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Aula 6 - Revisão (Microeconomia) (1)

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FUNDAMENTOS ECONÔMICOS
AULA 6
AULA 6
Prof. Dr. Marcelo
Anache
Economista
e-mail:
marcelo.anache
@animaeducacao
.com.br
REVISÃO
(MICROECONOMIA)
Prof. Marcelo Anache
INTRODUÇÃO
REVISÃO
O objetivo dessa AULA é realizar uma revisão dos conteúdos da Microeconomia.
DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO
• Demanda
DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO
• Demanda
Análise da Demanda de Mercado
Variáveis que afetam a Demanda
qdi = f( pi , ps , pc , R, G): Função Geral da Demanda
qdi =
pi =
ps =
pc =
R =
G =
quantidade procurada (demandada) do bem i
preço do bem i
preço dos bens substitutos ou concorrentes
preço dos bens complementares
renda do consumidor
gostos, hábitos e preferências do consumidor
Obs.: Para estudar o efeito de cada uma das variáveis, deve-se recorrer à
hipótese coeteris paribus.
DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO
• Demanda
MOVIMENTO AO LONGO DA CURVA
Variações na Quantidade Demandada
Preço do próprio bem
Movimento ao longo da curva de demanda
Variações na Demanda
Renda
Preços de bens relacionados
Gostos
Expectativas
Número de compradores
Desloca a curva de demanda
DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO
• Oferta
Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores
desejam vender, em função dos preços, em um determinado período.
Considera-se que os produtores são racionais, já que estão produzindo com
o lucro máximo, dentro da restrição de custos de produção.
Variáveis que afetam a Oferta de um bem ou serviço
q  f  pi , p fp , pn , T , M 
0
i
qi0  quantidade ofertada do bem i
pi  preço do bem i
p fp  preço dos fatores e insumos de produção (matéria-prima, mão-de-obra, etc.)
pn  preço de outros n bens, substitutos na produção
T  tecnologia
M  metas e objetivos do empresário
Importante:
variações da oferta  variações da quantidade ofertada
Variação da oferta: deslocamento da curva de oferta, em
virtude de alterações em pfp, pn, T, M (ou seja, mudança na
condição coeteris paribus).
Variações na quantidade ofertada: refere-se ao
movimento ao longo da própria curva de oferta, em virtude
da variação do preço do próprio bem pi , mantendo-se as
demais variáveis constantes (coeteris paribus).
Variações na quantidade ofertada
Movimento ao longo da
curva de oferta
Preço
Variações na oferta
Variações na oferta
Preços dos Insumos
Preços dos Bens Substitutos
Tecnologia
Objetivo do empresário
Número de Vendedores
Desloca a curva de oferta
Variações na quantidade ofertada
Variações na Oferta
Movimento ao longo da curva
Deslocamento da curva
Variações na oferta
PONTO DE EQUILÍBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA
PONTO DE EQUILÍBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA
PONTO DE EQUILÍBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA
ATENÇÃO!
• Você deve estar se perguntando: mas como os ofertantes sabem qual é o
ponto de equilíbrio? Como a loja de sucos pode saber qual é o preço que o
consumidor aceita pagar por um suco natural de abacaxi?
• As estratégias que os fornecedores utilizam para precificar seus bens ou
serviços são as mais variadas e vão desde a pesquisa de mercado até a
análise do preço da concorrência. Entretanto, o que deve ser salientado é o
processo quase natural da definição dos preços.
ATENÇÃO!
• Ao precificar um copo de suco de abacaxi a R$ 7,00, a loja visualiza que
muitas pessoas querem comprá-lo, chegando ao ponto de faltar suco no
meio do expediente de trabalho. Diante dessa conjuntura, a loja aumenta o
preço do suco para R$ 10,00 e aguarda para verificar o resultado da
precificação. Entretanto, nesse novo momento, a venda do produto diminui
bastante e começa a sobrar suco.
O QUE A LOJA FAZ?
• Diminui um pouco o preço para menos de R$ 10,00 e mais de R$ 7,00.
Nesse período, aumentando e diminuindo o preço ao longo do tempo, a
loja consegue chegar até o preço de equilíbrio, ou seja, aquele em que ela
consegue obter o máximo possível de compradores frente ao máximo
possível de preço. É quando o match acontece e atinge o ponto de
equilíbrio!
D=O
22 – 3P = 10 + P
-3P – P = -22 + 10
- 4P = - 12
P = - 12/-4
P=3
D=O
D= 22 – 3(3) = 13
D=O
D= 22 – 3(4) = 10
S = 10 + (3) = 13
S = 10 + (4) = 14
Excesso de Oferta
em 04 unidades
D=O
300 – 8P = 48 +10 P
-8P – 10P = -300 + 48
-18P = - 252
P = -252 / -18
P = 14
D=O
D= 300 – 8(14) = 188
O = 48 + 10(14) = 188
Elasticidades
Conceito:
É a alteração percentual em uma variável, dada uma variação percentual
em outra, coeteris paribus.
Sinônimo de sensibilidade , resposta, reação de uma variável, em face de
mudanças em outras variáveis.
Elasticidades
Exemplos na Microeconomia
Elasticidade-preço da demanda : variação percentual na quantidade demandada, dada a variação
percentual no preço do bem, coeteris paribus.
Elasticidade-renda da demanda : variação percentual na quantidade demandada, dada uma
variação percentual na renda, coeteris paribus.
Elasticidade-preço cruzada da demanda: variação percentual na quantidade demandada, dada a
variação percentual no preço de outro bem, coeteris paribus.
Elasticidade-preço da oferta: variação percentual na quantidade ofertada, dada uma variação
percentual no preço do bem, coeteris paribus.
Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda:
É uma variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual no
preço do bem, coeteris paribus. Mede a sensibilidade, a resposta dos consumidores, quando
ocorre uma variação no preço de um bem ou serviço.
A Elasticidade-preço da demanda é sempre negativa. Seu valor é expresso em módulo (por
exemplo, |Epd | = 1,5 que equivale a Epd = -1,5 ).
E pd
q1  q0
qid
 %qid
qo
qid
pi qid



 d
p1  p0
pi qi p
 % pi
p0
pi
Elasticidades
Exemplo: Calcule a Elasticidadepreço da demanda em um ponto
específico.
P0 = preço inicial = R$ 20,00
P1 = preço final = R$ 16,00
Q0 = quantidade demandada,
ao preço
p0 ==30
P0 = preço
inicial
R$ 20,00
Q1== quantidade
demandada,
P
preço final =
R$ 16,00
1
ao preço p1 demandada,
= 39
Q = quantidade
0
ao preço p0 = 30
para uma queda de 20% no
Interpretação:
Q1 = quantidade demandada,
preço,
quantidade
aoapreço
p1 = 39 demandada aumenta em
1,5 vezes os 20%, ou seja, 30%, coeteris
paribus.
Solução:
Variação
Percentual (%)
Classificação: demanda elástica, inelástica e de elasticidade unitária.
Demanda elástica (|Epd|>1): significa que uma variação percentual no preço leva
uma variação percentual mais que proporcional na quantidade demandada em
sentido contrário.
Por exemplo: |Epd |=1,5
Significa que, dada uma variação percentual, por exemplo, de 10% no preço, a
quantidade demandada varia, em sentido contrário, em 15%, ou seja, 50% a mais,
coeteris paribus. Isso revela que a quantidade é bastante sensível à variação de seu
preço.
= + 15%
- 10%
|Epd |= 1,5
Classificação: demanda elástica, inelástica e de elasticidade unitária.
Demanda Inelástica (|Epd|<1): significa que uma variação percentual no
preço leva uma variação percentual menos que proporcional na quantidade
demandada em sentido contrário.
Por exemplo: |Epd|=0,4
Neste caso, os consumidores são pouco sensíveis a variações de preço: uma
variação de, por exemplo, 10% no preço leva a uma variação na demanda
desse bem de apenas 4% (em sentido contrário) coeteris paribus.
= + 4%
- 10%
|Epd|= 0,4
Classificação: demanda elástica, inelástica e de elasticidade unitária.
Demanda de elasticidade unitária (|Epd|=1 ou Epd=-1): neste caso uma variação
percentual no preço, implica na mesma varição percentual na quantidade
demandada em sentido contrário.
Por exemplo: |Epd|= 1
Se o preço aumenta em 10%, a quantidade cai também em 10%, coeteris paribus.
= - 10%
+ 10%
|Epd|= 1
Elasticidade-preço da demanda
Fatores que afetam:
• Disponibilidade de bens substitutos: quanto mais bens substitutos, mais elástica é a demanda, pois
dado um aumento de preços, o consumidor tem mais opções para “fugir” do consumo desse bem;
• Essencialidade do bem: neste caso, quanto mais essencial é um bem, mais inelástica é a sua
demanda, geralmente são bens de consumo saciado, como por exemplo, sal açúcar, passagem de
ônibus;
• Importância relativa do bem no orçamento do consumidor: quanto maior o peso do bem no
orçamento, mais elástica é a demanda.
• Horizonte de tempo: quanto maior o horizonte de tempo, mais elástica é a demanda, pois um
intervalo de tempo maior permite que os consumidores de determinada mercadoria descubram mais
formas de substituí-la, quando seu preço aumenta.
Elasticidade-preço da demanda
Relação entre a Receita Total do vendedor (ou dispêndio total do
consumidor) e Elasticidade-preço da demanda
Receita Total  RT = preço unitário x quantidade comprada do bem
O que pode acontecer com a receita total (RT), quando varia o
preço de um bem?
Resposta: vai depender da elasticidade-preço da demanda
Elasticidade-preço da demanda
a) Se a Epd for elástica: % qd > % p
• se p aumentar, qd cairá, e a RT diminuirá;
• se p cair, qd aumentará, e a RT aumentará.
b) Se Epd for inelástica: % qd < % p
• se p aumentar, qd cairá, e a RT aumentará.
• se p cair, qd aumentará, e a RT cairá.
c) Se Epd for unitária: % qd = % p
• Tanto faz p aumentar ou cair, que a receita total (RT) permanece constante.
EXERCÍCIO
1) Se uma empresa quer aumentar seu faturamento e a demanda do produto é
elástica, ela deve:
a) Aumentar o preço.
b) Diminuir o preço.
c) Deixar o preço inalterado.
d) Depende do preço do bem complementar.
e) Depende do preço do bem substituto.
EXERCÍCIO
2) Em relação a elasticidade da demanda, responda:
Dados: um consumo de 100 kg de carne (bem normal) ao preço de $ 2,00 e uma
elasticidade de preço da demanda da carne de – 1,5. Calcule o que ocorrerá com o
consumo e com a receita total do vendedor (= o gasto total do consumidor) da carne
quando seu preço aumentar para $ 2,20.
P0 = 2,00 ...q0 = 100kg
P1 = 2,20 ...q1 = ???kg ...100 – 15 = 85kg
E = -1,5
-1,5 = - 15 %
+ 10%
Receita = P x Q = 2,00 x 100 = $ 200
2,20 x 85 = $ 187
Elasticidade-preço cruzada da Demanda
Variação percentual na quantidade demandada, dada a variação
percentual no preço de outro bem, coeteris paribus.
A elasticidade-preço cruzada refere-se tanto aos bens complementares quanto aos
bens substitutos. No cálculo matemático, diferenciamos um bem do outro pelos
sinais "negativo" e "positivo". A elasticidade-preço cruzada refere-se tanto aos bens
complementares quanto aos bens substitutos. No cálculo matemático,
diferenciamos um bem do outro pelos sinais "negativo" e "positivo".
EpdAB > 0  A e B são substitutos (o aumento do preço de B aumenta o consumo
de A, coeteris paribus). Ex: Skol x Heineken
EpdAB < 0  A e B são complementares (o aumento do preço de B diminui o
consumo de A, coeteris paribus). Ex: Automóvel e Gasolina
Elasticidade-renda da Demanda
Variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual na renda do
consumidor, coeteris paribus.
Elasticidade-preço da Oferta
Variação percentual na quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço do
bem, coeteris paribus.
A elasticidade-preço da oferta tem as mesmas características da elasticidade apresentada
anteriormente pela demanda; todavia é importante lembrar que as curvas de demanda e
de oferta têm características diferentes. Enquanto a primeira é negativamente inclinada,
a segunda é o oposto, ou seja, positivamente inclinada. A elasticidade-preço
da oferta tem as mesmas características da elasticidade apresentada anteriormente
pela demanda; todavia é importante lembrar que as curvas de demanda e de oferta têm
características diferentes. Enquanto a primeira é negativamente inclinada, a segunda é o
oposto, ou seja, positivamente inclinada.
TEORIA DA FIRMA
TEORIA DA FIRMA
OBS:
O formato das curvas PMgN e PMeN dá-se em virtude da Lei dos
Rendimentos Decrescentes.
No longo prazo, as empresas têm a possibilidade de alterar a quantidade
de todos os fatores empregados na produção, inclusive o capital.
Os rendimentos de escala refletem a resposta do produto total quando todos
os fatores aumentam proporcionalmente.
CUSTO CONTÁBIL X CUSTO ECONÔMICO, LUCRO CONTÁBIL X LUCRO ECONÔMICO
EXEMPLO
Um pequeno fabricante de sorvete desembolsa $10.000 por mês entre matériaprima e salário de um empregado. Como ele utiliza um imóvel de sua propriedade,
não tem despesas com aluguel; contudo, outras empresas pagam $5.000 mensais
por imóveis similares.
Da mesma maneira, o pequeno empresário trabalha para sua própria empresa, mas
sabe que, caso se empregasse como eletricista, sua profissão original, ganharia
$2.000 por mês.
CUSTO CONTÁBIL X CUSTO ECONÔMICO, LUCRO CONTÁBIL X LUCRO ECONÔMICO
a) Calcule o custo contábil (explícito) da empresa;
10.000 (matéria-prima + salário);
b) Calcule o custo implícito (de oportunidade) da empresa;
5.000 + 2.000 (aluguel + salário de eletricista) = $7.000;
c) Calcule o custo econômico da empresa.
10.000 + 7.000 = 17.000
d) Dado que a empresa aufere $19.000 de receita de vendas, qual o seu lucro contábil
e o seu lucro econômico?
Lucro Contábil:19.000 – 10.000 = 9.000
Lucro Econômico = 19.000 – 17.000 = 2.000
CUSTO CONTÁBIL X CUSTO ECONÔMICO, LUCRO CONTÁBIL X LUCRO ECONÔMICO
e) A melhor opção é ser empresário, pois o lucro contábil é de 9.000, que é maior do
que não ser empresário, 7.000.
Isto é, o lucro contábil > custo de oportunidade.
OBS:
Sempre que o lucro contábil for maior que o
custo de oportunidade, ou seja, lucro
econômico maior que zero, será lucrativo
abrir o negócio.
Se o lucro econômico der negativo, o melhor
será não abrir o negócio.
Se o lucro econômico der ZERO, a escolha será
indiferente.
No longo prazo não existem custos fixos, todos os custos são
variáveis, sendo assim, um agente econômico:
1. Opera no curto prazo e;
2. Planeja no longo prazo.
Os empresários têm um elenco de possibilidades de produção de
curto prazo, com diferentes escalas de produção (tamanho), que
podem escolher.
EXERCÍCIOS
1) Uma profissional da química está pensando em abrir uma Indústria Química
Farmacêutica. Ela estima que gastará R$ 500 mil por ano para alugar as instalações e
comprar o estoque. Além disso, ela deverá abrir mão de seu salário anual de R$ 50 mil
como química ambiental. Responda abaixo:
Se ela estima vender R$ 510 mil em mercadorias, dentro de um ano, deveria abrir a
Indústria Química Farmacêutica? Justifique.
Receita = 510.000
Custo Contábil = 500.000
Lucro Contábil = 10.000
Custo Econômico = 500.000 + 50.000 = 550.000
Lucro Econômico = 510.000 – 550.000 = – 40.000
Não deve abrir a Indústria, pois ganha mais como química ambiental.
2) De acordo com os dados apresentados no quadro abaixo, o Produto Marginal da quinta
unidade de mão-de-obra é:
a) 200
Unidades de mão-de-obra empregados
Produto Total (PT)
0
0
1
30
2
90
3
140
4
180
5
200
b) 50
c) 20
d) 35
e) 30
3) De acordo com os dados apresentados no quadro abaixo, o Produto Médio da segunda
unidade de mão-de-obra é:
a) 200
Unidades de mão-de-obra empregados
Produto Total (PT)
0
0
1
30
2
90
3
140
4
180
5
200
b) 50
c) 20
d) 45
e) 30
4) Suponha que no ponto em que uma empresa em concorrência perfeita encontra o seu
nível ótimo de produção são conhecidos os seguintes valores: Q = 200, P = 10, CVMe = 20,
CTMe = 80.
a) Calcule o lucro total obtido pela empresa.
LT = RT – CT
LT = (P x Q) – (CTMe x Q)
LT = (10x200) – (80 x 200)
LT = 2.000 – 16.000
LT = -14.000
b) No curto prazo, a empresa deverá continuar a produzir? Justifique.
CT = CF + CV
Motivos para permanecer: P > CVMe ou RT > CV ou Prejuízo < CF
CTMe = CFMe + CVMe
Vai fechar!!!!
80 = CFMe + 20.............................CFMe = 60 x 200 = 12.000 = CF
5) “Se aumentos das quantidades de um fator são adicionados, mantendo-se constantes
as quantidades dos demais fatores, a produção atingirá um máximo e decrescerá a partir
deste ponto”. Esse enunciado é conhecido como:
a) Lei dos Rendimentos Decrescentes.
b) Lei dos Rendimentos de Escala.
c) Lei do custo marginal.
d) Lei da concorrência perfeita.
e) Lei da Firma.
6) No máximo do Produto Total:
a) A produtividade média é negativa.
b) A produtividade marginal é negativa.
c) A produtividade média é máxima.
d) A produtividade marginal é zero.
e) A produtividade marginal está crescendo.)
7) Dividindo-se os custos totais de uma firma em fixos e variáveis e considerando-se que:
I- Os primeiros estão associados ao uso invariável de um fator de produção, logo não
variam com o nível de produção;
II- Os últimos variam com o volume de fatores e alteram-se com o nível de produção;
Pode-se afirmar, então, que, quando opera a Lei dos Rendimentos Decrescentes:
a) Os custos totais médios sempre crescem com o aumento da produção.
b) Os custos fixos médios e os custos variáveis médios sempre aumentam com a
expansão da produção.
c) Os custos fixos médios declinam com o aumento da produção e os variáveis médios
primeiro declinam e depois aumentam com a expansão da produção.
d) Os custos fixos médios não se alteram com a expansão da produção, somente os
variáveis médios diminuem.
e) Os custos totais médios são sempre declinantes com o aumento da produção.
8) Um aumento da produção a curto prazo sempre diminuirá:
a) O custo variável médio.
b) O custo total médio.
c) O custo fixo médio.
d) O custo marginal.
e) O número de trabalhadores empregados.
9) Assinale a alternativa errada:
a) A lei dos rendimentos decrescentes prevalece quando tivermos pelo menos um
fator de produção fixo.
b) Temos rendimentos decrescentes de escala quando, ao aumentarmos todos os
fatores de produção, a produtividade média dos fatores se reduz.
c) A lei dos rendimentos decrescentes é a mesma que a dos rendimentos
decrescentes de escala.
d) Rendimentos de escala supõem que nenhum fator de produção se mantém fixado.
e) A lei dos rendimentos decrescentes diz que, se tivermos um fator de produção fixo,
ao aumentarmos a quantidade do fator variável, a produção cresce inicialmente a
taxas crescentes, depois decrescentes, para finalmente cair.
10) Complete as frases abaixo com o tipo de custo mais adequado.
a. _____CTMe ou CVMe___ é decrescente quando o custo marginal é menor do que ele e
crescente quando o custo marginal é maior.
b. Um custo que não depende da quantidade produzida é um ____CF_______.
c. Em um indústria de sorvetes, no curto prazo, ___CV___ , inclui o custo do creme e do
açúcar mas não o custo da fábrica.
d. Os lucros são iguais à receita total menos _____CT____________.
e. O custo de produzir uma unidade adicional do produto é ___Cmg______.
11) Quando a variação na produção é menos do que proporcional à variação na utilização
dos fatores, têm-se:
(A) rendimentos crescentes de escala.
(B) rendimentos decrescentes de escala.
(C) rendimentos constantes de escala.
(D) rendimentos marginais de escala.
(E) rendimentos variáveis de escala.
Decisões de produção da empresa e maximização
de lucros
MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO
• Vai ser dar no nível de produção onde a diferença entre
receita total e custo total for máxima, isto é, onde o lucro
total for máximo.
• Qdo Rmg > Cmg, o empresário deve continuar
produzindo.
• Qdo Rmg < Cmg, o empresário deve reduzir o nível de
produção.
• Para haver a maximização do lucro é preciso equilibrar
a produção onde a Rmg for exatamente igual ao Cmg.
ESTRUTURAS DE MERCADO
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