que sim, tem fundamento, mas isso não me convenceu, então
eu fui além... e com isso eu encerro a parte empírica desse
artigo.
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Em seguida temos o Letrozol e Anastrozol, esses são os mais
comuns, são da categoria dos NÃO suicidas (Exemestano é
suicida). Esses aqui inibem a ação das enzima aromataseTEMPORARIAMENTE.
Por isso IAs não suicidas causam rebote após cessado o uso.
Esse é o problema desses IAs, mas o lado “bom” é que são
mais “facilmente” (e isso é bem entre aspas) utilizados.
O fato é que tanto os suicidas quanto não suicidas reduzem uma % do seu estrogênio circulante. % eu disse, não um
número específico. Sei que muitos de vocês não são gênios
em exatas (tampouco eu), porém vocês sabem que um valor
FIXO é diferente de PORCENTAGEM, né?
O que isso significa é que 10% de 500 é 50, e já 10% de
5000 é 500. Parece meio idiota isso que eu acabei de
falar, mas perceba que de 500 pra 50 a diferença do valor
fixo é de 450 “apenas”, ao passo que no segundo caso, a
diferença é de 4500!!!
Entenderam a lógica da coisa? Isso ainda não diz muita
coisa, porque se calcularmos ao pé da letra, ainda assim a
diferença não é tão drástica - e isso me deixou com uma
pulga atrás da orelha.
Essa pulga atrás da orelha surgiu quando eu, no ápice de
um dos meus testes práticos, comecei a reduzir dosagens de
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outros hormônios em detrimento do aumento de testosterona
visando ao maior crescimento. E pra encurtar a conversa,
com 2g de testosterona/semana, tinha (tenho) que utilizar
Exemestano apenas 1-2x na semana, sendo que com doses
muito mais moderadas, 400-500mg por exemplo.
Muitas vezes necessitei de muito mais do que isso, beirando
ao uso de Exemestano DSDN e em alguns casos até mesmo
TSD. E isso depois de vocês virem o quão Exemestano é potente para controle de estrogênio.
Evidentemente, recrutei voluntários para replicar esse teste
e o resultado foi o mesmo em TODOS os casos: muito menos
colaterais relacionados a estrogênio, sensação “good feeling” aumentada, libido “up the roof”, treinos intensos, pesados, fortes, articulações/juntas blindadas, retenção controlada, psicológico muito mais equilibrado.
Isso me fez refletir também sobre atletas do passado, mais
especificamente anos 1970-80 e até do Brasil (os mais old
school), que utilizavam e ainda utilizam também doses copiosas de testosterona e surpreendentemente muitos nem
sabem o que é IA (no máximo “Nolvadex”/tamoxifeno).
Quando você lê o número 1g~2g de testosterona/semana,
talvez a primeira coisa de forma preconceituosa e limitada que te vem à mente é ABUSO, mas como eu disse, outras
substâncias seriam reduzidas em detrimento desse aumento
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de testosterona, óbvio.
Ao invés de usar tanta trembolona, stanozolol e substâncias
que te arrebentam muito mais que testosterona, você usaria
muito mais testosterona, que é MUITO mais “natural” e tolerável pelo corpo humano do que a maioria dos outros EAs.
Essa é a lógica, e não sair socando tudo em grandes quantidades.
Enfim, o fato é que claramente isso funciona, e funciona muito bem. Mesmo sem HGH. Não estou falando que a solução
é 2g de testosterona/semana, até porque isso foi apenas
um teste, mas estou dizendo que talvez (COM CERTEZA)
esse medo de passar de 700mg~1g de testosterona/semana é infundado. É claro que você vai diminuir as outras substâncias, né? Ou vai dar uma de Bostin Loyd agora?
Mas por que funciona? Talvez seja o IA reduzindo mais estrogênio com maiores doses de testosterona? Talvez... pode
ser que sim, tem fundamento, mas isso não me convenceu,
então eu fui além... e com isso eu encerro a parte empírica
desse artigo.
6. THE JUMP OF THE CAT / O PULO DO GATO / ESTUDO
CIENTÍFICO
Como vocês sabem, ou deveriam saber, NÃO se deve analisar estudos apenas pelo abstrato e sim analisar todo o conBlackBook Store - Licenciado para: ramon_abaete@yahoo.com.br.
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texto, métodos, perfil dos grupos de experimento e controle
etc. de forma criteriosa/profunda, ou fica extremamente
tendencioso.
Neste caso e vou me abster ao abstrato dessa vez e quem
tiver interesse pode analisar o estudo mais a fundo (tem
mais algumas curiosidades), mas por enquanto vou me ater
ao principal.
CRUZEM as informações deste abstrato com os gráficos
anexados a este post.
LINK DO ESTUDO (2010):
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2913038/
“AROMATIZAÇÃO SATURA A 600MG DE ENANTATO DE
TESTOSTERONA/SEMANA”
BACKGROUND/CENÁRIO: Durante a terapia com o uso
de Testosterona, Testosterona é parcialmente convertida em 17 -estradiol (E2) e 5 -dihidrotestosterona (DHT).
O impacto da idade, dose de testosterona e composição
corporal nos níveis totais e livres de Estradiol e DHT são
desconhecidos até então.
OBJETIVO: Avaliamos as diferenças dos níveis de E2 e DHT
com relação à dose utilizada e idade em resposta à utilização de testosterona em doses diferentes e por pessoas
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jovens e de maior idade.
MÉTODOS: 51 jovens adultos (19 a 35 anos) e 52 homens de
idade mais avançada (59-75 anos) completaram o tratamento com injeções de um análogo agonista de GnRH,
além de dosagens SEMANAIS aleatoriamente designadas de
Enantato de Testosterona (25, 50, 125, 300 ou 600mg) por 5
meses.
RESULTADOS: Durante a administração de testosterona, os
níveis totais e livres de Estradiol aumentaram de acordo
com a dose (dose efeito, P < 0.001) em ambos homens jovens e adultos.
Os níveis totais e livres Estradiol e relações E2:T foram mais
altos em jovens adultos do que idosos, mas as diferenças
relacionadas a idade no que tange relações de E2 livre e
E2:T não foram significantes depois de ajustes/equivalência
para níveis de testosterona, percentual de % e SHBG. Níveis
de DHT e relações DHT:T tiveram relação com a dose administrada mas não mudaram de acordo com a idade.
Durante a administração de testosterona, os níveis de E2 e
DHT exibiram AUMENTOS SATURÁVEIS DE ACORDO COM A
DOSE. Ademais, a quantidade de aromatização é maior em
homens mais velhos, o que está relacionado parcialmente
ao percentual de gordura, SHBG e níveis de testosterona.
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7. CONCLUSÃO
Como vocês podem observar, de acordo com os dados empíricos e científicos, parece haver uma drástica redução da
aromatização depois de um determinado ponto (600mg/
semana).
Isto indica que a administração de dosagens mais elevadas
(800mg, 1g, 1.2g, 1.5g etc.) na verdade NÃO gera maiores
problemas relacionados a estrogênio, MUITO PELO CONTRÁRIO, JUSTAMENTE O OPOSTO, uma vez que a relação
T:E2 se torna cada vez mais positiva, devido à saturação de
aromatização após 600mg.
Não devemos desconsiderar níveis de % percentual de gordura e outros fatores que podem propiciar maior aromatização, nem desconsiderar o controle com IA se necessário
for.
Não obstante, este post (agora eBook) vem para quebrar
de uma vez por todas o paradigma infundado que dosagens mais baixas de testosterona devem ser utilizadas para
evitar problemas com estrogênio, o que na verdade causa
justamente o OPOSTO.
VERITAS LIBERABIT VOS!
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