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odis11 geo ppt cap recursos II (3)

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O
Recursos minerais,
que é a filosofia?
energéticos e
hidrogeológicos
Recursos hidrogeológicos – Reservatórios de água
A água circula na natureza e pode ser encontrada nas rochas, na atmosfera e na
constituição dos seres vivos. Embora distribuída por diferentes reservatórios naturais,
tais como os oceanos, os lagos ou os rios, a água encontra-se num constante,
contínuo e interminável movimento entre esses reservatórios. O ciclo hidrológico, em
linguagem simples, pode ser referido como a transferência de certa quantidade de
água entre os diferentes reservatórios em que ela se encontra na natureza.
Aquíferos - reservatórios de água subterrânea formados por uma rocha, ou uma
formação geológica, com características que permitem o armazenamento da água, bem
como a sua circulação, possibilitando a sua extração de forma economicamente rentável.
Características geológicas dos aquíferos
A caracterização das rochas dos aquíferos
baseia-se na sua porosidade e permeabilidade.
Porosidade
• Razão do volume de espaços vazios face ao
volume total da rocha. O tipo de porosidade
varia consoante a natureza da rocha.
Permeabilidade
• Grau de facilidade com que uma rocha se
deixa atravessar pela água.
Recursos hidrogeológicos – Aquíferos
A capacidade de um aquífero para armazenar água e a possibilidade da sua extração de forma eficaz relacionam-se com duas
características muito importantes das rochas e dos solos: a porosidade e a permeabilidade.
•
Porosidade
Os espaços não preenchidos, que existem nos materiais geológicos, são
vulgarmente denominados por poros ou vazios.
Embora, na verdade, sejam preenchidos por água ou por ar, a porosidade
pode ser definida como a razão entre o volume desses vazios e o volume
total da rocha, sendo calculada através da seguinte equação:
Recursos hidrogeológicos – Aquíferos
A capacidade de um aquífero para armazenar água e a possibilidade da sua extração de forma eficaz relacionam-se com duas
características muito importantes das rochas e dos solos: a porosidade e a permeabilidade.
A porosidade depende do tamanho, da forma e do grau de compactação dos grãos
de uma rocha:
• Quanto mais compactada for a rocha, menor será o espaço entre os grãos e,
consequentemente, menor será o espaço para o armazenamento da água.
• Quanto menos compactada for a rocha, maior será o espaço entre os vários grãos
e maior será a sua capacidade para armazenar água.
Recursos hidrogeológicos – Porosidade dos aquíferos
Dependendo da forma que os vazios apresentam, as formações rochosas podem ser divididas em dois grandes
grupos: as rochas porosas, propriamente ditas e as rochas fissuradas.
Rochas porosas (granulometria muito heterogénea e granulometria muito semelhante).
Recursos hidrogeológicos – Porosidade dos aquíferos
Dependendo da forma que os vazios apresentam, as formações rochosas podem ser divididas em dois grandes
grupos: as rochas porosas, propriamente ditas e as rochas fissuradas.
Rochas fissuradas (vazios abertos por dissolução e vazios abertos por ação mecânica).
Recursos hidrogeológicos – Aquíferos
A capacidade de um aquífero para armazenar água e a possibilidade da sua extração de forma eficaz relacionam-se com duas
características muito importantes das rochas e dos solos: a porosidade e a permeabilidade.
•
Permeabilidade
Maior ou menor facilidade de uma formação rochosa se deixa atravessar por um fluido (a água), sem alterar a sua estrutura
interna, permitindo a sua maior ou menor circulação através dos poros ou fraturas.
A permeabilidade está diretamente relacionada com dois aspetos fundamentais: a dimensão dos poros e a comunicação entre
eles.
• Quando os poros de uma rocha não estão em contacto uns com os outros ou as fissuras/fraturas estão fechadas, a rocha
apresenta baixa permeabilidade.
• Quando poros comunicam entre si, ou as fissuras/fraturas estão abertas, a rocha apresentará uma boa permeabilidade, sendo
maior a facilidade com que a água circula.
Recursos hidrogeológicos – Aquíferos
Conjugando as duas características, porosidade e permeabilidade:
• formações constituídas por materiais arenosos serão muito porosas e permeáveis, constituindo assim os melhores
aquíferos.
• formações constituídas por materiais argilosos, com poros de dimensão reduzida e com pouca ou nenhuma ligação
entre eles, apresentando deste modo baixa permeabilidade.
Recursos hidrogeológicos – Aquíferos
Desde que a água, após a ocorrência de precipitação (chuva, neve ou granizo), chega à superfície terrestre e se vai infiltrando
até atingir o aquífero, ela atravessa diferentes zonas.
Zona de aeração
(ou zona não
saturada)
Zona de saturação
(ou zona saturada)
Um conceito importante para descrevermos as
zonas de aeração e de saturação, é o conceito
de nível hidrostático ou freático - profundidade
a partir da qual aparece a água. Este nível é
variável de região para região e, na mesma
região, varia ao longo do ano.
Distinção entre zona de aeração, zona de saturação e a posição do nível hidrostático de um aquífero.
Recursos hidrogeológicos – Aquíferos
Desde que a água, após a ocorrência de precipitação (chuva, neve ou granizo), chega à superfície terrestre e se vai infiltrando até
atingir o aquífero, ela atravessa diferentes zonas.
Zona de aeração - entre a superfície do terreno e a
superfície a que se encontra a água subterrânea, (nível
freático). Nesta zona, os poros, entre as partículas do
solo ou das rochas, são ocupados por água e por ar.
Zona de saturação - tem como limite superior o nível
hidrostático e o limite inferior uma formação geológica
impermeável e de porosidade muito reduzida ou
mesmo nula. Nesta zona, todos os poros da rocha estão
completamente preenchidos com água, daí chamar-se
zona de saturação.
Distinção entre zona de aeração, zona de saturação e a posição do nível hidrostático de um aquífero.
Tipos de aquíferos
• Os aquíferos são classificados
de acordo com o tipo de recarga
(reabastecimento de água).
Captação artesiana repuxante
Pressão freática a > P. atm
Aquífero livre (recarga direta)
Aquífero cativo (recarga lateral)
Pressão hidrostática = P. atmosférica
Recursos hidrogeológicos – Tipos de Aquíferos
Os aquíferos podem apresentar características e comportamentos distintos.
• camada A: correspondente à zona de aeração (ao longo da
qual a água se infiltra)
• camada B: correspondente à zona saturada e que constitui
um bom aquífero (por exemplo, uma camada arenosa)
• camada C: camada impermeável que não se deixa
atravessar pela água (por exemplo, uma camada argilosa)
• camada D: camada com boa porosidade e boa
permeabilidade, ou seja, boas condições para ser um
aquífero
• camada E: substrato rochoso impermeável (por exemplo,
um granito são e não fraturado)
Recursos hidrogeológicos – Tipos de Aquíferos
Os aquíferos podem apresentar características e comportamentos distintos.
•
Na sequência definida, é possível identificar duas camadas com
as
características
necessárias
para
que
possam
ser
consideradas bons aquíferos: camada B e a camada D.
• O aquífero da camada B encontra-se limitado por uma camada
permeável (a camada A que lhe está por cima e permite a
recarga de água) e por uma camada impermeável (a camada C
que lhe está por baixo).
• O aquífero da camada D encontra-se limitado por duas camadas
impermeáveis (a camada C que lhe está por cima e a camada E
que lhe está por baixo).
Recursos hidrogeológicos – Tipos de Aquíferos
Assim podem classificar-se dois tipos de aquíferos com características e comportamentos distintos:
Recursos hidrogeológicos – Gestão das águas subterrâneas
Ao mesmo tempo que aumenta a população, também aumenta a produção de resíduos e de outros materiais considerados
poluentes pelo que, atualmente, uma das grandes preocupações do ser humano não é ter acesso a água, mas, sobretudo,
garantir que é possível ter acesso a água de qualidade.
A poluição pode se classificada segundo três formas distintas
Poluição
física
Poluição
química
Poluição
bacteriológica
Contaminação da água subterrânea
Recursos hidrogeológicos – Gestão das águas subterrâneas
Os poluentes que, frequentemente, se encontram nas águas subterrâneas tanto podem ser de origem orgânica, como de origem
inorgânica.
Assim, a poluição das águas pode ter como
origem
Atividade
agrícola
Atividade
urbana
Atividade
industrial
Recursos hidrogeológicos – Sobre-exploração de aquíferos
A sobre-exploração de um aquífero pode, também, provocar a sua poluição. Retirar mais água do que aquela que os aquíferos são
capazes de produzir pode provocar alterações químicas ou bacteriológicas, que os tornam impróprios para consumo.
Recursos hidrogeológicos – Sobre-exploração de aquíferos
As medidas que devemos tomar para preservar os aquíferos e a qualidade das águas subterrâneas poderão passar por:
•
Fiscalização e vigilância de indústrias e de práticas agrícolas (em particular no que diz respeito ao uso excessivo de fertilizantes e
pesticidas)
•
Análise periódica da qualidade da água captada para consumo humano.
•
Aplicação de coimas, a nível individual e coletivo, para quem polua ilegalmente os recursos hidrogeológicos.
•
Sensibilização das populações em geral e da comunidade escolar em particular para o uso correto da água.
•
Controlo eficiente do funcionamento dos aterros sanitários, bem como dos aterros para outras tipologias de resíduos.
•
Instalação de uma rede de esgotos eficiente.
•
Incentivo à gestão racional dos recursos hídricos.
Extração excessiva
em zonas costeiras
Nível do mar
• A extração excessiva gera um défice
de água que é compensado pela
deslocação de água oceânica,
produzindo-se uma intrusão salina.
Água salgada
Água fresca
Cone de
depressão
Nível do mar
Água fresca
Intrusão de água salgada
Cone de ascensão
Verificação das aprendizagens...
São recursos renováveis
O clarke é a abundância média de um
(A) a energia geotérmica e o urânio.
(A) elemento químico na crusta terrestre.
(B) a energia geotérmica e a energia eólica.
(B) elemento químico na Terra.
(C) o urânio e a energia de biomassa.
(C) mineral na crusta terrestre.
(D) o urânio e a água.
(D) mineral na Terra.
Numa mina, a ganga
O uso dos combustíveis fósseis não contribui para
(A) constitui a reserva.
(A) o aumento do efeito de estufa.
(B) pode acumular-se em escombreiras.
(B) a formação de chuvas ácidas.
(C) tem um elevado valor económico.
(C) a ocorrência de impactes ambientais severos.
(D) não corresponde a um recurso não metálico.
(D) o buraco da camada de ozono.
Verificação das aprendizagens
O uso da energia geotérmica tem como aspetos positivos
(A) a reduzida emissão de gases de efeito de estufa.
(B) o facto de termos um número elevado de locais com interesse geotérmico.
(C) os baixos custos da manutenção das centrais.
(D) o fácil acesso aos locais de elevado potencial geotérmico.
Os bons aquíferos são aqueles que
(A) permitem o armazenamento da água, bem como a sua circulação.
(B) permitem o armazenamento da água, mas não a sua circulação.
(C) não permitem o armazenamento da água, mas permitem a sua circulação.
(D) não permitem o armazenamento da água, nem a sua circulação.
Num aquífero confinado,
(A) a pressão da água, na superfície do aquífero, é superior à pressão atmosférica.
(B) a recarga é feita pela camada que está por cima, sendo relativamente rápida.
(C) o nível freático regista variações acentuadas ao longo do ano.
(D) uma camada permeável constitui o teto.
A zona de aeração de um aquífero
(A) é a zona em que todos os poros ficam ocupados por água.
(B) localiza-se entre a superfície do terreno e o nível freático.
(C) tem como limite inferior uma formação geológica impermeável.
(D) não está relacionada com a recarga deste.
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