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1º resumo

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Introdução à Geografia Física

O que é a geografia física?
É a ciência que estuda os fenómenos naturais e o espaço em que se
desenvolvem, isto é, estuda padrões espaciais e a dinâmica temporal (os ritmos
evolutivos).
passado
presente
futuro

Quais as principais áreas temáticas da Geografia Física?
a) Geomorfologia
b) Climatologia
c) Hidrogeografia
d) Biogeografia

Aplicações da geografia física
a) Dinâmica de uma Terra em mudança: caracterização, monitorização e
modelação
b) Recursos naturais: caracterização, valorização e gestão
c) Riscos naturais: identificação, avaliação e gestão
d) Ordenamento do território

Métodos e tecnologias em geografia física:
a) Observação no terreno
b) Monitorização
c) Técnicas laborais
d) Deteção remota
e) Analice e modelação espacial
A estrutura interna da terra e a tectónica de placas
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Litosfera, astenosfera, manto superior, manto inferior, núcleo externo, núcleo interno
Composição química





Litosfera – fresco, rígido e frágil/quebradiço
Astenosfera – quente, fraco e plastico
Crosta – Si + O (Sílica e Oxigênio) = 30/40km
Manto - Si+O+Fe+Mg
Núcleo – Fe+Ni
Limite crosta-manto
 Profundidade media da crosta – 30/40km
 Crosta oceânica – 5/6km
 Crosta continental – 40km
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
SIAL – dominam rochas silicatadas com
alumínio (SIAL: Silício e Alumínio), baixa
densidade
SIMA – dominam rochas mais densas com
Silício e Magnésio, elevada densidade
Placas Litosféricas
Pouco espessas,
rígidas
Se uma parte da
placa se desloca,
toda a placa
acompanha o
movimento
Movimento de placas
a litosfera é transportada passivamente, como se
estivesse numa passadeira rolante, por Movimentos
de Convecção que se verificam na Astenosfera.
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Definição de Acreção – ramos ascendentes
das células de convecção: dorsais oceânicas
e vales de rift – formação de nova litosfera
Definição de Subducção – ramos
descendentes das células de convecção:
fossas oceânicas – “mergulho” e destruição da litosfera na astenosfera.
Subducção
 Mergulho de uma placa litosférica na astenosfera, sob outra placa litosférica
 As placas litosféricas são destruídas mergulhando nas zonas de subdução.
Apenas a crosta oceânica é “engolida”
 Quando duas placas têm movimento convergente, uma delas é forçada a
mergulhar para o interior da Terra, onde é aquecida e assimilada
 A formação de litosfera nas dorsais é compensada pela destruição de litosfera
noutras regiões do Globo.
Síntese





Somente mergulha na astenosfera a litosfera oceânica
Os materiais que constituem a litosfera oceânica são provenientes da
ASTENOSFERA
Na zona de subducção a sua temperatura é mais baixa; a sua densidade é
maior; o mergulho é facilitado
As diferenças de densidade são essenciais para a dinâmica da litosfera
A litosfera continental, com uma crosta espessa e leve, não sofre subducção
porque é menos densa que a astenosfera
O ciclo petrogenético
Fontes de energia
-Calor radiogénico – provenientes do núcleo e dos mantos
-Energia solar e energia gravítica - fogos
Processos de metamorfismo – devido à temperatura
Orogénese (formação de montanhas)
Processos exógenos:
-alteração
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
-erosão (agua, glaciares)
-transporte e deposição
-sedimentação/litificação/diagénese
Magmatismo
Conjuntos de fenómenos
relacionados com a formação de
rochas
Rochas magmáticas plutónicas –
arrefecimento lento, minerais
mais salientes
Rochas magmáticas vulcânicas –
arrefecimento rápidos, minerais
não detetados a olho nu
Rochas sedimentares foram sujeitas a metamorfismo e à pressão, com o calor
radiogénico transformam se em rochas metamórficas, com a fusão e a intrusão e
ascensão do magma, pode acontecer nas áreas de subducção e pode ocorrer formação
de nova placa litosférica e rochas ígneas intrusivas. A fazer extrusão e ascender o
magma formando rochas ígneas extrusivas.
Metamorfismo (7)
Podemos ter calcário (rocha sedimentar) sujeita a temperatura e pressão superior À
capacidade, vai ser submetida a magma
Podem ocorrer nos limites das placas porque estão sujeitas a maior calor
Orogénese
Mecanismo de construção de cadeias montanhosas
Ex: europa (orogenia alpina) – nas zonas de subducção ; américa do sul (andes); asia ;
Antártida… recentes
Gronelândia; norte da europa; centro da asia; austrália…. Mais antigo – metamorfismo
predominante
Agua e sedimentos quando “mergulham” para a astenosfera, fundem se e criam
atividade vulcânica
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Cadeias montanhosas são reduzidas pelos agentes erosivos e os batólitos ascendem à
superfície: ex- serra de Sintra tem os batólitos à superfície (
Enrugamento é quando duas placas horizontais se tenta sobrepor (?)
-atividade vulcânica
-forças compressivas
Isostasia é a condição de equilíbrio hidrostático entre as seções da litosfera em relação
ao manto subjacente. As placas litosféricas 'flutuam' no material mais móvel e mais
denso a uma profundidade maior.
Continentes são menos densos por isso “flutuam” sobre um material mais denso,
neste caso, o manto
Equilíbrio isostático ocorre apos a formação; erosão e transporte de sedimentos (agua,
vento), acumula nas laterais, enquanto o manto compensa o espaço nas raízes da
montanha, fazendo sempre subir as raízes. Na área onde os sedimentos caem sofrem
algo de nome “subsidência”
Ex: quando cortamos um tronco de madeira a flutuar na agua, ele vai elevar-se pela
falta de peso.
Impedir o equilíbrio isostático:
Embora a litosfera tenha uma tendência a atingir o equilíbrio isostático, vários fatores podem
impedir que isso ocorra.
1 - Variações de temperatura e densidade associadas à convecção no manto podem levar a
acentuadas anomalias gravitacionais, indicativas de falta de equilíbrio isostático;
2 - Rigidez da litosfera, o que significa que variações na carga de superfície numa área
pequena podem não promover compensação isostática, enquanto compensações a uma
mudança realmente extensa na carga podem produzir movimentos verticais muito além da
zona de carga. (exemplo da isostasia glacial, a resposta da litosfera ao carregamento e
descarregamento da superfície pelo gelo)
Processos exógenos
Processos de alteração e erosão – meteorização (processo geomorfológico e
pedológico que ocorre quando as rochas e sedimentos da camada superficial da crusta
terrestre são expostos a condições físicas, químicas e biológicas muito diferentes das
existentes quando as rochas se formaram.)
Meteorização física envolve a quebra ou desintegração de rochas sem que haja um
grau substancial de mudança química nos minerais que compõem a massa rochosa,
enquanto a meteorização química envolve a decomposição ou deterioração desses
minerais. Estes dois tipos de meteorização podem ocorrer em simultâneo, em
diferentes proporções, e um pode acelerar o outro.
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Ex: física – as rochas partem por efeito da temperatura (termoclastia)
Química – hidrólise – feldspato torna se em argila com contacto com água; oxidação;
TRANSPORTE e DEPOSIÇÃO/ACUMULAÇÃO
Agentes erosivos:






Precipitação
Cursos de agua
Glaciares
Mar
Ventos
Seres vivos
litificação – formação de rocha através de sedimentação. processo de formação de uma
rocha consolidada a partir de sedimentos originalmente não consolidados através da
sedimentação ou outros processos diagenéticos.
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Ambiente magmático
-Temperatura elevada (>600ºC)
-Pressão variável (aumenta com a profundidade)
-Composição química – silicatada
-Rochas magmáticas: intrusivas (plutónicas); extrusivas (vulcânicas)
Ambiente sedimentar
-Superfície da litosfera (temperatura e pressão baixas)
-Quimismo lato (composição química variada)



Acumulação de materiais desagregados de rochas pré-existentes
Precipitações químicas de solutos
rochas sedim.
Acumulação de restos de seres vivos
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física

Bio construções
Ambiente metamórfico
-Grandes intervalos de pressão e temperatura (<700ºC)
Fatores de metamorfismo – rochas preexistentes – rochas metamórficas
Nota: estas transformações acontecem no meio sólido
Unidades morfoestruturais dos continentes



Cordilheiras montanhosas de enrugamento
Plataformas (escudos e maciços antigos)
Bacias sedimentares
Escudos são as plataformas mais antigas da terra
Bacia sedimentares do tejo e do sado
Cordilheiras montanhosas de enrugamento
 Zonas de subducção e colisão
 Rochas sedimentares deformadas por tectónica compressiva
Ex: himalaias, andes, alpes (alpinas)
Cordilheiras pré-alpinas foram completamente erodidas (arrasadas) e incorporadas nas
placas continentais
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Plataformas
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Bacias sedimentares
De uma montanha para uma plataforma
1- Compressão intensa e enrugamento
Metamorfismo e raiz siálica com os plutonismo (batólitos)
2- Domina a estabilidade
Agentes de erosão destroem
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
12
Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Plataformas
ESCUDOS



Superfície extensa, quase plana, próxima do nível do mar.
Etapa final da evolução de uma cordilheira montanhosa.
Relevo actual: resulta da erosão diferencial sobre as rochas magmáticas e
metamórficas.
Maciço antigo




Identificasse porque no topo dos maciços é aplanado
Porções de escudo levantados (500-2000 m) por movimentos tectónicos verticais (ao
longo de falhas).
Tectónica de horsts e grabens.
Relevos positivos com topos aplanados (ex.: Serra da Estrela).
BACIAS SEDIMENTARES



Partes de Plataformas cobertas por rochas sedimentares mais recentes.
Variações do nível do mar: transgressões e regressões marinhas nas áreas continentais
aplanadas.
Estruturas geológicas: horizontal, ligeiramente inclinada.
O METAMORFISMO E AS ROCHAS METAMÓRFICAS
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Metamorfismo – conjunto de alterações ao nível mineralógico e estrutura, realizadas
no estado solido.
As rochas ocorrem entre o magmatismo e diagénese
metamorfismo é, pois, um dos estádios do ciclo petrogenético e tem lugar no âmbito
da geodinâmica interna: nele, as substâncias envolvidas absorvem ou libertam energia,
para se transformarem noutras.
fatores:




Calor
Pressão
Ação química dos fluidos
Tempo
Em termos de formação das rochas, ocorrem no meio solido e vai haver situações de:




Transformações estruturais
Transformações texturais
Recristalizações
Modificações na composição química
Calor
(50 – 700ºC) – rochas sujeitas a temperaturas diferentes
• Favorece as reações químicas
• Facilita as deformações mecânicas
Fontes de calor


Calor radiogénico
proximidade de intrusões magmáticas
-Gradiente geotérmico da terra
•
•
•
Crusta continental fina e vulcanismo ativo: 40-100 ºC/km
Interior continentes antigos: 25-35 ºC/km
Zonas de subdução: 10-20 ºC/km
A temperatura muda quando um corpo magmático invade a crusta superficial e causa
a recristalização em torno da intrusão
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Pressão
Litostatica – resulta da ação da carga das massas rochosas sobrejacentes (pressão
uniforme). À medida que aumenta o processo de subdução, aumenta a pressão
(pressão máxima 8,000 bars). Os minerais de menor pressão vão movimentar se para
áreas de maior pressão na zona de subducção.


Dirigida – resulta de forças tangenciais na litosfera (tectónica compressiva)
(estrutura em bandas). Antes da pressão aplicada, os minerais estão
organizados, mas espalhados, quando aplicada a pressão os minerais ficam
orientados para uma só direção.
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física

De voláteis – resulta da tensão sofrida em profundidade pelos elementos
voláteis (ex: H20, CO2, O2) (vão movimentar se e criar pressão)
AÇÃO QUÍMICA DOS FLUÍDOS
Os fluídos (ex.: H2O, CO2 , O2 , Cl2 ) desempenham um papel fundamental nas reações
químicas que afetam os minerais das rochas. Os fluídos reagem com a rocha que atravessam
causando a sua dissolução parcial. Estes fluídos podem fluir de um ponto para outro,
provocando a recristalização de minerais e alterando a composição química inicial da rocha.
A água vai circular pelas fragilidades (fraturas) nas rochas, vai resultar de uma
dissolução parcial nas fraturas. Metassomatose vão ser adicionados a esses minerais
outros minerais que estão dissolvidos nos fluidos, alterando a composição química da
rocha
Tempo
O metamorfismo envolve fenómenos lentos, cujos efeitos só são atingidos, muitas
vezes, após vários milhões de anos. Quanto maior a duração dos fatores de
metamorfismo, maiores podem ser as modificações na rocha.
Textura


Cataclástica – a pressão é tao grande que os sedimentos vão ser alterados
(dirigida). A rocha é esmagada.
Granoblástica – minerais da mesma dimensão
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física

Porfiroblástica – minerais de maior dimensão
Estrutura



Não foliada - calcário e mármore
Foliada (folheada) – organizando-se (xisto)
Bandeada – (biotite – máficos) gnaisse
Tipos de metamorfismo


Dinamometamorfismo – metamorfismo dinâmico – existência de rochas
mecanicamente deformadas, nas placas transformantes. Metamorfismo de
fricção
Metamorfismo de contato – âmbito local – produzido por intrusões de rochas
magmáticas. Nas rochas encaixantes: aumento da temperatura e pressão de
fluidos em presença.
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
CARACTERÍSTICAS DAS ROCHAS ASSOCIADAS AO METAMORFISMO DE CONTATO
corneanas
Xistos mosqueados

TEXTURA
EXTRUTURA
granoblástica
porfiroblástica
Não folheada
Folheada
Metamorfismo termodinâmico regional – âmbito geral- Produzido pela ação
combinada do calor radiogénico, pressão litostática, pressão dirigida, pressão
de voláteis e ação química dos fluídos.
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física

Dinamometamorfismo- Rochas mecanicamente deformadas A temperatura e a
ação química dos fluídos não são relevantes. Rochas de textura cataclástica
(rochas esmagadas, que frequentemente preenchem caixas de falha): milonitos
(textura fina); brechas de falha ou de fricção (textura grosseira).
Principais rochas metamórficas
Dinamometamorfismo
•
•
Milonitos
Brechas de falha
Metamorfismo de contato
•
•
Corneanas
Xistos mosqueados
Metamorfismo termodinâmico regional
•
•
•
•
•
•
Xistos argilosos
Ardósias
Micaxistos
Gnaisses
Quartzitos
Mármores
PRINCÍPIOS GERAIS DA ESTRATIGRAFIA
Ambientes sedimentares
•
•
Contexto geográfico onde o sedimento é acumulado:
Condiciona a natureza dos sedimentos que acumulam (tamanho do grão, forma
do grão, etc.).
Tipo de ambientes sedimentares:
Continental
•
Dominada pela erosão e deposição dos cursos de água
Glaciares- transportam sedimentos de diversas dimensões, até de metros, normalmente
sedimentos de rochas diferentes das que existem no local
•
•
Vento (eólico)- mais comum em zonas de desertos secos, ex: dunas
Marinho
•
•
Superficial (até 200 m de profundidade) - sedimentos mais pesados e resistentes
Profundo (planície abissal) - sedimentos mais leves e pequenos e por vezes até se
encontram diluídos na água
21
Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Próximos ao litoral: praia, sedimentos mais resistentes, mais arredondados quanto maior o
trajeto mais arredondados são os sedimentos ex quartzo
De transição (litoral)
•
•
•
Planícies de marés
Lagoas
Deltas
Ambientes com
reduzida energia
Fácies sedimentares: os sedimentos são arrastados ao longo do curso de água e
depositam-se imediatamente junto á linha de costa. Exemplo quartzo
•
•
•
•
•
Sedimentos diferentes se acumulam adjacentes um ao outro ao mesmo tempo;
Cada unidade (fácies) possui um conjunto distinto de características que refletem as
condições de um ambiente específico;
A fusão de fácies adjacentes é uma transição gradual.
Em profundidade formam-se sedimentos arginosos, ainda em maior profundidade
estão sedimentos diluídos na agua, quanto mais leves são os sedimentos mais
profundos estão.
A linha de costa pode alterar, e a posição dos fáceis dá-nos a história da terra. Se
houver regressão marinha podemos ter fáceis de argilito em cima dos calcários
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Estratificação planar: os sedimentos mais antigos estão por baixo
Estratificação entrecruzada: típica de ambientes com dunas, por causa da direção
predominante dos ventos, é cruzada
Estratificação com marcas de ondulação: próximas do litoral, ex: lagunas, lagos, ambientes de
mares
Imbricação-sobreposição (de fosseis), acontece próximos da linha de costa ou em ambientes
marinhos não muito profundos
Estratificação gradativa: transporte de materiais de zonas montanhosas, materiais de grandes
dimensões em baixo depois de dimensões médias e por fim á superfície materiais finos (3.34)
Estratificação com erosão e preenchimento: o planeta terra é dinâmico, uma fase inicial onde
há sobreposição, de pois erosão e depois volta a haver sobreposição dos sedimentos
ESTRATIFICAÇÃO
Camada ou estrato:
•
•
Teto- camada superior
Muro- camada inferior
A mais pequena divisão litológica
 conjunto homogéneo
 espessura variável (milímetros a vários metros), tendencialmente uniforme- tem o
mesmo tipo de sedimentos
 distribuição horizontal extensa
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Terminação lateral de uma camada (junção do teto e muro)
Camada ou estrato
Terminação em bisel
Nota: bisel- terminação lateral onde o muro se junta ao teto, alterações por exemplo na linha
de costa, alterações por exemplo na linha de costa
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
ESTRUTURA CONCORDANTE NORMAL: do mais antigo para o mais recente
As camadas podem dobrar se devido a forças compressivas
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ESTRATIGRAFIA
PRINCÍPIO DA SOBREPOSIÇÃO -“Numa série concordante qualquer camada é mais recente que
a que lhe está por baixo e mais antiga que a que se lhe sobrepõe”
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
•
ESPAÇO- Uma camada possui, em geral, a mesma ESPESSURA em toda a sua
extensão”. No plano horizontal, uma camada mantém as mesmas características
litológicas [FÁCIES]; quando não, estas variam de modo muito progressivo.
 ESPESSURA
 FÁCIES
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Todas as rochas tem a mesma idade, na camada 2 temos uma variação lateral de fácies
Lugar A mais longe da linha de consta
Lugar G mais perto da linha de costa
•
TEMPO
: a camada 2 apesar de apresentar rochas diferentes nos sabemos que ao longo de toda a
camada as rochas tem todas a mesma idade (mesmo tempo geológico)
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
•
FÓSSEIS EM PRESENÇA
 Estudo dos fósseis - Paleontologia
 Noção de fósseis de idade (definem idades)
 Noção de fósseis de fácies (definem ambientes de sedimentação)- onde temos
foceis marinhos é porque já existiu mar aí, exemplo em algumas das nossas
montanhas existem fosseis marinhos
LACUNAS ESTRATIGRÁFICAS: falta a 2 camada
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
SUPERFÍCIES DE DISCORDÂNCIA: a camada 2 não assenta de forma homogenia na camada 1, a
camada 2 está erodida (houve condições para a erosão)
SD: superfície de discordância
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
há deposição, depois há enrugamento de depois há deposição novamente na horizontal
Discordância angular: a superfície inicial foi inclinada devido á movimentação das placas
tectónicas
AS ESTRUTURAS GEOLÓGICAS FUNDAMENTAIS
Deformação- é o termo geral que caracteriza todas as mudanças que provocam a alteração da
forma e/ou dimensão original de um corpo rochoso. A maior parte das deformações crustais
ocorre ao longo dos limites das placas tectónicas. A deformação envolve:
 Força- tende a colocar objetos estacionários em movimento ou altera os movimentos
de um objeto em movimento.
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
 Tensão- é a força exercida por unidade de área. Origina alterações na forma ou no
tamanho de um corpo rochoso em relação ao volume ou comprimento original.
Existem 3 tipos de tensão:



Compressão- conduz á redução do volume da rocha na direção paralela á atuação das
forças e ao seu alongamento da direção perpendicular. Podem provocar a sua fratura.
Distensão- conduzem ao alongamento da rocha na direção paralela á atuação das
forças, ou á sua fratura.
Cisalhamento- causam a deformação da rocha por movimentos paralelos em sentidos
opostos.
Respostas à tensão:


Deformação elástica- é reversível, o material deforma, mas, quando a tensão cessa
recupera a sua forma/volume iniciais. Verifica-se quando a força aplicada sobre a rocha
não ultrapassou o seu limite de elasticidade.
Deformação plástica- é permanente, o material fica deformado sem rotura. Verifica-se
quando a força aplicada sobre a rocha é superior ao seu limite de elasticidade e inferior
ao limite de plasticidade.
Condicionantes da deformação:
o comportamento das rochas em relação à tensão que lhe é aplicada é variável e depende do
tipo de rocha, das condições de pressão, e temperatura a que a rocha está sujeita, aquando da
atuação da tensão, e da intensidade da tensão.
Comportamentos dos materiais:
 Comportamento frágil- as rochas fraturam facilmente, quando sujeitas a tensões, em
condições de baixa pressão e de baixa temperatura. Este comportamento relaciona-se
com a formação de falhas.
 Comportamento dúctil- as rochas sofrem alterações permanentes de forma e/ou
volume, sem fraturarem em condições de elevada pressão e elevada temperatura.
Estruturas geológicas:
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
 A plasticidade das rochas permite a deformação sem rutura
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
CARACTERÍSTICAS GEODINÂMICAS DAS ZONAS DE CONTACTO ENTRE PLACAS LITOSFÉRICAS
A energia interna do globo dissipa-se (fundamentalmente) nas fronteiras das placas:
 Energia mecânica (associada a sismos, formação de montanhas)
 Energia térmica (associada a rochas plutónicas, vulcanismo).
Longe dos limites das placas os fenómenos geodinâmicos são de amplitude inferior [rigidez da
litosfera].
Sismicidade- Os epicentros dos sismos não se distribuem ao acaso nos continentes e oceanos;
formam cinturas contínuas e relativamente estreitas.
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
 Sismos superficiais – < 70 km
 Sismos intermédios – 70 a 300 km
 Sismos profundos - > 300 km
Nas zonas sismogénicas verificam-se outros fenómenos de geodinâmica interna, como a
atividade vulcânica.
Zonas de afastamento- acreção- divergência:
Magmatismo primário- ortomagmas








Origem: astenosfera;
Pobre em gases, fluido e básico (baixo teor em sílica);
Temperatura de cristalização: 700-1300 °C;
Ascensão rápida do magma;
Rochas com fraco desenvolvimento cristalino;
Rocha típica: basalto;
Sismicidade superficial;
Cones vulcânicos e vales de rifte.
Zonas de convergência com subducção
Magmatismo secundário- hemiortomagmas






Origem: base da listosfera;
Rico em gases, viscoso, ácido;
Sismicidade superficial, intermédia e profunda;
Temperatura de cristalização: 400-1000 °C;
Ascensão lenta do magma; rochas com textura cristalina;
Rocha típica: andesito.
Efeitos na placa subductora (suprajacente)
Contacto: litosfera oceânica- litosfera oceânica

Arcos-ilha (origem vulcânica)
36
Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Contacto: litosfera oceânica- litosfera continental





Enrugamento- cadeias montanhosas
Plutonismo (granitos, sienitos)
Metamorfismo regional (gnaisse)
Vulcanismo fissural (andesitos, riolitos)
Sismicidade superficial, intermédia e profunda
Contacto: litosfera continental- litosfera continental




Atividade magmática sem significado
Enrugamento- cadeias montanhosas
Metamorfismo regional
Sismicidade superficial e intermédia
Zonas de convergência com colisão
Contacto: litosfera continental- litosfera continental




Atividade magmática sem significado
Enrugamento- cadeias montanhosas
Metamorfismo regional
Sismicidade superficial e intermédia
Zonas de falhas transformantes (contacto lateral)
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Magmatismo:
 Esporádico
 Similar ao das zonas de divergência
 Sismicidade superficial
Pontos Quentes (Hot Spots) e Plumas Térmicas
Ponto Quente: local de atividade vulcânica persistente, não relacionado com o vulcanismo das
dorsais oceânicas e zonas de subducção. Estes formam-se sobre Plumas Térmicas. Têm uma
localização fixa em função da localização da pluma térmica, mas os seus efeitos na litosfera
traduzem o movimento desta.
Nota: A atividade geodinâmica interna da terra não se restringe aos contactos entre placas
litosféricas.
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Introdução ao sistema climático
Composição e estratificação da atmosfera
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Natureza da radiação solar. Espetro eletromagnético. Radiação global, direta e difusa
O sol é a principal fonte de energia para o sistema Terra-Atmosfera, podendo negligenciar-se
as restantes.
A radiação solar que atinge a superfície terrestre depende de:
 Ângulo de incidência;
 Duração do dia
 Composição da atmosfera
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
A radiação eletromagnética pode ser vista como uma fonte de pequenas partículas (fotões)
que transportam uma quantidade de energia eletromagnética em função da sua vibração.
A radiação eletromagnética proveniente do sol propaga-se no vácuo a uma velocidade
constante, num movimento harmónico, igual á velocidade da luz, com direção definida e
intensidade constante.
Radiação solar incidente numa superfície
Radiação solar direta + radiação solar difusa = radiação solar global
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Movimento de translação. A órbita da Terra.
Movimento de rotação da Terra
A Terra gira no sentido retrógrado (contrário aos ponteiros do relógio)
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Influência da inclinação do eixo da Terra no ângulo de incidência dos raios solares e na duração
dos dias e das noites.
Declinação: é o angulo entre a eclíptica e o plano do equador da Terra. Corresponde á latitude
daa Terra onde o Sol, num dado dia, no seu movimento anual aparente, se encontra no zénite,
ao meio dia solar. A declinação varia entre 23.5º Norte e 23.5º Sul, dependendo da altura do
ano.
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
A radiação global. Repartição à superfície da Terra.
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Carolina Pinto
Introdução à Geografia Física
Variabilidade e alterações climáticas
Variabilidade climática: flutuação, oscilação ou desvios de valores (mensais, estacionais e
anuais) em relação a valores médios de um período.
Mudança/alteração climática: medida pela diferença entre valores médios de períodos longos
pela frequência de ocorrência de fenómenos extremos.
 Tendência: indica evolução num determinado sentido
 Descontinuidade: variação brusca e permanente
Métodos e técnicas de estudo
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Introdução à Geografia Física
Dendroclimatologia: análise do crescimento anual dos anéis das árvores. Permite o cálculo de
índices climáticos e reconstruir a cronologia do passado.
Sedimentologia: estudo dos registos sedimentares com o objetivo de identificar
paleoambientes.
Palinologia: contagem do número de especes e a sua abundância nos sedimentos. Permite
analisar como os ecossistemas e o clima variam no tempo.
Estudo de sedimentos oceânicos:
Informações obtidas a partir das carotes oceânicas
Carotes de glaciares:
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Introdução à Geografia Física
Informações obtidas a partir das carotes glaciares:
Exemplos de fontes documentais






Eclesiásticas: registos das catedrais
Municipais: atas das Câmaras Municipais, livros de contas
Individuais: Diários, Livros de Memórias, Cronicas, Anais
Reconstruções através da pintura
Reconstruções através da fotografia
Registos instrumentais
Reconstrução do registo climático
Variações do clima da Terra desde o Pré-Câmbrico
Variações do clima nos últimos 1000 anos:
 sec. X – sec. XIV: ótimo térmico medieval
 sec. XV – sec. XIX: pequena idade do gelo
 sec. XIX – sec. XX: aumento da temperatura
Causas das variações climáticas
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Introdução à Geografia Física
Naturais:







deriva dos continentes
variações nos ritmos dos parâmetros orbitais da Terra
atividade solar
variações na composição da atmosfera
atividade vulcânica
circulação oceânica
retroações no sistema climático
Deriva dos continentes e orogénese
No decurso da história da Terra, houve períodos em que as placas continentais formaram
supercontinentes (há 250 milhões de anos, época da Pangeia).
Alguns efeitos no sistema climático:
 A circulação dos oceanos condiciona o transporte latitudinal do calor, que regula o clima
global.
 A atividade dos rifts intensifica a atividade vulcânica, o aumento da área de gases e
aerossóis, o incrementando o efeito de estufa.
 A continentalidade: nas altas latitudes, o aumento da área dos continentes pode
significar um aumento do albedo.
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Introdução à Geografia Física
Ritmos dos parâmetros orbitais
 Excentricidade: a forma da órbita terrestre
 Obliquidade: a inclinação do eixo de rotação da Terra
 Precessão dos equinócios: a estação do ano em que cada um dos hemisférios de
escontra mais próximo do sol
Nota: é importante salientar que as variações nestes 3 parâmetros orbitais não causam
mudanças significativas nos valores de radiação solar que atingem o topo da atmosfera a nível
anual.
As variações nos parâmetros orbitais não apresentam regularidade periódica (são quasiperiódicas)
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Introdução à Geografia Física
Variações na atividade solar
 No seculo XVII forma descobertas as manchas solardes por Galileu Galilei.
 O ciclo das manchas é de 11 anos.
 Períodos com mais machas solares correspondem a um aumento de cerca de 1% da
radiação solar (+UV)
Ciclos da radiação solar:
Observações das manchas solares nos últimos 2 seculos sugerem a existência de ciclos de 11
anos na atividade solar. No entanto o estudo das concentrações dos isótopos cosmogénicos
10
Be e 14C indica a existência de outros ciclos mais longos de atividade solar: 22 anos; 88 anos;
~200 anos; ~2500 anos.
Variações na composição da atmosfera
Um dos principais mecanismos de forçamento interno no sistema climático é a atmosfera. No
entanto a mesma não é estática, isto é, verifica alterações na concentração de aerossóis e de
gases de efeito de estufa. Estas alterações devem-se a causas naturais e também antrópicas.
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Introdução à Geografia Física
A alteração das concentrações dos gases de efeito de estufa (o aumento dos mesmos) causam:
maior concentração da radiação infravermelha emitida pela Terra e o aquecimento global.
A atividade vulcânica também tem efeitos na atmosfera e no clima global. Um exemplo disso é
o “ano sem Verão” que aconteceu em 1815 devido a uma erupção vulcânica em Tambora,
Indonésia que fez com que se espalhassem cinzas e partículas de pedra-pomes pela atmosfera
por cerca de 150 a 180 km3. Outro exemplo é a diminuição de cerca de 0.5ºC na temperatura
média no hemisfério norte devido a uma erupção vulcânica em Krakatoa, Indonésia, que
espalho cerca de 20km2 de cinzas e outras partículas.
As alterações na circulação oceânica (termohalia) podem também causar impactos no clima
global, uma vez que os oceanos armazenam uma imensa quantidade de calor e desempenham
um papel fundamental na regulação do sistema climático global. A circulação termohalina é o
resultado de diferenças de temperatura e salinidade nas águas oceânicas.
Mecanismos de retroação no sistema climático (Feedeback)
Uma mudança em qualquer componente do sistema climático pode tomar outras
consequências num outro componente. O efeito pode ser ampliado ou reforçado (feedback
positivo) ou reduzido (feedback negativo).
Causas antrópicas
Atividades com maior emissão de gases com efeito de estufa:







Indústrias energéticas
Transportes
Indústria e construção civil
Agricultura e pecuária
Residencial e serviços
Resíduos
Uso de solventes
Gases com efeito de estufa:






Dióxido de Carbono (CO2)
Óxido Nitroso (N2O)
Vapor de água (H2O)
Fontes naturais
Dióxido de carbono (CO2)
 Erupções vulcânicas
Metano (CH4)
 Combustões
Oxido nitroso (N2O)
 Decomposição de matéria
orgânica sob a ação de
Clorofluorocarbonetos (CFCs)
bactérias.
Ozono (O3)
Fontes Naturais



Fontes naturais



Queima de biomassa
Sumidouros
Combustíveis fósseis
Redução de áreas florestais

Sumidouros
Reações anaeróbicas
em pântanos

Processos de fotólise na
estratosfera.
Vida longa (150 a 200 anos)
Águas oceânicas, vegetação
Fontes antrópicas

Cultura de arroz,
criação de gado
Sumidouros

Reações químicas na
atmosfera
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Ozono (03)
Conhecido há mais de 200 anos
(“cheiro a eletricidade”)
Absorve radiação entre os 0,23 e 0,29
um e também é GEE
Ozono estratosférico vs troposférico
Atividade
do
solo
Fontes Antrópicas
Fontes antrópicas
Metano (CH4)
Oceanos,
microbiana
combustões
Clorofluorcarbonetos (CFCs)


Origem antrópica
Vida longa
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Introdução à Geografia Física
Projeções para 2100
Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas
(Intergovernmental Panel on Climate Change ‐ IPCC)
Criado em 1988 por duas organizações das Nações Unidas: a Organização Meteorológica
Mundial (WMO) e o Programa das Nações Unidas para o Ambiente.
Missão:
 Elaborar relatórios científicos exaustivos sobre o estado dos conhecimentos científicos,
técnicos e socioeconómicos acerca dos riscos associados às mudanças climáticas
causadas por atividades humanas;
 Avaliar as suas potenciais consequências das alterações climáticas sobre o ambiente e a
nível socioeconómico;
 Avaliar as possíveis opções de adaptação às consequências ou de mitigação dos efeitos.
Incertezas quanto ao futuro:
 Que cenários de emissão de gases de estufa?
 Deficiências nos modelos
 Incertezas quanto aos impactes
 Conhecimento incompleto: as respostas dos sistemas co elevados graus de
complexidade, como os sistemas biológicos, sociais e económicos são muito
difíceis de avaliar. Os impactes climáticos podem ser incrementados por outros
fatores não climáticos ou, pelo contrário, compensados internamente por
adaptações dos sistemas até que o nível critico de resiliência seja ultrapassado.
 Tendências insuficientemente conhecidas: os dados observacionais e
tendências para muitos indicadores de impacte, frequentemente padecem de
detalhe temporal espacial, que facultem as infirmações adequadas para avaliar
as estratégias de adaptação.
 Comportamentos socioeconómicos: as mais importantes fontes de incerteza
são o comportamento humano, a evolução dos sistemas políticos,
demográficos, tecnológicos e desenvolvimentos socioeconómicos.
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Introdução à Geografia Física
Definições (IPCC 2007)
 A mitigação é uma intervenção para reduzir o forçamento antrópico do sistema
climático. Inclui estratégias para limitar as fontes e emissão de gases com efeito de
estufa (GEE) e aumentar os respetivos sumidouros.
 A adaptação consiste num ajuste nos sistemas naturais e humanos, como resposta aos
estímulos climáticos atuais ou esperados e seus efeitos, limitando os constrangimentos
explorando as oportunidades das alterações climáticas: gerir aquilo que não se pode
evitar.
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