Uploaded by Rafael Camargo

Glossario Mecânica

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GLOSSÁRIO
de carbono, maior a dureza e menor a
dutilidade do aço. Clique aqui para mais
Letra: A
informações
ABM
Associação Brasileira de Metalurgia e de
Materiais
Aço de alta resistência (mecânica) e baixa
liga (ARBL em português)
São aços que contêm pequenas adições de
elementos de liga, como nióbio, titânio,
vanádio e outros, que no entanto aumentam
muito a resistência mecânica do aço através
de formação de carbetos desses elementos
ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas
Abrasão
Desgaste pela fricção de um material sólido
em contato com outro sólido
Acabado a frio
Produto final após etapa final de laminação a
frio, trefilação ou qualquer outro tipo de
trabalho a frio.
(NbC, TiC, VC e etc.), que contribuem para
aumentar significativamente a resistência
mecânica do aço.
Aço galvanizado
Aço revestido por uma camada de zinco, a
qual o protege contra a corrosão, que de
outro modo destruiria o aço.
Acabado a quente
Produto resultante da etapa final de trabalho
a quente, como laminação a quente,
forjamento, extrusão e etc.
Aço 1020
Aço 1020 é um aço carbono comum
contendo 0,2 % de C (classificação AISISAE), ou seja, uma liga Fe-C com baixo teor
de C.
Aço 1045
Aço 1045 é um aço carbono comum
contendo 0,45 % de C (classificação AISISAE),ou seja, uma liga Fe-C com baixo teor
de C, porém um pouco mais alto.
Aço Carbono
Liga de ferro-carbono contendo de 0,008%
até aproximadamente 2,0% de carbono, e
outros elementos residuais, resultantes do
processo de fabricação, como fósforo,
enxofre, manganês e silício. A maior parte do
aço produzido no mundo é do tipo aço
carbono. Em regra geral, quanto maior o teor
Aço Inoxidável
Aço contendo, no mínimo, 11,5% de cromo,
com grande resistência à corrosão. Pode ser
encontrado com diversas microestruturas e
propriedades sob as formas: martensítico,
ferrítico, austenítico, ou duplex. Clique aqui
para mais informações
Aço-Liga
Aço com propriedades modificadas graças à
adição de outros elementos ao ferro e ao
carbono. A gama de elementos de liga é
grande e suas proporções podem variar,
sendo, assim, os aços ligados uma família de
materiais extremamente diversificada. Clique
aqui para mais informações.
Alto-Forno
Forno onde elementos sólidos como minério
de ferro, coque e fundentes são combinados
em alta pressão com um sopro de ar quente,
reduzindo continuamente o minério de ferro
em ferro líquido
Anodização
Processo utilizado para aumentar a
resistência à corrosão das ligas de alumínio,
através da oxidação deliberada, geralmente
eletrolítica, que leva ao aumento da
espessura da camada de óxido passivada
(Al2O3) naturalmente formada, a qual, mais
espessa, funciona como uma barreira mais
eficiente à ação de agentes corrosivos,
conferindo maior resistência à corrosão às
ligas de alumínio.
ASTM
American Standard of Testing and Materials
Ataque Químico
Em metalografia, trata-se de uma técnica de
revelação de detalhes estruturais por reações
diferenciadas dos elementos da superfície da
amostra com o reagente químico aplicado
Austenita
Fase do aço cúbica de face centrada (CFC),
com boa resistência mecânica, apreciável
tenacidade, amagnética, com solubilidade
máxima de carbono de 2%
Austenitização
Transformação da estrutura da matriz
existente em estrutura austenítica através de
aquecimento. Pode ser parcial (aquecimento
dentro da faixa de transformação) ou
completa (aquecimento acima da faixa de
transformação).
Austêmpera
Tratamento isotérmico composto de
aquecimento até a temperatura de
austenitização, permanência nesta
temperatura até completa equalização,
resfriamento rápido até a faixa de formação
da bainita, permanência nesta temperatura
até completa transformação. Utiliza-se para
peças que necessitam de alta tenacidade
(efeito-mola).
Letra: B
Bainita
Microestrutura de cementita dispersa em
ferrita, obtida por transformação, em baixa
temperatura (200 a 550 ºC), da austenita
Barra
Produto retilíneo, não plano, cuja seção
transversal é constante e constitui figura
geométrica simples.
Beneficiamento
Tratamento térmico composto de têmpera
seguida de revenimento, em temperatura
adequada, destinado a obtenção de maior
tenacidade combinada com certas
propriedades de resistência. Utiliza-se para
peças/ferramentas que necessitem de uma
boa confirmação de rigidez e tenacidade.
Bloco
Tarugo quadrado com seção geralmente
superior a 6"x6", normalmente usado para a
fabricação de vigas
Bobina
Chapa ou tira enrolada em forma cilíndrica
Bolha
Cavidade de uma peça fundida, ou metal
depositado por solda, causada pela retenção
de gases durante a solidificação
Brasagem
Junção de duas partes metálicas pela fusão
de um outro metal com ponto de fusão mais
baixo, esta técnica é chamada de solda forte
Bronze
Liga de cobre e estanho. Clique aqui para
mais informações
Letra: C
ao ponto de provocar corrosão-fadiga, além
de arrancar pequenas porções de material
Carbonitretação
Tratamento termoquímico em que se
promove o enriquecimento superficial
simultâneo com carbono e nitrogênio.
Utiliza-se para peças que necessitem de alta
dureza superficial, alta resistência à fadiga de
contato e submetidas a cargas superficiais
moderadas.
devido ao impacto da ação mecânica. Assim,
o dano por cavitação pode ser resultado da
corrosão ou da ação mecânica, ou desses
dois fatores atuando conjuntamente. Em
casos de cavitação suave, provavelmente
predomina a ação química, que não pode ser
evitada por proteção catódica. Quando
predomina a ação mecânica, o dano só pode
ser evitado pela eliminação da condição de
Carepa
Película de óxido de ferro que se forma na
superfície do aço laminado a quente, é
removida com sprays de água em alta
pressão ou outros métodos
Cavaco
No que se refere à Metalurgia, e mais
especificamente à Usinagem dos Metais,
cavaco é o termo que significa fragmento
resultante do processo de corte dos metais.
Assim sendo, numa operação de usinagem
de metais, como, por exemplo a fresagem do
alumínio, cavaco de alumínio é o fragmento
deste metal que resulta da ação da
ferramenta de fresagem sobre um bloco de
alumínio que está sendo fresado. De um
modo geral, em termos de volume ou massa
de material, havendo conservação de massa,
a massa do bloco inicial é equivalente à
soma da massa da peça resultante com a
massa total dos cavacos.
Cavitação
O dano por cavitação acontece quando um
líquido turbulento forma bolhas que entram
em colapso ao incidirem sobre a superfície
metálica, rompendo a camada passivada
protetora de óxido, caso haja alguma,
iniciando assim a formação de pites, que
podem ser densos o suficiente para provocar
o surgimento de uma certa aspereza na
superfície do material, ou mesma encruá-la
cavitação, através de modificações no projeto
do equipamento.
Cementação
Tratamento termoquímico em que se
promove enriquecimento superficial com
carbono, por difusão. Utiliza-se para peças
que necessitem de alta dureza superficial,
alta resistência à fadiga de contato e
submetidas a cargas superficiais elevadas
Cementita (Fe3C)
Carboneto de Ferro (Fe3C). Fase muito dura
e quebradiça, de estrutura ortorrômbica
Chapa
Chapa é o material com até 4,775 mm de
espessura e largura superior a 508 mm.
Produto plano de aço, com largura superior a
500mm, laminado a partir de placa
Chapa fina
Chapa cuja espessura é igual ou inferior a 5
mm e igual ou superior a 0,30 mm
Chapa grossa
Chapa com espessura superior a 5 mm,
também chamada de placa
Cianetação
Carbonitretação realizada em meio líquido.
Cisalhamento
Modo de deformação em que a tensão
aplicada é paralela à superfície sobre a qual
se aplica. Escoamento plástico: tipo de
deformação na qual o material já superou a
etapa de deformação elástica, sofrendo
então deformação permanente (plástica).
Coalescimento
Tratamento térmico de recozimento com a
finalidade de se obterem os carbonetos sob
forma esferoidal. Usualmente é caracterizado
por permanência em temperatura
ligeiramente superior ou inferior ao ponto A1
ou oscilação em torno de A1 e resfriamento
lento. Também denominado esferoidização.
Utiliza-se para produtos que necessitem de
dureza baixíssima para poderem ser
deformadas plasticamente.
molde de areia, que deve ser reconstituído
após cada operação de fundição.
Corpo de Prova (CP)
Amostra de dimensões e geometria
padronizadas submetida a ensaios para a
definição de propriedades do material
Corrosão
Deterioração sofrida por um material em
consequência da ação química ou
eletroquímica do meio, aliada ou não a
esforços mecânicos
Composição (de uma liga)
Proporção dos diferentes elementos que
Corrosão Alveolar
Forma de corrosão, também chamada de
"corrosão por pites", que consiste na
formação de pequenas cavidades (alvéolos
ou pites) localizadas na peça metálica que
podem chegar a perfurar toda a espessura
compõe a liga. Pode ser fornecida em peso
ou em número de átomos
da peça, com pouca ou nenhuma perda de
espessura do material
Conformabilidade
Propriedade do material que se deforma com
facilidade, podendo tomar diversas formas
segundo as cargas submetidas
Contorno de Grão
Superfície entre dois grãos
Corrosão eletrolítica
Denomina-se corrosão eletrolítica aos
processos corrosivos de natureza
eletroquímica que ocorrem em estruturas
enterradas ou submersas devido às
correntes elétricas da interferência (também
chamadas correntes de fuga) que
Coque
Carvão tratado ao forno para a evacuação
dos elementos voláteis. Basicamente
carbono puro, é um dos elementos da
combustão do alto-forno
abandonam o seu circuito normal para fluir
pelo solo ou pela água. Quando elas atingem
instalações metálicas enterradas podem
ocasionar intensa corrosão localizada nas
áreas onde abandonam essas instalações
para retornar ao circuito original.
Coquilha
Coquilha é o molde permanente usado na
Corrosão Galvânica
Corrosão característica que se dá quando
fundição, podendo ser constituído por algum
metal com ponto de fusão mais elevado do
que o metal que está sendo fundido ou por
outros materiais não metálicos como grafite e
alguns materiais cerâmicos. Distingue-se do
dois metais ou duas ligas metálicas distintas
estão em contato mútuo em um meio
corrosivo onde o metal anodo é corroído
Corrosão Intergranular
Forma de corrosão responsável pelo
Deformação
Alteração do comprimento por unidade de
aparecimento de trincas ao longo do
contorno de grãos da estrutura metalúrgica
do material
comprimento inicial
Corrosão sob Contato
Corrosão localizada que acontece quando há
pequena retenção de líquido corrosivo em
cavidades ou espaços confinados na peça
metálica
Corrosão sob Tensão
Forma de corrosão provocada pela existência
de tensões trativas de certo valor em
determinados pontos da peça metálica.
Manifesta-se pelo aparecimento de trincas
intergranulares ou transgranulares
perpendiculares à direção das tensões
Corrosão Uniforme
Forma de corrosão que se manifesta
aproximadamente por igual em toda
superfície da peça em contato com o meio
corrosivo causando uma perda mais ou
menos constante de espessura
Cromo (Cr)
Principal elemento de liga do aço inoxidável,
principalmente proveniente do minério de
cromita. É o elemento 24 da tabela periódica
Cura
Processo de formação dos polímeros
Deformação a frio
Deformação abaixo da temperatura de
recristalização
Deformação a quente
Deformação acima da temperatura de
recristalização
Deformação Elástica
Regime de deformação onde não ocorre
mudança dimensional permanente, isto é,
com o fim do carregamento, o material volta
ao estado inicial
Deformação Plástica
Regime de deformação onde ocorre
mudança dimensional permanente, ocorre
depois que estão excedidos os limites de
deformação elástica
Degasificação à Vácuo
Processo de redução do teor de carbono no
aço. Quando aço líquido é exposto a uma
atmosfera de vácuo, o carbono se combina
com o oxigênio formando monóxido de
carbono e é bombeado. O resultado é um
aço de baixo carbono com alta
conformabilidade.
Letra: D
Dendrita
Tipo de cristal que se forma na solidificação
com aparência de galhos e ramificações
Defeito
a) Qualquer coisa que inviabiliza o uso do
Descarbonetação
Redução do teor de carbono em toda a
material para o uso projetado. Um defeito
para um cliente pode não ser para outro. b)
Imperfeição microestrutural ou da rede
cristalina dos metais
extensão ou parte do material. Utiliza-se para
produtos que necessitem de baixa
permeabilidade magnética. Pode ser
superficial ou total
Descarbonetação parcial
Redução parcial ou total, limitada às
Dureza Rockwell
ao contrário das escalas de dureza Vickers e
camadas periféricas do material.
Brinell, nas quais os valores de dureza são
inversamente proporcionais às dimensões da
indentação, na escala Rockwell os valores
obtidos dependem da profundidade de
penetração, medida automaticamente pelo
durômetro. A dureza Rockwell subdivide-se
em diferentes escalas, designadas por letras
como A, B, C e etc. O que varia é o formato e
o material do penetrador: na escala B (HRB)
Descarbonetação total
Eliminação do carbono em toda a extensão
ou parte do material.
Diagrama de Equilíbrio
Apresentação gráfica das relações das fases
com a composição e os fatores ambientes.
Também conhecido como "Diagrama de
Fases"
Discordância
Defeito linear da estrutura cristalina cuja
movimentação é responsável por diversos
fenômenos como a deformação plástica, o
encruamento, entre outros
Dolomita
Material usado para adicionar óxido de
magnésio ao sínter
Ductilidade ou Ductibilidade
Propriedade do material de sofrer
deformação permanente sem romper
utiliza-se um penetrador esférico menor do
que o penetrador Brinell, enquanto na escala
C (HRC) usa-se um penetrador cônico de
diamante.
Dureza Vickers (HV)
escala de dureza na qual os valores são
obtidos mediante ensaio com um penetrador
de diamante em forma de pirâmide. Uma vez
realizada a indentação em forma de
quadrilátero, mede-se as diagonais do
mesmo e o valor médio obtido é introduzido
em uma fórmula, resultando num valor que é
inversamente proporcional às dimensões da
indentação.
Letra: E
Dureza
Resistência à penetração, ou risco, que um
material apresenta. Existem diferentes
escalas, para diferentes ensaios de dureza
(Rockwell, Brinell, Vickers, Meyer, Shore A,
Shore D, etc.)
Dureza Brinell (HB)
outra escala nos quais os valores resultam
da aplicação de um penetrador esférico feito
de carbeto de tungstênio ou de aço de
elevada dureza. Os valores de dureza são
inversamente proporcionais ao diâmetro
médio.
Elasticidade
Tensão máxima que ainda provoca
deformação elástica
Elongação
No ensaio de tração, é o aumento no
comprimento do corpo de prova após a
ruptura em relação ao comprimento inicial
Empescoçamento
Redução da espessura de um material ou
corpo de prova devido à aplicação de
tensões
Encharcamento
Tempo de manutenção em determinada
Endurecimento por trabalho a frio
Endurecimento por trabalho a frio é o que
temperatura após equalização da mesma em
todos os pontos da peça.
resulta da deformação, geralmente efetuada
através de processos de conformação
mecânica, como laminação, trefilação,
estampagem ou embutimento, por exemplo,
realizada em temperaturas inferiores à
temperatura de recristalização do metal (que
pode ser estimada como a metade da
temperatura de fusão em graus Kelvin).
Quando isso ocorre, são geradas
Encruamento
Aumento da dureza que acompanha um
trabalho de deformação
Endurecimento por chama
Endurecimento por chama: aquecimento por
maçaricos até acima da zona crítica e
seguido de resfriamento rápido, em geral por
óleo solúvel ou água. Este processo é muito
utilizado hoje em dia, principalmente para
têmpera superficial de engrenagens e
têmpera localizada.
Endurecimento por Envelhecimento
Processo de Envelhecimento que aumenta a
discordâncias em grande densidade, as
quais vão se acumulando no interior dos
grãos até formar "emaranhados" que
dificultam a movimentação das novas
discordâncias geradas pelo prosseguimento
da deformação. Essa maior dificuldade de
movimentação das discordâncias provoca um
aumento da tensão necessária para deformar
dureza e a resistência e costuma baixar a
dutilidade. Este processo usualmente
acompanha a solubilização, o trabalho a frio
ou o resfriamento rápido. Também conhecido
como endurecimento por precipitação
(gerar e movimentar novas discordâncias),
que se traduz num aumento de dureza e
resistência mecânica conhecido como
endurecimento por trabalho a frio, também
conhecido como encruamento.
Endurecimento por envelhecimento
Endurecimento produzido por processo de
envelhecimento, geralmente após
solubilização ou trabalho a frio.
Endurecimento secundário
Aumento de dureza que ocorre durante o
ciclo de revenimento
Endurecimento por indução
Endurecimento por indução: aquecimento por
indução até acima da zona crítica e seguido
de resfriamento rápido, em geral por óleo
solúvel ou água. Este processo é muito
utilizado hoje em dia, principalmente para
têmpera superficial de engrenagens e
têmpera localizada.
Endurecimento por precipitação
Endurecimento produzido por processo de
envelhecimento, geralmente após
solubilização ou trabalho a frio.
Endurecimento secundário
Aumento de dureza que ocorre durante o
ciclo de revenimento.
Energia de falha de empilhamento
Como defeito cristalino, toda falha de
empilhamento possui uma energia
associada. Quanto maior a área da falha de
empilhamento, menor a energia de falha de
empilhamento e vice-versa. Quando a
energia de falha de empilhamento é baixa
(grande área de falha de empilhamento) é
mais difícil as discordâncias parciais se
recombinarem para realizar o deslizamento
cruzado (mudança de plano) e assim essa
restrição dificulta o deslizamento das
Envelhecimento interrompido
Envelhecimento realizado em duas ou mais
discordâncias, dificultando a deformação
plástica do metal, diminuindo assim sua
ductilidade. Ao contrário, quando a energia
de falha de empilhamento é alta, menor a
árera de falha, favorecendo a recombinação
das discordâncias parciais, o que favorece o
deslizamento cruzado e a deformação
plástica, aumentando a ductilidade. A energia
de falha de empilhamento varia de metal
temperaturas, com resfriamento até a
temperatura ambiente após cada etapa.
para metal e de liga para liga. O alumínio
possui alta energia de falha de
empilhamento, maior do que a do cobre, que
por sua vez é maior do que a do aço
inoxidável austenítico. Em geral, elevados
teores de elementos de liga baixam a energia
de falha de empilhamento.
Ensaio
Teste padronizado para medir propriedades
do material. Os ensaios mais comuns são de
dureza, de impacto e de tração. São ensaios
destrutivos, isto é, onde há inutilização da
amostra
Ensaio Não Destrutivo (END)
Teste padronizado para medir propriedades
do material sem que haja inutilização da peça
Envelhecimento natural
Envelhecimento espontâneo de uma solução
supersaturada que ocorre na temperatura
ambiente.
Envelhecimento progressivo
Envelhecimento realizado com variação de
temperatura, por etapas ou continuamente.
Enxofre no aço inoxidável
O enxofre piora praticamente todas as
propriedades mecânicas e a resistência à
corrosão do aço inoxidável. Cada aço inox
admite um determinado teor de enxofre
máximo, dependendo de suas aplicação
específica, mas em geral são limites muito
baixos, em torno de 0,03 % ou menos...
Escarfagem
Rebarbação, usualmente com chama de
oxiacetileno, de lingotes ou outros produtos
semi-acabados para tirar defeitos antes das
operações de laminação a quente
Escória
ou amostra. Os ENDs mais comuns são o
ensaio de líquidos penetrantes, partículas
magnéticas, Raios-X e o ultra-som
Rejeito da redução de minério de ferro, tratase basicamente de óxidos e outras
impurezas
Envelhecimento
Alteração das propriedades de ligas
metálicas com o tempo, geralmente lenta a
temperatura ambiente e mais rápida com a
elevação da temperatura.
Esferoidização
Ver Coalescimento.
Envelhecimento artificial
Envelhecimento intencional que ocorre acima
da temperatura ambiente.
Estrutura dendrítica
A estrutura dendrítica se forma no processo
de fundição, quando a velocidade de
resfriamento é muito lenta, como, por
exemplo, no caso de fundição em molde de
areia. Caracteriza-se pela formação de grãos
em forma de galhos de árvores (com
ramificações), pois o termo vem do idioma
grego, no qual dendros quer dizer árvore.
Estrutura heterogênea dos metais
A estrutura dos metais é considerada
heterogênea quando apresenta diferenças
marcantes de uma região para outra região
da amostra. Por exemplo: segregação
resultante de fundição inadequada, quando
algumas regiões são muito mais ricas em
soluto do que outras. Outro exemplo:
diferença de tamanho de grão acentuada de
uma região para outra, devido a tratamento
térmico ou soldagem inadequados. Outro
exemplo: descarbonetação na superfície de
uma peça de aço, devido à exposição desta
superfície a altas temperaturas por tempo
prolongado.
Extrusão
Operação de conformação provocada pela
passagem do material empurrado através de
uma matriz
Letra: F
Fadiga
Tendência à ruptura sob carga inferior ao
limite de resistência à tração, quando o
material é sujeito a ciclos repetidos de
tensões
Estruturas de Widmanstäten
Falha de empilhamento
Defeito planar que surge quando a sequência
de empilhamento dos planos cristalinos é
modificada. Os planos cristalinos mais
densos, nos quais ocorre o deslizamento de
discordâncias, são empilhados
espacialmente numa sequência que envolve
Formações microestruturais que surgem em
algumas ligas metálicas e que se
caracterizam pelo formato de agulhas ou
plaquetas, que crescem de tal modo que se
alinham em determinados planos ou direções
cristalográficos. Este tipo de microestrutura
aparece em ligas de ferro (a chamada ferrita
de Widmanstäten, por exemplo) e de titânio
(em algumas ligas alfa+beta, por exemplo)
um deslocamento espacial pré-definido. Por
exemplo: os planos (111) da célula unitária
CFC são empilhados numa sequência do tipo
ABCABCABC... na qual o primeiro plano
ocupa uma posição inicial A, o segundo
plano é deslocado no espaço para uma
posição B, o terceiro plano para a posição C,
sendo que o quarto plano volta para a
mesma posição A, o quinto plano volta para a
como resultado de um resfriamento muito
lento a partir de uma temperatura
relativamente alta, já no estado sólido.
posição B e assim sucessivamente. Quando
esta sequência é interrompida, mudando de
ABC para ABA na célula unitária CFC, por
exemplo, ocorre uma falha de empilhamento,
a qual é acomodada geometricamente ao ser
delimitada por duas discordâncias,
denominadas discordâncias parciais.
Eutetóide
Reação termicamente reversível em que uma
fase sólida se transforma no equilíbrio e no
resfriamento em duas outras fases sólidas
Ferrita
Eutético
Reação termicamente reversível em que uma
fase líquida se transforma no equilíbrio e no
resfriamento em duas fases sólidas
Fase do ferro com estrutura cúbica de corpo
centrado (CCC), com boa dutilidade
Ferro doce
Ferro doce é a denominação que se dá a
uma liga ferrosa com teor de carbono muito
baixo, em torno de 0,08 %, ou menos, e
igualmente baixíssimos teores de outros
largura superior a 500mm, produzidos com
tolerâncias dimensionais mais restritas que
elementos.
do que as de chapa fina
Ferro Fundido
Liga de ferro-carbono com teores de carbono
acima de 2,0 %. Dependendo da
microestrutura (presença de grafita ou não,
forma da grafita), variam as propriedades e
apelações do ferro fundido: branco, cinzento,
maleável, nodular
Folha-de-Flandres
Folha recoberta de estanho, usada
principalmente na indústria de embalagens
Forjamento
Processo de fabricação descrito por
deformação mecânica de um metal aquecido
através de martelamento ou prensagem
Ferro Gusa
Produto do alto-forno que será
posteriormente refinado na aciaria ou que
pode ser vendido tal qual
Ferro-liga
Trata-se de ligas de ferro com outros metais
que tomam parte como matéria-prima no
processo de fabricação do aço
Ferrosos
Ligas à base de ferro, ou seja, nas quais o
ferro é o elemento majoritário, como os aços
comuns, aços inoxidáveis, aços ligados de
diversos tipos, ferros fundidos e ferro-ligas.
Fio-máquina
Produto laminado a quente, nao plano, cuja
seção transversal é constante e constitui
figura geométrica simples. Geralmente é
fornecido em rolos
Fluência
Fenômeno pelo qual os metais e ligas
tendem a sofrer deformações plásticas,
quando submetidos por longos períodos a
tensões constantes, porém inferiores ao
limite de resistência normal do material.
Normalmente ocorre a altas temperaturas
Folha
Produto laminado a frio, plano, com
espessura igual ou inferior a 0,3 mm e com
Forno a Arco Elétrico
Equipamento de produção de aço onde
sucata é fundida graças a energia
proveniente de um arco elétrico gerado por
eletrodos
Fragilidade
Por fragilidade entende-se a incapacidade,
total ou parcial, de um metal ou liga metálica
deformar-se antes de fraturar, sendo portanto
o oposto de dutilidade.
Fragilidade pelo Hidrogênio
Perda de dutilidade causada pela difusão de
hidrogênio no metal
Fratura
Separação da peça em duas ou mais partes,
pode ser catastrófica ou não. Existem
diferentes tipos não-excludentes de
classificação de fratura: dútil, frágil, por
fadiga, intergranular, transgranular,...
Fratura frágil
A fratura frágil é aquela que ocorre de
maneira catastrófica, sem que haja tempo
suficiente para a liberação de energia de
deformação plástica. Pode ser causada por
fatores internos (como a presença de
inclusões não metálicas fragilizantes dentro
do material) ou externos (como agentes
ambientais fragilizantes como hidrogênio, gás
sulfídrico, dióxio de carbono = CO2 e outros).
Ao reduzir a dutilidade/plasticidade do
material, a fragilização acaba por reduzir a
tenacidade (dada pelo produto da resistência
mecânica pela deformação plástica), uma
vez que simultaneamente não é possível
aumentar a resistência mecânica e o módulo
de elasticidade, propriedades mais ligadas à
natureza intrínseca do material.
Frente de solidificação
Também conhecida como interface de
crescimento durante solidificação, é a
interface que separa o metal recémsolidificado do metal líquido remanescente,
sendo que a sua direção de movimentação
depende do gradiente de temperatura e das
condições de resfriamento em geral,
podendo ser difusa (constituída por uma
mistura de regiões ordenadas e
desordenadas e possuindo grande
espessura: cerca de 50 átomos) ou facetada
(caracterizada por uma separação abrupta e
nítida entre fase líquida e fase sólido, com
espessura igual ou inferior a 5 átomos).O
primeiro caso resultada de grandes
diferenças entre as temperaturas liquidus e
solidus, ao passo que o segundo caso resulta
de pequenas diferenças entre as
temperaturas liquidus e solidus. Por sua vez
essa diferença depende da composição
química.
Fundente
Agente limpador de ferro, reagente que
carrega a escória para o topo, permitindo
purificar o ferro
Fundição
Processo de vazamento de um material na
fase líquida em um molde.
Furação
Processo de usinagem de metais no qual o
material é submetido à ação de uma
ferramenta perfurante.
Fusão incipiente
Fusão incipiente é o fenômeno que ocorre
quando um material é aquecido, geralmente
durante tratamento térmico no estado sólido,
a uma temperatura relativamente alta, ou
seja, muito próxima à temperatura de fusão.
Quando isso acontece, devido a flutuações
térmicas na amostra metálica, pode
acontecer que alguns pontos de amostra se
fundam de modo localizado. Essa fusão
localizada e indesejada recebe a
denominação de fusão incipiente, a qual
pode ser evitada se o tratamento térmico for
feito numa temperatura não tão elevada.
Letra: G
Galvanização
Recobrimento de aço com uma fina camada
de zinco para aumentar a resistência à
corrosão
Galvanização Eletrolítica
Aplicação de recobrimento de zinco por
eletro-deposição, técnica que permite um
recobrimento mais uniforme do que a
imersão à quente e não influi nas
propriedades mecânicas do material,
recomendado para aplicações onde
resistência à corrosão e aderência de tinta
são mais importantes
Galvanização por imersão à quente
Aplicação de recobrimento de zinco por
imersão da peça em banho de zinco fundido
Galvanoplastia
Processo por meio do qual se faz depositar
sobre um objeto qualquer, que serve de
molde, uma camada de um metal
previamente dissolvido num líquido
submetido à ação de uma corrente eléctrica
Grafita
Forma mais comum do carbono, tem
estrutura lamelar
Grãos
Cristal individual de mesma orientação de
rede cristalina num agregado policristalino
Letra: H
Hematita (Fe2O3)
Principal constituinte ferroso dos minérios de
ferro encontrados no Brasil, tanto em Minas
Gerais quanto no Pará (Carajás).Sua
composição química corresponde a 70% de
ferro e 30% de oxigênio. Ela se apresenta
nos jazimentos de diferentes formas:
hematita compacta, hematita pulverulente
"blue dust" e principalmente itabirito que é
uma mistura de hematita e sílica. As frações
finas desse minério utilizadas nos processos
de sinterização e pelotização, tem como
origem principal as frações obtidas a partir da
concentração do itabirito.
Hidrodeformação
Processo onde um tubo é conformado na
forma de uma matriz com a aplicação de
pressão de água. Este processo permite
altas deformações
Hipereutetóide (aço)
Aço com teor de carbono maior que 0,8%
Hipoeutetóide (aço)
Aço com teor de carbono menor que 0,8%
Homogeneização
Manutenção de uma liga a alta temperatura
para eliminar ou diminuir, por difusão, a
segregação química
Homogeneização
Manutenção de uma liga a alta temperatura
para eliminar ou diminuir, por difusão, a
segregação química.
HSLA
High Strength Low Alloy. Tipo de aço onde
alta resistência, e em alguns casos alta
resistência à corrosão atmosférica ou boa
conformabilidade, são obtidos com a adição
de pequenas quantidades de elementos de
liga como vanádio, titânio ou nióbio
Letra: I
Impureza
Qualquer substância metálica ou não,
estranha à composição específica dos metais
e ligas, que aparece geralmente como
consequência do processo de fabricação
Inclusão
Fase não-metálica (óxidos, sulfetos,
silicatos,...) não constituinte do metal ou liga
considerado
Inclusões Não Metálicas em Aços
São denominadas inclusões não metálicas as
partículas de compostos com diferentes
composições químicas (óxidos, sulfetos,
silicatos, nitretos e outros tipos) que surgem
em meio à matriz dos diferentes tipos de
aços, como decorrência dos processos de
fabricação dessas ligas ferrosas, geralmente
ainda no estado líquido, que muitas vezes
não permitem a eliminação completa dessas
impurezas, provenientes de diversas fontes
(matéria-prima, condições ambientais
durante a fabricação e outras), que assim
ficam retidas no material após todos os
processos de fabricação, no alto forno,
aciaria, lingotamento contínuo e processos
de conformação mecânica (laminação,
trefilação e outros). Mais informações:
http://www.infomet.com.br/acos-e-ligasconteudo.php?cod_tema=9&cod_secao=10&
mm aproximadamente), sendo as folhas e
fitas os produtos com espessura inferior a
cod_assunto=121
este limite. A diferença entre folha e tira é
dada pela largura do produto: quando inferior
a 24 polegadas (609,6 mm) denomina-se tira
e acima desse valor define-se como folha.
Letra: L
Laminação
Processo de deformação plástica dos metais
no qual o material passa entre rolos, com
altas tensões compressivas devido à ação de
prensagem dos rolos, e com tensões
cisalhantes superficiais resultante da fricção
entre os rolos e o metal.
Laminação a Frio
Etapa final do processo de laminação que
tem por objetivo o acabamento do metal, no
qual o mesmo, inicialmente recebido da
laminação a quente como chapa grossa, tem
sua espessura reduzida para valores bem
Laminado a quente
Produto resultante do processo de laminação
em alta temperatura do lingote ou placa
fundida e que resulta na produção de chapa
grossa, vergalhão, barra, tubo ou perfil, que
são os chamados laminados a quente,
destinados à laminação a frio, etapa seguinte
do processo de fabricação.
Latão
Liga de cobre e zinco
Ledeburita
menores, normalmente à temperatura
ambiente.
Microestrutura eutética de austenita e
cementita
Laminação a Quente
Etapa inicial do processo de laminação no
qual o material é aquecido a uma
temperatura elevada (no caso de aços inicia
entre 1100 e 1300 ºC e termina entre 700 e
900 ºC, porém no caso de não-ferrosos estas
temperaturas normalmente são bem mais
Liga Metálica
Material contendo dois ou mais elementos
metálicos
baixas) para que seja realizado o chamado
desbaste dos lingotes ou placas fundidas.
elementos, estes estão presentes em teores
muito baixos, considerados residuais.
Exemplo: Latão (cobre-zinco), cuproníquel
(cobre-níquel), duralumínio (alumínio-cobre).
Laminado a Frio
Produto resultante da laminação à
temperatura ambiente, sob a forma de
chapas finas, fitas e folhas finas, de
esmerado acabamento superficial, com
propriedades mecânicas melhoradas e
rigoroso controle dimensional. A diferença
entre chapa e folha é dada pela espessura
do produto, pois de um modo geral o termo
chapa fina aplica-se a produtos com
espessura superior a 1/4 de polegada (6,35
Ligas binárias
Ligas constituídas por apenas dois
elementos, e, no caso de haver outros
Ligas ternárias
Ligas constituídas por três elementos
presentes em teores significativos. Exemplo:
Alpaca (cobre-zinco-níquel), latão com
chumbo (cobre-zinco-chumbo) e alumíniomagnésio-silício (série 6XXX da Aluminum
Association).
Limite de Escoamento
Resistência máxima a deformação elástica
Limite de Fadiga
Tensão máxima cíclica que pode ser aplicada
num material de modo que ele resista sem
romper a um número infinito de ciclos
Limite de Resistência
Tensão máxima suportada sem rompimento
da peça ou corpo de prova
Lingotamento Contínuo
Processo que continuamente produz placas
ou tarugos a partir do aço líquido vazado
através de um molde. Já substituiu em quase
todas as usinas siderúrgicas o processo de
lingotamento convencional que consistia em
vazar aço líquido em moldes de lingotes para
posterior processamento
Lingote
Produto bruto resultante da solidificação do
metal líquido em molde metálico, geralmente
destinado a posterior conformação plástica
Lixiviação
Processo de extração de metal de um
minério com o uso de solventes
Letra: M
Maleabilidade
Propriedade que permite a conformação de
uma liga metálica por deformação
Maleabilização
Tratamento térmico aplicado ao ferro branco,
em que o elemento carbono passa a grafita,
na forma arredondada, ou é eliminado.
Ambos os fenômenos podem ocorrer
simultaneamente. O elemento carbono
também pode estar presente em fase ou
fases oriundas da transformação da austenita
(como por exemplo a perlita).
Martensita
Fase metaestável que corresponde a uma
solução sólida supersaturada de carbono em
ferro. É uma fase extremamente dura
Martêmpera
Tratamento térmico isotérmico composto de
austenitização seguida de resfriamento
brusco até temperatura ligeiramente acima
da faixa de formação de martensita, visando
a equalizar a temperatura do material e ao
resfriamento adequado até a temperatura
ambiente. Utiliza-se para peças propensas a
sofrerem empenamentos e que necessitam
das mesmas propriedades alcançáveis pela
têmpera seguida de revenimento
Meios de Resfriamento
Os meios de resfriamento usados no
tratamento térmico do aço são o ambiente do
forno, ar e meios líquidos
Metais leves
Os de baixa densidade, como magnésio
(densidade = 1,74 g/cm3), alumínio
(densidade = 2,73 g/cm3) e titânio
(densidade = 4,5 g/cm3).
Metais pesados
Com alta densidade: chumbo, ferro (7,85
g/cm3), cobre (8,9 g/cm3) e níquel (8,9
g/cm3), por exemplo.
Metalografia
Estudo da microestrutura e das propriedades
dos metais.
Metalurgia do Pó
Técnica de aglomeração de pós metálicos na
forma de peças utilizáveis na indústria. Finos
de metal são compactados a altas pressões
e aquecidos a temperaturas pouco abaixo do
ponto de fusão
Microestrutura
Estrutura com heterogeneidade perceptíveis
apenas ao microscópio e da qual dependem
as propriedades do material
Minério
Mineral comercialmente explorável no estado
puro ou como fonte de outro elemento
Módulo de Elasticidade
No regime elástico, coeficiente de
proporcionalidade entre a tensão e a
deformação percentual
Módulo de Rigidez
No regime elástico, coeficiente de
proporcionalidade entre a tensão cisalhante e
a deformação angular
Letra: N
Não ferrosos
Ligas nas quais outros metais diferentes do
ferro são majoritários, como as ligas de
alumínio, de cobre, de níquel, de titânio e etc.
Niquelagem
Revestimento com níquel, por galvanoplastia,
de objetos de latão ou de ferro, facilmente
oxidáveis
Nitretação
Tratamento termoquímico em que se
promove enriquecimento superficial com
nitrogênio. Utiliza-se para peças que
necessitam de alta resistência á fadiga de
contato, alta resistência ao atrito adesivo e
submetidas a cargas superficiais baixas.
Nitrocementação
Também conhecido por Nitrocarbonetação
Ferrítica: Esse tratamento distingue-se da
Carbonitretação, pelo fato da introdução
simultânea de Nitrogênio e Carbono na
superfície do aço, ser levada a efeito
totalmente no campo ferrítico, ou seja, a
temperatura de tratamento está abaixo de
675ºC, com um tempo médio de 3 horas. A
nitrocementação melhora as características
de resistência ao desgaste e fricção. Melhora
também a resistência a fadiga e a corrosão e
é aplicado em aços carbono, aços liga, aços
inoxidáveis e ferro fundido. O processo é
levado a efeito geralmente em atmosfera
gasosa, consiste de quantidades iguais de
amônia e gás endotérmico.
Níquel
Elemento de liga usado principalmente em
certos aços inoxidáveis. O níquel é
austenitizante e confere boa dutilidade. É o
elemento 28 da tabela periódica.
Normalização
Tratamento térmico, caracterizado por
aquecimento acima da zona crítica e por
equalização nesta temperatura seguida de
resfriamento uniforme ao ar, sem restringi-lo
ou acelerá-lo, até a temperatura ambiente. A
normalização é usada para homogeneizar
composição e tamanho de grão ou para
eliminar resultados de tratamento térmicos
prévios
Nucleação e crescimento de novos grãos
A nucleação e o crescimento de novos grãos
são processos de restauração que ocorrem
quando o metal ou liga é submetido a um
tratamento térmico de recozimento para
recristalização, que é a formação de novos
grãos isentos de deformação que surgem
quando é feito o aquecimento de um metal
ou liga, previamente deformado
mecanicamente, a uma temperatura igual ou
superior à metade da temperatura de fusão
em graus Kelvin (temperatura de
recristalização). Inicialmente ocorre a
recuperação, ou seja, um rearranjo limitado
de discordâncias que por um processo
conhecido como poligonização, que leva à
formação de subgrãos com subcontornos de
baixo ângulo. Havendo energia de
Pelotas Midrex
São pelotas para redução direta a serem
deformação acumulada como força motriz, o
processo de restauração prossegue com a
evolução dos subcontornos que se
transformam em contornos de alto ângulo,
ocasião em que os subgrãos são substituídos
por novos grãos nucleados nos contornos
dos grãos deformados previamente
existentes. E com tempo e temperatura
suficientes, ocorre o crescimento desses
utilizadas no Processo Midrex. Essas pelotas
devem possuir uma elevada reatividade e um
mínimo teor de ganga. Elevada reatividade
pois deseja-se obter um elevado grau de
metalização. Um mínimo teor de ganga
porque o ferro esponja obtido será
preferencialmente consumido nos fornos
elétricos a arco como substitutivo de sucata.
Quanto maior a concentração de ferro
novos grãos.
metálico no ferro esponja, maior será a
eficiência no processo de fabricação do aço.
Letra: O
Oleamento
Lubrificação à óleo, isto é, aplicação de uma
camada de lubrificante para evitar o desgaste
e retardar a corrosão
Oxidação
Corrosão resultando na formação de óxidos
Letra: P
Passivação
Aderência de uma camada de óxidos na
superfície do material, protegendo-o da
corrosão. Veja aqui um esquema de camada
passiva de um aço inoxidável
Patenteamento
Tratamento térmico de arames e tiras,
empregado em aço de alto e médio carbono,
caracterizado por aquecimento acima da
zona crítica e por resfriamento ao ar ou em
banho de sal ou chumbo, com a finalidade de
obter-se uma microestrutura adequada para
as deformações subsequentes.
Patrimônio Líquido
O valor líquido dos bens de uma empresa.
Representa a diferença entre o valor total dos
bens e o valor da dívida com terceiros
Pelotas para Alto Forno
(Blast Furnace) são pelotas de minério de
ferro que possuem um teor de ganga mais
elevado do que as pelotas para redução
direta. Esse teor de ganga será normalmente
escorificado junto com as demais impurezas
presentes no coque utilizando-se uma
determinada quantidade de fundente. É
importante salientar que as pelotas para alto
forno em alguns casos podem ser
denominadas pelotas auto fundentes; isto
porque durante o processo de queima
dessas pelotas, a basicidade e o volume de
escória das mesmas já terão dado origem a
uma "pré-escória", o que tenderá a acarretar
uma diminuição do consumo de coque do
processo.
Perfil
Produto industrial cuja seção transversal reta
é composta de figuras geométricas simples.
Geralmente usado para fins estruturais
Perfilometria
Ou profilometria. Mede a variação da
espessura de uma peça ou recobrimento ao
longo da superfície
Perlita
Microestrutura eutetóide da liga ferro-carbono
constituída de ferrita e cementita, com teor
global de carbono de 0,8%
aplicação de pressão e com temperatura
abaixo da temperatura de fusão). Exemplo:
stirr welding.
Perlitização
Tratamento térmico de transformação de
austenita em perlita. Termo largamente
usado em tratamento de ferro fundidos.
Utiliza-se para peças de ferro fundido que
necessitem de maior dureza do que a obtida
após a fundição
Placa
ver Chapa Grossa. Placa é o material com
mais de 4,7775 mm de espessura e largura
superior a 304,8 mm.
Plasticidade
Capacidade de um material de se deformar
inelasticamente isto é definitivamente.
Existem dois tipos de deformação a elástica
e a plástica. Na deformação elástica, o
material retorna as suas dimensões de
origem após o fim do carregamento, na
deformação plástica o material assume
novas dimensões.
Polimorfismo
Capacidade de um material sólido existir em
mais de uma forma de estrutura cristalina
Produto longo (ou não plano)
Produto de seção transversal constante que
constitui figuras geométricas simples. São
considerados produtos longos: lingotes,
blocos, tarugos, barras, vergalhões, fiosmáquina, perfis, trilhos e acessórios, tubos
sem costura e arames trefilados
Produto plano
Produto de seção transversal retangular
constante, com largura nominal maior que
duas vezes a espessura. São considerados
produtos planos: placas, bobinas, chapas
grossas e finas, folhas-de-flandres
Produto Semi-acabado
Produtos de aço que ainda vão passar por
etapas de tratamento termomecânico, como
tarugos, placas, blocos, lingotes e outros
Propriedades mecânicas
Propriedades de um material que revelam as
reações elásticas e inelásticas à aplicação de
forças, tensões e deformações
Letra: Q
Preaquecimento
Aquecimento prévio realizado até uma
temperatura abaixo da temperatura do
tratamento visado.
Processos de soldagem autógena
Em geral, processos de soldagem autógena
(sem metal de adição) conferem melhor
resistência à corrosão. Exemplos de
processos autógenos: soldagem por
resistência elétrica, soldagem por
centelhamento e outros semelhantes. O
mesmo vale para processos de soldagem por
difusão (soldagem no estado sólido com
Qualidade Estrutural
Materiais de qualidade estrutural são
aplicáveis às várias classes estruturais,
devidamente padronizados pelas entidades
reguladoras
Letra: R
Recobrimento
Processo de deposição e cobertura de um
material com outro que confira as
propriedades superficiais requeridas, como,
por exemplo, resistência à corrosão
Recozimento
Termo genérico que indica um tratamento
isotérmica da austenita na região formação
da perlita. Utiliza-se para peças que
térmico composto de aquecimento controlado
até uma determinada temperatura,
permanência nessa temperatura durante um
certo intervalo de tempo e resfriamento
regulado para a finalidade em vista. Utiliza-se
para peças de ferro fundido que necessitem
de menor dureza do que a obtida após a
fundição.
necessitem ser usinadas, com remoção de
cavacos e que, após a usinagem, devam
sofrer tratamentos térmicos finais com
distorções dimensionais mínimas e sempre
repetitivas para grandes séries de produção.
Recozimento azul
Recozimento realizado em condições tais
que se forme na superfície metálica uma
camada de óxido uniforme e aderente, de cor
azulada. Utiliza-se para peças de ferro
fundido que necessitem de menor dureza do
que a obtida após a fundição.
fundamental das propriedades existentes,
realizado após deformação a frio, tratamento
térmico, soldagem, usinagem etc.
Recozimento brilhante
Recozimento realizado em condições tais
que evitem a oxidação da superfície metálica.
Utiliza-se para peças de ferro fundido que
necessitem de menor dureza do que a obtida
após a fundição.
Recozimento ferrítico
Recozimento aplicado ao ferro fundido,
destinado à obtenção de matriz ferrítica.
Também denominado ferritização. Utiliza-se
para peças de ferro fundido que necessitem
de dureza abaixo daquela obtida após a
fundição.
Recozimento intermediário
Recozimento realizado pela permanência em
temperatura dentro da zona crítica. Utiliza-se
para peças que necessitem ser usinadas,
com remoção de cavacos, sob condições
particulares.
Recozimento isotérmico
Recozimento caracterizado por uma
austenitização seguida de transformação
Recozimento para alívio de tensões
Recozimento subcrítico visando à eliminação
de tensões internas sem modificação
Recozimento para crescimento de grão
Recozimento caracterizado por permanência
em temperatura significativamente acima de
zona crítica; resfriamento lento até a
temperatura abaixo do ponto A1 e
subsequente resfriamento arbitrário até a
temperatura ambiente, destinado a produzir
crescimento de grão. Utiliza-se para peças
que necessitem ser usinadas, com remoção
de cavacos e que, após a usinagem, devam
sofrer tratamentos térmicos finais com
distorções dimensionais mínimas e sempre
repetitivas para grandes séries de produção.
Recozimento para homogeneização
Recozimento caracterizado por um
aquecimento até uma temperatura
consideravelmente acima do ponto AC3,
longa permanência nessa temperatura e
resfriamento adequado ao fim em vista, para
eliminação de variações locais de
composição do material.
Recozimento para recristalização
Recozimento caracterizado pela
permanência em temperatura dentro da faixa
de recristalização, após deformação
realizada abaixo dessa faixa. Utiliza-se para
peças deformadas plasticamente a frio, com
a finalidade de reduzirem ao seus limites de
escoamento e de resistência.
Recozimento para solubilização
Recozimento em consequência do qual um
ou mais constituintes entram em solução.
Geralmente caracterizado por um
resfriamento rápido destinado à retenção
daqueles constituintes em solução na
temperatura ambiente. Também denominado
solubilização. Utiliza-se para peças que,
durante as diversas etapas de produção,
apresentam segregações dos elementos de
liga da matriz básica.
Recozimento pleno
Recozimento caracterizado por um
resfriamento lento através da zona crítica, a
partir da temperatura de austenitização
(geralmente acima de Ac1 para aços
hipoeutetóides e entre Ac31 e Accm para os
hipereutetóides). Utiliza-se para peças de
ferro fundido que necessitem de menor
dureza do que a obtida após a fundição.
Recristalização
Formação de novos grãos recozidos,
usualmente equiaxiais e livres de defeitos a
partir de grãos previamente encruados
drástica na densidade de discordâncias
(defeito microestrutural linear, geralmente
introduzido por deformação mecânica), causa
amolecimento e aumento de dutilidade, ou
seja, o material perde dureza e resistência
mecânica, porém torna-se mais maleável e
pode ser deformado em grau maior sem
fraturar.
Refosforado
Denominação aplicada a alguns aços (que
normalmente têm seus teores de fósforo
reduzidos a valores mínimos) aos quais se
adiciona intencionalmente um certo teor de
fósforo com alguns objetivos específicos.
Refratário
Material que pode resistir a altas
temperaturas como as cerâmicas usadas nas
paredes de panelas e fornos, como dolomita,
magnesita e sílica.
Resiliência
Capacidade do material absorver e devolver
energia sem deformação permanente
Ressulfurado
Denominação aplicada a alguns aços (que
normalmente têm seus teores de enxofre
reduzidos a valores mínimos) aos quais se
Recristalização
Nucleação e crescimento de novos grãos,
geralmente equiaxiais e isentos de tensão, a
partir de uma matriz deformada
plasticamente. Utiliza-se para peças
deformadas plasticamente a frio, com a
finalidade de reduzirem ao seus limites de
escoamento e de resistência.
adiciona intencionalmente um certo teor de
enxofre com alguns objetivos específicos,
como, por exemplo, aumento de
usinabilidade.
Recristalização e o crescimento de grão
A recristalização e o crescimento de grão, ao
eliminar o encruamento existente na
microestrutura deformada anteriormente
existente, ou seja, ao acarretar uma redução
Revenido
Ou Revenimento. Tratamento térmico que
elimina a maior parte dos inconvenientes
provocados pela têmpera. Remove tensões
internas, corrige dureza excessiva e
Restauração de carbono
Reposição de carbono na camada superficial
perdido em processamento anterior.
fragilidade, aumentando a dutilidade e
tenacidade do material
padronizadas criado para unificar as
diferentes escalas de grandezas físicas
Revenimento
Tratamento térmico de uma peça temperada
ou normalizada, caracterizado por
reaquecimento abaixo da zona crítica e
resfriamento adequado, visando a ajustar as
propriedades mecânicas. Utiliza-se para
peças recém-temperadas, com a finalidade
de reduzirem-se as tensões produzidas
Sinterização
Aglomeração de sólidos por meios térmicos
durante a têmpera.
capital investido
Rigidez
Propriedade de resitir à deformação elástica
Soldagem
Operação de junção envolvendo geralmente
a fusão das partes a serem unidas
Rods
Bastões ou vergalhões (dependendo do
comprimento, menor = bastões)
Letra: S
SAE
Society of Automotive Engineers (Sociedade
dos Engenheiros Automotivos)
Segregação
Distribuição localizada de impurezas nos
metais ou ligas, ou diferenças de
concentração em ligas metálicas, resultantes
de diferença de solubilidade, variação do
ponto de fusão ou de velocidade de
esfriamento
Sensitização
Fenômeno que ocorre nos aços inoxidáveis
austeníticos, devido a precipitação de
carboneto de cromo nos contornos de grão,
tornando-os suscetíveis à corrosão
intergranular, e logo fragilizando-os. A
sensitização ocorre quando estes aços são
aquecidos entre 340 e 900 ºC
SI
Sistema Internacional, sistema de unidades
Sociedade Anônima (S/A)
Sociedade comercial formada por, no
mínimo, sete sócios, sendo o capital de cada
um representado pelo número proporcional
de ações e sua responsabilidade limitada ao
Soldagem TIG
do inglês "tungsten inert gas" é o processo
de soldagem no qual a corrente elétrica para
aquecimento é fornecida através de um
eletrodo de tungstênio, havendo proteção
gasosa, com argônio ou hélio, à poça de
fusão, podendo ser o processo autógeno
(fusão localizada juntando duas peças bem
próximas) ou com metal de adição (uma
vareta de metal com composição química
próxima á da peça que está sendo soldada)
Soldagem TIG (tungsten inert gas)
Soldagem TIG (tungsten inert gas) é um
processo de soldagem por arco elétrico, que
se diferencia do processo MIG (metal inert
gas) pelo fato de que no processo TIG utilizase como eletrodo de soldagem o tungstênio,
ao passo que no processo MIG o eletrodo de
soldagem (arame consumível) é o próprio
metal de adição que está sendo incorporado
ao cordão de solda. Sendo assim, o processo
TIG pode ser autógeno, ou seja, pode
permitir a soldagem do material sem metal de
adição, já que o calor gerado pelo eletrodo
de tungstênio pode ser usado para fundir
localizadamente o material, cujas partes que
estão em contato se unem desse modo.
Solidificação heterogênea
A solidificação heterogênea ocorre a partir de
um substrato sólido, que pode ser a parede
do molde ou alguma partícula sólida presente
no metal líquido. O metal que se solidifica, se
forma em contato com esse substrato sólido,
que assim fornece condições energéticas
mais favoráveis à solidificação. Na prática
industrial o mais comum é a solidificação
heterogênea, que ocorre na região próxima à
parede do molde. Entretanto, quando o
volume de metal líquido é grande , no interior
do metal líquido, longe da parede do molde,
pode ocorre solidificação homogênea.
Tenacidade
Capacidade de um material tem para
absorver energia, nos campos plástico e
elástico
Tensão de ruptura em tração do aço mola
SAE 5160
A tensão de ruptura em tração do aço mola
SAE 5160 é de 1670 MPa (ou 242 ksi) de
acordo com o Metals Handbook da ASM
(American Society for Metals), volume 1, 9ª
edição, 1978.
Tensões Residuais
Tensões provenientes de deformação
térmicas ou mecânicas não uniforme,
presentes em um corpo livre de esforços
externos ou gradientes térmicos
Solidificação homogênea
A solidificação homogênea ocorre somente
Terotecnologia
devido a flutuações térmicas, sem a
presença de um substrato sólido. Na prática
industrial o mais comum é a solidificação
heterogênea, que ocorre na região próxima à
parede do molde. Entretanto, quando o
volume de metal líquido é grande , no interior
do metal líquido, longe da parede do molde,
pode ocorre solidificação homogênea.
Funções da atividade manutenção.
Fundamentos do planejamento e controle de
manutenção. Planejamento e manutenção.
Políticas de manutenção preventiva e
corretiva. Organização do recursos.
Gerenciamento dos recursos. Planejamento
e programação dos trabalhos. Estrutura
administrativa. Custos de manutenção.
Sucata
Material metálico inadequado para o uso
direto, porém sensível para a refusão
Letra: T
Tamanho de Grão
Diâmetro estatístico de grão ao longo de uma
seção realizada ao acaso
Tarugo
Produto semi-acabado longilíneo de seção
geométrica simples para posterior
processamento
Textura
Orientação preferencial dos grãos devido ao
carregamento direcionado como na
laminação
Têmpera
Tratamento térmico que consiste no
resfriamento rápido do material, de uma
temperatura superior à sua temperatura
crítica em meio de resfriamento específico
Têmpera
Tratamento térmico caracterizado pelo
resfriamento em velocidade superior á
velocidade crítica de têmpera, a partir de
uma temperatura acima da zona crítica para
os aços hipoeutetóides e geralmente dentro
Têmpera em água
Tempera em que o agente de resfriamento
da zona crítica, para os aços hipereutetóides,
resultando em transformação da austenita
em martensita.Utiliza-se para peças que
necessitem de alta rigidez. Sem o necessário
complemento de um revenimento, as peças
temperadas apresentar-se-ão, quase sempre
frágeis.
(meio de têmpera) é a água.
Têmpera da camada cementada
Têmpera restrita à camada periférica da peça
cementada. Utiliza-se para peças
cementadas onde o núcleo deve apresentar
durezas baixas.
Têmpera diferencial
Tratamento onde somente parte da peça
segue o ciclo de temperaturas de têmpera.
Também denominada têmpera seletiva.
Têmpera em óleo
Têmpera em que o agente de resfriamento
(meio de têmpera) é o óleo.
Têmpera em salmoura
Têmpera em que o agente de resfriamento
(meio de têmpera) é uma salmoura.
Têmpera por imersão
Têmpera em que o aquecimento é produzido
pela imersão da peça em banho de metais ou
sais fundidos ou outro meio líquido
adequado.
Têmpera superficial
Têmpera limitadas às camadas periféricas da
peça. Utiliza-se para peças que necessitam
Utiliza-se para peças que necessitem de
regiões duras e algumas regiões moles.
de endurecimento apenas nas regiões de
contorno, acompanhado sua geometria.
Têmpera direta de cementação
Têmpera de peça cementada diretamente da
temperatura de cementação sem
resfriamento intermediário.
Têmpera superficial por chama
Têmpera em que o aquecimento é produzido
por chama. Utiliza-se para peças que
necessitam de endurecimento apenas nas
regiões de contorno, acompanhando sua
geometria.
Têmpera do núcleo
Têmpera do material do núcleo de peça
cementada. Utiliza-se para peças
cementadas, onde o núcleo deve apresentar
durezas "médias".
Têmpera dupla
Têmpera de pela cementada realizada em
duas etapas. A primeira a partir da
temperatura de têmpera do material do
núcleo e a segunda a partir da temperatura
da têmpera do material da camada
cementada. Utiliza-se para peças com
camadas profundas de cementação, com a
finalidade de aumentar-se a tenacidade do
núcleo.
Têmpera superficial por indução
Têmpera em que o aquecimento é produzido
por indução elétrica. Utiliza-se para peças
que necessitam de endurecimento apenas
nas regiões de contorno, acompanhando sua
geometria.
Tenacidade
Capacidade que o material possui de
absorver energia total (elástica e plástica) por
unidade de volume até atingir a ruptura
(fratura). O material capaz de absorver uma
quantidade elevada de energia nesse regime
é dito tenaz. É o oposto do material frágil,
onde se tem a fratura com pequena absorção
Tratamento Subzero
Tratamento realizado abaixo de 0ºC.
de energia.
Particularmente, resfriamento de um aço a
uma temperatura abaixo de 0ºC para
transformação da austenita retida em
martensita. Efetua-se este tratamento em
peças cuja variação dimensional, em,
serviço, deva restringir-se, exclusivamente,
àquela determinada pelo coeficiente de
dilatação térmica do aço, ou seja, sem a
sobreposição de distorções dimensionais
Tira
Produto plano laminado com maior controle
de dimensões do que a folha
Torneamento
Processo de usinagem de metais no qual a
peça é rotacionada em um torno, à medida
em que é submetida à ação de uma
ferramenta cortante.
Torpedo
Carro Torpedo, veículo usado para
transportar o ferro gusa do alto forno à
aciaria
Trabalho a Frio
Deformação plástica abaixo da temperatura
de recristalização. Resulta em aumento da
dureza e resistência e mudanças
microestruturais
Trabalho à quente
Trabalho a quente é o trabalho mecânico
(que envolve deformação plástica) realizado
em temperaturas superiores à temperatura
de recristalização do metal ou liga. A
temperatura de recristalização pode ser
estimada como a metade da temperatura de
fusão em graus absolutos (Kelvin). Sendo
assim, no caso do alumínio, por exemplo, a
temperatura de fusão é 660 ºC = 933 K, o
que indica uma temperatura de
recristalização de aproximadamente 467 K =
194 ºC, o que permite dizer que o trabalho a
quente do alumínio é realizado em
temperaturas superiores a 194 ºC.
Tratamento Isotérmico
Tratamento que inclui uma transformação
isotérmica
causadas por transformações cristalográficas
da austenita em martensita
Tratamento termoquímico
Conjunto de operações realizadas no estado
sólido que compreendem modificações na
composição química da superfície da peça,
em condições de temperatura e meio
adequados
Tratamento térmico
Operação ou conjunto de operações
realizadas no estado sólido que
compreendem aquecimento, permanência
em determinadas temperaturas e
resfriamento, realizados com a finalidade de
conferir ao material determinadas
propriedades mecânicas e microestruturais
Trefilação
Conformação a frio de material passando por
uma matriz com redução de área da seção
Tribologia
Estudo do design e propriedades de fricção,
revestimento e lubrificação de superfícies em
movimento relativo
Trinca
Descontinuidade originada das tensões
localizadas, cujos valores excedem ao limite
de ruptura do material
Tubo com Costura
Tubo feito a partir de chapas ou folhas
Vergalhão
Barra redonda utilizada especialmente em
laminadas, dobradas e soldadas em forma de
tubo
armaduras de concreto armado
Letra: Z
Tubo sem Costura
Tubo feito a partir de um tarugo aquecido e
girado sob alta pressão. A rotação cria uma
depressão no centro do tarugo que é
conformado em forma de tubo com um
mandril
Letra: U
Usina Integrada
Usina siderúrgica que produz aço usando
como matéria-prima o minério de ferro
Usina Semi-Integrada
Usina siderúrgica que produz aço com fornos
elétricos a arco, não reduz minério de ferro
Zamac
Zamac é uma liga à base de zinco, contendo
também como elementos importantes,
alumínio, magnésio e cobre. É uma liga muito
usada em fundição sob pressão para a
produção de pequenas peças com estreito
controle dimensional. Um exemplo de
aplicação são as maçanetas (metálicas)
usadas para abrir os vidros das portas de
automóveis e outro são os carrinhos de
brinquedo metálicos do tipo "matchbox" (do
tamanho de uma caixa de fósforos).
Zinco
como a usina integrada. A semi-integrada ou
Mini-Mill usa essencialmente sucata como
matéria-prima.
Metal muito usado na indústria como
elemento de liga do latão (com o cobre) ou
como recobrimento resistente à corrosão em
aços (galvanizados). É o elemento 30 da
Tabela Periódica.
Ustulação
Ustulação é um processo pirometalúrgico, no
qual o metal (chumbo, zinco, cobre) é
extraído dos seus sulfetos (minérios)
mediante aquecimento. Este aquecimento
Zona termicamente afetada (junção de
materiais)
Porção do metal de base que não foi fundido,
pode levar à formação de sulfatos ou óxidos,
dependendo das condições termodinâmicas
previstas no diagrama de estabilidade
termodinâmica (diagrama de Kellog),
basicamente as pressões parciais de O2 e
S2
Letra: V
Vazio
Cavidade encontrada nos metais fundidos,
decorrente da contração na solidificação e do
progressivo resfriamento do metal em
direção ao centro
porém suas propriedades mecânicas e a
microestrutura foram alteradas pelo calor da
soldagem, brazagem ou corte
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