CAPÍTULO 1 UMA ABORDAGEM COMPORTAMENTAL PARA AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM O Programa de Avaliação e Atribuição dos Indicadores do Comportamento Verbal (The Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program - VB- MAPP) apresentado neste Guia e o Protocolo que o acompanha são baseados no Comportamento Verbal (1957) de B. F. Skinner, uma análise de referência no estudo da linguagem. O livro de Skinner fornece uma abordagem compreensível e sensível da linguagem resultado da base empírica sólida dos princípios da aprendizagem e tem suportado o teste do tempo (Andresen, 1990; Schlinger, 2008). Além dos estudos de Skinner sobre linguagem, seu trabalho inovador na psicologia comportamental e aprendizagem levaram a área profissional conhecida como análise aplicada do comportamento (Cooper, Heron, & Heward, 2007; Morris, Smith, & Altus, 2005; Skinner, 1953). A Análise Aplicada do Comportamento (Aplied Behavior Analysis -ABA) tem fornecido muitas aplicações bem sucedidas para problemas de aprendizagem e linguagem enfrentados por crianças com autismo ou outras deficiências de desenvolvimento (e.g., Guess, & Baer, 1973; Halle, Marshall, & Spradlin, 1979; Koegel & Koegel, 1995; Krantz, & McClannahan, 1993; Leaf, & McEachin, 1998; Lovaas, 1977, 2003; Maurice, Green, & Luce, 1996; Wolf, Risley, & Mees, 1964). O (PAAECV)VB - MAPP reúne os procedimentos e metodologias de ensino da ABA e a análise do comportamento verbal de Skinner, em um esforço para fornecer um programa de avaliação da linguagem com base comportamental para todas as crianças com atraso na linguagem. Sobre o VB- MAPP Serão apresentados cinco componentes do VB - MAPP neste Guia. O primeiro é a Avaliação dos Indicadores do VB-MAPP, elaborada para fornecer uma amostra representativa das habilidades verbais existentes e outras relacionadas à criança. A avaliação contém 170 indicadores quantificáveis de linguagem e aprendizagem que são sequenciadas e distribuídas em 3 níveis de desenvolvimento (0 - 18 meses, 18 - 30 meses e 30 – 48 meses). As habilidades avaliadas incluem mando, tato, ecoico, intraverbal, ouvinte, imitação motora, brincadeira independente, social e brincadeira social, percepção visual e pareamento ao modelo, estrutura linguística, habilidades de Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. grupo e de sala de aula, e habilidades acadêmicas iniciais. Está incluída na Avaliação dos Indicadores a Avaliação de Habilidades Ecoicas Iniciais (Early Echoic Skills Assessment- EESA), sub-teste desenvolvido por Barbara E. Esch, Ph.D., CCC-SLP, BCBA. O segundo componente é a Avaliação de Barreiras do VB-MAPP que fornece uma avaliação de 24 barreiras comuns de aquisição de aprendizagem e linguagem enfrentadas por crianças com autismo ou outras deficiências de desenvolvimento. As barreiras incluem problemas de comportamento, controle instrucional, mandos comprometidos, tatos comprometido, ecoico comprometido, imitação comprometida, percepção visual e pareamento ao modelo comprometidos, habilidades de ouvinte comprometidas, intraverbal comprometido, habilidades sociais comprometidas, dependência de dicas, movimento de pêndulo (movimento de vai e vem), rastreamento comprometido, discriminações condicionais comprometidas, falha na generalização , motivadores fracos, demanda/custo de respostas enfraquece os motivadores, dependência de reforçamento, auto-estimulação, articulação comprometida , comportamento obsessivo - compulsivo, comportamento hiperativo, falha ao fazer contato visual, aptidão. Ao identificar essas barreiras, o clínico pode desenvolver estratégias de intervenção específicas para ajudar a superar esses problemas, o que pode levar a aprendizagem mais eficaz. O terceiro componente é a Avaliação de Transição do VB-MAPP que contém 18 áreas de avaliação e pode ajudar a identificar se uma criança está fazendo progresso significativo e adquiriu as habilidades necessárias para aprender em um ambiente educacional menos restritivo. Esta ferramenta de avaliação pode fornecer para uma equipe IEP da criança uma maneira mensurável para tomar decisões e estabelecer prioridades a fim de atender as necessidades educacionais da criança. A avaliação é composta de várias medidas resumidas de outras partes do VB - MAPP, assim como de uma variedade de outras habilidades que podem afetar a transição. A avaliação inclui medidas do resultado total da Avaliação de Indicadores do VB – MAPP, o resultado total da Avaliação de Barreiras do VB-MAPP, comportamentos negativos, rotinas de sala de aula e habilidades em grupo, habilidades sociais, independência acadêmica, generalização, variação de reforçadores, taxa de aquisição de habilidade, retenção, aprendizagem no ambiente natural, habilidades de transferência, adaptabilidade às Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. mudanças, espontaneidade, brincadeira independente, autoajuda em geral, habilidades de ir ao banheiro e habilidades para comer. O quarto componente é a Análise de Tarefas e Habilidades de Rastreamento do VB-MAPP que fornece uma subdivisão mais ampla das habilidades e serve como um guia curricular mais completo e contínuo das habilidades de aprendizagem e linguagem. São apresentadas aproximadamente 900 habilidades cobrindo as 16 áreas do VBMAPP. Uma vez que os Indicadores foram avaliados e o nível de habilidade geral foi estabelecido, a análise de tarefa pode fornecer mais informações sobre uma criança em particular. As habilidades identificadas na análise de tarefa contem um amplo alcance de componentes de apoio das áreas alvo. Estas habilidades podem não ser significativas o suficiente para serem identificadas como indicadores ou metas do PEI1 , mas cada uma delas tem um papel importante em tornar o repertório da criança o mais próximo do desenvolvimento de uma criança típica. Além disso, elas fornecem aos pais e professores uma variedade de atividades que podem facilitar a generalização, manutenção, espontaneidade, retenção, expansão e o uso funcional de habilidades em uma variedade de contextos sociais e educacionais. A análise de tarefas de habilidades de aprendizagem e linguagem do VB- MAPP apresenta uma nova sequência do currículo do comportamento verbal equilibrada em termos do desenvolvimento. Coletivamente, estes quatro componentes do VB – MAPP representam mais de 30 anos de pesquisa, trabalho clínico, testes de campo e revisões (Partington, & Sundberg, 1998; Sundberg, 1980, 1983, 1987, 1990; Sundberg, & Michael, 2001; Sundberg, & Partington, 1998; Sundberg, Ray, Braam, Stafford, Rueber, & Braam, 1979). O quinto e último componente é o a Localização e Metas do IEP do VB-MAPP, que corresponde às quatro avaliações acima. O guia de localização fornece direção específica para cada um dos 170 indicadores no Indicador de Avaliação assim como sugestões para os objetivos do IEP. As recomendações de localização podem ajudar um programador a equilibrar um programa de intervenção, e garantir que todas as partes relevantes da intervenção necessária sejam incluídas. A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO O objetivo principal de uma avaliação é identificar o nível de linha de base das habilidades de uma criança e compará-la com seus colegas com desenvolvimento típico 1 sigla em inglês I EP- individualized educational program. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. . Se um programa de intervenção é garantido, os dados da avaliação devem fornecer a informação essencial para determinar os elementos básicos de um programa educacional individualizado (PEI) e de um currículo de linguagem. A avaliação deve dar orientação em termos de 1) que habilidades precisam ser enfatizadas na intervenção; 2) com qual nível da habilidade o programa de intervenção deve iniciar ; 3) quais barreiras para a aprendizagem e aquisição da linguagem precisam ser superadas (p. ex., comportamentos desviantes; ecolalia ou falha na generalização f); 4) qual tipo de comunicação suplementar, se houver, poderia ser melhor; 5) quais estratégias específicas de ensino poderiam ser mais efetivas para a criança (p. ex., treino de tentativa discreta, treino em ambiente natural) e 6) qual tipo de ambiente educacional poderia atender melhor às necessidades da criança (p.ex., em casa, sala de aula 1 para 1; pequeno grupo ou inclusão). Para obter o proveito máximo do VB - MAPP é essencial que o assistente tenha uma compreensão básica dos princípios da análise do comportamento e análise do comportamento verbal de Skinner. Está fora do âmbito deste Guia fornecer uma visão global da análise do comportamento e o leitor é remetido a vários textos sobre este tópico (p. ex., Cooper, Heron, & Heward, 2007; Malott, & Trojan, 2008; Martin, & Paer, 2003; Miltenberger, 2004; Vargas, no prelo). No entanto, este capítulo fornecerá uma visão geral resumida da análise do comportamento verbal de Skinner e como utilizá-la para avaliar a linguagem de uma criança e habilidades relacionadas (para mais detalhes sobre a análise de Skinner e suas aplicações na educação e educação especial, o leitor é remetido a Sundberg, 2007 e Vargas, no prelo). ANÁLISE DO COMPORTAMENTO VERBAL DE SKINNER Skinner (1957) propôs que a linguagem é comportamento aprendido e que os mesmos princípios básicos do comportamento que constituem a base da análise aplicada do comportamento aplicam-se ao comportamento verbal. De acordo com Skinner (1957), os humanos adquirem suas habilidades para falar e compreender a linguagem da mesma forma que eles aprenderam outros comportamentos como pegar, agarrar, engatinhar e andar. O comportamento motor envolvido no movimento das cordas vocais toma forma pelos efeitos que esses movimentos produzem sobre os outros (incluindo o próprio bebê). Um bebê chora e um adulto atende (i.e, reforça) a criança de várias formas. Deste modo, chorar torna-se gradualmente uma forma de comunicação social Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. (para uma análise mais completa vê Bijou, & Baer, 1965). A linguagem tem propriedades especiais que envolve uma interação entre falantes (aqueles que falam conversa) e os ouvintes (aqueles que respondem ao falante). O TERMO “COMPORTAMENTO VERBAL” Na busca por um nome para a sua análise da linguagem, Skinner escolheu o termo “comportamento verbal” porque ele considerou o termo “fala” muito limitado (e.g., gestos podem ser comunicativos), e o termo “linguagem/língua” muito geral (e.g., as práticas de toda uma comunidade de falantes, como em “língua inglesa”). Deste modo, ele escolheu “comportamento verbal” e o uso deste termo inclui todas as formas de comunicação como a língua de sinais, figuras (PECS), linguagem escrita, gestos, código Morse ou qualquer outra forma que pode ter uma resposta verbal. E, o foco está nos indivíduos falantes e ouvintes em vez de na prática de toda uma comunidade linguística. A DISTINÇÃO ENTRE FALANTE E OUVINTE Um tema importante no Comportamento Verbal é a clara distinção de Skinner entre comportamento do falante e comportamento do ouvinte. Em contraste com abordagens mais tradicionais, Skinner está primeiramente preocupado com o comportamento do falante (a pessoa que conversa), mas não negligencia o ouvinte. Ele não recomenda o uso dos termos “linguagem expressiva” e “linguagem receptiva” como uma forma de distinguir entre falante e ouvinte, por causa da implicação de que esses dois tipos de “linguagem” são simplesmente diferentes manifestações dos mesmos processos cognitivos subjacentes (Skinner, 1957, pp. 2-7). É importante ensinar à criança tanto reagir a um falante quanto comportar-se verbalmente como um falante , mas estas são habilidades diferentes. Na maioria dos casos, aprender um tipo de comportamento facilita aprender outro, porém esse nem sempre é o caso, especialmente para crianças com atraso na linguagem. FORMA E FUNÇÃO Talvez um dos aspectos mais comumente mal compreendido na análise do comportamento verbal de Skinner seja a visão de que ele rejeita completamente a linguística estrutural tradicional e o sistema de classificação de substantivo, verbos, preposições, adjetivos, etc. Este não é o caso. Seu posicionamento é que além de Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. identificar a topografia ou estrutura de frases ou palavras emitidas deve haver descrição do que causa estas palavras. Este é o lugar onde a reside à controvérsia. As causas da linguagem são comumente atribuídas a um sistema de processamento cognitivo adotado (e.g., metáforas de codificação, decodificação, armazenamento), ou estruturas biológicas herdadas geneticamente ao invés de variáveis ambientais. No entanto, a descrição da linguagem, como ocorre na linguística estrutural, ainda é uma parte essencial de mensuração e estudo da linguagem. Esses dois aspectos da linguagem são frequentemente descritos como propriedades formais e funcionais da linguagem (Catania, 1972, 1998; Skinner, 1957). As propriedades formais envolvem a estrutura ou topografia da resposta verbal (i.e., as palavras ou frases específicas emitidas), enquanto que as propriedades funcionais envolvem as causas da resposta verbal (i.e., porque aquelas palavras específicas foram emitidas). Uma descrição completa da linguagem deve considerar estes dois elementos separados. Skinner (1957) afirma que: Nossa primeira responsabilidade é descrição simples: qual é a topografia desta subdivisão do comportamento humano? Uma vez que esta pergunta tenha sido respondida pelo menos de maneira preliminar, nós podemos avançar para o estágio chamado explicação: quais condições são relevantes para ocorrências do comportamento – quais são as variáveis das quais ele é uma função? (p.10). A área da linguística estrutural é especializada na descrição da linguagem (as propriedades formais). A topografia do que é dito pode ser medido por 1) fonemas: os sons individuais da fala que formam a palavra; 2) morfemas: as unidades “com uma parte individual de significado”; 3) léxico: a coleção total de palavras que compõe uma determinada língua; 4) sintaxe: a organização de palavras, frases ou orações nas sentenças; 5) gramática: adesão às convenções estabelecidas de uma determinada língua, e 6) semântica: o que as palavras “significam”. A descrição formal da linguagem também envolve classificar palavras como substantivos (pessoas, lugares ou coisas), verbos (ações), preposições (relações espaciais entre coisas), adjetivos (propriedades dos objetos), advérbios (propriedades dos verbos ou adjetivos), pronomes (palavras que substituem os substantivos), conjunções (palavras que unem substantivos ou expressões verbais), e artigos (modificadores de substantivos). Existem muitos outros aspectos da descrição formal da linguagem, como locuções prepositivas, orações, gerúndios, marcadores de tempo, Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. partículas, predicados, assim como articulação, prosódia, entonação, acentuação, ênfase (e.g., Barry, 1998). As sentenças são feitas de arranjo sintático das categorias lexicais da fala com adesão as a convenções gramaticais de uma determinada comunidade verbal. UMA ANÁLISE FUNCIONAL DO COMPORTAMENTO VERBAL A principal premissa de Skinner (1957) em Comportamento Verbal é que a linguagem é comportamento aprendido com a causa primária dos mesmos tipos de variáveis ambientais que causam comportamentos não verbal (i.e., controle de estímulos, operações motivacionais, reforçamento, extinção, etc.). No Capítulo 1 de Comportamento Verbal, Skinner apresenta o que ele identifica como uma “análise funcional do comportamento verbal”. A análise funcional é bastante similar a uma análise descritiva e/ou funcional comumente utilizada no tratamento de problemas de comportamento (e.g., Iwata, Dorsey, Slifer, Bauman, & Richman, 1994; Neef, & Peterson, 2007). Os primeiros oito capítulos do livro de Skinner definem uma análise funcional do comportamento verbal e o que ele chama de “operantes verbais elementares básicos” (ver abaixo). O restante do livro contem análises detalhadas de como esses operantes elementares constituem os componentes de uma linguagem mais complexa, como pensamento, resolução de problemas, memória, sintaxe, gramática, literatura, auto edição, composição e comportamento verbal científico. A UNIDADE DE ANÁLISE A questão de como mensurar linguagem é uma questão importante quando se avalia as habilidades de linguagem de uma criança, assim como para desenvolver programas de intervenção. O método tradicional de mensuração de linguagem consiste em registrar as propriedades formais da linguagem como descritas acima (e.g., substantivos, verbos, comprimento das sentenças, etc.). A unidade de análise em uma análise comportamental da linguagem são as propriedades formais e funcionais de uma elocução, isto é, o esquema básico antecedente – comportamento – consequência. Skinner refere-se a esta unidade como um “operante verbal” e a um conjunto de operantes em um indivíduo em particular como um “repertório verbal” (1957, pp. 1922). Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Tabela 1.1 A unidade tradicional e comportamental de análise Unidade Tradicional de Análise As propriedades formais de uma resposta: Palavras, frases, sentenças, duração média das elocuções(MLU) Unidade Comportamental de Análise As propriedades formais de resposta no contexto das propriedades funcionais (os antecedentes e consequentes) Antecedente (MO/Sd) ------ Resposta ------- Consequência Os Operantes Verbais Elementares OS OPERANTES VERBAIS ELEMENTARES Skinner sugere que um repertório de linguagem completo é composto de vários diferentes tipos de comportamento de falante e ouvinte. No cerne da análise funcional do comportamento do falante do Skinner está a distinção entre o mando, tato e intraverbal. Esses três tipos de comportamento verbal tradicionalmente são todos classificados como “linguagem expressiva”. Skinner sugere que esta prática mascara distinções importantes entre esses tipos de linguagem funcionalmente independentes. Além destes três operantes verbais elementares, Skinner (1957) também apresenta as relações ecoicas, textuais, transcrições e cópia. Veja a tabela 1.2 para uma descrição geral de cada operante verbal (incluindo o ouvinte), e o material a seguir para um tratamento mais detalhado de cada habilidade de linguagem. Mando Tato Intraverbal Ouvinte Ecoico Imitação Tabela 1.2 Descrições gerais dos operantes verbais elementares Pedir os reforçadores que você quer. Pedir sapatos porque você os quer para sair. Nomear ou identificar objetos, ações, eventos, etc. Dizer “sapato” porque você vê um sapato. Responder às perguntas ou ter conversas onde suas palavras são controladas por outras palavras. Dizer, “sapato” porque alguém disse “o que você calça nos seus pés?”. Seguir instruções ou obedecer conforme aos mandos de outros. Pegar o seu sapato quando disseram “pegue o seu sapato”. Repetir o que é escutado. Dizer “sapato” após alguém dizer “sapato”. Copiar os movimentos motores de alguém (se está relacionado a língua de sinais). Bater levemente um pulso no outro após Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Textual Cópia de um texto Transcrição outra pessoa bater levemente os próprios pulsos um no outro (o sinal para “sapato”). Ler palavras escritas. Dizer “sapato” porque você vê a palavra escrita “sapato”. Escrever a palavra “sapato” porque outra pessoa escreveu a palavra “sapato”. Escrever palavras ditas a você. Escrever “sapato” porque você ouviu “sapato” ser dito. UMA VISÃO GERAL DAS 16 ÁREAS DOS INDICADORES Mando O mando é um tipo de linguagem por meio do qual um falante pede (ou relata, pergunta, sugere, etc.) aquilo que ele precisa ou quer. Por exemplo, quando uma criança com fome pede algo para comer, este tipo de comportamento verbal deveria ser classificado como um mando. Skinner (1957) escolheu o termo mand porque é convenientemente breve e é similar às palavras inglesas comuns “command”, “demand”, “reprimandr”, e “mandatory”. Em termos técnicos (Skinner, 1957, pp. 3551; Michael, 1984, 1988), o mando ocorre quando a forma de uma resposta verbal (i.e., o que a pessoa diz) está sobre controle funcional de operações motivadoras (OMs) (i.e., o que a pessoa quer) e um reforçador específico (i.e., o que a pessoa consegue) Por exemplo, privação de comida (a) tornará a comida efetiva enquanto reforçador e (b) evocará comportamento como o mando “biscoito”, se este comportamento de mando produziu biscoito no passado (para mais informação sobre operações motivadoras vê Michael, 1982a, 2007). O reforçador específico que fortalece um mando está diretamente relacionado à OM relevante. Por exemplo, se uma criança tem como uma OM ser balançada em um balanço, o reforçador específico é um impulso dado por alguém. A forma da resposta pode ocorrer em múltiplas variações topográficas, tal como gestos, choro, empurrando alguém do caminho, obter, ou dizer “empurre”. Todos esses comportamentos poderiam ser mandos para ser balançada no balanço se houver uma relação funcional entre a OM, a resposta e a história específica de reforço. Um ponto importante aqui é que “comunicação” não é restrita apenas a palavras. Na verdade, muito dos problemas de comportamento de crianças que tem repertório verbal inconsistente, atrasado ou comprometido, tecnicamente podem ser “mandos” (e.g., Carr, & Durand, 1985). Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Mandos são muito importantes para o desenvolvimento inicial da linguagem e para a interação verbal diária entre crianças e os outros. Os Mandos são o primeiro tipo de comunicação adquirido por uma criança (Bijou &, Baer, 1965; Novak, 1996). Estes mandos iniciais geralmente ocorrem na forma de choro diferencial quando a criança está faminta, cansada, com dor, frio ou medo. Quando a criança cresce, o choro também pode ocorrer como um mando para brinquedos, atenção, pedido de ajuda, mover objetos e pessoas, ou para a remoção de estímulo aversivo. Crianças com desenvolvimento típico logo aprendem a substituir o choro por palavras ou outras formas padrão de comunicação. Mandos permitem que as crianças não somente controlem alguma liberação de reforçadores, mas também é o início do estabelecimento dos papéis de falante e ouvinte que são essenciais para um desenvolvimento verbal posterior. Skinner (1957) ressalta que o mando é o único tipo de comportamento verbal que beneficia diretamente o falante, ou seja, o mando (frequentemente) fornece ao falante o que ele quer como comestível, brinquedos, atividades, atenção ou remoção de um estímulo aversivo. Como resultado, os mandos podem se tornar formas consistentes comportamento verbal porque eles satisfazem uma necessidade imediata vivida pela criança. Crianças pequenas frequentemente se engajam em uma taxa muito alta de mandos devido aos seus efeitos especiais. Eventualmente, uma criança aprende a pedir muitos reforçadores diferentes, incluindo mandos para informação verbal com palavras como “o que”, “quem” e “onde”, e a aquisição de novos comportamentos verbais pela criança aumenta rapidamente (Brown, Cazden, & Bellugi, 1969). Finalmente, os mandos se tornam bastante complexos e desempenham um papel importante na interação social, conversações, comportamento acadêmico, emprego, e praticamente todo aspecto do comportamento humano. Possivelmente uma das partes mais valiosa da informação inicial sobre uma criança seja a natureza do seu repertório existente de mando . Dado o papel do mando no desenvolvimento típico, especialmente o desenvolvimento da linguagem e possível comportamento negativo, muitas questões podem ser reveladas por uma análise de uma habilidade existente da criança para pedir. A tarefa do assistente é determinar a natureza exata das habilidades de mando da criança. A parte mais difícil da avaliação do mando é que as variáveis motivacionais que evocam os mandos podem não ser facilmente acessíveis. Por exemplo, uma criança pode chorar quando quer atenção, porém pode ser difícil identificar e quantificar “querendo atenção”. Alguns motivadores são mais Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. óbvios, como uma criança querendo e estendendo a mão para um determinado brinquedo. Isso pode confirmar que a motivação pelo brinquedo é forte, pelo menos naquele momento. Mandos também podem estar sob múltiplos controles em que outras variáveis antecedentes poderiam estar presentes, como o item desejado (torna a resposta parte do tato), algum estímulo verbal relacionado como “o que você quer comer?” (torna a resposta parte do intraverbal), uma dica ecoica como “diga biscoito” (torna a resposta mais provavelmente mais um ecoico do que mando), ou uma combinação dessas variáveis. É importante que a pessoa que está avaliando o repertório de mando de uma criança seja capaz de identificar e discriminar dentre estas várias fontes de controle antecedente. Todas as crianças têm necessidades básicas que devem ser atendidas e a criança deve de alguma forma comunicar esta necessidade para um adulto. O objetivo de uma avaliação do mando é determinar se a criança utiliza palavras, gestos, sinais ou figuras para permitir que estas necessidades sejam conhecidas. A questão principal é: Como a criança faz com que as suas necessidades e desejos sejam conhecidos pelos outros? Questões adicionais a serem consideradas são: a criança emite comportamentos negativos para conseguir que estas necessidades sejam atendidas? As respostas são dependentes de dicas como dicas ecoicas, ou dicas do tipo resposta sim/não (e.g., “você quer uma bebida?”). Existe apenas um pequeno conjunto de mandos que a criança emite, mas ela tem um grande número de motivadores? Parece que a criança realmente quer o que ela pede? As respostas para essas questões ajudarão a estabelecer prioridades para um programa de intervenção individualizada de mando. TATO O tato é um tipo de linguagem por meio do qual o falante nomeia coisas, ações, atributos, etc. no ambiente físico imediato. O falante tem contato direto com estes estímulos “não verbais” através de qualquer sentido. Por exemplo, se uma criança diz “cão” porque vê um cão, este tipo de comportamento verbal seria classificado como um tato. Ou, se uma criança escuta um cão latindo e diz “cão”, isto também seria classificado como um tato porque o estímulo antecedente foi não verbal. Skinner (1957) escolheu o termo tato porque este sugere que um falante está fazendo contato com o ambiente físico. Tecnicamente, o tato é um operante verbal sob controle funcional de um estímulo discriminativo não verbal (Sd) e produz reforçamento condicionado Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. generalizado. A relação do tato é praticamente sinônima com o que é comumente identificado como “ marca expressivo” em vários programas de treino de linguagem para crianças com atraso na linguagem. Existem vários estímulos não verbais no mundo de uma criança que ela eventualmente deve aprender a tatear. Nomes do porteiro, brinquedos, objetos comuns da casa e itens da criança que frequentemente são uns dos primeiros tatos que a criança adquire (e.g., mamãe, papai, cadeira, mesa, livro, sapato, carro, colher, bola ou cama). Estímulos não verbais aparecem de várias formas. Eles podem ser, por exemplo, estático (substantivo), transitório (verbos), relação entre objetos (preposições), propriedades de objetos (adjetivos), ou propriedades de ações (advérbios), e assim por diante. Estímulos não verbais podem ser tão simples quanto um sapato ou tão complexo quanto uma célula cancerígena. Uma configuração de estímulo pode ter múltiplas propriedades não verbais e uma resposta pode estar sob controle destas múltiplas propriedades, como no tato: “o caminhão de bombeiro vermelho está embaixo da mesa pequena”. Estímulos não verbais podem ser observáveis ou não (e.g., dor), sutis ou marcante (e.g., luz de neon), relativo a outros estímulos não verbais (e.g., tamanho, cor), e assim por diante. Dada a variação e ubiquidade dos estímulos não verbais não é surpreendente que o tato seja um tópico principal no estudo da linguagem. O repertório de tato é tão significativo para o desenvolvimento da linguagem que é frequentemente tratado como o único elemento que precisa de treino direto. No entanto, existem atualmente muitas pesquisas que demonstram que respostas de mando e intraverbal podem não emergir de treino exclusivo de tato em intervenção precoce de linguagem para crianças com atraso na linguagem (para uma revisão de pesquisa vê Sautter, & Leblanc, 2006). O objetivo em ensinar a tatear é produzir uma resposta verbal sob controle de estímulo não verbal (i.e., fazer estímulos não verbais Sds para palavras específicas). Se uma criança tem um repertório consistente de ecoico, então o treino de tato pode ser muito mais fácil (ou um repertório consistente de imitação motora para uma criança aprender a língua de sinais). Um professor de linguagem pode apresentar um novo estímulo não verbal (e.g., uma árvore) juntamente com uma dica ecoica (e.g., “diga árvore”), reforçando diferencialmente uma resposta correta e então esmaecer a dica ecoica. Contudo, para algumas crianças o treino de tato é mais difícil e procedimentos especiais podem ser necessários. Uma vez que tatos são adquiridos, o controle pode ser transferido para um mando (e.g., pedir para subir na árvore) ou Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. intraverbal (e.g., conversar sobre subir em uma árvore quando esta não está mais presente), embora em algumas circunstâncias mandos e intraverbais possam ser adquiridos primeiros e só então transferidos para tatos. Avaliar a consistência do repertório de tato de uma criança é relativamente fácil. Quando apresentado a um objeto, ação ou propriedade, etc., a criança consegue fornecer o nome do estímulo ou não? Se ela consegue, então em termos comportamentais diríamos que estímulo em particular exerce controle de estímulo (é um Sd) em relação às respostas emitidas pela criança. Como os estímulos se tornam mais complexos (e.g., aqueles relevantes para verbos, adjetivos, preposições, conjunções ou múltiplos estímulos) é comum observar o controle de estímulo enfraquecer vários níveis do desenvolvimento da linguagem. O objetivo desta parte da avaliação é identificar onde o controle de estímulo não verbal de tatear é consistente e onde começa a enfraquecer. Uma vez que esses limites são identificados, o ensino de repertório de tato pode ser iniciado. INTRAVERBAL O intraverbal é um tipo de linguagem por meio do qual o falante responde verbalmente às palavras de outros (ele também pode responder de forma intraverbal a suas próprias palavras). Em geral, comportamento intraverbal envolve “conversar sobre” coisas e atividades que não estão presentes. Por exemplo, dizer “ônibus” como resultado de ouvir alguém dizer “as rodas do...” é comportamento intraverbal. Responder perguntas como “o que você fez ontem?” também é comportamento intraverbal. Crianças com desenvolvimento típico emitem uma alta frequência de respostas intraverbais como cantar, contar histórias, descrever atividades, explicar problemas, e assim por diante. Respostas intraverbais também são componentes importantes de muitos repertórios intelectuais normais, por exemplo, quando perguntado “o que uma planta precisa para crescer?”, dizer “água, terra e luz do sol”, ou dizer “dez” como resposta ao ouvir “cinco mais cinco é igual a...”. O Repertório intraverbal é aparentemente interminável, exemplificado pelo fato de que um adulto típico tem centenas de milhares de conexões intraverbais no seu repertório linguístico e normalmente emite milhares deles todo dia (muitos podem ser encobertos). Em termos técnicos, um intraverbal ocorre quando um estímulo discriminativo verbal (Sd) evoca uma resposta verbal que não tem correspondência ponto - a - ponto Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. com o estímulo verbal (Skinner, 1957, pp. 71-78). Uma correspondência que não é ponto – a – ponto significa que o estímulo verbal e a resposta verbal não tem igualdade entre si, como ocorre na relação ecoica e textual (veja a seguir). Como todos os operantes verbais (exceto o mando), o intraverbal produz reforçamento condicionado generalizado. Por exemplo, em um contexto educacional, o reforçamento por responder corretamente normalmente envolve algum tipo de reforçamento condicionado generalizado como escutar um “certo” do professor, receber boas notas ou a oportunidade de avançar para o próximo problema ou nível. Um repertório intraverbal facilita a aquisição de outros comportamentos verbais e não verbais. O comportamento intraverbal prepara o falante para responder rapidamente e adequadamente em relação às palavras e sentenças e tem um papel importante na continuidade da conversação. Por exemplo, uma criança ouve um adulto dizer “praia” em algum contexto. Se a palavra “praia” evoca várias outras palavras para a criança, como “nadar”, “água”, “areia” e “balde”, então ela está melhor preparada para “compreender” sobre o que o adulto está falando. Pode-se dizer que a criança agora está “pensando” sobre a praia e agora tem respostas verbais relevantes fortalecidas para falar sobre ir à praia. Uma grande porcentagem de crianças com atraso na linguagem fracassa em adquirir um repertório intraverbal funcional. Existem muitas causas para isso, porém uma causa evitável é que a relação intraverbal não é tipicamente identificada ou avaliada como uma habilidade verbal isolada. Geralmente, admite-se que habilidades intraverbais, como o mando, se desenvolverão simplesmente a partir de um treino de tato e habilidades de ouvinte. Frequentemente, quando as habilidades verbais, sociais e de conversação de uma criança são identificadas como inconsistentes ou deficientes, a resposta mecânica, o comportamento negativo, um histórico de fracasso em responder verbalmente a estímulos verbais e o isolamento social podem tornar difícil o desenvolvimento do repertório necessário. Crianças típicas começam a adquirir comportamento intraverbal após a aquisição de repertórios consistentes de mando, tato e ouvinte. Para muitas crianças a emergência do comportamento intraverbal pode ser observada em torno dos dois anos de idade. Porém, muitas das relações intraverbais iniciais são muito simples, como músicas, sons de animais, e relações e associações intraverbais de uma ou duas palavras. Respostas intraverbais mais complexas como responder perguntas com múltiplos componentes (e.g., onde você vive?) pode não Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. ocorrer até em torno de três ou quatro anos de idade. É extremamente importante identificar a natureza atual do repertório existente de intraverbal da criança a fim de criar um programa individualizado de intervenção. DIFERENÇAS ENTRE O MANDO, TATO E INTRAVERBAL. Existem várias diferenças importantes entre o mando, o tato e o intraverbal. Primeiro, o leitor deve observar que a mesma palavra pode ocorrer como mando, tato ou intraverbal (ver Tabela) Por exemplo, a criança pode dizer “mamãe” quando vê sua mãe (um tato), ou falar “mamãe” quando ela quer sua mãe (um mando) ou falar “mamãe” quando alguém diz “papai e...” (um intraverbal). A distinção de Skinner entre o mando, o tato e o intraverbal é que a mesma palavra (topografia de resposta) pode ser controlada por variáveis antecedentes diferentes e por uma resposta ser adquirida sob um tipo de controle antecedente não significa que irá ocorrer sob outro tipo de controle (para uma revisão de pesquisas empíricas que embasam esta independência dos operantes verbais vê Oah, & Dickinson, 1988; Sautter, & LeBlanc, 2006). As implicações desta distinção são que estes três repertórios precisam ser individualmente avaliados e também pode ser necessário treino para cada habilidade verbal. Ou seja, é um erro considerar que se uma criança pode tatear, por exemplo, Bob Esponja quando vê Bob Esponja, que a mesma criança pode pedir pelo programa de televisão do Bob Esponja quando a variável motivacional está presente, mas ela não vê Bob Esponja, ou responder de forma intraverbal a questão “quem mora em um abacaxi dentro do mar?” quando Bob Esponja não está presente visualmente. Embora a resposta “Bob Esponja” seja topograficamente a mesma em todos os três exemplos, os três repertórios são comportamentos operantes funcionalmente separados (Skinner, 1957). Pessoas conversam por uma variedade de razões, porém muito do que as pessoas conversam é evocado por uma (ou mais) de três importantes variáveis ambientais: motivação pessoal (mandos), elementos do mundo físico (tatos) e outros estímulos verbais (intraverbal, ecoico, textual). Uma conversa, por exemplo, pode envolver mandos, tatos e intraverbais da seguinte forma: (1) um repertório de mando permite a um falante responder perguntas; (2) um repertório de tato permite a um falante falar sobre itens ou eventos que estão fisicamente presentes e (3) um repertório de intraverbal permite a um falante responder perguntas e falar sobre (e pensar sobre) objetos ou eventos que não estão fisicamente presentes. A análise funcional destas três importantes Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. fontes de controle pode ser de um valor significativo para programas de avaliação e intervenção criados para desenvolver habilidades da linguagem. No entanto, é fundamental que um dos pais ou um profissional seja capaz de distinguir entre variáveis motivacionais (que controlam mandos) e Sds (que controlam todas as outras habilidades de linguagem). Além disso, é importante ser capaz de distinguir entre Sds não verbais (que controlam tatos) e Sds verbais (que controlam intraverbal, textual, ecoico, transcrição e cópia). ECÓICO O ecoico é um tipo de linguagem por meio do qual um falante repete as palavras de outro falante. Por exemplo, uma criança que diz “gatinho” após ouvir “gatinho” ser dito por sua mãe está demonstrando comportamento ecoico. Repetir as palavras, frases e outros estímulos verbais auditivos é comuns a todos falantes na conversa do dia-a-dia. Tecnicamente falando, o ecoico é controlado por um SD verbal que equivale (tem correspondência ponto – a - ponto com) a resposta. Comportamento ecoico produz reforçador condicionado generalizado como elogio e atenção (Skinner, 1957, p. 56). A capacidade de ecoar os fonemas e palavras dos outros é essencial para o desenvolvimento da linguagem. Um dos pais poderia dizer “Aquilo é um urso! Você pode dizer urso?”, se a criança consegue responder “urso”, então o pai ou a mãe diz “certo!”. Eventualmente a criança aprende a nomear (tato) um urso sem a dica ecoica. Isto geralmente ocorre com poucas tentativas. O repertório de ecoico é muito importante para ensinar linguagem para crianças com atraso na linguagem e desempenha um papel fundamental no processo de ensino de habilidades verbais mais complexas (e.g., Loovas, 1977, 2003). A avaliação do repertório de ecoico para o VB- MAPP é realizado com a Avaliação das Habilidades Ecoicas Iniciais (Early Echoic Skills Assessment- EESA), subteste desenvolvido por Barbara E. Esch, Ph.D., CCC-SLP, BCBA. O EESA também contém um guia para a progressão dos sons falados, combinações, palavras e frases adquiridas por crianças com desenvolvimento típico. Contudo, para crianças com atraso na fala sugere-se que elas procurem os serviços de um fonoaudiólogo. IMITAÇÃO MOTORA Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. A Imitação motora pode ter as mesmas propriedades verbais que o comportamento ecoico, como demonstrado pelo seu papel na aquisição da linguagem de sinais por crianças surdas. Por exemplo, uma criança pode aprender primeiramente a imitar o sinal para biscoito e então pedir por um biscoito sem outra dica imitativa. A Imitação também é fundamental para ensino de linguagem de sinais para crianças que podem ouvir, mas não são vocais (Sundberg, 1980). Muitas crianças não tem um repertório ecoico adequado para instruções de linguagem vocal e um tempo extenso é gasto na tentativa de ensinar comportamento ecoico ao invés de tipos mais úteis de comportamento verbal. Um repertório consistente de imitação permite a um professor utilizar imediatamente a língua de sinais para ensinar formas mais avançadas de linguagem (e.g., mandos, tatos e intraverbais). Isto permite que uma criança rapidamente aprenda a se comunicar com os outros sem utilizar comportamento inadequado (e.g., birras) para conseguir o que quer. A habilidade de uma criança para imitar ações motoras de outros também desempenha um papel importante na aquisição de outros comportamentos como habilidades de autossuficiência, prestar atenção, rotinas de sala de aula e até mesmo habilidades ecoicas. Além disso, a imitação ajuda no desenvolvimento de comportamento de brincar e social e outros tipos de atividades em grupo (e.g., arte e artesanato, música). O objetivo principal da avaliação é determinar se a criança pode copiar os movimentos motores de outras pessoas quando solicitada a fazê-los. Por exemplo, se um adulto bate palmas, a criança baterá palmas? A criança pode necessitar de uma dica verbal, como “faça isso”, para responder, Porém durante a avaliação não deve receber quaisquer dicas físicas ou verbais específicas como dizer “bata palmas” (Observe que a presença de uma dica verbal específica torna a resposta efetivamente parte do comportamento de ouvinte, se a palavra é falada, pode ser difícil então determinar o antecedente relevante que evoca a resposta). Um resultado desta parte da avaliação, em conjunto com os resultados da avaliação do ecoico e pareamento ao modelo, pode ser uma informação importante que pode ajudar a determinar se comunicação crescente (augmentative communication-AC) é necessária, e qual forma poderia ser mais apropriada para uma determinada criança. TEXTUAL (LEITURA) Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. O Comportamento textual (Skinner, 1957) é a habilidade real de identificar o que a palavra diz, mas não necessariamente ler “com compreensão” o que está sendo lido. Compreender o que é lido normalmente envolve outras habilidades verbais e não verbais como comportamento intraverbal (e.g., compreensão) e discriminações de ouvinte (e.g., seguir instruções ou obediência). Por exemplo, dizer a palavra “livro” ao ver a palavra “livro” escrita é um comportamento textual. Compreender que livros são coisas para olhar e ler não é comportamento textual, é comportamento intraverbal. Compreensão é comumente identificada como ler com compreensão. Skinner escolheu o termo “textual” para esta parte da habilidade porque o termo “leitura” refere-se a muitos processos ao mesmo tempo. Tecnicamente, comportamento textual envolve um estímulo verbal e uma resposta verbal que tem correspondência ponto – a – ponto entre si, mas não apresentam “similaridade formal” (i.e., uma igualdade exata como ecoico, imitação e cópia). De certo modo, no comportamento textual há um “código” entre a palavra escrita e a palavra falada correspondente que uma criança deve aprender a fim de ler (Michael, 1982b). Muitas crianças com atraso na linguagem adquirem habilidades de leitura com instruções. Uma pequena porcentagem de crianças diagnosticadas com autismo é identificada como “hiperléxicas” e frequentemente adquirem toda palavra e leitura fonéticas e soletração com pouca instrução, mas a compreensão normalmente está ausente ou é inconsistente. O VB – MAPP Avaliação dos Indicadores contém medidas iniciais de habilidades textuais e leitura com compreensão. Inclui demonstração de interesse por livros e ler estórias, a habilidade de identificar letras e ler seu próprio nome, e, finalmente, parear algumas palavras escritas com figuras e vice versa. Outras áreas do VB- MAPP (intraverbal) avaliam compreensão intraverbal de estórias lidas para uma criança. Também, a Análise de Tarefas de Leitura do VB-MAPP fornece um número de atividades de apoio adicionais para um repertório inicial de leitura com compreensão e textual. O objetivo desta parte da avaliação é determinar se habilidades iniciais de leitura e de pré leitura estão emergindo da mesma forma que para crianças de três a quatro anos com desenvolvimento típico. TRANSCRIÇÃO (ORTOGRAFIA) E CÓPIA A transcrição consiste em grafar palavras que são faladas (Skinner, 1957). Skinner também se refere a este comportamento como “fazer ditado”, com os Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. repertórios chave envolvendo não apenas a produção manual de letras, mas também a grafia exata da palavra falada. Em termos técnicos, a transcrição é um tipo de comportamento verbal onde o estímulo verbal falado controla uma resposta escrita, digitada ou escrita com dedo. Como o operante textual há uma correspondência ponto – a – ponto entre o estímulo e a resposta produzida, porém sem similaridade formal Por exemplo, quando solicitado que escreva a palavra falada “chapéu” a resposta “c-h-a-p-éu” é uma transcrição. O estímulo e resposta produzida tem correspondência ponto – a – ponto, mas não se assemelham no mesmo sentido ou fisicamente (i.e., similaridade formal). Escrever palavras em inglês é um repertório difícil de adquirir. Muitas palavras na língua inglesa não são escritas como elas soam, por isso, frequentemente é difícil modelar um repertório discriminativo apropriado e até mesmo muitos adultos fazem um grande esforço com este repertório. A Cópia está na mesma classe de habilidades como ecoico e imitação (Michael, 1982b). Copiar letras e palavras é uma forma de imitação sem nenhuma implicação de compreensão. Tecnicamente, a cópia é uma resposta verbal controlada por um estímulo verbal que tem correspondência ponto – a – ponto e similaridade formal (uma igualdade perfeita). A habilidade final de escrever, digitar ou escrever com dedo letras e palavras é um componente essencial de ortografia e composição. Crianças geralmente iniciam o processo de aprender a escrever rabiscando, colorindo e se engajando em interações de causa e efeito entre um instrumento de escrever e a superfície para escrever. Vários destes comportamentos são avaliados na sessão de análise de tarefa da área de Percepção Visual e Pareamento ao modelo do VB – MAPP. Escrever com controle normalmente não ocorre até bem depois dos dois anos de idade. A avaliação da escrita controlada ocorre no Nível 3 do VB- MAPP (e.g., tracejando formas, ficando nos limites, copiando letras e escrevendo o próprio nome). O objetivo desta parte da avaliação é determinar se a criança é capaz de demonstrar algumas habilidades iniciais de escrita e determinar se elas são compatíveis com aquelas de uma criança de três a quatro anos de idade com desenvolvimento típico. RESPOSTA DE OUVINTE Existem muitos comportamentos diferentes que se enquadram na rubrica de habilidades de ouvinte. Além de prestar atenção a pessoas quando elas estão falando, servindo como uma audiência para aqueles falantes e respondendo ao comportamento Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. do falando, há “compreensão” do que o falante diz. Esta compreensão pode ser medida pelas respostas verbais e não verbais. Se a resposta da criança fosse verbal, então seria classificada como intraverbal e avaliada na sessão de intraverbal, mas se a resposta fosse não verbal seria classificada como comportamento de ouvinte (ou frequentemente chamado de linguagem receptiva ou marca receptiva). O modo mais comum de avaliar comportamento de ouvinte é determinando se o comportamento verbal do falante evoca uma resposta não verbal específica da criança, como executar uma ação específica (e.g., “bata palmas”), ou seguir uma instrução (e.g., “vá ao banheiro e pegue um lenço”), ou escolher um item específico de um conjunto de outros itens (e.g., “você pode pegar o animal marrom?”). As tarefas verbais da avaliação se tornam gradualmente mais complexas ao incluir verbos, adjetivos, preposições, advérbios e múltiplas combinações de várias destas partes da fala. O objetivo desta parte da avaliação é identificar a habilidade da criança em compreender as palavras dos outros como medida para o comportamento não verbal da criança em relação a aquelas palavras. FUNÇÃO, CARACTERÍSTICAS E CLASSE DA RESPOSTA DE OUVINTE (LISTENER RESPONDING BY FUNCTION, FEATURE, AND CLASS -LRFFC) Um indicador importante no avanço das habilidades de linguagem da criança é a habilidade de compreender palavras abstratas, frases e sentenças mais complexas faladas pelos outros. Um aspecto das palavras faladas pelos outros é que as pessoas frequentemente conversam sobre coisas e atividades sem nomeá-las especificamente. Por exemplo, uma pessoa pode conversar sobre um jogo de baseball com palavras como “bastões”, “luvas”, “bolas”, “bases”, “Yankees”, “gols”, porém podem nunca dizer as palavras “jogo de baseball”. Muitos aspectos das interações verbais do dia – a – dia envolvem descrever coisas e atividades por suas funções (e.g., “o que você faz com o bastão?”), suas características (e.g., “o que é cumprido e feito de madeira?”) ou sua classe (e.g., “que coisas são necessárias para jogar baseball?”). Parte das habilidades de ouvinte da criança inclui a habilidade de responder corretamente de maneira não verbal quando objetos e atividades são descritos ou mencionados, mas não especificamente nomeados. A avaliação das habilidades LRFFC exige uma lista de estímulos verbais cada vez mais complexos juntamente com um conjunto visual cada vez mais complexo. O objetivo é determinar em que ponto fazer as perguntas torna-se muito difícil, e/ou o Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. conjunto torna-se complexo. Por exemplo, a avaliação inicia com um estímulo verbal simples como “você come...” enquanto mostra para a criança um conjunto de 3 ou 4 itens, sendo que um deles é comida. A tarefa é verificar se a criança consegue selecionar o item comida quando dadas apenas as palavras “você come”. Gradualmente, os estímulos verbais se tornam mais complexos e o conjunto torna-se maior e começa a conter itens que todos parecem similares de alguma forma (e.g., mesma cor, forma, função). Por exemplo, solicitando à criança que “encontre algo que você utiliza para tomar sopa” quando mostra uma gaveta bagunçada de talheres em uma cozinha. PERCEPÇÃO VISUAL E PAREAMENTO AO MODELO (VISUAL PERCEPTUAL SKILLS AND MATCHING-TO-SAMPLE- VP- MTS) Muitos testes de inteligência contem sessões de várias tarefas de discriminação visual como quebra-cabeças com parte para o todo, blocos de montar, padrões, sequências e pareamento ao modelo. Alguns destes são programados para determinar a rapidez com que um indivíduo pode fazer a discriminação importante e responder de forma apropriada. Uma série de habilidades está direta e indiretamente relacionada às habilidades de discriminação visual. Por exemplo, discriminações de ouvinte comuns a grande parte da linguagem receptiva padrão exige que a criança observe e discrimine entre estímulos visuais. O objetivo desta parte da avaliação é identificar a consistência das habilidades de percepção visual da criança uma vez que elas relacionam-se com uma variedade de tarefas, sobretudo, tarefas de pareamento ao modelo. BRINCADEIRA INDEPENDENTE Para o propósito desta avaliação será feita uma distinção entre dois tipos de brincadeiras: brincadeira independente e brincadeira social. A brincadeira independente envolve engajamento espontâneo em comportamento que é automaticamente reforçador (Vaughan, & Michael, 1982). Em termos leigos, o comportamento é divertido por si mesmo. Parece prazeroso e agradável para a criança e não exige reforçamento extrínseco para mantê-lo. Ou seja, a atividade em si tem propriedades reforçadoras autossuficientes (i.e., é um comportamento reforçado automaticamente). Por exemplo, uma criança pode sentar sozinha em uma área de lazer e mover carros através de uma garagem de brinquedo sem dicas de um adulto ou liberação de reforçadores por este último ou uma criança mais velha pode construir um prédio com legos. As brincadeiras independentes modelam uma série de habilidades importantes (e.g., coordenação olhoTradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. mão; produção de causa e efeito; discriminações visuais) e permite que a criança tenha um tempo livre produtivo. Isto pode ajudar a evitar comportamentos negativos frequentemente causados pela tediosa busca de atenção e pode reduzir comportamentos autoestimuladores. Além disso, o desenvolvimento de habilidades apropriadas de brincar é importante para ensinar a criança a permanecer em uma tarefa e fornece uma base para comportamento social, o qual geralmente envolve habilidades de brincadeira conjunta. Armar a criança com um arsenal de habilidades de brincar pode torná-la mais valiosa para os colegas e trazer para ela atenção positiva. COMPORTAMENTO SOCIAL E BRINCADEIRA SOCIAL Um componente importante para o diagnóstico de autismo envolve déficits no desenvolvimento social. Existem vários elementos os quais são chamados de “comportamento social”. Muito do comportamento social envolve linguagem, como mando por informações de outros, tatos de estímulos presentes no ambiente, responder de forma intraverbal a perguntas de um colega, e ouvir o que os colegas falam. Por exemplo, uma criança poderia perguntar “o que você está desenhando?” (um mando por informação); a segunda criança responde “uma espaçonave” (um tato e um intraverbal). A primeira criança pode perguntar “você quer desenhar um também?” (um mando); a segunda diz “eu não tenho nenhum papel” (um tato, mas possivelmente um mando também),e assim por diante .A brincadeira social envolve interações com os outros (adultos ou colegas) e o reforçamento é socialmente mediado por meio de outros indivíduos. Comportamento de brincadeira social mais avançado, como dramatização, fazer de conta, jogo de tabuleiro, também envolve comportamento verbal. Estes aspectos são avaliados nos Níveis 2 e 3. O objetivo do Nível 1 é separar comportamentos específicos que poderiam ajudar a determinar se o comportamento social da criança combina com o nível 1 de desenvolvimento de uma criança típica. Crianças pequenas tendem a ser bastante sociáveis quando querem interagir e ter atenção do adulto. Elas frequentemente procurarão esta atenção de variadas formas. No entanto, se uma criança demonstra comportamento que sugere que contato físico é aversivo e as pessoas em geral não estão reforçando seus comportamentos, ela pode se isolar socialmente ou se engajar em comportamentos negativos para interromper a interação social. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. COMPORTAMENTO VOCAL ESPONTÂNEO O jogo e balbucio vocais são extremamente importantes para desenvolvimento da linguagem. Os balbucios fortalecem a musculatura vocal, fazendo com que a criança consiga controlar estes músculos e emitir sons específicos que eventualmente progride para palavras. Este controle permite respostas vocais que finalmente tornam-se ecoico, mando, tato e respostas de intraverbal. A ausência de balbucio e jogo vocais com sons diminui a necessidade de prática, mas os esforços para aumentar produções vocais podem frequentemente ser bem sucedidos. Teste auditivo deve ser conduzido em crianças que não balbuciam, a fim de determinar se existe alguma anormalidade física envolvida com o sistema auditivo da criança. ROTINAS DE SALA DE AULA E HABILIDADES EM GRUPO As rotinas de sala de aula podem ajudar a estabelecer uma série de habilidades importantes, como imitação dos colegas (e.g., entrar na fila quando outras crianças entram em fila), seguir instrução em grupo (e.g., “todo mundo em fila”), habilidades de autossuficiência (e.g., usar um guardanapo), redução de dependência de dicas e promoção da independência e auto direcionamento. Uma vez que a criança é capaz de seguir rotinas básicas de sala de aula e muda de uma atividade para outra sem muita dica do adulto, o foco pode mudar para aprender habilidades específicas no formato de ensino em grupo. Haja vista que muito do formato das instruções em um ambiente menos restrito envolve instrução em grupo é importante que a criança seja capaz de aprender e obter aproveitamento em um ambiente de grupo. Enquanto muitas crianças se beneficiam significativamente da razão de um para um, professor – aluno, este formato instrucional ao longo de todo dia pode não ser do melhor interesse para a criança. Talvez o problema mais óbvio seja que o adulto adquire forte controle de estímulos sobre o comportamento devido há uma longa história de apresentação cuidadosa de estímulo e liberação de reforçamento. O sucesso da criança no formato um para um pode tornar difícil a resposta em relações sociais e educacionais mais comuns entre adulto e criança. Estas situações mais comuns e os formatos de ensino em grupo pode não envolver, por exemplo, dicas, aprendizagem sem erro, ou liberação cuidadosa de reforçamento. Contudo, existe uma série de oportunidades sociais e de aprendizagem que estão disponíveis para a criança neste arranjos e até certo ponto em um programa educacional, a instrução em grupo pode ser muito valiosa. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. ESTRUTURA LINGUÍSTICA Uma importante medida de desenvolvimento da linguagem é a aquisição da criança de palavras, frases e estrutura de sentenças mais sofisticadas. Existem várias formas de medir a emergência destas habilidades, como articulação, tamanho do vocabulário, duração média das elocuções (mean length of utterances - MLU), sintaxe apropriada, o uso de vários modificadores de substantivos ou verbos (e.g., adjetivos, preposições, advérbios), tipos de inflexões (e.g., afixos para plural e marcadores de tempo), e assim por diante. O objetivo deste aspecto da avaliação é determinar a natureza da produção verbal da criança e o grau em que ela correspondente aos indicadores de desenvolvimento linguístico. MATEMÁTICA Há uma ampla variedade de diferentes habilidades que compõe o que normalmente é identificado como habilidades matemáticas. Por exemplo, habilidades matemáticas iniciais envolvem medição e o tamanho do item, memorizar e contar objetos, identificar números específicos enquanto ouvinte, tatear números, parear quantidade de itens com números escritos, dinheiro, formas, posições, locais, etc. A avaliação destas habilidades matemáticas iniciais ocorre no Nível 3 do VB – MAPP. O objetivo desta parte da avaliação é determinar se a criança é capaz de demonstrar algumas habilidades matemáticas iniciais e se elas são compatíveis com de crianças de três a quatro anos de idade com desenvolvimento típico. RESUMO A análise do comportamento tem feito diversas contribuições no tratamento de crianças com autismo ou outros problemas de desenvolvimento nos últimos 50 anos. Principalmente, o uso de procedimentos comportamentais de ensino derivados da análise aplicada do comportamento tem ajudado a estabelecer uma abordagem eficaz à metodologia instrucional (e.g., Lovaas, 1977; Maurice, Green, & Mace, 1996; Wolf, Risley, & Mees, 1964). Este capítulo descreveu como análise do comportamento verbal de Skinner acrescenta a esses avanços fornecendo uma análise comportamental da linguagem como o alicerce da avaliação da linguagem e programa de intervenção (Sundberg, & Michael, 2001). Este capítulo também apresentou os cinco componentes Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. do VB- MAPP, uma breve visão da análise da linguagem de Skinner e uma descrição de cada uma das áreas avaliadas da Avaliação dos Indicadores do VB-MAPP. O próximo capítulo contém instruções gerais para aplicação da VB- MAPP Avaliação dos Indicadores do VB-MAPP e Programa de Análise de Tarefa e Habilidades de Rastreamento do Protocolo VB – MAPP de acompanhamento. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Capítulo 2 GUIA GERAL DE APLICAÇÃO A Avaliação dos Indicadores do VB-MAPP é elaborada para identificar a linguagem presente e as habilidades relacionadas a uma criança com autismo ou outros atrasos de desenvolvimento. Os resultados desta avaliação, juntamente com os resultados da Avaliação das Barreiras do VB-MAPP e a Avaliação de Transição sugerirão as metas a curto e longo prazo de um programa de intervenção. Este capítulo apresenta as instruções gerais para conduzir a Avaliação de Indicadores do VB-MAPP e para usar a Análise de Tarefas e as Formas de Rastreamento de Habilidades. Aprendizagem e Indicadores da Linguagem. Os Indicadores marcam um ponto significativo ao longo do caminho até uma meta maior. O objetivo comum para uma criança com atrasos de linguagem é atingir um nível de competência linguística compatível com os seus pares com desenvolvimento típico. Ao identificar os indicadores, o foco do programa de intervenção pode ser mais preciso e a direção mais clara. Os objetivos de PEI podem estar relacionados a estes indicadores e podem ajudar a evitar a ênfase demasiada em habilidades menores, ou em passos que não são desenvolvimentalmente apropriados. A análise de tarefas completa de cada operante verbal e habilidades relacionadas, ainda são relevantes e valiosas, contudo, para medir o progresso e estabelecer objetivos, os indicadores são mais significativos e manejáveis, e proveem um guia curricular mais global. Os indicadores sugeridos na Avaliação de Indicadores do VB-MAPP foram selecionados e sequenciados pela média dos indicadores de mais de cinquenta gráficos de desenvolvimento obtidos de uma variedade de fontes. Os indicadores foram então reclassificados de acordo com a análise do comportamento verbal feita por Skinner (nenhum dos gráficos de desenvolvimento existentes possui mando ou sequências de intraverbais, apesar de apresentarem vários exemplos destas habilidades). Uma variedade de livros de desenvolvimento infantil também foi consultada como guia, como Bijou & Baer (1961, 1965, 1967), Brazelton e Sparrow (2006), Novak (1996) e Schilinger (1995). Adicionalmente, a orientação foi dada pela própria experiência do autor no ensino de cursos de desenvolvimento infantil em universidades, na supervisão de laboratórios de desenvolvimento infantil, na condução de pesquisas sobre linguagem e de avaliações de linguagem para uma ampla variedade de crianças ao longo dos últimos 35 anos. Os indicadores também foram várias vezes ajustados, com base em resultados de testes de campo e feedback dos analistas do comportamento, especialistas em fala, psicólogos, terapeutas ocupacionais, professores de educação especial e pais de crianças com atraso de linguagem. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Conduzindo a Avaliação Esta ferramenta de avaliação contém 16 medidas separadas de linguagem e habilidades relacionadas à linguagem. A maioria das escalas corresponde à classificação de operantes verbais de Skinner (isto é, ecoico,mando, tato, intraverbal). Medidas linguísticas padronizadas, como a duração média da elocução (DME), tamanho do vocabulário e o uso de várias convenções sintáticas e gramaticais (autoclíticos) também são avaliadas, bem como uma variedade de habilidades de ouvinte e habilidades de percepção visual. Além disso, há medidas de produção vocal e habilidades de brincar e de socialização. As 16 áreas de habilidades são apresentadas em uma sequência de desenvolvimento que está dividida em três níveis. O nível 1 contem 9 medidas que são elaboradas para corresponder com a aprendizagem e habilidades de linguagem demonstradas por criança com desenvolvimento típico entre 0 e 18 meses de idade. O nível 2 contem 12 medidas que são elaboradas para corresponder aproximadamente à aprendizagem e habilidades de linguagem demonstradas por criança com desenvolvimento típico entre 18 e 30 meses de idade. O nível 3 contem 13 medidas que são que elaboradas para corresponder aproximadamente à aprendizagem e habilidades de linguagem demonstradas por criança com desenvolvimento típico entre 30 e 48 meses de idade. Algumas medidas estão presentes nos três níveis, tais como, mando tato e repertório de ouvinte, enquanto outras estão presentes apenas nos níveis relevantes, tais como, balbuciar no nível 1, intraverbal e responder de ouvinte para funções, características e classe (ROFCC) nos níveis 2 e 3, e leitura, escrita, e matemática para o nível 3. Os escores para as áreas individuais de cada nível estão quase equilibradas. Isto é, um escore de 5 no nível 1 de mando é desenvolvimentalmente semelhante a um escore de 5 no nível 1 de tato, ecoico, ouvinte, etc. Por exemplo, uma criança com desenvolvimento típico de 18 meses de idade tem a probabilidade de emitir cerca de 10 diferentes mandos, ser capaz de tatear acerca de 10 estímulos não verbais, e compreender aproximadamente 20 palavras como ouvinte. Este padrão é mantido em todo o VB-MAPP, exceto para desenvolvimento muito inicial (0-6 meses), onde as habilidades de brincar, social e de percepção visual desenvolvem-se antes do ecoico, imitação e habilidades de tato. Portanto, essas primeiras escalas podem parecer um pouco desequilibradas. A tentativa de corresponder a estas escalas para desenvolvimento típico poderia ser vista como uma aproximação, uma vez que todas as crianças desenvolvem-se em taxas diferentes e há uma variação significativa no desenvolvimento da linguagem, especialmente no intraverbal, e nas habilidades de sociais e acadêmicas. Uma vez que uma criança atenda a um indicador específico, é muito importante não supor que o treinamento daquela habilidade terminou. Em vez disso, aquela habilidade deveria ser transferida para níveis mais avançados. Por exemplo, se a criança atingiu o Indicador de tato 2-7 (“Tatear 10 ações”), ela ainda precisa aprender mais tatos de ações, generalizar esses tatos, incorporá-los nas suas atividades em ambiente natural, aprender a usá-los com nomes, usá-los com os colegas, Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. usá-los como mandos e intraverbais e eventualmente, ser capaz de ler aquelas palavras e agir de acordo com o que foi lido. A Atribuição do VB-MAPP e os objetivos de PEI (Capítulos, 8, 9 e 10), ainda descrevem os indicadores e oferecem uma orientação para um currículo geral pra atender a cada um dos indicadores. Idade e Diagnóstico do Indivíduo Avaliado O VB-MAPP pode ser conduzido com qualquer indivíduo com atraso de linguagem, independente da idade ou diagnóstico específico. Apesar do foco do programa ser claramente com crianças novas e crianças com autismo ou outros transtornos de desenvolvimento, o programa pode ser modificado para abranger adolescentes e adultos, bem como aqueles com outras formas de atraso de linguagem, tais como os transtornos de linguagem expressivo e receptivo, ou aqueles produzidos por traumas cerebrais (Sundberg, San Juan, Dawdy & Arguelles, 1990). Os exemplos, os materiais usados e os itens de teste específicos podem ser ajustados de acordo com a idade apropriada, porém isso não deve mudar a progressão de aquisição da linguagem, ou a necessidade de avaliar todos os operantes verbais e áreas de habilidades relacionadas. Quem pode conduzir a avaliação? Para realizar esta avaliação de linguagem é imprescindível que o avaliador tenha conhecimento básico em análise do comportamento, em análise do comportamento verbal de Skinner (1957), e em componentes da estrutura linguística. Por exemplo, para avaliar o repertório de mando de uma criança, o avaliador deve compreender o que é um mando, e como o mando está relacionado com operações motivadoras (OMs). Parte desta compreensão envolve ser capaz de distinguir entre OMs que controlam o mando e estímulos discriminativos (SDs) que controlam respostas de ecoico, tato e intraverbal. Além disso, estar consciente das sutilezas dos vários tipos de dicas e ser capaz de determinar se uma resposta é controlada por uma dica inadvertidamente, é essencial para determinar exatamente quais habilidades uma criança domina. E finalmente, conhecer substantivos, verbos, adjetivos, estruturas de sentenças, convenções gramaticais, etc é necessário para conduzir uma avaliação adequada das habilidades de linguagem da criança. Sequência da teste As habilidades deveriam ser testadas na sequência apresentada nas áreas de habilidade, porém um avaliador poderia conduzir alguns testes de ecoico, em seguida, um de mando e depois dois de tato, etc. Enquanto a ordem é essencialmente irrelevante, um grande número de tarefas são claramente baseadas no sucesso de níveis anteriores Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. (ex, número de tatos). O objetivo é determinar se a criança pode emitir a habilidade alvo, e um formato misto pode ser mais favorável para manter a atenção da criança. E mais, algumas habilidades envolvem o mesmo material e podem ser avaliadas juntas, como o tato, discriminações de ouvinte e pareamento ao modelo. Uma variedade de sugestões adicionais para conduzir a avaliação são apresentadas na Tabela 2-1. Identificando as Barreiras A avaliação de barreiras potenciais deveria ser feita simultaneamente com a avaliação dos indicadores. Alguns problemas podem ser claramente evidentes e podem ser relatados pelos pais e outras pessoas que conhecem a criança (i.e. problemas comportamentais, auto-estimulação, hiperatividade). Contudo, alguns dos problemas mais sutis (i.e. um mando comprometido, dependência de dica, movimento de pêndulo, falha na generalização) podem exigir um profissional treinado para reconhecer problemas específicos. Esta parte da avaliação é apenas para determinar rapidamente se uma barreira existe e se é necessário uma análise adicional. Tabela 2-1 Dicas para o avaliador Antes de iniciar a avaliação, peça para a família da criança preencher um questionário de reforçadores. Utilize a informação do questionário para se familiarizar com os interesses da criança, tais como atividades favoritas e familiares, músicas, filmes, lanches, animais de estimação da família e membros da família. Esta informação pode ser também valiosa para identificar itens potenciais a serem usados para mando, tato e avaliação de Discriminação de Ouvinte. Estabeleça uma boa relação com a criança. Permita um tempo para a criança ficar à vontade com você, pareando-lhe com atividades divertidas e recebimento de reforçadores. Além disso, mantenha as demandas iniciais mínimas e aumente cuidadosamente. Mantenha o controle dos itens do teste e reforçadores. Reforce respostas corretas. Use um esquema de reforçamento que seja apropriado para a criança. Reforce comportamentos desejáveis. Intermitentemente, reforce e forneça reforçadores sociais naturais para as respostas de atenção, sentar-se de forma correta, manter contato visual e sorrir. Use elogios descritivos, tal como, “olhar legal” e “Você é um cara bacana”. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Use tanto itens preferidos como novos itens que possam interessar a criança. Objetos para auto-estimulação podem ser utilizados, se necessários. Sorria quando você elogiar. Dê a criança uma razão para olhar para você. Escolha atividades reforçadoras e itens para teste que sejam fortes e típicos para o grupo etário da criança. Embora as habilidades da criança não sejam proporcionais a sua idade cronológica, muitas crianças aprendem alguns tipos de habilidades apropriadas para a sua a idade, independente do seu nível funcional de desenvolvimento. Se, por exemplo, você está avaliando uma criança de 14 anos de idade que demonstra habilidades intraverbais iniciais, você não deveria usar “brilha, brilha estrelinha...” como um intraverbal para completar, mas talvez, escolher um rap familiar ou uma música tema do programa de TV favorito da criança. Quando testar um repertório de mando inicial, siga as motivações da criança (OMs). Por exemplo, se uma criança deseja brincar no balanço, vá até o balanço e observe se ela irá mandar “balanço” ou “empurrar”. Isto, provavelmente, demandará alguma colaboração como segurar o balanço e não empurrar o balanço, em vez disso, perguntar “O que você quer?” e usar um atraso para ver se esta situação evoca o mando “balanço” ou “empurra”. Use materiais que são para ambos os gêneros ou específico de acordo com o gênero da criança. Quando avaliar e ensinar mandos e habilidades de brincar e social, seus resultados melhores poderão surgir do uso de atividades que são de gêneros específicos. Uma garotinha pode ser reforçada por ter as suas unhas pintadas, ou por fingir maquiar-se como a sua mãe. Um garotinho pode preferir uma brincadeira de luta. Usar as atividades que a criança se interessa, pode, frequentemente, evocar outros tipos não detectados de mandos, tatos, intraverbais, comportamento de ouvinte, imitação motora, e habilidades de brincar e social. Use um nível de entusiasmo apropriado: Use um tom de voz mais entusiasmado para respostas sem dica, sem ser demasiadamente dramático. Permita momentos para pequenos intervalos. Você poderia parar a avaliação entre sessões para testar partes de cada habilidade e fazer pequenas pausas. Isto especialmente aplica-se a momentos nos quais a avaliação ocorre na mesa, como no pareamento ao modelo. Não se apresse em conduzir a avaliação. O objetivo é ensinar o que a criança pode fazer; não há tempo limite. Quando fizer intervalos curtos, não permita que a criança brinque com os reforçadores de maior magnitude. Dê uma razão para a criança voltar quando você estiver pronto para reiniciar. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Conheça e responda às vocalizações e gestos espontâneos apropriados. Ria do bom humor da criança, sorria, aprove e encoraje a criança a continuar respondendo. Torne o processo interessante e pareie-se com os reforçadores, liberando-os de forma divertida e engajada. Por exemplo, voe com o reforçador para a criança como se fosse um avião, dirija com o reforçador em um carrinho de brinquedo pela mesa, ou aja como um mágico e finja que o reforçador está saindo da orelha da criança. Alterne entre atividades conhecidas e tarefas mais desafiadoras. Ocasionalmente apresente reforçadores livres (não contingentes). Evite pistas e dicas excessivas quando conduzir a avaliação. mascara o verdadeiro nível operante da criança. Dê à criança, 3-5 segundos para responder, se necessário. Repita a pergunta ou tarefa, apresentando-a duas ou três vezes, se necessário. Use o procedimento de dicas do menos para o mais intrusivo para avaliar o nível de habilidade da criança. Isso ajudará a determinar o que a criança pode fazer independentemente ou com dicas mínimas. Sempre finalize um período do teste ou sessão com uma resposta correta e de forma positiva. Isso Materiais da avaliação O uso dos indicadores reduz, consideravelmente, o número de materiais necessários para conduzir a avaliação. Muitos dos itens necessários podem ser encontrados em uma sala de aula ou em casa, e parte da avaliação pode ser feita em ambientes naturais tais como, brinquedotecas, playground, jardim, parque, etc. Uma lista de sugestões de materiais para cada um dos níveis é apresentada na tabela 2-2. Sugestões adicionais para materiais podem ser encontradas nas instruções específicas para cada um dos 170 indicadores (capítulos 3, 4 & 5). Tabela 2 -2 ______________________________________________________________________ Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Todos os níveis Cronômetro, timer, ou um relógio com ponteiro de segundos para respostas com tempo. Lápis e folhas de registro para tomar nota e contabilizar as respostas. Reforçadores apropriados para a criança, incluindo pequenos pedaços dos lanches favoritos da criança (ex. maçã, uva passa e bolacha de água e sal), e uma coleção de brinquedos e itens que poderiam também funcionar como reforçadores para a criança (ex. bolhas de sabão, brinquedos de sopro, Slinky, brinquedos de corda, squeeze Ball, varinha mágica iluminada, microfone). Nível 1 Fotos de familiares, pessoas, animais de estimação e itens cotidianos que são familiares para a criança. Objetos comuns: itens que a criança entra em contato diariamente (ex. escova de dente, xícara, colher, bola e bicho de pelúcia). Quebra-cabeças de encaixe: 2 ou 3 para idades de 1 a 3 anos. Blocos: quatro blocos de tamanhos padronizados, de qualquer cor. Livro de imagens: três livros que são apropriados para a idade de desenvolvimento do avaliado. Pinos e mesas de encaixe de pinos. Quebra cabeças de encaixe para idades de 1 a 3 anos. Itens para estimular a criança a mandar por itens que estão faltando (por exemplo, uma caixa de suco sem canudinho, trilhos sem trem, Senhor Cabeça de Batata sem as partes do corpo, líquido com sabão para as bolhas sem a varinha, balão sem ar). Livros de imagens, cartões de imagem ou fotos instantâneas para tatear (itens, ações, e atividades vistas diariamente), pareamento ao modelo (itens que são similares, ex. três imagens de flores em um arranjo com uma casa, sino e uma cavalo), ROFCC (animais que fazem sons específicos, ex. vaca, pato, cachorro, gato e porco), imagens de itens que possuem funções similares ou estão na mesma classe (ex. roupas, talheres, pratos, mobílias, comidas, veículos, instrumentos musicais, brinquedos, e imagens com itens Nível 2 Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. da mesma cor ou forma (ex. maçã vermelha, carro vermelho, bola, balão, laranja, estes três últimos com a mesma forma redonda). Itens idênticos: 25 para pareamento ao modelo (ex. colheres, carrinhos, sapatos, imagens de personagens de desenhos animados que a criança gosta). Conjuntos de itens da mesma cor: três para cada conjunto de cores similares (ex. carrinho vermelho, chapéu vermelho, caminhão de bombeiros vermelho, banana amarela, balão amarelo e caminhão amarelo). Conjuntos de cores similares, porém cores diferentes para classificação (ex. quadrados vermelhos, quadrados azuis, círculos vermelhos e círculos azuis). Conjunto de objetos similares, mas não idênticos (ex. bola de basquete e bola de futebol). Objetos que são similares para um arranjo de pareamento ao modelo: 25 (ex., 3 ou 4 colheres em um arranjo com faca para manteiga e garfo). Tesouras sem ponta, cola em bastão, lápis de cera e papel. Itens (ou gravações) que produzem sons do ambiente (ex. som do telefone, sino, choro de bebê, latido de cachorro e buzina de carro). Quebra cabeças de encaixe: 4 ou 5 para as idades de 1-3 anos. Anéis para empilhar. Brinquedos para o brincar independente (ex. DUPLOS, trem, casa de boneca, boneca). Adereços para brincar de faz de conta e jogos sociais (ex., conjunto de chá, comida de brinquedo, bonecas, chapéu de fogo, véu de princesa, caixas de papelão). Nível 3 Cartões com formas e cores: cinco de cada, para tato e pareamento ao modelo. Livro de imagens, cartões de imagens, e/ou fotos similares aos elencados no nível 2. Quebra cabeça de encaixe para idades de 2-5 anos. Blocos de cartão: 25 opções padronizadas. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Blocos coloridos para sequenciamento. Cartões com as letras do alfabeto. Cartões com os números de 1 a 5. Cartões com séries e partes de histórias pequenas. Cartões com tamanhos diferentes. Itens que são modelos de adjetivos e medidas relativos (ex. leve e pesado, limpo e sujo, quente e frio, molhado e seco, grande e pequeno, longo e curto). Dez pequenos itens para avaliar a contagem e adição e subtração (ex. feijão e M&M). Começo da observação de palavras com imagens (três ou quatro letras, tais como, cão e gato). Papel com linhas e lápis. Itens de artes e artesanato (ex. lápis de cera, papéis de desenho, livros para colorir, papel com linhas, tesoura, cola, miçangas para amarrar, itens para classificar). Imagens ou um livro com serviços comunitários (ex. polícia, enfermeiro, médico, bombeiro, professor, carteiro, engenheiro, motorista de ônibus, motorista de ambulância). Brinquedos para o brincar independente (ex. quebra-cabeça, DUPLOS, TINKER TOYS, trem e trilhos, casa de boneca, boneca e mobílias, artes e artesanato). Roupas da criança ou roupas de boneca com zíper, fecho com mola, botões, fivela, gravata, velcro. Três livros de atividades apropriadas para a fase de desenvolvimento da criança (ex. pontilhados, labirintos, imagem para procurar). Pontuando os formulários de avaliação dos indicadores do VB-MAPP Há espaços nos formulários para quatro aplicações separadas dos indicadores do VB-MAPP (Figura 2-1), porém, aplicações adicionais podem ser realizadas se necessárias. O Formulário de Pontuação Principal deveria ser utilizado para criar um perfil do aluno em relação a todas as habilidades e níveis. A ordem das habilidades Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. listadas em cada nível no Formulário Principal, não reflete a ordem de aquisição, porém foi planejada mais como uma tentativa de agrupar habilidades similares em todos os três níveis. Por exemplo, mando ocorre na primeira coluna para todos os três níveis. Entretanto, a sétima coluna possui imitação para os níveis 1 e 2 e leitura para o nível 3, porque imitação já não é um alvo de avaliação chave para crianças que possuem domínio nas habilidades anteriores. A imitação ainda é importante, porém as habilidade neste nível deveriam ser transferidas para o ambiente natural como parte das atividades diárias e outras atividades funcionais (ex. jogos de imitação, jogos, esportes, autocuidado, atividades acadêmicas e outras formas de social). Leitura, escrita e matemática aparecem no nível 3, mas não no nível 1 e 2, porque elas não são habilidades de avaliação chave nos níveis iniciais. Quadro 2-1 Um modelo de preenchimento de formulário de Pontuação Principal de Indicadores. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. É extremamente importante apenas registrar uma habilidade como correta se o adulto puder realmente evocar o comportamento requisitado, ou um adulto especificamente observá-lo. Alternativamente, se o objetivo é espontaneidade, as variáveis relevantes devem estar presentes (ex. uma OM), sem dicas inadvertidas. Estas dicas relacionadas, em parte, com o que é conhecido na psicologia comportamental como controle de estímulos, e muitas decisões importantes são baseadas na presença ou ausência de controle de estímulos tanto na avaliação de linguagem, quanto no seu treino. Por exemplo, um determinado “mando espontâneo” pode ser controlado por estímulos discriminativos, tal como uma dica visual, em vez de uma variável motivadora como querer desenhar com um marcador. É melhor para o avaliador errar pelo seu lado conservador. Assumindo que uma criança tem uma habilidade, quando, na verdade, a habilidade está ausente, controlada por uma dica, hábito ou outra forma Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. inadequada que afetará o desenvolvimento de outras habilidades que poderiam ser baseadas na habilidade alvo. Há quatro quadros para cada item individualmente (ver Figura 2-2). Os quadros são para cada administração da avaliação (isso é, coloque a pontuação no primeiro quadro na avaliação de linha de base). Há três opções para pontuar cada habilidade: 0, ½, ou 1. Pontue uma resposta com base no critério identificado em cada sessão de instruções específicas de pontuação de indicadores (Capítulos 3, 4 e 5). Se uma criança receber uma pontuação 0, coloque um 0 no formulário de pontuação do item específico. Se o item não é testado (tal como leitura para um leitor iniciante), coloque 0 na caixa. Há dois passos para transferir os dados para outras sessões de avaliação. Primeiro, some todos os pontos obtidos para uma área de habilidade, tal como um “4 ½” para tato (Figura 2-1). Coloque esta pontuação no quadro apropriado nomeado “pontuação total”, na parte superior de cada área de habilidade. Então, totalize todas as pontuações para cada área em cada nível e transfira esta pontuação total para a seção de pontuação apropriada no Formulário de Pontuação Principal dos Indicadores. Quadro 2-2 Um exemplo de formulário de avaliação preenchido para o tato Nível 1 1º TATO PONTUAÇÃO TOTAL Avaliação 2º 3º 4º 4½ A criança tateia pessoas, objetos, partes do corpo ou figuras? 1º 1 2º 3º 4º 1. Tateia 2 itens reforçadores (pessoas, animais de estimação, personagens ou objetos favoritos) ? (T) Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 1º 1 2º 3º 4º 2. Tateia 4 itens quaisquer (pessoas, animais de estimação, personagens ou outros objetos ) ? (T) 1º 1 2º 3º 4º 3. Tateia 6 itens não reforçadores (sapato, chapéu, colher, xícara, cama) (T) 1º 1 2º 3º 4º 1º 1 2º 3º 4º 4. Tateia espontaneamente (sem dicas verbais) (O) 5. Tateia 10 itens (i.e. objetos comuns, pessoas, partes do corpo ou figuras)(T) Comentários/observações: A próxima tarefa é preencher o Formulário de Indicadores, usando uma cor diferente para cada aplicação da Avaliação dos Indicadores do VB-MAPP (ver Figura 21). Os dados de cada item individual devem ser transferido para o Formulário de Indicadores, colorindo-se os quadro apropriados com a cor definida para a aplicação do VB-MAPP (i.e. todos os quadros para a primeira aplicação deveriam ser preenchidos com a cor amarela) Se a pontuação for 1, preencha todo o quadro. Se a pontuação for ½ preencha a metade inferior do quadro e deixe a metade superior do quadro de pontuação em branco. Se a pontuação for 0 deixe o quadro inteiro em branco. Observe que algumas habilidades iniciais poderiam ser pontuadas como 0 ou ½ enquanto que habilidades posteriores são pontuadas com 1 (habilidades de segurar). Dessa forma, a pontuação é completada individualmente para cada quadro, isto é, não é uma pontuação cumulativa. Há um círculo abaixo de cada seção para cada aplicação que pode ser usado para indicar que a habilidade foi testada, ainda que a criança não obtenha nenhum ponto para aquela seção. Uma versão em Excel do Formulário de Pontuação Principal dos Indicadores está disponível no site da web AVB Press (www.avbpress/VBMAPP.com.html), que poderia tornar mais conveniente o preenchimento com cores e a partilha dos dados da criança entre a casa e a escola. Análise de Tarefa do VB-MAPP e Formulários de Rastreamento de Habilidades. O Protocolo do VB-MAPP contém 35 páginas de análise de tarefa para 14 das 16 áreas de habilidade da Avaliação dos Indicadores (não há nenhuma análise de tarefa elaborada para habilidades de ecoico ou comportamento vocal espontâneo). Os indicadores fornecem um quadro para cada área de habilidade e a análise de tarefa completa aquele quadro, com habilidades e atividades adicionais. Algumas áreas possuem 5 indicadores, enquanto que outras possuem 10 ou 15. Entre cada indicador há uma variedade de habilidades adicionais que podem ajudar a dar suporte aos indicadores ou de outra forma, ajudam a estabelecer o repertório alvo. Por exemplo, o mando contem 15 indicadores e 78 tarefas adicionais na Análise de Tarefa e formulário de Rastreamento de Habilidades. No total, estas 93 habilidades podem fornecer orientação e guias curriculares para um programa de intervenção. Estas tarefas não são, Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. necessariamente, parte do processo de avaliação, embora elas possam ser usadas para este propósito, se assim desejado. Aqueles que consideraram importante o uso necessidade da análise de tarefas completa contida no ABBLS (Partington & Sundberg, 1998) para avaliação, acharão este conteúdo familiar, embora significativamente revisado. Há um total de aproximadamente 900 indicadores e tarefas contidas na análise de tarefa das 14 habilidades. A Análise de Tarefa e os formulários de Rastreamento de Habilidades estão presentes nos três níveis de desenvolvimento como na Avaliação dos Indicadores, e são codificados por cores para corresponder àquela avaliação. A Análise de Tarefa é ajustada por cada Indicador, que é apresentada em letras em negrito com um fundo sombreado que combina com o código de cores para aquele nível particular. As tarefas individuais correspondem a um Indicador e nível, e são identificadas por um número e uma letra para aquela tarefa. Por exemplo, Mando Nível “1-a” é “Manter contato visual (ou mudar o olhar) como um mando por atenção ou outro reforçadors, duas vezes”. O Indicador ao final desta sessão (Mando 1) é identificado com um negrito 1-M e é o mesmo Indicador Mando nível 1-1 que aparece durante as diferentes seções do VBMAPP. O sistema de medida para a Análise de Tarefa é o mesmo descrito acima para a Avaliação de Indicadores: os quatro métodos de avaliar uma habilidade específica são: 1) teste formal (T), 2) observação (O), 3) observação e teste (E), e 4) observação cronometrada (OC). No lado direito do formulário tem uma coluna para marcar a tarefa “cumprida”, ou para um sistema de checagem ou para registrar os dados naquela coluna. Várias das habilidades podem requerer um pausa adicional, e o ensino dessas habilidades requererão folhas de registro para rastrear mais eficientemente o progresso, e avaliar o desempenho. Uma vez que a tarefa foi cumprida, o quadro na Análise de Tarefa e o Gráfico de Rastreamento de Habilidades que correspondem à habilidade (ex. 1-a) podem ser preenchidos. Alguns podem preferir preencher os quadro ao mesmo tempo em que a Avaliação dos Indicadores é repetida (isto é, para um PEI), em vez de depois que cada habilidade for adquirida. As tarefas nestas listas não são necessariamente pré-requisitos para um Indicador específico, ou precisam ser trabalhada em uma ordem exata em que são apresentadas. Cada criança é diferente e cada uma apresenta habilidades de aprendizagem específicas que tornam uma habilidade particular mais importante ou mais fácil de ser aprendida do que outra. Por exemplo, uma tarefa na lista de tato envolve a habilidade de tatear estímulo auditivo. Uma criança poderia adquirir estas habilidades rapidamente se ela fosse reforçada por estes estímulos. Por outro lado, algumas crianças são mais sensíveis a estímulos táteis e podem aprender a tatear itens enquanto os sentem com seus olhos fechados, mais rapidamente do que aprender a tatear estímulos auditivos. Muitas habilidades nesta lista aparecem em múltiplas seções da Análise de Tarefa, e podem parecer similares ou ainda mesmo a mesma ao longo de várias habilidades ou níveis. Este é um esforço para ajudar a reconhecer habilidades Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. específicas que podem parecer forte em um contexto, porém fraco em outras áreas. Por exemplo, a tarefa no Mando Nível 1-a “Manter contato visual (mudar o olhar) como um mando por atenção ou por outros reforçadores, duas vezes”, e o objetivo nas Habilidades Sociais Nível 1-c “Orienta-se para frente ou mantém contato visual com pessoas familiares 5 vezes” parecem ter o mesmo objetivo, entretanto, elas são diferentes uma vez que consideram o mesmo comportamento sob fontes diferentes de controle. Quando um mando é forte , uma OM está presente, e a criança poderia estar mais propensa a manter contato visual para ter as suas necessidades satisfeitas; mas, elas poderiam apresentam menos interesse nas interações sociais e poderiam não manter contato visual por razões sociais. Essas sutis diferenças são importantes e podem dar informações sobre como a habilidade alvo está se desenvolvendo e se ela tem todos os componentes que seriam esperados para uma criança com desenvolvimento típico. Esta mesma habilidade de “contato visual” é também avaliada em um último nível envolvendo contato visual com colegas em conversa, e aparecem em poucas outras configurações do VB-MAPP (incluindo a sua própria seção de Barreira). Resumo Uma avaliação das habilidades de linguagem e social é apenas um exemplo das habilidades da criança. Linguagem comum e indicadores de habilidades sociais, dentro de uma teoria Skinneriana (1957) de linguagem, podem fornecer uma ferramenta conveniente e compreensível para conduzir uma avaliação. E mais, para identificar indicadores, o foco do programa de intervenção pode ser mais preciso e a direção mais clara, tornando-se mais fácil definir os objetivos PEI. Este capítulo apresentou uma variedade de instruções gerais para conduzir A Avaliação de Indicadores do VB-MAPP, Análise de Tarefa e Formulário de Rastreamento de Habilidades, assim como, uma lista sugeriu uma lista de materiais e “dicas para o avaliador”. Os três capítulos seguintes descreverão as instruções de pontuações específicas e critérios para cada um dos 170 indicadores, iniciando com o Nível 1 no Capítulo 3. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. CAPÍTULO 3 Instruções de Registro de Indicadores: Nível 1 Este capítulo contém as instruções específicas para a administração do Nível 1 da Avaliação de Indicadores do VB-MAPP. Estas instruções contém o objetivo de cada indicador, materiais sugeridos, exemplos e os critérios de registro. A tarefa de quem realiza a avaliação é identificar o "nível operante" de cada habilidade (ou seja, o nível atual de desempenho ou nível de "linha de base"), a fim de determinar onde começar um programa de intervenção. Se um item de teste está claramente abaixo do nível de habilidade da criança (o que significa que está muito fácil), registre aquele indicador como 1, e passe para o próximo indicador. Se a criança está atingindo o seu nível operante em uma área de habilidade, está recomendada a verificação mais cuidadosa e completa. Se a criança errar três indicadores consecutivos, é razoável parar de testá-lo (no entanto, algumas crianças podem demonstrar habilidades separadas, como leitura e matemática e deve ser dado o crédito para o que elas sabem). O Nível 1 de mando inclui três tipos de formas de resposta: fala, linguagem de sinais, e PECS (Frost & Bondy, 2002). Estas três formas diferentes de resposta podem funcionar de maneira semelhante a um nível de mando inicial. No entanto, como a linguagem se torna mais complexa, especialmente comportamento intraverbal, o PECS requer algumas considerações especiais que serão descritas no Estágio e Objetivos do IEP, Nível 1 (Capítulo 8). Para tornar a apresentação dos seguintes conteúdos mais fácil de ler, apenas respostas vocais são utilizadas nps indicadores e nos exemplos, com a exceção da primeira seção de mando. No entanto, a língua de sinais está implícita em todos os casos e, em alguns casos, um sistema de troca de imagem também pode ser igualmente utilizado (por exemplo, mando, pareamento ao modelo, LD, LRFFC). É importante que o examinador esteja familiarizado com os elementos básicos da análise do comportamento verbal de Skinner, como apresentado no capítulo 1, e com as instruções gerais apresentadas no capítulo 2. Para não esquecer, os quatro métodos de avaliação de uma habilidade específica são: 1) o teste formal (T), 2) a observação (O), 3) observação ou teste (O/T), e 4) a observação cronometrada (). Para mais detalhes sobre cada tipo de medição ver o Capítulo 2. MANDO - NÍVEL 1 Mando 1-M Emite 2 palavras, sinais ou PECS, mas podem exigir dicas ecoicas, imitativas, ou outras dicas, não dica físicas (e, g, biscoito, livro). (O/T) Objetivo: Determinar se uma criança pode emitir mando com dicas ecoicas. Para uma criança que usa a língua de sinais ou uma criança que seleciona figuras, a criança pode pedir com dicas imitativas ou apontando? Se o mando inicial é fraco, limitado, ou normalmente requer dica física, uma avaliação mais cuidadosa do nível exato da criança será necessária. Materiais: Reúna itens ou planeje ações que funcionem como reforço para a criança. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Exemplos: A criança diz "biscoito" quando ela quer um biscoito, mas ela precisa de uma dica ecoica para responder. Para uma criança que usa os sinais, ela sinaliza "biscoito" quando quer e vê um cookie, mas ela precisa de uma dica de imitação e talvez precise ouvir a palavra para responder. Para uma criança que utiliza figuras, ela seleciona uma figura de "biscoitoi" quando ela quer e vê um biscoito, mas ela precisa da dica de apontar para responder. Um mando por um empurrão em um balanço, seria um exemplo de uma mando por ação. Pontuação de 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela responde quando um adulto fornece uma dica ecoica, como "diga biscoito" quando um biscoito está presente, por 2 itens ou atividades desejadas. Para uma criança que usa a língua de sinais, dê 1 ponto se ela responde quando o adulto fornece uma dica imitativa, ou fala a palavra (dica intraverbal). Para uma criança usando um sistema de figura, o adulto pode apontar para a figura alvo e verbalmente levar dica a criança a escolhê-la. Não dê à criança nenhum ponto se dicas físicas forem necessárias para sinalizar ou selecionar uma imagem ou ícone. Pontuação de ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela só emitir um mando. Mando 2-M Emite 4 mandos diferentes, sem dicas (exceto, O que você quer?) O item desejado pode estar presente (por exemplo, Música, mola maluca, bola). (EO/T) Objetivo: Determinar se a criança emite mando sem dicas ecoicas, e para a criança que usa sinais ou seleciona figuras, emite mando sem dicas de imitação ou de apontar. Materiais: Reúna itens ou planeje ações que funcionam como reforço para a criança. Exemplo: Uma criança diz ou sinaliza "balança", quando ela está em um balanço e quer ser empurrada, e ela faz isso sem dica ecoica ou de imitação. Pontuação de 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela emite mando para quatro reforçadores diferentes sem o adulto dizer a palavra alvo (dica ecoica), dando uma dica de imitação ou apontando, ou para uma criança usando sinais, falando a palavra (dica intraverbal). O item ou atividade desejada pode estar presente, bem como a dica verbal "O que você quer?" (Ou algo similar). Pontuação Dê à criança ½ ponto se ela emite 3 destes tipos de mandos. de ½ ponto: Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Mando 3-M Generaliza 6 mandos com 2 pessoas, 2 ambientes e 2 exemplos diferentes de um reforçador (por exemplo, emite mando de bolhas de sabão para a mãe e o pai, dentro e fora, uma mamadeira vermelha e uma azul). (O/TE) Objetivo: Determinar se o repertório de mando é generalizado com pessoas, ambiente e materiais diferentes. O objetivo é certificar-se de que nos primeiros aspectos do treino de linguagem a criança está aprendendo a emitir a mesma resposta em condições ligeiramente diferentes. Um problema comum para muitas crianças com atrasos de linguagem é que as respostas verbais se tornam habituais e deixam de ocorrer em condições novas ou variadas, e o treinamento de generalização pode ajudar a prevenir esta barreira de aprendizagem. Materiais: Utilize vários exemplos diferentes de itens ou atividades que funcionam como reforço, como vários tipos de biscoitos, bolachas, carros, bolas, ou livros, ou parquinhos que tenham balanço. Além disso, avalie se o mando ocorre em contextos e com pessoas diferentes. Exemplo: Quando uma criança emite um mando para um tipo de carro, por exemplo, um carro verde de caixa de fósforos, ela emite mando por carros que são de cor, tamanho ou tipo diferente? O mando "girar" em uma cadeira de escritório, faz com que ela emita o mando "girar" em outras cadeiras que giram? A criança emite o mando "bolhas" para um membro da equipe, isto fará com que ela emita mando por "bolhas de sabão" para outro membro da equipe? O mando da criança de "pular" na sala [Sala de atendimento (?) Sala de integração Sensorial/terapia ocupacional (?) Sala de Aula (?)] Pontuação de 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela generaliza 6 mandos com 2 pessoas, 2 ambientes, e 2 exemplos do reforçador. Pontuação de ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela generaliza 3 mandos com 2 pessoas, 2 ambientes e 2 exemplos do reforçador. Mando 4-M Emite espontaneamente (sem dicas verbais) 5 mandos - o item desejado pode estar presente. (TO: 60 min.) Objetivo: Determinar se o mando está ocorrendo sem que adultos iniciem a resposta de mando (por exemplo, dica de mando). A principal fonte de controle para o mando deve ser a operação motivadora (OM), não a dica de um adulto. Materiais: Reforçadores que ocorrem no ambiente natural da criança. Exemplos: A criança vê outra criança brincando com uma mola maluca e emite o mando “mola”. A criança quer ir lá fora e emite o mando "fora". Pontuação Dê à criança 1 ponto se ela emite mandos espontaneamente 5 vezes Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. de 1 ponto: durante 1 hora de observação (sem “O que você quer?” ou dicas semelhantes). Pontuação de ½ ponto: Dê à crianças ½ ponto se ela emite mandos espontaneamente 5 vezes durante 1 hora de observação, mas se for sempre a mesma palavra. Mando 5-M Emitir 10 mandos diferentes, sem dicas (exceto, O que você quer?) - O item desejado pode estar presente (por exemplo, uma maçã, balanço, carro, suco). (EO/T) Objetivo: Determinar se uma criança emite mandos para 10 reforçadores diferentes sem dicas ecoicas, e para a criança que usa sinais ou seleciona figuras, emite mandos sem dicas de imitação ou de apontar. Materiais: Reúna itens ou planeje ações que funcionem como reforço para a criança. Exemplos: Uma criança emite os mandos para "livro", "bolhas", "carro", "doce", "para cima", "brinquedo de pino", "música", e "girar" sem dicas. Pontuação de 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela emite mandos para 10 reforçadores diferentes sem o adulto dizer a palavra-alvo, dar uma dica de imitação ou apontar , ou para uma criança que usa sinais, falar a palavra (dica intraverbal). O item desejado pode estar presente, bem como a dica verbal "O que você quer?" (Ou algo similar). Pedidos para remover aversivos, como dizer "não" ou "meu" também podem ser contados. Pontuação de ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela emite oito mandos diferentes. TATO - NÍVEL 1 Tato 1-M Tateia 2 itens (por exemplo, pessoas, animais de estimação, personagens ou objetos favoritos). (T/TF) Objetivo: Determinar se um estímulo particular não-verbal (por exemplo, a mãe de uma criança) evoca a palavra "mama" (ou algo aproximado). Os primeiros tatos da criança também pode ser parte do mando, naquelas crianças pequenas que tendem a tatear coisas que são reforçadoras a elas, como seus pais, irmãos, animais de estimação, personagens favoritos, brinquedos, etc. Pode ser difícil dizer se a resposta "mama" é um mando ou um tato, mas tudo bem pois nesta fase inicial o objetivo é determinar se a criança discrimina entre o estímulo não-verbal de sua mãe versus, por exemplo, seu pai. Se ela chama todos de "mama" não lhe dê crédito por esta habilidade. Materiais: Usar reforçadores naturais que ocorrem no ambiente cotidiano da criança. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Exemplos: "Cachorrinho", "mama", "papa", "Bob Esponja", "Dora", etc. Pontuação de 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela nomeia dois itens sem dicas ecoica quando testada (por exemplo, "Quem é aquele?", Ou "O que é aquilo?"). Pontuação de ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela nomeia um item sem dicas ecoicas quando testada, mas não dê ½ ponto se ela chama tudo pelo mesmo nome. Tato 2-M Tateia 4 itens quaisquer (por exemplo, pessoas, animais de estimação, personagens ou outros objetos). (T/TF) Objetivo: Determinar se o repertório de tato está crescendo, e se um adulto pode evocar tatos durante os testes. Estes tatos também podem ainda ser parte do mando neste momento. Materiais: Usar itens comuns e reforçadores do ambiente natural da criança. Exemplos: "Homem-Aranha", "Nemo", "carro", "boneca", "suco", "livro", etc. Pontuação de 1 ponto: Dê à crianças 1 ponto se ela nomeia 4 itens sem dicas ecoicas quando testada. Pontuação de ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela nomeia 3 itens sem dicas ecoicas quando testada. Tato 3-M Tateia 6 itens não-reforçadores (por exemplo, sapato, chapéu, colher, carro, copo, cama). (T/TF) Objetivo: Determinar se os tatos estão emergindo sem motivação como uma fonte de controle, e que o repertório de tato está crescendo. Materiais: Utilizar itens comuns do ambiente natural da criança. Exemplos: “Mesa,” “cadeira,” “livro,” “camisa,” “porta,” “gato,” “cachorro,” “tigela,” etc. Pontuação de 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela tateia 6 itens sem dicas ecoicas quando testada. Não dê ponto à criança para as respostas que também são parte do mando (por exemplo, ela diz: "livro", porque ela vê e quer o livro). Pontuação de ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela tateia 5 itens. Tato 4-M Tateia espontaneamente (sem dicas verbais) 2 itens diferentes. (O) Objetivo: Determinar se está ocorrendo tato sem dicas de um adulto para Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. tato. Normalmente, as crianças começam a tatear itens sem dicas ou reforçadores arbitrários, porque tatear o item corretamente torna-se automaticamente reforçador para a criança (por exemplo, "Dora!"). Materiais: Utilize itens comuns do ambiente natural da criança. Exemplos: A criança vê uma foto do Homem-Aranha e diz “Homem-Aranha”, não como um mando, mas porque ela gosta de ver e dizer “HomemAranha” (reforço automático). Pontuação de 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela tateia espontaneamente (sem dicas verbais) 2 itens diferentes durante uma observação (sem limite de tempo). Pontuação de ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela tateia espontaneamente um item durante uma observação. Tato 5-M Tateia 10 itens (por exemplo, objetos comuns, pessoas, partes do corpo, ou figuras). (T) Objetivo: Determinar se o repertório de tato está crescendo. Materiais: Use itens comuns (incluindo figuras) do ambiente natural da criança. Exemplos: “Nariz,” “olhos,” “caminhão,” “árvore,” “meia,” “colher,” “bola,” “gizde-cera,” “tesoura,” etc. Pontuação de 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela tateia 10 itens sem dicas ecoicas quando testada. Pontuação de ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela tateia 8 itens. RESPOSTA DE OUVINTE - NÍVEL 1 Ouvinte 1-M Atende a voz de um falante, orientando-se em direção ao falante por 5 vezes. (E) Objetivo: Determinar se os sons da fala são estímulos discriminativos (S D s) para atender às pessoas. Além disso, para determinar se a criança discrimina entre sons da fala e outros sons no seu ambiente. Materiais: Nenhum. Exemplos: Quando um adulto está brincando com a criança e o adulto canta uma música ou conversa com a criança, a criança olha para o adulto, ou de alguma forma parece interessada nos sons da fala (por exemplo, sorrisos)? Não há nenhuma implicação de que a criança entende o que a pessoa está dizendo, apenas que a criança reage a estímulos auditivos linguísticos. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Pontuação de 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela atende aos sons da fala 5vezes. Pontuação de ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela atende aos sons da fala 2 vezes. Ouvinte 2-M Responde ao ouvir seu próprio nome 5 vezes (por exemplo, olha para o falante). (T/TF) Objetivo: Determinar se uma criança discrimina entre o seu próprio nome e de outros estímulos verbais que ele ouve ao longo do dia. Esta é uma das formas mais comuns de compreensão inicial de ouvinte para uma criança, e ocorre devido ao emparelhamento frequente do nome de uma criança com a atenção do adulto, o contato físico, e apresentação de outros reforçadores. Materiais: Nenhum. Exemplos: Quando a criança está olhando para longe e um adulto diz o seu nome, ela vira a cabeça e olha para o adulto. Pontuação de 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela atende aos adultos, fazendo contato visual quando seu nome é chamado em 5 tentativas separadas, sem limite de tempo especificado. Pontuação de ½ ponto: Não há contagem de ½ ponto para esta habilidade. Ouvinte 3-M Olha, toca, ou aponta para o membro correto da família, animal de estimação ou outro reforçador quando apresentado em um conjunto de 2, para 5 reforçadores diferentes (por exemplo, “Onde está Elmo?” “Onde está a mamãe?”). (E/OT) Objetivo: Determinar se a criança discrimina como ouvinte entre estímulos verbais e associa estes estímulos verbais com os estímulos não-verbais correspondentes. As crianças aprendem a distinguir entre seus pais e desconhecidos bem no início do desenvolvimento, e os estímulos verbais relacionados (por exemplo, “mama” e “papa”) estão muitas vezes no primeiro grupo de palavras que adquirem controle de estímulo diferencial sobre o comportamento de ouvinte. Outros itens reforçadores, como um animal de estimação favorito, bicho de pelúcia, um personagem de desenho animado, ou um brinquedo também podem ajudar a estabelecer habilidades iniciais de ouvinte. Materiais: Use reforçadores do ambiente natural da criança. Exemplos: Uma boneca Dora pode estar em uma cadeira, e o adulto diz "Onde está Dora!" e a criança olha diretamente para Dora Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Pontuação de 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela identifica corretamente 5 membros diferentes da família, animais de estimação ou outros reforçadores quando nomeados individualmente por um adulto. Pontuação de ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela identifica corretamente dois estímulos reforçadores diferentes. Ouvinte 4-M Executa 4 ações motoras diferentes sob comando sem uma dica visual (por exemplo, Você pode pular? Bata palmas!). (T/TF) Objetivo: Determinar se o comportamento motor de uma criança está sob controle de estímulo verbal de um adulto. (Sem dicas de imitação). Materiais: Uma lista de ações. Exemplos: Quando um adulto diz “pule”, a criança pulará. Quando um adulto diz “bata palmas”, a criança baterá palmas. Quando um adulto diz “braços para cima”, a criança levantará os braços. Pontuação de 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela emite o comportamento motor correto para qualquer estímulo verbal que exige uma ação motora específica 2 vezes durante o teste para 4 ações diferentes. É importante registrar apenas esta resposta como correta se apenas o estímulo verbal evoca a resposta correta. Por exemplo, a palavra “beijo” poderia evocar comportamento de beijar, mas se o adulto estica o queixo, contrai os lábios, aponta para os lábios, ou dá dicas de alguma forma visual, estes estímulos tem maior probabilidade de ser fonte do controle de estímulos e do que a palavra falada. Pontuação de ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela emite o comportamento motor correto 2 vezes durante o teste para 2 ações diferentes. Ouvinte 5-M Seleciona o item correto de um conjunto de 4 itens, com 20 objetos ou figuras diferentes (por exemplo, Mostre-me o gato. Toque no sapato). (T/TF) Objetivo: Determinar se as palavras faladas evocam 1) o exame de um conjunto de opções, e 2) uma resposta de seleção para o item correto. O conjunto para estas primeiras discriminações pode ser no ambiente natural, mas devem ser também em uma situação de ensino mais formal (ou seja, no chão ou em uma mesa). Materiais: Utilize itens comuns do ambiente natural da criança, como um conjunto com um chapéu, livro, colher, e uma bola, ou um sapato, meia, boneca, e copo. Exemplos: Quando existem vários brinquedos em cima da mesa e o adulto diz “me dá o chapéu.”, a criança pode selecionar com sucesso o chapéu do Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. conjunto Ou, quando várias pessoas estão em uma sala e um adulto diz “Onde está o tio Joe?” a criança olha diretamente para, ou vai até o tio Joe. Pontuação de 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela identifica corretamente 20 itens diferentes em conjunto de 4 itens na primeira tentativa durante o teste. Quando der crédito para olhar diferencialmente para itens para demonstrar habilidades de ouvinte, certifique-se de que há um conjunto para discriminar, e que a resposta esteja claramente direcionada para o estímulo alvo.. Pontuação de ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela identifica corretamente 15 itens diferentes em um conjunto de 4 itens na primeira tentativa durante o teste. HABILIDADES PERCEPTUAIS VISUAIS E PAREAMENTO AO MODELO (PV- PM) – NÍVEL I PV- PM I- M Rastreia visualmente estímulos em movimento por 2 segundos, 5 vezes. (TO: 30 min) Objetivo: Determinar se a criança observa e visualmente segue estímulos em movimento . Materiais: Estímulos comuns no ambiente natural da criança. Exemplo: Se um animal de estimação favorito entra na sala, a criança olhará para o animal e observará ele se movendo pela sala. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela rastreia visualmente estímulos em movimento por 2 segundos, 5 vezes durante os 30 minutos de observação. Pontuação de ½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se rastreia estímulos em movimento por 2 segundos, 2 vezes durante os 30- minutos de observação. PV- PM 2- Agarra pequenos objetos com o polegar, dedo indicador e dedo M médio (domínio de pinça) Objetivo: Determinar se a criança tem coordenação olho-mão efetiva, e é bem sucedida em alcançar e pegar pequenos itens com o polegar, dedo indicador, e dedo médio. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Materiais: Brinquedos apropriados à idade, e objetos comuns encontrados no ambiente natural. Exemplo: A criança vê um lápis de cor , alcança-o pegando-o com seu polegar, dedo indicador, e dedo médio. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela tem sucesso em pequenas atividades de coordenação motora olho-mão, tais como alcançar e pegar pequenos brinquedos e outros objetos, 5 vezes durante a observação. Pontuação de ½ Dê à criança ½ se ela geralmente requere 2 ou mais tentativas para alcançar com sucesso itens pequenos na frente dela. PV- PM Presta atenção visualmente para um brinquedo ou livro por 30 segundos (não um item de auto-estimulação). (O) 3- M Objetivo: Determinar se a criança mantem atenção visual a brinquedos, objetos, ou atividades por períodos contínuos de tempo sem dicas. Materiais: Brinquedos e livros apropriados à idade . Exemplo: Quando apresentado a um brinquedo com movimento a criança prestará atenção ao brinquedo por 30 segundos sem dicas. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela demonstra atenção contínua a um estímulo visual específico, possivelmente reforçador, por 30 segundos. Não dê à criança um ponto se for sempre o mesmo item, ou outros itens que poderiam ser classificados como auto-estimulação para a criança (e.g., um bastão de cola/um adesivo com o qual a criança se estimula). Pontuação de ½ Dê à criança ½ ponto se ela presta atenção ao estímulo visual por 15 segundos. PV- PM Coloca 3 itens em um recipiente, empilha 3 blocos, ou coloca 3 anéis em um pino em 2 dessas atividades ou similares. (E/OT) 4- M Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Objetivo: Determinar se a criança tem coordenação olho-mão, controle motor fino, discriminação visual, e a motivação para independentemente completar essas atividades. Materiais: Blocos, bolas para modelar e moldar, pinos e anéis, e recipientes. Exemplos: Colocar blocos ou formas em um recipiente aberto ou em buracos com formas, empilhar blocos, colocar anéis nos pinos, ou colocar itens em um recipiente Tupperware. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela coloca com sucesso e com independência 3 itens em um recipiente, empilha 3 blocos, coloca 3 anéis em um pino, etc., em 2 atividades quaisquer durante observação ou teste. Pontuação de ½ Dê à criança ½ ponto se ela coloca 2 itens em um recipiente, empilha 2 blocos, coloca 2 anéis em um pino, etc., em qualquer atividade simples durante a observação ou teste. PV- PM Pareia 10 itens idênticos quaisquer (por exemplo, quebra-cabeça de encaixar , brinquedos, objetos, ou figuras). (E -OT) 5- M Objetivo: Determinar se a criança visualmente pareia itens que são semelhantes, e se a criança tem habilidades motoras finas para completar independentemente a tarefa. Este comportamento pode requerer alguma dica verbal e reforços planejados arbitrários. Materiais: Parear quebra-cabeça de encaixar ; bolas de modelar; parear brinquedos tais como carros, miniaturas, personagens, animais, blocos, imagens, etc. Exemplo: A uma criança é apresentada uma miniatura do Bob Esponja e a criança seleciona uma segunda miniatura do Bob Esponja pareando-a em um pequeno grupo de miniaturas. Uma criança coloca uma peça do quebracabeça de uma bola azul no quebra cabeça de forma, que tem uma imagem de fundo na moldura que pareia a bola azul sob a peça azul . Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela pareia com sucesso 10 itens. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Pontuação de ½ Dê à criança ½ ponto se ela pareia com sucesso 5 itens. BRINCAR INDEPENDENTE- NÍVEL 1 Brincar M 1- Manipula e explora objetos por 1 minuto (por exemplo, olha para um brinquedo, vira-o , pressiona botões). (TO: 30 min.) Objetivo: Determinar se a criança está interessada em objetos (ou seja, é reforçada por eles) e os manipula de forma independente como uma forma de entretenimento. Em resumo, a “brincadeira” ou o comportamento de explorar é “diversão” para a criança, e ocorre sem consequências mediada por adulto (assim, os reforços são “automáticos”, não planejados). Materiais: Itens que funcionam como reforçamento para a criança, e itens comuns encontrados no ambiente natural da criança. Exemplos: Segurar e olhar para brinquedos, objetos, roupas, etc., e virá-los, mudando-os de mão para mão, sacudindo-os, explorando-os visualmente, batendo-os contra as coisas, colocando-os em posições específicas, etc. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela manipula de forma independente e explora objetos por 1 minuto durante 30 minutos de observação. Pontuação de ½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se ela manipula de forma independente e explora objetos por 30 segundos durante 30minutos de observação. Brincar Apresenta variação no brincar interagindo de forma independente com 5 itens diferentes (por exemplo, brinca com anéis, depois com uma bola, em seguida com um bloco). (TO: 30 min.) 2- M Objetivo: Determinar se a criança brinca com uma variedade de itens e brinquedos. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Materiais: Brinquedos e objetos comuns encontrados no ambiente de casa ou escola da criança. Exemplo: A criança brinca com um ônibus escolar de brinquedo por cerca de 1 minuto, então muda para um brinquedo de pescaria por 30 segundos, em seguida senta e brinca com ferramentas de plástico por 2 minutos, e por último pega uma bola de com textura. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela brinca de forma independente com 5 itens diferentes durante 30- minutos de observação. Pontuação de ½ Dê à criança ½ ponto se ela brinca de forma independente com 3 itens diferentes durante 30 minutos de observação. Brincar Demonstra generalização se engajando em movimentos exploratórios e brincando com os brinquedos em um ambiente novo por 2 minutos (por exemplo, em um nova sala de jogos). (TO: 30 min) 3- M Objetivo: Determinar se a criança olha ao redor, examina os brinquedos e brinca com eles em um novo ambiente. Esta é uma forma de generalização. Materiais: Itens disponíveis em ambiente novo (não necessariamente somente os brinquedos da criança). Exemplo: Quando uma criança entra em uma área de brincadeira de criança de uma loja pela primeira vez, ela olhará ao redor o para saber o que tem e seleciona alguma coisa para brincar, frequentemente de forma rápida, mas em seguida seleciona outras coisas para brincar. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela se engaja de forma independente em movimento exploratório e de contato em uma área nova de brincar por 2 minutos durante 30 minutos de observação. Pontuação de Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. ½ Dê à criança ½ ponto se ela se engaja de forma independente em movimento exploratório e de contato em uma área nova de brincar por 1 minuto durante 30 minutos de observação. Brincar Se engaja de forma independente em brincadeira com movimento por 2 minutos (por exemplo, balançando, dançando, bamboleando, pulando, escalando). (Em: 30 min.) 4- M Objetivo: Determinar se a criança espontaneamente e de forma independente se engaja em comportamentos motores que são mantidos por consequências automáticas. A criança se diverte dançando, correndo, escalando, etc., e esses comportamentos ocorrem sem dicas ou reforços de um adulto? Em resumo, o reforçamento para estes comportamentos é automaticamente fornecido pela própria atividade física i. Materiais: Parques de diversão, , casinhas, trampolins, etc. Exemplo: A criança desliza no escorregador, gosta de balançar em um balanço, anda em um carrossel, gosta que alguém corra atrás dela de ser , etc. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela se engajar em brincadeira com movimento por 2 minutos durante 30 minutos de observação. Pontuação de ½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se ela se engaja em brincadeira com movimento por 1 minuto durante 30 minutos de observação. Brincar Se engaja de forma independente em jogo de causa e efeito por 2 minutos. (por exemplo, despejando em recipientes, brincando com brinquedos com movimento, puxando brinquedos, etc.). (TO: 30 min.) 5- M Objetivo: Determinar se a criança é reforçada por atividades de causa e efeito, e se engajará nessas atividades sem dicas ou reforçadores de um adulto . Materiais: Brinquedos e itens comuns encontrados no ambiente de casa ou escola da criança. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Exemplo: Colocar itens dentro e fora de recipientes, largar coisas, tirar coisas dos armários, pressionar botões para fazer sons em brinquedos, brincar com brinquedos com movimento, empilhar e derrubar blocos, empurrar coisas para vê-las se mover, puxar brinquedos, atirar coisas, etc. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela se engaja de forma independente em brincadeiras de causa e efeito por 2 minutos durante 30 minutos de observação. Pontuação de ½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se ela se engaja de forma independente em brincadeiras de causa e efeito por 1 minuto durante 30 minutos de observação. COMPORTAMENTO SOCIAL E BRINCAR SOCIAL- NÍVEL 1 Social 1- M Rastreia visualmente e mostra interesse no movimento de pessoas no mínimo 5 vezes. (TO: 30 min.) Objetivo: Determinar se a criança está interessada em outras pessoas como medida por atender a seu movimento. Materiais: Nenhum. Exemplos: Um pai entra em uma sala e a criança o observa por poucos segundos e sorri. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela visualmente rastreia e mostra interesse no movimento de pessoas no mínimo 5 vezes durante 30 minutos de observação. Pontuação de Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. ½ Ponto Dê à criança ½ ponto se ela visualmente rastreia e mostra interesse no movimento de pessoas no mínimo 2 vezes durante 30 minutos de observação. Social Indica que ela quer ser segurada ou quer brincar com contato físico por 2 vezes (por exemplo, sobe no colo de sua mãe). (TO: 60 min.) 2- M Objetivo: Determinar se contato físico com adultos familiares é um forma de reforçamento para a criança, e se ela procurará este reforçamento. Materiais: Nenhum. Exemplos: A criança abordará o adulto e alcançará seus braços para cócegas, ou para ser levantada. Quando no chão a criança subirá no colo do adulto, na costa, ou nos ombros e parece se divertir com interação física. O número de pessoas que são reforçadoras poderia ser limitado, mas com pessoas familiares ela claramente se diverte com atenção física, demonstrada pelo sorriso, gargalhada, e por continuar a buscar este tipo de interação. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela indica que quer ser segurada ou quer brincar com contato físico por 2 vezes durante 1hora de observação. Pontuação de ½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se ela indica que quer ser segurada ou quer brincar com contato físico 1 vez durante 1hora de observação. Social Olha espontaneamente (de relance) outras crianças 5 vezes. (TO: 30 min.) 3- M Objetivo: Determinar se a criança presta atenção aos colegas. Os colegas são estímulos discriminativos (SDs) para prestar atenção neles? Materiais: Colegas Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Exemplo: Quando outra criança entra na sala a criança alvo olha para ela (mas não necessariamente faz contato visual). Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente olha (de relance) para outra criança 5 vezes durante 30- minutos de observação. ½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente olha (de relance) para outra criança 2 vezes durante 30- minutos de observação. Social Se engaja espontaneamente em brincadeira paralela próximo de outras crianças por um total de 2 minutos (por exemplo, senta na caixa de areia próxima de outra criança). (TO: 30 min.) 4- M Objetivo: Determinar se uma criança ficará de pé ou sentará junto a outras crianças sem dicas para fazer isto. . Materiais: Colegas e itens de grupo comuns, encontrados na escola ou casa da criança (por exemplo, caixa de areia, mesas para brincadeiras com água caixas de arroz, mesas de jogos, etc). Exemplos: A criança alvo sentará na área de brincadeira junto a outras crianças, mas não interage com as crianças. A criança alvo sentará próxima de outra criança em uma caixa contendo feijão, brinca com os feijões, mas não interage com a outra criança. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente se engaja em brincadeira paralela junto a outras crianças por um total de 2 minutos durante 30minutos de observação. Pontuação de ½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente se engaja em brincadeira paralela junto a outras crianças por um total de 1 minuto durante 30minutos de observação. Social Segue os colegas espontaneamente ou imita o comportamento motor deles 2 vezes (por exemplo, segue um colega para dentro Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 5- M de uma casinha). (TO: 30 min) Objetivo: Determinar se a criança imitará o comportamento dos colegas sem dicas dos adultos. Materiais: Colegas Exemplos: Um colega se levanta e caminha até um brinquedo e a criança alvo olha para o colega e também se levanta e segue o colega para outro local sem ser solicitado a fazê-lo. Quando brincando com um conjunto de trem, uma criança arrasta o trem em circulos, e a criança alvo imita o comportamento do colega com seu trem. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente segue os colegas ou imita comportamento motor deles 2 vezes durante 30 minutos de observação. Pontuação de ½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente segue os colegas ou imita comportamento motor deles 1 vez durante 30 minutos de observação. IMITAÇÃO MOTORA- NÍVEL I IMITAÇÃO 1- M Imita 2 movimentos motores grossos quando dada a dica, Faça isto (por exemplo, batendo palmas, levantando os braços Objetivo: Determinar se a criança imita os comportamentos motores grossos de outras quando solicitado a fazer com uma dica verbal tal como, “Faça isto”. Materiais: Uma lista de possíveis comportamentos imitativos apropriados à idade. Exemplos: Bater palmas, bater os pés, levantar os braços, bater em uma mesa e pular. Pontuação de Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela imita 2 movimentos motores grossos apresentados por um adulto. Mesmo se as respostas forem aproximações, pontue como corretas. (do movimento correto??) Pontuação de ½ Ponto: IMITAÇÃO 2- M Dê à criança ½ ponto se ela imita somente uma ação motora. Não dê quaisquer ponto se a criança sempre imite o mesmo comportamento, tal como bater palmas (isto pode ser óbvio quando a criança bate palmas antes que o adulto bata). Imita 4 movimentos motores grossos quando dada a dica sinalizado com, Faça isto.(T) Objetivo: Determinar se a criança imita os comportamentos motores grossos de outras quando solicitado a fazer com uma dica verbal tal como, “Faça isto”. Materiais: Uma lista de possíveis comportamentos imitativos apropriados à idade. Exemplos: Bater palmas, bater os pés, levantar os braços, bater em uma mesa e pular. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela imita 4 movimentos motores grossos apresentados por um adulto. Mesmo se as respostas forem aproximações, pontue-as como corretas. Pontuação de ½ Ponto: IMITAÇÃO 3- M Objetivo: Dê à criança ½ ponto se ela imita 3 ações motoras. Imita 8 movimentos motores, dois dos quais envolve objetos (por exemplo, sacudir uma chocalho, bater dois bastões). (TF) Determinar se o repertório imitativo da criança está aumentando e se ela é capaz de imitar os comportamentos de outros quando um objeto específico está envolvido. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Materiais: Uma lista de possíveis comportamentos imitativos, e uma coleção de objetos de pareamento que podem ser usados por ações específicas de imitar. Exemplos: Um adulto pega um chocalho e o sacode, e a criança imita o comportamento de sacudir com o chocalho, sem dicas físicas. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela imita 6 movimentos motores apresentados por um adulto, e pode imitar 2 comportamentos motores de adulto envolvendo objetos (um total de 8 imitações). Mesmo se as respostas forem aproximações, pontue-as como corretas. ½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se ela imita 6 comportamentos de qualquer tipo. (Faça uma observação na seção de Observações/comentários se a criança falha em imitar quaisquer ações com objetos.) IMITAÇÃO 4- M Imita espontaneamente os comportamentos motores de outros em 5 ocasiões .(O) Objetivo: Determinar se o repertório imitativo da criança está se tornando independente de dicas verbais. Um objetivo maior no treino de imitação é o desenvolvimento de imitação espontânea porque pode ser de grande valor para uma criança em uma variedade de situações (por exemplo, comportamento social, artes e artesanato, rotinas de sala de aula). Materiais: Nenhum material específico e requerido. Exemplos: Um adulto puxa um carro de corda para trás e o solta para frente rápido, e a criança espontaneamente tenta imitar este comportamento com seu carro. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente imita os comportamentos motores de outros em 5 ocasiões. Pontuação de ½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente imita os comportamentos motores de outros em duas ocasiões. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. IMITAÇÃO 5- M Imita 20 movimentos motores de qualquer tipo (por exemplo, motor fino, motor grosso, imitação com objetos). (T/TF) Objetivo: Determinar se o comportamento imitativo da criança está se tornando forte e generalizado. Materiais: Uma lista de possíveis comportamentos imitativos, e uma coleção de objetos de pareamento que podem ser usados para ações específicas de imitar. Exemplos: Mexer os dedos, tocar os ombros, tocar os dedos, fechar o punho, girar a cabeça, etc. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela imita 20 comportamentos motores de qualquer tipo. Pontuação de ½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se ela imita 15 comportamentos motores de qualquer tipo. AVALIAÇÃO DAS PRIMEIRAS HABILIDADES ECOICAS (EARLY ECHOIC SKILLS ASSESSMENT - EESA) Subteste por Barbara E. Esch, PhD., BCBA, CCC-SLP OBJETIVO As primeiras habilidades de fala podem variar muito. Quando solicitadas a imitar vocalmente sons ou uma palavra (por exemplo, dizer “mama”), algumas crianças podem ter dificuldade em ecoar esses modelos com precisão, de algum modo. A habilidade de repetir o que se ouve é essencial para aprender a falar e adquirir formas mais complexas de linguagem. Assim, mesmo se as crianças estiverem começando a produzir alguns sons por conta própria ou produzindo início de palavras, pode ser importância avaliar a habilidade delas de produzir sons em resposta a ouvir estes modelos de alguém. A Avaliação das Primeiras Habilidades Ecoicas (EESA) avalia a habilidade da criança para repetir um modelo de fala. O EESA testa this repertório ecoico através de fonemas da fala, combinações de sílaba (palavras e frases), e padrões de entonação que normalmente são adquiridos entre o nascimento e os 30 meses de idade (o protocolo EESA está incluído no Protocolo VB-MAPP). Como o subteste ecoico do VB-MAPP, Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. o EESA avalia habilidades ecoicas do VB-MAPP Nível 1 (0-18 meses) e Nível 2 (18-30 meses). Não há subteste de ecoico para VB-MAPP Nível 3. HABILIDADES DE FALA, DO NASCIMENTO ATÉ 30 MESES Fala inicial frequentemente contém muitos erros de articulação. Alguns destes erros não interferem muito com a inteligibilidade (“Goggy” para “Doggy”), enquanto outros erros podem tornar as palavras quase irreconhecível (“pah Kaw”, “hot dog”). Mesmo em aprendizes de fala inicial, entretanto, a maioria das vogais são normalmente precisas enquanto que as consoantes podem ser mal pronunciadas por meses antes da precisão ser alcançada. Como um guia geral, as crianças entre o nascimento e os 30 meses de idade, seguem esta progressão da aquisição de habilidades: Vogais e ditongos são adquiridos primeiro Habilidades ecoicas surgem em torno de 11 meses Características prosódicas de entonação, duração e intensidade são evidentes até os 6 meses e todos são observados até os 23 meses (mas a precisão pode ser inconsistente) As consoantes aparecem primeiro no início de sílabas (vários até os 18 meses) Consoantes iniciais típicas são p, b, m, n, h e w seguido por k, g, t, d, f, ng, e y Palavras monossilábicas e dissílabas e frases começam a aparecer entre 6-18 meses, aquelas que tem 2 – sílabas são muitas vezes duplicada (“ma-ma”, “da-da”) Muitas palavras dissílabas e trissílabas e frases são adquiridas em torno de 18-30 meses Componentes do EESA Há 100 pontos nos cinco grupos de itens de teste do EESA Os alvos nos três primeiros grupos estão organizados seguindo uma progressão de desenvolvimento O grupo 1(25 pontos) testa as vogais , os ditongos e algumas das consoantes iniciais, tudo representa as habilidades de fala que são normalmente adquiridas até os 18 meses de idade. Os grupos 2 e 3 (30 pontos cada um) apresenta todas as consoantes iniciais em combinações dissílabas e trissílabas, respectivamente. Os grupos 4 e 5 tem um total de 15 itens. Eles avaliam a habilidade da criança para imitar características da fala como tom, sonoridade e duração da vogal. Juntos, os itens destes grupos representam as habilidades de fala que são comuns nas crianças nas idades de 18-30 meses. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Quem pode aplicar o EESA? Qualquer pessoa pode aplicar o EESA, embora resultados ideais possam ser obtidos por fonoaudiólogos ,devido o treinamento específico deles para ouvir a produção da fala e identificar diferenças articulatórias e prosódicas Quais os componentes da fala que são pontuados?What Speech Components are Scored? Já que o EESA é um teste de habilidade ecoica de um falante, os examinadores devem ouvir componentes da fala que diferem do modelo. Os componentes testados no EESA incluem vogais, consoantes, número de sons ou sílabas e as características prosódicas de entonação, duração e sonoridade(veja abaixo os critério de pontuação no EESA) . Como o EESA é aplicado? Instruções Gerais Garanta a cooperação tendo reforçadores importantes disponíveis. Aplique o(s) item(ns) de teste seguido(s) de um reforçador quando apropriado para a crianças. Se desejado, o EESA pode ser apresentado durante sessões múltiplas, alguns itens de cada vez. Instruções Específicas Peça para a criança repetir cada item de teste(diga “dança”) . Omita “diga” se a criança repete “diga”. Registre a pontuação apropriada (veja abaixo) na seção ao lado de cada item. Interrompa na terceira tentativa, registre a melhor resposta, se a resposta inicial for incorreta ou ausente. Give up to 3 trials, scoring the best response, if the inicial response is inaccurate or absent. Pontuando o EESA Os critérios de pontuação para todos os grupos estão listados no Protocolo de Avaliação de Indicador do EESA. Além disso, os exemplos para pontuação de itens nos Grupos 1-3 estão listados abaixo. Dê 1 ponto para cada resposta na qual todos os sons estejam corretos Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Pontue ½ ponto se a resposta ecoica é reconhecível mas identifique: Consoantes incorretas Incorrect consonants (“pacapoo-ey, para “facafoo-ey”) Falta de consoantes Missing consonants (“atinho,” para “gatinho”) Sílabas extras Extra syllables (“mu mumu,” para “mu”) Não dê pontos para : Nenhuma resposta OU se a resposta ecoica identifica: Vogais incorretas (“u,” para “a”) Omissão de sílabas (“mã “mamãe). ECÓICO (EESA SUBTESTE) – NÍVEL I ECÓICO Pontua pelo menos 2 no subteste EESAPontua 1- M Objetivo: Determinar se a criança emite algum comportamento ecoico. Materiais: O subteste EESA. Exemplos: A criança emite “mu” e “ah” quando testada. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela pontua 2 ou mais no subteste EESA Pontuação de ½ Ponto: ECÓICO Dê à criança ½ ponto se ela pontua1 no subteste EESA. Pontua pelos menos 5 no subteste EESA Pontua 2- M Objetivo: Determinar se o repertório ecoico da criança está crescendo. Materiais: O subteste EESA. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Exemplos: A criança emite “menino,” “pipa,” ou “miau”, quando testada. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela pontua 5 ou mais no subteste EESA Pontuação de ½ Ponto: ECÓICO Dê à criança ½ ponto se ela pontua3 no subteste EESA. Pontua pelo menos 10 no subteste EESA 3- M Objetivo: Determinar se o repertório ecoico da criança está crescendo. Materiais: O subteste ESSA. Exemplos: A criança emite “bebe ,” “papa” ou “tchau-tchau-” quando testada. Pontuação de 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela pontua 10 ou mais no subteste EESA Pontuação de ½ Ponto: Ecoico Dê à criança ½ ponto se ela pontua 7 no subteste EESA. Pontua pelo menos 15 no subteste EESA 4- M Objetivo: Determinar se o repertório ecoico da criança está crescendo. Materiais: O subteste EESA. Exemplos: A criança emite “uh-oh,” “cachorrinho ” ou “oh menino,” quando testada. 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela pontua 15 ou mais no subteste EESA ½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se ela pontua 12 no subteste EESA. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. ECOICO 5- M Pontua pelo menos 25 no subteste EESA (pelo menos 20 do grupo 1) Objetivo: Determinar se a criança está começando a ecoar palavras completas. Materiais: O subteste EESA. Exemplos: A criança emite “abre,” “biscoito” e “miau” quando testada. 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela pontua 25 ou mais no subteste EESA, com pelo menos 20 do grupo 1. ½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se ela pontua 20 no subteste EESA, com pelo menos 15 do grupo 1. COMPORTAMENTO VOCAL ESPONTÂNEO – NÍVEL I VOCAL 1- M Emite espontaneamente um média de 5 sons por hora. (T): 60 min.) Objetivo: Determinar se a criança emitirá sons de fala sem dicas. Materiais: Nenhum. Exemplos: A criança emite “ah” algumas vezes por hora. 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente emite uma média de 5 sons de fala por hora. Um tipo de amostra de tempo time-sample de registro de dado pode ser usada para medir este comportamento. ½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente emite uma média de 2 sons de fala por hora. VOCAL 2- M Objetivo: Emite espontaneamente 5 sons diferentes, uma média de 10 sons no total por hora (TO: 60 min.) Determinar se a criança está começando a emitir sons de fala diferentes, e a frequência está aumentando. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Materiais: Nenhum. Exemplos: A criança emite “ah,” “ba,” “ma,” “oh,” e “ga,” algumas vezes por hora. 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente emite 5 sons diferentes, uma média de 10 sons no total por hora. ½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente emite 3 sons diferentes , uma média de 10 sons no total por hora. VOCAL Emite espontaneamente 10 sons diferentes com entonações variadas, média de 25 sons no total por hora (TO: 60 min.) 3- M Objetivo: Determinar se o número e a frequência de sons vocais estão aumentando. Materiais: Nenhum. Exemplos: A criança emite “ee,” “ba,” “da,” “ih,” e “ta,” várias vezes por hora com diferentes entonações. 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente emite 10 sons diferentes com entonações variadas, média de 25 sons no total por hora. ½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente emite 5 sons diferentes com entonações variadas, média de 25 sons no total por hora. VOCAL 4- M Emite espontaneamente 5 aproximações diferentes de palavras inteiras. (o) Objetivo: Determinar se a taxa de atividade vocal está aumentando, e se palavras inteiras estão começando a ocorrer. Materiais: Nenhum. Exemplos: A criança emite “mama,” “papa” “âoog,” (para cão ) “come ,” “uh oh,” mas não necessariamente no contexto apropriado. 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente emite 5 aproximações de palavra durante a observação. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. ½ Ponto: VOCAL 5- M Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente emite 2 aproximações de palavra durante a observação. Vocaliza espontaneamente 15 palavras inteiras ou frases com entonação e ritmo apropriados. (TO: 60min.) Objetivo: Determinar se a criança está começando a emitir mais palavras inteiras na atividade vocal , e com a entonação e ritmo apropriados. Materiais: Nenhum. Exemplos: A criança emite “sapato,” “pega,” “está aí ,” e “tchau-tchau.” Parece, também que a criança está “conversando,” mas pode ser difícil ou impossível entender todas as palavras. 1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente emite 15 aproximações diferentes de palavra identificáveis durante 1- hora de observação. ½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente emite 8 diferentes aproximações diferentes de palavra identificáveis durante 1- hora de observação. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. CAPÍTULO 4 Instruções para Registros de Etapas: Nível 2 Este capítulo contém instruções específicas para a aplicação do nível 2 do VBMAPP, Avaliação de Etapas. Há quatro novas áreas de habilidades adicionadas ao nível 2: Resposta de Ouvinte por Função, Característica e Classe da Resposta de Ouvinte (FCC), Intraverbal, Rotinas de Sala de Aula, Habilidades de Grupo e Estrutura Linguística. Estas áreas não foram incluídas no Nível 1 porque a maioria das crianças de 18 meses com desenvolvimento típico não as adquiriram ainda. Além disso, deveriam ser evitadas como parte do currículo para uma criança com atrasos de linguagem cujos resultados são obtidos principalmente no nível 1. Espera-se que a apresentação destas habilidades no Nível 2, torne mais claro quais habilidades enfatizar no resultado da criança em cada um dos níveis. Uma área de habilidade Comportamento Vocal Espontâneo, não foi incluída no Nível 2 porque é uma parte menor de uma área alvo para uma criança que adquiriu comportamento ecoico Para lembrar, os quatro métodos de avaliação de uma habilidade específica são: 1) teste formal (T), 2) observação (O), 3) ou observação ou teste (E), e 4) uma observação cronometrada (TO). MANDO – NÍVEL 2 Mando Pede 20 itens diferentes que estão faltando sem dicas (exceto, por exemplo: DO que você precisa?) (por exemplo: pedi papel quando lhe é dado um lápis de cera). 6M (E) Objetivo: Determinar se uma criança pede itens quando uma parte de um item desejado está faltando em um brinquedo ou atividade desejada. Materiais: Juntar itens que são reforçadores para uma criança que tenham várias partes, tal como conjunto de Play Doh. A remoção de uma parte do brinquedo criará motivação (MOs) para aquela parte, quando o brinquedo completo for apresentado. Exemplos: Uma criança está brincando com o Play Doh e quer fazer formas de estrela, mas a forma de estrela foi removida. Quando perguntado, “O que está faltando?” A criança pede a forma de estrela que está faltando? Se a criança gosta de suco e bebe com canudinho, dê a ela uma caixa de suco sem canudinho e teste se ela pede pelo canudinho. 1 ponto: Dê à criança1 ponto se ela pede 20 itens diferentes, que foram retirados, sem dicas (exceto dicas verbais como, “O que está faltando?” ou “DO que você precisa?”). É importante que o item que está faltando seja valioso para a criança naquele momento, ). (Deve haver uma motivação que aumenta o valor do item como reforço) ½ ponto: Dê à criança½ ponto se ela pede 10 itens diferentes, que foram retirados, sem dicas. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Mando Pede para outras pessoas emitirem 5 ações diferentes ou ações que estão faltando e são necessárias para desfrutar uma atividade desejada (abra para sair, 7M empurre quando no balanço). (E) Objetivo: Determinar se a criança pede por ações que são necessárias para desfrutar uma ação ou atividade desejada. Materiais: Elaborar uma lista de ações que são valiosas para a criança, ou atividades que envolvem ações específicas. Exemplos: Uma criança que está sentada num balanço e quer ser empurrada pede “ empurreme”. Uma criança que quer sair e está em pé junto à porta e pede “abra”. Uma criança que gosta de ver um brinquedo girando pede “gira”. Uma criança que quer ser perseguida por um adulto ou colegas pede “pegue-me”. 1 ponto: Dê à criança um ponto se ela pede 5 ações diferentes ou ou ações que estão faltando e são necessárias para desfrutar de uma atividade desejada, durante observação ou teste sem dicas (exceto dicas verbais como: “o que você quer que eu faça?”). É importante que a atividade que está faltando seja valiosa para a criança, . (Deve haver uma motivação que aumente o valor da atividade como reforço) ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela pede 2 ações diferentes ou ações que estão faltando e são necessárias para desfrutar de uma atividade desejada durante observação ou teste sem dicas (exceto dicas verbais como: “o que você quer que eu faça?”) Mando Emit 5 diferentes mandos com 2 ou mais palavras (sem incluir “eu quero”) (Ex. vá depressa, minha vez, derrame suco.) ( observação cronometrada:60 min.) 8M Objetivo: determinar se o repertório de mando mostra variação, e se a extensão média de enunciação do mando está aumentando (MLU- mand length utterance). Materiais: Uma folha de dados que permita o rastreamento de mandos diferentes emitidos pela criança ao longo do tempo. Exemplos: A criança diz “abra a porta”, “sapato não”, ou “vá noite, noite”. 1 ponto: Dê à criança um ponto se emit emite 5 mandos diferentes que contenham 2 ou mais palavras (sem incluir “eu quero”) durante uma observação ou teste de 1 hora. Uma lista de diferentes mandos emitidos pela criança deveria ser mantida e usada como linha de base para atender a esta etapa. ½ ponto: Dê à criança½ ponto se ela emite 2 mandos diferentes que contenham 2 ou mais palavras (sem incluir “eu quero”) durante uma observação ou teste de 1 hora. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Mando Emite espontaneamente 15 mandos diferentes (ex. Vamos jogar. Abra. Eu quero livro.) ( observação cronometrada: 30 min.) 9M Objetivo: Determinar se o mandos estão ocorrendo numa taxa frequente, se estão relacionados a um conjunto de MOs e são iniciados pela criança (l sem a dica de um adulto). Materiais: Itens reforçadores e atividades encontradas no ambiente natural da criança. Exemplos: A criança inicia esses mandos sem quaisquer dicas dos adultos: “Onde está o homem aranha?” “eu quero” . “É minha vez”. “Mais suco”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela emite espontaneamente 15 mandos diferentes (sem dicas de adulto) durante uma observação de 30 minutos. Os mandos devem ser controlados por MOs diferentes. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente emite mandos (sem dicas de adulto) ) 8 vezes durante uma observação de 30 minutos. Dê também ½ ponto se ela emite mandos com diferentes topografias de respostas, mas que sejam da mesma MO (ou seja, ela pede a mesma coisa com palavras diferentes). Deve haver pelo menos 2 MOs diferentes envolvidas. Mando Emite 10 novos mandos sem treino específico (ex. espontaneamente diz Onde o gatinho foi? sem treino formal de mando. (O) 10 M Objetivo: Determinar se novos mandos são adquiridos pela transferência natural de controle de habilidades verbais existentes, tais como: tato e ecóico. Materiais: Itens reforçadores e atividades encontradas no ambiente natural da criança. Exemplos: Quando outra criança pega um cata vento e sopra nele, a criança alvo diz. “ eu quero soprar” sem nenhuma tentativa de treino de mando para soprar um cata vento. A criança provavelmente poderia tatear e apresentar discriminação de ouvinte, mas anteriormente a esta situação, nunca tinha pedido para soprar o cata vento. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela aprende 10 mandos novos sem treino formal. Registre cada novo mando numa folha de registro diário de dados. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela aprende 5 novos mandos sem treino formal. TATO – NÍVEL 2 Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Tato 6M Tateia 5 itens quando perguntado, o que é aquilo? (ex: livro, sapato, carro, cachorro, chapéu) . (T) Objetivo: Determinar se a criança está aprendendo tatear mais coisas em seu ambiente físico. Materiais: Use itens comuns (incluindo figuras) do ambiente natural da criança. Exemplos: Segurando um carro de brinquedo e perguntando para a criança, “o que é isto?” ela diz “carro” na primeira tentativa. Quando apontando para um sapato e perguntando para a criança, “o que é aquilo?” ela diz “sapato” na primeira tentativa. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela tateia 25 itens quando testada. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela tateia 20 itens quando testada. Tato 7M Generaliza tatos por meio de 3 exemplares de 50 itens testados ou de uma lista de generalizações conhecidas ( por exemplo, tateia 3 carros diferentes). (T) Objetivo: Determinar se a criança aprendeu a generalizar por de meio de estímulo estáticos (nomes). Materiais: Junte uma coleção de 3 variações de itens conhecidos. Exemplos: Depois que criança aprende a tatear um pequeno ônibus de plástico amarelo, teste para ver se a resposta generalizou para outros itens que poderiam ser chamados de ônibus, mas são diferentes em algum aspecto. ( tamanhos, formas, cores, figuras diferentes). 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se os tatos dela generalizaram em 3 exemplares de 50 itens quando testada. Uma lista de generalizações controladas (conhecidas) pode ser usada se estiver disponível e o resultado tenha sido confiável. ( por exemplo, as 240 palavras da lista de Sundberg & Partington, 1998 contem colunas de generalizações). ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se o tato dela generalizou em 2 quando testada. Tato 8M exemplares de 50 itens Tateia 10 ações quando perguntada, por exemplo, “o que eu estou fazendo?” (Pulando, dormindo, comendo). (T) Objetivo: Determinar se a criança é capaz de tatear movimento físico quando solicitada a fazêlo. Materiais: Use estímulos móveis comuns ao ambiente natural da criança, ou planeje-os numa situação de teste. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Exemplos: Quando pulando e perguntando, “o que eu estou fazendo?” a criança diz “pulando”. Enquanto girando uma bola e perguntando, “o que eu estou fazendo?” a criança diz “girando”. Outras dicas verbais podem ser usadas como: “o que ele está fazendo?” ou “o que está acontecendo?” 1 ponto:Dê à criança1 ponto se ela tateia 10 ações quando testada. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela tateia 5 ações quando testada. Tato 9M Tateia 50 combinações de dois componentes verbo-substantivo ou substantivoverbo, testadas ou de uma lista de tatos conhecidos de dois componentes (lavando o rosto, Joe balançando, bebê dormindo). (T) Objetivo: Determinar se a criança atende e nomeia corretamente um estímulo estático e estímulo em movimento em uma tarefa. (Um estímulo e uma resposta de dois componentes ). Materiais: Use substantivos e verbos conhecidos. Exemplos: Quando apresentado a um macaco de pelúcia pulando e a um estímulo verbal como: “o que você vê?” a criança diz “macaco pulando” ou “o macaco está pulando”. “Quando outra criança está puxando um carrinho e o assistente apresenta o estímulo verbal, “o que Joey está fazendo?” a criança alvo responde “puxando o carrinho”. Quando uma criança vê seu pai sorrindo e é perguntado, “o que ele está fazendo?” a criança diz “papai está sorrindo”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela tateia 50 relações d de dois componentes substantivo– verbo (ou verbo-substantivo) quando testada. Uma lista de combinações controladas de substantivo-verbo ou verbo-substantivo pode ser usada se estiver disponível e for confiável. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela tateia 25 relações de dois componentes substantivoverbo (ou verbo-substantivo). Tato 10 M Tateia um total de 200 substantivos e /ou verbos (ou outras partes do idioma) testados ou de uma lista acumulada de tatos conhecidos. (T) Objetivo: Determinar se a criança continua a aprender e retém novos tatos. Materiais: Use livros, cenas, cartões de figuras, objetos e ações do ambiente familiar a criança. Exemplos: Quando segurando um sanduíche e perguntado a criança, “o que é isso?” ela diz “sanduíche” na primeira tentativa. Quando um bebê está engatinhando no chão e é perguntado para a criança alvo, “o que ele está fazendo?” a criança diz “engatinhando”. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela tateia 200 itens e/ou ações quando testada. Uma lista de substantivos e verbos conhecidos pela criança pode ser usada para esta avaliação. (por exemplo, as 240 palavras da lista de Sundberg & Partington,1998). Além disso, muitos livros infantis, tal como livro de ilustração são ótimos recursos porque eles têm figuras de centenas de itens, e podem facilmente ser usados para avaliar um repertório de tato sem precisar encontrar figuras individuais. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela nomeia 150 itens e/ou ações. RESPOSTA DE OUVINTE – NÍVEL 2 Ouvinte Seleciona o item correto de um conjunto não organizado de 6 itens, para 40 objetos ou figuras diferentes (por exemplo, achar um gato. Tocar na bola.) (T) 6M Objetivo: Determinar se a criança pode encontrar um conjunto cada vez maior de itens num conjunto maior sob comando. Materiais: Use figuras e/ou itens do ambiente natural da criança. Exemplos: Quando apresentado uma coleção randomicamente organizada de 6 figuras, uma das quais é uma cadeira e dado um estímulo verbal, “você pode encontrar a cadeira? A criança é capaz de selecionar a cadeira. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela identifica 40 itens em um conjunto não organizado de 6 itens (ou seja, itens não alinhados) quando testada. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela identifica 25 itens em um conjunto não organizado de 6 itens quando testada. Ouvinte Generaliza discriminações de ouvinte (LDs) em um conjunto não organizado de 8 itens, para 3 diferentes exemplares de 50 itens (por exemplo,a criança pode 7M encontrar 3 exemplares de um trem). (T) Objetivo: Determinar se a criança aprendeu a generalizar tarefas de discriminação de ouvinte por meio de um série de variações de mesmo item. Materiais: Reúna uma coleção de 3 variações de itens conhecidos ( livros de ilustração podem ser usados desde que o item alvo esteja num conjunto de pelo menos outros 8 itens. Exemplos: A criança é capaz de selecionar 3 carros diferentes (tamanho, forma, cor, material diferentes, etc) quando cada um é apresentado independentemente em um conjunto contendo 7 outros itens. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela generaliza discriminações de ouvinte em 3 exemplares de 50 itens. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela generaliza discriminações de ouvinte em 2 exemplares de 25 itens. Ouvinte Realiza 10 ações motoras específicas sob comando. (por exemplo, Mostra como bater palmas. . Você pode pular?). (T) 8M Objetivo: Determinar se a criança é capaz de realizar várias ações motoras diferentes sob comando, sem dicas para imitação. Materiais: Uma lista de ações comuns. Exemplos: Quando um adulto diz “corra”, a criança correrá. Quando um adulto diz “”Me mostre como se chora, a criança esfregará seus olhos e fingirá chorar. Quando um adulto diz “Você pode arrastar seus pés? a criança arrastará os pés. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela realiza 10 ações sob comando. Aproximações podem ser pontuadas como corretas. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela realiza 5 ações sob comando. Ouvinte Segue 50 instruções de dois componentes substantivo-verbo e/ou verbosubstantivo ( por exemplo, mostre o bebê dormindo. Empurre o balanço. (T) 9M Objetivo: Determinar se a criança segue corretamente instruções que contenham ambos um substantivo e um verbo. É importante que a instrução seja dada como uma tarefa e que a resposta contenha duas partes, mas ocorra como uma unidade de resposta. (ou seja, um estímulo e uma resposta de dois componentes). Materiais: Use substantivos e verbos conhecidos. Exemplos: Quando apresentado a um conjunto de objetos sobre a mesa (por exemplo, carro, canudo, lápis de cera) e ao estímulo verbal, “ Mostre como girar o lápis de cera, a criança é capaz de girar o lápis de cera sem quaisquer dicas adicionais 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela segue (LDs) 50 instruções de dois componentes substantivo-verbo e / ou verbo-substantivo. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela segue (LDs) 25 instruções de dois componentes substantivo-verbo e/ou verbo- substantivo. Ouvinte Seleciona o item correto em um livro, figura, ou ambiente natural quando nomeado, para 250 itens (testados ou de uma lista acumulada de palavras Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 10 M conhecidas). (T) Objetivo: Determinar se o vocabulário de ouvinte da criança está aumentando e se tornando mais complexo. Além disso, uma meta é determinar se a criança está aprendendo a explorar conjuntos visuais maiores e mais complexos (por exemplo,cenas e livros que contenham estímulos similares) Materiais: Use cenas, livros e e lugares familiares. Exemplos: Quando olhando para o livro Boa Noite lua um adulto diz, “Boa noite luz. Você pode encontrar a luz?” e a criança aponta com sucesso para a luz no livro. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela seleciona 250 itens diferentes em um livro, cena de figura, ou ambiente natural quando nomeado. Uma lista acumulada de LDs conhecidos com substantivos pode ser usada para esta avaliação (por exemplo, as 240 lista de palavras de Sundberg&Partington,1998), e livros infantis ilustrados como Pictionary ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se seleciona 150 itens em um livro, cena de figuras, ou ambiente natural quando solicitada. HABILIDADES DE PERCEPÇÃO VISUAL E PAREAMENTO AO MODELO – NÍVEL 2 PV-PM 6M Pareia objetos ou figuras idênticas em um conjunto não organizado de 6 itens, para 25 itens. (T) Objetivo: Determinar se a habilidade da criança para parear itens idênticos está aumentando e se ela pode encontrar os itens idênticos em um conjunto visual cada vez mais complexo. Materiais: Itens familiares encontrados no ambiente natural da criança e figuras de itens relevantes para a criança ou do interesse dela Exemplos: Quando um adulto mostra para a criança uma figura do Tigger a criança o encontra em um conjunto de 6 itens colocados randomicamente sobre a mesa. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela combina com sucesso 25 objetos ou figuras idênticas num conjunto não organizado de 6 itens (os itens não são alinhados sobre a mesa). ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela pareia com sucesso 15 objetos ou figuras idênticas em um conjunto de 4 itens. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. PV-PM 7M Classifica cores e formas semelhantes para 10 cores e formas de modelos diferentes fornecidas (por exemplo, na presença de tigelas vermelha, azul e verde e de uma pilha de ursos vermelho, azul e verde, a criança classifica os itens pela cor). (T) Objetivo: Determinar se a criança pode classificar cores e formas que são idênticas, e combinálas com outras cores e formas idênticas sem dicas. Materiais: objetos de cor e formas diferentes. Exemplos: Quando dado um tabuleiro de pinos com quatro cores básicas e um coleção de quatro anéis de cores diferentes, a criança classifica e combina cada anel com o pino da mesma cor. Quando dado um tabuleiro de formas e uma coleção de formas a criança pode combinar as formas. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela classifica cores e formas para 10 cores ou formas diferentes de modelos fornecidos, mas sem outras dicas com exceção de dicas verbais tais como “classifique as cores” ou “ classifique as formas”). ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela classifica cores e formas similares de 5 cores ou formas diferentes dos modelos fornecidos, massem outras dicas ( exceto dicas verbais). PV-PM 8M Pareia objetos ou figuras idênticas num conjunto não organizado de 8 estímulos contendo 3 estímulos similares, para 25 itens (ex: parear um cachorro com outro em um conjunto que também contém um gato, um porco e um pônei). (T) Objetivo: Determinar se a criança pode encontrar itens para parear em um conjunto visual que contém itens de comparação similares ao modelo. Materiais: Itens comuns e figuras de itens encontradas no ambiente natural da criança e itens de comparação siilares ao tem modelo Exemplos: Quando apresentar um modelo de uma colher, o adulto coloca um garfo, uma faca, uma colher e um canudinho em um conjunto não organizado de comparação que inclua dois itens adicionais. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela combina com sucesso objetos ou figuras idênticas em um conjunto não organizado de 6 estímulos contendo 3 estímulos similares, para 25 itens.). ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela combina com sucesso objetos ou figuras idênticas nu em um conjunto não organizado de 6 estímulos contendo 3 estímulos similares, para 15 itens. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. PV-PM 9M Pareia objetos ou figuras não idênticas em um conjunto não organizado de 10 itens, para 25 itens (ex: parear um caminhão Ford com um caminhão Toyota). (T) Objetivo: Determinar se a criança pareia itens não idênticos que estão em um conjunto grande que contem pelo menos 3 itens de comparações similares ao item modelo. Esta tarefa requer um repertório de discriminação e de exploração mais eficiente do que nas tarefas de pareamento anteriores Materiais: Uma coleção de itens comuns e figuras de itens encontrados no ambiente natural da criança e itens de comparação similares ao modelo. Exemplos: Depois de colocar randomicamente pelo menos 10 figuras sobre a mesa que inclui um caminhão de cimento,um ônibus vermelho, um caminhão de bombeiro e um Honda Accord branco, e dado para a criança uma figura de um Chevy vermelho 1957 e uma dica verbal como: “Você pode combinar isto?” A criança seleciona a figura do Honda Accord branco de um conjunto de comparação. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela pareia objetos e figuras não idênticos em um conjunto não organizado de 10 itens contendo 3 estímulos similares, para 25 itens ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela pareia objetos ou figuras não idênticos conjunto não organizado de 10 itens contendo 3 estímulos similares, para 15 tens. PV-PM 10M em um Pareia objetos não idênticos (3D) com figuras (2D) e vice versa, em um conjunto não organizado de 10 itens,contendo 3 estímulos similares, para 25 itens Objetivo: Determinar se a criança pareia itens considerando as dimensões Materiais: Uma coleção de itens familiares e figuras não idênticas daqueles itens e itens de comparação similares ao modelo. Exemplos: Depois de colocar randomicamente pelo menos 10 figuras sobre a mesa, das quais 3 são redondas e vermelhas (por exemplo, uma bola vermelha, um tomate vermelho e uma maçã vermelha) ,ao apresentar a criança uma maçã vermelha de plástico e dizendo, “Você pode combinar isto?”, a criança seleciona a figura da maçã no conjunto de comparação. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela pareia objetos não idênticos (3D) com as figuras (2D) e/ou vice versa em um conjunto não organizado de 10 itens contendo 3 estímulos similares, para 25 itens Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela pareia objetos não idênticos (3D) com figuras (2D) e/ou vice versa em um conjunto não organizado de 10 itens contendo 3 estímulos similares, para 15 tens. BRINCAR INDEPENDENTE – NÍVEL 2 Brincar 6-M Procura um brinquedo que está faltando ou correspondente ou parte de um conjunto de 5 itens ou conjuntos ( por exemplo, uma peça de um quebra cabeça, uma bola de um brinquedo incompleto, uma mamadeira para um bebê de brinquedo).(E) Objetivo: Determinar se a criança demonstra motivação (tem um MO) para itens que estão faltando, e age com aquela motivação durante .a brincadeira alvo Materiais: Brinquedos e itens familiares e que têm um conjunto de partes, e que a criança tenha demonstrado interesse nestes itens no passado. Exemplos: Quando fornecido um brinquedo que a criança gosta como Sr. Cabeça de Batata sem algumas partes, a criança procura por estas partes? Ou, quando fornecido apenas uma garrafa de bolhas de sabão sem a parte usada para fazer as bolhas , a criança procura a parte que está faltando? 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela ativamente e independentemente procura por um brinquedo correspondente ou que está incompleto ou parte de um conjunto de 5 itens ou conjuntos quando os itens foram removidos ou naturalmente perdidos. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela ativamente e independentemente procura por um brinquedo correspondente ou que está incompleto ou parte de um conjunto de 2 itens quando os itens foram removidos ou naturalmente perdidos. Brincar 7-M Demonstra independência no uso de brinquedos ou objetos de acordo com suas funções para 5 itens (ex: colocando um trem no trilho, puxando um carro ,segurando um telefone no ouvido). (O) Objetivo: Determinar se a criança aprendeu que brinquedos e objetos específicos têm funções e usos específicos. Materiais: Brinquedos familiares e itens encontrados na casa da criança na escola. Exemplos: Quando fornecida uma escova de cabelo, a criança tenta escovar seus cabelos? Quando fornecido um carro a criança tenta empurrá-lo? Quando dado um chapéu a criança tenta colocá-lo? Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela demonstra independência no uso de brinquedos ou objetos de acordo com suas funções para 5 itens. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela demonstra independência no uso de brinquedos ou objetos de acordo com suas funções para 2 itens. Brincar 8-M Brinca com itens do cotidiano de forma criativa 2 vezes, ( ex: usa uma tigela como um tambor ou uma caixa como um carro imaginário). (O) Objetivo: Determinar se a criança está generalizando suas habilidades lúdicas demonstrando atividades lúdicas criativas e imaginativas com diferentes objetos. Materiais: Brinquedos e itens encontrados na casa da criança ou na escola. Exemplos: A criança coloca folhas e gravetos em um carrinho de compras de brinquedo. A criança coloca animais de fazenda numa xícara. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela brinca com 2 itens cotidianos diferentes de forma criativa (exceto para comportamento repetitivo com um brinquedo). ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela brinca com 1 item de forma criativa. Brincar 9-M Brinca de forma independente , nos brinquedos do parque infantil durante 5 minutos (ex: descer um escorregador, balançar). (observação cronometrada: 30min.) Objetivo: Determinar se a criança gosta de se engajar em atividades físicas apropriadas para a idade nos brinquedos do parque infantil Materiais: , Brinquedos dos parques infantis e outro equipamento afim. Exemplos: A criança fica no carrossel, desce no escorregador, passa por dentro de túneis, balança nas barras , pula em pontes de corda, etc. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela brinca nos brinquedos do parque infantil durante 5 minutos durante uma observação de 30 minutos. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela brinca nos brinquedos do parque infantil durante 2 minutos durante uma observação de 30 minutos. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Brincar 10-M Arma brinquedos que tenham várias partes para 5 diferentes conjunto de materiais (ex: Sr. Cabeça de Batata, conjunto miniaturas, Cooties bugs, Kid k’Nex). (O) Objetivo: Determinar se a criança brinca com itens que têm váriaspartes e pode armar apropriadamente essas partes. Materiais: Brinquedos familiares e itens encontrados na casa da criança ou .na escola. Exemplos: Duplos, conjuntos de trem, blocos, veículos e garagens de carro, conjunto de miniaturas, conjunto de Winnie the Pooh , bonecas e casinhas de bonecas, conjuntos de xá, animais de fazenda, etc. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela constrói, arma, ou monta de forma independente brinquedos ou outros itens de brincar e o faz com 5 diferentes conjuntos de materiais. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela constrói, arma, ou monta de forma independente brinquedos ou outros itens de brincar e o faz com 2 diferentes conjuntos de materiais. COMPORTAMENTO SOCIAL E BRINCADEIRA SOCIAL – NÍVEL 2 Social 6-M Inicia uma interação física com um colega 2 vezes (ex: um empurrão em um carro, segura a mão, brinca de roda). (TO: 30 min.) Objetivo: Determinar se a criança iniciará uma interação com outras crianças sem dicas de um adulto. Esta interação pode ser não verbal ou verbal. Materiais: CriançaColegas e itens ou atividades apropriadas para a idade. Exemplos: No parque infantil a criança alvo toca espontaneamente em um colega logo após um jogo solicitado de pira com funcionários e colegas. A criança alvo se junta a um colega em uma mesa de água e salpica água, o que faz o colega rir e a criança repete o mesmo comportamento mais tarde. A criança alvo se aproxima de um colega, pega seu braço e o puxa para a mesa de água. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela inicia uma interação com um colega 2 vezes durante uma observação de 30 minutos. Observe que as iniciativas sem dica podem ocorrer primeiro com eventos negativos , tal como a criança empurrar outra criança de uma bicicleta para obter a bicicleta; porém não considere os tipos negativos de inicativas. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela inicia uma interação com um colega 1 vez durante uma observação de 30 minutos. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Social 7-M Espontaneamente pede aos colegas 5 vezes (ex: minha vez, empurre-me, olhe! Venha.) ( observação cronometrada: 60 min.) Objetivo: Determinar se a criança pedirá para um colega sem dica de um adulto.O mando pode ser de qualquer tipo. Materiais: Colegas e itens apropriados para idade encontrados no ambiente doméstico ou escolar da criança Exemplos: Quando a criança alvo está sentada em um carrinho e pede para o colega “puxeme” sem dicas de um adulto. Quando sentada numa mesa de arte, a criança alvo pede para o colega “olhe” e mostra-lhe seu desenho. Quando um colega está comendo chiclete, a criança alvo pede para o colega, “eu quero chiclete”. No infantil a criança alvo espontaneamente pede para o colega “vamos” quando a criança quer que o colega se junte a ela em alguma atividade. Pedir ao colega também inclui pedir para retirar coisas ou atividades indesejáveis, tal como pedir para o colega parar uma atividade ou comportamento. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente pede para os colegsa 5 vezes durante uma observação de uma hora. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente pede para os colegas 2 vezes durante uma observação de uma hora. social 8-M Engaja em brincadeira social continuada com colegas por 3 minutos sem dicas de adultos ou reforço (ex: cooperativamente cria um conjunto de jogo, joga água). ( observação cronometrada: 30 min. Objetivo: Determinar se a criança brincará de forma independente com os colegas por um período continuado em um conjunto de atividades que envolvam interação específica verbal e/ou não verbal entre as crianças. Materiais: Colegas e itens apropriadas para idade encontrados no ambiente doméstico ou escolar. Exemplos: A criança alvo e um colega estão jogando balões de água uma para a outra e enchendo novos balões numa torneira. A criança alvo e um colega estão brincando numa cabana de casinha e estão fingindo jantar. A criança alvo e o colega estão trabalhando juntas na montagem de um Lego . 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela se engaja em jogo social continuado com colegas por 5 minutos sem dicas durante uma observação de 30 minutos. Deve haver interação específica Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. verbal ou não verbal para receber crédito. Não dê pontos para este nível por uma simples participação em uma atividade. (ex: ver um vídeo) quando os colegas estão próximos; isto seria mais uma brincadeira paralela. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela se engaja em brincadeira social continuada com colegas por 2 minutos sem dicas durante uma observação de 30 minutos. social 9-M Espontaneamente responde a pedidos de colegas 5 vezes (ex: puxe-me no carrinho. Eu quero o trem.) (E) Objetivo: Determinar se a criança está aprendendo a atender ao conteúdo do comportamento verbal doss colega. Uma primeira demonstração desta habilidade é a criança responder corretamente aos pedidos de colegas sem dicas de adultos. Materiais: Colegas e itens apropriadas para idade encontrados no ambiente doméstico ou escolar. Exemplos: O colega pede para a criança alvo a tesoura durante uma atividade de arte e a criança alvo dá a tesoura para o colega sem dica de um adulto. O colega diz, “dê-me o carro de bombeiro”, e a criança alvo entrega o carro do bombeiro para o colega. O colega pede para a criança alvo para puxá-la no carrinho e a criança alvo a puxa. O colega pede para a criança alvo abrir a porta porque suas mãos estão ocupadas e ela quer sair, e a criança alvo atende ao pedido do colega. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente responde aos pedidos dos colegas 5 vezes durante a observação ou teste. Não dê à criança nenhum ponto se um adulto tiver fornecido dica para o comportamento ocorrer. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente responde aos pedidos de colegas 2 vezes durante a observação ou teste. social 10-M Espontaneamente pede para os colegas para participar de jogos, brincadeira social, etc, 2 vezes. (ex: Vamos garotos. Vamos cavar um buraco.) (observação cronometrada:60 min.) Objetivo: Determinar se a criança pede a outra criança para juntar-se a ela numa atividade. Materiais: Colegas e itens apropriadas para idade encontrados no ambiente doméstico ou escolar. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Exemplos: A criança alvo diz para um colega: “venha jogar comigo”. “Você quer ir na casinha?” “Vamos ser monstros.” 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente pede para os colegas para participar em jogos, brincadeira social ou outras atividades sociais2 vezes durante uma hora de observação. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente pede para os colegas para participar em jogos, brincadeira social, ou outras atividades sociais 1 vez durante uma hora de observação. IMITAÇÃO MOTORA – NÍVEL 2 Imitação 6-M Imita 10 ações que requerem a seleção de um objeto específico de um conjunto (ex: seleciona uma baqueta de um conjunto que também contém um chifre e um sino, e imita um adulto tocando). (T) Objetivo: Determinar se a criança imita um determinado comportamento motor modelado com um objeto particular. Portanto, há duas tarefas envolvidas e ambas requerem atenção, discriminação e imitação. O objetivo é construir repertórios básicos e necessários para imitar outras pessoas (especialmente outras crianças) durante a brincadeira, interações sociais e atividades acadêmicas. Este tipo de imitação também começa a construir as habilidades motoras necessárias para os comportamentos de ouvinte com substantivo-verbo. (ou seja, realizar ações motoras com objetos com comando verbal, por exemplo, “gire a roda”) Materiais: Uma lista de ações possíveis e uma coleção de objetos do ambiente natural da criança. Exemplos: Beber, beijar, abraçar, rolar, espremer, comer, soprar, esconder, girar, empurrar, vestir, subir, voar e acenar. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela imita 10 ações com um objeto específico selecionado de um conjunto de 3 ações quando dada a dica, “Faça isto”. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela imita 5 ações com um objeto específico selecionado de um conjunto de 3 ações quando dada a dica, “Faça isto”. Imitação 7-M Imita 20 ações motoras finas diferentes quando dada a dica, “faça isto”. (ex: mexer os dedos, apertar, cerrar os punhos, fazer uma borboleta). (T) Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Objetivo: Determinar se o comportamento de imitação motora fina da criança está se tornando mais forte e generalizado. Materiais: Uma lista de possíveis comportamentos de imitação motora fina. Exemplos: Pinçar com os dedos, apontar para itens, mexer o dedo indicador, fechar as mãos, tocar com as pontas dos dedos, segurar o número dois, fingir andar sobre os dois dedos, mexer as orelhas do coelho, fazer letras com os dedos, fazer sinais de linguagem de sinais. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela imita 20 diferentes ações motoras finas quando dada a dica, “Faça isto”. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela imita 10 diferentes ações motoras finas quando dada a dica, “Faça isto”. Imitação 8-M Imita 10 diferentes sequências de ações de três componentes quando fornecida dica, “faça isto” (ex: bater palmas, pular, tocar os dedos dos pés, pegar uma boneca, colocá-la num berço e balançar o berço (T) Objetivo: Determinar se a criança pode imitar comportamentos múltiplos num contexto artificial ou natural. Materiais: nenhuns materiais especiais. Exemplos: Um adulto toca seus joelhos, ombros, e barriga, e a criança copia todos os três comportamentos como uma sequência de resposta. Um adulto pega um controle remoto e o aponta para a TV e aperta os botões, e a criança copia este comportamento com outro controle remoto que está sobre a mesa. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela imita 10 ações de três componentes em contexto artificial ou natural modelado por um colega ou um adulto. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela imita 5 ações de dois componentes em contexto artificial ou natural modelado por um colega ou um adulto. Imitação 9-M Espontaneamente imita 5 habilidades funcionais no ambiente natural (ex: comer com uma colher, colocar um casaco, retirar os sapatos). (O) Objetivo: Determinar se a criança imita comportamentos funcionais em um contexto natural sem quaisquer dicas de outras pessoas. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Materiais: Nenhuns materiais específicos são requeridos. Exemplos: Após assistir outra criança pegar de uma tigela para colocar um lanche dentro, a criança alvo copia o comportamento de pegar a tigela . Quando um adulto coloca um cobertor sobre si, a criança alvo coloca também um cobertor sobre ela mesma . 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente imita 5 habilidades funcionais no ambiente natural. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente imita 2 habilidades funcionais no ambiente natural. Imitação 10-M Imita (ou tenta imitar de forma aproximada) alguma ação motora nova modelada por um adulto com e sem objetos (ou seja, “um repertório de imitação generalizada”) (T) Objetivo: Determinar se a criança adquiriu a habilidade de imitar com sucesso(ou de forma aproximada) movimentos ou atividades novas sem treino específico em cada um deles. Esta habilidade é muito valiosa e é identificada como um “repertório de imitação generalizada” na literatura comportamental. Materiais: Nenhuns materiais especiais. Exemplos: Um adulto e uma criança, têm ambos tacos e o adulto modela como bater na bola e a criança tenta imitar a batida do adulto na bola na primeira tentativa. Um colega coloca seus pés sobre a mesa e a criança alvo copia o comportamento. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela imita (ou se aproxima) muitas ações motoras novas com ou sem objetos modelados por um adulto quando fornecida a dica , “Faça isto”. ½ ponto: Nenhum. ECÓICO ( SUBTESTE DE AVALIAÇÃO DAS PRIMEIRAS HABILIDADES ECOICAS ) – NÍVEL 2 Ecoico 6-M Pontua pelo menos 50 no subteste de avaliação das primeiras habilidades ecoicas (pelo menos 20 do grupo 2). (T) Objetivo: Determinar se a criança é capaz de ecoar mais palavras inteiras, algumas das quais com 2 sílabas. Materiais: O subteste de avaliação das primeiras habilidades ecóicas. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Exemplos: .... 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela pontua 50 no subteste de avaliação das primeiras habilidades ecóicas (20 do grupo 2). ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela pontua 40 no subteste de avaliação das primeiras habilidades ecóicas (15 do grupo 2). Ecoico 7-M Pontua pelo menos 60 no ecoicas. subteste de avaliação das primeiras habilidades Objetivo: Determinar se a criança continua demonstrar um repertório ecóico mais complexo. Materiais: O subteste de avaliação das primeiras habilidades ecóicas. Exemplos: ... 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela pontua 60 no subteste de avaliação das primeiras habilidades ecóicas ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela pontua 55 no subteste de avaliação das primeiras habilidades ecóicas Ecoico 8-M Pontua pelo menos 70 no subteste de avaliação das primeiras habilidades ecoicas. Objetivo: Determinar se a criança continua demonstrar um repertório ecoico mais complexo. Materiais: O subteste de avaliação das primeiras habilidades ecoicas. Exemplos: ... 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela pontua 70 no subteste de avaliação das primeiras habilidades ecoicas ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela pontua 65 no subteste de avaliação das primeiras habilidades ecoicas Ecoico Pontua pelo menos 80 no subteste de avaliação das primeiras habilidades Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 9-M ecoicas. Objetivo: Determinar se a criança está começando a demonstrar habilidade para ecoar palavras com 3 sílabas. Também, demonstrar se a criança é capaz de ecoar as propriedades dinâmicas da fala como volume, tom e prosódia. Materiais: O subteste de avaliação das primeiras habilidades ecoicas . Exemplos: ... 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela pontua 80 no subteste de avaliação das primeiras habilidades ecoicas (20do grupo 2). ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela pontua 75 no subteste de avaliação das primeiras habilidades ecoicas (15 do grupo 2). Ecoico 10-M Pontua pelo menos 90 no subteste de avaliação das primeiras habilidades ecoicas (Pelo menos 10 do grupo 4 e 5) Objetivo: Determinar se a criança está adquirindo um repertório ecoico generalizado quando pode ecoar, ou se aproxima de mais palavras novas ou frases curtas. Também, determinar se a criança está se tornando proficiente para ecoar as propriedades dinâmicas da fala como volume, tom e prosódia. Materiais: O subteste de avaliação das primeiras habilidades ecoicas. Exemplos: A criança ecoa sussurrando e ecoa um contínuo gorjeio quando testada. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela pontua 90 no subteste de avaliação das primeiras habilidades ecoicas (pelo menos 10 do grupo 4 e 5). ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela pontua 85 no subteste de avaliação das primeiras habilidades ecoicas ( pelo menos 15 do grupo 4 e 5). RESPOSTA DE OUVINTE POR FUNÇÃO, CARACTERÍSTICA E CLASSE (FCC) – NÍVEL 2 FCC 6-M Seleciona um animal ou objeto de um conjunto de 3, para 5 diferentes sons feitos pelos itens correspondentes. (ex: miau diz um.... tut, tut vai o ....). (T) Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Objetivo: Determinar se a criança seleciona um item apenas fornecido o som característico feito por aquele item. Materiais: Figuras, objetos que correspondam ao estímulo verbal alvo. Exemplos: Dado um conjunto de 3 itens, um dos quais é um cachorro, e um adulto diz: au,au, e a criança seleciona um cachorro do conjunto. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela corretamente seleciona um animal ou objeto de um conjunto de 3, para 5 diferentes sons feitos pelos itens correspondentes. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela corretamente seleciona um animal ou objeto de um conjunto de 3, para 2 diferentes sons feitos pelos itens correspondentes. FCC 7-M Seleciona 5 comidas ou bebidas diferentes quando cada uma delas é apresentada um conjunto de 5 (juntamente com 4 itens que não sejam comida e bebida) e solicitado complementos verbais você come.... e você bebe...(T) Objetivo: Determinar se a criança identifica uma comida ou bebida sem dizer o nome da comida ou bebida, mas sim indicando verbalmente a classe que aquele item pertence. “Comer” e “beber” são usados para este nível precoce de FCCRO apenas por causa da forte motivação associada com eles. De outra forma, classes tendem ser mais difíceis e não são incluídas no programa até os últimos aspectos do desenvolvimento do FCCRO . Materiais: Use as comidas e bebidas que a criança gosta. Figuras destes itens podem funcionar para muitas crianças. Também, itens distratores que não sejam comidas e bebidas deveriam ser juntados ao conjunto. Exemplos: Dado um conjunto de 3 itens, um dos quais é um item de comida e os demais são comuns aos itens da família, um adulto diz “você come....” e a criança seleciona um biscoito( ou sanduiche ,bolacha, queijo, banana, etc.) 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela corretamente seleciona 5 diferentes itens de comida ou bebida quando cada um deless é apresentado em um conjunto de 5 itens e um adulto fornece a afirmação verbal “você come...” e “você bebe...” ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela corretamente seleciona 2 diferentes itens de comida ou bebida quando cada um deless é apresentado em um conjunto de 5 itens e um adulto fornece a afirmação verbal “você come...” e “você bebe...” Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. FCC 8-M Seleciona o item correto de um conjunto de 8, para completar 25 instruções diferentes de FCCRO de qualquer tipo (ex: você senta na...). (T) Objetivo: Determinar se a criança pode identificar itens sem dizer o nome do item, mas por alguém descrevê-lo de alguma maneira. A tarefa atual concentra-se na habilidade da criança para identificar um item específico afirmando verbalmente a ação (verbo) associado com o item num formato de preenchimento de lacuna. Frequentemente, a ação constitui um exemplo da função de um item. (ex: uma cadeira é para sentar). Materiais: Use objetos conhecidos ou figuras (ou seja, itens que a criança já pode tatear e apresentar discriminações de ouvinte) que correspondam às instruções alvo FCCRO , e uma coleção de itens distratores para o conjunto. Figuras tendem ser mais fáceis para manejar nas tarefas FCCRO , e é mais fácil encontrar exemplares múltiplos de itens. Exemplos: “Você dorme em uma ”.... cama, “você sobe em uma ”.... escada, “você joga uma ”... bola, “você nada em uma ”... piscina, “ você dirige umnum”... carrinho, “ você gira um”... topo, “você explode um”... balão, “você pula um”... trampolim. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela corretamente seleciona o item de um conjunto de 5, para 25 instruções de preenchimento de lacuna diferentes de FCCROLRFFC. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela corretamente seleciona 12 itens neste tipo de tarefa de FCCRO FCC 9-M Seleciona o item correto de um conjunto de 10 (ou de um livro), para 25 perguntas diferentes formadas de verbo-substantivo de FCCRO usando quem, qual e o que (ex. O que você dirige? Qual late? Quem pode saltar?). (T) Objetivo: Determinar se a criança pode identificar um item específico sem nomear o item, mas afirmando verbalmente a função, característica ou classe do item num formato de pergunta “o que”, “qual”, ou “quem”. Materiais: Uma coleção de objetos ou figuras conhecidas (itens que a criança já pode tatear e apresentar discriminação de ouvinte) que correspondam às instruções alvo FCCRO, e uma lista de verbos conhecidos e correspondentes. Exemplos: “O que você veste?”... camisa; Quem te pega na escola?”... mamãe; “ qual deles pode voar?”... pássaro; Quem é amigo do Patrick?”... Bob Esponja; “qual deles você empurra?”... carrinho. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela corretamente seleciona o item de um conjunto de 10 ou de um livro para 25 perguntas diferentes de FCCROLRFFC . ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela corretamente seleciona 12 itens neste tipo de tarefa de FCCROLRFFC. FCC 10-M Espontaneamente tateia o item em 50% das tentativas de FCCROLRFFC ( ex: dizer cachorro dada a instrução verbal encontre o cachorro, e um conjunto visual contendo a figura de um cachorro. Objetivo: Determinar se a pergunta verbal junto com o objeto no conjunto evocará uma resposta sem uma dica do adulto para a criança tatear o item. Esta é uma fase importante na progressão do comportamento intraverbal. Se uma criança começa tatear o item no conjunto em um formato de FCCRO , isto é um bom indicador de que ela está pronta para o treino intraverbal mais intensivo. Materiais: Não é requerido novos materiais para avaliar esta habilidade. Exemplos: Dizer “lancheira” quando perguntado, “Onde está seu sanduíche?” na presença da lancheira no conjunto de 8 itens. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente tateia o item alvo em 50% das tentativas de FCCRO . Algumas crianças rapidamente começam tatear os itens dado um par de dicas verbais. Dê crédito à criança se ela continua tatear os itens após a retirada das dicas e faz isto em pelo menos 50% do tempo nas tentativas futuras. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente tateia o item alvo em 25% das tentativas de FCCRO , ou se ela tateia em 50% das tentativas, mas sempre requer uma dica para iniciar uma sessão de FCCRO. INTRAVERBAL – NÍVEL 2 Intraverbal Completa 10 diferentes frases preenchendo as lacunas de qualquer tipo (ex: completar música, brincadeiras sociais, preenchimento de lacunas divertidas, 6-M sons de animal e de objetos). (T) Objetivo: Determinar se palavras específicas evocam palavras relacionadas sem a presença de quaisquer objetos ou dicas ecóicas. Em resumo, comportamento intraverbal consiste de palavras controladas por outras palavras, não palavras controladas por objetos ou ações (tato), ou palavras controladas por motivação (mando). Contudo, na primeira avaliaçãodo Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. desenvolvimento intraverbal é comum ver a motivação partilhar o controle com o estímulo verbal. Por exemplo, a resposta “vá”, “pronto, jogue” deve ser parte do mando (ex: a criança quer ser perseguida), mas isto está certo neste momento do desenvolvimento intraverbal, e para à criança deve ser dado crédito para este tipo de resposta intraverbal. Materiais: Uma lista de músicas potenciais, frases comuns ou divertidas, sons de animais, som de objetos comuns, e outras associações verbais relevantes para a criança. Exemplos: “Cabeça, ombros, joelhos, e ... “O velho McDonald tinha uma....”; “Uma ovelha faz...”, “ um carro de bombeiro vai...”, “pronto, jogue...”, “ pegue e...”, “ mamãe e....” 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela completa com a palavra que está faltando para 10 diferentes músicas, atividades divertidas, sons de animais, brinquedos, ou sons de objetos, ou qualquer outra associação verbal. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela completa 5 frases. Intraverbal Fornece o primeiro nome quando perguntado, Qual é o seu nome? (T) 7-M Objetivo: determinar se a criança pode fornecer seu próprio nome quando solicitado a fazêlo. Materiais: nenhum. Exemplos: nenhum. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela pode dizer seu nome quando solicitada sem dica ecóica. ½ ponto: nenhum. Intraverbal Completa 25 diferentes frases preenchendo as lacunas (sem incluir músicas) (ex: você come.... Você dorme em uma.... Sapatos e...). (T) 8-M Objetivo: Determinar se palavras específicas evocam palavras relacionadas sem a presença de quaisquer objetos , dicas ecóicas ou variáveis motivacionais (exceto atenção geral). Materiais: Uma lista de frases relevantes e potenciais de preenchimento de lacunas para a criança. Exemplos: “Você dorme em uma...”; “você veste seus....”; você abre a...”; Você senta na....”; “sapatos e ...”; “lave seu ...”; “coloque sua cabeça sobre a....”; “ligue o ...”; “ assopre o ...”; “Empurre o ...”; “ varra o ...”; “até amanhã jacaré...” Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela completa com a palavra que está faltando para 25 diferentes frases, associações, ditados populares, ou atividades diárias fora do contexto. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela completa 12 frases. Intraverbal 9-M Responde 25 diferentes perguntas com O que (ex: O que você gosta de comer?). (T) Objetivo: Determinar se a criança pode responder perguntas comuns com “O que” quando são apresentadas fora de um contexto visual, e sem uma variável motivacional específica relacionada a resposta. Materiais: Uma lista de perguntas em potencia lcom “o que”. Exemplos: “O que você bebe?”; “o que você pula?”; “com o que você brinca?”; “o que você gira?”; “quais animais você gosta?”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela responde 25 diferentes perguntas com “o que” sem dicas ecóicas, e na ausência do objeto relacionado. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela responde 12 perguntas com “o que”. Intraverbal 10-M Responde 25 diferentes perguntas com “quem” ou “onde” (ex: Quem é seu amigo? Onde está o travesseiro?). (T) Objetivo: Determinar se a criança pode responder perguntas sobre o nome de uma pessoa ou característica, ou para a localização de itens sem dica ecóica. Materiais: Uma lista de perguntas em potencial com “quem” e “onde”. Exemplos: “Quem te ajuda na escola?”; “Quem é seu animal de estimação?”; “Quem é amiga de Dora?”; “Quem te ajuda quando você está doente?”; “Onde estão as colheres?”; “Onde está o martelo?”; “Onde está o carro de seu pai?”; “Onde está seu travesseiro?”; “Onde está sua escova de dente?”; “Onde estão os biscoitos?”; “Onde está o pincel?”; “Onde estão os fogos de artifício?” . 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela responde 25 diferentes perguntas com “quem” ou “onde” sem dicas ecóicas, ou a presença do objeto. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela responde 12 perguntas com “ quem” ou “onde”. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. ROTINAS DE SALA DE AULA E HABILIDADES DE GRUPO – NÍVEL 2 Grupo 6-M Sentar na mesa para lanchar ou almoçar em grupo sem comportamento negativo por 3 minutos. (O) Objetivo: Determinar se a criança obedecerá instruções de sentar na mesa com um grupo de outras crianças, e ficar na mesa por um período de tempo definido. Materiais: Cadeiras de salas de aula e mesas padrão , e itens de lanches ou almoço . Exemplos: Quando dito para sentar na mesa, enquanto aponta para a mesa, a criança sentará e permanecerá lá por 3 minutos sem quaisquer dicas adicionais do adulto para permanecer sentada. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela senta na mesa com o grupo para lanchar ou almoçar com dicas gestuais e verbais e sem manifestar comportamento negativo por 3 minutos. Ela pode ser ajudada a sentar, mas deve permanecer sentada por 3 minutos sem uma dica do adulto para ficar sentada na cadeira. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela senta na mesa com o grupo para lanchar ou almoçar sem dicas gestuais e verbais e sem comportamento negativo por 1 minuto. Grupo 7-M Afasta itens pessoais, verbal. (O) fica em fila, ou vai para a mesa apenas com 1 dica Objetivo: Determinar se a criança obedecerá instruções gerais de sala de aula sem dicas excessivas. Materiais: Materiais padrão de salas de aula padrão, tais como cadeiras e mesas, cabides, armários pequenos, etc. Exemplos: Quando dito para ficar em fila a criança entrará na fila com outras crianças. Quando dito, “coloque seu almoço em seu lugar”, ela fará. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela afasta a mochila, casaco ou almoço, e fica em fila, e vai para a mesa quando lhe é dada uma dica verbal apenas uma vez por um adulto. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela afasta a mochila, casaco ou lanche, e fica em fila e vai para a mesa , mas requer 2 ou mais dicas. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Grupo 8-M Muda de atividades de sala de aula com não mais do que 1 dica gestual ou verbal. (O) Objetivo: Determinar se a criança mudará de uma atividade para outra sem dica excessiva ou emitindo comportamento negativo. Materiais: Material padrão de sala de aula . Exemplos: Quando dito vá para a roda, a criança irá. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela muda de atividades de sala de aula com apenas 1 dica gestual e/ou 1 verbal e sem comportamento negativo. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela muda de atividades de sala de aula, mas requer 2 ou mais dicas de qualquer tipo (exceto física). Grupo 9-M Senta em um grupo pequeno por 5 minutos sem comportamento disruptivo ou tentativa de deixar o grupo. (O) Objetivo: Determinar se a criança participará pelo menos passivamente em uma roda por um breve período de tempo. Materiais: Material padrão de sala de aula. Exemplos: Quando em uma roda a criança senta em grupo sem levantar, empurrar a sua cadeira para fora do grupo, se jogar no chão ou fugir. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela senta na roda com 3 ou mais crianças por 5 minutos sem comportamento disruptivo ou tentativa de sair do grupo s ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela senta na roda com 3 ou mais crianças por 2 minutos sem comportamento disruptivo ou tentativa de sair do grupo Grupo 10-M Senta em um grupo pequeno por 10 minutos, atende a professora ou material por 50% do período e responde a5 dos estímulos discriminativos apresentados pelo professor (O) Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Objetivo: Determinar se a criança participará de atividades contínuas em uma instrução de grupo sentada e responde aos estímulos discriminativos SDs apresentados pela professora para a criança ou para o grupo todo. Materiais: Material padrão de sala de aula . Exemplos: Quando em uma roda a criança faz contato visual com a professora ou o material que ela está apresentando, e quando a professora diz “Sara escolha uma música”, Sara irá à frente do grupo e selecionará um cartão de música de um conjunto de cartões, sem dicas adicionais. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela senta na atividade em grupo (ex: círculo, artes e artesanatos, salas) com 3 ou mais crianças por 10 minutos e atende a professora ou material apresentado por 50% do período (use sistema de gravação de amostra de tempo), e responde a 5 perguntas ou instruções da professora. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela senta na atividade em grupo (ex: círculo, artes e artesanatos, salas) com 3 ou mais crianças por 10 minutos e atende a professora ou material apresentado por 33% do período e responde a 2 perguntas ou instruções da professora. ESTRUTURA LINGUÍSTICA – NÍVEL 2 Linguística 6-M A articulação da criança de 10 tatos pode ser entendida por adultos familiares que não pode ver o item tateado. (T) Objetivo: Determinar se o adulto pode entender as palavras faladas pela criança quando o adulto não pode ver o item que a criança está tateando. Materiais: Itens que a criança pode tatear. Exemplos: Quando um adulto ergue um cartão de figura e pede para a criança tatear o item, um segundo adulto, sem ver a figura, pode entender a palavra emitida pela criança. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se um adulto familiar que não pode ver o item tateado pode entender a articulação de 10 tatos. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela se um adulto familiar que não pode ver o item tateado pode entender a articulação de 5 tatos. Linguística Tem um vocabulário de ouvinte total de 100 palavras (ex: pegue o nariz. Pule. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 7-M Ache as chaves). (T) Objetivo: Determinar se o vocabulário de ouvinte da criança está aumentando. Materiais: Itens e atividades comuns e apropriadas para a idade da criança Exemplos: Quando um adulto pergunta para a criança, “você pode encontrar um carro de bombeiro?” a criança toca um carro de bombeiro numa figura contendo uma série de outros veículos. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela tem um vocabulário de ouvinte total de 100 palavras. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela tem um vocabulário de ouvinte total de 50 palavras. Linguística 8-M Emite 10 diferentes declarações de 2 palavras por dia de qualquer tipo exceto ecóico (ex: mando,tato). (O) Objetivo: Determinar se a criança está colocando 2 ou mais palavras juntas numa única frase ou sentença. Materiais: Nenhuns materiais particulares em particular. Exemplos: A criança tateia “tchau mamãe” ou pede “biscoito grande”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela emite 10 diferentes declarações de 2 palavras por dia de qualquer tipo exceto ecóico (ex: mando, tato). Estas respostas podem incluir dicas verbais para o responder como, “o que é aquilo?” ou “o que você quer?” ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela emite 5 diferentes declarações de 2 palavras por dia de qualquer tipo exceto ecóico (ex: mando, tato) Linguística 9-M Emite prosódia funcional (ex: ritmo, acentuação, entonação) em 5 ocasiões em um dia ( ex: põe ênfase ou acentua em certas palavras tal como “É MEU!”). (O) Objetivo: Determinar se a criança está demonstrando variação em sua produção vocal e que esta variação tem uma função verbal. Especificamente, querer a adição de uma certa variação Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. afeta um ouvinte de uma forma especial, como mostrar ao ouvinte o estado emocional atual da criança. Materiais: Nehuns materiais particulares. Exemplos: A criança diz, “eu não quero ir” em uma voz de choro. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela emite prosódia funcional (ritmo, acentuação, entonação) em 5 ocasiões em um dia. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela emite prosódia funcional (ritmo, acentuação, entonação) em 2 ocasiões em um dia. Linguística 10-M Tem um vocabulário total de falante de 300 palavras (todos os operantes verbais, exceto ecoico). (E) Objetivo: Determinar se o vocabulário de falante da criança está aumentando. Materiais: Itens e atividades comuns e apropriadas a idade. Exemplos: Quando um adulto pergunta a criança o nome de várias figuras em um livro de joguinhos infantis, a criança é capaz de fazê-lo. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela tem um tamanho de vocabulário de falante total de 300 palavras. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela tem um tamanho de vocabulário de falante total 200 palavras. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. CAPÍTULO 5 INSTRUÇÕES DE REGISTRO DE INDICADORES: NÍVEL 3 Este capítulo contém instruções especificas para administração do Nível 3 da Avaliação de Indicadores do VB-MAPP. Três novas áreas de habilidades foram adicionadas ao Nível 3: leitura, escrita e matemática. Estas áreas não foram incluídas nos níveis anteriores, porque a maioria das crianças com desenvolvimento típico ainda não adquiriu estas habilidades acadêmicas básicas naqueles níveis (embora algumas crianças tenham adquirido estas habilidades). Além disso, estas habilidades acadêmicas deveriam ser evitadas como parte do currículo para uma criança com atrasos de linguagem, cujos escores caem principalmente no Nível 1 ou 2. Por apresentar essas habilidades avançadas no Nível 3, espera-se deixar mais claro quais habilidades enfatizar nos níveis anteriores. É geralmente o caso das habilidades dos Níveis 1 e 2 que precisam estar firmemente estabelecidas antes de avançar para áreas mais complexas, tal como estudantes em fase inicial. Duas áreas de habilidades, ecoico e imitação, não foram incluídas no Nível 3, porque elas são áreas alvo menores para uma criança que alcançou este nível. Como lembrete, os quatro métodos para avaliação de uma habilidade específica são: 1) teste formal (TF), 2) observação (O), 3) observação ou teste (O/T), e 4) uma observação cronometrada (OC). MANDO - NÍVEL 3 MANDO 11-M Mandos espontâneos para informação verbal diferente usando pronomes interrogativos (Quem…? Qual…? Quando…? Como…? Onde…? Por que...?De quem...?O que...?) ou uma palavra interrogativa por 5 vezes (exemplo, Qual é o seu nome? Onde eu vou?). (TO/OC: 60 min.) Objetivo: Determinar se a criança pergunta espontaneamente, e por qual razão. Especificamente, há uma operação motivadora (OM) para responder a pergunta (informação), e a resposta tem função de reforço para a criança? Ela realmente quer saber a resposta ou a pergunta ocorre por alguma outra razão, como a atenção? Materiais: Itens e atividades reforçadoras encontradas no ambiente natural da Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. criança. Exemplos: “O que é aquilo?”, “O que você está fazendo?”, “Onde nós estamos indo?”, “Posso ir?”, “Você tem isso?”, “Quem está chegando?”, “Quando podemos ir?”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente emite mando para informação verbal diferente usando pronomes interrogativos (Quem…? Qual…? Quando…? Como…? Onde…? De quem...?O que...?) ou palavras interrogativas, 5 vezes durante uma hora de observação. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente emite mando para informação verbal usando pronomes interrogativos (Quem…? Qual…? Quando…? Como…? Onde…? De quem...?O que...?) ou palavras interrogativas, 2 vezes durante uma hora de observação. MANDO 12-M Pede educadamente que se pare uma atividade indesejada, ou se remova uma MO/OM aversiva sob 5 circunstâncias diferentes (exemplo, Por favor pare de me empurrar. Não, obrigado. Licença, você pode se afastar?). (E/ O/T) Objetivo: Determinar se a criança consegue, de forma educada e apropriada, emitir mando para remover itens e eventos aversivos, com palavras e não com comportamento negativo. Materiais: Itens e atividades reforçadoras encontradas no ambiente natural da criança. Exemplos: “Por favor, não faça isso”, “Você pode me deixar em paz?”, “Não, obrigado, não quero brincar”, “Talvez depois”, “Posso ir agora?”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela apropriadamente (isto é, sem comportamento negativo) emite mando, sem dicas, para parar uma atividade indesejada, não participar em uma atividade ou, de outra forma, remover um aversivo em 5 circunstâncias diferentes. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela apropriadamente (isto é, sem comportamento negativo) emite mando, sem dicas, para parar uma atividade indesejada, não participar em uma atividade ou, de outra forma, remover um aversivo em 2 circunstâncias diferentes. MANDO 13-M Objetivo: Pede com 10 adjetivos, preposições ou advérbios diferentes(exemplo, Meu lápis de cor está quebrado. Não tire isso. Vá rápido). (TO/OC: 60 min.) Determinar se o repertório de mando da criança contém múltiplos Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. componentes, e vai além de apenas substantivos e verbos para incluir partes diferentes da fala. Materiais: Itens e atividades reforçadoras encontradas no ambiente natural da criança. Exemplos: “Eu quero o coração vermelho”, “Coloque isso na casa”, “Você esconde embaixo da mesa”, “Vá silenciosamente”, “Esse é meu pedaço de papel”, “Eu quero uma batata frita grande”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela emite mando com 10 adjetivos, preposições ou advérbios diferentes durante uma hora de observação ou teste. Deve haver pelo menos dois de cada grupo (isto é, adjetivos, preposições ou advérbios) para ganhar todo o crédito. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela emite mando com 5 adjetivos, preposições ou advérbios diferentes durante uma hora de observação ou teste. MANDO 14-M Fornece direções, instruções, ou explicações de como fazer algo ou como participar de uma atividade, 5 vezes (exemplo, Você põe primeiro a cola, depois estica. Você senta aqui enquanto eu pego o livro). (O) Objetivo: Determinar se o repertório de mando da criança é funcional para a criança em suas atividades diárias com outras pessoas, especialmente outras crianças. Materiais: Itens e atividades reforçadoras encontradas no ambiente natural da criança. Exemplos: “Primeiro eu irei, depois você irá”, “Não ponha cola na sua boca”, “Venha sentar-se”, “É sua vez agora”, “Você vai esconder, eu vou contar”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela fornece direções, instruções, ou explicações de como fazer algo ou participar de alguma atividade, 5 vezes, registradas em uma folha de acompanhamento diário ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela fornece direções, instruções, ou explicações de como fazer algo ou participar de alguma atividade, 2vezes, registradas em uma folha de acompanhamento diário. MANDO 15-M Objetivo: Pede para os outros prestarem atenção em seu próprio comportamento intraverbal, 5 vezes (exemplo, Ouça-me… Vou te contar… Veja o que aconteceu… Estou te contando a história...). (O) Determinar se a criança emite mando para um público prestar atenção em seu comportamento verbal em curso. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Materiais: Itens e atividades reforçadoras encontradas no ambiente natural da criança. Exemplos: “Vou falar”, “Isso é o que ela falou”, “Estou falando”, “É minha vez”, “Eu estava contado pra ela”, “Você sabe o que ela disse?”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela emite mando para os outros prestarem atenção em seu próprio comportamento intraverbal 5 vezes durante a observação. Em geral, isto pode ser medido por um mando que precede ou está embutido em alguma sequência intraverbal (exemplo, a descrição de uma criança de como fazer panquecas). ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela emite mando para os outros prestarem atenção em seu próprio comportamento intraverbal 2 vezes durante a observação. TATO - NÍVEL 3 TATO 11-M Tateia cor, forma e função de 5 objetos (15 tentativas) quando cada objeto e pergunta é apresentada em ordem misturada (exemplo, Qual a cor da geladeira? Qual é o formato do cartão? O que você faz com a bola? (Isto é parte tato e parte intraverbal). (T/T/F) Objetivo: Determinar se a criança consegue tatear qualquer uma das três características ou funções diferentes de um único objeto quando solicitado a fazê-lo. É importante misturar as perguntas e os objetos, uma vez que muitas crianças podem tatear com sucesso se todas as perguntas sobre as cores forem feitas e em seguida todas as perguntas sobre forma, etc. Esta é uma dica de ordenações. Misturar as três perguntas com os objetos diferentes é uma tarefa mais difícil e revela se a criança realmente tem a habilidade ou não. Materiais: Itens comuns encontrados no ambiente natural da criança e que ela possa facilmente tatear, e uma lista de características e funções possíveis daqueles itens. Exemplos: Usando imagens de uma maçã verde redonda, uma lixeira marrom quadrada, e uma geladeira branca retangular, apresenta-se à criança uma imagem de cada vez e pergunta-se, “O que você faz com isto?”, em seguida é mostrada outra imagem e faz-se a pergunta “Qual a cor disto?”, depois é mostrada a terceira imagem e pergunta-se “Qual a forma disto?” e assim por diante (isto é, misturar as perguntas e as imagens). 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela tatear a cor, forma e função de 5 objetos diferentes (15 tentativas) quando cada pergunta é feita durante um ordem misturada de teste. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela tatear 2 características ou funções de 5 objetos diferentes (10 tentativas ) quando cada pergunta é feita durante um ordem misturada de teste. TATO 12-M Tateia 4 preposições diferentes ) (por exemplo, dentro, fora, sobre, sob) e 4 pronomes (por exemplo, eu, você, me, meu). (E/ O/T) Objetivo: Determinar se a criança consegue tatear as relações espaciais entre objetos do ambiente, e se consegue tatear usando pronomes, quando solicitado a fazê-lo. Materiais: Itens comuns encontrados no ambiente natural da criança e que ela possa facilmente tatear e selecionar (discriminação de ouvinte/LD), e uma lista de preposições e pronomes possíveis. Exemplos: Quando perguntada “Onde está o cachorro?” e a criança diz corretamente “Embaixo da cadeira” e mais tarde quando o cachorro estiver sobre a cadeira, a mesma pergunta é feita e a criança diz :”Sobre a cadeira”. Quando perguntada, “De quem é a vez?” e a criança responde corretamente “É a vez dele” e mais tarde quando feita a mesma pergunta, “De quem é a vez?” e a criança diz. “É a minha vez”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela tatear 4 preposições e 4 pronomes diferentes quando testada. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela tatear um total de 4 preposições ou pronomes, mas utilizando as duas categoria. Dê à criança ½ ponto se ela tatear 4 preposições diferentes, mas não 4 pronomes, ou vice-versa. Identifique o que ela foi capaz de fazer e o que não foi capaz de fazer, na seção “Comentários/observações” do formulário de Indicadores do VB-MAPP. TATO 13-M Tateia 4 adjetivos diferentes, exceto cores e formas (exemplo, grande, pequeno, longo, curto) e 4 advérbios (exemplo, rapidamente, lentamente, silenciosamente, gentilmente). (EO/T) Objetivo: Determinar se a criança consegue tatear as propriedades de objetos (exemplo, tamanho, comprimento, peso, textura) e as propriedades de ações (exemplo, velocidade, consistência, intensidade) e consegue tatear a comparação entre destas propriedades de um objeto ou ação com as propriedades de outro objeto (exemplo, longo e curto, leve e pesado, velho e novo) ou ação (exemplo, mais rápido, mais lento). Materiais: Itens comuns encontrados no ambiente natural da criança que ela consiga facilmente tatear e apresentar discriminação de ouvinte LD, e uma lista de possíveis adjetivos e advérbios. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Exemplos: Quando apresentados dois canudos de diferentes comprimentos e questionada “Você pode me dizer a respeito do tamanho deste canudo?” a criança diz “Este é mais comprido do que aquele”. Depois quando o mesmo canudo for mostrado novamente, mas comparando com um canudo mais longo, a mesma pergunta evoca, " “Este é mais curto do que aquele”. Quando testando advérbios, mostre um vídeo de dois carros correndo e faça a pergunta “Você pode me dizer a velocidade deste carro?”. A criança diz “Este vai mais devagar do que aquele”. Em outro momento, quando mostrado o mesmo carro, mas o conjunto de comparação contem carros mais lentos, a mesma pergunta evoca ,“Este está indo mais rápido que aquele”. Observe que a resposta correta nos dois exemplos é parte intraverbal e parte tato, e a parte intraverbal afeta o que é tateado, assim um tipo de discriminação condicional). 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela tateia 4 adjetivos diferentes (exceto cor e forma) e 4 advérbios diferentes quando testada. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela tateia um total de 4 adjetivos ou advérbios, mas utilizando as duas categorias Dê à criança ½ ponto se ela tateia 4 adjetivos diferentes, mas não 4 advérbios, ou vice-versa. Identifique o que ela é capaz de fazer e o que ela não é capaz de fazer na sessão de “Comentários/Observações” do formulário de Indicadores do VB-MAPP . TATO 14-M Tateia com frases completas contendo 4 ou mais palavras, 20 vezes. (EO/T) Objetivo: Determinar se a criança está emitindo frases completas e que contenham pelo menos 4 palavras. Materiais: Itens e ações comuns do ambiente natural da criança. Exemplos: “Aquele é um sorvete grande!”, “Lá está a minha mãe”, “Onde está sua lancheira?”, “Ele colocou uma estrela nisso”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela tateia com frases completas contendo 4 ou mais palavras 20 vezes. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela tateia com frases completas contendo 3 ou mais palavras 20 vezes. TATO 15-M Possui um vocabulário de tato de 1000 palavras (substantivos, verbos, adjetivos etc.), testadas ou de uma lista acumulada de tatos conhecidos (T/T/F) Objetivo: Determinar o tamanho do repertório de tato da criança. Materiais: Use livros (exemplo, livro de figuras), cenas, cartões de figura e objetos, ações, propriedades comuns do ambiente natural ,etc Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Exemplos: Facilmente tateia muitos itens de cada página de um livro de figuras para criança. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela tateia 1000 estímulos não verbais (substantivos, verbos, adjetivos, advérbios, pronomes etc.). Uma lista acumulada de palavras conhecidas pela criança pode ser usada para essa medida. Observe que isto pode parecer muitas palavras, mas um criança de desenvolvimento típico de 4 anos de idade tem um vocabulário de 1500 a 2000 palavras faladas. Há muitos livros infantis (exemplo, livro de figuras) que contém mais de 1000 figuras. Esta medida pode ocorrer por períodos de tempo mais longos se necessário (isto é, uma lista acumulada) ou por modelagem de repertório. Se uma criança consegue facilmente tatear centenas de itens, ações, propriedades etc., é improvável que seu plano educacional individual (IEP) inclua tatear como um objetivo a ser alcançado. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela tateia 750 estímulos não verbais (substantivos, verbos, adjetivos, advérbios, pronomes etc.). Uma lista acumulada de palavras conhecidas pela criança pode ser usada para essa medida. RESPOSTA DE OUVINTE - NÍVEL 3 OUVINTE 11-M Seleciona itens por cor e forma em um conjunto de 6 estímulos similares, para 4 cores e 4 formas (exemplo, Encontre o carro vermelho. Encontre o biscoito quadrado.). (TT/F) Objetivo: Determinar se a criança responde à uma instrução complexa que requer que a criança preste atenção à um item especifico e uma propriedade deste item (cor ou forma). Materiais: Uma lista de cores e formas, e uma coleção de diferentes. Exemplos: Quando um adulto diz “Onde está o copo azul?” a criança seleciona o copo azul de um conjunto que também contém um chapéu azul, um copo vermelho, um prato azul etc. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela seleciona itens pela cor e forma de um conjunto de 6 estímulos similares para 4 cores e 4 formas quando testada. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela seleciona itens pela cor e forma de um conjunto de 6 estímulos similares para 2 cores e 2 formas. OUVINTE formas coloridas Segue 2 instruções envolvendo 6 preposições diferentes (exemplo, Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 12-M Fique atrás da cadeira) e 4 pronomes diferentes (exemplo, Toque minha orelha). (T) Objetivo: Determinar se a criança consegue discriminar como ouvinte as relações espaciais , entre objetos no ambiente, e se a criança consegue seguir instruções contendo pronomes, quando solicitado a fazê-lo. Materiais: Itens comuns encontrados no ambiente natural da criança, que ela consiga facilmente tatear e apresentar discriminação de ouvinte /LD, e uma lista de preposições e pronomes possíveis. Exemplos: Quando instruído a colocar um brinquedo “dentro da” caixa versus “sob” a caixa, a criança é bem sucedida em uma variedade de itens (exemplo, copo, tigela, Lego). Alternativamente, quando solicitado para “Dê o brinquedo para ele” (sem olhar ou apontar), a criança é bem sucedida discriminando entre um masculino e um feminino somente de ouvir o pronome “ela” ou “ele”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela segue 2 instruções para a cada uma das 6 preposições diferentes e para 4 pronomes diferentes quando testada. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela segue 2 instruções para cada uma das 3 preposições diferentes e 2 pronomes diferentes. Dê a criança ½ ponto se ela segue 2 instruções para cada uma das 6 preposições diferentes, mas não para 4 pronomes, ou vice versa. Identificar o que ela foi capaz de fazer, e o que não foi , na sessão de “Comentários/Observações” do formulário do VB-MAPP. OUVINTE 13-M Seleciona itens de um conjunto de estímulos similares baseada em 4 pares de adjetivos correspondentes (exemplo, grande-pequeno, longo-curto) e ações demonstradas baseada em 4 pares de advérbios correspondentes (exemplo, silencioso-barulhento, rápido-lento). (TT/F) Objetivo: Determinar se a criança consegue discriminar, como ouvinte entre propriedades correspondentes de objetos (exemplo: tamanho, comprimento, peso, textura) e segue instruções envolvendo as propriedades correspondentes de ações (exemplo: velocidade, consistência, intensidade). Materiais: Itens comuns encontrados no ambiente natural da criança que ela consiga facilmente tatear e apresentar discriminação de ouvinte LD, e uma lista de adjetivos e advérbios.possíveis. Exemplos: Dado um conjunto de três itens de tamanhos diferentes e a pergunta “Qual é o maior?”, a criança seleciona o item maior. Feita uma demonstração de duas palavras faladas diferentes em volumes diferentes e a pergunta “Qual palavra foi mais alta?” a criança identifica corretamente a palavra mais alta. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela seleciona itens de um conjunto de estímulos similares baseada em 4 pares de adjetivos correspondentes, e segue instruções envolvendo 4 pares de advérbios correspondentes quando testada. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela seleciona itens de um conjunto de estímulos similares baseada em 2 pares de adjetivos correspondentes e segue 2 instruções envolvendo 2 advérbios diferentes, mas tem alguns itens de cada categoria. Dê à criança ½ ponto se ela apresenta discriminações de ouvinte de 4 adjetivos diferentes, mas não de 4 advérbios, ou vice versa. Identificar o que ela foi capaz de fazer, e não , na sessão de “Comentários/Observações” do formulário de Indicadores do VB-MAPP OUVINTE 14-M Segue instruções com 3 etapas para 10 instruções diferentes (exemplo, Pegue seu casaco, pendure-o e sente-se). (T T/F) Objetivo: Determinar se a criança consegue seguir instruções que tenham componentes múltiplos. Materiais: Itens comuns encontrados no ambiente natural da criança que ela consiga facilmente tatear e apresentar discriminação de ouvinte LD, e uma lista de instruções possíveis com 3 etapas . Exemplos: “Toque o cachorro, a vaca e o porco”. “Pegue a pena, passe cola nela, e cole no chapéu”. “Leve seu copo para a pia, lave-o, e seque suas mãos”. “Toque o grande caminhão vermelho”. “Leve livro para sua mãe e volte”. “Consiga um lenço, assoe seu nariz, e jogue o lenço no lixo”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela segue 10 instruções com 3 etapas . ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela segue 5 instruções com 3 etapas OUVINTE 15-M Possui um total de repertório de ouvinte de 1200 palavras (substantivos, verbos, adjetivos etc.), testado ou de uma lista acumulada de palavras conhecidas. (TT/F) Objetivo: Determinar o tamanho do repertório de ouvinte da criança. Materiais: Use livros, cenas, cartões de figuras, e objetos,, ações e propriedades comuns do ambiente Exemplos: Identificar como um ouvinte, vários itens de cada página de um livro de figuras quando perguntado, por exemplo, “Você vê alguma melancia?”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela identifica 1200 estímulos não-verbais (substantivos, verbos, adjetivos, advérbios, pronomes etc.). Uma lista acumulada de palavras conhecidas da criança pode ser usada para esta medida, se isto for confiável. (Nota: veja os comentários em relação a Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. esta medida em Tato Nível 3-15). ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela identifica 800 estímulos não-verbais (substantivos, verbos, adjetivos, advérbios, pronomes etc.). Uma lista acumulada de palavras conhecidas da criança pode ser usada para esta medida, se isto for confiável. HABILIDADES PERCEPTUAIS DE VISÃO E PAREAMENTO AO MODELO (PVPM ou VP-MTS) - NÍVEL 3 PV-PM 11-M Pareia espontaneamente a= parte de uma arte e de uma atividade de artesanato do modelo de outra pessoa 2 vezes (exemplo, um colega colore um balão vermelho e a criança copia a cor vermelha do colega para seu balão). (O) Objetivo: Determinar se a criança pareia, de um modo funcional, no ambiente natural e está sob controle de um modelo do colega. Materiais: artes padrão e materiais de artesanato. Exemplos: Um colega corta um quadrado e usa como um chapéu para seu projeto de arte, e a criança alvo corta um quadrado semelhante e também usa como um chapéu. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela, espontaneamente, pareia alguma parte de uma arte e atividade de artesanato de um adulto ou modelo de um colega 2 vezes. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela, espontaneamente, pareia alguma parte de uma arte e atividade de artesanato de um adulto ou modelo de um colega 1 vez. PV-PM 12-M Demonstra pareamento generalizado não idêntico em um conjunto desorganizado de 10 estímulos com 3 estímulos similares, para 25 itens (isto é, pareia itens novos na primeira tentativa). (T/T/F) Objetivo: Determinar se a criança adquiriu habilidade para encontrar a correspondência mais próxima de algum item do modelo. Isto é usualmente referido como “repertório de pareamento generalizado”. Materiais: Uma coleção de itens e figuras correspondentes comuns (exemplo, uma banana de plástico e uma figura de banana) e itens de comparação (várias outras frutas). Exemplos: Quando apresentado um abacaxi de plástico pela primeira vez, e depois Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. apresentado um conjunto de comparação contendo juntamente com o abacaxi várias frutas e vegetais, a criança é capaz de encontrar o abacaxi na primeira tentativa sem qualquer treino sobre abacaxi. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela demostra pareamento generalizado nãoidêntico com um item novo em um conjunto desorganizado de 10 estímulos com 3 estímulos similares, para 25 itens. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela demostra pareamento generalizado nãoidêntico com um item novo em um conjunto desorganizado de 10 estímulos com 3 estímulos similares, para 15 itens. PV-PM 13-M Completa 20 blocos diferentes , peças de madeira , quebra-cabeça de formas, ou tarefas similares com no mínimo 8 peças diferentes. (T) Objetivo: Determinar se a criança consegue completar tarefas envolvendo montagem de itens tridimensionais em padrões específicos demonstrados em cartões bidimensionais Materiais: Kits de blocos como o Jogo de Blocos de Materiais de Aprendizagem do Desenvolvimento , e outros quebra-cabeças similares de formas e cartões padrões anexos. Estes e itens similares estão disponíveis em muitas lojas de material educativo e websites. Exemplos: Quando apresentado um modelo de bloco de 8 blocos com cores diferentes, a criança consegue parear o modelo exatamente com os blocos reais. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela completa 20 blocos diferentes, quebracabeças de formas, ou tarefas similares com no mínimo 8 peças diferentes. ½ ponto: Dê à criança 1 ponto se ela completa 20 blocos diferentes , quebracabeças de formas, ou tarefas similares com no mínimo 4 peças diferentes. PV-PM 14- Classifica 5 itens de 5 categorias diferentes sem um modelo (exemplo: M animais, vestuário, mobília). (T) Objetivo: Determinar se a criança consegue classificar itens por categoria, sem que lhe tenha sido dito o nome da categoria. Materiais: Figuras de vários itens conhecidos diferentes de uma variedade de categorias. Exemplos: Quando dada uma combinação de 15 figuras de comidas, vestuário, e veículos, a criança é capaz de separar os itens em 3 grupos relacionados. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela classifica no mínimo 5 itens de 5 categorias diferentes sem um modelo (mas o adulto pode usar uma dica inicial Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. como, “ Você pode classificar estas figuras?”). ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela classifica no mínimo 3 itens de 3 categorias diferentes sem um modelo (exceto dicas verbais). PV-PM 15-M Continua 20 modelos de três etapas, sequências, ou tarefas de seriação (exemplo, estrela, triângulo, coração, estrela, triângulo…). (T/T/F) Objetivo: Determinar se a criança consegue identificar um modelo ou sequência de estímulos demonstrado por pareamento deste modelo sem dicas (exceto uma dica inicial como, “ Você pode continuar isto?”. Materiais: Muitos materiais comuns podem ser usados para criar um modelo (exemplo, abóboras, bruxas e fantasmas). Jogos de seriação, jogos de sequência da parte para o todo, e materiais similares que podem ser encontrados em muitas lojas de produtos educativos e websites. Exemplos: Quando dada uma sequência de cubos de montar coloridos, como vermelho, branco, azul, vermelho, branco, azul, a criança é capaz de repetir a sequência sem dicas para selecionando as cores corretas de um conjunto de cubos coloridos. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela continua 20 modelos de três etapas, sequências, ou tarefas de seriação. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela continua 20 modelos de duas etapas, sequências, ou tarefas de seriação. BRINCADEIRA INDEPENDENTE - NÍVEL 3 BRINCADEIRA 11-M Engaja-se espontaneamente em brincadeiras de faz de conta ou imaginárias em 5 ocasiões (exemplo, vestir-se, uma festa de faz de conta com bichos de pelúcia, fingir cozinhar). (O) Objetivo: Determinar se a criança consegue ir além da brincadeira concreta com objetos para brincadeira de faz de conta, envolvendo componentes novos e criados, interpretação, e brincadeira simbólica. Materiais: Brinquedos e itens encontrados na casa de uma criança ou ambiente escolar que poderiam ser usados para brincadeira de faz de conta (exemplo, fantasias, comida de brincadeira, jogo de chá). Exemplos: A criança age como um personagem, como uma princesa ou um bombeiro. A criança finge cozinhar e servir o jantar. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela, espontaneamente, se engaja em brincadeiras de faz de conta ou imaginárias em 5 ocasiões. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela, espontaneamente, se engaja em brincadeiras de faz de conta ou imaginárias em 2 ocasiões. BRINCADEIRA 12-M Repete um comportamento de brincadeira de coordenação motora grossa para obter um efeito melhor para 2 atividades (exemplo, atirar uma bola em uma cesta, bater com um bastão em uma bola em um suporte , pisotear para o lançamento de um foquete, empurrar um balanço). (O) Objetivo: Determinar se a criança é persistente e está motivada por conseguir resultado melhor nas atividades lúdicas físicas como os esportes. Materiais: Brincadeira comum e equipamento de esporte . Exemplos: A criança continua tentando acertar uma bola de golfe em um campo de golfe até que bola entre no buraco, ou chuta uma bola até que ele faça contato. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela repetir um comportamento de brincadeira de coordenação motora grossa em uma tentativa para obter um efeito desejado para 2 atividades. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela repetir um de comportamento de brincadeira de coordenação motora grossa em uma tentativa para obter um efeito desejado para 1 atividade. BRINCADEIRA 13-M Engaja-se independentemente em artes e tipos de atividades de artesanato por 5 minutos (exemplo, desenhar, colorir, pintar, cortar, colar).(O) Objetivo: Determinar se a criança consegue permanecer em uma tarefa e usar artes e itens de artesanato comuns como tesoura, cola, papel, lápis de cera, botões, canudos etc., para criar projetos, e parece gostar destas atividades. Materiais: Suprimentos de artes e de artesanato. Exemplos: A criança desenha um rosto, em seguida, corta o nariz e cola no rosto. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela independentemente engaja-se em artes e atividades de artesanato por 5 minutos. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela independentemente engaja-se em artes Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. e atividades de artesanato por 2 minutos. BRINCADEIRA 14-M Engaja-se independentemente em atividades lúdicas contínuas por 10 minutos sem dica ou reforçamento de um adulto (exemplo, brincando com uma lousa mágica, brincando de vestir-se). (O) Objetivo: Determinar se a criança engaja-se em atividades lúdicas para um período contínuo de tempo sem o envolvimento de um adulto. Materiais: Brinquedos e itens comuns encontrados na casa de uma criança ou no ambiente escolar. Exemplos: A criança brinca com garagens e carros por um período de 10 minutos. A criança brinca com o Lego por poucos minutos, depois brinca com um caminhão de lixo, em seguida brinca com um jogo de cozinha, totalizando 10 minutos de brincadeira continua, tudo sem interação com o adulto. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela independentemente se engaja em atividades lúdicas contínuas espontaneamente por 10 minutos sem dicas ou reforçamento de um adulto. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela independentemente se engaja em atividades lúdicas contínuas espontaneamente por 5 minutos sem dicas ou reforçamento de um adulto. BRINCADEIRA 15-M Desenha ou escreve, independentemente, em livros de atividades pré-escolares por 5 minutes (exemplo, ligar pontos , jogos de pareamento, labirintos, traçar letras e números). (O) Objetivo: Determinar se a criança trabalhará independentemente com livros de idade apropriada, e é reforçador para ela este tipo de atividade. Materiais: Livros de atividades para crianças pré-escolares. Exemplos: A criança completará jogos de ligar os ponto sem o reforçamento de um adulto. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela, independentemente, desenha ou escreve nos livro de atividade por 5 minutos. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela, independentemente, desenha ou escreve no livro de atividade por 2 minutos. COMPORTAMENTO SOCIAL E BRINCADEIRA SOCIAL - NÍVEL 3 Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. SOCIAL 11-M Coopera, espontaneamente, com um colega para alcançar um resultado específico 5 vezes (exemplo, uma criança segura um balde e a outra derrama a água). (EO/T) Objetivo: Determinar se a criança tem as habilidades de se engajar em um comportamento cooperativo com um colega para alcançar um objetivo específico, sem dica ou reforçamento de um adulto. Materiais: Colegas e brinquedos ou itens encontrados na casa de uma criança ou escola. Exemplos: A criança alvo e o colega cooperam para usar uma gangorra ou carroça. A criança e o colega cooperativamente constroem uma torre de blocos. A criança e o colega jogam uma bola para traz e para frente. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente coopera com o colega para conseguir um resultado específico 5 vezes durante observação ou teste (o colega pode ser orientado a envolver a criança alvo numa atividade de cooperação, tais como ajudar a carregar uma caixa). ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente coopera com o colega para conseguir um resultado específico 2 vezes durante observação ou teste. SOCIAL 12-M Pede espontaneamente, para os colegas usando uma pergunta com pronomes interrogativos 5 vezes (Quem…? Qual…? Quando…? Como…? Onde…? Por que...?De quem...?O que...? (exemplo, Onde você vai? O que é aquilo ?, Quem você é?). (TO/OC: 60min.). Objetivo: Determinar se a criança pedirá aos colegas informação verbal sem dicas ou reforçamento de um adulto. Materiais: Colegas e itens encontrados na casa de uma criança ou escola. Exemplos: A criança alvo pede para o colega, “Onde está o lápis de cera vermelho?” (quando trabalhando em um projeto de arte), ou “O que você está construindo?” (quando o colega está brincando com Legos). 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela emite 5 mandos diferentes, espontaneamente, em um período de 1 hora, que envolva fazer perguntas ao colega, ou para outros mandos buscando informações. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela emite 2 mandos diferentes, espontaneamente, em um período de 1 hora, que envolva fazer perguntas ao colega, ou para outros mandos buscando informações. SOCIAL Responde intraverbalmente à 5 perguntas ou afirmações diferentes Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 13-M dos colegas (exemplo, responde verbalmente para “O que você quer jogar?”). (E/ O/T) Objetivo: Determinar se a criança responderá intraverbalmente ao comportamento verbal de um colega, sem dica ou reforçamento de um adulto. Materiais: Colegas , itens e atividades no ambiente natural. Exemplos: Um colega pede para a criança alvo, “O que você está construindo? ?” e a criança alvo responde esta pergunta com “Uma nave espacial”. Um colega pede para a criança alvo, “O que você tem para o almoço?” e a criança alvo responde esta pergunta com “Um sanduíche de manteiga de amendoim”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela responde intraverbalmente para 5 perguntas ou afirmações diferentes de colegas sem dica ou reforçamento de um adulto, durante uma hora de observação ou período de teste. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela responde intraverbalmente para 2 perguntas ou afirmações diferentes de colegas sem dica ou reforçamento de um adulto, durante uma hora de observação ou período de teste. SOCIAL 14-M Engaja-se em atividades lúdicas sociais de faz de conta com colegas por 5 minutos sem dicas de um adulto (exemplo, jogo de vestir-se, representação de vídeos, brincar de casinha). (O) Objetivo: Determinar se a criança se engajará em uma brincadeira de faz de conta e/ou social, sem dica, com colegas por um período de tempo contínuo. Materiais: Colegas , itens e atividades no ambiente natural. Exemplos: Quando no parquinho, várias crianças estão entrando e saindo de uma cabana de teatro. A criança alvo está participando da atividade, seguindo outras crianças, sentando na cadeira na cabana com os outros, fingindo beber, tirar uma soneca rindo quando os outros riem, pedindo aos outros colegas, imitando os colegas, e respondendo intraverbalmente ao comportamento verbal do colega. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela se engaja com os colegas em atividades lúdicas sociais ou de faz de conta por 5 minutos. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela se engaja com os colegas em atividades lúdicas sociais ou de faz de conta por 2 minutos. SOCIAL 15-M Engaja-se em 4 trocas verbais sobre 1 assunto com colegas com 5 assuntos (exemplo, as crianças vão e voltam conversando sobre fazer um riacho na caixa de areia). (O) Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Objetivo: Determinar se a criança tem uma “conversação” com colegas que consiste em trocas do tipo vai-e-volta sobre um único tema. Materiais: Colegas, itens e eventos no ambiente natural. Exemplos: Durante uma atividade de arte, um colega diz, “eu preciso de um pouco de cola”, e a criança alvo diz, “aqui está”, e entrega a cola ao colega. Depois que o colega usa a cola, a criança alvo diz ao colega, “eu quero a cola”, e o colega entrega a cola .. Em seguida, o colega diz, “olhe, você derramou um pouco de cola”, e a criança alvo diz, “preciso de papel toalha”. O colega pega uma toalha e diz, “aqui está a toalha”. A criança alvo diz “obrigado”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela inicia uma interação verbal, ou espontaneamente responde ao comportamento verbal de um colega com comportamento verbal relevante e suplementar, e tem uma interação verbal recíproca que continua por 4 trocas durante o período de uma hora de observação (observe que qualquer tipo de comportamento verbal conta -- mandos, tatos, ou intraverbais). ½ ponto: Dê à criança 1/2 ponto se ela inicia uma interação verbal, ou espontaneamente responde ao comportamento verbal de um colega com comportamento verbal relevante e suplementar, e tem uma interação verbal recíproca que continua por 2 trocas durante o período de uma hora de observação LEITURA - NÍVEL 3 LEITURA 11-M Prestar atenção a um livro quando uma história está sendo lida para ele por 75% do tempo. (TO/O/C: 3min.) Objetivo: Determinar se a criança mostra interesse em livros e em adultos lendo para ele. Materiais: Livros infantis. Exemplos: A criança senta com o adulto enquanto ele lê o livro e olha para as páginas do livro enquanto a história é lida, sem dicas para prestar atenção para o livro. 1 ponto: ½ ponto: Dê a criança 1 ponto se ela presta atenção a um livro quando a história está sendo lida para ela, em 75% do tempo em um período de 3 minutos, sem quaisquer dicas para prestar atenção ao livro. Dê a criança ½ ponto se ela presta atenção a um livro quando a história está sendo lida para ela, em 50% do tempo em um período de 3 minutos, sem quaisquer dicas para prestar atenção ao livro. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. LEITURA Seleciona (Discriminação de Ouvinte) as letras maiúsculas corretas de um conjunto de 5 letras, para 10 diferentes letras. (TTF) 12-M Objetivo: Determinar se a criança discrimina como ouvinte letras maiúsculas Materiais: Uma coleção de letras maiúsculas Exemplos: Quando apresentada a um conjunto de pelo menos 5 letras diferentes e solicitada à “tocar na letra R”, a criança toca na letra R. 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela seleciona as letras maiúsculas corretas de um conjunto de 5 letras para 10 letras diferentes ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela seleciona as letras maiúsculas corretas de um conjunto de 5 letras para 5 letras diferentes LEITURA 13-M Tateia 10 letras maiúsculas sob comandos. (T/TF) Objetivo: Determinar se a criança tateia algumas letras maiúsculas Materiais: Uma coleção de letras maiúsculas Exemplos: Quando apresentada à um “R” e à dica verbal, “Que letra é esta?”, a criança diz “R” 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela tateia 10 letras maiúsculas ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela tateia 05 letras maiúsculas LEITURA 14-M Lê seu próprio nome. (T) Objetivo: Determinar se a criança lê o nome dela. Materiais: O nome da criança escrito em um cartão ou pedaço de papel e algumas palavras distratoras escritas Exemplos: Quando apresentada à palavra escrita “RYAN” a criança diz “RYAN”, mas não diz “Ryan” quando são mostradas algumas palavras distratoras 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela lê o próprio nome quando mostrado o nome dela e dada a dica verbal , “O que está escrito aqui?”. Tenha cuidado para não dizer algo como “Que nome é este?” já que este estímulo verbal Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. sozinho pode evocar intraverbalmente o nome da criança( a menos que vários nomes estejam sendo usados). Além disso, certifique-se de que outras palavras não evoquem o próprio nome da criança ou que não seja apenas o cartão com o nome dela que evoque a resposta (certas cores,padrões, etc podem ser a origem do controle) ½ ponto: LEITURA 15-M Nenhum Pareia 5 palavras com as figuras e itens correspondentes em um conjunto de 5, e vice-versa. (por exemplo, pareia a palavra escrita pássaro com a figura de um pássaro(T/TF) Objetivo: Determinar se a criança pareia palavras escritas com os figuras ou itens correspondentes e vice versa(este é um exemplo de leitura com compreensão) Materiais: Uma coleção de palavras simples escritas e as figuras ou objetos correspondentes (por exemplo, cachorro, gato, bebe, bola) Exemplos: Quando apresentada à palavra escrita “carro”, a criança consegue parear a palavra com a figura de um carro em um conjunto de pelo menos 4 outros itens 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela pareia 5 palavras com figuras ou itens correspondentes em um conjunto de 5 itens, e vice versa. ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela pareia 3 palavras com figuras ou itens correspondentes em um conjunto de 3 itens, e vice versa. ESCRITA - NÍVEL 3 ESCRITA 11-M Imita 5 diferentes ações de escritas modeladas por um adulto utilizando um instrumento e uma superfície de escrita. (T) Objetivo: Determinar se a criança consegue segurar um instrumento de escrita e copia movimentos simples de desenho de um adulto. Materiais: Qualquer tipo de instrumento de escrita (por exemplo, lápis de cor, marcadores, giz, lápis) e superfícies de escrita (por exemplo, papel, quadro branco ou lousa mágica) Exemplos: A criança imitará desenhar linhas de trás para frente, de cima para baixo, em círculo e curvas. 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela imita 5 ações de escrita diferentes modeladas por um adulto. ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela imita 3 ações de escrita diferentes Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. modeladas por um adulto. ESCRITA 12-M Desenha, de forma independente dentro de 0,635 cm das linhas 5 formas geométricas diferentes (exemplo, circulo, quadrado, triangulo, retângulo,estrela). (T/TF) Objetivo: Determinar se a criança consegue controlar o instrumento de escrita o suficiente para desenhar formas geométricas específicas dentro de um limite definido, Materiais: Qualquer tipo de instrumento de escrita (por exemplo, lápis de cor, marcadores, giz, lápis) e superfícies de escrita (por exemplo, papel, quadro branco ou lousa mágica) Exemplos: A criança desenhará um círculo de 7,62cm , por exemplo dentro de 0,635cm de um modelo . 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela de forma independente desenha dentro do limite de 0,635cm de 5 formas geométricas diferentes. Formas com vários ângulos (por exemplo, uma estrela) podem ser difíceis, entretanto dê à criança todo o crédito se ela desenha quase igual ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela de forma independente desenha dentro do limite de 1,27 cm de 5 formas geométricas diferentes. ESCRITA 13-M Copia 10 letras ou números legivelmente. (T T/F) Objetivo: Determinar se a criança consegue copiar letras e números específicos. Materiais: Qualquer tipo de instrumento de escrita (exemplo, lápis de cera, marcador, giz, lápis) e superfícies relacionadas (exemplo, papel, quadro branco, ou lousa mágica). Exemplos: A criança copiará a letra A, B e C, e os números 1 e 2. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela copia 10 letras ou números de qualquer tamanho legivelmente (isto é, um observador pode identificar a letra ou o número sem olhar o modelo). ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela copia 5 letras ou números de qualquer tamanho legivelmente. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. ESCRITA 14-M Soletra e escreve, legivelmente, seu próprio nome sem copiar. (TT/F) Objetivo: Determinar se a criança consegue escrever seu próprio nome e que seja legível a outra pessoa.. Materiais: Qualquer tipo de instrumento de escrita (exemplo, lápis de cera, marcador, giz, lápis) e superfícies relacionadas (exemplo, papel, quadro branco, ou lousa mágica). Exemplos: A criança escreverá seu nome em uma folha de papel com pauta. 1 ponto: Dê à criança1 ponto se ela de forma independente e legível escreve e soletra corretamente seu próprio nome (“legível” não precisa ser perfeito, isto virá com prática). ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela se aproxima das letras de seu nome, mas elas não são claras o bastante para leitura, e/ou soletra de forma errada seu nome. ESCRITA 15-M Copia todas as 26 letras maiúsculas e minúsculas, legivelmente. (T/T/F) Objetivo: Determinar a habilidade da criança para copiar letras específicas. Materiais: Qualquer tipo de instrumento de escrita (exemplo, lápis de cera, marcador, giz, lápis) e superfícies relacionadas (exemplo, papel, quadro branco, ou lousa mágica). Exemplos: A criança copiará qualquer letra quando dado um modelo. 1 ponto: Dê à criança1 ponto se ela de forma independente copia todas as 26 letras maiúsculas e minúsculas com fac-símiles legíveis. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela se aproxima das letras, mas elas não são claras suficientes para se ler. RESPOSTA DO OUVINTE POR FUNÇÃO, CARACTERÍSTICA E CLASSE (FCC) – NÍVEL 3 RFFC 11-M Selecionar o item correto em um arranjo de 10 que contem 3 estímulos similares (ex: cores similares , formas, ou classe, mas eles são as escolhas erradas ) para 25 diferentes perguntas de tarefas de ouvinte por função, característica e classe (Teste). Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Objetivo: Determinar se uma criança discrimina entre itens que são muito parecidos em um conjunto dada uma tarefa de ROFCC. Materiais: Uma coleção de objetos e figuras conhecidos (que a criança é capaz de tatear e apresentar resposta de ouvinte) que correspondam com afirmações alvos da ROFCC, e 3 estímulos adicionais que pareçam similares de alguma forma ao estímulo alvo (exemplo, se o estímulo alvo for um canudo e a pergunta for “Qual destes objetos você usa para tomar suco?” deve haver 3 itens adicionais no conjunto que pareçam com um canudo, como uma caneta, um bastão, uma faca). Exemplos: Se o estímulo verbal alvo da ROFCC é “Com que você lava ?” e o item alvo é uma barra de sabão, o conjunto de 10 ou mais figuras devem conter 3 figuras que pareçam muito com uma pequena caixa, um pequeno livro ou um pequeno tijolo de argila. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela seleciona corretamente o item de um conjunto de 10 itens ou de um livro que contenha 3 ou mais estímulos similares, para 25 tarefas diferentes da ROFCC. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela seleciona corretamente 15 itens dadas este tipo de tarefa da ROFCC. FCC 12M Seleciona itens de um livro baseado em dois componentes verbais: ou uma característica (exemplo, cor), função (exemplo, usado para desenhar) ou classe (exemplo, roupa) para 25 tarefas da ROFCC. (exemplo, Você vê um animal marrom? Você pode encontrar roupa com botões?). (T/TF) Objetivo: Determinar se a criança consegue responder a estímulos verbais mais complexos em um formato ROFCC. Os estímulos verbais tornam-se mais complexos quando envolvem duas ou mais palavras com uma função, característica ou classe. Materiais: Uma coleção de figuras e objetos conhecidos (que a criança seja capaz de tatear e apresentar discriminação de ouvinte) que corresponda com as afirmações alvo ROFCC, e uma lista de funções, características e classes correspondentes que a criança possa corretamente responder quando apresentadas individualmente. Exemplos: Na sala de estar da criança, peça para a criança “encontre uma peça marrom de mobília”. Quando olhando para um livro, como Boa noite lua, peça para a criança “encontre alguma coisa redonda no céu”. Quando olhando para uma figura dos Simpsons pergunte para a criança “Quem tem cabelo azul?”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela seleciona corretamente 25 itens dada este tipo de tarefa ROFCC. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela seleciona corretamente 15 itens dada este tipo de tarefa ROFCC. FCC 13M Seleciona itens de uma página em um livro ou no ambiente natural baseado em 3 componentes verbais (exemplo, verbo, adjetivo, preposição, pronome), para 25 tarefas de FCC de perguntas usando pronomes interrogativos (Quem…? Qual…? Quando…? Como…? Onde…? Por que...?De quem...?O que?. (exemplo, Que fruta cresce em árvores?). (TTF) Objetivo: Determinar se a criança pode responder à estímulos verbais ainda mais complexos (uma combinação de verbos, substantivos, preposições, adjetivos, ou advérbios) em perguntas usando pronomes interrogativos (Quem…? Qual…? Quando…? Como…? Onde…? Por que...?De quem...?O que. e pode responder a conjuntos não verbais contendo estímulos múltiplos(exemplo, um cena) e estímulo semelhante ao estímulo alvo. Materiais: Use itens do ambiente natural, e/ou figuras de cenas e livros (a criança é capaz de tatear e apresentar discriminação de ouvinte) que correspondem as afirmações alvo ROFCC. Além de, faça uma lista de adjetivos (exemplo, cores, formas, tamanhos, texturas), verbos (exemplo, girar, torcer, puxar, correr), preposições (exemplo: dentro, sobre, embaixo, acima), e advérbios (exemplo, devagar, rápido, calmo, alto) que a criança conhece pelo menos como ouvinte. Faça também uma lista de várias combinações de partes diferentes da fala. Observe,que é usualmente mais fácil primeiro encontrar os materiais, e depois organizar as perguntas sobre os materiais. Exemplos: Na sala de estar, pergunte a criança, “O que tem de bonito na mesa?” (exemplo, flores). Quando olhando uma figura de uma festa de aniversário, pergunte a criança, “O que é marrom e gelado e você come?” (exemplo, sorvete de chocolate). 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela corretamente seleciona 25 itens dada este tipo de tarefa ROFCC. ½ ponto: Dê a criança ½ponto se ela corretamente seleciona 15 itens dada este tipo de tarefa ROFCC. FCC 14-M Seleciona os itens corretos de um livro ou ambiente natural dadas 4 perguntas alternadas diferentes ROFCC sobre um único assunto (Onde a vaca vive?) O que a vaca come? Quem ordenha a vaca?) para 25 tópicos diferentes. (T/TF). Objetivo: Determinar se a criança pode responder a diversas perguntas alternadas diferentes usando pronomes interrogativos (Quem…? Qual…? Quando…? Como…? Onde…? Por que...?De quem...?O que? sobre Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. um único assunto quando apresentadas sucessivamente. Cada pergunta mudará com a resposta correta. Esta tarefa requererá que a criança atente cuidadosamente para a mudança e para os estímulos verbais múltiplos.. Materiais: Uma coleção de cenas de figuras ou livros (a criança é capaz de tatear e apresentar discriminação de ouvinte) que correspondam com as afirmações alvo ROFCC. Além disso, faça uma lista de perguntas potenciais usando pronomes interrogativos (Quem…? Qual…? Quando…? Como…? Onde…? Por que...?De quem...?O que.a respeito de cada item na cena ou livro. Exemplos: Na área de lazer da criança ela está brincando com um conjunto de trem, pergunte para a criança “Para onde o trem vai?” (a criança aponta para a ponte). “O que puxa o trem?” (a criança aponta para o motor). “Quem dirige o trem?” (a criança aponta para o maquinista). “O que tem no seu trem?” (a criança aponta as toras no vagão). 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela seleciona corretamente 4 itens para 25 assuntos diferentes apresentados nesse tipo de tarefa ROFCC. Observe que a criança pode também verbalizar a resposta correta ao invés de apontá-la, o que a torna parte intraverbal e parte tato (se ela olhou para o item não verbal), se isto ocorre dê a criança crédito para este indicador ROFCC pois a habilidade intraverbal-tato é mais avançada que a habilidade ROFCC (a menos que seja hábito). ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela seleciona corretamente 4 itens para 15 assuntos diferentes apresentados nesse tipo de tarefa ROFCC FCC 15-M Demonstra 1000 respostas ROFCC diferentes, testadas e obtidas de uma lista acumulada de respostas conhecidas. (TTF) Objetivo: Determinar se a criança responde à uma grande variação de tarefas ROFCC. Geralmente a essa altura a criança deveria ser capaz de responder a milhares de combinações diferentes de palavras apresentadas em um formato ROFCC. Materiais: Use materiais de livros, cenas e do ambiente natural. Exemplos: Olhando um livro de figuras faça à criança diversas perguntas ROFCC para cada página, como “Onde está algo para dirigir?”, “Com o que ela está limpando o carro?” “O que ele está construindo?”. 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela demonstra corretamente 1000 respostas diferentes ROFCC, testadas ou obtidas de uma lista acumulada de respostas conhecidas. (Nota: veja os comentários sobre o tamanho do vocabulário em TATO NIVEL 3-15). ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela demonstra corretamente 750 respostas diferentes ROFCC, testadas ou obtidas de uma lista acumulada de Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. respostas conhecidas. INTRAVERBAL - NÍVEL 3 INTRAVERBAL 11-M Espontaneamente emite 20 comentários intraverbais (pode ser parte mando) (exemplo, papai diz que eu vou para o carro e a criança espontaneamente diz eu quero ir de carona!). (O) Objetivo: Determinar se a criança atende, e verbalmente responde ao conteúdo do estímulo verbal que ela encontra em contato diário com outras pessoas, sem dica. O componente espontâneo deste marco é crítico. O estímulo verbal deve ocorrer naturalmente e não conter elementos que devam induzir a resposta da criança, como um “discreto tom de voz” ou começar o nome da criança. Essa reposta verbal pode também ser parte mando em que um estímulo verbal deve criar uma operação motivadora (OM), e a OM e o estímulo verbal combinam para evocar uma resposta. Esse efeito é muito comum em crianças jovem. Materiais: Uma folha de dados (de registro). Outros materiais específicos não são necessários. Exemplos: A criança ouve “Nós vamos à casa da vovó hoje” e isso espontaneamente evoca da criança “vovó tem muitos brinquedos”. A criança ouve “o homem aranha está preso na teia gigante” e isso espontaneamente evoca da criança “alguém precisa ajudar o homem aranha”. A criança ouve o coleguinha dizer “eu estou construindo um castelo” e isso espontaneamente evoca da criança “eu estou construindo um barco”. A criança sentada em um grande grupo de crianças ouve “quem pode me dizer o nome de uma fruta?” e a criança diz “ banana”. O estímulo verbal “quem quer sorvete?” pode imediatamente aumentar o valor de sorvete e ao mesmo tempo fortalece-lo intraverbalmente “eu quero chocolate”. A resposta “eu quero chocolate” é controlada em parte por uma OM para chocolate, mas também pelo estímulo verbal sorvete e é assim parte mando e parte intraverbal. 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela espontaneamente emite 20 respostas intraverbais no ambiente natural ao longo de um único dia. ½ ponto: Dê a criança 1 ponto se ela espontaneamente emite 10 comentários intraverbais no ambiente natural ao longo de um único dia. INTRAVERBAL Demonstra 300 respostas intraverbais diferentes, testadas e Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 12-M obtidas de uma lista acumulada de intraverbais conhecidas. (TF) Objetivo: Determinar se o tamanho do repertório intraverbal é crescente. Esta medida é somente uma amostra do repertório, visto que é quase impossível medir todas as relações intraverbais que uma criança pode ser capaz de emitir. O número de relações intraverbais deve aumentar para vários milhares conforme a criança progride para o próximo par de intraverbais. Materiais: Uma folha de dados (de registro). Uma lista de potenciais perguntas e tarefas intraverbais. Exemplos: “Qual o seu animal favorito?” “Você conhece algumas cores?” “Onde o peixe vive?” “O que você leva para a escola?” “O que você gosta de beber?”. 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela demonstra no mínimo 300 respostas intraverbais diferentes quando solicitado a fazê-lo. Muitas planilhas de programas de manutenção contêm respostas intraverbais conhecidas. Esta lista pode ser usada se for confiável. ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela demonstra no mínimo 200 respostas intraverbais diferentes quando solicitado a fazê-lo INTRAVERBAL 13-M Responde 2 perguntas após ter lido pequenos trechos (15 palavras ou mais) de livros, para 25 trechos (exemplo, O que derrubou a casa?). (TF) Objetivo: Determinar se a criança presta atenção para uma história sendo lida para ela e se isso fortalece comportamento intraverbal relevante que a criança é capaz de emitir após ouvir a história. Esta habilidade é um marco importante, pois envolve várias atividades linguísticas como, a compreensão, a memória, e a expansão do conteúdo do repertório verbal. Isso também constitui um maior formato de ensino para muitas salas de aula de ensino básico nas quais a leitura e discussão de histórias podem estabelecer comportamento verbal mais complexos para crianças. Assim, é importante ensinar esse repertório às crianças. A parte mais significante do componente de medida deste marco é que a criança seja capaz de responder intraverbalmente a questionamentos depois de escutar a história. Evitar questões principais que contenham dicas (exemplo, ecoico e intraverbal), ou que requeiram somente respostas do tipo sim/não. Materiais: Uma variedade de livros infantis. Exemplos: Depois de ler a seguinte passagem de Ursinho Pooh “Leitão vira sua cabeça muito lentamente - e vê que Pooh está cochilando! ‘Oh pobre urso!’, Leitão diz” O adulto pergunta “O que Pooh estava Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. fazendo?” e a criança responde “ele estava cochilando!”. Depois de ler Os Três Porquinhos, o adulto questiona “O que o lobo mal fez?”, “Para onde os porquinhos foram?”, “De que eram feitas as casas dos porquinhos?”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela responde 2 perguntas para cada 25 pequenos trechos (15 palavras ou mais) de livros ou outros materiais escritos. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela responde 1 pergunta para cada 25 pequenos trechos de pelo menos 10 palavras. INTRAVERBAL 14-M Descreve 25 diferentes eventos, vídeos, histórias etc., com 8 palavras ou mais (exemplo, Conte o que aconteceu... O grande monstro assustou todo mundo e eles todos correram para dentro da casa). (E) Objetivo: Determinar se a criança é capaz de falar a respeito de coisas que não estão fisicamente presentes e descrevê-las de maneira coerente o suficiente que o ouvinte possa entender o ocorrido. Essa atividade exemplifica um dos significantes valores das habilidades verbais, nas quais o falante pode discorrer sobre coisas e eventos, mesmo que essa coisa ou evento tenham acontecido no passado ou não estejam fisicamente presente. Note que os eventos devem ser razoavelmente recentes e relevantes ou interessantes para a criança. Materiais: Nenhum material específico é necessário. Exemplos: Após uma criança ser perguntada sobre um evento, como “o que você fez na casa da vovó?”, a criança diz “vovó e eu fizemos biscoitos e comemos”. Ou, depois de assistir parte de O Rei Leão, o adulto pergunta “o que você assistiu?” e a criança responde “Scar foi um leão malvado e fez Mufasa cair da montanha”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela descreve 25 diferentes eventos, vídeos, histórias, etc., com ao menos 8 palavras. As respostas devem ser contabilizadas como corretas somente se elas ocorrem sem dicas ecoicas. Além disso, as descrições verbais devem ser evocadas por outras palavras, não os próprios eventos visuais (que faria a resposta parte tato). ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela descreve ao menos 12 diferentes eventos, vídeos, histórias, etc., com ao menos 5 palavras. INTRAVERBAL 15-M Responde 4 diferentes perguntas WH em torno de um único assunto para 10 assuntos (exemplo, quem lhe leva para a escola? Onde você vai para a escola? O que você leva para a escola?). Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. (T) Objetivo: Determinar se a criança consegue responder com sucesso perguntas do tipo WH (Quem…? Qual…? Quando…? Como…? Onde…?) sobre o mesmo assunto. Esses tipos de perguntas são difíceis para muitas crianças pois elas envolvem discriminação condicional verbal onde uma palavra altera o efeito (“significado”) de outras palavras na sentença, e elas iniciam com sons similares, mas tem pequenas diferenças de significado. A criança deve atentar cuidadosamente para cada palavra na sentença para dar a resposta correta. Geralmente, crianças tem por volta de 4 anos de idade antes que elas possam responder com sucesso esses tipos de perguntas e erros permanecem comuns por um anos ou dois dependendo do assunto e dos componentes da pergunta. Note que perguntas “quando” envolvem concepção de tempo e muitas crianças de desenvolvimento típico de 4 anos de idade não a possuem. Materiais: Uma lista de assuntos e perguntas potenciais. Exemplos: “Onde foi sua festa de aniversário?” “Que presentes você ganhou na sua festa de aniversário?” “Quem veio a sua festa de aniversário?”. 1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela responde a 4 diferentes perguntas do tipo WH (Quem…? Qual…? Quando…? Como…? Onde…?) a respeito de um único assunto para 10 assuntos. As perguntas devem ser feitas uma após a outra. ½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela responde a 3 diferentes perguntas do tipo WH (Quem…? Qual…? Quando…? Como…? Onde…?) a respeito de um único assunto para 5 assuntos ROTINAS DE SALA DE AULA E HABILIDADES DE GRUPO - NÍVEL 3 GRUPO 11-M Usa o banheiro e lava as mãos com apenas dicas verbais. (O) Objetivo: Determinar se a criança pode com sucesso usar um banheiro e lava suas mãos quando dizem para fazê-lo, e não requere dicas físicas. Materiais: Um banheiro, pia, sabonete, uma toalha, e uma escadinha para a pia. Exemplos: Quando dizem para usar o banheiro, a criança vai sentar-se ou levanta-se para usar o banheiro sem qualquer dica física. 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela usar o banheiro e lavar as mãos dela com dica verbal. ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela usar o banheiro e lavar as mãos dela, mas requere assistência física. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. GRUPO 12-M Responde para 5 diferentes grupos de instruções ou de perguntas sem dica direta em um grupo de 3 ou mais crianças (exemplo, todo mundo se levanta. Alguém tem uma camisa vermelha?). (O) Objetivo: Determinar se a criança pode com sucesso responder para instruções verbais que não incluem o nome da criança, ou qualquer dica verbal direta para a criança responder individualmente. Materiais: Materiais não especificados. Exemplos: Quando o professor diz, “Todos os meninos alinhem-se com os outros meninos”, e a criança alvo o faz. Ou, quando o professor diz, “Quem conhece o gosto azedo?”, e acriança alvo responde “um limão”. 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela responde para 5 diferentes grupos de instruções ou de perguntas sem dicas em um grupo de 3 ou mais crianças. ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela responde para 2 diferentes grupos de instruções ou de perguntas sem dicas em um grupo de 3 ou mais crianças. GRUPO 13-M Trabalha independentemente por 5 minutos em um grupo, e permanece na atividade por 50% do tempo. Objetivo: Determinar se a criança consegue trabalhar em uma tarefa atribuída em um cenário de grupo mantida em um período de tempo sem dicas de um adulto para permanecer focada na tarefa. Materiais: Uma folha de dados (de registro) e materiais padrões de sala de aula. Exemplos: A criança completa duas páginas de uma série programada de assunto de matemática com apenas uma dica inicial de um adulto para completar a tarefa. 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela trabalhar independentemente for 5 minutos em uma atividade/sessão em grupo envolvendo 3 ou mais crianças, e permanece na tarefa por 50% do tempo. ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela trabalhar independentemente for 2 minutos em uma atividade/sessão em grupo envolvendo 3 ou mais crianças, e permanece na tarefa por 50% do tempo. GRUPO 14-M Adquire 2 novos comportamentos durante 15 minutos em um formato de ensino em grupo envolvendo 5 ou mais crianças. (TF) Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Objetivo: Determinar se a criança consegue aprender novas habilidades em um formato de ensino em grupo. Materiais: Uma folha de dados (de registro) e materiais padrões de sala de aula. Exemplos: Seguida de uma sessão de grupo contendo uma discussão de segurança contra incêndios, a criança é capaz de responder a uma pergunta sobre o que fazer se existir um incêndio. 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela adquirir 2 novos comportamentos em um período de 15 minutos no formato de ensino em grupo envolvendo 5 ou mais crianças como uma medida de pós-teste individual. ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela adquirir 1 novos comportamentos em um período de 15 minutos no formato de ensino em grupo envolvendo 5 ou mais crianças como uma medida de pós-teste individual. GRUPO 15-M Senta durante 20 minutos de um sessão de grupo envolvendo 5 crianças sem comportamentos disruptivos, e responde 5 perguntas intraverbais. (TF) Objetivo: Determinar se a criança consegue emitir apropriadamente habilidades de grupo consistindo em comportamento apropriado e assistindo, e participando das atividades verbais durante uma atividade de ensino em grupo. Materiais: Uma folha de dados (de registro) e materiais padrões de sala de aula. Exemplos: Durante uma discussão sobre plantas e o professor pergunta, “Quem sabe o que uma planta precisa para crescer?” e a criança alvo, que está sentada apropriadamente, levanta a mão, e depois de chamada responde, “luz do sol e água”. 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela senta apropriadamente, e responde 5 perguntas intraverbais apresentadas em um período de 20 minutos no formato ensino em grupo envolvendo 5 ou mais crianças. ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela senta apropriadamente, e responde 2 perguntas intraverbais apresentadas em um período de 20 minutos no formato ensino em grupo envolvendo 5 ou mais crianças. ESTRUTURA LINGUÍSTICA - NÍVEL 3 LINGUÍSTICA Emite flexão de substantivos pela combinação de 10 radicais de 11-M substantivos com sufixos para plurais (exemplo, cachorro versus cachorros) e 10 radicais de substantivos com sufixos para posse (exemplo, coleira do cachorro versus coleira do gato). (O/T) Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Objetivo: Determinar se a criança consegue apropriadamente emitir substantivos no singular e no plural, e etiquetar substantivos com um “s” para posse. Materiais: Itens comuns de casa ou sala de aula. Exemplos: Para substantivo-plural; “Onde estão meus livros?”. Para substantivoposse “Está bicicleta é do Joey”. 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela emite flexão de substantivo em qualquer dos operantes verbais exceto ecoico (isto é, mando, tato, ou intraverbal) por combinação de 10 radicais de substantivos com sufixos para o plural e 10 radicais de substantivos com sufixos para posse. ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela emite flexão de substantivo para 10 combinações de substantivo-plural, mas não para 10 combinações de substantivo-posse, ou vice-versa. LINGUÍSTICA Emite flexão de verbo pela combinação de 10 radicais de verbos 12-M com afixos para o tempo pretérito perfeito (exemplo, brincou) e 10 radicais de verbos com afixos para o tempo futuro (exemplo, brincará). (O/T) Objetivo: Determinar se a criança consegue apropriadamente emitir verbos no tempo passado e futuro. Materiais: Itens comuns de casa ou sala de aula. Exemplos: Para verbos no tempo passado: “Eu rolei a bola para debaixo do morro”. Para verbos no tempo futuro: “Nós vamos tomar sorvete”. 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela imitir flexão dos verbos em qualquer operante verbal exceto ecoico (isto é, mando, tato, ou intraverbal) por combinação de 10 radicais de verbos sufixos para o tempo passado e 10 radicais de verbos com afixos para o tempo futuro. ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela imitir flexão dos verbos em qualquer operante verbal exceto ecoico (isto é, mando, tato, ou intraverbal) para 10 verbos no tempo passado, mas não para 10 verbos no tempo futuro, ou vice-versa. LINGUÍSTICA Emite 10 diferentes frases nominais contendo pelo menos 3 13-M palavras com 2 modificadores (exemplo, adjetivos, preposições, pronomes) (exemplo, Ele é meu boneco. Eu quero sorvete de chocolate.). (O/T) Objetivo: Determinar se a criança modifica substantivos comuns com adjetivos Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. (exemplo, cor, tamanho, forma, e sabor), preposições (exemplo, localização no espaço ou em relação a outro item), ou pronome (exemplo, possessivo, substituição de uma frase nominal). Materiais: Itens comuns de casa ou sala de aula. Exemplos: “Eu quero o chapéu do Cubs azul” “Coloque o trem no túnel” “O cachorro mastigou meu sapato”. 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela emite 10 diferentes frases nominais de 3 palavras em qualquer dos operantes verbais exceto ecoico (mando, tato, ou intraverbal) com 2 modificadores. ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela emite 5 diferentes frases nominais de 3 palavras em qualquer dos operantes verbais exceto ecoico (mando, tato, ou intraverbal) com 2 modificadores. LINGUÍSTICA Emite 10 diferentes frases verbais contendo pelo menos 3 palavras 14-M com 2 modificadores (exemplo, advérbios, preposições, pronomes) (exemplo, Empurre-me forte. Suba os degraus). (O/T) Objetivo: Determinar se a criança identifica verbos comuns de advérbios (exemplo, lugar, tempo e modo), preposições (exemplo, lugar no espaço ou em relação a outros itens ou ações), ou pronomes (exemplo, possessivo, substituição de uma frase verbal). (O/T) Materiais: Itens comuns de casa ou sala de aula. Exemplos: “Faça isso devagar.” “Eu chutei forte a bola” “Você está sendo realmente bobo”. 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela emite 10 diferentes frases verbais de 3 palavras em qualquer dos operantes verbais, exceto ecoico (mando, tato ou intraverbal) com 2 modificadores. ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela emite 5 diferentes frases verbais de 3 palavras em qualquer dos operantes verbais, exceto ecoico (mando, tato ou intraverbal) com 2 modificadores. LINGUÍSTICA Combina frases nominais e verbais para produzir 10 diferentes 15-M orações ou sentenças sintaticamente corretas contendo pelo menos 5 palavras (exemplo, o cachorro lambeu meu rosto). (O/T) Objetivo: Determinar se a criança conecta frases verbais e nominais para formar sentenças mais completas com um maior comprimento médio de elocução. Materiais: Itens comuns de casa ou sala de aula. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Exemplos: Engajar a criança em uma discussão sobre um assunto que a interessa, como um filme ou evento específico. Então a questione como “o que acontece com a bruxa em O Mágico de Oz?”. “Ela derreteu quando Doroty jogou água nela”. Ou “Por que você parou de brincar lá fora?”. “Minha bola vermelha rolou para a rua”. 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela combina frases verbais e nominais em qualquer operante verbal, exceto ecoico (mando, tato ou intraverbal) para produzir 10 diferentes orações ou sentenças sintaticamente corretas. ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela combina frases verbais e nominais em qualquer operante verbal, exceto ecoico (mando, tato ou intraverbal) para produzir 5 diferentes orações ou sentenças sintaticamente corretas. MATEMÁTICA - NÍVEL 3 MATEMÁTICA Identifica como ouvinte os números de 1 a 5 em um conjunto de 5 11-M números diferentes. (TF) Objetivo: Determinar s e a criança discrimina como ouvinte (LD) entre os números de 1 a 5 quando eles são apresentados em um conjunto desorganizado de 5 números. Materiais: Cartões com números de 1 a 5 escritos, ou em qualquer outra forma. Exemplos: A criança seleciona o número 3 de um conjunto de 5 números quando perguntada “ Você pode achar o número 3?”. 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela discrimina como ouvinte entre os números de 1 a 5 em um conjunto de 5 números diferentes. ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela discrimina como ouvinte entre os números de 1 a 3 em um conjunto de 3 números diferentes. MATEMÁTICA Tateia os números de 1 a 5. (TF) 12-M Objetivo: Determinar se a criança consegue tatear os números de 1 a 5 quando apresentados em desordem, um por vez. Materiais: Cartões com números de 1 a 5 escritos, ou em qualquer outra forma. Exemplos: A criança tateia o número 4 quando apresentado o número 4 e perguntada “Que número é esse?”. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela tateia os números de 1 a 5 quando apresentados em desordem, um por vez. ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela tateia quaisquer três números. MATEMÁTICA Conta itens de 1 a 5 de uma grande coleção com correspondência 13-M de 1 para 1 (exemplo, Dê-me 4 carros. Agora, dê-me dois carros). (TF) Objetivo: Determinar se a criança demonstra correspondência 1 para 1 entre sua contagem vocal e seu apontamento (ou alguma forma de indicação) de itens individuais para acima de 5 itens quando dados em grande grupo e solicitado para contar certa quantidade. Materiais: Itens comuns de casa ou sala de aula. Exemplos: A criança está apta para contar 3 colheres de um porta utensílios quando perguntada “Você pode pegar 3 colheres?”. A criança pega cada colher e conta corretamente parando em 3, sem nenhuma dica do adulto e sequer demonstração de enumeração (ênfase no último número). 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela conta itens de 1 a 5 de uma grande coleção com correspondência 1 para 1 quando solicitada verbalmente. ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela conta itens de 1 a 3 de uma grande coleção com correspondência 1 para 1 quando solicitada verbalmente. MATEMÁTICA Identifica como ouvinte 8 comparações diferentes envolvendo 14-M medidas (exemplo, Mostre-me mais ou menos, grande ou pequeno, longo ou curto, cheio ou vazio, alto ou baixo). (TF) Objetivo: Determinar se a criança consegue discriminar como ouvinte entre conceitos matemáticos envolvendo comparações de tamanho, comprimento, altura, largura, volume e intensidade auditiva. Materiais: Itens comuns de casa ou sala de aula. Exemplos: Por exemplo, quando apresentadas duas pilhas de blocos que diferem por muitos blocos (exemplo, 5 contra 10), e perguntado sobre qual pilha tema mais blocos e qual pilha tem menos blocos, a criança seleciona consistentemente a pilha correta. Isso constituiria duas comparações. 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela identifica como ouvinte 8 comparações diferentes envolvendo medidas. ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela identifica como ouvinte 6 comparações Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. diferentes envolvendo medidas. MATEMÁTICA Relaciona corretamente um número escrito com a quantidade e a 15-M quantidade com o número escrita, para números de 1 a 5 (exemplo, relaciona o número 3 com a figura de 3 caminhões). (TF) Objetivo: Determinar se a criança consegue relacionar o número visual (não o número vocal) com a quantidade correta e especifica a quantidade para o correto número visual. Materiais: Números, e itens comuns de casa ou sala de aula, ou figuras de itens de 1 a 5 de uma coleção de cartões ou atividades de matemática. Exemplos: Quando apresentada ao número visual 3 a criança relaciona o 3 com a imagem de 3 itens ou conta 3 itens (sem qualquer dica). Também, quando apresentado e itens ou a figura de 3 itens a criança relaciona as imagens ou itens com o número 3 (pela seleção do 3 de um conjunto de diferentes números). 1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela relacionar corretamente um número escrito com a quantidade e a quantidade com o número escrito para os números de 1 a 5 apresentados em ordem aleatória. ½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela relacionar corretamente um número escrito com a quantidade e a quantidade com o número escrito para os números de 1 a 3 apresentados em ordem aleatória. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. CAPÍTULO 6 A Avaliação de Barreiras Instruções de Pontuação A Avaliação de Barreiras do VB-MAPP é um recurso que é delineado para identificar e pontuar vinte e quatro barreiras de aprendizagem e aquisição de linguagem que podem impedir o progresso de uma criança (Tabela 6-1). O propósito dessa avaliação é determinar se existe uma barreira. Uma vez que uma barreira específica foi identificada, uma análise funcional ou descritiva mais detalhada desse problema é exigida. Por exemplo, há muitas maneiras através das quais um repertório de mando pode ser pareado, e uma análise individualizada será sempre necessária para determinar qual é a natureza do problema para uma criança específica, e que programa de intervenção pode ser o mais apropriado. Há várias categorias gerais de barreiras que podem afetar a aprendizagem. Primeiramente, muitas crianças com autismo ou outros distúrbios do desenvolvimento exibem comportamentos negativos fortes e persistentes que impedem o ensino e a aprendizagem (ex.: ataques de raiva, agressão, comportamentos autolesivos). Segundo, um ou mais operantes verbais ou habilidades relacionadas podem estar em falta, fracos, ou de alguma maneira debilitado (ex.: ecolalia, intraverbais de rotina). Terceiro, o comportamento social pode também se tornar debilitado por uma série de razões (ex.: motivação limitada para interação social ou mandos deficientes). Quarto, há várias barreiras fundamentais para a aprendizagem que devem ser analisadas e melhoradas para atingir ganhos significativos (ex.: falha na generalização, motivadores fracos, ou dependência de dicas). Quinto, há uma variedade de comportamentos específicos que podem competir com a aprendizagem (ex.: auto-estimulação, comportamento hiperativo, ou deficiência sensorial). E, finalmente, alguns problemas podem estar relacionados a barreiras físicas que devem ser superadas ou consideradas de alguma forma (ex.: erros de articulação ou imitação motora devem acontecer devido a limitações físicas ou erros de pareamento que podem acontecem devido a limitações visuais). Um programa de intervenção para uma criança com autismo ou outros distúrbios do desenvolvimento deve incluir todas as habilidades que precisam ser ampliadas (ex.: mandos, tatos, habilidades sociais e de brincar), e comportamentos ou barreiras que precisam ser reduzidas (ataques de raiva, respostas mecânicas). Frequentemente, esse é o caso de que a ausência de habilidades e a presença de barreiras estão aproximadamente relacionadas, e uma comparação dos pontos de uma criança tanto na Avaliação de Marcos quando na Avaliação de Barreiras pode fornecer a direção para um programa de intervenção mais focado. Por exemplo, a Avaliação de Marcos pode demonstrar que uma criança precisa aprender a mandar (veja Figura 2-2), e essa habilidade deve ser o alvo da intervenção com um foco em ampliar o número de Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. diferentes mandos que a criança emite. Entretanto, a avaliação de barreiras revela que a criança é excessivamente presa a dicas e percorre palavras (ex.: advinhações) quando aprende um novo vocabulário (ver Figura 6-1). Essas duas barreiras devem ser removidas em ordem para que o repertório de mando emerja e se torne funcional para a criança. Portanto, o programa de intervenção deve conter um foco cuidadoso em liberar os mandos existentes de dicas e outras fontes de controle não-desejadas e eliminá-las ao mandar. Esses problemas devem ser consertados antes de adicionar novos mandos, porque até que eles sejam, os mandos serão de pequeno valor funcional verdadeiro para a criança. Para que seja feita uma relação entre Marcos e Barreiras mais fácil à avaliação, as duas formas resumidas podem ser vistas de lado a lado no Protocolo do VB-MAPP (páginas 4 e 5). Tabela 6-1 Vinte e quatro barreiras de aprendizagem e aquisição de linguagem Comportamentos negativos Controle instrucional (comportamentos de fuga e esquiva) Mando em falta, fraco ou debilitado Tato em falta, fraco ou debilitado Imitação motora em falta, fraca ou não-pareada Ecóico em falta, fraco ou debilitado Pareamento ao modelo em falta, fraco ou debilitado Repertórios de ouvinte em falta, fracos ou debilitado Intraverbal em falta, fraco ou debilitado Comportamento social em falta, fraco ou debilitado Dependência de dicas Respostas correntes Habilidades de escaneamento debilitado Falha para fazer discriminações condicionais (CDS) Falha para generalizar Motivadores fracos ou atípicos Requisição de resposta enfraquece motivação Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Dependência de reforçamento Auto-estimulação Problemas de articulação Comportamento obsessivo-compulsivo Hiperatividade Falha para fazer contato visual ou atentar a pessoas Deficiências sensoriais Algumas das barreiras apresentadas nessa avaliação aparecem em diferentes configurações em outros componentes do VB-MAPP. Por exemplo, a Avaliação de Barreiras contém um item definido como “Falha para generalizar”, e a Avaliação de Transição (Capítulo 7) contém uma medida em “Generalização de habilidades ao longo do tempo, ambientes, comportamentos, materiais e pessoas.” Enquanto as medidas são similares (mas não exatamente as mesmas), cada uma se encaixa dentro do contexto de duas avaliações separadas. Ao invés de encaminhar o leitor para ir e voltar entre os instrumentos, eles aparecem em ambos. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Pontuando a Avaliação de Barreiras do VB-MAPP O critério de pontuação e as formas de pontuação para a Avaliação de Barreiras podem ser encontrados no Protocolo do VB-MAPP. Avalie a criança na Avaliação de Barreiras do VB-MAPP (Páginas 25-29 do Protocolo) usando uma escala tipo Likert de 0 a 4, baseada nos critérios identificados para cada barreira, e transferir a pontuação para a Forma de Pontuação da Avaliação de Barreiras (Página 5 do Protocolo, ver Figura 6-1). Uma baixa pontuação é uma boa pontuação porque essas barreiras podem ser reduzidas ou removidas. Uma pontuação de 0 indica que não há barreiras significativas na área-alvo, e não é necessária intervenção. Dê à criança um 0 na área de pontuação da Avaliação de Barreiras, mas não escreva uma pontuação na Forma de Pontuação de Barreiras do VB-MAPP (somente preencha na forma para pontuações de 1-4, o que mostra que existe uma barreira). Uma pontuação de 1 sugere que um problema ocasional existe e deve ser monitorado, mas isso pode não garantir uma intervenção formal. Uma pontuação de 2 indica que um problema moderado existe e uma análise adicional e possivelmente um programa de intervenção devem ser considerados antes que o problema se torne pior. Uma pontuação de 3 indica que um problema persistente existe e é necesária uma análise comportamental e um programa de intervenção formal. Uma pontuação de 4 indica que um problema severo existe e também é necessária uma análise e um programa de intervenção formal. Pode ser o caso de que para algumas crianças o programa de intervenção imediata deva ser mais focado em remover uma barreira particular, do que na linguagem ou instrução acadêmica. Uma vez que uma barreira particular é reduzida ou removida (ex.: agressão, não-complacência, ou comportamento auto-lesivo), esforços para ensinar linguagem, comportamento social ou acadêmico podem ser mais efetivos. Por outro lado, algumas formas de intervenções à linguagem, como treino de mandos, podem ser um importante componente do programa para reduzir uma barreira. É por isso que pode ser necessário ter um profissional treinado para analisar a natureza do problema Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. específico vivenciado por uma criança, e desenvolver um programa de intervenção individualizado. Uma visão global de cada barreira será fornecida abaixo, juntamente com mais detalhes sobre os critérios de pontuação. Guias de Pontuação para a Avaliação de Barreiras 1. Comportamentos Negativos A maioria das crianças exibe algumas formas de comportamentos negativos durante o início de seu desenvolvimento (ex.: birras, choros, ataques de raiva, agressões). Geralmente, esses comportamentos caem em frequência e são repostos com outros comportamentos mais aceitáveis (ex.: linguagem e socialização). Entretanto, para algumas crianças com autismo ou outros distúrbios do desenvolvimento os comportamentos negativos não caem em frequência, e podem se tornar piores enquanto a criança cresce. As causas desses comportamentos podem variar tremendamente (ex.: atenção, negação de reforçadores, remoção de reforçadores ou demandas), e isso sempre exige uma análise individual da criança para determinar a causa específica de um dado problema comportamental. A ajuda de um profissional qualificado que inclui treino para os professores e cuidadores de uma criança serão um componente chave do programa de intervenção. Há uma quantidade considerável de pesquisa sobre as causas de comportamentos negativos, bem como sobre estratégias efetivas de intervenção (e.g. Foxx, 1982; Neef & Peterson, 2007). A maioria dos comportamentos negativos geralmente acontecem devido a vários tipos de reforçamento consistindo de reforçamento acidental ou negligente fornecido por adultos de um jeito ou de outro (e.g. atenção acidental, promessa de reforçadores se o comportamento para, ou remoção não-intencional ou inevitável de demandas). Por exemplo, uma criança pode querer uma barra de doce numa loja e pode começar a chorar ou ter ataques de raiva para ter a barra de doce. O cuidador pode, a contragosto, dar à criança a barra de doce para pará-la de fazer uma cena, e pode ainda advertir a criança, mas ainda que a criança recebe a barra de doce, e o comportamento provavelmente ocorrerá novamente no futuro. Ou na escola, uma criança pode não estar recebendo a quantidade de atenção de um adulto que ele gostaria de receber, e ele aprendeu que quando ele bate em outra criança o professor ou outros adultos rapidamente dão atenção a ele. Para essa criança, apesar das repressões de adultos, a criança recebe atenção, que pode funcionar como reforçamento. Os efeitos de reforçamento da atenção negativa podem se tornar mais aparentes no futuro quando a criança novamente não recebe atenção suficiente de adultos, e bate em outra criança. Critérios de Pontuação Use o critério fornecido na forma da Avaliação de Barreiras e a informação abaixo para determinar o grau de comportamentos negativos exibidos pela criança-alvo. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Dê à criança uma pontuação de 0 (sem problemas) se ela tipicamente não demonstra problemas de comportamento que impedem sua aprendizagem para esses trabalhos com ela. Dê a ela uma pontuação de 1 (problemas ocasionais) se ela tem algum problema de comportamento menor (e.g. chorar ocasionalmente ou choramingar), mas eles são breves e se recuperam rapidamente ao nível típico, apesar de a criança não entender o que pode tê-la feito ter o ataque de raiva em primeiro lugar. Dê à criança uma pontuação de 2 (problema moderado) se ela emite uma variedade de comportamentos negativos menores todo dia (e.g. chorar, recusa verbal, cair ao chão). Alguns comportamentos podem ser persistentes e demorar a encerrar, e em geral os comportamentos vão tornando-se mais severos. Dê à criança uma pontuação de 3 (problemas persistentes) se ela emite mais comportamentos negativos severos e frequentes (e.g. ataques de raiva, jogar coisas, destruição de propriedade). Esses comportamentos podem ser bastante difíceis para que adultos gerenciem e pode resultar no controle pela criança de atividades diárias. Dê à criança uma pontuação de 4 (problemas severos) se comportamentos negativos ocorrem várias vezes por dia e apresentam um perigo para ela mesma ou outros (e.g. agressão, destruição de propriedade, ou comportamento autolesivo). Se a pontuação da criança na avaliação é 1, o comportamento deve ser monitorado. Se as ocorrências são raras ou decaem por outras razões (e.g. dormir melhor), não é necessária nenhuma análise adicional. Entretanto, pode não ser sempre o caso e alguma intervenção imediata pode ser necessária para prevenir os problemas de se tornar piores. Se a criança é pontuada de 2 a 4, uma análise adicional das barreiras é certamente exigida com o intuito de determinar que tipo de programa de intervenção é necessário (e.g. Neef & Peterson, 2007). 2. Controle instrucional pobre (fuga e esquiva de demandas colocas para uma criança) Um componente significante do trabalho com crianças com necessidades especiais é o estabelecimento do que pode ser identificado como controle instrucional (ou “complacência”). Basicamente, controle instrucional é quando um professor (ou pai, ajudante, OT, etc.) pede a uma criança para fazer algo e ela obedece. Frequentemente, cada professor e indivíduo trabalhando com uma criança deve obter controle instrucional, especialmente com crianças com mais dificuldades. Algumas dessas crianças aprenderam a emitir uma variedade de comportamentos para evitar ou terminar demandas colocas para elas. Esses comportamentos surgem de comportamentos moderados, como simplesmente olhar para longe ou não responder, a comportamentos agressivos severos e autolesivos. Entretanto, a função do comportamento é frequentemente a mesma: escapar de atividades indesejáveis (e.g. colocar sapatos, ser colocado em assentos de carro, ou demandas acadêmicas), ou evitar o começo de qualquer estímulo que indica que atividades não desejadas estão prestes a acontecer Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. (e.g. sinalizar que é hora de dormir, um adulto pegando um controle remoto para desligar a TV, ou ser dito à criança para ir à mesa para realizar tarefas acadêmicas). Comportamentos de fuga e esquiva são comuns em crianças com desenvolvimento típico, mas podem se tornar bastante severos para crianças com autismo ou outros transtornos do desenvolvimento por uma variedade de razões (e.g. habilidades de linguagem fracas, fortes obsessões com reforçadores particulares). Problemas de controle instrucional podem ser considerados um subconjunto de problemas de comportamento, mas por causa de sua natureza ubíqua e consistente fonte de controle (ver abaixo), podem ser tratados como uma barreira separada. É também o caso de que algumas crianças somente se engajam em comportamentos negativos quando estão relacionados a controle instrucional. Isto é, quando não são colocadas demandas para a criança não há comportamentos negativos. Na realidade, a criança modela o comportamento do adulto emitindo comportamentos negativos quando demandas são colocadas para ela, assim reduzindo uma tendência do adulto a colocar demandas para a criança. Tecnicamente, demandas frequentemente servem como motivadores aversivos ou o que Michael (2007) identifica como “operações reflexivas motivadoras condicionadas” (CMO-R). Esses tipos de motivadores constituem algum tipo de evento aversivo que afeta uma criança (e.g. sentar em um grupo), e a criança aprende a emitir comportamento que irá atrasar ou remover o evento aversivo (e.g. correr do professor). Os comportamentos negativos relacionados aos CMO-Rs frequentemente são reforçados por atrasos ou mesmo remoção de atividades indesejadas, e geralmente se tornam mais fortes no futuro (Sundberg, 1993a, 2004). Há uma variedade de estratégias que podem ser efetivas em reduzir comportamentos de fuga e esquiva como extinção do comportamento (não autorizar a criança a sair da atividade em grupo) juntamente com reforçamento para complacência. Carbone, Morgenstern, Zecchin-Tirri e Kolberg (2008) fornecem uma visão global desses tipos de problemas de comportamento para crianças com necessidades especiais, juntamente com um número de estratégias de intervenção. Critérios de Pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se ela é tipicamente cooperativa com instruções e demandas do adulto. Dê à criança uma pontuação de 1 se algumas demandas evocam comportamentos menores não complacentes, mas geralmente Rapesar de ela não ter o que quer. Dê à criança uma pontuação de 2 se ela emite comportamentos não complacentes poucas vezes por dia com menores ataques de raiva e outros comportamentos, e é frequentemente difícil fazê-la parar de se engajar nesses comportamentos quando ela não tem o que quer. Dê à criança uma pontuação de 3se ela mostra uma progressão para problemas de controle instrucional mais persistentes e severos como mensurado por um aumento Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. na frequência de não complacência, um alcance mais amplo de situações que evoquem não complacência, e um aumento na severidade do comportamento emitido numa tentativa para fugir ou escapar da demanda (instrução). Dê à criança uma pontuação de 4 se o comportamento não complacente é um problema maior todos os dias e a criança é rápida para emitir comportamentos fortes e severos, como agressão ou destruição de propriedade se demandas não são removidas. Se a pontuação da criança na avaliação é 1, monitore o comportamento e conduza-o adequadamente para cada situação. Entretanto, se a criança é pontuada com 2 a 4, uma análise adicional dos comportamentos não complacentes é exigida. 3. Repertório de Mando em falta, fraco ou debilitado Um número substancial de crianças com autismo ou outros transtornos do desenvolvimento tem dificuldades em adquirir um repertório de mando efetivo. Muitas dessas mesmas crianças podem ter tatos extensivos ou habilidades de ouvinte, bem como pontuações elevadas em outras áreas da Avaliação de Marcos do VB-MAPP. Um repertório de mando em falta, fraco ou debilitado é uma barreira significativa porque mandar serve várias funções importantes para uma criança. Mandar com sucesso permite à criança informar ao adulto motivadores importantes que estão a afetando imediatamente como fome, sede e necessidade por contato físico. Por exemplo, quando uma criança está c om fome e quer comida, um mando pode produzir aquele reforçador específico de um adulto quando ele é mais desejado. Além disso, o mando permite à criança que remova o que ela não quer (e.g. medo, dor, calor, fadiga). Por exemplo, se uma criança está assustada por um cão se aproximando e emite um mando por ajuda, o adulto pode imediatamente remover o estímulo aversivo pegando a criança. Um efeito importante dessa interação verbal é que o adulto é pareado com a entrega de reforçamento ou remoção de eventos aversivos para a criança. Esse processo de pareamento pode ser de valor significante para a criança (Bijou & Baer, 1965), especialmente aquelas com problemas de linguagem. Mandar permite que o adulto forneça a consequência relevante (entrega ou remoção) num ponto do tempo quando aquela consequência é a mais valiosa, assim aumentando a situação do adulto como um reforçador condicionado para aquela criança. Essa interação contribui para o processo de vínculo, e começa a estabelecer um fundamento para relações sociais. Um repertório de mando em falta, fraco ou debilitado pode quebrar esse processo. A distinção entre o mando e outros tipos de comportamento verbal (e.g. tato ou intraverbal) é sustentada por décadas de pesquisa conceitual e empírica (para revisões, ver Oah & Dickenson, 1989; Sautter & LeBlanc, 2006). A diferença funcional entre os tipos de comportamento verbal é baseada na distinção, primeiramente sugerida por Skinner (1938), entre controle pelo estímulo discriminativo (SD) e controle motivacional (OM). Por exemplo, uma palavra adquirida através do controle do S D, como o tato “garagem”, pode não automaticamente ser transferido para um mando (Controle pela Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. OM). Ou seja, a criança pode conseguir dizer “garagem” quando ela vê uma garagem de carro de brinquedo (o SD), porém mais tarde quando ela quer brincar com a mesma garagem de brinquedo e ela não está presente (agora uma OM está presente, mas não o SD), ela pode não ser capaz de emitir a palavra “garagem”. Frequentemente, sob essas circunstâncias não é incomum ver a criança se engajar em ataques de raiva ou algum outro comportamento negativo (e.g. Hall & Sundberg, 1987). Esse efeito é capturado no provérbio comum “fora da vista, fora da mente”. Uma tradução comportamental desse ditado é que o controle do SD não garante o controle pela OM (para mais detalhes nessa distinção, ver Carbone et al., 2008; Michael, 1982ª, 2007; Sundberg, 2004). Critérios de Pontuação Há muitas razões possíveis sobre o porquê de uma criança falhar ao adquirir mandos, ou ter aprendido algum tipo de mando debilitado (e.g. Drash & Tutor, 2004). Se uma criança tem uma pontuação elevada na Avaliação de Barreiras do VB-MAPP, o próximo passo envolve uma análise deste repertório de mandos existentes da criança e as barreiras em potencial que precisam ser removidas. Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se ela possui um repertório de mandos apropriado que é proporcionado com suas outras habilidades na Avaliação de Marcos (i.e. o mando está, em questão de desenvolvimento, em equilíbrio com outras habilidades). Dê à criança uma pontuação de 1 se ela faz mandos, mas seus pontos na Avaliação de Marcos de LD e de tato são mais altas que seus pontos de mando. Isso é uma “bandeira vermelha” precoce que indica que o mando de uma criança está caminhando por trás de suas outras habilidades linguísticas. Dê à criança uma pontuação de 2 se seus mandos são poucos em número e limitados a um pequeno conjunto de reforçadores consumíveis ou tangíveis, apesar de tatos fortes, LDs e habilidades de ecóico. Dê à criança uma pontuação de 3 se seus mandos são dependentes de dicas, mecânicos, ocorrendo sequencialmente, respostas não estão de acordo com as OMs, comportamentos negativos funcionam como mandos, mandos excessivos ou inapropriados ocorrem, e a criança raramente manda espontaneamente. Dê à criança uma pontuação de 4 se ela não tem nenhum mando funcional, ou demonstra os problemas listados no número 3, mas não tem muitas outras habilidades verbais quaisquer. É provável que essa criança se engaje em comportamentos negativos frequentes que tem uma função de mando. Estabelecer um repertório de mando está no topo das prioridades de treino de linguagem de uma criança. Se a pontuação nessa Avaliação de Barreiras é 1, seu progresso deve ser rigorosamente monitorado, e um foco mais forte deve ser colocado no treino de mando. Se a criança pontua de 2 a 4, uma análise adicional das barreiras específicas que afetam o desenvolvimento dos mandos da criança é exigida. 4. Repertório de tato em falta, fraco ou debilitado Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. O repertório de tato é menos suscetível a se tornar debilitado do que o mando ou intraverbal, devido em parte, à natureza das variáveis controladoras do tato. O controle de estímulos não-verbais é mais mensurável e acessível, e em geral, muito mais claro que o controle motivacional (mando) e o controle de estímulos verbais (intraverbal). Entretanto, há ainda um número de problemas que podem se tornar barreiras ao longo do caminho para estabelecer um repertório de tato para uma criança com atraso na linguagem. É frequente o caso que o estímulo não-verbal inadequado adquire controle do tato. Por exemplo, ao ensinar tatos relacionados a verbos, o objetivo é que o controle de estímulos movimentado específico controle uma resposta específica, não o objeto relacionado ao movimento. Algumas crianças aprendem a emitir uma palavra que é um verbo em forma, mas não em função, como na resposta “bebendo suco”, quando é mostrado à criança um copo, ou “jogando bola”, quando é mostrada uma bola. Algumas crianças com atrasos de linguagem não tem problemas com nomes e verbos, mas tem dificuldades com tatos mais complexos como aqueles envolvendo adjetivos, preposições, advérbios, pronomes, e estados emocionais. Para essas crianças, os mesmos problemas identificados acima podem estar ocorrendo (há muitas outras possibilidades também). Por exemplo, depois de trabalhar em ensinar os tatos “acima”, e “abaixo”, colocando itens acima e abaixo de outros itens como um carro de brinquedo acima e abaixo uma mesa, é mostrado mais tarde a uma criança somente o carro e perguntado “O que é isso?” A criança responde “acima da mesa”. Sendo desmarcados, esses erros mecânicos podem ser difíceis de ser modificados e podem se tornar a fonte de outros problemas verbais experimentados mais tarde no treino, como um responder intraverbal mecânico. Há uma variedade de maneiras pelas quais tatear pode se tornar debilitado, e uma análise individual é exigida para determinar o problema exato para uma criança específica. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se ela tem um repertório de tato apropriado que está em proporção com suas outras habilidades na Avaliação de Marcos (ex.: o tato está em equilíbrio de desenvolvimento com suas outras habilidades). Dê à criança uma pontuação de 1 se ela pode tatear alguns itens e tem boas habilidades de ecóico (indicando que ela tem a habilidade pré-requisito mais importante – ecóico – para o treino de tato), mas seu vocabulário de discriminação de ouvinte (DO) marcadamente ultrapassa seu vocabulário de tato. Esse é um problema comum para muitas crianças com atrasos de linguagem, mas para uma criança com um forte repertório de ecoico, isso pode ser alterado com um programa de intervenção de treino de tato. Dê à criança uma pontuação de 2 e se os erros de tato ocorrem frequentemente, a criança se desloca, ou os tatos são de alguma maneira dependentes de dica (e.g. dicas labiais), e exigem tentativas de manutenção frequentes para manter-se no repertório da criança. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Dê à criança uma pontuação de 3 se seu repertório de tato está significativamente fora de equilíbrio com outras habilidades. Também dê a ela uma pontuação de 3 se seus tatos estão claramente debilitados como indicado pela falha em generalizar, falta de espontaneidade, uso funcional limitado da habilidade, tatos mecânicos, comportamentos de fuga e esquiva durante o treino de tato, ou falha em fazer transições entre tatos de palavras. Dê à criança uma pontuação de 4 se seu repertório de tato está não-existente ou limitado a alguns tatos, apesar de um forte repertório de ecoico e DO. Ela pode também demonstrar muitos dos problemas do número 3, e ter um longo histórico de falha para adquirir o repertório de tato. Se a pontuação da criança na Avaliação de Barreiras é 1, seu progresso deve ser monitorado, e deve haver um aumento no foco do treino de tato. Se a criança pontua de 2 a 4, uma análise adicional das barreiras específicas que afetam o repertório de tato da criança é exigida. 5. Imitação motora em falta, fraca ou debilitada Imitar o comportamento motor de outros exerce um papel importante em muitos aspectos do desenvolvimento humano, especialmente no brincar precoce, desenvolvimento social, e aprendizagem de habilidades de autocuidado. Algumas crianças com autismo ou outras dificuldades de aprendizagem adquirem facilmente esse repertório com treino formal; entretanto, para outras crianças isso pode ser difícil de estabelecer. Há uma variedade de maneiras pelas quais imitação pode se tornar debilitada, como se tornar dependente de ajuda, ou aprender habilidades que não são funcionais para a criança. Imitação pode também se tornar problemática de outras maneiras. Por exemplo, algumas crianças se tornam dependente de dicas imitativas sutis para outras habilidades (e.g. auto-ajuda ou quando aprende língua de sinais como uma forma de resposta), e frequentemente adultos não notam a presença dessas dicas. Outro problema envolve imitação de comportamentos negativos ou inapropriados por algumas crianças. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se suas habilidades de imitação motora estão em crescimento consistente, estão apropriados à idade, e estão em proporção com as outras habilidades da Avaliação de Marcos do VB-MAPP. Dê à criança uma pontuação de 1 se ela não imita, mas suas pontuações de imitação no VBMAPP são mais baixas que outras habilidades de Marcos. Algumas crianças podem facilmente adquirir algumas respostas de imitação motora grossa ou imitação com objetos, mas elas podem ter dificuldade em progredir muito além disso (e.g. para imitação motora fina, imitação de dois passos, imitação funcional). Uma possibilidade é que imitação exige coordenação e controle muscular, e algumas crianças podem ter controle muscular fraco, o que dificulta a imitação motora (especialmente imitação Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. motora fina). Dê à criança uma pontuação de 2 se ela demonstra dificuldade em generalizar habilidades de imitação para diferentes condições, é dependente de dicas de imitação em outras áreas de instrução, ou copia comportamentos inapropriados de outros (e.g. tocar no nariz ou jogar coisas). Dê à criança uma pontuação de 3 se sua imitação é dependente de dicas físicas ou verbais. Ou seja, apesar habilidades em outras áreas, a criança deve receber dica também movimentando fisicamente seu corpo (mesmo para iniciar um comportamento de imitação), ou receber dica verbalmente com, por exemplo, “faça isso”. Se essas dicas não são fornecidas, o comportamento de imitação não ocorrerá. A criança pode também demonstrar uma fraca OM para imitação. Se uma criança demonstra muito pouco interesse no comportamento de outros, pode ser difícil com que ela atente para a imitação motora de outros, muito menos copiar seu comportamento. Dê à criança uma pontuação de 4 se ela não tem habilidades de imitação e tentativas anteriores para ensinar imitação falharam repetidamente. Alternativamente, dê a ela uma pontuação de 4 se ela pode imitar, mas nunca faz isso espontaneamente ou de outra maneira funcional, ela raramente imita os pares, e demonstra algum dos problemas das medidas anteriores (e.g. dependente de dica). Se a pontuação da criança nessa Avaliação de Barreiras é 1, seu progresso deve ser monitorado e imitação encorajada, mas provavelmente não há uma causa maior para preocupar-se. Se a criança pontua entre 2 e 4, uma análise adicional das barreiras específicas que afetam as habilidades de imitação motora da criança é exigida. 6. Repertório ecoico em falta, fraco ou debilitado Uma capacidade da criança para ecoar palavras em comando é uma das mais importantes medidas precoces de seu potencial para o desenvolvimento da linguagem. Isso porque é frequentemente fácil transferir o controle de uma palavra escrita do controle ecoico para fontes de controle de mando, tato, ou intraverbal usando procedimentos de transferência de controle de estímulos (Sundberg, 1980; Touchette, 1971). Entretanto, a inabilidade de ecoar palavras representa uma barreira maior para o futuro desenvolvimento da linguagem, e assim é frequentemente um componente-chave de programas de intervenção de linguagem (e.g., Guess, Sailor, & Baer, 1976; Kent, 1974; Leaf & McEachin, 1998; Lovaas, 1977, 2003; Sundberg & Partington, 1998). Entretanto, comportamento ecoico pode se tornar mais forte (ecolalia) e também se tornar uma barreira para o desenvolvimento da linguagem. Ecolalia tardia (ou “palilalia”) e roteirizar (i.e., repetição excessiva ou fora de contexto de palavras previamente ouvidas) é outro problema comum relacionado ao comportamento ecoico. Esses comportamentos podem na verdade se uma forma de auto-estimulação envolvendo comportamento verbal que é reforçado automaticamente. Há uma variedade de causas potenciais desses problemas como reforçamento e habilidades intraverbais debilitadas. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se suas habilidades ecoicas estão em crescimento constante, são apropriadas à idade, e estão em proporção com outras habilidades na Avaliação de Marcos do VB-MAPP. Dê à criança uma pontuação de 1 se ela ecoa, mas suas pontuações de ecoico do VB-MAPP são mais baixas que outras habilidades de Marcos. Dê à criança uma pontuação de 2 se ela se torna dependente de dicas ecoicas, e a transferência do controle para novos operantes verbais é difícil devido a uma dependência de dicas ecoicas. Também dê a ela um 2 se sua aquisição de ecoico está caindo também para imitação, DO, e pareamento-aomodelo, ou se há indicadores limitados para adquirir um repertório ecoico generalizado. Dê à criança uma pontuação de 3 se seu repertório ecoico se torna forte demais, como demonstrado na emergência de ecolalia ou ecolalia tardia. Alternativamente, também pontue a criança com 3 se o repertório está relativamente fraco e a aquisição de novas habilidades de ecoico é lenta, exige ensino extensivo e manutenção, e não há ocorrências de comportamento ecoico espontâneo. Dê à criança uma pontuação de 4 se ela falha em adquirir qualquer comportamento ecoico, apesar de ter aprendido imitação, pareamento, e habilidades de ouvinte. Esforços para ensinar comportamento ecoico pode também evocar comportamentos negativos (i.e. comportamentos de fuga e esquiva). Essa criança pode estar usando linguagem de sinais, PECS, ou alguma outra forma de comunicação argumentativa. Se a pontuação da criança na Avaliação de Barreiras é 1, seu progresso deve ser monitorado e comportamento ecoico encorajado. Se a criança pontua de 2 a 4, uma análise adicional das barreiras específicas que afetam o desenvolvimento ecoico da criança é exigida. 7. Habilidades viso-perceptuais e pareamento-ao-modelo em falta, fracos ou debilitados (VP-MTS) A capacidade de atender e discriminar entre estímulos visuais é frequentemente um componente de testes de QI. É muito comum para algumas crianças com atrasos de linguagem apresentar bom desempenho nessas tarefas, especialmente pareamento-aomodelo. Entretanto, há algumas crianças que tem dificuldades extremas com tarefas visuais. Uma das complexidades inerentes dessas tarefas é que elas exigem atenção visual cuidadosa onde a criança deve atentar a um estímulo visual (o “estímulo modelo”), rastrear uma ordem de outro estímulo visual (o “estímulo de comparação”), e selecionar um item de pareamento baseado em alguns critérios específicos (i.e. item idêntico ou não-idêntico, cor ou item associado). Tecnicamente, esse é um tipo de controle de estímulos múltiplo (duas coisas para as quais olhar) que envolve responder múltiplo (olhar e selecionar), e é chamado “discriminação condicional” (veja a barreira de discriminação condicional para mais detalhes). Muitos indivíduos com vários tipos Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. de transtornos tem dificuldades com essas tarefas, por isso elas são frequentes em testes de QI. Erros de percepção visual e pareamento precisam ser identificados e corrigidos tão breve quanto possível para jovens aprendizes. Por exemplo, algumas crianças falham em atentar ao estímulo modelo ou rastrear a ordem de escolhas e simplesmente advinham. Se a ordem é pequena, elas podem ter uma chance razoável de estar corretas sem emitir uma discriminação. Elas também podem desenvolver certos padrões de respostas, como sempre tocar no estímulo de comparação à esquerda, ou o que está na mesma posição que o último item reforçado. O deslocamento também ocorre nessa tarefa onde uma criança pode continuar a selecionar várias escolhas diferentes até que o reforçamento é entregue, ou, se uma resposta de seleção não é reforçada, a criança continua a advinhar. Há uma variedade de causas adicionais para problemas com tarefas visuais, como controle instrucional pobre, a tendência da criança a fazer estereotipias com o material apresentado, ou um currículo pobremente encadeado. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se suas habilidades de percepção visual e pareamento-ao-modelo estão em crescimento consistente, são apropriadas à idade, e estão em proporção com as outras habilidades na Avaliação de Marcos do VB-MAPP. Dê à criança uma pontuação de 1 se ela demonstra algum pareamento, mas suas pontuações de percepção visual e pareamento-ao-modelo são mais baixas que outras habilidades de Marcos, especialmente pontuações de DO. Isso acontece porque algumas crianças podem com sucesso rastrear uma ordem dada um estímulo verbal (DO), mas não um estímulo visual. Isso pode acontecer devido à dificuldade de atender visualmente duas vezes a uma única tarefa. Dê à criança uma pontuação de 2 se ela demonstra qualquer número de elementos da tarefa em falta, como falhar em escanear a ordem ou atentar ao estímulo modelo, ou responder antes que o modelo seja apresentado. Também, dê uma pontuação de 2 se seu comportamento de seleção é afetado por um lado ou por uma influência da posição (ou outras dicas), padrões mecânicos de respostas, deslocamento, ou é limitado a pequenas ordens. Dê à criança uma pontuação de 3 se ela adquiriu algumas habilidades de MTS, mas elas não estão progredindo em proporção às suas outras habilidades, e ela exibe comportamentos negativos (fuga e esquiva) durante tentativas posteriores de desenvolver MTS. Também, dê à criança uma pontuação de 3 se o repertório é limitado a ordens pequenas, estímulos similares causam maiores problemas, ou se há uma falha a generalizar discriminações de MTS para o ambiente natural. Dê à criança uma pontuação de 4 se ela falha em adquirir qualquer habilidade significativa de MTS apesar de ter outras habilidades e tentativas repetidas de ensinar MTS. Alternativamente, dê a ela uma pontuação de 4 se ela adquiriu outras habilidades, mas elas são mecânicas, deficitárias nas maneiras previamente mencionadas, ou nunca ocorrem em qualquer Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. maneira funcional em seu ambiente diário (e.g. escolher dois ou mais sapatos, parear meias, artes e profissões, ou atividades de lazer). Se a pontuação da criança na Avaliação de Barreiras é 1, seu progresso deve ser monitorado e atividades de MTS devem ser encorajadas. Se a criança pontua de 2 a 4, uma análise adicional das barreiras específicas que afetam a percepção visual da criança e habilidades de pareamento é exigida. 8. Repertórios de ouvinte em falta, fracos ou debilitados (DO e ROFFC) Há muitas habilidades que podem ser classificadas como comportamento de ouvinte, e qualquer ou todas elas podem estar ausentes, fracas ou debilitadas para uma dada criança. As três maiores habilidades num repertório de ouvinte envolvem 1) atentar a alguém que está falando, e servir como uma audiência para essa pessoa, 2) reforçar uma pessoa que está falando, e 3) demonstrar entendimento em relação ao que um falante diz. Esses repertórios podem se tornar um pouco complicados e difíceis de adquirir para algumas crianças, e barreiras podem ocorrer em vários níveis. Atender a outros quando eles falam pode exigir contato visual, foco na pessoa, e no que a pessoa está dizendo. Reforçar um falante também exige comportamento da parte do ouvinte como acenar, concordar, e permanecer próximo. Demonstrar entendimento do que é dito é obviamente a mais complexa e frequentemente a maior fonte de dificuldade para muitos indivíduos. Esse entendimento é comumente referido como “linguagem receptiva”, ou o que é chamado de discriminações de ouvinte (DOs) no atual teto. Entendimento pode também envolver respostas verbais, mas que seria classificado como comportamento intraverbal e será discutido na próxima sessão. Muitos dos mesmos problemas apresentados anteriormente para o MTS podem ocorrer em DOs e ROFFCs, porque ambas as tarefas envolvem selecionar itens de uma ordem, ou de um ambiente natural. Esses problemas incluem falhas em escanear a ordem, posição e inclinações laterais, deslocamento, dicas de inadvertência, dificuldade com ordens mais longas, ou tendo estímulos similares na ordem. Outras barreiras em potencial podem ser que o treino de estímulos simples e respostas simples pode ter sido muito condicionado. Assim, mover-se entre estímulos verbais que consistem de substantivos simples e verbos pode ser difícil (e.g. “Toque o livro”, “Me mostre um pulo”) e habilidades envolvendo múltiplos estímulos verbais (e.g. “Me mostre o macaco que pula”) e tarefas de ROFFC (e.g. “Você pode encontrar uma comida que está quente?”) nunca são estabelecidas. A generalização pode estar limitada, discriminações condicionais podem estar fracas, e comportamentos de fuga e esquiva podem ocorrer para encerrar as tarefas de ouvinte. Vários desses problemas são avaliados em outras seções deste capítulo enquanto barreiras separadas. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se suas habilidades de ouvinte estão em crescimento constante, são apropriadas à idade, e estão em proporção com as outras habilidades da Avaliação de Marcos do VB-MAPP. Dê à criança uma pontuação de 1 se ela demonstra alguma habilidade de ouvinte, mas suas pontuações de ouvinte são mais baixas que as das habilidades de Marcos, especialmente suas pontuações de tato. Isso pode ocorrer devido ao fato de que algumas crianças tem dificuldade com discriminações condicionais que cruzam modalidades (i.e., essas tarefas envolvem tanto um estímulo auditivo quanto um visual). Dê à criança uma pontuação de 2 se ela demonstra qualquer número de elementos da tarefa em falta, como falhar em escanear a ordem ou atentar ao estímulo modelo, ou responder antes mesmo que o modelo seja apresentado. Também, dê a ela uma pontuação de 2 se ela demonstra uma inclinação lateral ou por posição (ou outras dicas), padrões mecânicos de respostas, deslocamento, ou limitações a pequenas ordens. Dê à criança uma pontuação de 3 se ela adquiriu alguma habilidade de DO, mas elas não estão progredindo em proporção com suas outras habilidades, e ela exibe comportamentos negativos (fuga e esquiva) durante tentativas adicionais de desenvolver DOs. Também, dê à criança uma pontuação de 3 se o repertório é limitado a pequenas ordens, estímulos similares causam maiores problemas, estímulos verbais complexos causam problemas (e.g. combinações adjetivo-substantivo), ou há uma falha para generalizar discriminações de MTS para o ambiente natural. Dê à criança uma pontuação de 4 se ela falha em adquirir qualquer habilidade de DO significativa em vez de outras habilidades e tentativas repetidas de ensinar DO. Alternativamente, dê a ela uma pontuação de 4 se ela adquiriu as habilidades, mas elas são mecânicas, debilitadas nas maneiras anteriormente mencionadas, ou nunca ocorrem de qualquer maneira funcional no seu ambiente diário (e.g. seguir instruções numa habilidade funcional, escutar pares, ou pegar itens específicos de uma localização específica quando solicitado). Se a pontuação da criança nessa Avaliação de Barreiras é 1, seu progresso deve ser monitorado e atividades de DO devem ser encorajadas. Se a criança pontua de 2 a 4, uma análise adicional das barreiras específicas que afetam os repertórios de ouvinte da criança é exigida. 9. Repertório intraverbal em falta, fraco ou debilitado O comportamento intraverbal é o mais complexo tipo de comportamento verbal para ensinar, e é o mais inclinado a se tornar pareado para crianças com autismo ou outros problemas de desenvolvimento. Apesar de ter aprendido centenas de tatos, algumas crianças falham em adquirir até simples relações intraverbais, como dizer seu nome quando perguntado “Qual o seu nome?”. Outros problemas incluem respostas mecânicas a perguntas, falha em manter uma conversa, ou respostas verbais irrelevantes ou fora de contexto. Há muitas razões pelas quais o comportamento intraverbal é mais Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. difícil de ensinar do que outras habilidades de linguagem. Talvez a dificuldade principal é que palavras e sentenças enquanto estímulos antecedentes tipicamente contém muitas partes e mudam frequentemente, ao diferente de objetos, figuras, números, e letras, que tendem a ser bastante constantes em termos tanto de estímulos quanto de respostas. Uma colher é sempre uma colher, e o número 2 é sempre um 2. Geralmente há uma relação consistente entre o estímulo e a resposta com o ecoico, tato, e repertórios de DO. Relações intraverbais, por sua maior natureza, são em sua maioria, constantemente mutantes, e isso inclui tanto o estímulo quanto a resposta. Por exemplo, uma árvore é sempre uma árvore para o ecoico, tato, pareamento, e DO, mas uma discussão intraverbal sobre árvores pode ser composta de centenas, se não milhares, de diferentes relações intraverbais. Além disso, a discussão sobre árvores pode nunca ocorrer exatamente da mesma maneira cada vez. A tarefa de ensinar diretamente o comportamento intraverbal é contínua. Uma criança em desenvolvimento típico de 3 a 4 anos geralmente adquiriu milhares de diferentes relações intraverbais, e esse número continua a multiplicar-se enquanto uma criança cresce. A maioria dos adultos tem centenas de milhares de diferentes relações intraverbais enquanto parte de seus repertórios verbais. O mando e o tato, enquanto certamente sempre capaz de crescimento, são relativamente limitados por uma OM individual, e o estímulo não-verbal no ambiente imediato. Considere, por exemplo, todos os livros em uma livraria pública de estímulos verbais na internet. Cada livro de tamanho padrão contém milhares de relações intraverbais na forma de fatos, descrições, metáforas, histórias, eventos históricos, predições, fantasia, e assim por diante. Contatar esses estímulos verbais pode evocar respostas intraverbais contínuas, como opiniões, reações, ou discussões dos fatos. Dadas as complexidades do comportamento intraverbal, é importante para adultos monitorar cuidadosamente um desenvolvimento intraverbal precoce de uma criança. Barreiras em potencial são abundantes, muitas das quais são as mesmas barreiras que afetam todas as crianças (e.g. responder mecanicamente ou esquecer as respostas às questões), mas elas precisam ser exacerbadas para crianças com atrasos de linguagem. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se seu repertório intraverbal está em crescimento constante e está em proporção com as outras habilidades na Avaliação de Marcos do VB-MAPP. Dê à criança uma pontuação de 1 se ela demonstra algumas respostas intraverbais, mas suas pontuações de intraverbal são marcadamente mais baixas que aquelas habilidades de Marco Nível 2, especialemente seus pontos de tato, OD, e ROFFC. Dê à criança uma pontuação de 2 se erros intraverbais ocorrem frequentemente, ou se a criança se torna dependente de dica de alguma maneira como dicas ecoicas parciais ou dicas de tato. Também, dê a ela uma pontuação de 2 se o deslocamento entre outras respostas ocorre, ou ecolalia ocorre, comportamento intraverbal espontâneo nunca ocorre, ou se certas palavras Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. automaticamente evocam respostas intraverbais mecânicas apesar do contexto. Por exemplo, a palavra “cachorro” sempre evoca “cascas” apesar da pergunta ser “O que um cachorro come?” Dê à criança uma pontuação de 3 se o responder mecânico é frequente e se torna um problema mais óbvio, respostas são rapidamente esquecidas, mas não ocorre generalização, respostas são dependentes de dica, ou a criança nunca se engaja em comportamento intraverbal espontaneamente, ou com pares, apesar de mando forte, tato, OD, e habilidades de ROFFC. Também pontue nesse nível se esses problemas ocorrem pouco, mas do progresso global no intraverbal é marcadamente mais baixo do que observado nas outras habilidades. Dê à criança uma pontuação de 4 se ela falha em adquirir qualquer comportamento intraverbal funcional significativo apesar de habilidades fortes de mando, tato e ROFFC, ou se ela demonstra os problemas identificados no número 3, mas não demonstra esses problemas em outras habilidades (e.g. deslocamento não ocorre com habilidades de tato e ouvinte, mas não ocorre com intraverbais). Se a pontuação da criança na Avaliação de Barreiras é 1, seu progresso deve ser monitorado e atividades de treino de intraverbal ampliadas. Se a criança pontua entre 2 e 4, uma análise adicional das barreiras específicas que afetam o repertório intraverbal da criança é exigida. 10. Habilidades sociais em falta, fracas ou debilitadas Crianças são geralmente bastante sociais, e crianças diagnosticadas com dificuldades de desenvolvimento não são exceção, especialmente crianças com certas dificuldades como Síndrome de Down. Muitas crianças com autismo são reforçadas por interações sociais também. Mas como muitos indivíduos, incluindo crianças com desenvolvimento típico, elas podem lutar com comportamentos sociais apropriados, e sofrer de uma variedade de déficits sociais. Há muitas razões pelas quais habilidades sociais podem tornar-se debilitadas. O comportamento social é complexo e composto de muitas habilidades diferentes, e “regras sociais” são vagas e modificadas constantemente. O que é aceito ou esperado em um ambiente ou com um grupo não é aceito ou esperado em outro ambiente ou com outro grupo. Complicações adicionais do problema são que qualquer uma das 23 outras barreiras identificadas nessa avaliação podem afetar o desenvolvimento de comportamento social (e.g. problemas comportamentais, mandos debilitados, auto-estimulação, hiperatividade, deficiência sensorial). Assim, é importante que essas barreiras sejam identificadas e melhoradas o mais cedo possível. Algumas barreiras são mais comuns ou problemáticas para o desenvolvimento social do que outras, e essas serão usadas como os maiores componentes da Avaliação de Barreiras de habilidades sociais. Talvez a causa mais significante de problemas sociais envolva motivadores fracos (Oms) para interação social ou motivadores aversivos (e.g. outras crianças pegarem brinquedos) que fazem isso difícil para Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. conseguir que uma criança interaja socialmente com outras. Também, um componente significativo do comportamento social envolve comportamento verbal, e se uma criança não consegue mandar, responder com respostas intraverbais aos mandos de outros, ou servir como ouvinte, interações sociais estarão limitadas. Problemas comportamentais como agressão, destruição de propriedade (especialmente uma propriedade de um par), e comportamentos auto-lesivos podem também afetar a interação social de uma criança com outras. Outras barreiras gerais como dependência de dicas, dependência de reforçadores, falha para generalizar, e requisição de respostas que motivadores fracos são todos barreiras salientes. Algumas crianças podem não demonstrar esses problemas com adultos, mas somente com pares. Há uma variedade de razões para essa discrepância (e.g. um histórico de reforçamento forte com adultos e muito menos sucesso com pares, competição mínima por reforçadores, ou alto nível de dicas). Portanto, o foco principal para essa avaliação deve ser em interações sociais apropriadas à idade com pares. Deve ser notado que crianças típicas são frequentemente relativamente mais interessadas em adultos que pares até por volta dos 2 ½ aos 3 anos. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se suas habilidades sociais estão em crescimento constante e estão em proporção com as outras habilidades na Avaliação de Marcos do VB-MAPP. Dê à criança uma pontuação de 1 se o comportamento social ocorre, mas suas pontuações de habilidades sociais estão em falha e relação a outras pontuações de Marcos. Por exemplo, se a criança está demonstrando fortes habilidades de imitação e mando, mas não imita pares ou manda a pares, então esta é uma bandeira vermelha para o desenvolvimento social. Dê à criança uma pontuação de 2 se ela raramente imita uma interação social com um par (entretanto, ela pode iniciar interações com um adulto), ou se ela emite comportamentos socialmente negativos, como pegar brinquedos de outros, empurrar ou outras formas de agressão. Também, dê a ela uma pontuação de 2 se ela raramente imita espontaneamente, brinca com, ou manda a pares. Dê à criança uma pontuação de 3 se ela fica sozinha durante períodos de brincadeira, não reveza ou compartilha itens com outras crianças, não responde a mandos de pares, ou não mostra sinais de engajamento verbal com pares. Entretanto, a criança pode demonstrar interação verbal com adultos. Dê à criança uma pontuação de 4 se ela possui habilidades de linguagem, mas ativamente evita outras crianças. Ela pode também emitir comportamentos negativos ou inapropriados quando forçada numa situação social. Também, ela pode quase nunca responder aos mandos de pares para participar em atividades. Se a pontuação da criança nessa Avaliação de Barreiras é 1, seu progresso deve ser monitorado e o treino de habilidades sociais deve estar incluso como parte do programa de intervenção da criança. Se a criança pontua de 2 a 4, uma análise adicional das barreiras específicas que afetam a criança é exigida. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 11. Dependência de dicas Uma dica é como uma sugestão, ela ajuda alguém a apresentar a resposta correta, ou fazer um comportamento particular quando esse comportamento pode estar fraco por alguma razão. Dicas podem ser positivas ou negativas (aversivas) e são frequentemente benéficas no dia-a-dia funcionando para a maioria dos indivíduos. Por exemplo, uma conta enviada para o e-mail por uma concessionária (aversivo) dá uma dica ao proprietário da casa para que faça o pagamento, uma secretária do escritório de um médico chama para “lembrar” o paciente de um compromisso, um Post-It na geladeira tem a hora de um encontro de pais à noite, e planejar calendários lembra o uso de compromissos sociais e profissionais. Uma pessoa ocupada pode funcionar muito melhor tomando vantagens de dicas. Entretanto, problemas ocorrem quando as dicas não estão acessíveis, tal como se o Post-It cai da geladeira e é varrido, ou o calendário é colocado no lugar errado. Algumas pessoas se tornam dependentes de dicas no que o comportamento desejado não ocorrerá na ausência da dica. Os compromissos do médico e encontros são perdidos, ligações não são retornadas, e pagamentos são atrasados porque a pessoa “esqueceu”. Dicas são também uma ferramenta valiosa para ensinar todas as crianças. Entretanto, um problema comum encarado por algumas crianças é que elas se tornam “dependentes de dicas”. Isto é, se a dica não é fornecida, a resposta não ocorre. Por exemplo, quando perguntada a selecionar uma figura de um copo de um arranjo de figuras, uma criança pode selecionar a figura correta por causa do olhar fixo do adulto, ou acenar com a cabeça em direção à figura correta, em vez do que está na figura. Se várias dicas como essas não são identificadas precocemente no treino e apropriadamente esvanecidas, a criança pode se tornar dependente de dicas e isso irá afetar futuras aquisições de habilidades da criança. Tipicamente, dependência de dicas não é restrita a uma tarefa específica, mas frequentemente permeia muitos diferentes elementos das habilidades linguísticas, educacionais, sociais e de atividades diárias de uma criança. Muitas crianças que não iniciam ou são identificadas como fracas em emitir linguagem espontânea são na verdade dependentes de dicas de uma maneira ou de outra. A dependência de dicas pode ter várias formas, e ela frequentemente exige um observador treinado para cuidadosamente analisar a verdadeira fonte de controle das respostas da criança. Em instrução de linguagem, um objetivo maior é desenvolver a independência verbal onde respostas são livres de fontes indesejadas de controle como ecóica, imitativa, não-verbal, ou outras dicas, e controlado exclusivamente pela variável antecedente correta. Entretanto, muitas crianças experimentam dificuldades movendo-se entre uma confiança nessas “sugestões” adicionais que resultam em respostas aparentemente “corretas”. A causa primária de dependência de prompt é que o prompt não foi devidamente esvanecido do arranjo de ensino; consequentemente, o estímuloalvo falha em adquirir o controle necessário de estímulos exigido para demonstrar aprendizagem. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se ela está consistentemente aprendendo novas habilidades e não mostra nenhum sinal de dependência de dicas. Dê à criança uma pontuação de 1 se ela geralmente precisa de várias tentativas com dicas e esvanecimento de dicas para aprender novas habilidades, mas o processo de transferência de controle de estímulos é tipicamente bem-sucedida. Dê à criança uma pontuação de 2 se é frequentemente difícil esvanecer dicas, especialmente com habilidades mais difíceis (e.g. intraverbal ou interações sociais). Dê à criança uma pontuação de 3 se é difícil eliminar dicas, suas habilidades verbais são habilidades limitadas, e dicas podem ser sutis. Dê à criança uma pontuação de 4 se dicas são muito difíceis de esvanecer, e a maioria das habilidades são dependentes de dicas por dicas ecoicas, imitativas, ou verbais. A criança pode também emitir comportamentos negativos quando dicas não são fornecidas. Se a pontuação da criança nessa Avaliação de Barreiras é 1, seu progresso deve ser monitorado, mas provavelmente não há causa para se preocupar nesse ponto. Se a criança pontua entre 2 e 4, uma análise adicional das dicas específicas e por que elas não podem ser esvanecidas é exigida. 12. Scrolling (sequencia aleatória de respostas aprendidas) Uma barreira comum encarada por muitos novos aprendizes de linguagem é a tendência a “adivinhar” sobre a resposta correta emitindo várias palavras (ou sinais de seleções de figuras) que foram reforçadas em sessões anteriores. Por exemplo, quando se mostra um livro e pergunta “O que é isso?” a criança pode dizer “carro”, “chapéu”, “livro”. Esse comportamento pode ser chamado “scrolling”. Geralmente, as palavras que são controladas não são aleatórias, elas são as palavras que funcionaram na mesma sessão, ou em sessões anteriores, ou palavras da mesma classe de operantes verbais (i.e., deslocadores de mando podem percorrer várias de suas palavras de mando). Algumas crianças que estão usando linguagem de sinais como uma forma de resposta podem até dar um sinal com uma mão ou outro sinal com outra mão. Outros irão misturar dois sinais juntos, como sinalizar “bolhas” com dedos enquanto sinalizam “biscoito” com os braços. O deslocamento pode ocorrer com todas as habilidades de linguagem e em qualquer nível do comportamento verbal. Por exemplo, o deslocamento intraverbal ocorre quando é feita a uma criança uma pergunta como “O que está na cozinha?” e a criança responde “banheira”, “cama”, “fogão”. O deslocamento em tarefas de discriminação de ouvinte (DO) ocorre quando uma criança toca várias figuras, e continuará frequentemente a tocar diferentes figuras até que um adulto diga “certo!”. A causa primária de deslocamento é que a resposta nunca é completamente colocada sob controle do S D correto. Isto é, o controle de estímulos não estabelecido antes de se passar para uma Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. outra palavra (i.e. a resposta está possivelmente dependente de dica de alguma maneira). Então, adultos confiantes que não observam as respostas incorretas, ou consideram as respostas como “auto-correção” reforçam intermitentemente e inadvertidamente comportamentos de deslocamento. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se ela não desloca respostas. Dê à criança uma pontuação de 1 se ela ocasionalmente desloca quando novas palavras são adicionadas, mas depois de um pequeno número de tentativas de treino de discriminação ela para de deslocar, e geralmente demonstra sólidas aquisição e generalização da palavra. Dê à criança uma pontuação de 2 se o deslocamento é frequentemente um problema, e geralmente ocorre quando novas palavras são introduzidas. Isso pode demorar várias tentativas de discriminação entre palavras novas e antigas, mas eventualmente a criança adquire a nova palavra e raramente irá continuar a deslocar aquela palavra. Dê à criança uma pontuação de 3 se o deslocamento continua a ressurgir com palavras “adquiridas” anteriormente, significando que ela pode nunca ter “sabido” as palavras com as quais começar (elas foram acompanhadas de dicas de alguma maneira). O deslocamento pode ocorrer somente com as habilidades mais difíceis (i.e., mando, tato, OD, e intraverbal), mas não com habilidades mais fáceis (ecóico ou imitação). Dê à criança uma pontuação de 4 se o deslocamento ocorre durante quase todas as tentativas. Se dicas não são rapidamente fornecidas, tentativas de resolver o problema de deslocamento podem ter um longo histórico de falhas, e somente algumas palavras ocorrerem sem deslocamento. Se a pontuação da criança nessa Avaliação de Barreiras é 1, seu progresso deve ser monitorado, mas provavelmente não há causa para se preocupar nesse ponto. Se a criança pontua entre 2 e 4, uma análise adicional das causas específicas desse deslocamento é exigida. 13. Habilidades de rastreamento debilitadas Há três repertórios maiores que exigem que uma criança rastreie um arranjo visual (i.e., olhar cuidadosamente para um estímulo): 1) pareamento-ao-modelo, 2) discriminações de ouvinte (DOs), e 3) responder de ouvinte por função, característica e classe (ROFCC). A capacidade de selecionar os itens corretos de um arranjo de escolhas não pode ocorrer sem primeiramente rastrear o arranjo. Por exemplo, quando se pede para achar uma figura de uma bola de um arranjo de itens (e.g. o arranjo contém um carro, cachorro, livro, e bola), a criança deve primeiramente olhar para o arranjo para encontrar o item-alvo. Muitas crianças falham em rastrear adequadamente um arranjo e aprender inclinações laterais ou de posição, ou se tornar dependente de dicas por movimentos dos olhos, expressões faciais, posições de mão, ordem de localização, ou Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. outras várias dicas sutis inadvertidamente dadas pelo adulto. Observe os olhos da criança e se ela imediatamente foca no arranjo e demonstra comportamento de rastreamento, isto é desejável. Se a criança olha para o rosto do adulto ou mãos, pode haver problemas. Se esses problemas não são corrigidos nas frases precoces do treino, elas podem se tornar um pouco difíceis de eliminar mais tarde. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se ela tipicamente rastreia um arranjo visual em tarefas que exigem comportamento de rastreamento. Dê à criança uma pontuação de 1 se ela rastreia arranjos com 6 a 8 itens neles, sem dicas para rastrear, mas começa a ter dificuldades com arranjos maiores de 10, ou arranjos que possuem estímulos similares neles. Dê à criança uma pontuação de 2 se ela deve receber dicas frequentemente para atentar ao arranjo, e frequentemente não consegue selecionar o item correto de um arranjo maior que 5, ou de uma cena num livro ou de uma foto. Dê à criança uma pontuação de 3 se o rastreamento é limitado a um arranjo de 2 ou 3, e quando ela seleciona o item correto é frequentemente por acaso ou por ter recebido dica de alguma maneira. Como um resultado, essas pontuações do VBMAPP no VP-MTS, OD, e ROFCC serão bastante baixas. Dê à criança uma pontuação de 4 se ela não rastreia arranjos, responde antes de rastrear, ou quando exigido para rastrear ela emite comportamentos negativos (comportamentos de fuga e esquiva). Se a pontuação da criança nessa Avaliação de Barreiras é 1, seu progresso deve ser monitorado, mas não há provavelmente causas para se preocupar nesse ponto. Se a criança pontua entre 2 a 4, uma análise adicional dessa falha em rastrear é exigida. 14. Uma falha em fazer Discriminações Condicionais Apesar da impressão comum de uma abordagem comportamental enquanto um “treino por tentativas discretas” com um antecedente claramente apresentado, uma resposta definida, e uma consequência programada, raramente é o caso de o comportamento humano envolver somente única relação entre estímulo-respostaconsequência. Ao invés disso, a maioria dos comportamentos envolvem respostas multiplamente controladas contendo contingências intercaladas, consequências nãoprogramadas, uma variedade de variáveis históricas e biológicas relevantes, eventos privados, e frequentemente contingências respondentes entrelaçadas (Michael, 2003; Skinner, 1953). A fim de analisar acuradamente o comportamento de um indivíduo, é essencial dar conta de todas essas variáveis. Uma variável que permeia quase todos os aspectos do comportamento verbal e não-verbal são as contingências intercaladas que compensam o que é identificado na Análise do Comportamento como uma “discriminação condicional” (e.g. Catania, 1998; Michael, 2003; Sidman & Tailby, 1982; Spradlin, Cotter & Baxley, 1973). Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Uma discriminação condicional (CD) envolve pelo menos duas contingências intercaladas de três termos (i.e., duas relações antecedente-comportamentoconsequência), onde a efetividade de uma contingência de três termos é dependente da outra. Mais especificamente, um estímulo muda a significância de outro estímulo. Por exemplo, numa tarefa de pareamento-ao-modelo, a apresentação de um estímulo modelo (e.g. a figura de uma bola) muda o que funciona como um S D no arranjo de comparação (a bola versus um barco). Se um barco é mostrado como o modelo, a figura de um barco no arranjo se torna um SD para seleção, e é agora a resposta que será reforçada. Assim, a criança deve atentar a dois estímulos (o modelo bola e a comparação bola), onde a efetividade de um é dependente do outro. Essa é uma tarefa complicada para muitas crianças com autismo ou outras deficiências do desenvolvimento, especialmente aquelas que tem dificuldade de atentar mesmo a um estímulo. Discriminações condicionais envolvem não somente relações múltiplas não-verbais (e.g. MTS), mas também interações entre estímulos verbais e não-verbais como em tarefas de DO e ROFCC, OMs e SDs como em alguns mandos, e estímulos verbais como em relações intraverbais. Por exemplo, numa tarefa de DO o estímulo verbal “bola” estabelece o estímulo não verbal de uma bola num arranjo de escolhas como um SD para seleção não-verbal. Em ROFCC, o estímulo verbal “você salta uma...” estabelece a bola como um SD para seleção não-verbal. Numa relação de mando, uma OM pode alterar o valor de um estímulo não-verbal específico, como uma sala escura que estabelece um interruptor de luz como um S D para o comportamento de girar o interruptor. Numa relação intraverbal, uma parte de um antecedente verbal pode alterar uma segunda parte de um estímulo verbal, assim como os diferentes efeitos da palavra “primeiro” e “atual” na palavra “presidente”, como nos dois S Ds verbais “Quem foi o primeiro presidente?” “Quem é o atual presidente?” Uma resposta correta é dependente numa discriminação condicional. Muitas crianças tem uma aprendizagem de tempo difícil para fazer discriminações condicionais, especialmente quando os estímulos antecedentes são verbais, múltiplos e complexos. Discriminações condicionais deficientes podem ser causadas por uma variedade de variáveis, e uma análise funcional dessa relevância para uma criança em particular pode fornecer compreensão aos problemas, e uma estratégia de intervenção mais efetiva. Não é incomum negligenciar esses problemas com tarefas simples e não identificá-las como uma barreira até que uma criança seja apresentada com tarefas mais complexas, como um componente múltiplo de ROFCC como “Você pode encontrar um animal grande?” Frequentemente, desta vez a criança já foi super-condicionada com simples tarefas de estímulo-resposta-consequência, e o responder mecânico foi firmemente estabelecido. Um treino de retorno à discriminação condicional básica é exigido. Critérios de pontuação Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se ela faz discriminações condicionais num nível que está em equilíbrio com suas outras pontuações dos Marcos. Dê à criança uma pontuação de 1 se ela tem problemas quando a CD exige mais esforço ou atenção, que é geralmente o caso quando os arranjos ficam maiores, contém estímulos que são similares, ou estão no contexto de um ambiente natural. Dê à criança uma pontuação de 2 se ela tem dificuldade quando o estímulo envolve múltiplos componentes verbais (e.g. “Que animal tem uma cauda?”), mas ele consegue responder corretamente a cada estímulo independentemente, e em outros operantes verbais, mas não numa combinação em uma discriminação condicional verbal. Dê à criança uma pontuação de 3 se ela falha na maioria das tarefas que envolvem CDs, exceto pareamento-ao-modelo. Ela pode frequentemente emitir comportamentos negativos (fuga e esquiva) durante tarefas que exigem discriminações condicionais (i.e., elas são difíceis para ela), e pode ter havido várias tentativas falhas para estabelecer essas habilidades. Dê à criança uma pontuação de 4 se ela não faz CDs, apesar de ter alguma (ou até mesmo muitas) habilidades de discriminação simples, tais como aquelas em mandos simples, ecóico, tatos e comportamentos de imitação. Se a pontuação da criança nessa Avaliação de Barreiras é 1, seu progresso deve ser monitorado, mas provavelmente não há causa para preocupação nesse ponto. Se a criança pontua entre 2 e 4, uma análise adicional do porquê a criança não consegue fazer discriminações condicionais é exigida. 15. Falha em generalizar Um problema comum encarado por muitas crianças com atrasos na linguagem, especialmente aquelas com autismo, é que elas adquirem exatamente o que é ensinado e falham em generalizar para novas condições ou elas falham em fornecer qualquer variação de suas respostas. Generalizações devem ocorrer através de todas as áreas de habilidades identificadas na Avaliação de Marcos do VB-MAPP, assim todas as áreas devem ser checadas para possíveis problemas de generalização. Não é incomum descobrir que a generalização ocorre com algumas habilidades (e.g. imitação), mas não com outras (e.g. tatear). Alternativamente, certos tipos de generalização podem ser mais problemáticos do que outros para algumas crianças (e.g. uma criança pode ter dificuldade extrema em generalizar para novas pessoas). É importante identificar problemas de generalização no início da aprendizagem, quando elas são fáceis de corrigir. Há dois tipos principais de generalização; generalização de estímulos e generalização de respostas (e.g. Cooper, et. al., 2007; Stokes & Bear, 1979). Na generalização de estímulos uma criança pode aprender a responder sob o controle de uma condição de estímulos (e.g., a criança irá tatear “bola” quando sua mãe mostra a ela uma bola), e então sem treino adicional emite a resposta sob diferentes condições de Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. estímulo. Há várias diferentes situações onde a generalização de estímulos deve ocorrer para um aprendiz iniciante. Isso inclui desempenhar o comportamento diferentes vezes (e.g. tatear “bola” mais tarde no dia quando ela vê uma bola), em diferentes ambientes (e.g. tatear “bola” em sua cama), para diferentes pessoas (e.g. tatear “bola” para seu pai), com diferentes tipos de dicas verbais para tatear (e.g. “O que é isso?” “O que você vê?”), e com diferentes materiais (e.g. tatear uma figura de uma bola). Se uma criança mostra dificuldade com qualquer desses tipos de generalizações, um programa de intervenção formal pode ser garantido. O segundo tipo de generalização é a generalização de respostas. Aqui, uma criança pode aprender uma resposta sob o controle de um estímulo (e.g. dizer “gato” quando pedido para nomear um animal), mas falhar em fornecer quaisquer outras respostas que seriam consideradas apropriadas sob aquele mesmo estímulo (e.g. a resposta “coelho” seria também considerada uma resposta correta à pergunta). A falha em demonstrar generalização de respostas é frequentemente parte do que é frequentemente identificado como “responder verbal mecânico”. Uma criança dá a mesma resposta a perguntas, apesar do fato de que pode haver muitas variações que seria consideradas uma resposta correta. A falha em demonstrar esses dois tipos de generalização pode constituir uma barreira significativa na aprendizagem porque a generalização permite mais oportunidades para praticar habilidades de uma maneira natural e funcional e pode acelerar a aprendizagem. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se ela tipicamente demonstra tanto generalização de estímulos quanto de respostas num nível proporcional com suas outras habilidades. Por exemplo, se as pontuações dos Marcos da criança caem primariamente no nível 1, ela deve estar demonstrando alguma generalização em suas habilidades de imitação, mando, tato, ecóico, ouvinte e pareamento numa taxa que pode ser observada com uma criança com desenvolvimento típico. Não seria esperado, por exemplo, que uma criança nesse nível demonstraria generalização de respostas intraverbais. Dê à criança uma pontuação de 1 se ela mostra algum tipo de dificuldade com qualquer tipo de generalização de estímulos (e.g. generalização a novos materiais é relativamente lenta) ou com qualquer habilidade (e.g. generalização ecóica está em queda). Dê à criança uma pontuação de 2 se ela exige treino de generalização formal na maioria das habilidades. Por exemplo quando aprende um novo tato como “telefone” ela precisa de treino de múltiplos exemplares consistentes de 5 diferentes exemplos de telefones antes de conseguir um não-treinado, mas ela geralmente consegue e retém a habilidade. Dê à criança uma pontuação de 3 se o treino de generalização é trabalhoso e frequentemente não muito sucedido no que a criança frequentemente perde habilidades que foram uma vez ensinadas para ser generalizadas. Dê à criança uma pontuação de 4 Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. se ela não demonstra qualquer generalização a estímulos não-treinados, apesar de esforços extensivos para fornecer treino de generalização formal. Essa criança provavelmente tem uma quantidade limitada de habilidades dada a presença dessa barreira particular. Se a pontuação da criança nessa Avaliação de Barreiras é 1, seu progresso deve ser monitorado e oportunidades frequentes de generalizar novas habilidades devem ser fornecidas. Se a criança pontua entre 2 e 4, é exigida uma análise adicional do porquê a generalização não está ocorrendo para essa criança. 16. Operações Motivadoras (Oms) fracas ou atípicas Uma variável que faz todo humano diferente de outro é a motivação. Todos os humanos nascem com uma coleção similar de motivadores não-aprendidos (e.g. forme, sede, oxigênio, calor, ou retirada da dor), mas logo cedo aprendem uma ampla e variada coleção de motivadores aprendidos que são únicos para cada indivíduo (Michael, 2007). Para uma criança jovem esses motivadores aprendidos geralmente começam com o desejo de atenção, a presença e voz de um pai, e outras coisas que são inicialmente associadas com os motivadores não-aprendidos. Mas logo cedo a motivação se desenvolve para outros estímulos auditivos e visuais (e.g. itens coloridos, sons divertidos, texturas, brinquedos, jogos, e atividades). Enquanto uma criança cresce esses motivadores mudam constantemente, enquanto pais rapidamente os descobrem. Entretanto, algumas crianças com deficiências no desenvolvimento podem demonstrar um alcance limitado de Oms, ou uma coleção de motivadores estranhos ou atípicos, alguns dos quais podem se tornar bastante fortes. Na categoria de motivadores não-aprendidos fome e contato físico podem nem sempre ser motivadores fortes para algumas crianças, ou podem estar debilitados de alguma maneira (e.g., Bijou & Ghezzi, 1999). Também, algumas crianças podem aparentemente estar menos afetadas por estímulos dolorosos. Na categoria de motivadores aprendidos, brinquedos, manipuláveis, itens de causa-e-efeito, jogos, e as centenas de outros itens e ações que uma criança com desenvolvimento típico pode querer experimentar uma vez ou outra, pode não ser de nenhum valor para algumas crianças com necessidades especiais. Por outro lado, para algumas dessas crianças, especialmente aquelas com autismo, formas estranhas de motivadores pode se tornar particularmente fortes, assim como movimentos repetitivos (auto-estimulatórios), padrões, cores, formas, sons, itens peculiares, ou comportamentos particulares. A motivação é uma importante ferramenta de ensino por causa dessa relação com o reforçamento (e.g., o valor da comida como um reforçador é diretamente relacionado à diminuição da fome). Se uma criança tem um alcance limitado de motivadores, tanto não-aprendidos quanto aprendidos, ensinar e aprender se torna mais difícil e esforços especiais são necessários para criar, planejar, e capturar a motivação com o objetivo de ensinar (Hall & Sundberg, 1987; Sundberg, 1993a, 2004). Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se ela demonstra um amplo alcance de OMs apropriadas à idade, e elas são previsivelmente fortes e mostram variação. Dê à criança uma pontuação de 1 se outros começam a notar que os motivadores são levemente diferentes daqueles de crianças com desenvolvimento típico (e.g., a criaça não parece interessada no que outras crianças estão brincando ou fazendo). Dê à criança uma pontuação de 2 se ela demonstra OMs para padrões esquisitos de comportamento, como brincar repetitivamente com um item específico ou apresentar posturas esquisitas de corpo, braço, perna ou dedos. Ou, dê a ela uma pontuação de 2 se ela parece ter OMs fracas para reforçadores apropriados à idade, e reforçamento social de outros. Dê à criança uma pontuação de 3 se ela demonstra OMs aberrantes para reforçadores não-aprendidos como sono, comida, ou retirada de dor. Ou, dê a ela uma pontuação de 3 se as OMs enfraquecem rapidamente depois de um contato rápido com um item “desejado” (e.g., ela frequentemente parece realmente querer brincar com um item, mas o larga ou vai embora depois de alguns segundos). Essa criança pode também estar demonstrando altas taxas de estereotipia e pouco interesse em reforçamento social. Dê à criança uma pontuação de 4, se ela tem um alcance muito limitado de OMs, talvez somente 2 ou 3, e elas podem ser OMs estranhas (como com cordas, girar em círculos, ou abocanhar itens) que são muito fortes, e comportamentos negativos podem ocorrer se ela não pode se engajar nos comportamentos. Se a pontuação da criança nessa Avaliação de Barreiras é 1, deve haver maior esforço para desenvolver motivadores sociais e de outros tipos. Se a criança pontua entre 2 e 4, é exigida uma análise adicional das barreiras motivacionais que estão afetando a criança. 17. A exigência de respostas enfraquece a OM Um problema comum encarado por muitos professores e pais é a rápida perda, por parte de uma criança, do interesse em algo como reforçador quando ela deve trabalhar para obtê-lo. Isto é, a criança irá ansiosamente pegar um item se ele está livre, mas quando uma demanda é colocada para a criança, ela pode não querer o item. Isso é um efeito comportamental comum que é bem conhecido na literatura experimental. O custo de resposta é relacionado com o valor reforçador. Por exemplo, soprar bolhas pode ser uma atividade divertida e reforçadora, mas a exigência da resposta de sentar numa cadeira e responder a tarefas instrucionais pode ser muito alta e o valor das bolhas como uma forma de reforçamento rapidamente enfraquece. Simplesmente não vale à pena, do ponto de vista da criança. Muitos exemplos desse efeito podem ser observados nas interações do dia-a-dia envolvendo adultos. Pode-se considerar $20 um reforçador? Isso, é claro, depende da exigência da resposta. Se não há exigência da resposta isso irá provavelmente fortalecer qualquer comportamento que precede a entrega dos $20 dólares (assim funcionando como reforçamento). Se o comportamento é mínimo ou proporcionado com os $20 (e.g. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. ajudando um estranho a ligar seu carro) isso pode aumentar o comportamento. Entretanto, os $20 podem funcionar como punição se a exigência de resposta é muito alta. Por exemplo, gastar todo o dia trabalhando em consertar um carburador para um estranho, então receber $20, pode enfraquecer a probabilidade futura de ajudar estranhos com problemas no carro. Em termos comportamentais esse efeito comportamental é chamado uma operação abolidora (AO) por Michael (2007). Um outro exemplo do efeito da AO é saciação. Depois de um grande almoço, a comida pode não funcionar como reforçamento para uma criança. Adicione uma alta exigência de resposta à situação e é provável que uma possa predizer o comportamento negativo ou alguma forma de fuga e esquiva, se a comida é a consequência a ser usada e as demandas são altas. Algumas crianças são muito propensas a esse problema devido a uma história de condicionamento onde o comportamento que indica a falta de interesse num reforçador potencial resulta na remoção da demanda, ou a entrega de uma maior quantidade de reforçamento. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se ela não perde tipicamente interesse em reforçadores quando demandas razoáveis são colocadas para ela. Se as demandas ultrapassam muito o reforçador, ela pode perder interesse no reforçador. Dê à criança uma pontuação de 1 se ela demonstra alguma falta de interesse se as demandas se tornam muito altas, ou se sinais estão demonstrando que a demanda deve ser aumentada (e.g., uma nova caixa de materiais trazida à mesa). Dê à criança uma pontuação de 2 se ela é fortemente motivada por uma ampla variedade de itens e atividades, mas as deixa rapidamente ou perde o interesse nelas se as demandas excedem um pequeno conjunto ou não estão numa rotina previsível. Dê à criança uma pontuação de 3 se ela rapidamente demonstra uma falta de interesse depois que algumas respostas são exigidas. Dê à criança uma pontuação de 4 se ela se afastar do que são considerados seus reforçadores mais fortes (e.g., comida, Locomotiva Thomas) se mesmo a demanda mais leve é colocada para ela. Se a pontuação da criança nessa Avaliação de Barreiras é 1, seu progresso deve ser monitorado, mas provavelmente não há causa para se preocupar nesse ponto. Se a criança pontua entre 2 e 4, uma análise adicional da relação entre a exigência de respostas e o valor reforçador para essa criança é exigida. 18. Dependência de reforçador Reforçamento imediato e contínuo para respostas corretas é um dos recursos mais poderosos para estabelecer novos controles de estímulos educacionais e instrucionais. Entretanto, outro princípio comportamental, o reforçamento intermitente, sugere que Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. para manter esse controle, é mais efetivo fornecer sistematicamente menos reforçamento (Ferster & Skinner, 1957). Por exemplo, ensinando uma criança a aprender pela primeira vez a tatear um carro, o esquema de reforçamento mais efetivo é o reforçamento contínuo (CRF). Isto é, cada aproximação sucessiva que está mais próxima da resposta-alvo “carro” deve ser reforçada. Uma vez que a criança possa tatear consistentemente o carro, o esquema de reforçamento deve ser gradualmente movido para um esquema intermitente onde o tato “carro” é reforçado numa média de cada 3 ou 4 respostas. Isso é chamado esquema de razão variável e começa a ensinar à criança que nem todos os tatos do carro irão resultar em obter um reforçador como comida ou elogios de um adulto. O benefício desse procedimento é que ele desenvolve “persistência” ensinando à criança como se comportar e aprender em condições onde o reforçamento não é constante (i.e., o “mundo real”). Outro problema associado como a entrega do reforçamento é que crianças podem ficar dependentes em reforçadores tangíveis e consumíveis, e falhar em fazer a transição para outras formas de reforçamento como reforçamento social e verbal. A mudança para reforçamento intermitente e o distanciamento de reforçadores tangíveis e consumíveis é um componente essencial de um programa de intervenção comportamental. A falha para programar para essa progressão pode resultar em dependência de reforçadores e a perda rápida de habilidades quando elas não são reforçadas todas as vezes, ou não são reforçadas com itens tangíveis ou consumíveis. Essa falha compete com o objetivo eventual de transferir habilidades adquiridas para o ambiente natural e para contingências naturais que mantém os repertórios comportamentais para crianças com desenvolvimento típico, ou num ambiente de uma sala de aula menos restritiva. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se ela não tem problemas em mover-se para o reforçamento intermitente ou para reforçadores sociais e verbais. Dê à criança uma pontuação de 1 se ela prefere itens consumíveis e tangíveis, mas é reforçada por elogios e atenção, embora ela possa demonstrar alguma relutância para responder sem esses itens preferidos como reforçadores, mas eventualmente o faz e continua a aprender novas habilidades. Dê à criança uma pontuação de 3 se é difícil de trabalhar com a criança sem a entrega de reforçadores consumíveis e tangíveis (e.g., a cada 3 ou 4 respostas). A criança pode ser rápida em emitir comportamentos negativos ou tentar se esquivar ou fugir das demandas postas pelo adulto ou de tarefas instrucionais. Dê à criança uma pontuação de 4 se é necessária uma quantidade extensa de reforçadores consumíveis e tangíveis para estabelecer uma única habilidade, e esse nível de reforçamento é necessário para manter essa habilidade. Se a pontuação da criança nessa Avaliação de Barreiras é 1, seu progresso deve ser monitorado, e deve haver um aumento no foco Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. para parear elogios sociais com a entrega de outros reforçadores. Se a criança pontua entre 2 e 4, é exigida uma análise adicional dos tipos de reforçamento usados e o esquema de entrega. 19. Auto-estimulação Muitas crianças com deficiências no desenvolvimento, especialmente aquelas com autismo, exibem alguma forma de auto-estimulação ou comportamentos estereotipados (coloquialmente chamados “estereotipias”). Isso pode incluir agitar, balançar, sussurrar, agitar brinquedos, pegar fiapos, alinhar objetos, rasgar papéis, olhar para formas, cantos, molduras, letras, ou números, e assim vai. Esses comportamentos são frequentemente difíceis de reduzir ou eliminar porque o reforçamento está no comportamento em si mesmo, ou seja, o comportamento pode ser entertente ou divertido para que a pessoa o emita. Na terminologia comportamental, esse efeito é chamado reforçamento automático. Muitos comportamentos possuem propriedades reforçadoras e não exigem reforçadores externos ou artificiais para mantê-los. Esses efeitos podem também ser observados facilmente nos comportamentos de crianças e adultos típicos. Por exemplo, o balbucio de uma criança é reforçado pelos sons que ela produz. Adultos podem sussurrar ou cantar uma certa música e descobrir que elas podem parar o comportamento, apesar dos esforços específicos para fazê-lo. Alguns adultos com Síndrome de Asperger relataram que as estereotipias reduzem ansiedade. Um efeito semelhante pode ser observado quando falantes profissionais ou atores andam para frente e para trás antes de entrar no palco. O reforçamento obtido da auto-estimulação é frequentemente não-contingente a qualquer comportamento ou demanda específica. De certo modo, isto é reforçamento livre. Assim, pode não ser surpresa o porquê de esses comportamentos se tornarem fortes para algumas crianças, especialmente para aquelas que tem repertórios verbais e sociais fracos. Para muitas crianças as estereotipias são relativamente inofensivas, mas para outros o valor reforçador é tão poderoso que reforçadores típicos tem um valor muito baixo, e os comportamentos estereotipados competem com outras atividades e o desenvolvimento de controle instrucional e de estímulos, e como resultado há uma interrupção da aprendizagem. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se ela não se engaja em comportamentos auto-estimulativos ou repetitivos que são fora do comum. Dê à criança uma pontuação de 1 se ela se engaja em alguma auto-estimulação, mas não é muito problemática (e.g. bater os dedos) e não parece competir com a aprendizagem ou outras atividades. Dê à criança uma pontuação de 2 se ela se engaja em uma taxa relativamente alta de auto-estimulação, e ela pode emitir vários diferentes tipos (e.g. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. balançar objetos na frente dos olhos e olhar para as bordas). Também, o reforçamento de comportamentos de estereotipia pode competir ou outros reforçadores ou reduzir seu valor. Entretanto, a criança pode ainda aprender novos materiais e poder demonstrar alguns graus de controle sob o comportamento (e.g., ela para de agitar as mãos se é dito a ela para fazê-lo). Dê à criança uma pontuação de 3 se ela se engaja numa alta taxa de autoestimulação que compete com a aprendizagem e as interações sociais, e ela não para, ou somente para brevemente, com repreensões verbais. Dê à criança uma pontuação de 4 se ela quase constantemente se engaja em alguma forma de auto-estimulação, e outros reforçadores são fracos. Também, sua aprendizagem é muito interrompida por esses comportamentos, e sua aquisição de habilidades é lenta. Se a pontuação da criança nessa Avaliação de Habilidades é 1, os comportamentos devem ser monitorados, mas provavelmente não há causa para preocupação neste ponto. Se a criança pontua entre 2 e 4, é exigida uma análise adicional das funções específicas da auto-estimulação. 20. Problemas de articulação Muitas crianças experimentam problemas de articulação, mas algumas são bastante severas e frequentemente um sistema de comunicação ampliada (CA) como linguagem de sinais ou PECS (Frost & Bondy, 2002) é necessário. Frequentemente a CA pode ser de grande ajuda em ensinar habilidades de linguagem, reduzindo comportamentos negativos, e promovendo melhoras na articulação. Note que a fala e a linguagem são duas coisas diferentes (elas estão perto da distinção entre forma e função apresentada no capítulo 1). Uma criança pode emitir palavras articuladas perfeitamente (fala), mas pode não conseguir usá-las apropriadamente (linguagem), ou vice-versa. Qualquer criança com problemas significativos de articulação deve ser encaminhada a um patologista de linguagem ou da fala. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se a maioria dos adultos pode entender seu comportamento vocal existente. Mesmo se a criança tem somente um pequeno vocabulário de palavras, mas suas palavras podem ser entendidas, dê a ela essa pontuação. Dê à criança uma pontuação de 1 se ela demonstra alguma dificuldade em pronunciar certas palavras, mas geralmente pode ser entendida com o vocabulário que ela tem, e sua articulação continua a melhorar. Dê à criança uma pontuação de 2 se ela tem dificuldades de ser entendida por estranhos, apesar de demonstrar a maioria dos Marcos do Nível 2. Dê à criança uma pontuação de 3 se ela tem habilidades vocais muito limitadas e demonstra uma grande variedade de erros de articulação. Dê à criança uma pontuação de 4 se ela é não-vocal, ou tem uma fala completamente ininteligível, apesar das Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. pontuações em outros Marcos. Se a pontuação da criança nessa Avaliação de Barreiras é 1, seu progresso deve ser monitorado, mas provavelmente não há causa para preocupação nesse ponto. Se a criança pontua entre 2 e 4, ela deve ser direcionada a um patologista de linguagem e da fala para uma avaliação completa e um programa de intervenção em potencial, e analistas do comportamento devem conduzir uma análise funcional adicional do problema. 21. Comportamento obsessivo-compulsivo Algumas crianças com deficiências no desenvolvimento, especialmente aquelas com autismo, podem demonstrar fortes obsessões por aspectos particulares do ambiente, como roupas, texturas, rotinas, padrões, etc. Essas obsessões se tornam um problema mais sério se eles competem com o controle de estímulos instrucional e educacional estabelecedor enfraquecendo outras OMs e os reforçadores relacionados. Obsessões são frequentemente não diferentes de estereotipias, mas elas podem ter formas estranhas e ser muito interruptivas. Por exemplo, uma criança insiste para que exatamente a mesma rota de estrada seja tomada todo dia depois da escola. Uma rota à esquerda ao invés da típica rota à direita irá evocar uma birra forte e imediata. Outas crianças irão somente vestir certas roupas (e.g., moletons vermelhos) e tentar colocar qualquer outra roupa nela pode evocar birras e até comportamentos agressivos e auto-lesivos. As causas desses comportamentos obsessivos são bastante complicadas, mas eles são comportamentos aprendidos que são geralmente relacionados a uma história de reforçamento. Eles também podem estar relacionados a uma natureza aversiva de certos tipos de estimulação sensorial (ver Barreiras números 2-4), como um material irregular. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se ela não demonstra qualquer comportamento obsessivo-compulsivo que impede a aprendizagem. Dê à criança uma pontuação de 1 se ela demonstra alguma obsessão menor, mas elas são facilmente superadas e não interferem na aprendizagem. Essas obsessões podem ser interpretadas como “teimosia” mas os problemas e os comportamentos são frequentemente os mesmos (e.g., insiste em desligar as luzes da sala). Dê à criança uma pontuação de 2 se ela tem várias obsessões diferentes, e emite comportamentos negativos leves quando eles não são conhecidos mas ela geralmente obedece não conseguindo completar os comportamentos obsessivos, e participa nas tarefas de linguagem sem interrupções adicionais. Por exemplo, se a criança não consegue circular ao redor de uma cadeira antes de sentar, ela emite uma pequena birra, mas eventualmente senta sem circular e participa da tarefa. Dê à criança uma pontuação de 3 se ela emite várias obsessões diferentes ou poucas obsessões fortes, e se elas são interrompidas ela se engaja em comportamentos Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. negativos fortes e imediatos que impedem a aprendizagem. Dê à criança uma pontuação de 4 se suas obsessões são consistentes e fortes, e são o maior foco de cada dia. Se as obsessões não são permitidas, seus comportamentos negativos podem ser severos e a aprendizagem é interrompida regularmente. As obsessões são uma batalha constante para todos os envolvidos com a criança e consumem uma quantidade significativa de tempo. Se a pontuação da criança nessa Avaliação de Barreiras é 1, seus comportamentos devem ser monitorados de perto, e mesmo talvez forneça uma análise adicional e comece uma intervenção nesse ponto, enquanto as obsessões tendem a crescer. Se a criança pontua entre 2 e 4, é exigida uma análise adicional dos comportamentos obsessivos. 22. Hiperatividade Algumas crianças com deficiências no desenvolvimento podem também ser diagnosticadas com transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH). Essas crianças podem exibir uma grande extensão de comportamentos envolvendo altas taxas de comportamento motor como correr, subir em coisas, mexer, dificuldades em brincar quieta, e frequentemente parece estar “em movimento”. Elas também podem ter dificuldades para atender a trabalhos acadêmicos, completar tarefas diárias e habilidades de auto-ajuda, ou engajar em outras tarefas que envolvem concluir algo. Esses padrões de comportamento geralmente afetam a aprendizagem de linguagem, e desenvolvimento social, especialmente para crianças que também são diagnosticadas com autismo. As causas do comportamento hiperativo, como as causas do autismo, tendem a ser atribuídas a uma variedade de variáveis que consistem de uma mistura de fatores genéticos, pré-natais e ambientais. É frequentemente difícil identificar qual das muitas possíveis variáveis é a causa para qualquer dado indivíduo. O tratamento mais comum é uma combinação de medicação e intervenção comportamental, embora possam ser encontradas controvérsias consideráveis na literatura sobre o que é mais efetivo para essas crianças. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se ela não é excessivamente hiperativa comparada aos seus pares típicos, e ela atende à maioria das tarefas e atividades sem dificuldade. Dê à criança uma pontuação de 1 se ela ocasionalmente emite comportamentos hiperativos ou falha em atender a atividades ou eventos contínuos, mas esses comportamentos não interrompem a aprendizagem ou a vida diária. A criança se acalmará facilmente, ou com alguma pequena dica atende à tarefa disponível. Dê à criança uma pontuação de 2 se ela se move pelo ambiente frequentemente (e é claramente mais ativa que seus pares), parece agitada, e tem dificuldade em atender a tarefas, especialmente tarefas que são difíceis (embora ela possa não ter problemas em atender a atividades agradáveis como TV ou vídeo games). Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Também, dê a ela uma pontuação de 2 se os comportamentos hiperativos e desatentos estão interferindo na aprendizagem. Dê à criança uma pontuação de 3 se ela frequentemente tem dificuldade em controlar seu comportamento hiperativo. Ela pode não esperar em filas, sentar com calma, ou ficar numa tarefa mais do que por alguns minutos, e são necessárias dicas frequentes para prestar atenção, continuar sentada, e completar uma atividade. Dê à criança uma pontuação de 4 se ela está constantemente “em movimento”, e seu comportamento hiperativo é o maior foco de cada dia. Ela pode ser inquieta, impulsiva, e subir e pular em móveis, falar excessivamente, e é geralmente difícil de gerenciar ou mantê-la engajada em qualquer atividade acadêmica ou social. Se a pontuação da criança nessa Avaliação de Barreiras é 1, seu progresso deve ser monitorado, mas provavelmente não há causa para se preocupar nesse ponto. Se a criança pontua entre 2 e 4, é exigida uma análise adicional de seu comportamento hiperativo e de sua desatenção. 23. Falha em fazer contato visual ou atentar para pessoas Crianças com desenvolvimento típico e bebês aprendem a se comunicar com outros muito antes que elas possam emitir palavras. Muito da sua comunicação precoce envolve fazer contato visual para ter a atenção de outros (um mando), seguido por gestos, ou apontar de forma distal e comportamento de alcançar (também geralmente um mando). Contato visual precede o início da maioria das trocas sociais nas quais tanto o falante quanto o ouvinte se reconhece. Mesmo um breve relance ou olhar fixo permite ao falante ter a certeza de que ele tem a atenção do ouvinte. Entretanto, algumas crianças com dificuldades no desenvolvimento, especialmente aquelas com autismo, não fazem contato visual com outras pessoas. Também, elas podem não olhar para outras pessoas da mesma maneira que crianças com desenvolvimento típico olhar para outras ou para adultos. Há uma variedade de diferentes razões pelas quais fazer contato visual pode ser uma habilidade valiosa, a maioria são relacionadas ao fato de que uma quantidade significativa de informação pode ser encontrada nos olhos e face de outra pessoa. Mas essa informação é disponível somente se a criança pode agir ou reagir de alguma maneira significativa. A tendência da criança a fazer contato visual pode depender do contexto. Crianças irão frequentemente olhar para os olhos de um adulto quando mandam por coisas por causa de uma história de reforçamento. A criança poderá ter a atenção de um adulto usando contato visual (um mando), e usar um olhar fixo para direcionar a atenção para o item desejado (outro mando). Entretanto, a mesma criança pode de maneira evidente evitar contato visual em situações sociais, acadêmicas, ou outras demandas, mesmo quando elas podem utilizar contato visual para mandar. Se uma criança falha em adquirir mandos de forma geral, isso reduz o valor do contato visual, e dessa maneira as contingências naturais que modelam o contato visual Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. podem ser ineficazes. Se uma criança manda, mas não faz contato visual enquanto manda, Carbone (2008) demonstrou o uso de um procedimento de extinção para aqueles que mandam sem contato visual. A extinção pode evocar uma variedade de respostas, uma das quais é frequentemente o contato visual. O reforçamento diferencial desse contato visual quando acompanhado com o mando original pode aumentar a frequência de contato visual ao mandar. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras s eela faz contato visual apropriado à idade com outros, e atenta apropriadamente a pessoas. Dê à criança uma pontuação de 1 se adultos começam a notar que a criança não está fazendo contato visual de uma maneira similar à de crianças com desenvolvimento típico. Dê à criança uma pontuação de 2 se ela não faz contato visual frequente, ou atenta a rostos e pessoas de uma maneira similar à de crianças com desenvolvimento típico. Dê à criança uma pontuação de 3 se ela não faz contato visual ao mandar e é difícil conseguir com que ela faça contato visual sob a maioria das circunstâncias. Dê à criança uma pontuação de 4 se ela quase nunca faz contato visual e ela evitar olhar para rostos e pessoas. Se a pontuação da criança nessa Avaliação de Barreiras é um 1, seu progresso deve ser monitorado e pode ser prudente iniciar alguma intervenção. Se a criança pontua entre 2 e 4, é exigida uma análise adicional do porquê o contato visual não está ocorrendo. 24. Deficiência sensorial Algumas crianças com dificuldades no desenvolvimento, especialmente aquelas com autismo, podem ser hipersensíveis a vários tipos de estimulação sensorial. Sensibilidade a sons é provavelmente a mais comum. Uma criança pode frequentemente colocar suas mãos em seus ouvidos, algumas vezes por causa de um leve aumento do estímulo auditivo. Outros são afetados por estímulos táteis, como textura de roupas ou líquidos ou outras substâncias nas mãos. Tanto na sensibilidade auditiva quanto na tátil a real estimulação ao sistema sensorial pode funcionar como um motivador aversivo (OM), e qualquer comportamento que acaba com essa sensação é evocado (e.g. cobrir os ouvidos, retirar a roupa áspera, ou friccionar as mãos) e ser automaticamente reforçado. A sensibilidade a estímulos visuais também ocorre, assim como com cheiros e gostos; entretanto, essas três podem estar relacionadas a uma variedade de outras variáveis. Por exemplo, aversões a estímulos visuais podem estar mais proximamente relacionadas a demandas (e.g., uma criança coloca suas mãos em seus olhos quando é pedido para que ela complete uma tarefa). Aversões a gostos podem estar relacionadas a questões alimentares. Sensibilidade auditiva e tátil é sujeita também a essas variáveis, por isso uma análise individual da criança é necessária para verificar exatamente que fonte de controle está afetando aquela criança. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Critérios de pontuação Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se ela não tem quaisquer problemas relacionados a estimulação sensorial. Dê à criança uma pontuação de 1 se adultos começam a notar que a sensibilidade a vários estímulos sensoriais é diferente do que ocorre com outras crianças. Por exemplo, a criança pode fazer caretas na presença de certos sons, ou se queixar sobre o volume da televisão. Dê à criança uma pontuação de 2 se certas estimulações sensoriais previsivelmente afetam a criança (e.g. camisas com mangas compridas ou cola em suas mãos), mas a deficiência é leve e não interfere geralmente em atividades de aprendizagem. Dê à criança uma pontuação de 3 se ela reage frequentemente a estímulos sensoriais específicos com comportamento de esquiva, como colocar as mãos nos ouvidos ou fechar seus olhos. Ela pode também ficar bastante agitada, especialmente se a estimulação aversiva não é removida. Pode ser bastante difícil trabalhar com a criança nesse estado. Dê à criança uma pontuação de 4 se ela reage consistentemente a estímulos sensoriais específicos com comportamentos negativos mais severos como birras e agressões. Se a pontuação da criança nessa Avaliação de Barreiras é 1, seu progresso deve ser monitorado, mas uma análise pode ser valiosa nesse ponto desde que haja alguma chance de a sensibilidade tornar-se maior (especialmente se ela é reforçada). Se a criança pontua entre 2 e 4, é exigida uma análise adicional da deficiência sensorial. Sumário Barreiras de aprendizagem e linguagem podem ser responsáveis por um número de problemas experimentados por crianças com autismo ou outros transtornos do desenvolvimento. A Avaliação de Barreiras fornece uma maneira de identificar quais podem estar causando um problema específico para uma criança. Muitas crianças demonstram múltiplas barreiras, ou uma combinação de barreiras. Uma vez que uma barreira é identificada, é exigido que uma análise funcional (ou descritiva) mais detalhada do problema seja conduzida. Há muitas causas potenciais para os vários problemas de aprendizagem e linguagem (e.g., reforçamento descuidado, desenho curricular, estabelecimento de fontes erradas de controle), e a única maneira de desenvolver um programa de intervenção efetivo é determinar que causa está afetando a criança-alvo. Após uma análise comportamental da barreira, um programa de intervenção individual precisa ser desenvolvido e implementado por um profissional qualificado. Como geralmente acontece com a maioria das intervenções comportamentais, o programa deve então ser cuidadosamente monitorado e ajustado numa base regular. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. TRADUÇÃO - CAP 7 VB-MAPP INSTRUÇÕES DE PONTUÇÃO DA AVALIAÇÃO DE TRANSIÇÃO A avaliação de transição do VB-MAPP é designada para dar uma avaliação objetiva das habilidades gerais da criança e as capacidades de aprendizagem existentes. Existem 18 áreas mensuráveis identificadas na avaliação de transição que coletivamente podem ajudar educadores e pais a tomarem decisões e comporem prioridades. A decisão de mover a criança para um local diferente ou um diferente tipo de formato educacional pode ser determinado pela equipe do programa educacional individualizado (PEI) da criança. A avaliação de transição simplesmente oferece à equipe informações quantificáveis relevantes para estas decisões. Geralmente, é difícil determinar qual contexto educacional e formato instrucional pode encaixar melhor (ser mais apropriado) para uma criança em particular. Um objetivo comum de muitos educadores e pais de crianças com necessidades especiais é transpor (transitioning) a criança de um programa mais intensivo para um contexto educacional regular, seja através da integração (colocação em tempo parcial) ou inclusão (colocação em tempo integral). No entanto, não é incomum basear esta decisão de transição em crenças pessoais, um movimento, motivos emocionais ou econômicos, (a movement, emotion or economics) mais do que em qual tipo de contexto educacional e formato instrucional será melhor para a criança. Ou seja, em qual deles a criança irá realmente aprender, e não apenas estar sendo acompanhada ou mantida ocupada. Os problemas de transição também podem ser observados em uma direção oposta, onde a criança é ajudada em um programa de 1:1 ou programa de ensino intensivo longo, quando de fato ela poderia se beneficiar com oportunidades sociais de aprendizagem características de um contexto menos restritivo. A variedade de opções de colocação disponíveis para uma criança individual varia entre as jurisdições escolares (school districts). Existem, geralmente, uma variedade de escolhas dentro de um amplo contexto de escolas públicas, mas o fôlego (the breath of a special education program) do programa de educação especial depende do tamanho do distrito/município (district) e das fontes disponíveis. Alguns distritos podem também fazer uso de programas privados e agências que oferecem os serviços. As escolhas para colocação variam ao longo de um continnum o qual é identificado Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. como "restritividade". Um contexto altamente restritivo - tais como domiciliares, intervenções de um para um - requer fontes extensivas. Contrariamente, poucos recursos são necessários para uma criança que pode aprender em um contexto de inclusão. O objetivo geral, e o intento da lei da educação especial, é colocar a criança em um contexto educacional menos restritivo onde ela possa fazer progressos mais significativos e mensuráveis. As escolhas podem incluir programas domiciliares, salas de aula especiais (special day classrooms), salas de aula especificamente para crianças com autismo, escolas privadas, salas de aula para dificuldade de aprendizagem (learning handicapped classrooms), salas de aula para dificuldade de comunicação (communicatively handicapped classrooms), salas de aula de pré-escola, salas de aula regulares com suporte e total inclusão em uma sala de aula de educação regular. A disponibilidades destas ou de salas de aula similares variam entre os municípios escolares. Guia para conduzir a Avaliação de Transição Existem três categorias gerais na Avaliação de Transição (Tabela 7-1). A primeira categoria (números 1-6) cobre as habilidades de linguagem da criança, habilidades sociais, independência acadêmica e a existência de potencial de aprendizagem e barreiras de linguagem, todas as quais irão afetar a aprendizagem em um ambiente menos restritivo. A segunda categoria (números 7-12) cobre os padrões de aprendizagem específicos da criança e a terceira categoria (números 13-18) cobre autocuidados, espontaneidade e independencia. Algumas dessas áreas avaliadas na Avaliação de Transição são cobertas em outras sessões do VB-MAPP, mas elas também se encaixam dentro de um contexto de transição (e.g habilidade em grupo e generalização). Portanto, ao invés de levar o leitor para frente e para trás nestas sessões, elas serão repetidas nesse componente do VB-MAPP. Tabela 7-1 Habilidades do VB-MAPP relacionadas à transição para um ambiente menos restritivo. Categoria de Transição 1: Pontuações do VB-MAPP e independência acadêmica Pontuação dos Indicadores Gerais do VB-MAPP Pontuação das Barreiras Gerais do VB-MAPP Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Pontuação das Barreiras do VB-MAPP nos Comportamentos Negativos e controle instrucional Pontuação do VB-MAPP nas rotinas de sala de aula e habilidades de grupo Pontuação do VB-MAPP nos Comportamentos Sociais e nas Brincadeiras Sociais Trabalho Independente nas tarefas acadêmicas Categoria de Transição 2: Padrões de aprendizagem Generalização Variação de reforçadores Taxa de aquisição de habilidades Retenção de novas habilidades Aprendizagem em ambiente natural Transferência para novos operantes verbais Categoria de Transição 3: Auto-cuidado, espontaneidade e auto-direção Adaptabilidade a mudanças Comportamentos espontâneos Habilidades de brincar independente Habilidades gerais de auto-cuidado Habilidades ao toalete (toileting skills) Habilidades ao comer (eating skills) A primeira categoria irá produzir o conteúdo mais significante considerando as habilidades de linguagem, sociais e comportamentais, bem como independencia acadêmica, e oferece uma orientação de quão restritivo a colocação precisa ser. A segunda categoria oferece informações sobre a habilidade da criança de aprender novas habilidades fora de um formato intensivo de ensino. Geralmente, estas duas primeiras categorias são inversamente relacionadas: se uma criança requer ensino menos Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. intensivo, é provável que suas habilidades sejam maiores e mais fortes. Se um ensino estruturado e intensivo é necessário para mover a criança para frente, o progresso pode ser, provavelmente, mais lento e requer uma razão mais alta professor-aluno (require a higher teacher-to-student ratio). A terceira categoria, embora muito importante, não deveria impactar diretamente na colocação, mas muitas vezes, é o que ocorre (e.g auto-cuidado). Por exemplo, enquanto que o uso do banheiro independente é importante em uma criança típica da primeira série, se uma criança com necessidades especiais tem habilidades de linguagem, habilidades sociais e acadêmicas para aprender na primeira serie, então a incapacidade dela de usar o banheiro independentemente não deveria banir a sua participação naquela sala de aula. Por outro lado, uma criança que pode usar o banheiro independente, mas não tem habilidades que são comensuráveis com outras crianças, pode não se beneficiar do conteúdo e do formato de ensino naquela sala e pode, até mesmo, perder habilidades. Cada situação e necessidades da criança são únicas e é dever da equipe do PEI determinar o que é de maior interesse para a criança. Nenhum item individual ou pontuação nesta escala é um fator determinante. A avaliação de transição é, simplesmente, um instrumento que pode oferecer à equipe informações que podem ajudar no processo de colocação e no monitoramento do progresso da criança nesta colocação. Para mais informações sobre transição e assuntos relacionados visite www.rightslaw.com Pontuando a Avaliação de Transição As pontuações devem ser marcadas na Avaliação de Transição no formulário encontrado no protocolo do VB-MAPP. Os formulários contém caixas para quatro administrações, mas a avaliação pode ser administrada várias vezes. A primeira avaliação pode servir como uma medida de linha de base no começo de um programa de intervenção e pode ajudar dando as direções para as habilidades a serem construídas e fortalecidas. A Avaliação de transição também pode ser usada como um guia para ajudar a determinar colocação imediata. Administrações adicionais podem ocorrer como parte de uma revisão anual do PEI ou quando a colocação é uma questão para a criança. As primeiras duas medidas das 18 na Avaliação de Transição são, em geral, para pontuar nas Avaliações dos Indicadores do VB-MAPP e Avaliações das Barreiras do VB-MAPP. Há várias subsessões dessas avaliações que são medidas uma segunda vez Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. devido a sua significância para a colocação em um contexto menos restritivo (e.g comportamentos problemas, responder em grupo, habilidades sociais e generalização). O avaliador deve avaliar os comportamentos da criança em uma escala Lykerttype de 1 a 5, baseado nos critérios identificados em cada seção do formulário de pontuação no protocolo do VB-MAPP e depois transferir a pontuação para o formulário de Pontuação de Transição (ver Fig. 7-1). Algumas destas informações são pontuadas a partir de outras sessões da Avaliação do VB-MAPP, enquanto outras requerem uma avaliação mais subjetiva da criança. Pode ser válido ter múltiplas pessoas que são familiares à criança participando da pontuação dessas áreas subjetivas com propósito de confiabilidade e concordância. p. 130 Fig. 7-1 escanear... p. 131 Categoria de Transição 1: Pontuações do VB-MAPP e independência acadêmica 1. Pontuação dos Indicadores Gerais do VB-MAPP Talvez um dos problemas mais significantes relacionados ao sucesso da transição para um ambiente menos restritivo para uma criança é ser colocada em uma sala de aula onde o conteúdo verbal diário esteja além do seu nível de compreensão. A colocação pode ser de algum valor (e.g oferecendo modelação social e interação com pares), mas se as habilidades da criança forem significativamente abaixo das de outras crianças na sala de aula, é pouco provável que esta criança venha aprender junto com as outras e tempo educacional valioso e possíveis habilidades serão perdidas. A pontuação geral na Avaliação dos Indicadores do VB-MAPP pode proporcionar a base para fazer decisões considerando a colocação. Enquanto todas as crianças com necessidades especiais podem se beneficiar de um contato regular e integração com pares de desenvolvimento típico, a questão é determinar quais são as prioridades educacionais para uma criança em particular , que formato de ensino e contexto educacional pode levar a um programa de intervenção que encontre estas prioridades. Critério de pontuação e Sugestões de Colocação Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Se a pontuação geral de uma criança na Avaliação dos Indicadores do VBMAPP ficar principalmente no Nível 1, ela ainda está necessitando de um programa de intervenção especializado e intensivo. Este programa pode ser domiciliar, em uma sala de aula especializada ou a combinação de ambos; este deve também ser o foco deste primeiro tempo de aprendizagem (geralmente, pela manha ou depois da soneca em crianças menores). A interação com os pares, embora importante, pode não ser a maior prioridade nesta hora, mas deve ocorrer posteriormente e em atividades menos formais (jogos, parques, após a escola e antes da escola em crianças mais novas / play dates, parks, and after school pre-school for young children). Para informações mais específicas na colocação curricular para uma criança que pontuou inicialmente no Nível 1, veja o Capítulo 8. Como comentando antes, a decisão para determinar o que é interessante para a criança cabe à equipe do PEI. Se a pontuação geral do VB-MAPP da criança ficar principalmente no Nível 2, mostra que a criança adquiriu repertórios básicos de mando, tato e habilidades de ouvinte e pode adquirir novas habilidades mais rapidamente em um formato de ensino menos intensivo. Esta criança pode começar a se beneficiar de um ensino de grupo, ensino em ambiente natural apropriado à idade (e.g artes, colagem, jogos, músicas e outras atividades comuns) e um foco maior em interações com pares mais verbais. No entanto, a maior parte das oportunidades de instrução (e a melhor hora), para uma criança do Nível 2, deveria ser em um formato de ensino intensivo de razão elevada. Existem várias linguagens específicas e habilidades sociais que a criança ainda precisa (e.g preposições, adjetivos, interaverbais, habilidades sociais e de brincar), enquanto muitas destas habilidades podem ser adquirir das em um contexto menos restritivo, o ensino estruturado pode produzi-las mais rápida e robustamente. Para informações mais específicas na colocação curricular para uma criança que pontuou principalmente no Nível 2, veja o Capítulo 9. Se a pontuação geral do VB-MAPP da criança ficar principalmente no Nível 3, esta criança não só adquiriu habilidades verbais básicas e habilidades sociais, mas também demonstra algumas habilidades avançadas de mando, tato e intraverbal. A habilidade da criança em fazer perguntas (WH questions - mandos), responder perguntas (intraverbais) e comentar espontaneamente sobre características físicas do seu ambiente, constitui indicadores significantes que demonstram que a criança tem uma Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. base linguística para uma colocação social e acadêmica mais avançada em um contexto menos restritivo. Para informações mais específicas na colocação para uma criança que pontuou principalmente no Nível 3, veja o Capítulo 10. p. 132 2. Pontuação na Avaliação das Barreiras Gerais do VB-MAPP A Avaliação das Barreiras procura identificar as barreiras de linguagem e de aprendizagem que impedem a aquisição de habilidades (Capitulo 6). Estas barreiras precisam ser reduzidas ou removidas e, geralmente, constituem a maior parte do programa de intervenção diário da criança (e.g dependência de dica, comportamentos problemas, auto-estimulação, comportamento hiperativo, e falta de controle instrucional / non-compliance). Frequentemente, são estas barreiras que constituem o maior obstáculo para a transição da criança a um contexto educacional menos restritivo. Critério de pontuação e Sugestões de Colocação Uma pontuação alta na Avaliação de Barreiras (31-96) sugere que a criança esteja experimentando várias barreiras e precisa de um programa designado a reduzi-las ou remove-las. Este programa é provavelmente mais restritivo devido aos tipos de intervenções necessárias. Por exemplo, se a criança falhou em adquirir repertório intraverbal a despeito de ter adquirido centenas de tatos e respostas discriminativas, é necessário um programa cuidadosamente projetado para intraverbal. Ensinar comportamento intraverbal é, frequentemente, muito difícil e requer uma razão alta de ensino 1:1, equipe com habilidades especializadas, procedimentos de ensino cuidadosos e um monitoramento próximo devido à alta probabilidade de desenvolver rotas intraverbais. Uma pontuação baixa na Avaliação de Barreiras (30 ou menos) sugere que uma colocação menos restritiva pode ser bem sucedida, dependendo das barreiras específicas. Por exemplo, comportamentos negativos significantes frequentemente limitam as opções e uma medida adicional dessas barreiras são oferecidas abaixo (comportamentos problemas e questões de controle instrucional são pontuados duas vezes na Avaliação de Transição). 3. Pontuação da avaliação de Barreiras do VB-MAPP nos Comportamentos Negativos e controle instrucional Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Comportamentos problemas tais como gritos, agressões, destruição de propriedade e recusa em participar de atividades irão limitar seriamente o acesso da criança à contextos menos restritivos. Estes comportamentos se tronam muito difíceis para ensinar a criança e pode constituir em uma questão de segurança para a criança bem como para as outras na sala de aula. Os professores podem não ser treinados em técnicas apropriadas de manejo de comportamentos necessárias para analisar e mudar estes comportamentos severos e podem não ter suporte disponível. Um contexto de sala de aula integrado pode não ser condutivo de mudança de comportamento e, por uma variedade de razoes, pode exacerbar o comportamento problema. Por exemplo, se a criança é requerida senta-se em um circulo matinal, mas não quer e começa a fazer birra, a prática comum é remove-la do círculo/rodinha (geralmente seguido por um tempo de cuidado de 1:1), de modo que o professor e as outras crianças podem proceder com seus programas educacionais. Contudo, os comportamentos negativos alvo da criança são reforçados (pela remoção da demanda) e as birras provavelmente irão ocorrer de novo em circunstancias similares. A intervenção alternativa de deixa-la no círculo (sem remover a demanda) pode ser clinicamente correta, mas pode impedir o professor de instruir outras crianças. Podem haver muitas causas potenciais para comportamento negativo em contextos menos restritivos, as quais devem ser analisadas e melhoradas como parte do processo de colocação. Colocação cedo demais ou sem o suporte necessário treinado pode prejudicar futuras colocações. Critério de pontuação e Sugestões de Colocação As pontuações das subsessões de comportamentos negativos e controle instrucional da Avaliação de Barreiras do VB-MAPP podem ser usadas para dimensionar as habilidades da criança nessas áreas que dizem respeito à transição. As pontuações dessas subseções da Avaliação de Barreiras devem ser convertidas para coincidir com outras na Avaliação de Transição. Por exemplo, se a criança recebe uma pontuação combinada total de 6 pontos na área de comportamentos negativos e controle instrucional na Avaliação de Barreiras do VB-MAPP, poderia ser dado a ela a pontuação 1 na Avaliação de Transição. O critério completo para os cinco níveis estão contidos nos formulários de pontuação no protocolo de Avaliação de Transição do VBMAPP. O avaliador deve usar essas pontuações para conversão. p. 133 Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Se a criança pontuar 1 ou 2 na seção de comportamentos negativos e controle instrucional da Avaliação de Transição do VB-MAPP, a colocação em uma sala de aula menos restritiva pode ser difícil, insegura e improdutiva. A criança que demonstra seu nível em comportamentos negativos se beneficiaria de um programa de intervenção comportamental cuidadosamente planejado que seja implementado por uma equipe de sala de aula treinada em um ambiente onde a equipe possa focar na redução destes comportamentos . Se a criança tem pontuação 3 na Avaliação de Transição é menos provável que comportamentos negativos interrompam regularmente o processo educacional e mais opções se tornam disponíveis para a colocação. Uma pontuação 4 ou 5 sugere que comportamentos negativos pode não ser uma questão ao decidir a colocação. 4. Pontuação da Avaliação dos Indicadores do VB-MAPP nas Rotinas de Sala de Aula e Habilidades de Grupo Um componente importante de se mover ao longo de um continuum de contextos menos restritivos é a habilidade da criança de seguir rotinas de sala de aula e aprender em um formato de ensino em grupo. Se a criança requer dicas extensivas e reforçamento diferencial para a transição e participa diariamente das atividades de sala de aula, é necessário mais recursos de ensino. Em relação ao responder em grupo, os aprendizes que pontuam, principalmente, no Nível 1 e no Nível 2 na Avaliação dos Indicadores do VB-MAPP podem aprender melhor com ensino de 1:1 ou 1:2. Uma razão alta é requerida devido à necessidade de implementar procedimento de ensino cuidadoso envolvendo dicas, esmaecimento, modelagem e ricos esquemas de reforçamento que frequentemente requerem pequenos passos e numerosas tentativas de ensino. O número de tentativas necessário para mover a criança para frente pode não ser facilmente oferecido em uma proporção maior. No entanto, à medida que as habilidades da criança progridem , por exemplo, para onde menos dicas e esmaecimentos sejam necessários, e novas aquisições de habilidade ocorram em tentativas de ensino relativamente menores, há várias vantagens de se afastar de modelo exclusivo de ensino de confiança de 1:1 ou 1:2. Essas questões são descritas em detalhes no Capitulo 8 nas seções de colocação, uma vez que se relaciona com rotinas de sala de aula e habilidades em grupo. Critério de pontuação e Sugestões de Colocação Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. As pontuações nas subseções de rotinas de sala de aula e habilidades de grupo da Avaliação dos Indicadores do VB-MAPP podem ser usadas para dimensionar as habilidades da criança nessas áreas que dizem respeito à transição. As pontuações dessas subseções da Avaliação dos Indicadores devem ser convertidas para coincidir com outras na Avaliação de Transição. Por exemplo, se a criança recebe uma pontuação total de 3 pontos na área de rotinas de sala de aula e habilidades de grupo na Avaliação dos Indicadores do VB-MAPP, seria dado a ela uma pontuação de 2 pontos na Avaliação de Transição (note que estes 3 pontos podem vir de qualquer item na subseção de rotinas de sala de aula e habilidades de grupo, ou seja, eles não precisam ser restritos apenas aos itens 1, 2 e 3). O critério de conversão completo para os cinco níveis da Avaliação de Transição estão contidos nos formulários de pontuação do protocolo. Se a criança recebe 1 ou 2 pontos na seção de rotinas de sala de aula e habilidades de grupo da Avaliação dos Indicadores do VB-MAPP, a colocação em uma sala de aula menos restritiva pode ser difícil e não produtiva. Uma alta pontuação nesta medida, tal como 4 ou 5, poderia sugerir que a criança segue rotinas de sala de aula e é capaz de aprender em um formato de ensino em grupo, o qual é Um componente importanteda progressão para contextos menos restritivos. p. 134 5. Pontuação da Avaliação dos Indicadores do VB-MAPP nos Comportamentos Sociais e nas Brincadeiras Sociais Existem muitas oportunidades para desenvolver habilidades sociais em contexto de sala de aula. Muitas destas oportunidades não estão disponíveis em um programa domiciliar. Dado que comportamento social e brincadeira social se constituem uma das características definidoras do autismo, um contexto que envolve um programa de habilidades sociais com pares cuidadosamente elaborado pode ser muito benéfico para a criança. No entanto, o grau em que uma criança pode se beneficiar de um dado contexto - sem custos significantes a outra parte desse programa - varia e pode ser cuidadosamente avaliado pela sua equipe do PEI. Existem muitos fatores que devem ser considerados para a transição da criança para diferentes ambientes educacionais. Frequentemente, um contexto não encontrará Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. todas as necessidades da criança. Muitas escolas oferecem uma variedade de opções, tais como integração parcial com outras salas de aula ou a combinação de programas domiciliares e baseados na escola, mas cada escola municipal é diferente, tem diferentes recursos e opções disponíveis. Por exemplo, muitas pequenas escolas municipais rurais não têm uma variedade de salas de aula que servem a crianças com necessidades especiais e o transporte para outros municípios é proibitivo. Assim, as necessidades sociais da criança devem ser pesadas junto com as habilidades de linguagem, comportamentais, acadêmicas e outras habilidades sociais identificadas nas várias Avaliações do VB-MAPP. Achar o balanço correto para uma criança é geralmente complicado. Em geral, o objetivo é achar um contexto onde as habilidades sociais existentes da criança não estejam acima ou abaixo da gama de habilidades de outras crianças em sala de aula. Cada extremo pode ter pouco valor social para a criança. Por exemplo, se uma criança que não imita os pares, tem mando para os pares, responde intraverbalmente aos pares, etc é colocada em uma sala de aula de pares que têm essas habilidades, a criança alvo pode se tornar socialmente isolada. Enquanto que a ausência de alguns comportamentos sociais da criança pode não ser óbvio para seus pares (e.g afeição, oferecer assistência), outras crianças podem certamente observar comportamentos sociais mais óbvios que são claramente inadequados para elas, tais como altas taxas de auto-estimulação, remoção de roupas, interrupções altas e excessivas. Estes tipos de comportamentos podem ser prejudiciais ao status social da criança com seus pares. Por outro lado, se uma criança que é interessada pelos pares, têm mando e inicia interações é colocada em uma sala de aula onde os pares não respondem a seus mandos ou iniciações, essa colocação será também de pouco valor social para a criança. Critério de pontuação e Sugestões de Colocação Os pontos da Avaliação dos Indicadores devem ser convertidos de acordo com o critério fornecido pelo formulário de pontuação no protocolo do VB-MAPP. Uma criança que pontua 1 ou 2 nas habilidades sociais da Avaliação de Transição e tem fracas habilidades verbais (e.g suas habilidades gerais no VB-MAPP caem principalmente no Nível 1) pode ser melhor atendida em um contexto mais restritivo que ofereça um formato de ensino intensivo descrito anteriormente para o Nível 1. Uma colocação para uma criança que pontua um 3 nas habilidades sociais da Avaliação de Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Transição e tem pontuação geral no VB-MAPP principalmente no Nível 2 poderá, provavelmente, se beneficiar mais de um contexto que é menos restritivo e fornece alguma integração parcial em uma sala de aula com pares de desenvolvimento típico (e.g almoço, música, recreio e educação física). Se a criança pontua 4 ou 5 nas habilidades sociais da Avaliação de Transição e tem pontuação geral no VB-MAPP principalmente no Nível 3, a colocação em sala de aula com pares que são verbais e sociais poderia ser benéfico - o formato de ensino também pode ser menos intensivo do que aquele necessário para aquelas crianças no Nível 1 e 2. Crianças em todos os três níveis que têm autismo poderiam, muito provavelmente, continuar se beneficiando de um treino formal e direto de habilidades sociais. Para informações mais específicas na colocação considerando as habilidades sociais, o leitor é remetido para seções de colocação relevante nos três níveis de comportamento social e brincadeira social encontradas nos Capítulo 8, 9 e 10. p. 135 6. Trabalho Independente nas tarefas acadêmicas Um componente importante de uma sala de aula menos restritiva é o trabalho acadêmico independente, como completar planilhas, participar de projetos em um grupo pequeno e leitura silenciosa. Durante estes períodos, espera-se que a criança participe de uma atividade específica ou complete sua própria folha de resposta sem que o professor dê dicas para permanecer na tarefa ou para parar com comportamentos disruptivos. Por exemplo, uma atividade comum para uma sala de aula de primeira série é estações com 3 ou 4 grupos pequenos onde 4 ou 5 crianças se sentam à mesa e completam folhas escritas que contém modelos de letras e palavras para serem copiadas. Geralmente, as crianças recebem as folhas e são orientadas a começar a tarefa. O professor pode circular pela sala e passar um ou dois minutos com cada criança, esperando que as outras crianças na sala irao continuar seus trabalhos sem um professor estando sobre seus ombros dando dicas para trabalhar ou para manter as mãos por si próprias. Para que uma criança com necessidades especiais seja bem sucedida neste tipo de formato de ensino, ela deve ser capaz de se engajar independentemente nas atividades atribuídas. Estas atividades independentes cada vez mais se tornam um componente diário de muitas salas de aula,logo, elas aparecem na Categoria 1 da Avaliação de Transição. Se uma criança não é capaz de fazer o trabalho independente ela pode requerer uma ajuda Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. de 1:1 durante este período. Embora a ajuda de 1:1 possa ser util de algum modo, ela pode mover a criança para trás em termos de contexto menos restritivo e colocação apropriada. Critério de pontuação e Sugestões de Colocação Dar à criança uma pontuação de 1 a 5 no trabalho academico independente baseado no critério estabelecido pelo formulário da Avaliação de Transição. Por exemplo, se a criança é capaz de trabalhar independentemente por, pelo menos, 30 segundos com apenas um adulto indicando para ficar na tarefa, poderia ser dado a ela uma pontuação 1. Se a criança pode ficar na tarefa por 5 minutos sem qualquer dica do adulto, dê a ela a pontuação 4. Se a criança recebe a pontuação 1 na avaliação ela ainda está com a necessidade de treino de independência, o qual irá requerer uma razão alta de 1:1 (professor/aluno). Para esta criança, atividades de integração podem ser restritas a períodos de tempos diferentes às atividades de trabalhos independentes (e.g ler histórias, sensório-motoras). Se a criança pontua um 4 ou 5, sugere que ela pode ir bem em sala de aula que contém atividades acadêmicas independentes (que, em última análise, ocorrem em todas as salas de aula de educação regular). Resumo das Pontuações da Categoria 1 As seis áreas da Categoria 1 representam, talvez, os aspectos mais significantes ao considerar a transição para contextos menos restritivos. A informação obtida da avaliação dessas áreas deve ser usada em conjunção com outras áreas na Avaliação de Transição, juntamente com quaisquer outras avaliações da criança por profissionais qualificados (e.g relatos de fala e linguagem ou relatos psicológicos). Não há pontuação fixa nessa avaliação ou nenhum critério para a transição uma vez que há múltiplas variáveis envolvidas. A decisão para a transição de uma criança é sempre feita pela sua equipe do PEI e é baseada nos seus conhecimentos da criança e nos recursos disponíveis. p. 136 Categoria de Transição 2: Padrões de aprendizagem 7. Habilidades de generalização a todo momento, contextos, comportamentos, materiais e pessoas Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. O processo de generalização permite que a aprendizagem acelere rapidamente. Inicialmente, em muitas crianças com atraso de linguagem, cada habilidade deve ser ensinada diretamente, frequentemente com arranjo cuidadoso de dicas, técnicas de esmaecimento e reforçamento diferencial de resposta ligeiramente melhorada. Eventualmente, levam poucas tentativas para adquirir novos comportamentos e novos comportamentos começam a ocorrer pouco ou sem nenhum treino. Uma das maneiras que isso acontece é através do processo de generalização. Skinner (1953) notou "Ao reforçar um operante nós geralmente produzimos um aumento notável na força de outro. Treinar uma área de comportamento hábil pode melhorar o desempenho em outro" (p.94). Stokes e Baer (1979) aprofundaram vários aspectos da generalização e têm fornecido uma estrutura para a aplicação clínica da generalização. Basicamente, há dois principais tipos de generalização: generalização de estímulos e generalização de respostas. Na generalização de estímulos uma criança pode aprender a responder sob controle de um estímulo específico (e.g tatear "sapato" para seu próprio sapato) e sem mais treinos tatear novos estímulos que estão na mesma classe (e.g tatear o sapato do irmão sem treino). Há várias circunstâncias onde a generalização de estímulos ocorre. Stokes e Baer (1979) descrevem como uma resposta treinada pode ocorrer em momentos diferentes, em diferentes contextos, com diferentes pessoas e com diferentes materiais, tudo sem treino. O segundo tipo de generalização é a generalização de respostas. Aqui, a criança pode aprender uma resposta sob controle de um estímulo (e.g tatear o animal de estimação da família como "cachorro") e sem treino formal emitir uma resposta diferente, mas apropriada, sob controle do mesmo estímulo (e.g tatear o cachorro da família pelo nome "Maggie"). Estes dois tipos de generalização devem ocorrer em todos os níveis do programa de intervenção e entre todas as áreas (e.g a criança deve ser capaz de usar banheiros diferentes quando ida ao banheiro foi treinada). Critério de pontuação e Sugestões de Colocação Dar à criança uma pontuação de 1 a 5 na generalização baseada no critério estabelecido pelo formulário da Avaliação de Transição. Por exemplo, se a criança apenas generaliza para outras pessoas, mas não facilmente para outros materiais, dar a ela a pontuação 1. Dar a ela a pontuação 5 se ela fácil e frequentemente demonstra tanto generalização de estímulos quanto de resposta. A habilidade de generalizar facilmente é Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. um marco significante na aprendizagem e permite a transição para um contexto menos restritivo devido à necessidade de múltiplas tentativas de treino, dicas, esmaecimentos e reforçamento cuidadoso tornar-se muito menos frequente. Assim, a criança está em uma posição melhor para aprender em uma razão menor professor-aluno, onde o professor simplesmente não tem tempo para implementar cuidadosos procedimentos de ensino necessários nos estágios iniciais de aprendizagem. 8. Variedade de itens e eventos que funcionam como reforçadores A ferramenta de ensino mais poderosa para desenvolver linguagem, aprendizagem e habilidades sociais em crianças com autismo ou outros déficits de desenvolvimento é o reforçamento. Felizmente, há mais de 75 anos de pesquisa acumulada, aplicações e materiais de treino sobre reforçamento disponíveis no campo da Análise do Comportamento. Um aspecto do reforçamento é a variacao dos itens e eventos que funcionam como reforço para um individuo em particular. Um problema para muitas crianças com atrasos de linguagem, especialmente aquelas com autismo, é a variedade limitada de reforçadores. Geralmente, o primeiro tipo de itens e eventos que funcionam como reforçador para todas as crianças são aqueles relacionados às unidades biológicas inatas (operações motivadoras incondicionais ou OMs), tais como fome, sede, contato físico, calor e remoção de dor. A aplicação tecnológica inicial para o tratamento dessa dificuldade que tem surgido desse fato foi o uso bem sucedido de comida, bebida e contato físico como reforçadores para modelar habilidades específicas em indivíduos que anteriormente eram considerados como incapazes de aprender (e.g Fuller, 1949). Outros reforçadores que são geralmente efetivos para muitos indivíduos são brinquedos, itens manipulativos, de causa e efeito, movimento visual, dentre outros. Estes tipos de reforçadores também têm uma longa história de uso bem sucedido para ensinar indivíduos com déficits no desenvolvimento (e.g Meyerson, Michael, Mowrer, Osgood & Staats, 1963; Wolf, Risley & Mees, 1964), bem como criaças com desenvolvimento típico (e.g Bijou & Sturges, 1959; Staats, Schultz & Wolf, 1962). Infelizmente, muitos indivíduos nunca ultrapassaram a dependência da entrega frequente de reforçadores comestíveis ou tangíveis. Um objetivo de um programa de intervenção deve ser retirar a dependência a este tipo de reforçadores e ir em direção a reforçadores sociais, automáticos e outras formas apropriadas à idade. Existem tipos de reforçadores experimentados por crianças com desenvolvimento típico e que são mais Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. prováveis de ocorrer em um contexto menos restritivo de sala de aula. O propósito da atual medida é avaliar a variedade de reforçadores para uma criança em particular. Critério de pontuação e Sugestões de Colocação Dar à criança uma pontuação 1 na Avaliação de Transição se os itens e atividades que funcionam como reforçadores devem ocorrer frequentemente e são limitados, muitas vezes, a reforçadores não aprendidos (inatos). Itens 2 a 4 mostram um movimento em direção a uma variedade mais ampla de reforçadores sociais, apropriados à idade, entregue por pares, com mudanças frequentes e entregues menos frequentemente. Reforçadores também se tornam automáticos de modo que ninguém precisa formalmente entregá-los, ao invés disso, muitos reforçadores experimentados pelos indivíduos estão contidos no próprio comportamento, ou seja, é divertido emitir o comportamento (e.g uma criança que gosta de uma figura que acabou de desenhar ou se diverte com a caçada para encontrar o próximo número em uma folha de respota de ligar os pontos). Dar pontuação 5 à criança se ela é facilmente reforçada por elogios, informações verbais, jogos apropriados à idade, brinquedos, atividades e estes reforçadores são amplamente variados e mudam frequentemente (e.g manda "O que é isso? Eu quero experimentar", ao ver um item novo). A habilidade de ser reforçada por uma vasta gama de consequências sociais apropriadas à idade, algumas das quais são automáticas ou podem ser intermitentes, desempenha um papel importante na transição da criança para um contexto menos restritivo. Uma criança que é afetada por uma vasta gama de reforçadores não apenas será mais provável de aprender mais, mas a tendência de saciar a qualquer um reforçador ou grupo de reforçadores será menor. Ademais, a maioria das salas de aula que abordam o formato de educação regular não fazem uso frequente de reforçadores comestíveis, tangíveis ou manipulativos. Ao invés disso, os professores contam com outras formas de reforçamento tais como elogios e notas. Se a criança está dependente de reforçadores comestíveis e tangíveis ou um rico esquema de reforçamento (e.g requer muita atenção), será mais difícil integrá-la especialmente se outras crianças na sala em um contexto menos restritivo, não estão recebendo aqueles tipos de reforçadores. 9. Taxa de Aquisição de Novas Habilidades Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. O número de tentativas de treino que é preciso para adquirir novas habilidades é uma medida comum em pesquisa comportamental,geralmente referida como "tentativas até o critério" (e.g Cooper et al., 2007; Sundberg & Sundberg, 1991). Por exemplo, quando dois procedimentos de ensino são comparados um ao outro, as habilidades são compensadas (e.g ensinar um grupo de 5 substantivos diferentes) e uma condição deve envolver dica imitativa, enquanto a outra condição envolve dicas intraverbais. O pesquisador registra então o número de tentativas de treino que é preciso para alcançar o critério para cada um dos dois procedimentos de ensino diferentes. A apresentação visual da informação irá rapidamente revelar que um procedimento é melhor que outro para ensinar uma nova habilidade. Assim, o número de tentativas de ensino (logo, a quantidade de tempo de ensino) que é preciso para ensinar a criança uma nova habilidade pode ser usado como uma medida de progressao em direção a um formato educacional menos restritivo. Inicialmente, serão necessárias centenas de tentativas para ensinar a criança um novo tato, mas assim que a criança se torna um aprendiz mais proficiente, o número de tentativas requeridas para aprender novos tatos deve cair de uma ou duas. p.138 Critério de pontuação e Sugestões de Colocação Dar à criança uma pontuação 1 na Avaliação de Transição se ela requer vários dias ou semanas de sessões de treino que podem conter centenas de tentativas para adquirir uma nova resposta, mas ela eventualmente adquire. As pontuações entre 2 e 4 demonstram uma progressão gradual em direção a menos tentativas de treino necessárias para adquirir uma nova habilidade. Dar à criança uma pontuação 5 se ela adquire novas habilidades com apenas poucas tentativas de treino. Assim que a criança adquire habilidades mais rapidamente, a complexidade e a gama de habilidades pode ser aumentada e outras habilidades que apoiam a integração podem ser desenvolvidas. 10. Retenção de Novas Habilidades A habilidade da criança de reter novas habilidades é um componente essencial da aprendizagem. Se a criança constantemente requer retreino em uma habilidade já aprendida, análises mais profundas do currículo e dos procedimentos de ensino são garantidas. Re-ensino pode ser frequentemente requerido devido a habilidade ensinada Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. estar fora da sequência de desenvolvimento, linguística e acadêmica (e.g ensinar adjetivos antes que a criança tenha um sólido repertório de substantivos) ou a habilidade alvo nunca foi verdadeiramente adquirida para começar com ela (e.g tatear combinações substantivo-verbo com dicas ou a partir de estímulos 2D) ou a habilidade foi ensinada fora de qualquer contexto funcional. Estas estão entre as causas mais comuns de falhas para reter habilidades, todas são evitáveis com a melhor sequência curricular e práticas de ensino mais cuidadosas. Estes problemas podem ser vistos em todos os níveis acadêmicos. Por exemplo, um estudante elementar que não pode reter tabuada pode não ter habilidades básicas pré-requisitos para isto ou os procedimentos de ensino podem ter envolvido alguma dica inadvertidamente que resultou no estudante sendo dado crédito para um repertório que nunca se libertam de dicas. Causas adicionais para "esquecer" uma habilidade (um fenômeno humano comum) podem ser que a habilidade pode não ser funcional para a pessoa ao começar (e.g aprender trigonometria) ou a habilidade não era praticada ou generalizada suficiente para se manter (e.g bater uma bola de golfe). Uma medida antecipada de retenção é a criança ser capaz de continuar fornecendo respostas corretas para uma tarefa depois que um curto período de tempo passou. Por exemplo, se a criança foi ensinada a tatear "vagão" em uma sessão e finalizou esta sessão com várias respostas corretas, ela ainda poderia tatear corretamente o vagão depois de um período de 20 minutos sem treino? Critério de pontuação e Sugestões de Colocação Dar à criança uma pontuação 1 na Avaliação de Transição se ela é bem sucedida com atraso de pouco tempo. A pontuação de 2 a 4 envolve um aumento gradual no atraso de tempo entre o treino e o teste e inclui tentativas de manutencao que podem ser necessárias para manter a habilidade forte. O número 4 é uma medida de retencao sem tentativas de manutenção. Dar à criança a pontuação 5 se ela consistentemente mantém uma nova habilidade depois de um longo período de tempo (e.g uma semana) sem tentativas de manutenção (as habilidades têm se tornado um componente mais permanente do seu repertório comportamental). Se uma criança é capaz de manter habilidades por longos períodos de tempo e sem tentativas de manutenção ela, provavelmente, irá ganhar mais em um contexto menos restritivo que pode não oferecer frequentes tentativas de manutenção. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. p.139 11. Aprendizagem em Ambientes Naturais A frase "ambiente natural" tem múltiplos significados em sua relação com o ensino e aprendizagem. Um uso comum da frase envolve a descrição de eventos que ocorrem fora de um arranjo de ensino formal. Este uso de "ambiente natural" frequentemente refere a eventos relacionados às atividades diárias da criança (atividades de artes, alimentação, brincadeiras sociais, recreio, passeios de carro etc.). "Natural" é geralmente usado como contraste com a palavra "estruturada". No entanto, a aprendizagem pode e deve ocorrer tanto em treino de tentativas discretas quanto no ambiente natural da criança. Um segundo uso da frase "ambiente natural" é em relação ao aprendizado que ocorre em situações onde as mudanças no comportamento ocorrem sem o arranjo direto de contingências pelo professor, pais ou outro indivíduo. A frase "consequências naturais" refere a esse significado onde, por exemplo, não atentar a uma porta fechando resultando em um dedo apertado e essas consequências negativas que ocorrem naturalmente podem fazer alguém mais atento da próxima vez. Ou, assoprar corretamente em uma varinha produz bolhas de sabão, mas assoprar muito forte faz com que as bolhas rapidamente estorem e não assoprar forte o suficiente não produzirá quaisquer bolhas. A quantidade perfeita de respiração para assoprar bolhas é modelada por consequências que ocorrem naturalmente. Os dois significados não são mutuamente exclusivos naquelas contingências programadas podendo ocorrer em contextos naturais e arbitrários e contingências não programadas (ou automáticas) podem ocorrer em ocorrer em contextos naturais e arbitrários. Ambos os significados de "ambiente natural" são relevantes para a aprendizagem de uma criança. Muito da aprendizagem precoce para muitas crianças com autismo ou outros déficits de desenvolvimento requer ensino estruturado e programação cuidadosa fornecida por professores e pais habilidosos. Entretanto, a aprendizagem geralmente se torna mais fácil e a criança começa a adquirir novas habilidades sem o arranjo cuidadoso de dicas e reforçamento ou intervenção intensiva, aumentando, assim, as chance de sucesso em um contexto menos restritivo. Instrução formal ainda é necessário, claro, mas frequentemente novas habilidades começam a emergir e são mantidas sem treino direto. Foi previamente sugerido que a generalização era uma das maneiras que essas novas habilidades são fortalecidas, mas uma outra forma é aprender Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. a partir de eventos e consequências que ocorrem naturalmente no contato diário da criança com o mundo social, sem o arranjo de contingências programadas. Por exemplo, muitas crianças aprendem novas habilidades pela observação de outros desempenhando aquela habilidade (chamado de "aprendizagem observacional"). Uma criança pode deitar-se sobre a areia e girar uma roda e se divertir assistindo a roda girar. Outra criança imita esse comportamento com a areia e a roda e também se diverte. Esse novo comportamento ocorre sem a intervenção de dicas e reforçamento de um adulto, mas através disso, através da observação dos pares, com reforçamento automaticamente oferecido pela roda girando. Uma vez que habilidades tais como imitação são estabelecidas (como no ensino estruturado) elas são melhor mantidas pelo uso funcional destas habilidades e suas consequências naturais. Critério de pontuação e Sugestões de Colocação Dar à criança uma pontuação 1 na Avaliação de Transição do VB-MAPP se ela demonstrou pelo menos duas novas habilidades que foram adquirir das em ambiente natural sem a programação formal de antecedentes e consequentes. Geralmente, comportamentos motores são mais facilmente adquiridos sem treino formal. As crianças aprendem a imitar o comportamento de outros em atividades sociais e de brincadeira sem muito treino. Comportamentos verbais são mais complexos para aprender sem treino formal, mas certamente crianças começam a aprendê-las dessa maneira. Dar à criança uma pontuação de 2 a 4 dependendo da freqeuncia e complexidade de novas habilidades que são adquiridas sem ensino formal e estruturado. Dar à criança uma pontuação 5 se ela aprende fácil e frequentemente novas habilidades um contexto de ambiente natural. p. 140 12. Demonstra transferência entre operantes verbais sem treino Há um corpo sólido de pesquisa comportamental que demonstra que a aprendizagem de um tipo de comportamento verbal (e.g um tato) não garante a transferência para outros tipos de comportamentos verbais (e.g um mando) (e.g Hall & Sundberg, 1987; Lamarre & Holland, 1985; Sigafoods, Doss & Reichle, 1989; Twyman, 1996; Watkins, Pack-Teixeira & Howard, 1989). Há também um corpo de pesquisa que mostra que a aprendizagem da habilidade de ouvinte não produz Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. automaticamente a transferência para habilidades de falante (e.g Guess & Baer, 1973; Lee, 1981). Portanto, apoiado na premissa básica de Skinner (1957) que a linguagem é composta vários repertórios funcionalmente independentes (para mais detalhes revisar a pesquisa na distinção entre operantes verbais, ver Oah & Dickenson, 1989 e Sautter & LeBlanc, 2006). No entanto, tem sido apontado que essa separação de habilidades é mais proeminente na aquisição precoce de linguagem e eventualmente uma transferência entre operantes verbais ocorre automaticamente (e.g Hall & Sundberg, 1987; Skinner, 1957). Por exemplo, uma vez que a criança tem um sólido repertório de mando e tato, aprender novos tatos (e.g pino de roda) pode resultar na transferência de respostas para condições de mando sem treino adicional (e.g, mais tarde, em função de uma OM para pino de roda, a criança manda pino de roda a despeito de não ter tido uma única tentativa de treino de mando para pino de roda). Este efeito é chamado de "transferência de controle entre habilidades verbais" e representa um marco significativo na aquisição de linguagem. Muitos programas de treino de linguagem planejados para crianças com autismo e outros déficits no desenvolvimento fazem uso extensivo de procedimentos de transferência delineados para estabelecer novas habilidades que são baseadas em habilidades existentes (e.g Greer & Ross, 2007; Sundberg, 1980; Sundberg & Partington, 1998). O objetivo destes procedimentos é atingir uma transferência não treinada entre habilidades de linguagem. Critério de pontuação e Sugestões de Colocação Dar à criança uma pontuação 1 na Avaliação de Transição se ela demonstra transferência de uma habilidade para outra (e.g ecóico para mando) para duas novas respostas verbais com duas ou menos tentativas de treino de transferência (e.g se é preciso apenas duas dicas ecóicas para aprender um novo mando). As pontuações entre 2 e 4 representam a progressão em direção a transferências mais frequentes com menos treinos e com um aumento da complexidade de habilidades verbais, tais como mandos que envolvem preposições que foram inicialmente treinadas como tato. Dar à criança uma pontuação 5 se a transferência entre habilidades verbais ocorrem diariamente e seguramente e envolve partes da fala mais avançadas (i.e., adjetivos, preposições ou advérbios) e comportamentos intraverbais (e.g., depois que a criança visita o consultório médico, sem qualquer treino específico, ela é capaz de contar a alguém o que ela fez lá). Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Quando a transferência entre habilidades verbais começam a ocorrer consistentemente, a quantidade de tempo de ensino que a criança requer para adquirir novas habilidades começa a diminuir; assim, o aumento da probabilidade da criança aprender em um contexto de educação menos restritivo onde o intenso procedimento de ensino de transferência intensivo não são oferecidos. Sumário das Pontuações da Categoria 2 As seis áreas da Categoria 2 fornecem informações importantes considerando como a criança aprende novas habilidades. Essas medidas, coletivamente, podem fornecer orientações em relação às fontes de ensino que são necessárias para assegurar que a criança aprenda e retenha novos materiais. Para uma criança que pontua alto em todas estas áreas é mais fácil ensinar e tem melhores chances de manter-se com um currículo mais avançados, especialmente com um currículo que tenha um formato de ensino flexível que pode não envolver múltiplas tentativas de ensino, dicas, esmaecimento de dicas e altos níveis de reforçamento tangível. p. 141 Categoria de Transição 3: Auto-ajuda, espontaneidade e auto-direção 13. Adaptabilidade à mudança Muitos indivíduos com déficits no desenvolvimento, especialmente aqueles com autismo, têm dificuldades em conduzir mudanças nas rotinas ou atividades planejadas. Entretanto, a vida cotidiana para a maioria das famílias e salas de aula é cheia de eventos não planejados. Por exemplo, uma sala de aula típica pode ter uma prática de incêndio no meio de uma atividade divertida, uma montagem improvisada pode ser anunciada ou o recreio pode não começar no exato minuto que a campainha toca. Em casa, a família pode decidir que é um bom dia para ir a um piquenique, uma parada em um parente, ou que uma atividade planejada deve ser cancelada. A incapacidade da criança em ser flexível pode levar membros da família, professores em sala de aula, cuidadores e até mesmo colegas de sala a "pisar em ovos" ao redor da criança, especialmente se há uma ameaça pendente de birras severas ou embaraçosas ou outros comportamentos negativos associados com a mudança de rotina. Esta maneira de conduzir o problema geralmente resulta na piora dele, porque os comportamentos negativos são reforçados quando sinais precoces de estresse, por parte da criança, são Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. seguidos pelo retorno da rotina. Embora, alguma resistência da criança a mudanças pode, inicialmente, ser devido ao medo e à ansiedade - e o adulto deve ser certamente, sensível a isto - se a criança é, muitas vezes, aplacada, o comportamento pode se tornar pior. Além disso, as habilidades adequadas e comportamentos de enfrentamento emocional que compõem ser adaptável a mudanças podem nunca ser adquiridos. A criança também pode perseverar verbalmente em uma mudança na rotina e ter dificuldades em voltar para a tarefa. A habilidade para aceitar mudança é um outro fator a considerar ao mover para um ambiente menos restritivo. A probabilidade de mudanças não esperadas aumenta significativamente assim que a classe se distancia de um ensino altamente estruturado e de razoes altas professor-aluno. Uma criança deve ser capaz de se adaptar rapidamente a mudanças constantes naturais de muitas destas salas de aula. Critério de pontuação e Sugestões de Colocação Dar à criança uma pontuação 1 na Avaliação de Transição se ela é capaz de se adaptar a algumas mudanças com preparação verbal e um planejamento prévio cuidadoso, mas ela, muitas vezes, demonstra comportamentos negativos quando mudanças não previsíveis ocorrem e uma quantidade substancial de esforço é feito para manter estas mudanças no mínimo. As pontuações de 2 a 4 demonstram a progressão em direção a uma adaptabilidade a mudanças melhorada em termos de redução de comportamentos negativos e redução na quantidade de preparação necessária para fazer a mudança. Medidas adicionais de adaptabilidade podem incluir um número de diferentes mudanças e interrupções não planejadas que são toleradas, a imediaticidade da mudança e a natureza de eventos competitivos durante a mudança (e.g se engajar em uma atividade divertida x uma atividade de trabalho). Dar à criança uma pontuação 5 se ela facilmente se adapta a mudanças e interrupções nas rotinas e atividades e raramente emite qualquer comportamento negativo quando estas mudanças ocorrem. Uma pontuação 4 ou 5 poderia demonstrar que a criança é potencialmente capaz de se adaptar a eventos não previstos que podem ocorrer em um contexto menos restritivo. p. 142 14. Comportamentos Espontâneos Espontaneidade é um termo relativo que é realmente muito complicado quando aplicado à aquisição de linguagem. Ou seja, há muitos graus de espontaneidade e elas se Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. aplicam diferentemente a diferentes repertórios comportamentais e situações. A primeira definição listada pelo Dicionário Americano Heritage de "espontâneo" é, "Acontecer ou surgir sem causa externa aparente; auto-gerada". A palavra "espontâneo" é um adjetivo que modifica a palavra "comportamento"; descreve a propriedade do comportamento que é emitido e, superficialmente, a definição sugere que não há antecedentes que causam o comportamento. Se isto for verdade, há um problema se o objetivo for ensinar comportamentos espontâneos. Quais são as variáveis que evocam comportamentos espontâneos? Quando a espontaneidade é apropriada e quando é inadequada? Como se sabe que tem estabelecido este importante repertório em um indivíduo com linguagem atrasada? Como este comportamento é medido? Está além do escopo do atual tratamento deste tópico responder a todas estas questões. Entretanto, uma palavra importante na definição do dicionário de espontâneo é "aparente". Uma sugestão a ser feita é que existem antecedentes que evocam comportamentos espontâneos; no entanto, muitas vezes eles são sutis e privados (i.e., "auto-gerado"). Mas a hierarquia de antecedentes que identificam o grau de espontaneidade pode ser útil na determinação de um repertório espontâneo especifico existente no individuo e sua comparação com seus pares de desenvolvimento típico. Uma maneira de olhar a espontaneidade é contrasta-la com o que é chamado de ser "limitado a dica" e ao identificar um continuum de dicas adicionais que podem ser necessárias para evocar uma habilidade particular. Um problema comum encarado por muitas crianças com atrasos de linguagem, especialmente aquelas com autismo, é que as habilidades de linguagem e sociais que elas adquiriram são limitadas a dicas. Ou seja, os comportamentos alvo não ocorrem sem algumas variáveis antecedentes adicionais (uma dica). Por exemplo, uma criança pode ter aprendido a dizer "abra" para ter acesso a um recipiente com lápis de cera, mas só o faz se um adulto oferecer uma dica com a frase "O que você quer?" A falha em ser espontâneo (i.e livre de dica) pode ser observada nas 16 áreas da Avaliação dos Indicadores. Um tato espontâneo, por exemplo, seria um em que não há dica verbal de um adulto para tatear. Ao invés disso, o mundo físico sozinho (Sd não verbal) evoca tato, como a criança dizendo "homem aranha" como um tato de um poster em uma parede numa loja de filme sem que o adulto diga "Quem é este?" Fazer tais comentários sobre coisas que ocorrem naturalmente no ambiente é uma parte de fazer uma Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. conversação. A iniciação de interações sociais pode não ocorrer porque o comportamento social é limitado a dicas verbais externas. Sem dicas para responder, os comportamentos alvo não ocorrem (para mais detalhes em ser limitado a dicas, veja a Avaliação de Barreiras, no Capítulo 6). Qualquer habilidade pode se tornar limitada a dicas e falhar em ocorrer espontaneamente porque a habilidade nunca está livre do controle estranho (e sutil) das dicas. Uma ajuda de 1:1 bem intencionada atrapalha os propósitos da progressão para um contexto menos restritivo ao oferecer excessivamente dicas. Critério de pontuação e Sugestões de Colocação Dar à criança uma pontuação 1 na Avaliação de Transição se ela emite alguns comportamentos sem dicas, mas com a maioria de sua linguagem e interações sociais sendo com dicas. As pontuações entre 2 a 4 demonstram a progressão em direção a comportamentos mais espontâneos medidos por menos dicas e uma ampla classe de comportamentos (as 16 áreas de habilidades) que ocorrem espontaneamente. Dar à criança uma pontuação 5 se ela emite fortes e frequentes comportamentos espontâneos entre as 16 áreas da Avaliação dos Indicadores do VB-MAPP. Uma pontuação 4 ou 5 poderia sugerir que a falta de respostas espontâneas não é um problema para a criança e adiciona à coleção de informações que amparam esta habilidade para aprender em contexto menos restritivo. p. 143 15. Habilidades lúdicas auto-dirigidas e de lazer A maioria das crianças tem pouca dificuldade em entreter-se independentemente. No final das contas, a brincadeira é (por definição) divertida. É o comportamento que é automaticamente reforçado e geralmente ocorre sem dica e reforçamento do adulto. As crianças se cansam, é claro, quando as escolhas disponíveis de brincadeira e atividades de lazer são limitadas ou de menor valor do que a atenção do adulto. Surpreendentemente, talvez, a brincadeira auto-dirigida e comportamentos de lazer são um componente da maioria dos contextos educacionais. São muitas as vezes em que na sala de aula há um tempo não direcionado, tal como o recreio, limpeza do adulto após lanche e almoço, leitura silenciosa ou durante a interrupção da classe (e.g., visitas e encontros). Mesmo alguns elementos de uma sessão de ensino estruturado com Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. uma razão 2:1, professor-aluno, podem envolver poucos minutos com uma criança e poucos minutos com uma outra criança. A parte mais difícil deste arranjo é encontrar atividades downtime para a criança que não está recebendo atenção direta do adulto. Para algumas crianças, auto-direção não é um problema, mas para algumas crianças com necessidades especiais, especialmente aquelas com autismo, a auto-direção em relação à brincadeira e tempo de lazer pode ser difícil. Isto é, especialmente, um problema para crianças que se engajam com alta frequência em comportamentos autoestimulátorios os quais competem com brincadeiras apropriadas à idade mais aceitáveis e atividades de lazer que poderiam ser esperadas em uma sala de aula menos restritiva. Critério de pontuação e Sugestões de Colocação A pontuação da seção de brincadeira independente da Avaliação dos Indicadores do VB-MAPP pode ser usada como uma medida da habilidade da criaça em autodirecionar a sua brincadeira e tempo de lazer. Dar à criança uma pontuação 1 na Avaliação de Transição se sua pontuação total na área de brincadeira independente é, pelo menos, 3. As pontuações entre 2 a 4 na pontuação da Avaliação de Transição formam a medida de progressão da criança em direção a habilidade para se engajar independentemente em atividades de brincadeira e lazer e a habilidade da criança em se engajar nessas atividades sem direcionamento do adulto. Esta progressão é medida pela ocorrência de uma variedade de comportamentos identificados nos Indicadores do VBMAPP e na Avaliação de Tarefas. Algumas destas atividades incluem brincar no recreio, montar e brincar com os brinquedos, desenhar, artes, esportes, se engajar em brincadeiras imaginárias, ajudar em atividades diárias e outras atividades apropriadas à idade. Dar à criança uma pontuação 5 na Avaliação de Transição se ela pontua, pelo menos, 14 na área de brincadeira independente da Avaliação dos Indicadores do VBMAPP. Se a criança pontua 1 ou 2 nessa parte da Avaliação de Transição e deve ser ajudada a se entreter ou se engajar em alguma forma de brincadeira ou atividade de lazer, então análises adicionais e intervenção são necessárias. Um contexto mais restritivo consistindo de uma relação alta professor-aluno pode ser de mais valor. Uma pontuação mais alta, 4 ou 5, poderia sugerir que a criança é capaz de se engajar em numerosas atividades auto-dirigidas e esta habilidade será válida no apoio bem sucedido Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. para um contexto menos restritivo. Lembre que esta é apenas uma das 18 medidas de transição e é importante balancear todas as pontuações da criança ao tomar decisões. p.144 16. Habilidades gerais de auto-cuidado As últimas três áreas de transição (16-18) envolvem a habilidade da criança em cuidar independentemente de si mesma. Há muitos aspectos sobre a aprendizagem da habilidade de auto-cuidado que podem ser avaliados independente das habilidades atuais da criança. O primeiro aspecto é motivação (OMs): A criança está auto-motivada para cuidar de si mesma (e.g., ela quer colocar seus sapatos sozinha)? O segundo aspecto é a auto-iniciação: A criança cuida de si própria sem dica (e.g., ela está motivada a colocar seus sapatos e inicia a faze-lo)? O outro aspecto é tentativas de aproximação das habilidades de auto-cuidado: A criança tenta cuidar de si mesma (e.g, tenta independentemente colocar seus próprios sapatos)? O quarto aspecto pergunta se as habilidades de auto-cuidado são generalizadas: Elas ocorrem em diferentes contextos, com materiais diferentes e com pessoas diferentes (e.g., a criança usa na escola as habilidades de auto-cuidado que aprendeu em casa)? O aspecto final pergunta se a criança se engaja em comportamentos negativos quando adultos lhe oferecem cuidados (e.g., a criança machuca um adulto que tenta escovar seus dentes). Quando estas cinco áreas são combinadas com os passos específicos no ensino das habilidades de auto-cuidado, uma avaliação geral dos níveis de habilidade da criança e a intervenção potencial precisam ser reveladas. O maior objetivo não é apenas que a criança conheça as habilidades na lista de auto-cuidados, mas que ela use estas habilidades de maneira funcional. Expectativas considerando o nível da criança de autocuidado deve ser apropriado ao desenvolvimento (e.g., crianças com desenvolvimento típico de quatro anos podem não lavar independentemente suas mãos antes de comer). Em relação a habilidades específicas, além de ir ao banheiro e se alimentar (tratada abaixo no item 17 e 18), as crianças precisam ser capazes , ainda que perto, de lavar suas mãos, vestir-se, escovar seus dentes, assoar o nariz e remover aversivos menores (e.g., remover uma das roupas porque estão com calor). Estas áreas são considerações importantes para a transição para um contexto menos restritivo, porque se a criança não é capaz de prover cuidados básicos para si própria, um adulto deve fazêTradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. lo, o que requer uma alta taxa de relação professor -aluno e consumo de tempo instrucional. Se a aprendizagem da criança é rápida e requer pouco ensino intensivo, então e menos um problema. No entanto, estas habilidades devem ser estabelecidas em um contexto onde elas podem ser ensinadas, ao invés de manejadas, preferivelmente no próprio ambiente domiciliar da criança antes da transição. Critério de pontuação e Sugestões de Colocação Dar à criança uma pontuação 1 na Avaliação de Transição se ela não tem habilidades independentes de auto-cuidado, mas não se engaja muitas vezes em comportamentos negativos quando adultos oferecem cuidados. Por exemplo, quando um adulto está lavando o rosto da criança ela não grita nem escapa dele ou se engaja em outros comportamentos negativos relacionados à fuga em ter seu rosto lavado. As pontuações entre 2 e 4 demonstram uma progressão em direção ao auto-cuidado mais independente e bem sucedido medido pela progressão de dicas físicas para dicas verbais, mais tentativas de se aproximar independentemente de tarefas (e.g., lavar o próprio rosto) e auto-iniciação e sucesso parcial para algumas tarefas (e.g., pegar seu casaco sem dicas e tentar colocá-lo, algumas vezes com sucesso). Dar à criança uma pontuação 5 se ela está motivada a desempenhar algumas tarefas de auto-cuidado (e.g., quer retirar a lama de suas mãos), inicia e tenta aproximações do desempenho de tarefas (e.g., vai à pia e abre a torneira) e generaliza (e.g., lavará suas mãos quando estiverem com tinta, em diferentes pias, em salas de aula diferentes). Uma pontuação de 4 ou 5 poderia indicar que a criança é potencialmente capaz de aprender a cuidar de si em um contexto menos restritivo e com mínimas fontes adicionais. p. 145 17. Habilidade de toalete "Ele tem treino de sanitário?" Esta é, geralmente, a primeira pergunta feita por professores na transição para um contexto menos restritivo. Esta preocupação se deve ao fato que será requerido um tempo adicional do professor em sala de aula para uma criança que precisa ser desfraldada e mudada ou ensinada a habilidade ao vaso. Frequentemente, ida ao banheiro é o principal componente da decisão de fornecer uma ajuda um-para-um em um contexto menos restritivo. Assim, ida ao banheiro é uma consideração importante para a transição e deve ser orientada enquanto a criança ainda Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. está em um contexto onde há alta assistência do professor e com uma equipe que tem experiência com treino ao vaso. Todas as questões apresentadas acima na seção intitulada "Habilidades gerais de auto-cuidado" são relevantes para a ida ao banheiro (e.g., motivação, iniciação e generalização). A escala atual mede o nível específico da criança da habilidade de ir ao banheiro. Critério de pontuação e Sugestões de Colocação Dar à criança uma pontuação 1 na Avaliação de Transição se ela demonstra prontidão esfinteriana (e.g períodos secos, senta por, pelo menos, dois minutos, mostra alguma indicaçaõ de que urinou ou defecou), mas ainda usa fralda. As pontuações entre 2 e 4 demonstram uma progressão em direção ao controle esfincteriano mais independente e bem sucedidos e aprende rotinas esfincterianas (e.g., despir-se, limparse, se veste de novo, dá descarga, lava e seca as mãos). Estas pontuações também refletem a emergência de controle de bexiga e intestino e eliminação no banheiro. Dar à criança uma pontuação 5 se ela inicia ou solicita o uso do banheiro e independentemente completa os passos apropriados à sua idade da rotina esfincteriana. Uma pontuação de 4 ou 5 poderia indicar que as habilidades esfincterianas da criança são bem estabelecidas e as questões relacionadas ao banheiro não deveriam afetar as decisões sobre transição. 18. Habilidades ao comer A habilidade independente de comer permite à criança participar de situações de almoço com pares de desenvolvimento típico com mínima supervisão (isto também depende da existência de quaisquer comportamentos problemas, como fugir do grupo). A hora do almoço é, frequentemente, um momento em que os membros do grupo tiram seus intervalos (um típico componente obrigatório do emprego) e há poucos recursos disponíveis. Se a criança requer dicas extensivas do adulto e reforçamento para comer, será uma variável a considerar para sua colocação em um contexto menos restritivo. Como com a ida ao banheiro, as habilidades gerais de auto-cuidado descritas na área 16 de transição acima se aplicam à alimentação (i.e., motivação, iniciação e generalização). Critério de pontuação e Sugestões de Colocação Para a habilidade alimentar, dar à criança uma pontuação 1 na Avaliação de Transição se ela pode comer algumas coisas independentemente - geralmente, comidas com os dedos altamente desejadas (e.g., biscoitos) - mas, muitas vezes, requer ajuda Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. física total para comer a maioria das coisas. As pontuações entre 2 e 4 demonstram uma progressão em direção ao comportamento alimentar mais independente indicado pela progressão de ajudas físicas para verbais , a necessidade de menos dicas, o uso de uma colher, pegar independentemente sua própria lancheira, abrir os itens da lancheira e limpar a bagunça. Dar à criança uma pontuação 5 se ela pega a lancheira e abre independentemente os itens, come sem dicas, usa utensílios e limpa com poucas dicas dadas para o grupo inteiro. Uma pontuação de 4 ou 5 poderia indicar que a habilidade independente da criança para comer são bem estabelecidas e problemas relacionados à alimentação não deveriam afetar as decisões sobre transição. Sumário das Pontuações da Categoria 3 Uma criança que pode cuidar de si mesma, pelo menos em algum grau, está adaptada às mudanças diárias de rotina requer menos assistência de 1:1 e tempo de cuidado, tem maior probabilidade de sucesso em um contexto menos restritivo. Estas habilidades independentes são importantes na medida em que permitem que um professor se concentre em habilidades mais importantes de linguagem, acadêmicas e sociais, bem como em outras atividades apropriadas à idade. Enquanto que as questões de auto-cuidado podem não ser tão importantes como as habilidades básicas de linguagem, por exemplo, elas ainda podem ter um impacto na probabilidade de sucesso da criança em um contexto menos restritivo. Interpretando a Avaliação de Transição do VB-MAPP Os resultados das três categorias da Avaliação de Transição devem ser pesados diferentemente. A Categoria 1 é a mais importante porque se endereça a questões primárias na transição consistindo dos níveis de linguagem, social e acadêmico da criança; a presença ou ausência de linguagem e barreiras de aprendizagem; a habilidade da criança para aprender em um formato de ensino em grupo e trabalho acadêmico completamente independente. A Categoria 2 é claramente importante e geralmente é a razão porque as pontuações podem ser altas ou baixas na Categoria 1. Esta categoria contém medidas dos padrões de aprendizagem da criança, tais como taxa de aquisição, generalização, retenção e aprendizagem em um ambiente mais natural. Se as pontuações na Categoria 2 são altas é provável que na Categoria 1 elas tenham sido altas também, se foram baixas então também foram baixas na Categoria 1 e mais Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. intervenções são necessárias para a criança adquirir novas habilidades. Por fim, a Categoria 3 contém medidas de auto-cuidado, adaptabilidade a mudanças na rotina, auto-direção nas atividades diárias. Essas habilidades desempenham um papel no funcionamento em ambientes menos restritivos, mas não são críticos como aquelas das Categorias 1 e 2. A decisão de transição de uma criança para um contexto menos restritivo é unicamente de responsabilidade da equipe do PEI. O objetivo geral é basear a habilidade da criança para aprender e fazer progressos significativos no contexto escolhido. O propósito da Avaliação de Transição é fornecer aquelas tomadas de decisões com informações sobre a criança que podem ajudar no processo. Como resultado, não há critério formal fornecido nessa avaliação para a transição. No entanto, como declaração geral, se a pontuação da criança na Avaliação de Transição está, inicialmente, no ranque de 0 a 2, então é provável que a criança irá se beneficiar mais de uma classe que oferece sessões de ensino com uma alta razão professor-aluno, individualizado e intensivo, com uso cuidadoso de metodologia comportamental e medidas de desempenho (i.e., coleta de dados), supervisão regular e monitoramento por um profissional qualificado e treino formal para pais e cuidadores das crianças. Se a pontuação da criança fica entre 4 e 5 então é provável que a criança se beneficie de uma classe que tenha uma razão menor professor-aluno e use um formato de ensino próximo àqueles usados crianças com desenvolvimento típico, mas ainda usa metodologia comportamental e medidas de desempenho, bem como treino para pais e cuidadores. Há muitos passos possíveis entre estas duas extremidades do continuum menos restritivo, mas de novo, a decisão de colocação é da equipe do PEI, com o foco na habilidade da criança para fazer ganhos significativos. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Capítulo 8 Interpretando o Nível 1 de Avaliação: Alocação de Currículo e escrevendo metas de IEP O resultado de avaliação dos marcos, avaliação de barreiras (Capítulo 6), e Avaliação de Transição (Capítulo 7) fornece uma visão geral compreensiva da criança e pode ser usado para delinear um programa de intervenção individualizado. Essas três avaliações identificam quais habilidades uma criança necessita para adquirir, e quais barreiras de linguagem e aprendizagem precisam ser reduzidas ou removidas para que a criança avance. A análise de tarefas do VB-MAPP pode fornecer mais informações sobre habilidades adicionais que podem ser incorporadas no programa diário. Embora a análise de tarefa não tenha sido delineada para ser uma ferramenta formal de avaliação por causa do seu tamanho (aproximadamente 900 habilidades), ela pode ser usada para identificar habilidades que contribuem para o desenvolvimento de um programa de intervenção mais completo. Os próximos três capítulos irão descrever como ler o perfil de Avaliação de Marcos do VB-MAPP, e como determinar a alocação do comportamento verbal no programa de intervenção. Os componentes básicos do programa de comportamento verbal podem ser encontrados em qualquer número de textos e capítulos de livros disponíveis (e.g. Barbera, 2007; Greer & Ross, 2008; Schramm, 2006; Sundberg, 2007; Sundberg & Partington, 1998; Vargas, no prelo). Este capítulo foca naquela criança onde a pontuação primeiramente caiu no Nível 1da Avaliação de Marcos. Seguindo diversos pontos gerais sobre o Nível 1 do programa, cada marco irá ser apresentado com recomendações específicas para o próximo passo após encontrar o marco. Como interpretar todos os resultados da Avaliação de Marcos do VB-MAPP O primeiro passo ao ler o perfil de Marcos do VB-MAPP é identificar o nível geral da criança. Uma criança que pontua primeiramente na área do Nível 1 requererá um programa de intervenção um pouco diferente de uma criança em que a pontuação se encaixa primeiramente/ inicialmente (help me) nos Níveis 2 ou 3. Muitas crianças podem apresentar fraquezas e fortalezas (?) específicas, e podem pontuar em múltiplos Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. níveis. Entretanto, uma criança pode ser identificada inicialmente pontuando no Nível 1, Nível 2 ou Nível 3. Uma vez que cada nível é delineado para corresponder com uma idade aproximada de desenvolvimento e linguagem, certas habilidades, metas e estilos de ensino podem ser mais efetivos com determinados níveis (e.g. intensivo 1:1 ensino de estratégias versus ambiente natural e estratégias de ensino em grupo). Em adição, uma maior programação de questões pode ser mais interessante em certos níveis, tais como se o uso de comunicação argumentativa para crianças que pontuaram no Nível 1, ou a natureza e o grau do programa de integração para as crianças que pontuaram no Nível 2, ou o foco específico em um programa acadêmico para crianças que pontuaram no Nível 3. O segundo passo ao ler o perfil do VB-MAPP e analisar a pontuação em cada uma das áreas de habilidades relevantes e a sua relação com o desempenho da criança em outras áreas. O assistente pode olhar os pontos fortes e fracos e determinar se a fortaleza em uma área particular pode ser um benefício para a criança, ou se a fraqueza precisa ser focadas. Por exemplo, se uma criança limitada habilidade de linguagem demonstra um forte repertório imitativo motor, mas tem habilidade relativamente fraca em ecoar, um programa de linguagem de sinais (?) pode ser fornecido a criança como uma vantagem para o desenvolvimento da linguagem. O terceiro passo é olhar para o equilíbrio através de todas as áreas de habilidades em cada nível. A Avaliação de Marcos é delineada para ser capaz de rapidamente ler um perfil olhando para um equilíbrio geral de um repertório em relação a um outro. Esforços foram feitos para identificar, por exemplo, quantos mandos, tatos e DOs uma criança de 2 anos de idade deve apresentar, e os marcos refletem nessa média. A criança é a nossa estimativa (?) se ela tem, por exemplo, uma centena de discriminação de ouvinte (DO) mas apenas uns poucos tatos e esses tatos podem ser o grande foco do programa para trazer a criança de volta para o equilíbrio. Um modelo do VB-MAPP para uma criança pontuando incialmente no Nível 1 é apresentada na Figura 8-1. Esse modelo mostra um perfil comum para muitas crianças com atraso de linguagem. Charlie é uma criança com 3 anos de idade que demonstra elevada habilidade ecóica, mas não apresenta muitos mandos, tatos ou discriminação de ouvinte e suas habilidades sociais e de brincar são fracas. Para esta criança, um programa de intervenção pode, obviamente, ser iniciado imediatamente. O foco inicial Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. pode ser o uso do repertório ecóico para estabelecer mandos pelo uso dos procedimentos de transferência de controle descritos por Sundberg (em preparação) ou em Sundberg e Partington (1998). Isso pode ser predizer que essa criança irá rapidamente adquirir mandos por causa da força do seu repertório de ecoar. Entretanto, uma (?) proporção específica de aquisição de mandos pode depender do quanto a criança está motivada e do nível de habilidade do adulto que a treina. Por exemplo, se uma criança realmente gosta de Elmo e pode ecoar uma aproximação da palavra “Elmo”, e o seu treinador (?) é habilidoso com o procedimento de transferência básica de ecoico para mando, a transferência para um mando pode tomar apenas alguns minutos (Sunberg, 1980). Uma vez que um par de mandos é estabelecido, o treino de tato e ouvinte pode começar (é claro que cada criança pode progredir individualmente em diferentes proporções (?) e decisões na programação devem ser baseadas numa analise conduzida por uma pessoa qualificada). Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Figura 8-1 Modelo para uma criança cuja a pontuação se encaixa primeiramente no Nível 1 Forma de Pontuação Chave Padrão de Marcos do VB- Pontos 1º. Teste MAPP.... Data 20 Cor 15/07/08 Aplicador MS 2º. Teste 3º. Teste Nome da criança Charlie 4º. Teste Data de nascimento 12/07/05 Idade no teste 1 3ª 2 3 4 Nível 3 Mando Tato Ouvinte VP/MTS Jogar Social Leitura Escrita LRFFC IV Grupo Linguagem Ecóico LRFFC IV Grupo Linguagem Matemática 15 14 13 12 11 Nível 2 Mando Tato Ouvinte VP/MTS Jogar Social Imitação 10 9 Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 8 7 6 Nível 1 Mando Tato Ouvinte VP/MTS Jogar Social Imitação Ecóico Vocal 5 4 3 2 1 Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Interpretando a pontuação de uma criança no Nível 1 do VB-MAPP Em geral, se a criança pontua inicialmente na área do Nível 1, o foco de intervenção deve ser no estabelecimento de seis habilidades de linguagem básica e relacionadas: mandos, ecoicos, imitação motora, discriminações de ouvinte (DOs), tatos, percepção visual e habilidade de emparelhamento. Habilidades sociais e de brincar também são importantes e devem ser a maior parte da intervenção, bem como o aumento de vocalizações espontâneas. Isso é importante para notar que aqui tem uma variedade de outras habilidades que a criança pode precisar para aprender, tais como motricidade fina, motricidade grossa, autoajuda, habilidades de ir ao banheiro e se apropriado elas podem ser adicionadas no todo do programa de intervenção. O estilo de ensino para a criança que pontua no Nível 1 pode ser um formato mais intensivo de ensino que envolve um alto número de tentativas de ensino com contingências cuidadosamente arranjadas (i.e., prompting, fading, modelagem cuidadosa, transferência de controle de estímulo, uso de operações motivadoras (OM), reforçamento diferencial, etc.) e uma cuidadosa medida do progresso. Entretanto, para algumas crianças, uma estratégia de ensino mais folgada tal como treino em ambiente natural pode ser mais efetiva, mas as metas de aprendizagem continuam as mesmas. Ultimamente/ em último caso (?), uma combinação de ambas estratégias de ensino podem ser necessárias. Escrevendo as Metas de Programa Educacional Individualizado (PEI) Metas de PEI pode identificar inicialmente aprendizagem, linguagem, e marcos sociais tem a moldura de 1 ano e são consistentes com a história de aprendizado da criança. Projetar metas apropriadas para um ano é frequentemente difícil. A pontuação total da Avaliação de Marcos e Barreiras do VB-MAPP pode fornecer alguma direção de como a criança pode adquirir novas habilidades, e esses dados podem ajudar a sugerir um número específico de PEI. Em adição as metas de marcos e barreiras, outras metas podem ser apropriadas, tais como aquelas relativas a serviços especiais como discurso, terapia ocupacional e educação física adaptativa. Algumas habilidades, enquanto precisam de mais desenvolvimento, podem não garantir a meta de PEI tais como habilidades imitativas e ecoicas. Essas habilidades devem ser incorporadas dentro Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. de outras atividades tais como autoajuda, artes, atividades em grupo, músicas, jogos ou atividades no parque. Se uma habilidade em particular é um problema para a criança, ela certamente deve ser alvo de intervenção. Se as metas são alcançadas dentro de um ano, o programa pode naturalmente progredir para habilidades mais avançadas como sugerido pelo VB-MAPP. Ela precisa remontar (?) completamente o grupo PEI. Em geral, o número total de metas para um ano pode ser limitada em torno de 12 ou 18; enquanto são exceções, o melhor é não ter muitas ou poucas metas (?). A Tabela 8-1 contém um alista com possíveis metas PEI para uma criança com um perfil similar ao do Charlie (Figura 8-1). Em acréscimo a estas metas, existe uma variedade de outras habilidades e atividades que podem ser fortalecidas antecipadamente (?) no repertório verbal (mas elas não precisam estar identificadas nas metas PEI). Uma revisão da lista de tarefas da Análise de Tarefas do VB-MAPP pode fornecer algumas possibilidades de sugestões para alvos específicos que podem avaliar o delineamento (?) do programa de intervenção diária para uma criança. Essas metas são apenas sugestões genéricas. Os objetivos atuais usados para uma criança podem ser adaptados especificamente para esta criança, e baseada nas recomendações do grupo PEI desta criança. Quando determinamos as metas, o grupo PEI pode considerar alguns pontos sobre os “alvos”, sugeridos por Cooper, et al (2007, pp. 55-69). Tabela 8-1 Modelo de metas PEI para uma criança cuja pontuação se encaixa primeiramente no Nível 1. 1. Charlie deve emitir 10 mandos diferentes sem prompts ecoicos na presença ou ausência do item ou atividade de desejo (são aceitos prompts verbais como, “o que você quer?”). 2. Charlie deve emitir espontaneamente (sem prompts verbais como, “o que você quer?”) numa média de 50 ou mais mandos diferente por dia (os objetos podem estar presentes). 3. Charlie deve tatear 50 items. 4. Charlie deve tatear 10 ações. 5. Charlie deve identificar 50 itens em um arranjo desorganizado de pelo menos 8. 6. Charlie deve realizar 20 ações sob comando. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 7. Charlie deve parear 100 objetos diferentes ou pinturas em um arranjo de pelo menos 10 estímulos de comparação. 8. Charlie deve imitar 25 ações de 2 componentes. 9. Charlie deve ecoar 50 combinações vogal-consoante de 2 sílabas ou mais ou palavras inteiras durante o teste. 10. Charlie deve espontaneamente construir, juntar ou montar brinquedos ou outros itens do jogo que possui diferentes partes (mesmo combinando diferentes conjuntos) e se engajar de maneira independente num jogo com esses itens por 5 minutos. 11. Charlie deve espontaneamente seguir ou imitar motoramente um conjunto de comportamentos 10 vezes por dia. 12. Charlie deve espontaneamente mandar ao pares 5 vezes ao dia. Considerações especiais para uma Criança cuja pontuação se encaixa primeiramente no Nível 1 Intensidade da Intervenção Há aqui uma variedade de questões que devem ser direcionadas para aquela criança que pode estar apenas iniciando o programa. A criança cujo a pontuação se encaixa inicialmente no Nível 1 precisa de um programa de intervenção de habilidades sociais e linguísticas direto e intensivo. A palavra “intensivo” sugere que o treino deve ocorrer diariamente num modelo organizado e planejado, com alvos claros e com procedimentos de intervenção com as melhores práticas comportamentais e educacionais (e.g. Cooper, et al, 2007; Maurice, Green, & Luce, 1996). O número formal de horas de ensino deve ser substancial, tal como 25 horas por semana como um programa escolar, com follow-up e generalizações fornecidas pelos pais e outros durante o dia da criança. Que é, intervenção de habilidades linguísticas é 24/7 (?), e deve ser conduzida em todos os ambientes e por todos os indivíduos que interagem com a criança, especialmente os membros da família. O número de horas é menos importante do que o que é feito durante essas horas, nem tão importante como ter uma acurada análise individual do que a criança precisa. Treino de Tentativas Discretas (TTD) e Treino em Ambiente Natural (TAN) Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. O programa de intervenção linguística para a criança com autismo ou outra deficiência no desenvolvimento deve incluir tanto TTD (sessões estruturadas, usualmente conduzidas na mesa ou no chão) quanto TAN (ensino de habilidades durante as atividades diárias da criança). Entretanto, o grau desse formato geral de ensino pode variar dependendo do nível de habilidade da criança e de outras necessidades tais como aquelas relacionadas à barreiras (e.g. problemas comportamentais ou não obediência). A criança cujo a pontuação é incialmente no Nível 1 certamente necessitará de um formato intensivo de ensino estruturado e formal (TTD) que envolve o ensino cuidadoso de estratégias derivadas da análise aplicada do comportamento (e.g. Cooper, et al, 2007). Esta mesma criança, no entanto, pode também se beneficiar do treinamento em ambiente natural (e.g. treinos de mando quando OMs ocorrem, tais como situações de jogos (?), durante as refeições e em outras rotinas diárias ou na comunidade). É improvável que todas as necessidades educacionais da criança possam ser encontradas somente em situações (?) TTD e TAN. Deste modo, é essencial o equilíbrio certo, com usualmente a melhor combinação sendo primeiramente um componente intensivo de TTD conduzido na sala de aula ou em um programa em casa (com componentes de TAN ainda incluídos) e os componentes de TAN primeiramente conduzidos em casa ou na comunidade (com componentes de TTD ainda incluídos). Enquanto a mistura de ambas as estratégias em ambos os ambientes é altamente sugerida, o ambiente de ensino na sala de aula ou em casa pode ser mais útil para TTD se o grupo de treino tiver um treinamento formal para implementar estratégias de ensino intensivas e a supervisão necessária para guiar todo o programa. No ambiente de casa pode ser mais útil estratégias de ensino TAN que sejam mais frouxas e permitir aos pais tirarem vantagem de uma grande variedade de OMs que ocorrem no contexto natural da criança versus contexto de ensino estruturado. Aumento comunicativo Skinner (1957) tornou claro que o comportamento verbal ocorre em uma variedade de formas de responder. Nós nos comunicamos uns com os outros de diferentes maneiras, tais como fala, gestos, postural corporal, estímulos visuais e palavras escritas. Para a criança com autismo ou outra deficiência no desenvolvimento, fala é a forma de Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. responder mais desejada e muitos esforços devem ser feitos para usá-la como uma resposta alvo. Entretanto, sob certas circunstâncias, a criança pode receber um empurrão inicial para um comportamento verbal mais efetivo usando linguagem de sinais, figuras ou até mesmo em alguns casos, palavras escritas (primeiramente para a criança que é identificada como “hiperlexico”, para quem a leitura é fácil e divertida). Entretanto, há uma quantidade razoável de discordância entre patologistas de fala, professores em salas de aula e outros profissionais a respeito de qual forma de aumento comunicativo pode ter mais utilidade para a criança com atraso de linguagem. Os resultados da criança obtidos no VB-MAPP podem auxiliar a fornecer alguma orientação nesta área. Especificamente, a pontuação de uma criança nas áreas ecóico, imitação motora e pareamento-ao-modelo (MTS) da Avaliação de Marcos do VB-MAPP Níveis 1 e 2 pode fornecer informações importantes a respeito da seleção de uma forma de resposta. Se a criança faz 3 pontos ou muitos pontos na área ecóica de Avaliação de Marcos, independentemente da sua pontuação nas outras duas áreas, a fala deve ser inicialmente tentada como forma de resposta usando treinos de mando e os procedimentos de pareamento descritos por Sundberg (em preparação) e Sundberg e Partington (1998). Se a criança faz mais que 3 pontos no ecóico, a probabilidade de transferir essas respostas vocais para mandos e tatos é alta, mas completamente dependente da habilidade do grupo de treino e dos seus pais para implementar procedimentos de treino específicos. Mesmo se a pontuação da criança é 1 ou 2 na avaliação ecóica, procedimentos de mandos e pareamentos devem ser tentados antes de seguir para a linguagem de sinais ou figuras. Lovaas (1977) tem sido um forte defensor de se focar na fala antes de tipos de aumento comunicativo serem usados e nós compartilhamos este ponto de vista. Se um treino de mando usando fala como resposta não é bem sucedido depois de uma séria e bem delineada tentativa que corretamente utiliza técnicas da análise do comportamento e do comportamento verbal, então uma forma alternativa de resposta deve ser garantida. Neste ponto, a decisão precisa ser feita para qual tipo de resposta deve ser mais apropriada para cada criança. A primeira escolha é linguagem de sinais (Sundberg, 1980) ou sistemas de figuras tais como PECS (Frost & Bond, 2002) e em raros casos (num nível precoce) palavras escritas. A pontuação da criança nos Marcos nas áreas de imitação e MTS podem fornecer alguma orientação. Se a pontuação da criança é significativamente alta em uma dessas áreas, mas não em outra, a direção é sugerida. Por exemplo, se uma criança com pontuação igual a 5 ou mais em VP/MTS Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. (ela pode parear imagem), mas com pontuação 1 ou menos em imitação, então talvez um sistema de PECS possa ajudar no desenvolvimento de alguns mandos iniciais mais rapidamente. Por outro lado, se a imitação é mais forte que o pareamento-ao-modelo como indicado pela pontuação de 2 ou mais na imitação e 4 ou menos no VP/MTS (pareamento não é acessado até o item 5 no VB-MAPP), então a linguagem de sinais pode ser tentada. Isso pode ser se um sistema é tentado primeiro (depois de seguir cuidadosamente as orientações para este sistema) e os resultados são insatisfatórios para a criança específica, o outro sistema pode funcionar melhor e então é razoável tentar o sistema AC. Se as habilidades de parear e imitar são quase iguais, então a linguagem de sinais deve ser usada porque é um paralelo linguístico para a fala e muitos outras vantagens a longo prazo (para mais detalhes sobre essa questão ver Schafer, 1993; Sundberg, 1993b; Sundberg & Partington, 1998; Sundberg & Partington, 1991; Tincani, 2004). Em adição, enquanto o PECS pode ser ótimo na geração de formais iniciais de mandos (Charlop-Christy, Carpenter, Le, LeBlanc & Kellet, 2002; Frost & Bondy, 2002), comportamentos de tato e mando são mais difíceis de estabelecer com um sistema de figuras. Especificamente, “tatear” no PECS envolve mostrar um objeto (e.g. um sapato) para a criança e então a criança seleciona um ícone do objeto (e.g. a figura de um sapato). Entretanto, um intraverbal em PECS onde, por exemplo, o adulto diz “O que você veste?” e a criança seleciona um ícone de uma camisa, é mais facilmente classificado como comportamento de ouvinte (LRFFC), não como um intraverbal. Se o treino de PECS resulta na emergência de comportamento vocal, no qual é frequentemente o caso de qualquer aumento comunicativo, então a criança emitir uma resposta vocal resolve a questão do tato e do intraverbal. Também, para algumas crianças, não é incomum iniciar com a fala, fazer algum progresso, mas adicionar a linguagem de sinais como um dado posterior para a melhora das articulações e também acelerador na aquisição de mandos e tatos. Resumo Existem diversos elementos para um efetivo programa de intervenção para a criança com autismo ou outra deficiência no desenvolvimento. O primeiro é a precisão na avaliação das habilidades de linguagem e aprendizagem da criança e as barreiras que Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. podem estar bloqueando os ganhos adicionais. Uma vez que estas linhas de base tenham sido obtidas, o programa de intervenção precisa ser delineado e implementado por um profissional qualificado. Decisões precisam ser tomadas no que diz respeito a muitos aspectos do programa, tais como a programação das atividades, aumento comunicativo, formato e estilo de ensino, coleta de dados o cálculo e a progressão curricular. O grupo Hands-on precisa de treinamento formal e supervisão regular por um analista do comportamento formalmente treinado (ou um profissional igualmente qualificado) a fim de implementar e manter o programa de intervenção em curso e efetivo. E finalmente, os pais precisam estar envolvidos, treinados, e munidos de suporte contínuo. Interpretando a Pontuação para os Marcos do Nível 1 e Metas PEI Sugeridas Uma análise do desempenho da criança em cada área de habilidade e a relação da sua pontuação com outras habilidades e a Avalição de Barreiras, pode fornecer uma direção específica para um programa de intervenção individualizado. Por exemplo, se a criança não emite mandos ou tatos, o foco imediato pode ser apenas no estabelecimento inicial do repertório de mando e treino de tato com atraso até que um par de mandos tenha sido estabelecido. Ou, se a pontuação da criança é alta para tato, mas é baixa para discriminação de ouvinte, ela pode talvez ter pontuação elevada em diversas barreiras de linguagem tais como busca, discriminação condicional e requisitos para respostas que enfraquecem a variável motivacional. Intervenções ao longo dessas barreiras com habilidades alvo específicas podem ajudar a garantir que os repertórios apropriados são estabelecidos. As próximas sessões contém sugestões de alocações gerais. Cada Marco Nível 1 é apresentado (incluindo pontuação “0” onde a criança não faz nenhum ponto na medida de marcos) juntamente com várias considerações de como pontuações específicas em uma habilidade podem estar relacionadas à pontuações em outras áreas assim como as pontuações em barreiras. Sugestões são feitas como qual direção e foco o programa de intervenção pode tomar dada a pontuação da criança em cada nível. Uma lista de possibilidades PEI é apresentada após cada nível de habilidade. Como estabelecido previamente, essas metas são apenas sugestões genéricas. Os objetivos atuais usados Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. para cada criança deve ser limitado entre 12 e 18 metas, adaptadas especificamente para esta criança e baseada nas recomendações do grupo PEI da criança. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. MANDO – NÍVEL 1 MANDO Pontuação zero 0-M Se a criança não consegue nenhum ponto na escala de mando, então esforços significativos são necessários para estabelecer esta importante habilidade linguística. Em geral, formas específicas de reforçamento precisam ser identificadas juntamente com OMs relevantes (e.g. o que faz aquele item valioso). Próximo, a resposta alvo precisa ser selecionada (vocal, sinais ou figuras) e procedimentos básicos de transferência envolvendo prompts e reforçamento diferencial precisam ser implementados (e.g. Hall & Sundberg, 1987; Sundberg, em preparação; Sundberg & Partington, 1998; Sweeney-Kerwin, Carbone, O’Brien, Zecchin & Janecky, 2007). A decisão de usar aumento comunicativo pode envolver um número de fatores e o leitor é remetido para a sessão anterior para mais informação sobre o tópico. Essa criança pode ter elevada pontuação em diversas medidas de barreiras, tais como requisitos de resposta que enfraquecem os motivadores, controle instrucional, problemas comportamentais ou em geral OMs fracas. Parte do programa de intervenção precisará adicionar esses problemas também, mas o programa todo deve ser baseado em uma cuidadosa e detalhada análise individual dessa criança por um profissional qualificado. MANDO Emite 2 palavras, sinais ou PECS, mas pode precisar de ecóico, imitativo ou outros prompts, mas não prompts físicos (e.g. biscoito, livro) 1-M Se a criança é capaz de mandar, mas requer prompts ecóicos, imitativos ou para apontar, isso pode ser um passo significativo pra ele. O foco principal pode ser um fading out desses prompts, bem como trabalhar no aumento do número de diferentes mandos. Neste ponto é melhor aumentar o número de mandos com uma palavra mais do que tentar colocar o mando numa sentença (e.g. adicionando “Eu quero...”). Em adição, evitar a tentação de ensinar palavras gerais (e.g. mais, por favor, meu, sim) e focar em palavras para itens e atividades específicas (e.g. leite, bola, empurrar) e palavras que são Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. mais prováveis de serem usadas frequentemente pela criança no ambiente natural. Uma variedade de atividades adicionais para este nível e para os próximos níveis podem ser encontrados na Análise de tarefas de Mando no VB-MAPP. MANDO Emite 4 mandos diferentes sem prompts (exceto, O que você precisa?) o item desejado deve estar presente (e.g. música, slinky, bola) 2-M Se a criança é capaz de emitir 4 mandos diferentes sem prompts ecoicos, imitativos ou para apontar, isso representa o começo de um repertório de mando funcional sem demora (?). Neste ponto de treino de mando, o item desejado pode estar presente e os esforços para que o mando ocorra na ausência do objeto podem ser mínimos. Muitas das crianças típicas desde o início emitem mandos controlados por ambos OMs e estímulos não verbais (item desejado presente). O primeiro objetivo é eliminar o prompt que dão a forma da resposta (prompts físicos, ecóicos e imitativos) ou prompts intraverbais da resposta (i.e., dizer a palavra falada para a criança que são usadas na linguagem de sinais). A tentativa de retirada do objeto de desejo muito rápido pode resultar em um não pareamento do repertório de mando para algumas crianças. O foco deve ser 1) generalização do mando para diferentes pessoas, lugares, materiais e prompts verbais para mando, 2) aumento da frequência diária de mandos, 3) o aumento no número de diferentes mandos e 4) emitir alguns mandos sem o prompt verbal “O que você quer?” MANDO 3-M Generaliza 6 mandos através de 2 pessoas, 2 ambientes e com 2 exemplos diferentes de reforço (e.g. manda bolhas da sua mãe e pai, dentro e fora, a garrafa vermelha e a garrafa azul). A generalização pode ocorrer rapidamente para algumas crianças, mas lentamente para outras; de todo modo, ele é um componente muito importante no desenvolvimento linguístico, como um marco no desenvolvimento. A falha para generalizar é uma barreira comum para muitas crianças e mandos precoces frequentemente é um bom local para iniciar o treino de generalização. O foco para a criança está começando a demonstrar alguma generalização deve ser em 1) aumentar a frequência de mandos diários, 2) um maior esforço para fazer com que mandos ocorram espontaneamente, 3) tipos mais complexos de generalização 4) aumentar o número de diferentes mandos. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. MANDO Emite espontaneamente (sem prompts verbais) 5 mandos – o item desejado deve estar presente. (TO: 60 min). 4-M Mandos espontâneos nesse ponto podem ser aqueles que ocorrem sem o promt verbal de um adulto; entretanto, o objeto desejado pode estar presente. Isso é um tipo poderoso de comportamento verbal. Uma vez que a criança começa a emitir esse tipo de mando, a taxa de mandos frequentemente aumenta devido o reforçamento natural que ocorre quando a OM é mais forte (i.e. a criança tem um comportamento verbal que a permite acessar os reforçadores quando são mais desejados). O foco agora deve ser o aumento no número de diferentes mandos, enquanto está sendo continuamente encorajada a espontaneidade, generalização e a frequência. MANDO Emite 10 mandos diferentes sem prompts (exceto, o que você precisa?) – o item desejado deve estar presente (e.g. maçã, balanço, carro, suco). 5-M Uma criança que tem agora uma variedade de mandos que são generalizados, espontâneos e que ocorrem frequentemente deve agora iniciar o aprendizado de mandos para alguns itens que não estão presentes. Isso também é importante para garantir que outras habilidades tais como tatos e LDs também estão crescendo proporcionalmente com o mando (i.e., a criança deve ter aproximadamente 10 tatos e 20 LDs). Sugestão de objetivos IEP para Nível I de Mando (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os apropriadamente para cada criança). A criança deverá emitir pelo menos 5 mandos diferentes com promts verbais (e.g. “o que você quer?”), mas sem prompt físico, ecóico ou imitativo. A criança deverá emitir pelo menos 10 mandos diferentes com promts verbais (e.g. “o que você quer?”), mas sem prompt físico, ecóico ou imitativo (para signatários???). A criança deverá espontaneamente emitir pelo menos 2 mandos diferentes por dia para um item ou atividade desejada. A criança deverá espontaneamente emitir uma faixa de 10 ou mais mandos diferentes por dia (objetos podem estar presentes). A criança deverá espontaneamente emitir uma faixa de 100 ou mais mandos diferentes por dia (objetos podem estar presentes). Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. A criança deverá mandar para pelo menos 25 itens de desejo diferentes que não estão presentes sem prompts (exceto o promt verbal “o que você precisa?”). Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. TATO – NÍVEL 1 TATO Pontuação zero 0-M Se a criança falha em receber qualquer ponto na escala de tato, o treino de tato deve ser parte do seu programa de intervenção imediata. Entretanto, se a criança também falha em pontuar qualquer ponto de mando, então é possível que o treino de tato possa ser atrasado até que um par de mandos seja estabelecido. Se a criança pontua 2 ou menos na escala de imitação ou ecóico, então é possível o uso cuidadoso do procedimento de transferência de controle de estímulos descrito em Sundberg (em preparação) ou Sundberg e Partington (1998) possa ser efetivo para essa criança. A criança pode também ter score elevado em diversas medidas de barreiras tais como controle instricuional, problemas comportamentais ou requisitos de reposta que são fracos de motivadores. Como sempre, uma análise individual é necessária para determinar os componentes específicos para o programa de intervenção da criança. TATO Tateia 2 itens (e.g. pessoas, animais, caracteres ou objetos favoritos) 1-M Se a criança é capaz de tatear 2 itens sem promt ecóico durante o teste, o foco maior deve ser no aumento do número de tatos, com foco inicial em objetos 3D que são reforçadores ou familiares para a criança. Uma variedade de atividades adicionais para este nível e para os seguintes pode ser encontrado em Análise de Tarefas de TATO VBMAPP. TATO Tateia quaisquer 4 itens (e.g. pessoas, animais, caracteres ou objetos favoritos). (T) 2-M A criança que pontua um 2 demonstra rudimentos (?) de repertório básico de tato e deve receber treino de tato intensivo diariamente (bem como treino de outras habilidades relevantes). O treino de tato pode ser conduzido em uma variedade de ambientes, incluindo programas em casa e na escola, bom como o ensino intensivo em Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. ambiente natural. Esforços devem ser feitos para promover a generalização com diferentes pessoas, lugares, hora do dia, tipos de frases, tons de voz, etc. em adição, generalização através de diferentes exemplos de itens específicos, pinturas e objetos. TATO Tateia 6 itens não reforçadores (e.g. sapato, chapéu, colher, carro, copo, cama). 3-M Um score 3 demonstra que a criança tem um repertório de tato precoce que é ??? livre de motivação como fonte de controle. O foco agora deve ser 1) aumento no tamanho no repertório de tato, 2) generalização do repertório de tato para uma ampla variedade de exemplos de itens específicos (e.g., tatear 3 diferentes cachorros como “cachorro”) e 3) retirada do promt verbal “o que é isso?” para promover o tato espontâneo. Nesse ponto, a criança deve ter recebido uma centena de tentativas de tato todos os dias. TATO Tateia espontaneamente (sem prompts verbais) 2 itens diferentes. 4-M Muitas crianças com atraso de linguagem tem dificuldade de alcançar esse marco. Frequentemente, isso se dá por causa de uma longa história de tatos que são em parte controlados pelo prompt verbal de um adulto e entregue como um reforço artificial. Entretanto, se a criança pode tatear um par de itens sem prompt verbal, esse tipo de tato pode ser reforçado, mas com cuidado pois em certo ponto tatos excessivos sem prompt se tornam inapropriados. TATO Tateia 10 itens (e.g. objetos comuns, pessoas, partes do corpo ou imagens). (T) 5-M A criança que atinge esse marco de desenvolvimento, deve ter um programa intensivo de tato com foco em 1) aumento no tamanho do repertório de tato, 2) generalização para a amplitude do estímulo, 3) fluência nas atividades, 4) espontaneidade e 5) iniciar o tato de poucas ações. Como antes, tatear pode ocorrer frequentemente em qualquer lugar frequentemente cada dia com foco no crescimento e na generalização. Também é importante garantir que as LDs estão progredindo Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. proporcionalmente com o tato. Em geral, novos tatos e LDs podem ser introduzidas e ensinadas ao mesmo tempo (embora isso seja uma exceção para algumas crianças). Sugestão de objetivos IEP para Nível I de Tato (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os apropriadamente para cada criança). A criança deverá tatear pelo menos 10 itens (pessoas, objetos ou imagens) confiavelmente sob comando. A criança deverá espontaneamente tatear (sem prompt verbal) pelo menos 10 itens diferentes no dia. A criança deverá tatear pelo menos 20 itens (pessoas, objetos, partes do corpo ou imagens) confiavelmente sob comando. A criança deverá tatear pelo menos 50 itens. A criança deverá tatear pelo menos 10 ações. A criança deverá pelo menos 50 relações de dois componentes (substantivoverbo, verbo-substantivo). A criança deverá espontaneamente tatear itens numa média de 5 vezes por hora. RESPOSTA DE OUVINTE - NÍVEL 1 OUVINTE Pontuação zero 0-M Se a criança falha em receber qualquer pontuação na escala de ouvinte, um treino de ouvinte deve ser parte do seu programa de intervenção imediato. A estratégia de intervenção para a criança que não atenta para fala deve envolver procedimentos que fazem reforço condicionado de sons da fala (Sundberg, em preparação; Sunberg & Partington, 1998) e estímulo discriminativo (S Ds). Por exemplo, pareamento de palavras com fortes formas de reforço podem frequentemente tornar os sons reforçadores, e reforçamento diferencial para atentar para sons da fala podem estabelecer S Ds de busca. Atenta para a voz do falante se orientando ao falante 5 vezes. OUVINTE 1-M Uma vez que a criança atenta para sons da fala, a próxima tarefa é tomar diferentes respostas sob controle de diferentes sons. Isso, é claro, é a principal atividade para um Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. treino de discriminação padrão de ouvinte (LD), também identificado como rótulo receptivo. O foco para essa criança pode ser apenas faze-la atentar para o seu próprio nome ou o nome do seu personagem favorito, animal de estimação ou personagem (e.g., “Há um Grande Pássaro). Uma variedade de atividades para desenvolver habilidade de ouvinte pode ser encontrada na Análise de Tarefas de Ouvinte no VB-MAPP. OUVINTE Responde a ouvir o próprio nome 5 vezes (e.g. olha para o falante). 2-M O Foco para a criança que não responde ao seu próprio nome e talvez a poucos outros estímulos verbais é aumentar o número de discriminações de ouvinte que ele é capaz de fazer. De novo, procedimentos que estabelecem a atenção para os itens favoritos deve ser o foco da intervenção nesse momento. A criança também deve estar pronta para um treino mais intensivo de ouvinte, talvez começando com discriminações de ouvinte que envolvem um arranjo com apenas dois estímulos (e.g., responder a “Onde está o Monstro Biscoito?” quando apresentado o monstro biscoito e um gato). OUVINTE 3-M Olha para, toca ou aponta para o membro da família, animais ou outro reforçador correto quando apresentado em um conjunto de 2, para 5 reforçadores diferentes (e.g. Onde está o Elmo? Onde está a mamãe?) . Buscar esse marco no desenvolvimento significa que a criança começa a responder diferencialmente para estímulos verbais como demonstrado pela identificação de itens específicos durante os testes. O foco agora deve ser em 1) aumentar o número de itens que a criança é capaz de identificar como ouvinte, 2) começar a generalização com diferentes pessoas, lugares e materiais e etc., 3) iniciar o trabalho de emissão de ações motoras específicas sob comando e 4) aumentar o número de itens em um arranjo visual. OUVINTE 4-M Realiza 4 ações motoras diferentes sob comando sem um prompt visual (e.g. você consegue pular? Mostre-me bater palmas). Uma pontuação nesse nível sugere que o treino de ouvinte deve conter uma parte significante do programa diário de intervenção, com os comandos, tatos e comportamento social. Outras habilidades são claramente importantes, mas não tão Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. críticas como essas quatro habilidades são para aquela criança cuja pontuação começa no topo do Nível 1. Nesse ponto o foco do programa de intervenção deve ser em 1) aumentar o número de itens que a criança é capaz de identificar como ouvinte, 2) aumentar o número de itens em um arranjo visual – o uso mais extensivo de imagens e de livros de imagens, 3) um aumentos nos esforços para a generalização de diferentes materiais, 4) um aumento no treino de ações e 5) mais treino de LD em ambiente natural e em contexto de jogos sociais e interação social. Seleciona o item correto de um conjunto de 4 para 20 diferentes objetos ou imagens (e.g. Mostre-me o gato, toque o sapato). OUVINTE 5-M A faixa de desenvolvimento típico de uma criança com 18 meses tem como bem estabelecido o repertório de ouvinte. Ela pode responde para dezenas de palavras e aprender a responder para novas palavras quase diariamente. Ela tem aprendido que palavras faladas estão relacionadas a objetos físicos e a ações em seu ambiente. Uma criança com atraso de linguagem que pontua nesse nível pode receber treino intensivo em avançadas habilidades de ouvinte. O foco é a continuação como descrito abaixo (Marco de Desenvolvimento 1-4), mas também em ensinar a criança a identificar poucas partes do corpo e fornecer mais treino em ambiente natural e social. Sugestão de objetivos IEP para Nível I de Resposta de Ouvinte (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os apropriadamente para cada criança). A criança deverá olhar para ou apontar para pelo menos 10 membros familiares, animais de estimação ou reforçadores quando nomeado por um adulto. A criança deverá emitir pelo menos 4 ações motoras sob comando. A criança deverá responde a repreensões verbais tais como “não”, “quente”, ou “pare” em média duas vezes por dia. A criança deverá selecionar ou apontar para ou olhar diferencialmente para um total de pelo menos 25 objetos, imagens, pessoas ou parte sob corpo quando nomeado por um adulto. A criança deverá identificar pelo menos 50 itens em um a arranjo desordenado de pelo menos 8 que contenha pelo menos 3 estímulos similares. A criança deverá emitir pelo menos 100 respostas de dois componentes substantivo-verbo (verbo-substantivo) sob comando. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. HABILIDADES DE PERCEPÇÃO VISUAL E PAREAMENTO AO MODELO (VP-MTS) - NÍVEL 1 VP-MTS Pontuação zero 0-M Se a criança falha em receber qualquer ponto na escala VP-MTS, sua visão deve ser checada. Se estiver tudo certo com seu sistema visual, tente itens altamente reforçadores e mova-os em frente da criança (incluindo brinquedos manipulatórios se eles são valiosos nesse momento) e reforce diferencialmente o rastreamento de item dando a ela o itens rastreado. Rastreia visualmente estímulos em movimento por 2s, 5 vezes. VP-MTS 1-M Uma vez que a criança começa a rastrear itens, procedimentos que envolvem busca e GRABBING de item parado ou em movimento podem ajudar a estabelecer a coordenação mãos-olhos. O treino pode ser mais bem sucedido se itens reforçadores forem usados, e com adultos iniciando com pequenos passos (e.g., fácil de pegar de primeira). Muitos desses tipos de interação devem ser feitos em ambiente natural, em uma brincadeira ou em formato de jogo. Uma variedade de atividades adicionais para esse nível e para os seguintes podem ser encontrados na Análise de Tarefas de VP-MTS do VB-MAPP. VP-MTS Pega objetos pequenos com o polegar, dedo indicador e dedo médio (movimento de pinça) 5 vezes. 2-M Aquela criança que pode com sucesso para pegar pequenos itens devem ser dadas muitas oportunidades de com uma variedade de manipulações. Também, uma ampla variação de itens pode ser usado (e.g., pequenos aglomerados de play doh, bolas de cotton, feijões ou pequenos brinquedos reforçadores). Os objetivos são para fortalecer a Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. coordenação mãos-olhos, habilidades motoras finas e estabelecer habilidades precoces de brincar. VP-MTS Atenta visualmente a um brinquedo ou livro por 30s (menos um item de auto-estimulação). 3-M Quando a criança começa a atentar para materiais específicos por um período de tempo, muitos comportamentos perceptuais estão ocorrendo. Esse tipo de atenção pode ajudar as habilidades de tatear e de ouvinte mais tarde e podem ser reforçadas diferencialmente. O foco nesse ponto pode ser na manipulação de objetos que atinjam um resultado específico (e.g. apertar um brinquedo que faz barulho, tentar colocar formas em um brinquedo de encaixar). VP-MTS Coloca 3 itens em um recipiente, empilha 3 blocos ou coloca 3 argolas na base para 2 dessas ou atividades semelhantes. 4-M Uma criança que alcança esse Marco do Desenvolvimento demonstra uma boa habilidade de percepção visual e deve ser fornecida oportunidade de se engajar em manipulação de objetos e em atividades de causa e efeito. Esse treino deve ser conduzido em formato de jogo com a criança em ambiente natural, com mais habilidades complexas que começam a ser reforçadas diferencialmente. Também, mais atividades sistemáticas de MTS devem começar em forma de puzzle in-set, brinquedos e jogos 3D, pareamento de personagens e qualquer outro item reforçador para parear. A criança deve fornecer com uma grande variedade de oportunidade de pareamento e materiais que são reforçados diferencialmente para formas mais avançadas de pareamento. VP-MTS Pareia quaisquer 10 itens idênticos (e.g. quebra-cabeça de inset, brinquedos, objetos ou imagens). 5-M A criança agora demonstra a habilidade de manipular e atentar para o estímulo, pareia objetos idênticos, e produz causa e efeito em seu mundo. O foco nesse ponto deve ser o aumento na complexidade de atividades visuais pelo 1) aumento de oportunidade de pareamento, 2) aumento no tamanho do arranjo de comparações, 3) brincar com jogos de pareamento em ambiente natural (e.g., colocar uma colher como Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. utensílio na gaveta junto com outras colheres), e 4) gradualmente começar a introduzir pareamento de itens não idênticos (e.g., tamanhos e cores diferentes de cachorros). Essas atividades também avançarão a discriminação como ouvinte, e mais tarde as habilidades LRFFC, porque a habilidade para cuidadosamente buscar um arranjo de comparação é o mesmo para todas três habilidades, mas a maneira mais fácil de escanear um arranjo é pareando ao modelo. Sugestão de objetivos IEP para Nível I de Habilidades de Percepção Visual e Pareamento ao Modelo (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os apropriadamente para cada criança). A criança deverá colocar itens em uma caixa ou vasilha apropriada, ou fazer bolinha, empilhar blocos, ou colocar argolas no encaixe totalizando ao menos 10 diferentes atividades motoras visuais. A criança deverá parear ao menos 10 objetos ou figuras idênticas ao objeto ou figura correspondente em um conjunto com ao menos 3 itens. A criança irá completar ao menos 10 diferentes puzzle de insetos. A criança deverá parear ao menos 100 objetos ou figuras idênticas em um conjunto desordenado de ao menos 10. A criança deverá parear ao menos 100 objetos ou figuras não idênticas em um conjunto desordenado de ao menos 10. A criança irá ordenar cores e formas similares para 10 diferentes cores e formas. BRINCAR INDEPENDENTE - NÍVEL 1 BRINCAR Pontuação zero 0-M Se a criança falha em receber quaisquer pontos na escala de brincar independente, devem ser iniciados esforços para criar interesses em objetos e ações. Como muito do “brincar” consiste da emissão de comportamentos que são reforçados automaticamente (Vaughan & Michael, 1982), os esforços devem ser direcionados para se desenvolver esse tipo de reforçamento natural para a criança. Os procedimentos de intervenção devem envolver pareamento e criação de operações motivacionais (OMs) para aumentar Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. o valor de itens e ações como meios para reforçamento e reforçando diferencialmente aproximações sucessivas ao comportamento de brincar. Por fim, o reforçamento diferencial restrito necessita ser reduzido permitindo comportamentos reforçados naturalmente (automaticamente) que se desenvolvam. BRINCAR Manipula ou explora objetos por 1 minuto (e.g. olha para um brinquedo, vira o brinquedo, pressiona botões). 1-M Uma vez que a criança começa a demonstrar interesse em brincar com objetos, a frequência desse comportamento precisa ser aumentada. Brinquedos que fazem barulho, e tem texturas específicas, cores brilhantes, cheiros únicos, produzem sons ou movimentos podem ser os mais interessantes para a criança. Quando o comportamento de “brincar” ocorre, os adultos devem reforçar esse comportamento (usando atenção, sorrisos e elogios). Também devem ser iniciados esforços para tornar as ações reforçadoras utilizando pareamento e criando motivação (e.g., girando numa cadeira de escritório). Uma variedade de atividades adicionais para esse nível e em níveis subsequentes podem ser achados na Análise de Tarefas de Brincar do VB-MAPP. BRINCAR 2-M Demonstra variação no brincar interagindo independentemente com 5 diferentes itens (e.g. brinca com argolas, depois uma bola, depois um bloco). A criança que pontua 2 na avaliação de brincar está começando a demonstrar que o engajamento em comportamentos particulares podem ter consequências que ocorrem naturalmente. O foco nesse ponto deve ser no aumento da frequência desses comportamentos, através da oferta de oportunidades para brincar com objetos e ações divertidas, assim como o reforçamento para fazer isso. Adicionalmente, deve ser disponível para criança várias oportunidades para experenciar brinquedos que produzem efeitos específicos (e.g., brinquedos pop-up, livros musicais, cornetas). BRINCAR 3-M Demonstra generalização ao se engajar em movimentos exploratórios e brincando com os brinquedos em um ambiente novo por 2 minutos (e.g. uma nova sala de brincar). Uma criança que pontua 3 na escala de brincar está demonstrando um forte interesse em brincar com coisas, e esse comportamento deve ser automaticamente mantido por ele mesmo. Comportamentos de brincar são excelentes para desenvolver um número de Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. componentes importantes para aprendizagem futura, tais como habilidade motora fina, habilidade de percepção visual, comportamento criativo, novas formas de reforçamento e estabelecimento de controle de estímulos (e.g., certos brinquedos pop-up devem ser dado corda para funcionar e eventualmente os brinquedos evocam um comportamento específico de dar corda). De novo, é importante fornecer oportunidades frequentes para esse comportamento. O adulto também deve introduzir itens novos para manter o interesse, parear reforçadores com essas atividades, e fornecer reforçamento na forma de elogio e atenção social. BRINCAR 4-M Se engaja independentemente em movimentos de brincar por 2 minutos (e.g. se balançando, dançando, se embalando, pulando, escalando). Movimento é uma importante forma de brincar para as crianças. Várias brincadeiras sociais precoces (discutidas na sessão social do VB-MAPP) envolvem movimento. Um forte interesse em movimento independente pode facilitar jogos sociais e oportunidades para mandos em relação a movimentos (mandos para músicas de dançar). Por exemplo, se uma criança gosta de brincar no carrossel será mais fácil para brincar com outra criança que também gosta. Nesse ponto, novidade e variação pode manter o comportamento de brincar divertido (reforçando automaticamente). Deve ser oferecida a criança várias oportunidades para experenciar evento de causa e efeito tais como jack in a box, ar saindo de um balão, uma bola descendo uma rampa, ou areia entrando em um moinho. Também não é incomum que crianças típicas nessa faixa etária do desenvolvimento brinquem com um brinquedo apenas por alguns segundos ou minutos e depois passam para outros brinquedos. Se alguma coisa não é mais divertida para a criança ela não mais brinca. BRINCAR 5-M Se engaja independentemente em brincadeiras de causa e efeito por 2 minutos (e.g. largando recipientes, brincando com brinquedos pop-up, puxando brinquedos, etc). Uma criança que obtém um score de 5 na escala de brincar independente, caminha bem para se beneficiar das oportunidades de aprendizagem associadas com brincadeiras. O foco no brincar agora deve ser no aumento da complexidade da brincadeira e o aumento do tempo brincando com um brinquedo em particular ou se engajando em uma atividade particular. Brinquedos que tem múltiplas partes e precisam ser montados se Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. tornam um interesse para a criança nesse ponto. Esse tipo de brincadeira pode desenvolver habilidades importantes como aprendizagem de relações temporais e prever o que vem a seguir. Sugestão de objetivos IEP para Nível I de Brincar Independente (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os apropriadamente para cada criança). A criança irá espontaneamente se engajar em brincadeiras de causa e efeito, tirando coisas de recipientes, retirando itens de armários, pressionando botões e fazendo sons, empilhando e derrubando blocos, empurrando coisas, puxando brinquedos, etc, por ao menos 2 minutos. A criança irá espontaneamente demonstrar o uso de brinquedos ou objetos de acordo com sua função, como olhar para e virando as páginas de um livro, segurando um telefone no ouvido, ninando uma boneca, escovando o cabelo com a escova, etc, ao menos 10 vezes por dia. A criança irá espontaneamente se engajar em brincadeiras físicas como andar de triciclo, chutar uma bola, puxar um vagão, correndo, pulando, escalando estruturas de brincadeiras, se deslizando, se balançando, etc, 10 vezes por dia. A criança irá espontaneamente se engajar em brincadeiras com objetos envolvendo uma caixa de areia, bandeja de feijão ou arroz, baldes e pás, brinquedos ou puzzles por ao menos 5 minutos. COMPORTAMENTO SOCIAL E BRINCADEIRAS SOCIAIS NÍVEL 1 SOCIAL Pontuação zero 0-M Se uma criança falha em fazer qualquer pontuação na escala de habilidades sociais, um analista do comportamento treinado deve conduzir uma análise funcional das causas potenciais para esse comportamento da criança. Crianças são geralmente bastante sociáveis, mesmo muitas crianças com diagnóstico de autismo. Entretanto, podem haver variáveis que fazem a interação com outras pessoas aversiva ou não reforçadora. Uma causa ou uma coleção de causas deverão ser identificadas para a intervenção começar. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Possíveis procedimentos podem consistir em tentativas de tornar outras pessoas reforçadores condicionados pelo uso de pareamento, aumentando a entrega de reforçamento, treinando mandos, capturando e criando OMs, e na redução de controle aversivo (Sundberg, em preparação; Sundberg & Partington, 1998). SOCIAL Rastreia visualmente e demonstra interesse em movimentos de pessoas por ao menos 5 vezes. 1-M Isso é um bom sinal de que ver outras pessoas familiares funciona como reforçamento para a criança. Isso sugere que as pessoas são reforçadores condicionados, que é importante por causa de um maior componente de comportamento social que envolve o fato de que a criança gosta de estar perto de outras pessoas. Se as pessoas são aversivas, qualquer estimulação associada com ela também pode se tornar aversiva, tais como suas vozes. Se a criança está demonstrando interesse limitado em outras pessoas, aumente o uso sistemático de procedimentos de reforçamento e pareamento, e reduza quaisquer variáveis aversivas que podem estar afetando a criança (e.g., o volume ou o tom da voz de um adulto pode ser aversivo para a criança). Uma variedade de atividades adicionais para este nível e para os seguintes pode ser encontrado na Análise de Tarefas de Habilidades Sociais do VB-MAPP. SOCIAL Indica que quer ser segurado ou quer brincar fisicamente 2 vezes (e.g. escala o colo da mãe). 2-M Aquela criança que pontua neste nível está demonstrando alguma interação social, embora ela possa ser ___(palavra ilegível) qualquer comportamento social ou interação com seus pares. Os objetivos para a criança neste nível deve incluir mandos por um adulto em interação social e física (e.g., “cócegas”, peek-a-boo”, “girar”) atentando para os pares, tolerando aproximação física dos pares e imitando os pares. Olha espontaneamente (glances) para outras crianças 5 vezes. SOCIAL 3-M Algumas crianças irão interagir socialmente com adultos, mas não socializar com seus pares (pares podem ser aversivos por várias razões). Se a criança atenta para o par, mas não se aproxima ou interage com ele, procedimentos de condicionamento de Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. reforçadores de pares e não aversivo devem ser implementados. Muitos desses procedimentos são os mesmo sugeridos acima para adultos (e.g., pareamento, treino de mando, prompting de interações). O objetivo neste ponto não é a interação verbal com os pares, mas uma aproximação mais física (brincadeiras paralelas) e um possível comportamento imitativo. SOCIAL 4-M Se engaja espontaneamente em brincadeiras paralelas perto de outras crianças por um total de 2 minutos (e.g. senta na caixinha de areia perto de outras crianças). Se engajar em brincadeiras paralelas talvez seja um dos mais significantes Marcos do Desenvolvimento para o desenvolvimento social precoce. Se a criança espontaneamente se aproxima de outra criança para brincar com ela (e.g., brincadeira envolvendo sandbox, mesa d’água, fortes, jogos de estrutura) ou brincadeiras consigo próximo de outras crianças, o próximo passo é focar no estabelecimento de interações específicas com os pares e controle de estímulos sobre o comportamento de outras crianças. Isto é, uma criança que emite um comportamento por causa do comportamento emitido pelos seus pares. Três simples formas de controle de estímulos nesse ponto consistem em imitação motora (e.g., despejando areia em uma demonstração similar ao do seu par), e perseguir ou seguir seu par. Procedimentos para prompting e reforçamento diferencial desses comportamentos devem ser o foco da intervenção nesse ponto. Uma vez que essas habilidades começaram a ocorrer, é importante focar na retirada dos prompts dos adultos, e na entrega de consequências. O reforçamento para a interação social ultimamente deve ser tanto por reforçamento automático como por reforçamento mediado pelos pares. SOCIAL 5-M Espontaneamente segue os pares ou imita seu comportamento motor 2 vezes (e.g. segue um par até o parquinho). (TO 30 minutos) Se a criança pontua 5 na medida de habilidades sociais, o foco agora deve ser em ensinar a criança a iniciar interações sociais com seus pares. Interações não verbais são geralmente mais fáceis para a criança iniciar do que interações verbais. Jogar, agrupar, e atividades externas fornecem uma boa oportunidade de prompt para a criança iniciar uma interação não verbal com um par (troca de brinquedos, operação com brinquedos, segurando coisas para o outro, brincadeiras físicas, roughhousing). Jogos sociais (e.g., Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. esconde e busca, Ring around the Rosie) também são bons veículos para ensinar crianças a iniciar interações sociais. Os primeiros tipos de interações sociais são geralmente mandos ou a combinação mando-tato (e.g., “carrinho de sorvete!”). Procedimentos para ensinar esses mandos envolvem dar reforçadores que são valiosos para a criança alvo e seu par, e prompting para a criança mandar para o par. Sugestão de objetivos IEP para Nível I de Brincadeiras Sociais (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os apropriadamente para cada criança). A criança irá espontaneamente seguir ou imitar o comportamento motor de um par pelo menos 10 vez por dia. A criança irá espontaneamente mandar pra um par pelo menos 10 vezes ao dia. A criança irá espontaneamente mandar para que outros atentem ao mesmo estímulo que ela está atentando por pelo menos 5 vezes por dia. A criança irá espontaneamente emitir comportamento apropriado de ouvinte quando um par está falando por pelo menos 10 vezes em um único dia. A criança irá espontaneamente ecoar os pares por pelo menos 10 vezes ao dia. A criança irá espontaneamente responder à mandos dos pares 10 vezes em um único dia. IMITAÇÃO MOTORA - NÍVEL 1 IMITAÇÃO Pontuação zero 0-M Se a criança falha em receber quaisquer ponto na escala de imitação, esforços devem ser iniciados imediatamente para ensinar essa habilidade. A habilidade para observar a imitar outros é a fundação de muitas outras habilidades (e.g., brincar, sociabilizar, autoajuda). A criança deve ser diretamente ensinada a imitar outros através de prompts Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. físicos, fadding e reforçamento diferencial. Procedimentos e estratégias de intervenção mais detalhadas para a criança que não imita podem ser encontrados em Leaf & Mceachin (1998) e Lovaas (2003). IMITAÇÃO Imita 2 movimentos motores grossos quando dado o prompt “Faça isso” (e.g. bater palmas, erguer os braços). 1-M Para muitas crianças a habilidade 2 para imitar comportamentos motores pode ser um passo significante. Se a imitação motora é substancialmente mais fraca que em outras áreas, um esforço mais intenso deve ser feito para ensinar a criança a imitar o comportamento de outras usando comportamentos e atividades que a criança possa gostar (e.g., pular, dançar). Se a pontuação da criança em outra área do Nível 1 é igual, então o treino de imitação deve ser conduzido em bases diárias juntamente com outras habilidades. Se a criança não consegue emitir quaisquer comportamentos ecoicos (escore 0 ou 1 na avaliação de ecóico), mas pode imitar alguns movimentos motores, é possível que a criança possa se beneficiar do uso da linguagem de sinais como uma maneira de desenvolver mandos ou tatos precoces (ver os procedimentos de ensino precoce de treino de mandos com linguagem de sinais em Sundberg, em preparação, ou Sundberg & Partington, 1998). Uma variedade de atividades adicionais para esse nível e para os seguintes pode ser achada na Análise de tarefas para Imitação Motora do VBMAPP. IMITAÇÃO Imita 4 movimentos motores grossos quando dado o prompt “Faça isso”. 2-M Aprendizagens precoces podem demonstrar fortalecimento na área imitativa mais rápido que em outras áreas devido os procedimentos de prompting físicos avaliativos, e frequentemente aspectos do reforçamento natural da imitação. Por exemplo, brincando de peek-a-boo pode ser divertido para uma criança, e a criança pode começar a cobrir seus próprio olhos como parte da imitação, mas também é possível que seja um mando para que o jogo continue. Treino de imitação com ou sem objetos pode ser o foco maior do programa diário de imitação. O foco da intervenção nesse ponto deve ser o aumento do número de comportamentos imitativos, generalização com outras pessoas e lugares, etc., e o ensino de imitação com objetos. Uma criança que pontua 2 na escala de Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. imitação e 0 ou 1 na escala de ecóico pode se beneficiar imediatamente do treino de mando com linguagem de sinais. IMITAÇÃO Imita 8 movimentos motores, 2 dos quais envolvem objetos (e.g. balançando uma maraca, batendo pauzinhos). 3-M Frequentemente, muitas dos comportamentos imitativos de uma criança que pontua 3 nessa sessão do VB-MAPP são movimentos motores grossos (e.g., batendo as mãos, batendo na mesa, colocando seus braços pro alto, batendo numa bateria com a baqueta). Nesse ponto, essas habilidades devem ser reforçadas, mas gradualmente mais movimentos motores finos como mexer os dedos (como um sinal para “cócegas”) deve ser introduzido. Um dos primeiros objetivos do treino de imitação é estabelecer um “repertório de imitação generalizada”. Isto é, a criança deve ser capaz de imitar novos comportamentos já na primeira tentativa. Outro objetivo primário inclui imitação sem prompts, imitação espontânea e imitação de pares. Ensinando habilidade de imitar também pode fornecer atenção e contato visual, e ajudar a estabelecer colaboração e comportamento de sentar por tempo prolongado. IMITAÇÃO Imita espontaneamente um comportamento motor de outros em 5 ocasiões. 4-M A habilidade para imitar espontaneamente o comportamento de outros será de grande valor para uma criança. Por exemplo, uma criança pode resolver problemas que não sabia o que fazer, seguindo outros (e.g., o que tem depois da porta, como usar um brinquedo em particular). Uma criança que pontua nesse nível está começando a demonstrar fundamentos básicos de um repertório imitativo. Se esta habilidade está balanceada com outras habilidades no nível 1, isso pode continuar a ser o foco da intervenção diária. Se a habilidade está bem abaixo de outras áreas, então um treino mais intensivo deve ser fornecido. Se esta habilidade é mais forte que outras (isso é mais comum), isso deve ser usado para ajudar a ensinar outras habilidades. Por exemplo, usando a imitação para o desenvolvimento de mandos e tatos através da linguagem de sinais. Também é possível que o treino de imitação possa facilitar o desenvolvimento ecóico ensinando a criança controlar e emitir especificamente comportamento de sequências motoras. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Imita 20 movimentos motores de qualquer tipo. (e.g. motor fino, motor grosso, imitação com objetos) IMITAÇÃO 5-M Uma criança que pontua nesse nível provavelmente está começando a mostrar sinais precoces de “repertório de imitação generalizada”. Se este escore é igual para os outros, então seguimos para formas de imitação funcional (e.g., brincar com brinquedos, autoajuda, brincadeiras sociais), imitação com dois componentes (e.g, bater palmas e pular) e cadeias de comportamento imitativo em dois passos (e.g., pegar um guardanapo, e então limpar seu nariz) pode ser apropriado. Também, reforçamento diferencial deve ser fornecido para imitação espontânea e de pares. Algumas crianças podem começar um programa de intervenção com um escore 5 em imitação, e um escore de 0-1 em mando, ecóico e tato nas sessões do nível I do VB-MAPP. Essas crianças são excelentes candidatos para um programa de linguagem de sinais. Sugestão de objetivos IEP para Nível I de Imitação Motora (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os apropriadamente para cada criança). A criança irá imitar pelo menos 8 movimentos motores, mais 6 ações envolvendo objetos, sob comando. A criança irá imitar 25 ou mais movimentos motores de qualquer tipo sob comando. A criança irá imitar 25 cadeias de dois passos de comportamento motor. A criança irá imitar pelo menos 25 ações funcionais de dois componentes. A criança irá espontaneamente imitar adultos ou pares 10 vezes em um dia. ECÓICO (SUBTESTE EESA) - NÍVEL 1 ECÓICO Pontuação zero 0-M Se a criança falha em emitir uma única resposta ecóica durante o teste, esforços devem começar imediatamente no desenvolvimento dessa habilidade vital. Uma estratégia de intervenção para uma criança que não ecoa pode ser encontrada em Sundberg (em preparação) ou Sundberg & Partington (1998). Um componente maior Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. dessa estratégia de intervenção envolve procedimentos de pareamento, treinos de mando, e o uso de comunicação aumentativa, bem como uma variedade de outras técnicas (Drash, High & Tutor, 1999; Sundberg, Michael, Partington & Sundberg, 1996; Yoon & Bennet, 2000). Pontua ao menos 2 no subteste EESA. ECÓICO 1-M A habilidade de emitir ecos mesmo que 2 sons durante o teste pode ser uma ótimo benefício para uma criança com escore 0 nas escalas de mando e tato. Esses comportamentos ecoicos podem frequentemente ser transferidos para condições de mando pelo uso de fortes motivadores, reforçadores e pelo procedimentos de transferência de estímulos descritos em Sundberg (em preparação) ou Sundberg & Partington (1998). Para uma criança neste nível o treino de ecóico deve ser a maior parte da intervenção diariamente, e deve fazer uso de muitas diferentes maneiras de fortalecer a habilidade ecóica. Pontua ao menos 5 no subteste EESA. ECÓICO 2-M Se a criança pontua 2 no subteste eccóico, ela está começando a demonstrar controle em sua musculatura vocal. Um foco maior do programa de intervenção deve ser o aumento do número de diferentes respostas ecoicas e da frequência diária da emissão do comportamento de ecoar. Como previamente mencionado, qualquer resposta ecoica pode ser usada para o desenvolvimento do mando. Isso transferência para a motivação e controle ecoico poder ter efeitos dramáticos para algumas crianças. Isso é recomendado que a fala como forma de resposta seja tentada para uma criança que tem apenas pouco ecoicos, antes considerando comunicação aumentativa. Pontua ao menos 10 no subteste EESA. ECÓICO 3-M Se a criança obtém um escore 3 na sessão de ecoico e esse escore está em equilíbrio com os outros escores no nível 1 do VB-MAPP, então o treino ecoico deve ser uma parte regular do programa diário de intervenção. Se o escore de 3 é substancialmente Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. mais baixo do que os outros escores, então uma intervenção mais intensiva deve ser garantida. Se o escore é mais alto que os escores de mando e tato, então um intensivo foco no uso de habilidades ecoicas existentes da criança para o ensino de mandos e tatos pode ser benéfico, juntamente com o treino continuo de ecoico. ECÓICO Pontua ao menos 15 no subteste EESA. 4-M Um escore de 4 no EESA sugere que a criança tem uma fundação precoce para o desenvolvimento ecoico, bem como um potencial para transferência de ecoicos para mandos e tatos. Também, comportamento ecoico pode ser usado para aumentar vocalizações espontâneas e fornecer oportunidades de modelar melhores articulações. Entretanto, uma avaliação mais minuciosa da fala por um especialista deve fornecer algumas direções específicas para as habilidades ecoicas e de articulação da criança neste ponto. Pontua ao menos 25 no subteste EESA (ao menos 20 do grupo 1) ECOICO 5-M Um escore de 5 em EESA demonstra um forte repertório ecoico para uma aprendiz precoce. Esse escore deve estar aproximadamente balanceado com os outros escores da criança, isto é, mais escores devem estar no top do Nível 1 ou começando a entrar no Nível 2. Se este for o caso, então o treino deve continuar de uma maneira igualmente balanceada. Se o escore da criança é mais alto na avaliação ecoica do que na avaliação de mando e tato, então o aumento na frequência do treino de mandos e tatos deve ser garantido (mas não deixe cair o treino de ecoico). Se o escore de 5 na escala de tato é mais baixo que os outros escores, então um aumento nos esforços para melhorar o comportamento ecoico deve ser garantido. Sugestão de objetivos IEP para Nível I de Ecoico (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os apropriadamente para cada criança). A criança irá ecoar pelo menos 5 vogais, ditongos ou consoantes sob comando. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. A criança irá ecoar pelo menos 10 vogais, ditongos ou consoantes sob comando. A criança irá ecoar pelo menos 25 combinações vogais-consoantes sob comando. A criança irá ecoar pelo menos 50 combinações vogais-consoantes de 2 sílabas ou mais ou a palavra toda sob comando. COMPORTAMENTO VOCAL ESPONTÂNEO - NÍVEL 1 VOCAL Pontuação zero 0-M Uma criança com desenvolvimento típico pode vocalizar centenas de vezes ao dia sem prompting de um adulto. Esse jogo vocal tem um efeito significativo no fortalecimento da musculatura vocal e permite o desenvolvimento ultimo do comportamento ecoico. Se uma criança não emite nenhum ou muito poucos sons de fala durante o dia, esforços devem ser iniciados imediatamente para aumentar a frequência da saída vocal. O objetivo é para fortalecer os músculos vocais para aumentar a probabilidade de alcançar o controle ecoico sobre o comportamento vocal. Uma estratégia de intervenção para uma criança que não emite muitos comportamentos vocais consiste de uma aproximação multifacetada envolvendo uma variedade de procedimentos que podem aumentar o comportamento vocal. Alguns dos possíveis procedimentos que podem aumentar a saída vocal da criança são 1) pareamento, 2) uso de quadros de mando com comportamento vocal, 3) tentativas padrão de ecoicos, 4) reforçamento direto para qualquer vocalização, 5) uso de comunicação aumentativa, 6) treino de imitação motora e 7) tentativas ecoicas no contexto de ações e com objetos. Emite em média 5 sons espontaneamente a cada hora. VOCAL 1-M Uma criança que está fazendo pouco sons por hora pode se beneficiar dos procedimentos acima. Em adição para aumentar a frequência dos sons, os adultos podem também focar no aumento da variação dos sons produzidos, bem como o mesmo som com variação de entonação, pitch, volume, e métrica. O foco nesse ponto é tornar a Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. vocalização divertida para a criança com reforçamento automático. Os procedimentos de pareamento e mandos podem ajudar a estabelecer consequências automáticas para balbuciação (i.e., a criança gosta de ouvir a sua própria voz). Alcançando esse efeito para o jogo vocal é significativo porque o comportamento pode ser mantido sem consequências mediadas por adultos, muito do mesmo jeito de como é mantido o balbucio de um infante. Esse efeito pode auto fortalecer os músculos vocais e aumentar as chances de obtenção de controle ecoico sobre o comportamento vocal, no qual é um significativo marco no desenvolvimento do desenvolvimento da linguagem. VOCAL Emite espontaneamente 5 sons diferentes, com um total de 10 sons por hora, em média. 2-M A criança que pontua nesse nível pode ter algum comportamento ecoico e esforços continuados para o aumento da saída vocal são importantes. Os adultos podem ajustar seus esquemas de reforçamento nesse ponto para o foco ser mais na produção de novos sons e combinações, entonações variadas e assim por diante. VOCAL Emite espontaneamente 10 sons diferentes com variação de entonação, com um total de 25 sons por hora, em média. 3-M Nesse ponto a produção vocal pode não ser muito uma questão para a criança. Os adultos devem continuar focando no fornecimento de reforço diferencial para novidades, mas agora os adultos devem reforçar tentativas de produzir sons combinados e aproximações enquanto palavras. Adultos podem não compreender essas palavras, mas eles devem ser conhecedores e reforça-las. VOCAL Emite espontaneamente 5 aproximações de palavra completa diferentes. 4-M Se a criança está balbuciando frequentemente e combinando a emissão de palavras inteiras, um programa de intervenção de saída vocal provavelmente não será necessário. Mais provavelmente as consequências automáticas da saída vocal estão tendo o efeito desejado. O foco em relação as saídas vocais substituem trazendo esses sons sob controle ecoico, de mando e de tato e melhora a articulação. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. VOCAL Vocaliza espontaneamente 15 palavras ou frases completas com entonação e ritmo apropriado. 5-M Se a criança está balbuciando mais frequentemente, e começando a emitir frases e mais palavras inteiras com variação de entonação, esse é usualmente o último passo antes do balbucio “naturalmente” se transferir para mandos e tatos. Sugestão de objetivos IEP para Nível I de Ecoico (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os apropriadamente para cada criança). A criança irá espontaneamente emitir pelo menos 10 sons diferentes, numa média de pelo menos 30 sons totais por hora. A criança irá espontaneamente demonstrar entonação variada, volume e métrica com os mesmo sons pelo menos 5 vezes no dia. A criança irá espontaneamente vocalizar aproximações de palavras que incluem dicção multissilábica em pelo menos 10 ocasiões no dia. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. CAPÍTULO 9 Interpretando a Avaliação do Nível 2: Definição do Currículo e Escrita dos Objetivos PEI (Plano de Educação Individual) Uma criança cujos resultados estão no Nível 2 do VB-MAPP ainda é um aprendiz iniciante, mas está começando a mostrar algumas habilidades de aprendizagem e linguagem sólidas. O foco do programa de intervenção neste ponto deveria estar em expandir sistematicamente aquelas habilidades de várias maneiras. Os seguintes objetivos gerais deveriam formar a base do programa de intervenção de linguagem: 1) expandir o tamanho e a extensão do mando, do tato e dos repertórios de ouvinte (DO) (ensinando mais substantivos, verbos, adjetivos, etc.), 2) desenvolver antecedentes não verbais e verbais de dois e três componentes e respostas, 3) iniciar respostas de ouvinte por função, característica e classes (FCC), 4) iniciar treino intraverbal, 5) desenvolver interações sociais e verbais com colegas 6) desenvolver habilidades em grupo e de sala de aula, e 7) aprender em ambientes menos restritivos (ex., ambiente natural, ambientes de grupo, jogos, artes e artesanatos). Existem claro, muitas outras habilidades e áreas que deveriam abranger um programa completo (coordenação motora fina, coordenação motora grossa, independência, autoajuda, toalete e redução de qualquer barreira de linguagem e aprendizagem), mas as habilidades sociais e de linguagem mais avançadas dependerão das habilidades básicas identificadas no Nível 2 do VB-MAPP. O estilo de ensino deveria ainda consistir principalmente de um formato de ensino intensivo com o uso cuidadoso dos procedimentos comportamentais básicos. Contudo, elementos de ensino menos estruturado e treino em ambientes naturais deveriam aumentar gradualmente. Os aspectos específicos do PEI de uma criança e o programa de intervenção dependerão de uma análise de todos os Indicadores e resultados de Barreiras do VB-MAPP da criança. O avaliador deveria analisar os resultados em cada uma das áreas de habilidade e a relação deles com o desempenho da criança em outras áreas de habilidades. Os resultados de mando, tato e DO são bastante próximos uns dos outros (equilibrados), ou um é significativamente maior que o outro? O avaliador deveria identificar os pontos fortes e fracos das habilidades e determinar se existem pontos fortes em uma área que podem ser de especial benefício para uma criança, ou pontos fracos que precisam ser uma parte maior do programa de intervenção. Por exemplo, uma criança poderia ter um forte repertório de tato, mas um repertório de mando limitado. Os tatos podem ser usados para desenvolver e equilibrar o repertório de mando. Um exemplo do VB-MAPP para uma criança que está primeiramente no Nível 2 é apresentado na Figura 9-1. Este exemplo mostra um perfil comum para muitas crianças com autismo ou outros atrasos no desenvolvimento. Christy é uma menina de 4 anos de idade que está mostrando início de mando, tato e repertórios de ouvinte, juntamente com elevadas habilidades de ecoico, imitação e pareamento. Suas FCCRO e habilidades intraverbais estão emergindo, mas sua brincadeira e habilidades sociais são relativamente fracas. Aos 4 anos de idade, as habilidades de linguagem de Christy estão significativamente abaixo de seus colegas com desenvolvimento típico. Ela precisa de um programa de intervenção intensivo que foque nas sete áreas identificadas no primeiro parágrafo desse capítulo. Além disso, uma análise de quaisquer barreiras de aprendizagem e de linguagem existentes será relevante para delinear um programa de intervenção específico. A Tabela 9-1 contém uma lista de possíveis objetivos do PEI para uma criança cujo perfil de Indicadores do VB-MAPP parece similar ao de Christy. As habilidades identificadas nas Análises de Tarefas do VB-MAPP poderiam fornecer sugestões adicionais para alvos que poderiam ser relevantes no delineamento de um programa de intervenção diária para Christy (mas não necessariamente usados como objetivos do PEI). Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Figura 9-1 Exemplo de Avaliação dos Indicadores o VB-MAPP para uma criança no Nível 2. Tabela 9-1 Exemplo de objetivos do PEI para uma criança cujos resultados correspondem principalmente ao início do Nível 2. 1. Christy pedirá 50 itens diferentes que estão faltando somente com dicas verbais (p. ex., “O que você precisa?”). 2. Christy pedirá espontaneamente para outros indivíduos emitirem 10 ações específicas diferentes em uma situação de brincadeira, jogo ou outra situação em ambiente natural. 3. Christy tateará e apresentará discriminação de ouvinte com 250 itens diferentes. 4. Christy tateará e apresentará discriminação de ouvinte com 25 ações diferentes. 5. Christy tateará e apresentará discriminação de ouvinte com 200 combinações de dois componentes “substantivo-verbo” (ou verbo-substantivo). 6. Christy selecionará ou apontará para 10 cores ou formas diferentes em um conjunto que contém 5 cores ou formas diferentes. 7. Christy pareará 200 objetos ou figuras não idênticos em um conjunto que contém 10 itens, sendo 3 itens similares no conjunto. 8. Christy selecionará o item correto de um conjunto desorganizado que contém 10 itens, dadas 200 lacunas ou questões com o que, quando, onde, como, quem diferentes envolvendo a função, características, ou classe dos itens (FCCRO ). 9. Christy será capaz de responder corretamente a 200 lacunas e questões com o que, quando, onde, como, quem diferentes envolvendo substantivos e verbos (intraverbal). 10. Christy responderá à mandos de colegas 10 vezes por dia. 11. Christy construirá, montará, ou criará brinquedos de forma independente, ou outros itens de brincadeira com várias partes diferentes (mesmo que combinem conjuntos diferentes), e se engajará em brincadeira independente com estes itens por 5 minutos. 12. Christy se engajará espontaneamente em brincadeiras físicas, tais como andar de bicicleta, jogar bola, puxar um caminhão, correr, pular, subir em estruturas de brinquedo, escorregar, balançar, etc., por um período de 10 minutos. 13. Christy atenderá aos colegas ou professores em trabalho de grupo por 50% dos intervalos coletados em um período de grupos de 10 minutos. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Considerações Especiais para uma Criança cujos resultados correspondem Nível 2 Principalmente ao Os resultados dos Indicadores do VB-MAPP, juntamente com o Programa de Definição e os Objetivos do PEI presentes neste capítulo podem ajudar a identificar as necessidades curriculares específicas para cada criança em particular. Contudo, uma vez que cada criança é única, é importante também considerar muitas outras variáveis, tais como as barreiras de aprendizagem da criança, história de aprendizagem (p. ex., taxa de aquisição de novas habilidades), ambiente educacional, suporte familiar e recursos disponíveis. É importante garantir também que um profissional qualificado, que tenha conhecimento em análise do comportamento e da análise de Skinner do comportamento verbal , monitore o programa regularmente. Como a linguagem se torna mais complexa, há muitas armadilhas potenciais que podem ser evitadas usando as ferramentas conceituais fornecidas pela análise do comportamento. Por exemplo, muitas crianças com autismo ou outros atrasos no desenvolvimento são suscetíveis a aprendizagem mecânica; contudo, um currículo mal sequenciado é, muitas vezes, responsável por este problema, tais como a prática comum de ensinar adjetivos, pronomes, preposições ou habilidades intraverbais muito cedo. Se uma criança não tem habilidades verbais de apoio básicas para estes componentes mais avançados de comportamento verbal, a probabilidade de responder mecanicamente é alta. Um programa de intervenção para uma criança classificada no Nível 2 é mais complicado do que um programa de Nível 1 de diversas maneiras. Por exemplo, no Nível 1 os objetivos principais são simples. A criança deve aprender mando, tato , DO, imitação, ecoico e repertórios de pareamento básicos, assim como começar a brincar e habilidades sociais. Os procedimentos de ensino são relativamente claros e apoiados em um corpo vasto de pesquisa básica e aplicada (p. ex., Brady, Saunders, & Spradlin, 1994; Sautter & LeBlanc, 2006). Muitas crianças mudam rapidamente de objetivos do Nível 1, mas, frequentemente, param o seu desenvolvimento e não conseguem atender aos indicadores do Nível 2. Este patamar de aprendizagem é comum para muitas crianças, como demonstrado pelo número considerável de crianças que falham em adquirir um repertório intraverbal funcional, mando avançado, ou comportamento social significativo. O movimento para além dos substantivos e verbos e mandos e tatos básicos rapidamente torna-se complicado (p. ex., combinações substantivo-verbo, FCCRO , intraverbais, e interações sociais verbais e não verbais). A equipe deve ser capaz de implementar vários procedimentos avançados tais como utilizar tatos e DOs conhecidos e muda-los para FCCRO e quadros intraverbais, gerando e capturando motivação, a fim de mudar mandos para além de reforçadores tangíveis e comestíveis, e planejar ensinar situações de ensino onde uma criança deve prestar atenção a mais de um estímulo alvo e emitir mais de uma resposta (p. ex., sentenças). Além disso, o ensino precisa incluir procedimentos para generalização, espontaneidade, transferência entre operantes verbais, interação social e verbal com os colegas, e uso de novas habilidades adquiridas de maneira funcional e significativa no dia-a-dia do ambiente natural da criança. Frequentemente, hávários caminhos para o mesmo objetivo, mas há muito mais barreiras potenciais, armadilhas, ciladas lingüísticas que devem ser removidas, melhor ainda, evitadas. As sugestões de definição para cada indicador e objetivos gerais do PEI sãodelineadas para fornecer uma progressão curricular (um “mapa do caminho”) que pode ajudar a guiar o elaborador do programa nos desafiso que ela pode enfrentar na jornada em direção ao estabelecimento de um repertório verbal e social eficaz para uma criança. Intensidade da Intervenção e Formato do Ensino Uma criança cujos resultados encontram-se no Nível 2 ainda necessita de um programa de intervenção em linguagem e habilidades sociais, intensivo e cuidadosamente elaborado. O número de Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. horas de ensino formal deveria ser similar àquele recomendado para crianças no Nível 1 (p. ex., 25 horas por semana de um programa escolar, com acompanhamento e generalização fornecida pelos pais e outros, durante os dias da criança, noites, finais de semana e férias).A intervenção em linguagem e habilidades sociais continua até 24/7, e ensino deveria ser fornecido por todos os indivíduos que interagem com a criança, especialmente membros da família. O número de horas não é nem tão importante quanto o que é realizado durante aquelas horas, nem tão importante quanto ter a análise mais precisa das necessidades da criança. Treino de Tentativa Discreta (DTT) e Treino em Ambiente Natural (NAT) Uma criança de Nível 2 ainda se beneficiará de um arranjo de ensino intensivo e formal, mas deveria haver um foco maior em generalização e no uso funcional das habilidades adquiridas em ambiente natural (fora da mesa). Continua sendo importante buscar um equilíbrio entre DTT e NAT, uma vez que ambos fornecem contribuições únicas para aprendizagem, e ambos têm um papel fundamental no desenvolvimento social e da linguagem. Há muitas oportunidades de ensino em ambientes naturais e atividades que podem ter um valor maior para a criança que está no Nível 2, tais como artes e artesanato, jogo facilitado, passeios comunitários, jogos sociais, e outras atividades comuns da pré-escola e ensino fundamental menor. Contudo, ensinar nestes ambientes requer professores habilidosos que compreendem quais são os objetivos comportamentais e linguisticos para a criança, e como atingí-los neste formato de ensino mais flexível. Integração e Socialização Desde o início de um programa de intervenção, deveria haver um foco na integração e interação social com os colegas. Contudo, esse foco deveria tornar-se uma parte maior do programa de intervenção assim que a criança começasse a adquirir habilidades verbais e comportamentais mais avançadas. O comportamento social é complicado, e o leitor é remetido para os Indicadores VB-MAPP relevantes, ao Programa de Definição, e as Análises de Tarefas para os guias curriculares e atividades de ensino. Além disso, há muitas pesquisas excelentes disponíveis para determinar os níveis de integração apropriado e para ensinar habilidades sociais e de brincar à crianças com autismo ou outros atrasos no desenvolvimento (ex., Attwood, 1998; Bakes, 2003; Bellini, 2006; Krempa & McKinnon, 2005; Leaf & McEachin, 1999; Leaf, Taubman & McEachin, 2008; Taylor & Jasper, 2001; Weiss & Harris, 2001; Wolfberg, 1999). Resumo As habilidades de linguagem desenvolvem-se rapidamente em crianças com desenvolvimento típico entre as idades de 2 e 3 anos, e é comum para muitas crianças com autismo ou outro atraso no desenvolvimento perder esta “explosão da linguagem”. O VB-MAPP é desenvolvido para orientar profissionais e pais durante estass fase diferentes do desenvolvimento social e da linguagem (ex., habilidades básicas, mandos para informação, habilidades intraverbais, respostas múltiplas, espontaneidade e comportamento social). É importante ser consistente com o desenvolvimento típico da linguagem e social tanto quanto possível e manter a visão de que habilidades avançadas são baseadas em um fundamento sólido de habilidades pré-requisitos. A tentação de mudar muito rapidamente em um programa de intervenção, ou negligenciar uma análise cuidadosa dos recursos apropriados de controle de comportamentos verbais, pode produzir barreiras indesejáveis e problemas de aprendizagem que devem, eventualmente, ser resolvidos a fim de passar a criança para habilidades sociais e de linguagem do Nível 3. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Interpretando os Resultados para os Indicadores do Nível 2 e Objetivos sugeridos do PEI A análise do desempenho de uma criança em cada indicador e sua relação com os resultados da criança em outras partes da avaliação do VB-MAPP pode fornecer direções específicas para o programa de intervenção. Por exemplo, se a criança tem um repertório de tato forte, mas uma habilidade de ouvinte fraca, então um esforço mais intensivo deveria ser garantido nas habilidades de ouvinte. Ou, se há muitas barreiras afetando o desenvolvimento de mando, então estas barreiras precisam ser reduzidas ou removidas antes de prosseguir com tatos e DOs. A sessão seguinte contém sugestões de definição gerais para as crianças que pontuam em cada indicador. Todos os Indicadores do Nivel 2 são apresentados, juntamente com várias considerações a respeito de como resultados específicos em uma área de habilidade podem estar relacionados aos resultados em outras áreas e na Avaliação de Barreiras. A lista de possíveis objetivos do PEI será apresentada depois de cada área de habilidade. Estes objetivos são somente sugestões genéricas. Os objetivos reais usados para uma criança deveriam ser adaptados especificamente para aquela criança e baseado nas recomendações da equipe do PEI da criança. MANDO – NÍVEL 2 Mando Pede 20 itens diferentes que foram omitidos sem dicas (exceto, ex., O que você precisa?) (ex. mando para papel quando um giz de cera é dado). 6-M Se a criança pontua neste nível, então ela demonstra a habilidade de avaliação para pedir itens que não estão presentes. Isto representa um indicador significativo de repertório de mando em desenvolvimento. Estas habilidades deveriam ser expandidas e generalizadas para pessoas e materiais diferentes, enquanto são trabalhadas em tantos ambiente naturais quanto possível. Além disso, respostas espontâneas que ocorrem sem uma dica verbal tal como, “O que você precisa?” deveriam ser reforçadas diferencialmente. O próximo passo deveria envolver ensinar a criança a pedir ações. Algumas crianças já poderiam pedir algumas ações se a OM é forte (ex., “empurre” quando em um balanço). O treino deveria agora incluir ações de adultos precisando completar uma cadeia específica de comportamento (similar a mandar por objetos). Por exemplo, se uma criança está fazendo um projeto de arte e não consegue fazer com que a cola saia da embalagem, ele deveria colocar a embalagem na mão do adulto e pedir “aperte”, ou “ajude”. É importante notar que o mando é totalmente dependente da existência de uma OE para um item ou atividade particular. Professores e pais precisam ser capazes de identificar se e quando OE de uma criança por algo é forte, a fim de realizar o treino de mando (ver Hall & Sundberg, 1987; Sundberg, 1993ª, 2004 para mais detalhes sobre capturar e programar motivação). As OEs podem variar muito na força e ocorrer em todos os ambientes, especialmente no ambiente natural de uma criança (em oposição a uma sessão de ensino formal); assim treino de mando é 24/7 e todos os envolvidos com a criança precisam estar “na mesma página”. Não é incomum ver um repertório de mando ficar atrasado em relação aos de repertórios de tato e DO em crianças com autismo ou outros atrasos no desenvolvimento. Existem inúmeras causas para isto, mas frequentemente é devido às complexidades em capturar e programar OEs e ao fato de que apresentar SDs discretos é mais fácil fazer em ensino estruturado. O treino de mando precisa ser conduzido em todos os ambientes e quando a OE é forte. As atividades adicionais para ensinar mandos que seriam apropriadas para uma criança pontuar neste nível podem ser encontradas nas sessões correspondentes de Análise de Tarefas de Mando do VB-MAPP. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Mando Pede para outros emitirem 5 ações diferentes ou ações omitidas necessárias para desfrutar de atividades desejadas (ex., abra para sair, empurre quando em um balanço). 7-M A criança que está aprendendo a pedir por substantivos e verbos deveriam ser encorajados a fazer isto com frequência e espontaneidade. Tipicamente, as consequências naturais controlarão (o reforçamento específico inerente ao mando) e pouco deveria ser necessário para manter essa habilidade. O foco agora deveria ser aumentar o tamanho do repertório de mando capturando e criando novas oportunidades motivadoras. O ambiente natural, brincadeiras típicas e atividades sociais são excelentes para ensinar novos mandos. De fato, poderia ser muito difícil e forçado ensinar esse tipo de mando em arranjos formais de treino discreto. Além disso, mandos que contem ambos substantivo e verbo, ou outras partes da fala, deveriam ser solicitados (ou exigidos) e reforçados (ex., “me empurre”, “mais suco”, “acenda a luz”). Mando Emite 5 mandos diferentes que contenham 2 ou mais palavras (não incluindo Eu quero) (ex., Ir mais rápido. Minha vez. Coloque o suco. 8-M Por volta dos dois anos de idade a maioria das crianças com desenvolvimento típico emitem mandos contendo duas (ou mais) palavras. Neste ponto, em um programa de intervenção de linguagem o foco deveria ser em generalização, espontaneidade e aumento na variação e frequência do mando. Iniciar mando para informações, tais como, “O que é aquilo?” e, “Onde está mamãe?” deveriam também ser introduzidos, assim como mando para outras partes da fala como pronomes (ex., “meus sapatos”), adjetivos (ex., “biscoito grande”), e advérbios (ex., “vamos mais rápido”). Outras atividades de mando podem incluir mandos para remover aversivos (ex., “pare com isso”) e mandos envolvendo “sim” e “não”. Mandos que contém gestos deveriamm também ser reforçados, tais como a criança virando as palmas das mãos para cima quando pedir informações (ex., “Onde está mamãe?), ou emitindo um braço estendido juntamente com “Pare!”. Mandos dependem de OE de uma criança. Se não há OE , no momento, para fortalecer um item particular, atividade ou parte de informação, o treino de mando não pode ser conduzido corretamente e a probabilidade de desenvolver um mando comprometido torna-se alta. Mando Emite espontaneamente 15 mandos diferentes (ex., Vamos brincar. Abra. Eu quero livro.). 9-M Há muitos componentes de um repertório de mando efetivo. Uma criança que alcança o indicador atual no desenvolvimento de mando deveria estar demonstrando 1) mando livre de dicas, 2) uma grande variedade de mandos diferentes, 3) uma alta frequência de mando diariamente, 4) um repertório de mando generalizado (incluindo estímulos, respostas e generalização de OE), 5) mandos que contenham 2 ou mais palavras, 6) mandos para itens omitidoss, 7) mandos para outros reforçadores que não sejam consumíveis e manipuláveis (ex., verbos, adjetivos, informações), 8) persistência em pedir (resistente a extinção), e 9) mando para colegas. Todas essas habilidades deveriamm continuar sendo desenvolvidas de uma maneira natural e funcional, com um foco no desenvolvimento de novos mandos apresentando à criança uma variedade de novos itens motivacionais, atividades e oportunidades. Também, Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. é importante começar a ensinar mandos para informação, para remover aversivos “educadamente” e para fomentar mandos que são adquiridos sem treino direto. Mando Emite 10 mandos novos sem treino específico (ex., diz espontaneamente Onde o gatinho foi? sem treino formal de mando 10-M Raramente adultos precisam ensinar formalmente criançsa com desenvolvomento típico a pedir. Algumas vezes a intervenção é mais para redução de frequência de mando, ou emissão de mandos mais “educados”. O objetivo para uma criança com autismo ou outros atrasos na linguagem é estabelecer um repertório básico de mando que funcionalmente permitirá a criança controlar o comportamento de outros com comportamento verbal. O reforçamento específico do mando fará isso, e quando isso acontecer, o mando pode muitas vezes se desenvolver ainda mais sem intervenção específica. Também, como mencionado anteriormente, o ambiente natural torna-se o melhor arranjo de ensino para desenvolver ainda mais o mando. O foco inicial neste ponto deveria ser em mando para informação verbal. Esse tipo de mando frequentemente apresenta problemas para algumas crianças com autismo porque eles não são consistentemente reforçados pela informação verbalis. Se este for o caso, então procedimentos para elaborar informações como reforçadores valiosos poderiam ser necessário (ex., Endicott & Higbee, 2007; Sundberg, Loeb, Hale & Eigenheer, 2002). Além disso, atividades de treino de mando podem incluir reforçamento diferencial de novos mandos, mandos contendo diferentes partes da fala e mandos que contenham três ou mais palavras. Objetivos sugeridos do PEI para Mandos: Nível 2 (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os de forma adequada para a criança ). A criança pedirá espontaneamente em ambiente natural por no mínimo 25 itens diferentes. A criança pedirá espontaneamente para outros individuos emitiem no mínimo 3 ações específicas diferentes em uma situação de brincadeira, jogo ou ambiente natural, em média, 5 vezes por dia. A criança pedirá espontaneamente por no mínimo 50 vezes por dia com, pelo menos, 3 palavras em uma sentença. A criança pedirá espontaneamente por informação por no mímino 25 vezes no dia com, pelo menos, 3 perguntas com pronomes interrogativos diferentes (ex., “qual”, “onde”, “quem”, “quando”, “pode”, “fazer”). A criança pedirá espontaneamente por no mínimo 25 vezes ao dia com, pelo menos, 8 adjetivos ou preposições diferentes (com no mínimo dois de cada) com uma média de 3 palavras por sentença. A criança pedirá espontaneamente por no mínimo 25 vezes por dia com, pelo menos, 8 pronomes ou advérbios diferentes. TATO – NÍVEL 2 Tato Tateia 25 itens quando perguntada O que é isso? (ex., livro, sapato, carro, cachorro, chapéu). 6-M Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Um resultado neste nível demonstra que a criança adquiriu a hablidade básica para tatear substantivos. O foco agora deveria ser aumentar e fortalecer esse repertório de várias maneiras. Talvez o mais importante seja generalização atenta a novas pessoas, itens, contextos, etc. Por exemplo, a uma criança que pode tatear “cachorro” deveria ser fornecida oportunidades de tatear muitos tipos diferentes de cachorros, de modo que a resposta não fique acidentalmente sob controle de uma característica irrelevante de um cachorro, tal como sua cor ou seu rabo . O tamanho do repertório de tato também deveria ser algo do programa deintervenção. Normalmente, treino de tato para substantivos pode ser conduzido mais eficientemente em um formato de ensino intensivo. Treino em ambiente natural também é valioso, mas neste nível inicial de tato, treino na mesa pode permitir uso mais cuidadoso de procedimentos de correção, dicas, esvanecimento, reforçamento diferencial, técnicas entremeadas (“VB misturadas”) e outros aspectos de procedimentos comportamentais de ensino. Também é importante incluir tentativas de treino de tipos de tarefas de DO. Na maioria dos casos com substatinvos, é melhor ensinar simultanemente tanto o tato quanto as habilidades de DO. Além disso, treino de tato de verbos deveria ser incluído no programa de intervenção diário. Os adultos deveriamm evitar a tentação de ensinar tatos formalmente de outras partes da fala tais como, adjetivos, pronomes, preposições, advérbios, etc. A maioria do comportamento verbal de uma criança típica neste nível consiste de substantivos e verbos, e de muitos mandos (além de comportamentos ecóicos e de imitação). Atividades adicionais que seriam apropriadas para uma criança pontuar neste nível podem ser encontradas nas seções correspondentes à Análise de Tarefas de Tato do VB-MAPP. Tato Generaliza tatos em 3 exemplos de 50 itens testados ou de uma lista de generalizações conhecidas (por exemplo. Tateia 3 carros diferentes) 7-M Normalmente, neste estágio do desenvolvimento da linguagem uma criança deveria ser capaz de adquirir um novo tato a cada dois dias. Novos itens para tato podem vir do contato com estímulos em casa ou na comunidade, em livros, vídeos, em ambientes pré-escolares e sala de aula, de novos estímulos e outro material apropriado para a idade. Use estas oportunidades para conduzir tentativas de tato, mas tenha cuidado para não exagerar no treino, ou transformá-lo em exercício também exagerado. Torne-o divertido e o mínimo possível parecido com uma tentativa discreta formal ou exercício. Deveria haver um foco maior em tatos de substantivos e verbos, e outras respostas envolvendo mais do que uma palavra (ex., respostas que contenham mensagens como “existe um...”). Tato Tateia 10 ações quando perguntada, por exemplo, “O que eu estou fazendo? ( exemplo, pulando, dormindo, comendo) 8-M A habilidade para tatear tipos diferentes de movimento é um indicador significativo para todas as crianças. O foco neste ponto (como com os substantivos) é expandir e fortalecer o repertório com novos verbos e oportunidades mais amplas para generalizar os verbos conhecidos. Este tipo de treino pode talvez ser melhor conduzido em ambiente natural, já que há um grande potencial para uma maior variedade de movimentos do que seria possível em uma c mesa. Adicionalmente, as atividades de tato poderiam consistir de tatos de estímulos auditivos; tatos envolvendo outros estímulos sensorias; tatos de livros, cenas e ambiente natural; e tatos de partes do corpo, pessoas e outros estímulos comuns. Tato espontâneo de qualquer tipo também deveria ser reforçado diferencialmente, assim como qualquer tato que contenha duas ou mais palavras. Um foco inicial em tato de substantivo múltiplo (ex., “cachorro e Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. gato”), e tato verbo-substantivo (e substantivo-verbo) (ex., “girar pião”, “mamãe cozinhando”) também seria apropriado. Tato 9-M Tateia 50 combinações de dois componentes verbo-substantivo ou substantivo-verbo testadas ou de uma lista conhecida de tatos de dois componentes (ex., lavar o rosto, Joe balançando, bebê dormindo). Uma criança que pode tatear substantivos e verbos como uma resposta (formando sentenças maiores) está pronta para começar um treino mais formal em adjetivos, pronomes e outros modificadores (dependendo da aprendizagem geral e do padrão de retenção da criança). Como sugerido anteriormente, geralmente é melhor ensinar respostas de DOLD ao mesmo tempo em que os tatos são ensinados. Assim, é importante garantir que a criança seja capaz de emitir respostas corretas de DO com substantivo-verbo, adjetivo e pronomes, (no entanto, como a linguagem se torna mais complexa, há muitas habilidades onde DOs são mais fáceis de adquirir do que tatos, tais como os pronomes "seu" e "meu"). Estas mesmas respostas também deveriamm ocorrer, se for o caso, como um mando. Tatos espontâneos e quaisquer tatos (incluindo tatos generalizados) que ocorrem sem treino direto deveriam ser reforçados diferencialmente. Tato Tateia um total de 200 substantivos e/ou verbos (ou outras partes da fala) testados ou de uma lista acumulada de tatos conhecidos. 10-M Uma vez que o repertório de tato atinge este tamanho, é importante ter certeza de que ele está em equilíbrio com as outras habilidades verbais (na verdade, isto deveria ser verificado ao longo do caminho). É comum ver crianças que podem tatear centenas de itens, ações e propriedades, mas tem repertórios de mando e intraverbal fracos ou ausentes. Na medida em que o repertório de tato ainda está em desenvolvimento, deveria haver um foco contínuo em aumentar o tamanho do vocabulário, promover a generalização, fluência e o uso funcional das habilidades no ambiente natural. Atividades de tato adicionais podem consistir de começar a tatear a função de itens (ex., “coisas com que você desenha”, “comer com”, “pular em”), tatos de classes (ex., “animais”, “roupas”, “brinquedos”), e tatos de características específicas de itens (ex., “asas”, “rodas”, “caudas”). Tatos de localização e tatos envolvendo “sim” e “não” também seriam adequados neste momento. Objetivos sugeridos do PEI para Tatos: Nível 2 (selecione somente 1 ou 2 objetivos e modifique-os apropriadamente para cada criança ). A criança tateará no mínimo 50 combinações de dois componentes substantivo-verbo (ou verbosubstantivo). A criança tateará itens espontaneamente em uma média de 5 vezes por hora. A criança tateará um total de no mínimo 150 substantivos e/ou verbos (ou outras partes da fala). A criança tateará no mínimo 5 cores diferentes e 5 formas diferentes. A criança tateará 20 adjetivos diferentes. A criança tateará 6 preposições diferentes. A criança tateará no mínimo 50 combinações não verbais com três componentes (ex., substantivo-adjetivo-verbo, sujeito-verbo-substantivo-, etc). Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. RESPOSTA DE OUVINTE – NÍVEL 2 Ouvinte Seleciona o item correto de um conjunto desorganizado de 6 itens, para 40 objetos ou figuras diferentes (ex., Encontre o gato. Toque na bola.) 6-M Um resultado neste nível demonstra que a criança adquiriu a habilidade para discriminar entre itens específicos quando solicitada a fazer isto . O foco agora deveria ser em aumentar e fortalecer este repertório de várias maneiras. Além de aumentar o número de itens que uma criança pode identificar, deveria haver um foco significativo em generalização e tornar estas habilidades de ouvinte funcionais para a criança. As discriminações de ouvinte (DOs) deveriam ocorrer em uma variedade de contextos, com adultos diferentes e com materiais diferentes. É importante mudar para o ambiente natural assim que possível. Torne as DOs divertidas incorporando-as em jogos, atividades, artes e artesanato apropriados para a idade e em outros eventos que ocorrem naturalmente no cotidiano da criança . Tente não torná-las parecidas com uma tentativa discreta estruturada (mesmo que elas ainda sejam tentativas discretas). Por exemplo, ao fazer biscoitos na cozinha o adulto deveria pedir à criança para entregar uma colher de um conjuntode outros utensílios no balcão. O conjunto deveria se tornar mais complexo usando-se uma quantidade maior de estímulos, cenas, o ambiente natural, e estímulos que se assemelham por cor, classe, forma, etc. Habilidades adicionais de ouvinte podem ser encontradas na Análise de Tarefas de Ouvinte do VB-MAPP. Ouvinte 7-M Generaliza discrimações de ouvinte (Dos) DOs em um conjunto desorganizado de 8 itens, para 3 exemplos diferentes de 50 itens (ex., a criança pode encontrar 3 modelos de um trem). Neste ponto o foco deveria ser expandir o tamanho do repertório de DO com um foco maior em estímulos e respostas de dois componentes, especialmente aqueles envolvendo substantivos e verbos. O objetivo é afastar-se dos SDs e respostas de um componente assim que possível, porque a maioria do comportamento verbal envolve estímulos e respostas múltiplas. Entretanto, as apresentações de estímulos únicos poderiam ainda ser necessárias para novas discriminações. Além disso, um foco contínuo nos DOs no ambiente natural da criança é, normalmente, bastante benéfico, assim como em outras atividades apropriadas para a idade, tais como jogos, histórias, artes e artesanato, musica e atividades em parquinhos. Mais verbos deveriam ser incorporados no programa de treinamento de DO à medida que a criança progride. A maneira mais fácil para estabelecer uma compreensão de verbos como um ouvinte é a criança realizar ações motoras simples sob comando. Ouvinte Executa 10 ações motoras específicas sob comando (ex., Bata palmas. Você pode pular?). 8-M A habilidade de uma criança para se engajar em ações motoras específicas apenas com instruções verbais é um indicador de desenvolvimento significante. Uma vez que uma criança pode emitir estas ações específicas, o foco deveria ser em expandir e fortalecer o repertório através de generalização Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. da habilidade, aumentando o número das habilidades, identificando as ações dos outros, aumentando a complexidade das ações e transformando as habilidades em eventos que ocorrem naturalmente na vida diária da criança. Por exemplo, durante uma sessão de brincadeira facilitada, solicitar à criança “embalar a boneca” no berço. Evite a tentação de ensinar verbos usando figuras. DOs bem sucedidas de verbos envolvem ensinar uma criança a discriminar entre estímulos em movimento (verbos), não estímulos estáticos (substantivos). Por exemplo, quando em um parquinho, perguntar à criança “Qual garota está pulando?”. Figuras são sempre estáticas, mas elas podem ser usadas depois como uma forma de generalização, mas no treino inicial é, frequentemente, o caso em que um repertório de DOs de verbo comprometido é estabelecido com este procedimento. Neste ponto, também é importante começar a aumentar a instrução verbal para um estímulo verbal e uma resposta não verbal de dois componentes. Normalmente, a forma mais simples desta tarefa é ensinar a criança a selecionar dois itens alvo (substantivo-substantivo) sob comando (ex., “Me dê o sapato e o livro”). Geralmente, o passo seguinte é ensinar a criança a executar uma ação específica com um objeto específico (verbo-substantivo) sob comando (ex., “Me mostre o macaco pulando”). Ouvinte Segue 50 instruções com dois componentes substantivo-verbo e/ou verbo-substantivo (ex. Mostre-me o bebê dormindo. Empurre o balanço.). 9-M Neste ponto o programa de intervenção pode começar a focar mais em outros pontos da fala, tais como adjetivos envolvendo cores (ex., vermelho, azul, amarelo) e formas (ex., círculo, quadrado, coração). Também, uma vez que verbos e substantivos são fortemente estabelecidos em tarefas com dois componentes (eventualmente, deveria haver centenas destes), as outras partes da fala podem ser usadas em tarefas com dois e três componentes. Novamente, ensino e generalização em ambiente natural é a parte significativa do treino de ouvinte. Geralmente, um ambiente de treino formal de tentativa discreta contém variáveis aversivas, tais como está preso a uma mesa que poderia não estar presente em um ambiente natural, e a generalização poderia não ocorrer sem a eliminação destas variáveis adicionais. Ouvinte Seleciona o item correto em um livro, cena de uma figura, ou ambiente natural quando nomeado, para 250 itens (testados ou de uma lista acumulada de palavras conhecidas). 10-M Uma vez que o repertório DO alcança este tamanho, é importante ter certeza de que ele está equilibrado com as outras habilidades verbais. Habilidades de mando, tato, intraverbal e FCCRO deveriam também atingir uma pontuação próxima de 10 nas seções respectivas do VB-MAPP. Se não, o foco deveria mudar um pouco para fortalecer as outras habilidades. Na medida em que o repertório de ouvinte está em desenvolvimento, deveria haver uma foco contínuo no aumento do tamanho do vocabulário, no ensino de outras partes da fala (ex., adjetivos, pronomes, preposições), e na promoção de generalização, fluência e uso funcional das habilidades em ambiente natural. Atividades adicionais de ouvinte podem consistir de iniciar discriminação entre funções de itens (ex., “cortar com”, “subir em”), classes de itens (ex., animais, roupas, brinquedos) e características específicas de itens (ex., caudas, pernas, rodas). Objetivos PEI sugeridos para Respostas de Ouvinte: Nível 2 (selecione somente 1 ou 2 objetivos e modifique-os apropriadamente para a criança ). A criança executará no mínimo 20 ações específicas sob comando. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. A criança fará DO de 25 ações diferentes em ambiente natural. A criança emitirá no mínino 100 respostas de dois componentes substantivo-verbo (ou verbosubstantivo) sob comando. A criança irá para 10 ambientes naturais diferentes e pegará ou apontará para no mínimo 5 itens diferentes de cada ambiente (total de 50 tarefas). A criança selecionará ou apontará para 10 cores ou formas diferentes de um conjunto grande contendo itens similares. A criança selecionará ou apontará para 20 adjetivos diferentes de um conjunto grande contendo itens similares. A criança selecionará ou apontará para 6 preposições diferentes de um conjunto grande contendo comparações similares. A criança selecionará ou apontará para no mínimo 50 combinações não verbais de três componentes (ex., adjetivo-substantivo-verbo, sujeito-verbo-substantivo, etc.). A criança selecionará ou apontará para no mínimo 250 itens em um livro, cena de figura, ou ambiente natural. HABILIDADES DE PERCEPÇÃO VISUAL E PAREAMENTO AO MODELO (PV-PM) – NÍVEL 2 PV-PM M 6- Pareia objetos ou figuras idênticas em um conjunto desorganizado de 6 itens, para 25 itens. Muitas habilidades linguísticas e intelectuais importantes podem ser estabelecidas através do treino de pareamento ao modelo. Uma destas habilidades é a de olhar cuidadosamente para os itens em um campo visual. Inicialmente, este campo visual poderia consistir de algumas figuras ou objetos em uma mesa, mas, eventualmente, o campo visual alvo é o ambiente natural ou representações daquele ambiente em vídeos, cenas de figuras, ou livros. A maneira mais simples de desenvolver habilidades de escaneamento visual é quando a criança tem um modelo visual para parear com item alvo em um conjunto natural. Eventualmente, o estímulo modelo não estará lá e a criança poderia ser solicitada a encontrar o mesmo item alvo em um mesmo conjunto natural, mas sob controle de um estímulo verbal (ex., DOs e FCCROs) em vez de um estímulo visual. Assim, o pareamento ao modelo não apenas pode ensinar uma criança que as coisas estão juntas e como classificá-las e categorizá-las, mas como procurálas e encontra-las quando elas não estão exatamente na frente da criança. Uma criança que atinge o indicador atual está demonstrando a habilidade para associar visualmente itens físicos no ambiente dela. Esta é uma habilidade importante que será valiosa para a criança de várias maneiras durante o desenvolvimento dela. O foco agora deveria ser aumentar o número de itens pareados e aumentar o tamanho e a complexidade do conjunto. Um objetivo importante do treino de PV-PM é ensinar uma criança a escanear, ou olhar cuidadosamente para o mundo físico (não verbal). Uma maneira de fazer isto é começar a usar conjuntos que contenham estímulos similares (ex., parear uma colher com uma colher em um conjunto que contenha também uma faca e um garfo). Além disso, o treino deveria começar a incluir pareamentos de itens não idênticos tais como cores e tipos de meias, carros e sapatos diferentes. Habilidades adicionais do PV-PM para todos os níveis seguintes podem ser encontradas em Análise de Tarefas do PV- PM do VB-MAPP. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. PV-PM M 7- Classifica cores e formas similares para 10 cores e formas diferentes de acordo com o modelo (ex., dadas taças vermelhas, azuis e verdes, e uma pilha de ursos vermelhos, azuis e verdes a criança classifica os itens pela cor). Classificar cores e formas é frequentemente uma das primeiras maneiras em que a criança demonstra a habilidade para agrupar itens. As crianças eventualmente aprendem que animais, brinquedos, veículos e comidas estão juntos em uma variedade de maneiras, e estas outras categorias deveriam agora ser adicionadas ao programa de treino na forma de pareamento ao modelo idêntico, e então depois pareamento ao modelo não idêntico. Além disso, o pareamento de itens em 2D (figuras) com itens em 3D (objetos) em conjuntos grandes contendo estímulos similares (os itens são todos parecidos de alguma forma) e pareamento de itens associados, deveria se tornar parte do programa de treino do PV-PM. Existe uma variedade de ambientes naturais e atividades de brincadeira que podem desenvolver etsse repertório, tais como conjuntos, quebra-cabeças, jogos, montagem de brinquedos e blocos, e atividades de arte e artesanato. PV-PM M 8- Pareia objetos ou figuras idênticas em um conjunto desorganizado de 8 itens, contendo 3 estímulos similares, para 25 itens (ex., pareia um cachorro com um cachorro em um conjunto que também contém um gato, porco e pônei). A habilidade da criança de discriminar entre estímulos semelhantes demonstra boas habilidades de escaneamento. Estaa serão as mesmas habilidades que farão parte de tarefas mais avançadas de DO e FCCRO. É melhor estabelecer consistentemente o repertório de escanear com tarefas mais fáceis como aquelas de PM idêntico, em seguida pareamento não idêntico, pareamento por associação e pareamento 2D com 3D. Erros nesse nível são um bom preditor de problemas potenciais com tarefas LD e FCCRO, ambas com necessidade de escaneamento visual. O último objetivo é estabelecer um “repertório de PM generalizado”. Isso é, um criança deveria ser capaz de encontrar correspondência mais próxima a qualquer modelo que seja apresentado a ela na primeira tentativa. PV-PM M 9- Pareia objetos ou figuras não idênticos em um conjunto desorganizado de 10 itens, para 25 itens (ex., parea um caminhão Ford com um caminhão Toyota). Neste ponto a criança deveria ter um repertório de PM bem estabelecido e o foco deveria ser avançar para mais PMs em livros, cenas e ambiente natural, assim como para mais pareamentos 2D com 3D. A criança não deveria estar longe de um repertório de pareamento generalizado. O conjunto neste ponto deveria ser complexo e conter estímulos similares múltiplos. PV-PM 10M Pareia objetos não idênticos (3D) com figuras não idênticas (2D) e/ou vice-versa, em um conjunto desorganizado de 10 estímulos, contendo 3 estímulos similares, para 25 itens. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. O foco agora deveria ser a expansão e generalização de habilidades de pareamento e na transferência destas habilidades para os repertórios de ouvinte. Há várias maneiras de expandir o repertório, tais como aumentando os aspectos não idênticos dos estímulos modelo e de comparação, solicitando múltiplas comparações e tornando o conjunto mais difícil ao aumentar o tamanho e o número de estímulos similares no conjunto. Por exemplo, se a criança pode encontrar um martelo em uma mesa depois de ser mostrada uma figura de um martelo, a tarefa pode ser dificultada ao mostrar uma silhueta de um martelo (ao invés de uma figura), e mudando o martelo real para uma caixa de ferramentas desorganizada que contém um número de ferramentas diferentes. Esta tarefa específica permite à criança levar o estímulo modelo com ela neste caso ela pode ficar com a figura e mantê-la até alcançar a caixa de ferramentas. Eventualmente, a figura pode ser removida e o S D é transferido para um SD verbal, tal como “Você pode me ajudar a encontrar um maratelo?” (agora uma tarefa DO). Esta é claramente uma tarefa mais complicada. Entretanto, se a criança pode escanear um conjunto complexo no ambiente natural, e esforços são feitos para transferir cuidadosamente os estímulos visuais (a figura modelo) para um estímulo verbal (a palavra “martelo”), a probabilidade de sucesso com essa tarefa mais difícil aumenta. Objetivos PEI sugeridos para Habilidades de Percepção Visual e Pareamento ao Modelo: Nível 2 (selecione somente 1 ou 2 objetivos e modifique-os apropriadamente para a cadacriança ). A criança pareará no mínimo 200 objetos ou figuras não idênticos em um conjunto de no mínimo 10 itens, com pelo menos 3 estímulos similares no conjunto. A criança pareará no mínimo 25 itens diferentes que estão associados uns aos outros . A criança pareará no mínimo 200 objetos não idênticos com figuras (ou vice-versa) em um conjunto de no mínimo 10 itens, com pelo menos 4 estímulos similares no conjunto. A criança completará 50 projetos diferentes com blocos de montar d, mosaico geométrico, quebra-cabeças de forma, ou tarefas similares que contenham no mínimo 6 itens diferentes. A criança continuará 25 padrões ou sequências diferentes que tenham no mínimo três componentes diferentes. A criança pareará 100 itens idênticos ou não idênticos que correspondem aos itens em uma cena de uma figura ou livro, ou em ambiente natural. BRINCAR INDEPENDENTE – NÍVEL 2 BRINCAR 6-M Procura por um brinquedo perdido ou correspondente ou parte de de um conjunto, por 5 itens ou conjuntos (ex., uma peça do quebra-cabeça, uma bola para um brinquedo em que ela cai, uma mamadeira para uma boneca). Quando uma criança começa a procurar por itens perdidos sem dicas de um adulto, ela demonstra que operações estabelecedoras (OEs) são uma fonte de controle para brincar e encontrar itens desejados será automaticamente reforçador. Assim, este comportamento deveria ocorrer na ausência da dica do adulto e reforçamento planejado (ex., “brincar independente”). Entretanto, ainda será importante fornecer dica direta e modelagem de atividades de brincadeira, bem como reforçamento para fortalecer ainda mais estes e outros comportamentos de brincar Neste ponto, a novidade e variação de brinquedos e atividades podem manter a diversão do comportamento de brincar (automaticamente reforçador). Interações verbais podem ser facilitadas pela brincadeira. Quando uma criança está à vontade e se divertindo é mais provável que elas façam vocalizações espontâneas. Deveriam ser fornecidas para a criança oportunidades de experenciar eventos de causa e efeito, tais como caixa-surpresa, ar saindo de um balão, soprar um catavento, ou uma bola descendo uma rampa. Estas atividades dão oportunidades para exploração compartilhada. Não é incomum para as crianças típicas nesta faixa etária de Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. desenvolvimento brincar com um brinquedo por apenas alguns segundos ou minutos, em seguida, passar para outros brinquedos. Atividades adicionais que seriam apropriadas para uma criança pontuar nesse nível podem ser encontradas nas seções correspondentes da Análise de Tarefas de Brincar Independente do VB-MAPP. BRINCAR 7-M Demonstra de forma independente o uso de brinquedos ou objetos de acordo com a função deles para 5 itens (ex., colocando um trem no trilho, puxando uma carroça, mantendo um telefone na orelha). O foco neste ponto deveria ser aumentar a freqüência e a variação dos comportamentos de brincar fornecendo oportunidades para entrar em contato com objetos e ações diferentes. A modelação pode ser usada para demonstrar a uma criança como usar um brinquedo, em seguida, levar a criança a manipular de forma independente o brinquedo por conta própria e fornecer reforço social quando ela fizer isto. O reforço pode ser tão simples quanto apenas sentar com a criança, fazer contato visual, sorrir, rir e dar atenção e aprovação. Embora o objetivo final seja estabelecer o brincar iniciado pela criança, e automaticamente reforçador para ela, modelagem direto, dica e reforçamento ainda podem ser necessários para muitas crianças. Deveriam também ser fornecidas à criança oportunidades de entrar em contato com brinquedos e conjuntos de brinquedos que envolvam partes diferentes (ex., blocos, pinos, Sr. Cabeça de Batata, conjuntos de miniaturas de pessoas, conjuntos de animais da fazenda). “Brincar” pode envolver qualquer objeto ou atividade e isso também será valioso para evitar a brincadeira livre somente com “brinquedos”. Por exemplo, um cobertor virando uma tenda, um sapato como um telefone, meias usadas como luvas, laranjas e maçãs rolando por uma rampa, e assim por diante, pode ser divertido. BRINCAR Brinca com itens do cotidiano de formas criativas 2 vezes (ex., bacia como um tambor ou uma caixa como um carro imaginário) (O) 8-M Crianças com desenvolvimento típico parecem frequentemente passar o dia inteiro delas brincando. A variedade de atividades de brincadeira diferentes é grande, embora uma criança possa ter várias atividades favoritas. Como mencionado anteriormente, estas atividades de brincadeira ajudam a desenvolver um número de habilidades comportamentais importantes, tais como imitação, controle motor fino e grosso, completar parte para o todo, discriminações visuais e solução de problemas. Muitas formas de brincar podem começar a emergir daquelas que não envolvem brinquedos padrões, mas sim elementos comuns usados em uma variedade de formas diferentes que são de entretenimento para a criança. Crianças com autismo frequentemente tem dificuldades em desfrutar destas formas de brincadeiras criativas, assim é especialmente importante promovê-las cedo. A variação é importante, então o mesmo item poderia ser usado de várias maneiras (ex., use uma colher como uma baqueta ou para alimentar uma boneca), ou uma atividade poderia envolver uma variedade de tens (usar um lápis, uma concha ou uma tábua do telhado como uma baqueta). O objetivo é ensinar à criança como se divertir com coisas e que estas coisas não precisam ser brinquedos comerciais. Além disso, focar em variação e fingir brincar pode fornecer uma medida preventiva contra o desenvolvimento de brincadeiras ritualistas e estereotipadas. BRINCAR Se engaja independentemente em brincar em e equipamentos e estruturas montadas em parquinho por um total de 5 minutos (ex., descer um escorregador, balançar). Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. 9-M A brincadeira física é importante de várias formas para uma criança. Além dos benefícios para a saúde, uma parte significativa do comportamento social da primeira infância envolve atividades lúdicas físicas, tais como aquelas em um parquinho, piscina, ou centro de actividades (ex., estruturadas para brincar montadas em locais de venda de comida pronta ). Será de relevância social para a criança se ela pode completar algumas dessas atividades primeiro como uma brincadeira independente. Por exemplo, se um grupo de outras crianças está engatinhando para dentro e para fora de um túnel em um restaurante de de comida pronta e a criança alvo não pode engatinhar no túnel, ou tem medo , ela perderá a interação social possível de seguir , ou de brincar com outras crianças. Se a criança tem o domínio prévio desta habilidade de brincar, ela mais provavelmente será capaz de participar de jogos sociais improvisados que ocorrem em tais ambientes. Como acontece com muitas habilidades de brincar , poderia ser necessário demonstrar ou guiar fisicamente a criança, então gradualmente o adulto retira a ajuda e o reforçamento. BRINCAR Monta brinquedos que tenham partes múltiplas para 5 conjuntos diferentes de materiais (ex. Sr. Cabeça de Batata, bonecas da Polly) 10-M O tempo de permanência em uma única atividade geralmente aumenta à medida que as crianças crescem. Os interesses delas mudam e coisas, tais como ver um brinquedo concluído (ex., festa na piscina de bonecos em miniatura ), ou de ter todas as peças no lugar (ex., braços, pernas, orelhas, olhos e chapéu do Sr. Cabeça de Batata) tornam-se reforçadores mais fortes. Estas atividades de brincadeira promovem habilidades muito importantes, tais como persistência, atenção à uma tarefa, pareamento ao modelo imitação, habilidades motoras finas e coordenação olho-mão. Como acontece em brincadeira física, estas habilidades também podem ser valiosas para interação social. De certo modo, a criança com boa habilidade de brincar “traz alguma coisa para o ambiente social”. Por exemplo, se a criança alvo sabe como montar um conjunto de trem, esta habilidade pode ser de valor social se um colega não pode completar o conjunto, ou tem habilidades mais fracas e pode se beneficiar de habilidades da criança alvo. Brincar envolvendo montagem pode inicialmente necessitar de mais dica do adulto, modelagem e reforçamento do que a brincadeira física, mas novamente o objetivo é avançar para independência. Objetivos do PEI sugeridos para Brincadeira Independente: Nivel 2 (selecione somente 1 ou 2 objetivos e modifique-os apropriadamente para a cada criança ). A criança se engajará espontaneamente em brincadeira de faz-de-conta e imaginária, (algumas vezes com acompanhamento de comportamento verbal), dramatização-g e agindo fora de rotinas diárias, filmes, shows na TV, ou atividades favoritas por no mínimo 10 vezes, no período de uma semana. A criança se engajará em atividades de artes e artesanato, tais como colorir, desenhar, pintar, cortar, colar, prender com fita adesiva, amarrar os cordões, massinha, etc., por no mínimo 5 minutos. A criança repetirá um comportamento de brincadeira motora grossa para obter um melhor efeito em 5 atividades. A criança montará brinquedos que tenham partes múltiplas em 10 conjuntos diferentes de materiais . COMPORTAMENTO SOCIAL E BRINCADEIRA SOCIAL – NÍVEL 2 Social 6M – Inicia uma interação física com um colega 2 vezes (por exemplo,um empurrão em caminhão um carro, segurar a mão, brincar de roda). Uma criança que atende e imita os colegas, e quer interagir com os eles, mas não tem as habilidades verbais necessárias, pode se engajar em comportamentos negativos como uma forma de interação social. É importante neste momento do desenvolvimento social colocar o foco no ensino de interações verbais simples entre a criança-alvo e seus colegas. Interações bem sucedidas com os colegas Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. podem diminuir a probabilidade de ansiedade social e isolamento. O tipo mais funcional de comportamento verbal inicial entre crianças é o mando. Tatos e intraverbais são importantes, mas são mais complexos e vêm depois. A criança deve aprender quatro tipos de comportamentos relacionados ao mando, dois como falante e dois como ouvinte. Como falante, a criança precisa aprender a 1) pedir a um colega para obter um reforçador (por exemplo, uma segunda pessoa na gangorra), e 2) pedir a um colega para remover um aversivo (por exemplo, não se revezar em um balanço). Como ouvinte, a criança deve aprender a 3) responder aos pedidos de um colega para conseguir um reforçador (por exemplo, entrar na gangorra), e 4) responder ao pedido de um colega para remover um aversivo (por exemplo, sair do balanço). Estes são comportamentos complicados, porque eles, como todos os mandos, são controlados por variáveis motivacionais e podem ser complicados de identificar e controlar. Mais complexo ainda é ensinar uma criança a emitir o comportamento socialmente correto quando a OM é forte (por exemplo, não bater para obter a vez no balanço, ou entregar passivamente um reforçador a um colega). A mais fácil destas quatro diferentes relações de mando para ensinar a uma criança é pedir por um item desejável de um colega. Isto muitas vezes deve ser ensinado em uma situação artificial, mas pode ser facilmente realizada utilizando um mando para a ação dos colegas (Sundberg, em preparação). É importante ao ensinar este comportamento esvanecer a dica do adulto (por exemplo, "Pergunte ao Joe pelo urso grudento”) e o reforço (por exemplo, "Boa divisão!"), pois o objetivo é que o comportamento social fique sob controle antecedente e consequente do colega, e não do adulto. O mando espontâneo aos colegas será difícil de alcançar se os adultos continuarem a controlar as contingências sociais. Atividades adicionais que podem desenvolver ainda mais outros aspectos do comportamento social podem ser encontradas nas seções correspondentes da Análise de Tarefa de Comportamento Social e Brincadeira Social do VB- MAPP. Social 7M – Pede espontaneamente aos colegas 5 vezes (por exemplo, Minha vez. Empurre-me. Olhe! Vamos.). Quando o mando espontâneo aos colegas por reforçadores desejáveis começa a ocorrer, os outros três tipos de mandos podem ser desenvolvidos. Responder a um pedido de um colega pode ser fácil para algumas crianças, mas muito difícil para outras. A tarefa é ensinar a criança a atender ao pedido do colega (por exemplo, "empurre-me") e emitir uma resposta não verbal para aquele pedido (por exemplo, empurrar o colega no carro) sem a dica do adulto. Este repertório comportamental é mais complicado do que poderia parecer. A criança alvo pode não querer empurrar o colega, compreender o pedido do colega, saber como empurrá-lo, estar focada em obter o carro para si mesma, ou se concentrar em alguma outra atividade. O treino pode ser mais lento do que ensinar a criança alvo a pedir aos colegas, porque a criança alvo recebe alguma coisa com isso, que nem sempre é o caso de quando ele responde aos pedidos de outros (por exemplo, mesmo os adultos muitas vezes não conseguem reforçar aqueles que respondem aos seus pedidos). Pedir para remover aversivos e responder ao pedido do colega para parar um comportamento, ou devolver um item, também são mais complicados, mas são componentes essenciais de uma interação social eficaz. Muito do que é identificado como "revezar" e "compartilhar" envolve estes elementos básicos de mando, bem como outras habilidades identificadas na Análise de Tarefas de Comportamento Social e Brincadeira Social doVB- MAPP. O contexto de brincadeira fornece oportunidades para ensinar estes tipos de mandos e promover outros aspectos do comportamento social. Incentivar e facilitar a brincadeira continuada com colegas fornecerá oportunidades para o desenvolvimento social. Social 8M – Se engaja em brincadeira social continuada com colegas por 3 minutos sem dicas de adultos ou reforço (por exemplo, cooperativamente monta um conjunto de jogo, brinca com água). Se a criança alvo agora está espontaneamente engajada em brincadeira social cooperativa que envolve imitação e comportamento ecóico, bem como mandos e talvez alguns tatos, pode haver uma ênfase maior em responder aos pedidos de colegas, revezar, partilhar, e começar comportamento intraverbal. Além disso, os aspectos da brincadeira criativa e imaginativa podem ser introduzidos permitindo à criança ir além da brincadeira concreta. O aumento da habilidade da criança de se envolver em brincadeira social com menos dicas de adultos pode indicar uma prontidão para “brincar com colegas”” que pode proporcionar interação social com os colegas em um ambiente flexível e mais natural. Habilidades sociais mais complexas podem ainda precisar ser estabelecidas em um ambiente mais estruturado. Social 9M – Espontaneamente responde a pedidos de colegas 5 vezes (por exemplo: Puxe-me no carrinho. Eu quero o trem.) Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Uma vez que a criança está pedindo a um colega e respondendo aos seus pedidos, outras interações verbais e não verbais mais complexas podem se desenvolver naturalmente. Muito do que é chamado de "amizade" envolve a apresentação de reforçadores (incluindo atenção) e a remoção de aversivos. Mandos podem fazer isso. Uma vez que um colega torna-se um reforçador condicionado, imitar seu comportamento torna-se divertido para a criança e novos comportamentos são aprendidos desta forma. Querer estar com outras crianças pode ser um processo frágil, e mesmo muitas crianças com desenvolvimento típico têm problemas com interação social bem sucedida por causa das muitas variáveis complexas envolvidas (ou seja, as habilidades verbais e não verbais complexas e de ouvinte que formam a base da interação social efetiva). Se uma criança é bem sucedida em pedir reforçadores aos colegas, isto aumenta a probabilidade da criança alvo “convidar” o colega a participar de uma atividade, sair com eles, ou cooperar em algum outro jogo ou interação social. Procedimentos específicos de ensino para motivar e reforçar uma criança alvo a incluir outras crianças em atividades podem ser valiosos para iniciar este importante processo social. Social 10M – Espontaneamente pede aos colegas para participar de jogos, brincadeira social, etc., 2 vezes (por exemplo, Vamos garotos. Vamos cavar um buraco.). Este indicador representa um passo importante para muitas crianças com autismo ou outras dificuldades de desenvolvimento. Ele demonstra que as variáveis motivacionais necessárias para a interação social funcionam e são eficazes em evocar comportamentos que podem levar a um maior desenvolvimento emocional e social. O comportamento verbal é um componente essencial do comportamento social, e qualquer oportunidade de incentivar as crianças a interagir verbalmente durante a brincadeira social deveria ser aproveitada. Uma vez que as crianças estejam imitando e pedindo umas às outras, outros tipos de interações verbais podem ser desenvolvidos através da brincadeira social. Atividades lúdicas de contar histórias é um tipo de tato, mas pode ter elementos de mando e intraverbais também; é, assim, uma forma complicada de comportamento que só começará a emergir neste momento, mas deveria, no entanto, ser incentivada. Por exemplo, uma criança diz: "Eu estou disparando teias da minha mão como o Homem-Aranha" (um tipo de tato, mas também um mando por atenção). Uma segunda criança pode responder "Eu também. Cuidado!" (um intraverbal e um mando). Assim, isto constitui o início de trocas verbais em um único assunto, e representa um tipo muito saudável de comportamento social. Quanto mais tempo a criança alvo passar na interação verbal e não verbal com os colegas, maior a probabilidade de que o comportamento social se tornará mais confortável e produtivo para a criança. Focalizar na cooperação para alcançar um resultado, compartilhar responsabilidades, revezar, e interações verbais utilizando mandos para obter informações e respostas intraverbais entre crianças, será um componente importante do programa neste momento. Objetivos do PEI sugeridos para Comportamento Social e Brincadeira Social: Nível 2 (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os conforme for apropriado para cada criança). • A criança pedirá espontaneamente a seus colegas pelo menos 25 vezes por dia. • A criança responderá espontaneamente aos pedidos de seus colegas 25 vezes em um único dia. • A criança se envolverá em atividades lúdicas cooperativas, construtivas ou físicas com os colegas durando pelo menos 5 minutos. • A criança pedirá espontaneamente aos colegas usando perguntas, orientações, instruções, etc. (por exemplo, "O que é isso?", "Onde está o seu almoço?", "Vamos, pegue sua bicicleta") pelo menos uma média de 25 vezes por dia. • A criança se revezará e compartilhará reforçadores com os colegas sem dicas pelo menos 5 vezes ao dia. IMITAÇÃO MOTORA – NÍVEL 2 Imitação 6M – Imita 10 ações que requerem a seleção de um objeto específico de um conjunto (por exemplo, seleciona uma baqueta de um conjunto que também contém um chifre e um sino, e imita um adulto tocando). Uma criança que pontua neste nível está aprendendo a imitar o comportamento dos outros, mas esta habilidade pode estar sob o controle múltiplo de dicas verbais de adultos como "faça isso". O ensino formal de habilidades de imitação pode ter várias recompensas valiosas para uma criança. Por exemplo, a Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. imitação ajuda a ensinar uma criança a atender ao comportamento dos outros (um grande déficit para muitas crianças com autismo), e pode se tornar um poderoso instrumento para o ensino de novos comportamentos, como brincar, auto-ajuda, responder em grupo, cumprimentos gerais e habilidades sociais. A imitação também pode fortalecer as habilidades motoras finas e grossas, bem como promover a aptidão física. O objetivo neste momento é encorajar a imitação espontânea e imitação de outros em brincadeira natural da criança e contextos sociais (grupo). Além disso, os adultos deveriam focar em aumentar o número de comportamentos imitativos diferentes, bem como de ensinar imitação mais complexa com objetos (por exemplo, a construção de uma casa de bloco, escovar os dentes, colocar os sapatos) e imitação funcional no ambiente natural diário da criança.A imitação motora junto à imitação vocal (ecóico) deveria ser incentivada também (por exemplo, fingindo estar dormindo e roncando, fingindo estar dirigindo um carro e dizendo "beep-beep"). Uma variedade de atividades adicionais para este nível e os próximos níveis podem ser encontradas na Análise de Tarefas de Imitação do VB- MAPP. Imitação 7M – Imita 20 ações motoras finas diferentes quando dada a dica “Faça isto” (por exemplo: mexer os dedos, apertar, cerrar os punhos, fazer uma borboleta). A habilidade de imitar movimentos motores pequenos ajudará a definir o estágio para o desenvolvimento de uma série de habilidades, tais como auto-ajuda, comer, desenhar, escrever, conectar coisas, montar coisas, etc. Eventualmente, a imitação começa a ocorrer espontanea e frequentemente, e quando isto ocorre, ela deveria tornar-se uma parte menor de um alvo formal de um programa de intervenção diário (como no treino intensivo de tentativas discretas). Para muitas crianças, agir como os outros torna-se automaticamente reforçador. De fato, o estabelecimento do reforçamento automático é um dos principais objetivos no desenvolvimento tanto da imitação motora como da vocal. Os reforçadores que mantêm o comportamento ecóico e imitativo deveriam mudar gradualmente de reforçadores arbitrários para reforçadores naturais e automáticos, como no desenvolvimento da criança típica. Inicialmente as crianças podem precisar ser ensinadas a imitar os outros, mas, eventualmente, as crianças imitam os outros porque o próprio comportamento automaticamente produz reforçadores. Isso se torna muito óbvio quando as crianças imitam espontaneamente os adultos (por exemplo, falando no telefone, escovando seu próprio cabelo, ou colocando uma boneca em um berço). É divertido agir como a mãe ou o pai, parece com um filme ou personagem de TV ou seguir colegas. A imitação também resulta muitas vezes em reforçadores naturais ou não arbitrários nas brincadeiras ou atividades sociais, tais como quando um "Força!" evoca uma recíproco "Força!" e o reforçamento ocorre a partir da outra pessoa. Muitas dessas habilidades imitativas podem ser mais desenvolvidas em um ambiente natural com atividades adequadas para a idade, como músicas e jogos interativos que promovam a imitação motora (por exemplo, Cabeça, Ombros, Joelho e Pé; músicas infantis). O objetivo neste momento deveria ser o esvanecimento de dicas verbais, o aumento da complexidade dos comportamentos, e o maior foco na imitação no ambiente natural. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Imitação 8M – Imita 10 sequências diferentes de três componentes de ações quando dada a dica “Faça isto” (por exemplo, bater palmas, pular, tocar os dedos dos pés, pegar uma boneca, colocá-la num berço e balançar o berço). Uma vez que a criança tendo aprendido a atender ao comportamento dos outros e copiar seus comportamentos, muitos elementos de ensino tornam-se mais fáceis. Por exemplo, se um adulto diz a uma criança: "Eu mostrarei a você como fazer isso", e, em seguida, demonstra colocando sementes em um alimentador de pássaros, e sem um treino especial a criança é capaz de colocar as sementes no alimentador de pássaros, esta habilidade de imitar abre novas oportunidades de aprendizagem. O foco da intervenção neste momento deveria ser aumentar a variedade de atividades imitativas, estabelecer cadeias mais longas de comportamento imitativo que são adequadas ao desenvolvimento, e continuar a promover a imitação em um contexto funcional e natural (por exemplo, fazer as coisas, projetos de arte, atividades de autoajuda, simular brincadeiras, atividades físicas). Imitação 9M – Espontaneamente imita 5 habilidades funcionais no ambiente natural (por exemplo, comer com uma colher, colocar um casaco, tirar os sapatos). Uma criança que imita espontaneamente o comportamento dos outros no ambiente natural alcançou um dos indicadores mais significativos na aquisição das habilidades de imitação. A criança pode começar a aprender novos comportamentos e completar tarefas simplesmente observando como as outras pessoas fazem isso (aprendizagem por observação). Este também é um bom indicador de que a criança pode aprender em um ambiente menos restritivo. O foco neste momento deveria ser o de garantir que este comportamento seja reforçado e oferecer oportunidades para copiar comportamentos funcionais adicionais, com o objetivo geral de desenvolver um repertório imitativo generalizado. Imitação 10M – Imita (ou tenta imitar de forma aproximada) alguma ação motora nova modelada por um adulto com e sem objetos (ou seja, “um repertório de imitação generalizado”). Imitação motora, ecoar, parear ao modelo e copiar palavras escritas são todas habilidades que, em última análise, deveriam se tornar um "repertório generalizado". Ou seja, uma criança pode copiar qualquer ação, som, gesto, ou palavra nova sem treino adicional. Uma vez que uma criança tenha aprendido a imitar outros, novos comportamentos imitativos podem muitas vezes ocorrer numa primeira tentativa, assim um repertório generalizado é demonstrado A criança aprendeu como imitar. Este repertório pode ser muito funcional para qualquer indivíduo. A criança que tenha atingido este nível de habilidade estará em uma posição muito melhor para a integração em ambientes acadêmicos menos restritivos. As habilidades de imitação continuarão a ser bastante úteis em atividades acadêmicas, sociais, recreativas e comunitárias. No ambiente doméstico, a imitação pode ser uma ferramenta valiosa para a construção de habilidades de auto-ajuda e ensino de habilidades simples da vida diária (por exemplo, sentar-se à mesa, colocar coisas fora, alimentar o cachorro, vestir-se). Neste ponto do currículo de Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. comportamento verbal, mais objetivos do PEI de imitação motora poderiam não ser necessários, mas a imitação funcional deveria ser incorporada às atividades diárias da criança. Objetivos sugeridos do PEI para Imitação Motora: Nível 2 (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os conforme for apropriado para cada criança). • A criança imitará 5 ações novas no teste de fluência de 15 segundos. • A criança imitará pelo menos 25 sequências de três etapas de atividades. • A criança imitará espontaneamente os outros, a fim de produzir um resultado correspondente em uma atividade simulada não estruturada, contexto de brincadeira, ou outro contexto de ambiente natural, por pelo menos 5 atividades diferentes. • A criança imitará qualquer novo movimento na primeira tentativa para 25 movimentos (um repertório de imitação generalizado). ECÓICO (SUBTESTE DE AVALIAÇÃO DAS PRIMEIRAS HABILIDADES ECOICAS - APHE) – NÍVEL 2 Ecoico 6-M - Pontua pelo menos 50 no subteste de APHE (pelo menos 20 do grupo 2). Uma pontuação neste nível demonstra que uma criança é capaz de controlar seus músculos vocais sob comando. O foco deveria ser o aumento da força desta habilidade pelo reforçamento social de vocalizações espontâneas e focar em mais respostas ecoicas multissilábicas. O adulto poderia ser mais bem sucedido no ensino de habilidades ecoicas em um contexto de brincadeira (emparelhando sons com reforçadores). Ou poderia ser também útil apresentar dicas visuais para dar alguma base para a resposta ecoica (por exemplo, mostrar à criança uma bola durante a tentativa de melhorar o ecoico “bola”). O objetivo é também melhorar a articulação e, finalmente, transferir os ecoicos conhecidos para mandos, tatos e intraverbais. Ecoico 7M – Pontua pelo menos 60 no subteste de APHE Para uma criança que pontua neste nível, o treino formal de ecoico se tornaria um alvo específico menor para a intervenção. Pelo contrário, deveria ser incorporado em todas as outras atividades verbais (por exemplo, treino de mando e tato deveriam envolver reforçamento diferencial das melhores aproximações vocais). No entanto, é provável que uma criança desse nível continuaria a se beneficiar da fonoaudiologia, que pode desenvolver a articulação específica alvo. Ecoico 8M – Pontua pelo menos 70 no subteste de APHE Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. O repertório ecoico deveria agora ser bastante funcional para a criança. Ou seja, um mando ou tato novo pode ser adquirido mais rápido porque a criança é capaz de aprender rapidamente a ecoar uma palavra nova, e, em seguida, a palavra nova é transferida para uma mando ou tato novo. Erros específicos de articulação deveriam continuar a ser tratados por um fonoaudiólogo. Ecoico 9M – Pontua pelo menos 80 no subteste de APHE A criança deveria estar alcançando um repertório ecoico generalizado, isto é, ela deveria ser capaz de aproximar-se ecoicamente da maioria das palavras novas. O foco deveria ser continuar a modelar suavemente melhores topografias de resposta. Ecoico 10M – Pontua pelo menos 90 no subteste de APHE (pelo menos 10 dos grupso 4 e 5). Esta pontuação representa o objetivo alvo para o repertório ecoico: um "repertório generalizado", onde uma criança pode fornecer uma grande aproximação à quase qualquer palavra ou frase curta. A idade de desenvolvimento neste momento é de aproximadamente 30 meses. A maioria das crianças nesta idade emite palavras e frases que, às vezes, são difíceis para estranhos entenderem, mas a prática diária torna a articulação melhor. Pode ser útil considerar cada sessão, ou interação envolvendo linguagem, como uma oportunidade para melhorar a articulação da criança. Objetivos Sugeridos do PEI para Ecoico: Nível 2 (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os conforme for apropriado para cada criança). • A criança ecoará pelo menos 50 combinações de vogal-consoante de duas sílabas ou mais, ou frases de duas palavras sob comando. • A criança ecoará pelo menos 100 combinações de vogal-consoante de três sílabas ou mais sob comando FUNÇÃO, CARACTERÍSTICA E CLASSE DA RESPOSTA DE OUVINTE (FCC) – NÍVEL 2 FCCRO 6M – Seleciona um animal ou objeto de um conjunto de 3 itens, para 5 sons diferentes feitos pelos itens correspondentes (por exemplo, miau diz um... (fom! fom!/ bi, bi vai o...). Há dois interesses principais em conduzir o treino FCCRO. Um é desenvolver habilidades de ouvinte mais avançadas, que podem ser realizadas de uma variedade de formas através da FCCRO, e o segundo é facilitar o desenvolvimento de comportamento intraverbal. Para uma criança que pontua neste nível de FCCRO, o foco do programa de intervenção de FCCRO deveria ser as habilidades de ouvinte, em vez das habilidades de intraverbal (isto virá um pouco mais tarde). O objetivo do treino de ouvinte de Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. FCCRO é ensinar a criança a responder corretamente a estímulos verbais cada vez mais complexos de uma forma sistemática. O primeiro nível de complexidade além do treino padrão de discriminação de ouvinte (DO) é que as habilidades de FCCRO são baseadas em parte na premissa de que as pessoas frequentemente se referem a itens e eventos do ambiente, sem nomeá-los diretamente, mas sim descrevendo-os de uma maneira ou outra. A classificação desta descrição como a função, característica e classe é apenas uma distinção grosseira (certamente há outras maneiras de descrever coisas e eventos), mas fornece uma orientação geral para avaliação e treinamento. Outra forma pela qual estímulos verbais tornam-se mais complexos é que existem mais partes para a afirmação verbal (por exemplo, “Encontre um animal que vive na água e na terra"). E uma terceira maneira é que o conteúdo torna-se cada vez mais complexo (por exemplo, vestuário diário versus as partes de um motor). Estes níveis crescentes de complexidade são incorporados no programa de avaliação. Comidas e bebidas são identificados como o primeiro indicador na avaliação de FCCRO por causa da forte motivação muitas vezes associada à estes itens, e frequente exposição de crianças às palavras "comer" e "beber". Outras classificações menos motivantes normalmente ocorrem mais tarde no desenvolvimento verbal. O próximo passo para uma criança que pode selecionar comidas e bebidas sem a nomeação deles por um adulto, mas identificando-os por sua classe, é avançar para completar afirmações que envolvem verbos ou funções e substantivos comuns. Para ser bem sucedido nesta tarefa, é indispensável que a criança já seja capaz de identificar os verbos e substantivos (como tatos e DOs), assim como combinações de verbo e substantivo (ou substantivo e verbo). Por exemplo, se uma criança não pode tatear e DO um objeto giratório, será difícil para ela aprender (de forma não mecânica) a selecionar a parte principal em uma tarefa de FCCRO (quando perguntado: "você gira a..."). Algumas crianças com repertórios DO fortes e repertórios de tato fracos poderiam ser bem sucedidas nestes tipos de tarefas de FCCRO, mas é importante não deixar o repertório ouvinte ficar muito longe do repertório de falante. Assim, o foco da intervenção neste ponto deveria ser ensinar a criança a identificar os itens que elas já sabem, como tatos e DOs, mas com estímulos verbais diferentes e mais complexos. Uma variedade de atividades específicas e uma sequência para habilidades mais avançadas podem ser encontrados na Análise de Tarefas de Habilidades de FCCRO do VB-MAPP. FCCRO 7M - Seleciona 5 comidas ou bebidas diferentes quando cada uma delas é apresentada em um conjunto de 5 itens (juntamente com 4 itens que não sejam comida e bebida) e solicitado complementos verbais você come... e você bebe... Uma criança que pontua neste nível está apenas começando a desenvolver habilidades de ouvinte mais avançadas. O foco neste momento deveria ser o de 1) ampliar o repertório através da introdução de relações de completar de FCCRO novas (passarpara várias centenas), 2) avançar gradualmente para o formato de pergunta com pronomes interrogativos (que, quando, onde, quem, como, etc, 3) generalizar itens conhecidos para variações destes itens, 4) generalizar para diferentes pessoas, 5) usar frases de Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. suporte novas, 6) usar tons de voz, volume, prosódia diferentes etc, e 7) aumentar o tamanho do conjunto. Talvez o mais importante, o treino de FCCRO pode ensinar uma criança a atender com mais atenção a estímulos verbais complexos, uma habilidade que será muito importante para o desenvolvimento intraverbal posterior. FCCRO 8M – Seleciona o item correto de um conjunto de 8 itens, para 25 instruções diferentes de completar de FCCRO de qualquer tipo (por exemplo, você senta em uma ...). Itens novos podem continuar a ser introduzidos com afirmações para completar, mas eles deveriam ser alterados para as perguntas com pronomes interrogativos (que, quando, onde, quem, como, etc o mais rápido possível, ou para afirmações mais naturais que uma criança provavelmente encontra (completar não ocorre muito em conversas naturais e deveria ser considerado como uma dica que precisa ser enfraquecida em algum momento). Por exemplo, em vez de dizer: "Você dirige um..." agora diz em voz simpática e brincalhona à criança: "Ei, Ryan, o que é que vamos dirigir?" (talvez com ênfase no "vamos dirigir" como um passo no processo de esvanecimento). FCCRO proporciona uma excelente oportunidade para desenvolver controle do estímulo verbal, e pode ser um procedimento divertido de executar no ambiente natural. Relações conhecidas deveriam ser incorporadas em brincadeiras e atividades sociais, aulas em grupo, artes e artesanato, e outras atividades de sala de aula e de casa. Outras perguntas como "onde", "qual" e "quem" podem também ser introduzidas neste momento. Novamente, estas tarefas podem começar com algumas tentativas em um formato de completar e, em seguida, alterar rapidamente para o formato de perguntas com pronomes interrogativos (que, quando, onde, quem, como, etc. Quando uma criança adquire tatos e respostas DO novos, estes deveriam ser imediatamente alterados para tarefas de FCCRO. A generalização continua a ser um elemento importante do desenvolvimento de FCCRO e deveria ser uma parte do treinamento diário. E o conjunto deveria começar a modificar-se para cenas, livros e o ambiente natural. FCCRO 9M – Seleciona o item correto de um conjunto de 10 itens (ou de um livro), para 25 perguntas diferentes formadas de verbo-substantivo de FCCRO usando o que, qual ou quem que (por exemplo, O que você dirige? Qual late? Quem pode saltar?). Anteriormente, foi sugerido que o segundo interesser do FCCRO era que poderia facilitar o comportamento intraverbal. Isto porque o estímulo verbal na tentativa de FCCRO pode ser quase exatamente o mesmo estímulo verbal encontrado em uma relação intraverbal. Por exemplo, se o estímulo verbal em uma tentativa de FCCRO é: "Com o que você desenha?" e a criança toca um lápis de cera, este mesmo exato estímulo verbal pode ocorrer no intraverbal, onde em vez de tocar um lápis (uma resposta não verbal) a criança diz a palavra "lápis de cera" (uma resposta verbal). Muitas crianças começarão espontaneamente a tatear o estímulo não verbal alvo em um conjunto durante uma tentativa de FCCRO. Quando isto começa a acontecer, é um excelente indicador de que a criança está pronta para um treino Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. mais amplo de intraverbal, e o FCCRO para procedimento de transferência intraverbal é provavelmente eficaz. As habilidades de FCCRO específicas para funcionat neste momento incluem selecionar múltiplos membros de uma classe (treino de múltiplos exemplares), atividades de fluência (responder cronometrado com foco em respostas rápidas), fazer mais uso de livros e do ambiente natural, e avançat para estímulos verbais de componente mútiplo adjetivo-substantivo. FCCRO 10M – Espontaneamente tateia o item em 50% das tentativas de FCCRO (por exemplo, dizer cachorro dada a instrução verbal encontre o cachorro, e um conjunto visual contendo a figura de um cachorro). Uma criança que atinge este indicador está pronta para um treino intraverbal mais intensivo. Quanto ao desenvolvimento de FCCRO, o conjunto e os estímulos verbais deveriam continuar se tornando mais complexos. O conjunto deveria começar a conter estímulos que são semelhantes em qualquer um dos vários aspectos, tais como forma, cor, tamanho, função, classe ou textura. A tarefa é começar a tornar mais difícil para a criança encontrar o item alvo (como o jogo "Onde está Waldo"). Essa atividade reforça a atenção e rastreamento visual, que desempenha um papel significativo em muitos aspectos do comportamento humano (por exemplo, comportamento social, esportes, auto-ajuda e habilidades profissionais). Os estímulos verbais deveriam começar a conter mais partes múltiplas, tais como a apresentação de coisas com duas ou três características ou funções que distinguem uma escolha da outra. Por exemplo, "Encontre um grande animal que gosta de água" versus "Encontre um pequeno animal que goste de água". As habilidades relacionadas ao passado e futuro também podem ser desenvolvidas em um formato de FCCRO. Por exemplo, se uma criança viu um caminhão de bombeiro mais cedo na escola, uma tarefa de FCCRO poderia ser apresentar um conjunto contendo um caminhão de bombeiro e a pergunta: "O que você viu na escola hoje?". As habilidades de sequenciação podem também ser desenvolvidas de uma maneira semelhante. Por exemplo, uma tentativa de FCCRO pode consistir em apresentar um conjunto contendo uma toalha e o estímulo verbal "Depois de tomar um banho, do que você precisa?". Finalmente,, deveria haver um foco contínuo no treino de generalização no ambiente natural, na introdução de tópicos novos, e em tornar as tentativas divertidas, naturais e relevantes para a criança. Objetivos Sugeridos de PEI para Função, Característica e Classe de Resposta de Ouvinte (FCCRO): Nível 2 (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os conforme for apropriado para cada criança). • A criança selecionará o item correto a partir de um conjunto de pelo menos 8 itens, dados25 sons de completar, sons de animais, ou classificações de comer e beber diferentes. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. • A criança selecionará o item correto a partir de um conjunto de pelo menos 8 itens, dadas 50 associações substantivo-substantivo, verbo-substantivo e perguntas com pronomes interrogativos (que, quando, onde, quem, como, etc verbo-substantivo diferentes. • A criança selecionará o item correto a partir de um conjunto de pelo menos 8 itens, dadas 100 perguntas para completar e perguntas com pronomes interrogativos (que, quando, onde, quem, como, etc que envolvam a função, característica ou classe de itens. A criança selecionará o item correto a partir de um conjunto de pelo menos 10 itens e com estímulos semelhantes, dadas 200 perguntas para completar e perguntas interrogativos (que, quando, onde, quem, como, etc diferentes com pronomes que envolvam a função, característica ou classe de itens. A criança selecionará 10 itens corretos em um período de um minuto a partir de um conjunto de pelo menos 8 itens e com estímulos semelhantes. INTRAVERBAL – NÍVEL 2 Intraverbal 6M – Completa 10 frases diferentes de completar as lacunas de qualquer tipo (por exemplo, completar músicas, brincadeiras sociais, completar lacunas divertidas, sons de animal e de objetos). Uma criança que pontua neste nível está começando a demonstrar alguns comportamentos intraverbais iniciais, mas o comportamento poderia não ser muito funcional para a criança. No entanto, um objetivo principal para desenvolver este tipo de controle de estímulo verbal inicial e simples é começar o processo de romper com o responder verbal independente de fontes de controle de ecoico e tato. O controle de estímulo verbal é extremamente complexo, e muitas vezes a tendência é começar este tipo de treino de linguagem com estímulos verbais que são muito difíceis para uma criança (por exemplo, "O que você gosta de jogar?", "O que você fez hoje na escola?"). Frases de completar lacuna são geralmente muito mais fáceis do que perguntas com pronomes interrogativos (que, quando, onde, quem, como, etc, e podem ensinar com mais sucesso uma criança a discriminar entre os milhares de estímulos verbais que ela poderia encontrados todos os dias. O objetivo imediato para uma criança pontuar neste nível é expandir a variação dos estímulos verbais e as respostas intraverbais emitidas pela criança. O treinamento deveria ocorrer diariamente com sessões de treino formais, bem como o treino no ambiente natural, como um esforço para fornecer a criança frequentes oportunidades para aprender esta habilidade extremamente importante. As atividades adicionais que poderiam desenvolver ainda mais o repertório intraverbal podem ser encontradas nas seções correspondentes da Análise de Tarefas de Intraverbal do VB- MAPP. Intraverbal 7M – Diz o primeiro nome quando perguntado Qual é o seu nome? Este intraverbal é muitas vezes considerado um indicador significativo para a criança e, geralmente, ocorre em torno de 2 anos de idade. Certifique-se de que a criança não chama todo mundo Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. pelo mesmo nome. Quando a criança pode dizer seu próprio nome, outros nomes deveriam ser adicionados, e deveriam fazer parte do tato no início (por exemplo, fazer o treino na presença de uma irmã e com o complemento verbal "O nome da sua irmã é..." e em seguida, esvanecer a presença da irmã). Intraverbal 8M – Completa 25 frases diferentes de completar as lacunas (sem incluir músicas) (por exemplo, Você come... Você dorme em uma... Sapatos e...). Uma vez que a criança está respondendo com sucesso a uma variedade de estímulos discriminativos verbais no formato de completar lacuna,, os procedimentos deveriam ser implementados para transferir o controle de estímulo para perguntas com pronomes interrogativos (que, quando, onde, quem, como, etc) no . Por exemplo, se uma criança pode responder "carro", seguindo o estímulo verbal "Você dirige um...", o próximo passo é mudar a frase para uma pergunta com pronomes interrogativos (que, quando, onde, quem, como, etc) como em: "O que você dirige?". A resposta correta ainda é "carro", mas agora a resposta ocorre sob um estímulo verbal levemente diferente,entretanto mais funcional. Isto é, a criança tem maior probabilidade de encontrar perguntas com pronomes interrogativos (que, quando, onde, quem, como, etc) em seu ambiente natural, mas completar as lacunasr é inicialmente mais fácil de adquirir. O formato de completar lacuna pode ainda ser uma ferramenta valiosa para a introdução de relações intraverbais novas. Após a aquisição bem-sucedida de respostas para várias perguntas com "o que", poderia também ser possível começar a introduzir o treino de algumas perguntas com "onde" e "quem". O treino de generalização para pessoas diferentes, tons diferentes de voz, ambientes diferentes, etc., também deveria estar ocorrendo. Estas atividades e as outras sugeridas na análise de tarefas deste nível também agora deveriam tornar-se uma parte mais significativa do programa diário de intervenção de linguagem da criança. Intraverbal 9M – Responde a 25 perguntas diferentes com O que (por exemplo, O que você gosta de comer?). Uma criança neste nível está agora demonstrando um sólido repertório intraverbal inicial e o foco deveria ser a expansão e generalização. A expansão deveria consistir em atividades intensivas de treino intraverbal que tenham mandos e tatos conhecidos e coloque-os sob controle de estímulo verbal. Por exemplo, se uma criança pode tatear e DO uma pá, e escavar ou engajar-se em comportamento de escavação, poderia agora ser apropriado ensina-la o intraverbal "Com o que você cava?" ou "O que você faz com uma pá?". A generalização deveria ocorrer na forma tanto de generalização de estímulo como de resposta. Para generalização de estímulo, é importante que a criança seja capaz de emitir a mesma resposta verbal sob uma variedade de estímulos verbais diferentes. Por exemplo, se a criança pode responder "pá" ao estímulo verbal "Com o que você cava?", então o treino poderia ocorrer com outros estímulos verbais que também poderiam evocar a resposta "pá", tais como: "Do que nós precisamos para fazer um buraco aqui?" ou "Precisamos de um balde e uma...". Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. A generalização de resposta intraverbal consiste em ensinar a criança a emitir uma variedade de respostas verbais ao mesmo estímulo verbal. Por exemplo, se a criança pode responder "pá" ao estímulo verbal "Com o que você cava?", o treino deveria ocorrer n na expansão da classe de resposta (por exemplo, "Com o que mais você pode cavar?") para outras coisas com as quais você poderia cavar, tais como uma "colher", "picareta", "vara", "escavadeira", etc. Existem vários procedimentos que podem promover a generalização, como o treino de múltiplos exemplares dentro do FCCRO para procedimento de transferência intraverbal, ou brincadeira de ambiente natural, como cavar um buraco com uma colher. Intraverbal 10M – Responde a 25 perguntas diferentes com “quem” ou “onde” (por exemplo, Quem é seu amigo? Onde está o seu travesseiro?). A esta altura do programa de intervenção da linguagem, a criança deveria estar facilmente adquirindo mandos e tatos novos, e o treino intraverbal deveria tornar-se um foco principal do programa. Em alguns aspectos, poderia ser pensado como "usar as palavras" que a criança já tem, mas em uma variedade de contextos diferentes. Acontece que muitos destes contextos são verbais, e a transferência poderia exigir treino formal. Por exemplo, uma criança poderia ser capaz de pedir e tatear "celeiro" e "vaca", mas não ser capaz de afirmar verbalmente que "uma vaca vive em um celeiro", ou que "uma vaca dá leite", ou que há outros animais que vivem em um celeiro, etc. O treino intraverbal pode desenvolver estas habilidades, dessa forma uma criança é capaz de falar sobre coisas e eventos, mesmo que essas coisas e eventos possam não estar fisicamente presentes. Neste momento do programa de intraverbal pode haver maior foco em perguntas de dois componentes, onde uma palavra poderia mudar o significado da próxima(chamados de "discriminações condicionais verbais"). Por exemplo, "Você pode citar uma comida quente?" versus "Você pode citar uma comida fria?". Embora a palavra "comida" seja a mesma em cada pergunta, as palavras "quente" e "frio" mudam a resposta correta, e exigem que a criança atenda com mais atenção para os componentes individuais de uma frase. Além destas atividades,o treino de perguntas "o que" envolvendo a função de coisas também seria apropriado neste momento (por exemplo, "O que você faz com uma mangueira?"). Objetivos Sugeridos do PEI para Intraverbal: Nível 2 (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os conforme for apropriado para cada criança). • A criança responderá intraverbalmente a 25 sons diferentes de completar lacuna, sons de animais, estímulos verbais de completar lacunas divertidos. • A criança será capaz de dar respostas verbais corretas a 100 perguntas diferentes de completar lacunas envolvendo substantivos e verbos. • A criança será capaz de responder corretamente a 100 perguntas "o que" diferentes envolvendo substantivos e verbos. • A criança será capaz de dar corretamente a função ou classe para 100 nomes, e dar o nome a 100 funções ou classes. • A criança será capaz de responder corretamente a 50 perguntas "onde" diferentes. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. • A criança será capaz de responder corretamente a 25 perguntas "quem" diferentes. • A criança será capaz de responder corretamente a pelo menos 3 perguntas diferentes sobre 25 objetos diferentes mostrados a ela. • A criança identificar 25 classes diferentes, quando dados pelo menos três membros daquela classe. ROTINAS DE SALA DE AULA E HABILIDADES DE GRUPO – NÍVEL 2 Grupo 6M – Senta à mesa para lanchar ou almoçar em grupo sem comportamento negativo por 3 minutos. As crianças com necessidades especiais que primeiro entram em uma pré-escola ou ambiente escolar podem estar bastante desconfortáveis com grandes grupos de crianças e adultos desconhecidos em uma sala. Além disso, uma rotina e estrutura de sala de aula formal podem ser novas. Um padrão comum para muitas crianças novas em um ambiente escolar é chorar (às vezes demonstrando ansiedade de separação), ou de algum outro modo expressar descontentamento com a nova situação (por exemplo, ficar em pé na porta, apresentar birra, agressividade, destruição de propriedade ou comportamento auto lesivo ). Para estas crianças, reforçar no minuto em que elas estão se comportando de forma apropriada, emparelhando (conforto), dando oportunidades de mando (se possível), estimulando atividades e diminuindo demandas geralmente reduz o comportamento emocional ou negativo. Em geral, até o final da primeira ou segunda semana, a maioria das crianças está mais confortável no novo ambiente. Algumas crianças não demonstram nenhum problema de separação, e imediatamente começam a explorar o novo ambiente, interagindo com brinquedos interessantes, e às vezes até mesmo com as outras crianças. No entanto, elas ainda não podem sentar-se por um longo período de tempo (3-5 minutos) e responder quando solicitadas a fazê-lo. Qualquer criança situa-se entre esses dois extremos do continuum, mas o objetivo para todas as crianças com necessidades especiais é de não apenas estar confortável na sala de aula, mas de aprender neste ambiente. Todas as salas de aula são diferentes, mas a maioria funciona com algum tipo de estrutura formal, como a hora do lanche ou almoço, a hora do grupo, lugares definidos, centros de atividades, idas ao banheiro, recreios e sessões formais de ensino. Algumas crianças são capazes de cumprir imediatamente as rotinas de sala de aula, mas outros podem ter dificuldade em abrir mão de sua liberdade. Estas são muitas vezes as crianças que podem ter pontuações elevadas na avaliação de barreiras, especificamente no controle instrucional e/ou problemas de comportamento. Para algumas crianças, iso pode ser um problema significativo e uma análise descritiva ou funcional mais completa pode ser justificada, juntamente com um programa formal de intervenção de comportamento. Não é incomum que crianças com necessidades especiais resistam a qualquer estrutura imposta (por exemplo, hora de dormir, ficar no assento do carro, sentar para as refeições, realizar atividades à mesa, ou qualquer tipo de confinamento). No entanto, se uma criança é capaz de se sentar por 3 minutos na mesa do lanche, mas talvez não por muito tempo, ou não sentar em um lugar de trabalho, ambiente de grupo ou mesa de tarefa, o foco deveria ser em estabelecer o controle instrucional, incluindo o reforço diferencial de períodos mais Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. longos permanecendo sentado. A demanda deveria ser mantida reduzida, as atividades na mesa ou no grupo deveriamm ser divertidas, e reforço contingente para sentar-se cuidadosa e sistematicamente fornecido, enquanto a demanda e a quantidade de tempo sentado são aumentados gradualmente. O objetivo neste momento é estabelecer principalmente controle instrucional e conformidade às rotinas de sala de aula. Se os adultos não têm controle instrucional sobre uma criança, ensinar habilidades novas será difícil. As atividades adicionais que podem desenvolver ainda mais estas habilidades podem ser encontradas na Análise de Tarefas de Rotinas de Sala de Aula e Habilidades de Grupo do VB- MAPP. Grupo 7M – Afasta itens pessoais, fica em fila, ou vai para a mesa apenas com 1 dica verbal. As rotinas de sala de aula podem ajudar a estabelecer uma série de habilidades importantes, tais como imitação de colegas (por exemplo, entrar em fila quando as outras crianças entram), seguir as instruções do grupo (por exemplo, "Todo mundo em fila"), habilidades de auto-ajuda (por exemplo, usar um guardanapo), redução da dependência de dica, e independência. Quando uma criança começa a cumprir rotinas de sala de aula todos os dias com o mínimo de dica, o foco pode mudar para outras habilidades. Por exemplo, as transições de uma atividade para outra são importantes, mas, inicialmente, poderiam ser difíceis para algumas crianças, porque elas poderiam não ter uma história de fazer uma atividade específica sob comando. Além disso, as transições poderiam exigir que uma criança desistisse de uma atividade reforçadora (por exemplo, recreio) por uma menos desejável (por exemplo, tarefas na mesa), ou a criança poderia tornar-se distraída transitando entre as atividades, e estas contingências devem competir com a instrução verbal ou transição independente. Um foco neste momento nas rotinas de sala de aula é continuar a reduzir dica direta de um adulto (por exemplo, "Ryan, pegue o seu almoço"), transitando com dica mínima e comportamento negativo, e sentando-se em atividades em grupo por períodos de tempo maiores, sem tentar sair, ou emitir outros comportamentos indesejáveis. Grupo 8M – Muda de atividades de sala de aula com não mais do que 1 dica gestual ou verbal. Uma vez que uma criança é capaz de seguir as rotinas básicas de sala de aula e passar de uma atividade a outra sem muita dica do adulto, o foco pode mudar mais para a aprendizagem de habilidades específicas em um formato de ensino de grupo. Um objetivo principal para qualquer criança é adquirir as habilidades para mudar para um formato de ensino menos restritivo. Enquanto muitas crianças beneficiam-se significativamente de uma proporção de professor-aluno de 1:1, chega um ponto quando este formato de instrução durante todo o dia poderia não ser o melhor interesse da criança. Talvez o problema mais óbvio seja que o adulto adquire forte controle de estímulos sobre a criança, devido a uma longa história de cuidadosas apresentações de estímulos e entrega de reforçadores (mesmo se vários adultos estão envolvidos, devido à suaprópria organização e sucesso, o formato 1:1 estabelece forte controle de estímulos). Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. O sucesso da criança em um formato de 1:1 poderia inicialmente tornar difícil aprender a responder em relações sociais e educacionais mais típicas de adulto-criança. Estas situações mais típicas poderiam não envolver instruções contínuas, aprendizagem sem erros ou a apresentação cuidadosa de reforçadores. Além disso, um excesso de confiança no formato de instrução adulto-criança 1:1 poderia impedir interações de colegas por causa da forte história de reforçamento estabelecida com os adultos, e da falta de experiência em interagir com outras crianças em um grupo. Há uma variedade de outros problemas potenciais associados à confiança unicamente no ensino de proporção 1:1, tais como generalização, dica e outras formas de dependência, estabelecimento de novos reforçadores condicionados, aceitação de mudança e variação, bem como a dificuldade com supervisão e progressão curricular. Embora claramente muitas crianças precisem e beneficiem-se fortemente do ensino 1:1 até certo ponto em um programa educacional e social, o ensino de grupo pode ser muito valioso. Portanto, sugere-se que o foco neste momento deveria ser o desenvolvimento da habilidade da criança de aprender dentro em um formato de ensino de grupo. Esta atividade deveria ser parte do programa da criança, sem necessariamente desistir do formato de instrução 1:1 ou 1:2, mas incluindo o treino direto de regras e atividades sociais apropriadas à idade como parte do programa diário da criança. Neste momento, o objetivo é fazer com que a criança fique sentada em um formato de grupo (3 ou mais crianças) e não se engaje em comportamentos negativos. Eventualmente, prestar atençãoao professor e ao material, bem como emitir respostas verbais e não verbais adequadas deveriam também tornar-se comportamentos alvo. As atividades iniciais de grupo poderiamm ter o sentido de "divertir" a criança (por exemplo, artes e artesanato, música, espetáculos de marionetes, jogos), em vez de ensinar a criança, mas aprender a sentar-se em um formato de grupo é uma habilidade crítica que muitas vezes deve ser ensinado, e é um pré-requisito para a aprendizagem de habilidades mais avançadas neste formato educacional. Grupo 9M – Senta em um grupo pequeno por 5 minutos sem comportamento disruptivo ou tentativa de deixar o grupo. Já que a criança sentará em um grupo sem comportamentos disruptivos, o foco pode estar agora em aumentar o tempo de atenção aodo professor e aos materiais apresentados no grupo, e responder às perguntas e instruções do professor. Inicialmente, as tentativas apresentadas à criança em um ambiente de grupo deveriamm vir da lista de respostas conhecidas (ou seja, tatos conhecidos, DOs, intraverbais). O principal objetivo neste momento é simplesmente fazer a criança responder ao professor em um formato de grupo, ao invés de ensinar comportamentos verbais ou não verbais novos. Sentar, prestar atenção e responder deveriamm ser reforçados em um nível adequado para cada criança. Para algumas crianças, poderia haver comportamentos alvos adicionais, como não tocar as outras crianças ou pegar seu material (por exemplo, "mãos quietas"), não falar ou levantar-se em momento inoportuno, compartilhar itens com outras pessoas, usar adequadamente os materiais e prestar atenção aos seus colegas quando apropriado. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Grupo 10M – Senta em um grupo pequeno por 10 minutos, presta atenção à professora ou material por 50% do período e responde a 5 dos estímulos discriminativos apresentados pelo professor Se a criança responderá facilmente às tarefas conhecidas em um formato de grupo, prestará atenção ao professor e materiais e emitirá poucos ou nenhuns comportamentos disruptivos, então inicia-se como alvo a aquisição de comportamentos verbais e não-verbais novos. Muitos grupos organizados em círculos contêm uma variedade de atividades ou tópicos curtos, e também poderiam seguir um tema geral do dia ou da semana (por exemplo, feriados, lagartas e borboletas, inverno, animais de fazenda). Os tatos e DOs novos podem ser direcionados para aquisição no formato de grupo usando a mesma dica básica, esvanecimento, transferência e procedimentos de reforçamento diferencial usados no ensino 1:1. Além disso, o formato de instrução deveria começar a incluir "grupos de Sds", onde perguntas e instruções do professor não incluem o nome de cada criança em particular ou qualquer indicação clara de que uma criança específica deveria responder (por exemplo, "Quem pode me dizer...", "Alguém sabe...", "Todo mundo..."). Isto começará a ensinar a criança a prestar atenção a estes tipos de estímulos verbais, que são muito diferentes dos tipos de dicas indiretas de adultos que são inerentes a um formato 1:1 (por exemplo, dizer o nome da criança, sentar-se em frente a criança, conduzir todas as tentativas para uma criança , controle aversivo leve na forma de confinamento ou tom de voz, ou padrões de ensino diários semelhantes, etc.). Também poderia ser adequado neste momento começar a aumentar o tamanho do grupo, o que naturalmente reduzirá a quantidade de dicas dadas a uma criança. Existem muitas variações de formatos de ensino de grupos que são comuns a pré-escolas e salas de aula do ensino fundamental. As "salas" ou "centros" envolvem pequenos grupos que poderiamm se concentrar em uma atividade ou componente determinado de um tema específico. As crianças alternam em atividades diferentes em pequenos grupos de 3 ou 4 cada um, enquanto os assistentes de ensino ou professores permanecem em uma sala particular. Por exemplo, se o tema é peixe, uma sala poderia conter uma atividade de artes e artesanatos que envolvesse recortar e colar peixe. Esta atividade pode facilmente incluir mandos, tatos, intraverbais e comportamentos imitativos novos. Além disso, pode haver um foco em reforçamento diferencial do trabalho independente e/ou das interações com os colegas. A segunda sala poderia envolver a leitura de um livro sobre o peixe (por exemplo, One Fish Two Fish Red Fish Blue Fish do Dr. Seuss). Os comportamentos verbais e não verbais novos também podem ser ensinados no formato de grupo com este material. A terceira sala poderia envolver um jogo de pesca, onde as crianças podem usar uma vara de pesca magnética para capturar peixes em uma lagoa. Isto apresenta muitas oportunidades para o comportamento verbal, imitação, interações entre colegas, partilha, pareamento ao modelo, etc., em um formato de instrução divertido e apropriadopara a idade. Finalmente, um último círculo de grupo grande poderia conter perguntas intraverbais sobre as três salas diferentes. Objetivos sugeridos do PEI para Rotinas de Sala de aula e Habilidades de Grupo: Nível 2 (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os conforme for apropriado para cada criança). • A criança guardará itens pessoais, rntrerá em fila e chegará à mesa com apenas uma dica verbal. • A criança sentará em um grupo pequeno por 10 minutos, prestando atençãoao professor ou ao material por 50% do período, e respondendo a 5 Sds do professor. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. • A criança fará a transição entre as atividades de sala de aula com não mais do que uma dica gestual e/ou verbal. • A criança responderá à cinco instruções ou perguntas de grupo diferentes sem dicas diretas em um grupo de 3 ou mais crianças. • A criança usará o banheiro e lavará as mãos apenas com dicas verbais. ESTRUTURA LINGUÍSTICA – NÍVEL 2 Linguística 6M – A articulação da criança de 10 tatos pode ser entendida por adultos familiares que não pode ver o item tateado. A rticulação é normalmente mais clara sob controle ecoico devido a relação de correspondência entre o estímulo verbal e a resposta verbal. No entanto, uma vez que a correspondência não está presente (ou seja, como no mando, tato e intraverbal), a qualidade da articulação deteriora para muitos alunos iniciantes, e muitas vezes torna-se difícil para os ouvintes entender o que a criança está dizendo. Oindicador atual é elaborado para ser um indicador precoce da qualidade da articulação da criança na ausência de uma dica ecoica, bem como quando o ouvinte está fora de contato com o item tateado. Geralmente é muito mais difícil de entender uma palavra emitida por um aluno iniciante se não se pode ver (ou ouvir, tocar, etc.) o referente, mas esta é a direção que um repertório verbal deve ter para que ele tenha valor funcional para uma criança. Este efeito é fácil de observar com um adulto que pode ecoar uma língua que ele não conhece muito bem e ficar muito perto das palavra da língua, mas quando a dica ecoica está ausente,ele pode estar muito distante da pronúncia correta. A habilidade dos adultos para compreender um pequeno conjunto de tatos emitidos por uma criança é um indicadorsignificativo para muitas crianças, mas uma análise mais aprofundada de cada criança pode ser importante para dar o próximo passo (veja também a seção sobre as barreiras de articulação). Evite adicionar palavras novas muito rapidamente, especialmente àquelas que rimam com a outra, contem aliteração, ou combinações difíceis (um caso semelhante pode ser considerado para a criança aprender linguagem de sinais). É comum que as palavras tornem-se cada vez mais difíceis de entender se palavras novas são adicionadas rápido demais. Talvez por isso o teste de tato apresentado neste indicador deveria ser uma atividade contínua para o aluno iniciante que está tendo dificuldade com a articulação. Além disso, a perícia de um fonoaudiólogo pode ajudar a manter o desenvolvimento vocal no caminho certo. É importante ter em mente o longo processo que está envolvido no desenvolvimento vocal de crianças com desenvolvimento típico. A prática da articulação começa com gemido e balbucio (3-4 meses de vida), e continua por vários anos. E, apesar das centenas de milhares "práticas" de sons, palavras e frases emitidas pela maioria das crianças nos primeiros poucos anos de vida, ainda é muitas vezes difícil para os estranhos compreender a articulação de muitas crianças de 3 anos de idade. As atividades adicionais que poderiam desenvolver ainda mais o repertório de estrutura linguística de uma criança podem ser encontradas na Análise de Tarefas de Estrutura Linguística do VB- MAPP. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Linguística 7M – Tem um vocabulário de ouvinte total de 100 palavras (ex: Toque o nariz. Pule. Ache as chaves). Tamanho do vocabulário é talvez a medida linguística mais comum do desenvolvimento da linguagem. Normalmente, o tamanho do repertório de ouvinte (tradicionalmente referido como linguagem receptiva) cresce mais rápido do que o repertório de falante (tradicionalmente referido como linguagem expressiva). No entanto, este padrão geral pode ser bastante enganoso. Certamente não é uma regra que a criança deve ser capaz de emitir uma resposta de ouvinte antes de aprender uma resposta de tato. Na verdade, algumas crianças adquirem tatos primeiro, e ainda falham em adquirir as discriminações de ouvinte. No entanto, nesta fase inicial, ambas as habilidades deveriam ser desenvolvidas simultaneamente. Se uma criança pontua alto em DOs, mas baixo em tatos, deveria haver um foco maior no desenvolvimento de tato, e vice- versa. É importante manter estes dois repertórios bastante próximos uns dos outros no tamanho do vocabulário. O erro é considerar as habilidades de ouvinte cognitivamente semelhantes às habilidades de falante. Elas são consideradas melhores c como repertórios comportamentais separados, e uma criança deveria ser capaz de demonstrar ambas. O foco para uma criança que se encontra no indicadora atual, e está demonstrando equilíbrio com as outras habilidades, seria a de continuar aumentando a complexidade das habilidades DO, junto com as habilidades de tato relacionadas, conforme descrito nas seções de ouvinte e tato deste Guia VB- MAPP. Linguística 8M – Emite 10 enunciados diferentes de 2 palavras por dia de qualquer tipo exceto ecoico (ex: mando,tato). Outra medida comum de desenvolvimento linguístico é o Comprimento Médio do Enunciado (CME) . Normalmente, esta medida considera o número de morfemas independentes ("enunciados individuais com significado") que uma criança emite em uma frase ou sentença. Transportar frases que ocorrem "sem significado" (ou seja, nenhuma fonte antecedente separada de controle), como "Eu quero..." ou "É um... " não contam para estes fins como enunciados individuais. A importância desta medida é que ela mostra que o comportamento verbal de uma criança está começando a ser controlado por variáveis múltiplas, como um objeto e seu movimento, cor, forma, etc. Em geral, uma criança de 2 anos de idade demonstra um CME de 2 , uma criança de 3 anos de idade, um CME de 3, mas para além da idade de 3, os CMEsMLUs pode variar tremendamente. Observe que os CMEsMLUs também variam entre cada um dos operantes verbais. Por exemplo, um mando para uma criança de 3 anos de idade poderia conter apenas uma ou duas palavras (por exemplo, "vá rápido"), enquanto que um intraverbal para a mesma criança podriae conter dezenas de respostas individuais encadeadas entre si (por exemplo, uma história sobre uma princesa). O objetivo é continuar a aumentar o CME , e isto pode ser realizado de várias maneiras. Os procedimentos mais comuns envolvem as dicas, esvanecimento, encadeamento e reforçamento diferencial de respostas cada vez mais complexas. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Linguística 9M – Emite prosódia funcional (ex: ritmo, acentuação, entonação) em 5 ocasiões em um dia ( ex: põe ênfase ou acentua em certas palavras tal como “É MEU!”). Há uma variedade de maneiras em que uma única palavra pode ser emitida de modo a ter efeitos especiais sobre um ouvinte. Skinner identifica este comportamento como um exemplo de comportamento autoclítico (Skinner, 1957, cap. 12). Os autoclíticos consistem em respostas verbais adicionais que um falante emite e que modifica de alguma forma outras palavras que o falante emite. Assim, o comportamento autoclítico consiste em um comportamento verbal sobre o próprio comportamento verbal do falante. Por exemplo, uma criança pode dizer: "Não pegue isso", ou uma criança podriae gritar: "NÃO PEGUE ISSO!". O grito revela um estado emocional (uma OM) e é um mando autoclítico de força que acompanha o mando primário, a fim de ter um efeito especial sobre o ouvinte (por exemplo, eu quero dizer REALMENTE não pegue isso). A prosódia muitas vezes envolve estas respostas autoclíticas adicionais e normalmente ocorre sem nenhum treino especial. Ou seja, uma vez que os mandos, tatos e intraverbais primários são aprendidos, as crianças são modeladas diferencialmente a adicionar autoclíticos secundários para o que elas dizem, devido a seus efeitos especiais nos ouvintes (para mais detalhes sobre o autoclítico, ver Peterson, 1978). Linguística 10M – Tem um vocabulário total de falante de 300 palavras (todos os operantes verbais, exceto ecoico). Uma criança com desenvolvimento típico adquiriu várias centenas de respostas verbais nos 30 meses de idade. Uma criança que pontua neste nível de desenvolvimento linguístico no VB-MAPP deveria estar adquirindo palavras novas em cada um dos operantes verbais em uma base diária. Mais uma vez, a medida de tamanho do vocabulário é importante, mas é comum em linguística não distinguir entre os diferentes operantes verbais ao usarem esta medida. No entanto, palavras do vocabulário individual podem ser mandos, tatos ou intraverbais, e a habilidade de emitir certas palavras como um operante verbal não garante que essas palavras ocorrerão em outro operante verbal. Isto faz com que a confiança no tamanho do vocabulário como uma medida primária de desenvolvimento da linguagem um tanto enganoso e muitas vezes ilusório. Por exemplo, uma criança poderia ser capaz de pedir para pular, mas não pode tatear pulo, ou uma criança poderia ser capaz de dizer intraverbalmente "fazenda", ao cantar a música Old MacDonald, mas não pode tatear uma fazenda. Objetivos Sugeridos do PEI para Estrutura Linguística: Nível 2 (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os conforme for apropriado para cada criança). • A criança emitirá pelo menos 25 enunciados diferentes de duas palavras por dia. • A criança será capaz de usar corretamente o plural de 25 substantivos. • A criança emitirá corretamente a conjugação apropriada para o passado e futuro, pelo menos 20 vezes por dia. • A criança emitirá frases e sentenças que contêm uma média de 3 palavras. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. • A criança á responder corretamente a pelo menos 10 perguntas negativas e situações como ouvinte, tateador ou respondente intraverbal (pelo menos 2 de cada categoria. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Tradução VB-MAPP Cap. 10 Interpretando o nível 3 de avaliação: metas de currículo e escrita IEP Uma vez que uma criança começa a alcançar os marcos presentes no nível 3, ele está demonstrando uma consolidação de habilidades que vão permitir um avanço de linguagem, social e de intruções acadêmicas. O nível 3 começa com um desenvolvimento equivalente a mais ou menos 30 meses de idade, e nessa idade a maioria das crianças com desenvolvimento tipico já adquiriu uma centena de mandos, tatos e respostas de ouvinte (LDs?) e facilmente aprendem novas palavras diariamente. Mandos são espontâneos, frequêntes e claramente controlados pela motivação pessoal da criança, especialmente MOs (?) que relatam informações verbais (i.e., fazer perguntas). Esses mandos são constantemente mudados e um pequeno treino formal é necessário para desenvolver novos mandos, de fato o problema dessa idade é frequentemente que a criança tem muitos manos (“os terriveis pares”?). As habilidades ecoico e imitação estão bem estabelecidas, o que torna o ensino de novas palavras e habilidades mais fácil. As habilidades perceptivas visuais e de escolha demonstram um maior pensamento abstrato e estão começando a ajudar trilhar o caminho para uma variedade de habilidades academicas e sociais. Habilidades intraverbais estão crescendo rapidamente e diariamente, e vão brevemente alcançar milhares de conecções intraverbais. Interações sociais com adultos e pares ocorrem todos os dias e regularmente contribuem para o desenvolvimento de uma grande variedade de novas habilidades. Um aspecto específico de uma IEP’s infantil e de um programa de intervenção vai depender da análise global das pontuações do VB-MAPP infantil (incluindo barreiras). O assessor deve analisar as pontuações em cada área de habilidade e sua relação com a performance infantil em outras áreas de habilidade. Um mando, tato e a pontuação LD estão balanceados entre si ou um é significantemente maior que outro? O assessor deve identificar quais as habilidades mais fortes e mais fracas, e determinar se existe uma área mais forte em particular que pode ser de beneficio especial para a criança, ou uma mais fraca que precisa de uma parte maior no programa de intervenção. Por exemplo uma criança pode ter um repertório LRFFC forte, mas um repertório intraverbal limitado. A pontuação LRFFC pode ser usada no desenvolvimento e balanço do repertório intraverbal. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Em geral, o foco de uma intervenção nesse ponto deve 1) expandindo o conteúdo no qual a criança fala sobre o ensino de novos mandos, tatos e respostas LD, 2) expandindo o tamanho da sentença ensinando a criança como modificar nomes basicos e verbos com adjetivos, preposições, pronomes, adverbios, etc, 3) desenvolvendo mandos mais complexos, assim como mandos para informações e mandos envolvendo partes diferentes do discurso, 4) ensinando comportamento intraverbal (ex. Como falar sobre coisas e eventos que não estão presentes), 5) aprender como usar essas habilidades verbais de forma socialmente apropriada, 6) aumentando a frequencia e a complexidade de interações sociais entre pares, 7) expandindo a habilidade infantil de aprender em formato de grupo de ensino, 8) movendo para um setting educacional menos restritivo, e 9) iniciando um desenvolvimento de habilidades acadêmicas. Em adição a esses objetivos, existem outras habilidades e programas de intervenção que a criança pode precisar para incluir um programa mais completo, como auto-ajuda, habilidade motora fina e grossa, independencia, lazer, segurança, e a redução significante de comportamentos problema ou barreiras de linguagem e aprendizagem. Uma amostra de VB-MAPP para uma criança com uma pontuação primárioa no nível 3 é apresentada na Figura 10-1. Jacob é uma criança de 4 anos de idade que mostra uma boa habilidade de tato e ouvinte; tem bem estabelecido ecoico, imitação e habilidades de pareamento; e o inicio de algumas habilidades acadêmicas. Entretanto, o repertório de mando e intraverbal é relativamente fraco, assim como as suas habilidades sociais. Aos 4 anos de idade as habilidades de Jacob de leitura, escrita e matematica não estão muito atrasadas, mas a sua linguagem (mandos e intraverbais) e as habilidades sociais estão abaixo do apresentado por crianças com desenvolvimento tipico. Ele está precisando de um programa de intervenção com enfoque nas 9 áreas de habilidades diferentes identificadas acima. Em adição, uma análise da existencia de qualquer barreira na linguagem e aprendizagem poderá influenciar na construção do programa de intervenção. Quadro 10.1 contém uma lista dos possiveis metas IEP para uma criança que o perfil VB-MAPP se pareça com o de Jacob. A subdivisão dos passos entre os marcos contidos na Análise de Tarefas do VB-MAPP e as habilidades identificadas na Avaliação de Transição podem providenciar sugestoes adicionais para metas adcionais que podem ter importancia na construção de um programa de intervenção diária para Jacob. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Tabela 10.1- exemplo de objetivo IEP para uma criança com score primário no inicio do nível 3. 1- Jacob vai mandar espontaneamente para informaçoes 50 vezes por dia com no mímino 4 perguntas diferentes (ex. O que, onde, com, posso, etc.) 2- Jacob vai tatear aspectos específicos de 25 ítens diferentes quando for dado 4 perguntas de questões verbais rotativas sobre os itens (ex. O que é isso, onde voce encontrou isso, o que voce faz com isso?) 3- Jacob vai completar ou continuar 25 padrões ou sequencias com as três ultimas partes. 4- Jacob vai selecionar o ítem correto de um conjunto embaralhado de 10 ítens para 500 perguntas envolvendo função, caracteristicas, ou classe (LRFFC) entre 100 ítens diferentes. 5- Jacob vai ser capaz de responder 2 questões sobre histórias depois de ler duas passagens curtas de uma história ou um livro com 50 passagens diferentes. 6- Jacob vai ser capaz de responder 500 questões intraverbais diferentes. 7- Jacob vai se engajar em atividades cooperativas, construtivas ou fisicas com pares de 10 em 10 minutos. 8- Jacob vai revezar e compartilhar reforçadores com pares sem promts por 10 minutos todo dia. 9- Jacob vai espontaneamente emitir 4 trocas vervais com pares em média 15 vezes por dia (interações reciprocas e começar conversações). 10- Jacob vai copiar 26 letras maiusculas e minusculas legivelmente. 11- Jacob vai ler e identificar como ouvinte 25 palavras escritas. 12- Jacob vai parear números e quantidades e quantidades com números de 1 a 10. 13- Jacob vai sentar em uma sessão de grupo por 20 minutos envolvendo 5 crianças sem comportamentos disruptivos e responder a 10 perguntas intraverbais. 14- Jacob vai emitir 50 frases diferentes com nomes e verbos contendo 3 palavras com 2 modificadores (adjetivos, preposições, nomes ou adverbios). Considerações especiais para uma criança que a pontuação cair principalmente no nível 3 A pontuação do VB-MAPP e o guia de colocação presente nesse capítulo pode ajudar a identificar a necessicade de um curriculo específico para uma única criança. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Entretanto, como toda criança é única, é importante também considerar várias outras variáveis nos pontos fortes e fracos da criança, problemas de aprendizagem, historia de aprendizagem (taxa de aquisição de novas habilidades), ambiente educacional e recursos disponíveis. Também é importante que o programa seja regularmente monitorado por um profissional qualificado que seja conhecedor de análise do comportamento e com a aplicação do análise do comportamento verbal skinneriana. Uma linguagem se torna mais complexa, existem muitas potenciais armadilhas que podem ser evitadas pelo uso de ferramentas conceituais fornecidas por Skinner. Por exemplo, muitas crianças no nível 3 tem dificuldades com comportamentos complexos de mando e intraverbais. Essas habilidades de linguagem são dificeis de adquirir porque os antecedentes para os comportamentos de mandos e intraverbais (operações motivadoras e estímulos complexos verbais) se tornam cada vez mais complicados e são bastante suscetíveis a originar à produção de uma grande variedade de repertórios debilitados. Essa fraqueza pode afetar o desenvolvimento de comportamentos sociais porque mandos e intraverbais formam o núcleo da interação verbal social. A criança com a pontuação baixa no nível 3 adquiriu um número importante de habilidades de linguagem e demonstrou a abilidade de aprender novos conteúdos. Entretanto, a criança nesse nível frequêntemente apresenta muitos desafios para quem escreve programas porque o alto nível de habilidades pode mascarar déficts linguisticos, sociais e comportamentais significantes. Isso precisa ser identificado e melhorado a fim de continuar o desenvolvimento da criança. Formato de ensino É comum identificar “intensidade” em termos de números de horas, números de tentativas de treino, formato de ensino, e a relação entre estudante-professor. A criança que cai nos pontos do nível 3 ainda precisa de intervenção intensiva, mas não da mesma forma que a criança que falha nos níveis 1 e 2. Isso confirma o balanço do treino de DTT e NET, desde que ambos trazem contribuições ao aprendizado e ambos desempenham um papel critico no desenvolvimento da linguagem e no desenvolvimento social. Um cuidadoso desing de programa de intervenção ainda é necessário, mas as instruções 1:1 e 1:2 podem ter um foco menor. Esse formato de ensino pode ser usado para mais de uma habilidade acadêmica, trabalho independente, generalização, expanção de habilidades conhecidas, e o desenvolvimento de outras Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. tarefas, enquanto o comportamento natural e os formatos de ensino de grupo podem ser usados para o desenvolvimento de outras importantes habilidades sociais e de linguagem. Por exemplo, muitos dos motivadores que precisam estar no ambiente para o desenvolvimento de mandos não podem ser facilmente colocados ou inventados em uma sessão de ensino normal. Esses tipos de antecedentes geralmente ocorrem em outros ambientes, durante um jogo social, artes e artesanato, atividades de grupo, recreio, na comunidade, em casa, etc. Mas eles ainda necessitam do ensino cuidadoso dessa habilidade. É comum o erro de assumir que a criança vai aprender mandos avançados (assim como intraverbal e comportamento social) colocando isso em um programa de formato de ensino, mas não é necessário um programa de ensino sofisticado para estabelecer e manter essas habilidades. Integração e socialização Integração é um importante aspecto para um programa de intervenção para uma criança que pontua no nível 3, e tem muitos problemas comportamentais severos, podendo ser uma grande parte do seu dia educacional. Uma criança nesse nível tem habilidades verbais básicas fortes, mas pode se beneficiar do modelo de outras crianças para desenvolver as suas habilidades sociais, mandos e intraverbais. Também, ele tem agora uma melhor posição para se beneficiar do formato de ensino e das caracteristicas curriculares de uma sala de aula menos restritiva. O leitor é referido na Avaliação de Transição presente no capítulo 7 para uma informação mais específica sobre crianças que leem para a transição de um ambiente educacional menos restritivo. Interpretando a pontuação para os marcos do nível 3 e sugerindo objetivos IEP Mando nível 3 Mando 11-m – manda espontaneamente para diferentes informações verbais usando perguntas ou palavras de perguntas 5 vezes. A habilidade de mandar por informações tem um efeito significante no desenvolvimento do repertório verbal de crianças. O desenvolvimento de crianças típicas tem a “explosão de linguagem” entre os 2 e 3 anos de idade. É comum atribuir esse desenvolvimento a alta frequência de perguntas das crianças (e.g., Brown, Galzen & Bellugi, 1969). Uma vez que a criança começa a perguntar por diferentes informações, é importante reforçar esse comportamento, assim como usar essa Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. oportunidade para expandir as respostas além das perguntas originais (Hart e Risley, 1975). Por exemplo, se uma criança pergunta, “quem está ai?” quando um encanador vem a porta, o adulto responde, “é o encanador que veio consertar o encanamento”, pode ser seguida por uma discussão sobre o que o encanador faz, como a água chega na casa, como o encanamento é ligado, demonstrações da água indo através de tubos, e assistindo o encanador trabalhar, etc. Após o encanador ir embora discussões intraverbais também são possíveis. Essas oportunidades de expanção de linguagem são excelentes atividades para o desenvolvimento de intraverbais e outros comportamentos de relato, e elas exemplificam como uma única operação motivadora (“curiosidade” sobre o homem vindo na porta), podem conduzir ao desenvolvimento de comportamentos verbais mais avançados. Essas operações motivadoras, geralmente ocorrem no ambiente natural da criança, podem ser usadas sempre que possível e usadas para o desenvolvimento de habilidades de linguagem da criança. Isso também demonstra o que pode se referir a um “módulo verbal” que tem um tópico particular (e.g, um encanador) que pode facilitar um contexto para um mando, tato, intraverbal, e um treino de ouvinte com um tópico temáticamente relatado. Quando existe uma operação motivadora a força de um tópico de procedimentos pode se tornar muito mais efetivo. Esses tipos de intercambios devem se tornar parte diárias dos programas das crianças. Atividades adicionais para o desenvolvimento repertório de mando podem ser encontradas nas sessões correspondentes de Análise de Tarefas de Mando do VB-MAPP. Mando 12- M – mandos educados para parar uma atividade indesejável ou remover uma MO aversiva sob 5 situações diferentes (e.g., por favor pare de me empurrar. Não obrigada. Com licensa, voce pode se mover?) Uma distinção através de diferentes tipos de motivações é querer certas coisas ou eventos ou não querer certas coisas ou eventos (mandos para remover aversivos). Crianças com desenvolvimento típico aprendem rapidamente o poder do “não” como um mando. Esse mando as vezes causa problemas a parentes e geralmente não é recomendado como o primeiro mando a ser ensinado a crianças que tem poucos mandos. Mas, é recomendado ensinar a mandar ítens desejados como foco inicial de programas de intervenção precoce, mas alguns pontos de ensino de mandos para remover eventos aversivos são a maior parte do repertório de mando. Uma vez que essa Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. habilidade é adquirida isso pode ser monitorado cuidadosamente devido a complexidade do repertório e as variáveis “emocionais” envolvidas. Por exemplo, quando uma criança está experenciando um motivador aversivo (e.g., outra criança pegando um brinquedo) a probabilidade de um comportamento negativo é maior e a probabilidade de um comportamento adequado é baixa. Um repertório de mandos efetivos é uma parte da solução, mas também existem variáveis emocionais que são mais complicadas de controlar (e.g., raiva). Ensinar a compartilhar, cooperação, devolver, e tolerância geral a outros é uma parte essencial do sucesso social infantil. Entretanto, sem um mando aceitável para remover um aversivo, será dificil diminuir comportamentos negativos que têm a mesma função. Uma vez que a criança iniciou o repertório com esses mandos, expansão e generalização a novas situações aversivas se tornam importantes, assim como outras partes para emoções controladoras (e.g., autocontrole). Isso também pode ser útil para o ensinar a crianças gestos apropriados que normalmente seguem com os mandos para remover aversivos como mexer a cabeça “não”, ou mexer o dedo. Assim como muitas das MO’s positivas descritas previamente, muitas das MO’s aversivas podem ocorrer no ambiente natural da criança e o foco do programa de intervenção precisa ser lá. Mando 13-m – mandos com 10 diferentes adjetivos, preposições ou advérbios (e.g., meu lápis está quebrado. Não pegue isso. Vai rápido) Uma criança pode ser capaz de mandar por qualquer coisa ela pode tatear se isso for uma motivação para aquele ítem, ação, ou modificador do ítem ou ação (e.g., “me levanta na árvore”). Uma vez que os mandos da criança se movem entre nomes e e verbos e ela começa a emitir preposições adjetivos, pronomes, e advérbios como mandos, as contingências naturais (reforçamento específico) podem manter o mando. Nesse estágio de desenvolvimento do mando muitas crianças mandam por interação social (e.g., “vamos brincar de se vestir?”), atenção para o seu próprio comportamento intraverbal (e.g., “eu quero contar uma história”), mandar para engajar outros em uma variedade de atividades (e.g., jogos, brincadeiras, e ajuda com problemas), e mandos mais complexos para informação (e.g., “quando”, “como” e “por que”). Esses tipos de mandos podem ser encorajados e reforçados intermitentemente, para persistência do desenvolvimento verbal. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Mando 14- m – fornece direções, instruções, ou explicações de como fazer alguma coisa ou como participar de uma atividade 5 vezes (e.g., voce coloca a cola primeiro, depois cola isso. Voce senta aqui enquanto eu pego o livro). Falar a outra pessoa o que fazer pode ser uma forma poderosa de reforçamento para muitas crianças. Mandos podem ser o único e um tipo poderoso de consequência que usualmente é necessário muito pouco para se manter. Se em qualquer coisa, o foco pode ser ensinar a criança a ser mais independente e reduzindo esses tipos de mandos algumas crianças se tornam “mandonas”. As crianças crescem, mandos podem estar sempre mudando devido as mudanças nas MO’s durante o desenvolvimento da criança. Por exemplo, mando para outros para atender ao conteúdo com comportamento intraverbal de uma criança (e.g., ele está falando sobre o que?) se torna mais importante que o próprio comportamento intraverbal da criança assim como o proprio comportamento intraverbal da criança se torna mais complexo. Por exemplo, quando uma criança diz a seus parentes sobre um problema com outra criança, ele pode estar mandando por simpatia, ajuda, sugestão, conselho, etc. E isso é importante para que o adulto atenda a detalhes do seu problema (e.g., o que eu faço). É importante monitorar isso para garantir que a MO’s está realmente sendo a fonte de controle do mando (atente para demandas repetitivas). Mando 15- m- mandar a outros por atenção ao seu próprio comportamento intraverbal 5 vezes (e.g., me escute... eu vou te dizer... isso é o que está acontecendo... eu estou contando uma história). Nesse tópico a criança precisa demonstrar um repertório de mandos compatível com o de uma criança com desenvolvimento tipico de 4 anos de idade. Muitas crianças de 4 anos de idade tem um repertório de mandos bastante sofisticado, mas isso não significa que o treino de mando está terminado. Crianças e adultos frequentemente tem dificuldades em expressar suas “necessidades e emoções”. Entretanto, se uma criança alcança esse nível de mandos o alicerce é estabelecido para trabalhos com questões motivacionais, emoções, eventos internos que podem ser uma parte significante para o crescimento na vida adulta e adolescencia. Sugestões de objetivos IEP para Mando nível 3 (selecione 1 ou 2 objetivos e os modifique de forma apropriada individual para a criança) Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. A criança vai mandar espontâneamente no ambiente natural por informações 50 vezes ao dia com no mínimo 4 perguntas diferentes (o que, onde, quem, qual, quando, por que, como, posso) A criança vai mandar espontâneamente a outros para atenderem a histórias contadas por ela, descrição verbal de eventos, ou outros comportamentos intraverbais por no mínimo 10 vezes ao dia. A criança vai mandar espontâneamente por no mímino 25 vezes ao dia dizendo a outros a como fazer coisas, colocar coisas em conjunto, revezar, seguir direções, ou participar de uma atividade, etc. Tato nível 3 Tato 11-m – tatear cor, forma e função de 5 objetos (15 tentativas) quando cada objeto e pergunta forem apresentados em ordem aleatória (qual é a cor do refrigerador?, qual é a forma do amor? O que voce faz com a bola?) (é parte tato e parte intraverbal). A habilidade de responder corretamente a questões que envolvem ambos estímulos verbais complexos e estímulos não- verbais complexos em uma ordem randomizada prepara a criança para muitas das complexidades linguisticas que ela vai encarar na aprendizagem futura. No discurso do dia a dia é comum falar de coisas que estão presentes numa variedade de diferentes formas. Algumas dessas maneiras que as coisas são faladas fazem certos aspectos do mundo físico mais salientes, e uma criança pode aprender a atender a ambos estímulos, verbal e não verbal simultâneamente a fim de responder verbalmente corretamente. Conectando as multiplas palavras que as pessoas dizem com as multiplas coisas e os multiplos eventos sobre o que eles falam do ambiente imediato que constinuem uma discriminação condicional onde um estímulo muda o efeito de outro estímulo. Por exemplo, enquanto lê a história do curioso george para uma criança, um adulto pode perguntar para a criança “qual é a cor do chapéu do george?” para que a criança responda corretamente ela precisa atender para george e para a cor do seu chapéu e tatear a cor. Se o estímulo verbal é mudado para “qual a forma do chapéu de george?” ela precisa tatear agora a forma do chapéu mais que a cor. As palavras “cor” e “forma” mudam os aspectos do chapéu a criança deve atender, essas palavras demonstram controle intraverbal, e o estímulo não verbal relata na realidade qual a cor do chapéu que está sob controle do tato (Nao consegui ver o exemplo pois Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. estava muito apagado na cópia), e isso é muito comum em muitas interações verbais avançadas. Esse arranjo de parte tato e parte intraverbal pode trazer muitas complicações. E se a figura conter três diferentes personagens com três diferentes chapéus, segurando três diferentes caixas e todas com formas e cores diferentes? As palavras “cor”, “forma”, “chapéu”, “caixa”, “George”, “Fred”, etc. Todos devem exercer controle de estímulos, mas controle de estímulos sobre o que? Isso depende do que está na página que a criança está olhando no livro. A palavra “livro” deve evocar atender a cor do próximo nome falado (mais que a forma). A palavra “chapéu” deve evocar atender ao chapéu (mais que a camisa ou a caixa), e a palavra “george” deve evocar atender ao George (mais que o fred). Essa combinação de estímulos verbais e não verbais pode facilmente resultar em dezenas de respostas corretas para exatamente a mesma figura. O teste verdadeiro dessa habilidade é a capacidade de responder a esses arranjos quando estímulos verbais e não verbais são apresentados em uma ordem randomizada (qual a cor do sapato do George?, qual a forma da caixa do Fred?). Isso é importante porque essas condições misturadas mais se aproximam as condições que a criança vai encarar no dia a dia do seu ambiente social e acadêmico. A criança que pontua nesse nível de tato precisa ter oportunidade de fazer esses tipos de discriminações em uma grande variedade de contextos, especialmente aqueles que ocorrem em ambiente natural e durante atividades apropriadas para sua idade (generalização e uso funcional). Por exemplo, artes e artesanato, jogos, passeios, eventos sociais, etc. Tudo pode fornecer mudanças constantes nos estímulos não verbais e podem ser acompanhadas por mudanças constantes nos estímulos verbais. Essa atividade pode ajudar a compensar a forte tendencia a respostas repetitivas (uma barreira comum para muitas crianças com autismo nesse ponto de desenvolvimento da linguagem). É sugerido que essas habilidades se tornem fortes para nomes, verbos, função, forma, e cor antes de outras modificações como adjetivos, preposições, pronomes e adverbios serem adicionados ao curriculo de linguagem. Entretanto, esses tatos individuais (dentro, sob, grande, pequeno, rápido, devagar) precisam ser o foco (ensinar a discriminação entre as comparações pequeno e grande em um arranjo formal de ensino). Atividades adicionais que podem ser apropriadas para a criança pontuar Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. nesse nível pode ser encontrada na sessão correspondente a Análise de tarefas de Tato do VB-MAPP. Tato 12-m – tatear 4 preposições diferentes (dentro, fora, abaixo, sob) e 4 pronomes (eu, voce, teu) A habilidade de tatear a relação espacial entre objetos (preposições) demonstram um complexo tipo de controle de estímulos não verbal não demonstrado em crianças com desenvolvimento tipico antes dos 3 ou 4 anos de idade. O uso de pronomes como substitutos para nomes também demonstram um complexo tipo de controle de estímulos que ocorrem na mesma idade que as preposições (discriminação de ouvinte para essas habilidades usualmente ocorrem em uma idade anterior). Como com todas as habilidades verbais novas, essas podem ser foco para generalização e uso funcional para habilidades em uma grande variedade de atividades diárias. Uma vez que discriminações individuais são adquiridas, elas podem ser inseridas em discriminações mais complexas como as descritas no Tato nível 3-11. Por exemplo, uma vez que a criança aprende a tatear “dentro” e “fora” podem ser perguntadas tatos intraverbais dentro do contexto visual de uma fazenda, “qual animal está sob a cerca?”, “onde está a vaca?”, “que animal está no celeiro?”, “onde está a galinha?” (perceba que esse procedimento pode ser conduzido primeiro no formato LD ou LRFFC). Tato 13-m – tatear 4 adjetivos diferentes, excluindo cor e forma (grande, pequeno, longo, curto) e 4 advérbios (rápido, devagar, silenciosamente, gentilmente) Tatear adjetivos relativos que necessitem que a criança seja capaz de discriminar entre propriedades diferentes de objetos quando essas propriedades são comparadas entre si. Por exemplo, “um caminhão grande” só é grande quando comparado com um caminhão pequeno. Essas são discriminações dificeis para uma criança fazer. Advérbios também são complexos porque eles usualmente modificam a ação de alguma maneira. Ambos adjetivos e advérbios, são geralmente dependentes da existencia de repertório de nome e verbo respectivamente, é por isso que muitas crianças com desenvolvimento típico tem bem estabelecido o repertório de nome e verbo antes de adquitir o uso apropriado de adjetivos e advérbios. Uma vez que a criança aprende vários adjetivos e advérbios eles podem ser inseridos em uma variedade de frases com nomes e verbos que envolvem diferentes contextos verbais e não verbais em ordem para estabelecer Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. generalização e uso funcional dessas descrições. Em adição, diferentes adjetivos e advérbios podem ser gradualmente adicionados no formato formal de ensino, assim como incorporado no contexto do ambiente natural e em tarefas mais complexas. Tato 14- m- tatos com sentenças completas contendo 4 ou mais palavras por 20 vezes. Ultimamente, tatos podem contem ambos, frases com nomes e frases com verbos, conectados por conjunções, artigos, e outras partes da palavra (speech). Uma vez que a criança começa a emitir longas formas de respostas (frases e sentenças) as contingencias naturais envolvidas no dia a dia vão ajudar a misturar melhor as contruções gramáticas e sintáticas (processo automático de reforçamento – escutando como outros usam as regras das modificações das habilidades gramáticas e sintáticas infantis, ver, Palmer, 1996). Nesse ponto do desenvolvimento da linguagem a criança pode adquirir uma média (averange) de 1 a 3 tatos por dia, sendo importantes para prover a criança novas oportunidades de entrar em contato com novos estímulos não verbais (lendo histórias e olhando para livros, passeios pela comunidade). Tato 15- m- ter um vocabulário de tato com 1000 palavras (nomes, verbos, adjetivos, etc.) testados ou de uma lista de tatos conhecidos acumulativa. Aos 4 anos de idade a maioria das crianças com desenvolvimento tipico tem um total de 1200 a 2000 palavras no seu vocabulário. Muitas dessas palavras diferentes são tatos, mas a maior frequencia de palavras emitidas por criancas de 4 anos de idade são intraverbais. Muitos dos comportamentos intraverbais, entretanto, são dependentes dos tatos. Isso é, crianças falam sobre coisas que elas podem tatear. Por exemplo, se uma criança vai a um evento de --------------, ele tem uma melhor posição(?) para falar de coisas que ele viu. ---------. Entretanto, é um tema na análise de skinner, que um repertorio verbal completo, necessita que a resposta adquirida como um tato também pode ser válida para o falante como um mando ou como um intraverbal, dando as variáveis antecedentes apropriadas. Procedimentos para mover tatos conhecidos para condições de mandos e intraverbais, devem ser ongoing (?), mas atividades intraverbais podem se tornar um grande foco para a criança adquirir mais rapidamente e facilmente novos tatos. Sugestões de tarefas IEP para tato nível 3 (selecione somente 1 ou 2 tarefas para as modificar apropriadamente para a criança individualmente) Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. A criança vai tatear 20 adjetivos diferentes (excluindo cor e forma) e 10 advérbios tanto no setting formal quanto no setting natural. A criança vai tatear com sentenças completas contendo 4 ou mais palavras 20 vezes por dia. A criança vai tatear aspectos específicos de no minino 25 ítens diferentes quando forem apresentadas 4 questões randomizadas sobre cada ítem ( o que é isso? Onde voce encontra isso? O que voce faz com isso?) A criança vai tatear 4 diferentes emoções que ocorrem com o seu próprio corpo A criança vai tatear 5 situações sociais comuns A criança vai tatear um total de no mínimo 1000 estímulos não verbais (todos incluindo nomes, verbos, adjetivos, etc.) Resposta de ouvinte nível 3 Ouvinte 11-m- selecionar ítens por cor e forma num arranjo de 6 estímulos similares para 4 cores e 4 formas (encontre o carro vermelho, find the square quaker) A habilidade de discriminar entre cores e formas de um arranjo de escolhas é um marco de linguagem que pode ser encontrado em muitos gráficos de desenvolvimento. No entanto, existem muitas diferenças no repertório verbal e não verbal que envolvem cor e forma (tatos, mandos, intraverbais), e o crédito por “conhecer cores” e “conhecer formas” não pode ser dada a criança somente por tocar em uma forma ou cor específica quando é pedido. Um tema para uma avaliação inteira do VB- MAPP é que a mesma palavra pode ocorrer tanto no operante verbal quanto no não verbal, e num aumento dos arrangements complexos. Demonstrar uma habilidade em um nível nao garante que a criança aprendeu outras habilidades. Por exemplo, a criança pode ser capaz de tocar na camisa vermelha, num arranjo de três blocos coloridos, mas erros podem ocorrer quando é pedido que toque na camisa vermelha quando o arranjo contém uma camisa vermelha, um carro vermelho, uma camisa azul, um chapéu azul, uma bola vermelha e uma camisa verde. Obviamente, é uma tarefa dificil (dois componentes), mas um pode ser surpresa quando iniciado com uma criança que conhece cor e forma e falha nesse teste. Uma explicação para esse erro é que um adjetivo modifica o nome e a aprendizagem precisa ser capaz de identificar uma propriedade particular (adjetivo) para um ítem independente de um ítem específico (nome). Adjetivos tem um valor menos (ou menor) sem a sua função de nome modificadora. Quando um adjetivo como cor e Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. forma, é ensinado como uma única resposta (sem a abstração de um nome) isso se torna mais parecido com um nome do que um adjetivo. Uma criança é capaz de abstrair cores e formas com sucesso (frequentemente mais fácil que um adjetivo) de objetos, quando são fornecidas multiplas formas de generalização e uso funcional. Por exemplo, quando está se vestindo de manhã e um parente pode dizer a criança “que tal voce vestir as suas meias vermelhas hoje?””voce pode pegar as meias vermelhas?”. Adicionar novos adjetivos pode ser o foco de uma intervenção (quebrando, sujo, listrado, bobo ou barulhento), mas eles precisam ser induzidos com uma variedade de nomes (treino de multiplos exemplares). Outras partes da fala podem ser incluidas no treino de ouvinte formal, como preposições, nomes, advérbios. É importante ter em mente que essas outras partes da fala também podem ser considerados modificadores de nomes e verbos, assim como pode ser pensado em conjunções com uma variedade de nomes e verbos. Por exemplo, no ensino de preposições pode ser perguntado para a criança onde colocar uma variedade de ítens sob ou debaixo de uma variedade de superfícies. atividades adicionais para o ensino de habilidades de ouvinte pode ser encontrado na sessão correspondente a sessões de análise de questões de discriminações de ouvinte do vb-mapp. Ouvinte 12-m – seguir duas instruções envolvendo 6 preposições diferentes (fique atras da cadeira) e 4 pronomes diferentes (toque minha orelha) A criança que alcança esse marco demonstra a habilidade de atender a estímulos complexos multiplos. É importante garantir que essas habilidades não são específicas para certos objetos, localizações, pessoas, etc. Por exemplo, uma criança pode aprender a ficar atras da cadeira quando é pedido pra ela fazer, mas pode fazer mais coisas nesse ambiente com a cadeira (a fonte de controle de estimulos), que a palavra “atras”. Aprender o conceito de atrás como ouvinte envolve variáveis multiplas. Assim como todos os marcos, eles são marcos apenas ao longo do caminho, eles não são o final do caminho. Um deve ser capaz de colocar um ítem atras de outro ítem (coloque a vaca atrás da cerca). Ou realizar uma ação atras com um ítem (saltar a bola atrás da garagem). Em adição, uma criança deve ser capaz de discriminar “atrás” de outras localizações (próximo de, em frente de, próximo, longe) com os mesmos ítens e ações. Isso é onde ocorre generalização, uso funcional, treino de multiplos exemplares, expanção, e outros procedimentos comportamentais que são essenciais para a pesquisa Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. de questões para o estabelecimento de um repertório verbal que se compara ao de outra criança com desenvolvimento tipico, e essas atividades extendidas podem ser o foco da intervenção para o maior desenvolvimento dessas habilidades de ouvinte. Pronomes envolvem muitas das mesmas complexidades das preposições. Enquanto isso é um marco importante, a habilidade de tocar no nariz de outra pessoa versus o nariz da própria criança – dar “toque meu nariz” e “toque seu nariz”- não mede se a criança adquiriu o conceito de seu é preciso mais que poucas demonstrações. Novamente, generalização, uso funcional, treino de multiplos exemplares, etc. Podem ajudar a estabelecer com mais firmesa o repertório de ouvinte em relação a pronomes. No entanto, crianças com desenvolvimento típico continuam a ter dificuldades com pronomes também após os 4 anos de idade. Ouvinte 13-m- seleciona ítens de um arranjo de estímulos similares baseados em 4 pares de adjetivos relativos (grande- pequeno, longo- curto) e demonstra ações baseadas em 4 pares de advérbios relativos (quieto- barulhento, rápido- devagar). Adjetivos relativos e advérbios apresentam mudanças especiais para muitos dos jovens aprendizes. Uma vez que a criança alcança esses marcos todas essas sugestões e questões presentes acima agora se aplicam a esse tipo de habilidade de ouvinte. Entretanto, existem complexidades adicionais nesses tipos de modificadores. Por exemplo, um ítem só é longo quando comparado com outros ítens. Uma palha pode ser identificada primeiro como uma palha longa quando comparada a uma palha curta, mas quando a palha que foi identificada primeiro como longa é comparada com uma palha mais longa que a primeira, agora ela se torna uma palha pequena. Essa discriminação de ouvinte envolve uma resposta de comparação que pode ser bastante difícil. Advérbios apresentam problemas similares. Por exemplo, o que é suave é relativo a propriedades de outro movimento. Um “passeio suave” é contrastado com um “passeio áspero”. Como com todos os nomes e advérbios modificadores, é importante garantir que o modificador reflete a fonte correta de controle de estímulos. Se não, o caminho resultante do responder. O foco para continuar a intervenção com essas habilidades é o mesmo do 3-12 acima (generalização, função e expanção). Ouvinte 14-m – seguir direções em 3 etapas de 10 direções diferentes (pegue seu casaco, o pendure lá fora, e sente) Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Responder a intruções com três componentes verbais é comum nos marcos de desenvolvimento que aparecem em muitos gráficos de desenvolvimento entre os 3 e 5 anos de idade. Essa habilidade nao é fácil porque todas as três instruções são apresentadas antes do comportamento ser emitido, e não um comportamento individual que é imediatamente precedido por um estímulo individual verbal relevante. Por exemplo, um adulto diz, “lave suas mãos, pegue seu casaco e espere na porta” não somente as três intruções são apresentadas juntas, mas como a primeira instrução é seguida por duas instruções adicionais, como a criança deve ter uma tendencia a ir para a porta primeiro porque foi a ultima instrução ouvida. A segunda instrução “pegue seu casaco”, pode nao ser efetiva porque o estímulo verbal precisa funcionar como SD depois que as mãos forem lavadas. Como isso pode ser um SD quando isso precisa ocorrer de 1 a 2 minutos mais cedo? Com o objetivo de responder corretamente a criança precisa saber alguns tipos de cadeias de dicas como dica auto ecoica (repetir a instrução para sí mesma). Nesse ponto, o foco da intervenção é primeiro garantir que não existem variáveis estranhas responsáveis pela resposta correta (a criança sempre emite a cadeia de comportamento depois de um doce). Depois, uma descrição sobre, generalização, uso funcional, treino de multiplos exemplares, etc. Podem garantir que a criança realmente adquiriu o repertório correto. Ouvinte 15-m – tem um total de repertório de ouvinte de 1200 palavras (nomes, verbos, adjetivos, etc.), testados ou de uma lista de palavras conhecidas acumulativas. O tamanho do vocabulario de ouvinte de uma criança é um marcador comum do desenvolvimento da linguagem. O tamanho do vocabulário relatado varia tremendamente na maioria dos gráficos de desenvolvimento (assim como o número específico de habilidades identificadas), mas o alcance para uma criança com desenvolvimento tipico de 4 anos de idade parece estar entre 2000 e 4000 palavras. A atual avaliação usa entre 1200 palavras como parte dessa facilidade, mas também porque muitas das palavras que as crianças entendem nessa idade são abstratas e dificil de medir (acreditar, certeza, talvez, esperança, e preocupado). Uma criança que atinge um marco deve aprender novas palavras como ouvinte com uma taxa de 2-4 palavras em média por dia sem muita intrução formal (uma tentativa de aprendizagem). O foco nesse ponto de intervenção formal pode ir avaçando ao longo das linhas de idade com o Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. material apropriado, atividades LRFFC, uso funcional das habilidades de ouvinte, e ouvindo outras crianças. Sugestões de atividades IEP para comportamento de ouvinte nível 3 (selecione somente 1 ou 2 atividades e as modifique de acordo com a criança). A criança vai discriminar como ouvinte entre no mímino 100 combinações de quatro componentes não verbais (sujeito-verbo-adjetivo-nome; sujeito-verbopreposição-nome). A criança vai discriminar como ouvinte entre 20 adjetivos diferentes (excluindo cor e forma) e 10 advérbios. A criança vai discriminar como ouvinte entre 5 situações sociais comuns e 5 estados emocionais. A criança vai discriminar como ouvinte entre um total de no mínimo 1000 palavras (todas incluindo nomes, verbos, e adjetivos, etc). Habilidades perceptuais visuais e pareamento (VP-MTS) – nível 3 VP-MTS 11-m – pareia espontâneamente qual quer parte de atividade de pintura com o exemplo de outra pessoa 2 vezes (outra criança pinta um balão vermelho e a criança copia a cor vermelha do balão da outra criança no seu próprio balão). Crianças aprendem constantemente através de comportamentos e ensinamentos de outras crianças de várias formas. Um forte repertório de pareamento é uma dessas formas. Uma criança pode se beficiar com os resultados do comportamento de outros, especialmente quando outros produzem produtos de alta qualidade (o melhor desenho de um celeiro). Esperançosamente, essa atividade de pareamento vai permitir a criança a produzir independentemente um produto melhor no futuro. Nesse ponto do programa de intervenção, o foco deve iniciar com a mudança de outras formas abstratas de percepção visual e habilidades de pareamento como desing de blocos, quebra-cabeças complexos e pareamento de comportamentos naturais apropriados para a idade. Em adição, outras habilidades perceptuais visuais como colorir, desenhar, cortar, e vários esportes e jogos externos podem fortalecer mais essas habilidades. Atividades adicionais que podem desenvolver habilidades perceptuais visuais e pareamento devem ser encontradas nas sessõs correspondentes de análise de tarefas do VB-MAPP. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. VP-MTS 12-m – demonstrar pareamento não identico generalizado em um arranjo desorganizado de 10 estímulos com 3 estímulos similares, de 25 ítens (parear um ítem novo na primeira tentativa). Essa habilidade representa um marco significante no desenvolvimento do repertório de pareamento. Uma vez que a criança parea qualquer ítem novo na primeira tentativa ela está demonstrando um “repertório generalizado”. Isso usualmente sugere que não é necessário um treino formal longo de pareamento com figuras e objetos. O foco continuará a ser na direção de mais tipos de tarefas de pareamento abstrato. VP-MTS 13-m – completar um desing de 20 blocos diferentes, parquetry (?), quebracabeças, ou atividades similares com 8 peças diferentes. Desing de bloco e quebra cabeças como quebra cabeças de revestimento são atualmente o tipo de pareamento, mas envolvem muitos estímulos abstratos. Essas atividades movem a criança para além do conteúdo do ítem, para parear recursos abstratos (forma, cor, ou padrão). O foco nesse ponto deve ser padrão ou sequencias como colocar coisas em ordem de inicio ao fim, parte para o todo, primeiro ao último e outros tipos de atividades de série. Outra importante habilidade que deve ser apropriada nesse momento é aprender um pequeno grupo de ítens que são membros de categorias específicas, como animais, roupas, móveis, ou veiculos. O início dessa atividade pode ser acompanhado por um modelo (coloque o ítem de acordo com a sua categoria), mas eventualmente a criança deve ser capaz de classificar ítens de acordo com as categorias sem o modelo. VP-MTS 14-m – Classificar 5 ítens de 5 categorias diferentes sem um modelo (animais, roupas, móveis). Classificar ítens por categorias é uma marco comum encontrado em muitos gráficos de desenvolvimento. Essa habilidade demonstra que a criança não é somente capaz de de identificar um ítem, mas também de identificar a classe a qual ele pertence. Crianças frequentemente aprendem a classificar ítens reforçadores mais cedo no desenvolvimento (seus brinquedos de outros ítens), mas classificar de acordo com a categoria sem um modelo é uma habilidade muito mais complexa. Uma vez que a criança alcança esse marco, deve haver um foco na generalização e expanção, assim como atividades mais extensivas envolvendo sequências e padrões. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. VP-MTS 15-m – continuar 20 padroes de três passos, sequências, ou atividades de série (estrela, triangulo, coração, estrela, triângulo...) Muitos testes de QI usam esses três tipos de atividades para ajudar a avaliar a “habilidade cognitiva”. O que eles medem é a abilidade da criança discriminar visualmente padrões complexos e emitir comportamentos controlados por alguns aspectos desses padrões. Padrões mais complexos exigem discriminações visuais mais complexas. Assim, algumas atividades podem separar vários níveis de performance intelectuais. Por exemplo, um arranjo consistido de ABCABC... deveria evocar “ABC”; entretantom essa discriminação condicional é dificil para muitoas das crianças com desenvolvimento típico até os 3 ou 4 anos de idade. Assim, os resultados para uma criança com atraso de linguagem podem ajudar a identificar o nível intelectual comparado com o desenvolvimento de uma criança tipica (como, um dos valores padronizados no teste de QI). Para uma criança que alcança esse marco, uma continuação no foco de padrões mais complexos, desings, sequências, etc, deveria ser valioso para essa criança como as atividades que ensinam habilidades visuais mais cuidadosas, muitos desses serão componentes de uma linguagem tardia e de habilidades acadêmicas (matematica, leitura, fala e sequencias de histórias intraverbais). Sugestões de atividades IEP para habilidades perceptivas visuais e pareamento nível 3 (selecione 1 ou 2 atividades e a modifique de acordo com a criança). A criança deverá completar 100 desings de blocos, parquetry (?), e quebracabeças, ou atividades similares que contenham no mínimo 8 ítens diferentes. A criança deverá continuar 25 padrões diferentes ou sequências que tenham no mínimo 3 componentes diferentes. A criança deverá parear 300 ítens identicos e não identicos com o seu ítem correspondente numa cena de um livro de figuras, ou no ambiente natural. A criança deverá classificar no mínimo 5 ítens relacionados de 10 categorias diferentes sem um modelo. A criança deverá completar ou continuar 25 padrões ou sequências com no mínimo três partes. Brincadeira independente nível 3 Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Play 11-m – se engaja espontâneamente em brincadeiras de faz de conta ou brincadeiras imaginárias em 5 ocasiões (se vestir, festa de faz de conta com animais de pelucia, faz de conta de cozinhar) Algumas crianças com autismo ou outros atrasos de desenvolvimento tem dificuldades alcançando esse ponto do desenvolvimento do brincar. Frequentemente, o impasse é devido a inabilidade da criança de mover através de eventos concretos, ou devido a uma falha na função reforçadora desse tipo de brincadeira para a criança. Entre as muitas vantagens de alcançar esse marco é um aumento na criatividade e na linguagem da criança. Crianças que se engajam em brincadeiras de faz-de-conta tipicamente atua e vocaliza os seus próprios roteiros, se ela deseja servir comida ou ter uma batalha com figuras de ação, a criança tende a vocalizar, usar gestos, e se tornar muito imaginativa durante a brincadeira. Essa habilidade precisa estar bastante de acordo com a participação e manutenção do sucesso social da brincadeira com outras crianças. Uma simples atividade como desejar ter uma festa do chá pode envolver habilidades diferentes de outras sessões do VB-MAPP, como comportamento de ouvinte (“voce pode despejar um pouco de chá?”), mandos (“por favor me passe o açúcar”), tatos (“seu chá está bom”), imitação (“eu vou mostrar a voce como despejar o chá”), intraverbal (“voce gostaria de comer alguma coisa com o seu chá?”), e assim por diante. Uma vez que outra criança se torna envolvida na brincadeira desejada, interações sociais se tornam inerentes na atividade. Nesse ponto do desenvolvimento de habilidades de brincar o adulto deve encorajar o desejo por atividades de jogos apropriados para a idade com vários adereços e roteiros. A brincadeira desejada também pode pode definir o cenário para “comportamentos ensaiados” de eventos diários como situações sociais, ou eventos estressantes para a criança (ir ao médico). Atividades adicionais podem ser apropriadas para a pontuação da criança nesse nível podem ser encontradas na sessão correspondente do VB-MAPP brincadeiras independentes e análise de tarefas. Play 12-M – repetir comportamentos de brincadeiras motoras grossas para obter um melhor efeito em duas atividades (arremesso de bola de basket, balançar com um bastão em uma bola, foot stomping to launch a rocket, pumping a swing) Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Um maior tema da atual análise de desenvolvimento de brincadeira é que o comportamento da criança e o resultado desse comportamento deve proporcionar um reforçamento automático (não entregue por um adulto) para a criança. Um efeito do reforçamento automático é que isso muda o comportamento de uma maneira extremamente eficiente, frequentemente muito melhor que reforçadores artificiais (Palmer , 1996; Skinner, 1957). Uma criança que alcança esse marco atual está demonstrando que o seu comportamento de brincadeira está sendo automaticamente modificado pelas suas consequências. A barreira para algumas crianças que batem mais em uma bola ou fazem uma cesta curta pode não ser reforçador para elas, que é frequentemente o motivo de reforço artificial necessário para alcançar esse ponto. Uma analogia pode ser feita para aprender a ler. Reforçadores artificiais são cuidadosamente ensinados e necessários para ensinar a criança a leitura básica em ordem para eles para eventualmente ser automaticamente reforçado por ler um livro de entretenimento (Harry Potter). Nesse ponto da intervenção reforçadores artificiais ainda podem ser necessários para novas atividades (como para crianças com desenvolvimento típico), e a criança deve fornecer oportunidades de tentar uma variedade de atividades físicas. Como outros tipos de brincadeiras independêntes (faz-de-conta), essa habilidade motora grossa e esportes são um componente natual da brincadeira social (jogar e pegar uma bola, chasing and playing tag, ou pular corda). Play 13-M – se engaja independentemente em atividades de artesanato e pintura por 5 minutos (desenhar, colorir, pintar, cortar, colar). Crianças aprendem a focar em atividades que elas gostam depois de focar em atividades impostas a eles por adultos. Artesanato e pintura fornecem uma vasta gama de oportunidades de ensinar as crianças novas habilidades como atender a tarefas, independência, habilidade motor fina, e conclusão de tarefa. Essas atividades são um componente importante para muitos dos programas pre-escolares e elementares escolares. Se uma criança vai trabalhar independentemente em uma atividade por 5 minutos, isso sugere um reforçamento automático pelo seu trabalho. Reforçamento artificial ainda é importante, e dicas podem ser usadas nas novas atividades. Entretanto, quando reforçamos o comportamento da criança enquando se engaja em atividades de artesanato e pintura, é melhor reforçar o próprio comportamento da criança (“voce é muito bom em colorir”) mais do que o produto final. Variação e generalização Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. continuam sendo importantes, uma vez que são todos aprendidos. Existem muitos excelentes livros com projetos de artesanato e pintura e uma infinidade de listas com sugestões e materiais disponíveis na internet. Atividades de pintura e artesanato podem amarrar outro grupo, linguagem, e atividades acadêmicas. Projetos completados também fornecem oportunidades de comportamento intraverbal ao fim do dia. Play 14-M – se engaja independentemente em atividades sustentadas por 10 minutos sem dica de um adulto ou reforçamento (brincar com etch-a-sketch, brincar de vestirse). A criança que alcança esse marco está demonstrando um número de importantes habilidades e adquiriu um reperório que terá um grande benefício para ela quando ela crescer. Isso é virtualmente impossivel para um adulto que constantemente fornece atenção a criança, especialmente se existem irmão ou colegas de classe envolvidos. A falha no desenvolvimento de brincadeiras independentes e habilidades de lazer para uma criança que está frequentemente direcionada a comportamentos relatados como negativos (busca de atenção). Na ordem de um futuro desenvolvimento dessa independencia é importante fazer isso gradualmente, e ter brinquedos disponíveis que podem ser brincados sozinhos. Uma criança pode não começar a brincar sozinha de repente por 10 minutos, isso deve começar com 10 segundos e gradualmente aumentar com o tempo. É também importante ter certeza que o marco de brincadeiras independentes estão balanceados com os marcos de brincadeiras sociais. Play 15-M – Desenha independentemente ou escreve em livros pré-academicos por 5 minutos (pontilhados, jogos de pareamento, labirintos, letras tracejadas e números). Independencia é um componete significante para o movimento de um ambiente educacional menos restritivo. Enquanto essa habilidade pode inicialmente desenvolver com brinquedos, jogos, e atividades divertidas, ultimamente isso pode mover para outras atividades apropriadas a idade e mais atividades academicas orientadas, que podem ser de valor para a criança. Uma vez que a criança começa a demonstrar prazer em completar materiais academicos de forma independente, a probabilidade de sucesso em uma classe típica aumenta. Entretanto, atividades de brincadeiras independente que Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. estão apropriadas a idade são de maior beneficio social e irão preparar a criança para se engajar em brincadeiras sociais com outras crianças. Sugestão de atividades IEP para brincadeira independente: Nível 3 (selecione somente 1 ou 2 atividades e as modifique apropriadamente de acordo com a criança). Independentemente se engajar em tipos de atividades de pintura e artesanato por 15 minutos (desenhar, colorir, pintar, cortar e colar). Independentemente se engajar em atividades sustentadas por 15 minutos sem dica de um adulto ou reforçamento (jogando com etch-a- sketch ou brincar de se vestir, etc.). Desenhar ou escrever independentemente em livros de atividades préacadêmicas por 10 minutos (pontilhado, jogos de pareamento, labirintos, ou letras e números tracejados). Comportamento social e brincadeira social – nível 3 Social 11-M – coopera espontâneamente com outra criança na realização de um resultado específico 5 vezes (uma criança segura um balde enquanto a outra coloca água). Crianças frequentemente desenvolvem relações prosociais com outras crianças porque descobrem que sob muitas circunstâncias eles precisam de outras crianças (“duas cabeças pensam melhor do que uma” como o provérbio diz). Reunindo o marco atual sugere que a criança está começando a entrar em contato com os beneficios da cooperação com outra criança. Entretanto, como todos os marcos, eles são simples marcadores de uma forma de um objetivo maior. Existe muito mais trabalho para ser feito para estabelecer firmemente uma habilidade de cooperação social numa criança. Cooperação social não é somente um set de habilidades, ou uma coleção de comportamentos, mas uma cobertura de uma grande variedade de muitos arranjos diferentes de contingências sociais. Juntamente com as necessidades de duas pessoas de realizar o objetivo desejado, existem muitas outras habilidades e atividades que a cooperação constitue um núcleo de componentes, tal como transformar a falar, compartilhar, resolver problemas, jogos, atividades de time, esportes, liderança, atraso de auto gratificação, e limitação de comportamentos negativos em brincadeiras sociais. Pode ser necessário ensinar formalmente habilidades sociais usando role-playing mas Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. uma vez que a habilidade básica foi aquirida a criança deve fornecer com oportunidades supervisionadas a transferencia dessas habilidades para interações com outras crianças. Isso frequentemente leva anos no desenvolvimento de uma criança tipica para adquirir uma habilidade social e cooperativa efetiva. Para uma criança que alcança o marco atual, o foco pode ser no fornecimento diário para generalizar e expandir comportamentos pro-sociais. Atividades adicionais que devem ser apropriadas para a pontuação da criança nesse nível pode ser encontrada na sessão correspondente do VBMAPP Comportamento social e análise de brincadeira social. Em adição, existem um número de programas válidos para o ensino de comportamentos cooperativos sociais, assim como outros comportamentos de suporte de brincadeira cosial, para crianças com autismo e outros problemas de desenvolvimento (Attwood, 1998; Baker, 2003; Bellini, 2006; Krempa & McKinnon, 2005; Leaf & McEachin, 1999; Taylor e Jasper, 2001; Weiss & Harris, 2001; Wolfberg, 1999). Social 12-M – Mandos espontâneos a outras crianças com perguntas 5 vezes (onde voce está indo? O que é aquilo? Quem voce está sendo?). Uma condição para mandar a outra criança por informação precisa ser uma operação motivadora como uma força para obter alguma informação verbal específica de outra criança. Isso é importante para garantir que a operação motivadora é a fonte de controle para a pergunta (a criança realmente quer saber a resposta de uma pergunta específica). Uma vez que a criança começa a demonstrar esse tipo de mandos a outras crianças, sempre as consequencias naturais vão manter e expandir o comportamento. Que é, obter informações verbais específicas de outras crianças, como a localização de um brinquedo ou como ele funciona, vai naturalmente reforçar as perguntas, e pode conduzir a perguntar outras questões. O foco da intervenção nesse ponto deve ser encorajar a expansão de perguntar questões com uma variedade de motivadores que podem ser relatados a outros tipos de questões (quem, onde, quando, que, por que, como, posso, fazer, vai). Generalização a novas situações, novas crianças, novos ambientes, e novos contextos sociais também são um importante componente para o desenvolvimento de mandos sólidos para o repertório de informação. Existe outra característica para esse tipo de mando que joga um regra critica no desenvolvimento social. Um componente significante de uma “conversação” consiste Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. em mandos de informações. Por exemplo, uma criança pode perguntar a outra criança “qual video game voce tem?” a segunda criança pode responder intraverbalmente a pergunta com “mário” que volta a criar uma nova operação motivadora para mais informações e evoca “qual mário?” que evoca “mário 3”, e assim por diante. Conversações também podem consistir em muitas outras formas de comportamento verbal e não verbal (ecoicos, tatos, LDs, LRFFCs, contato visual, gestos, etc.) mas mandos e intraverbais servem como pilares para muitas conversações. Assim, é importante nesse momento também focar no ensino de respostas que soem tipicas e naturais para outras crianças. Treino de fluencia pode ajudar no sucesso dessa habilidade particular. A criança precisa ser capaz de responder muito rapidamente a uma declaração verbal de outra criança. Crianças estão muitas vezes em movimento e não podem esperar por uma resposta da criança alvo. Social 13-M – Responde intraverbalmente a 5 questões diferentes ou declarações de outra criança (responde verbalmente a o que voce quer jogar?) Comportamento intraverbal com outras crianças é o maior marco verbal e social. Muitas habilidades importantes vem junto com essa tarefa aparentemente simples. Cosiderando que dois dos mais significantes critérios de diagnóstico para autismo consistem no atraso de linguagem e no prejuizo social. Com o domínio de habilidades de linguagem, habilidades intraverbais tendem a ser a maior mudança para a criança com autismo (assim como para outras com problemas de desenvolvimento). É comum para muitas crianças com autismo para adquirir respostas intraverbais rudimentares que são hábitos, fora do contexto, ou de outras formas um pouco diferente dos tipos de comportamentos intraverbais adquiridos por crianças com desenvolvimento tipico. Outras crianças frequentemente emitem estímulos verbais inesperados, que diferem drasticamente do padrão apresentado por um adulto. Em adição, o estímulo verbal de outra criança são emitidos usualmente com palavras diferentes em diferentes contextos; e com diferentes sintaxes, gramática, prosódia, etc. Quando a criança responde intraverbalmente com sucesso a esses tipos de estímulos verbais, um dos passos mais difíceis de ocorrer é a generalização. O foco da intervenção nesse ponto é continuar a generalizar e expandir esse repertório fornecendo contextos variados e oportunidades para respostas intraverbais a outras crianças. Frequentemente, outra criança com um Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. mando e habilidades intraverbais mais avançados podem ser um componente chave para um maior desenvolvimento intraverbal. Social 14-M – Se engaja em atividades de faz de conta com outra criança por 5 minutos sem a dica de um adulto ( brincadeira de se vestir, atuar com videos, brincar de casinha). Crianças são imaginativas, e brincar de faz de conta com outras crianças é uma parte importante do aprendizado, e divertimento. Infelizmente, muitas crianças com atraso de linguagem tem dificuldade de ficar livre da rotina estruturada e de atividades concretas. Assim, adultos precisam promover atividades criativas (previamente estabelecidas) porque uma vez que a criança alcança esse marco atual, as contingências naturais relatadas do tal comportamento podem desenvolver formas e interação verbal e social que podem ser virtualmente impossiveis de ensinar em uma sessão de ensino formal estruturada. Contato com outras crianças que demonstrem esse tipo de comportamento de brincadeira deve ser promovido. Mesmo se o alvo da criança não é o “inventor” ou líder da brincadeira, ou se a criança não é verbal durante o jogo, o objetivo primário nesse ponto é simplesmente a participação no jogo ou atividade. Esse tipo de jogo frequentemente resulta na aprendizagem da criança sem o ensino direto de um adulto, e ajuda a desenvolver jogos e conceitos sociais ouvindo, observando, e imitando. Uma participação aumenta, reforçamentos devem ser fornecidos para o comportamento criativo individual, comportamentos verbais, extenções, generalizações (a outras crianças ou irmãos), ou outros alvos que envolvem comportamentos improvisados, criativos e imaginativos sociais. Assim como muitos comportamentos de jogo e sociais, o reforçamento final deve vir da atividade em si e de outras crianças, não de um adulto. SOCIAL 15-M Envolve-se em quatro trocas verbais sobre um tema com os pares por 5 temas (por exemplo, as crianças vão e voltam a falar sobre fazer um riacho em uma caixa de areia) Se uma criança mantém uma conversa verbal sobre um único tema com um par, isto demonstra que esta criança pode, claramente, se beneficiar de um contato social e acadêmico, regular, com pares verbais. Este nível de comportamento sócio-verbal envolve muitas habilidades importantes, como dar e aceitar informação e direção, Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. permanecer em um tema, estar atento (attuned) aos interesses dos outros, permitir que haja a troca de turno no diálogo (allow others to take a turn) e reconhecer o comportamento verbal dos outros, incluindo através do contato visual. Uma vez que a criança alcance este nível de interação social, isto mostra que muitos dos marcos do desenvolvimento prévios e tarefas individuais vieram juntos com sucesso. O reforçamento para este comportamento social deve vir quase completamente dos pares e outros reforços que ocorrem naturalmente. Este tipo de reforçamento e contato social pode desenvolver e modelar repertórios pró-sociais de uma maneira que a instrução formal não consegue. Entretanto, a criança pode ainda se beneficiar de alguns em curso de treinamento de habilidades sociais, especialmente duirng os anos da adolescência (Attwood, 1998) Objetivos sugeridos de programas educacionais individualizados e brincadeiras sociais: Nível 3 (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e os modifique, apropriadamente, para a criança). A criança se engajará em atividades cooperativas, construtivas ou de brincadeira física com pares, com duração de pelo menos, 15 minutos. A criança vai, espontaneamente, utilizar mandos com os pares, utilizando questões, direcionamentos, instruções, etc. (por exemplo, “O que é isso?”; “Onde está o seu almoço?”; “Venha, pegue sua bicicleta”.), em uma média de 20 vezes por dia. A criança vai realizar troca de turnos e dividir reforçadores com os pares sem as dicas, pelo menos 10 vezes por dia. A criança vai espontaneamente emitir quatro trocas verbais com um par, em uma média de 10 vezes por dia (interações recíprocas e inicialização de conversas) A criança vai responder intraverbalmente às questões feitas pelos pares, pelo menos 20 vezes por dia. A criança vai identificar verbalmente as atividades ou emoções dos pares, pelo menos 1 vez por dia. A criança vai participar de 10 jogos apropriados para a sua idade, com os pares. LENDO 11-M Atende a um livro enquanto uma história está sendo lida para ele, durante 75% do tempo Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Uma vez que a criança começa a mostrar interesse em livros e histórias, diversas atividades podem começar a promover leitura. Apontando para as palavras pode ensinar a criança que a história vem das palavras, não das figuras. Adicionando expressão às palavras e fazendo a história ganhar vida pode aumentar o interesse. A criança acompanhando e emitindo respostas ecóicas enquanto o adulto aponta as palavras e as lê, pode ajudar a estabelecer as palavras como estímulos discriminativos. Algumas crianças podem começar a “fingir que lêem” por olharem as figuras e palavras e contarem a história. Por exemplo, enquanto olha para o livro Boa noite Lua, a criança conta a história, mesmo que ela não corresponda com o que está escrito. Esses comportamentos deveriam ser reforçados e os adultos deveriam ler com as crianças sempre que fosse possível. Aprender os nomes e os sons de letras, individualmente, é usualmente, o próximo passo. Frequentemente, o primeiro passo para crianças e cantar a música do ABC ou completar quebra-cabeça de ABC. Há pelo menos oito repertórios diferentes na identificação inicial das letras: 1) pareamento (MTS) de letras com outras, 2) pareamento (MTS) de letras maiúsculas com minúsculas, 3) selecionar (LD) uma letra específica dado o nome da letra, 4) selecionar (LD) uma letra específica dado o som da letra, 5) fornecendo o nome (tato) de uma letra impressa (isto poderia envolver também, controle intraverbal como em “Que letra é essa?” contra “Que som esta letra faz?”), 6) fornecendo o nome (tato) de uma letra impressa (também parte IV), 7) fornecendo o nome da letra, dado apenas o som (IV), 8) fornecendo o som da letra dado apenas o nome da letra (IV). Eventualmente, a criança precisará de todas estas habilidades para ambas as letras (maiúsculas e minúsculas), porém, usualmente, os nomes das letras vêm antes dos sons das letras. Em adição, algumas crianças iniciarão a reconhecer (tato e LD) palavras inteiras e frequentemente aquelas palavras são de interesse especial para a criança (relacionam-se a operações motivadoras pessoais) ou frequentemente associadas com um estímulo visual específico. Atividades adicionais para o ensino de leitura podem ser encontradas nas seções correspondentes do VB-MAPP Análise de tarefas de leitura. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. LENDO 12-M Selecionar (LDs) a letra maiúscula correta de um arranjo de 5 letras, para 10 letras diferentes A habilidade de selecionar uma letra específica de um grupo de outras letras demonstra uma boa habilidade em discriminação visual, porque o estímulo em um arranjo de todas as outras letras parece muito similar. Estas habilidades desempenam um papel importante na leitura e o foco deveria ser em aprendizagem do resto do... (apagado na xerox, p. 221)generalização para diferentes fontes e contextos, encontrando letras em palavras inteiras, tateando letras e as movendo minúsculas e os sons das letras. Jogos de letras podem sempre ajudar a desenvolver a habilidade de identificação de letras (exemplo/; jogo de pareamento de letras). Uma criança pode começar a reconhecer letras do próprio nome e talvez do nome de outra pessoa importante. Atividades adicionais, a este ponto, podem incluir inicialmente, parear palavras inteiras com as figuras correspondentes, jogando com palavras rimadas e adivinhando com qual letra uma palavra começa. Adultos deveriam continuar a ler para a criança frequentemente e reforçar o comportamento da criança de estar atenta à leitura. LENDO 13-M Tatear 10 letras maiúsculas no comando Quando a criança aprende a nomear letras específicas, torna-se importante ensiná-la que as letras fazem determinados sons (também que a mesma letra pode fazer diferentes sons). Isto é onde a parte intraverbal da tarefa será valiosa. Por exemplo, quando mostrada a letra B e perguntado “Você pode nomear esta letra?”, a criança deverá dizer “b”. Quando mostrada a mesma letra e perguntado “Que som esta letra faz?”, a criança deverá dizer “ba”. A tarefa primária é estabelecer discriminação intraverbal e controle entre as palavras “nome” e “som”. Muitas das atividades descritas acima deveriam ser continuadas com o foco em palavras inteiras e mover da esquerda para a direita em nomear letras e olhar para as palavras. LENDO 14-M Ler seu próprio nome Este é um indicador do desenvolvimento comum encontrado em muitos gráficos do desenvolvimento. A criança deveria ser capaz de selecionar seu próprio nome de um arranjo de outros nomes e algumas crianças serão capazes de soletrar e escrever seu próprio nome, a este ponto. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. LENDO 15-M Parear 5 palavras com a figura correspondente ou itens em um arranjo de 5 e vice-versa (exemplo: parear a palavra escrita PÁSSARO e a figura de um pássaro). Neste ponto, a criança deveria saber todas as letras do alfabeto e muitos dos seus sons. O foco deveria ser movido para palavras completas e leitura com compreensão. Uma forma simples de compreensão é o pareamento de palavras com figuras. Isto pode ser feito em formato de jogo e é ensinado à criança como os dois correspondem. Outra atividade de compreensão pode incluir mostrar para a criança uma palavra de uma ação e a criança tem que executar esta ação (exemplo: pular ou bater palma). Há muitos programas de leitura comercialmente disponíveis que agora, poderiam beneficiar a criança tão bem quanto programas de computador que podem ensinar a ler (exemplo: www.headsprout.com). Objetivos sugeridos de programas educacionais individualizados para leitura: Nível 3 (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e os modifique apropriadamente para a criança). A criança vai tatear e identificar, como ouvinte, todas as 26 letras maiúsculas e minúsculas, do alfabeto. A criança vai fornecer os sons feitos por pelo menos 20 letras, quando perguntada para fazer isso e selecionar pelo menos 20 letras, quando é dado o som. A criança vai ler e identificar, como ouvinte, pelo menos 25 palavras escritas. A criança vai parear pelo menos 25 palavras escritas às figuras correspondentes e vice-versa. ESCREVENDO – NÍVEL 3 ESCREVENDO 11-M Imitar 5 diferentes ações de escrever com o modelo de um adulto, utilizando um instrumento de escrever em uma superfície de escrever Habilidade de escrever cedo, usualmente começa com a satisfação (exemplo: reforçamento automático) de ver a relação de causa e efeito entre mover um instrumento de escrever e a marca em algum tipo de superfície de escrever (exemplo: papel, quadro branco). Depois de rabiscar, um indicador de desenvolvimento inicial na aprendizagem da escrita é a capacidade de controlar o instrumento de escrever a fim de imitar Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. configurações específicas (exemplo: círculos, linhas verticais, horizontais ou curvas). Fornecendo modelos, dicas e estímulos reforçadores podem ser poderosas ferramentas de ensino para desenvolver esta habilidade. O objetivo a este ponto é o de melhorar ainda mais a capacidade motora fina da criança para controlar o instrumento de escrever a fim de fazer específicos movimentos de escrever maiores ou menores. Colorindo, traçando e seguindo padrões, fornecem excelentes oportunidades para a modelagem automática das habilidades de escrever. Atividades adicionais para o ensino de escrita podem ser encontradas nas seções correspondentes do VB-MAPP Análise de tarefas de leitura. ESCREVENDO 12-M De maneira independente, traçar dentro de ¼ de polegada das linhas de 5 diferentes formas geométricas (exemplo: círculo, quadrado, triângulo, retângulo, estrela). A capacidade de traçar formas é um passo importante para a aprendizagem de escrever letras e números. A este ponto, a criança deveria estar demonstrando um grip e controle apropriado de uma variedade de instrumentos de escrever (exemplo: lápis, giz de cera, lápis de cor, marcadores) e pode ajudar a estabelecer o domínio da mão. Prompt e reforçamento podem ser utilizados para ensinar um traçado mais cuidadoso, bem como materiais divertidos e apropriados à idade, que possam manter a criança interessada. Gradualmente a criança deveria ser introduzida ao traçado de letras e números, frequentemente começando com o seu próprio nome. É importante notar que aprender a escrever de maneira legível frequentemente requer centenas de tentativas de prática ao longo de vários anos para crianças com desenvolvimento típico. Assim, para uma criança que alcança este nível, deveria ser fornecido a ela, diariamente, oportunidades de se engajar em atividades de escrita. ESCREVENDO 13-M Copiar 10 letras ou números, de maneira legível Uma vez que a criança alcance este indicador do desenvolvimento, o foco deverá ser em copiar facilmente letras maiúsculas e minúsculas e introduzir algumas palavras simples e completas. A criança deverá estar trabalhando também em copiar números, como já foi sugerido nas habilidades matemáticas encontradas no VB-MAPP Análise de tarefas de matemática e indicadores do desenvolvimento. Uma ênfase continuada em outras atividades de desenho e escrita pode ser muito valiosa. Por exemplo, desenhar Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. figuras simples, como uma pessoa com traços, casa, árvore, bola ou carro, pode ser divertido e ajudar a melhorar habilidades motoras finas bem como as habilidades independentes lúdicas e de lazer. ESCREVENDO 14-M Soletrar e escrever seu próprio nome, de maneira legível e sem cópia. Um indicador do desenvolvimento comum em várias avaliações é a capacidade da criança de escrever seu próprio nome, com comando. Esta habilidade é importante porque demonstra um número de habilidades avançadas que vem junto em uma tarefa. A tarefa não envolve apenas escrita e habilidade motora fina, mas na sequência, a capacidade de começar e terminar, soletrar, independência e comportamento intraverbal (exemplo: o prompt verbal “Escreva o seu nome” não deveria evocar apenas dizer seu próprio nome, mas também soletrar seu nome). O foco neste ponto deveria ser movido para copiar palavras completas e desenhar jogos ponto-a-ponto, labirintos e outras atividades com papel e lápis. Desenhar e pintar figuras pode ser divertido, além de envolver interações sociais e ser de grande valor para a criança. ESCREVENDO 15-M Copiar todas as 26 letras, maiúsculas e minúsculas, de maneira legível. Com a melhora da escrita da criança, o foco na produção de pequenas letras e permanência dentro das linhas de escrita estabelecidas é o próximo passo. Atividades adicionais podem incluir, agora, escrever letras e pequenas palavras de um ditado, bem como escrever letras maiúsculas, dadas letras minúsculas e vice-versa. Uma criança que alcança este indicador do desenvolvimento, geralmente está pronta para o currículo padrão de escrita encontrado em muitos programas pré-escolares e escolares. Objetivos sugeridos de programas educacionais individualizados para leitura: Nível 3 (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e os modifique apropriadamente para a criança). A criança vai traçar, de maneira independente, dentro de ¼ de polegada das linhas de 5 diferentes formas geométricas. A criança vai traçar, dentro de 1/8 de polegada, 10 letras maiúsculas e minúsculas de qualquer tamanho. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. A criança vai traçar, dentro de 1/8 de polegada, 30 letras maiúsculas ou minúsculas, que são menores que uma polegada de tamanho. A criança vai copiar, de maneira legível, números de 1 a 20. A criança vai copiar todas as 26 letras maiúsculas e minúsculas, de maneira legível. A criança vai escrever seu próprio nome, de maneira legível, sem copiá-lo. Ouvinte respondendo por função, característica e classe (LRFFC) – nível 3 LRFFC 11-M Selecionar o item correto, diante de um grupo de 10 estímulos contendo 3 estímulos semelhantes (exemplo: cores, formas ou classes semelhantes, mas eles são a escolha errada) para 25 diferentes questões-WH tarefas de LRFFC Uma criança que atinge este nível está demonstrando um repertório forte de LRFFC e o foco deveria ser em arranjos mais complexos de livros e figuras que contem estímulos semelhantes, cenas complexas, histórias, sequências, eventos sociais ou novos lugares, etc. Figuras e livros podem oferecer uma riqueza de estímulos visuais para usar no treino, often significantly more than is available in the child’s natural environment. Contudo, o ambiente natural deveria continuar a desempenhar um papel importante em atividades LRFFC, mas o treinamento deveria ser conduzido em uma maneira que não faça tentativas parecerem como treino estruturado. O estímulo verbal deveria continuar a aumentar em complexidade incluindo mais adjetivos que exijam que a criança atente às propriedades dos itens mais cuidadosamente. Perguntando para a criança para “encontrar um animal grande” requer que a criança atente aos tamanhos e classes de todos os estímulos dispostos no arranjo e faça múltiplas discriminações para uma única resposta de seleção (exemplo: selecionar um elefante). Como sempre, é importante garantir que os componentes destas habilidades estejam fortes no repertório da criança antes de serem combinados desta maneira (exemplo: ele pode, pelo menos, LD “grande” e “pequeno” e emitir corretas tarefas LRFFC envolvendo “animais”). Atividades adicionais para fortalecer ainda mais o repertório LRFFC podem ser encontradas no VB-MAPP Análise de tarefas LRFFC. LRFFC 12-M Selecionar itens de um livro baseado em 2 componentes verbais: uma característica (exemplo: cor), função (exemplo: desenhar com) ou classe (exemplo: Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. roupa) para 25 tarefas LRFFC (exemplo: Você vê um animal marrom? Você pode encontrar uma roupa com botões?). O estímulo verbal usado em tarefas LRFFC deveria envolver, agora, múltiplos componentes que contém um misto de substantivos, verbos, adjetivos, preposições, pronomes, advérbios, recursos, funções ou classes. Treino LRFFC pode ajudar a ensinar a criança a atentar para cada parte da sentença (exemplo: fazer discriminações verbais condicionais onde uma palavra muda o significado da outra). Agora, o arranjo utilizado também deveria ser quase exclusivamente de livros, cenas ou do ambiente natural (exceto para o ensino de novas discriminações complexas como as questões de rotação WH). Este treino irá fortalecer, não apenas as habilidades de ouvinte da criança, mas fornecerá uma base para eventuais habilidades intraverbais onde a criança é capaz de, por exemplo, conversar sobre uma história de um livro logo depois que o livro foi tirado. Neste ponto no treino LRFFC, um maior foco é movido para atividades LRFFC para tentativas intraverbais serão apropriadas e de grande valor para a criança. Basicamente, as atividades LRFFC podem ser usadas para fornecer conteúdo ou coisas que a criança pode conversar sobre, posteriormente, em conversas e interações sociais. LRFFC 13-M Selecionar itens de uma página em um livro ou no ambiente natural, baseado em 3 componentes verbais (ex.: verbo, adjetivo, preposição, pronome) para 25 questões-WH tarefas de LRFFC (ex.: Quais frutas crescem em árvores?) Neste ponto a criança deveria ser um ouvinte realizado, que poderia atender a estímulos verbais auditivos complexos, fazer discriminações condicionais com uma sentença falada e agir de acordo com esta informação. Estas são habilidades avançadas que são muito valiosas para as crianças novas que podem logo entrar no sistema educacional que é cheio de complexidade. Enquanto as atividades LRFFC são importantes, o foco nelas como uma atividade de treino formal de ouvinte deveria ser gradualmente substituído usando LRFFC para mais treinos intraverbais intensivos. Atividades LRFFC de alguns tipos sempre ocorreão, porém o mais importante é que a criança seja capaz de conversar sobre eventos e atividades quando aqueles eventos e atividades não estão mais presentes e isto é comportamento intraverbal. Tentativas de LRFFC podem ser um bom passo para o desenvolvimento de discriminações verbais condicionais e ensinando comportamento intraverbal e neste ponto eles deveriam ocorrer no ambiente natural da criança em oposição às tarefas de mesinha. Por exemplo, Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. ler histórias para as crianças enquanto olha para as cenas do livro e pergunta para a criança questões WH sobre aquelas cenas e eventos em um formato LRFFC, isto é uma atividade valiosa de desenvolvimento da linguagem. LRFFC 14-M Selecionar itens corretos de um livro ou no ambiente natural, dadas 4 questões diferentes “rotating” de LRFFC sobre um único tópico (Onde a vaca mora? O que a vaca come?) para 25 diferentes tópicos. Uma variedade de discriminações complexas pode ser ensinada para a criança com um formato LRFFC e este ensino estratégico ainda pode ser usado para um número de habilidades de linguagem importantes. Por exemplo, o conceito de negação pode ser ensinado usando LRFFC. “Não” é difícil porque este estímulo verbal deve substituir um estímulo verbal mais forte que já tenha sido bem estabelecido. A parte verbal da tarefa de LRFFC seguinte, “Qual deles não é um animal?”, contem o estímulo verbal “animal” e o arranjo contem figuras de animais. A criança deve vir para esta tarefa com uma relação forte entre a palavra “animal” e as figuras de animais. A palavra “não” requer que a criança ignore esta relação forte e formar uma relação estímulo-resposta completamente oposta e para a criança isto é uma relação contra-intuitiva. Esta discriminação condicional complexa requer treino especial e isto é por que mais crianças com desenvolvimento típico só começam a adquirir repertório generalizado de negação por volta dos 4 anos de idade. Treino de LRFFC pode ajudar a desenvolver esta habilidade nas quais palavras de negação deveriam ser introduzidas como “não é”, “não pode”, etc... LRFFC 15-M Demonstrar 1000 diferentes respostas de LRFFC testadas ou obtidas de uma lista acumulada de palavras conhecidas. Uma criança que alcançou este nível de programa LRFFC deveria estar bem preparada para estes tipos de tarefas em um cenário educacional menos restrito. Objetivos sugeridos de programas educacionais individualizados para LRFFC (Ouvinte respondendo por função, característica e classe): Nível 3 Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. A criança vai selecionar o correto item de uma cena ou do ambiente natural dados 500 diferentes WH questões envolvendo função, característica ou classe dos itens. A criança vai selecionar o item correto de um arranjo de pelo menos 10 ou uma cena dada 200 diferentes 4-componentes WH questões contendo adjetivos, preposições, nomes, pronomes ou verbos, envolvendo a função, característica ou classe dos itens. A criança vai selecionar múltiplos itens de um arranjo de pelo menos 10 dados uma instrução que contem palavras com dicas de múltiplos itens como “todos”, “dois”, “três” ou “ambos”. A criança vai selecionar o item correto de uma cena ou do ambiente natural dados 1000 diferentes WH questões envolvendo a função, característica ou classe dos itens. INTRAVERBAL NÍVEL 3 INTRAVERBAL 11-M Espontaneamente emite 20 comentários intraverbais (podem ser partes de mando) (ex.: O pai diz “Eu estou indo para o carro” e a criança espontaneamente diz “Eu quero dar uma volta”. De todos os diferentes operantes verbais apresentados neste programa, o repertório intraverbal apresenta o maior desafio para desenvolver um repertório que alcance aquele dos pares com desenvolvimento típico. Um importante marco do desenvolvimento nesta estrada para a proficiência intraverbal é o comportamento intraverbal espontâneo que é relevante para a ocorrência de eventos, naturalmente, na vida da criança, e não solicitado pelo comportamento adicional de um adulto. Uma criança que alcança este marco do desenvolvimento, usualmente começará a adquirir novas relações intraverbais em ritmo acelerado devido ao funcionamento natural do repertório. Especificamente, comportamento intraverbal efetivo usualmente é reforçado no ambiente natural. O foco para a criança, deveria ser agora, expandir a complexidade estímulos intraverbais e respostas intraverbais. Não há um caminho único para realizar isto e assim uma variedade de estratégias de ensino e atividades que contribuem para o desenvolvimento intraverbal são recomendadas (ver o VB-MAPP análise de tarefas intraverbais). Dois elementos importantes para aumentar a complexidade consistem em Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. ensinar a criança a 1) responder a estímulos verbais que tem múltiplos componentes, e 2) emitir respostas que tenham múltiplos componentes. Por exemplo, um estímulo verbal que tem múltiplos componentes seria uma questão WH que contem nomes, verbos, adjetivos, etc... como “Que cor é este caminhão de bombeiros?”. Tecnicamente, estes envolvem discriminações verbais condicionais, onde uma palavra muda o significado da próxima palavra e assim muda a resposta correta. Se o exemplo tivesse sido “Quem dirige o caminhão dos bombeiros?” a resposta “bombeiro” em vez de “vermelho” teria sido correta. Este nível de discriminação verbal é frequentemente difícil para crianças com atraso na linguagem e deve ser ensinado com cuidado e em uma ordem razoável de aumentar complexidade. O outro elemento para aumentar a complexidade de respostas intraverbais envolve o estabelecimento de formas de resposta mais complexas, que são sentenças mais longas e detalhadas. As respostas verbais que as crianças fazem deveriam começar a conter combinações de nomes, verbos, adjetivos, etc... A combinação potencial de estímulos e respostas intraverbais , em última análise, vai alcançar até 1000, 10000. Tenha em mente que um componente significante do sistema educacional K-12 é focado no desenvolvimento do comportamento intraverbal (embora normalmente não seja chamado assim). INTRAVERBAL 12-M Demonstrar 300 diferentes respostas intraverbais, testadas ou obtidas de uma lista acumulada de intraverbais conhecidos. Uma vez que o comportamento verbal da criança está claramente sob controle de estímulo verbal e ocorre fora de um formato de ensino de tentativa discreta e da solicitação do adulto, o foco deveria ser na expansão mais rápida do conteúdo intraverbal. As fontes paraconteúdo intraverbal são intermináveis. As atividades cotidianas na vida da criança fornecem numerosos tópicos para conversar sobre. Livros, histórias, filmes e outras formas de entretenimento também podem fornecer um rico conteúdo de estímulos verbais que podem ser usados para desenvolver comportamento intraverbal. O elemento importante é que um adulto usa estas oportunidades para solicitar e expandir o responder intraverbal. Algumas das técnicas de ensino incidental (Hart & Risley, 1975) podem ser eficazes no sentido de fazer as crianças falarem mais sobre coisas e eventos do próprio mundo. Em geral, neste ponto do programa de intervenção de linguagem deveria haver um foco significante em comportamento intraverbal, mais do que adquirir novos tatos ou discriminações de ouvinte (LD). Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Enquanto estes operantes verbais são importantes, um repertório verbal que contem principamente tatos e LD é altamente restrito em “settings” sociais e acadêmicos. Enquanto tatos e LD são fundações importantes, funcionalmente pareceria estranho andar por aí tateando (ex.: “carro”, “cachorro”, “casa marrom”). Muito da linguagem da criança, neste ponto em desenvolvimento, envolve falar sobre atividades e coisas, em vez de apenas nomeá-las ou receptivamente identificá-las. INTRAVERBAL 13-M Responder 2 questões depois de ter lido pequenas passagens (mais de 15 palavras) de livros para 25 passagens (ex.: Quem derrubou a casa?) A capacidade de atender a histórias e responder a questões sobre a história é um marco do desenvolvimento comum que aparece em muitos gráficos do desenvolvimento. Isto é porque a tarefa envolve muitas habilidades lingüísticas importantes, como atender a estímulos verbais, compreensão, recordação e expansão de novos conteúdos verbais. Além, como mencionado anteriormente, livros e histórias são veículos poderosos para introduzir novos conteúdos intraverbais. De novo, desenvolvimento intraverbal é uma tarefa monumental que envolve muitos componentes de ensino e “parenting” diferentes. Das sugestões para desenvolvimento na lista do VB-MAPP Análise de Tarefas Intraverbais, duas pedem uma ênfase especial: generalização de estímulos e respostas. Estas duas formas de generalização tem sido discutidas, mas é necessário ressaltar a importância de monitorar este desenvolvimento em crianças com atraso na linguagem, especialmente aquelas com autismo. O repertório intraverbal é altamente suscetível a tornar-se hábito. Mesmo que muitos indivíduos com desenvolvimento típico tenham comportamento intraverbal deficitário em que eles falam sobre o mesmo assunto da mesma maneira, frequentemente. Comportamento intraverbal deve ser flexível e generalizado. Encorajar a generalização em cada passo do caminho. Um repertório intraverbal largo é de pouco valor para uma criança, se ele não é funcional, rígido, não generalizado ou “prompt bound”. Treino de generalização cuidadoso e vigilante para estímulos e respostas é a chave para evitar este problema. INTRAVERBAL 15-M Responder 4 diferentes questões WH de rotação sobre um único assunto (ex.: “Quem te leva para a escola?” “O que você leva para a escola?”) Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Comportamento intraverbal constitui o núcleo social e comportamento acadêmico, e ocupa um papel significante em quase todos os aspectos do desenvolvimento humano. Uma criança que alcança este marco do desenvolvimento é mais preparada para obter e ganhar com métodos educacionais padrões. Desenvolvimento intraverbal é uma atividade em curso, muito diferente do desenvolvimento de mando e tato. Enquanto todos os indivíduos continuam a adquirir mandos e tatos, há um “somewhat of a limited number” dessas relações verbais relevantes para um indivíduo específico, relativo ao número potencial de diferentes relações intraverbais. Um adulto típico tem um repertório intraverbal consistente de centenas de milhares de conexões intraverbais. Apenas ler o jornal diário, pode evocar centenas de respostas intraverbais. Assim, uma vez que um repertório intraverbal básico esteja estabelecido para uma criança, é importante continuar a fornecer à criança novos conteúdos, oportunidades de generalização e aumentando estímulos complexos enquanto encoraja o aumento de respostas complexas. Novamente, isto é o foco primário de um sistema educacionalK-12 e treino intraverbal desde cedo pode fornecer à criança com pré-requisitos, habilidades para aprender deste sistema. Objetivos sugeridos de programas educacionais individualizados para intraverbal: Nível 3 (selecionar apenas 1 ou 2 objetivos e modificá-los apropriadamente para a criança) A criança será capaz de responder corretamente pelo menos 4 questões diferentes 50 objetos diferentes mostrados para ela. A criança será capaz de descrever 50 diferentes eventos, filmes, histórias, etc... com pelo menos 8 palavras. A criança será capaz de responder 250 questões intraverbais de sim-não. A criança será capaz de responder 1000 diferentes questões intraverbais. A criança será capaz de responder 3 questões sobre uma história depois de ter lido 50 pequenas passagens de um livro. A criança será capaz de responder 4 diferentes questões WH sobre um único tema para 25 temas (ex.: “Quem te leva para a escola?” “O que você leva para a escola?”). A criança será capaz de completar 25 diferentes sequências verbais. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. A criança será capaz de identificar 25 atividades que aconteceram no passado ou irão acontecer no futuro. A criança irá se engajar em pelo menos 5 pequenas “conversações” diferentes com outros, de maneira consistente, com pelo menos três trocas verbais e não verbais. Rotina de sala de aula e habilidades de grupo – Nível 3 Grupo 11-M Usa o banheiro e lava as mãos apenas com solicitação (ou dica? Prompt) verbal Toileting é a maior parte de todos os programas pré-escolares. Uma vez que a criança seja capaz de independentemente usar o banheiro, mesmo com dicas verbais, torna-se um foco menor e libera mais tempo para outro ensino. Além de aumentar a probabilidade da criança de aceitação e sucesso, em um setting menos restrito, onde as habilidades de banheiro são esperadas para todas as crianças (ex.: sala de aula do jardim de infância). Atividades adicionais para o ensino de rotina de sala de aula e habilidades de grupo podem ser encontradas nas sessões correspondentes do VB-MAPP Análise de Tarefas de Rotina de sala de aula e habilidades de grupo. Grupo 12-M Responde a 5 diferentes grupos de instruções ou questões sem dicas diretas, em um grupo de 3 ou mais crianças (ex.: Todo mundo fica em pé! Alguém tem uma blusa vermelha?) A maior parte do sistema educacional baseia-se em grupos de instruções. A transição para uma criança, que tem principalmente, um arranjo de ensino, em sua maior parte estruturado, para um formato de ensino em grupo, pode ser difícil. Uma criança deve aprender a responder sem dicas diretas, tal como declarar o nome da criança, sentar diretamente em frente da criança, usar um tom de voz na tentativa discreta, ou apresentar claramente Sd para a criança individualmente responder às específicas tarefas do professor. Reforçamento para o responder também são diferentes no formato de grupo, raramente são usados reforços tangíveis. Em algum momento, a criança deve aprender a atender à professora sem precisar ser dito para que ela atenda à professora ou sem dar um reforçador tangível para fazer isso. Além disso, pode haver muito ganho vindo dos pares, em um setting de grupo. Incluindo interação social e aprendizagem baseada nos pares, no ambiente natural. Responder no grupo é um componente essencial Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. para mover-se a um ambiente educacional e social menos restrito. Uma vez que a criança é capaz de sentar em grupo, não se engajar em comportamento negativo, atender à professora e responder aos Sd’s do grupo, o foco pode se deslocar para mais atividades de trabalho independente e aprendizagem de novas habilidades no formato de instrução em grupo. Grupo 13-M Trabalha de maneira independente por 5 minutos em grupo e permanece em tarefa por 50% do período. Um elemento comum de muitas salas de aula pré-escolares e do ensino fundamental é o centro independente de estações e trabalho em grupo. Frequentemente são dadas às crianças planilhas acadêmicas ou linguagem, projetos de arte ou tarefas de habilidade motora fina e é esperado que elas completem a tarefa sem comportamento disruptivo; e continuar com uma pequena dica do adulto ou reforçamento direto. Estas habilidades independentes deveriam continuar a ser promovidas, fornecendo à criança, com um intervalo, ambas as atividades, de lazer e acadêmicas. Trabalhar de maneira independente sem comportamento disruptivo é o maior componente de ser bem sucedido em um setting acadêmico menos restrito. GRUPO 14-M Adquire 2 novos comportamentos durante 15 minutos em um formato de ensino em grupo envolvendo 5 crianças ou mais. Aprender linguagem nova e habilidades acadêmicas em um formato de ensino em grupo é um significante marco do desenvolvimento para muitas crianças. Muitos dos programas de pré-escola e ensino fundamental, neste nível, contém um tema do dia ou de alguma forma introduz novos materiais a cada dia. Uma vez que a criança começa a aprender um novo tato, LD ou resposta intraverbal neste formato de ensino em grupo, opções sociais, linguagens e acadêmicas adicionais tornam-se disponíveis. Como mencionado anteriormente, um elemento importante do formato em grupo é que os Sd e as OM para responder ao adulto específico ou à instrução do professor ou outra informação verbal ou não verbal, são muito diferentes. Este formato pode ajudar a promover aprendizagem no ambiente natural e em uma variedade de settings educacionais onde o formato discreto não está presente (ex.: viagens de campo, atividades diárias casuais, pares e vídeos educacionais). Como a criança se torna mais qualificada no grupo de habilidades básicas, o conteúdo deve ser sistematicamente Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. aumentado para incluir mais responder intraverbal, o que é mais característico de grupos de nível superior (ex.: “Quem pode me contar o que aconteceu com a planta que plantamos?”). GRUPO 15-M Sentar em uma sessão de grupo por 20 minutos envolvendo 5 crianças, sem comportamentos disruptivos e responder a 5 questões intraverbais. Neste ponto, a maioria das instruções das crianças deveria ocorrer em um formato de ensino em grupo, independentemente da idade cronológica. Enquanto certamente algumas atividades de 1:1 e grupos pequenos podem beneficiar a criança, muito, da mesma forma que um tutor para uma criança com desenvolvimento típico, uma criança cujo score neste ponto tem demonstrado que ele pode aprender significativamente no formato educacional menos restrito e potencialmente mais benéfico. Objetivos sugeridos de programas educacionais individualizados para rotina de sala de sula e habilidades em grupo: Nível 3 (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e os modifique de maneira apropriada para a criança) A criança irá trabalhar de maneira independente por 15 minutos em um setting de grupo e permanece em tarefa por 75% do período. A criança vai responder a 10 diferentes instruções em grupo ou questões sem dica direta em um grupo de 5 ou mais crianças (ex.: “Todo mundo levanta.” “Alguém tem uma blusa azul?”). A criança vai adqurir um comportamento novo por dia em um formato de ensino em grupo envolvendo 5 ou mais crianças. A criança vai sentar em uma sessão de grupo com duração de 20 minutos, envolvendo 5 crianças, sem comportamento disruptivo e respondendo a 10 questões intraverbais. ESTRUTURA LINGUÍSTICA – NÍVEL 3 LINGUÍSTICA 11-M Emite inflexões nominais combinando 10 substantivos raízes com sufixos para plurais (ex.: cachorros x cachorros) Nomes e verbos promovem a fundação para a estrutura linguística. Nomes e verbos podem ser modificados e combinados em um número de formas quase infinito. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Assim, antes de fornecer ensino intensivo em palavras que modificam um nome ou um verbo (ex.: adjetivos, preposições, pronomes, advérbios, afixos) ou palavras que combinem nomes e verbos (ex.: conjunções, disjunções, artigos ou afixos) é essencial que uma criança tenha um repertório sólido de nomes e verbos. Inflexões são um modo que palavras de raiz podem ser modificadas, e a emissão correta da criança de inflexões representa um marco do desenvolvimento linguístico significante. Um afixo flexivo “transmite informação gramatical” sobre a palavra raiz (usualmente um nome ou um verbo) para o ouvinte. Nomes (e pronomes) tem dois tipos de marcadores flexionais: número e possessivos. Um nome como “cachorro” pode ser flexionado por uma resposta adicional que identifica quantos cachorros (número) e aspectos e propriedade ou posse. Em termos leigos, há mais que um cachorro presente e o que é “possuído” pelo cachorro(s)? Em uma análise de um tato de pluralidade, por exemplo, há dois antecedentes não verbais (SD), o cachorro e o número de cachorros. A resposta “cachorro” é controlada pelo tipo de animal visto e o sufixo “s” (ou “etiqueta gramatical”) é controlado pelo SD não verbal de mais de um cachorro. Assim, este tipo de comportamento verbal representa um tato complexo contendo dois antecedentes separados e duas respostas separadas (ex.: cada resposta tem uma fonte separada de controle antecedente). Plural e inflexões de posse ocorrem em todos os operantes verbais e habilidades de ouvinte (ex.: ecóico, mando, tato, intraverbal, LD e LRFFC). Uma vez que a criança esteja emitindo com sucesso pelo menos alguns plurais ou etiquetas de posse, corretamente, é importante ter certeza que essas habilidades verbais estão generalizadas para uma variedade de estímulos não verbais. Por exemplo, se uma criança pode tatear pluralidade para animais e brinquedos, eles devem ter créditos para este marco do desenvolvimento, mas eventualmente é essencial que a criança seja capaz de tatear pluralidade de muitas coleções de nomes apresentados (ex.: colheres, livros e árvores) e eventualmente usar a correta emissão para plurais irregulares (EXEMPLO DE PLURAIS IRREGULARES EM PORTUGUÊS). Além disso, como mencionado acima, o ensino de pluralidade para mandos, tatos e LD é essencial, também. Por exemplo, na pluralidade intraverbal, o estímulo verbal “O que você calça no seu pé?” deveria eventualmente avocar “sapatos” não “sapato”. Este exemplo de pluralidade demonstra como a estrutura linguística tradicional e a análise de Skinner, do comportamento verbal, oferecem componentes essenciais de avaliação de Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. linguagem e intervenção para crianças com atraso de linguagem (ex.: forma e função). Atividades adicionais para desenvolver vários aspectos de habilidades gramaticais mais complexas podem ser encontradas nas seções correspondentes do VB-MAPP Análise de Tarefas de Estrutura Linguística. LINGUÍSTICA 12-M Emite inflexões verbais combinando 10 verbos raiz com afixos para sentenças do passado regulares (ex.: jogava) e 10 verbos raiz com afixo para sentenças no futuro (ex.: vão jogar). Verbos podem também ser modificados em uma variedade de formas, por exemplo, adicionando advérbios que contam onde e como uma ação poderia ser realizada (ex.: “esconder rápido”). Verbos podem também ser modificados com inflexões que promovem marcadores de tempo para quando uma ação foi realizada. Há três marcadores de tempo básicos (ou simples): passado, presente e futuro. Um importante marco do desenvolvimento em desenvolvimento linguístico é a emissão apropriada desses marcadores de tempo com verbos. A maioria das crianças com desenvolvimento típico adquirem essas inflexões juntamente com muitas outras convenções gramaticais, sem treino formal, mas através do processo de reforçamento automático e modelagem automática (Palmer, 1996). Contudo, é comum que crianças com atraso na linguagem, exijam instrução formal a fim de corretamente inflect verbos com marcadores de tempo. Uma vez que a criança seja capaz de passar o marcador do desenvolvimento atual, as mesmas questões descritas acima para inflexões de nome são relevantes. Especificamente, o foco deveria estar na generalização e uso funcional da inflexão em todos os operantes verbais diferentes e repertório de ouvinte. Alés disso, verbos também tem formas irregulares (ex.: vou e fui, sou e era) que frequentemente devem ser ensinados diretamente. LINGUÍSTICA 13-M Emite 10 diferentes frases nominais contendo pelo menos 3 palavras com 2 modificadores (ex.: adjetivos, preposições, pronomes) (ex.: Ele é meu fantoche. Eu quero sorvete de chocolate.). Frases nominais consistem de um nome como chefe de um grande conjunto de outras palavras. A maioria dos modificadores comuns são aqueles que descrevem uma propriedade do nome (adjetivo), a localização do nome em relação a outros nomes (preposições), ou palavras que tomam o lugar de nomes (pronomes). Outros Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. modificadores (ex.: determinantes) devem limitar um nome, tais como artigos (ex.: um, e, o) e demonstrativos (ex.: este, aquele, estes e aqueles). Há muitos modificadores adicionais na maioria das línguas e agora os sistemas de classificação mais detalhados (ex.: pré determinadores e pós determinadores) mas uma descrição deles vai além do escopo deste sistema de avaliação e colocação. Como previamente mencionado, um medida comum em linguística é o Comprimento de Expressão Significativa (MLU), que geralmente consiste do número médio de morfemas (“elocução com significado específico ou função gramatical”) em uma frase ou sentença. Em contraste, este marco do desenvolvimento de estrutura linguística, tem enfoque em palavras inteiras mais do que morfemas individuais a fim de garantir que maiores modificadores (adjetivos, preposições, etc.) são corretamente incluídos em uma frase nominal, algumas frases nominais individuais podem conter 5 a 10, ou mais, morfemas individuais. Se a elocução de uma criança apropriadamente contém dois ou mais dos principais modificadores, o enfoque é novamente na generalização e uso das habilidades nos outros repertórios de linguagem (ex.: mando, tato). Além disso, o enfoque deveria ser na expansão da elocução para incluir mais modificadores e eventualmente conectando a frase nominal com a frase verbal (Estrutura Linguística Nível 3-15). LINGUÍSTICA 14-M Emite 10 diferentes frases verbais contendo pelo menos 3 palavras com 2 modificadores (ex.: advérbios, preposições, pronomes) (ex.: Empurreme forte. Suba os degraus.). Frases verbais consistem de um verbo como chefe de um grande conjunto de outras palavras. E como as palavras adicionais em uma frase nominal, essas palavras modificam a rima em alguma de uma série de maneiras. Verbos podem ser subdivididos em intransitivos (eles permanecem sozinhos e não exigem modificadores, por exemplo, “sorrir”), transitivos (eles exigem ser seguidos por uma frase nominal, por exemplo, “Ele jogou...”) e vinculação (eles conectam o sujeito à descrição daquele sujeito, por exemplo, “O cachorro está latindo.”). Todos esses tipos de verbos podem incluir modificadores (eles contam ao ouvinte alguma coisa a mais sobre a ação principal) como advérbios, preposições e pronomes. Uma vez que a criança alcance este marco do desenvolvimento lingüístico, o enfoque é em expansão, generalização, variação e uso de todos os operantes elementares Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. e habilidades de ouvinte. O próximo passo é para conectar nomes e frases verbais para formar sentenças gramaticais completas. LINGUÍSTICA 15-M Combina frases verbais e nominais para produzir 10 diferentes cláusulas (clauses) sintaticamente corretas ou sentenças contendo pelo menos 5 palavras (ex.: O cachorro lambeu meu rosto). Sentenças podem ser feitas de palavras individuais, cláusulas (clauses) ou conexões entre duas ou mais cláusulas (clauses). Tipicamente, uma sentença contém ambos, o nome e a frase verbal. Uma criança que alcança este marco do desenvolvimento lingüístico através de todos os operantes verbais e habilidades de ouvinte é usualmente quem pode se beneficiar de um setting educacional menos restrito, como é promovido em uma sala de aula de educação regular. Objetivos sugeridos de programas educacionais individualizados para estrutura lingüística: Nível 3 (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e os modifique de maneira apropriada para a criança) A criança vai demonstrar um Comprimento de Expressão Significativa (MLU) de 4 palavras e muitas sentenças estão com a ordem correta das palavras. A criança vai emitir 50 diferentes frases nominais contendo pelo menos 3 palavras com 2 modificadores (ex.: adjetivos, preposições, pronomes). A criança vai emitir 50 diferentes frases verbais contendo pelo menos 3 palavras com 2 modificadores (ex.: adjetivos, preposições, pronomes). A criança vai combinar frases verbais e nominais para produzir 10 diferentes cláusulas (clauses) sintaticamente corretas ou sentenças contendo pelo menos 5 palavras. MATEMÁTICA – NÍVEL 3 MATEMÁTICA 11-M Indetifica como ouvinte os números de 1 a 5 em um arranjo de 5 diferentes números. A capacidade de uma criança em entender números constitui a fundação da matemática. Crianças são frequentemente capazes de identificar números mais rápidos do que letras, por conta da importância imediata dos números para eles, versus as letras. Por exemplo, 1 versus 2 bombons, tem um significado que A versus B não tem. A Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. capacidade de selecionar um número específico de um grupo de outros números demonstra uma boa habilidade de discriminação visual, porque o estímulo em um arranjo de todos os números parece similar. Tatear números pode também ser ensinado ao mesmo tempo como LD, neste ponto, passar para os números depois de 5, é apropriado. Atividades adicionais que são importantes, neste nível inicial, consistem de generalização de diferentes fontes, cores, formas e estilos de números, pareando os números com os outros e praticando a rotina de contar e preencher números que estejam faltando (ex.: 1, 2 ...). Há uma variedade de jogos e músicas de números que também são muito valiosos como “1 batata, 2 batatas...” “5 macaquinhos pulando na cama...”. Atividades adicionais para ensinar habilidades de matemática podem ser encontradas nas seções correspondentes do VB-MAPP Análise de Tarefas de Matemática. MATEMÁTICA 12-M Tatear os números de 1 a 5 Uma vez que a criança pode identificar os números de 1 a 5 de maneira consistente (e eles são generalizados), o enfoque pode ser em contar itens com uma correspondência de um a um (ex.: Quantos tem?), tatos e LD para os números de 6 a 10 e rotina de contar além de 10. Além disso, a variedade de outras atividades relacionadas à matemática deveria ser incorporada no tempo determinado para matemática. Estas atividades incluem medidas simples (ex.: grande e pequeno), geometria simples (círculo, quadrado e triângulo), sentido especial (ex.; preposições), padrões (aplaudir, pisar, aplaudir, pisar) e classificação (sorting). Muitas dessas habilidades estão contidas em outras seções do VB-MAPP. MATEMÁTICA 13-M Conta de 1 a 5 de um conjunto maior com correspondência 1 a 1 (ex.: Dê-me 4 carros. Agora me dê 2 carros). Contar objetos com correspondência 1 a 1 é o maior marco do desenvolvimento no desenvolvimento das habilidades numéricas. Isto demonstra que a capacidade da criança de previamente se habituar a contar está em um contexto funcional. Contar um número específico de um conjunto maior de itens é importante (caso contrário, a criança só para de contar quando os itens acabam), como a enumeração (ênfase no número final), ambas demonstram correspondência verdadeira entre número falado e a quantidade contada. Neste ponto, deveria haver um aumento no enfoque dos outros aspectos (MINHA CÓPIA ESTÁ APAGADA P. 233, LINHAS 5 E 6 DE BAIXO Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. PARA CIMA) descritos acima. Uma variedade de atividades matemáticas funcionais pode ajudar a criança a aprender muitas habilidades relacionadas à matemática. Por exemplo, habilidades de medida podem ser desenvolvidas colocando água dentro e fora de potes e trabalhando com cheio e vazio, ou barulhos podem ser apresentados como alto e quieto. Padrões podem ser mais complexos e locações como primeiro e último, superior e inferior, perto e longe e marcadores de tempo (ontem, hoje e amanhã) podem ser introduzidos, também. MATEMÁTICA 14-M Identifica como ouvinte 8 diferentes comparações envolvendo medidas (ex.: mostre para mim mais ou menos, grande ou pequeno, cheio ou vazio, alto ou quieto). Muitas das habilidades de comparação são identificadas como habilidades prématemáticas e alguns programas de matemática do jardim de infância, começam com esses conceitos matemáticos. Crianças adquirem essas habilidades at widely varying ages, muitas vezes devido a quantidade de instrução específica que eles recebem enquanto estão crescendo. Neste ponto, em matemática, o trabalho com instrução continuada é necessário na aprendizagem de vários aspectos dos números como parear uma quantidade específica de itens para um número específico e vice-versa (ex.: entregue 6 carros para a criança e peça para ela selecionar o número escrito que corresponde com a quantidade). Estes tipos de atividades são comuns para folhas de trabalho independente e atividades encontradas em muitos livros de matemática do jardim de infância. MATEMÁTICA 15-M Faz o pareamento corretamente um número escrito com uma quantidade e uma quantidade com um número escrito, para os números de 1 a 5 (ex.: faz o pareamento do número com a figura de 3 caminhões). Uma vez que a criança atinja este marco do desenvolvimento e demonstre que as habilidades pré-matemáticas contidas nos níveis 3 a 13 de Matemática, ele está geralmente pronto para começar adições simples. Outras habilidades relacionadas à matemática que podem ser apropriadas para uma criança neste ponto são conceitos de tempo (ex.: manhã, noite, ontem, hoje e amanhã), conceitos de dinheiro (centavo e níquel), ordenar tamanho e posição (ex.: posicionar do pequeno ao grande, do primeiro ao último) e o uso de ferramentas de medida (ex.: escalas e réguas) podem ser Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. apropriados. Há uma variedade de materiais comercialmente disponíveis para o desenvolvimento dessas habilidades matemáticas logo cedo e uma vez que a criança alcance este nível ele provavelmente irá se beneficiar do currículo padrão fornecido por muitos programas educacionais regulares. Objetivos sugeridos de programas educacionais individualizados para matemática: Nível 3 (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e os modifique de maneira apropriada para a criança) A criança vai ter a rotina de contar até 30. A criança vai tatear e identificar como ouvinte os números de 1 a 10. A criança vai demonstrar correspondência 1 a 1 em contar até 10. A criança vai fazer o pareamento número-quantidade e quantidade-número para os números de 1 a 10. A criança vai responder corretamente para tarefas de ouvinte envolvendo 10 diferentes conceitos de matemática, como mais e menos, muito e pouco, comprido e curto, primeiro e último, perto e longe, etc. CONCLUSÃO Análise aplicada do comportamento tem tido um impacto significante no tratamento de indivíduos com autismo ou outros déficits no desenvolvimento ao longo dos últimos 50 anos. O programa atual sugere que novos ganhos são possíveis fazendo uso sistemático da análise conceitual de Skinner do comportamento verbal, juntamente com os marcos do desenvolvimento típico como a estrutura básica para programas de avaliação e intervenção. O VB-MAPP traz essas diferentes áreas de estudo, juntas, em um conjunto de medidas e avaliações quantificáveis que identificam a aprendizagem da criança, linguagem e necessidades sociais. Os resultados das avaliações ao longo do programa VB-MAPP Placement podem ajudar a guiar o desenvolvimento de um programa de intervenção individualizada que permita que a criança alcance seu potencial máximo. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA. Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.