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Apostila - Software Eberick 2022

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CURSO SOFTWARE
EBERICK
Redação Técnica
Eng. Rodrigo Broering Koerich
Eng. Adriano Pacheco
2022
Todo o esforço foi feito na elaboração destes programas. Neste esforço incluem-se o
desenvolvimento, pesquisa e testes das teorias e resultados para garantir as suas efetividades. No
entanto, os autores, a AltoQi e os distribuidores não assumem garantias de nenhuma espécie, expressas
ou implícitas, pela utilização dos resultados destes programas ou do material escrito contido nesta
apostila. A responsabilidade e o risco quanto aos resultados e desempenho dos programas são
assumidos pelo usuário, o qual deverá testar toda a informação antes da sua efetiva utilização.
A QiSat reserva o direito de mudar os produtos sem prévio aviso.
Rev. 111
Todos os direitos autorais e de reprodução total ou parcial desta apostila estão reservados
para MN Tecnologia e Treinamento Ltda.
Florianópolis, Fevereiro de 2022.
3
Apresentação
Esta apostila tem por finalidade apresentar ao usuário as principais características do programa
AltoQi Eberick, bem como dos seus módulos adicionais, desenvolvidos pela AltoQi em ambiente
Windows.
Cabe lembrar que esta apostila aborda projetos exemplos de forma puramente didática,
atendo-se principalmente às características de uso do sistema, sem se preocupar com certos pontos
reais do projeto. Não se trata, aqui, de um roteiro acerca de como se lançar convenientemente uma
estrutura, mas sim de como utilizar as ferramentas fornecidas pelos programas.
Para obter informações adicionais, pode-se consultar a documentação eletrônica dos
programas, acessando o botão
Curso Software AltoQi Eberick
na barra de ferramentas principal.
Índice
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 3
CAPÍTULO I ............................................................................................................... 9
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 9
2 ARQUIVOS DE APOIO .................................................................................................... 10
3 ABRINDO O PROGRAMA ................................................................................................. 10
4 CRIANDO UM PROJETO NOVO ........................................................................................... 11
4.1 Estrutura de arquivos de projeto .......................................................................... 14
4.1.1 A janela Edificação .............................................................................. 14
4.1.2 Configurações do Sistema ...................................................................... 14
4.1.3 Gerenciamento dos arquivos do projeto ..................................................... 15
4.2 Os ambientes Croqui e Desenho ........................................................................... 16
4.3 Iniciando o trabalho ......................................................................................... 19
4.3.1 A linha de comando.............................................................................. 19
4.3.2 Comandos de visualização ...................................................................... 20
4.4 Sistema de coordenadas utilizado no Eberick ........................................................... 21
4.5 Precisão de desenhos ........................................................................................ 22
4.5.1 Captura de Pontos ............................................................................... 23
4.5.2 Ferramentas de Captura ........................................................................ 33
4.6 Formas de Lançamento da Estrutura...................................................................... 38
4.7 Inserindo as arquiteturas no formato DWG/DXF ........................................................ 38
4.7.1 Importando o arquivo DWG ..................................................................... 39
4.7.2 Apagando os elementos que não interessam ao projeto................................... 40
4.7.3 Convertendo para a Escala Correta ........................................................... 41
4.7.4 Confirmando as medidas do desenho ......................................................... 43
4.7.5 Posicionando a Origem do Desenho ........................................................... 43
4.7.6 Alterar as propriedades dos elementos para um único nível ............................. 44
4.7.7 Inserindo a arquitetura do Térreo ............................................................. 45
4.7.8 Inserindo a arquitetura da Cobertura ......................................................... 46
4.7.9 Analisando as interferências de todas as arquiteturas ..................................... 46
5 LANÇANDO A ESTRUTURA DO PAVIMENTO TIPO ......................................................................... 46
5.1 Lançamento dos pilares ..................................................................................... 46
5.2 Configuração da entrada gráfica .......................................................................... 47
5.2.1 Lançamento do pilar P1 ......................................................................... 50
5.2.2 Lançamento do pilar P2 ......................................................................... 51
5.2.3 Lançamento do Pilar P3 ......................................................................... 51
5.2.4 Lançamento dos pilares P4 e P5 ............................................................... 51
5.2.5 Lançamento dos Pilares P6 e P7 ............................................................... 52
5.2.6 Lançamento dos Pilares P8 e P9 ............................................................... 53
5.2.7 Renumerando os pilares ........................................................................ 54
5.3 Lançamento das vigas ....................................................................................... 55
5.3.1 Lançamento da Viga V1 ......................................................................... 56
5.3.2 Lançamento das Vigas V2, V3, V4 e V5. ...................................................... 58
5.3.3 Lançamento da Viga V6. ........................................................................ 58
5.3.4 Lançamento das Vigas V7, V8 e V9. ........................................................... 58
5.3.5 Lançamento da Viga V10. ....................................................................... 59
5.3.6 Lançamento da Viga V11 ........................................................................ 60
5.3.7 Lançamento da Viga V12 (sacada)............................................................. 60
5.4 Verificação do alinhamento das vigas .................................................................... 62
5.5 Renumerando as vigas ....................................................................................... 62
5.6 Cargas típicas ................................................................................................. 63
5.7 Lançamento das lajes ....................................................................................... 64
5.7.1 Inserção das Lajes maciças ..................................................................... 64
5.7.2 Laje da sacada com rebaixo .................................................................... 66
5.7.3 Lançando uma laje nervurada ................................................................. 66
5.7.4 Posicionando as nervuras da laje .............................................................. 67
5.7.5 Definindo o engastamento entre as lajes .................................................... 69
5
5.7.6 Laje da sacada ................................................................................... 69
5.7.7 Renumerando as lajes ........................................................................... 70
5.8 Lançamento das cargas das paredes ...................................................................... 71
5.8.1 Inserindo as cargas de parede ................................................................. 71
5.8.2 Lançando as paredes sobre as vigas........................................................... 71
5.8.3 Alterando as cargas sobre as vigas da sacada ............................................... 72
5.8.4 Lançando as paredes sobre as lajes ........................................................... 73
5.8.5 Descontando as aberturas ...................................................................... 73
5.8.5.1 Viga V1 .......................................................................................................................................... 74
5.8.5.2 Viga V2 .......................................................................................................................................... 74
5.8.5.3 Viga V3 .......................................................................................................................................... 74
5.8.5.4 Viga V4 .......................................................................................................................................... 74
5.8.5.5 Viga V5 .......................................................................................................................................... 74
5.8.5.6 Viga V6 .......................................................................................................................................... 75
5.8.5.7 Viga V7 .......................................................................................................................................... 75
5.8.5.8 Viga V10 ........................................................................................................................................ 75
5.8.5.9 Viga V11 ........................................................................................................................................ 75
5.8.5.10 Laje L6 ......................................................................................................................................... 75
5.9 Vínculos entre os elementos ............................................................................... 76
5.9.1 Vínculos entre as lajes .......................................................................... 76
5.9.2 Vínculos entre as vigas .......................................................................... 76
5.9.2.1 Rotulando as vigas .......................................................................................................................... 77
5.9.2.2 Invertendo a rótula do balanço da viga V2 para a viga V8 ............................................................. 77
5.10 Comandos de verificação .................................................................................. 78
5.10.1 Detectar proximidades ........................................................................ 78
5.10.2 Verificar alinhamento.......................................................................... 78
6 LANÇANDO A ESTRUTURA DO PAVIMENTO TÉRREO ...................................................................... 79
6.1 Copiar o croqui do pavimento Tipo 1 para o Térreo .................................................... 79
6.2 Remoção das cargas de paredes desnecessárias ........................................................ 80
6.3 Remover os elementos desnecessários ao lançamento ................................................ 80
6.4 Eliminar os nós desnecessários............................................................................. 80
6.5 Renumerar as vigas .......................................................................................... 81
6.6 Redefinindo o ambiente das vigas ......................................................................... 81
6.7 Definir as cargas sobre os novos elementos ............................................................. 81
6.8 Definir as fundações ......................................................................................... 82
6.8.1 Utilizando Sapatas ............................................................................... 83
6.8.2 Utilizando Tubulões ............................................................................. 83
6.8.3 Utilizando Bloco sobre estacas ................................................................ 84
7 LANÇAMENTO DA ESCADA ............................................................................................... 85
7.1 Filosofia de lançamento..................................................................................... 85
7.2 Criação do croqui intermediário ........................................................................... 86
7.3 Lançamento do patamar da escada ....................................................................... 87
7.3.1 Lançamento do patamar no croqui intermediário .......................................... 87
7.3.1.1 Lançamento da viga do patamar ..................................................................................................... 87
7.3.1.2 Lançamento das barras de contorno do patamar ............................................................................. 88
7.3.1.3 Lançamento da laje do patamar ...................................................................................................... 88
7.3.2 Lançamento da laje do patamar no croqui Tipo 1 .......................................... 89
7.4 Inserindo os lances da escada .............................................................................. 89
7.4.1.1 Lance entre os pavimentos Tipo 1 e Intermediário ......................................................................... 90
7.4.1.2 Lance entre os pavimentos Intermediário e Térreo ......................................................................... 91
7.5 Definição dos Vínculos ...................................................................................... 91
7.5.1 Correção das cargas de parede ................................................................ 93
8 FINALIZAÇÃO DA 1ª PARTE LANÇAMENTO DA ESTRUTURA ............................................................... 93
8.1 Inserindo abertura/furo em viga .......................................................................... 93
8.2 Pavimentos Tipo 2, Tipo 3 e Cobertura................................................................... 94
8.3 Ajustando os croquis dos pavimentos Tipo 2 e Tipo 3 .................................................. 96
8.4 Ajustando o croqui do pavimento Cobertura ............................................................ 96
8.4.1 Eliminar a escada de acesso à Cobertura .................................................... 96
8.4.2 Apagar os elementos desnecessários ......................................................... 96
8.4.2.1 Apagando Laje LE2 ........................................................................................................................ 96
8.4.2.2 Apagar furo na V8 .......................................................................................................................... 96
8.4.3 Lançar os elementos que estão faltando ..................................................... 97
8.4.4 Corrigindo o carregamento e elevação das demais lajes .................................. 97
Curso Software AltoQi Eberick
8.4.5 Definindo o vínculo entre as lajes ............................................................. 97
8.4.6 Ajustando as cargas de parede sobre as vigas ............................................... 97
9 COMANDOS DE VERIFICAÇÃO ............................................................................................ 98
9.1 Verificando a prumada dos pilares ........................................................................ 98
9.2 Verificando o lançamento .................................................................................. 98
10 CONFIGURAÇÕES DO EBERICK ........................................................................................ 99
10.1 Configurações Análise ...................................................................................... 99
10.2 Configurações Materiais e Durabilidade............................................................... 103
10.2.1 Classes.......................................................................................... 103
10.2.2 Barras........................................................................................... 103
10.2.3 Bitolas .......................................................................................... 104
10.2.4 Geral............................................................................................ 104
10.2.5 Avisos ........................................................................................... 105
10.3 Configurações de Dimensionamento ................................................................... 106
10.3.1 Pilares .......................................................................................... 106
10.3.2 Vigas ............................................................................................ 107
10.3.3 Lajes ............................................................................................ 107
10.3.4 Sapatas ......................................................................................... 107
10.3.5 Blocos .......................................................................................... 107
10.3.6 Tubulões ....................................................................................... 108
10.4 Configurações Vento ..................................................................................... 109
10.5 Configurações de flechas ................................................................................ 109
11 ANÁLISE DA ESTRUTURA ............................................................................................. 110
11.1 Metodologia para análise e dimensionamento da estrutura ....................................... 110
11.2 Comportamento global da estrutura .................................................................. 112
11.2.1 Verificação da Estabilidade Global ( z) ................................................... 113
11.2.2 Visualizando o pórtico ....................................................................... 115
11.2.3 Deslocamentos horizontais do pavimento cobertura ................................... 116
12 DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS ....................................................................................... 117
12.1 Análise dos diagramas de esforços solicitantes ...................................................... 118
12.1.1 V1 ............................................................................................... 119
12.1.2 V2 ............................................................................................... 120
12.1.3 V3 ............................................................................................... 120
12.1.4 V4 ............................................................................................... 120
12.1.5 V5 ............................................................................................... 120
12.1.6 V6 ............................................................................................... 120
12.1.7 V7 ............................................................................................... 120
12.1.8 V8 ............................................................................................... 120
12.1.9 V9 ............................................................................................... 120
12.1.10 V10 ............................................................................................ 121
12.1.11 V11 ............................................................................................ 121
12.1.12 V12 ............................................................................................ 121
12.1.13 VE .............................................................................................. 121
12.2 Verificação das peças ao Estado Limite de Serviço – (ELS-D) ...................................... 121
12.2.1 Verificando as flechas elásticas nas vigas ................................................ 121
12.3 Dimensionamento ao Estado Limite Último (ELU) ................................................... 123
12.3.1 Dimensionamento das vigas ................................................................. 124
12.3.1.1 Redimensionando as vigas em situação de erro .......................................................................... 126
12.4 Reprocessando a estrutura e refazendo a análise global........................................... 126
12.4.1 Analisando os diagramas das vigas ......................................................... 127
12.4.2 Analisar das flechas verificando a melhoria de desempenho à deformação. ....... 127
12.5 Otimização das seções das vigas ....................................................................... 128
12.5.1 Avaliação da Otimização das seções das vigas ........................................... 128
12.5.2 Aplicação da otimização das seções das vigas ........................................... 130
13 DIMENSIONAMENTO DAS LAJES ....................................................................................... 131
13.1 Interpretação dos resultados da Grelha 3D ........................................................... 132
13.2 Análise dos diagramas ................................................................................... 133
13.2.1 Diagrama de momentos fletores ........................................................... 133
13.2.2 Diagrama de momentos torsores ........................................................... 133
13.2.3 Diagrama de esforços cortantes ............................................................ 133
13.2.4 Diagrama de deslocamentos ................................................................ 133
7
13.3 Reações .................................................................................................... 133
13.4 Momentos fletores ........................................................................................ 134
13.5 Verificação das flechas elásticas nas lajes ........................................................... 135
13.6 Verificação de dimensionamento final ................................................................ 136
14 DIMENSIONAMENTO DA ESCADA ...................................................................................... 137
14.1 Interpretação dos resultados do modelo elástico da Grelha 3D ................................... 137
14.1.1 Diagrama de esforços axiais ................................................................ 138
14.1.2 Diagrama de momentos fletores ........................................................... 138
14.1.3 Diagrama de esforços cortantes ............................................................ 138
14.1.4 Diagrama de deslocamentos ................................................................ 138
14.2 Diagrama de reações das escadas ...................................................................... 138
14.3 Diagrama de momentos das escadas .................................................................. 139
14.4 Verificação das flechas elásticas na escada .......................................................... 140
14.5 Dimensionamento ao estado limite último ........................................................... 140
15 DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS, LAJES E ESCADAS DOS DEMAIS PAVIMENTOS.......................................... 141
15.1 Pavimentos Tipo 2 e Tipo 3 ............................................................................. 141
15.1.1 Cópia dos croquis ............................................................................. 141
15.1.2 Reprocessando a estrutura .................................................................. 141
15.1.3 Analisando novamente os resultados ...................................................... 141
15.2 Pavimento Cobertura .................................................................................... 143
15.2.1 Vigas ............................................................................................ 143
15.2.2 Lajes ............................................................................................ 143
15.3 Pavimento Térreo ........................................................................................ 144
15.3.1 Vigas ............................................................................................ 144
16 DIMENSIONAMENTO DOS PILARES ..................................................................................... 145
16.1.1 Organização da janela ....................................................................... 145
16.1.2 Dimensionamento dos pilares .............................................................. 146
16.2 Alterando a seção dos pilares........................................................................... 147
16.3 Reprocessando a estrutura .............................................................................. 147
16.4 Considerações sobre a estabilidade global ........................................................... 148
17 VERIFICAÇÃO FINAL DA ESTRUTURA .................................................................................. 149
17.1 Verificação de flecha final .............................................................................. 150
17.1.1 Contraflecha em viga ........................................................................ 153
17.2 Conclusões ................................................................................................. 153
18 DIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES ................................................................................. 153
18.1 Dimensionamento das Sapatas.......................................................................... 154
18.2 Dimensionamento dos blocos sobre estacas e tubulões ............................................ 155
18.2.1 Capacidade de carga das estacas .......................................................... 155
19 DETALHAMENTO DAS ARMADURAS .................................................................................... 156
19.1 Relação do Eberick com os programas CAD .......................................................... 157
19.2 Escolha preliminar e teste de detalhamento das armaduras ...................................... 158
19.2.1 Escolha das armaduras das lajes ........................................................... 159
19.2.2 Escolha das armaduras das escadas ....................................................... 159
19.2.3 Escolha das armaduras das vigas ........................................................... 160
19.2.4 Escolha das armaduras dos pilares ......................................................... 160
19.2.4.1 Armaduras por pavimento .......................................................................................................... 160
19.2.4.2 Armaduras por prumada (ou lance) ............................................................................................ 161
19.2.4.3 Armaduras por prumada (ou lance) – aba Uniformização .......................................................... 161
20 GERAÇÃO DOS DESENHOS ............................................................................................ 161
20.1 Detalhamentos no formato “DTS” ..................................................................... 162
20.1.1 Edição dos detalhamentos .................................................................. 162
20.1.2 Salvando as modificações em arquivo. .................................................... 163
20.1.3 Exportando os detalhamentos para edição em outro CAD ............................. 163
20.2 Detalhamentos no formato “PRC” ..................................................................... 163
20.2.1 Configuração do tamanho da prancha..................................................... 164
20.2.2 Gerando as pranchas ......................................................................... 164
20.2.3 Gerenciamento dos elementos na prancha ............................................... 165
20.2.4 Salvando as modificações em arquivo. .................................................... 166
20.2.5 Geração das pranchas de armadura do projeto ......................................... 167
20.3 Detalhamentos no formato “CAD” ..................................................................... 167
20.3.1 Salvando o arquivo. .......................................................................... 168
Curso Software AltoQi Eberick
CAPÍTULO II ........................................................................................................... 169
1 EDIÇÃO DE FERROS NO EBERICK ....................................................................................... 169
1.1 Comandos de Manipulação................................................................................ 169
1.1.1 Eliminar ferros superpostos .................................................................. 169
1.1.2 Edição Direta ................................................................................... 169
1.2 Salvando o arquivo. ........................................................................................ 170
2 GERAÇÃO DAS PLANTAS................................................................................................ 171
2.1 Filosofia de Funcionamento .............................................................................. 171
2.2 Geração das Formas ....................................................................................... 171
2.3 Cotas na forma ............................................................................................. 173
2.4 Cotas no croqui ............................................................................................. 175
2.4.1 Cortes sobre a estrutura ...................................................................... 175
2.4.2 Incluindo uma seção no pavimento ......................................................... 177
2.5 Geração de cortes ......................................................................................... 179
2.6 Geração dos arquivos de pranchas ...................................................................... 179
2.7 Biblioteca de símbolos .................................................................................... 181
2.7.1 Criando um símbolo ........................................................................... 181
2.7.2 Inserindo um símbolo .......................................................................... 182
2.8 Planta de locação .......................................................................................... 182
2.9 Gerando a planta de cargas .............................................................................. 184
CAPÍTULO III – MÓDULO RESERVATÓRIOS ELEVADOS ......................................................... 186
1 FILOSOFIA DE TRABALHO .............................................................................................. 186
1.1 Aplicações do grupo de módulos “Paredes e Reservatórios” ........................................ 187
1.2 Limitações ................................................................................................... 187
2 LANÇAMENTO DO RESERVATÓRIO ELEVADO ........................................................................... 187
2.1 Lançamento dos pavimentos destinados aos reservatórios .......................................... 187
2.2 Criando os pilares .......................................................................................... 188
2.2.1 Fixando a seção dos pilares .................................................................. 189
2.2.2 Cópia dos pilares ............................................................................... 190
2.2.3 Convertendo os pilares P10 e P11 em fundação .......................................... 190
2.2.4 Engastando a viga V8 .......................................................................... 190
2.3 Inserindo as paredes ....................................................................................... 190
2.3.1 Renumerando as paredes do reservatório.................................................. 192
2.4 Lançando a laje do Fundo ................................................................................ 192
2.5 Lançamento da tampa do reservatório ................................................................. 194
2.5.1 Copiando as paredes para o pavimento “Tampa RS”..................................... 194
2.5.2 Lançando a laje da tampa do reservatório ................................................ 194
3 COMANDOS DE VERIFICAÇÃO ........................................................................................... 196
3.1 Verificar todas as prumadas .............................................................................. 196
3.2 Verificar Lançamento ..................................................................................... 196
4 ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO ..................................................................... 196
4.1 Interpretação dos resultados da grelha em 3D ........................................................ 196
4.1.1 Melhorando a visualização da Grelha ....................................................... 197
4.1.2 Analisando os esforços da Grelha ........................................................... 198
4.2 Dimensionamento ao estado limite último ............................................................. 198
5 DETALHAMENTO DAS ARMADURAS DO RESERVATÓRIO .................................................................. 198
CAPÍTULO IV – TÓPICOS ESPECIAIS ............................................................................... 200
1 VIGAS CURVAS ......................................................................................................... 200
2 VIGAS DE EQUILÍBRIO E FUNDAÇÕES COM PILAR EXCÊNTRICO .......................................................... 202
3 FUNDAÇÕES ASSOCIADAS .............................................................................................. 205
4 RESOLVENDO PROBLEMAS DE ALINHAMENTO ........................................................................... 205
5 INTEROPERABILIDADE BIM – FASES DE PROJETO....................................................................... 207
5.1 Importação e planificação do modelo 3D .............................................................. 207
5.2 Fases de projeto ........................................................................................... 211
5.3 Compatibilização dos projetos e verificação de colisões ............................................ 211
5.3.1 Corrigindo as interferências .................................................................. 214
5.4 Exportando o modelo IFC ................................................................................. 215
9
Capítulo I
1
Introdução
Objetivos:
Recepcionar os participantes do curso
Apresentar a Empresa e o material didático
Esclarecer os objetivos e escopo do curso básico
O Eberick é um sistema computacional em ambiente Windows para auxílio ao projeto de
estruturas de edifícios de múltiplos pisos em concreto armado.
A utilização de um programa de computador em situações reais de projeto de estruturas
implica em muita responsabilidade e experiência por parte do usuário. Este sistema deverá ser
utilizado somente por profissionais habilitados e competentes, apenas como ferramenta de auxílio ao
projeto e não como uma solução fechada.
Nenhum programa de computador, por mais sofisticado que seja, é capaz de substituir
totalmente o trabalho, as considerações e o julgamento do engenheiro. Este programa e o computador
não têm inteligência, sendo o projeto da estrutura uma responsabilidade do usuário, o qual deverá
verificar todos os dados de entrada e os resultados apresentados pelo programa.
Além disso, é fundamental que o engenheiro verifique se o modelo matemático utilizado pelo
sistema é adequado para reproduzir, com a maior fidelidade possível, o comportamento real da
estrutura do seu edifício. O engenheiro deverá executar todos os cálculos e verificações da norma NBR
6118 e outras normas especiais aplicáveis, além das exigências peculiares a cada caso que não são
feitas pelo programa.
2
Arquivos de Apoio
Objetivos:
Orientar como os participantes podem obter os arquivos de apoio utilizados no curso.
Devido ao fato do curso ser baseado na versão demonstrativa do programa, onde as funções de
gravação e impressão são desabilitadas, foram criados arquivos de apoio que contemplam todas as
etapas do curso. Esses arquivos encontram-se salvos na pasta: “C:\Arquivos de programas\AltoQi\AltoQi
Eberick 2020 Demonstrativo\Curso\” para sistema operacionais 32bits e na pasta “C:\Arquivos de
programas\AltoQi\AltoQi Eberick 2020”. Nessa pasta também estão os arquivos de arquitetura utilizados
no projeto, em formato “DWG”.
Todos os arquivos de apoio utilizados no curso estão disponíveis através do download de um
aplicativo, que pode ser obtido na internet, acessando-se a página da QiSat pelo endereço
www.qisat.com.br seção Curso Presencial– Curso Software Eberick
Estes arquivos serão úteis para o usuário que, depois de ter participado do Curso, queira
refazer os exemplos com base nas orientações da apostila do curso.
3
Abrindo o programa
O AltoQi Eberick é estruturado em módulos, o que permite que cada usuário customize o
software com recursos adicionais de acordo as suas necessidades. Uma vez habilitado um módulo, seus
Curso Software AltoQi Eberick
recursos serão adicionados diretamente na interface do programa. Os diversos módulos e suas
funcionalidades são grandes ferramentas ao projetista na solução de seus desafios!
O Eberick atualmente dispõe de 39 módulos opcionais que o cliente pode agregar ao programa
principal. A subdivisão em módulos permite ao usuário maximizar sua relação custo x benefício.
Uma vez que o hardlock esteja formatado para receber um determinado módulo, o programa
abre automaticamente seus recursos, que passam a fazer parte do programa naturalmente, sem que
seja necessária nova instalação ou instalação adicional.

Efetue um duplo clique sobre o ícone do Eberick Demonstrativo na área de trabalho;
A primeira janela aberta é denominada “Sobre”, a qual indica informações sobre o programa,
como: versão, módulos disponíveis, etc. Nesta janela, basta clicar em “Fechar”. Esta janela pode
ser acessada sempre que necessário no menu “Ajuda-Sobre”.
Figura 1 - Módulos

Clique sobre a opção “Novo Projeto”
Figura 2 - Diálogo inicial para Versão Demonstrativa
11
4
Criando um projeto Novo
Objetivos:

Criar o projeto do curso.
Será desenvolvido o projeto estrutural de uma edificação de cinco pavimentos, como
esquematizado a seguir:
Figura 3 – Identificação do projeto
Trata-se de uma estrutura de cinco pavimentos, sendo um pavimento Térreo, três pavimentos
Tipo e um pavimento Cobertura. Entre os pavimentos, há um pé direito de 2,80 m, exceto no térreo,
em que a distância estimada até a fundação é de 1,50 m.
Figura 4 - Descrição da edificação.
Uma referência importante é o Nível, que corresponde ao nível absoluto do projeto em relação
à arquitetura, servindo de referência para a locação do projeto. Refere-se sempre à face superior das
vigas ou lajes do pavimento em questão. No caso do exemplo deste curso, o nível do 1º pavimento é
igual a “zero”.
Outra configuração importante é o Nível do Solo, uma opção para informarmos em qual nível
estará situado o solo no contorno da edificação, esse valor é utilizado para determinar a partir de qual
nível será considerado os esforços de vento no modelo estrutura. Para esse projeto, aplique o valor
zero.
Vamos criar os pavimentos desta estrutura preenchendo o diálogo Projeto novo com os
seguintes dados:

Digita-se para o primeiro pavimento o nome “Térreo” e a altura de “150 cm”. A altura representa a
distância entre o nível do pavimento e a cota de assentamento das fundações;

Pressiona-se o botão Insere acima;

Digita-se para o segundo pavimento o nome “Tipo” e a altura de “280 cm”. Neste caso, a altura
representa a distância de piso a piso entre o Tipo e o Térreo. Na coluna Repetições, é informado o
valor “3”. O programa definirá três pavimentos, “Tipo 1”, “Tipo 2” e “Tipo 3”, com a mesma
altura de 280 cm;
Curso Software AltoQi Eberick

Pressiona-se novamente o botão Insere acima e é digitado o nome “Cobertura” para o último
pavimento, clicando-se, a seguir, no botão <OK>.
Figura 5 - Criação de um novo projeto
Dica:
Caso você tenha inserido um ou mais pavimentos erroneamente, utilize o botão Exclui sobre
os pavimentos que estiverem errados.
Caso você tenha inserido algum dos pavimentos fora da ordem, utilize os botões Insere acima
ou Insere abaixo sobre os pavimentos que estiverem errados.
4.1
Estrutura de arquivos de projeto
Objetivos:

Conhecer as funções da janela Edificação e seus usos

Apresentar as configurações do sistema

Compreender qual a relação entre os arquivos criados no projeto e no disco rígido
Etapa01 - Criação do projeto.prj
13
4.1.1
A janela Edificação
A janela Edificação é a janela principal do programa, através da qual é possível navegar entre
os diversos pavimentos e ambientes do EBERICK. A janela tem uma apresentação de forma hierárquica,
podendo ser contraída ou expandida selecionando as opções [ - ] ou [ + ].
Figura 6 - Janela de projeto
Caso haja alguma necessidade de edição dos pavimentos criados anteriormente, clica-se no
botão Propriedades da edificação
4.1.2
.
Configurações do Sistema
As configurações no Eberick são organizadas conforme seu contexto e aplicação. Assim, a
distribuição dessas configurações é feita em três grupos principais:

Configurações de desenho;

Configurações de projeto;

Configurações do sistema.
Este último grupo contém uma configuração homônima, chamada “Sistema”, que tem a função
de definir o sistema de unidades e as pastas padrão utilizadas no Eberick.
No caso das pastas padrão, pode-se definir em que pasta do disco rígido o programa utilizará
como default no momento de abrir ou gravar um arquivo. Para facilitar o trabalho durante o curso,
será definida para a pasta de Projetos “C:\Arquivos de programas\AltoQi\AltoQi Eberick 2020
Demonstrativo\Curso\Arquivos de apoio”.
Selecionar, para as unidades de medidas, o Sistema internacional, clicando no botão <SI> e
alterar a unidade de comprimento para centímetro. Depois disso, clique no botão OK.
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 7 - Configurações-Sistema
4.1.3
Gerenciamento dos arquivos do projeto
Ao contrário do que era feito em programas mais antigos de análise estrutural, o Eberick
guarda em um único arquivo de extensão “PRJ” os arquivos do projeto e, neste arquivo, ficam
armazenadas todas as informações relativas à geometria, vínculos e carregamentos da estrutura.
Este arquivo único, até o processamento da estrutura, pode ser armazenado em um local
definido pelo usuário no momento da gravação, da mesma forma como é feito por qualquer outro
software.
Ao ser gravado e ao ser aberto, o arquivo “PRJ” gera automaticamente cópias de segurança
com a extensão “BAK” e “SAV”, no mesmo endereço do disco onde foi definido o arquivo “PRJ”.
Durante o desenvolvimento do projeto, entretanto, são utilizados outros arquivos (“DWG”,
“DXF”, “CAD”, etc...) e também são gerados pelo programa os arquivos de desenho que constituem o
próprio projeto (“PRC”, “CAD”, “DTS”, “DXF”) que também são armazenados em um local a ser
definido no momento da gravação.
Para facilitar o acesso entre esses arquivos, é possível definir atalhos na janela projeto que
permitem abrir diretamente esses arquivos a partir de seu local de origem no disco rígido, criando,
assim, o que se pode chamar de “atalho”, “link” ou, simplesmente, “associação o arquivo ao projeto”.
15
4.2
Os ambientes Croqui e Desenho
Objetivos:

Mostrar o funcionamento dos ambientes Croqui e Desenho e as formas de instruções de comandos.
O Croqui e o Desenho são os ambientes gráficos no qual se aplicam os comandos básicos de
CAD. O que difere entre as duas janelas são os comandos de lançamento dos elementos estruturais,
restritos apenas ao ambiente Croqui.
Para acessá-los, deve-se clicar no botão [+] ao lado do pavimento, para que a “árvore” deste
pavimento seja expandida.

Inicialmente, acesse o ambiente “Desenho” do pavimento Tipo 1
Estes ambientes de CAD possuem basicamente três áreas distintas:
Guias ou Menus, que agrupam os comandos do EBERICK;
Barras de comando, que contém botões de atalho para alguns dos comandos dos Menus. Podem ser
posicionadas em qualquer posição da área de trabalho para ajustar-se às preferências do usuário,
ficando gravadas ao fechar e abrir o programa novamente.
Área de trabalho, que é um espaço de desenho em ambiente CAD, onde é feita a entrada gráfica dos
dados para o programa;
Figura 8 - A janela Desenho
A área de CAD é configurável pelo usuário, acessando o menu “Estrutura-Configurações–
Desenho-CAD”, que pode definir a aparência e algumas opções de usos de recursos, conforme mostra a
figura a seguir:
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 9 - Configurações de CAD

Cursor: podem ser definidos os tamanhos da mira e das linhas guia do cursor. Recomenda-se que o
tamanho da mira fique entre 8 e 16 pixels.

Captura: pode-se definir para cada tipo de captura se vai haver destaque e qual será a cor e
tamanho do marcador.

Cor do fundo: a cor do fundo do croqui é personalizada pelo usuário.
Os comandos disponíveis no EBERICK podem ser executados de cinco maneiras:

Menus principais – Localizados na parte superior da janela do aplicativo, variando de acordo com a
janela corrente.

Botões de atalho – Dispostos segundo a organização da barra de comando.

Teclas de atalho - Podemos definir para cada comando do EBERICK uma combinação de teclas de
atalho conforme nos parecer mais conveniente. Para defini-las devemos acessar o menu “EstruturaConfigurações-Sistema-Teclas de atalho”, escolhendo a combinação de teclas ou uma abreviatura
de teclado.
Figura 10 - Configurando teclas de atalho
17
Menus de contexto - Para acessar o menu de contexto de um item, devemos selecioná-lo utilizando o
botão direito do mouse, clicando sobre o elemento que se deseja manipular. Cada tipo de elemento
possui um menu contendo opções específicas.
Mnemônicos – são sequências de letras que caracterizam um determinado comando e que podem ser
digitadas na linha de comando.
Exemplo: o comando <LINHA> possui o mnemônico [LINHA]. A lista com todos os mnemônicos
do Eberick pode ser consultada na configuração de teclas de atalho, na opção Linha de comando.
Na área de desenho, como em qualquer software de CAD, os elementos de desenhos ficam
associados a um par de coordenadas cartesianas (x,y) cujas unidades de desenho são em centímetros.
É necessário definir qual será a escala de trabalho para a estrutura que será lançada, o que
pode ser feito através do comando “Desenho-Manipular-Converter para escala”. Em geral, trabalha-se
na escala “1/50”.
É possível obter um acesso rápido à explicação dos comandos, através do uso da tecla <F1>, nas
janelas do programa.
Figura 11 - Ajuda disponível nas janelas
4.3
Iniciando o trabalho
Objetivos:

Caracterizar a linha de comando e definir sua importância;

Apresentar os comandos de visualização para facilitar a manipulação dos recursos gráficos
4.3.1
A linha de comando
A linha de comando é a interface de comunicação entre o software e o usuário. É através dela
que o programa solicita ao usuário as informações necessárias para a conclusão do comando.
Também na linha de comando podem ser digitados mnemônicos para acesso rápido aos
comandos.
Importante!
O trabalho utilizando o EBERICK necessita que o usuário acompanhe
permanentemente a linha de comando para a execução de qualquer comando
Figura 12 - Linha de comando
Curso Software AltoQi Eberick
Uma vez executado um comando, o programa descreve sua execução com a seguinte sintaxe:

O que estiver à esquerda do hífen corresponde ao comando propriamente dito;

O que estiver à direita do hífen se refere os dados necessários para a conclusão do comando, ou
seja, são dados que o programa requer que sejam informados pelo usuário. Caso haja algum valor
entre parênteses, corresponde às ferramentas de captura, que serão estudadas a seguir.
O entendimento da linha de comando pode ser exercitado construindo alguns retângulos, como os
indicados na figura a seguir:
Figura 13 – Utilização da linha de comando para construção de retângulos
4.3.2
Comandos de visualização
Como o ambiente de lançamento da estrutura é gráfico, precisamos fazer uso de ferramentas
de visualização que nos auxiliam a trabalhar com maior precisão e segurança, sobre os elementos de
desenho. Os comandos de visualização são “transparentes”, isto é, podem ser acessados durante a
execução de outros comandos, sem interrompê-los.
Figura 14 – Barra de ferramentas de visualização
Dentre as ferramentas de visualização, as mais utilizadas são:

Zoom <F5>;

Zoom anterior <F6>;

Atualizar <F7>;

Enquadrar <Alt+F7>;

Afastar <F2>;

Deslocamentos unidirecionais (Pan) < CTRL + Setas>;
Outra maneira de executar comandos de visualização, não tão precisos, porém muito utilizados
por sua rápida manipulação, é através do scroll do mouse, que permite um zoom direcionado sobre o
ponto onde a mira se situa. Você pode aproximar ou afastar a visualização do desenho girando o scroll.
Também pode-se utilizar o comando “Pan” através do scroll. Ao pressioná-lo a função se
tornará ativa, bastando mover o mouse e posteriormente soltá-lo, para deslocar a visualização do
desenho.
Para exemplificar o uso dessas ferramentas, pode-se aplicar essas ferramentas sobre os
retângulos construídos.
Dica:
Não fique com o botão do mouse apertado. Sempre clique e solte imediatamente.
Quando acontecer algum problema durante a execução de um comando, use a tecla
19
<Esc> e depois<F7>.
Somente use o botão desfazer quando não desejar mais um determinado comando. já
executado com sucesso.
Um comando pode ser desfeito usando o botão
4.4
e refeito com o botão
.
Sistema de coordenadas utilizado no Eberick
Objetivos:
Definir os sistemas de coordenadas do Eberick.
No Eberick os desenhos são realizados em uma escala, que é indicada após a linha de comando.
Por default essa escala é “1:50”, mas pode ser alterada a qualquer momento através do menu
“Desenho-Manipular–Converter para escala”. A escala definida não interfere na construção do desenho,
apenas na impressão e na hora de importar e exportar desenhos.
É importante destacar que a unidade de desenho no Eberick é centímetro.
Uma das características dos desenhos produzidos no ambiente CAD é a existência de um
sistema de referência baseado em coordenadas.
A coordenada absoluta da janela de CAD está associada diretamente ao plano cartesiano
padrão. Representa a distância de um determinado ponto em relação à origem do sistema e define a
posição de cada elemento. Pode-se informá-la digitando na linha de comando as coordenadas, com o
seguinte formato:
Figura 15 - Sistema de coordenadas absolutas
As coordenadas relativas consistem no recurso no qual cria-se um sistema temporário de eixos
cartesianos, somente durante a execução de um comando. São definidas a partir da definição de um
ponto de referência ou da introdução da função @ antes das coordenadas, que podem ser polares ou
cartesianas.
Figura 16 - Coordenadas relativas
Curso Software AltoQi Eberick
Importante!
As coordenadas devem ser separadas pela vírgula. O ponto deve ser usado somente na
digitação de casas decimais
Para exemplificar o uso dessas coordenadas relativas, pode-se construir um retângulo de lado
igual a 200 cm a partir de quatro segmentos de reta, utilizando as coordenadas relativas cartesianas e
polares, com a seguinte sequência:

Ativar o comando “Desenho-Construir–Linha”

Definir o primeiro ponto através da coordenada global (300,0)

Definir o segundo ponto por coordenadas relativas cartesiano, informando (@0,200)

Definir o terceiro ponto da mesma forma, com as coordenadas relativas (@200,0)

Definir o quarto vértice a partir da coordena relativa polar (@200<270)

Fechar o retângulo com a coordenada (@200<180)
Figura 17 - Construção do retângulo de referência
4.5
Precisão de desenhos
Objetivos:

Capacitar plenamente o usuário no entendimento das funções de captura, diferenciando as
capturas de ponto das ferramentas de captura.
Uma das características do sistema CAD é a possibilidade de construção de elementos com
bastante precisão, devido ao fato de que os elementos são construídos com base em coordenadas
cartesianas e não em precisão visual.
O Eberick possui um conjunto de funções de captura, formado por oito botões divididos em dois
grupos: Captura de pontos e Ferramentas de Captura.
Figura 18 - Diferenças entre as capturas de pontos e ferramentas de captura
21
Para usufruir dessa vantagem do CAD no EBERICK, é preciso conhecer os conceitos de captura
de pontos e as ferramentas de captura.
4.5.1
Captura de Pontos
Os comandos de captura de pontos selecionam pontos pertencentes ao elemento selecionado.
Sua característica é de que sempre um dos quatro comandos estará acionado.
As capturas de ponto podem ser de: Ponto na extremidade, Ponto médio, Interseção, Ponto
Qualquer, e Perpendicular. Serão estudadas particularmente cada uma delas.
Captura de pontos:
Ponto na
extremidade
Ponto médio
Intersecção
Ponto no elemento
Perpendicular
Centro
Quadrante
Personalizado
Ponto na extremidade
Figura 19 - Funcionamento da captura “Ponto na extremidade"
O funcionamento desta captura segue os seguintes preceitos:
 O programa verifica quais os elementos contidos na região da “mira” quando ocorre a seleção;
 Com base nos elementos contidos na mira, é adotada a extremidade mais próxima da posição da
“mira”. Nesse caso, o ponto é destacado através de um pequeno retângulo sobre o ponto capturado;
 Caso nenhum elemento esteja na região do cursor, o próprio ponto é utilizado. Nesse caso, nenhum
elemento será destacado.
Importante

Ao tentar capturar um ponto notável evite clicar exatamente sobre o ponto no
qual vai ser efetuada a captura. Posicione o mouse um pouco antes ou depois e
veja a marca da captura do ponto notável. Este procedimento impede uma série
de erros sistemáticos.
Curso Software AltoQi Eberick
Utilizando-se da captura “Ponto na extremidade”, vamos construir o exemplo da figura 18 conforme os passos
apresentados.
Figura 20 - Exemplo de aplicação da captura “Ponto na extremidade”.
1) Desenhar a primeira linha
 Habilitar captura “Ponto na extremidade”.
 Executar o comando “Desenho-Construir- linha”.
 Construir uma reta inclinada.
2) Desenhar um triângulo qualquer:
 Tecle “Enter” para iniciar novamente o comando “linha”.
 Clique na extremidade superior da linha quando aparecer a marca da captura.
 Defina o segundo ponto numa posição a direita e a baixo do primeiro ponto.
 Clique próximo à extremidade da primeira linha criada, quando aparecer a marca da captura.
Ponto médio
Figura 21 - Captura ponto médio
O funcionamento desta captura segue os seguintes preceitos:
 O programa verifica quais os elementos contidos na região da “mira” quando ocorre a seleção;
 Quando a região da mira percorrer sobre um ponto que represente o ponto médio de um elemento
linear, ele será destacado tornando possível a seleção
 Caso nenhum elemento esteja na região do cursor, o próprio ponto é utilizado. Nesse caso, nenhum
elemento será destacado.
1) Determinar uma Mediana deste triângulo:
23
 Tecle “Enter” para iniciar novamente o comando “linha”.
 Capturar um vértice inferior do triângulo e ligá-lo ao ponto médio da reta oposta.
 Pressione “Enter” para encerrar o comando.
Figura 22 - exemplo de aplicação da captura ponto médio
Dica:
Ao tentar capturar um ponto médio evite clicar exatamente sobre o ponto no qual vai ser
efetuada a captura. Posicione o mouse um pouco antes ou depois e veja a marca da captura do
ponto médio. Este procedimento impede uma série de erros sistemáticos.
Intersecção
O tipo de captura intersecção é o mais completo de todos, englobando o funcionamento da
captura notável com algumas alterações. Nesse tipo de captura, o programa tentará capturar
intersecções entre os elementos. Nesse caso, o importante é que a própria intersecção esteja contida
na região do cursor, e não apenas o elemento. Além disso, caso nenhuma interseção seja encontrada, o
programa interpreta o comando como se a captura fosse ponto notável.
O funcionamento da captura é o seguinte:
O programa verifica quais os elementos contidos na região da “mira” quando ocorre a seleção;
Com base nos elementos selecionados, é verificado se existe alguma intersecção entre elementos na
região do cursor. Caso exista, a intersecção tem preferência de seleção sobre os pontos notáveis, e é
destacada com uma cruz.
Caso não haja nenhuma interseção na região do cursor, o programa escolhe o ponto notável mais
próximo da mira, destacado com um pequeno retângulo.
Caso nenhum elemento esteja na região do cursor, o próprio ponto é utilizado. Neste caso, nenhum
elemento será destacado.
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 23 - Captura interseção
Dica:
Ao tentar capturar um ponto notável com a captura interseção evite clicar exatamente sobre
o ponto no qual vai ser efetuada a captura. Clique um pouco antes ou depois e veja a marca
da captura no ponto notável ou na intersecção.
Para exemplificar esta captura, pode-se construir um exemplo como o da figura a seguir.
Figura 24 - exemplo de aplicação da captura intersecsção
1) Construindo outra Mediana
 Certifique-se de que a ferramenta de captura “Intersecção” está ativada.
 Execute o comando “Construir-linha” e clique sobre a extremidade de um dos vértices do triângulo.
 Posicione a mira sobre a face oposta ao vértice inicial e clique sobre seu ponto médio.
2) Construindo o Baricentro
 Tecle “Enter” para ativar novamente o comando “linha”.
 Posicione a mira sobre a interseção e, no momento que a captura estiver acesa, clique sobre esse
ponto e inicie a reta.
 Clique sobre o vértice extremo, indicado pela captura de extremidade.
Tecle “Enter” para encerrar o comando e “F7” para atualizar o desenho.
Ponto no elemento (Ponto qualquer)
O tipo de captura ponto qualquer (ou “mais próximo”) é bastante diferente dos demais e usado
apenas em situações muito específicas, pois captura um ponto qualquer no elemento, que não será
25
nenhuma das suas extremidades. Dessa forma, o ponto resultante dependerá da posição do cursor,
tornando seu uso basicamente visual.
O funcionamento da captura é o seguinte:
Depois de selecionado o elemento, o programa verifica todos os elementos contidos na região da
“mira”;
Com base nos elementos selecionados, é destacado o elemento mais próximo da posição do cursor. A
projeção do ponto do cursor no elemento definirá o ponto resultante, que será o ponto da linha mais
próximo ao centro da mira (perpendicular), que é destacado com um círculo.
Figura 25 - Captura ponto no elemento
Dica:
A captura ponto no elemento tem uso bastante restrito e, por suas características é
bastante perigosa. Lembre-se de desligá-la logo após seu uso ou selecione outra captura.
Para exemplificar esta captura, pode-se construir um exemplo como o da figura a seguir.
Figura 26 - exemplo de aplicação da captura ponto no elemento
1) Construindo uma linha em posição qualquer no elemento
 Ativar a captura “ponto no elemento”.
 Executar o comando “Construir-linha”.
 Como primeiro ponto, escolher um ponto qualquer no Croqui, fora da figura.
 Segundo ponto da reta será um ponto qualquer no lado do triângulo.
Perpendicular
Este tipo de captura se aplica quando se deseja construir um elemento perpendicular a outro
existente.
A sequência que pode ser adotada é a seguinte:
Curso Software AltoQi Eberick
Ativar a captura perpendicular e clique em um ponto qualquer na área de CAD.
Clicar sobre um ponto qualquer da linha destino. O programa verificará todos os elementos contidos na
região da “mira”;
O ponto resultante será a projeção (perpendicular) do ponto inicial sobre a linha encontrada;
Caso nenhum elemento esteja na região do cursor, o próprio ponto é utilizado.
Para a definição do ponto inicial de linhas e similares, ou para a inserção de elementos
pontuais, a captura perpendicular comporta-se como se fosse a captura ponto notável.
Figura 27 - Captura perpendicular
Dica:
Ao tentar construir uma linha perpendicular à outra existente, evite clicar sobre o ponto no
qual é formado o ângulo reto. Clique em qualquer outro ponto da linha e veja a linha
“correndo” até o ponto no qual é formado o ângulo reto.
Para exemplificar esta captura, pode-se construir um exemplo como o da figura a seguir.
Figura 28 - exemplo de aplicação da captura perpendicular
1) Construindo uma linha perpendicular à outra:
 Ativar captura “perpendicular”.
 Executar o comando “Construir-linha”.
 Clicar num ponto fora da figura.
 Clicar sobre a linha com quem se formará o ângulo reto.
 Teclar “Enter” e “F7”.
27
Centro
Este tipo de captura se aplica quando se deseja capturar o centro de um elemento circular ou
arco.
Funcionamento da captura:
 O programa verificará todos os elementos contidos na região da “mira”;
 Caso a região da “mira” percorra sobre um ponto que represente o centro de um elemento circular ou
arco, esse ponto será destacado tornando possível a seleção;
 Caso nenhum elemento esteja na região do cursor, o próprio ponto é utilizado. Neste caso, nenhum
elemento será destacado.
1) Construindo círculos concêntricos:
 Ativar captura “centro”.
 Executar o comando “Desenho – construir - círculo” e definir o primeiro ponto em qualquer área livre
do desenho. Definir um raio de 100 cm com as coordenadas relativas @100,0.
 Teclar Enter, posicionar a mira sobre a parte central do círculo recém-criado e construir um novo
círculo. Definir um raio de 150 cm, digitando @150,0.
 Teclar “Enter” e “F7”.
Figura 29 - exemplo de aplicação da captura Centro
Quadrante
Este tipo de captura se aplica quando se deseja capturar o quadrante de um círculo.
Funcionamento da captura:
 O programa verificará todos os elementos contidos na região da “mira”;
 Caso a região da “mira” percorra um ponto que represente um quadrante, esse ponto será destacado
tornando possível a seleção;
 Caso nenhum elemento esteja na região do cursor, o próprio ponto é utilizado. Neste caso, nenhum
elemento será destacado.
Curso Software AltoQi Eberick
1) Construir linhas unindo os quadrantes:
 Ativar captura “quadrante”.
 Executar o comando “construir-linha” e definir o primeiro ponto no quadrante direito do círculo
interno.
 O segundo ponto deverá ser o quadrante superior do círculo externo.
 Teclar “Enter” e “F7”.
Figura 30 - exemplo de aplicação da captura Quadrante
Personalizado
Este tipo de captura é um conjunto de capturas definidas pelo usuário.
Funcionamento da captura:
 O programa verificará todos os elementos contidos na região da “mira”;
 O programa verifica os pontos na região da “mira” e destaca o mais próximo entre as opções
selecionadas no diálogo “Capturas”.
 Caso nenhum elemento esteja na região do cursor, o próprio ponto é utilizado. Neste caso, nenhum
elemento será destacado.
1) Verificando a captura personalizado:
 Ativar captura “Personalizado”, clicando na engrenagem
as opções exceto “Ponto no elemento”;
ao lado do ícone, deixando ativas todas
 Executar o comando “Construir-linha”.
 Clicar no quadrante inferior do círculo externo;
 Clicar na interseção do círculo interno com a linha existente e criar o segundo ponto da linha.
 Clicar no quadrante esquerdo do círculo interno.
 Clicar na extremidade superior da linha já criada, concluindo a construção da linha.
29
Figura 31 - exemplo de aplicação da captura Personalizada
Ortogonal
Este comando não executa uma função, mas define um comportamento na construção dos
elementos no CAD. O botão que ativa este comando está localizado na barra de ferramentas de CAD.
Quando o modo ortogonal está ligado (na barra de comando, o botão fica pressionado e no
menu aparece uma marca ao lado do item), o programa força a definição de um ponto pelo mouse
como sendo sempre ortogonal ao último ponto informado. O modo ortogonal pode ser executado via
teclado, através da tecla <F8>.
Figura 32 - Desenho construído com a ferramenta ortogonal
As capturas de pontos sempre prevalecem sobre o modo ortogonal, ou seja, cada vez que o
programa identificar uma captura de pontos vai obedecê-la, mesmo que desobedeça ao modo
ortogonal.
Figura 33 - Exemplo de indicador construído com o modo “Ortogonal” ativo.
1) Uso do modo ortogonal
 Afastar a figura, clicando em “Afastar”, ou apenas o atalho: “F2”.
 Ativar o comando “Construir-indicador”.
 Definir o primeiro ponto do indicador abaixo e à esquerda da figura.
 Pressionar a tecla F8, para acionar o comando Ortogonal.
Curso Software AltoQi Eberick
 Definir o segundo ponto da linha um pouco à direita do primeiro ponto.
Não consegui fazer:
 Se você não conseguiu fazer essa etapa é provável que não tenha executado o comando “indicador”
corretamente.
 Nesse caso, pressione duas vezes a tecla “ESC” e uma vez a tecla “F7”.
 Caso você tenha construído alguma linha errada no lugar do indicador apague-a com o comando
“desenho-manipular-apagar”.
 Agora clique novamente no botão “repetir explicação” e tente novamente.
2) Direcionar o terceiro ponto para o baricentro.
 Clicar próximo à intersecção do baricentro.
 Pressione a tecla “Enter” e, em seguida, “F7” para atualizar o desenho.
Não consegui fazer:
 Se você não conseguiu continuar com o indicador ou executou uma operação errada, pressione duas
vezes a tecla “ESC” e clique uma vez no botão “Desfazer” ou vá ao menu “Manipular” e clique em
“Desfazer”.
3) Concluindo o texto indicativo:
 Ativar o comando “texto” na barra de ferramentas “Construir”.
 Digitar o texto: “Baricentro”.
 Clicar OK e clicar sobre a linha horizontal do indicador.
 Pressionar a tecla “F7” para atualizar o desenho.
Não consegui fazer:
 Se você não conseguiu construir o texto, pressione duas vezes a tecla “ESC” para desfazer o
comando e repita o procedimento;
Importante!
4.5.2
Não se pode confundir a captura perpendicular, que constrói um elemento em
ângulo reto com outro selecionado, e o modo Ortogonal que constrói linhas
horizontais e verticais.
Ferramentas de Captura
Ponto
intermediário
Ponto relativo
Quadrante
Figura 34 - Ferramentas de Captura
Ponto da
intersecção
31
As ferramentas de captura são comandos auxiliares para seleção de pontos a partir de um ou
dois pontos de referência em elementos já construídos. As ferramentas de captura são usadas
associadas à captura de pontos, devendo ser ativadas somente no momento de sua utilização.
As ferramentas de captura podem ser: Ponto intermediário, Ponto relativo, Quadrante e Ponto
na interseção
Captura Ponto Relativo
A ferramenta ponto relativo é geral e serve para construção de elementos que tenham uma
distância qualquer a partir do seu ponto de referência. Fundamentalmente, para definirmos um ponto
relativo devemos informar um ponto de referência e o deslocamento a partir deste.
Figura 35 - Captura ponto relativo
O funcionamento desta ferramenta é muito simples. Para exemplificar, será construído um
retângulo de 200 cm de lado e, em seguida, outro 140 cm de lado, interno ao retângulo anterior,
conforme o exemplo abaixo:
Figura 36 - Exemplo de aplicação da ferramenta ponto relativo
Executar o comando “Construir – Retângulo”.
O programa exibe a mensagem Desenho-Retângulo-Primeiro ponto;
Digita-se a coordenada inicial (500,0);
Curso Software AltoQi Eberick
O programa exibe a mensagem Retângulo - Segundo ponto;
Digita-se a coordenada inicial (700,200);
Executar o comando “Construir-Linha”;
O programa exibe a mensagem Linha - Primeiro ponto;
Ativando a ferramenta Ponto relativo, a mensagem altera-se para Linha - Primeiro ponto (pt.
referência;
Clicar próximo do vértice inferior esquerdo do retângulo já construído;
O ponto base selecionado é destacado com um “X”, mas a linha ainda não inicia. A mensagem altera-se
para Linha - Primeiro ponto (deslocamento);
Deve-se digitar a distância (em X e Y) entre o ponto capturado e o ponto desejado, que no caso é
(30,30);
O primeiro ponto da linha é definido e o programa passa a pedir Linha - Segundo ponto (pt. referência).
O procedimento é repetido vértice a vértice, variando o valor dos deslocamentos relativos que serão,
sucessivamente, (30,-30), (-30,-30) e (-30,30).
O último ponto pode ser construído desligando a ferramenta ponto relativo e utilizando diretamente o
ponto notável ou interseção.
Captura Ponto Intermediário
Este tipo de captura é adequado quando se quer selecionar o ponto médio a partir de dois
pontos de referência. Admita-se que seja preciso construir um retângulo intermediário aos outros dois
já construídos, como mostra a figura abaixo:
Figura 37 - Ferramenta de captura ponto médio
O procedimento para utilizarmos esta ferramenta segue os passos:
 Executar o comando “Construir – linha”.
 Ativar a captura “ponto médio”.
 Definir o primeiro e o segundo ponto de referência.
 O programa retornará com o ponto médio entre os pontos de referência.
 Os pontos seguintes são determinados da mesma forma.
 Ao final da última linha, tecle “Enter” e “F7” para atualizar a tela.
33
Caso uma das linhas fique torta:
 Pressione a tecla “ESC” duas vezes;
 Utilize uma vez o comando “Desfazer” (através da barra de acesso rápido) para eliminar a linha que
está com erro;
 Execute o comando “Construir – linha” e clique nos dois pontos de referência correspondentes ao
último vértice lançado e continue os trechos que faltam.
Dica:
A barra de espaço passa a funcionar como botão <Enter>, para confirmação de etapas e
para repetir o último comando.
Captura Quadrante
A ferramenta Quadrante fundamenta-se na ferramenta Ponto Relativo, porém sua aplicação
acontece quando se tem várias situações com deslocamentos constantes em valor absoluto, variando
somente os sinais.
Figura 38 - Captura quadrante e convenção de sinais
A lógica de aplicação da ferramenta “Quadrante” é a que segue:
 Definir um deslocamento padrão em duas direções.
 Definir um ponto de referência, a partir do qual são criados sistemas com quadrantes imaginários.
 Com estes quadrantes, ao clicar sobre um ponto qualquer situado no primeiro quadrante, o programa
posiciona o ponto deslocado nessa direção com os valores de deslocamentos padrão pré-definidos.
 Da mesma forma, se o mouse for posicionado em qualquer dos demais quadrantes, os deslocamentos
são constantes, porém a direção muda.
Para exemplificar o uso da ferramenta quadrante, será construído um retângulo com 110 cm de
lado, interno 15 cm aos demais retângulos.
Os procedimentos para o uso da ferramenta quadrante para esse exemplo podem ser resumidos
como:

Ativar a ferramenta Quadrante;

Ativar o comando “Construir linha”;

Definir o valor do deslocamento padrão, em valor absoluto, como sendo (15,15)

Selecionar o ponto de referência no vértice inferior esquerdo do retângulo interno;

Informar a direção do deslocamento, clicando em qualquer ponto no 1º quadrante de desenho
selecionado, procurando regiões nas quais não haja interferências de outros elementos.
Curso Software AltoQi Eberick
Uma das linhas ficou torta:
 Pressione a tecla “ESC” duas vezes;
 Utilize uma vez o comando “Desfazer” (através da barra de acesso rápido) para eliminar a linha que
está com erro;
 Execute o comando “Construir – linha” e clique no ponto de referência correspondente ao último
vértice lançado e continue os trechos que faltam.
Caso se deseje alterar o valor do deslocamento, deve-se desativar a ferramenta e depois ativála novamente.
Figura 39 - Captura quadrante
Captura Ponto na intersecção
Essa ferramenta, exclusiva do Eberick, tem como finalidade capturar um ponto no desenho,
que seria a projeção da interseção de duas linhas, ou poligonais, não paralelas, através da seleção das
mesmas. A ordem da seleção não interfere no resultado.
Figura 40 - Captura Ponto na intersecção
Para exemplificar o uso da ferramenta, serão construídas algumas linhas sobre os retângulos já
desenhados, paralelas às diagonais desses.
Os procedimentos para o uso da ferramenta quadrante para esse exemplo podem ser resumidos
como:

Executar o comando “Construir linha”

Ativar a ferramenta Ponto na intersecção;

Primeira linha: selecionar o lado inferior do retângulo 2 e o lado esquerdo do retângulo 3;
35

Selecionar o lado direito do retângulo 2 e o superior do retângulo 3;

Terminar a primeira linha com a tecla <Enter> e depois pressione a tecla <F7>;

Segunda linha, selecionar o lado esquerdo do retângulo 2 e o lado inferior do retângulo 3;

Selecionar o lado superior do retângulo 2 e o direito do retângulo 3;

Terminar a primeira linha com a tecla <Enter> e depois pressione a tecla <F7>;
Figura 41 - Captura Ponto na interseção
4.6
Formas de Lançamento da Estrutura
Objetivos:
Mostrar as possíveis referências para lançamento da estrutura.
Existem duas formas de lançamento dos elementos da estrutura:
Através de coordenadas: os elementos estruturais são lançados através de suas coordenadas em “cm”,
calculadas previamente de acordo com o projeto arquitetônico;
Através da planta digitalizada: importando a planta de arquitetura no formato *DXF ou *.DWG.
Neste trabalho, será feito o lançamento importando uma arquitetura digitalizada.
4.7
Inserindo as arquiteturas no formato DWG/DXF
Objetivos:

Compreender como é possível importar a arquitetura para o Eberick

Aprender a efetuar as adequações do arquivo original de arquitetura para o projeto estrutural

Ver a importância de conferir cada passo antes de avançar para a próxima etapa
Etapa01 - Criação do projeto.prj
Usualmente, os projetos arquitetônicos digitalizados são produzidos no AutoCAD, que grava
estes arquivos em formato DWG. É preciso, portanto, importar para o Eberick essas arquiteturas
digitalizadas originais que foram entregues para o projeto estrutural.
Obs:
Vale destacar também que, a partir da versão 2019 do Eberick, as plantas de referência em
2D para cada pavimento da edificação podem ser obtidas a partir da importação de modelos
3D do projeto em formato IFC. Veremos esta funcionalidade com detalhes mais à frente.
Curso Software AltoQi Eberick
O arquivo de arquitetura, entretanto, precisa ser modificado para ser utilizado no projeto, uma
vez que possui elementos de desenho desnecessários ao projeto estrutural, está em uma escala
qualquer e a uma distância desconhecida da origem.
Essa atividade em que o arquivo deve ser preparado para ser utilizado no lançamento da
estrutura tem as seguintes etapas:

Importar o arquivo DWG;

Apagar os elementos que não interessam ao projeto estrutural;

Converter para escala correta;

Confirmar todas as medidas;

Posicionar origem;

Alterar as propriedades dos elementos para um único nível
4.7.1

Importando o arquivo DWG
Para importar o arquivo DWG deve-se acessar a “janela projeto” e abrir a “Arquitetura” do
pavimento “Tipo 1”, executar o comando “Arquivo-Importar-DWG/DXF...” e selecionar o arquivo
“Arquitetura do tipo.DWG” dentro da pasta “C:\Arquivos de programas\AltoQi\AltoQi Eberick
2020 Demonstrativo\Curso\Arquivos de apoio”. Internamente o programa abre o DWG e o
converte para DXF, que é o arquivo efetivamente lido pelo programa.
Dica:
Nas versões anteriores à V10, a localização deste comando a se encontra no menu
Ferramentas - Ler DWG/DXF.
Deve-se ativar as opções “Não converter” e “Manter do desenho original” e pode-se desativar a opção
“Importar hachuras”;
Figura 42 - Opções para importação do arquivo nos formatos DXF / DWG
37
Figura 43 - Arquitetura do tipo (sem modificações)
4.7.2
Apagando os elementos que não interessam ao projeto
No arquivo de arquitetura recém-aberto, existem os elementos pertencentes ao projeto
arquitetônico original. Destes elementos, boa parte não interessa ao projeto estrutural, tais como as
cotas, os móveis, desenhos de vegetação, entre outros, que se estiverem presentes no lançamento da
estrutura, poderão sobrecarregar visualmente o lançamento.
Deve-se, portanto, apagar todos os elementos que não interessam ao projeto da estrutura.
Usualmente, são deixadas somente as paredes e as aberturas.
Para apagar os elementos que não interessam, deve-se primeiro desligar os níveis que contém
elementos que não serão apagados.
.
Para acessar as configurações dos Níveis de desenho deve-se clicar sobre o botão “Níveis”
Este botão está situado na guia “Desenho” e, ao clicar sobre o mesmo, deve-se adotar os seguintes
passos:

Selecionar os níveis PAREDES e ABERTURAS;

Clicar no botão Propriedades;

Desligar os itens Visível e Ativo;

Clicar em <OK> duas vezes.
Figura 44 - Propriedades dos níveis de desenho
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 45 - Elementos a serem apagados
Pode-se, então, apagar estes elementos utilizando o comando “Desenho-Manipular-apagar”,
selecionando todos os elementos da janela.
Em seguida, de volta às configurações de Níveis de desenho, ligam-se novamente as opções
ativo e visível para os níveis paredes e aberturas.
4.7.3
Convertendo para a Escala Correta
O desenho deverá ser convertido para a escala atual do programa que, por default, é 1:50,
conforme mostra a linha de comando.
Figura 46 - Definição da escala de trabalho
No menu “Desenho”, deve-se executar o comando “Converter para Escala”, tomando como
referência o maior vão livre entre paredes, que corresponde à parede superior da sala que é 460 cm.
primeiro ponto
segundo ponto
Figura 47 - Selecionando os pontos para conversão da escala
Importante!
Tudo o que é feito no lançamento da estrutura no Eberick precisa estar correto. Para
isso, deve-se conferir cuidadosamente cada etapa do lançamento e, somente depois de
conferido, passar para uma nova etapa.
39
Para verificar o sucesso do ajuste de escala, deve-se medir a distância utilizada como
referência através do comando “Desenho-Ferramentas-Medir”, confirmando a precisão da distância
selecionada.
Figura 48 - Janela medir
Figura 49 - Erro relativo e absoluto na conversão de escala
4.7.4
Confirmando as medidas do desenho
O objetivo de importar uma planta de arquitetura em formato DWG é poder lançar todo o
projeto sobre esta arquitetura. É salutar que esse desenho de arquitetura seja de grande precisão, caso
contrário, o lançamento do projeto será feito sobre uma base errada.
Desta maneira, deve-se conferir todas as medidas de arquitetura para confirmar se esta
realmente serve como referência. Para isto, será utilizado o comando “Desenho - Ferramentas – medir”
repetidas vezes verificando, trecho a trecho, a medida encontrada, comparando-a com a já prevista.
Se possível, esse trabalho deve ser feito ainda no próprio CAD de origem, evitando em alguns
casos, o retrabalho de corrigir o desenho e depois efetuar os procedimentos de importação e
preparação do DWG/DXF.
4.7.5
Posicionando a Origem do Desenho
Um ponto importante no lançamento da estrutura, baseada na arquitetura digitalizada, é o
correto posicionamento dos desenhos de arquitetura exatamente um sobre o outro. Para que isto se
verifique, pode-se utilizar o comando “Desenho-Ferramentas-Posicionar origem”, cujo objetivo é
definir a posição da arquitetura em relação ao sistema de coordenadas global do croqui.
No caso do projeto em questão será escolhido o canto inferior esquerdo da obra.
Deve-se proceder da seguinte forma:

Executar o comando “Desenho-Ferramentas-Posicionar origem”;

Selecionar como referência a linha de parede externa, do canto inferior da obra;
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 50 - Posicionando a origem do desenho
Ao posicionar a origem, deve-se observar se o ponto ficou na coordenada correta. Nesse caso, é
possível verificar a coordenada da linha horizontal, cujo ponto inicial deve estar na coordenada (0,0).
Para isto, é executado um duplo clique sobre a linha verificando sua coordenada.
Caso o valor não corresponda ao exato, deve-se repetir o comando de posicionamento da
origem.
Figura 51 - Confirmando a origem do sistema
4.7.6
Alterar as propriedades dos elementos para um único nível
Uma vez que todas as arquiteturas do projeto devem ser inseridas no pavimento croqui, é mais
fácil manipulá-las se as respectivas arquiteturas estiverem em níveis separados. Assim, deve-se alterar
as propriedades dos elementos de desenho para novos níveis que identifiquem os pavimentos do
projeto.
Em primeiro lugar, devem ser criados novos níveis, nos quais serão colocados os respectivos
desenhos de arquitetura, clicando no botão das configurações de níveis
:
Ao aparecer a janela Níveis de desenho, deve-se:

Selecionar a opção de “Visualizar - Todos”

Clicar no botão Novo, no qual será criado o nível “Arq. Térreo” e definido para ele a cor amarela. A
seguir, deve-se clicar em <OK>

Repetir o processo para criar também os níveis “Arq. Tipo” e “Arq. Cobertura”, respectivamente,
nas cores preto e magenta.
41
Figura 52 - Níveis de desenho
A partir desse ponto todos os elementos do desenho corrente, que estão nos níveis PAREDES e
ABERTURAS, devem ser transferidos para o nível “Arq. Tipo”.
Selecionar, então, todos os elementos do desenho e, utilizando o comando “DesenhoManipular-Propriedades”, alterar o nível de todos os elementos para o recém-criado “Arq. Tipo”. Devese desativar as opções referentes ao tamanho dos textos.
Figura 53 - Alterando as propriedades dos elementos de arquitetura
4.7.7
Inserindo a arquitetura do Térreo
Abra a arquitetura do pavimento Térreo e proceda da seguinte maneira:

Execute o comando “Arquivo-Importar DWG/DXF...”

Selecionar o arquivo arquitetura do térreo.DWG dentro da pasta
programas\AltoQi\AltoQi Eberick 2020 Demonstrativo\Curso\Arquivos de apoio”.

Deve-se ativar as opções “Não converter” e “Manter do desenho original” selecionando o nível
“Arq. Térreo” e desativa-se a opção “Importar hachuras”.

Clicar em <Ok>.

Executar o comando “Ferramentas-Converter para escala”. Para referência será adotada a parede
externa da escada que, em seu menor lado, mede 270 cm;

Enquadrar o desenho com <Alt+F7>;

Conferir se a conversão da escala está correta utilizando o comando “Ferramentas–Medir”. Caso a
distância não esteja correta repita o comando “Ferramentas-Converter para escala”.

Executar o comando “Ferramentas-Posicionar origem”;
Curso Software AltoQi Eberick
“C:\Arquivos
de

Selecionar como referência a linha de parede externa, do canto inferior da obra;

Clicar em <OK>
Nesse momento uma janela de diálogo é aberta dizendo que existem níveis inativos no desenho
e pergunta se o usuário também deseja posicionar esses elementos. Nesse caso a resposta será “Não”,
pois o pavimento Tipo já teve sua origem definida.
Enquadrar o desenho com <Alt+F7>;
O próximo passo é verificar se as origens estão corretamente posicionadas. Utiliza-se como
referência a linha horizontal inferior, cujo ponto inicial deve estar na coordenada (0,0). Para isto, é
executado um duplo clique sobre a mesma verificando sua coordenada. Caso o valor não corresponda
ao exato, deve-se repetir o comando de posicionamento da origem.
4.7.8
Inserindo a arquitetura da Cobertura

Abra a janela Arquitetura do pavimento Cobertura
Repetir os mesmos procedimentos para o pavimento Cobertura. No caso, para conversão
correta da escala, utiliza-se a largura total externa da obra (primeira linha vertical à esquerda) que
mede 715 cm.
4.7.9
Analisando as interferências de todas as arquiteturas
Agora que todas as arquiteturas estão preparadas deve ser feita uma análise das interferências
das arquiteturas entre si. Para isso feche a janela Arquitetura do pavimento Cobertura e abra o Croqui
do pavimento Tipo 1. Selecione a opção “Todas” dentro da caixa de seleção e repare que as três
arquiteturas se superpuseram corretamente.
Figura 54 - Verificação das interferências das arquiteturas
43
5
Lançando a estrutura do pavimento Tipo
5.1
Lançamento dos pilares
Objetivos:

Lançar todos os pilares da estrutura do pavimento tipo, utilizando as ferramentas de captura;

Serão apresentadas as principais formas de lançamento de forma a minimizar os erros de
construção do modelo.

Compreender a aplicação de trechos rígidos dos pilares.

Salientar a importância de confirmar o lançamento através da verificação das coordenadas
Etapa02 - Arquiteturas.prj
Projetos executados em computadores são baseados em modelos matemáticos que, procuram
representar, da forma mais realista possível, a estrutura real.
O modelo matemático utilizado pelo Eberick é baseado na Análise Matricial de estruturas, que
discretiza a estrutura em elementos de barra. Portanto, um pilar real, que é um elemento sólido,
tridimensional, é discretizado através uma barra. A barra é um elemento linear, cujo eixo é paralelo ao
eixo principal do elemento real e que possui propriedades físicas e geométricas que descrevem este
elemento real.
Um pilar é, portanto, uma barra vertical cuja aparência é a de uma linha que, vista de cima,
fica resumida a um ponto (nó de inserção).
Uma viga também é uma barra, porém horizontal, e que pertencente ao plano XY do pavimento
e aparece em verdadeira grandeza no lançamento.
No Eberick os pilares são criados sempre a partir de seu centro geométrico, independente de
sua dimensão e de como varia sua seção transversal ao longo da prumada.
Figura 55 - Modelo matemático para vinculação entre vigas e pilares
Para a consideração do apoio das vigas nos pilares, o programa passou a criar automaticamente
trechos rígidos no interior dos pilares, segundo os procedimentos estabelecidos na NBR 6118.
Assim sendo, existe um trecho do pilar que é considerado “rígido”, onde se admite que a viga
esteja totalmente apoiada. Este ponto de apoio é o menor dos seguintes valores:

0,3h, contado a partir da face do pilar, sendo h a altura da viga;

Distância da face do pilar ao centro de gravidade do pilar, na direção paralela à viga.
Curso Software AltoQi Eberick
Nesse caso, é calculado o ponto de apoio da viga dentro do pilar, na posição do ponto
convencionado como trecho rígido e criada uma barra rígida ligando este ponto ao centro de gravidade
do pilar. Esta barra rígida é conhecida como “trecho rígido” e é construída e atualizada
automaticamente pelo Eberick.
5.2
Configuração da entrada gráfica
Antes de iniciar o lançamento da estrutura, é importante configurar o espaço da entrada
gráfica, acessando o Menu “Estrutura-Desenho-Entrada gráfica”.
Na configuração da entrada gráfica pode-se escolher o que exibir no croqui do pavimento, além
da forma como características da estrutura sejam apresentadas.
Para Pilares e Vigas: ativar os campos relativos aos textos das seções e elevações;
Para Lajes: espessura e desníveis.
Figura 56 - Configurações da entrada gráfica para pilares
Os pilares podem, então, ser lançados através do menu “Lançamento – Pilares - Pilar”.
Uma vez acessado o comando, preencheremos os dados do diálogo para definir as
características geométricas do pilar, como a seguir:
45
Figura 57 - Diálogo de inserção dos pilares
Serão lançados nove pilares com seção inicial de “20 x 20”, conforme o croqui a seguir:
Figura 58 - Posição dos pilares no pavimento
5.2.1
Lançamento do pilar P1
Para lançar o primeiro pilar, deve-se ativar a captura de pontos Intersecção adotando os
seguintes procedimentos:

Clicar no canto superior esquerdo da arquitetura

Digite na linha de comando o valor “zero” para o ângulo de rotação e tecle <Enter>;

Defina o vértice fixo para este pilar como sendo o superior esquerdo;

Adote o valor de 1.5 cm para o deslocamento e tecle <Enter>.
Curso Software AltoQi Eberick
O pilar é inserido na posição e o comando é autorreiniciado, solicitando a posição do próximo
pilar.
Importante! Automaticamente o programa adota o valor do deslocamento de 1.5 cm, até que
seja encerrado o comando.
Figura 59 - Inserção do pilar P1
Para os demais pilares o procedimento é o mesmo descrito anteriormente alterando-se apenas
o ponto de inserção, ângulo de rotação e ferramentas de captura.
5.2.2
Lançamento do pilar P2

Clicar no canto inferior esquerdo da arquitetura

Digite na linha de comando o valor “zero” para o ângulo de rotação e tecle <Enter>;

Defina o vértice fixo para este pilar como sendo o inferior esquerdo;
Figura 60 - Inserção do pilar P2
5.2.3
Lançamento do Pilar P3

Pressione e segure a tecla <Control> e agora aperte várias vezes a tecla <Seta para direita>, até
que o desenho chegue ao vértice oposto da arquitetura;

Clique no canto inferior direito da arquitetura;

Pressione <Enter> para confirmar o ângulo “zero” do pilar;

Defina o vértice fixo para este pilar como sendo o inferior direito.
Figura 61 - Inserção do pilar P3
Lançamento dos pilares P4 e P5
5.2.4
Pilar P4
47

Pressione e segure a tecla <Control> e agora aperte várias vezes a tecla <Seta para cima>, até o
próximo cruzamento de paredes;

Clique sobre o vértice formado pela linha direita da parede vertical e a linha superior da parede
horizontal;

Pressione <Enter> para confirmar o ângulo “zero” do pilar;

O vértice fixo será o “superior direito”. Clique numa posição no abaixo e à esquerda do vértice;
Figura 62 - Inserção do pilar P4
Pilar P5

Pressione e segure a tecla <Control> e agora aperte várias vezes a tecla <Seta para cima>, até
alcançar o cruzamento das paredes próximas à sacada;

Clique sobre o vértice formado pela linha direita da parede vertical e a linha superior da parede
horizontal

Pressione <Enter> para confirmar o ângulo “zero” do pilar;

O vértice fixo será o superior direito. Clique numa posição no abaixo e à esquerda do vértice.
Figura 63 - Inserção do pilar P5
5.2.5
Lançamento dos Pilares P6 e P7
Os dois próximos pilares que vamos lançar estarão alinhados pela projeção das paredes
horizontais externas com a face direita da parede vertical.
Para essa condição, a ferramenta de captura ideal é a captura Ponto na intersecção.
Pilar P6

Clique sobre a linha direita da parede vertical e depois sobre a linha superior da parede horizontal;

Defina o ângulo do pilar como sendo “zero”, teclando <Enter>;

Defina o vértice fixo como sendo o superior direito e clique abaixo e à esquerda desse vértice;
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 64 - Inserção do pilar P6
Pilar P7

Pressione e segure a tecla <Control> e agora aperte várias vezes a tecla <Seta para baixo>, até que
o desenho chegue ao vértice oposto da arquitetura;

Clique sobre a linha direita da parede vertical e depois sobre a linha inferior da parede horizontal.

Defina o ângulo do pilar como sendo “zero”, teclando <Enter>;

Defina o vértice fixo como sendo o “inferior direito” e clique acima e à esquerda desse vértice;
Figura 65 - Inserção do pilar P7
5.2.6
Lançamento dos Pilares P8 e P9
Os dois pilares que faltam para completar o lançamento dos pilares deverão, por solicitação
hipotética do arquiteto, manter-se alinhados pelo eixo horizontal que passa por eles. Sendo assim, a
ferramenta de captura anterior não serve mais e teremos que trocar para a ferramenta Ponto relativo.
Para podermos lançar o pilar pelo eixo conforme nos foi solicitado, precisamos alcançar o ponto
de referência localizado sobre a linha externa da parede vertical e no eixo da parede horizontal.
Para isso, para lançar o primeiro pilar, usaremos a ferramenta ponto relativo, definindo um
ponto de referência sobre o vértice interno da parede e um deslocamento de -15 cm na horizontal e
7.5cm na vertical.
Pilar P8

Ative novamente o comando “Lançamento – Pilares - Pilar”;

Seleciona-se o canto da arquitetura interno ao quarto inferior;

Informe os valores de deslocamento (-15, 7.5);

O ponto fixo será a posição média do lado esquerdo do pilar;

Tecle <Enter> para manter o deslocamento de 1.5 cm referente à espessura de reboco a ser
aplicada neste caso.
49
Figura 66 - Inserção do pilar P8
Pilar P9

Desloque o desenho com as teclas <Control + Seta para a direita>, passando pelo primeiro
cruzamento das paredes e chegando até o alinhamento dos pilares P6 e P7, já lançados;

Seleciona-se o canto da arquitetura interno ao banheiro;

Informe os valores de deslocamento (0,7.5);

O ponto fixo será a posição média do lado direito do pilar;
Figura 67 - Inserção do pilar P9
5.2.7
Renumerando os pilares
Após inserir todos os pilares, será feita sua renumeração, localizando o comando no menu
“Operações-Outros-Renumerar”.
Os pilares serão automaticamente renumerados de cima para baixo e da esquerda para a
direita, seguindo duas opções de critérios:

Pelo pavimento atual: no caso do exemplo da figura, cujo pavimento corrente é o “Tipo 1”, a
renumeração acontece sequencialmente em todos os pilares do Tipo 1 e, depois para os pilares dos
demais pavimentos.

Pela projeção dos pilares: não importa em quais pavimentos estão os pilares, mas simplesmente a
sequência baseada na projeção deles sobre o terreno.
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 68 - Renumerando os pilares
5.3
Lançamento das vigas
Objetivos

Lançar todas as vigas da estrutura no pavimento tipo;

Estudar formas de verificar o lançamento de modo a evitar a propagação de erros.
Etapa03 - Pilares.prj
As vigas podem ser lançadas através do menu “Lançamento – Vigas – Viga”.
Uma vez acessado o comando, os dados do diálogo são informados para definir as
características geométricas da viga, como a seguir:
Figura 69 - Diálogo de inserção das vigas
51
Figura 70 - Visualização em corte com elevações.
5.3.1
Lançamento da Viga V1
A primeira viga a ser inserida ligará os pilares P1 a P3.
Os procedimentos a serem adotados são os seguintes:

Pressione o filtro Travar Referência Externa

Defina o ambiente como sendo Externo e lance a viga com dimensões “14x40”. Clique sobre o
botão <OK>;
Importante
, ou a tecla <F9>;
O botão do filtro Travar Referência Externa no grupo “Referências” ou a tecla
<F9>, tem como função bloquear os elementos não-estruturais do desenho.

Pressione a tecla <F5> e abra uma janela de Zoom próxima ao pilar P1, evitando sair da área de
CAD;

Clique sobre o vértice externo superior do pilar. Cuide para não capturar pontos intermediários da
seção;

Abrir uma janela próxima ao P3;

Clique agora sobre o vértice externo superior do pilar P3;

Clique em qualquer ponto abaixo da linha que usamos para definir para qual lado ficará o eixo da
viga;

Tecle <Enter> para encerrar a viga.
Figura 71 - Captura dos vértices de P1 e P3
Aperta-se o botão direito do mouse, a barra de espaço ou a tecla <Enter> para encerrar o lançamento
da primeira viga.
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 72 - Posição inicial das vigas no pavimento
O programa solicitará o ponto inicial da próxima viga.
De maneira análoga, serão inseridas todas as vigas que se apoiam diretamente sobre os pilares.
5.3.2
Lançamento das Vigas V2, V3, V4 e V5.
As próximas vigas se apoiam apenas em pilares e devem ser lançadas seguindo os mesmos
procedimentos da viga V1.
Viga V2

Lançar entre os pilares P7 e P9. Adotar ambiente Externo e dimensões “14x40”;
Viga V3

Lançar entre os pilares P9 e P6. Adotar ambiente Externo e dimensões “14x40”;
Viga V4

Lançar entre os pilares P8 e P2. Adotar ambiente Interno e dimensões “14x40”;
Viga V5

Lançar entre os pilares P7 e P1. Adotar ambiente Externo e dimensões “14x40” cm.
5.3.3
Lançamento da Viga V6.
A viga central que se apoia nos pilares P4 e P5 tem um dos vãos em balanço e, por esta razão,
tem um procedimento um pouco diferente das anteriores.

Execute o comando “Lançamento – Vigas – Viga”;

Defina o ambiente como sendo interno e lance a viga com dimensões “12x40”;

Para definir o primeiro ponto, clique sobre o texto do nome do pilar P4, mais precisamente sobre a
letra “P”. Com isso, o Eberick captura o eixo do pilar;

Clique sobre a ferramenta de captura Ponto intermediário e defina os dois pontos de referência
nos dois vértices da parede do banheiro;

Responda <Sim>, confirmando a posição do nó;
53

Clique <Enter> uma vez para que a viga seja alinhada por seu eixo e clique <Enter> outra vez para
encerrar essa viga.
Figura 73 - Captura do nó do balanço utilizando a ferramenta “ponto médio”
5.3.4
Lançamento das Vigas V7, V8 e V9.
Nossa próxima tarefa será lançar as três vigas que ficam no entorno da escada. Essas três vigas
têm uma característica comum e bastante importante: são ortogonais e apoiam-se umas nas outras.
Sendo assim, a primeira viga a ser lançada, por mera facilidade de lançamento, é a viga que se
apoia na ponta do balanço.
Viga V7
Execute o comando “Lançamento – Vigas – Viga” e defina a viga como sendo interna, com dimensões de
“12x40”;

Desligue todas as ferramentas de captura e selecione a captura Perpendicular;

Abra uma janela de zoom que mostre o balanço e a viga V2.

Posicione o mouse sobre o eixo da viga;

Utilize o filtro Esconder para facilitar a captura;

Ao aparecer a marca da captura na extremidade da viga, dê um clique de mouse;

Mova o mouse sobre o eixo da viga V2 até que apareça a marca de captura Perpendicular e clique,
sobre esse ponto;

Tecle <Enter> para fixar a viga pelo eixo e tecle <Enter>, novamente, para encerrar a viga;

Desligue o filtro Esconder para ver como ficou a viga lançada.
Viga V8

Ambiente Interno, com dimensões de “12x40”;

Abra um zoom numa janela que envolva toda a escada;

Ative o filtro Esconder;

Clique sobre o vértice superior esquerdo do pilar P6;

Uma vez selecionado o primeiro ponto, clique sobre o eixo da viga V7 recém-lançada;

Posicione a seção para baixo dessa linha de inserção, clicando em qualquer ponto do desenho
abaixo dela;

Tecle <Enter> para encerrar a viga.
Viga V9
Curso Software AltoQi Eberick

Posicione o desenho de modo a visualizar o pilar P3;

Execute novamente o comando “Lançamento – Vigas – Viga”;

Defina a viga como sendo Externa, com dimensões de “14x40” e, clique em <OK>;

Clique sobre o vértice inferior direito do pilar e localize a viga V8;

Posicione o mouse sobre o eixo da viga e, ao aparecer a marca da captura Perpendicular, clique
sobre a linha;

Defina a face fixa como sendo a externa. Para isso, clique à esquerda da viga;

Tecle <Enter> para encerrar a viga;

Desligue o filtro Esconder;

Enquadrar o desenho.
5.3.5
Lançamento da Viga V10.
A próxima viga a ser lançada não tem apoio em nenhum pilar, o que torna um pouco diferente
seu lançamento, já que será necessário tomar uma referência no projeto arquitetônico.

Execute o comando “Lançamento–Vigas–Viga” e defina a viga como sendo Interna, com dimensões
de “12x40” e clique em <OK>;

Abra uma janela de zoom próximo à intersecção da viga V2 com a parede onde será lançada a viga;

Ative a ferramenta de captura Ponto relativo;

A linha de comando solicita que informemos o ponto de referência. Clique sobre a linha de parede
que fica à direita da interseção e capture esse ponto;

O deslocamento é (-7.5,-6.5);

Após digitar esse valor, tecle <Enter>;
Figura 74 - Captura do primeiro ponto da viga V10

Abra uma janela de zoom na outra extremidade da parede;

Desligue a ferramenta Ponto relativo;

Com a captura Perpendicular ativada, clique sobre o eixo da viga V1;

Tecle <Enter> uma vez para definir o alinhamento da seção pelo eixo e tecle <Enter>, outra vez,
para encerrar a viga;

Enquadre novamente o desenho.
5.3.6
Lançamento da Viga V11

Abra uma janela de zoom que englobe toda a escada.

Ative a captura Interseção e a ferramenta de captura Ponto na interseção;

Execute o comando “Lançamento – Vigas – Viga”;
55

Selecione o ambiente: Interno adotando com as dimensões de “12 x 40”;

Clique no botão <OK>.

Clique sobre o eixo da viga “V8” e depois sobre a linha de arquitetura que limita o degrau 16;

Clique primeiro sobre o eixo da viga “V2” e depois sobre a mesma linha de arquitetura;

Clique sobre qualquer ponto situado à esquerda dessa barra e tecle <Enter> para encerrar a viga;

Tecle <Enter> novamente para encerrar o comando
5.3.7
Lançamento da Viga V12 (sacada).
Vamos agora resolver o problema da sacada deste projeto. Pressione a tecla “F5” e determine
uma janela de zoom envolvendo o canto da sacada dessa obra.
A viga de bordo da sacada não tem uma referência materializada para seu lançamento.
Supondo ser lançada uma viga com 12 cm de espessura, centralizada em relação ao eixo da
arquitetura, será necessário construir linhas auxiliares para definir a posição das barras das vigas.
Para isto, deve-se fazer uma cópia das linhas externas da sacada a uma distância de 7.5cm,
paralelas às linhas originais.
Para alterar ou selecionar elementos da arquitetura, é necessário que mudemos para a janela
Arquitetura.

Execute o comando “Desenho-Ferramentas–Offset”;

Selecione a linha externa horizontal da sacada;

Clique em qualquer ponto abaixo da linha original para definir o sentido da cópia;

Digite o valor do deslocamento como sendo “7.5” cm e tecle <Enter>;

Repetir o procedimento acima para a linha vertical e para a linha inclinada.

Utilizar o comando “Desenho-Ferramentas-Unir” para ajustar as extremidades das linhas auxiliares.

Retorne ao Croqui do pavimento Tipo 1;
Figura 75 - Offset para construção de linhas auxiliares

Execute o comando “Lançamento–Vigas–Viga” e defina as propriedades da viga como sendo em
ambiente Externo e com dimensões de “12x40”;

Posicione o desenho de modo a visualizar o pilar P3;
Curso Software AltoQi Eberick

Acione a ferramenta de captura Ponto no elemento e movimente o mouse sobre a linha do offset.
Clique em qualquer desses pontos que estão dentro da seção do pilar;

Alterne a ferramenta de captura para Interseção;

Clique na extremidade da linha que você uniu;

Confirme a posição do nó respondendo <Sim> para a confirmação da captura;

Tecle <Enter> para confirmar a fixação da seção da viga pelo eixo.
Figura 76 - Primeiro trecho da viga V12

Clique sobre o próximo vértice da linha inclinada e confirme novamente a posição do nó;

Aproxime-se do pilar P6;

Alterne novamente a ferramenta de captura para Ponto no elemento;

Posicione o mouse sobre a linha vertical de referência dentro da seção do pilar e clique nesse
ponto;

Tecle <Enter> para encerrar a viga e enquadre o desenho;
Para evitar que você esqueça essa captura perigosa ligada, troque-a imediatamente para a captura
Interseção, evitando erros acidentais.
5.4
Verificação do alinhamento das vigas
Logo após o lançamento das vigas, é muito importante fazer a verificação do alinhamento entre
os nós de uma mesma viga e dela com os pilares. Quando os nós estão desalinhados, podem ocorrer
problemas numéricos e atrapalhar o processamento da estrutura, bem como surgir diferenças nas
medidas do projeto.
Execute o comando “Lançamento-Outros-Verificar alinhamento”;
Tecle <Enter> para selecionar todas e o programa fará a verificação dos alinhamentos de todos os nós
que se encontram nas direções “X” e “Y”;
Clique em <OK> para fechar o diálogo dos alinhamentos.
Espera-se que não existam problemas relacionados ao alinhamento.
Caso o programa detecte algum problema de alinhamento existem ferramentas que auxiliam a
correção desses erros. Essas ferramentas, entretanto, serão estudadas ao final do curso.
57
5.5
Renumerando as vigas
Após inserir todas as vigas, pode-se renumerá-las da mesma forma como fizemos com os
pilares.

Acesse o comando “Operações-Outros-Renumerar”;

Clique no botão <OK> e as vigas serão automaticamente renumeradas de cima para baixo e da
esquerda para a direita, sendo as vigas inclinadas numeradas posteriormente;

Feche a janela que indica as vigas renumeradas.
Figura 77 - Posição final das vigas
5.6
Cargas típicas
Objetivos

Aprender a definir os padrões de lançamento de cargas típicas;

Automatizar o lançamento de cargas de revestimento para lajes, escadas e paredes.
Etapa04 - Vigas.prj
Conforme será visto nos lançamentos das lajes, serão feitos os lançamentos das cargas de
revestimento de maneira automática, selecionando grupos de cargas padrões para cada uma das
situações. Entretanto, além dos grupos de cargas default do software, é possível criar novos grupos
para aplicar em situações mais específicas.

Acesse “Estrutura-Configurações-Sistema–Cargas típicas”;

Para adicionar um novo grupo, clique no botão “mais” logo abaixo da lista.
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 78 - Diálogo para inserção de novos grupos de cargas típicas
5.7
Lançamento das lajes
Objetivos
 Estudar as formas de lançamento das lajes com o Eberick, definindo lajes maciças e nervuradas.
 Incluir os carregamentos distribuídos aplicados diretamente sobre as lajes e suas condições de
vinculação
 Otimizar o desempenho e economia das lajes
As lajes podem ser lançadas através do menu “Lançamento–Lajes–Laje”.
59
5.7.1
Inserção das Lajes maciças
Uma vez acessado o comando, preenche-se os dados do diálogo para definir as características
geométricas da laje, como a seguir:
Figura 79 - Diálogo de inserção das lajes
O resultado do lançamento é apresentado na figura mostrada a seguir.
Figura 80 – Resultado do lançamento das lajes dos quartos e sala
Curso Software AltoQi Eberick
Para lançar a laje da cozinha, acesse novamente “Lançamento-Lajes–Laje” e preencha o
diálogo alterando apenas o grupo da carga para “Residencial – Copa e cozinha”:
O resultado deve ficar como mostrado na figura a seguir:
Figura 81 – Resultado do lançamento
Por fim, para o lançamento da laje do banheiro e da sacada, deve-se preencher o diálogo
alterando apenas o grupo de carga para “Residencial – Banheiro”:
O resultado deve ficar como na imagem a seguir:
Figura 82 – Resultado do lançamento das lajes dos quartos e sala
61
5.7.2
Laje da sacada com rebaixo
A laje da sacada pode ser projetada com um rebaixo para permitir a construção da
impermeabilização e, ainda, prever um degrau físico que impeça a entrada de água para os ambientes
internos da obra. Para isso, pode-se definir uma elevação, que consiste em uma diferença de nível
entre a face superior do elemento até o nível de referência do pavimento.
A laje da sacada deve prever, então, um rebaixo de 10 cm, lançado na forma de uma elevação
de “–10”. A elevação é a diferença de nível entre a face superior do elemento em estudo e o nível de
referência do pavimento.
Figura 83 - Indicação do rebaixo da laje da sacada
5.7.3
Lançando uma laje nervurada
Um dos tipos de laje muito comuns atualmente é a laje nervurada, formada por um conjunto
de nervuras bidirecionais, solidarizada com uma capa de concreto na zona comprimida.
Neste exemplo será lançada apenas uma laje nervurada, localizada no contorno entre as vigas
V2, V4, V5 e V6, com as dimensões indicadas na figura.
Como já havíamos lançado uma laje maciça nessa posição, edita-se a mesma com um duploclique do cursor sobre o texto indicativo, alterando-se sua configuração.
Será utilizado enchimento de EPS com as dimensões de 12x40x40. A espessura das nervuras será
de “8” cm com capa de concreto de “4” cm.
Figura 84 - Dados da laje nervurada
Curso Software AltoQi Eberick
5.7.4
Posicionando as nervuras da laje
Para o projeto, as nervuras deverão ser distribuídas a partir do canto inferior direito da laje.
Para o posicionamento das nervuras na laje proceda da seguinte maneira:

Ative o filtro Esconder para desligar a arquitetura;

Abra uma janela de zoom aproximando o desenho da indicação da laje nervurada.

Execute o comando “Operações–Lajes–Posicionar nervuras”;

Clique sobre a laje e, em seguida, no vértice inferior direito da nervura;

Para o ponto fixo selecione o canto inferior direito da laje.
Figura 85 - Selecionando o ponto fixo das nervuras
Para ver a distribuição das nervuras na laje habilite a visualização das nervuras na
“Configuração - Entrada gráfica - Lajes” ativando a opção Nervuras ao invés do Ponto fixo.
Figura 86 - Visualização da distribuição das nervuras na laje
Desligue a visualização das nervuras na “Estrutura-Desenho-Entrada gráfica - Lajes” ativando a
opção Ponto fixo em vez de Nervuras.
63
5.7.5
Definindo o engastamento entre as lajes
Quando as lajes são inseridas, o programa considera que todas elas estão simplesmente
apoiadas no seu contorno. Entretanto, se for interessante garantir a continuidade entre as lajes, devese acessar o comando localizado no menu “Modelo–Lajes-Engastar”, selecionando as barras que
definem essa continuidade.
Ao engastar as lajes o programa muda a representação do contorno: as linhas cheias
representam apoios “contínuos” (ou engastes) enquanto que linhas tracejadas representam apoios
descontínuos (ou rotulados).
Quanto às implicações do engastamento das lajes, pode-se citar:

Combate à fissuração dos bordos de lajes;

Engastamentos desnecessários levam ao consumo exagerado de aço, tendo em vista o possível
dimensionamento do vão e da continuidade com armaduras mínimas. O acréscimo de aço
desnecessário num pavimento pode alcançar 40%!
No caso do projeto em questão todas as lajes serão consideradas engastadas exceto as lajes
adjacentes à laje nervurada.

Execute o comando “Modelo – Lajes – Engastar todas”

Em seguida, o comando “Modelo–Lajes-Rotular”, selecionando os primeiros trechos das vigas V2 e
V6, nas continuidades das lajes.
Observa-se que as linhas traço ponto, que definiam o contorno das lajes foram substituídas por
linhas contínuas que indicam o engastamento.
5.7.6
Laje da sacada
Outra consideração importante é o modelo estrutural da sacada. De um modo geral, a sacada
pode ter dois modelos básicos: totalmente apoiada em vigas de bordo ou estaticamente equilibrada
pelos vínculos de continuidade. Destes modelos básicos, podemos listar inúmeras variações, vamos
estudar algumas:

1ª Hipótese: A viga V12 do bordo da sacada é uma viga “com função estrutural”.

2ª Hipótese: Substituir a viga de bordo V12 por uma barra, que é um elemento sem rigidez e serve
somente para definir o contorno da laje.

3ª Hipótese: Transformar a viga V12 em uma “viga sem rigidez”, que passa a “não ter função
estrutural”, funcionando somente como elemento de fachada, e contando como “peso” no bordo
da laje.
Figura 87 - Modelos estruturais para a sacada
Curso Software AltoQi Eberick
Adotando a 3ª Hipótese

Pressione a tecla <F5> e abra uma janela de zoom que inclua a sacada;

Execute um clique duplo sobre a viga “V12”, clique no botão Modelo... e habilite a opção Viga sem
rigidez.
5.7.7
Renumerando as lajes
Após inserir todos as lajes, as lajes são renumeradas com o comando localizado no menu
“Operações-Outros-Renumerar”. As lajes serão automaticamente renumeradas de cima para baixo e da
esquerda para a direita.
Figura 88 - Lajes renumeradas
5.8
Lançamento das cargas das paredes
Objetivos

Aprender a lançar cargas lineares de qualquer natureza;

Estudar a maneira mais eficiente de lançar e ajustar as cargas lineares;

Considerar a existência de aberturas nas paredes.
Etapa05 - Lajes.prj
Abra o croqui do pavimento Tipo 1. Repare que o desenho da arquitetura do pavimento tipo
está desativado. Para ativá-lo desligue o filtro Esconder.
5.8.1
Inserindo as cargas de parede
Situações Típicas de lançamento das paredes:

Paredes “cegas” sobre as vigas e até o teto (ou fundo das vigas).

Paredes apoiadas sobre as vigas, que vão até o teto ou fundo da viga, mas contém aberturas de
portas e janelas.

Vigas como a da sacada, que tem somente uma parede com um metro de altura.

Paredes que se apoiam diretamente sobre as lajes, como na laje “L6”.
65

Nem toda a viga recebe carga de parede e passa a ser necessário marcar onde existe e onde não
existem cargas lineares.
5.8.2
Lançando as paredes sobre as vigas
Nesta etapa, lançaremos
cargas de parede sobre todos os elementos do pavimento,
exceto sobre as vigas da escada. Com o croqui do pavimento Tipo 1 aberto efetue os seguintes
comandos:

Dê um duplo clique sobre o texto da viga V1;

Execute o comando “Modelo-Cargas-Linear”, em seguida clique em “Editar” No diálogo que se
abrir, na opção “Grupo”, selecione a opção “Bloco cerâmico vazado (11.5cm + 2x2 cm + 2x2 cm),
conforme ilustrado na figura abaixo:
Figura 89 - Diálogo para inserção das cargas de parede

Defina as dimensões das paredes com altura 240 cm:
Figura 90 - Diálogo para inserção das cargas de parede

Uma vez definida a geometria, clique no botão <OK>;

Na janela “Carga Linear”, defina a opção “Selecionando Barras” e clique no botão <OK>;
Curso Software AltoQi Eberick

Para definir a mesma carga para as paredes do pavimento, selecione todos os elementos, exceto a
viga V9. Em seguida pressione “Enter”;
5.8.3
Alterando as cargas sobre as vigas da sacada

Execute o comando “Modelo-Cargas-Linear”;

Na janela “Carga Linear”, clique em “Editar”, ao lado da opção “Parede”;

Altere a altura da parede para 100 cm e clique em OK.

Selecione os três trechos da viga V12 e pressione “Enter” para finalizar o comando.
Com isso, podemos observar que a carga de parede sobre as vigas da sacada foi redefinida.
5.8.4
Lançando as paredes sobre as lajes
Com o objetivo de lançar as cargas das paredes sobre as lajes, deve-se executar novamente o
comando “Modelo-Cargas–Linear”, a fim de editar a altura da parede e trocar a opção de lançamento
para Definindo dois pontos.
Para ambas as cargas de paredes:

Defina a altura de 270 cm

Utilize a captura Perpendicular com a ferramenta de captura Ponto médio, para a seleção do
primeiro ponto de captura (meio das paredes);

Desligue a ferramenta de captura e capture o ponto perpendicular às vigas.
Figura 91 - Cargas de alvenaria sobre laje
5.8.5
Descontando as aberturas
O Eberick também permite ao usuário descontar o volume das aberturas nas cargas de paredes.
67
Ao analisar a planta arquitetônica, pode-se perceber que existe uma série de aberturas que
podem ser descontadas das cargas de parede. Para informar isto ao programa, deve-se proceder da
seguinte forma:

Defina uma janela de zoom na região de interesse;

Execute um duplo clique sobre o nome ou o eixo da viga;

Clique sobre o botão Editar correspondente à carga de parede;

Clique no botão Inserir e informe as dimensões dos vãos;

Clique no botão <OK> para fechar a janela de edição das aberturas;

Clique no botão <OK> para fechar a janela de edição das cargas de parede;

Clique novamente no botão <OK> para fechar a janela de edição da viga;
Figura 92 - Diálogo para descontar as aberturas
5.8.5.1
Viga V1
Trechos 2 e 3: definir a abertura com a dimensão “150x100”.
5.8.5.2
Viga V2
Trecho 2: será feito o desconto do trecho onde não há alvenaria. Nesse caso é necessário
dividir esse trecho em dois trechos distintos.

Execute o comando “Lançamento-Barras e nós-Nó”.

Troque a captura para Interseção.

Clique sobre a interseção existente entre a linha branca da parede e o eixo da viga.

Pressione a tecla <ESC> e, logo após, e a tecla <F7>.

Remova a carga de parede no trecho onde não existe alvenaria.
Trecho 3: definir a abertura com a dimensão “70x210”.
5.8.5.3
Viga V3
Trecho 1: definir a abertura com a dimensão “80x210”.
Curso Software AltoQi Eberick
5.8.5.4
Viga V4
Trecho 2: definir a abertura com a dimensão “150x100”.
Trecho 3: definir a abertura com a dimensão “80x60”.
5.8.5.5
Viga V5
Trechos 1 e 2: definir a abertura com a dimensão “120x100”.
5.8.5.6
Viga V6
Trechos 1 e 2: definir a abertura com a dimensão “80x210”.
5.8.5.7
Viga V7
Trecho 2: definir a abertura com a dimensão “150x210”.
5.8.5.8
Viga V10
Trecho 1: definir a abertura com a dimensão “300x210”.
5.8.5.9
Viga V11
Trecho 1: definir a abertura com a dimensão “150x100”.
5.8.5.10
Laje L6
No trecho horizontal: definir a abertura com a dimensão “80x210”.
Figura 33 - Remoção da abertura na carga de alvenaria sobre a laje
69
Figura 94 - Lançamento das cargas de paredes sobre vigas e lajes
5.9
Vínculos entre os elementos
Objetivos

Aprender as ferramentas que estabelecem os vínculos entre os elementos estruturais

Compreender a necessidade de quando e onde deve-se utilizar tais vínculos.
Etapa06 - Paredes.prj
5.9.1
Vínculos entre as lajes
As ligações entre as lajes no Eberick podem ser modeladas como sendo Engastadas ou Liberadas
(rotuladas).
No momento da inserção das lajes, o programa sempre considera que as lajes adjacentes
estejam liberadas entre si. Essa condição é representada pelo programa através de linhas de contorno
descontínuas, como indicam as linhas verdes nesse exemplo. Quando as lajes são contínuas entre si, o
contorno é representado através de linhas contínuas.
A etapa de definição dos vínculos é uma tarefa importante e precisa ser avaliada
adequadamente em cada projeto.
No caso deste exemplo, já foram feitos os ajustes das continuidades entre as lajes.
5.9.2
Vínculos entre as vigas
No Eberick existem três possibilidades de ligações entre as barras das vigas e dos pilares:
ligação rígida (ou engastada), ligação flexível (ou rotulada) e ligação semirrígida.
No momento do lançamento da estrutura, as ligações entre essas barras são assumidas sempre
como rígidas, o que gera um momento fletor no final da viga apoiada e um momento de torção
correspondente na viga de apoio.
Curso Software AltoQi Eberick
Este efeito, chamado “torção de compatibilidade”, pode ser eliminado para garantir um
dimensionamento mais econômico (e, provavelmente, mais próximo da realidade) para a viga.
Assim sendo, a situação mais desejável é a de que uma viga ligue-se à outra através de uma
ligação flexível. Vamos fazer esta consideração em nosso projeto.
Figura 95 - Rotulando as vigas
5.9.2.1
Rotulando as vigas

Acessar o comando “Modelo – Vigas - Rotular todas”;

Selecionar o item Rotular apenas as extremidades de vigas que apoiam em outras vigas;

Pressionar o botão <OK>.
No croqui essa indicação é mostrada por um semicírculo na extremidade rotulada.
Figura 96 - Indicação de viga rotulada
5.9.2.2
Invertendo a rótula do balanço da viga V2 para a viga V8
No caso típico de balanços, onde duas vigas estão ligadas através de suas extremidades, nem
sempre o algoritmo do programa consegue analisar qual seria a melhor opção para colocação da rótula.
Nesses casos é necessária a intervenção do usuário.

Localize a região da viga V2 onde está o balanço.

Execute o comando “Modelo – Vigas – Engastar”.

Clique sobre a viga “V2”.

Clique sobre o nó extremo do balanço e repare que a indicação da rótula deixou de existir.

Execute o comando “Modelo–Vigas-Rotular” e selecione a viga “V8”.

Clique sobre a extremidade superior da viga “V8” e repare que passa a existir uma rótula sobre
essa extremidade.
71
Figura 97 - Inversão da posição da rótula
Importante!
Perceba quanto é importante o papel do engenheiro no uso da ferramenta
computacional! Neste caso, é o engenheiro quem avalia a localização correta das
vinculações. Pode-se, com este simples exemplo, concluir que seu papel no processo é
insubstituível.
A correta modelagem dessas ligações é a essência de um projeto eficiente.
Recomenda-se fortemente que você procure fazer esses dois cursos, que complementarão
adequadamente esse conteúdo.
Cursos Técnicos :
Curso Técnico do Curso Técnico Eberick, Conceitos, Análise e Aplicações
Curso Técnico de Concepção e Lançamento da Estrutura
5.10 Comandos de verificação
Objetivos

Verificar a importância de sempre conferir qualquer atividade antes de prosseguir com o
projeto

Conhecer o comando detectar proximidades.
O Eberick oferece vários comandos de verificação, para auxiliar o usuário a construir o modelo
da forma mais correta possível, e evitar erros que comprometam tanto os resultados como o
andamento do projeto.
Nesta etapa há dois comandos de verificação disponíveis e que devem ser utilizados sempre:
Detectar proximidades e Verificar alinhamentos.
5.10.1
Detectar proximidades

Execute o comando “Lançamento-Barras e nós-Detectar proximidades”.

Clique sobre o botão <OK>.
Não deve existir nenhum problema de proximidade entre elementos.
5.10.2

Verificar alinhamento
Execute o comando “Lançamento-Outros-Verificar alinhamento”.
Curso Software AltoQi Eberick

Pressione a tecla <Enter> e clique sobre o botão <OK>.
Não havendo problemas de alinhamento conclui-se, então, o lançamento deste pavimento.
6
Lançando a estrutura do pavimento Térreo
Objetivos:
Completar o lançamento da estrutura, utilizando o recurso de cópia de croquis;
Mostrar a flexibilidade de ajuste do lançamento às particularidades de cada pavimento;
Relembrar o conceito e as implicações de termos fundações rotuladas ou engastadas.
Etapa07 – Tipo 1.prj
O trabalho desenvolvido para o pavimento Tipo 1 pode ser bastante aproveitado no lançamento
dos demais pavimentos do projeto, bastando utilizar parte desse croqui e corrigir as diferenças
particulares de cada pavimento.
Importante!
6.1
A função copiar croqui não tem a opção Desfazer, portanto recomenda-se que, antes de
executá-la, o projeto seja salvo. Caso se cometa algum erro nesta etapa, é possível sair
do arquivo sem salvar as alterações.
Copiar o croqui do pavimento Tipo 1 para o Térreo
O próximo passo é fechar o croqui do pavimento Tipo 1 e, no ambiente da janela Projeto,
através da janela Projeto, executar o comando Copiar croqui. Basta clicar com o botão direito do
mouse sobre o pavimento Tipo 1 e selecionar a opção “Copiar Croqui”.
Selecionar como origem o pavimento Tipo 1, e como destino o pavimento Térreo. Nas opções
de cópia, deve-se selecionar Pilares e Vigas. Em seguida, clicar no botão <OK>.
Figura 98 - Copiando o croqui do tipo 1 para o térreo
A partir desse momento pode-se ter acesso à montagem da estrutura em 3D clicando-se no
botão Pórtico 3D
.
73
Figura 99 - Pórtico 3D com a estrutura dos pavimentos Térreo e Tipo 1
Após o procedimento de cópia, são efetuadas as alterações pertinentes.
6.2
Remoção das cargas de paredes desnecessárias

Execute o comando “Modelo-Cargas-Linear”;

Na janela que se abrirá mantenha desativada a opção Acidental e deixe ativa a opção Parede;

Clique no botão Remover;

No quadro Lançar, selecione a opção Selecionando barras e clique em <OK>;

Enquadre e afaste um pouco o desenho;

Selecione todo o desenho e, em seguida, remova da seleção as paredes que contornam a escada. A
linha de comando deve indicar “26 elementos”.

Tecle <Enter> para confirmar o comando.
6.3
Remover os elementos desnecessários ao lançamento

Execute o comando “Desenho-Manipular–Apagar”;

Selecione todos os elementos da sacada;

Clique nos dois trechos da viga “V12”, que está no meio do vão entre as garagens;

Tecle <Enter> para confirmar o comando e <Alt+F7> para enquadrar o desenho;
6.4
Eliminar os nós desnecessários

Execute o comando “Lançamento-Barras e nós-Remover nós”;

Selecione todos os elementos do desenho. Repare que apenas os nós que não têm nenhuma ligação
com outras vigas são selecionados. No caso, apenas “4”;

Tecle <Enter> para confirmar.
Curso Software AltoQi Eberick
6.5
Renumerar as vigas
Uma vez que tenham sido excluídos elementos desnecessários e criados novos elementos no
pavimento, é necessário renumerar todos os elementos.
Nesse pavimento, somente é necessário renumerar as vigas.

Execute o comando “Operações-Outros-Renumerar”.

Ao aparecer o diálogo com as opções de remuneração, clique no botão <OK>.

Feche a janela que exibe as vigas renumeradas.
6.6
Redefinindo o ambiente das vigas
Uma vez que todas as vigas desse pavimento estão em contato direto com o solo, é conveniente
alterar o ambiente para “Em contato com o solo” a fim de unificar o cobrimento das armaduras.

Execute um duplo clique na viga V1

Na opção “ambiente” altere a opção “externo” para “em contato com o solo”

Pressione o botão “OK”

Execute o comando “Lançamento-Outros-Copiar dados” e selecione a viga V1

Assegure-se de deixar selecionada apenas a opção “ambiente: em contato com o solo” e abra
uma janela de seleção que englobe todas as vigas do pavimento térreo

Pressione Enter para confirmar o ajuste do ambiente.
Figura 100 - Copiando a propriedade Ambiente “Contato com o solo” para todas as vigas do pavimento Térreo
6.7
Definir as cargas sobre os novos elementos
As vigas do pavimento térreo não suportam paredes e, portanto, não receberão cargas
decorrentes da alvenaria.
Todavia, os veículos terão livre circulação sobre esses elementos, o que implica em uma carga
decorrente da movimentação dos veículos. Essas cargas devem ser calculadas em função da carga
máxima por eixo, conforme o tipo de veículo que poderá transitar sobre a viga, e dependem do vão da
viga.
75
No caso de nosso exemplo, por razões didáticas, adotaremos um valor constante e uniforme
igual a “3” kN/m.

Execute o comando “Modelo-Cargas-linear”;

Desabilite a opção Parede;

Habilite a opção Acidental;

Informe o valor de “3” kN/m para a carga acidental;

Troque a opção definindo dois pontos por selecionando barras;

Clique no botão <OK>.

Selecione as vigas que estarão sujeitas a circulação de veículos, ou seja:


V1 - 1º vão

V2 - 1º vão

V4 - 1º vão

V6 - 2º vão

V9;
Tecle <Enter> para confirmar a inclusão das cargas.
Figura 101 - Adicionando a carga extra, referente ao trânsito de veículos
6.8
Definir as fundações
O último passo que resta para concluir o lançamento da estrutura do pavimento térreo é a
definição das fundações.
Acessando o pórtico 3D é possível constatar que, mesmo tendo lançado elementos do tipo
“pilar” em dois pavimentos, somente existe um lance construído.
Para que passe a existir um lance de pilar abaixo do pavimento Térreo e, consequentemente,
uma fundação associada, é preciso transformar os pilares do pavimento térreo em elementos do tipo
fundação.
Nesse projeto serão utilizados três tipos de fundação: sapatas, bloco sobre estacas e tubulões.
Cabe destacar que essa escolha por diferentes tipos de fundação para um mesmo projeto, não é
recomendada em projetos reais. Isso será empregado no curso apenas por motivos didáticos, visando
mostrar o dimensionamento dos diversos tipos de fundação disponíveis no programa.
6.8.1
Utilizando Sapatas

Execute o comando “Lançamento – Pilares – Converter em pilares de fundação”;

Abra uma janela de seleção que envolva os pilares “P1”, “P4” e “P7”;
Curso Software AltoQi Eberick

Ao aparecer os três elementos selecionados tecle <Enter>;

Escolha o tipo de fundação como sendo Sapata e o apoio como Rotulado;

Defina a altura da barra como “Auto” e Profundidade (DF) como 150cm.

Clique no botão <OK>.
É necessário destacar alguns pontos sobre os próximos recursos que utilizaremos. A definição
do tipo de fundação, bem como se a fundação é rotulada, engastada ou com outra vinculação
qualquer, é uma definição muito importante que precisa ser coerente com as propriedades do solo de
suporte. Esses parâmetros são obtidos através de sondagens e ensaios. Os valores que serão utilizados
nesse curso são meramente didáticos.
Em todos os casos deste exemplo, será utilizado o vínculo do apoio como sendo Rotulado.
Figura 102 - Esforços num pórtico genérico
6.8.2
Utilizando Tubulões

Execute o comando “Lançamento – Pilares - Converter em pilares de fundação”;

Abra uma janela de seleção que envolva os pilares “P2”, “P5” e “P8”;

Ao aparecer os três elementos selecionados tecle <Enter>;

Escolha o tipo de fundação como sendo Tubulão e o apoio como Rotulado;

Altere a Altura da barra para “Auto”

Altere a Altura do Arranque (ha) para 150 cm

Clique no botão [...] para definir as camadas de solo;
Parâmetros geométricos de referência:

No campo Tipo de bloco, selecione 1 e utilize para Diâmetro o valor de 60 cm;
O Eberick permite dimensionar fundações com até 10 tubulões agrupados em um bloco único.
Parâmetros geotécnicos de referência:

Defina para a primeira camada: Comprimento: “500” cm, Coeficiente de recalque vertical:
“90000” kN/m³ e Coeficiente de Poisson: “0.3”;

Clique no botão <OK> e no botão [+] para inserir a segunda camada de solo;
77

Defina para a segunda camada: Comprimento: “300” cm, Coeficiente de recalque vertical:
“150000” kN/m³ e Coeficiente de Poisson: “0.3”;

Clique no botão <OK> para confirmar a edição das camadas;

Clique novamente no botão <OK> para confirmar a edição das propriedades do Tubulão;

Clique no botão <OK> para confirmar a conversão dos pilares em fundações.
6.8.3
Utilizando Bloco sobre estacas

Execute o comando “Lançamento – Pilares - Converter em fundações”;

Abra uma janela de seleção que envolva os pilares P3, P6 e P9.

Ao aparecer os três elementos selecionados tecle <Enter>;

Escolha o tipo de fundação como sendo Bloco e o apoio como Rotulado.

Altere a Altura da barra para “Auto”

Altere a Altura do Arranque (ha) para 150 cm

Clique no botão <OK>.
Importante!
Neste modelo, o uso de diversos tipos de fundação, bem como a utilização de fundações
rotuladas, é puramente didático, com o objetivo é simplificar a análise neste curso.
Figura 103 - Pavimento Térreo finalizado
Curso Software AltoQi Eberick
7
Lançamento da escada
O lançamento de escadas para as versões V8 e anteriores do Eberick é feito através do “Módulo
Escadas”, que agrega recursos importantes ao software, com o intuito de minimizar o trabalho do
projetista de estruturas, com relação ao dimensionamento e detalhamento das escadas usuais.
Por tratar-se de um módulo do programa, o “Módulo Escadas” nestas versões utiliza a
plataforma principal do Eberick para adicionar seus recursos diretamente à interface do programa,
funcionando como se fosse um único sistema.
O “módulo Escadas” permite ao usuário incluir diretamente no modelo os elementos de ligação
entre pavimentos (rampas e vigas inclinadas de tramo simples) e agrupá-los em Escadas, todos
representados no Pórtico 3D e analisados em um modelo de Pórtico espacial.
Para as versões V9 e posteriores, lançamentos de escadas simples já fazem parte dos recursos
básicos do software, não sendo necessários módulos adicionais.
Já o “módulo escadas especiais” permite ao projetista desenvolver aplicações mais
específicas para este tipo de elemento, tais como escadas plissadas, nas quais o fundo da escada
acompanha a mesma geometria dos degraus, e também escadas autoportantes, nas quais os lances e
patamares intermediários não dispõem de apoios em vigas ou pilares.
Objetivos:
Explicar a filosofia de criação dos modelos com escadas e elementos inclinados
Etapa 08 – Térreo.prj
7.1
Filosofia de lançamento
Para viabilizar o lançamento de patamares de escadas sem a criação de pavimentos adicionais,
o Eberick permite definir níveis intermediários no mesmo pavimento. Os elementos estruturais (vigas,
lajes, rampas, etc) lançados nos níveis intermediários são agrupados aos elementos no croqui principal
para dimensionamento e detalhamento, como se fossem uma continuidade deste.
Figura 104 - Filosofia de lançamento
Cada croqui de um nível intermediário é um ambiente de trabalho em 2D, da mesma forma
como o croqui de qualquer pavimento. Os elementos inclinados ligam um nível a outro e podem ser
visualizados e editados no Pórtico 3D junto com o restante da estrutura. Os elementos estruturais
(vigas, lajes, rampas, etc.) lançados nos níveis intermediários são agrupados aos elementos no croqui
principal para dimensionamento e detalhamento, como se fossem uma continuidade deste.
Um pavimento pode conter um número qualquer de níveis intermediários. Quando um
pavimento é copiado para os demais, também são duplicados todos os seus níveis intermediários.
79
7.2
Criação do croqui intermediário
Objetivos:
Criar o croqui intermediário, necessário ao lançamento da escada
A escada que lançaremos nessa etapa do curso dá acesso ao “Térreo” ao pavimento “Tipo 1”. A
escada pertencerá, portanto, ao pavimento “Tipo 1”, e é nesse pavimento que deve ser inserido o
croqui intermediário.
Segundo o projeto arquitetônico, a escada terá apenas um patamar intermediário, situado no
nível 140 cm acima do pavimento “Térreo”. Será criado, então, um nível intermediário ao pavimento
superior, na altura “140” cm.
Importante!:
Apesar de o nível intermediário ser criado a partir do pavimento superior, sua altura é
dada em relação ao pavimento inferior. Isso é feito porque, geralmente, nas plantas
arquitetônicas, essa altura é encontrada no pavimento inferior.

A partir da janela Projeto, clique com o botão direito do mouse sobre o pavimento “Tipo 1”;

Execute o comando Inserir nível intermediário;

A altura do nível intermediário será de “140” cm;

Selecione a opção “Copiar somente Pilares”;

Manter ativa a opção Copiar Elementos gráficos (desenho)

Uma vez definidas essas opções, clique no botão <OK>.

Dê um duplo clique sobre o croqui intermediário do pavimento “tipo 1”

Altere a caixa de seleção das arquiteturas visíveis para a opção “Térreo”
Figura 105 - Diálogo para inserção do nível intermediário
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 106 - Croqui intermediário criado
7.3
Lançamento do patamar da escada
Objetivos:
Lançar a estrutura do patamar para posterior inserção dos lances
Devem ser criadas, agora as vigas e barras que apoiarão o patamar da escada no nível
intermediário.
7.3.1
Lançamento do patamar no croqui intermediário
Para lançar o patamar do nível intermediário, é necessário, primeiramente, definir o contorno
do mesmo. Nesse caso, como a escada será armada longitudinalmente, o contorno será definido por
uma “Viga” e três elementos “Barra”.
7.3.1.1
Lançamento da viga do patamar

Abra o croqui do “Nível intermediário”;

Abra uma janela de zoom que englobe toda a escada;

Execute o comando “Lançamento – Vigas – Viga”;

Preencha o diálogo da viga com os seguintes dados:

Nome da viga = “VE”

Ambiente = Externo

Seção = “12 x 40” cm

Elevação = “zero”;

Lançar uma carga de alvenaria de “100” cm;

Ative o filtro Esconder para facilitar a captura dos pontos;

Clique sobre o vértice inferior direito do pilar “P6” e depois

Clique sobre o vértice superior direito do pilar “P9”;
81

Clique em qualquer ponto a esquerda da linha já definida;
7.3.1.2
Lançamento das barras de contorno do patamar
Definindo a primeira barra do contorno

Desative o filtro Esconder para facilitar a captura dos pontos;

Execute o comando “Lançamento – barras e nós – barra”

Pressione a tecla <Enter> para definir a largura da barra como sendo “zero”

O nó inicial da barra deve ser definido na interseção das linhas de arquitetura da parede da escada
e do degrau “9” da escada.

Responda <Sim> para confirmar a posição do nó

Pressione a tecla <F8> para ativar a função Ortogonal e ative o filtro Esconder;

Posicione a mira em qualquer ponto no interior da seção do pilar “P6” e clique sobre esse ponto,
cuidando para que não seja capturado nenhum dos vértices ou o centro.

Tecle <Enter> uma vez para encerrar a barra.
Definindo a segunda barra do contorno
Para a segunda barra, repetir os mesmos passos descritos anteriormente, usando como
referências: a interseção das linhas de arquitetura da parede da escada e do degrau “8” e o pilar “P9”.
Definindo a última barra do contorno
Para a última barra, basta selecionar as extremidades das barras horizontais. Como mostra a
figura abaixo:
Figura 107 - Definição das barras de contorno do patamar
7.3.1.3
Lançamento da laje do patamar
Para o lançamento do patamar, deve-se executar o comando “Lançamento – Escadas –
Patamar”.
Nesse ponto é necessário que se crie um grupo de detalhamento para a escada.

Clique no botão [+] localizado ao lado da caixa Escada;

Clique no botão <OK> para confirmar o nome “E1” para o grupo da escada;

Nome: “LE1”;

Grupo de cargas: Escada – Sem acesso ao público;
Curso Software AltoQi Eberick

Espessura: “10” cm.

Elevação: “0” cm.
Posicione a laje no interior do patamar, clicando em qualquer ponto no interior das barras.
Figura 108 - Patamar intermediário
7.3.2
Lançamento da laje do patamar no croqui Tipo 1
No pavimento Tipo 1, como já temos o contorno do patamar definido pelas vigas V3, V4, V8 e
V9, basta lançar a laje como patamar de escada.

Abra o croqui do “Tipo 1”;

Abra uma janela de zoom que englobe toda a escada;

Deve-se executar novamente o comando “Lançamento – Escadas – Patamar”.

Nome: “LE2”;

Cconfirmar o nome “E1” para o grupo da escada;

Grupo de cargas: Escada – Sem acesso ao público;

Espessura: “10” cm.
Posicione a laje entre a viga V8 e V9, criando assim o patamar superior da escada.
7.4
Inserindo os lances da escada
Objetivos:
Aprender como inserir os lances da escada
Etapa09 – Patamar escada.prj
Nas versões mais antigas do Eberick era necessário um longo procedimento de lançamento de
barras e nós para projetar o lance de escadas. A partir da versão V8 do software, o lançamento do
lances de escada está mais otimizado e as barras e nós são criados automaticamente.
Este lançamento se dá sempre do pavimento que está acima para o pavimento que está abaixo.
Dessa forma, esse procedimento será feito primeiro do pavimento “Tipo 1” para o pavimento
“intermediário” e depois do “intermediário” para o Térreo.
83
7.4.1.1
Lance entre os pavimentos Tipo 1 e Intermediário
Para inserir o lance da escada deve-se executar o comando “Lançamento–escadas–lance”
definindo a geometria e o carregamento da escada.

Propriedades do lance da escada:
 Grupo: E1;
 Grupo de carga: Escada – Sem acesso ao público
 Espessura: 10 cm.
 Dimensões dos degraus: Piso = “27” cm e Espelho = “17.5” cm;
Figura 109 - Inserindo o lance de escada
Os próximos passos serão:
 Definidas as propriedades do lance de escada, clique no botão “ok”.
 Clique no botão “Esconder arquitetura” e Clique sobre a viga V9
 Clique no botão “Esconder estrutura”. Clique respectivamente sobre os dois contornos laterais do
lance
 O programa passa para o croqui do pavimento intermediário. Clique no botão “Esconder estrutura” e
sobre o ponto superior esquerdo do patamar.
A seguir, o programa exibe um diálogo no qual pode-se visualizar a escada que está sendo
criada, bem como ajustar os degraus pelo piso ou espelho e, ainda, informar a distância do primeiro
degrau até a face da viga. Este diálogo é de especial importância no caso de escadas que não tenham
sua composição arquitetônica definida. Com isto, o lance da escada é criado.
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 110 – Janela para ajuste na geometria dos degraus
7.4.1.2
Lance entre os pavimentos Intermediário e Térreo
Da mesma maneira, deve ser criado o lance que sai da parte inferior do patamar no nível
“Intermediário” e vai até a viga do pavimento térreo.
Figura 111 - Lances da escada no nível Intermediário
7.5
Definição dos Vínculos
No momento em que as lajes são lançadas no Eberick, os vínculos entre elas são de lajes sem
continuidades.
Dependendo do modelo da estrutura e da rigidez dos elementos, a imposição de vínculos mais
adequados para a estrutura passa a ser primordial.
Tomemos como exemplo o caso do lance que dá acesso do térreo até o patamar intermediário.
85
No momento do lançamento, a ligação do lance com o patamar é rotulada. Se as vigas de apoio
tiverem baixa rigidez lateral, funcionarão como se fossem apoios de primeira classe, o que
representaria um modelo com três rótulas em sequência, ou seja, um modelo com tendência à
hipostaticidade.
Por outro lado, se engastarmos a ligação da laje com o patamar, o sistema passa a ter sua
estabilidade teórica garantida.
Da mesma forma, se em vez de termos vigas supostamente flexíveis lateralmente, tivéssemos
vigas lateralmente rígidas, ou restringidas pela presença de lajes no nível dos pavimentos, a existência
de uma ligação rotulada entre o lance e o patamar não representaria nenhum problema.
Sendo assim, a decisão de engastar ou não um lance e um patamar tem dois critérios: a
estabilidade e a conveniência econômica. O primeiro desses critérios já foi estudado e o segundo
vamos discutir agora.
Tomemos por exemplo o caso em que os apoios laterais são rígidos. Por questões de
estabilidade, não há necessidade de haver um engaste, já que os apoios são capazes de garantir a
estabilidade do conjunto mesmo que a viga esteja rotulada.
Em caso de rótula, de fato, a distribuição dos momentos fletores pode se dar de modo a termos
momento nulo na rótula. Caso haja um engastamento proposto, a distribuição dos momentos pode
assumir ainda diferentes distribuições de momentos.
A conveniência econômica está em avaliar se é melhor ter um engaste nos apoios para diminuir
eventuais momentos positivos ou manter a rótula para evitar uma armadura adicional superior. Essas
condições representam, muitas vezes, grandes diferenças no consumo total de materiais.
Figura 112 - Modelos de cálculo das escadas
No Modelo I tem-se um modelo hipostático, com três rótulas alinhadas. Este modelo hipotético
ocorre quando uma das vigas de apoio tem pouca rigidez na direção secundária e não são engastadas as
lajes do patamar com as rampas.
O Modelo II possui características semelhantes ao modelo I, porém o engaste entre as rampas e
o patamar garante a estaticidade do sistema.
No Modelo III, apesar de não haver engaste entre o patamar e os lances, os apoios são rígidos o
suficiente para preservar a estaticidade do sistema devido às componentes axiais.
Neste exemplo, serão engastadas as lajes do patamar com os lances.
Com o pavimento intermediário aberto:

Utilizar o comando “Modelos – Lajes – Engastar”;

Selecionar as duas barras verticais que compõem o patamar e teclar <Enter> para confirmar.
Curso Software AltoQi Eberick
7.5.1
Correção das cargas de parede
Antes de lançarmos as escadas, haviam sido lançadas cargas de parede sobre as vigas do térreo
desde o piso até o teto. Com a inserção de elementos intermediários, como a viga do patamar, é
preciso ajustar as alturas desses elementos de modo a que as cargas fiquem corretas.
Nesse caso, a altura das paredes sobre as vigas da escada será de 100 cm.
Corrigindo a carga de parede da V10 no pavimento “Térreo”

Na janela Projeto e selecione o croqui do pavimento “Térreo”;

Dê um clique duplo sobre a viga “V10” e, ao abrir o diálogo, clique sobre o botão Editar das cargas
no trecho;

Clique sobre a abertura “150x100” e clique no botão Excluir, já que não existe janela nessa
posição.

Corrija a altura da parede para “100” cm;

Clique no botão <OK> para fechar a edição das cargas de parede e novamente no botão <OK> para
fechar o diálogo de edição da viga.
Corrigindo a carga de parede da V11 no pavimento “Tipo 1”

Repetir os procedimentos acima para a viga “V11” do pavimento “Tipo 1”
8
Finalização da 1ª parte lançamento da estrutura
Objetivos:
Completar o lançamento da 1ª parte da estrutura, utilizando o recurso de cópia de croquis;
Etapa10 – Escada completa.prj
8.1
Inserindo abertura/furo em viga
Nas construções atuais, a compatibilização entre projetos é cada vez mais frequente. Tendo
como função principal a integração das soluções adotadas nos projetos arquitetônico, estrutural,
instalações prediais, etc.
Dentre as diversas soluções adotadas em projetos estruturais, podemos citar a utilização de
furos em vigas. Esse tipo de solução pode ser lançada no Eberick através da guia “Lançamento – Vigas –
furo”.
Estando com o arquivo do projeto aberto, e visualizando a “Janela Projeto”, clique sobre o
botão [+], localizado ao lado do pavimento “Tipo 1”.

Dê um clique duplo sobre o croqui do pavimento “Tipo 1”

Pressione a tecla F5 e abra uma janela de zoom sobre a Viga V8.

Execute o comando “Lançamento–Vigas–Furo”.

Propriedades do Furo:
 Formato: Circular;
 Tipo: Horizontal;
87
 Base = 10 cm;
 Distância do topo: 20 cm.

Clique em botão <OK> para confirmas as propriedades.

Ative a ferramenta “Ponto relativo”

Seleciona-se o nó inferior da viga V8 como ponto de referência;

Informe os valores de deslocamento (0,167);

Tecle <Enter> para confirmar a posição do furo
Figura 113 – Inserindo furo na V8
Durante o dimensionamento da viga o Eberick verificará a possibilidade de dispensa de reforço
na armadura nessa região, segundo os critérios apresentados na NBR 6118. Caso eles não sejam
atendidos o programa ira tratar essa região como sendo uma abertura.
8.2
Pavimentos Tipo 2, Tipo 3 e Cobertura
Uma vez que se tenha construído parte da estrutura, o lançamento da outra parte pode ser
feito com base na cópia de um croqui existente. Como destacado em outra etapa do curso, esse
procedimento é mais fácil e seguro, evitando erros de lançamento indesejados.
Sendo assim, nosso próximo passo será copiar o croqui do “Tipo 1” para os demais pavimentos.
 Estando com o arquivo de nosso projeto aberto, e visualizando a “Janela Projeto”, clique com o botão
direito do mouse sobre o nome “Tipo 1”.
 Escolha a opção “Copiar croqui”.
 Selecione como pavimento de “origem” o “Tipo 1”.
 Como destino, selecione os pavimentos “Tipo 2”, “Tipo 3”, e “Cobertura”. Para isso, clique sobre o
pavimento “Cobertura” e, com o mouse pressionado, arraste-o até o Tipo 2, selecionando os três
pavimentos.
 Nas outras opções de cópia, mantenha ligado “Toda a estrutura”.
 Clique no botão “Ok”.

O programa irá abrir uma janela informando que os elementos do pavimento cobertura serão
apagados e perguntando se você deseja efetuar a cópia para este pavimento. Responda “Sim”.
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 114 - Cópia do croqui do pavimento Tipo 1 para os pavimentos Tipo 2, Tipo 3 e Cobertura
Para visualizar a estrutura em 3D, clique no botão “Pórtico 3D”
Figura 115 - Pórtico 3D da estrutura
8.3
Ajustando os croquis dos pavimentos Tipo 2 e Tipo 3
Nesta etapa checa-se apenas se o lançamento está correto nos pavimentos “Tipo 2”, “Tipo 3” e
os níveis intermediários correspondentes. Para isso basta abrir o croqui dos pavimentos, deixando
selecionada, dentro da caixa de seleção “Arquitetura Visível”, a opção Tipo 1.
Para facilitar a transição entre os croquis dos pavimentos, a partir da versão v8 do Eberick foi
disponibilizado um novo comando, o “Pavimento Acima”, que possibilita ao usuário abrir o croqui do
pavimento adjacente superior, mantendo o mesmo enquadramento de zoom do croqui corrente, e
analogamente temos também comando “Pavimento Abaixo”.
É possível constatar que todo o lançamento está feito de acordo com o desejado.
8.4
Ajustando o croqui do pavimento Cobertura
Serão feitos agora os ajustes necessários para adaptação da estrutura à arquitetura do
pavimento “Cobertura”.
8.4.1
Eliminar a escada de acesso à Cobertura

Feche todos os croquis dos pavimentos que estiverem abertos. Somente ficará visível a janela
Projeto;

Clique sobre o botão [+] localizado ao lado do pavimento Cobertura;

Clique com o botão direito do mouse sobre o Croqui altura 140 e escolha a opção Excluir;
89

Confirme a exclusão clicando no botão <Sim>;

Para verificar o efeito desse comando, clique sobre o botão Pórtico 3D;

Repare que a escada de acesso à cobertura deixou de existir.

Feche a janela do pórtico 3D.
8.4.2
Apagar os elementos desnecessários
No lançamento do pavimento Cobertura existem alguns elementos desnecessários e que devem
eliminados.
8.4.2.1
Apagando Laje LE2
Com o croqui do pavimento “Cobertura” aberto:

Pressione a tecla “F5” e abra uma janela de zoom na região da escada.

Ative o filtro “Esconder Arquitetura” para tornar invisíveis as arquiteturas

Apagar a laje “LE2” e a viga “V9”.

Importante!:
O Eberick impede que um pilar seja apagado se existir alguma viga ou barra ligada a
ele. Da mesma maneira, nenhuma viga pode ser apagada existir algum trecho de laje
que nela se apoie.

Eliminar os nós remanescentes nas vigas “V2”, “V3” e “V4” com o comando “Lançamento – Barras e
nós - Remover nós”.

Renumerar as vigas.
8.4.2.2
Apagar furo na V8

Execute o comando “Desenho – manipular - Apagar”

Selecionar o furo

Confirmar a exclusão teclando “Enter”
8.4.3
Lançar os elementos que estão faltando
Uma vez que tenha sido eliminada a laje “LE2” e a viga “V9”, deve-se lançar uma nova laje
cobrindo o vão da escada.

Execute o comando “Lançamento – Lajes – Laje” com os seguintes parâmetros:
 TIPO: “maciça”;
 Grupo de carga: Terraço – Inacessível à pessoas;
 Carga extra: 0.5 kN/m²
 Espessura: “10” cm.

Confirme esses valores clicando no botão <OK>;

Clique no interior do contorno definido pelo vão da escada.
8.4.4
Corrigindo o carregamento e elevação das demais lajes
Para que todas as lajes do pavimento “Cobertura” tenham os mesmos valores referentes aos
carregamentos e elevações utiliza-se o comando “Lançamento – Outros - copiar dados”.
Curso Software AltoQi Eberick

Clique exatamente sobre o nome da laje “L8”, recém-criada, posicionando o centro da mira
preferencialmente sobre a letra “L”. Se você tiver dificuldade de selecionar esse elemento, utilize
o comando zoom através da tecla <F5>;

Desligue a opção Geometria, h=10 cm e Grelha e tecla <Enter> uma vez;

Deixe selecionado somente o pavimento Cobertura e clique no botão <OK>.
Dica:
8.4.5
Caso a cópia dos dados seja para apenas alguns elementos, e não para todo o pavimento,
depois da janela de seleção dos campos a copiar, em vez de teclar <Enter>, clique sobre os
elementos desejados terminando a seleção com <Enter>.
Definindo o vínculo entre as lajes
Engastar as continuidades da laje “L8” com o comando “Modelo–Lajes–Engastar”, selecionando
os dois trechos da viga “V3” e o primeiro trecho da viga “V8”.
8.4.6
Ajustando as cargas de parede sobre as vigas
As cargas de parede que estão atuando sobre as vigas ainda são aquelas que foram inseridas no
lançamento do pavimento Tipo.
No caso de lajes de terraço com telhado, não há nenhuma parede sobre lajes e vigas internas
ao pavimento.

Remover todas as cargas de parede do pavimento com o comando “Modelo – Cargas – Linear”;

Selecione a opção Parede e clique no botão <Remover>;

Aplicar carga acidental “0” (zero);

Definir o lançamento por barras e clique no botão <OK>;

Selecione todo o croqui e tecle <Enter> para confirmar;

Apagar as linhas referentes às cargas de parede sobe a laje “L6”;

Adicionar uma carga de parede de 100 cm no perímetro do edifício;
Figura 116 - Pavimento Cobertura finalizado
91
9
Comandos de verificação
Uma vez que todo o lançamento da estrutura tenha sido completado, faltam apenas efetuar
algumas verificações finais no lançamento, antes de iniciar a etapa de análise da estrutura.
Essas verificações têm por finalidade verificar a existência de erros grosseiros de lançamento
que poderiam interromper o processamento.
9.1

Verificando a prumada dos pilares
Execute o comando “Lançamento – Pilares – Verificar todas as prumadas”
Com essa verificação, procura-se identificar eventuais erros de lançamento dos pilares, de
modo que um pilar possa estar com sua seção desalinhada em relação ao outro na mesma prumada ou
mesmo a descontinuidade de pilares.
No exemplo desse curso, não temos esse problema. Clique no botão <OK> para fechar o
diálogo.
9.2
Verificando o lançamento
Execute o comando: “Lançamento – outros – verificar lançamento”
Essa verificação deve ser realizada em cada pavimento, permitindo que sejam identificados
eventuais erros no modelo, auxiliando através da localização do problema.
No exemplo desse curso, não temos esse problema. Clique no botão <OK> para fechar o
diálogo.
Figura 117 - Pórtico 3D da estrutura finalizada
Assim, conclui-se a etapa de lançamento da estrutura.
10 Configurações do Eberick
Nessa etapa serão abordados alguns tópicos referentes às configurações do Eberick. É
altamente recomendado que se tenha um conhecimento profundo de seus significados para que se
possa ter melhor discernimento na escolha desses parâmetros.
Recomenda-se o aprofundamento sobre as configurações do programa utilizando a ajuda
eletrônica do programa. Utiliza-se a ajuda do programa através do botão
rápido, localizada na parte superior da tela.
Curso Software AltoQi Eberick
na barra de acesso
10.1 Configurações Análise
Objetivos:
Definir somente as principais configurações que interferem no cálculo dos esforços;
Diferenciar os processos de pórtico espacial e pavimentos isolados
Etapa 11 – Finalização do lançamento.prj
As configurações do grupo Análise são aquelas que definem os parâmetros do modelo de
cálculo, a partir do qual serão obtidos os esforços e deslocamentos da estrutura. Esta configuração está
localizada no menu “Estrutura-Configurações-Projeto-Análise”.
Figura 118 - Configurações do projeto - Análise
O modelo utilizado pelo Eberick é o Pórtico espacial com ou sem a consideração integrada da laje ao
pórtico.

Grelhas mais Pórtico espacial: modelo de cálculo, com a estrutura calculada espacialmente,
considerando os efeitos horizontais e efetuando as verificações de estabilidade global. É possível
considerar a ação do vento na estrutura, determinar os efeitos de 2ª ordem globais, analisados pelo
processo P-Delta, análise dinâmica do pórtico ou da grelha, levar em conta as imperfeições
geométricas globais e analisar as combinações de ações previstas na NBR 6118.

Modelo Integrado: modelo de cálculo que permitir considerar a influência da laje no
comportamento global da estrutura. Indicado para analisar estruturas onde a estabilidade global
seja influenciada pela presença das lajes, como por exemplo as lajes planas. Possui limitações
relacionadas à análise dinâmica e ao número de iterações do processo de cálculo das flechas finais
das lajes.
Dentre os tópicos abordados nessa configuração, alguns devem ser destacados, em razão de sua
importância.
93
No grupo Geral, destacam-se os itens de:

Redução no engaste para nós semi-rígidos: que configura o valor de redução da rigidez da ligação
entre as barras, que pode ser atribuído quando da disposição de nós semi-rígidos nas ligações entre
vigas e entre vigas e pilares. Defina o valor de “15%”.

Redução na torção para os pilares: analogamente ao que foi configurado para as vigas, vamos
reduzir à contribuição a torção dos pilares. Adote o valor de “90” % neste campo.

Redução na torção para as vigas: configura o percentual de redução da rigidez à torção a ser
considerado na análise, que pretende, de forma simplificada, considerar o efeito da fissuração na
rigidez à torção das vigas. Quanto maior essa redução, menor a rigidez à torção a ser considerada
na análise e, consequentemente, menores os esforços de torção. Deixe configurado o valor de
“90%”.
No grupo Não-linearidade física, são definidos os valores de redução da rigidez simplificada do
material, conforme a NBR 6118, considerando o comportamento não linear do concreto.
A norma recomenda o uso dos valores:
 “0.4” para vigas;
 “0.8” para pilares;
 “0.3” para lajes
Substitua esses valores em seu projeto, exceto com o valor de rigidez das lajes, que será adotado
como 0.5 visando estimar os valores de deslocamento das lajes nas avaliações iniciais das flechas.
Ainda no contexto das configurações de Análise, devem-se destacar as configurações referentes
às lajes, que ficam agrupadas no item Painéis de Lajes e Avançado:
Pode-se definir o método de cálculo das lajes, para cada pavimento, conforme o que se segue:

Redução na torção: item configurado no item “Avançado”, estabelece o percentual de redução
de rigidez do termo cruzado da equação de equilíbrio das placas, diminuindo a ocorrência de
momentos de torção na laje. Adotar “40” %;
Importante!
Esta configuração não deve ser alterada sem que se tenha conhecimento adequado do
seu significado

Grelha: é o processo de cálculo em que o pavimento é discretizado em uma grelha plana
formada pelas faixas das lajes nas duas direções e pelas vigas do pavimento. Por este processo,
são consideradas as deformações das vigas no cálculo das lajes.

Espaçamento das faixas: determina a distância entre as barras da grelha que representa a laje.
Adotar “50” cm.

Modelo para dimensionamento: Pode ser selecionado o modelo de dimensionamento:
Simplificado ou completo. No modelo simplificado o programa faz o dimensionamento dos
painéis de lajes pelos esforços máximos, sem a definição de regiões de armadura e sem a
consideração de momentos volventes (Wood&Armer). Estes são considerados apenas quando se
utiliza o modelo completo de dimensionamento. Todavia, esta funcionalidade não faz parte do
escopo deste curso, dada a grande quantidade de informações já presentes neste treinamento.
Desta forma, neste curso deve-se adotar o modelo Simplificado.
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 119 - Configurações para análise de lajes e escadas
10.2 Configurações Materiais e Durabilidade
Objetivos:
Definir as principais configurações referentes aos materiais empregados
As configurações relativas a Materiais e Durabilidade podem ser acessadas através do menu
“Estrutura-Configurações-Projeto-Materiais e Durabilidade”. Através delas, pretende-se caracterizar:

Parâmetros do concreto e das armaduras para as diversas partes do projeto.
Requisitos para garantia da durabilidade da edificação (cobrimento e abertura máxima das
fissuras).
Vamos iniciar o estudo dessas configurações pelo estudo dos materiais. Clique primeiramente
no botão <Classes>.
10.2.1
Classes
No Eberick, é possível configurar diferentes tipos de concreto a serem utilizados em obra, com
informações individuais sobre resistência à tração e compressão, peso específico, abatimento e módulo
de elasticidade. Pode-se livremente incluir novas ou apagar classes de resistência existentes, desde
que não estejam sendo utilizadas.
Os valores do Módulo de elasticidade e da resistência a tração do concreto podem ser obtidos
diretamente a partir do “fck”, conforme as expressões simplificadas fornecidas pela NBR 6118 ou,
desligando as opções correspondentes, serem informadas a partir de resultados de ensaios.
Para este curso, utilize os valores obtidos a partir do “fck”.
95
Clique no botão <OK> para confirmar.
Figura 120 - Configurações Materiais e Durabilidade – Classes de concreto
10.2.2
Barras
A partir da configuração Barras é possível definir o tipo de aço para cada bitola, o comprimento
máximo (comercial) para as barras longitudinais, o tipo de fabricação (rolo ou barra) e do tipo de
emenda utilizado (traspasse ou solda).
A opção Ativa limita as barras que estarão disponíveis na opção Bitolas. Deixar ativas somente
as bitolas: 5.0, 6.3, 8.0, 10.0, 12.5, 16.0 e 20.0.
Apesar de não serem mais fabricados no Brasil, os aços de categorias CA-32, CA-40, CA-40B e
CA-50B permanecem disponíveis na lista de opções, por razões de compatibilidade.
10.2.3
Bitolas
A configuração “Bitolas”, presente na janela “Materiais e Durabilidade”, existe para cada um
dos elementos estruturais e permite particularizar os tipos de armaduras para cada um dos elementos.
Figura 121 - Configurações Materiais e Durabilidade – Bitolas
Curso Software AltoQi Eberick
10.2.4
Geral
A Classe de Agressividade Ambiental (CAA) deve ser definida para o projeto, conforme o item
6.4 da NBR 6118. A classificação da agressividade tem a função de impor limites aos demais parâmetros
de durabilidade, tais como a Classe do Concreto e os cobrimentos mínimos, como pode ser visto no
grupo Avisos.
Neste curso, será adotada, por hipótese, uma Classe de Agressividade Ambiental II,
característica de zonas urbanas. Para isso, deve-se selecionar toda a lista de pavimentos e alterar a
CAA para o valor II (moderada)
Figura 122 - Configurações Materiais e Durabilidade – Geral
10.2.5
Avisos
O Eberick realiza uma série de verificações nas propriedades definidas nesta configuração,
baseado nas recomendações da NBR 6118. No campo Avisos, se houver algum problema, será indicada
uma mensagem do tipo Existem problemas nas propriedades definidas.
No caso deste exemplo, surgiram alguns problemas identificados pelo programa. Clique no
botão Detalhes.
Repare que o programa indica para, para cada elemento, a descrição do problema, qual o valor
adotado e qual o valor normativo.
Para correção desses problemas, clique no topo da lista e arraste o mouse até o final da
mesma. Em seguida clique no botão Corrigir.
97
Figura 123 - Materiais e Durabilidade – Avisos
Clique no botão <OK> e repare que os valores da Classe de concreto e dos cobrimentos foram
alterados segundo os valores recomendados pela norma.
Clique no botão <OK> novamente para aceitar esses valores.
10.3 Configurações de Dimensionamento
Objetivos:
Conhecer de maneira panorâmica as configurações para dimensionamento dos elementos;
Configurar apenas as situações que interferem neste exemplo.
As configurações de dimensionamento refletem itens que alteram a maneira como os elementos
estruturais serão dimensionados.
O acesso a essas configurações acontece pelo menu “Estrutura-Configurações-ProjetoDimensionamento”, para os quais se abrem pastas específicas para os Pilares, Vigas Lajes, Sapatas e
Blocos.
Essas configurações devem ser melhores estudadas pelo usuário, sendo que para este estudo, é
fortemente recomendável o uso da documentação eletrônica, acessível através da ajuda do programa.
Dentro deste curso, cabe apenas destacar algumas dessas configurações que poderão interferir
no dimensionamento dos elementos:
10.3.1
Pilares

Taxa de armadura máxima: Configura a taxa geométrica de armadura máxima dos pilares. A NBR
6118, item 17.3.5.3.2, limita este valor em 8%, incluindo a região de emenda. Uma vez que este
valor aplica-se também à região de emenda (na qual tem-se somada a taxa de armadura do pilar
com a do pilar superior), recomenda-se o uso do valor “4” %.

Dimensão mínima: Este item define o valor mínimo da dimensão da seção do pilar. O valor
normativo desta configuração, conforme prescrito na NBR6118 item 13.2.3, é de 14 cm.
Curso Software AltoQi Eberick
10.3.2
Vigas

Relação máxima entre altura e C.G. da armadura. configura a distância do centro de gravidade
da armadura até o ponto da seção da armadura mais afastado da linha neutra Conforme o item
17.2.4.1 da NBR-6118 esse valor não pode ser superior a 10% de h, sendo o parâmetro "h"
correspondente à altura da viga. Será adotado o valor de 5%.

Diâmetro mínimo da armadura de compressão: Esta configuração influencia no cálculo do
espaçamento dos estribos. É uma consideração que não mais existe na NBR 6118, mas que é
mantida no Eberick para evitar a flambagem nas barras comprimidas. Vamos utilizar o valor de “8”
mm nesta configuração.

Diâmetro do vibrador: configura o diâmetro do vibrador a ser utilizado no adensamento do
concreto. Este valor influencia a distribuição das barras inferiores a partir da segunda camada e
das superiores em todas as camadas. Será adotado o diâmetro de “3” cm.
Clique no botão <Ancoragem>
 Ancoragem – Permitir ancoragem integral: Quando o comprimento do apoio é menor que o
comprimento de ancoragem mínimo da armadura longitudinal, tal armadura não poderá ser
considerada para a ancoragem da viga neste apoio extremo. Nesta situação, caso esta opção esteja
habilitada, a ancoragem da viga poderá ser realizada exclusivamente pelos grampos. Essa
configuração, quando habilitada, permite que várias vigas que ficariam com situação de erro possam
ser dimensionadas.
Vamos habilitar também a opção “Tratar diferenças de comprimento das barras a partir da 2ª
camada” que permite que as barras de ancoragem a partir da segunda camada tenham seus
comprimentos corrigidos para permitir o correto posicionamento e espaçamento entre as barras.
10.3.3
Lajes

Espaçamento máximo: Para a armadura Principal utilizar “20” cm e para a Secundária “30” cm.

Armadura das continuidades: adotar para diâmetro mínimo 6.3 mm e par espaçamento máximo
“20” cm;
Clique no botão <Nervuras>;

Diâmetro do vibrador: configura o diâmetro do vibrador a ser utilizado no adensamento do
concreto. Este valor influencia a distribuição das barras inferiores a partir da segunda camada e
das superiores em todas as camadas. Será adotado o diâmetro de 3 cm.
10.3.4
Sapatas
Define a geometria das sapatas e os parâmetros do solo que serão utilizados no
dimensionamento deste exemplo, no qual serão utilizados:

Tipo de solo: “Arenoso”

Pressão admissível: “150” kN/m²

Peso específico: “16” kN/m³

Ângulo de atrito: “30” graus
10.3.5
Blocos
Na aba Blocos é preciso definir os valores de capacidade de carga das estacas, clicando no
botão Propriedades.
Serão criados dois tipos de estacas para uso no projeto.
Importante!
Estas estacas não correspondem a nenhum modelo real de estacas e sim estacas com
características que interessam didaticamente neste exemplo
Esses dados devem ser obtidos em função de informações obtidas junto aos fabricantes.
99

Clique no botão Alterar para que seja alterada a primeira estaca para as seguintes configurações;
1. Diâmetro: “20” cm
2. Resistência à compressão: “200” kN
3. Carga horizontal máxima: “10” kN
4. Momento Máximo: “5” kN.m
Clique no botão <OK> para confirmar os dados desta estaca;

Clique no botão Incluir para que seja criada a uma nova estaca;
5. Diâmetro: “25” cm
6. Resistência à compressão: “250” kN
7. Carga horizontal máxima: “10” kN
8. Momento Máximo: “5” kN.m

Clique no botão <OK> para confirmar os dados desta estaca.

Clique mais uma vez no botão <OK> para confirmar esses dados.
Figura 124 – Definição da capacidade de carga das estacas
10.3.6
Tubulões
Ainda na aba Blocos podemos definir os parâmetros de dimensionamento dos tubulões, clicando
sobre o botão correspondente:
O diálogo que se abre permite que sejam definidos parâmetros de:

Armaduras longitudinais;

Estribos;

Base;

Valores mínimos .
Para este exemplo, vamos admitir como corretos todos os parâmetros que o programa tem
como default. Assim:

Clique no botão <OK> para fechar o diálogo Tubulões

Clique outra vez no botão <OK> para fechar as configurações de dimensionamento.
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 125 - Janela para configuração de Tubulões
10.4 Configurações Vento
Objetivos:
Definir os parâmetros da ação do vento que incidirão sobre a estrutura
As configurações de vento podem ser acessadas através do menu “EstruturaConfigurações-Projeto-Vento”. Esta configuração tem por objetivo definir os parâmetros da
ação do vento que incidirão sobre a estrutura.
Definindo os parâmetros da ação do vento

Acesse o menu Configurações – Vento.

Defina a velocidade como 42m/s

No campo Edificação, selecione as opções “Menor que 20m” e “Categoria II”

Adotar o valor 1,00 para os fatores S1 e S3.
Configurando os coeficientes de arrasto

Clique no botão “Forças”.

Ative a opção “Calcular coeficiente de arrasto automaticamente”

Selecione a Turbulência Alta.

Clique no botão “Ok” para definir estas configurações, e clique novamente em “Ok” para fechar as
configurações de vento.
10.5 Configurações de flechas
A partir versão V10 do Eberick, foi criado um novo menu para a definição dos limites das flechas.
Esta configuração pode ser acessada pelo menu “Estrutura-Configurações-Projeto-Verificações ao ELS”.
Seu objetivo é de configurar os parâmetros de deslocamento da estrutura e fornecer avisos quando o
deslocamento do elemento extrapolar os limites preestabelecidos. Alteraremos apenas a opção
Aceitabilidade sensorial – Visual.
101

Aceitabilidade sensorial – Visual: Definem os limites de deslocamentos visíveis do elemento
em relação ao seu vão, decorrente da carga total que ele está submetido

Aceitabilidade sensorial – Vibrações no piso: Configura o limite para as vibrações sentidas no
piso devido à carga acidental

Efeitos após a construção das paredes: Define limites para a flecha devido aplicação da cargas
de Parede

Efeitos estruturais em serviço: Especifica o limite dos deslocamentos ocorridos após a
construção do piso

Efeito em elementos não estruturais: Configura os limites de deslocamentos horizontais da
estrutura decorrentes dos esforços de vento

Combinações: Definem a combinação de ações a serem utilizadas nas verificações, podendo ser
do tipo “Quase permanentes”, “Frequentes” e “Raras”
Dica:
Versões anteriores ao Eberick V10 permitem configurar apenas os limites para verificação das
flechas nas condições de aceitabilidade visual e efeitos em elementos não estruturais.
A configuração de flechas, nas versões anteriores a versão V9 se encontram no menu
“Configurações – Dimensionamento”.
Definindo o parâmetro inicial para as Flechas Elásticas

Altere os parâmetros relativos à “Aceitabilidade sensorial – Visual”, nos elementos de vigas para
relação L/250.

Já para as lajes, altere para a relação L/250.
11 Análise da Estrutura
Objetivos:
Compreender a sistemática de obtenção dos esforços e deslocamentos;
Conhecer uma maneira adequada de abordar o problema da análise e dimensionamento
Mostrar quais devem ser as verificações Globais que são indispensáveis na análise da estrutura.
Etapa 12 - Configurações.prj
Curso Software AltoQi Eberick
11.1 Metodologia para análise e dimensionamento da estrutura
Figura 126 - Esquema de projeto
O processamento da estrutura, que fornece os esforços e deslocamentos, pode ser feito a partir
de qualquer janela do programa, pressionando-se o botão

Dica:
na barra de “Estrutura”.
Deixe marcado as seguinte opções:

Para o ELU: “Análise estática linear”

Para o ELS-DEF: “Determinação dos deslocamentos do pórtico” e “Determinação dos
deslocamentos das lajes”, selecionando “Adotar rigidez configurada”
As duas últimas opções são recursos que serão brevemente estudados posteriormente neste
curso.
Um estudo, mais aprofundado sobre esses recursos, pode ser encontrado no "Curso Técnico
Eberick, Conceitos, Análise e Aplicações" oferecido também pela QiSat
103
Figura 127 – Análise da estrutura
O cálculo desses esforços e deslocamentos é feito através de uma análise estática linear do
modelo de pórtico espacial que contempla as seguintes etapas:

Construção modelo estrutural: o programa verifica todos os dados e monta o sistema de equações
da estrutura, que será resolvido nas etapas seguintes

Cálculo dos painéis de lajes: são calculadas as lajes de cada um dos pavimentos do projeto,
observando o modelo de cálculo escolhido. A partir desses resultados, é completado o
carregamento do pórtico.

Processamento do pórtico espacial: o programa calcula os esforços e deslocamentos do pórtico
(vigas, pilares e fundações). Nessa etapa também é feita a verificação da precisão numérica do
sistema linear e da estabilidade global da estrutura.
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 128 - Etapas do processamento da estrutura
Logo após o processamento da estrutura, o trabalho passa para a fase de análise e
dimensionamento dos elementos estruturais. Esta etapa é uma das mais importantes no projeto
estrutural, pois consiste em interpretar e refinar os resultados obtidos pelo programa. Por se tratar de
uma etapa relativamente grande, é importante trabalhar com uma metodologia bem definida, a fim de
cumprir todas as etapas sem que haja desperdício de tempo. Uma abordagem que pode ser sugerida é
a de ter uma visão geral para depois obter uma visão mais particular do problema.
Tanto a análise como o dimensionamento dos elementos tem dois escopos distintos: global e
local. É preciso, portanto, analisar o comportamento e verificar o dimensionamento ao Estado Limite
Último e de Serviço, tanto no escopo global quanto local.
Desta maneira, deve-se começar a análise da estrutura por seu comportamento global.
11.2 Comportamento global da estrutura
Objetivos

Apresentar os principais aspectos da análise do comportamento global

Conhecer os recursos para avaliação dos efeitos globais da estrutura

Obter uma avaliação preliminar sobre seu desempenho
Etapa 13 - Processado.prj
A análise do comportamento global da estrutura é bem enfocada na NBR 6118, uma vez que os
efeitos globais são importantes, tanto na verificação dos Estados Limites últimos como nos estados
Limites de serviço.
Esta fase pode, no caso deste curso, ser dividida em três etapas:

Verificação da estabilidade global através do coeficiente z

Análise crítica do comportamento global da estrutura através da visualização do pórtico
deformado;

Análise dos deslocamentos horizontais da cobertura
9. Comparação do deslocamento horizontal máximo da estrutura com os limites previstos na
tabela 13.2 da NBR 6118.
10. Análise do diagrama de deslocamentos da cobertura.
105
11.2.1
Verificação da Estabilidade Global (z)
É feita pelo Eberick na parte final do processamento, após a obtenção dos deslocamentos
finais. Os resultados dessa verificação podem ser visualizados a partir do botão Mensagens, logo após o
processamento ou através do relatório de Estabilidade Global, localizado a partir do menu Estrutura.
Os parâmetros z definido no item 15.5.3 da NBR 6118, avalia a suscetibilidade da estrutura aos
efeitos de 2ª ordem globais e permite definir se há a obrigatoriedade de se fazer uma análise mais
sofisticada, considerando os efeitos de 2ª ordem globais.
Figura 129 - Verificação da Estabilidade Global
O Relatório de estabilidade global gerado pelo Eberick fornece dados mais detalhados sobre
essa verificação.
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 130 - Relatório de estabilidade global
Uma dica interessante é acompanhar a evolução do coeficiente gama-z ao longo dos
processamentos seguintes. Para isso, pode-se criar uma tabela com 4 colunas, indicando o número do
processamento, os valores do gama-z X e Y, e qual foi a modificação feita antes desse último
processamento. Adquire-se, desta forma, uma maior sensibilidade quanto ao tipo de medida a tomar e
qual sua eficiência esperada na solução dos problemas de estabilidade global.
Processamento
z(x)
z(y)
Últimas modificações
Inicial
1.46
1.19
Primeiro processamento
02
Etc.
Etc.
Dimensionamento das vigas
do Tipo 1
03
Etc.
Etc.
Dimensionamento dos
pilares do Tipo 1
04
Etc.
Etc.
Copiando croqui para os
outros pavimentos.
Etc.
Etc.
Etc.
Etc.
Tabela 131 de acompanhamento dos valores de Gama-z.
107
11.2.2
Visualizando o pórtico
Uma vez processada a estrutura, pode-se visualizá-la como um pórtico espacial unifilar
pressionando o botão
na guia Estrutura, grupo Análise. Na janela Pórtico, temos a possibilidade de
conferir visualmente os esforços e deslocamentos da estrutura da edificação para cada combinação de
ações.

Selecione a opção: Elástico - deslocamentos da barra de comando Diagrama, adotando:
11. Escala: “100%”
12. Ampliação: “30” x
Figura 132 - Barra de ferramentas Diagrama

Clique sobre o botão zoom da barra de ferramentas do pórtico unifilar e abra uma janela de zoom
que envolva somente a supraestrutura.
Através da análise desse pórtico, podemos observar os seguintes aspectos:
1) Existem deslocamentos verticais bem pronunciados na porção esquerda da estrutura,
onde o vão é da ordem de 7 metros e as vigas de pouca rigidez (40 cm de altura)
suportam grande quantidade de paredes.
2) Os deslocamentos da ponta do balanço da viga central parecem grandes a ponto de
implicar em deslocamentos para as outras vigas que nela se apoiam. A falta de rigidez
dessa viga é a causa do problema e, também, a chave da solução.
3) Existem deslocamentos horizontais visíveis da estrutura, que se movimenta para a
direita, apesar de não ter sido aplicada nenhuma força horizontal. Esse deslocamento
acontece sempre que houver assimetria na geometria, na rigidez das peças ou nos
carregamentos.
4) Apesar de deslocar-se horizontalmente, a estrutura manteve um comportamento
estável. Isso significa que o lançamento proposto está coerente e os problemas
existentes tendem a ser resolvidos de modo a culminarmos numa solução
estruturalmente correta.
Após as análises, fechar a janela do pórtico unifilar da estrutura.
11.2.3
Deslocamentos horizontais do pavimento cobertura
A terceira tarefa dessa análise global da estrutura corresponde ao estudo qualitativo dos
deslocamentos dos pilares do último pavimento. Essa análise indicará a gravidade dos problemas
globais e que importância eles tem no contexto do projeto.
Para isso, deve-se proceder da seguinte forma:

Acessar a janela Projeto;

Selecionar o pavimento Cobertura;

Pressionar o botão [+];

Clicar com o botão direito do mouse sobre o item Pilares;

Selecionar o item Deslocamentos.
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 133 - Deslocamentos dos pilares da cobertura
Nesta etapa devem ser analisados os seguintes aspectos:
1) Valor nominal dos deslocamentos horizontais nas direções X e Y. Esses valores devem ser
comparados com os limites máximos estabelecidos pela NBR 6118 no item 13.3.
2) Tendência definida de deslocabilidade numa dada direção;
3) Existe tendência à torção na edificação?
4) Concluir sobre o estado geral da estrutura
Como pode-se perceber, tanto pelo valor do gama-z quanto pelo comportamento deslocado
e pelos valores de deslocamentos, a ação do vento e das imperfeições geométricas podem
acarretar acréscimos significativos aos esforços de 1ª e 2ª ordem. Portanto, além de uma exigência
da NBR 6118, a consideração dessas ações em projetos reais não pode ser desprezada em virtude
de sua importância para a estrutura.
109
12 Dimensionamento das Vigas
O dimensionamento da estrutura deve garantir os requisitos mínimos de qualidade da estrutura,
que correspondem à capacidade resistente (segurança à ruptura), desempenho em serviço
(principalmente flechas e fissuração controladas) e durabilidade da estrutura.
A análise mais importante relativa ao desempenho estrutural de uma edificação compete à
ligação entre vigas e pilares que juntos compõem o pórtico espacial. Definir um bom modelo para a
estrutura requer, portanto, uma análise adequada dos resultados.
Essa análise pode ser feita através da observação do diagrama unifilar do pórtico e dos
diagramas solicitantes das vigas. A primeira alternativa é, geralmente, pouco prática nos casos de
estruturas maiores devido à dificuldade de visualização dos diagramas. Assim sendo, a análise dos
diagramas de esforços solicitantes das vigas permite uma visualização mais rápida e detalhada dos
resultados.
Figura 134 - Esforços solicitantes no pórtico
Curso Software AltoQi Eberick
12.1 Análise dos diagramas de esforços solicitantes
Objetivos:
Conhecer a janela de dimensionamento de vigas
Conhecer os recursos para avaliação dos diagramas de esforços solicitantes em vigas
Os diagramas de esforços solicitantes das vigas são obtidos somente através da janela de
dimensionamento das vigas. Para acessá-los, então, é preciso proceder da seguinte maneira:

Acessar a janela Projeto;

Selecionar o pavimento Tipo 1;

Pressionar o botão [+];

Dar um duplo clique sobre o item Vigas ;
Figura 135 - Janela de dimensionamento das vigas
Nessa janela está dividida em três partes:
 Área de CAD, onde é disposto o croqui do pavimento. Através desse croqui, pode-se selecionar o
elemento que será estudado ou dimensionado.
 Área gráfica, onde são representados os esforços atuantes nos elementos. No caso das vigas, nessa
área são mostrados os diagramas das envoltórias de carregamentos, esforços e deslocamentos. A
partir da versão V8 contamos também com o botão “armadura”, o qual terá sua função explicada mais
à frente.
 Área de grid, onde os dados de todos os elementos são dispostos na forma de uma planilha eletrônica,
subdividida lateralmente em várias abas para facilitar a visualização dos resultados.
Próximos passos:
1) Análise dos diagramas de esforços de cada uma das vigas
2) Verificação das flechas elásticas das vigas
3) Dimensionar as vigas ao Estado Limite último.
Tem-se acesso, para cada viga selecionada pelo grid ou pelo mini croqui ao lado, aos seguintes
gráficos, de acordo com o botão pressionado:
111
- Diagrama de Carregamentos.
- Diagrama de Esforços Cortantes.
- Diagrama de Momentos Fletores.
- Diagrama de Momentos Torsores.
- diagrama de deformação.
- Armadura
Os diagramas, além de exibirem os gráficos das envoltórias dos esforços, mostram também seus
valores. Devido ao tamanho reduzido da área de CAD disponível (normalmente estes valores não são
legíveis) pode-se ampliar a área de CAD através do botão situado na parte superior direita dessa área.
Os diagramas de esforços solicitantes representam o funcionamento teórico da viga segundo o
modelo de cálculo proposto. Face à relevância desse recurso na análise, recomenda-se que seja feito
um estudo detalhado de cada diagrama para cada viga.
A seguir são destacados os principais pontos que podem ser observados da análise dos
diagramas. Para a viga “V1” são apresentados comentários sobre todos os diagramas e, para as demais
vigas, apenas por razões didáticas, comenta-se somente o diagrama de momentos fletores e alguns de
deslocamentos.
12.1.1
V1

Diagrama de Carregamento: a maior concentração de cargas ocorre junto à parte central do vão
das vigas. Junto ao apoio no pilar P3 as reações da laje tornam-se negativas e o carregamento na
viga aponta para baixo.

Diagrama de Cortantes: acompanha, naturalmente, o diagrama de carregamentos. Entretanto
podemos observar no último trecho, a existência de cortantes tanto positivos quanto negativos
numa mesma seção. Esse tipo de gráfico é a representação dos valores máximos e mínimos obtidos
das combinações de ações últimas e de utilização, a qual se denomina de envoltória.

Diagrama de Fletores: pontos críticos de dimensionamento sobre os apoios do P1 e P2 e no meio do
vão 1. Notar que a descontinuidade no diagrama se deve ao fato de não haver simetria entre cargas
e ou vãos entre os vãos. Essa descontinuidade representa a parcela do momento absorvida pelo
pilar.
Figura 136 - Efeito do comportamento de pórtico sobre o diagrama de momento fletor da viga

Diagrama de Torsores: Os valores são desprezíveis.

Diagrama de Deslocamentos Elásticos: os deslocamentos no vão 1 são bem maiores e exigirão mais
inércia da viga.
12.1.2

V2
Diagrama de Fletores: comportamento esperado, com pico de momentos fletores no apoio do
balanço.
Curso Software AltoQi Eberick
12.1.3
V3

Diagrama de Fletores: No apoio esquerdo, onde foi rotulada a ligação com a outra viga, o momento
é nulo. No lado em que há ligação rígida com o pilar o momento fletor negativo é elevado e pode
ser um fator decisivo no dimensionamento desse elemento.

Diagrama de Deslocamentos Elásticos: qualquer iniciativa de aumentar a seção dessa viga para
diminuir o deslocamento será ineficiente, já que é evidente que a causa dele é o grande
deslocamento do apoio esquerdo.
12.1.4
V4
Diagrama de Fletores: Comportamento análogo à V1, ressaltando que a descontinuidade no
diagrama é menor devido a um melhor balanceamento entre vão e cargas.
12.1.5
V5

Diagrama de Carregamento: a viga V5 apoia-se em 3 pilares com dois vãos simétricos. As cargas
atuantes não são iguais, tendo em vista que o tipo de laje é diferente, mas diferem pouco entre si.

Diagrama de Fletores: a simetria aparente no formato da envoltória em relação ao eixo Y e X, é
proveniente tanto pela proximidade dos valores de carregamento verticais entre os vão como
também pela simetria dos carregamentos horizontais gerados pelo vento, respectivamente.
12.1.6

Diagrama de Fletores: a viga tem um comportamento anômalo, com momentos negativos
praticamente nulos no apoio central. A causa desse comportamento, conforme pode ser observado
pelo diagrama de deslocamentos, é que a falta de rigidez da viga V2 provoca um maior
deslocamento desse apoio e consequente redistribuição elástica dos esforços. Para corrigir essa
situação é necessário aumentar a inércia da viga V2 mais do que nas vigas V1 e V4.
12.1.7

V6
V7
Diagrama de Fletores: Comportamento análogo à V5.
12.1.8
V8

Diagrama de Fletores: comportamento convencional.

Diagrama de Deslocamentos Elásticos: a V8 tem deslocamentos bastante elevados, mas a origem
principal desses deslocamentos está no deslocamento exagerado das vigas em que a mesma se
apoia, que são as vigas V2 e V4.
12.1.9
V9
 Diagrama de Fletores: tende ao comportamento convencional de uma viga bi apoiada, entretanto com
o momento máximo ocorrendo na região da viga V3.
 Diagrama de Deslocamentos Elásticos: deslocamentos causados pelas vigas que a sustentam.
12.1.10
V10

Diagrama de Fletores: os vínculos estabelecidos estão de acordo com os resultados obtidos, ou
seja, rótula à esquerda e apoio rígido à direita.

Diagrama de Deslocamentos Elásticos: deslocamentos causados pelas vigas que a sustentam.
12.1.11

V11
Diagrama de Fletores: Mesmo com carregamento constante, a envoltória de momento fletor
apresenta assimetria nos dois eixos, consequência do comportamento da estrutura como pórtico.
113
12.1.12

V12
Viga sem função estrutural. Todos os diagramas são nulos.
12.1.13

VE
Diagrama de Fletores: Mesmo com carregamento constante, a envoltória de momento fletor
apresenta assimetria nos dois eixos, consequência do comportamento da estrutura como pórtico;
Com isso, concluímos a análise dos diagramas das vigas. A razão dessa análise detalhada era
realmente mostrar que é fundamental ter em mente todo o comportamento da estrutura.
Na prática de projetos essa análise precisa ser cuidadosamente realizada, para que seja
possível entender o verdadeiro comportamento da estrutura.
Passa-se agora ao estudo dos deslocamentos do pavimento.
12.2 Verificação das peças ao Estado Limite de Serviço – (ELS-D)
Objetivos:
Conhecer os recursos para avaliação dos ELS-D em vigas
Etapa 13 - Processado.prj
12.2.1
Verificando as flechas elásticas nas vigas
Dada a importância da verificação da estrutura em serviço, é importante saber antes do
dimensionamento ao Estado Limite Último (ELU) qual foi o desempenho da estrutura em termos de
deformações excessivas.
Importante

Nessa unidade serão explicados os procedimentos para verificação das flechas
elástica. Posteriormente, serão apresentados os processos de verificação para as
flechas totais dos elementos estruturais.
Recomenda-se que na prática de projeto se execute essas verificações na ordem
apresentada nesse curso, pois este procedimento minimiza o tempo gasto nessas
verificações.
O Eberick apresenta um diagrama que mostra os deslocamentos verticais nos nós da estrutura e nos
pontos da viga onde o deslocamento é máximo, acessível através do botão “Deslocamentos”
localizado acima da área gráfica na barra de comando ou também através do atalho de teclado
“Alt+X”.
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 137 – Deslocamentos nas vigas do tipo 1
Neste diagrama são apresentados os deslocamentos nodais e os máximos ocorridos em cada
trecho. A diferença entre os deslocamentos máximos de cada vão e os deslocamentos dos apoios
provoca uma curvatura na viga, que costumamos chamar de flecha. É muito importante não confundir o
deslocamento com a flecha, uma vez que temos que verificar tanto um quanto outro.
Figura 138 - Diferença entre flecha e deslocamento
Sempre que as flechas ultrapassarem o limite configurado (L/250), aparece um aviso mostrando
qual é a flecha e onde ela acontece (no exemplo, as vigas V2, V3 e V6). Entretanto, nenhuma viga fica
em situação de “Erro” por estar com flecha excessiva, ficando esse julgamento para o projetista.
115
Figura 139 - Verificação dos deslocamentos excessivos
Feche a janela Flechas excessivas e verifique os valores dos deslocamentos com os comandos
de zoom.
A análise das flechas é realizada com a estrutura em serviço, enquanto o dimensionamento é
feito pelo estado limite último. Portanto, as duas verificações são independentes.
Dica:
Os nós marcados na cor azul-claro têm deslocamentos inferiores a 0,5 cm.
Os nós marcados na cor amarela têm deslocamentos entre 0,5 e 1 cm.
Os nós marcados na cor vermelha têm deslocamentos superiores a 1 cm.
12.3 Dimensionamento ao Estado Limite Último (ELU)
Objetivos:
Conhecer os recursos do programa para dimensionamento das vigas.
Dimensionar a estrutura do exemplo para o pavimento Tipo 1
Etapa 13 - Processado.prj
A etapa de dimensionamento dos elementos ao Estado Limite último corresponde ao requisito
essencial da estrutura, que é a de ter capacidade resistente e segurança à ruptura. Este
dimensionamento é feito para cada elemento (viga, pilar, laje e fundações), segundo uma sequência de
evolução da estrutura.
Inicialmente, será elaborado o dimensionamento das vigas de um pavimento, considerando
nesse caso as condições últimas e de deslocamentos.
Curso Software AltoQi Eberick
12.3.1
Dimensionamento das vigas
Para acessar o ambiente de dimensionamento dos elementos no Eberick, chamado de janela de
dimensionamento, deve-se proceder da seguinte forma:

Acessar a janela Projeto;

Selecionar o pavimento Tipo 1;

Pressionar o botão [+];

Executar um duplo clique sobre o item Vigas.
Figura 140 - Janela de dimensionamento vigas
A visualização das vigas pode ser feita de duas maneiras distintas:
 Individualmente (botão trechos
 Geral (botão Vigas
);
);
Pressionando-se o botão “Vigas”
, o formato da tabela será alterado, passando a exibir
informações mais resumidas para as vigas do pavimento (nome, status, seção, dados geométricos e
elevação).
Nesta tabela, na coluna Status, verificamos as vigas que estão com Status “calculado” ou
Status “Erro Dxx”. As vigas que estão com erros aparecem na tabelas indicadas em vermelho, como
mostra a figura abaixo:
Figura 141 – Status das vigas
117
Quando uma viga está em situação de erro, um código é apresentado na coluna Status. Ao
solicitar o detalhamento da viga em situação de Erro, através do botão “Detalhar”
informa em uma janela que tipo de erro está acontecendo com a viga.
, o programa
Todos os códigos de erro e as possíveis soluções para os mesmos estão explicados na Ajuda do
Eberick. Para acessá-lo, deve-se clicar no botão “Ajuda”
.
A ajuda oferece um grande conjunto de informações ao usuário, das quais se destacam:

Os códigos de erro, com a justificativa do erro e sua provável solução;

As configurações, que permitem ao usuário um entendimento do significado de todas as
configurações no Eberick;

Os critérios de projeto, que dão os indicativos dos fundamentos principais do programa.
Figura 142 - Ajuda do Eberick
Constata-se, então, que para este pavimento, seis vigas estão em situação de erro:

“V1”, “V2”, “V3”, “V4”,“V8” e “VE” com erro D16 (erro na armadura negativa);
Maiores detalhes sobre os erros podem ser vistos utilizando-se o comando Resultados da
Armadura (Alt + Z) ou pressionando botão
.
Para exemplificar o uso do botão Resultados da armadura, utilizaremos a viga “V1”:

Seleciona-se a viga “V1”;

Executa-se o comando <Alt + W>. O programa emite o aviso que nenhuma bitola pode ser
utilizada para a armadura negativa (nó 3);

Clique em <OK>;

Retorne à visualização por trechos, pressionado o botão

Selecione a aba Nó e pressione o mouse sobre a primeira linha, que correspondente ao nó
indicado na mensagem de erro;

Execute o comando <Alt + Z>. O programa abre uma janela mostrando, para cada bitola
disponível para o dimensionamento, o problema que ocorre. Nesse caso, para todas as
bitolas selecionadas para o dimensionamento, ocorre o erro “A04 – CG da armadura
muito alto”.
Curso Software AltoQi Eberick
;
Com base na análise das flechas, nas vigas com erro, nos diagramas de esforços e deformações, podese propor as alterações de seção transversal para contemplar uma geometria adequada para a
estrutura.
12.3.1.1
Redimensionando as vigas em situação de erro
O redimensionamento das vigas em situação de erro obedece aos seguintes passos:
Para as vigas “V1”, “V2” e “V4”

Alterar a altura para “60” cm, na coluna h. Utilize as teclas seta para cima e seta para
baixo para movimentar o cursor entre as linhas da tabela;
Para a viga “V3”

Alterar a altura para “50” cm, na coluna h.

Executar o comando Calcular todos (Alt + T) ou pressione o botão
mesmas “passaram”;
para verificar se as
Verifica-se que a viga “V2” e “V3” ainda se encontram em situação de erro. Supondo uma
situação limite para a altura de “60” cm, por alguma restrição arquitetônica, e observando que a “V3”
pois possui apenas “12”cm em bw, vamos aumentar essa dimensão para as duas vigas:

Alterar bw para “14” cm;

Executar o comando <Alt + T> para verificar a situação das vigas;
Para a viga “VE”

Alterar bw para “14” cm;;
Para a viga “V8”

Alterar a altura para “55” cm, na coluna h.;

Trocar a visualização das vigas para Individualmente (botão trechos

Na aba “Abertura”, alterar a distância do topo para 21 cm

Executar <Alt + T> para verificar a situação das vigas
);
Nesse momento nenhuma viga deverá estar em situação de erro.
12.4 Reprocessando a estrutura e refazendo a análise global
Na etapa anterior, conseguimos dimensionar todas as vigas do pavimento “Tipo 1”, alterando as
seções de algumas vigas. Entretanto, ao alterar essas seções, a estrutura passou a ter uma nova
configuração de rigidez, que modifica a distribuição dos esforços, e invalidando a análise da estrutura
feita inicialmente.
Sendo assim, o processo é reiniciado novamente.
Deve-se reprocessar a estrutura, analisar novamente a estrutura sob o ponto de vista global e
fazer novamente a análise completa das vigas.
Para não tornar esse trabalho muito cansativo nesse curso, passaremos somente pelos pontos
cruciais da análise. Nas situações reais de projeto, é interessante percorrer todo o caminho
novamente, a fim de termos total controle sobre as medidas que estão sendo tomadas.

Processar a estrutura novamente, pressionando o botão

Clicar na aba Resultados para verificar a evolução do parâmetro de estabilidade z;
;
119
Processamento
z(x)
z(y)
Últimas modificações
Inicial
1.46
1.19
Primeiro processamento
02
1.34
1.19
Dimensionamento das vigas do “Tipo 1”
12.4.1
Analisando os diagramas das vigas
Visando fazer uma análise mais sucinta do pavimento, vamos analisar somente os momentos
fletores de algumas vigas.

Selecione o botão correspondente aos momentos fletores na área gráfica.

Clique no campo correspondente à viga V1, na coluna Nome da janela de dimensionamento.

12.4.2

Utilize as teclas seta para cima e seta para baixo para movimentar o cursor entre as
linhas da tabela;
Analisar das flechas verificando a melhoria de desempenho à deformação.
Clique no botão Deslocamentos ou utilizar o atalho <Alt + X>;
Repare que a viga “V2” ainda está com o aviso de flecha excessiva. Todavia, apesar de a
relação estar abaixo da relação configurada (L/250), vale lembrar que no caso de balanços, o limite
permitido é o dobro do que nos vãos, o que significa dizer que o valor encontrado é aceitável para esse
caso.
Percebe-se através das cores das indicações de deslocamentos, que no vão da viga “V2” e na
região das escadas, existem deslocamentos superiores ou próximos a “1” cm. Os valores absolutos dos
deslocamentos também devem ser observados, conforme indicam os limites estabelecidos na tabele
13.2 da NBR 6118.
Após analisar os resultados de flechas excessivas, feche a janela.
Sendo assim vamos tentar reduzir os deslocamentos na viga “V2” e na região da escada.
1. Para a viga “V2”
Para diminuir a deformação no primeiro vão, pode-se considerar a parte colaborante da laje
como mesa de compressão para viga, o que permite considerá-la como uma viga “T”, obedecendo aos
limites máximos para a largura da mesa, previstos no item 14.6.2.2 da NBR 6118.
Figura 143 - Viga T
Para isso, deve-se proceder da seguinte forma:

Acessar a opção Trechos (Alt + S) ativando a aba Seção;

Selecionar a V2, clicando no seu nome;

Para os três primeiros trechos da V2, editar os valores da tabela como a seguir:
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 144 - Redimensionando a viga V2 do “Tipo 1”
Dica:
A tecla <F5> pode ser usada para a cópia dos valores da linha de referência para as outras linhas
da tabela.
Processar a estrutura novamente, pressionando o botão
.
Depois de reprocessar a estrutura o processo de análise global e local do pavimento e
reiniciado.
Nº do processamento
z(x)
z(y)
Últimas modificações
01
1.46
1.19
Primeiro processamento
02
1.34
1.19
Dimensionamento das vigas do tipo 1
03
1.32
1.19
Inclusão da viga T
Analisar novamente as flechas verificando a melhoria de desempenho à deformação.
Analisar novamente os diagramas (momento fletor e posição no croqui) verificando as
alterações estáticas.
Constata-se então que, para este pavimento e para a primeira verificação, as vigas estão
dimensionadas.
12.5 Otimização das seções das vigas
12.5.1
Avaliação da Otimização das seções das vigas
 Acesse a janela de dimensionamento das vigas do pavimento Tipo 1;
 Clique em Otimização, através das teclas “Alt+B” ou pelo ícone
;
 Acesse Avaliar seções da viga ou pressione o atalho “Alt+J”.
 Preencha o diálogo conforma a imagem a seguir e depois clique em OK:
121
Figura 145 – avaliando seção da viga v1
O programa abrirá uma janela exibindo um relatório com a avaliação da otimização das seções das
vigas, onde conforme selecionado anteriormente, definimos que tentasse fazer duas tentativas de
otimização para cada parâmetro: aumentar altura, diminuir altura, aumentar largura e diminuir
largura, sendo que para a altura a variação seria de 5 em 5 centímetros e para a largura de 1 em 1
centímetro. A janela que se abre pode ser vista a seguir:
Figura 146 – Relatório de avaliação de seção da viga
Curso Software AltoQi Eberick
12.5.2
Aplicação da otimização das seções das vigas
 Acesse Aplicar otimizações ou pressione o atalho “Alt+K”.
 Preencha o diálogo conforme a imagem a seguir, selecionando todas as vigas da lista, e depois clique
em OK:
Figura 147 – Aplicar otimizações
Após calcular, o software abre uma janela com os resultados da otimização das vigas selecionadas,
conforme a figura abaixo.
Figura 148 – Otimização das vigas
123
É possível desfazer a otimização aplicada à determinada viga. Para isso, na janela de
dimensionamento, na visão “Otimização”, clique sobre o botão “Desfazer otimização viga” ou
pressione a tecla de atalho “Alt + Y”.
Importante!
Este recurso avalia as seções que passam nas verificações considerando apenas critérios
relacionados ao ELU do elemento. Cabe ao projetista, portanto, avaliar os impactos
dessas alterações na estrutura como um todo, como, por exemplo, nas verificações do
ELS nesses e demais elementos da estrutura.
13 Dimensionamento das Lajes
Objetivos:
Conhecer a janela de dimensionamento das lajes
Apresentar os principais aspectos da análise do comportamento do pavimento referente às lajes.
Explorar as informações fornecidas pelo modelo de grelha.
Etapa 14 – Vigas do Tipo 1.prj
O comportamento das lajes do pavimento pode ser analisado com base na avaliação dos
resultados obtidos da análise da grelha, que fornece os resultados referentes aos esforços e
deslocamentos do modelo de grelha, e pelos diagramas de reações de apoio e momentos fletores.
Para a análise das lajes deve-se acessar a tabela de dimensionamento de lajes da seguinte
forma:

Acessar a janela Projeto;

Selecionar o pavimento Tipo 1;

Pressionar o botão [+];

Dar um duplo clique sobre o item Lajes.
Figura 149 - Janela de dimensionamento de lajes
Importante!
Nesta etapa do curso a análise será feita somente para o pavimento “Tipo 1”.
Curso Software AltoQi Eberick
13.1 Interpretação dos resultados da Grelha 3D
A primeira análise referente ao dimensionamento das lajes será a observação da grelha 3D
gerada pelo Eberick.
A partir dessa ferramenta é apresentada uma representação da grelha que utiliza as
características de visualização tridimensional utilizadas pelo Pórtico 3D (por isto referenciada como
Janela de Grelha 3D).

Clique no botão Grelha
<Alt + I>.
da janela de lajes. Você também poderá utilizar o atalho de teclado
Figura 150 - Grelha 3D do pavimento “Tipo 1”
Os valores exibidos para o modelo elástico podem referir-se aos esforços axiais, momentos
fletores, esforços cortantes, momentos torsores e deslocamentos.
Neste diagrama, a representação é feita através de uma gradiente de cores, associado a uma
escala relativa aos valores máximos de esforço observado.
Pressionando-se o botão esquerdo do mouse sobre uma barra da grelha, abre-se uma pequena
janela na qual são exibidos os valores iniciais e finais referentes ao diagrama corrente. Ao parar com o
mouse sobre uma das barras, o programa também exibe o valor do máximo esforço da barra através de
um diálogo dinâmico.
Sobre a janela da grelha 3D é possível utilizarem-se os comandos de visualização já conhecidos.
Além disso, o usuário pode optar pela visualização da grelha em vista 3D ou em vista superior. Na vista
em 3D pode-se definir o fator multiplicador dos deslocamentos, que neste exemplo, deve ser adotado
como sendo igual a “30”.
Figura 151 - Visualização dos esforços na grelha 3D
13.2 Análise dos diagramas
A análise do comportamento físico da laje tem a pretensão de verificar de maneira qualitativa
os deslocamentos da laje e a distribuição dos esforços no modelo elástico.
O comportamento da laje depende muito da rigidez do pavimento, constituída pelas dimensões
das vigas e pelos vínculos entre as vigas, pilares e lajes.
125
A análise qualitativa dessa grelha pode fornecer subsídios para melhorias no modelo, corrigindo
eventuais problemas que possam ser detectados.
13.2.1
Diagrama de momentos fletores
Os momentos fletores negativos concentram-se sobre os apoios da sacada, sobre a viga V7 e
sobre o vértice reentrante da sala de estar. Os momentos positivos, de menor intensidade, acontecem
no vão da sala de estar e nas lajes dos dormitórios.
13.2.2
Diagrama de momentos torsores
E melhor visualizado quando se utiliza a vista Superior. Os momentos torsores concentram-se
usualmente nos cantos das lajes, devido à restrição provocada pelos apoios junto aos pilares e vigas.
13.2.3
Diagrama de esforços cortantes
Em alguns casos, podem provocar erros de dimensionamento ao cortante, especialmente em
lajes nervuradas.
13.2.4
Diagrama de deslocamentos
Melhor visualizado em vista Frontal, mostra os deslocamentos máximos na sacada e no vão
entre os pilares P1 e P8. Esse comportamento, já esperado, se deve à ausência de uma linha de pilares
que apoie a parte central desse vão que, além de ter cerca de 7 metros, possui várias paredes apoiadas
sobre as lajes e vigas.
A partir dos resultados obtidos para os esforços e deslocamentos do pavimento pode-se concluir
que o modelo adotado até então é adequado, já que não houve deslocamentos aparentemente
exagerados, nem tampouco concentração expressiva de esforços solicitantes que indique dificuldades
de dimensionamento, ou que requeiram uma alteração do modelo.
13.3 Reações
Como mencionado, as reações de apoio da grelha, que são utilizadas para o carregamento das
vigas, se constituem em cargas concentradas aplicadas ao longo da viga, resultantes dos esforços
cortantes de cada uma das barras da grelha.
No caso particular da exibição do diagrama de reações das lajes, os valores exibidos não são
aqueles individuais de cada barra da grelha, mas a média desses valores, aplicadas numa barra. São,
portanto, apenas valores de referência no contexto dessa análise.
Todavia, a observação desses resultados pode, em alguns casos, auxiliar na interpretação do
modelo proposto.
O diagrama contendo as reações de apoio pode ser visualizado da seguinte forma:

Clique no botão Reações
“Alt+O”.
Curso Software AltoQi Eberick
da janela de lajes. Você também poderá utilizar o atalho de teclado
Figura 152 - Reações das lajes do tipo 1
Neste diagrama, são apresentadas as reações linearmente distribuídas sobre as vigas,
considerando-se a carga total de cada laje. Além disto, é exibida, em cada trecho, a carga distribuída
na viga (peso próprio + carga de parede).
13.4 Momentos fletores
Esse diagrama é útil para que se possa fazer uma análise rápida dos valores dos momentos
fletores elásticos atuantes e, com isso, analisar a necessidade ou não de melhorias no modelo.
O diagrama contendo as reações de apoio pode ser visualizado da seguinte forma:

Através do botão Momentos
ou através do atalho “Alt+N”.
Figura 153 - Momentos das lajes do tipo 1
Neste diagrama, são representados os momentos fletores positivos máximos ocorridos em cada
laje e os momentos fletores negativos ocorridos em cada barra engastada.
127
13.5 Verificação das flechas elásticas nas lajes
O Eberick oferece também um diagrama com os valores das flechas máximas observadas em
cada uma das lajes, bem como uma comparação com valores limites recomendados.

Clique no botão Deslocamentos
teclado “Alt + X”
da janela de lajes. Você também poderá utilizar o atalho de
Figura 154 - Deslocamentos elásticos nas lajes do pavimento "Tipo 1"
Figura 155 - Verificação dos deslocamentos - Flechas excessivas
No caso desse exemplo, o programa apresentou avisos para quatro lajes em relação à
deformação máxima (L/250).
Curso Software AltoQi Eberick
Neste ponto, vale citar que como os avisos de deslocamento em L1 e L5 ocorrem sobre os
apoios, podem ser desconsiderados.
Para a “L4”: o valor informado pelo programa pode ser considerado excessivo. Assim sendo, as
possibilidades de solução visando enrijecer o balanço poderiam ser:
 Aumentar a espessura da laje “L3” e da laje “L4” adjacente;
 Ampliar a viga “V1” com um pequeno trecho em balanço, criando um pequeno apoio lateral
para a L4;
 Transformar a viga “V12” em viga estrutural.
Para esse exemplo será adotada a solução de aumentar a espessura das lajes “L3” e “L4” para
“12” cm.
 Na tabela de Lajes, acesse a aba Seção e altere o campo h das lajes “L3” e “L4” para “12” cm.
Reprocesse a estrutura e verifique novamente as flechas no pavimento.
Repare que o valor da deformação foi reduzido, mas ainda não atende ao limite recomendado
de L/125, para o caso de balanços.
Para resolver esse problema, você pode modificar o modelo por uma das alternativas propostas
no item anterior. Todavia, nesse curso não faremos todo esse trabalho, que envolve atividades de
projeto propriamente ditas.
13.6 Verificação de dimensionamento final
Para finalizar essa etapa, as lajes devem ser verificadas quanto ao estado limite último. Para
isso acesse as abas Positivo e Continuidade para verificar se não há nenhuma laje com erro.
Nesse ponto não deverá existir nenhuma laje em situação de erro.
129
14 Dimensionamento da escada
Objetivos:
Conhecer a janela de dimensionamento das escadas.
Explorar as informações fornecidas pelo modelo de grelha.
Etapa15 – Lajes do Tipo 1.prj
As escadas lançadas no Eberick são analisadas através de um modelo de grelha espacial, só que
formada com elementos de barra com 6 graus de liberdade por nó.
Em virtude do modelo de cálculo e da interface utilizada pelo programa, as escadas podem ser
analisadas e dimensionadas segundo a mesma sistemática adotada para o dimensionamento das lajes.
Para isso feche a janela de dimensionamento das lajes e abra a janela de dimensionamento das
escadas do pavimento “Tipo1”.
Figura 156 - Janela de dimensionamento de escadas
14.1 Interpretação dos resultados do modelo elástico da Grelha 3D
Assim como para as lajes, o primeiro passo indicado será o de acessar o modelo de grelha
gerado pelo programa.
A partir dessa ferramenta é apresentada uma representação da grelha que utiliza as
características de visualização tridimensional utilizadas pelo Pórtico 3D (por isto referenciada como
Janela de Grelha 3D).

Clique no botão Grelha da janela de escadas. Você também poderá utilizar o atalho de teclado <Alt
+ I>.
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 157 - Grelha 3D da escada do pavimento “Tipo 1”
14.1.1
Diagrama de esforços axiais
Diferentemente das lajes, a escada possui esforços axiais, de tração e compressão. A
intensidade dos esforços axiais é influenciada pela “Redução da rigidez axial”, disponível através do
comando “Estrutura-Configurações–Análise-Avançado–Redução da rigidez axial”. Quanto maior for a
redução de rigidez axial configurada, menores serão os esforços axiais e maiores os momentos fletores.
14.1.2
Diagrama de momentos fletores
O diagrama indica a ocorrência de momentos positivos no meio dos lances e negativos sobre o
patamar intermediário. Esses momentos negativos são provocados pela forma como a laje do patamar
se conecta aos pilares através de barras rígidas.
14.1.3
Diagrama de esforços cortantes
Há a ocorrência de esforços concentrados junto as extremidades dos lances da escada.
14.1.4
Diagrama de deslocamentos
Dispondo esse diagrama em uma vista lateral da escada é possível analisar a flexibilidade da
escada e dos apoios que a sustentam.
14.2 Diagrama de reações das escadas
Este diagrama representa as cargas verticais que as lajes impõem sobre suas vigas de apoio. O
diagrama contendo as reações de apoio pode ser visualizado da seguinte forma:

Clique no botão Reações
. Você também poderá utilizar o atalho de teclado <Alt + O>.
131
Figura 158 - Diagrama de reações da escada
Importante!
É muito importante destacar que as reações horizontais equilibradas pelas
componentes axiais da escada não são levadas em consideração no dimensionamento
das vigas à flexão lateral.
Esse esforço pode ser desprezado sempre que os patamares reagem em pontos onde
há lajes de patamares ou lajes do pavimento, que dissipam essas forças no plano do
pavimento.
No caso de escadas como essa que chega no pavimento térreo, onde a viga não
dispõe de laje para dissipar esses esforços, deve-se verificar manualmente a viga à
flexão lateral.
14.3 Diagrama de momentos das escadas
Esse diagrama é útil para que se possa fazer uma análise rápida dos valores dos momentos
fletores elásticos atuantes e, com isso, analisar a necessidade ou não de melhorias no modelo.
O diagrama contendo as reações de apoio pode ser visualizado da seguinte forma:

Utilizar o botão “Momentos” ou acione através do atalho “Alt+N”.
Figura 159 - Diagrama de momentos na escada
Curso Software AltoQi Eberick
14.4 Verificação das flechas elásticas na escada
Na maioria dos casos de escadas, a análise do comportamento e dos deslocamentos é mais
proveitosa quando feita diretamente com os valores da grelha 3D, que mostra não só os deslocamentos
em cada ponto, como o comportamento global da escada.

Clique no botão Deslocamentos da janela de lajes. Você também poderá utilizar o atalho de
teclado <Alt + X>.
Ao abrir o diagrama percebe-se que os valores indicados como excessivos ocorrem nas bordas
de apoio da escada.
Figura 160 - Deslocamentos na escada
Eventuais melhorias nos deslocamentos das escadas podem ser feitas através das seguintes
medidas:
 Aumento da espessura dos lances e patamares.
 Inclusão de elementos de apoio intermediário quando possível.
 Aumento da rigidez axial da escada.
 Engastamento dos lances e patamares da escada.
No caso desse exemplo, meramente didático, admitiremos que essa escada esteja atendendo
aos requisitos de deslocamentos.
14.5 Dimensionamento ao estado limite último
Para finalizar essa etapa, a escada deve ser verificada quanto ao estado limite último. Para isso
acesse as abas Positivo e Continuidade para verificar se não há algum erro.
Nesse ponto não deverá existir nenhum elemento da escada em situação de erro.
133
15 Dimensionamento das vigas, lajes e escadas dos demais
pavimentos
Objetivos:
Acertar as dimensões dos demais pavimentos.
Avaliar a evolução do coeficiente z
Etapa16 – Escada.prj
15.1 Pavimentos Tipo 2 e Tipo 3
15.1.1
Cópia dos croquis
Nesta etapa, vamos copiar a estrutura pronta do pavimento “Tipo 1” para os pavimentos “Tipo
2” e “Tipo 3”.

Na Janela Projeto, execute o comando Copiar croqui, dando um clique com o botão direto do
mouse sobre o pavimento tipo 1;

Selecione como Origem o pavimento “Tipo 1” e como Destino somente os pavimentos “Tipo 2”
e “Tipo 3”;

Nas opções de cópia, deixe ativa a opção Toda a estrutura;

Clique no botão <OK>;

Clique na opção Sim para todos;
 Clique no botão <Sim>.
15.1.2
Reprocessando a estrutura
Com os croquis copiados, é necessário processar novamente a estrutura, seguindo ao que já foi
assimilado até aqui.
 Clique no botão Processar estrutura;
 Clique sobre a aba Resultados e veja os valores dos coeficientes z nas direções X e Y.
 Clique no botão <OK> e feche o diálogo da análise estática linear.
Com o aumento de rigidez proporcionado pelas vigas nos pavimentos “Tipo 2” e “Tipo 3” o quadro de
evolução do coeficiente z passa a ser:
Nº do processamento
z(x)
z(y)
Últimas modificações
01
1.46
1.19
Primeiro processamento
02
1.34
1.19
Dimensionamento das vigas do tipo 1
03
1.32
1.19
Inclusão da viga T
04
1.24
1.19
Cópia dos croquis
15.1.3
Analisando novamente os resultados
Nesse ponto é necessário verificar se, após as alterações efetuadas os elementos ainda estão
atendendo ao estado limite último e estado limite de serviço.
Curso Software AltoQi Eberick

Acesso o pavimento “Tipo 1” e abra a janela de dimensionamento de vigas;

Clique no botão de visualização Vigas e verifique o campo status. Todas as vigas continuam
atendendo ao estado limite último;

Clique no botão “Deslocamentos” e verifique os valores dentro dos limites propostos para o
projeto;

Feche a janela de deslocamentos.
Faça essa verificação para as lajes e escadas do pavimento “Tipo 1”.
Há duas maneiras de realizar a verificação do Estado Limite Último, através da janela de
dimensionamento dos elementos ou através do comando “Resumo de materiais”. Esta segunda opção é
uma maneira mais prática para verificar as peças quanto ao estado limite último, que é feita através
do resumo de materiais.

Feche a janela de dimensionamento de vigas;

Execute o comando “Estrutura-Relatórios–Resumo de materiais”;

Clique no botão Nenhum e depois selecione as Vigas, Lajes e Escadas dos pavimentos Tipo 2 e Tipo
3

Selecione a opção Pilares apenas para o pavimento Tipo 2, para melhor compreensão dos conceitos
a seguir.
Figura 161 - Seleção dos elementos para o resumo de materiais

Clique no botão <OK>.
A janela de Montagem de resumo de materiais apresenta dois tipos de advertência:
13.
Elementos não incluídos no resumo que mostra os elementos que tiveram problemas de
dimensionamento e não foram contabilizados;
14.
Avisos que são indicações de detalhes de lançamento ou detalhamento que devem ser
observado pelo usuário, mas não constituem erros de dimensionamento ao Estado limite Último;

Clique no botão [+] relativo ao pavimento “Tipo 2”. É possível perceber que todos os pilares
apresentam erro, mas não há nenhuma viga, laje ou escada com erro.

Feche os diálogos dos resumos de materiais.
135
15.2 Pavimento Cobertura
Etapa17 – Cópia dos croquis.prj
Da mesma forma como fizemos com o pavimento “Tipo 1”, vamos analisar e dimensionar as
vigas e lajes do pavimento “Cobertura”.
15.2.1
Vigas
Verificação ao estado limite último.

Acesse a janela das vigas do pavimento “Cobertura”;

Mude a visão da janela para a opção Vigas, clicando no botão correspondente ou pressionando as
teclas <Alt + D>.

Percorrendo as vigas com a barra de rolagem, percebe-se que, a exemplo do pavimento “Tipo 1”, a
viga “V2” está com erro de dimensionamento.
Verificação ao estado limite de serviço.

Clique no botão Deslocamentos ou pressione as teclas <Alt + X>. A análise dos resultados mostra a
ocorrência de problemas de deslocamentos semelhantes aos do pavimento “Tipo 1”, com
intensidade um pouco menor.

Feche a janela e o diálogo de deslocamentos das vigas.
Adotaremos para as vigas as seguintes dimensões:
 V1 – “14 x 60”
 V2 – “14 x 60”
 V3 – “14 x 50”
 V4 – “14 x 60”
 V8 – “12 x 50”
Reprocesse a estrutura verificando os novos resultados.
15.2.2
Lajes
Verificação ao estado limite último.
No dimensionamento das lajes do pavimento “Cobertura”, com a inclusão da laje “L8”, sobre o
vão da escada, o dimensionamento ao estado limite último não é atendido na continuidade entre as
lajes “L8” e “L4”.
Verificação ao estado limite de serviço.

Clique no botão Deslocamentos ou pressione as teclas <Alt + X>. A análise dos resultados mostra a
ocorrência de problemas de deslocamentos semelhantes aos do pavimento “Tipo 1”.
Nesse caso adotaremos as seguintes soluções: Alterar as espessuras das lajes “L3” e “L4” para
“12” cm e liberar o vínculo entre as lajes “L4” e “L8”, rotulando a continuidade entre as mesmas.

Na tabela, alterar o campo h das lajes “L4” e “L3” para “12” cm;

Acesse o croqui do pavimento “Cobertura” clicando no botão

Execute o comando “Modelo–Lajes–Rotular” e clique sobre o segundo trecho da viga “V3”;
Curso Software AltoQi Eberick
;

Feche a janela de croqui retornando à janela de lajes;

Reprocesse a estrutura e verifique os resultados.
15.3 Pavimento Térreo
Etapa18 – Acerto Cobertura.prj
Para finalizarmos essa etapa falta somente analisar as vigas do pavimento térreo.
15.3.1
Vigas
Verificação ao estado limite último.

Acesse a janela das vigas do pavimento “Térreo”;

Mude a visão da janela para a opção Vigas, clicando no botão correspondente ou pressionando as
teclas <Alt + D>.

Percorrendo as vigas com a barra de rolagem, percebe-se que há três vigas com erro de
dimensionamento, “V2”, “V3” e “V10”.
Adotaremos para as vigas as seguintes dimensões:

V2 – “14 x 40”

V3 – “14 x 40”

Acesse o menu Configurações – Dimensionamento e na aba Viga clique sobre o botão Ancoragem.
Altere o número máximo de camadas para 4.

Reprocesse a estrutura e verifique os resultados.
Verificação ao estado limite de serviço.

Clique no botão Deslocamentos ou pressione as teclas “Alt + X”. A única viga que aparece com
indicação de aviso é a ponta do balanço, que sabemos estar com deformações compatíveis com seu
vão .

Feche o diagrama de deslocamentos das vigas e depois a janela de dimensionamento das vigas do
“Térreo”.
137
16 Dimensionamento dos pilares
Objetivos:
Conhecer os recursos do programa para dimensionamento dos pilares.
Avaliar a evolução do coeficiente z
Etapa 19 - Acerto Térreo.prj
16.1.1
Organização da janela
O programa está organizado em abas, que contém as informações referentes aos diversos
contextos dos pilares, conforme pode-se observar a seguir:

Aba Seção: possui as informações geométricas do elemento, incluindo seu formato e dimensões

Aba Carga: exibe os esforços de dimensionamento que foram obtidos da análise do pórtico espacial
e com os quais serão dimensionados os pilares

Aba Escalas: permite ao usuário modificar as condições de vinculação e comprimentos de
flambagem para cálculo do índice de esbeltez. Deve-se ter especial atenção nesses casos para
evitar situações de dimensionamento contra a segurança.

Aba Resultado: exibe os resultados da armadura e eventuais erros de dimensionamento nos casos
em que não foi possível efetuar o dimensionamento

Aba Otimização: permite ao usuário definir critérios de padronização das armaduras ao longo da
prumada.
Figura 162 - Cálculo do índice de esbeltez
16.1.2
Dimensionamento dos pilares
O dimensionamento dos pilares é uma das etapas mais importantes do projeto. No Eberick, o
dimensionamento dos pilares é feito através do processo da Linha Neutra, que consiste em calcular o
momento resistente da seção em função da disposição das armaduras e compará-lo com os momentos
solicitantes.
Curso Software AltoQi Eberick
O cálculo do momento resistente é feito por um processo iterativo que se baseia no equilíbrio
da seção para diferentes ângulos de linha neutra. Os momentos solicitantes são obtidos para as diversas
combinações de ações atuantes na estrutura.
Figura 163 - Dimensionamento dos pilares pela linha neutra
O dimensionamento dos pilares através do programa pode ser feito de duas formas: analisando
os pilares por pavimento ou por lance – como será apresentado.
Análise dos pilares por pavimento
Deve-se escolher um dos pavimentos que se espera ser o mais crítico em termos de
dimensionamento (em geral o pavimento mais inferior do edifício) e dimensionam-se os pilares.
Depois disso, os demais pavimentos podem ser analisados um a um ou copiar os pilares do
pavimento já analisado para o próximo pavimento.
Análise por lance (ou por prumada)
Os pilares são analisados um a um em toda a sua prumada. Esse tipo de análise tem a grande
vantagem de facilitar a definição das seções ao longo de toda a altura.
Nesse curso, a análise dos pilares será feita por lance.

Acesse a janela Projeto;

Dê um duplo clique sobre o botão Pilares em prumada, localizado logo abaixo da árvore do
pavimento “Térreo”;

Clique no botão Calcular todos (Alt + T);

Com o cursor na coluna Nome, percorra a tabela (seta para baixo), para verificar os pilares com
erro;

Verifique que todos os pilares se encontram em situação de erro.
139
Figura 164 - Janela de pilares
16.2 Alterando a seção dos pilares
No caso do projeto exemplo, os pilares terão suas seções alteradas para “20 x 30” cm, exceto
nos pilares P4, P5, P6 e P9, que terão sua seção alterada para 20x40.

Selecione o pilar “P1”.

Clique na aba Seção.

Selecione o valor “20” na coluna h, relativa ao lance “L5”.

Substitua esse valor por “30” e pressione a tecla <F5>. Confirme a cópia clicando no botão <Sim>.

Clique novamente na aba Resultado e veja se não há mais nenhum erro de dimensionamento das
armaduras.

Repetir esse processo para os demais pilares, exceto para os pilares P4, P5, P6 e P9.

No caso dos pilares “P4”, “P5”, “P6” e “P9”, a seção deverá ser de “20x40” cm.
16.3 Reprocessando a estrutura
As novas dimensões adotadas para os pilares na tarefa anterior mudam novamente a
distribuição da rigidez no pórtico, o que implica em esforços diferentes e em uma nova iteração de
análise.
Para isso, o primeiro passo é reprocessar a estrutura.

Clique no botão Processar estrutura.

Clique sobre a aba Resultados para verificar o desempenho da nova proposição estrutural.

Feche esse diálogo clicando no botão <OK>.
Curso Software AltoQi Eberick
Nº do processamento
z(x)
z(y)
Últimas modificações
01
1.46
1.19
Primeiro processamento
02
1.34
1.19
Dimensionamento das vigas do tipo 1
03
1.32
1.19
Inclusão da viga T
04
1.24
1.19
Cópia dos croquis
05
1.17
1.08
Dimensionamento de pilares 1
Nesse ponto é possível perceber que nenhum pilar está em situação de erro de
dimensionamento.
16.4 Considerações sobre a estabilidade global
Os resultados obtidos mostram que o parâmetro de estabilidade global “Gama-z" ficou acima do
limites máximos para um dos eixos. Nesse caso, segundo a NBR 6118 a estrutura é classificada como
sendo de “nós móveis” e, portanto, devem ser considerados os efeitos de 2ª ordem no modelo. No
Eberick essa consideração é feita através do processo P-Delta. Logo, no projeto desse curso, estamos
atendendo as determinações da norma quanto à estabilidade global da estrutura.
Toda via, o valor de 1.17 é considerado elevado, e em função disso é recomendado enrijecer a
estrutura para diminuir os efeitos de segunda ordem. Para isso alteraremos o ângulo dos pilares “P6” e
“P9” para “90º”.
Para isso, o primeiro passo é abrir o croqui do pavimento “Térreo”.
Pilar P6
 Execute o comando “Lançamento–Pilares–Girar pilar”;
 Ative a captura Personalizado e ferramenta Ortogonal (pressione a tecla F8);
 Clique sobre o pilar nome do P6;
 Defina o ponto de referência como sendo o vértice superior esquerdo
 Informe o ângulo de 90º;
 Defina o vértice fixo como sendo o vértice superior direito do pilar rotacionado;
 Defina o ponto fixo da seção como sendo o antigo vértice fixo do pilar P6;
 Pressione “Enter” para sair do comando;
Pilar P9
Outro procedimento para girar o pilar:

Clique com botão direito sobre o pilar “P9”, e no menu de contexto clique no comando Fixar seção;

Pressione uma vez a tecla <Backspace>;

Selecione o novo vértice fixo como sendo o vértice inferior direito;

Posicione o novo vértice fixo na mesma posição antiga;

Pressione “ESC” para sair do comando;
141
Figura 165 - Alteração dos pilares P6 e P9
Reprocesse a estrutura e verifique novamente o coeficiente z.
Nº do processamento
z(x)
z(y)
Últimas modificações
01
1.46
1.19
Primeiro processamento
02
1.34
1.19
Dimensionamento das vigas do tipo 1
03
1.33
1.19
Inclusão da viga T
04
1.24
1.19
Cópia dos croquis
05
1.17
1.08
Dimensionamento de pilares 1
06
1.15
1.10
Melhoria na estabilidade global
Caso a análise da estrutura não estivesse sendo realizada com o processo P-Delta, seria
necessário o enrijecimento da estrutura para minimizar os deslocamentos da mesma, até que o
coeficiente “Gama-z” ficasse inferior aos limites estabelecidos pela NBR 6118.
17 Verificação final da estrutura
Após o dimensionamento dos pilares houve uma nova redistribuição dos esforços e
deslocamentos em função da nova rigidez relativa da estrutura.
Em função disso, é necessário revisar se todos os elementos em todos os pavimentos ainda
estão sendo dimensionados corretamente.
Iremos analisar estes elementos através do Diagnóstico da Estrutura. Como já vimos, a melhor
forma de fazer isso é através do comando “Diagnóstico da estrutura”.

Execute o comando “Estrutura-Relatórios-Diagnóstico da Estrutura”;

Será gerado um relatório completo da estrutura;
Curso Software AltoQi Eberick

O item “Dimensionamento dos elementos” mostra os elementos de cada pavimento e seu status de
dimensionamento.

O relatório mostra avisos emitidos para alguns elementos estruturais. Como os avisos não
constituem erros de dimensionamento, daremos continuidade ao nosso projeto.

Podemos observar que apenas o campo “Bloco” no pavimento Térreo apresenta erro, visto que as
fundações serão avaliadas e dimensionadas na unidade seguinte.
17.1 Verificação de flecha final
Anteriormente, foram verificadas as flechas finais, entretanto, com as flechas imediatas
baseadas numa configuração padrão de perda de rigidez.
Neste ponto, em que a estrutura está completamente dimensionada ao ELU, será executado o
último passo necessário para que o projeto fique de acordo com o especificado na NBR 6118, que é a
verificação das flechas finais de cada elemento da estrutura, considerando a sua perda de rigidez
através da aplicação do método de Branson.
Logo, para que se possa verificar estas flechas, deve-se realizar o processamento da estrutura
com a primeira e segunda opção da janela de processamento no Estado-limite de deformações
excessivas (ELS-DEF) habilitadas.
Após fazer a análise linear estática será montada uma nova grelha e um novo pórtico (igual ao
modelo elástico) onde a rigidez de cada barra é alterada para a rigidez equivalente, ou seja, é a
rigidez calculada a partir da consideração da seção de aço e da fissuração do elemento.
Tendo essas novas informações de rigidezes, uma nova análise é realizada obtendo-se novos
esforços, novas armaduras e os deslocamentos. Desses deslocamentos obtêm-se as flechas em cada
ponto.
Com as armaduras obtidas, a rigidez imediata é calculada novamente e então comparada com a
rigidez imediata anterior, gerando uma relação percentual entre os dois resultados, que servem de
comparação para a convergência do modelo.
Figura 166 – Esquema do processo iterativo da rigidez imediata recalculada
Fonte: FAQ AltoQi
143
 Clique sobre o botão
, e habilite o primeiro e os 2 primeiros botões da janela Estado-limite de
deformações Excessivas (ELS-DEF) e clique em “OK ”
Figura 167 – Análise da estrutura no ELS-DEF
Após o término do processamento, acesse a janela de dimensionamento de vigas do Pavimento Tipo 1
Janela de flechas totais
 Tabela de deslocamentos: permite a visualização dos deslocamentos (elásticos, imediatos,
imediatos recalculados, diferidos e totais) ocorridos para cada situação de verificação, além da
variação de rigidez do elemento.
 As flechas serão analisadas conforme as especificações presentes na tabela 13.3 da NBR:6118,
que para o critério de verificação referente a aceitabilidade sensorial – Visual é L/250.
 O aviso referente a flecha do segundo vão da viga V2 pode ser ignorado, tendo em vista que este
trecho é um balanço.
 Apesar do aviso, a viga V6 não possui problemas de flechas excessivas, contudo para casos onde
há uma variação de rigidez elevada e também uma diferença significativa entre os valores de
deslocamentos imediatos e imediatos recalculados, recomenda-se a continuação do processo
interativo, ou seja, um refinamento, a fim de diminuir a incerteza desses resultados, tendo em
vista que a rigidez está diretamente ligada com o deslocamento.
 Portanto, clique sobre o botão
ativas.
Curso Software AltoQi Eberick
e processe a estrutura somente com as duas últimas opções
Após o término do processamento, acesse a janela de dimensionamento de vigas do Pavimento Tipo 1 e
clique sobre o botão Deslocamentos ou utilize o atalho “Alt+X”.
• Verifique que agora a V6 não possui mais problemas de flechas excessivas, bem como sua variação
de rigidez diminuiu.
Importante

Pode-se continuar executando esse processo de refinamento quantas
vezes se julgar necessário. Todavia, deve-se atentar que, por esse ser um
processo interativo, é natural que a inercia de alguns elementos poderão não
convergir, tendendo a permanecer uma parcela de variação de rigidez.
Agora podemos notar que não existe nenhum problema de flechas totais relativas as vigas do
pavimento tipo 1, logo todas essas vigas estão de acordo com as especificações de flechas da NBR 6118
e passam no dimensionamento.
Dica:
Em uma situação real de projeto para atender os demais requisitos de verificação ao ELS
da norma NBR:6118, é necessário realizar esta mesma verificação, para as demais situações de
serviço, para todos os elementos de todos os pavimentos presentes em seu projeto.
Não realizaremos estas verificações no curso pois elas são análogas ao procedimento
mostrado anteriormente, e poderão tornar o curso extremamente repetitivo.
Mais detalhes, sobre essas verificações são abordadas no Curso Técnico Eberick, Conceitos,
Análise e Aplicações
No caso de uma situação de projeto, onde ainda ocorram problemas relativos às flechas totais,
pode-se realizar outros procedimentos a fim de enrijecer o elemento para que as flechas atendam aos
requisitos normativos.
Um dos métodos para aumentar a rigidez de um elemento estrutural é aumentar a área de aço
das armaduras longitudinais.
Acrescentando barras a armadura
 Acesse a janela de dimensionamento de vigas do Pavimento Tipo 1
 Clique sobre o botão Deslocamentos e verifique o atual valor de deslocamento do primeiro
trecho da viga V2, e em seguida, feche a janela
 Selecione a V2
 Clique sobre a aba “Vão”
 Clique sobre a armadura positiva relativa ao primeiro trecho
 Altere ela para “3
Ø
20”
 Clique sobre o botão “Acrescentar barra” (+), tornando a armadura para “4
Ø 20”.
 Realize o procedimento para ambos os vãos
 Acesse as flechas das vigas do Pavimento Tipo 1 através do botão Deslocamentos.
145
Note que o deslocamento do primeiro trecho da V2 diminuiu, assim como sua flecha.
Existem várias maneiras de alterar diminuir as flechas, como exemplo:
 Alterar o fck do concreto
 Alterar a seção do elemento
 Contraflecha em viga
17.1.1
Contraflecha em viga

Acesse o croqui do pavimento Tipo 1

Acesse “Lançamento-Vigas–Adicionar contraflecha”.

No diálogo que se abrir, preencha o campo valor com 0.5 e clique em “OK”.

Com a ferramenta de captura “Personalizada” ativada, clique no meio primeiro vão da viga V2.

Observe que a contraflecha 0.5 centímetros foi lançada na viga.

Por fim, processe a estrutura.
Contudo, cabe ao engenheiro a decisão de qual adotar para uma melhor otimização estrutural.
17.2 Conclusões
Após a realização das verificações das flechas finais pode-se concluir que:

Todos os elementos “passam” no dimensionamento ao Estado Limite Último;

Os deslocamentos das vigas e lajes estão dentro dos limites estabelecidos;

Os valores de deslocamentos horizontais da estrutura estão dentro do limite.
Curso Software AltoQi Eberick
18 Dimensionamento das fundações
Objetivos:
Conhecer os recursos do programa para dimensionamento das fundações
Dimensionar as sapatas, blocos e tubulões
Etapa 20 – Pilares dimensionados.prj
O Eberick é um software para projeto de estruturas de concreto armado e, dentro desse
escopo, o programa não contempla a análise e dimensionamento da interação solo estrutura, que
corresponde à interferência mútua entre os elementos da estrutura e o solo de suporte.
Em alguns tipos de estrutura, esta interação apresenta pouca influência no projeto estrutural,
em função, principalmente, das características do solo de fundação. Em outras estruturas, entretanto,
tais como aquelas submetidas a recalques ou assentes em substratos suscetíveis a grandes
deformações, essa interferência pode provocar outros efeitos estruturais importantes. Nesse caso, a
análise da estrutura deve levar em conta os deslocamentos da fundação.
É muito importante, portanto, que o usuário do programa tenha informações suficientes sobre
o solo para uma correta avaliação do modelo analisado.
Além disso, é salutar compreender que o objetivo do Eberick é o de prover o dimensionamento
estrutural dos elementos de fundação. Os recursos do programa que envolvem aspectos geotécnicos
devem ser confrontados com uma análise que considere a interação entre o solo e a estrutura.
18.1 Dimensionamento das Sapatas
Para acessar o ambiente de dimensionamento das sapatas do pavimento Térreo, deve-se
proceder da seguinte forma:

Acessar a janela Projeto;

Selecionar o pavimento Térreo;

Pressionar o botão [+];

Dar um duplo clique sobre o item Sapatas.
Este exemplo admite como desprezível a ocorrência de recalques do solo, bem como a interferência
das tensões entre os elementos de fundação.
Figura 168 - Janela de dimensionamento de sapatas
147
Uma vez informados os dados do solo, é possível dimensionar as sapatas da seguinte maneira:

Clicar na aba Seção para verificar os lados “B” e “H” das sapatas. Os campos da tabela (B Fixo ou H
Fixo) podem ser usados quando há necessidade de fixar algum lado da sapata (casos de divisa ou
sobreposição entre sapatas). Pode-se rotacionar as sapatas no item Ângulo de rotação;

Clicar na tabela Altura para verificarmos os valores das alturas das sapatas (H1 e H0), calculadas
como rígidas. Nesta opção existe, também, a possibilidade de escolher as escalas de detalhamento
para as sapatas;

Clicar na tabela Pilar para verificar os dados pertinentes aos pilares de fundação;

Clicar na tabela Resultado para acessar as armaduras calculadas para as sapatas.
Não deverá existir nenhuma sapata em condição de erro.
18.2 Dimensionamento dos blocos sobre estacas e tubulões
Para acessar o ambiente de dimensionamento dos blocos de coroamento das estacas e dos
tubulões do pavimento Térreo, procede-se da seguinte forma:

Acessar a janela Projeto;

Selecionar o pavimento Térreo;

Pressionar o botão [+];

Executar um duplo clique sobre o item Blocos.
Existe apenas um bloco com erro, que será corrigido a seguir.
Figura 169- Janela de dimensionamento dos blocos de fundações e tubulões
18.2.1
Capacidade de carga das estacas
Nos projetos usuais feitos com estacas, a definição da quantidade de estacas pode ser feita por
um engenheiro especialista em fundação (Geotécnico) ou pelo próprio projetista da estrutura.
No primeiro caso, o projeto do estaqueamento vai informar a quantidade e geometria das
estacas que deve ser informada ao Eberick. No segundo caso, o dimensionamento do estaqueamento
Curso Software AltoQi Eberick
pode ser feito diretamente pelo Eberick, desde que sejam informados os tipos de estaca, sua
capacidade de carga vertical e horizontal, e que as estacas não estejam submetidas a deslocamentos
importantes.
Importante!
Os valores de capacidade de carga das estacas variam para cada projeto e devem ser
obtidos de um estudo geotécnico e de dados fornecidos pelo fabricante das estacas.
Aba cargas: Ficam visíveis as cargas verticais e horizontais e os momentos fletores obtidos da
análise da estrutura como pórtico espacial. Com esses esforços, são calculadas as quantidades de
estacas necessárias para que a fundação possa ser construída.

Clique no botão “Calcular estacas”
ou pressione as teclas de atalho “Alt+E”. O programa
escolhe a quantidade de estacas para cada bloco.
Aba Seção: informa as dimensões calculadas para os blocos.

Na coluna Ângulo de rotação, para o pilar “P3”, altere o valor para noventa;

Na coluna Tipo do bloco, para o bloco “B3”, altere 3 estacas.
Aba Altura: ficam disponíveis as alturas totais dos blocos, calculadas em função do esforço
atuante e do espaçamento das estacas, considerando ainda as dimensões mínimas para que o mesmo
seja considerado como um bloco rígido.
Aba Resultados: ficam disponíveis as armaduras dos blocos. Uma vez visíveis essas armaduras,
conclui-se que as fundações dos blocos sobre estacas estão dimensionados.
Aba Tubulão: tem-se acesso às dimensões do tubulão, com destaque para as dimensões da base
desse elemento.
Aba Tub.Solo: o usuário deve configurar os parâmetros geotécnicos do solo que suporta os
tubulões.

Clique sobre qualquer uma das linhas da coluna Pressão adm e substitua o valor de “150” kN/m²
por “500” kN/m²;

Pressione a tecla <F5> e responda <Sim> para copiar esses valores para todos os tubulões;

Clique no botão Calcular todos.
Aba Tub resultados: mostra as armaduras calculadas para o tubulão.
149
19 Detalhamento das armaduras
Objetivos:
Compreender a relação do Eberick com outros programas de CAD
Conhecer as atribuições do Eberick no detalhamento das armaduras
Etapa 21 – Fundações dimensionadas.prj
De acordo com o item 5.2.3 da NBR 6118, um projeto estrutural é constituído por desenhos,
especificações e critérios de projeto que são, na verdade, documentos a serem seguidos durante a
construção.
Os detalhamentos da armadura devem conter todos os detalhes construtivos e de dobramento
das armaduras, com o resumo dos materiais empregados e com especificações que sejam necessárias
ao bom desempenho da estrutura, bem como a identificação da obra, do pavimento e dos elementos
detalhados.
Dada a diversidade de tipologias de projeto e soluções adotadas, muitas vezes o Eberick não
consegue produzir um detalhamento integralmente pronto para ser executado na obra, o que requer a
produção de alguns detalhes adicionais que devem ser incluídos no detalhamento final.
Alguns desses detalhamentos podem ser introduzidos nos desenhos utilizando os recursos do
próprio Eberick. Em outros casos, é necessário utilizar recursos de softwares mais específicos de
desenho, os CAD’s. Nesse caso, faz-se necessária uma comunicação entre o Eberick e o CAD de apoio.
A melhor ferramenta disponível no mercado para essa finalidade é o QiBuilder, que é um CAD
independente, porém desenvolvido especificamente pra atender às necessidades de projetos como o
estrutural. O QiBuilder tem algumas características que fazem real diferença na melhoria e
produtividade dos desenhos:

Comandos de CAD mais ágeis, como “Auto Mover” e “Auto Copiar”;

Um “Gerenciador de arquivos” que permite controlar todos os desenhos do projeto, suas alterações
e revisões, facilitando a manipulação através de operações sobre vários arquivos simultaneamente;

Bibliotecas de símbolos contendo detalhamentos editáveis e automaticamente atualizados na
relação de aço.
Curso Software AltoQi Eberick
19.1 Relação do Eberick com os programas CAD
Função
Tipo de Arquivo
Propriedades
Pode ser lido ou gravado por qualquer programa da linha
AltoQi (QiBuilder).
Desenho (*.CAD)
É gerado em várias instâncias de detalhamento (armaduras,
formas, detalhes em geral).
Tem a finalidade de integrar os desenhos produzidos pelo
Eberick, QiHidrossanitario, QiElétrico e demais produtos
AltoQi.
Gerar o
arquivo
(detalhamento) Prancha (*.PRC)
Pode ser lido ou gravado por qualquer programa da linha
AltoQi.
É gerado no ambiente de detalhamento para grupos de
elementos de armaduras ou forma, associados em pranchas.
Tem a finalidade de gerar os desenhos em folhas de tamanho
A3 a A0, ou livre.
Detalhamentos
(*.DTS)
Ler o arquivo
Exportar o
arquivo
Pode ser lido ou gravado por qualquer programa da linha
AltoQi.
É gerado no ambiente de detalhamento somente para grupos
de elementos de armaduras, associados em cadernos de
projeto em formato A4.
Desenho (*.CAD)
Nesse formato, um arquivo externo pode ser associado ao
projeto, tendo sido criado pelo Eberick ou por qualquer
programa da AltoQi.
(*.DXF)
Nesse formato, um arquivo externo pode ser associado ao
projeto, tendo sido criado por qualquer programa de CAD.
(*.DWG)
Nesse formato, um arquivo externo gerado pelo AutoCAD®
pode ser lido no Eberick através de uma transformação em
formato DXF, feita internamente pelo programa.
(*.DXF)
Por esse formato, o Eberick permite que qualquer programa
de CAD leia o arquivo exportado.
(*DWG)
Por esse formato, o Eberick permite que o AutoCAD® leia o
arquivo exportado.
(*.IFC)
Por esse formato, o Eberick permite que softwares
compatibilizadores de projeto em BIM, como o Revit®, leiam
o arquivo exportado.
(*.Qi3D)
Por esse formato, o Eberick permite que o arquivo seja
aberto no compatibilizador de projetos em BIM da
plataforma AltoQi.
19.2 Escolha preliminar e teste de detalhamento das armaduras
Durante as etapas de análise e dimensionamento da estrutura, enquanto ainda é necessário o
processamento constante do modelo, qualquer escolha de armaduras é perdida após o processamento,
já que nessa etapa os resultados dos esforços e deslocamentos são recalculados, implicando num novo
dimensionamento.
151
Depois que o modelo já está totalmente definido, pode-se escolher a melhor combinação de
armaduras dentre as opções disponíveis, visando atender aos critérios construtivos e preferências dos
clientes.
A escolha das armaduras feitas pelo programa depende de critérios, definidos na Guia
“Estrutura–Projeto–Dimensionamento”. Na janela que se abre acionar a guia Blocos, em seguida clicar
no botão Coeficientes..., baseados no peso a ser dado para algumas das seguintes condições:

Área de aço

Mão de obra (quantidade das barras)

Diâmetro das barras
Figura 170 - Coeficientes para a escolha das armaduras
A escolha das armaduras é feita dentro das janelas de dimensionamento de cada um dos
elementos, conforme será visto a seguir.
A atribuição de um maior ou menor peso a cada um dos itens mencionados permite ao
programa escolher entre pares (quantidade/diâmetro) para diferentes bitolas com mesma área de aço
resultante.
A seleção da bitola a ser adotada no detalhamento fica, entretanto, a critério do usuário, que
pode modificar a escolha das armaduras feitas pelo programa apenas através da seleção na janela de
dimensionamento. Quaisquer das opções de armadura dispostas na lista podem ser adotadas, pois
atendem às prescrições construtivas da norma NBR 6118.
Figura 171 - Escolhendo as bitolas para o detalhamento
Uma maneira de verificar se a armadura escolhida está adequada é utilizando o botão Detalhar,
personalizado para cada elemento ou o atalho de teclado <Alt + W>
Com isso, uma determinada armadura pode ser escolhida e detalhada para verificar se o
detalhamento fica de acordo com as preferências de cada usuário.
Em nosso projeto serão detalhados somente os elementos do pavimento “Tipo 1”.
19.2.1
Escolha das armaduras das lajes
 Clique no botão [+] localizado na janela Projeto ao lado do pavimento “Tipo 1”;
Curso Software AltoQi Eberick
 Clique sobre o ícone das Lajes para abrir sua janela de dimensionamento.
Escolha das armaduras positivas
 Clique sobre a aba Positivo.
 Altere algumas bitolas de acordo com sua preferência.
Para cada um dos momentos Mx e My existem as respectivas armaduras X e Y responsáveis por
atender aos esforços de dimensionamento.
Para qualquer um dos valores e momentos, pode-se abrir as alternativas de escolha das
armaduras e selecionar, dentre a lista de opções, aquela que for mais adequada ao projeto.
Escolha das armaduras das continuidades
 Alterne a aba Positivo para a aba Continuidade.
 É possível selecionar a continuidade a ser estudada clicando sobre ela na área de CAD.
 Clique no botão Resultados das armaduras ou na tecla de atalho <Alt + Z> para saber quais as
condições de dimensionamento de cada bitola.
 Altere algumas bitolas de acordo com sua preferência.
Acessar o detalhamento das lajes

Execute o comando Lajes - Detalhar ou clique sobre o botão Detalhar na janela de
dimensionamento ou ainda utilize o atalho de teclado <Alt + W>.

Utilize os comandos de Zoom para uma melhor visualização do detalhamento;

Caso alguma das escolhas não tenha sido satisfatória, anote a laje e a armadura para logo a
seguir escolher outra armadura mais conveniente.

Uma vez que já tenha verificado quais armaduras podem ser modificadas, pode-se fechar esse
detalhamento e, de volta à janela de dimensionamento, estudar outra opção de armadura.
Importante!
O Eberick não calcula lajes maciças com estribos (somente lajes nervuradas), mas
detecta essa condição, conforme NBR 6118, item 19.4.1. Nessa situação, o usuário
poderá habilitar a opção de dispensar verificação ao cisalhamento e detalhar
manualmente essas armaduras ou, a seu critério, enrijecer a laje para que não seja
necessário nenhum reforço.
 Feche o diálogo aberto.
19.2.2
Escolha das armaduras das escadas
Os procedimentos são idênticos aos já explicados nas Lajes
Escolha das armaduras positivas
 Altere algumas bitolas de acordo com sua preferência.
Escolha das armaduras das continuidades
 Altere algumas bitolas de acordo com sua preferência.
Acessar o detalhamento das escadas
 Execute o comando Escadas – Detalhar;
 Utilize os comandos de Zoom para uma melhor visualização do detalhamento;
 Feche o diálogo aberto
153
Figura 172 - Detalhamento da escada
19.2.3
Escolha das armaduras das vigas
Seguindo a mesma linha adotada para as lajes e escadas, vamos reconhecer o detalhamento e a
escolha das armaduras das vigas.

Abra a janela de dimensionamento das vigas e escolha as armaduras negativas, positivas e de
cisalhamento respectivamente nas abas Nó, Vão e Cisalhamento para algumas vigas;
Importante!

A partir da versão V8 do Eberick, temos um novo diagrama na janela de
dimensionamento das vigas, que pode ser acessado através do botão “armadura”,
onde é possível exibir uma prévia do detalhamento das vigas sobreposto ao diagrama
de momento fletor, facilitando a conferência e permitindo a visualização do
resultado do detalhamento enquanto se escolhe as bitolas das armaduras, sem a
necessidade de gerar o detalhamento efetivamente para visualizar o resultado final,
garantindo maior rapidez no processo de avaliação do detalhamento final.
Assim que definidas as armaduras de uma viga, teste seu detalhamento através do botão
Detalhar ou do atalho <Alt + W>.
19.2.4
Escolha das armaduras dos pilares
Para finalizar esta etapa de escolha de armaduras, falta-nos discriminar as armaduras dos
pilares. Existem duas formas de fazê-lo que serão agora apresentadas.
19.2.4.1
Armaduras por pavimento

Abra a janela de dimensionamento dos pilares e selecione a aba Resultados;

O usuário escolhe as armaduras de todos os pilares de um pavimento em uma só visão;

A desvantagem desse modo de escolha é que não se sabe quais foram as armaduras escolhidas
no lance superior e inferior de cada pilar.
19.2.4.2
Armaduras por prumada (ou lance)

Feche a janela de dimensionamento dos pilares e clique sobre o ícone Pilares em prumada;

Selecione a aba Resultado;
Curso Software AltoQi Eberick

Para cada um dos pilares, escolha as armaduras de todos os lances;

Por esse procedimento, pode-se evitar que um mesmo pilar tenha mudanças simultâneas da
quantidade e bitola do ferro, o que é indesejável sob o ponto de vista construtivo.
Personalização das armaduras

Para acrescentar armaduras selecione a coluna de armadura a acrescentar e clique no botão
[+] tantas vezes quanto necessário;

Para retirar armaduras, clique na coluna correspondente e utilize o botão [ - ] tantas vezes
quanto necessário;
Para exemplificar o uso desse recurso, será alterado o detalhamento do pilar “P9”, como se
segue:

Nos lance 5 a 2 “2
Ø

Nos lances 1
12.5” na Armadura B e “5
“3
Ø
12.5” na Armadura B e “3
Ø
Ø
12.5” na Armadura H;
12.5” na Armadura H;

Teste os detalhamentos clicando no botão Detalhar ou na tecla <Alt + W>;

Feche a janelas dos pilares.
19.2.4.3

Armaduras por prumada (ou lance) – aba Uniformização
Selecione a aba Uniformização;
Através dessa aba, é possível analisar as alterações nos resultados de dimensionamento,
observando os dados das armaduras longitudinais e áreas de aço efetivas dos resultados atuais e dos
anteriores às modificações.

Uniformizar abaixo: Alterar os resultados de dimensionamento nos lances, para que não seja
apresentado como resultado para um pavimento inferior, quantidade de barras ou bitola inferiores,
tomando como referência o lance selecionado
Para exemplificar o uso desse recurso, será alterado o detalhamento do pilar “P1”. Clique
sobre o “Lance 5” deste pilar, e clique no botão Uniformizar abaixo.

Uniformizar pela maior: Alterar os resultados de dimensionamento nos lances dos pilares em
prumada, para que seja apresentado o mesmo resultado para todos os lances (quantidade de barras
e bitola), baseado no maior resultado para a armadura da prumada
Para exemplificar o uso desse recurso, será alterado o detalhamento do pilar “P2”, selecione o
pilar “P2”na coluna nome e clique no botão Uniformizar pela maior.
155
20 Geração dos desenhos
O Eberick permite que o detalhamento de um elemento estrutural seja efetuado utilizando três
formatos distintos: *.CAD, *.PRC ou *.DTS. Cada um desses formatos gerará o mesmo desenho, porém
com extensões diferentes e com finalidades distintas.
Os arquivos *.CAD são indicados para que façamos testes dos detalhamentos com a finalidade
de realizar uma primeira verificação do desenho e das armaduras escolhidas.
Para detalhamento final, os arquivos *.PRC e *.DTS são mais indicados porque já enquadram o
desenho na folha padrão.
Os arquivos nos formatos *.CAD e *.PRC podem ser dispostos em pranchas de tamanho A3 até A0
ou qualquer. Os arquivos em formato *.DTS são dispostos em folhas de tamanho A4.
Para o exemplo em questão serão gerados os seguintes arquivos:

Para os pilares arquivos do tipo “DTS”;

Para as vigas arquivos do tipo “PRC”;

Para as lajes arquivos do tipo “CAD”.
20.1 Detalhamentos no formato “DTS”
 Abra novamente a janela de dimensionamento dos pilares.
 Execute o comando Pranchas, disponível na janela de dimensionamento ou através do atalho “Alt+H”.
O programa abre um diálogo, no qual você deve selecionar a opção “Caderno” e poderá
escolher quais pilares farão parte desse detalhamento. Alguns pilares têm a seu lado a indicação de
avisos. É importante lembrar que avisos não impedem o detalhamento dos elementos.
 Clique no botão “ok” para confirmar os pilares.
O programa gera os detalhamentos e abre um diálogo com os avisos emitidos, que devem ser
analisados um a um.
 Após essa análise, feche esse diálogo.
São geradas várias folhas de detalhamento com até dois detalhamentos por folha. A última
folha contém a relação do aço de todos os pilares detalhados.
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 173 - Detalhamento de pilares no formato DTS (A4)
20.1.1
Edição dos detalhamentos

Clique sobre o pilar a ser editado ou clique com o botão direito do mouse e, em seguida,
execute o comando Propriedades;

Clique sobre o botão Editar para habilitar as modificações desejadas.
Ao ativar a edição do desenho, fica disponível a opção de edição direta de ferros e demais
recursos do menu Manipular que possibilitam a realização alterações no detalhamento.
Importante!
20.1.2
Todas as modificações realizadas nesse contexto não são mais verificadas pelo programa
e são de inteira responsabilidade do usuário. Por outro lado, todas essas modificações
são automaticamente contabilizadas na relação do aço.
Salvando as modificações em arquivo.
Uma vez que os detalhamentos tenham sido modificados pelo usuário, é importante guardar
esse arquivo modificado.
O arquivo principal, *.PRJ, pode ser gravado através do comando “Salvar Edificação”, na barra
de acesso rápido ou através da guia “Arquivo – Salvar – Salvar Edificação”.
Os arquivos de desenhos produzidos no EBERICK, entretanto, não fazem parte do arquivo
principal e devem ser gravados separadamente, através dos comandos Salvar Arquivo e Salvar Arquivo
Como.

Execute o comando “Arquivo - Salvar - Salvar arquivo como”.;

Escolha a pasta onde guardará o arquivo e o nome do arquivo a ser guardado;

No caso de detalhamentos, o arquivo a ser salvo terá a extensão “.DTS”. É importante destacar
que todos os detalhamentos gerados serão gravados em um único arquivo;

Clique no botão Salvar. Com isso, abre-se um diálogo onde é definido o nome do diálogo que
aparecerá na janela Projeto e que servirá como identificação do arquivo.

Clique no botão <OK>;

Feche a janela dos detalhamentos.
157
20.1.3
Exportando os detalhamentos para edição em outro CAD
Muitas vezes pode ser necessário exportar os detalhamentos para edição ou leitura em outro
CAD. O procedimento que permite que isto seja feito no Eberick está apresentado aqui.
Abrindo o arquivo no Eberick ou QiBuilder
O arquivo gravado está disponível para acesso na subpasta Pranchas.

Execute um duplo clique sobre ele para abri-lo novamente.
Da mesma forma como abrimos novamente no Eberick, esse arquivo poderia ser normalmente
aberto no QiBuilder e poderiam ser feitas modificações quaisquer utilizando seu Editor de Armaduras,
mantendo atualizada a relação do aço.
Exportando o arquivo para edição em outros CAD’s

Execute o comando “Arquivo - Exportar - Exportar DWG/DXF...”.
O procedimento para gravação é análogo ao da gravação do arquivo “DTS”. O programa
permite ao usuário escolher em qual dos formatos de exportação se deseja gerar o arquivo.
15.DWG ou DXF compatíveis com as versões R14, 2000, 2004, 2007 e 2010 do AutoCAD.
16.Caso esse arquivo seja destinado a algum programa da família “AltoQi”, deve-se,
preferencialmente, exportar para a opção Arquivos DXF compatíveis AltoQi
A desvantagem desse procedimento é que é necessário exportar um DXF para cada uma das
folhas de detalhamento e, além disso, as edições feitas posteriormente não são atualizadas na relação
do aço.

Feche a janela de dimensionamento dos pilares.
20.2 Detalhamentos no formato “PRC”
Para estudarmos o detalhamento dos elementos em pranchas vamos utilizar como exemplo as
vigas do pavimento “Tipo 1”.
Antes de gerar as pranchas com as vigas, é necessário definir as dimensões das pranchas.
20.2.1
Configuração do tamanho da prancha
É preciso, portanto, definir as dimensões úteis da prancha para que o desenho seja gerado nas
dimensões desejadas. Para isto, deve-se acessar o menu “Estrutura - Configurações – Desenho Pranchas e R A:
Com isso, abre-se um diálogo no qual são definidas todas as dimensões dos elementos que
compõem a prancha. As dimensões serão adotadas supondo-se a geração de pranchas no tamanho A1,
conforme as figuras:
Figura 174 – área útil da prancha
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 175 - Configuração das pranchas
20.2.2

Gerando as pranchas
Execute o Pranchas, disponível dentro da janela de dimensionamento ou através do atalho
“Alt+H”.
O programa exibe um diálogo em que podem ser escolhidas as vigas que farão parte da prancha. Deixe
selecionada a opção Prancha.
Clique em <OK> para confirmar a geração.
O programa exibe uma janela contendo um conjunto de avisos. Avalie um a um esses avisos e,
após sua análise feche a janela.
20.2.3
Gerenciamento dos elementos na prancha
Execute o comando no menu “Elementos - Pranchas - Mostrar layout”.
Comandos do Menu Pranchas
Reordenar pranchas: este comando tem a função de reordenar todo o conjunto de pranchas
corrente quando:

Alguns elementos foram apagados, através do comando “Desenho-Manipular-Apagar”;

O tamanho da prancha foi alterado na configuração do projeto;

Diversos elementos foram editados e tiveram seu tamanho (área do contorno) alterado;

O usuário deseja reverter modificações de posicionamento efetuadas.
Reordenar prancha corrente: este comando tem a função de reordenar apenas a prancha atual.
Com isto, somente os elementos da prancha atual serão reposicionados, sem afetar as demais.
Mostrar somente layout: esta opção indica se serão exibidos os detalhamentos ou apenas um
contorno indicativo. Exibir o contorno tem a vantagem de agilizar o desenho e facilitar a visualização
dos elementos. De qualquer modo, os elementos são sempre manipulados como um todo.
159
Incluir prancha: este comando tem a função de incluir uma nova prancha vazia ao final das
demais. Após isso, o usuário pode incluir os detalhamentos na nova folha através do comando “Prancha
- Mover para outra prancha”.
Excluir prancha: este comando tem a função de excluir a prancha atual. Com isso, todos os
detalhamentos da prancha serão também excluídos.
Mover para outra prancha: este comando tem a função mover detalhamentos de uma prancha
para outra.
Figura 176 - Detalhamento das pranchas de vigas
Como exemplo, serão movidas duas vigas da Prancha#1 para a Prancha#2.

Execute o comando Elementos – Pranchas - Mover;

Selecione os detalhamentos a serem movidos;

Pressione <Enter> para confirmar a seleção;

Digite na linha de comando o valor “2”. Os detalhamentos foram movidos para a prancha#2 e a
lista de ferros automaticamente atualizada;

Selecione a Prancha#2;

Execute o comando “Elementos – Pranchas - Reordenar corrente” (clicando na seta abaixo de
Reordenar).
20.2.4
Salvando as modificações em arquivo.
Da mesma forma como já foi apresentado, é possível gravar o arquivo de pranchas, porém a
extensão, neste caso é “PRC”.

Acesse o comando “Arquivo-Salvar-Salvar Arquivo”.

Escolha a pasta em que será gravado, informando o nome desejado para o arquivo e
pressionando o botão <Salvar>;
Curso Software AltoQi Eberick

Definir no campo Associação o vínculo no qual o arquivo será incluído (Projeto ou Pavimento). A
opção deste caso é a de associar as pranchas ao Projeto;

Pressionar o botão <OK>.
O arquivo fica associado à pasta Pranchas da janela Projeto e, uma vez fechado, pode ser
editado a qualquer momento com um clique duplo sobre o texto.
20.2.5
Geração das pranchas de armadura do projeto
Em vez de gerar as pranchas de armaduras separadamente para cada tipo de elemento de cada
um dos pavimentos, o Eberick permite a geração de pranchas de elementos e pavimentos agrupados,
podendo-se gerar até todas as pranchas de uma só vez.

Execute o comando “Estrutura – Detalhamento – Pranchas”

O comando abre um diálogo no qual pode-se escolher quais são os elementos a incluir na
geração da prancha.
Dica:
Todavia, não é prático gerar todas as pranchas de uma só vez, já que os detalhamentos ficariam
todos misturados.
Dependendo do porte da obra, pode-se utilizar esse recurso separando os pavimentos ou até por
elementos.
20.3 Detalhamentos no formato “CAD”

Abra a janela de dimensionamento das lajes do pavimento “Tipo 1”;

Execute o comando Detalhar através do botão

O programa exibe uma janela contendo um conjunto de avisos. Avalie um a um esses avisos e,
após sua análise feche a janela.
O programa gera o detalhamento das lajes.
ou atalho <Alt +W>;
161
Figura 177 - Geração do detalhamento das lajes do pavimento Tipo 1
Curso Software AltoQi Eberick
20.3.1
Salvando o arquivo.
Da mesma forma como já foi apresentado, é possível gravar o arquivo de detalhamentos,
porém a extensão, neste caso é “CAD”.

Acesse o comando “Arquivo-Salvar-Salvar Arquivo”;

Escolha a pasta em que será gravado, informando o nome desejado para o arquivo e
pressionando o botão <Salvar>;

Definir no campo Associação o vínculo no qual o arquivo será incluído (Projeto ou Pavimento). A
opção deste caso é a de associar as pranchas ao Projeto;

Pressionar o botão <OK>.
O arquivo fica associado à pasta Arquivos da janela Projeto e, uma vez fechado, pode ser
editado a qualquer momento com um clique duplo sobre o texto.
Figura 178 - Janela Projeto com as associações dos arquivos de desenhos gerados
163
CAPÍTULO II
1
Edição de ferros no Eberick
Objetivos:
Aprender a utilizar os comandos de edição
Etapa 21 – Fundações dimensionadas.prj
As pranchas de detalhamentos podem ser editadas no Eberick. Para exemplificar o uso dessas
ferramentas, será utilizado o desenho de detalhamento das lajes do pavimento “Tipo 1”.
Importante!
No pacote de produtos QiBuilder existe uma ferramenta desenvolvida especificamente
para auxiliar o projetista na etapa final do detalhamento e ajuste das ferragens: O
QiEditor de Armaduras!
Os recursos do QiEditor de Armaduras foram escolhidos para reduzir ao máximo todas as
tarefas manuais de desenho, para que você tenha mais tempo para dedicar-se às outras
atividades de engenharia de seus projetos.
Maiores informações sobre os recursos desta ferramenta estão disponíveis em
www.altoqi.com.br
1.1
Comandos de Manipulação
No ambiente CAD gráfico, é possível alterar livremente o detalhamento utilizando as
ferramentas do menu Manipular (apagar, mover, arrastar, rotacionar, espelhar, copiar).
Esses comandos auxiliam na melhoria do detalhamento para tornar mais claro o desenho. No
nosso exemplo serão manipulados apenas alguns ferros.
Importante!
Ressalta-se que essas alterações são meramente didáticas.
Todas as modificações realizadas nesse contexto não são mais verificadas pelo programa
e são de inteira responsabilidade do usuário.
Por outro lado, todas essas modificações são automaticamente contabilizadas na relação
do aço.
1.1.1
Eliminar ferros superpostos

Execute o comando “Desenho - Manipular – Mover”;

Selecione os ferros verticais das lajes L4 e L7 e tecle <Enter>;

Clique em qualquer ponto do desenho e movimente o mouse. Você poderá notar que o desenho não
se movimenta de maneira ortogonal;

Pressione uma vez a tecla <F8> para ativar o comando Ortogonal;

Posicione o mouse à direita do ponto de referência até que o ferro não fique mais sobreposto aos
ferros ortogonais e clique nesse ponto;
1.1.2
Edição Direta
No exercício anterior, modificamos a posição dos trechos de detalhamento a fim de deixar mais
claro o desenho. Agora faremos uma edição direta dos ferros.
Curso Software AltoQi Eberick
O elemento “Ferro” utilizado pelo EBERICK assemelha-se a uma poligonal na qual acrescentamse dados referentes à armadura a ser colocada (bitola, quantidade, etc.). Além disto, possui uma série
de propriedades que controlam a forma como será exibida.
Figura 179 – O elemento Ferro.

Abra uma janela de zoom que envolva a laje “L3”
Repare que nem sempre o programa consegue posicionar exatamente os trechos de distribuição
das armaduras. Nesse caso, a distribuição dos ferros verticais está ligeiramente para direita. Nesse
caso, a quantidade dos ferros verticais deve ser corrigida.

Execute um duplo clique sobre o segundo ferro vertical da laje “L3”;

Acrescente um ferro no campo Quantidade;

Pressionar o botão <OK>;

Execute um duplo clique sobre o primeiro ferro vertical da laje “L3”;

Diminua um ferro no campo Quantidade;

Pressionar o botão <OK>;
Além da quantidade, é possível alterar o diâmetro, espaçamento, forma e posição da
descrição, além das propriedades do desenho. Nesse ponto as linhas de que dividem os trechos devem
ser ajustadas ou, como será adotado, apagadas.

Execute o comando “Desenho - Manipular – Apagar” ou a tecla <Delete>;

Clique sobre as linhas que dividem os dois trechos e tecle <Enter>;
1.2
Salvando o arquivo.
Da mesma forma como já foi apresentado, é possível gravar o arquivo de detalhamentos,
porém a extensão, neste caso é “CAD”.

Acesse o comando “Arquivo – Salvar - Salvar arquivo”;
Nesse caso, como o detalhamento já estava gravado, o programa não pergunta mais o nome e
local de gravação.
165
2
Geração das plantas
Objetivos:
Conhecer os recursos para geração semiautomática das plantas de formas
Conhecer as configurações que interferem na aparência final dos desenhos
Etapa 21 – Fundações dimensionadas.prj
2.1
Filosofia de Funcionamento
Os recursos ligados aos desenhos das FORMAS foram desenvolvidos de maneira integrada ao
EBERICK, oferecendo um melhor acabamento aos desenhos finais, tendo em vista a maior quantidade
de recursos disponíveis.
É possível trabalhar a partir do modelo tridimensional gerado no EBERICK.
Partindo do fato de que o programa já conhece a exata posição de cada um dos elementos
dimensionados, é possível gerar as formas, cortes, plantas de locação e cargas, além de outros recursos
a partir dos croquis dos pavimentos.
2.2
Geração das Formas
Um dos objetivos principais dos recursos relacionados a geração dos desenhos das FORMAS é
permitir a geração semi-automática das plantas de formas do projeto.
Serão, então, estudadas as configurações que interferem na planta de formas para definir seu
critério de apresentação, executando o comando “Estrutura – Configurações – Desenho – forma”. Ficam
separadas em abas as respectivas configurações para os pilares, vigas e lajes.
Figura 180 - Configurações da forma
Curso Software AltoQi Eberick
Dica:
Recomendamos que você estude com mais detalhes cada uma dessas configurações. Caso seja
conveniente você pode solicitar a ajuda eletrônica do programa pressionando a tecla <F1>
enquanto está com as configurações abertas.
Importante!
Se houver alguma alteração nas configurações de forma, após a mesma ter sido gerada, a
qualquer momento as configurações da fôrma podem ser alteradas através do botão
“Atualizar forma”
, na guia “Estrutura-Detalhamento”.
O mesmo procedimento deve ser executado quando se altera o croqui;

Feche as configurações da forma.
Após a definição dos critérios de apresentação das formas, é possível gerá-las a partir da janela
Edificação, expandindo o Pavimento “Tipo 1” e, em seguida efetuando um duplo clique sobre a opção
Forma.
Figura 181 - Forma do pavimento “Tipo 1”
2.3
Cotas na forma
Objetivos:
Conhecer todos os recursos e configurações de cota na forma;
Cotar diretamente na forma e no croqui.
Etapa 21 – Fundações dimensionadas.prj
A partir da versão V10 do Eberick foi disponibilizado em recurso que permite a geração de cotas
automáticas nas formas. Entretanto também é possível acrescentar novas cotas utilizando as
ferramentas de cotagem disponíveis no programa. Caso ocorra mudança na dimensão de algum
elemento, as cotas serão ajustadas automaticamente, ao se atualizar a forma.
Inicialmente, deve-se configurar os parâmetros de cota para em seguida aplicar as cotas no
desenho de formas.
Para acessar as configurações de cota deve-se executar o comando “Estrutura-Configurações–
Desenho-Cota”;
167
Figura 182 - Configurações das cotas
Uma vez definida a forma de apresentação das cotas, será realizado a inclusão de novas cotas
no desenho. Nesta etapa, deve-se utilizar os conceitos de captura de pontos e ferramentas de captura
que foram estudados na parte inicial. Os comandos de cotagem encontram-se na guia Elementos Cotas.
Figura 183 – Grupo cotas
As cotas Horizontal, Vertical e Alinhada podem ser definidas selecionando os pontos iniciais e
finais. As Linhas de cota definem um alinhamento de cotas entre os elementos interceptados por ela.
Nos dois casos, logo após definir os dois pontos, a cota é posicionada em relação a forma.

Para a prática desta ferramenta, exclua a linha de cota vertical presente no interior da L1 e da
L5, abrindo uma janela de seleção que a englobe junto com seus respectivos valores e em
seguida tecle “Delete”.

Após isto, utilize o comando “Elementos – Cotas – Linha de cota vertical” e clique em um ponto
abaixo da L6 e outro acima da L2, em uma parte que não há interferência com textos ou
elementos.

Para construir cotas isoladas, execute “Elementos – Cotas – Horizontal” e clique no início do
balanço da V2 e depois sobre sua extremidade externa. Posicione a cota um pouco acima deste
trecho da V2.

Pode-se construir cotas alinhadas, para isso acesse “Elementos – Cotas - Alinhada” e selecione
os dois vértices externos do chanfro da sacada.
Usualmente é necessário um reposicionamento dos elementos ou cotas para facilitar a
visualização e compreensão de seu projeto. Para isso basta utilizar os comandos de manipulação, como
o “Desenho – Manipular - Mover” que as cotas são facilmente realocadas.
Curso Software AltoQi Eberick
Atenção
Só inclua cotas na janela formas quando essa não for mais atualizada, pois o
comando “atualizar forma” apaga as cotas que foram criadas manualmente na
forma.

2.4
Cotas no croqui
As cotas podem ser definidas tanto no croqui quanto na própria fôrma e, ainda, em qualquer
ambiente de CAD do programa. As cotas definidas no croqui serão geradas automaticamente na forma
caso seja utilizado o comando “Operações - Corte e forma - Cota para a forma”. As cotas realizadas por
este comando permanecerão na forma mesmo após a atualização da forma.
Figura 184 - Cotas geradas na forma e no croqui

Geração de cortes
Objetivos:
Conhecer os recursos de geração de cortes sobre a estrutura e os cortes esquemáticos do projeto
Etapa 21 – Fundações dimensionadas.prj
2.4.1
Cortes sobre a estrutura
Os cortes são desenhos muito úteis na visualização da estrutura. Os recursos ligados aos
desenhos das Formas permitem também a geração de um corte esquemático da obra para inclusão nas
plantas de formas ou em qualquer desenho do projeto. São ferramentas interessantes e ágeis na
geração dos cortes sobre um pavimento ou sobre toda a obra.
Inicialmente, pode-se definir as configurações que interferem na aparência do corte,
disponíveis na guia “Estrutura - Desenho – Corte”.
169
Figura 185 - Configurações dos cortes
O ambiente de definição do Corte é o Croqui e o comando para criar o corte é feito através do
comando “Operações – Corte e forma – Corte”.
Figura 186 - Janela para criação de cortes na estrutura
Seleciona-se, então, a projeção Sobre todos os pavimentos do projeto, e a escala 1:50. O
nome é gerado automaticamente pelo programa, mas pode ser alterado pelo usuário.
O corte deve ser posicionado clicando-se em dois pontos distintos sobre o croqui. Em seguida
o programa solicita o ponto limite do corte. No caso do projeto exemplo, selecione como Ponto inicial
da linha de corte, um ponto à esquerda da viga “V5”, próximo ao pilar “P7” e para o Ponto final um
ponto à direita da viga “V11”, passando sobre a rampa “LE4” da escada, utilizando o Modo ortogonal.
A partir da linha de corte, ficarão visíveis todos os elementos contidos na janela de seleção
do corte.
O programa pede para o usuário definir o Ponto limite. Nessa etapa o usuário deverá
selecionar pra qual direção e até que profundidade o corte deverá ser feito. Posicione a janela além da
linha dos pilares “P4” e “P5”.
Após o posicionamento da linha de corte no croqui, deve-se executar um duplo clique sobre a
linha dupla e clicar sobre o botão <Abrir>.
Com isso o programa exibe o corte gerado contendo todos os elementos existentes nessa seção.
Sobre o desenho do corte é possível utilizar todos os comandos de CAD básico, a fim de
modificar ou completar alguma informação que não tenha sido gerada automaticamente.
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 187 - Corte geral A-A
2.4.2
Incluindo uma seção no pavimento
Agora iremos inserir uma seção no pavimento para destacar o rebaixo da sacada. Para a isso
utiliza-se a projeção Sobre o pavimento corrente. Para a linha de corte basta clicar em dois pontos que
atravessem as vigas “V10” e “V12”, utilizando o modo Ortogonal de desenho.
Figura 188 - Indicação da seção no croqui
Figura 189- Seção na sacada do pavimento "Tipo 1"
171
Os cortes também são indicados nas plantas de forma. Abra a forma do pavimento “Tipo 1” e
atualize a forma através do comando “Estrutura – Detalhamento – Atualizar Forma”.
Figura 190 – Forma do pavimento Tipo 1
2.5
Geração de cortes
Os recursos de FORMA também permitem a geração de um corte esquemático da obra para
inclusão nas plantas de formas ou em qualquer desenho do projeto. Este corte esquemático constitui-se
em uma projeção lateral da obra em duas direções, fornecendo um esquema de níveis do projeto. Para
gerar um corte esquemático, deve-se acessar a janela Projeto e, então, executar o comando
“Estrutura-Detalhamento-corte esquemático”.
Figura 191 - Corte esquemático
Curso Software AltoQi Eberick
2.6
Geração dos arquivos de pranchas
Objetivos:
Gerar as pranchas das formas, cortes e detalhes.
Etapa 21 – Fundações dimensionadas.prj
Os desenhos de formas, cortes, etc., podem ser introduzidos em pranchas, que são ambientes
de preparação para a saída gráfica final, e permitem trabalhar com os desenhos base como se fossem
blocos de desenho.
A prancha pode ser gerada acessando o comando “Estrutura – Detalhamento – Pranchas”. As
dimensões da prancha são as mesmas já configuradas para as vigas.
Confirmando duas vezes no botão <OK>, será exibido o layout com as pranchas e os cortes
gerados.
Assim como nas vigas, é possível visualizar o desenho dos elementos da prancha em modo de
desenho, desligando a opção presente em “Elementos - Prancha - Mostrar somente layout”.
Figura 192 - Visualização dos elementos da prancha
As pranchas criadas devem ser gravadas para que possam ser reeditadas a qualquer instante.
Para gravar a prancha deve-se utilizar o comando “Arquivo-Salvar-Salvar Arquivo”, selecionando a
pasta no qual vamos inserir o arquivo e definir seu nome.
173
O programa solicita que seja informado um título para o arquivo, a fim de facilitar sua
localização, para posterior reedição. Clicando no botão <OK>, o arquivo estará gravado e é possível
fechar sua janela. Caso seja necessário reeditá-lo, deve-se acessar a janela Projeto e selecioná-lo na
pasta Pranchas.
Figura 193 - Janela Projeto atualizada
Curso Software AltoQi Eberick
2.7
Biblioteca de símbolos
Objetivos:
Aprender a criar símbolos utilizando o recurso de Formas
Etapa 21 – Fundações dimensionadas.prj
Em muitos casos, nos deparamos com desenhos que são muito repetidos ao longo do projeto.
Nessas ocasiões, torna-se interessante criar, a partir de um desenho base, um símbolo que possa ser
colado nas situações semelhantes, alterando, eventualmente, um dado ou outro.
Inicialmente, é importante aprender como são gerenciados os símbolos criados com a
“Biblioteca de detalhes típicos”, utilizando o comando “Estrutura-Configurações-Sistema-Biblioteca de
símbolos”.
Figura 194 - Janela da biblioteca de símbolos
Nesta janela é possível definir grupos de símbolos separados por tipos de utilização. Para isto,
deve-se utilizar os comandos de manipulação das bibliotecas:
2.7.1
Criando um símbolo
A biblioteca já contém alguns símbolos como exemplos, mas normalmente é necessário que se
faça a inserção de novos símbolos. Pode-se criar um símbolo de três maneiras:
 Desenhando o símbolo no ambiente de CAD, através do comando “Novo – Novo desenho”;
 Importando um DXF que contém o símbolo;
 Criando o símbolo a partir de um desenho existente.
Para criar um símbolo a partir do CAD básico, será utilizado o comando “Elementos – Símbolos –
Criar”, com o qual é desenhado um novo símbolo para a indicação das lajes.
175
Figura 195 – Desenhando o símbolo
A seguir, o símbolo é criado utilizando o comando “Elementos – Símbolo – Criar”. Seleciona-se
o elemento agrupado e define-se seu ponto de referência. O ponto de referência é o ponto pelo qual o
símbolo será inserido nos desenhos.
É definido, então, o nome do símbolo e a biblioteca em que ele estará disponível.
2.7.2
Inserindo um símbolo
Para inserir um símbolo basta executar o comando “Elementos – Símbolo –Inserir”. Deve-se
escolher o símbolo desejado, localizando-o nas bibliotecas existentes e clicar no botão <OK>.
Um outro exemplo de inserção de símbolos pode ser feito diretamente na prancha, colocando a
folha com selo.
O comando para isso deve ser executado na seguinte ordem:

“Elementos

Selecionar a biblioteca Folhas e escolher o símbolo Folha A1;

Digitar na linha de comando a coordenada “0,0”;

Clicar no botão <OK>.
-Símbolo – Inserir”;
Este procedimento constitui, uma poderosa ferramenta para a confecção de desenhos finais,
pois pode-se criar diversos elementos que serão utilizados correntemente nos projetos, como legendas,
folhas padrão com selo, notas de rodapé e outros símbolos diversos, permitindo uma enorme facilidade
de trabalho.
2.8
Planta de locação
Objetivos:
Aprender a criar e configurar as plantas de locação e de cargas
Etapa 21 – Fundações dimensionadas.prj
A geração da planta de locação é um dos principais recursos, já que o programa gera esse
desenho automaticamente. Para isto, deve-se definir as configurações que regem a planta de locação,
executando o comando “Estrutura – Configurações - Desenho – Planta de locação”.
Curso Software AltoQi Eberick
Pode-se, então, definir quais os elementos que serão exibidos no desenho e no quadro resumo,
tanto para a planta de locação como para a planta de cargas e planta de locação, clicando no botão
Indicações.
Figura 196 - Elementos visíveis na planta de locação
Para gerar a planta de locação utiliza-se o comando “Estrutura – Detalhamento – Locação” ou
através do botão
.
Figura 197 - Planta de locação
Existem várias opções de exibição relacionadas com os eixos principais, bem como com os
pilares e blocos de fundação. As cargas podem ser majoradas e arredondadas por critérios definidos
pelo usuário e a tabela gerada pelo programa pode ter critérios ajustados em cada projeto.
177
Podemos selecionar a opção Incluir ponto de marcação, disponível através do comando
“Operações-Eixos de locação-Incluir ponto de marcação”. Estando ela marcada, cria-se um indicador
do ponto de referência na planta de locação.
Para visualizá-lo podemos acessar o croqui do pavimento térreo, e através do menu “Operações
- Eixos de locação”, ative a opção Exibir ponto de marcação. Note que no canto inferior esquerdo do
desenho, aparece o Ponto de marcação. Para alterar sua posição, basta acessar novamente o menu
“Operações – Eixos de locação” e ativar a opção “Inserir ponto de marcação”.
Escolheremos como novo ponto, o vértice superior esquerdo da arquitetura.
Agora basta fechar o croqui e gerar novamente a Planta de locação.
Se a estrutura não foi calculada ainda, não é possível gerar a planta de locação.
2.9
Gerando a planta de cargas
A planta de cargas é um desenho útil apenas nos casos em que o projeto de fundações é feito
por outro escritório de projetos e, então, o projetista das fundações precisará de um desenho com a
posição, o nome, as cargas e os momentos de cada pilar. Esse desenho é a planta de cargas, que pode
ser gerada a partir do comando “Estrutura – Detalhamento – Planta de cargas”.
Figura 198 - Planta de Cargas
Curso Software AltoQi Eberick
CAPÍTULO III – Módulo Reservatórios Elevados
Objetivos:
Aprender os conceitos, aplicações e limitações do Módulo Reservatórios Elevados.
1
Filosofia de trabalho
O “Módulo reservatórios elevados” foi desenvolvido de maneira a integrar ao EBERICK, recursos
que permitem dimensionar elementos planos em concreto armado submetidos a pressão proveniente da
água e também considerar seus esforços nos demais elementos do modelo.
O módulo “Reservatórios Elevados” do Eberick permite dimensionar e detalhar reservatórios
elevados. Assim, no Módulo Reservatórios Elevados do AltoQi Eberick, é possível dimensionar e detalhar
reservatórios elevados. Nesse caso, as paredes estruturais são associadas a lajes para formar o
conjunto denominado “Reservatório”.
O Eberick também possui o módulo “Reservatórios Enterrados” que permite o dimensionamento
de cisternas. Assim como o módulo “Paredes de contenção” que possibilita o dimensionamento de
paredes estruturais isoladas, usualmente empregadas em subsolos no projeto de cortinas, para a
contenção do solo adjacente. Neste caso, cada parede é detalhada individualmente. Esses dois últimos
módulos são análogos ao módulo “Elevados” e por isso não serão estudaremos nesse curso.
Figura 199 – Descrição de Reservatórios.
A ligação entre os pavimentos é feita unicamente com base no nome informado para as
Paredes. As paredes são montadas apenas se as coordenadas dos nós das paredes adjacentes forem
perfeitamente coincidentes.
Um reservatório sempre agrupa elementos em dois pavimentos adjacentes (um pavimento
Tampa e outro Fundo). Convenciona-se que o Reservatório é criado no pavimento superior (neste caso,
no pavimento Tampa). Por consequência, ao processar a estrutura, a janela de dimensionamento dos
reservatórios estará acessível no pavimento Tampa.
Tanto o pavimento superior como o inferior do reservatório podem conter níveis
intermediários, o que permite a definição de elementos existentes apenas sobre uma parte da altura
total do reservatório.
179
Em termos de modelo de análise, a principal diferença entre a análise das lajes e das paredes é
a de que as paredes são incluídas diretamente no modelo do pórtico espacial, enquanto que cada
pavimento de lajes e escadas é analisado separadamente, com a atribuição das reações sobre as vigas
do pórtico.
1.1
Aplicações do grupo de módulos “Paredes e Reservatórios”

Lançamento, análise, dimensionamento e detalhamento de reservatórios elevados ou apoiados de
edifícios residenciais ou comerciais;

Lançamento, análise, dimensionamento e detalhamento de paredes de contenção, cujas dimensões
mantenham a hipótese de elementos planos de placa.
1.2
Limitações

Para as versões V6 e V7 do Eberick, a soma das áreas das lajes de um reservatório no pavimento
não deve superar 50 m². Já a partir da versão V8 do Eberick, esta soma não deve superar 200 m².
Caso contrário, o programa irá emitir o erro de processamento "ERRO L33 - Área total dos
reservatórios superior à permitida";

Não deverá ser utilizado no projeto de fundações em radier que não sejam destinadas ao apoio
exclusivo de cisternas;

Não devem ser utilizados nos projetos ou simulações de elementos predominantemente verticais
(pilares-parede);

O programa não efetua verificações de efeitos de 2ª ordem localizadas;

Não são efetuadas verificações locais de esforços atuando em áreas reduzidas, que exijam
armaduras adicionais de combate ao fendilhamento.
2
Lançamento do Reservatório Elevado
Objetivos:
Lançar, dimensionar e detalhar um reservatório superior
Etapa21 – Fundações dimensionadas.prj
2.1
Lançamento dos pavimentos destinados aos reservatórios
Serão criados os pavimentos “Tampa RS” e “Fundo RS”.
 Abra o arquivo Etapa 21 – Fundações dimensionadas.prj.
 Na janela projeto, clique com o botão direito do mouse sobre o pavimento Cobertura e escolha
a opção “Inserir pavimento – Acima”.
 Defina o nome do novo pavimento como sendo “Fundo RS”, o número de repetições como sendo
“1” e a altura, “140” cm.
 Clique no botão <Sim> para confirmar que a estrutura precisará será recalculada;
 A inserção do pavimento “Tampa RS” será feita de forma análoga à anterior: dê um clique com
o botão direito do mouse sobre o pavimento “Fundo RS” e escolha a opção “Inserir pavimento
– acima”.
 O nome do pavimento será “Tampa RS”, o número de repetições será “1” e a altura, “280” cm;
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 200 - Inserção dos pavimentos do reservatório
2.2
Criando os pilares
Etapa22 – Reservatório Pavimentos.prj
Uma vez que os pavimentos destinados ao reservatório já tenham sido inseridos, passaremos à
inserção dos elementos que comporão o mesmo. O primeiro passo será a inserção dos pilares que
sustentarão o reservatório, que vão do pavimento “Cobertura” até o pavimento “Fundo RS”.
Devido ao modelo arquitetônico do nosso projeto, optaremos por colocar o reservatório sobre a
laje “L8”. Assim, utilizaremos os pilares “P9” e “P6”, já existentes, e criaremos mais dois pilares para
sustentar o reservatório.
 Abra o croqui do pavimento Cobertura;
 Efetue um zoom na região da escada;
 Desative as arquiteturas;
 Acesse o menu “Lançamento – Pilares – Pilar”;
 Defina a Seção como sendo “20 x 30” cm e o Ângulo de rotação “90” º e clique no botão <OK>;
 Ative a captura Intersecção com a ferramenta Ponto relativo e clique sobre o nó na interseção
da viga “V3” com a viga “V8”;
181
 Digite a coordenada “121.5,0” e tecle <Enter> duas vezes;
 Defina o ponto fixo da seção do pilar como sendo o eixo, pressionado <Enter>.
 Clique sobre o nó na interseção da viga “V4” com a viga “V8”;
 Digite a coordenada “121.5,0” e tecle <Enter> duas vezes.
 Defina o ponto fixo da seção do pilar como sendo o eixo, pressionado <Enter>.
2.2.1
Fixando a seção dos pilares
 Acesse o menu “Lançamento – Pilares – Fixar seção do pilar”.
 Clique sobre o texto do pilar P10 e sobre o vértice superior esquerdo deste pilar;
 Clique novamente sobre o vértice superior esquerdo.
 Digite o valor “0,-3” e tecle <Enter>;
 Desative a ferramenta de captura Ponto relativo;
 Clique sobre o texto do pilar “P11” e sobre o seu vértice inferior esquerdo.
 Efetue um zoom na região do pilar “P11”;
 Clique na interseção da face esquerda do pilar com a face inferior da viga “V4”.
Figura 201 - Inserção dos pilares no pavimento "Cobertura"
Confirme a posição dos nós dos pilares “P10” e “P11”. Em ambos os pilares, a coordenada X
deverá ter o valor “1015”.
2.2.2
Cópia dos pilares
A próxima etapa é a cópia desses pilares para os outros pavimentos.
 Execute o comando “Lançamento – Pilares – Copiar Pilares para outros pavimentos”;
 Selecione os pilares “P6, P9, P10” e “P11”;
 Tecle <Enter> para confirmar a seleção dos pilares;
Curso Software AltoQi Eberick
 Selecione como pavimentos de destino o pavimento Fundo RS e clique no botão <OK>;
 Execute o comando “Lançamento – Pilares – Copiar Pilares para outros pavimentos”;
 Selecione os pilares “P10” e “P11”;
 Tecle <Enter> para confirmar a seleção dos pilares.
 Selecione como pavimentos de destino todos os pavimentos do projeto, exceto os pavimentos
“Fundo RS” e “Tampa RS” e clique no botão <OK>.
Importante!
2.2.3
O comando Lançamento – Pilares – Copiar Pilares para outros pavimentos não possui a
função Desfazer.
Convertendo os pilares P10 e P11 em fundação
 Feche a janela do pórtico 3D e abra o croqui do pavimento “Térreo”;
 Acesse o menu “Lançamento – Pilares – Converter em fundações”;
 Selecione os pilares “P10” e “P11” e tecle <Enter>;
 Confirme o tipo de fundação como sendo Bloco, a altura de “150” cm e clique no botão <OK>
Engastando a viga V8
2.2.4

Acesse o menu “Modelo – Vigas – Engastar”;

Clique sobe a viga V8;

Selecione o nó da extremidade superior da viga V8.
Importante!
2.3
Observe o quanto é importante revisar o modelo criado quando são feitas alterações
nas disposições dos elementos, reavaliando os vínculos aplicados entre os elementos.
Inserindo as paredes
Etapa23 – Reservatório Pilares.prj.
Uma vez que os pilares do reservatório já estejam definidos, o próximo passo será a inserção das
paredes do reservatório.
Assim como nas escadas é necessário que se crie um grupo para o detalhamento dos
reservatórios.
 Feche o croqui do pavimento Térreo e abra o croqui do pavimento Fundo RS;
 Execute o comando “Operações – Reservatórios – Reservatórios do pavimento...”;
 Clique no botão Incluir;
 Aceite como nome do reservatório: “Res 1”;
 O campo Pavimento corresponde ao pavimento de referência do reservatório. Como comentado
anteriormente, o pavimento de referência dos reservatórios são sempre os pavimentos
superiores. Nesse caso o pavimento Tampa RS;
183
Figura 202 – Reservatórios do pavimento
 Clique no botão Ok duas vezes
Agora que o grupo do reservatório já foi criado, vamos adicionar as paredes.
 Execute o comando “Lançamento – Paredes e reservatórios – Parede de reservatório”;
 Nome da parede: “PAR1”;
 Largura: “15” cm;
 Elevação: “zero”
 Na janela Reservatório clique no botão [...];
 No grupo Nível d’água define a altura d’água que será aplicada sobre a laje de fundo e nas
paredes do reservatório. No caso desse reservatório será adotada, para altura do fundo da
caixa até o extravasor, a altura de “250” cm. Assim sendo, selecione a câmara a, clique no
botão [...] e digite no campo Elevação “-30” cm;
Figura 203 - Diálogo para inserção do reservatório
 Clique no botão <OK> duas vezes;
 Confirme as demais cargas como sendo nulas, clicando em <OK> novamente;
 Clique sobre o texto do pilar “P10” e depois sobre o texto do pilar “P6”;
 Para informar o lado do eixo, clique em um ponto entre os dois pilares e abaixo dos mesmos.
 Tecle <Enter> para iniciar a próxima parede;
 Clique sobre o texto do pilar “P6” e depois sobre o texto do pilar “P9”.
Curso Software AltoQi Eberick
 Para informar o lado do eixo, clique em um ponto entre os dois pilares e à esquerda dos
mesmos.
 Tecle <Enter> para iniciar a próxima parede;
 Clique sobre o texto do pilar “P9” e depois sobre o texto do pilar “P11”;
 Para informar o lado do eixo, clique em um ponto entre os dois pilares e acima dos mesmos.
 Tecle <Enter> para iniciar a próxima parede;
 Por fim, repita estes procedimentos e insira uma parede entre os pilares “P10” e “P11”;
 Para encerrar, tecle <Esc>.
Cabe destacar que as setas desenhadas no meio de cada parede, representam o lado interno do
reservatório, que contém a água. Apesar de estarem indicando a direção errada, não é necessária a
correção neste momento, pois quando a laje de fundo for inserida isso será automaticamente corrigido.
2.3.1
Renumerando as paredes do reservatório
 Execute o comando “Operações – Outros –Renumerar”.
 Deixe marcado apenas os itens relacionados ao Reservatório
 Confirme os dados do diálogo clicando no botão <OK>.
 Feche a janela com a nova numeração das paredes.
2.4
Lançando a laje do Fundo
Para finalizar o lançamento do fundo do reservatório resta apenas lançar a laje de fundo.
 Execute o comando “Lançamento – Paredes e Reservatórios – Laje de reservatório”.
 Defina os dados como na figura:
Figura 204 - Dados da laje de fundo do reservatório
185
 Clique no botão <OK>;
 Clique em qualquer ponto no interior das quatro paredes para definir a laje.
Figura 205 – Paredes e laje de fundo do reservatório.
Importante!
Neste momento, pode-se fazer duas observações importantes: a primeira é que
as setas que indicam o sentido da água agora estão todas voltadas para dentro.
A segunda informação importante é referente ao engastamento da laje com a
parede. Por default, o programa sempre considera que a laje de fundo está
engastada nas paredes, o que é indicado pela linha contínua no contorno das
lajes.
2.5
Lançamento da tampa do reservatório
Uma vez efetuado o lançamento das paredes em um dos pavimentos, não é necessário repetir o
lançamento nos demais pavimentos. Nesse caso, basta copiar as paredes para o pavimento “Tampa
RS”.
Copiando as paredes para o pavimento “Tampa RS”
2.5.1
 Execute o comando “Lançamento – Reservatórios e Paredes – Copiar paredes para outros
pavimentos”.
 Abra uma janela de seleção que intercepte as quatro paredes;
 Tecle <Enter> para confirmar essa seleção;
 No diálogo que se abre, selecione somente o pavimento “Tampa RS” e clique em <OK>.
 Feche o croqui do pavimento “Fundo RS” e abra o croqui do pavimento “Tampa RS”.
Importante!
Se em vez de utilizar o comando Paredes - copiar para outros pavimentos,
tivéssemos copiado o croqui desses pavimentos, seriam copiados além das
paredes, também os pilares e as lajes, o que pode não ser conveniente em
Curso Software AltoQi Eberick
alguns casos.
2.5.2
Lançando a laje da tampa do reservatório
 Execute o comando “Lançamento – Paredes e Reservatórios – Laje de Reservatório”;
 Defina os dados como na figura:
Figura 206 - Dados da laje da tampa do reservatório
 Clique no botão <OK>.
 Clique em qualquer ponto no interior das quatro paredes para definir a laje.
Importante!
Por default, na laje da tampa, o programa considera as ligações entre lajes
paredes todas liberadas.
 Abra o pórtico 3D para visualizar o modelo proposto.
Figura 207 - Modelo 3D da estrutura com reservatório
187
3
Comandos de verificação
Uma vez que o lançamento do reservatório tenha sido completado, falta apenas efetuar
algumas verificações finais no lançamento antes de iniciar a etapa de análise da estrutura.
3.1
Verificar todas as prumadas
Essa verificação procura identificar eventuais erros de lançamento dos pilares, de modo que um
pilar possa estar com sua seção desalinhada em relação ao outro na mesma prumada ou mesmo a
descontinuidade de pilares.
 Execute o comando “Lançamento – Pilares – Verificar todas as prumadas”;
No exemplo desse curso, não temos esse problema. Clique no botão <OK> para fechar o
diálogo.
3.2
Verificar Lançamento
Essa verificação também permite que sejam identificados eventuais erros no modelo,
auxiliando através da localização do problema.
 Execute o comando “Lançamento – Outros – Verificar lançamento”.
No exemplo desse curso, não temos esse problema. Clique no botão <OK> para fechar o
diálogo. É conveniente que esse comando seja aplicado em todos os pavimentos do projeto.
4
Análise e dimensionamento do reservatório
Apesar de haver um conjunto de semelhanças entre a análise feita para as lajes e escadas em
relação ao que faremos nos reservatórios, há algumas diferenças fundamentais que precisam ser
destacadas nesse momento.
A principal delas é que os esforços e deslocamentos do reservatório são obtidos diretamente a
partir do modelo de pórtico espacial. Isso implica diretamente no fato de que deixa de haver sentido
em exibir um diagrama com reações de apoio.
Processe a estrutura clicando no botão Processar
4.1
.
Interpretação dos resultados da grelha em 3D
Etapa24 – Reservatório dimensionado.
Com a estrutura processada:
 Clique sobre o botão [+] localizado ao lado do pavimento Tampa RS;
 Execute um duplo clique sobre o item Paredes e Reservatórios;
 Pressione o botão Grelha ou as teclas <Alt + I>, para abrir a grelha com os esforços do
reservatório e pressione o botão de visualização Frontal
 Escolha a opção de visualização dos deslocamentos
 Pode-se perceber que apesar de serem exibidos momentos fletores por toda a estrutura, não
são exibidos os esforços sobre os elementos do reservatório. Somente ficam visíveis no pórtico
espacial os esforços de paredes que são dimensionadas como viga parede, cujos esforços
ficam concentrados nas barras inferiores da mesma.
 Feche esse diagrama clicando no botão [X] no alto à direita da janela e volte à grelha do
pavimento.
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 208 - Montagem da grelha do reservatório
4.1.1
Melhorando a visualização da Grelha
 Acione o comando “plano de corte” clicando no botão correspondente no menu “Corte”;
 Especifique o valor de 5% na opção “Corte em y (+)“
 Clique com o botão direito do mouse sobre a área de CAD e selecione a opção Propriedades;
 No item Transparência dos planos mova a barra deslizante até o final, de modo que a
transparência fique total e a visualização seja mais clara;
 Clique no botão fechar para sair da configuração de propriedades da grelha.
Figura 209 - Alterando a visualização da grelha
189
4.1.2
Analisando os esforços da Grelha
Axiais: os máximos esforços de compressão, indicados na cor azul, ocorrem junto aos cantos
da parede, próximo aos apoios nos pilares. Os esforços de tração (indicados na coloração
amarelada) ocorrem na laje de fundo e na parte inferior das paredes.
Momentos fletores: pode-se perceber claramente que os esforços mais importantes são os
momentos positivos sobre a laje de fundo e os momentos nas continuidades entre as
paredes e entre as paredes e a laje de fundo.
Momentos Torsores e Esforços cortantes: os mais importantes podem ser encontrados nos
bordos das lajes de fundo e das paredes, onde naturalmente reagem as cargas em
relação aos seus apoios.
Deslocamentos: Para visualizar os deslocamentos da melhor forma, altere a escala para
100%. Pode-se notar que os maiores deslocamentos ocorrem nas proximidades dos pilares
“P10” e “P11”, que são os pilares mais deslocáveis do reservatório.
4.2
Dimensionamento ao estado limite último

Feche a janela da grelha 3D para voltar à janela de dimensionamento dos reservatórios;

Clique sobre a aba Positivo e depois sobre a aba Continuidade. Utilize a barra de rolagem para
visualizar as armaduras em todas as continuidades existentes;

Em ambos os casos, todas as armaduras foram calculadas sem que houvesse qualquer erro de
dimensionamento, o que indica que as dimensões adotadas para as paredes e lajes são suficientes
para o dimensionamento desses elementos.
5
Detalhamento das armaduras do reservatório
Clique no botão [+] localizado ao lado do pavimento Tampa RS e, em seguida, execute um
duplo clique sobre o ícone Paredes e reservatórios para abrir a janela de dimensionamento.
Importante !
As armaduras dispostas na aba positivo, são referentes às armaduras
internas e externas nas direções X e Y das paredes.
As armaduras da aba Continuidade referem-se às continuidades entre
paredes e entre paredes e lajes.

Escolha as armaduras da mesma forma como feito anteriormente;

Teste o detalhamento do reservatório através do botão detalhar ou do atalho <Alt + W>.
O Módulo “Reservatórios Elevados” gera o detalhamento automático das armaduras em planta e
gera tantos cortes quanto forem necessários para representar o detalhamento desse elemento
estrutural.
Caso sejam convenientes algumas modificações nas armaduras escolhidas, feche o
detalhamento e altere as armaduras correspondentes na janela de dimensionamento.

Feche a janela de dimensionamento dos reservatórios.
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 210 - Detalhamento do reservatório
Importante
!
Neste momento, faz-se necessário comentar que para que nosso projeto
exemplo estivesse finalizado, seria necessário gerar os detalhamentos e
pranchas do reservatório e acrescentá-las às pranchas já geradas na aula
anterior.
No entanto, como os procedimentos são idênticos aos já realizados e o
objetivo do nosso curso não é conceber um projeto estrutural
propriamente dito e sim estudar as ferramentas do Eberick e suas
aplicações, finalizaremos nosso projeto já neste instante.
Por outro lado, sugerimos que estes passos sejam concluídos visando uma
fixação melhor do estudo realizado anteriormente.
191
Capítulo IV – Tópicos especiais
1
Vigas curvas
Objetivos:
Aprender como construir elementos desalinhados;
Etapa25 – Viga curva.prj
Em muitas situações de projeto, a arquitetura prevê trechos de alinhamentos de vigas ou
bordos de lajes em formatos curvos ou parabólicos, muitas vezes até sem respeitar formas
convencionais.
Em versões anteriores ao Eberick V9 para a construção deste tipo de elemento era necessário
lançar linhas auxiliares na arquitetura de modo a lançar a viga curva como uma série de segmentos de
viga retos.
Figura 211 - Linhas auxiliares e trechos de vigas – Versões anteriores a V9
Para construção deste exemplo utilizaremos uma funcionalidade, disponível a partir da versão
Eberick V9, o lançamento de segmentos de vigas curvas.
Para lançarmos a viga curva, executando as seguintes tarefas:
Ativando o comando

Acesse o Croqui do Pavimento Viga Curva.

Execute o comando “Lançamento-Vigas-Adicionar viga”.

Na janela de seleção de formato

No campo “Carga extra” informe o valor “5.0” kN/m e clique no botão “ok”.
, selecione o formato do segmento de curva
Lançamento da viga curva

Clique sobre o ponto médio da face superior do pilar P1.

O segundo ponto deve ser o centro do semicírculo. Para isso digite na linha de comando
@250,250;

O programa exibe uma mensagem, confirme o lançamento clicando na opção “sim”.
Curso Software AltoQi Eberick

Pressione a tecla “enter” para posicionar a viga pelo eixo.

O próximo ponto deve ser exatamente o ponto médio da face superior do pilar P2.

Tecle “Enter” para encerrar o comando.
É importante informar que no caso de vigas curvas, estes elementos estão suscetíveis a torção
e muitas vezes essa torção é necessária para o equilíbrio do elemento. Como neste exemplo será
dimensionada uma viga curva, deve-se ajustar este fator.

Execute um duplo clique sobre a viga V1.

Clique sobre a opção “Modelo”.

O programa não especifica este valor na forma de porcentagem, mas sim através de um
multiplicador da rigidez da inércia à torção (J).

Como já havíamos implementado o fator redutor de 90% para todas as vigas deste
modelo, devemos inserir um fator multiplicador que atue sobre este valor de redução à
torção.

A rigidez padrão do modelo está definida como apenas 10% da rigidez inicial, visto que
usamos o fator 90% anteriormente. Para este elemento, o objetivo é reduzir a rigidez
em 65%, o que especifica um valor de 35% da rigidez inicial. Com isso podemos
perceber que a rigidez que será aplicada nesta viga é 3,5 vezes maior do que o padrão
definido para as demais vigas. Por fim, aplicaremos no multiplicador (J) o fator 3,5.
Figura 212 - Viga curva lançada
Importante!
Uma vez que a viga esteja lançada, o dimensionamento e detalhamento seguem seus
procedimentos normais.
Você pode processar a estrutura clicando sobre o botão correspondente e, abrindo a
janela de vigas, analisar um a um os diagramas de esforços solicitantes, dimensionar e
escolher as armaduras através das abas, nó, vão e cisalhamento e, por fim, detalhar a
viga.
Com relação ao detalhamento, cabe registrar que o detalhamento da viga é sempre feito
retificado, ou seja, como se a viga não apresentasse mudança de direção em planta.
Em certos casos há necessidade de verificar o detalhamento, que poderá ser revisado e
editado, para ver se as ligações com outros elementos e ancoragens, atendem às
prescrições práticas e normativas.
193
2
Vigas de equilíbrio e fundações com Pilar excêntrico
Objetivos:
Aprender como construir uma viga de equilíbrio ou uma viga de transição.
Aprender como construir lançar Blocos e sapatas com pilar excêntrico.
Etapa27 – Viga de equilibrio e Fundação com pilar excêntrico.prj
Muitas vezes, é necessário o emprego de fundações localizadas na divisa de um terreno ou
próximas a outros limites que impeçam o lançamento dessas fundações numa posição centrada em
relação a prumada do pilar. Nesta unidade será apresentado duas opções de solução para essa
problemática.

Abrir o arquivo exemplo chamado Etapa 27 - Viga de equilíbrio e fundação com pilar
excêntrico.prj”;

Acessar o croqui do pavimento baldrame e visualize o Pórtico 3D, o que torna possível perceber que
as fundações invadem a divisa do terreno;
Para o lançamento de vigas de equilíbrio, deve-se proceder da seguinte maneira:

Converter as fundações P1;P2;P3 para pilares, acessando o menu “Lançamento-FundaçõesConverter em pilares”;

Acessar o menu “Lançamento – Fundações - Pilar de Fundação” e lançar três fundações com seção
de “20 x 20” cm, ângulo de rotação “zero”, opção sapatas, afastadas da divisa, nos pontos prédefinidos no desenho.
Para o lançamento das fundações com Pilar excêntrico, deve-se proceder da seguinte maneira:

Converter as fundações P7; P8; P9 para nó, a fim de se eliminar as fundações e os pilares
existentes, acessando o menu “Lançamento- Pilares - Converter em nó”;

Acessar o menu “Lançamento – Fundações - Fundação”

Preencha o diálogo da fundação com os seguintes dados:

Nome = “P7”

Tipo = Sapata

Vínculo = “Rotulado”

Lado B e H = “80” cm;

Altura maior (H1) = “100” cm;

Desabilite a opção “Usar colarinho”

Clique em botão <OK> para confirmas as propriedades.

Posicione a fundação no canto inferior esquerdo da estrutura, com o lado B
centralizado em relação viga V4.
Figura 213 - Posição da sapata P7
Curso Software AltoQi Eberick

Acessar novamente o comando “Lançamento – Fundações - Fundação”

Altere as seguintes dados no diálogo da fundação:

Nome = “P9”

Clique em botão <OK> para confirmas as propriedades.

Posicione a fundação no canto inferior direito da estrutura, com o lado B centralizado
em relação viga V6.
Figura 214 - Posição da sapata P9

Acessar novamente o comando “Lançamento – Fundações - Fundação”

Altere as seguintes dados no diálogo da fundação:

Nome = “P8”

Tipo = Bloco

Ângulo de rotação = “90” graus;

Vínculo = “Rotulado”;

Habilitar a opção “Considerar estacas no modelo”

Duas Estacas = “C20”;

Espaçamento B = “50” cm;

Altura do bloco (hb) = “80” cm;

Clique em botão <OK> para confirmas as propriedades.

Posicione o bloco centrado em relação a viga V5.
Figura 215 - Posição do Bloco com pilar excêntrico

Visualizar o Pórtico 3D para analisar o modelo lançado;

Processar a estrutura;

Analisar os diagramas das vigas do baldrame (V4, V5 e V6) e seus respectivos detalhamentos.
195
Figura 216 - Croqui do pavimento baldrame
Curso Software AltoQi Eberick
3
Fundações associadas
Objetivos:
Aprender como associar as fundações no Eberick.
Etapa28 – Fundações associadas.prj
Em diversas situações de projeto, como acontece em pilares situados em juntas de dilatação ou
que estejam geometricamente próximos, pode haver superposição das fundações vizinhas, tornando
complicada a separação dos elementos.
Pode-se tentar resolver esse problema, por exemplo, com o uso de vigas de equilíbrio. No
Eberick existe a opção de fazer a associação desses elementos em uma única fundação, incluída no
modelo, o que implica em projetar e construir uma fundação única para dois ou mais pilares.

Abra o arquivo Etapa 28 – Fundações associadas.prj, localizado na pasta Arquivos de apoio.

Acesse o croqui do projeto;

Execute o comando “Lançamento–Fundações–Associar fundações”;

Abra uma janela que englobe os pilares “P1” e “P2” e tecle <Enter>;

Tecle <Enter>novamente para ativar outra vez o comando Associar fundações;

Selecione os pilares “P3” e “P4” e tecle <Enter>.

Repita o procedimento para selecionar os pilares “P5”, “P6” e “P7”.
Repare que o Eberick agrupa as fundações e já as posiciona em relação ao seu centro
geométrico. Uma vez que as fundações já estejam associadas, pode-se dimensionar e detalhar as
mesmas.

Clique no botão Processar estrutura;

Abra a janela de dimensionamento das sapatas e clique na aba Resultados;
O programa exibe as fundações em três linhas e as indica associadas. A existência de armaduras
calculadas mostra que as sapatas foram dimensionadas.

Clique sobre o botão “Gerar pranchas” na janela de dimensionamento das sapatas ou pressione as
teclas “Alt+H”;

Clique no botão <OK> para confirmar a geração das pranchas;

Feche o diálogo com os avisos.

No menu Pranchas, desabilite a opção Mostrar somente layout na guia Elementos, grupo Pranchas.

Execute um zoom em cada um dos detalhamentos para perceber que o programa gerou uma
fundação única para cada grupo de pilares e detalhou as esperas de cada um dos pilares.
Importante!
O Eberick não calcula sapatas associadas com vigas de rigidez.
197
4
Resolvendo problemas de alinhamento
Objetivos:
Aprender como corrigir os problemas de alinhamento das barras.
Etapa29 – Alinhamento.prj
Em determinadas situações, pode ser necessário corrigir o alinhamento de uma ou mais vigas já
lançadas. Isto ocorre normalmente por erro no posicionamento dos pilares ou uso incorreto das
ferramentas de captura.
Figura 217 - Planta de forma desalinhada

Abrir o arquivo exemplo chamado “Etapa29 - Alinhamento.prj”;

Acessar o croqui do pavimento Alinhamento.

Verificar os alinhamentos
alinhamento”;

Tecle <Enter> para confirmar todas as barras.
das
vigas
através
do
comando
“Lançamento–Outros-Verificar
O programa encontrou sete trechos com problemas de alinhamento.
A idéia central é usar as ferramentas do programa para alinhar os nós desalinhados com base
em nós que estejam corretos. Para isso, é preciso conhecer quais são os nós que devem ser tomados
como referência, verificando suas coordenadas. No caso dos pilares, é preciso editar o pilar (duplo
clique no nome) e selecionar o botão desenho. No caso dos nós de ligação entre as barras, pode-se
verificar suas coordenadas dando um duplo clique no interior do nó, conforme a figura:
Figura 218 - Verificação das coordenadas do nó do pilar “P2”
Curso Software AltoQi Eberick
Com base nos nós corretos, deve-se inicialmente alinhar os nós das vigas verticais.

Acesse o menu “Lançamento–Outros-Alinhar elementos na vertical”;
 Selecione, por janela, a viga “V2”, incluindo os pilares “P3” e “P5” e pressione <Enter> para
confirmar a seleção;
 Para o ponto de referência, utilize o pilar “P3”.

Repita o comando para a viga “V3”, utilizando como referência ao pilar “P4”

Acesse o menu “Lançamento–Outros-Alinhar elementos na horizontal”;
 Selecione, por janela, a viga “V5”, incluindo os pilares “P1”, “P5” e “P6” e pressione <Enter>
para confirmar a seleção;
 Para o ponto de referência, utilize o pilar “P1”.

Repita o comando para a viga “V6”, utilizando como referência a face superior da viga, posicionada
no nó sobre a viga “V1”

Verifique novamente os alinhamentos das vigas através do comando “Lançamento-Outros-Verificar
alinhamento”;

Tecle <Enter> para confirmar todas as barras.
Nesse ponto não deverão mais existir problemas de alinhamento.
5
Interoperabilidade BIM – Fases de projeto
Objetivos:
Aprender como gerar uma planta baixa de forma automática a partir de um arquivo IFC
Etapa BIM.prj
O BIM é um conceito da atualidade que está se consolidando cada vez mais no cotidiano dos
projetistas. Permite a visualização 3D entre projetos e solucionar problemas de interferências.
Ao importar um arquivo IFC para o Eberick, a geração da planta baixa a partir do modelo 3D
importado consiste em realizar um “Plano de Corte” da edificação, que nada mais é do que uma
planificação do modelo 3D, gerando as plantas baixas dos diversos pavimentos que compõe a
edificação, possibilitando o lançamento dos itens referentes ao projeto.
Apresentaremos uma das diversas formas possíveis de se trabalhar com um fluxo de
desenvolvimento de projetos em BIM, que facilitará a interação e o processo de colaboração entres os
projetistas de diversas disciplinas.
Vale destacar que o processo que será demonstrado é sugestivo, portanto, não trata-se de uma regra,
o fluxo BIM pode ser modificado conforme necessidade do projeto e critérios estabelecidos pelo
Manager BIM.
199
5.1
Importação e planificação do modelo 3D
Na fase inicial do projeto, quando já se tem o modelo IFC que será utilizado para lançamento
dos elementos do projeto estrutural, abriremos um projeto previamente criado para esta etapa. Para
abrir o projeto, importar o modelo IFC e visualizar em 3D, deve-se realizar o seguinte procedimento:
Abrir o projeto criado especificamente para realização desse procedimento, ou seja, efetuar o
comando “Arquivo – Abrir edificação – Abrir projeto”.


Entre os arquivos de apoio do curso selecione “Etapa BIM”
Com o arquivo aberto o próximo passo é efetuar a importação do modelo da arquitetura em
“.IFC” para o projeto recém-aberto. Para isso:

Execute o comando “Arquivo - Interoperabilidade BIM - Vincular modelo 3D”.
Figura 219 – Importando modelo IFC

Alterar extensão do arquivo para “Modelos 3D (*.ifc).

Localize o item “ARQ-IFC.ifc”

O arquivo IFC importado ficará disponível na janela “Edificação”, na opção “Modelos 3D”.
Figura 220 – Modelo 3D na janela edificação
Curso Software AltoQi Eberick

Para visualizar o modelo IFC importado em 3D, execute o comando “Estrutura – 3D – Pórtico
3D”

Use o botão esquerdo e o scroll do mouse para alterar os ângulos de visualização.
Figura 221 – Visão 3D do modelo arquitetônico importado
O programa permite gerar as plantas baixas de forma automática a partir do modelo IFC
Importado. Para isso deve-se realizar o seguinte procedimento:


Execute o comando “Plano de Corte” na janela “Edificação”.
Figura 222 – Botão plano de corte
201

Defina as configurações do corte.

No campo “Padrão de abrangência dos objetos” marcar a opção “Todos os objetos”.

No campo “Definições do corte” deixar habilitado todos os pavimentos da edificação.

Manter os “Cortes superiores” com os valores padrões.
Figura 223 – Configurando os planos de corte para obtenção das arquiteturas

Clicar em “ok” para iniciar a planificação do modelo.
Na janela “Edificação”, clique na seta ao lado de cada pavimento e observar que o desenho
importado está junto com o desenho da arquitetura.


Para habilitar o lançamento de elementos estruturais no croqui, deve-se acessar a guia
“Desenho – Referências”. No segundo campo, ajuste a referência do croqui para “ARQ-IFC”.
Figura 224 – Plantas arquitetônicas obtidas a partir do modelo 3D da arquitetura
Curso Software AltoQi Eberick
5.2
Fases de projeto
Após os passos de preparação da arquitetura que servirá de base para o lançamento estrutural,
as fases seguintes do fluxo da elaboração do projeto no qual estamos tratando foi feita obedecendo a
seguinte ordem:

Lançamento da estrutura: foram lançados no projeto todos os elementos que compõe a
estrutura, como pilares, vigas e as cargas atuantes, lajes, fundações, entre outros itens.

Configurações: finalizado o lançamento da estrutura, são realizadas as configurações de
análise, materiais, dimensionamento, vento e flechas, de modo que seja possível realizar um
correto dimensionamento dos elementos e da estrutura como um todo na fase seguinte do
projeto.

Dimensionamento: Com base nas configurações definidas no passo anterior, com as
verificações referentes a análise global da estrutura, análise dos diagramas de esforços e
deslocamentos, e posteriormente o dimensionamento dos elementos, considerando as
verificações ao (ELU) e (ELS).

Exportação: Ao final do dimensionamento da estrutura, é realizada a exportação do projeto
em IFC para ser compatibilizado com as demais disciplinas, de acordo com a segmentação do
fluxo definida pelo Manager BIM.
Ressaltamos que os passos referentes à exportação do projeto em IFC serão vistos mais à
frente!
5.3
Compatibilização dos projetos e verificação de colisões
Objetivos:
Analisar as colisões entre as disciplinas de projeto.
Etapa BIM (verificando as colisões).prj
Seguindo o fluxo de projetos em BIM, após realizar todo o lançamento da estrutura,
dimensionamento e exportação dos projetos, a fase seguinte consiste na compatibilização entre as
demais disciplinas de projeto.
Para esta fase de compatibilização, existe uma nova funcionalidade de “Verificar colisões”,
que permite avaliar as disciplinas compatibilizadas, verificando o posicionamento dos elementos a fim
de facilitar a detecção de interferências, bem como permite a correção das colisões.
Para identificação de colisões, bem como as diferentes possibilidades de soluções, deve-se
abrir um arquivo de etapa com o projeto estrutural, hidráulico e elétrico já compatibilizados e em
seguida encontraremos as colisões e adotaremos algumas soluções.
Para isso:

Clique no menu “Arquivo – Abrir Edificação – Abrir Projeto”

Selecione o arquivo de apoio: “Etapa BIM (Verificando as colisões).
203
Figura 225 – Projeto em andamento com estrutural, hidrossanitário e elétrico compatibilizados
Para efetuar uma verificação do novo projeto compatibilizado e em seguida analisar possíveis
colisões efetue os seguintes passos:

Abra o pórtico 3D da edificação em “Estrutura – 3D – Pórtico 3D”
Em seguida, deve-se configurar os elementos que serão exibidos no pórtico. Como o
foco é verificar as interferências entre o projeto estrutural e hidrossanitário, deixe
habilitados apenas os itens conforme instruções a seguir:

Na guia “3D”, acesse o comando “Configurações – Elementos”.

No campo “Concreto moldado in loco”, mantenha habilitado as opções “Pilares” e “Vigas”.

Já no campo “Modelo IFC”, mantenha habilitado somente a opção “Segmento de tubulação”.
Figura 226 – Configuração dos elementos visíveis no pórtico
Após configurar a exibição do pórtico, note que constam apenas os elementos selecionados,
facilitando a visualização dos elementos e posteriormente das interferências encontradas.

Em seguida, acesse a guia “Colaboração” e execute o comando “Verificar Colisões”.
Curso Software AltoQi Eberick
Figura 227 – Regras para verificação das colisões
Após executar o comando, será apresentado o menu “Regras para verificação de colisões”.
Neste menu, no campo “Seleção A” deixe selecionado a opção “Nativo” em “Seleção B” selecione a
opção “HID - PRJ” e clique em OK.

No menu “notas” serão apresentados diversos avisos de colisão entre o “modelo nativo” e o
“modelo externo”, com base nas regras para verificação de colisões definido anteriormente.

Figura 228 – Menu notas
205
5.3.1
Corrigindo as interferências
A partir das “notas” é possível encontrar as colisões, analisar e corrigir no projeto, inserir mensagens
para o projetista da disciplina envolvida sugerindo o que fazer para corrigir ou até mesmo aplicar a
correção necessária.
De modo a otimizar a aplicação das correções, o programa possui o comando “Furos automáticos”, em
que é possível selecionar as notas de colisões e aplicar o comando. Sendo assim, quando possível, o
software aplica automaticamente os furos e corrige as colisões.

Execute o comando “Colaboração – Colaboração – Furos automáticos”.
Figura 229 – Comando Furos automáticos

Selecione todas as notas de colisões e clique em “ok” para aplicar o comando.
Note que no campo “Notas”, diversas colisões foram solucionadas. As que não foram corrigidas através
do comando Furos automáticos, devem ser analisadas e corrigidas pontualmente. Para fins didáticos,
analisaremos pontualmente duas colisões.

Clique sobre a nota “Vigas e tubulação – 001”. No menu que se abre, clique sobre o item
“Mostrar posição”
Analisando esta colisão, note que pode ser modificada a posição da tubulação para evitar o
clash entre os elementos. Atuando no projeto estrutural, diminuiremos a elevação da viga para ajustar
o posicionamento dos elementos.


Dê um duplo clique sobre a viga em questão.
No menu “viga”, altere o campo “elevação” para o valor -10cm e clique em “ok” para finalizar
o comando.

Figura 230 – Ajustando elevação da viga
Curso Software AltoQi Eberick
Note que a tubulação já não está mais em colisão com a viga. Em seguida, no campo “notas”, clique
com o botão direito do mouse sobre a nota “Vigas e tubulação – 001”, selecione a opção “status” e
marque a nota como “concluído”.
Agora atuaremos na correção da nota “Vigas e tubulação – 002”.
Clique sobre a nota “Vigas e tubulação – 002”. No menu que se abre, clique sobre o item
“Mostrar posição”.

Analisando esta colisão, note que pode ser modificada a posição da tubulação para evitar o
clash entre os elementos. Para aplicação do furo em viga, a aplicação do furo seria muito baixa. Deste
modo, aumentaremos a altura da viga para aplicar o furo.


Dê um duplo clique sobre a viga em questão.

No menu “viga”, altere o campo “h” para 50cm e clique em “ok” para finalizar o comando.
Figura 231 – Comando exportar modelo 3D

Em seguida, na janela “editar nota”, clique sobre o comando “furar elemento”.
Note que a viga agora apresenta o furo e não há mais a colisão entre os elementos.
5.4
Exportando o modelo IFC
Finalizada a etapa de verificação e correção das colisões, deve-se fazer uma nova verificação
do dimensionamento do projeto, de modo a analisar se as modificações realizadas na etapa de
compatibilização causaram alteração nos resultados obtidos. Deve-se também fazer um
dimensionamento refinado ao ELS.
207
Com o dimensionamento do projeto “ok”, as próximas etapas consistem no detalhamento do
projeto e exportação do modelo IFC.
Segue agora explicação sobre os procedimentos para realizar a exportação do modelo IFC. Para
isso pode-se:

Acionar a guia “colaboração”

No grupo “Interoperabilidade BIM” clique em “Exportar modelo 3D”
Será aberta a janela “Exportar”
Figura 232 – Comando exportar modelo 3D
Para exportar um modelo compatível com os softwares AltoQi deve-se selecionar, em
“formato”, a extensão “Q3D”. Para gerar um modelo compatível com outros softwares selecione a
opção “IFC”.


Deixe marcada a opção “IFC”.

Em “Exportar”, selecione a opção “Edificação completa”.

No campo “Opções de exportação”, mantenha o perfil como “ARCHICAD 20” e clique em ok.
Figura 233 – Comando exportar modelo 3D
Defina o local de salvamento do arquivo IFC, o nome do arquivo exportado como “Modelo IFC exortado”
e clique em salvar.
Note que o “IFC” do modelo exportado estará disponível na pasta selecionada como destino.
Curso Software AltoQi Eberick
Ao final desta unidade, aprendemos como realizar a importação de um modelo IFC 3D e a partir deste,
gerar de forma automática as plantas baixas de cada pavimento da edificação importada, o que otimiza
o trabalho, possibilita verificar incompatibilidades entre projetos e realizar uma visualização 3D da
edificação. Além disso, vimos a compatibilização entre as demais disciplinas de projeto, as colisões e
as soluções aplicadas, bem como a exportação de um modelo IFC.
Esperamos que tenham gostado da funcionalidade!
Esperamos que esse curso tenha sido proveitoso e tenha lhe ajudado a utilizar os principais recursos do
Eberick. A AltoQi está à sua disposição para eventuais dúvidas e sugestões.
QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO
Participante (opcional):
Data Curso:
Tipo Curso:
Prezado Participante: Com o objetivo de atendê-lo cada vez melhor solicitamos que você responda a este
questionário. Sua opinião será de extrema importância para a reprogramação de novos cursos.
10
ITENS
8
6
SATISFEITO
4
2
INSATISFEITO
Telefonia e Recepção
Departamento Comercial
Departamento Financeiro
EMPRESA
Departamento Técnico
Departamento de Suporte Técnico
Departamento de Marketing
Conteúdo Programático
Parte expositiva
Parte prática
Interatividade
CURSO
Material Didático
Carga Horária
Avalie globalmente o curso
Avalie o produto quanto a sua funcionalidade na execução de projetos
Do local, acesso e localização regional
INFRA
Das instalações, equipamentos e acomodações
ESTRUTURA
Do coffee break
Sua aptidão para utilizar o Programa antes do curso
PARTICIPANTE Sua aptidão para utilizar o Programa após o curso
Atendimento de suas expectativas no curso
O instrutor aplicou passo a passo a apostila didática do curso
INSTRUTOR Domínio do tema
Clareza nas exposições
Sugestões e/ou críticas do curso:
Interesse por serviços:
Software
ALTOQI
Suporte Especializado
Suporte Técnico
Cursos Técnicos
Cursos de Utilização de Produto
QISAT
Cursos a Distância
Palestras Técnicas
Temas técnicos de interesse:
Estrutural
Elétrica
Hidráulica
ÁREAS
CAD
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