NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 25539-1 Primeira edição 22.05.2020 Implantes cardiovasculares — Dispositivos endovasculares Parte 1: Endopróteses vasculares Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Cardiovascular implants — Endovascular devices Part 1: Endovascular prostheses ICS 11.040.40 ISBN 978-65-5659-234-3 Número de referência ABNT NBR ISO 25539-1:2020 148 páginas © ISO 2017 - © ABNT 2020 Impresso por: UFSC-JAVA Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 © ISO 2017 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro. © ABNT 2020 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br ii Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Sumário Página Prefácio Nacional................................................................................................................................vi Introdução..........................................................................................................................................viii 1 Escopo.................................................................................................................................1 2 Referências normativas......................................................................................................2 3 Termos e definições............................................................................................................3 4 Requisitos gerais para o sistema endovascular..............................................................5 4.1 Tipo de endoprótese vascular...........................................................................................5 4.2 Materiais e construção para o sistema endovascular.....................................................5 4.3 Configuração e designação de tamanho para endoprótese vascular...........................5 4.4 Utilização clínica pretendida para o sistema endovascular............................................5 4.5 Designação do balão..........................................................................................................7 5 Desempenho pretendido....................................................................................................7 6 Atributos de projeto............................................................................................................7 6.1 Geral.....................................................................................................................................7 6.2 Sistema endovascular........................................................................................................7 6.3 Endoprótese vascular.........................................................................................................8 6.4 Sistema endovascular e endoprótese vascular...............................................................8 7 Materiais...............................................................................................................................8 8 Avaliação de projeto...........................................................................................................9 8.1 Geral.....................................................................................................................................9 8.2 Amostragem......................................................................................................................10 8.3 Condicionamento de amostras de ensaio......................................................................10 8.4 Relatório............................................................................................................................. 11 8.5 Ensaios de bancada e ensaios analíticos.......................................................................12 8.5.1 Sistema endovascular e sistema de entrega..................................................................12 8.5.2 Endoprótese vascular.......................................................................................................14 8.6 Avaliação pré-clínica in vivo............................................................................................21 8.6.1 Finalidade...........................................................................................................................21 8.6.2 Objetivos específicos.......................................................................................................22 8.6.3 Considerações de protocolo............................................................................................22 8.6.4 Coleta de dados.................................................................................................................23 8.6.5 Relatório de ensaio e informações adicionais...............................................................24 8.7 Avaliação clínica...............................................................................................................25 8.7.1 Finalidade...........................................................................................................................25 8.7.2 Objetivos específicos.......................................................................................................26 8.7.3 Considerações de protocolo............................................................................................26 8.7.4 Coleta de dados.................................................................................................................28 8.7.5 Relatório final....................................................................................................................31 9 Vigilância pós-venda.........................................................................................................32 10 Fabricação.........................................................................................................................32 11 Esterilização......................................................................................................................32 © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA iii ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 11.1 11.2 12 12.1 12.1.1 12.1.2 12.1.3 12.1.4 12.1.5 12.2 12.2.1 12.2.2 12.3 12.3.1 12.3.2 Anexo A Produtos fornecidos esterilizados..................................................................................32 Resíduos de esterilização................................................................................................33 Embalagem........................................................................................................................33 Proteção contra danos no armazenamento e no transporte........................................33 Geral...................................................................................................................................33 Embalagem primária.........................................................................................................33 Embalagem secundária....................................................................................................33 Embalagem de transporte................................................................................................33 Manutenção de esterilidade em trânsito.........................................................................33 Rotulagem..........................................................................................................................33 Rótulo da embalagem.......................................................................................................33 Rótulo de registro.............................................................................................................34 Instruções de uso..............................................................................................................34 Geral...................................................................................................................................34 Informações e instruções de uso para sistemas endovasculares...............................34 (informativo) Relação entre requisitos de ensaio e atributos do dispositivo e modos de falha potenciais............................................................................................36 A.1 Geral...................................................................................................................................36 A.2 Identificação dos ensaios adequados.............................................................................36 A.3 Identificação dos ensaios adequados para as modificações do projeto do dispositivo e mudanças no uso pretendido...................................................................52 Anexo B (informativo) Descrição de efeitos de falha clínicos e no dispositivo...........................56 Anexo C (informativo) Ensaios de bancada e ensaios analíticos..................................................62 Anexo D (informativo) Métodos de ensaio.......................................................................................73 D.1 Geral...................................................................................................................................73 D.2 Amostragem......................................................................................................................73 D.3 Condicionamento de amostras de ensaio......................................................................74 D.4 Relatório.............................................................................................................................74 D.5 Orientações para o desenvolvimento do método de ensaio........................................75 D.5.1 Sistema endovascular......................................................................................................78 D.5.1.1 Ensaios de balão...............................................................................................................78 D.5.1.2 Verificação dimensional do sistema endovascular.......................................................84 D.5.1.3 Força de desalojamento (endoprótese vascular pré-montada expansível por balão)..................................................................................................................................86 D.5.1.4 Força para implantar para endopróteses vasculares autoexpansíveis.......................87 D.5.1.5 Uso simulado.....................................................................................................................88 D.5.1.6 Resistência da junção à tração........................................................................................91 D.5.1.7 Resistência da junção à torção........................................................................................92 D.5.1.8 Hemostase.........................................................................................................................93 D.5.1.9 Visibilidade........................................................................................................................94 D.5.2 Implante (endoprótese vascular).....................................................................................96 D.5.2.1 Avaliação de corrosão......................................................................................................96 D.5.2.3 Ensaios de fadiga e durabilidade – ensaios in vitro....................................................102 iv Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.4 D.5.2.6 D.5.2.7 D.5.2.8 D.6 Fixação e selagem........................................................................................................... 119 Permeabilidade................................................................................................................131 Ensaios relativos ao tamanho........................................................................................133 Resistência......................................................................................................................139 Complemento à fadiga e durabilidade radiais de D.5.2.3.2 – Fórmulas de amostra para cálculo do diâmetro (ou raio) interno a partir do diâmetro (ou raio) externo...142 D.6.1 Mecânica elástica linear com deformação longitudinal zero (comprimento constante)........................................................................................................................142 D.6.2 Mecânica elástica linear com tensão longitudinal zero (comprimento sem restrições)........................................................................................................................144 D.6.3 Mecânica elástica não linear..........................................................................................145 Bibliografia........................................................................................................................................146 Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Figura Figura D.1 ‒ Determinação da força radial....................................................................................129 Tabelas Tabela 1 – Justificativa para requisitos de esmagamento e resistência à compressão e força radial......................................................................................................................17 Tabela A.1 – Cabeçalhos de tabela e explicações para as Tabelas A.3 e A.4 e para um EADa específico de dispositivo..................................................................................................38 Tabela A.2 – Legenda para efeitos de falha clínicos associados agrupados ..............................39 Tabela A.3 – Estratégia de avalição de dispositivo para sistema endovascular..........................40 Tabela A.4 – Estratégia de avalição de dispositivo para endoprótese vascular..........................45 Tabela A.5 ‒ Comparação de projeto entre um dispositivo avaliado anteriormente e o dispositivo modificado...............................................................................................53 Tabela A.6 ‒ Indicação do uso de comparação de um dispositivo avaliado anteriormente e um dispositivo em estudo......................................................................................................54 Tabela A.7 ‒ Estratégia de avaliação de dispositivo para modificações de projeto do dispositivo e/ou mudanças no uso pretendido..............................................................55 Tabela B.1 – Descrição dos efeitos de falha clínicos......................................................................56 Tabela B.2 – Descrição dos efeitos de falha no dispositivo...........................................................59 Tabela C.1 – Ensaios de bancada e ensaios analíticos..................................................................62 Tabela D.1 – Índice de métodos de ensaio.......................................................................................76 © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA v ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Prefácio Nacional A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos internacionais adotados são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 3. A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência sobre qualquer Documento Técnico ABNT. Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT. A ABNT NBR ISO 25539-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar (ABNT/CB-026), pela Comissão de Estudo de Implantes Cardiovasculares e Sistemas Extracorpóreos (CE-026.070.002). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 14.04.2020 a 12.05.2020. A ABNT NBR ISO 25539-1 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 25539-1:2017, que foi elaborada pelo Technical Committee Implants for Surgery (ISO/TC 150), Subcommittee Cardiovascular Implants and Extracorporeal Systems (SC 2). O Escopo em inglês da ABNT NBR ISO 25539-1 é o seguinte: Scope This document specifies requirements for the evaluation of endovascular systems (prostheses and delivery systems) and requirements with respect to nomenclature, design attributes and information supplied by the manufacturer based upon current medical knowledge. Guidance for the development of in vitro test methods is included in an informative annex to this document. This document can be considered as a supplement to ISO 14630, which specifies general requirements for the performance of non-active surgical implants. This document is applicable to endovascular systems used to treat aneurysms, stenoses or other vascular anomalies or pathologies (e.g. dissections, transections) or to create shunts between vessels [e.g. creation of transjugular intrahepatic portosystemic shunting (TIPS)]. Some of the requirements are specific to endovascular treatment of arterial aneurysms or stenoses. Although uses of endovascular systems other than treatment of arterial aneurysms or stenoses (e.g. dissections, transections, shunts) are within the scope of this document, the specific requirements and testing are not described. Similarly, specific prosthesis configurations (e.g. fenestrated, branched) are within the scope, but specific requirements and testing are not described for these devices. vi Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 This document is not applicable to vascular occluders, with the exception of contra-lateral iliac artery occluders when used as an integral part of aorto-uni-iliac endovascular prosthesis. Although contralateral iliac artery occluders when used as an integral part of aorto-uni-iliac endovascular prosthesis are within the scope of this document, specific requirements and testing are not described for these devices. Balloons used to achieve adequate apposition of the prosthesis with the vessel wall or overlapping components are within the scope of this document, even if they are not integral to the endovascular system. This document provides requirements beyond the requirements of ISO 10555 4, specific to the use of balloons with endovascular prostheses. This document is not applicable to procedures and devices used prior to the introduction of the endovascular system, such as balloon angioplasty devices. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 The valve component of valved conduits constructed with an endovascular prosthesis component and the combination of the valved component and the endovascular prosthesis component are excluded from the scope of this document. This document can be helpful in identifying the appropriate evaluation of the endovascular prosthesis component of a valved conduit, but specific requirements and testing are not described for these devices. NOTE 1 Cardiac valved conduits are within the scope of ISO 5840-1. Cardiac valved conduits are within the scope of ISO 5840 1. Pharmacological aspects of drug eluting or drug coated endovascular prostheses are not addressed in this document. NOTE 2 Vascular device-drug combination products are within the scope of ISO 12417. Vascular devicedrug combination products are within the scope of ISO 12417. This document does not address the requirements for, and the evaluation of, viable tissues and nonviable biologic materials used in the construction of endovascular prostheses. The requirements for, and the evaluation of, degradation and other time-dependant aspects of absorbable materials used in the construction of endovascular prostheses are not addressed in this document. NOTE 3 Absorbable materials are within the scope of ISO/TS 17137 and ISO/TR 37137. Absorbable materials are within the scope of ISO/TS 17137 and ISO/TR 37137. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA vii ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Introdução Este documento foi preparado para fornecer os requisitos mínimos das endopróteses vasculares. Os requisitos normativos são apresentados no corpo principal. A justificativa para os requisitos dos ensaios de bancada e as análises para avaliar o desempenho do dispositivo, orientações sobre a identificação dos ensaios adequados para avaliar um projeto de dispositivo específico e orientações para desenvolvimento de métodos de ensaio são apresentadas nos anexos informativos. Mais esclarecimentos de terminologia e uma referência cruzada entre o corpo principal e estes anexos são apresentados nos anexos informativos adicionais. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Este documento foi atualizado para refletir o conhecimento atual quanto aos ensaios e ao uso clínico das endopróteses vasculares, refletidos nas modificações dos requisitos no corpo principal e nas orientações para desenvolvimento de métodos de ensaio no Anexo D. Além disso, foram feitas revisões para aumentar a consistência da nomenclatura e do relatório, e para acentuar a utilidade deste documento. Este documento apresenta uma metodologia para identificar ensaios e análises adequados específicos para endoprótese vascular, designada como estratégia de avaliação de dispositivo (EAD). O requisito relativo à EAD está no corpo principal, com orientações informativas para a preparação de uma tabela de EAD incluída no Anexo A. O Anexo A também apresenta orientações para desenvolver uma EAD para modificações do projeto do dispositivo e de mudanças na utilização pretendida. As outras modificações significativas nos requisitos incluem os acréscimos do ensaio de durabilidade não radial, com orientações para a seleção dos ensaios adequados, e requisitos específicos para ensaios de avaliação das características relativas à patência. As orientações para o desenvolvimento dos ensaios adequados que cumprem estes requisitos estão incluídas no Anexo D. As orientações sobre o desenvolvimento de métodos para tratar do requisito para avaliação de fadiga e durabilidade por meio de análise computacional foram significativamente modificadas para incluir recomendações quanto à verificação da solução e da validação do modelo computacional, e também do relatório. As orientações sobre o desenvolvimento do modelo para uso simulado também foram significativamente revisadas para aumentar a relevância clínica destes ensaios. Novos requisitos também incluem a avaliação de vazamento na zona de selagem e força de desalojamento da endoprótese vascular de um balão. As orientações para o desenvolvimento dos ensaios adequados que cumprem estes requisitos estão incluídas no Anexo D. Os requisitos para avaliação da resistência da(s) conexão(ões) entre o material de revestimento e o sistema(s) de fixação discreta foram melhor esclarecidos com respeito à aplicabilidade deste requisito, ou seja, este requisito só é aplicável as próteses com um sistema de fixação que seja discreto a partir de qualquer stent destinado a prover suporte estrutural dentro da prótese [por exemplo, o stent suprarrenal que não é contínuo com o(s) stent(s) no corpo da próteses]. Os requisitos específicos para avaliar a empurrabilidade, flexibilidade, torqueabilidade, navegabilidade e precisão de liberação de um sistema endovascular foram removidos e incorporados dentro do requisito de avaliação do uso simulado para melhor refletir como estes atributos são avaliados. De maneira semelhante, o requisito para avaliar a resistência à tração do tubo foi removido e incorporado na avaliação da resistência da junção à tração. O requisito para avaliar uma área de superfície livre foi retirado, pois este atributo não é relevante para endopróteses vasculares, as quais incluem stents revestidos. viii Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Além das modificações nos requisitos específicos de avaliação de projeto, foram apresentadas orientações quanto à avaliação da aceitabilidade dos resultados dos ensaios. Quando o requisito for para julgar ou analisar quantitativamente um parâmetro, os resultados de ensaio geralmente podem ser comparados com um valor quantitativo (ou seja, critério de aceitação). Para ensaios de caracterização, é adequado fornecer uma explicação da relevância dos resultados. Além disso, alguns ensaios podem incluir a comparação com dados de ensaio ou com dados existentes provenientes de um dispositivo avaliado anteriormente. Para avaliação de projeto, os requisitos relativos à amostragem, condicionamento de amostras de ensaio e relatório foram incorporados no corpo principal. Orientações quanto a estes elementos de ensaio e de documentação foram anteriormente incluídos no Anexo D. As revisões dos títulos dos anexos neste documento são as seguintes. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Anexo ISO 25539-1:2003+A1:2005 ABNT NBR ISO 25539-1:2019 A Atributos de dispositivos endovasculares — Considerações técnicas e clínicas Relação entre requisitos de ensaios e atributos de dispositivos e modos de falha potenciais B Ensaios de bancada e ensaios analíticos Descrição do dispositivo e efeitos clínicos da falha C Definições de eventos clínicos reportáveis Ensaios de bancada e ensaios analíticos D Métodos de ensaio Métodos de ensaio E Equações de amostra como um suplemento à fadiga radial e ensaio de durabilidade Não existe o Anexo E, pois estas informações foram incorporadas no Anexo D. Este Comitê reconhece que muitos sistemas endovasculares mostraram ser seguros e eficientes no uso clínico. Esta atualização não pretende requerer avaliação adicional destes dispositivos para que mantenham a conformidade com este documento, pois os ensaios não gerariam informações úteis quanto ao desempenho clínico esperado do dispositivo. Os fabricantes podem se basear nos dados históricos juntados sob as orientações da versão anterior deste documento. De maneira semelhante, para as modificações ou mudanças do dispositivo em sua utilização destinada, esta atualização não pretende requerer avaliação adicional de aspecto algum do dispositivo para o qual não haja expectativa de mudança no desempenho clínico. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA ix Impresso por: UFSC-JAVA Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Implantes cardiovasculares — Dispositivos endovasculares Parte 1: Endopróteses vasculares 1 Escopo Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Este documento especifica os requisitos para a avaliação de sistemas endovasculares (próteses e sistemas de entrega) e requisitos com respeito à nomenclatura, atributos de projeto e informações apresentadas pelo fabricante com base no conhecimento médico atual. Orientações para o desenvolvimento de métodos de ensaio in vitro foram incluídas em um anexo informativo deste documento. Este documento pode ser considerado um suplemento da ABNT NBR ISO 14630, que especifica os requisitos de desempenho para implantes cirúrgicos não ativos. Este documento é aplicável aos sistemas endovasculares usados para tratar aneurismas, estenoses ou outras anomalias ou patologias vasculares (por exemplo, dissecções, transecções) ou para criar ligações entre vasos [por exemplo, criação de anastomose portossistêmica intra-hepática transjugular (APIT)]. Alguns dos requisitos são específicos para o tratamento endovascular dos aneurismas ou estenoses arteriais. Embora os empregos de sistemas endovasculares diferentes do tratamento de aneurismas e estenoses arteriais (por exemplo, dissecções, transecções, ligações) estejam dentro do escopo deste documento, os requisitos específicos e os ensaios não são descritos. De maneira semelhante, as configurações específicas de próteses (por exemplo, fenestradas, ramificadas) estão dentro do escopo, mas requisitos específicos e ensaios não são descritos para estes dispositivos. Este documento não é aplicável aos oclusores vasculares, com exceção de oclusores de artéria ilíaca contra-lateral, quando usados como uma parte integrada de endoprótese vascular aorto uni-ilíaca. Embora oclusores de artéria ilíaca contralateral, quando partes integrantes da endoprótese vascular aorto uni-ilíaca, estejam incluídos no escopo deste documento, requisitos e ensaios específicos não são descritos para estes dispositivos. Os balões usados para obter uma aposição adequada da prótese na parede do vaso ou componentes de sobreposição estão dentro do escopo deste documento, mesmo que não façam parte do sistema endovascular. Este documento fornece requisitos além dos requisitos da ISO 10555-4, a qual é específica para o uso de balões com endopróteses vasculares. Este documento não é aplicável aos procedimentos e dispositivos usados antes da introdução de um sistema endovascular, como dispositivos de angioplastia de balão. O componente valvular de conduítes valvulados construídos com um componente de endoprótese vascular e a combinação do componente valvulado e o componente da endoprótese vascular são excluídos do escopo deste documento. Este documento pode ser útil na identificação da avaliação adequada do componente da endoprótese vascular de um conduíte valvulado, mas requisitos e ensaios específicos não são descritos para estes dispositivos. NOTA 1 Conduítes cardíacos valvulados estão incluídos no escopo da ISO 5840-1. Aspectos farmacológicos da eluição de medicamentos ou de endopróteses vasculares revestidas com medicamentos não são tratados neste documento. NOTA 2 Produtos que combinam dispositivos vasculares e medicamentosos estão incluídos no escopo da ISO 12417. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 1 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Este documento não trata dos requisitos e da avaliação dos tecidos viáveis e de materiais biológicos não viáveis usados na construção da endoprótese vascular. Os requisitos e a avaliação da degradação e de outros aspectos temporais dos materiais absorvíveis usados na construção da endoprótese vascular não são tratados neste documento. NOTA 3 Os materiais absorvíveis estão incluídos no escopo da ISO/TS 17137 e da ISO/TR 37137. 2 Referências normativas Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais, constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ISO 7198:2016, Cardiovascular implants and extracorporeal systems – Vascular prostheses – Tubular vascular grafts and vascular patches Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 ABNT NBR ISO 10993-1, Avaliação biológica de produtos para a saúde – Parte 1: Avaliação e ensaio dentro de um processo de gerenciamento de risco ABNT NBR ISO 11135, Esterilização de produtos de atenção à saúde – Óxido de etileno - Requisitos para desenvolvimento, validação e controle de rotina de um processo de esterilização de produtos para saúde ISO 11137 (all parts), Sterilization of health care products – Radiation ABNT NBR ISO 11607-1, Embalagem final para produtos para saúde esterilizados – Parte 1: Requisitos para materiais, sistemas de barreira estéril e sistemas de embalagem ABNT NBR ISO 13485, Produtos para saúde – Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos para fins regulamentares ISO 14160, Sterilization of health care products – Liquid chemical sterilizing agents for single-use medical devices utilizing animal tissues and their derivatives – Requirements for characterization, development, validation and routine control of a sterilization process for medical devices ABNT NBR ISO 14630:2013, Implantes cirúrgicos não ativos – Requisitos gerais ABNT NBR ISO 14937, Esterilização de produtos de atenção à saúde – Requisitos gerais para caracterização de um agente esterilizante e desenvolvimento, validação e controle de rotina de um processo de esterilização de produtos para saúde ABNT NBR ISO 14971, Produtos para a saúde – Aplicação de gerenciamento de risco a produtos para a saúde ASTM F2503, Standard Practice for Marking Medical Devices and Other Items for Safety in the Magnetic Resonance Environment 2 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ISO 7198 e ABNT NBR ISO 14630, e os seguintes. A ISO e a IEC mantêm bases de dados terminológicos para uso na normalização nos seguintes endereços: — Electropedia IEC: disponível em http://www.electropedia.org/ — Plataforma online de navegação ISO: disponível em http://www.iso.org/obp NOTA Descrições adicionais de efeitos de falha clínicos e no dispositivo são incluídos no Anexo B. 3.1 evento adverso mudança adversa na saúde que ocorre em um sujeito que participa de um estudo enquanto recebe tratamento, ou dentro de um período específico após receber o tratamento Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Nota 1 de entrada: Para os efeitos deste documento, efeitos de falha clínicos são um subconjunto dos eventos adversos e são descritos separadamente. Nota 2 de entrada: Eventos adversos são categorizados pelo sistema afetado (por exemplo, cardíaco, vascular, respiratório, neurológico, renal, gastrointestinal) e pela severidade do evento. 3.2 efeito de falha clínico observações clínicas específicas potencialmente associadas às falhas dos dispositivos Nota 1 de entrada: O termo falha do dispositivo é relativo à definição de um perigo, como descrito na ABNT NBR ISO 14971. Nota 2 de entrada: Efeitos de falha clínicos são descritos no Anexo B. 3.3 sistema de entrega sistema ou mecanismo usado para entregar a endoprótese vascular (3.9) na posição-alvo e depois liberar a prótese Nota 1 de entrada: O sistema de entrega é removido depois da liberação do implante. 3.4 determinar avaliar ou analisar quantitativamente 3.5 efeito de falha no dispositivo consequência para o dispositivo potencialmente associada às suas falhas Nota 1 de entrada: Efeitos de falha do dispositivo estão descritos no Anexo B. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 3 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 3.6 estratégia da avaliação do dispositivo EAD justificativa para os ensaios selecionados para avaliar um sistema endovascular (3.10) específico, com base nos requisitos do projeto do dispositivo e modos de falha (3.13) potenciais 3.7 tabela de estratégia da avaliação do dispositivo Tabela EAD ferramenta opcional de comunicação para apresentar a EAD (3.6) para um sistema endovascular (3.10) específico 3.8 endovazamento persistência de fluxo sanguíneo fora do lúmen de uma endoprótese vascular (3.9), mas dentro de um saco aneurismático ou um segmento vascular sendo tratado pela prótese Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Nota 1 de entrada: Endovazamentos na presença de aneurisma são categorizados como a seguir: — Endovazamento Tipo I surgindo em uma zona de selagem ou a partir dela, ocorrendo na zona de fixação proximal (Tipo Ia) ou distal (Tipo Ib). — Endovazamento Tipo II é causado por fluxo retrógrado de ramos arteriais patentes; por exemplo, artérias lombares e intercostais — Endovazamento Tipo III surge de uma selagem inadequada entre os componentes modulares do revestimento (Tipo IIIa) ou de um defeito no material de revestimento (3.15) (Tipo IIIb). — Endovazamento de Tipo IV é devido à permeabilidade do revestimento, frequentemente identificado por borramento generalizado de contraste dentro do saco aneurismático. 3.9 endopróteses vasculares enxerto endovascular implante endovascular prótese vascular (incluindo componentes modulares) que reside parcial ou completamente dentro de um vaso sanguíneo, ou conduíte vascular para formar um desvio ou ligação internos entre seções do sistema vascular, entregue e implantado usando um sistema de entrega (3.3) 3.10 sistema endovascular sistema composto de uma endoprótese vascular (3.9) e seu sistema de entrega (3.3) 3.11 avaliar julgar ou analisar qualitativamente 3.12 anastomose manufaturada linha de união manufaturada na qual duas ou mais bordas do material de revestimento (3.15) são unidas (por exemplo, costuradas) Nota 1 de entrada: Ligações entre stents ou entre o material de revestimento e um stent ou um sistema de fixação não são cobertas por esta definição. 4 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 3.13 modo de falha dificuldade ou falha do sistema endovascular (3.10) que podem ser encontradas (perigos) no uso préclínico in vivo ou clínico de um sistema endovascular (3.10) e que podem resultar em consequências (dano) ao sujeito 3.14 sistema de fixação sistema ou funcionalidade da endoprótese vascular (3.9) que é projetado para fazer interface diretamente com a parede do vaso, a fim de impedir a migração 3.15 material de revestimento material têxtil ou não têxtil, não metálico [por exemplo, politereftalato de etileno (PET), politetrafluoretileno (PTFE)] usado como forro ou cobertura das estruturas de suporte mecânico da endoprótese vascular (3.9) ou para fornecer um conduíte vascular para o fluxo sanguíneo 4 Requisitos gerais para o sistema endovascular Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Os seguintes requisitos devem ser aplicados a todos os sistemas endovasculares. 4.1 Tipo de endoprótese vascular O tipo de endoprótese vascular deve ser designado como expansível por balão, autoexpansível ou outro. 4.2 Materiais e construção para o sistema endovascular Materiais do sistema endovascular (por exemplo, revestimentos, fio, stent, suporte mecânico, marcadores de imageamento, recobrimentos, medicamentos) devem ser descritos por seus nomes genéricos ou químicos. 4.3 Configuração e designação de tamanho para endoprótese vascular A configuração da endoprótese vascular deve ser designada por sua geometria (por exemplo, reta, bifurcada, ramificada, fenestrada, cônica, boca de sino). O tamanho do sistema endovascular deve ser designado pelo diâmetro externo do sistema de entrega e dos diâmetros relaxados nominais adequados de cada componente da endoprótese vascular (por exemplo, corpo principal, ramos, extensores, cuffs) e os comprimentos adequados. 4.4 Utilização clínica pretendida para o sistema endovascular A utilização clínica pretendida deve ser designada pelo estado da doença e pelo tipo de lesão a ser tratada (por exemplo, doença oclusiva, estenose, restenose, aneurisma, dissecção, transecção) e um ou mais dos seguintes locais de implante: a) aorta torácica ascendente; b) arco aórtico; © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 5 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 c) vasos de grandes dimensões; — subclávia esquerda; — carótida esquerda; — inominada (braquiocefálica); d) aorta torácica descendente; e) aorta torácica-abdominal; f) aorta abdominal e/ou aorto-ilíaca; — infrarrenal; — justarrenal; — pararrenal e paravisceral; Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 g) visceral; — renal; — mesentérico superior; — cilíaco; h) periférico; — ilíaco; — ilíaco interno; — femoral; — poplítea; — tibial; — carótida; i) coronária; j) ligação artério-venosa para acesso vascular; k) ligação transjugular intra-hepático; l) outros vasos a serem especificados. Indicações anatômicas (por exemplo, faixas de diâmetro do vaso para tratamento de doença oclusiva, faixas de diâmetros e comprimentos da zona de ancoragem (colo) para tratamento de aneurismas, angulação máxima) devem ser especificadas. 6 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Para dispositivos ramificados ou fenestrados, os vasos adicionais a serem tratados devem ser especificados. Para endopróteses vasculares destinadas à utilização em conjunto com procedimentos adjuvantes (por exemplo, angioplastia transluminal percutânea), o procedimento adjuvante deve ser especificado. Se uma endoprótese vascular puder ser usada em um procedimento secundário (por exemplo, tratamento de restenose intra-stent, reparo secundário de endoprótese vascular colocada anteriormente com selagem ou fixação inadequadas), as condições de uso devem ser especificadas. 4.5 Designação do balão Balões que fazem parte do sistema endovascular e balões destinados a obter aposição adequada da prótese devem ser designados pelo(s) diâmetro(s) nominal(is) como uma função da(s) pressão(ões) ou volume(s) de inflação, a pressão ou volume de inflação máximos recomendados e a pressão nominal de ruptura (PNR). Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Caso um balão disponível comercialmente seja recomendado para uso nas instruções de uso (IU), o balão deve ser designado pelo tipo de balão [por exemplo, angioplastia transluminal percutânea (ATP), modelagem, aórtico de baixa pressão, complacente]. 5 Desempenho pretendido Os requisitos da ABNT NBR ISO 14630:2013, Seção 4, devem ser aplicados. 6 Atributos de projeto 6.1 Geral Os requisitos da ABNT NBR ISO 14630:2013, Seção 5, devem ser aplicados. Atributos gerais de projeto para sistemas endovasculares estão listados nas Tabelas A.3 e A.4, com referência aos ensaios não clínicos necessários para a avaliação do projeto. Reconhece-se que nem todos os ensaios identificados em uma categoria serão necessários ou práticos para uma dada endoprótese vascular e/ou sistema. A justificativa para a seleção de ensaios deve ser documentada. 6.2 Sistema endovascular Além dos requisitos gerais, os atributos de projeto do sistema endovascular devem, no mínimo, levar em consideração os seguintes itens: a) capacidade consistente, precisa e segura de acessar o local destinado; b) capacidade consistente, precisa e segura de implantar a endoprótese vascular; c) capacidade de retirar com segurança o sistema de entrega; d) capacidade de minimizar a perda sanguínea (hemostase). © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 7 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 6.3 Endoprótese vascular Além dos requisitos gerais, os atributos de projeto da endoprótese vascular devem, no mínimo, levar em consideração os seguintes itens: a) capacidade da endoprótese vascular de garantir fixação efetiva dentro da vascularização; b) capacidade da endoprótese vascular de manter a integridade adequada; c) capacidade da endoprótese vascular de isolar a lesão adequadamente de acordo com a sua utilização pretendida (por exemplo, prover selagem entre a endoprótese vascular e o aneurisma, impedir que o sangue escoe através da parede do implante); Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Mudanças na permeabilidade da parede após a implantação devem ser consideradas quando se definir uma especificação in vitro para a permeabilidade. d) interação adequada entre os componentes modulares da endoprótese vascular; e) compatibilidade das dimensões da endoprótese vascular para uso em diâmetros especificados de vaso; f) capacidade da endoprótese vascular de manter um fluxo sanguíneo adequado através do lúmen (patência); g) capacidade de usar com segurança o imageamento de ressonância magnética (IRM) em um paciente com uma endoprótese vascular implantada. 6.4 Sistema endovascular e endoprótese vascular Além dos requisitos gerais, os atributos de projeto do sistema endovascular e da endoprótese vascular devem, no mínimo, levar em consideração os seguintes itens: a) visibilidade do sistema endovascular, sistema de entrega e endoprótese vascular sob fluoroscopia ou outras tecnologias; b) conformidade do sistema de entrega e da endoprótese vascular com os requisitos da ABNT NBR ISO 10993-1 e de outras partes apropriadas da série ISO 10993; c) esterilidade do sistema endovascular e da endoprótese vascular. 7 Materiais Os requisitos da ABNT NBR ISO 14630:2013, Seção 6, devem ser aplicados. Ensaios adicionais específicos para determinados materiais devem ser realizados para determinar a adequação do material para uso no projeto. Por exemplo, materiais de nitinol que dependem das propriedades de memória de forma devem ser submetidos a ensaios para avaliar as suas propriedades de transformação. 8 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 8 Avaliação de projeto 8.1 Geral Os requisitos da ABNT NBR ISO 14630:2013, Seção 7, devem ser aplicados. Uma análise de risco deve ser realizada de acordo com os requisitos da ABNT NBR ISO 14971. Os requisitos e ensaios descritos na ISO 10555-1 podem ser aplicados à avaliação do projeto de um sistema endovascular. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 O conceito do projeto do dispositivo deve ser considerado na seleção de ensaios adequados e de métodos de ensaios associados. O conceito do projeto do dispositivo inclui os seguintes itens: — descrição do dispositivo (por exemplo, descrição física, figuras, materiais de construção), o que as funcionalidades principais do projeto do dispositivo estão destinadas a fazer, como as funcionalidades principais do projeto atingem o objetivo pretendido; — utilização clínica pretendida (ver 4.4); — condições de uso/utilização pretendida no ambiente in vivo; — vida útil do produto. Uma estratégia de avaliação de dispositivo (EAD) deve ser criada. A EAD apresenta uma justificativa para os ensaios selecionados para avaliar um sistema endovascular com base nos requisitos do projeto do dispositivo e modos de falha potenciais. A EAD pode ser comunicada em uma tabela (tabela EAD) com cabeçalhos de colunas como apresentados e explicados na Tabela A.1. As tabelas A.3 e A.4 podem servir de fundamento para a EAD aplicável a uma endoprótese vascular específica, e podem ser expandidas conforme indicado para tratar dos aspectos singulares do dispositivo. Métodos alternativos para apresentar a EAD podem ser usados (por exemplo, uma apresentação não tabular da justificativa para os ensaios com base nos riscos potenciais e nos benefícios do sistema endovascular para a utilização clínica pretendida). Convém que sistemas endovasculares com tecnologia emergente sejam avaliados após os requisitos básicos deste documento. Convém que a estratégia de avaliação do dispositivo identifique quaisquer ensaios necessários além do escopo deste documento para caracterizar estes sistemas endovasculares. NOTA 1 Pode ser que nem todos os ensaios sejam adequados para todos os projetos de sistema endovascular ou utilizações clínicas pretendidas. Sempre que mudanças forem feitas nos materiais, construção, configuração, utilização clínica pretendida ou métodos de processamento, uma análise apropriada do impacto potencial da mudança nos modos de falha potenciais e no desempenho do sistema endovascular deve ser conduzida. A estratégia de avaliação do dispositivo pode ser esboçada em uma tabela com cabeçalhos de colunas como as apresentadas na Tabela A.5. Os ensaios apropriados devem ser conduzidos à medida que forem necessários, considerando os modos de falha potenciais associados à mudança. O uso de um dispositivo de controle para comparação pode ser considerado na avaliação de determinados atributos de projeto, particularmente para iterações de projeto. Convém que a avaliação de projeto do dispositivo seja adequada para as condições de uso descritas no conceito do projeto e nas instruções de uso (IU). Apesar de não serem requeridos para a avaliação © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 9 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 de projeto, os ensaios além destes limites podem ser considerados para caracterizar as mudanças no desempenho do dispositivo (por exemplo, resistência à migração, selagem, resistência à dobra, durabilidade, posicionamento adequado, configuração ou orientação) como uma função de uso fora das condições recomendadas (por exemplo, ângulos, tamanhos). As informações obtidas a partir deste tipo de ensaio podem ser úteis no estabelecimento dos critérios de aceitação e na identificação de avisos ou precauções adequadas nas IU para usuários médicos. Ensaios para estabelecer o prazo de validade em armazenamento devem ser conduzidos pela repetição de ensaios apropriados. Em geral, isso não inclui ensaios de durabilidade de longo prazo, a menos que os materiais de construção sejam suscetíveis à degradação que não possam ser avaliados por meio de ensaios de curto prazo, ou outros ensaios que meçam parâmetros que não se espera que sejam afetados pelo envelhecimento (por exemplo, ensaios de segurança de IRM, ensaios de corrosão). Deve-se apresentar uma justificativa para a seleção dos ensaios. NOTA 2 A ASTM F2914 fornece orientações para a determinação de ensaios adequados para a avaliação de prazo de validade em armazenamento. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 8.2 Amostragem Um plano de amostragem deve ser utilizado para garantir a representação adequada dos dados obtidos para cada característica mensurada. Deve ser verificado se os atributos de projeto do sistema endovascular são representativos dos dispositivos a serem liberados para distribuição, incluindo todos os tamanhos, configurações e componentes. Caso o propósito do ensaio seja avaliar a interação entre componentes modulares ou próteses sobrepostas (por exemplo, força de separação para endopróteses vasculares sobrepostas), ou caso o atributo sob ensaio possa ser significativamente afetado pela sobreposição (por exemplo, capacidade de resistir a dobramento), convém que os espécimes incluam componentes sobrepostos. Convém que a amostragem represente plenamente a gama de tamanhos dos dispositivos, e não necessariamente requeira o ensaio para cada tamanho. Pode ser necessário conduzir uma análise para identificar o(s) tamanho(s) do dispositivo com maior potencial de falha. Convém que uma justificativa para a seleção das amostras seja apresentada. Segmentos ou porções de próteses completas podem ser usados como espécimes, se forem adequadamente justificados. Convém que a necessidade de ensaios em mais de uma área na endoprótese vascular para garantir uma caracterização adequada para alguns parâmetros (por exemplo, diâmetros proximal e distal em uma prótese com afilamento cônico, espessura da parede em dispositivos com espessura da parede não uniforme) seja considerada no estabelecimento do plano de amostragem. Para todos os ensaios, convém que o número de amostras seja justificado. 8.3 Condicionamento de amostras de ensaio Convém que todas as amostras sejam sujeitas à esterilização, incluindo múltiplas esterilizações, se apropriado, a menos que haja justificativa para o uso de produtos não esterilizados. Convem que as amostras sejam submetidas às condições normalmente encontradas e que possam afetar os resultados do ensaio. Exemplos de condicionamento são a preparação do sistema endovascular, carregamento das próteses dentro do catéter de entrega, passagem através de vascularização tortuosa simulada, aquecimento do sistema à temperatura corporal e liberação da prótese. 10 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 8.4 Relatório Para os efeitos deste documento, o relatório se refere à submissão a uma Autoridade Regulatória Nacional. Convém que o relatório de avaliação do projeto inclua um sumário adequado e quatro seções principais: a) histórico, b) um resumo executivo, c) resumo dos ensaios individuais e d) apêndices que incluam a estratégia de avaliação do dispositivo e os relatórios detalhados. Convém que as páginas sejam numeradas sequencialmente ao longo do documento (incluindo os apêndices). a) Convém que a seção de histórico descreva o conceito de projeto do dispositivo. b) Convém que o resumo executivo inclua os seguintes itens: — descrição dos ensaios de bancada e análises que foram feitas; Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 — um resumo da estratégia de avaliação do dispositivo, incluindo justificativa para a omissão de ensaios identificados neste documento; — uma tabela que resuma os ensaios completados, com as seguintes colunas: nome do ensaio, finalidade do ensaio, descrição da amostra de ensaio, número de amostras, critérios de aceitação, resumo dos resultados e referências cruzadas com o resumo do ensaio e o relatório completo do ensaio. c) Convém que os resumos de ensaios individuais incluam os seguintes itens: — um breve resumo do objetivo, métodos e resultados; — a importância dos resultados do ensaio: — para ensaios com critérios de aceitação, justificativa para os critérios; — para ensaios de caracterização, uma explicação da importância dos resultados. d) Convém que relatórios de ensaio individuais incluam as seguintes informações: — finalidade: declarar a finalidade do ensaio, conforme a sua correspondência com este documento; — materiais: listar materiais importantes (por exemplo, espécimes com números de lotes/série ou outras maneiras apropriadas de rastreabilidade, equipamento crítico) usados na realização do ensaio, usando figuras e diagramas, quando apropriado; — amostragem: declarar o plano de amostragem, incluindo as bases para o número de amostras submetidas a ensaios e o número destas amostras, e a justificativa para a seleção de espécimes (por exemplo, tamanhos, condicionamento); — critérios de aceitação: se aplicável, declarar os critérios para os resultados do ensaio, incluindo justificativa e/ou relevância clínica; A aplicabilidade clínica dos critérios de aceitação deve levar em consideração as condições anatômicas e fisiológicas da utilização pretendida. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 11 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 — método de ensaio: descrever em detalhes o método usado para realizar o ensaio, incluindo quaisquer procedimentos de inspeção definidos prospectivamente, e apresentar a justificativa para parâmetros relevantes de ensaio; — desvios de protocolo: descrever quaisquer desvios e sua potencial importância na interpretação dos resultados; — expressão dos resultados: relatar os resultados dos ensaios expressos nas unidades indicadas no método de ensaio; — conclusões: declarar as conclusões com base na comparação dos resultados com os critérios de aceitação ou fornecer uma explicação da relevância dos resultados para os ensaios de caracterização e, se adequado, incluir uma discussão sobre a potencial importância clínica dos resultados. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 8.5 Ensaios de bancada e ensaios analíticos Os ensaios do sistema endovascular, sistema de entrega e da endoprótese vascular devem ser conduzidos para avaliar os atributos de projeto descritos na Seção 6, como aplicável. Os ensaios apropriados para a avaliação de cada atributo de projeto são baseados nos potenciais modos de falha associados, efeitos de falha do dispositivo e efeitos clínicos da falha. A justificativa para os requisitos especificados neste documento para os ensaios de bancada e de análises analíticas para avaliar o desempenho do dispositivo está descrita no Anexo A. 8.5.1 Sistema endovascular e sistema de entrega A capacidade do sistema endovascular de permitir a entrega, a implantação e a retirada de maneira segura e consistente, e de prover hemostase adequada deve ser avaliada. Esterilidade, biocompatibilidade e visualização também devem ser avaliadas. As funções relacionadas, modos potenciais de falha e potenciais efeitos de falha de dispositivo e efeitos clínicos de falha a serem considerados para o dispositivo/procedimento associado são listados na Tabela A.3. Os ensaios devem incluir os itens listados em 8.5.1.1 a 8.5.1.11, como adequado para o projeto do sistema endovascular. 8.5.1.1 Ensaios de balão Os seguintes requisitos se aplicam aos balões que fazem parte do sistema endovascular e aos balões acessórios usados para obter a aposição adequada da prótese. Se as IU para a endoprótese vascular requerer o uso de um balão disponível comercialmente, ensaios de uso simulado, como requerido em 8.5.1.5, devem incluir o uso do balão específico ou de um balão com características representativas do tipo de balão especificado na IU. Os ensaios do balão como requeridos por 8.5.1.1 não são requeridos para o balão disponível comercialmente. 8.5.1.1.1 Pressão de ruptura do balão para balões não complacentes Determinar a pressão média e nominal de ruptura (PNR) do balão quando estiver dentro da endoprótese vascular. 12 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 8.5.1.1.2 Tempos de deflação do balão Determinar o tempo requerido para o balão esvaziar completamente quando estiver dentro da endoprótese vascular. 8.5.1.1.3 Fadiga nominal do balão Determinar a capacidade do balão, quando estiver dentro da endoprótese vascular, de suportar ciclos repetidos de inflação até a pressão ou volumes máximos recomendados, levando em consideração o número de ciclos de inflação esperados clinicamente. 8.5.1.1.4 Volume de ruptura do balão para balões complacentes Determinar o volume requerido para romper um balão complacente quando estiver dentro da endoprótese vascular. 8.5.1.2 Verificação dimensional do sistema endovascular Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Determinar as dimensões do sistema endovascular, incluindo o comprimento utilizável, perfil e outras dimensões adequadas, para verificação das especificações do projeto. 8.5.1.3 Força para o desalojamento (endoprótese vascular pré-montada, com balão expansível) Determinar a força requerida para desalojar a endoprótese vascular de sua posição pré-montada no balão não expandido. 8.5.1.4 Força para implantar endopróteses vasculares autoexpansíveis. Determinar a força para implantar a endoprótese vascular sob condições anatômicas simuladas. Convém que todos os passos aplicáveis do processo de implantação sejam avaliados. Esta força pode ser usada para estabelecer critérios de aceitação relevantes para a resistência das junções. 8.5.1.5 Uso simulado Avaliar a capacidade de acessar, implantar e retirar o sistema endovascular, incluindo empurrabilidade, flexibilidade, torqueabilidade, navegabilidade e precisão de implantação, usando modelo(s) anatômico(s) que seja(m) representativo(s) da variação anatômica na população destinada de pacientes. Avaliar a compatibilidade do sistema endovascular com dispositivos acessórios. Avaliar a conformabilidade da endoprótese vascular implantada com a parede do vaso, posicionamento (incluindo orientação, se aplicável), e ausência de anomalias (por exemplo, dobras, torções, separação de componente, expansão não uniforme, dano à prótese). Se a geração de partículas visíveis for observada durante o acesso, implantação e retirada do sistema endovascular, convém que esta observação seja registrada. Convém que a relevância de quaisquer observações seja explicada no contexto da utilização clínica pretendida. 8.5.1.6 Resistência da junção à tração Determinar a resistência das junções e/ou conexões fixas do sistema de entrega à tração. Avaliar a resistência dos segmentos adjacentes às conexões do sistema de entrega (por exemplo, bainha, tubos) separadamente ou ao mesmo tempo, com a determinação da resistência da junção. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 13 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Convém que os critérios de aceitação para a(s) resistência(s) da(s) junção(ões) levem em consideração as forças esperadas aplicadas ao sistema de entrega durante o uso clínico [por exemplo, navegação (acesso e retirada) e implantação]. 8.5.1.7 Resistência da junção à torção Determinar o torque requerido para gerar falha das junções e/ou conexões fixas nos segmentos apropriados do sistema de entrega (ou seja, junções e/ou conexões fixas que estão sujeitas à torção durante o uso clínico). Avaliar a resistência torcional dos segmentos adjacentes às junções do sistema de entrega (por exemplo, bainha, tubos) separadamente ou ao mesmo tempo, com a determinação da resistência torcional da junção. Os resultados devem ser avaliados em relação ao torque necessário para acessar, implantar e retirar o sistema. 8.5.1.8 Hemostase Avaliar a capacidade de qualquer selagem ou válvula hemostática no sistema de entrega de minimizar o vazamento de sangue. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 8.5.1.9 Biocompatibilidade A biocompatibilidade do sistema de entrega e da endoprótese vascular deve ser garantida de acordo com as ABNT NBR ISO 10993-1 e partes pertinentes da série ISO 10993. 8.5.1.10 Garantia de esterilização A esterilização deve ser garantida de acordo com as Normas adequadas. 8.5.1.11 Visibilidade Avaliar a capacidade de visualização do sistema endovascular e da endoprótese vascular por meio de técnicas de imageamento especificadas nas instruções de uso (IU). 8.5.2 Endoprótese vascular A capacidade do implante de funcionar como pretendido deve ser avaliada. As funções relacionadas, modos potenciais de falha e potenciais efeitos de falha de dispositivo e efeitos clínicos de falha a serem considerados para o dispositivo/procedimento associado são listados na Tabela A.4. Os ensaios devem incluir os itens listados em 8.5.2.1 a 8.5.2.9, como adequado para o projeto do sistema endovascular. Os ensaios são agrupados com base nas semelhanças nos objetivos dos ensaios. No entanto, os ensaios não são repetidos dentro de categorias múltiplas. Referir-se ao Anexo A para completar a listagem dos ensaios aplicáveis a cada atributo de projeto. 8.5.2.1 Corrosão Avaliar a suscetibilidade dos materiais metálicos da endoprótese vascular à corrosão. 14 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 8.5.2.2 Fadiga e durabilidade – Análises computacionais Calcular a magnitude e o local das máximas tensões e/ou deformações para cada cenário adequado de carregamento com base na aplicação clínica pretendida e no projeto do dispositivo. Ferramentas adequadas de análise computacional, como análise por elementos finitos (AEF), podem ser usadas para calcular as tensões e/ou deformações. As tensões e/ou deformações podem ser comparadas com as características do material para calcular o coeficiente de segurança de fadiga. Análises computacionais também podem ser usadas para estabelecer condições adequadas de ensaio e para selecionar os espécimes para fadiga e ensaios de durabilidade. 8.5.2.3 Fadiga e durabilidade – Ensaios in vitro Avaliar a integridade estrutural de longo prazo da endoprótese vascular sob condições cíclicas de carregamento que representem o ambiente in vivo. Isso pode requerer diversas configurações diferentes de ensaio. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 As falhas potenciais de integridade a serem avaliadas podem incluir fraturas, abrasão, perfuração, rompimentos de sutura, falhas de junção, alongamento do orifício da sutura, separação da trama do tecido e delaminação. Os ensaios in vitro de fadiga da prótese ou espécime apropriadamente justificado devem ser realizados para demonstrar uma vida de projeto de no mínimo 10 anos. Para configurações de ensaio pulsáteis, um mínimo de 380 milhões de ciclos é o requerido geralmente. Para configurações de ensaio não pulsáteis, o número mínimo de ciclos requeridos para demonstrar uma vida de projeto de 10 anos deve ser justificado. Se a vida pretendida de projeto for menor do que 10 anos, ensaios de fadiga mais curtos podem ser apropriados e devem ser justificados. Se os ensaios de fadiga foram realizados para comparar a durabilidade de uma endoprótese vascular com uma endoprótese de durabilidade clinicamente demonstrada, ou com problemas conhecidos de durabilidade clínica, a duração do ensaio deve ser justificada. 8.5.2.3.1 Considerações gerais Ao identificar os ensaios adequados de durabilidade, o desenvolvimento de métodos de ensaio e estabelecimento de critérios de aceitação, a consideração do projeto do dispositivo (por exemplo, geometria, seleção de material, fixação ativa) e a utilização clínica pretendida (por exemplo, local de implantação, estado da doença, tipo de lesão) são necessários. Carregamentos pulsáteis e não pulsáteis estão associados a diversos modos de deformação. Carregamento pulsátil (ou seja, carregamento causado pelo ciclo cardíaco) resulta em dilatação radial e também pode produzir deformação não radial (ou seja, flexão, torção, tração e compressão). Carregamento não pulsátil (por exemplo, carregamento da respiração, caminhada) pode resultar em deformação não radial. Exemplos de usos clínicos com seus modos associados de carregamento (por exemplo, flexão, tração, compressão, torção, radial) incluem os seguintes itens: — endopróteses vasculares arteriais geralmente estão sujeitas a carregamento radial; — endopróteses vasculares não aórticas também podem estar sujeitas à tração, compressão, flexão e torção; — endopróteses vasculares aórticas torácicas também podem estar sujeitas à flexão. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 15 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 8.5.2.3.2 Fadiga radial e durabilidade Avaliar a integridade estrutural de longo prazo da endoprótese vascular quando submetida a condições de carregamento radial cíclico, se aplicável. 8.5.2.3.3 Fadiga de fixação ativa e durabilidade Avaliar a integridade estrutural de longo prazo dos componentes da fixação ativa (por exemplo, farpas, ganchos, pinos) no sistema de fixação (por exemplo, stent proximal) e no sistema de fixação no corpo da endoprótese vascular, quando submetida a condições cíclicas de carregamento, se aplicável. 8.5.2.3.4 Fadiga axial e durabilidade Avaliar a integridade estrutural de longo prazo da endoprótese vascular, quando submetida a condições cíclicas de carregamento axial, se aplicável. 8.5.2.3.5 Fadiga sob flexão e durabilidade Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Avaliar a integridade estrutural de longo prazo da endoprótese vascular, quando submetida a condições cíclicas de carregamento fletor, se aplicável. 8.5.2.3.6 Fadiga sob torção e durabilidade Avaliar a integridade estrutural de longo prazo da endoprótese vascular, quando submetida a condições cíclicas de carregamento torcional, se aplicável. 8.5.2.4 Fixação e selagem Determinar o vazamento na zona de selagem e a força de separação para endopróteses vasculares sobrepostas. Avaliar também a resistência à migração da endoprótese vascular. Ensaios adicionais podem ser adequados para tratar dos potenciais efeitos de falha que podem estar relacionados a uma efetividade da fixação inadequada, como força radial, recuo e resistência da(s) conexão(ões) entre o material de revestimento e uma fixação discreta do(s) sistema(s) que estão listados em 8.5.2.5, 8.5.2.7 e 8.5.2.8, respectivamente. Além disso, ensaios para tratar da manutenção da efetividade da fixação são tratados em 8.5.2.2 e 8.5.2.3. 8.5.2.4.1 Vazamento na zona de selagem Este ensaio se aplica a uma modificação de projeto de dispositivo que pode afetar a(s) zona(s) de selagem. Determinar o vazamento entre a(s) zona(s) de selagem da endoprótese vascular e uma artéria simulada e comparar os resultados com os do dispositivo sem modificações. Este requisito pode, como alternativa, ser cumprido por meio de avaliação de endovazamentos Tipo I em um estudo clínico. A avaliação do vazamento da zona de selagem não é necessária para endopróteses vasculares destinadas a utilizações clínicas para as quais um vazamento de zona de selagem tenha ocorrência improvável, ou que não teria associação provável com sequelas clínicas adversas (por exemplo, tratamento de lesões oclusivas). 16 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 8.5.2.4.2 Resistência à migração Avaliar a capacidade da endoprótese vascular de resistir à migração, quando submetida a uma força ou pressão. A avaliação da resistência à migração não é necessária para endopróteses vasculares destinadas a utilizações clínicas para as quais a migração tenha ocorrência improvável, ou que não teria associação provável com sequelas clínicas adversas (por exemplo, tratamento de lesões oclusivas). 8.5.2.4.3 Força de separação para endopróteses vasculares sobrepostas Determinar a força requerida para separar endopróteses vasculares ou componentes modulares sobrepostos (por exemplo, corpo principal, cuffs, extensores) no estado implantado. A avaliação da força de separação não é necessária para endopróteses vasculares destinadas a utilizações clínicas para as quais a separação de componente tenha ocorrência improvável, ou que não teria associação provável com sequelas clínicas adversas (por exemplo, tratamento de lesões oclusivas). Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 8.5.2.5 Ensaios relativos à patência Resistência ao esmagamento, compressão local e força radial caracterizam diferentes atributos relativos à patência da endoprótese vascular, e são aplicáveis aos tipos específicos de dispositivo e locais de implante, como descrito na Tabela 1. Resistência à dobra (flexibilidade) é aplicável a todas as endopróteses vasculares. Tabela 1 – Justificativa para requisitos de esmagamento e resistência à compressão e força radial (continua) Justificativa para aplicabilidade Locais de implante não aórticos Ensaio Resistência à compressão para carga aplicada perpendicularmente (endoprótese vascular não aórtica, autoexpansível) Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a força na qual um deslocamento préespecificado ocorre sob uma carga aplicada perpendicular ao eixo longitudinal da prótese. Endoprótese vascular expansível por balão Não aplicável, porque este ensaio não avalia deformação permanente relevante para próteses expansíveis por balão. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA Locais de implante aórticos Endoprótese vascular autoexpansível Endoprótese vascular expansível por balão Endoprótese vascular autoexpansível Aplicável, porque uma prótese não aórtica autoexpansível pode estar sujeita a forças compressivas que podem afetar a patência. Não aplicável, porque a aorta não está tipicamente submetida a cargas aplicadas perpendicularmente. Não aplicável, porque a aorta não está tipicamente submetida a cargas aplicadas perpendicularmente. 17 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela 1 (conclusão) Justificativa para aplicabilidade Locais de implante não aórticos Ensaio Resistência ao esmagamento com carga aplicada perpendicularmente Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 (endoprótese vascular expansível por balão, não aórtica) Resistência ao esmagamento com carga aplicada radialmente (endopróteses vasculares expansíveis por balão) Força radial (endopróteses vasculares autoexpansíveis) Finalidade Endoprótese vascular expansível por balão Endoprótese vascular autoexpansível Locais de implante aórticos Endoprótese vascular expansível por balão Endoprótese vascular autoexpansível A finalidade deste ensaio é determinar a força na qual uma quantidade préespecificada de deformação permanente ocorre sob uma carga aplicada perpendicular ao eixo longitudinal da prótese. Aplicável, porque uma prótese não aórtica expansível por balão pode ficar permanentemente deformada por uma carga externa. Não aplicável, porque os dispositivos autoexpansíveis não sofrem tipicamente deformação permanente. Não aplicável, porque a aorta não está tipicamente submetida a cargas aplicadas perpendicularmente. Não aplicável, porque a aorta não está tipicamente submetida a cargas aplicadas perpendicularmente. A finalidade deste ensaio é determinar a carga aplicada radialmente na qual uma quantidade préespecificada de deformação permanente ocorre. Aplicável, porque uma prótese não aórtica expansível por balão pode ficar permanentemente deformada por uma carga aplicada radialmente. Não aplicável, porque os dispositivos autoexpansíveis não sofrem tipicamente deformação permanente. Aplicável, porque uma prótese aórtica expansível por balão pode ficar permanentemente deformada por uma carga aplicada radialmente. Não aplicável, porque os dispositivos autoexpansíveis não sofrem tipicamente deformação permanente. A finalidade deste ensaio é determinar a força radial como uma função do diâmetro da endoprótese vascular. Não aplicável, porque os dispositivos expansíveis por balão podem exibir deformação permanente que não é avaliada por este ensaio. Aplicável, porque uma prótese não aórtica autoexpansível exerce uma força radial na parede do vaso. Não aplicável, porque os dispositivos expansíveis por balão podem exibir deformação permanente que não é avaliada por este ensaio. Aplicável, porque uma prótese aórtica autoexpansível exerce uma força radial na parede do vaso. 8.5.2.5.1 Resistência à compressão para carga aplicada perpendicularmente (endoprótese vascular autoexpansível, não aórtica) Determinar a força na qual um deslocamento pré-especificado ocorre sob uma carga aplicada perpendicular ao eixo longitudinal da prótese. 18 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 8.5.2.5.2 Resistência à compressão com carga aplicada perpendicularmente (endoprótese vascular expansível por balão, não aórtica) Determinar a força na qual uma quantidade pré-especificada de deformação permanente ocorre sob uma carga aplicada perpendicular ao eixo longitudinal da prótese. 8.5.2.5.3 Resistência ao esmagamento com carga aplicada radialmente (endoprótese vascular expansível por balão) Determinar a carga aplicada radialmente na qual uma quantidade pré-especificada de deformação permanente ocorre. 8.5.2.5.4 Força radial (endopróteses vasculares autoexpansíveis) Determinar a força radial como uma função do diâmetro da endoprótese vascular. 8.5.2.5.5 Resistência ao dobramento (flexibilidade) Determinar o raio mínimo em que a endoprótese vascular pode acomodar-se sem dobrar. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 8.5.2.6 Permeabilidade Determinar a porosidade, permeabilidade à água e/ou pressão na entrada da água, conforme indicado para a endoprótese vascular. A seleção dos ensaios adequados a partir daqueles listados a seguir deve ser justificada com base no material de revestimento da construção. Vazamento total de água é aplicável a todas as endopróteses vasculares. 8.5.2.6.1 Vazamento total de água Avaliar o vazamento de água entre os componentes modulares e através dos furos no material de revestimento resultantes da construção da endoprótese vascular (por exemplo, furos criados pela sutura das estruturas do stent no material de revestimento). 8.5.2.6.2 Porosidade (materiais não têxteis) Determinar a porosidade do material de revestimento para uma endoprótese vascular construída com materiais não têxteis. 8.5.2.6.3 Pressão de entrada de água (materiais não têxteis) Determinar a pressão da água requerida para atravessar o material de revestimento de uma endoprótese vascular construída de materiais não têxteis. 8.5.2.6.4 Permeabilidade à água (materiais têxteis) Determinar a vazão da água através do material de revestimento de uma endoprótese vascular construída com um material de revestimento permeável à água (por exemplo, material de revestimento trançado). 8.5.2.7 Ensaios relativos ao tamanho Selecionar os ensaios adequados a partir dos listados a seguir para ajudar a estabelecer as recomendações de tamanho para a endoprótese vascular. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 19 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 8.5.2.7.1 Verificação dimensional da endoprótese vascular Determinar a(s) espessura(s) da parede do material de revestimento e as dimensões da endoprótese vascular no estado liberado, incluindo o(s) comprimento(s) e todas as outras dimensões adequadas para a verificação das especificações do projeto. 8.5.2.7.2 Relação entre o diâmetro de implante e a pressão de inflação do balão (endopróteses vasculares expansíveis por balão) Determinar a relação entre o diâmetro da prótese e a pressão de inflação do balão para endopróteses vasculares expansíveis por balão. 8.5.2.7.3 Relação entre o comprimento e o diâmetro do implante (endopróteses vasculares que tenham mudanças de comprimento clinicamente relevantes, com mudanças de diâmetro) Determinar a relação entre o comprimento e o diâmetro das endopróteses vasculares que tenham mudanças de comprimento clinicamente relevantes com mudanças no diâmetro. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 8.5.2.7.4 Recuo (endopróteses vasculares expansíveis por balão) Determinar a quantidade de recuo elástico (porcentagem de redução do diâmetro) após a implantação de uma prótese expansível por balão. O recuo deve ser considerado nas recomendações de tamanho. 8.5.2.8 Resistência Determinar a resistência à ruptura, a resistência da costura manufaturada, a resistência à tração longitudinal, a resistência após perfurações repetidas e a resistência da(s) conexão(ões) entre o material do revestimento e o(s) sistema(s) de fixação discreta, conforme indicado para a endoprótese vascular. A seleção dos ensaios adequados a partir dos listados a seguir deve ser justificada com base no projeto da endoprótese vascular. 8.5.2.8.1 Resistência à ruptura Determinar a resistência à ruptura pressurizada do material de revestimento ou, como alternativa, a resistência à ruptura de toda a endoprótese vascular, caso o processo de fabricação possa reduzir a resistência do material de revestimento. 8.5.2.8.2 Resistência da sutura manufaturada (endopróteses vasculares com suturas no material de revestimento) Determinar a resistência à tração de quaisquer suturas manufaturadas no material de revestimento. Este requisito não é destinado à aplicação a quaisquer conexões entre stents, ou entre o material de revestimento e o stent ou um sistema de fixação (ver 8.5.2.8.5). 8.5.2.8.3 Resistência à tração longitudinal Determinar a resistência à tração longitudinal do material do revestimento. 8.5.2.8.4 Resistência após repetidas perfurações (endopróteses vasculares para acesso vascular) Determinar a resistência da endoprótese vascular após perfurações repetidas com agulhas de diálise para uma prótese que será canulada para prover acesso sanguíneo para hemodiálise. 20 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 8.5.2.8.5 Resistência da(s) conexão(ões) entre o material de revestimento e o(s) sistema(s) de fixação discreta Determinar a resistência da(s) conexão(ões) entre o material de revestimento e o(s) sistema(s) de fixação. Este requisito se aplica às próteses com um sistema de fixação que seja discreto a partir de qualquer stent destinado a prover suporte estrutural dentro da prótese (por exemplo, stent suprarrenal que não seja contínuo com o(s) stent(s) no corpo da prótese). Este requisito serve para determinar a proteção do sistema de fixação (por exemplo, stent suprarrenal) no corpo de endoprótese vascular e não para avaliar a proteção de um componente de fixação ativa (por exemplo, farpa, gancho, pino) no sistema de fixação ou no material de revestimento. Assim, o local ou a presença de um componente de fixação ativa não é relevante para este requisito. NOTA A integridade estrutural de um componente de fixação ativa (por exemplo, farpa, gancho, pino) no sistema de fixação é tratada em 8.5.2.3.3. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 8.5.2.9 Segurança de Imageamento de Ressonância Magnética (IRM) Ao usar ambientes clinicamente relevantes de RM (por exemplo, campo magnético estático adequado e campo de gradiente magnético espacial), avaliar o potencial para força de deslocamento e torque induzidos magneticamente, e aquecimento da prótese induzidos por RF. Determinar o termo de segurança de RM adequado (ou seja, seguro para RM, condicional para RM ou inseguro para RM) como definido na ASTM F2503. Caracterizar o artefato de imagem de RM produzido pela prótese. Descrever o local e a extensão do efeito do artefato de imagem na capacidade de visualizar o dispositivo e a anatomia adjacente. NOTA Não é necessário critério de aceitação algum para o artefato da imagem, pois o efeito do artefato de RF sobre a utilidade da imagem depende do ambiente de RM e da região anatômica sendo imageada em referência ao local da prótese. Por exemplo, embora o artefato da imagem associado à prótese abdominal possa afetar a capacidade de fazer uma imagem da espinha lombar, não afetaria a capacidade de fazer a imagem da cabeça e do pescoço. Métodos de ensaio para avaliar deslocamento e torque magneticamente induzidos, aquecimento por RF e artefato de imageamento podem ser encontrados nas — ASTM F2052, — ASTM F2213, — ASTM F2182 e — ASTM F2119. 8.6 Avaliação pré-clínica in vivo 8.6.1 Finalidade A finalidade dos ensaios pré-clínicos in vivo é avaliar a implantação da endoprótese vascular, a reação biológica do hospedeiro com a prótese e o efeito do ambiente de implante sobre a prótese. Se o objetivo de um estudo com animais puder ser atingido por meios alternativos (por exemplo, por meio de referência a estudos com animais/clínicos anteriores), o uso de dados obtidos anteriormente ou de outras informações de suporte deve ser justificado. Convém que a justificativa inclua comentários sobre a relevância de quaisquer diferenças entre o dispositivo em questão e o dispositivo usado no estudo anterior, bem como a relevância de quaisquer diferenças nos usos pretendidos. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 21 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Os princípios de 8.6 podem ser aplicados para a avaliação pré-clínica in vivo de configurações particulares de próteses (por exemplo, fenestradas, ramificadas) e usos vasculares que não o tratamento de estenoses arteriais e aneurismas. Objetivos específicos adicionais, endpoints e requisitos de relatório podem ser necessários para estabelecer um estudo adequado. 8.6.2 Objetivos específicos Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Os objetivos específicos do estudo devem ser declarados no protocolo. Mais do que um estudo pode ser usado para atingir estes objetivos, que podem incluir os seguintes itens: a) avaliar a capacidade de acessar o local-alvo com o sistema de entrega; b) avaliar o manuseio, facilidade de uso e visualização do sistema de entrega, e visualização da endoprótese vascular; c) avaliar a precisão da implantação; d) avaliar a compatibilidade dos dispositivos acessórios com o sistema endovascular, incluindo balões usados pós-implantação; e) avaliar a capacidade de retirar o sistema de entrega; f) avaliar a hemostase funcional do sistema de entrega e a bainha de inserção; g) avaliar a posição, integridade estrutural e material, e patência da endoprótese vascular de maneira aguda e no explante; h) avaliar a histologia e a patologia dos explantes e dos tecidos/órgãos pertinentes; i) registrar os modos de falha, efeitos de falha clínicos e dispositivo (ver Anexo B para potenciais modos de falha e efeitos de falha) e eventos adversos. 8.6.3 Considerações de protocolo Cada tipo de prótese deve ser ensaiado por implantação no local vascular pretendido, ou local análogo, em um número razoável de animais durante um período adequado de tempo para atingir os objetivos específicos do estudo. Um controle pode ser apropriado para fins comparativos. O tipo e os intervalos de avaliações intermediários devem ser especificados e justificados. Tanto quanto for permitido pelas limitações do modelo animal, convém que todos os dispositivos usados tenham qualidade, tamanho e projeto destinado ao uso clínico. Todos os animais no estudo devem ser regularmente examinados. Avaliações histológicas e patológicas dos explantes e de tecidos/órgãos apropriados devem ser completadas. Caso um animal morra ou precise ser sacrificado antes do término programado, deve ser submetido a exame postmortem imediatamente. A causa da morte ou a doença, e até que ponto o implante está implicado nisso, devem ser documentados. Informações de todos os animais implantados com próteses de ensaio ou de controle, incluindo aqueles excluídos da análise final, devem ser registradas e incluídas no relatório de ensaio. O delineamento de ensaios pré-clínicos in vivo, incluindo protocolo experimental, métodos de mensuração e de análise de dados, deve ser documentado. Além disso, a escolha do modelo animal, como sua espécie, sexo, idade e se houve ou não criação de lesão, deve ser justificada e deve ser consistente com os objetivos do estudo. A implantação deve ser consistente com as instruções recomendadas, contanto que estejam dentro das limitações permitidas do modelo animal de estudo. 22 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Convém que práticas de gestão de qualidade adequadas e medidas de proteção para o bem-estar animal sejam seguidas na execução de um estudo com animais. 8.6.4 Coleta de dados Os dados mínimos a seguir devem ser registrados para cada animal que receberá uma prótese: a) dados de identificação: 1) origem do animal; 2) identificação do animal; 3) sexo; 4) idade aproximada; 5) massa; b) dados pré-operatórios: Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 1) verificação de estado de saúde satisfatório; 2) medicações (por exemplo, antibióticos profiláticos); c) dados operatórios: 1) data do procedimento; 2) nome da(s) pessoa(s) realizando o procedimento; 3) identificação da prótese; 4) comprimento da prótese in situ; 5) vaso-alvo e diâmetros da prótese; 6) local e comprimento da sobreposição para dispositivos sobrepostos; 7) uso de terapia sistêmica antiplaquetária/anticoagulante; 8) avaliação da capacidade de acessar o local-alvo no vaso (por exemplo, empurrabilidade, flexibilidade, torqueabilidade, navegabilidade); 9) avaliação da facilidade e capacidade de implantar com precisão a prótese; 10) avaliação da capacidade de visualizar o sistema de entrega e o implante; 11) avaliação da capacidade de retirar o sistema de entrega; 12) avaliação da compatibilidade com dispositivos acessórios (por exemplo, balões usados durante ou após a implantação); 13) avaliação da perda sanguínea (por exemplo, quantidade e local); © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 23 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 14) avaliação de posição, conformabilidade, patência e ausência de anormalidades (por exemplo, dobras, torções, separação de componentes, expansão não uniforme e dano à prótese) do implante; 15) efeitos de falha clínicos e no dispositivo observados e eventos pré-operatórios adversos, incluindo severidade, providências e resultado; 16) qualquer desvio significativo das instruções propostas para implantação ou protocolo; d) dados pós-operatórios e de acompanhamento: 1) medicações, incluindo aquelas que afetam a coagulação; 2) avaliação da integridade estrutural, patência e posição da prótese, incluindo o método e a data de visualização; 3) efeitos de falha clínicos e no dispositivo observados e eventos adversos, incluindo data de ocorrência, severidade, providências e resultado; Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 4) qualquer desvio significativo do protocolo; e) dados de encerramento: 1) data do sacrifício; 2) nome da(s) pessoa(s) realizando os procedimentos e avaliações; 3) avaliação da integridade estrutural, patência e posição da prótese, incluindo método de visualização; 4) alterações gerais nas propriedades dimensionais e físicas da prótese; 5) avaliação histológica e patológica dos explantes e tecidos/órgãos distais e circundantes apropriados. 8.6.5 Relatório de ensaio e informações adicionais Os resultados de todos os animais envolvidos no protocolo devem ser registrados e relatados, mesmo os que forem excluídos da análise final. O relatório de ensaio deve incluir os seguintes itens: a) protocolo de estudo; b) justificativa para seleção dos seguintes itens: 1) modelo animal; 2) local de implantação; 3) controle para comparação, se aplicável; 4) períodos de implantação; 24 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 5) métodos de avaliação; 6) intervalos de observação; 7) tamanho da amostra (ou seja, número de animais e de implantes); c) resumo dos resultados: 1) prestação de contas quanto aos animais, incluindo justificativa para exclusão da análise primária; 2) número de animais para os quais houve implantação bem-sucedida da prótese; 3) avaliação do operador quanto à facilidade de implantação, visualização e manejo; 4) discussão da adequação do dimensionamento e impacto potencial sobre os resultados do estudo; Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 5) resumo de quaisquer mudanças de posição, integridade estrutural e material, e patência da prótese; 6) resumo dos efeitos de falha clínicos e no dispositivo, e eventos adversos; 7) resumo de mortes ou sacrifícios precoces por causa determinada; 8) desvios de protocolo significativos e/ou relevantes; 9) resumo da patologia e histologia dos explantes e de tecidos/órgãos apropriados, incluindo fotografias e micrografias gerais e representativas; 10) comparação de resultados por ensaio e grupos-controle, se aplicável; 11) conclusões a partir do estudo; 12) resumo de garantia de qualidade e procedimentos de auditoria dos dados. 8.7 Avaliação clínica 8.7.1 Finalidade A finalidade da avaliação clínica é avaliar a segurança e a eficácia do sistema endovascular. Esta avaliação não tem a intenção de demonstrar o desempenho da prótese a longo prazo. Convém que uma investigação seja conduzida para cada nova prótese ou nova aplicação clínica de uma prótese, usando os princípios apresentados na ISO 14155, ou de uma publicação equivalente. Mudanças significantes de projeto que podem impactar a segurança e o desempenho devem requerer avaliação, caso se determine que são necessárias com base em uma avaliação de risco adequada. Tamanhos adicionais de prótese fora da faixa anteriormente avaliada podem requerer avaliação clínica. Se o objetivo de um estudo com animais puder ser atingido por meios alternativos (por exemplo, por meio de referência a estudos clínicos conduzidos anteriormente), o uso de dados obtidos anteriormente ou outras informações de suporte deve ser justificado. Convém que a justificativa inclua comentários sobre a relevância de quaisquer diferenças entre o dispositivo em questão e o dispositivo usado no estudo anterior e a relevância de quaisquer diferenças nos usos pretendidos. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 25 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Os princípios de 8.7 podem ser aplicados à avaliação clínica de configurações particulares de próteses (por exemplo, fenestradas, ramificadas) e usos vasculares que não o tratamento de estenoses arteriais e aneurismas. Objetivos específicos adicionais, endpoints e requisitos de relatório podem ser necessários para estabelecer um estudo adequado. 8.7.2 Objetivos específicos Objetivos específicos do estudo devem ser baseados em uma avaliação de risco apropriada para o sistema endovascular e declarada no protocolo. Os objetivos específicos incluem os seguintes itens: a) avaliar a eficácia do sistema endovascular, como os seguintes itens: 1) capacidade de acessar o local-alvo com o sistema de entrega; 2) precisão da implantação; 3) capacidade de retirar o sistema de entrega; Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 4) posição, integridade estrutural e material, e funcionalidade da prótese de maneira aguda e ao longo do tempo; 5) características da lesão (por exemplo, tamanho do aneurisma, perfusão do lúmen falso) ao longo do tempo; 6) efeitos de falha no dispositivo (ver Anexo B para efeitos de falha potenciais); b) avaliar a segurança do sistema endovascular, como os seguintes itens: 1) efeitos de falha clínicos (ver Anexo B para efeitos de falha clínicos potenciais); 2) eventos adversos. 8.7.3 Considerações de protocolo Um estudo multicêntrico deve ser realizado, com um mínimo de três locais de investigação. Uma justificativa para o número de locais de investigação deve ser apresentada. Uma pergunta ou conjunto de perguntas específicas (ou seja, hipóteses) devem ser definidos prospectivamente. Estas perguntas devem delinear a segurança adequada (por exemplo, ausência dos principais eventos adversos), efetividade (por exemplo, sucesso técnico na ausência de eventos graves relativos ao dispositivo) ou endpoits combinados de segurança e eficácia (por exemplo, mortalidade em 30 dias para o tratamento das disseções) a serem medidos. Definições de sucesso e de falha para cada endpoint e a duração do acompanhamento necessário para avaliar cada endpoint devem ser especificadas. Uma definição para o sucesso do estudo também deve ser especificada (por exemplo, satisfazer os endpoints primários de segurança e de eficácia). Uma justificativa estatística para o número de pacientes estudados deve ser apresentada com base na hipótese primária. Não convém que qualquer local de investigação aliste mais do que 35 % do número total dos sujeitos do estudo. A investigação clínica deve ser continuada por um mínimo de 12 meses para cada paciente, a menos que uma justificativa para uma duração diferente de acompanhamento seja apresentada. Os intervalos de acompanhamento do paciente devem incluir no mínimo uma avaliação inicial na alta hospitalar e 26 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 uma avaliação na duração especificada para o estudo. Uma justificativa será requerida para intervalos de acompanhamento. Todos os pacientes alistados no estudo, inclusive aqueles que foram excluídos das análises de endpoint primários, devem ser registrados e relatados. O relatório final pode ser completado quando o número requerido de pacientes para testar as hipóteses alcançar a duração especificada do estudo. O relatório deve incluir os dados atualizados de acompanhamento de todos os pacientes. Acompanhamento de pacientes com prazo maior (por exemplo, de 3 a 5 anos depois que a última prótese foi implantada) pode ser adequado para avaliação clínica de pós-venda dos projetos de dispositivo com uma história limitada de uso clínico. Convém que um controle seja incluído no estudo para tratar adequadamente das questões postuladas. Se um controle apropriado não for ou não puder ser identificado, ou um controle concomitante for desnecessário, um método de avaliação dos resultados clínicos deve ser prospectivamente estabelecido e justificado (por exemplo, objetivos de desempenho). Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 O delineamento de estudo deve ser designado pelos seguintes termos: — estudo randomizado, múltiplos braços, “não cego”, com um controle simultâneo usando um tratamento alternativo ou sem tratamento; — estudo não randomizado com controle simultâneo; — estudo de braço único com o paciente servindo como seu próprio controle (incluir delineamento de braço único cruzado); — estudo de braço único com controle histórico usando dados no nível do paciente; — estudo de braço único com controle de literatura; — estudo de braço único com objetivos de desempenho. O protocolo de avaliação pode diferir entre o grupo-controle e o grupo de tratamento. Neste caso, um protocolo separado para a avaliação dos sujeitos controle deve ser incluído. Critérios de inclusão e de exclusão de pacientes devem ser claramente identificados. Os critérios devem especificar a população-alvo (ou seja, aqueles para quem o implante é destinado) e a população acessível (ou seja, aqueles que concordam em participar da totalidade do estudo e estão aptos a isso). Uma abordagem epidemiológica apropriada deve ser utilizada no recrutamento de sujeitos para minimizar o viés (por exemplo, incentivar o alistamento sequencial). Definições, endpoints clínicos primários e secundários, métodos de mensuração e análise de dados devem ser especificados no protocolo clínico. Endpoints secundários podem incluir os seguintes itens: — componentes individuais que formem quaisquer endpoints compostos primários; — sucesso técnico [por exemplo, colocação bem-sucedida de todos os componentes do implante endovascular no(s) local(is) pretendido(s) de implantação, com patência e ausência de deformações significativas no dispositivo; por exemplo, dobras, eversão de stent, torções]; — sucesso no procedimento (por exemplo, sucesso técnico na ausência de eventos adversos graves relativos ao dispositivo em 30 d); — efeitos de falha clínicos e no dispositivo; © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 27 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 — procedimentos endovasculares secundários; — conversões para reparo cirúrgico aberto; — indicação relativa à mortalidade (por exemplo, mortalidade relativa a aneurisma); — resultados de prazos mais longos (por exemplo, dados de segurança de 12 meses, se o endpoint da segurança primária for aos 30 d). 8.7.4 Coleta de dados No mínimo, os seguintes dados devem ser registrados para cada paciente envolvido no estudo: a) identificação e dados demográficos: 1) identificação do paciente; Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 2) indicação para tratamento (por exemplo, má perfusão, aneurisma de expansão rápida, isquemia crítica de membro) e diagnóstico médico associado (por exemplo, aneurisma, dissecção, oclusão, transecção); 3) dados demográficos: i) data de nascimento; ii) sexo; iii) peso; iv) altura; v) b) raça, conforme for indicado (ou seja, quando esta informação puder ser obtida legalmente); 4) nome do investigador; 5) nome da instituição; dados pré-operatórios: 1) fatores de risco, como hipertensão, diabetes, doença de artéria coronária, hiperlipidemia, uso de tabaco, obesidade, risco de anestesia e quaisquer outros fatores de risco cardiovascular; 2) resumo de intervenções vasculares anteriores no mesmo local ou em outros locais vasculares relevantes e intervenções vasculares adjuvantes (por exemplo, bypass carótido-subclávio, desramificação de vaso aórtico), incluindo intervenções não cirúrgicas e dispositivos vasculares implantados anteriormente (por exemplo, stents, endopróteses vasculares, próteses vasculares colocadas cirurgicamente); 3) medicamentos relevantes; 4) critérios de diagnóstico: i) avaliação clínica; 28 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 ii) c) avaliação objetiva da lesão e características do vaso de acesso e outros fatores relevantes (por exemplo, tamanhos, comprimentos dos colos, extensão da dissecção, localização de acesso vascular primário, tortuosidade, ângulo de zonas de selagem); dados operatórios: 1) nome do médico que realizou o implante; 2) data do procedimento; 3) dados de identificação para a(s) endoprótese(s) vascular(es), incluindo o número do modelo, rastreabilidade do implante, tamanho e configuração; 4) urgência da intervenção (ou seja, emergência, urgência ou eletiva); 5) informações quanto ao procedimento (por exemplo, procedimentos vasculares adjuvantes realizados, tipo de anestesia, tempo total de fluoroscopia, cobertura dos principais ramos de vasos); 6) medicações relevantes (por exemplo, heparina, outros anticoagulantes); Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 7) avaliação do sucesso técnico; 8) posição da prótese (por exemplo, comprimento do colo coberto pela prótese para tratamento dos aneurismas, distância dos pontos de referência anatômicos); 9) avaliação da efetividade da prótese (por exemplo, endovazamento, incluindo tipo, local, necessidade de intervenção; estenose residual; patência); 10) plano para procedimentos adicionais para completar o reparo (por exemplo, procedimento gradual); Para procedimentos graduais, convém que informações consistentes sejam coletadas para cada intervenção no momento de cada procedimento. 11) registrar efeitos de falha clínicos e no dispositivo e eventos adversos [ver alínea e)]; 12) data da alta hospitalar; d) acompanhamento: 1) intervalo de acompanhamento (por exemplo, alta, 30 d, 12 meses); 2) data da visita de acompanhamento; 3) avaliação clínica e de imageamento: i) avaliação clínica; ii) avaliação objetiva do posicionamento da prótese, integridade e efetividade e método de avaliação; iii) avaliação objetiva das características da lesão-alvo (por exemplo, tamanho do aneurisma, falsa trombose de lúmen, patência, patência de ramo do vaso, porcentagem da estenose do diâmetro) e método de avaliação; © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 29 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 4) medicamentos relevantes, como anticoagulantes ou antiplaquetários; 5) registro de efeitos de falha clínicos e no dispositivo e eventos adversos [ver alínea e)]; e) registro de efeitos de falha clínicos e no dispositivo, e eventos adversos: 1) tipo de efeito ou evento, data de ocorrência, severidade, providências (por exemplo, nenhuma, tratamento médico, procedimento vascular secundário, procedimento cirúrgico aberto) resultado (por exemplo, continuado, resolvido, desconhecido, óbito); 2) documentação do envolvimento da prótese; 3) documentação de fatores causais prováveis (por exemplo, causado pela prótese, fatores do paciente, fatores técnicos); f) procedimentos secundários associados ao procedimento primário: 1) data; 2) motivo da intervenção; Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 3) tipo de intervenção; 4) resultado da intervenção; g) óbito: 1) data; 2) se a autópsia foi realizada e, em caso positivo, o que foi encontrado; 3) causa do óbito; 4) se o óbito estava ou não relacionado à prótese ou procedimento; h) explante da prótese: 1) data; 2) se o sujeito está vivo ou se faleceu; 3) motivo do explante; 4) efeitos de falha associados ao dispositivo, se aplicável; 5) observações relevantes (por exemplo, integridade do dispositivo, posicionamento do dispositivo, incorporação do tecido, erosão do tecido vascular); i) saída de paciente: 1) data; 2) meses completados de estudo; 3) motivo para saída (por exemplo, sem contato com o acompanhamento, retirou a autorização, removido do estudo por recomendação do médico). 30 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 8.7.5 Relatório final O relatório clínico deve incluir os seguintes itens: a) protocolo de estudo, incluindo no mínimo: 1) descrição do estudo (por exemplo, designação de delineamento do estudo, braço-controle, número de locais, número de pacientes); 2) endpoints primários e secundários, hipóteses e definições de sucesso; 3) definição de sucesso do estudo; 4) população de sujeitos (ou seja, critérios de seleção); 5) intervalos de acompanhamento; 6) métodos de avaliação [por exemplo, clínica, angiografia por tomografia computadorizada (ATC), angiografia por ressonância magnética (ARM), Eco-Doppler]; Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 7) plano de análise de dados; 8) definições de sucesso técnico e de procedimento, efeitos de falha clínicos e no dispositivo e eventos adversos; b) racional, com base na avaliação de risco e perguntas a serem respondidas pela seleção dos seguintes itens: 1) tamanho do estudo; 2) escolha do controle; 3) métodos de mensuração; 4) análise estatística empregada; 5) intervalos de acompanhamento de pacientes; c) número de pacientes tratados em cada local de investigação; d) prestação de contas do acompanhamento (por exemplo, número de pacientes elegíveis para cada intervalo de acompanhamento e número com dados especificados de acompanhamento), incluindo uma justificativa para a exclusão de dados das análises de endpoint primário; e) dados demográficos, fatores de risco e características da lesão vascular relevante (por exemplo, tamanhos dos aneurismas tratados, comprimentos das lesões estenóticas); f) números de dispositivos por paciente e tamanhos dos dispositivos usados; g) desvios de protocolo significativos e/ou relevantes; h) resultados: 1) sucesso técnico; © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 31 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 2) sucesso do procedimento; 3) segurança: i) resultados dos endpoints primário e secundário; ii) resumo do periprocedimento (menor ou igual a 30 dias, ou antes da alta hospitalar) e conversões posteriores para cirurgia aberta; iii) resumos do periprocedimento e de óbitos posteriores; Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 4) efetividade: i) resultados dos endpoints primário e secundário; ii) resumo das intervenções secundárias; 5) resumo das análises de explante; 6) conclusões do estudo, incluindo resultados do teste de hipóteses e obtenção de sucesso, como definido no protocolo. 9 Vigilância pós-venda Um procedimento sistemático de analisar criticamente a experiência pós-venda obtida com os implantes deve ser estabelecido usando os princípios apresentados nas ABNT NBR ISO 14630:2013, 7.4 e ABNT NBR ISO 14971, ou em publicações equivalentes. 10 Fabricação Sistemas endovasculares devem ser fabricados de maneira que os atributos do projeto sejam cumpridos. Os requisitos são especificados em outras Normas relacionadas. Os requisitos das ABNT NBR ISO 13485 e ABNT NBR ISO 14630:2013, Seção 8, são aplicáveis. 11 Esterilização 11.1 Produtos fornecidos esterilizados Sistema endovasculares devem ser rotulados como “Estéril”, estar em conformidade com normas nacionais ou regionais e ter um nível de segurança de esterilização (NSE) de 10−6. Processos de esterilização devem ser validados e controlados rotineiramente. a) Para sistemas endovasculares que serão esterilizados por óxido de etileno, aplica-se a ABNT NBR ISO 11135. b) Para sistemas endovasculares que serão esterilizados por radiação, aplica-se a ISO 11137 (todas as partes). c) Para sistemas endovasculares de uso único que incorporem tecido animal que serão esterilizados usando esterilizantes químicos líquidos, aplica-se a ISO 14160. 32 © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA ABNT NBR ISO 25539-1:2020 d) Para sistemas endovasculares que serão esterilizados por outros processos de esterilização, aplica-se a ABNT NBR ISO 14937. 11.2 Resíduos de esterilização Os requisitos da ABNT NBR ISO 14630:2013, 9.4, devem ser aplicados. 12 Embalagem 12.1 Proteção contra danos no armazenamento e no transporte 12.1.1 Geral Os requisitos da ABNT NBR ISO 14630:2013, Seção 10, devem ser aplicados. 12.1.2 Embalagem primária Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Cada sistema endovascular deve ser embalado em uma embalagem primária que gere uma barreira estéril. Deve ser prontamente identificável se a embalagem estiver aberta. 12.1.3 Embalagem secundária Cada embalagem primária deve ser embalada em uma embalagem secundária. Esta embalagem secundária deve ser projetada para proteger a embalagem primária de danos no armazenamento. 12.1.4 Embalagem de transporte Cada embalagem secundária, ou quantidade de embalagens secundárias, não necessariamente do mesmo tipo, pode ser embalada em uma embalagem de transporte projetada para proteger seu conteúdo em condições normais de manuseio, trânsito e armazenamento. 12.1.5 Manutenção de esterilidade em trânsito A embalagem primária deve ser projetada para manter a esterilidade do sistema endovascular sob condições nominais de manuseio, trânsito e armazenamento, e para permitir que os conteúdos sejam apresentados para uso de maneira asséptica. A embalagem deve estar em conformidade com a ABNT NBR ISO 11607-1. 12.2 Rotulagem 12.2.1 Rótulo da embalagem Cada sistema endovascular deve ser acompanhado por rótulo(s) no(s) invólucro(s) adequado(s). No mínimo as informações seguintes devem ser apresentadas no(s) rótulo(s): a) nome, endereço e/ou marca registrada do fabricante; b) nome do produto; c) material de construção e tipo de construção; © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 33 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 d) configuração (ver 4.3). Um símbolo pode ser substituído por uma descrição por escrito da prótese; e) comprimento(s) nominal(ais); f) diâmetro(s) nominal(ais); g) as palavras “ESTÉRIL - NÃO REESTERILIZE - USO ÚNICO”, ou frases ou símbolos equivalentes, escritos com destaque; h) método de esterilização; i) número de lote estéril; j) data de esterilização e/ou data de validade/vencimento; k) número de lote ou de partida do fabricante; l) um aviso contra o uso do sistema endovascular, se a embalagem estiver aberta ou danificada; Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 m) recomendações do fabricante para armazenamento, quando aplicável. NOTA Se o número de lote ou de partida do fabricante [ver alínea k)] e o número de partida estéril [ver alínea i)] puderem ser rastreados para a mesma informação, somente um número precisa ser informado. 12.2.2 Rótulo de registro Convém que cada sistema endovascular seja fornecido com rótulos de registro transferíveis, adequados para fixação nos registros do paciente que recebe a prótese. O rótulo de registro deve incluir as seguintes informações: a) identificação do fabricante; b) nome do produto; c) número de lote e/ou de partida estéril do fabricante; d) número de peça ou de modelo (número do catálogo do fabricante). 12.3 Instruções de uso 12.3.1 Geral Os requisitos da ABNT NBR ISO 14630:2013, 11.3, devem ser aplicados. 12.3.2 Informações e instruções de uso para sistemas endovasculares Cada embalagem primária ou embalagem secundária com conteúdos idênticos deve ser fornecida com instruções de uso (IU) do sistema endovascular ou instruções sobre como acessar uma versão eletrônica das IU. As instruções devem incluir as informações necessárias para usar a endoprótese vascular de maneira segura e adequada, levando em consideração o treinamento e o conhecimento dos usuários em potencial: a) nome, endereço e/ou marca registrada do fabricante; 34 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 b) nome do produto; c) descrição do dispositivo e materiais de construção; d) indicações de uso; e) contraindicações, cuidados e alertas; f) potenciais efeitos adversos; g) dados de estudos clínicos, se aplicáveis; h) recomendações para tamanhos da endoprótese vascular; i) métodos recomendados para preparação do sistema endovascular e técnicas de implantação; j) a declaração “ESTÉRIL - NÃO REESTERILIZE - USO ÚNICO”, escrita em destaque; k) notificação quanto a aditivos e/ou componentes lixiviáveis, se aplicável; l) recomendações de armazenamento, se aplicáveis; m) recomendações para visualização; n) informações de segurança em IRM; o) data de revisão. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 35 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Anexo A (informativo) Relação entre requisitos de ensaio e atributos do dispositivo e modos de falha potenciais A.1 Geral As Tabelas A.3 e A.4 apresentam a justificativa para os requisitos especificados neste documento para ensaios de bancada e análises para avaliar o desempenho do dispositivo. Os cabeçalhos da tabela estão descritos na Tabela A.1. A Seção A.2 também apresenta orientações sobre a identificação de ensaios adequados para avaliar um projeto de dispositivo específico. A Seção A.3, com as Tabelas A.5 a A.7, apresenta orientações sobre a identificação dos ensaios adequados para avaliar as modificações do projeto e as mudanças na utilização destinada. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 O Anexo B apresenta uma descrição dos potenciais efeitos de falha identificados no Anexo A. O Anexo C apresenta uma lista de ensaios de bancada e análises com uma descrição da finalidade de cada ensaio, as funções associadas relacionadas ao dispositivo e ao procedimento identificadas no Anexo A, as referências para seções de avaliação de projeto aplicáveis a este documento (Seção 8) e os métodos de ensaio aplicáveis ao Anexo D. O Anexo D apresenta informações para considerar no desenvolvimento de ensaios de bancada e métodos analíticos adequados. A.2 Identificação dos ensaios adequados Uma estratégia de avaliação de dispositivo (EAD) apresenta a justificativa para o plano de avaliação para um projeto de dispositivo específico. A identificação dos ensaios adequados envolve a descrição de cada função relativa ao dispositivo e relativa ao procedimento para obter o desempenho desejado, as características associadas ao projeto do dispositivo, os potenciais modos de falha específicos se a função não for cumprida, como as falhas podem afetar os dispositivos e pacientes (ou seja, os efeitos da falha) e, finalmente, os ensaios necessários para avaliar o atributo do dispositivo ou modo de falha. Uma tabela EAD tem cabeçalhos de coluna, como apresentado e explicado na Tabela A.1. Convém que as funções mais críticas e os modos de falha que representam o mais alto risco para o paciente sejam destacados na tabela EAD para prover perspectiva sobre o nível adequado das atividades de mitigação. As Tabelas A.3 e A.4 apresentam a justificativa para os requisitos especificados neste documento, incluindo informações básicas que são aplicáveis à maioria das endopróteses vasculares. A coluna de projeto do dispositivo não está incluída nas Tabelas A.3 e A.4, porque estas tabelas apresentam informações gerais e não informações específicas do projeto. As colunas para uma EAD específica de dispositivo estão apresentadas na Tabela A.1. No entanto, colunas adicionais podem ser acrescentadas. As informações apresentadas nas Tabelas A.3 e A.4 podem ser usadas para preencher uma tabela EAD específica de dispositivo com estes cabeçalhos de colunas. Estas tabelas podem ser modificadas para remover informações que não sejam aplicáveis 36 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 ao dispositivo sendo avaliado, e para acrescentar informações específicas para o projeto ou utilização pretendida do dispositivo. Por exemplo, convém que linhas que tratam de ensaio do balão sejam removidas se balões não forem usados na entrega do dispositivo. Pode ser adequado incluir subcategorias de potenciais efeitos de falha do dispositivo, aplicáveis ao projeto do dispositivo (por exemplo, subcategorias para “dano do sistema de entrega” para identificar tipos potenciais de danos a componentes específicos do sistema de entrega). A coluna de ensaios não clínicos pode incluir ensaios de bancada, análises e informações sobre avaliações pré-clínicas in vivo do dispositivo, como relacionado à avaliação de uma função particular ou modo de falha potencial. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Quanto a potenciais efeitos de falha no dispositivo, outras categorizações são incluídas nas Tabelas A.3 e A.4 para reconhecer que um efeito pode levar a um efeito de falha subsequente. Por exemplo, a desconexão do sistema de fixação pode levar à migração. Neste exemplo, o sistema de fixação seria listado em “efeitos de falha no dispositivo” e a migração seria listada em “ efeitos de falha subsequentes no dispositivo”. Quanto aos potenciais efeitos clínicos de falha, grupos de efeitos clínicos listados comumente receberam abreviações, como descrito na Tabela A.2. Estas abreviações são usadas em todo o documento para minimizar a redundância. “Um evento clínico não específico ou uso de dispositivos adicionais ou procedimentos”, designado como ECA4 na Tabela A.2, é aplicável a todos os modos de falha potenciais, mas não é repetido, para diminuir a redundância. Embora sejam efeitos clínicos potenciais conhecidos, “óbito” e “conversão cirúrgica” não estão listados nas tabelas, porque conversão e óbito estão correlacionados à severidade da falha, e não são úteis na identificação de ensaios para avaliar a função do dispositivo. Para reduzir a redundância, alguns potenciais modos de falha associados ao dispositivo individual e às funções relativas ao procedimento não são repetidos, se cobertos por funções identificadas anteriormente (por exemplo, modos de falha relativos à implantação que podem afetar a patência são listados na função do dispositivo “capacidade de implantar” e não são repetidos em “patência”). © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 37 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela A.1 – Cabeçalhos de tabela e explicações para as Tabelas A.3 e A.4 e para um EADa específico de dispositivo Função(ões) relativa(s) ao dispositivo/ procedimento Informações do projeto do dispositivo (aplicável para uma tabela EAD específica de dispositivo)a Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 As características principais do projeto destinadas a prover a função ou a mitigar o modo de falha potencial. Opcional: apresentar informações Cada função relevantes a individual respeito do projeto relativa ao do dispositivo dispositivo e ao (ou seja, entrada procedimento, do projeto) que requerida auxiliarão na para que o compreensão dispositivo atinja dos ensaios o desempenho selecionados para geral desejado. tratar do atributo ou NOTA Convém do modo de falha potencial. que as funções sejam atributos do dispositivo ou procedimento e, portanto, convém que sejam declaradas de maneira clara. Efeito(s) de falha potencial(is) Modo(s) de falha potencial(is) As falhas específicas que podem ocorrer podem resultar em consequências (efeitos) para o dispositivo ou paciente, caso a função não seja exercida. Efeito(s) de falha no dispositivo Efeito(s) inicial(is) Efeito(s) subsequente(s) Efeito(s) de falha clínico(s) Ensaios de dispositivo não clínicosb O(s) potencial(is) efeito(s) do modo de falha sobre o dispositivo. Os efeitos de falha no dispositivo descrevem NOTA Convém o que acontece que modos de falha individuais com um sejam tratados dispositivo separadamente. como Um exemplo Convém que resultado eles sejam das informações da falha e apresentados em relevantes seria a podem ser linhas separadas incorporação da importantes para um atributo, característica do para pois podem projeto da liberação capturar se ter efeitos de controlada do há ou não falha diferentes sistema de fixação e podem ser um efeito de proximal, para evitar mitigados com falha clínico posicionamento, ensaios diferentes. associado. configuração ou orientação inadequados, pois isso obteve sucesso em outros dispositivos. O(s) potencial(is) efeito(s) adicional(is) no dispositivo, se houver, resultando de um dos efeitos listados na coluna anterior. Ensaios de bancada e O(s) análises do potencial(is) dispositivo efeito(s) do para avaliar modo de a função e falha sobre o o potencial paciente. modo de falha. a Convém que a coluna de projeto do dispositivo seja incluída em uma tabela EAD específica de dispositivo. Esta coluna não está incluída nas Tabelas A.3 e A.4, porque estas tabelas apresentam informações gerais e não informações específicas do projeto. b Esta coluna também pode incluir informações sobre quaisquer avaliações pré-clínicas in vivo usadas para avaliar uma função particular ou um modo de falha para uma tabela EAD específica de dispositivo. 38 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela A.2 – Legenda para efeitos de falha clínicos associados agrupados ECA2 Separação de componente da prótese Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 ECA1 Migração ECA3 Perda da patência ECA4 Consequências não específicas — Amputação — — Isquemia — Obstrução do lúmen — Alargamento do aneurisma — Alargamento do aneurisma — Ruptura do aneurisma — — Alargamento aórtico Ruptura do aneurisma — Perda de patência de vaso de ramo — Perda de patência de vaso de ramo — Oclusão da prótese — Falsa patência de lúmen — Isquemia — Restenose — Falsa perfusão de lúmen — Obstrução do lúmen — Trombose — Isquemia — Endovazamento Tipo IIIa — Obstrução do lúmen — Endovazamento Tipo I © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA Um evento clínico não específico ou uso de dispositivos ou procedimentos adicionais 39 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela A.3 – Estratégia de avalição de dispositivo para sistema endovascular (continua) Função(ões) relativa(s) ao dispositivo/ procedimento Modo(s) de falha potencial(is) Capacidade de acesso O sistema endovascular é incompatível com os dispositivos acessórios Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Incapacidade de inserir o sistema endovascular até o local-alvo Desalojamento da prótese do sistema de entrega 40 Impresso por: UFSC-JAVA Efeito(s) de falha potencial(is) Efeito(s) de falha no dispositivo Efeito(s) inicial(is) — Falha de acesso — Falha de dispositivo acessório — Dano ao sistema de entrega — Dano à prótese — Falha de acesso — Dano ao sistema de entrega — Dano à prótese — Desalojamento da prótese do sistema de entrega Efeito(s) subsequente(s) Nenhum Nenhum Nenhum Efeito(s) de falha clínico(s) Ensaio não clínico de dispositivo — Lesão no vaso de acesso — Verificação dimensional — Falha ao completar a implantação do dispositivo — Uso simulado — Lesão no vaso de acesso — Uso simulado — — Ruptura do vaso de acesso Resistência das junções à torção — Falha ao completar a implantação do dispositivo — Lesão vascular – relacionada ao sistema de entrega — Falha ao completar a implantação do dispositivo — Força para o desalojamento — Uso simulado — Embolização por corpo estranho — Isquemia © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Tabela A.3 (continuação) Função(ões) relativa(s) ao dispositivo/ procedimento Modo(s) de falha potencial(is) Capacidade de implantar Incapacidade de ativar o mecanismo ou o procedimento de implantação Efeito(s) de falha potencial(is) Efeito(s) de falha no dispositivo Efeito(s) inicial(is) — Falha de implantação relativa ao balão — Falha no sistema de implantação — Incapacidade de implantar Posicionamento, — configuração ou orientação — impróprios Implantação imprecisa Falta de conformação à parede do vaso (por exemplo, bico de pássaro) Nenhum Nenhum — Falha ao completar a implantação do dispositivo — Força para implantar — Uso simulado — ECA3 — — Alargamento de aneurisma Relação comprimentodiâmetro do implante — Ruptura de aneurisma — Uso simulado — Alargamento aórtico — Implantação ruim — Bloqueio do ramo do vaso — Implantação desalinhada — Cobertura do ramo do vaso — Criação ou extensão da dissecção — Patência de lúmen falso — Perfusão de lúmen falso — Endovazamento Tipo I — Lesão vascular – relativa à endoprótese vascular © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA Efeito(s) subsequente(s) Efeito(s) de falha clínico(s) Ensaio não clínico de dispositivo 41 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela A.3 (continuação) Função(ões) relativa(s) ao dispositivo/ procedimento Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Capacidade de implantar Capacidade de retirada Modo(s) de falha potencial(is) Inflação excessiva do balão Deflação incompleta do balão Dano aos componentes do implante por outros componentes Efeito(s) de falha potencial(is) Efeito(s) de falha no dispositivo Efeito(s) inicial(is) — — Ruptura do balão Deslocamento da prótese — Dano à prótese — Desalojamento da prótese Efeito(s) subsequente(s) Nenhum — — Migração Migração Efeito(s) de falha clínico(s) — Trombose do ramo do vaso — Criação ou extensão da dissecção Ensaio não clínico de dispositivo — Pressão do balão para balões não complacentes — Volume do balão para ruptura de balões complacentes — Tempo de deflação do balão — Uso simulado — Embolização de corpo estranho (fragmentos do balão) — Restenose — Trombose — Lesão vascular – sistema de entrega — Ruptura do vaso — ECA1 — Lesão no vaso de acesso — Ruptura do vaso de acesso — Lesão vascular – relativa ao sistema de entrega — ECA1 — Verificação dimensional — Embolização por corpo estranho — Uso simulado (por exemplo, sistema de entrega enroscando na prótese) 42 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela A.3 (continuação) Função(ões) relativa(s) ao dispositivo/ procedimento Introdução, navegação e retirada atraumáticas Modo(s) de falha potencial(is) Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Efeito(s) de falha no dispositivo Efeito(s) inicial(is) Geração de êmbolos Nenhum Geração de particulados Nenhum Trauma na vascularização Integridade do sistema de entrega Efeito(s) de falha potencial(is) Nenhum Separação dos componentes do sistema de entrega (por exemplo, falhas de junção, separação completa da ponta) — Falha de material de tubo — Dano ao sistema de entrega Dano ao sistema de entrega © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA Efeito(s) subsequente(s) Nenhum Nenhum Nenhum — — Falha no sistema de implantação Falha no sistema de implantação Efeito(s) de falha clínico(s) — Embolia — Isquemia — Reação biológica adversa — Isquemia — Ensaio não clínico de dispositivo — Nenhum — Uso simulado Lesão no vaso de acesso — Verificação dimensional — Ruptura do vaso de acesso — Uso simulado — Perfuração não intencional do septo da dissecção — Lesão vascular – relativa ao sistema de entrega — Falha ao completar a implantação do dispositivo — Uso simulado — Resistência da junção à tração — Embolização por corpo estranho — Resistência da junção à torção — Lesão vascular – relativa ao sistema de entrega — Falha ao completar a implantação do dispositivo — Uso simulado — Resistência da junção à tração — Embolização por corpo estranho — Resistência da junção à torção — Lesão vascular – relativa ao sistema de entrega 43 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela A.3 (conclusão) Função(ões) relativa(s) ao dispositivo/ procedimento Integridade do sistema de entrega Modo(s) de falha potencial(is) Perda da integridade do balão Efeito(s) de falha potencial(is) Efeito(s) de falha no dispositivo Efeito(s) inicial(is) — Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 — Hemostase Esterilidade Falha de implantação relativa ao balão Nenhum — Ruptura do balão Outras perdas da integridade do sistema de entrega — Hemostase inadequada Nenhum Produto não estéril Efeito(s) subsequente(s) Dano ao sistema de entrega Nenhum Efeito(s) de falha clínico(s) — — Falha no sistema de implantação Nenhum Nenhum Falha ao completar a implantação do dispositivo Ensaio não clínico de dispositivo — Resistência à fadiga do balão — Pressão de ruptura do balão para balões não complacentes — Volume de ruptura do balão para balões complacentes Embolização por corpo estranho — Falha ao completar a implantação do dispositivo — Conforme indicado para o projeto do dispositivo — Perda de sangue — Verificação dimensional — Hemostase — Garantia de esterilização — Infecção do local de inserção — Infecção da prótese Biocompatibilidade Não biocompatível Nenhum Nenhum — Reação biológica adversa — Biocompatibilidade Visualização Incapacidade de acessar, implantar ou retirar com segurança e eficácia — Nenhum — Todos os efeitos de falha clínicos associados à incapacidade de acessar, implantar ou retirar — Visibilidade Visibilidade inadequada da prótese Nenhum Nenhum — Incapacidade de monitorar a prótese ao longo do tempo 44 Impresso por: UFSC-JAVA Todos os efeitos associados ao acesso, implantação e retirada © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela A.4 – Estratégia de avalição de dispositivo para endoprótese vascular (continua) Função(ões) relativa(s) ao dispositivo/ procedimento Eficácia da fixação Modo(s) de falha potencial(is) Força radial excessiva Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Fixação inadequada Integridade da prótese Efeito(s) de falha potencial(is) Efeito(s) de falha do dispositivo Efeito(s) inicial(is) Nenhum — Migração — Separação de componente da prótese Falha estrutural — do material de revestimento (inclui perda de integridade devida a qualquer causa, como desgaste — entre os componentes modulares) — Delaminação Dilatação ou ruptura do revestimento Furos no material de revestimento © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA Efeito(s) subsequente(s) Nenhum Nenhum Efeito(s) de falha clínico(s) — Criação ou extensão da dissecção — Erosão que leva à formação de fístula — Lesão vascular relacionada à endoprótese vascular ECA1 Ensaio não clínico de dispositivo — Força radial (autoexpansíveis) — Resistência à migração — Força radial (autoexpansível) — Recuo (expansível por balão) — Força de separação para próteses sobrepostas — Força da(s) conexão(ões) entre o material de revestimento e o(s) sistema(s) de fixação discreta ECA2 — Dilatação ou — ruptura do revestimento — Nenhum Nenhum Alargamento do — aneurisma Fadiga e durabilidade Ruptura do aneurisma — Alargamento aórtico — Endovazamento Tipo IIIb — Alargamento do — aneurisma Resistência à ruptura — Ruptura do aneurisma Resistência à tração longitudinal — Alargamento aórtico — Endovazamento — Tipo IIIb — Fadiga e durabilidade 45 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela A.4 (continuação) Função(ões) relativa(s) ao dispositivo/ procedimento Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Integridade da prótese Modo(s) de falha potencial(is) Falha estrutural das estruturas de suporte mecânico ou dos sistemas de fixação (inclui perda de integridade devido a qualquer causa, como desgaste entre componentes modulares, fadiga) Efeito(s) de falha potencial(is) Efeito(s) de falha do dispositivo Efeito(s) inicial(is) — — Fratura de elemento de fixação ativa (gancho, farpa) Fratura da estrutura de suporte Efeito(s) subsequente(s) — ECA1 Falta de conformação à parede do vaso — — Migração Furos no ECA1 material de ECA2 revestimento — Embolização Falta de por corpo conformação estranho à parede do — Endovazamento vaso Tipo IIIb Migração — Lesão vascular Separação – relativa à de endoprótese componente vascular da prótese Desconexão ECA1 do sistema — Embolização de de fixação corpo estranho — — — — Fratura de junção metálica — — Perda da fixação — entre partes da endoprótese vascular (por exemplo, entre material de revestimento e estrutura de suporte mecânico, entre anéis do stent) 46 Impresso por: UFSC-JAVA Efeito(s) de falha clínico(s) Furos no — material de revestimento — Migração — Separação da estrutura de suporte Desconexão — do sistema de fixação Migração ECA1 Ensaio não clínico de dispositivo — Fadiga e durabilidade da fixação ativa — Análises computacionais Análises computacionais — — Fadiga e durabilidade — Uso simulado — Análises computacionais — Fadiga e durabilidade Endovazamento — Tipo IIIb — — Uso simulado Resistência da(s) conexão(ões) ou junção(ões) entre o material de revestimento e o(s) stent(s) ou sistema(s) de fixação Análises computacionais — Fadiga e durabilidade — Uso simulado — Resistência da(s) conexão(ões) ou ligação(ões) entre o material de revestimento e o(s) stent(s) ou sistema(s) de fixação © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela A.4 (continuação) Função(ões) relativa(s) ao dispositivo/ procedimento Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Integridade da prótese Modo(s) de falha potencial(is) Efeito(s) de falha potencial(is) Efeito(s) de falha do dispositivo Efeito(s) inicial(is) Perda da fixação — entre partes da endoprótese vascular (por exemplo, entre material de revestimento e estrutura de suporte mecânico, entre anéis do stent) Separação do revestimento do stent — Rompimentos da sutura — Rasgo do material de revestimento nas costuras Efeito(s) subsequente(s) — — — — — — Falha estrutural — do material de — revestimento após puncionamentos repetidos para acesso vascular Vazamento na costura manufaturada Delaminação Dilatação ou ruptura do enxerto © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA Efeito(s) de falha clínico(s) Furos no — material de revestimento Ensaio não clínico de dispositivo Endovazamento — Tipo IIIb — Uso simulado — Resistência da(s) conexão(ões) ou junção(ões) entre o material de revestimento e o(s) stent(s) ou sistema(s) de fixação Resistência da costura manufaturada Desconexão ECA1 — do sistema — Endovazamento de fixação Tipo IIIb Furos no — material de revestimento — Migração — Separação da estrutura de suporte Nenhum Nenhum — Alargamento de — aneurisma — Ruptura de aneurisma — Alargamento aórtico — Ruptura aórtica — Endovazamento Tipo IIIb Perda de — sangue — Fadiga e durabilidade Fadiga e durabilidade Uso simulado Resistência da(s) conexão(ões) ou junção(ões) entre o material de revestimento e o(s) stent(s) ou sistema(s) de fixação Vazamento total de água Resistência após repetidas perfurações para acesso vascular 47 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela A.4 (continuação) Função(ões) relativa(s) ao dispositivo/ procedimento Integridade da prótese Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Selagem adequada Modo(s) de falha potencial(is) Corrosão Exclusão inadequada da lesão Permeabilidade Incorporação adequada biológica inadequada devido à permeabilidade insuficiente Permeabilidade excessiva ou vazamento Efeito(s) de falha potencial(is) Efeito(s) de falha do dispositivo Efeito(s) inicial(is) — Fratura de — elemento de fixação ativa (gancho, farpa) — Fratura de — junção metálica — Fratura da estrutura de suporte — Impresso por: UFSC-JAVA Falta de conformação à parede do vaso (por exemplo, bico de pássaro) Nenhum — — 48 Efeito(s) subsequente(s) Vazamento pelo do material de revestimento Vazamento pelo de furos na parede do revestimento — Efeito(s) de falha clínico(s) ECA1 Falta de conformação ECA2 à parede do — Reação vaso biológica Separação adversa de — Embolização componente por corpo da prótese estranho Migração — Lesão vascular - relacionada à endoprótese vascular Nenhum Nenhum Nenhum Ensaio não clínico de dispositivo — Corrosão — Patência de lúmen falso — Vazamento na zona de selagem — Perfusão de lúmen falso — Uso simulado — Endovazamento Tipo I — Porosidade, permeabilidade à água, vazamento de água total e pressão na entrada da água, conforme indicado Porosidade, permeabilidade à água, vazamento de água integral e pressão na entrada da água, conforme indicado ECA1 — Infecção da prótese — Trombose — Alargamento do — aneurisma — Ruptura do aneurisma — Alargamento aórtico — Ruptura aórtica — Endovazamento Tipo IV © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela A.4 (continuação) Função(ões) relativa(s) ao dispositivo/ procedimento Modo(s) de falha potencial(is) Efeito(s) de falha potencial(is) Efeito(s) de falha do dispositivo Efeito(s) inicial(is) — Modularidade Desacordo e sobreposição dimensional pretendida entre os componentes do — implante Separação de Nenhum componente da prótese Posicionamento — ou orientação imprecisos Compressão Nenhum ou dobramento do ramo da prótese — Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Efeito(s) subsequente(s) Separação entre — os componentes do implante ECA2 — Verificação dimensional ECA2 — Uso simulado — Visibilidade — Resistência à migração — Força radial — Força de separação para próteses sobrepostas — Uso simulado — Resistência ao dobramento — Uso simulado — Fadiga e durabilidade — Uso simulado Aposição precária entre os componentes Separação de componente da prótese Separação de Nenhum componente da prótese — Angulação ou dobramento entre os componentes do implante — Nenhum Compressão ou dobramento de ramo da prótese Dano, obstrução — ou movimento do componente do implante por outro — componente do implante Compressão Nenhum ou dobramento de ramo da prótese Dobramento da prótese Separação de componente da prótese — Furos no material do revestimento — Migração — Stent ou fratura do sistema de fixação © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA Efeito(s) de falha clínico(s) Ensaio não clínico de dispositivo — Bloqueio do ramo do vaso — Cobertura do ramo do vaso ECA2 ECA3 — — Bloqueio do ramo do vaso Cobertura do ramo do vaso ECA1 ECA2 — Bloqueio do ramo do vaso — Cobertura do ramo do vaso — Lesão vascular - relacionada à endoprótese vascular 49 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela A.4 (continuação) Função(ões) relativa(s) ao dispositivo/ procedimento Modo(s) de falha potencial(is) Efeito(s) de falha potencial(is) Efeito(s) de falha do dispositivo Efeito(s) inicial(is) Recomendações Sobredimensiona- — para o tamanho mento excessivo apropriado — Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 — Subdimensionamento 50 Impresso por: UFSC-JAVA Efeito(s) subsequente(s) Falta de — conformação à parede do vaso (por exemplo, bico de pássaro) Compressão ou colapso da prótese Dobramento interno do material do revestimento — separação de — componente da prótese — Aposição incompleta na parede do vaso — Migração Efeito(s) de falha clínico(s) Dobramento ECA3 da prótese — Criação ou extensão da dissecção Ensaio não clínico de dispositivo — Análises computacionais — Verificação dimensional — Patência de lúmen falso — Fadiga e durabilidade — Perfusão de lúmen falso — — Trombose — Endovazamento Tipo I Relação entre o diâmetro do implante e a pressão de inflação do balão — Lesão vascular - relacionada à endoprótese vascular — Relação entre o comprimento e o diâmetro do implante — Formação de trombo branco — Força radial — Recuo — Uso simulado — Verificação dimensional — Relação entre o diâmetro do implante e a pressão de inflação do balão — Relação entre o comprimento e o diâmetro do implante — Força radial — Recuo — Resistência à migração — Uso simulado Dobramento ECA1 da prótese ECA2 © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela A.4 (continuação) Função(ões) relativa(s) ao dispositivo/ procedimento Patência Modo(s) de falha potencial(is) Dobramento Efeito(s) de falha potencial(is) Efeito(s) de falha do dispositivo Efeito(s) inicial(is) Efeito(s) subsequente(s) — Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Posicionamento, — configuração ou orientação impróprios Dobramento da Nenhum prótese Falta de conformação à parede do vaso (por exemplo, bico de pássaro) Efeito(s) de falha clínico(s) ECA3 Ensaio não clínico de dispositivo — — Embolia — Formação de — trombo branco — Nenhum Resistência ao dobramento Uso simulado Uso simulado Para APIT: — Recorrência de hipertensão portal — Implantação ruim — Implantação desalinhada Dobramento interno do material do revestimento — Dobramento interno do material do revestimento Nenhum — Uso simulado Compressão ou colapso da prótese — Compressão ou colapso da prótese — — Resistência ao esmagamento, resistência à compressão, força radial, se apropriado — Uso simulado — Biocompatibilidade — Resistência ao esmagamento, resistência à compressão, força radial, conforme indicado — Resistência ao dobramento — Uso simulado Trombose devida a material fatores relacionados Nenhum Compressão ou — dobramento do ramo da prótese Nenhum Compressão Nenhum ou dobramento do ramo da prótese © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA Fratura da estrutura de suporte — Amputação — Isquemia — Perda do membro — Oclusão da prótese — Restenose — Trombose — Bloqueio do ramo do vaso — Cobertura do ramo do vaso — Embolia — Isquemia 51 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela A.4 (conclusão) Função(ões) relativa(s) ao dispositivo/ procedimento Modo(s) de falha potencial(is) Efeito(s) de falha potencial(is) Efeito(s) de falha do dispositivo Efeito(s) inicial(is) Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Segurança de Aquecimento Nenhum Imageamento de Ressonância Magnética Falta de Nenhum (IRM) qualidade no imageamento de IRM Movimento do implante — Migração — Separação de componente da prótese Efeito(s) subsequente(s) Efeito(s) de falha clínico(s) Nenhum — Lesão vascular – relacionado a RM Nenhum — Incapacidade de monitorar a prótese ao longo do tempo com imageamento de RM — Imageamento inadequado de RM Nenhum Ensaio não clínico de dispositivo — Segurança de RM ECA1 ECA2 — Criação ou extensão da dissecção — Relativo a RM A.3 Identificação dos ensaios adequados para as modificações do projeto do dispositivo e mudanças no uso pretendido A identificação dos ensaios adequados para as modificações do projeto do dispositivo e as mudanças no uso pretendido envolve a identificação de funções relativas ao dispositivo e relativas ao procedimento que possam ser afetadas por cada modificação e pelo desenvolvimento de uma estratégia de avaliação de dispositivo com foco nestas funções. Isso pode ser apresentado em um formato tabular, primeiramente tratando de quaisquer diferenças de projeto e diferenças no ambiente in vivo de destino, seguido por uma tabela EAD que trata dos atributos relativos ao dispositivo e relativos ao procedimento identificado nas tabelas de comparação. Exemplos destas tabelas são apresentados nas Tabelas A.5 a A.7. Convém que as tabelas (por exemplo, as Tabelas A.5 a A.7) sejam complementadas com texto para explicar os motivos pelos quais outros atributos provavelmente não seriam afetados pelas mudanças no dispositivo e/ou indicações de uso. Convém que os ensaios a serem completados no dispositivo modificado ou para o novo uso pretendido e os ensaios a serem aproveitados também sejam resumidos. A melhor apresentação para isso é o formato tabular, fazendo emendas à tabela no Anexo C, para incluir uma coluna com a justificativa para a não repetição dos ensaios. 52 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Tabela A.5 ‒ Comparação de projeto entre um dispositivo avaliado anteriormente e o dispositivo modificado Justificativa do projeto de dispositivo Diferença de projeto Declarar os benefícios esperados do projeto de dispositivo modificado, se comparado com o dispositivo avaliado anteriormente. Exemplos de benefícios esperados das diferenças de projeto incluem redução do perfil, melhoria na conformabilidade, melhoria na precisão de implantação e incorporação de ramificação visceral. Listar cada funcionalidade do projeto que seja diferente entre o dispositivo avaliado anteriormente e o dispositivo modificado para obter o benefício. Exemplos de diferenças de características de projeto incluem material de revestimento, material de stent, geometria do stent, sistema de fixação ativa e acréscimo de um ramo. Comparação das características da funcionalidade do projeto (Nome do dispositivo avaliado previamente) (Nome do dispositivo modificado) Apresentar uma descrição detalhada das características relevantes da funcionalidade do projeto do dispositivo avaliado anteriormente, incluindo valores quantitativos, se apropriado. Exemplos de características de funcionalidade de projeto que podem ser associadas ao material de revestimento incluem processamento do material de revestimento, entrelaçamento do revestimento, espessura e permeabilidade da parede do revestimento. Apresentar uma descrição detalhada das características do projeto do dispositivo modificado, incluindo valores quantitativos adequados. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA Dispositivo/ procedimento potencialmente afetados funções relacionadas Listar cada função relativa ao dispositivo e ao procedimento que possa ser afetada pela diferença de projeto. 53 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela A.6 ‒ Indicação do uso de comparação de um dispositivo avaliado anteriormente e um dispositivo em estudoa Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Diferenças no ambiente in vivo Listar cada parâmetro in vivo associado ao uso pretendido diferente (por exemplo, local do implante, requisitos dimensionais anatômicos, estado da doença, tipo de lesão) que possa ser importante ao avaliar o desempenho do dispositivo. Exemplos de parâmetros in vivo incluem tamanhos de vasos sanguíneos, angulação, movimento, tortuosidade, complacência e características de fluxo. a Comparação dos parâmetros in vivo Uso pretendido anterior Novo uso pretendido Descrever o parâmetro in vivo para o uso pretendido avaliado anteriormente. Descrever o parâmetro in vivo para o novo uso pretendido. Funções relativas ao dispositivo/ procedimento potencialmente afetadas Identificar cada função individual relativa ao dispositivo e ao procedimento que possa ser afetada pela diferença no parâmetro in vivo. Por exemplo, uma indicação para mudança de uso de aneurismas de aorta abdominal para aneurismas tóraco-abdominais, ou uma mudança do requisito mínimo do comprimento da zona de ancoragem proximal de 15 mm para 10 mm. 54 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela A.7 ‒ Estratégia de avaliação de dispositivo para modificações de projeto do dispositivo e/ou mudanças no uso pretendido Função relativa Efeitos de falha potenciais ao dispositivo ou relacionados ao procedimento Modos Informações que possa ser de falha do projeto do potencialmente potenciais impactada pelas diferenças Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Valor das Potenciais Potenciais efeitos de falha efeitos de falha no dispositivo clínicos dispositivo informações provenientes Ensaio não clínico do dispositivo de dispositivo avaliado anteriormente Listar cada Declarar as Listar o(s) Listar o(s) Discutir as Apresentar Identificar os função relativa falhas que potencial(is) potencial (is) informações uma explicação ensaios e análises ao dispositivo podem ocorrer efeito(s) do efeito(s) do modo relevantes sobre o valor das de bancada e relativa ao e que podem modo de de falha sobre o consideradas informações obtidas adequados para procedimento resultar em falha sobre o paciente. no projeto do na avaliação do avaliar a função e ou característica consequências dispositivo. dispositivo avaliado o(s) potencial(is) que possa ser (efeitos) para o Descrever dispositivo para quaisquer anteriormente. modo(s) de dispositivo ou Descrever explicar os afetada pela(s) paciente, caso diferenças Por exemplo, falha, levando diferença(s), como qualquer motivos pelos identificadas na a função não diferença potenciais Tabela A.5 e/ou seja mantida ou potencial no tipo no tipo e na A.6. melhorada. ou severidade severidade dos dos efeitos efeitos de falha dispositivo avaliado de falha no clínicos, quando anteriormente se dispositivo, comparados refletem quando ao dispositivo comparados avaliado — no potencial para com o dispositivo anteriormente. avaliado anteriormente. quais a função será mantida ou melhorada. explicar como as informações provenientes do em consideração as informações disponíveis provenientes do dispositivo avaliado anteriormente. que o dispositivo atinja a função desejada, — na probabilidade de o dispositivo representar um risco significativo à segurança, ou — nos ensaios adequados para tratar da função desejada do dispositivo (por exemplo, as informações podem estar disponíveis para indicar que um ou dois ensaios são os mais relevantes para avaliar um atributo específico para prever o desempenho clínico). © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 55 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Anexo B (informativo) Descrição de efeitos de falha clínicos e no dispositivo Tabela B.1 – Descrição dos efeitos de falha clínicos (continua) Evento Reação biológica adversa Descrição Evento adverso clínico não especificado por uso de material não biocompatível. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 NOTA Este efeito clínico não é comumente relatado. Normalmente não é possível vincular um evento adverso a um material particular. Estes eventos são atenuados por meio de ensaios adequados de biocompatibilidade. Amputação Remoção de uma parte do corpo devido à falta de viabilidade causada por isquemia. Alargamento de aneurisma Qualquer alargamento do diâmetro ou do volume do saco aneurismático maior do que o erro documentado de medição, como determinado pela TC com realce de contraste ou outra modalidade adequada. Ruptura de aneurisma Ruptura do saco aneurismático nativo e tratado. Alargamento aórtico Um aumento no diâmetro aórtico total maior do que o erro de medição documentado, quando comparado à primeira medição de TC pósimplante usando medições ortogonais (ou seja, perpendicular à linha central), após tratamento de uma dissecção. Perda de sangue Qualquer perda de sangue que requeira intervenção (ou seja, transfusão, terapia médica, reparo cirúrgico). Perda de patência do ramo Redução do fluxo sanguíneo em um ramo do vaso. Bloqueio do ramo do vaso Oclusão completa de um ramo da prótese, causada pelo dobramento ou compressão da prótese. Cobertura do ramo do vaso Exclusão clinicamente significativa e não planejada de um ramo principal pela endoprótese vascular. Trombose do ramo do vaso Formação de trombo hemodinamicamente significante dentro do lúmen de uma endoprótese vascular. Criação ou extensão da dissecção Criação ou extensão de um rasgo no interior da parede do vaso. Uma dissecção pode se propagar anterógrada ou retrogradamente, ou nas duas direções. Dissecção procedural Criação ou extensão de uma dissecção durante um procedimento endovascular. Dissecção pós-procedural Criação ou extensão de uma dissecção devido à criação de novos rasgos de entrada nas margens do pós-procedimento de endoprótese vascular. 56 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela B.1 (continuação) Evento Embolia Migração de fragmento intraluminal (por exemplo, trombo, material de ateroma) na presença de sequelas clínicas. Endovazamento Persistência do fluxo sanguíneo abluminal à endoprótese vascular. Tipo I Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Descrição Um endovazamento surgindo de uma zona de selagem (proximal ou distal). Tipo Ia Um endovazamento do Tipo I se originando da zona de fixação proximal da endoprótese vascular. Tipo Ib Um endovazamento do Tipo I se originando da zona de fixação distal da endoprótese vascular. Tipo II Endovazamento Tipo II é causado por fluxo retrógrado de ramos arteriais patentes; por exemplo, artérias lombares e intercostais. Tipo III Um endovazamento surgindo de um defeito no material de revestimento ou de uma selagem inadequada entre os componentes modulares do revestimento. Tipo IIIa Um endovazamento do Tipo III se originando de uma selagem inadequada entre os componentes modulares. Tipo IIIb Um endovazamento Tipo III se originando de um defeito no material do revestimento. Tipo IV Patência de falso lúmen Falso lúmen patente Um endovazamento através da parede do revestimento devido à permeabilidade do revestimento. Persistência do fluxo sanguíneo no falso lúmem depois que o tratamento endovascular da dissecção resultou em falta de trombose completa. Fluxo presente ao longo de todo o falso lúmen aórtico, na ausência de evidência de trombo, dentro de um segmento específico da aorta. Falso lúmen com trombose parcial Trombo dentro do falso lúmen aórtico que tem um canal de fluxo patente residual, dentro de um segmento específico da aorta. Perfusão de falso lúmen (PFL) Persistência do fluxo sanguíneo no falso lúmen vindo de qualquer fonte após o tratamento endovascular de uma dissecção, análoga aos endovazamentos para o tratamento dos aneurismas. Rasgo intimal primário (RIP PFL) Fluxo de uma fonte aórtica proximal através do rasgo intimal primário (RIP), para dentro do falso lúmen aórtico (semelhante ao endovazamento do Tipo IA após o tratamento dos aneurismas). Aorta proximal (AP PFL) Fluxo vindo de uma fonte aórtica proximal à endoprótese vascular, através de um rasgo de entrada proximal ao RIP, para dentro do falso lúmen aórtico. Aorta distal (AD PFL) Fluxo vindo de uma fonte aórtica distal à endoprótese vascular, através das fenestrações no septo da dissecção, rasgos aórticos secundários ou pontos de reentrada para o interior do falso lúmen aórtico. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 57 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela B.1 (continuação) Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Evento Descrição Ramo proximal (RP PFL) Fluxo para o interior do falso lúmen aórtico via fluxo retrógrado vindo das ramificações do arco aórtico. Ramo distal (RD PFL) Fluxo para o interior do falso lúmen aórtico via fluxo retrógrado a partir dos ramos distais de vaso no tórax (intercostais), abdômen (por exemplo, mesentérica, renal) ou pélvis (ilíaco). Falha ao completar a implantação do dispositivo Incapacidade de implantar um dispositivo endovascular devido à incapacidade de acessar o local destinado de implantação ou de liberar a prótese. Embolização por corpo estranho Migração intraluminal de uma parte, ou de partes, do sistema endovascular (por exemplo, fragmentos de balão, partes de um sistema de entrega, fragmentos da endoprótese vascular). Incapacidade de monitorar a prótese ao longo do tempo Incapacidade de monitorar a integridade e a posição do dispositivo ao longo do tempo, devido a uma incapacidade de visualizar o dispositivo. Imageamento inadequado de RM Incapacidade de obter imagens de RM de qualidade devido à distorção ou artefato de imageamento causados pela endoprótese vascular. Infecção do local de inserção Desenvolvimento de infecção do local de inserção. Isquemia Diminuição do suprimento de oxigênio devido ao suprimento inadequado de sangue. Obstrução do lúmen Bloqueio do lúmen de uma endoprótese vascular por meios físicos (por exemplo, dobramento, torção, colapso, dobramento interno do material de revestimento), em vez de meios fisiológicos. Infecção da prótese Desenvolvimento de infecção da prótese. Oclusão da prótese Bloqueio completo do lúmen de uma endoprótese vascular. Recorrência de hipertensão portal Alta de pressão sanguínea recorrente no sistema venoso portal. Restenose Redução significativa do diâmetro, quando comparado ao diâmetro de referência. Trombose Formação de trombo hemodinamicamente significante no interior do lúmen da endoprótese vascular. Trauma vascular Lesões nos vasos como resultado de um procedimento endovascular. Lesão no vaso de acesso Lesão em um vaso no local de acesso durante o procedimento endovascular, que pode resultar em hematoma ou na formação de falso aneurisma. Ruptura do vaso de acesso Ruptura de um vaso de acesso, incluindo a interrupção do vaso durante a inserção ou a remoção do sistema de entrega. Erosão que leve à formação de fístula Criação de uma fístula causada por erosão da endoprótese vascular através do vaso sanguíneo e uma estrutura adjacente. Convém que o tipo de fístula seja especificado. Perfuração não intencional do septo da dissecção Criação de um novo rasgo de entrada causado pela erosão ou pela penetração da endoprótese vascular através do septo da dissecção. 58 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela B.1 (conclusão) Evento Descrição Lesão vascular relativa ao sistema de entrega Lesão traumática contusa a um vaso durante o procedimento endovascular, incluindo dissecção e perfuração, ou lesão a um vaso devido ao sistema de entrega ou à falha do balão, incluindo a lesão da parede do vaso, que pode levar à estenose ou restenose. Lesão vascular relativa à endoprótese vascular Lesão em um vaso relativa à presença da endoprótese vascular ao longo do tempo, incluindo perfuração ou ruptura do vaso. Lesão vascular relativa à RM Lesão no vaso devido ao aquecimento ou movimento do dispositivo durante o imageamento de RM. Ruptura do vaso Ruptura de um vaso devido ao uso excessivo do balão. Formação de trombo branco Agregado plaquetário como consequência de alta-tensão de cisalhamento (por exemplo, causado por dobramento interno do revestimento nos membros). Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Tabela B.2 – Descrição dos efeitos de falha no dispositivo Evento Descrição Falha de acesso Falha ao alcançar o local destinado com o sistema endovascular, devido à falha mecânica ou anatomia do paciente. Falha de dispositivo acessório Incapacidade de usar o dispositivo acessório conforme destinado, devido à falha mecânica. Fratura de elemento de fixação ativa (gancho, farpa) Fratura ou rompimento de um elemento de fixação positiva (por exemplo, gancho, farpa). Ruptura do balão Ruptura de um balão usado na implantação, moldagem ou ajuste de uma endoprótese vascular. Desconexão do sistema de fixação Perda da ancoragem do sistema de fixação da endoprótese vascular. Compressão ou dobramento de ramo da prótese Redução significativa do diâmetro luminal devido à compressão ou ao dobramento. Fatores contribuintes podem incluir migração do componente do corpo principal e remodelagem aórtica. Delaminação Separação de camadas do material de revestimento usado na construção de uma endoprótese vascular. Dano ao sistema de entrega Dano causado ao sistema de entrega (por exemplo, dobramento, falhas nas junções, separação completa da ponta). Falha de implantação Incapacidade de implantar a endoprótese vascular pelas instruções de uso. Falha de implantação relativa ao balão Incapacidade de implantar completamente a endoprótese vascular, devido à falha no balão. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 59 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela B.1 (continuação) Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Evento Descrição Falha do sistema de liberação Incapacidade de liberar a prótese no local destinado, devido à falha mecânica. Incapacidade de liberação Incapacidade de liberar a prótese no local destinado, devido à anatomia do paciente. Dilatação ou ruptura do revestimento Dilatação ou qualquer ruptura do revestimento clinicamente significativa. Furos no material do revestimento Furos no material de revestimento devido à remoção da sutura, prolongamento do furo da sutura, rupturas da sutura ou desgaste. Dobramento do material do revestimento Dobramento clinicamente significativo do material de revestimento. Implantação imprecisa Posicionamento, configuração ou orientação inadequados da endoprótese vascular durante a implantação. Falta de conformação à parede do vaso Aposição incompleta ou perda de aposição da endoprótese vascular na parede no vaso (por exemplo, bico de pássaro). Implantação ruim Implantação assimétrica da extremidade proximal de uma prótese (por exemplo, inversão de stent) em uma anatomia angulada que não poderia ser corrigida antes de se completar o procedimento. Fratura de junção metálica Fratura ou quebra de junções metálicas (por exemplo, soldas) entre os componentes da estrutura de suporte. Migração Movimento longitudinal significativo da endoprótese vascular, relativo aos pontos de referência anatômicos que foram determinados antes da alta hospitalar (por exemplo, requer intervenção, ≥1 cm). Implantação desalinhada Implantação assimétrica da extremidade proximal de uma prótese (por exemplo, inversão de stent) em uma anatomia angulada que poderia ser corrigida antes de se completar o procedimento. Aposição precária entre os componentes Aposição incompleta entre duas ou mais endopróteses vasculares ou componentes de um sistema modular. Separação de componente da prótese Movimento de um ou mais componentes endovasculares resultando em uma selagem inadequada entre os componentes. Compressão ou colapso da prótese Redução significativa do diâmetro luminal devido à compressão ou colapso. Fatores contribuintes incluem sobredimensionamento excessivo, falta de conformação da prótese na parede do vaso e compressão local. Dano à prótese Dano à prótese que acontece durante o acesso ou a retirada. Desalojamento da prótese Movimento da prótese a partir de seu local destinado de implantação durante a retirada do sistema de entrega. 60 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela B.1 (conclusão) Evento Descrição Incapacidade de entregar e posicionar uma endoprótese vascular no local destinado, devido à remoção da prótese do sistema de entrega. Dobramento da prótese Dobramento da endoprótese vascular resultando em uma redução significativa no fluxo sanguíneo. Separação da cobertura do stent Desconexão entre o material de revestimento e os componentes estruturais da endoprótese vascular. Fratura da estrutura de suporte Fratura ou ruptura da estrutura de suporte ou do stent. Separação da estrutura de suporte Separação entre os componentes estruturais, devido às rupturas da sutura ou da junção metálica. Rupturas de sutura Rupturas das suturas que se destinam a conectar um material de revestimento à estrutura de suporte da endoprótese vascular ou suturas que se destinam a juntar os componentes estruturais. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Desalojamento da prótese do sistema de entrega © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 61 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Anexo C (informativo) Ensaios de bancada e ensaios analíticos Tabela C.1 – Ensaios de bancada e ensaios analíticos (continua) Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Ensaios Finalidade do ensaio Fadiga e durabilidade da fixação ativa A finalidade deste ensaio é avaliar a integridade estrutural de longo prazo da ancoragem dos componentes da fixação ativa (por exemplo, farpas, ganchos, pinos) no sistema de fixação (por exemplo, stent proximal) e da fixação do sistema de ancoragem ao corpo da endoprótese vascular, quando submetida a condições cíclicas de carregamento. Fadiga axial e durabilidade A finalidade deste ensaio é avaliar a integridade estrutural de longo prazo da endoprótese vascular quando submetida a condições cíclicas de carregamento. Pressão de ruptura do balão para balões não complacentes O propósito deste ensaio é determinar as pressões média e nominal de ruptura (PNR) do balão, quando este estiver no interior da endoprótese vascular. Tempo de deflação do balão A finalidade deste ensaio é determinar o tempo requerido para esvaziar completamente o balão, quando este estiver no interior da endoprótese vascular. 62 Impresso por: UFSC-JAVA Função(ões) relativa(s) ao dispositivo / procedimento Integridade da prótese Seção de avaliação do projeto Orientações do método de ensaio 8.5.2.3.3 D.5.2.3.3 8.5.2.3.4 D.5.2.3.4 8.5.1.1.1 D.5.1.1.1 8.5.1.1.2 D.5.1.1.2 Integridade da prótese Recomendações para seleção adequada de tamanho Capacidade de implantar Integridade do sistema de entrega Capacidade de retirada © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela C.1 (continuação) Finalidade do ensaio Função(ões) relativa(s) ao dispositivo / procedimento Fadiga nominal do balão A finalidade deste ensaio é determinar a capacidade do balão, quando este estiver no interior da endoprótese vascular, de suportar ciclos repetidos de inflação até a pressão ou o volume máximos recomendados, levando em consideração o número de ciclos de inflação esperados clinicamente. Integridade do sistema de entrega Volume do balão para ruptura para balões complacentes A finalidade deste ensaio é determinar o volume requerido para romper um balão complacente, quando este estiver no interior da endoprótese vascular. Fadiga sob flexão e durabilidade A finalidade deste ensaio é avaliar a integridade estrutural de longo prazo da endoprótese vascular, quando submetida a condições cíclicas de carregamento de flexão. Biocompatibilidade A finalidade dos ensaios de biocompatibilidade está incluída na série ISO 10993. Resistência à ruptura A finalidade deste ensaio é determinar a resistência à ruptura pressurizada do material de revestimento ou, como alternativa, a resistência à ruptura de toda a endoprótese vascular, caso o processamento possa reduzir a resistência do material de revestimento. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Ensaios © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA Capacidade de implantar Integridade do sistema de entrega Seção de avaliação do projeto Orientações do método de ensaio 8.5.1.1.3 D.5.1.1.3 8.5.1.1.4 D.5.1.1.4 8.5.2.3.5 D.5.2.3.5 8.5.1.9 Ver série ISO 10993 8.5.2.8.1 D.5.2.8.1 Integridade da prótese Recomendações para seleção adequada de tamanho Patência Biocompatibilidade Integridade da prótese 63 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Tabela C.1 (continuação) Função(ões) relativa(s) ao dispositivo / procedimento Seção de avaliação do projeto Orientações do método de ensaio Ensaios Finalidade do ensaio Resistência à compressão para carga aplicada perpendicularmente (endoprótese vascular autoexpansível, não aórtica) A finalidade deste ensaio é determinar a força na qual um deslocamento pré-especificado ocorre sob uma carga aplicada perpendicular ao eixo longitudinal da prótese. Patência 8.5.2.5.1 D.5.2.5.1 Corrosão A finalidade desta avaliação é avaliar a suscetibilidade dos materiais metálicos da endoprótese vascular à corrosão. Integridade da prótese 8.5.2.1 D.5.2.1 Resistência ao esmagamento com carga aplicada perpendicularmente (endopróteses vasculares expansíveis por balão, não aórticas) A finalidade deste ensaio é determinar a força na qual uma quantidade pré-especificada de deformação permanente ocorre sob uma carga aplicada perpendicular ao eixo longitudinal da prótese. Patência 8.5.2.5.2 D.5.2.5.2 Resistência ao esmagamento com carga aplicada radialmente (endopróteses vasculares expansíveis por balão) A finalidade deste ensaio é determinar a carga aplicada radialmente na qual uma quantidade pré-especificada de deformação permanente ocorre. Patência 8.5.2.5.3 D.5.2.5.3 Verificação dimensional da endoprótese vascular A finalidade deste ensaio é verificar as especificações de projeto e determinar a(s) espessura(s) da parede do material de revestimento e as dimensões da endoprótese vascular no estado implantado, incluindo comprimento(s), diâmetro(s) externo(s) e todas as outras dimensões adequadas. 8.5.2.7.1 D.5.2.7.1 64 Impresso por: UFSC-JAVA Modularidade e sobreposição pretendida Recomendações adequadas de tamanho © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela C.1 (continuação) Ensaios Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Verificação dimensional do sistema endovascular Finalidade do ensaio A finalidade deste ensaio é determinar as dimensões do sistema endovascular para verificação das especificações do projeto, incluindo o comprimento utilizável, perfil e todas as outras dimensões apropriadas. Função(ões) relativa(s) ao dispositivo / procedimento Seção de avaliação do projeto Orientações do método de ensaio 8.5.1.2 D.5.1.2 Capacidade de acesso Introdução, navegação e retirada atraumáticas Hemostase Força de desalojamento (endopróteses vasculares pré-montadas, expansíveis por balão) A finalidade deste ensaio é determinar a força requerida para deslocar a endoprótese vascular pré-montada de sua posição no balão não expandido. Capacidade de acesso 8.5.1.3 D.5.1.3 Resistência da costura manufaturada (enxertos endovasculares com costuras no material de revestimento) A finalidade deste ensaio é determinar a resistência à tração de quaisquer costuras manufaturadas no material de revestimento. Este requisito não é destinado à aplicação a quaisquer conexões entre stents ou entre o material de revestimento e um stent ou um sistema de fixação. Integridade da prótese 8.5.2.8.2 D.5.2.8.2 Análises computacionais de fadiga e durabilidade A finalidade destas análises computacionais é determinar a magnitude e o local das máximas tensões e/ou deformações e os fatores de segurança de fadiga para cada cenário adequado de carregamento com base na aplicação clínica pretendida e no projeto do dispositivo. Ferramentas adequadas de análise computacional, como análise de elementos finitos (AEF), podem ser usadas para calcular as tensões e/ou deformações. As tensões e/ ou deformações podem ser comparadas às características do material para calcular o fator de segurança de fadiga. 8.5.2.2 D.5.2.2 © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA Integridade da prótese Recomendações adequadas de tamanho 65 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela C.1 (continuação) Ensaios Fadiga e durabilidade – ensaios in vitro Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 (ver ensaios de fadiga e durabilidade para as finalidades específicas associadas). Finalidade do ensaio Avaliar a integridade estrutural de longo prazo da endoprótese vascular sob condições cíclicas de carregamento que representem o ambiente in vivo. Isso pode requerer diversas configurações diferentes de ensaio. Função(ões) relativa(s) ao dispositivo / procedimento Seção de avaliação do projeto Orientações do método de ensaio 8.5.2.3 D.5.2.3 Integridade da prótese Recomendações adequadas de tamanho Força para implantar A finalidade deste ensaio é determinar a força para implantar a endoprótese vascular sob condições anatômicas simuladas. Convém que todos os passos aplicáveis do processo de implantação sejam avaliados. Capacidade de implantar 8.5.1.4 D.5.1.4 Hemostase A finalidade deste ensaio é avaliar a capacidade de qualquer selagem ou válvula hemostática no sistema de entrega de minimizar o vazamento de sangue. Hemostase 8.5.1.8 D.5.1.8 Relação entre o diâmetro de implante e a pressão de inflação de balão (endopróteses vasculares expansíveis por balão) A finalidade deste ensaio é determinar a relação entre o diâmetro da prótese e a pressão de inflação do balão para endopróteses vasculares expansíveis por balão. Recomendações adequadas de tamanho 8.5.2.7.2 D.5.2.7.2 Relação entre o comprimento e o diâmetro do implante (endopróteses vasculares que têm mudanças de comprimento clinicamente relevantes com mudanças do diâmetro) A finalidade deste ensaio é determinar a relação entre o comprimento e o diâmetro das endopróteses vasculares que tenham mudanças de comprimento clinicamente relevantes com mudanças no diâmetro. 8.5.2.7.3 D.5.2.7.3 66 Impresso por: UFSC-JAVA Capacidade de implantar Recomendações adequadas de tamanho © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela C.1 (continuação) Ensaios Finalidade do ensaio Vazamento de água total A finalidade deste ensaio é avaliar o vazamento de água entre os componentes modulares e através dos furos no material de revestimento resultantes da construção da endoprótese vascular (por exemplo, furos criados pela sutura de estruturas do stent no material de revestimento). Função(ões) relativa(s) ao dispositivo / procedimento Permeabilidade adequada Seção de avaliação do projeto Orientações do método de ensaio 8.5.2.6.1 D.5.2.6.1 8.5.2.4.1 D.5.2.4.1 8.5.2.8.3 D.5.2.8.3 Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Este ensaio se aplica a uma modificação de projeto de dispositivo que pode afetar a(s) zona(s) de selagem. Vazamento na zona de selagem Determinar o vazamento entre a(s) zona(s) de selagem da endoprótese vascular e uma artéria simulada e comparar os resultados com os do dispositivo sem modificações. Este requisito pode, como alternativa, ser atendido por meio de avaliação de endovazamentos Tipo I em um estudo clínico. A avaliação do vazamento da zona de selagem não é necessária para endopróteses vasculares destinadas a usos clínicos para os quais um vazamento de zona de selagem tem ocorrência improvável, ou que não teria associação provável com sequelas clínicas adversas (por exemplo, tratamento de lesões oclusivas). Resistência à tração longitudinal A finalidade deste ensaio é determinar a resistência à tração longitudinal do material de revestimento. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA Selagem adequada Permeabilidade adequada Integridade da prótese 67 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela C.1 (continuação) Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Ensaios Finalidade do ensaio Segurança de Imageamento de Ressonância Magnética (IRM) A finalidade dos ensaios de segurança de IRM é avaliar o potencial para 1) força e torque de deslocamento induzidos magneticamente; e 2) aquecimento da prótese induzido por RF, e determinar o termo adequado de segurança de IRM (ou seja, Seguro para RM, Condicional para RM ou Inseguro para RM), como definido na ASTM F2503. Resistência à migração A finalidade deste ensaio é avaliar a capacidade da endoprótese vascular de resistir à migração, quando submetida a uma força ou pressão. A avaliação da resistência à migração não é necessária para endopróteses vasculares destinadas a usos clínicos para os quais a migração tem ocorrência improvável, ou que não teria associação provável com sequelas clínicas adversas (por exemplo, tratamento de lesões oclusivas). Porosidade (materiais não têxteis) A finalidade deste ensaio é determinar a porosidade de uma endoprótese vascular construída com materiais não têxteis. Fadiga radial e durabilidade A finalidade deste ensaio é avaliar a integridade estrutural de longo prazo da endoprótese vascular, quando submetida a condições cíclicas de carregamento radial. 68 Impresso por: UFSC-JAVA Função(ões) relativa(s) ao dispositivo / procedimento Segurança de Imageamento de Ressonância Magnética (IRM) Seção de avaliação do projeto Orientações do método de ensaio 8.5.2.9 Ver ASTM F2503, ASTM F2052, ASTM F2119, ASTM F2182, ASTM F2213 8.5.2.4.2 D.5.2.4.2 8.5.2.6.2 D.5.2.6.2 8.5.2.3.2 D.5.2.3.2 Eficácia da fixação Recomendações adequadas de tamanho Modularidade e sobreposição destinada Permeabilidade adequada Integridade da prótese Recomendações adequadas de tamanho © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela C.1 (continuação) Ensaios Finalidade do ensaio Função(ões) relativa(s) ao dispositivo / procedimento Seção de avaliação do projeto Orientações do método de ensaio 8.5.2.5.4 D.5.2.5.4 8.5.2.7.4 D.5.2.7.4 8.5.2.5.5 D.5.2.5.5 8.5.2.4.3 D.5.2.4.3 Eficácia da fixação Força radial (endopróteses vasculares autoexpansíveis) A finalidade deste ensaio é determinar a força radial como uma função do diâmetro da endoprótese vascular. Modularidade e sobreposição destinada Recomendações adequadas de tamanho Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Patência Recuo (endoprótese vascular expansível por balão) A finalidade deste ensaio é determinar a quantidade de recuo elástico (porcentagem da redução de diâmetro), após implantação de uma prótese expansível por balão. Resistência a dobramento (flexibilidade) A finalidade deste ensaio é determinar o raio mínimo em que a endoprótese vascular pode se acomodar sem sofrer dobramento. Força de separação para endopróteses vasculares sobrepostas Determinar a força requerida para separar endopróteses vasculares sobrepostas ou componentes modulares sobrepostos (por exemplo, corpo principal, cuffs, extensores) no estado implantado. A avaliação da força de separação não é necessária para endopróteses vasculares destinadas a usos clínicos para os quais a separação de componente tenha ocorrência improvável, ou que não teria associação provável com sequelas clínicas adversas (por exemplo, tratamento de lesões oclusivas). © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA Eficácia da fixação Recomendações adequadas de tamanho Modularidade e sobreposição pretendida Patência Eficácia da fixação Modularidade e sobreposição destinada 69 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela C.1 (continuação) Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Ensaios Uso simulado Finalidade do ensaio A finalidade deste ensaio é avaliar a capacidade de acessar, implantar e retirar o sistema endovascular, incluindo empurrabilidade, flexibilidade, torqueabilidade, navegabilidade e precisão de implantação, usando modelo(s) anatômico(s) que seja(m) representativo(s) da variação anatômica da população destinada de pacientes. Este ensaio também é destinado a avaliar a compatibilidade do sistema endovascular com dispositivos acessórios e a avaliar a ocorrência de geração visível de partícula associada a acesso, implantação e retirada do sistema endovascular. Além disso, este ensaio é destinado a avaliar a conformabilidade da endoprótese vascular implantada com a parede do vaso, posicionamento (incluindo orientação, se aplicável) e ausência de anomalias (por exemplo, dobras, torções, separação de componente, expansão não uniforme, dano à prótese). Função(ões) relativa(s) ao dispositivo / procedimento Seção de avaliação do projeto Orientações do método de ensaio 8.5.1.5 D.5.1.5 Capacidade de acessar Capacidade de implantar Capacidade de retirar Introdução, navegação e retirada atraumáticas Integridade do sistema de entrega Integridade da prótese Selagem adequada Modularidade e sobreposição destinada Recomendações adequadas de tamanho Patência Garantia de esterilização A esterilização deve ser garantida de acordo com as Normas adequadas. Esterilidade 8.5.1.10 Ver Normas adequadas Resistência após repetidas perfurações (endopróteses vasculares para acesso vascular) A finalidade deste ensaio é determinar a resistência da endoprótese vascular após repetidos puncionamentos com agulha de diálise para uma prótese que será canulada para prover acesso para hemodiálise. Integridade da prótese 8.5.2.8.4 D.5.2.8.4 70 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela C.1 (continuação) Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Ensaios Resistência da(s) conexão(ões) entre o material de revestimento e o(s) sistema(s) de fixação Resistência das junções à tração Finalidade do ensaio A finalidade deste ensaio é determinar a resistência da(s) conexão(ões) entre o material de revestimento e o(s) sistema(s) de fixação. Este ensaio se aplica às próteses com um sistema de fixação que seja discreto a partir de qualquer stent destinado a prover suporte estrutural dentro da prótese (por exemplo, stent suprarrenal que não seja contínuo com o(s) stent(s) no corpo das próteses). Além disso, a finalidade deste ensaio é determinar a segurança do sistema de fixação (por exemplo, stent suprarrenal) no corpo da endoprótese vascular e não para avaliar a segurança de um componente de fixação ativa (por exemplo, farpa, gancho, pino) no sistema de fixação ou no material de revestimento. Assim, o local ou presença de um componente de fixação ativa não é relevante para este ensaio. A finalidade deste ensaio é determinar a resistência das junções e/ou conexões fixas do sistema de entrega e avaliar a força dos segmentos adjacentes às ligações do sistema de entrega (por exemplo, bainha, tubo), seja separada ou simultaneamente. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA Seção de avaliação do projeto Orientações do método de ensaio Integridade da prótese 8.5.2.8.5 D.5.2.8.5 Integridade do sistema de entrega 8.5.1.6 D.5.1.6 Função(ões) relativa(s) ao dispositivo / procedimento 71 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela C.1 (conclusão) Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Ensaios Finalidade do ensaio Resistência das junções à torção A finalidade deste ensaio é determinar o torque requerido para gerar falha das junções e/ou conexões fixas nos segmentos adequados do sistema de entrega (ou seja, junções e/ou conexões fixas que estão submetidas à torção durante o uso clínico) e avaliar a resistência torcional dos segmentos adjacentes às junções do sistema de entrega (por exemplo, bainha, tubos), seja separada ou simultaneamente. Fadiga sob torção e durabilidade A finalidade deste ensaio é avaliar a integridade estrutural de longo prazo da endoprótese vascular, quando submetida a condições cíclicas de carregamento torcional. Visibilidade A finalidade deste ensaio é avaliar a capacidade de visualização do sistema endovascular e da endoprótese vascular, usando técnicas de imageamento especificadas nas instruções de uso (IU). Função(ões) relativa(s) ao dispositivo / procedimento Capacidade de acessar Integridade do sistema de entrega Seção de avaliação do projeto Orientações do método de ensaio 8.5.1.7 D.5.1.7 8.5.2.3.6 D.5.2.3.6 8.5.1.11 D.5.1.9 Integridade da prótese Recomendações adequadas de tamanho Modularidade e sobreposição destinada Visualização Pressão na entrada da água (materiais não têxteis) A finalidade deste ensaio é determinar a pressão requerida para forçar a água através de um material de revestimento não têxtil de uma endoprótese vascular. Permeabilidade adequada 8.5.2.6.3 D.5.2.6.3 Permeabilidade à água (materiais têxteis) A finalidade deste ensaio é determinar a vazão da água através do material de revestimento de uma endoprótese vascular construída com um material de revestimento permeável à água (por exemplo, material de revestimento trançado). Permeabilidade adequada 8.5.2.6.4 D.5.2.6.4 72 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Anexo D (informativo) Métodos de ensaio D.1 Geral Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 As informações incluídas neste Anexo se destinam a fornecer orientações para os ensaios pré-clínicos in vitro realizados para verificar o projeto do sistema endovascular. Orientações para relatar os resultados do ensaio também são apresentadas. Reconhece-se que nem todos os ensaios descritos neste Anexo são aplicáveis a todos os projetos de sistema. Reconhece-se também que os ensaios destinados a garantir que o dispositivo atenda às especificações durante sua fabricação podem ser conduzidos de maneira diferente das delineadas neste Anexo. Orientações para desenvolvimento de métodos de ensaio adequados estão incluídas neste Anexo, permitindo flexibilidade no delineamento de metodologias adequadas para projetos de dispositivo específico e indicações de uso. Para aumentar a consistência nos ensaios dos dispositivos, o uso de métodos desenvolvidos com base nos passos e conceitos delineados neste Anexo é recomendado. Se métodos alternativos forem empregados, convém que estes métodos sejam justificados. Reconhece-se que alguns ensaios listados neste Anexo podem ser combinados. Para ensaios combinados, convém que o relatório apresente os resultados do ensaio individual para cada um dos ensaios listados neste Anexo, se apropriado. Como identificado na Tabela D.1, alguns requisitos no corpo deste documento não possuem uma orientação de método de ensaio associada neste Anexo, pois as metodologias são tratadas mais adequadamente por outras normas (por exemplo, segurança de IRM). Modificações em métodos de ensaio existentes ou inclusão de métodos de ensaio adicionais podem ser necessárias para diversos projetos de sistema endovascular. Ao identificar as condições de ensaio, convém atentar para as condições fisiológicas relevantes. Convém que um ambiente fisiológico simulado (por exemplo, um banho de água com temperatura controlada) seja usado, quando apropriado. Para garantir resultados válidos, convém que equipamentos usados durante os ensaios tenham precisão e exatidão apropriadas, e sejam calibrados ou verificados por padrões de mensuração rastreáveis, conforme apropriado. Convém que a precisão e a exatidão sejam adequadas para determinar o valor medido relativo aos critérios de aceitação. NOTA Embora seja um anexo informativo, o uso dos termos “convém que” e “deve” destinam-se à diferenciação entre considerações e componentes essenciais dos métodos, respectivamente. D.2 Amostragem Convém que um plano de amostragem seja utilizado para garantir a representação adequada dos dados obtidos para cada característica mensurada. Convém que seja verificado se os atributos de projeto do sistema endovascular são representativos dos dispositivos a serem liberados para distribuição, incluindo todos os tamanhos, configurações e componentes. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 73 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Caso o propósito do ensaio seja avaliar a interação entre os componentes modulares ou próteses sobrepostas (por exemplo, força de separação para endopróteses vasculares sobrepostas), ou caso o atributo sob ensaio possa ser significativamente afetado pela sobreposição (por exemplo, capacidade de resistir a dobramento), convém que os espécimes incluam componentes sobrepostos. Convém que a amostragem represente plenamente a gama de tamanhos dos dispositivos, e pode não necessariamente requerer o ensaio para cada tamanho. Pode ser necessário conduzir uma análise para identificar o(s) tamanho(s) do dispositivo com maior potencial de falha. Convém que uma justificativa para a seleção das amostras seja apresentada. Segmentos ou porções de próteses completas podem ser usados como espécimes, se forem adequadamente justificados. Convém que a necessidade de ensaios em mais de uma área na endoprótese vascular para garantir uma caracterização adequada para alguns parâmetros (por exemplo, diâmetros proximal e distal em uma prótese com afilamento cônico, espessura da parede em dispositivos com espessura da parede não uniforme) seja considerada na definição do plano de amostragem. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Para todos os ensaios, convém que o número de amostras seja justificado. Recomendações adicionais sobre amostragem podem ser incluídas dentro de cada método individual de ensaio, conforme indicação. D.3 Condicionamento de amostras de ensaio Convém que todas as amostras sejam sujeitas à esterilização, incluindo múltiplas esterilizações, se apropriado, a menos que haja justificativa para o uso de produtos não esterilizados. Convém que as amostras sejam submetidas às condições normalmente encontradas e que possam afetar os resultados do ensaio. Exemplos de condicionamento são a preparação do sistema endovascular, carregamento da prótese dentro do catéter de entrega, passagem pela vascularização tortuosa simulada, aquecimento do sistema à temperatura corporal e liberação da prótese. D.4 Relatório Para os efeitos deste Anexo, o relatório é relativo às exigências de uma Autoridade Regulatória Nacional. Convém que o relatório de avaliação do projeto inclua um sumário adequado e quatro seções principais: a) histórico, b) um resumo executivo, c) resumo dos ensaios individuais e d) apêndices que incluam a estratégia de avaliação do dispositivo e os relatórios detalhados. Convém que as páginas sejam numeradas sequencialmente ao longo do documento (incluindo os apêndices). a) Convém que a seção de histórico descreva o conceito de projeto do dispositivo. b) Convém que o resumo executivo inclua os seguintes itens: — descrição dos ensaios de bancada e análises que foram feitas; — um resumo da estratégia de avaliação do dispositivo, incluindo justificativa para a omissão de ensaios identificados neste documento; 74 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 — uma tabela que resuma os ensaios completados, com as seguintes colunas: nome do ensaio, finalidade do ensaio, descrição da amostra de ensaio, número de amostras, critérios de aceitação, resumo dos resultados e referências cruzadas com o resumo do ensaio e o relatório completo do ensaio. c) Convém que os resumos de ensaios individuais incluam os seguintes itens: — um breve resumo do objetivo, métodos e resultados; — a importância dos resultados do ensaio; — para ensaios com critérios de aceitação, a justificativa para os critérios, ou — para ensaios de caracterização, uma explicação da importância dos resultados. d) Convém que relatórios de ensaio individuais incluam as seguintes informações: Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 — finalidade: declarar a finalidade do ensaio, conforme sua correspondência com este documento; — materiais: listar materiais importantes (por exemplo, espécimes com números de lotes/série ou outras maneiras apropriadas de rastreabilidade, equipamento crítico) usados na realização do ensaio, usando figuras e diagramas, quando apropriado; — amostragem: declarar o plano de amostragem, incluindo as bases para o número de amostras submetidas a ensaios e o número destas amostras, e a justificativa para a seleção de espécimes (por exemplo, tamanhos, condicionamento); — critérios de aceitação, se aplicável: declarar os critérios para os resultados do ensaio, incluindo justificativa e/ou relevância clínica. A aplicabilidade clínica dos critérios de aceitação deve levar em consideração as condições anatômicas e fisiológicas da utilização destinada. — método de ensaio: descrever em detalhes o método usado para realizar o ensaio, incluindo quaisquer procedimentos de inspeção estabelecidos prospectivamente, e apresentar a justificativa para parâmetros relevantes de ensaio; — desvios de protocolo: descrever quaisquer desvios e sua potencial importância na interpretação dos resultados; — expressão dos resultados: relatar os resultados dos ensaios expressos nas unidades indicadas no método de ensaio; — conclusões: declarar as conclusões, com base na comparação dos resultados com os critérios de aceitação, ou apresentar uma explicação da relevância dos resultados para os ensaios de caracterização e, se adequado, incluir uma discussão sobre a potencial importância clínica dos resultados. D.5 Orientações para o desenvolvimento do método de ensaio Esta Seção lista as orientações para os ensaios, quando apropriado. Um índice dos métodos de ensaio é apresentado na Tabela D.1. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 75 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela D.1 – Índice de métodos de ensaio (continua) Seção de avaliação do projeto 8.5.1 8.5.1.1 8.5.1.1.1 Subseção do Anexo D Sistema endovascular D.5.1 Ensaios de balão D.5.1.1 A pressão de ruptura do balão para balões não complacentes D.5.1.1.1 8.5.1.1.2 Tempos de deflação do balão D.5.1.1.2 8.5.1.1.3 Fadiga nominal do balão D.5.1.1.3 Volume de ruptura do balão para balões complacentes D.5.1.1.4 8.5.1.2 Verificação dimensional do sistema endovascular D.5.1.2 8.5.1.3 Força de desalojamento (endoprótese vascular pré-montada, com balão expansível) D.5.1.3 8.5.1.1.4 Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Ensaios 8.5.1.4 Força para implantar D.5.1.4 8.5.1.5 Uso simulado D.5.1.5 8.5.1.6 Resistência das junções à tração D.5.1.6 8.5.1.7 Resistência das junções à torção D.5.1.7 8.5.1.8 Hemostase D.5.1.8 8.5.1.9 Biocompatibilidade Ver ABNT NBR ISO 10993-1 e outras partes indicadas 8.5.1.10 Garantia de esterilização Ver Normas adequadas 8.5.1.11 Visibilidade D.5.1.9 8.5.2 8.5.2.1 8.5.2.2 8.5.2.3 Endoprótese vascular D.5.2 Corrosão D.5.2.1 Fadiga e durabilidade - Análises computacionais D.5.2.2 Fadiga e durabilidade — ensaios in vitro D.5.2.3 8.5.2.3.1 Geral D.5.2.3.1 8.5.2.3.2 Fadiga radial e durabilidade D.5.2.3.2 8.5.2.3.3 Fadiga de fixação ativa e durabilidade D.5.2.3.3 8.5.2.3.4 Fadiga axial e durabilidade D.5.2.3.4 8.5.2.3.5 Fadiga sob flexão e durabilidade D.5.2.3.5 8.5.2.3.6 Fadiga sob torção e durabilidade D.5.2.3.6 76 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela D.1 (continuação) Seção de avaliação do projeto 8.5.2.4 Fixação e selagem Subseção do Anexo D D.5.2.4 8.5.2.4.1 Vazamento na zona de selagem D.5.2.4.1 8.5.2.4.2 Resistência à migração D.5.2.4.2 8.5.2.4.3 8.5.2.5 Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Ensaios Força de separação para endopróteses vasculares sobrepostas Ensaios relativos à patência D.5.2.4.3 D.5.2.5 8.5.2.5.1 Relação entre a resistência à compressão e a carga aplicada perpendicularmente (endopróteses vasculares não aórticas) D.5.2.5.1 8.5.2.5.2 Resistência ao esmagamento com carga aplicada perpendicularmente (endopróteses vasculares não aórticas) D.5.2.5.2 8.5.2.5.3 Resistência ao esmagamento com carga aplicada radialmente (endopróteses vasculares expansíveis por balão) D.5.2.5.3 8.5.2.5.4 Força radial (endopróteses vasculares autoexpansíveis) D.5.2.5.4 8.5.2.5.5 8.5.2.6 Resistência ao dobramento (flexibilidade) Permeabilidade D.5.2.5.5 D.5.2.6 8.5.2.6.1 Vazamento total de água D.5.2.6.1 8.5.2.6.2 Porosidade (materiais não têxteis) D.5.2.6.2 8.5.2.6.3 8.5.2.6.4 8.5.2.7 Pressão na entrada da água (materiais não têxteis) Permeabilidade à água (materiais têxteis) Ensaios relativos ao tamanho D5.2.6.3 D5.2.6.4 D.5.2.7 8.5.2.7.1 Verificação dimensional da endoprótese vascular D.5.2.7.1 8.5.2.7.2 Relação entre o diâmetro do implante e a pressão de inflação do balão (endopróteses vasculares expansíveis por balão) D.5.2.7.2 8.5.2.7.3 Relação entre o comprimento e o diâmetro do implante (endopróteses vasculares que têm mudanças clinicamente relevantes de comprimento, com mudanças de diâmetro) D.5.2.7.3 8.5.2.7.4 Recuo (endopróteses vasculares expansíveis por balão) D.5.2.7.4 © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 77 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Tabela D.1 (conclusão) Seção de avaliação do projeto 8.5.2.8 Subseção do Anexo D Resistência 8.5.2.8.1 D.5.2.8 Resistência à ruptura D.5.2.8.1 Resistência da anastomose manufaturada (enxertos endovasculares com costuras no material de revestimento) 8.5.2.8.2 8.5.2.8.3 Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Ensaios Resistência à tração longitudinal D.5.2.8.2 D.5.2.8.3 8.5.2.8.4 Resistência após puncionamento repetido (endopróteses vasculares para acesso vascular) D.5.2.8.4 8.5.2.8.5 Resistência da(s) conexão(ões) ou junção(ões) entre o material de revestimento e o(s) stent(s) ou sistema(s) de fixação D.5.2.8.5 Segurança de Imageamento de Ressonância Magnética (IRM) Ver Normas adequadas 8.5.2.9 D.5.1 Sistema endovascular Esta Subseção descreve ensaios que incluem o sistema endovascular: o sistema de entrega sem a endoprótese vascular, os balões que fazem parte do sistema endovascular e os balões acessórios usados para obter uma aposição adequada da prótese. D.5.1.1 Ensaios de balão Os seguintes ensaios se aplicam aos balões que fazem parte do sistema endovascular e aos balões acessórios usados para obter a aposição adequada da prótese. D.5.1.1.1 D.5.1.1.1.1 Pressão de ruptura do balão para balões não complacentes Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a pressão média e a nominal de ruptura (PNR) do balão, quando estiver dentro da endoprótese vascular. D.5.1.1.1.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema endovascular para dispositivos com balões que fazem parte do sistema ou endoprótese vascular e catéter de balão para balões que não fazem parte do sistema; — fio-guia recomendado ou equivalente; — banho de água com temperatura controlada a (37 ± 2) °C; 78 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 — fluido para a inflação (por exemplo, água à temperatura ambiente); — mecanismo de detecção de vazamento (por exemplo, corante no fluido de ensaio, monitor de queda de pressão, monitor de vazão); — dispositivo de inflação, seringa ou equivalente, equipado com um meio de medir pressão e capaz de manter a pressão de inflação; — cronômetro com exatidão de ±1 s. D.5.1.1.1.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.1.1.1.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. D.5.1.1.1.5 Método de ensaio Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Desenvolver um método de ensaio baseado nos seguintes passos: a) Para endopróteses vasculares expansíveis por balão, mergulhar o sistema endovascular no banho de água e completar quaisquer passos de inflação pré-balão usando as IU. Para endopróteses vasculares autoexpansíveis, mergulhar a endoprótese vascular liberada no banho de água, inserir o fio-guia e empurrar o balão sobre o fio-guia para dentro da endoprótese vascular. Um sistema endovascular pode ser usado para liberar a endoprótese vascular no banho de água. b) Iniciar a inflação do balão, levando o balão até a pressão nominal de inflação. c) Aumentar a pressão em incrementos e manter por no mínimo de 10 s após cada incremento. d) Monitorar o sistema após cada aumento incremental para qualquer vazamento persistente ou diminuição na pressão. e) Repetir os passos c) e d) até que um vazamento persistente ou diminuição na pressão seja detectado, devido à falha do balão, duto ou selagens proximais ou distais. f) Registrar a pressão de ruptura e descrever o local e o modo de falha [por exemplo, vazamentos de selagem, ruptura de balão (incluindo orientação de ruptura) ou fragmentação]. g) Calcular a pressão nominal de ruptura. A pressão nominal de ruptura (PNR) é baseada nos resultados destes ensaios, que apontam estatisticamente com no mínimo 95 % de segurança que 99,9 % dos balões não se romperão quando atingirem esta pressão, nem abaixo dela. A PNR pode ser calculada da seguinte maneira. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 79 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Usando um limite de tolerância unilateral para uma distribuição normal: PNR=X − K (DP) (D.1) onde X é a pressão média de ruptura do balão; DP é o desvio-padrão da pressão de ruptura do balão; K é o fator de limite de tolerância unilateral para uma distribuição normal (K é encontrado em tabelas estatísticas e depende de P, C e N); P 0,999 (confiabilidade de 99,9 %); C 0,95 (95 % de confiança); N é o número de balões submetidos a ensaio. D.5.1.1.1.6 Expressão dos resultados Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Convém que as pressões de ruptura sejam expressas em atmosferas (atm). D.5.1.1.1.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e deve incluir a pressão média de ruptura (PMR), a PNR calculada, os valores máximo, mínimo e de desvio-padrão dos dados de ruptura e quaisquer modos de falha observados. D.5.1.1.2 D.5.1.1.2.1 Tempos de deflação do balão Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar o tempo requerido para esvaziar completamente o balão quando estiver dentro da endoprótese vascular. D.5.1.1.2.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema endovascular para dispositivos com balões que fazem parte do sistema ou endoprótese vascular e catéter do balão para balões que não fazem parte do sistema; — fio-guia recomendado ou equivalente; — banho de água com temperatura controlada a (37 ± 2) °C; — meio de contraste ou fluido equivalente, de acordo com as instruções de uso (IU); — dispositivo de inflação, seringa ou equivalente, equipado com um meio de medir pressão ou volume, e capaz de manter a pressão ou volume de inflação; — cronômetro com exatidão de ±1 s. 80 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.1.1.2.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.1.1.2.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. D.5.1.1.2.5 Método de ensaio Desenvolver um método de ensaio baseado nos seguintes passos: a) Para endopróteses vasculares expansíveis por balão, mergulhar o sistema endovascular no banho de água e completar quaisquer passos anteriores à inflação do balão de acordo com as IU. Para endopróteses vasculares autoexpansíveis, mergulhar a endoprótese vascular liberada no banho de água, inserir o fio-guia e empurrar o balão sobre o fio-guia para dentro da endoprótese vascular. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Um sistema endovascular pode ser usado para liberar a endoprótese vascular no banho de água. b) Encher o balão de acordo com as IU. c) Esvaziar o balão de acordo com as IU e registrar o tempo necessário para esvaziar o balão. D.5.1.1.2.6 Expressão dos resultados Convém que o tempo de deflação seja expresso em segundos (s). D.5.1.1.2.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e incluir os valores máximo e mínimo, a média e o desvio-padrão do tempo de deflação do balão. A definição do endpoint de deflação e o fluido usado para a inflação também devem ser relatados. D.5.1.1.3 D.5.1.1.3.1 Resistência à fadiga do balão Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a capacidade do balão quando estiver dentro da endoprótese vascular de suportar ciclos repetidos de inflação até a pressão ou volume máximos recomendados, considerando o número de ciclos de inflação esperados clinicamente. D.5.1.1.3.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema endovascular para dispositivos com balões que fazem parte do sistema ou endoprótese vascular e catéter do balão para balões que não fazem parte do sistema; — fio-guia recomendado ou equivalente; — banho de água com temperatura controlada a (37 ± 2) °C; © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 81 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 — fluido para inflação (por exemplo, água em temperatura ambiente); — mecanismo de detecção de vazamento (por exemplo, contraste no fluido de ensaio, monitor de queda de pressão, monitor de vazão); — dispositivo de inflação, seringa ou equivalente, equipado com um meio de medir pressão ou volume, e capaz de manter a pressão ou o volume de inflação; — tubo complacente (com uma complacência clinicamente relevante) de um diâmetro que represente o maior diâmetro de vaso recomendado para a prótese sob ensaio, se necessário, para impedir que a prótese se mova excessivamente durante os ciclos de inflação; — cronômetro com exatidão de ±1 s. D.5.1.1.3.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.1.1.3.4 Condicionamento Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 O condicionamento deve estar de acordo com D.3. D.5.1.1.3.5 Método de ensaio Desenvolver um método de ensaio baseado nos seguintes passos: a) Para endopróteses vasculares expansíveis, mergulhar o sistema endovascular no banho de água e liberar a endoprótese vascular dentro do banho de água ou no tubo complacente, conforme indicado, encher o balão usando uma taxa clinicamente relevante, até a pressão ou volume máximos, conforme indicado nas instruções de uso (IU), durante um mínimo de 10 s ou durante o período de tempo declarado nas IU. b) Para endopróteses vasculares autoexpansíveis: 1) mergulhar a endoprótese vascular liberada no banho de água ou no tubo complacente, conforme apropriado; Um sistema endovascular pode ser usado para liberar a endoprótese vascular no banho de água. 2) inserir o fio-guia e empurrar o balão sobre o fio-guia para dentro da endoprótese vascular; 3) encher o balão usando taxas clinicamente relevantes até os valores máximos de pressão ou volume, conforme indicado nas instruções de uso (IU), durante um mínimo de 10 s ou durante o período declarado nas IU. c) Esvaziar o balão. d) Repetir os passos a) e b), com o balão dentro da endoprótese vascular, um número de ciclos de inflação clinicamente relevante. O número de ciclos de inflação pode ser maior do que o número esperado clinicamente a fim de prover um fator adequado de segurança. 82 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 e) Se algum vazamento persistente ou diminuição de pressão ou de volume ocorrer durante os ensaios, registrar o número de ciclos e o modo de falha [por exemplo, vazamentos de selagem, ruptura do balão (incluindo orientação da ruptura) ou fragmentação]. Convém que qualquer destes vazamentos ou diminuições de pressão devido à falha do balão, duto ou selagem proximal ou distal, sejam considerados uma falha neste ensaio. D.5.1.1.3.6 Expressão dos resultados Os valores máximos de diâmetro de inflação, pressão ou volume devem ser expressos com diâmetro em milímetros (mm), pressão em atmosferas (atm) ou volume em mililitros (mL). D.5.1.1.3.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e deve incluir o número de ciclos completados com sucesso, o número máximo de ciclos clinicamente esperados, quaisquer modos de falha observados e os valores máximos de diâmetro de inflação, pressão ou volume. O(s) diâmetro(s) de tubo selecionado(s), se usado(s) nos ensaios, deve(m) ser justificado(s). NOTA Informações adicionais podem ser encontradas na ISO 10555-4. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 D.5.1.1.4 D.5.1.1.4.1 Volume do balão para ruptura para balões complacentes Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar o volume requerido para romper um balão complacente quando este estiver dentro da endoprótese vascular. D.5.1.1.4.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema endovascular para dispositivos com balões que fazem parte do sistema ou endoprótese vascular e catéter de balão para balões que não fazem parte do sistema; — fio-guia recomendado ou equivalente; — banho de água com temperatura controlada a (37 ± 2) °C; — fluido para a inflação (por exemplo, água em temperatura ambiente); — mecanismo de detecção de vazamento (por exemplo, corante no fluido de ensaio, monitor de queda de pressão, monitor de vazão); — dispositivo de inflação, seringa ou equivalente, equipado com um meio de medir volume e capaz de manter o volume de inflação; — cronômetro com exatidão de ±1 s. D.5.1.1.4.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.1.1.4.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 83 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.1.1.4.5 Método de ensaio Desenvolver um método de ensaio baseado nos seguintes passos: a) Para endopróteses vasculares expansíveis por balão, mergulhar o sistema endovascular no banho de água e completar quaisquer passos anteriores à inflação do balão usando as IU. Para endopróteses vasculares autoexpansíveis, mergulhar uma endoprótese vascular liberada no banho de água, inserir o fio-guia e empurrar o balão sobre o fio-guia para dentro da endoprótese vascular. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Um sistema endovascular pode ser usado para liberar a endoprótese vascular no banho de água. b) Usando uma taxa de inflação que simule o uso clínico, encher o balão até atingir o diâmetro do tubo e manter este diâmetro durante pelo menos 10 s. Registrar o volume (V1). c) Aumentar em incrementos o volume e manter o volume durante um mínimo de 10 s após cada incremento. d) Monitorar o sistema após cada aumento incremental para qualquer vazamento persistente ou diminuição no volume. e) Repetir os passos c) e d) até que um vazamento persistente ou diminuição no volume seja detectado, seja devido a falha do balão, duto ou selagens proximais ou distais. f) Registrar o volume de ruptura (V2), descrever o local da falha e o modo de falha [por exemplo, fragmentação, vazamentos de selagem, ruptura do balão (incluindo orientação da ruptura)]. D.5.1.1.4.6 Expressão dos resultados O volume deve ser expresso em mililitros (ml). D.5.1.1.4.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e deve incluir os valores máximo e mínimo, a média e o desvio-padrão do volume no diâmetro especificado, o volume em que ocorre a falha, o local de falha observado e o(s) modo(s) de falha. D.5.1.2 D.5.1.2.1 Verificação dimensional do sistema endovascular Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar as dimensões do sistema endovascular para verificação das especificações do projeto, incluindo o comprimento utilizável, perfil e todas as demais dimensões apropriadas. NOTA Medir o sistema de entrega com a endoprótese vascular carregada no sistema. Ver D.5.2.7.1 para verificação dimensional da endoprótese vascular. D.5.1.2.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema endovascular; 84 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 — equipamento para definir o perfil do sistema endovascular: — equipamento de medição para diâmetros (por exemplo, micrômetro, projetor de perfil ótico, micrômetro a laser); — gabaritos de diâmetros adequados; — equipamentos de medição para comprimento. D.5.1.2.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. O plano de amostragem deve incluir cada tipo de componente modular, a menos que se apresente uma justificativa para excluir um ou mais componentes. D.5.1.2.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. D.5.1.2.5 Método de ensaio Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Desenvolver um método de ensaio baseado nos seguintes passos: a) Definir o perfil do sistema endovascular usando um dos seguintes métodos: 1) medir o diâmetro externo máximo do sistema endovascular usando um instrumento de medição adequado, ou 2) verificar se o diâmetro externo passa adequadamente no gabarito de diâmetros de tamanho adequado. Só é necessário avaliar a região do sistema endovascular destinada a ser passada através da bainha de introdução adequada. Convém que considerações possam ser dadas sobre o potencial de assimetria. b) Medir o comprimento do sistema endovascular usando um instrumento de medição adequado. Só é necessário medir a região do sistema endovascular destinada a ser passada através da bainha de introdução. c) Medir todas as outras dimensões apropriadas. D.5.1.2.6 Expressão dos resultados O comprimento deve ser expresso em centímetros (cm). Outras dimensões devem ser expressas em milímetros (mm). D.5.1.2.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4. O relatório de ensaio deve incluir os valores máximo e mínimo, a média e o desvio-padrão de todas as dimensões mensuradas, os resultados de quaisquer dimensões verificadas (por exemplo, passagem através de gabarito de diâmetros). NOTA Orientação adicional pode ser encontrada na ASTM F2081. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 85 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.1.3 D.5.1.3.1 Força de desalojamento (endoprótese vascular pré-montada expansível por balão) Finalidade A finalidade do ensaio é determinar a força requerida para deslocar a endoprótese vascular prémontada de sua posição no balão não expandido. D.5.1.3.2 Materiais Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema endovascular; — sistema de ensaio mecânico equipado com uma célula de carga adequada, uma taxa constante de deslocamento e garras de fixação adequadas para o cateter-balão; — uma fixação que permita a endoprótese vascular ser removida do balão, enquanto minimiza a interação entre o balão e a fixação; — fio-guia recomendado ou equivalente; — ambiente de temperatura controlada (37 ± 2) °C para sistemas endovasculares de materiais cujas propriedades sejam sensíveis a mudanças entre temperaturas ambientais e fisiológicas. D.5.1.3.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. O plano de amostragem deve incluir cada tipo de componente modular, a menos que se apresente uma justificativa para excluir um ou mais componentes. D.5.1.3.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3 e deve incluir precondicionamento e rastreamento por meio de um modelo anatômico tortuoso usando dispositivos acessórios apropriados (por exemplo, bainha introdutora). D.5.1.3.5 Método de ensaio Desenvolver um método de ensaio baseado nos seguintes passos: a) inserir o fio-guia dentro do sistema endovascular; b) manter firme a endoprótese vascular na garra de fixação; c) prender a extremidade ou cateter do sistema de entrega à outra garra do sistema de ensaio; d) ativar o sistema de ensaio para separar a endoprótese vascular do sistema de entrega usando uma velocidade constante (por exemplo, 200 mm/min); e) registrar a força de pico necessária para mover a endoprótese vascular além de uma distância crítica pré-especificada (por exemplo, a margem do balão); f) repetir os passos de a) a e), utilizando uma nova amostra, revertendo a direção da carga aplicada (ou seja, avaliar as forças de desalojamento proximal e distal). 86 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.1.3.6 Expressão dos resultados A força deve ser expressa em newtons (N). D.5.1.3.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e incluir os valores máximo e mínimo, a média e o desvio-padrão da força de pico, para as direções proximal e distal. NOTA D.5.1.4 D.5.1.4.1 Orientação adicional pode ser encontrada na ASTM F2394. Força para implantar para endopróteses vasculares autoexpansíveis Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a força para implantar a endoprótese vascular sob condições anatômicas simuladas. Convém que todos os passos aplicáveis do processo de implantação sejam avaliados. D.5.1.4.2 Materiais Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema endovascular; — dispositivos acessórios necessários para realizar a implantação de acordo com as instruções de uso (IU); — modelo anatômico que inclua um percurso de entrega e um local de implantação. Convém que a angulação, tortuosidade e diâmetro do local destinado do implante e do percurso da entrega (incluindo percurso de acesso) do modelo sejam representativos de uma configuração anatômica que imponha dificuldades; Uma avaliação dos parâmetros que afetam a força para implantar de um projeto de sistema particular deve ser considerada no projeto de um modelo anatômico adequado. A literatura e os dados de paciente são fontes adequadas para identificar a anatomia que imponha dificuldades. Os limites definidos nas IU quanto à anatomia também são importantes a considerar quando for selecionado o modelo anatômico (por exemplo, angulação e comprimento do colo). Convém que a seleção do material do modelo e a geometria do modelo considerem a conformidade da vascularização sendo representada pelo modelo. Convém que a reação esperada do vaso in vivo à inserção de dispositivos acessórios (por exemplo, fio-guia, bainha introdutória), o sistema endovascular e o atrito associado ao material do modelo sejam considerados na seleção do material do modelo e de qualquer fluido de ensaio. — mecanismo de medição de força (por exemplo, medidor de força, sistema de ensaio mecânico); — garras de fixação; — ambiente de temperatura controlada (37 ± 2) °C. D.5.1.4.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. Convém que os sistemas endovasculares que serão submetidos a ensaio sejam representativos dos dispositivos que têm o potencial para a maior força © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 87 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 de implantação (por exemplo, o mais volumoso dentro da bainha ou cobertura, a maior taxa de compressão). Convém que o efeito dos diâmetros e dos comprimentos do dispositivo seja considerado na seleção de dispositivos para ensaio. O plano de amostragem deve incluir cada tipo de componente modular, a menos que se apresente uma justificativa para excluir um ou mais componentes. D.5.1.4.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. D.5.1.4.5 Método de ensaio Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Desenvolver um método de ensaio baseado nos seguintes passos: a) Preparar o sistema endovascular seguindo as IU. b) Inserir o sistema endovascular no modelo anatômico. c) Conectar o mecanismo de implantação ao equipamento de medição de carga. d) Permitir que o dispositivo se estabilize em temperaturas fisiológicas. e) Iniciar e completar a implantação em conformidade com as IU em uma taxa que simule o uso clínico enquanto é realizada a medição da força para implantar a prótese. Se múltiplos mecanismos forem requeridos para implantar uma prótese (por exemplo, liberar fio de amarração, recolher a bainha), convém que a força para implantar seja medida para cada um destes passos relevantes de implantação. f) Registrar quaisquer observações anômalas (por exemplo, flambagem) para cada amostra de ensaio. D.5.1.4.6 Expressão dos resultados Para cada mecanismo de implantação, a força máxima requerida para implantar a prótese é registrada em newtons (N) ou em newtons-metros (N·m), conforme indicado. Registrar quaisquer observações anômalas (por exemplo, flambagem) para cada amostra de ensaio. D.5.1.4.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e deve incluir os valores máximo e mínimo, a média e o desvio-padrão das forças de implantação e quaisquer observações anômalas. O relatório deve incluir uma descrição da justificativa para o modelo anatômico usado (por exemplo, angulação, tortuosidade, diâmetro e material de construção do modelo). D.5.1.5 D.5.1.5.1 Uso simulado Finalidade A finalidade deste ensaio é avaliar a capacidade de acessar, implantar e de retirar o sistema endovascular, incluindo empurrabilidade, flexibilidade, torqueabilidade, navegabilidade e precisão de implantação, usando modelo(s) anatômico(s) que seja(m) representativo(s) da variação anatômica na população destinada de pacientes. O ensaio também é destinado a avaliar a compatibilidade do sistema endovascular com dispositivos acessórios. Além disso, este ensaio é destinado a avaliar a 88 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 conformabilidade da endoprótese vascular liberada com a parede do vaso, o posicionamento (incluindo orientação, se aplicável), e a ausência de anomalias (por exemplo, dobras, torções, separação de componente, expansão não uniforme, dano à prótese). D.5.1.5.2 Materiais Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema(s) endovascular(es), incluindo todos os componentes do implante (por exemplo, corpo principal, membros, extensores); — dispositivos acessórios necessários para obter a implantação de acordo com as instruções de uso (IU) (por exemplo, fio-guia, bainha introdutora, balões usados para obter a aposição adequada da prótese); — modelo anatômico que inclua um percurso de entrega e um local de implantação. Convém que a angulação, a tortuosidade e o diâmetro do local destinado de implante e o percurso de entrega (incluindo o percurso de acesso) do modelo sejam baseados na anatomia esperada na população destinada de pacientes e que possa incluir a tortuosidade tridimensional. Modelos múltiplos com anatomia variada ou materiais de construção podem ser necessários para impor dificuldades suficientes para as características relevantes do dispositivo. A literatura e os dados de paciente são fontes adequadas para identificar a anatomia pretendida. Os limites definidos nas instruções de uso quanto à anatomia também são importantes a considerar quando for(em) selecionado(s) modelo(s) anatômico(s) (por exemplo, angulação e comprimento do colo). Convém que a seleção do material do modelo e a(s) geometria(s) do modelo considerem a conformidade da vascularização sendo representada pelo modelo. Convém que a reação esperada do vaso in vivo à inserção de dispositivos acessórios (por exemplo, fioguia, bainha introdutória), do sistema endovascular e do atrito associado ao material do modelo sejam considerados na seleção do material do modelo e de qualquer fluido de ensaio. — equipamento capaz de fornecer água ou fluido adequado em uma temperatura fisiológica (37 ± 2) °C e em outras condições fisiológicas relevantes (por exemplo, pressões pulsáteis, fluxo). D.5.1.5.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.1.5.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. D.5.1.5.5 Método de ensaio Desenvolver um método de ensaio baseado nos seguintes passos: a) Conectar o modelo anatômico no sistema de fluido e deixar o sistema de ensaio estabilizar à temperatura e a outras condições fisiológicas relevantes. b) Seguindo as IU e usando os dispositivos acessórios adequados (por exemplo, fio-guia, bainha introdutória), inserir, entregar e liberar o implante, incluindo componentes modulares, enquanto avalia-se os seguintes itens: 1) avaliar a capacidade do sistema endovascular de ser empurrado até o local de implantação alvo e ser posicionado no(s) modelo(s) anatômico(s) sem comprometer a função do sistema © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 89 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 de entrega. Estes ensaios devem incluir, enquanto o sistema for empurrado, a avaliação da empurrabilidade, flexibilidade, navegabilidade e, se adequado, a capacidade de aplicar torque no sistema sem afetar negativamente a capacidade de implantação. Observar quaisquer anomalias e seu impacto no desempenho do sistema endovascular; 2) para próteses que requerem orientação rotacional para posicionamento adequado, avaliar a capacidade do sistema endovascular de prover rotação suficiente para a extremidade distal (condutora) a fim de posicionar o implante no local de implantação alvo do(s) modelo(s) anatômico(s); 3) avaliar a facilidade e a capacidade de implantar a prótese; 4) avaliar a precisão da implantação; 5) avaliar a capacidade de retirada do sistema de entrega e dos dispositivos acessórios do(s) modelo(s) anatômico(s) e observar quaisquer anomalias, como deslocamento ou dano à prótese; Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 6) avaliar a compatibilidade do sistema endovascular com os dispositivos acessórios (por exemplo, fio-guia, bainha introdutória) e, quando indicado, a compatibilidade dos dispositivos acessórios com o sistema endovascular (por exemplo, balões usados na pós-implantação). c) Inspecionar visualmente a endoprótese vascular implantada no modelo anatômico. Avaliar e registrar a conformabilidade da endoprótese vascular à parede de vaso do modelo, o posicionamento (incluindo orientação, se aplicável), a ausência de anomalias (por exemplo, dobras, torção indesejada, separação de componente, expansão não uniforme, dano à prótese), o tipo e o local de quaisquer danos à prótese ou quaisquer outras anomalias. d) Inspecionar visualmente o sistema de entrega e registrar o tipo e o local de qualquer dano ou quaisquer outras anomalias. e) Inspecionar visualmente os dispositivos acessórios e registrar o tipo e o local de qualquer dano clinicamente relevante ou outras anomalias. f) Inspecionar visualmente os fluidos de ensaio para particulados que foram gerados durante o ensaio. D.5.1.5.6 Expressão dos resultados Os resultados das avaliações devem ser expressos descritivamente. D.5.1.5.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e deve incluir todos os resultados e observações anormais. O relatório deve incluir uma descrição do(s) modelo(s) anatômico(s) usados e a justificativa de como o(s) modelo(s) representa(m) a variação anatômica na população destinada de pacientes (ou seja, angulação, tortuosidade e diâmetro). A viscosidade do fluido de ensaio, a densidade e o material de construção do modelo devem ser relatados e justificados. A pressão e as condições de fluxo devem ser justificadas (ou seja, se estas variáveis foram ou não incluídas ou controladas durante o ensaio). Convém que os resultados de empurrabilidade, flexibilidade, torqueabilidade, navegabilidade, precisão na implantação, conformabilidade à parede do vaso e compatibilidade entre os dispositivos acessórios e o sistema endovascular sejam documentados. O tipo e o local de qualquer dano à prótese ou ao sistema de entrega e qualquer dano clinicamente relevante ao dispositivo acessório devem ser 90 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 relatados. Se a geração de partículas visíveis for observada durante o acesso, implantação e retirada do sistema endovascular, convém que esta observação seja anotada. Convém que a relevância de quaisquer observações seja explicada no contexto da utilização clínica pretendida. D.5.1.6 D.5.1.6.1 Resistência da junção à tração Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a resistência das junções e/ou das conexões fixas do sistema de entrega. A resistência dos segmentos adjacentes às junções do sistema de entrega (por exemplo, bainha, tubos) deve ser avaliada separadamente ou simultaneamente com a determinação da resistência das junções. D.5.1.6.2 Materiais Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema de entrega ou componentes de junções apropriados e/ou conexões fixas; — fio-guia recomendado ou equivalente, se apropriado; — sistema de ensaio mecânico com uma taxa constante de deslocamento, uma célula de carga adequada e garras de fixação; — ambiente de temperatura controlada (37 ± 2) °C, como apropriado. D.5.1.6.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.1.6.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. Convém que o condicionamento de amostras de ensaio inclua carregamento, navegação (acesso e retirada) e implantação. Convém que ciclos múltiplos de navegação através de um modelo anatômico adequado sejam considerados. Informações quanto ao modelo anatômico adequado são apresentadas em D.5.1.5.2. Sistemas de entrega de ensaios de uso simulado finalizados (ver D.5.1.5) podem ser usados para este ensaio. D.5.1.6.5 Método de ensaio Para junções que serão sujeitas a temperaturas fisiológicas, convém que o ensaio seja realizado a (37 ± 2) °C. Desenvolver um método de ensaio baseado nos seguintes passos: a) Inserir o sistema de entrega ou componente sobre o fio-guia, se adequado. b) Utilizando um sistema de ensaio mecânico com uma velocidade apropriada (por exemplo, 200 mm/min), aplicar uma tensão a cada junção ou a uma série de junções até que uma junção se rompa ou perca a integridade funcional. c) Registrar a força de pico na qual ocorre a falha e descrever o tipo e o local da falha. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 91 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.1.6.6 Expressão dos resultados A resistência das junções deve ser expressa em newtons (N). D.5.1.6.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e deve incluir o tipo e o local da falha, bem como os valores máximo e mínimo, a média e o desvio-padrão da(s) resistência(s) das junções. Convém que os critérios de aceitação para a(s) resistência(s) da junção considerem as forças esperadas aplicadas ao sistema de entrega durante o uso clínico [por exemplo, navegação (acesso e retirada) e implantação]. D.5.1.7 Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 D.5.1.7.1 Resistência da junção à torção Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar o torque requerido para gerar falha das junções e/ou conexões fixas nos segmentos apropriados do sistema de entrega (ou seja, junções e/ou conexões fixas que estejam sujeitas à torção durante o uso clínico). A resistência dos segmentos adjacentes às junções do sistema de entrega (por exemplo, bainha, tubos) deve ser avaliada separadamente ou simultaneamente com a determinação da resistência das junções à torção. D.5.1.7.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema de entrega ou componentes de junções apropriados e/ou conexões fixas; — fio-guia recomendado ou equivalente, se apropriado; — sistema de ensaio mecânico torcional com uma célula de carga torcional adequada; — ambiente de temperatura controlada (37 ± 2) °C, como apropriado. D.5.1.7.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.1.7.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. Convém que o condicionamento de amostras de ensaio inclua carregamento, navegação (acesso e retirada) e implantação. Convém que ciclos múltiplos de navegação através de um modelo anatômico adequado sejam considerados. Informações quanto ao modelo anatômico adequado são apresentadas em D.5.1.5.2. Sistemas de entrega de ensaios de uso simulado finalizados (ver D.5.1.5) podem ser usados para este ensaio. D.5.1.7.5 Método de ensaio Para junções que serão sujeitas a temperaturas fisiológicas, convém que o ensaio seja realizado a (37 ± 2) °C. 92 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Desenvolver um método de ensaio baseado nos seguintes passos: a) Inserir o sistema de entrega ou componente sobre o fio-guia, se adequado. b) Fixar uma extremidade da amostra de ensaio em uma garra de fixação. c) Fixar a outra extremidade da amostra de ensaio à célula de carga torcional. O comprimento da zona de ensaio deve ser longo o suficiente para evitar influência da garra de fixação, e curto o suficiente para garantir carregamento torcional uniforme. d) Aplicar um torque, em uma intensidade característica daquela usada em uso clínico típico a uma extremidade da amostra até que a junção e/ou sistema de entrega se rompa ou perca a integridade funcional. e) Registrar o torque em que ocorre a falha e o modo e o local da falha. D.5.1.7.6 Expressão dos resultados A resistência das junções à torção deve ser expressa em newtons-metros (N·m). Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 D.5.1.7.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e deve incluir o modo e o local da falha, bem como os valores máximo e mínimo, a média e o desvio-padrão da resistência das junções à torção. Os resultados devem ser avaliados em relação ao torque necessário para acessar, implantar e retirar o sistema. D.5.1.8 D.5.1.8.1 Hemostase Finalidade A finalidade deste ensaio é avaliar a capacidade de qualquer selagem ou válvula hemostática no sistema de entrega para minimizar o vazamento de sangue. D.5.1.8.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema endovascular; — dispositivos acessórios necessários para realizar a implantação de acordo com as instruções de uso (IU); — equipamento para fluido pressurizado, capaz de fornecer água, ou outro fluido apropriado, à temperatura fisiológica (37 ± 2) °C e à pressão adequada (por exemplo, 100 mm Hg); — reservatório para coletar e medir o vazamento total de fluido do sistema endovascular com uma precisão mínima justificada (por exemplo, ±5 mL); — cronômetro com exatidão de ±1 s. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 93 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.1.8.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.1.8.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. D.5.1.8.5 Método de ensaio Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Desenvolver um método de ensaio baseado nos seguintes passos: a) Preparar os componentes do equipamento para receber o sistema endovascular. Para sistemas que não incluam bainhas, posicionar os dispositivos acessórios adequados (por exemplo, fioguia, bainha introdutória) no equipamento. b) Preparar e inserir o sistema endovascular no equipamento. c) Posicionar o(s) reservatório(s) para coletar o vazamento de fluido de qualquer selagem ou válvula do sistema de entrega e começar a cronometrar. Não convém que o vazamento entre o equipamento e a bainha introdutória seja incluído. Se adequado, o vazamento entre a bainha introdutória e o sistema endovascular pode ser incluído. d) Parar a coleta do fluido e o cronômetro. Convém que a duração do ensaio seja adequada para determinar o vazamento através da selagem ou da válvula. e) Registrar a quantidade de vazamento de fluido e o tempo decorrido no qual o vazamento ocorreu. f) Repetir os passos de c) a e) para quaisquer dispositivos destinados a inserção através da válvula hemostática do sistema endovascular (por exemplo, sistema de entrega adicional, balão, fio). D.5.1.8.6 Expressão dos resultados A(s) taxa(s) de vazamento devem ser expressas em mililitros por minuto (mL/min). D.5.1.8.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e incluir os valores máximo e mínimo, a média e o desvio-padrão de cada taxa de vazamento. A cronometragem, a pressão e o fluido usados devem ser relatados. Se sangue ou sangue simulado forem usados, a densidade, viscosidade ou tratamentos (por exemplo, anticoagulantes) devem ser identificados. NOTA D.5.1.9 D.5.1.9.1 Orientações para bainhas introdutoras podem ser encontradas na ISO 11070. Visibilidade Finalidade A finalidade deste ensaio é avaliar a capacidade de visualização do sistema endovascular e da endoprótese vascular usando técnicas de imageamento especificadas nas instruções de uso (IU). 94 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.1.9.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema endovascular; — dispositivos acessórios necessários para realizar a implantação de acordo com as IU; — modelo de tecido de fantoma, ou equivalente (por exemplo, modelo de animal grande); — máquina de imageamento (por exemplo, fluoroscopia) capaz de operar em níveis de potência clinicamente relevantes. A visibilidade é significativamente afetada por variações no equipamento e por parâmetros de configuração. Ao selecionar o equipamento utilizado para esta avaliação, convém que esta variabilidade seja considerada. D.5.1.9.3 Amostragem Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.1.9.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. D.5.1.9.5 Método de ensaio Desenvolver um método de ensaio baseado nos seguintes passos: a) Posicionar o sistema endovascular no modelo de tecido fantoma. b) Posicionar o modelo em relação à máquina de imageamento para simular condições clínicas. c) Usar a máquina de imageamento para visualizar o sistema endovascular e quaisquer marcadores de identificação. d) Avaliar as imagens com relação à facilidade da visibilidade. Por exemplo, o grau de visibilidade pode ser avaliado por meio da localização das extremidades exatas, orientação de pontos críticos e/ou partes do sistema endovascular. Como alternativa, o grau de visibilidade pode ser comparado a um material específico ou dispositivo com visibilidade conhecida. e) Repetir os passos de a) a d) para avaliar a prótese e o sistema de entrega durante implantação e retirada, e a prótese após retirada do sistema de entrega. D.5.1.9.6 Expressão dos resultados Os resultados das avaliações devem ser expressos descritivamente, como imagens representativas conforme apropriado. D.5.1.9.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e deve incluir a avaliação da visibilidade para todos os componentes aplicáveis em diversos estágios dos ensaios. Descrever os resultados das avaliações e/ou inclua os resultados visuais (por exemplo, imagens fluoroscópicas representativas). © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 95 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 O relatório de ensaio também deve incluir o fabricante e o modelo de equipamento de imageamento, os parâmetros relevantes de imageamento e detalhes do modelo de tecido fantoma. NOTA D.5.2 D.5.2.1 D.5.2.1.1 Informações adicionais podem ser encontradas na ASTM F640. Implante (endoprótese vascular) Avaliação de corrosão Finalidade A finalidade desta avaliação é avaliar a suscetibilidade dos materiais metálicos da endoprótese vascular à corrosão. NOTA Este anexo não inclui metodologia específica para ensaios de corrosão. Orientações são apresentadas quanto à avaliação da corrosão usando diversas fontes (por exemplo, literatura, dados clínicos históricos) e por meio de referência a outras normas. D.5.2.1.2 Materiais para ensaios de corrosão Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Os seguintes materiais são aplicáveis: — endoprótese vascular ou amostras de ensaio adequadas da prótese (por exemplo, segmentos, seções, componentes, subconjuntos) que passaram por processos de fabricação reais ou simulados. Amostras de ensaio devem ser apropriadas ao tipo de corrosão sob avaliação (por exemplo, por frestas, por pite, por atrito, galvânica); — materiais, conforme especificados nos métodos de ensaio selecionados para esta avaliação; — amostras de referência, conforme apropriado. D.5.2.1.3 Amostragem para ensaios de corrosão A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.2.1.4 Condicionamento para ensaios de corrosão O condicionamento deve estar de acordo com D.3 e deve incluir carregamento e implantação reais ou simulados. D.5.2.1.5 Avaliação Convém que a suscetibilidade dos materiais metálicos da endoprótese vascular à corrosão seja avaliada. Avaliação de corrosão inclui, sem se limitar a, estes itens: avaliação dos resultados dos ensaios, análise crítica da literatura e considerações quanto ao histórico de desempenho clínico do(s) material(is) sob avaliação. Orientações para a avaliação de corrosão podem ser encontradas em fontes variadas (por exemplo, literatura, livros-texto, normas, documentos com orientações regulatórias). O que se segue é uma lista parcial de referências sobre terminologia de corrosão, equipamentos, procedimentos e métodos de ensaio: — ISO 17475, Corrosion of metals and alloys – Electrochemical test methods ‒ Guidelines for conducting potentiostatic and potentiodynamic polarization measurements 96 © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 — ABNT NBR ISO 16429, Implantes para cirurgia – Medições de potencial de circuito aberto sobre longos períodos para avaliação de comportamento à corrosão de materiais metálicos e dispositivos médicos implantáveis — ASTM F746, Standard Test Method for Pitting or Crevice Corrosion of Metallic Surgical Implant Materials — ASTM F2129, Standard Test Method for Conducting Cyclic Potentiodynamic Polarization Measurements to Determine the Corrosion Susceptibility of Small Implant Devices — STM F3044, Test Method for Standard Test Method for Evaluating the Potential for Galvanic Corrosion for Medical Implants — ASTM G5, Standard reference test method for making potentiostatic and Potentiodynamic Anodic Polarization Measurements — ASTM G61, Standard Test Method for Conducting Cyclic Potentiodynamic Polarization Measurements for Localized Corrosion Susceptibility of Iron-, Nickel-, or Cobalt-Based Alloys — ASTM G71, Standard Guide for Conducting and Evaluating Galvanic Corrosion Tests in Electrolytes — ASTM G102, Standard Practice for Calculation of Corrosion Rates and Related Information from Electrochemical Measurements D.5.2.1.6 Expressão dos resultados para ensaios de corrosão Os dados do ensaio devem ser expressos em unidades apropriadas aos métodos selecionados. D.5.2.1.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e deve incluir a avaliação completa de corrosão, incluindo um resumo de todos os dados do ensaio, análises e informações referenciadas, comparações com os controles aplicáveis, qualquer comparação apropriada entre desempenho in vivo e in vitro, e conclusões sobre resistência à corrosão de materiais metálicos da endoprótese vascular. Convém que requisitos aplicáveis indicados nos documentos de orientação usados nos ensaios também sejam incluídos. D.5.2.2 D.5.2.2.1 Fadiga e durabilidade - Análises computacionais Finalidade A finalidade das análises computacionais é calcular a magnitude e o local das tensões e/ou deformações máximas para cada cenário adequado de carregamento com base na aplicação clínica pretendida e no projeto do dispositivo. Ferramentas adequadas de análise computacional, como análise de elementos finitos (AEF), podem ser usadas para calcular as tensões e/ou deformações. As tensões e/ou deformações podem ser comparadas com as características do material para calcular o fator de segurança de fadiga. Análises computacionais também podem ser usadas para definir condições adequadas de ensaio e para selecionar os artigos dos ensaios de fadiga e durabilidade. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 97 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.2.2 Entradas e ferramentas de modelo Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 As seguintes entradas e ferramentas de modelo são aplicadas: — o projeto estrutural da endoprótese vascular e, se adequado, uma representação do ambiente in vivo (por exemplo, vaso sanguíneo); — propriedades do material (por exemplo, módulo, limite de fadiga, complacência do vaso e modelos constitutivos (por exemplo, elástico linear) para todos os materiais sob avaliação; — as informações necessárias para definir as condições de contorno relativas à fabricação (por exemplo, diâmetro comprimido para obter o perfil do sistema de entrega), implantação (por exemplo, diâmetro de expansão do balão ou diâmetro do implante) e, se adequado, interação entre a prótese e o tecido circundante; — as informações necessárias para definir as condições de contorno (por exemplo, restrições e cargas) que são representativas da utilização clínica pretendida (por exemplo, diâmetros de vaso, deformação, angulação, tortuosidade); — ferramentas adequadas de modelagem, como análise de elementos finitos e software de projeto assistido por computador para modelar a endoprótese vascular e, se adequado, o ambiente in vivo (por exemplo, vaso sanguíneo). D.5.2.2.3 Análise As análises devem ser realizadas nos tamanhos e configurações necessárias para garantir uma avaliação adequada da prótese. Realizar as análises computacionais com base nos seguintes passos: a) Definir a finalidade de cada análise computacional. 1) Definir a finalidade de cada análise de modelo computacional. Por exemplo, a análise computacional pode ser usada para identificar o tamanho e a configuração da prótese que se espera um desempenho com o menor fator de segurança de fadiga. 2) Selecionar o software computacional com as capacidades de realizar a análise. b) Definir a geometria do modelo. 1) Identificar os tamanhos e configurações das próteses a serem avaliadas. 2) Definir a geometria da prótese e, se adequado, incluir a geometria do vaso simulado ou do vaso doente. Convém que a geometria seja representativa do produto acabado. A análise pode ser limitada a segmentos da prótese e/ou vaso, com justificativa adequada. Deve-se considerar a variabilidade permitida das dimensões ao selecionar a geometria para análise. 3) Convém que todos os modos de deformação adequados sejam considerados na seleção da extensão com que a prótese será modelada, ou na aplicação de pressupostos de simetria. c) Definir as propriedades do material. Determinar as propriedades dos materiais da prótese acabada necessárias para conduzir a análise. Se adequado, definir as propriedades do material para o vaso representativo. 98 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 d) Definir o modelo constitutivo. 1) Para cada material na análise, determinar o modelo constitutivo adequado (ou seja, a relação entre tensão e deformação) como superelasticidade, hiperelasticidade e plasticidade. Convém que as propriedades dos materiais usados para desenvolver os modelos constitutivos representem os materiais finais e processados (por exemplo, tratamento térmico final). 2) Confirmar que o(s) modelo(s) constitutivo(s) representa(m) o comportamento do material dentro da faixa de tensão ou deformação aplicáveis usando método(s) de ensaio adequado(s) (por exemplo, tração, flexão). e) Criar a malha de elementos finitos. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Criar uma malha e especificar tipo(s), forma(s) e formulação(ões) dos elementos (por exemplo, função de forma) para modelar a prótese e, se adequado, o vaso representativo. f) Aplicar as restrições à malha. g) Aplicar as condições de carregamento. 1) Aplicar as condições de carregamento para representar o carregamento do sistema de entrega (por exemplo, diâmetro comprimido requerido para obter o perfil de sistema de entrega), implantação de prótese (por exemplo, diâmetro de expansão do balão, diâmetro do implante), e recuo, se aplicável. 2) Aplicar as condições de carregamento representativas (por exemplo, deformação cíclica, pressão cíclica) que, espera-se, a prótese sofra in vivo. h) Aplicar a metodologia de solução e executar a análise. 1) Selecionar as técnicas de solução e tolerâncias adequadas para a(s) equação(ões) a serem resolvidas. 2) Incorporar quaisquer condições de contorno adicionais necessárias para garantir a estabilidade do modelo. É importante garantir que as condições de contorno aplicadas não sejam restritivas demais e/ou não incluam carregamentos, rotações ou contato não intencionais. i) Verificar a solução. Conduzir uma análise de sensibilidade de malha para demonstrar que refinamentos mais avançados de malha não mudam significativamente os resultados computacionais (por exemplo, a deformação máxima não muda significativamente quando elementos adicionais são usados). j) Validar o modelo computacional. Obter os dados de ensaio que permitam a comparação da(s) saída(s) adequada(s) do modelo para o comportamento físico da prótese. k) Analisar os resultados. 1) Computar as quantidades adequadas de tensão ou deformação (por exemplo, tensões principais, deformações equivalentes). © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 99 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 2) Calcular os fatores de segurança de fadiga usando os critérios de falha adequados (por exemplo, diagrama de vida constante). Identificar o local associado ao menor fator de segurança de fadiga (por exemplo, tensões elevadas/regiões de deformação). D.5.2.2.4 Expressão dos resultados Tensão deve ser expressa em megapascals (MPa). A deformação deve ser expressa como uma porcentagem (%). Convém que locais de tensões e deformações críticos sejam descritos em figuras coloridas com legendas. Diagramas para análise de fadiga devem ser apresentados (por exemplo, vida constante, análises de Goodman etc.). D.5.2.2.5 Relatório NOTA O relatório de análise computacional é intencionalmente diferente dos relatórios de ensaios normalizados descritos em D.4. O relatório deve incluir os seguintes itens: a) Histórico e finalidade Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 1) Apresentar uma breve descrição do dispositivo e do ambiente de utilização destinada. 2) Declarar a finalidade de cada análise. b) Geometria 1) Relatar os tamanhos e configurações das próteses selecionadas para avaliação. 2) Apresentar diagramas e uma breve descrição do(s) modelo(s). 3) Apresentar uma justificativa para os tamanhos e configurações das próteses selecionadas para avaliação. 4) Se apenas uma porção da prótese foi modelada, apresentar uma justificativa para a geometria analisada (por exemplo, o uso de simetria). 5) Apresentar uma justificativa de como a geometria do modelo é representativa do produto acabado e, se adequado, o vaso simulado ou doente (por exemplo, tamanho, estado da doença). 6) Relatar as dimensões selecionadas no contexto da variabilidade esperada. c) Propriedades do material 1) Listar todos os materiais no modelo e relatar os valores relevantes da propriedade do material (por exemplo, módulo, tensão de escoamento, limite de fadiga). 2) Apresentar e justificar a fonte das propriedades dos materiais (por exemplo, literatura, dados e condições de ensaio) para a prótese e, se adequado, para o vaso representativo. 3) Apresentar uma justificativa para os motivos pelos quais as propriedades do material são representativas do material final, processado (por exemplo, tratamento térmico final) no ambiente in vivo destinado (por exemplo, 37 °C). Se aplicável, descrever os ensaios conduzidos para determinar as propriedades do material. 100 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 d) Modelo constitutivo 1) Para cada material, apresentar a relação entre tensão e deformação (ou seja, modelo constitutivo), incluindo uma representação gráfica e/ou as equações associadas. 2) Para cada material, discutir como o modelo constitutivo capta o comportamento do material (por exemplo, carregamento, descarregamento, deformação plástica). 3) Apresentar uma justificativa para as suposições no modelo constitutivo usado para representar cada material. 4) Apresentar um resumo da metodologia e dos dados para quaisquer ensaios conduzidos para suportar o modelo constitutivo. e) Malha 1) Descrever o tipo, forma e formulação de elemento para a malha usada na análise. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 2) Apresentar uma imagem representativa da malha nas áreas de tensões/deformações elevadas. 3) Apresentar uma justificativa para os motivos pelos quais os elementos selecionados representam adequadamente a distribuição espacial de tensão/deformação sob o carregamento prescrito. f) Restrições 1) Relatar as condições de contorno (por exemplo, cilindro rígido para vaso, graus de liberdade fixos), incluindo uma representação gráfica se apropriado. 2) Apresentar uma justificativa para as condições de contorno usadas para restringir o movimento do modelo, ou para isolar deformações específicas. g) Condições de carregamento 1) Relatar os parâmetros de carregamento (por exemplo, local, magnitude e direção do carregamento, número de ciclos) e a sequência das cargas aplicadas ao modelo para representar o sistema de entrega, implantação da prótese e recuo, se apropriado. 2) Relatar as condições de carregamento (por exemplo, deformação cíclica, pressão cíclica) aplicadas ao modelo para representar a(s) deformação(ões) ou carga(s) que se espera que a prótese sofra in vivo. 3) Apresentar justificativas de que o carregamento do sistema de entrega e a simulação da implantação da prótese são representativas do carregamento real sobre o sistema de entrega (por exemplo, diâmetro comprimido requerido para obter o perfil de sistema de entrega) de acordo com a fabricação e a implantação da prótese de acordo com as IU. 4) Apresentar uma justificativa para os valores usados nas condições de carregamento em relação ao carregamento esperado in vivo. h) Metodologia da solução 1) Relatar as técnicas de solução da equação e tolerâncias. Descrever o pacote de software e quaisquer outras sub-rotinas de usuário que foram utilizadas. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 101 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 2) Apresentar uma justificativa para quaisquer condições de contorno adicionais usadas para aumentar a estabilidade do modelo. i) Verificação de solução 1) Relatar os resultados da análise de sensibilidade de malha, demonstrando que refinamentos mais avançados de malha não mudam significativamente os resultados computacionais (por exemplo, a deformação máxima não muda significativamente quando elementos adicionais são usados). 2) Apresentar uma justificativa para o resultado computacional (por exemplo, deformação máxima) usado para definir a adequação da densidade da malha. j) Validação Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 1) Apresentar uma descrição adequada do método de ensaio (por exemplo, força radial) usado para avaliar a capacidade do modelo computacional para prever adequadamente o comportamento da prótese. Esta descrição pode incluir ilustrações para mostrar as similaridades entre o modelo e o espécime no equipamento. 2) Apresentar uma comparação dos resultados de ensaio para os valores preditos pelo modelo computacional quanto a uma região relevante para os objetivos da análise. Apresentar uma avaliação da importância de quaisquer diferenças relevantes entre os valores medidos e previstos. 3) Apresentar uma justificativa para o modo de carregamento usado para avaliar a capacidade da análise computacional em prever adequadamente o comportamento da prótese. k) Resultados Para cada análise computacional, relatar a magnitude e ilustrar o(s) local(is) físicos dos resultados quantitativos relevantes (por exemplo, tensões principais máximas, deformação equivalente média e alternante, fatores de segurança de fadiga). l) Discussões/Conclusões 1) Discutir os resultados no contexto da finalidade declarada do modelo computacional (por exemplo, identificando a configuração da prótese, o tamanho e o local do menor fator de segurança de fadiga, avaliando a aceitabilidade dos fatores de segurança de fadiga), incluindo quaisquer limitações e condições conservadoras de modelagem. 2) Quando aplicável, discutir as implicações da análise computacional com relação aos ensaios referidos. Por exemplo, explicar como os complementos de análise computacional aceleraram as conclusões de ensaios de durabilidade. D.5.2.3 Ensaios de fadiga e durabilidade – ensaios in vitro A durabilidade do dispositivo pode ser avaliada em ensaios individuais separados, ensaios que apliquem modos múltiplos e sequenciais de deformação, ou ensaios que apliquem modos simultâneos de deformação. Ao combinar os modos de deformação sob um único ensaio, convém que a taxa relativa de ocorrência dos modos de deformação seja considerada no desenvolvimento de métodos adequados de ensaio, particularmente com ensaios acelerados. 102 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.3.1 Geral As informações incluídas sob esta subseção são aplicáveis à fadiga e à durabilidade radiais, fadiga e durabilidade da fixação ativa, fadiga e durabilidade axiais, fadiga e durabilidade sob flexão e fadiga e durabilidade sob torção que são descritas em D.5.2.3.2 a D.5.2.3.6. Considerações específicas para o desenvolvimento de métodos de ensaio são incluídas nas seções individuais. Para a finalidade desta subseção, o deslocamento é definido como o movimento de um dispositivo de ensaio, de um espécime ou artéria simulada (por exemplo, diametral, linear, rotacional) em reação à ação de um equipamento de ensaio. A deformação é definida como a mudança na forma de um espécime ou de uma endoprótese vascular em reação a deslocamento(s) ou carga(s) aplicada(s). NOTA Informações adicionais podem ser encontradas em ASTM F2477 e ASTM F2942. D.5.2.3.1.1 Finalidade Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Ensaios de fadiga e durabilidade são destinados a avaliar aspectos da integridade estrutural de longo prazo da endoprótese vascular sob condições cíclicas de carregamento que representem o ambiente in vivo. Convém que métodos de ensaio adequados sejam desenvolvidos para simular deformações fisiológicas da endoprótese vascular. Convém que estes métodos de ensaios descrevam como se obter deformações do espécime por meio da aplicação de forças e/ou deslocamentos no dispositivo de ensaio ou vaso simulado. Convém que a integridade de longo prazo dos componentes ativos da fixação (por exemplo, ganchos, farpas, âncoras) seja avaliada. Informações para auxiliar no desenvolvimento do método adequado de ensaio são apresentadas a seguir. Potenciais modos de falha que podem ser avaliados nestes ensaios incluem: fratura do stent, fratura dos componentes da fixação ativa, desconexão do stent do material de revestimento, rasgos ou outros modos de falha do tecido ou do revestimento e desgaste ou abrasão entre os componentes da prótese. Os ensaios de fadiga e durabilidade não se destinam a uma avaliação completa dos potenciais modos de falha relativos à corrosão, ao desgaste entre a prótese e o vaso receptor ou à migração da prótese. Convém que considerações sejam feitas sobre se as observações durante os ensaios indicam ou não um aumento do potencial de ocorrência clínica destes modos de falha. D.5.2.3.1.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema endovascular; NOTA Este ensaio não foi projetado para avaliar o sistema inteiro. No entanto, o sistema é necessário para implantar a prótese que está sob ensaio. — dispositivos acessórios necessários para obter a implantação de acordo com as instruções de uso (IU) (por exemplo, fio-guia, bainha introdutora, balões usados para obter a aposição adequada da prótese); © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 103 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 — se aplicável, uma artéria simulada com diâmetro e propriedades adequadas para possibilitar a simulação do modo de carregamento sob estudo: — de tamanho adequado para representar o diâmetro do vaso para as condições de carregamento sob ensaio; — construída de material (por exemplo, silicone) capaz de manter uma deformação consistente do espécime sob carregamento cíclico, sem criar deformação indesejada do espécime; — capaz de suportar as condições de ensaio na frequência e temperatura de ensaio pelo período de duração do ensaio; — projetado e/ou modificado para minimizar migração do espécime; — sistema de ensaio de fadiga capaz de aplicar cargas e/ou deslocamentos cíclicos ao espécime; — sistema(s) de medida(s) (por exemplo, célula de carga, medidor de deformação, câmera de alta velocidade) capaz(es) de quantificar cargas, deslocamentos e/ou deformações adequados; Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 — sistema de contagem para medir o número de ciclos aplicados ao espécime; — equipamento capaz de manter a solução-tampão de fosfato-salino (a menos que o ensaio em um fluido diferente possa ser justificado) a temperatura fisiológica de (37 ± 2) °C; — equipamento de inspeção [por exemplo, microscópio com iluminação, lente de aumento com iluminação, raio X de alta resolução, microscópio eletrônico de varredura (MEV)]. D.5.2.3.1.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. A amostragem deve permitir a avaliação da integridade estrutural de partes relevantes da prótese e de áreas de contato entre componentes. O(s) tamanho(s) da endoprótese vascular com o maior potencial para falha por fadiga deve(m) ser identificado(s) e o seu uso justificado com modelagem computacional (por exemplo, análise de elementos finitos), análise de engenharia e/ou dados clínicos. Como alternativa, amostras representivas de uma faixa de tamanhos podem ser escolhidas para o ensaio. Segmentos ou porções de próteses completas podem ser usados como espécimes se forem adequadamente justificados. D.5.2.3.1.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. O sistema endovascular deve ser navegado através do modelo anatômico antes dos ensaios de fadiga e durabilidade, a menos que uma justificativa adequada seja apresentada. D.5.2.3.1.5 Método de ensaio Esta subseção inclui considerações gerais para o desenvolvimento de todos os tipos de ensaios de fadiga e de durabilidade. 104 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 a) Definir as condições de ensaio 1) Estabelecer as condições de carregamento Convém que os efeitos da endoprótese vascular sobre a deformação geral in vivo esperados sejam considerados ao estabelecer as condições de carregamento. Convém que a direção e a magnitude do deslocamento ou a força aplicados sejam justificados com base em dados fisiologicamente relevantes (por exemplo, literatura, dados clínicos), idade do paciente ou condição sendo tratada. A modelagem computacional pode ser usada com os dados fisiológicos relevantes para determinar as condições adequadas de carregamento. 2) Artéria simulada Não existe orientação geral alguma além das incluídas nos materiais gerais (ver D.5.2.3.1.2). Ver a), 2) dos métodos de ensaios individuais de fadiga e durabilidade. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 3) Frequência de ensaio A frequência de ensaio deve ser selecionada para manter a deformação do espécime dentro de limites predefinidos no período de duração do ensaio e para evitar harmônicas indesejadas, aquecimento localizado da prótese e efeitos dependentes de taxa nas propriedades do material. 4) Condições/controle de deslocamento A técnica de fixação, escorregamento entre a artéria simulada (se usada) e o espécime ou forças dinâmicas podem resultar em deformações diferentes das destinadas durante os ensaios. Estabelecer o método para controlar o deslocamento ou a aplicação de força durante os ensaios e verificar se cada espécime alcança a deformação pretendida durante o carregamento cíclico na frequência de ensaio ao longo da duração do ensaio. b) Configuração 1) Liberar o espécime de acordo com as IU diretamente no dispositivo de ensaio ou liberar a endoprótese vascular de acordo com as IU e fixar bem o espécime (ou seja, a prótese completa ou um segmento ou porção da prótese) no dispositivo do ensaio. Se adequado, liberar os componentes com uma sobreposição adicional. 2) Inspecionar o(s) artigo(s) de ensaio usando auxílios visuais adequados e registrar o local e a severidade de quaisquer anomalias (por exemplo, dobramento do material de revestimento, expansão não uniforme da prótese). 3) Deixar que os espécimes atinjam a temperatura de ensaio predefinida antes de iniciar o ensaio. c) Ensaio 1) Após o início do ensaio em intervalos periódicos, monitorar as condições de ensaio e a operação do equipamento para garantir que o espécime não migre, mas sofra os deslocamentos ou forças pretendidas. Pelo fato de que a relação entre as forças ou deslocamentos pretendidos e a deformação do espécime podem mudar ao longo do tempo, pode ser necessário verificar se o espécime está se deformando conforme pretendido. A metodologia para verificar se os deslocamentos e/ou deformações são como os pretendidos deve ser descrita no método de ensaio. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 105 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Se apropriado, interromper o ensaio em intervalos periódicos para inspecionar o(s) artigo(s) de ensaio. Remover o espécime de uma artéria simulada para inspeção periódica não é recomendado. No entanto, se a remoção do espécime de uma artéria simulada for necessária, deve-se tomar cuidado para remover e reimplantar de maneira que minimize o efeito sobre o espécime. 2) Encerramento Encerrar o ensaio após o número desejado de ciclos ter sido alcançado ou um endpoint pré-especificado ter sido observado. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 3) Inspeção pós-ensaio Remover cuidadosamente os espécimes do equipamento de ensaio e da artéria simulada, se aplicável. Inspecionar visualmente de maneira minuciosa cada espécime por evidências de dano macroscópico. Caso anomalias sejam identificadas, caso fraturas não possam ser visualmente identificadas devido ao tamanho ou ao projeto da endoprótese vascular, ou caso uma avaliação adicional de regiões de interesse (por exemplo, áreas potenciais de altos valores de tensão/deformação ou desgaste) seja necessária, usar metodologias adequadas (por exemplo, microscopia com iluminação, microscopia eletrônica de varredura, raio X de alta resolução) para inspecionar melhor as evidências de dano. Identificar e documentar a presença e o local de quaisquer anomalias, incluindo as seguintes: — modos de falha pré-especificados sob avaliação no ensaio, como fratura de stent, fratura dos componentes da fixação ativa, separação entre stent e material de revestimento, rasgo ou outros modos de falha do tecido ou cobertura (por exemplo, furos de desgaste no revestimento) e desgaste significante entre os componentes da prótese; — observações adicionais, como perfuração, rompimentos de sutura e elongamento do furo da sutura; — modos de falha que podem estar relacionados à corrosão, desgaste entre a prótese e o vaso receptor, ou migração da prótese. Convém que considerações sejam dadas se estas observações indicarem um aumento do potencial de que estes modos de falha apareçam clinicamente. Imagens de MEV podem ser tiradas das superfícies da fratura e dos locais das fraturas para caracterizar a natureza e a origem da fratura. Ao avaliar fraturas, considerar o potencial da fratura de stent ser um artefato relativo ao equipamento de ensaio (por exemplo, método de fixação). D.5.2.3.1.6 Expressão dos resultados Não existe orientação geral. Ver a seção de expressão de resultados e dos métodos de ensaio de fadiga e durabilidade individuais. D.5.2.3.1.7 Relatório de ensaio Convém que o relatório de ensaio esteja de acordo com D.4. Os deslocamentos e/ou deformações medidos e pretendidos devem ser relatados. 106 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Os resultados das inspeções, incluindo a contagem de ciclos na qual as inspeções ocorreram, e o número e o local preciso de quaisquer anomalias observadas, devem ser reportados. Convém que o relatório de ensaio inclua uma discussão das potenciais causas (por exemplo, falha por fadiga, inclusão de material, amostra com dano preexistente, fricção na artéria simulada) e a relevância clínica das observações. Convém que os resultados sejam considerados e interpretados em relação a quaisquer dados in vivo aplicáveis. D.5.2.3.2 D.5.2.3.2.1 Fadiga radial e durabilidade Finalidade A finalidade deste ensaio é avaliar a integridade estrutural de longo prazo da endoprótese vascular quando submetida a condições cíclicas de carregamento radial. D.5.2.3.2.2 Materiais Referir-se aos materiais listados nos materiais gerais (ver D.5.2.3.1.2), incluindo a artéria simulada. D.5.2.3.2.3 Amostragem Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Referir-se às informações na amostragem geral (ver D.5.2.3.1.3). D.5.2.3.2.4 Condicionamento Referir-se às informações no condicionamento geral (ver D.5.2.3.1.4). D.5.2.3.2.5 Método de ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio (ver D.5.2.3.1.5) com os seguintes itens. Este método de ensaio descreve um ensaio cíclico radial de fadiga e durabilidade que submete o espécime a uma quantidade especificada de deformação radial cíclica. Os ensaios são realizados usando uma artéria simulada e a máquina de ensaio de fadiga que induz uma deformação radial fisiológica esperada no espécime. Cada espécime é inspecionado periodicamente durante o ensaio para a ocorrência de fratura estrutural, furos no material de revestimento e outros aspectos da integridade estrutural. a) Definir as condições de ensaio 1) Definir as condições de carregamento Referir-se às informações no método geral de ensaio, definir as condições de carregamento [D.5.2.3.1.5, alínea a) - 1)] com o seguinte. As condições de carregamento do ensaio, ou seja, a média pretendida e os diâmetros alternantes do espécime, são baseadas nas pressões vasculares clínicas esperadas, a complacência radial dinâmica in vivo do vaso-alvo, e a rigidez radial da prótese. Diagramas de corpo livre, análise de elementos finitos ou avaliação experimental podem ser usados para definir os diâmetros médios pretendidos e os alternantes. Definições de complacência relatados na literatura variam. Convém que a complacência radial dinâmica seja expressa como porcentagem da variação de diâmetro por 100 mmHg e definida pela ISO 7198:2016, A.5.9. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 107 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 % Complacência = (Dp 2 − Dp1) × 10 4 [Dp1 ( p2 − p1)] (D.2) onde Dp1 é o diâmetro interno na pressão p1; Dp2 é o diâmetro interno na pressão p2; p1 é valor inferior de pressão (diastólica), em mmHg; p2 é o valor superior de pressão (sistólica), em mmHg. 2) Artéria simulada Referir-se às informações quanto à artéria simulada nos materiais gerais (ver D.5.2.3.1.2) com o seguinte. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Convém que a artéria simulada permita deslocamento do espécime na amplitude pretendida em torno do diâmetro médio pretendido, na frequência e temperatura do ensaio, durante todo o ensaio. NOTA O diâmetro da artéria simulada, a espessura de sua parede e sua complacência podem ser apreciavelmente afetados pela operação de montagem dos tubos. 3) Frequência de ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio, seção de frequência de ensaio [D.5.2.3.1.5, alínea a) - 3)]. 4) Condições/controle de deslocamento Referir-se às informações no método geral de ensaio, condições/controle de deslocamento [D.5.2.3.1.5, alínea a) - 4)] com o seguinte. Estabelecer o método para controlar o deslocamento radial durante os ensaios. Verificar se o espécime alcança a deformação pretendida durante o carregamento cíclico na frequência de ensaio usando uma amostra representativa. Convém que os resultados desta atividade de verificação sejam usados para definir o procedimento para controlar o deslocamento dos espécimes. Por exemplo, pode-se demonstrar que o diâmetro externo da artéria simulada medida por um micrômetro a laser se correlaciona com a deformação destinada da prótese (ver D.6), depois isso pode ser usado para controlar o deslocamento aplicado durante os ensaios. Existem considerações importantes para controlar o deslocamento radial durante os ensaios que convém que sejam identificados e tratados na definição dos procedimentos para controlar o deslocamento. Por exemplo, convém que a aposição do espécime na artéria simulada seja mantida. b) Configuração Referir-se às informações no método geral de ensaio, configuração [D.5.2.3.1.5, alínea b) - 1) a 3)]. 108 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 c) Ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio, ensaios [D.5.2.3.1.5, alínea c)] com o seguinte. 1) Ajustar a frequência à taxa definida e ajustar o sistema de ensaio para alcançar os diâmetros médios e alternantes pretendidos da artéria simulada ou do espécime. Verificar se as deformações do espécime estão como pretendidas. Depois que os alvos de diâmetro médio e alternantes forem alcançados, começar a contar os ciclos. 2) Verificar os diâmetros médios e alternantes em intervalos regulares de tempo para garantir que os valores-alvo sejam mantidos. Ajustar o sistema conforme necessário para manter o alvo operacional desejado. Convém que o local e o método usados para a medir o diâmetro e a deformação sejam especificados e justificados. d) Encerramento Referir-se às informações no método geral de ensaio, encerramento [D.5.2.3.1.5, alínea d)]. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 e) Inspeção pós-ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio, inspeção pós-ensaio [D.5.2.3.1.5, alínea e)]. D.5.2.3.2.6 Expressão dos resultados A frequência de ensaio deve ser expressa em ciclos por segundo (Hz). Todas as pressões devem ser expressas em quilopascals (kPa) e milímetros de mercúrio (mmHg). Diâmetros devem ser expressos em milímetros (mm). Deslocamento radial deve ser expresso em milímetros (mm) ou como uma mudança percentual no diâmetro (%) dos espécimes e é calculado por 100(ΔD/Ddiastólica) onde D se refere aos diâmetros externos dos espécimes. A complacência é expressa como uma porcentagem de mudança do diâmetro por 100 mmHg (%/100 mmHg). D.5.2.3.2.7 Relatório de ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio, relatório de ensaio (ver D.5.2.3.1.7) com o seguinte. Os deslocamentos pretendidos e medidos do espécime devem ser relatados. D.5.2.3.3 D.5.2.3.3.1 Fadiga de fixação ativa e durabilidade Finalidade A finalidade deste ensaio é avaliar a integridade estrutural de longo prazo da fixação dos componentes da fixação ativa (por exemplo, farpas, ganchos, pinos) no sistema de fixação (por exemplo, stent proximal) e a segurança do sistema de fixação no corpo da endoprótese vascular quando submetida a condições cíclicas de carregamento, adequada para o projeto do dispositivo e uso clínico pretendido. NOTA A avaliação dos componentes da fixação ativa no sistema de fixação pode ser conduzida separadamente da avaliação da segurança do sistema de fixação ao corpo da endoprótese vascular. D.5.2.3.3.2 Materiais Referir-se aos materiais listados nos materiais gerais (ver D.5.2.3.1.2). © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 109 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.3.3.3 Amostragem Referir-se às informações na amostragem geral (ver D.5.2.3.1.3) com o seguinte: O número de componentes de fixação ativa e a carga total sobre estes componentes podem variar com o tamanho da endoprótese vascular. A carga em cada componente de fixação ativa deve ser considerada ao identificar o tamanho da endoprótese vascular com o mais elevado potencial para falha de fadiga do componente de fixação ativa. A seleção do tamanho da endoprótese vascular pode ser justificada usando modelagem computacional (por exemplo, análise de elementos finitos) análise de engenharia e/ou dados clínicos. O número de conexões entre o sistema de fixação e o corpo da endoprótese vascular e a carga total sobre estas conexões podem variar com o tamanho da endoprótese vascular. A carga sobre cada conexão deve ser considerada ao identificar o tamanho da endoprótese vascular com mais elevado potencial para falha de fadiga da conexão entre o sistema de fixação e o corpo da endoprótese vascular. A seleção do tamanho da endoprótese vascular pode ser justificada usando modelagem computacional (por exemplo, análise de elementos finitos) análise de engenharia e/ou dados clínicos. D.5.2.3.3.4 Condicionamento Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Referir-se às informações no condicionamento geral (ver D.5.2.3.1.4). D.5.2.3.3.5 Método de ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio (ver D.5.2.3.1.5) com o seguinte. Este método de ensaio descreve o ensaio de fadiga e durabilidade que submete os componentes de fixação ativa da endoprótese vascular e as conexões entre o sistema de fixação ao corpo da endoprótese vascular a um número especificado de cargas cíclicas. A direção do carregamento (por exemplo, axial) é selecionada e aplicada, resultando em uma carga mínima e máxima sobre o espécime. Os ensaios são realizados com uma máquina de fadiga que induz um carregamento fisiológico esperado para o espécime e podem ser realizados com ou sem a artéria simulada. Cada espécime é monitorado durante o ensaio para a ocorrência de fratura de componente, separação, fratura estrutural, rasgos do revestimento, rompimentos de sutura e outros aspectos da integridade estrutural. a) Definir as condições de ensaio 1) Definir as condições de carregamento Referir-se às informações no método geral de ensaio, definir as condições de carregamento [D.5.2.3.1.5, alínea a) - 1)] com o seguinte: — as condições de carregamento do ensaio, ou seja, o deslocamento pretendido ou a força aplicada ao espécime estão baseados nas pressões vasculares clínicas esperadas, diâmetro do vaso, o número de componentes da fixação ativa e o número de conexões entre o sistema de fixação e o corpo da endoprótese vascular. A carga aplicada a cada componente de fixação e/ou conexões também pode ser afetada pela angulação do vaso e a presença de calcificação, resultando em um engajamento não uniforme dos componentes da fixação ativa em torno da circunferência do vaso. Diagramas de corpo livre, análise de elementos finitos ou avaliação experimental podem ser usados para definir os valores-alvo de forças ou deslocamentos mínimos e máximos; 110 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 — determinar o(s) local(is) ao longo do componente da fixação ativa (por exemplo, ponta, distribuída ao longo do comprimento) em que a carga será aplicada. Convém que o local escolhido para os ensaios seja justificado. 2) Artéria simulada (se aplicável) Referir-se às informações quanto à artéria simulada nos materiais gerais (ver D.5.2.3.1.2) com o seguinte: — a artéria simulada pode ou não ter uma complacência fisiologicamente relevante; — convém que a espessura da parede da artéria simulada seja adequada para permitir aderência e carregamento do componente da fixação ativa a fim de alcançar a deformação desejada do espécime. b) Frequência de ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio, frequência de ensaio [D.5.2.3.1.5, alínea a) - 3)]. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 c) Condições/controle de deslocamento Referir-se às informações no método geral de ensaio, condições/controle de deslocamento [D.5.2.3.1.5, alínea a) - 4)]. d) Configuração Referir-se às informações no método geral de ensaio, configuração [D.5.2.3.1.5, alínea b) de 1) a 3)] com o seguinte. Garantir que os locais de contato entre o dispositivo de ensaio ou a artéria simulada e o componente de fixação tenham correspondência com o contato pretendido ou local de carregamento. e) Ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio, ensaios [D.5.2.3.1.5, alínea c)] com o seguinte. Ajustar a frequência à taxa estabelecida e ajustar o sistema de ensaio para obter os deslocamentos pretendidos mínimos e máximos do espécime ou das forças sobre este. Após os alvos de deslocamento ou de força serem alcançados, começar a contar os ciclos. f) Encerramento Referir-se às informações no método geral de ensaio, encerramento [D.5.2.3.1.5, alínea d)]. g) Inspeção pós-ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio, inspeção pós-ensaio [D.5.2.3.1.5, alínea e)]. D.5.2.3.3.6 Expressão dos resultados A frequência de ensaio deve ser expressa em ciclos por segundo (Hz). Diâmetros e deslocamentos devem ser expressos em milímetros (mm). As forças devem ser expressas em newtons (N). © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 111 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.3.3.7 Relatório de ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio, no relatório de ensaio (ver D.5.2.3.1.7), com o seguinte. O deslocamento ou força mínimos e máximos pretendidos e medidos no espécime devem ser relatados. D.5.2.3.4 D.5.2.3.4.1 Fadiga axial e durabilidade Finalidade A finalidade deste ensaio é avaliar a integridade estrutural de longo prazo da endoprótese vascular quando submetida a condições cíclicas de carregamento axial adequadas para o projeto do dispositivo e do uso clínico pretendido. D.5.2.3.4.2 Materiais Referir-se aos materiais listados nos materiais gerais (ver D.5.2.3.1.2). Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 D.5.2.3.4.3 Amostragem Referir-se às informações na amostragem geral (ver D.5.2.3.1.3). D.5.2.3.4.4 Condicionamento Referir-se às informações no condicionamento geral (ver D.5.2.3.1.4). D.5.2.3.4.5 Método de ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio (ver D.5.2.3.1.5) com o seguinte. Este método de ensaio descreve um ensaio cíclico axial de fadiga e durabilidade que submete o espécime a uma quantidade especificada de deslocamento axial cíclico. A deformação axial do espécime pode ser aplicada por elongamento, encurtamento ou ciclagem em torno da posição neutra. Os ensaios são realizados com uma máquinade fadiga que induz uma deformação axial fisiológica esperada sobre o espécime e podem ser realizados com ou sem uma artéria simulada. Cada espécime é inspecionado periodicamente durante o ensaio para a ocorrência de fratura de elementos estruturais, furos no material de revestimento e outros aspectos da integridade estrutural. O espécime, com ou sem a artéria simulada, pode ser fixado diretamente no equipamento de ensaio com a carga aplicada diretamente ao espécime ou o espécime pode ser liberado no interior de uma artéria simulada e a carga aplicada à artéria simulada com uma justificativa adequada. a) Definir as condições de ensaio 1) Definir as condições de carregamento Referir-se às informações no método geral de ensaio, definir as condições de carregamento [D.5.2.3.1.5, alínea a) - 1)] com o seguinte: As condições de carregamento do ensaio, ou seja, os comprimentos axiais mínimos e máximos pretendidos são baseados nos elongamentos e/ou encurtamentos clínicos previstos. Diagramas de corpo livre, análise de elementos finitos ou avaliação experimental podem ser usados para definir os comprimentos-alvo mínimos e máximos. 112 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 2) Artéria simulada (se aplicável) Referir-se às informações quanto à artéria simulada nos materiais gerais (ver D.5.2.3.1.2) com o seguinte. A artéria simulada pode ou não ter uma complacência fisiologicamente relevante. 3) Frequência de ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio, seção frequência de ensaio [D.5.2.3.1.5, alínea a) - 3)]. 4) Condições/controle de deslocamento Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Referir-se às informações no método geral de ensaio, condições/controle de deslocamento [D.5.2.3.1.5, alínea a) - 4)] com o seguinte. Estabelecer o método para controlar o deslocamento axial aplicado durante os ensaios. Verificar se o espécime alcança a deformação pretendida durante o carregamento cíclico na frequência de ensaio usando uma amostra representativa. Convém que os resultados desta atividade de verificação sejam usados para definir o procedimento para controlar o deslocamento dos espécimes. Por exemplo, se for possível mostrar que o deslocamento do equipamento de ensaio axial se correlaciona adequadamente com a deformação pretendida da prótese, então isso pode ser usado para controlar o deslocamento aplicado durante os ensaios. b) Configuração Referir-se às informações no método geral de ensaio, configuração [D.5.2.3.1.5, alínea b) de 1) a 3)] com o seguinte: 1) caso uma artéria simulada seja usada e o encurtamento axial do espécime esteja sendo avaliado, pode ser adequado esticar a artéria simulada antes de implantar o espécime; 2) ajustar equipamento de ensaio para executar o deslocamento axial desejado; 3) ao calcular o encurtamento axial percentual, convém que a seguinte fórmula seja usada: − LMín ) (L %EA = Livre ⋅ 100 LLivre (D.3) onde %EA é o encurtamento axial percentual; LLivre é o comprimento livre inicial do espécime como medido na aparelhagem de ensaio; LMín é o comprimento livre mínimo do espécime ao longo do ciclo de fadiga. Ao calcular o elongamento axial percentual, convém que a seguinte fórmula seja usada: − LLivre ) (L %AA = Máx ⋅ 100 LLivre (D.4) onde %AA é o alongamento axial porcentual; © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 113 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 LMáx é o comprimento livre máximo do espécime ao longo do ciclo de fadiga; LLivre é o comprimento livre inicial do espécime como medido no equipamento de ensaio; c) Ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio, ensaios [D.5.2.3.1.5, alínea c)] com os seguintes itens: 1) ajustar a frequência à taxa estabelecida e ajustar o sistema de ensaio para alcançar o comprimento pretendido mínimo e máximo do espécime. Verificar se as deformações do espécime estão como pretendidas. Após os comprimentos-alvo mínimo e máximo do espécime serem atingidos, começar a contar os ciclos; 2) verificar os comprimentos mínimo e máximo do espécime em intervalos regulares de tempo para garantir que os valores alvos sejam mantidos. Ajustar o sistema conforme necessário para manter o alvo operacional desejado. d) Encerramento Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Referir-se às informações no método geral de ensaio, encerramento [D.5.2.3.1.5, alínea d)]. e) Inspeção pós-ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio, inspeção pós-ensaio [D.5.2.3.1.5, alínea e)]. D.5.2.3.4.6 Expressão dos resultados A frequência de ensaio deve ser expressa em ciclos por segundo (Hz). Diâmetros e deslocamentos devem ser expressos em milímetros (mm). O elongamento ou encurtamento axiais devem ser expressos como porcentagem (%). D.5.2.3.4.7 Relatório de ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio, relatório de ensaio (ver D.5.2.3.1.7) com o seguinte. Os deslocamentos mínimo e máximo pretendidos e medidos do espécime devem ser relatados. D.5.2.3.5 D.5.2.3.5.1 Fadiga sob flexão e durabilidade Finalidade A finalidade deste ensaio é avaliar a integridade estrutural de longo prazo da endoprótese vascular quando submetida a condições cíclicas de carregamento de flexão adequadas para o projeto do dispositivo e do uso clínico pretendido. D.5.2.3.5.2 Materiais Referir-se aos materiais listados nos materiais gerais (ver D.5.2.3.1.2). D.5.2.3.5.3 Amostragem Referir-se às informações na amostragem geral (ver D.5.2.3.1.3). 114 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.3.5.4 Condicionamento Referir-se às informações no condicionamento geral (ver D.5.2.3.1.4). D.5.2.3.5.5 Método de ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio (ver D.5.2.3.1.5) com o seguinte: Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Este método de ensaio descreve o ensaio de fadiga sob flexão e durabilidade que submete o espécime a uma quantidade especificada de deformação cíclica por flexão. A deformação por flexão do espécime pode ser aplicada usando diversos métodos (por exemplo, flambagem de coluna, flexão sobre um mandril, flexão em arco sem mandril). O ensaio é realizado com uma máquina de fadiga que induz uma deformação por flexão fisiológica esperada sobre o espécime e pode ser realizado com ou sem a artéria simulada. Cada espécime é inspecionado periodicamente durante o ensaio para a ocorrência de fratura de elementos estruturais, furos no material de revestimento e outros aspectos da integridade estrutural. Não existe método normalizado para avaliar a durabilidade sob flexão. Convém que um método de ensaio adequado seja definido com base no projeto da prótese e no ambiente clínico pretendido. O uso de pressão interna à artéria simulada e/ou do espécime pode ser útil para auxiliar na redução do achatamento do lúmen da artéria simulada e/ou espécime. Três métodos potenciais para avaliar a durabilidade sob flexão são apresentados neste documento. Um método alternativo para avaliar fadiga sob flexão e durabilidade pode ser usado. Os três métodos são os seguintes. a) Flambagem de coluna Caso uma artéria simulada seja usada, o espécime é liberado no interior da artéria simulada e a artéria simulada é fixada a um conjunto de dispositivos de flexão. Caso uma artéria simulada não seja usada, o espécime é fixado diretamente a um conjunto de dispositivos de flexão. Os dispositivos de flexão são montados em uma máquina capaz de usar o movimento retilíneo para transmitir um movimento consistente de flexão cíclica. Um raio mínimo e máximo de flexão são selecionados e aplicados. b) Flexão sobre um mandril Este ensaio pode ser conduzido com o espécime diretamente preso ao equipamento ou liberado em uma artéria simulada que fica presa ao equipamento. Para criar a ação de flexão, o espécime ou a artéria simulada com o espécime é defletida em torno de um mandril ou deformada entre dois blocos curvos que se encaixam, resultando nos raios-alvo máximo e mínimo de curvatura. c) Flexão em arco sem mandril Para criar a ação de flexão, a extremidade do espécime ou da artéria simulada com o espécime é movimentada em arco ou em outro percurso definido, resultando nos raios máximo e mínimo de curvatura. a) Definir as condições de ensaio 1) Condições de carregamento Referir-se às informações no método geral de ensaio [D.5.2.3.1.5, alínea a) - 1)] com o seguinte. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 115 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 As condições de carregamento do ensaio, ou seja, as condições de flexão mínima e máxima pretendidas são baseadas em uma deformação por flexão clínica prevista. Diagramas de corpo livre, análise de elementos finitos ou avaliação experimental podem ser usados para definir a deformação por flexão-alvo mínima e máxima. 2) Artéria simulada (se aplicável) Referir-se às informações quanto à artéria simulada nos materiais gerais (ver D.5.2.3.1.2) com o seguinte. A artéria simulada pode ou não ter uma complacência fisiologicamente relevante. A artéria simulada pode ser pressurizada para auxiliar na redução do achatamento de seu lúmen. 3) Frequência de ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio, frequência de ensaio [D.5.2.3.1.5, alínea a) - 3)]. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 4) Condições/controle de deslocamento Referir-se às informações no método geral de ensaio, condições/controle de deslocamento [D.5.2.3.1.5, alínea a) - 4)]. b) Configuração Referir-se às informações no método geral de ensaio, configuração [D.5.2.3.1.5, alínea b) de 1) a 3)]. c) Ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio, ensaios [D.5.2.3.1.5, alínea c)] com o seguinte: 1) ajustar a frequência à taxa estabelecida e ajustar o sistema de ensaio para alcançar as condições de flexão pretendidas. Para o dispositivo de ensaio selecionado (flambagem de coluna, flexão sobre mandril ou flexão em arco sem mandril), verificar se as deformações do espécime são como as pretendidas. Após as condições de flexão-alvo terem sido alcançadas, começar a contar os ciclos; 2) verificar a deformação de flexão em intervalos regulares de tempo para garantir que os valores definidos são mantidos. Ajustar o sistema conforme necessário para manter o alvo operacional desejado. d) Encerramento Referir-se às informações no método geral de ensaio, encerramento [D.5.2.3.1.5, alínea d)]. e) Inspeção pós-ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio, inspeção pós-ensaio [D.5.2.3.1.5, alínea e)]. 116 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.3.5.6 Expressão dos resultados A frequência de ensaio deve ser expressa em ciclos por segundo (Hz). Diâmetros devem ser expressos em milímetros (mm). O raio de curvatura de flexão ou deslocamento do espécime devem ser expressos em milímetros. D.5.2.3.5.7 Relatório de ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio, relatório de ensaio (ver D.5.2.3.1.7) com o seguinte. O deslocamento pretendido e medido do espécime ou raios de curvatura mínimo e máximo devem ser relatados. D.5.2.3.6 D.5.2.3.6.1 Fadiga sob torção e durabilidade Finalidade Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 A finalidade deste ensaio é avaliar a integridade estrutural de longo prazo da endoprótese vascular quando submetida a condições cíclicas adequadas de carregamento torcional para o projeto do dispositivo e uso clínico pretendido. D.5.2.3.6.2 Materiais Referir-se aos materiais listados nos materiais gerais (ver D.5.2.3.1.2). D.5.2.3.6.3 Amostragem Referir-se às informações na amostragem geral (ver D.5.2.3.1.3). D.5.2.3.6.4 Condicionamento Referir-se às informações no condicionamento geral (ver D.5.2.3.1.4). D.5.2.3.6.5 Método de ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio (ver D.5.2.3.1.5) com o seguinte. Este método de ensaio descreve um ensaio de durabilidade à torção que submete o espécime a uma quantidade especificada de deformação torcional cíclica. Um movimento torcional repetido é aplicado ao espécime (ou seja, rotação com relação ao eixo do espécime) ou aplicado a uma artéria simulada com o espécime. Para induzir torção cíclica na prótese, as extremidades da artéria simulada na qual o espécime foi liberado são fixadas a um equipamento que rotaciona ciclicamente uma extremidade da artéria simulada enquanto a extremidade oposta da artéria simulada permanece fixa. Também é aceitável aplicar a torção cíclica ao espécime fixando o mesmo e a artéria simulada ou o espécime sozinho no equipamento de ensaio. Convém que o equipamento de ensaio seja ajustado de maneira que a quantidade de rotação entre a artéria simulada ou os pontos de fixação do espécime seja adequada para induzir a torção desejada no espécime. Cada espécime é monitorado durante o ensaio para ocorrência de fratura de elementos estruturais, furos no material de revestimento e outros aspectos da integridade estrutural. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 117 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 a) Definir as condições de ensaio 1) Condições de carregamento Referir-se às informações no método geral de ensaio, definir as condições de carregamento [D.5.2.3.1.5, alínea a) - 1)] com o seguinte. As condições de carregamento do ensaio, ou seja, as condições torcionais mínimas e máximas pretendidas são baseadas em deformações clínicas previstas. Diagramas de corpo livre, análise de elementos finitos ou avaliação experimental podem ser usados para definir a deformação-alvo. 2) Artéria simulada Referir-se às informações quanto à artéria simulada nos materiais gerais (ver D.5.2.3.1.2) com o seguinte. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Instabilidade localizada durante o ensaio de torção pode ocorrer se a espessura da parede da artéria simulada for fina demais. Os tubos com paredes mais espessas podem ser usados para obter a deformação desejada da endoprótese vascular. A artéria simulada pode ou não ter uma complacência fisiologicamente relevante. 3) Frequência de ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio, frequência de ensaio [D.5.2.3.1.5, alínea a) - 3)]. 4) Condições/controle de deslocamento Referir-se às informações no método geral de ensaio, condições/controle de deslocamento [D.5.2.3.1.5, alínea a) - 4)] com o seguinte. Definir o método para controlar o deslocamento torcional aplicado durante o ensaio. Verificar se o espécime alcança a deformação pretendida durante o carregamento cíclico na frequência de ensaio usando uma amostra representativa. Convém que os resultados desta atividade de verificação sejam usados para definir o procedimento para controlar o deslocamento dos espécimes. Por exemplo, se for possível mostrar que o deslocamento torcional do equipamento de ensaio se correlaciona adequadamente com a deformação pretendida do espécime, então isso pode ser usado para controlar o deslocamento aplicado durante o ensaio. b) Configuração Referir-se às informações no método geral de ensaio, configuração [D.5.2.3.1.5, alínea b) de 1) a 3)] com o seguinte. Garantir que a prótese não fique torcida durante a montagem. Ajustar o equipamento de ensaio para produzir o deslocamento torcional desejado (ou seja, torção por comprimento do espécime). 118 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 c) Ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio, ensaios [D.5.2.3.1.5, alínea c)] com o seguinte: 1) ajustar a frequência à taxa estabelecida e ajustar o sistema de ensaio para alcançar o deslocamento torcional mínimo e máximo pretendido. Verificar se as deformações do espécime estão como as pretendidas. Após os alvos de deslocamento torcional serem obtidos, começar a contar os ciclos; 2) verificar o deslocamento torcional mínimo e máximo em intervalos regulares de tempo para garantir que os valores-alvo sejam mantidos. Ajustar o sistema conforme necessário para manter o alvo operacional desejado. d) Encerramento Referir-se às informações no método geral de ensaio, encerramento [D.5.2.3.1.5, alínea d)]. e) Inspeção pós-ensaio Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Referir-se às informações no método geral de ensaio, inspeção pós-ensaio [D.5.2.3.1.5, alínea e)]. D.5.2.3.6.6 Expressão dos resultados A frequência de ensaio deve ser expressa em ciclos por segundo (Hz). Diâmetros devem ser expressos em milímetros (mm). O deslocamento torcional deve se expresso em graus por milímetro de comprimento. D.5.2.3.6.7 Relatório de ensaio Referir-se às informações no método geral de ensaio, relatório de ensaio (ver D.5.2.3.1.7) com o seguinte. Os deslocamentos torcionais mínimo e máximo pretendidos e medidos do espécime devem ser relatados. D.5.2.4 Fixação e selagem D.5.2.4.1 D.5.2.4.1.1 Vazamento na zona de selagem Finalidade Este ensaio se aplica a uma modificação de projeto de dispositivo que pode afetar a(s) zona(s) de selagem. Determinar o vazamento entre a(s) zona(s) de selagem da endoprótese vascular e uma artéria simulada e comparar os resultados com os do dispositivo sem modificações. Este requisito pode, como alternativa, ser atendido por meio de avaliação de endovazamentos Tipo I em um estudo clínico. A avaliação do vazamento da zona de selagem não é necessária para endopróteses vasculares destinadas a usos clínicos para os quais um vazamento de zona de selagem tem ocorrência improvável, ou que não teria associação provável com sequelas clínicas adversas (por exemplo, tratamento de lesões oclusivas). © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 119 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.4.1.2 Materiais Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Os seguintes materiais são aplicáveis: — endopróteses vasculares modificadas e não modificadas; — dispositivos acessórios necessários para realizar a implantação de acordo com as instruções de uso (IU); — equipamentos de ensaio que incorporam uma artéria simulada para simular zonas de ancoragem — equipamento para fluido pressurizado, capaz de levar água, ou outro fluido apropriado, à temperatura fisiológica (37 ± 2) °C e à pressão adequada; — meio de diminuir a permeabilidade à água do material de revestimento da prótese ou outro fluido de ensaio de maneira a permitir o diferencial de pressão necessário ao longo do material de revestimento, se adequado; — meio de medir ou determinar com precisão o vazamento total nas zonas de selagem proximal e distal da prótese; — cronômetro. D.5.2.4.1.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.2.4.1.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. D.5.2.4.1.5 Método de ensaio Desenvolver um método de ensaio baseado nos seguintes passos: a) Inserir o espécime no dispositivo de ensaio. b) Conectar o dispositivo de ensaio no sistema de fluido e deixar que o sistema de ensaio se estabilize na temperatura, fluxo e pressão fisiológicos. c) Medir e registrar a quantidade de fluido de ensaio vazando entre a artéria simulada e o espécime (ou seja, não através da parede do espécime) e o tempo decorrido ao longo do qual o vazamento ocorreu. D.5.2.4.1.6 Expressão dos resultados O vazamento da zona de selagem deve ser expresso em mililitros por minuto (mL/min). D.5.2.4.1.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e incluir os valores máximo, mínimo, média e desvio-padrão da taxa de vazamento da zona de selagem e observações anormais para os dispositivos modificados e não modificados. A viscosidade do fluido de ensaio e a densidade, a pressão, a vazão e o material de construção do modelo devem ser relatados e justificados. 120 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.4.2 D.5.2.4.2.1 Resistência à migração Finalidade A finalidade deste ensaio é avaliar a capacidade da endoprótese vascular de resistir à migração quando submetida a força ou pressão. D.5.2.4.2.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema endovascular; Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 NOTA Este ensaio não foi projetado para avaliar o sistema inteiro. No entanto, o sistema é necessário para liberar a prótese que está sob ensaio. — dispositivos acessórios necessários para realizar a liberação de acordo com as instruções de uso (IU); — artéria simulada biológica ou sintética com diâmetro adequado, comprimento da zona de selagem simulada e propriedades mecânicas para o projeto da endoprótese vascular (por exemplo, para acomodar ganchos/farpas); — equipamento de ensaio capaz de fixar com segurança a artéria simulada e a endoprótese vascular; — ambiente de temperatura controlada (37 ± 2) °C para próteses com propriedade de material que sejam sensíveis às mudanças entre as temperaturas ambiente e fisiológicas. Para uma metodologia de ensaio por pressão: — sistema de fluido pressurizado capaz de entregar água ou fluido adequado em uma temperatura fisiológica (37 ± 2) °C; — sistema de medição de pressão equipado com um medidor adequado ou sistema de ensaio mecânico equipado com uma célula de carga ou um medidor de força adequados; Para uma metodologia de ensaio por força: — sistema de ensaio mecânico equipado com uma célula de carga ou um medidor de força adequados. D.5.2.4.2.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.2.4.2.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3 e deve incluir carregamento e precondicionamento. D.5.2.4.2.5 a) Método de ensaio Para uma metodologia de ensaio de pressão: 1) definir migração como uma quantidade permissível de translação da endoprótese vascular na conclusão do ensaio; © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 121 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 2) liberar a endoprótese vascular na artéria simulada, de acordo com as IU, de modo que o comprimento das próteses dentro da artéria simulada seja aproximadamente o mínimo recomendado nas IU (por exemplo, zona de ancoragem, comprimento do colo); 3) iniciar a pressurização do sistema em condições adequadas (por exemplo, taxa de pressurização ou pressão cíclica); O uso deste método pode requerer fluxo para obter o gradiente adequado de pressão entre a parte interna da prótese e a parte externa da prótese. 4) registrar a pressão máxima requerida para causar a migração do dispositivo ou relatar se o dispositivo migrou em uma condição específica de pressão. Além disso, se a migração foi observada, convém que a quantidade de migração seja relatada. b) Para uma metodologia de ensaio de força: Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Usando uma taxa de deslocamento uniforme (tipicamente de 50 mm/min a 200 mm/min), retirar a endoprótese vascular da artéria simulada e registrar o pico de força. A resistência à migração pode ser afetada pela angulação ou por doença do vaso (por exemplo, calcificação). Convém que ensaios ou análises adicionais sejam considerados a fim de avaliar o efeito da angulação e da doença do vaso sobre este parâmetro. Literatura e dados de pacientes são fontes adequadas para identificar a anatomia que imponha dificuldades. D.5.2.4.2.6 Expressão dos resultados A força de resistência à migração deve ser expressa em newtons (N). As pressões devem ser relatadas em milímetros de mercúrio (mmHg). O comprimento da prótese dentro da artéria simulada e a quantidade de migração devem ser expressos em milímetros (mm). D.5.2.4.2.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e deve relatar a presença da migração. Se aplicável, incluir os valores máximos, mínimos, média e desvio-padrão da força ou pressão requerida para produzir a migração. O comprimento da prótese dentro da artéria simulada e a quantidade de migração devem ser relatados. Deve-se apresentar justificativa para a seleção da artéria simulada (por exemplo, coeficiente de atrito, complacência). O diâmetro interno da artéria simulada deve ser relatado e justificado. O fluido de ensaio deve ser identificado. D.5.2.4.3 D.5.2.4.3.1 Força de separação para endopróteses vasculares sobrepostas Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a força requerida para separar endopróteses vasculares ou componentes modulares sobrepostos (por exemplo, corpo principal, cuffs, extensores) no estado implantado. 122 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.4.3.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema endovascular; NOTA Este ensaio não foi projetado para avaliar o sistema inteiro. No entanto, o sistema é necessário para liberar a prótese que está sob ensaio. — dispositivos acessórios necessários para realizar a implantação de acordo com as instruções de uso (IU); — ambiente de temperatura controlada (37 ± 2) °C para próteses com propriedades de material que sejam sensíveis às mudanças entre as temperaturas ambiente e fisiológica. Convém que os ensaios sejam conduzidos em um ambiente fluido se este ambiente puder afetar a força requerida para separar os componentes modulares. — sistema de ensaio mecânico equipado com uma célula de carga adequada, uma taxa de deslocamento constante e garras de fixação adequadas. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 D.5.2.4.3.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.2.4.3.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. D.5.2.4.3.5 Método de ensaio Desenvolver um método de ensaio baseado nos seguintes passos: a) Liberar os componentes modulares da prótese, ou as próteses sobrepostas, de acordo com as IU. Convém que o comprimento da sobreposição entre os componentes ou próteses modulares se aproximem do mínimo recomendado nas IU. Convém que o uso de uma restrição externa (por exemplo, artéria simulada) na região da sobreposição seja considerado caso a região de sobreposição não recaia dentro de aneurisma. b) Fixar o espécime no dispositivo de ensaio. c) Usando uma taxa uniforme de separação, distanciar os componentes sobrepostos e registrar a força de pico. A força para separar os componentes modulares ou as próteses pode ser afetada pela angulação entre os componentes. Convém que ensaios ou análises adicionais sejam considerados para avaliar o efeito da angulação sobre este parâmetro. D.5.2.4.3.6 Expressão dos resultados A força deve ser expressa em newtons (N). A taxa de separação deve ser expressa em milímetros por minuto (mm/min). O comprimento da sobreposição deve ser expresso em milímetros (mm). © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 123 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.4.3.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e incluir os valores máximo, mínimo, média e desvio-padrão da força para separar os componentes modulares ou as próteses. O comprimento da sobreposição deve ser relatado. Uma justificativa deve ser apresentada para quaisquer regiões de sobreposição não submetidas a ensaio. D.5.2.5 Ensaios relativos à patência D.5.2.5.1 Resistência à compressão para carga aplicada perpendicularmente (endoprótese vascular autoexpansível, não aórtica) D.5.2.5.1.1 Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a força na qual um deslocamento pré-especificado ocorre sobre uma carga aplicada perpendicularmente ao eixo longitudinal da prótese (por exemplo, compressão por duas placas planas, barra cilíndrica), para próteses autoexpansíveis, não aórticas. D.5.2.5.1.2 Materiais Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema endovascular; — sistema de ensaio mecânico equipado com uma célula de carga adequada e uma taxa de deslocamento constante e armações de compressão adequadas (por exemplo, placas planas, barra cilíndrica); — ambiente de temperatura controlada (37 ± 2) °C para próteses com propriedades de material que sejam sensíveis às mudanças entre as temperaturas ambiente e fisiológica. D.5.2.5.1.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.2.5.1.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3 e deve incluir carregamento, precondicionamento e liberação. D.5.2.5.1.5 Método de ensaio Desenvolver um método de ensaio baseado nos seguintes passos: a) Liberar o espécime em um estado livre (ou seja, sem restrições). b) Colocar o espécime liberado dentro do equipamento de ensaio e comprimir o espécime usando uma taxa uniforme de compressão. Registrar a força e o deslocamento associado durante a compressão do espécime até que um deslocamento pré-especificado seja observado. c) Determinar a força requerida para atingir o deslocamento pré-especificado do espécime. 124 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.5.1.6 Expressão dos resultados A força deve ser expressa em newtons (N). A carga (força) por unidade de comprimento axial deve ser expressa em newtons por milímetro (N/mm). O deslocamento deve ser expresso em milímetros (mm). Diâmetros devem ser expressos em milímetros (mm). D.5.2.5.1.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4. Registrar os valores máximos, mínimos e desviopadrão da força ou da força por comprimento axial associada ao deslocamento pré-especificado. D.5.2.5.2 Resistência ao esmagamento com carga aplicada perpendicularmente (endoprótese vascular expansível por balão, não aórtica) D.5.2.5.2.1 Finalidade Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 A finalidade deste ensaio é determinar a força mínima na qual uma quantidade pré-especificada de deformação permanente ocorre sob uma carga aplicada perpendicular ao eixo longitudinal da prótese (por exemplo, compressão por duas placas, barra cilíndrica), para endoprótese vascular expansível por balão, não aórtica. D.5.2.5.2.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — endopróteses vasculares; — sistema de ensaio mecânico equipado com uma célula de carga adequada, uma taxa de deslocamento constante e dispositivos de esmagamento adequados (por exemplo, placas planas, barra cilíndrica); — ambiente de temperatura controlada (37 ± 2) °C para próteses com propriedades de material que sejam sensíveis às mudanças entre as temperaturas ambiente e fisiológica. D.5.2.5.2.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.2.5.2.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3 e deve incluir carregamento, precondicionamento e liberação. D.5.2.5.2.5 Método de ensaio Desenvolver um método de ensaio baseado nos seguintes passos: a) Expandir o espécime para um diâmetro adequado para a utilização clínica pretendida de acordo com as IU. b) Colocar o espécime liberado no dispositivo de ensaio e esmagar o espécime usando uma taxa uniforme de compressão. Registrar a força e o deslocamento associado durante a compressão do espécime até que um deslocamento pré-especificado seja observado. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 125 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 c) Registrar a força durante a descarga do espécime em uma taxa uniforme. Convém que o deslocamento pré-especificado seja selecionado para permitir o cálculo ou medição de uma quantidade pré-especificada e justificada de deformação permanente. d) Determinar a força requerida para atingir uma deformação permanente pré-especificada da prótese. D.5.2.5.2.6 Expressão dos resultados A força deve ser expressa em newtons (N). A carga (força) por unidade de comprimento axial deve ser expressa em newtons por milímetro (N/mm). O deslocamento deve ser expresso em milímetros (mm). Diâmetros devem ser expressos em milímetros (mm). D.5.2.5.2.7 Relatório de ensaio Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e deve incluir a descrição do método usado para determinação do deslocamento pré-especificado e da deformação permanente pré-especificada. Registrar os valores máximos, mínimos, média e desvio-padrão da força ou da força por comprimento axial associada à deformação permanente pré-especificada. D.5.2.5.3 Resistência ao esmagamento com carga aplicada radialmente (endoprótese vascular expansível por balão) D.5.2.5.3.1 Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a carga aplicada radialmente na qual uma quantidade préespecificada de deformação permanente ocorre para endopróteses vasculares expansíveis por balão. D.5.2.5.3.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema endovascular; NOTA Este ensaio não foi projetado para avaliar o sistema inteiro. No entanto, o sistema é necessário para liberar a prótese que está sob ensaio. — equipamento de ensaio mecânico adequado, conforme a seguir: — sistema de ensaio mecânico equipado com uma célula de carga adequada, uma taxa de deslocamento constante, dispositivos de fixação adequados e dispositivos de tensão circunferencial (por exemplo, laços); — sistema de ensaio de força radial mecânica (por exemplo, dispositivo de íris) equipado com uma célula de carga adequada e uma taxa de deslocamento constante; — ambiente de temperatura controlada (37 ± 2) °C para próteses com propriedade de material que sejam sensíveis às mudanças entre as temperaturas ambiente e fisiológica. D.5.2.5.3.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. 126 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.5.3.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3 e deve incluir carregamento, precondicionamento e liberação. D.5.2.5.3.5 Método de ensaio Desenvolver um método de ensaio baseado nos seguintes passos: a) Expandir o espécime para um diâmetro adequado para a utilização clínica pretendida de acordo com as IU. b) Colocar o espécime liberado no dispositivo de ensaio e comprimir radialmente o espécime usando uma taxa uniforme de compressão. Registrar a força e o diâmetro associado durante a compressão do espécime até que um diâmetro pré-especificado seja atingido. c) Registrar a força durante a descarga do espécime em uma taxa uniforme. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Convém que o diâmetro pré-especificado seja selecionado para permitir o cálculo ou a medição de uma quantidade pré-especificada e justificada de deformação permanente (por exemplo, redução do diâmetro). d) Determinar a força requerida para atingir uma deformação permanente pré-especificada (por exemplo, redução do diâmetro). D.5.2.5.3.6 Expressão dos resultados A força radial por unidade de comprimento axial deve ser expressa em newtons por milímetro (N/mm) ou pressão em quilopascals (kPa) e a área superficial em milímetros quadrados (mm2). Diâmetros devem ser expressos em milímetros (mm). D.5.2.5.3.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4, deve incluir o comprimento do espécime sob ensaio e os valores mínimo, máximo, média e desvio-padrão da força radial por unidade de comprimento ou pressão. Se a pressão for relatada, a área de superfície usada para calcular a pressão deve ser relatada. Se o comprimento total da prótese não for submetido a ensaio, uma justificativa para o(s) local(is) ou porção(ões) da prótese sob ensaio deve ser apresentada. D.5.2.5.4 D.5.2.5.4.1 Força radial (endopróteses vasculares autoexpansíveis) Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a força radial como uma função do diâmetro das endopróteses vasculares autoexpansíveis. D.5.2.5.4.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema endovascular; NOTA Este ensaio não foi projetado para avaliar o sistema inteiro. No entanto, o sistema é necessário para liberar a prótese que está sob ensaio. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 127 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 — equipamento adequado de ensaio mecânico, conforme a seguir: — sistema de ensaio mecânico equipado com uma célula de carga adequada, uma taxa de deslocamento constante, dispositivos de fixação adequados e dispositivos de tensão circunferencial (por exemplo, laços); — sistema de ensaio de força radial mecânica (por exemplo, dispositivo de íris) equipado com uma célula de carga adequada e uma taxa de deslocamento constante; — ambiente de temperatura controlada (37 ± 2) °C para próteses com propriedade de material que sejam sensíveis às mudanças entre as temperaturas ambiente e fisiológica. D.5.2.5.4.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. Segmentos ou porções de próteses completas podem ser usados como espécimes se adequadamente justificado. D.5.2.5.4.4 Condicionamento Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 O condicionamento deve estar de acordo com D.3. D.5.2.5.4.5 Método de ensaio Desenvolver um método de ensaio baseado nos seguintes passos: a) Convém que os ensaios sejam completados usando local(is) adequado(s) da endoprótese vascular [por exemplo, zona(s) de fixação]. b) Liberação da prótese e configuração inicial do equipamento: Método de liberação 1 – Liberar a prótese diretamente no equipamento de ensaio 1) Definir o diâmetro do equipamento de ensaio no mínimo diâmetro de medição desejado. Convém que o diâmetro seja menor do que o menor diâmetro de uso pretendido como especificado nas IU. 2) Liberar o espécime dentro do equipamento de ensaio. Método de liberação 2 – Liberar a prótese em estado livre 3) Definir o diâmetro do equipamento de ensaio para um diâmetro maior do que o diâmetro em estado livre da prótese. 4) Colocar o espécime liberado dentro do equipamento de ensaio. 5) Diminuir o diâmetro do equipamento de ensaio para o mínimo diâmetro de medição desejado. Convém que o diâmetro seja menor do que o menor diâmetro de uso pretendido como especificado nas IU. NOTA A liberação a partir do sistema de entrega diretamente no equipamento de ensaio é a mais parecida clinicamente com a técnica utilizada pelo médico. No entanto, pode ser difícil controlar o comprimento liberado e difícil detectar uma má liberação, resultando na redução da precisão dos dados de ensaio. 128 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados c) Aumentar o diâmetro do equipamento de ensaio em uma taxa uniforme para o diâmetro mínimo de uso pretendido e medir a carga radial. Determinar a força radial máxima (ver Figura D.1). d) Aumentar o diâmetro do equipamento de ensaio em uma taxa uniforme para o diâmetro máximo de uso pretendido e medir a carga radial. Determinar a força radial mínima (ver Figura D.1). e) Se aplicável (por exemplo, quando a força na curva de carregamento for importante para caracterizar adequadamente a prótese), o ensaio pode continuar a descarregar até um diâmetro livre e recarregar subsequentemente a fim de determinar as cargas associadas com a compressão da prótese autoexpansível. Força Radial (N/mm ou kPa) Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Diâmetro (mm) Legenda DP diâmetro da bainha D1 diâmetro mínimo desejado de medição D2 diâmetro de implantação direta D3 diâmetro mínimo de uso pretendido D4 diâmetro máximo de uso pretendido D5 diâmetro de estado livre RL3 carga radial máxima RL4 carga radial mínima Figura D.1 ‒ Determinação da força radial D.5.2.5.4.6 Expressão dos resultados A força radial por unidade de comprimento axial deve ser expressa em newtons por milímetro (N/mm) ou pressão em quilopascals (kPa) e a área superficial em milímetros quadrados (mm2). Diâmetros devem ser expressos em milímetros (mm). © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 129 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.5.4.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4, deve incluir o comprimento do espécime sob ensaio e os valores mínimo, máximo, média e desvio-padrão da força radial por unidade de comprimento ou pressão. Se a pressão for relatada, a área superficial usada para calcular a pressão deve ser relatada. Se o comprimento total da prótese não for submetido ao ensaio, uma justificativa para o(s) local(is) ou porção(ões) da prótese sob ensaio deve ser apresentada. D.5.2.5.5 D.5.2.5.5.1 Resistência à dobra (flexibilidade) Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar o raio mínimo que a endoprótese vascular pode acomodar-se sem sofrer dobramento. D.5.2.5.5.2 Materiais Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Os seguintes materiais são aplicáveis: — endopróteses vasculares; — materiais listados na ISO 7198:2016, A.5.8, conforme indicado. D.5.2.5.5.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.2.5.5.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3 e deve incluir carregamento, precondicionamento e liberação. D.5.2.5.5.5 Método de ensaio Os ensaios devem ser realizados de acordo com o método descrito na ISO 7198:2016, A.5.8. Os segmentos do dispositivo podem exibir diferentes resistências à dobra ao longo do comprimento. Como tal, medidas múltiplas podem ser necessárias para caracterizar totalmente as propriedades de flexibilidade/dobra do dispositivo. D.5.2.5.5.6 Expressão dos resultados O raio de dobra deve ser expresso em milímetros (mm). D.5.2.5.5.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e incluir os valores máximo, mínimo, média e desvio-padrão do raio de dobra para as amostras sob ensaio. 130 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.6 Permeabilidade D.5.2.6.1 D.5.2.6.1.1 Vazamento integral de água Finalidade A finalidade deste ensaio é avaliar o vazamento de água entre os componentes modulares e através dos furos no material de revestimento resultantes da construção da endoprótese vascular (por exemplo, furos criados pela sutura de estruturas do stent no material de revestimento). D.5.2.6.1.2 Materiais Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Os seguintes materiais são aplicáveis: — endopróteses vasculares; — materiais listados na ISO 7198:2016, A.5.1.3, conforme indicado; — meio de diminuir a permeabilidade à água do material de revestimento da prótese, de modo a permitir um diferencial de pressão através do material de revestimento necessário para a avaliação do vazamento de água entre os componentes modulares, se adequado. D.5.2.6.1.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.2.6.1.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. D.5.2.6.1.5 Método de ensaio Os ensaios devem ser realizados na prótese em seu estado liberado, incorporando todos os componentes modulares e dispositivos de extensão de acordo com o método delineado na ISO 7198:2016, A.5.1.3. D.5.2.6.1.6 Expressão dos resultados A área superficial da prótese ou a área sob ensaio deve ser calculada e a permeabilidade integral à água deve ser expressa em mililitros por centímetro quadrado por minuto (ml/cm2/min). D.5.2.6.1.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e incluir os valores máximo, mínimo, média e desvio-padrão da permeabilidade/vazamento integral de água das amostras de ensaio. Áreas de vazamento significativo devem ser identificadas e relatadas. D.5.2.6.2 D.5.2.6.2.1 Porosidade (materiais não têxteis) Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a porosidade de uma endoprótese vascular construída de materiais não têxteis. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 131 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.6.2.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — endopróteses vasculares; — materiais listados na ISO 7198:2016, A.5.1.1, conforme indicado. D.5.2.6.2.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.2.6.2.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. D.5.2.6.2.5 Método de ensaio Os ensaios devem ser realizados de acordo com o método descrito na ISO 7198:2016, A.5.1.1. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 D.5.2.6.2.6 Expressão dos resultados A porosidade deve ser expressa como uma porcentagem. D.5.2.6.2.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e incluir os valores máximo, mínimo, média e desvio-padrão da porosidade. D.5.2.6.3 D.5.2.6.3.1 Pressão na entrada da água (materiais não têxteis) Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a pressão requerida para forçar a água através de um material de revestimento não têxtil de uma endoprótese vascular. D.5.2.6.3.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — endopróteses vasculares; — materiais listados na ISO 7198:2016, A.5.1.4, conforme indicado. D.5.2.6.3.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.2.6.3.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. D.5.2.6.3.5 Método de ensaio Os ensaios devem ser realizados de acordo com o método delineado na ISO 7198:2016, A.5.1.4. 132 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.6.3.6 Expressão dos resultados A pressão na entrada da água deve ser expressa em quilopascals (kPa). D.5.2.6.3.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e incluir os valores máximo, mínimo, média e desvio-padrão das pressões na entrada da água. D.5.2.6.4 Permeabilidade à água (materiais têxteis) D.5.2.6.4.1 Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a vazão de água através do material de revestimento de uma endoprótese vascular construída com um material de revestimento permeável à água (por exemplo, material de revestimento trançado). D.5.2.6.4.2 Materiais Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Os seguintes materiais são aplicáveis: — endopróteses vasculares; — materiais listados na ISO 7198:2016, A.5.1.2, conforme indicado. D.5.2.6.4.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.2.6.4.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. D.5.2.6.4.5 Método de ensaio Os ensaios devem ser realizados de acordo com o método descrito na ISO 7198:2016, A.5.1.2. D.5.2.6.4.6 Expressão dos resultados A área superficial da prótese ou a área sob ensaio deve ser calculada e a permeabilidade à água deve ser expressa em mililitros por centímetro quadrado por minuto (ml/cm2/min). D.5.2.6.4.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e incluir os valores máximo, mínimo, média e desvio-padrão das medições da permeabilidade à água para as amostras de ensaio. D.5.2.7 Ensaios relativos ao tamanho D.5.2.7.1 D.5.2.7.1.1 Verificação dimensional do implante Finalidade A finalidade deste ensaio é, para verificação das especificações do projeto, determinar a(s) espessura(s) da parede do material de revestimento da prótese e as dimensões da endoprótese vascular em seu © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 133 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 estado liberado, incluindo o(s) comprimento(s), diâmetro(s) externos(s) e todas as outras dimensões adequadas. D.5.2.7.1.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — endopróteses vasculares; — equipamento de medições para diâmetros (por exemplo, micrômetro, projetor de perfil ótico, micrômetro a laser, paquímetros calibrados); — equipamento de medição para espessura(s) de parede (por exemplo, microscópio com sistema de medição calibrado, medidor de espessura de carga constante); — equipamento de medição para comprimentos; — ambiente de temperatura controlada (37 ± 2) °C para próteses com dimensões que sejam sensíveis a mudanças entre as temperaturas ambiental e fisiológica. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 D.5.2.7.1.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. Para medições de espessuras, pode ser adequado medir o material de revestimento antes de ser fixado na prótese. D.5.2.7.1.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3 e deve incluir carregamento, precondicionamento e liberação. D.5.2.7.1.5 a) Método de ensaio O(s) diâmetro(s) externo(s) deve(m) ser medido(s) nos locais adequados após a liberação de acordo com as instruções de uso (IU). Convém que a endoprótese vascular incorporando um projeto com afilamento cônico inclua medições do diâmetro externo nas extremidades proximal e distal da região cônica. Para seções transversais não circulares, pode ser apropriado medir e relatar os valores máximo e mínimo. b) Para comprimento(s) e espessura(s) de parede, o método de ensaio deve ser realizado de acordo com a ISO 7198:2016, A.5.3 e A.5.6. D.5.2.7.1.6 Expressão dos resultados Diâmetros e espessura(s) de parede devem ser expressos em milímetros (mm). Comprimento(s) deve(m) ser expressos em milímetros (mm) ou centímetros (cm). D.5.2.7.1.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e deve incluir os valores máximo, mínimo, média e desvio-padrão de todas as dimensões medidas e calculadas. NOTA Orientações adicionais podem ser encontradas na ASTM F2081–01. 134 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.7.2 Relação entre diâmetro do implante e pressão de inflação de balão (endopróteses vasculares expansíveis por balão). D.5.2.7.2.1 Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a relação entre o diâmetro da prótese e a pressão de inflação do balão para próteses expansíveis por balão. D.5.2.7.2.2 Materiais Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Os seguintes materiais são aplicáveis: — endopróteses vasculares; — balão para expansão da prótese; — dispositivo de inflação, seringa ou equivalente, equipado com um meio para medir pressão e capaz de manter a pressão de inflação; — fluido para inflação (por exemplo, água em temperatura ambiente); — equipamento de medição para diâmetros (por exemplo, micrômetro, projetor de perfil ótico, micrômetro a laser); — ambiente de temperatura controlada (37 ± 2) °C, conforme indicado. D.5.2.7.2.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.2.7.2.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3 e deve incluir carregamento. D.5.2.7.2.5 Método de ensaio Desenvolver um método de ensaio baseado nos seguintes passos: a) Seguir as instruções de uso (IU) para preparar a prótese para inflação do balão. b) Encher o balão em incrementos, permitindo que o sistema se estabilize entre os intervalos. Convém que as pressões sejam escolhidas para determinar o diâmetro da prótese em intervalos adequados (por exemplo, 1 atm ou 1 bar) ao longo da faixa indicada de diâmetros. c) Medir o diâmetro externo da prótese em locais adequados ao longo do comprimento (por exemplo, as duas extremidades e o meio da prótese). O(s) diâmetro(s) externo(s) deve(m) ser medido(s) em duas direções perpendiculares depois da liberação. Convém que estas medidas sejam feitas imediatamente após a estabilização. d) Convém que a inflação seja interrompida quando o diâmetro da prótese atingir o valor máximo de diâmetro externo especificado no rótulo. Convém que todo o ensaio seja finalizado rapidamente, de modo a diminuir os efeitos de comportamento viscoelástico e simular mais adequadamente os métodos de inflação utilizados clinicamente. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 135 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.7.2.6 Expressão dos resultados Convém que os diâmetros da prótese sejam expressos em milímetros (mm) e os valores de pressão associados em quilolopascals (kPa) e/ou em atmosferas de pressão (atm). D.5.2.7.2.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e deve incluir os valores máximo, mínimo, média e desvio-padrão das medidas de diâmetro da endoprótese vascular e pressões associadas. Estes dados podem ser relatados na forma de tabela ou gráfico. D.5.2.7.3 Relação entre comprimento e diâmetro do implante (endopróteses vasculares que tenham mudanças de comprimento clinicamente relevantes com mudanças de diâmetro) D.5.2.7.3.1 Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a relação entre o comprimento e o diâmetro das endopróteses vasculares que tenham mudanças de comprimento clinicamente relevantes com mudanças no diâmetro. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 D.5.2.7.3.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema endovascular; NOTA 1 Este ensaio não foi projetado para avaliar o sistema inteiro. No entanto, o sistema é necessário para liberar a prótese que está sob ensaio. — equipamento de medição de comprimento; — tubo com diâmetros internos correspondendo aos diâmetros de vasos mínimo e máximo indicados nas instruções de uso (IU) para cada tamanho de prótese sob ensaio para próteses autoexpansíveis; NOTA 2 Para próteses expansíveis por balão, o uso de um tubo nos ensaios é opcional. — dipositivos acessórios necessários para realizar a implantação de acordo com as IU; — ambiente de temperatura controlada (37 ± 2) °C para próteses com dimensões que sejam sensíveis a mudanças entre as temperaturas ambiental e fisiológica. D.5.2.7.3.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.2.7.3.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. 136 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.7.3.5 Método de ensaio Para um stent expansível por balão, com recuo significativo, pode haver dificuldade em obter aposição apropriada da prótese na parede do tubo. Metodologia alternativa, ou seja, sem uso de um tubo, pode necessitar de desenvolvimento para avaliar adequadamente este atributo nestes dispositivos. a) Medir o comprimento do stent não expandido. b) Liberar a prótese de acordo com as IU dentro do tubo que represente o diâmetro-alvo mínimo seguindo as instruções de uso (IU). c) Medir o comprimento da prótese dentro do tubo. d) Repetir os passos b) e c) no diâmetro-alvo máximo. Medições em diâmetros múltiplos podem ser feitas usando o mesmo dispositivo, se adequado e justificado. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 A relação entre comprimento e diâmetro do implante pode ser afetada pela angulação. Convém que ensaios ou análises adicionais sejam considerados a fim de avaliar o efeito da angulação sobre este parâmetro, conforme apropriado. D.5.2.7.3.6 Expressão dos resultados O comprimento da prótese deve ser relatado em centímetros (cm) ou milímetros (mm) e o diâmetro associado em milímetros (mm). D.5.2.7.3.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e incluir os valores máximo, mínimo, média e desvio-padrão de comprimento do dispositivo em cada diâmetro correspondente. Convém que estes dados sejam relatados na forma de tabela. D.5.2.7.4 D.5.2.7.4.1 Recuo (endopróteses vasculares expansíveis por balão) Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a quantidade de recuo elástico (porcentagem da redução de diâmetro) após implantação de uma prótese expansível por balão. D.5.2.7.4.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — sistema endovascular; NOTA Este ensaio não foi projetado para avaliar o sistema inteiro. No entanto, o sistema é necessário para liberar a prótese que está sob ensaio. — dispositivos acessórios necessários para possibilitar a expansão apropriada da prótese; — dispositivo de inflação, seringa ou equivalente, equipado com um meio para medir pressão e capaz de manter a pressão de inflação; © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 137 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 — fluido para inflação (por exemplo, água em temperatura ambiente); — equipamento de medição para diâmetros (por exemplo, micrômetro, projetor de perfil ótico, micrômetro a laser); — ambiente de temperatura controlada (37 ± 2) °C para próteses com propriedades de material que sejam sensíveis às mudanças entre as temperaturas ambiente e fisiológica; — cronômetro com acuracidade de ±1 s. D.5.2.7.4.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.2.7.4.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3 e deve incluir carregamento e precondicionamento. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 D.5.2.7.4.5 Método de ensaio a) Iniciar a liberação da prótese de maneira a permitir a expansão do dispositivo. b) Encher o balão de modo a expandir a prótese usando a pressão de inflação recomendada e manter esta pressão para possibilitar que o balão e a prótese se estabilizem (aproximadamente 30 s). c) Medir o diâmetro externo da prótese em locais adequados ao longo do comprimento (por exemplo, as duas extremidades e o meio da prótese). O(s) diâmetro(s) externo(s) devem ser medidos em duas direções perpendiculares depois da liberação. d) Esvaziar e remover o cateter-balão. e) Permitir que a prótese se estabilize (aproximadamente 30 s). f) Repetir o passo c) nos mesmos locais. g) Calcular o recuo percentual médio em cada posição longitudinal. Calcular o recuo da prótese: % Recuo = (diâmetro externoinflado – diâmetro externofinal)/diâmetro externoinflado × 100 h) Correlacionar o recuo com os tamanhos recomendados. D.5.2.7.4.6 Expressão dos resultados O recuo da prótese deve ser expresso em porcentagem (%). D.5.2.7.4.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e deve incluir os valores máximo, mínimo, média e desvio-padrão das mensurações de recuo em cada posição longitudinal. NOTA Informações adicionais podem ser encontradas na ASTM F2079–02. 138 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.8 Resistência D.5.2.8.1 D.5.2.8.1.1 Resistência à ruptura Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a resistência à ruptura por pressurização do material de revestimento. Também pode ser adequado determinar a resistência à ruptura de toda a endoprótese vascular caso o processamento possa reduzir a resistência do material de revestimento. D.5.2.8.1.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — endopróteses vasculares; — materiais listados na ISO 7198:2016, A.5.2.1, conforme indicado. D.5.2.8.1.3 Amostragem Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.2.8.1.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. D.5.2.8.1.5 Método de ensaio Os ensaios devem ser realizados de acordo com o método descrito na ISO 7198:2016, A.5.2.1. D.5.2.8.1.6 Expressão dos resultados A resistência à ruptura de cada amostra é expressa em quilopascals (kPa). D.5.2.8.1.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e incluir os valores máximo, mínimo, média e desvio-padrão da resistência à ruptura. D.5.2.8.2 Resistência da costura manufaturada (endopróteses vasculares com costuras no material de revestimento) D.5.2.8.2.1 Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a resistência à tração de quaisquer costuras feitas na fabricação no material de revestimento. D.5.2.8.2.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — material de revestimento de endoprótese vascular; — materiais listados na ISO 7198, conforme indicado. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 139 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.8.2.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.2.8.2.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. D.5.2.8.2.5 Método de ensaio Os ensaios devem ser realizados de acordo com o método descrito na ISO 7198:2016, A.5.2.2. D.5.2.8.2.6 Expressão dos resultados A resistência à ruptura de cada amostra é expressa em quilopascals (kPa). D.5.2.8.2.7 Relatório de ensaio Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e incluir os valores máximo, mínimo, média e desvio-padrão da resistência à tração longitudinal. D.5.2.8.3 D.5.2.8.3.1 Resistência à tração longitudinal Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a resistência à tração longitudinal do material de revestimento. D.5.2.8.3.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — endoprótese vascular ou o material de revestimento; — materiais listados na ISO 7198:2016, A.5.2.2, conforme indicado. D.5.2.8.3.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.2.8.3.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. D.5.2.8.3.5 Método de ensaio Os ensaios devem ser realizados de acordo com o método descrito na ISO 7198:2016, A.5.2.2. Para este ensaio, a carga mínima necessária para gerar falha deve ser determinada em vez da carga de escoamento ou ruptura. D.5.2.8.3.6 Expressão dos resultados A resistência à tração longitudinal deve ser expressa em newtons (N). 140 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.8.3.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e incluir os valores máximo, mínimo, média e desvio-padrão da resistência à tração longitudinal. D.5.2.8.4 vascular) D.5.2.8.4.1 Resistência após repetidas perfurações (endopróteses vasculares para acesso Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a resistência da endoprótese vascular após repetidos puncionamentos com agulha de diálise para uma prótese que será canulada para prover acesso para hemodiálise. D.5.2.8.4.2 Materiais Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Os seguintes materiais são aplicáveis: — endopróteses vasculares; — materiais listados na ISO 7198:2016, A.5.2.6, conforme indicado. D.5.2.8.4.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.2.8.4.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. D.5.2.8.4.5 Método de ensaio Os ensaios devem ser realizados de acordo com o método descrito na ISO 7198:2016, A.5.2.6. D.5.2.8.4.6 Expressão dos resultados A resistência antes e depois das perfurações deve ser expressa nas unidades especificadas na ISO 7198:2016, A.5.2.6. D.5.2.8.4.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e incluir os valores máximo, mínimo, média e desvio-padrão da resistência antes e após as perfurações. D.5.2.8.5 Resistência da(s) conexão(ões) entre o material de revestimento e o(s) sistema(s) de fixação discreta D.5.2.8.5.1 Finalidade A finalidade deste ensaio é determinar a resistência da(s) conexão(ões) entre o material de revestimento e o(s) sistema(s) de fixação. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 141 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.5.2.8.5.2 Materiais Os seguintes materiais são aplicáveis: — endopróteses vasculares; — sistema de ensaio mecânico equipado com uma célula de carga adequada, uma taxa constante de deslocamento e dispositivos de fixação adequados. — ambiente de temperatura controlada (37 ± 2) °C para as junções que sejam sensíveis à temperatura. D.5.2.8.5.3 Amostragem A amostragem deve estar de acordo com D.2. D.5.2.8.5.4 Condicionamento O condicionamento deve estar de acordo com D.3. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 D.5.2.8.5.5 Método de ensaio a) Fixar a amostra no(s) dispositivo(s) de ensaio. b) Aplicar uma carga à junção usando uma velocidade constante (por exemplo, 200 mm/min). Registrar a força requerida para iniciar a separação dos componentes e/ou força de pico requerida para separar os componentes. D.5.2.8.5.6 Expressão dos resultados A força deve ser expressa em newtons (N). D.5.2.8.5.7 Relatórios de ensaio O relatório de ensaio deve estar de acordo com D.4 e incluir o modo de falha (por exemplo, rasgo no revestimento, ruptura da sutura, separação da junção) e os valores máximo, mínimo, média e desviopadrão da força requerida para iniciar a separação dos componentes e/ou força de pico requerida para separar completamente os componentes. D.6 Complemento à fadiga e durabilidade radiais de D.5.2.3.2 – Fórmulas de amostra para cálculo do diâmetro (ou raio) interno a partir do diâmetro (ou raio) externo D.6.1 Mecânica elástica linear com deformação longitudinal zero (comprimento constante). Os cálculos aqui pressupõem mecânica linear elástica para um cilindro com parede espessa pressupondo uma geometria anular uniforme concêntrica. As fórmulas de (D.5) a (D.8) fornecem as relações entre os diâmetros interno e externo do tubo em vários estados de expansão (por exemplo, não pressurizado e pressurizado, diastólico e sistólico). Estas fórmulas podem ser derivadas usando equações-padrão de engenharia, como as apresentadas em Advanced Mechanics of Materials, segunda edição. Robert D. Cook e Warren C. Young, 1999. 142 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Por exemplo, se os raios iniciais interno e externo da artéria simulada forem conhecidos e deseja-se determinar a variação interna do raio associada à variação do raio externo, a Fórmula (D.8) pode ser utilizada. De maneira semelhante, se os raios iniciais interno e externo de uma artéria simulada são conhecidos e deseja-se determinar o raio externo associado ao raio interno alvo, a Fórmula (D.6) pode ser utilizada. A Fórmula (D.5) pode ser utilizada para determinar a variação no DE quando a variação no DI for conhecida. A Fórmula (D.7) pode ser utilizada para determinar a variação no DI quando a variação no DE for conhecida. 2 (1 − v 2 ) a ∆b b 1 + b2 − v 1 − b2 + 2v 2 (1 − v 2 ) ∆b DE2 = 2 a + a a2 a2 b 1 + b2 − v 1 − b2 + 2v Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 ∆DE = 2 a2 a2 a2 a2 1 + b2 − v 1 − b2 + 2v b ∆a ∆DI = 2 2 a 2 (1 − v ) a2 a2 1 v + − 1 − b2 + 2v b2 ∆a DI2 = 2 b + b a 2 (1 − v 2 ) (D.5) (D.6) (D.7) (D.8) onde ΔDE é a variação no diâmetro externo devido à pressurização; a é o raio externo inicial (por exemplo, as condições não pressurizadas ou de baixa pressão); b é o raio interno inicial (por exemplo, as condições não pressurizadas ou de baixa pressão); ν é o coeficiente de Poisson; Δb é a variação no raio interno devido à variação na pressão = ΔDI/2; Δa é a variação no raio externo devido à variação na pressão = ΔDE/2; ΔDI é a variação no diâmetro interno devido à pressurização; DI2 é o diâmetro interno pressurizado; DE2 é o diâmetro externo pressurizado. NOTA Nas equações e nas definições de variáveis, Δ não é destinado a ser um símbolo operacional. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 143 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.6.2 Mecânica elástica linear com tensão longitudinal zero (comprimento sem restrições) Os cálculos aqui pressupõem mecânica elástica para um cilindro com parede espessa pressupondo uma geometria anular uniforme concêntrica. As Fórmulas de (D.9) a (D.12) fornecem as relações entre os diâmetros interno e externo do tubo em vários estados de expansão (por exemplo, não pressurizado e pressurizado, diastólico e sistólico). Estas fórmulas podem ser derivadas usando equações-padrão de engenharia, como as apresentadas em Formulas for Stress and Strain de Roark, Caso 1a (cilindro sob pressão radial interna uniforme com pressão longitudinal zero ou balanceada externamente), sexta edição, 1989. Por exemplo, se os raios iniciais interno e externo da artéria simulada forem conhecidos e deseja-se determinar a mudança interna do raio associada à mudança do raio externo, a Fórmula (D.12) pode ser utilizada. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 De maneira semelhante, se os raios iniciais interno e externo de uma artéria simulada forem conhecidos e deseja-se determinar o raio externo associado ao raio interno alvo, a Fórmula (D.10) pode ser utilizada. As Fórmulas (D.9) podem ser utilizadas para determinar a mudança no DE quando a variação no DI for conhecida. As Fórmulas (D.11) podem ser utilizadas para determinar a mudança no DI quando a mudança no DE for conhecida. 2ab a2 + b2 ∆DE = 2∆b 2 + v (D.9) 2 2 2 a − b a −b 2ab DE2 = 2 a + ∆b 2 a − b2 a2 + b2 a2 − b2 + v (D.10) a2 + b2 + v (a2 − b2 ) ∆DI = 2∆a 2ab (D.11) a2 + b2 + v (a2 − b2 ) DI2 = 2 b + ∆a 2ab (D.12) onde ΔDE é a variação no diâmetro externo devido à pressurização; a é o raio externo inicial (por exemplo, as condições não pressurizadas ou de baixa pressão); b é o raio interno inicial (por exemplo, as condições não pressurizadas ou de baixa pressão); ν é o coeficiente de Poisson; Δb é a variação no raio interno devido à variação na pressão = ΔDI/2; Δa é a variação no raio externo devido à variação na pressão = ΔDE/2; ΔDI é a variação no diâmetro interno devido à pressurização; DI2 é o diâmetro interno pressurizado; DE2 é o diâmetro externo pressurizado. NOTA Nas equações e nas definições de variáveis, Δ não é destinado a ser um símbolo operacional. 144 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 25539-1:2020 D.6.3 Mecânica elástica não linear Os cálculos aqui pressupõem mecânica elástica não linear de tensão/deformação para um cilindro de parede espessa pressupondo propriedades mecânicas de volume constante e uma geometria anular reta concêntrica e uniforme. As Fórmulas (D.13) e (D.14) fornecem o diâmetro interno nos estados de expansão máximo e mínimo (por exemplo, não pressurizado e pressurizado, diastólico e sistólico). Por exemplo, se os raios iniciais internos e externos de uma artéria simulada são conhecidos e deseja-se determinar o raio interno na pressão aplicada máxima e mínima associada aos diâmetros externos máximos e mínimos medidos, as Fórmulas (D.13) e (D.14) podem ser usadas. O parâmetro λ pode ser calculado medindo-se o comprimento da artéria simulada sem deformação e da artéria simulada deformada (ou seja, esticada) no equipamento de ensaio usando a Fórmula (D.15). O parâmetro λ também pode ser calculado medindo-se o diâmetro externo sem deformação (ou seja, pressão interna zero) e o diâmetro enquanto a artéria simulada está esticada no equipamento de ensaio e usando a Fórmula (D.16). Referências: Billington and Tate, “Extension, Inflation, and Torsion of an Incompressible Circular Cylindrical Tube,” Physics of Deformation and Flow, McGraw-Hill, 1981, Chapter 8, Section −1. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 Ogden, R. W., Nonlinear Elastic Deformations, Dover, 1997, Sections 5.2.3 and 5.3.3, pp. 111–112. Humphrey, J. D., Cardiovascular Solid Mechanics, Springer-Verlag, 2001, Sections 4.2.2 and 7.3.1. di,máx = do,max 2 − (Do2 − Di2 ) λ (D.13) di,mín = do,min2 − (Do2 − Di2 ) λ (D.14) 12 12 onde l L D2 λ = o2 (sem pressão aplicada) do λ= (D.15) (D.16) Di é a variação no diâmetro externo devido à pressurização; Do é o raio externo inicial (por exemplo, a condição não pressurizada ou de pressão mais baixa); L é o raio interno inicial (por exemplo, a condição não pressurizada ou de pressão mais baixa); di proporção de Poisson; de é a mudança no raio interno devido à pressurização = ΔDI/2; l é a mudança no raio externo devido à pressurização = ΔDE/2; NOTA BRASILEIRA Esta legenda não está coerente com o assunto em discussão. É possível que seja corrigida em uma errata futura. © ISO 2017 - © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados Impresso por: UFSC-JAVA 145 ABNT NBR ISO 25539-1:2020 Bibliografia [1] ISO 594-1,1 Conical fittings with 6 % (Luer) taper for syringes, needles and certain other medical equipment – Part 1: General requirements [2] ISO 594-2,2 Conical fittings with 6 % (Luer) taper for syringes, needles and certain other medical equipment – Part 2: Lock fittings [3] ISO 5840-1, Cardiovascular implants – Cardiac valve prostheses – Part 1: General requirements [4] ISO 10555-1, Intravascular catheters – Sterile and single-use catheters – Part 1: General requirements [5] ISO 10555-4, Intravascular catheters – Sterile and single-use catheters – Part 4: Balloon dilatation catheters Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82 [6] ISO 11070, Sterile single-use intravascular introducers, dilators and guidewires [7] ISO 14155, Clinical investigation of medical devices for human subjects – Good clinical practice [8] ABNT NBR ISO 15223-1, Produtos para a saúde – Símbolos a serem utilizados em rótulos, rotulagem e informações a serem fornecidas de produtos para saúde – Parte 1: Requisitos gerais [9] ABNT NBR ISO 16429, Implantes para cirurgia – Medições de potencial de circuito aberto sobre longos períodos para avaliação de comportamento à corrosão de materiais metálicos e dispositivos médicos implantáveis [10] ISO 17475, Corrosion of metals and alloys – Electrochemical test methods – Guidelines for conducting potentiostatic and potentiodynamic polarization measurements [11] ABNT NBR ISO 17665-1, Esterilização de produtos para saúde – Vapor – Parte 1: Requisitos para o desenvolvimento, validação e controle de rotina nos processos de esterilização de produtos para saúde [12] ABNT NBR ISO/IEC 17025, Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração [13] ISO/TS 17137, Cardiovascular implants and extracorporeal systems – Cardiovascular absorbable implants [14] ISO/TR 37137, Cardiovascular biological evaluation of medical devices – Guidance for absorbable implants 1 Substituída pela ISO 80369-7. 2 Substituída pela ISO 80369-7. 146 Impresso por: UFSC-JAVA © ISO 2017 - 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